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Procedimentos para a elaboração de um resumo. Conceitos de resenha, sintese e parafrase.
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Lngua portuguesa: prtica redacional - SEB
Professor Anderson Frana
RESUMO a apresentao concisa e frequentemente seletiva do
texto, destacando-se os elementos de maior interesse e
importncia, isto , as principais ideias do autor da obra,
ou ainda, ressaltando a progresso e articulao delas.
uma apresentao sinttica e seletiva das ideias de um
texto. Nele deve aparecer as principais ideias do autor
no texto (Medeiros, 2005).
O resumo tem por objetivo dar uma viso rpida ao
leitor, para que ele possa decidir sobre a convenincia
da leitura do texto inteiro.
(Marconi e Lakatos)
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OBJETIVOS DE UM RESUMO
Sumrio narrativo:
Apresenta brevemente as partes mais significativas
do texto.
Condensao do contedo:
Expe ao mesmo tempo as finalidades, metodologia,
os resultados e as concluses obtidas em um
trabalho cientfico.
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RESUMO DE DOM CASMURRO
RESUMO DE LIVRO CIENTIFICO
Para analisar como se constri o preconceito lingustico, Marcos Bagno relaciona oito mitos que revelam o comportamento preconceituoso de certos segmentos letrados da sociedade frente s variantes no uso da lngua, e as relaes desse comportamento com a manuteno do poder das elites e opresso das classes sociais menos favorecidas, normalmente por meio da padronizao imposta pela norma culta.
Mito n 1
A lngua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente
Mito prejudicial educao, por no reconhecer que o portugus falado no Brasil bem diversificado, a escola tenta impor sua norma lingustica como se ela fosse de fato comum a todos os brasileiros. As diferenas de status social em nosso pas explicam a existncia do verdadeiro abismo lingustico entre os falantes das variedades no padro do portugus brasileiro e os falantes da suposta variedade culta, que a lngua ensinada na escola.
A Lngua Portuguesa deve ser vista como ela realmente , uma lngua de alto grau de diversidade causada pela grandeza de nosso Brasil, fazendo com que ela se modifique em cada regio, o fato de a lngua predominante ser a portuguesa, no quer dizer que ela tenha uma unidade, pois a idade, a formao escolar-acadmica, a situao socioeconmica e outros fatores resultaro na fala de um indivduo que consequncia desse emaranhado de indicadores.
Mito n2 (...)
Brasileiro no sabe portugus/ S em Portugal se fala bem portugus.
PROCEDIMENTOS PARA
ELABORAO DE UM RESUMO
Ser redigido em linguagem objetiva.
Evitar a repetio de frases inteiras do original.
Respeitar a ordem em que as ideias ou fatos so apresentados Ateno:
No deve apresentar juzo de valor!
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Tambm chamada de recenso ou anlise
bibliogrfica RESENHA. um tipo de
resumo crtico, contudo mais abrangente:
permite comentrios e opinies, incluindo
julgamento de valor, comparaes com
outras obras da mesma rea e avaliao da
obra (Andrade apud de Medeiros, 2005)
RESENHA I
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De modo mais prtico, a resenha um texto
que apresenta outro texto, porm, como foi
dito anteriormente:
Permite comentrios e opinies, incluindo
julgamento de valor, comparaes com outras
obras da mesma rea e avaliao da obra
RESENHA - II
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O resenhista deve apreciar a
originalidade, a contribuio para a
cultura da rea, alm de situar a obra
dentro do contexto geral da produo
do autor e de outros sobre o mesmo
assunto
(Therezo, 2002)
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Sntese - A
Diferente do resumo, a sntese um novo texto e pode ser alterado.
A sntese utiliza uma linguagem mais voltada ao leitor.
A sntese utiliza uma linguagem menos informativa e objetiva e mais apreciativa, destacando as intenes
do autor.
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Sntese B
A sntese sempre escrita em terceira pessoa e a ordem dos acontecimentos no precisa ser igual do texto original.
Contudo, preciso respeitar a relao entre os fatos, sem modificar o seu significado.
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Sntese
Uma sntese (no resumo) ou comentrio de livros
publicados.
Para desenvolver um bom trabalho de sntese necessrio ter um amplo conhecimento do tema e conhecer vrias fundamentaes tericas sobre o assunto.
A sntese segue o seguinte processo de elaborao: introduo, desenvolvimento, concluso e referncias bibliogrficas.
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Exemplo de sntese
Este texto mostra-nos a importncia individual e social da narrativa. Crimos a histria do nosso
passado, criamos histrias que expliquem o
comportamento alheio, projetamos o futuro com
histrias. A narrativa fez e faz parte do nosso
quotidiano dos contos infantis que nos leram s
histrias que nos contam, que lemos, que vemos na
televiso. Conclui-se que a narrativa permite ao
indivduo conhecer-se e construir a sua vida e
sociedade consolidar crenas e valores. Fonte: http://esqm-biblioteca.50webs.com/documentos/Exemploresumosintese.pdf
Parfrase I
Parfrase: Por definio, parfrase um texto que procura tornar mais claro aquilo que se
disse em um outro texto. Parafrasear criar um
texto paralelo a outro, ou seja:
Dizer com outras palavras aquilo que j foi dito.
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Parfrase - II
Sendo assim, parfrase sempre uma reescritura de um texto j existente, ou
seja, uma espcie de traduo do texto
original, mas dentro da prpria lngua.
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Parfrase - III
Para se realizar uma boa parfrase, preciso respeitar as seguinte exigncias:
No omitir nenhuma informao essencial;
Utilizar a mesma ordem de ideias do texto original;
No fazer comentrios a respeito do texto original;
No elaborar frases que sejam repeties do texto original, da a necessidade de se utilizar novas palavras e frases.
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Resumindo a parfrase
Uma das principais caractersticas da parfrase que a mesma no plgio ou cpia do texto original,
portanto, se faz necessrio sempre citar a referncia,
da que a parfrase tambm chamada de citao
indireta.
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Citao indireta Forma de parfrase
"Independentemente do nosso reconhecimento, segundo Apple (1994 apud MOREIRA; SILVA,
2002), o currculo, bem como as questes
educacionais, vistas sob um ponto de vista mais
generalizado, mantm-se relacionados a
aspectos histricos relativos a conflitos de
classe, raa, sexo e religio, no somente em se
tratando dos Estados Unidos, mas tambm a
outros pases."
Exemplo de parfrase
A mente de Deus como a Internet: ela pode ser acessada por qualquer um, no mundo todo.
(Amrico Barbosa, na Folha de So Paulo), em Fonte: http://portuguesnaveia.blogspot.com.br/2008/04/parfrase.html.
Parafraseando:
O pensamento divino como a web: ela pode ingressar por qualquer individuo do planeta.
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Com a primeira guerra mundial se deu o maior estmulo integrao da mulher nos
escritrios. Ela drenou a fora do trabalho americano e a mulher apareceu para
substituir o homem como secretria e, as vezes at em atividade executiva, bem
como outras profisses. Aps a guerra, a mulher manteve a sua posio to
arduamente conquistada. por volta de 1920 j havia um 1,2 milhes de mulheres
desempenhando os cargos de secretaria e etnografias. No comeo na dcada de 30
havia mais milhes de secretarias e os empregos continuavam a chover inclusive
durante os anos de repreenso, prontamente apareceu a secretria como uma jovem
distinta, ativa em tudo do tnis a politica. Assim, surgiu a primeira dentre a secretria
executiva ,datilografas, e nasceu o intervalo do cafezinho! A segunda guerra mundial,
tal qual a primeira levou a sua cota de mo- de- obra e a procura por secretria
aumentou na medida em que os negcios progrediu. Nos anos 50 o papel da
secretria limitava-se a executar algumas das tcnicas secretariais como: taquigrafia,
datilografia, arquivo, atendimento telefnico e anotaes de recado. com o inicio do
treinamento gerencial nos anos 60, as secretrias tiveram mudanas no perfil dos
administradores e executivos, nets poca ter uma secretria passou ser um dos
smbolos de status na empresa Brasileira. Mudanas significativas comearam
acontecer na profisso nos 70, quando ela passou a ser vista como um membro ativo
na gerencia participando de programas de programas de desenvolvimento mais
elaborado.
A atuao das associaes de classe em todo Brasil e seu grande trabalho a favor da regulamentao da profisso, ajudaram a criar uma nova mentalidade nas profissionais. No final da dcada de 70, vimos a
secretria com uma atuao mais dinmica e abrangente, ganhando respeito nas organizaes. J nos
anos 80, o Brasil despertou para era da qualidade, um momento renovador invadiu as empresas. Percebe-
se que uma das primeiras formas de administrao participativa est na ao conjunta de executivo e
secretria, comea-se ento, a divulgao e o treinamento de executivos e secretrias para uma atuao
em parceria, formando uma equipe de dois. Os anos 90 representaram um grande desafio para a
profisso de secretria, a busca da excelncia, obrigaram as profissionais a redimensionar a sua atuao.
O perfil da moa elegante, bem vestida e tima datilografa substituda. Exigem-se agora profissionais
de perfil empresarial: pessoas polivalentes e atualizadas, produtoras de lucros e resultados. Hoje em dia a
secretria mais do que o brao direito do chefe, ela o elemento chave na administrao dentro e fora
da empresa. A secretria contempornea precisa de competncias tcnicas como: idiomas, informtica,
conhecimentos da organizao e de tcnicas administrativas, etc. Competncias interpessoais:
comunicao, liderana, gerenciamento de relaes, criatividade, etc. Contudo, o mais importante que
tenha competncias comportamentais: conscincia de custos, compromisso com resultados, negociao,
busca do aprendizado, entre outras. Considerando-se uma excelente secretria, boa parte do seu
desempenho pode ser pelo fato de trabalhar com um excelente executivo, pois uma coisa leva outra. A
profissional possui diversas caractersticas, como a discrio, organizao, iniciativa e pacincia, mas
entre elas existem outras qualidades importantes como ter capacidade de comunicao e relacionamento
interpessoal, ser responsvel, ter sua prpria personalidade, ser flexvel s mudanas, enxergando nelas
oportunidade de crescimento, ter bom senso tomada de decises sabendo transformar problemas em
solues e saber escutar, organizar reunies. Enfim, as qualidades so muitas e acima de tudo ela precisa
usar a Inteligncia Emocional, para saber lidar com pessoas de todos os nveis e personalidades, alm de
algumas situaes, onde exigem o uso dessa inteligncia. Esse mundo moderno, contudo, atraente para
as secretrias. Elas no querem as rotinas de 10 anos atrs.
O PERFIL DA SECRETARIA MODERNA
Fonte: http://operfildasecretariamoderna.blogspot.com.br/2011/10/o-perfil-da-secretaria-moderna.html