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A Solenidade da Ascensão de Jesus que
hoje celebramos sugere que, no final do
caminho percorrido no amor e na doa-
ção, está a vida definitiva, a comunhão
com Deus. Sugere também que Jesus
nos deixou o testemunho e que somos
nós, seus seguidores, que devemos con-
tinuar a realizar o projecto libertador de
Deus para os homens e para o mundo.
No Evangelho (Mc 16,15-20), Jesus ressusci-
tado aparece aos discípulos, ajuda-os a
vencer a desilusão e o comodismo e
envia-os em missão, como testemunhas
do projecto de salvação de Deus. De
junto do Pai, Jesus continuará a acom-
panhar os discípulos e, através deles, a
oferecer aos homens a vida nova e defi-
nitiva.
Na primeira leitura (Act 1,1-11), repete-se
a mensagem essencial desta festa:
Jesus, depois de ter apresentado ao
mundo o projecto do Pai, entrou na
vida definitiva da comunhão com Deus -
a mesma vida que espera todos os que
percorrem o mesmo "caminho" que
Jesus percorreu. Quanto aos discípulos:
eles não podem ficar a olhar para o céu,
numa passividade alienante; mas têm
de ir para o meio dos homens continuar o projecto de Jesus.
A segunda leitura (Ef 1,17-23) convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram
chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa
"esperança" de mãos dadas com os irmãos - membros do mesmo "corpo" - e em comunhão
com Cristo, a "cabeça" desse "corpo". Cristo reside no seu "corpo" que é a Igreja; e é nela que
se torna hoje presente no meio dos homens. In “Dehonianos”
EECOSCOS DADA MMATRIZATRIZ Paróquias de Caminha e Vilarelho
Boletim Paroquial
Ano LIII - Nº 998 - de 17 a 23 de Maio de 2015
SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR
A VISÃO DE UM NÃO CONSAGRADO
“ Desta vez sou mesmo um “leigo” na maté-ria. Foi o que me pediram: um olhar vindo “de fora” da vida consagrada.
Foi em casa, era eu pequeno. Duas simpáticas freiras responsáveis do instituto nosso vizi-nho para jovens carenciadas, vieram visitar-nos.
Naquela idade tudo é mistério, mas aquelas freirinhas pareceram-me um mistério do outro mundo. Pelo que faziam, pelo sorriso, pela mansidão. Vinham do além, e a minha intuição era certa.
Depois soube que aquilo era “vida consagra-da”. E soube que, estando todos na Igreja chamados a viver totalmente em Deus, tam-bém há outra aceção diferente e ampla de “ consagração” que é a baptismal, que trans-forma em filhos de Deus, nos une a Ele, e a cada um responsabiliza pelo anúncio evange-lizador.
Porém, em sentido rigoroso, a “ vida consa-grada”, própria deste Ano, é a vida dos que “ se puseram ao serviço da humanidade, à qual eram enviados pelo Espírito servindo-a dos mais diversos modos: com a intercessão, a pregação do Evangelho, a catequese, a instru-ção, o serviço aos pobres, aos doen-tes...” ( citei o Papa Francisco ).
O leigo, que não é chamado a uma santidade menor, tem uma missão diferente. Ao leigo é confiada a construção do mundo. Deve não só encontrar Deus no mundo – mas construir o mundo. Como Jesus até aos 30 anos. Após a
morte, responderá às previsíveis perguntas “ foste caridoso?”, “ ajudaste o pobre?”, “visitaste o preso?”, e perguntas” laicais” como “puseste a mesa?”, “ votaste na jun-ta?”, “combateste o nematode do pinheiro?”, “fizeste desporto?”,” descobriste novos usos para a cortiça?”, contaste anedotas aos teus filhos?”, respondeste aos e-mails?”.
O mundo dos cidadãos comuns tem , porém, imenso a ver com a vida consagrada. Num encontro do “Passo a Rezar” no Carmelo de Fátima, a Madre Superiora explicou-nos que ela, e as outras carmelitas, não estavam atrás das grades por não gostarem do mundo-do trabalho, da familia, da confusão da vida em sociedade- mas por gostarem “demasiado” do mundo, ao ponto de entregarem a vida para pedir a Deus pelos que andam no mun-do.
É mesmo assim e é impressionante, qualquer que seja a expressão, mais contemplativa ou ativa, da vida consagrada. Pertencemo-nos uns aos outros e estamos ligados por dentro. O leigo quer e agradece: a dedicação dos con-sagrados que ensinam, a clausura dos que oram, o hábito dos que têm hábito, o carinho dos que confortam desvalidos, o estudo dos que pensam na imensidão de Deus.
O leigo precisa que o consagrado seja alegre na sua vocação, a viva genuinamente, sem adaptações artificiais, fale dela e a proponha, acredite que o seu carisma faz cada vez mais falta ao mundo de hoje” ( In Pedro Gil )
VII Domingo da Ascensão - VII desafio:
“Ide” Somos convidados a sair da própria comodi-dade, a ter coragem para chegar às periferias que precisam da luz do Evangelho! Procure-mos, em família, conhecer melhor o vizinho, que porventura estará distante de nós; pro-curemos ir ao encontro dos sós, dos doentes,
MIRADOURO DO CONVENTO
CAMINHADA PASCAL
Dia 17:
- Dialmira Martins Oliveira;
- Maria Cecília Afonso;
- Maria de Fátima Gravato Rio Tinto;
- Maria Emília Carrilho Pinheiro da Silva;
- António Carlos da Silva Ramos.
Dia 18:
- António de Jesus Valadares;
- Orquídea Maria R. do Lumiar R. Reina P.;
- Rogério Gonçalves Oliveira;
- Marta Sofia Ribas Pintassilgo.
Dia 19:
- Maria Rosa da Silva Braga Rodrigues;
- Gabriel dos Anjos;
- Maria Albina da Cruz Pereira;
- Maria da Conceição Pires Pereira;
- Vítor Horácio Esteves Correia;
- Dalila Guimarães Alves Gonçalves.
Dia 20:
- Marco António de Araújo Porto;
- Beatriz Gomes Ferreira de Vilhena.
Dia 21:
- Ana Maria Ferreira de Almeida;
- Estêvão Manuel Matos da Silva;
- Paulo Jorge Rodrigues Morais.
Dia 22:
- Ana Isabel Viana Matos;
- José Miguel D. da Silva;
- Marina Sofia Lima Fernandes;
- Nuno Filipe Soutulho Costa.
Dia 23:
- José Henrique Rodrigues Tenedório;
- Luís Emílio Mendonça Valadares;
- Marta Veloso Magalhães;
- Vanessa Ventura Vasconcelos.
dos idosos. “Demos um testemunho concreto de misericórdia e de ternura, que procura estar presente nas periferias existenciais e pobres. Aprendamos a trabalhar juntamente com quantos prestam serviços eficazes em benefício das pessoas mais pobres” (Papa Francisco, Discurso, 27.11.2014)!
Realiza-se no próximo Sábado, dia 23 o XV Viana Jovem, que este ano será em Ponte da Barca. Se desejares passar um dia diferente, inscreve-te! O transporte é gratuito.
Gémeos A mãe de Joãozinho volta a casa da clínica onde teve gémeos e é recebida por ele.
- Mamã, mamã! Eu disse à professora que tive um irmãozinho e ela deixou-me livre das últimas três horas de aula!
- E porque não lhe contaste que eram dois irmãozinhos?
- Ora, mamã, reservei o outro irmãozinho para a semana que vem!
ANIVERSÁRIOS
SORRIA!
VIANA JOVEM
VIANA JOVEM
Todos os dias do mês de Maio teremos o “Mês de Maria”: 14:00 Lar dos Mareantes; 16:30 Convento Sto. António; 17:30 Agonia; 18:30 Matriz; 21:00 Vilarelho.
Serviço Religioso
FICHA TÉCNICA Propriedade: Paróquia de Nossa Senhora da Assunção de Caminha • Director: Pe. José Filipe Sá
Colaboradores: Ricardo Miguel Lagoa • Publicação: Semanal • Tiragem: 300 Ex. • Tel.: 258 921 413 E-mail: [email protected] • Site: paroquiadecaminha.com - Isento a) nº1 art 12º DR 8/1999 de 9 Junho
DIA HORA/LOCAL INTENÇÕES
Todos os
Dias 08:00 Eucaristia no Convento de St. António
Terça
Dia 19
19:00
Matriz
- Beatriz Cerqueira Gonçalves (3º Aniv.) e José António Gonçalves
Morte;
- Maria Quitéria dos Reis Pereira;
- Isabel Bernardino Felgueiras da Silva Santos e família.
Quarta
Dia 20
08:30
Misericórdia - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho.
Quinta
Dia 21 18:00 Eucaristia na Capela de Nossa Senhora da Agonia
Sexta
Dia 22
16:00
19:30
Misericórdia
Eucaristia na Casa de Repouso do Bom Jesus dos Mareantes
Procissão, seguida de Eucaristia Cantada em honra e louvor de Santa
Rita de Cássia
Sábado
Dia 23
19:00
Matriz
- Rui Martins de Assunção (Aniv.) e Carolina Maria Águeda;
- Maria Cândida Gavinho e marido Manuel António Ramos;
- José da Cunha Ferreira;
- António de Matos Gavinho, António Maria Machado e Laura Lopes
Marinho Guerreiro;
- Secundino José Viana Monteiro e sua mãe Júlia Viana Monteiro.
Domingo
Dia 24
09:00
Vilarelho
10:30
Misericórdia
12:00
Matriz
21:30
Vilarelho
DOMINGO DE PENTECOSTES
- Natália das Dores Tenedório - m. c. Confraria das Almas;
- Palmira Ferreira Gavinho - m. c. Confraria das Almas;
- Joana Maria Loureiro;
- Francisco Serro, esposa, filha e genro;
- Margarida da Hora Gonçalves Guerra, marido, filha e genros.
Irmãos e Benfeitores da Santa Casa da Misericórdia
Povo de Deus
Procissão de Velas