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Universidade do Minho Estudo sobre a estabilidade do Teatro Lethes (Faro) Paulo B. Lourenço, P. Gregorczyk Relatório 99-DEC/E-3 Data: Junho 1999 Nº de páginas: 35 Palavras-chave: análise estrutural, modelação, patologias, fendilhação O presente trabalho foi realizado por solicitação de OZ, Lda – Diagnóstico, levantamento e controlo de qualidade em estruturas e fundações Azurém, 4800 Guimarães - Tel. 053 510200 - Fax 053 510217 - E-mail [email protected] Departamento de Engenharia Civil

Paulo B. Lourenço, P. Gregorczyk Relatório 99-DEC/E-3 · permanente. De novo se admitiu a parte interior estrutural e as paredes como homogéneas e com E = 4.5 GPa. Este modelo

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Universidade

do Minho

Estudo sobre a estabilidade do Teatro Lethes (Faro)

Paulo B. Lourenço, P. Gregorczyk

Relatório 99-DEC/E-3

Data: Junho 1999 Nº de páginas: 35

Palavras-chave: análise estrutural, modelação, patologias, fendilhação

O presente trabalho foi realizado por solicitação de

OZ, Lda – Diagnóstico, levantamento e controlo de qualidade em estruturas e fundações

Azurém, 4800 Guimarães - Tel. 053 510200 - Fax 053 510217 - E-mail [email protected]

Departamento de Engenharia Civil

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 1

2. ANÁLISE ESTRUTURAL....................................................................................................................... 6

2.1. DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA RESISTENTE ..................................................................................................6

2.2. ANÁLISE DO EFEITO DAS CONDIÇÕES DE APOIO.......................................................................................8

2.3. ANÁLISE NÃO-LINEAR .............................................................................................................................9

3. CONCLUSÕES ....................................................................................................................................... 13

4. INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO................................................................ 14

ANEXO A................................................................................................................................................A.1

1

1. INTRODUÇÃO

O Teatro Lethes ocupa o antigo colégio jesuíta de São Tiago Maior. A fronteira que dá para a

rua que tem o seu nome é austera e corresponde a um padrão comum entre as casas da

Companhia de Jesus. Mas ostenta uma frase que imediatamente mostra a função a que foi

destinado: “Monet oblectando” (instrui distraindo). Com efeito, em 1874, expulsas as ordens

religiosas, foi o edifício e a sua horta comprados por um particular que transformou a igreja

em teatro, escolhendo como modelo o Scala de Milão (ou São Carlos em Lisboa?). O espaço

era diminuto e as adaptações tiveram de ser feitas à medida. O resultado foi um teatrinho

muito simpático para uma plateia de quinhentos espectadores e duas ordens de

camarotes, ver Figura 1. O palco e o teatro são delicadamente trabalhados e o espaço é

encantador e familiar. Abandonado durante uns tempos, foi oferecido à Cruz Vermelha que

procedeu ao seu restauro. Tem sido um ponto de encontro dos farenses, espaço aberto à

cultura e onde têm passado vários grupos de teatro1.

(a) (b)

(c) (d)

Figura 1 – Arquitectura do Teatro Lethes: (a) alçado frontal; (b) corte sobre a plateia; (c) alçado lateral; (d) corte médio longitudinal; (e) planta ao nível da plateia (cont.)

1 Parágrafo extraído de Alarcão, J.V., Algarve, Editorial Presença, pp. 105, 1985. Ver também Secção 4.

2

(e)

Figura 1 – Arquitectura do Teatro Lethes: (a) alçado frontal; (b) corte sobre a plateia; (c) alçado lateral; (d) corte médio longitudinal; (e) planta ao nível da plateia (contd.)

O presente parecer foi requerido pela empresa OZ, Lda – Diagnóstico, levantamento e

controlo de qualidade em estruturas e fundações – e está inserido num estudo mais vasto de

diagnóstico da estrutura. O corpo principal do teatro, onde está localizada a plateia e o palco

apresenta uma cobertura em abóbada de berço constituída por alvenaria de tijolo cerâmico

argamassado. A abóbada é suportada por paredes de grande espessura de alvenaria de pedra

argamassada e sobre o palco existe um terraço que contém lateralmente um pequeno tanque

supostamente localizado por cima de uma parede resistente.

De acordo com os elementos fornecidos pela OZ, toda a cobertura se encontra

fendilhada na zona de meio vão, ver Figura 2. A geometria actual da abóbada está

representada num corte longitudinal e nas plantas do levantamento topográfico efectuado, ver

Figura 3 e Figura 4.

3

Figura 2 – Fotografia do intradorso da abóbada

Figura 3 – Corte longitudinal da abóbada ao longo do fecho (Corte indicado na Figura 4)

4

(a)

(b)

Figura 4 – Levantamento topográfico e linhas de nível do (a) extradorso e (b) intradorso da cobertura sobre o placo e plateia

5

Uma simples análise dos elementos fornecidos é suficiente para constatar que as

deformações apresentadas são excessivas e que se recomenda o reforço da estrutura, por

forma a restabelecer um nível de segurança adequado. Refere-se ainda que a utilização

prevista da estrutura é incompatível com os riscos de colapso inerentes às patologias

observadas.

A análise estrutural deste género de estruturas é complexa uma vez que variações

pouco significativas da geometria, das condições de apoio, das cargas e do comportamento à

tracção dos materiais podem conduzir a alterações significativas da carga de colapso (e logo

do nível de segurança da estrutura). Para estudar detalhadamente a estrutura seria necessário

efectuar uma análise tridimensional de toda a abóbada, incluindo a separação entre material

de enchimento e abóbada de tijolo e incluindo uma análise paramétrica da influência das

condições de apoio e das propriedades dos materiais. Dadas as condicionantes de tempo, e a

pedido da OZ, efectua-se apenas uma modelação plana e muito simplificada da abóbada sobre

o palco (sujeita a cargas permanentes mais elevadas), tentando caracterizar o seu

comportamento e obter uma estimativa da carga de colapso. Salienta-se, que as aberturas

existentes nas paredes e o comportamento tridimensional da estrutura não foram considerados

na análise.

Em face das condicionantes descritas, este estudo terá de ser considerado como um

estudo prévio e as suas conclusões deverão ser consideradas apenas a título indicativo.

6

2. ANÁLISE ESTRUTURAL

A abóbada é constituída por uma membrana de tijolos cerâmicos, cujas dimensões são

em média de 0.28 × 0.14 × 0.035 m3, dispostos segundo a maior dimensão, coincidindo com a

espessura da membrana. Supõe-se que a argamassa de assentamento dos tijolos seja de cal e

areia e que o enchimento da abóbada sobre o palco seja de constituição semelhante às das

paredes resistentes. Salienta-se que as paredes que dão apoio à abóbada possuem espessuras

diferentes, o que conduz a um carácter anti-simétrico da estrutura.

Os valores propostos pela OZ para as características mecânicas elásticas dos materiais

foram:

- Módulo de elasticidade da abóbada: 4.5 GPa;

- Módulo de elasticidade das paredes e material de enchimento: 1.0 GPa;

- Coeficiente de Poisson: 0.15;

- Peso por unidade de volume: 20 kN/m3.

Para as acções considerou-se apenas o peso próprio dos materiais.

2.1. DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA RESISTENTE

Numa primeira fase, efectuou-se um estudo em que se compararam os resultados

associados à definição de quatro estruturas resistentes diferentes (adoptando-se em todos os

casos, comportamento elástico e linear), ver Figura 5. As condições de apoio na fundação

correspondem à situação de encastramento puro.

No modelo M1 admitiu-se toda a estrutura homogénea e resistente com E = 4.5 GPa.

Este modelo conduziu a tensões de tracção baixas (+0.29 MPa) e a uma estrutura muito rígida

com deslocamento do fecho muito reduzido (0.26 cm).

No modelo M2 admitiu-se como estrutural apenas uma parte interior, em

correspondência com a Figura 1b, sendo o restante apenas considerado como carga

permanente. De novo se admitiu a parte interior estrutural e as paredes como homogéneas e

com E = 4.5 GPa. Este modelo conduziu já a tensões de tracção e deslocamento do fecho mais

elevados (+0.67 MPa e 0.65 cm).

No modelo M3, considerou-se como parte estrutural da abóbada apenas o tijolo, sendo

todo o restante carga permanente. De novo se admitiu a parte interior estrutural e as paredes

como homogéneas e com E = 4.5 GPa. Este modelo conduziu já a tensões de tracção

7

extraordinariamente elevadas (+1.58 MPa) e a um deslocamento do fecho substancial

(1.3 cm).

Após discussão destes resultados com a OZ, acordou-se em considerar como

representativo o modelo M4 em que a alvenaria de tijolo é representada como homogénea,

com E = 4.5 GPa, e a alvenaria de pedra é representada como homogénea, com E = 1.0 GPa.

M1 M2

M3 M4

Figura 5 – Modelos adoptados para a definição da estrutura resistente

Na Tabela 1 encontram-se condensados os resultados, em termos de deslocamentos do

fecho e tensões principal de tracção máxima. Salienta-se desde já que os valores dos

deslocamentos do fecho são notoriamente pequenos, quando comparados com os

deslocamentos verificados na estrutura. Os resultados completos dos quatro modelos, em

termos de deformadas e tensões principais, encontram-se em Anexo.

Tabela 1 – Comparação entre modelos adoptados para a definição da estrutura resistentes

8

Modelo Tipo de análise Deslocamento do fecho [cm] Tensão máxima de tracção (MPa)

M1 Linear 0.26 0.29

M2 Linear 0.65 0.67

M3 Linear 1.34 1.58

M4 Linear 1.00 0.61

2.2. ANÁLISE DO EFEITO DAS CONDIÇÕES DE APOIO

Para avaliar se as condições de apoio poderiam justificar as diferenças substanciais

entre os deslocamentos nos modelos e os deslocamentos observados, realizaram-se três

análises adicionais, relativamente ao modelo M4 (seleccionado na Secção 2.1), ver Figura 6.

M4 M5

M6 M7

Figura 6 – Modelos adoptados para verificação das condições de apoio: M4 - encastramento; M5 - rótulas; M6 - encastramento deslizante; M7 - rótulas deslizantes

Nestes modelos, analisou-se o efeito do encastramento nos apoios e do deslizamento

horizontal devido à deformabilidade do solo (adoptou-se uma rigidez para o solo de

9

10 MN/m3 e uma altura da fundação de 1.0 m). Os resultados completos dos três modelos

adicionais, em termos de deformadas e tensões principais, encontram-se em Anexo.

Os resultados da análise encontram-se condensados na Tabela 2. Constata-se que:

• a liberdade de rotação dos apoios conduz a um aumento do deslocamento do fecho

entre 20 e 30% e a um aumento da tensão máxima de tracção de cerca de 10%;

• o efeito da deformabilidade do solo conduz a um aumento do deslocamento do fecho

entre 10 e 20% e um aumento da tensão máxima de tracção de cerca de 50%;

• a diferença entre M7 (rótulas + efeito de solo) e M4 é de 40% em termos de

deslocamento do fecho e 64% em termos de tensão máxima de tracção. Estes valores

são elevados e condicionam adicionalmente a análise. No entanto, o deslocamento

máximo do fecho (1.4 cm) é muito inferior aos valores observados na estrutura, o

que implica que o comportamento não linear dos materiais seja a causa fundamental

para explicar o comportamento da estrutura. Desta forma, adopta-se o modelo M4

nas análises seguintes.

Tabela 2 – Comparação entre modelos adoptados para a verificação das condições de apoio

Modelo Tipo de análise Deslocamento do fecho [cm] Tensão máxima de tracção (MPa)

M4 linear 1.00 0.61

M5 linear 1.30 0.67

M6 linear 1.19 0.93

M7 linear 1.40 1.00

2.3. ANÁLISE NÃO-LINEAR

A análise não-linear de estruturas é uma ferramenta poderosa que permite reproduzir o

comportamento das estruturas desde a sua fase elástica, passando pela fendilhação, até ao

colapso completo da estrutura. Para uma utilização adequada desta ferramenta é necessário

não só um profissional devidamente qualificado mas também uma caracterização adequada

dos materiais utilizados, um conhecimento aprofundado da estrutura com visitas ao local e um

período de reflexão (com análise paramétrica).

Com as limitações expostas anteriormente, o presente estudo deve ser encarado como

o possível dentro das condicionantes e não como um estudo elaborado e definitivo.

10

Efectuou-se uma análise fisicamente e geometricamente não-linear, tendo como

objectivo assegurar um deslocamento do fecho de cerca de 10.0 cm, para a carga permanente

a que a estrutura está sujeita (peso próprio). A obtenção das propriedades não-lineares dos

materiais foi efectuada por tentativas até se obter um valor próximo do pretendido. Em

seguida, a análise foi prosseguida até obter a carga de colapso. O factor de segurança da

estrutura (para as cargas permanentes) será dado pela razão entre a carga de colapso e a carga

permanente a que a estrutura está submetida.

Para lei constitutiva do material, adoptou-se o modelo de plasticidade de Rankine

(critério da tensão principal máxima) com um valor apropriado da resistência à tracção para a

alvenaria de tijolo, que representa o limite máximo de tensões de tracção. Para o material de

enchimento e paredes, admitiu-se uma resistência nula à tracção. Nestas condições, o valor da

resistência à tracção obtido de acordo com o processo descrito foi 0.2 MPa, o que é um valor

corrente.

A relação entre o factor de carga e o deslocamento de fecho está indicada na Figura 7.

Verifica-se que o factor de segurança é mínimo (1.03) e a estrutura pode estar em risco de

colapso imediato.

0.00 5.00 10.00 15.00 20.00 25.00 30.00

0.00

0.20

0.40

0.60

0.80

1.00

1.20

Figura 7 – Relação entre o factor de carga e o deslocamento do fecho

Deslocamento do fecho (mm)

Fact

or d

e ca

rga

Nível correspondente à carga permanente

11

A Figura 8 ilustra a forma de colapso, o que parece confirmar as grandes deformações

observadas no intradorso da abóbada sobre o palco. Salienta-se, no entanto que o modelo

prevê grandes deformações também no extradorso da abóbada, o que não parece verificar-se

na realidade. Este fenómeno é uma consequência da simplificação da modelação e apenas

poderia ser resolvido se se colocassem elementos de interface entre a abóbada de tijolo e o

material de enchimento.

Figura 8 – Deformada na rotura

Na Figura 9 e Figura 10 ilustram-se as zonas onde o modelo prevê dano no material de

enchimento e na abóbada de tijolo. Verifica-se que a zona do fecho é crítica no intradorso da

abóbada e que as zonas a um quinto do vão são críticas no extradorso da abóbada. Este

mecanismo de rotura com três rótulas é bem conhecido, sendo característica habitual deste

género de estruturas.

12

Figura 9 – Localização do dano no enchimento (extensão plástica equivalente)

Figura 10 – Localização do dano no arco (extensão plástica equivalente)

13

3. CONCLUSÕES

Em conclusão, reafirma-se que as deformações verificadas na estrutura são

manifestamente excessivas, colocando em risco a sua segurança.

De acordo com as hipóteses admitidos no estudo, a ruína da estrutura poderá estar

imeinente (factor de segurança de 1.03), pelo que se recomenda o reforço urgente da mesma.

14

4. INVENTÁRIO DO PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO

Teatro Lethes / Colégio Santiago Maior2

• Localização : Faro, Faro, Sé

• Acesso : R. Dr. Justino Cumano, no Lg. das Mouras Velhas e na R. de Horta Machado

• Protecção : IIP, Dec. nº 45/93, DR 280 de 30 Novembro 1993

• Enquadramento : Urbano, planície, isolado, o teatro é rodeado de vias de circulação

rodoviária e está implantado no topo da rua com o seu nome.

• Descrição : Planta longitudinal, volumes articulados, a cobertura é um telhado de 1 e 2

águas *, a fachada principal de 3 panos, com o central dividido em 3 registos rasgados o 1º.

por 3 portas, o 2º. por 3 janelas de sacadas e o 3º. por 3 janelas e sobre estas últimas a

descrição MONET OBLECTANDO. O remate é feito por uma balaustrada corrida. Os outros

dois panos igualmente com 3 registos, tem no 1º. uma porta e uma pequena janela, no 2º. uma

janela e uma sacada e o último em forma de empena de 1 água tem um pequeno óculo.

• Utilização Inicial : Religiosa / educacional e culto

• Época de Construção : Séc. 17 / 19 / 20

• Arquitecto/Construtor : Dr. Justino Cúmano (séc. 19)

• Cronologia : Séc. 17 - Colégio jesuíta, D. Fernando Martins Mascarenhas funda nos

princípios. O colégio esteve em actividade até à expulsão dos jesuítas do nosso país. Vieram

então habitar o convento os Carmelitas descalços; 1834 - extinção das ordens Religiosas;

1843 - vendido em hasta pública e adquirido pelo Dr. Lázaro Doglioni, médico italiano. O

novo proprietário decidiu adaptar o corpo central, correspondente à igreja, a teatro lírico;

1879 - início das obras dirigidas pelo sobrinho do médico, Dr. Justino Cúmano, que tentou

realizar uma réplica, de menores dimensões, do teatro de São Carlos, em Lisboa; 1906 - a

2 Direccção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (http://www.monumentos.pt/)

15

mando da viúva iniciaram-se novas obras de restauro. Já neste século este edifício foi sede de

um clube desportivo e recreativo; 1951 - a família Cúmano vendeu-o à Cruz Vermelha

Portuguesa.

• Tipologia : Arquitectura religiosa - civil, maneirista e ecléctica; planta longitudinal, igreja

salão, fachada de vários panos e registos com vãos de moldura rectilínea.

• Características Particulares : A adaptação do colégio jesuíta a teatro produziu profundas

modificações no plano original.

• Bibliografia : LOPES, João Baptista da Silva, Corografia (...) do reino do Algarve, Lisboa,

1841; PINTO, Rocha, O Teatro Lethes, in O Algarve Ilustrado, Faro, 1880.

• Intervenção Realizada : Obras particulares da família Cúmano, séc. XIX e XX.

Recentemente foram feitas obras a cargo da Cruz Vermelha Portuguesa que procurou

preservar o traçado existente, adaptando certas dependências às novas funções.

ANEXO A

A.1

Modelo M1 Tipo de Análise: linear Descrição do modelo: • apoios: encastramento • materiais: só BRICK • carga: peso próprio

Fig. A.1 Malha do modelo M1

Fig. A.2 Deformada

A.2

Fig. A.3 Tensão principal P1

Fig. A.4 Tensão principal P2

A.3

Modelo 2 Tipo de Análise: linear Descrição do modelo: • apoios: encastramento • materiais: ‘BRICK’ e ‘LOAD’ • carga: peso próprio

Fig. A.5 Malha do modelo M2

Fig. A.6 Deformada

A.4

Fig. A.7 Tensão principal P1

Fig. A.8 Tensão principal P2

A.5

Modelo 3 Tipo de Análise: linear Descrição do modelo: • apoios: encastramento • materiais: ‘BRICK’ e ‘LOAD’ • carga: peso próprio

Fig. A.9 Malha do modelo M3

Fig. A.10 Deformada

A.6

Fig. A.11 Tensão principal P1

Fig. A.12 Tensão principal P2

A.7

Fig. A.13 Tensão principal P1 (detalhe)

Fig. A.14 Tensão principal P2 (detalhe)

A.8

Modelo 4 Tipo de Análise: linear Descrição do modelo: • apoios: encastramento • materiais: ‘BRICK’ e ‘STONE’ • carga: peso próprio

Fig. A.15 Malha do modelo M4

Fig. A.16 Deformada

A.9

Fig. A.17 Tensão principal P1

Fig. A.18 Tensão principal P2

A.10

Fig. A.19 Tensão principal P1 (detalhe)

Fig. A.20 Tensão principal P2 (detalhe)

A.11

Fig. A.21 Tensão principal P1 (arco)

Fig. A.22 Tensão principal P2 (arco)

A.12

Modelo 5 Tipo de Análise: linear Descrição do modelo: • apoios: rótulas • materiais: ‘BRICK’ e ‘STONE’ • carga: peso próprio

Fig. A.23 Deformada

A.13

Fig. A.24 Tensão principal P1

Fig. A.25 Tensão principal P2

A.14

Fig. A.26 Tensão principal P1 (arco)

Fig. A.27 Tensão principal P2 (arco)

A.15

Modelo 6 Tipo de Análise: linear Descrição do modelo: • apoios: encastramento + molas horizontais com rigidez 10 MN/m • materiais: ‘BRICK’ e ‘STONE’ • carga: peso próprio

Fig. A.28 Deformada

A.16

Fig. A.29 Tensão principal P1

Fig. A.30 Tensão principal P2

A.17

Fig. A.31 Tensão principal P1 (arco)

Fig. A.32 Tensão principal P2 (arco)

A.18

Modelo 7 Tipo de Análise: linear Descrição do modelo: • apoios: rótulas + molas horizontais com rigidez 10 MN/m • materiais: ‘BRICK’ e ‘STONE’ • carga: peso próprio

Fig. A.33 Deformada

A.19

Fig. A.34 Tensão principal P1

Fig. A.35 Tensão principal P2

A.20

Fig. A.36 Tensão principal P1 (arco)

Fig. A.37 Tensão principal P2 (arco)