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SINDICATO DOS SECURITÁRIOS DO PARANÁ PAUTA DE REIVINDICAÇÕES CCT/ACT – 2018 AGE 18/10/2017 Dos empregados de Seguradoras; Cias de Capitalização; Corretoras de Seguros; Entidades Abertas e Fechadas de Previdência Privada; Operadoras de Planos de Saúde; Corretoras de Seguros; Distribuidora e Corretora de Títulos, Valores e Câmbio; e de Empresas Terceirizadas de Serviços Técnicos da Atividade Securitária.

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SINDICATO DOS SECURITÁRIOS DO PARANÁ

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES

CCT/ACT – 2018 AGE 18/10/2017

Dos empregados de

Seguradoras; Cias de Capitalização; Corretoras de Seguros; Entidades Abertas

e Fechadas de Previdência Privada; Operadoras de Planos de Saúde;

Corretoras de Seguros; Distribuidora e Corretora de Títulos, Valores e Câmbio; e

de Empresas Terceirizadas de Serviços Técnicos da Atividade Securitária.

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PAUTA DE REIVINDICAÇÕES PARA CONVENÇÃO E ACORDO COLETIVO DE

TRABALHO PARA 2018

O Sindicato dos Securitários do Paraná – SINDSECUR PR apresenta a Pauta de Reivindicação para negociação e renovação das Convenções Coletivas e dos Acordos Coletivos de Trabalho, para o período de 2018, conforme Assembleia realizada no dia 18 de Outubro de 2017, com os empregados da Categoria, inicialmente com o pedido da garantia da Data Base, respectiva, e manutenção das conquistas anteriores dos trabalhadores constantes em CCT e ACT, conforme as cláusulas e condições abaixo: (NOVA)

CLÁUSULA PRIMEIRA – VIGÊNCIA E DATA BASE (CLÁUSULA CINQUENTA E SEIS

CCT) As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de Janeiro de 2018 a 31 de Dezembro de 2018, especificamente representadas pela CNSEG, ratificam a data base da categoria em 01º de Janeiro.

CLÁUSULA SEGUNDA – ABRANGÊNCIA (CLÁUSULA CINQUENTA E CINCO CCT)

(AJUSTADA) A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a categoria dos Empregados Securitários das Empresas e Entidades vinculadas e representadas pelo SINDSEG, SINCOR, SINDAP, SINAP e SINCORDI, Entidades inorganizadas em Sindicato Patronal, com abrangência territorial no Estado do Paraná. § ÚNICO – A Convenção Coletiva de Trabalho é válida para todos os empregados mencionados no “caput”, independente de faixa de escolaridade e de remuneração em que se enquadram. (NOVA –

REFORMA TRABALHISTA)

1 - SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTOS

1.1 PISO SALARIAL

CLÁUSULA TERCEIRA - SALÁRIO NORMATIVO/PISO SALARIAL (CLÁUSULA

SEGUNDA CCT) (ALTERADA) Nenhum Empregado da categoria profissional dos Securitários poderá ser admitido, promovido ou permanecer no exercício de suas funções, a partir de 01/01/2018, com salário inferior ao aqui especificado:

a) Pessoal de Portaria, Limpeza, Contínuos e Assemelh ados : R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), a partir da admissão; R$ 1.650,00 (um mil seiscentos e cinquenta reais), após 90 (noventa) dias. b) Auxiliar Administrativo, Escritório e Operador de Call Center : R$ 2.200,00 (dois mil e duzentos reais); R$ 2.420,00 (dois mil quatrocentos e vinte reais), após 90 (noventa) dias. c) Técnicos de Seguros, Inspetores, Reguladores, Agen tes de Investimentos e Afins: R$ 3.000,00 (três mil reais); R$ 3.300,00 (três mil e trezentos reais), após 90 (noventa) dias. d) Jovem Aprendiz e Estagiário: R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais); R$ 1.320,00 (um mil trezentos e vinte reais), após 90 (noventa) dias.

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§ 1º - A Jornada de atividade para os aprendizes, estagiários e operadores de call centers, não poderá ultrapassar a seis (06) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, obedecida a legislação própria; § 2º - Caso o Salário Mínimo Regional para o segmento da categoria profissional seja maior que o estabelecido no “caput”, convencionam as partes, a aplicação do Salário Mínimo Regional como piso mínimo da categoria obreira; § 3º - Fica expressamente ressalvada a situação dos Empregados que já percebam em bases mais vantajosas.

1.2 - REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL (CLÁUSULA PRIMEIRA CCT)

(ATUALIZADA) A partir de 1º de Janeiro de 2018, as Empresas concederão a todos os seus Empregados, a recomposição salarial referente ao INPC/IBGE acumulado no período de 01/01/2017 a 31/12/2017, sobre os salários de 31/12/2017. § 1º - Não serão compensados as antecipações salariais, os aumentos espontâneos e os decorrentes de promoção, equiparação salarial, transferência, término de aprendizagem e implemento de idade; § 2º - As Empresas, após reajustarem os salários de seus Empregados, conforme “caput”, concederão um aumento real de 3% (três por cento).

CLÁUSULA QUINTA – PRODUTIVIDADE – ABONO ÚNICO (NOVA) A título de produtividade, as Empresas pagarão a todos os seus Empregados, um abono único na importância equivalente a uma remuneração resultante da CCT/2018, individualmente, em até 30 (trinta) dias após a assinatura deste instrumento coletivo.

1.3 - PAGAMENTO DE SALÁRIOS/FORMAS E PRAZOS

CLÁUSULA SEXTA - ADIANTAMENTO DE SALÁRIO FUTURO POR OCASIÃO DE

FÉRIAS (NOVA) As Empresas adiantarão a seus Empregados, por ocasião de retorno das férias, de cada ano, valor igual ao da remuneração bruta, mediante opção formal do Empregado, para a quitação em até 10 (dez) parcelas mensais, sem juros ou correção, iguais e sucessivas.

CLÁUSULA SÉTIMA - COMPROVANTE DE PAGAMENTO (CLÁUSULA QUARENTA E

SEIS CCT) As Empresas deverão fornecer ao Empregado comprovante de pagamento de salários, com discriminação das importâncias pagas e dos descontos efetuados. De tais comprovantes, deverá constar a identificação da Empresa e do Empregado. § ÚNICO - Do referido comprovante deverá constar, também, a importância relativa ao depósito do mês e saldo atual do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, devido à Conta Vinculada do Empregado optante, conforme estabelecido na primeira parte do Artigo 17 da Lei n.º 8.036 de 11/05/1990 e regulamentado pelo Artigo 33 do Decreto n.º 99.684 de 08/11/1990.

1.4 - DESCONTOS SALARIAIS

CLÁUSULA OITAVA - DESCONTO EM FOLHA (CLÁUSULA QUARENTA E SETE CCT)

(ALTERADA) As Empresas descontarão da remuneração dos Empregados associados às parcelas relativas às mensalidades sindicais, os financiamentos das despesas de estada na Colônia de Férias do Sindicato e outras despesas consequentes de promoções do órgão de classe, desde que os descontos sejam

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expressamente autorizados pelos Empregados e que não excedam a 30% (trinta por cento) da remuneração mensal. § ÚNICO - Desde que devidamente autorizado pelo Empregado, deverá a Empresa descontar na folha de pagamento, de associados ou não, as importâncias referentes a prêmios de seguros, convênios médicos, prestação de empréstimos e o que mais for acordado.

1.5 - OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E

CRITÉRIOS PARA CÁLCULO

CLÁUSULA NONA - REMUNERAÇÃO MISTA (CLÁUSULA SEXTA CCT) (ALTERADA) Para os Empregados que percebem remuneração mista (parte fixa e parte variável), o aumento de .....% (-------) (previsto na cláusula “Reajuste Salarial”), incidirá apenas sobre a parte fixa vigente em dezembro/2017, garantindo-se a esses Empregados sempre na parcela fixa o valor do salário normativo da categoria dos securitários, mais todo o variável. § 1º - O cálculo das férias e do 13º salário dos comissionistas, serão feitos pela média da remuneração relativa a parte variável, corrigida pelo INPC/IBGE referente ao período aquisitivo, acrescido do salário fixo; § 2º - Fica estabelecida a obrigatoriedade de repousos semanais e feriados a comissionistas, calculado sobre o total das comissões recebidas, inclusive, aos que percebem salário misto, isto é, fixo mais comissões, no valor equivalente a 1/30 (um trinta avos) por dia em que não houver labor (sábados, domingos e feriados); § 3º - Todas as comissões serão incorporadas ao salário após 10 (dez) anos de recebimento. (NOVA – REFORMA TRABALHISTA)

CLÁUSULA DEZ - CONTRATOS ESPECIAIS (CLÁUSULA SÉTIMA CCT) A presente Convenção não se aplica aos Empregados que percebem remuneração especial por instrumento escrito.

CLÁUSULA ONZE - CORREÇÃO DOS BENEFÍCIOS (CLÁUSULA QUARENTA E OITO

CCT)

(ALTERAÇÃO DE TÍTULO) Os valores fixados nas cláusulas econômicas da presente Convenção serão corrigidos automaticamente nas mesmas épocas e bases dos salários dos Empregados, seja em decorrência de imperativo legal ou de recomendação coletiva ou de imperativo legal.

1.6 - ISONOMIA SALARIAL

CLÁUSULA DOZE - SALÁRIO DO ADMITIDO (CLÁUSULA QUARTA CCT) (ALTERADA) Durante a vigência desta Convenção, ao Empregado admitido para a função de outro, dispensado, será garantido salário igual ao do Empregado dispensado, sem considerar as vantagens pessoais, nos moldes do Artigo 461 da CLT.

CLÁUSULA TREZE - SALÁRIO DO SUBSTITUTO (CLÁUSULA QUINTA CCT)

(ALTERADA) Enquanto perdurar a substituição temporária, por período igual ou superior a 30 (trinta) dias, e nas substituições em férias (Enunciado 159/TST), será assegurado ao substituto o salário do substituído, excluído as vantagens de caráter pessoal, paga a diferença a título de gratificação. § 1º - A substituição eventual, tornando-se definitiva, passará a constituir promoção automática no cargo ou função, e não será admitido rebaixamento de função, a não ser nos cargos de confiança; (NOVA – REFORMA TRABALHISTA) § 2º - A gratificação de que trata o “caput” não se integrará ao salário do substituto.

2 - GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS

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2.1 - 13º SALÁRIO

CLÁUSULA QUATORZE - ADIANTAMENTO DE 13º. SALÁRIO (CLÁUSULA TERCEIRA

CCT) (ALTERADA) As Empresas pagarão até o dia 31 de maio de 2018, aos seus Empregados, a metade da Gratificação de Natal (13º Salário - primeira parcela), relativa ao ano de 2018, salvo se o Empregado já tiver recebido por ocasião do gozo de férias. § 1º - Aos admitidos em data posterior a 01 de Janeiro de 2018, receberão a parcela proporcionalmente ao tempo de casa; § 2º - O adiantamento do 13º Salário (Gratificação de Natal), previsto no Artigo 2º, da Lei n.º 4.749, de 12 de agosto de 1965 e no Artigo 4º do Decreto n.º 57.155, de 03 de novembro de 1965, aplica-se, também ao Empregado que requerer o gozo de férias para o mês de janeiro de 2018.

2.2 - GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO

CLÁUSULA QUINZE – GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO (NOVA) As disposições da Cláusula “Jornada de Trabalho Semanal” não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes, desde que o valor da gratificação não seja inferior a 40% (quarenta por cento) do salário do cargo efetivo, acrescido do Adicional por Tempo de Serviço, respeitado os critérios mais vantajosos. § 1º - As Empresas pagarão a gratificação prevista nesta cláusula aos beneficiários da Cláusula FREQUÊNCIA LIVRE DO DIRIGENTE SINDICAL desta Convenção, que tenham ou venham a completar 10 (dez) anos de vínculo contratual com o mesmo empregador, ou com o seu sucessor, ou ainda, de mandato sindical. O pagamento será feito até 12 (doze) meses após o término do mandato sindical. § 2º – Todas as gratificações de função serão incorporadas ao salário após 10 (dez) anos de recebimento. (NOVA – REFORMA TRABALHISTA)

2.3 - OUTRAS GRATIFICAÇÕES

CLÁUSULA DEZESSEIS – PREMIAÇÕES (NOVA – REFORMA TRABALHISTA) A Empresa poderá ou não oferecer gratificações ou premiações, como forma de incentivo, por períodos previamente definidos, podendo ter metas estabelecidas. A gratificação ou prêmio de incentivo tem natureza indenizatória, sendo mera liberalidade da empresa, podendo, portanto, a qualquer momento ser alterada (estabelecendo Programa específico de Participação nos Lucros ou Resultados), excluída etc., tudo de acordo com a conveniência da empresa.

2.4 - ADICIONAL DE HORAS EXTRAS

CLÁUSULA DEZESSETE - REMUNERAÇÃO DE HORAS EXTRAS (CLÁUSULA DEZ

CCT) (ALTERADA) As horas extras prestadas pelos Empregados serão remuneradas pelos Empregadores com os seguintes adicionais sobre o salário-hora: a) de Segunda a Sexta-feira, as horas extras, isto é, aquelas excedentes da jornada de trabalho de 07 (sete) horas se e quando trabalhadas, serão pagas com um adicional de 75% (setenta e cinco por cento) até 02 (duas) horas; b) desde que a Empresa atenda as condições do Artigo 61 da CLT e seus parágrafos, as horas trabalhadas além das duas horas diárias serão pagas com um adicional de 100% (cem por cento) em relação ao valor pago pela hora normal; c) aos Sábados, Domingos e Feriados, as horas extras serão pagas com um adicional de 200% (duzentos por cento) sobre o valor da hora normal.

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§ 1º - Quando prestadas durante toda a semana anterior, as Empresas pagarão também, o valor correspondente ao repouso semanal remunerado, inclusive sábados e feriados; § 2º - O Empregado terá direito a mais um Vale Refeição, no valor do dia para as horas extras que ultrapassarem os 180 (cento e oitenta) minutos e deverá recebê-lo no mesmo dia; § 3º - O Empregado terá direito ao Vale Transporte aos sábados, domingos e feriados quando trabalhar em expedientes extras; § 4º - O sábado, para efeito apenas de repercussão das horas extras, é dia útil não trabalhado e integra o Repouso Semanal Remunerado (RSR); § 5º - Será considerado para o cálculo do valor da hora normal, o divisor de 200 (jornada de 8 horas – 40 horas semanais), 175 (jornada de 07 horas – 35 horas semanais) e 150 (jornada de 06 horas - 30 horas semanais), ressalvados os critérios mais vantajosos;

2.5 - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

CLÁUSULA DEZOITO - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO (NOVA) Após cada ano de serviço prestado ao mesmo Empregador, e contado a partir da data do 2º (segundo) ano da admissão ou readmissão, o Empregado receberá, mensalmente, o adicional por tempo de serviço sob título de “anuênio”, a razão de 1% (um por cento) do seu salário nominal, o qual integrará a sua remuneração para todos os efeitos legais, até o limite máximo de 35 (trinta e cinco) anos, devendo ser pago destacadamente. § ÚNICO - Não se aplica esta vantagem aos Empregados que já percebem importância proporcionalmente maior a título de Adicional por Tempo de Serviço.

2.6 - ADICIONAL NOTURNO

CLÁUSULA DEZENOVE - ADICIONAL NOTURNO (NOVA) A jornada de trabalho em período noturno, assim definido e prestado a partir das 22 (vinte e duas) horas até o efetivo término da jornada, será remunerada com acréscimo de 40% (quarenta por cento) sobre o valor da hora diurna, observado o parágrafo primeiro do Artigo 73 da CLT, ressalvadas as situações mais vantajosas;

2.7 - ADICIONAL DE SOBRE AVISO

CLÁUSULA VINTE – ADICIONAL DE SOBRE AVISO (NOVA) Todo Empregado que estiver a disposição da Empresa em regime de sobreaviso, situações em que poderá ser acionado por qualquer meio de comunicação, terá direito a remuneração adicional de, no mínimo, 40% (quarenta por cento) sobre a hora regular, durante todo o tempo da disponibilidade.

2.8 - COMISSÕES

CLÁUSULA VINTE E UM - COMISSÕES E PREMIOS (NOVA – REFORMA

TRABALHISTA) Fica assegurada, a todos os trabalhadores comissionados, a média de comissões dos últimos 12 (doze) meses, devidamente corrigidos, para o pagamento do Aviso Prévio Indenizado e para Férias e 13º salário, correspondente ao período aquisitivo.

2.9 - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E/OU RESULTADOS

CLÁUSULA VINTE E DOIS – PROGRAMA DE PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E

RESULTADOS (NOVA) As empresas deverão estabelecer um Programa de Participação nos Lucros e Resultados, nos termos da Lei 10.101/2000.

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2.10 - AJUDA DE CUSTO

CLÁUSULA VINTE E TRÊS - DESPESAS COM VIAGEM (NOVA ) Nos casos de viagem a serviço para outras cidades, as Empresas arcarão com as despesas necessárias (hospedagem, café da manhã, almoço, jantar, transfers, pedágios), devendo o valor ser antecipado para a viagem. § 1º - Os valores para cada situação serão obedecidos conforme os procedimentos internos da empresa; § 2º - O empregado tem a obrigação de realizar a prestação de contas do valor disponibilizado com a apresentação das notas fiscais provenientes da utilização com o setor financeiro, em no máximo 48 (quarenta e oito) após seu retorno; § 3º - O valor antecipado poderá ser feito em espécie (dinheiro em papel), em cartão magnético empresarial da empresa e/ou depósito em conta corrente do funcionário, sem ônus algum para o empregado.

2.11 - SALÁRIO FAMÍLIA

CLÁUSULA VINTE E QUATRO - SALÁRIO FAMÍLIA (NOVA) O salário família, pago por filho menor de 14 (quatorze) anos, deverá ser repassado ao empregado, juntamente com o pagamento do salário.

2.12 - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA VINTE E CINCO - VALE REFEIÇÃO (CLÁUSULA ONZE CCT)

(ATUALIZADA/ALTERADA) Será concedido aos Empregados, sem ônus aos mesmos, sob forma de tíquetes, Vale Refeição no valor de R$ 35,00 (trinta e cinco reais) cada um, sempre à razão de 22 (vinte e dois) tíquetes por mês, entregues até o último dia útil do mês anterior ao do benefício, inclusive nos períodos de gozo de férias, de afastamento por doença ou acidente, de licença maternidade ou paternidade e do aviso prévio. Esse benefício, também poderá ser pago por meio de cartão magnético. § 1º - Poderá o Empregado optar, por escrito e com a antecedência mínima de 30 (trinta) dias, pelo recebimento de tíquetes em Vale Alimentação. A reformulação da opção somente poderá ser feita por escrito, decorridos no mínimo 180 (cento e oitenta) dias; § 2º - Nos casos de admissão e de retorno ao trabalho do Empregado no curso do mês, o Vale Refeição será devido proporcionalmente aos dias trabalhados; § 3º - Em qualquer situação não caberá restituição dos tíquetes/vales já recebidos; § 4º - O auxílio previsto nesta Cláusula, não terá natureza remuneratória, nos termos da Lei nº 6.321/76 e seus Decretos regulamentadores.

CLÁUSULA VINTE E SEIS – VALE ALIMENTAÇÃO (CLÁUSULA DOZE CCT)

(ATUALIZADA/ALTERADA) As Empresas concederão a todos os seus Empregados, sem ônus para os mesmos, cumulativamente com o “Vale Refeição”, a título de “Vale Alimentação”, o valor de R$ 580,00 (quinhentos e oitenta reais), mensalmente, por meio de cartão magnético que possibilite a aquisição de alimentos nos supermercados e outros estabelecimentos credenciados, inclusive nos períodos de gozo de férias, de afastamento por doença ou acidente, de licença maternidade ou paternidade e do aviso prévio. § 1º - O auxílio previsto nesta cláusula será concedido, excepcionalmente, também no período em que a empregada estiver em gozo de licença maternidade; no máximo de 180 (cento e oitenta) dias para os casos de auxílio doença, e nos casos de acidente do trabalho enquanto perdurar o afastamento; § 2º - O benefício será entregue juntamente com os tíquetes/vale e obedecerão às mesmas disposições contidas na Cláusula “Vale Refeição”; § 3º – Excepcionalmente, nos meses de janeiro e dezembro de 2018, será concedido um “Vale Alimentação” extraordinário, no valor de R$ 580,00 (quinhentos e oitenta reais), de uma só vez,

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para todos os Empregados, inclusive aos desligados após 31 de dezembro de 2017, observado a projeção do aviso prévio; § 4º - Na hipótese de rescisão contratual por iniciativa da empresa, em qualquer época do ano, o ex-empregado terá direito a um “Vale Alimentação” adicional, no valor de R$ 580,00 (quinhentos e oitenta reais); § 5º - Em qualquer situação não caberá restituição dos tíquetes/vales já recebidos; § 6º - O auxílio previsto nesta Cláusula, não terá natureza remuneratória, nos termos da Lei nº 6.321/76 e seus Decretos regulamentadores.

2.13 - AUXÍLIO TRANSPORTE

CLÁUSULA VINTE E SETE – AUXÍLIO TRANSPORTE (CLÁUSULA DEZOITO CCT)

(ALTERADA) As Empresas concederão a todos os seus Empregados, independente de idade, por opção, o “Vale Transporte”, ou o seu valor correspondente em dinheiro ou ainda em cartão “Vale Combustível”, que deverá ser pago ou entregue junto com o salário do mês anterior, arcando inclusive com a parcela de custeio de responsabilidade do Empregado. § 1º - O pagamento do “Vale Transporte” poderá ser feito em espécie e custeará integralmente a despesa do percurso residência / Empresa e vice-versa, em qualquer tipo de coletivo municipal e/ou intermunicipal, ou em igual importância para qualquer tipo de transporte; § 2º - É facultado à Empresa substituir o pagamento do “Auxílio Transporte” pelo fornecimento de transporte gratuito para o Empregado; § 3º - O “Auxílio Transporte” pago em dinheiro, não tem caráter remuneratório na relação de emprego e não se vincula, para nenhum efeito, ao salário ou remuneração percebida pelos Empregados na Empresa.

CLÁUSULA VINTE E OITO - PAGAMENTO POR QUILOMETRAGEM (NOVA) A todos os Empregados que utilizem veículo próprio para prestarem serviços da Empresa é devido o pagamento, a título de manutenção e deslocamento, o valor de R$ 2,00 (dois reais), por quilometro rodado, excluindo-se a tarifa de pedágio, conforme relatórios.

2.14 - AUXÍLIO EDUCAÇÃO

CLÁUSULA VINTE E NOVE – EDUCAÇÃO – BOLSA UNIVERSITÁRIA (NOVA) As Empresas concederão, mensalmente, a seus Empregados, um auxílio de 50% (cinquenta por cento) das despesas efetuadas com curso superior de graduação e de pós-graduação, que contribuam para seu aprimoramento, conhecimento e desempenho profissional, mediante comprovação. § 1º - O Auxílio Bolsa Universitária não tem caráter remuneratório na relação de emprego e não se vincula, para nenhum efeito, ao salário ou remuneração percebida pelos Empregados na Empresa; § 2º - A Empresa que já concede o benefício quer diretamente, quer através de Previdência Privada, da qual seja patrocinadora, fica desobrigada de sua concessão, respeitando os critérios mais vantajosos.

CLÁUSULA TRINTA – AUXÍLIO EDUCAÇÃO (NOVA) As Empresas pagarão “Auxílio Educação” diretamente aos seus Empregados, de qualquer idade, para reembolso das despesas havidas com a educação do ensino médio e para seus dependentes legais, com idade entre 07 e 18 anos, em estabelecimentos pagos, de 70% (setenta por cento) do valor da mensalidade, limitado a R$ 470,00 (quatrocentos e setenta reais), mediante a comprovação exigida pelas respectivas normas reguladoras. § 1º - Caso o aluno seja matriculado em Estabelecimento Público de Ensino, a Empresa ressarcirá em 50% (cinquenta por cento) as despesas havidas com o transporte e material escolar; § 2º - O “Auxílio Educação” não tem caráter remuneratório na relação de emprego e não se vincula, para nenhum efeito, ao salário ou remuneração percebida pelos Empregados na Empresa;

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§ 3º - A Empresa que já concede o benefício quer diretamente, quer através de Previdência Privada, na qual seja patrocinadora, fica desobrigada de sua concessão, respeitando os critérios mais vantajosos.

2.15 - AUXÍLIO SAÚDE

CLÁUSULA TRINTA E UM - PLANO DE SAÚDE COM OBSTETRÍCIA - ASSISTÊNCIA

MÉDICA, HOSPITALAR, ODONTOLÓGICA E/OU PLANO DE SAÚDE (CLÁUSULA

VINTE E DOIS CCT) (ALTERADA) As Empresas assegurarão aos seus Empregados o custeio subsidiado das despesas decorrentes da assistência médica, hospitalar e odontológica, inclusive exames laboratoriais e/ou Plano de Saúde com obstetrícia, do próprio Empregado ou de seus dependentes econômicos, através de contratação de convênios. § 1º - Os Empregados que, até 31/12/1997, não participavam do custeio da mensalidade da Assistência Médica/Odontológica/Hospitalar e/ou Plano de Saúde já existentes na Empresa, passarão a contribuir, mensalmente, com valor equivalente a 0,5% (meio por cento) do menor piso da categoria, sendo facultada ao empregado sua adesão; § 2º - É garantida ao Empregado a opção de escolha entre os planos, com ou sem coparticipação no custeio financeiro (custos dos serviços), para sua efetiva adesão ao plano; § 3º - No caso do empregado aderir ao plano com coparticipação nos procedimentos realizados, o seu ônus será de no máximo R$ 200,00 (duzentos reais) mensais; § 4º - O Empregado dispensado sem justa causa poderá usufruir as vantagens descritas no “caput”, ou seja, utilização dos convênios, durante o período de até 12 (doze) meses contados a partir do término do aviso prévio (indenizado ou não), determinado na Cláusula “Aviso Prévio Proporcional”, ressalvado o término dos tratamentos em andamento;

Vinculo Empregatício com a Empresa Período de Utilização do Convênio Até 05 (cinco) anos 90 (noventa) dias Mais de 05 (cinco) até 10 (dez) anos 180 (cento e oitenta) dias Mais de 10 (dez) até 20 (vinte) anos 270 (duzentos e setenta) dias Mais de 20 (vinte) anos 360 (trezentos e sessenta) dias

§ 5º - A contar do vencimento do período de extensão estabelecido no parágrafo anterior, passarão a fluir os prazos previstos no parágrafo 1º, do Artigo 30 da Lei n.º 9656 de 03/06/1998 (DOU de 04/06/1998) e no Artigo 10 da Resolução Normativa 279/ANS, de 24/11/2011 (DOU de 25/11/2011), para a hipótese de o Empregado dispensado optar pela continuidade do Plano de Saúde, exercidos em até 30 (trinta) dias da data da homologação da rescisão contratual, na forma da legislação em vigor; § 6º - As Empresas fornecerão planilha de custo do plano ao qual o empregado estava inscrito; § 7º - As Empresas se comprometem a financiar para seus Empregados e dependentes os medicamentos prescritos em receitas médicas, limitado este valor em 30% (trinta por cento) do maior piso da categoria, mensalmente; § 8º - As Empresas, objetivando zelar, promover, prevenir e preservar a saúde de seus Empregados, durante a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho, providenciarão:

a) Vacinação de todos os Empregados e dependentes, no mês de fevereiro, contra a gripe; b) Vacinação de todos os Empregados e dependentes, contra febre amarela, tifo, tétano, sarampo, caxumba, rubéola, tuberculose e hepatite; c) Disponibilização de exames periódicos como os de próstata, mamografia e meningite; d) Distribuição e/ou afixação, em todos os postos de trabalho, de cartazes e folders institucionais sobre prevenção da saúde em geral, e campanhas específicas em casos de epidemias.

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§ 9º - A Empresa somente poderá majorar/reajustar o valor da participação no custeio das despesas com Assistência Médica/Hospitalar/Odontológica e/ou Plano de Saúde, anualmente, no limite máximo do reajuste salarial que a categoria tenha conquistado; § 10 – Os dependentes ao atingirem a maioridade, independentemente de estarem ou não cursando nível superior permanecerão no plano como agregados, custeando o valor correspondente, sendo facultada ao Empregado sua exclusão.

2.16 - AUXÍLIO DOENÇA/INVALIDEZ

CLÁUSULA TRINTA E DOIS - AUXÍLIO – DOENÇA (CLÁUSULA DEZENOVE CCT)

(AMPLIADA) Os Empregados que não fizerem jus à concessão do Auxílio-Doença, por não terem completado o período de carência exigido pela Previdência Social, receberão da Empresa o valor do Auxílio-Doença, que seria devido hipoteticamente pelo INSS, sobre seu salário-de-contribuição, pelo período máximo de 24 (vinte e quatro) meses.

CLÁUSULA TRINTA E TRÊS - COMPLEMENTAÇÃO DO AUXÍLIO DOENÇA,

ACIDENTE DE TRABALHO E 13º SALÁRIO – (CLÁUSULA VINTE CCT) (AMPLIADA) Na hipótese da concessão de auxílio-doença/acidente de trabalho pelo INSS, devidamente avalizada por médico da Empresa, fica assegurada ao Empregado uma complementação do valor do benefício até a remuneração mensal a que faria jus se estivesse em atividade. § 1º - As Empresas se comprometem a dar a título de adiantamento, o valor do auxílio-doença devido pelo INSS, enquanto o Empregado não receber o benefício previdenciário, que deverá ser reembolsado à Empresa pela sua totalidade, tão logo recebido; § 2º - A concessão da complementação prevista no “caput” desta Cláusula será devida enquanto perdurar o afastamento até a alta médica; § 3º - A suplementação prevista nesta Cláusula será devida, também, quanto ao 13º Salário e gratificações semestrais; § 4º - Os Empregados que não fizerem jus à concessão do auxílio-doença/acidente de trabalho, por serem aposentados com vínculo empregatício, que por não terem o direito ao recebimento, cumulativamente, da aposentadoria e do auxílio-doença/acidente de trabalho, receberão o auxílio-doença/acidente de trabalho da Empresa no valor correspondente a 100% (cem por cento) da remuneração mensal; § 5º - As Empresas que já concedem o benefício aqui previsto, quer diretamente, ou através da entidade de Previdência Privada da qual seja patrocinadora, ficam desobrigadas de sua concessão, respeitando-se os critérios mais vantajosos; § 6º - O pagamento previsto nesta Cláusula deverá ocorrer junto com o dos demais Empregados.

2.17 - AUXÍLIO CRECHE

CLÁUSULA TRINTA E QUATRO - AUXÍLIO-CRECHE/BABÁ (CLÁUSULA TREZE CCT)

(ATUALIZADA) Durante a vigência da presente Convenção, as Empresas reembolsarão seus empregados que tenham a guarda dos filhos, inclusive adotivos, e trabalhem na base territorial das entidades sindicais acordantes, as despesas realizadas e comprovadas com o seu internamento em creches, maternal, pré-escolar, educação infantil, ensino fundamental ou instituições análogas, de sua livre escolha, inclusive nos afastamentos por doença de qualquer natureza ou por acidente de trabalho e por seis meses aos demitidos, nas seguintes condições: • Crianças com idade até 06 (seis) meses, reembolso integral; • Crianças com idade acima de 06 (seis) e até 72 (setenta e dois) meses, o reembolso de até R$ 500,00 (quinhentos reais) mensais.

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Alternativa e não cumulativamente, podem ser reembolsadas as despesas com babá, obedecendo as seguintes condições: • Crianças com idade até 06 (seis) meses, com limite máximo de R$ 1.000,00 (um mil reais) por mês, independentemente do número de filhos; • Crianças com idade acima de 06 (seis) e até 72 (setenta e dois) meses, o reembolso de até R$ 500,00 (quinhentos reais) mensais.

§ 1º - Quando ambos os cônjuges forem empregados da mesma empresa, o pagamento previsto no "caput" não será cumulativo e somente será efetuado mediante entrega do comprovante original, constituindo falta grave, passível de demissão por justa causa, a tentativa ou o recebimento em duplicidade do benefício previsto no "caput"; § 2º - Quando empregados de empresas diferentes e representadas pelo mesmo sindicato patronal, ambos os cônjuges poderão habilitar-se ao reembolso previsto no "caput", limitado, no entanto, ao valor do auxílio em cada mês; § 3º – Para o reembolso de despesas com babá previsto no "caput", faz-se ainda necessária à comprovação do vínculo legal de emprego entre a babá e o empregado da empresa, mediante apresentação da carteira profissional de trabalho regularizada, bem como do recibo salarial respectivo; § 4º - Os signatários convencionam que a concessão da vantagem contida nesta cláusula atende ao disposto nos parágrafos primeiro e segundo do Artigo 389 da CLT, da Portaria nº 1, baixada pelo Diretor Geral do Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho, em 15/01/1969 (DOU de 24/01/1969), bem como da Portaria nº 3296 do Ministério do Trabalho (DOU de 05/09/1986).

2.18 - SEGURO DE VIDA

CLÁUSULA TRINTA E CINCO - SEGURO DE VIDA E ACIDENTES PESSOAIS

(CLÁUSULA VINTE E UM CCT) (ALTERADA) As Empresas farão, às suas expensas, Seguro de Vida e Acidentes Pessoais, com emissão e distribuição de certificado individual, a favor de seus Empregados, cônjuge e filhos, garantindo indenizações com capital segurado equivalente a 50 (cinquenta) salários do Empregado, sendo com 100% (cem por cento) do capital segurado para o caso de morte por qualquer causa; com 100% (cem por cento) para o caso de invalidez permanente (total ou parcial) causada por acidente ou doença; com 200% (duzentos por cento) para o caso de morte por acidente; com 50% (cinquenta por cento) no caso de morte do cônjuge por causa natural ou acidental; com 10% (dez por cento) no caso de morte de filho por causa natural ou acidental; e garantia de assistência funeral extensivo a seus dependentes, em valor mínimo de R$ 10.000,00 (dez mil reais), individualmente. § 1º - É garantida uma indenização mínima de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), decorrente de sinistro com o Empregado; § 2º - A obrigação prevista nesta Cláusula não se aplica às Empresas que tenham feito seguro ou pecúlio nas mesmas ou em condições superiores.

CLÁUSULA TRINTA E SEIS - APOSENTADO - SEGURO DE VIDA E PLANO DE SAÚDE

(CLÁUSULA VINTE E TRÊS CCT) Enquanto vigorar a presente Convenção, as Empresas que mantém com seus Empregados Seguro de Vida em Grupo e/ou Plano de Saúde, se obrigam a mantê-los com seus Empregados que venham a se aposentar, passando os mesmos a pagar o valor dos prêmios devidos, como se estivessem na ativa, quando se desligarem da Empresa. § 1º - Para fins de quitação de seus custos devidos, as Empresas fornecerão aos aposentados, carnês de pagamento ou adotarão critérios equivalentes; § 2º - Os Empregados que, mesmo após a aposentadoria, permanecerem trabalhando na Empresa, terão assegurados as mesmas condições dos demais Empregados.

2.19 - OUTROS AUXÍLIOS

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CLÁUSULA TRINTA E SETE – AUXÍLIO - FILHOS PORTADORES DE NECESSIDADES

ESPECIAIS (CLÁUSULA QUATORZE CCT) (ALTERADA A REDAÇÃO E O TÍTULO) Idênticos reembolsos e procedimentos previstos na Cláusula "Auxílio Creche/Babá" estendem-se a todos os Empregados que tenham filhos portadores de necessidades especiais “excepcionais e/ou deficientes físicos, auditivos e visuais", que exijam cuidados permanentes, sem limite de idade, desde que tal condição seja comprovada por atestado fornecido pelo INSS ou Instituição por ele autorizada, ou ainda, por médico pertencente a Convênio mantido pela Empresa.

CLÁUSULA TRINTA E OITO – PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA COMPLEMENTAR

(NOVA) As Empresas contribuirão para a constituição de um Fundo a título de Previdência Privada, ao qual o Empregado fará jus quando da data de início da concessão do benefício da aposentadoria (tanto por tempo de contribuição quanto por invalidez), e/ou quando da pensão por morte, ou, ainda, na eventualidade da rescisão do contrato de trabalho (desde que não seja por justa causa e possua o mínimo de dois anos de vínculo empregatício). § 1º - As Empresas deverão recolher, mensalmente, ao fundo a contribuição de, no mínimo 3% (três por cento), do salário de cada empregado; § 2º - Ao Empregado é permitido fazer aporte complementar de até 12% (doze por cento) de seu salário mensal; § 3º - A obrigação prevista nesta Cláusula não se aplica às Empresas que já tenham constituído Fundo de Previdência Privada Complementar nas mesmas ou em condições superiores.

CLÁUSULA TRINTA E NOVE – PROGRAMA DE CULTURA DO TRABALHADOR – VALE

CULTURA (CLÁUSULA CINQUENTA E QUATRO CCT) (ALTERADA) As Empresas concederão à todos os seus Empregados, o “Vale Cultura” instituído pela Lei nº 12.761, de 27/12/2012 (DOU de 27/12/2012), regulamentado pelo Decreto nº 8084, de 26/08/2013, (DOU de 27/08/2013), IN MinC nº 02, de 04/09/2013 (DOU de 06/09/2013) e Portaria MinC nº 80, de 27/09/2013 (DOU de 30/09/2013), no valor único mensal de R$ 50,00 (cinquenta reais), sob a forma de cartão magnético. § 1º – O fornecimento do “Vale Cultura” depende de prévia aceitação pelos empregados e não tem natureza remuneratória, nos termos do Artigo 11, da Lei nº 12.761/2012 (DOU de 27/12/2012); § 2º - As Empresas, nos termos da legislação citada no “caput”, providenciarão sua habilitação como “Entidade Beneficiária” do Vale Cultura, junto à Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (SEFIC), do Ministério da Cultura; § 3º – Ficam a critério dos Empregados, nos termos da legislação do “Vale Cultura”, a forma e o momento da utilização dos créditos efetivados pelas Empresas, decorrentes do cumprimento desta cláusula. § 4º – Esta cláusula vigorará no período de 01/01/2018 a 31/12/2018 se, antes desse prazo, o incentivo fiscal, previsto no Artigo 10, da Lei nº 12.761/2012 (DOU de 27/12/2012) e nos Artigos 21 e 22, do Decreto nº 8084/2013, for revogado, hipótese em que a com cessão do benefício “Vale Cultura” cessará imediatamente.

3 - CONTRATO DE TRABALHO – ADMISSÃO, DEMISSÃO, MODALIDADES

3.1 - DESLIGAMENTO/DEMISSÃO

CLÁUSULA QUARENTA - INDENIZAÇÃO ADICIONAL (CLÁUSULA TRINTA CCT)

(ATUALIZADA) O Empregado dispensado, por iniciativa do Empregador e sem justa causa, durante a vigência da presente convenção, fará jus a uma indenização adicional, sem natureza salarial, conforme abaixo: - Acima de 05 (cinco) anos de efetivo serviço na mesma Empresa – 0,5 (meio) salário; - Acima de 10 (dez) anos de efetivo serviço na mesma Empresa – 01 (um) salário; - Acima de 15 (quinze) anos de efetivo serviço na mesma Empresa – 02 (dois) salários; - Acima de 20 (vinte) anos de efetivo serviço na mesma Empresa – 03 (três) salários.

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§ 1º - Ficam dispensadas do cumprimento desta cláusula as Empresas que já concedem benefício equivalente ou superior ao aqui estabelecido; § 2º - O benefício previsto nesta cláusula é cumulativo à vantagem prevista na Lei nº 12.506 de 11/10/2011;

CLÁUSULA QUARENTA E UM - HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL

(CLÁUSULA QUARENTA E NOVE CCT) (ALTERADA) Para toda e qualquer homologação de rescisão de contrato de trabalho, inclusive para os Empregados com menos de 01 (um) ano de serviço na Empresa, o Empregador se apresentará perante órgão competente para efetiva homologação e quitação das verbas rescisórias do ex-Empregado, dentro dos seguintes prazos:

a) até o 1º (primeiro) dia útil imediato ao término do contrato, aviso prévio efetivamente trabalhado; b) até o 10º (décimo) dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa do seu cumprimento.

§ 1º - As Empresas complementarão na rescisão contratual de seus Empregados, com base no INPC/IBGE acumulado a partir da última data base e, na sua falta, pela aplicação de outro índice de inflação divulgado pelo Governo Federal, os valores referentes às verbas rescisórias, compensados os reajustes de ordem legal e espontâneos; § 2º - O pagamento ao Empregado da quantia determinada no Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho será em dinheiro ou cheque visado desde que o seu desconto ocorra dentro dos prazos previstos nos itens “a” e “b” do “caput”, caso contrário caracterizará o atraso no recebimento do crédito; § 3º - Se excedidos os prazos, a Empresa pagará todos os valores como se o Empregado estivesse em exercício efetivo de suas funções, desde a data do desligamento até a data da efetiva homologação e pagamento, além da multa (Artigo 477, parágrafo 8º, CLT) em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelos critérios de correção dos débitos trabalhistas do primeiro dia de atraso, mais juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, salvo quando comprovadamente o trabalhador der causa à mora; § 4º - No caso do Empregado não comparecer nos prazos acima estabelecidos será protocolado no Sindicato dos Empregados, uma via do documento rescisório, isentando-se a Empresa, desta forma, da multa prevista no parágrafo anterior, desde que haja prova da comunicação escrita ao Empregado (dia, hora e local), com antecedência mínima de 03 (três) dias úteis, para o devido comparecimento, com o respectivo "ciente" do ex-empregado. É admitida a homologação com ressalva; § 5º – Mesmo que a Empresa tenha efetuado o depósito do saldo da rescisão contratual, fica ela obrigada a se apresentar na entidade sindical dentro do prazo estipulado, para efetiva homologação, sob pena em incorrer em multa; § 6º - O Empregador deverá encaminhar ao Sindicato dos Empregados, através de e-mail, com antecedência de 02 (dois) dias, a planilha dos cálculos que serão apresentados na homologação, para a devida conferência; § 7º - As disposições desta cláusula não prevalecerão em face de norma legal mais vantajosa sobre a matéria; § 8º - Não terão validade as homologações da rescisão do contrato de trabalho, sem a efetiva assistência do Sindicato da Categoria ou do Ministério do Trabalho, pois não haverá eficácia liberatória referente às verbas rescisórias. (NOVA – REFORMA TRABALHISTA)

CLÁUSULA QUARENTA E DOIS - DESPESAS PARA RESCISÃO CONTRATUAL

(CLÁUSULA TRINTA E DOIS CCT) As Empresas ficam obrigadas a pagar as despesas efetuadas pelos Empregados que forem chamados para acerto de contas fora da localidade onde prestam seus serviços.

CLÁUSULA QUARENTA E TRÊS - ATESTADO DE EXAME DEMISSIONAL (NOVA)

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Por ocasião da cessação dos contratos individuais de trabalho, as Empresas fornecerão ao Empregado, além dos documentos exigidos por lei, atestado de saúde em razão de exame médico demissional, previsto no Artigo 168, parágrafos 3º e 4º, da CLT e disciplinado pela NR 07, aprovada pela Portaria do Ministério do Trabalho, n.º 3214, de 08/06/1978, sob pena de não se efetivar a homologação da referida rescisão pelo Sindicato de Classe, independentemente da existência do exame periódico ou de retorno.

3.2 - AVISO PRÉVIO

CLÁUSULA QUARENTA E QUATRO - DISPENSA DE AVISO PRÉVIO (CLÁUSULA

TRINTA E TRÊS CCT) O Empregado demitido, ou que pedir demissão, será dispensado de quaisquer ônus do aviso prévio, bem como ficará a Empresa exonerada do pagamento dos dias restantes não trabalhados, no momento em que o Empregado comprovar a obtenção de nova colocação.

CLÁUSULA QUARENTA E CINCO - AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL (NOVA) Ressalvada disposição legal mais vantajosa, quando da rescisão do contrato de trabalho por iniciativa da Empresa, além das demais verbas devidas, será concedido ao Empregado aviso prévio proporcional ao tempo de serviço prestado, na seguinte proporção:

a) 45 (quarenta e cinco) dias para os Empregados com 01 (um) até 05 (cinco) anos de serviço; b) e de mais 15 (quinze) dias a cada 05 (cinco) anos adicionais completos.

3.3 - MÃO-DE-OBRA TEMPORÁRIA/TERCEIRIZAÇÃO

CLÁUSULA QUARENTA E SEIS – TERCEIRIZADOS (NOVA – REFORMA

TRABALHISTA) Fica proibida a contratação de Empregados por meio de Empresas Terceirizadas em atividades fim.

CLÁUSULA QUARENTA E SETE – PRESTADORES DE SERVIÇO (NOVA – REFORMA

TRABALHISTA) Todos os Empregados e Trabalhadores que prestam serviço, da qual sejam integrantes as Empresas e Entidades vinculadas e representadas pelo SINDSEG, SINCOR, SINDAP, SINAP, SINCORDI e Entidades inorganizadas em Sindicato Patronal, sejam representados por este Sindicato.

3.4 - CONTRATO A TEMPO PARCIAL

CLÁUSULA QUARENTA E OITO – CONTRATOS DE AUTÔNOMOS, INTERMITENTES

E ESCALA (NOVA – REFORMA TRABALHISTA) As Empresas se comprometem a não contratar, por intermédio de contratos de autônomos, de contratos intermitentes e de contratos a regime 12x36.

3.5 - ESTÁGIO/APRENDIZAGEM

CLÁUSULA QUARENTA E NOVE – CONTRATAÇÃO DE APRENDIZES, ESTAGIÁRIOS,

TEMPORÁRIOS, TERCEIRIZADOS E DE COOPERADOS (NOVA) As Empresas, quando, ao contratarem aprendizes, estagiários e Empregados temporários, nos termos da legislação própria se obrigam a estender a estes, as vantagens de natureza econômica proporcionais a sua jornada de trabalho e todos os demais benefícios previstos nesta Convenção e na Convenção da PLR, ficando proibida a contratação de serviços terceirizados e de cooperativas. § ÚNICO – A não obediência às condições previstas nas Leis e Normas Reguladoras Especificas aos Aprendizes, Estagiários e aos Temporários acarretará a descaracterização do contrato e/ou do

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termo de compromisso, com consequente conversão em Contrato de Trabalho por prazo indeterminado.

3.6 - PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

CLÁUSULA CINQUENTA – PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS FÍSICAS (NOVA) As Empresas devem admitir pessoas portadoras de deficiência física, definidas no Decreto nº 914, de 06 de setembro de 1993, 2% (dois por cento) se tiverem em seus quadros até 200 Empregados; de 201 a 500 Empregados, 3% (três por cento); de 501 a 1.000, 4% (quatro por cento); e de 1001 em diante, 5% (cinco por cento), respectivamente. § ÚNICO – As Empresas deverão apresentar documentação até o mês de maio de cada ano, que comprove a disposição prevista no “caput” e no Decreto acima mencionado.

4 - RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE PESSOAL

E ESTABILIDADES

4.1 - PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS CLÁUSULA CINQUENTA E UM - PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS E DE CARREIRA

(NOVA) As Empresas comprometem-se, em conjunto de Empregados indicados pela entidade sindical, a fazer estudos para implantação do PCCS - Plano de Classificação de Cargos e Salários e consequente plano de carreiras, visando uniformização das atribuições de funções e de salários, no prazo de 90 (noventa) dias, a partir da assinatura deste instrumento, homologando-o no Ministério do Trabalho, divulgando aos seus Empregados.

4.2 - QUALIFICAÇÃO/FORMAÇÃO PROFISSIONAL

CLÁUSULA CINQUENTA E DOIS – TREINAMENTO, CERTIFICAÇÃO, QUALIFICAÇÃO

E REQUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL (CLÁUSULAS QUINZE, DEZESSEIS E

DEZESSETE CCT) (ATUALIZADA) As Empresas ficam obrigadas, anualmente, a ministrar treinamentos, contratar cursos profissionalizantes, ou ressarcir os custos dos cursos de certificação, qualificação e de requalificação à todos os seus Empregados, para que haja uma completa reciclagem profissional, em decorrência das mudanças tecnológicas, garantia de maior qualidade dos serviços prestados, alteração na organização do trabalho, e/ou fusão ou incorporação com outra instituição. § 1º – As Empresas obrigam-se a priorizar, aos seus Empregados, o ensino de informática e os cursos de idiomas; § 2º - No período de vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, as Empresas pagarão aos seus Empregados dispensados sem justa causa, inclusive no encerramento de atividades de estabelecimento (filial, sucursal, inspetoria), o valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), no ato da rescisão contratual, para fins de qualificação e/ou requalificação profissional, inclusive idiomas, ministrados por Empresas, entidade de ensino ou entidade sindical profissional, respeitados critérios mais vantajosos. § 3º - As Empresas se comprometem a reembolsar aos Empregados, o valor dispendido com os custos de formação na área securitária, ministrados através do convênio com a FUNENSEG e Sindicatos de Securitários, ou ministrado pelo próprio Sindicato.

4.3 - POLÍTICA DE MANUTENÇÃO DO EMPREGO

CLÁUSULA CINQUENTA E TRÊS - GARANTIA DE EMPREGO/INDENIZAÇÃO

ESPECIAL (NOVA)

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As Empresas se comprometem a estabelecer uma política de emprego, de forma a não proceder dispensa coletiva ou de caráter sistemático. Ocorrendo necessidade técnica ou financeira que recomende dispensa de Empregados as Empresas ficam obrigadas a negociar com o Sindicato vantagens adicionais as parcelas indenizatórias como forma de compensação. § ÚNICO – O Empregado dispensado sem justa causa fará jus a uma indenização adicional, nos valores abaixo discriminados, respeitadas as condições mais favoráveis:

Vinculo Empregatício com a Empresa Indenização Adicional Até 05 (cinco) anos 01 (um) valor do salário Mais de 05 (cinco) até 10 (dez) anos 1,5 (um e meio) valor do salário Mais de 10 (dez) até 20 (vinte) anos 02 (dois) valores do salário Mais de 20 (vinte) anos 03 (três) valores do salário

4.4 - ESTABILIDADE GERAL

CLÁUSULA CINQUENTA E QUATRO - ESTABILIDADES PROVISÓRIAS DE EMPREGO

(CLÁUSULA VINTE E NOVE CCT) (ALTERAD0) Gozarão de estabilidade provisória no emprego, salvo por motivo de justa causa para demissão:

a) Gestante : a gestante, desde a gravidez, ou quem detiver a guarda do seu filho (Lei Complementar 146/2014), até 90 (noventa) dias após o término da licença maternidade;

b) Pai: o Empregado, a partir da concepção da gestação de sua esposa ou companheira, até 90 (noventa) dias após o nascimento do filho, mediante comprovação dos eventos; c) Pai/Mãe por adoção : o Empregado, que comprovadamente adotar criança (até 12 anos), por 120 (cento e vinte) dias contados a partir da data do Termo de Adoção;

d) Gestante/Aborto : a mulher, por 90 (noventa) dias, em caso de aborto devidamente comprovado por atestado médico;

e) Alistado : o alistado para o serviço militar, desde o alistamento até 60 (sessenta) dias depois de sua desincorporação ou dispensa;

f) Doença/acidente : por 90 (noventa) dias após ter recebido alta médica, quem, respectivamente, por doença ou acidente, tenha ficado afastado do trabalho, por tempo igual ou superior a 16 (dezesseis) dias contínuos;

g) Doença Profissional : por 18 (dezoito) meses após a cessação do auxílio doença acidentário, independentemente da percepção do auxílio acidente;

h) Acidente de Trabalho : por 12 (doze) meses após a cessação do auxílio doença acidentário, independente da percepção do auxílio acidente, consoante Artigo 118 da Lei n.º 8213, de 24/07/1991;

i) Estabilidade para portadores de AIDS, câncer e LER/DORT;

j) Pré-aposentadoria: O Empregado optante pelo FGTS, que haja completado 05 (cinco) anos de serviço na mesma Empresa, por 48 (quarenta e oito) meses imediatamente anteriores à data ao direito a aposentadoria, até a efetiva realização, tanto por tempo de serviço e ou por idade, pela Previdência Social;

k) CIPA: desde o registro de sua candidatura, até 01 (um) ano após o final do mandato, ao Empregado membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;

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l) Delegado Sindical: na forma do parágrafo 3º do Artigo 543 da CLT;

m) Retorno das férias: após o retorno das férias, os Empregados terão estabilidade de 90 (noventa) dias;

n) Estabilidade por 06 (seis) meses ou indenização equivalente para o Empregado de Empresas que sofrerem Fusão, Incorporação, Venda ou Liquidação Extra Judicial.

§ 1º - Quanto os Empregados de que trata esta Cláusula, forem desligados ou se desligarem definitivamente, por motivo de aposentadoria, e aqueles que tenham se aposentado durante o vínculo empregatício, lhes será paga uma gratificação por aposentadoria, que obedecerá aos seguintes critérios, respeitadas as condições mais favoráveis:

Vínculo Empregatício com a Empresa Gratificação por Aposentadoria Mais de 05 (cinco) até 10 (dez) anos 03 (três) salários nominais Mais de 10 (dez) até 15 (quinze) anos 07 (sete) salários nominais Mais de 15 (quinze) até 20 (vinte) anos 10 (dez) salários nominais Mais de 20 (vinte) até 30 (trinta) anos 15 (quinze) salários nominais Mais de 30 (trinta) anos 20 (vinte) salários nominais

§ 2º - Os períodos de férias e do aviso prévio não contarão como estabilidade.

4.5 - OUTRAS NORMAS REFERENTES A CONDIÇÕES PARA O EXERCÍCIO DO

TRABALHO

CLÁUSULA CINQUENTA E CINCO – GESTÃO DE ÉTICA (NOVA) As Empresas se comprometem a manter a Gestão de Ética, em seu propósito de combate a discriminação, ao assédio moral, sexual e outros eventuais desvios comportamentais. Assim, promoverá o respeito pela igualdade de oportunidades para com todos os seus Empregados. Todas as suas práticas, políticas e procedimentos serão orientados para impedir qualquer tipo de discriminação e o tratamento diferenciado em função de raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, estado civil, idade, necessidades especiais, orientação política, naturalidade ou associação sindical. Ainda, garantirá a integridade moral dos seus Empregados, assegurando o seu direito a condições de trabalho que respeitem a sua dignidade individual, não tolerará situações constrangedoras no relacionamento entre seus Empregados, e nem permitirá que se pratiquem ameaças ou assédio de qualquer tipo, inclusive o assédio moral, entendido como o ato de desqualificar repetidamente a autoestima, a segurança ou a imagem do Empregado, em função do vínculo hierárquico, através de gestos, palavras ou atitudes.

§ 1º – As Empresas comprometem-se a combater com afinco o assédio sexual no local de trabalho, em caso de denúncia e confirmado os fatos, o (a) assediador (a) deverá ser punido (a) conforme prevê a CLT nos Artigos 482 e 493; cabendo-lhe o disposto no Artigo 216-A, do Código Penal; § 2º – Durante a investigação ou mesmo depois de apurado e confirmado o fato, a vítima de assédio sexual não poderá ser transferida do local de trabalho, a não ser por livre e espontânea vontade.

4.6 - OUTRAS NORMAS DE PESSOAL

CLÁUSULA CINQUENTA E SEIS - PROMOÇÕES/BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

(CLÁUSULA TRINTA E UM CCT)

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A concessão de benefícios previdenciários por prazo igual ou inferior a 90 (noventa) dias, não prejudicará o direito à promoção e não interromperá a contagem do tempo de serviço, para todo e qualquer efeito.

CLÁUSULA CINQUENTA E SETE – AMAMENTAÇÃO (NOVA) As Empresas reservarão espaço físico adequado para a Empregada lactante, até que seu filho complete 09 (nove) meses de idade, durante a jornada de trabalho, nos intervalos previstos em lei, e depois desse prazo, deverão oferecer condições para retirar (ordenhar) seu leite e guardá-lo para manutenção da lactação.

5 - JORNADA DE TRABALHO – DURAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, CONTROLE, FALTAS

5.1 - DURAÇÃO E HORÁRIO

CLÁUSULA CINQUENTA E OITO - JORNADA DE TRABALHO SEMANAL (CLÁUSULA

OITAVA CCT) (ALTERADA) A duração da jornada de trabalho para todos os Empregados, será de, no máximo 07 (sete) horas, de segunda à sexta-feira, perfazendo 35 (trinta e cinco) horas semanais, sem redução salarial, com obediências às jornadas especiais, não estando sujeitos ao regime de revezamento de Turnos. § 1º - O trabalho aos domingos e feriados somente será permitido nos casos excepcionais previstos em lei, observada a respectiva regulamentação conforme Portaria n.º 3118 de 03/04/1989, especialmente no tocante ao disposto na letra "b" do Artigo 2º. Nesta hipótese, as Empresas terão que informar, previamente, ao Sindicato: quantidade de Empregados convocados, setor de trabalho, razão da convocação, com relação dos nomes e endereço do local de trabalho; § 2º – O trabalho aos sábados somente será permitido nos casos excepcionais, de plantões operacionais, com escala, que será remunerado com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) do salário hora, além de folga compensatória durante a semana, mantida a carga da jornada semanal; obrigatoriamente condições complementares constarão em Acordo Coletivo de Trabalho Específico.

CLÁUSULA CINQUENTA E NOVE – PONTO ELETRÔNICO (NOVA) Conforme disposto na Portaria MTE nº 373/2011 de 25/02/2011, as Empresas poderão, a seu critério e desde que regulamentado em Acordo Coletivo de Trabalho Específico, firmado com cada Sindicato profissional, conforme sua base territorial, adotar o Sistema Alternativo Eletrônico de Ponto para Controle de Jornada de Trabalho, devidamente amparado por Atestado Técnico e do Termo de Responsabilidade que o software atenda integralmente a legislação pertinente.

CLÁUSULA SESSENTA - REGIME ESPECIAL DE COMPENSAÇÃO DE HORAS DE

TRABALHO (NOVA – REFORMA TRABALHISTA) Mediante Acordo Coletivo de Trabalho Específico, firmado com o Sindicato da Categoria, as empresas poderão, de comum acordo com seus empregados, estabelecer regimes especiais mediante a compensação de horas trabalhadas em um dia pelo descanso em outro dia, podendo adotar o sistema de Banco de Horas. § 1º - Todo e qualquer acordo referente Compensação de Horas de Trabalho – Banco de Horas, sem negociação coletiva, será considerado nulo, sendo de direito o pagamento referente as horas extras não compensadas; § 2º - Instituído o Banco de Horas pela empresa, na forma do “caput” desta cláusula, automaticamente estará suprimido o acordo de compensação firmado anteriormente entre a empresa e seus empregados.

5.2 - INTERVALOS PARA DESCANSO E ALIMENTAÇÃO

CLÁUSULA SESSENTA E UM – INTERVALO PARA DESCANSO (NOVA) Nos serviços permanentes onde os Empregados estejam sujeitos a movimentos ou esforços repetitivos dos membros superiores, inferiores e coluna vertebral, a cada período de 50 (cinquenta)

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minutos de trabalho consecutivo, caberá um período de 10 (dez) minutos para descanso, não deduzidos da jornada de trabalho, nos termos da NR-17 - Portaria MTPS, n.º. 3751, de 23/11/1990.

CLÁUSULA SESSENTA E DOIS – INTERVALO PARA ALIMENTAÇÃO (NOVA –

REFORMA TRABALHISTA) A duração do intervalo para alimentação, para empregados cujo contrato de trabalho que exceda de 06 (seis) horas, será no mínimo de 01 (uma) hora e não poderá exceder de 02(duas) horas, sob pena de pagamento de horas adicionais, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho, de todo o período suprimido.

5.3 - CONTROLE DA JORNADA

5.4 - FALTAS

CLÁUSULA SESSENTA E TRÊS - ABONO DE FALTA DE ESTUDANTE (CLÁUSULA

VINTE E QUATRO CCT) (AMPLIADA) Mediante aviso prévio de 48 (quarenta e oito) horas, dado por escrito, será abonada, sem desconto, a ausência de Empregado no dia de prova escolar obrigatória por Lei, Exames do ENEM, bem como Defesa de Monografias/Tese/Mestrado de conclusão de curso, quando comprovada tal finalidade.

CLÁUSULA SESSENTA E QUATRO - ABONO DE FALTAS AOS TRABALHADORES

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS (NOVA) Os Empregados portadores de necessidades especiais, terão direito ao abono de faltas, em todas as ocasiões em que houver necessidade de conserto/reparo e/ou aquisição de ajudas técnicas que os auxiliem, conforme definido no Capítulo VII, artigo 61 do Decreto Federal nº. 5296 de 02/12/2004. § 1º - A comprovação da falta se dará, mediante apresentação de atestado emitido por prestador de serviços técnicos da área especifica da deficiência do trabalhador; § 2º - O abono constante do “caput” também se aplica aos Empregados que possuem filhos, ou seja, responsáveis legais de pessoas com deficiência.

CLÁUSULA SESSENTA E CINCO - ABONO DE FALTAS EM DIAS DE GREVE NOS

TRANSPORTES COLETIVOS (NOVA) As Empresas abonarão o(s) dia(s) de ausência ou atraso do empregado, quando este for impedido de comparecer ao local de trabalho, por consequência de greve no transporte coletivo de passageiros (urbano, intermunicipal e interestadual), desde que o Empregado usualmente utilize tal meio e que a empresa não viabilize formas de transporte alternativo.

CLÁUSULA SESSENTA E SEIS - AUSÊNCIAS LEGAIS (CLÁUSULA VINTE E SETE

CCT) (ALTERADA) As ausências legais que aludem os incisos I, II e III do Artigo 473 da CLT, por força da presente Convenção, mantém-se ampliados para 05 (cinco) dias úteis e consecutivos. § ÚNICO – Ficam acrescidas ao Artigo 473 da CLT, as ausências do Empregado, respeitados os critérios mais vantajosos, nos seguintes termos:

a) – 05 (cinco) dias úteis e consecutivos, no caso de adoção legal de filho, pelo Empregado (sexo masculino) devidamente comprovado, e para a Empregada observar-se-á a Lei nº. 10421/2002; b) – 01 (um) dia para internação hospitalar e atendimento de urgência em pronto socorro, de filho menor, cônjuge/companheiro/a e pais idosos; c) – até 10 (dez) dias por ano, quando acompanhar filhos até 18 (dezoito) anos, cônjuge/companheira gestante e pais idosos às consultas médicas, exames laboratoriais e convalescença, mediante apresentação da declaração de comparecimento/acompanhamento indicando nome, idade e parentesco da pessoa atendida e o período de permanência;

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d) – até 05 (cinco) dias, no caso de falecimento de parentes ascendentes e descendentes, de primeiro e segundo graus, a contar da data de óbito; e) – 01 (um) dia, no caso de falecimento de parentes de terceiro e quarto graus.

5.5 - OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE JORNADA

CLÁUSULA SESSENTA E SETE - DIA NACIONAL DO SECURITÁRIO (CLÁUSULA

QUARENTA E CINCO CCT) (AJUSTADA) Fica reafirmado que a 3ª (terceira) segunda-feira do mês de OUTUBRO, será reconhecida como "DIA NACIONAL DO SECURITÁRIO", nos termos da Lei nº 12.640 de 15/05/2012, o qual será considerado como dia de repouso remunerado e computado no tempo de serviço para todos os efeitos legais, não sendo considerado como ponto facultativo e sim, feriado obrigatório. § 1º - Caso haja a necessidade de trabalho, em casos excepcionais, deverá ser considerado como dia trabalhado em feriado, com acréscimo de 100% (cem por cento) sobre o valor da hora comum, a título de horas extras, com prévia comunicação escrita ao Sindicato e folga compensatória; § 2º - O descumprimento da presente Cláusula implicará na aplicação de multa no valor correspondente ao maior piso salarial e será paga em favor do Empregado, logo após a formal e devida comprovação; § 3º - As Empresas deverão comprovar o pagamento da multa perante o Sindicato dos Empregados.

6 - FÉRIAS E LICENÇAS

6.1 - DURAÇÃO E CONCESSÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA SESSENTA E OITO - FÉRIAS PROPORCIONAIS (CLÁUSULA TRINTA E

QUATRO CCT) (ALTERADA) O Empregado com menos de 01 (um) ano de serviço, que for dispensado ou rescindir o seu contrato de trabalho fará jus a férias proporcionais de 1/12 (um doze avos) para cada mês completo de efetivo serviço ou fração superior a 15 (quinze) dias. § ÚNICO - Para efeito desta Cláusula, é considerado mês completo de serviço o período igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho efetivo.

6.2 - REMUNERAÇÃO DE FÉRIAS

CLÁUSULA SESSENTA E NOVE – FÉRIAS (NOVA) As Empresas pagarão aos seus Empregados, quando do efetivo gozo de férias, o valor correspondente a uma remuneração, conforme segue:

a) 33,3% (trinta e três vírgula três por cento) da remuneração do Empregado, a título de gratificação de férias conforme previsto no inciso XVII do Artigo 7º da Constituição Federal; b) Uma gratificação especial de férias no valor equivalente a diferença da Gratificação de Férias descrita no item anterior e uma remuneração do Empregado, o qual será pago juntamente com a remuneração de férias.

§ ÚNICO – É facultado ao Empregado, inclusive aos maiores de 50 (cinquenta) anos, pedir o fracionamento de suas férias, em no máximo dois períodos, sendo que o pagamento dos proventos será efetuado integralmente no primeiro período. (ALTERADO – REFORMA TRABALHISTA)

6.3 - LICENÇA MATERNIDADE CLÁUSULA SETENTA - AMPLIAÇÃO LICENÇA MATERNIDADE E PATERNIDADE

(CLÁUSULA VINTE E OITO CCT) (ALTERADA)

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As Empresas abrangidas por esta Convenção assegurarão a prorrogação da licença maternidade e da licença paternidade, prevista no inciso XVIII, do “caput” do Artigo 7º da Constituição Federal, observados todos os termos da Lei nº 11.770/2009, com a nova redação dada pelo Artigo 38 da Lei nº 13.257/2016, para:

§ 1º – Todas as empregadas em licença maternidade a oportunidade de requerer, a prorrogação de sua licença legal de 120 (cento e vinte) dias previsto na Constituição em mais 60 (sessenta) dias, desde que seja solicitado em documento próprio o benefício até o final do primeiro mês após o nascimento/adoção, com direito à remuneração integral;

a) o benefício é extensivo ao empregado do sexo masculino.

§ 2º – Todos os empregados em licença paternidade a oportunidade de requerer, a prorrogação de sua licença legal de 05 (cinco) dias previsto na Constituição em mais 15 (quinze) dias, desde que seja solicitado em documento próprio o benefício até o quinto (5º) dia após o nascimento/adoção, com direito à remuneração integral.

§ 3º – Aplica-se também aos casos de adoção ou obtenção de guarda judicial para fins de adoção;

7 - SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

7.1 - CONDIÇÕES DE AMBIENTE DE TRABALHO

CLÁUSULA SETENTA E UM – CONDIÇÕES GERAIS DE SAÚDE E SEGURANÇA

(NOVA) As Empresas divulgarão na vigência desta Convenção, materiais informativos e relativos à manutenção e melhoria da saúde de seus Empregados, bem como a Empresa propiciará sem custo para o Empregado, a realização de Ginástica Laboral duas vezes por semana a todos os seus colaboradores, e/ou reembolso da mensalidade em Academias de Esportes em que o Empregado esteja matriculado. Ênfase será dada na elaboração da política de prevenção das LER/DORT (Lesões por Esforços Repetitivos Distúrbios e/ou Doenças Osteomusculares relacionados ao Trabalho) e para a readaptação profissional, bem como, adotarão política de atendimento global preventivo e de acompanhamento aos Empregados portadores de AIDS e seus dependentes portadores da doença.

7.2 - UNIFORME

CLÁUSULA SETENTA E DOIS - FORNECIMENTO DE UNIFORMES (CLÁUSULA

TRINTA E CINCO CCT) (ALTERADA) As Empresas que exigirem o uso de uniforme para os seus Empregados, ficam responsáveis pelo seu fornecimento de no mínimo 03 (três) uniformes por semestre, sem ônus para o Empregado.

7.3 - ACEITAÇÃO DE ATESTADOS MÉDICOS CLÁUSULA SETENTA E TRÊS - ATESTADOS MÉDICOS (CLÁUSULA VINTE E SEIS

CCT) (ALTERADA) A ausência e/ou afastamento do Empregado por motivo de acidente ou enfermidade, atestada pelo médico da Empresa, do convênio Plano de Saúde, da entidade sindical ou, em casos de emergência, por seu dentista, também será abonada inclusive com os mesmos fins previstos no Artigo 131, inciso III da CLT, valendo também para acompanhar filhos, pais e cônjuge. § 1º – As Empresas que não proporcionarem assistência médica para seus empregados, deverão aceitar atestados e/ou declarações de convênios particulares; § 2º – Será abonado o período necessário para o comparecimento à consulta médica ou ao atendimento de emergência, desde que apresentada à respectiva declaração médica.

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8 - RELAÇÕES SINDICAIS

8.1 - SINDICALIZAÇÃO

CLÁUSULA SETENTA E QUATRO – SINDICALIZAÇÃO/ASSOCIAÇÃO (NOVA) As Empresas se comprometem a colaborar com o sindicato profissional na sindicalização/associação dos seus Empregados, através dos meios ao seu alcance, especialmente na admissão, quando apresentarão uma proposta para sindicalização/associação.

8.2 - REPRESENTANTE SINDICAL CLÁUSULA SETENTA E CINCO - DELEGADO SINDICAL (NOVA) As Empresas reconhecem e garantirão eleição de Delegado Sindical na proporção de 01 (um) delegado para cada 100 (cem) Empregados. Nas Empresas que contarem com menos de 100 (cem) e mais de 30 (trinta) Empregados será assegurado à eleição de 01 (um) Delegado Sindical e 01 (um) suplente. § 1º - Aos delegados sindicais e suplentes serão asseguradas todas as prerrogativas dos dirigentes sindicais na forma do Artigo 543 da CLT e seus parágrafos; § 2º - No caso da empresa contar com 01 (um) dirigente sindical eleito, fica desobrigada do cumprimento desta cláusula.

8.3 - LIBERAÇÃO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES SINDICAIS

CLÁUSULA SETENTA E SEIS - FREQUÊNCIA LIVRE DO DIRIGENTE SINDICAL

(CLÁUSULA TRINTA E OITO CCT) (AJUSTADA) Durante a vigência da presente Convenção, as Empresas integrantes da categoria econômica, representadas pela Entidade Patronal, concederão frequência livre, a seus Empregados investidos de mandato sindical que estejam no pleno exercício de suas funções na Diretoria do Sindicato dos Securitários, da Federação Nacional dos Securitários, e da CONTEC, até 07 (sete) membros para o Sindicato e 07 (sete) membros para a Federação e Confederação, limitado a um Empregado por Empresa e por Entidade, os quais gozarão dessa franquia sem prejuízo da remuneração, e de todos os direitos legais e convencionais, como se em exercício estivessem. § ÚNICO – Para efeito de frequência livre, os Diretores de Entidades Sindicais de Empregados em Seguradoras, em virtude de unificação de empresas dos quais sejam empregados, tenham passado a ser, ou vierem a ser, de uma só empresa, continuarão a considerar-se como de empresas diferentes, até às eleições seguintes, situação essa que permanecerá no caso de ser mantida a coincidência em virtude de sua reeleição.

CLÁUSULA SETENTA E SETE - ABONO DE PARTICIPAÇÃO SINDICAL (CLÁUSULA

TRINTA E NOVE CCT) (ALTERADA) As Empresas integrantes da categoria econômica abonarão, durante a vigência da presente Convenção, até 05 (cinco) dias de ausência ao serviço, de um Empregado por Empresa, que participar de encontros regionais, estaduais ou nacionais e congressos promovidos pelas entidades sindicais representativas da categoria profissional.

8.4 - GARANTIAS A DIRETORES SINDICAIS

CLÁUSULA SETENTA E OITO – GARANTIA DE EMPREGO – DIRIGENTE SINDICAL

(CLÁUSULA TRINTA E SEIS CCT) (AJUSTADA) Tem a garantia de emprego, independente do cargo ou função exercido na Empresa, todos os sindicalistas investidos de mandato sindical – efetivos e suplentes - na Diretoria, no Conselho Fiscal e os Delegados Representantes do Sindicato dos Securitários, da Federação Nacional dos Securitários (FENESPIC) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (CONTEC),

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conforme previsão nos Artigos 522 e 538 com direitos assegurados nos parágrafos 3º e 4º do Artigo 543, da CLT e no inciso VIII do Artigo 8º da Constituição Federal.

CLÁUSULA SETENTA E NOVE - RESCISÃO DE CONTRATO DE DIRIGENTES

SINDICAIS (CLÁUSULA TRINTA E SETE CCT) (AJUSTADA) Nas rescisões de contrato de dirigentes sindicais que ocorrerem exclusivamente por motivo de encerramento das atividades da Empresa, que fique sem qualquer representação na base territorial da entidade profissional, ser-lhe-á devido, pelo mandato, uma indenização correspondente ao valor da remuneração por ele então percebida mais benefícios, multiplicada pelo número de meses que restam para o término de sua estabilidade provisória no emprego, previsto no inciso VIII do Artigo 8º da Constituição Federal.

8.5 - ACESSO A INFORMAÇÕES DA EMPRESA CLÁUSULA OITENTA – INFORMAÇÕES/DOCUMENTOS (NOVA) As Empresas se comprometem a fornecer até 30 (trinta) de junho de 2018, a cópia da RAIS do exercício de 2017, bem como cumprimento da legislação pertinente quanto à remessa da GPS e GFIP. § ÚNICO – As Empresas, também enviarão mensalmente, a relação dos Empregados admitidos, demitidos, liberados e transferidos, contendo nome, função, e-mail (utilizado na empresa), e local de trabalho.

8.6 - CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS CLÁUSULA OITENTA E UM – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL (NOVA – REFORMA

TRABALHISTA) As Empresas descontarão, de todos os Empregados, a contribuição sindical prevista no Artigo 578 e seguintes da CLT, nos termos e forma da Assembleia realizada com a categoria, conforme a ordem do dia, sendo a autorização considerada prévia e expressa.

CLÁUSULA OITENTA E DOIS – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL PROFISSIONAL LIBERAL

(CLÁUSULA QUARENTA E UM CCT) (REVISADA E ALTERADO O TÍTULO) Os Empregados portadores de registro nos respectivos Conselhos Regionais de Profissionais Liberais, somente poderão fazer opção da Contribuição Anual para àquelas categorias quando exercerem, efetivamente, na Empresa Empregadora função igual e compatível com a formação, nos termos do Artigo 585 da CLT. § ÚNICO - A Contribuição Sindical devida pelos Empregados, então prevista no Artigo 578 e seguintes da CLT, será mantida para o exercício de 2018, mantendo-se o seu recolhimento na CEF, em guia própria gerada através do www.caixa.gov.br, no link “Contribuição Sindical Urbana” informando o código da entidade sindical 006.020.88444-2, até o 5º (quinto) dia útil do mês de Abril.

CLÁUSULA OITENTA E TRÊS – MENSALIDADE SINDICAL (NOVA) O desconto da mensalidade sindical dos associados do Sindicato será feito pela Empresa, diretamente em folha de pagamento, conforme prescreve Artigo 545 da CLT, desde que devidamente autorizado pelos empregados, por escrito, e a Proposta de Admissão de Associado vistada pelo RH da Empresa. § 1º - O desconto da mensalidade em folha de pagamento somente poderá cessar, após devidamente comprovada a exclusão do quadro social, mediante a notificação do Sindicato, ou, após a demissão, transferência ou aposentadoria do Empregado, ficando proibidos os pedidos de exclusão do quadro social do Sindicato, apresentados através da Empresa; § 2º - Enquanto perdurar o afastamento do empregado, fica dispensado o desconto tratado nesta cláusula, desde que comunicado ao Sindicato.

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CLÁUSULA OITENTA E QUATRO - CONTRIBUIÇÃO

ASSISTENCIAL/CONFEDERATIVA (CLÁUSULA QUARENTA CCT) (ATUALIZADA) As Empresas descontarão de todos os seus Empregados, Sindicalizados, Associados ou não, beneficiados com esta norma coletiva, nos meses de Janeiro e Maio de 2018, o valor equivalente ao percentual de 3,00% (três por cento) sobre o valor da remuneração (Salário + Anuênio descontinuado, conforme Cláusula Terceira da Convenção Coletiva de Trabalho de 1999), resultante desta CCT/2018, a título de Contribuição Assistencial, independente de quaisquer aumentos ou antecipações concedidas em 2017, limitadas ao valor de 01 (um) salário mínimo nacional.

§ 1º - O Sindicato Profissional declara que o desconto de que trata esta cláusula foi desejo da categoria manifestado em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia _________, especialmente convocada, nos termos do Artigo 612 da CLT, combinado com o parágrafo segundo do Artigo 617 do mesmo diploma consolidado e de acordo com as prerrogativas do Sindicato previstas na letra “e” do Artigo 513, da CLT e Artigo 8º, inciso IV da Constituição Federal;

§ 2º - Em caráter excepcional e exclusivamente para o exercício de 2018 e para auxiliar com as despesas aos serviços assistenciais, sociais e recreativos do Sindicato dos Securitários do Paraná, não servindo, sob qualquer pretexto, como motivo de reivindicação em negociações futuras, as Empresas contribuirão com R$ 200,00 (duzentos reais) por Empregado, sindicalizado ou não, efetivo em 01.01.2018, recolhendo até 31.01.2018; § 3º - Os recolhimentos dos descontos e os pagamentos dos valores mencionados nesta cláusula serão feitos pela Empresa Empregadora em guia própria do Sindicato Profissional, até o segundo dia útil após os respectivos eventos, diretamente na Tesouraria da Entidade, situada na Rua José Loureiro, nº 12, 14º andar - Curitiba-PR, ou emissão de boleto bancário, ou ainda, depósito junto à Caixa Econômica Federal, na conta nº 1578-6, Agência 0369, operação 003, Curitiba – PR, sendo de responsabilidade da Empresa o envio do comprovante de depósito/pagamento, com a relação dos Empregados para o e-mail: [email protected] ou via fax – 0xx41-3326-4860; § 4º - Será de inteira responsabilidade do Sindicato qualquer pendência judicial ou não, suscitada pelo Empregado, decorrente desta disposição, isentando as Empresas de qualquer responsabilidade, quando da efetivação do respectivo desconto em folha de pagamento; § 5º - Em conformidade ao Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta – TAC, sob nº 252/08, firmado com o Ministério Público do Trabalho, a contribuição assistencial de que trata o “caput” da presente cláusula, poderá ser objeto de oposição ao desconto, manifestado individual e pessoalmente, manuscrito e com justificativas, em 02 (duas) vias (uma para arquivo e a segunda para remessa ao empregador), contendo nome, nº do CPF, nome da empresa e CNPJ, na secretaria do Sindicato, dentro de 10 (dez) dias após a assinatura deste instrumento coletivo.

CLÁUSULA OITENTA E CINCO - RECOLHIMENTO AO SINDICATO (NOVA) As mensalidades, contribuição assistencial/confederativa, e outras verbas descontadas dos Empregados e os pagamentos de valores destinados ao sindicato profissional deverão ser recolhidas/pagos dentro de 72 (setenta e duas) horas após os respectivos eventos, decorrido este prazo, incorrerá em: a) Multa de 10% (dez por cento) sobre o montante não recolhido, atualizado monetariamente; b) Atualização monetária, com base nos critérios de correção dos débitos trabalhistas, a partir do 1º dia de atraso; c) Juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, a partir do trigésimo dia de atraso; d) Custas processuais no caso de execução. O recolhimento deverá ser efetuado na secretaria do sindicato, em guias próprias anexadas da relação dos Empregados em ordem alfabética. No caso de recolhimento das mensalidades, informar-se-á ainda a exclusão, a inclusão de novos associados e os licenciados durante o mês de competência.

8.7 - OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE RELAÇÃO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

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CLÁUSULA OITENTA E SEIS – COMISSÃO TEMÁTICA – AVALIAÇÃO DE CENÁRIOS

(CLÁUSULA QUARENTA E TRÊS CCT) (ALTERADA) Será mantida a Comissão Permanente de Trabalho entre a CNSEG e a FENESPIC, e serão criadas outras com os Sindicatos Patronais, para estudo e discussão dos temas: participação de lucros e resultados; e nomenclaturas dos cargos e implantação do cargo técnico de seguros; Ainda deverá ser criada Comissões para tratar de: seguro de acidentes do trabalho (SAT); privatização do IRB; planos de saúde; crescimento do mercado; jornadas especiais; acordo extrajudicial; auxílio educacional; estratégias de geração de empregos e outros de interesse de seguradores e securitários, a qual deverá reunir-se no decorrer de cada ano.

CLÁUSULA OITENTA E SETE - QUADRO DE AVISOS (CLÁUSULA CINQUENTA CCT)

(ALTERADA) As Empresas Empregadoras obrigam-se a afixar, por um período mínimo de 05 (cinco) dias, no seu quadro de avisos, colocado em lugar de destaque, os avisos, boletins e circulares emanados do Sindicato dos Empregados, devidamente assinados pela diretoria do mesmo, para conhecimento de seus Empregados. § ÚNICO – As Empresas, também, permitirão a divulgação de mídia eletrônica/virtual (e-mail, jornais, panfletos e/ou similares) através de sua rede local (intranet ou qualquer novo recurso tecnológico), salvaguardando a proteção de seus sistemas (hardware e software), fato que não servirá de motivo para penalização de qualquer Empregado.

9 - DISPOSIÇÕES GERAIS 9.1 - MECANISMOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS

CLÁUSULA OITENTA E OITO – COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA (CLÁUSULA

QUARENTA E DOIS CCT) A partir de Janeiro de 2018, as Empresas representadas pelo Sindicato Patronal, farão instituir Comissões de Conciliação Prévia, de composição paritária, com representantes dos Empregados e dos Empregadores, com a atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais do trabalho, nos termos da Lei 9958 de 12/01/2000 e demais disposições a serem firmadas em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho Específico. § ÚNICO – As comissões referidas no “caput” desta cláusula poderão ser constituídas por grupo de Empresas ou ter caráter intersindical.

9.2 - APLICAÇÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA OITENTA E NOVE - CUMPRIMENTO DA CONVENÇÃO COLETIVA DE

TRABALHO (NOVA – REFORMA TRABALHISTA) Ficam as empresas obrigadas a manter e cumprir os direitos dos trabalhadores previstos pela Consolidação das Leis do Trabalho, Constituição Federal, Normas Regulamentadoras, Lei da Previdência Social, instrumento coletivo de trabalho firmado com o Sindicato da Categoria e outros tratados que também regulam a relação capital e trabalho. § ÚNICO – As Empresas ajustam entre si que todas as negociações serão feitas exclusivamente com os Sindicatos.

CLÁUSULA NOVENTA - ARQUIVO COMPETENTE (NOVA – REFORMA

TRABALHISTA) As partes firmam a Convenção Coletiva de Trabalho, em três vias de igual teor, sendo que a mesma será transmitida pelo sistema mediador para que seja arquivada na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e surtam seus legais e jurídicos efeitos.

9.3 - DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

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CLÁUSULA NOVENTA E UM - MULTA POR DESCUMPRIMENTO DA CONVENÇÃO

(CLÁUSULA CINQUENTA E UM CCT) (ATUALIZADA) Se violada qualquer Cláusula desta Convenção, ficará o infrator obrigado à multa, em valor equivalente a 10% (dez por cento), da remuneração do Empregado, a favor do mesmo, mensalmente, enquanto não forem regularizadas pelo cumprimento, nos limites da lei, que será devida, por cláusula e ação quando da execução da execução da decisão judicial que tenha reconhecido a infração, qualquer que seja o número de Empregados participantes. § ÚNICO – A multa aqui prevista não se aplica cumulativamente com a multa prevista na Cláusula DIA DO SECURITÁRIO.

9.4 - RENOVAÇÃO/RESCISÃO DO INSTRUMENTO COLETIVO

CLÁUSULA NOVENTA E DOIS - PRORROGAÇÃO E REVISÃO (NOVA – REFORMA

TRABALHISTA) Os entendimentos com vistas à celebração da nova convenção para o período de 01 de Janeiro de 2018 a 31 de Dezembro de 2018, deverão iniciar-se a 60 (sessenta) dias antes do término da vigência desta. § ÚNICO – As cláusulas normativas da convenção coletiva integram os contratos individuais de trabalho e manterão sua eficácia até ser substituída por outra.

9.5 - OUTRAS DISPOSIÇÕES

CLÁUSULA NOVENTA E TRÊS – EXTENSÃO DE VANTAGENS – RELAÇÃO

HOMOAFETIVA (CLÁUSULA CINQUENTA E TRÊS CCT) As vantagens desta Convenção são aplicáveis aos cônjuges dos Empregados e abrangem os casos em que a união decorra de relação homo afetiva estável, devidamente comprovada. § ÚNICO - O reconhecimento da relação homo afetiva estável se dará com o atendimento a iguais requisitos observados pela Previdência Social, conforme o Artigo 45 da Instrução Normativa INSS/PRES. nº 45, de 06/08/2010 (DOU de 11/08/2010).

Curitiba - PR, 18 de Outubro de 2017.

SINDICATO DOS SECURITÁRIOS DO PARANÁ Felix Barboni

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PAUTA DE REINVIDICAÇÕES PARA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

ESPECÍFICA SOBRE PARTICIPAÇÃO DOS EMPREGADOS NOS LUCROS OU

RESULTADOS DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS E DE

CAPITALIZAÇÃO EM 2018 CLÁUSULA PRIMEIRA – PLR As Empresas pagarão a PLR em uma única parcela até a data do pagamento da remuneração em Janeiro/2019 ou, alternativamente, de forma fracionada em duas parcelas, respeitando em ambos os casos as condições estabelecidas nas Cláusulas Segunda e Terceira. CLÁUSULA SEGUNDA – COM PROGRAMA PRÓPRIO As Empresas que possuírem programas próprios, consoante a Lei nº 10.101, de 19/12/2000 (DOU de 20/12/2000), pagarão a PLR até a data do pagamento da remuneração de Janeiro/2019, com base nos próprios programas, assegurando, contudo, o mínimo de uma remuneração, respeitando a tabela a seguir: R$ 3.000,00, para salários até este valor; R$ 3.000,01 à R$ 5.000,00 para salários neste intervalo; e R$ 5.000,01 para salários acima deste valor. Os valores acima serão pagos independentemente da apuração do balanço do exercício encerrado em 31/12/2018, a todos os empregados em efetivo exercício em 31/12/2018 (considerando o período de aviso prévio, mesmo que indenizado/dispensado). § 1º - Dos empregados afastados por doença, acidente de trabalho e/ou licença maternidade, durante o ano de 2018 e com vínculo empregatício em 31/12/2018, fica vedada a dedução do período de afastamento para o cômputo da proporcionalidade; § 2º - As Empresas que possuírem Programas Próprios, consoante a Lei nº 10.101, de 19/12/2000 (DOU de 20/12/2000), e que já tenham feito o pagamento integral da sua PLR de 2018, ou ainda, feito adiantamentos parciais a este mesmo título, poderão compensá-los quando do pagamento da PLR, conforme o “caput”; § 3º - Os Programas Próprios de PLR existentes que tratam a presente Cláusula, somente serão válidos ou reconhecidos a partir da vigência da presente Convenção, se arquivados em cada Sindicato dos Securitários de cada base de representação territorial onde a Empresa tiver estabelecimento; § 4º - Para os Empregados demitidos ou que tenham pedido demissão, no período entre 01/01/2018 a 31/12/2018, as empresas pagarão 1/12 (um doze avos) do valor estabelecido nesta Cláusula Segunda, por mês trabalhado ou fração igual ou superior a 15 (quinze) dias, considerar-se-á também a projeção do período do aviso prévio no exercício de 2018, igualmente contados com fração igual ou superior a 15 (quinze) dias. CLÁUSULA TERCEIRA – SEM PROGRAMA PRÓPRIO As Empresas que não possuírem programas próprios de PLR, e desde que em seus balanços de 31/12/2018 apresentem lucros líquidos ou resultados, efetuarão o pagamento da PLR, aos Empregados admitidos até 31/12/2018 e em efetivo exercício em 31/12/2019 (considerando o período de aviso prévio, mesmo que indenizado/dispensado), o valor total calculado na base de 80% (oitenta por cento) da remuneração resultante da Convenção Coletiva de Trabalho de 2019, acrescido do valor fixo de R$ 4.000,00, podendo ser pago em uma única parcela até a data do pagamento da remuneração de Março/2019, ou, alternativamente em duas parcelas, sendo a 1ª até a data do pagamento da remuneração de Janeiro/2019, garantindo o mínimo da tabela a seguir: R$ 3.000,00, para salários até este valor; R$ 3.000,01 à R$ 5.000,00 para salários neste intervalo; e R$ 5.000,01 para salários acima deste valor,

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E o saldo, se houver, até 30/07/2019. § 1º - O total do pagamento previsto no inciso I desta cláusula, fica limitado a 10% (dez por cento) do lucro líquido do exercício de 2018; § 2º - As Empresas que, mesmo tendo lucros ou resultados no seu Balanço de 31/12/2018, não tiverem disponibilidade financeira ou o seu lucro líquido ou resultado não for suficiente para atender integralmente ao disposto no inciso II desta cláusula deverão comprovar documentalmente com os elementos que deram origem ao resultado final de seu balanço, junto ao Sindicato dos Securitários de cada base territorial, até 31/03/2019, ficando garantido, entretanto, o pagamento previsto no parágrafo 3º desta cláusula; § 3º - As Empresas que apresentarem prejuízo em suas Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31/12/2018, pagarão a título de PLR o valor mínimo do parágrafo terceiro do inciso I, exercício de 2017, presente nesta cláusula reajustado conforme a cláusula segunda inciso II. À todos os Empregados admitidos até 31/12/2017, em efetivo exercício em 31/12/2018, aos demitidos sem justa causa e em caso de pedido demissão a proporcionalidade se dará conforme previsto neste no item 4.3, exercício 2018 desta cláusula; § 4º - Na falta da justificativa e dos comprovantes, até a data de 30/06/2019, citados nos parágrafos anteriores, a Empresa pagará a PLR na forma prevista no inciso II desta cláusula. 3.1 - Os Empregados admitidos durante o ano de 2018, em efetivo exercício na Empresa em 31/12/2018 (considerando o período de aviso prévio, mesmo que indenizado/dispensado), farão jus a 1/12 (um doze avos) do valor calculado, por tempo de registro ou fração igual ou superior a 15 (quinze) dias. Os admitidos durante o ano de 2018, que tenham se afastado por doença, acidente do trabalho ou licença maternidade, receberão na mesma proporção, com base na data de sua admissão; 3.2 - Dos Empregados afastados por doença, acidente de trabalho e/ou licença maternidade, durante o ano de 2018 e com vínculo empregatício em 31/12/2018, fica vedada a dedução do período de afastamento para o cômputo da proporcionalidade; 3.3 - Para os Empregados demitidos ou que tenham pedido demissão, no período entre 01/01/2018 e 31/12/2018, as Empresas pagarão 1/12 (um doze avos) do valor estabelecido nesta Cláusula Terceira, por mês trabalhado ou fração igual ou superior a 15 (quinze) dias, no exercício de 2018, até 30/04/2019. § 1º - O total do pagamento previsto no “caput”, fica limitado a 15% (quinze por cento) do lucro líquido do exercício de 2018; § 2º - As Empresas que, mesmo tendo lucros ou resultados no seu Balanço de 31/12/2018, e seu lucro líquido ou resultado não for suficiente para atender integralmente ao disposto no “caput”, deverão comprovar documentalmente com os elementos que deram origem ao resultado final de seu balanço, junto ao Sindicato dos Securitários, até 31/03/2019, ficando garantido, entretanto, o pagamento previsto no parágrafo 3º desta cláusula; § 3º - As Empresas que apresentarem prejuízo em suas Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31/12/2017, pagarão a título de PLR o valor mínio da tabela a seguir: R$ 3.000,00, para salários até este valor; R$ 3.000,01 à R$ 5.000,00 para salários neste intervalo; e R$ 5.000,01 para salários acima deste valor,

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a todos os empregados admitidos até 31/12/2017 e em efetivo exercício em 31/12/2018 (considerando o período de aviso prévio, mesmo que indenizado/dispensado), igualmente contados com fração igual ou superior a 156 (quinze) dias. § 4º - Na falta de justificativa e dos comprovantes, até a data de 30/06/2019, citados nos parágrafos anteriores, a Empresa pagará a PLR na forma prevista no “caput” desta cláusula. CLÁUSULA QUINTA – BASE DE INCIDÊNCIA A participação dos resultados prevista nesta cláusula, refere-se ao exercício de 2018, tem caráter excepcional e transitório, atende ao disposto na Lei nº 10.101, (DOU de 19/12/2000), não constitui base de incidência de nenhum encargo trabalhista ou previdenciário por ser desvinculada da remuneração, não se lhe aplicando o princípio da habitualidade, porém tributável para efeito de imposto de renda, conforme legislação em vigor. CLÁUSULA SEXTA – MULTA POR DESCUMPRIMENTO Se violado qualquer condição ou prazo desta CCTE, ficará a empresa obrigada à multa, em valor equivalente a 1% (um por cento) a remuneração bruta de cada empregado, a favor dos mesmos, diariamente, enquanto não forem regularizadas as pendências que ocasionaram esta multa. E por estarem assim acordadas, firmam as partes a presente Convenção Específica em tantas vias quantos são os signatários e para que produzam os efeitos legais pertinentes. Curitiba (PR), 18 de outubro de 2017.

SINDICATO DOS SECURITÁRIOS DO PARANÁ

FELIX BARBONI Presidente