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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – UFG REGIONAL CATALÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM TRATAMENTO DE MINÉRIOS
EVAIR NUNES DA COSTA
PENEIRAMENTO DE PARTÍCULAS FINAS E ULTRAFINAS COM
ADIÇÃO DE DISPERSANTES
CATALÃO AGOSTO/2014
2
EVAIR NUNES DA COSTA
PENEIRAMENTO DE PARTÍCULAS FINAS E ULTRAFINAS COM
ADIÇÃO DE DISPERSANTES
Orientador: Dr. André Carlos Silva
CATALÃO AGOSTO/2014
Monografia apresentada ao
curso de pós-graduação em
Tratamento de Minérios da
Universidade Federal de
Goiás – UFG, como requisito
parcial para obtenção do título
de Especialista em
Tratamento de Minérios.
3
RESUMO
O presente trabalho é caracterizado por ensaios de peneiramento a úmido de
minério de rocha fosfática, provindas da empresa Anglo American Fosfatos do
Brasil. Os testes foram realizados com adição de dispersantes inorgânicos e água
com pH controlado. As amostras de minério oriundas do overflow do hidrociclone
classificador que alimenta as etapas de deslamagem da usina. Atualmente o
equipamento mais utilizado para a classificação de minerais em polpa são os
hidrociclones, porém o depósito mineral de Catalão apresenta uma rica quantidade
de minerais com diferentes massas específicas, apresentando comportamentos
diferentes na partição dos hidrociclones e consequentemente reduzindo a eficiência
de separação e para minérios moídos em frações finas e ultrafinas é muito difícil
realizar o peneiramento em escala industrial. Com base a nestes fatores o presente
esse trabalho tem por objetivo demonstrar o resultado do peneiramento do minério
de rocha fosfática com a adição de dispersantes em três concentrações diferentes,
bem como controlar o pH da polpa através de bombeamento de água condicionada
para o conjunto de peneiramento, testando a eficiência dos dispersantes e
verificando a possibilidade de peneirar partículas abaixo de 0,075mm.
Palavras-chave: Peneiramento; Dispersantes; Eficiência.
4
ABSTRACT
This work is characterized by wet screening tests of phosphate rock ore, originated
in the Anglo American Phosphates Brazil. The tests are made with the addition of
inorganic dispersants and water with pH controlled. The ore samples are from the
overflow of the cyclone classifier that feed the desliming steps in the plant. Currently
the most widely used equipment for classification of mineral pulp are the
hydrocyclone, but the mineral deposit of Catalão contains a rich amount of minerals
with different densities, with different behaviors on the partition of the hydrocyclone
and consequently reducing the separation efficiency, and for the fine and ultrafine
crushed ore fractions is very difficult to carry out on an industrial scale screening .
Based on these factors this work aims to sift the phosphate rock ore with the addition
of dispersants in three different concentrations, and also the control of the pH of the
pulp by pumping water conditioned to the set of screening to test the dispersing
efficiency and also to verify the possibility of particles under 0,075mm.
Keywords: Screening; Dispersants; Efficiency.
5
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................................... 3
ABSTRACT ............................................................................................................................... 4
SUMÁRIO ................................................................................................................................. 5
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 6
2. OBJETIVOS .......................................................................................................................... 8
3. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................. 9
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................ 10
5. METODOLOGIA ................................................................................................................ 22
5.1. Descrição dos equipamentos utilizados ................................................................ 23
5.2. Condicionamento da polpa ...................................................................................... 26
5.3. Caracterização do material peneirado ................................................................... 27
5.4. Peneiramento laboratorial a úmido ......................................................................... 27
5.5. Análise química do material retido nas peneiras ................................................. 32
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................... 33
7. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 59
8. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 61
ANEXOS ................................................................................................................................. 62
6
1. INTRODUÇÃO
Existe uma série de métodos para medir o tamanho de partículas (ou
determinar sua granulometria). A escolha do processo adequado para cada caso
específico, se prende ao tipo de medida desejada e dimensões das partículas, além
de outros fatores de ordem prática, tais como: qualidade de amostra, frequência da
análise e grau de automatização. De todos os métodos de determinação
granulométrica, o peneiramento é o mais amplamente utilizado. Entende-se por
classificação granulométrica (ou peneiramento) o estudo do comportamento de um
conjunto de partículas de diferentes tamanhos tendo como referência uma série de
aberturas padronizadas, nas quais uma determinada classe de tamanho passa ou
fica retida.
Os métodos de tratamento de minérios que envolvem classificação e
peneiramento apresentam como objetivo em comum a separação de certo material
em duas ou mais frações granulométricas, com partículas de tamanhos distintos.
No peneiramento, existe uma separação, segundo o tamanho geométrico das
partículas, enquanto, que na classificação, a separação é realizada tomando-se
como base na classificação, a separação é realizada tomando-se como base a
velocidade que os grãos atravessam um meio fluido. No processamento mineral, o
meio fluido mais utilizado é a água.
A classificação a úmido é aplicada, habitualmente, para populações de
partículas com granulometria muito fina, onde o peneiramento a seco não funciona
de forma eficiente, porém devido ao alto índice de moagem as partículas minerais
com sua área de superfície aumentada tem um acréscimo de cargas de superfície
podendo ocorrer atração eletrostática, reduzindo assim a eficiência do peneiramento
úmido.
Os peneiramentos industriais a seco são realizados, normalmente, em
frações granulométricas de até 6 mm. Entretanto, é possível peneirar a seco com
eficiência razoável até 1,7 mm. A úmido, o peneiramento industrial é normalmente
aplicado até 0,4 mm, mas recentemente têm sido possível peneirar partículas mais
finas, da ordem de 50 μm (ANDERY, 1980).
7
A fim de testar a consolidada hipótese de que partículas finas e ultrafinas,
também chamadas de lamas, não são passíveis de peneiramento a úmido, foi
proposta a realização de uma bateria de ensaios laboratoriais visando verificar se a
adição de um agente químico capaz de dispersar as partículas minerais presentes
na polpa a ser peneirada poderia aumentar, de maneira significativa, a eficiência do
peneiramento. Além da adição de agentes dispersantes nas dosagens de 300, 450
e 600g/t, foi feito também o controle do pH da polpa e da agua adicionada durante o
peneiramento.
8
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Verificar o aumento da eficiência do peneiramento a úmido de partículas finas e
ultrafinas de rocha fosfática do deposito alcalino de Catalão/GO, oriundas da Anglo
American Fosfato do Brasil através da adição de dispersantes químicos em
diferentes dosagens, e do controle do pH da polpa, possibilitando comparar a
eficiência dos diferentes dispersantes no peneiramento a úmido.
2.2 Objetivos específicos
- Verificar a efetividade dos dispersantes no peneiramento a úmido de rocha
fosfática;
- Identificar o pH e a dosagem de dispersante ideais para o peneiramento;
- Caracterizar através de análise granuloquímica, as populações minerais retidas em
cada malha;
- Identificar o comportamento de aglomeração e dispersão da polpa em diferentes
pHs’.
9
3. JUSTIFICATIVA
Um grande problema para a utilização de peneiras em circuitos de
classificação de polpa é a baixa eficiência do peneiramento de partículas finas e
ultrafinas, devido principalmente á forças de interação entre as partículas e á
obstrução da malha da peneira. O estudo em questão se justifica pela baixa
eficiência da operação do peneiramento a úmido de partículas abaixo de 0,075 mm,
como também dos hidrociclones que quando operam com ricas assembleias
mineralógicas, como é o caso do deposito mineral de Catalão/GO, apresentam
baixa eficiência de classificação.
10
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
4.1 PENEIRAMENTO INDUSTRIAL
O peneiramento industrial é o processo de classificação de um material
granular pelo tamanho de partículas em duas ou mais frações mediante uma ou
mais superfícies perfuradas conforme figura 1. Normalmente são utilizados em
circuitos fechados com as etapas de cominuição e operam a seco. Os produtos do
peneiramento são: Undersize (US) e Oversize (OS).
Figura 1 – Representação esquemática do peneiramento
Fonte: CORREIA 2010.
O peneiramento industrial é efetuados a seco em separações grosseiras até
6 mm, que é a malha considerada como o limite inferior do mesmo. Contudo,
consegue-se separar a seco com boa eficiência materiais em frações de até
1,700mm.
11
No peneiramento industrial dois processos básicos devem ocorrer:
- Estratificação: a vibração causa nas peneiras um rearranjo: as partículas
menores se posicionam junto à tela e as maiores a parte superior do estrato
conforme figura 2. A agitação também ajuda a prevenir o entupimento. Uma
agitação muito vigorosa pode provocar a quebra do material, erosão excessiva das
peneiras e baixa eficiência, além de agravar o problema do pó.
Figura 2 – Estratificação das partículas
Fonte: CORREIA 2010.
- Probabilidade de separação: é o processo das partículas apresentarem-se às
aberturas, sendo rejeitadas se forem maiores que a abertura ou passarem se forem
menores (figura 3).
Figura 3 – Estratificação e probabilidade de separação
Fonte: CORREIA 2010.
12
As peneiras podem ser fixas ou vibratórias e para haver classificação, forças
atuam sobre as partículas, movimentando-as ao longo da superfície perfurada e
promovendo a separação.
Peneiras fixas: a força atuante é a gravitacional, logo a superfície de peneiramento
é inclinada.
Peneiras vibratórias: o transporte das partículas depende da forma de vibração,
que pode ser circular, elíptica ou linear (figura 4). As superfícies de peneiramento
podem ser inclinadas ou horizontais
Figura 4 – Superfície de peneiramento, formas de vibração e trajetória das partículas.
Fonte: CORREIA 2010.
A importância do movimento vibratório nas peneiras, ou seja, da amplitude e
frequência é que ele deve ser de tal ordem que as partículas não caiam na mesma
abertura (amplitude) e nem saltem um grande numero de malhas (frequência),
facilitando assim, a estratificação das partículas.
As peneiras industriais são feitas de telas metálicas, revestidas de seda ou
plástico, (PVC, polietileno, orlon, dacron ou teflon), barras metálicas, pratos
metálicos perfurados ou ranhurados ou fios em forma de cunha na seção
transversal. Vários metais são usados, sendo os de aço e aço inox os mais comuns.
As peneiras padrão variam de 1,200 a 0,020 mm. Peneiras com aberturas menores
13
de 0,106mm normalmente não são usadas, porque com partículas tão finas outros
métodos de separação geralmente são mais econômicos (câmaras de poeira,
hidrociclones, filtros de tecido).
As peneiras podem operar a seco (sólidos com pouca umidade) ou a úmido.
Materiais pouco úmidos ou muito aderentes devem ser peneirados a úmido para
evitar o entupimento da peneira; a água lava continuadamente a peneira evitando a
deposição dos finos sobre os finos da peneira (CORREIA, 2010).
Para facilitar a operação, as peneiras são inclinadas, mas uma inclinação
grande prejudica a separação, pois o escoamento das partículas poderá ser tão
rápido que impossibilitará a chegada de muitas partículas finas até as malhas das
peneiras acarretando menor eficiência de peneiramento; a inclinação insuficiente
pode reduzir a capacidade de produção da peneira devido o baixo escoamento do
material sobre a mesma.
O sólido é alimentado em larga escala e um leito granular espesso é formado
sobre a peneira. À medida que o material cai na caixa de alimentação, ele perde a
componente vertical de velocidade e as partículas tendem a se espalhar pela base
da caixa e pela superfície da peneira.
Se a bica de alimentação, a caixa de alimentação e a peneira forem bem
dimensionadas, o material irá ocupar toda largura da peneira, aproveitando ao
máximo todo o equipamento.
Os principais responsáveis pelas baixas eficiências e pelas dificuldades
encontradas nesta operação estão relacionadas abaixo:
A coesão entre as partículas tende a reter fino no material grosso. A coesão
aumenta com a umidade do material; quando a operação é feita com sólido
seco, este efeito é pouco importante;
Durante o peneiramento, os fios das malhas afastam-se uns dos outros.
Assim, umas aberturas ficam menores e outras aumentam, dificultando a
previsão teórica da abertura da peneira;
A aderência das partículas à tela também é uma dificuldade que não pode
ser antecipada teoricamente. Partículas mais finas que a abertura da peneira
ficam retidas porque, à medida que a operação ocorre, as malhas das telas
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vão ficando menores, chegando até a entupir. Esta é uma das causas da
presença de finos no material grosso. O atrito também depende da umidade
do material, variando ainda com a forma e as características das partículas.
4.2 PENEIRAMENTO LABORATORIAL
Existe uma grande variedade de equipamentos usados para diferentes
propósitos. Em muitas peneiras, as partículas caem através das aberturas pela
gravidade; em alguns outros as partículas passam através das peneiras por uma
escova ou pela força centrífuga, e para laboratório utiliza se de dispositivos de
vibração com frequência controlada que podem operar em via úmida ou a seco
(figura 5).
Figura 05 - Peneirador de bancada.
Fonte: Autoria Própria
Partículas grossas caem lentamente através das aberturas maiores em uma
superfície estacionária, mas com partículas finas a superfície da peneira deve ser
agitada, por vibração mecânica ou elétrica.
Para a medição do tamanho das partículas, tem que considerar seu fator
forma, sendo, portanto bastante difícil. Por isso, prefere-se medir o seu tamanho por
15
referência a uma série de aberturas conhecidas, que deixam passar ou retém
determinadas classes de tamanhos (escalas granulométricas).
A eficiência de peneiramento envolve fatores que vão desde a escolha
adequada das técnicas de peneiramento, massa de material a ser ensaiado até a
limpeza apropriada das peneiras evitando o seu cegamento.
a) Tempo de peneiramento
Na prática, o tempo de peneiramento costuma variar entre 10 minutos para
aberturas maiores e até 30 minutos para aberturas menores.
b) Massa do material a ser ensaiado
A massa representativa de uma amostra para este tipo de análise pode ser
conseguida através de fórmulas específicas, que não faz parte do objetivo deste
trabalho. Outro fator importantíssimo é a quantidade de material a ser peneirada que
não pode ultrapassar três camadas de material sobre a tela metálica da peneira.
Na prática esta massa pode ser calculada através da fórmula de Gaudin :
mmax = n . (di + ds) . A. ρ (1)
2
Onde:
m = massa de material que poderia ficar retida em uma peneira cessado o peneiramento
di = abertura (cm) da peneira em análise
ds = abertura da peneira imediatamente superior
A = área da peneira
ρ = Massa específica do minério
n = número de camadas de partículas (1 a 3)
As peneiras laboratoriais apresentam algumas características padronizadas
para que os resultados da classificação granulométrica sejam comparáveis. São
elas:
16
- Forma das aberturas: quadradas;
- Diâmetro dos fios: função das aberturas;
- Formação da malha (tela): fios de arame com textura quadrada
- Tamanho e formato: redonda ( diâmetro 8, 10 ou 12 mm e altura = 50 mm);
quadrada (lado = 500 mm)
- Abertura das malhas: ver tipos de escalas
c) Técnicas de Peneiramento
O peneiramento poderá ser realizado através de peneiradores vibratórios a
seco ou a úmido, através de equipamentos de bancada e peneiramento manual. A
escolha da técnica adequada de peneiramento dependerá de características
intrínsecas aos minérios como: porcentagem de finos, umidade etc. (SAMPAIO
2010). As técnicas de peneiramento com suas vantagens e restrições são dipostas
a seguir:
Peneiramento a seco: é o de mais fácil operação. Apresenta restrições
quanto a materiais com alta porcentagem de finos (em geral > 10% abaixo de 0,037
mm e umidade >5%), devido ao fator de agregação promovido pela umidade e
aumento da massa.
Peneiramento a úmido: processo mais moroso que o seco, requerendo grande
quantidade de água;
Peneiramento combinado: é uma composição do peneiramento a úmido e a
seco. Na verdade, o peneiramento a úmido é feito em apenas uma peneira de
abertura pequena (geralmente, abaixo de 0,074 mm) tendo como finalidade
descartar o excesso de finos adequando-o ao peneiramento a seco.
4.3 ESCALAS GRANULOMÉTRICAS
Consistem de uma série de aberturas padronizadas de malhas quadradas,
que guardam entre si uma relação constante, podendo esta relação se encontrar em
progressão geométrica ou aritmética. Entretanto, prefere-se na construção de uma
escala granulométrica considerar aberturas que se encontram em progressão
17
geométrica, pois assim, ao passar se de uma abertura à outra, sempre tem o
mesmo acréscimo relativo de tamanho onde as aberturas crescem sempre na
mesma proporção, sendo utilizado as escalas Tyler, Richards e ISO para
padronização mundial (Tabela 1) .
Para a facilidade do intercâmbio de resultados e publicação de dados, tornou-
se necessário adotar uma escala padrão para a análise de classificação de tamanho
e ensaios granulométricos. A série Tyler, internacionalmente usada, consiste de
peneiras de 8” de diâmetro (20, 032 cm), com área útil de 283,5294 cm2 , em que
suas aberturas guardam entre si uma relação constante, estando em progresso
geométrica cuja razão é √2.
Uma análise granulométrica fornece a distribuição dos tamanhos das
partículas segundo uma escala granulométrica. Ela consiste em determinar as
frações ponderais das partículas que ficam retidas nas sucessivas malhas da
escala. O peneiramento é o método de análise granulométrica mais utilizado, sendo
realizado por meio de um equipamento peneirador constituído por um sistema de
vibração. Consiste na passagem de partículas por uma série de peneiras
superpostas cujas aberturas são sucessivamente menores. Para as partículas que
passam pelas aberturas dá-se o nome de passante ou undersize (US) e às que não
passam, retido ou oversize (OS).
18
Tabela 1- Comparação das escalas granulométricas.
Fonte: CORREIA 2010.
4.4 DISPERSANTES QUÍMICOS
A dispersão é uma etapa básica para classificação e concentração de
minérios oxidados por flotação. Alguns autores correlacionam a baixa eficiencia de
classificação e a seletividade na flotação de partículas finas aos maus resultados e
chamam a atenção para a importância da escolha do dispersante eficiente para
aumentar a recuperação (BORGES, 1993).
Partículas finas suspensas em meio líquido estão sujeitas a duas forças
principais: força atrativa de London-van der Waals e a força repulsiva da dupla
camada elétrica (LU et alii, 1997). Quando a força de repulsão predomina sobre a
força de atração, diz-se que as partículas tenderão para dispersão e o sistema é
considerado estável. Na maioria dos casos há necessidade de se utilizar um produto
químico para otimizar a dispersão. A principal função do dispersante é induzir e
aumentar a interação repulsiva entre as partículas, ou seja:
19
i. Aumentar o valor absoluto do potencial de superfície das partículas, e
consequentemente elevar a repulsão da dupla camada elétrica;
ii. Fortalecer a repulsão estérica através da adsorção de macromoléculas
sobre a superfície da partícula;
iii. Repelir as películas de hidratação em torno da partícula em solução
aquosa.
Em algumas operações de beneficiamento de minérios é necessário utilizar
dispersantes químicos para manter a estabilidade das suspensões, e promover a
dispersão das partículas. Estes reagentes podem ser orgânicos ou inorgânicos.
A etapa de dispersão consiste em realizar a atrição da polpa em um
condicionador de polpa, operando com rotação da ordem de 1.200 RPM, com tempo
de atrição da ordem de 10 minutos, dependendo do caso. Na maioria dos casos,
emprega-se um dispersante com o objetivo de assegurar a dispersão das partículas
e facilitar o seu peneiramento, principalmente, quando o minério contém elevada
quantidade de argila ou matérias laterizados. Os dispersantes mais utilizados são o
silicato de sódio (Na2SiO3) ou hexametasilicato de sódio (Na2(Na2SiO3)6 ). Por essa
e outras razões, esse método é indicado para os minérios com fração fina, em
especial os argilosos. Após a dispersão transfere-se a polpa para uma coluna de
peneiras previamente selecionada. Procede-se o ensaio, cuja duração está ligada à
natureza do minério, à quantidade da fração fina, entre outros aspectos.
Os reagentes inorgânicos utilizados atuam principalmente aumentando a
carga da dupla camada elétrica, adsorvendo-se na superfície das partículas através
das ligações de hidrogênio ou adsorção química, sendo eles á base de
polycarboxilato de sódio. O sódio atua aumentando o módulo da carga da dupla
camada elétrica em razão da presença dos íons determinadores de potencial ( H e
OH ). A ação dispersante dos polímeros está associada ao número de grupos
polares presentes, tais como (–COOH). Os polímeros podem desenvolver o papel
de floculante, dispersante e depressor, havendo uma diferença na estrutura de cada
um deles (SHIJIE, 1984). Esses reagentes podem atuar aumentando a carga da
dupla camada elétrica, por solvatação ou por estabilização estérica. Solvatação se
refere àquelas interações que podem acontecer na superfície da partícula que
aumentam o caráter liofílico do sistema sem aumentar a carga elétrica. Nesse caso
20
o volume da molécula é desprezível. A estabilização estérica depende da
configuração espacial e a molécula tem um volume considerável
Quase todos os materiais macroscópicos ou particulados em contato com um
líquido adquirem uma carga elétrica em sua superfície. Essa carga pode aparecer
de várias maneiras - a dissociação de grupos ionogênicos na superfície da partícula
e a adsorção diferencial de íons da solução na superfície da partícula. A carga
líquida na superfície da partícula afeta a distribuição de íons na sua vizinhança,
aumentando a concentração de contra íons junto à superfície. Assim, forma-se uma
dupla camada elétrica na interface da partícula com o líquido.
Essa dupla camada divide-se em duas regiões: uma região interna que inclui
íons fortemente ligados à superfície e uma região exterior onde a distribuição dos
íons é determinada pelo equilíbrio entre forcas eletrostáticas e movimento térmico.
Dessa forma, o potencial nessa região decai com o aumento da distancia da
superfície até, a uma distância suficientemente grande, atingir o potencial da
solução. Esse potencial é convencionado como potencial de carga zero.
Em um campo elétrico, como em microeletroforese, cada partícula e os íons mais
fortemente ligados à mesma se movem como uma unidade, e o potencial no plano
de cisalhamento entre essa unidade e o meio circundante é chamado potencial zeta.
Quando uma camada de macromoléculas é adsorvida na superfície da
partícula, ela move o plano de cisalhamento para longe da superfície e altera o
potencial zeta. Dessa forma, o potencial zeta é função da carga superficial da
partícula, de qualquer camada adsorvida na interface com o meio e da natureza e
composição do meio que a circunda. Esse potencial pode ser determinado
experimentalmente e, como ele reflete a carga efetiva nas partículas, ele se
correlaciona com a repulsão eletrostática entre elas e com a estabilidade da
suspensão.
O potencial zeta não pode ser medido diretamente. Assim usa-se algum tipo
de medida indireta, a partir da qual se calcula o potencial zeta. A técnica mais usada
e mais aceita é através da mobilidade eletroforética, introduz-se uma suspensão
coloidal diluída em uma cuba com dois eletrodos e aplica-se um potencial elétrico à
suspensão. As partículas com carga elétrica líquida mover-se-ão na direção do
eletrodo de carga contrária, tão mais rapidamente quanto maior a sua carga elétrica
21
e maior o campo elétrico aplicado. O quociente da velocidade de deslocamento pelo
campo elétrico chama-se mobilidade eletroforética, expressa em (m2/V.s ). Esse
valor entra numa equação (as mais usadas são as aproximações
de Smoluchowski ou a de Debye) para calcular o potencial zeta.
O potencial zeta é um indicador útil dessa carga e pode ser usado para
prever e controlar a estabilidade de suspensões ou emulsões coloidais.
Quanto maior o potencial zeta mais provável que a suspensão seja estável pois as
partículas carregadas se repelem umas às outras e essa força supera a tendência
natural à agregação. A medida do potencial zeta é com frequência a chave para
compreender processos de dispersão e agregação em aplicações tão diversas
quanto purificação de água, moldes cerâmicos ou a formulação de tintas e
cosméticos.
22
5. METODOLOGIA
A seguir serão descritos os equipamentos e a metodologia utilizados nos
ensaios de peneiramento laboratorial a úmido de partículas finas e ultrafinas com
adição de dispersantes. Os ensaios de peneiramento a úmido com pH controlado e
com adição de dispersantes foram realizados com amostras de minério de rocha
fosfática oriundo do overflow do hidrociclone classificador que alimenta as etapas de
deslamagem da usina Anglo American Fosfato do Brasil.
Os dispersantes utilizados foram doados pela empresa KEMIRA, sendo uma
parceria com a empresa Anglo American Fosfato do Brasil e Universidade Federal
de Goiás, sendo os ensaios de peneiramento realizados no laboratório de
processamento mineral do SENAI de Catalão. Os dispersantes apresentam
características distintas as quais são descritas a seguir:
Policarboxilato de sódio (KEMECAL 211): dispersante geralmente utilizado para
diversos fins de dispersão de partículas: Efetivo para os minerais de lamas usando
dispersão aniônica incluindo argilas de caulim e carbonato de cálcio;
Policarboxilato de sódio (KEMECAL 220): dispersante de alta performance. Boa
incorporação de minerais de lamas incluindo classes mais grosseiras;
Policarboxilato de sódio (KEMECAL 240): dispersante com alta capacidade de
adsorver em minerais de lamas, semelhante ao KEMECAL 220, incluindo argilas de
caulim e carbonato de cálcio;
Formulação de Policarboxilato (TC 9010): dispersante com bom rendimento em
altos pH’s. Apresentam alta eficiência para operações com minério de ferro.
23
5.1. Descrição dos equipamentos utilizados
Para a realização dos ensaios foram utilizados os seguintes equipamentos:
1. Peneirador suspenso marca CDC (figura 6);
Figura 6 – Peneirador suspenso utilizado nos ensaios de peneiramento a úmido.
Fonte: Autoria Própria.
2. Série de peneiras Tyler, composta pelas seguintes peneiras:
a. 28# ou 0,600 mm;
b. 48# ou 0,300 mm;
c. 65# ou 0,212 mm;
d. 100# ou 0,150 mm;
e. 150# ou 0,106 mm;
f. 200# ou 0,075 mm;
g. 325# ou 0,045 mm;
24
h. Peneira cega com acoplamento em formato de funil para coleta do
material passante em todas as peneiras sobrejacentes.
3. Bomba de Vácuo Weg de 0,5 CV com depressão de -150mmHg, funil de
Buchner, papel de filtro com espessura de 205 µm e poros com 14µm, e
frasco de Kitassato (figura 7);
Figura 7 – Conjunto utilizado para a filtragem do material retido nas peneiras.
Fonte: Autoria Própria.
25
4. Balança de precisão marca Quimis modelo BG2000 com precisão de
0,01grmas; (figura 8).
Figura 8 – Balança Semi- analítica.
Fonte: Autoria Própria
5. Estufas para secagem do material peneirado. (figura 9)
Figura 9 – Estufas Odontobras Modelo EL-1.3 e Nova técnica modelo NT 515.
Fonte: Autoria Própria.
26
6. Conjunto de hidrociclonagem CDC para condicionamento da agua em pH
controlado e bombeamento da mesma para o peneirador figura 10. Esse
conjunto é composto de um tanque de 200 litros, bomba centrifuga,
manômetro e agitador para suspenção da polpa.(Figura 10)
Figura 10 – Conjunto de condicionamento e bombeamento.
Fonte: Autoria Própria
5.2. Condicionamento da polpa
A polpa a ser peneirada foi condicionada utilizando-se um agitador mecânico,
com tempo de agitação de 10 minutos e rotação de 1500 RPM. A dosagem de
dispersante utilizada foi de 300, 450 e 600 g/t de material seco. A porcentagem de
27
sólidos não foi controlada uma vez que durante o peneiramento a úmido, adiciona-
se mais água à polpa.
O pH da polpa foi controlado durante o condicionamento da mesma pela
adição de hidróxido de sódio (NaOH) a 98%, e ácido clorídrico (HCl) a 40% a uma
vez que a polpa originalmente possuía pH igual a 7,5.
5.3. Caracterização do material peneirado
Foram realizadas duas baterias de ensaios. A primeira bateria de ensaios
utilizou uma amostra da alimentação do circuito de flotação da empresa Anglo
American Fosfato do Brasil, unidade Catalão/GO, sendo que este material se
encontrava armazenado seco na Unidade do SENAI de Catalão GO. Já a segunda
bateria utilizou uma amostra do overflow da classificação (fechamento do circuito de
moagem) da mesma empresa. O material da segunda bateria foi doado pela
empresa na forma de polpa, sendo que a mesma foi homogeneizada antes da
retirada das alíquotas para os ensaios de peneiramento laboratorial a úmido. A
figura 11 apresenta o fluxograma produtivo da empresa supracitada, onde os pontos
das amostras que foram coletadas são representados por um círculo azul com a
identificação interna em branco.
O material coletado para a primeira bateria de ensaios era um material
previamente deslamado por uma bateria de hidrociclones. Já o material da segunda
bateria continha lama oriunda do circuito de cominuição. Desta forma foi possível
verificar a eficiência do hidrociclone como equipamento utilizado para deslamagem
de polpas.
5.4. Peneiramento laboratorial a úmido
Os ensaios de peneiramento foram realizados utilizando-se um peneirador
suspenso da CDC, com uma série de oito peneiras circulares. O tempo de
peneiramento foi mantido constante e igual há 20 minutos.
A metodologia utilizada no peneiramento laboratorial a úmido foi descrita por
Sampaio e Silva (2007). Segundo os autores a amostra deve ser inicialmente
empolpada, seguida da sua dispersão feita com uma percentagem de sólidos na
faixa de 40 a 50%. Ainda segundo os autores a boa prática recomenda evitar o uso
28
excessivo de água. O encerramento do ensaio deve acontecer quando o operador
observar que ocorreram simultaneamente as duas condições seguintes:
i. A água coletada na saída está tão limpa quanto a água nova adicionada na
entrada;
ii. Não há mais partícula de minério, na fração passante na peneira de menor
abertura.
As frações retidas nas peneiras foram removidas e filtradas utilizando-se
papel filtro e bomba de vácuo. Após a filtragem as frações retidas foram secas em
estufa com temperatura não superior a 150º C e finalmente, foram realizadas as
pesagens de cada fração retida, para o cálculo da distribuição granulométrica.
Nota-se que um erro experimental foi cometido na primeira bateria de
ensaios, uma vez que a água adicionada durante o peneiramento foi alimentada no
ensaio sem condicionamento do seu pH. Desta forma o pH da polpa, inicialmente
modificado para valores alcalinos mudou durante a realização do ensaio. Para
corrigir este problema a água alimentada durante o ensaio de peneiramento a úmido
na segunda bateria de testes foi condicionada em um tanque de 200 litros e
bombeada para o teste. O consumo médio de água em cada teste foi de
aproximadamente 20 litros.
As variáveis operacionais adotadas nos ensaios realizados na primeira
bateria são apresentadas na tabela 2. A tabela 3 apresenta as variáveis
operacionais adotadas na segunda bateria de ensaios.
29
Figura 11– Fluxo do processo Anglo American Fosfato
Fonte: Anglo American Fosfato do Brasil
www.agloamerican.com.br
30
Tabela 2 – Variáveis operacionais adotadas na primeira bateria de ensaios de peneiramento
laboratorial a úmido.
Ensaios pH
Massa
peneirada
[g] por ensaio
Dispersantes Concentração
[g/t base seca]
A1, A2, A3,
A4
(A1)7,5
(A2) 8,5
(A3)9,5
A4)10,5
300 Nenhum -
A5, A6, A7,
A8
(A5)7,5
(A6) 8,5
(A7)9,5
(A8)10,5
300 KEMECAL 211 300
A9, A10,
A11, A12
(A9)7,5
(A10) 8,5
(A11)9,5
(A12)10,5
300 KEMECAL 230 300
A13, A14,
A15, A16
(A13)7,5
(A14) 8,5
(A15)9,5
(A16)10,5
300 KEMECAL 240 300
A17, A18,
A19, A20
(A9)7,5
(A10) 8,5
(A11)9,5
(A12)10,5
300 TC9010 300
Total de
ensaios
20
Variação de pH
4
Massa
analisada
1500
Dispersantes
4
Concentração
300g/t
Fonte: Autoria própria
31
Tabela 3 – Variáveis operacionais adotadas na segunda bateria de ensaios de peneiramento
laboratorial a úmido.
Ensaios pH
Massa
peneirada
[g]
Dispersante Concentração
[g/t base seca]
B1, B2
B3, B4
7,5 (B1)
8,5 (B2)
9,5 (B3)
10,5(B4)
100,00 Nenhum -
B5, B6, B7
B8, B9, B10
B11, B12,B13
B14, B15, B16.
7,5 (B5, B6, B7)
8,5 (B8, B9,
B10)
9,5 (B11, B12,
B13)
10,5 (B14, B15,
B16)
100,00 KEMECAL 211 300/450/600
B17, B18, B19
B20, B21, B22
B23, B24,B25
B26, B27, B28.
7,5 (B17, B18,
B19)
8,5 (B20, B21,
B22)
9,5 (B23, B24,
B25)
10,5 (B26, B27,
B28
100,00 KEMECAL 230 300/450/600
B29, B30, B31
B32, B33, B34
B35, B36, B37
B38, B39, B40.
7,5 (B29, B30,
B31)
8,5 (B32, B33,
B34)
9,5 (B35, B36,
B37)
10,5 (B38, B39,
B40)
100,00 KEMECAL 240 300/450/600
B41, B42, B43
B44, B45, B46
B47, B48, B49
B50, 51, 52.
7,5 (B41, B42,
B43)
8,5 (B44, B45,
B46)
9,5 (B47, B48,
B49)
10,5 (B50, B51,
B52)
100,00 TC9010 300/450/600
TOTAL DE ENSAIOS
64
VARIAÇÃO DE
PH
4
MASSA
ANALISADA
5200g
Dispersantes
4
Variação de
concentração
3
32
5.5. Análise química do material retido nas peneiras
De modo a caracterizar quimicamente o material retido nas peneiras foram
realizadas análises de fluorescência de raios-X pela empresa Anglo American
Fosfato do Brasil, unidade Catalão/GO. Foram enviadas amostras de dois ensaios
utilizando dispersantes (KEMECAL 240 e TC9010) e uma amostra padrão, sem a
realização do peneiramento da mesma. A tabela 4 apresenta a descrição do
material enviado para a análise química por fluorescência de raios-X na empresa
Anglo American, unidade Catalão/GO.
Tabela 4 – Material enviado para análise química.
Amostra Malha (#) Dispersante pH
1 28
KEMECAL 240 8,5
2 48
3 65
4 100
5 150
6 200
7 325
8 -325
9 28
TC9010 9,5
10 48
11 65
12 100
13 150
14 200
15 325
16 -325
17 Amostra
padrão Nenhum 7,5
Fonte: Autoria Própria
33
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram realizados ensaios preliminares para definir os níveis adequados das
variáveis importantes no processo de dispersão de forma a subsidiar o
planejamento fatorial. Nesses ensaios, verificou-se que a faixa de valores de pH
onde ocorre o grau mais elevado de dispersão da polpa é em 10,5 sem
dispersantes. Os resultados obtidos em escala laboratorial indicam que o
peneiramento a úmido de partículas finas e ultrafinas pode ser realizado com a
adoção de agentes dispersantes e que há potencial de melhorias no circuito de
classificação do processo analisado.
A primeira bateria de ensaios realizada com material já desalmado foi
realizada com massa de 300g de material. Já na segunda bateria, utilizando o
minério do overflow da classificação, no qual continha uma porcentagem alta de
lamas e ultrafinos a massa ensaiada teve que ser reduzida e dimensionada através
de cálculos de massa máxima por malha de cada peneira, sendo que as peneiras
de menores aberturas estavam com excesso de material ocasionando o cegamento
da malha (figura 12) e consequentemente perda do ensaio. Após a realização dos
cálculos considerando a massa máxima para as peneiras de 0,106mm, 0,053mm e
0,045mm foi definido que a massa máxima para o ensaio era de 110g, sendo
realizados todos os ensaios a partir dai com 100g de minério.
Figura 12 - Cegamento da Peneira com material fino.
Fonte: Autoria Própria.
34
A tabela 5 apresenta os resultados dos ensaios de peneiramento a úmido
para a primeira bateria de ensaios (amostra da alimentação da flotação previamente
seca).
As figuras 13 a 17 apresentam a análise granulométrica dos ensaios
realizados na primeira bateria de testes. Nota-se, na figura 13, que a mudança do
pH da polpa não mudou os resultados do peneiramento. Isto se deve ao fato da
água de ensaio adicionada não ter sido condicionada e, por consequência, o pH do
ensaio foi alterado durante a realização do mesmo.
Figura 13 – Análise granulométrica do material peneirado sem adição de dispersantes.
Fonte: Autoria Própria
35
Figura 14 – Análise granulométrica do material peneirado com adição do KEMECAL 211.
Fonte: Autoria Própria
Figura 15 – Análise granulométrica do material peneirado com adição do KEMECAL 230.
Fonte: Autoria Própria
36
Figura 16– Análise granulométrica do material peneirado com adição do KEMECAL 240.
Fonte: Autoria Própria
Figura 17– Análise granulométrica do material peneirado com adição do TC9010.
Fonte: Autoria Própria
37
De modo a analisar os resultados dos ensaios em presença de dispersantes
com os ensaios sem dispersantes foram traçados os gráficos apresentados nas
figuras 18 a 20 que é possível perceber que os dispersantes não tiveram atuação
significativa dispersão das partículas em pHs muito alcalinos.
Figura 18 – Análise granulométrica do material peneirado em pH 7,5.
Fonte: Autoria Própria
38
Figura 19 – Análise granulométrica do material peneirado em pH 8,5.
Fonte: Autoria Própria
Figura 20 – Análise granulométrica do material peneirado em pH 9,5.
Fonte: Autoria Própria
39
Nota-, na figura 18 (pH 7,5) que a adição dos dispersantes aumentou o
material passante na faixa granulométrica mais grosseira e reduziu a porcentagem
passante na faixa granulométrica mais fina. O mesmo comportamento foi percebido
nas outras faixas de pH estudadas (8,5 e 9,5). Acredita-se que este fenômeno
ocorreu devido ao fato da terem sido formados flocos de minerais nas peneiras mais
finas, como pode ser visto nas figuras 21 a 23. Tais figuras apresentam flocos
formados pela adição do dispersante KEMECAL 211 em pH 7,5. O mesmo efeito foi
notado em outras faixas de pH e com os outros dispersantes utilizados nos ensaios.
Devido ao fato do minério de fosfato de Catalão/GO ocorrer junto a uma rica
assembleia mineralógica é impossível realizar o processamento deste minério sem
se considerar as interações do minério com os demais minerais presentes, tais
como: magnetita, barita, vermiculita, ilmenita, quartzo e minerais de nióbio. Por este
motivo, foi cogitada a hipótese dos reagentes utilizados dispersante de apatita,
estarem atuando como floculante de um dos minerais presentes na polpa. Para
correlacionar, foram realizados testes de caracterização química de alguns ensaios
realizados ( tabela 6). Nota-se que o nióbio se concentrou preferencialmente nas
frações mais finas (< 200#) e o fosfato nas frações mais grosseiras (> 200#). Este
resultado indica que o hidrociclone utilizado para a classificação mineral não
consegue separar as partículas pelo tamanho das mesmas, mas sim pela massa e
forma, isso sem considerar a ineficiência do equipamento. Assim sendo, partículas
de diferentes minerais e tamanhos podem sofrer a mesma ação do campo
centrífugo do hidrociclone e serem classificadas erroneamente pelo equipamento
como sendo do mesmo tamanho.
40
Figura 21 – Material passante nas peneiras, com formação de flocos quando utilizando dispersante
KEMICAL 211.
Fonte: Autoria Própria
41
Figura 22 – Flocos formados nos ensaios de peneiramento em presença do dispersante KEMECAL
211.
Fonte: Autoria Própria.
Figura 23 – Formação de flocos em presença do dispersante KEMECAL 211.
Fonte: Autoria Própria.
42
Tabela 6– Análise química das amostras dos ensaios 11 e 14 da primeira bateria de ensaios.
Descrição Nb2O5 P2O5 Fe2O3 SiO2 BaO Al2O3 CaO MgO
KEMECAL 240 pH 8.5 28 # X X X X X X X X
KEMECAL 240 pH 8.5 48 # X 3,94 3,15 70,46 0,43 1,02 5,56 0,31
KEMECAL 240 pH 8.5 65 # 1,98 17,55 4,68 44,62 0,86 0,83 22,86 0,28
KEMECAL 240 pH 8.5 100# 1,14 24,54 4,63 30,86 0,76 0,72 30,85 0,13
KEMECAL 240 pH 8.5 150 # 4,86 27,99 5,93 16,02 1,47 0,67 33,48 0,06
KEMECAL 240 pH 8.5 200 # 12,83 23,29 7,41 10,32 2,87 0,49 27,13 0,12
KEMECAL 240 pH 8.5 325 # 22,73 16,12 7,98 6,87 5,35 0,39 18,52 0,21
KEMECAL 240 pH 8.5 -325 # 29,81 8,22 7,46 4,26 9,28 0,58 10,24 0,39
TC9010 pH 9.5 28 # X X X X X X X X
TC9010 pH 9.5 48 # 2,36 14,66 2,94 49,66 0,89 0,83 19,39 0,12
TC9010 pH 9.5 65 # 0,36 14,02 4,07 53,53 0,49 0,89 18,92 0,24
TC9010 pH 9.5 100 # 0,60 22,43 4,48 36,05 0,54 0,83 29,54 0,63
TC9010 pH 9.5 150 # 3,95 28,29 5,63 16,98 1,25 0,47 33,91 0,01
TC9010 pH 9.5 200 # 12,77 23,54 7,00 10,61 2,86 0,46 27,09 0,10
TC9010 pH 9.5 325 # 22,13 16,78 7,93 7,09 5,47 0,52 19,17 0,24
TC9010 pH 9.5 -325 # 30,21 8,06 7,23 4,11 9,49 0,62 10,15 0,39
Amostra Global 21,64 14,73 6,98 8,66 6,20 0,43 16,80 0,25
Fonte: Autoria Própria
Após a correção do procedimento experimental para o condicionamento da
água adicionada durante o ensaio de peneiramento a úmido foram feitos os ensaios
descritos na tabela 3. A tabela 7 (anexo 2) apresenta os resultados dos ensaios de
peneiramento a úmido para a segunda bateria de ensaios (amostra do overflow da
classificação, entregue em polpa e sem realização de deslamagem prévia). Nota-se
que a massa a ser peneirada foi reduzida de 300 g (base seca) para 100 g. Isto se
deve ao fato de que o material em pH alcalino aglomerou nas peneiras, impedindo o
peneiramento do mesmo. A redução da massa peneirada permitiu a realização do
peneiramento.
43
Os resultados dos ensaios da amostra primária, sem adição de dispersantes,
estão dispostos na figura 24, onde se percebe um acréscimo de 4% do material
passante com pH 10,5 nas partículas mais finas, porém para partículas maiores não
houve variação significativa do passante. As figuras 24 a 47 apresentados a seguir
representam as distribuições granulométricas da segunda bateria de ensaios, onde
o eixo das abcissas foram redimensionados até 80% passante da abertura de
0,045mm, para melhor visualização e interpretação dos resultados.
Figura 24- Ensaios sem adição de dispersantes
Fonte: Autoria Própria
As figuras 25 a 28 apresentam os resultados das análises granulométricas da
tabela 7 correlacionando os resultados obtidos com o tipo de dispersante adicionado
na dosagem de 300g/t e a variação de pH.
44
Figura 25 – KEMECAL 211 300g/t
Fonte: Autoria Própria
Figura 26 – KEMECAL 230 300g/t
45
Fonte: Autoria Própria
Figura 27 – KEMECAL 240 300g/t
Fonte: Autoria Própria
Figura 28 – TC-9010 300g/t
Fonte: Autoria Própria
46
Nota-se, nas figuras 25 a 27, que a mudança do pH de 7,5 para 10,5 não
mudou de forma significativa os resultados obtidos para os dispersantes KEMECAL
211, KEMECAL 230 e KEMECAL 240. Já a figura 28 mostra que a mudança do pH
de 8,5 para 9,5, quando utilizando o dispersante TC9010, diminuiu a quantidade
passante de 83% para 77,78% (redução de 5,22%). Nota-se que o dispersante
TC9010 obteve os melhores resultados nessa dosagem utilizando o pH em 8,5
aumentando a porcentagem passagem das frações mais finas.
As figuras 29 a 32 apresentam os resultados das análises granulométricas da
tabela 7 correlacionando os resultados obtidos com o tipo de dispersante adicionado
na dosagem de 450g/t e a variação de pH.
Figura 29 – KEMECAL 211 450g/t
Fonte: Autoria Própria.
47
Figura 30 – KEMECAL 230 450g/t
Fonte: Autoria Própria.
Figura 31 – KEMECAL 240 450g/t
Fonte: Autoria Própria.
48
Figura 32 – TC 9010 450g/t
Fonte: Autoria Própria.
Observa-se, nas figuras 29 a 31, que a mudança do pH de 7,5 para 10,5 não
mudou de forma significativa os resultados obtidos para os dispersantes KEMECAL
211, KEMECAL 230 e KEMECAL 240 na dosagem de 450 g/t considerando d80. Já
a figura 32 mostra que a mudança do pH de 7,5 para 10,5 quando utilizando o
dispersante TC9010 diminuiu a quantidade passante de 83% para 80 (redução de 3
%).
As figuras 33 a 36 apresentam os resultados das análises granulométricas da
tabela 7 correlacionando os resultados obtidos com o tipo de dispersante adicionado
na dosagem de 600g/t e a variação de pH.
49
Figura 33 – KEMECAL 211 600g/t
Fonte: Autoria Própria
Figura 34 – KEMECAL 230 600g/t
Fonte: Autoria Própria
50
Figura 35- KEMECAL 240 600g/t
Fonte: Autoria Própria
Figura -36 TC-9010 600g/t
Fonte: Autoria Própria.
Na dosagem de 600g/t os dispersantes, de forma geral, não apresentaram
resultados significativos na % passante, porém houve destaque para o dispersante
51
KEMECAL 230 que em pH 10,5 se comporta como floculante reduzindo a
porcentagem passante. Para melhor visualização e compreensão dos resultados foi
validado uma comparação dos dispersantes nos diferentes pH e nas dosagens de
300g/t figuras( 37/ 38/ 39/ 40), 450g/t figura 38, e 600g/t figura 39.
Figura 37- Comparativo 300g/t pH 7,5
Fonte: Autoria Própria.
52
Figura 38- Comparativo 300g/t pH 8,5
Fonte: Autoria Própria.
Figura 39- Comparativo 300g/t pH 9,5
Fonte: Autoria Própria.
53
Figura 40- Comparativo 300g/t pH 10,5
Fonte: Autoria Própria.
Nas figuras (37/38/39/40) é possível comparar a ação dos dispersantes na
diferentes variações de pH, onde nota-se que, na dosagem de 300g/t, o reagente
que possui melhor eficiência é o TC9010 em pH 8,5 porém o valor é igual os
resultados quando não se utilizava dispersante. Já em pH 9,5 o dispersante
TC9010 atua como floculante reduzindo a % passante de 81% dos demais
reagentes para 77%, perda representativa de 4%.
Na dosagem de 450g/t não ocorre muita variação de dispersão para os
diferentes aditivos. É possível perceber que, em pH 9,5, o KEMECAL 230 apresenta
melhores resultados 83,5%, porém nesse pH o KEMECAL 211 comporta-se como
aglutinante tanto nas frações mais grossas como nas ultrafinas, ocorrendo uma
variação de 4,5% material retido quando comparado com KEMECAL 211.
54
Figura 41- Comparativo 450g/t pH 7,5
Fonte: Autoria Própria.
Figura 42- Comparativo 450g/t pH 8,5
Fonte: Autoria Própria.
55
Figura 43- Comparativo 450g/t pH 9,5
Fonte: Autoria Própria.
Figura 44- Comparativo 450g/t pH 10,5
Fonte: Autoria Própria.
56
Na dosagem de 600g/t destaca-se o KEMECAL 230 entre os dispersantes
analisados. O mesmo reduziu a % passante para pH 10,5, que obteve a menor
porcentagem passante de 76,5% enquanto sem aditivo essa porcentagem e de
83,5%, cerca de 7% a mais de material retido.
Figura 45 - Comparativo 600g/t pH 7,5
Fonte: Autoria Própria.
57
Figura 46- Comparativo 600g/t pH 8,5
Fonte: Autoria Própria.
Figura 47- Comparativo 600g/t pH 9,5
Fonte: Autoria Própria.
58
Figura 48- Comparativo 600g/t pH 10,5
Fonte: Autoria Própria.
59
7. CONCLUSÃO
Com a realização das duas baterias de ensaios foi possível concluir que a
adição de dispersantes é de suma importância para o aumento da eficiência do
peneiramento a úmido, que sem a mesma torna-se de difícil realização, sendo que o
emprego de hidrociclones para fechamento do circuito de moagem pode não ser a
melhor alternativa quando se trabalha com ricas assembleias mineralógicas,
principalmente quando a massa específica e a forma dos minerais presentes
variam.
A alimentação do circuito de flotação está sendo realizada em presença de
partículas finas e ultrafinas, indicando que a deslamagem por hidrociclones pode
não ser a melhor solução, ou apresentam baixa eficiência de separação para este
minério, e considerando-se a produção de nióbio também realizada pela empresa
Anglo American a separação granulométrica da fração < 200# gerará uma fração
rica em nióbio já apta para ser enviada à rota de produção deste mineral, evitando
que o mesmo passa pela rota de flotação da apatita. Outro ponto ainda em
destaque nas analises químicas e que a barita se concentra preferencialmente na
fração fina e ultrafina (< 325#).
Com base nos resultados laboratoriais também é possível concluir que os
dispersantes analisados não tiveram resultados tão eficientes de dispersão, e que o
pH 10,5 da polpa sem nenhum dispersante apresenta resultados satisfatórios e
próximos ao melhor resultado de dispersão dos reagentes. Em relação aos produtos
testados destaca o KEMECAL 230, na dosagem de 450 g/t e em pH 9,5, onde o
mesmo apresentou uma eficiência de 3% a mais de dispersão em relação aos
outros produtos e a polpa sem dispersante. Conclui-se também que alguns
dispersantes em pH alcalino atuam mais como agente floculante aumentando as
porcentagens retidas em cada malha, oque foi percebido experimentalmente com a
presença de pequenos flocos nas peneiras.
Para o caso específico da empresa Anglo American Fosfatos do Brasil,
unidade Catalão/GO, pode se destacar que a apatita tende a dispersar em pH
alcalino um ou mais minerais presentes no amostra ensaiada demonstram
tendência a se aglomerar em tal pH, o que pode ser prejudicial ao processo de
flotação da apatita.
60
Já se sabe que o uso de dispersantes é fundamental na separação de
partículas finas e ultrafinas compostas por minerais oxidados, laterizados e
argilosos, porém os resultados apresentados até o momento nesse estudo
demonstram que deve-se testar outros reagentes para rocha fosfática e que para o
pH muito alcalino o mesmo apresenta baixa eficiência. Deixo como sugestão para
trabalhos futuros
61
8. REFERÊNCIAS
ANDERY, P. A. Tratamento de Minérios e Hidrometalurgia in Memorian Professor
Paulo Abib Andery. Recife: Fundação Instituto Tecnológico do estado de
Pernambuco, 1980.
BORGES, A. A. M., 1993, Influência do estado de dispersão na flotabilidade de
minério oxidado de zinco. Dissertação de mestrado, UFMG, 189 p.
CHAVES, A. P., PERES, A. E. C. Teoria e Prática do Tratamento de Minérios Vol.
01, 2ª Ed. São Paulo. Editora Signus, 2003.
CHAVES, A. P., PERES, A. E. C. Teoria e prática do tratamento de minérios -
britagem, peneiramento e moagem. 1. ed. São Paulo: Signus, 1999. v. 3. 238p.
CORREIA, J.C.G. Classificação e peneiramento. In: LUZ, A.B., SAMPAIO, J.A.,
FRANÇA, S.C.A. (Eds.) Tratamento de Minérios, 5ª Edição. Rio de Janeiro:
CETEM, 2010, p. 257-298.
DELBONI JUNIOR, H. Cominuição. In: FERNANDES, Francisco R.C.LUZ, Adão B.,
MATOS, Gerson M.M., Castilhos, Zuleica Carmen. Tendências tecnológicas
Brasil 2015: geociências e tecnologia mineral. Rio de Janeiro: CETEM/MCT,
2007.p.103-131.
LU, S.; FANG, Q.; NIU, J.; 1997, Dispersion control in mineral processing Proceedings of the XX IPMC-Aachen, p. 129–139.
SAMPAIO, J.A., SILVA, F.A.N.G. Análise granulométrica por peneiramento. In:
SAMPAIO, J.A., FRANÇA, S.C.A., BRAGA, P.F.A. (Eds.) Tratamento de minérios:
Práticas laboratoriais. Rio de Janeiro: CETEM, 2007, p. 55-74.
SHIJIE, T., 1984, Flotation of oxidized and complex lead-zinc ores: research and
practice, Internacional Conference Mineral Processing and Extractive Metallurgy,
edited by Jones M. J.; Gill P., Yunnan Province, People’s Republic of Chine, October
to November, p. 541–552.
62
9. ANEXOS
Tabela 5 – Resultados encontrados para a primeira bateria de ensaios.
ENSAIO 1
pH: 7,5 Massa (g): 300 Sem aditivos
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples Acumulada acumulada
28 0,600 0,30 0,10 0,10 99,90 48 0,300 1,30 0,44 0,54 99,46 65 0,212 4,60 1,56 2,11 97,89 100 0,150 11,85 4,03 6,13 93,87 150 0,106 33,90 11,52 17,65 82,35 200 0,075 25,40 8,63 26,28 73,72 325 0,045 73,95 25,13 51,41 48,59
FUNDOS
0,025
143,00 48,59 100,00 0,00 TOTAL 294,30 100,00 - -
ENSAIO 2 pH: 8,5 Massa (g): 300 Sem aditivos
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
28 0,600 0,29 0,10 0,10 99,90 48 0,300 1,68 0,56 0,66 99,34 65 0,212 4,95 1,66 2,32 97,68 100 0,150 11,30 3,78 6,10 93,90 150 0,106 30,49 10,21 16,31 83,69 200 0,075 30,56 10,23 26,54 73,46 325 0,045 77,39 25,91 52,45 47,55
FUNDOS
0,015
142,00 47,55 100,00 0,00 TOTAL 298,66 100,00 - -
ENSAIO 3 pH: 9,5 Massa (g): 300 Sem aditivos
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
28 0,600 0,17 0,06 0,06 99,94 48 0,300 1,41 0,47 0,53 99,47 65 0,212 3,93 1,32 1,85 98,15 100 0,150 11,26 3,79 5,64 94,36 150 0,106 33,28 11,20 16,85 83,15 200 0,075 30,14 10,14 26,99 73,01 325 0,045 82,92 27,91 54,90 45,10
FUNDOS
0,015
134,00 45,10 100,00 0,00 TOTAL 297,11 100,00 - -
ENSAIO 4 pH: 10,5 Massa (g): 300 Sem aditivos
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
28 0,600 0,15 0,05 0,05 99,95 48 0,300 1,84 0,63 0,68 99,32 65 0,212 4,25 1,45 2,13 97,87 100 0,150 13,42 4,58 6,70 93,30 150 0,106 34,92 11,91 18,61 81,39 200 0,075 28,97 9,88 28,49 71,51 325 0,045 77,69 26,49 54,99 45,01
FUNDOS
0,015
132,00 45,01 100,00 0,00 TOTAL 293,24 100,00 - -
ENSAIO 5 pH: 7,5 Massa (g): 300 KEMECAL 211 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
28 0,600 0,16 0,05 0,05 99,95 48 0,300 1,35 0,45 0,51 99,49 65 0,212 3,80 1,28 1,79 98,21 100 0,150 11,00 3,70 5,49 94,51 150 0,106 37,00 12,44 17,93 82,07 200 0,075 30,00 10,09 28,02 71,98 325 0,045 77,00 25,90 53,92 46,08
FUNDOS
0,025
137,00 46,08 100,00 0,00 TOTAL 297,31 100,00 - -
63
Tabela 5 – Resultados encontrados para a primeira bateria de ensaios (continuação). ENSAIO 6
pH: 8,5 Massa (g): 300 KEMECAL 211 - 300 g/t Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
28 0,600 0,42 0,14 0,14 99,86 48 0,300 1,64 0,55 0,69 99,31 65 0,212 5,40 1,81 2,50 97,50 100 0,150 12,95 4,34 6,84 93,16 150 0,106 33,10 11,10 17,94 82,06 200 0,075 31,50 10,56 28,51 71,49 325 0,045 83,20 27,90 56,41 43,59
FUNDOS
0,015
130,00 43,59 100,00 0,00 TOTAL 298,21 100,00 - -
ENSAIO 7 pH: 9,5 Massa (g): 300 KEMECAL 211 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
28 0,600 0,15 0,05 0,05 99,95 48 0,300 1,46 0,50 0,55 99,45 65 0,212 3,97 1,35 1,90 98,10 100 0,150 11,46 3,90 5,79 94,21 150 0,106 34,47 11,72 17,51 82,49 200 0,075 31,72 10,78 28,29 71,71 325 0,045 79,20 26,92 55,22 44,78
FUNDOS
0,015
131,73 44,78 100,00 0,00 TOTAL 294,16 100,00 - -
ENSAIO 8 pH: 7,5 Massa (g): 300 KEMECAL 230 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
28 0,600 0,25 0,08 0,08 99,92 48 0,300 1,79 0,61 0,69 99,31 65 0,212 6,75 2,28 2,97 97,03 100 0,150 12,50 4,23 7,20 92,80 150 0,106 33,00 11,16 18,36 81,64 200 0,075 35,10 11,87 30,23 69,77 325 0,045 80,41 27,19 57,42 42,58
FUNDOS
0,025
125,91 42,58 100,00 0,00 TOTAL 295,71 100,00 - -
ENSAIO 9 pH: 8,5 Massa (g): 300 KEMECAL 230 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
28 0,600 0,79 0,27 0,27 99,73 48 0,300 3,79 1,29 1,56 98,44 65 0,212 6,22 2,12 3,69 96,31 100 0,150 12,45 4,25 7,94 92,06 150 0,106 35,70 12,19 20,13 79,87 200 0,075 33,53 11,45 31,58 68,42 325 0,045 76,90 26,26 57,83 42,17
FUNDOS
0,015
123,50 42,17 100,00 0,00 TOTAL 292,88 100,00 - -
ENSAIO 10 pH: 7,5 Massa (g): 300 KEMECAL 240 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
28 0,600 0,15 0,05 0,05 99,95 48 0,300 1,45 0,50 0,55 99,45 65 0,212 4,74 1,64 2,19 97,81 100 0,150 14,91 5,15 7,34 92,66 150 0,106 33,28 11,50 18,84 81,16 200 0,075 24,03 8,30 27,14 72,86 325 0,045 82,00 28,33 55,46 44,54
FUNDOS
0,025
128,93 44,54 100,00 0,00 TOTAL 289,49 100,00 - -
ENSAIO 11 pH: 8,5 Massa (g): 300 KEMECAL 240 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
28 0,600 0,07 0,02 0,02 99,98 48 0,300 1,79 0,60 0,62 99,38 65 0,212 4,70 1,58 2,20 97,80 100 0,150 11,40 3,82 6,02 93,98 150 0,106 34,33 11,51 17,53 82,47 200 0,075 36,00 12,07 29,60 70,40 325 0,045 72,97 24,47 54,07 45,93
FUNDOS
0,015
137,00 45,93 100,00 0,00 TOTAL 298,26 100,00 - -
64
Tabela 5 – Resultados encontrados para a primeira bateria de ensaios (continuação). ENSAIO 12
pH: 7,5 Massa (g): 300 TC9010 - 300 g/t Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
28 0,600 0,05 0,02 0,02 99,98 48 0,300 1,50 0,51 0,52 99,48 65 0,212 4,00 1,35 1,87 98,13 100 0,150 11,00 3,71 5,58 94,42 150 0,106 33,02 11,13 16,71 83,29 200 0,075 32,00 10,79 27,50 72,50 325 0,045 95,00 32,03 59,54 40,46
FUNDOS
0,025
120,00 40,46 100,00 0,00 TOTAL 296,57 100,00 - -
ENSAIO 13 pH: 8,5 Massa (g): 300 TC9010 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
28 0,600 0,20 0,07 0,07 99,93 48 0,300 1,55 0,53 0,60 99,40 65 0,212 5,46 1,87 2,48 97,52 100 0,150 12,15 4,17 6,65 93,35 150 0,106 33,90 11,64 18,28 81,72 200 0,075 28,00 9,61 27,89 72,11 325 0,045 90,05 30,91 58,81 41,19
FUNDOS
FUNDOS
120,00 41,19 100,00 0,00 TOTAL 291,31 100,00 - -
ENSAIO 14 pH: 9,5 Massa (g): 300 TC9010 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
28 0,600 0,15 0,05 0,05 99,95 48 0,300 1,45 0,50 0,55 99,45 65 0,212 3,90 1,34 1,89 98,11 100 0,150 11,95 4,10 5,99 94,01 150 0,106 34,00 11,66 17,65 82,35 200 0,075 37,05 12,71 30,36 69,64 325 0,045 73,00 25,04 55,40 44,60
FUNDOS 130,00 44,60 100,00 0,00 TOTAL 291,50 100,00 - -
65
Tabela 7 – Resultados encontrados para a segunda bateria de ensaios. ENSAIO 1 SEM ADITIVOS
pH: 7.5 Massa (g): 100 Sem aditivos
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.00 0.00 0.00 100.00
65 0.212 0.23 0.23 0.23 99.77
100 0.150 0.82 0.83 1.06 98.94
150 0.106 3.35 3.38 4.43 95.57
200 0.075 4.45 4.48 8.92 91.08
325 0.045 10.90 10.98 19.90 80.10
FUNDOS 0.025 79.50 80.10 100.00 0.00
TOTAL 99.25 100.00 - -
ENSAIO 2 SEM ADITIVOS
pH: 8.5 Massa (g): 100 Sem aditivos
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.08 0.08 0.08 99.92
65 0.212 0.22 0.22 0.30 99.70
100 0.150 0.98 0.99 1.29 98.71
150 0.106 3.23 3.25 4.54 95.46
200 0.075 3.79 3.81 8.35 91.65
325 0.045 11.05 11.12 19.47 80.53
FUNDOS 0.015 80.01 80.53 100.00 0.00
TOTAL 99.36 100.00 - -
ENSAIO 3 SEM ADITIVOS
pH: 9.5 Massa (g): 100 Sem aditivos
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.10 0.10 0.10 99.90
65 0.212 0.38 0.38 0.48 99.52
100 0.150 1.02 1.02 1.50 98.50
150 0.106 3.60 3.61 5.12 94.88
200 0.075 5.51 5.53 10.64 89.36
325 0.045 8.10 8.12 18.77 81.23
FUNDOS 0.015 80.99 81.23 100.00 0.00
TOTAL 99.70 100.00 - -
ENSAIO 4 SEM ADITIVOS
pH: 10.5 Massa (g): 100 Sem aditivos
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.45 0.45 0.45 99.55
65 0.212 0.33 0.33 0.78 99.22
100 0.150 0.91 0.91 1.70 98.30
150 0.106 2.57 2.58 4.28 95.72
200 0.075 3.94 3.96 8.23 91.77
325 0.045 8.60 8.63 16.87 83.13
FUNDOS 0.015 82.80 83.13 100.00 0.00
TOTAL 99.60 100.00 - -
66
ENSAIO 1 KEMECAL 211 - 300 g/t
pH: 7.5 Massa (g): 100 KEMECAL 211 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.00 0.00 0.00 100.00
65 0.212 0.32 0.32 0.32 99.68
100 0.150 0.90 0.91 1.23 98.77
150 0.106 3.18 3.21 4.44 95.56
200 0.075 3.50 3.53 7.98 92.02
325 0.045 10.14 10.24 18.21 81.79
FUNDOS 0.025 81.00 81.79 100.00 0.00
TOTAL 99.04 100.00 - -
ENSAIO 2 KEMECAL 211 - 300 g/t
pH: 8.5 Massa (g): 100 KEMECAL 211 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.09 0.09 0.09 99.91
65 0.212 0.50 0.51 0.60 99.40
100 0.150 0.93 0.94 1.54 98.46
150 0.106 3.27 3.31 4.85 95.15
200 0.075 3.50 3.54 8.39 91.61
325 0.045 10.00 10.12 18.51 81.49
FUNDOS 0.015 80.54 81.49 100.00 0.00
TOTAL 98.83 100.00 - -
ENSAIO 3 KEMECAL 211 - 300 g/t
pH: 9.5 Massa (g): 100 KEMECAL 211 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante
(mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.04 0.04 0.04 99.96
65 0.212 0.34 0.34 0.38 99.62
100 0.150 1.15 1.16 1.55 98.45
150 0.106 3.85 3.89 5.43 94.57
200 0.075 4.10 4.14 9.57 90.43
325 0.045 9.53 9.62 19.20 80.80
FUNDOS 0.015 80.01 80.80 100.00 0.00
TOTAL 99.02 100.00 - -
ENSAIO 4 KEMECAL 211 - 300 g/t
pH: 10.5 Massa (g): 100 KEMECAL 211 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante
(mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.02 0.02 0.02 99.98
65 0.212 0.26 0.26 0.28 99.72
100 0.150 0.89 0.90 1.18 98.82
150 0.106 3.98 4.03 5.21 94.79
200 0.075 4.17 4.22 9.43 90.57
325 0.045 10.50 10.63 20.06 79.94
FUNDOS 0.015 79.00 79.94 100.00 0.00
TOTAL 98.82 100.00 - -
Tabela 1– Resultados encontrados para a segunda bateria de ensaios. (continuação)
67
ENSAIO 1 KEMECAL 230 - 300 g/t
pH: 7.5 Massa (g): 100 KEMECAL 230 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.19 0.19 0.19 99.81
65 0.212 0.47 0.47 0.67 99.33
100 0.150 1.00 1.01 1.68 98.32
150 0.106 2.97 3.00 4.67 95.33
200 0.075 4.36 4.40 9.08 90.92
325 0.045 10.06 10.16 19.23 80.77
FUNDOS 0.025 80.01 80.77 100.00 0.00
TOTAL 99.06 100.00 - -
ENSAIO 2 KEMECAL 230 - 300 g/t
pH: 8.5 Massa (g): 100 KEMECAL 230 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.10 0.10 0.10 99.90
65 0.212 0.39 0.39 0.50 99.50
100 0.150 1.17 1.18 1.68 98.32
150 0.106 3.50 3.54 5.22 94.78
200 0.075 4.00 4.05 9.28 90.72
325 0.045 11.10 11.24 20.51 79.49
FUNDOS 0.015 78.50 79.49 100.00 0.00
TOTAL 98.76 100.00 - -
ENSAIO 3 KEMECAL 230 - 300 g/t
pH: 9.5 Massa (g): 100 KEMECAL 230 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.03 0.03 0.03 99.97
65 0.212 0.20 0.20 0.23 99.77
100 0.150 0.98 0.99 1.23 98.77
150 0.106 3.15 3.20 4.42 95.58
200 0.075 3.97 4.03 8.45 91.55
325 0.045 10.20 10.35 18.80 81.20
FUNDOS 0.015 80.05 81.20 100.00 0.00
TOTAL 98.58 100.00 - -
ENSAIO 4 KEMECAL 230 - 300 g/t
pH: 10.5 Massa (g): 100 KEMECAL 230 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.03 0.03 0.03 99.97
65 0.212 0.22 0.22 0.25 99.75
100 0.150 1.12 1.13 1.38 98.62
150 0.106 3.95 3.99 5.37 94.63
200 0.075 4.00 4.04 9.40 90.60
325 0.045 11.80 11.90 21.31 78.69
FUNDOS 0.015 78.00 78.69 100.00 0.00
TOTAL 99.12 100.00 - -
Tabela 7 – Resultados encontrados para a segunda bateria de ensaios. (continuação)
68
ENSAIO 1 KEMECAL 240 - 300 g/t
pH: 7.5 Massa (g): 100 KEMECAL 240 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.46 0.47 0.47 99.53
65 0.212 0.54 0.55 1.01 98.99
100 0.150 1.03 1.04 2.05 97.95
150 0.106 3.20 3.24 5.29 94.71
200 0.075 4.88 4.94 10.23 89.77
325 0.045 9.90 10.02 20.25 79.75
FUNDOS 0.025 78.80 79.75 100.00 0.00
TOTAL 98.81 100.00 - -
ENSAIO 2 KEMECAL 240 - 300 g/t
pH: 8.5 Massa (g): 100 KEMECAL 240 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.05 0.05 0.05 99.95
65 0.212 0.35 0.35 0.40 99.60
100 0.150 1.13 1.14 1.54 98.46
150 0.106 3.76 3.80 5.34 94.66
200 0.075 2.98 3.01 8.35 91.65
325 0.045 10.27 10.37 18.72 81.28
FUNDOS 0.015 80.50 81.28 100.00 0.00
TOTAL 99.04 100.00 - -
ENSAIO 3 KEMECAL 240 - 300 g/t
pH: 9.5 Massa (g): 100 KEMECAL 240 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante
(mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.03 0.03 0.03 99.97
65 0.212 0.27 0.27 0.30 99.70
100 0.150 0.92 0.93 1.23 98.77
150 0.106 3.10 3.13 4.36 95.64
200 0.075 3.82 3.85 8.21 91.79
325 0.045 10.50 10.59 18.80 81.20
FUNDOS 0.015 80.51 81.20 100.00 0.00
TOTAL 99.15 100.00 - -
ENSAIO 4 KEMECAL 240 - 300 g/t
pH: 10.5 Massa (g): 100 KEMECAL 240 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.06 0.06 0.06 99.94
65 0.212 0.25 0.25 0.32 99.68
100 0.150 1.01 1.03 1.34 98.66
150 0.106 3.82 3.89 5.23 94.77
200 0.075 3.85 3.92 9.15 90.85
325 0.045 10.76 10.95 20.10 79.90
FUNDOS 0.015 78.50 79.90 100.00 0.00
TOTAL 98.25 100.00 - -
Tabela 7 – Resultados encontrados para a segunda bateria de ensaios. (continuação)
69
ENSAIO 1 TC9010 - 300 g/t
pH: 7.5 Massa (g): 300 TC9010 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.24 0.24 0.24 99.76
65 0.212 0.91 0.92 1.16 98.84
100 0.150 1.15 1.16 2.32 97.68
150 0.106 3.17 3.20 5.52 94.48
200 0.075 4.40 4.44 9.96 90.04
325 0.045 10.17 10.26 20.22 79.78
FUNDOS 0.025 79.08 79.78 100.00 0.00
TOTAL 99.12 100.00 - -
ENSAIO 2 TC9010 - 300 g/t
pH: 8.5 Massa (g): 300 TC9010 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.30 0.30 0.30 99.70
65 0.212 0.19 0.19 0.49 99.51
100 0.150 0.84 0.85 1.34 98.66
150 0.106 2.84 2.87 4.21 95.79
200 0.075 3.24 3.27 7.48 92.52
325 0.045 9.60 9.70 17.18 82.82
FUNDOS 0.015 82.00 82.82 100.00 0.00
TOTAL 99.01 100.00 - -
ENSAIO 3 TC9010 - 300 g/t
pH: 9.5 Massa (g): 100 TC9010 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.10 0.10 0.10 99.90
65 0.212 0.39 0.39 0.50 99.50
100 0.150 1.80 1.82 2.32 97.68
150 0.106 3.85 3.90 6.22 93.78
200 0.075 4.40 4.46 10.67 89.33
325 0.045 12.20 12.36 23.03 76.97
FUNDOS 0.015 76.00 76.97 100.00 0.00
TOTAL 98.74 100.00 - -
ENSAIO 4 TC9010 - 300 g/t
pH: 10.5 Massa (g): 100 TC9010 - 300 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.20 0.20 0.20 99.80
65 0.212 0.15 0.15 0.35 99.65
100 0.150 0.99 1.00 1.35 98.65
150 0.106 3.75 3.79 5.15 94.85
200 0.075 2.13 2.15 7.30 92.70
325 0.045 10.80 10.92 18.22 81.78
FUNDOS 0.015 80.90 81.78 100.00 0.00
TOTAL 98.92 100.00 - -
Tabela 7 – Resultados encontrados para a segunda bateria de ensaios. (continuação)
70
ENSAIO 1 KEMECAL 211 - 450 g/t
pH: 7.5 Massa (g): 100 KEMECAL 211 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.99 0.99 0.99 99.01
65 0.212 0.85 0.85 1.85 98.15
100 0.150 1.04 1.04 2.89 97.11
150 0.106 3.16 3.17 6.07 93.93
200 0.075 3.83 3.85 9.91 90.09
325 0.045 10.68 10.73 20.64 79.36
FUNDOS 0.025 79.00 79.36 100.00 0.00
TOTAL 99.55 100.00 - -
ENSAIO 2 KEMECAL 211 - 450 g/t
pH: 8.5 Massa (g): 100 KEMECAL 211 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.04 0.04 0.04 99.96
65 0.212 0.26 0.26 0.30 99.70
100 0.150 0.71 0.72 1.02 98.98
150 0.106 3.07 3.10 4.11 95.89
200 0.075 3.94 3.97 8.09 91.91
325 0.045 10.29 10.37 18.46 81.54
FUNDOS 0.015 80.88 81.54 100.00 0.00
TOTAL 99.19 100.00 - -
ENSAIO 3 KEMECAL 211 - 450 g/t
pH: 9.5 Massa (g): 100 KEMECAL 211 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.46 0.46 0.46 99.54
65 0.212 1.51 1.51 1.97 98.03
100 0.150 1.20 1.20 3.18 96.82
150 0.106 3.23 3.24 6.41 93.59
200 0.075 3.94 3.95 10.36 89.64
325 0.045 10.47 10.49 20.85 79.15
FUNDOS 0.015 79.00 79.15 100.00 0.00
TOTAL 99.81 100.00 - -
ENSAIO 4 KEMECAL 211 - 450 g/t
pH: 10.5 Massa (g): 100 KEMECAL 211 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.10 0.10 0.10 99.90
65 0.212 0.23 0.23 0.33 99.67
100 0.150 0.71 0.72 1.05 98.95
150 0.106 2.90 2.93 3.98 96.02
200 0.075 3.92 3.96 7.93 92.07
325 0.045 9.72 9.81 17.74 82.26
FUNDOS 0.015 81.50 82.26 100.00 0.00
TOTAL 99.08 100.00 - -
Tabela 7 – Resultados encontrados para a segunda bateria de ensaios. (continuação)
71
ENSAIO 1 KEMECAL 230 - 450 g/t
pH: 7.5 Massa (g): 100 KEMECAL 230 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.09 0.09 0.09 99.91
65 0.212 0.34 0.34 0.43 99.57
100 0.150 0.83 0.84 1.27 98.73
150 0.106 4.12 4.16 5.43 94.57
200 0.075 3.19 3.22 8.65 91.35
325 0.045 9.55 9.63 18.28 81.72
FUNDOS 0.025 81.01 81.72 100.00 0.00
TOTAL 99.13 100.00 - -
ENSAIO 2 KEMECAL 230 - 450 g/t
pH: 8.5 Massa (g): 100 KEMECAL 230 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.02 0.02 0.02 99.98
65 0.212 0.17 0.17 0.19 99.81
100 0.150 0.67 0.67 0.86 99.14
150 0.106 3.00 3.01 3.87 96.13
200 0.075 3.35 3.36 7.22 92.78
325 0.045 9.59 9.61 16.83 83.17
FUNDOS 0.015 83.00 83.17 100.00 0.00
TOTAL 99.80 100.00 - -
ENSAIO 3 KEMECAL 230 - 450 g/t
pH: 9.5 Massa (g): 100 KEMECAL 230 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.02 0.02 0.02 99.98
65 0.212 0.17 0.17 0.19 99.81
100 0.150 0.67 0.67 0.86 99.14
150 0.106 3.00 3.01 3.87 96.13
200 0.075 3.35 3.36 7.22 92.78
325 0.045 9.59 9.61 16.83 83.17
FUNDOS 0.015 83.00 83.17 100.00 0.00
TOTAL 99.80 100.00 - -
ENSAIO 4 KEMECAL 230 - 450 g/t
pH: 10.5 Massa (g): 100 KEMECAL 230 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.00 0.00 0.00 100.00
65 0.212 0.22 0.22 0.22 99.78
100 0.150 1.03 1.04 1.27 98.73
150 0.106 3.40 3.45 4.71 95.29
200 0.075 3.49 3.54 8.25 91.75
325 0.045 10.69 10.84 19.09 80.91
FUNDOS 0.015 79.80 80.91 100.00 0.00
TOTAL 98.63 100.00 - -
Tabela 7 – Resultados encontrados para a segunda bateria de ensaios. (continuação)
72
ENSAIO 1 KEMECAL 240 - 450 g/t
pH: 7.5 Massa (g): 100 KEMECAL 240 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.06 0.06 0.06 99.94
65 0.212 0.17 0.17 0.23 99.77
100 0.150 0.85 0.85 1.08 98.92
150 0.106 3.47 3.47 4.55 95.45
200 0.075 3.51 3.51 8.06 91.94
325 0.045 10.59 10.60 18.66 81.34
FUNDOS 0.025 81.30 81.34 100.00 0.00
TOTAL 99.95 100.00 - -
ENSAIO 2 KEMECAL 240 - 450 g/t
pH: 8.5 Massa (g): 100 KEMECAL 240 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.07 0.07 0.07 99.93
65 0.212 0.26 0.26 0.33 99.67
100 0.150 1.02 1.03 1.37 98.63
150 0.106 3.50 3.54 4.90 95.10
200 0.075 3.69 3.73 8.64 91.36
325 0.045 10.35 10.47 19.10 80.90
FUNDOS 0.015 80.00 80.90 100.00 0.00
TOTAL 98.89 100.00 - -
ENSAIO 3 KEMECAL 240 - 450 g/t
pH: 9.5 Massa (g): 100 KEMECAL 240 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.30 0.30 0.30 99.70
65 0.212 0.38 0.38 0.68 99.32
100 0.150 0.91 0.91 1.60 98.40
150 0.106 2.85 2.86 4.46 95.54
200 0.075 3.51 3.52 7.98 92.02
325 0.045 9.60 9.64 17.62 82.38
FUNDOS 0.015 82.03 82.38 100.00 0.00
TOTAL 99.58 100.00 - -
ENSAIO 4 KEMECAL 240 - 450 g/t
pH: 10.5 Massa (g): 100 KEMECAL 240 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.26 0.26 0.26 99.74
65 0.212 0.79 0.79 1.05 98.95
100 0.150 0.84 0.84 1.89 98.11
150 0.106 3.07 3.07 4.97 95.03
200 0.075 3.98 3.99 8.95 91.05
325 0.045 9.80 9.82 18.77 81.23
FUNDOS 0.015 81.10 81.23 100.00 0.00
TOTAL 99.84 100.00 - -
Tabela 7 – Resultados encontrados para a segunda bateria de ensaios. (continuação)
73
ENSAIO 1 TC9010 - 450 g/t
pH: 7.5 Massa (g): 100 TC9010 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.02 0.02 0.02 99.98
65 0.212 0.21 0.21 0.23 99.77
100 0.150 0.79 0.80 1.03 98.97
150 0.106 2.90 2.93 3.96 96.04
200 0.075 3.61 3.64 7.60 92.40
325 0.045 9.53 9.62 17.22 82.78
FUNDOS 0.025 82.01 82.78 100.00 0.00
TOTAL 99.07 100.00 - -
ENSAIO 2 TC9010 - 450 g/t
pH: 8.5 Massa (g): 100 TC9010 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.20 0.20 0.20 99.80
65 0.212 0.36 0.36 0.56 99.44
100 0.150 1.11 1.11 1.68 98.32
150 0.106 3.39 3.40 5.08 94.92
200 0.075 3.40 3.42 8.50 91.50
325 0.045 10.08 10.12 18.62 81.38
FUNDOS 0.015 81.02 81.38 100.00 0.00
TOTAL 99.56 100.00 - -
ENSAIO 3 TC9010 - 450 g/t
pH: 9.5 Massa (g): 100 TC9010 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.17 0.17 0.17 99.83
65 0.212 0.69 0.69 0.86 99.14
100 0.150 0.98 0.99 1.85 98.15
150 0.106 2.99 3.01 4.86 95.14
200 0.075 3.61 3.63 8.48 91.52
325 0.045 9.91 9.96 18.45 81.55
FUNDOS 0.015 81.13 81.55 100.00 0.00
TOTAL 99.48 100.00 - -
ENSAIO 4 TC9010 - 450 g/t
pH: 10.5 Massa (g): 100 TC9010 - 450 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.11 0.11 0.11 99.89
65 0.212 0.22 0.22 0.33 99.67
100 0.150 0.93 0.94 1.27 98.73
150 0.106 3.80 3.84 5.12 94.88
200 0.075 3.49 3.53 8.65 91.35
325 0.045 11.29 11.42 20.07 79.93
FUNDOS 0.015 79.03 79.93 100.00 0.00
TOTAL 98.87 100.00 - -
Tabela 7 – Resultados encontrados para a segunda bateria de ensaios. (continuação)
74
ENSAIO 1 KEMECAL 211 - 600 g/t
pH: 7.5 Massa (g): 100 KEMECAL 211 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.06 0.06 0.06 99.94
65 0.212 0.25 0.25 0.31 99.69
100 0.150 0.55 0.55 0.86 99.14
150 0.106 2.97 2.99 3.85 96.15
200 0.075 4.28 4.30 8.16 91.84
325 0.045 9.34 9.39 17.55 82.45
FUNDOS 0.025 81.99 82.45 100.00 0.00
TOTAL 99.44 100.00 - -
ENSAIO 2 KEMECAL 211 - 600 g/t
pH: 8.5 Massa (g): 100 KEMECAL 211 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.14 0.14 0.14 99.86
65 0.212 0.18 0.18 0.32 99.68
100 0.150 0.95 0.96 1.28 98.72
150 0.106 3.62 3.65 4.93 95.07
200 0.075 3.15 3.17 8.10 91.90
325 0.045 10.2 10.28 18.38 81.62
FUNDOS 0.015 81 81.62 100.00 0.00
TOTAL 99.24 100.00 - -
ENSAIO 3 KEMECAL 211 - 600 g/t
pH: 9.5 Massa (g): 100 KEMECAL 211 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.19 0.19 0.19 99.81
65 0.212 0.22 0.22 0.42 99.58
100 0.150 0.98 1.00 1.42 98.58
150 0.106 3.5 3.57 4.98 95.02
200 0.075 3.1 3.16 8.14 91.86
325 0.045 10.1 10.29 18.44 81.56
FUNDOS 0.015 80.03 81.56 100.00 0.00
TOTAL 98.12 100.00 - -
ENSAIO 4 KEMECAL 211 - 600 g/t
pH: 10.5 Massa (g): 100 KEMECAL 211 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.15 0.15 0.15 99.85
65 0.212 0.2 0.20 0.35 99.65
100 0.150 1 1.00 1.35 98.65
150 0.106 3.55 3.55 4.91 95.09
200 0.075 3.1 3.10 8.01 91.99
325 0.045 9.85 9.86 17.87 82.13
FUNDOS 0.015 82.02 82.13 100.00 0.00
TOTAL 99.87 100.00 - -
Tabela 7 – Resultados encontrados para a segunda bateria de ensaios. (continuação)
75
ENSAIO 1 KEMECAL 230 - 600 g/t
pH: 7.5 Massa (g): 100 KEMECAL 230 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.11 0.11 0.11 99.89
65 0.212 0.27 0.27 0.38 99.62
100 0.150 1.01 1.01 1.39 98.61
150 0.106 4.02 4.03 5.42 94.58
200 0.075 4.39 4.40 9.81 90.19
325 0.045 12.05 12.07 21.88 78.12
FUNDOS 0.025 78 78.12 100.00 0.00
TOTAL 99.85 100.00 - -
ENSAIO 2 KEMECAL 230 - 600 g/t
pH: 8.5 Massa (g): 100 KEMECAL 230 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0 0.00 0.00 100.00
65 0.212 0.27 0.27 0.27 99.73
100 0.150 0.99 0.99 1.26 98.74
150 0.106 3.14 3.15 4.41 95.59
200 0.075 5.94 5.96 10.37 89.63
325 0.045 9.83 9.86 20.24 79.76
FUNDOS 0.015 79.5 79.76 100.00 0.00
TOTAL 99.67 100.00 - -
ENSAIO 3 KEMECAL 230 - 600 g/t
pH: 9.5 Massa (g): 100 KEMECAL 230 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.08 0.08 0.08 99.92
65 0.212 0.33 0.33 0.41 99.59
100 0.150 1.12 1.13 1.55 98.45
150 0.106 3 3.03 4.58 95.42
200 0.075 3.33 3.36 7.94 92.06
325 0.045 9.7 9.80 17.74 82.26
FUNDOS 0.015 81.44 82.26 100.00 0.00
TOTAL 99.00 100.00 - -
ENSAIO 4 KEMECAL 230 - 600 g/t
pH: 10.5 Massa (g): 100 KEMECAL 230 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 1.1 1.11 1.11 98.89
65 0.212 0.98 0.99 2.09 97.91
100 0.150 1.33 1.34 3.43 96.57
150 0.106 4.5 4.53 7.96 92.04
200 0.075 4.2 4.22 12.18 87.82
325 0.045 10.2 10.26 22.44 77.56
FUNDOS 0.015 77.1 77.56 100.00 0.00
TOTAL 99.41 100.00 - -
Tabela 7 – Resultados encontrados para a segunda bateria de ensaios. (continuação)
76
ENSAIO 1 KEMECAL 240 - 600 g/t
pH: 7.5 Massa (g): 100 KEMECAL 240 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.2 0.20 0.20 99.80
65 0.212 0.33 0.33 0.53 99.47
100 0.150 0.79 0.79 1.32 98.68
150 0.106 3.06 3.06 4.38 95.62
200 0.075 4.12 4.12 8.51 91.49
325 0.045 9.85 9.86 18.37 81.63
FUNDOS 0.025 81.55 81.63 100.00 0.00
TOTAL 99.90 100.00 - -
ENSAIO 2 KEMECAL 240 - 600 g/t
pH: 8.5 Massa (g): 100 KEMECAL 240 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.02 0.02 0.02 99.98
65 0.212 0.6 0.61 0.63 99.37
100 0.150 0.96 0.97 1.59 98.41
150 0.106 3.51 3.54 5.14 94.86
200 0.075 4.05 4.09 9.22 90.78
325 0.045 10.88 10.98 20.20 79.80
FUNDOS 0.015 79.1 79.80 100.00 0.00
TOTAL 99.12 100.00 - -
ENSAIO 3 KEMECAL 240 - 600 g/t
pH: 9.5 Massa (g): 100 KEMECAL 240 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.3 0.30 0.30 99.70
65 0.212 0.9 0.91 1.21 98.79
100 0.150 0.76 0.76 1.97 98.03
150 0.106 3.12 3.14 5.11 94.89
200 0.075 3.9 3.92 9.03 90.97
325 0.045 12.01 12.08 21.11 78.89
FUNDOS 0.015 78.45 78.89 100.00 0.00
TOTAL 99.44 100.00 - -
ENSAIO 4 KEMECAL 240 - 600 g/t
pH: 10.5 Massa (g): 100 KEMECAL 240 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.21 0.21 0.21 99.79
65 0.212 0.8 0.80 1.01 98.99
100 0.150 0.99 0.99 2.00 98.00
150 0.106 3.1 3.10 5.11 94.89
200 0.075 3 3.00 8.11 91.89
325 0.045 9.8 9.81 17.92 82.08
FUNDOS 0.015 81.98 82.08 100.00 0.00
TOTAL 99.88 100.00 - -
Tabela 7 – Resultados encontrados para a segunda bateria de ensaios. (continuação)
77
ENSAIO 1
pH: 7.5 Massa (g): 100 TC9010 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.35 0.35 0.35 99.65
65 0.212 0.31 0.31 0.66 99.34
100 0.150 0.76 0.76 1.42 98.58
150 0.106 3.14 3.15 4.57 95.43
200 0.075 3.96 3.97 8.54 91.46
325 0.045 10.4 10.42 18.95 81.05
FUNDOS 0.025 80.9 81.05 100.00 0.00
TOTAL 99.82 100.00 - -
ENSAIO 2
pH: 8.5 Massa (g): 100 TC9010 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.1 0.10 0.10 99.90
65 0.212 0.25 0.25 0.35 99.65
100 0.150 0.74 0.75 1.10 98.90
150 0.106 3.28 3.30 4.40 95.60
200 0.075 3.88 3.91 8.31 91.69
325 0.045 10.45 10.53 18.84 81.16
FUNDOS 0.015 80.55 81.16 100.00 0.00
TOTAL 99.25 100.00 - -
ENSAIO 3
pH: 9.5 Massa (g): 100 TC9010 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante (mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 0.9 0.91 0.91 99.09
65 0.212 0.4 0.41 1.32 98.68
100 0.150 0.81 0.82 2.14 97.86
150 0.106 4 4.05 6.19 93.81
200 0.075 3.5 3.55 9.73 90.27
325 0.045 10.12 10.25 19.98 80.02
FUNDOS 0.015 79 80.02 100.00 0.00
TOTAL 98.73 100.00 - -
ENSAIO 4
pH: 10.5 Massa (g): 100 TC9010 - 600 g/t
Peneira Abertura Massa retida % retida % retida % passante
(mesh) (mm) (g) simples acumulada acumulada
24 0.710 - - - 100.00
28 0.600 0.00 0.00 0.00 100.00
48 0.300 1.1 1.11 1.11 98.89
65 0.212 0.9 0.91 2.01 97.99
100 0.150 0.99 1.00 3.01 96.99
150 0.106 3.6 3.62 6.63 93.37
200 0.075 2.98 3.00 9.62 90.38
325 0.045 9.99 10.05 19.67 80.33
FUNDOS 0.015 79.88 80.33 100.00 0.00
TOTAL 99.44 100.00 - -
Tabela 7 – Resultados encontrados para a segunda bateria de ensaios. (continuação)
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