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pequenos escritores - Histórias e desenhos de alunos da Escola Básica n.° 3 do Barreiro (1.° ciclo).
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APLAUSOS PARA OS DOIS VENCEDORES DESTA SEMANA DO PASSATEMPO «O PEQUENO ESCRITOR». SE TAMBÉM DESEJA-
RES PARTICIPAR, SE QUISERES VER UMA HISTÓRIA DA TUA AUTORIA PUBLICADA AQUI NA TERRA DO NUNCA, ENVIA-A. SÓ PRECISAS DE CUMPRIR TRÊS
REGRAS: ESCREVER DE MANEIRA DIVERTIDA; NÃO EXCEDER UMA PÁGINA A4 DACTILOGRAFADA OU DUAS MANUSCRITAS E ILUSTRAR O TEXTO COM UM
EU El P114
O ouro prateadoe o mel douradoHistória e desenho de Rita Pardal, 9 anos, Escola Básica n.° 3 do Barreiro (1.° ciclo).
Na colmeia das abelhas não se fazia nada
para além de mel.
As abelhas que frequentavam aquela col-
meia não podiam tirar as toucas, os aven-
tais, não podiam ver a luz do dia ou a Lua.
A rainha das abelhas tinha um trono,
uma grande coroa, um vestido da mais
pura seda, às riscas pretas e amarelas e
tudo o que quisesse.
Dia e noite trabalhavam, aquelas pobres
abelhas, sem ver o sol, o luar ou as estre-
las, sempre a fabricar mel.
Um dia, duas abelhinhas corajosas voa-
ram sobre a colmeia e sentaram-se a ver
a Lua. As duas admiraram-se. Nunca ti-
nham visto algo mais bonito do que o mel
dourado, mas agora tinham visto a Lua
branca como a neve.
Ouviam-se os grilos a cantar jazz atrás
dos arbustos floridos.
As estrelas pareciam pedaços de ouro
prateado e cintilante. E a Lua parecia fei-
ta de mel doce e dourado.
Ao amanhecer, as abelhas deram pela
falta delas e voaram sobre a colmeia.
Como o Sol é lindo, disse uma das
abelhas que as tinha ido procurar.
E todas as outras abelhas sentaram-se a
ver o nascer do Sol.
A colmeia não aguentou e caiu. A abelha
rainha não estava lá para as ajudar, pois
tinha ido a um baile.
Mas o pior era o mel, que estava estraga-
do. Agora a colmeia encontrava-se vazia,
sem mel dourado. Foi aí que viram uma
carta que dizia:
«Mel dourado e o ouro prateado estava
perdido e agora achado.»
E as abelhas viram o mel novo e o ouro e
assim partiram a voar em busca de uma
nova vida, mais alegre e feliz.
terradonunca 29.mar.009
EÉIAZffiNDESENHO, ATREVIDO E ENGRAÇADO, FEITO NUMA FOLHA SEPARADA. DEPOIS É SIMPLES: COLOCA TUDO NUM ENVELOPE E ENVIA-0 POR CORREIO PARA: O PE-
QUENO ESCRITOR - TERRA DO NUNCA NOTÍCIAS MAGAZINE - RUA JOÃO DA SILVA, N.° 20, 1900-271 LISBOA OU POR E-MAIL: TERRADONUNCA.CATARINA@
GMAIL.COM. DEPOIS... É Só AGUARDAR PELA SURPRESA!
O tribunaldos animaisHistória e desenho de Catarina Custódio, 9 anos, Escola Básica n.° 3 do Barreiro (1.° ciclo).
Na floresta, todos os animais estavam
felizes porque tinham um rei bom
chamado Rui. Ele era um elefante.
Um dia, o Rui partiu para uma batalha e
disse a um dos animais que fosse o rei.
Ouvindo isto, a raposa disse:
- Eu serei a rainha!
Logo o leão resmungou:
- Tu? Ah, Ah! Tu não podes porque tu
disseste rainha!
- Tu também não podes, leão, porque tu
gritas tão alto que toda a gente fica sur-
da- disse o lobo.
Então começaram a discutir. Até que a
coruja Bota disse:
- Parem imediatamente! Para tudo se re-
solver, arranjei um advogado para os três
porque vamos fazer um tribunal!
Então lá foram. O lobo arranjou um coe-
lho, o leão uma ovelha e a raposa um bur-
ro.
Eles começaram a preparar o tribunal.
A coruja, antes de começar, perguntou
ao lobo:
- Ó lobo, tu trouxeste o coelho para ser
teu advogado ou para o comeres?
- Para ser meu advogado - respondeu
o lobo.
A coruja começou a falar, mas de repente
apareceu o Rui e disse:
- Vocês estão a fazer um tribunal e por
causa disso estão de castigo. E sabem
qual é? Vocês vão lavar-me os pés a se-
mana toda.
=terradonunca 1 29.mar.2009