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Pedro A. M-S. David Diretoria de Estudos de Energia Elétrica - EPE Auto Produção de Energia Elétrica na Ponta Impactos e Perspectivas Ministério de Minas e Energia Rio, 08 de agosto de 2012 GDP e o Planejamento da Expansão no SEB

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Pedro A. M-S. DavidDiretoria de Estudos de Energia Elétrica

- EPE

Auto Produção de Energia Elétrica na PontaImpactos e Perspectivas

Ministério de Minas e Energia

Rio, 08 de agosto de 2012

GDP e o Planejamento da Expansão no SEB

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• Geração Distribuída x Demanda Aparente• A GD junto à carga é computada pelas distribuidoras na demanda

declarada O montante de GD não aparece explicitamente para o planejamento da operação e da expansão.

• Planejamento da Expansão para Atendimento à Demanda de Ponta• O plano de expansão (PDE) verifica a capacidade de atendimento à

demanda de ponta, considerando a seguinte oferta:• Hidrelétrica: simulação histórica considerando a função de produção

(altura de queda em função do volume estocado no final de cada mês)• Termelétrica: potência disponível• Pequenas Usinas (predominantemente PCH e eólicas): projeção de

geração média mensal• Capacidade de Intercâmbio no patamar de carga pesada

Introdução

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• Planejamento da Expansão para Atendimento à Demanda de Ponta• O plano de expansão (PDE) também faz uma análise da necessidade de

expansão da oferta para atendimento à ponta.• Os PDE publicados mostram que o sistema planejado tem sido capaz de

atender à demanda de ponta projetada, sem necessidade de investimentos adicionais aos necessários para atendimento à carga de energia.

Introdução

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• Causas• Para a grande maioria dos consumidores, exceto algumas aplicações

críticas (instituições financeiras, hospitais, indústrias de processo contínuo) a confiabilidade do suprimento de energia e demanda é satisfatória e não justifica a instalação de GD.

• Assim, a justificativa para instalação de GD é meramente econômica, ou seja, a comparação do custo da energia (geração + transmissão + distribuição + impostos e encargos) x custo da GD (investimento + operação).• O custo da energia no mercado livre tem sido bastante atraente, como

demonstrado pelo crescimento do mercado livre, sobretudo dos “consumidores livres especiais” (consumo de 500 a 3000 kW médios, atendimento por fontes alternativas)

• Portanto, o investimento em GD tem se justificado pela redução do custo (tarifa) do fornecimento de energia, que inclui outros componentes além do custo de geração.

Geração Distribuída para Atendimento à Demanda de Ponta

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• Consequências• A GD local (não transportada) no horário de ponta reduz a necessidade de

capacidade de geração, transmissão e distribuição • A viabilidade econômica da GD local depende do esquema tarifário e do

custo do combustível (diesel) Uma alteração do esquema tarifário e/ou uma forte variação do preço do combustível pode alterar este equilíbrio econômico e aumentar a sua viabilidade ou torná-la inviável.• A inviabilidade econômica da GD pode impactar a capacidade de

suprimento de energia, se a demanda de ponta contratada não tiver sido dimensionada para aquela situação

• A legislação municipal pode restringir as emissões da GD a óleo combustível / óleo diesel Substituição por Gás Natural?

Geração Distribuída para Atendimento à Demanda de Ponta

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• Redes Inteligentes (Smart Grids)• As redes inteligentes são parcialmente caracterizadas pela geração distribuída,

sobretudo de fonte de natureza intermitente (eólica e solar) para atendimento a consumo flexível, que se adapte à oferta em cada momento.• Há expectativa de que a geração solar e eólicas de baixa potência (< 1 MW)

posam ter grande penetração nos próximos anos.• A viabilidade deste modo de GD dependerá da redução dos custos de

investimento e do esquema tarifário. • A ANEEL lançou recentemente a Resolução Normativa 482/2012 estabelecendo

as diretrizes para a tarifação do consumidor com este modo de GD e a Resolução 481/2012 que reduz em 80% as tarifas de transmissão (TUST) e distribuição (TUSD) para este tipo de geração Fortes incentivos econômicos para a mini e micro GD de fonte eólica / solar

• A entrada de carros elétricos e/ou híbridos deverá fortalecer este modo de GD. A EPE considera a evolução deste mercado nas suas projeções de longo prazo (PNE).

Geração Distribuída x Redes Inteligentes

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• Impacto da GD no Planejamento da Geração• A GD local no atendimento à ponta uniformiza a curva de carga reduz a

necessidade de investimento em geração, transmissão e distribuição a GD local é boa para o sistema. Do ponto de vista econômico do sistema, o custo da GD deve ser menor que a soma dos custos de G, T e D, e isto deve estar refletido na tarifa que é o parâmetro de decisão do consumidor.

• O planejamento da geração verifica a capacidade e economicidade da geração planejada atender à demanda de ponta.• A demanda informada para o planejamento já abate a GD local

• Viabilidade Econômica da GD local• A viabilidade econômica da GD local está atrelada ao esquema tarifário e o custo

do combustível Uma grande alteração em um destes componentes pode inviabilizar a GD local implicando em forte variação da demanda de ponta, sobretudo para as redes locais (risco)

• Impacto Ambiental da GD local• As emissões poderão ser mitigadas com a migração da geração a óleo para gás

natural, ou ainda para as fontes renováveis.

Conclusão

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Ministério de Minas e Energia

Obrigado