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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Subsecretaria de Regularização Ambiental - SURAM Superintendência Regional de Meio Ambiente do Sul de Minas
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Av. Manoel Diniz, nº145, BLOCO III SISEMA Varginha, MG, CEP: 37062-480 Telefax: (35) 3229-1958
PARECER ÚNICO Nº 1261503/2017 (SIAM)
INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO:
Licenciamento Ambiental 03419/2017/001/2017 Sugestão pelo Deferimento
FASE DO LICENCIAMENTO: Licença de Instalação em Caráter Corretivo Concomitante com a Licença de Operação – LIC+LO
VALIDADE DA LICENÇA: 10 anos
PROCESSOS VINCULADOS CONCLUÍDOS: PA COPAM: SITUAÇÃO:
Outorga (Uso Insignificante) – corpo hídrico 014420/2017 Parecer pelo deferimento
EMPREENDEDOR: PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZÍLIA CNPJ: 18.008.904/0001-29
EMPREENDIMENTO: PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZÍLIA - ABATEDOURO MUNICIPAL
CNPJ: 18.008.904/0001-29
MUNICÍPIO: Cruzília ZONA: Rural
COORDENADAS GEOGRÁFICA (DATUM): WGS 84
LAT/Y 21º 52’ 55” LONG/X 44º 48’ 50”
LOCALIZADO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO:
INTEGRAL ZONA DE AMORTECIMENTO USO SUSTENTÁVEL X NÃO
BACIA FEDERAL: Rio Grande BACIA ESTADUAL: Rio Verde
UPGRH: GD4 - Bacia Hidrográfica do Rio Verde SUB-BACIA: Ribeirão do Quilombo
CÓDIGO: ATIVIDADE OBJETO DO LICENCIAMENTO (DN COPAM 74/04): CLASSE
D-01-03-1 Abate de animais de médio e grande porte (suínos, ovinos, caprinos, bovinos, eqüinos, bubalinos, muares, etc.).
3
CONSULTORIA/RESPONSÁVEL TÉCNICO: REGISTRO:
Engenheiro Químico: Márcio Mesquita Navarro CREA-MG: 0165854/D
RELATÓRIO DE VISTORIA: 088/2017 DATA: 05/09/2017
EQUIPE INTERDISCIPLINAR MATRÍCULA ASSINATURA
Fábia Martins de Carvalho – Gestora Ambiental 1.364.328-3
Jandyra Luz Teixeira – Analista Ambiental 1.150.868-6
Fabiano do Prado Olegário – Analista Ambiental 1.196.883-1
De acordo: Cezar Augusto Fonseca e Cruz – Diretor Regional de
Regularização Ambiental 1.147.680-1
De acordo: Anderson Ramiro Siqueira – Diretor Regional de Controle Processual
1.051.539-3
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1. INTRODUÇÃO
A PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZÍLIA inscrita no CNPJ: 18.008.904/0001-29, é
responsável pelo ABATEDOURO MUNICIPAL instalado desde 1980 na Rodovia BR 383, km° 04,
Bairro: Kilombo, Zona Rural, CEP: 37.445-000, coordenadas: latitude 21° 52’ 55” S e longitude 44°
48’ 50” O WGS 84. A FIGURA 01 mostra a localização da empresa em 2014.
FIGURA 01 - Imagem de satélite do local onde o ABATEDOURO MUNICIPAL DE CRUZÍLIA está instalado
Foi formalizado em 08 de Maio de 2017 o processo administrativo Nº
03419/2017/001/2017, requerendo a Licença de Instalação em Caráter Corretivo
Concomitante com a Licença de Operação – LIC+LO, com a finalidade de regularizar a
atividade de “Abate de animais de médio e grande porte (suínos, ovinos, caprinos, bovinos,
equinos, bubalinos, muares, etc.)”, que se enquadra no código D-01-03-1, conforme a
Deliberação Normativa do Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM nº 74 de 09
de setembro de 2004, de acordo com o informado no Formulário de Caracterização do
Empreendimento - FCE.
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De acordo com a DN COPAM 74/2004, a atividade de “Abate de animais de médio e
grande porte (suínos, ovinos, caprinos, bovinos, equinos, bubalinos, muares, etc.)” tem
Potencial Poluidor/Degradador geral Grande. Como o empreendimento possuirá capacidade
nominal instalada para abater 10 animais (bovinos e suínos) por dia, o seu porte (específico) é
considerado Pequeno. Da conjugação do Potencial Poluidor/Degradador geral Grande com o
porte (específico) Pequeno, o empreendimento enquadra-se na Classe 3.
A vistoria técnica ambiental foi realizada no dia 05 de Setembro de 2017 na unidade
industrial do ABATEDOURO MUNICIPAL DE CRUZÍLIA, conforme o Relatório de Vistoria Nº
088/2017, e na ocasião verificou-se a necessidade de solicitar informações complementares, o
que foi feito por meio do OF. SUPRAM-SM Nº 1046439/2017, em 06/09/2017. Em 06 de
Novembro de 2017, o empreendimento apresentou resposta à solicitação em documento com
Protocolo Nº R0283010/2017, na SUPRAM-SM.
Os documentos técnicos, Plano de Controle Ambiental – PCA e Relatório de Controle
Ambiental – RCA, que subsidiaram a elaboração deste parecer foram elaborados sob a
responsabilidade do Engenheiro Químico Márcio Mesquita Navarro – CREA/MG n° 0165854/D e
CRQ/MG n° 02300992, que certificou a sua responsabilidade na Anotação de Responsabilidade
Técnica – ART Nº 14201700000003747367, de 27 de Abril de 2017.
Este parecer tem o objetivo de analisar e avaliar tecnicamente os documentos que
compõem o processo COPAM Nº 03419/2017/001/2017, referente solicitação da Licença de
Instalação em Caráter Corretivo Concomitante com a Licença de Operação – LIC+LO do
ABATEDOURO MUNICIPAL DE CRUZÍLIA.
A implementação das medidas mitigadoras e o funcionamento e monitoramento das
mesmas são de inteira responsabilidade do empreendedor e/ou do responsável técnico pelo
empreendimento.
2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
As atividades do ABATEDOURO MUNICIPAL DE CRUZÍLIA, tiveram início em 01° de
Março de 1980, conforme informado nos estudos ambientais. No momento da vistoria não
encontrava-se em operação, Relatório de Vistoria Nº 088/2017. O empreendimento possui área
total do terreno de 01,0183 ha e 0,2033 ha de área de Reserva Legal, na Matrícula n° 5.218,
conforme Cadastro Ambiental Rural – CAR apresentado; com área útil/construída atual de 700,00
m². Possui, atualmente, 02 funcionários diretos.
A atividade principal do empreendimento é: “Abate de animais de médio e grande porte
(suínos, ovinos, caprinos, bovinos, equinos, bubalinos, muares, etc.)” e de acordo com os
estudos ambientais apresentados o empreendimento possuirá capacidade total instalada de 10
cabeças abatidas por dia.
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A matéria-prima principal utilizada no ABATEDOURO MUNICIPAL DE CRUZÍLIA são os
bovinos e suínos (adultos) vivos. Como insumos são utilizados, no processo produtivo: energia
elétrica, água, detergentes, desinfetantes, cloreto de sódio, peróxido de sódio e embalagens em
geral.
Os fluxogramas resumidos dos processos produtivos do empreendimento estão descritos
abaixo:
• Bovinos:
Os bovinos serão recebidos nos currais onde, depois de inspecionados e selecionados,
permaneceram em jejum e dieta hídrica por um período de 24 horas. Após esse período, serão
encaminhados ao abate, passando antes por um corredor onde serão lavados por jatos de água
proporcionados por aspersores localizados no corredor de passagem dos animais.
O abate terá início com o atordoamento dos animais por pistola de ar comprimido, com o
animal imobilizado em box apropriado. Após o atordoamento, o animal será içado num trilho
aéreo, a nória, pelas patas traseiras, para o início da sangria. Após a retirada do sangue, o animal
será encaminhado, ainda içado na nória, para as etapas seguintes: esfola (retirada do couro),
corte das patas e decapitação.
Após a retirada total do couro e a decapitação, será feita a serragem do osso externo por
meio de serra elétrica. A operação seguinte é a abertura do abdome para a retirada da "barrigada"
e dos órgãos, os intestinos serão conduzidos para a triparia, onde se fará o esvaziamento,
lavagem, remoção de gorduras e da mucosa. Os estômagos serão tratados na bucharia, onde
serão esvaziados e lavados, a seguir serão fervidos, lavados, embalados e congelados. Após a
completa evisceração, a carcaça bovina é dividida em meias carcaças.
• Suínos:
As etapas de Recepção, Condução e Lavagem dos animais serão similares aos Bovinos e
Suínos.
O abate tem início com o atordoamento dos animais por descarga elétrica, com o animal
imobilizado em esteiras ou cilindros rolantes apropriados. Após o atordoamento, o animal será
pendurado em trilho aéreo para o início da sangria. Após a retirada do sangue, os animais seirão
do trilho e serão imersos em um tanque com água quente, para facilitar a remoção dos pelos e
das unhas ou cascos, após os animais serão depilados mecanicamente e manualmente, e
chamuscados para completar a depilação.
O osso do peito será aberto com serra e remover-se-á o coração, pulmões e fígado; as
vísceras serão separadas, inspecionadas e processadas de acordo com o resultado da inspeção.
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Após a evisceração ocorrerá a divisão das carcaças, em duas meias carcaças, seguindo-
se a espinha dorsal; as meias carcaças serão lavadas com água, desossadas e
cortadas/porcionadas.
O ABATEDOURO MUNICIPAL DE CRUZÍLIA utiliza energia elétrica proveniente da
concessionária local CEMIG DISTRIBUIÇÃO S/A, sendo seu consumo médio mensal de 86,00
kW, segundo o Plano de Controle Ambiental – PCA e o Relatório de Controle Ambiental – RCA.
O empreendimento possui Certificado de Regularidade – CR emitido pelo Cadastro
Técnico Federal (IBAMA) para a atividade de matadouros, abatedouros, frigoríficos, charqueadas
e derivados de origem animal sob registro n° 6851397.
3. UTILIZAÇÃO E INTERVENÇÃO EM RECURSOS HÍDRICOS
A demanda máxima e média diária de água para o ABATEDOURO MUNICIPAL DE
CRUZÍLIA é de 11,35 e 10,00 m³/dia, respectivamente. Foi informado em Vistoria Técnica,
Relatório de Vistoria n° 088/2017, que esta demanda é suprida por meio de uma captação em
corpo d’água (uso insignificante). A TABELA 01 apresenta a demanda média e máxima diária de
água para cada etapa do processamento do empreendimento.
TABELA 01 - Balanço Hídrico do ABATEDOURO MUNICIPAL DE CRUZÍLIA
Finalidade do uso Demanda Média Diária
(m³/dia) Demanda Máxima Diária
(m³/dia)
Consumo humano 0,20 0,25
Lavagem de matérias-primas 01,00 01,30
Lavagem de produtos intermediários
04,90 05,40
Lavagem de pisos e/ou equipamentos e curral
03,90 04,40
Total 10,00 11,35
O processo N°. 014420/2017 foi formalizado pelo ABATEDOURO MUNICIPAL DE
CRUZÍLIA, que autoriza captação da vazão de 0,20 l/s; 0,72 m³/h; das águas públicas superficiais
da Bacia do Rio Verde, para fins de Consumo Humano e Industrial, com tempo de captação de
20:00 horas/dia, totalizando 14,40 m³/dia, e por 12 meses/ano, por meio de corpo hídrico, no
ponto compreendido pelas coordenadas geográficas Latitude 21º 52’ 55” S e de Longitude 44º 48’
50” O.
Cabe observar que os Art. 12 e 13 da Resolução SEMAD nº 390, de 11 de agosto de
2005, dizem o seguinte:
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Art. 12 - A concessão da Outorga do Direito de Uso de Recursos Hídricos
condicionará sua validade à obtenção da Licença de Operação – LO, salvo
nos casos previstos no artigo 4º, § 3º, desta Resolução, ou nos casos
previstos parágrafo único, do artigo 9º, do Decreto nº 39.424, de 05 de
fevereiro de 1998, com a redação dada pelo Decreto nº 43.905, de 26 de
outubro de 2004, quando a concessão de outorga condicionará sua validade
à obtenção da LI.
Art. 13 - Os procedimentos descritos nos artigos anteriores também se
aplicam ao licenciamento de natureza corretiva e à revalidação de Licença de
Operação – LO.
Portanto, o deferimento do processo de outorga (uso insignificante) acima citado foi
analisado concomitantemente a este processo administrativo.
Observa-se que o consumo total de água pelo empreendimento é compatível com sua
fonte de abastecimento.
4. AUTORIZAÇÃO PARA INTERVENÇÃO AMBIENTAL (AIA)
Conforme se depreendeu da vistoria, Relatório de Vistoria Nº 088/2017, bem como dos
estudos apresentados, o ABATEDOURO MUNICIPAL DE CRUZÍLIA não se encontra em Área de
Preservação Permanente - APP, bem como não se verificou a necessidade de eventual supressão
de vegetação para continuidade de sua operação.
5. RESERVA LEGAL
O ABATEDOURO MUNICIPAL DE CRUZÍLIA está localizado na área rural do município
possuindo Reserva Legal delimitada, de 0,2033 ha, Matrícula N°. 5.218, conforme Cadastro
Ambiental Rural – CAR apresentado.
6. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS POTENCIAIS NAS FASES: LICENÇA DE INSTALAÇÃO
EM CARÁTER CORRETIVO E DA LICENÇA DE OPERAÇÃO E SUAS RESPECTIVAS
MEDIDAS MITIGADORAS
6.1. LICENÇA DE INSTALAÇÃO EM CARÁTER CORRETIVO - LIC
Os impactos ambientais negativos pertinentes às atividades do ABATEDOURO
MUNICIPAL DE CRUZÍLIA na fase de Licença de Instalação em Caráter Corretivo – LIC são
resultantes da geração de efluentes líquidos sanitários e disposição dos resíduos sólidos de
construção civil gerados.
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6.1.1. EFLUENTES LÍQUIDOS
Os efluentes sanitários gerados na fase de instalação corretiva do ABATEDOURO
MUNICIPAL DE CRUZÍLIA serão provenientes dos trabalhadores da obra.
Medida mitigadora: Os efluentes sanitários gerados pelo empreendimento na fase de
instalação devem ser destinados corretamente, o que figura como condicionante desta licença
ambiental.
6.1.2. RESÍDUOS SÓLIDOS
Os resíduos sólidos que serão gerados na fase de instalação corretiva do ABATEDOURO
MUNICIPAL DE CRUZÍLIA serão resíduos de construção civil.
Medida mitigadora: Os resíduos sólidos gerados pelo empreendimento na fase de
instalação devem ser destinados para empreendimentos ambientalmente regularizados, o que
figura como condicionante desta licença ambiental.
6.2. LICENÇA DE OPERAÇÃO - LO
Os impactos ambientais negativos pertinentes às atividades do ABATEDOURO
MUNICIPAL DE CRUZÍLIA na fase de operação são resultantes da geração e lançamento de
efluentes líquidos sanitários e industriais, disposição dos resíduos sólidos gerados no processo
produtivo e intervenções ambientais.
6.2.1. EFLUENTES LÍQUIDOS
O ABATEDOURO MUNICIPAL DE CRUZÍLIA gerará, segundo informado no Plano de
Controle Ambiental – PCA e no Relatório de Controle Ambiental – RCA, em média 16,00 m³ por
operação diária, a qual dura aproximadamente 08:00 horas, de efluentes líquidos industriais,
processo industrial, lavagem de pisos e demais equipamentos envolvidos direta e indiretamente
no processo produtivo.
Os efluentes sanitários do empreendimento serão provenientes dos banheiros presentes
no empreendimento, sendo previsto a geração da vazão máxima e média deste efluente de: 0,30
m3/dia e 0,20 m3/dia, respectivamente, para seus 02 funcionários, conforme informado nos
estudos ambientais.
Medida mitigadora: O ABATEDOURO MUNICIPAL DE CRUZÍLIA possui projeto para
instalação de Estação de Tratamento de Efluentes Industriais – ETEI, composta de: gradeamento,
caixa de desarenação e gordura, tanque de equalização, reator anaeróbio de fluxo ascendente -
UASB, e filtro anaeróbio, para o tratamento dos efluentes líquidos industriais. Para os efluentes
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líquidos sanitários será instalado um conjunto de tratamento composto de tanque séptico e filtro
anaeróbio.
Os projetos, memoriais de cálculos e dimensionamentos dos sistemas de tratamento dos
efluentes líquidos foram realizados sob responsabilidade do Engenheiro Químico Senhor Márcio
Mesquita Navarro, que certificou a sua responsabilidade na Anotação de Responsabilidade
Técnica – ART Nº. 14201700000003747367, registrada em 24 de Março de 2017, conforme
apresentado no Plano de Controle Ambiental – PCA e no Relatório de Controle Ambiental – RCA.
De acordo com os projetos apresentados, verifica-se que os mesmos, uma vez executados
como projetados, terão capacidade para tratar os efluentes líquidos gerados pelo empreendimento
de forma adequada.
6.2.2. RESÍDUOS SÓLIDOS E OLEOSOS
Os resíduos sólidos gerados no ABATEDOURO MUNICIPAL DE CRUZÍLIA são: sangue,
lodo da ETE, resíduos de gradeamento, esterco, conteúdo ruminal, chifres e cascos, ossos,
vísceras não comestíveis, carcaças e vísceras condenadas, embalagens não recicláveis e
recicláveis, Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s usados, lixo tipo doméstico, couro, e
Materiais Especiais de Risco - MER’s.
Medidas mitigadoras: O empreendimento implantará depósito temporário de resíduos
sólidos.
7. CONTROLE PROCESSUAL
Este processo foi devidamente formalizado e contém um requerimento de Licença de
Instalação Corretiva – LIC, concomitante com licença de operação - LO, que será submetido para
decisão da Superintendência Regional de Meio Ambiente – SUPRAM.
A regularização ambiental, por intermédio do licenciamento, tem início, se for preventivo, com
a análise da licença prévia – LP, seguida pela Licença de Instalação - LI e licença de operação – LO.
A licença de Instalação Corretiva será obtida desde que uma condição seja atendida
plenamente, a comprovação de viabilidade ambiental do empreendimento, de acordo com a
reprodução do artigo 14 do Decreto Estadual 44.844/08, que estabelece normas para o
licenciamento ambiental:
“Art. 14. O empreendimento ou atividade instalado, em instalação ou em operação, sem a licença ambiental pertinente deverá regularizar-se obtendo LI ou LO, em caráter corretivo, mediante a comprovação de viabilidade ambiental do empreendimento.”
Quando o licenciamento é corretivo e a fase é de instalação deve-se ter em mente que estão
em análise as duas fases do licenciamento, a que foi suprimida, neste caso a LP e a fase atual do
empreendimento que já se encontra instalado – LI, conforme parágrafo segundo do artigo 14:
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“§2º A demonstração da viabilidade ambiental do empreendimento dependerá de análise pelo órgão ambiental competente dos documentos, projetos e estudos exigíveis para a obtenção das licenças anteriores...”
Nos incisos I e II do artigo 8º da Resolução CONAMA nº. 237/1997 encontra-se a definição de
licença prévia e da licença de instalação, o apontamento do que deve ser analisado nestas fazes do
licenciamento, bem como a discriminação do que se aprova em cada uma das licenças:
“Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças: I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;
Reproduzidas as definições das licenças passa-se a análise de cada um dos seus requisitos,
iniciando-se pela licença prévia:
1. A licença prévia aprova a localização do empreendimento.
A LP aprova a localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação,
de acordo com o inciso I, art. 8º da Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA
Nº237/97.
A viabilidade ambiental na fase de LP se constitui na viabilidade locacional, ou seja, se o
projeto, que resultou no empreendimento, observou as restrições quanto a sua localização, se o local
onde está é viável, propício ao desenvolvimento da sua atividade; se não existe impedimento quanto
a sua localização como: estar localizada em área destinada a conservação da natureza ou de
interesse ambiental que possa inviabilizar a localização;
No item 4 deste parecer, que trata sobre intervenção em Área de Preservação Permanente –
APP e supressão de vegetação, consta informação de que o empreendimento está fora de APP e
que nenhuma supressão de vegetação acontecerá.
A Prefeitura emitiu declaração atestando que o tipo de atividade e o local de instalação do
empreendimento estão de acordo com as leis e regulamentos administrativos do município, doc. de
fls. 16 do processo.
Portanto o local onde se encontra instalado o empreendimento possui viabilidade locacional.
2 ) A licença prévia aprova a concepção do projeto.
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Do item 6.2 foi extraída a informação seguinte:
“Os projetos, memoriais de cálculos e dimensionamentos dos sistemas de tratamento dos
efluentes líquidos foram realizados sob responsabilidade do Engenheiro Químico Senhor Márcio
Mesquita Navarro, que certificou a sua responsabilidade na Anotação de Responsabilidade
Técnica – ART Nº. 14201700000003747367, registrada em 24 de Março de 2017, conforme
apresentado no Plano de Controle Ambiental – PCA e no Relatório de Controle Ambiental – RCA.
De acordo com os projetos apresentados, verifica-se que os mesmos, uma vez executados
como projetados, terão capacidade para tratar os efluentes líquidos gerados pelo empreendimento
de forma adequada.”
Nenhum comentário técnico que desabone o projeto proposto foi observado. Portanto o
projeto apresentado possui viabilidade para execução e obtenção do resultado proposto.
Tendo sido demonstrados os requisitos necessários para obtenção da LP, este controle
sugere a concessão da LP
3) A Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de
acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as
medidas de controle ambiental.
No âmbito da licença de instalação analisa-se as medidas de controle ambiental propostas
para mitigar, diminuir os impactos negativos da fase de instalação do empreendimento.
Os impactos negativos ocasionados pelas obras de instalação, bem como da operação da
mesma, foram listados no item 6 do parecer.
Dentre os impactos ambientais negativos está a geração de resíduos sólidos, caracterizados
como rejeitos, ou seja, resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de
tratamento e recuperação, por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não
apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada, segundo inciso
XV do artigo 3 da Lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
No que diz respeito ao rejeito, de acordo com consulta ao Portal da Fundação Estadual de
Meio Ambiente – Feam, junto a Classificação e Panorama da Destinação dos Resíduos Sólidos
Urbanos em Minas Gerais, ano base 2015, no município de localização do empreendimento, Cruzília,
a disposição do rejeito se faz em aterro sanitário localizado na cidade de Barra Mansa. Portanto, a
disposição do rejeito é considerada ambientalmente correta.
Infere-se, portanto, que as medidas de controle ambiental estão aptas para serem aprovadas.
Confrontando-se os impactos negativos com as medidas de controle ambiental informadas no
item 6, verifica-se que o empreendimento conta com as medidas de controle ambiental para
proporcionar a mitigação dos impactos negativos ao meio ambiente, demonstrando assim viabilidade
ambiental, condição para obter a licença ambiental.
Assim sendo, o empreendimento faz jus a licença requerida e pelo prazo de dez anos,
conforme Deliberação Normativa COPAM nº 17, de 17 de dezembro de 1996.
3 – Passa-se para a análise da operação da empresa.
A licença de operação autoriza a operação do empreendimento, desde que demonstrada a
viabilidade ambiental:
Estabelece o artigo 14 do Decreto Estadual nº44.844/08 que:
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“Art. 14. O empreendimento ou atividade instalado, em instalação ou em
operação, sem a licença ambiental pertinente deverá regularizar-se
obtendo LI ou LO, em caráter corretivo, mediante a comprovação de
viabilidade ambiental do empreendimento.”
No item 6 deste parecer foram explicitados os impactos ambientais negativos que o
empreendimento ocasiona no meio ambiente.
A operação está condicionada a demonstração de que, para os impactos negativos, foram
adotadas medidas de controle ambiental capazes de diminuir os impactos negativos da sua
atividade.
A implantação efetiva de medidas de controle ambiental, bem como a demonstração da
eficácia destas medidas, por intermédio de laudos de monitoramento, possibilita a demonstração da
viabilidade ambiental, entendida esta viabilidade ambiental como a aptidão do empreendimento
operar sem causar poluição ou degradação e, se o fizer, que seja nos níveis permitidos pela
legislação.
Confrontando-se os impactos negativos com as medidas de controle ambiental informadas no
item 6, verifica-se que o empreendimento contará com as medidas de controle ambiental para
proporcionar a mitigação dos impactos negativos ao meio ambiente, demonstrando assim viabilidade
ambiental, condição para obter a licença ambiental.
O processo fora inicialmente formalizado como Licença de Operação Corretiva - LOC.
Durante análise e vistoria foi constatado que o empreendimento ainda necessita de instalação de
grande parte de sua infraestrutura. A partir dessa constatação o processo foi reorientado para
LIC+LO, para que haja possibilidade de se finalizar a instalação do empreendimento e agilizar o
início da operação mediante a análise de um único processo.
Observando – se, contudo, o que dispõe o Decreto Estadual nº44.844/2008, que estabelece
normas para licenciamento ambiental, no parágrafo segundo do artigo 10, o prazo para que se
comprove a instalação definitiva do empreendimento é de seis anos.
Assim sendo, o empreendimento faz jus a licença requerida, pelo prazo de dez anos,
conforme estabelecido no inciso V do artigo 10 do Decreto Estadual nº44.844/2008.
Em consulta ao Portal do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis verificou-se que o empreendimento está registrado sob o nº 5925450, e possui
certificado de regularidade válido.
A taxa de indenização dos custos de análise do processo foi recolhida conforme previsto na
Resolução Conjunta SEMAD/IEF/FEAM nº 2.125, de 28 de julho de 2014, que estabelece os critérios
de cálculo dos custos para análise de processos de Regularização Ambiental e dá outras
providências.
A Resolução SEMAD 412/1995, que disciplina procedimentos administrativos dos processos
de licenciamento e autorização ambientais, determina que o Conselho não poderá deliberar sobre o
pedido de licença caso seja constato débito de natureza ambiental:
“Art. 13 - O encaminhamento do processo administrativo
de licença ambiental para julgamento na instância competente só
ocorrerá após comprovada a quitação integral da indenização
prévia dos custos pertinentes ao requerimento apresentado e a
inexistência de débito ambiental.”
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Foi verificada a existência de débito relativo ao auto de infração 10579/15.
Realizada consulta no Sistema Integrado de Informação Ambiental – SIAM, bem como no
Controle de Auto de Infração – CAP foi verificada a inexistência de débito de natureza ambiental e,
portanto, o processo está apto para decisão da Superintendência Regional de Meio Ambiente –
SUPRAM.
8. CONCLUSÃO
A equipe interdisciplinar da SUPRAM Sul de Minas sugere o deferimento da Licença de
Instalação em Caráter Corretivo Concomitante com a Licença de Operação – LIC+LO, para o
empreendimento ABATEDOURO MUNICIPAL DE CRUZÍLIA para a atividade de “Abate de
animais de médio e grande porte (suínos, ovinos, caprinos, bovinos, equinos, bubalinos,
muares, etc.)”, no município de Cruzília, MG, pelo prazo de 10 anos, vinculada ao cumprimento
das condicionantes e programas propostos.
Oportuno advertir ao empreendedor que o descumprimento de todas ou quaisquer
condicionantes previstas ao final deste parecer único (Anexo I e II) e qualquer alteração,
modificação e ampliação sem a devida e prévia comunicação a Supram Sul de Minas, tornam o
empreendimento em questão passível de autuação.
Cabe esclarecer que a Superintendência Regional de Regularização Ambiental do Sul de
Minas, não possui responsabilidade técnica e jurídica sobre os estudos ambientais apresentados
nesta licença, sendo a elaboração, instalação e operação, assim como a comprovação quanto a
eficiência destes de inteira responsabilidade da(s) empresa(s) responsável(is) e/ou seu(s)
responsável(is) técnico(s).
Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção,
pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis. Opina-se que a observação acima
conste do certificado de licenciamento a ser emitido.
9. ANEXOS
Anexo I. Condicionantes para a Licença de Instalação em Caráter Corretivo – LIC da
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZÍLIA - MATADOURO MUNICIPAL.
Anexo II. Condicionantes para a Licença de Operação – LO da PREFEITURA
MUNICIPAL DE CRUZÍLIA - MATADOURO MUNICIPAL.
Anexo III. Programa de Automonitoramento da Licença de Operação – LO da
PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZÍLIA - MATADOURO MUNICIPAL.
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ANEXO I
Condicionantes para a Licença de Instalação em Caráter Corretivo - LIC da PREFEITURA
MUNICIPAL DE CRUZÍLIA – MATADOURO MUNICIPAL
Empreendedor: PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZÍLIA
Empreendimento: PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZÍLIA – MATADOURO MUNICIPAL
CNPJ: 18.008.904/0001-29
Município: Cruzília
Atividade: Abate de animais de médio e grande porte (suínos, ovinos, caprinos, bovinos, equinos, bubalinos, muares, etc.).
Código DN 74/04: D-01-03-1
Processo: 03419/2017/001/2017
Validade: 10 anos
Item Descrição da Condicionante Prazo*
01 Apresentar comprovante da destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos de construção civil.
Antes do início da operação das atividades
02 Apresentar comprovante da destinação ambientalmente adequada dos efluentes líquidos sanitários, durante a fase de instalação corretiva.
Antes do início da operação das atividades
03
Apresentar cópia do protocolo do Projeto de Prevenção e
combate a Incêndio e Pânico – PCIP, junto ao Corpo de
Bombeiros.
60 dias após a
concessão da Licença
de Instalação em
Caráter Corretivo
Concomitante com a
Licença de Operação –
LIC+LO
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ANEXO II
Condicionantes para a Licença de Operação - LO da PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZÍLIA –
MATADOURO MUNICIPAL
Empreendedor: PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZÍLIA
Empreendimento: PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZÍLIA – MATADOURO MUNICIPAL
CNPJ: 18.008.904/0001-29
Município: Cruzília
Atividade: Abate de animais de médio e grande porte (suínos, ovinos, caprinos, bovinos, equinos, bubalinos, muares, etc.).
Código DN 74/04: D-01-03-1
Processo: 03419/2017/001/2017
Validade: 10 anos
Item Descrição da Condicionante Prazo*
01
Executar o Programa de Automonitoramento, conforme definido
no Anexo III, demonstrando o atendimento dos parâmetros
estabelecidos nas normas vigentes.
Durante a vigência da
Licença de Operação
- LO
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ANEXO III
Programa de Automonitoramento da Licença de Operação - LO da PREFEITURA MUNICIPAL
DE CRUZÍLIA – MATADOURO MUNICIPAL
Empreendedor: PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZÍLIA
Empreendimento: PREFEITURA MUNICIPAL DE CRUZÍLIA – MATADOURO MUNICIPAL
CNPJ: 18.008.904/0001-29
Município: Cruzília
Atividade: Abate de animais de médio e grande porte (suínos, ovinos, caprinos, bovinos, equinos, bubalinos, muares, etc.).
Código DN 74/04: D-01-03-1
Processo: 03419/2017/001/2017
Validade: 10 anos
1. Efluentes Líquidos
Local de amostragem
Parâmetro Frequência de Análise
Na entrada e na saída da ETE
Vazão média, Sólidos Suspensos, Sólidos Sedimentáveis, DBO*, DQO*, Temperatura, pH, Óleos e Graxas, Surfactantes (ABS), Eficiência de Remoção de DBO e DQO, Nitrogênio Amoniacal Total e Sulfeto Total.
01 (uma) análise vez a cada 02 (dois) meses
(Bimestral)
Na entrada e na saída do sistema de tratamento do
efluente sanitário
Vazão média, Sólidos Suspensos, Sólidos Sedimentáveis, DBO*, DQO*, Temperatura, pH, Óleos e Graxas, Surfactantes (ABS), Eficiência de Remoção de DBO e DQO.
01 (uma) análise vez a cada 02 (dois) meses
(Bimestral)
*O plano de amostragem deverá ser feito por meio de coletas de amostras compostas para os parâmetros
DBO, DQO pelo período de no mínimo 8 horas, contemplando o horário de pico. Para os demais parâmetros
deverá ser realizada amostragem simples.
Relatórios: Enviar até o último dia do mês subsequente à 6ª análise a SUPRAM-SM os
resultados das análises efetuadas. O relatório deverá ser de laboratórios em conformidade com a DN
COPAM nº. 167/2011 e deve conter a identificação, registro profissional e a assinatura do
responsável técnico pelas análises.
Na ocorrência de qualquer anormalidade nos resultados nas análises realizadas durante o
ano, o órgão ambiental deverá ser imediatamente informado.
Método de análise: Normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas no Standard
Methods for Examination of Water and Wastewater, APHA-AWWA, última edição.
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2. Resíduos Sólidos e Oleosos
Enviar até o último dia do mês subsequente ao 12ª relatório a SUPRAM-SM, os relatórios
mensais de controle e disposição dos resíduos sólidos gerados contendo, no mínimo os dados do
modelo abaixo, bem como a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico
pelas informações.
Resíduo Transportador Disposição final Obs. (**)
Denominação Origem Classe NBR
10.004 (*)
Taxa de geração kg/mês
Razão social
Endereço completo
Forma (*)
Empresa responsável
Razão social
Endereço completo
(*) Conforme NBR 10.004 ou a que sucedê-la.
(**) Tabela de códigos para formas de disposição final de resíduos de origem industrial
1- Reutilização
2 - Reciclagem
3 - Aterro sanitário
4 - Aterro industrial
5 - Incineração
6 - Co-processamento
7 - Aplicação no solo
8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada)
9 - Outras (especificar)
Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá
comunicar previamente à SUPRAM-SM, para verificação da necessidade de licenciamento
específico.
As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo
empreendedor. Fica proibida a destinação dos resíduos Classe I, considerados como Resíduos
Perigosos segundo a NBR 10.004/2004, em lixões, bota-fora e/ou aterros sanitários, devendo o
empreendedor cumprir as diretrizes fixadas pela legislação vigente.
Comprovar a destinação adequada dos resíduos sólidos de construção civil que deverão ser
gerenciados em conformidade com as Resoluções CONAMA nº. 307/2002 e 348/2004.
As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de
resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de fiscalização, deverão ser
mantidos disponíveis pelo empreendedor.
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IMPORTANTE
• Os parâmetros e frequências especificadas para o programa de Automonitoramento
poderão sofrer alterações a critério da área técnica da Supram-SM, face ao desempenho
apresentado;
Qualquer mudança promovida no empreendimento que venha a alterar a condição original do
projeto das instalações e causar interferência neste programa deverá ser previamente informada e
aprovada pelo órgão ambiental.