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Portal BHGov - Lei 7166 http://www.pbh.gov.br/mapas/leiuso/lei-7166.htm[28/12/2008 21:02:11] Legislação de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo Lei 7166 de 27 de Agosto de 1996 ESTABELECE NORMAS E CONDIÇÕES PARA PARCELAMENTO, OCUPAÇÃO E USO DO SOLO URBANO NO MUNICÍPIO. O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - Esta Lei estabelece as normas e as condições para parcelamento, ocupação e uso do solo urbano no Município. Art. 2º - Estão sujeitas às disposições desta Lei: I - a execução de parcelamentos do solo; II - as obras de edificações, no que se refere aos parâmetros urbanísticos relacionados com coeficiente de aproveitamento do solo, quotas de terreno por unidade habitacional, taxa de ocupação, gabarito, taxa de permeabilização, afastamentos, altura na divisa, saliências e área de estacionamento; III - a localização de usos e o funcionamento de atividades. Art. 3º - As definições dos termos técnicos utilizados nesta Lei, ressalvadas as feitas em seu texto, são as constantes do Anexo I. CAPÍTULO II DO ZONEAMENTO Art. 4º - O território do Município é considerado área urbana, dividindo-se em zonas, de acordo com as diretrizes estabelecidas no Plano Diretor. Art. 5º - As zonas, diferenciadas segundo os potenciais de adensamento e as demandas de preservação e proteção ambiental, histórica, cultural, arqueológica ou paisagística, são as seguintes: I - Zona de Preservação Ambiental - ZPAM -; II - Zona de Proteção - ZP -; III - Zona de Adensamento Restrito - ZAR -; IV - Zona de Adensamento Preferencial - ZAP -; V - Zona Central - ZC -; VI - Zona Adensada - ZA -; VII - Zona de Especial Interesse Social - ZEIS -; VIII - Zona de Grandes Equipamentos - ZE. Art. 6º - São ZPAMs as regiões que, por suas características e pela tipicidade da vegetação, destinam-se à preservação e à recuperação de ecossistemas, visando a: I - garantir espaço para a manutenção da diversidade das espécies e propiciar refúgio à fauna;

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Plano Diretor Belo Horizonte

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    http://www.pbh.gov.br/mapas/leiuso/lei-7166.htm[28/12/2008 21:02:11]

    Legislao de Parcelamento, Ocupao e Uso do Solo

    Lei 7166 de 27 de Agosto de 1996ESTABELECE NORMAS E CONDIES PARA PARCELAMENTO,

    OCUPAO E USO DO SOLO URBANO NO MUNICPIO.O Povo do Municpio de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 - Esta Lei estabelece as normas e as condies para parcelamento, ocupao e uso do solo urbanono Municpio.

    Art. 2 - Esto sujeitas s disposies desta Lei:

    I - a execuo de parcelamentos do solo;

    II - as obras de edificaes, no que se refere aos parmetros urbansticos relacionados com coeficiente deaproveitamento do solo, quotas de terreno por unidade habitacional, taxa de ocupao, gabarito, taxa depermeabilizao, afastamentos, altura na divisa, salincias e rea de estacionamento;

    III - a localizao de usos e o funcionamento de atividades.

    Art. 3 - As definies dos termos tcnicos utilizados nesta Lei, ressalvadas as feitas em seu texto, so asconstantes do Anexo I.

    CAPTULO IIDO ZONEAMENTO

    Art. 4 - O territrio do Municpio considerado rea urbana, dividindo-se em zonas, de acordo com asdiretrizes estabelecidas no Plano Diretor.

    Art. 5 - As zonas, diferenciadas segundo os potenciais de adensamento e as demandas de preservao eproteo ambiental, histrica, cultural, arqueolgica ou paisagstica, so as seguintes:

    I - Zona de Preservao Ambiental - ZPAM -;

    II - Zona de Proteo - ZP -;

    III - Zona de Adensamento Restrito - ZAR -;

    IV - Zona de Adensamento Preferencial - ZAP -;

    V - Zona Central - ZC -;

    VI - Zona Adensada - ZA -;

    VII - Zona de Especial Interesse Social - ZEIS -;

    VIII - Zona de Grandes Equipamentos - ZE.

    Art. 6 - So ZPAMs as regies que, por suas caractersticas e pela tipicidade da vegetao, destinam-se preservao e recuperao de ecossistemas, visando a:

    I - garantir espao para a manuteno da diversidade das espcies e propiciar refgio fauna;

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    II - proteger as nascentes e as cabeceiras de cursos d'gua;

    III - evitar riscos geolgicos.

    Pargrafo nico - vedada a ocupao do solo nas ZPAMs, exceto por edificaes destinadasexclusivamente ao seu servio de apoio e manuteno.

    Art. 7 - So ZPs as regies sujeitas a critrios urbansticos especiais, que determinam a ocupao combaixa densidade e maior taxa de permeabilizao, tendo em vista o interesse pblico na proteo ambientale na preservao do patrimnio histrico, cultural, arqueolgico ou paisagstico, e que se subdividem nasseguintes categorias:

    I - ZP-1, regies, predominantemente desocupadas, de proteo ambiental e preservao do patrimniohistrico, cultural, arqueolgico ou paisagstico ou em que haja risco geolgico, nas quais a ocupao permitida mediante condies especiais;

    II - ZP-2, regies, predominantemente ocupadas, de proteo ambiental, histrica, cultural, arqueolgica oupaisagstica ou em que existam condies topogrficas ou geolgicas desfavorveis, onde devem sermantidos baixos ndices de densidade demogrfica;

    III - ZP-3, regies em processo de ocupao, que ser controlado visando proteo ambiental epreservao paisagstica.

    Pargrafo nico - O parcelamento e a ocupao de rea situada em ZP-1 esto sujeitos aprovao doConselho Municipal do Meio Ambiente - COMAM.

    Art. 8 - So ZARs as regies em que a ocupao desestimulada, em razo de ausncia ou deficincia deinfra-estrutura de abastecimento de gua ou de esgotamento sanitrio, de precariedade ou saturao daarticulao viria interna ou externa ou de adversidade das condies topogrficas, e que se subdividem nasseguintes categorias:

    I - ZARs-1, regies com articulao viria precria ou saturada, em que se faz necessrio manter baixadensidade demogrfica;

    II - ZARs-2, regies em que as condies de infra-estrutura e as topogrficas ou de articulao viriaexigem a restrio da ocupao.

    Art. 9 - So ZAs as regies nas quais o adensamento deve ser contido, por apresentarem alta densidadedemogrfica e intensa utilizao da infra-estrutura urbana, de que resultam, sobretudo, problemas defluidez do trfego, principalmente nos corredores virios.

    Art. 10 - So ZAPs as regies passveis de adensamento, em decorrncia de condies favorveis de infra-estrutura e de topografia.

    Art. 11 - So ZCs as regies nas quais permitido maior adensamento demogrfico e maior verticalizaodas edificaes, em razo de infra-estrutura e topografia favorveis e da configurao de centro, e que sesubdividem em:

    I - ZHIP - Zona Hipercentral -;

    II - ZCBH - Zona Central de Belo Horizonte -;

    III - ZCBA - Zona Central do Barreiro -;

    IV - ZCVN - Zona Central de Venda Nova.

    Art. 12 - So ZEISs as regies nas quais h interesse pblico em ordenar a ocupao, por meio deurbanizao e regularizao fundiria, ou em implantar ou complementar programas habitacionais deinteresse social, e que se sujeitam a critrios especiais de parcelamento, ocupao e uso do solo,

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    subdivindo-se nas seguintes categorias:

    I - ZEISs-1, regies ocupadas desordenadamente por populao de baixa renda, nas quais existe interessepblico em promover programas habitacionais de urbanizao e regularizao fundiria, urbanstica ejurdica, visando promoo da melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e a sua integrao malha urbana;

    II - ZEISs-2, regies no edificadas, subutilizadas ou no utilizadas, nas quais h interesse pblico empromover programas habitacionais de produo de moradias, ou terrenos urbanizados de interesse social;

    III - ZEISs-3, regies edificadas em que o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais de interessesocial.

    Art. 13 - So ZEs as regies ocupadas por grandes equipamentos de interesse municipal ou a elesdestinadas.

    1 - A lei que estabelecer novas ZEs deve fixar os parmetros urbansticos a que estaro sujeitas.

    2 - Passam os terrenos de propriedade pblica situados na ZE, quando alienados, a ser classificados sobo zoneamento que, dentre os lindeiros, ocupe maior extenso limtrofe.

    Art. 14 - O Anexo II contm os limites das zonas previstas neste Captulo.

    1 - Fica classificada como ZPAM a rea - corrrespondente, em 14 de julho de 1992, ao Parque Mata dasBorboletas - constituda pelos lotes ns 36 a 39, 41, 43, 47 a 51, 53, 55 e 56 do quarteiro 150 e 21 a 26e 28 do quarteiro 151 do Bairro Sion, bem como os trechos de vias e logradouros situados entre eles.

    2 - Ficam classificadas como ZP-1 as reas classificadas como ZPAMs que sejam de propriedadeparticular.

    3 - As reas classificadas como ZE no Anexo II so destinadas, prioritariamente, a:

    I - plo industrial, a do Serra Verde, localizada em Venda Nova e identificada s folhas 4 e 5;

    II - cemitrio, a localizada entre a Via Norte e a Rua Jos da Costa Viana, na Regio Norte, identificada folha 9;

    III - aterro sanitrio, a do Capito Eduardo, localizada na Regio Nordeste e identificada s folhas 11 e 17;

    IV - aeroporto, a localizada na Regio da Pampulha e identificada s folhas 14, 15, 21 e 22;

    V - terminal de carga, a localizada s margens da BR-262, prximo ao limite com o Municpio de Sabar, naRegio Nordeste, identificada folha 17;

    VI - a localizada na Regio da Pampulha e identificada s folhas 21 e 28:

    a) complexo esportivo, a das quadras 6948, 10005 e 3864;

    b) campus universitrio, a das demais quadras;

    VII - terminal de passageiros, a localizada entre a BR-262 e o ribeiro do Ona, na rea conhecida comoSo Gabriel, na Regio Nordeste, identificada s folhas 22 e 23;

    VIII - plo industrial, a localizada na rea conhecida como Gorduras, na Regio Nordeste, identificada folha 24;

    IX - aterro sanitrio, a localizada margem da BR-040, na Regio Noroeste, identificada como quadra 3326s folhas 32, 33, 38 e 39;

    X - cemitrio, a localizada na Regio Noroeste e identificada como quadra 3905 folha 34;

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    XI - cemitrio, a localizada na Regio Noroeste e identificada como quadra 430 s folhas 34 e 35;

    XII - rea de apoio ao sistema metro-ferrovirio de transporte, a localizada na rea conhecida como Horto,na Regio Leste, identificada folha 36;

    XIII - plo industrial, a localizada entre a BR-040 e a Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, na RegioNoroeste, identificada folha 38;

    XIV - campus universitrio, a localizada na Regio Noroeste e identificada como quadra 4845 folha 39;

    XV - a localizada s margens da Avenida Amazonas, na Regio Oeste, e identificada folha 39:

    a) parque de exposio e centro de convenes, a da quadra 683;

    b) equipamentos institucionais diversos, a das demais quadras;

    XVI - terminal de passageiros, a localizada entre a linha do metr e a Avenida Presidente JuscelinoKubitschek na Regio Oeste, identificada folha 40;

    XVII - quartel, a localizada na Regio Oeste, identificada como quadra 1761 folha 40;

    XVIII - cemitrio, a localizada na Regio Leste e identificada como quadra 4238 s folhas 42 e 43;

    XIX - cemitrio, a localizada na Regio Oeste e identificada como quadra 2237 folha 45;

    XX - indstrias de grande porte, a localizada na Regio do Barreiro e identificada s folhas 44, 45, 51 e 52;

    XXI - terminal de carga, a localizada junto ao ramal ferrovirio Ibirit - guas Claras, na Regio do Barreiroe identificada s folhas 58 e 59;

    XXII - quartel, a localizada na Regio Centro-Sul, entre as ruas Juiz de Fora, Gonalves Dias, Uberaba eTimbiras, identificada como quadra 1728 folha 40;

    XXIII - estao de tratamento de esgotos, a localizada na margem direita do ribeiro do Ona, na RegioNordeste, em rea constante folha 11;

    XXIV - parque e equipamentos de lazer, as localizadas entre as margens dos cursos d'gua, a AvenidaPresidente Juscelino Kubitschek e a BR-040, na quadra 397 da folha 38, quadrculas 516/575, 516/576,516/577, 517/575, 517/576, 517/577, 517/578, 518/575, 518/576, 518/577 e 518/578.

    CAPTULO IIIDO PARCELAMENTO DO SOLO

    Seo IDisposies Preliminares

    Art. 15 - O parcelamento do solo urbano pode ser feito por meio de loteamento ou desmembramento.

    1 - Considera-se loteamento a subdiviso de gleba em lotes destinados a edificao que implique aabertura, o prolongamento, a modificao ou a ampliao de vias de circulao ou de logradouros pblicos.

    2 - Considera-se desmembramento a subdiviso de gleba em lotes destinados a edificao, comaproveitamento do sistema virio existente, que no implique a abertura de novas vias e logradourospblicos, nem o prolongamento, a modificao ou a ampliao dos existentes.

    Art. 16 - No permitido o parcelamento do solo em terrenos:

    I - alagadios ou sujeitos a inundaes, antes de serem tomadas providncias que assegurem o escoamentodas guas;

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    II - que tenham sido aterrados com material nocivo sade pblica, sem prvio saneamento;

    III - naturais com declividade superior a 47% (quarenta e sete por cento);

    IV - em que seja tecnicamente comprovado que as condies geolgicas no aconselham a edificao;

    V - contguos a mananciais, cursos d'gua, represas e demais recursos hdricos, sem a prvia manifestaodos rgos competentes;

    VI - situados em ZPAM;

    VII - em que a poluio impea a existncia de condies sanitrias suportveis, at a correo doproblema.

    1 - No caso de parcelamento de glebas com declividade de 30% (trinta por cento) a 47% (quarenta esete por cento), o projeto respectivo deve ser acompanhado de declarao do responsvel tcnico de que vivel edificar-se no local.

    2 - A declarao a que se refere o pargrafo anterior deve estar acompanhada da anotao deresponsabilidade tcnica do laudo geotcnico respectivo, feita no CREA/MG.

    3 - O parcelamento de glebas em que haja reas de risco geolgico est sujeito a elaborao de laudogeotcnico acompanhado da anotao de responsabilidade tcnica feita no CREA/MG.

    Art. 17 - Os parcelamentos devem atender s seguintes condies:

    I - os lados dos quarteires no podem ter extenso superior a 200 m (duzentos metros);

    II - os lotes devem ter rea mnima de 125 m2 (cento e vinte e cinco metros quadrados) e mxima de5.000 m2 (cinco mil metros quadrados) com, no mnimo, 5,00 m (cinco metros) de frente e relao entreprofundidade e testada no superior a 5 (cinco);

    III - nos parcelamentos realizados ao longo de guas correntes ou dormentes, obrigatria a reserva, emcada lado, a partir da margem, de faixa non aedificanda, com largura mnima de 15,00 m (quinze metros) emxima de 30,00 m (trinta metros), estabelecida com fundamento em parecer tcnico;

    IV - o plano de arruamento deve ser elaborado considerando as condies topogrficas locais e observandoas diretrizes do sistema virio e a condio mais favorvel insolao dos lotes;

    V - as vias previstas no plano de arruamento do loteamento devem ser articuladas com as vias adjacentesoficiais, existentes ou projetadas, e harmonizadas com a topografia local.

    1 - Os lotes a serem aprovados em ZP-1 devem ter rea mnima de 10.000 m2 (dez mil metrosquadrados).

    2 - Os lotes a serem aprovados em ZP-2 devem ter rea mnima de 1.000 m2 (mil metros quadrados).

    3 - Os lotes lindeiros s vias arteriais e de ligao regional devem ter rea mnima de 2.000 m2 (dois milmetros quadrados).

    4 - So admitidos lotes com rea superior a 5.000 m2 (cinco mil metros quadrados), observados oscritrios estabelecidos para o parcelamento vinculado.

    5 - So admitidos lados de quarteires com extenso superior prevista no inciso I, nos casos em que anatureza do empreendimento demande grandes reas contnuas e desde que suas vias circundantes searticulem com as adjacentes, observados os critrios estabelecidos para o parcelamento vinculado.

    6 - Alm das previstas no caput, devem ser respeitadas as seguintes condies:

    I - os lotes devem confrontar-se com via pblica, vedada a frente exclusiva para vias de pedestres, exceto

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    nos casos de loteamentos ocorridos em ZEISs;

    II - nos parcelamentos realizados ao longo das faixas de domnio pblico de rodovias, ferrovias e dutos,deve-se observar a reserva de faixa non aedificanda de 15,00 m (quinze metros) de largura de cada ladodas faixas de domnio;III - nos projetos de parcelamento realizados ao longo de guas canalizadas, obrigatria a reserva, emcada lado, a partir de sua margem, de faixa de segurana non aedificanda, cujas dimenses seroestabelecidas pelo Executivo, at o mximo de 15,00 m (quinze metros) de largura.

    7 - As reas non aedificandae devem ser identificadas na planta de aprovao do parcelamento.

    Art. 18 - Esto sujeitos a laudo de liberao para parcelamento expedido pela Secretaria Municipal de MeioAmbiente os parcelamentos em reas iguais ou superiores a 10.000 m2 (dez mil metros quadrados) ou queapresentem presena de cursos d'gua, nascentes ou vegetao arbrea.

    Pargrafo nico - Excluem-se da exigncia prevista no caput os parcelamentos sujeitos a licenciamentoambiental pelo COMAM.

    Art. 19 - No permitida a aprovao de lotes isolados, a no ser que situados em quarteires delimitados,por, pelo menos, 3 (trs) vias pblicas aprovadas ou pavimentadas.

    Pargrafo nico - No se aplica o disposto no caput aos terrenos lindeiros s rodovias federais, s estaduaise Avenida Presidente Juscelino Kubitschek.

    Art. 20 - No prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da aprovao do projeto deparcelamento, deve o interessado protocol-lo em cartrio de registro de imveis, sob pena de caducidade.

    Seo IIDo Loteamento

    Art. 21 - Nos loteamentos, obrigatria a transferncia ao Municpio de, no mnimo, 35% (trinta e cinco porcento) da gleba, para instalao de equipamentos urbanos e comunitrios, sistema de circulao e espaoslivres de uso pblico.

    1 - Equipamentos urbanos so os equipamentos pblicos destinados a abastecimento de gua, servio deesgotos, energia eltrica, coleta de guas pluviais, rede telefnica e gs canalizado.

    2 - Equipamentos comunitrios so os equipamentos pblicos destinados a educao, sade, cultura,lazer, segurana e similares.

    3 - Sistema de circulao so as vias necessrias ao trfego de veculos e pedestres.

    4 - Espaos livres de uso pblico so as reas verdes, as praas e os similares.

    5 - O percentual que deve ser destinado a equipamentos urbanos e comunitrios e a espaos livres deuso pblico de, no mnimo, 15% (quinze por cento) da gleba a ser loteada.

    6 - Deve ser determinada pelo Executivo, com fundamento em parecer tcnico, a localizao das viasprincipais, das reas destinadas a equipamentos urbanos e comunitrios e dos espaos livres de uso pblico.

    7 - No so aceitas no clculo do percentual de terrenos a serem transferidos as reas:

    I - no parcelveis e non aedificandae previstas nos arts. 16 e 17;

    II - relativas s faixas de servido ao longo das linhas de transmisso de energia eltrica.

    8 - As reas previstas no inciso I do pargrafo anterior podem ser transferidas, caso haja justificadointeresse pblico de ordem ambiental, sendo computada, para efeito do clculo do percentual, apenasmetade de sua rea.

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    9 - No so computados como reas verdes os canteiros centrais ao longo das vias.

    10 - As reas transferidas ao Municpio devem ter, no mnimo, 10,00 m (dez metros) de frente paralogradouro pblico e acesso direto ao sistema virio.

    11 - As reas destinadas a equipamentos urbanos e comunitrios, a sistema de circulao e a espaoslivres de uso pblico devem constar no projeto de loteamento e no memorial descritivo.

    12 - No ato do registro do loteamento, passam a integrar o domnio do Municpio as reas a que se refereo pargrafo anterior.

    13 - Excetuam-se do disposto no caput os loteamentos que se enquadrem no art. 4, 1, da Lei n6.766, de 19 de dezembro de 1979.

    Art. 22 - Nenhum quarteiro pode pertencer a mais de um loteamento.

    Art. 23 - A elaborao do projeto de loteamento deve ser precedida da fixao de diretrizes pelo Municpio,em atendimento a requerimento do interessado, acompanhado, no mnimo, dos seguintes documentos einformaes:

    I - informao bsica para parcelamento, fornecida pelo Executivo;

    II - laudo previsto no art. 18, quando for o caso;

    III - planta da gleba que se pretende lotear, contendo:

    a) suas divisas geometricamente definidas de acordo com as normas tcnicas oficiais vigentes;

    b) localizao dos cursos d'gua;

    c) localizao de rodovias, ferrovias, linhas de transmisso de energia eltrica, redes de telefonia, dutos edemais instalaes e suas respectivas faixas de domnio ou servido;

    d) localizao das reas arborizadas e das construes existentes;

    e) altimetria da gleba, com delimitao das reas com declividade entre 30% (trinta por cento) e 47%(quarenta e sete por cento) e superior a esta ltima;

    f) arruamentos contguos a todo o permetro com os elementos necessrios integrao do loteamento comas reas circunvizinhas;

    g) localizao das reas de risco geolgico previstas na informao bsica;

    IV - tipo de uso predominante a que o loteamento se destina.

    Pargrafo nico - As diretrizes referidas no caput devem compreender, pelo menos:

    I - o traado e a classificao das principais vias de circulao e sua articulao com a rede viria doMunicpio e da Regio Metropolitana;

    II - a indicao das reas:

    a) de preservao permanente;

    b) destinadas a espaos livres de uso pblico e a equipamentos urbanos e comunitrios.

    Art. 24 - Aprovado o loteamento ou a sua modificao, deve ser expedido Alvar de Urbanizao, com prazode validade - que respeitar o mximo previsto na Lei n 6.766/79 - a ser fixado levando-se em conta aextenso do cronograma das obras de urbanizao.

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    Pargrafo nico - O prazo previsto no caput inicia-se na data do registro do projeto de parcelamento nocartrio de registro de imveis.

    Art. 25 - O Executivo deve estabelecer padres de urbanizao diferenciados para cada finalidade deloteamento.

    Art. 26 - A execuo das obras constantes do projeto de loteamento deve ser garantida pelo depsito,confiado ao Municpio, do valor a elas correspondente, da seguinte forma:

    I - em dinheiro;

    II - em ttulos da dvida pblica;

    III - por fiana bancria;

    IV - por vinculao a imvel, no local ou fora, feita mediante instrumento pblico.

    1 - Cumprido o cronograma de obras, o depsito poder ser restitudo, at o mximo de 70% (setentapor cento), no momento da liberao do loteamento, depois de feita vistoria pelas concessionrias de gua,esgoto e energia eltrica.

    2 - A critrio do Executivo, o depsito previsto no caput pode ser liberado parcialmente medida em queas obras de urbanizao forem executadas e recebidas pelas concessionrias de gua, esgoto e energia,respeitado o limite previsto no pargrafo anterior.

    3 - O restante do depsito deve ser restitudo 1 (um) ano aps a liberao do loteamento, conformedisposto no 1.

    Seo IIIDo Sistema Virio dos Loteamentos

    Art. 27 - As vias pblicas dos loteamentos - constantes do Anexo IV - so classificadas como:

    I - de ligao regional;

    II - arterial;

    III - coletora;

    IV - local;

    V - mista;

    VI - de pedestres;

    VII - ciclovia.

    1 - Entende-se por:

    I - de ligao regional a via - ou trecho - com funo de fazer a ligao com municpios vizinhos, comacesso s vias lindeiras devidamente sinalizado;

    II - arterial a via - ou trecho - com significativo volume de trfego, utilizada nos deslocamentos urbanos demaior distncia, com acesso s vias lindeiras devidamente sinalizado;

    III - coletora a via - ou trecho - com funo de permitir a circulao de veculos entre as vias arteriais ou deligao regional e as vias locais;

    IV - local a via - ou trecho - de baixo volume de trfego, com funo de possibilitar o acesso direto sedificaes;

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    V - mista a via - ou trecho - destinada circulao de pedestres e ao lazer, de baixo volume de circulaode veculos, na qual a entrada de veculos de carga acontea apenas eventualmente;

    VI - de pedestres, a via destinada circulao de pedestres e, eventualmente, de bicicletas;

    VII - ciclovia a via ou pista lateral fisicamente separada de outras vias, destinada exclusivamente ao trnsitode bicicletas.

    2 - Compem as vias pblicas os espaos destinados a circulao de pedestres e de veculos.

    3 - O disposto neste artigo no se aplica classificao das vias da ZCBH e da ZHIP, a ser feita pordecreto - levando em considerao suas caractersticas especficas e sua localizao estratgica -, respeitadoo previsto no art. 67, 2.

    Art. 28 - O sistema virio dos loteamentos deve obedecer, quanto geometria das vias, s caracteristicasdefinidas no Anexo III.

    1 - O ato de aprovao do projeto de loteamento deve estabelecer a classificao das vias.

    2 - O proprietrio de gleba cujo acesso ao sistema virio somente possa ser feito atravs de terreno depropriedade pblica pode parcel-la, correndo por sua conta os nus da construo do referido acesso,cabendo ao Executivo a definio da localizao e da geometria e a classificao da via de acesso, comanuncia prvia:

    I - do COMAM, tratando-se de reas classificadas como ZPAMs ou ZPs;

    II - do Conselho Municipal de Poltica Urbana - COMPUR -, nos demais casos.Seo IVDo Desmembramento

    Art. 29 - Os desmembramentos esto sujeitos transferncia ao Municpio de, no mnimo, 15% (quinze porcento) da gleba.

    Pargrafo nico - A transferncia prevista no caput no se aplica s glebas com rea inferior a 800 m2(oitocentos metros quadrados).

    Art. 30 - Deve ser apresentada planta da gleba a ser desmembrada, contendo suas divisas geometricamentedefinidas conforme as normas tcnicas oficiais vigentes.

    1 - No caso de glebas com at 3.000 m2 (trs mil metros quadrados), facultado converter atransferncia prevista no artigo anterior em pagamento em espcie.

    2 - Nos casos em que, dos 15% (quinze por cento), resulte rea inferior mnima prevista no art. 17, II,o procedimento previsto no pargrafo anterior obrigatrio.

    3 - O valor da converso prevista nos pargrafos anteriores calculado de acordo com a Planta deValores Imobilirios utilizada para clculo do Imposto sobre Transmisso Inter Vivos de Bens Imveis - ITBI.

    4 - Aplicam-se transferncia prevista no caput as disposies do art. 21, 7, 8 e 10.

    Art. 31 - permitida a aprovao de lotes com reas inferiores a 2.000 m2 (dois mil metros quadrados)situados em vias arteriais e de ligao regional, em caso de impossibilidade fsica resultante de aprovaoanterior dos lotes que circundam o terreno a ser desmembrado.

    Seo VDo Parcelamento para Condomnios

    Art. 32 - Parcelamento para condomnios o destinado a abrigar conjunto de edificaes assentadas em umou mais lotes, dispondo de espaos de uso comum, caracterizados como bens em condomnio, cujo terreno

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    no pode:

    I - ter rea superior a 100.000 m2 (cem mil metros quadrados);

    II - obstaculizar a continuidade do sistema virio pblico existente ou projetado.

    1 - reas superiores a 100.000 m2 (cem mil metros quadrados) que apresentarem caractersticas deconfinamento por obstculos fsicos podem ser objeto do parcelamento previsto no caput, desde que hajaparecer prvio e favorvel do COMPUR.

    2 - No parcelamento para condomnios, pode ser concentrado em parte do terreno todo o seu potencialconstrutivo.

    Art. 33 - As reas transferidas ao Municpio resultantes do processo de aprovao do parcelamento devemlocalizar-se fora dos limites da rea condominial.

    Art. 34 - Compete exclusivamente aos condomnios, com relao as suas reas internas:

    I - coleta de lixo;

    II - manuteno da infra-estrutura;

    III - instalao de equipamentos de preveno e combate a incndios, conforme projeto previamenteaprovado pelo Corpo de Bombeiros.

    Seo VIDo Parcelamento Vinculado

    Art. 35 - Parcelamento vinculado aquele em que ocorre aprovao simultnea do parcelamento e daedificao em funo da necessidade de anlise e de estudos detalhados da repercusso do empreendimentosobre o meio urbano.

    1 - O uso da edificao deve ser explicitado no projeto e somente pode ser alterado mediante licenaprvia condicionada a comprovao da compatibilidade do parcelamento com o novo uso pretendido.

    2 - Em parcelamentos vinculados referentes a condomnios ou distritos industriais, somente precisam seraprovados juntamente com o projeto de parcelamento os projetos das partes comuns e os parmetrosconstrutivos das edificaes.

    Art. 36 - obrigatrio o parcelamento vinculado:

    I - em empreendimentos que originem lotes com dimenses superiores s previstas no art. 17;

    II - em empreendimentos que originem quarteires com dimenses superiores s previstas no art. 17, I;

    III - em loteamentos destinados instalao de indstrias;

    IV - em ZP-1;

    V - em glebas em que pelo menos 1/4 (um quarto) da rea tenha declividade de 30% (trinta por cento) a47% (quarenta e sete por cento).

    Seo VIIDa Modificao de Parcelamento

    Art. 37 - Modificao de parcelamento a alterao das dimenses de lotes pertencentes a parcelamentoaprovado que implique a rediviso de parte ou de todo o parcelamento, sem alterao do sistema virio, dosespaos livres de uso pblico ou das reas destinadas a equipamentos urbanos e comunitrios.

    Pargrafo nico - Pode a modificao de parcelamento objetivar a implantao de condomnio em

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    parcelamento aprovado.

    Art. 38 - No permitida a modificao de parcelamento:

    I - que resulte em lote em desconformidade com o disposto no art. 17;

    II - em parcelamentos vinculados, salvo no caso de nova anlise da vinculao;

    III - que resultar em desconformidade com parmetro urbanstico definido nesta Lei.

    Art. 39 - A parte remanescente da desapropriao parcial de lote pertencente a parcelamento aprovado,deve respeitar o previsto no art. 17.

    1 - Pode o proprietrio fazer requerimento visando a regularizar a parte remanescente resultante dedesapropriao.

    2 - Os nus da instruo do requerimento previsto no pargrafo anterior so de exclusivaresponsabilidade do Executivo.

    3 - O Executivo tem o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do protocolo do requerimento, paraprovidenciar a regularizao requerida, sem nus para o requerente.

    4 - O procedimento de regularizao referido no 1 configura modificao de parcelamento.

    Seo VIIIDo Reparcelamento

    Art. 40 - Reparcelamento a rediviso de parte ou de todo o parcelamento que implique alterao dosistema virio, dos espaos livres de uso pblico ou das reas destinadas instalao de equipamentosurbanos e comunitrios.

    1 - A desafetao do domnio pblico relativa ao reparcelamento depende de prvia avaliao e deautorizao legislativa.

    2 - No reparcelamento, obrigatria a manuteno do percentual de rea transferido ao Municpio noparcelamento original, a no ser que inferior ao mnimo exigido nesta Lei, que deve ser respeitado.

    3 - Pode o reparcelamento objetivar a implantao de condomnio em parcelamento aprovado.

    4 - Aplicam-se ao reparcelamento, no que couber, as regras do art. 38 e as previstas para loteamento.

    Art. 41 - O Executivo somente pode deferir requerimento de reparcelamento em que haja previso deurbanizao compatvel com o novo parcelamento proposto.

    CAPTULO IVDA OCUPAO DO SOLO

    Seo IDisposies Preliminares

    Art. 42 - Podem ser construdas edificaes em lote ou conjuntos de lotes que atendam uma das seguintescondies:

    I - fazer parte de parcelamento aprovado;

    II - ter existncia anterior a 19 de dezembro de 1979 comprovada por meio de documentos, como registroem cartrio, escritura ou contrato de compra e venda.

    Pargrafo nico - Para que neles seja admitida a edificao, os lotes previstos no inciso II devem ter frentemnima de 5,00 m (cinco metros), voltada para logradouro pblico aprovado.

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    Art. 43 - Os parmetros urbansticos previstos no art. 2, II, so os definidos neste Captulo e nos anexosVI a IX, exceto os aplicveis ZEIS e ZE, que devem ser definidos em lei especfica.

    Art. 44 - Pode o Executivo exigir que os proprietrios de terrenos lindeiros s vias constantes do Anexo Vrespeitem recuo de alinhamento de 10,00 m (dez metros), mediante a concesso de reduo das alquotasdos tributos devidos, prevista em lei especfica, conforme art. 46, III, "b", do Plano Diretor.

    Pargrafo nico - De acordo com o traado bsico do alargamento das vias, pode o Executivo permitir recuosde alinhamento inferiores ao estabelecido no caput.

    Seo IIDos Parmetros Urbansticos

    Subseo IDo Coeficiente de Aproveitamento

    Art. 45 - O potencial construtivo calculado mediante a multiplicao da rea total do terreno peloCoeficiente de Aproveitamento - CA - da zona em que se situa.

    1 - Os valores dos CAs so os previstos no Anexo VI.

    2 - Na ZHIP, no caso de edificaes de uso exclusivamente residencial ou de uso misto em que a parteno residencial no ultrapasse 2 (duas) vezes a rea lquida do pavimento-tipo, o CA ser de 3,5 (trs emeio).

    3 - O CA somente pode ser superado mediante a utilizao da transferncia do direito de construir.

    4 - Nas ZAs, o CA de 1,0 (um) nas edificaes de uso no residencial e na parte no residencial das deuso misto.

    5 - No caso de edificaes de uso residencial situadas em terrenos nas ZAs que tenham testada igual ousuperior a 20,00 m (vinte metros) e rea maior que ou igual a 800 m2 (oitocentos metros quadrados), sode:

    I - 2,0 (dois) o coeficiente de aproveitamento;

    II - 70 m2 (setenta metros quadrados) a quota de terreno por unidade habitacional;

    III - 4 (quatro) a varivel "b" a ser considerada para efeito de aplicao do Anexo VII.

    Art. 46 - No so computadas, para efeito de clculo do CA:

    I - a rea destinada a estacionamento de veculos, exceto se situada em edifcios-garagem, quando no computada at:

    a) o triplo da rea do terreno situado na ZCBH ou ZHIP ou em lotes lindeiros a vias arteriais ou de ligaoregional;

    b) o dobro da rea do terreno situado nas demais zonas;

    II - os pilotis destinados a estacionamento de veculos ou a lazer e recreao de uso comum, nas edificaesresidenciais multifamiliares ou de uso misto cujo pavimento-tipo tenha uso exclusivamente residencial;

    III - os pilotis destinados a servios de uso comum do condomnio nas edificaes no residenciais;

    IV - a rea situada ao nvel do subsolo, destinada a lazer e recreao de uso comum em edificaesresidenciais multifamiliares;

    V - a rea de circulao vertical coletiva;

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    VI - a rea de circulao horizontal coletiva at o limite correspondente 2 (duas) vezes a rea da caixa doselevadores;

    VII - as varandas abertas - situadas em unidades residenciais - que tenham rea total equivalente a at10% (dez por cento) da rea do pavimento onde se localizam;

    VIII - a caixa-d'gua, a casa de mquinas e a subestao;

    IX - os compartimentos destinados a depsito de lixo, nas dimenses mnimas estabelecidas em legislaoespecfica;X - a guarita de at 6 m2 (seis metros quadrados);

    XI - a zeladoria de at 15 m2 (quinze metros quadrados), desde que dotada de instalao sanitria;

    XII - os compartimentos destinados a depsitos em edificaes residenciais e situados nos pilotis ou nagaragem;

    XIII - a antecmara, se exigida em projeto de preveno e combate a incndios previamente aprovado;

    XIV - a rea equivalente a at 20% (vinte por cento) da do pavimento imediatamente abaixo, emedificaes na cobertura, integrante de unidade residencial, desde que a rea total edificada na coberturano ultrapasse 50% (cinqenta por cento) da do pavimento imediatamente inferior;.

    XV - a rea das jardineiras, contada da fachada da edificao at 60 cm (sessenta centmetros) de projeo;

    XVI - a rea equivalente a 120% (cento e vinte por cento) da parte da instalao sanitria de uso comumque possua condies adequadas de acessibilidade e utilizao por portadores de deficincia, nos termos dasnormas tcnicas oficiais vigentes;

    XVII - a rea equivalente a 120% (cento e vinte por cento) das rampas que sejam adequadas aosportadores de deficincia, nos termos das normas tcnicas oficiais vigentes, desde que:

    a) faam parte de edificao em que no seja obrigatria a instalao de elevadores;

    b) estejam situados em edificaes de uso no residencial ou na parte no residencial das de uso misto.

    1 - O compartimento de edificao destinada a uso no residencial cujo p-direito exceda 4,50 m (quatrometros e cinqenta centmetros) deve ter sua rea considerada, para efeito de clculo do CA, da seguinteforma:

    I - se igual ou inferior a 5,80 m (cinco metros e oitenta centmetros), a rea do compartimento multiplicada por 1,5 (um e meio);

    II - se superior a 5,80 m (cinco metros e oitenta centmetros), a rea do compartimento multiplicada por2 (dois).

    2 - admitido p-direito superior a 4,50 m (quatro metros e cinqenta centmetros), sem acrscimo derea a ser computada, por razes tcnicas relativas a:

    I - acstica ou visibilidade em auditrios, salas de espetculos ou templos religiosos;

    II - necessidade de aproveitamento do espao areo;

    III - logradouro em declive em que o p-direito mnimo do primeiro pavimento seja de 4,00 m (quatrometros) e o mximo no exceda 6,50 m (seis metros e cinqenta centmetros).

    3 - No pode ser aproveitado para piso adicional o espao decorrente da exceo prevista no pargrafoanterior.

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    4 - O somatrio das reas referidas nos incisos IV a XVII do caput no pode exceder 30% (trinta porcento) da rea total edificada.

    Subseo IIDa Quota de Terreno por Unidade Habitacional

    Art. 47 - Quota de terreno por unidade habitacional o instrumento que controla o nvel de adensamentonas edificaes destinadas ao uso residencial ou na parte residencial das de uso misto.

    1 - As quotas de terreno por unidade habitacional so as previstas no Anexo VI e seu clculo somente feito depois de deduzida da rea do terreno o percentual transferido ao Municpio no registro doparcelamento.

    2 - Os lotes situados em ZP-2 que tenham rea inferior a 1.000 m2 (mil metros quadrados) e pertenama loteamentos aprovados at a data da publicao desta Lei tm quotas mnimas de terreno por unidadehabitacional iguais rea do lote.

    Subseo IIIDa Taxa de Ocupao

    Art. 48 - Taxa de Ocupao - TO - a relao entre a rea de projeo horizontal da edificao e a rea doterreno.

    1 - As TOs mximas so as definidas no Anexo VI.

    2 - No computada no clculo da taxa de ocupao prevista no Anexo VI a rea citada no art. 46, XV.

    Subseo IVDo Gabarito

    Art. 49 - No podem as edificaes ter mais de 15 (quinze) pavimentos acima da cota altimtrica mdia dorespectivo alinhamento.

    1 - Para os fins deste artigo, no so considerados pavimentos as coberturas, os pilotis, as caixas d'guae as casas de mquina dos elevadores.

    2 - No esto sujeitos limitao imposta no caput os terrenos situados:

    I - na ZHIP;

    II - na ZCBH, com rea de 1.200 m2 (mil e duzentos metros quadrados) ou mais;

    III - nas demais zonas, com rea de 5.000 m2 (cinco mil metros quadrados) ou mais.

    Subseo VDa Taxa de Permeabilizao

    Art. 50 - Considera-se taxa de permeabilizao a rea descoberta e permevel do terreno, em relao a suarea total, dotada de vegetao que contribua para o equilbrio climtico e propicie alvio para o sistemapblico de drenagem urbana.

    1 - A taxa de permeabilizao mnima a definida no Anexo VI.

    2 - As edificaes, exceto as localizadas nas ZPs, podem impermeabilizar at 100% (cem por cento) darea do terreno, desde que:

    I - nelas haja rea descoberta - equivalente da taxa de permeabilizao mnima - dotada de vegetaoque contribua para o equilbrio climtico;

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    II - seja construda caixa de captao e drenagem que retarde o lanamento das guas pluviais provenientesda rea referida no inciso anterior.

    3 - A caixa referida no inciso II do pargrafo anterior deve possibilitar a reteno de at 30 l (trintalitros) de gua pluvial por metro quadrado de terreno impermeabilizado que exceda o limite previsto nocaput.

    4 - Podem ser utilizados simultaneamente as reas permeveis de terreno e os mecanismos do 2 paraatingir a taxa de permeabilizao.

    5 - Pode ser dispensada a taxa prevista neste artigo nos casos em que comprovadamente, por meio deparecer tcnico, seja desaconselhvel a permeabilizao do terreno.

    Subseo VIDo Afastamento Frontal

    Art. 51 - O afastamento frontal mnimo das edificaes equivalente a uma distncia fixa definida emfuno da classificao viria da via lindeira testada do terreno, da seguinte forma:

    I - vias de ligao regional e arteriais, 4,00 m (quatro metros);

    II - demais vias, 3,00 m (trs metros).

    1 - O afastamento frontal mnimo das edificaes na ZHIP ou lindeiras a vias arteriais e de ligaoregional no pode ser utilizado como rea de estacionamento ou guarda de veculos nem para a instalaode elementos construtivos, exceto - desde que continue possvel o livre trnsito no local - pilares desustentao, respeitado o previsto no art. 46, III, "a", do Plano Diretor.

    2 - Em razo do reduzido fluxo de pedestres nas vias, da topografia acidentada ou por estar a edificaosituada na ADE Residencial Central, pode a exigncia do pargrafo anterior ser substituda pela deajardinamento, permitida, neste caso, a construo de guarita.

    Art. 52 - dispensado o afastamento frontal mnimo:

    I - em reas destinadas a estacionamento de veculos ou de uso comum - exceto nas situadas na ZHIP, naZCBH ou nas lindeiras a vias de ligao regional ou arteriais - cuja laje de cobertura se situe em nvelinferior maior cota altimtrica do passeio lindeiro ao alinhamento do lote;

    II - em edificao localizada na ZHIP, nos pavimentos situados em nvel superior a 3,5 m (trs metros emeio) em relao cota altimtrica do passeio lindeiro ao alinhamento, em qualquer ponto;

    III - em pavimentos de edificaes localizadas na ZCBH, ou lindeiras a vias de ligao regional ou arteriaisque estejam situados entre 3,5 m (trs metros e cinqenta centmetros) e 9,00 m (nove metros) acima dacota altimtrica do passeio lindeiro ao alinhamento, em qualquer ponto.

    Pargrafo nico - Na rea de afastamento frontal mnimo situada abaixo da altura mnima referida nosincisos II e III, os nicos elementos construtivos permitidos so os pilares de sustentao com seomxima de 60 dm2 (sessenta decmetros quadrados).

    Art. 53 - Em terrenos lindeiros a vias coletoras e locais, podem ser construdas, na rea delimitada peloafastamento mnimo frontal, guaritas que tenham, no mximo, 10% (dez por cento) da rea do afastamentofrontal.

    Pargrafo nico - permitida a construo de guaritas com rea de at 6,00 m2 (seis metros quadrados),mesmo se superado o percentual fixado no caput.

    Subseo VIIDos Afastamentos Laterais e de Fundo

    Art. 54 - Os afastamentos mnimos laterais e de fundo dos pavimentos so os seguintes:

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    I - 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros) para os pavimentos com H menor que 6,00 m (seismetros);

    II - 2,30 m (dois metros e trinta centmetros) para os pavimentos com H maior que ou igual a 6,00 m (seismetros) e menor que ou igual a 12,00 m (doze metros);

    III - os previstos na tabela do Anexo VII para os pavimentos com H maior que 12,00 m (doze metros).

    1 - Entende-se por H a distncia vertical, em metros, entre a laje de cobertura de cada pavimento e alaje de piso do primeiro pavimento acima da cota altimtrica mdia do passeio lindeiro ao alinhamento dolote.

    2 - Para valores de H superiores ao limite mximo do Anexo VII, adota-se a frmula nele prevista paraclculo dos afastamentos mnimos.

    3 - Para valores fracionrios de H, adota-se a seguinte regra:

    I - os valores, em metros, entre 0,01 (um centsimo) e 0,50 (cinqenta centsimos), exclusive, soarredondados para o nmero inteiro imediatamente anterior;

    II - os valores, em metros, entre 0,50 (cinqenta centsimos) e 1,00 (cem centsimos), exclusive, soarredondados para o nmero inteiro imediatamente superior.

    4 - Havendo nveis de subsolo, o H deve ser definido em relao ao piso deste, exceto nos casos deutilizao para estacionamento, guarda de veculos ou rea de lazer aberta.

    5 - No caso de lotes com menos de 12,00 m (doze metros) de frente, admitida como afastamentolateral mnimo para pavimentos com H inferior a 12,00 m (doze metros) a distncia de 1,50 m (um metro ecinqenta centmetros), desde que:

    I - os lotes estejam regularmente aprovados na data de publicao desta Lei;

    II - a edificao respeite a taxa de ocupao mxima de 50 % (cinqenta por cento) da rea do terreno.

    6 - Nas edificaes situadas na ZA, na ZCBH ou que sejam lindeiras a vias arteriais ou de ligaoregional, o H deve ser contado a partir da laje de cobertura do ltimo pavimento integralmente situadoabaixo da altura mxima permitida na divisa ou, havendo pavimentos com aberturas laterais ou de fundoem altura inferior, a partir do piso do mais baixo destes.

    Art. 55 - No caso de terrenos localizados fora da ZHIP, aplicam-se para o clculo dos afastamentos mnimoslaterais e de fundo dos pavimentos recuados as regras previstas no artigo anterior ou as seguintes,prevalecendo as de que resultar maior valor numrico:

    I - na ZCBH, excetuada a ADE Residencial Central:

    a) 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros) para as edificaes em terrenos com menos de 14,00 m(quatorze metros) de testada;

    b) 3,00 m (trs metros) para as edificaes em terrenos com testada maior que ou igual a 14,00 m(quatorze metros) e menor que 20,00 m (vinte metros);

    c) 5,00 m (cinco metros) para as edificaes em terrenos com testada maior que ou igual a 20,00 m (vintemetros).

    II - nas demais situaes:

    a) 2,30 m (dois metros e trinta centmetros) para as edificaes em terrenos com testada maior que ouigual a 12,00 m (doze metros) e menor que 15,00 (quinze metros);

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    b) 3,50 m (trs metros e cinqenta centmetros) para as edificaes em terrenos com testada maior que ouigual a 15,00 m (quinze metros) e menor que 20,00 m (vinte metros);

    c) 5,00 m (cinco metros) para as edificaes em terrenos com testada maior que ou igual a 20,00 m (vintemetros).

    Pargrafo nico - Os afastamentos referidos no caput so de 2,30 m (dois metros e trinta centmetros) paraas edificaes com at 12,00 m (doze metros) de altura em relao cota altimtrica mdia do passeiolindeiro ao alinhamento do terreno, excetuado o previsto no inciso I, "a".

    Art. 56 - Os afastamentos laterais mnimos das edificaes situadas na ZHIP so facultativos, desde que noexistam aberturas na fachada respectiva.

    Pargrafo nico - Na ZHIP, os afastamentos de fundo e os laterais so calculados em relao divisa, deacordo com o dimetro de iluminao e ventilao previsto no Decreto-Lei n 84, de 21 de dezembro de1940, adotando-se como afastamentos mnimos 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros) para divisalateral e 5,00 m (cinco metros) para divisa de fundo.

    Art. 57 - No caso de edificao constituda de vrios blocos, independentes ou interligados por pisoscomuns, a distncia entre eles deve obedecer ao dobro dos afastamentos mnimos laterais e de fundoprevistos nesta Lei.

    Art. 58 - Caso existam aberturas ou varandas voltadas para reas de iluminao e ventilao fechadas, deveser observado para elas o dimetro mnimo estabelecido no Decreto-Lei n 84/40.

    Subseo VIIIDa Altura na Divisa

    Art. 59 - As edificaes podero ser construdas sem afastamentos laterais e de fundo at as alturasmximas na divisa previstas no Anexo VI.

    1 - A altura mxima permitida nas divisas laterais e de fundo calculada em relao aos seguintes nveisde referncia:

    I - a cota do passeio no ponto de encontro da divisa lateral com o alinhamento, no caso de divisa lateralcom terreno natural plano ou em declive em relao quela cota;

    II - a mdia aritmtica dos nveis do terreno natural correspondentes aos pontos limtrofes da parte daedificao construda em cada divisa lateral, no caso de terreno em aclive em relao cota prevista noinciso anterior;

    III - o terreno natural em seus respectivos pontos, no caso de divisa de fundos.

    2 - Nenhum elemento construtivo da edificao pode ultrapassar os limites de altura mxima na divisaestabelecidos neste artigo.

    3 - proibida a construo sem afastamentos laterais e de fundo nas partes das edificaes nas quaishaja aberturas voltadas para as divisas laterais ou as de fundo.

    4 - No caso de terreno em declive nos termos deste artigo, elementos construtivos situados acima donvel da altura mxima permitida na divisa de fundo devem ter afastamento mnimo de 1,50 m (um metro ecinqenta centmetros) em relao divisa de fundo.

    5 - O afastamento previsto no pargrafo anterior deve ser aplicado parte da edificao situada abaixoda cota altimtrica mdia do passeio lindeiro ao alinhamento do lote.

    6 - No caso de edificaes lindeiras a vias arteriais e de ligao regional, adota-se como altura mximana divisa 10,80 m (dez metros e oitenta centmetros), independentemente do valor previsto no Anexo VI.

    Subseo IX

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    Das Salincias

    Art. 60 - Consideram-se salincias os brises, as jardineiras, os elementos decorativos e os estruturais.

    Pargrafo nico - As salincias podem avanar sobre as reas delimitadas pelos afastamentos mnimos emat 25 cm (vinte e cinco centmetros).

    Subseo XDas reas de Estacionamento

    Art. 61 - O nmero mnimo de vagas destinadas a estacionamento de veculos calculado segundo odisposto no Anexo VIII.

    Pargrafo nico - Ficam excludas da exigncia contida neste artigo:

    I - as habitaes unifamiliares;

    II - a unidade no residencial com rea de at 60 m2 (sessenta metros quadrados), situada em terreno ondeexista, alm dela, somente uma edificao de uso residencial;

    III - os templos e os locais de culto.

    Art. 62 - Devem dispor de pista de acumulao interna, junto entrada e ao nvel do logradouro, de acordocom o Anexo IX, os acessos a:

    I - edificaes de uso no residencial com mais de 60 (sessenta) vagas de estacionamento;

    II - edificaes de uso misto com mais de 60 (sessenta) vagas de estacionamento, excludas as relativas parte residencial;

    III - estacionamentos de veculos abertos ao pblico;

    IV - edifcios-garagem.

    Pargrafo nico - O clculo do nmero de vagas previsto nos incisos I e II feito de acordo com o previstono artigo anterior.

    Seo IIIDos Projetos Geotcnicos

    Art. 63 - Deve ser anexada ao projeto arquitetnico de edificao a ser aprovado pelo Executivo a anotaode responsabilidade tcnica de projeto geotcnico junto ao CREA/MG,no caso de terrenos que, em funodos servios de terraplenagem, tenham taludes de corte, de aterro ou mistos com altura superior a 4,00 m(quatro metros).

    Pargrafo nico - O procedimento referido no caput tambm obrigatrio quando constar da informaobsica uma das seguintes situaes:

    I - ocorrncia de vrzeas ou de solo sujeito a recalque;

    II - ocupao de reas junto a crregos que possam ser inundadas;

    III - ocorrncia de condies que aconselhem restries ocupao, definidas na carta geotcnica doMunicpio.

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    CAPTULO VDOS USOS

    Seo IDa Classificao dos Usos

    Art. 64 - Ficam estabelecidas as seguintes categorias de uso:

    I - residencial;

    II - no residencial;

    III - misto.

    Art. 65 - Os usos referidos nos incisos II e III do artigo anterior, conforme a repercusso produzida pelaatividade no ambiente urbano, classificam-se em:

    I - Grupo I;

    II - Grupo II;

    III - Grupo III.

    Seo IIDos Tipos de Repercusso

    Art. 66 - So os seguintes os tipos de repercusso:

    I - atrao de alto nmero de veculos leves;

    II - atrao de alto nmero de veculos pesados;

    III - atrao de alto nmero de pessoas;

    IV - gerao de risco de segurana;

    V - gerao de efluentes poluidores, odores, gases ou radiaes ionizantes;

    VI - gerao de rudos e vibraes.

    Seo IIIDa Localizao dos Usos e do Funcionamento das Atividades

    Art. 67 - A localizao de usos no residenciais disciplinada pela conjugao, definida no Anexo XI, daclassificao de cada atividade, prevista no Anexo X, com a natureza da via pblica, prevista no Anexo IV ea largura da via, obtida na planta cadastral.

    1 - Nas ZPs, no admitida a localizao de usos dos grupos II e III, exceto na ZP-1, mediantelicenciamento ambiental pelo COMAM.

    2 - Para efeito de localizao de usos, consideram-se arteriais as vias da ZCBH e da ZHIP.

    3 - Para efeitos de localizao, as atividades no listadas no Anexo X devem ser classificadas peloCOMPUR, com fundamento em parecer tcnico que avalie as repercusses no meio urbano.

    4 - A classificao referida no pargrafo anterior pode ser alterada por lei, respeitado o direito depermanncia dos usos regularmente instalados.

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    5 - As pr-escolas, os estabelecimentos de ensino de 1 e 2 grau, os pr-vestibulares e as unidadesisoladas de escolas de ensino superior somente podem ser localizados em terrenos lindeiros a vias locais ecoletoras secundrias.

    6 - Na ZHIP, somente so admitidos edifcios-garagem em terrenos lindeiros s avenidas dos Andradas,Olegrio Maciel, Santos Dumont, Oiapoque e do Contorno.

    7 - Nas ADEs Residencial Central, do Estoril, do Mangabeiras, do Belvedere, do So Bento, da CidadeJardim e da Pampulha, so permitidos os usos no residenciais que atendam o disposto na Lei n 6.831, de18 de janeiro de 1995.

    Art. 68 - Nas edificaes de uso misto com mais de trs pavimentos, os usos residencial e no residencialdevem estar separados por pilotis, acima dos quais somente poder haver pavimento destinado ao usoresidencial.

    Art. 69 - O funcionamento de atividades regulado pela legislao pertinente, estando sujeito, no caso dasrelativas aos usos dos grupos II e III, ao atendimento de medidas, a serem definidas em lei, quepossibilitem amenizar as repercusses negativas provocadas, de acordo, dentre outros, com os seguintescritrios urbansticos:

    I - para as atividades atratoras de veculos leves:

    a) reserva de rea para embarque e desembarque;

    b) previso de nmero adicional de vagas de estacionamento;

    c) relocao e recuo do acesso de veculos edificao;d) implantao de sinalizao e equipamentos de controle de trfego;

    e) alterao da geometria das vias;

    II - para as atividades atratoras de veculos pesados:

    a) reserva de rea para carga e descarga;

    b) previso de rea adicional para estacionamento;

    c) atendimento do previsto nas alneas "c" e "d" do inciso anterior;

    III - para as atividades atratoras de pessoas, reserva de rea interna para filas;

    IV - para as atividades que geram risco de segurana:

    a) aprovao de projeto especfico de preveno e combate a incndios;

    b) implantao de sistema de alarme e segurana;

    V - para as atividades geradoras de efluentes poluidores, odores, gases ou radiaes ionizantes:

    a) tratamento da fonte poluidora por meio de equipamentos e materiais;

    b) implantao de programa de monitoramento;

    VI - para as atividades geradoras de rudos e vibraes, implantao de sistema de isolamento acstico oude vibraes;

    Pargrafo nico - A lei de que trata o caput deve definir as repercusses de cada atividade, de acordo com oart. 66, bem como os padres de emisso de poluentes e as medidas amenizadoras das repercussesnegativas, considerando seu porte e suas caractersticas.

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    Art. 70 - So considerados usos do grupo III, alm dos listados no Anexo X:

    I - empreendimentos no residenciais com mais de 60 (sessenta) vagas de estacionamento;

    II - empreendimentos mistos com mais de 60 (sessenta) vagas de estacionamento, excetuadas ascorrespondentes parte residencial, calculadas de acordo com o art. 61.

    Art. 71 - Est sujeito s disposies desta Seo o funcionamento de atividades em edificaes em que sejaexercida, ainda que por autnomo, atividade classificada como uso do grupo II ou III.

    Seo IVDo Direito de Permanncia dos Usos

    Art. 72 - Podem permanecer, nos termos deste artigo, os usos regularmente instalados em data anterior aentrada em vigncia desta Lei.

    1 - No caso de uso no residencial regularmente instalado em edificaes aprovadas e a ele destinadas eque, em face das disposies estabelecidas nesta Lei, no se enquadre em seus parmetros, pode elepermanecer no local ou ser substitudo por qualquer outro admitido pela legislao anterior.

    2 - No caso de uso no residencial regularmente localizado em edificaes no aprovadas e que, em facedas disposies estabelecidas nesta Lei, no se enquadre em seus parmetros, pode ele permanecer no localou ser substitudo por outro previsto no Anexo X, que seja similar, do mesmo grupo ou de grupo inferior,sem que seja obrigado a cumprir as novas disposies relativas ao seu funcionamento que impliquem aexecuo de obras.

    3 - Podem continuar a ser exploradas as atividades agropecurias comprovadamente existentes,desenvolvidas em reas classificadas como zonas rurais at a data da publicao desta Lei, vedada aexpanso da rea ocupada.

    4 - Para efeito de localizao, podem tambm permanecer as atividades industriais, comerciais e deservios desenvolvidas em reas classificadas como zonas rurais at a data de publicao desta Lei.

    5 - As atividades referidas no pargrafo anterior esto sujeitas, para efeito de funcionamento, aoscritrios desta Lei.

    6 - A permanncia das atividades permitida neste artigo fica sujeita ao respeito s normas ambientais,de posturas, sanitrias e similares.

    Seo VDos Empreendimentos de Impacto

    Art. 73 - Empreendimentos de impacto so aqueles, pblicos ou privados, que venham a sobrecarregar ainfra-estrutura urbana ou a ter repercusso ambiental significativa.

    Art. 74 - A instalao, a construo, a ampliao ou o funcionamento dos empreendimentos de impactoficam sujeitos ao licenciamento ambiental pelo COMAM, sem prejuzo de outras licenas legalmenteexigveis.

    1 - Os rgos da administrao municipal somente aprovaro projeto de implantao ou ampliao dosempreendimentos de impacto aps o licenciamento a que se refere o caput, sob pena de responsabilizaoadministrativa e nulidade dos seus atos.

    2 - O licenciamento a que se refere o caput depende de prvia elaborao de Estudo de ImpactoAmbiental - EIA - e respectivo Relatrio de Impacto Ambiental - RIMA -, contendo a anlise do impacto doempreendimento na vizinhana e as medidas destinadas a minimizar as conseqncias indesejveis e apotencializar os efeitos positivos.

    3 - Lei especfica dispor sobre a regulamentao do licenciamento de que trata este artigo.

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    CAPTULO VIDAS REAS DE DIRETRIZES ESPECIAIS

    Art. 75 - As reas de diretrizes especiais - ADEs - so as que, por suas caractersticas, exigem aimplementao de polticas especficas, permanentes ou no, podendo demandar parmetros urbansticos,fiscais e de funcionamento de atividades diferenciados, que se sobrepem aos do zoneamento e sobre elespreponderam.

    1 - As ADEs so institudas por lei especfica, da qual, alm da delimitao, devem constar osinstrumentos, as intervenes, os parmetros urbansticos e fiscais, os usos a serem admitidos e os critriospara o funcionamento de atividades, as normas complementares necessrias e, se for o caso, o tempo dedurao.

    2 - Os parmetros urbansticos relativos a coeficiente de aproveitamento do solo, quotas de terreno porunidade habitacional e taxa de permeabilizao das ADEs que vierem a ser institudas por lei especficadevem ser iguais ou mais restritivos que os da zona em que se localizem.

    3 - A lei a que se refere o 1, no caso das ADEs institudas por esta Lei, deve dispor sobre o que nestano esteja referido.

    4 - O Anexo XII contm a delimitao das ADEs referidas neste Captulo.

    Art. 76 - A ADE da Serra destina-se limitao, em 15,00 m (quinze metros), do gabarito das edificaesdo Bairro Serra.

    Art. 77 - A ADE da Bacia da Pampulha compreende a rea da bacia hidrogrfica da lagoa da Pampulhasituada no Municpio, estando sujeita, em funo da preservao ambiental da lagoa, a diretrizes especiaisde parcelamento, ocupao e uso, de movimentao de terra e de recuperao de reas erodidas,degradadas ou desprovidas de cobertura vegetal.

    Pargrafo nico - A taxa de permeabilizao mnima da ADE da Bacia da Pampulha de 30% (trinta porcento).

    Art. 78 - A ADE Residencial Central destinada ao controle especial de uso, garantida, em parte da ZCBH, apredominncia do uso residencial e a preservao das edificaes.

    1 - Na ADE Residencial Central, ser de 5,00 m (cinco metros) a altura mxima na divisa. 2 - Na ADE Residencial Central no se aplica o disposto no art. 52, III.

    3 - Na ADE Residencial Central, somente permitido o uso no residencial em edificaes horizontais enas destinadas a hotis ou a apart-hotis.

    Art. 79 - A ADE do Vale do Arrudas, em funo de sua localizao estratgica e de suas condies dedegradao ou subutilizao, demanda projetos de reurbanizao.

    Art. 80 - A ADE do Estoril destinada ao uso residencial unifamiliar, permitido o funcionamento deatividades relativas aos usos do Grupo I definidos no Anexo X em edificaes horizontais.

    Art. 81 - As ADEs do Mangabeiras, do Belvedere e do So Bento so destinadas exclusivamente ao usoresidencial unifamiliar.

    Art. 82 - A ADE da Cidade Jardim rea em que devero ser adotadas polticas especificas visando preservao paisagstica, cultural e histrica.

    1 - A lei especfica que dispuser sobre a ADE da Cidade Jardim deve, alm do previsto no art. 75, 1,conter:

    I - os afastamentos e o gabarito das edificaes;

    II - as intervenes fsicas necessrias a sua preservao;

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    III - os mecanismos de participao comunitria em sua gesto.

    2 - At que seja promulgada a lei que dispuser sobre a ADE da Cidade Jardim, nela somente permitidoo uso residencial unifamiliar, respeitados os seguintes parmetros urbansticos:

    I - afastamento frontal mnimo de 5,00 m (cinco metros);

    II - afastamentos laterais e de fundo mnimos de 3,00 m (trs metros).

    3 - As edificaes existentes na data de publicao desta Lei e situadas em terrenos lindeiros s avenidasdo Contorno e Raja Gabaglia podem ser destinadas ao uso no residencial, respeitado o previsto nopargrafo anterior.

    Art. 83 - A ADE de Santa Tereza, em funo das caractersticas da ocupao histrico-cultural, demanda aadoo de medidas temporrias para proteger e manter o uso predominantemente residencial.

    1 - No prazo de 12 (doze) meses aps a vigncia desta Lei, o Executivo deve encaminhar projeto de leirelativo ADE de Santa Tereza, contendo, alm do previsto no art. 75, 1, os mecanismos de participaoda comunidade na gesto da regio.

    2 - At que seja aprovada a lei a que se refere o pargrafo anterior, alm do uso residencial, somente permitido na ADE de Santa Tereza o funcionamento de atividades relativas aos usos do Grupo I, respeitadosos seguintes parmetros urbansticos:

    I - coeficiente de aproveitamento de 1,20 (um inteiro e vinte centsimos) para edificaes residenciais e de1,0 (um) para as destinadas aos usos no-residencial ou misto;

    II - afastamento frontal mnimo de 3,00 m (trs metros);

    III - gabarito das edificaes de 15,00 m (quinze metros).

    Art. 84 - A ADE da Savassi a que, em funo de suas caractersticas, demanda a adoo de incentivos enormas especiais visando a sua revitalizao.

    Pargrafo nico - ADE da Savassi, aplicam-se as disposies da Lei n 5.872, de 14 de maro de 1991.

    Art. 85 - A ADE Hospitalar a rea que, devido alta concentrao de atividades da rea de sade ehospitalares de carter geral, demanda a adoo de medidas visando a inibir a crescente especializao dosusos e a adequ-la aos j existentes.

    1 - O funcionamento e a ampliao das atividades hospitalares, comerciais e de prestao de serviosrelacionadas sade e classificadas no Anexo X como dos grupos II e III ficam condicionados a parecerfavorvel do COMPUR.

    2 - O trnsito de veculos na ADE Hospitalar deve ser reestruturado de forma a limitar o trfego depassagem e diminuir os ndices de poluio sonora e atmosfrica.

    3 - Os espaos e os equipamentos pblicos da ADE Hospitalar devem ser adaptados s caractersticas deseus usurios, em especial os portadores de deficincia.

    4 - Para a ADE Hospitalar devem ser estabelecidas normas complementares de controle ambiental.

    Art. 86 - A ADE de Interesse Ambiental constituda por reas nas quais existe interesse pblico napreservao ambiental, a ser incentivada pela aplicao de mecanismos compensatrios.

    1 - Na ADE de Interesse Ambiental, aplica-se o disposto no art. 61, I, do Plano Diretor.

    2 - Na ADE de Interesse Ambiental, havendo parecer favorvel do COMAM, pode ser concentrado emparte do terreno todo o seu potencial construtivo.

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    Art. 87 - A ADE de Venda Nova destinada ao desenvolvimento das atividades econmicas ligadas ao setortxtil e dele complementares, mediante a adoo de polticas que contemplem:

    I - a melhoria da acessibilidade a ela, por meio, dentre outros, de intervenes no sistema virio,implantao de terminal de transporte coletivo e de reas de estacionamento;

    II - a implantao de incubadoras de empresas e de equipamentos indutores similares, visando a modernizaros processos produtivos e a otimizar a distribuio de produtos finais;

    III - a regularizao urbanstica e fundiria dos terrenos.

    1 - A implantao das atividades econmicas referidas no caput pode ser estimulada por incentivosfiscais.

    Art. 88 - A ADE da Lagoinha, em funo de sua localizao estratgica e da importncia cultural eeconmica da regio, destinada:

    I - proteo do patrimnio cultural e da paisagem urbana;

    II - revitalizao de reas degradadas ou estagnadas;

    III - ao incremento ao desenvolvimento econmico.

    1 - No que se refere ao incremento das atividades econmicas na ADE da Lagoinha, devem ser adotadaspolticas que contemplem:

    I - a permanncia das atividades econmicas tradicionais existentes na rea;

    II - o estmulo implantao de novas atividades compatveis com as l existentes;

    III - a implantao de incubadoras de empresas e de equipamentos indutores similares, visando amodernizar os processos produtivos.

    2 - A permanncia e a implantao das atividades econmicas referidas no pargrafo anterior podem serestimuladas por incentivos fiscais.

    3 - Os projetos de reurbanizao necessrios para as reas degradadas ou subutilizadas podem ser feitospor meio de operaes urbanas.

    Art. 89 - A ADE do Belvedere III a rea em que, em funo da proximidade dos bairros Belvedere I e II,somente permitido o uso residencial.

    Art. 90 - A ADE da Pampulha a rea em que, at que entre em vigor o plano previsto nos arts. 44 e 45 doPlano Diretor, devem ser aplicados os seguintes parmetros urbansticos especiais:

    I - afastamento frontal mnimo de 5,00 m (cinco metros);

    II - afastamentos laterais e de fundo mnimos de 3,00 m (trs metros);

    III - uso exclusivamente residencial, permitidos condomnios horizontais em conjunto de lotes, desde que asunidades sejam isoladas e respeitem os parmetros urbansticos do zoneamento existente.

    Pargrafo nico - O trnsito na Avenida Otaclio Negro de Lima deve ser reestruturado de forma a limitar otrfego de veculos pesados.

    Art. 91 - A ADE Trevo destinada a estabelecer condies especiais de ocupao e uso, de forma a garantire a preservar a paisagem das proximidades da lagoa da Pampulha, criando alternativa de ocupao emantendo a predominncia do uso residencial da regio at que seja aprovado o plano global previsto noPlano Diretor.

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    1 - As edificaes da ADE Trevo devem obedecer aos seguintes parmetros:

    I - taxa de ocupao mxima de 50% (cinqenta por cento);

    II - afastamento frontal mnimo de 5,00 m (cinco metros);

    III - afastamentos laterais e de fundo mnimos de 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros);

    IV - taxa de permeabilizao mnima de 30% (trinta por cento);

    V - quota de terreno por unidade habitacional de 120 m2 (cento e vinte metros quadrados);

    VI - altura mxima na divisa de 9,00 m (nove metros), contados a partir do nvel mdio do alinhamento.

    2 - Podem ser instalados condomnios residenciais na ADE Trevo, desde que cada unidade respeite osparmetros definidos no pargrafo anterior.

    CAPTULO VIIDAS PENALIDADES

    Seo IDisposies Gerais

    Art. 92 - O processo administrativo relativo a infrao pelo descumprimento do disposto nesta Lei deve serfeito, no que no contrarie o nela previsto, com os mesmos prazos e a forma aplicveis pelodescumprimento do Decreto-Lei n 84/40.

    1 - A infrao ao disposto nesta Lei implica a aplicao de penalidades ao agente que lhe der causa, nostermos deste Captulo.

    2 - O infrator de qualquer preceito desta Lei deve ser previamente notificado, pessoalmente ou mediantevia postal com aviso de recebimento, para regularizar a situao, no prazo mximo de 30 (trinta) dias, salvonos casos de prazo menor fixados neste Captulo.

    Art. 93 - Em caso de reincidncia, o valor da multa previsto nas sees seguintes ser progressivamenteaumentado, acrescentando-se ao ltimo valor aplicado o valor bsico respectivo.

    1 - Para os fins desta Lei, considera-se reincidncia:

    I - o cometimento, pela mesma pessoa fsica ou jurdica, de nova infrao da mesma natureza, em relaoao mesmo estabelecimento ou atividade;

    II - a persistncia no descumprimento da Lei, apesar de j punido pela mesma infrao.

    2 - O pagamento da multa no implica regularizao da situao nem obsta nova notificao em 30(trinta) dias, caso permanea a irregularidade.

    3 - A multa ser automaticamente lanada a cada 30 (trinta) dias, at que o interessado solicite vistoriapara comprovar a regularizao da situao.

    Art. 94 - A aplicao das penalidades previstas neste Captulo no obsta a iniciativa do Executivo empromover a ao judicial necessria para a demolio da obra irregular, nos termos dos arts. 934, III, e936, I, do Cdigo de Processo Civil.

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    Seo IIDas Penalidades por Infraes a Normas de Parcelamento

    Art. 95 - A realizao de parcelamento sem aprovao do Executivo enseja a notificao do seu proprietrioou de qualquer de seus responsveis para paralisar imediatamente as obras, ficando ainda obrigado a entrarcom o processo de regularizao do empreendimento nos 5 (cinco) dias teis seguintes.

    1 - Em caso de descumprimento de qualquer das obrigaes previstas no caput, o notificado fica sujeito,sucessivamente, a:

    I - pagamento de multa, no valor equivalente a 250 (duzentas e cinqenta) UFIRs - Unidades Fiscais deReferncia - por metro quadrado do parcelamento irregular;

    II - embargo da obra, caso a mesma continue aps a aplicao da multa, com apreenso das mquinas,equipamentos e veculos em uso no local das obras;

    III - multa diria no valor equivalente a 300 (trezentas) UFIRs, em caso de descumprimento do embargo.

    2 - Caso o parcelamento esteja concludo e no seja cumprida a obrigao prevista no caput, o notificadofica sujeito, sucessivamente, a:

    I - pagamento de multa no valor equivalente a 250 (duzentas e cinqenta) UFIRs por metro quadrado doparcelamento irregular;

    II - interdio do local;

    III - multa diria no valor equivalente a 300 (trezentas) UFIRs, em caso de descumprimento da interdio.

    Art. 96 - A falta de registro do parcelamento do solo enseja a notificao do proprietrio para que dentrada no processo junto ao cartrio competente nos 5 (cinco) dias teis seguintes.

    Pargrafo nico - Em caso de descumprimento da obrigao prevista no caput, o notificado fica sujeito,sucessivamente, a:

    I - pagamento de multa, no valor equivalente a 150 (cento e cinqenta) UFIRs por metro quadrado doparcelamento irregular;

    II - embargo da obra ou interdio do local, conforme o caso, e aplicao simultnea de multa diriaequivalente a 200 (duzentas) UFIRs.

    Art. 97 - A no concluso da urbanizao no prazo de validade fixado para o Alvar de Urbanizao sujeita oproprietrio do parcelamento ao pagamento de multa no valor equivalente a 5.000 (cinco mil) UFIRs porms, ou frao, de atraso.

    Seo IIIDas Penalidades por Infraes a Normas de Edificao

    Art. 98 - O acrscimo irregular de rea em relao ao coeficiente de aproveitamento sujeita o proprietrio doimvel ao pagamento de multa, calculada multiplicando-se o valor do metro quadrado do terreno pelonmero de metros quadrados acrescido e dividindo-se o produto por dez vezes o ndice do respectivo CA.

    1 - Se a rea irregularmente acrescida se situar em cobertura, ser o valor da multa aumentado em 50%(cinqenta por cento).

    2 - O valor do metro quadrado do terreno deve ser definido conforme a Planta de Valores Imobiliriosutilizada para o clculo do ITBI.

    Art. 99 - A construo de mais unidades que o permitido sujeita o proprietrio da edificao a multacorrespondente a 40% (quarenta por cento) do valor de cada unidade acrescida, apurado conforme os

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    critrios utilizados para clculo do ITBI.

    Art. 100 - A desobedincia aos parmetros mnimos referentes s taxas de ocupao e de permeabilizaosujeita o proprietrio do imvel ao pagamento de multa no valor equivalente a 1.000 (mil) UFIRs por metroquadrado, ou frao, de rea irregular.

    Art. 101 - A desobedincia s limitaes de gabarito sujeita o proprietrio ao pagamento de multa no valorequivalente a 500 (quinhentas) UFIRs por metro cbico, ou frao, do volume superior ao permitido,calculado a partir da limitao imposta.

    Art. 102 - O desrespeito s medidas correspondentes altura mxima na divisa sujeita o proprietrio doimvel ao pagamento de multa no valor equivalente a 500 (quinhentas) UFIRs por metro cbico, ou frao,do volume superior ao permitido, calculado a partir da limitao imposta.

    Pargrafo nico - Referindo-se a irregularidade citada no caput apenas ao muro divisrio, a multa serequivalente a 500 (quinhentas) UFIRs por metro quadrado, ou frao, de rea superior permitida,calculada a partir da limitao imposta.

    Art. 103 - A invaso dos afastamentos mnimos estabelecidos nesta Lei ou o descumprimento do dispostonos arts. 57 e 58 sujeitam o proprietrio do imvel ao pagamento de multa no valor equivalente a 250(duzentas e cinqenta) UFIRs por metro cbico, ou frao, de volume invadido, calculado a partir dalimitao imposta.

    Art. 104 - A construo de edificao sem a aprovao do projeto arquitetnico sujeita o proprietrio,cumulativamente, a:

    I - multa no valor equivalente a 1 (uma) UFIR por metro quadrado, ou frao, de rea edificada;

    II - embargo da obra ou interdio da edificao, at que seja regularizada.

    Pargrafo nico - A aplicao das penalidades previstas no caput no elide a aplicao das penalidades pordesrespeito aos parmetros urbansticos previstos nesta Lei.

    Art. 105 - A execuo de rea de estacionamento em desconformidade com o disposto nesta Lei implica opagamento de multa no valor equivalente a 1.000 (mil) UFIRs por vaga a menos, no caso de nmero devagas inferior ao exigido por esta Lei.

    Seo IVDas Penalidades por Infraes a Normas de Localizao de Usose de Funcionamento de Atividades

    Art. 106 - O funcionamento de estabelecimento em desconformidade com os preceitos desta Lei enseja anotificao para o encerramento das atividades irregulares em 10 (dez) dias.

    1 - O descumprimento da obrigao referida no caput implica:

    I - pagamento de multa diria no valor equivalente a:

    a) 250 (duzentas e cinqenta) UFIRs, no caso de uso do Grupo I;

    b) 500 (quinhentas) UFIRs, no caso de uso do Grupo II;

    c) 1.000 (mil) UFIRs, no caso de uso do Grupo III;

    d) 3.000 (trs mil) UFIRs, no caso de empreendimento de impacto;

    II - interdio do estabelecimento ou da atividade, aps 5 (cinco) dias de incidncia da multa.

    2 - O valor da multa diria referida no pargrafo anterior acrescido do valor bsico:

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    I - a cada 30 (trinta) dias de incidncia daquela, caso no tenha havido interdio;

    II - a cada 5 (cinco) dias, por descumprimento da interdio.

    3 - No caso de atividade poluente, assim considerada pela lei ambiental, cumulativa com a aplicao daprimeira multa a apreenso ou a interdio da fonte poluidora.

    4 - Para as atividades em que haja perigo iminente, enquanto este persistir, o valor da multa diria equivalente a 3000 (trs mil) UFIRs, podendo a interdio se dar de imediato, cumulativamente com amulta.

    5 - Para os fins deste artigo, entende-se por perigo iminente a ocorrncia de situaes em que secoloque em risco a vida ou a segurana de pessoas, demonstrada no auto de infrao respectivo.

    Seo VDa Penalidade Aplicvel s Demais Infraes

    Art. 107 - Pelo descumprimento de outros preceitos desta Lei no especificados nas sees anteriores, oinfrator deve ser punido com multa no valor equivalente a 500 (quinhentas) UFIRs.

    CAPTULO VIIIDISPOSIES FINAIS

    Art. 108 - So parte integrante desta Lei:

    I - Anexo I - Glossrio -;

    II - Anexo II - Mapa de Zoneamento -;

    III - Anexo III - Tabela de Caractersticas Geomtricas das Vias -;

    IV - Anexo IV - Mapa de Hierarquizao do Sistema Virio -;

    V - Anexo V - Tabela das Vias com Previso de Recuo de Alinhamento -;

    VI - Anexo VI - Tabela de Parmetros Urbansticos -;

    VII - Anexo VII - Tabela de Afastamentos Mnimos Laterais e de Fundo -;

    VIII - Anexo VIII - Tabela de Nmero Mnimo de Vagas de Estacionamento -;

    IX - Anexo IX - Tabela de Faixa de Acumulao de Veculos -;

    X - Anexo X - Tabela de Classificao dos Usos -;

    XI - Anexo XI - Tabela de Localizao dos Usos -;

    XII - Anexo XII - Mapa das reas de Diretrizes Especiais.

    Art. 109 - So consideradas lotes aprovados as partes de lotes que possam ser inequivocamenteidentificadas na planta cadastral de Belo Horizonte de 1942, elaborada na administrao JuscelinoKubitschek de Oliveira.

    1 - Para que se constituam em planta de parcelamento do solo aprovada, devem os lotes receberidentificao que os correlacione com a planta cadastral.

    2 - O proprietrio do lote citado no caput deve regularizar sua situao junto ao cartrio de registro deimveis, por meio de certido de origem fornecida pelo Executivo.

    3 - Os loteamentos correspondentes a vilas e bairros que tenham sua existncia anterior a 1979

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    comprovada por meio de registro em cartrio, escrituras, contrato de compra e venda, levantamentoaerofotogramtrico ou documento similar podem ser regularizados, desde que atendam legislao emvigor na poca de sua instalao.

    Art. 110 - O art. 90 do Decreto-Lei n 84/40 passa a ter a seguinte redao:

    "Art. 90 - obrigatria a instalao de elevadores ou escadas rolantes quando a circulao vertical atingirum desnvel superior a 10,00 m (dez metros).

    Pargrafo nico - No caso de garagem, ser considerado, para efeito do disposto no caput, o desnvel entreesta e a unidade a ela vinculada."

    Art. 111 - O zoneamento somente ser revisto, mediante lei especfica:

    I - em sua rea de influncia, sempre que aberta nova via regional ou arterial;

    II - em qualquer parte do Municpio, de 4 (quatro) em 4 (quatro) anos, a partir da primeira reviso, queser feita em 1998.

    Art. 112 - Os acrscimos ao Anexo IV somente podem ser feitos da seguinte forma, respectivamente:

    I - por decreto, quando se tratar de aprovao de parcelamento;

    II - por lei, de 6 (seis) em 6 (seis) meses, com parecer prvio favorvel do COMPUR, contados da data devigncia desta Lei;

    III - por lei, quando objeto de operao urbana.

    Pargrafo nico - O decreto referido no inciso I no pode ser alterado por outro.

    Art. 113 - O Executivo, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da publicao desta Lei, deveprovidenciar a edio grfica nas escalas 1:10.000 e 1:25.000, do mapa do Anexo II, bem como a listagemdas vias com suas respectivas larguras.

    Art. 114 - Os proprietrios de lotes regularmente aprovados em ZPAM ou ZP-1 com rea inferior a 10.000m2 (dez mil metros quadrados) ou em ZEIS podem utilizar os parmetros construtivos do zoneamento que,dentre os lindeiros, ocupe maior extenso limtrofe repectiva ZPAM, ZP-1 ou ZEIS.

    Art. 115 - Acrescente-se ao Captulo XI do Decreto-Lei n 84/40 o seguinte artigo, passando o atual art. 225a ser pargrafo nico do art. 224:

    "13 - Garagens

    Art. 225 - Cada vaga de estacionamento de veculos deve ser prevista em projeto e ter rea livre comdimenses mnimas de 2,30 m (dois metros e trinta centmetros) por 4,50 m (quatro metros e cinqentacentmetros).

    1 - Deve ser reservada rea que garanta, para cada vaga, acesso, circulao e espao para manobras.

    2 - Uma vaga somente pode impedir o acesso a outra se no respectivo projeto constar observaodestacada da situao.

    3 - Os edifcios-garagem e os estacionamentos de veculos abertos ao pblico devem possuir sistema decontrole de movimentao de veculos, a ser indicado, juntamente com suas condies de funcionamento, norespectivo projeto.

    4 - As rampas de acesso devem ter largura mnima de 2,50 (dois metros e cinqenta centmetros) edeclividade mxima de 25% (vinte e cinco por cento).

    5 - O estacionamento e a circulao de veculos podem ser feitos, a critrio do rgo fiscalizador, de

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    forma diversa da disposta neste artigo, desde que sejam utilizados equipamentos especiais, devendo constardo projeto a justificativa e as especificaes tcnicas, bem como observao destacada da utilizao."

    Art. 116 - Passa a ser a seguinte a redao do 2 do art. 5 da Lei n 6.831, de 17 de janeiro de 1995:

    " 2 - As atividades no previstas neste artigo que apresentem grande similaridade podem ter seus alvarsexpedidos aps consulta ao COMPUR."

    Art. 117 - Esta Lei entra em vigor 120 (cento e vinte) dias aps a sua publicao, revogando as disposiesem contrrio, especialmente:

    I - os arts. 41 a 45, 47 e 48 e 264 a 268 do Decreto-Lei n 84/40;

    II - a Lei n 2.262, de 29 de novembro de 1976;

    III - a Lei n 4.034, de 25 de maro de 1985;

    IV - a Lei n 4.129, de 18 de junho de 1985;

    V - a Lei n 4.704, de 8 de maio de 1987;

    VI - a Lei n 4.850, de 19 de outubro de 1987;

    VII - a Lei n 5.010, de 22 de fevereiro de 1988;

    VIII - a Lei n 5.021, de 23 de maro de 1988;

    IX - a Lei n 5.106, de 17 de maio de 1988;

    X - a Lei n 5.125, de 25 de maio de 1988;

    XI - a Lei n 5.161, de 7 de julho de 1988;

    XII - a Lei n 5.384, de 14 de novembro de 1988;

    XIII - a Lei n 5.485, de 27 de dezembro de 1988;

    XIV - a Lei n 5.489, de 28 de dezembro de 1988;

    XV - a Lei n 5.550, de 17 de janeiro de 1989;

    XVI - a Lei n 5.663, de 2 de fevereiro de 1990;

    XVII - a Lei n 5.831, de 4 de dezembro de 1990;

    XVIII - a Lei n 5.835, de 21 de dezembro de 1990;

    XIX - a Lei n 5.982, de 18 de outubro de 1991;

    XX - a Lei n 6.262, de 20 de novembro de 1992;

    XXI - a Lei n 6.515, de 26 de janeiro de 1994;

    XXII - a Lei n 6.521, de 26 de janeiro de 1994.

    Pargrafo nico - Ficam revogadas as leis que alteraram o zoneamento previsto na Lei n 4.034/85,especialmente a n 6.773, de 6 de dezembro de 1994.

    CAPTULO IXDISPOSIES TRANSITRIAS

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    Art. 1 - Alm da restrio prevista no Anexo XI, at que seja promulgada a lei de que trata o art. 69, ficavedada:

    I - nas vias locais, a localizao dos usos do Grupo II;

    II - nas vias coletoras com menos de 15,00 m (quinze metros) de largura, a localizao dos usos do GrupoIII.

    Pargrafo nico - At a promulgao da lei referida no caput, fica o funcionamento das demais atividadesadmitidas sob condies no Anexo XI sujeito apenas s limitaes de localizao nele previstas, respeitada alegislao de posturas, ambiental e sanitria pertinente.

    Art. 2 - At que seja promulgada a lei de que trata o art. 74, so considerados de impacto os seguintesempreendimentos:

    I - os destinados a uso no residencial nos quais a rea lquida da edificao seja superior a 6.000 m2 (seismil metros quadrados);

    II - os destinados a uso residencial que tenham mais de 150 (cento e cinqenta) unidades;

    III - os destinados a uso misto em que o somatrio da razo entre o nmero de unidades residenciais e 150(cento e cinqenta) e da razo entre a rea lquida da parte da edificao destinada ao uso no residencial e6.000 m2 (seis mil metros quadrados) seja igual ou superior a 1 (um);

    IV - os parcelamentos de solo vinculados, exceto os propostos para terrenos situados na ZEIS com reatotal parcelada inferior a 10.000 m2 (dez mil metros quadrados);

    V - os seguintes equipamentos urbanos e similares:

    a) aterros sanitrios e usinas de reciclagem de resduos slidos;

    b) autdromos, hipdromos e estdios esportivos;

    c) cemitrios e necrotrios;

    d) matadouros e abatedouros;

    e) presdios;

    f) quartis;

    g) terminais rodovirios, ferrovirios e aerovirios;

    h) corpo de bombeiros;

    i) terminais de carga;

    j) jardim zoolgico;

    l) jardim botnico.

    Pargrafo nico - A instalao, a construo, a ampliao ou o funcionamento dos empreendimentosreferidos neste artigo esto sujeitos elaborao do EIA, do RIMA e aprovao prvia do COMAM,dispensadas as demais exigncias do art. 74.

    Art. 3 - O exame, as correes e a aprovao dos projetos tcnicos, urbansticos e arquitetnicos, deconstruo, edificao e parcelamento do solo para fins urbanos protocolizados at a data de vigncia destaLei devem ser feitos de acordo com o disposto no Decreto-Lei n 84/40 e na Lei n 4.034/85.

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    1 - obrigatria a aprovao dos projetos referidos no caput a menos que, convocado o responsvel porescrito, no efetue as correes no prazo de 30 (trinta) dias, contado do recebimento da convocao.

    2 - Sob pena de caducidade do Alvar de Construo, devem as obras relativas aos projetos aprovadosconforme a Lei n 4.034/85 ser iniciadas no maior dentre os seguintes prazos:

    I - 1 (um) ano, contado da vigncia desta Lei;

    II - 6 (seis) meses, contados da aprovao do projeto.

    Art. 4 - Os projetos aprovados anteriormente a vigncia desta Lei podem ser enquadrados aos usos nelaprevistos, permitidas modificaes internas.

    Pargrafo nico - No caso de ser a rea anteriormente aprovada superior permitida por esta Lei, nopodem as modificaes previstas no pargrafo anterior implicar aumento de rea lquida edificada.

    Art. 5 - Os proprietrios de parcelamentos cujo processo esteja em tramitao na data de publicao destaLei tm o prazo de 120 (cento e vinte) dias, contado da aprovao do processo, para protocolizarem, nostermos da Lei n 4.034/85, os respectivos projetos arquitetnicos.

    Art. 6 - No prazo de 12 (doze) meses, contados da data da vigncia desta Lei, o Executivo deveencaminhar Cmara Municipal projeto de lei contendo o cdigo de obras, observadas as diretrizes do PlanoDiretor e desta Lei.

    Art. 7 - No prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data da publicao desta Lei, deve serestabelecidos em decreto:

    I - as normas complementares para os procedimentos gerais e de rotinas e especificaes tcnicas paraapresentao de projetos de parcelamento e edificao;

    II - os critrios para numerao de lotes;

    III - os critrios para garantias da execuo de projetos de parcelamento e da sua fiscalizao;

    IV - as normas de regularizao de partes de lote com escritura anterior ao ano de 1940;

    V - padres de urbanizao para parcelamentos, diferenciados de acordo com a finalidade do loteamento.

    Art. 8 - s edificaes cujo Alvar de Construo tenha sido obtido na vigncia da Lei n 4.034/85aplicam-se as penalidades nela previstas.

    Art. 9 - Sero estabelecidos por decreto os prazos de:

    I - expedio de diretrizes para o projeto de loteamento;

    II - exame e aprovao de projeto de loteamento;

    III - exame e aprovao de projeto de desmembramento;

    IV - elaborao de laudo de liberao pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente;

    V - exame e aprovao de projetos de modificao de parcelamento;

    VI - exame e aprovao de projetos de reparcelamento.

    Pargrafo nico - O limite mximo a ser estabelecido para os prazos referidos nos incisos de 90 (noventa)dias.

    Art. 10 - Enquanto inexistir legislao especfica sobre o assunto, nos edifcios pblicos devem serre