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Neste livro o leitor irá compreender os fenômenos paranormais e suas nomenclaturas, bem como o seu paralelo com as histórias bíblicas; os fenômenos aqui abordados são: Aparição, aportes, autoscopia, bilocação, catalepsia, clarividência, comunicação com os mortos, cumberlandismo, déjà vu, dermografia, desdobramento de personalidade, drogas, ectoplasma, figura espiritual, fotogênese, glossolalia, heteroscopia, hiperestesia direta, hiperestesia, indireta do pensamento, hipnose, inédia, inspiração, intuição, levitação, materialização, meditação, mediunidade, morte, pantomnésia, precognição, premonição prosopopese, psicofonia, psicografia, quarta dimensão, sonambulismo, sonho, subjugação telepsíquica, talento do inconsciente, telecinésia, telemetria, telepatia, teleportação, telergia, teorias parapsicológicas, tiptologia, e transe.
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Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
1
PARAPSICOLOGIA
BBLICA
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
2
FINALIDADE DESTA OBRA
Os materiais literrios do autor no tm fins lucrativos, nem lhe
gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro so unicamente para cobrir
despesas com produo, transporte, impostos e revendedores. Sua satisfao
consiste em contribuir para o bem da educao uma melhor qualidade de
vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o nico Deus
Todo-Poderoso.
CONTATOS:
www.youtube.com/user/storytellervaldemir
www.facebook.com/menezes.scribe.3
Blog: http://arqueologiabiblica13.blogspot.com.br/
E-mail: [email protected]
www.dailymotion.com/scribevaldemir
AUTOR: Valdemir Mota de Menezes licenciado em Cincias
Biolgicas e Histria pela Universidade Metropolitana de Santos, possui
curso superior em Gesto de Empresas pela UNIMONTE de Santos, e
Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de Deus de Santos,
nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Na dcada de 1990 fundou o Centro de
Evangelismo Universal, foi radialista alguns anos em Santos na Radio
Universal de Santos, uma das primeiras emissoras do Brasil com o
programa Esperana aos povos.
Dados Internacionais da Catalogao na Publicao (CIP)
M543 Menezes, Valdemir, 1969
Parapsicologia Bblica / Valdemir Mota de Menezes,
Cubato/SP, Amazon.com Clubedesautores.com.br,
2015
150 p. ; 21 cm
ISBN-13: 978-1512138085
ISBN-10: 1512138088
1. Parapsicologia 2. Bblia 3.Sobrenatural 4.
Paranormal 5. Ocultismo I - Titulo
CDD 130
CDU 113/119
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
3
SUMRIO
APARIO
APORTES
AUTOSCOPIA
BILOCAO
CATALEPSIA
CLARIVIDNCIA
COMUNICAO COM OS MORTOS
CUMBERLANDISMO
DJ VU
DERMOGRAFIA
DESDOBRAMENTO DE PERSONALIDADE
DROGAS
ECTOPLASMA
FIGURA ESPIRITUAL
FOTOGNESE
GLOSSOLALIA
HETEROSCOPIA
HIPERESTESIA DIRETA
HIPERESTESIA INDIRETA DO PENSAMENTO
HIPNOSE
INDIA
INSPIRAO
INTUIO
LEVITAO
MATERIALIZAO
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
4
MEDITAO
MEDIUNIDADE
MORTE
PANTOMNSIA
PRECOGNIO
PREMONIO
PROSOPOPESE
PSICOFONIA
PSICOGRAFIA
QUARTA DIMENSO
SONAMBULISMO
SONHO
SUBJUGAO TELEPSQUICA
TALENTO DO INCONSCIENTE
TELECINSIA
TELEMETRIA
TELEPATIA
TELEPORTAO
TELERGIA
TEORIAS PARAPSICOLGICAS
TIPTOLOGIA
TRANSE
CONCLUSO
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
5
INTRODUO
Pesquisadores modernos aps vrias consultas a histria das
civilizaes concluram que os fenmenos paranormais sempre
acompanharam a humanidade, a estes fenmenos os homens atriburam a
responsabilidade a diversos seres tais como fadas, pites, duendes, ondinas,
deuses, extraterrestres, gnomos, larvas astrais, espritos desencarnados,
demnios, poltergeists, gnios etc. O que h de verdade em tudo isso? A
Parapsicologia foi criada como uma cincia complementar da psicologia, a
fim de investigar possveis poderes mentais que vo alm da mente como
conhecida. O prprio termo parapsicologia significa: "a margem da mente".
De uma coisa os investigadores esto convictos: existem foras
operando neste mundo alm daquela que explicada. H mais mistrios
entre os cus e a terra do que imagina a nossa v filosofia. Exemplos destes
mistrios so os fenmenos de: hipnotismo, sonhos, milagres, adivinhaes,
vultos, vozes, materializaes de objetos, glossolalia, intuies, curas etc...
So manifestaes desconhecidas pela cincia ortodoxa, mas que desde o
sculo XX passou a ser estudada.
Em toda a histria da humanidade estes poderes estavam quase
sempre associados com determinadas classes religiosas que dominavam ou
aparentemente controlavam, estes fenmenos. Estes homens chamavam-se
mdiuns, espritas, faquires, iogas da ndia, askavas da frica, clrigos da
igreja e lamas do Tibete entre outros. Para melhor compreenso, resolvemos
catalogar cerca de 40 fenmenos paranormais ou sobrenaturais. Usaremos
os nomes tcnicos que so mais conhecidos nos crculos dos estudiosos
sobre o assunto.
APARIO
Termo genrico usado para descrever uma viso de um esprito.
a palavra fantasma praticamente sinnimo de apario e no h um sentido
preciso para estas palavras. Alguns parapsiclogos definem como sendo
"um fantasma imaterial".
Trs crianas: Lcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco
Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto a virgem
Maria em 13 de maio de 1917 quando apascentavam um pequeno rebanho
em Portugal. Este um famoso e controvertido caso de apario no meio
catlico.
Em Mateus 14.26 relata-se o seguinte:
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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"e os discpulos vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se
dizendo: um fantasma. e gritaram com medo."
Cronologicamente este o 25 milagre de Jesus (caminhar sobre
o mar). Apesar dos discpulos j terem visto tantos milagres, ainda muitas
coisas teriam que apreender do mudo sobrenatural. Alguns acham que os
discpulos tinham alguma ideia da mitologia greco-romana na cabea,
entretanto, ao que nos parece Jesus no deixaria de ensinar coisas
fundamentais como esta, aps tanto tempo de convivncia. Portanto, mais
lgico e harmonioso com as Escrituras que os discpulos cressem que se
tratava de um fenmeno paranormal ou mesmo de demnios e no h nada
do que estranhar pelo fato dos discpulos terem medo, afinal at hoje
grandes homens de Deus sentem calafrios diante de certas aparies.
A ideia esprita de que se tratava de um esprito desencarnado
totalmente descartada, pois as Escrituras anula esta possibilidade tendo em
vista que aqueles que morrem vo ao paraso ou ao inferno. Os casos
registrados e publicados pelos veculos informativos do espiritismo,
ocultismo e parapsicologia que referem-se a apario de pessoas j falecidas
no passam de truques dos demnios que tem por objetivo enganar. Para
ilustrar citaremos o caso de uma senhora do estado de Sergipe, no Brasil, ela
em 1985 estava desenganada pela medicina, mesmo sendo tratada no
Hospital das Clnicas de So Paulo, um dos mais sofisticados da Amrica
Latina. No leito de dor ela constantemente via sua me, j falecida, que
gemia ao p da cama semelhante aos ltimos dias de sua vida, entre uma
internao e outra ela recebia oraes de crentes de muitas igrejas, foi
quando certa vez ela recebeu orao do presbtero Valdemir (autor desta
obra) que ao notar que ela estava possuda, interrogou o esprito que a
possua, perguntado o que ele queria fazer com ela. E o esprito respondeu:
"eu quero mat-la, eu sou o demnio de Satans que matei a me dela com
cncer e agora vou mat-la da mesma foram."
Valdemir retrucando, indagou: "Esta mulher, Maria Pureza, ela
esta vendo a me dela? O demnio respondeu:
-voc sabe que no a me dela, ah ! ah! ah! eu apareo na
forma da me dela, s para ela ver como vai morrer.
Este espirito imundo foi expulso e Maria Pureza vive at hoje
(2015). A doutrina esprita esta caindo em descredito, o prprio dicionrio
do Inexplicado publicado pelo grupo de comunicao Trs diz:
"Hoje em dia, a interpretao das aparies como simples
manifestaes de pessoas mortas encontra-se enfraquecida."
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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Os demnios muitas vezes aparecem como anjos de luz para
enganar os desavisados. Acreditamos que h trs tipos de aparies de
ordem paranormal ou sobrenatural:
1 OS AGENTES DEMONACOS
Como j citamos o caso da Pureza, assim explicada a maioria
dos casos.
2 OS AGENTES MORIBUNDOS
Em uma pesquisa cujo relatrio constava 825 casos de apario
(ou fantasma), 297 dos agentes cuja imagem correspondia da apario,
estavam moribundos. Desta forma, o que os receptores viram no foram
pessoas j falecidas, mas pessoas prximas da morte. Este tipo de apario
possvel e comum, pois as pessoas prximas da morte possuem mais
facilidade de sarem do corpo, transmitir mensagem teleptica, ou terem
vises do alm (Atos 7.55-56).
Um exemplo disto ocorreu no Canad, quando uma senhora
certo dia viu uma velhinha, quando ela foi toc-la, a figura desapareceu, ela
imediatamente escreveu para a sua terra natal e a resposta que chegou em
seguida anunciava que sua av estava para morrer e que ela no cessava de
falar em sua neta.
3 OS AGENTES VIVOS
O fato de espritos sarem do corpo questo encerrada,
portanto, logico que se algum pode ver um demnio (que um esprito)
tambm, da mesma forma, possa ver o esprito de um homem. Um caso
interessante ocorreu com uma senhora chamada Vnia que por aqueles
tempos morava em Aracaju, capital de Sergipe, Estado da nao brasileira,
ela vinha sendo por muito tempo atormentada por espritos demonacos que
queriam us-la, mas ela vinha negando terminantemente trabalhar para as
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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foras do mal, ento os demnios, provocaram uma falsa morte (espcie de
catalepsia). Vnia foi dada como morta at que na hora de sepult-la, um
pai-de-santo viu a sua apario e por ordem dos demnios fez um trabalho
de macumba e Vnia voltou ao seu estado normal. Este caso mostra duas
verdades: uma que a apario era de algum vivo e segundo, a astcia de
Satans que capaz de realizar sinais de prodgios de mentira (II
Tessalonicenses 2.9).
Outro caso amplamente divulgado foi o de um marinheiro que
chegando a uma ilha dormiu e sonhou que atravessava o campo de trigo da
propriedade onde sua me morava. Naquele exato momento sua me da
janela via o filho andando no campo de trigo e ela certa que ele estava
vindo, colocou mais um prato na mesa, s um longo tempo depois ela
percebeu que era uma visagem. Alguns dias depois ela pode confirmar com
o filho que de fato ele esteve ali, mas em esprito.
Paulo ao escrever aos Corntios disse:
Eu na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no
esprito... (I Corntios 5.3)
Com tais palavras Paulo fala da possibilidade do espirito sair do
corpo e em Colossenses 2.5 ele diz:
"Porque ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo em
esprito estou convosco, regozijando-me, e vendo a vossa ordem
e a firmeza da vossa f em Cristo."
Com esta afirmativa, Paulo declara que as imagens podem ser
emitidas como tambm podem ser recebidas. Conclumos este assunto
afirmando que possvel os casos de apario.
APORTES
O fenmeno de aporte hoje, fcil de entender, inclusive as
novas teorias da fsica abriram o entendimento humano nas questes
espirituais como esta. Define-se aportes os casos de uma matria
desaparecer e reaparecer em outro lugar, inclusive tendo que atravessar at
paredes.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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Mquina de Teleportao, objetivo de cientistas.
O brilhante fsico alemo Albert Einstein falou a cerca da
matria tornar-se energia e a energia tornar-se em matria, pois bem, isto
mesmo que acontece com os fenmenos de aportes.
Um demnio que identificava-se como Falco Branco descreveu
em uma sesso esprita como ele aportava pedras:
No posso explicar de outra forma que pelo fato de eu ativar as
vibraes atmicas at que as pedras sejam desintegradas. em
seguida, as transporto at aqui, e diminuo as vibraes at que elas
se solidifiquem novamente."
Gases e odores so comumente aportados, certos demnios aos
se manifestarem, seja em um lar, em um terreiro de macumba ou quando
est sendo expulso em uma igreja, eles aportam ondas de odores de sua
preferencia, assim frequente nestes casos o cheiro de enxofre, rosas, fumo,
cachaa etc...
Um possvel caso de aporte esta exemplificado nas Escrituras
Sagradas em Mateus 17.27:
Mas, para que os no escandalizemos vai ao mar lana o anzol,
tira o primeiro peixe que subir, e, abrindo-lhe a boca, encontrars
um estater; toma-o, e d-o por mim e por ti.
Uma moeda na boca de um peixe s explicado se algum a
colocou ali. O peixe no iria ficar passeando por ai com uma moeda na
boca, Jesus aportou esta moeda e a materializou naquele momento na boca
do peixe.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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AUTOSCOPIA
Palavra de origem grega "autos" prprio e "skopia" exame.
Significa a faculdade de ver dentro de si. Este fenmeno manifesta-se com
bastante frequncia com as pessoas quando esto prximas da morte, em
geral as pessoas pressentem quando o seu esprito vai abandonar o corpo.
Airton Senna pressentiu sua morte
O pai do presbtero Valdemir antes de morrer ficou deprimido e
disse para sua mulher: " melhor morrer do que matar." Quando algumas
horas depois retornava para casa, e o seu carro capotou e ele faleceu.
Em janeiro de 1994, dois rapazes que circulavam em bicicletas
pela rodovia Pedro Taxi (agora chamada Padre Manoel da Nbrega), nas
proximidades do bairro do Humait em So Vicente (SP) pressentindo a
morte, um deles perguntava as horas em 1e 1 minuto; quando se passou 10
minutos, um carro em alta velocidade atropelou-o quase o partindo ao meio.
O apstolo Paulo pressentiu que sua morte estava aproximando-
se e escreveu a Timteo:
Porque eu j estou sendo oferecido por asperso de sacrifcio e o
tempo da minha partida est prximo." (II Timteo 4.6)
Os casos de autoscopia de prever doenas em si mesmo e de
como obter a cura j mais propenso de ser originado nas foras
sobrenaturais de Deus e do Diabo que pode ativar mil vezes mais a
capacidade do esprito do homem. Ao que nos parece, o paranormal Edgar
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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Cayce, norte americano que viveu na metade do sculo XX, um exemplo
de algum que desobstruiu os canais da faculdade de autoscopia e
heteroscopia mas com procedncia demonaca.
EDGAR CAYCE
Noticia de autoscopia:
Madri: mulher de brasileiro teve pressentimento, diz
noticirio da TV:
25/08/2008 - 12:11:18 - Terra
Uma amiga da espanhola Yanina Dibowsky, vtima do
acidente areo que deixou 154 mortos em Madri na ltima
quarta-feira, afirmou que ela teve um pressentimento ruim
sobre a viagem. Ela e o marido, o brasileiro Ronaldo Gomes
Silva, que casaram no Brasil, fariam uma visita aos pais dela
nas ilhas canrias e ficariam alguns dias na localidade em lua-
de-mel. As informaes so do Fantstico.
Segundo a amiga do casal de recm-casados, Renata Marisol,
Yanina chegou a procurar um psiclogo um dia antes do
acidente porque estaria muito nervosa com a viagem. A
espanhola temeria viajar de avio. "ela falou que ia tomar
remdio para dormir, porque no queria ver o vo," disse
Renata.
BILOCAO
Bilocao tem vrios sinnimos tais como: duplo, experincia
fora do corpo, viagem astral, corpo etrico, corpo astral etc. A bilocao ou
a experincia do esprito sair do corpo comum tanto no Antigo como no
Novo Testamento, tanto na Idade Antiga, como na Moderna, tanto nos
meios cristos como nos meios pagos. Na histria do cristianismo esto
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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registrados alguns casos como de Clemente, bispo da igreja em Roma e que
possivelmente conheceu o apstolo Paulo, tambm foi autor de vrios hinos.
Ambrsio viveu experincias deste tipo. Outros foram Severo de
Ravena, Antonio de Pdua em 1226, e mais recentemente Afonso de Liguori
que se encontrava prisioneiro na cidade de Arezzo. No dia 17 de setembro
de 1774, ele permaneceu quieto em sua cela, recusando alimento. Cinco dias
mais tarde ele despertou pela manh e declarou ter estado no funeral do
papa Clemente XIV. Muitos confirmaram suas palavras, pois ele foi visto
em Roma, por muitas horas, ao lado do corpo do papa.
Eu mesmo, o autor desta obra, tive trs experincias que muito
me impressionaram. A primeira foi em 1985 aps orar intensamente sai
corpo e fiquei cerca de uma hora e quinze minutos no cu diante de Deus.
Outra vez enquanto expulsava os demnios que oprimiam uma
jovem, vi-me sair do corpo e ir at a sua casa em outra cidade onde expulsei
trs espritos demonacos, depois retornei ao meu corpo. No terceiro caso,
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
13
certa madrugada, quando fui me recolher para dormir senti um demnio
atrs de mim e antes que pudesse fazer qualquer coisa fui paralisado. Fiz
tanta fora para mover-me que meu esprito foi precipitado para fora do
corpo e neste estado vi o demnio que pertubou-me, expulsei-o e
involuntariamente meu corpo sugou-me para dentro.
A cincia admite sem constrangimento a realidade da "vida fora
do corpo". Michel Sabom entrevistou 116 pessoas reanimadas aps a morte
clnica em um dos mais sofisticados hospitais do mundo o "Atlanta Medical
Center".
O mdico Sabom chegou concluso que essas experincias
prximas da morte no podem ser rotuladas como sonhos e alucinaes.
Dos casos anotados em seus relatrios h 32 casos de pacientes mortos
clinicamente e que viram seus corpos deitados enquanto flutuavam no ar.
O Dr. Sabom em seu livro: "Recordaes da Morte" concluiu
dizendo:
"Para mim, o ato de morrer no mais nem menos que a
separao entre o crebro e o esprito."
Na Bblia temos o caso do profeta Ezequiel cujo esprito saiu do
corpo na Babilnia e foi at Jerusalm (Ezequiel 8.1-18). Temos o caso do
apstolo Joo cujo corpo foi deixado na ilha de Patmos por tempo suficiente
para o seu esprito receber toda a revelao do Apocalipse (Apocalipse 4.2)
Ainda temos dois casos de experincias fora do corpo: em II
Corntios 12.2-4 Paulo no lembra se foi arrebatado com o corpo ou fora do
corpo ( comum as pessoas neste estado perderem o senso de realidade. As
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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pessoas em geral sentem-se estranhas em todo o tempo que esta fora do
corpo, como tambm depois que volta ao corpo). Paulo tambm conta que
aps sua converso ele saiu seu corpo e teve um encontro com Jesus (Atos
22.16-21).
CATALEPSIA
A catalepsia at mesmo um fenmeno de conhecimento
mdico, pois uma pessoa que entra neste estado geralmente tem suspenso
sbita das sensaes e dos ativos volitivos, e paralizao parcial das
atividades vitais. Muitas pessoas quando esto neste estado so dadas como
mortas, pois h casos em que a pessoa fica dias desacordada, e em outros
casos so poucos minutos de paralizao.
Podemos comparar a catalepsia a um estado de choque,
inclusive, muitas vezes so originadas por causas patolgicas do sistema
nervoso onde a pessoa passou por uma situao de prolongada excitao
emocional e mental.
A catalepsia levada to a srio pela medicina que geralmente
enterra-se defuntos aps 24 horas aps a parada cardaca. Na dcada de 80
ocorreu uma catalepsia com uma pregadora nos Estados Unidos. Ela estava
pregando em uma igreja quando repentinamente ficou paralisada. Os jornais
da regio no somente comentaram com tambm fotografaram a irm que
ficou um dia inteiro dura, como uma esttua. Quando voltou a si, ela
continuou pregando no mesmo ponto do sermo em que havia parado.
O esprito pode por si mesmo, dependendo do estado emocional
da pessoa provocar a catalepsia e ele mesmo despertar-se deste estado.
Alm, obvio, Deus e o diabo tambm podem fazer, se assim houver um
propsito para tal. comum, crentes aos serem arrebatados, e s voltarem a
si quando o esprito retorna ao corpo, ficando neste nterim o corpo em
estado catalptico.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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H casos em que pessoas caem em guas geladas e afundam,
porm, quando a retiram at com uma ou duas horas depois elas ainda esto
vivas. Portanto na maioria dos casos quando o esprito da pessoa provoca a
catalepsia, ele na verdade esta defendendo o corpo.
17 E eu, quando vi, ca a seus ps como morto; e ele ps
sobre mim a sua destra, dizendo-me: No temas; Eu sou o
primeiro e o ltimo; (Apocalipse 1.7)
4 Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam
de vir, adiantou-se, e disse-lhes: A quem buscais? 5
Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou
eu. E Judas, que o traa, estava com eles.6 Quando, pois, lhes
disse: Sou eu, recuaram, e caram por terra. (Joo 18.4-6)
CLARIVIDNCIA
Este um dos fenmenos de percepes extra-sensoriais dos
mais comuns. Inumerveis vezes os homens de Deus na Bblia tiveram
vises de procedncia divina. Incontveis vezes Satans e os seus demnios
criam imagens de "santas" e "defuntos" trazendo recados para pessoas que
no esto na verdade.
A viso no est relacionada nos dons do Esprito Santo em I
Corntios 12.4-10 porque viso no uma manifestao singularmente de
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
16
Deus, mas do esprito do homem. Tanto os que cultuam a Deus, como os
que cultuam os demnios podem ter vises. Entretanto, o crente deve
preparar-se para ter vises celestiais mediante orao, jejum e meditao na
Bblia. Quando o crente recebe os dons tais como o de discernimento de
esprito, palavra de cincia (revelao) e profecias, comum tais poderes do
Esprito Santo manifestar-se por vises. Concordamos com a definio do
dicionrio do Inexplicado quando ele descreve a respeito da clarividncia
com as seguintes palavras:
"Faculdade que possibilita ver ou sentir aquilo que no se oferece
a vista ordinria."
Esta definio verdadeira, pois rarssimas so as vezes que a
viso captada pelos olhos fsicos. A pessoa que tem uma boa percepo
sabe distinguir viso do mundo fsico, viso de imagens criada pela prpria
mente e viso que chegam ao nosso esprito. Charlato aquele que tem
vises da sua prpria mente e diz que do esprito. Em Jeremias 14.13 diz:
"e disse-me Jav, os profetas profetizam falsamente em meu
nome, nunca os enviei, nem lhe dei ordem, nem lhes falei; viso
falsa, e adivinhao e vaidade e o engano do seu corao o que
ele vos profetizam."
Existem muitos charlates, mas a maioria dos que afirmam ter
vises de fato so honestos. Entretanto, mesmo os honestos, e de boa
reputao so falveis, e algumas vezes cometem deslize. Por isso as
Escrituras Sagradas recomendam:
"e falem dois ou trs profetas e os outros julguem" ( I Corntios
14.29)
A clarividncia, ou viso uma faculdade do esprito do homem
que em contato com as foras de Deus ou do Diabo podem ser ativado.
Relacionamos abaixo uma lista de algumas vises citadas na bblia:
Estevo
E disse: eis que vejo os cus abertos, e o filho do homem, que
est em p mo direita de Deus. (Atos 7.56)
O apstolo Pedro
E no dia seguinte, indo eles seu caminho, e estando j perto da
cidade, subiu Pedro ao terrao para orar, quase hora sexta. E
tendo fome, quis comer; e, enquanto lho preparavam, sobreveio-
lhe um arrebatamento de sentidos, e viu o cu aberto, e que
descia um vaso, como se fosse um grande lenol atado pelas
quatro pontas, e vindo para a terra. No qual havia de todos os
animais quadrpedes e rpteis da terra, e aves do cu. E foi-lhe
dirigida uma voz: levanta-te, Pedro, mata e come. Mas Pedro
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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disse: de modo nenhum, senhor, porque nunca comi coisa
alguma comum e imunda. E segunda vez lhe disse a voz: no
faas tu comum ao que Deus purificou. E aconteceu isto por trs
vezes; e o vaso tornou a recolher-se ao cu. E estando Pedro
duvidando entre si acerca do que seria aquela viso que tinha
visto, eis que os homens que foram enviados por Cornlio
pararam porta, perguntando pela casa de Simo. (Atos 10.9-17)
O apstolo Joo
E eu, quando vi, ca aos seus ps como morto; e ele ps sobre
mim a sua destra, dizendo-me: no temas; eu sou o primeiro e o
ltimo; (Apocalipse 1.17)
O profeta Zacarias
E ele mostrou-me o sumo sacerdote Josu, o qual estava diante
do anjo de Jav, e Satans estava sua mo direita, para se lhe
opor. Mas Jav disse a Satans: Jav te repreenda, Satans, sim,
Jav, que escolheu Jerusalm, te repreenda; no este um tio
tirado do fogo? (Zacarias 3.1-2)
O profeta Ams
1 O Senhor Jav assim me fez ver: E eis aqui um cesto de frutos
do vero. 2 E disse: Que vs, Ams? E eu disse: Um cesto de
frutos do vero. Ento Jav me disse: Chegou o fim sobre o meu
povo Israel; nunca mais passarei por ele. 3 Mas os cnticos do
templo naquele dia sero gemidos, diz o Senhor Jav;
multiplicar-se-o os cadveres; em todos os lugares sero
lanados fora em silncio. (Ams 8.1-3)
O profeta Daniel
1 NO ano terceiro do reinado do rei Belsazar apareceu-me uma
viso, a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no
princpio. 2 E vi na viso; e sucedeu que, quando vi, eu estava na
cidadela de Sus, na provncia de Elo; vi, pois, na viso, que eu
estava junto ao rio Ulai. 3 E levantei os meus olhos, e vi, e eis
que um carneiro estava diante do rio, o qual tinha dois chifres; e
os dois chifres eram altos, mas um era mais alto do que o outro; e
o mais alto subiu por ltimo. 4 Vi que o carneiro dava marradas
para o ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais
lhe podia resistir; nem havia quem pudesse livrar-se da sua mo;
e ele fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia. 5 E,
estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente
sobre toda a terra, mas sem tocar no cho; e aquele bode tinha um
chifre insigne entre os olhos. (Daniel 8.1-5)
O profeta Ezequiel
1 E ACONTECEU no trigsimo ano, no quarto ms, no quinto
dia do ms, que estando eu no meio dos cativos, junto ao rio
Quebar, se abriram os cus, e eu tive vises de Deus. 2 No
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
18
quinto dia do ms, no quinto ano do cativeiro do rei Jeoiaquim, 3
Veio expressamente a palavra de Jav a Ezequiel, filho de Buzi, o
sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve
sobre ele a mo de Jav. 4 Olhei, e eis que um vento
tempestuoso vinha do norte, uma grande nuvem, com um fogo
revolvendo-se nela, e um resplendor ao redor, e no meio dela
havia uma coisa, como de cor de mbar, que saa do meio do
fogo. 5 E do meio dela saa a semelhana de quatro seres
viventes. E esta era a sua aparncia: tinham a semelhana de
homem. 6 E cada um tinha quatro rostos, como tambm cada um
deles quatro asas. (Ezequiel 1.1-6)
O profeta Jeremias
1 FEZ-ME Jav ver, e eis dois cestos de figos, postos diante do
templo de Jav, depois que Nabucodonosor, rei de Babilnia,
levou em cativeiro a Jeconias, filho de Jeoiaquim, rei de Jud, e
os prncipes de Jud, e os carpinteiros, e os ferreiros de
Jerusalm, e os trouxe a Babilnia. (Jeremias 24.1)
O profeta Isaas
Palavra que viu Isaas, filho de Ams, a respeito de Jud e de
Jerusalm (Isaas 2.1)
Mano, me de Sanso
2 E havia um homem de Zor, da tribo de D, cujo nome era
Mano; e sua mulher, sendo estril, no tinha filhos. 3 E o anjo de Jav
apareceu a esta mulher, e disse-lhe: Eis que agora s estril, e nunca tens
concebido; porm concebers, e ters um filho. (Juzes 13.2-3)
A viso ou clarividncia pode ocorrer em mltiplas formas:
sonhando, no estado intermedirio do sonho e da viglia, no corpo estando
com os olhos abertos ou fechados e nas experincias extra-corporais.
23/07/2007 - 18h39
Pastor morto em acidente falou sobre viso de "dezenas
de mortos"
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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Da Folha Online
O pastor da Assemblia de Deus, Luiz Antnio
Rodrigues da Luz, uma das vtimas do voo 3054 da Tam, disse
durante uma pregao em abril que teve uma revelao de Deus sobre
"dezenas e centenas de pessoas mortas". o vdeo de dez minutos com a
pregao do pastor est na internet, no site youtube, e desde sexta-
feira j teve mais de 74 mil visitas.
A viso teria ocorrido em fevereiro, logo depois que ele
voltou de uma viagem ao Japo. Durante a pregao, realizada em um
congresso de evanglicos em Cambori (SC), o pastor contou que
estava em casa e, aps orar, foi deitar, mas no conseguiu dormir, pois
teve um arrebatamento espiritual. "o Senhor me arrebatou em esprito.
vi coisas que julguei que nunca poderia ter visto", contou.
O pastor Rodrigues da Luz, vtima da acidente da
Companhia Tam, diz em pregao que teve uma revelao. Na viso,
o pastor relatou que viu coisas "lindas" celestiais. Depois contou
plateia o que somente havia dito mulher: "Eu vi dezenas e centenas
de pessoas mortas enroladas em alguma coisa que eu no consegui
discernir e que eram levadas para um lugar estranho e escuro",
afirmou o pastor na pregao.
"Mas chegou um momento que eu cheguei ao lugar alto
e quem estava comigo disse: volta. (...) porque tem muita coisa para
fazer l em baixo", completou o pastor que, na ocasio, admitiu que
no queria voltar.
Luz disse ainda na pregao que acordou em prantos,
"no pela tristeza da experincia (...), mas porque onde estive estava
to bom e me deu um desespero quando voltei".
"No queria voltar de l", completou na pregao.
Rodrigues da Luz tinha 43 anos e era pastor da Igreja
Evanglica Assembleia de Deus em Ivoti, no Rio Grande do Sul. Ele
deixou trs filhos, de 16, 19 e 22 anos.
Pastor Rodrigues da Luz
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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COMUNICAO COM OS MORTOS
A Bblia expressamente probe a prtica esprita de consultar os
mortos (Deuteronmio 18.11-12) e a dois motivos para isto: primeiro os
mortos no tem possibilidade de se comunicar com os vivos (Eclesiastes
9.5-6) e segundo, Satans e os seus demnios frequentemente se utilizam
desta prtica esprita para poder enganar as pessoas, aparecendo na forma
dos falecidos (II Corntios 11.14)
Contudo a teoria de Podmore chamada "teoria de impresses
latentes" parece ser uma explicao quando no se trata de demnios.
Segundo a teoria de Podmore: "Estas impresses chegam ao esprito do
receptor quando o agente ainda estava vivo, e que permaneceram
adormecidas at que por algum mecanismo mental ou emocional aflora na
forma de uma apario."
Esta teoria explicaria certos sonhos com os mortos dando
recados que na verdade foram emitidos quando ele estava vivo, porm, s
veio ao conhecimento do receptor depois que aquela pessoa morreu.
Abordamos mais profundamente este assunto de comunicao com os
mortos no livro sobre o espiritismo.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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As irms Fox estabeleceram na sua casa de Hydesville; o
primeiro contato codificado com um espirito que respondia as perguntas por
meio de uma srie de golpes. Esta casa foi transformada em museu do
espiritualismo.
Na noite de 31 de maro de 1848, desencadeou-se uma serie de
sons muito fortes e continuados. Ai, ento, deu-se o primeiro lance do
fantstico episdio, que ficou como um marco irremovvel na historia da
fenomenologia paranormal. A garota de sete anos de idade - a Kate Fox -
em sua espontaneidade de criana teve a audcia de desafiar a "fora
invisvel" a repetir, com os golpes, as palmas que ela batia com as mos! A
resposta foi imediata, a cada estalo um golpe era ouvido logo a seguir! Ali
estava a prova de que a causa dos sons seria uma inteligncia incorprea.
CUMBERLANDISMO
Cumberlandismo o termo empregado para designar a
faculdade de conhecer pelo contato fsico. Assim temos milhares de casos
em que pessoas sensitivas tocando na mo, ou em qualquer outra parte do
corpo de algum, ela adivinha os pensamentos, aspiraes futuras e fatos
ocorridos no passado.
O Dr. Murray ento diretor da Sociedade de Investigaes
Psquicas de Londres era capaz de adivinhar com todos os detalhes qualquer
coisa que algum pensasse, se to somente ele tomasse a mo da pessoa.
Compete-nos advertir que no devemos tentar desenvolver por meio da
concentrao, a arte de adivinhar, pois um jogo perigosssimo, com grande
probabilidade os demnios viro tentar intermediar esta fora paranormal.
Temos na Bblia a ordem expressa de no praticar nem consultar
adivinhos:
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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"no aprenders a fazer conforme as abominaes daquelas
naes.... nem adivinhador... nem quem consulte um esprito
adivinhante. (Deuteronmio 18.9-11)
Na cidade de Filipos o apstolo Paulo encontrou-se com uma
pitonisa praticante da arte de adivinhar (nada fala que ela usava o contato
fsico). Esta jovem seguia Paulo e adivinhava seus propsitos e dizia:
"estes homens, que nos anuncia o caminho da salvao, so
servos do Deus altssimo". (Atos 16.17)
Paulo sabendo que a fonte de poder que nela manifestava era de
procedncia maligna:
"Disse ao esprito: em nome de Jesus Cristo, te mando que
saias dela. e na mesma hora saiu." (Atos 16.18)
Portanto, por mais que o espiritismo kardecista d mensagens
bonitas e usem frequentemente textos bblicos, a procedncia demonaca e
no podemos partilhar a mesma f. O crente em Jesus Cristo, o verdadeiro
evanglico, deve buscar somente o Esprito Santo e nada de tentar
desenvolver por si mesmo poderes paranormais, pois sem a guarda do
Esprito Santo, facilmente seriamos seduzidos por espritos imundos.
Quando vivemos em comunho com Deus e nos enchermos do Esprito
Santo, ai sim, o poder dele pode fluir em ns e por meio do contato fsico
poderemos receber revelaes do Senhor que sonda os espritos das pessoas
na qual estamos impondo as mos e assim no somente descreveremos em
revelao e profecia o estado da pessoa como tambm comunicaremos
recado de Deus para tal pessoa.
Conclumos que o cumberlandismo um mtodo usado tanto
por Deus como pelos demnios. Como o guia dos crentes Jesus, ento
Jesus nos guiar, mas quem tem qualquer outro guia, tem na verdade um
demnio o enganando e o fim dos servos dos demnios o inferno.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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As Escrituras Sagradas tem toda uma doutrina particular para
tratar sobre o assunto da imposio das mos para transmitir beno ou
maldio.
E Simo, vendo que pela imposio das mos dos apstolos era
dado o Esprito Santo, lhes ofereceu dinheiro. (Atos, 8.18)
No desprezes o dom que h em ti, o qual te foi dado por
profecia, com a imposio das mos do presbitrio. (I Timteo
4.14)
Por cujo motivo te lembro que despertes o dom de Deus que
existe em ti pela imposio das minhas mos. (II Timteo
1.6)
E da doutrina dos batismos, e da imposio das mos, e da
ressurreio dos mortos, e do juzo eterno. (Hebreus 6.2)
A imposio das mos foi usada por Jesus quando curou um
cego em Jeric, quando curou a filha de Jairo em Cafarnaum, quando curou
um leproso aps o sermo da montanha. Pedro curou um deficiente fsico na
porta do templo de Jerusalm, impondo as mos. O apstolo Paulo ficou
cego no principio de sua converso e o cristo Ananias impondo a mo
curou-lhe a cegueira.
Jesus quando deu a ordem missionria igreja, momentos antes
de se elevar aos cus, aps a ressurreio, disse para os seus discpulos
imporem as mos sobre os doentes para cur-los.
"e disse-lhes: ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda
criatura. quem crer e for batizado ser salvo; mas quem no
crer ser condenado. E estes sinais seguiro aos que crerem:
em meu nome expulsaro os demnios; falaro novas lnguas;
pegaro nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortfera,
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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no lhes far dano algum; e poro as mos sobre os
enfermos, e os curaro. " (Marcos 16.15-18)
O cumberlandismo em um sentido mais amplo a doutrina de
transmisso de poder e/ou conhecimento atravs do contato fsico. Pelo
contato fsico se pode transmitir amor ou dio, fora ou fraqueza, alegria ou
tristeza beno ou maldio, pureza ou impureza. Toda pessoa, crente ou
no, ela um receptor e um transmissor de foras, poderes, sensaes,
virtudes, ou desgraas, tristeza, e perturbao. Tudo isso vai depender do
estado de esprito da pessoa e a intensidade que o esprito da pessoa est
para receber ou transmitir estas manifestaes.
H dezenas de textos bblicos que falam da lei mosaica sobre o
"tocar coisas impuras". A lei de Moiss em especial visava proteger o povo
de Israel de contaminaes bacteriolgicas e que pudessem ser transmitidas
pelo contato fsico de maneira que havia rgidas proibies para o contato
com cadveres, fluxo menstrual como os textos abaixo citados:
E por estes sereis imundos: qualquer que tocar os seus
cadveres, imundo ser at tarde (Levticos 11.24)
Mas a mulher, quando tiver fluxo, e o seu fluxo de sangue
estiver na sua carne, estar sete dias na sua separao, e
qualquer que a tocar, ser imundo at tarde. (Levticos 15.19)
Aquele que tocar em algum morto, cadver de algum homem,
imundo ser sete dias. (Nmeros 19.11)
O contato com coisas boas provindas de Deus trazem benefcio,
como as pessoas que somente em tocar nas roupas de Jesus ficavam curadas.
E rogavam-lhe que ao menos eles pudessem tocar a orla da sua
roupa; e todos os que a tocavam ficavam sos. (Mateus 14.36)
O conceito de que, contato com coisas malignas podem afetar a
pessoa est implcita nas Escrituras. Davi disse que as pessoas carregadas
com foras malignas so como espinhos, no podem ser tocados. Por qu?
- Porque os espinhos ferem quem neles tocar!!!
Porm os filhos de Belial todos sero como os espinhos que se
lanam fora, porque no podem ser tocados com a mo. Mas
qualquer que os tocar se armar de ferro e da haste de uma
lana; e a fogo sero totalmente queimados no mesmo lugar. (II
Samuel 23.6-7)
15 certamente ferirs, ao fio da espada, os moradores daquela
cidade, destruindo a ela e a tudo o que nela houver, at os
animais. 16 e ajuntars todo o seu despojo no meio da sua
praa; e a cidade e todo o seu despojo queimars totalmente
para Jav teu Deus, e ser monto perptuo, nunca mais se
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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edificar. 17 tambm no se pegar tua mo nada do
antema, para que Jav se aparte do ardor da sua ira, e te faa
misericrdia, e tenha piedade de ti, e te multiplique, como
jurou a teus pais; 18 quando ouvires a voz Jav teu Deus, para
guardares todos os seus mandamentos que hoje te ordeno; para
fazeres o que for reto aos olhos de Jav teu Deus.
(Deuteronmio 13.15-18)
No texto bblico acima vemos Deus proibindo o povo de Israel
em tocar em coisas antemas, isto , maldita. Certamente porque os objetos
ficam impregnados com foras malignas.
Por deduo conclumos que no devemos tocar em coisas
malignas, relativas bruxaria e magia negra, da mesma forma, pessoas com
poderes diablicos tambm transmitem pelo toque maldio na pessoa que
por elas tocado.
Mas no esqueamos que "quem pode mais, chora menos". Se
uma pessoa estiver carregado com fora maligna e tocar em uma pessoa
cheia da uno de Deus quem vai passar mal o que estiver com menor
dose de poder.
Por fim, falando da doutrina da imposio de mos e do
cumberlandismo, devemos lembrar que o bode expiatrio do ritual mosaico
implicava no sumo-sacerdote impor as mos sobre o bode emissrio
confessando os pecados do povo e em seguida o bode era jogado no deserto
para levar simbolicamente o pecado do povo. Como se pela imposio de
mos se transmitia o pecado do povo para o bode.
21 E Aro por ambas as suas mos sobre a cabea do bode
vivo, e sobre ele confessar todas as iniqidades dos filhos de
Israel, e todas as suas transgresses, e todos os seus pecados; e
os por sobre a cabea do bode, e envi-lo- ao deserto, pela
mo de um homem designado para isso. 22 Assim aquele bode
levar sobre si todas as iniqidades deles terra solitria; e
deixar o bode no deserto. (Levticos 16.21-22)
DJ VU
Termo francs que significa "j visto", esta expresso usada na
parapsicologia para caracterizar a impresso que as pessoas tm de que
alguma cena ou experincia do presente j tenha ocorrido no passado.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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As teorias que tentam explicar este fenmeno so:
1 - PREMONIO - uma espcie de flash que o esprito capta
do futuro, mas que a memria consciente no guarda, porm, no momento
que ocorre o fato "visto" no flash, a memria do esprito trs na mente da
pessoa uma sensao de "j ter visto em algum lugar". (ver pantomnsia).
2 - ESPIRITISMO: a teoria esprita explica que a lembrana
originada em outras vidas anteriores onde ocorreram fatos ou foram vistos
cenas idnticas, e da origina-se a sensao do "j ter visto".
3 HIPTESE NEUROLGICA: teoria defendida pelos
psiclogos ortodoxos segundo a qual, ambos os olhos transmitem uma
mesma imagem ao crebro, porm levando um tempo diferente, assim
quando o estmulo eltrico do segundo olho chega ao centro cerebral da
viso, a memria j havia registrado a mensagem do primeiro olho,
"reconhecendo" a segunda mensagem como algo j visto.
As trs teorias so lgicas, porm, a teoria esprita anti-bblica
o que a torna insustentvel; e a hiptese neurolgica provvel, mas no em
todos os casos; a teoria da premonio mais compatvel e comumente
acontece. Cremos absolutamente que Deus e os demnios tambm podem
enviar imagens ao esprito do homem quando h um propsito para isto.
DERMOGRAFIA
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Dermografia na linguagem parapsicolgica definido como a
escrita ou sinais sobre a pele". Um fenmeno da classe dos estigmas; com
uma diferena essencial; os sinais ou escritos estigmticos verdadeiros
duram meses, anos e s vezes, toda uma vida, enquanto os sinais
dermogrficos desaparecem em poucos minutos ou no mximo, algumas
horas.
Ao que nos parece a Dermografia (ou escrita na pele) algo
mais raro e de origem quase sempre de outro esprito e no o da pessoa.
Assim Deus pode fazer isto, mas no havendo alguma razo mais provvel
que seja obra dos demnios.
Na Bblia h um relato de Deus operando uma dermografia.
"e ps o Senhor um sinal em Caim" (Gnesis 4.15)
Segundo o Midrash, o dilogo entre Deus e Caim, o Todo-
Poderoso diz: Vou proteg-lo, colocarei em sua testa O Meu Nome.
Existem casos recentes em que por meio da magia negra,
demnios realizam tais sinais no corpo da pessoa indicada. Estes fenmenos
tambm j foram vistos em muitos mdiuns na Europa, mas este fenmeno
ainda pouco conhecido.
TERESA NEUMANN (1898-1962), de Bavria, teve cerca de 700
experincias do sofrimento semelhantes ao de Cristo, sangrando na cabea e
nas palmas das mos, alm de outras partes do corpo. Durante os ltimos 36
anos de vida se alimentava somente comendo hstia.
DESDOBRAMENTO DE PERSONALIDADE
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Na Psicanlise significa: Desdobramento da personalidade,
desarranjo psquico em que um mesmo indivduo se comporta como dois
seres com personalidades diferentes. (Dicionrio online de portugus)
O fenmeno de desdobramento de personalidade diferente de
bilocao, pois algumas vezes o termo desdobramento usado como
sinnimo daquele. O desdobramento de personalidade um fenmeno
frequente nas manifestaes paranormais pelos seguintes motivos:
1 - Quando uma pessoa comea a manifestar as foras do
esprito ela desliga-se em certa medida da sua mente e com o passar do
tempo essa diferena pode aumentar a ponto da pessoa manifestar duas
personalidades distintas. Se no houve um engrandecimento da mente
(alma) a fim de acompanhar o crescimento da graa que manifesta-se no
esprito, o resultado pode ser desastroso. Cristos que se enchem do
Esprito, mas no cresce no conhecimento bblico, pode agir com meninice.
Certos criminosos com atestado psiquitrico demonstravam
anteriormente aos seus atos criminosos dupla personalidade. Momentos em
que agia como bom cidado, e em outros momentos como o pior ser
humano, cometendo crimes e barbrie.
Ouvimos falar comumente de grandes pregadores que so
poderosos no esprito, mas que na alma ainda abrigam pecados detestveis e
um dia ou outro a poeira sobe e todos ficam indignados: como? por qu?
O desdobramento tambm pode ocorrer com o cristo que fica
cheio do Esprito e em muitos casos perde at o controle dos seus atos, mas
o equilbrio do esprito, alma e corpo fundamental. Por isso as Escrituras
advertem: "E os espritos dos profetas esto sujeitos aos profetas." (I
Corntios 14.32).
Manter o equilbrio entre o esprito e a mente importante, pois
o cristo possui duas naturezas: A humana e carnal que deseja pecar e a
natureza espiritual, que desperta o cristo para as coisas de Deus. preciso
que a natureza espiritual controle a carnal e que as duas no fiquem se
alternando no poder.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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17 Porque a carne cobia contra o Esprito, e o Esprito contra
a carne; e estes opem-se um ao outro, para que no faais o
que quereis. (Glatas 5.17)
O desdobramento de personalidade tambm ocorre na pessoa
possuda por demnios. Em muitos casos uma pessoa comete um homicdio
em que ela estava inclusive inconsciente no tendo mesmo lembrana e
motivao para cometer o assassinato.
DROGAS
A palavra drogas no grego tem a mesma origem da palavra
feitiaria. Mas, por qu? Porque antigamente a maioria dos feiticeiros fazia
uso de ervas de efeitos psicodlicos o que dava abertura para a aproximao
de demnios, pois as drogas provocam um relaxamento na autodefesa do
psiquismo e do esprito, possibilitando a entrada de invasores.
O autor desta obra ouviu a confisso de uma praticante de ritos
umbandistas do Brasil na qual ela afirmava que para os mais desenvolvidos
nos ritos afro-brasileiros muitos usavam drogas, pois assim havia condies
do umbandista perder o controle de si e o "guia" podia mais facilmente
possui-la. Contudo esta umbandista descobriu que o consumo de drogas
como a cocana era uma maneira de escravizar duas vezes mais a pessoa no
culto aos "orixs".
Vrios mestres de cincias ocultas so pregadores do uso de
drogas para os rituais de desenvolvimento psquicos, dentre eles: Aleister
Crowley, Aldous Husley, e Carlos Castaeda.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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Este ltimo, em vrios livros de sua autoria descreve todo um
caminho de iniciao com ndios mexicanos a partir do uso de substncias
txicas extradas de plantas silvestres que nascem nos desertos mexicanos.
Planta da maconha, da qual se extrai a "canabis sativa L"
O nosso senhor Deus, Pai dos espritos (Hebreus 12.9) condena
qualquer vcio que altere o psiquismo. (Provrbios 20.1).
ECTOPLASMA
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O ectoplasma uma substncia expelida do corpo de uma
pessoa em transe ou em xtase. Ao que nos parece esta faculdade esta entre
aquelas que o esprito do homem incapaz de manifestar por si s, sendo
necessria, a atuao de um esprito de ordem angelical para realizar este
fenmeno devido a sua complexidade. A maioria dos casos registrados foi
manifestada em sesses espritas que por tal "detalhe" caracteriza a atuao
de demnios.
O ectoplasma faz parte da camada externa do citoplasma, o
termo empregado na biologia citode, que um elemento plstico dos
tecidos orgnicos.
O plasma a parte lquida do sangue, que contm as substncias
necessrias para nutrir, renovar, e reconstruir os tecidos, de fato, o plasma
uma substncia orgnica fundamental das clulas e tecidos.
O termo ectoplasma origina-se das palavras gregas: cito = clula
e plasma = plstico, que define-se como: formas plsticas oriundas das
substncias celulares.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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O ectoplasma vivo e sensvel ao toque e a luz. Se o tecido
tocado subitamente, ou se uma luz forte projetada sobre ele, o ectoplasma
reintegra precipitadamente ao corpo do indivduo provocando, s vezes, um
ferimento. frio ao tato, ligeiramente luminoso e tem um odor
caracterstico.
De certa forma, a criao da mulher foi parecida com uma
manifestao de ectoplasma. Ado foi posto em transe e dormiu; em seguida
Deus retirou substncia celular de Ado (costela) para fazer um clone
feminino do homem.
21 Ento o Jav Deus fez cair um sono pesado sobre Ado, e
este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a
carne em seu lugar; (Gnesis 2.21)
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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A clonagem celular (ovelha Doly) a manipulao humana da
clula para reproduzir um ser semelhante, como ocorreu com a famosa
ovelha Doly. Assim temos alguma semelhana entre a criao da mulher a
partir de material gentico do homem, o fenmeno do ectoplasma e a
manipulao pela engenharia gentica. Neste ponto a cincia e a religio
chegam quase a se tocarem.
FIGURA ESPIRITUAL
A figura do esprito chamado nos meios espiritualistas de
corpo astral ou corpo etreo. A teosofia faz distino de um para o outro,
mas as literaturas espiritualistas usam ambos como sinnimos. Muitos nos
dias atuais acreditam que o esprito no tem corpo porque o esprito sendo
energia pura no pode ter formas terrenas.
Existe tambm uma grande massa de pessoas que acredita que o
esprito tem a forma do corpo fsico, contudo, aps analisarmos os casos que
chegam ao nosso conhecimento somo levados a crer que o esprito emitem
imagens, mas no tem uma forma definitiva como o corpo material, fsico.
Como corpo nos referimos a alguma substncia que compe um
ser; por exemplo, o H2o a substncia da gua o que dar a ela a capacidade
de ter um corpo, ela pode ser visvel (estado slido e lquido), porm, a
forma da gua variada, ela pode tornar-se tambm invisvel (estado gasoso
bem dissipado).
De que matria composto o esprito?
Nas Escrituras Sagradas podemos distinguir duas caractersticas
do corpo espiritual ou figura do espirito. Primeiro o corpo fsico conforme a
palavra de Deus foi feita do barro e em segundo lugar, Deus ao dar a vida ao
homem, colocou o esprito nessa sua nova criatura. Como Deus fez isto? -
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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soprando em suas narinas (Gnesis 2.7) substncias do ar e da atmosfera, eis
a onde o esprito adquire material para se materializar, par adquirir corpo.
Quando o esprito toma forma para se manifestar, ele tambm
toma substncias da luz. No Alcoro, livro sagrado dos muulmanos, diz
que Deus fez Ado do barro, mas os anjos (que so espritos), Deus os fez
da luz. A prpria Bblia diz que Deus luz.
"E esta a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos:
que Deus luz, e no h nele trevas nenhumas." (I Joo 1.5)
Os anjos so frequentemente comparados as estrelas, certamente
referindo-se a luz que elas emanam.
"quando as estrelas da alva (referencia aos anjos) juntas
alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?"
(J 38.7)
E a sua cauda (Satans) levou aps si a tera parte das estrelas
do cu (1/2 dos anjos se rebelaram contra Deus), e lanou-as
sobre a terra; e o drago parou diante da mulher que havia de
dar luz, para que, dando ela luz, lhe tragasse o filho.
(Apocalipse 12.4)
Outra prova que a palavra de Deus nos d a respeito do esprito
ser formado de luz o prprio nome de Lcifer. No livro do profeta Isaas
captulo 14 e versculo 12 surge o nome Lcifer (estrela da manh, filha da
alva) que significa literalmente "portador de luz".
Conclumos, portanto, que o esprito quando se materializa usa
elementos da luz e do ar para aparecer (a palavra esprito na lngua grega,
lngua em que a Bblia foi escrita, a palavra usada pneuma que significa
tanto esprito como ar, vento ou sopro).
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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Outro detalhe que o esprito podendo criar corpo, no tem
forma definida, neste ponto discordamos de muitos segmentos da
parapsicologia e ensinamentos espiritualistas. O dicionrio do Inexplicado
diz: "o corpo astral uma rplica exata do corpo fsico"
Neste ponto cremos que a manifestao do esprito humano (no
necessariamente do morto) no precisa necessariamente ser uma rplica do
corpo fsico. Ainda cabe ressaltar que primeiro Satans e seus demnios
nunca tiveram corpos, portanto como seriam eles rplicas de um corpo fsico
que nunca tiveram? Segundo: cremos que todas as formas do mundo
invisvel so dinmicas e no estticas. Assim que o livro da vida a qual
muitos crentes j tiveram oportunidade de sarem do corpo e irem ao cu e
ao v-lo, voltam afirmando terem visto o livro com dimenses e volumes
variados. Estavam mentindo? Viram livros diferentes? - No!
No mundo espiritual as coisas podem mudar de formas e
alterarem o seu volume constantemente e diante dos nossos olhos. Sabemos
de casos em que um anjo assumiu a formas de ponte e um pastor que
escapava de uma perseguio movida por padres catlicos, no incio do
sculo XX, no Brasil, passou por cima dessa ponte.
O prprio autor j presenciou um demnio que tomou a sua
prpria forma, apenas sem bigode e cavanhaque (pois naquela poca usava
bigode e cavanhaque -1990), nos demais traos e corte de cabelo ele estava
diante de um ssia. Conclui-se logo que os demnios sendo espritos
assumem a forma que quiserem.
S para concluir, queremos deixar registrado que ainda no se
pode comprovar a capacidade da pessoa ao sair do corpo poder alterar
voluntariamente a forma do seu esprito.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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importante que deixemos claro que o esprito tem como seu
universo outra dimenso. Portanto, agindo naquela dimenso o esprito no
possui nem corpo nem forma, quando manifesta-se neste mundo a sim, usa
como corpo elementos do vento e da luz. Frequentemente ouvimos
testemunhos de manifestaes de "espritos familiares" que ao se
manifestarem em sesses espritas so reconhecidos pelo "vento'" que sopra
nas cortinas estando s janelas fechadas, provando assim que um esprito
est se manifestando ali. Quando o corpo dorme, diminuindo o ritmo das
atividades vitais, o esprito do homem pode manifestar-se, quando
acordamos, a memria da alma recorda-se pouco e a isto chamamos
"sonhos".
FOTOGNESE
Fotognese significa do grego: "criar luminosidade". Este termo
empregado como sinnimo de aura ou aurola, que como todo mundo
sabe a crena que o esprito do ser humano emite uma luz de vrias cores
que podem ser vistas por pessoas "dotadas com sensibilidade de
clarividncia". Esta crena muito antiga e comum entre muitas religies.
Na arte crist dos tempos antigos e medievais os profetas e apstolos so
pintados em quadros acompanhados com uma aura em volta da cabea.
A aura pode emitir o estado fsico, emocional e espiritual do
indivduo, compete ao sensitivo interpretar o que a luminosidade da pessoa
esta indicando.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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Em Mateus 17.2 lemos que "e o seu rosto (o de Jesus)
resplandeceu como o sol." Em xodo 34.35 diz que: "resplandecia a pele do
rosto de Moiss."
Portanto, cremos no fenmeno da fotognese como sendo
provocado por intensa manifestao de poder, nestes dois casos o poder de
Deus. Agora, nos casos de fantasmognese que ocorrem em certos casos em
sesses espritas, o fenmeno est ligado a presena de poderosos demnios.
Achamos por bem esclarecer neste captulo o fenmeno natural
chamado "fogos ftuos" que deu origem a muitas supersties e lendas.
Aparecem, s vezes, nos pntanos, nos cemitrios, nos depsitos de
excrementos de animais ou em qualquer lugar onde houver animais ou
plantas em putrefao. Dezenas de vezes eu subi em montes para orar com
alguns irmos menos esclarecidos que ao verem as folhas e gravetos
iluminados, insistiam em afirmar que aqueles pedaos de paus e folhas eram
"o fogo do Senhor como na sara ardente". Chegando mesmo a contenderem
com um irmo de muitos anos de experincia na Amaznia onde este
fenmeno comum e que afirmava que aquele fenmeno era natural. Um
mais radical chegou a levar dessas folhas e paus podres para fazer "ch
milagroso", outros no oravam em montes descampados porque no havia
"fogo santo" (na verdade no havia material em putrefao para provocar a
combusto do hidrognio protocarbnico e nem o hidrognio fosforado, que
se inflama facilmente em contato com o ar).
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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GLOSSOLALIA
Glossolalia a capacidade de falar lnguas estranhas ou
estrangeiras. Em trs crculos de sociedade pode manifestar-se este poder:
na igreja, nos cultos pagos e em pessoas comuns da sociedade, porm, com
raridade. O fenmeno da glossolalia est ligado diretamente com o
relacionamento do crente com o Esprito Santo.
Primeiramente, quando recebemos a presena do Esprito Santo
evidenciada no batismo no Esprito Santo, na qual o crente fala "lnguas
estranhas". Na sequncia, existe tambm a promessa dos dons e entre estes o
de "variedade de lnguas".
Quando o crente fala lnguas sobrenaturalmente, ele faz uso de
dois tipos de idioma: os idiomas da terra (Atos 2.4-11), neste caso a pessoa
pode, sem ter conhecimento algum, dar mensagem em qualquer idioma vivo
como ingls, francs, rabe, alemo, russo, japons, bem como em lnguas
mortas como: aramaico, hebraico antigo, grego koin etc. Em casos como
este, geralmente est presente algum que interpreta naturalmente, por ter
conhecimento desta lngua.
Culto pentecostal.
O segundo tipo de lngua seria uma espcie de idioma que os
espritos usam quando esto falando pelo corpo. bom que se diga que os
espritos esto na quarta dimenso e eles comunicam-se por telepatia.
Portanto, aquelas palavras que parecem emboladas e sem sentido que os
crentes falam quando oram em lnguas, ela perfeitamente entendida por
Deus, e provavelmente pelos demnios e pelos espritos dos homens.
Quando Paulo, em I Corntios 14.2 refere-se que "o que fala em
lngua estranha no fala aos homens seno a Deus." O autor quer dizer que o
entendimento do homem no sabe o significado. Entretanto o Esprito Santo
pode abrir o canal do esprito mente (alma) e a pessoa mesmo ou outra da
igreja pode receber a interpretao ( I Corntios 14.13). importante notar
que nestes casos no se trata de "traduo", mas de "interpretao" (I
Corntios 12.10). Traduzir tomar uma palavra em um idioma e dar seu
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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significado correspondente em outro idioma. Como a Bblia tambm diz
sobre a lngua dos anjos" (I Corntios 13.1). As palavras no tem
correspondente nas lnguas da terra. Uma palavra na lngua do esprito pode
simplesmente significar todas as palavras do dicionrio.
comum no culto pentecostal, o falar em lnguas estranhas.
Como vemos, o fenmeno de lnguas pode estar ligado ao
crculo da igreja. Mas tambm pode estar ligado com pessoas comuns da
sociedade que no tem nenhum vnculo religioso.
Pessoas hipnotizadas ao serem sugestionadas a falar em lnguas
estranhas, falam umas com as outras e todas se entendiam. Esta experincia
pode ser comprovada por todos os brasileiros em dezembro de 1993 quando
um uruguaio, mestre em hipnotismo, deu demonstrao em todos os
programas de auditrio da televiso. Na Califrnia, uma menina recebeu um
golpe na cabea e pelo efeito do golpe principiou a falar chins.
Em 1993, em Budapeste, uma moa chamada ris estava beira
da morte, inclusive chegou a ter uma parada respiratria. Quando voltou ao
normal e foi curada comeou a falar perfeitamente o espanhol, apesar dela
afirmar que se tratava do esprito de uma tal de Lcia que havia vivido em
Madrid e que agora estava encarnada nela. Os parapsiclogos do C.N.E., do
C.I., e do I.P. de Budapeste, aps rigorosas investigaes dirigidas pelo
professor Rothy, comprovou-se que se tratava de uma aprendizagem
totalmente inconsciente da lngua espanhola, sobretudo a partir da
convivncia, quando ainda bem criana com uma empregada espanhola.
Entretanto, no seria de estranhar se neste ltimo caso a fonte procedente
fosse um demnio, devemos levar em considerao que as concluses
espritas e da maioria dos parapsiclogos, desconhecem quase inteiramente
a ao de Satans neste mundo.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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Em 1990 ouvi da prpria boca do telogo Antnio Carlos de
Oliveira, diretor da faculdade teolgica das Assembleias de Deus de Santos,
contar um caso ocorrido com ele mesmo que exemplifica a ao dos
demnios: certa noite o pastor Antnio Carlos foi de carro at uma festa de
uma famlia evanglica a fim de buscar a sua esposa Helena Maria, quando
chegou l, logo foi solicitado para fazer uma orao de encerramento
daquela festa. Quando principiou a orar um convidado que era esprita
comeou a falar lnguas estranhas, e na euforia todos os demais crentes
tambm comearam a falar lnguas estranhas. Tomado por um impulso
sobrenatural provindo do Esprito Santo, Antnio Carlos repreendeu o
esprito que falava por aquele homem que automaticamente caiu ao cho
possesso. Aps expulsar o demnio, foi ento, que Antnio Carlos ficou
sabendo que aquele indivduo tratava-se de um esprita. Portanto, devemos
levar em considerao que se a pessoa no for evanglica e ela falar lnguas
estranhas pode se tratar de um demnio que esteja inspirando-a.
HETEROSCOPIA
Heteroscopia a capacidade de ver dentro das pessoas e
diagnosticar as causas da enfermidade. Alguns tm chamado de "uma
verdadeira radiografia."
Albino Aresi no seu livro "Homem total e parapsicologia" diz
que na manifestao deste fenmeno quase sempre, e principalmente nos
casos mais complexos, trata-se de foras provindas alm do homem. No
sculo XX o povo de Deus viu se levantar um grande vaso do Senhor
chamado David Rogers, nos Estados Unidos, e uma missionria brasileira
chamada Valnice Millhomens, ambos muitos usados pelo Esprito Santo
com os dons de cura e palavra da cincia. Frequentemente quando
descreviam os poderes que se manifestavam por eles usavam como
ilustrao a radiografia. Eu mesmo por muitas vezes via a doena ou o rgo
afetado quando Deus revelava-me pessoas doentes nos cultos.
A medicina moderna realiza exame de heteroscopia
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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A heteroscopia o melhor exame para a avaliao da cavidade
uterina. Nesse exame, uma cmera ser introduzida dentro do tero
permitindo a visualizao completa de sua cavidade bem como representado
na imagem acima.
HIPERESTESIA DIRETA
Este fenmeno manifesta quando os sentidos fsicos funcionam
em outra parte do corpo. A hiperestesia caracterizada pela perda de um
sentido e a capacidade deste manifestar-se em outra parte do corpo. Por
exemplo, uma pessoa no estado de hiperestesia direta pode perder a viso,
mas em compensao enxerga pela ponta do p ou pela nuca. Em outros
casos a pessoa perde o olfato, mas cheira pelos dedos. So muitos os casos
coletados por institutos srios tendo a frente homens que desejam a verdade
dos fatos entre eles o cientista Jean Labadie que examinou uma senhora que
enxergava pela testa, foi construda umas vendas especiais para
impossibilitar qualquer viso ocular. Entretanto ele via pela testa. Os mais
severos controles cientficos provaram que no se tratava de fraude.
Outro caso clebre foi o da francesa Giselle Lourt, por causa de
uma queda esta menina ficou cega, mas aps exercitar as extremidades dos
dedos ela desenvolveu uma capacidade paranormal de maneira que
conseguia distinguir as cores e com esforos e treinos conseguiu apreender a
ler e escrever com incrvel facilidade. A hiperestesia tambm manifesta-se
em menor intensidade, mas em maior quantidade nos seguintes casos: os
cegos ampliam a capacidade dos sentidos de audio e tato. Os tocadores de
instrumentos musicais de teclas conseguem com prtica movimentar
aceleradamente os dedos. Os lutadores de artes marciais mantm um
controle do esprito sobre o corpo capaz de dar e receber fortes golpes sem
sentir dor, em fim, quanto mais usamos um sentido mais ele ser
aperfeioado.
HIPERESTESIA INDIRETA DO PENSAMENTO
A H.I.P. um fenmeno ou capacidade comum aos espritos, o
incomum a manifestao. A H.I.P. pode ser definida como a capacidade
do esprito em absorver os conhecimentos das pessoas reunidas, ou o
simples fato de estar prximo a outras pessoas, tambm pode receber os
conhecimentos alheios. Na Europa havia uma menina de 11 anos,
"mongoloide" (Sndrome de down) que sozinha era incapaz de fazer,
escrever ou falar qualquer coisa inteligente, porm, diante de qualquer
pessoa, ela conversava no mesmo nvel de conhecimento de quem estivesse
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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diante dela. Quando conversava com um professor universitrio ela
manifestava o conhecimento do mesmo. Um nmero incontvel de
pregadores pentecostais ao estarem diante da igreja pressente o estado geral
de todos. Estas informaes que nos chegam de maneira subconsciente o
Esprito Santo usando este canal paranormal do H.I.P.
Muitas vezes a antipatia e a simpatia que estranhamente
sentimos por outras pessoas esto intimamente ligadas a esta capacidade
espiritual da H.I.P. Os adivinhos tambm usam o HIP. Portanto, o crente
cheio do Esprito Santo pode manifestar H.I.P. por meio de dons psquicos,
dons de revelao ou dons de inspirao. O H.I.P. possibilita uma gama de
conhecimento extraordinrio, o difcil transferir estes conhecimentos do
esprito para a alma.
Em Joo 2.24-25 mostra Jesus como homem perfeito capaz de
sondar a todos e conhec-los. Se pudssemos viver "em esprito" 24 horas
por dia fatalmente ningum poderia nos enganar premeditadamente, pois
saberamos os seus propsitos antes mesmo dele executar.
HIPNOSE
Podemos resumir tudo o que se sabe sobre hipnotismo nas
palavras do doutor Fernando Chaij que em seu livro Foras misteriosas que
atuam sobre a mente humana" disse o seguinte:
"Os renomados estudiosos de hipnose concordam que a cincia
ainda no sabe muito a respeito do verdadeiro estado da pessoa
hipnotizada. As diferenas nas definies e explanaes
apresentadas pelos especialistas sobre o assunto deixa isto
claro. os que usam a hipnose, embora possam ser profissionais
e cientistas, trabalham com foras que no compreendem."
Apesar de sabermos o que pode acontecer quando algum esta
hipnotizada e o que ela pode fazer depois de voltar ao estado de conscincia,
a maior barreira cientfica da hipnose como funciona o mecanismo da
hipnose e que fora misteriosa produz o estado hipntico. Ao longo da
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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histria foram formuladas diversas hipteses as quais citaremos para melhor
julgamento sobre a questo.
1 - Teoria do Magnetismo
O primeiro a tentar explicar o hipnotismo foi Mesmer (1734-
1815). Baseando-se nos fenmenos j bem conhecidos do im - que atrai
pedacinhos de ferro - Mesmer comparou as foras psquicas ao magnetismo,
chamando-as de magnetismo animal.
2 - Teoria do Monoideismo
Foi introduzida pelo mdico James Braid (1795-1860). Explicou
o hipnotismo dizendo que se d uma concentrao mental no paciente.
3 - Teoria de John Bennet
A hipnose caracterizada por modificaes que se produzem
nas fibras nervosas da substncia branca da parte cerebral chamada lobos
cerebrais. Psicologicamente falando, essas modificaes correspondem a
uma iluso mental sensorial.
4 - Teoria da Escola de Paris
A famosa escola de psiquiatria de Paris, a que est ligado o
nome do clebre Dr. Charcot, achava que entre histeria e hipnose existem
ntimas ligaes. Charcot dividiu os fenmenos hipnticos em trs estados:
letargia, catalepsia e sonambulismo.
5 - Teoria da Anemia Cerebral
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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Foi Heidenhain quem introduziu, em 1980, a teoria de que a
hipnose devida a uma anemia das clulas do crebro. Mas este cientista
mudou de opinio vrias vezes. Chegou finalmente concluso de que o
indivduo um autmato que imita os movimentos feitos em sua frente.
No recomendamos tratamento com hipnose
6 - Teoria da Escola de Nancy
A escola de Nancy ( Libeault, Bernhein e outros) introduziu a
chamada lei de ideodinamismo. Diz que em nada o sono natural difere do
sono artificial ou hipntico. A hipnose depende de uma propriedade
cerebral, a aptido em receber ou evocar ideias. Toda ideia que se sugere ao
crebro tende a se tornar um ato.
7 - Teoria Psicanaltica
Freud inicialmente se interessou pelo hipnotismo, mas logo
abandonou esse ramo dos estudos psicolgicos porque verificou que nem
toda pessoa era hipnotizvel. Mais tarde, os psicanalistas voltaram ao
assunto, explicando a hipnose na base das ideias freudianas.
Assim, dizem que o hipnotizador representa a imagem do pai ou
da me, e que a hipnose constitui uma evoluo infantil das relaes
masoquistas erticas para com os pais. Os psicanalistas falam em hipnose
paterna e hipnose materna. A capacidade do indivduo em ser hipnotizado
depende da intensidade da transferncia.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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At Freud, quis explicar a hipnose
8 - Teoria do Comportamento Dirigido
Data da teoria: 1941. Seu autor White. Ele disse que o
comportamento hipntico um esforo dirigido, que tem como objetivo
principal o comportamento. A pessoa hipnotizada agir de acordo com o que
o operador define e com o que essa pessoa hipnotizada entende.
9 - Teoria do Desempenho do Papel
de autoria de Sarbin. A hipnose uma forma especial do
comportamento scio psicolgico conhecida como "desempenho do papel",
isto , na experimentao hipntica o indivduo se esfora por desempenhar
o papel de uma pessoa hipnotizada. Isso, porm, depende de pelo menos trs
fatores: a motivao favorvel, a exata percepo do papel, e a aptido para
o papel. Assim, a hipnose seria semelhante representao teatral.
10 - Teoria Reflexgena
Esta teoria se fundamenta na teoria dos reflexos, introduzida por
Pavlov. De acordo com ela, durante a hipnose ocorre a diminuio do tnus
positivo do crtex cerebral, devido inibio difusa. Quando a um ponto do
crtex cerebral dirige-se uma ordem verbal, por exemplo, essa ordem ou
estmulo concentra o processo de excitao no ponto correspondente e
acompanhada de forma imediata pela induo negativa. Estas, graas a
pouca resistncia que encontra, propaga-se por toda a crtex.
11 - Teoria do Ativismo
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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Mears criou uma teoria fundamentada no ativismo. Ele disse que
a capacidade do homem pensar logicamente uma funo evolutivamente
recente. No homem primitivo, as ideias eram constitudas por mecanismos
mais rudimentares. Ento a sugesto era o processo fundamental de vida
intelectual, o mtodo mental primitivo. Quanto hipnose, ela um retorno a
uma forma mais primitiva de funcionamento mental da qual a sugesto
desempenha um papel fundamental. Por outras palavras, a hipnose uma
regresso a estgio evolutivo primitivo ou atvico.
12 - Teoria da Psicoplasia
Lerner explica a hipnose atravs do conceito da psicoplasia.
Entende-se por psicoplasia o conjunto das alteraes orgnicas que
decorrem da atividade psquica. A psicoplasia abrange vrios setores ou
esferas, como a esfera da vontade (ou voloplasia), a esfera intelectual (ou
ideoplasia). A sugesto o processo de comunicao e aceitao total de
uma ideia, o que determina uma modificao psicoplsica do indivduo, isto
, uma alterao psicossomtica global com localizaes especficas mais
acentuadas segundo a ideia sugerida e aceita.
13 - Teoria Eletrofisiolgica
O autor Roberts, explica simplesmente a hipnose profunda ou
total (hipnose sonamblica) como sendo decorrente de um bloqueio que se
estabelece entre a formao reticular do tronco cerebral e as vias neurais
coordenadas, sensorias, etc... Pensa Roberts que as ondas deltas, do ritmo
cerebral, esto implicadas neste processo.
14 - Teoria Psicossomtica
Os mdicos que adotam a teoria psicossomtica partem da
seguinte observao: quando se considera o transe como uma experincia
interpessoal isso no pode explicar as extraordinrias manifestaes
fisiolgicas criadas ou provocadas pela hipnose. Assim, dizem esses
estudiosos, a hipnose no se pode explicar invocando quer uma teoria
puramente psicolgica, ou com excluso da psicologia.
A hipnose, por conseguinte, considerada como sendo uma
reao psicossomtica complexa, quer dizer, nela interferem ou intervm
fenmenos tantos fisiolgicos (materiais) quanto psicolgicos (imateriais,
ou espirituais, ou anmicos). Durante a hipnose ocorre uma suspenso ou
inibio dos mais altos centros do crtex cerebral, e com isso diminui a
sensao de realidade que o individuo tem normalmente. Suspende-se
tambm os controles repressivos ordinrios. Por outro lado, difcil explicar
cientificamente o que se passa no campo psicolgico da hipnose.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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15 - Teoria de Myers
Myers, cientista ingls do fim do sculo XIX, apresentou a ideia
de que a hipnose depende do fato de existir em nossa mente, alm da
conscincia normal, uma corrente sublimar, ou subconsciente. como se
dissssemos que o homem tem duas inteligncias: uma a da viglia; a outra,
a do transe, ou sono hipntico. A conscincia sublimar a hipntica.
16 - Teoria da Dissociao
Pierre Janet e Morton Prince so os principais representantes
desta teoria. Durante a hipnose, o consciente separa-se do subconsciente.
Enquanto o primeiro vai sendo suprimido pouco a pouco, o subconsciente
vai aflorando superfcie.
Neste grupo tambm se pode colocar outra teoria, a de excluso
psquica relativa, de Rhodes. Esta teoria afirma que cada pessoa possui duas
mentes (a mente objetiva e a mente subjetiva). A mente objetiva pode
raciocinar (operaes intelectuais de induo e deduo). A mente subjetiva
no pode induzir, somente deduzir.
17 - Teoria da Sugestibilidade Aumentada
Ven Pellt introduziu a ideia de que a hipnose uma
concentrao mental durante a qual aparece um estado de sugestibilidade
aumentada. Quando esto em viglia, quer dizer, acordados, os pensamentos
e as ideias sugeridas diluem-se, dissolvem-se, desmancham-se em milhares
de outros pensamentos. Mas, durante o sono hipntico, os pensamentos so
filtrados, isto , so removidos, e ento a nossa mente capaz de convergir
suas foras de maneira a se concentrar nas sugestes recebidas do
hipnotizador. Isto tudo pode ser inclusive alcanado atravs da auto
hipnose.
18 - Teoria de Volgyesi
A hipnose se encontra em estado por assim dizer "arcaico". Os
campos espirituais do crtex cerebral ficam desligados em parte ou
totalmente. A funo da regio central do crebro da pessoa hipnotizada fica
suspensa e sua conscincia individual, bem como suas funes de vontade
substituda pela regio frontal do crebro do hipnotizador.
Esta teoria afirma tambm que as excitaes no crtex cerebral
que tem maior ou menor irradiao, produzem sono ou hipnose parciais no
s no transe hipntico como durante toda a vida. Quer dizer, a hipnose um
estado de conscincia reduzida aparentado com as inibies internas e com
o sono normal. Sua causa a desconexo entre algumas regies cerebrais.
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19 - Teoria de P. Das
A hipnose uma forma de condicionamento e um estado de
inibio. O autor filia-se corrente inaugurada pela Teoria Reflexgena, de
Plavov., P. Das procurou restaurar a teoria de Pavlov dizendo que esta foi
mal interpretada. Palvol, diz ele, no afirmou que o sono idntico
hipnose. A hipnose um estado de inibio intermedirio entre a viglia e o
sono. Aquela confuso gerou uma dupla srie de teorias: por um lado, as
teorias que afirmam identidade entre sono e hipnose; e do outro, as teorias
que afirmam identidade entre viglia e hipnose. A hipnose, explica P. Das,
depende de uma sensibilidade a qual consiste na capacidade do indivduo
aprender a desenvolver um estado de inibio cortical parcial.
Concluso
Resumindo tudo o que lemos sobre a hipnose devemos dizer que
a princpio a hipnose faz a mente desligar-se, e o esprito aflorar-se. Cremos
que certos detalhes das teorias citadas tem fundamento tais como:
a - h uma concentrao mental no paciente
b - existe estgios de hipnotismo
c - h uma transferncia de ideias fixada no paciente
d - diminuda a sensao da realidade
e - a hipnose separa a alma do esprito
f - o hipnotizado fica em um estado intermedirio entre o sono e
a viglia.
A hipnose eticamente errada porque a pessoa hipnotizada
entrega o seu ser mais profundo (o esprito) nas mos de um homem que
dependendo do estgio hipntico, todo o seu ser fica a merc do
hipnotizador.
A hipnose eticamente errada porque desobedece a ordem
estabelecida por Deus que manda o homem entregar a sua vontade a Deus e
procurar fazer a vontade do Senhor.
A hipnose eticamente errada porque viola o maior atributo dos
seres criados de ordem superior que o livre arbtrio. Ningum deve
submeter conscientemente a sua vontade a outro para fazer o que lhe bem
parecer.
Ao que parece existe trs tipos de foras capazes de hipnotizar:
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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1 - os demnios: eles podem subjugar facilmente o esprito da
pessoa de mente sugestionvel e vulnervel.
2 - o espirito do homem: h pessoa com grande poder de
induo e sugesto, estes podem exercer uma fora sobre os espritos mais
fracos.
3 - Deus: sobre a hipnose ter procedncia na fora do Esprito
Santo o numero reduzido e esta ligado a casos que ocorrem na igreja
quando certos pregadores com uno especial fazem pessoas dormirem
quando impem as mos ou dando ordens para as pessoas carem.
Algumas vezes eu ao impor as mos em servos de Deus, estes
dormiram automaticamente. Nestes casos Deus realiza algumas intervenes
na vida da pessoa durante o estado de sono. Quanto as evidncias de Deus
provocar um "um sono especial" veja:
Ento o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Ado, e
este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a
carne em seu lugar; (Gnesis 2.21)
E pondo-se o sol, um profundo sono caiu sobre Abro; e eis
que grande espanto e grande escurido caiu sobre ele. Ento
disse a Abro: sabes, de certo, que peregrina ser a tua
descendncia em terra alheia, e ser reduzida escravido, e
ser afligida por quatrocentos anos, mas tambm eu julgarei a
nao, qual ela tem de servir, e depois sair com grande
riqueza. E tu irs a teus pais em paz; em boa velhice sers
sepultado. (Gnesis 15.12-15)
Tomou, pois, Davi a lana e a bilha de gua, da cabeceira de
Saul, e foram-se; e ningum houve que o visse, nem que o
advertisse, nem que acordasse; porque todos estavam
dormindo, porque da parte do Senhor havia cado sobre eles
um profundo sono. (I Samuel 26.12)
INDIA
India a capacidade de abster-se completamente de alimentos
por um longo tempo. Na Bblia temos Moiss e Jesus que por quarenta dias
e quarenta noites permaneceram em jejum completo e absoluto. No resta
dvida que se tratou de abstinncia completa de comida e bebida. Nas
Escrituras tambm est registrada o caso de Daniel que ficou 21 dias em
jejum. Na ndia, os hindus conseguem abster-se de alimentos por muitos
dias. Os faquires e os msticos tambm manifestam esta capacidade
paranormal. Cristos cheios da uno tambm conseguem ficar muitos dias
em jejum.
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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Pela medicina tradicional, o mximo que uma pessoa pode
suportar so 7 dias sem gua, pois a falta dagua mata mais rpido do que a
falta de alimento. Segundo certa teoria oriental isso seria possvel para
aqueles que conseguem dominar a tcnica de extrair energia do ar.
Buddha Boy - o caso mais famoso de india, mais de um ano sem se alimentar - ndia
Na verdade no temos certeza se esta teoria esta correta, mas se
for possvel tirar do ar toda a energia para o organismo, ento o Esprito
Santo operando no esprito do crente usa desta tcnica. Da mesma forma os
demnios que "operam nos filhos da desobedincia", faz o uso desta tcnica.
Agora bom salientarmos que em casos de jejuns de tempo
relativamente curtos no trata-se de india.
Jesus e Moiss so casos bblicos de india:
27 disse mais o Senhor a Moiss: escreve estas palavras;
porque conforme ao teor destas palavras tenho feito aliana
contigo e com Israel. 28 e esteve ali com o Senhor quarenta
dias e quarenta noites; no comeu po, nem bebeu gua, e
escreveu nas tbuas as palavras da aliana, os dez
mandamentos. (xodo 34.27-28)
E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve
fome; (Mateus 4.2)
INSPIRAO
A inspirao algo que penetra na mente de um escritor,
msico, artista, poeta, cientista etc. Dando-lhe um toque maestral em sua
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdemir
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obra, assim que muitos dos grandes vultos da histria descreveram como
realizaram suas obras em um momento de inspirao. O esprito do homem
comumente inspira-o principalmente aqueles que trabalham com arte. A
inspirao tambm tem procedncia divina e demonaca. Possivelmente o
livro de cabeceira do espiritismo escrito por Allan Kardec chamado "o
evangelho segundo o espiritismo" fora escrito por inspirao demonaca.
Pois no final da sua vida Kardec com remorso teria dito:
"Arrependo-me de ter criado a doutrina esprita."
Nenhum livro do mundo teve uma inspirao to profunda como
a Bblia o que lhe vale o reconhecimento mundial de ser "a palavra de
Deus". Alguns homicdios foram praticados inspirados em filmes e jogos de
games. A inspirao um despertar por uma ideia, pensamento e deciso.
INTUIO
Nosso esprito recebe diariamente um nmero impressionante de
informaes atravs das faculdades normais, paranormais e sobrenaturais.
Quando algumas pessoas liberam estes conhecimentos pelos meios naturais
elas podem chegar a ser reconhecidas como gnios. Langmuir ao estudar os
grandes cientistas da humanidade descobriu que a maior parte das invenes
e descobertas tinha ocorrido por intuio ou por sonhos. Spinoza Kepler e
Pascal, grandes filsofos, admitiram que chegaram a certas concluses
filosficas por um processo independente do raciocnio. Fehr que tambm
investigou os cientistas e os grandes inventores concluiu que 75 a 100% dos
trabalhos importantes destes, haviam sido realizados sem o raciocnio
consciente, mas sim, foi por intuio e sonhos.
Houve pessoas que tiveram intuio que algo
aconteceria ao Titanic e no embarcaram...
Parapsicologia Bblica, por Escriba Valdem