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PECADO, 1 PECADO, 1 istória da humanidade é a do r de Deus ao homem. Criado magem e semelhança de Deus, omem rebelou-se contra Ele. Mas nto amou Deus o mundo que lhe regou o seu Filho Unigénito3, 16 3, 16 ). Jesus vem buscar os adores: Deus faz-se homem a salvar o homem e o fazer par- ipar da sua vida trinitária. Cada vale todo o sangue de Cristo. isso não se pode tirar impor- cia ao pecado. MF 81 de 97

PECADO, 1

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MF 81 de 97. PECADO, 1. A história da humanidade é a do amor de Deus ao homem . Criado à imagem e semelhança de Deus, o homem rebelou-se contra Ele. Mas “ tanto amou Deus o mundo que lhe Entregou o seu Filho Unigénito ” ( Jn 3, 16 ). Jesus vem buscar os pecadores : Deus faz-se homem - PowerPoint PPT Presentation

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PECADO, 1PECADO, 1

A história da humanidade é a doamor de Deus ao homem. Criadoà imagem e semelhança de Deus,o homem rebelou-se contra Ele. Mas“tanto amou Deus o mundo que lheEntregou o seu Filho Unigénito”(Jn 3, 16Jn 3, 16). Jesus vem buscar ospecadores: Deus faz-se homempara salvar o homem e o fazer par-ticipar da sua vida trinitária. Cadaum vale todo o sangue de Cristo.Por isso não se pode tirar impor-tância ao pecado.

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PECADO, 2PECADO, 2

Algumas causas da perda do sentido do pecado, 1

a O relativismo cultural e ético.

b Certos sectores da psicologia actual negam a realidade dopecado para não traumatizar a consciência. Para um cristãotodo o pecado, longe de traumatizar, tem a saída do perdãode seu Pai Deus que o ama.

c A confusão entre moralidade e legalidade: seria moral-mente permitido tudo aquilo que não é castigado pela lei.

d O secularismo: obscurece-se o sentido de Deus, e portantoo do pecado.

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PECADO, 3PECADO, 3

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Algumas causas da perda do sentido do pecado, 2

Fenómenos internos da vida eclesial: “Alguns... tendema substituir atitudes exageradas do passado com outros exa-geros; passam de ver pecado em tudo a não vê-lo emnenhuma parte; passam de acentuar demasiado o temor daspenas eternas a pregar um amor de Deus que excluiria qual-quer pena merecida pelo pecado; passam da severidade noesforço por corrigir as consciências erróneas a um supostorespeito pela consciência que suprime o dever de dizer averdade” (Reconciliatio et paenitentia 18Reconciliatio et paenitentia 18).

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PECADO, 4PECADO, 4

Duas definições:

1. Pecado é o afastamento de Deus e a conversão às criaturas.2. Pecado é uma ofensa a Deus, porque não se cumpre a sua vontade.

1. CCE 1871CCE 1871: “O pecado é uma ofensa a Deus. Eleva-se contra Deusnuma desobediência contrária à obediência de Cristo”.2. CCE 1872CCE 1872: “O pecado é um acto contrário à razão. Lesa anatureza do homem e atenta contra a solidaridade humana”.

Efeitos:

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PECADO, 5PECADO, 5

Divisão:

- Por razão da pessoa ofendida: contra Deus, contra o próximo,contra si mesmo, contra a convivência social.- Em relação ao estado da consciência: actual, habitual, mate-rial, formal, interno, externo.- Por razão da gravidade: mortal, venial.- Por razão do autor: original, pessoal, social.- Por razão do modo: de comissão, de omissão.- Por razão da atenção: deliberado, semideliberado.- Por razão da causa: de ignorância, de fragilidade, de malícia.- Por razão da sua especial gravidade e desordem: capital, queclama ao céu, contra o Espírito Santo.

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PECADO, 6PECADO, 6

Valoração dos pecados, 1

1. Condições para que exista pecado mortal: matéria grave,advertência plena, consentimento perfeito.2. Distinguem-se gravidades entre os pecados mortais: extoto genere suo, ex genero suo.3. Para que se cometa pecado venial requere-se o seguinte:matéria leve, certa advertência e algum consentimento.4. Um pecado leve pode dar lugar a um pecado grave:pelo fim, por desprezo da lei que só obriga levemente, porescândalo, por ser ocasião de pecado grave, por acumu-lação de matéria.5. Um pecado grave segundo a matéria pode ser subjectivamenteleve: ou por imperfeição do acto ou por parvidade de matéria.

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Valoração dos pecados, 2

6. Para especificar os pecados é preciso ter em vista a distinção segundo a espécie e segundo o número: a. distinção específica: - um só acto pode constituir diversos pecados,porque falta contra virtudes diversas ou quebra váriospreceitos simultaneamente; - por razão do objecto há vários pecados quantas vezes se decide a execução do mesmoacto; b. distinção numérica (numero concreto de actos):- para serem vários pecados devem tratar-se de actos humanosdiferentes (certo espaço de tempo entre estes pecados);- com um só acto podem-se cometer vários pecados (vários mortos num atentado).=> para a validade da confissão requer-se que se confessemtodos os pecados mortais segundo a espécie e segundo o número.

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PECADO, 8PECADO, 8

Princípios morais, 1

1. CCE 1873CCE 1873: “A raiz de todos os pe-cados está no coração do homem. Assuas espécies e a sua gravidade medem--se principalmente pelo seu objecto”.

2. O pecado material não é propia-mente pecado.

3. Os pecados internos costumam tera mesma gravidade e pertencer àmesma espécie que os externos.

4. Os pecados de omissão são da mesma espécie que os decomissão e ordinariamente têm a mesma gravidade.

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PECADO, 9PECADO, 9

Princípos morais, 2

5. Pôr-se voluntariamente em ocasião próxima de pecar grave-mente sem causa grave proporcionada, é em si mesmo pecado.

6. Quando exista uma ocasião somente remota de pecar, devemtomar-se as precauções devidas, mas pode actuar-se semcometer qualquer pecado.

7. O pecado habitual, originado de um vício contraído, podediminuir a gravidade de um acto singular. Mas há obrigaçãograve de lutar por eliminar o mau hábito adquirido.

8. Às vezes, o pecado habitual implica uma gravidade peculiarnos actos particulares por causa da malícia que lhe acrescentaa atitude constante de menosprezo do acto pecaminoso.

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Princípios morais, 3

9. Quando se trata de actos moralmente interrompidos, cometem--se diversos pecados, dado que se trata de actos humanos diferentes.

10. É pecado sentir tristeza deliberada de ter deixado passaruma ocasião de pecado que se apresentou, sem a aproveitar.

11. Sentir não é consentir (paixões humanas).

12. O pecado reiterado na mesma matéria leva ao vício.

13. As tentações em si mesmas não constituem pecado, masinclinam a ele. Ajuda dos sacramentos e da oração.

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