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Parapsicologia Bíblica, por Escriba Valdemir 1 PARAPSICOLOGIA BÍBLICA

PARAPSICOLOGIA BÍBLICA

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Neste livro o leitor irá compreender os fenômenos paranormais e suas nomenclaturas, bem como o seu paralelo com as histórias bíblicas; os fenômenos aqui abordados são: Aparição, aportes, autoscopia, bilocação, catalepsia, clarividência, comunicação com os mortos, cumberlandismo, déjà vu, dermografia, desdobramento de personalidade, drogas, ectoplasma, figura espiritual, fotogênese, glossolalia, heteroscopia, hiperestesia direta, hiperestesia, indireta do pensamento, hipnose, inédia, inspiração, intuição, levitação, materialização, meditação, mediunidade, morte, pantomnésia, precognição, premonição prosopopese, psicofonia, psicografia, quarta dimensão, sonambulismo, sonho, subjugação telepsíquica, talento do inconsciente, telecinésia, telemetria, telepatia, teleportação, telergia, teorias parapsicológicas, tiptologia, e transe.

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  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

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    PARAPSICOLOGIA

    BBLICA

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    FINALIDADE DESTA OBRA

    Os materiais literrios do autor no tm fins lucrativos, nem lhe

    gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro so unicamente para cobrir

    despesas com produo, transporte, impostos e revendedores. Sua satisfao

    consiste em contribuir para o bem da educao uma melhor qualidade de

    vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o nico Deus

    Todo-Poderoso.

    CONTATOS:

    www.youtube.com/user/storytellervaldemir

    www.facebook.com/menezes.scribe.3

    Blog: http://arqueologiabiblica13.blogspot.com.br/

    E-mail: [email protected]

    www.dailymotion.com/scribevaldemir

    AUTOR: Valdemir Mota de Menezes licenciado em Cincias

    Biolgicas e Histria pela Universidade Metropolitana de Santos, possui

    curso superior em Gesto de Empresas pela UNIMONTE de Santos, e

    Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de Deus de Santos,

    nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Na dcada de 1990 fundou o Centro de

    Evangelismo Universal, foi radialista alguns anos em Santos na Radio

    Universal de Santos, uma das primeiras emissoras do Brasil com o

    programa Esperana aos povos.

    Dados Internacionais da Catalogao na Publicao (CIP)

    M543 Menezes, Valdemir, 1969

    Parapsicologia Bblica / Valdemir Mota de Menezes,

    Cubato/SP, Amazon.com Clubedesautores.com.br,

    2015

    150 p. ; 21 cm

    ISBN-13: 978-1512138085

    ISBN-10: 1512138088

    1. Parapsicologia 2. Bblia 3.Sobrenatural 4.

    Paranormal 5. Ocultismo I - Titulo

    CDD 130

    CDU 113/119

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    SUMRIO

    APARIO

    APORTES

    AUTOSCOPIA

    BILOCAO

    CATALEPSIA

    CLARIVIDNCIA

    COMUNICAO COM OS MORTOS

    CUMBERLANDISMO

    DJ VU

    DERMOGRAFIA

    DESDOBRAMENTO DE PERSONALIDADE

    DROGAS

    ECTOPLASMA

    FIGURA ESPIRITUAL

    FOTOGNESE

    GLOSSOLALIA

    HETEROSCOPIA

    HIPERESTESIA DIRETA

    HIPERESTESIA INDIRETA DO PENSAMENTO

    HIPNOSE

    INDIA

    INSPIRAO

    INTUIO

    LEVITAO

    MATERIALIZAO

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    MEDITAO

    MEDIUNIDADE

    MORTE

    PANTOMNSIA

    PRECOGNIO

    PREMONIO

    PROSOPOPESE

    PSICOFONIA

    PSICOGRAFIA

    QUARTA DIMENSO

    SONAMBULISMO

    SONHO

    SUBJUGAO TELEPSQUICA

    TALENTO DO INCONSCIENTE

    TELECINSIA

    TELEMETRIA

    TELEPATIA

    TELEPORTAO

    TELERGIA

    TEORIAS PARAPSICOLGICAS

    TIPTOLOGIA

    TRANSE

    CONCLUSO

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    INTRODUO

    Pesquisadores modernos aps vrias consultas a histria das

    civilizaes concluram que os fenmenos paranormais sempre

    acompanharam a humanidade, a estes fenmenos os homens atriburam a

    responsabilidade a diversos seres tais como fadas, pites, duendes, ondinas,

    deuses, extraterrestres, gnomos, larvas astrais, espritos desencarnados,

    demnios, poltergeists, gnios etc. O que h de verdade em tudo isso? A

    Parapsicologia foi criada como uma cincia complementar da psicologia, a

    fim de investigar possveis poderes mentais que vo alm da mente como

    conhecida. O prprio termo parapsicologia significa: "a margem da mente".

    De uma coisa os investigadores esto convictos: existem foras

    operando neste mundo alm daquela que explicada. H mais mistrios

    entre os cus e a terra do que imagina a nossa v filosofia. Exemplos destes

    mistrios so os fenmenos de: hipnotismo, sonhos, milagres, adivinhaes,

    vultos, vozes, materializaes de objetos, glossolalia, intuies, curas etc...

    So manifestaes desconhecidas pela cincia ortodoxa, mas que desde o

    sculo XX passou a ser estudada.

    Em toda a histria da humanidade estes poderes estavam quase

    sempre associados com determinadas classes religiosas que dominavam ou

    aparentemente controlavam, estes fenmenos. Estes homens chamavam-se

    mdiuns, espritas, faquires, iogas da ndia, askavas da frica, clrigos da

    igreja e lamas do Tibete entre outros. Para melhor compreenso, resolvemos

    catalogar cerca de 40 fenmenos paranormais ou sobrenaturais. Usaremos

    os nomes tcnicos que so mais conhecidos nos crculos dos estudiosos

    sobre o assunto.

    APARIO

    Termo genrico usado para descrever uma viso de um esprito.

    a palavra fantasma praticamente sinnimo de apario e no h um sentido

    preciso para estas palavras. Alguns parapsiclogos definem como sendo

    "um fantasma imaterial".

    Trs crianas: Lcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco

    Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto a virgem

    Maria em 13 de maio de 1917 quando apascentavam um pequeno rebanho

    em Portugal. Este um famoso e controvertido caso de apario no meio

    catlico.

    Em Mateus 14.26 relata-se o seguinte:

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    "e os discpulos vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se

    dizendo: um fantasma. e gritaram com medo."

    Cronologicamente este o 25 milagre de Jesus (caminhar sobre

    o mar). Apesar dos discpulos j terem visto tantos milagres, ainda muitas

    coisas teriam que apreender do mudo sobrenatural. Alguns acham que os

    discpulos tinham alguma ideia da mitologia greco-romana na cabea,

    entretanto, ao que nos parece Jesus no deixaria de ensinar coisas

    fundamentais como esta, aps tanto tempo de convivncia. Portanto, mais

    lgico e harmonioso com as Escrituras que os discpulos cressem que se

    tratava de um fenmeno paranormal ou mesmo de demnios e no h nada

    do que estranhar pelo fato dos discpulos terem medo, afinal at hoje

    grandes homens de Deus sentem calafrios diante de certas aparies.

    A ideia esprita de que se tratava de um esprito desencarnado

    totalmente descartada, pois as Escrituras anula esta possibilidade tendo em

    vista que aqueles que morrem vo ao paraso ou ao inferno. Os casos

    registrados e publicados pelos veculos informativos do espiritismo,

    ocultismo e parapsicologia que referem-se a apario de pessoas j falecidas

    no passam de truques dos demnios que tem por objetivo enganar. Para

    ilustrar citaremos o caso de uma senhora do estado de Sergipe, no Brasil, ela

    em 1985 estava desenganada pela medicina, mesmo sendo tratada no

    Hospital das Clnicas de So Paulo, um dos mais sofisticados da Amrica

    Latina. No leito de dor ela constantemente via sua me, j falecida, que

    gemia ao p da cama semelhante aos ltimos dias de sua vida, entre uma

    internao e outra ela recebia oraes de crentes de muitas igrejas, foi

    quando certa vez ela recebeu orao do presbtero Valdemir (autor desta

    obra) que ao notar que ela estava possuda, interrogou o esprito que a

    possua, perguntado o que ele queria fazer com ela. E o esprito respondeu:

    "eu quero mat-la, eu sou o demnio de Satans que matei a me dela com

    cncer e agora vou mat-la da mesma foram."

    Valdemir retrucando, indagou: "Esta mulher, Maria Pureza, ela

    esta vendo a me dela? O demnio respondeu:

    -voc sabe que no a me dela, ah ! ah! ah! eu apareo na

    forma da me dela, s para ela ver como vai morrer.

    Este espirito imundo foi expulso e Maria Pureza vive at hoje

    (2015). A doutrina esprita esta caindo em descredito, o prprio dicionrio

    do Inexplicado publicado pelo grupo de comunicao Trs diz:

    "Hoje em dia, a interpretao das aparies como simples

    manifestaes de pessoas mortas encontra-se enfraquecida."

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    Os demnios muitas vezes aparecem como anjos de luz para

    enganar os desavisados. Acreditamos que h trs tipos de aparies de

    ordem paranormal ou sobrenatural:

    1 OS AGENTES DEMONACOS

    Como j citamos o caso da Pureza, assim explicada a maioria

    dos casos.

    2 OS AGENTES MORIBUNDOS

    Em uma pesquisa cujo relatrio constava 825 casos de apario

    (ou fantasma), 297 dos agentes cuja imagem correspondia da apario,

    estavam moribundos. Desta forma, o que os receptores viram no foram

    pessoas j falecidas, mas pessoas prximas da morte. Este tipo de apario

    possvel e comum, pois as pessoas prximas da morte possuem mais

    facilidade de sarem do corpo, transmitir mensagem teleptica, ou terem

    vises do alm (Atos 7.55-56).

    Um exemplo disto ocorreu no Canad, quando uma senhora

    certo dia viu uma velhinha, quando ela foi toc-la, a figura desapareceu, ela

    imediatamente escreveu para a sua terra natal e a resposta que chegou em

    seguida anunciava que sua av estava para morrer e que ela no cessava de

    falar em sua neta.

    3 OS AGENTES VIVOS

    O fato de espritos sarem do corpo questo encerrada,

    portanto, logico que se algum pode ver um demnio (que um esprito)

    tambm, da mesma forma, possa ver o esprito de um homem. Um caso

    interessante ocorreu com uma senhora chamada Vnia que por aqueles

    tempos morava em Aracaju, capital de Sergipe, Estado da nao brasileira,

    ela vinha sendo por muito tempo atormentada por espritos demonacos que

    queriam us-la, mas ela vinha negando terminantemente trabalhar para as

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    foras do mal, ento os demnios, provocaram uma falsa morte (espcie de

    catalepsia). Vnia foi dada como morta at que na hora de sepult-la, um

    pai-de-santo viu a sua apario e por ordem dos demnios fez um trabalho

    de macumba e Vnia voltou ao seu estado normal. Este caso mostra duas

    verdades: uma que a apario era de algum vivo e segundo, a astcia de

    Satans que capaz de realizar sinais de prodgios de mentira (II

    Tessalonicenses 2.9).

    Outro caso amplamente divulgado foi o de um marinheiro que

    chegando a uma ilha dormiu e sonhou que atravessava o campo de trigo da

    propriedade onde sua me morava. Naquele exato momento sua me da

    janela via o filho andando no campo de trigo e ela certa que ele estava

    vindo, colocou mais um prato na mesa, s um longo tempo depois ela

    percebeu que era uma visagem. Alguns dias depois ela pode confirmar com

    o filho que de fato ele esteve ali, mas em esprito.

    Paulo ao escrever aos Corntios disse:

    Eu na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no

    esprito... (I Corntios 5.3)

    Com tais palavras Paulo fala da possibilidade do espirito sair do

    corpo e em Colossenses 2.5 ele diz:

    "Porque ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo em

    esprito estou convosco, regozijando-me, e vendo a vossa ordem

    e a firmeza da vossa f em Cristo."

    Com esta afirmativa, Paulo declara que as imagens podem ser

    emitidas como tambm podem ser recebidas. Conclumos este assunto

    afirmando que possvel os casos de apario.

    APORTES

    O fenmeno de aporte hoje, fcil de entender, inclusive as

    novas teorias da fsica abriram o entendimento humano nas questes

    espirituais como esta. Define-se aportes os casos de uma matria

    desaparecer e reaparecer em outro lugar, inclusive tendo que atravessar at

    paredes.

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    Mquina de Teleportao, objetivo de cientistas.

    O brilhante fsico alemo Albert Einstein falou a cerca da

    matria tornar-se energia e a energia tornar-se em matria, pois bem, isto

    mesmo que acontece com os fenmenos de aportes.

    Um demnio que identificava-se como Falco Branco descreveu

    em uma sesso esprita como ele aportava pedras:

    No posso explicar de outra forma que pelo fato de eu ativar as

    vibraes atmicas at que as pedras sejam desintegradas. em

    seguida, as transporto at aqui, e diminuo as vibraes at que elas

    se solidifiquem novamente."

    Gases e odores so comumente aportados, certos demnios aos

    se manifestarem, seja em um lar, em um terreiro de macumba ou quando

    est sendo expulso em uma igreja, eles aportam ondas de odores de sua

    preferencia, assim frequente nestes casos o cheiro de enxofre, rosas, fumo,

    cachaa etc...

    Um possvel caso de aporte esta exemplificado nas Escrituras

    Sagradas em Mateus 17.27:

    Mas, para que os no escandalizemos vai ao mar lana o anzol,

    tira o primeiro peixe que subir, e, abrindo-lhe a boca, encontrars

    um estater; toma-o, e d-o por mim e por ti.

    Uma moeda na boca de um peixe s explicado se algum a

    colocou ali. O peixe no iria ficar passeando por ai com uma moeda na

    boca, Jesus aportou esta moeda e a materializou naquele momento na boca

    do peixe.

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    AUTOSCOPIA

    Palavra de origem grega "autos" prprio e "skopia" exame.

    Significa a faculdade de ver dentro de si. Este fenmeno manifesta-se com

    bastante frequncia com as pessoas quando esto prximas da morte, em

    geral as pessoas pressentem quando o seu esprito vai abandonar o corpo.

    Airton Senna pressentiu sua morte

    O pai do presbtero Valdemir antes de morrer ficou deprimido e

    disse para sua mulher: " melhor morrer do que matar." Quando algumas

    horas depois retornava para casa, e o seu carro capotou e ele faleceu.

    Em janeiro de 1994, dois rapazes que circulavam em bicicletas

    pela rodovia Pedro Taxi (agora chamada Padre Manoel da Nbrega), nas

    proximidades do bairro do Humait em So Vicente (SP) pressentindo a

    morte, um deles perguntava as horas em 1e 1 minuto; quando se passou 10

    minutos, um carro em alta velocidade atropelou-o quase o partindo ao meio.

    O apstolo Paulo pressentiu que sua morte estava aproximando-

    se e escreveu a Timteo:

    Porque eu j estou sendo oferecido por asperso de sacrifcio e o

    tempo da minha partida est prximo." (II Timteo 4.6)

    Os casos de autoscopia de prever doenas em si mesmo e de

    como obter a cura j mais propenso de ser originado nas foras

    sobrenaturais de Deus e do Diabo que pode ativar mil vezes mais a

    capacidade do esprito do homem. Ao que nos parece, o paranormal Edgar

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    Cayce, norte americano que viveu na metade do sculo XX, um exemplo

    de algum que desobstruiu os canais da faculdade de autoscopia e

    heteroscopia mas com procedncia demonaca.

    EDGAR CAYCE

    Noticia de autoscopia:

    Madri: mulher de brasileiro teve pressentimento, diz

    noticirio da TV:

    25/08/2008 - 12:11:18 - Terra

    Uma amiga da espanhola Yanina Dibowsky, vtima do

    acidente areo que deixou 154 mortos em Madri na ltima

    quarta-feira, afirmou que ela teve um pressentimento ruim

    sobre a viagem. Ela e o marido, o brasileiro Ronaldo Gomes

    Silva, que casaram no Brasil, fariam uma visita aos pais dela

    nas ilhas canrias e ficariam alguns dias na localidade em lua-

    de-mel. As informaes so do Fantstico.

    Segundo a amiga do casal de recm-casados, Renata Marisol,

    Yanina chegou a procurar um psiclogo um dia antes do

    acidente porque estaria muito nervosa com a viagem. A

    espanhola temeria viajar de avio. "ela falou que ia tomar

    remdio para dormir, porque no queria ver o vo," disse

    Renata.

    BILOCAO

    Bilocao tem vrios sinnimos tais como: duplo, experincia

    fora do corpo, viagem astral, corpo etrico, corpo astral etc. A bilocao ou

    a experincia do esprito sair do corpo comum tanto no Antigo como no

    Novo Testamento, tanto na Idade Antiga, como na Moderna, tanto nos

    meios cristos como nos meios pagos. Na histria do cristianismo esto

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    registrados alguns casos como de Clemente, bispo da igreja em Roma e que

    possivelmente conheceu o apstolo Paulo, tambm foi autor de vrios hinos.

    Ambrsio viveu experincias deste tipo. Outros foram Severo de

    Ravena, Antonio de Pdua em 1226, e mais recentemente Afonso de Liguori

    que se encontrava prisioneiro na cidade de Arezzo. No dia 17 de setembro

    de 1774, ele permaneceu quieto em sua cela, recusando alimento. Cinco dias

    mais tarde ele despertou pela manh e declarou ter estado no funeral do

    papa Clemente XIV. Muitos confirmaram suas palavras, pois ele foi visto

    em Roma, por muitas horas, ao lado do corpo do papa.

    Eu mesmo, o autor desta obra, tive trs experincias que muito

    me impressionaram. A primeira foi em 1985 aps orar intensamente sai

    corpo e fiquei cerca de uma hora e quinze minutos no cu diante de Deus.

    Outra vez enquanto expulsava os demnios que oprimiam uma

    jovem, vi-me sair do corpo e ir at a sua casa em outra cidade onde expulsei

    trs espritos demonacos, depois retornei ao meu corpo. No terceiro caso,

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    certa madrugada, quando fui me recolher para dormir senti um demnio

    atrs de mim e antes que pudesse fazer qualquer coisa fui paralisado. Fiz

    tanta fora para mover-me que meu esprito foi precipitado para fora do

    corpo e neste estado vi o demnio que pertubou-me, expulsei-o e

    involuntariamente meu corpo sugou-me para dentro.

    A cincia admite sem constrangimento a realidade da "vida fora

    do corpo". Michel Sabom entrevistou 116 pessoas reanimadas aps a morte

    clnica em um dos mais sofisticados hospitais do mundo o "Atlanta Medical

    Center".

    O mdico Sabom chegou concluso que essas experincias

    prximas da morte no podem ser rotuladas como sonhos e alucinaes.

    Dos casos anotados em seus relatrios h 32 casos de pacientes mortos

    clinicamente e que viram seus corpos deitados enquanto flutuavam no ar.

    O Dr. Sabom em seu livro: "Recordaes da Morte" concluiu

    dizendo:

    "Para mim, o ato de morrer no mais nem menos que a

    separao entre o crebro e o esprito."

    Na Bblia temos o caso do profeta Ezequiel cujo esprito saiu do

    corpo na Babilnia e foi at Jerusalm (Ezequiel 8.1-18). Temos o caso do

    apstolo Joo cujo corpo foi deixado na ilha de Patmos por tempo suficiente

    para o seu esprito receber toda a revelao do Apocalipse (Apocalipse 4.2)

    Ainda temos dois casos de experincias fora do corpo: em II

    Corntios 12.2-4 Paulo no lembra se foi arrebatado com o corpo ou fora do

    corpo ( comum as pessoas neste estado perderem o senso de realidade. As

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    pessoas em geral sentem-se estranhas em todo o tempo que esta fora do

    corpo, como tambm depois que volta ao corpo). Paulo tambm conta que

    aps sua converso ele saiu seu corpo e teve um encontro com Jesus (Atos

    22.16-21).

    CATALEPSIA

    A catalepsia at mesmo um fenmeno de conhecimento

    mdico, pois uma pessoa que entra neste estado geralmente tem suspenso

    sbita das sensaes e dos ativos volitivos, e paralizao parcial das

    atividades vitais. Muitas pessoas quando esto neste estado so dadas como

    mortas, pois h casos em que a pessoa fica dias desacordada, e em outros

    casos so poucos minutos de paralizao.

    Podemos comparar a catalepsia a um estado de choque,

    inclusive, muitas vezes so originadas por causas patolgicas do sistema

    nervoso onde a pessoa passou por uma situao de prolongada excitao

    emocional e mental.

    A catalepsia levada to a srio pela medicina que geralmente

    enterra-se defuntos aps 24 horas aps a parada cardaca. Na dcada de 80

    ocorreu uma catalepsia com uma pregadora nos Estados Unidos. Ela estava

    pregando em uma igreja quando repentinamente ficou paralisada. Os jornais

    da regio no somente comentaram com tambm fotografaram a irm que

    ficou um dia inteiro dura, como uma esttua. Quando voltou a si, ela

    continuou pregando no mesmo ponto do sermo em que havia parado.

    O esprito pode por si mesmo, dependendo do estado emocional

    da pessoa provocar a catalepsia e ele mesmo despertar-se deste estado.

    Alm, obvio, Deus e o diabo tambm podem fazer, se assim houver um

    propsito para tal. comum, crentes aos serem arrebatados, e s voltarem a

    si quando o esprito retorna ao corpo, ficando neste nterim o corpo em

    estado catalptico.

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    H casos em que pessoas caem em guas geladas e afundam,

    porm, quando a retiram at com uma ou duas horas depois elas ainda esto

    vivas. Portanto na maioria dos casos quando o esprito da pessoa provoca a

    catalepsia, ele na verdade esta defendendo o corpo.

    17 E eu, quando vi, ca a seus ps como morto; e ele ps

    sobre mim a sua destra, dizendo-me: No temas; Eu sou o

    primeiro e o ltimo; (Apocalipse 1.7)

    4 Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam

    de vir, adiantou-se, e disse-lhes: A quem buscais? 5

    Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou

    eu. E Judas, que o traa, estava com eles.6 Quando, pois, lhes

    disse: Sou eu, recuaram, e caram por terra. (Joo 18.4-6)

    CLARIVIDNCIA

    Este um dos fenmenos de percepes extra-sensoriais dos

    mais comuns. Inumerveis vezes os homens de Deus na Bblia tiveram

    vises de procedncia divina. Incontveis vezes Satans e os seus demnios

    criam imagens de "santas" e "defuntos" trazendo recados para pessoas que

    no esto na verdade.

    A viso no est relacionada nos dons do Esprito Santo em I

    Corntios 12.4-10 porque viso no uma manifestao singularmente de

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    Deus, mas do esprito do homem. Tanto os que cultuam a Deus, como os

    que cultuam os demnios podem ter vises. Entretanto, o crente deve

    preparar-se para ter vises celestiais mediante orao, jejum e meditao na

    Bblia. Quando o crente recebe os dons tais como o de discernimento de

    esprito, palavra de cincia (revelao) e profecias, comum tais poderes do

    Esprito Santo manifestar-se por vises. Concordamos com a definio do

    dicionrio do Inexplicado quando ele descreve a respeito da clarividncia

    com as seguintes palavras:

    "Faculdade que possibilita ver ou sentir aquilo que no se oferece

    a vista ordinria."

    Esta definio verdadeira, pois rarssimas so as vezes que a

    viso captada pelos olhos fsicos. A pessoa que tem uma boa percepo

    sabe distinguir viso do mundo fsico, viso de imagens criada pela prpria

    mente e viso que chegam ao nosso esprito. Charlato aquele que tem

    vises da sua prpria mente e diz que do esprito. Em Jeremias 14.13 diz:

    "e disse-me Jav, os profetas profetizam falsamente em meu

    nome, nunca os enviei, nem lhe dei ordem, nem lhes falei; viso

    falsa, e adivinhao e vaidade e o engano do seu corao o que

    ele vos profetizam."

    Existem muitos charlates, mas a maioria dos que afirmam ter

    vises de fato so honestos. Entretanto, mesmo os honestos, e de boa

    reputao so falveis, e algumas vezes cometem deslize. Por isso as

    Escrituras Sagradas recomendam:

    "e falem dois ou trs profetas e os outros julguem" ( I Corntios

    14.29)

    A clarividncia, ou viso uma faculdade do esprito do homem

    que em contato com as foras de Deus ou do Diabo podem ser ativado.

    Relacionamos abaixo uma lista de algumas vises citadas na bblia:

    Estevo

    E disse: eis que vejo os cus abertos, e o filho do homem, que

    est em p mo direita de Deus. (Atos 7.56)

    O apstolo Pedro

    E no dia seguinte, indo eles seu caminho, e estando j perto da

    cidade, subiu Pedro ao terrao para orar, quase hora sexta. E

    tendo fome, quis comer; e, enquanto lho preparavam, sobreveio-

    lhe um arrebatamento de sentidos, e viu o cu aberto, e que

    descia um vaso, como se fosse um grande lenol atado pelas

    quatro pontas, e vindo para a terra. No qual havia de todos os

    animais quadrpedes e rpteis da terra, e aves do cu. E foi-lhe

    dirigida uma voz: levanta-te, Pedro, mata e come. Mas Pedro

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    17

    disse: de modo nenhum, senhor, porque nunca comi coisa

    alguma comum e imunda. E segunda vez lhe disse a voz: no

    faas tu comum ao que Deus purificou. E aconteceu isto por trs

    vezes; e o vaso tornou a recolher-se ao cu. E estando Pedro

    duvidando entre si acerca do que seria aquela viso que tinha

    visto, eis que os homens que foram enviados por Cornlio

    pararam porta, perguntando pela casa de Simo. (Atos 10.9-17)

    O apstolo Joo

    E eu, quando vi, ca aos seus ps como morto; e ele ps sobre

    mim a sua destra, dizendo-me: no temas; eu sou o primeiro e o

    ltimo; (Apocalipse 1.17)

    O profeta Zacarias

    E ele mostrou-me o sumo sacerdote Josu, o qual estava diante

    do anjo de Jav, e Satans estava sua mo direita, para se lhe

    opor. Mas Jav disse a Satans: Jav te repreenda, Satans, sim,

    Jav, que escolheu Jerusalm, te repreenda; no este um tio

    tirado do fogo? (Zacarias 3.1-2)

    O profeta Ams

    1 O Senhor Jav assim me fez ver: E eis aqui um cesto de frutos

    do vero. 2 E disse: Que vs, Ams? E eu disse: Um cesto de

    frutos do vero. Ento Jav me disse: Chegou o fim sobre o meu

    povo Israel; nunca mais passarei por ele. 3 Mas os cnticos do

    templo naquele dia sero gemidos, diz o Senhor Jav;

    multiplicar-se-o os cadveres; em todos os lugares sero

    lanados fora em silncio. (Ams 8.1-3)

    O profeta Daniel

    1 NO ano terceiro do reinado do rei Belsazar apareceu-me uma

    viso, a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no

    princpio. 2 E vi na viso; e sucedeu que, quando vi, eu estava na

    cidadela de Sus, na provncia de Elo; vi, pois, na viso, que eu

    estava junto ao rio Ulai. 3 E levantei os meus olhos, e vi, e eis

    que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha dois chifres; e

    os dois chifres eram altos, mas um era mais alto do que o outro; e

    o mais alto subiu por ltimo. 4 Vi que o carneiro dava marradas

    para o ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais

    lhe podia resistir; nem havia quem pudesse livrar-se da sua mo;

    e ele fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia. 5 E,

    estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente

    sobre toda a terra, mas sem tocar no cho; e aquele bode tinha um

    chifre insigne entre os olhos. (Daniel 8.1-5)

    O profeta Ezequiel

    1 E ACONTECEU no trigsimo ano, no quarto ms, no quinto

    dia do ms, que estando eu no meio dos cativos, junto ao rio

    Quebar, se abriram os cus, e eu tive vises de Deus. 2 No

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    18

    quinto dia do ms, no quinto ano do cativeiro do rei Jeoiaquim, 3

    Veio expressamente a palavra de Jav a Ezequiel, filho de Buzi, o

    sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve

    sobre ele a mo de Jav. 4 Olhei, e eis que um vento

    tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo

    revolvendo-se nela, e um resplendor ao redor, e no meio dela

    havia uma coisa, como de cor de mbar, que saa do meio do

    fogo. 5 E do meio dela saa a semelhana de quatro seres

    viventes. E esta era a sua aparncia: tinham a semelhana de

    homem. 6 E cada um tinha quatro rostos, como tambm cada um

    deles quatro asas. (Ezequiel 1.1-6)

    O profeta Jeremias

    1 FEZ-ME Jav ver, e eis dois cestos de figos, postos diante do

    templo de Jav, depois que Nabucodonosor, rei de Babilnia,

    levou em cativeiro a Jeconias, filho de Jeoiaquim, rei de Jud, e

    os prncipes de Jud, e os carpinteiros, e os ferreiros de

    Jerusalm, e os trouxe a Babilnia. (Jeremias 24.1)

    O profeta Isaas

    Palavra que viu Isaas, filho de Ams, a respeito de Jud e de

    Jerusalm (Isaas 2.1)

    Mano, me de Sanso

    2 E havia um homem de Zor, da tribo de D, cujo nome era

    Mano; e sua mulher, sendo estril, no tinha filhos. 3 E o anjo de Jav

    apareceu a esta mulher, e disse-lhe: Eis que agora s estril, e nunca tens

    concebido; porm concebers, e ters um filho. (Juzes 13.2-3)

    A viso ou clarividncia pode ocorrer em mltiplas formas:

    sonhando, no estado intermedirio do sonho e da viglia, no corpo estando

    com os olhos abertos ou fechados e nas experincias extra-corporais.

    23/07/2007 - 18h39

    Pastor morto em acidente falou sobre viso de "dezenas

    de mortos"

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    19

    Da Folha Online

    O pastor da Assemblia de Deus, Luiz Antnio

    Rodrigues da Luz, uma das vtimas do voo 3054 da Tam, disse

    durante uma pregao em abril que teve uma revelao de Deus sobre

    "dezenas e centenas de pessoas mortas". o vdeo de dez minutos com a

    pregao do pastor est na internet, no site youtube, e desde sexta-

    feira j teve mais de 74 mil visitas.

    A viso teria ocorrido em fevereiro, logo depois que ele

    voltou de uma viagem ao Japo. Durante a pregao, realizada em um

    congresso de evanglicos em Cambori (SC), o pastor contou que

    estava em casa e, aps orar, foi deitar, mas no conseguiu dormir, pois

    teve um arrebatamento espiritual. "o Senhor me arrebatou em esprito.

    vi coisas que julguei que nunca poderia ter visto", contou.

    O pastor Rodrigues da Luz, vtima da acidente da

    Companhia Tam, diz em pregao que teve uma revelao. Na viso,

    o pastor relatou que viu coisas "lindas" celestiais. Depois contou

    plateia o que somente havia dito mulher: "Eu vi dezenas e centenas

    de pessoas mortas enroladas em alguma coisa que eu no consegui

    discernir e que eram levadas para um lugar estranho e escuro",

    afirmou o pastor na pregao.

    "Mas chegou um momento que eu cheguei ao lugar alto

    e quem estava comigo disse: volta. (...) porque tem muita coisa para

    fazer l em baixo", completou o pastor que, na ocasio, admitiu que

    no queria voltar.

    Luz disse ainda na pregao que acordou em prantos,

    "no pela tristeza da experincia (...), mas porque onde estive estava

    to bom e me deu um desespero quando voltei".

    "No queria voltar de l", completou na pregao.

    Rodrigues da Luz tinha 43 anos e era pastor da Igreja

    Evanglica Assembleia de Deus em Ivoti, no Rio Grande do Sul. Ele

    deixou trs filhos, de 16, 19 e 22 anos.

    Pastor Rodrigues da Luz

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    20

    COMUNICAO COM OS MORTOS

    A Bblia expressamente probe a prtica esprita de consultar os

    mortos (Deuteronmio 18.11-12) e a dois motivos para isto: primeiro os

    mortos no tem possibilidade de se comunicar com os vivos (Eclesiastes

    9.5-6) e segundo, Satans e os seus demnios frequentemente se utilizam

    desta prtica esprita para poder enganar as pessoas, aparecendo na forma

    dos falecidos (II Corntios 11.14)

    Contudo a teoria de Podmore chamada "teoria de impresses

    latentes" parece ser uma explicao quando no se trata de demnios.

    Segundo a teoria de Podmore: "Estas impresses chegam ao esprito do

    receptor quando o agente ainda estava vivo, e que permaneceram

    adormecidas at que por algum mecanismo mental ou emocional aflora na

    forma de uma apario."

    Esta teoria explicaria certos sonhos com os mortos dando

    recados que na verdade foram emitidos quando ele estava vivo, porm, s

    veio ao conhecimento do receptor depois que aquela pessoa morreu.

    Abordamos mais profundamente este assunto de comunicao com os

    mortos no livro sobre o espiritismo.

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    21

    As irms Fox estabeleceram na sua casa de Hydesville; o

    primeiro contato codificado com um espirito que respondia as perguntas por

    meio de uma srie de golpes. Esta casa foi transformada em museu do

    espiritualismo.

    Na noite de 31 de maro de 1848, desencadeou-se uma serie de

    sons muito fortes e continuados. Ai, ento, deu-se o primeiro lance do

    fantstico episdio, que ficou como um marco irremovvel na historia da

    fenomenologia paranormal. A garota de sete anos de idade - a Kate Fox -

    em sua espontaneidade de criana teve a audcia de desafiar a "fora

    invisvel" a repetir, com os golpes, as palmas que ela batia com as mos! A

    resposta foi imediata, a cada estalo um golpe era ouvido logo a seguir! Ali

    estava a prova de que a causa dos sons seria uma inteligncia incorprea.

    CUMBERLANDISMO

    Cumberlandismo o termo empregado para designar a

    faculdade de conhecer pelo contato fsico. Assim temos milhares de casos

    em que pessoas sensitivas tocando na mo, ou em qualquer outra parte do

    corpo de algum, ela adivinha os pensamentos, aspiraes futuras e fatos

    ocorridos no passado.

    O Dr. Murray ento diretor da Sociedade de Investigaes

    Psquicas de Londres era capaz de adivinhar com todos os detalhes qualquer

    coisa que algum pensasse, se to somente ele tomasse a mo da pessoa.

    Compete-nos advertir que no devemos tentar desenvolver por meio da

    concentrao, a arte de adivinhar, pois um jogo perigosssimo, com grande

    probabilidade os demnios viro tentar intermediar esta fora paranormal.

    Temos na Bblia a ordem expressa de no praticar nem consultar

    adivinhos:

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    22

    "no aprenders a fazer conforme as abominaes daquelas

    naes.... nem adivinhador... nem quem consulte um esprito

    adivinhante. (Deuteronmio 18.9-11)

    Na cidade de Filipos o apstolo Paulo encontrou-se com uma

    pitonisa praticante da arte de adivinhar (nada fala que ela usava o contato

    fsico). Esta jovem seguia Paulo e adivinhava seus propsitos e dizia:

    "estes homens, que nos anuncia o caminho da salvao, so

    servos do Deus altssimo". (Atos 16.17)

    Paulo sabendo que a fonte de poder que nela manifestava era de

    procedncia maligna:

    "Disse ao esprito: em nome de Jesus Cristo, te mando que

    saias dela. e na mesma hora saiu." (Atos 16.18)

    Portanto, por mais que o espiritismo kardecista d mensagens

    bonitas e usem frequentemente textos bblicos, a procedncia demonaca e

    no podemos partilhar a mesma f. O crente em Jesus Cristo, o verdadeiro

    evanglico, deve buscar somente o Esprito Santo e nada de tentar

    desenvolver por si mesmo poderes paranormais, pois sem a guarda do

    Esprito Santo, facilmente seriamos seduzidos por espritos imundos.

    Quando vivemos em comunho com Deus e nos enchermos do Esprito

    Santo, ai sim, o poder dele pode fluir em ns e por meio do contato fsico

    poderemos receber revelaes do Senhor que sonda os espritos das pessoas

    na qual estamos impondo as mos e assim no somente descreveremos em

    revelao e profecia o estado da pessoa como tambm comunicaremos

    recado de Deus para tal pessoa.

    Conclumos que o cumberlandismo um mtodo usado tanto

    por Deus como pelos demnios. Como o guia dos crentes Jesus, ento

    Jesus nos guiar, mas quem tem qualquer outro guia, tem na verdade um

    demnio o enganando e o fim dos servos dos demnios o inferno.

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    23

    As Escrituras Sagradas tem toda uma doutrina particular para

    tratar sobre o assunto da imposio das mos para transmitir beno ou

    maldio.

    E Simo, vendo que pela imposio das mos dos apstolos era

    dado o Esprito Santo, lhes ofereceu dinheiro. (Atos, 8.18)

    No desprezes o dom que h em ti, o qual te foi dado por

    profecia, com a imposio das mos do presbitrio. (I Timteo

    4.14)

    Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que

    existe em ti pela imposio das minhas mos. (II Timteo

    1.6)

    E da doutrina dos batismos, e da imposio das mos, e da

    ressurreio dos mortos, e do juzo eterno. (Hebreus 6.2)

    A imposio das mos foi usada por Jesus quando curou um

    cego em Jeric, quando curou a filha de Jairo em Cafarnaum, quando curou

    um leproso aps o sermo da montanha. Pedro curou um deficiente fsico na

    porta do templo de Jerusalm, impondo as mos. O apstolo Paulo ficou

    cego no principio de sua converso e o cristo Ananias impondo a mo

    curou-lhe a cegueira.

    Jesus quando deu a ordem missionria igreja, momentos antes

    de se elevar aos cus, aps a ressurreio, disse para os seus discpulos

    imporem as mos sobre os doentes para cur-los.

    "e disse-lhes: ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda

    criatura. quem crer e for batizado ser salvo; mas quem no

    crer ser condenado. E estes sinais seguiro aos que crerem:

    em meu nome expulsaro os demnios; falaro novas lnguas;

    pegaro nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortfera,

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    24

    no lhes far dano algum; e poro as mos sobre os

    enfermos, e os curaro. " (Marcos 16.15-18)

    O cumberlandismo em um sentido mais amplo a doutrina de

    transmisso de poder e/ou conhecimento atravs do contato fsico. Pelo

    contato fsico se pode transmitir amor ou dio, fora ou fraqueza, alegria ou

    tristeza beno ou maldio, pureza ou impureza. Toda pessoa, crente ou

    no, ela um receptor e um transmissor de foras, poderes, sensaes,

    virtudes, ou desgraas, tristeza, e perturbao. Tudo isso vai depender do

    estado de esprito da pessoa e a intensidade que o esprito da pessoa est

    para receber ou transmitir estas manifestaes.

    H dezenas de textos bblicos que falam da lei mosaica sobre o

    "tocar coisas impuras". A lei de Moiss em especial visava proteger o povo

    de Israel de contaminaes bacteriolgicas e que pudessem ser transmitidas

    pelo contato fsico de maneira que havia rgidas proibies para o contato

    com cadveres, fluxo menstrual como os textos abaixo citados:

    E por estes sereis imundos: qualquer que tocar os seus

    cadveres, imundo ser at tarde (Levticos 11.24)

    Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue

    estiver na sua carne, estar sete dias na sua separao, e

    qualquer que a tocar, ser imundo at tarde. (Levticos 15.19)

    Aquele que tocar em algum morto, cadver de algum homem,

    imundo ser sete dias. (Nmeros 19.11)

    O contato com coisas boas provindas de Deus trazem benefcio,

    como as pessoas que somente em tocar nas roupas de Jesus ficavam curadas.

    E rogavam-lhe que ao menos eles pudessem tocar a orla da sua

    roupa; e todos os que a tocavam ficavam sos. (Mateus 14.36)

    O conceito de que, contato com coisas malignas podem afetar a

    pessoa est implcita nas Escrituras. Davi disse que as pessoas carregadas

    com foras malignas so como espinhos, no podem ser tocados. Por qu?

    - Porque os espinhos ferem quem neles tocar!!!

    Porm os filhos de Belial todos sero como os espinhos que se

    lanam fora, porque no podem ser tocados com a mo. Mas

    qualquer que os tocar se armar de ferro e da haste de uma

    lana; e a fogo sero totalmente queimados no mesmo lugar. (II

    Samuel 23.6-7)

    15 certamente ferirs, ao fio da espada, os moradores daquela

    cidade, destruindo a ela e a tudo o que nela houver, at os

    animais. 16 e ajuntars todo o seu despojo no meio da sua

    praa; e a cidade e todo o seu despojo queimars totalmente

    para Jav teu Deus, e ser monto perptuo, nunca mais se

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    25

    edificar. 17 tambm no se pegar tua mo nada do

    antema, para que Jav se aparte do ardor da sua ira, e te faa

    misericrdia, e tenha piedade de ti, e te multiplique, como

    jurou a teus pais; 18 quando ouvires a voz Jav teu Deus, para

    guardares todos os seus mandamentos que hoje te ordeno; para

    fazeres o que for reto aos olhos de Jav teu Deus.

    (Deuteronmio 13.15-18)

    No texto bblico acima vemos Deus proibindo o povo de Israel

    em tocar em coisas antemas, isto , maldita. Certamente porque os objetos

    ficam impregnados com foras malignas.

    Por deduo conclumos que no devemos tocar em coisas

    malignas, relativas bruxaria e magia negra, da mesma forma, pessoas com

    poderes diablicos tambm transmitem pelo toque maldio na pessoa que

    por elas tocado.

    Mas no esqueamos que "quem pode mais, chora menos". Se

    uma pessoa estiver carregado com fora maligna e tocar em uma pessoa

    cheia da uno de Deus quem vai passar mal o que estiver com menor

    dose de poder.

    Por fim, falando da doutrina da imposio de mos e do

    cumberlandismo, devemos lembrar que o bode expiatrio do ritual mosaico

    implicava no sumo-sacerdote impor as mos sobre o bode emissrio

    confessando os pecados do povo e em seguida o bode era jogado no deserto

    para levar simbolicamente o pecado do povo. Como se pela imposio de

    mos se transmitia o pecado do povo para o bode.

    21 E Aro por ambas as suas mos sobre a cabea do bode

    vivo, e sobre ele confessar todas as iniqidades dos filhos de

    Israel, e todas as suas transgresses, e todos os seus pecados; e

    os por sobre a cabea do bode, e envi-lo- ao deserto, pela

    mo de um homem designado para isso. 22 Assim aquele bode

    levar sobre si todas as iniqidades deles terra solitria; e

    deixar o bode no deserto. (Levticos 16.21-22)

    DJ VU

    Termo francs que significa "j visto", esta expresso usada na

    parapsicologia para caracterizar a impresso que as pessoas tm de que

    alguma cena ou experincia do presente j tenha ocorrido no passado.

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    26

    As teorias que tentam explicar este fenmeno so:

    1 - PREMONIO - uma espcie de flash que o esprito capta

    do futuro, mas que a memria consciente no guarda, porm, no momento

    que ocorre o fato "visto" no flash, a memria do esprito trs na mente da

    pessoa uma sensao de "j ter visto em algum lugar". (ver pantomnsia).

    2 - ESPIRITISMO: a teoria esprita explica que a lembrana

    originada em outras vidas anteriores onde ocorreram fatos ou foram vistos

    cenas idnticas, e da origina-se a sensao do "j ter visto".

    3 HIPTESE NEUROLGICA: teoria defendida pelos

    psiclogos ortodoxos segundo a qual, ambos os olhos transmitem uma

    mesma imagem ao crebro, porm levando um tempo diferente, assim

    quando o estmulo eltrico do segundo olho chega ao centro cerebral da

    viso, a memria j havia registrado a mensagem do primeiro olho,

    "reconhecendo" a segunda mensagem como algo j visto.

    As trs teorias so lgicas, porm, a teoria esprita anti-bblica

    o que a torna insustentvel; e a hiptese neurolgica provvel, mas no em

    todos os casos; a teoria da premonio mais compatvel e comumente

    acontece. Cremos absolutamente que Deus e os demnios tambm podem

    enviar imagens ao esprito do homem quando h um propsito para isto.

    DERMOGRAFIA

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    27

    Dermografia na linguagem parapsicolgica definido como a

    escrita ou sinais sobre a pele". Um fenmeno da classe dos estigmas; com

    uma diferena essencial; os sinais ou escritos estigmticos verdadeiros

    duram meses, anos e s vezes, toda uma vida, enquanto os sinais

    dermogrficos desaparecem em poucos minutos ou no mximo, algumas

    horas.

    Ao que nos parece a Dermografia (ou escrita na pele) algo

    mais raro e de origem quase sempre de outro esprito e no o da pessoa.

    Assim Deus pode fazer isto, mas no havendo alguma razo mais provvel

    que seja obra dos demnios.

    Na Bblia h um relato de Deus operando uma dermografia.

    "e ps o Senhor um sinal em Caim" (Gnesis 4.15)

    Segundo o Midrash, o dilogo entre Deus e Caim, o Todo-

    Poderoso diz: Vou proteg-lo, colocarei em sua testa O Meu Nome.

    Existem casos recentes em que por meio da magia negra,

    demnios realizam tais sinais no corpo da pessoa indicada. Estes fenmenos

    tambm j foram vistos em muitos mdiuns na Europa, mas este fenmeno

    ainda pouco conhecido.

    TERESA NEUMANN (1898-1962), de Bavria, teve cerca de 700

    experincias do sofrimento semelhantes ao de Cristo, sangrando na cabea e

    nas palmas das mos, alm de outras partes do corpo. Durante os ltimos 36

    anos de vida se alimentava somente comendo hstia.

    DESDOBRAMENTO DE PERSONALIDADE

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    28

    Na Psicanlise significa: Desdobramento da personalidade,

    desarranjo psquico em que um mesmo indivduo se comporta como dois

    seres com personalidades diferentes. (Dicionrio online de portugus)

    O fenmeno de desdobramento de personalidade diferente de

    bilocao, pois algumas vezes o termo desdobramento usado como

    sinnimo daquele. O desdobramento de personalidade um fenmeno

    frequente nas manifestaes paranormais pelos seguintes motivos:

    1 - Quando uma pessoa comea a manifestar as foras do

    esprito ela desliga-se em certa medida da sua mente e com o passar do

    tempo essa diferena pode aumentar a ponto da pessoa manifestar duas

    personalidades distintas. Se no houve um engrandecimento da mente

    (alma) a fim de acompanhar o crescimento da graa que manifesta-se no

    esprito, o resultado pode ser desastroso. Cristos que se enchem do

    Esprito, mas no cresce no conhecimento bblico, pode agir com meninice.

    Certos criminosos com atestado psiquitrico demonstravam

    anteriormente aos seus atos criminosos dupla personalidade. Momentos em

    que agia como bom cidado, e em outros momentos como o pior ser

    humano, cometendo crimes e barbrie.

    Ouvimos falar comumente de grandes pregadores que so

    poderosos no esprito, mas que na alma ainda abrigam pecados detestveis e

    um dia ou outro a poeira sobe e todos ficam indignados: como? por qu?

    O desdobramento tambm pode ocorrer com o cristo que fica

    cheio do Esprito e em muitos casos perde at o controle dos seus atos, mas

    o equilbrio do esprito, alma e corpo fundamental. Por isso as Escrituras

    advertem: "E os espritos dos profetas esto sujeitos aos profetas." (I

    Corntios 14.32).

    Manter o equilbrio entre o esprito e a mente importante, pois

    o cristo possui duas naturezas: A humana e carnal que deseja pecar e a

    natureza espiritual, que desperta o cristo para as coisas de Deus. preciso

    que a natureza espiritual controle a carnal e que as duas no fiquem se

    alternando no poder.

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    29

    17 Porque a carne cobia contra o Esprito, e o Esprito contra

    a carne; e estes opem-se um ao outro, para que no faais o

    que quereis. (Glatas 5.17)

    O desdobramento de personalidade tambm ocorre na pessoa

    possuda por demnios. Em muitos casos uma pessoa comete um homicdio

    em que ela estava inclusive inconsciente no tendo mesmo lembrana e

    motivao para cometer o assassinato.

    DROGAS

    A palavra drogas no grego tem a mesma origem da palavra

    feitiaria. Mas, por qu? Porque antigamente a maioria dos feiticeiros fazia

    uso de ervas de efeitos psicodlicos o que dava abertura para a aproximao

    de demnios, pois as drogas provocam um relaxamento na autodefesa do

    psiquismo e do esprito, possibilitando a entrada de invasores.

    O autor desta obra ouviu a confisso de uma praticante de ritos

    umbandistas do Brasil na qual ela afirmava que para os mais desenvolvidos

    nos ritos afro-brasileiros muitos usavam drogas, pois assim havia condies

    do umbandista perder o controle de si e o "guia" podia mais facilmente

    possui-la. Contudo esta umbandista descobriu que o consumo de drogas

    como a cocana era uma maneira de escravizar duas vezes mais a pessoa no

    culto aos "orixs".

    Vrios mestres de cincias ocultas so pregadores do uso de

    drogas para os rituais de desenvolvimento psquicos, dentre eles: Aleister

    Crowley, Aldous Husley, e Carlos Castaeda.

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    30

    Este ltimo, em vrios livros de sua autoria descreve todo um

    caminho de iniciao com ndios mexicanos a partir do uso de substncias

    txicas extradas de plantas silvestres que nascem nos desertos mexicanos.

    Planta da maconha, da qual se extrai a "canabis sativa L"

    O nosso senhor Deus, Pai dos espritos (Hebreus 12.9) condena

    qualquer vcio que altere o psiquismo. (Provrbios 20.1).

    ECTOPLASMA

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    31

    O ectoplasma uma substncia expelida do corpo de uma

    pessoa em transe ou em xtase. Ao que nos parece esta faculdade esta entre

    aquelas que o esprito do homem incapaz de manifestar por si s, sendo

    necessria, a atuao de um esprito de ordem angelical para realizar este

    fenmeno devido a sua complexidade. A maioria dos casos registrados foi

    manifestada em sesses espritas que por tal "detalhe" caracteriza a atuao

    de demnios.

    O ectoplasma faz parte da camada externa do citoplasma, o

    termo empregado na biologia citode, que um elemento plstico dos

    tecidos orgnicos.

    O plasma a parte lquida do sangue, que contm as substncias

    necessrias para nutrir, renovar, e reconstruir os tecidos, de fato, o plasma

    uma substncia orgnica fundamental das clulas e tecidos.

    O termo ectoplasma origina-se das palavras gregas: cito = clula

    e plasma = plstico, que define-se como: formas plsticas oriundas das

    substncias celulares.

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    32

    O ectoplasma vivo e sensvel ao toque e a luz. Se o tecido

    tocado subitamente, ou se uma luz forte projetada sobre ele, o ectoplasma

    reintegra precipitadamente ao corpo do indivduo provocando, s vezes, um

    ferimento. frio ao tato, ligeiramente luminoso e tem um odor

    caracterstico.

    De certa forma, a criao da mulher foi parecida com uma

    manifestao de ectoplasma. Ado foi posto em transe e dormiu; em seguida

    Deus retirou substncia celular de Ado (costela) para fazer um clone

    feminino do homem.

    21 Ento o Jav Deus fez cair um sono pesado sobre Ado, e

    este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a

    carne em seu lugar; (Gnesis 2.21)

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    33

    A clonagem celular (ovelha Doly) a manipulao humana da

    clula para reproduzir um ser semelhante, como ocorreu com a famosa

    ovelha Doly. Assim temos alguma semelhana entre a criao da mulher a

    partir de material gentico do homem, o fenmeno do ectoplasma e a

    manipulao pela engenharia gentica. Neste ponto a cincia e a religio

    chegam quase a se tocarem.

    FIGURA ESPIRITUAL

    A figura do esprito chamado nos meios espiritualistas de

    corpo astral ou corpo etreo. A teosofia faz distino de um para o outro,

    mas as literaturas espiritualistas usam ambos como sinnimos. Muitos nos

    dias atuais acreditam que o esprito no tem corpo porque o esprito sendo

    energia pura no pode ter formas terrenas.

    Existe tambm uma grande massa de pessoas que acredita que o

    esprito tem a forma do corpo fsico, contudo, aps analisarmos os casos que

    chegam ao nosso conhecimento somo levados a crer que o esprito emitem

    imagens, mas no tem uma forma definitiva como o corpo material, fsico.

    Como corpo nos referimos a alguma substncia que compe um

    ser; por exemplo, o H2o a substncia da gua o que dar a ela a capacidade

    de ter um corpo, ela pode ser visvel (estado slido e lquido), porm, a

    forma da gua variada, ela pode tornar-se tambm invisvel (estado gasoso

    bem dissipado).

    De que matria composto o esprito?

    Nas Escrituras Sagradas podemos distinguir duas caractersticas

    do corpo espiritual ou figura do espirito. Primeiro o corpo fsico conforme a

    palavra de Deus foi feita do barro e em segundo lugar, Deus ao dar a vida ao

    homem, colocou o esprito nessa sua nova criatura. Como Deus fez isto? -

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    34

    soprando em suas narinas (Gnesis 2.7) substncias do ar e da atmosfera, eis

    a onde o esprito adquire material para se materializar, par adquirir corpo.

    Quando o esprito toma forma para se manifestar, ele tambm

    toma substncias da luz. No Alcoro, livro sagrado dos muulmanos, diz

    que Deus fez Ado do barro, mas os anjos (que so espritos), Deus os fez

    da luz. A prpria Bblia diz que Deus luz.

    "E esta a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos:

    que Deus luz, e no h nele trevas nenhumas." (I Joo 1.5)

    Os anjos so frequentemente comparados as estrelas, certamente

    referindo-se a luz que elas emanam.

    "quando as estrelas da alva (referencia aos anjos) juntas

    alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?"

    (J 38.7)

    E a sua cauda (Satans) levou aps si a tera parte das estrelas

    do cu (1/2 dos anjos se rebelaram contra Deus), e lanou-as

    sobre a terra; e o drago parou diante da mulher que havia de

    dar luz, para que, dando ela luz, lhe tragasse o filho.

    (Apocalipse 12.4)

    Outra prova que a palavra de Deus nos d a respeito do esprito

    ser formado de luz o prprio nome de Lcifer. No livro do profeta Isaas

    captulo 14 e versculo 12 surge o nome Lcifer (estrela da manh, filha da

    alva) que significa literalmente "portador de luz".

    Conclumos, portanto, que o esprito quando se materializa usa

    elementos da luz e do ar para aparecer (a palavra esprito na lngua grega,

    lngua em que a Bblia foi escrita, a palavra usada pneuma que significa

    tanto esprito como ar, vento ou sopro).

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    35

    Outro detalhe que o esprito podendo criar corpo, no tem

    forma definida, neste ponto discordamos de muitos segmentos da

    parapsicologia e ensinamentos espiritualistas. O dicionrio do Inexplicado

    diz: "o corpo astral uma rplica exata do corpo fsico"

    Neste ponto cremos que a manifestao do esprito humano (no

    necessariamente do morto) no precisa necessariamente ser uma rplica do

    corpo fsico. Ainda cabe ressaltar que primeiro Satans e seus demnios

    nunca tiveram corpos, portanto como seriam eles rplicas de um corpo fsico

    que nunca tiveram? Segundo: cremos que todas as formas do mundo

    invisvel so dinmicas e no estticas. Assim que o livro da vida a qual

    muitos crentes j tiveram oportunidade de sarem do corpo e irem ao cu e

    ao v-lo, voltam afirmando terem visto o livro com dimenses e volumes

    variados. Estavam mentindo? Viram livros diferentes? - No!

    No mundo espiritual as coisas podem mudar de formas e

    alterarem o seu volume constantemente e diante dos nossos olhos. Sabemos

    de casos em que um anjo assumiu a formas de ponte e um pastor que

    escapava de uma perseguio movida por padres catlicos, no incio do

    sculo XX, no Brasil, passou por cima dessa ponte.

    O prprio autor j presenciou um demnio que tomou a sua

    prpria forma, apenas sem bigode e cavanhaque (pois naquela poca usava

    bigode e cavanhaque -1990), nos demais traos e corte de cabelo ele estava

    diante de um ssia. Conclui-se logo que os demnios sendo espritos

    assumem a forma que quiserem.

    S para concluir, queremos deixar registrado que ainda no se

    pode comprovar a capacidade da pessoa ao sair do corpo poder alterar

    voluntariamente a forma do seu esprito.

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    36

    importante que deixemos claro que o esprito tem como seu

    universo outra dimenso. Portanto, agindo naquela dimenso o esprito no

    possui nem corpo nem forma, quando manifesta-se neste mundo a sim, usa

    como corpo elementos do vento e da luz. Frequentemente ouvimos

    testemunhos de manifestaes de "espritos familiares" que ao se

    manifestarem em sesses espritas so reconhecidos pelo "vento'" que sopra

    nas cortinas estando s janelas fechadas, provando assim que um esprito

    est se manifestando ali. Quando o corpo dorme, diminuindo o ritmo das

    atividades vitais, o esprito do homem pode manifestar-se, quando

    acordamos, a memria da alma recorda-se pouco e a isto chamamos

    "sonhos".

    FOTOGNESE

    Fotognese significa do grego: "criar luminosidade". Este termo

    empregado como sinnimo de aura ou aurola, que como todo mundo

    sabe a crena que o esprito do ser humano emite uma luz de vrias cores

    que podem ser vistas por pessoas "dotadas com sensibilidade de

    clarividncia". Esta crena muito antiga e comum entre muitas religies.

    Na arte crist dos tempos antigos e medievais os profetas e apstolos so

    pintados em quadros acompanhados com uma aura em volta da cabea.

    A aura pode emitir o estado fsico, emocional e espiritual do

    indivduo, compete ao sensitivo interpretar o que a luminosidade da pessoa

    esta indicando.

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    37

    Em Mateus 17.2 lemos que "e o seu rosto (o de Jesus)

    resplandeceu como o sol." Em xodo 34.35 diz que: "resplandecia a pele do

    rosto de Moiss."

    Portanto, cremos no fenmeno da fotognese como sendo

    provocado por intensa manifestao de poder, nestes dois casos o poder de

    Deus. Agora, nos casos de fantasmognese que ocorrem em certos casos em

    sesses espritas, o fenmeno est ligado a presena de poderosos demnios.

    Achamos por bem esclarecer neste captulo o fenmeno natural

    chamado "fogos ftuos" que deu origem a muitas supersties e lendas.

    Aparecem, s vezes, nos pntanos, nos cemitrios, nos depsitos de

    excrementos de animais ou em qualquer lugar onde houver animais ou

    plantas em putrefao. Dezenas de vezes eu subi em montes para orar com

    alguns irmos menos esclarecidos que ao verem as folhas e gravetos

    iluminados, insistiam em afirmar que aqueles pedaos de paus e folhas eram

    "o fogo do Senhor como na sara ardente". Chegando mesmo a contenderem

    com um irmo de muitos anos de experincia na Amaznia onde este

    fenmeno comum e que afirmava que aquele fenmeno era natural. Um

    mais radical chegou a levar dessas folhas e paus podres para fazer "ch

    milagroso", outros no oravam em montes descampados porque no havia

    "fogo santo" (na verdade no havia material em putrefao para provocar a

    combusto do hidrognio protocarbnico e nem o hidrognio fosforado, que

    se inflama facilmente em contato com o ar).

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    38

    GLOSSOLALIA

    Glossolalia a capacidade de falar lnguas estranhas ou

    estrangeiras. Em trs crculos de sociedade pode manifestar-se este poder:

    na igreja, nos cultos pagos e em pessoas comuns da sociedade, porm, com

    raridade. O fenmeno da glossolalia est ligado diretamente com o

    relacionamento do crente com o Esprito Santo.

    Primeiramente, quando recebemos a presena do Esprito Santo

    evidenciada no batismo no Esprito Santo, na qual o crente fala "lnguas

    estranhas". Na sequncia, existe tambm a promessa dos dons e entre estes o

    de "variedade de lnguas".

    Quando o crente fala lnguas sobrenaturalmente, ele faz uso de

    dois tipos de idioma: os idiomas da terra (Atos 2.4-11), neste caso a pessoa

    pode, sem ter conhecimento algum, dar mensagem em qualquer idioma vivo

    como ingls, francs, rabe, alemo, russo, japons, bem como em lnguas

    mortas como: aramaico, hebraico antigo, grego koin etc. Em casos como

    este, geralmente est presente algum que interpreta naturalmente, por ter

    conhecimento desta lngua.

    Culto pentecostal.

    O segundo tipo de lngua seria uma espcie de idioma que os

    espritos usam quando esto falando pelo corpo. bom que se diga que os

    espritos esto na quarta dimenso e eles comunicam-se por telepatia.

    Portanto, aquelas palavras que parecem emboladas e sem sentido que os

    crentes falam quando oram em lnguas, ela perfeitamente entendida por

    Deus, e provavelmente pelos demnios e pelos espritos dos homens.

    Quando Paulo, em I Corntios 14.2 refere-se que "o que fala em

    lngua estranha no fala aos homens seno a Deus." O autor quer dizer que o

    entendimento do homem no sabe o significado. Entretanto o Esprito Santo

    pode abrir o canal do esprito mente (alma) e a pessoa mesmo ou outra da

    igreja pode receber a interpretao ( I Corntios 14.13). importante notar

    que nestes casos no se trata de "traduo", mas de "interpretao" (I

    Corntios 12.10). Traduzir tomar uma palavra em um idioma e dar seu

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    39

    significado correspondente em outro idioma. Como a Bblia tambm diz

    sobre a lngua dos anjos" (I Corntios 13.1). As palavras no tem

    correspondente nas lnguas da terra. Uma palavra na lngua do esprito pode

    simplesmente significar todas as palavras do dicionrio.

    comum no culto pentecostal, o falar em lnguas estranhas.

    Como vemos, o fenmeno de lnguas pode estar ligado ao

    crculo da igreja. Mas tambm pode estar ligado com pessoas comuns da

    sociedade que no tem nenhum vnculo religioso.

    Pessoas hipnotizadas ao serem sugestionadas a falar em lnguas

    estranhas, falam umas com as outras e todas se entendiam. Esta experincia

    pode ser comprovada por todos os brasileiros em dezembro de 1993 quando

    um uruguaio, mestre em hipnotismo, deu demonstrao em todos os

    programas de auditrio da televiso. Na Califrnia, uma menina recebeu um

    golpe na cabea e pelo efeito do golpe principiou a falar chins.

    Em 1993, em Budapeste, uma moa chamada ris estava beira

    da morte, inclusive chegou a ter uma parada respiratria. Quando voltou ao

    normal e foi curada comeou a falar perfeitamente o espanhol, apesar dela

    afirmar que se tratava do esprito de uma tal de Lcia que havia vivido em

    Madrid e que agora estava encarnada nela. Os parapsiclogos do C.N.E., do

    C.I., e do I.P. de Budapeste, aps rigorosas investigaes dirigidas pelo

    professor Rothy, comprovou-se que se tratava de uma aprendizagem

    totalmente inconsciente da lngua espanhola, sobretudo a partir da

    convivncia, quando ainda bem criana com uma empregada espanhola.

    Entretanto, no seria de estranhar se neste ltimo caso a fonte procedente

    fosse um demnio, devemos levar em considerao que as concluses

    espritas e da maioria dos parapsiclogos, desconhecem quase inteiramente

    a ao de Satans neste mundo.

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    40

    Em 1990 ouvi da prpria boca do telogo Antnio Carlos de

    Oliveira, diretor da faculdade teolgica das Assembleias de Deus de Santos,

    contar um caso ocorrido com ele mesmo que exemplifica a ao dos

    demnios: certa noite o pastor Antnio Carlos foi de carro at uma festa de

    uma famlia evanglica a fim de buscar a sua esposa Helena Maria, quando

    chegou l, logo foi solicitado para fazer uma orao de encerramento

    daquela festa. Quando principiou a orar um convidado que era esprita

    comeou a falar lnguas estranhas, e na euforia todos os demais crentes

    tambm comearam a falar lnguas estranhas. Tomado por um impulso

    sobrenatural provindo do Esprito Santo, Antnio Carlos repreendeu o

    esprito que falava por aquele homem que automaticamente caiu ao cho

    possesso. Aps expulsar o demnio, foi ento, que Antnio Carlos ficou

    sabendo que aquele indivduo tratava-se de um esprita. Portanto, devemos

    levar em considerao que se a pessoa no for evanglica e ela falar lnguas

    estranhas pode se tratar de um demnio que esteja inspirando-a.

    HETEROSCOPIA

    Heteroscopia a capacidade de ver dentro das pessoas e

    diagnosticar as causas da enfermidade. Alguns tm chamado de "uma

    verdadeira radiografia."

    Albino Aresi no seu livro "Homem total e parapsicologia" diz

    que na manifestao deste fenmeno quase sempre, e principalmente nos

    casos mais complexos, trata-se de foras provindas alm do homem. No

    sculo XX o povo de Deus viu se levantar um grande vaso do Senhor

    chamado David Rogers, nos Estados Unidos, e uma missionria brasileira

    chamada Valnice Millhomens, ambos muitos usados pelo Esprito Santo

    com os dons de cura e palavra da cincia. Frequentemente quando

    descreviam os poderes que se manifestavam por eles usavam como

    ilustrao a radiografia. Eu mesmo por muitas vezes via a doena ou o rgo

    afetado quando Deus revelava-me pessoas doentes nos cultos.

    A medicina moderna realiza exame de heteroscopia

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    41

    A heteroscopia o melhor exame para a avaliao da cavidade

    uterina. Nesse exame, uma cmera ser introduzida dentro do tero

    permitindo a visualizao completa de sua cavidade bem como representado

    na imagem acima.

    HIPERESTESIA DIRETA

    Este fenmeno manifesta quando os sentidos fsicos funcionam

    em outra parte do corpo. A hiperestesia caracterizada pela perda de um

    sentido e a capacidade deste manifestar-se em outra parte do corpo. Por

    exemplo, uma pessoa no estado de hiperestesia direta pode perder a viso,

    mas em compensao enxerga pela ponta do p ou pela nuca. Em outros

    casos a pessoa perde o olfato, mas cheira pelos dedos. So muitos os casos

    coletados por institutos srios tendo a frente homens que desejam a verdade

    dos fatos entre eles o cientista Jean Labadie que examinou uma senhora que

    enxergava pela testa, foi construda umas vendas especiais para

    impossibilitar qualquer viso ocular. Entretanto ele via pela testa. Os mais

    severos controles cientficos provaram que no se tratava de fraude.

    Outro caso clebre foi o da francesa Giselle Lourt, por causa de

    uma queda esta menina ficou cega, mas aps exercitar as extremidades dos

    dedos ela desenvolveu uma capacidade paranormal de maneira que

    conseguia distinguir as cores e com esforos e treinos conseguiu apreender a

    ler e escrever com incrvel facilidade. A hiperestesia tambm manifesta-se

    em menor intensidade, mas em maior quantidade nos seguintes casos: os

    cegos ampliam a capacidade dos sentidos de audio e tato. Os tocadores de

    instrumentos musicais de teclas conseguem com prtica movimentar

    aceleradamente os dedos. Os lutadores de artes marciais mantm um

    controle do esprito sobre o corpo capaz de dar e receber fortes golpes sem

    sentir dor, em fim, quanto mais usamos um sentido mais ele ser

    aperfeioado.

    HIPERESTESIA INDIRETA DO PENSAMENTO

    A H.I.P. um fenmeno ou capacidade comum aos espritos, o

    incomum a manifestao. A H.I.P. pode ser definida como a capacidade

    do esprito em absorver os conhecimentos das pessoas reunidas, ou o

    simples fato de estar prximo a outras pessoas, tambm pode receber os

    conhecimentos alheios. Na Europa havia uma menina de 11 anos,

    "mongoloide" (Sndrome de down) que sozinha era incapaz de fazer,

    escrever ou falar qualquer coisa inteligente, porm, diante de qualquer

    pessoa, ela conversava no mesmo nvel de conhecimento de quem estivesse

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    42

    diante dela. Quando conversava com um professor universitrio ela

    manifestava o conhecimento do mesmo. Um nmero incontvel de

    pregadores pentecostais ao estarem diante da igreja pressente o estado geral

    de todos. Estas informaes que nos chegam de maneira subconsciente o

    Esprito Santo usando este canal paranormal do H.I.P.

    Muitas vezes a antipatia e a simpatia que estranhamente

    sentimos por outras pessoas esto intimamente ligadas a esta capacidade

    espiritual da H.I.P. Os adivinhos tambm usam o HIP. Portanto, o crente

    cheio do Esprito Santo pode manifestar H.I.P. por meio de dons psquicos,

    dons de revelao ou dons de inspirao. O H.I.P. possibilita uma gama de

    conhecimento extraordinrio, o difcil transferir estes conhecimentos do

    esprito para a alma.

    Em Joo 2.24-25 mostra Jesus como homem perfeito capaz de

    sondar a todos e conhec-los. Se pudssemos viver "em esprito" 24 horas

    por dia fatalmente ningum poderia nos enganar premeditadamente, pois

    saberamos os seus propsitos antes mesmo dele executar.

    HIPNOSE

    Podemos resumir tudo o que se sabe sobre hipnotismo nas

    palavras do doutor Fernando Chaij que em seu livro Foras misteriosas que

    atuam sobre a mente humana" disse o seguinte:

    "Os renomados estudiosos de hipnose concordam que a cincia

    ainda no sabe muito a respeito do verdadeiro estado da pessoa

    hipnotizada. As diferenas nas definies e explanaes

    apresentadas pelos especialistas sobre o assunto deixa isto

    claro. os que usam a hipnose, embora possam ser profissionais

    e cientistas, trabalham com foras que no compreendem."

    Apesar de sabermos o que pode acontecer quando algum esta

    hipnotizada e o que ela pode fazer depois de voltar ao estado de conscincia,

    a maior barreira cientfica da hipnose como funciona o mecanismo da

    hipnose e que fora misteriosa produz o estado hipntico. Ao longo da

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    43

    histria foram formuladas diversas hipteses as quais citaremos para melhor

    julgamento sobre a questo.

    1 - Teoria do Magnetismo

    O primeiro a tentar explicar o hipnotismo foi Mesmer (1734-

    1815). Baseando-se nos fenmenos j bem conhecidos do im - que atrai

    pedacinhos de ferro - Mesmer comparou as foras psquicas ao magnetismo,

    chamando-as de magnetismo animal.

    2 - Teoria do Monoideismo

    Foi introduzida pelo mdico James Braid (1795-1860). Explicou

    o hipnotismo dizendo que se d uma concentrao mental no paciente.

    3 - Teoria de John Bennet

    A hipnose caracterizada por modificaes que se produzem

    nas fibras nervosas da substncia branca da parte cerebral chamada lobos

    cerebrais. Psicologicamente falando, essas modificaes correspondem a

    uma iluso mental sensorial.

    4 - Teoria da Escola de Paris

    A famosa escola de psiquiatria de Paris, a que est ligado o

    nome do clebre Dr. Charcot, achava que entre histeria e hipnose existem

    ntimas ligaes. Charcot dividiu os fenmenos hipnticos em trs estados:

    letargia, catalepsia e sonambulismo.

    5 - Teoria da Anemia Cerebral

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    44

    Foi Heidenhain quem introduziu, em 1980, a teoria de que a

    hipnose devida a uma anemia das clulas do crebro. Mas este cientista

    mudou de opinio vrias vezes. Chegou finalmente concluso de que o

    indivduo um autmato que imita os movimentos feitos em sua frente.

    No recomendamos tratamento com hipnose

    6 - Teoria da Escola de Nancy

    A escola de Nancy ( Libeault, Bernhein e outros) introduziu a

    chamada lei de ideodinamismo. Diz que em nada o sono natural difere do

    sono artificial ou hipntico. A hipnose depende de uma propriedade

    cerebral, a aptido em receber ou evocar ideias. Toda ideia que se sugere ao

    crebro tende a se tornar um ato.

    7 - Teoria Psicanaltica

    Freud inicialmente se interessou pelo hipnotismo, mas logo

    abandonou esse ramo dos estudos psicolgicos porque verificou que nem

    toda pessoa era hipnotizvel. Mais tarde, os psicanalistas voltaram ao

    assunto, explicando a hipnose na base das ideias freudianas.

    Assim, dizem que o hipnotizador representa a imagem do pai ou

    da me, e que a hipnose constitui uma evoluo infantil das relaes

    masoquistas erticas para com os pais. Os psicanalistas falam em hipnose

    paterna e hipnose materna. A capacidade do indivduo em ser hipnotizado

    depende da intensidade da transferncia.

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    45

    At Freud, quis explicar a hipnose

    8 - Teoria do Comportamento Dirigido

    Data da teoria: 1941. Seu autor White. Ele disse que o

    comportamento hipntico um esforo dirigido, que tem como objetivo

    principal o comportamento. A pessoa hipnotizada agir de acordo com o que

    o operador define e com o que essa pessoa hipnotizada entende.

    9 - Teoria do Desempenho do Papel

    de autoria de Sarbin. A hipnose uma forma especial do

    comportamento scio psicolgico conhecida como "desempenho do papel",

    isto , na experimentao hipntica o indivduo se esfora por desempenhar

    o papel de uma pessoa hipnotizada. Isso, porm, depende de pelo menos trs

    fatores: a motivao favorvel, a exata percepo do papel, e a aptido para

    o papel. Assim, a hipnose seria semelhante representao teatral.

    10 - Teoria Reflexgena

    Esta teoria se fundamenta na teoria dos reflexos, introduzida por

    Pavlov. De acordo com ela, durante a hipnose ocorre a diminuio do tnus

    positivo do crtex cerebral, devido inibio difusa. Quando a um ponto do

    crtex cerebral dirige-se uma ordem verbal, por exemplo, essa ordem ou

    estmulo concentra o processo de excitao no ponto correspondente e

    acompanhada de forma imediata pela induo negativa. Estas, graas a

    pouca resistncia que encontra, propaga-se por toda a crtex.

    11 - Teoria do Ativismo

  • Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir

    46

    Mears criou uma teoria fundamentada no ativismo. Ele disse que

    a capacidade do homem pensar logicamente uma funo evolutivamente

    recente. No homem primitivo, as ideias eram constitudas por mecanismos

    mais rudimentares. Ento a sugesto era o processo fundamental de vida

    intelectual, o mtodo mental primitivo. Quanto hipnose, ela um retorno a

    uma forma mais primitiva de funcionamento mental da qual a sugesto

    desempenha um papel fundamental. Por outras palavras, a hipnose uma

    regresso a estgio evolutivo primitivo ou atvico.

    12 - Teoria da Psicoplasia

    Lerner explica a hipnose atravs do conceito da psicoplasia.

    Entende-se por psicoplasia o conjunto das alteraes orgnicas que

    decorrem da atividade psquica. A psicoplasia abrange vrios setores ou

    esferas, como a esfera da vontade (ou voloplasia), a esfera intelectual (ou

    ideoplasia). A sugesto o processo de comunicao e aceitao total de

    uma ideia, o que determina uma modificao psicoplsica do indivduo, isto

    , uma alterao psicossomtica global com localizaes especficas mais

    acentuadas segundo a ideia sugerida e aceita.

    13 - Teoria Eletrofisiolgica

    O autor Roberts, explica simplesmente a hipnose profunda ou

    total (hipnose sonamblica) como sendo decorrente de um bloqueio que se

    estabelece entre a formao reticular do tronco cerebral e as vias neurais

    coordenadas, sensorias, etc... Pensa Roberts que as ondas deltas, do ritmo

    cerebral, esto implicadas neste processo.

    14 - Teoria Psicossomtica

    Os mdicos que adotam a teoria psicossomtica partem da

    seguinte observao: quando se considera o transe como uma experincia

    interpessoal isso no pode explicar as extraordinrias manifestaes

    fisiolgicas criadas ou provocadas pela hipnose. Assim, dizem esses

    estudiosos, a hipnose no se pode explicar invocando quer uma teoria

    puramente psicolgica, ou com excluso da psicologia.

    A hipnose, por conseguinte, considerada como sendo uma

    reao psicossomtica complexa, quer dizer, nela interferem ou intervm

    fenmenos tantos fisiolgicos (materiais) quanto psicolgicos (imateriais,

    ou espirituais, ou anmicos). Durante a hipnose ocorre uma suspenso ou

    inibio dos mais altos centros do crtex cerebral, e com isso diminui a

    sensao de realidade que o individuo tem normalmente. Suspende-se

    tambm os controles repressivos ordinrios. Por outro lado, difcil explicar

    cientificamente o que se passa no campo psicolgico da hipnose.

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    15 - Teoria de Myers

    Myers, cientista ingls do fim do sculo XIX, apresentou a ideia

    de que a hipnose depende do fato de existir em nossa mente, alm da

    conscincia normal, uma corrente sublimar, ou subconsciente. como se

    dissssemos que o homem tem duas inteligncias: uma a da viglia; a outra,

    a do transe, ou sono hipntico. A conscincia sublimar a hipntica.

    16 - Teoria da Dissociao

    Pierre Janet e Morton Prince so os principais representantes

    desta teoria. Durante a hipnose, o consciente separa-se do subconsciente.

    Enquanto o primeiro vai sendo suprimido pouco a pouco, o subconsciente

    vai aflorando superfcie.

    Neste grupo tambm se pode colocar outra teoria, a de excluso

    psquica relativa, de Rhodes. Esta teoria afirma que cada pessoa possui duas

    mentes (a mente objetiva e a mente subjetiva). A mente objetiva pode

    raciocinar (operaes intelectuais de induo e deduo). A mente subjetiva

    no pode induzir, somente deduzir.

    17 - Teoria da Sugestibilidade Aumentada

    Ven Pellt introduziu a ideia de que a hipnose uma

    concentrao mental durante a qual aparece um estado de sugestibilidade

    aumentada. Quando esto em viglia, quer dizer, acordados, os pensamentos

    e as ideias sugeridas diluem-se, dissolvem-se, desmancham-se em milhares

    de outros pensamentos. Mas, durante o sono hipntico, os pensamentos so

    filtrados, isto , so removidos, e ento a nossa mente capaz de convergir

    suas foras de maneira a se concentrar nas sugestes recebidas do

    hipnotizador. Isto tudo pode ser inclusive alcanado atravs da auto

    hipnose.

    18 - Teoria de Volgyesi

    A hipnose se encontra em estado por assim dizer "arcaico". Os

    campos espirituais do crtex cerebral ficam desligados em parte ou

    totalmente. A funo da regio central do crebro da pessoa hipnotizada fica

    suspensa e sua conscincia individual, bem como suas funes de vontade

    substituda pela regio frontal do crebro do hipnotizador.

    Esta teoria afirma tambm que as excitaes no crtex cerebral

    que tem maior ou menor irradiao, produzem sono ou hipnose parciais no

    s no transe hipntico como durante toda a vida. Quer dizer, a hipnose um

    estado de conscincia reduzida aparentado com as inibies internas e com

    o sono normal. Sua causa a desconexo entre algumas regies cerebrais.

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    19 - Teoria de P. Das

    A hipnose uma forma de condicionamento e um estado de

    inibio. O autor filia-se corrente inaugurada pela Teoria Reflexgena, de

    Plavov., P. Das procurou restaurar a teoria de Pavlov dizendo que esta foi

    mal interpretada. Palvol, diz ele, no afirmou que o sono idntico

    hipnose. A hipnose um estado de inibio intermedirio entre a viglia e o

    sono. Aquela confuso gerou uma dupla srie de teorias: por um lado, as

    teorias que afirmam identidade entre sono e hipnose; e do outro, as teorias

    que afirmam identidade entre viglia e hipnose. A hipnose, explica P. Das,

    depende de uma sensibilidade a qual consiste na capacidade do indivduo

    aprender a desenvolver um estado de inibio cortical parcial.

    Concluso

    Resumindo tudo o que lemos sobre a hipnose devemos dizer que

    a princpio a hipnose faz a mente desligar-se, e o esprito aflorar-se. Cremos

    que certos detalhes das teorias citadas tem fundamento tais como:

    a - h uma concentrao mental no paciente

    b - existe estgios de hipnotismo

    c - h uma transferncia de ideias fixada no paciente

    d - diminuda a sensao da realidade

    e - a hipnose separa a alma do esprito

    f - o hipnotizado fica em um estado intermedirio entre o sono e

    a viglia.

    A hipnose eticamente errada porque a pessoa hipnotizada

    entrega o seu ser mais profundo (o esprito) nas mos de um homem que

    dependendo do estgio hipntico, todo o seu ser fica a merc do

    hipnotizador.

    A hipnose eticamente errada porque desobedece a ordem

    estabelecida por Deus que manda o homem entregar a sua vontade a Deus e

    procurar fazer a vontade do Senhor.

    A hipnose eticamente errada porque viola o maior atributo dos

    seres criados de ordem superior que o livre arbtrio. Ningum deve

    submeter conscientemente a sua vontade a outro para fazer o que lhe bem

    parecer.

    Ao que parece existe trs tipos de foras capazes de hipnotizar:

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    1 - os demnios: eles podem subjugar facilmente o esprito da

    pessoa de mente sugestionvel e vulnervel.

    2 - o espirito do homem: h pessoa com grande poder de

    induo e sugesto, estes podem exercer uma fora sobre os espritos mais

    fracos.

    3 - Deus: sobre a hipnose ter procedncia na fora do Esprito

    Santo o numero reduzido e esta ligado a casos que ocorrem na igreja

    quando certos pregadores com uno especial fazem pessoas dormirem

    quando impem as mos ou dando ordens para as pessoas carem.

    Algumas vezes eu ao impor as mos em servos de Deus, estes

    dormiram automaticamente. Nestes casos Deus realiza algumas intervenes

    na vida da pessoa durante o estado de sono. Quanto as evidncias de Deus

    provocar um "um sono especial" veja:

    Ento o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Ado, e

    este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a

    carne em seu lugar; (Gnesis 2.21)

    E pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abro; e eis

    que grande espanto e grande escurido caiu sobre ele. Ento

    disse a Abro: sabes, de certo, que peregrina ser a tua

    descendncia em terra alheia, e ser reduzida escravido, e

    ser afligida por quatrocentos anos, mas tambm eu julgarei a

    nao, qual ela tem de servir, e depois sair com grande

    riqueza. E tu irs a teus pais em paz; em boa velhice sers

    sepultado. (Gnesis 15.12-15)

    Tomou, pois, Davi a lana e a bilha de gua, da cabeceira de

    Saul, e foram-se; e ningum houve que o visse, nem que o

    advertisse, nem que acordasse; porque todos estavam

    dormindo, porque da parte do Senhor havia cado sobre eles

    um profundo sono. (I Samuel 26.12)

    INDIA

    India a capacidade de abster-se completamente de alimentos

    por um longo tempo. Na Bblia temos Moiss e Jesus que por quarenta dias

    e quarenta noites permaneceram em jejum completo e absoluto. No resta

    dvida que se tratou de abstinncia completa de comida e bebida. Nas

    Escrituras tambm est registrada o caso de Daniel que ficou 21 dias em

    jejum. Na ndia, os hindus conseguem abster-se de alimentos por muitos

    dias. Os faquires e os msticos tambm manifestam esta capacidade

    paranormal. Cristos cheios da uno tambm conseguem ficar muitos dias

    em jejum.

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    Pela medicina tradicional, o mximo que uma pessoa pode

    suportar so 7 dias sem gua, pois a falta dagua mata mais rpido do que a

    falta de alimento. Segundo certa teoria oriental isso seria possvel para

    aqueles que conseguem dominar a tcnica de extrair energia do ar.

    Buddha Boy - o caso mais famoso de india, mais de um ano sem se alimentar - ndia

    Na verdade no temos certeza se esta teoria esta correta, mas se

    for possvel tirar do ar toda a energia para o organismo, ento o Esprito

    Santo operando no esprito do crente usa desta tcnica. Da mesma forma os

    demnios que "operam nos filhos da desobedincia", faz o uso desta tcnica.

    Agora bom salientarmos que em casos de jejuns de tempo

    relativamente curtos no trata-se de india.

    Jesus e Moiss so casos bblicos de india:

    27 disse mais o Senhor a Moiss: escreve estas palavras;

    porque conforme ao teor destas palavras tenho feito aliana

    contigo e com Israel. 28 e esteve ali com o Senhor quarenta

    dias e quarenta noites; no comeu po, nem bebeu gua, e

    escreveu nas tbuas as palavras da aliana, os dez

    mandamentos. (xodo 34.27-28)

    E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve

    fome; (Mateus 4.2)

    INSPIRAO

    A inspirao algo que penetra na mente de um escritor,

    msico, artista, poeta, cientista etc. Dando-lhe um toque maestral em sua

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    obra, assim que muitos dos grandes vultos da histria descreveram como

    realizaram suas obras em um momento de inspirao. O esprito do homem

    comumente inspira-o principalmente aqueles que trabalham com arte. A

    inspirao tambm tem procedncia divina e demonaca. Possivelmente o

    livro de cabeceira do espiritismo escrito por Allan Kardec chamado "o

    evangelho segundo o espiritismo" fora escrito por inspirao demonaca.

    Pois no final da sua vida Kardec com remorso teria dito:

    "Arrependo-me de ter criado a doutrina esprita."

    Nenhum livro do mundo teve uma inspirao to profunda como

    a Bblia o que lhe vale o reconhecimento mundial de ser "a palavra de

    Deus". Alguns homicdios foram praticados inspirados em filmes e jogos de

    games. A inspirao um despertar por uma ideia, pensamento e deciso.

    INTUIO

    Nosso esprito recebe diariamente um nmero impressionante de

    informaes atravs das faculdades normais, paranormais e sobrenaturais.

    Quando algumas pessoas liberam estes conhecimentos pelos meios naturais

    elas podem chegar a ser reconhecidas como gnios. Langmuir ao estudar os

    grandes cientistas da humanidade descobriu que a maior parte das invenes

    e descobertas tinha ocorrido por intuio ou por sonhos. Spinoza Kepler e

    Pascal, grandes filsofos, admitiram que chegaram a certas concluses

    filosficas por um processo independente do raciocnio. Fehr que tambm

    investigou os cientistas e os grandes inventores concluiu que 75 a 100% dos

    trabalhos importantes destes, haviam sido realizados sem o raciocnio

    consciente, mas sim, foi por intuio e sonhos.

    Houve pessoas que tiveram intuio que algo

    aconteceria ao Titanic e no embarcaram...

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