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Síntese sobre a importância da percussão como instrumento de musicalização.
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Thiago Carbonari Curvo - 1148880
INSTRUMENTO MUSICALIZADOR – PERCUSSÃO
QUESTIONÁRIO
Pólo Batatais
2014
Questões:
1. Qual a melhor forma de apresentarmos um bom material para nossos alunos nos
quesitos de conhecimento de instrumentos e de seus ritmos característicos.
R. Para esta atividade a turma será de 16 adolescentes, com idade entre 12 a 16 anos, em um
curso de percussão complementar em um conservatório de música. O ritmo a ser passado será o
Baião e a instrumentação será zabumba (e algumas adaptações de toms de bateria em zabumba) e
triângulo. Esta instrumentação foi escolhida para manter a tradição da percussão do trio de forró,
caracterizado por triângulo, zabumba e sanfona. O ritmo será passado através da forma oral, como
geralmente se é passado o ritmo regional.
Primeiramente a sala é apresentada e contextualizada sobre o que é a festa do “forró” e os
grandes nomes como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Sivuca, Carmélia Alves, Trio Nordestino,
Jackson do Pandeiro e Pedro Sertanejo. São colocadas músicas de Luiz Gonzaga e Dominguinhos
para apreciação e percepção da instrumentação utilizada.
Depois são apresentados os instrumentos de percussão do trio de forró, é contada a história
da construção do trio por Luiz Gonzaga. Após a explicação, o triângulo é mostrado, e o professor
questiona se os alunos já conhecem aquele instrumento, se sabem o nome e como toca. Após
descobrir o instrumento junto aos alunos, o professor orienta sobre a execução, falando a melhor
postura para se segurar o triângulo, que geralmente é tocado em pé, com a parte aberta para fora,
segurado com a mão esquerda (para destros ou direita para canhotos), onde se obtém dois sons, um
aberto e outro fechado. O som aberto é obtido com a abertura da mão que segura o instrumento e o
som fechado é obtido com o fechamento da mão que segura o instrumento. Ele é tocado com o ferro
entre a lateral e a base do instrumento. Começa com o som aberto e depois fechado, para aprender
e limpar os dois tipos de som, depois faz-se a variação aberto na base (colcheia pontuada), fechado
na lateral (semicolcheia) e fechado na base (semínima). Após dominar este movimento, faz-se o
loop em semicolcheia, mas seguindo a ordem de abertura e fechamento do exercício anterior.
Depois do triângulo apresentado, o professor apresenta a zabumba. Um tambor com duas
peles, no qual se toca na parte superior com uma baqueta maior, chamada de maceta e na parte
inferior com uma baqueta menos, chamada de “bacalhau” (geralmente uma tira de bambú). Este
tambor era utilizado na banda de pífanos, quando Luiz Gonzaga a incorporou ao trio de forró. O
instrumento é tocado em pé, colocado no instrumentista e preso pelo talabarte. A parte superior
emite o som grave e a parte inferior emite um som agudo. Primeiramente toca-se em semínima um
som grave e um som agudo. Depois o som grave com colcheia pontuada e semicolcheia e o agudo
no contratempo do segundo tempo e termina com a última variação, colcheia no grave, semiclcheia
no agudo e semicolcheia no grave com pausa de colcheia no segundo tempo e colcheia no agudo.
Isto não é falado desta forma, mas tocado e passado de forma oral para os alunos. Após todos
tocarem e se identificarem com os instrumentos, é feita uma separação dos alunos por instrumentos
e feita uma prática instrumental do Ritmo.
2. Qual a melhor forma de apresentarmos um bom material para nossos alunos nos
quesitos de conhecimento de instrumentos e de seus ritmos característicos.
R. Continuando a experiência dos alunos com o forró. Após aprenderem a execução de cada
instrumento, são separados em grupos, por afinidade de execução. Um grupo toca triângulo e outro
toca zabumba. Fazem uma prática apenas rítmica para se ajustarem como um grupo de percussão.
Após a execução rítmica, os alunos são apresentados à canção Asa Branca de Luiz Gonzaga,
aprendem a letra e cantam junto com a música. Após decorarem a letra e ficarem firmes com ela,
fazem um dinâmica de tocar e cantar junto com a música gravada. Após se firmarem com a música,
fazem uma última dinâmica, tocando o ritmo e cantando a música. Tendo assim uma experiência
completa de musicalização através da percussão aliada ao canto. A ideia é que todos cantem, que
consigam de alguma forma tocar o instrumento e cantar. Não é uma prática para apenas uma aula,
mas para várias. A ideia é que tenham uma liberdade motora para cantarem e tocarem a percussão.