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Empreendimento: SUPERMERCADO FIORESE LTDA Responsável Técnico: Vinicius da Silva Bozan Título: Engenheiro Ambiental e Eng. de Segurança do Trabalho Registro no CREA: ES-025925/D Vila Velha Setembro – 2014

PCA Supermercado

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PCA de um supermercado em Vila Velha - ES

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  • Empreendimento: SUPERMERCADO FIORESE LTDA

    Responsvel Tcnico: Vinicius da Silva Bozan

    Ttulo: Engenheiro Ambiental e Eng. de Segurana do Trabalho

    Registro no CREA: ES-025925/D

    Vila Velha

    Setembro 2014

  • Sumrio 1. DESCRIO DO EMPREENDIMENTO. ........................................................................................ 2 1.1. IDENTIFICAO DA EMPRESA. ................................................................................................. 2 1.2. REA CONSTRUDA, NO CONSTRUDA E FUTURAS AMPLIAES. .......................................... 2 1.3. NMERO DE EMPREGADOS, ATIVIDADES DA EMPRESA E REGIME DE OPERAO. .................. 3 1.4. PLANTA BAIXA E PLANTA DE SITUAO. .................................................................................. 4 1.4.1. PAVIMENTO TRREO. ............................................................................................................... 5 1.4.2. SEGUNDO PAVIMENTO. ........................................................................................................... 6 2. CARACTERSTICAS DOS PROCESSOS. ........................................................................................ 7 2.1. FLUXOGRAMA E DESCRIO DOS PROCESSOS. ........................................................................ 7 2.1.1. PADARIA PRODUO DE PES E BOLOS. ............................................................................... 7 2.1.2. AOUGUE - COMERCIALIZAO DE CARNES. ........................................................................... 9 2.1.3. COMERCIALIZAO DE FRUTAS, LEGUMES E VERDURAS (HORTI-FRUTI). ............................... 11 2.2. FONTE DE GUA INDUSTRIAL E DOMSTICA, E SEU CONSUMO. ............................................ 12 2.3. CONSUMO ENERGTICO. ........................................................................................................ 13 2.4. SISTEMAS DE TRATAMENTO DOS EFLUENTES. ....................................................................... 14 2.5. DESCRIO DE PRODUTOS FINAIS E CAPACIDADE DE PRODUO. ........................................ 15 2.6. DESCRIO DAS UNIDADES DE ARMAZENAMENTO. .............................................................. 15 3. CARACTERIZAO DAS EMISSES. ......................................................................................... 17 3.1. EMISSO DE RUDO................................................................................................................ 17 3.2. EFLUENTES LQUIDOS DE ORIGEM INDUSTRIAL. ..................................................................... 18 3.3. EFLUENTES LQUIDOS DE ORIGEM DOMSTICA. ..................................................................... 18 3.4. EFLUENTE PLUVIAL. ................................................................................................................ 18 3.5. EFLUENTES ATMOSFRICOS. .................................................................................................. 19 3.5.1. CHAMIN DO GERADOR. ........................................................................................................ 19 3.5.2. EFLUENTE ATMOSFRICO DA PADARIA. ................................................................................. 19 3.6. RESDUOS SLIDOS. ............................................................................................................... 20 4. CARACTERIZAO DAS REAS DE ENTORNO DO EMPREENDIMENTO. ................................... 21 5. PROPOSTAS DE CORREO DAS NO CONFORMIDADES RELATIVAS S EMISSES................ 22 5.1. EMISSO DE RUDO................................................................................................................ 22 5.2. EFLUENTE INDUSTRIAL. .......................................................................................................... 22 5.3. EFLUENTE DOMSTICO. .......................................................................................................... 22 5.4. EFLUENTE PLUVIAL. ................................................................................................................ 22 5.5. EMISSES ATMOSFRICAS. .................................................................................................... 22 5.6. RESDUOS SLIDOS. ............................................................................................................... 23 6. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS............................................................................................... 24 7. DADOS DO CONTRATANTE E DO RESPONSVEL TCNICO. ..................................................... 26

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  • 1. Descrio do Empreendimento.

    O presente Plano de Controle Ambiental refere-se ao empreendimento

    Supermercado Fiorese Ltda (Supermercado Ramos Matriz), localizado no

    municpio de Vila Velha, cuja atividade voltada para o comrcio varejista e

    segundo o Anexo II do decreto municipal 025/2014, sua atividade

    enquadrada como Supermercados e Hipermercado com atividades de corte e

    limpeza de carnes, pescados e semelhantes (com aougue, peixaria e outros),

    localizados em rea urbana consolidada (Cdigo SEMMA 12.25). Conforme o

    Anexo II do decreto municipal n 25/2014 o supermercado possui Potencial

    Poluidor Degradador Mdio e porte mdio, pois sua rea til 0,18 ha.

    1.1. Identificao da empresa.

    Os dados da Tabela 1 compilam as informaes de identificao do

    empreendimento.

    Tabela 1: Dados de identificao do Supermercado Economia.

    Nome ou Razo Social Supermercado Fiorese Ltda Matriz

    CNPJ 31.790.702/0001-40

    Responsvel Legal SILVIO LUIZ FIORESE

    Rua - N - Bairro Sexta Avenida n 10 Cobilndia

    Cidade - UF Vila Velha - Esprito Santo

    Ramo de Atividade Supermercado - Comrcio Varejista com atividade de aougue

    Telefone (27) 3226-0606

    E-mail [email protected]

    CEP 29.123

    1.2. rea Construda, no construda e futuras ampliaes.

    O empreendimento no possui perspectivas de ampliaes, devido a

    limitaes fsicas, da rea do entorno, que abrange residncias e outros

    empreendimentos comerciais. As alteraes previstas esto relacionadas a

    melhorias de acesso (espao interno).

    A rea construda possui 2 pavimentos (Tabela 2), sendo o pavimento trreo

    destina-se a rea comercial do supermercado, depsito de mercadoria,

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  • depsito de papeles/plsticos, e as cmaras de resfriamento, enquanto que o

    2 pavimento possui os escritrios, refeitrio, cozinha, banheiros e depsitos.

    J o terrao contm a sala de mquinas que mantm a temperatura das

    cmaras de resfriamento e dos equipamentos que servem produtos resfriados

    e congelados.

    Tabela 2: Quadro de reas do empreendimento.

    Quadro de reas (m)

    Pavimento Trreo 1.454,08

    rea do 2 Pavimento 822,06

    rea total de Construo 2.276,14

    Por via do georreferenciamento obtiveram-se as seguintes coordenadas

    geogrficas do empreendimento (Tabela 3).

    Tabela 3: Coordenadas geogrficas do empreendimento.

    Ponto Zona Latitude UTM Longitude UTM

    1 24 K 7748820.99 m S 358759.52 m E 2 24 K 7748802.23 m S 358731.88 m E 3 24 K 7748780.06 m S 358744.05 m E 4 24 K 7748772.98 m S 358772.46 m E 5 24 K 7748814.75 m S 358780.14 m E 6 24 K 7748820.99 m S 358759.52 m E

    A Figura 1 indica a localizao do empreendimento indicadas na Tabela 3.

    Figura 1: Pontos georreferenciados do empreendimento.

    1.3. Nmero de empregados, atividades da empresa e regime de operao.

    A atividade principal da empresa comrcio varejista, oferecendo aos

    clientes alimentos congelados, frutas, verduras, legumes, alm de aougue,

    padaria, utenslios do lar, entre outros. Os dados necessrios para

    caracterizao do empreendimento esto dispostos na Tabela 4.

    Tabela 4: Dados de operao do supermercado.

    N de empregados Regime de Operao (horas/semana) Atividade da Empresa

    130 78 Comrcio Varejista

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  • A padaria funciona de segunda a sbado, dispondo de freezer para

    armazenar os pes congelados, mesas para preparos, fornos e pia para

    lavagem dos utenslios e higiene ocupacional dos funcionrios (Figura 2).

    Figura 2: rea de Preparao de Massa e Fornalhas da Padaria.

    O supermercado possui tambm uma rea destinada a atividade de

    aougue, sendo uma rea 15 m para o atendimento ao cliente, alm de 1

    cmara de resfriamento com 15,14 m e uma rea de 20,33 m para preparo

    das carnes, ou seja, corte das peas maiores em partes comerciais (Figura 3).

    Figura 3: Atendimento, Cmara de Resfriamento e rea de Preparo das Carnes.

    J os laticnios possuem uma cmara especfica (cmara de resfriamento),

    enquanto que os produtos congelados so armazenados nas cmaras com

    menor temperatura. A comercializao feita nas ilhas climatizadas (Figura 4).

    Figura 4: Cmara de Laticnios e Cmara de Congelamento.

    J a atividade de Horti-Fruti consiste na comercializao no supermercado e

    na estocagem dos produtos no depsito (Figura 5).

    Figura 5: rea de armazenagem e comercializao do Horti-Fruti.

    1.4. Planta Baixa e Planta de Situao.

    No projeto arquitetnico, anexado ao processo de licenciamento, est

    disponvel a planta de todos os pavimentos do empreendimento, juntamente

    com a planta de situao. Abaixo segue a ilustrao da Fachada do

    empreendimento Figura 6.

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  • Figura 6: Fachada do Supermercado.

    1.4.1. Pavimento Trreo.

    A Figura 7 ilustra a rea para comercializao dos produtos.

    Figura 7: rea de comercializao do supermercado.

    O supermercado possui tambm um estacionamento com bicicletrio na rea

    externa para acomodao dos clientes (Figura 8).

    Figura 8: Estacionamentos com Bicicletrio.

    O supermercado dispe tambm de uma rea gradeada para

    armazenamento e prensagem de papelo/plsticos, uma rea para produtos

    imprprios ou para troca, separados em caixas sobre armrios ou paletes

    (Figura 9) e uma sala externa para estocagem do lixo no reciclvel (lixo

    domstico - Figura 10).

    Figura 9: rea de depsito de materiais reciclveis e produtos de troca.

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  • Figura 10: rea destinada ao lixo urbano do supermercado.

    No pavimento trreo h tambm uma rea destinada a depsito de Cereais,

    bebidas, mantimentos (Figura 11) e Horti-Fruti (Figura 12).

    Figura 11: rea de depsito de mantimentos, cereais.

    Figura 12: rea de depsito Horti-Fruti.

    O pavimento trreo apresenta ainda as cmaras de resfriamento de carne,

    congelados e laticnios/produtos defumados (Figura 13), alm de uma sala de

    preparo para corte de carnes (Figura 14).

    Figura 13: Cmaras Frigorficas de Resfriamento e Congelamento.

    Figura 14: Anti-Cmara para preparao das carnes.

    1.4.2. Segundo Pavimento.

    O 2 pavimento dispe de uma rea para depsito de produtos, salas do

    setor administrativo, padaria, banheiros, refeitrio, a rea da subestao e a

    casa de mquinas.

    A Figura 15 indica a rea de depsito que armazena biscoitos, produtos de

    limpeza e conservas.

    Figura 15: rea de depsito do 2 pavimento.

    J a padaria (Figura 16) dispe de uma rea para produo e uma pequena

    sala para estocagem de matria prima.

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  • Figura 16: rea da padaria produo e estocagem.

    Conforme citado anteriormente o 2 pavimento tambm apresenta a casa de

    mquinas, conjunto gerador e os compressores que mantm a temperatura das

    cmaras (Figura 17 e Figura 18).

    Figura 17: Caixa Dgua e casa de mquinas,

    Figura 18: Conjunto de Compressores e Gerador de Energia.

    2. Caractersticas dos Processos.

    2.1. Fluxograma e descrio dos processos.

    Conforme descrito no item 1.3 deste documento, os principais processos

    referentes atividade do Empreendimento Supermercado Fiorese Ltda

    (Supermercado Ramos) so a produo de pes, comercializao de carnes

    (bovinos, sunos), alm dos produtos de Horti-Fruti. Alm disso, importante

    destacar a comercializao de laticnios e armazenagem nas cmaras de

    resfriamento e congelamento. A seguir sero discutidos cada processo e seus

    respectivos pontos de gerao de passivos ambientais.

    2.1.1. Padaria Produo de pes e bolos.

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  • O processo de comercializao dos produtos da padaria consiste

    basicamente das seguintes etapas (Figura 19):

    Figura 19: Fluxograma do processo de produo de pes e bolos (padaria).

    A massa dos pes fabricada na rea de produo da padaria, sendo

    armazenada nos armrios para descanso e posterior preparo (po francs e

    po doce). Durante o preparo dos produtos da padaria, as embalagens so

    recolhidas e depois descartadas no depsito, para posterior reciclagem. Aps o

    descanso (crescimento da massa) nas cabines (Figura 20) a massa posta

    para assar no forno.

    Figura 20: Cabine de Pr-aquecimento da massa e forno.

    O efluente gasoso gerado direcionado pela tubulao e coifa at a

    chamin, para retirada dos gases emitidos e calor do ambiente (Figura 21).

    Figura 21: Ponto de coleta de gases e calor dos fornos.

    importante destacar que na padaria so feitos bolos e pes de formatos

    diversos (tranado, recheados, etc), assim como bolos para a confeitaria.

    Nesse sentido, foi identificado que durante a preparao da massa, os resduos

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  • slidos gerados so restos de trigo e pedaos de massa que caem ao cho,

    alm de resduos das lavagens das formas.

    Estes resduos slidos so destinados ao lixo do supermercado e no caso da

    lavagem das formas, para o sistema de coleta de esgoto do empreendimento

    (sistema fossa filtro) e posterior direcionamento a rede disponibilizada pela

    Prefeitura de Vila Velha, conforme projeto Hidro-Sanitrio anexado ao processo

    de licenciamento ambiental.

    Os produtos finais fornecidos pela padaria so: po francs, po doce, alm

    de bolos. Na padaria h 4 fornos que produzem cerca de 2500 pes francs

    por dia e cerca de 700 unidades de outros produtos (po de forma, po doce,

    po tranado). Abaixo segue a Tabela 5, com a relao de equipamentos para

    fabricao e comercializao dos produtos da padaria (Figura 22).

    Tabela 5: Lista de equipamentos da padaria.

    Equipamento Quantidade Estufa Eltrica 8 Fornos 2 Batedeira 1 Modelador 1 Divisora 1 Cilindro 1 Masseira 2 Filtro de gua 1 Fatiadeira 1

    Figura 22: Equipamentos da Padaria Fatiadeira e Filtro de gua.

    A padaria possui uma cmara para estocagem de matria prima (queijo,

    presunto e massas - Figura 23).

    Figura 23: Cmara de Estocagem de matria prima da Padaria.

    2.1.2. Aougue - Comercializao de Carnes.

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  • A atividade de comercializao de carne do Supermercado caracterizada

    pelas seguintes etapas (Figura 24):

    Figura 24: Fluxograma do processo de comercializao de carnes.

    As peas bovinas e sunas que chegam embaladas so cortadas em partes

    menores para comercializao. A maior parte desossada, e devido

    demanda e ao controle das compras, a carne no permanece muito tempo nas

    cmaras (Figura 25).

    Figura 25: Peas de carne penduradas nas cmaras.

    As peas maiores so cortadas na rea de apoio do aougue, e

    armazenadas no balco de exposio, sendo os restos do corte guardados em

    caixas (Figura 26) para posterior destinao a empresa GRANVITORIA

    ALIMENTOS, para fabricao de sabo, alimentos para animais (coleta

    separada).

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  • Figura 26: Restos dos Cortes e rea de comercializao.

    Em funo dos resduos que acumulam no cho, as cmaras de

    resfriamento de carnes so lavadas diariamente. O efluente gerado coletado

    na rede de esgoto do supermercado (sistema fossa-filtro) e posteriormente

    despejado rede de coleta disponibilizada pela Prefeitura de Vila Velha,

    conforme projeto Hidro-sanitrio anexado ao processo.

    A lavagem da cmara feita pela adio de gua e um jato de detergente

    Aps a escovao com vassoura gera-se uma espuma que ser retirada com

    jato de gua e destinada ao sistema de coleta de esgoto do supermercado.

    Devido freqncia de lavagem das cmaras a carga poluidora do efluente

    baixa, uma vez que, no h acumulo exagerado de matria orgnica. Tal

    medida garante que a dissoluo de matria orgnica, na gua, durante a

    lavagem seja reduzida.

    2.1.3. Comercializao de Frutas, Legumes e Verduras (Horti-Fruti).

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  • A comercializao de hortalias e frutas no supermercado tem o potencial de

    gerao de resduos slidos devido ao descarte de hortalias e frutas, alm de

    papelo e plsticos. A atividade de comercializao consiste nas seguintes

    atividades (Figura 27).

    Figura 27: Fluxograma do processo de comercializao de horti-frutas.

    O fornecedor entrega a mercadoria em caixotes, que so estocados sobre

    paletes de madeira no depsito do supermercado (Figura 28).

    Figura 28: Armazenamento de hortalias e frutas.

    Ocorre a verificao da mercadoria e separao das hortalias/frutas para

    comercializao. feita ento troca de frutas e hortalias estragadas/velhas,

    por frescas, gerando assim resduos slidos (perdas). Neste sentido, o

    Supermercado Ramos faz a embalagem e armazena essas perdas na rea

    externa como lixo urbano para posterior coleta do sistema Pblico.

    J os resduos reciclveis so armazenados em sala separada para

    posterior coleta da empresa APARAS (item 3.6).

    2.2. Fonte de gua industrial e domstica, e seu consumo.

    O fornecimento de gua do supermercado provm da rede de abastecimento

    de gua da CESAN, atendendo a demanda para consumo industrial e

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  • domstico. O consumo mdio mensal de gua oriundo da rede da CESAN de

    189,73 m, conforme histrico das contas (Grfico 1).

    Grfico 1: Consumo mensal de gua do supermercado.

    O consumo de gua est associado hidratao, limpeza do supermercado,

    e higiene (banho, lavagem das mos). Com pico de consumo de 214 m em

    maio de 2013.

    2.3. Consumo Energtico.

    J o consumo de energia mensal registrado pela concessionria de

    energia eltrica (EDP Escelsa). O empreendimento caracterizado conforme

    Tabela 6, a seguir:

    Tabela 6: Caracterizao do empreendimento pela EDP Escelsa.

    Classificao do Consumidor de energia.

    Classificao 340 - Comercial; Outros Servios e outras Atividades.

    Modalidade Horo - Sazonal Amarela

    Pelo demonstrativo das contas de energia, de maio de 2013 a junho de

    2014, obteve-se um consumo mdio de 23302 kWh/ms. O Grfico 2 informa

    os valores de energia consumidos no perodo citado.

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  • Grfico 2: Histrico de consumo de energia.

    A principal fonte de consumo de energia so os compressores das cmaras

    de resfriamento, exaustor da chamin e os equipamentos de resfriamentos de

    congelados no supermercado, alm de iluminao e sistema de ventilao

    (conforto trmico).

    importante citar tambm que o empreendimento conta com um gerador

    para fornecimento de energia entre as 18:00 e 21:00 horas, uma vez que neste

    horrio a tarifao diferenciada (mais alta) devido ao pico de consumo da

    rede de energia eltrica da concessionria.

    importante destacar que o gerador est em local fechado, totalmente

    enclausurado por paredes de alvenaria devido ao rudo gerado, alm da

    energia liberada (calor) durante a gerao de energia eltrica (Figura 29).

    Figura 29: Gerador de energia do supermercado.

    2.4. Sistemas de tratamento dos efluentes.

    Basicamente a atividade do supermercado gera trs tipos de efluentes:

    Efluente do Esgoto Domstico: Oriundo dos lavatrios e banheiros. Efluente industrial: Provm da lavagem da cmara de resfriamento. Efluente Atmosfrico: Gerado pelo forno da padaria e Gerador Diesel de

    Energia.

    Os efluentes gerados pelo lavatrio e banheiros e pelo efluente da lavagem

    das cmaras so canalizados para a rede de coleta do supermercado,

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  • encaminhados ao sistema de fossa filtro e posteriormente descartado na rede

    de coleta disponibilizada pela prefeitura de Vila Velha (Projeto Hidro-Sanitrio).

    J o efluente atmosfrico gerado pelo forno da padaria canalizado para

    uma chamin, por via de um sistema de ventilao (exaustor), que apresenta

    um chapu chins ao final da tubulao. J o efluente atmosfrico do Gerador

    Diesel de energia, canalizado, passando por um sistema de filtragem e

    emitido para uma tubulao que possui um chapu chins ao final do sistema.

    2.5. Descrio de produtos finais e capacidade de produo.

    A atividade de comrcio varejista desenvolvida pelo supermercado

    apresenta uma variedade enorme de produtos. So comercializados plsticos,

    equipamentos e utenslios do lar, bebidas, mantimentos (arroz, feijo, trigo,

    entre outros), mas para avaliao ambiental do empreendimento destaca-se a

    comercializao de carne bovina, carne suna, frutas/ hortalias e padaria.

    Consome-se em mdia 10000 kg de carne bovina por ms. Alm da carne

    bovina, levantou-se o consumo mdio de carne suna de 3500 kg por ms.

    J a capacidade produtiva de frutas e hortalias estimada em 20000 kg de

    produtos do Horti-Fruti por ms.

    O supermercado apresenta ainda uma produo mdia de 4000 kg de

    produtos da padaria por ms. Estes so po francs, po doce, po de forma,

    pes de formatos diversos e bolos.

    De um modo geral, no h grande oscilao na produo dos produtos

    apresentados. Isto implica que a quantidade de resduos associados a estes

    produtos, tambm no sofre variao significativa e, portanto no compromete

    a armazenagem e destinao final dos resduos.

    2.6. Descrio das unidades de armazenamento.

    As unidades de armazenamento esto dispostas em 4 reas para depsito e

    4 cmaras de resfriamento para depsito de carne bovina e suna, congelados,

    alm de iogurtes, peas de presunto e de queijo (laticnios). A Figura 30 abaixo

    mostra a rea para estocagem de cereais, mantimentos, Horti-Fruti e bebidas,

    todas sobre os armrios suspensos ou sobre paletes.

    Figura 30: Estocagem de produtos de limpeza, biscoitos e Horti-Fruti.

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  • A rea de depsito do pavimento trreo tambm estoca produtos imprprios

    para consumo (separados em caixas) e dispe de uma rea de estocagem de

    reciclveis para prensagem, isolada por gradeamento (Figura 31).

    Figura 31: rea de estocagem de papelo/plsticos e produtos imprprios para consumo.

    J a rea de depsito do 1 pavimento estoca Biscoitos, produtos de limpeza

    e conservas (Figura 32). Vale ressaltar que os produtos esto sobre armrios e

    dentro de caixas, ou sobre paletes.

    Figura 32: Estocagem dos produtos de higiene pessoal no 1 pavimento.

    O 1 pavimento possui tambm uma rea destinada estocagem de

    produtos de perfumaria e higiene pessoal, tambm disposto em armrio e

    dentro de caixas (Figura 33).

    Figura 33: Estocagem de produtos de higiene pessoal.

    J as cmaras de resfriamento/congelamento esto dispostas somente no

    pavimento trreo, sendo que a manuteno da temperatura feita pelos

    compressores localizados no 1 pavimento do empreendimento. A Figura 34

    mostra a cmara de resfriamento de carnes bovinas e sunas, localizada ao

    lado da sala de preparo do aougue.

    Figura 34: Cmara de resfriamento de carnes do aougue.

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  • Prximo a rea de preparo do aougue tambm se localiza a cmara de

    congelamento onde armazenado carne hambrguer, frangos congelados,

    entre outros (Figura 35).

    Figura 35: Cmara de Congelamento.

    A terceira cmara estoca laticnios e produtos defumados, contendo um

    armrio identificado para produtos de troca (Figura 36).

    Figura 36: Cmara de Laticnios e Defumados.

    Outra cmara de estocagem destinada a matria e alguns produtos da

    padaria. Esses so armazenados dentro de caixas e embalados com plstico

    (Figura 37).

    Figura 37: Sala de troca de produtos avariados.

    3. Caracterizao das emisses.

    3.1. Emisso de rudo.

    As fontes de rudos do Supermercado so os compressores das cmaras de

    resfriamento e o gerador, (Figura 38).

    Figura 38: Compressores das cmaras de resfriamento e gerador.

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  • O gerador de energia est enclausurado por paredes de alvenaria no 2

    pavimento no representando riscos aos colaboradores e nem para a

    vizinhana.

    Da mesma maneira os compressores das cmaras esto localizados no 2

    pavimento, na rea isolada por paredes de alvenaria, para atenuar os nveis de

    presso sonora, mantendo dentro de uma faixa que no prejudique o ambiente

    em torno do supermercado.

    A alocao adequada dos compressores e do gerador de energia garante

    atenuao do agente fsico rudo, representando uma tima medida de

    preveno coletiva, pois impede que o som disperse para o ambiente externo.

    3.2. Efluentes Lquidos de origem industrial.

    Os efluentes lquidos so gerados pela lavagem das cmaras de

    resfriamento e a lavagem das reas destinada corte de peas bovinas e

    sunas. importante destacar que as peas sunas e bovinas chegam ao

    supermercado embalado e apresenta baixo teor de sangue, o que minimiza a

    quantidade de resduos gerados em relao aos frigorficos e abatedouros.

    O efluente gerado direcionado para rede de coleta de esgoto da Prefeitura,

    aps passar pelo tratamento prvio no sistema de fossa filtro do

    empreendimento, conforme Projeto Hidrossanitrio anexado ao processo.

    3.3. Efluentes Lquidos de origem domstica.

    Efluente dos banheiros, lavatrios e lavagem do supermercado formam o

    esgoto domstico do empreendimento. O empreendimento dispe de um

    sistema de coleta (canalizao) que leva o efluente domstico para o sistema

    de fossa filtro do supermercado, para posterior descarte na rede pblica.

    3.4. Efluente Pluvial.

    O empreendimento coberto por telhas metlicas posicionadas com

    inclinao para que a gua da chuva escoe para as calhas e sejam canalizadas

    para o sistema de coleta do supermercado, conforme projeto Arquitetnico

    anexado ao processo. Aps a coleta nas calhas, a gua da chuva destinada

    para o sistema de drenagem urbana.

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  • 3.5. Efluentes Atmosfricos.

    Os efluentes atmosfricos do supermercado provm da padaria e da

    chamin do Gerador. Os tpicos a seguir caracterizam a emisso de cada

    fonte.

    3.5.1. Chamin do gerador.

    Para reduzir o consumo de energia da rede o empreendimento possui um

    gerador que funciona no horrio de pico de consumo da rede (das 18 s 21

    horas). O gerador possui potncia de 345 KW, podendo chegar a 380 KW em

    caso de emergncia (valor limite). Sua emisso considerada desprezvel, pois

    seu regime de funcionamento intermitente e o equipamento possui um

    sistema de filtragem antes do ponto de emisso (chapu chins).

    3.5.2. Efluente atmosfrico da Padaria.

    O efluente atmosfrico gerado pela padaria intermitente e coletado por

    uma coifa e emitido para atmosfera. Os fornos eltricos emitem calor e

    Carbono Orgnico Voltil de acordo com EPA-453/R-92-017 (Alternative

    Control Technology Document for Bakery Ovens) documento que descreve

    sobre Tecnologias de Controle Alternativas para Fornos de Padaria.

    Vale ressaltar que na legislao brasileira este parmetro no

    regulamentado para fontes fixas. A Resoluo Conama n 382/2006 do

    Ministrio do Meio Ambiente (MMA), que estabelece os limites mximos de

    emisso de poluentes atmosfricos para fontes fixas tem como principais

    parmetros regulamentados: Material Particulado, xidos de Nitrognio,

    xidos de Enxofre, Monxido de Carbono.

    Desta forma, o mtodo consiste em determinar a taxa de emisso de COVs

    em funo do percentual de fermento (Y) e do tempo de fermentao (T).

    Inicialmente determina-se o fator de emisso de COV (Equao 1) em relao

    a quantidade de produtos produzidos (g de COVs/kg de po). Conforme

    levantamento, o percentual de fermento (Y) do po de 3% e o tempo de

    fermentao (T) de 5 horas. Substituindo na Equao 1, tem-se:

    (Equao 1)

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  • Conhecendo o fator de emisso pode-se calcular a taxa de emisso de

    Carbono Orgnico Volteis da chamin da padaria pela Equao 2.

    (Equao 2)

    P.P: Produo Anual de pes:

    k: Constante de converso (toneladas/2000 lb).

    A produo anual de pes foi estimada em 48,96 ton/ano, a partir da

    produo diria de 170 kg de unidades de produtos (pes, bolos, etc),

    resultando numa emisso de 0,07 lb/ano.

    De acordo com Apndice E da EPA-453/R-92-017 (legislao norte-

    americana) a mdia diria da emisso no pode ultrapassar 50 lb/dia, isto

    implica que a taxa de emisso de Carbono Orgnico Voltil da padaria do

    Supermercado Ramos est muito abaixo do valor de referncia. Alm disso, a

    atenuao associada ao chapu chins instalado garante o controle na

    emisso.

    3.6. Resduos Slidos.

    De acordo com a NBR 10.004 os resduos gerados so classificados como

    Classe II A No Inertes, possuindo propriedades como combustibilidade,

    biodegradabilidade e solubilidade. Conforme descrito no item 2, o

    supermercado coleta os resduos separadamente, para permitir a reciclagem

    de parte dos resduos slidos gerados.

    Os restos da carne so armazenados em uma cmara no supermercado

    para posterior coleta pela empresa GRANVITORIA, que por sua vez, reutiliza

    este material para fabricao de sabo industrial e rao animal (Tabela 7).

    Tabela 7: Empresa responsvel pela coleta dos restos de carne.

    Nome / Razo Social GRANVITORIA ALIMENTOS Endereo Rodovia BR 101 norte, S/N km 238 Timbu, Fundo - ES.

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  • CNPJ 08.366.612/0001-04 Licena de Operao LO 411/2011

    J os papis e papeles so destinados para empresa APARAS. Para tanto,

    armazena estes materiais numa sala fechada dentro de sacolas. Abaixo segue

    a Tabela 8 que indica os dados da coletora dos Reciclveis.

    Tabela 8: Empresa responsvel pela destinao do papel e papeles.

    Nome / Razo Social VITORIA COMERCIO DE APARAS DE PAPEL LTDA Endereo Av. Luiz Silva, Bairro Cobilndia, n 55, CEP 29.111-175, Vila Velha ES CNPJ 39.394.127/0001-78 Licena de Operao LS 89/2014

    Conforme citado no item 2.1.3, os restos do HortiFruti so armazenados em

    tambores de plsticos dentro de sala impermeabilizada e descartados como

    lixo comum, no sistema pblico de coleta lixo.

    Outro resduo gerado pelo empreendimento o leo da manuteno, que

    so armazenados em bombonas de plsticos e posteriormente coletados pela

    Marca Ambiental Tabela 9.

    Tabela 9: Empresa responsvel pela coleta/destinao do leo dos geradores.

    Nome / Razo Social MARCA AMBIENTAL LTDA Endereo BR 101 KM 282 Rodovia do Contorno, bairro Nova Rosa da Penha, Cariacica ES. CNPJ 07.333.485/0001-84 Licena de Operao 59/2013

    4. Caracterizao das reas de entorno do empreendimento.

    O entorno do empreendimento do Supermercado Ramos ocupado

    principalmente por empreendimentos residenciais com no mximo 2

    pavimentos e principalmente empreendimentos comerciais, alm de galpes.

    Localizado em Cobilndia (permetro urbano consolidado), o

    empreendimento apresenta assistncia da rede pblica de energia (Escelsa),

    gua (CESAN) e transporte pblico (Transcol).

    J a cobertura vegetal da regio no intensa, contando com resqucios de

    vegetao de Mata Atlntica e arvores cultivadas pelos moradores da regio, a

    ttulo de arborizao intra domiciliar.

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  • Figura 39: Vista superior da rea em torno do empreendimento.

    5. Propostas de correo das no conformidades relativas s emisses.

    5.1. Emisso de rudo.

    Conforme caracterizado no item 3.1, os nveis de presso sonora so

    atenuados, devido medida corretiva implantada pelo empreendedor, que

    consiste no enclausuramento das fontes de rudo. Por esta razo, o agente

    fsico rudo est adequado e no necessita de aes corretivas.

    5.2. Efluente industrial.

    O efluente industrial (item 3.2) oriundo da lavagem das carnes totalmente

    coletado, sendo direcionado para um sistema de fossa filtro (projeto sanitrio

    anexado ao processo) e despejado na rede coletora disponibilizada pela

    Prefeitura Municipal de Vila Velha.

    Nesse sentido, o representante legal do empreendimento atesta que, far a

    ligao na rede de esgoto, assim que a Prefeitura disponibilizar o ponto de

    ligao na rede coletora de esgoto, com o intuito de fornecer a destinao mais

    adequada ao efluente do empreendimento.

    5.3. Efluente domstico.

    A emisso de efluente domstico (item 3.3) tambm canalizada para o

    sistema de fossa filtro e posteriormente canalizada a rede disponibilizada pela

    Prefeitura Municipal de Vila Velha. Da mesma maneira que o efluente

    industrial, o empreendedor atesta que, far a ligao na rede de esgoto, assim

    que a Prefeitura de Vila velha disponibilizar o ponto de ligao na rede coletora,

    com o intuito de adequar o empreendimento a legislao ambiental vigente.

    5.4. Efluente Pluvial.

    O empreendimento conta com um sistema de canalizao para reter e

    destinar o efluente pluvial no sistema de drenagem urbano, representando

    outra medida de controle ambiental eficiente e j contemplada na fase de

    concepo do projeto do supermercado.

    5.5. Emisses Atmosfricas. Supermercado Fiorese Ltda - Supermercado Ramos; Sexta Avenida, n 10 Cobilndia, Vila Velha ES. E-mail: [email protected] 22

  • A emisso atmosfrica oriunda da Padaria no possui material particulado

    pois os fornos so eltricos ou a gs. Alm disso, a padaria possui sistema de

    coleta e emisso adequado ao efluente gerado.

    J Emisso do Conjunto gerador j dispe de sistema de filtragem, o que

    representa uma medida eficaz para o controle da emisso atmosfrica.

    5.6. Resduos Slidos.

    Conforme descrito no item 3.6 as medidas de controle ambientais sobre a

    gerao de resduos slidos mostraram-se eficientes, pois alm de fazer a

    destinao adequada do lixo urbano, tambm feita a coleta seletiva de alguns

    subprodutos da atividade, permitindo a reciclagem dos resduos slidos gerado.

    Isto uma prtica adotada como procedimento padro entre os funcionrios,

    representando uma tima medida de controle ambiental no mbito operacional

    do supermercado, permitindo a destinao adequada dos restos do aougue;

    papeis, plsticos e papelo, alm de devoluo de produtos avariados,

    separadamente do lixo urbano, composto por restos do Horti-Fruti e que no

    atendem os quesitos de reciclagem.

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  • 6. Referncias Bibliogrficas.

    Associao Brasileira de Empresas de Limpeza Pblica (Abrelpe) Panorama

    dos Resduos Slidos no Brasil e no Mundo em 2010. Disponvel em: (site de

    referncia - http://rmai.com.br/v4/Read/670/estudo-mostra-que-geracao-de-

    residuos-solidos-cresce-seis-vezes-mais-do-que-a-populacao-brasileira.aspx.

    So Paulo, 2011.

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas NBR 10004, Resduos Slidos -

    Classificao. Rio de Janeiro, 2004.

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas NBR 9649, Projeto de rede de

    esgoto sanitrio - Procedimento. Rio de Janeiro, 1986.

    Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB)- Guia Tcnico

    Ambiental de Frigorficos Industrializao de Carnes Bovina e Suna. So

    Paulo, 2008.

    Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) - Variveis da

    qualidade da gua. Disponvel em: http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-

    superficiais/34-variaveis-de-qualidade-das-aguas---old#dbo. So Paulo, 2013.

    Companhia Esprito Santense de Saneamento (CESAN) - Resoluo n

    5490/2013. Recebimento de Despejos no Domsticos. Esprito Santo, 2013.

    Conselho Estadual de Meio Ambiente (CONSEMA) - Resoluo CONSEMA

    005 de 2012 - Tipologia das atividades ou empreendimentos considerados de

    impacto ambiente local.

    Environmental Protection Agency (EPA) - Alternative Control Technology

    Document for Bakery Ovens. Publicao, EPA-453/R-92-017. US, North

    Carolina, 1992.

    Nunes, R. T. S. Conservao da gua em edifcios comerciais: potencial de

    uso racional e reuso em Shopping Center da gua. Tese de Mestrado

    Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Rio de Janeiro, 2006.

    Supermercado Fiorese Ltda - Supermercado Ramos; Sexta Avenida, n 10 Cobilndia, Vila Velha ES. E-mail: [email protected] 24

  • Ministrio do Meio Ambiente (MMA) - Resoluo Conama n 382/2006 -

    Estabelece limites mximos de emisso de poluentes atmosfricos para fontes

    fixas. Brasil, 2006.

    Ministrio do Meio Ambiente (MMA) - Resoluo Conama n 430/2011

    Dispe sobre as condies e padres de lanamentos de efluentes e

    complementa e altera a Resoluo no 357, de 17 de maro de 2005, do

    Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA. Brasil, 2011.

    VON SPERLING M.. Princpios do tratamento biolgico de guas residurias

    Volume 1: Introduo qualidade das guas e ao tratamento de esgotos.

    Departamento de Engenharia Sanitria e Ambiental - UFMG. Belo Horizonte,

    240 p., 1995.

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  • 7. Dados do Contratante e do Responsvel Tcnico.

    Responsvel Tcnico: Vinicius da Silva Bozan Ttulo: Eng. Ambiental e Eng. de Segurana do Trabalho

    N de Registro no CREA: ES-025925/D

    ...........................................................

    Vinicius da Silva Bozan

    CPF: 114009737-75

    RG: 2.120.495

    Contratante: Supermercado Fiorese Ltda Silvio Luiz Fiorese - Scio Proprietrio

    CNPJ: 31.790.702/0001-40.

    ...........................................................

    Slvio Luiz Fiorese

    CPF: 558.631.087-20

    RG: 311.394/SSP-ES

    Supermercado Fiorese Ltda - Supermercado Ramos; Sexta Avenida, n 10 Cobilndia, Vila Velha ES. E-mail: [email protected] 26

    1. Descrio do Empreendimento.1.1. Identificao da empresa.1.2. rea Construda, no construda e futuras ampliaes.1.3. Nmero de empregados, atividades da empresa e regime de operao.1.4. Planta Baixa e Planta de Situao.1.4.1. Pavimento Trreo.1.4.2. Segundo Pavimento.2. Caractersticas dos Processos.2.1. Fluxograma e descrio dos processos.2.1.1. Padaria Produo de pes e bolos.2.1.2. Aougue - Comercializao de Carnes.2.1.3. Comercializao de Frutas, Legumes e Verduras (Horti-Fruti).2.2. Fonte de gua industrial e domstica, e seu consumo.2.3. Consumo Energtico.2.4. Sistemas de tratamento dos efluentes.2.5. Descrio de produtos finais e capacidade de produo.2.6. Descrio das unidades de armazenamento.3. Caracterizao das emisses.3.1. Emisso de rudo.3.2. Efluentes Lquidos de origem industrial.3.3. Efluentes Lquidos de origem domstica.3.4. Efluente Pluvial.3.5. Efluentes Atmosfricos.3.5.1. Chamin do gerador.3.5.2. Efluente atmosfrico da Padaria.3.6. Resduos Slidos.4. Caracterizao das reas de entorno do empreendimento.5. Propostas de correo das no conformidades relativas s emisses.5.1. Emisso de rudo.5.2. Efluente industrial.5.3. Efluente domstico.5.4. Efluente Pluvial.5.5. Emisses Atmosfricas.5.6. Resduos Slidos.6. Referncias Bibliogrficas.7. Dados do Contratante e do Responsvel Tcnico.