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ANO VII | NÚMERO 76 | JULHO 2012 ROQUE PELLIZZARO JR. PRESIDENTE DA CNDL PARCERIA SPC E SERASA O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas fala sobre a parceria entre SPC Brasil, o maior banco de dados da América Latina, com a Serasa Experian

Parceria SPCe Serasa

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O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas fala sobre a parceria entre SPC Brasil, o maior banco de dados da América Latina, com a Serasa Experian.

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ANO VII | NÚMERO 76 | JULHO 2012

Roque PellizzaRo JR.PResidente da Cndl

PaRCeRia sPC e seRasao presidente da Confederação nacional de dirigentes lojistas fala sobre a parceria entre sPC Brasil, o maior banco de dados da américa latina,com a serasa experian

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E x p E d i E n t E

Conjuntura do Comércioé uma publicação mensal editada

pela CDL de Fortaleza.DISTRIBUIÇÃO GRATUITA.

PresidenteFrancisco Freitas Cordeiro

1° vice-presidentePio Rodrigues Neto

2° vice-presidenteFrancisco Deusmar de Queirós

Projeto gráficoEverton Sousa de Paula Pessoa

diagramação Antonio Henrique Silva Lima

Everton Sousa de Paula Pessoa

Produção textualFernanda Lima

Jornalista responsávelDégagé Assessoria

tiragem10.000 exemplares

impressãoGráfica Cearense

sugestões e comentá[email protected]

Rua 25 de Março, 882 – CentroCEP 60060-120 – Fortaleza – CE

Fone: (85) 3464.5572www.cdlfor.com.br

nossa MissÃoCoordenar a integração e o

desenvolvimento sustentável do comércio de Fortaleza, preservando os

interesses coletivos, a responsabilidade socioambiental e os princípios do

associativismo.

Palavra do Presidente

TecnologiaAutomação comercial para pontos de vendas 5

Faculdade cdlGol de placa em educação 7

especialVendas porta a porta – O segmento que nunca sai de moda 8

associaTivismoVivendo a força do trabalho coletivo 10

responsabilidade socioambienTalFazendo o melhor negócio 11

maTéria de capaAliança estratégica SPC Brasil e Serasa 12

economia & mercadoMercado interno europeu no centro da crise 14

liderança & gesTãoGestão da Estratégia e o alinhamento com o BSC coletivo 16

Federação em ação O papel da sustentabilidade para o desenvolvimento 17

especial copa 2014Viagem ao fundo do mar 18

cdl jovemDebate em pauta com Ciro Gomes 19

case de sucessoBebelu Sanduíches 20

como FazerQue cheiro tem sua marca? 21

aprendendo na práTicaComo fazer sua empresa crescer? 22

n E s ta E d i ç ã o

Consciência Ambiental Comprovada

mais: Aconteceu na CDL 4 O que vem por aí 4 Diálogo com o Empresário 6MISTOPapel produzido a partirde fontes responsáveis

www.fsc.org

parabénscomerciantesMês de julho, período de alta-estação no Ceará, quando recebemos uma grande quantidade de turistas que nos visitam. O aquecimento do nosso turismo se deve, sobretudo, ao empenho dos governos locais, que reforçam o potencial turístico cearense em circuito nacional e interna-cional, divulgando os atrativos do nosso Estado. Por consequência, a geração de renda e de empregos tem se ampliado, fa-vorecendo também o comércio varejista que – se comparado ao restante do País – teve importante desempenho no último mês de abril.

As boas perspectivas não param por aí. Entramos no segundo semestre, um período historicamente positivo para o comércio. Ademais, a antecipação da primeira parcela do 13º. salário dos ser-vidores do Município e Estado e a libe-ração do primeiro lote de restituição do Imposto de Renda, totalizando recursos

da ordem de R$ 350 milhões injetados na economia, são um alento para que os consumidores regularizem suas dívidas e voltem às compras, animando o mercado de consumo.

No próximo 16 de julho, comemo-ramos o Dia do Comerciante, momento em que a Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza rende homenagem àqueles que constroem dia após dia um comércio cada vez mais eficiente, dinâmico e pres-tativo à sociedade e ao desenvolvimento do Ceará. Parabéns a você, comerciante, e o nosso muito obrigado por integrar a família CDL!

[email protected]

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O que vem por aí

eCoM 2012 promete ser um sucesso

O ECOM 2012 promete ser um sucesso. O evento que ocorrerá em 09 de agosto, na CDL de Fortaleza, apresentará o II

Seminário e Workshop Nacional de Comércio, Negócios e [novos] Meios de Pagamento e o I Workshop Nacional de Redes e Mídias Sociais. Os

interessados já podem realizar gratuitamente sua inscrição pelo site www.ecom2012.com.br Participe!

A Federação das CDLs do Ceará e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza comemoram o

Dia do Comerciante em 16 de julho, às 20h no Theatro José de Alencar, data em que será realizada a entrega do Troféu Clóvis Rolim à Luciana de Alcântara Dummar, presidente do Grupo de Comunicação O POVO, merecida homenagem a uma das empreendedoras que mais colabora para aliar comércio e comunicação em benefício à sociedade cearense.

luciana dummar recebe homenagem pelo dia do Comerciante

Ciclo de Palestras CDL“A importância de um modelo de

gestão: o que os líderes e as empresas podem aprender com o Barcelona”, palestra de Marcos Braun, e “Como chatear clientes: uma viagem ao universo do ‘desserviço’”, tema de Nelson Gonçalves, motivaram a terceira (13/06) e quarta (03/07) edições do Ciclo de Palestras CDL. Promovido pela CDL de Fortaleza e Faculdade CDL, o evento tem empolgado e preparado os participantes para maiores desafios no comércio. Para participar da próximas edições, entre em contato com: 3433-3012 / 3433-3013.

encontro latino americano de líderes 2012

O mais importante evento do varejo brasileiro, o XIII Encontro Latino-Americano de Líderes, ocorrerá entre os dias 28 e 29 de julho, no Centro de Convenções do Hotel WTC, em São Paulo.

Realizado anualmente pela Confederação Latino-Americana de Comércio (CLAM), esse ano o evento terá como tema “Líderes de Honra” com foco em estratégias necessárias para o mundo empresarial. A delegação do Ceará, liderada pela CDL de Fortaleza e pela Federação das CDLs do Ceará, estará presente.

CDL Móvel no Bairro ElleryA 29ª CDL Móvel ocorreu

de 18 a 22 de junho, na EEEP Dona Creusa do Carmo Rocha, no Bairro Ellery. Além de ter oferecido cursos específicos para o aprimoramento da atuação dos lojistas na região, a CDL Móvel também forneceu a emissão de documentos, como CPF, RG e Carteira de Trabalho. Já a Gincana Salve o Planeta teve como ganhador o aluno Samuel Lucas Lima

Aconteceu na CDL

e beneficiou o Movimento Emaús, cedendo 1.725 Kg de material reciclado. Outra entidade beneficiada foi o IPREDE, que recebeu da CDL Móvel 170 Kg de alimentos. Daniel Matos de Souza, por sua vez, foi o ganhador do tablet no concurso cultural. A próxima CDL Móvel será de 13 a 17 de Agosto na EEFM Professor Paulo Freire. Fique Atento para participar! Informações: 3464-5512.

Todo mundo vai estar conectado. E VOCÊ vai para onde?www.ecom2012.com.br

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09 de agosto de 2012 – CDL de Fortaleza – Rua 25 de março, 882 – Centro

09/08/2012

CDL de Fortaleza

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II Seminário NACIONAL de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamentos e Negócios na WebI Workshop NACIONAL de Redes & Mídias Sociais

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4 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Julho 2012

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Raro hoje encontrar um ponto comercial que não seja informa-tizado. Desde pequenas vendas

às grandes empresas são diversos os núcleos varejistas que utilizam os bene-fícios gerados pelo universo tecnológi-co. E não poderia ser de outro modo. Quem realmente quer disputar espaço em um mercado globalizado e concor-rido, precisa se informatizar e, no setor do comércio, o uso da tecnologia de Automação Comercial pode fazer toda a diferença.

Para gerir lojas, e facilitar os trâmi-tes burocráticos em uma empresa ou pequeno comércio, a automação co-mercial pode ser utilizada para diversas funções: administrar receitas e despesas por meio de plano de contas gerencial; emitir etiquetas de código de barras; analisar giro de produtos por intervalos de horários e datas; ajustar o estoque, bem como a troca e devolução de pro-dutos, etc. Agno Pereira, dono de um mercadinho em Fortaleza (CE), agora usa o potencial da informática, a fim de favorecer suas vendas. “Quando quero ver como está o movimento da minha loja, entro na intranet, coloco minha se-nha e vejo minha loja funcionando em tempo real”, comenta.

E mesmo havendo quem ainda seja avesso à modernidade, a resistência para utilizar informática como instru-mento de trabalho e gestão tem dimi-nuído, colaborando para que os comer-ciantes não restrinjam a gestão de seus negócios somente ao controle por meio dos blocos de notas e caixas registrado-ras. É desta forma que o uso da Auto-mação Comercial tem garantido maior eficiência para lojistas e empresários, e menos risco de falha no atendimento ao consumidor.

Existem diversos sistemas tecnoló-gicos que auxiliam o comércio a manter a competitividade nos negócios:• SysPdv: o Sistema de Ponto de Ven-

da é focado no comércio varejista, solução para os empreedendores que procuram maior agilidade no aten-dimento e recursos específicos para gerir suas empresas.

• SysPDVO&M:inclui funcionalida-des variadas para gerenciar rotinas de frente de loja (PDV).

• SITEF: gerencia a Transferência Eletrônica de Fundos TEF, realizada por meio das redes autorizadoras de cartões e transações entre o ponto--de-venda.

• SysPDVWeb: centraliza o gerencia-mento dos terminais ponto de venda nas lojas por meio da arquitetura de acesso pela Web.

Tecnologia

• BematechChef: completo sistema para gerir o segmento de alimentação.

• SysCRM: analisa os hábitos de con-sumo e o perfil de clientes e desta-ca os produtos mais consumidos, colaborando, inclusive, para fidelizar o público-alvo.

• Eletron: emite e controla documen-tos fiscais eletrônicos (NF-e).

Diante de tantas opções para in-formatizar os mais variados pontos de vendas, usufruir de ferramentas tec-nológicas não apenas colabora para que comerciantes agilizem o atendi-mento aos seus clientes, mas para que, ao dinamizar recursos específicos na gestão de uma loja ou empresa, seja ampliada a oferta de produtos, ser-viços e melhor poder de negociação com os consumidores.

automação comercial para pontos de vendasA tecnologia que favorece uma maior agilidade e rendimento para o seu negócio

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Julho 2012 5

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Manter uma empresa aberta, funcionando em sua plenitude comercial, comprando, vendendo, gerando empregos, pagando impostos, gerando lucro e crescendo é um desafio e tanto. Ainda mais no Brasil onde as regras do jogo costumam mudar rapidamente e sem aviso prévio.

Em um ambiente empresarial assim, os empreendedores precisam estar atentos às mudanças e os riscos inerentes a elas, bem como os impactos nos seus negócios. O SPED

é uma dessas mudanças recentes que, anunciada em meados de 2006 e gradativamente implantada por partes nas empresas, carrega em seu bojo uma série de mudanças que as empresas precisam realizar em seus processos, políticas, estruturas internas, sistemas e modelos de gestão.

Mudanças nesse cenário trazem muitos riscos, como não preparar os sistemas de forma correta para geração dos arquivos e informações necessárias ao SPED como deveriam,

Compliance: sua empresa está nos conformes?

Cassius regis Coelho

Presidente do Conselho Regional de

[email protected]

o que poderá gerar sérios problemas com o fisco. Por isso a importância do Compliance, que nada mais é do que garantir que todos os processos estejam em conformidade com o que determinam as regras sejam elas fiscais ou tributárias, ou mesmo normativos e regras de negócios estabelecidas.

Tal preocupação deve ganhar espaço em todas as empresas, mesmo que sejam pequenas, já que mitigar riscos é uma boa estratégia para quem quer manter-se distante de problemas, como multas, fiscalizações e processos judiciais, e conduzir seus negócios com alguma tranquilidade.

Diálogo com o Empresário

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Faculdade CDL

Nos dois anos que antecedem a Copa do Mundo no Brasil, aumenta a procura pelos cursos de idiomas da Faculdade CDL

Faculdade Cdl: gol de placa em educação

seRViÇowww.faculdadecdl.edu.br(85) 3464-5514 / 3433-3045Facebook: faculdadecdlTwitter: @faculdadecdl

De olho na contagem regressiva para a Copa do Mundo, a Fa-culdade CDL se prepara para o

maior evento esportivo do planeta, ofere-cendo à sociedade o que há de melhor em se tratando de cursos de idiomas.

Os cursos de extensão em Inglês e Espanhol abrangem um elaborado con-teúdo programático, que treina a apren-dizagem desde saudações e formas de tratamento formal e informal, incluindo informações diversas e análise das dife-renças culturais dos países conforme o idioma estudado. Socorro Rios, comer-ciante associada a CDL de Fortaleza, deci-diu fazer o curso de Espanhol na Faculda-de CDL e comenta: “O curso é muito bem direcionado à qualificação do aluno para

falar o espanhol por meio das práticas de conversação. Particularmente, tenho me sentido muito privilegiada por aprender muito acerca da cultura hispânica: a gas-tronomia, a arte, o cinema, as questões políticas, econômicas e sociais”.

Com docentes altamente qualificados, os cursos de Inglês e Espanhol são le-cionados, respectivamente, por Wilkens Santos, com larga atuação como profes-sor de inglês, tradutor, intérprete para ne-gócios e receptivo internacional, e Miguel González, natural de Madri (Espanha), com ampla experiência como professor de espanhol, revisor e tradutor de teses e monografias, tendo formação pela In-ternacional House de Madri, certificado pelo Instituto Cervantes.

No Inglês são trabalhados os módulos inicial, intermediário e avançado. Já no Espanhol, além dos referidos módulos, há o período preparatório para a prova de Diplomas de Español como Lengua Ex-tranjera – DELE, do Instituto Cervantes. O foco em ambos os idiomas é direcionar os estudantes a adquirirem conhecimen-tos iniciais na língua, visando à inserção desses profissionais no mercado, o desen-volvimento e a capacidade de comunica-ção básica com os estrangeiros.

Na viagem que fez a Argentina, So-corro Rios recorda as impressões que absorveu: “Eu me senti uma cidadã do mundo, globalizada, por me perceber ca-paz de compreender o espanhol ao longo dos dez dias de viagem. É uma experiên-cia singular”. Já enquanto comerciante, Socorro Rios destaca a importância do curso de espanhol para melhor atender o público consumidor estrangeiro que, cer-tamente, triplicará durante a Copa 2014: “Penso que o povo cearense deve se pre-parar. Nosso estado terá um crescimento e uma repercussão muito grande do tra-balho que tem sido feito para receber a Copa do Mundo”.

Se a exemplo da Socorro você preten-de expandir seus conhecimentos e apren-der novos idiomas, entre em contato com a Faculdade CDL e informe-se pelo site www.faculdadecdl.edu.br ou pelos tele-fones (85) 3464-5514 / 3433-3045. Vagas nos cursos de idiomas, em inglês e espa-nhol, esperam por você!

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Julho 2012 7

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Vendas porta a porta

Especial

O segmento que nunca sai de modaCompras nos shoppings, pedidos delivery, lojas virtuais. Mesmo com tamanha variedade de ofertas para o consumidor, este continua fiel à aquisição de produtos e serviços por meio das vendas diretas.

Quem nunca recebeu um ami-go, conhecido ou mesmo es-tranho, que batesse à porta da

sua casa para oferecer um produto? O conhecido tipo de venda porta a por-ta tem sua história e valor e, acredite, mesmo com as facilidades propostas pelos pontos de venda físicos ou virtu-ais, não há quem resista em folhear ca-tálogos e receber em casa uma loja por intermédio de um vendedor.

E se engana quem pensa que o pro-cesso de venda direta é um empecilho para as empresas convencionais. Ao funcionar como canal de distribuição, até mesmo os pontos de vendas que se utilizam da estratégia “porta a porta” po-dem obter mais lucro e, por meio das re-lações pessoais, agregar maiores valores aos seus produtos e serviços, conhecen-do ainda mais de perto quem é o seu pú-blico consumidor. “No Brasil são cerca de 1 milhão e 200 mil pessoas que sobre-vivem por meio da revenda de produtos pelo sistema de vendas diretas, movi-mentando mais de 750 milhões de itens comercializados”, afirma Paulo Quaglia, presidente da Domus-Associação Bra-sileira de Empresas de Vendas Diretas. Paulo acredita ser possível, para 2012, um crescimento de 15%. Nesse setor, o Brasil se mantém no ranking mundial em quinto lugar – atrás do Japão, EUA, França e Itália –, segundo dados da World Federation of Direct Selling As-sociation – WFDSA, entidade mundial de vendas diretas.

Os exemplos maiores de empresas nes-se segmento são a Avon – fundada por Da-vid McConnell, em 1886 – e a Tupperwa-re, que estimulou a promoção de reuniões para as donas de casa em suas residências. Seguindo a mesma linha, O Boticário aden-

trará o mercado nacional de venda direta e competirá – além da Avon – com a empresa brasileira Natura, investindo ainda em uma nova marca do grupo, a Eudora, priorizan-do a “sensualidade” da mulher brasileira. “Pretendemos alcançar as classes B, C e D”, afirma Artur Grymbaum, presidente da empresa O Boticário.

Variedade na ofertaEmbora os produtos mais conhecidos

por meio da venda direta sejam cosméti-cos, há uma oferta variada no Brasil que, muitas vezes, surpreende os consumido-res. Se a Enciclopédia Britânica foi uma das primeiras empresas, ainda no século XVIII, a adotar este sistema de comer-cialização, hoje é realizada venda direta não apenas de livros e produtos de beleza, mas de produtos que abrangem os mais variados setores da economia. “Desde

para o consumidor uma das maiores vantagens da venda direta é o atendimento personalizado.Já o revendendor compõe sua margem de lucro conforme a agilidade na relação com o cliente e na realização da venda.

8 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Julho 2012

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res vantagens da venda direta é o atendi-mento personalizado. Já o revendendor compõe sua margem de lucro conforme a agilidade na relação com o cliente e na realização da venda.

Ednaldo Bispo, especialista em ca-nais de venda direta, afirma que “O que você faz todo dia define o seu futuro no negócio”. E recomenda dicas preciosas para quem quer começar ou aprimorar suas vendas nesse segmento: “É preciso estudar e promover seu negócio diaria-mente, acrescentando nomes de possíveis clientes seja pela distribuição de cartões de visita, ligações ou prospectando pela internet. O vendedor deve conversar com pessoas, marcar reuniões para vender produtos e atrair parceiros de negócios que farão seus objetivos realidade pela vontade que o vendedor tem de ajudar o próximo, porque se o vendedor melhorar a vida das pessoas, elas vão lhe pagar por isso”, observa.

A venda direta contribui conside-ravelmente para restringir o proble-ma do desemprego. Não são poucos os profissionais que optaram por fazer da venda porta a porta seu único emprego ou uma complementação da renda que, muitas vezes, oportuniza um ganho até maior do que o esperado. “Trata-se de uma alternativa ao emprego tradicional, com baixo custo de geração de postos de trabalho, horários flexíveis e mérito pelo esforço”, pondera Ednaldo Bispo. Mais vantagens ainda para quem quer atuar e perseverar no comércio por meio dessa modalidade de vendas.

Dicas para começarPara atuar no ramo de vendas diretas é necessá-

rio ser maior de idade, apresentar CPF, RG, com-provante de residência. Para iniciar o seu negócio, algumas companhias solicitam um investimento para a aquisição dos produtos em kit. Porém, até que um vendedor porta a porta seja procurado por clientes e venda bem, é preciso força de vontade e planejamento constante. É necessário, sobretu-do, durante as tentativas de vendas, receber “nãos” como etapas a serem superadas e melhoradas.

cosméticos, bijuterias, atendimento mé-dico e laboratorial, até móveis, veículos e jóias, não há produto que não possa ser vendido dessa maneira. Quando se monta um show-room de automóveis, por exemplo, e se manda aos potenciais compradores mala direta com vídeo e ca-tálogos sobre o produto, na realidade está sendo praticando a venda porta a porta”, destaca João Ribeiro da Silva, fundador e presidente da Associação Nacional dos

Vendedores Autônomos Porta a Porta (Anavapp) e da Nemawashi Cosméticos, empresa paulistana com onze anos, que adota essa estratégia.

Se antes ser revendedor era visto com preconceito ou restrito a um estereótipo de pessoas sem alternativa de trabalho ou emprego para donas de casa, hoje essa realidade mudou. Atuar nesse ramo exige dedicação como em qualquer outro em-prego. Para o consumidor uma das maio-

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Julho 2012 9

Page 10: Parceria SPCe Serasa

OAssociativismo, prática que possibilita a parceria entre co-merciantes para um melhor

desempenho nas vendas e negociações no mercado, tem adquirido também cada vez mais força e visibilidade por meio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

O Sebrae tem fomentado um apoio excepcional por meio da cultura asso-ciativista ao lojista que está começando a atuar em variados segmentos do vare-jo. E, além da disposição para começar a vender, é necessário orientação para que o comerciante não pereça no merca-do. É por isso que o Programa Sebrae de Redes Associativas cumpre uma impor-tante missão ao dar suporte aos consór-cios, associações e cooperativas para que empresas possam gerar trabalho e obter lucro para os associados. Uma das par-cerias institucionais que o Sebrae dispõe

Associativismo

Vivendo a força do trabalho coletivoCom a parceria do Sebrae, o empreendedorismo se aprimora em praticaros benefícios da cultura associativista.

por meio desse Programa apoia a Rede Associada de Mulheres Empreendedoras (RAME), vinculada diretamente à Asso-ciação de Desenvolvimento Comunitário e Social do José Walter (AMPEJW), con-junto residencial em Fortaleza (CE).

A RAME, fundada desde 2004, pos-sibilita a inclusão de empresários in-formais do segmento de artesanato e confecção, onde a produção coletiva é realizada no mesmo espaço físico. Na Rede também é realizado o gerencia-mento de compras, a articulação com fornecedores e a realização de capacita-ção para associados onde são promovi-dos cursos de arranjos florais, fuxico e artesanato, sempre com a ajuda do Se-brae. Contrariando o perfil do mercado de trabalho, a RAME aceita integrar a mão de obra da associação com pessoas acima de 80 anos, entre jovens e adultos, e possibilita uma estrutura organizacio-

PRogRaMa seBRae de Redes assoCiatiVistas e PRoJeto eMPReendeR Informações: 0800 570-0800www.sebrae.com.br

Encontro de Consultoresna sede da AMPEJW.

nal diversa, com flexibilidade nas ativi-dades de trabalho entre a associação e os associados, gerando renda, ocupação de mão de obra e a promoção de feirinhas no conjunto José Walter, onde são ven-didos variados produtos confeccionados na Rede, desde roupas, acessórios, enfei-tes e comidas.

Outra iniciativa associativista do Se-brae, aliado à Federação das Associações Comerciais e Industriais do Tocantins (Faciet) e Associação Comercial e In-dustrial de Palmas (ACIPA), ocorre por meio do Projeto Empreender, que tem o “foco de fortalecer os micros e pequenos negócios, gerando oportunidade de cres-cimento, uma vez que o programa visa ao associativismo, apresentando aos comer-ciantes uma visão de parceria nesse mer-cado”, explica Adriana Janzen, gestora do Projeto Empreender e analista técnica do Sebrae em Tocantins, projeto esse que muito tem gerado resultados positivos no comércio daquela região.

Ao disseminar a cultura associativis-ta, o Sebrae dá suporte às organizações sociais, possibilitando uma expansão da cadeia de pequenos e micro lojistas para dinamizar o comércio, promoven-do o crescimento e desenvolvimento de segmentos específicos. Prova de que, juntos, os pequenos comerciantes têm grande força!

10 CONJUNTURA DO COMÉRCIO Julho 2012

Page 11: Parceria SPCe Serasa

Comércio e sustentabilidade:fazendo o melhor negócioAliar comércio a ações sustentáveis já não é opção, mas uma necessidade

Responsabilidade Socioambiental

Vinte anos após a ECO 92, ocorreu no Rio de Janeiro durante o mês de junho a Rio + 20 (Conferên-

cia da Organização das Nações Unidas – ONU), que discutiu sobre como tem sido tratada a natureza e iniciativas que possam colaborar para uma maior pre-servação do meio ambiente. A ocasião foi um estímulo a mais para que o Setor de Comércio e Serviços motive empresas de pequeno e grande porte a terem iniciativas que favoreçam ações socioambientais.

“Não se faz sustentabilidade sozinho. Sempre estamos focados na conscientiza-ção e envolvimento dos funcionários”, afir-ma Jamilton Pereira da Silva, proprietário da Rede Rei da Pizza, em Camaçari (BA). Com práticas sustentáveis, Jamilton motiva a redução do consumo de água e de energia, e separa cada resíduo para enviá-los à coleta adequada para aproveitamento ou recicla-gem. “A maior parte dos insumos que uti-lizamos para fazer pizzas, grelhados, massas e tira-gostos vem da natureza. A maneira de recebê-los, armazenar, manipular e pro-cessar até chegar ao prato final é a alma do

ter responsabilidade socioambiental deve ser iniciativa de qualquer negócio,não importa o porte da empresa.

nosso negócio. A sustentabilidade faz parte dele, do início ao fim”, afirma o empresário.

E cada vez mais donos de micro e pe-quenas empresas colaboram para a preser-vação do meio ambiente, realizando o uso adequado de resíduos tóxicos, controlando o consumo de papel, energia e água, e contri-buindo para a coleta seletiva de lixo. “Lucro e sustentabilidade não são contraditórios. Ao mesmo tempo em que economizar água e energia ajuda o planeta, também reduz os custos da empresa, melhora a sua imagem e atrai mais clientes”, destaca Luiz Barretto, presidente do Sebrae, entidade que aprovei-

tou a ocasião da Rio + 20 para realizar ofi-cinas, que conscientizaram comerciantes a realizar mais práticas sustentáveis.

A empresa IIBA Produtos Florestais, em Rio Branco (AC), é outro exemplo. Em-bora especializada na fabricação e no desen-volvimento de objetos de decoração, mó-veis e peças para arquitetura, nela é vetado o desperdício de material para reaproveitar sobras de materiais no manejo florestal e das serrarias locais. George Dobre, dono da IIBA, explica: “Os desenhos de nossos pro-dutos são feitos considerando o estado em que se encontra a madeira”, visando melhor realizar o aproveitamento florestal.

Um dos maiores desafios para o comér-cio é fazer que micro e pequenas empresas assumam ações que apliquem práticas sus-tentáveis. Os resultados mais visíveis, a cur-to e médio prazo, tendem a apresentar uma redução nos custos diretos na produção de serviços e produtos, e o aprimoramento da competitividade no mercado. Afinal, ter responsabilidade socioambiental deve ser iniciativa de qualquer negócio, não importa o porte da empresa.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Julho 2012 11

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O que mais mudou e facilitou a vida do consumidor e, principalmente, dos lo-jistas, ao longo dos mais de 50 anos de existência do Serviço de Proteção ao Crédito no Brasil?roque PellizzAro jr. – O cré-dito de 50 anos para cá mudou mui-to, tanto na relevância nas transações comerciais quanto no perfil de quem o utiliza ou, ainda, na forma como é concedido. Creio que o Serviço de Proteção ao Crédito – SPC foi a ferra-menta que viabilizou tudo isto. Hoje, por meio das ferramentas que o SPC disponibiliza, o consumidor tem agili-dade e segurança na operação de ven-da. Ganham todos: lojistas, indústria e o consumidor e, dada a importância do crédito, empresas privadas hoje desenvolvem esta atividade.

A melhor e principal ferramenta do varejo para a concessão de crédito ainda carrega um pouco o rótulo de ser uma espécie de lista negra por checar o histórico de mau pagamento de consumidores e empresas. Quais estratégias foram ou têm sido tra-balhadas para romper esse estigma?PellizzAro jr. –O que enxerga-mos é que deveríamos ser vistos como anjos da guarda do crédito, o que sa-bemos que não ocorre, infelizmente. Entretanto, nosso pensamento é de sempre tentar contornar esse proble-ma, de incentivar que nossas CDLs de-senvolvam campanhas neste sentido. O SPC faculta ao consumidor comprar a crédito sem burocracia, aval ou fiança, realizando o sonho de pessoas que não teriam a oportunidade de adquirir bens e serviços sem o uso do crediário.

Em um passo bastante estudado e analisado, SPC Brasil e Serasa instituíram uma aliança estratégica. Como se deu esse processo e o que muda a partir dessa parceria? PellizzAro jr. – Ao longo dos anos, SPC e Serasa desenvolveram – cada um sob sua perspectiva e foco – bases de dados e produtos de forma independente. Dessa for-ma, constatamos que os serviços ficaram distantes um do outro e que uma aproximação seria impor-tante para que nossos associados e os clientes da Serasa tivessem pro-dutos e serviços melhores, o que é bom para todos. Constatamos com-plementaridades, e que não havia sobreposição de base de dados e de produtos.

AL IANÇA ESTRATÉGICA SPC BRASIL E SERASA

Matéria de Capa

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) auxilia as empresas a diminuir riscos, maximizarem lucros e promo-

ver ações de vendas marketing e cobrança para pessoas físicas e jurídicas. A Serasa Experian, por sua vez, oferece soluções para empresas, redu-zindo riscos – nos processos de compra e venda

– comuns aos negócios. Ao estabelecerem uma aliança, SPC Brasil e Serasa Experian fornecerão um banco de informações muito mais amplo, oferecendo ferramentas e serviços estratégicos para investidores e consumidores. Confira na entrevista a seguir, com Roque Pellizzaro Jr., as vantagens dessa parceria.

Roque Pellizzaro Jr., presidente da Confederação nacional de dirigentes lojistas, fala sobre a parceria entre o sPC Brasil, o maior banco de dados da américa latina, com a serasa experian

um banco de dados muito mais completo para a sua empresa

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De que maneira o SPC Brasil e Serasa via-bilizarão o enriquecimento de cadastro e listas de prospecção para melhor desem-penho e sucesso da aliança instituída?PellizzAro jr. – É importante fri-sar que não houve qualquer tipo de fusão entre a Serasa e o SPC Brasil. O que aconteceu foi uma parceria para a acessibilidade mútua das bases de da-dos. Assim nossos associados terão um serviço lastreado por uma informação mais completa, da mesma forma como os clientes da Serasa Experian.

Haverá alguma mudança significativa no processo de análise de crédito a partir da aliança SPC Brasil/Serasa?PellizzAro jr. – Sem dúvida isto significa mudança para melhor, mais se-gurança na hora da venda e melhor de-sempenho na recuperação de crédito de nossos associados.

Haverá agora alguma transformação na maneira de lidar com as informações de Pessoa Jurídica e Física? Se sim, de que forma essas alterações poderão resultar em uma maior qualidade de informação para o SPC Brasil / Serasa? PellizzAro jr. – As CDLs no passa-do tinham grande deficiência em produ-tos de análise de crédito com informações

viabilizar uma maior assertividade, garan-tia de lucro e melhor recuperação e, ainda, satisfação dos associados? PellizzAro jr. – Como toda entida-de de classe, o nosso “lucro” é a “satisfa-ção” dos nossos associados ao utilizarem os serviços disponibilizados por nossas CDLs. Hoje, pelas pesquisas que temos, o nível de satisfação mais que duplicou.

A prática do associativismo será fortale-cida para os lojistas por meio da aliança estratégica SPC Brasil / Serasa? Se sim, de que maneira?PellizzAro jr. – Com mais e melho-res serviços teremos uma ampliação de nossos quadros associativos, fortalecendo nossas CDLs. Essa é a meta e principal bandeira do movimento lojista brasileiro: fortalecer o varejo e as CDLs de todo o País, com um olhar especial também para o consumidor brasileiro. O SPC Brasil também é um grande incentivador da melhor qualidade do crédito, porque nós prezamos pela segurança das operações, e isso é bom não só para o lojista, mas tam-bém para o consumidor e para toda a eco-nomia brasileira. Isto é o associativismo onde juntos fazemos mais e melhor.

de pessoa jurídica. Hoje isto não é mais verdade. Temos o melhor produto do mercado, fruto da complementariedade constatada entre SPC e Serasa. Isto trará benefícios aos nossos associados que uti-lizam este tipo de produto e incentivará muitos outros a se associarem.

A partir da aliança SPC Brasil / Serasa, como serão trabalhados os processos para

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Mercado interno europeu no centro da criseMesmo com desconfiança em relação à Europa são boas as perspectivas da economia brasileira em médio e longo prazo

Com o mercado europeu em cri-se, e a economia americana re-tomando seu crescimento, aos

poucos a economia asiática passou a ser o mercado externo mais promissor para o Brasil.

China e Japão representam os dois principais destinos das exportações bra-sileiras. Refletindo o momento da crise mundial, a economia chinesa desacele-rou no primeiro trimestre, registrando o menor nível de crescimento em três anos: 8,2%, desempenho que ocorreu

pela redução das exportações (vendas ao exterior), afetadas pela crise da dívida na Europa e pelo baixo dinamismo do mer-cado interno.

Na Europa, a Espanha recebe uma ajuda de E$ 100 bilhões, em uma tentativa de dar sustentação ao sistema financeiro em contrapartida à elevação de impostos e cortes de gastos públicos. Porém, é para a Grécia que as preocupações se voltam, já que as eleições em junho devem ser de-cisivas para a definição da permanência ou não daquele país na zona do Euro.

Alguns creem que a saída da Grécia pode se tornar aguda e encurtar a crise. A questão é o efeito devastador dessa medi-da para toda a Europa. Por isso, acredita--se que tudo deverá ser feito para manter o bloco europeu unido.

Ritmo do mercado interno em “cheque”

O governo brasileiro adotou com cla-reza uma estratégia para enfrentar a crise externa por meio do fortalecimento do mercado interno. Além da inclusão de

Economia & Mercado

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0,36%inflação (ipCa) em

maio de 2012

8,5%taxa de Juros maio 2012

sELiC

5,8%taxa de desemprego

em maio 2012

50,1%Relação Crédito/ piB

em maio 2012

R$ 2,07dólar em

25/06/2012

De olho nos números

nova âncora macroeconômica, centrada no crescimento econômico, o governo também revelou que busca estimular a economia por meio de política fiscal, de crédito e de renda claramente anticíclicas.

Por outro lado, o desaquecimento da indústria local, a queda na demanda por exportações e medidas de controle sobre os preços administrados tem segurado o ânimo da inflação, favorecendo uma maior queda nas taxas de juros, que deve-rá alcançar 7,5% até o final de 2012.

Repensando o cenário para 2012No mercado, nada é tão decisivo hoje

quanto a geração de empregos e o cresci-mento da renda do trabalho. Nesse ponto, os resultados estão indefinidos. Enquanto o desemprego segue em baixa – com sua taxa em maio de 2012 a 5,8% –, a criação de empregos formais sinaliza um merca-do de trabalho estagnado.

Em comparação ao mesmo mês do ano passado, as maiores quedas na gera-ção de empregos formais foram registra-das nos segmentos do comércio (-61,7%) e da indústria de transformação (-52%).

Setores Selecionados

Variação % da criação de

empregos formais em maio/12

Ind. de Transformação -52,0%Agropecuária -41,8%Comércio -61,7%Serviços -35,3%Construção Civil -48,4%Total -48,7%

No setor de construção civil foram ge-rados (em maio/12) menos 48% empre-gos formais que no mesmo mês em 2011. Esse é um segmento que tem um peso importante sobre o nível de emprego, es-tratégia decisiva do governo para manter o mercado interno aquecido.

Já a desaceleração da geração dos empregos formais e elevado grau de en-

dividamento das famílias deve segurar o crescimento econômico em 2012.

Análise do Setor de Comércio

Comércio sinaliza crescimento do varejo

Segundo a Pesquisa Mensal do Co-mércio, do IBGE, o volume de vendas do comércio no Brasil cresceu 6% em abril/2012 sobre o mesmo mês em 2011.

No primeiro quadrimestre do ano, o crescimento foi superior a 9% e, no último ano, a expansão do volume de vendas de 7,2%, embora em 2011 tenha crescido 9,5% ao ano e 10% nos quatro primeiros meses.

O segmento de Equipamentos e mate-rial para escritório, informática e comu-nicação apresentou o melhor desempe-nho: expansão de 33,2% sobre o mês de abril de 2011. Já Móveis e Eletrodomésti-cos apresentou taxa de variação da ordem de 12,1%. Por sua vez, o segmento de Hi-

permercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo teve uma expansão significativa da ordem de 3,6%.

Varejo cearense mantém ritmo de crescimento

Observa-se que o comércio varejista no Ceará voltou a crescer mais que a média nacional: cerca de 8,7%, nível que supera a marca nacional em 2,7%. No mesmo pe-ríodo em 2011 o crescimento foi de 8,3%.

Nos últimos 12 meses, o crescimento das vendas cearenses foi de 7%, um pou-co inferior à média nacional, de 7,2%. No Ceará os segmentos mais dinâmicos foram os de Combustíveis e Lubrificantes, com crescimento de 25,8%, e de Móveis e Ele-trodomésticos, com expansão de 25,5%. De maneira divergente da média nacional, o segmento de Equipamentos e material para escritório, informática e comunica-ção sofreu uma queda superior a 19%, em relação ao mesmo mês do ano passado.

sPC e a gestão de Risco de Crédito

O Serviço de Proteção ao Crédito – SPC tem se destacado em 2012, se con-solidando como instrumento de gestão do crédito. No 1º. semestre, o volume de consultas cresceu 16%, ante o mesmo pe-ríodo do ano passado.

Pelo lado das inclusões de novos re-gistros no banco de dados do SPC, o cres-cimento foi de 4%, enquanto as exclu-sões/regularizações apresentaram uma queda significativa de 28%, sinalizando uma inadimplência sob controle.

No mês de julho, inicia-se o período das férias, com importante impacto sobre o comércio varejista cearense. O turismo segue forte no Ceará, com importante aflu-xo de visitantes nacionais e internacionais. A Itália, com 26% dos visitantes interna-cionais, e Portugal, com 22%, são os prin-cipais países emissores de turistas para o Estado. Por isso estima-se um crescimento superior a 8% no afluxo de turistas.

no mercado, nada é tão decisivo hoje quanto à geração de empregos e o crescimento da renda do trabalho. Enquanto o desemprego segue em baixa, a criação de empregos formais sinaliza um mercado de trabalho estagnado.

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Gestão da Estratégia e o alinhamento com o Balanced scorecard – BsC

C aro Leitor, na sua empresa muito se muda e pouco se realiza? Não se preocupe, ela não é a única. A grande

maioria dos projetos de mudança das empresas fracassa. Isso se deve a diversas variáveis. Vamos refletir apenas a variável Tradução da Estratégia.

No início dos anos 90, as organizações passaram a incorporar a visão de processos nos negócios na busca pela qualidade, produtividade e eficiência gerencial. O conceito de reengenharia e todo o movimento internacional de normalização ISO e pela Qualidade Total, influenciaram e continuam influenciando fortemente as empresas. Alguns anos depois, a própria tecnologia da informação passou a incorporar o conceito de processos de negócio nos sistemas de gestão empresarial por meio dos ERP’s. Ao implementar os sistemas ERP’s, muitas organizações foram convidadas a refletir sobre os fluxos de atividades que entregam valor ao cliente (a cadeia de valor). Funções empresariais como suprimentos, logística, venda, produção, até então entendidas como feudos do negócio, foram repensadas em fluxos lógicos e integrados.

O que temos visto é que a avaliação do desempenho de uma organização – analisada apenas por resultados financeiros – não são mais suficientes para garantir que suas estratégias, objetivos e metas estejam sendo alcançados de forma sistêmica e global. Boa parte daquilo que se chamava planejamento financeiro era, na realidade, controle financeiro e, nos anos 90, migrou para Gestão Estratégica, em que o pensamento estratégico é contemplado e onde

não-financeiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e entre as perspectivas interna e externa de desempenho.

O estabelecimento da estratégia não é um processo gerencial isolado. É parte de um todo que tem seu início com a definição da missão da organização. Para se traduzir a missão em resultados almejados, percorre-se a trajetória que passa pelos Valores Essenciais (aquilo em que a organização acredita), pela Visão (o que se quer ser no futuro), pela Definição e Implementação do Sistema de Medição (o BSC), pelo estabelecimento das Iniciativas Estratégicas (o que é preciso ser feito) e alcança o nível pessoal, ou seja, a contribuição de cada um para o alcance dos Objetivos Estratégicos.

A ampliação da concorrência entre os mercados, proporcionada pela globalização, somada às mudanças sociais e culturais contemporâneas, tornou obsoletos vários sistemas tradicionais de controle de desempenho. Assim, insistir em um processo de melhoria contínua e no aperfeiçoamento das práticas empresariais é ponto fundamental para a diferenciação e conquista de qualidade e superioridade. Pense nisso e até a próxima!

Marcos Braun Filho é consultor empresarial, professor e coach. MB Consultoria e Educação Corporativawww.marcosbraun.com.br

há a integração entre planejamento e controle. Os resultados da organização passaram a ter uma conexão complexa entre as várias partes interessadas que estão relacionadas: clientes, sociedade, acionistas, colaboradores e fornecedores. Para a organização, o processo de identificação das necessidades das partes interessadas é fundamental para definição de suas estratégias e planos que, por sua vez, contribuirão para a criação de um sistema de indicadores de desempenho que permitirá traduzir a estratégia da empresa em objetivos e metas.

Neste contexto, surge o balanced scorecard (BSC) como modelo de gestão que traduz a missão e a estratégia das empresas num conjunto abrangente de medidas de desempenho que serve de base para um sistema de medição e gestão estratégica, sendo organizado em torno de quatro perspectivas distintas: financeira, clientes, processos internos e do aprendizado, e crescimento. Este modelo procura refletir o equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazos, entre medidas financeiras e

Marcos Braun FilhoLiderança & Gestão

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Federação em Ação

o papel da sustentabilidade para o desenvolvimentoA 25ª Convenção Estadual do Comércio Lojista foi um sucesso e destacou a urgência de aliar estratégias sustentáveis à atuação do segmento varejista

Grandes nomes do varejo nacio-nal e estadual, palestras que geraram debates, visitas técni-

cas a empresas, troca de experiências e vivência empresarial. A 25ª Convenção Estadual do Comércio Lojista, que foi realizada no Centro de Eventos Fábrica de Negócios do Hotel Praia Centro, teve como tema “Varejo: negociação e in-centivo às ações sustentáveis”, além das consideráveis presenças do governador Cid Gomes, Max Gehringer, Idalber-to Chiavenato, Claudia Buhamra, Ciro Gomes e Ferruccio Feitosa, que proferi-ram palestras conectadas às tendências do mercado, envolvendo também outros temas como política e economia.

Em seu discurso, o presidente da Fede-ração das CDLs do Ceará, Honório Pinhei-ro, falou sobre a economia global e a parti-cipação do varejo cearense: “Não podemos mais dizer que o mundo está globalizado: na verdade, ele está integrado. As transforma-ções do mundo econômico têm acontecido à velocidade da luz. Por isso os empresários precisam estar atentos para não ficarem para trás”. Honório Pinheiro também fez questão de destacar a participação das caravanas de lojistas do interior na Convenção, afirmando que “São esses líderes, homens e mulheres, que fazem o movimento crescer e se desen-volver. Sem eles não haveria nada disso”.

Durante palestra na 25ª Convenção, Max Gehringer – um dos mais experientes

gestores empresariais do País – falou em defesa aos pequenos negócios. “Já vi várias vezes publicações decretarem a ‘morte’ do pequeno varejo, com argumento de que se-riam ‘engolidos’ pelos grandes. Mas o que vejo hoje é que esse varejo está mais forte, as famílias continuam inovando e tocando seus empreendimentos”, opinou Gehringer.

A 25ª Convenção Estadual do Comér-cio Lojista – realização da Federação das CDLs do Ceará, Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e SPC Brasil, que teve como entidade anfitriã a CDL de Fortaleza – gerou um saldo positivo de conhecimento e boas experiências, ensina-mentos e práticas que agora reverberam na realidade do empreendedor cearense.

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Viagem ao fundo do mar

Nosso país já está em contagem regressiva para a Copa do Mun-do, que ocorrerá daqui a dois

anos. Mas será que existem equipamen-tos turísticos suficientes, que darão su-porte às cidades-sede durante a estada e entretenimento dos visitantes ao longo do Mundial?

Fortaleza, por exemplo, tem belezas na-turais que atraem turistas do mundo inteiro, devido à diversidade de ter praia-serra-ser-tão, rede hoteleira com atendimento satisfa-tório e preços atrativos, gastronomia única e atrações culturais que ocorrem na capital de segunda a segunda. E para incrementar esse roteiro, a fim de que os turistas desfrutem ainda mais do que a cidade-sede tem a ofe-recer, já está em fase de construção um equi-pamento que será um marco na economia e no turismo do Estado: o Acquario Ceará.

Com um custo em torno de 150 a 200 milhões de reais, o Acquario Ceará for-mará um conjunto de lazer e cultura com o Centro Dragão de Arte e Cultura, antiga alfândega e Praia de Iracema, fortalecendo a imagem do Estado no cenário do turismo internacional: “O Acquario está sendo pro-

jetado para contemplar diversas atividades socioculturais, além de favorecer a econo-mia local, já que causará um impacto no mercado de trabalho. Serão gerados cerca de 150 empregos diretos e 750 indiretos, além de 18 mil empregos na cadeia produti-va”, afirmou em oportuna ocasião Bismark Maia, Secretário de Turismo do Ceará, du-rante apresentação do projeto para a direto-ria da CDL de Fortaleza.

tenimento (educação + entretenimento), que reunirá atrações interativas e educa-cionais, relacionadas à vida marinha e à biologia. Além disso, o Acquario dispo-nibilizará aos turistas e visitantes atrações internas, que vão desde um túnel dentro de um aquário com tubarões, cinemas 4D, salas com conteúdos interativos, área para eventos, restaurante e aquários dis-tribuídos por todo o trajeto de visitação, com diversas espécies da fauna marinha.

A estimativa de visitantes que o Acqua-rio Ceará receberá será em torno de 1,2 mi-lhão, algo que gerará uma receita de mais de 20 milhões de reais. A obra também promete ser uma atração a mais para quem se dispu-ser conhecer o que de melhor Fortaleza-CE tem a oferecer. “Este equipamento, tenho certeza, mudará o perfil do Ceará enquanto destino turístico. O Acquário se posicionará no mundo inteiro como um local que deve ser conhecido”, reforça Bismarck Maia, acer-ca de um dos grandes diferenciais turísticos de Fortaleza para a Copa de 2014.

o acquario Ceará será o maior equipamento do tipo na américa Latina.

Cogita-se que o Acquario Ceará será o maior equipamento do tipo na América Latina. Com área total construída de 21,5 mil m², abrigará tanques com capacidade para 15 milhões de litros de água e será estruturado com base na tecnologia edu-

Especial Brasil 2014

Maquete do Acquario do Ceará. Ao lado simulação de um dos tanques de exposição.

FOTO: DIVULGAÇÃO

Diversão, interatividade e consciência ambiental em um só equipamento turístico de nível internacional

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debate em pauta com Ciro gomesO evento, realizado pela CDL Jovem de Fortaleza, possibilitou uma rica discussão sobre como os jovens líderes podem colaborar ainda mais para o desenvolvimento econômico.

A CDL Jovem de Fortaleza mais uma vez realizou um grande even-to: a palestra “Desenvolvimento

Econômico: como os jovens líderes po-dem fazer a diferença”, que foi ministrada pelo ex-Governador do Estado do Ceará e ex-Ministro da Fazenda e da Integração Nacional, Ciro Ferreira Gomes. A plateia teve a presença maciça de associados e di-retoria, e a cobertura de diversos veículos de comunicação do Estado.

Ciro Gomes relembrou o panorama po-lítico e econômico do Brasil do último meio século para cá e, a partir disso, revelou sua dupla perspectiva, de preocupação e de es-perança, sobre os rumos do nosso país. Es-perança porque de fato houve diversas me-lhoras em diferentes frentes para a sociedade brasileira. Todavia, o ex-governador tam-bém demonstrou preocupação com a falta de estratégia para sanar problemas básicos que o país ainda enfrenta como educação de qualidade e incentivo à pesquisa e inovação.

O ex-governador também explicou três importantes princípios: jamais prospera a sociedade que não tenha construído um elevado nível doméstico de investimento; jamais evolui a socie-dade que não consegue conciliar gover-no forte, academia comprometida e um empresariado fortalecido; e, por fim, não se desenvolve a sociedade que não tenha decidido investir deliberadamen-te em educação.

Ciro se mostrou confiante em nos-so potencial como país de destaque no cenário mundial atual, salientando a importância de jovens empreende-dores nesse processo. Reforçou ainda que o crescimento do Brasil em meio a uma crise mundial é visto por todos como um “divisor de águas” em nos-sa história econômica, trazendo bons frutos. Porém, ponderou o longo ca-minho que ainda temos a trilhar para nos tornarmos um país mais forte e

com um crescimento planejado. Para Ciro Gomes hoje o que importa é ino-var, associar informações e surgir com respostas surpreendentes. Para ele, “o mercado e o país precisam de profis-sionais multi habilidosos, qualificados para o trabalho em equipe”, ou seja, a mensagem de Ciro é clara: é preciso in-vestir em pessoas.

Ao demonstrar amplo conhecimento da história do nosso país e do mundo, Ciro propiciou uma rica discussão no evento e, ao final da palestra, ninguém se surpreendeu com o avançar da hora. O auditório, ainda lotado, teve a oportuni-dade de fazer perguntas sobre diversos te-mas relacionados às reflexões suscitadas. Prova de que a presença de Ciro Gomes no evento inspirou muitos empresários, representados pelos associados da CDL Jovem de Fortaleza e convidados, a cres-cerem e empreenderem com perseveran-ça, consciência e coragem.

CDL Jovem

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Case de Sucesso

Reconhecimento nacional não é título para amadores, principal-mente quando o destaque, em

questão, é uma empresa de lanches rápi-dos: Bebelu Sanduíches.

A maior franquia de fast-food do Nor-te e Nordeste e uma das cinco maiores franquias do Brasil no segmento, a Bebelu Sanduíches tem alto padrão de qualidade e atendimento ao cliente como pilares-ba-se, características desde os tempos em que a empresa atendia pelo nome de Babalu Lanches em um modesto trailer, nos idos de 1986, na calçada da residência do jo-vem empreendedor Dernier Pessoa Rios.

Já em 2004, a Bebelu Sanduíches aden-trou uma nova fase quando recebeu como sócio Rony Ximenes, um grande empresá-rio do ramo alimentício que, desde então, tem dinamizado a estrutura da empresa e o investimento em franquias. “Entrei na sociedade da Bebelu e os sanduíches ti-nham um sabor caseiro, que agradava aos clientes, mas a empresa, com seis unida-des em Fortaleza, não tinha produção em escala. Além disso, era preciso melhorar o ambiente das lanchonetes. Decidi pela ex-pansão por franquias”, recorda.

Bebelu sanduíches

Bebelu sanduíches não apenas tem feito sucesso, mas conquista e fideliza clientes em cada estado do país.

“A busca pela Excelência não é uma meta, mas o nosso caminho constante para satisfazer sempre os nossos con-sumidores”, diz Rony. A qualidade dos produtos e serviços Bebelu é reconhecida pelo Selo de Excelência da ABF – Asso-ciação Brasileira de Franchising por cin-co anos consecutivos. Recursos como rigoroso controle de qualidade, ótimas condições limpeza e higiene, bem como conservação dos ambientes, comprome-timento com os resultados e criatividade nas receitas são critérios que fazem a em-presa adquirir cada vez mais respaldo.

Fato é que a Bebelu Sanduíches não apenas tem feito sucesso, mas conquista e fideliza clientes em cada estado do país. “Temos perspectivas de estar presente em todas as capitais brasileiras com a abertu-ra de mais de 45 lojas nos próximos dois anos, sendo 15 previstas para os próximos seis meses”, afirma Rony Ximenes com o mesmo entusiasmo de quando assumiu o cargo de sócio-diretor da empresa e a certe-za de que ser uma das maiores franquias de fast-food no país é resultado de muito pro-fissionalismo, respeito e comprometimen-to constante com o público consumidor.

Hoje o empresário Rony Ximenes ad-ministra 48 lojas situadas em nove esta-dos brasileiros e possui uma moderna In-dústria Alimentícia responsável por toda produção e processamento dos insumos necessários (pães e hambúrgueres de filé, carne de sol, frango, calabresa, carneiro), garantindo a padronização na qualidade e excelência do sabor de seus produtos, além de duas centrais de abastecimento, sendo uma em São Paulo, abrangendo lojas nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, e outra na região metropolitana de Fortaleza, que dá suporte às sedes nas re-giões Norte e Nordeste.

Rony Ximenes, presidente da Bebelu Sabuiches.

Bebelu é uma das cinco maiores franquias de fast-food do Brasil

A empresa que tem como principal essência a paixão pelo sabor de servir e atender bem

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A ação de estimular os sentidos para vender tem sido um modelo de comunicação cada vez mais usado no segmento varejista

que cheiro tem sua marca?

Como Fazer

Se existe algo que marca profunda-mente a memória do ser humano são músicas e fragrâncias. Atento

a isso, o segmento varejista tem utiliza-do estratégias criativas, onde os clientes são fisgados pelo cheiro que sentem nos pontos de vendas e a “isca” atende pelo nome de Marketing Sensorial. E investir em sensações – como maneira de o con-sumidor se aproximar de uma loja, para comprar mais até do que poderia imagi-nar – tem sido uma tática eficiente.

Um caso de sucesso em marketing sensorial é o da loja Dunkin Donuts, na Coréia do Sul, que realizou a Flavor Radio, ação promocional que consistiu em instalar em alguns ônibus um bor-rifador para expelir o aroma de café, enquanto na TV do ônibus é veicula-da a propaganda do produto e da loja. Mesmo tendo a rede internacional de café, Starbucks, como sua principal concorrente em Seul, a Dunkin Donuts aumentou em 24% o consumo de café e em 16% o movimento de clientes.

Para que o Marketing Sensorial atue de

alimentos, docerias, Bebidas Para os alimentos, tanto a deco-

ração, disposta de maneira atraente e colorida, e o cheiro de comida fresca e novinha no ar é um diferencial in-comparável que atrai o consumidor. Para doces e bebidas, venda de salga-dos e massas, uma prévia degustação estimula o paladar do cliente e pode convencê-lo a consumir até mesmo quando ele não cogitava realizar gasto algum.

O Marketing Sensorial, ou Marke-ting de Experiência, surgiu na Inglater-ra e chegou ao Brasil há apenas cinco anos, mas tem sido utilizado constan-temente para atrair clientes e aumentar as vendas em curto prazo. Para quem pretende investir na tática, Marcelo D´Emidio, chefe do departamento de marketing e pesquisa da Escola de Pro-paganda do Museu de Arte de São Pau-lo – ESPM reforça que qualquer negó-cio feito para o consumidor final pode se valer do marketing sensorial seja ele um pequeno ou grande comércio.

maneira efetiva em um ponto de venda, o principal segredo é conhecer bem o pro-duto que será vendido pelo comerciante. Depois, despertar no cliente uma percep-ção única de valor, motivando o bem-estar e rememórias, para impulsionar um estí-mulo de compra independente do preço sugerido e do tempo que o consumidor estiver presente na loja. Veja como:

lojas de perfumes eprodutos de beleza

A oferta de amostras grátis, a experiência de consumidoras serem maquiadas em uma loja e a oportunidade de sentir fragrâncias an-tes de adquirir um perfume funciona como uma estratégia básica de marketing sensorial.

RoupasUma iniciativa já bastante utilizada – em

lojas do mundo inteiro – é no ambiente to-car músicas que tenham haver com o estilo de roupas vendidas, além de também poder ser utilizado perfumadores de ambientes, a fim de disseminar uma fragrância caracte-rística para aquele ponto de venda.

Qualquer negócio feito para o consumidor final pode se valer do marketing sensorial, seja ele um pequeno ou grande comércio.

CONJUNTURA DO COMÉRCIO Julho 2012 21

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Como fazer sua empresa crescer?

h oje muito se discute sobre a necessidade de crescimento das nossas empresas; que se não estivermos crescendo,

estamos estagnados e colocando nossos negócios em risco. Mas a pergunta é: COMO CRESCER? Quais são os caminhos do crescimento? Como distinguir o bom do mau crescimento?

Quero na coluna deste mês fornecer algumas dicas importantes dos meus estudos, a fim de que você colabore para sua empresa ter um crescimento saudável, pois crescer é um dos maiores desafios coorporativos. E esta questão não é somente para algumas organizações, mas um problema generalizado para micro, pequenas, médias e grandes empresas.

Muitos executivos e empresários, que leem sobre o rápido crescimento de algumas empresas, se perguntam: “Por que não conseguimos crescer também?”. Nossos estudos mostraram que não existe uma fórmula única para o crescimento, pois todas as empresas têm suas particularidades, são formadas por pessoas diferentes, atuam em segmentos variados, possuem um mix de produtos e serviços diferentes, etc. Porém, queremos compartilhar com vocês quais são as melhores ideias e práticas para fazer sua empresa crescer.

O método que apresentaremos é composto por quatro fases: 1. Compreender o Crescimento; 2. Preparar-se para o Crescimento; 3. Implementar o Crescimento; 4. Garantir o Crescimento.

eduardo gomes de MatosAprendendo na Prática

Iniciamos o processo de Compreensão do Crescimento entendendo a relação existente entre Crescimento, Competitividade e Sucesso Empresarial. Podemos verificar que este é um processo sequencial, ou seja, normalmente a competitividade de uma empresa gera o seu crescimento que, por sua vez, gera seu sucesso. Portanto, a primeira ação a ser feita é analisar se sua empresa é competitiva no mercado que ela atua. Como saber? Simples.

Não existe uma fórmula única para o crescimento, pois todas as empresas têm suas particularidades.

tirou menos que isso, verifique quais as notas mais baixas e elabore um plano de melhoria para modificar a situação. É enfrentando a realidade nua e crua, como diz Jack Welch, que iniciamos a busca da competitividade.

A próxima ação é analisar como estão os seus Horizontes de Crescimento. Como fazer? Pegue uma folha de papel em branco e divida em três colunas e escreva H1, H2 e H3. Na coluna H1 você irá listar todos os produtos e serviços que sua empresa vende hoje e que geram a maior parte das vendas e dos lucros. Na segunda coluna (H2), você escreverá os produtos e serviços que você já está investindo e que já começam a contribuir timidamente com as vendas e lucros. E no H3, você registrará os produtos e serviços que você pensa em investir para gerar a maior parte dos seus lucros daqui a cinco anos. Verifique se os seus horizontes estão saudáveis, ou seja, se todos eles têm produtos e serviços promissores.

No próximo mês abordarei quais os sete caminhos do crescimento elaborado pela maior consultoria do mundo, a fim de contribuir enormemente para o crescimento das nossas empresas.

Para enviar suas dúvidas a respeito de como você aplica estas duas práticas, para fazer sua empresa crescer, escreva para: presidê[email protected]

Um forte abraço!

Eduardo Gomes de Matos é pós-graduado em Administração de Empresas. Diretor-presidente da Gomes de Matos Consultores Associados.www.gomesdematos.com.br

Analise sua empresa dando uma nota de 0 a 10 nos seguintes itens comparados aos dos seus concorrentes: produtividade; qualidade dos produtos e serviços; baixos custos; velocidade de adequação; agressividade comercial; inovação e criatividade; capacidade de antecipação dos desejos dos clientes e capacidade de atrair e reter talentos. Responda com sinceridade e peça a amigos para avaliar sua empresa. Quantos pontos tirou? 80? Sua empresa é modelo mundial de gestão. Se você

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