PEQUENO CURSO DE REDAÇÃO PROFESSOR SEBASTIÃO DA CRUZ RIO DE JANEIRO

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  • 8/2/2019 PEQUENO CURSO DE REDAO PROFESSOR SEBASTIO DA CRUZ RIO DE JANEIRO

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    SEBASTIO DA CRUZ

    Pequeno

    Curso de RedaoAdequado para Concursos

    Pblicos

    Este curso contm a relao de duzentos e trinta temas

    permitida a cpia parcial ou total deste material, desde que feita adevida referncia bibliogrfica

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    PEQUENO CURSO DE REDAO Prof. SEBASTIO DA CRUZ - Pgina 2PEQUENO CURSO DE REDAO PROF. SEBASTIO DA CRUZ PG.2

    BEM-VINDO AO PEQUENO CURSO DE REDAO DO Prof. SCRUZ.

    APRESENTAES FCEIS E DESCOMPLICADAS.PERCA O MEDO DE ESCREVER.NOES DE GRAFOLOGIA.

    CONFIA NO TEU TALENTO E SERS UM ESCRITOR.

    Eu digo sempre aos meus alunos que escrever vender uma idia. Assim, da mesma forma que umendedor convence o seu cliente a ficar com um determinado produto, tambm, quem escreve tem donvencer o leitor sobre as adequaes de sua exposio literria.

    Minha experincia das salas-de-aula convenceu-me a acreditar que todos podem escrever bem, inclusivoc. Inicialmente, o aluno diz que no sabe como comear a dissertao. Mas quem sabe ? Os maestacados escritores e jornalistas, tambm, tm seus momentos de indeciso, antes de comear a pr napel suas idias.

    Para escrever-se bem bastam algumas regrinhas e muita exercitao.1 - Ler muito;2 - Adquirir o hbito de escrever;3 - Possuir esprito crtico;4 - Medir bem as palavras;5 - Usar palavras compreensveis;6 - Preferir as frases curtas;7 - Utilizar-se bem dos pargrafos;8 - No subestimar os leitores;9 - Jamais desviar-se do tema;e10 - Pontuar e acentuar com preciso.

    Seja:Claro e objetivo;Conciso e correto;Original e simples; ePerspicaz.

    Mostre:Raciocnio;Agudeza mental;nteligncia; e

    Conhecimentos.

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    A redao ter um incio, um meio e um fim.Em nosso curso, tomaremos como base uma dissertao de 30 ( trinta ) linhas.

    A Introduo:Ao primeiro pargrafo da redao, denominaremos: INTRODUO.

    A introduo deve conter um resumo, em poucas pinceladas, daquilo que abordaremos no restante dexto, e ocupar, aproximadamente, quinze porcento do total de linhas de toda a dissertao. Portanto, noss

    ssertao poder conter at 5 (cinco ) linhas na introduo.xemplo:

    A EscolaDesde os primrdios da humanidade, o homem vem adquirindo conhecimentos. Nesse contexto, a

    scola exerce o sublime papel de congregadora da cultura da espcie humana.

    Podemos iniciar a construo da Introduo da redao de vrias maneiras, respeitando-se o estilo de cadm.

    1 - Com uma citao:No perguntes o que teu pas poder fazer por ti, mas o que tu poders fazer por teu pas, (John

    ennedy);2 - Com um pensamento:

    O trabalho afasta de ns trs grandes males: o tdio, o vcio e a necessidade, (Voltaire);3 - Com um locuo adverbial:Nas grandes cidades, as criaturas que mal ganham para comer vo morar nas favelas; e4 - Com o sujeito da orao:O patriotismo a defesa do solo onde nascemos.

    A melhor maneira de fazer-se uma boa Introduo consiste em extrair as trs palavras, mais importanteselacionadas ao tema e desenvolv-las em um jogo de palavras. Por exemplo: sobre o tema:

    AEscolaConhecimento, cultura e educao so trs palavras mgicas que formam as bases elementares para

    dificao slida de uma grande nao.

    O DesenvolvimentoA segunda parte da estruturao diz respeito ao Desenvolvimento, ou argumentao.Esta parte deve ocupar setenta porcento das linhas, ou seja, aproximadamente, vinte e uma linhas em

    ma redao de trinta linhas.O desenvolvimento deve conter entre dois e quatro pargrafos.

    Utilize-se dos pargrafos para diversificar as idias, sem, porm, desviar-se do tema. Lembre-se daalavras-chave relacionadas ao tema. No caso de A Escola, obrigatoriamente, teremos de desenvolver fraseobre conhecimento, cultura e educao. Poderamos incluir outros termos, tal: templo do ensino; esperane uma nao; viveiro eterno de novas geraes; prolongamento do lar, etc.

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    Como exemplo, delineio, a seguir, um desenvolvimento em trs pargrafos.

    Dentre as instituies de uma nao, existe aquela que representa o futuro de seu povo ereserva suas culturas e tradies a sagrada escola, celeiro vivo de sabedoria eterna.

    A escola funciona como segundo lar para as crianas e adolescentes. Este templo de ensinmodela o futuro cidado da ptria, podendo conduzi-la grandeza ou decadncia. L, a sociedadonserva e incute na mente dos jovens, cernes de moralismo e civismo, transformando seus filhos emomens honrados, cumpridores de seus deveres, respeitadores de seus semelhantes e amantes dauerida terra em que nasceram.

    A cultura e educao de um povo, consubstanciadas pelo progresso e solidificao social, sorovas latentes de que a escola e continua sendo o maior patrimnio de uma nao. Ela representa

    viveiro eterno de novas geraes, cada vez mais desenvolvidas e responsveis, capazes modelares.

    A ConclusoA concluso deve ocupar somente um pargrafo e ocupar quinze porcento do total de linhas d

    ssertao. Assim, escreveremos, aproximadamente, entre quatro e seis linhas para concluirmos nossedao de trinta linhas.

    Na concluso, devemos tecer, em poucas palavras, um resumo do que foi colocado no desenvolvimento aar metas e solues, se for o caso, para a concretizao dos objetivos.

    Podemos iniciar a concluso com frases, como:Tendo em vista os fatos abordados acima,...Pelo acima exposto,...Dessa forma, conclui-se que...Assim, espera-se que...Em resumo,...De acordo com o exposto...Em suma,...

    Ento, vejamos um exemplo de concluso:

    Em suma, a escola o jardim onde so plantadas as sementes do saber. Neste templo de sapinci

    epousam as esperanas de uma humanidade mais justa, digna e fraternal.

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    NO SE ESQUEA:EM SUA ESTRUTURAO, UMA REDAO TEM DE TER UMANTRODUO, UM DESENVOLVIMENTO E UMA CONCLUSO.DQUIRA O HBITO DA LEITURA.

    OSSA INDEPENDNCIA EST NOS LIVROS.

    S CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS SO A NICA COISA QUE NO PODEM TIRAR DE NS.

    Sobre a Avaliao de uma RedaoA avaliao de uma redao segue um critrio rigoroso, relacionado linguagem culta. Alm da part

    specfica de gramtica, muitas vezes, recorre-se grafologia para verificar-se o perfil psicolgico e pendoreocacionais do concursado funo que pleiteia.

    A maioria das Universidades, entidades de ensino e rgos de seleo de candidatos utilizam uma tabelemelhante a esta para avaliar as suas redaes.

    ITEM AVALIADO VALOR PONTUA0 OBTIDA PELO CANDIDATO. Estruturao 5. Pontuao 10. Acentuao 10. Ortografia 15. Morfologia e sintaxe 10. Concordncia e regncia 10. Vocabulrio e semntica 10. Contedo e adequao ao tema 30OTAL......................................... 100

    Note que todo candidato inicia sua redao com 100 pontos e, no decorrer de sua dissertao, dir ao avaliado

    uantos pontos assume perder.Desconto de pontos:1. Estruturao A redao que no obedecer s normas de formulao de Introduo, desenvolvimento

    oncluso ter diminuda, entre 1 e 10 pontos, dependendo do grau de erros na colocao dos pargrafos.2. Pontuao Cada ponto, vrgula, ponto e vrgula, travesso, etc., colocado fora do lugar correto, perder 2 pontos

    or exemplo: caso o candidato cometa cinco ou mais erros nesse item, ser-lhe- atribudo o valor ZERO em pontuao3. Acentuao Segue o mesmo critrio da pontuao, cada palavra acentuada incorretamente incorrer na perda d

    pontos.4. Ortografia Aqui, tambm, ocorre o mesmo, cada palavra que contenha erros ortogrficos incorrer na perda de

    ontos. Caso, o candidato cometa erro ortogrfico, considerado gravssimo, como grafar a palavra sabo, comabo , imediatamente, ser-lhe- atribudo o valor ZERO, no item Ortografia.

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    Os itens 5, 6 e 7, respectivamente, morfologia/sintaxe; concordncia/regncia; e vocabulrio/semnticbedecem o mesmo critrio de correo dos itens anteriores.

    O item 8 (contedo e adequao ao tema) sobressai-se como o de maior peso, durante a avaliao.O contedo de uma redao consiste em abordar com conhecimento de causa o tema proposto. Alm d

    onhecer o assunto, o candidato deve mostrar inteligncia, raciocnio e agudeza mental. A adequao ao temxige que o candidato aborde idias relacionadas ao ttulo da redao.

    Eu costumo recomendar aos meus alunos a leitura de bons livros, jornais e revistas, por que creio que

    bito de ler opera milagres.Recebi alunos que, na primeira redao que realizaram em salas-de-aula, obtiveram nota 20. Aps oiteses de estudo e lendo os livros recomendados, usando-se os mesmos critrios de avaliao de antes, suaotas subiram para 80.

    Pode-se encontrar bons editoriais, em linguagem culta, nas edies da Folha de So Paulo; Jornal do BrasO Globo. A revista mensal Selees do Readers Digest traz muitas histrias e contos, em bom portugus e manaque da Abril d-nos cultura geral e deixa-nos atualizados sobre o Brasil e o mundo. Aos alunos qu

    olicitam-me o nome de uma boa gramtica da lngua portuguesa, recomendo a Gramtica Metdica da Lnguortuguesa de Napoleo Mendes de Almeida, que tem sido meu livro de cabeceira por mais de trinta anos.

    LEIA, LEIA, LEIA MUITO.ESCREVA, ESCREVA E ESCREVA.

    O qu evitar na redao;Qualidades de uma boa redao; eNoes de grafologia.

    EVITE EM UMA REDAO:Frases descoordenadas; frases longas e cansativas; repetio de palavras ou termos; vocabulrio vulgar

    rgula entre sujeito e predicado; espao muito grande entre uma palavra e outra; pingo nos ii em forma dolinhas; queda da letra para a esquerda; escrita diminuta; letras em forma de ngulos; esquecer de pingar ; pingo no i muito alto; pingo no i esquerda; letras b e d com aberturas inferiores esquerda; letrac com traos enrolados sobre si; falta de corte no t; corte no t esquerda; palavras descendo morro

    tima letra da palavra com prolongamento exagerado para baixo; linha ou traos que cortem a palavraalavra com letras separadas entre si; escrita masculina com palavra que possua um lao inferior exageradas letras : g e j; escrita feminina com palavra que possua um lao inferior em forma de 8 na letra fmprego de verbos auxiliares; caligrafia que s voc entende; rasuras, borres, marcas e sinais; letra dorma; linhas em branco; grandes espaos entre as palavras; e cor da tinta da caneta diferente de preta ozul.

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    QUALIDADES DE UMA BOA REDAO:esenvolvimento com estilo; caligrafia (escrita bela); texto com margem direita; padronizao no alinhamentos pargrafos; encadeamento de palavras; jogo de palavras; uso de sinnimos; linguagem culta; frases curtainteligentes; citao de algum detalhe; veracidade nas afirmaes; preencher o mnimo exigido de linhas

    gar as letras de uma mesma palavra.

    TENHA ATENO A ESTES ITENS:

    ESCREVA O TEMA NA LINHA UM, CASO NO HAJA ESPAO RESERVADO PARA TAL;NO DEIXE LINHAS EM BRANCO NO CORPO DA REDAO;

    NO INVENTE TTULOS, ESCREVA SOMENTE O TEMA DADO;NO ALTERE O TEMA;

    ESCREVA UMA OU DUAS LINHAS ALM DO MNIMO EXIGIDO;A COR DA TINTA DA CANETA TEM DE SER AZUL OU PRETA; E

    NO RASURE, FAA SINAIS OU ASSINE O CORPO DA REDAO

    BOA SORTE

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    PONTUAO

    Empregue a pontuao com correo, pois uma simples vrgula, fora do lugar adequado, pode mudarofundamente o sentido da frase.

    A pontuao deve obedecer as paradas respiratrias e, tambm, a entonao que queiramos dar a cad

    ase. Uma parada breve na respirao significa a colocao de uma vrgula, enquanto uma respirao longedir a colocao de um ponto na frase. Uma impresso de questionamento exigir um ponto dterrogao, enquanto uma frase enftica pedir um ponto de exclamao. E, assim por diante, utilizaremos onto e vrgula; dois pontos; reticncias; travesso; parnteses; e aspas. Agora, estudaremos, atentamente, mprego de cada um desses sinais.

    VRGULA - Sinal destinado a indicar pequena pausa na leitura. A vrgula deve ser empregada noeguintes casos:

    a) Na separao de oraes coordenadas em substituio prpria conjuno. Exemplo: O fuzileiro navanada, corre, voa e marcha.

    b) Na separao de palavras coordenadas de uma orao.Exemplo: O nado, a corrida, o vo, o tiro e a marcha perfazem as atividades dirias do fuzileiro naval.

    c) Para separar os vocativos. Exemplo: Soldado, venha c.

    d) Para separar apostos. Exemplo: Sargento Borges, o heri dos fuzileiros, lutou em Riachuelo.e) Para separar oraes que venham intercaladas entre si. Exemplo: Avana, gritou ele, avana em

    direo ao inimigo.f) Na separao de oraes adjetivas explicativas. Exemplo: O naval, que um predestinado, o guardi

    deste pas.g) Na separao de oraes gerundiais e participiais. Exemplo: Iniciando a cerimnia, a banda comeou

    tocar sob a regncia do suboficial. Terminado o exerccio, alguns homens permaneceram no local.h) Na indicao de elipse de verbo. Exemplo: O comandante lidera os militares; o poltico, o cidado.i) Na separao de conjunes e certas expresses. Exemplo: No cumpriu, porm, as minhas ordens

    Faltou ao trabalho, todavia, no mentiu. Determinei punies, a meu julgamento, devidamentaplicveis ao caso. Ele executou a tarefa, por assim dizer, bastante fcil.

    j) Aps nomes de lugares, seguidos de datas. Exemplo: Niteri, 24 de outubro de 2000.

    k) Na separao de elementos paralelos em frases proverbiais. Exemplo: Quem muito fala, pouco acerta.l) Para separar palavras da mesma classe gramatical. Exemplo: (Pronomes): Eu, tu, ela e o meninThiago iremos gozar as frias em Santa Catarina. (Numerais): Um, dez, cinqenta ou cem soldadostodos cabem na mesma barraca. (Substantivos): Possumos navios, avies, caminhes e submarinos.

    m) Na separao de oraes subordinadas adverbiais. Exemplo: Embora muito abatido, o marinheiro nausentou-se.

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    PONTO E VRGULA - Este sinal indica uma pausa maior que a vrgula e menor que o ponto. Porm, umnal que encontra-se em fase de desuso. Serve para:

    a) Separar oraes coordenadas assindticas de pausa longa. Exemplo: A porta abria-se no topo dorredor do centro; a cmara de Dom Pedro ficava-lhe esquerda.(Dicionrio de Dificuldades, Artur de Almeidorres, pgina 125).

    b) Separar oraes coordenadas que tenham termos separados por vrgula. Exemplo: Tranqilos, dizemempre menos do que escondem; irados, cortam o corao com rigores. .(Dicionrio de Dificuldades, Artur dmeida Torres, pgina 125).

    c) Separar oraes coordenadas breves, quando exprimem pensamentos antagnicos. Exemplo: Mauro abalhador; Cleber preguioso.d) Enumerar os considerandos de uma Comunicao Interna, Portaria, Decreto, Lei, etc. Exemplo: D

    cordo com o artigo 12, e considerando que: a) o ru evadiu-se do local; b) o foragido apresentou-se justia o preso de bom comportamento; e d) o juiz absolveu-o, decidiu-se por sua soltura.

    DOIS PONTOS Emprega-se nos seguintes casos:a) Antes de citaes. Exemplo: O almirante disse: Manda quem pode e obedece quem tem juzo. Pergunte

    e sobre seu pai; ele respondeu-me: Ele morreu na guerra.b) Para separar expresses que explicam ou completam o que foi dito anteriormente. Exemplo: O

    arinheiros no andam: marcham.c) Antes das locues explanatrias (a saber; tais como; como seja, etc.). Exemplo: O treinament

    onstar de trs partes, a saber: demonstrao, assalto e incurso.d) Antes de pergunta ou interrogao. Exemplo: O sargento gritou irritado: Quem derrubou a barraca ?e) Antes de uma resposta. Exemplo: Digo-te apenas uma coisa: Se no estudares, repetirs de ano.f) Antes de uma exemplificao. Exemplo: Os substantivos abstratos so aqueles que no possuem massa

    mor, dio, dor, f, alegria, etc.

    RETICNCIAS Servem para indicar interrupo intencional da frase. Bastante usadas para exprimonia. Exemplo: Barreto toca muito bem o fagote, mas o Antnio... Vitria ainda uma menina, porm j faeu serozinho de madrugada...

    TRAVESSO empregado nos seguintes casos:a) Para indicar mudana de interlocutor num dilogo. Exemplo:

    - Maria, voc est a ?

    - Sim, meu amor, estou arrumando o quarto.b) Para substituir os parnteses ou a vrgula. Exemplo:Faltando-lhe as trs requisitos bsicos para o sucesso disciplina, perseverana e competncia

    omem tende a submeter-se ao fracasso.

    PARNTESES - Servem para separar palavras ou frase explicativa, intercaladas no perodo. Exemploanto Amaro da Imperatriz (no Estado de Santa Catarina) sofreu uma grande enchente no ano de 1998.

    Eu estava dormindo ( como bom dormir) quando acordaram-me para montar guarda.

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    ASPAS Utilizada no incio e fim das citaes. Exemplo:) Mascarenhas de Moraes disse: Eu gostaria de ser o que um sargento pensa que .

    b) Utiliza-se, tambm, para separar expresses estranhas ao nosso idioma. Exemplo: O lemadsumus , dos fuzileiros navais, vem do latim e significa: Sempre Prontos.

    PONTO DE INTERROGAO Sinal usado no fim de uma pergunta. Exemplo:a) Quem apresenta-se como voluntrio para viajar a Porto Rico ?

    b) Quais os dez mandamentos ofertados a Moiss ?

    PONTO DE EXCLAMAO Usado depois de interjeio, palavra ou locuo interjetiva. Exemplo:a) , coitado ! Deu-se mal.b) Hurra ! hurra ! hurra ! Gritaram, os fuzileiros.

    PONTO FINAL O ponto final indica uma respirao longa na orao, indicando uma pausa longa nitura. Deve-se us-lo sem economia, pois ele permite que a frase torne-se inteligente e fuja monotonia dongos perodos. O ponto torna o texto simples, elegante e objetivo.

    Exemplo:O livro o maior amigo do homem. o mestre silencioso que instrui sem impacincia, que cobra pel

    xcesso de horas de ensino.Nunca perde a calma com alunos de cabea de pau. Nunca se nega a repetir a lio. Continua sempr

    berto, firme, diante do discpulo atento, ou daquele que cabeceia de sono.Jamais se afasta do dono. Est pronto a todo instante para consolar, alegrar, instruir. Se temos uma dvida

    orremos a ele. Se errarmos, ele nos corrige.

    ACENTUAO

    1. PALAVRAS PROPAROXTONAS.Na lngua portuguesa, todas as palavras proparoxtonas recebem acento.Palavra proparoxtona aquela em que o acento tnico (mais forte) recai na antepenltima slaba

    eja a palavra A-CA-D-MI-CO.Exemplo: Relmpago, mdico, intrpido, hidrulica, ginstica.

    2. PALAVRAS PAROXTONAS.Palavra paroxtona aquela em que o acento tnico (mais forte) recai na penltima slaba. Veja

    alavra A-M-VEL.Temos de observar algumas regras, na acentuao das palavras paroxtonas. Primeiramente, a

    alavras paroxtonas terminadas em L, N, R, X recebem acento.L Amvel, louvvel, fcil, cnsul, voltil, til, nvel, hbil, tnel.N Prton, nutron, eltron, plen, hfen, den, abdmen, cnon.R Sror, acar, ter, revlver, mrtir, reprter.X Trax, fnix, nix, brax, clmax, Flix, crtex.

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    m segundo lugar, todas as palavras paroxtonas terminadas em I, IS, , O recebem acento.I Txi, jri, dndi.IS Lpis, osis, tnis, txis, jris. - rf, m.O Bno, rfo, sto.

    m terceiro lugar, tambm devem receber acento, as palavras paroxtonas terminadas em UM, UNS, US, PS.

    UM - lbum, mdium.UNS lbuns, mdiuns.US - Bnus, nus, vrus, Vnus, nus, ltus.PS - Bceps, trceps, quadrceps.

    s ditongos orais: srie, tnue, cincia, histria, memria, vitria, lrio, etc., podem ser enquadrados na regras palavras paroxtonas. Porm, alguns gramticos consideram-nas como proparoxtonas.

    Devemos acentuar o hiato em dos verbos CRER, DAR, VER, LER.Eles crem em Deus.Que eles dem um dia de trabalho para os necessitados.Eles vem os pssaros voarem.Elas lem a lio.

    nalmente, o encontro das vogais o formando hiato, recebem acento nas palavras: perdo, enjo, coroo, abeno, mo, etc.

    3. PALAVRAS OXTONASPalavra oxtona aquela em que o acento tnico (mais forte) recai na ltima slaba. Veja a palavr

    tu. Somente recebero acento, caso enquadrem-se na regra, abaixo.As regras de acentuao da Lngua Portuguesa mandam-nos acentuar as palavras oxtona

    erminadas em: A (S), E (S), O (S), EM, ENS. Exemplo:A Gamb, jab, vatap, alis, atrs, mand-la, am-la, coro-la, ador-la.E Caf, Man, Ip, Irec, voc, jacar, igarap, atravs, buqu.O Al, av, av, cip, jil, Moner, Capara, p-lo, prop-lo, disp-la.EM Tambm, porm, algum, vintm, refm, alm, armazm, ningum.ENS- Armazns, vintns, refns, desdns.

    PORTANTO, CONSTITUI-SE ERRO GRAVE ACENTUAR-SE AS PALAVRAS: CABUU, IGUAUTU, PITU, ANU, CAJU, BANGU, PERU, SURURU, URUBU, AQUI, ALI, CAQUI, DAQUI, AGI, ARI.

    3. HIATOSObserve com ateno a regra das palavras que formam hiato, pois, agora as letras i e u receber

    cento.O que um hiato ?Quando acontecer, na mesma palavra, o encontro de duas vogais, vizinhas uma da outra, e uma dela

    or pronunciada em slaba diferente, ocorrer hiato. Exemplo:BA-, J-TA-, CAM-BO-RI-, I-TA-J-, I-CA-RA-, GRA-J-, PI-RA-, JA-, SA--DA, SA--DE, SU

    NO, RU--NA, PRO--BE, CA--DO, TRA-S-TE, CA-S-TE, SA--DO, RE--NEM, BA-LA-S-TRE.Note a diferena entre estas duas palavras: ITU, BA.

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    A palavra ITU tem a separao Silbica, assim: I TU. A vogal u possui como vizinha a consoant, e alm do mais, as letras t e u formam uma nica slaba.

    Veja, agora, a palavra BA.A palavra BA tem a separao silbica, assim: BA . A vogal u possui como vizinha uma outr

    ogal, e alm do mais, a vogal u tem uma slaba s para si. Ento, veja novamente: BA-.I-TU.

    Ser que voc, ainda vai acentuar palavras como: Nova IguauBangu, Itu, Cabuu ? Tenho certeza, que no.

    Observao:Note que quando a vogal tnica do hiato for seguida das letras: L, M, N, R, Z (na mesma slaba) e N

    na slaba seguinte), o i e u, conforme o caso, no recebero acento. Exemplo:RA-UL, RU-IM, CA-IN-DO, CA-IR, JU-IZ, RA-I-NHA.

    4. MONOSSLABOS TNICOSOs monosslabos tnicos tm a regra de acentuao parecida com a das palavras oxtonas.O que um monosslabo ? a palavra que possui, somente, uma slaba. Exemplo: Mo, cor, dor, flo

    , r, s, c, l, to.A regra manda acentuar todas as palavras monosslabas tnicas (som forte, que soa forte) terminada

    m:A (s) P, ps, j, l, c, m, d (do verbo dar), h, v, vs, S.E (s) P, r, d (do verbo dar), v, l, trs, crs, ms, rs.O (s) D, s, ss, p, ps, l, m, n, ns, vs.

    5. DITONGOS ABERTOSDitongo o encontro de duas vogais na mesma slaba. Exemplo: Ta-ba-ru.Ditongo oral aquele em que o fluxo de ar, na pronncia da slaba, soa atravs da cavidade bucal

    nquanto, ditongo nasal aquele em que o fluxo de ar, na pronncia da slaba, soa, mais, atravs da cavidadasal.

    Exemplo: DITONGO ORAL: Heri.

    DITONGO NASAL: Anis.Acentuam-se os ditongos abertos em: U, I, I.U (s) Cu, vu, vus, ru, rus, chapu, trofu, bailu.I (s) Platia, platias, gelia, idia, anis, coronis, fiis.I (s) Heri, heris, anzis, faris, bia, apio, constri, constris.

    6. TREMAUsa-se o trema para acentuar a vogal u , quando esta formar slaba com g e q , seguida de e

    . Exemplo: GUE, GUI, QUE, QUI. No esquea de uma coisa SE O U FOR PRONUNCIADO, HAVERREMA, CASO NO SEJA PRONUNCIADO, NO HAVER TREMA.

    Vejamos: AGENTAR (Note que a letra u pronunciada);

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    AQUILO (Note que a letra u no pronunciada).Palavras que recebem trema: Freqncia, averigei, cinqenta, pingim, conseqncia, enxge

    ngia.

    USO DA CRASE

    Crase significa fuso. Em gramtica expositiva, crase a contrao da preposio a com o artigo a

    ambm, ocorre crase quando o a puder ser substitudo pela preposio para, antes de aquele, aquelaquilo, aqueloutro, aqueloutra.1. Coloque o sinal de crase (`) somente no a que vier antes de palavras femininas. Exemplo: Vou

    rana.Ele deu um relgio namorada.Uma regrinha que ajuda-nos muito na acentuao da crase, constitui-se em

    ubstituir o a por uma dessas palavras: NA, PARA A, COM A, AT A, PELA, DA. Se, aps a substituio da por qualquer uma dessas palavras acima, a frase no perder o sentido, ento haver crase. Veja xemplo:

    Vou Frana. (Vou para a Frana / Vou na Frana / Vou at a Frana).Ele deu um relgio namorada. (Ele deu um relgio para a namorada).Acostumei-me s brigas. (Acostumei-me com as brigas).Themystocles foi janela. (Themystocles foi at a janela).

    O helicptero surgiu hora exata. (O helicptero surgiu na hora exata.O comandante fez muito ptria. (O comandante fez muito pela ptria).O voluntrio fugiu luta. (O voluntrio fugiu da luta).

    2. Devemos crasear o a antes das locues: s vezes, vista, s tontas, s escondidas, revelia, ostra, s cegas, direita, esquerda, frente, s boas, s avessas, s carreiras, fora, bessa, s clarasnoite, custa de, toa, risca, viva voz, merc de, paisana, s pampas, s pressas, primeira vista, ueima-roupa, razo de, proporo de, ltima hora, procura de, etc.

    Exemplo: O tenente comprou o carro vista.O armamento ficou mostra do inimigo.O peloto far um exerccio noite.Logo ali, dobre direita.

    O presidente foi retirado s pressas da cerimnia.3. Devemos colocar o sinal de crase no a, antes da palavra CASA, quando esta vier de qualquer mod

    eterminada ou qualificada. Exemplo: Tomamos o metr em direo casa da senhora Olvia. Ele foi casa deu patro.

    4. . Devemos colocar o sinal de crase no a, antes da palavra DISTNCIA, quando esta vier dualquer modo determinada ou qualificada. Exemplo: O carro parou distncia de 100 metros.

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    5. Acentua-se com crase o a na designao das horas. Exemplo:Trabalharei s duas horas e descansarei s sete horas. uma hora, iremos visitar nosso chefe. zero hora em ponto, encerrei meu turno.

    6. Bem, agora vamos estudar os casos, onde o ano admite crase.a) Antes de palavra masculina no ocorre crase. Exemplo:

    Entrega de filme a domiclio. (Note que a palavra domiclio masculina).Venda de comida a prazo. (Note que a palavra prazo masculina).O peo andava a cavalo. O senador foi a p at sua casa.

    IMPORTANTE:Entretanto, se estiver oculto um vocbulo feminino, ou a expresso moda, o a ser craseado

    eja o exemplo: VOU PRESIDENTE VARGAS (AVENIDA); FUI DUTRA (RODOVIA); ELE PROFERIU ISCURSO RUI BARBOSA ( MODA); FOI-NOS SERVIDO UM CHURRASCO GACHA ( MODA).

    b) Antes de verbo no infinitivo no ocorre crase. Exemplo:Ela comeou a tagarelar.O avio est a partir.As atletas puseram-se a correr na pista.

    c) No se craseia antes dos pronomes: Esse, essa, esses, essas, este, esta, estes, estas, issoto. Exemplo:

    Iremos a esse passeio. Refiro-me a essa festa. Farei um brinde a este heri. No me acostumo isto.

    d) No se craseia antes de pronomes pessoais dos casos reto e oblquo.Exemplo: Chegue a mim a tua mensagem. Dei a ti meus conhecimentos.

    e) No se craseia antes de pronomes de tratamento. Exemplo:Transmito a Vossa Senhoria o documento solicitado. Consulto a Vossa Excelncia mandar proceder

    eforma do prdio da Escola Federal de Educao.f) No se craseia antes de pronomes indefinidos. Exemplo:

    No conto isso a ningum. Dei um presente a cada aluno.g) No se craseia o a entre palavras repetidas. Exemplo:

    Dia a dia trabalhamos mais e ganhamos menos.Marchamos ombro a ombro.O soldado revistava os presos hora a hora.

    Seqestrador e seqestrado ficaram frente a frente.

    REGRINHA PRTICA:VOU BAHIA - VENHO DA BAHIA.

    VOU A BRASLIA - VENHO DE BRASLIA

    Faa um teste com as expresses VENHO DA e VENHO DE.Sempre que voc puder substituir o verbo da frase, por VENHO DA, haver crase. Exemplo: Euou Bahia. ( Eu venho da Bahia ).

    Eu vou a Curitiba. (Eu venho de Curitiba).Irei a Campo Grande. (Virei de Campo Grande).

    Note a combinaoda

    Veja a preposiode

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    O caipira olhou a vista do Cristo Redentor e comprou o Corcovado vista.

    O fuzileiros deixaro seus navios e viro a terra, tardinha, para se deslocarem s praias dorianpolis.

    ORTOGRAFIA

    Ortografia a parte da gramtica que estuda a correta escrita dos vocbulos.Para escrevermos bem temos de observar a fiel figurao fontica das letras; a etimologia da

    alavras; os sinais ortogrficos, como: acento grave, acento agudo, acento circunflexo, til, apstrofo, cedilhhfen. Devemos atentar, tambm, para a partio dos vocbulos, quando cortamos uma palavra no final d

    ma linha.Observe: CASA CASINHA CASARO CASEBRE CASOLA CASULO. Todas as palavra

    erivadas de CASA grafam-se com S , porque a primitiva (casa), que d origem s demais, grafada com SOutro exemplo: BASE BASEAR BASEAMENTO BASEADO BSICO BASIFICAO BASILAR

    ASIFIXO.Agora, veja este caso: DEZ DEZENA DEZEMBRO DEZENOVE DEZOITO. Todas foram grafada

    om Z, pois a primitiva DEZ , que d origem s demais, grafada com Z.Ento, como grafamos as palavras derivadas, daquelas que no possuem S ou Z na raiz ? Bem

    rafaremos todas elas com Z. Exemplo: MAR MAREZINHA ; P PEZINHO; CAF CAFEZINHO; PEL ELEZINHO; NAVE NAVEZINHA.

    O acento agudo indica som aberto ou agudo. Exemplo: f, ol, p, av, j, p.

    O acento grave indica a crase. Exemplo: , s, quela, quelas, quele, queles, quilo.O acento circunflexo indica som fechado. Exemplo: Perer, ip, voc, av, al.O til indica o som nasal da vogal ou do ditongo. Exemplo: an, irm, compe, no.O apstrofo empregado nos casos de ectlipse: coeste (com este), coesta (com esta); e sinalefa

    inhalma (minha alma), darma (da arma).O cedilha se coloca sob o c , antes das vogais: a, o, u. Exemplo: Provena, castial, postio, cortio

    guau, acar.O hfen liga as palavras compostas, pronomes oblquos, e serve, tambm, para particionar vocbulo

    o fim da linha. Exemplo: Pombo-correio, contra-almirante, guarda-chuva, beija-flor, p-de-moleque, dissee, diga-me, oua-me, guarda-me, li-

    ro.

    UFA ! CHEGOU A HORA DE TOMAR UM CAFEZINHO...

    Substantivo Locuo

    Preposio LocuoPara + as(Preposio a mais artigoas)

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    Emprego das iniciais maisculas.Devo comear a frase com inicial maiscula, aps ponto de interrogao e ponto de exclamao ?Sim, deve, se esses pontos equivalerem a ponto final. Exemplo, veja que os casos 1 e 2 trazem

    quivalncia de ponto final, mas o caso 3 no denota equivalncia de ponto.1) Que desconto este ? Todos sero prejudicados.

    2) Tu apresentaste o trabalho ao comandante ? perguntei.3) Oh ! que lindo !

    Colocamos iniciais maisculas, tambm:1) No comeo das citaes. Exemplo: O almirante falou: Quem colocou-me na Marinha que tire-m

    ela

    Porm, quando os dois pontos iniciarem uma enumerao, esta se inicia com minscula. Exemplo:Comprei os seguintes itens: uma bola, duas bicicletas, trs capacetes e quatro meias.2) No comeo dos versos. Exemplo:Sentinela e falange aguerrida,Na vanguarda empunhando o fuzil,Pela ptria que damos a vida,

    Fuzileiros Navais do Brasil.3) Nos nomes prprios. Exemplo: Niteri; Florianpolis; Cludia; Scrates; Rio de Janeiro; r

    mazonas; mar Vermelho; rua da Glria; Jornal do Brasil; O Globo; os Lusadas; Colgio Dom Pedro Segundossociao do Msicos Militares do Brasil; a Igreja Catlica; o Estado (o Brasil); Pedro, o Grande; o Orientdio; Ele, o Criador; Tup, deus dos tupis-guaranis.

    MORFOLOGIA

    A morfologia a parte da gramtica que estuda as palavras, quanto estrutura, formao, flexes assificao. Morfologia vem do grego e significa: morph=figura, logia=estudo.

    Na lngua portuguesa, as palavras esto divididas em dez grupos, a saber:1) Substantivo - cadeira, Brasil, amor, terra, pureza.

    As palavras que encerram idia de coisa, ser ou substncia so chamadas de substantivo.2) Artigo - o, a, um, uma; os, as, uns, umas.As palavras que servem para individualizar uma substncia so chamadas de artigo.3) Pronome - ele, ela, ns, me, mim, comigo, aquele, isso.

    As palavras que podem substituir o nome so chamadas de pronome.4) Adjetivo - sbio, competente, bonito, alto, magro.

    Todas as palavras que servem para dar uma qualidade ou um atributo ao substantivo so chamadae adjetivo.

    5) Numeral - sete, stimo, primeiro.As palavras que encerram a idia de nmero so chamadas de numeral.

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    6) Verbo - estudar, correr, nadar, ler, ouvir, escutar, perceber.As palavras que encerram a idia de ao so chamadas de verbo.7) Advrbio - normalmente, geralmente, admiravelmente, muito, hoje.As palavras que modificam a idia do verbo, do adjetivo e do prprio advrbio so chamadas d

    dvrbio.8) Preposio - de, para, por, a.

    As palavras que servem para ligar outras duas so chamadas de preposio.9) Conjuno - e, mas, porm, contudo, que, pois, se, afinal, porque.As palavras que servem para ligar oraes so chamadas de conjuno.

    10) Interjeio - Ai, oh.As palavras que servem para exprimir idia de manifestao sbita, repentina ou momentnea s

    hamadas de interjeio.

    Agora, vamos ler a historinha O Menino e o Lobo.

    Certo menino muito mentiroso, chamado Alexsander Soares, pastoreava seus carneiros, perto dma grande mata. Um dia, querendo fazer caoada, comeou a gritar, desesperado:

    - O lobo ! o lobo !A esse brados, uns homens, que estavam nas redondezas, correram armados de grandes paus , para

    gar de onde partiam os gritos. L chegando, no viram nenhum lobo. Apenas, encontraram o menino, que rbom rir, exclamando:- Enganei um bobo ! No h nenhum lobo ! Enganei um bobo !No dia seguinte, ele repetiu a mesma cena. Outros homens, que no sabiam da

    stria, correram para salv-lo e foram tambm iludidos.No terceiro dia, porm, estava o menino a guardar o rebanho, quando o lobo

    pareceu de verdade. Vendo o feio animal, comeou o mentiroso a gritar desesperado, mas ningum veicudi-lo.

    O rebanho correu todo para a montanha e o pobre pastorzinho mentiroso s conseguiu salvar-se comchegada do grande co de guarda.

    amos tomar as palavras da historinha acima para enquadrarmos-las nas suas respectivas classes.

    PALAVRA CLASSE GRAMATICALCERTO PRONOMEMENINO - SUBSTANTIVOMUITO ADVRBIOMENTIROSO ADJETIVOCHAMADO VERBOALEXSANDER SOARES SUBSTANTIVOPASTOREAVA VERBOSEUS PRONOMECARNEIROS SUBSTANTIVOPERTO ADVRBIODE PREPOSIOUMA ARTIGOGRANDE ADVRBIOMATA - SUBSTANTIVO

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    As palavras possuem flexo, isto , podem mudar suas terminaes para plural, masculino, femininongular. Mas algumas classes gramaticais no realizam essa mudana. As palavras que sofrem flexo shamadas de variveis, enquanto as outras so as invariveis.

    Identifique, no quadro abaixo, quais palavras so variveis e quais so invariveis.PALAVRA CLASSE SINGULAR PLURAL MASCULINO FEMININOenino substantivo menino meninos menino Meninam artigo um uns um Umaonito adjetivo bonito bonitos bonito Bonitaois numeral dois Os dois dois Duase pronome ele eles ele Elastudamos verbo estudo estudamos estudamos Estudamosoje advrbio Hojeara preposio Paraas conjuno Mash interjeio Oh

    ESTUDO DAS PALAVRAS COMBINADAS

    Passaremos a estudar as relaes existentes entre as palavras e suas combinaes. Isso nos ajudarobremaneira, na construo de frases em nossa redao.

    A ORAO E SUAS GENERALIDADESPodemos definir ORAO como um grupo de palavras que completam um pensamento entre s

    xemplo: Corri. Eu corri. Eu corri muito. Eu corri muito hoje de manh. Hoje de manh, eu corri muito.As oraes podem ser DECLARATIVAS, INTERROGATIVAS, EXCLAMATIVAS, OPTATIVAS

    MPERATIVAS.

    1) DECLARATIVA - a orao que encerra uma informao, ou como o prprio nome diz, encerra umeclarao. Exemplo: Viajei de submarino. No concordo com a tua presena nesta sala.

    As oraes declarativas podem ser positivas ou negativas.Orao positiva Viajei de submarino.Orao negativa No concordo com a tua presena nesta sala.

    2) INTERROGATIVA a orao que envolve pergunta. Divide-se em direta e indireta.Orao interrogativa direta: Quem apanhou a caneta ? Como sairemos desta confuso ? Quem

    escobriu o Brasil ?Orao interrogativa indireta: Quem foram os responsveis, quis saber o delegado. Queria saber, po

    ue voc no sai.

    3) EXCLAMATIVA a orao que denota idia de admirao ou surpresa: Como ele foi cnico ! Puxao esperava aquela resposta ! Quantas mortes ho de surgir com esta guerra !

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    4) OPTATIVA a orao que denota idia de desejo: Tenhas um feliz ano novo. Que Deus tcompanhe. Que eu possa ser promovido.

    5) IMPERATIVA a orao que denota idia de ordem: Anda logo, sua lesma. D-me uma esmola

    alvai-me Senhor. Leia, meu filho.ANLISE SINTTICA

    TERMOS DA ORAO1) Sujeito tudo aquilo do qual se diz alguma coisa na orao. Como descobrir o sujeito ? Bast

    zer a pergunta ao verbo: QUE QUE ? QUEM QUE?O bom marinheiro no tem medo da gua.[QUEM QUE NO TEM MEDO DA GUA ?] O bom

    marinheiro [SUJEITO].Entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul encontra-se a maior concentrao d

    aleias do Atlntico Sul. [QUE QUE ENCONTRA-SE ENTRE OS ESTADOS DE SANTA CATARINA E RIRANDE DO SUL? ] A maior concentrao de baleias do Atlntico Sul.[SUJEITO].

    2) Predicado toda a ao declarada ou dita do sujeito.Ns estudamos redao com um professor moreno e baixinho. Toda a parte sublinhada faz parte d

    redicado, pois esta a ao que estamos declarando do sujeito da orao, que : NS.Meu netinho derrubou o copo que estava sobre a mesa. A parte sublinhada o predicado.Ele saltou de pra-quedas do avio. A parte sublinhada o predicado.

    TERMOS INTEGRANTES DA ORAO1) Complemento Nominal necessrio para que se entenda a significao de um substantivo

    djetivo ou advrbio.Exemplo: O sargento deve obedincia [ao tenente].

    O recruta est desejoso [de aprender].

    2) Complemento Verbal o termo exigido pelo verbo para que ele tenha sentido completo.a) Objeto Direto.Eu vi. (Voc entendeu esta frase ? ), certamente, no. O que foi que voc viu ?Eu vi a partida do navio-escola.

    Para encontrar o Objeto Direto, faa a pergunta ao verbo: QUEM ? O QUE ?

    ComplementoNominal

    ComplementoNominal

    Objeto

    Direto

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    b) Objeto indireto Eu acredito. (Voc acredita em quem ?).Eu acredito nos meus chefes.

    Para encontrar o Objeto Direto, faa a pergunta ao verbo: A QUEM ? DE QUEM ? PARA QUEM ? A QUE ?

    E QUE ? PARA QUE ?TERMOS ACESSRIOS DA ORAO

    1) Adjunto Adnominal Palavra ou expresso que modifica a significao de um substantivo. Pode seepresentado pelo artigo, pronome, adjetivo, aposto e combinao.

    Veja o exemplo:Nosso chefe confirmou a ousada deciso.Sujeito: nosso chefeNcleo do sujeito: chefePredicado: confirmou a ousada decisoNcleo de predicado: confirmouObjeto direto: a ousada decisoNcleo do objeto direto: deciso

    Adjunto adnominal: nosso, a, ousada.

    2) Adjunto Adverbial Palavra ou expresso que acrescenta uma idia acessria, sem portanto semportante para o verbo da frase.

    Maria dormiu. (Voc entendeu o sentido da orao ? Sim, claro que entendeu).Maria dormiu muito cedo. (Muito cedo um adjunto adverbial de tempo).

    O trem vai sair.O trem vai sair do aeroporto. (Adjunto adverbial de lugar).Eu passearei.Eu passearei com meu tio. (Adjunto adverbial de companhia).No compita.No compita com tanta gana. (Adjunto adverbial de modo).

    3) Aposto Palavra ou grupo de palavras que serve para dar qualidades a algum termo da orao, ue, normalmente, voc pode dispens-lo.

    Tamandar nasceu no Rio Grande do Sul.Tamandar,patrono da Marinha, nasceu no Rio Grande do Sul.Niteri possui belas praias.Niteri, cidade fluminense, possui belas praias.

    CONCORDNCIA

    Concordncia o processo sinttico pelo qual uma palavra combina com a outra, quanto a sua flexo1) Concordncia nominal sapato preto / sapatos pretos

    Rua bonita / ruas bonitas

    Cidado honesto e responsvelClima e mar maravilhososSonho e vida lindosLua e mar bravioConscincia e liberdade justa de herisMoralidade e abnegao elevada

    Objeto Indireto

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    As fardas e os fuzis inspecionadosCarcias e bens paternosCasas e coraes fechados

    2) Concordncia verbal Casas so vendidasVendem-se casas

    Os meninos subiram na rvoreQue horas so ?Que hora ?Quantos so hoje ?Quanto hoje ?A maior parte dos militares acredita neleLgrimas coisa que ele no tinhaNs um pronomeDois captulos poucoSeis anos era muito

    Vinte reais pode parecer muitoOs Andes se estendem at a ArgentinaO Amazonas desemboca suas guas no AtlnticoOs Estados Unidos so uma nao do norteOs Lusadas so uma obra portuguesaNenhum dos processos foi acabadoCada um dos reis trazia um presenteMais de um soldado conseguiu as friasQuem paga somos nsSomos ns quem pagaSomos ns que pagamosNs somos os que pagamos

    Quem vai sou euSou quem vaiQuem abriu essa polmica fui eu

    Fui eu quem abriu essa polmica

    REGNCIA

    Regncia a parte da gramtica que exige subordinao das palavras entre si. Temos aalavra que rege e a que regida.

    1) O sujeito sempre regente, isto , o sujeito rege o verbo da orao.Exemplo: [ A comandanta liderou ] a companhia no desfile.

    2) O verbo rege o complemento: Ela [ liderou a companhia no desfile].

    3) O substantivo rege o adjetivo: Peloto adestrado.

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    4) O substantivo, adjetivo e advrbio regem o complemento nominal.Substantivo: O medo de erro grave.

    Adjetivo: Temeroso de erro grave.Advrbio: Temerosamente a erro grave.

    Aponte o regente e o regido: O EXERCCIOCOMEOU.

    O recruta recuperou-se da doena.

    Aspiramos a brisa da manh.Aspirar ao cargo.

    Assisti a um espetculo.O rapaz visava a uma promoo.

    Amor Ptria / Amor da Ptria / Amor para a Ptria / Amor para com a Ptria / Amor pela PtriaO mdico assiste o doente.

    PALAVRAS QUE DEIXAM DVIDAS NA REDAO

    TOA Locuo adverbial. Voc preocupou-se toa.-TOA Adjetivo. Madona uma mulher -toa.A Artigo. A bela casa.A Preposio. Daqui a dois minutos.s O avio partir s duas horas.s Guga um s do tnis mundial.H H dez dias que os guerreiros partiram.

    MAS Conjuno coordenada adversativa. Eu quero viajar, mas no tenhodinheiro.

    MAIS Advrbio de intensidade. O brasileiro mais inteligente que o japons.MS Adjetivo plural. As ms notcias correm rpido.MEIO Numeral. Comprei meio quilo de carne.MEIO Advrbio. Antonina encontra-se meio gripada.PORQUE Conjuno causal. (Visto que). Ela no ir porque est doente.PORQU Substantivo. Ningum sabe o porqu da sua desero.PORQUS Substantivo. Tudo tem os seus porqus.POR QUE Inicia frases interrogativas (Pelo qual, pela qual). Por que no me

    telefonaste ? Eis o motivo por que no te procurei ontem.

    POR QU No final de frases. No formastes para o cerimonial por qu ?SENO Substantivo. Todo recalque tem um seno, ora inveja, ora despeito.

    SE NO Conjuno e advrbio. Se no autorizares minhas frias, morrerei.

    SujeitoPredicado

    Quem omeu regente ?

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    PARA Preposio. Amanh, irei para Fortaleza.PRA Verbo parar, 3 pessoa do singular, presente do indicativo. A mquina

    pra todos os dias s 16h.MAU Adjetivo. O lobo mau enganou a jovem donzela.MAL Substantivo. Ningum deseja o mal a si prprio.

    TRAZ Verbo trazer. O verdadeiro amigo traz a ajuda no corao.TRS Advrbio. O inimigo surgiu por trs do peloto.ATRS Advrbio. A chave foi esquecida atrs do tanque de combate.SESSO Substantivo (Reunio). Ontem houve sesso no Congresso.SEO Substantivo (Parte, pedao). A seo de logstica ter novo chefe.CESSO Substantivo (Ato de ceder). Nosso batalho obteve a cesso de duas

    baterias do obuses.COM TUDO (Preposio e pronome). O sargento Borges partiu com tudo para

    atacar o intruso.CONTUDO Conjuno. Sou contrrio a tua licena, contudo no porei pedras

    no teu caminho.CONSIGO (Com ele prprio). O instrutor carregava a bssola consigo.A GENTE (Locuo que usa o verbo no singular). A gente vai colaborar com o

    prefeito na recuperao daquela ponte.ESTE Quando se fala de algo que est prximo a ns.Este carro meu.

    Este culos foi comprado na tica do Povo.Este ofcio dever ser encaminhado com urgncia.

    ESSE Quando se fala de algo que est distante de ns.Esse marinheiro que esteve aqui, ingressou na Marinha comigo.Essa casa foi construda pelos gachos.

    AQUELE Algo que est afastado ou ausente.Aquele terreno possui 300 metros quadrados.Aquelas astronautas viajaro para Marte no ano 2040.

    ISTO Algo que temos na mo.Tome isto e entregue-o ao cozinheiro.Guarda isto na memria: Jamais me desafie.

    ISSO O que est um pouco afastado de ns.Isso que est amontoado a no paiol, foi sobra de rancho.Isso aconteceu ontem.

    AQUILO O que est distante.Houve muito herosmo naquilo.Aquilo foi obra dos gregos.No concordo com aquilo.

    PAUSA PARA DESCANSO

    EST NA HORA DE TOMAR OUTRO CAFEZINHO.DIZEM QUE O CAF ESTIMULA A MEMRIA.

    OS GNIOS DE ANTIGAMENTE VARAVAM A MADRUGADA ESTUDANDO LUZ DE VELA E BEBENDOINMERAS XCARAS DE CAF.

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    REDIJA MAIS E MELHOR

    Escrever uma redao como vender um peixe. Voc tem de convencer o cliente da qualidade do seroduto.

    O texto escrito no para voc. Ele tem de ser lido e entendido por outras pessoas. Entenda qu

    ngum vai perder tempo para ler textos confusos e ininteligveis. Ento, capriche na escrita, alinhe oargrafos, escolha bem o vocabulrio, mostre organizao.Leia e releia aquilo que voc escreveu. Ser que as outras pessoas vo entender as minhas idias ? E

    ui claro em minhas exposies ? As oraes esto bem coordenadas entre si ? Ser que os perodos estouito longos e cansativos para quem ir l-los ? Eu escrevi muito e no disse nada ? Houve fuga do tema

    screvi o mnimo de linhas exigido pelo concurso ?

    TEMAS PARA REDAO1) A Criminalidade nas Grandes Metrpoles Brasileiras.2) A Recesso Econmica e seus Reflexos sobre a Populao de Baixa Renda.3) A Importncia da Formao do Jovem para a Competio no Mercado de Trabalho4) O Flagelo da AIDS e o Comportamento Sexual dos Jovens.5) O Ministrio da Defesa e a Nova Estrutura das Foras-Armadas.

    6) O Exemplo Legado aos Brasileiros pelos Grandes Vultos Nacionais.7) A Ecologia e sua importncia na preservao da natureza.8) Os Projetos Espaciais da NASA e sua importncia para o progresso da humanidade.9) A Invaso das fazendas pelos Sem-terra e a Reforma Agrria no Brasil.10)O Patriotismo dos Brasileiros e o Culto aos Smbolos Nacionais.11)A Proliferao das Seitas Religiosas e as Religies Tradicionais no Brasil.12)A Credibilidade da Imprensa como Propagadora de Acontecimentos.13)A Importncia da Famlia para a Estabilidade da Sociedade.14)A Crena dos Brasileiros na Imparcialidade da Justia.15)Bondade, Caridade e Perdo - Virtudes de Alvio da Conscincia.16)O Livro Amigo Inseparvel de Todos os Momentos.17)O Consumo de Drogas como Fator Desagregador da Famlia.

    18)A Eutansia como Alternativa para o Alvio da Dor dos Doentes Terminais.19)O Trabalho do Chefe e o Papel do Lder nas Operaes Militares e Civis.20)A Explorao dos Jogos de Azar no Brasil e o Exemplo do Governo.21)O Papel da Televiso como Formadora de Opinio e Elemento Alienador dos Jovens Brasileiros.22)O Baixo Nvel da Educao no Brasil e suas Causas.23)A Importncia da Disciplina para o Sucesso nos Empreendimentos.24)O Preo que todo bom lder tem de pagar.25)As Atividades Dirias de um Fuzileiro Naval num Batalho de Infantaria.26)A Influncia da Internet para a Derrubada das Fronteiras entre os Pases.

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    27)O Mercosul, os blocos econmicos mundiais e a Globalizao.28)A Poltica de Juros Altos, a Dvida Externa e o Desemprego.29)O Brasil ps-privatizao e a melhoria dos servios.30)A Contribuio do Professor na Formao do carter do Adolescente.31)Os Direitos Humanos e a Defesa dos Criminosos no Brasil.32)As Conseqncias do xodo Rural para os Grandes Centros Urbanos.

    33)O Trabalho como esteio da famlia, da sociedade e da Ptria.34)O Amparo que o Filhos devem prestar aos Pais.35)Sete de Setembro - Dia da Ptria.36)Mocidade e Entusiasmo.37)Velhice e Sabedoria.38)Altrusmo e Sentimento.39)Egosmo e Arrogncia.40)Mar. Fonte inesgotvel de Recursos ?41)As Dores da Guerra e seus Perdedores.42)A Fora de Vontade para a Conquista do Sucesso.43)As Conseqncias Benficas e Malficas do Dinheiro.44)A Amizade dos Animais para com o Homem.45)A Tristeza de um Adeus.

    46)A Alegria em receber algum querido.47)A Esperana de Viver.48)A Virtude da Pacincia.49)A Pureza da Infncia e a Arrogncia da Adolescncia no Jovem.50)O Dever, a Verdade e a Honra.51)As Implicaes da Vida Moderna.52)O Valor de Uma Amizade Verdadeira.53)Liberdade Vigiada ou Libertinagem ?54)O Progresso da Humanidade e o Prximo Sculo.55)O Papel da Censura na Televiso.56)Os Recursos do Mar.57)A Importncia do Esporte para a Sade.58)Fora, Razo e Sentimento.59)Linguagem O Apangio da Humanidade.60)A Sobrevivncia do Homem nas Regies Polares.61)Ensino Pago para os Pobres e Ensino Gratuito para os Ricos.62)Leitura A melhor Viagem para a Mente.63)A importncia da Propaganda na Televiso.64)A Violncia no Lar e nas Ruas.65)O Respeito aos Idosos.66)O Sistema de Governo do Brasil.67)O Desmatamento e suas Conseqncias.68)O Papel Alienador da Televiso.69)A Veracidade das Notcias Divulgadas na Imprensa.70)A Tenso Social Gerada pela Superpopulao.

    71)O Respeito Soberania dos Pases.72)A Interveno do Governo na Vida dos Cidados.73)O que qualidade de vida ?74)O Avano da Informtica e o Desemprego.75)As Aspiraes para o Sculo XXI.76)Aprender para passar de ano, ou aprender para a vida ?77)A Importncia da Espiritualidade na Formao do Jovem.

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    128) As Antigas Corridas de Biga e as Corridas de Frmula Um.129) A Virtude de Ouvir e o Defeito de Falar.130) Boca Fechada no Entra Mosquito.131) A Humildade dos Sbios e a Arrogncia dos Ignorantes.132) Quem realmente lucra com as guerras ?

    133) A Solidariedade Humana nas Grandes Catstrofes.134) O Perigo Mundial de Hecatombe Nuclear.135) Por que o Mundo fica cada vez mais pequeno ?136) Como a Tecnologia poder ajudar o Homem ?137) A Violncia dos Baixos Salrios.138) Os Planos Econmicos do Brasil e o Poder de Compra do Povo.139) A Estabilidade do Casamento e a Famlia.140) As Constituies Brasileiras e os Casusmos Polticos.141) Angra dos Reis e suas Usinas Nucleares.142) O Contrabando de Armas e a Segurana do pas.143) As Diferenas Regionais brasileiras e suas discriminaes.144) Falar livre. Algum pode falar tudo que pensa ?145) Liderana Incendiria, Liderana de Centro e Liderana Conservadora.

    146) Drogas Permitidas e Drogas Proibidas.147) O Verdadeiro Valor da Felicidade.148) A Indstria e os Direitos do Consumidor.149) A Clonagem de Seres Humanos e os Conceitos Morais e Religiosos.150) O Equilbrio Poltico e Econmico entre os pases e as Perspectivas de Paz para o Sculo

    XXI.151) A Falsificao de Remdios e seus Efeitos Lesivos Populao.152) O Patrimnio Nacional e as Privatizaes.153) As Privatizaes como Conseqncia da Globalizao.154) A Invaso de Terras e a Reforma Agrria.155) O Preo do Subdesenvolvimento e do Analfabetismo.156) Educao, Trabalho e Desenvolvimento.157) Os Riscos da Globalizao Selvagem.158) Paternidade e Famlia.159) A Marinha do Brasil e seus Valores.160) A Marinha do Brasil e suas Tradies.161) A Marinha de Guerra e o Sculo XXI.162) A Marinha do Brasil na Antrtida.163) A Marinha na Era Tecnolgica.164) Marinha Ontem, Hoje, Sempre.165) A Marinha do Brasil em Tempo de Paz.166) A Marinha e a Gesto pela Qualidade Total.167) A Violncia Urbana e a Represso do Estado.168) Abnegao, Liderana e Disciplina.169) Rotina, Pontualidade e Autodisciplina.

    170) A Delinqncia Juvenil e sua Imputabilidade Jurdica.171) O Padro de Vida do Povo dos Estados Unidos e a Misria do Mundo.172) A Importncia da Liderana do Graduado.173) A Diferena entre o Lder e o Chefe.174) A Gravidez Indesejada e o Aborto.175) A Expectativa do Graduado ao Oficialato.176) As Eleies e a Democracia.177) O Desempenho da Poltica no Exerccio da Cidadania.178) Os Quinhentos Anos do Brasil.179) Os Efeitos Lesivos das Crises Econmicas Mundiais.180) A Comunidade Econmica Europia e o Mercosul.181) O Papel do Corpo de Fuzileiros Navais no Sculo XXI.182) As Atividades de um Sargento na Marinha.

    183) As Atividades das Foras-Armadas no Brasil.

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    184) A Funo das Bandas de Msica nas Foras-Armadas.185) O Idealismo do Fuzileiro Naval.186) A Ocasio faz o Heri ou o Heri faz a Ocasio ?

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    187) A Formao do Fuzileiro Naval Brasileiro.188) As Atividades dos Fuzileiros Navais nos Grupamentos Distritais.189) Somos Fortes, Valentes, Guerreiros. Combatentes de Armas na Mo.190) O Corpo de Fuzileiros Navais e a Poltica Naval do Ministrio da Defesa.

    191) A Auto-aclamao dos Estados Unidos como Polcias do Mundo.192) Os Efeitos dos Investimentos Externos no Brasil.193) As Aes e Operaes da Fora de Fuzileiros da Esquadra.194) A Desenvoltura de uma Operao Anfbia.195) A Esquadra em Ao.196) A Fora de Submarinos nas Operaes Navais.197) A Importncia Ttica das Bases Navais Brasileiras.198) As Flotilhas Fluviais da Marinha do Brasil e seu Campo de Ao.199) As Atividades do servio de hidrografia e navegao nos mares e rios.200) A Atuao Naval da Fora de Fragatas.201) Os Velhos Cruzadores e as Modernas Embarcaes Navais Atuais.202) As Foras de Paz da Organizao das Naes Unidas e a Marinha.203) As Operaes Navais em tempo de paz.

    204) A Credibilidade dos Servios de Informao Militares.205) A Internacionalizao da Amaznia.206) A Atuao dos Movimentos pela Conscincia da Raa Negra no Brasil.207) O Eterno Problema da Sade no Brasil.208) A Falncia dos Sistemas Previdencirios.209) O Trabalho enobrece o Homem.210) Fome Injustia Social.211) O Valor da Verdade e o Repdio da Mentira.212) Os Falsos Mdicos e a Justia.213) A Eutansia.214) As Doenas Graves e o Avano da Medicina.215) A Influncia do Cristianismo no Mundo Ocidental.216) A Seca do Nordeste Brasileiro e suas Solues.217) Os Aliengenas e A Vida fora da Terra.218) O Milagre do Futebol na Integrao dos Povos.219) A Velhice do Corpo e a Juventude da Mente.220) A Dor de uma Decepo.221) A Dor de uma Ingratido.222) O Sofrimento de uma Traio.223) A Competncia e a Falta de Reconhecimento.224) A Sublime Profisso de Mdico.225) A Abolio da Escravatura no Brasil e os Escravos Modernos.226) A Importncia do Otimismo na Superao de Problemas.227) Adoro a Informao, odeio o Informante.228) A Decadncia dos Valores Morais.

    229) A Corrupo como uma Instituio Nacional.230) A Virtude do Saber Esperar.

    DICA UMQuando lemos, nosso crebro forma uma imagem de cada palavra. dessa maneira que sabemos como as palavras so escritas

    ormalmente, quando vamos escrever uma palavra, e temos dvida de sua grafia, devemos atentar para o fato de que a primeira imageue surge em nossa mente, esta corresponde grafia correta, as demais imagens vm, somente, para confundir-nos. Da, a importncia ditura.

    DICA DOISMuitos de meus alunos confessam que no sabem como comear uma redao. Ento, eu passo para eles o seguinte mtodo:1 Descubra trs palavras, que na sua opinio, so importantes e esto relacionadas ao tema da redao;2 Forme a introduo de sua redao com essas trs palavras, de maneira que haja um encadeamento lgico e inteligente, qu

    ostre raciocnio e agudeza mental.3 Em seguida, tome essas trs palavras e faa o desenvolvimento, de maneira que cada palavra ocupe um pargrafo. Cada u

    esses pargrafos tem de ocupar um mnimo de cinco linhas; e

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    4 Tome o tema da redao e aproveite-o na concluso, acrescentando as consecues e pontos-de-vista existentes para luo do fato em discusso.

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    Bem, ento vamos desenvolver uma redao com o tema:

    A Criminalidade nas Grandes Metrpoles Brasileiras.

    Precisamos encontrar trs frases relacionadas ao tema DESEMPREGO, EXCLUSO SOCIAL

    XPLOSO DEMOGRFICA.Agora que encontramos estas trs palavras ou frases, podemos comear a escrever a Introduo d

    ossa redao.

    INTRODUO

    Primeiro modelo de Introduo:De acordo com recentes estudos governamentais, a exploso demogrfica, o desemprego e

    xcluso social vm influenciando no crescimento do ndice de criminalidade nas grandes metrpolerasileiras, sobremaneira nas cidades de So Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Esse fenmeno, de graveonseqncias, tende a multiplicar-se devido poltica econmica do governo e automatizao das empresas.

    Segundo modelo de Introduo:Atualmente, existem trs fatores que influenciam a criminalidade nas grandes metrpoles brasileira

    Desemprego; Excluso Social e Exploso Demogrfica. Juntos, eles formam um ciclo vicioso, cujaonseqncias denigrem a sociedade e minam os esforos dos governantes na soluo de alternativas para roblema.

    Terceiro modelo de Introduo:Desemprego, excluso social e exploso demogrfica, elementos que encadeiam uma frmu

    erigosa, de conseqncias imprevisveis, no fomento marginalidade e criminalidade nas grandes metrpolerasileiras.

    DESENVOLVIMENTO

    Vamos partir para o desenvolvimento. Podemos utilizar um mnimo de dois pargrafos e um mxime quatro. O ideal seria formarmos nossa redao com trs pargrafos. o que vamos fazer.

    No primeiro pargrafo do desenvolvimento, abordaremos o desemprego, suas causas e contribuieara a criminalidade.

    No segundo pargrafo, citaremos os problemas dos grandes centros urbanos, como: falta de escolaospitais, transporte, moradia, e, tambm a populao marginalizada pelo baixo poder aquisitivo, cor, raaue , automaticamente, v-se excluda da sociedade.

    O terceiro e ltimo pargrafo do desenvolvimento vai abordar as conseqncias da desenfreadxploso demogrfica e o que tem sido feito para se evitar a marginalizao desse contigente de desvalidosvitando-se que juntem-se ao, j propalado, batalho de criminosos.

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    O problema que mais tem tirado o sono dos governantes das grandes cidades brasileiratimamente, tem sido a criminalidade. Tem-se procurado atacar suas origens, dentre elas, o desemprego,

    ubemprego e o trabalho marginal. Pois, um nmero, cada vez maior de pessoas, se bandeia para o crime, pemples fato de no encontrar colocao no mercado de trabalho. So pessoas humildes que possuem umnimo de instruo, mas tm de sustentar famlias numerosas e desvalidas.

    Falta de hospitais, impossibilidade de acesso s escolas , transporte caros, aluguis de casas reos proibitivos, tudo isso criou uma populao de excludos, onde pais incultos geram filhos analfabetosmlias desassistidas recorrem a quadrilhas organizadas em busca de assistencialismo, assistncia essa, ques negada pelo governo. Assim, as crianas de hoje, que so criadas nas favelas, tal co sem donotalmente, amanh, ocuparo as ruas para roubar e assaltar.

    O xodo rural descontrolado em direo aos grandes centros urbanos, acelerou a explosemogrfica e tem contribudo para o aumento da marginalidade. V-se famlias inteiras morando debaixo dontes e viadutos, formando uma legio de famintos e necessitados, pessoas carentes e desesperanadasujo futuro pode-se prenunciar: roubo, furto, trfico e consumo de drogas e assassinatos.

    CONCLUSOBem, j podemos preparar a concluso de nossa redao:

    Esses fatos, gerados, em grande parte, pela poltica econmica do governo e pela substituio domem pela mquina nas fbricas, tendem a eclodir em conflitos e conflagraes sociais. Assim, para evitar-scriminalidade nas grandes metrpoles, espera-se medidas srias e objetivas por parte do governo e umstia social atuante para a camada mais carente da populao.

    Agora que nossa redao ficou pronta, vamos mont-la:

    A Criminalidade nas Grandes Metrpoles BrasileirasDe acordo com recentes estudos governamentais, a exploso demogrfica, o desemprego e

    xcluso social vm influenciando no crescimento do ndice de criminalidade nas grandes metrpolerasileiras, sobremaneira nas cidades de So Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Esse fenmeno, de graveonseqncias, tende a multiplicar-se devido poltica econmica do governo e automatizao das empresas.

    O problema que mais tem tirado o sono dos governantes das grandes cidades brasileiratimamente, tem sido a criminalidade. Tem-se procurado atacar suas origens, dentre elas, o desemprego,

    ubemprego e o trabalho marginal. Pois, um nmero, cada vez maior de pessoas, se bandeia para o crime, pemples fato de no encontrar colocao no mercado de trabalho. So pessoas humildes que possuem umnimo de instruo, mas tm de sustentar famlias numerosas e desvalidas.

    Falta de hospitais, impossibilidade de acesso s escolas , transporte caros, aluguis de casas reos proibitivos, tudo isso criou uma populao de excludos, onde pais incultos geram filhos analfabetosmlias desassistidas recorrem a quadrilhas organizadas em busca de assistencialismo, assistncia essa, ques negada pelo governo. Assim, as crianas de hoje, que so criadas nas favelas, tal co sem donotalmente, amanh, ocuparo as ruas para roubar e assaltar.

    O xodo rural descontrolado em direo aos grandes centros urbanos, acelerou a explosemogrfica e tem contribudo para o aumento da marginalidade. V-se famlias inteiras morando debaixo dontes e viadutos, formando uma legio de

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    mintos e necessitados, pessoas carentes e desesperanadas, cujo futuro pode-se prenunciar: roubo, furtofico e consumo de drogas e assassinatos.

    Esses fatos, gerados, em grande parte, pela poltica econmica do governo e pela substituio domem pela mquina nas fbricas, tendem a eclodir em conflitos e conflagraes sociais. Assim, para evitar-scriminalidade nas grandes metrpoles, espera-se medidas srias e objetivas por parte do governo e um

    stia social atuante para a camada mais carente da populao.

    DESENVOLVA OUTRAS REDAES EMPREGANDO ESTE MTODO DE COMPOSIO E BOA SORTE.VOC VAI SAIR-SE MUITO BEM.FIQUE TRANQILO E CONFIE EM VOC.

    MAS NO ESQUEA DE LER, LER, LER MUITO.

    TAMBM, NO ESQUEA DE TOMAR O CAFEZINHO.

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    EXERCCIOS

    CRASE ustifique o emprego ou no da crase. Assinale certo ou errado.

    o. FRASE CERTO ERRADO1 Vou cidade de Rio Verde em Gois.2 Dirigi-me quele padre que usava batina de cor marrom.3 Tudo foi realizado a contento.4 A ponte foi construda as pressas.5 O automvel dobrou a esquina e seguiu direita.6 A sesso de cinema comeou a hora certa.7 Os policiais no faltaram a responsabilidade.8 O militar foi condenado a revelia.9 Ela viajou a Roma.0 Ela viajou a Roma dos Csares.1 Malagutti escreveu a lio lpis.2 A locadora entrega as fitas domiclio.3 O fogo foi vendido a prazo, a partir de trs com prestaes.4 O trem partir uma hora.5 Refiro-me Banda dos Fuzileiros Navais.6 Visitarei a Paraba.7 Viajarei Paraba.8 Entreguei a ela o dinheiro da feira.9 Os candidatos perfilaram-se frente a frente.0 O tanque de guerra parou distncia de dez metros.1 A coruja caa a noite, principalmente se a noite possui luar.2 O Presidente Reagan foi ferido a bala.3 A bala atingiu o Papa Joo Paulo II.4 Daqui a dois quilmetros voc encontrar um restaurante.5 O governador voltou a falar em moratria.6 Transmito a V. S. os documentos, ora requisitados.7 Apresento a moa a cuja famlia sou membro.8 A fragata saudou a terra com tiros de canho.9 O bar abre s oito horas e s vezes fecha s onze.0 Os escoteiros chegaram a terra firme.1 Elton John vestiu-se a Pierre Cardin.2 Por favor, Jamais conte isso a ningum.3 Venham mim as criancinhas, disse Jesus.4 Aquilo foi amor primeira vista.5 Nossa promoo ser a sete de maro.6 O batalho servir um churrasco gacha.7 Minha vizinha foi Mesbla.8 Eles trabalhavam de sol a sol.9 Inspecionaremos as suas unidades militares.tente para a regra de substituir o a por: NA, COM A, AT A, PARA A, DA, PELA.

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    ORTOGRAFIA ssinale a palavra escrita corretamente.o. COLUNA UM COLUNA 2 COLUNA 31 EXCETO ESXETO EINCETO2 MIXTO MISTO MIXSTO

    3 EXCEO EXCESO EXCEO4 DESCANSAR DESCANAR DESCANSSAR5 MACISSO MACIO MASSIO6 ENCHAME EMCHAME ENXAME7 PISCINA PICINA PISSINA8 ACRCIMO ACRSCIMO ACRXIMO9 ASCEDENTE AXCENDENTE ASCENDENTE0 PROFISSIONAL PROFICIONAL PRONFICIONAL1 ADOLECENTE ADOLESCENTE ADOSLECENTE2 CONCINCIA CONSCINSIA CONSCINCIA3 DESCER DESSER DESER4 DISCIPLINA DISSIPLINA DISIPLINA

    5 FASSCINAR FASCINAR FAINAR6 FLORESSER FLORESER FLORESCER7 OSCILAO OSCILASSO OSSILAO8 RECRUDECER RECRUSDECER RECRUDESSER9 SUSEPTVEL SUSSEPTVEL SUSCEPTVEL0 AGIOTA AJIOTA ANGIOTA1 ARJILA ARGILA ARZILA2 EXTRANGEIRO ESTRANJEIRO ESTRANGEIRO3 FALANGE FALANJE FALANZE4 JEADA GEADA GIADA5 GENJIBRE JENGIBRE GENGIBRE6 GENGIVA JENGIBA GENJIVA

    7 GEO GESSO GESO8 JESTO JEZTO GESTO9 GIRAFA JIRAFA GIRRAFA0 JRIA GRIA GREA1 HEREJE EREJE HEREGE2 LIGEIRO LIJEIRO LIGERO3 OJIVA OGIVA OGNVEA4 RIJIDEZ RIGIDS RIGIDEZ5 SUGESTO SUJESTO SUNGESTO6 TANJVEL TANGVEL TANGVEO7 TIJELA TINGELA TIGELA8 VERTIGEM VERTIJEM VETIGEM

    9 VIGNIA VIGNCIA VIJNCIA0 FSSIL FCIO FCIL

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    ACENTUAO CENTUE AS PALAVRAS QUE DEVAM RECEBER ACENTO.o. COLUNA UM COLUNA 2 COLUNA 31 FRIAS OLEO PBLICO2 CADERNO HISTORIA MERCADOLOGICO

    3 FAMLIA FLORIANPOLIS PIRAI4 MDICO VITRIA ICARAI5 VOCE MATRIA TUCURUI6 GAUCHO IMPERDVEL ITAGUAU7 SAUDE BRASLIA ASSAI8 SAIDA MORATORIA IGUAU9 JUIZO SRGIO BOAU0 JUIZ PRESTGIO CABUU1 RAIZ LIDER JATOBA2 RAIZES SCRATES GAMB3 RAINHA JAPONS FUB4 SAFARI CHINES RUBRICA

    5 MARTIR TRS RUIM6 REVOLVER PE NOBEL7 JURI RE TELEFONICO8 TCNICO S AVARO9 RPIDO P PUDICO0 AL PRA JURIDICO1 VINCULO DLAR TRAGDIA2 TAMBEM D PERCIA3 VINTEM OCEANOGRAFICO TNUE4 ALEM ASTROLABIO FUTURSTICO5 REFEM HOMERICO HIFEN6 RECEM GENERICO PROTON

    7 PROJETO ELE VEM NEUTRON8 CHAPU ELES VEM ELETRON9 BAILEU ELE TEM FERROVIRIO0 ASSEMBLEIA ELES TEM DIRIO1 PLATEIA CREM MS2 CEFALEIA DEM FUNCIONARIO3 MAURITNIA VEM MAQUINARIO4 GEOMETRICO LEM DESTINATARIO5 CHINELO CRTICA EDIFICIO6 ANEDOTA CIRCUNSTNCIA COLAPSO7 CAMBORIU ECONMICO DIRETORIO8 ITAJAI ANTAGONICO MAXIMO

    9 JATAI PAS INFORMATICA0 ITAGUAI SUBSDIO AUDIENCIA

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    PONTUAO ONTUE AS FRASES CORRETAMENTE.o. FRASES1 Mauro Carvalho solista de orquestra e professor comps uma marcha militar2 A caminhada sempre necessria seja pela sade seja pelo lazer3 H muito tempo atrs os chineses inventaram o papel

    4 Agora nada me resta seno procurar a contadoria e pedir as contas5 Sou advogado conheo vrios idiomas porm tenho de reconhecer tu s o melhor6 O deputado pode entretanto rever sua delicada posio7 Assim falou o mestre Ningum vai ao Pai seno por mim8 O ousado recruta andava corria saltava danava pulava e gritava9 D-me uma esmola disse o mendigo pois estou morrendo de fome0 Meu amor sou feliz agora todas as nossas dvidas foram pagas1 Desde os tempos remotos a falange aguerrida honra sua tradio2 Ao meio dia em casa de pobre a barriga ronca e a panela chora3 Entre marido e mulher no metas a colher4 Na casa onde falta o po todos gritam e ningum tem razo5 Quem quer cheirar a rosa agente as dores do espinho

    6 S quem a si prprio governa pode governar os outros7 O avarento o homem que mais se assemelha ao porco s til depois de morto8 Quem quiser que lhe obedeam muito mande pouco9 O trabalho o esteio da famlia da ptria da sociedade0 A mo tudo sacrifica pelo filho inclusive a prpria vida1 O mau poltico envergonha a ptria no h pois motivo de orgulho2 Quando o cu troveja o raio no escolhe lugar para cair3 Se s competente ningum te poupar quanto mais ajudares mais te solicitaro4 Nesta vida amigos mais vale um pssaro na mo que dois voando5 Adsumus aqui estamos lema do fuzileiros navais6 Por que voc no foi a aula hoje De fato eu deixei de ir aula por estar cansado7 A Central do Brasil estao de trens situa-se prxima ao Comando Militar do Leste

    8 Eu porm no pratiquei crime algum no entanto estou preso Disse o sabi9 Quem anda pelos mesmos caminhos fala com as mesmas pessoas olha sempre asmesmas paisagens acaba por entendiar-se

    0 O preguioso de quando em quando arranjava uma desculpa esfarrapada1 Passados alguns minutos recobrei a conscincia apesar da espessa fumaa2 A AIDS vem alcanado ndices alarmantes de contaminao segundo a OMS3 No v para longe no me desaponte cuida bem dos teus filhos4 No Mate o porco mas no mate o novilho se no mate o bezerro5 Olha a vista observe a montanha sorria e viva feliz6 Ele fez o cu a terra o mar e tudo quanto h nele7 O cabo censurou e o caso exigia violenta reprimenda no soldado8 Naquele dia porm houve um indescritvel tempestade

    9 Vens pois anunciar-me uma desventura0 Te desejo paz amor alegrias sade e sucessos

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    CONCORDNCIA E REGNCIAN bserve as frases, no tocante concordncia e regncia.o. FRASES

    1 A platia assistiu a um espetculo mpar no histria circense.2 O homem polmico ter de concordar com algum.3 Ainda bem, que eu falei a ele.4 Os juzes determinaram a obedincia s leis.5 O comandante aspira ao cargo de Observador das Naes Unidas.6 Vendem-se casas. Casas so vendidas. Eles vendem casas.7 Hoje o dia vinte.8 Hoje so vinte.9 Eram perto de oito horas.0 Metade das crianas morreu de fome na Etipia.1 Um pequeno nmero de chefes prejudica a disciplina.2 Uma companhia de obuses estava aquartelada na praa.

    3 Ns um pronome.4 Vozes est no plural.5 Os Estados Unidos so um pas desenvolvido.6 Cinco mil dlares muito pouco.7 Dois captulos pouco.8 Dez anos era muito.9 Quantos de vs olhareis com arrogncia a queda dos desvalidos ?0 Mais de um poltico deram-se as mos.1 Mais de um milho de dlares foram confiscados.2 Somos ns quem paga.3 Sou eu quem vai.4 Fui eu quem os apresentei.

    5 Sou eu que pago.6 Junto vos envio o documento que prometi.7 Segue junto a pasta que me emprestaste.8 O relgio marcava meio dia e meia.9 O vigia olhava mas no via.0 ngela ouvia sem escutar as observaes de sua amiga.1 Os pagamentos sero feitos na forma da lei.2 Levantar-se- uma barreira de impotncia entre mim e ti.3 Ele riu como homem capaz de superar as dificuldades.4 Eu e tu somos valentes guerreiros.5 O marinheiro ser promovido, haja vista os documentos.6 Os militares sero movimentados, hajam vista os documentos.

    7 Comeara, havia seis meses, a Guerra do Golfo.8 Houve muitas aprovaes este ano.9 Houve tempos fceis, no houve ?0 Deve haver festas, no deve ?

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    RESUMO DA CONJUGAO DE VERBOS

    MODO TEMPO VER

    NDICATIVO

    PRESENTE Vejo, vs , v,Vemos, vedes, vem

    PRETRITO IMPERFEITO Via, vias, via,Vamos, veis, viam

    PRETRIO PERFEITO Vi, viste, viu,Vimos, vistes, viramPRETRITO MAIS-QUE-PERFEITO Vira, viras, vira,

    Vramos, vreis, viramFUTURO DO PRESENTE Verei, vers, ver,

    Veremos, vereis, veroFUTURO DO PRETRITO Veria, verias, veria,

    Veramos, vereis, veriam

    UBJUNTIVOPRESENTE Que eu/tu/ele/ veja, vejas, veja,

    Que ns/vs/eles/ vejamos, vejais, vejamPRETRITO IMPERFEITO Se eu/tu/ele/ visse, visses, visse

    Se ns/vs/eles/vssemos, vsseis, vissem

    FUTURO Quando eu/tu/ele/ vir, vires, virQuando ns/vs/eles/virmos, virdes, viremMPERATIVO PRESENTE V tu, vede vs

    MODO TEMPO VIR

    NDICATIVO

    PRESENTE Venho, vem, vem,Vimos, vindes, vm

    PRETRITO IMPERFEITO Vinha, vinhas, vinha,Vnhamos, vnheis, vinham

    PRETRIO PERFEITO Vim, vieste, veio,Viemos, viestes, vieram

    PRETRITO MAIS-QUE-PERFEITO Viera, vieras, viera,Viramos, vireis, vieram

    FUTURO DO PRESENTE Virei, virs, vir,Viremos, vireis, viro

    FUTURO DO PRETRITO Viria, virias, viria,Viramos, vireis, viriam

    UBJUNTIVOPRESENTE Que eu/tu/ele/ venha, venhas, venha

    Que ns/vs/eles/ venhamos, venhais, venhamPRETRITO IMPERFEITO Se eu/tu/ele/ viesse, viesses, viesse,

    Se ns/vs/eles/ vissemos, visseis, viessemFUTURO Quando eu/tu /ele/vier, vieres, vier

    Quando ns/vs/eles/ viermos, vierdes, vieremMPERATIVO PRESENTE Vem tu, vinde vs

  • 8/2/2019 PEQUENO CURSO DE REDAO PROFESSOR SEBASTIO DA CRUZ RIO DE JANEIRO

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    PEQUENO CURSO DE REDAO - Prof. SEBASTIO DA CRUZ - Pgina 38

    MODO TEMPO IR

    NDICATIVO

    PRESENTE Vou, vais , vaiVamos, ides, vo

    PRETRITO IMPERFEITO Ia, ias, ia,amos, eis, iamPRETRIO PERFEITO Fui, foste, foi,

    Fomos, fostes, foramPRETRITO MAIS-QUE-PERFEITO Fora, foras,

    Framos, freis, foramFUTURO DO PRESENTE Irei, irs, ir,

    Iremos, ireis, iroFUTURO DO PRETRITO Iria, irias, iria,

    Iramos, ireis, iriam

    UBJUNTIVOPRESENTE Que eu/tu/ele/ v, vs, v

    Que ns/vs/eles/ vamos, vades, voPRETRITO IMPERFEITO Se eu/tu/ele/ fosse, fosses, fosse

    Se ns/vs/eles/ fssemos, fsseis, fossemFUTURO Quando eu/tu /ele/ for, fores, for

    Quando ns/vs/eles/ formos, fordes, foremMPERATIVO PRESENTE Vai tu

    Ide vs

    MODO TEMPO PEDIR

    NDICATIVO

    PRESENTE Peo, pedes, pedePedimos, pedis, pedem

    PRETRITO IMPERFEITO Pedia, pedias, pedia,Pedamos, pedeis, pediam

    PRETRIO PERFEITO Pedi, pediste, pediu,Pedimos, pedistes, pediramPRETRITO MAIS-QUE-PERFEITO Pedira, pediras, pedira,

    Pedramos, pedreis, pediramFUTURO DO PRESENTE Pedirei, pedirs, pedir,

    Pediremos, pedireis, pediroFUTURO DO PRETRITO Pediria, pedirias, pediria,

    Pediramos, pedireis, pediriam

    UBJUNTIVOPRESENTE Que eu/tu/ele/ pea, peas, pea,

    Que ns/vs/eles/ peamos, peais, peamPRETRITO IMPERFEITO Se eu/tu/ele/ pedisse, pedisses, pedisse,

    Se ns/vs/eles/ pedssemos, pedsseis, pedissem

    FUTURO Quando eu/tu /ele/pedir, pedires, pedir,Quando ns/vs/eles/ pedirmos, pedirdes, pedirem

    MPERATIVO PRESENTE Pede tu , pedi vs

  • 8/2/2019 PEQUENO CURSO DE REDAO PROFESSOR SEBASTIO DA CRUZ RIO DE JANEIRO

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    EQUENO CURSO DE REDAO SEBASTIO DA CRUZ PGINA 39

    AA UM RESUMO DO TEXTO ABAIXO, DE MANEIRA QUE NO ULTRAPASSE 30 LINHAS.

    ANTIGAMENTE

    Carlos Drummond de Andrade

    Antigamente, as moas chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muit

    rendadas. No faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo nendo rapages, faziam-lhes p-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo balaio. E se levavam tbua, o remdio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesias pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca, e no caam de caval

    magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se faz umanoa. 0 que no impedia que, nesse entrementes, esse ou aquele embarcasse em canoa furadancontravam algum que lhes passava a manta e azulava, dando s de vila-diogo. Os mais idososepois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e tambm tomavam cautela de npanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatgrafo, e mais tarde ao cinematgrafohupando balas de altia. Ou sonhavam em andar de aeroplano; os quais, de pouco siso, s

    metiam em camisa de onze varas, e at em calas pardas; no admira que dessem com os burro

    'gua.Havia os que tomaram ch em criana, e, ao visitarem famlia da maior consideraoabiam cuspir dentro da escarradeira. Se mandavam seus respeitos a algum, o portadoarantia-lhes: "Farei presente". Outros, ao cruzarem com um sacerdote, tiravam o chapxclamando: "Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo", ao que o Reverendssimo correspondiaPara sempre seja louvado". E os eruditos, se algum espirrava - sinal de defluxo - eram impelido

    exortar: Dominustecum". Embora sem saber da missa a metade, os presunosos queriamnsinar padre-nosso ao vigrio, e com isso metiam a mo em cumbuca. Era natural que com elee perdesse a tramontana. A pessoa cheia de melindres ficava sentida com a desfeita que lhaziam, quando, por exemplo, insinuavam que seu filho era artioso. Verdade seja que s vezes o

    meninos eram mesmo encapetados; chegavam a pitar escondido, atrs da igreja. As meninas, no

    erdadeiros cromos, umas tetias.Antigamente, certos tipos faziam negcios e ficavam a ver navios; outros eram pegadoom a boca na botija, contavam tudo tintim por tintim e iam comer o po que o diabo amassou, lnde Judas perdeu as botas. Uns raros amarravam cachorro com lingia. E alguns ouviam cantagalo, mas no sabiam onde. As famlias faziam sortimento na venda, tinham conta no carniceirarrematavam qualquer quitanda que passasse porta, desde que o moleque do tabuleiro, quas

    empre um cabrito, no tivesse catinga. Acolhiam com satisfao a visita do cometa, quendando por cerca e meca, trazia novidades de baixo, ou seja, da Corte do Rio de janeiro. Elinha dar dois dedos de prosa e deixar de presente ao dono da casa um canivete roscofe. Asonzelas punham carmim e chegavam sacada para v-lo apear do macho faceiro. Infelizmentelguns eram mais do que velhacos: eram grandessssimos tratantes.

    Acontecia o indivduo apanhar constipao; ficando perrengue, mandava o prprio chamar outor e, depois, ir botica para aviar a receita, de cpsula s ou plulas fedorentas. Doena nefastra a phtysica, feia era o glico.

    Antigamente, os sobrados tinham assombraes, os meninos lombrigas, asthma os gatoss homens portavam ceroulas, botinas e capa-de-gorna, a casimira tinha de ser superior e mesm. P. T. 0. London, no havia fotgrafos, mas retratistas, os cristos no morriam: descansavam.

    Mas tudo isso era antigamente, isto , outrora.

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    N DA INSCRIO CDIGO NOTA USO DO RG

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    NO RASURE ESTA FOLHA. NO ASSINE ESTA PARTE DA REDAO. ESCREVA SOMENTE O TEMA E O TEXTO DA REDAO NESTAPARTE DA FOLHA. NO PULE NENHUMA LINHA ENTRE O TEMA DA REDAO E O INCIO DO TEXTO. NO USE LPIS. NO USE LETRA D

    FORMA. USE SOMENTE CANETA COM TINTA AZUL OU PRETA.

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    30 __________________________________________________________________________________________________________NO ASSINE

    NOME:

    RUBRICA DO PROFESSOR: NOTA: USO DO RGO

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    FOLHA PARA EXERCCIO DE CALIGRAFIA_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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