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Este é um convite para que cada gaúcho e gaúcha participe da construção de um grande futuro. Chegou a hora de fazer o Rio Grande crescer no ritmo do Brasil. E isso só se constrói com a contribuição de todos. Nos últimos oito anos, o Brasil cresceu muito, mas o Rio Grande do Sul cresceu bem menos do que a força da sua gente é capaz. Isso significa menos para todos os gaúchos. Os modelos que levaram a essa situação não podem mais se repetir. É preciso trilharmos juntos um novo caminho de crescimento para o nosso estado. É hora de aprender com experiências que estão dando certo, vivemos o mundo do diálogo, da interação, da troca entre as pessoas, da cooperação. Antes de falar, é necessário ouvir.

Ao longo dos últimos meses reunimos expe-riências, visões, universidades, sindicatos, as-sociações empresariais, movimentos sociais, entidades, cooperativas, ONGs e governos, através das caravanas, reuniões, plenárias, se-minários e debates realizados por todo estado. Foram mais 400 encontros que contaram com a presença e a contribuição de quase 10.000 pessoas, 82 municípios polos visitados e mais

de 100 propostas postadas no site. É hora de pensar muito no que foi dito e no que precisa-mos fazer.

Com as Caravanas Pelo Rio Grande, que contaram sempre com a presença do compa-nheiro Tarso Genro, os Diálogos RS, as Quintas Temáticas, as Plenárias Livres, as Setoriais, e o site www.ideiasparaorscrescer.com.br fomos a todas as regiões do estado, reunimos todos os segmentos sociais e temáticos, criamos am-bientes e redes de participação direta para ouvir, recepcionar e montar uma proposta de governo com a marca da sociedade gaúcha. É emocio-nante receber em mãos uma pequena carta com anotações que sintetizam os anseios de toda uma comunidade ou uma ideia postada no site com os sonhos de uma jovem. Assim como do-cumentos mais acabados de associações, de re-presentantes da sociedade organizada.

Agora, neste Caderno de Propostas, vamos apresentar e debater todas as ideias e projetos sugeridos por tantos gaúchos e gaúchas para o desenvolvimento do nosso estado e construir com a tua participação um Programa de Go-verno que coloque o Rio Grande no ritmo de crescimento do Brasil. Há muito por fazer.

Para nós, este ainda é um programa em construção, que será feito por todos. Mas parte do que já reunimos está aqui e apresentamos em primeira mão. Estamos num novo momen-to. Num novo mundo de possibilidades de inte-ração e cooperação.

Um novo Rio Grande começa aqui! E tem a marca da tua participação.

Afinal, governar com as pessoas e para as pessoas é o que nos move.

CHEGOU A HORA DO RIO GRANDECRESCER NO RITMO DO BRASIL.TUA PARTICIPAÇÃO VAI FAZER A DIFERENÇA.

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Rio Grande no ritmo de crescimento do Brasil

O aumento acelerado da capacidade de investi-

mentos, a recuperação das funções públicas do Es-

tado, o desenvolvimento ambientalmente sustentável

e uma participação forte e protagonista no cenário

nacional são temas fundamentais para pensar um

projeto de futuro para o Rio Grande. Estas questões

foram assumidas e exitosamente cumpridas, no plano

nacional, pelos dois governos do Presidente Lula. Em

2010, trabalharemos para que tenham continuidade

nacionalmente, mas também queremos afirmá-las

aqui no Rio Grande do Sul.

Apesar do excelente período que o Brasil atraves-

sa, no qual se articulam crescimento econômico, di-

minuição da pobreza e fortes investimentos públicos,

o Rio Grande do Sul não conseguiu acompanhar a

dinâmica do crescimento nacional. É urgente uma

mudança de rumo, que enseje um projeto estratégico

e sustentável de desenvolvimento. O principal desafio

de 2010 é formular e debater no Estado, com toda a

sociedade, um programa gaúcho capaz de apresen-

tar soluções consistentes aos problemas estaduais e

atender às necessidades essenciais do nosso povo.

É preciso construir um programa que seja tão trans-

formador como o que está sendo realizado no Brasil.

A democratização do Estado através de um siste-

ma que garanta ampla participação da sociedade, a

promoção da justiça e da inclusão social, o fomen-

to ao crescimento econômico e ao desenvolvimento

sustentável foram e são marcas das nossas gestões

nos diferentes níveis de governo. Queremos reafirmá-

las como temas centrais de nosso projeto de governo.

Queremos também sintonizar e incorporar o Rio

Grande do Sul ao projeto nacional iniciado pelo go-

verno do Presidente Lula, desenvolvido ao longo des-

tes oito anos, e que tem garantido ao Brasil soberania

nacional, protagonismo internacional, crescimento

econômico articulado com distribuição de renda, re-

cuperação das funções públicas do Estado e fortale-

cimento do controle público, através de mecanismos

da democracia participativa.

O nosso estado pode e deve acompanhar o novo

ciclo de crescimento, desenvolvimento e redução da

pobreza que o Brasil tem experimentado nos últimos

anos. Para tanto, devemos:

1. Potencializar e garantir os investimentos do go-

verno federal no estado como o PAC I, que prevê

recursos de R$ 30,6 bilhões de reais até 2010 e mais

R$ 8,9 bilhões pós-2010, direcionados à infraestrutura

e logística, ao setor energético e ao desenvolvimento

social e urbano. Mas, principalmente, devemos estar

preparados para receber os recursos destinados para

todo o País do PAC II, lançado este ano, com pre-

visão de investimento da ordem de R$ 1,59 trilhão.

Nele estão incluídos projetos de grande interesse

dos gaúchos como a construção de pontes, dupli-

cação e construção de estradas, o Metrô de Porto

Alegre, a Hidrovia Mercosul, com R$ 2,7 bilhões, e a

Ferrosul, com R$ 46 bilhões, por exemplo. Em con-

dição diferenciada, mas de grande relevância, o Pré-

Sal é uma possibilidade importante de investimentos

futuros para o Estado que deve receber uma atenção

especial por parte do governo, principalmente em re-

lação à preparação do setor produtivo gaúcho para o

fornecimento de insumos à exploração desta rique-

za. Devemos levar em conta também os relevantes

investimentos da Petrobrás no Dique Seco em Rio

Grande que representarão um novo ciclo de cresci-

mento para a região.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO COM DISTRIBUIÇÃO DE RENDA.ISSO É COLOCAR O RIO GRANDE NO RITMO DE CRESCIMENTO DO BRASIL.

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2. Ampliar o alcance dos programas federais vol-

tados a qualificação de políticas públicas, quali-

dade de vida e inclusão social nas áreas de edu-

cação, saúde, segurança, habitação, assistência

social, cultura, esporte e lazer, como os programas

ProUni, Pronasci, Bolsa Família, Minha Casa Mi-

nha Vida, Saúde da Família e outros.

3. Devemos pensar o nosso desenvolvimento re-

gional articulado com uma estratégia de desen-

volvimento nacional, com programas estruturantes

e sustentáveis de infraestrutura e logística, energia e

desenvolvimento rural e urbano, com um forte cará-

ter social e distributivo. Assim como, programas de

incentivo ao mercado interno, a produção, ao inves-

timento e ao empreendedorismo.

4. É necessário promover a expansão dos merca-

dos e das relações internacionais, aproveitando

o excepcional momento vivido pelo Brasil, para a

produção gaúcha nas áreas: industrial, comercial,

cultural, educacional, tecnológica, científica e agrí-

cola, em um ambiente de cooperação e integração

regional com o Mercosul, América Latina e países

emergentes. A atualidade e a urgência da agenda

política internacional nos mostra que é preciso pro-

jetar e trabalhar as oportunidades que tem o Estado

numa conjuntura na qual o País ocupa o papel de

liderança com outros países num mundo multipolar.

Para tanto, é preciso enfrentar o tema dos créditos

tributários relativos às exportações, do incentivo a

maior competitividade do setor produtivo gaúcho.

Equilíbrio fiscal com recuperação do investimento e do crescimento

Nos últimos anos, o Rio Grande do Sul teve

um descolamento do ritmo de desenvolvimento

do Brasil, crescendo abaixo da média nacional. O

crescimento registrado que teve foi produzido pelas

políticas econômicas, sociais e de investimento do

Governo Federal.

Entre 95 e 2007, a economia gaúcha cresceu

30%. Os oito maiores estados do Brasil cresceram

35%. Os menores estados cresceram 58%. Ou seja,

o Rio Grande do Sul perde para estados semelhan-

tes, em termos de tamanho, e perde também para

os menores. A nossa participação no PIB nacional

caiu de 7,1%, em 95, para 6,6%, em 2007. A partici-

pação gaúcha no valor adicionado da indústria caiu

de 9,3% para 7,1%, a segunda maior perda relati-

va do País. A variação acumulada do PIB gaúcho

teve seu maior índice durante o governo Collares

(1991-1994), chegando a 23%, frente a 11% do País,

e a taxa de crescimento do Rio Grande superou a

do Brasil, nas duas últimas décadas, apenas entre

1999 e 2002, período do governo Olívio Dutra. Entre

os anos de 2003 e 2006, iniciou-se uma tendência

de queda e, atualmente, esta tendência se aprofun-

dou, com crescimento inferior ao da média nacional.

O estado cada vez investe menos, com graves

consequências no médio e longo prazo em termos

de crescimento econômico. Em 2008, o investimen-

to total do governo estadual, em relação à Receita

Corrente Líquida (RCL), foi de apenas 3,7%, muito

baixo se comparado, por exemplo, com os 8,5% de

investimento alcançados em 2000 pelo Governo Olí-

vio Dutra. O baixo nível de investimento comprome-

te não só os serviços, mas também o nosso futuro.

Precisamos buscar o equilíbrio das contas públi-

cas para recuperar a capacidade de investimento do

estado. O chamado Déficit Zero, do atual governo,

na verdade, deve-se ao baixo investimento e o não

cumprimento dos mínimos constitucionais, especial-

mente na educação e saúde. Entre 1999 e 2006, o

setor público gastou, por exemplo, 32% da Receita

Líquida de Impostos e Transferências – RLIT com a

Manutenção e o Desenvolvimento do Ensino - MDE.

Em 2008, este percentual foi de apenas 27,7%.

Por isso, entendemos que é preciso recuperar o

papel indutor do estado e suas taxas de crescimen-

to, buscando o equilíbrio fiscal sem comprometer o

desenvolvimento e as políticas públicas.

Além disso, prestar um bom serviço ao cidadão

é uma meta a ser seguida. Para o aumento da efici-

ência da máquina administrativa do Estado e a dimi-

nuição do seu custeio é necessário trabalhar simul-

taneamente: tecnologia e melhoria nos processos.

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O atual estágio de desenvolvimento da tecnolo-

gia da informação e comunicação permite ao Esta-

do, hoje, aumentar as receitas próprias, via fiscaliza-

ção ágil, reduzindo a sonegação. Permite, também,

melhorar o controle, a transparência, criando me-

canismos que permitam à comunidade fiscalizar as

ações do Estado e a qualidade do gasto público.

Nosso compromisso é:

a) Mais recursos para o estado - a partir de uma

nova postura em relação ao governo federal, com

maior integração, potencializando os recursos dis-

ponibilizados para o estado pelos programas nacio-

nais e sua ampliação;

b) Busca de fontes internacionais de financia-

mento estabelecendo um novo padrão de relações

internacionais, aproveitando melhor os diversos or-

ganismos mundiais de financiamento de políticas

públicas;

c) sanear as contas públicas e melhorar a recei-

ta e a arrecadação, considerando sempre o papel

do Estado como indutor e regulador do desenvol-

vimento.

Contribuiram com este tema

as seguintes Plenárias Livres:

PL5, PL28, PL36, PL47, PL100,

Desenvolvimento econômico com distribuição de renda

O estado passou a crescer menos que o resto do

país, o que implica em receitas públicas menores.

Não é possível separar as condições das finanças

públicas do estado do seu contexto socioeconômi-

co. Os profundos cortes de investimento em saúde

e educação, por exemplo, têm comprometido seria-

mente políticas públicas essenciais para o cresci-

mento do Estado. Estes direitos fundamentais não

são supérfluos, mas sim, uma condição necessária

ao desenvolvimento econômico.

Os dois últimos governos gaúchos cristalizaram

um círculo vicioso na economia. Procurou-se com-

bater o déficit através do corte de gastos públicos,

especialmente os sociais, despotencializando a ca-

pacidade de crescimento econômico que, por sua

vez, diminui o crescimento da receita pública o que

leva a novos cortes. O Estado gasta metade da ne-

cessidade prevista em ações de saúde. No ensino

superior não se aplica nada, no fomento à educa-

ção e à pesquisa nada perto do necessário. Na edu-

cação, percebe-se uma queda brutal da aplicação

de recursos de quase R$ 2 bilhões em três anos de

governo Yeda.

Precisamos desenvolver políticas de retomada

do desenvolvimento para os setores produtivos, ga-

rantindo apoio do governo estadual, com fomento,

linhas de crédito e formas de financiamento para

os empreendimentos estabelecidos e para novos

investimentos, incentivando as micros, pequenas,

médias e grandes empresas, a agricultura familiar,

as cooperativas e a economia popular e solidária,

articulando a malha e as cadeias produtivas locais

– de forma protegida, produtiva e isonômica – com

os grandes empreendimentos, o parque industrial,

o agronegócio e os investimentos externos. Assim,

consideramos que:

1. A ampliação das receitas pelo crescimento eco-

nômico, incentivo a economia regional, aumento do

valor agregado e da competitividade dos nossos

produtos. Ao mesmo tempo, na dimensão do gasto

público não podem ser desconsideradas medidas

para sua democratização e controle pela socieda-

de, que atuam para potencializar a qualidade deste

gasto. Propomos a constituição de um círculo vir-

tuoso de desenvolvimento com um forte caráter

de inclusão social e combate às desigualdades.

No qual o desenvolvimento econômico oferecerá

condições para a sustentabilidade das finanças pú-

blicas e estas, por sua vez, fortalecerão o processo

no longo prazo voltado para a distribuição de renda

e a inclusão social, tendo como eixos centrais:

a) universalizar e qualificar a educação; b) ampliar

a cobertura e a qualidade dos serviços de saúde;

c) qualificar e intensificar as atividades voltadas à

Segurança e à Assistência Social; d) recuperar a

capacidade de investimento público; e) recuperar a

capacidade do Estado de agir no fomento à gera-

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ção de emprego e renda e f) harmonizar os proje-

tos de desenvolvimento do estado com os projetos

de desenvolvimento do país, apoiando os setores

relacionados com o novo ciclo de crescimento do

Brasil e os setores voltados ao mercado nacional e

internacional; g) aperfeiçoar os instrumentos de co-

brança do estoque de créditos tributários inscritos

em Dívida Ativa, importante fonte de recursos para

o Estado.

2. Ampliação dos investimentos, com apoio do

sistema financeiro estadual (Banrisul, Caixa RS e

BRDE), direcionados prioritariamente para o desen-

volvimento econômico e social do estado. Como

sistema financeiro público, no âmbito de um Pro-

grama de Governo, o objetivo do Banrisul, da Caixa

RS e do BRDE deve ser o de compor, integrar e par-

ticipar dos fóruns de governo para formulação de

políticas públicas de desenvolvimento e cumprir o

importante papel de agentes regionais fomentado-

res do desenvolvimento.

3. Simplificação e redução da carga tributária

para as micro e pequenas empresas e priorização

destas nas compras públicas de acordo com a Lei

Geral, também tratar das condições gerais dos be-

nefícios do Simples Nacional. Hoje parte das micros

e pequenas empresas pagam maiores alíquotas

porque o atual governo do estado não reconhece

um tratamento tributário diferenciado. Redução de

ICMS para produtos de consumo popular e setores

estratégicos à manutenção e incremento do empre-

go, como forma de alavancar a produção e a conso-

lidação dos setores envolvidos.

4. Os programas de incentivos fiscais e o Fun-

dopem devem se transformar em importante ins-

trumento de combate às desigualdades regionais,

combinando a utilização, com transparência, de

seus incentivos e financiamento, com políticas de

educação e formação voltadas para as bases pro-

dutivas locais. A agroindústria, suinocultura, avicul-

tura, cooperativas de leite e embutidos, vitivinicul-

tura, e os setores metalmecânico e moveleiro, são

exemplos de base produtiva que deve ser contem-

pladas. Garantir um tratamento isonômico na con-

cessão dos incentivos fiscais para promover um

desenvolvimento equilibrado que resgate e integre

o importante papel das nossas cadeias produtivas

locais. No caso do Fundopem, atualmente 92,9%

dos incentivos fiscais são destinados às grandes

empresas, sendo 6,7% para médias e apenas 0,4%

para as pequenas empresas. Precisamos corrigir

esta distorção ampliando os incentivos, através de

programa estadual, para as pequenas e médias

empresas, sem prejuízo às políticas voltadas aos

grandes projetos estratégicos para o Estado e dos

incentivos já concedidos, combinando ação de de-

senvolvimento regional e microrregional e relação

com os segmentos produtivos regionais.

5. É necessário proteger o Estado da crise eco-

nômica global e promover programas para o

fomento à economia local – O descaso do atual

governo estadual em relação ao fomento do cres-

cimento foi mais grave quando, no início de 2009,

a crise internacional repercutiu com força sobre a

economia brasileira e gaúcha. Os principais efeitos

no estado foram a queda acentuada das exporta-

ções, com consequências graves sobre a produção

e o emprego. A estratégia adotada resumiu-se ao

anúncio de futuros investimentos, que não se efeti-

varam, e a manutenção do déficit zero. Não houve

uma atitude ofensiva e responsável para proteção

do emprego e da produção.

6. Estado deve ser indutor da formação de estru-

turas produtivas voltadas para as novas tecno-

logias. A crise global da economia, revela que o

período de hegemonia política do capital financeiro

sofreu um importante revés. O sistema econômico

mundial busca um novo modelo, e a tendência é que

este seja mais voltado para um modelo produtivo e

direcionado às novas tecnologias: ciência, informa-

ção, produção de alimentos, fontes de energias re-

nováveis em detrimento do modelo tradicional. Ou

seja, a produção relacionada à sustentabilidade do

planeta, à comunicação, à saúde e a qualidade de

vida. Portanto, o estado precisa ter a capacidade de

antecipar um planejamento adequado a esta nova

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tendência e preparar cadeias produtivas integradas

às novas tecnologias.

7. Plano estratégico para enfrentar calamidades

climáticas (secas, enchentes, ciclones) – Os efei-

tos das recorrentes mudanças climáticas e de fe-

nômenos naturais, como os ciclones extratropicais,

bem como, a ocorrência de secas e enchentes, que

atingem o nosso estado todos os anos, exigem de

nós a elaboração urgente de um plano para fazer

frente à esta situação, que tem como consequên-

cias principais, entre outras, a drástica redução ou

a perda de safras agrícolas e o aumento da vulnera-

bilidade social da população dos municípios atingi-

dos por estas calamidades. Para além dos dramas

sociais que envolve às populações atingidas por

estes fenômenos naturais, as perdas econômicas

para o Estado são evidentes. Assim, propomos as

seguintes iniciativas:

Formular, através de um Grupo de Trabalho Es-

tratégico (GTE), ações e políticas públicas para

o enfrentamento destas situações. O GTE, na ela-

boração de medidas que se antecipem as conse-

quên cias das calamidades climáticas e cíclicas, nas

soluções de problemas decorrentes destas e na

redução máxima de danos sociais e econômicos,

deve envolver todos os atores da sociedade gaúcha

(agricultores, prefeituras, sociedade civil, Governo

do Estado, trabalhadores e empresários), especial-

mente às populações das áreas constantemente

atingidas.

Decreto de Áreas de Emergência Social – apre-

sentar Projeto de Lei criando um instrumento legal

pelo qual o governo estadual pode decretar Áreas

de Emergência Social para as regiões atingidas por

secas, enchentes ou ciclones nas quais a popula-

ção esteja em situação de vulnerabilidade social e

econômica. Por este instrumento o governo estadu-

al estará previamente autorizado pela Assembleia

Legislativa para: formar, nos municípios e regiões

atingidos, postos avançados de atendimento dos

órgãos estaduais de serviços públicos essenciais

(saúde, assistência social, infraestrutura, sanea-

mento, energia, segurança, defesa civil, educação,

agricultura); captar recursos extraordinários e emer-

genciais, em organismos nacionais e internacionais,

para o atendimento destas situações; suplementar

extraordinariamente o orçamento estadual para via-

bilizar as ações necessárias. O objetivo é responder

o mais rápido possível ao sofrimento e as necessi-

dades das famílias e municípios gaúchos vítimas de

calamidades climáticas, que tem atingido o Estado

sazonalmente nos últimos dez anos, e ao mesmo

tempo, minimizar os prejuízos para a economia lo-

cal (produção agrícola, comércio, serviços).

Criar um Fundo Estadual com recursos para as

regiões que sofrem com as calamidades climáticas,

preparando o Estado para as consequências destes

eventos naturais.

8. Iniciar o Programa de Retomada do Desenvol-

vimento Econômico e Social do Rio Grande do

Sul – ProRedes RS. Este programa será tratado em

detalhes como terceiro eixo deste Caderno de Pro-

postas.

Relações Internacionais que acompanhem as mudanças na geopolítica mundial, focada na integração regional, na cooperação solidária e a ousadia na inserção da nossa economia em novos mercados.

Temos uma posição geográfica privilegiada

e estratégica que nos permite ocupar um espaço

político importante no cenário internacional e arti-

cular políticas de integração regional efetivas seja

do ponto de vista econômico, político, institucional

e cultural.

Esta integração regional que tem o Mercosul

como centro, através da cooperação solidária entre

as zonas e regiões de fronteira e onde o Rio Grande

do Sul vem desempenhando um papel importante,

agora necessita se expandir a toda América Latina.

O continente Latino-Americano vem se posicionan-

do no mundo de forma soberana, com políticas ino-

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vadoras de gestão pública participativa e vem re-

forçando cada vez mais sua política de integração

energética, econômica e regional. Este novo cená-

rio da América Latina pode ser a plataforma para

uma política de estímulo às relações econômicas e

comerciais, de intercambio educacional, de solida-

riedade e de apoio técnico e tecnológico entre os

países da região.

No mesmo sentido é necessário acompanhar

e apoiar a nova inserção internacional do Brasil no

mundo, que vem sendo conquistada pela política

externa do governo Lula, que trabalha pelo multila-

teralismo, pelo princípio de igualdade e respeito à

soberania de todos os países do mundo. Este novo

cenário resgata o importante papel dos países do

Sul e emergentes no novo contexto internacional,

criando alianças solidárias e estratégicas para po-

tencializar a cooperação Sul-Sul com a Índia, a Chi-

na e a Rússia, além de resgatar as relações históri-

cas com o continente africano e inovar nas relações

com o Oriente Médio. Da mesma forma é muito

importante acompanhar as relações do nosso país

com os Estados Unidos e seus estados, diagnosti-

cando as possibilidades de cooperação técnica e

econômica com este país e a América do Norte.

Por último, além dessas novas relações que o

nosso estado pode vir a estabelecer, temos inten-

ção de repactuar as relações de cooperação com a

União Europeia, seus países e suas regiões já que

estes são parte da formação histórica do Rio Gran-

de sendo importante para o nosso estado reforçar

os laços culturais, econômicos e políticos com este

continente.

Outras contribuições das Plenárias Livres para

o Desenvolvimento Econômico e Social:

Investir em redes de cooperação industrial e

comercial; potencializar parcerias para a gestão,

qualificação e comercialização do artesanato local;

fomentar a constituição de cooperativas; fortale-

cer a política de hortas comunitárias; garantir fis-

calização nos períodos de piracema, com vistas a

garantir a sustentabilidade da atividade pesqueira

no estado; apoiar a implantação da ZPE; Univer-

salizar o acesso à internet de banda larga; apoiar

técnica e financeiramente os Distritos Industriais

Regionais; criar incubadoras empresariais em par-

ceria com diversas entidades; fomentar a criação

de consórcios intermunicipais para setores como

saúde, saneamento, turismo, meio ambiente; criar o

Sistema de Inspeção Municipal desburocratizando

o SISPOA; incentivar a reestruturação e diversifica-

ção da matriz produtiva, como bacia leiteira, fruti-

cultura, apicultura, vitivinicultura, hortifrutigranjeiros,

carne e pedras preciosas; incentivo na implantação

de indústrias que possam gerar empregos e apro-

veitamento da matéria-prima; geleias, vinagre, licor,

conservas, chimias, sucos, champanhe e serragem

(madeira plástica).

Contribuíram com esse tema:

PL 02, PL 16, PL 25, PL 30, PL 33, PL36,

PL 44, PL47, PL 50, PL 55, PL 56,

PL 57, PL 58, PL 64, PL 69, PL 76,

PL 81, PL82, PL 99, PL 101, PL 128, QT 03

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A gestão participativa, o controle público e a

transparência das ações e decisões do Estado são

referências centrais para um projeto democrático e

popular. A prática da democracia participativa cami-

nha na direção da democratização do estado, visan-

do constituir uma nova relação com a sociedade.

A constituição de esferas públicas democráticas,

dirigidas para a partilha do poder público e para a

articulação política, entre a democracia represen-

tativa e participativa, é um fator chave para o de-

senvolvimento econômico e o combate às desigual-

dades, ao patrimonialista e à corrupção. Assim, as

conquistas estão vinculadas não apenas à melho-

ria imediata das condições de vida, mas também,

ao protagonismo da sociedade na esfera pública,

que vise a construção de uma nova perspectiva de

transformação social. Neste sentido propomos:

CDES RS – Para a construção de um processo

ativo, participativo e articulado com a sociedade de

aceleração do desenvolvimento, propomos a estru-

turação do Conselho de Desenvolvimento Eco-

nômico e Social do Rio Grande do Sul – CDES

RS, nos moldes do Conselho de Desenvolvi-

mento nacional. Este será um espaço de amplo

diálogo social, que deverá envolver empresários,

trabalhadores, produtores rurais, agricultores fami-

liares, movimentos sociais, universidades, sindica-

tos e representações da sociedade civil organizada

para a formulação de políticas públicas e metas de

desenvolvimento do Estado. O objetivo é criar con-

dições políticas para a concertação de um caminho

estratégico para o estado em um ambiente de me-

diação de conflitos e interesses, e de construção de

consensos. A exemplo do Conselho de Desenvol-

vimento criado pelo governo do Presidente Lula, e

que explica muito do seu êxito pela capacidade de

diálogo social proposto, queremos também que o

CDES RS aponte diretrizes de ação programática a

respeito dos investimentos públicos em logística, in-

fraestrutura, políticas públicas de educação, saúde,

segurança, meio ambiente, geração de emprego e

renda, inovação tecnológica e em todas as áreas

relacionadas com o desenvolvimento econômico e

social do Estado.

Participação Popular e Redes Sociais: organi-

zar um sistema de participação popular, consideran-

do a experiência do Orçamento Participativo, para a

definição de investimentos estratégicos, regionais e

microrregionais, com base na participação presen-

cial direta dos cidadãos no seu município e região,

mas também na participação digital, integrando no

processo participativo as novas tecnologias para

a democracia, colocando as consultas e a própria

produção do orçamento na era digital.

Participação Digital: Possibilitar a participação

direta e cidadã através das redes sociais, viabilizan-

do não só a informação, o debate e a votação de

propostas e demandas, mas também os elementos

necessários para a organização de reuniões, fó-

runs, conferências, plenárias e muitas outras formas

de participação presencial. Inovações tecnológicas

são importantes aliadas no fortalecimento da de-

mocracia participativa. A formação de redes sociais

e espaços virtuais de interação são valiosas ferra-

mentas facilitadores do processo de comunicação,

fiscalização e acompanhamento, assim como, da

realização de fóruns de debates virtuais e da vota-

ção de demandas e propostas no processo de par-

ticipação popular.

TODOS OS SEGMENTOS DA SOCIEDADE DIALOGANDO E CONSTRUINDO JUNTOS.É ASSIM QUE O RIO GRANDE VAI CRESCER NO RITMO DO BRASIL.

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Orçamento Participativo: a partir de um pro-

cesso de cogestão entre governo e sociedade, com

planejamento participativo e controle social, combi-

nado e articulado com as políticas dos conselhos

estaduais, municipais e setoriais. O processo de

participação tem como princípios fundamentais a

participação direta, voluntária e universal dos ci-

dadãos com caráter deliberativo nas assembleias

públicas do OP; autorregulamentação do proces-

so de participação popular pelos próprios partici-

pantes que estabeleça as regras de participação,

planejamento, decisão, distribuição de recursos,

composição e proporcionalidade na representação

de delegados e conselheiros; discussão de todo o

orçamento e das políticas públicas; transparência

e prestação de contas do governo sobre tudo que

for decidido no OP com publicação de um Plano

de Investimentos e Serviços com todas as decisões

tomadas; controle da execução orçamentária, fisca-

lizando as intervenções realizadas pelo governo e/

ou entidades e outras esferas de governo. Assim,

nossos compromissos são:

Continuar avançando e inovando na constru-

ção e desenvolvimento do Orçamento Partici-

pativo e de outros instrumentos e mecanismos de

democracia participativa; implementar a participação

cidadã num processo de democracia direta, voluntá-

ria e universal, nas regiões dos Conselhos Regionais

de Desenvolvimento (COREDEs) e nos municípios

do Estado, nas etapas de elaboração, definição e

acompanhamento da execução do plano plurianual,

das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual

da Administração Pública Direta, das Fundações e

das Autarquias estaduais; a participação se dará em

assembleias públicas nos municípios que compõem

cada uma das regiões dos COREDEs.

Conferências estaduais, plenárias públicas te-

máticas, plebiscito e referendos – potencializar e

incorporar os vários instrumentos de participação, de-

bate e decisão na busca da permanente qualificação e

aperfeiçoamento das políticas públicas tanto setoriais

e temáticas, quanto regionais e municipais. Realizar

em 2013 a Conferência Internacional dos 25 anos de

experiência de participação popular no Rio Grande do

Sul, envolvendo a comunidade, pesquisadores, uni-

versidades, ONGs, prefeituras, entre outros.

Criar o Fórum de Entidades de âmbito esta-

dual – que componha juntamente com o Governo

uma comissão de organização, acompanhamento,

articulação e mobilização do processo do OP, com

representação dos vários segmentos da sociedade.

Conselhos Estaduais: recuperar o papel dos

conselhos estaduais – regionais, municipais, te-

máticos e setoriais – e integrá-los ao programa de

desenvolvimento econômico e social e ao processo

democrático de gestão do estado. Devemos ainda

integrar os sistemas de participação e redes sociais

aos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (CO-

REDEs), Conselhos Municipais de Desenvolvimen-

to (COMUDEs) e conselhos temáticos e setoriais

(saúde, educação, cultura, e outros) constituindo

um processo de integração e mobilização da socie-

dade gaúcha, valorizando e fortalecendo o trabalho

dos conselhos setoriais estaduais, com estímulo à

participação da sociedade civil organizada nestes

conselhos. Os COREDEs são organizados em 28

regiões, articulados através de seu Fórum Estadu-

al e propõem à sociedade gaúcha uma pauta de

políticas, programas e ações consideradas prioritá-

rias para o desenvolvimento do Estado e de suas

regiões. Incorporamos ao nosso Programa de Go-

verno a CARTA DE SÃO BORJA, apresentada em

março de 2010, com as metas para o quadriênio

de 2011-2014, que é um conjunto de propostas e

de reflexões apresentadas pelos COREDEs para a

discussão com a sociedade gaúcha e à formulação

de programas de governo. A incorporação das pro-

postas é fundamental para a qualificação do nosso

programa de governo, pela relevância dos temas

elencados, mas também é uma demonstração de

integração, diálogo e respeito que desejamos esta-

belecer com os conselhos regionais.

Gabinete dos Prefeitos: Espaço administrativo

ligado ao Gabinete do Governador para recepcio-

nar e consultar, de forma permanente, os prefeitos

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municipais, assim como, as entidades e lideranças

políticas de representação municipal visando ao

desenvolvimento e ao estímulo dos consórcios pú-

blicos e do municipalismo como elemento de vitali-

zação do Estado, promovendo políticas comuns de

largo espectro federativo.

Gestão e controle público do Estado com ética, transparência e combate à corrupção.

O aprofundamento da transparência democráti-

ca, com o uso das novas tecnologias, com o aces-

so às informações pela cidadania e a prevenção e

o combate à corrupção são fundamentais para a

boa gestão do Estado. Recentemente o Estado do

Rio Grande do Sul foi surpreendido por uma série

de denúncias e suspeitas de corrupção no centro

do poder político. Para coibir, prevenir e investigar

eventos desta natureza, nosso compromisso é com

o controle público do Estado através do estabeleci-

mento de um novo paradigma ético na relação do

poder público com a sociedade gaúcha.

Na busca por soluções, consultamos os órgãos

competentes e a população para propor mecanis-

mos mais efetivos de controle público e aprimora-

mento da fiscalização estatal. Consideramos para

elaboração deste programa os documentos e pro-

postas publicamente apresentados à sociedade

gaúcha da Associação dos Membros do Ministério

Público Estadual, entidades de servidores e da po-

pulação. Este modelo de colaboração institucional

e de controle público e externo, implementaremos

em nosso governo. Para tanto propomos:

A criação de um Conselho de Ética Pública e

de um Observatório da Cidadania para aumentar

a transparência e incentivar o controle dos atos da

administração.

A instituição de um departamento especializa-

do na prevenção e combate à corrupção no setor

público, com o aporte de funcionários especializa-

dos, tecnologia e inteligência.

Ampliar o quadro da Contadoria e Auditoria

Geral do Estado (CAGE) e reforçar a transparên-

cia e a impessoalidade nos processos de licitação

e terceirização, através do uso mais abrangente do

Pregão Eletrônico, da formação de comissões de

licitação e do planejamento mais cuidadoso das

despesas para tentar prevenir as dispensas de lici-

tações devido às situações emergências.

Também, para reconstituir a concepção de san-

ção legal, a reconstituição dos presídios se faz ne-

cessária para a não proliferação do sentimento de

impunidade onde hoje, efetivamente, presos estão

sendo soltos devido à superlotação do sistema

carcerário. Este ponto seria levado aos termos do

que é proposto pelo Pronasci, onde o investimento

em presídio resulta em investimento na Segurança

Pública.

Constituir ferramentas modernas no ambiente da

Administração Pública com o intuito de aproximar o

cidadão do Estado. Dentre estes estão o Conselho

de Ética Pública, que elevará os padrões de com-

portamento e de aplicação de normas no trato da

coisa pública, na aplicação de recursos públicos e

gestão dos bens e serviços públicos.

Também fomentaremos a implementação de um

Observatório das Contas Públicas do Estado,

desvinculado do Governo, para que a sociedade uti-

lize instrumentos de transparência da administração

dos recursos públicos (receitas e despesas) e que

permitam um efetivo controle social dos agentes pú-

blicos e o acompanhamento das decisões políticas

que afetem os interesses dos administrados, e onde

o uso novas tecnologias de informação, como

meio de informação e transparência, disponibilize

de forma integral e automática os dados necessá-

rios para acompanhamento pelo Observatório.

E por fim, a instituição, de forma semelhante a

Secretaria de Prevenção da Corrupção e Informa-

ções Estratégicas da Corregedoria-Geral da União,

adaptado a realidade local, um órgão específico res-

ponsável pela veiculação de inteligência voltada ao

combate a corrupção e as fraudes, e formado pela

expertise de servidores oriundos de diferentes áre-

as, como por exemplo, auditores, fiscais, policiais,

engenheiros e procuradores, com autoridade, orça-

mento, estabilidade funcional e base legal suficiente

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para identificar áreas sensíveis aos problemas, atuar

preventivamente em projetos públicos e sugerir mu-

danças legais ou administrativas que minimizem as

possibilidades de perpetração de ilícitos.

Uma nova relação com os servidores públicos

Recuperar o diálogo e instituir uma Comissão

Permanente de Negociação entre governo e servi-

dores públicos, movimentos sindicais e associativos

do funcionalismo, para tratar de temas vinculados a

carreiras, salários, melhoria de condições de traba-

lho, direitos e metas. Estará vinculada diretamente

ao gabinete do governador e ao CDES RS. Será um

espaço de entendimento, negociação e formulação

de propostas. Somos conscientes de que a moder-

nização da gestão pública e do Estado passa pela

valorização dos servidores, salários e condições de

trabalho, mas também pela busca da eficiência do

serviço prestado à população. A relação com os

servidores públicos e sua valorização em cada área

é também desenvolvida e detalhada nos demais ei-

xos e temas deste Caderno de Propostas.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para a Participação Popular:

Investir na formação de conselheiros e de dele-

gados; criar a Coordenação Governamental de PPA.

Contribuíram com esse tema:

PL 48, PL 54, PL 55, PL 63, PL 64, PL 66,

PL 82, PL100, PL 101, QT2

Outras contribuições das Plenárias Livres

para a Gestão:

Promover a descentralização das políticas pú-

blicas através do debate nas regiões do RS, tanto

com relação à constituição de espaços próprios de

debate quanto em relação à formação política da

população local, para que esta possa contribuir na

formulação e execução de parcerias com o setor

privado local e regional, concedendo autonomia às

regiões, ampliando a participação da população na

elaboração e acompanhamento dentro de um sis-

tema de gestão participativa; Elaborar programas

de formação e qualificação permanentes ao fun-

cionalismo público; Fortalecimento das empresas

estaduais públicas tais como a CORSAN, DAER,

EMATER; Promover cursos de nível superior ou téc-

nico de gestão para os agentes públicos; Estabe-

lecer metas de desenvolvimento do milênio para o

período de 2011-2015; Implementar uma política de

comunicação que fortaleça os meios alternativos de

comunicação e mídia eletrônica; Implementar proje-

tos estratégicos que integrem diversas secretarias

superando a atuação setorizada nas políticas públi-

cas; Combater à corrupção; Garantir a transparên-

cia da gestão pública; Fomentar a participação da

Juventude na gestão pública estadual, através de

conselhos e conferências juvenis; Promover o fim

das contratações em caráter emergencial e tercei-

rizações, e da política de estágio em substituição à

mão de obra concursada.

Contribuíram com esse tema:

PL 21, PL28, PL 35, PL 39, PL 44, PL 46,

PL 54, PL 56, PL 57, PL 60, PL 63, PL 71,

PL 91, PL 99, QT 01

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ProRedes RS

O Rio Grande está passando, ao longo dos úl-

timos oito anos, por um período de forte estagna-

ção e perda de espaço econômico, político e social

no cenário nacional e internacional, com profundas

consequências para o Estado. Esta situação nos re-

vela o quanto é necessário produzir um programa

para o Rio Grande crescer no ritmo do Brasil. Esta-

mos propondo o Programa de Retomada do De-

senvolvimento Econômico Social do Rio Grande

do Sul - ProRede RS para mobilizar a nossa gente

em torno de metas claras e objetivas de justiça e in-

clusão social, crescimento econômico, combate às

desigualdades sociais e regionais e recuperação de

uma atuação forte e consistente do Estado frente ao

país e ao mundo.

Esse projeto de aceleração do desenvolvimento

deve ser sustentável a partir de uma proposta que

articule e equilibre as questões econômicas, sociais

e ambientais. Mas, sobretudo, deve superar a estag-

nação e impulsionar nossas forças produtivas a fim

de que possam gerar mais e melhores empregos,

combater as desigualdades regionais, promover o

crescimento do nosso PIB de forma desconcentrada

e financiar o Estado para que cumpra o seu papel

de suprir as necessidades essenciais do nosso povo,

melhorando a sua qualidade de vida e estabelecen-

do um amplo e abrangente processo de inclusão so-

cial e combate à miséria. No ProRedes RS, haverá

lugar e papel para as grandes, pequenas e médias

empresas, para os trabalhadores e trabalhadoras,

para os produtores rurais e agricultura familiar, para

as cooperativas e a economia popular solidária.

Ao próximo Governo do Estado caberá a respon-

sabilidade de induzir e regular esse desenvolvimen-

to, criando um ambiente de diálogo e articulação

da sociedade; formulando uma política fiscal justa,

capaz de estabelecer mecanismos transparentes de

desoneração e incentivo das nossas cadeias pro-

dutivas estratégicas; implementando as obras de

infraestrutura necessárias, estabelecendo as condi-

ções para um intenso desenvolvimento tecnológico

e impulsionando a industrialização da produção pri-

mária. A elaboração de uma proposta de desenvol-

vimento no ritmo do vigoroso crescimento brasileiro

também deverá ter como marca um forte caráter de

inclusão social, comprometida fundamentalmente

com o combate à miséria e à exclusão, garantindo

dignidade humana e qualidade de vida para os gaú-

chos e gaúchas.

Organização e estrutura do ProRedes RS

O ProRedes RS será vinculado diretamente ao

Gabinete do Governador e terá como órgão indu-

tor, com o objetivo de definir metas e estabelecer

as prioridades de desenvolvimento, o Conselho

de Desenvolvimento Econômico e Social. O CDES

RS deverá contar para realização deste trabalho,

especialmente, com a parceria da nossa UERGS,

da UFRGS, das universidades comunitárias, assim

como buscar a colaboração de outras entidades,

como, por exemplo, a Fundação de Economia e Es-

tatística (FEE) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A produção e execução do programa deverá

ser realizada de forma articulada e integrada entre

todas as secretarias de estado, bem como contar

com a contribuição ativa da participação popular,

dos conselhos estaduais e dos municípios.

PROREDES RS UM PROGRAMA DE TODOSPARA O RIO GRANDE CRESCER NO RITMO DO BRASIL

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Fontes de financiamento

Inicialmente, os recursos previstos para o pro-

grama serão advindos do Governo Federal e dis-

ponibilizados aos estados a partir dos órgãos de

financiamento federais e dos seus diversos progra-

mas, como por exemplo o PAC I e II; dos recursos

próprios do Estado para investimento; das fontes

de financiamento internacionais (BID, BIRD, Banco

Mundial, Fonplata e outros); dos agentes locais de

fomento, como o Banrisul, Caixa Estadual e BRDE;

e da parceria com a iniciativa privada.

Diretrizes de elaboração

Serão consideradas cinco diretrizes fundamen-

tais: diagnóstico da situação econômica e social do

Estado, definição hierárquica de prioridades para

o desenvolvimento, planejamento para sua execu-

ção, metas a serem alcançadas em médio e longo

prazo para o quadriênio 2011-2014 e previsão de

fontes de financiamento que garantam a realização

das ações. O objetivo é propor ações, investimen-

tos e políticas públicas efetivas do Governo Estadu-

al, a partir do diagnóstico e do planejamento, que

garantam um salto de qualidade para o Estado e

promovam o desenvolvimento acelerado de setores

produtivos, científicos e tecnológicos, de regiões e

microrregiões, da infraestrutura e logística, da inclu-

são social e combate à miséria, das áreas rurais e

urbanas (luz, água, habitação), dos serviços públi-

cos essenciais (saúde, educação, segurança, trans-

porte), do saneamento, energia e da sustentabilida-

de ambiental.

Comitê Gestor ProRedes

Instituir um comitê de gerenciamento com o ob-

jetivo de garantir a transversalidade, a relação inte-

grada e a realização do planejamento das ações das

diversas áreas efetivamente em rede. Conectando

demandas e necessidades de cada setor, região ou

área a um programa global de desenvolvimento. O

comitê será formado por todas as esferas de gover-

no integradas no ProRedes pelas Coordenações do

CDES, OP, COREDEs, COMUDEs, bem como, pelo

presidente de cada conselho setorial e temático, em

um ambiente administrativo de gerenciamento com

reuniões periódicas e deliberativas.

Nesse sentido, sugerimos, inicialmente, algu-

mas Redes que consideramos indispensáveis para

o desenvolvimento do Estado:

Redes Infraestrutura e Logística

Para garantir a capacidade de expansão da nos-

sa economia, devemos retomar imediatamente os

investimentos e as obras em infraestrutura e logís-

tica, especialmente, os modais de transporte, rodo-

vias, hidrovias, ferrovias, bem como metrô, portos e

aeroportos. No mesmo sentido, devemos articular

as ações do estado com os investimentos do Go-

verno Federal em execução ou previstos para o Rio

Grande a partir do PAC I e II. No entanto, o estado

também tem que assumir um papel protagonista e

indutor nas áreas de infraestrutura, transporte, co-

municações, energia e inovação tecnológica, ga-

rantindo acessibilidade, mobilidade e velocidade

para a produção e a comunicação, retomando in-

vestimentos e formas de financiamento para a am-

pliação, recuperação e manutenção das áreas es-

senciais ao escoamento da produção, mobilidade

social e à promoção do turismo.

Ainda sobre os modais de transporte, devemos

ter uma estratégia a respeito da aviação civil re-

gional, fundamental para o turismo e o desenvolvi-

mento econômico das regiões deslocadas do eixo

metropolitano. Devemos, também, em parceria com

o Governo Federal e através de formas de financia-

mento e captação de recursos, formular um projeto

amplo de pavimentação das estradas de acesso e

de ligação entre os municípios gaúchos e recupera-

ção das rodovias estruturais do Estado.

A partir do PAC II e da parceria e cooperação

com o governo federal, sem abdicar da responsabi-

lidade do governo estadual, as hidrovias e ferrovias

terão centralidade no programa de investimento e

recuperação da infraestrutura do estado.

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Para enfrentar estes desafios é fundamental a re-

vitalização do Departamento Autônomo de Estradas

e Rodagem - DAER-RS, recompondo e qualificando

o corpo funcional com o devido corpo técnico neces-

sário. Da mesma forma, é imperativa a revitalização

da Superintendência dos Portos e Hidrovias e da Su-

perintendência do Porto de Rio Grande para respon-

der as novas realidades que surgem, especialmen-

te com o PAC II e a Hidrovia do Mercosul. Com a

revitalização da economia brasileira, surgem novas

exigências no setor aeroportuário com demandas de

ampliação e qualificação dos aeroportos, o que

exige também, que o Departamento Aeroportuário

da Secretaria dos Transportes e a Divisão de Servi-

ços Aéreos – DSA/RS passem por um processo de

revitalização. A Secretaria Estadual de Transportes

construirá as condições necessárias, concentrando

esforços, mobilizando o quadro técnico e ampliando

o diálogo social e com o Governo Federal para po-

tencializar a proposta da Ferrosul prevista no PAC II.

O Governo Federal realizou grandes investimen-

tos na infraestrutura do Rio Grande do Sul e com

perspectiva de realização de investimentos ainda

maiores. Cabe ao Governo Estadual potencializar

estes investimentos e realizar uma efetiva integra-

ção do sistema de transportes no Estado, incluindo

um plano conjunto e integrado dos diversos mo-

dais de transportes, com ênfase nos investimentos

públicos, priorizando os corredores por onde são

escoados bens e serviços integrantes de toda a ca-

deia produtiva do Estado.

No último período, devido às restrições de en-

dividamento do Estado, ocorreu a interrupção de

programas com financiamento internacional, em es-

pecial o Programa de Recuperação e Manutenção

de Rodovias (Crema). Em decorrência, nos últimos

anos, a malha rodoviária estadual passou por forte

desestruturação e degradação estrutural. O Estado

necessita de uma ação urgente de restauração e

manutenção das estradas e das obras de arte.

É necessário mudar o atual modelo de conces-

são de Pedágios e não assinar a prorrogação dos

atuais contratos em vigor no estado. Queremos es-

tabelecer imediatamente um diálogo aberto e amplo

com a sociedade gaúcha, os municípios com polos

de pedágios, os COREDEs, as associações de usu-

ários e as entidades representativas de transportes

e cargas do Estado, para formular uma nova política

adequada as realidades locais e as necessidades

infraestruturais. Buscando outros modelos de pe-

dagiamento como os pedágios comunitários, o pro-

grama de pedágios do Governo Federal, com tarifas

mais acessíveis e também, outras formas concerta-

das de solução para as estradas e rodovias. Todos

os modelos devem ter como diretriz e objetivo a

manutenção, conservação, construção e ampliação

das rodovias e estradas do Estado.

A nova condição nacional surgida no Governo

Lula, de crescimento acelerado, traz grandes opor-

tunidades para os gaúchos. A situação dos muni-

cípios sem asfalto não está em sintonia com esta

nova realidade. A infraestrutura necessária para que

o estado cresça no ritmo do Brasil passa pelo mar-

co de que todos os municípios gaúchos possuam

acesso pavimentado. Para tanto, é preciso formular

um Plano Estadual com planejamento de obras e

investimento para a viabilização da construção dos

acessos municipais com recursos.

A produção agropecuária tem grande importân-

cia para o Estado. Assim, é dever do poder público

apoiar o escoamento das safras agrícolas com efe-

tiva previsão de dotação de recursos financeiros no

orçamento do DAER. Com as Rodovias Municipais,

o Estado deverá prever recursos para a realização

de convênios entre DAER e Prefeituras. Da mesma

forma, devem ser realizadas as conservações das

estradas de acesso e vicinais às áreas de assenta-

mentos.

Em virtude do alto índice de acidentes fatais nas

rodovias estaduais, deve-se intensificar os progra-

mas de segurança rodoviária, revitalizando estes

setores, com qualificação de recursos humanos,

treinamento, pesquisas e estudos aprofundados

dos pontos de maior incidência de acidentes. Deve-

se, também, revitalizar a sinalização da malha rodo-

viária e intensificar a fiscalização e controle sobre

excesso de peso em rodovias estaduais.

Deverá ser uma das prioridades o incentivo ao

crescimento dos mecanismos para o Transporte

Coletivo Intermunicipal de Passageiros e democrati-

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zação do Sistema de Gestão do Transporte Coletivo

Intermunicipal de Passageiros.

O Estado deve investir na pesquisa para pavi-

mentação com materiais alternativos, pois, em ex-

periências anteriores, já se verificou, em alguns ca-

sos, redução de até 30% do custo da pavimentação.

Também deve-se retomar o Programa Estadual de

pavimentação poliédrica.

O Redes Infraestrutura e Logística articulará os

grandes investimentos realizados pelo Governo Fe-

deral no setor com as estruturas existentes, mas que

necessitam urgentemente ser recuperadas, com os

novos investimentos que serão realizados pelo Go-

verno do Estado, em sintonia com as necessidades

de um novo ciclo de desenvolvimento do Estado.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para a Infraestrutura:

Retomar a fiscalização por balanças para contro-

le de peso dos caminhões; aproveitar e ampliar as

ferrovias, com fortalecimento da ferrovia na Costa

Doce; reduzir a tarifa e promover a integração do

transporte público de passageiros na região metro-

politana em sistema intermodal; ampliar a rede de

transporte hidroviário de passageiros no Estado;

ampliar o conforto e segurança no Trensurb; im-

plantar a linha do metrô em Porto Alegre.

Contribuíram com este tema:

PL 02, PL 04, PL 05, PL 07, PL 08, PL 12, PL

17, PL 25, PL 28, PL 30, PL 31, PL 33, PL 35,

PL 36, PL 37, PL 43, PL 44, PL 46, PL 47, PL

64, PL 65, PL 81, PL 68, PL 100

Redes Desenvolvimento Urbano

No tema do Desenvolvimento Urbano precisa-

mos retomar os investimentos em habitação, sane-

amento, reassentamentos e regularização fundiária,

estimulando ainda, a criação e o financiamento de

cooperativas habitacionais. Devemos buscar a inte-

gração das ações do Estado com a política nacional

de saneamento, com os programas do Ministério

das Cidades, da FUNASA e dos PAC I e II, como o

Minha Casa, Minha Vida. Ampliar e simplificar a par-

ticipação do BANRISUL na implantação das políti-

cas de habitação, regularização fundiária, pavimen-

tação e saneamento e estabelecer uma política de

parceria e cooperação com os governos municipais

e suas ações de desenvolvimento urbano, especial-

mente de moradia popular.

A principal perspectiva do Redes Desenvolvimen-

to Urbano é a promoção da justiça social e de um

ambiente sustentável para que o RS acompanhe o

ritmo de crescimento do Brasil. Com base na gestão

democrática do Estado, deverá garantir o direito à ci-

dade a todos os cidadãos e criar as condições para

uma transformação social, com forte redução da po-

breza e melhorias da qualidade de vida de todos.

Para atingir estes objetivos, serão fortalecidas

as estruturas governamentais, como a Secretaria

da Habitação que poderá promover a integração da

políticas das cidades, ampliação a geração habita-

cional, o saneamento, a proteção e desenvolvimen-

to do patrimônio histórico e a proteção do meio am-

biente nas cidades. Para tanto, deve-se revitalizar os

órgãos como Metroplan, Corsan, Fepam, IPHAE.

O Governo do Estado deve incentivar e contribuir

para o planejamento das cidades, na elaboração

e adequação dos Planos Diretores ao Estatuto da

Cidade, na elaboração de proposições legislativas,

disponibilizando assessoria técnica para a cons-

trução de diretrizes. Deverá disponibilizar recursos

para a realização de projetos habitacionais, de acor-

do com o Estatuto da Cidade, e implementação efe-

tiva dos instrumentos de planejamento urbano e de

combate à especulação imobiliária.

Dever-se-á, também, fortalecer o Conselho Esta-

dual das Cidades e o Conselho Estadual de Habita-

ção de Interesse Social, assegurando uma política

permanente de formação e capacitação para mo-

vimentos e organizações sociais, quadros técnicos

municipais e equipes não-governamentais. Investir

no fortalecimento dos instrumentos de participação

popular e controle social, especialmente com fóruns

regionais de reforma urbana.

O Estado deve retomar o planejamento estratégico

para o desenvolvimento urbano considerando os no-

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vos segmentos sociais que adquiriram nova dimensão

demográfica no governo Lula, como o caso da classe

média e da população urbana. Esta readequação da

disposição populacional trouxe novos desafios que

o governo precisa responder, especialmente, nos te-

mas relacionados a mobilidade. Assim, serão criados

mecanismos de promoção do transporte coletivo de

passageiros, com incentivos para melhorias da frota e

novos meios de transportes como o metrô.

Rede de Desenvolvimento Urbano – Habita-

ção: esta rede concentrará seus esforços na pro-

moção do desenvolvimento habitacional, garantin-

do moradia e ocupação adequada da cidade. Será

uma tarefa urgente mapear e enfrentar o déficit

habitacional, com elaboração de ações concretas

que ultrapassem os limites do incentivo à constru-

ção de moradias, avançando para um sério debate

da estrutura urbana. O governo do Estado deverá

potencializar as políticas federais como o Programa

minha Casa Minha Vida, a regularização fundiária e

ampliar o crédito habitacional.

Como uma das primeiras ações, deverá criar

uma equipe de prevenção de conflitos fundiários

e promover a regularização. Elaborar o mapa da

irregularidade fundiária no Estado e implementar

as medidas previstas no Plano Nacional de Habi-

tação. Assim, será de fundamental importância a

implementação do urbanizador social. Conceber ou

reativar um Programa Integrado de Melhoria Social

similar ao PIMES, considerando a necessidade de

suprimir as carências de infra-estrutura urbana da

grande maioria dos municípios do Estado e aprovei-

tar o acúmulo de anos de experiência no financia-

mento dessa atividade pela equipe da CaixaRS.O

PIMES deverá ser retomado e revitalizado, além de

estar articulado com o conjunto de prioridades e

ações do Governo Estadual.

Rede de Desenvolvimento Urbano – Região

Metropolitana: a Região Metropolitana exige uma

atenção especial do Governo do Estado com um

planejamento estratégico de médio e longo prazo

que responda satisfatoriamente às necessidades

urgentes do seu desenvolvimento. A construção da

segunda ponte do Guaíba, a duplicação da BR 116,

a construção da BR 448 e a ampliação do Trensurb,

investimentos do PAC, devem ser potencializados e

estar articulados com a construção da RS 010 e a

duplicação da RS 118.

A articulação também deve acontecer com as

políticas públicas dos governos municipais e esta-

dual, para a ampliação das possibilidades de trans-

porte público de qualidade, apoio ao setor produti-

vo e investimento em saneamento básico e moradia

popular, especialmente das periferias das maiores

cidades. Ou seja, um programa que garanta o pla-

nejamento e o investimento em áreas como infra-

estrutura, mobilidade urbana, habitação, transporte

público, saneamento, segurança, saúde, educação

e ações de inclusão social, que visem a um salto de

qualidade no desenvolvimento econômico e social

de toda a região.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para o Desenvolvimento Urbano:

Investir forte na malha Viária Urbana, tanto no

acesso às Cidades, como nas suas vias internas e

melhorias efetivas na urbanização e – em particular

– nos Distritos Industriais, que favoreçam a instala-

ção de novos empreendimentos; Investir na infra-

estrutura dos Municípios que se dispõem a apoiar

a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016; Criar os fóruns

regionais de reforma urbana; Incluir nos projetos de

habitação de interesse social espaços para educa-

ção infantil e básica, equipamentos comunitários

destinados à geração de renda, qualificação profis-

sional e a promoção humana; Assumir o compro-

misso de discussão dos projetos causadores de

impacto urbano com a população residente ou que

mantenha atividades econômicas nos locais a que

se destinam; Estabelecer uma política de educação

social para preparar as comunidades para a ocupa-

ção de núcleos em regularização urbanísticas; Re-

discutir projeto Cais do Porto; Estimular, colaborar

e fiscalizar a implantação do Estatuto das Cidades;

Caracterizar as cooperativas como entidade de ca-

ráter social não empresarial; Criar cadastro único

para habitação de interesse social; Fazer o mapa da

irregularidade fundiária no estado, garantir política

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de Despejo Zero (prevenção conforme previsto no

PLANHAB); Enfrentar imediatamente questões fun-

diárias como as da FASE, do HUMAITÁ, etc; Estabe-

lecer estratégia jurídico-política para resolver confli-

tos entre diferentes leis; Retomar os assentamentos

estaduais de reforma agrária, melhorar a infraestru-

tura dos existentes, regularizar áreas quilombolas e

indígenas, fortalecer o DDA; Disponibilizar um per-

centual do Programa Minha Casa, Minha Vida es-

pecífico jovens; Revitalizar prédios abandonados de

propriedade do estado transformando-os em casas

estudantis; Incentivar a criação de cooperativas ha-

bitacionais de estudantes para a construção/aquisi-

ção de moradias garantindo a permanência dos jo-

vens nos principais polos educacionais do Estado e

garantir a participação da juventude em espaços de

discussão do planejamento urbano e habitacional;

Estabelecer programas habitacionais de interesse

social priorizando as mulheres chefes de família.

Contribuíram com esse tema:

PL 04, PL 10, PL 16, PL 28, PL 33, PL 41,

PL 46, PL 65, PL 66, PL 69, PL 78, PL 94, PL

101, QT 04

Redes Empreender para Crescer

A vocação empreendedora do Rio Grande do

Sul, tanto na área urbana quanto rural, é uma marca

importante dos gaúchos e uma característica funda-

mental da nossa economia para o crescimento do

Estado. É necessário promover e ampliar a inserção

dos setores produtivos gaúchos no mercado nacio-

nal e internacional, incentivar o empreendedoris-

mo empresarial e estimular as Cooperativas e a

Economia Popular e Solidária. Portanto, precisa-

mos desenvolver políticas que garantam o apoio do

governo estadual para o fomento, linhas de crédito,

formas de financiamento e divulgação para os em-

preendimentos estabelecidos e para novos investi-

mentos, incentivando o enorme potencial das pe-

quenas, médias e grandes empresas do comércio

e serviços, da agricultura familiar, das cooperativas,

da agroindústria e da economia popular do estado,

articulando a malha e as cadeias produtivas locais

de forma protegida, produtiva e isonômica, com os

grandes empreendimentos, o parque industrial, o

agronegócio e os investimentos externos.

Outra vocação destacada no Estado, é a capa-

cidade exportadora de parte importante da nossa

matriz produtiva que requer uma postura ofensiva

por parte do Governo do Estado no sentido de abrir

novos mercados, diversificar nossas relações co-

merciais internacionais, inclusive para superar de-

pendências históricas e geradoras de graves crises

no passado e proporcionar novas oportunidades de

negócios. Queremos incentivar e ampliar as expor-

tações, garantindo a infraestrutura de estradas e

transporte necessária para o escoamento da produ-

ção e promover uma política de atração de investi-

mentos nacionais e internacionais que fortaleçam o

Rio Grande como centro de articulação e integração

do sul do Mercosul, que possam participar de forma

integrada com a nossa malha produtiva local.

Potencializar o Setor do Turismo Gaúcho – que

cumpre um importante papel nas políticas de desen-

volvimento regional. O turismo é fortemente intensivo

em termos de mão de obra e tem uma relação mui-

to direta com os territórios e as culturas locais. Um

programa de incentivo e apoio ao turismo deve partir

das conquistas obtidas com o Governo Lula como a

formulação do Plano Nacional do Turismo I e II, a Lei

Geral do Turismo, as estratégias de regionalização,

segmentação, roteirização, diversificação da oferta,

promoção nacional e internacional e ampliação dos

destinos indutores. De forma articulada, portanto, de-

vemos apoiar no Rio Grande do Sul o fortalecimen-

to das 23 microrregiões turísticas através do apoio

às instâncias de governança, formadas por poderes

públicos, universidades, associações empresariais e

micro, pequenas e grandes empresas. Incrementar a

comercialização dos atrativos do estado em nível na-

cional e internacional, especialmente com as comuni-

dades do Mercosul e Chile. Articular o turismo a outros

arranjos produtivos tradicionais da economia gaúcha,

como o enoturismo, estimulando a acessibilidade nos

empreendimentos turísticos e a produção associada

ao turismo. Potencializar as oportunidades turísticas

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do Estado com a realização da Copa do Mundo 2014

e mesmo das Olimpíadas 2016.

O setor de Serviços representa uma parte signi-

ficativa da economia do RS. Do total do Valor Agre-

gado Bruto do PIB gaúcho, 63% correspondem ao

setor de Serviços. Desconsiderando a parcela des-

te valor que é oriunda da administração pública, te-

mos ainda 42% do VAB do PIB relacionado com o

setor de serviços. O Rio Grande do Sul tem setores

de excelência com alta competitividade nas áreas

da saúde, da produção audiovisual, das telecomu-

nicações e da educação. Somos o terceiro polo de

produção cinematográfica, ocupamos um papel im-

portante nas áreas de publicidade e radiodifusão,

dispomos de uma rede altamente qualificada em

termos de serviços de saúde e de educação. São

setores econômicos que vieram sendo secundari-

zados nas políticas de desenvolvimento dos últimos

governos. Nosso projeto de desenvolvimento reco-

nhece o papel estratégico do setor de Serviços, que

cumpre um papel importante em termos de geração

de emprego e renda no Estado e que precisa tam-

bém, de políticas de fomento da mesma forma que

os distintos setores industriais e agrícolas.

Na Geração de Emprego e Renda, buscamos

o fortalecimento do mercado interno, com medidas

que melhorem a renda da população e facilitem o

acesso ao microcrédito, através do sistema financei-

ro estadual para os pequenos negócios do comér-

cio e serviço, o artesanato e os produtos locais que

são promovidos nas diversas festas organizadas por

todo o estado. Instituir estas e outras políticas públi-

cas de apoio e incentivo que garantam não só o cres-

cimento, mas emprego e renda para os gaúchos, re-

duzindo ainda mais os atuais níveis de desemprego,

especialmente, na região metropolitana do Estado.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para o Turismo:

Ampliar os investimentos em turismo no Estado;

Reestruturar e fortalecer a Secretaria de Turismo ali-

nhando o estado às políticas nacionais; Criar grupos

de projetos, de perfil público e privado, para captação

de recursos e financiamentos para o turismo; Forta-

lecer as instâncias regionais e representações locais

buscando uma gestão compartilhada para o turismo

do Estado; Construir e fortalecer os polos turísticos do

Estado para a estruturação de programas regionali-

zados; Articular redes de cooperação para capacitar

os profissionais do mercado de turismo; Fomentar a

cadeia produtiva do turismo através de incubadoras

empresariais; Desenvolver um comitê de promoção e

marketing do Estado do Rio Grande o Sul; Retomar

projetos como: Viajando pelo Rio Grande, Salão Gaú-

cho de Turismo, Programa de Turismo Rural; Incluir

a Costa Doce no PRODETUR; Instituir um programa

de fomento ao turismo rural, de caráter ecológico e

histórico-cultural; Fortalecer as agências de turismo

regionais; Incluir no currículo escolar a disciplina trans-

versal de Turismo e capacitar seus professores.

Contribuíram com esse tema:

PL 64, PL 76, PL 82, PL 35, PL 37

Outras contribuições das Plenárias Livres

para a Geração de Trabalho e Renda:

Promover a formação profissional e o incentivo à

escolarização aliada à oferta de postos de trabalho

para garantir aos jovens LGBT o direito ao trabalho;

Ampliar o Programa Escola de Fábrica em parceria

com o Governo Estadual; Criar a escola de fábrica

na área da beleza, moda, designer e produção de

eventos; Ampliar os cursos técnicos e profissionali-

zantes; Retomar o Programa Primeiro Emprego no

estado; Fortalecer e retomar a política de valorização

do Piso Regional; Criar um programa estadual de

cozinhas comunitárias como espaço de formação,

geração de emprego e renda; Ampliar as parcerias

com Universidades, empresas e com o sistema “S”

(SESC, SENAC, SENAI, SESI), com a finalidade

de garantir programas de profissionalização de jo-

vens, adultos e pessoas com transtornos mentais

preparando-os para o mercado de trabalho; Ampliar

a oferta de empregos para a juventude; Promover

cursos e capacitações que facilitem a inserção de

usuários da saúde mental no mercado de trabalho;

Incentivar as empresas a oferecerem programa de

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ginástica laboral e atendimento em saúde do traba-

lhador; Constituir o Conselho Estadual de Artesãos;

Fomentar a formação, o aperfeiçoamento e a atuali-

zação dos artesãos gaúchos, criando mecanismos

que possibilitem a comercialização do artesanato

gaúcho, utilizando-se de parcerias e linhas espe-

ciais de crédito aos artesãos; Promover o reconhe-

cimento e a aprovação da Lei Estadual do Artesão.

Contribuíram com esse tema:

PL 28, PL 37, PL 41, PL 45, PL 47, PL 48, PL

51, PL 58, PL 63, PL 100

Redes Cadeia Produtiva Local

Um dos pressupostos do desenvolvimento é a

inclusão de regiões, setores produtivos e pessoas

na dinâmica econômica, com participação ativa na

cadeia produtiva local. Neste, sentido é necessário

garantir, a partir do Estado e do incremento dos pro-

gramas federais, uma política de apoio, indução e

crédito para os setores produtivos e geradores de

emprego e renda do nosso Estado. Incentivando e

apoiando ao mesmo tempo os setores históricos da

nossa economia, como a agricultura e a pecuária,

que devem estar inseridos na estratégia de desen-

volvimento da cadeia produtiva gaúcha e também,

plenamente integrados à nossa malha produtiva

com atenção à agricultura familiar, aos pequenos

produtores, aos trabalhadores do campo. Propor-

cionando acesso à terra, as políticas de apoio à co-

mercialização, ao seguro agrícola e ao crédito para

investimento.

Assim, cumprem papel fundamental os bancos

públicos, agências de fomento e microcrédito, a po-

lítica tributária e os incentivos fiscais para as cadeias

de produção integradas na malha produtiva local,

para que fortaleçam a economia e impulsionem o

crescimento regional, tanto para suprir lacunas de

produtos ou insumos necessários, como para, a

partir de critérios bem definidos, gerar empregos

e melhor distribuição da renda. É preciso apoiar,

através das relações nacionais e internacionais, a

qualificação e a inovação tecnológica como forma

de conferir qualidade superior ao perfil produtivo do

estado, tanto na produção rural quanto industrial.

O Estado do RS possui uma base econômica di-

versificada, que se constitui em patrimônio sociocul-

tural dos gaúchos, pois ali se expressa não somente

a riqueza da economia, mas também a história, a cul-

tura local e as tradições. Estes setores tradicionais da

nossa economia têm passado por transformações e

vem sendo pressionados pelas conjunturas políticas

e macroeconômicas, crises internacionais, blocos

econômicos, inovações tecnológicas e de gestão,

investimentos externos e outros fatores.

Acreditamos e temos o compromisso de fortale-

cer essas atividades econômicas que nasceram nas

diversas regiões do estado. Elas representam iniciati-

vas, energias criatividades e muitas vezes ,trajetórias

de vida de famílias e grupos de pessoas que forma-

ram suas cooperativas, enraizadas na sociedade lo-

cal, induzindo o crescimento e fortalecendo-se mu-

tuamente. Estas cadeias precisam ser valorizadas,

com apoio, crédito, financiamentos, capacitação de

recursos humanos, com inovação em conhecimen-

tos, tecnologias, infraestrutura e logística que pos-

sam garantir competitividade à nossa produção. Um

exemplo disso é o Programa Mais Alimentos do go-

verno federal, direcionado à agricultura familiar, onde

o crédito em melhores condições, a desoneração

fiscal e a contrapartida às empresas impulsionaram

os setores agrário e metal-mecânico, que estão co-

nectados a várias cadeias industriais e agrícolas, e

que gerou milhares de empregos e de renda para di-

versas famílias. Ao Estado cabe estar ao lado destes

setores, criando um ambiente virtuoso de crescimen-

to econômico com distribuição de renda. Algumas

iniciativas são fundamentais para o desenvolvimento

das cadeias produtivas locais:

Garantir tratamento isonômico nas políticas de

incentivos, proporcionando condições de compe-

titividade às cadeias produtivas e às cooperativas;

Formular os Planos Microrregionais de Desen-

volvimento com planejamentos territoriais e respei-

to às vocações instaladas, com o objetivo de corre-

ção das desigualdades regionais e com prioridade

em regiões de maior carência de infraestrutura e de

IDH abaixo das demais;

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Apoiar à formação de Redes Econômicas, como

a Rede de Agroindústrias Familiares, proporcionan-

do as condições de escala de produção e viabili-

dade econômica à industrialização, prestação de

serviços e comercialização. Estimulando as Redes

com financiamentos dirigidos, logística, assessoria

técnica, parcerias em pesquisa de desenvolvimento

tecnológico de produtos e informações para gestão

e comercialização;

Qualificar e fortalecer a cadeia da vitivinicultura,

apoiando os produtores e estimulando a moderni-

zação industrial, a pesquisa, engarrafamento na ori-

gem. Qualificar o laboratório de Enologia e outras

ações de promoção da qualidade;

Reorganizar e fortalecer os atuais Fundos Seto-

riais, com o objetivo de alavancar e potencializar

setores, como cadeia uva e vinho, lácteos, conser-

vas de pêssego, maçã, citricultura, arroz, avicultura,

suinocultura, carne bovina, entre outros;

Fortalecer as câmaras setoriais como espaço de

diálogo e construção de políticas para os diferentes

elos das cadeias agrícolas e industriais;

Implementar Política do Estado para a prospecção

de novos mercados, no âmbito nacional e interna-

cional para os produtos regionais, por meio de pre-

sença em feiras e eventos internacionais e criação

de um ambiente de empreendedorismo, com des-

burocratização, agilidade e eficiência do Estado na

prestação de serviços públicos;

Apoiar o setor moveleiro, com diálogo setorial, in-

corporando demandas do setor, promovendo ação

da perspectiva da qualificação técnica, com parce-

rias em pesquisas e inovações tecnológicas, design,

desenvolvimento de novos produtos e promoção;

Apoiar o setor metal-mecânico de máquinas e

equipamentos para que possam dar suporte ao

crescimento e ampliar investimentos;

Implementar Programa para a cadeia agroindus-

trial da carne, investimentos em infraestrutura, ino-

vação tecnológica, qualidade de produtos, garantia

da sanidade, certificação e rastreabilidade;

Qualificar a Política Estadual de Cooperativis-

mo, com programa intersetorial e fortalecimento do

Conselho, formulando as diretrizes da ação de Es-

tado direcionado ao conjunto de cooperativas, com

o objetivo de fortalecê-las e dar-lhes capacidade de

competitividade;

Apoiar o Artesanato produzido no estado, com

programa de aperfeiçoamento, capacitação, convê-

nios e parcerias, buscando a excelência na produ-

ção de artesanato, com acesso técnicas e desen-

volvimento de tecnologias e inovações de materiais

e insumos alternativos, que gerem trabalho e renda,

mas ao mesmo tempo projetem nossa cultura e tra-

dições para além das fronteiras;

Instituir um Fórum ampliado de governo, setor

produtivo e sociedade para defender e formular di-

retrizes estratégicas do estado do RS em relação

ao bloco MERCOSUL, de modo a criar mecanismos

que evitem fragilizar setores importantes de nossa

economia.

Incentivar as atividades rurais não-agrícolas,

como o turismo rural, gastronômico, ecológico, dia-

logando diretamente com a paisagem natural, histó-

ria, cultura e vocações regionais, com isso impulsio-

nam uma rede de serviços e estímulos permanentes

a novos investimentos.

Redes Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário

A agricultura e a pecuária são importantes pra o

Estado do RS, pois fazem movimentar as cadeias

agroindustriais, que no seu conjunto, respondem

por 50% da economia gaúcha. Entretanto, a parte

agrícola estritamente, vem perdendo espaço e al-

guns setores diminuindo sua competitividade. Isso

porque o setor como um todo é influenciado por

um conjunto de variáveis, oscilações de preços por

oferta e demanda, globalização de mercado, barrei-

ras protecionistas e sanitárias, presença de empre-

sas multinacionais, competição com produtos de

outros lugares, política agrícola, além de questões

climáticas e políticas macroeconômicas.

No estado pesa o fato de que a agricultura gaú-

cha nos últimos tempos, não recebeu o tratamento e

os investimentos necessários. Os investimentos fo-

ram realizados em sua imensa maioria pelo governo

federal, como por exemplo, os recursos do crédito

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em investimentos e custeio, o seguro agrícola, as

políticas de comercialização e abastecimento, para

o desenvolvimento da pesca, para a assistência téc-

nica, entre outras. Estas políticas e investimentos

beneficiaram tanto a agricultura familiar, como a não-

familiar. Estas ações do governo federal são referên-

cias para, no próximo período, fazer desenvolver a

agricultura, e com isso, alavancar um conjunto de

setores que estão associados à produção agrícola,

seja pelo fornecimento de insumos e serviços, seja

pelo processamento agroindustrial, com produção

agropecuária, gerando trabalho e renda.

Buscamos um novo caminho para a agricultura fa-

miliar a ser construído em diálogo permanente com

os movimentos de agricultores e trabalhadores rurais

baseando-se na premissa de que a busca pela diver-

sificação da produção e a obtenção de uma renda es-

tável são dois pontos fundamentais para uma vida no

campo mais digna, segura e rentável. Consideramos

ainda que a tradição gaúcha de associativismo e coo-

perativismo deve estar no centro deste novo modelo. A

integração entre produção de alimentos, energias re-

nováveis e serviços ambientais aponta novas possibi-

lidades de produção e geração de renda. A busca por

uma produção sustentável se articula com o manejo

ecológico e o uso produtivo da biodiversidade, inseri-

dos em uma estratégia de convivência com os biomas

do Rio Grande. O fortalecimento da assistência técni-

ca, viabilizando a diversificação da matriz produtiva e

o uso equilibrado de tecnologias e mecanização é um

dos eixos estruturantes, no qual a descentralização

dos sistemas de secagem e armazenagem, beneficia-

mento e industrialização assegurará novos padrões

de renda e de trabalho digno no campo.

As ações de Estado serão para todos, mas a

prioridade será para aqueles setores que mais ge-

rem postos de trabalho, descentralizem renda e ri-

quezas e possam responder rapidamente aos estí-

mulos, porque o RS precisa estar em sintonia com o

Brasil, que cresce e se desenvolve. Propomos ainda

como programa de governo:

Atender à agricultura familiar por ser estratégi-

ca para economia, sociedade e cultura. As políticas

públicas serão integradas com ações para além da

produção, com investimentos em infraestrutura bá-

sica e serviços públicos na perspectiva da cidada-

nia no campo, qualidade de vida e dignidade;

Implementar Programa de fomento à produção

leiteira, com investimentos em sanidade e criação

do Fundoleite. Atuar contra a exclusão de famílias

de atividades, com políticas de proteção como setor

socioeconômico estratégico;

Criar uma Política de agroindústria familiar com

resgate do Programa Sabor Gaúcho, com múlti-

plas ações, como por exemplo, de crédito para in-

vestimentos e custeio, apoio à comercialização e

capacitação para gestão; Imediata implementação

de política específica de fiscalização sanitária para

pequenas agroindústrias, com adesão ao SUASA;

Estruturar e qualificar a CEASA como instrumento

de Estado para comercialização e abastecimento, re-

alizando compras institucionais da agricultura familiar;

Implementar Programa Estadual de Agroecolo-

gia, com múltiplas ações integradas e intersetoriais,

visando estimular adesão à transição para sistemas

de produção ecologicamente sustentáveis, que aliem

produção agrícola com preservação ambiental;

Criar uma Política de apoio aos produtores fa-

miliares para estruturação de espaços de comer-

cialização direta, entrepostos e pequenas centrais

de armazenamento, aquisição de equipamentos e

transporte;

Recuperar a assistência técnica, extensão rural

e pesquisa pública, com serviços de qualidade,

com revitalização da Emater, Fepagro, UERGS,

promovendo parcerias com instituições universitá-

rias e organizações da sociedade civil;

Implementar Programa Estadual de Irrigação,

direcionados às regiões mais vulneráveis às estia-

gens e déficit hídrico, com concepção sustentável e

gestão de uso múltiplo dos recursos hídricos;

Implementar Programa de apoio e fortalecimen-

to dos polos de fruticultura e pesquisa de novos

locais de produção, buscando a qualidade das fru-

tas e acesso a novos mercados, com estímulo a

produção integrada e transição agroecológica;

Implementar Programa Estadual de Pesca Sus-

tentável, com um conjunto de ações integradas, de

valorização dos pescadores, promoção do pescado

e fomento como atividade socioeconômica;

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Conduzir ações de defesa sanitária animal e ve-

getal, equipando as estruturas de Estado, garantin-

do a qualidade da produção para acessar aos mer-

cados às cadeias de aves, suínos, bovinos, ovinos,

leite, grãos e frutas;

Estabelecer parceria estratégica com o governo

federal para avançar na reforma agrária no estado,

consolidar assentamentos na perspectiva da quali-

dade; atuar na regularização fundiária de áreas de

quilombolas e indígenas;

Utilizar o sistema financeiro estadual, Banrisul e

Caixa RS, como instrumento de crédito e fomento

para todos os segmentos da agropecuária gaúcha;

Estabelecer uma nova relação e uma política es-

tadual clara e concertada com os diversos setores

do agronegócio, integrando-os ao programa de

retomada do desenvolvimento para as cadeias pro-

dutivas locais;

Criar um política para a juventude rural, estimu-

lando a permanência destes no campo, que inclui

acesso à terra, inclusão digital, saúde, lazer, espor-

te, cultura, habitação e educação. Aos jovens em-

preendedores que permanecerem no meio rural um

programa de bolsa de apoio;

Propor para as mulheres trabalhadoras rurais

políticas públicas, que permitam e estimulem as

mulheres à participação nas instâncias de formula-

ção e no acesso às políticas públicas existentes ou

a serem criadas de acordo com as demandas dos

movimentos sociais;

Fortalecer o Conselho Estadual do Desenvolvi-

mento Rural Sustentável como instância de for-

mulação de diretrizes estratégicas, controle social e

participação efetiva da representação da agricultura

familiar, reforma agrária e públicos especiais;

Retomar o Programa de Habitação Rural em par-

ceria com o governo federal.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para a Agricultura:

Qualificar e ampliar a infraestrutura rural e a eletrifi-

cação rural; Investir em programa de cisternas e açu-

dagem; Ampliar e qualificar o programa troca-troca

de sementes; Investir em programas alternativos de

geração de energia como biodigestores; Estimular a

diversificação da produção; Debater a legislação am-

biental específica para agricultura familiar e desburo-

cratizar as licenças ambientais; Garantir a transparên-

cia e fiscalização permanente no crédito rural; Alterar

o regramento do seguro agrícola de forma a incentivar

modelos de produção sustentáveis; Criar uma política

de conversão da dívida que proteja o produtor rural

das variações de preços de mercado; Combater pro-

gressivamente o uso de agrotóxicos; Apoiar a implan-

tação de pequenas e médias usinas de geração de

energia integradas à produção de alimentos, de forma

descentralizada e multifuncional para produção de

álcool, óleos vegetais, biodiesel; Preservar, difundir

e multiplicar as sementes nativas, crioulas e varieda-

des melhoradas, de acordo com nosso clima e bio-

mas, para que todos os agricultores tenham acesso

a genética; Valorizar produtos orgânicos através da

criação de uma certificação comunitária; Fortalecer o

Programa de abastecimento do governo estadual, ar-

ticulados com os programas da Conab, fortalecendo

a Cesa e as feiras livres e priorizar mercado interno;

Incentivar a comercialização direta ao consumidor;

Apoiar modelos de mecanização familiar e comunitá-

ria, adaptado a agricultura camponesa e familiar; For-

talecer a assistência técnica pública, mas direcionada

para um modelo agrícola ambientalmente sustentável

e economia popular solidária; Criar fundo para aquisi-

ção de maquinário pela agricultura familiar; Fortalecer

o PRONAF e as linhas de crédito e financiamento para

agricultura e pecuária familiar; Ter o seguro agrícola

estadual; Incentivar a permanência do jovem no meio

rural através da criação de escolas técnicas e linhas

de crédito específicas para a juventude; Criar um cen-

tro de pesquisa agroindustrial de alimentos de origem

animal para a agricultura familiar; Fortalecer e apoiar

empreendimentos da economia solidária; Fomentar

a aquisição coletiva de propriedades através do Ban-

co da Terra; Criar programa de desenvolvimento rural

semelhante ao RS Rural e Pró-Guaíba, com apoio a

recuperação do solo e diversificação produtiva; Esta-

belecer política de incentivo à produção ecológica, es-

tabelecendo como prioridade a aquisição destes pro-

dutos e da agricultura familiar, para abastecer escolas,

hospitais, albergues, e outras compras institucionais;

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Reativar o programa de galpões comunitários para

armazenagem; Fomentar a habitação de interesse

social e comunitária rural; Retomar o plano estadual

de reforma agrária; Retomar o Gabinete da Reforma

Agrária e criar a Secretaria Especial de Agricultura Fa-

miliar; Implantar programas de incentivo ao público

caracterizado como Rurbano.

Contribuíram com esse tema:

PL 4, PL5, PL 7, PL 19, PL 25, PL 28, PL 31,

PL 32, PL 33, PL 35, PL 36, PL 37, PL 41, PL

56, PL 69, PL 99, PL 100

Redes Meio Ambiente

Queremos o Rio Grande do Sul sintonizado com

as preocupações globais sobre crescimento sus-

tentável e preservação ambiental, protagonista de

soluções locais para enfrentar os grandes temas

que envolvem o Meio Ambiente. O desenvolvimento

regional sustentável, ou seja, um futuro construído

com a preservação dos recursos naturais, fará com

que o Rio Grande volte a figurar entre os estados

com melhor qualidade de vida. Recuperação das

estruturas ambientais, maiores investimentos em

saneamento ambiental, ampliação da geração de

energias limpas e propostas sustentáveis para os

centros urbanos serão marcas de um projeto com-

promissado com a sustentabilidade do campo e da

cidade, no médio e longo prazo.

O desafio da atualidade é desenvolver-se crian-

do riquezas, infraestrutura, gerando emprego, mas

preservando o meio ambiente. Esta não tem sido

uma tarefa fácil, pois é preciso formar uma cidada-

nia planetária consciente dos seus limites, e desper-

tar na sociedade a responsabilidade para com seu

meio, senso de coletividade e compromisso com as

futuras gerações.

O governo do Presidente Lula tem iniciativas im-

portantes nesse sentido, como combater o desma-

tamento, propor internacionalmente metas ousadas

de enfrentamento ao aquecimento global e promo-

ver a preservação ambiental.

No Rio Grande contamos com excelentes con-

dições sociais e históricas para avançar nas ques-

tões ambientais, somos pioneiros nas organizações

preservacionistas em muitas legislações avançadas

sobre sustentabilidade e em movimentos sociais

comprometidos com o meio ambiente. Queremos

ampliar os esforços, os investimentos e as iniciati-

vas de preservação ambiental a partir das seguintes

propostas:

Meio Ambiente como variável transversal em todas

as ações de governo, com adoção de uma Agenda

de Sustentabilidade no RS;

Zoneamento econômico-ambiental como instru-

mento de orientação e de planejamento das ativida-

des econômico-produtivas;

Implementar, com características estaduais, o Pro-

grama Mais Ambiente do Governo Federal, que

tem por objetivo proporcionar aos agricultores ade-

quação à legislação ambiental;

Política Estadual de Serviços Ambientais, arti-

culado com a política nacional, com ações e incen-

tivos de diversas formas às unidades familiares que

produzem em sistemas sustentáveis;

Dotar os órgãos do Estado de capacidade ope-

racional, com profissionais e infraestrutura de tra-

balho, eficiência nos serviços prestados, educação

ambiental, operacionalização de políticas públicas,

licenciamento e fiscalização, pesquisa, gestão de

parques e reservas ambientais;

Atuação descentralizada e ação pedagógica e

orientadora dos órgãos ambientais estaduais, de

forma a evitar conflitos e agilizar processos, apro-

veitando as oportunidades de desenvolver o estado

com respeito a legislação e à preservação ambiental;

Constituir no estado do RS um espaço perma-

nente de diálogo e parceria entre governo, setores

produtivos e organizações da sociedade civil, na

busca de entendimentos para problemas ambien-

tais do estado e proposta a serem levadas ao âmbi-

to estadual e nacional;

Política Estadual dos Recursos Hídricos, com

gestão sustentável, implantação do Programa Água

para Todos, em parceria com o governo federal,

para múltiplos usos;

Política Estadual de Serviços Ambientais, arti-

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26 PROGRAMA DE GOVERNO CADERNO DE PROPOSTAS

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culada com a política nacional, com ações e incen-

tivos de diversos tipos às unidades familiares que

preservarem e produzirem em sistemas sustentá-

veis, com certificações de origem para produção

sustentável;

Criar um Fundo Estadual de Catástrofes Climá-

ticas, conforme referido no primeiro eixo deste do-

cumento;

Estruturar uma Rede de Pesquisa Integrada (com

metas de curto, médio e longo prazo) para gerar

conhecimentos e tecnologias que possam se trans-

formar em serviços, métodos processuais, softwa-

res, bens, máquinas e equipamentos de inovação

ecológica, criando uma economia verde (limpa),

tornando o estado do RS referência e vanguarda

em geração de tecnologias sustentáveis, gerando

postos de trabalho e riquezas. Ampliar o número de

bolsistas de pesquisa científica e implantar bolsa de

agentes de desenvolvimento ambiental;

Fomentar a instalação e a criação de negócios

sustentáveis, garantindo incentivos que propiciem

investimentos em serviços, desenvolvimento de co-

nhecimentos, geração de insumos, novos materiais,

tecnologias de baixo impacto, tecnologias sociais,

geração de energias renováveis, reciclagem, cons-

trução civil, entre outros;

Programa Especial de Combate ao Aquecimen-

to Global – construir uma agenda de debates e te-

mas necessária à formulação de um programa de

combate ao aquecimento, estabelecendo diretrizes

e metas para o estado na perspectiva de promover

uma economia sustentável. Para a elaboração deste

programa é preciso garantir, no mínimo, a participa-

ção do conjunto dos setores do governo, os seg-

mentos da economia industrial, da produção agro-

pecuária e da sociedade civil organizada.

Redes Saneamento

A gestão democrática e qualificada das águas, a

partir das diretrizes do Sistema Estadual de Recur-

sos Hídricos, tem enorme relevância para o futuro

do Rio Grande do Sul. O saneamento é um indi-

cador de uma sociedade desenvolvida e pode ser

avaliado pelo acesso à água potável de qualidade,

rede de esgoto tratado, coleta e destino adequado

ambientalmente de resíduos sólidos, e drenagem

nos casos necessários. Ações desta natureza fica-

ram por muito tempo à margem dos investimentos

públicos, avançando em algumas regiões mais de-

senvolvidas e estagnando em outras. No estado do

RS o acesso à água tratada atinge a maioria da po-

pulação, mas o estado tem apenas 14% do esgoto

tratado, o que é muito baixo. É preciso investimen-

tos para garantir estes serviços à população, isso

se traduz na melhoria do IDH, em saúde pública,

qualidade de vida e cidadania.

No RS o governo estadual investiu muito pouco

em saneamento. Os investimentos realizados fo-

ram, na sua maioria, oriundos do governo federal.

O governo do Presidente Lula definiu o sanea-

mento como uma das prioridades do PAC, e des-

tinou R$ 40 bilhões, sendo R$ 10 bilhões por ano,

através do Ministério das Cidades, Funasa (cidades

com menos de 50 mil habitantes) e Caixa Econômi-

ca Federal.

Na nossa visão, além da prevenção de doenças

e promoção da saúde, estes investimentos também

contribuem para alavancar a economia, estimulan-

do o crescimento de diversas regiões, com conse-

quente geração de emprego e renda. Portanto, o

saneamento é uma prioridade do nosso programa,

para o qual devemos garantir investimentos do esta-

do e buscar parcerias com o Governo Federal e mu-

nicípios, com transparência e participação no aces-

so e na gestão dos recursos. As propostas para o

programa estadual de saneamento são:

A água como um bem comum e um direito hu-

mano universal, sob controle público, tendo o Es-

tado com papel de regulador, fiscalizador, indutor e

investidor;

Plano Estadual de Saneamento com estratégia,

objetivos e metas, que contemple o curto, médio e

longo prazo, estabelecendo como horizonte a univer-

salização de abastecimento de água e sanea mento

básico como direito de todos. Para tanto, habilitando-

se o estado e os municípios para a captação de re-

cursos do governo federal do PAC I e do PAC II;

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Apoiar os municípios à elaboração de Planos Re-

gionais e Municipais de Saneamento, com capacita-

ção de profissionais e gestores públicos na captação

de recursos, elaboração de projetos, planejamento e

gestão, bem como ações de caráter técnico;

Implantar no RS o Programa Água para Todos,

do governo federal, na perspectiva de potencializar

os recursos, com contrapartidas e gestão comparti-

lhada, garantindo não apenas a universalização do

abastecimento, mas também o atendimento da po-

pulação atingida por estiagens.

A CORSAN como empresa pública, de controle

estatal, como instrumento do governo para abaste-

cimento e saneamento, estabelecendo ações para

o fortalecimento da CORSAN e investindo na me-

lhoria constante dos serviços prestados à popula-

ção, com uma gestão profissionalizada, qualificada,

democrática e participativa. Para a CORSAN como

empresa prestadora de serviços na qualidade exi-

gida pelos usuários, é necessário ter um bom qua-

dro funcional e condições de trabalho adequado,

para isso, capacitações e valorização das carreiras

profissionais;

Qualificar relação na negociação com todos os

municípios que mantém contratos com a CORSAN,

visando à manutenção da empresa como prestado-

ra de serviços de abastecimento e saneamento;

Promover a modernização da infraestrutura da

CORSAN e da rede de distribuição de água, para

atender os padrões de qualidade e a atenção à saú-

de pública;

Reavaliar a tarifa social, buscando uma concep-

ção que beneficie as famílias mais carentes, não

excluindo quem precisa e promovendo a cidadania

pelo acesso à água;

Afirmação do Conselho Estadual dos Recursos

Hídricos como instância qualificada de participa-

ção social, elaboração e de controle social na ges-

tão das águas;

Promover a educação ambiental para uso susten-

tável dos recursos hídricos;

Criar o Fundo Estadual de Abastecimento e Sa-

neamento para proporcionar investimentos no setor;

Política estadual com crédito, assessoramento

técnico e capacitação para investimentos em capta-

ção de recursos, gestão em sistemas de drenagem

e controle de enchentes para zonas urbanas;

Criar instrumentos de controle público e partici-

pação da sociedade e dos usuários na avaliação

das políticas e dos serviços prestados.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para o Saneamento e Meio Ambiente:

Ampliar acesso ao saneamento às pequenas co-

munidades no interior do RS e que não possuem aces-

so à água de qualidade, com prioridade comunidades

carentes; Investir na política de reciclagem de resídu-

os sólidos, com apoios e subsídios aos municípios;

Estabelecer uma política de incentivo e educação am-

biental para implantação da coleta seletiva em empre-

sas; Reestruturar a gestão de Meio Ambiente e ações

de fiscalização no governo; Debater com a população

a função da FEPAM; Recuperar as estruturas ambien-

tais (SEMA); Revitalizar do Conselho Estadual de Meio

Ambiente como órgão consultivo e deliberativo; Reali-

zar concursos para provimento de novos profissionais

nas estruturas públicas da área de meio ambiente e

saneamento com formação e capacitação; Implantar

poços artesianos ou outras soluções de armazena-

mento, com uso de águas superficiais; Construir redes

de distribuição de água potável e saneamento para as

comunidades rurais. Equipar laboratórios itinerantes

de controle e de treinamento de agricultores e agen-

tes de saúde no tratamento da água de consumo hu-

mano; Investir em parcerias públicas e privadas para

buscar recursos a fundo perdidos no Banco Mundial

para obras e projetos de saneamento e meio ambien-

te; Estabelecer política de recuperação de solos, com

recursos subsidiados, para que o agricultor; Investir

no meio rural na proteção das fontes e nascentes; Pro-

grama de captação de água da chuva para o consu-

mo humano, animal e irrigação na agricultura familiar;

Programa de manejo de florestas nativas e colheita de

pinhão; Incentivar a produção de energia limpa e re-

novável; Investir em ampliação de geração e utilização

de energias alternativas, como a eólica; Incentivar a

descentralização das fontes de energia, com estímulo

a pequenas unidades; Potencializar a estrutura de fis-

calização e preservação das APAs do Ibirapuitã, São

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Donato, Parque Estadual do Espinilho; Criar políticas

públicas que visem à sustentabilidade dos mananciais

hídricos e áreas florestais; Instituir o programa de inte-

gração e recuperação ambiental envolvendo revitali-

zação de rios e despoluição, tratamentos de dejetos,

criação de mata ciliar, com fiscalização de empresas

poluidoras; Estabelecer os comitês das bacias hidro-

gráficas para potencializar defesa da gestão democrá-

tica e qualificada dos recursos hídricos; Incentivar a

instalação de indústrias de transformação do resíduo

sólido; Combater a monocultura da atividade silvicul-

tura no bioma pampa; Criar o Museu das Águas para

trabalhar a importância da água relacionando lazer e

transporte.

Contribuíram com esse tema:

PL 7, PL 12, PL 17, PL 18, PL 19, PL 21, PL

25, PL 28, PL 31, PL 35, PL 37, PL 43, PL 46,

PL 47, PL 64, PL 65, PL 69, PL 78, PL 82, PL

87, PL 98, PL 99, PL 108

Redes Desenvolvimento Regional e Microrregional

O Rio Grande do Sul possui uma longa tradi-

ção de debate sobre o desenvolvimento regional.

Desde o surgimento dos COREDES, em meados

dos anos 90, a sociedade gaúcha vem construin-

do instrumentos voltados para pensar processos de

desenvolvimento orientados pelas características e

vocações das suas distintas regiões. As instituições

universitárias, tantos as federais como as comunitá-

rias, com seus Polos Tecnológicos cumpriram um

papel fundamental neste debate, e o surgimento

da UERGS tinha como objetivo estratégico contri-

buir na produção de conhecimento voltado para o

desenvolvimento regional. Todo este processo era

baseado na construção coletiva e participativa por

parte dos atores sociais regionais como os gover-

nos locais, os empresários, as organizações da so-

ciedade civil e os movimentos sociais.

No entanto, nos últimos anos, este processo

vem sofrendo uma enorme perda de qualidade. A

relação do governo estadual com os COREDES

vem se resumindo a alocar uma pequena parcela

dos investimentos através da Consulta Popular. E

mesmo estes investimentos, que por si só são extre-

mamente limitados, sofrem com sistemáticos atra-

sos e descumprimentos. Os dois últimos governos

não foram capazes de enfrentar de maneira objetiva

o tema das desigualdades regionais, limitando-se a

um discurso genérico ou à proposição de soluções

superficiais para os problemas das regiões.

E as diferenças de dinâmicas socioeconômicas

regionais são de fato um obstáculo para o desen-

volvimento do Rio Grande. A estagnação da meta-

de sul, os problemas vividos pela agricultura familiar

no noroeste do estado contrastam com a acelera-

ção do crescimento no eixo Porto Alegre-Caxias, o

que gera desequilíbrios econômicos e problemas

sociais. Por isso, qualquer projeto sustentável de

desenvolvimento para o RS passa por construir po-

líticas que promovam um crescimento mais equili-

brado e mais bem distribuído geograficamente.

Por isso, é fundamental que o projeto de desenvol-

vimento para o estado tenha como ponto de partida

um processo de desenvolvimento endógeno que te-

nha como base as cadeias produtivas locais de cada

uma das regiões. Respeitadas as características e as

diferenças dentro de uma mesma região do estado, é

necessário desenvolver um programa subsidiário di-

recionado às microrregiões, que desbloqueie e retire

os impedimentos para o desenvolvimento local. Estes

programas devem considerar, fundamentalmente, fi-

nanciamento para a produção e empreendimentos,

investimento em infraestrutura para escoamento da

produção e para o turismo, acessibilidade e mobili-

dade entre os municípios, apoio técnico e logístico,

ampliação e apoio aos programas de qualificação

profissional e educação, inovação tecnológica, bem

como considerar as vocações regionais, acesso aos

serviços públicos e o apoio do governo estadual às

ações dos governos municipais.

Construção de um processo de debate, coorde-

nado a partir do Conselho Estadual de Desenvolvi-

mento Social, que articule uma visão estratégica de

desenvolvimento do estado com a construção, em

parceria com os COREDES, do Plano de Desenvol-

vimento Regionais e Microrregionais, envolvendo

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governo, a sociedade civil, os setores empresariais,

governos locais e movimentos sociais do debate

sobre as demandas e o desenvolvimento regional

e microrregional.

Fortalecer os COREDES como espaços de articu-

lação da sociedade civil nas regiões, reconhecendo

e implementando seu papel como parte do Sistema

de Planejamento do Estado.

Articular as iniciativas para o desenvolvimento lo-

cal com as ações do governo federal, como os “Ter-

ritórios da Cidadania”.

Outras contribuições das Plenárias Livres para

o Desenvolvimento Regional e Microrregional:

Elaborar política de desenvolvimento regional

com a participação e mútuo apoio de municípios

por meio de consórcios intermunicipais para ga-

rantir Energia, Saneamento e Sustentabilidade Re-

gional; Nos Planos de Desenvolvimento Regional,

privilegiar os Municípios menos desenvolvidos; In-

vestir na formação de mão de obra especializada

em escolas técnicas públicas como, por exemplo,

as de Nova Petrópolis; Realizar estudo para poten-

cializar cadeias produtivas locais, dotando as mi-

crorregiões com estruturas de apoio a pequeno/

micro empresários, na orientação para a gestão

de seus empreendimentos, através da UERGS e

parcerias com escolas técnicas; Plano de Desen-

volvimento para a Região Sul alternativo as mono-

culturas; Criar uma agência de desenvolvimento

regional que englobe todo o Vale do Gravataí.

Contribuíram com esse tema:

PL 44, PL 46, PL 55, PL 58, PL 78, PL 82

Redes Pesquisa e Inovação Tecnológica

Para acelerar o desenvolvimento é essencial in-

tegrar as políticas de pesquisa, ciência e tecnologia

com o conjunto das políticas de governo de for-

ma a restabelecer o laço entre as ações do gover-

no estadual com a produção científica do Estado.

Devemos ainda: articular o planejamento estadual

com o Plano Nacional de Ciência e Tecnologia, que

propõe a integração com os governos estaduais e

municipais; ampliar a integração entre as universi-

dades públicas e privadas com as cadeias produ-

tivas; fortalecer as instituições públicas de pesqui-

sa e redimensionar e revitalizar a UERGS; integrar

as políticas de pesquisa, C&T, com o conjunto das

políticas de governo, fortalecendo setores de ponta

como o CEITEC e os polos tecnológicos já em fun-

cionamento (PUC, Unisinos) e em instalação (UFR-

GS) na concepção das tecnópoles desenvolvidas

nos anos 90 por nossa administração na Prefeitura

de Porto Alegre.

A experiência do projeto Porto Alegre Tecnópo-

le, que articulou governos locais, empresas e uni-

versidades da região metropolitana é a base para

uma estratégia de utilização da pesquisa e inova-

ção como instrumento decisivo para promover,

mediante a educação, a ciência e a tecnologia, um

processo de desenvolvimento regional sustentado

e competitivo na economia globalizada da socieda-

de do conhecimento. Esta iniciativa, que resultou na

implantação do CEITEC, de incubadoras de empre-

sas nas universidades da Região e parques tecno-

lógicos como o Polo de Informática de São Leopol-

do e o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS

(TECNOPUC), é um exemplo de nossa abordagem

do tema do papel da pesquisa e inovação para o

desenvolvimento. Esta abordagem contrasta com a

atual situação do setor, que se caracteriza por um

esvaziamento da Secretaria da Ciência e Tecnolo-

gia, o sucateamento da UERGS, a redução a míni-

mos históricos dos investimentos da FAPERGS e o

abandono dos Polos Tecnológicos das universida-

des comunitárias no interior.

Projeto RS TECNÓPOLIS – a construção de

uma política para a área de ciência, tecnologia e

inovação no Estado, a partir de amplo processo de

participação dos atores envolvidos e da identifica-

ção das macrorregiões com potencial de desen-

volvimento e as áreas de conhecimento envolvidas

(energias renováveis, tecnologias da informação e

comunicação, saúde e biotecnologia, meio ambien-

te, planejamento urbano e regional, microeletrônica,

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indústria naval, etc.), pode contribuir para um novo

ciclo de desenvolvimento, com foco na Inovação.

Trata-se de um projeto com escopo regional, que

identifique as REPOTs (Regiões de Potencial Tecno-

lógico), a partir de uma visão de desenvolvimento

do Estado com foco na melhoria da qualidade de

vida de nossa gente.

A determinação e caracterização das REPOTs

(Regiões de Potencial Tecnológico) e das políticas

de incentivo, atração e retenção de investimentos

com alto valor agregado, sob a coordenação do

Governo Estadual em conjunto com o setor em-

presarial e as instituições de ensino e de pesquisa

presentes no Estado, estaduais, comunitárias ou

federais;

O fortalecimento da Secretaria de Ciência e Tec-

nologia e das suas fundações, com foco na atuação

como uma Secretaria de C&T e Inovação, conduzin-

do programas de longo prazo que visem à alteração

da matriz tecnológica de processos produtivos que

serão mais importantes para a sociedade do conhe-

cimento. Reativação do Conselho Estadual de C&T

com vistas a propor metas e programas de longo

prazo nesta direção, envolvendo as forças ativas em

C&T&I no RS.

O fortalecimento imediato da FAPERGS, criando

as condições para que ela volte a ser protagonista

do desenvolvimento científico e tecnológico do Es-

tado, voltando a financiar de maneira consistente a

pesquisa no RS.

O alinhamento com as políticas públicas federais

na área de ciência, tecnologia e inovação. O envol-

vimento do CEITEC, enquanto projeto nacional de

desenvolvimento na área de microeletrônica, nas

estratégias de desenvolvimento regional desta área;

A identificação do papel e da vocação da UER-

GS, de modo a atuar de forma alinhada com as

demais Instituições Federais e Comunitárias, com

grande envolvimento e serviços nas suas regiões

de atuação.

Reformatação e agilização dos programas de

apoio às regiões de potencial tecnológico, amplian-

do o programa de Parques Tecnológicos para uma

ação mais abrangente como o RS Tecnópolis.

Redes Tecnologia da Informação e Inclusão Digital

O avanço das Tecnologias da Informação e dos

novos níveis de comunicação e organização social,

política, econômica e cultural, chamados de Socie-

dades em Rede, conectadas globalmente, é um dos

grandes fenômenos contemporâneos. Um projeto

de governo transformador precisa potencializar e in-

tegrar esta nova era de comunicação digital ao seu

programa de desenvolvimento.

Um objetivo estratégico de nosso governo é

promover a Inclusão Digital como instrumento de

fortalecimento da cidadania, da participação e da

inclusão social, aproveitando as experiências exi-

tosas em andamento, como os telecentros, e pro-

mover o acesso às tecnologias da informação nas

escolas.

Além disso, é importante fortalecer a estrutura

do estado na área da TI, fortalecendo a PROCERGS

e trabalhando no sentido da ampliação dos aces-

sos via Banda Larga em todas as regiões, a partir

de parceria com o Governo Federal, universidades

e os Polos e corredores tecnológicos do Estado.

Para isto, é importante:

Promover a inclusão digital: Implementar

uma política que combine a ampliação do aces-

so à tecnologia através do Programa da Rede de

Telecentros RS, a parceria com o Governo Federal

no Projeto “Um Computador por Aluno”, a criação

de CRCs (Centros de Recondicionamento de Com-

putadores), de linhas de crédito para aquisição de

computadores e de parcerias com programas de

inclusão digital promovidos no âmbito da socieda-

de civil.

Prover o estado de infra-estrutura tecnológi-

ca: Criar um Programa de Conectividade Estadual,

articulado com as iniciativas do governo federal.

Criar Polos regionais de hardware e software, visan-

do atender o Programa de Conectividade Estadual.

Estimular a implementação de Parques Tecnológi-

cos e Incubadoras voltados para o desenvolvimento

da Indústria de Software. Estabelecer parcerias para

destinação do lixo eletrônico.

Implementar políticas de Governança Eletrô-

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nica: Aproximar governo e sociedade com o uso

das Tecnologias da Informação e Comunicação

[TI], sendo um diferencial na administração e no de-

senvolvimento do Estado Gaúcho. O uso das redes

sociais e das tecnologias de dispositivos móveis se-

rão os grandes propulsores desta aproximação, es-

tabelecendo uma comunicação moderna, eficiente,

popular e de baixo custo entre os diversos atores do

Governo e da Sociedade.

Ampliar a utilização de Softwares Livres: a

utilização de programas de código aberto pode

cumprir um importante papel na redução da depen-

dência tecnológica e na diminuição dos custos das

políticas de TI.

Incluir a Informática no Ensino Básico: Tra-

balhar no sentido da inclusão da informática como

parte dos currículos da rede pública de ensino.

Fortalecer a PROCERGS: Resgatar o papel

estratégico da empresa, recuperando seu papel

como instrumento de implementação de políticas

de TI. A PROCERGS pode cumprir um papel es-

sencial na elaboração de um Plano Diretor de In-

formática para o RS. Para isto, a empresa precisa

ser valorizada através de investimentos contínuos

no desenvolvimento de novas tecnologias, da qua-

lificação e capacitação do seu funcionalismo, da

redução da terceirização e da sub-contratação em

áreas estratégicas e do fortalecimento dos planos

de carreira.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para a Ciência e Tecnologia:

Investir em pesquisa para a implementação de

projetos de energia renovável; Criar a Companhia

Riograndense de Banda Larga; Garantir a inclusão

digital das comunidades de fronteira; Criar o corre-

dor tecnológico em POA em parceria com Universi-

dades e Sistema “S”.

Contribuíram com esse tema:

PL5, PL33, PL35, PL41, PL44, PL47,

PL 58, PL 81

Redes Energia e Telecomunicações

A ampliação da infraestrutura energética, em usi-

nas, linhas e redes de energia elétrica, em poços

de petróleo e gás, refinarias, unidades de proces-

samento petroquímico, dutos, reservatórios, navios

e plataformas de petróleo e gás, minas de carvão,

além de fundamental para o nosso desenvolvimen-

to, é uma grande geradora de postos de trabalho

de forma direta e indireta. Planejar, articular e imple-

mentar a política energética e de recursos minerais

do estado, ampliar o papel estratégico das empre-

sas estatais do setor e estabelecer uma nova postu-

ra do poder público gaúcho em relação ao tema das

telecomunicações são vetores essenciais à acelera-

ção do desenvolvimento econômico e social.

Precisamos incentivar o potencial gaúcho de pro-

dução de energias limpas, como a energia eólica. A

implantação de políticas deve se dar de forma articu-

lada com os programas do governo federal, para uma

ação abrangente de eficiência energética, como por

exemplo, Candiota III e o projeto Jacuí I. Devemos diag-

nosticar as potencialidades minerais nos municípios e

apoiar ações de aproveitamento de bens minerais para

emprego na construção civil: habitação popular, estra-

das, barragens. Exigem especial atenção as nossas

reservas minerais - jazidas de pedras preciosas, semi-

preciosas, águas minerais, aquífero guarani e o bioma

pampa, pelo potencial que representam e o papel que

exercem no desenvolvimento estadual.

Será garantido o acesso ao consumo de bens

energéticos e bens minerais a todos, capaz de su-

prir as necessidades atuais, sem comprometer o

atendimento das necessidades das futuras gera-

ções. Como meta, será a de atingir um nível satisfa-

tório de desenvolvimento social e econômico e de

realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo

tempo, um uso razoável dos recursos da terra e pre-

servando as espécies e os habitats naturais.

O governo deverá aprofundar a discussão sobre

a estrutura governamental relacionada a energia,

recursos minerais e telecomunicações, visando um

efetivo planejamento, articulação e construção de

políticas para o desenvolvimento de energético e

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das comunicações. Também deverá retomar o pla-

nejamento, execução e implementação de planos

estaduais de telecomunicações e proporcionar a

integração das diferentes regiões do Estado atra-

vés de redes de radiodifusão de sons, imagens e

transmissão digital. Haverá a retomada das ações

do governo na telefonia rural.

Será criado o Conselho de Energia, Recursos

Minerais e Telecomunicações, em consonância

com o Conselho de Desenvolvimento Econômi-

co e Social do Rio Grande do Sul. Este conselho

terá como finalidade democratizar e propiciar a

participação da sociedade civil na formulação e

implementação da política energética, de recur-

sos minerais e de telecomunicações do Estado

e acompanhar as atividades decorrentes de sua

execução. Também será reorganizado o COPER-

GS (Comitê Empresas de Energia Elétrica do RS)

ampliando a discussão de solução de problemas e

alternativas integradas, relacionadas à expansão,

operação e manutenção do sistema eletroenergé-

tico do Estado.

O Estado promoverá e colaborará com a amplia-

ção da infraestrutura energética, em usinas, linhas

e redes de energia elétrica, em poços de petróleo e

gás, refinarias, unidades de processamento petro-

químico, dutos, reservatórios, navios e plataformas

de petróleo e gás, minas de carvão e urânio, é uma

grande geradora de postos de trabalho de forma di-

reta em obras e indireta através dos fornecedores

industriais e de serviços.

O governo do Estado criará o Programa Esta-

dual de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia

considerando as particularidades das demandas

relacionadas ao desenvolvimento regional e as ne-

cessidades de cada região e as cadeias produtivas.

O Estado deve ampliar a produção de energia

para se tornar auto-suficiente e contribuir com os

países do Mercosul mais próximos. Para isto, deve

implantar novas usinas hidrelétricas, novos par-

ques de geração eólica, fortalecimento e criação

de termelétricas a carvão, acompanhadas de todas

as medidas ambientais necessárias, implantação

de novas termelétricas a casca de arroz e restos

de madeira.

A CEEE deverá se preparar para a atividade de

transmissão de dados, especialmente na abrangên-

cia da banda larga de qualidade, com autonomia,

oferecendo serviços e promovendo a inclusão digi-

tal, em consonância com o PNBL (Plano Nacional

de Banda Larga), do Governo Federal.

A Companhia de Gás do Estado do Rio Gran-

de do Sul – Sulgás desenvolverá todos os esforços

necessários para que o gás natural seja disponibili-

zado em todas as regiões do Estado. Sua atuação

estará baseada em uma política energética que

priorize a conservação e eficiência energética, quer

para reduzirmos a fatura energética quer para pla-

nejar de forma coerente e ambientalmente sustentá-

vel a oferta de gás natural.

A Companhia de Mineração Riograndense (CRM)

passará a ser a gestora e implementadora da políti-

ca de recursos minerais e utilização do carvão. Em

parceria com órgãos Federais irá diagnosticar as

potencialidades minerais municipais ou regionais,

fomentar a criação de cooperativas ou associações

de pequenos mineradores, irá mapear as áreas de

risco estabelecendo convênios com órgãos federais,

estaduais e municipais de fiscalização e/ou fomento,

para implementação de suas atividades.

Neste sentido, o Estado deve articular e fomen-

tar os setores produtivos do Estado para ampliar

a sua participação no fornecimento de produtos e

serviços aos setores de petróleo e gás, auxiliando

na grande demanda já estabelecida e que será in-

crementada com as atividades do pré-sal, através

da potencialização da Cadeia Produtiva do Petróleo

e Gás e outras medidas.

O governo estadual somará esforços com o go-

verno federal para consolidar o dique seco em Rio

Grande, assim como, envidar esforços para que a

REFAP avance seus projetos de ampliação e moder-

nização, consolidando-a como relevante fornecedo-

ra local e exportadora de derivados de petróleo. Ar-

ticular uma alternativa de funcionamento adequado

para a Refinaria Riograndense (ex-Ipiranga), de Rio

Grande, além de fomentar as atividades de 3ª gera-

ção petroquímica no RS.

Articulado com a política nacional de produção

e uso dos biocombustíveis criar o Programa Esta-

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dual de Produção e Uso de Biodiesel (PEPB) um

programa intersecretaria do Governo Estado com o

objetivo de implementar de forma sustentável, tanto

técnica, como economicamente, a produção e uso

do Biodiesel, com enfoque na inclusão social e no

desenvolvimento regional, via geração de emprego

e renda e complementar a produção de alimentos.

Também deve procurar outras fontes alternativas

como as ações de reciclagem energética do lixo.

A produção de agro-minerais será uma prio-

ridade. O tema dos fertilizantes é de fundamental

importância para a economia gaúcha. Construir

mecanismos alternativos, como a exploração do pó

de rocha para obtenção de fertilizantes de origem

mineral.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para Energia:

Somar esforços junto ao programa federal Luz

para Todos de forma que contemple a todas locali-

dades do Estado e levar energia elétrica com qua-

lidade para o interior, ampliação da potência e das

redes de transmissão trifásica, disponibilizando-as

no interior dos municípios; Aproveitar a Barragens

já existentes, como a de Dom Marco para produção

de energia elétrica; Desenvolver Programa Estadual

de Biocombustíveis.

Contribuíram com esse tema:

PL 43, PL 46, PL 53, PL 82, PL 120, ST 07

Redes Atenção à Saúde

O retorno dos surtos de doenças como a den-

gue e a febre amarela, a falta de medicamentos

especiais, a redução drástica dos recursos orça-

mentários para a saúde, a má qualidade no atendi-

mento e no acesso aos serviços, a falta de condi-

ções de trabalho dos profissionais da saúde, tudo

isso preocupa profundamente e atinge diretamen-

te a população gaúcha. Portanto, diante dessa

situação, é preciso afirmar o nosso compromisso

com uma saúde pública, universal e de qualidade,

com a recuperação paulatina do mínimo cons-

titucional orçamentário de 12% em saúde e com

o estabelecimento de metas anuais de recupera-

ção e cumprimento da EC-29/2000, reafirmando

o acesso universal e igualitário dos cidadãos ao

SUS, revitalizando a municipalização e o controle

social. Devemos ainda potencializar a relação com

o Governo Federal nos serviços de atenção à saú-

de e nos diversos programas federais de investi-

mento em infraestrutura e atendimento, como por

exemplo, o Qualisus, o Saúde da Família, o SAMU,

Brasil Sorridente, articulando-os com os futuros

programas estaduais de qualificação da saúde pú-

blica. O desafio para o Rio Grande é fazer o SUS

avançar, operando em rede solidária com as de-

mais políticas governamentais e comprometer-se

com a qualidade de vida das pessoas. Uma nova

cultura de saúde e um novo patamar de articulação

do Estado: esse é o desafio que devemos assumir

com a sociedade gaúcha e brasileira.

Para responder a esse desafio, o governo preci-

sa reconhecer que a saúde move um grande com-

plexo produtivo, responsável por quase 10% do PIB,

gerando emprego e renda em diversas áreas e sen-

do potencialmente um gerador de desenvolvimento

regional. Além de serviços de assistência à saúde,

cabe à ação governamental na área a regulação de

todas as ações e serviços de saúde, a vigilância aos

fatores de riscos à saúde e agravos, a vigilância ao

meio ambiente e ao ambiente de trabalho, assim

como, a articulação com outras áreas de políticas

públicas para a promoção da vida saudável.

A partir de uma visão geral dos problemas e

do papel da saúde como política pública e de-

ver do Estado em promovê-la, apresentamos 13

pontos de fundamental importância para qua-

lificação da saúde pública e universal no Rio

Grande, que atenda ao conjunto das necessida-

des da população gaúcha. Para esta elaboração

apresentamos três diretrizes que alicerçam uma

gestão responsável na saúde e que buscam re-

significar o Sistema Único da Saúde no Estado do

Rio Grande do Sul.

Financiamento - cumprimento do que estabele-

ce a Constituição Federal 12% do orçamento do

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estado para a saúde - com compromisso sobre a

aplicação da recomposição orçamentária na área

da saúde.

Gestão Democrática - com efetivo fortalecimento

do controle social, a partir da atuação do Conse-

lho Estadual de Saúde e das instâncias do controle

social do RS (Conselhos Municipais e Conselhos

Regionais de Saúde, Plenária de Conselhos, Con-

ferências de Saúde, entre outros). Participação e

valorização dos trabalhadores na gestão.

Rede Estadual de Serviços de Saúde - Enfren-

tamento dos vazios assistenciais do estado respon-

sáveis pela “ambulancioterapia”, pela “superlotação

nas emergências”, pelas “filas para acesso as espe-

cialidades”, com infraestrutura e capacitação técnico/

gerencial para a gestão integrada de todas as áreas

da saúde e estas, integrada às demais redes de ser-

viços do estado (saúde, educação, segurança, meio

ambiente, assistência social, entre outras), e a servi-

ço dos municípios. A estratégia é o PACTO DA SAÚ-

DE, criado no Governo Lula, que tem como principal

prioridade a descentralização e a regionalização das

ações e serviços de saúde, constituindo REDES So-

lidárias e Resolutivas que inclui o Pacto pela Vida,

voltado para a melhoria das condições de saúde da

população, o Pacto em Defesa do SUS, voltado para

a defesa dos princípios fundamentais registrados na

Constituição, e o Pacto de Gestão, voltado para me-

lhorias na gestão e nos serviços do SUS.

Treze Pontos para a Saúde Pública que consi-

deramos fundamentais para a recuperação e quali-

ficação dos serviços no estado:

1. Ênfase na Atenção Básica: Ampliar a atual co-

bertura em saúde da família, com equipes completas

de saúde da família; implantar Clínicas de Saúde

da Família resolutivas para atenção integral ao ido-

so, à criança, aos homens e mulheres, adolescen-

tes e adultos, com ações de promoção, proteção,

cura e reabilitação, articuladas em rede com os de-

mais serviços; informatizar as unidades básicas de

saúde (UBS) e integrá-las em rede de informação e

comunicação; agendamento por telefone e internet

do atendimento na unidade básica de saúde e nas

equipes de saúde da família criando um número (tipo

o 190) para agendamento de consultas, exames e

procedimentos nas UBS, Clínicas de Saúde da Fa-

mília e ambulatórios; implantar pontos de coleta de

exames laboratoriais nas unidades de atenção bá-

sica; implantar academias da saúde e outras ações

de promoção; articular e co-financiar um plano de

carreira no estado para saúde da família, como es-

tratégia permanente e solidária da união, do estado

e dos municípios que garanta fixação dos profissio-

nais, mobilidade, formação e educação permanente;

oferecer residência e/ou especialização em saúde da

família para os profissionais (médicos, enfermeiros,

farmacêuticos, fisioterapeutas, odontólogos, educa-

dores físicos, assistentes sociais, psicólogos, nutri-

cionistas e outros) que atuam nas equipes nos muni-

cípios com descentralização da formação.

2. Política de Vigilância em Saúde: rearticular e

organizar as estruturas e instrumentos de estado

para que, por meio de ação multidisciplinar e inter-

setorial, e através de um plano estadual permanente

de objetivos e metas, se fortalece e se aumente a

capacidade de enfrentamento e de resposta às do-

enças emergentes e endemias, com ênfase na aids,

dengue, hanseníase, tuberculose, leptospirose, in-

fluenza e febre amarela entre outras.

3. Enfrentamento aos principais problemas de

saúde da população e as filas de espera: Além

de reorganizar e ampliar a oferta de ações e ser-

viços de saúde, qualificar a atenção em direção à

integralidade do cuidado. A organização de redes

solidárias e resolutivas de serviços e a articulação

com outros setores e com as redes populares de

atenção à saúde serão feitas de forma concomitan-

te à qualificação das práticas, avançando na gestão

do cuidado e enfrentando aos principais problemas

de saúde da população e as filas. Serão implan-

tadas linhas de cuidado para as pessoas com as

principais necessidades de saúde, como proble-

mas do coração e circulatórios, trauma e vítimas

de violência, idoso, portadores de câncer, pré-natal

e nascimento, mulheres, crianças, portadores de

doenças crônicas, de sofrimento psíquico, entre

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outras; combate à AIDS/DSTs e controle da disse-

minação do vírus HIV garantindo a distribuição de

preservativos e medicamentos anti-retrovirais para

todos os hospitais e portadores de HIV, o controle

da Transmissão Vertical (mãe/bebê), aprimorando o

pré-natal nos municípios, e realizar campanhas de

conscientização e informação DSTs/AIDS; incentivar

a implantação da Internação Domiciliar nas cidades

ou conglomerados com mais de 50 mil habitantes,

diminuindo a média de permanência nas interna-

ções hospitalares e propiciando uma maior rapidez

na disponibilidade de leitos para o atendimento aos

casos de maior gravidade.

4. Saúde da Mulher e da Criança: com políticas

para redução da mortalidade materna e infantil ga-

rantindo pré-natal de qualidade, referência hospita-

lar para as gestantes, qualificando os serviços de

referência para gestação de alto-risco, incluindo

as mulheres nos programas de saúde existentes

na rede SUS, viabilizando em todos os Municípios

exames para detecção e prevenção do câncer de

mama e do colo do útero e combater à mortalidade

infantil melhorando a cobertura vacinal, a seguran-

ça alimentar e incentivando o aleitamento materno.

5. Saúde Mental: Observar os princípios e diretrizes

da Reforma Psiquiátrica, do SUS, da Política Nacio-

nal de Humanização e da Redução de Danos nos

serviços e nos processos seletivos dos profissio-

nais de saúde mental. Reorganização da rede de

atenção integral à saúde mental de forma que os

CAPS sejam efetivamente acessados por pessoas

com transtornos severos e persistentes; priorizando

também o apoio matricial para atenção básica; cria-

ção e regulamentação do agente redutor de danos

integrando sua participação aos diferentes serviços

de saúde pública, especialmente nos CAPS AD (ál-

cool e drogas) e promover a ampliação dos servi-

ços de saúde mental nos municípios; estabelecer

piso financeiro para os CAPS e reajuste do piso

da atenção básica para ações em saúde mental;

sistema de informações informatizado integrado e

transversal com o sistema de saúde para subsidiar

o monitoramento da rede de saúde mental; garantir

as conquistas obtidas com a reforma psiquiátrica,

em especial a desinstitucionalização e a inclusão

social. Desenvolver uma política especial e ampla

para tratamento das pessoas com transtornos de-

rivados do uso de substâncias psicoativas, em es-

pecial para os dependentes do crack, incorporan-

do modalidades flexíveis de acompanhamento dos

usuários e das famílias.

6. Medicamentos e assistência farmacêutica:

dentro da política de aumento dos investimentos

em saúde, o estado deverá repassar recursos fun-

do à fundo para os municípios, para implantação,

adequação e qualificação das farmácias garantindo

os medicamentos básicos para a população; inves-

tir no laboratório estadual de produção de medica-

mentos, hoje dentro da FEPPS; investir em pesqui-

sa e produção de insumos na área farmacêutica e

apoiar à organização e produção de fitoterápicos,

considerando as experiências e conhecimentos já

existentes e acolhimento às experiências populares;

7. Regionalização da saúde: Revisar o Plano Es-

tadual de Regionalização, redefinindo valores e

estratégias de regulação da atenção ambulatorial

regionalizada, ampliando a equidade e ajustando a

oferta às necessidades de saúde identificadas por

indicadores epidemiológicos, demográficos e de

demanda. Garantir que o cidadão ao ingressar em

um serviço de saúde do estado ou do SUS, tenha

acesso aos níveis necessários para a solução do

seu problema de saúde, sem necessitar regressar

à novas filas para marcação de consultas e exames,

a partir de um processo de organização, planeja-

mento e informatização do sistema no Estado; im-

plantar um sistema estadual de regulação, controle

e monitoramento, eficiente e qualificado; regionali-

zar o atendimento às urgências e emergências com

implantação de Unidades de Pronto Atendimento

(UPA) e reorganização e implantação da cobertura

do SAMU em todo o território gaúcho; implantar nos

ambulatórios especializados e hospitais regionais

e macro-regionais serviços de consultoria para os

profissionais da atenção básica através da tele-saú-

de e outros; criar as centrais de interpretação dos

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exames de imagem – as pessoas fazem os exames

o mais próximo da sua casa e os profissionais re-

cebem as imagens para análise centralizadamen-

te nas sedes das macrorregiões e encaminham o

resultado pela internet; fomentar a implantação em

todas as macro-regiões de serviços ambulatoriais e

hospitalares públicos de referência para a região;

ampliar os investimentos na rede hospitalar pública;

melhorar as parcerias com os hospitais filantrópicos

e os demais hospitais privados contratados pelo

SUS. O estado, os municípios, hospitais e outros

serviços devem promover conjuntamente a implan-

tação de uma rede informatizada que facilite a aten-

ção ao usuário e a gestão integrada e regionalizada

de todas as áreas da saúde.

8. Gestão participativa, regionalizada e com con-

trole social: reestruturação das Coordenadorias

Regionais de Saúde, como suporte técnico e polí-

tico; garantir que os investimentos em saúde e defi-

nição de políticas sejam discutidos e aprovados nas

instâncias de controle social do SUS; participação

ativa do estado no Conselho Estadual de Saúde,

respeitando e implementando suas deliberações.

Apoiar o processo de formação dos conselheiros de

saúde. Apoiar os conselhos de saúde, conferências

e os movimentos sociais que atuam no campo da

saúde, reconhecendo o seu papel no SUS. Criar a

Ouvidoria Geral Estadual do SUS e estimular a cria-

ção de ouvidorias municipais, com vistas ao fortale-

cimento da escuta do cidadão e do trabalhador e de

instrumento de avaliação da qualidade da gestão e

dos serviços de saúde. Apoiar o processo de mo-

bilização social e institucional em defesa do SUS e

discussão do PACTO DA SAÚDE. Apoiar os proces-

sos de educação popular na saúde, para ampliar e

qualificar a participação social no SUS.

9. Política de Saúde do Trabalhador: reorganizar

os CERESTs (Centros de Referência em Saúde do

Trabalhador), para que estes desempenhem o papel

fundamental de prevenção de doenças e acidentes

do trabalho, comprometendo os municípios para o

desenvolvimento de políticas que melhorem as con-

dições de trabalho do trabalhador urbano e rural.

10. Gestão do trabalho em saúde: Valorização dos

trabalhadores da saúde com a realização de con-

cursos públicos, formulação de plano de carreira,

planejamento e metas em saúde, incentivos para

a qualificação técnica, formulados a partir da dis-

cussão entre estado, municípios, conselhos, traba-

lhadores da saúde e representações dos usuários,

que vise a garantir maior profissionalização e qua-

lificação do servidor e do próprio serviço público

de saúde; implantar a política do SUS de educação

permanente em saúde aprovada pelas duas últimas

Conferências Nacionais de Saúde, que considera a

articulação entre o trabalho em saúde e a educa-

ção como capaz de produzir conhecimentos válidos

para a qualificação das práticas no interior do siste-

ma de saúde.

11. Raça, etnia, gênero, acessibilidade e mobi-

lidade: Todas as políticas de saúde do RS devem

ser planejadas e devem conter na sua abordagem

e no conteúdo do cuidado das pessoas, a temática

de raça, etnia, gênero, acessibilidade e mobilidade.

Compromisso com as diretrizes da Política de Aten-

ção ao Portador de Deficiência e da Política Nacio-

nal de Saúde da População Negra.

12. A Rede de Saúde e suas transversalidades:

Integrar ações de saúde entre os setores governa-

mentais e da sociedade, como a educação, segu-

rança alimentar, segurança pública, meio ambiente,

cultura, lazer, entidades populares e sindicais, en-

tre outros; ampliar em conjunto com as Secretarias

Municipais de Saúde (SMS) a articulação entre as

ações de saúde com outras políticas públicas para

fomentar a qualidade de vida e a promoção da saú-

de, como o PRONASCI, os Pontos de Cultura, gera-

ção de emprego e renda (Primeiro Emprego, Jovem

Aprendiz), educação de jovens e adultos (EJA), en-

tre outros; Ampliar a integração entre as instâncias

federais (MCT, CNPq, Ministério da Saúde, CAPES)

e as instituições estaduais, articulando efetivamente

a área da saúde, a UERGS, CIENTEC, CEITEC, FA-

PERGS as demais universidades e instituições de

ensino e pesquisa e as instituições de desenvolvi-

mento e inovação na saúde para o fortalecimento da

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regulação pública no complexo produtivo da saúde

e para fomentar a pesquisa, o desenvolvimento tec-

nológico e a prospecção na área da saúde, particu-

larmente nos problemas de maior relevância e com

incidência diferenciada na população gaúcha.

13. Financiamento da saúde: atualmente os re-

cursos para a saúde destinados pelo estado são

de apenas 4% do orçamento, devemos construir

as condições necessárias para a recuperação do

investimento e o cumprimento do mínimo consti-

tucional de 12% do orçamento para saúde com o

estabelecimento de metas anuais de recuperação

e cumprimento da EC-29/2000, garantindo acesso

universal e igualitário dos cidadãos ao SUS; To-

dos os projetos de saúde criados terão garantia de

sustentabilidade financeira, para além da Emenda

Constitucional (EC) 29, que estabelece os valores

mínimos de recursos por esfera de governo. Não se

trata apenas de cumprir a EC 29, mas de sustentar

financeiramente os projetos de saúde (cronograma

físico e financeiro), o que cria um ambiente de legi-

timidade e credibilidade social.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para a Saúde:

Estabelecer uma política de combate a droga-

dição garantindo atenção aos usuários e familiares

na rede pública ou através de Centros Especializa-

dos para dependentes químicos; Investir na área

de tecnologia da saúde; Ampliar a assistência nos

hospitais públicos; Ampliar leitos para tratamento

da epidemia do crack; Informatizar o sistema de

saúde; Criação comissão com membros do gover-

no estadual e municipais sobre recuperação dos

hospitais municipais e regionais para potencializa-

rem os atendimentos a população em nível local e

regional; Aumentar as cotas dos exames laborato-

riais atendendo às necessidades dos municípios e

regiões. Valorizar o conhecimento popular através

do resgate e validação da utilização de fitoterapia;

Reduzir o tempo de espera da população no aces-

so à cirurgias e exames especializados; Garantir o

atendimento de saúde aos moradores de rua; For-

talecer o laboratório do estado; Ampliar o número

de medicamentos distribuídos à população pela

rede pública; Programa para o Desenvolvimento

de polos regionais de saúde; Qualificar a saúde

bucal na rede pública; Desenvolver uma política de

prevenção às drogas nas escolas; Realizar cam-

panhas preventivas de saúde; Implementar políti-

ca de saúde mental, em consonância com a Lei

Nacional de Reforma Psiquiátrica, com políticas de

inclusão de pessoas com sofrimento mental; Reali-

zar pesquisas sobre a incidência de câncer na po-

pulação negra e índia e promover campanhas de

prevenção da doença; Aplicar no estado as políti-

cas públicas de atenção à saúde da população ne-

gra; Reestruturar as coordenadorias de saúde ga-

rantindo a qualidade do trabalho nas regiões; Criar

centros regionais de referências no atendimento

em traumatologia, cardiologia e oncologia; For-

talecer os Conselhos Municipais de Saúde como

instâncias de deliberação sobre políticas públicas

para o setor; Articular com a União e municípios

a criação de Equipes de Programas de Saúde da

Família em áreas rurais, especialmente naquelas

de maior população, nas comunidades quilombo-

las e assentamentos rurais; Ampliar a implantar do

SAMU nas regiões; Realizar acordos com países

que fazem fronteira com o RS, visando a saúde

preventiva, vigilância sanitária e epidemiológica,

fortalecendo o intercâmbio de serviços de saúde;

Incentivar os consórcios regionais em áreas espe-

cializadas de saúde; Gestão integrada de saúde

entre estado e municípios; Ampliar o programa de

saúde da família em todos municípios do estado;

Implantar unidades móveis de laboratórios e odon-

tologia; Ampliar as Farmácias Populares; Priorizar

o programa de saúde da mulher; Realizar parcerias

com universidades para atendimento especializa-

do; Garantir a divulgação das novas políticas de

saúde mental, reforma psiquiátrica e serviços; Utili-

zar ferramentas de comunicação agregando volun-

tários e parcerias buscando romper preconceitos

e compreender a realidade da saúde mental; Criar

instâncias que permitam discutir e encaminhar

propostas sobre campanhas veiculadas na mídia

sobre medicamentos e drogas (lícitas e ilícitas);

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Implementar política de utilização da internet como

ferramenta terapêutica.

Contribuíram com esse tema:

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PL 19, PL 25, PL 28, PL 30, PL 33, PL 37, PL

43, PL 46, PL 48, PL 50, PL 56, PL 57, PL 58,

PL 63, PL 64, PL 68, PL 69, PL 71, PL 72, PL

77, PL 82, PL 96, PL 97, PL 100, PL 120, PL

121, ST 03, QT 04

Redes Educação

Defendemos o direito a educação pública, gra-

tuita, laica e de qualidade social para todos. Qua-

lidade social enquanto processo permanente, de

formação integral e emancipação; conhecimento

enquanto construção da identidade humana e meio

de compreensão do mundo, reconhecendo o con-

texto, as diversidades culturais, sociais e políticas, o

respeito às diferenças, o avanço da sustentabilida-

de ambiental e o exercício da democracia.

A nossa política educacional tem como base a

democratização da educação em três dimensões:

a democratização da gestão, do acesso à escola e

do acesso ao conhecimento com qualidade social.

A democratização da escola deve garantir a todos

o acesso e a permanência com aprendizagem, in-

dependente da faixa etária e de sua condição pecu-

liar de desenvolvimento. Onde se aprende a demo-

cracia pela vivência da gestão democratizada - do

Sistema de Ensino à sala de aula. Onde o acesso

ao patrimônio cultural acumulado pela humanidade

seja garantido, para que em aliança com os sabe-

res populares, através da ação-reflexão-ação, numa

perspectiva interdisciplinar, possa ser construído o

conhecimento novo, libertador, contextualizado, fer-

ramenta de transformação, de emancipação e de

humanização.

No caminho inverso, a herança do atual Gover-

no é demonstrativa do desmonte da educação: da

afronta à dignidade dos trabalhadores à precariza-

ção física da rede de escolas, da redução da quali-

dade da formação dos estudantes ao esvaziamento

da gestão democrática. O enxugamento das equi-

pes pedagógicas, a falta de diálogo, de formação

continuada e de investimento são marcas que pre-

cisamos superar para a construção da garantida da

qualidade social da educação para todos.

Já os oito anos do Governo Lula, instituíram um

novo patamar de acesso e qualidade para a educa-

ção com o PROUNI, a ampliação das Escolas Téc-

nicas – IFETs, da Rede Federal de Ensino Superior

como o Unipampa, ampliação de investimentos em

todos os níveis de ensino com construção do FUN-

DEB, realização da Primeira Conferência Nacional

da Educação, ou seja, tudo isto com democracia.

Eixos prioritários de programa para a educação:

1. Democratização da Educação para construção

da Qualidade na Educação Básica:

A criação da Conferência Estadual de Educação

- CONAE/RS – para construção de diretrizes polí-

tico pedagógicas da educação no Estado do Rio

Grande do Sul, desenvolvendo um amplo processo

de discussão e participação, envolvendo as comu-

nidades escolares, o conjunto de organizações da

sociedade ligadas a educação, sindicatos, asso-

ciações, conselhos, secretarias municipais de edu-

cação, universidades e o Conselho de Desenvolvi-

mento Social do nosso Governo;

O estímulo e suporte a promoção de uma profun-

da Reestruturação Curricular nas escolas, com

ampla participação da comunidade escolar e apoio

das Instituições de Ensino Superior, visando à ga-

rantia do acesso ao conhecimento-aprendizagem

para todos os que estão na escola, a partir da reali-

dade contextualizada historicamente; da articulação

do saber popular ao saber científico; da superação

da fragmentação do currículo através da integração

das áreas do conhecimento (interdisciplinaridade);

do respeito às questões culturais e sócio-antropo-

lógicas; do incentivo à pesquisa da realidade e da

dialogicidade, como método de construção social

do conhecimento; repensando a reorganização dos

espaços e tempos da escola, as relações de convi-

vência, o planejamento da ação coletiva do trabalho

docente e a superação da avaliação classificatória e

seletiva; aprofundando os processos de avaliação

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diagnóstica, sistemática, investigativa e emancipa-

tória, respeitando os tempos e ritmos de aprendi-

zagem dos educandos, diagnosticando avanços e

dificuldades, com um rigor metodológico, capaz de

apontar todas as possibilidades de intervenção, de

provocação, de desafio intelectual necessários ao

avanço e a construção do conhecimento;

Com as políticas de acesso à escola desenvolvi-

das pelo governo federal, como o advento do FUN-

DEB e a instituição do Bolsa Família, a educação

pública está vivendo, de fato, a entrada das classes

populares na escola. Elas vêm de outro universo

cultural diferente da realidade com que a escola

tradicionalmente lidou. Aí, na escola padronizada, a

diferença cultural é tida como problema de aprendi-

zagem. Além de repensar a escola, através do pro-

cesso de reestruturação curricular, vamos construir

em parceria com as universidades a instrumenta-

lização dos trabalhadores em educação através da

garantia de espaço de pesquisa, estudo, forma-

ção continuada e recursos didático-pedagógicos

e tecnológicos que supram suas necessidades.

Estabelecendo com base na pesquisa sócio-an-

tropológica e metodológica, uma relação dialógica

entre o conhecimento popular que precisa ser res-

peitado, reconhecido e desvelado e o conhecimen-

to historicamente acumulado, a fim de constituir as

condições de aprendizagem e construção de novos

conhecimentos;

A participação do estado nos convênios com o

governo federal que dão acesso aos cursos de

graduação e especialização aos professores das

redes públicas, bem como para a formação continu-

ada, através da Plataforma Paulo Freire;

Tendo a oferta do ensino fundamental praticamen-

te garantida em nosso estado, e vamos consolidar,

o desafio que se apresenta e vamos promover, é a

construção da universalização do ensino médio e

a garantia de políticas de colaboração entre União,

Estado e Municípios para atendimento e expansão

da educação infantil, inclusão dos alunos com

necessidades educacionais especiais e uma po-

lítica educacional adequada à alfabetização e à

educação de jovens e adultos trabalhadores;

A superação do analfabetismo através da retoma-

da do MOVA-RS, numa perspectiva de educação

popular;

Promover a Educação à Distância (EAD) como

recurso no desenvolvimento de competências, ha-

bilidades e conteúdos, e como instrumento de am-

pliação à informação, capacitação e educação no

estado.

A implementação progressiva de projeto de tem-

po integral, social e pedagogicamente referencia-

do, nas escolas de ensino fundamental;

A partir do projeto de desenvolvimento que res-

peite a identidade e a cultura dos povos, possibilitar

a constituição de projetos alternativos para aten-

der as populações indígenas, afrodescendentes,

comunidades quilombolas, acampados e assen-

tados rurais e urbanos, agricultores familiares e

outras demandas de grupos sociais;

A garantia da eleição direta por chapa de dire-

tores e vice-diretores, interligada ao projeto políti-

co-pedagógico-administrativo e cultural da escola,

com a participação de todos os segmentos da co-

munidade escolar;

O investimento, em regime de colaboração com

União e Municípios, no transporte escolar dos

estudantes – ampliando para o Ensino Médio nos

centros urbanos; a inclusão de atividades de pre-

venção à saúde, em interação com outras secreta-

rias de governo; a implementação de uma política

pública de alimentação escolar qualificada, prio-

rizando uma alimentação balanceada e o consumo

de produtos agro ecológicos locais;

2. A valorização dos trabalhadores em educação

e relação de respeito e diálogo com o CPERS-

Sindicato:

Para promover essa escola de qualidade social é

necessária uma política de valorização profissional

dos trabalhadores em educação, estamos empe-

nhados em garantir a melhoria e modernização

das condições de trabalho e a criação das condi-

ções necessárias para a aplicação e pagamento do

Piso Nacional Profissional do Magistério como

básico na carreira, respeitando o Plano de Carreira

e direitos dos trabalhadores em educação;

A implementação de programa de formação con-

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tinuada e em serviço, financiado pela mantenedora

e em cooperação com universidades; intercâmbio

e troca de experiências nacionais e internacionais,

mantendo o professor atualizado na área da educa-

ção e promovendo a recuperação dos professores

enquanto produtores de conhecimento e promotores

culturais, abolindo cartilhas e pacotes pedagógicos;

A qualificação do quadro de trabalhadores em

educação através da seleção e admissão por Con-

curso Público; o estabelecimento de cotas para ne-

gros e indígenas nos concursos públicos;

Uma política de diálogo e respeito à categoria,

através de uma relação aberta e construtiva com o

CPERS-Sindicato, bem como, a imediata liberação

dos dirigentes sindicais;

3. A qualificação dos espaços físicos, segurança

nas escolas e criação de políticas que valorizem

o esporte:

O resgate da escola enquanto espaço de aprendi-

zagem, ciência e cultura, de convivência respeitosa

entre os diferentes atores que fazem a educação. E

neste sentido, a construção participativa de políti-

cas e programas de enfrentamento a drogadição

e violência nas escolas;

O estímulo ao esporte como prática de integra-

ção e desenvolvimento físico pleno e saudável;

A implementação de programas esportivos di-

versificados, dentre eles a construção de quadras

poli-esportivas cobertas, investimento em equi-

pamentos, formação dos professores e a criação

das Olimpíadas Estaduais, propiciando ao aluno

o contato e a vivência com diversas modalidades

esportivas, ampliando suas possibilidades de de-

senvolvimento e identificação;

Promover a recuperação física das escolas viabili-

zando a construção, restauração e reforma dos pré-

dios escolares, abolindo totalmente as escolas de lata;

4. O acesso da comunidade escolar à tecnologia

e à cultura:

A garantia e qualificação da informatização da es-

cola com acesso a todos os seguimentos da comuni-

dade escolar, com a devida capacitação de gestores

e educadores para utilização das novas tecnologias;

A implantação de um projeto que possibilite a

cada professor ter seu computador, criando con-

dições para o incremento de seu papel de educador

pesquisador e facilitando a troca de experiências

docentes;

O investimento na escola pública enquanto refe-

rência cultural e de espaço comunitário, que aco-

lhe e integra as manifestações da comunidade aos

processos educacionais;

5. Acesso, suporte a permanência e qualificação

do Ensino Médio e Profissional:

A garantia de uma formação geral sólida e uma

educação tecnológica no ensino médio, como

base para a inserção crítica dos educandos no

mundo do trabalho e para a construção de uma ci-

dadania ativa, voltada para a transformação social

e materialização de um projeto de desenvolvimento

socialmente justo, economicamente viável e am-

bientalmente sustentável;

A universalização do acesso, qualificação e su-

porte a permanência no Ensino Médio e Profis-

sional, com facilitação de transporte e constituindo

uma política de estágios para os alunos;

A qualificação das escolas de educação profissio-

nal através de um programa específico que invista

na formação e na recuperação de laboratórios e

equipamentos e na sintonia das mesmas com os

arranjos produtivos locais e regionais com a susten-

tabilidade e com a inclusão social;

6. O resgate, revitalização e consolidação da

UERGS:

O resgate e reconstrução da Universidade Es-

tadual do Rio Grande do Sul (UERGS), garantindo

gestão democrática e participativa, reconhecimento

de todos os atos eletivos de seus gestores em todos

os níveis, estrutura, condições de funcionamento

adequado aos cursos existentes e qualificação dos

cursos demandados pela comunidade regional no

Estado;

A autonomia administrativa e financeira da UER-

GS. Dotar a universidade de orçamento próprio, me-

diante Projeto de Lei que garanta um percentual fixo

de recursos vinculados ao orçamento do Estado;

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A ampliação e transformação da UERGS em

Instituição Universitária Referência na pesqui-

sa, extensão e construção de conhecimentos

articulada com as comunidades e vocações

regionais, valorizando sua importância para o de-

senvolvimento econômico, social, cultural e am-

bientalmente sustentável da sociedade e do Esta-

do gaúcho;

O resgate dos cursos de pedagogia da UERGS,

voltando a Universidade para a formação de pro-

fessores das redes públicas e comunitárias, em

nível de formação inicial, continuada e pós-gradu-

ação, estabelecendo parcerias com as Universida-

des Comunitárias, Públicas e os Institutos Federais;

O cumprimento pleno dos dispositivos legais es-

tabelecidos na Lei de Criação, Estatuto e Lei de

Cargos e Salários; a garantia, de forma permanen-

te, do quadro legal previsto de técnicos e docentes,

mediante concurso público, e eventual ampliação

conforme definição do PDI - Plano de Desenvolvi-

mento Institucional;

A criação do PROUNI/RS, como programa de su-

porte aos estudantes universitários e assim garantir

condições aos jovens de famílias de baixa renda, de

acesso ao ensino superior, de forma articulada com

o sistema federal e instituições comunitárias. Instituir

um programa de bolsas destinadas a ajudar a per-

manência de alunos de famílias de baixa renda nas

escolas técnicas e tecnológicas, principalmente dos

cursos que se articulem com a base produtiva local.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para a Educação:

Valorizar a UERGS transformando-a numa Autar-

quia de Direito Público e garantindo a universaliza-

ção do ensino superior; Estabelecer parceria de su-

porte local para a UERGS; Reforçar a articulação da

UERGS com Universidades e Institutos Federais;

Avaliar a permanência da UERGS na Secretaria de

Ciência e Tecnologia; Avaliar a criação da Secretaria

de Ensino Superior; Buscar novas fontes de finan-

ciamento e garantir um orçamento estável para a

UERGS; Implantar programas de incentivo à escola-

rização com a ampliação de vagas do PROJOVEM,

sobretudo para jovens e vítimas da homofobia na

escola; Ampliar o EJA; Ampliar a Inclusão Digital,

através de novos Telecentros Comunitários de Inclu-

são Digital; Implementar o Programa Estadual “Es-

cola Sem Homofobia”; Respeitar as vantagens dos

trabalhadores em educação fixados nos planos de

carreira; Agilizar os processos administrativos da

educação; Garantir verbas por escola para forma-

ção de professores e funcionários, após avaliação

do projeto pelas CRES; Subsidiar despesas do

membro do magistério para cursos de qualificação

profissional na sua área de atuação; Construir par-

cerias com os municípios para assegurar o pronto

atendimento dos educandos das escolas públicas

estaduais nas suas necessidades físicas, psicológi-

cas e psicopedagógicas; Garantir recursos huma-

nos suficientes para o bom funcionamento dos se-

tores da escola; Garantir verbas para manutenção

de vigilância e segurança nas escolas estaduais;

Fortalecer a Lei 10.179; Garantir o abono das faltas

motivadas pelas lutas dos trabalhadores(as) na

educação; Qualificar a gestão escolar e dotar esco-

las de equipes multidisciplinares para atendimento

das crianças e adolescentes com dificuldades de

aprendizagem; Criar a Escola de Artes e Ofícios

com o apoio do sistema “S”; Incluir o tema da Edu-

cação Ambiental no sistema de ensino estadual;

Aparelhar as escolas para qualificar as aulas de

Educação Física; Ampliar a oferta de cursos e carga

horária para informática; Garantir a articulação do

ensino médio com escolas técnicas federais; Am-

pliar o ensino médio no interior (zona rural) dos mu-

nicípios; Fortalecer a educação popular para jovens

e adultos; Garantir a inclusão digital no meio rural;

Construir Escolas de Ensino Técnico Profissional

que disponibilizem cursos à distância; Criar a bolsa

permanência no ensino médio garantido aos estu-

dantes a realização de cursos no turno inverso;

Criar o barco escola no rio Jacuí, em parceria com a

Universidade; Alterar o percentual pago de Difícil

Acesso nas escolas do meio rural (rurais, indígenas

e quilombolas); Criar escolas técnicas rurais des-

pertando e estimulando a vocação agrícola e o em-

preendedorismo rural; Criar bolsa auxílio aos estu-

dantes de baixa renda em cursos de magistério e da

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UERGS; Realizar uma nova constituinte escolar; De-

senvolver cursos orientando e estimulando o coo-

perativismo; Qualificar a educação especial; Criar

fundo para transporte universitário; Estabelecer po-

lítica de integração entre Universidades Federais,

Estaduais e Comunitárias; Constituir o PROJOVEM

como uma política pública; Ampliar as relações en-

tre a educação e o mundo do trabalho possibilitan-

do a emancipação da juventude; Implementar cotas

na UERGS, destinando 50% das vagas para estu-

dantes egressos de escolas públicas, observando a

proporção étnico-social do RS; Ampliar os investi-

mentos orçamentários na FAPERGS, garantindo

ampliação de bolsas de pesquisa e extensão; Criar

um Programa Estadual de Assistência Estudantil e

um Fundo Estadual de Assistência Estudantil; Criar

prêmios para universidades que desenvolvam pro-

jetos nas diversas áreas das políticas sociais; Apoiar

a construção de projetos político-pedagógicos que

contemplem a organização da educação especial

no contexto do ensino regular e o desenvolvimento

de práticas inclusivas de sala de aula; Orientar as

escolas quanto à organização do atendimento edu-

cacional especializado para educação especial nas

salas de recursos multifuncionais e pedagógicos,

serviços e de acessibilidade; Fortalecer as práticas

de ensino colaborativas entre os profissionais da es-

cola; Estabelecer uma política de apoio à educação

inclusiva, compreendendo a articulação de ações

intersetoriais; Promover a acessibilidade na escola,

por meio de recursos didáticos e pedagógicos es-

pecíficos e de adequação arquitetônica dos prédios

escolares, visando à eliminação de barreiras físicas,

pedagógicas, nas comunicações, informações e no

transporte; Promover o desenvolvimento inclusivo

das escolas, no âmbito da gestão, da formação, do

ensino e da aprendizagem; Garantir a transversali-

dade na educação especial, básica e superior; Criar

um sistema de avaliação da qualidade de ensino

discutindo com a sociedade; Planejar ações que

permitam a boa aplicação dos recursos da união na

educação estadual; Discutir a mudança nos percen-

tuais de repasses federais de 18% para 25% da re-

ceita de impostos ou assumir a proposta da CONAE

de 7% do PIB para a Educação; Identificar os muni-

cípios prioritários no PAR (Plano de Ações Articula-

das) e trabalhar na articulação entre governo e mu-

nicípios para a execução das ações; Trabalhar de

forma articulada com o Governo Federal o progra-

ma prioritários para educação como o Pró-Infância,

programas financiados pelo FNDE/MEC, etc; Rees-

truturar mecanismos de controle social: Conselhos,

Ministério Público e TCU; Buscar protagonismo dos

jovens na vida escolar como apoio aos grêmios, fes-

tivais de cultura e de arte nas escolas públicas; Ga-

rantir o acesso à educação para as populações indí-

genas, quilombolas e rurais; Promover a leitura nas

escolas; Cumprir e institucionalizar a implementa-

ção das Diretrizes Nacionais para a Educação das

Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História

e Cultura Afro-brasileira e Africana (Lei 10.639/03);

Incluir indicadores que permitam o necessário

acompanhamento, pelos poderes públicos e pela

sociedade civil, da efetiva implementação das Dire-

trizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Etnicorraciais; Buscar a ampliação do pro-

grama Universidade Aberta do Brasil procurando

atender as necessidades do Estado, principalmente

aquelas ligadas às inovações tecnológicas e meto-

dologias inovadoras no contexto educacional; Am-

pliar recursos para a alfabetização de jovens e adul-

tos no estado priorizando as populações vulneráveis

como indígenas, populações rurais, pessoas com

deficiências e pessoas privadas de liberdade; Arti-

cular a oferta de alfabetização de jovens e adultos

com a continuidade da escolarização na rede públi-

ca de educação básica; Articular a Educação de Jo-

vens e Adultos com a rede de Inclusão Social; Criar

espaços e centros comunitários multiusos de apren-

dizagens de jovens e adultos para o desenvolvimen-

to da leitura, novas tecnologias e linguagens; De-

senvolver ou melhorar estruturas e mecanismos de

reconhecimento, validação e certificação de todas

as formas de aprendizagem através da parceria

com a Rede Federal de Educação Profissional e

Tecnológica; Desenvolver critérios de qualidade

para currículos, materiais didáticos e literários espe-

cíficos para o EJA; Criar um Instituto Estadual de

Educação, Ciência e Tecnologia que atue no Ensino

Técnico de Nível Médio, Licenciatura nas Ciências

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da Natureza e Superior Tecnológico; Comprometer

os municípios com a oferta universalizada e qualifi-

cada da pré-escola e do ensino fundamental, à luz

do FUNDEB; Investir na qualificação dos Conselhos

Escolares, tornando-os efetivos instrumentos de

gestão pedagógica e administrativa; Estabelecer

critérios para a escolha de Coordenadores Regio-

nais de Educação; Utilizar os diversos instrumentos

de avaliação hoje desenvolvidos pelo MEC/INEP

como ferramentas de gestão pública e de ensino;

Retomar a Patrulha Escolar, com formação especial

de agentes para atuar nas escolas; Garantir o cum-

primento da lei do Procred, prevendo que os recur-

sos sejam colocados em fundo específico; Estabe-

lecer nas escolas, o debate sobre meios de

comunicação, para permitir uma leitura crítica dos

estudantes sobre o tema.

Contribuíram nesse tema:

PL 2, PL 4, PL 7, PL 10, PL12, PL 16, PL 17,

PL18, PL 19, PL 21, PL 22,

PL 24, PL 25, PL28, PL 30, PL 31,

PL 32, PL 33, PL 35, PL36, PL 37,

PL 39, PL 41, PL 42, PL 43, PL 46,

PL 48, PL 50, PL 51, PL 56, PL 57, PL 58,

PL 59, PL 60, PL 62, PL 63, PL 64, PL 68,

PL 69, PL 71, PL 79, PL 80,

PL 81, PL 82, PL 84, PL 88, PL 89, PL 90,

PL 92, PL 97, PL 98, PL 99, PL100, PL 120,

ST 04, QT 04

Redes Cultura

O Brasil mudou nos últimos anos. Para melhor. Ul-

trapassou paradigmas, abriu-se para sua diversidade

cultural. Foi líder e um dos principais signatários da

Convenção da Unesco sobre a Proteção e Promoção

da Diversidade das Expressões Culturais, aprovada

em 2005 e ratificada em 2007 pelo parlamento bra-

sileiro. Nesse documento, o Brasil expressa que a

base de nossa identidade é a diversidade.

O Rio Grande do Sul é e sempre foi território de

fronteira, de cultura híbrida, mestiça, mesclada em

cores, raças, usos e cosmogonias provenientes de

distintas tradições e cantos do mundo. O estado

acolhe uma população de origem muito variada,

a qual, em sua totalidade, forma um dos povos

mais diversos do Brasil. Desde gaúchos mestiços

do pampa, negros trazidos pelo escravismo, indí-

genas missioneiros, portugueses dos Açores e de-

mais europeus que, em distintos períodos, vieram

para povoar o território, os gaúchos habitam com

a riqueza de seus costumes de norte a sul e de

leste a oeste do território mais meridional do Bra-

sil. Essa riqueza cultural é vista pela Unesco, in-

clusive, como fator propulsor de desenvolvimento

econômico e social. A diversidade de repertórios

é fundamental para uma inserção qualificada no

complexo mundo contemporâneo. Há pelo estado

todo muitas instituições fortes, eventos consolida-

dos, tradição de qualidade, por exemplo o Festival

de Gramado, a Jornada de Passo Fundo, a Feira

do Livro de Porto Alegre, o Porto Alegre Em Cena,

não há crise na produção cultural e artística no Rio

Grande do Sul, há uma ausência de um Plano Es-

tadual de Cultura.

A cultura vem sendo vista como importante fator

de qualificação do ambiente social, do desenvolvi-

mento coletivo e individual. É geradora de oportu-

nidades no campo econômico, contribuindo cada

vez mais com a geração de emprego e renda, prin-

cipalmente aos mais jovens. Assim como a média

mundial, cerca de 7% da economia brasileira é eco-

nomia da cultura.

Uma gestão deve ser democrática e republica-

na, pautar-se pela pluralidade, respeitar e fomentar

a ampla diversidade cultural existente. É preciso

deixar para trás o paradigma da cultura como even-

to, a cereja do bolo. A política cultural deve mostrar-

se como potente qualificadora do ambiente social,

incorporada em sua dimensão produtiva ao projeto

de desenvolvimento econômico e social para o Es-

tado. Propomos então 13 pontos para a Cultura do

Rio Grande crescer no ritmo do Brasil:

1. Convocação de uma grande Conferência Esta-

dual de Cultura e conferências regionais para defi-

nir planos de metas e ações;

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2. Criação de um Sistema Estadual de Cultura,

articulado com os Sistemas Municipais de Cultura,

constituídos de Conselhos, Planos e Fundos munici-

pais de cultura, possibilitando unidade institucional,

harmonização da gestão e assegurando ampliação

dos serviços de cultura ao cidadão.

3. Esse sistema será alavancado por um Plano Es-

tadual de Cultura com metas, objetivos e ações

bem definidos e articulados com as diversas áreas

da cultura e todos os setores sociais, de forma de-

mocrática e com a ampla participação.

4. Criação e institucionalização dos Colegiados Se-

toriais e dos Planos Setoriais discutidos entre os

diferentes setores culturais e/ou as diversas lingua-

gens artísticas.

5. Fortalecimento do Conselho Estadual de Cultu-

ra como uma instituição independente e de repre-

sentação plural e democrática, em conjunto com

Conselhos Regionais e Municipais, definidores de

políticas públicas.

6. Qualificação e reestruturação dos espaços

públicos de cultura do Estado como: bibliotecas,

museus, galerias de arte, teatros, estúdios públicos.

Assim como, conhecer esse potencial seria um pas-

so notável para levar adiante a produção e a circu-

lação cultural e artística do estado. Tais instituições

devem ser disponíveis na internet, objeto de políti-

cas consistentes, com diretrizes simples, enunciá-

veis e fiscalizáveis.

7. Implementação do Fundo de Apoio à Cultura -

FAC, com recursos públicos e editais por setores

culturais.

8. Ampliação do orçamento da SEDAC, incluindo

os fundos, buscando uma maior articulação com os

programas e editais do Governo Federal, além de

parcerias e investimentos privados e internacionais.

9. Reforma da LIC, Lei de Incentivo à Cultura. Uma

boa política cultural deve incentivar e prestigiar a

variedade da formação cultural disponível, desde o

artesanato, a cultura popular, o tradicionalismo, os

festivais de produtos de determinada região, até a

produção cultural cosmopolita. Devemos estabele-

cer políticas culturais de Estado que apresentem al-

ternativas para conhecer e financiar a produção e a

circulação de produtos artísticos de matriz regional

e universal.

10. Adequação da estrutura institucional da Sedac,

criando órgãos gestores para coordenar projetos e

programas que protejam e promovam a Diversida-

de Cultural, que promovam a Cidadania Cultural,

com ênfase na universalização do acesso à cultura,

e que garantam políticas de fomento à Economia

Criativa, garantindo a todas estas políticas caráter

de Políticas de Estado.

11. Transversalidade na gestão da Sedac, criando

políticas com as áreas de direitos humanos, educa-

ção, comunicação social, meio ambiente, segurança

pública, ciência e tecnologia, trabalho e emprego,

saúde, esporte e lazer, turismo e assistência social.

12. Revitalização dos conceitos de memória e tra-

dição – apoio às manifestações de comunidades

tradicionais, rurais e populares, educação patrimo-

nial, restauro de prédios históricos, circuitos de fes-

tivais, digitalização de acervos, bem como, valoriza-

ção das culturas das diversas etnias que formam o

povo gaúcho.

13. A TVE e FM Cultura como espaço de promoção

e divulgação de nossa gente; gestão articulada

com a área da comunicação para ampliar a inser-

ção da produção cultural independente, uma pos-

sível plataforma para o conhecer mais o mundo e o

dar-se a conhecer, o elo que falta e que é alcançável

com vontade política.

Outras contribuições das Plenárias Livres

sobre a Cultura:

Fortalecer e institucionalizar a SEDAC e suas

unidades vinculadas, propiciando recursos ma-

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teriais e humanos para que possam enfrentar

os desafios do próximo período; Realizar o Fes-

tival Estadual Estudantil de Música com ampla

divulgação e mobilização; Realizar o Festival de

Teatro Amador da Juventude do RS; Ampliar os

Programas Núcleo de Dança e de Teatro para os

bairros; Promover o programa “Cidade Poesia”

nos ônibus, na categoria para a Juventude; Re-

cuperar prédios do Poder Público Estadual com

interesse histórico e cultural; Incentivar a instala-

ção de Casas de Cultura nos prédios históricos

do interior do estado; Criar e manter espaços e

centros de convivência comunitária intersetoriais,

regionalizadas, voltados para público intergera-

cional, respeitando e contemplando a diversidade

cultural de índios, negros, ciganos e outros; Fo-

mentar e articular a participação de movimentos

sociais em rádios, jornais e em meios de comu-

nicação; Instituir um programa de instalação de

equipamentos públicos nas cidades em parceria

com a União como teatros, auditórios e outros;

Incentivo à produção literária; Promover circuitos

de bandas com oficinas; Criar centro de pesquisa

e documentação, efetivação de um banco de his-

tória oral; Instituir os Pontos de Cultura na UERGS

com produção e atuação na comunidade; Ampliar

os Pontos de Cultura; Promover e estimular o car-

naval gaúcho; Promover a relação da SEDAC às

instâncias coletivas nacionais e internacionais,

como as do Fórum de Secretários de Cultura dos

Estados e o estabelecimento de vínculos formais

com o Ministério da Cultura; Realizar um Con-

gresso da Cultura Gaúcha para instituir o Plano

de Cultura do Rio Grande do Sul; Implementar um

sistema de dados integrado entre os municípios

e o Governo Federal, com a finalidade de expres-

sar em números a real situação da cultura no RS,

sob diversos aspectos; Fortalecer e aprofundar o

Sistema Gaúcho de Cultura que deve articular o

FAC (Fundo de Apoio à Cultura) e seu Conselho

Gestor, o Conselho de Políticas Culturais do Rio

Grande do Sul, composto por representações

das linguagens artísticas e representações das

regiões do estado; Criar os Conselhos Municipais

de Cultura e articular com estes e os movimentos

culturais em diversas regiões; Criar estrutura para

o fomento da Economia Criativa; Promover uma

relação transversal da SEDAC com as políticas

de direitos humanos, educação, comunicação so-

cial, meio-ambiente, turismo, ciência e tecnologia,

trabalho e emprego, esporte e lazer, saúde, as-

sistência social e segurança pública; Adequação

dos “Territórios da Paz” às diferentes situações de

vulnerabilidade social e de violência vigentes, so-

bretudo em relação à juventude; Estabelecer uma

política pública estadual direcionada à juventude

de periferia através da cultura Hip Hop; Reformu-

lar do programa de TV Hip Hop Sul (TVE); Reto-

mar o projeto de oficinas de hip hop na Fase; Via-

bilizar o financiamento para diversas ações do hip

hop; Implementar oficinas de Hip Hop na rede pú-

blica estadual de ensino; Incentivar e criação das

Secretarias Municipais da Cultura; Criar programas

e ações regionalizadas possibilitando o acesso à

cultura para todos, respeitando as peculiaridades

regionais e com dotação orçamentária específica.

Contribuíram com esse tema:

PL 2, PL 3, PL9, PL10, PL11, PL12, PL14,

PL 33, PL 37, PL 44, PL 46, PL 57, PL 58, PL

63, PL 64, PL 69, PL 72, PL 82, PL 85,

PL 101, PL 122, PL 123, PL 124, PL 125,

PL 126, ST 05, QT 4

Outras contribuições das Plenárias Livres

sobre a Comunicação:

Retomar o papel informativo da TVE; Incentivar

o uso da internet e das mídias alternativas em todo

o estado; Fortalecimento da rádio difusão comuni-

tária e pública com financiamento público; Ampliar

da Secretaria Estadual de Comunicação; Promover

a produção de audiovisual; Criar um Conselho Es-

tadual de Comunicação.

Contribuíram com esse tema:

(PL 84)

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Redes Segurança Pública

É importante destacar que o aumento da insegu-

rança pública verificada nos últimos anos no estado

tem afetado diretamente não só a vida da popula-

ção gaúcha, mas também tem fortes efeitos nega-

tivos no desenvolvimento econômico, sobretudo,

na atração de novos investimentos, ou mesmo, na

permanência de empreendimentos no estado. Este

é um tema central para a economia do estado, pois

não há desenvolvimento econômico sem segurança

pública, que cada vez mais é considerada um dos fa-

tores determinantes para os investimentos. Por isso,

na área da segurança é preciso uma ação rápida do

poder público estadual para oferecer respostas sa-

tisfatórias à sociedade. É necessário recuperar os

efetivos policiais, agentes penitenciários, peritos,

bombeiros, qualificar e reestruturar o sistema prisio-

nal, diante do colapso de vagas e da superlotação

e, ainda, buscar a partir de 2014 chegar a um piso

salarial mínimo para os policiais, como está sendo

defendido pelo Ministério da Justiça.

A proposta de segurança pública prevê a cria-

ção do PRONASCI/RS, um programa gaúcho de

segurança com cidadania, para integrar plenamen-

te o Estado ao PRONASCI nacional e enfrentar o

tema da segurança pública no Estado, a partir da

combinação de políticas preventivas, inteligência

policial e reforço qualificado da estrutura preventiva

e ostensiva do estado. Integrando a ação do estado

em segurança com os poderes públicos municipais.

Este reforço deve priorizar a valorização profissional

dos operadores da segurança pública, da Brigada

Militar, Polícia Civil, Peritos, Agentes Penitenciários

e do Corpo de Bombeiros.

Conjugar o trabalho das polícias estaduais

com a Polícia Federal, no combate à corrupção,

ao contrabando, ao abigeato e outros crimes fede-

rais que afetam o estado. Formar áreas integradas

de segurança pública, de observatórios regionais

sobre segurança pública, em parceria com as Uni-

versidades Públicas e Privadas, de modo a definir

políticas públicas de segurança com base em siste-

mas de informação e pesquisas científicas.

Nosso Estado necessita desenvolver uma nova

cultura política acerca da segurança, orientada pela

prevenção e pela repressão eficiente e qualifica-

da do crime e das violências, em especial, do cri-

me organizado; pela incorporação da participação

social, lutando contra todas as formas de discrimi-

nação, inclusive as raciais, incorporando o planeja-

mento como tecnologia social de governabilidade e

assumindo a segurança como direito fundamental

na sociedade brasileira.

Qualificar as informações fornecidas pelo Insti-

tuto Geral de Perícias (IGP) e que são direciona-

das aos órgãos policiais e para o Ministério Público,

descentralizando a prestação desse serviço no es-

tado.

O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul

será revitalizado e modernizado e se investirá na for-

mação especializada dos bombeiros.

Por meio dos Gabinetes de Gestão Integra-

da dos Municípios, vamos qualificar as ações de

defesa civil com a realização de Planos Municipais

de contingenciamento para os principais eventos

conhecidos da natureza em cada região, atuando

preventivamente, com a realização dos planos de

apoio mútuo nas empresas e diretamente nas Coor-

denadorias Municipais de Defesa Civil.

Criar observatórios da violência e criminalida-

de e serão implementadas Áreas Integradas de

Segurança Pública.

Para a repressão ao crime organizado e ao tráfi-

co de drogas torna-se fundamental intensificar a re-

pressão e a vigilância, especialmente nas fronteiras

para impedir o tráfico de drogas e armas e comba-

ter a lavagem de dinheiro, integrando mecanismos

investigativos, ampliando as bases de dados e re-

forçando a cooperação internacional com os países

vizinhos.

A “epidemia do crack” tem atingido de forma

vertiginosa as pessoas das mais diversas faixas

etárias, econômicas e sociais. Entendemos que o

problema do usuário de drogas é um problema de

saúde pública e não apenas de segurança pública.

Criaremos uma rede “trans-setorial”, capacitando e

envolvendo os profissionais da educação, saúde,

assistência social e segurança, a fim de identificar,

em especial, crianças e adolescente.

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O sistema prisional representa uns dos maiores

problemas na área da Segurança Pública do Esta-

do. O sistema prisional gaúcho deverá ser uma prio-

ridade para o Governo, e seus problemas enfrenta-

dos a partir da construção de ações efetivas a fim

de evitar a interdição das casas prisionais no estado

e buscando alternativas para solução do problema

da superlotação e do controle estatal sobre os pre-

sídios. O Conselho Estadual Penitenciário será rees-

truturado, vitalizado e ampliado.

O desenvolvimento de programas de geração

de renda para apenados e egressos do sistema

carcerário, por meio de cooperativas de econo-

mia popular e solidária, ou o associativismo. O

tratamento dos presos será diferenciado confor-

me a gravidade dos delitos, reforçando os progra-

mas de ressocialização com ênfase no trabalho

e ensino, além das políticas de atendimento aos

egressos do Sistema. Será expandido o sistema

prisional orientados pelo princípio da reabilitação

dos apenados pelas prisões, prevenindo a reinci-

dência.

Será realizado o debate com o Poder Judici-

ário sobre a aplicação de penas alternativas,

de programas de justiça comunitária e de justiça

restaurativa, bem como a consolidação do mo-

nitoramento eletrônico, com fortalecimento do

sistema do trabalho assistencial necessário a ser

prestado aos presos, em especial, no regime se-

miaberto e aberto.

Devemos alterar a forma de funcionamento do

Manicômio Judiciário, IPF, com políticas públicas

que integrem ações para efetivação do conjunto

de medidas de segurança articuladas com a saúde

mental obedecendo aos Princípios e as Diretrizes

do SUS e cumprimento da Lei 10216 – 2001 – Re-

forma Psiquiátrica Brasileira que busca a desinstitu-

cionalização.

Realizar políticas de valorização profissional do

trabalhador em segurança pública com recompo-

sição salarial. Promover a instituição do Bolsa For-

mação Estadual de modo a buscar a qualificação

profissional dos servidores da segurança pública.

Investir na modernização tecnológica das ins-

tituições e de suas práticas (perícia, investigação e

policiamento ostensivo) com qualificação técnica e

integração das ações.

É necessário reformular a Gestão da Segu-

rança Pública, com a aplicação efetiva do plane-

jamento, na montagem de um Sistema de Informa-

ções confiável e capaz de fornecer aos gestores

públicos e às polícias um conjunto de estatísticas

criminais georreferenciadas, propiciando à expan-

são de uma Polícia Inteligente e forte, orientada

para a cidadania.

Valorizar as Corregedorias das Instituições

do Sistema de Segurança Pública. Também será

realizada a articulação, integração e dissemina-

ção de informações, de serviços de inteligência

policial e/ou penitenciária nos quais os padrões

técnicos de policiamento ganham relevância e

significam mais eficiência e eficácia na desarticu-

lação do crime organizado e na redução das prá-

ticas de violências.

Uma diretriz importante do Governo será a não

contratação de PM Temporários, pois isso precari-

za a Segurança Pública.

O estado ampliará os cursos da RENAESP -

Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pú-

blica, com a formação integrada dos profissionais,

e incentivar os convênios entre universidades e as

instituições de ensino policial.

Será construído um Projeto de Saúde Mental,

de acordo com a Portaria 17777- Ministério da Saú-

de e Ministério da Justiça, resgatando o papel da

equipe técnica do Sistema Prisional do Rio Grande

do Sul, composta por odontólogos, psicólogos, nu-

tricionistas, assistentes sociais, enfermeiros e mé-

dicos.

Conjuntamente com as diversas iniciativas deve-

mos fortalecer e qualificar os conselhos munici-

pais e estaduais.

Ampliar o debate e a participação democrática

da sociedade no tema da segurança através da

realização de Conferências Estaduais sobre Se-

gurança Pública com a participação dos trabalha-

dores, gestores e da comunidade, como forma de

aprimorar e qualificar a política pública de seguran-

ça. Também serão constituídos Fóruns Regionais

de Segurança Pública, os quais irão dialogar com

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as regiões por meio dos COREDEs e das associa-

ções representativas dos municípios. O Governo

do Estado desenvolverá uma política habitacional

para os servidores da área da segurança pública,

por meio do BANRISUL, em parceria com a CEF.

Desenvolvimento de programas de saúde mental

e do trauma direcionada para os servidores ativos

da segurança pública.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para a Segurança:

Desenvolver políticas públicas de segurança

considerando seu ciclo que contemple: diagnósti-

co, planejamento, implementação, monitoramento

e avaliação, trazendo maior eficácia para as ações

desenvolvidas; Ampliação da atividade de Polícia

Fazendária e Ambiental; Criar o Observatório Es-

tadual de Gerenciamento dos Dados sobre Vio-

lência e Criminalidade que tenha como parâmetro

de partida o DATASUS, e que amplie sua capaci-

dade técnica, gerencial e de uso efetivo na preven-

ção e controle da violência; Reestruturar o Fundo

Estadual de Segurança Pública; Criar LISP- Lei de

Incentivo à Segurança Pública, semelhante a LIC

(Cultura); Criar empresa pública para gestão de se-

guros automobilísticos; Avançar na organização e

fortalecimento das redes de atendimento e proteção

social como estratégia de prevenção á violência e

implementar com mais eficiência e amplitude os ins-

trumentos jurídicos de proteção à pessoa humana,

como a Lei Maria da Penha, o Estatuto da Criança e

do Adolescente e o Estatuto do Idoso, em todos os

espaços e órgãos da segurança pública e do siste-

ma de justiça criminal.

Contribuíram nesse tema:

PL 01, PL 02, PL 10, PL 12, PL 16, PL 17,

PL 18, PL 20, PL 21,

PL 23, PL 25, PL 28, PL 29, PL 30,

PL 31, PL 33, PL 35, PL 37, PL 38, PL 40,

PL 43, PL 48, PL 49, PL 50, PL 58,

PL 64, PL 67, PL 68,

PL 71, PL 74, PL 81, PL 96,

PL 101, PL 120, PL 127, QT 01

Redes Inclusão Social, Justiça e Dignidade

Os direitos humanos, o combate ao racismo, o

respeito às minorias e às diferenças são compromis-

sos de um governo democrático e popular. Assumi-

mos, portanto, o compromisso com uma política de

Direitos Humanos e Justiça e com a elaboração de

um programa de retomada do desenvolvimento so-

cial voltado ao atendimento de políticas de inclusão

e dignidade humana, que reconheça que somos di-

ferentes e que a diferença, portanto, é que nos dá a

condição de indivíduo.

A acessibilidade universal, com direitos e respei-

to, reconhecidos pelo Estado e pela sociedade, nos

dá a condição de cidadãos plenos - homens e mu-

lheres, negros, índios e brancos, crianças, jovens e

idosos, pessoas com deficiência, independente da

etnia, condição física, orientação sexual, política, reli-

giosa ou econômica - e devem orientar a formulação

de políticas do Estado de forma transversal, atingin-

do todos os setores do Governo e da sociedade.

Outras contribuições das Plenárias Livres para

Inclusão Social e Livre Orientação Sexual

Instituir o Dia Estadual da Consciência Homos-

sexual e o da Visibilidade Lésbica; Apoiar à realiza-

ção de Paradas Livres; Possibilitar aos funcionários

públicos estaduais a inclusão de seus companhei-

ros e companheiras como dependentes para fins

previdenciários; Criar a Coordenadoria de Direitos

Humanos e Segurança; Implementar o Programa

por um RS sem Homofobia; Apoiar a criação de

centros de referências em direitos humanos; Esti-

mular a participação do segmento LGBTT em me-

canismos de controle sociais no Estado; Implemen-

tar programas de saúde para as mulheres lésbicas;

Criar um programa educacional estadual pela esco-

la sem homofobia; Ampliar o debate sobre a diversi-

dade sexual na sociedade gaúcha; Criar o Conselho

Estadual LGBTT

Contribuíram com esse tema:

PL 63, PL92

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Assistência Social e Combate à Pobreza – as

ações do Governo Federal na área do combate à

pobreza vêm resultando em enormes avanços no

campo social. Para além da redistribuição de ren-

da, decorrentes do crescimento econômico, e do

impacto direto de programas como o Bolsa Família,

o Governo Lula tem implementado políticas efetivas

voltadas para a construção de autonomia das famí-

lias em situação de vulnerabilidade. Ações de capa-

citação profissional, economia solidária, o estímulo

à Agricultura Urbana, os restaurantes populares,

têm contribuído para a redução da pobreza em uma

escala nunca vista. O Governo do Estado acompa-

nha de maneira tímida e frágil estas ações.

Precisamos debater e propor políticas setoriais

específicas para enfrentar a miséria e a exclusão so-

cial, assim como políticas complementares ao pro-

grama Bolsa Família do governo federal. O Governo

do Estado precisa agir em rede com os municípios,

para além do compromisso escolar, com moradia,

emprego, ressocialização. Reconhecer e estabelecer

novas estratégias de produção que atendam a popu-

lação de baixa renda e estabeleçam um sistema de

proteção e promoção social. O Governo do Estado

precisa assumir efetivamente seu compromisso com

a estruturação do SUAS (Sistema Único de Assis-

tência Social), de forma a garantir a construção de

políticas públicas que permitam enfrentar de maneira

eficiente o problema da pobreza.

Outras contribuições das Plenárias Livres para

Inclusão Social, Justiça e Dignidade

Incentivar a formação de Redes Sociais entre

os municípios; Garantir o respeito e dignidade dos

idosos e ferroviários através do pagamento dos pre-

catórios; Apoiar as APAES-RS; Apoiar as políticas

para os aposentados; Adequar o atendimento socio-

educativo gaúcho às diretrizes do SINASE (Sistema

Nacional de Atendimento Socioeducativo); Realizar

concurso público para a FASE, visando compor o

quadro de pessoal de acordo com as exigências do

SINASE; Viabilizar a construção das unidades sócio-

educativas de Osório e Santa Cruz do Sul, comple-

tando o processo de regionalização do atendimen-

to; Respeitar os parâmetros arquitetônicos previstos

no SINASE para as novas unidades de atendimento

socioeducativo; Promover capacitação e treinamen-

to continuado para os servidores responsáveis pelo

atendimento socioeducativo; Revisar o PEMSEIS

(Programa de Execução de Medidas Sócio-Educati-

vas de Internação e Semiliberdade) com ampla parti-

cipação dos servidores da FASE; Rediscutir o Plano

de Empregos, Funções e Salários (PEFS) da FASE

com ampla participação dos servidores; Revisar o

processo em curso de venda da área do Morro Santa

Teresa; Promover a regularização fundiária do Morro

Santa Teresa, garantindo os direitos à moradia dos

habitantes do local, o atendimento socioeducativo, a

preservação ambiental e a integridade do patrimônio

histórico; Promover conferências permanentes sobre

políticas sócio-educativas envolvendo os servidores

responsáveis pela execução das medidas; Deter o

modelo terceirizado de atendimento nas medidas de

semiliberdade e impedir a terceirização nas medidas

de internação; Preservar as atividades dos agentes

sócio-educadores frente ao ingresso de OSCIP’S

nas unidades; Adequar as condições de trabalho

nas instalações da FASE para consequente melho-

ria no atendimento aos jovens em conflito com a lei;

Estabelecer acompanhamento contínuo e preventi-

vo da saúde do servidor público que atua em áreas

penosas/periculosas; Garantir a transversalidade do

atendimento sócio-educativo (ações e campanhas

preventivas: de doenças DST/AIDS, pré-natal, violên-

cia virtual, importância dos vínculos familiares, valori-

zação do trabalho e a educação como fator principal

da construção de novos cidadãos); Estabelecer polí-

ticas de atendimento descentralizadas aproximando

o jovem de sua família; Aplicar medidas sócio-educa-

tivas de acordo com o grau de comprometimento de

ressocialização com os parâmetros da Justiça Res-

taurativa; Retomar o Programa Familiar Cidadã (in-

terrompido após o Governo Olívio); Garantir que 50%

dos recursos do Pré-Sal destinados ao Rio Grande

do Sul sejam investidos na área social, preferen-

cialmente para o setor da criança e o adolescente;

Privilegiar as mães chefes de família no acesso aos

programas sociais; Garantir programas para constru-

ção e reforma de moradias para pessoas de baixa

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50 PROGRAMA DE GOVERNO CADERNO DE PROPOSTAS

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renda no interior do estado; Construir e equipar cen-

tros de lazer comunitários; Criar centro de referencia

para tratamento de drogas envolvendo todos os as-

pectos relacionados à sua recuperação e reinserção

social; Promover programas de capacitação e for-

mação ligados ao meio ambiente direcionados aos

desempregados; Criar equipe técnica de assistência

social para monitoramento das ações desenvolvidas

nos municípios; Orientar as famílias com relação aos

serviços de assistência social; Investir em políticas

públicas para a terceira idade; Ampliar a fiscalização

do programa bolsa família; Desenvolver políticas de

estímulo e apoio ao envolvimento de organizações

não governamentais nos projetos de inserção social

de apenados (as), através dos processos de redu-

ção de danos à saúde mental, educação e geração

de trabalho e renda; Combater à exploração sexual

infantil; Criar as UPAS nos municípios.

Contribuíram com esse tema:

PL 16, PL 21, PL 25, PL 28, PL 36, PL 37, PL

41, PL 46, PL 48, PL 51, PL 52, PL 55, PL 57,

PL 58, PL 68, PL 72, PL 74, PL 76, PL 75, PL

86, PL 96, PL 98, PL 99, PL 101, QT 04

Política Estadual de Juventude – a juventude

brasileira vive seu pico geracional. Segundo dados

do IBGE, são 52 milhões de jovens entre 15 e 29

anos, um contingente populacional recorde, que es-

pecialistas têm chamado de “bônus demográfico”,

estratégico para se pensar o presente e o futuro do

país e do Rio Grande do Sul. No Estado, os jovens

foram pouco contemplados por programas locais

com recorte juvenil. Iniciativas importantes como o

Programa Primeiro Emprego do Governo Olívio, fo-

ram descontinuadas pelos governos que sucede-

ram. A maioria das medidas teve origem federal, ins-

tituídas pelo Governo Lula, como o PROJOVEM e o

PRONASCI, e replicadas pelos executivos estaduais

e municipais. Entretanto, no RS a aplicação dos pro-

gramas se mostrou irregular, devido a falta de com-

prometimento com a juventude. Na prefeitura de Por-

to Alegre, uma etapa do PROJOVEM foi cancelada

pelo não cumprimento de metas, reafirmando o cará-

ter problemático da efetivação das políticas juvenis.

O fato é que a juventude precisa ter suporte pú-

blico eficaz, que contemple a sua diversidade cul-

tural, racial, de gênero, classe, região e orientação

sexual. Os principais desafios de uma Política Es-

tadual de Juventude estão na garantia do acesso

e permanência à educação de qualidade; o acesso

ao Trabalho Decente, emprego formal com carteira

assinada; e o direito a uma vida digna e segurança

pública (nos últimos anos os homicídios ultrapassa-

ram os acidentes de trânsito como a principal causa

de morte entre os/as jovens).

Portanto a Política Estadual de Juventude preci-

sa focar sua intervenção no acesso e permanência

à educação de forma articulada com o mundo do

trabalho e a garantia da vida digna para a juventude,

constituindo um sistema onde o jovem não precise

evadir os estudos para trabalhar e tenha condições

de construir a sua autonomia. Para isto, a incidência

das políticas públicas durante a educação básica e

a educação superior. A exemplo do que ocorre com

o Bolsa Família, é necessário criar o Bolsa Juven-

tude, garantindo a permanência e conclusão dos

jovens, com recorte de gênero, raça e classe, que

garantiria a conclusão do ensino médio, em espe-

cial na rede de escolas técnicas.

Durante o ensino superior, esta garantia se con-

figurará no Programa Estadual de Assistência

Estudantil e do Fundo Estadual de Assistência

Estudantil, que contemplarão a criação de res-

taurantes universitários com baixo custo; casas de

estudantes; meio-passe intermunicipal para estu-

dantes; destinação de prédios públicos ociosos e

abandonados para moradia estudantil, mantendo-

os tanto para os estudantes da UERGS, como para

os estudantes do PROUNI e cotistas.

É preciso fortalecer e ampliar a UERGS, reto-

mando o foco no ensino, pesquisa e extensão, vol-

tado para o desenvolvimento e as especificidades

regionais, para as cadeias produtivas regionais, ga-

rantindo alternativas e permanência dos jovens nas

suas regiões.

É preciso instituir, em parceria com o Ministério

do Trabalho e Ministério Público do Trabalho uma

Política Estadual de Garantida do Trabalho Decen-

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te para a Juventude, capaz de estabelecer pactos

com o setor privado e que incie pelo fim da política

institucionalizada de precarização do serviço público

estadual que vem ocorrendo por meio do uso indis-

criminado das contratações em caráter emergencial,

terceirizações e da proliferação da política de estágio

em substituição à mão de obra concursada.

É preciso retomar uma política cultural por par-

te do estado com foco na juventude, a exemplo do

Roda Som no Governo Olívio e de outras iniciativas

que promovam a integração da juventude, alternati-

vas de lazer e disseminação de valores de respeito

as diferenças, combate as diferentes formas de vio-

lência, discriminações e preconceitos.

Para garantir a elaboração, monitoramento, apli-

cação e transversalidade da Política Estadual de Ju-

ventude, a exemplo do Governo Lula, é necessário

criar uma estrutura administrativa capaz de ga-

rantir e promover o diálogo entre governo e socie-

dade civil, a participação popular da juventude, atra-

vés de instrumentos como a Conferência Estadual

de Juventude e campanhas públicas estaduais.

É preciso enfrentar a questão da violência e em

especial o problema do crack na juventude. Os remé-

dios tradicionais da repressão policial, ao longo dos

anos têm se mostrado necessários, porém insuficien-

tes frente a uma escalada de violência e consumo de

drogas. O desafio de uma Política Estadual de Ju-

ventude está em implementar com seriedade ações

preventivas, que apresentem alternativas concretas

para os milhares de jovens em situação de vulnerabi-

lidade. Nesse sentido precisam ser multiplicadas em

parceria com o governo Federal e municípios expe-

riências como os Territórios de Paz e os Centros de

Referência da Juventude – CRJ´s, financiados pelo

PRONASCI, do Governo Lula, que inseridos nas co-

munidades mais vulneráveis, a partir da realidade

local, estão construindo outros caminhos para a ju-

ventude e promovendo a cidadania.

A questão da drogadição e a epidemia do crack

precisam ser enfrentadas sobretudo como um pro-

blema de saúde pública, através de campanhas

preventivas, programas alternativos de redução de

danos, tratamento psicossocial e, no limite, leitos

para internação de dependentes de drogas pe-

sadas como o crack. Nesse sentido, em parceria

com o Governo Federal e municípios, precisam ser

multiplicados os Centros de Apoio Psicossociais –

CAP´s - que têm como objetivo oferecer atendimen-

to à população, realizar o acompanhamento clínico

e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao

trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortale-

cimento dos laços familiares e comunitários.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para a Juventude:

Instituir o REDES JUVENTUDE RS, programa de

assistência juvenil, que compreende a BOLSA JU-

VENTUDE no Ensino Médio, transporte, RUs, cre-

ches para as jovens mães, inscrição em programas

de qualificação profissional, etc.; Criar o cadastro

único para as políticas públicas de juventude; In-

centivar as Cooperativas Juvenis fundamentadas

nos princípios da Economia Popular e Solidária;

Instituir uma política habitacional para o jovem; In-

vestir na formação de educadores sociais buscando

a prevenção da violência contra o jovem utilizando

o Hip Hop como ferramenta; Implementar ativida-

des da cultura Hip Hop nos espaços escolares; Es-

tabelecer um programa que possibilite ao jovem

egresso da FASE a reinserção social; Implementar

uma política educacional que contemple a neces-

sidade dos jovens formando uma visão crítica e

transformadora da sociedade; Garantir a dinâmica

da escola aberta oferecendo atividades culturais e

esportivas, como espaço público de socialização;

Orientar a formação dos operadores de segurança

pública sobre a temática da juventude; Incentivar a

permanência dos jovens no meio rural através de

Escolas Técnicas e linhas de crédito voltadas para

juventude; Criar um projeto de lei que regulamen-

te políticas diferenciadas aos jovens trabalhadores

como redução da jornada de trabalho em semana

de prova

Contribuíram com esse tema:

PL 11, PL28, PL39, PL58, PL63, PL75, PL 83,

PL 84, PL 85, PL 86, PL 87, PL 88, PL 89,

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Política Estadual de Mulheres – com o Gover-

no Lula as políticas de gênero tiveram um salto sem

precedentes na história do país. A criação da Se-

cretaria Especial de Políticas para as Mulheres foi

um passo importante na afirmação dos direitos das

mulheres e na promoção da igualdade de gênero.

Garantindo a assessoria direta às diversas esferas

do Governo Federal na formulação, coordenação

e articulação de políticas para as mulheres; na im-

plementação de campanhas educativas e não dis-

criminatórias de caráter nacional; articulando, pro-

movendo e executando programas de cooperação

com organismos nacionais e internacionais, públi-

cos e privados, voltados à implementação de políti-

cas para as mulheres.

Em consonância com o Plano Nacional de Polí-

ticas para as Mulheres, assinar o Pacto de Enfren-

tamento à Violência contra a Mulher, promovido

pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulhe-

res que tem como objetivos: 1) Reduzir os índices

de violência contra as mulheres; 2) Promover uma

mudança cultural a partir da disseminação de atitu-

des igualitárias e valores éticos de irrestrito respei-

to às diversidades de gênero e de valorização da

paz; 3) Garantir e proteger os direitos das mulheres

em situação de violência, considerando as ques-

tões raciais, étnicas, geracionais, de orientação se-

xual, de deficiência e de inserção social, econômica

e regional.

A exemplo do Governo Lula, criar campanhas

públicas estaduais que incentivem a igualdade de

gênero e o respeito a diversidade no mundo do

trabalho, na escola, no meio rural e nos meios de

comunicação, enfrentando a violência contra a mu-

lher e estabelecendo metas, parcerias e acordos

com o setor público e privado, organizações da

sociedade civil. Pactuar com o Judiciário a amplia-

ção das Varas de Violência Doméstica e Familiar

no Estado; Estimular e promover consórcios inter-

municipais para a implantação de Centros de Re-

ferência da Mulher e Casa Abrigo para Vítimas

de Violência em todas as regiões do RS. Ampliar

e qualificar as Delegacias da Mulher no RS; Aderir

ao Programa Sentinela do Governo Federal, que

previne e combate à exploração, tráfico e violên-

cia contra mulheres. Assinar – em parceria com

entidades sindicais e empresariais – o Protocolo

de Combate ao Assédio Moral e Sexual nas or-

ganizações.

Implementar, a exemplo do Governo Lula, em

parceria com as Universidades, centro de pes-

quisas sobre a situação das mulheres no RS que

realize o monitoramento dos resultados das políti-

cas públicas implantadas e disponibilize cursos de

formação/capacitação para servidores estaduais e

municipais sobre a violência de gênero.

Promover uma educação inclusiva, não sexista,

que trate das questões de gênero e orientação se-

xual, enfrentando o preconceito e as discriminações

de qualquer tipo, desde a educação infantil ao ensi-

no superior e a formação continuada de educado-

res e educadoras. Retomar os cursos de Pedagogia

na UERGS.

Fazer da TVE e da Rádio Cultura veículos mo-

delos para a mídia, com uma linguagem e uma

programação inclusiva, não-discriminatória. Criar

uma orientação para toda a produção de materiais

gráficos realizadas pela Administração Direta e In-

direta no sentido de coibir linguagens ou imagens

politicamente incorretas.

Políticas de promoção da autonomia das

mulheres estabelecendo políticas de combate a

jornada dupla de trabalho e de promoção da auto-

nomia das mulheres. Ampliar a participação do RS

no Programa Bolsa Família, com prioridade para as

mulheres chefes de família; Ampliar a participação

do RS no Programa Próximo Passo (qualificação

profissional para pessoas incluídas no Programa

Bolsa Família); Incentivar, através de apoio técni-

co, os municípios na implantação dos Centros de

Referência em Assistência Social (CRAS); Criar

microcrédito para as mulheres chefes de família;

Criar programa de habitação popular para mulheres

chefes de família.

Retomar o papel das Agências SINES como

Casa do(a) Trabalhador(a), garantindo o recorte de

gênero na sua atuação; Retomar o Programa Co-

letivos de Trabalho, fomentando coletivos de mu-

lheres nas comunidades; Incentivar programas que

tratam da inclusão de lavanderias comunitárias e

Page 53: clicrbs.com.brclicrbs.com.br/pdf/8416018.pdfPartido dos Trabalhadores - RS 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

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restaurantes populares visando reduzir a dupla jor-

nada de trabalho. Implantar a Política Estadual de

Economia Solidária, afirmando os valores da ética,

da solidariedade, da democracia e autogestão, da

construção coletiva, da transparência, da igualdade

de direitos entre gêneros, da valorização do meio

ambiente e do compromisso social.

Criar o Pacto pela Educação Infantil, a ser assi-

nado pelos municípios, com o objetivo de apoiar a

criação ou ampliação de creches; Incentivar, atra-

vés de uma Política Estadual de Assistência Estu-

dantil, a construção de creches nas universidades

públicas e privadas do Estado. Implementar Progra-

mas de Alfabetização para Mulheres a exemplo do

MOVA.

É preciso criar um instrumento administrativo

que garanta a proposição, aplicação, acompanha-

mento e a transversalidade das políticas públi-

cas para as mulheres entre as diversas secreta-

rias e órgãos de governo; Fortalecer o Conselho

Estadual dos Direitos da Mulher e, a partir da atu-

ação deste, os Conselhos Municipais de Direitos

da Mulher; Garantir no mínimo 30% de mulheres

nos cargos de primeiro escalão de governo; Rea-

lizar a 4ª Conferência Estadual da Mulher; Apoiar

o funcionamento permanente do Fórum Estadual

de Mulheres do RS, realizar cursos de Formação e

capacitação de mulheres lideranças comunitárias

para fortalecer a participação popular feminina no

OP e na Administração Pública.

É preciso avançar na implantação do PAISM

(Programa de Assistência Integral à Saúde da

Mulher) visando à totalidade do Programa, incluin-

do a atenção à saúde das mulheres negras e indí-

genas; Criar o Programa de Atenção às Mulheres

Gestantes, com prioridade de atendimento médico

e hospitalar na hora do parto, garantindo o parto

humanizado; Criar o Programa de Planejamento

Familiar, incluindo a política de Prevenção da Gra-

videz na Adolescência, garantindo a informação e

o direito de escolha entre os diferentes métodos

contraceptivos; Garantir o atendimento humanizado

para mulheres vítima de violência e em situação de

abortamento.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para as Mulheres

Instituir o Programa Estadual “Mulheres Dialo-

gando entre Redes”; Criar a Secretaria Estadual de

Políticas para as Mulheres; Garantir às mulheres a

distribuição, em caráter de prevenção, de métodos

contraceptivos nas residências através dos Pro-

gramas de Saúde da Família; Instituir, reordenar e

qualificar o atendimento da rede SUS às adoles-

centes e jovens que vivem em situação de rua, em

acampamentos rurais ou abrigos e aquelas com de-

ficiências e transtornos psíquicos; Desenvolver pro-

gramas, cursos e projetos de formação profissional

para mulheres jovens em atividades econômicas;

Ampliar, diversificar e qualificar programas de linhas

de crédito e subsídios para as jovens rurais; Criar

centros de referência para jovens mulheres (CRJA),

que ofertem uma rede ampla de serviços públicos

na área da saúde, formação, cultura e geração de

renda; Promover pesquisas para diagnosticar a vio-

lência contra as mulheres jovens; Criar um grupo de

apoio a projetos culturais para mulheres jovens que

garanta a construção de materiais culturais, a distri-

buição e fruição cultural, lutando contra a mercanti-

lização do corpo da mulher na mídia; Instituir o tema

feminismo nos cursos de formação da educação.

Contribuíram com esse tema:

PL 18, PL 44, PL 64, PL 77, PL 81, PL 92,

PL 93, PL 101, ST 09

Pessoas com Deficiência – historicamente, as

ações de Estado no que se refere às pessoas com

deficiência se fundamentam no entendimento de

que a “questão da deficiência” é restrita a algumas

áreas de atuação. É como se todas as necessida-

des da pessoa com deficiência coubessem dentro

da Saúde, Educação e Assistência Social, como se

a mesma não tivesse necessidades nas áreas do

trabalho, da acessibilidade, da agricultura, da segu-

rança, do transporte, da cultura, do desporto e do

lazer, entre outras mais. A equiparação de oportu-

nidades só se efetiva se tivermos capacidade téc-

nica, disponibilidade financeira e vontade política

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de articularmos políticas públicas afirmativas. Para

o desenvolvimento da Política Estadual para Pes-

soa com Deficiência é fundamental que possamos

ter uma diretriz política unitária e coordenada en-

tre esses diferentes espaços. Da mesma forma,

entendemos que é imprescindível para a mudança

cultural e o enraizamento da Política Estadual para

a Pessoa com Deficiência garantir agentes políticos

competentes nos diversos órgãos da administração

estadual, que serão responsáveis pela qualificação

das políticas setoriais para contemplar a inclusão

das pessoas com deficiência.

A questão da visibilidade dessa Política Pública

também é questão central. As pessoas com defici-

ência necessitam ter afirmada a sua condição de

sujeito de suas vontades, de protagonistas políticos.

Não é mais admissível que em pleno século XXI as

políticas voltadas às pessoas com deficiência sejam

geridas por pessoas não portadoras de deficiência,

pois essa tem sido precisamente a maior expressão

da visão de mundo tradicional, paternalista e assis-

tencialista, que relega às pessoas com deficiência

uma condição de mero objeto das vontades alheias.

Estas diretrizes implicam na execução das políticas

através de ações realizadas de maneira articulada e

intersetorial. Este processo precisa ser coordenado

por alguma estrutura (fundação/assessoria/coorde-

nadoria/etc.) que se constituirá, em instância de in-

terlocução com a sociedade civil, de coordenação

e articulação das ações de Estado para esse setor

social e de formação e capacitação de agentes po-

líticos para implantação dessa política.

Os programas e ações desenvolvidos se estrutu-

rarão a partir de 4 eixos:

1. Constituição de Grupos de Trabalho GT´s seto-

riais, com acessibilidade universal, para implemen-

tação da política pública;

2. Articulação de rede estadual de serviços;

3. Participação da sociedade na elaboração das

políticas e no controle da sua implantação.

4. Aplicação dos preceitos contidos na Convenção

Internacional das Pessoas com Deficiência e no

Estatuto das Pessoas com Deficiência.

Outras contribuições das Plenárias Livres

sobre o tema Pessoas com Deficíência:

Criar programas estaduais direcionados às pes-

soas portadoras de deficiência contemplando todos

os municípios; Agilizar a marcação de exames fora

de domicílio; Garantir o transporte gratuito aos usu-

ários dos serviços de saúde mental, bem como o

acesso à rede de proteção social básica da assis-

tência social e suporte às famílias.

Contribuíram com esse tema:

PL 12, PL 72

Promoção da igualdade racial

A histórica exclusão da população afrodescen-

dente e indígenas em nosso país é uma das piores

heranças da escravidão e do colonialismo. A po-

breza atinge mais a parcela negra e indígena da

população, como decorrência, entre outros fato-

res, do racismo estrutural da sociedade brasileira

e da omissão do poder público, o que aponta para

a necessidade de que o Estado incorpore nas po-

líticas públicas direcionadas à população de baixa

renda a perspectiva de que há diferenças de trata-

mento e de oportunidades entre estes, em desfa-

vor de negros e indígenas.

A ausência de políticas públicas em relação ao

tema foi a característica dos governos em todos os

níveis no Brasil. Só muito recentemente é que o Go-

verno Federal passou a enfrentar o assunto através

da SEPPIR, que marca um primeiro esforço de for-

mular políticas que enfrentem este desafio.

No RS, o tema da promoção da igualdade racial

deve ter como ponto de partida os princípios da trans-

versalidade, da descentralização e da participação.

A transversalidade implica em que o combate

às desigualdades raciais e a promoção da igualda-

de racial passem a constar como pressupostos a

serem considerados no conjunto das políticas de

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governo. A descentralização implica num modo de

gestão que comprometa os demais entes do gover-

no, municípios, universidades, empresas, movimen-

to negro. A participação pressupõe que a política

de promoção da igualdade racial deve se construir

através do diálogo e participação ativa da socieda-

de civil. Um importante instrumento de gestão de-

mocrática poderá ser o Conselho de Desenvolvi-

mento da População Negra - CODENE.

Nossa política incorpora propostas a partir de:

1. Um modelo de gestão da política de promoção

da igualdade racial. Incorporação do tema da

igualdade racial como um eixo transversal em to-

das as ações de governo. Fomentar a perspectiva

cultural interétnica e interracial no planejamento, or-

çamento e execução das políticas públicas, para a

inclusão social das diferenças, respeitando o direito

de todos(as) se manifestarem, com ênfase às popu-

lações afrodescendente e indígena.

2. Assegurar a implementação efetiva das Diretrizes

Curriculares sobre as histórias da África e da cul-

tura afrobrasileira, previstas na Lei nº 10.639/03,

através de ações de capacitação dos professores,

planejamento e avaliação de projetos político-pe-

dagógicos que proporcionem à população negra

e outros segmentos discriminados o acesso a sua

história e origem.

3. Desenvolvimento e Inclusão Social, garantindo

a implementação das convenções 100, 111 e 169

da OIT concernentes à discriminação em matéria de

emprego, salário e profissão. Implementação de po-

líticas específicas de inclusão voltadas para a popu-

lação negra e indígena, com ênfase para iniciativas

de educação, saúde e geração de trabalho e renda

para jovens e mulheres.

4. Implementação de Ações Afirmativas reconhe-

cendo que o patrimônio cultural material e imaterial

negro e indígena foi fundamental à formação da cul-

tura do país, devendo ser considerado tão impor-

tante quanto as contribuições de origem europeia

na formação da identidade nacional.

5. Criar mecanismos de fiscalização quanto à prá-

tica de discriminação racial na ocupação de va-

gas no mercado de trabalho.

6. Estimular programas de ações afirmativas pela

diversidade e equidade racial e de gênero nas ad-

ministrações centralizadas, autarquias, fundações,

empresas públicas, privadas e cooperativas.

7. Apoio com políticas públicas efetivas às comuni-

dades remanescentes de quilombos e às comuni-

dades indígenas.

8. Fortalecer a capacidade de sustentabilidade

social, cultural, ambiental e econômica de comu-

nidades quilombolas e indígenas, bem como ações

que promovam a melhoria da qualidade de vida

dessa população, com ênfase para as mulheres

chefes de família.

9. Criar programa de gestão territorial e proteção

da biodiversidade dos territórios quilombolas.

10. Fortalecer e qualificar as escolas indígenas da

rede estadual e debater com as comunidades qui-

lombolas a perspectiva de construção de um mode-

lo de educação específico para estas comunidades.

11. Produção de conhecimento com levantamento

de dados para estruturar um sistema de indica-

dores de raça e gênero para avaliação e monito-

ramento das políticas públicas de geração de em-

prego e renda, combate à discriminação racial e à

pobreza, que contribuam para dar maior visibilidade

e contribuam para a formulação e avaliação de po-

líticas públicas.

Outras contribuições das Plenárias Livres

para a Promoção da Igualdade Racial:

Criar a Secretaria Estadual da Igualdade Racial;

criar o conselho estadual de combate ao racismo;

desenvolver políticas de ações afirmativas que as-

segurem cotas para negros e negras na adminis-

tração estadual; combater toda e qualquer manifes-

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tação de intolerância, contra as religiões de matriz

africana; instituir o programa de combate ao racis-

mo institucional no RS; combater o extermínio da

juventude negra; aprovar o estatuto da igualdade

racial; criar políticas públicas de incentivo a cultu-

ra afro-gaúcha e afro-brasileira; implementar a Lei

10.639/11.645; incentivar e formação para a produ-

ção local dos quilombos; investir no Etnodesenvol-

vimento no campo e na cidade.

Contribuíram com esse tema

PL28, PL 39, PL 77, PL 83, ST 08

Esporte e lazer

O esporte e o lazer são direitos sociais garan-

tidos pela Constituição Brasileira, entretanto o Rio

Grande do Sul experimentou um retrocesso lamen-

tável nesta área.

Enquanto isso o Governo Lula avançou na ins-

titucionalização do Esporte e do Lazer como polí-

ticas de Estado, foi criado o Ministério do Esporte,

realizados os Jogos Panamericanos e, pela primei-

ra vez, o Para Pan. O Brasil será sede da Copa do

Mundo de Futebol de 2014 e o Rio de Janeiro será

sede dos Jogos Olímpicos de 2016. No Esporte

Educacional e de Participação foram criados os Pro-

gramas 2º Tempo, Vida Saudável (para 3ª Idade) e o

PELC/PRONASCI. Entendemos que as políticas de

esporte e lazer, além de direitos sociais, melhoram a

qualidade de vida da população e estão integradas

com as políticas de saúde, educação, segurança,

cultura. Investir em esporte e lazer é garantir a inclu-

são social, é contribuir com a redução dos índices

de violência e drogadição, é promover a saúde e

contribuir para o desenvolvimento humano. Deve-

mos promover políticas direcionadas e amplas para

todos os segmentos da sociedade respeitando as

diversidades de seus públicos e priorizando o aces-

so daqueles historicamente excluídos. Algumas

propostas para desenvolver o esporte e o lazer no

Rio Grande:

1. Criar um Programa de Desenvolvimento do Es-

porte atuando em três eixos: massificação do es-

porte via rede escolar, associações comunitárias e

prefeituras municipais; criação de polos regionais

de desenvolvimento do esporte, e em parceria com

clubes e federações encaminhar os talentos garan-

tindo-lhes a infraestrutura necessária para seu apri-

moramento;

2. Implantar o Programa Segundo Tempo nos mu-

nicípios do Estado e ampliar o Programa Vida Sau-

dável;

3. Implantar Praças da Juventude em comunida-

des vulneráveis socialmente, ampliar os municí-

pios que hoje são atendidos pelo PELC, implantar

o PELC/PRONASCI em todos os municípios onde

serão construídos os Territórios da Paz;

4. Retomar os JIRGS, incluindo o Para JIRGS, os Jo-

gos de Integração do Idoso e todos aqueles Jogos

que fizeram parte da história esportiva do Estado,

criar os Jogos de Integração da Juventude;

5. Criar a Lei de Incentivo ao Esporte para fomento

ao atleta amador, esporte educacional e de partici-

pação;

6. Realizar conferências e fóruns de debate e plane-

jamento em esporte e lazer com todos os segmen-

tos da sociedade,

7. Estabelecer divisão equitativa dos recursos finan-

ceiros para o esporte de rendimento, educacional e

de participação;

8. Retomar as políticas de esporte e lazer para pes-

soas com deficiência e/ou necessidades,

9. Implantaremos em parceria com diversos seto-

res, programas para qualificar os espaços públicos

através de melhorias de instalações e implantação

de atividades sistemáticas de esporte e lazer.

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Outras contribuições das Plenárias Livres para

o Esporte e Lazer:

Reestruturar a FUNDERGS; Criar estruturas para

orientar a elaboração e execução de projetos de

captação de recursos para a área; Garantir a For-

mação Continuada de Gestores Municipais de es-

porte e lazer; Realizar Conferências Estaduais de

Esporte e Lazer e estimular as Conferências Mu-

nicipais; Fortalecer o intercâmbio com o Mercosul

de experiências e ações para qualificar as políticas

públicas de esporte e lazer; Criar o Fundo Estadual

do Esporte; Criar o Fórum de profissionais na área

de Esporte; Investir na criação espaços e atividades

de lazer para a juventude (pistas de skate, núcleos

de cultura, artes plásticas, leitura, oficinas de grafite,

HIP HOP, percussão).

Contribuíram com esse tema:

PL 15, PL 21, PL 63, PL 69

Propostas Regionais das Plenárias Livres

Região Metropolitana (PL 21) (PL 26) (PL 30)

(PL34) (PL 46) (PL47) (PL 50) (PL 75)

Retomar os estudos para as rotas alternativas de

transporte viabilizando a redução de custos das

passagens incluindo a viabilidade do Transporte

Fluvial (USO DE BARCAS).

Estabelecer parcerias público-privadas com Esco-

las Técnicas e outras instituições de ensino técnico

profissional para fomentar a formação profissional

de Guaíba atendendo as necessidades para a de-

manda de crescimento com os investimentos futu-

ros.

Discutir junto com o governo do estado uma nova

vocação para o Parque de Exposições Assis Brasil.

Avaliar a proposta do CEFET de transformar o Par-

que em uma escola agrícola.

Implantar o oceanário em Esteio.

Implantar o programa de integração do transporte

público metropolitano.

Construir uma política de ação conjunta e parti-

cipativa para a região metropolitana, articulando o

governo do estado, GRANPAL, COREDE e Universi-

dades com o objetivo de construir um Plano Diretor

de Desenvolvimento Metropolitano.

Rediscutir o papel da Metroplan enquanto instru-

mento de planejamento e gestão do desenvolvime-

to da região metropolitana.

Recuperar a capacidade operacional da Metro-

plan, buscando capacitá-la para cumprir um papel

efetivo no planejamento da região.

Construir acesso à Alvorada via Freeway.

Ampliar o projeto de duplicação da estrada Ca-

minho do Meio que liga Porto Alegre, Alvorada e

Viamão.

Recuperar a pista atual e duplicar a RS 118.

Duplicar a avenida Frederico Diehl em Alvorada.

Ampliar e qualificar a Infraestrutura do Distrito In-

dustrial de Alvorada.

Elaborar um plano para o Morro Santa Teresa (Por-

to Alegre) que englobe: 1) a criação de um parque

Estadual para a proteção da flora e fauna do morro;

2) a regularização, urbanização e construção de ha-

bitações nas vilas existentes (Gaúcha, Prisma, Eco-

lógica, etc) e a contenção de novas ocupações.

Efetivar o parque do Delta do Jacuí.

Criar um Pronto Socorro Regional do Vale dos Si-

nos.

Construir e garantir a mobilidade para as comu-

nidades através da pavimentação das estradas de

acesso a todos os Municípios (RS 348), e também

via expressa de acesso à capital.

Duplicar a ponte Borges de Medeiros, pavimenta-

ção da AL 010.

Duplicar a BR116.

Investir na Hidrovia do Mercosul .

Ponte sobre o rio Jacuí ligando a BR 386 à BR 290

nas imediações do polo petroquímico.

Carbonífera (PL 18) (PL 31) (PL 37) (PL 49) (PL 53)

Criar a comarca judiciária no município de Arroio

dos Ratos.

Implantar uma unidade de bombeiros no municí-

pio de Butiá.

Criar uma unidade do Batalhão Rodoviário na ci-

dade de Charqueadas.

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Concluir a duplicação da BR 290 e da RST 470

(que liga Butiá a São Jerônimo) e a ponte que liga

São Jerônimo a Triunfo.

Construir um Hospital Regional em Butiá e buscar

investimentos do PAC da Saúde para a região.

Ligar a BR 386 com a BR 290, através de ponte

sobre o rio Jacuí, com a estrada da produção de

Charqueadas.

Fomentar a utilização do carvão mineral advindo da

extração regional, bem como buscar a reestatização

da termelétrica, observando as normas ambientais.

Incentivar o beneficiamento do arroz na cidade de

Barra do Ribeiro.

Asfaltar a RS entre Barra do Ribeiro/ Guaíba.

Criar um centro esportivo e cultural no município

de Charqueadas.

Implantar um polo da UERGS em Charqueadas

que contemple cursos de formação superior aten-

dendo às necessidades da região.

Qualificar e mão de obra local (Arambaré) na ex-

tração, lapidação de pedras preciosas e confecção

de jóias.

Viabilizar a cedência de terras do estado para mo-

radia dos munícipes de Charqueadas que estão no

entorno do complexo penitenciário.

Garantir a conclusão da RS Arambaré /Camaquã

Litoral Sul (PL7) (PL 32) (PL 64)

Implantar redes de esgoto nos bairros de Chuí

Criar linha de crédito para renovação da frota das

lanchas que fazem a travessia São José do Norte –

Rio Grande.

Implantar centros de formação e referência em

agroecologia na Metade Sul

Fortalecer a UERGS com extensão em São José do

Norte oferecendo cursos voltados a vocação econô-

mica da região (Agricultura, Pesca e Polo Naval)

Investir na despoluição da Lagoa dos Patos

Criar o Plano Diretor da Lagoa dos Patos

Criar o Parque Estadual da Costa Doce.

Concluir a RST – 265 que liga São Lourenço do

Sul, Canguçu, Piratini e Pinheiro Machado.

Guaporé (PL 68)

Asfaltar a Estrada RS 447 – Serafina Corrêa – Mon-

tauri – 15 km;.

Serra (PL 25) (PL28) (PL 33) (PL 78)

Implantar o Hospital de Pronto Socorro na Serra.

Criar o Hospital Geral Regional da Serra.

Construir o aeroporto da serra.

Investir na formação de mão de obra especializa-

da de Nova Petrópolis através de escolas técnicas

públicas.

Implantar uma escola pública para o magistério

em Nova Petrópolis.

Apoiar a pesquisa paleontológica na Quarta Co-

lônia.

Qualificar as redes de água, esgoto e energia de

Nova Petrópolis. Investir no turismo e outros setores

econômicos como, por exemplo, a indústria.

Federalizar a BR 470 e concluir a pavimentação

e duplicação dos trechos urbanos de Nova Prata,

Veranópolis, Bento Gonçalves a Carlos Barbosa e o

gargalo da Serra das Antas.

Pavimentar estrada de Cotiporã até a Ponte crian-

do alternativa à Serra das Antas.

Estudar rotas alternativas para escoamento do

tráfego de caminhões nas rodovias RS 437 – Vila

Flores/ Antonio Prado, RS 359 – Cotiporã/ Bento

Gonçalves e RS 355 - Fagundes Varela/Guaporé.

Vale do Caí (PL 04)

Garantir recursos para o asfalto da VRS-826 (Alto

Feliz-Farroupilha).

Encosta Superior do Nordeste PL36,

Credenciar a UTI do Hospital São João Batista

(Nova Prata) no SUS, viabilizando também recursos

para o seu custeio.

Concluir obra no Hospital São João Batista (Nova

Prata) destinada a tratamento de pessoas depen-

dentes químicas da região.

Implantar iluminação de emergência para o Aeró-

dromo de Nova Prata: o Estado como contrapartida

deverá providenciar a iluminação para questões de

emergência.

Construir um presídio fora da área urbana desti-

nando a atual área do presídio para a instalação do

Quartel da Brigada Militar integrando-o à Delegacia

da Polícia Civil.

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Código Plenária Livre Data Município Responsável

PL01Núcleo de Segurança e Direitos Humanos da Guayí, às 18h, na Sala Salzano Vieira da Cunha, Assembleia Legislativa RS - 3º andar

30/04/10 Porto Alegre Bruno Knob - Guayí

PL02 PT Municipal de Porto Alegre, às 19h, na sede PT POA, Av. João Pessoa, 785 04/05/10 Porto Alegre Adeli Sell, Presidente PT POA

PL03 Carnaval, no Clube Missioneiro da Escola de Samba Imperatriz da Zona Norte de Cruz Alta 21/04/10 Cruz Alta Everlei Martins

PL04 PT Municipal de Alto Feliz, às 20h, na Rua Julio de Castilhos 1435 - fundos 14/05/10 Alto Feliz Maria Liliana Freiberger

PL05PT Municipal de Alegrete, às 9h, no Salão do Sindicato dos Empregados no Comércio de Alegrete, Rua Nossa Senhora do Carmo , 130

15/05/10 AlegreteGiovanna, Coordenadora Regional do PT Fronteira Oeste

PL06 PT Municipal de Uruguaiana, às 19h, na Câmara Municipal de Vereadores 18/05/10 Uruguaiana José Renato Alves Barbosa

PL07 Agrária, às 18h, na sede PT Municipal de Canguçu 13/05/10 Canguçú Daniel Campos

PL08 PT Municipal de Jacuizinho, às 14h, na Comunidade Rincão dos Costa 21/05/10 Jacuizinho João Guarulho

PL09 PT Municipal de Santo Cristo, na Câmara Municipal de Vereadores 25/05/10 Santo Cristo José Mercedo Mallmann

PL10 Juventude de Lajeado 15/05/10 Lajeado Junior Eckert

PL11 Hip Hop, às 19h, na Assembleia Legislativa do RS 18/05/10 Porto Alegre Aline Maciel Ribeiro

PL12 PT Municipal de Bom Jesus, na Câmara Municipal de Vereadores 26/05/10 Bom Jesus Selma Maria da Motta Pereira

PL13 Sindicato dos Telefônicos do RS - SINTTEL, na sede, Rua Washington Luis, 572 27/05/10 Porto Alegre Gilnei Porto Azambuja

PL14 Cultura em Brasília 13/05/10 Brasília Margareth Moraes

PL15 Esporte – Militantes do RS em Brasília 25/05/10 Brasília Rejane Penna Rodrigues

PL16 Ambientalistas do PT Sapucaia do Sul, às 19h, na sede PT Municipal, Rua Ipiranga, 128 14/05/10 Sapucaia do Sul Afonso Borges

PL17 PT Municipal de Rio Pardo, às 19h, na Câmara Municipal de Vereadores 27/05/10 Rio Pardo Maria Elena

PL18 PT Municipal da Barra do Ribeiro, às 14h, na sede do PT Municipal, Rua Maurício Cardoso, 232 29/05/10 Barra do Ribeiro Nelson Silva da Silva

PL19 PT Municipal de Arvorezinha, às 15h, no Ginásio Municipal de Esportes 15/05/10 Arvorezinha Cleber Schuster

PL20 Segurança Pública, no Restaurante Rosenthal em Brasília 28/05/10 Brasília Guilherme Leonardi

Substituir a tubulação já esgotada de Nova Prata.

Incentivar o desenvolvimento turístico da região

Termas da Longevidade.

Pavimentar os acessos municipais e rodovias que

interligam regiões como a RS 441 (Nova Prata a

Guaporé), RS 126 (Nova Araçá a Ibiraiaras) e RS

(Vila Flores a Antônio Prado).

Região Botucaraí (PL 8) (PL 19)

Incentivar a agricultura familiar da região.

Implantar em parceria com os municípios da re-

gião Escola Técnica Agrícola e Ambiental com cur-

sos voltados às atividades regionais.

Aumentar a capacidade e a cobertura digital em

todas as cidades da região, estendendo esta tecno-

logia ao meio rural.

Vale do Rio Pardo (PL17) (PL 56)

Potencializar turismo na região valorizando patri-

mônio histórico-cultural de Rio Pardo e proporcio-

nando o desenvolvimento econômico da região.

Fortalecer a unidade da UERGS na região do Vale

do Rio Pardo.

Investir na diversificação da produção da região

de Venâncio Aires.

Investir na Barragem de Dom Marco (Rio Pardo)

para produção de energia elétrica.

Fronteira Oeste (PL5) (PL 6) (PL 82)

Incluir Alegrete no projeto de turismo gaúcho.

Viabilizar a construção do aeroporto regional fron-

teira oeste.

Criar uma coordenadoria para assuntos da fron-

teira oeste, recebendo demandas e articulando pro-

gramas do governo com as municipalidades.

Criar da Cooperativa da Fronteira Oeste de Carnes

e Derivados.

Reduzir a margem de ICMS para o beneficiamento

do arroz da região.

Liberar a pesca do Dourado e do Surubim na ba-

cia do rio Uruguai.

Campos de Cima da Serra (PL 12)

Incentivar o cultivo do TUNQUE uma das plantas

que se adaptam a essa região.

Centro (PL 33)

Apoiar o Complexo Cultural Alberto Pasqualini de

Ivorá.

Plenárias Livres do programa de Governo

Page 60: clicrbs.com.brclicrbs.com.br/pdf/8416018.pdfPartido dos Trabalhadores - RS 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

60 PROGRAMA DE GOVERNO CADERNO DE PROPOSTAS

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PL21Jornada Estadual de Plenárias Livres Senador Paulo Paim, às 19h, no Centro de Integração Paulo Paim – CIPP, Rua Guilherme Schell, 6922

28/05/10 Canoas Vanir Piovesan

PL22 Educação Especial, às 19h, na Galeteria Beira Lago 25/05/10 Brasília Misiara Oliveira

PL23 Segurança Pública, na sede do PT Municipal, Praça Tiradentes, 38 14/05/10 São Leopoldo Jonas Serafim

PL24Educação, às 19h, na sede nacional do PT Brasília, SCS q.02 Bl C, nº 256 - Edifício Toufic – Térreo

28/05/10 Brasília Paulo Egon

PL25 PT Municipal de Veranópolis, no Auditório do Sindicato Mobiliário de Veranópolis 29/05/10 Veranópolis Marlon Carniel

PL26Desenvolvimento e Gestão de Regiões Metropolitanas, às 14h, no Espaço Convergência, da Assembleia Legislativa RS

21/05/10 Porto Alegre Tarson Nunez

PL27 Mulheres, no PT Municipal, Av. Dorival Candido Luz de Oliveira, 3283 29/05/10 Gravataí Marinez Macagnan

PL28 Gabinete Regional da Deputada Estadual Marisa Formolo 17/05/10 Caxias do Sul Neiva Angelita Borges Alves

PL29 Segurança, às 19h, no PT Municipal Bagé, Av. Tupy Silveira, 1764 26/05/10 Bagé Major Fabio Fernandes

PL30 PT Municipal de Estância Velha, às 19h30min, na Câmara Municipal de Vereadores 31/05/10 Estância Velha Maria Rosane Morsch

PL31 PT Municipal de Charqueadas, às 19h, na Câmara Municipal de Vereadores 26/05/10 Charqueadas Edegar Tassoni

PL32 PT Municipal de São José do Norte, às 19h, no Círculo Operário 28/05/10 São José do Norte Ernani Machado Teixeira Jr.

PL33 PT Municipal de Ivorá, na residência do companheiro Eno 28/05/10 Ivorá Eno Luiz Frizzo

PL34 PT Municipal de Alvorada, na Travessa Bélgica, 40 24/05/10 Alvorada Roberto Carlos Almeida Telles

PL35 PT Municipal de Triunfo, às 19h, na Câmara Municipal de Vereadores 28/05/10 TriunfoMarilda Beatriz Azambuja e Teodolino Freitas de Sá

PL36 PT Municipal de Nova Prata, às 20h, na Câmara Municipal de Vereadores 26/05/10 Nova PrataEverson Marca e Claudia Regina Fernandes Mendes

PL37 PT Municipal de Arambaré, na Câmara Municipal de Vereadores 29/05/10 Arambaré Lorena Almada

PL38 Segurança Pública - Bombeiros, na Assembleia Legislativa RS 10/04/10 Porto Alegre Hélio Leão

PL39 Setorial Estadual da Juventude, às 18h30min, na sede PT Municipal, Av. João Pessoa, 785 01/06/10 Porto Alegre Felipe Kramer

PL40 Segurança Pública, às 9h, na sede PT Municipal, Av. João Pessoa, 785 29/05/10 Porto Alegre Alexandre Bem Rodrigues

PL41 Zonal 113ª e 159ª do PT, às 9h30min, no Auditório do PT Municipal, Av. João Pessoa, 785 29/05/10 Porto Alegre Nelson Cúnico

PL42 Educação, às 14h, no Escritório Ideal, Rua Franklin Maximo Moreira, 265 - Sala de Eventos 29/05/10 Canguçu Cleider Menegoni

PL43 PT Municipal de Casca, às 19h, na Câmara Municipal de Vereadores 26/05/10 Casca Everaldo Kuiava

PL44 Desenvolvimento Econômico, às 19h, na Câmara Municipal de Vereadores 31/05/10 Viamão Prefeito Alex Boscaini

PL45 Artesanato e Economia Popular e Solidária, às 18h, na sede PT Municipal, Av. João Pessoa, 785 17/05/10 Porto Alegre Júlio Garcia de Gravataí

PL46Região Centro, 1ª e 2ª Zonais PT, às 19h, na Assembleia Legislativa RS - 3º andar sala Salzano Vieira da Cunha

28/05/10 Porto Alegre Paulo Guarnieri

PL47 Desenvolvimento Econômico, às 19h, na Câmara Municipal de Vereadores 31/05/10 Esteio Uéverson Costa Alves

PL48 Desenvolvimento Social, às 19h, na Associação de Moradores Santo Inácio ll 28/05/10 Esteio Uéverson Costa Alves

PL49 Núcleo de Segurança Pública de Charqueadas, no Centro de Tradições Gaúchas Porteira Aberta 19/05/10 Charqueadas Marcelo Fladimir Abade

PL50 PT Municipal de Guaíba, às 19h, no Sindicato dos Metalúrgicos de Guaíba 02/06/10 Guaíba Elisandro Marques

PL51Redes Inclusão Social, Justiça e Dignidade, às 19h, no Auditório do CPCA, Parada 10 - Estrada João de Olveira Remião, 4444 Lomba do Pinheiro

28/05/10 Porto Alegre Francisco Geovani de Souza

PL52 Políticas de Atendimento ao Adolescente em Conflito da FASE, às 19h, no City Hotel 31/05/10 Porto Alegre Luciana (Núcleo da Fase)

PL53 PT Municipal de Butiá 25/05/10 Butiá Leonardo Montenegro da Silva

PL54Segurança Alimentar e Nutricional, Participação Social e Popular, às 18h30min, na sede nacional do PT Brasília, SCS q.02 Bl C, nº 256 - Edifício Toufic – Térreo

27/05/10 BrasíliaSelvino Heck, Juarez Pinheiro e Bel Costa

PL55 PT Municipal de Montenegro, às 9h, na sede PT Municipal, Rua Dr. Bruno Andrade, 1390 29/05/10 Montenegro Ricardo Kraemer

PL56PT Municipal de Venâncio Aires, PSB, PcdoB, Assoc Aposentados, UNIVA, STR, SMS, MPA, ASPEVA, na Câmara Municipal de Vereadores

28/05/10 Venâncio Aires Lucio Luiz konzen

PL57 Jornada Estadual de Plenárias Livres Senador Paulo Paim, às 17h, na Rua Raimundo Hart, 388 28/05/10 Barão Santos Fagundes

PL58 PT Municipal de Sapucaia do Sul, às 19h, na sede do PT Municipal, Rua Ipiranga, 128 24/05/10 Sapucaia do Sul Valdir Porto Freire

PL59 Educação, às 19h, na Câmara Municipal de Vereadores 02/06/10 Taquari Luis Quadros Porto

PL60 PT Municipal Cachoeira do Sul, na Câmara Municipal de Vereadores 27/05/10 Cachoeira do Sul Mariana Silva Carlos

PL61 Saneamento Público Estadual, às 10h, na sede PT Municipal, Av. João Pessoa, 785 30/05/10 Porto Alegre Ricardo Rover Machado

PL62 UERGS, às 14h, no CPERS, Av. Alberto Bins, 480 29/05/10 Porto AlegreJuçara Dutra Vieira e Angela Wortmann

PL63 LGBT, às 14h, na sede PT Municipal 13/05/10 Cruz Alta Everlei Martins

PL64 PT Municipal de Chuí, às 19h, na Sede PT Municipal, Rua Arthur Costa e Silva, 61 03/06/10 Chuí Gilberto Pereira

PL65 Habitação, às 14h, na subsede dos Metalúrgicos, Rua Acrísio Martins, 112 29/05/10 Campo BomNádia Dodócio de Oliveira (PT, Cooperativa Bem Viver, Cooper-bom e MNLM)

PL66Setorial Estadual Comunitária - Desenvolvimento Urbano e Habitação, às 19h, na sede PT Municipal, Av. João Pessoa, 785

02/06/10 Porto Alegre

Waldir Bhon Gass, Marcelo Cafrune, militantes da reforma urbana e Secretaria de Formação Política PT/POA

PL67Segurança Pública e Cidadania, às 19h, na Assembleia Legislativa RS, sala Alberto Pasqualini, 4º andar

27/05/10 Porto Alegre Hélio Leão

PL68 PT Municipal de Montauri, às 19h, na casa do companheiro Giaretti 03/06/10 Montauri Flavio José Breda

PL69PT Municipal de Arroio Grande, às 20h, no Sindicato dos Servidores Municipais de Arroio Grande

02/06/10 Arroio Grande Madelaine Mendes

PL70Segurança Pública - Bombeiros, às 10h, na Câmara Municipal de Vereadores, Rua Marechal Deodoro, 806

29/05/10 Pelotas Hélio Leão

PL71 PT Municipal de Três Coroas 22/05/10 Três Corôas Neli Tibola

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PL72 Saúde Mental 20/05/10São Lourenço do Sul

Ivarlete Guimarães de França

PL73 PT Municipal de Alvorada, na Câmara Municipal de Vereadores 02/06/10 Alvorada Roberto Carlos Almeida Telles

PL74Segurança Pública da Guayí, às 18h, na Assembleia Legislativa RS, sala Mauricio Cardoso, 4º andar

28/05/10 Porto Alegre Bruno Knob, Gauyí

PL75 Segurança Pública da Guayí, Assembleia Legislativa RS , Sala Salzano Vieira da Cunha 12/05/10 Porto Alegre Bruno Knob, Guayí

PL76 Turismo 30/04/10 Porto Alegre Zelmuth Oliveira

PL77Gênero e Raça na Interface Saúde, Segurança Pública, Educação, às 19h, no Sindicato dos Metalúrgicos, Av. Francisco Trien, 116

28/05/10 Porto Alegre

Zonal 112ª e 158ª do PT, Núcleo Negra Atitude do GHC e Associa-ção de Mulheres do Multiplicar, Instituto Cultural Afro-Sul Odomodê Senador Paulo Paim

PL78 PT Municipal Nova Petrópolis, na Câmara Municipal de Vereadores 05/06/10 Nova Petrópolis Gregor Hermann

PL79 PT Municipal de Tapes, às 19h, na sede PT Municipal, Rua Flores da Cunha, 252 - sala 301 22/05/10 Tapes José Raymundo Marques Fº

PL80 PT Municipal de Paulo Bento, às 19h 22/05/10 Paulo Bento Eva Maria Kierniew

PL81 PT Municipal de Santa Cruz do Sul 30/05/10 Santa Cruz do Sul Edinei Luis Soares Martins

PL82 PT Municipal de Santana do Livramento 05/06/10Santana do Livramento

Fabrício Peres

PL83Juventude - Combate ao Racismo, às 9h, no Encontro Estadual da Juventude, no Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de Canoas - Rua Caramurú, 330

29/05/10 CanoasMauricio Piccin, Secretário Estadual de Juventude

PL84Juventude - Comunicação Jovem, às 9h, no Encontro Estadual da Juventude, no Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de Canoas - Rua Caramurú, 330

29/05/10 CanoasMauricio Piccin, Secretário Estadual de Juventude

PL85Juventude – Cultura Jovem, às 9h, no Encontro Estadual da Juventude, no Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de Canoas - Rua Caramurú, 330

29/05/10 CanoasMauricio Piccin, Secretário Estadual de Juventude

PL86Juventude – Drogadição Jovem, às 9h, no Encontro Estadual da Juventude, no Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de Canoas - Rua Caramurú, 330

29/05/10 CanoasMauricio Piccin, Secretário Estadual de Juventude

PL87Juventude – Ecosocialismo Jovem, às 9h, no Encontro Estadual da Juventude, no Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de Canoas - Rua Caramurú, 330

29/05/10 CanoasMauricio Piccin, Secretário Estadual de Juventude

PL88Juventude – Educação Básica Jovem, às 9h, no Encontro Estadual da Juventude, no Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de Canoas - Rua Caramurú, 330

29/05/10 CanoasMauricio Piccin, Secretário Estadual de Juventude

PL89Juventude - Educação Superior Jovem, às 9h, no Encontro Estadual da Juventude, no Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de Canoas - Rua Caramurú, 330

29/05/10 CanoasMauricio Piccin, Secretário Estadual de Juventude

PL90Juventude Camponesa, às 9h, no Encontro Estadual da Juventude, no Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de Canoas - Rua Caramurú, 330

29/05/10 CanoasMauricio Piccin, Secretário Estadual de Juventude

PL91Juventude Trabalhadora às 9h, no Encontro Estadual da Juventude, no Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de Canoas - Rua Caramurú, 330

29/05/10 CanoasMauricio Piccin, Secretário Estadual de Juventude

PL92Juventude LGBT, às 9h, no Encontro Estadual da Juventude, no Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de Canoas - Rua Caramurú, 330

29/05/10 CanoasMauricio Piccin, Secretário Estadual de Juventude

PL93Juventude – Mulheres Jovens, às 9h, no Encontro Estadual da Juventude, no Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de Canoas - Rua Caramurú, 330

29/05/10 CanoasMauricio Piccin, Secretário Estadual de Juventude

PL94Juventude - Políticas Urbanas Jovens, às 9h, no Encontro Estadual da Juventude, no Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de Canoas - Rua Caramurú, 330

29/05/10 CanoasMauricio Piccin, Secretário Estadual de Juventude

PL95 Juventude Saúde, às 9h, no Encontro Estadual da Juventude, no Sindicato dos Metalúrgicos na cidade de Canoas - Rua Caramurú, 330

29/05/10 CanoasMauricio Piccin, Secretário Estadual de Juventude

PL96Jornada Estadual de Plenárias Livres Senador Paulo Paim - Políticas Públicas para os Idosos e acessibilidade universal, às 9h, no Salão Paroquial Três Vendas, Av. Uruguaia, 330

30/05/10 Erechim Santos Fagundes

PL97 Jornada Estadual de Plenárias Livres Senador Paulo Paim 15/05/10 Osório Santos Fagundes

PL98Jornada Estadual de Plenárias Livres Senador Paulo Paim - Acessibilidade universal como direito de todos, às 10h, no Salão Comunitário Nossa Senhora dos Navegantes - Rua da Igreja, esquina com Said Abraão (próximo ao posto 24)

15/05/10 Tramandaí Santos Fagundes e Coordenação Vereador Clayton Pioner

PL99 Jornada Estadual de Plenárias Livres Senador Paulo Paim - Movimento Negro 21/05/10Santa Maria e São Pedro do Sul

Santos Fagundes

PL100Jornada Estadual de Plenárias Livres Senador Paulo Paim - Acessibilidade universal como direito de todos, às 9h, no PT Municipal

08/05/10 Venâncio Aires Santos Fagundes

PL101Setorial Estadual das Mulheres - Mulheres Porto Alegre, às 18h30min, no Plenarinho da Assembleia Legislativa RS

01/06/10 Porto Alegre Catherine Topper

PL102 Militantes do RS em Brasília 30/04/10 Brasília Marcelo Danéris

PL103Financiamento do Estado, às 18h, na Sala da Bancada do PT, na Assembleia Legislativa RS - 1º andar

12/05/10 Porto AlegreOdir, Gabinete Deputado Raul Pont

PL104 PT Municipal de Pelotas, às 21h, na sede do PT Municipal 12/05/10 Pelotas Eduardo Abreu e Manoel

PL105 Segurança Pública e Mulheres, às 8h45min, no Restaurante Clube Buricá 13/05/10 Três de Maio Ivan Gollie e Márcia

PL106 Turismo, às 14h, no Plenarinho da Reitoria da UFRGS 13/05/10 Porto Alegre Zelmuth Oliveira

PL107Turismo Sustentável e Economia Solidária (Antonio Prado, Nova Roma, Garibaldi, Bento Gonçalves)

21/05/10 Antonio Prado Carolina Graziottin

PL108Núcleo de Saneamento - Saneamento e Desenvolvimento, às 14h, na Câmara Municipal de Vereadores

22/05/10 Novo HamburgoGustavo de Mello, Contato Arnaldo Dutra e Rui Porto

PL109 Instituto Geral de Perícias (IGP), 15h, na sede PT Municipal, Av. João Pessoa, 785 22/05/10 Porto AlegreAndré Martineli e Major Fábio Fernandes

PL110 PT Municipal Lagoa Vermelha, às 15h, na Câmara Municipal de Vereadores 22/05/10 Lagoa Vermelha Carlos Roberto Michelin

PL111Direitos Humanos e Segurança, às 9h30min, na Associação de Moradores Santa Marta, Rua Santa Marta, s/nº

22/05/10 São Leopoldo Júlio Sá

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PL112Regional Serra, às 9h, na Câmara Municipal de Vereadores de Caxias do Sul, Rua Alfredo Chaves, 1323

22/05/10 Caxias do SulMiguel Dallalba, Coordenador Regional Serra

PL113Participação Popular: Conselhos Estaduais e a Relação com os Municípios, às 19h, no Auditório do CPCA, Parada 10 - Estrada João de Oliveira Remião, 4444 Lomba do Pinheiro

25/05/10 Porto Alegre Francisco Geovani de Souza

PL114Direitos Humanos e Segurança, às 19h, na GENESES - Gestão em Políticas Públicas Sociais, Rua São Domingos, 765

25/05/10 São Leopoldo Júlio Sá

PL115 Saúde – Militantes do RS em Brasília26/05/10

Brasília Claunara Mendonça

PL116PT Municipal de Canoas, às 19h, na Associação dos Moradores da Vila João de Barro em Niterói

28/05/10 Canoas Telassim Levandowski

PL117PT Municipal de Canoas, no Escritório Político da Deputada Maria do Rosário, Rua Guilherme Schell, esquina Rua Bartolomeu Gusmão

28/05/10 CanoasTelassim Levandowiski, Depu-tada Federal Maria do Rosário e Vereador Nelsinho

PL118 Geração de energia e agricultura familiar, às 9h, na Câmara Municipal de Vereadores 30/05/10 Candiota Walmir

PL119Saúde, às 19h, no Escritório Político Vereador Ivo, Av. Brasil, 2910

02/06/10 Campo BomNádia Dodócio de Oliveira (PT, Profissionais Liberais)

PL120 Setorial TI, Energia, Saúde, Educação e Segurança, 18h30min, PT POA (Av. João Pessoa, 785) 25/05/10 Porto Alegre José Tavares

PL121Setorial Estadual da Saúde - 9h, na Assembleia Legislativa, 3º andar, sala Salzano Vieira da Cunha

29/05/10 Porto Alegre Adalgiza Araújo

PL122 Setorial Estadual da Cultura - Diversidade e Cultura Gaúcha, 19h, no Auditório Sindibancários 19/05/10 Porto Alegre Cláudio Knierim

PL123Setorial Estadual da Cultura - 17h, Economia da cultura e Economia Criativa, na sala Sarmento Leite, 3º andar Assembleia Legislativa RS

20/05/10 Porto Alegre Ronaldo Zulke

PL124Setorial Estadual da Cultura - Dança, 9h , Auditório da Representação Sul do MINC, André Puente, 441

22/05/10 Porto Alegre Marise Siqueira

PL125 Setorial Estadual da Cultura - Cidadania e Diversidade Cultural, 19h, no Auditório Sindibancários 26/05/10 Porto Alegre Cláudio Knierim

PL126Encontro da Setorial Estadual da Cultura, 9h-18h no Sindicato dos Bancários – R. General Câmara 424

29/05/10 Porto Alegre Cláudio Knierim

PL127 Setorial Estadual de Segurança Pública 08/05/10 Caxias do Sul Major Fábio Fernandes

PL128 Núcleo de Petistas do Banrisul, 19h 20/05/10 Porto Alegre Sílvia Manique

ST01 Setorial Estadual de Tecnologia da Informação 07/05/10 Porto Alegre José Tavares

ST02Setorial Estadual Agrária - 9h, na sala da Comissão Direitos Humanos da Assembleia Legislativa RS

14/05/10 Porto Alegre Lino de David

ST03 Setorial Estadual da Saúde - às 9h, sede PT Municipal Av. João pessoa, 785 15/05/10 Porto Alegre Adalgiza Araújo

ST04Setorial Estadual da Educação - 9h às 12h, 3º andar Assembleia Legislativa RS - Sala Liberato Salzano

15/05/10 Porto Alegre Vereadora Sofia Cavedon

ST05 Setorial Estadual da Cultura 22/05/10 Porto Alegre Cláudio Knierim

ST06 Setorial Estadual da Economia Solidária 19/05/10 Porto Alegre Lucio Macedo

ST07Setorial Estadual de Energia e Recursos Minerais - Seminário Democracia Participativa e a Política de Energia e Recursos Minerais

22/05/10 Bagé Gilberto Silveira

ST08 Setorial Estadual de Combate ao Racismo 28/05/10 Porto Alegre Sandra Maciel

ST09 Setorial Estadual das Mulheres 12/05/10 Porto Alegre Catherine Topper

Quintas Temáticas do programa de Governo

Código Data e Local Temática

QT01 06/05/10 – Plenarinho da Assembleia Legislativa do RS, às 19h Gestão Pública e Participação

QT02 13/05/10 - Plenarinho da Assembleia Legislativa do RS, às 19h Democracia e Participação

QT03 20/05/10 - Plenarinho da Assembleia Legislativa do RS, às 19h Retomada do Desenvolvimento Econômico do RS

QT04 27/05/10 - Plenarinho da Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre, às 19h Retomada do Desenvolvimento Social do RS

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ANOTAÇõES

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