Upload
trinhtuong
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Matheus Mansur Mageski
o PERFIL ANTROPOMETRICO E DA COMPOSICAO CORPORAL DE
MULHERES ENTRE 19 E 35 ANOS DE IDADE, QUE BUSCAM A
PRATICA DA MUSCULACAO
Curitiba2006
Matheus Mansur Mageski
o PERFIL ANTROPOMETRICO E DA COMPOSlyAO CORPORAL DE
MULHERES, ENTRE 19 E 35 ANOS DE
IDADE, QUE BUSCAM A PRATICA DA MUSCULAyAO.
Trabalho de conclus~o de curso apresentado aocurso de Educa9~o Fisica da Faculdade deCit!lncias Biol6gicas e da Saude da UniversidadeTuiuti do Parana como requisito parcial paraaprova9ao na disci piina de trabalho de conclusaode curso. Justificado pelo orientador, ProfessorDoutor Candido Simoes Pires Neto.
Curitiba2006
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFACULDADES DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE
CURSO DE EDUCA~AO FISICA
A COMiSsAo EXAMINADORA ABAIXO ASSINADA APROVA 0TRABALHO DE CONCLUsAo DE CURSO.
AVALIAR 0 PERFIL ANTROPOMETRICO E DA COMPOSI<;AOCORPORAL DE MULHERES, ENTRE 19 A 35 ANOS DE IDADE, QUE
BUSCAM A PRATICA DA MUSCULA<;AO
ELABORADO POR:
MATHEUS MANSUR MAGESKI
COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTEN~Ao DO GRAU DELlCENCIATURA PLENA EM EDUCA~Ao FISICA
COMISSAO EXAMINADORA:
Professor l5l?utor Candido Simoes Pires Neto (Orientador)
/
(Cadeira de T.O.)
CURITIBA06/11/2006
RESUMO
AVALIAR 0 PERFIL ANTROPOMETROCO E DA COMPOSI<;AoCORPORAL DE MULHERES, ENTRE 19 E 35 AN OS DE IDADE, QUE
BUSCAM A PRATICA DA MUSCULA<;Ao
Autor: Matheus Mansur MageskiOrientador: Prof. Doutor Candido Simoes Pires Neto
Curso de educa<;:ao FisicaUniversidade Tuiuti do Parana
o objetivo geral deste estudo foi verificar 0 perfil antropometrico e dacomposi<;:ao corporal de mulheres que buscam a pratica da muscula<;:ao. Foramavaliadas 15 mulheres, entre 19 e 35 anos de idade, ingressantes na academiaAtlectic Well ness em Curitiba-PR. Utilizou-se 0 metodo de dobras cutaneas naavalia<;:ao da composi<;:ao corporal e tecnicas de mensura<;:ao antropometricas.Dados como: Nome, Idade, Data de Nascimento, Massa Corporal, Estatura, Dobrascutaneas, Peri metros e Diametros sendo coletados atraves de uma fixa pre-elaborada. Estes mesmos dados foram tratados com estatistica descritiva comotambem foram citados alguns metodos de muscula<;:ao para serem aplicados.Segundo, os objetivos especfficos, podem observar que a rela<;:ao entre a massa degordura e a massa magra, sao muito significativas, comprovando que a maioria dasmulheres que iniciam a pratica da muscula<;:ao estao com a massa gorda muitoelevada em rela<;:ao a massa magra. Isso mostra que a media das mulheres estaacima do peso considerado normal para uma boa saude.
Palavras Chaves: composi<;:ao corporal, mulheres, tecnicas antropometricas emuscula<;:ao.
Endere<;:o: Rua Bento Viana, 958 apto no. 124.CEP: 80240-110 Curitiba - PR.E-mail: [email protected]
SUMARIO
1 INTRODUC;AO 6
2 REVISAO DE LlTERATURA 9
2.1 Atividade Aer6bia... .. 92.2 FreqUencia de Treinamento .. "'" 112.3 Muscular;ao .... 13
2.3.1 Fatores Tecnicos da Musculay8o.. 142.3.2 Programas de Musculayao.. .. 162.3.3 Metodos Usados nos Programas.. . ".................... .. 162.3.4 Principios da Musculayao .. 182.3.5 Forya Muscular.. . .. 192.3.6 Tipos de Forya Muscular.. .. 192.3.7 Tipos de Contrayao Muscular... . 202.3.8 Massa Magra e 0 Metabolismo de Gordura. . 21
2.4 Metodo de Dobras Cutaneas ...222.4.1 Tecnicas para mensuray80 das dobras cutaneas.. 222.4.2 Locais de Medidas das Dobras Cutaneas.. .. 23
2.5 Estimativas de Valores de Composir;ao Corporal .242.5.1 Validayaode Equay6es para a Estimativa da Densidade Corporal 25
3 METODOLOGIA 26
........... 26........ 26...... 26
3.1 TlPO DE PESQUISA .3.2 POPULAC;Ao3.3INSTRUMENTOS .
3.3.1 Ficha Antropometrica .3.3.2 Fita Metrica. .. .3.3.3 Balanya.. .. .3.3.4 Paquimetro.. .. .3.3.5 Plic6metro .. , .
3.4 COLETA DE DADOS .3.5 TESTE ESTATiSTIco ..3.6 LlMITAC;OES DA EXECUC;AO DA PESQUISA..
.. 26.. 27
. 27.... 27
.. 27. 27. 28.... 28
4 APRESENTAC;AO E DISCUSSAO DOS RESUL TADOS 29
5 CONCLUSAO 32
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS: 33
APENDICE 1 -INSTRUMENTO APLICADO 35
1 INTRODUc;:Ao
1.1 JUSTIFICATIVA
o numero de pessoas que estao acima do peso vem aumentando muito nos
ultimos anos. Este aumento esta ocorrendo devido as mudanc;;as nos habitos
alimentares com uma ingesta caloria muito elevada e a falta da pratica de atividade
fisica. Outros fatores tambem vao influenciar para que isso ocorra, fatores geneticos,
metab6licos, end6crinos, biol6gicos como rac;;a, sexo, idade, estagio gestacional
entre outros, BOUCHARD, (2003).
Estamos numa sociedade em que a cultura do corpo 'sarado' e cada vez
mais visivel isso esta ocorrendo devido a influencia que a midia exerce, afetando
principalmente as mulheres. Com isso, 0 aumento da procura pela pratica de
atividade fisica em academias de musculac;;ao por este grupo e cada vez maior.
Segundo Med. Sci. Sport Exerc.(1978), Apud Pollock, (1993) a atividade
aer6bia e importantissima para que 0 individuo possa perder peso e melhorar 0
condicionamento fisico. Devendo ser realizados regularmente em cerca de 3 a 5
vezes por semana, utilizando de 60 a 90% da frequencia max.
Segundo Godoy (1994) a musculac;;ao se caracteriza por ser uma atividade
fisica que trabalha com exercicios analiticos onde a objetivo e realizar movimento
contra uma resistencia sempre aplicando uma forc;;a, utilizando recursos materiais
tais como: halteres, barras, anilhas, aglomerados, m6dulos, pec;;as lastradas, 0
pr6prio corpo e ou segmentos, etc ..
Estas modalidades, a cad a dia adquirem mais e mais adeptos para sua
pratica, seja para estetica, melhora do condicionamento fisico, saude, reduc;:ao do
percentual de gordura, entre outros objetivos.
Com este aumento os profissionais das academias devem se preocupar em
estruturar um programa que atenda os desejos e as necessidades do individuo que
venha a procurar 0 seu servic;:o.
Se bem orientadas, essas modalidades, podem trazer diversos beneficios
para 0 individuo que esteja acima do peso desejado, alem de elevar a auto estima
do praticante, evitando algumas patologias que possam sem desencadeadas pelo
excesso de peso.
A partir do envolvimento neste tipo de vivencia pod em os perceber que a
procura pelas academias ginasticas por pessoas que estao acima do peso e muito
significativo com isso surgiu 0 interesse em saber como esta a composic;:ao corporal
das mulheres que ingressao na academia buscando a pratica de musculac;:ao.
1.2 PROBLEMA
Qual e 0 perfil antropometrico e da composic;:ao corporal de mulheres adultas
jovens ingressantes no programa de musculac;:ao?
1.30BJETIVO
1.3.1 Objetivo Geral
Determinar os indicadores antropometricos e da composil(ao corporal de
mulheres jovens adultas ingressantes no programa de musculal(ao.
1.3.2 Objetivos Espedficos
Calcular as variaveis antropometricas estatura, indice de Massa Corporal
e Relal(ao Cintura/Quadril.
Avaliar 0 perfil de dobras cutaneas de tronco e membros: Abdomen
vertical, Subescapular Supra-iliaca obliqua, Peito, Triceps, Coxa medial e
Panturrilha medial.
9
2 REVIS.A.O DE LlTERATURA
2.1 Atividade Aer6bia
Rowell (1986), apud Pollock (1993), sita que a fun<;ao cardiorespirat6ria depende da
presen<;a de um aparelho respirat6rio e cardiovascular eficiente, de componentes
sanguineos adequados (contagem de hemacias, hemoglobina, hemat6crito e volume
sanguineo), alem de componentes celulares especificos que auxiliem 0 corpo a
utilizar oxigenio durante 0 exercicio.
A capacidade aer6bia e facilmente mediada e esta correlacionado ao debito
cardiaco e ao desempenho de endurece, 0 V02 max ou seus equivalentes, em
multiplos das unidades metab61icas em condi<;6es acima do repouso (METs ), vem
sendo utilizado como 0 parametro basico para a classifica<;ao da capacidade
aer6bia. Taylor (1955), apud Pollock (1993).
A melhoria da aptidao cardiorespirat6ria e resultante de muitos fatores.
Geralmente, desde que um determinado limiar minima de intensidade seja atingido,
a magnitude desta melhora depende do trabalho total ou do gasto energetico do
programa de exercicio proposto, Pollock (1973) p 155-188. 0 custo energetico pode
ser medido pelo numero de quilocalorias despendido. A melhora da aptidao
cardiorrespirat6ria depende da frequencia, da intensidade e da dura<;ao do programa
de exercicios. Esta melhora tambem esta relacionada as condi<;6es de saude e da
forma fisica inicial; ao tipo de exercicio, como caminhadas, corridas, nata<;ao e 0
ciclismo; a regularidade com que se pratica 0 exercicio; e a idade. Pollock (1978).
Estes fatores, assim como a motiva<;ao individual, veem a ser considerados na
10
elaborac;:ao de um programa de exercicios que satisfac;:a as necessidades e
capacidades da pessoa ou grupo envolvido num esquema de treinamento.
Segundo a American College of Sports Medicine (ACSM), (1978), citada por
Pollock (1993)as quantidades e a qualidade dos exercicios necessarios para
desenvolver e manter a forma fisica em adultos sadios , sao: frequencia de
treinamento de 3 a 5 dias por semana, a intensidade e de 60 a 90 % da frequencia
max ou 50 a 80 % do V02 max da frequencia de reserva, de 15 a 60 minutos de
atividade aer6bia continua dependendo da intensidade, qual quer atividade que
implique a utilizac;:ao de grandes grupos musculares, que possa ser mantida
continuamente, que seja ritmica e aer6bia em sua natureza ( corrida, caminhadas,
natac;:ao, patinac;:ao, ciclismo, remo ,ski, cross-coutry, pulara corda e varias
atividades e jogos que envolvam a endurance).A revisao destes principios altera a
durac;:ao da atividade aer6bia de 15 minutos para 20 minutos, acrescentando a
danc;:a e as escadas aos tipos de atividades sugeridos, alem de listar um quito
principio: treinamento de endurance; a treinamento de moderada intensidade para 0
desenvolvimento da forc;:a, suficiente para desenvolver e manter 0 peso isento de
gordura, deve constatar do programa de aptidao cardiorrespirat6ria (aer6bia) para
adultos. Um conjunto de 8 a 11 repetic;:oes de uma serie de 8 a 10 exercicios que
condicionam os principais grupos musculares, durante pelo menos 2 dias por
semana, representa 0 minima recomendado.
Laporte e associ ados (1984) e Haskell (1985), (apud Pollock1993) e
associados destacaram em estudos que individuos praticavam uma atividade fisica
aos niveis de intensidade mais baixos e ainda sim obtiveram beneficios para sua
saude.
II
Leon (1987), apud Pollock (1993) e associados registraram em suas
observai(oes que entre os individuos de alto risco admitidos para integrar 0 Multiple
Risck Factor Intervention Trial, aqueles que se exercitavam regularmente em
intensidade moderadas (4,5 Kcal/min) durante 0 periodo de lazer, revelaram uma
taxa significativamente mais baixa de mortalidade relacionada a doeni(as
coronariana.
Smith (1981) apud Pollock e colaboradores (1993) demonstraram aumentos
significativos nos conteudo mineral osseo nas mulheres idosas envolvidas em
atividades dinamicas, exercicios calistenicos e caminhadas de baixa intensidade.
Estes exemplos tem como objetivo mostrar os beneficios para a saude com
a pratica de uma atividade fisica moderada.
2.2 FrequE!ncia de Treinamento
Os exercicios devem ser realizados regularmente cerca de tres a cinco
sessoes por semana. Apesar de os programas envolvendo niveis de intensidade e
durai(ao suficientes produzirem algumas melhorias cardiorrespiratorias, em vigencia
de uma frequencia de treinamento inferior a tres dias na semana, sao minimas ou
inexistentes as perdas ponderais e da gordura corporal observadas. Pollock, (1975).
Diversos estudos tem dado men os importancia de treinamento como estimulo
do que a intensidade ou durai(ao. Sidney (1972), apud Pollock (1993).Que tambem
destaca: duas destas investigai(oes tentaram avaliar a frequencia, a partir do
controle do numero total de sessoes de treinamento ou do volume de desempenho
total. Em um estudo realizado com um grupo de homens os mesmos foram divididos
em 0 programa de treinamento para um foi de 3 dias e 0 outro de 5 dias sendo
reavaliados apos 8 semanas. Na epoca desta experiencia, os individuos integrantes
12
do programa de 5 dias por semana mostraram uma maior melhoria dos que
participaram do programa de 3 dias. Numa tentativa de equalizar as sessoes de
treinamento (gasto cal6rico total), os individuos incluidos no grupo de 3 vezes na
semana continua ram treinando outra 5 semana.
Na reavaliac;ao, observou-se uma melhora neste grupo de 3 vezes na
semana, igualando-se, entao ao de 5 vezes na semana. Hill (1969), apud Pollock
(1993).
Os resultados das investigac;oes como esta nao sao surpreendentes, uma vez
que os 0 gato cal6rico total foi equalizador entre os grupos.No entanto, na prescric;ao
de exercicios, e importante nao se encarar a frequencia de treinamento, quando, na
verdade, os esquemas de treinamento nao devem ser interrompidos ap6s apenas
algumas semanas, mas sim mantido durante toda a vida. Pollock (1993).
Quando as semanas de treinamento sao mantidas constantes, em vez do
numero total de sessoes de treinamento, os resultados geralmente revelam que a
frequencia de treinamento represente um fator significativo como estimulo. Pollock
(1964), apud Pollock (1993).
Existem algumas inconsistencias na literatura relacionada a frequencia de
treinamento e a melhora na capacidade aer6bica. Estas pesquisas tem utilizado
frequencias de dois, tres quatro e ate cinco vezes na semana, durante 5 a 13
seman as de treinamento. Apesar da maioria dos praticantes estarem em idade
universitaria, inicialmente todos foram considerados sedentarios. Em alguns casos
autores nao encontram diferenc;as significativas entre os grupos de treinamento de
duas e tres vezes na semana, em termos das melhoras observadas, em relac;ao as
obtidas pelo grupo de cinco vezes na semana, Jackson (1968) (Apud POLLOCK
13
1993), ou ainda, entre os beneficios obtidos pelos grupos de treinamento duas vezes
na semana versus quatro vezes na semana.
Pollock (1969). Considerando-se que os individuos participantes da pesquisa
eram iniciantes e que as experiencias foram conduzidas durante um curto periodo,
conclui-se que a interpreta<;:ao dos resultados se torna dificil. Em estudos de
treinamento envolvendo individuos sedentarios, podem ser necessarios varias
semanas de ate que a adapta<;:ao ao trenamento se possa evidenciar. Na verdade,
freqOentemente, e preciso semanas para que 0 individuo se recupere da sua fadiga
e dores musculares iniciais, observadas nas primeiras semanas de treinamento.
Alem disso, e certamente possivel que os esquemas com freqOencia de treinamento
de 4 a 5 dias na semanas sejam demasiados para as condi<;:6es fisicas iniciais dos
individuos, deixando-os parcialmente fatigados durante 0 period os final de estudo.
2.3 Muscula<;ao
Segundo Godoy (1994) a muscula<;:ao e uma atividade fisica desenvolvida
predominantemente atraves de exercicios analiticos, utilizando resistencias
progressivas fornecidas por recursos materiais tais como Halteres, barras, anilhas,
aglomerados, modulos, extensores, pe<;:aslatradas, proprio corpo e/ou segmentos. A
maioria do publico que freqOenta academias busca esta atividade para fins de
estetica corporal, procurando uma forma de aprimoras 0 seu condicionamento e
consequentemente seu porte fisico. A muscula<;:ao como atividade principal, pode
proporcionar uma boa estetica corporal se for trabalhada como processo de
emagrecimento (redu<;:ao da gordura corporal) e de hipertrofia muscular (aumento da
sec<;:aotransversa do musculo).
14
Para Cossenza (1992) atualmente, a emancipa<;ao da mulher em diversos
aspectos dentro da sociedade tambem leva a preocupar-se cad a vez mais com
estetica corporal levando a muscula<;ao a tomar novos rumos. Os musculos
modelados e firmes ja sao atributos exclusivamente masculinos, mas agora tambem
o sao do sexo feminino.
Alem do que foi citada a cima a muscula<;ao serve como lazer, alivio da
tensao do dia-a-dia, melhorando a qualidade de vida, pode se enquadrar na
reabilita<;ao, ajudando na melhoria da saude, uma forma de socializa<;ao, pois 0
ambiente de uma academia ajuda para que as pessoas se comuniquem e se
interajam, entre tantas outras que poderia se citadas.
Barbanti (1990) relata que a muscula<;ao basicamente objetiva a modelagem
do corpo, 0 aumento ou diminui<;ao do seu volume, a defini<;ao muscular, a
proporcionalidade, a simetria corporal e suas linhas desenvolvidas
harmoniosamente. A muscula<;ao pode aumentar 0 tonus muscular, a velocidade de
contra<;ao, coordena<;ao e a flexibilidade. De modo geral a muscula<;ao aumenta 0
tamanho do musculo e/ou sua for<;a.
2.3.1 Fatores Tecnicos da Musculac;ao
-Exercicios: sao os tipos de movimentos que se pode realizar, sejam eles com
halteres, anilhas, aparelhos, aglomerado, com segmentos corpora is, entre tantos
outros utilizaveis em uma sala de muscula<;ao. Estes exercicios pod em ativar
apenas um grupo muscular ou varios grupos ao mesmo tempo, dependendo da
forma de realiza<;ao.
15
-Carga: de acordo com Bittencort (1984) a carga pode ser considerada como
principal fator responsavel pela dificuldade do esfor90 (intensidade). Portanto, deve
ser aumentada progressivamente, sempre que 0 peso ficar leve e permita um maior
numero de repeti90es.
Existe uma correla9ao entre 0 numero de repeti90es dos exercicios e 0
percentual de peso a ser superado. A defini9ao do numero de repeti90es e 0 peso
determinam 0 tipo de trabalho e 0 objetivo do aluno com 0 treinamento de
muscula9ao (VIANNA, 2002).
-Set ou Grupo; a 0 conjunto de movimentos de um exercicio executa do sem
intervalo entre si (Cossenza, 1990).
-Serie: representa uma sessao de treinamento, e 0 conjunto e todos os sets e
repeti90es que serao realizados. Para Cossenza (1990) e 0 conjunto se movimentos
de um exercicio executado sem intervalo entre si.
-Repeti90es: consiste no numero de realiza90es de um determinado
movimento dentro de uma serie.
-Intervalo: e 0 tempo de recupera9ao (pausa) que deve ser utilizado entre os
exercicios, os sets, e as passagens (Cossenza, 1990).
Para Vianna (2002) os intervalos tem como principal objetivo restaurar
parcial ou totalmente as fontes energeticas. Abaixo segue um quadro referente arecupera9ao:
Quadro A - tempo de recupera930 ARP-PC Fonte VIANNA, (2003).
Tempo de recupera930 do sistema ATP-PC
1 min. 80%
2 a 3 min. 90%
5a10min. 100%
16
FreqOencia de treino: depende dos objetivos do prograrna, da disponibilidade
de tempo do aluno e do tempo de restaura9ao (recupera9ao) das fontes energeticas
de urna sessao para outra de treino. (Vianna, 2002).
2.3.2 Programas de Musculac;ao
E 0 que 0 cliente que esta na academia deve executar, ou seja, todas as
atividades que sejarn necessarias para se alcan9ar 0 seu objetivo, sernpre visando a
individualidade, a disponibilidade.
De acordo corn Cossenza (1992) para dar inicio a urn prograrna de
rnuscula9ao as aulas iniciais devern passar por urn periodo de adapta9ao ao
prograrna elaborado, para evitar dores rnusculares e possiveis leoes. E essencial
que se inicie lentarnente 0 prograrna de treinarnento.
Para a rnontagern de urn prograrna de rnuscula9ao deve se levar ern conta a
individualidade de cad a urn, e trabalhar ern cirna do objetivo e necessidade, sendo
diferente para cada pessoa rnesrno que 0 objetivo seja igual.
A rnontagern de urn prograrna de rnuscula9ao exige tanto ciencia como urn
pouco de arte. Todas as variaveis devern ser respeitadas e avaliadas antes e
durante 0 treinarnento e ainda discutidas corn 0 aluno, para garantir 0 sucesso do
prograrna. E para planejar 0 prograrna e necessario que 0 cliente passe por urnas
avalia90es previas a firn de se deterrninar 0 objetivo e necessidades individuais.
2.3.3 Metodos Usados nos Programas
17
Com a etapa de adaptac;:ao realizada, 0 aluno estara apto a trabalhar com
diferentes metodos usados nas sessoes de musculac;:ao, que de acordo com
Bittencurt (1996) e Cossenza (1992) sao divididos em:
1- Alternada por segmento: as sessoes sao elaboradas de forma a promover
uma alternancia entre os segmentos corpora is em os exercicios
realizados, visando evitar a fadiga muscular.
2- Localidade por articulac;:ao; que podem ser divididas de duas formas, a
que cham amos de Agonista/antagonista onde dada uma determinada
articulac;:ao, cada exercicio e imediatamente seguido por outro que utiliza a
musculatura antagonista a que foi trabalhada inicialmente, e completa
onde uma determinada articulac;:ao, todos os seus principais movimentos
sao explorados.
3- Associada as articulac;:oes adjacentes: a sessoes sao elaboradas de forma
a que um primeiro exercicio, envolvendo apenas uma articulac;:ao, seja
seguido de outro composto, tambem, chamado de pre-exaustao, que
consiste no usa de uma serie composta de um exercicio complementar
para um grupo muscular, junto com um exercicio basico para 0 mesmo
grupo muscular. Neste metodo, 0 primeiro exercicio fadiga 0 musculo que
trabalha, porem nao os musculos do brac;:o, sendo assim, estes se
encontram momentaneamente mais potentes que 0 musculo do tronco que
acaba de ser trabalhando atraves do exercicio complementar.
4- Mista ou parcelada: quando um programa de musculac;:ao requer sessoes
muito extensas, podemos parcela-Ios por turnos em um mesmo dia ou em
dias diferentes, a montagem de programa parcelado mais comum, tem
18
uma frequencia de quatro dias na semana, cada grupo muscular e
trabalhando duas vezes na semana.
2.3.4 Principios da MuscuJa<;ao
Segundo Vianna (2002) reunindo conceitos de Hatfeld (1984) Apud
GODOY (1994) os principios da musculac;:ao se definem par:
Principio da Seguranc;:a: treinamento nao deve expor 0 individuo a
riscos de lesoes.
Principios da Estruturac;:ao: normalmente, trabalhar os grandes
grupos musculares primeiro e depois os pequenos grupos
musculares.
Principio da Propriedade: dar enfase aos grupos musculares menos
desenvolvidos, mais fracos ou menos aptos.
Principio da Seletividade: os exercicios devem ser escolhidos de
forma a provocar adaptac;:oes determinadas e especificas.
Principio de Variabilidade: treinamento deve ser alterado, de forma
impedir a estagnac;:ao das reac;:6es de adaptac;:ao, bem como a
monotonia, evitando a saturac;:ao psicologica e queda de motivac;:ao.
Principio do Isolamento Muscular: os exercicios devem ser
escolhidos e executados, de forma a diminuir a ac;:ao de musculos
sinergistas e acessorios, concentrando 0 estimulo sobre um grupo
muscular especifico.
19
Principio da Adaptac;;ao Especifica a Demanda Imposta:
treinamento deve promover um estresse especifico a cad a
componente da musculac;;ao.
2.3.5 For<;a Muscular
Para Jonhoson e Nelson (1970) citado s por Barbanti (1993) a forc;;a
muscular refere-se a capacidades dos musculos exercerem ten sao.
Segundo Barbant (1993) a forc;;a muscular pode se manifestar sob duas
formas basicas: Dinamica e Estatica. A forc;;a e dinamica quando existe um
encurtamento das fibras musculares, provocando uma aproximac;;ao e afastamento
dos seguimentos. Dessa forma 0 movimento esta sempre presente. Na forc;;aestatica
nao existe encurtamento das fibras musculares (contrac;;ao isometrical nao havendo
assim movimento.
2.3.6 Tipos de For<;a Muscular
Reunindo conceitos relatados por Frey (1977), Ungerer (1970) e Harre (1976),
Weineck (1986) colocam que:
- Forc;;a Maxima: na forc;;a maxima distingue-se uma forc;;a estatica e uma
dinamica. A forc;;amaxima e a maior forc;;a que 0 sistema neuromuscular pode
realizar por contrac;;ao voluntaria contra uma resistencia insuperavel. A forc;;a
maxima dinamica e a maior forc;;a que 0 sistema neuromuscular pode realizar
por contrac;;ao voluntaria no desenvolvimento do movimento.
20
- Fon;:a de explosao: fori(a de explosao compreende a capacidade que 0
sistema neuromuscular tem de superar resistencia com maior velocidade
possivel.
Fori(a de resistencia: a capacidade de resistencia do organismo, e
caso de performance de fori(a de longa durai(ao. Os criterios da
fori(a de resistencia sao a intensidade do estimulo (em %da Fori(a
maxima de contrai(ao) e 0 volume de estimulo (total de repetii(oes).
A modalidade da mobilidade de energia decorrente, portanto, da
intensidade da fori(a, do volume do estimulo, ou da duragao do
estimulo.
Resistencia muscular localizada: Segundo Barbant (1993), se 0
movimento for realizado varias vezes ou durante um tempo
prolongado, ele solicita a qualidade fisica conhecida como
resistencia muscular localizada. Esse tipo de resistencia pode se
manifestar utilizando ambas as fontes de energia: aerobio e
anaerobia. Chama-se RML aerobica quando a carga exigir abaixo
de 20 -30 % da fori(a maxima do musculo. Se a carga exigir 50%
ou mais da fori(a maxima do musculo, a fonte energetica para 0
musculo e anaerobica e a resistencia denomina-se RML
anaerobica. Movimentos que exigem de 30 -50 % da fori(a maxima
de um musculo requer as duas fontes energeticas, aerobica e
anaerobica.
2.3.7 Tipos de Contra9ao Muscular
21
Segundo Weineck (1986) os tipos de contra<;:ao muscular sao subdivididos
em isometrico, isit6nico e autot6nico.
Contra<;:ao muscular isometrica: ha tambem dos elementos contrateis, mas os
elasticos sao estimados, ainda que exteriormente seja impossivel constatar um
encurtamento do mLlsculo.
Contra<;:ao muscular isot6nica: os elementos contrateis do musculo sao contraidos,
os elasticos nao modificam seu comprimento. Assim se produz um encurtamento
muscular.
Contra<;:ao muscular autot6nica: representa uma combina<;:ao das solicita<;:6es
isometrica com a isot6nica.
2.3.8 Massa Magra e 0 Metabolismo de Gordura
Sabemos que os exercicios aer6bicos tem como principal fonte de energia a
gordura, existem pesquisas como a desenvolvida pelo Prof. Dr. Rolando Bacis
Ceddia da UFF-Niter6i, RJ e 0 departamento de Biologia da York University em
Toronto no Canada, editado na Revista Brasileira de Fisiologia do exercicio, Vol I, n
1, julho, 2002, de titulo, COMPOSI<;AO CORPORAL, TAXA METABOLICA E
EXERCicIO, nos mostra que existe uma grande importancia no gasto energetico
total para a queima de gordura, colocando os exercicios de for<;:a como contribuintes
no processo de emagrecimento. De acordo com a pesquisa pod em os sita que: os
musculos ocupam aproximadamente 40% da massa corporal total, mas possui uma
taxa metab61ica (TM) baixa em repouso e contribuem com em torno de 20% da taxa
metab61ica em repouso. Sendo a atividade fisica 0 segundo maior fator determinante
do Gasto Energetico Diario (GED), ela apresente maior variabilidade. Embora
22
existam evidencias de que 0 exercicio aer6bio intenso provoca aumento agudo da
TM p6s-exercicios, 0 seu efeito cronico sobre a TM repouso permanece
indeterminado. Em dieta hipocal6rica 0 Treinamento de Forc;:a pode minimizar ou
evitar a perda de massa magra, mas nao consegue evitar a reduc;:ao da TM repouso.
Com isso a pesquisa sugere que a determinac;:ao da TM repouso parece depender
principalmente da quantidade de energia disponivel ao organismo e nao do
conteudo total da Massa corporal magra. Em sintese, a pesquisa diz que as
alterac;:oes observadas na composic;:ao corporal de individuos submetidos ao
trabalho de forc;:a parecem decorrentes do gasto energetico provocado durante 0
exercicio e nao do aumento da TMR. E os individuos que fizeram dieta hipocal6rica
e treinamento de forc;:a reduziram a perda de massa magra, mas nao conseguiram
evitar a reeducac;:ao da TM de repouso. Fazendo acreditar que 0 principal fator
determinante da TM de repouso e a disponibilidade energetica e nao 0 conteudo da
massa corporal magra.
2.4 Metodo de Dobras Cutaneas
Segundo Petroski (1999), as dobras cutElneaS ou pregas cutaneas, como
tambem sao conhecidas, apresentam -se como uma forma indireta de mesurac;:ao
da adiposidade corporal. Atraves delas pode-se estabelecer uma relac;:ao linear entre
os pontos anatomicos pinc;:andos e a adiposidade corporal, ou seja, atraves da
determinac;:ao absoluta da espessura do tecido subcutaneo, expresso em milimetros.
2.4.1 Tecnicas para mensurac;ao das dobras cutaneas
Segundo Petroski (1999) ao usar 0 metodo de dobras cutaneas e
necessario:
Determinar 0 ponto anatomico exato ao medir a dobra cutanea;
Seguir 0 procedimento tecnico adequado, e assim minimizando
as diferen~as inter e intra-avaliadores;
Separar 0 tecido adiposo subcutaneo do tecido muscular, atraves
dos dedos polegar e indicador da mao esquerda, quando 0
avaliador destro;
Ajustar as extremidades do equipamento certa de 1 cm do ponto
anatomico;
Fazer a peg ada da dobra cutanea a 1 cm acima do ponto
anatomico;
Guardar dois segundos para fazer a leitura.;
Realizar duas medidas e se houver diferen~as nos resultados,
fazer uma terceira;
Medir sempre do hemicorpo direito, estando 0 avaliado numa
posi~ao comoda e com a musculatura relaxada. Indica-se a
posi~ao hortostatica para a maioria das medidas.
2.4.2 Locais de Medidas das Dobras Cutaneas.
Os locais descritos a seguir estao presentes em Petroski (1999):
24
Subescapular - descreve como sendo medida dos centimetros abaixo do
iingulo inferior da escapula. Heyward e Stolarczyc (2000) descrevem como sendo
esta dobra mensurada logo abaixo dos dedos.
Triceps - medida na face superior do brayo no ponto medio entre 0 processo
acromial da escapula e 0 processo do olecrano da ulna.
Panturrilha medial - destaca no maio peri metro da panturrilha, estando 0
joelho flexionado a 90 graLls, com a planta do pe em contato com 0 solo.
2.5 Estimativas de Valores de Composi<;ao Corporal
Petroski (1999), E sabido que um percentual de gordura dentro da
normalidade de 12% a 15% para homens adultos jovens e 22% e 25% para
mulheres adultas jovens, e importante para todos os individuos, que esteja
relacionado a performance esportiva ou ao bem estar. E, portanto, componente
importante para a saude de uma populayao.
Heyward & Stolarczyk (1996, p. 6) destacam os seguintes objetivos de
estimar valores de composiyao corporal:
Identificar os riscos de saude associ ados aos niveis baixos ou excessivos
de gordura corporal total;
Identificar os riscos de saude associados aos acumulos excessivos de
gordura intra-abdominal;
Promover 0 entendimento e os riscos de saude associ ada aos niveis
muito baixo OLialto de gordLira corporal;
• Monitorar as alterac;:Oes na composic;:ao corporal associada a certas
doenyas;
25
Detenninar a efetividade das intervengoes nutricionais e exercicios na
alteragao da composigao corporal;
Estimar 0 peso ideal de atletas e nao atletas;
Prescrever dietas e exercicios;
Acompanhar 0 crescimento, desenvolvimento, maturagao e as alteragoes
na composigao corporal relacionadas a idade.
2.5.1 Valida<{ao de Equa<{oes para a Estimativa da DensidadeCorporal
Petroski (1999) menciona que: A validagao de uma equagao refere-se ao
grau de precisao com que ela estima aD, ou 0 %G de uma amostra populacional. A
validagao cruzada e uma forma utilizada para definir os limites de generalizagao da
equagao para outr~ grupo.
Isto significa que uma equagao desenvolvida para uma populagao precisa ser
validada para se utilizada em outra populagao.
Com intuito para contribuir para a superagao da dificuldade de selecionar
uma equagao antropometrica, Petroski e Pires-Neto (1995,1996) realizaram a
validagao cruzada (cross-validation) de 30 equagoes para mulheres e 41 equagoes
para homens, oriundas de outras populagoes.
26
3 METODOLOGIA
3.1 TlPO DE PESQUISA
Esse trabalho se caracteriza como sendo do tipo de pesquisa descritiva (THOMAS e
NELSON 2003), po is descreve quantitativamente as caracteristicas das variaveis em
estudo.
3.2 POPULA<;:AO
Para 0 presente estudo foram escolhidas 15 mulheres entre as idades de 19
e 35 anos de idade. Os praticantes sao de academia Atlectic Wellness situada em
Curitiba, ingressantes no periodo de julho no programa de muscula9ao.
3.3INSTRUMENTOS
3.3.1 Ficha Antropometrica
27
Para a anotayao dos dados foi utilizada uma ficha antropometrica onde se registrou
todos os itens necessarios como: nome, idade, sexo, data de nascimento, massa
corporal, estatura, dobras cutaneas, circunferencias e diametros osseos.
3.3.2 Fita Metrica
Para mensurar os peri metros corpora is foi utilizada uma fita metrica com dois
metros, de material sintetica, com divisoes de um milimetro.
3.3.3 8alanc;a
Foi utilizada uma balanya digital com marca GLiCOMED com precisao de 100
gramas para se mensurar a massa corporal.
3.3.4 Paquimetro
Para medir os diametros osseos foi utilizado um paquimetro da marca WCS com
precisao de um milimetro e abertura de 20 centimetros.
3.3.5 Plic6metro
Para medida das dobras cutaneas foi utilizado um Plic6metro da marca LEND com
precisao de 0,1 milimetro e pressao constante de 10g/mm2 em todas as aberturas,
conforme 0 fabricante.
3.4 COLETA DE DADOS
Protocolo utilizado para a coleta de dados foi 0 de Jackon, Pollock e Ward(1980),onde:
Densidade, g/cc = 1,0994921 - 0,0009929 x (Soma 3DC) + 0,0000023 x (Soma3DC)2 - 0,0001392 x Idade, anos,
Sendo, Soma 3DG = TR + SIO + CXM;
28
e (Soma 30cf " (TR + SIO + CXM)2
%G" (495/0) - 450, (Siri, 1961).
As dobras utilizadas foram: Abdominal, Subescapular, Supra-iliaca, Peitoral,
Triceps, Coxa medial e Panturrilha.
Oiametros: Punho, Umero e Femur.
Peri metros: Cintura, Abdomen, Quadril, Bra<;:odireito e Perna direita.
As dobras cutaneas foram coletadas segundo os procedimentos descritos em
Benedetti e cols 1999, in Petroski (1999).
3.5 TESTE ESTATisTICO
Para analise dos dados, usou-se a estatistica descritiva da media e desvio
padrao.
3.6 LIMIT AC;OES DA EXECUC;Ao DA PESQUISA
Com exce<;:ao do pequeno numero de mulheres avaliadas nao houve
nenhum outro tipo de limita<;:ao.
29
4 APRESENT AyAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Neste capitulo sao apresentados e discutidos os dados das variaveis
analisadas: Antropometria e Composi<;:ao Corporal. Na Tabela 1, estao os valores
medios dos indicadores antropometricos. Podemos observar que:
• Os valores das idades estao entre 0 limite de 19 e 35 anos com desvio
padrao de 6,08 e com media de 27 anos, podendo ser considerado um
grupo adulto jovem.
Estatura media de 166,46 cm esta dentro do esperado no biotipo
feminino brasileiro.
• Baseando-se na classifica<;:ao OMS que classifica individuos que estejam
na faixa de IMC entre 18,5 a 24,9, como nao obesos (eutroficos) ,
podemos concluir que a amostra analisada apresentou uma media do
IMC no limite, de 24,09. Considerando 0 desvio padrao de 4,45 0 IMC
maximo fica acima de 24,9 0 que caracteriza um grupo com pre-
obesidade e obesidade.
• A massa corporal com media de 66,53 kg e com desvio de 11,16
apresenta individuos com MC elevada, onde a amplitude de 35,9 entre 0
minima de 52,1 eo maximo de 88,0.
• Com rela<;:ao ao RCQ tendo uma media de 0,877 com desvio padrao de
0,069 conclui-se que 0 RCQ esta acima do considerado normal que deve
ser abaixo de 0,85 para mulheres, constatando 0 risco de doen<;:as
coronarianas. Apesar da amostragem apresentar valores dentro da fixa
considerada como normal.
30
Tabela 1 - Estatistiea deseritiva das variaveis antropometrieas emestudo
Idade MC, kg EST, em IMC RCQ, emMedia 27,31 66,538 166,46 24,09 0,877Desvio ao
6,08 11,16 7,12 4,45 0,069padraoAmplitude 16 35,9 29 17,15 0,222Minima 19 52,1 151 18,50 0,761Maximo 35 88,0 180 35,66 0,983
Na tabela 2 estao os valores das variaveis da composic;:ao corporal. Que podemos
observar que:
• A media do %G foi de 29,33. Isso mostra que a media esta muita acima
do considerado normal que e de 22% a 25% para mulheres. Porem 0
minima foi de 18,07 para as mulheres mais novas, 19 anos e a maxima
chegou a 43,78 para as mulheres de mais idade, 35 anos. Mostrando que
as pessoas estao muito obesas.
• A media da massa gorda foi de 20,27kg 0 desvio padrao foi de 8,57.
Mostrando que a media dos niveis de gordura no corpo das mulheres
avaliadas esta quase igual a massa muscular. Porem para os individuos
mais novos essa massa chegou a 10,03 kg e os individuos com maior
idade a massa chegou a 35,59. Isso mostra que os individuos estao com
uma massa gorda muito elevada 0 que deveria ser 0 inverso.
A media da massa 6ssea foi de 11,60 kg com um desvia padrao muito
baixo caracterizando uma semelhanc;:a entre os esqueletos
independentes da idade.
31
• A media da massa residual foi de 13,90 kg com um desvio padrao de
2,33 kg. Havendo uma variagao maior entre as idades em relagao amassa ossea, mas nao muito significativo.
• A media da massa magra foi de 20,75 com um desvio padrao de 1,32
considerado muito pequeno. Esta evidente que 0 nivel de massa magra
esta muito similar em relagao a massa gorda, mostrando que a maioria
destas mulheres estao com 0 sobre peso gordo, 0 que deveria ser 0
inverso.
•
Tabela 2 - Estatistica descritiva das variaveis da composic;iiocorporal
%G MG, kg MO, kg MR, kg MM, kgMedia 29,33 20,27 11,60 13,90 20,75Desvio 7,73 8,57 1,28 2,33 1,32padraaAmplitude 25,71 25,56 4,75 7,50 4,85Minima 18,07 10,03 9,77 10,89 18,90Maximo 43,78 35,59 14,52 18,39 23,75
32
5 CONCLUSAO
De acordo com 0 objetivo geral, os indicadores atropometricos e da
composil(ao corporal mostraram que a maioria das mulheres analisadas esta a cima
do peso. Sua massa gorda esta muito elevada em relal(ao a massa magra, 0 que
deveria ser ao contra rio. Com a massa magra mais elevada que a gorda, sua forl(a
tambem estaria aumentada, evitando assim um maior risco de obesidade e
consequentemente outra patologias, levando a estas pessoas uma qualidade de
vida muito melhor.
Se generalizarmos os resultados sobre esta amostra, a maioria das
mulheres que iniciam a pratica de atividade fisica em uma academia estao de
alguma forma buscando beneficia na saude, no bem estar, na estetica entre outros
objetivos. Com isso 0 professor de Educal(ao Fisica deve esta preparado para
orientar qual deve ser 0 melhor meio para que pessoa possa atingir seu objetivo
buscando sempre a saude.
Como 0 estudo foi realizado com base em uma amostra real de uma
academia, veio a evidenciar que as mulheres iniciantes na pratica de exercicios
fisicos estao necessitando de alguma forma sair do sedentarismo.
33
6 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
AMERICAM COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (1978). P 96 inPOLLOCK, M. WILLMORE, J. Exercicio na Saude e na doen~a. Medsi2ed (1993)BARBANTI, Valdir J. Aptidao Fisica um convite a saude. Sao Paulo:Manole, 1990.BITTENCOURT, Nelson. Muscula~ao uma abordagem metodol6gica,Rio de Janeiro: Sprint, 1996.BOUCHARD, Claude. Atividade Fisica Obesidade. Sao Paulo: Manole,(2003)COSSENZA, Carlos Eduardo. Muscula~ao feminina. 2 .ed. Rio DeJaneiro: Sprint 1992.Pesonal training. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.GODOY, Erik Salum de Muscula~ao a aplica~ao da intensidade. SprintMagazine: Rio de Janeiro, ano X. n 54, p. 24,25, 1991.HILL, J.S., The Effects of Frequency of Exercise on CardiorespiratoryFitness of Adult Men. M.S Thesis. London, University of WesternOntario, 1969. p 101 cap 3. in POLLOCK, WILMORE. Exercicio naSaude e na doen~a. Medsi 2ed (1993)LAPORT, R.E., the spectrum of physical activity, cardiovascular diseadeand health: an epidemiologic perspective Am. J. Epidemiol.120:507-517,1984. p 97 cap 3. in POLLOCK, WILMORE. Exercicio na Saude ena doen~a. Medsi 2ed (1993)LEOM, A.S., Leisure-time physical factor intervention trial. JAMA 258:2388-2395,1987. P 97 cap 3. in POLLOCK, WILMORE (1993)POLLOCK, M.L., Effects of frequency of training on working capacity,cardiovascular function, and body composition of adult men. Med. Sci,sports 1:70-74, 1969. p. 368-370 cap. 7. in POLLOCK, WILMORE.Exercicio na Saude e na doen~a. Medsi 2ed (1993)PETROSKI, E. L. Antropometria: Tecnicas e Padroniza~6es PortoAlegre: Palotti,1999.ROWELL, L.B.: Human Circulation Regulation during physical Stress.New York, Oxford University Press, 1986. p. 87 cap. 3. in POLLOCK,WILMORE. Exercicio na Saude e na doen~a. Medsi 2 ed (1993)SMITH, E.L., Reddan, w., and Smith, P.E.: Physical activity and calciummodalities for bone mineral increase in aged women, Med. Sci. SportsExercic.13:60-64, 1981. p 97 cap 3. in PLLOCK, WILMORE Exercicio naSaude e na doen~a. Medsi 2ed (1993)
34
SIDINEY, K.H.,: Effects of frequency of exercise upon physical workingperformance and selected variables representative of cardiorespiratoryfitness. in TAYLOR, AW. training: Scientific Basis and Application.Springfield, IL, Charles C Thomas, 1972, p. 144-148. p. 99 cap. 3. inPLLOCK, WILMORE ( 1993) Exercicio na Saude e na doenga. Medsi2ed (1993)THOMAS, J.R., NELSON, J.K.: Metodos de Pesquisa em AtividadeFisica. 3 ed. p 34 ed, 2003. Porto Alegre (2000)TAYLOR, H.L., Maximal oxygen intake as an obejctive measure ofcardiorespiratory performance. J. Appl. Physiol. 8:73-78, 1955. P. 91cap. 3. in POLLOCK, WILMORE (1993). Exercicio na Saude e nadoenga. Medsi 2 ed (1993)VIANNA, Jerfeson M> musculag<3o - Conceitos. Disponive! em < http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudoframe.asp?cod_noticia=670> acesso em 2006
35
APENDICE 1 -INSTRUMENTO APLICADO
InformacoesGerais
Nome:
Nascimento
Endereyo: Idade: _
Cidade: UF: _ Sexo: _
CEP Estado Civil:
Telefones: Res.:
Com.: _
Cel.:
Profissao:
Informacoes doResponsavel
Nome: _
CREF Telefone: _
Adip6metroUtiliza
do: _
Local:
36
Dat Hora Temp.
aUmidade FCr PRESSAo
ARTERIALPeso Estatura BI
A
Data Hora ·C Urnid. FCr PA5 PAD PAM Em Kg Em Brasil USA V.Libras G
Lt'go:nd3.. Fer " FreqU~ncill C~!"dir.ude R.pc'JlO I PA"," PrJUio AfI'iri;o;1 Si,161ic:& I PAd" P 1\. Oi(lll6tic;.e f P..•..M " P. A. Madia. f BIA" Bioirnpl-d!lnc.i!l Ar,,,lylM
ABD 5 Esp 51 PEl 55 TRI cox PER
DIAMETROS
Punt10 Umcro Femur
DOBRASCUTANEAS
Legend;!: TRI., trioopa I S5" to.Jbe-"lCapLiI,u/BIC" tMetp .• fPEI" P"IiltlflilI AXI = ID1lf151" t.iJjJ(O iliBCD/S El.p '" ~Jpr.\l ;ur-i"J\~I/A06" ftlJt.tllminlit I cox "Cora I PER " ~na
PERiMETROS 01
Pesc Ombro T6rax T6rax Cintura Abd0<;0 Ins Ex.
QU,Jctril Br r d Br r e Br c d Br c e Ant Br Antd Br
legcnd3.: T6rU:ll In~lr)1pir"dulEx."EJpiradol Abd"/-;!W;Jmen I Br r (I=aro~ U!lI.u2ldD ctrrvikllBr r -eo" Esqu'i'I"do I Bf cd=B~ rnnl[;!oidodir-.ltol6r C .=. et.qwMdo fAnI Bf d=Anle Br~ Dir.lAnt b.r 'P,. Etq
PERiMETROS02
Puis Pulso Cox Pd Cox p e Cox m Cox n1 Cox d d Cox d e Joelho Joelho Perna d Perna e Torn d Torodd d
lCQcntJa:COl p d=CXll~ PfOlimal direital. e" .aqu!!rcl:l/ Corm d=coUl media1 diri?ltN .. (:= EsqtJeida I Col d d=COJ;1 distal direita/ .. e-=.,HQUenla / Tomd=IOI'oo:.1o direitol ..~ .f!'lquefCO