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Sustentabilidade: osmateriais e a construção civil
como estudos de caso
SustentabilidadeSustentabilidade: : ososmateriaismateriais e a e a construconstruççãoão civil civil
comocomo estudosestudos de de casocaso
Prof. Dr. Maristela Gomes da SilvaDepartamento de Engenharia Civil
PPGEC/UFES
Mudança climática
� A temperatura da terra provavelmente esta subindo
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
Fonte: Living in the Environment, Tenth Edition, G. Tyler Miller, Jr., 1998
161514131211109876543210
Bilhõe
sde
pessoas
Peste Negra
Caça e coleta Revoluçãoagrícola
Revoluçãoindustrial
2-5 milhõesde anos
8000 6000 4000 2000 2000 2100Tempo A.C. D.C
Crescimento populacional
And
rea
La
rson
, D
ard
en G
radu
ate
Sch
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ines
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12-1
5, 2
003
, S
an
Fra
ncis
co,
CA
Data Source: C.D. Keeling and T.P. Whorf, Atmospheric CO2 Concentrations (ppmv) derived from in situ air samples collected at Mauna Loa Observatory, Hawaii, Scripps Institute of Oceanography, August 1998. A. Neftel et al, Historical CO2 Record from the Siple Station Ice Core, Physics Institute, University of Bern, Switzerland, September 1994. See http://cdiac.esd.ornl.gov/trends/co2/contents.htm
Concentração de CO2
270
280
290
300
310
320
330
340
350
360
370
1750 1800 1850 1900 1950 2000
parts per million volume
Mauna Loa (1958-present)
Siple Station (1750-)
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
1000 kg CaCO3
560 kg CaO 440 kg CO 2
1000 kg CaCO3
560 kg CaO 440 kg CO 2
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
1950 1960 1970 1980 1990 2000
Year
% Total CO22emission
CO2 gerado pela indústria cimenteira
EFEITO ESTUFA
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
Furacão Isabel, 15set03, satélite NOAAFuracão Isabel, 15set03, satélite NOAA
Efeito estufa e ventos
• + 2,2oC no oceano• Ventos 12% mais fortes• Carga aumenta em 25%
• Queda de partes dos edifícios!
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
US$ 45 US$ 45 bilhõesbilhões economizadoseconomizados !
Dimensões da sustentabilidade
� Ambientais� Sociais
� Pobreza� Genero� Raça
� Democráticos
� Econômicos
Agenda 21Rio 92
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
SustentabilidadeSustentabilidadeeconômicaeconômica
SustentabilidadeSustentabilidadeSocialSocial
AvaliaAvalia çção da ão da sustentabilidadesustentabilidade
SustentabilidadeSustentabilidadeambientalambiental
Sustentabilidade ambiental� Efeito estufa� Destruição da camada de Ozônio� Consumo de recursos não renováveis� Geração de resíduos� Contaminação do solo, ar e água� Fertilização do solo
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
AmbientalmenteAmbientalmente responsresponsáávelvel ! Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
Fotos : Egberto Nogueira (uol )
Segundo a ONU, 1,6 milhões de pessoas morrem por falta de acesso a água potável e de saneamento adequado (Alburque, 2009).
ÁÁgua docegua doce
� Pequena fração é doce� Concentrada nos pólos� Consumo concentrado
� São Paulo
� Poluição� resíduos� salinização devido a irrigação
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
Construção e a água� Tecnologia do desperdício� Impermeabilização do solo
� Comprometimento de águas subterrâneas� Enchentes
� Contaminação do meio ambiente� Lixiviação de compostos químicos� Biocidas
Vanderley M. John -EPUSP
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Consumo de energiaConsumo de energia
� Globalmente: combustíveis fósseis!� Brasil é + verde!
� hidroelétrica renovável� investimento na geração da energia
� Edifícios: 30% energia elétrica� Ar condicionado� Iluminação
Vanderley M. John -EPUSP
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PoluiPoluiçção local e regionalão local e regional
� Poluição do ar� Poluição da água� Geração de resíduos� Poluição por nutrientes
� Desequilíbrio de ecossistemas
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•• LixiviaLixiviaçção de biocidasão de biocidas−− MadeirasMadeiras−− TintasTintas
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Sustentabilidade social
� Pobreza � Distribuição de renda� Gênero� Raça
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SocialmenteSocialmente justojusto !
Vanderley M. John -EPUSP
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0
5.000
10.000
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25.000
1970 1975 1980 1985 1990
RE
ND
A P
ER
CA
PIT
A U
S$
Africa Asia Latin America
W. Europe N. America
Soluções necessitam ser viáveis� Ponderação
� Ambiente, sociedade x custos
Sustentabilidade econômicaSustentabilidade econômicaSustentabilidade econômica
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
EconomicamenteEconomicamente viviáávelvel !
IndIndúústria da construstria da construççãoão
� Países desenvolvidos (dados médios)� 8% do PIB (em países como o Brasil chega a 14%)� 40% do consumo de materiais (75% dos materiais naturais,
muitos deles não renováveis)
� 30% dos recursos energéticos
IndIndúústria da construstria da construççãoão
� A cadeia de materiais (produção, transporte e uso)
contribui significativamente para poluição do ambiente
� Gigantismo = oportunidades de melhoria!� mercado tecnologias ambientais U$906 bi em 2010
Edifícios brasileirosFora de contexto↑ custo de operaçãoIneficientes energeticamenteIEQ pode ser pobre↑ consumo recursos↑ RCD
Importância estratImportância estratéégicagica
Desempenho ambiental economicamente inviável nem desempenho econômico ignorando efeitos adversos no ambiente ou comunidade
• Construção sustentável não não éé
• Construção Sustentável éé�� Fornecer mais valorFornecer mais valor�� Uso sustentado de recursos, poluindo menosUso sustentado de recursos, poluindo menos�� Responder Responder ààs partes interessadass partes interessadas�� Melhorar qualidade de vidaMelhorar qualidade de vida
Desenvolvimento sustentDesenvolvimento sustentáável: vel: diretrizesdiretrizes� conservar
� minimizar o consumo
� reutilizar� maximizar o uso dos recursos
� renovar/reciclar� matérias renováveis/ recicláveis
� proteção da natureza� reduzir o impacto ambiental
� não tóxicos� criar ambientes saudáveis
� qualidade� melhorar a qualidade e a durabilidade
ProteProteçção de recursos naturaisão de recursos naturais� novas tecnologias
� menor consumo, mesma função
� projeto� implantação� detalhamento
� aumento da vida útil
PolPolííticas pticas púúblicasblicas
� incentivo a reciclagem� economia de energia� uso racional da água� certificação ambiental� tecnologia de manutenção
� inovação tecnológica� combate ao desperdício� aumento da durabilidade
uso eficiente de recursos (financeiros )
• melhoria IEQ,saúde e produtividade dos usuários
• menores custos com energia, água e gerenciamento de resíduos
• maior vida útil, funcionalidade e flexibilidade...
características de greenbuildings
satisfação de clientes
gerenciamento de riscoslucratividade no
longo prazo
Porque interessa Porque interessa àà CC CC brasileira ?brasileira ? Reinventar desenvolvimento...Reinventar desenvolvimento...
RecursosNaturaisplanejamento
projeto
uso
produção
Vanderley M. John -EPUSP
“extrativismo”custodesempenho
“extrativismo”custodesempenho
RecursosNaturaisilimitados
ProduProduçção Linearão Linear
LixoLixoLixoLixo
RecursosNaturaisplanejamento
projeto
uso
produção
Vanderley M. John -EPUSP
“extrativismo”custodesempenho
“extrativismo”custodesempenho
RecursosNaturaisilimitados
ProduProduçção Linearão Linear
LixoLixoLixoLixo
Fungos em fachadasFungos em fachadas
após lixiviação do biocida da tinta...após lixiviação do biocida da tinta...
Vanderley M. John -EPUSP
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Perdas e construPerdas e construçção civilão civil� perdas (%)
� saúde e segurança do usuário� patologias� produtividade
(AGOPYAN et al., 1998)
PoluiPoluiçção interna de edifão interna de edifíícioscios
� 90% tempo no interior do edifício
� materiais� compostos orgânicosvoláteis
� contaminação� saúde do usuário
Arquitetura sustentArquitetura sustentáávelvel
Terra crua
Arquitetura sustentArquitetura sustentáávelvel
Madeira de reflorestamento + energia solar
Arquitetura sustentArquitetura sustentáávelvelNovos materiais e componentesNovos materiais e componentes
Fachadas leves
Cimento reforçado com fibras de vidroPainéis com 4,9 m sobre estrutura de aço (Chicago )
Consumo de recursos Consumo de recursos naturais naturais renovrenovááveisveis
(MATOS & WAGNER, 1999)
0000 10101010 20202020 30303030 40404040
Renováveis (%)Renováveis (%)Renováveis (%)Renováveis (%)
1900190019001900
1999199919991999
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
Novos materiais e componentesNovos materiais e componentes� uso de sub-produtos
industriais� mercado verde� imposição legal
� Holanda
� redução de custo� alto custo de aterro
materiais especiaiscimento concretoagregadoscerâmica
Estimativa de Paula Pinto, 2000 Estimativa de Paula Pinto, 2000 ((www.reciclagem.pcc.usp.brwww.reciclagem.pcc.usp.br) para 10 cidades brasileiras) para 10 cidades brasileiras
Quantidade de RCD gerada no BrasilQuantidade de RCD gerada no Brasil
� 230 a 760kg/hab.ano (mediana ~500)
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
(em massa)
GeraGeraçção de resão de resííduosduos
Vanderley M. John -EPUSP
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Impacto ambiental do RCDImpacto ambiental do RCD
� Consumo de matérias-primas� Consumo de energia� Distâncias de transporte� Congestionamento de vias públicas� Disposição ilegal
� Obstrução de córregos � enchentes� Proliferação de vetores� Obstrução de vias
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
Despesas pDespesas púúblicas c/RCDblicas c/RCD� PM São Paulo R$30 a 35 milhões/ano
� 4 mil ton/dia� 30% do total� Aterro R$ 9/ton� Transbordo R$9/ton� Coleta + transbordo R$25/ton
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
Prefeitura SP gasta c/RCDPrefeitura SP gasta c/RCD
Vanderley M. John -EPUSP
Vanderley M. John -EPUSP
Custo privado do RCDCusto privado do RCD
� Transporte/dep R$35 a 70 milhões/ano� ~ R$70/caçamba � Transbordo e Aterro até R$15/caçamba� 20000 caçambas???
� Municípios vizinhos?
Vanderley M. John -EPUSP
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NegNegóócio de RCDcio de RCD
Vanderley M. John -EPUSP
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Entulho como agregado para Entulho como agregado para concretosconcretos
0
10
20
30
40
50
60
0 100 200 300 400 500 600
Consumo (kg/m3)
Res
istê
ncia
(M
Pa)
entulho
natural
Reciclagem de RCD no BrasilReciclagem de RCD no Brasil•• mercadomercado
–– argamassa em obraargamassa em obra–– aterrosaterros
•• Belo HorizonteBelo Horizonte–– 500 500 tonton /dia/dia–– base de pavimentabase de pavimenta ççãoão–– agregados (experimentalagregados (experimental ))
GeotêxtilGeotêxtil de PETde PET
reforço com geotêxtilnão tecido PET
Reciclagem de PET
CarpeteCarpete
Reciclado, pouca perda, pouco ou nenhumadesivo, biodegradável…
perda média entre carpetes emplacas convencionais: 5 a 15 %
perda com um produto i2 Collection < 2%
Sistema GlasBac• maior estabilidade dimensional• microventosas requerem menos
adesivo , reduzindo o custo e tempo de instalação, facilitando a reposiçãoe manutenção
• antimicrobial também na base.
CarpeteCarpete PlacaPlaca modular modular carpetecarpete
� + 25% teor reciclado
�5% energia alternativa(hidro, solar, vento)
� média 3% redução de consumo energético nosúltimos 5 anos
�Em 14 meses, reciclou>2000 t de carpete
�Kirsten Ritchie, Scientific Certification Systems (SCS), Showcase for Environmental Preferability, 2003.
TintaTinta de de silicatosilicato
� sem solvente
� Durável (20 a 30 anos)
�Baixa manutenção
�Anti-fungo
�Kirsten Ritchie, Scientific Certification Systems (SCS), Showcase for Environmental Preferability, 2003.
ExistemExistem alternativasalternativas!!
Manual Madeira: Uso sustentável na construção civil (IPT, SVMA-SP, SindusCon-SP, 2003)
Materiais renováveis com gestão sustentável
� Madeira de reflorestamento ou certificada
� Cautela com tratamentos de madeira� Aditivos� Adesivos (VOC)� Preservativos� Pintura base solvente!
� Privilegiar detalhes de projeto para prevenir deterioração!
Concreto + eco-eficiente� Diminuir o consumo de clínquer e cimento
� Substituição do clínquer por adições
� Traço + eficiente� Agregados naturais < 3% das cargas ambientais
(Vares, Häkkinen 1998)
� Aditivos plastificantes� Selecionar agregados para reduzir volume de pasta
John, Vanderley M., On the Sustainability of the Concrete. Industry & Environment
Concreto + ecoConcreto + eco--eficienteeficiente
� Selecionar cimento com alto teor de adição (CP III)
� Aumentar a durabilidade� Corrosão de armaduras
� Cobrimento da armadura do concreto armado� 10mm para 20mm
� 10 a 15% mais concreto� 400% em vida útil
� Aumento da resistência mecânica
John, Vanderley M., On the Sustainability of the Concrete. Industry & Environment
Concreto + ecoConcreto + eco--eficienteeficiente� Reduzir variabilidade
� Fck= fcj + 1.65s� Desvio padrão� Concreto de central?
� Melhorar as condições de mistura� Combater desperdício (formas)
John, Vanderley M., On the Sustainability of the Concrete. Industry & Environment
Selecionar materiais durSelecionar materiais durááveisveis� Durabilidade
� Depende dos agentes de deterioração presentes
� Detalhes de projeto
� Impacto ambiental deve ser dividido pela vida útil!
� Selecionar materiais resistentes aos agentes de deterioração
produção nacional ≅≅≅≅ 6,4 milhões t/ano
EscEscóória de altoria de alto--fornofornoReciclagem no cimentoReciclagem no cimento
Tipo Sigla Escória Pozolana Pó Calcário
Comum CP I Composto CP II E 6 - 34 0-10 CP II Z 6-14 0-10 CP II F 0-5 Alto Forno CP III 35 - 70 0-5 Pozolânico CP IV 15-50 0-5 ARI CPV ARI 0-5
COCO2 2 de diferentes cimentos de diferentes cimentos BrasileirosBrasileiros
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
CPI CPIIE CPIV CPIII
Brazilian cement types
Tot
al C
O2
(kg/
ton)
Cimentos especiaisCimentos especiais EscEscóória moria moíída no concretoda no concreto
Projeto Projeto dada estruturaestrutura hidrhidrááulicaulica
ProduProdu çção da estrutura ão da estrutura
Estrutura tipo Estrutura tipo Estrutura tipo Estrutura tipo
bulkbulkbulkbulk(MELBY et al., 1997)
Projeto Projeto dada estruturaestrutura hidrhidrááulicaulica
EstruturaEstrutura hidrhidrááulicaulica com 100% com 100% de de escescóóriaria de altode alto--fornoforno
Depois da desformaDepois da desforma
Antes da desformaAntes da desforma
EstruturaEstrutura hidrhidrááulicaulica com 100% com 100% de de escescóóriaria de altode alto--fornoforno
AvaliaAvaliaçção do impacto da ão do impacto da estrutura em meio marinhoestrutura em meio marinho
• monitoramento no laboratório(pH, condutividade elétrica, oxigêniodissolvido)
• sistema de simulação de maré
Corpos-de-prova em tanquessimulando o ambiente marinho
Blocos hydrus retirados do mar após1 ano para obtenção de testemunhos
AvaliaAvaliaçção do impacto da ão do impacto da estrutura em meio marinhoestrutura em meio marinho
ProduProduçção dos tijolosão dos tijolos com com resresííduosduos dada siderurgiasiderurgia
Mistura dos materiaisMistura dos materiais Tijolos em processo de cura Tijolos em processo de cura
Ensaio de resistência Ensaio de resistência àà compressãocompressão
Tijolos ensaiadosTijolos ensaiados
Propriedades mecânicas e fPropriedades mecânicas e fíísicassicas
PropriedadesPropriedades melhoresmelhores queque produtosprodutos convencionaisconvencionais !Sacred lotus or waterlily(Nelumbo nucifera)(Source: Department of Botany at Bonn University
Self-cleaning facade painted with Lotusan(Source: Department of Botany at Bonn University)
BiomiméticaNanotecnologia
AdesãoAdesão
Claude Ouimet-Interface
Claude Ouimet-Interface
� Usar somente Madeira� Madeira é renovável� É floresta manejada?� Qual a distância de transporte?� Qual será a durabilidade?� Qual é o preservativo?� Pode ser usada em todas aplicações?
� Área ocupada com a florestas?� Existe madeira suficiente?
� Construir com solo� Durabilidade?� Distância de transporte?� Consumo unitário (kg/m2)� Espessura de paredes� Altura máxima do edifício
� densidade
Visões de seleVisões de seleçção de materiaisão de materiaisSeleção por atributos materiais naturais
Preservativos da madeiraPreservativos da madeira� Tratamentos no canteiro
� Naftenato de cobre, zinco e óxido de tributyltin
� Tratamento a pressão, fora do canteiro� Creosoto� Pentaclorofenol� Chromated Copper Arsenate (CCA) =
arsênico+cobre+cromo� O mais popular…� Cromo – metal pesado� Arsênico – risco à saúde humana
�� TODOS TODOS têmtêm substânciassubstâncias ququíímicasmicas perigosasperigosas
vgs1
vgs2
Fim de vida?Fim de vida?� Madeira tratada não deve ser queimada!� Incineração:
� polychlorinated dibenzo-p-dioxins e dibenzofurans(PCDD/Fs)
� Arsênico volatilizado entre 8 a 95%
� Resíduos devem ser considerados como perigosos (preservativos, colas...)
L. Helsen et al. Total recycling of CCA treated wood waste by low-temperature Waste Management 18 (1998) 571±578N. W. Tame, B. Z. Dlugogorski and E. M. Kennedy, Increased PCDD/F formation in the bottom ash from fires of CCA-treated wood, Chemosphere, Volume 50, Issue 9, March 2003, Pages 1261-1263
Uso de materiais e Uso de materiais e sustentabilidadesustentabilidade
Toxicidade
O que estamos usando?
Uso de materiais e Uso de materiais e sustentabilidadesustentabilidade
Toxicidade
Gestão de recursos
Quão bem estamos usando?
Uso de materiais e sustentabilidade
DesempenhoToxicidade
Gestão de recursos
Quem diz se Quem diz se éé verde, mesmo?verde, mesmo?
Slide 85
vgs1 aderence to safety precautions approved by EPA (see Guidelines).D278688; 13/6/2007
vgs2 Copper napthenate, zinc napthenate, e tributyltin oxideD278688; 13/6/2007
IEQ contexto
durabilidadequalidade dos serviços
entre outros
Avaliação econômica
Avaliação Social
Avaliação da Sustentabilidade
Avaliação Ambiental
uso recursos
cargas ambientais
LCA
ISO 14.040� Somatório de aspectos (impactos) ambientais ao longo do ciclo de vida� Extração de matérias primas� Transportes� Produção dos materiais� Construção� Uso/operação� Manutenção� Demolição/Reciclagem
Visões de seleVisões de seleçção de materiaisão de materiaisAnálise de ciclo de vida...
AlternativasAlternativas tecnoltecnolóógicasgicas
Tijolos cerâmicosmaciços
Tijolos cerâmicosmaciços
Tijolosprensados desolo-cimento
Tijolosprensados desolo-cimento
Tijolos prensados de co-produtossiderúrgicos
Tijolos prensados de co-produtossiderúrgicos
??dispensa
queima, material natural
dispensaqueima, material
natural
Lenhaconsideradacomo energia
neutra
Lenhaconsideradacomo energia
neutra
0,388 Pt
0,317 Pt
2,01 Pt
0,22 Pt
NOx
Metano
ApresentaApresentaçção dos resultados: ão dos resultados: ííndice ambientalndice ambiental
ApresentaApresentaçção dos resultados: ão dos resultados: ííndice ambientalndice ambiental
InteressesInteresses ambientaisambientais nonomercadomercado atualatual
(a partir de Ritchie, 2003)
Teor reciclado
ISO 9000
Baixa emissão
Energeticamenteeficiente
BiodegradávelLCI/LCA
ISO 14000
Orgânico
EPP
Foco no processo• consumo de energia,• defeitos,• geração de resíduos,• emissões (ar/água)
Foco em atributosdo produto• teores,• conteúdos,• perfil de emissões,• características
de desempenho
Produtos ambientalmente preferíveis, bem manejados,
sustentáveis...
Logo...Logo...
� Energia não pode ser o único critério...
� Teor reciclado não pode ser o único critério...
� Nenhum atributo pode ser o único critério!
� Seleção deve considerar as várias dimensões da sustentabilidade
� Comparação sempre de unidades funcionais idênticas
� Reciclagem é freqüentemente vantajosa
� Materiais naturais são freqüentemente vantajosos
Ideal Ideal éé LCALCA. . Na impossibilidade, seleNa impossibilidade, sele çção por atributos.ão por atributos.Mas...
Materiais e Materiais e sustentabilidadesustentabilidadesocialsocial
� Política de recursos humanos da empresa� Tratamento da poluição� Geração do emprego
� Impacto na produtividade da economia
� Materiais produzidos localmente � Pequenas indústrias podem ser menos eco-eficientes, políticas de recursos humanos ruim...
� Saúde no trabalho?
Materiais e Materiais e sustentabilidadesustentabilidadeEconômicaEconômica
� Reforço economia global� Análise de custos no ciclo de vida
� Impacto econômico dividido pela vida útil� Equivalência de material/tecnologia
Avaliação econômica
Avaliação social
Avaliação da Sustentabilidade
Avaliação ambientalLCA, seleLCA, sele çção por ão por
atributosatributos
SeleSeleçção de atributos econômicos ão de atributos econômicos (custo/benef(custo/benef íício, ancio, an áálise de custo lise de custo
ao longo do ciclo de vida ao longo do ciclo de vida etcetc ))
SeleSeleçção de atributos sociais ão de atributos sociais ((DowDow Jones, Jones, ethosethos ,UNEP),UNEP)
Materiais e sustentabilidadeMateriais e sustentabilidade
� Não existe material ideal� Sempre existem impactos ambientais� Empregar os materiais em funções onde ele seja o mais eficiente!
� Custo, desempenho e aspectos sociais devem ser considerados Su
stenta
bilida
de
Crescimento populacional
Padrão de vida
Complexidade
Complexidade
Indices impacto ambientalpegadaequivalente CO2CálculosInterpretações
Análise de ciclo de vidanorma ISOCradle-to-GravelimitesComparações reais
Modelos econômicos
Ciência e engenharia
Projeto parasustentabilidade
Ciclo de materiais
Ferramentas/TecnologiasEliminação na fonteRedução na fonteDisposição resíduostratamento resíduosReciclagem
Ra
lph
Ha
rris
, M
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ls a
nd M
ate
rials
Eng
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erin
g, M
cGill
Uni
vers
ity,
14n
ov20
03
Selecionar materiaispara sustentabilidade éfazer escolhasinformadas……
Ou
Indicador de ciclos de vida de sacos de papel e de PEBD. A preferência por sacos de papeltorna-se evidente (PRÉ Consultants INC, 2001)
SelecionarSelecionar materiaismateriais paraparasustentabilidadesustentabilidade éé fazerfazer escolhasescolhasinformadasinformadas……
Ou
FATOR XFATOR X
100 + % aumento no valorX =
100 - % redução no impacto ambiental
% aumento no valor % redução impacto Fator X
10 50 2.2
100 50 4
0 90 10
100 80 10
materiais
energia
Estoque existente:Dobrar vida útil e/ou reduzir para a metade a demanda por energia, ou suprir com energia renovável
Novas construçõesReduzir massa e/ou dobrar uso de fontes renováveis/recicláveis
Energia ZERO ou mesmo vizinhanças que produzam energia
água
Fator 2 ou maisFator 2 ou mais...
atual Fator 2
www.cbcs.org.br