44
Gill & Negrisolo 1 NEGRISOLO & NEGRISOLO ASSOCIADOS S/C LTDA RUA CORAL 134 – JARDIM DO MAR – SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO PAULO – CEP – 09725-650 FONE (11) 4123 – 1188; Email: [email protected] INSC. MUN. 117 378-2 - CNPJ 03 854 873/0001-50 Analise e parecer sobre a adequação legal da USP LESTE, a partir da regulamentação vigente, do Corpo de Bombeiros e Prefeitura Municipal de São Paulo, e indicação de providências necessárias para correção de irregularidades 1. Introdução O presente trabalho apresentará uma análise da adequação dos espaços construídos da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo, também conhecida como USP Leste, situada à Rua Arlindo Bettio, 1000 - V. Guaraciaba/Ermelino Matarazzo, São Paulo, CEP 03828 – 000, face à regulamentação estadual e municipal e dentro dos quesitos relativos à segurança contra incêndio. Abrangerá os seguintes tópicos: 1. Sistema de Extintores de Incêndio; 2. Sistema de Hidrantes de Combate a Incêndios; 3. Sistema de Iluminação de Emergência; 4. Sistema de Sinalização de Emergência; 5. Sistema de Isolamento Vertical/Horizontal; 6. Resistência ao fogo dos elementos da construção; 7. Controle dos Materiais de Acabamento; 8. Sistema Elétrico e de Controle de Descargas Atmosféricas; 9. Sistema de Saídas de Emergência; 10. Sistema de Alarme;

Parecer Adequação Legal Da EACH

Embed Size (px)

DESCRIPTION

parecer

Citation preview

  • Gill & Negrisolo 1

    NEGRISOLO & NEGRISOLO ASSOCIADOS S/C LTDA

    RUA CORAL 134 JARDIM DO MAR SO BERNARDO DO CAMPO SO PAULO CEP 09725-650

    FONE (11) 4123 1188; Email: [email protected] INSC. MUN. 117 378-2 - CNPJ 03 854 873/0001-50

    Analise e parecer sobre a adequao legal da USP LESTE, a partir da regulamentao vigente, do Corpo de Bombeiros e Prefeitura Municipal de

    So Paulo, e indicao de providncias necessrias para correo de irregularidades

    1. Introduo

    O presente trabalho apresentar uma anlise da adequao dos

    espaos construdos da Escola de Artes, Cincias e Humanidades

    (EACH) da Universidade de So Paulo, tambm conhecida como USP

    Leste, situada Rua Arlindo Bettio, 1000 - V. Guaraciaba/Ermelino

    Matarazzo, So Paulo, CEP 03828 000, face regulamentao

    estadual e municipal e dentro dos quesitos relativos segurana contra

    incndio.

    Abranger os seguintes tpicos:

    1. Sistema de Extintores de Incndio;

    2. Sistema de Hidrantes de Combate a Incndios;

    3. Sistema de Iluminao de Emergncia;

    4. Sistema de Sinalizao de Emergncia;

    5. Sistema de Isolamento Vertical/Horizontal;

    6. Resistncia ao fogo dos elementos da construo;

    7. Controle dos Materiais de Acabamento;

    8. Sistema Eltrico e de Controle de Descargas Atmosfricas;

    9. Sistema de Sadas de Emergncia;

    10. Sistema de Alarme;

  • Gill & Negrisolo 2

    11. Sistema de Chuveiros Automticos (sprinklers);

    12. Brigada de Incndio.

    As construes no so novas, mas por no terem poca da

    construo aprovado os respectivos projetos de segurana contra

    incndio (SCI) junto ao Corpo de Bombeiros e Prefeitura, devem

    atender legislao vigente.

    As referncias s regulamentaes sero complementadas, dentre

    outros, pelo Decreto 56819/11 e Captulo 12 do Cdigo de Obras e do

    captulo 12 do Regulamento do Cdigo de Obras.

    A anlise foi feita com base principalmente no Decreto 56819/11

    - Regulamento de Segurana contra Incndio das edificaes e reas de

    risco no Estado de So Paulo (e suas Instrues Tcnicas - ITs) e no

    Captulo 12 do Cdigo de Obras e Edificaes e da Regulamentao do

    Cdigo de Obras e Edificaes da cidade de So Paulo.

    De acordo com a Tabela 1 do Regulamento do Corpo de

    Bombeiros (Decreto 56819/11) as edificaes estariam assim

    classificadas:

    Instalaes destinadas s aulas (escola propriamente dita) E-1;

    Ginsio de Esportes E-3 (alternativamente F-3 quando existem

    arquibancadas);

    Edificaes com reas Administrativas D-1;

    Biblioteca F-1;

    Auditrios F-5;

    Central de Servios D-3;

    A Prefeitura Municipal no possui detalhamento de classificao de

    edificaes e ocupaes para fins de exigncias referentes SCI.

    Quando referenciadas no presente documento, as diversas

    edificaes sero citadas pelo conjunto letra-algarismo conforme o

    Mapa do Plano de Expanso 2012/2014, tambm anexado.

  • Gill & Negrisolo 3

    2. Resumo das recomendaes

    Sistema de Extintores de Incndio (IT 21)

    A quantidade de extintores instalada supera ao exigido pela IT 21.

    Recomenda-se deixar os locais em que os aparelhos extintores esto

    instalados (em grupos de 2 ou 3), com apenas um extintor, recolhendo

    os demais, para utilizao conforme sugerido no corpo do

    relatrio/parecer.

    Sistema de hidrantes (IT 22)

    Os sistemas de hidrantes esto com vazamentos e desativados e

    devem ser recuperados e ativados.

    A necessidade de se prover o sistema de hidrantes com esguicho

    regulvel, provavelmente vai obrigar troca (redimensionamento) dos

    sistemas de bombeamento para hidrantes (ver sobre sistema de

    chuveiros automticos no tpico 3.11).

    Sistema de iluminao de emergncia (IT 18)

    O Sistema de Iluminao de Emergncia est praticamente

    inativo. Todos os pontos de luminrias devem estar em funcionamento,

    com reposio e complementao das luminrias faltantes.

    Sistema de sinalizao de emergncia (IT 20)

    Deve ser adquirido e implantado um sistema de sinalizao de

    emergncia, com nfase para a sinalizao de salvamento (sadas), de

    acordo com a Instruo Tcnica 20/11 do Corpo de Bombeiros.

  • Gill & Negrisolo 4

    Sistema de isolamento vertical/horizontal (IT 09)

    Atende regulamentao.

    Resistncia ao Fogo dos Elementos da Construo (IT 08)

    Tero que apresentar os seguintes desempenhos em TRRF

    (Tempo Requerido de Resistncia ao Fogo), as seguintes edificaes:

    CB e A-1, 2 e 3; I-1; I-3 30 minutos de TRRF;

    I-5 e rea de Auditrios do CB 60 minutos de TRRF.

    Deve ser consultado a Superintendncia do Espao Fsico da USP

    ou o projetista de estrutura e a construtora sobre o cumprimento

    dessas exigncias.

    Deve estar compartimentado com materiais com TRRF de

    desempenho de 120 minutos o enclausuramento (vedaes) das

    escadas de segurana existentes no edifcio I-1.

    Deve ser consultado Superintendncia do Espao Fsico da USP ou

    o projetista de estrutura e a construtora sobre o cumprimento dessa

    exigncia.

    Controle dos materiais de acabamento e revestimento (IT 10)

    Deve ser consultado Superintendncia do Espao Fsico da USP ou

    o projetista e a construtora quanto classificao dos materiais de

    acabamento conforme os critrios estabelecidos pela IT 10 para as

    edificaes M-6, I-1, I-2, I-5, CB e A, para todo o material que no seja

    incombustvel (alvenaria e pisos frios), em especial os forros.

  • Gill & Negrisolo 5

    Sistema Eltrico e de Controle de Descargas Atmosfricas

    Deve ser providenciada inspeo e preenchimento do Atestado de

    Conformidade das Instalaes Eltricas, conforme modelo anexado, por

    engenheiro eltrico.

    Sistema de Sadas de Emergncia (IT 11)

    O sistema de circulao e sadas foi projetado em compatibilidade

    com a populao e atende aos requisitos de sada de emergncias da

    regulamentao, restando correes em corrimos e guarda-corpos,

    alm de fixao das cadeiras nos auditrios e correo das condies

    dos pisos de algumas sadas de emergncia.

    Sistema de Alarme (IT 19)

    Recomenda-se que seja definida uma nova lgica para o sistema

    de alarme e que o atual sistema seja substitudo por equipamentos

    mais robustos, com certificao FM e UL, e MTBF (Minimun Time Before

    Fail) de 150 000 horas no mnimo.

    Sistema de Chuveiros Automticos (IT 23)

    Recomenda-se a reativao do Sistema de Chuveiros Automticos

    e a complementao do mesmo no edifcio I-1, estendendo-o para as

    dependncias desse edifcio nas quais os chuveiros no foram

    instalados.

  • Gill & Negrisolo 6

    Brigada de Incndio (IT 17)

    H necessidade de pessoal treinado (brigadistas) para agir em

    situao de emergncia conforme critrios estabelecidos pela IT -17.

    Recomenda-se, principalmente em funo da necessidade de atitudes

    adequadas nas situaes de abandono, que a Brigada, alm do nmero

    de brigadistas necessrios, envolva professores e alunos, na sua

    composio.

    Toda a regulamentao do Corpo de Bombeiros de So Paulo est

    disponvel no endereo eletrnico:

    http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/?page_id=392

  • Gill & Negrisolo 7

    3. Anlise das condies dos diversos sistemas

    3.1. Sistema de Extintores de Incndio

    Os sistemas de extintores de incndio so projetados para

    permitir uma rpida resposta aos princpios de incndio. Para tanto tais

    aparelhos so distribudos em funo de uma distncia mxima a

    percorrer e do tipo de incndio provvel das imediaes.

    O risco de incndio de um local determinado por sua carga de

    incndio em Mj/m, o que nos edifcios da EACH varia de baixo a mdio

    (carga de incndio de 150 a 1200 Mj/m). Pela regulamentao do

    Corpo de Bombeiros (Instruo Tcnica 21/11- Sistema de

    Proteo por Extintores de Incndio), a distncia mxima a ser

    percorrida para se alcanar 1 (um) aparelho extintor seria de 25 a 20

    metros.

    O critrio de distribuio desses aparelhos, nas edificaes, no se

    preocupou com essa distncia mxima, nem com a regra se devesse

    alcanar um extintor (somente), gerando um excesso desses aparelhos

    o qual dever gerar dvidas na utilizao (qual selecionar e utilizar) e

    encargos desnecessrios de manuteno.

    As imagens abaixo exemplificam essas situaes.

  • Gill & Negrisolo 8

    Como esse tipo de distribuio generalizado, deixamos de

    indicar pontualmente onde os mesmos ocorrem.

    Destacamos que, pela regulamentao, todas as edificaes da

    EACH necessitam de proteo por extintores de incndio e que no h

    necessidade de mais que 10% do total de extintores na reserva, aptos a

    substituies em caso de manuteno. Os extintores excedentes podem

    ser utilizados nas futuras ampliaes.

    A quantidade de extintores instalada supera ao exigido pela IT 21.

    Recomenda-se deixar os locais em que os aparelhos extintores esto

    instalados (em grupos de 2 ou 3), com apenas um extintor, recolhendo

    os demais, para utilizao conforme sugerido no corpo do

    relatrio/parecer.

  • Gill & Negrisolo 9

    3.2. Sistema de hidrantes

    A regulamentao vigente obriga a existncia de sistema de

    hidrantes em edificaes que possuam mais de 750 m de rea

    construda ou piso mais elevado com mais de 12 m de altura. Destarte,

    edificaes isoladas que no possuam tais caractersticas no so

    obrigadas a serem protegidas por esses sistemas.

    Algumas caractersticas so comuns a todo o sistema de hidrantes

    da EACH, conforme descrito abaixo.

    Cada ponto de hidrante, pela regulamentao do Corpo de

    Bombeiros (Instruo Tcnica 22/11- Sistemas de Hidrantes e

    Mangotinhos para Combate a Incndios), e em funo do risco j

    citado anteriormente, (de baixo a mdio), dever conter: mangueiras

    com 40 mm e 30 metros de comprimento, de preferncia em dois

    lances de 15 metros, mais um esguicho regulvel e uma chave de

    mangueira.

    poca da construo das edificaes, a regulamentao do

    Corpo de Bombeiros aceitava a presena de esguichos tipo agulheta,

    com bocal 16 mm. Para a EACH isso no ser aceito porque a

    regulamentao no acolhe regularizaes tardias, exigindo das

    mesmas o cumprimento da regulamentao vigente poca da

    apresentao dos projetos junto ao Corpo de Bombeiros.

    Abaixo imagem dos esguichos regulvel (esquerda) e agulheta

    (direita).

  • Gill & Negrisolo 10

    A imagem seguinte apresenta um ponto de hidrante (devidamente

    sinalizado, mas nem todos esto) que pode servir de exemplo a ser

    seguido, com todos os equipamentos necessrios, salvo o esguicho, que

    deve ser substitudo do existente (agulheta) por esguicho regulvel.

    Existem duas redes de hidrantes implantadas, cada uma com RI

    (Reserva de Incndio) e sistemas de bombeamento independente. Uma

    atende aos edifcios CB (Ciclo Bsico, Salas de Aula, Anfiteatro, Banco,

    Copiadora e Lanchonete), e a outra aos demais edifcios que possuem

    hidrantes.

    Fomos informados que as Reservas de Incndio no so

    exclusivas, o que contraria a regulamentao.

    As capacidades dos sistemas de bombeamento existentes

    necessitam ser conferidas em teste, visto seu longo tempo em

    inatividade.

    Abaixo imagem de ambos os sistemas de bombeamento:

  • Gill & Negrisolo 11

    Sistema de Bombeamento do CB

    Sistema de Bombeamento das demais edificaes

    Os sistemas foram projetados e implantados para funcionarem

    automaticamente, isto , com a simples abertura de qualquer hidrante.

    Ambos os sistemas esto desativados h aproximadamente 4 anos.

    Informaes obtidas junto ao Setor de Manuteno da EACH

    indicam que as bombas eltricas no partem quando acionadas, e que

    a moto-bomba, ao funcionar, evidencia diversos pontos de vazamento

    na rede de hidrantes, a partir da casa de bombas, vazamentos esses

    que ocorrem na tubulao.

    Alm dessa falncia dos sistemas de bombeamento existem

    diversos pontos de hidrante incompletos ou danificados, conforme a

    imagem seguinte:

  • Gill & Negrisolo 12

    Os sistemas de hidrantes esto com vazamentos e desativados e

    devem ser recuperados e ativados.

    A necessidade de se prover o sistema de hidrantes com esguicho

    regulvel, provavelmente vai obrigar troca (redimensionamento) dos

    sistemas de bombeamento para hidrantes (ver sobre sistema de

    chuveiros automticos no tpico 3.11).

  • Gill & Negrisolo 13

    3.3. Sistema de iluminao de emergncia

    O sistema de iluminao de emergncia projetado e instalado na

    EACH um sistema de aclaramento, que objetiva permitir que os

    ocupantes de uma edificao a deixem em segurana por proporcionar,

    em caso de falta de energia eltrica, e especialmente nas rotas de fuga,

    um nvel de aclaramento de 3 lux em locais planos e de 5 lux em locais

    com desnvel (escadas e locais com obstculos), conforme o

    preconizado na regulamentao do Corpo de Bombeiros (IT-18/11

    Iluminao de Emergncia e NBR 10898 da ABNT, acolhida pela

    IT). Nas portas de sada devem ser instaladas luminrias de

    balizamento, o que j ocorre em muitos ambientes da EACH.

    Os sistemas de aclaramento podem ser implantados por

    suprimento de energia atravs gerador ou por luminrias autnomas.

    Na EACH todo o sistema feito por luminrias autnomas, infelizmente

    danificadas, desligadas, ou ausentes em muitos pontos, conforme

    imagens adiante:

  • Gill & Negrisolo 14

    As quatro imagens acima apresentando luminrias de aclaramento

    ausentes ou desligadas.

  • Gill & Negrisolo 15

    Imagens acima de luminrias de balizamento/sinalizao,

    implantada sobre as sadas.

    Pela mesma regulamentao do Corpo de Bombeiros j citada, as

    luminrias de aclaramento no devem ficar a mais de 15 metros umas

    das outras e 7,5 m das paredes.

    O Sistema de Iluminao de Emergncia est praticamente

    inativo. Todos os pontos de luminrias devem estar em funcionamento,

    com reposio e complementao das luminrias faltantes.

  • Gill & Negrisolo 16

    3.4. Sistema de sinalizao de emergncia

    O sistema de sinalizao de emergncia, na EACH, pode ser

    considerado como inexistente face regulamentao do Corpo de

    Bombeiros (IT-20/11- Sinalizao de Emergncia). Essa

    regulamentao divide a sinalizao de emergncia como bsica e

    complementar. Dentre as bsicas existem 4 categorias, de acordo com

    sua funo: de proibio, alerta, orientao e salvamento e

    equipamentos. A complementar compreende faixas, destaques de

    obstculos, etc.

    Todas possuem padro de implantao, requisitos (como, por

    exemplo, o de estar destacada quanto s demais sinalizaes), material

    especfico, formas geomtricas, dimenses (em funo da distncia

    mxima de visibilidade), cores e simbologia.

    As poucas sinalizaes encontradas na EACH referiam-se a

    equipamentos, sem seguir um padro de imagem e instalao,

    conforme exemplos nas imagens seguintes, as quais, para os

    extintores, por exemplo, apresentam 3 tipos diferentes de figuras:

  • Gill & Negrisolo 17

  • Gill & Negrisolo 18

    Na imagem acima ausncia de sinalizao de alerta/proibio.

  • Gill & Negrisolo 19

    Deve ser adquirido e implantado um sistema de sinalizao de

    emergncia, com nfase para a sinalizao de salvamento (sadas), de

    acordo com a Instruo Tcnica 20/11 do Corpo de Bombeiros.

  • Gill & Negrisolo 20

    3.5. Sistema de isolamento vertical/horizontal

    Tratada com o titulo do compartimentao horizontal e vertical

    pela regulamentao do Corpo de Bombeiros (IT-09/11-

    Compartimentao horizontal e compartimentao vertical),

    destina-se a primeira a impedir a propagao de incndio no pavimento

    de origem para outros ambientes no plano horizontal e a segunda a

    impedir a propagao de incndio no sentido vertical, ou seja, entre

    pavimentos elevados consecutivos.

    A compartimentao vertical, que pode ocorrer por aberturas

    internas, como trios ou escadas abertas, ou outros dutos, bem como

    pelas fachadas, no exigida pela regulamentao para edificaes

    cujo piso mais elevado esteja com at 12 metros de altura da via de

    acesso. Assim, essa qualidade de segurana contra incndio no

    exigida para nenhuma das edificaes da EACH.

    No h exigncias de compartimentao horizontal para as

    edificaes do Grupo E Educacional e Cultura Fsica, nas quais se

    enquadram as edificaes M-6, I-1, CB, e A-1, 2 e 3, bem como para as

    edificaes P-1, 2 e 3, M-1, 2, 3, 4, 5 e 7, estas ltimas por possurem

    rea construda inferior a 750 m.

    A edificao I-4 atende regulamentao quanto rea de

    compartimentao exigida.

    Outras edificaes possuem uma limitao de rea mxima de

    compartimentao, destacando-se que o Corpo de Bombeiros permite o

    desconto das reas dos banheiros, vestirios e assemelhados na

    totalizao da rea mxima de compartimentao exigida.

    Com enquadramento distinto, a edificao I-3 abrange ainda a

    Biblioteca, recebendo a classificao D-1 (para a Administrao) e F-1

    (para a Biblioteca). A exigncia seria de compartimentao mxima em

    5000 m para a rea de escritrios, o que est atendido, mesmo sendo

    sua rea construda total de 5419,83 m, pela existncia de grande

    rea fria interna (espao para exposies).

  • Gill & Negrisolo 21

    A edificao I-5, Auditrios (classificao F-5) obrigada a uma

    compartimentao em 5000 m em pisos trreos, o que est atendido

    visto sua rea total ser de 3843,61 m.

    Com respeito exigncia de compartimentao horizontal e

    vertical, a EACH atende regulamentao.

  • Gill & Negrisolo 22

    3.6. Resistncia ao Fogo dos Elementos da Construo

    Em funo do risco aos ocupantes, e aos componentes do Corpo

    de Bombeiros em situao de interveno, a regulamentao do Corpo

    de Bombeiros (IT 08 Resistencia ao fogo dos elementos de

    construo) determina um desempenho de resistncia ao fogo das

    estruturas das edificaes, estabelecido em funo da altura e ocupao

    da edificaes (Tempo Requerido de Resistncia ao Fogo TRRF).

    O TRRF tem por objetivo garantir que os elementos de construo

    mantenham suas caractersticas de isolamento trmico, estanqueidade

    e, o que realmente importa no caso de estruturas, estabilidade, ou seja,

    capacidade de suportar cargas, por um determinado perodo de tempo.

    As edificaes P-1, 2 e 3, M-1, 2, 3, 4, 5 e 7, por possurem rea

    construda inferior a 750 m esto excludas dessas exigncias.

    Por serem trreas e se enquadrarem em itens de iseno da

    regulamentao do Corpo de Bombeiros, as edificaes I-4 e M-6

    tambm esto isentas da exigncia.

    Tero que apresentar os seguintes desempenhos em TRRF

    (Tempo Requerido de Resistncia ao Fogo), as seguintes edificaes:

    CB e A-1, 2 e 3; I-1; I-3 30 minutos de TRRF;

    I-5 e rea de Auditrios do CB 60 minutos de TRRF.

    Deve ser consultado a Superintendncia do Espao Fsico da USP

    ou o projetista de estrutura e a construtora sobre o cumprimento

    dessas exigncias.

    Deve estar compartimentado com materiais com TRRF de

    desempenho de 120 minutos o enclausuramento (vedaes) das

    escadas de segurana existentes no edifcio I-1.

    Deve ser consultado Superintendncia do Espao Fsico da USP ou

    o projetista de estrutura e a construtora sobre o cumprimento dessa

    exigncia.

  • Gill & Negrisolo 23

    3.7. Controle dos materiais de acabamento e revestimento

    Tanto a regulamentao estadual, quanto a municipal, determina

    desempenhos em propagao superficial das chamas e de produo de

    fumaa para os materiais de acabamento e revestimento.

    A IT 10/11 Controle de Materiais de Acabamento e

    Revestimento, do Corpo de Bombeiros de So Paulo veda o uso de

    materiais e revestimentos que possuam desempenho B para a

    fumaa, isto , que a Densidade tica Especfica Mxima Corrigida (Dm)

    apresente um valor >450.

    Para o desempenho de propagao superficial das chamas, o piso

    no pode ter seu revestimento classificado como V, e os

    revestimentos de parede e teto no mximo I (incombustvel) ou II.

    Esto isentas dessas exigncias as edificaes P-1, 2 e 3, M-1, 2,

    3, 4, 5 e 7, por possurem rea construda inferior a 750 m

    Deve ser consultado Superintendncia do Espao Fsico da USP ou

    o projetista e a construtora quanto classificao dos materiais de

    acabamento conforme os critrios estabelecidos pela IT 10 para as

    edificaes M-6, I-1, I-2, I-5, CB e A, para todo o material que no seja

    incombustvel (alvenaria e pisos frios), em especial os forros.

  • Gill & Negrisolo 24

    3.8. Sistema Eltrico e de Controle de Descargas Atmosfricas

    Tanto o Corpo de Bombeiros quanto a Prefeitura Municipal de So

    Paulo exigem Sistemas de Proteo contra Descargas Atmosfricas

    (SPDA).

    Um laudo sobre o SPDA dentro do prazo de validade

    fundamental, e a adequao das instalaes eltricas deve ser atestada

    por engenheiro eltrico.

    Deve ser providenciada inspeo e preenchimento do Atestado de

    Conformidade das Instalaes Eltricas conforme modelo anexado, por

    engenheiro eltrico.

  • Gill & Negrisolo 25

    3.9. Sistema de Sadas de Emergncia

    O sistema de circulao e sadas de um ambiente construdo

    normalizado para que permita o escape adequado dos usurios em

    situao de emergncias. No Estado e cidade de So Paulo regido

    pelos seguintes documentos: IT-11/11 Sadas de Emergncia, do

    Corpo de Bombeiros de So Paulo; Cdigo de Obras e Edificaes

    (COE) de So Paulo (cidade).

    A IT-11/11 baseia-se no conceito do abandono faseado, ou seja, o

    dimensionamento das vias de escape calculado considerando-se a

    sada progressiva das pessoas. O COE determina um dimensionamento

    considerando a sada simultnea de todos os ocupantes da edificao.

    As sadas das edificaes j esto definidas. Cabe estudar qual

    ser a lgica de abandono das edificaes o que dever estar em

    sintonia com a lgica do sistema de alarme.

    Para o atendimento do requerido em ambas as regulamentaes,

    costuma-se usar aquela mais restritiva ou exigente, neste caso a do

    COE.

    Essa regulamentao se baseia na populao estimada (real ou

    corrigida), a qual necessita de larguras que lhes possibilite a passagem.

    Acrescente-se a de percursos que no sejam muito longos, isto , que

    atendam a uma distncia mxima de caminhamento, a qual garanta um

    deslocamento antes que os efeitos da emergncia, no caso de incndio

    o calor e a fumaa, impeam o deslocamento seguro do usurio.

    Os parmetros do COE para se estimar a populao esto na

    Tabela abaixo, transcrita parcialmente do Captulo 12 do citado

    documento:

  • Gill & Negrisolo 26

    O mesmo documento determina que a lotao de cada ambiente,

    setor ou andar tenha sua lotao corrigida pela frmula:

  • Gill & Negrisolo 27

    No clculo da populao corrigida dos edifcios da EACH o valor de

    Y ser sempre 1, pois a frmula determina que seja sempre 1, e o

    piso mais elevado das edificaes (I-1) atinge 12 metros (12 + 3 = 15)

    / 15 = 1.

    Logo a frmula para se encontrar a lotao para dimensionar os

    corredores ser sempre:

    Lc = 60 x Lo x 1 100

    Para dimensionar as escadas coletivas:

    Lc = 60 x Lo x 1 65

    E para dimensionar as escadas coletivas protegidas (existentes

    somente no edifcio I-1):

    Lc = 60 x Lo x 1 160

    As larguras desses elementos de circulao devem respeitar ainda

    a seguinte regra:

    Fica claro pelo acima transcrito que toda edificao deve ter uma

    sada com no mnimo 1,20 m de largura, e que essa sada suficiente

    para permitir o escape de no mnimo 120 pessoas. Logo, toda edificao

    trrea com populao menor que 120 pessoas e com sada com 1,20 m

    de largura atender automaticamente regulamentao.

    Alm de se dimensionar adequadamente as larguras dos

  • Gill & Negrisolo 28

    elementos de circulao, h que se ater s distncias mximas a serem

    percorridas, as quais esto contidas na Tabela e texto abaixo

    transcritos:

    Para as edificaes trreas, a distncia mxima a ser percorrida

    para se deixar a edificao ser, portanto, 45 metros.

    Sem necessidade de clculos, pode-se dizer que as edificaes P-

    1, 2 e 3; I-4, M- 1, 2, 3, 4, 5 e 7 atendem a regulamentao quanto

    distancia de caminhamento e largura de sadas.

    Restaria uma anlise das edificaes de maior porte, A-1, 2 e 3, I-

    1, I-3, I-5 e CB, quanto populao do pavimento de maior carga e das

    larguras das circulaes e distncias a serem percorridas.

    A edificao I-3 Administrao Biblioteca -, sendo trrea, ter

    a seguinte lotao corrigida:

    A lotao de origem ser de 5419,83 (rea) /15 (m - pessoa) =

    362 pessoas

    Lc = 60 x 362 x 1 100

  • Gill & Negrisolo 29

    Lc = 218

    Necessidade de sadas = 218/30 = 8 mdulos de 0,30 m, ou seja,

    2,40 m de largura de sadas, respeitando uma largura mnima de 1,20

    m por sada e uma distncia mxima de caminhamento de 45 m.

    A edificao atende regulamentao, salvo no destacado abaixo.

    Existem sadas para o exterior, da rea da Biblioteca, com pisos

    que contrariam a norma, por serem irregulares e podem causar

    acidentes em situao de emergncia, conforme imagens adiante:

    A edificao I-5 Anfiteatros - no carece de clculo de

    populao, a qual determinada pelo nmero de assentos. Todos os 3

    anfiteatros possuem distncia de caminhamento, largura de portas, e

    corredores, que atendem a regulamentao, salvo no destaque abaixo.

  • Gill & Negrisolo 30

    Destaque-se que a disposio de cadeiras, nos anfiteatros, jamais

    pode ultrapassar o nmero de 16 cadeiras por fileira, conforme

    regulamentao municipal, e as cadeiras devem ser fixas.

    O edifcio I-1, com andares elevados, possuir a seguinte lotao:

    A lotao de origem ter o 2 pavimento como o de maior

    lotao, com 56 alunos por sala de aula e 20 salas = 1120 pessoas

    (sala de aula com mdia de 82 a 83 m e 1 aluno a cada 1,5 m). Para

    os corredores a populao ser:

    Lc = 60 x 1120 x 1 100

    Lc = 672

    Necessidade de sadas = 672/30 = 23 mdulos de 0,30 m, ou

    seja, 6,90 m de largura de sadas, respeitando uma largura mnima de

    1,20 m por sada e uma distncia mxima de caminhamento de 25 m.

    Como, porm, as sadas esto fracionadas em 6 escadas, cada

    corredor poder ter 6,90/6= 1,15, ou o mnimo de 1,20 m. Os

    corredores de acesso s escadas possuem 2,80 m.

    A distncia mxima a ser percorrida dentro das salas de aula

    inferior a 10 m, razo pela qual a distncia mxima a ser percorrida no

    pavimento deve ser contada a porta das salas at as escadas. Essas

    distncias no ultrapassam 25 m e, portanto, atendem

    regulamentao.

    A lotao corrigida para as escadas protegidas ser dada pela

    frmula adiante:

    Lc = 60 x 1120 x 1 160

    Lc = 420

    Necessidade de sadas = 420/30 = 14 mdulos de 0,30 m, ou

    seja, 4,20 m de largura de sadas, respeitando uma largura mnima de

    1,20 m por sada. A edificao possui 6 escadas com 2,10 m de largura

  • Gill & Negrisolo 31

    cada uma, e portando atende a regulamentao.

    As edificaes A-1, 2 e 3 Laboratrios

    A lotao de origem ter o 2 pavimento de cada conjunto. Os

    conjuntos A-2 e 3 apresentaro maior populao porque calculados com

    1 pessoa para cada 4 m enquanto no A-1 essa relao seria de 1 para

    cada 15 m. A populao desse piso, nos A- 2 e 3 ser de 186 alunos.

    Para os corredores a populao ser:

    Lc = 60 x 186 x 1 100

    Lc = 110

    Necessidade de sadas = 110/30 = 4 mdulos de 0,30 m, ou seja,

    1,20 m de largura de sadas, e uma distncia mxima de caminhamento

    de 25 m.

    Os corredores possuem de 1,50 a 1,60 m.

    As distncias para se atingir a escada ou a circulao geral no

    ultrapassam 25 m e, portanto, atendem regulamentao.

    A lotao corrigida para as escadas coletivas ser dada pela

    frmula adiante:

    Lc = 60 x 186 x 1 65

    Lc = 172

    Necessidade de sadas = 172/30 = 6 mdulos de 0,30 m, ou seja,

    1,80 m de largura de sadas, respeitando uma largura mnima de 1,20

    m por sada. A edificao possui 1 escada com 1,60 m de largura, mais

    uma sada alternativa para a circulao comum aos 3 blocos com

    largura de 2,10 m, o que atende ao preconizado.

    Destaque-se que uma escada protegida no compulsria porque

    e edificao possui o piso mais elevado a menos de 9 m de altura, e

    que a escada existente, apesar de ser coletiva, acessada por corredor

    aberto (vazado) o que facilitar o escape da fumaa.

  • Gill & Negrisolo 32

    As edificaes do CB (com os auditrios)

    A lotao de origem ter o pavimento trreo como o de maior

    lotao, com 62 pessoas por sala de aula e 4 salas = 248 pessoas (sala

    de aula com 91,75 e 1 aluno a cada 1,5 m). Para os corredores a

    populao ser:

    Lc = 60 x 248 x 1 100

    Lc =

    Necessidade de sadas = 149/30 = 5 mdulos de 0,30 m, ou seja,

    1,50 m de largura de sadas, respeitando uma distncia mxima de

    caminhamento de 45 m.

    O corredor possui 2 m de largura e a distncia est atendida.

    A lotao corrigida para a escadas coletiva, que atende ao 1

    pavimento, com lotao original de 120 pessoas (estaes de trabalho

    em laboratrio de informtica) ser dada pela frmula adiante:

    Lc = 60 x 120 x 1 65

    Lc = 111

    Necessidade de sadas = 111/30 = 4 mdulos de 0,30 m, ou seja,

    1,20 m de largura. A escada possui 1,75 m.

    A distncia mxima a ser percorrida dentro das salas dos

    laboratrios (piso superior) inferior a 10 m, razo pela qual a

    distncia mxima a ser percorrida no pavimento deve ser contada a

    porta das salas at a escada ou sada alternativa. Essas distncias no

    ultrapassam 25 m e, portanto, atendem regulamentao.

    Os anfiteatros do conjunto CB, por sua diminuta dimenso,

    dispensam demonstrao de clculo de lotao e distncia a percorrer.

    Como j destacado quando discorrido sobre e edificao I-5, a

    disposio de cadeiras, nos anfiteatros, jamais pode ultrapassar o

    nmero de 16 cadeiras por fileira, conforme regulamentao municipal,

  • Gill & Negrisolo 33

    e as mesmas devem ser fixas.

    A regulamentao vigente exige ainda, como complemento ao

    dimensionamento das escadas, a colocao de corrimos e guarda-

    corpos, conforme o abaixo transcrito:

    Cdigo de Obras

    IT-11/11 Sadas de Emergncia, do Corpo de Bombeiros

    5.8.1.2 A altura das guardas, medida internamente, deve ser, no mnimo, de 1,05 m ao longo dos patamares, escadas, corredores, mezaninos e outros (Figura 14), podendo ser reduzida para at 0,92 m nas escadas internas, quando medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as pontas dos bocis ou quinas dos degraus. 5.8.1.4 As guardas constitudas por balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto , as guardas vazadas, devem: a. ter balastres verticais, longarinas intermedirias, grades, telas, vidros de segurana (laminados ou aramados) e outros, de modo que uma esfera de 15 cm de dimetro no possa passar por nenhuma abertura;

  • Gill & Negrisolo 34

    5.8.2.1 Os corrimos devem ser adotados em ambos os lados das escadas ou rampas, devendo estar situados entre 80 cm e 92 cm acima do nvel do piso, sendo em escadas, essa medida tomada verticalmente da forma especificada no item 5.8.1.2 (Figura 14).

  • Gill & Negrisolo 35

    5.8.4.1 Escadas com mais de 2,2 m de largura devem ter corrimo intermedirio, no mximo, a cada 1,8 m. Os lanos determinados pelos corrimos intermedirios devem ter, no mnimo, 1,1 m de largura...

    Muitas destas exigncias no so atendidas nas diversas

    dependncias da EACH, conforme as imagens seguintes:

    Guarda Corpo e corrimo fora de padro

  • Gill & Negrisolo 36

    Guarda Corpo fora de padro

    Ausncia de corrimo intermedirio

    O sistema de circulao e sadas foi projetado em compatibilidade

    com a populao e atende aos requisitos de sada de emergncias da

  • Gill & Negrisolo 37

    regulamentao, restando correes em corrimos e guarda-corpos,

    alm de fixao das cadeiras nos auditrios e correo das condies

    dos pisos de algumas sadas de emergncia.

  • Gill & Negrisolo 38

    3.10. Sistema de Alarme

    O dimensionamento das rotas de escape, e a articulao do

    sistema de resposta a emergncias, se fazem em conjunto com o

    dimensionamento e a lgica do sistema de alarme.

    Em princpio, pela regulamentao vigente no Corpo de

    Bombeiros, estaro isentas de implantao de sistema de alarme, todas

    as edificaes com menos de 750 m de rea construda, quais sejam,

    as P-1, 2 e 3, M-1, 2, 3, 4, 5 e 7. Nas demais ele compulsrio

    devendo atender IT 19 Sistema de deteco e alarme de

    incndio. Foram instalados sistemas de alarme manual (botoeiras) com

    2 centrais de alarme, hoje totalmente desativados, conforme imagens

    adiante:

    Central de alarme desativada no edifcio I-3

    Central de alarme desativada no edifcio I-1

  • Gill & Negrisolo 39

    Alarme manual tipo botoeira - desativado

    Alarme manual tipo botoeira - desativado

  • Gill & Negrisolo 40

    Alarme manual tipo botoeira - danificado

    A desativao do sistema de alarme resulta na desativao do

    sistema de resposta s emergncias, pois sem ouvir o sinal de

    acionamento, como os brigadistas podero reagir a uma emergncia?

    Pela lgica de implantao dos sistemas, sem uma central

    repetidora em nenhuma das centrais de vigilncia, seja a edificao

    maior da empresa terceirizada (P-1), seja a guarda universitria (M-4),

    o sistema de vigilncia somente poder receber quaisquer informaes

    sobre incndios ou emergncias caso um dos vigilantes destacados faa

    contato via rdio.

    Os sistemas instalados no so certificados so de marcas e

    origem distintas.

    Em funo dos usurios das edificaes da EACH, quaisquer

    sistemas devem ser robustos e confiveis. O sistema de alarme no

    pode ser diferente.

  • Gill & Negrisolo 41

    Um sistema de alarme certificado pela UL e FM ou ambas o mais

    recomendado, devendo ainda possuir um MTBF (mdium time before

    fail) de 150 000 horas para mais. O sistema instalado no possui tais

    caractersticas.

    A lgica de funcionamento pode prever alarmes setorizados, que

    alertariam as brigadas dos setores em que estivesse ocorrendo o

    incndio, somente ocorrendo o acionamento de brigadas de outros

    setores ou prdios aps uma avaliao e pelas equipes de vigilncia,

    necessitando o sistema ter a possibilidade de acionar os alarmes

    (sirene/luzes) setorizados a partir da centrais da vigilncia ou guarda

    universitria. Ou prever acionamento simultneo de todos os

    brigadistas, nesse caso necessitando de uma central de repetio em

    cada edificao.

    Recomenda-se que seja definida uma nova lgica para o sistema

    de alarme e que o atual sistema seja substitudo por equipamentos

    mais robustos, com certificao FM e UL, e MTBF (Minimun Time Before

    Fail) de 150 000 horas no mnimo.

  • Gill & Negrisolo 42

    3.11. Sistema de Chuveiros Automticos

    O Sistema de Chuveiros Automticos (sprinklers) (IT 23

    Sistema de chuveiros automticos) encontra-se instalado,

    parcialmente, isto , nas reas comuns sem abranger as salas de aula,

    no edifcio I-1. O sistema de bombeamento possui 3 Vlvulas de

    Governo e Alarme (VGA), destinadas (conforme etiqueta de

    identificao), aos edifcios I-2 (no construdo) e I-3, entendendo-se

    que foi projetado para instalao nessas edificaes.

    A regulamentao vigente no em So Paulo (Cidade e Estado) no

    reconhece sistemas instalados parcialmente. Consideram como

    protegidas pelo sistema somente as edificaes em que os chuveiros

    so colocados em todas suas dependncias e ambientes.

    O Sistema est desativado.

    Recomenda-se a reativao do Sistema de Chuveiros Automticos

    e a complementao do mesmo no edifcio I-1, estendendo-o para as

    dependncias desse edifcio nas quais os chuveiros no foram

    instalados.

  • Gill & Negrisolo 43

    3.12. Brigada de Incndio

    A Brigada de Incndio compulsria e deve ser composta pela

    quantidade de brigadistas conforme tabela A.1 da IT-17/11 Brigada

    de Incndio do Corpo de Bombeiros, que estabelece que a

    composio mnima da Brigada seja determinada por pavimento ou

    compartimento. Resumidamente e como exemplo, um pavimento ou

    compartimento com at 10 pessoas precisaria de 4 brigadistas. Acima

    de 10 pessoas necessrio mais um brigadistas para cada 20 pessoas.

    Conforme j citado anteriormente o risco de Escolas baixo e,

    portanto, o nvel de treinamento pode ser bsico conforme regulado

    na IT citada.

    Pesquisas ligadas ao comportamento humano em situao de

    emergncia evidenciam que em situaes em que existam platias,

    sejam em teatros, palestras, salas de aula, a reao dos

    assistentes/expectadores depende da reao/orientao do

    expositor/ator. Esta uma informao que os professores da USP Leste

    precisam ter cincia para saber que em caso de emergncia devero

    orientar seus alunos sobre o procedimento a ser adotado.

    Recomenda-se, principalmente em funo da necessidade de

    atitudes adequadas nas situaes de abandono, que e Brigada, alm do

    nmero de brigadistas recomendados, envolva professores e alunos, na

    sua composio.

    Toda a regulamentao do Corpo de Bombeiros de So Paulo est

    disponvel no endereo eletrnico:

    http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/?page_id=392

  • Gill & Negrisolo 44

    So Paulo, 14 de abril de 2013.