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PERFIL CHANDLER Rony Welry

Perfil Chandler

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Livro da Biografia de Chandler Ristoff

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CHANDLER

Rony Welry

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CHANDLER

Rony Welry

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Prefácio

Normal ou Estranho? Chandler é um cara normal, cheio

de defeitos e qualidades, manias estranhas e uma vida bem

diferente. Nasceu, cresceu e viveu um vida que

aparentemente parecia uma das melhores, mas que escondia

um mundo totalmente diferente do que as pessoas

poderiam imaginar. Ousadia? Tem... Momentos tensos?

Tem... Descontração? Tem... Burradas e Micos?

Também...

A vida dele foi uma verdadeira inconstância, mas

também o formou como um cara brilhante, porque

aprendeu com suas experiências a lidar com as coisas do seu

próprio jeito, com sua própria subjetividade.

Ler sobre ele pode lhe trazer lições, pode

simplesmente te estressar, pode te entediar, mas de algo

tenho certeza, ler sobre ele vai te mostrar tudo que está

nos bastidores da vida de alguém aparentemente normal...

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1. É assim que tudo começou ......... 7

2. Primeira relação?.......................... 11

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1. É ASSIM QUE TUDO COMEÇOU

Eu não sei como começar isso. Na verdade não importa muito. A minha vida nem sempre seguiu regras e normas. Acho que simplesmente vou escrever o que me lembro da minha vida, desde o início. Pode ser que assim vocês entendam um pouco do por que eu sou assim e não me condenem mais tanto. Eu sei que não sou perfeito, que as vezes ajo de forma indiferente a certas coisas e nem sempre estou bem comigo mesmo. Só tenho certeza mesmo da minha lealdade com as pessoas que amo, meus amigos e todos aqueles que me são importantes. Essa é uma característica que nunca deixei na minha vida.

Para os que não me conhecem, eu me chamo Chandler, Chandler Ristoff. Sou um cara comum, vindo de uma família razoavelmente estável. Na realidade sempre foi um pouco complicado ser eu mesmo, mas nada que fosse impossível. Afinal, viver nem sempre é um mar de rosas ou um rio de alegrias constantes.

Bem, se é pra começar de algum lugar, vou contar a história da minha vida desde o meu nascimento. Talvez assim enrole um pouco mais de páginas. Não digo que é emocionante, mas tudo começa no nascimento e o meu foi até bem interessante.

E antes que vocês comecem a matutar que eu deva ter nascido prematuro, ou talvez nascido em casa, ou dentro de um taxi, no meio da floresta, eu quero dizer que tudo isso fica mesmo por pensamento de vocês, já que eu nasci num hospital e de parto normal.

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O que tem de interessante nisso? Nada de mais, só o simples fato de eu ter nascido uma criança caucasiana numa família de mulatos.

Não sou um bastardo, não se trata disso. Eu tenho antepassados brancos. E se você leu ou entende um pouco de genética conhece muito bem a questão dos alelos recessivos e dominantes.

E tudo começa aí. Por causa desse meu tom de pele. Minha vida sempre foi mais diferente que a dos meus outros familiares.

Nasci numa época ordinária pra minha família. Mas o que eu deveria esperar de uma gravidez indesejada? Se não está planejada, geralmente ocorrem dificuldades e um monte de empecilhos que atrapalham muita coisa e geralmente encaminham para o fracasso. Nasci na época que minha família se encontrava mais pobre. A prova de disso, é a escassez de fotos no meu álbum. Minha mãe sempre registrava os momentos dos seus filhos, mas como a mim não foi concedida uma vida confortável a Priore, eu não tive tantos registros assim. Acho que é por isso que nunca gostei de fotografias, porque elas me lembram essa fase tão medíocre que eu vivi.

E pra piorar a situação, além de vir ao mundo numa época difícil, eu nasci doente. E tive algumas complicações quando bebê. Minha mãe chora quando lembra o que passei. Disse que a cada injeção que eu tomava, partia-lhe o coração. Mas entendia que aquilo era o melhor, que era pra que eu ficasse curado e tivesse uma saúde estável.

Aos poucos ganhei resistência, minha saúde estava extremamente estável. Na verdade, ganhei muita imunidade, meu organismo resistia muito mais, era interessante me sentir assim. Talvez seja um pouco da combinação de força e resistências das duas famílias que fui gerado. Sinto-me poderoso ao perceber que doenças e ferimentos saram mais rápidos do que em uma pessoa normal. Mas essa é uma característica que herdei dos meus familiares por parte de mãe. Força bruta e um alto poder de cura. É legal isso.

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O meu primeiro ano de vida foi complicado. Uma vida pobre nunca é legal. Não que me faltasse comida, porque os meus pais batalhavam muito para que nunca faltasse comida na mesa. Bem, não me lembro do meu primeiro ano de vida, sei de algumas coisas porque vejo umas poucas fotos no meu álbum. A única coisa que lembro, foi quando eu completei meu primeiro ano de vida, que me fizeram tirar uma foto segurando uma arvore que tinha a minha idade. Ela foi plantada no dia que nasci. Algo bem simbólico, pena que ela nem existe mais.

Assim seguiu-se durante algum tempo, até que as coisas começaram a melhorar. Os tempos difíceis começaram a cessar. Meu pai arrumou um emprego na cidade grande e minha mãe estava cada vez mais influente em seu trabalho. As coisas começaram a ser mais fáceis. Passei a ter uma vida mais estável. Como diria algumas pessoas, estávamos mais ricos. Não que seja essa a palavra que defina. Apenas tínhamos mais condições financeiras que antigamente, minha mãe tinha mais títulos e sempre estava nos eventos sociais da cidade. Tinha amizade com o prefeito e vereadores. E o seu nome soava grande peso entre as profissionais da sua área. Ela não é empresária e sim, uma professora. E naquela época, era simplesmente a professora mais conhecida de toda a cidade.

Aos dois anos de idade, aprendi a ler da forma mais sacana que alguém pode imaginar. Minha tia, a grande responsável pela minha primeira educação. Eu e meu irmão mais velho começamos a aprender a ler com as palavras mais indecentes que possa passar por suas cabeças. Isso mesmo, imaginem todo tipo de palavra que envolva putaria e sacanagem e eu digo que foram com essas palavras aí que eu aprendi a ler e escrever. Pra mim isso trouxe uma espécie de trauma, porque nunca me sinto confortável falando palavras obscenas.

E pra uma pessoa adulta, falar algo mais pesado ou imoral é útil, principalmente na hora de trepar porque tem gente que gosta de ouvir. Mas por causa disso virei adepto ao sexo silencioso, apenas com gemidos e urros, coisas básicas.

Eu sei que foi uma quebra de assunto, mas precisava comentar logo, apesar que depois vocês vão ver o quanto isso atrapalhou algumas coisas (risos).

Agora voltando ao meu aprendizado, foi fantástico isso. Quando de repente tudo o que era estranho pra você se torna algo decifrável. Gostava de usar meus poderes pra poder ler tudo o que

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tinha pela frente.Receitas, caixas, bulas de remédios, livros de historias, até

algumas revistas sacanas que eu encontrava no guarda-roupa do meu pai. Éramos crianças prodígios, aprender a ler cedo fez eu me sentir poderoso e diferente dos outros.

Era legal no começo, mas quando eu lembro que por causa disso desde os dois anos de idade eu estudo eu fico deprimido. Poderia tanto ter aproveitado a burrice, brincado um bucadinho mais, ser uma criança mais adepta aos brinquedos do que aos livros.

Essa parte foi mágica! Começando a ser nerd desde cedo. Não é coisa pra todo mundo, só pra quem tem os pais que eu tenho. E eles realmente fizeram da minha vida algo vivível!

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2. PRIMEIRA RELAÇÃO?

Os meus dois anos de idade foram marcados por certa compreensão da linguagem simbólica conhecida como escrita. Meu cérebro parecia trabalhar mais rápido e compreendia cada vez mais o mundo em que vivia. Estava cercado de pessoas que queriam definir o meu futuro. E mesmo sendo novinho e não entendendo direito o tanto de informação que era exporto a mim, sentia-me cada vez mais interessado em aprender a viver.

Esse interesse tão vivo na minha pequena fase da infância me persegue até hoje. Ainda não compreendo muita coisa, mas tenho boa base de conhecimento agora. Lembro-me de uma coisa que aconteceu quando eu tinha três anos de idade. Fiquei encantado por uma pessoa, alguém que estava de vez em quando comigo. Brincávamos juntos, dividíamos lanche e sempre que possível visitávamos um ao outro. Era uma amiguinha linda. Seu nome Mariana.

Aquela sensação era perturbadora. Aquela falta que eu sentia quando ela não estava perto de mim. Eu queria que ela sempre estivesse comigo. Abria o berreiro quando ela ia embora ou quando eu era tirado de sua casa pra voltar pra minha. Eis que certo dia eu presenciei algo que achei incrível.

Antes de entrar no que presenciei, quero falar outra coisa. Minha mãe sempre trabalhou demais. Então, nunca ficava em casa. Meu pai morava em outra cidade por causa do trabalho, então também não estava presente. Por causa disso a maior parte da minha vida eu e meus irmãos fomos criados por babás.

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A primeira babá que tive eu nunca esqueci. Na verdade ela me ensinou muita coisa. E quando falo muita coisa, é muita coisa mesmo. Mesmo que grande parte ela não tenha tido intenção, mas aprendi muito com ela.

Uma das coisas que aprendi é que um homem no sofá da sua casa, enquanto seus pais não estão é sempre uma possível foda da babá. E se você é mandado pra cama cedo, boa coisa não vai acontecer, aliás, boa coisa vai acontecer.

Como eu espionava minha babá aprendi umas coisas legais. Beijar, a agarrar e dar uns amassos. Uma professora e tanto eu tive.

Mas vamos voltar pra querida Mariana, aliás, ela marcou os meus 3 anos de idade. Ela era linda, um doce de pessoa, sempre que estávamos juntos tudo parecia doce. Correr, pular e até os machucados não doíam, afinal, tinha que parecer forte. Melosidade de quem está apaixonado.

Nossa amizade cresceu de uma forma espetacular. Cada dia que passava estávamos mais próximos.

Lembro-me de uma festa de aniversário de uma vizinha, parente de Mariana. Fomos juntos de mãos dadas e passamos a noite dançando juntos. Eu no meu cavalheirismo de 3 anos ia buscar bolo, pipoca e refrigerante pra ela. Oferecia o lugar pra sentar. Coisa mais fofa. Afinal era a menina que eu gostava e queria que ela sempre estivesse rindo e feliz.

Naquela noite resolvi por em prática o que aprendi com minha babá. Então chamei a Mariana pra um local mais reservado e comecei a balbuciar as palavras e frases que o rolo da minha babá falava pra ela. E foi nesse instante pedi pra ela fechar os olhos e a beijei.

Agora eu penso: puxa vida, desde pequeno eu já estou no ataque. Só tem uma diferença com a atualidade. Às vezes não tem mais esse lance mágico. Está mais para atacar mesmo. E os alvos também não são os mesmos.

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Mas vamos voltar a menininha que conquistou meu coração. Sinceramente, eu tinha muito medo do pai dela. É uma coisa engraçada isso. Por que toda menina bonita tem um pai com cara de mal? Acho que é pra poder afugentar os marmanjos. As feias não precisam de pais, já tem sua defesa natural.

Lembro que ele sempre mandava eu endurecer a merda antes de querer namorar a filha dele.

A curiosidade era uma coisa comum, então explorei tudo o que eu podia. Então resolvi experimentar as coisas que via minha babá fazendo. Eu já tinha visto minha babá nua, e achava estranha a Mariana não ter os mesmo traços. Eu pensava, ela é igual a mim só tem um buraco no lugar da minha torneirinha.

Ah e quando eu falei que resolvi experimentar tudo o que eu havia visto minha babá fazer é tudo mesmo. Desde beijar até as pegadas no corpo inteira, o passar de língua e as coisinhas legais da vida sexual.

Não, eu não tentei penetrar ela, apesar que meu pinto estava sempre duro nessas horas, mas não achei legal. Na verdade tinha medo. Minha babá sempre gritava e gemia e o peguete dela fazia o mesmo. Achei que devia doer pra caralho pra eles fazerem tanto barulho.

Brincadeirinhas de médico era pouco pro que a gente fazia. Tava mais pra porno chanchado e tenho que admitir, aquilo era bem gostoso.

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Então, a gente ficou junto até meus 4 anos de idade. O pai dela foi embora e levou ela junto. Um saco isso. Acho que passei uma semana chorando.

Era minha namorada. Minha garota. Era gostoso estar com ela. Com quem mais eu ia brincar de médico? Quem mais ia beber água direto da minha torneirinha? (ok, acho que esse último comentário foi meio pesado, mas ninguém pediu pra você ler)

Por mais que eu sentisse falta eu descobri uma coisa. A fila anda, né?

Aliás, a fila andou de uma forma que eu não esperava. Eu até imaginava, mas isso fica para os próximos capítulos.