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1
PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
Título: PARCERIA FAMÍLIA E ESCOLA:
O DESAFIO DA EDUCAÇÃO COMPARTILHADA
Autor Roselene Lúcia Cavina de Figueiredo
Escola de Atuação Escola Estadual Medalha Milagrosa
Município da escola Ponta Grossa
Núcleo Regional de Educação Ponta Grossa
Orientador Marjorie Bitencourt Emilio Mendes
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG
Disciplina/Área (entrada no PDE) Pedagogia
Produção Didático-pedagógica Caderno Pedagógico
Relação Interdisciplinar
(indicar, caso haja, as diferentes
disciplinas compreendidas no
trabalho)
Arte, Língua Portuguesa, Ciências, Ensino
Religioso.
Público Alvo
(indicar o grupo com o qual o
professor PDE desenvolveu o
trabalho: professores, alunos,
comunidade...)
Pais dos alunos do 6º ano
Localização
(identificar nome e endereço da
escola de implementação)
Escola Estadual Medalha Milagrosa
Rua Sant’Ana,537 – Centro
Ponta Grossa
CEP 84010-320
Fone: (42) 3224-0161 Fax: (42) 3224-1742
2
Apresentação:
(descrever a justificativa, objetivos
e metodologia utilizada. A
informação deverá conter no
máximo 1300 caracteres, ou 200
palavras, fonte Arial ou Times
New Roman, tamanho 12 e
espaçamento simples)
O envolvimento da família com a escola, nos dias
atuais, é considerado elemento importante para o
desempenho ideal das instituições de ensino. Tal
discussão não é recente. Há tempos que se vem
refletindo sobre como envolver a família, promover
a corresponsabilidade e incluí-la no processo
educativo. No entanto, verifica-se que, com as
transformações históricas que a família moderna
vem passando, surge uma das maiores
problemáticas que é a falta de tempo para interagir,
conviver, dialogar, o que impossibilita acompanhar
de perto o processo educativo. O principal objetivo
deste trabalho é contribuir para o processo ensino-
aprendizagem, partindo da investigação e da
conscientização sobre a importância da parceria
família - escola. A primeira etapa compreenderá a
coleta de dados sobre esta parceria para o
encaminhamento de ações posteriores: dinâmicas
de grupo, palestras, confecção de material de
apoio, músicas, vídeos, filmes, entre outros,
elencados num caderno pedagógico. Os encontros
serão distribuídos em oito etapas, com o
envolvimento dos profissionais da escola, tentando
promover, desta forma, uma interação convergente
para os pais dos alunos da Escola Estadual
Medalha Milagrosa. Espera-se que este projeto
oportunize vivências que reflitam a infância e a
adolescência, instrumentalizando todos os sujeitos
envolvidos no processo para que possam assumir o
compromisso com o caminho percorrido,
provocando impactos positivos na vida escolar dos
filhos/alunos.
Palavras-chave (3 a 5 palavras) Educando, família, escola, processo ensino-
aprendizagem
3
“Nada tenho ao ensinar ao mundo. A verdade é tão antiga quanto as
montanhas. Tudo o que fiz foi tentar realizar experiências numa escala tão
vasta quanto me foi possível. Ao fazê-lo, errei por vezes e aprendi com os
erros. A vida e os seus problemas tornaram-se para mim, outras tantas
experiências na prática da verdade.”
Mahatma Gandhi
4
O DESAFIO DA EDUCAÇÃO
COMPARTILHADA
“A responsabilidade dos estudos recai sobre os pais, os professores e sobre o filho-aluno. É uma responsabilidade partilhada e, portanto, nenhuma das três partes deve permanecer à margem desta tarefa...”
http://www.portaldafamilia.org/scnews/news041.shtml
5
Estrutura Organizacional
Governo do Estado do Paraná
Secretaria de Estado da Educação do Paraná
Núcleo Regional de Ponta Grossa
Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Desenvolvimento Educacional
Autoria
Roselene Lúcia Cavina de Figueiredo
(autora e organizadora)
Marjorie Bitencourt Emilio Mendes
( Professora Ms. Orientadora/ IES/UEPG)
Área de Atuação
Pedagogia
PONTA GROSSA
2010
6
"Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais
autêntico da palavra". Anísio Teixeira
Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, visando à melhoria do
processo ensino aprendizagem no Estado do Paraná, motiva e capacita os
profissionais da educação para desenvolverem atividades estruturadas, articuladas
entre a teoria e prática, para amenizar problemas emergentes nas escolas públicas.
Este caderno pedagógico, parte integrante do programa descrito, se destina aos
profissionais da educação que se deparam com problemas referentes à parceria
família e escola, relacionados à sua participação no processo ensino aprendizagem.
Foi elaborado objetivando oferecer subsídios e reflexão acerca de como envolver a
família, promover a corresponsabilidade e incluí-la no processo educativo para a
efetivação de uma eficiente parceria. Não deve ser interpretado como um manual
que irá resolver todos os problemas referentes ao tema, fechado em si mesmo, mas
que dará início ao aprofundamento e tentativas de amenizar esta questão.
Apresenta propostas de ações a serem desenvolvidas com os profissionais que
atuam na escola, pais dos alunos, podendo ser adaptado para a implementação em
qualquer série/ano.
* Roselene Lúcia Cavina de Figueiredo
* Professora graduada em Pedagogia pela UEPG, Pós-graduada em Psicopedagogia pelo IBPEX e Professora Pedagoga da Rede Estadual de Educação.
O
7
Para tanto, foram organizadas diversificadas abordagens, envolvendo a relação
triádica: ESCOLA – ALUNO – FAMÍLIA. Pensando em facilitar a compreensão do
leitor, as Unidades foram divididas em oito temas.
São eles:
A importância das relações familiares, escolares e familiares/escolares.
O olhar do aluno frente à parceria família e escola.
Relação família e escola... conversando com os pais.
Dificuldades para educar os filhos diante dos desafios contemporâneos.
Educar filhos, um ato de amor.
Como acompanhar a vida escolar do meu filho.
Fase de desenvolvimento dos filhos.
Transição do Ensino Fundamental, séries iniciais, para o Ensino
Fundamental, séries finais.
Intervenções significativas da família em relação ao processo ensino-
-aprendizagem.
As abordagens foi assim organizada:
Sensibilizando
Construindo
juntos
Refletindo
Recomendo
Lição de
casa
Bate- -papo
8
Sensibilizando: momento introdutório com a finalidade de envolver e
despertar o interesse dos participantes.
Bate-papo: abordagem visando o aprofundamento do tema através de
textos, palestras, apresentações em powerpoint, vídeos, entre outros, para
discussões coletivas.
Construindo juntos: produção de material e atividades desenvolvidas pelo
grupo.
Refletindo: abordagens que servem para pensarmos um pouco sobre
o assunto, refletindo sobre nossas ações.
Recomendo: indicação de material para enriquecimento do assunto.
Lição de casa: atividades organizadas em casa que subsidiarão encontros
posteriores.
Embora seja um material muito simples, sua utilização por profissionais que
trabalham com a educação permitirá a contribuição de forma expressiva na relação
família/escola, considerando a relevância de ambas as instituições como instâncias
formativas, para que possam cumprir, de forma adequada, o papel social que
possuem junto às novas gerações.
Bate- -papo
9
INTRODUÇÃO...................................................................................... 10
UNIDADE 1: A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES FAMILIARES, ESCOLARES E FAMILIARES/ESCOLARES......................................
13
1º MOMENTO....................................................................................... 14
2º MOMENTO....................................................................................... 25
UNIDADE 2: O OLHAR DO ALUNO FRENTE À PARCERIA FAMÍLIA E ESCOLA............................................................................
33
UNIDADE 3: RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA... CONVERSANDO COM OS PAIS......................................................................................
38
UNIDADE 4: DIFICULDADES PARA CRIAR OS FILHOS DIANTE DOS DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS..............................................
46
UNIDADE 5: EDUCAR FILHOS, UM ATO DE AMOR/COMO ACOMPANHAR A VIDA ESCOLAR DO FILHO..................................
55
UNIDADE 6: FASE DE DESENVOLVIMENTO DOS FILHOS E TRANSIÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES INICIAIS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES FINAIS..........................
61
UNIDADE 7: INTERVENÇÕES SIGNIFICATIVAS DA FAMÍLIA EM RELAÇÃO AO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM...................
67
UNIDADE 8: AVALIAÇÃO DO PROJETO.......................................... 75
1º MOMENTO....................................................................................... 76
2º MOMENTO....................................................................................... 80
REFERÊNCIAS.................................................................................... 86
10
O envolvimento atual da família com a escola é julgado importante para o
desempenho eficaz das instituições de ensino. Não sendo recente tal discussão,
percebe-se a necessidade da reflexão sobre como envolver a família, promover a
corresponsabilidade e incluí-la no processo educativo.
Percebe-se, ainda, que no ambiente escolar existem diferentes famílias: aquelas que
exprimem interesse pela vida escolar de seus filhos, integrando-se ao processo e
participando dele, e aquelas que estimam sua participação como desnecessária ou
inadequada.
A família e a escola são parceiros essenciais no desenvolvimento de ações que
buscam favorecer o sucesso escolar e social das crianças e adolescentes, sendo
este material um apoio para promover uma interação convergente e complementar
com os pais, alunos e professores. Tem fundamento no Projeto Político Pedagógico
da escola, âncora de todo o trabalho educativo, visando oportunizar momentos que
possibilitem projetar um olhar reflexivo à infância e à adolescência, para que os
envolvidos possam assumir o compromisso com o caminho percorrido, provocando
impactos positivos na vida dos filhos/alunos, isso porque há uma consecutiva
transferência de papéis e funções entre a família e a escola.
Neste sentido, STADNICK afirma que:
família moderna, dentro de todas as transformações históricas apresenta hoje uma das maiores problemáticas, a falta de tempo para conviver, interagir, dialogar, enfim, fazer-se presente junto aos seus (...). assim, a educação acaba sendo um jogo de transferências de responsabilidades entre a família e a escola. (jun/2005, p.16)
Esse jogo de transferências de responsabilidades precisa ser discutido e revisto
cada vez mais entre essas duas instâncias, pois, a família espera que a escola dê
11
conta do seu papel e a escola espera que a família faça a sua parte, provocando,
dessa forma, situações com entraves para ambas, causando conflitos e tensões.
Vitor Henrique Paro, autor de diversos livros relacionados à educação e pesquisador
que realizou um estudo sobre o papel da família no desenvolvimento escolar de
alunos do ensino fundamental, cita:
Em termos de política educacional, a relevância de estudos sobre a colaboração que os pais têm em casa para o processo pedagógico, procurando conhecer, o que eles pensam a respeito do ensino e quais as predisposições em querer colaborar com a escola no desenvolvimento de valores favoráveis a aquisição do saber, o que se quer é um desenvolvimento destes em atividades costumeiras. É unânime dentro da escola que esta crença é importante para o desempenho do aluno. Todos os pais podem estimular seus filhos, interessando-se por seus estudos, verificando seus cadernos, reforçando sua auto-estima, enfim, levando-os a perceber a importância do aprender e a sentir-se bem estudando. Porém, cabe a escola esclarecê-los a respeito de como desempenhar seu papel.
Essa relação entre família e escola também está amparada legalmente. A LDB
estabelece como direito da criança, e como dever e direito dos pais e responsáveis,
a educação de seus filhos e atribui, ainda, como responsabilidade dos pais, a
garantia do ingresso de seus filhos à escola. A LDB também considera o maior
envolvimento das famílias na vida escolar dos filhos e nas ações da escola.
Já o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) diz:
...as escolas têm a obrigação de se articular com as famílias e os pais têm direito a ter ciência do processo pedagógico, bem como de participar da definição das propostas educacionais. (jul./1990, p.)
Porém, percebe-se na prática diária que nem sempre esse preceito é considerado. A
maior atenção dos pais, professores e alunos está voltada para as notas e para as
possibilidades de aprovação ou reprovação, em contatos rápidos, realizados em
reuniões formais.
12
Acredita-se que essa parceria possa contribuir para o processo ensino-
-aprendizagem e que é de importância ímpar para o sucesso no desenvolvimento
intelectual e moral e na formação do indivíduo. Isto significa que família e escola
precisam estar juntas na tarefa de educar.
ESCOLA
FAMÍLIA
ALUNO/FILHO
SUCESSO
14
A quem se destina: Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Agentes
Educacionais 1e 2.
OBJETIVO: Envolver as pessoas que atuam no processo educativo, visando
parceria para a execução e avaliação do projeto “Parceria Família e Escola: o
desafio da educação compartilhada”.
Sensibilizando
Dinâmica da ajuda mútua
(olhos vendados e mãos amarradas)
Material necessário: Faixas de tecido
Descrição da dinâmica:
1º momento da dinâmica
O grupo deverá ser dividido em duplas.
Uma pessoa da dupla utiliza a faixa de tecido para vendar os olhos do
companheiro.
A pessoa com os olhos vendados será o “cego” e a outra pessoa da dupla
será o “condutor”.
15
As duplas, então, começam a caminhar, em um local determinado, durante
alguns minutos.
Os passos do cego serão determinados pelo condutor, que direcionará
através do seu toque e através de frases como: “Aqui tem um degrau!”
(desça, suba ou sente), “Vá para a direita!”, “Vá para a esquerda!” e assim por
diante.
Após 5 ou 10 minutos, todos voltam para o lugar inicial.
2º momento da dinâmica
Troca-se: a pessoa que foi cega vai amarrar as mãos do par e determinará as
ações que a pessoa deverá executar com as mãos.
A pessoa com as mãos amarradas executará as tarefas determinadas através
das frases: “Escreva!”, “Pegue um objeto!”, “Penteie o cabelo!” e assim por
diante.
Depois de executar as tarefas, todos voltam ao lugar inicial.
Pergunta-se ao grupo todo o que eles sentiram ao serem guiados e, também,
ao guiarem e ao serem amarrados e amarrarem.
Neste momento, é importante ressaltar aos participantes a confiança que eles
precisavam ter no outro, perceber que as nossas atitudes e atos podem
influenciar a vida de outras pessoas, por isso, a importância de pensar antes
de agir e entender que a ajuda mútua é indispensável em nossas vidas.
16
Acesso em 28/06/11
“Ajudar o filho a estudar”
Disponível em: http://www.marcosmeier.com.br/videos.php?id=10 Acesso em 28/06/11
Vídeo
“Acompanhamento dos pais no processo de aprendizado”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=1Wt2sC05opI&feature=related
“Educar pelo exemplo”
Disponível em: http://www.marcosmeier.com.br/videos.php?id=10
Acesso em 28/06/11
Apresentação do Projeto, em slides.
Texto norteador
A importância das relações familiares, escolares e familiares/escolares
A necessidade de pertencer, de se sentir incluído num grupo é inerente ao ser
humano. A criança já nasce dentro de um grupo – o grupo familiar. A família é,
portanto, o alicerce da construção da pessoa, sendo considerada fundamental no
desenvolvimento da criança.
Bate- -papo
17
A família, ao longo da história, devido aos avanços sociais, econômicos e
tecnológicos, vem mudando a dinâmica da sua estrutura familiar, o que interfere
significativamente na transformação do seu padrão tradicional de organização. Os
pais, com mais frequência, precisam ajustar e negociar as tarefas domésticas e
responsabilidades gerais.
A família, enquanto elemento básico da sociedade, é o meio cultural para o crescimento e o bem-estar de todos os seus membros, em particular das crianças e jovens. Deve ser promovida, ajudada, protegida, a fim de que possa assumir plenamente suas responsabilidades no seio da comunidade (RESOLUÇÃO 2542, ASSEMBLEIA GERAL DA ONU).
É preciso reconhecer que a família, independente do modelo como se apresenta,
pode ser um espaço de segurança e afetividade, e também de incertezas, medos,
preconceitos e até mesmo de violência. Desta forma é importante conhecer os
projetos, as dificuldades e anseios das famílias.
A relevância da família na educação das crianças e sua presença no contexto
escolar é maior do que muitos pensam. São várias as ações realizadas pela família
para estabelecer uma relação harmoniosa e saudável com a escola. Entre elas, está
a presença dos pais ou responsáveis nas reuniões diversas ou em conversas com
os professores, pedagogos ou direção.
As transformações que ocorrem nas famílias não lhes é privilégio, se estendem
também à escola. A escola ocupava um lugar discreto na vida das pessoas, o que
foi se ampliando ao longo do tempo, absorvendo a infância, a adolescência e,
também, parte da juventude.
A escola é a primeira instituição a qual a criança faz parte de forma sistemática e
delongada e, para muitos, é o princípio da aproximação com a diversidade vivente
na sociedade. Na escola, a criança convive com outras etnias, credos, culturas,
classes, sendo que, fora dela, tem uma relação limitada ou, em alguns casos,
desligada de tudo isto.
A Escola é um espaço concreto de ensino-aprendizagem, orientado pelo processo
no qual os participantes devem interagir para atingir seus objetivos.
18
Segundo Tânia Zagury (Revista IP, n.33, 2003, p.5):
“O papel da escola é múltiplo hoje. A formação da consciência cidadã e
crítica são papéis que as instituições de qualidade vêm assumindo cada vez
com mais vigor, sem com isso deixar de lado os outros objetivos , tais como
a educação profissional, o preparo para a ávida, a capacitação e o
desenvolvimento das competências necessárias para a sobrevivência numa
sociedade em que a mudança intensa é uma realidade.”
Na busca da melhoria da educação é preciso reconhecer a necessidade do
intercâmbio família e escola, estando ambas entrelaçadas na tarefa de educar,
assumindo responsabilidades concretas com esta finalidade.
A relação família e escola vêm sendo incentivada pelas políticas públicas, apontada
como fundamental para uma escolarização bem sucedida (Samartini, 1995). Essa
interação se dá numa constante e importante troca diária, rodeada por diálogo e
conflito, sendo que, nesse último, há necessidade de se trabalhar de forma a utilizá-
lo para o crescimento dos envolvidos.
A intensidade das relações entre família e escola varia muito, estando relacionada a
diferentes fatores, como: a estrutura e escolarização familiar, situação social e
econômica, ocupação rural e urbana, atividades dos pais, número de filhos, entre
outros. Porém, é notório que não se pode passar mais tempo sem empreender
esforços para fortalecer essa relação.
Leituras mostram que alguns passos já estão sendo dados. No antigo ditado
africano que diz que “é preciso toda a tribo para educar uma criança”, percebe-se
que essa sabedoria está coadunada com o reconhecimento da interação
família/escola; esse princípio foi sistematizado e normatizado na legislação nacional
brasileira e nas diretrizes do Ministério da Educação.
José Carlos Oliveira, em seu artigo escrito à Revista Atividades & Experiências
Positivo (n.2, 2003, p.54) afirma que “a família e a escola são chamadas a constituir
19
uma sólida parceria no processo de humanização, em que o humano possa resgatar
a sua identidade, na conquista de valores que reflitam a idealização dos diferentes
gêneros”.
Enfim, a família deve criar um ambiente de respeito e ajuda à escola, pois sua
participação é fundamental, se não decisiva, para um bom rendimento escolar,
sendo de sua responsabilidade incentivar o filho a fazer a lição de casa, a ir à escola
todos os dias, organizar um lugar onde ele possa estudar e comparecer às reuniões
de pais; sua interferência será expressiva nos resultados finais do filho/aluno. Não
cabe aos pais agir como professores em casa, mas é vital demonstrar sempre o
valor da educação, sendo essa, talvez, a maior contribuição da família.
Já a escola deve propiciar um ambiente favorável de participação e acolhida à
iniciativa de participação da família, orientando os pais sobre como ajudar nos
estudos e apresentando o perfil do aluno. Espera-se haver ganhos concretos,
fundamentados na convicção firme e sustentados pelas descobertas diárias desses
pares, com vistas à uma educação responsável e melhor.
FAMÍLIA
FILHO/ALUNO
ESCOLA
ENVOLVIMENTO
COMUNICAÇÃO
AJ
U
D
A
T
R
O
C
A
20
O que a escola pode fazer para facilitar a correlação família/escola?
Sugestões
1. Apresentar a escola e funcionários para a família.
2. Entrevistar os pais e os alunos.
3. Expor o currículo e os projetos em reunião ou sempre que
oportuno.
4. Fazer reuniões de pais focadas no ensino.
5. Marcar encontros em horários convenientes aos pais.
6. Fazer exposição das produções dos alunos.
7. Informar a comunidade sobre o desempenho da escola, nos
variados setores.
8. Incentivar a Associação de Pais, Mestres e Funcionários.
9. Incentivar a participação no Conselho Escolar.
10. Emprestar o espaço para eventos e lazer da comunidade.
11. Criar uma escola de pais, com palestras e debates.
12. Visitar, domiciliarmente, as famílias.
13. Promover festas e comemorações.
Conforme Paro (1997), a família se sentirá comprometida com a melhoria da
qualidade escolar e com o desenvolvimento de seu filho como ser humano quando a
escola oferecer oportunidades de contato para passar informações relevantes sobre
seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as questões pedagógicas.
21
Palestra sobre importância da família na escola é realizada em
reuniões de pais
12/5/2011 17:20:00
“Familiares junto à escola, próximos a professores, pedagogos e funcionários, representam a segurança
e confiança para os nossos alunos, e também facilitam a mobilização da sociedade para auxiliar na
gestão das escolas.”
Flávio Arns – Secretário da Educação do Estado do Paraná
O Núcleo Regional de Educação (NRE) de Dois Vizinhos, em parceria com a direção das escolas atendidas
pelo núcleo, realiza palestras nas reuniões de pais, que acontecem no final do 1º bimestre nas escolas. O
objetivo é mostrar a importância do envolvimento da família na escola e na educação dos filhos. Para o
conteúdo das palestras, são utilizados o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e livros pedagógicos. Os
pais devem se envolver com o processo de aprendizagem dos filhos e comparecer às reuniões, para saber o
que a escola está fazendo. “Quanto mais os pais se envolvem, melhor é o desempenho do aluno”, acredita
Silvéria Ferreira de Souza Oliveira, coordenadora da Educação Básica do núcleo e responsável pela palestra.
Segundo o chefe do Núcleo, Nivaldo José Florentino, as reuniões de pais visam a realizar um trabalho
integrado entre pais, alunos e escola. Para ele, as consequências positivas da reunião e do envolvimento dos
pais são o combate à indisciplina e ao uso de drogas, o melhor aproveitamento de conteúdo e a construção de
um melhor relacionamento entre alunos, pais e professores. “Além disso, nós queremos tentar fortalecer os
laços dentro das famílias da comunidade”, acrescenta.
Até agora, cinco escolas já realizaram a reunião. No município de Dois vizinhos, foram as Escola Estadual
Paulo Freire, Escola Estadual Monteiro Lobato e Escola Estadual Vinícius de Moraes. No município de São
Jorge D’ Oeste foi a Escola Estadual Iolópolis e no município de Nova Esperança do Sudoeste foi a Escola
Estadual Barra Bonita. A ideia é realizar a palestra em todas as escolas atendidas pelo NRE.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/noticias/article.php?storyid=2397
Colégio de Pinhais promove Dia da Família na Escola
24/5/2011 14:55:56
Aproximadamente mil pessoas entre alunos, pais, professores e funcionários do Colégio Estadual Daniel
Rocha, em Pinhais, participaram das atividades do Dia da Família na Escola. O evento envolveu mostras dos
trabalhos realizados pelos alunos, competições esportivas, gincanas, danças, capoeira e teatro. O objetivo foi
aproximar a comunidade escolar do cotidiano da escola. “A ideia era criar um dia de convívio entre os alunos,
pais e a escola”, contou o diretor João Moraes.
O evento recebeu o aval de aprovação dos participantes, com isso a direção da escola resolveu incluir o dia no
calendário escolar. “Todos que participaram aprovaram. Foi um momento de convívio e interatividade entre a
escola e a comunidade escolar. Um dia em que todos nós podemos interagir e trazer a comunidade para a
escola”, disse João.
De acordo a pedagoga Rejane Grummt as atividades de contraturno, além de proporcionar atividades para os
alunos depois do horário de aula servem, também para aproximar os alunos dos docentes. “Nós vimos que as
atividades que realizamos fora de sala aproximam mais os alunos, professores e a escola. Os alunos passam
a ver os professores como colegas e não como uma autoridade que só sabe dar broncas”.
O evento promovido pela direção da escola contou com o apoio da Associação de Pais, Mestres e Professores
(APMF), prefeitura Municipal de Pinhais, Patrulha Escolar, Igreja Batista, e Guarda Municipal.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/noticias/article.php?storyid=2397
22
Arns reforça a importância da participação da
comunidade na escola 29/4/2011 18:20:00
O vice-governador e Secretário de Educação, Flávio Arns, reforçou a importância da participação da
comunidade na gestão das escolas da rede pública estadual de ensino. Durante reunião realizada com
diretores de instituições de ensino e representantes de APMFs nesta sexta-feira (29), no município de
Cascavel, na região Oeste do Paraná, Arns ressaltou que as conclusões em cada uma das decisões
tomadas na gestão escolar devem ser discutidas com a comunidade. “Temos que discutir com vocês
como e o que fazer. A escola é de todos nós”, disse.
As reuniões que estão sendo feitas constantemente nos 32 Núcleos Regionais de Educação (NRE) é
um exemplo da participação dos diretores e comunidade escolar. Os encontros funcionam como uma
espécie de audiências públicas, onde um diretor porta-voz de cada município apresenta suas
reivindicações diretamente ao Secretário. A intenção é, a partir destas reuniões, dar respostas mais
ágeis no atendimento às necessidades das escolas da rede estadual de ensino.
As reuniões também servem para que a equipe da Seed apresente as metas de trabalho para o ano de
2011 aos diretores e comunidade escolar. As reuniões ainda contam com a participação do comandante
do Batalhão da Patrulha Escolar Comunitária, tenente-coronel Douglas Dabul, que fala sobre a questão
da segurança no entorno da escola.
NRE Cascavel – O NRE Cascavel jurisdiciona 198 escolas e 19 escolas especiais de 18 municípios. No
total são atendidos 90.986 alunos.
Para o chefe do NRE Cascavel, Vander Piaia, uma reunião como esta é importante para mostrar aos
diretores e representantes de APMFs, a filosofia de trabalho da nova gestão. “O caminho é abertura do
diálogo e mostrar à sociedade como é importante a participação de todos na construção de uma
educação de qualidade”, disse.
As principais reivindicações apresentadas pelos diretores no NRE de Cascavel estão relacionadas com
questões de infra-estrutura, mais efetivo na atuação da Patrulha Escolar, pedido de mais agilidade no
andamento dos processos internos da Seed, alteração no porte das escolas, melhoria de qualidade dos
laboratórios de informática e acesso à internet e instalação de ar-condicionado nas salas de aula.
Arns aproveitou a vinda para o município de Cascavel para visitar a sede do NRE Cascavel, o Colégio
Estadual Olinda Truffa, o Centro de Atendimento de Pessoas com Fissura Lábio-Palatal a Apae
Cascavel.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/noticias/article.php?storyid=2276
23
“... seguir os caminhos adequados para construir com a participação de todos os envolvidos, com diálogo, com respeito, com compromisso e com responsabilidade, uma
educação de qualidade.”
Flávio Arns –Secretário da Educação do Estado do Paraná
Gestão democrática e envolvimento de pais muda realidade em
escola considerada modelo
4/3/2011 18:30:00
A participação da comunidade escolar mudou a realidade da Escola Estadual Ângelo Trevisan, em
Curitiba. Hoje, aos 60 anos de existência, a escola é reconhecida e premiada por suas práticas
educacionais e pela forma de gestão compartilhada e democrática.
A gestão escolar começou ser alterada em 1996, com mudanças significativas ao ambiente escolar e no
convívio com a comunidade. Em visita à escola nesta sexta-feira (04), o vice-governador e secretário da
Educação Flávio Arns aprovou o modelo adotado. “Esse entrosamento com a comunidade escolar deve
ser buscado por todas as escolas. O reflexo positivo está nos resultados que a escola conseguiu atingir
e na presença constante dos pais em suas atividades”, disse.
Ofertando ensino fundamental desde as séries iniciais, a escola Ângelo Trevisan vem alcançando
excelentes notas no IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Na última avaliação,
realizada em 2009, a escola superou a meta para aquele ano ao atingir a nota 6.6, ultrapassando
também a meta nacional prevista para 2021, que é de 6.0.
Para a diretora Antonia Lobato, os resultados não teriam sido obtidos sem o envolvimento da
comunidade escolar. “O nosso grande diferencial é que a comunidade apoia e participa. Soubemos que
estávamos no caminho certo quando os pais começaram a tirar seus filhos de escolas particulares para
estudarem conosco”, disse.
Valdir Ales, pai de aluna e diretor da Federação das Associações de Pais, Mestres e Funcionários das
Escolas Públicas do Estado do Paraná – FEPAMEF/PR, ressaltou a importância do apoio das APMFs
para o sucesso de práticas pedagógicas e projetos educacionais. “As APMFs estão em todas as
escolas e podem contribuir muito. Nós pais temos que ter esse compromisso”, disse.
A escola Ângelo Trevisan oferece ensino fundamental de 2ª a 8ª séries e o anseio da comunidade
escolar é que a oferta seja ampliada para o ensino médio. “A nossa comunidade aspira que esse
trabalho continue e que a escola possa ofertar também o ensino médio, pois queremos que nossos
filhos continuem estudando aqui”, afirmou Rosângela Lopes, presidente da APMF.
ANJOS DA ESCOLA – Graças ao apoio da comunidade, os alunos das séries iniciais da escola Ângelo
Trevisan têm aulas semanais de inglês com uma professora contratada com recursos arrecadados pela
campanha “Anjos da Escola”.
As doações são feitas por meio da conta de luz diretamente para a APMF. “Temos hoje 300 doadores
que são pais e avós de alunos e ex-alunos. Hoje são repassados para a APMF cerca de 700 reais
mensais”, disse Mário Jorge Massariol Marques, membro da APMF e funcionário da escola.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/modules/noticias/article.php?storyid=2091
24
Construindo juntos
Questionário formulado para aplicação aos professores
Prezados PROFESSORES
Acredita-se que a integração dos Pais com a Escola possibilitará oportunidades de conhecimento, convivência e crescimento para todos, o que acarretará melhoria do processo educativo.
Dando início a essa parceria, pedimos a colaboração dos senhores para responder com sinceridade o questionário abaixo, para que juntos possamos alcançar resultados positivos na vida escolar dos nossos filhos/alunos.
1. A participação dos pais na escola que você atua se dá de que forma? ( ) Razoável ( ) Boa ( ) Ruim ( ) Satisfatória
2. A que se deve a ausência dos pais, na escola? (Caso concorde que isso aconteça!) ( ) Falta de tempo por questões de trabalho ( ) Falta de comunicação da escola ( ) Falta de comunicação deles com a escola ( ) Desinteresse ( ) Outro: ________________________________________
3. Você percebe diferença no rendimento escolar entre alunos que tem a participação da família na escola e os que não a têm? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes ( ) Raramente
4. Você acha necessário que sejam desenvolvidas atividades buscando mais participação da família na escola em que você atua? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes
Em caso afirmativo, apresente algumas sugestões: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Você conhece os pais de seus alunos? Qual a média? ( ) 100% dos pais ( ) Não conheço nenhum ( ) + de 50% ( ) - 50%
6. Como os pais podem contribuir para auxiliá-los no processo ensino-aprendizagem? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________
Agradeço sua participação
Profª Roselene L. Cavina de Figueiredo - Professora Pedagoga da Escola Estadual Medalha Milagrosa
* Este questionário faz parte do Projeto de Intervenção Pedagógica
25
A quem se destina: Alunos dos 6º anos, envolvidos no Projeto.
OBJETIVOS:
Incentivar os alunos ao estudo do tema, para que contribuam na
participação dos pais nos encontros.
Fazer um levantamento junto à família, através dos filhos/alunos, das
questões referentes à temática, através da aplicação de questionários.
Sensibilizando
Música Titãs: “Família” – clip
http://www.youtube.com/watch?v=NME3l2MvpnM
Acesso em 21/06/11
Questionar:
Do que se trata a música?
Como é a família que a música nos apresenta?
Existe relação entre a música e as famílias que conhecemos?
Opine sobre a música.
Qual é o seu entendimento sobre família?
Qual a importância da família para a sua vida?
Você vê importância na relação família/escola?
Como deve ser esta relação?
26
A família moderna surge a partir de um encadeamento de transformações históricas
e sociais. Elas se apresentam das mais variadas formas. Não existe um modelo
ideal ou pré-determinado de família, cada uma tem o seu próprio estilo.
As famílias são reais, independente de sua formação, ela é a instituição responsável
pelos cuidados, proteção, afeto e educação, se constituindo no primeiro e importante
conduto de proteção, socialização e de aprendizagem. Pode-se compará-la à uma
semente que necessita de cuidados constantes para crescer, desenvolver e dar
bons frutos. Este desenvolvimento harmônico deve ser de responsabilidade de todos
os seus membros.
Todas as famílias devem ser respeitadas como são. Elas desempenham papel
fundamental, não só na relação com seus membros, como, na relação com a escola.
Há necessidade de uma convivência eficiente entre família e escola, o que
possibilitará a superação de muitos conflitos. É importante que os pais conheçam
como ocorre o processo de ensino e aprendizagem, e a escola precisa saber como a
família está alicerçada.
É preciso estar ciente, também, de que, no momento em que escola e família
conseguirem fundar um acordo, os objetivos comuns serão atingidos de forma
desejável.
Quando existirem problemas familiares ou escolares que produzam posturas que
atrapalhem o desempenho do aluno, os pais e a escola devem buscar alternativas e
ações conjuntas, sem sentenciar ou atribuir culpa a alguém. É através do diálogo
baseado no respeito e na confiança que será possível potencializar o desempenho
escolar dos alunos/filhos.
Bate- -papo
27
Os pais, com a sensibilidade que lhe são inerentes, precisam compreender o
momento e o que é necessário fazer em situações específicas, e, principalmente,
buscar ajuda da escola quando se sentirem inseguros sobre como agir em relação
às tarefas de casa e à aprendizagem da criança. O esforço conjunto da família e
escola se revela num vigoroso meio para se chegar à aprendizagem.
A escola não substitui a família, nem tão pouco a família substitui a escola. Ambas
precisam estar preparadas e interessadas numa interação mútua e reativa,
privilegiando suas contribuições para a qualidade de ensino.
Tiba (2002, p.183) afirma que “[...] quando a escola o pai e a mãe falam a mesma
língua e têm valores semelhantes, a criança aprende sem grandes conflitos e não
joga a escola contra os pais e vice-versa [...]”.
Material necessário: papéis coloridos e brancos, cola, tesoura, canetinhas.
Descrição:
O grupo deverá ser dividido em trios.
Confeccionam os crachás, desenham e escrevem os nomes solicitados.
Ao término, cada aluno fala aspectos importantes de seu núcleo familiar.
Apresentação oral do crachá, que não seja o seu, para o grupo todo.
Confecção de crachás para os pais
Construindo juntos
28
Material necessário: cartolina gigante (podendo ser substituída por papel tigre ou
papel embrulho), tiras de papéis, canetinhas.
ESCOLA_____________________________________
Desenhe sua
família
RESPONSÁVEIS
_________________________________
_________________________________
ALUNO
__________________________________
ESCOLA_____________________________________
Desenhe sua
família
RESPONSÁVEIS
_________________________________
_________________________________
ALUNO
__________________________________
“UNIDOS SEREMOS MAIS FORTES!”
Confecção do painel para registro da
presença dos pais nos encontros
Construindo juntos
“UNIDOS SEREMOS MAIS FORTES!”
29
Descrição:
Cada aluno da turma registra seu nome na tira de papel.
Na cartolina gigante ou similar, colar as tiras com seu nome em ordem
alfabética.
Quando todos os nomes estiverem colados, pedir sugestões para o título do
painel.
A melhor sugestão será escolhida por votação.
SUGESTÕES:
“Meus pais estavam presentes” / “Pais presentes, filhos felizes” /
“Meus pais marcaram presença”...
Para cada presença dos pais, será colada uma estrelinha ao lado do nome do
aluno.
Ao final dos encontros, o aluno com maior presença dos pais receberá um
brinde. Em caso de empate, proceder conforme combinar com a turma.
Lição de casa: trazer uma foto ou desenho da família e o questionário dos
pais preenchido.
30
Construindo juntos
Questionário formulado para aplicação aos pais
PREZADOS PAIS
Acredita-se que a integração dos Pais com a Escola possibilitará oportunidades de conhecimento, convivência e crescimento para todos, o que acarretará melhoria do processo educativo.
Dando início a esta parceria, peço a colaboração dos senhores para responder com sinceridade o questionário abaixo, para que juntos possamos alcançar resultados positivos na vida escolar dos nossos filhos/alunos.
1. Você conhece a Escola do seu filho (a)? ( ) Não conheço ( ) Conheço ( ) Só por meio de comentários 2. Você participa ou já participou de algum trabalho voluntário na escola de seu filho? ( ) Nunca participo ( ) Já participei ( ) Participo esporadicamente ( ) Participo sempre ( )Não tenho tempo 3. Você conversa com ele sobre a escola? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes ( ) Com frequência 4. Você elogia o esforço do seu filho? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes ( ) Com frequência 5. Você vai à escola com qual freqüência? ( ) Não costumo ir, porque não acho importante. ( ) Só vou se as notas estiverem baixas. ( ) Vou nas reuniões, quando sou chamado. ( ) Vou sempre que posso, para saber se está tudo bem. ( ) outro: ________________________________________________________________________ 6. Se você respondeu que não vai, qual a razão para não ir à escola? ( ) Não gosto. ( ) Não acho importante. ( ) Não gosto do(a) professor(a), coordenador(a), supervisor(a) e/ou diretor(a). ( ) Só escuto reclamações. ( ) Não tenho tempo. ( ) outro:_________________________________________________________________________ 7. Você atende aos convites e convocações de ir à escola? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes 8. Você conhece os professores do seu filho? ( ) Não conheço ( ) Conheço ( ) Conheço alguns 9. Como você tem acompanhado o estudo do seu (sua) filho(a)? ( ) Não tenho tempo para acompanhar. ( ) Não tenho paciência. ( ) Verifico a “tarefa de casa”. ( ) Ajudo a estudar as lições. ( ) outro:_________________________________________________________________________ 10. Qual a sua opinião sobre as reuniões marcadas pela escola?
31
( ) Demonstra o interesse da escola. ( ) Auxilia na compreensão do desempenho do filho. ( ) Não acrescenta nada. ( ) Outros: _______________________________________________________________________
11. Como a Escola informa das reuniões e suas atividades? ( ) Aluno entrega o bilhete ( ) Telefonemas ( ) Outros________________________________ 12. Quais os pontos negativos das reuniões dentro das escolas que incomodam mais? ( ) Atraso nas reuniões ( ) Falta retorno ( ) Horário das reuniões ( ) Reuniões prolongadas ( ) Outros: ________________________________________ 13. Quais os pontos positivos das reuniões dentro das escolas que mais você gosta? ( ) Ajuda aos filhos. ( ) Oportunidade de conhecimento. ( ) Esclarecimentos necessários. ( ) Todos. ( ) Nenhum. ( ) Outros: _______________________________________________________________________ 14. Você considera que a sua participação junto à escola pode melhorar o desempenho e a aprendizagem de seu(sua) filho(a)? ( ) sim, acredito ( ) só o comportamento ( ) talvez ( ) não 15. Você acha importante a participação da Família na escola? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes Por quê? _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 16. Escreva suas sugestões sobre atividades que poderiam ser desenvolvidas para a participação dos pais na Escola, visando colaborar com processo ensino-aprendizagem: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________
17. Você concordaria em participar de atividades promovidas pela escola objetivando uma relação
parceira, focada no processo ensino-aprendizagem?
( ) Sim ( ) Não, por quê? ________________________________________________________
18. Qual a sua disposição de horário?
( ) manhã ( ) tarde ( ) noite Dia das semana: ____________________________________
Agradeço a participação
Profª Roselene L. Cavina de Figueiredo - Professora Pedagoga da Escola Estadual Medalha Milagrosa
* Este questionário faz parte do Projeto de Intervenção Pedagógica – PDE/Turma 2010
32
Refletindo
Acesso em 11/05/11
Algumas características das crianças com tendência a serem bem-sucedidas na escola:
São "ansiosas para aprender". Elas são assim porque desde a infância
os pais têm oferecido coisas interessantes para explorar e incentivar a curiosidade e a criatividade.
Buscam pela educação. Isso significa que estas crianças fazem perguntas e pedem ajuda aos pais e professores. Isto acontece porque elas aprenderam a não ficar presas em dúvidas e sabem que os adultos podem ajudar.
Colocam esforço em seu trabalho. Quando os pais transmitem a mensagem que "SEMPRE QUE NOS ESFORÇAMOS OS RESULTADOS SEMPRE COMPENSAM" - as crianças aprendem a se sentir mais orgulhosas pelos seus esforços e conseqüentemente não desistem facilmente.
Têm uma visão exata de suas próprias habilidades. Os pais ajudam muito quando admiram seus filhos exatamente como eles são, sem mais nem menos, e ao mesmo tempo incentivam as esperanças e os sonhos dos filhos.
Olham para os pais como modelos de aprendizagem. Isso não significa que os pais são perfeitos, significa que estão sempre dispostos a
aprender algo novo (uma nova profissão, um hobby, um novo idioma, entre outros.
Têm pais que os educam naturalmente. Significa que os pais conversam, explicam e contam experiências cotidianas ajudando os filhos a aprenderem e a entenderem as coisas.
Conhecem e respeitam as regras. Têm pais que ensinam os filhos a serem responsáveis estabelecendo limites claros e sabendo ser
"autoritários" sem serem demasiado rígidos nem demasiado permissivos.
Também devemos reconhecer que algumas crianças podem se sair muito bem na escola sem ter tanta dedicação e apoio dos pais. Mas, se você puder promover ativamente os itens desta lista, com certeza
seu filho terá uma chance maior de colher os benefícios da boa educação. Certamente, que se ele puder contar com o seu apoio, se
tornará um adulto convicto de suas capacidades e firme em seus objetivos!
http://educacaoinfantil.pro.br/sucesso-escolar-crianca-boa-escola.html
33
“A presença da família na escola significa cumplicidade entre aluno, escola e
família.”
Lindivalda Sales de Souza Belo
Refletindo
34
A quem se destina: Alunos dos 6º anos envolvidos no Projeto
OBJETIVO:
Sensibilizar os alunos envolvidos no projeto para a necessidade da
parceria família/escola.
Sensibilizando
Confecção do painel das famílias com
fotos ou desenhos
Construindo juntos
Dinâmica 1
Material necessário: Cartolinas ou pedaço de papel embrulho, cola, tesoura,
canetinha, fotos ou desenhos.
Objetivo: Incentivar a valorização e conhecimento das famílias e a criatividade do
grupo.
Para quantas pessoas: Grupos de seis pessoas.
Descrição da dinâmica:
Cada grupo recebe uma cartolina ou um pedaço do papel embrulho para fazer
a confecção do painel com o desenho ou foto de sua família.
O grupo deve se expressar dentro de uma linguagem que permita uma
comunicação simples e pertinente.
35
O grupo se reúne para escolher o tema ou palavra positiva que caracteriza ou
representa sua família. E bom que disponham de uma aula ou tempo hábil
para realizá-lo.
Dinâmica 2
Material necessário: Papel e caneta ou canetinha.
Para quantas pessoas: É importante que os subgrupos não tenham mais de dois
participantes.
Descrição da dinâmica: O coordenador explica o que é um slogan:
É uma mensagem ou ideia simples, apresentada de maneira original,
sintética, visualizável, fácil de memorizar e que, ao ser divulgada, seja de fácil
entendimento, de fácil repetição e que atraia a atenção do público. Alguns
exemplos podem ser: É melhor perder um minuto na vida que perder a vida
num minuto; Bombril tem mil e uma utilidades...
O coordenador encaminha a formação de grupos e pede que cada grupo faça
um slogan sobre o conteúdo principal discutido durante o encontro. Vale
lembrar, também, que podem escolher apenas uma palavra.
Em seguida, cada grupo apresenta o slogan que inventou e também como fez
para chegar a ele.
Ao final da dinâmica, é importante avaliar o que foi feito, conversando com o
grupo sobre o valor da família para cada um e o motivo da palavra ou tema
escolhido.
Encaminhamento da discussão sobre a importância da família e da relação
família/escola.
Bate- -papo
36
Lição de casa: Conversar com os pais sobre a importância da participação
no projeto.
Recomendo Reflexões da Família
As conversas de suas crianças estão no estágio de "respostas de única palavra"?
Isso começa quando as crianças são bem novinhas, em perguntas como estas: "O que você fez, hoje?" -> "Nada"
"Como você foi na prova?" -> "Bem" "Você está com fome?" -> "Sim"
Bem, para ter melhores respostas faça perguntas melhores... "Qual foi a melhor parte de seu dia na escola?"
"Se você fosse cozinhar, o que você faria para o jantar hoje à noite?" "Como você se sentiu na sua prova de matemática?"
São perguntas do tipo que forçam respostas que vão muito além do "Sim" ou "Não" e vão aprofundar a comunicação e o relacionamento
entre você e suas crianças.
Lembre-se, sua família em primeiro lugar!
Por Mark Merril / Tradução SergioBarros
http://www.cvdee.org.br/est_refamilia.asp
Acesso em: 01/06/2011
Elencar, com os alunos, fatos que consideram relevantes na parceria
família/escola, anotando-os no quadro. Pelas discussões e levantamento
realizado, produzir um texto coletivo, registrando-o em papelógrafo.
Importante: O material confeccionado deve ficar exposto na sala de aula da turma.
37
Refletindo
Reflexões da Família
AMANHÃ PODE SER TARDE DEMAIS
Recentemente, encontrei-me com um homem a quem chamarei Jack.
Ele me disse que não falava com a sua filha há três anos, e que sempre
tiveram um relacionamento terrível.
Então, de repente, ele recebeu uma bonita carta dela.
Bem, semanas passaram e Jack ainda não tinham respondido.
Ele pensava que precisava de uma estratégia.
Eu o incentivei a apenas ser vulnerável e para dizer lhe que a ama.
Mas, a última sugestão pode ter sido a mais importante - e para todos
nós que temos crianças.
Eu lhe disse para fazer hoje, rápido, porque você nunca sabe, amanhã
pode ser tarde demais.
Lembre-se, sua família em primeiro lugar!
Por Mark Merril / Tradução Sergio Barros
http://www.cvdee.org.br/est_refamilia.asp
Acesso em: 01/06/2011
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“Todos os pais desejam ser bons pais.”
Mas, a maioria simplesmente não tem as informações de que necessita para saber como seus filhos estão crescendo e se desenvolvendo.” Sue Treffeison
http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo169c.shtml
Acesso em 21/06/11
39
A quem se destina: Pais dos alunos dos 6º anos envolvidos no Projeto
OBJETIVO:
Esclarecer sobre o projeto “Parceria Família e Escola: o desafio da
Educação Compartilhada.
Sensibilizando
Dinâmica da Bexiga
Material necessário: bexigas ou balões vazios.
Os participantes devem estar em pé, dispostos em um círculo. Cada
um recebe uma bexiga ou balão vazio e enche imaginando estar
colocando dentro deles apenas coisas positivas que pode haver nos
relacionamentos familiares.
Dentro de cada balão haverá um papel dobrado com uma palavra.
Lista de palavras possíveis para esse tema:
AJUDA COMPREENSÃO AMOR CARINHO ATENÇÃO
RESPEITO DIÁLOGO INTERESSE
Depois das bexigas cheias e fechadas, o grupo joga os balões para cima, em
direção ao centro do círculo, mantendo-as todas no ar, sem deixá-las
40
cair no chão. É importante que haja livre movimentação de todos, para que
os balões não encostem no chão.
Depois que o grupo aquecer por um minuto ou dois, os participantes vão
sendo retirados um a um, sendo chamados pelo nome, ordenando que os
restantes continuem a manter os balões no ar.
Quando não for mais possível manter todos os balões no ar, encerrar a
atividade e questionar o grupo sobre:
Entrega dos crachás
Material necessário: Crachás com os nomes dos membros do grupo,
confeccionados previamente.
Objetivo: Aproximar os participantes.
COMO É TRABALHAR NUMA EQUIPE ONDE TODOS PARTICIPAM E
TODOS AJUDAM?
E COMO FICA QUANDO OS DEMAIS MEMBROS DA NOSSA EQUIPE,
SIMPLESMENTE, RESOLVEM NÃO COOPERAR MAIS?
QUANDO NÃO HÁ COOPERAÇÃO, CONSEGUIREMOS FACILMENTE DAR
CONTA DOS PROBLEMAS?
41
A quem se destina: A grupos novos, envolvidos num trabalho específico, onde os
participantes não se conhecem.
Descrição da dinâmica:
Sala organizada em círculo.
Espalhar os crachás no chão da sala, com os nomes virados para baixo.
Formar um círculo com os participantes em volta dos crachás.
Solicitar que cada pessoa pegue um crachá que não seja o seu, fale o nome
do participante em voz alta para que o mesmo se identifique.
Proceder à entrega do crachá, desejando boas vindas ao participante.
Apresentação do Projeto, em slides, exaltando a importância das
relações familiares, escolares e familiares/escolares.
Bate- -papo
42
A RELAÇÃO FAMÍLIA/ESCOLA
Por Sonia das Graças Oliveira Silva
Hoje em dia há a necessidade de a escola estar em perfeita sintonia com a família. A escola é uma
instituição que complementa a família e juntas tornam-se lugares agradáveis para a convivência de
nossos filhos e alunos. A escola não deveria viver sem a família e nem a família deveria viver sem a
escola. Uma depende da outra na tentativa de alcançar o maior objetivo, qual seja, o melhor futuro
para o filho e educando e, automaticamente, para toda a sociedade.
Um ponto que faz a maior diferença nos resultados da educação nas escolas é a proximidade dos
pais no esforço diário dos professores. Infelizmente, são poucas as escolas que podem se orgulhar
de ter uma aproximação maior com os pais, ou de realizarem algumas ações neste sentido.
Entretanto, estas ações concretas, visando atrair os pais para a escola, podem ser uma ótima saída
para formar melhor os alunos dentro dos padrões de estudos esperados e no sentido da cidadania.
Atualmente, os pais devem estar cada vez mais atentos aos filhos, ao que eles falam, o que eles
fazem, as suas atitudes e comportamentos. E, apesar de ser difícil, a escola também precisa estar
atenta. Eles se comunicam conosco de várias formas: através de sua ausência, de sua rebeldia, seu
afastamento, recolhimento, choro, silêncio. Outras vezes, grito, zanga por pouca coisa, fugas, notas
baixas na escola, mudanças na maneira de se vestir, nos gestos e atitudes. Os pais devem perceber
os filhos. Muitas vezes, através do comportamento, estão querendo dizer alguma coisa aos pais. E
estes, na correria do dia-a-dia, nem prestam atenção àqueles pequenos detalhes.
Por vezes, os jovens estão tentando pedir ajuda e, mesmo achando que o filho ultimamente está
“meio estranho”, muitos pais consideram isso como normal, “coisa de adolescente”, vai passar, é só
uma fase. Há que se observar estes sinais. Podem dizer muito de problemas que precisam ser
solucionados, como inadequação, dificuldades nas disciplinas, com os colegas, com os professores,
e outras causas.
Aí entra a parceria família/escola. Uma conversa franca dos professores com os pais, em reuniões
simples, organizadas, onde é permitido aos pais falarem e opinarem sobre todos os assuntos, será de
grande valia na tentativa de entender melhor os filhos/alunos. A construção desta parceria
deveria partir dos professores, visando, com a proximidade dos pais na escola, que a
família esteja cada vez mais preparada para ajudar seus filhos. Muitas famílias
43
sentem-se impotentes ao receberem, em suas mãos, os problemas de seus filhos que lhe são
sãopassados pelos professores, não estão prontas para isso.
É necessária uma conscientização muito grande para que todos se sintam envolvidos neste processo
de constantemente educar os filhos. É a sociedade inteira a responsável pela educação destes
jovens, desta nova geração.
As crianças e jovens precisam sentir que pertencem a uma família. Sabe-se que a família é a base
para qualquer ser, não se refere aqui somente família de sangue, mas também famílias construídas
através de laços de afeto. Família, no sentido mais amplo, é um conjunto de pessoas que se unem
pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de se complementarem. É através dessas
relações que as pessoas podem se tornar mais humanas, aprendendo a viver o jogo da afetividade
de modo mais adequado.
Percebe-se que muito tem sido transferido da família para a escola, funções que eram das famílias:
educação sexual, definição política, formação religiosa, entre outros. Com isso a escola vai
abandonando seu foco, e a família perde a função. Além disso, a escola não deve ser só um lugar de
aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá continuidade da vida afetiva. A
escola que funciona como quintal da casa poderá desempenhar o papel de parceira na formação de
um indivíduo inteiro e sadio. É na escola que deve se conscientizar a respeito dos problemas do
planeta: destruição do meio ambiente, desvalorização de grupos menos favorecidos
economicamente, etc.
Na escola deve-se falar sobre amizade, sobre a importância do grupo social, sobre questões afetivas
e respeito ao próximo.
Reforço aqui a necessidade de se estudar a relação família/escola, onde o educador se esmera em
considerar o educando, não perdendo de vista a globalidade da pessoa, percebendo que, o jovem,
quando ingressa no sistema escolar, não deixa de ser filho, irmão, amigo, etc.
A necessidade de se construir uma relação entre escola e família, deve ser para planejar, estabelecer
compromissos e acordos mínimos para que o educando/filho tenha uma educação com qualidade
tanto em casa quanto na escola. (Artigonal SC #477589)
http://www.artigonal.com/ciencia-artigos/a-relacao-familiaescola-477589.htm Acesso em 12/05/11
SONIA OLIVEIRA SILVA - Perfil do Autor:
Empresária, Graduada em Ciências/matemática, Especialista em Educação
Infantil pela FACED, Faculdade de Educação da UFJF (Universidade Federal de
Juiz de Fora) e Especialista em Mídia e Deficiência, pela FACOM, Faculdade de
Comunicação da UFJF.Possue várias publicações em sites e revistas.
44
Discutir a importância do material produzido pelos filhos, a palavra ou slogan
escolhido e o sentimento de cada um ao observar o material.
Lição de casa: Proporcionar um momento de convívio familiar (fazer o
levantamento de sugestões).
Recomendo
CURY, Augusto José. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
_______. Filhos brilhantes, alunos fascinantes. São Paulo: Planeta do Brasil, 2007. SZYMANSKI, Heloisa. A Relação família/escola: desafios e perspectivas. Brasília: Liber Livro, 2010.
TIBA, Içami. Quem ama educa. São Paulo: Gente, 1996.
Apresentação dos painéis
confeccionados pelos filhos
45
Refletindo
Tempo para os filhos
Uma mensagem aos pais
Um menino, com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho: - Papai! Quanto o Senhor Ganha por hora? O pai, num gesto severo, respondeu: - Escuta aqui meu filho, isto nem a sua mãe sabe! Não amole, estou cansado! Mas o filho insiste: - Mas papai, por favor, diga quanto o Senhor ganha por hora? A reação do pai foi menos severa e respondeu: - Três reais por hora. - Então, papai, o Senhor poderia me emprestar um real? O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu: - Então era essa a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais, menino aproveitador! Já era tarde quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar sua consciência doida, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou: - Filho, está dormindo? - Não papai! (respondeu o sonolento garoto) - Olha aqui está o dinheiro que me pediu, um real. - Muito obrigado, papai! (disse o filho, levantando-se e retirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama). Agora já completei, Papai! Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo?
Autor: desconhecido
"Será que estamos dedicando tempo suficiente aos
nosso filhos?"
Publicado no Portal da Família em 01/03/2003
http://www.portaldafamilia.org/artigos/texto007.shtml
46
“A participação dos pais na educação dos filhos deve ser constante e
consciente. A vida familiar e escolar se completam.”
Sonia Oliveira Silva
47
Educar é dar o exemplo, é acreditar na vida, é ter esperança, é semear...
Somente criar os filhos não lhes garante um futuro promissor. A educação exige
perseverança, firmeza e muita paciência.
Os pais desejam o melhor para seus filhos, porém, com a modernidade e mediante
as dificuldades cotidianas, fica cada vez mais difícil educá-los. A mulher trabalhando
fora e com os afazeres domésticos dispõe de pouco tempo para se dedicar à
educação dos filhos. Já o pai, em muitos casos, ainda não se sente preparado para
assumir tal papel por inteiro, apesar da progressiva mudança pela qual estão
passando, ou seja, estão mais participativos.
O ideal é que as responsabilidades sejam divididas entre pais e mães, não num jogo
de empurra-empurra, o que acaba deixando perceptível que os pais não participam
da vida dos filhos como deveriam.
A base para uma educação efetiva é estabelecer regras e vínculos sólidos e
profundos entre os envolvidos. O primeiro passo para que isto se determine é
manter um bom relacionamento no convívio do lar. Outro aspecto importante a ser
considerado é a organização através de um planejamento e utilização de regras no
processo educacional dos filhos, começando pelo estabelecimento de limites, tendo
objetivos claros acerca do que se pretende.
É no dia-a-dia que a educação se constrói. Essa luta diária, que cabe aos pais,
fazendo escolhas acertadas, será recompensada pela qualidade observada na
formação dos filhos.
É importante reforçar que é essencial que os pais sejam referência, estabeleçam
limites, regras e parâmetros de comportamento e criem nos filhos hábitos regulares,
para que esses se sintam seguros e protegidos.
Bate- -papo
48
Precisa-se encontrar soluções, que não são mágicas, para combater os problemas
que surgem na educação dos filhos.
Içami Tiba, no seu livro “Pais e educadores de alta performance” da editora
Integrare, (2011), nos faz um alerta:
Para ajudar na tão ilustre, grandiosa e intrincada tarefa de educar, selecionou-se
algumas regras, já conhecidas de todos. Porém, se faz necessário recordá-las e
aplicá-las, para que, se executadas com qualidade, vençam o tempo exigido, o que
é tão difícil em nossos dias.
“Quando deixamos de educar, estamos construindo a ignorância,
impedindo a criança e o jovem de dar um para Além para a Alta
Performance.”
49
ALGUMAS REGRAS QUE CONTRIBUEM NO PROCESSO
DE EDUCAÇÃO:
1. Converse com os filhos.
2. Não amedronte ou ameace os filhos.
3. Estabeleça limites.
4. Não volte atrás de uma decisão.
5. Crie regras de convivência.
6. Seja modelo a ser seguido e se
imponha com autoridade.
7. Não desautorize o que foi dito por um
dos parceiros, evitando contradições.
8. Delegue responsabilidades aos filhos.
9. Não compre tudo que os filhos
solicitam, nem os compre com coisas.
10. Ofereça um tempo diário aos filhos.
Seja afetivo e presente. A qualidade é
mais importante que a quantidade.
11. Não aprove ou deixe passar atitudes
erradas dos filhos sem corrigi-las.
12. Ensine seu filho a ouvir e esperar.
13. Saiba ouvir seu filho.
14. Não esqueça que antes de ser
amigo, você é pai e mãe.
15. Participe das alegrias dos filhos.
16. Não ceda a chantagens. Não mime.
17. Mantenha a boa convivência
familiar.
18. Crie um clima propício ao diálogo.
19. Acentue o lado positivo de seu filho.
Encoraje-o sempre.
20. Não faça pelo seu filho, ensine-o.
21. Ensine seus filhos a cuidar de seus
pertences.
22. Ofereça-lhe opções.
23. Seja firme.
24. Ame-o.
50
A quem se destina: Pais dos alunos dos 6º anos envolvidos no Projeto
OBJETIVOS:
Assistir ao filme.
Elencar situações que chamaram a atenção e que sirvam de exemplo
para o nosso convívio familiar e escolar.
Sensibilizando
Dinâmica dos grampos de roupas
Material necessário: 20 grampos de roupa
Objetivo: Perceber a importância da cooperatividade entre as pessoas.
Para quantas pessoas: 10 pessoas
Descrição da dinâmica:
1ª parte:
Separar dois grupos com cinco pais em cada um, formando duas fileiras.
Cada grupo recebe cinco grampos, que deverão ser colocados na mão
esquerda do primeiro da fila.
Ao sinal, o primeiro oferece a mão para o de trás, para que o mesmo coloque
os grampos em sua mão, não podendo receber ajuda.
Assim sucessivamente, até chegar ao quinto.
51
Ganha quem conseguir realizar a prova primeiro.
2ª parte:
Inicia a competição com o último, que está com os grampos.
Ao sinal, ele oferece os grampos para o da frente, mas é ele quem coloca os
grampos nas mãos do colega.
O vencedor é quem conseguir terminar primeiro.
3ª parte:
Ao sinal, o primeiro ajuda o de trás a colocar os grampos.
Assim sucessivamente até chegar ao quinto.
A equipe vencedora será aquela que conseguir mais pontos durante as três
etapas, recebendo pequenos brindes.
1. Roda da conversa: comentário sobre a tarefa proposta no encontro
anterior.
2. Sessão Cinema: “Hora da Pipoca”
Preparar um ambiente agradável e de acolhimento.
Organizar os preparativos para fazer a pipoca, solicitando a ajuda dos pais.
Bate- -papo
52
Deve-se ter em mente que são nos pequenos gestos e momentos que grandes
coisas podem se realizar.
Filme: “Mãos Talentosas”
Mãos talentosas - pais e acompanhamento escolar dos filhos
(Adicionado em 4/1/2011) www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
O filme narra a história real do Dr Benjamin Carson, um dos mais respeitados neurocirurgiões do
mundo. Cresceu em um lar desfeito e em meio à pobreza e ao preconceito, suas notas eram baixas
e seu temperamento inflamado. Sua trajetória descreve o papel vital que sua mãe, uma senhora
analfabeta, mas muito inteligente que insistiu para que ele seguisse as oportunidades que ela nunca
teve, ajudou-o a expandir sua imaginação, sua inteligência e sua crença em si mesmo. Em 1987, o
Dr. Carson alcançou renome mundial por seu desempenho na bem-sucedida separação de dois
gêmeos siameses, unidos pela parte posterior da cabeça - uma operação complexa e delicada que
exigiu cinco meses de preparativos e vinte e duas horas de cirurgia.
A cena apresenta Ben ridicularizado pelos colegas de classe por tirar zero na avaliação. A mãe,
mesmo analfabeta, percebe que o filho apresenta problemas de visão ao pedir que ele leia em voz
alta. Após a utilização do óculos, suas notas começam a aumentar.
O trecho possibilita discutir com os pais a importância do acompanhamento do rendimento escolar
dos filhos a fim de agir o mais cedo possível, identificando motivos para notas baixas.
Palavras-chave: Escola, avaliação, prova, rendimento escolar, professor, aluno, bullying, pais, mãe,
analfabetismo, problema de visão.
Fonte: Gifted Hands The Ben Carson Story, 2009(EUA), Direção: Thomas Carter
Acesso em 27/05/11
53
Estilo de aprendizagem
Os estilos de aprendizagem das crianças são tão diferentes como as cores do arco-íris. Elas pensam, aprendem e criam de diferentes maneiras. As crianças podem até ser parecidas e saberem as mesmas coisas, mas não são todas feitas de uma única "receita".
Cada criança tem facilidade para aprender de forma diferenciada, algumas aprendem melhor ouvindo, outras vendo, outras fazendo e há aquelas que aprendem melhor misturando dois ou até três estilos dos principais estilos de aprendizagem: visual, auditivo e sinestésico (hiper-ativo).
Qual o melhor estilo de aprendizagem?
Quando se trata de estilos de aprendizagem, não significa necessariamente que exista uma maneira "certa" de seu filho aprender ou que um estilo seja melhor que o outro, mas certamente você pode aumentar a capacidade de aprendizagem dele, se você estimular o cérebro do seu filho no estilo em que ele aprende melhor - e quando ele perceber que seu estilo de aprendizagem está sendo apreciado por você, ele ganhará força para querer aprender cada vez mais. Então, conhecer o estilo de aprendizagem do seu filho é um passo crítico para um perfeita educação infantil.
Como mãe, você é a parceira vital da professora do seu filho, quanto melhor você perceber o estilo original dele aprender, melhor você poderá ajudar a professora a dar as ferramentas que seu filho precisa para ter sucesso escolar. Para isto, basta observá-lo e encontrar o seu estilo de aprendizagem.
Abaixo descrevemos as características dos três principais estilos a fim de que você possa reconhecê-los em seu filho:
Aprendiz Visual
Seu filho usa as mãos quando ele fala sobre seu dia? Será que ele se lembra do rosto das pessoas mas não se lembra muito bem do nome delas? Ele tem dom artístico? Bem, estas características podem indicar um pouco se o seu filho é um aprendiz visual.
Aprendiz Auditivo
Seu filho é um pouco comediante e sempre atualizado sobre as últimas piadas? Você escuta ele cantarolando durante todo o dia, especialmente quando não há a reprodução de música? Você se frustra porque ele nem sequer percebe sua "existência" quando você está falando diretamente com ele. Se você respondeu sim a duas destas três perguntas, é provável que seu filho seja um aprendiz auditivo.
Aprendiz Hiper-Ativo
Será que seu filho faz uma atividade sem pensar duas vezes antes de perguntar como fazê-la? Será que ele é descoordenado para a sua idade? Talvez ele seja uma criança sinestésica (hiper-ativa).
Disponível em: http://educacaoinfantil.pro.br/estilo-aprendizagem-filho-aprende-melhor.html
Acesso em11/05/11
54
Recomendo
SUGESTÕES DE FILMES PERTINENTES AO ASSUNTO:
“Se eu fosse você 2”
“O Triunfo”
“Em busca da felicidade”
Lição de casa: Refletir sobre o filme e enumerar as maiores dificuldades
que sentem para educar os filhos.
Refletindo
"...O segredo da felicidade conjugal está no quotidiano, não em sonhos. Está
em encontrar a alegria escondida de chegarem ao lar; no trato afetuoso com
os filhos; no trabalho de todos os dias, em que toda a família colabora; no
bom-humor perante as dificuldades, que é preciso enfrentar esportivismo;
é também no aproveitamento de todos os avanços que nos proporciona a
civilização, para tornar a casa agradável, a vida mais simples a formação
mais eficaz.
São Josemaria Escrivá
55
”A escola é minha, é sua ou é nossa?
Família e Escola, importante parceria.”
Roselene L. Cavina de Figueiredo
56
A quem se destina: Pais dos alunos dos 6º anos envolvidos no Projeto
OBJETIVOS:
Associar cenas do filme com sua realidade.
Perceber que apesar das dificuldades, pode-se encontrar meios para
solucionar as situações que se apresentam.
Refletir o dia-a-dia familiar e escolar.
Sensibilizando
Vídeo
“Educar filhos, um ato de amor”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=ll5xM5ulSfI
http://www.youtube.com/watch?v=q-JT0Rq8bHk Acesso em 21/06/11
“Como acompanhar a vida escolar do meu filho”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=0Jsp5jpyMzQ&feature=related
Acesso em 21/06/11
1º momento: Socializar as reflexões feitas na proposta de atividade do
encontro anterior, sobre o filme assistido.
Bate- -papo
57
2º momento: Estudo e aprofundamento, envolvendo pais, sobre as temáticas
abordadas no filme, encaminhando as reflexões para o dia-a-dia escolar e
familiar.
3º momento: Apresentação em Powerpoint
“Reflexões sobre a família”
Disponível em : www.obosque.com.br/aospais/Reflexões_Sobre_a_Família.pps
Acesso em 01/06/2011
Texto norteador
Nosso tempo é todo cronometrado. Porém, não é ele, nem mesmo os manuais que
vão determinar a felicidade e a qualidade dos relacionamentos que temos em
nossos lares ou nos lugares da nossa convivência diária.
O amor, e apenas o amor, é a base de tudo!
Podemos não saber ler, não ter vocação para sermos desenhistas ou qualquer outra
tarefa mais complicada, mas, se nosso coração guiar e encorajar nossas ações, com
certeza teremos momentos inesquecíveis e grandiosos com nossos pares.
Quantas vezes usamos com sinceridade a expressão “Eu te amo” e nos permitimos
gestos de carinho e atenção, ao invés de compensá-los com presentes, viagens,
promessas... Muitas vezes a atenção que deveria ser dada aos filhos são
transferidas para conhecidos, colegas ou amigos e não percebemos quão grande é
a carência daqueles que fazem parte da nossa família.
As carícias verbais são vitais para os relacionamentos. Mas, muitas vezes, a pessoa
não foi preparada para externá-las, sendo incapaz de dar um abraço carinhoso e
sincero, um beijo terno ou mesmo de dizer o quanto se importa com as pessoas e
fica feliz por elas existirem.
58
Em equivalência a essas ações não realizadas, encontramos filhos desorientados,
frios, com ímpetos maledicentes, comportamentos desaprovados, sem
responsabilidade.
É necessário encontrar o ponto de equilíbrio da família, ajustando o trabalho e o
tempo que dispomos com as necessidades de afeto e carinho. Fazer um
investimento seguro, em tempo, com qualidade e não como desculpa.
A felicidade dos pais está intrinsecamente ligada à felicidade dos filhos e eles só
serão felizes se forem amados, respeitados e ouvidos. Não nos esqueçamos que
base da felicidade é decorrente dos pequenos gestos.
A família, como alicerce, deve ensinar valores e comportamentos aceitáveis para
que a convivência seja saudável na sociedade.
A hora é agora! Espalhemos semente de solidariedade, boa convivência, diálogo,
respeito e confiança em nossos lares para que frutifiquem e para que a colheita seja
farta, com bases sólidas e felizes.
Pai
Mãe
Filhos
FAMÍLIA
59
Favoreça a vida do seu filho, ajudando-o a organizar sua vida:
Ensine-o a fazer uma agenda diária;
Organize com ele o espaço;
Estabeleça o horário de brincar;
Registre o horário para ir à escola;
Destine um horário para as tarefas escolares;
Designe tarefas de casa para ele cumprir;
Determine quanto tempo poderá ficar no computador ou vídeo game e escolha com ele o
melhor horário;
Combinem juntos o horário de dormir.
Lição de casa: Enumerar as características e transformações físicas e
psicológicas que percebem nos filhos.
Recomendo
Por que participar das reuniões na escola?
Oportunidade de conhecer e conversar com os
professores.
Desvendar as dificuldades do filho, para tentar
entender seus problemas.
Indagar sobre o que o seu filho deve aprender e
esclarecer dúvidas.
Conhecer a escola e como ela trabalha.
Firmar parceria com a escola.
Interagir com os demais pais.
Adquirir confiança na escola.
60
Refletindo
Você está envolvido na educação de sua criança?
Estudos mostram que alunos têm mais condições de prosperar
quando seus pais estão ativamente envolvidos em sua educação.
O que quero dizer por "envolvimento ativo"? Quero dizer manter-se
informado sobre como suas crianças se comportam nas salas de
aula, encorajando-os em seus estudos e voluntariamente passando
algum tempo na escola. Há inúmeros outros meios de se envolver.
Como estar atento a questões da escola e mostrar interesse no
progresso das crianças. Suas crianças ficam sabendo que você se
importa e isso as motiva.
Lembre-se, sua família em primeiro lugar!
Autor: Mark Merril
Tradução: Sergio Barros
Disponível em: http://geocities.yahoo.com.br/fonteparareflexao/minuto/minuto.htm
Acesso em 01/06/11
61
“A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a
sociedade muda.”
Paulo Freire
62
A quem se destina: Pais dos alunos dos 6º anos envolvidos no Projeto
OBJETIVOS:
Reconhecer as principais características biológicas e afetivas dessa
fase do desenvolvimento dos filhos (9 a 12 anos).
Perceber as transições que ocorrem com os filhos na mudança do
ensino fundamental das séries iniciais para o ensino fundamental das
séries finais.
Sensibilizando
Montagem de um painel com as características
percebidas e apontadas na proposta de atividade
do encontro anterior
Construindo juntos
Palestra sobre a fase de desenvolvimento biológico e afetivo dos filhos e
orientações sobre a transição do Ensino Fundamental/Séries Iniciais para o
Ensino Fundamental/Séries Finais.
Convidar profissionais da área para explanar sobre o assunto.
Bate- -papo
63
FILHO ADOLESCENTE, COMO ENTENDÊ-LO?
Paciência, bom humor, abertura, criatividade e jogo de cintura são
indispensáveis para driblar a adolescência, pois essa fase do desenvolvimento
traz muitas alterações hormonais, acompanhadas de mudanças comportamentais.
A adolescência é antecedida pela puberdade, que se caracteriza pelo
desenvolvimento das glândulas sexuais. Ela começa geralmente entre 9 e 13 anos,
nas meninas, e entre 10 a 14 anos, nos meninos.Na menina, notamos o
crescimento das mamas, crescimento dos pelos pubianos e início do ciclo
menstrual. Nos meninos percebemos a alteração da voz, a presença dos pelos
pubianos e aumento da musculatura. Após isto, temos a adolescência propriamente
dita. Porém notamos que essas etapas têm sido antecipadas, acontecendo mais
cedo, desde as mudanças no corpo, até as comportamentais.
Dados identificam que essa antecipação ocorre devido ao número de estímulos
recebidos, a facilidade de comunicação e a descoberta da sexualidade. Percebe-se,
principalmente nas meninas, as unhas pintadas, o uso precoce de maquiagem e o
uso de sapatos de salto, ou seja, preocupação com o aspecto físico.
O amadurecimento ocorre de maneira diferenciada para todos, por isso a
importância de não acelerarmos nada e deixarmos cada um crescer na hora certa,
de acordo com o seu ritmo.
É comum observarmos nesta fase as mudanças de comportamento, o que não
pode ser generalizado, às vezes manifestando agressividade, violência,
irritabilidade e até mesmo depressão ou posturas contrárias da fase anterior.
Também pode ocorrer o afastamento da família, na tentativa de encontrar sua
própria identidade.
As mudanças são também perceptíveis na escola, pois a pessoa passa por
64
inúmeras adaptações físicas e psicológicas. Observamos, muitas vezes, a queda no
rendimento, comprometendo o processo de aprendizagem. O importante é manter a
atenção redobrada, monitorando a vida escolar do filho.
Por parte da escola, é necessário que haja orientação aos professores para que
conheçam o universo do adolescente e, desde modo, consigam atraí-lo para as
aulas, o que não é fácil, devido à competição acirrada com seus concorrentes:
televisão, computador, vídeo game, celular... Com o diálogo estabelecido entre
professor e aluno, é possível ouvir e orientar o aluno de maneira correta, tentado
aproximar sua matéria a sua realidade.
Também nessa fase, o adolescente terá que aprender a administrar outra mudança.
É nesse período que ocorre a passagem do Ensino Fundamental/séries iniciais para
o Ensino Fundamental/séries finais. Na primeira fase, o aluno tem apenas uma
professora, o que cria um vínculo maior de cuidado e proteção. Já, na segunda,
precisa organizar melhor seu tempo entre uma aula e outra e a troca de vários
professores por dia, precisando se encontrar nas tarefas e materiais.
É imprescindível, no entanto, continuar sendo sempre pai e mãe, impondo limites,
amando e respeitando a individualidade do filho, promovendo o diálogo e estando
aberto aos questionamentos que possivelmente surgirão e tendo posturas
semelhantes tanto para meninos quanto para meninas.
Segundo o ECA (1990), a adolescência acaba aos 18 anos, mas alguns
especialistas no assunto garantem que ela acaba após os 20 anos.
Escola
Família Adolescente
65
Lição de casa: Estabelecer propostas para ajudar os filhos em casa e na
escola.
Recomendo
11 mandamentos do pai e da mãe nota 10
1) Atualize-se e estude com seu filho. Ajude-o no dever de casa. 2) Pergunte sempre: o que você aprendeu na escola hoje? 3) Dê o exemplo. Mostre como é legal ler e estudar. 4) Leia para ele. Esse simples ato o incentivará a ler. 5) Descubra se ele tem alguma dificuldade de aprendizado ou de relacionamento. 6) Vá a todas as reuniões de pais e mestres. Participe e dê sua opinião. 7) Informe-se sobre os problemas da escola: há professores que faltam demais? 8) Faça elogios sinceros e reconheça o potencial dele.
9) Jamais permita que ele abandone os estudos ou falte às aulas sem precisar. 10) Acompanhe o boletim escolar dele e comemore os avanços! 11) Converse com os professores e dirigentes escolares. Cobre uma Educação de qualidade.
http://educarparacrescer.abril.com.br/blog/isto-da-certo/tag/pais/
66
Refletindo
FELICIDADE
Os pais podem dar alegria e satisfação a um filho,
Mas, não há como lhe dar felicidade.
Os pais podem aliviar sofrimentos, enchendo-o de presentes,
Mas, não há como lhe comprar a felicidade.
Os pais podem ser muito bem-sucedidos e felizes,
Mas, não há como lhe emprestar felicidade.
Mas, os pais podem aos filhos
Dar muito amor, carinho, respeito,
Ensinar tolerância, solidariedade e cidadania,
Exigir reciprocidade, disciplina e religiosidade,
Reforçar a ética e a preservação do Planeta.
Pois é de tudo isso que se compõe a auto-estima.
É sobre a auto-estima que repousa a alma,
E é nessa paz que reside a felicidade.
Içami Tiba
67
“Hoje em dia há a necessidade de a escola estar em perfeita sintonia com a
família. A escola é uma instituição que complementa a família e juntas tornam-
se lugares agradáveis para a convivência de nossos filhos e alunos.”
Sonia Oliveira Silva
68
A quem se destina: Pais dos alunos dos 6º anos, envolvidos no Projeto
OBJETIVO: Construir material de apoio sobre questões que favorecem o
relacionamento família e escola.
Sensibilizando
Vídeo
“Escola em parceria com a família”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=-wU6chnQOSk Acesso em 21/06/11
Discutir as propostas trazidas pelos pais.
Construindo juntos
Elaboração de intervenções significativas da família em relação ao processo
ensino-aprendizagem.
Elaboração de um guia de orientação para os pais, em forma de manual ou
folder educativo, confeccionado de forma coletiva.
Bate- -papo
69
O que a família pode fazer para interferir significativamente no
processo ensino-aprendizagem...
A organização deve estar de acordo com as potencialidades e
fragilidades do filho.
Apoiar os filhos
Criar um ambiente familiar como extensão da escola
Participar das reuniões da escola
Perguntar o que ele aprendeu
Não o deixar faltar às aulas
Estimulá-lo a estudar
Combinar um horário de estudo
Ser paciente
Conferir os cadernos e materiais
Perguntar nas reuniões
Conversar sobre as notas
Incentivar a leitura
Brincar com o filho
Ser coerente
Acompanhar o rendimento do filho
Conhece e conversar com os professores
Valorizar os professores
Engajar-se na escola
Saber ouvir
Organizar, com o filho, sua vida
Impor regras e limites
Eliminar as agressões verbais
Não compará-lo
Não desautorizar a escola
Estabeleça metas com ele
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Dinâmica do “Pacto do Sal”
Recomendo
Esta dinâmica pode ser organizada em Powerpoint.
Introdução
Um pacto é um acordo entre duas ou mais pessoas, que se propõem a fazerem ou
não determinadas ações.
A Bíblia usa a expressão “pacto de sal” para indicar a estabilidade e inalterância
dum pacto. Entre os povos antigos, comerem sal juntos era um sinal de amizade e
indicava um compromisso de fidelidade e lealdade.
O sal tem a função de preservar. Antes da existência da geladeira, o sal era utilizado
para conservar, preservar o alimento. O sal não deixa estragar, apodrecer e a
bactéria não consegue vencer o sal.
O sal também serve para dar sabor, fazendo com que os alimentos fiquem mais
saborosos.
O sal tem função terapêutica, serve para curar certas enfermidades. É usado como
medicamento.
Tem países que utilizam o sal para derreter a neve.
O sal passou a ser também uma das matérias-primas essenciais para a indústria
71
química e têxtil. É utilizado para a produção de cloro, soda cáustica, barrilhas (é uma
substância alcalina), ácido clorídrico, vidro, alumínio, plásticos, borracha, hidrogênio,
celulose...
A palavra latina "salário" deriva do sal, pois com o sal se pagava uma parte do
ganho das legiões romanas.
O sal faz a diferença em nossa vida.
As pessoas sem sal, sem sabor, são incapazes de dizer uma palavra agradável e de
encorajamento ao seu próximo.
Precisamos criar os filhos com tempero, com sabor.
A convivência fica insuportável quando entre as pessoas não tem uma palavra
afável e por isso é preciso começar a mudar. Precisamos ser temperados: tratar as
pessoas com carinho, amor, atenção, paciência, respeito...
Precisamos fazer um Pacto de Sal entre o nosso grupo e com nossas famílias
A nossa felicidade tem a ver com a nossa forma de viver e conviver.
Descrição da Dinâmica
Material necessário: sal grosso
Objetivo: Perceber a importância de assumirmos nossas responsabilidades
encontrando a melhor forma de viver e conviver.
72
Como fazer?
Após a apresentação do texto da introdução em Powerpoint, propor a
realização do pacto entre o grupo, com a finalidade de dar continuidade ao
que foi combinado no decorrer do projeto.
Num recipiente, passar o sal grosso. Cada participante pega um grãozinho.
Quando determinado pelo animador, colocar o sal na boca, percebendo o seu
sabor e intensidade.
Expor que, a partir daquele momento, todos estão ligados pelos mesmos
objetivos: amor, compreensão, ajuda, estimulo, paciência, interesse por
nossos filhos/alunos.
O sal servirá para nunca esquecer-se da perpetuação desse pacto. Ao se
saborear algum alimento salgado, se retrocederá ao compromisso feito
consigo mesmo e com os demais envolvidos no projeto do qual se participou.
Lição de casa: Fazer uma avaliação dos encontros, preenchendo a
ficha que segue.
73
Questionário formulado para ser aplicado aos Pais
Prezados PAIS OU RESPONSÁVEIS
Estamos apenas no início de uma longa caminhada, mas o primeiro passo já foi
dado. Com a sua colaboração, poderemos reformular as estratégias desenvolvidas
durante o projeto, aperfeiçoando-o para futuras aplicações. Para tanto, responda o
questionário abaixo.
1. Você percebeu alguma diferença no desempenho do seu (sua) filho (a) durante o
desenvolvimento do projeto?
( ) Sim ( ) Não ( ) Pouca
2. Você mudou suas atitudes com relação ao seu (sua) filho (a) e com relação a Escola?
( ) Sim ( ) Não ( ) Pouca mudança ( ) Estou tentado
3. Você percebe que é importante darmos continuidade a esse trabalho?
( ) Sim ( ) Não
4. Escreva um ponto positivo e um negativo dos encontros realizados.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
5. Escreva sugestões de novos temas que você considera necessário serem trabalhados.
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Recomendo
PARO, Vitor H. Qualidade do ensino: contribuições
dos pais. [s.l.]: Xamã, 2000.
74
Refletindo
O PARADOXO DE NOSSO TEMPO
autor desconhecido
O paradoxo de nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos; auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, mas temos menos; nós compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famílias menores; mais conveniências, mas menos tempo; temos mais graus acadêmicos, mas menos senso; mais conhecimento e menos poder de julgamento; mais proficiência, porém mais problemas; mais medicina, mas menos saúde.
Dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente, ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos para ler um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente oramos.
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita frequência.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida. Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à extensão de nossos anos.
Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho. Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior.
Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Dividimos o átomo, mas não nossos preconceitos. Escrevemos mais, mas aprendemos menos.
Planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência. Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral. Temos mais comida, mas menos apaziguamento.
Construímos mais computadores para armazenar mais informações para produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação. Tivemos avanços na quantidade, mas não em qualidade.
Estes são tempos de refeições rápidas e digestão lenta; de homens altos e caráter baixo; lucros expressivos, mas relacionamentos rasos. Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra nos lares; temos mais lazer, mas menos diversão; maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição.
São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios; de residências mais belas, mas lares quebrados. São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável, "ficadas" de uma só noite, corpos acima do peso, e pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar.
É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque; um tempo em que a tecnologia pode levar-lhe estas palavras e você pode escolher entre fazer alguma diferença, ou simplesmente apertar a tecla DEL. http://www.portaldafamilia.org/artigos/texto092.shtml Acesso em:25/05/11
75
“Se você encontrar uma porta à sua frente, poderá abri-la ou não. Se você abrir
a porta, poderá ou não entrar em uma nova sala. Para entrar, você vai ter que
vencer a dúvida, o titubeio ou o medo. Se você venceu, você deu um grande
passo: nesta sala vive-se...”
Içami Tiba
76
A quem se destina: Pais dos alunos dos 6º anos envolvidos no Projeto
OBJETIVO: Avaliar a execução do projeto.
Sensibilizando
“Poema da família”
autoria de Noélio Duarte
Disponível em: pensador.uol.com.br - Acesso em 27/05/2011
Como fazer?
Pesquise, com os professores, alunos envolvidos no projeto que apresentem
facilidade em declamar.
Convide-os para declamar para os pais e lhes entregue o poema com
antecedência para decorar e treinar a declamação, que poderá ser encantada
com gestos.
Marque o dia para que o aluno apresente o poema para você e combinem o
que deve usar.
Marque o dia da apresentação e solicite autorização do pai ou responsável.
Fará muito sucesso com os pais, pois irá emocioná-los.
77
Construindo juntos
Compartilhar as avaliações trazidas pelos pais.
O folder, ou manual elaborado, deverá seguir as sugestões do grupo, que passou
pela revisão e formatação do dirigente, e foi impresso para distribuição aos
participantes.
Apresentação do “Clip” das fotos dos participantes
tiradas durante os encontros.
No decorrer dos encontros, fotografar os trabalhos realizados, bem como os
participantes, com sua devida permissão para divulgação.
Importante: contemplar todos os envolvidos.
Apresentação do manual
ou folder elaborado
e distribuir para os pais.
78
Construindo juntos
Confraternização
SEM AS PEDRAS NO CAMINHO
Material necessário: Providenciar um pouco de pedrinhas coloridas ou brancas
(que se usam em vasos de plantas) para todos os participantes.
Objetivo: Perceber que tirando as pedras do caminho pode-se transformar as
atitudes em casa e na escola.
Descrição da dinâmica:
Cada pessoa receberá uma pedrinha e pensará o que tem atrapalhado a sua
vida.
Lembrar que não se deve considerar as pessoas como “pedras”, por exemplo,
o marido, o filho, ou alguém da escola que atrapalha, mas os sentimentos a
respeito das circunstâncias que cada pessoa tem atravessado.
No final, todos deverão guardar a pedrinha que os lembrará constantemente
que há muitas pedras no caminho, porém, pode-se usá-las como incentivo
para continuar lutando.
Orar para agradecer os encontros realizados.
Abraçar os participantes, desejando felicidades e sucesso na caminhada.
REALIZAR UM LANCHE COMPARTILHADO
79
Refletindo
Frases positivas para motivar seu filho
As frases positivas devem ser utilizadas com frequência na educação.
É recomendável surpreender aos filhos fazendo algo bom e dizê-lo. Uma vez por dia, seria muito bom. MOTIVAÇÃO POSITIVA (frases ditas pelos pais aos seus filhos) e ATITUDE PROMOVIDA (nos filhos)
Você foi capaz de fazê-lo – Sou capaz Muito bem. Eu sei que conseguirá – Sou capaz Não duvido da sua boa intenção – Sou bom João tem um alto conceito de você – João é meu amigo Se precisar de alguma coisa é só pedir – Amigo Sei que você fez sem querer – Não o repetirei Estou muito orgulhoso de você – Satisfação Você sabe que o amo muito – Amor Eu sei que você é bom – Sou bom Te parabenizo pelo que você tem feito – Alegria, vontade de melhorar Que surpresa mais boa você me deu – Alegria Quando precisares, eu te ajudarei – Amor Assim eu gosto, você fez muito bem – Satisfação Reparo que cada dia você é melhor – Vontade de sê-lo Creio o que me diz, você fará – Confiança Você sabe que eu quero o melhor para você – Amor Você merece o melhor – Satisfação Não esperava menos de você – Confia em mim Você pode chegar onde quiser – Posso fazê-lo Com certeza que as próximas notas serão melhores – Estudar mais
Artigo de Pablo Garrido. Professor do Instituto Europeu de Estudos da Educação
Disponível em:http://br.guiainfantil.com/estimulacao-infantil/147-frases-positivas-para-motivar-seu-filho.html
Acesso em:12/05/11
80
A quem se destina: Professores dos 6º anos envolvidos no Projeto e Equipe
Diretiva.
OBJETIVO: Avaliar a execução do projeto.
Sensibilizando
Clip da música
“Conquistando o impossível”
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=cMekP6Jm_lY Acesso em 22/05/11
1º momento: tecer comentários sobre a música.
2º momento: Explanação do trabalho realizado com os pais.
3º momento: Avaliação dos primeiros resultados percebidos pelos
professores, no dia-a-dia escolar.
Bate- -papo
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Construindo juntos
Questionário formulado para ser aplicado aos
Professores e Equipe Diretiva
Prezados PROFESSORES e EQUIPE DIRETIVA
Estamos apenas no início de uma longa caminhada, mas o primeiro passo já
demos. Com a sua colaboração, poderemos reformular as estratégias desenvolvidas
durante o projeto, em consonâncias aos resultados obtidos e perceptíveis em sua
prática. Para tanto, responda o questionário.
1. Você percebeu alguma diferença no desempenho ou atitudes dos alunos durante o
desenvolvimento do projeto?
( ) Sim ( ) Não ( ) Pouca
2. Você percebe que é importante darmos, continuidade ao trabalho?
( ) Sim ( ) Não
3. Como você avalia a execução do Projeto “Parceria Família e Escola: o desafio da
Educação compartilhada”?
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4. Escreva sugestões de novos temas que você considera necessários serem trabalhados
com os pais.
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Apresentação do “Clip” com as fotos dos participantes
tiradas durante os encontros.
Refletindo
Presta atenção em seus pensamentos, pois eles se tornarão palavras.
Presta atenção em tuas palavras, pois elas se tornarão atos.
Presta atenção em teus atos, pois eles se tornarão hábitos.
Presta atenção em teus hábitos, pois eles se tornarão seu caráter.
Presta atenção em teu caráter, pois ele determinará seu destino.
Talmude
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Recomendo Conciliando filhos e trabalho
Qual seria a forma ideal?
A necessidade de conciliar vida familiar e profissional não pode desvincular-se da ideia de
e não pelo que têm.
Para muitos pais, a cada dia se torna mais difícil conciliar trabalho e educação dos filhos. Muitos se sentem frustrados, culpados e impotentes devido à falta de tempo para estarem junto dos filhos, por se verem forçados a entregar sua educação aos cuidados de terceiros, por não poderem participar dela e acompanhá-los mais de perto em suas atividades etc. Todos nós sabemos que os pais constituem a base na estruturação da personalidade de seus filhos. O que não se pode admitir é que essa base tenha que ficar mais distanciada deles, em conseqüência de um trabalho ou emprego.
Embora seja inquestionável que esse "abandono" repercute na formação da identificação da crianças, o certo é que elas acabam se acostumando e se adaptando, de uma forma ou de outra, a qualquer tipo de situação. É verdade que alguns sofrem a princípio, mas acabam por se habituar à rotina de sua família. Em momentos especiais, sentirão ainda mais falta, mas, infelizmente, em muitos casos nada se pode fazer para solucionar essa situação.
Educação à distância
Em situações como a dos pais que trabalham fora, e por isso têm que passar o dia inteiro longe de casa e dos filhos, é preciso pensar num modo de programar momentos de encontro entre todos da família. A atitude dos pais, nesse sentido, precisa ser constante e bem planejada, já que todos os filhos necessitam igualmente do afeto, da atenção e do contato físico de seus genitores. Esse tempo que os pais partilham com as crianças representa uma incalculável riqueza, em todos os sentidos, e para ambas as partes. Ainda que seja pouco esse tempo, deve tratar-se de uma reunião familiar na qual os pais se encontrem totalmente voltados para os filhos, demonstrando atenção e interesse em ouvi-los e escutá-los no que têm a dizer das suas experiências vividas.
Todavia, acrescentam os psicólogos que os pais devem agir com naturalidade, não como se cumprissem uma obrigação, visto que as crianças têm uma sensibilidade tão acurada que as faria perceber a falta de um real prazer e de alegria dos pais nesses momentos, podendo interpretar a atitude deles como "não me amam", ou como "eu os aborreço", ou ainda "não apreciam o que faço". A espontaneidade nessa relação de pais e filhos é demasiado importante.
Os pais não devem se sentir culpados por terem que trabalhar. Porém, devem estar, sempre que possível,
no melhor e no pior, ao lado de seus filhos, brincando e conversando com eles. Se as crianças obtêm a
atenção e o amor de que tanto necessitam, o vínculo afetivo com os seus genitores estará garantido, por
ter sido estimulado, o que concorre para o aumento de sua auto-estima e confiança. Os filhos precisam
saber que, mesmo estando longe de seus pais, deverão seguir as regras deles. Não é apenas na presença
dos genitores que a sua educação se consolida.
corresponsabilidade na família e na própria sociedade. Devemos estar conscientes
de que as pessoas devem ser valorizadas pelo que são
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Fonte: Edufam - http://www.edufam.es/mostrar_recurso.php?id=2841
Tradução para o Portal da Família: mcferreira
Publicado no Portal da Família em 01/09/2008
http://www.portaldafamilia.org/artigos/texto092.shtml
Acesso em 25/05/11
Teresa López, decana da Universidade Complutense de Madri e vice-presidente da fundação Ação
Familiar, declara, em um de seus artigos, que é tempo de se pensar em uma mudança de cultura, através
da qual a família recobre o protagonismo merecido, como estrutura básica, que de fato é, de uma
sociedade bem construída e equilibrada. Para isso, propõe três linhas de pensamentos, para posterior
reflexão:
1- A responsabilidade de criar filhos e educá-los é exclusivamente da família. A sociedade, em geral, e os
poderes públicos devem colaborar para que a família tenha condições de cumprir as suas funções, porém
nem a eles, nem a ninguém mais compete arbitrar políticas que substituam o próprio núcleo familiar. Não
se trata de estender os horários dos colégios até as dez da noite para que as crianças "não incomodem",
ou sobrecarregá-las de atividades extra-curriculares a fim de que, deste modo, mães e pais possam
trabalhar sem ter que ocupar-se delas. Existe uma absoluta desconexão entre os horários de nossos filhos
e os de nossos trabalhos. Não faz sentido que os horários irracionais de trabalho obriguem a prolongar a
permanência das crianças fora do lar. O que é preciso é defender e respaldar uma mudança em nossa
cultura, no que se refere ao emprego do tempo.
2- As decisões tomadas no seio da família dizem respeito exclusivamente ao nosso âmbito privado. Se
temos filhos, ou não, é uma decisão familiar, e embora deva permanecer portas adentro, evidentemente
suas conseqüências extrapolam o âmbito da própria família, o que significa que existem fortes inter-
relações entre as decisões que se tomam nas famílias e a própria sociedade. Uma afeta a outra, quando
não deveria ser assim.
3- Quando se fala de conciliação familiar e profissional, normalmente se fala de políticas públicas,
concebidas como políticas de mulher, pelo que estamos falhando na base. A família é uma unidade que
em si mesma contribui com a sociedade muito mais do que possa contribuir a soma de cada um de seus
membros, motivo pelo qual essas políticas de conciliação devem abranger mais que os direitos da mulher,
indo além e incorporando-se ao debate dos direitos de todos os membros da família, e com a mesma
intensidade. A conciliação da vida familiar e profissional nunca será possível se não existir a devida co-
responsabilidade, a qual exige que se valorize não somente o trabalho que a mulher assume dentro do lar,
isto é, o trabalho basicamente educativo que realiza com seus filhos, mas também o seu desempenho
profissional.
A sociedade irá mudando à medida que as responsabilidades estiverem convenientemente bem repartidas
entre homens e mulheres.
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FAMÍLIA
ESCOLA
TRANSFORMAÇÃO
CONQUISTA
ALEGRIA
TRANQUILIDADE
SEGURANÇA
ENERGIA
EQUILÍBRIO
HARMONIA
SUCESSO
ENRIQUECIMENTO
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