D E S A R R O L L A R

L A P R a l C A R E F L E X I V A

-

E N E L O F I C I O D E E N S E N A R

P r o f e s i o n a l i z a c i n y r a z n p e d a g g i c a

P h i l i p p e P e r r e n o u d

C R T I C A y F U N I 1 A M E N T O S 1

~~

Ttulo original; DveWfrper kt pmtique rflexi1!e d4ns le mit .... d'enseignant.

ProfessionaJisalm el rastm pdogvgiqWl

Philippe Perrenoud

2001 ESF diteur, Pari,

Division de Elsevier Business Infonnation Introduccin: La prctica"2. me Maurice Hartmann, 92133 Issy-Ies-Moulineaux cedex

Profesionalizacin, un El practicante reflexivlColeccin Crtica y fundamentos Formar a un principia

Serie Formacin y desarrollo profesional del profesorado Guiar el anlisis de la Estructura de la obra J?ircctores de la coleccin: Jordi ('.aja, Rosario Cubero, Jos Escao, Miquel

Angel &somba, Juan Femndez Sierra, Ramn Flecha, Juan Bautista l. De la reflexin en la aMartne~ Rodrguez, Caries Monereo, Lourdes Montero, Javier Onruhira,

La reflexin en plenaMiguel Angel Santos Guerra,Jaume Trilla La reflexin fuera del

Revisin tcnica: Antoni Tort La reflexin sobre el s Una reflexin tan plm de la traduccin: Nria Riambau De la reflexin oCasiOl

DiseQ: Maria TOl'~ada 2. Saber reflexionar sob. l:a edicin: febrero 2004

fundamental de la fur 8." reimpresin: marzo 2011 Por qu formar a los ISBN: 978-84-7827-323-2 Editorial Gm Para un entrenamient ISBN: 978-968-867-218-1 Colofn Esto no es ms que el

La edicin Editorial Gra I Colofn, abril 2007 4.a reimpresin Editorial Gra I Colof6n, mar,lO 2011 3. La postura reflexiva: , de esta edicin; Editorial GRA, de IRlF, S.L. Una transposicin did

Postura reflexiva yfonel Hurtado, 29. 08022 Barcelona Saber analizar y relaciowww.grafJ.com

Colofn, S.A. de C.V., 2007 4. ,Es posible formar pat Franz HaIs, nm. 130 La ilusin dentificista Alfonso XIII, 01460 La ilusin disciplinar Mxico D.F. La ilusin objetivi.ta.

La ilusin metodolgi La presente edicin ha sido realizada por convenio con Colofn, S.A. de C.V. Universitarizacin yP'

Impreso en Mxico 5. La construcci6n de un de un procedimiento, Quedan rigurosamente prohibidas, bajo las sanciones establecidas en las leyes..1areproduccin El enfoque clnico, m,

o almacenamiento total o parcial de la presente publicacin, incluyendo el diseOO de la portaEl enfoque clnico, m( da, as como la transmisin de sta por cualquier medio, tanto si es elc.trico como qumico.

mecnico. ptico, de grabacin o bien de fotocopia. sin la autorizacin esc:ri;u de 100 tirnlares 6. El anlisis colectivo dedel CfJpytight. Si necesita fotocopiar O escanear fragmentos de esta obr2.. ~ .a CEDRO

(Centro Esrmol de Derechos Rcprogrficos wwur,cedro.org). El anlisis de la prcti,

d ' e n s e i g n a n t .

I n d i c e

~

I n t r o d u c c i n : L a p r c t i c a r e f l e x i v a , c l a v e d e l a p r o f e s i o n a I i z a c i n d e l o f i c i o . 9

, c e d e x

P r o f e s i o n a l i z a c i n , u n a e x p r e s i n a m b i g u a . . . . , . . . . . . , . . . . , . , . . , . 9

E l p r a c t i c a n t e r e f l e x i v o : u n p a r a d i g m a i n t e g r a d o r y a b i e r t o . . . . . . . . . . . . 1 2

F o r m a r a u n p r i n c i p i a n t e r e f l e x i v o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 6

f e s o r a d o

G u i a r e l a n l i s i s d e l a p r c t i c a e n f o r m a c i n c o n t i n u a . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0

E s t r u c t u r a d e l a o b r a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 4

: . e r o , J o s l ' M a o , M i q u e l

n F l e r . h a , J u a n B a u t i s t a

l . D e l a r e f l e x i n e n l a a c c i n a u n a p r c t i c a r e f l e x i v a . . . . . . . . 2 9

f o n t e r o , J a v i e r O n m b i r a ,

L a r e f l e x i n e n p l e n a a c c i n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2

L a r e f l e x i n f u e r a d e l i m p u l s o d e l a a c c i n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 5

L a r e f l e x i n s o b r e e l s i s t e m a d e a c c i n . . . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . . . . . 3 7

U n a r e f l e x i n t a n p l u m ! c o m o s u s p r a c t i c a n t e s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 0

D e l a r e f l e x i n o c a s i o n a l a l a p r c t i c a r e f l e x i v a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2

2 . S a b e r r e f l e x i n n a r s o b r e l a p r o p i a p r c t i c a : e s s t e e l o b j e t i v o

f u n d a m e n t a l d e l a f o r m a c i n d e l o s e n s e a n t e s ? . . . . . . . . 4 5

P o r q u f o r m a r a l o s e n s e a n t e s p a r a r e f l e x i o n a r s o b r e s u p r c t i c a ? . . . . 4 6

P a r a u n e n t r e n a m i e n t o i n t e n s i v o p a r a e l a n l i s i s . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . 6 1

E s t o n o e S m s q u e e l p r i n c i p i o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 6

3 . L a p o s t u r a r e f l e x i v a : c u e s t i n d e s a b e r o d e h a b i t u . ? . 6 9

U n a t r a n s p o s i c i n d i d c t i c a compl~J . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 1

P o s t u r a r e f l e x i v a y f o r m a c i n d e l l u z b i I u s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 8

S a b e r a n a l i z a r y r e l a c i n r e f l e x i v a c o n l a a c c i n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 3

4 . E s p o S t " l e f o r m a r p a r a l a p r c t i c a r e f l e x i v a m e r u a n t e l a i n v e s t i g a c i n ? 8 7

L a i l u s i n c i e n t i f i c i s m o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 8

L a i l u s i n d i s c i p l i n a r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . . . . . . . . . . 9 1

l a i l u s i n o b j e t v i s t a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 5

L a i l u s i n m e t o d o l g i c a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 8

n C o l o f n , S . A . d e C . V . U n i v e n i i t a r i z a c i n y p r c t i c a r e f l e x i v a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0 0

5 . . L a c o n s t r u c c i n d e u n a p o s t u r a r e f l e x i v a a t r a v s

d e u n p r o c e d i m i e n t o d n i c o . . . . . . . . . 1 0 3

l d a s e n l a s l e y e s , l a r e p r o d u c c i n

E l e n f o q u e c l n i c o , m o m e n t o d e c o n s t r u c c i n d e s a b e r e s n u e v o s . . . . . , . 1 0 4

n c l u y e n d o e l d i s e o d e l a p o r t a

E l e n f o q u e c l n i c o , m o m e n t o d e d e s a r r o l l o d e l a s c o m p e t e n c i a s . . . . . . . 1 1 0

t o s i e s e l c t r i c o c o m o q u m i c o ,

t o r i z a c 6 n e s c r i t a d e l o s t i t u l a r e s

6 . E l a n l i s i s c o l e c t i v o d e l a p r c t i c a c o m o n i c i a c i n a l a p r c t i c a r e f l e x i v a . . . 1 1 5

l e e s t a . o b r a , d n J a s c a C E D R O

E l a n l i s i s d e l a p r c t i c a c o m o a y u d a p a r a e l c a m b i o p e r s o n a l . . . . . . . . . 1 1 7

6 UESm()llAR lA fRlW(Al!.HtEX1VA fK El OFICIO DE mUlAR

Un anlisis pertinente O cmo poner el dedo en la llaga

de los verdaderos problemas ............ , , , , , . , . , ................ 123

El arte de hurgar en las beridas sin producir demasiados daos ... , . , .. 130

Un anlisis acompaado de uu trabajo de integracin ....... , ... , ... , 133

El estado de la situacin. , ........ , ....... , ... , ... , . , , , , , , , . , , , , . 135

7. De la prctica reflexiva al ttablgo solrre el habitus ....... 137

La ilusin de la improvisacin y la lucidez ............ , . , . , . , . , , , . , , 138

Aprender de la experiencia ............ , ... , . , ... , . , . , . , . , . , , , . , . 141)

Detrs de la prctica ... el hahitus. ............. , ..... , . , . , . , ... , ... 141

la concienciacin y sus motores ................................. , 146

De la concienciacin al cambio .................................. 151

8. Diez desafios para los formadores de enseantes ....... 163

Trab,yar sobre el sentido ylas finalidades de la escuela

sin hacer de ello nna de misin ............... , ................... 165

Trab,yar sobre la identidad .in encarnar un modelo de excelencia ..... 166

Trabajar sobre las dimensiones no reflexionadas de la accin

y sobrelas rutinas sin descalificarlas ..................... , . , ..... , . 167

Trabajar sobre la persona del enseante y su relacin con los dems

sin convertirse en terapeuta ...................................... 169

yde la escueIa sin decepcionar a tuda el mundo ............... , .... 17I

Trabajar sobre lo silenciado y las contradicciones del oficio

Partir de la prctica y de la

i l ! { j ! { f

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 3

l a l l a g a

" " i a d o s d a o s . . . . . . . . 1 3 0

c i n . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3 3

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3 5

$ . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3 7

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3 8

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4 0

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4 1

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4 . 6

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 5 1

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 6 3

c u e l a

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 6 5

, l o d e e x c e l e n c i a . . . . . 1 6 6

l e l a a c c i n

' . . . . . , . . . . . . . . . . . . . 1 6 7

: i n c o n l o s d e m s

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 6 9

d e l o f i c i o

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 7 1

' s e a e l l a s ,

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 7 2

) V i l i z a c i n

, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 7 3

s i n m e n o s p r e d a r l a s . . . 1 7 5

L c i o n e s

. " . . , . . . , . . . . . . . . . 1 7 6

. . . . . . . . . , . . . . . . . . . 1 7 7

, . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 7 9

. . . . . . ~ l g 3

c o n t e x t o s s o c i a l e s

. . . . . . . " , . . . . . . . . . 1 8 3

. . . . . . . . . ' . " . , . , . . 1 8 8

d a d , , , , , , , . , , , , . . . . 1 9 1

, d a n a , ' . , . , . , , , , , , , , 1 9 4

~fesores

. . . . . . . . . , . . . . . . , . , 1 9 7

1 0 . L a p r c l k a r e f l e x i v a e n l r e l a r a z n p e d a g g i c a y . 1 a r u i l i s i . d e l t r a b a j o :

v a s d e c o m p r e n s i n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0 5

L a r a z n p e d a g g i c a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0 5

E l a n l i s i s d e l t r a b a j o y d e l a s c o m p e t e n c i a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0 7

P r o f e , i o n a l i z a c n y p r c t i c a r e f l e x i v a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0 9

R e f e r e n c i a s b i b l i o g r f i c a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1 1

Intl clave de

Sin un hilo conductor, < puede fcilmente perder. donales y discipliuares. A relacin con el saber, sus dones se reduce de gol? representaciones y estrate nuamente con la posibili, acuerdo sobre una conce lo haga ms coherente.

Una de las ideas-fuel como continua, dentro d( seante (Bourdoncle, 1991 bonneau, 1993; Hensler, : Perron y Blanger, 1993; Tardif, M. 1993b). Se trat

tructural~ una lenta tran~ duzca esta evolucin, pe institucin ni reforma la ] lateral. Y sin embargo, no seante a no ser que esta con continuidad por par! de aos, ms all de coyu

Sin embargo, esta ev< que el ofido de ensean! hada la proletarlzacin ces, los enseantes queda de instrucciones cada m toridad escolar tradiciona especialistas que idea los 1 ticas, las tecnologas educ anz3.; las estructuras) los

Profesionalizacin, um Tanto en francs como er ta espeda1mente acertad1

I n t r o d u c c i n : l a p r c t i c a r e f l e x i v a ,

c l a v e d e l a p r o f e s i o n a l i z a c i n d e l o f i c i o

S i n u n h i l o c o n d u c t o r , e l d e b a t e s o b r e l a f o r m a c i n d e l o s e n s e a n t e s

p u e d e f c i l m e n t e p e r d e r s e e n e l l a b e r i n t o d e l o s c o n d i c i o n a n t e s i n s t i t u

c i o n a l e s y d i s c i p l i n a r e s . A p a r t i r d e ah~ c a d a c u a l d e f i e n d e s u t e r r i t o r i o , s u

r e l a c i n c o n e l s a b e r , s u s i n t e r e s e s . . . E n t o n c e s . l a e v o l u c i n d e l a s i n s t i t u

d o n e s s e r e d u c e d e g o l p e a t U l a c o e x i s t e n c i a m s o m e n o s p a c f i c a e n t r e

r e p r e s e n t a c i o n e s y e s t r a t e g i a s c o n t r a d i c t o r i a s . A h o r a b i e n , s i n c o n t a r i n g e .

n u a m e n t e c o n l a p o s i b i l i d a d d e u n c o n s e n s o , ~ p o d e m o s e s p e r a r q u e u n

a c u e r d o s o b r e u n a c o n c e p c i n g l o b a l d e l a f o r m a c i n f a c i l i t e e l c a m b i o y

l o h a g a 1 1 1 s c o h e r e n t e .

U n a d e l a s i d c a s - f u e r z a c o n s i s t e e n s i t u a r l a f o r n l a c i n , t a n t o i n i c i a l

c o m o c o n t i n u a , d e n t r o d e u n a e s t r a t e g i a d e p r o f e s i o n a l i z a c i n d e l o f i c i o d e e n

s . m a n ! e ( B o u r d o n c I e , 1 9 9 0 , 1 9 9 1 , 1 9 9 3 ; B o u r d o n c I e y D e m a i l l y , 1 9 9 8 ; C a r

b o n n e a u , 1 9 9 3 ; H e n s l e r , 1 9 9 3 ; L a n g , 1 9 9 9 ; L c s s a r d , 1 9 9 8 b , 1 9 9 8 < ; L e s s a r d ,

P e r r o n y B l a n g e r , 1 9 9 3 ; P e r r e n o u d , 1 9 9 3 , 1 9 9 4 a , 1 9 9 6 d ; P e y r o n i e , 1 9 9 8 ;

T a r d i f , M . 1 9 9 3 b ) . S e t r a t a d e u n a p e r s p e c t i v a a l a r g o p l a z o , u n p r o c e s o e s

t r u c t u r a l , u n a l e n t a t r a n s f o r m a c i n . . . P o d e m o s c o n t r i b u i r a q u e s e p r o

d u z c a e s t a evolucin~ p e r o n o d e b e m o s o l v i d a r q u e n i n g n g o b i e r n o ,

i n s t i t u c i n n i r e f o r m a l a m a t e r i a l i z a r n d e u n d a p a r a o t r o d e f o r m a u n i

l a t e r a l . Y s i n e m b a r g o , n o h a b r p r o f e s i o n a l i z a c i n a l g u n a d e l o f i c i o d e e n

s e a n t e a n o s e r q u e e s t a e v o l u c i n s e a d e s e a d a , c o n s i d e r a d a o f o m e n t a d a

c o n c o n t i n u i d a d p o r p a r t e d e v a r i o s a g e n t e s c o l e c t i v o s y d u r a n t e d e c e n a s

d e a o s , m s a l l d e c o y u n t u r a s y a l t e r n a n c i a s p o l t i c a s .

S i n e l n b a r g o . e s t a e v o l u c i n n o e s i n e l u c t a b l e , a l c o n t r a r i o , e s p o s i b l e

q u e e l o f i d o d e e n s e a n t e s e o r i e n t e c a d a v e z m s h a c i a l a d e p e n d e n c i a ,

h a c i a l a p r o l e t a r i z a c i n ( B o u r d o n c l e , 1 9 9 3 ; P e r r c n o u d , 1 9 9 6 d ) . E n t o n

c e s , l o s e n s e a n t e s q u e d a r a n r e d u c i d o s a l a s i m p l e f u n c i n d e e j e c u t o r e s

d e i n s t r u c c i o n e s c a d a m s p r e c i s a s p r o c e d e n t e s d e u n a a l i a n z a e n t r e l a a u

t o r i d a d e s c o l a r t r a d i c i o n a l y l a n o a s f e r a ( C h e v a l l a r d , 1 9 9 1 ) , e l c o n j u n t o d e

e s p e c i a l i s t a s q u e i d e a l o s p r o g r a m a s , l a o r g a n i z a c i n d e l t r a b a j o , l a s d i d c

t i c a s , l a s t e c n o l o g a s e d u c a t i v a s , l o s l i b r o s d e t e x t o y o t r o s m e d i o s d e e n s e

a n z a , l a s e s t r u c t u r a s ? l o s e s p a d o s y l o s c a l e n d a r i o s e s c o l a r e s .

P r o f e s i o n a U z a c i n , u n a e x p r e s i n a m b i g u a

T a n t o e n f r a n c s c o m o e n c a s t e l l a n o , e l t r m i n o p r o f e s m a l i z a c i n n o r e s u l

t a e s p e c i a l m e n t e a c e r t a d o ; p o d r a d a r a e n t e n d e r q u e s e t r a t a d e l o g r a r

j

10 OESARROUJ.ILA PIlaleA REflEllVA E~ El OFICIO" EH"H"

que, por fin, la actividad de la enseanza adquiera el estatus de oficio1 cuando, de hecho, en :Francia lo ostenta por lo menos desde el siglo NIX. Sin embargo, slo con el paso del tiempo se ha prestado una verdadera formacin a este oficio. Ms an; en una primera poca, la formacin se centraba bsicamente en el dominio de los saberes que haba que transmitir. Slo desde hace muy poco tiempo y, adems, de forma desigual segn el nivel de enseanza, 'se concede cierta importancia al dominio terico y prctico de los procesos de enseanza y de aprendizaje en el sentido de una formacin verdaderamente profesional (Altet, 1994; Lessard, 1998a; Lessard y Bourdonc1e, 1998; Perrenoud, 1994a; Paquay y otros, 1996). Este componente de la formacin, desarrolla,do por los maestros de primaria desde la creacin de las escuelas normales, est menos presente en el mbito de la enseanza secundaria y. en muchos pases, es prcticamente inexistente en la enseanza superior. En este sentido, la profesionalizacin del oficio de enseante consistira, sencillamente, en incidir con fuerza en la parte profesJnal de la formacin, ms all de! dominio de los contenidos que hay que transmitir.

Esta perspectiva tambin est presente en el debate norteamericano sobre la profesionalizacin del oficio de enseante (Carbonneau, 1993; Labaree, 1992; Lessard, Perron y Blanger, 1993; Lang, 1999; Lessard, 1998a, b,

1 1

l n i e r a e l e s t a t u s . d e o f i c i o !

m e n o s d e s d e e l s i g l o X I X .

r e s t a d o u n a v e r d a d e r a f o r

p o c a , l a f o r m a c i n s e c e n

q u e h a b a q u e t r a n s m i t i r .

e f o r m a d e s i g u a l s e g n e l

n c i a a l d o m i n i o t e r i c o y

' c n d i z a j e e n e l s e n t i d o d e

: e t , 1 9 9 4 ; L e s s a r d , 1 9 9 8 a ;

> a q u a y y o t r o s , 1 9 9 6 ) . E s t e

l o s m a e s t r o s d e p r i m a r i a

m e n o s p r e s e n t e e n e l m

afses~ e s p r c t i c a m e n t e i n

t i d o , l a p r o f e s i o n a l i z a c i n

! , e n n c i d i r c o n f u e r z a e n

l o m i n i o d e l o s c o n t e n i d o s

e l d e b a t e n o r t e a m e r i c a n o

t e ( C a r b o n n e a u , 1 9 9 3 ; L a

a n g , 1 9 9 9 ; L e s s a r d , 1998~

G a u t h i e r , 1 9 9 8 ) . S i n e m

' p t o d e p r o f e s i o n a l i z a c i n

' o s , e l c o n c e p t o e s d i f i c i l

' i s t i n c i . n q u e e n l o s p a s e s

r a s l a d a r a l f r a n c s o a l c a s

u c n o t o d o s ] 0 8 o f i c i o s s o n

: o s d e p r o f e s i n a o f i c i o s

) o r t u n o , n i t a m p o c o posi~

r e t o s , s u s p r o c e d i m i e n t o s

) f e s i o n a l , e n t e n d i d o c o m o

' v o s ( d e t e r m i n a d o s y a s e a

, n t e ) y u n a t i c a ( c o d i f i c a

l a s c o m p e t e n c i a s d e l c r e a

e a , c o n c i b e y e l a b o r a u n a

c o n o c i m i e n t o p r e v i o d e

t i p r c t i c a h a b i t u a l y c a d a

l u c i n s o b r e l a m a r c h a , a

o s p a r a u n a t o m a r u n a d e

n u n s a b e r a m p l i o , s a b e r

I n p r o f e s i o n a l j a m s p a r t e

n v e n t a r l a r u e d a y c o n s e r

1 " " ' ' ' 0 ' '

v a m u y p r e s e n t e s e n s u m e n t e l a t e o n a , l o s m t o d o s m s p r o b a d o s , l a j u

r i s p r u d e n c i a , l a e x p e r i e n c i a , l a s t c n i c a s m s v l i d a s ( C l o t , 1 9 9 9 ) y l o s c o

n o c i m i e n t o s m s a v a n z a d o s .

P e s e a c o n t a r c o n t o d o s e s t o s r c c n r s o s , l a s s i t u a c i o n e s c o m p l e j a s t i e

n e n s i e m p r e a l g o d e s i n g u l r . E x i g e n e n t o n c e s u n p r o c e d i m i e n t o d e r e s o

l u c i n d e p r o b l e m a s , u n a d e t e r m i n a d a c r e a t i v i d a d , m s q u e l a a p l i c a c i n

d e u n a s e r i e d e f r m u l a s . C u a l q u i e r n o r m a l i z a c i n d e l a r e s p u e s t a c o n l l e

v a u n d e b i l i t a m i e n t o d e l a c a p a c i d a d d e a c c i n y d e r e a c c i n e n s i t u a c i o n e s

c o m p l e j a s . J o b e r t ( 1 9 9 8 , 1 9 9 9 ) r e c u e r d a q u e l a c o m p e t e n c i a p r o f e s i o n a l

p u e d e e n t e n d e r s e c o m o l a c a p a c i d a d d e g e s t u n a r e l d e s a j u s t e e n t r e e l t r a b a j o

p r e s c r i t o y e l l : r a b a j o r e a L E s t a d i f e r e n c i a v a r i a s e g n l o s o f i c i o s y , p o r l o t a n t o ,

l a f o r m a c i n i n s i s t e , p o r u n l a d o , e n e l a p r e n d i z a j e d e l a s r e g l a s y s u r e s

p e t o y , p o r e l o t r o , e n l a c o n s t r u c c i n d e l a a u t o n o m a y d e l c r i t e r i o p r o

f e s i o n a l e s . I n c l u s o e n l o s t r a b , ! j o s m e n o S c u a l i f i c a d o s , u n m i n i m o d e

a u t o n o m a e n e l t r a b a j o ( D e T e r s s a c , 1 9 9 2 , 1 9 9 6 ) e s u n a c o n d i c i n p a r a e l

f u n c i o n a m i e n t o d e l a p r o d u c c i n . E s t a a u t o n o m a p e r m i t e h a c e r f r e n t e a

l o s l m i t e s d e l t r a b a j o p r e s c r i t o , p a r a h a c e r l a t a r e a m s s o p o r t a b l e y p a r a r e a

l i z a r l a m e j o r c u a n d o l a s p r e s c r i p c i o n e s f a l l a n o n o s e a j u s t a n a l a r e a l i d a d

d e l t i e m p o , d e l o s m a t e r i a l e s o d e l a s c o n d i c i o n e s d e t r a b a j o .

E n l o s o f i c i o s d e l o h u m a n o , l a p a r t e p r e s c r i p t i b l e r e p r e s e n t a u n a p r o

p o r c i n m e n o r q u e l a d e l o s o f i c i o s t c n i c o s . E l l o e x i g e a l o s p r a c t i c a n t e s ,

e n g e n e r a l , u n n i v e l b a s t a n t e a l t o d e c u a l i f i c a c i n . Y s i n e m b a r g o , l a s o r

g a n i z a c i o n e s q u e e m p l e a n a l o s p r o f e s i o n a l e s t i e n e n q u e e l e g i r e n t r e l i m i

t a r a l m x i m o s u a u t o n o m a e i n c i d i r e n p r e s c r i p c i o n e s c a d a v e z m s

p r e c i s a s y c o n c r e t a s , e n p r o c e d i m i e n t o s e s t n d a r e s y e n e l s o p o r t e i n f o r

m t i c o , O b i e n , a l c o n t r a r i o , d a r l e s u n a m p l i o m a r g e n d e c o n f i a n z a y e l e

v a r s e g n l a s n e c e s i d a d e s s u n i v e l d e c o m p e t e n c i a d e t a l f o r m a q n e s e a n

d i g u o s d e e s t a c o n f i a n z a . E s t a s e g r r n d a a c t i t u d e s l a e s e n c i a d e l c o n c e p t o

d e p r o f e s i o n a l i z a c i n , q u e p r o m u e v e l a f o r m a c i n d e p e r s o n a s l o b a s t a n t e

c o m p e t e n t e s c o m o p a r a s a b e r c u l e s s u c o m e t i d o , s i n e s t a r e s t r i c t a

m e n t e c o n s t r e i d o s p o r l a s r e g l a s , l a s d i r e c t i v a s , l o s m o d e l o s , l o s p r o g r a

m a s , l o s h o r a r i o s O l o s p r o c e d i m i e n t o s n o r m a l i z a d o s .

E n t e o r a , 1 0 5 p r o f e s i o n a l e s s o n q u i e n e s m e j 9 f p u e d e n s a b e r l o

q u e t i e n e n q u e h a c e r y c o m o h a c e r l o d e l a m e j o r f o r m a p o s i b l e . E s p o

s i b l e que~ e n l a p r c t i c a c o t i d i a n a , n o t o d o s e s t n c o n s t a n t e m e n t e a l a

a l t u r a d e e s t a e x i g e n c i a y d e l a c o n f i a n z a r e c i b i d a . E l g r a d o d e p r o f e s i o

n a l i z a C n d e u n o f i c i o n o e s u n c e r t i f i c a d o d e c a l i d a d e n t r e g a d o s i n

e x a m e n a t o d o s a q u e l l o s q u e l o e j e r c e n . E s m s b i e n u n a c a r a c t e r i s t i c a

c o l e c t i v a , e l e s t a d o h i s t r i c o d e u n a p r c t i c a , q u e r e c o n o c e a l o s p r o f e

s i o n a l e s u n a a u t o n o m a e s t a t u t a r i a , f u n d a d a e n u n a c o n f i a n z a , e n s u s

c o m p e t e n c i a s y e n s u t i c a . E n c o n t r a p a r t i d a , a s u m e n l a r e s p o n s a b i l i d a d

d e s u s d e c i s i o n e s y d e s u s a c t o s , m o r a i m e n t e p e r o t a m b i n e n e l d e r e c h o

c i v i l y p e n a l .

12 DesARROllAR LA PlCflCA Uflut'ilt fH El OFICIO Uf fliSfQA~

En los pases anglosajones, slo algunos oficios se consideran profesiones de pleno derecho, a sabel~ mdicos, abogados, magistrados, peritos, cientficos, arquitectos, ingenieros, directorc.."S ejecutivos" investigadores, periodistas de opini6n, etc. La enseanza no forma parte de estos oficios. El oficio de enseante se describe a menudo como una semifrrofesiim (Elzioni, 1969), caracterizada por una semiautonoma y lUla semirrp.sponsabilidad. Para evolucionar hacauna mayor profesionaJizaci6n de su oficio, hara fulta que los enseantes asuneran riesgos y dejaran de protegerse detrs del sistema, de los programas y de los textos. Adems, tambin sena conveniente que su lista de atribuciones se redefiniera en este sentido. 'Entonces, a cambio de una responsabilidad personal mayor, dispondrian de una autonoma ms amplia -{} menos clandestina- para escoger sOS estrategias didcticas, sus procedimientos y modalidades de evaluaci6n, sus formas de agrupar a los alumnos y de organizar el trabajo, de instaurar acuerdos y el orden en el aula, de concebir los dispositivos de enseanza"'prendizaje o de dirigir su propia formaci6n.

As, como profesionales de pleno derecho~ los enseantes tendran que construir y actualizar las competencias necesarias para el ~jercicio, personal y colectivo, tanto de la autonoma como de la responsabilidad, La profesionalizacin del oficio de enseante requerira una transformacin del funcionamiento de los centros y una evoluci6n paralela de otros oficios de la enseanza: inspectores, directores de centros, formadores. etc.

La formacin, inicial y permanente, a pesar de no ser el nico vector de una profesionalizacin progresiva del oficio de enseante, s se muestra como uno de los trampolines que permiten elevar el nivel de competencia de los practicantes. No slo puede contribulr a aumentar sus saberes y el saber hacer, sino tambin a transformar su identidad (Blin, 1997), su relad6n con el saber (Charlot, 1997), con el aprendizaje, con los programas, su visi6n de la cooperaci6n y de la autoridad y su sentido tico, en definitiva, a facilita! la aparicin de un oficio nuevo que ya defenda Meirieu (1990b) y que nosotros intentaremos describir con ms detalle (Perrenoud, 1999a).

La autonoma y la responsabilidad de un profesional no se entienden sin una gran capacidad de mfoJxioottr en la accin 'J sobre la accin. Esta capacidad est en el interior del desarrollo permanente, segn la propia experiencia, las competenci~ y'los conocimientos profesionales de cada uno.

Por todo ello, la figura del practicn.re rejkxivo est en el centro del eje!'ciLio de nna profesi6n, por lo menos cuando la consideramos desde el punto de vista de la experiencia y de la inteligencia en el trabajo.

El practicante reflexivo: un paradigma integrador yabierto En un momento u otro} todo el mundo reflexiona en la accin o bien sobre la accin, sin por ello convertirse en un practicante reflexivo. Es ne~

cesarlo distinguir entre le episdica de cada uno en

Para dirigirse hacia l esta postura se convierta ' una relacin analtica con independiente de los obs prctica reflexiva supone tus", Su realidad no se co segn el lugar, la natural, cido cotidiano del oficio) un ritmo normal de trab~

La figura de practic, xiones sobre la educaci6J mente con la nocin de r~ limitamos a la expresin grandes pedagogos, quin seante o al educador COl aventurero que se atreve dena si no fuera porque aprende rpidamente de

La psicologa, la antr parte en la dimensin rel en una perspectiva que a ' dividuo. Fenomenologa, ea han roto con el cond cincuenta y sesenta. La fu do y del orden social arr<

De alguna forma, Se ms que revitalizary conCI cante reflexivo, proponie xi6n y del conocimiento primeros trabajos con Arl novedad y ha inspirado n en los paises anglosajone

* Notadel editor. Pi-erre Bourd persona en un momento detern o conjunto de esquemas que F renovadas, sin constituirse jam Bourdieu (1972, 1980), el haUt cin, de evaluad6n y de accin La traduccin al UUitellano por por fidelidad ul autor y por la campo de la sociologa se ha 01

4

: > S s e c o n s i d e r a n p r o f e s i o n e s

a a g i s 1 : r ' d . d o s , p e r i t o s , c i e n t f i

: , i n v e s t i g a d o r e s , p e r i o d i s t a s

e s t o s o f i c i o s , E l o f i c i o d e e n

s i n ( E t z i o n i , 1 9 6 9 ) , c a m e t e

l s a b i l i d a d , P a r a e v o l u c i o n a r

a r i a f a l t a q u e l o s e n s e a n t e - s

: l e ! ~l-, d e l o s p r o g r a

r i e n t e q u e s u l i s t a d e a n i b u

m e e s , a c a m b i o d e u n a

u n a a u t o n o m a m s a m p l i a

i a s d i d c t i c a s , s u s p r o c e d i

d e a g r u p a r a l o s a l u m n o s y

o r d e n e n d a u l a , d e r o n c e

d i r i g r s u p r o p i a f u r m a C n .

)~ l o s e n s e a n t e s t e n d r i a n

; a r i a s p a r a e l e j e r c i c i o , p e r

d e l a r e s p o n s a b i l d a d . L a

l e r i r a u n a t r a n s f o r m a c i n

c i n p a r a l e l a d e o t r o s o f i

c e n t r o s , f o r m a d o r e s , e t c .

d e n o s e r e l n i c o v e c t o r

l e e n s e a n t e , s s e m u e s t r a

a r e l n i v e l d e c o m p e t e n c i a

a u m e n t a r ' ' l i S s a b e r e s y e l

t i d a d ( B l i n , 1 9 9 7 ) , s u r e l a

z a j e , c o n l o s p r o g r a m a s , s u

a u d o t i c o , e n d e f i n i t i v a , a

o d i a M e m e u ( 1 9 9 0 b ) y q u e

( P e r r e n o u d , 1 9 9 9 a ) .

o f e s i o n a l n o s e e n t i e n d e n

O r e l a a c c i n . E s t a c a p a c i d a d

~n l a p r o p i a e x p e r i e n c i a )

l e s d e c a d a u n o .

J e s t e n e l c e n t r o d e l e j e r

l a c o n s i d e r a m o s d e s d e e l

d a e n e l trab~o.

g r a d o r y a b i e r t o

i o n a e n l a a c c i n o b i e n

" a c t i c a n t e r e f l e x i v o . E s n e

1 ' 1 " ' " ( ( 1 6 ' 1 3

c e s a r i o d i s t i n g u i r e n t r e l a p o s t u r a r e f l e x i v a d e l p r o f e s i o n a l y l a r e f l e x i n

e p i s d i c a d e c a d a u n o e n s u q u e h a c e r .

P a r a d i r i g i r s e h a c i a u n a v e r d a d e r a p r c t i c a r e f l e x i v a , e s n e c e s a r i o q u e

e s t a p o s t u r a s e c o n v i e r t a e n a l g o c a s i p e r m a n e n t e y s e i n s c r i b a d e n t r o d e

u n a r e l a c i n a n a l t i c a c o n l a a c c i n q u e s e c o n v i e r t e e n a l g o r e l a t i v a m e n t e

i n d e p e n d i e n t e d e l o s o b s t c n l o s q u e a p a r e c e n o d e l a s d e c e p c i o n e s . U n a

p r c t i c a r e f l e x i v a s u p o n e u n a p o s t u r a , u n a f o r m a d e i d e n t i d a d o u n h a b i

t u s * . S u r e a l i d a d n o s e c o n s i d e r a s e g n e l d i s c u r s o o l a s i n t e n c i o n e s , s i n o

s e g n e l l u g a r , l a n a t u r a l e z a y l a s c o n s e c u e n c i a s d e l a r e f l e x i o e n e l e j e . t

k

c i c i o c o t i d i a n o d e ! o f i c i o , t a n t o e n s i t u a c i n d e c r i s i s o d e f r a c a s o c o r n o a

u n r i o n o n o r m a l d e t r a b a j o .

L a f i g u r a d e p r a c t i c a n t e r e f l e x i v o e s u n a f i g u r a a n t i g u a e n l a s r e f l e

x i o n e s s o b r e l a e d u c a c i n c u y a s b a s e s s e d e t e c t a n y a e n D e w e y , e s p e c i a l

m e n t e c o n l a n o c i n d e r i f l e c t v e a d i o n ( D e w e y , 1 9 3 3 , 1 9 4 7 , 1 9 9 3 ) . S i n o n o s

l i m i t a m o s a l a e x p r e s i n e n s , p o d e m o s e n c o n t r a r l a m i s m a i d e a e n l o s

g r a n d e s p e d a g o g o s , q u i e n e s , c a d a u n o a s u maner~ h a n c o n s i d e r a d o a l e n *

s e a n t e o a l e d u c a d o r c o m o u n i n v e n t o r , u n i n v e s t i g a d o r , u n a r t e s a n o , u n

a v e n t u r e r o q u e s e a t r e v e a a l e j a r s e d e l o s s e n d e r o s t r a z a d o s y q u e s e p e r

d e r a s i n o f u e r a p o r q u e r e f l e x i o n a c o n i n t e n s i d a d s o b r e 1 0 q u e h a c e y

a p r e n d e r p i d a m e n t e d e s u p r o p i a e x p e r i e n c i a .

L a p s i c o l o g a , l a a n t r o p o l o g a y l a s o c i o l o g a c o g n i t i v a s i n s i s t e n p o r s u

p a r t e e n l a d i m e n s i n r e f l e x i v a d e l a c t o r y d e l o s g r u p o s y o r g a n i z a c i o n e s ,

e n u n a p e r s p e c t i v a q u e a v e c e s s e r e s u m e e n u n a e x p r e s i n : e l r e g r e s o d e l i n

d i v i d u o . F e n o m e n o l o g a , i n t e r a c c i o n i s m o , e t n o m e t o d o l o g a y h e r m e n u t i

c a h a n r o t o c o n e l c o n d u c t i s m o y e l p o s i t i v i s m o t r i u n f a n t e s d e l o s a o s

c i n c u e n t a y s e S e n t a . L a f u n c i n d e l i n d i v i d u o e n l a c o n s t r u c c i n d e l s e n t i

d o y d e l o r d e n s o d a l a r r o j a h a y e n d i a r c s u l t a M s e s t e r e o t i p a d o s .

D e a l g u n a f o r m a , S c h O n ( 1 9 8 3 , 1 9 8 7 , 1 9 9 1 , 1 9 9 4 , 1 9 9 6 ) n o h a h e c h o

m s q u e r e t J i t a l i z m ' y c o n c e p t u a l i z a r m s e x p l c i t a m e n t e l a f i g u r a d e l p r a c t i

c a n t e r e f l e x i v o , p r o p o n i e n d o n n a e p i s t e m o l o g a d e l a p r c t i c a , d e l a r e f l e

x i n y d e l c o n o c i m i e n t o e n l a a a : i n . M s d e v e i n t e a o s d e s p u s d e s u s

p r i m e r o s t r a b , y o s c o n A r g y r s ( A r g y r i s y S c h a n , 1 9 7 8 ) , l a i d e a y a n o e s u n a

n o v e d a d y h a i n s p i r a d o n u n l e r o s o s e s c r i t o s y v a r i o s m t o d o s d e f o r r n a c i n

e n l o s p a s e s a n g l o s a j o n e s ( O u t , H o u s t o n y P u g a c h , 1 9 9 0 ; H o l b o r n , 1 9 9 2 ;

* N o t a d e l e d i t o r . P i e r r e B l ) u r d i e u s e r e f i e r e a l c o n j u n t o d e l o s e s q u e m a s d e q u e d i s p o n e u n a

p e r s o n a e n u n m o m e n t o d e t e r m i n a d o d e s u v i d a . B o u r d i e u d e f m e e l h a b i t u s c o m o u n p e q u e

n o c o n j u n t o d e e s q u e m a s q u e p e r m i t e i n f i n i d a d d e p r c t i c a s a d a p t a d a s a s i t u a c i o n e s s i e m p r e

r e n o v a d a s , s i n c o n s t i t u i r s e j a m s e n p r i n c i p i o s e x p d t o s ( B o u r r u e u . 1 9 7 3 , p . 2 0 9 ) . P a r a

B o u r d i e u ( 1 9 7 2 . 1 9 8 0 ) . e l h a b i t u s e s n u e s t l ' O s i s t e m a d e - e $ - t r u c t u r a s d e p e n s a m i e n t , p e r c e p

c i n , d e e v a l u a c i n y d e a c c i n , l a g r a m t i c a g e n e r a t i v i s t a d e n u e s t r a s p r c t i c a s ,

L a t r a d u c c i n a l c a s t e l l a n o p o r h a b i t u s ( c o s t w n b r e , r u t i n a ) e s t m s " i n c u l a d a a h a b i t u . d , A s

p o r f i d e l i d a d a l a u t o r y p < ) l " l a f u e r t e i m p l a n t a c i n a n i v e l i n t e r n a c i o n a l d e l t r m i n o e n e l

c a m p o d e l a s o c i o l o g a s e h a o p t a d o p o r m a n t e n e r e l t r m i n o h a b i l u $ .

I

14 OfSAUOlLAR l\ fmmA mmlVA EN Et ~f1(10 Df [NSENAl

Schulman, 1992; Tabaschnick y Zeichner, 1990; Valli, 1992; Wasserman, 1993) yen otros pases (Dick, 1992).

No obstante, de ah a decir que ya se ha superado el paradigma refle" xivo o incluso que ya se est de vuelta, hay un paso que algunos podran sentir la tentacin de dar, especialmente en el mundo francfono, que hoy en da parece fascinado por otras palabras clave: bases de conocimiento, sa" beres de accin. ergonoma cognitiva, entrevista de explicitadn. experienda1 metacogncin, anlsis de las prcticas y del trabajo, actuacin comunicativa, desarrollo de competencias. etc.

Creemos que ninguna de estas aportaciones anula la idea del practican" te reflexivo como paradigma inugraiJr y abierto. Tal como destaca Richardson (l990, p. 14), el concepto de reflexin en la accin est relativamente vaco de contenido. No dice sobre qu ni Wrw el practicante reflexiona como tal, ni tampoco especifica los erectos de esta reflexin. Esta entrada en materia, lejos de ser un punto dbil, se muestra como lo ms interesante del concepto~ si ste se toma como smbolo, paradigma global que delimita una problemtica y un campo conceptual todava pendientes de construir.

Sebn ha contribuido personalmente a esta construccin, sin interesarse particularmente por la enseanza. Su perspectiva comparativa cons" tituye a la vez el aspecto interesante y el lmite de su enfoque. Sin duda, es cierto que la accin, la reflexin, el aprendizaje y los conocimientos de los profesionales son realidades que en parte se pueden teonzar con una abstraccin del contenido especfico de los problemas a los que se enfrentan. Schn adopta a menudo un enfoque comparativo y propone paralelismos muy enriquecedores. por ejemplo entre la gestin~ el urbanismo) la. terapia y el diseo. Muestra los mecanismos comunes y desarrolla conceptos que tienen gran resonancia en diferentes campos profesionales, seguramente porque a menudo son bastante metafricos, como el caso de conversacin reflexiva con una situacin o de mundo virtual,

Sin embargo, para inscribirse en una lgica de formacin profesional, es necesario tener en cuenta la especifiddad de cada ofido y preguntarse cmo conjugar en l el paradigma reflexivo. Se descubre entonces lo que puede tener de inslita la referencia al practicante reflexivo tratndose de la enseanza. N o slo porque la profesionalizacin de este oficio todava no se ha comeguido y no es seguro que se consiga; sino, en primer lugar, porque su relacin con los conocimientos cientficos como bases de la accin profesional es muy diferente de lo que observamos en ingeniera o en medicina, por ejemplo.

Recordemos que Schn ha desarrollado el paradigma del practicante reflexivo para combatir la ilusin, todava dominante en los aos setenta y ochenta, de que la ciencia ofreca una base de conocimientos suficiente para una accin racional. Un elevado porcentaje de los problemas que trata un profesional no estn en los liimJs y no pueden resolverse nicamen

te con la ayuda de los COl enseados. Esto es vlido ros, los arquitectos, los geJ terapeutas entrevistados 1 cante reflexivo se presentt en las profesiones, los cor necesarios, pero no suficit parte del len, mientras ( namientos mentales requi

El oficio de ensean guiendo el mismo itinerru por el fantasma de una pl algunos otros investigado: completa o esencialment, investigacin. Esta forma gadn, donde todava ha ha tenido mucba influen dones que conducen a 1 o bien fundadas en el se los conocimientos que se bases dentificas y tcnicas primera fila.

Incluso cuando los p a ser universitarios, la tec ostenta en la formacin d qumica, las matemticas, toma, psicologa, patolo! (econolwa, marketing, C( ministracin, etc.). El (re enseante le debe menm mostracin de los lmites ( dones metodolgicas, ambiciones de la prctica

En otras palabras, el de pleno derecho fundad renda al practicante refl. y de la inteligencia prct competencia profesional bien el smbolo de un aco recho, 'que todava no el ante j ni tampoco reivim

Nada hay de sorpre: historia de los oficios y d.

) ; V a l l i , 1 9 9 2 ; W a s s e r m a n ,

J e r a d o e l p a r a d i g m a r e f l e

p a s o q u e a l g u n o s p o d r a n

u n d o f r a n c f o n o , q u e h o y

b a s e s d e c o n o c i m i e n t o , s a

t a d e e x p l i c i t a c i n , e x p e

s y d e l t r a b a j o , a c t u a c i n

a n u l a l a i d e a d e l p r a c t i c a n

1 c o m o d e s t a c a R i c h a r d s o n

1 e s t r e l a t i v a m e n t e v a c o d e

e f l e x i o n a c o m o t a l , n i t a m

' n t r a d a e n m a t e r i a , l e j o s d e

t e r e s a n t e d e l c o n c e p t o , s i

d e l i m i t a u n a p r o b l e m t i c a

I s t r u i r .

1 . c o n s t r u c c i n , s i n n t e r e

, p e c t i v a c o m p a r a t i v a c o n s

~ s u e n f o q u e . S i n d u d a , e s

1 ( l o s c o n o c i m i e n t o s d e l o s

: d e n t e o r i z a r c o n u n a a b s

l a s a l o s q u e s e e n f r e n t a n .

r o y p r o p o n e p a r a l e l i s m o s

l l , e l u r b a n i s m o , l a t e r a p i a

d e s a r r o l l a c o n c e p t o s q u e

o f e s i o n a l e s , s e g u r a m e n t e

) e l c a s o d e c o n v e r s a c i n

l .

: l e f o r m a c i n p r o f e s i o n a l ,

c a d a o f i c i o y p r e g u n t a r s e

d e s c u b r e e n t o n c e s l o q u e

t e r e f l e x i v o t r a t n d o s e d e

i n d e e s t e o f i c i o t o d a v a

g a ; s i n o , e n p r i m e r l u g a r ,

f i c o s c o m o b a s e s d e l a a c

v a m o s e n i n g e n i e a o e n

l a r a d i g m a d e l p r a c t i c a n t e

a n t e e n l o s a o s s e t e n t a y

c o n o c i m i e n t o s s u f i c i e n t e

j e d e l o s p r o b l e m a s q u e

: l e n r e s o l v e r s e n i c a m e n -

I ' T R O D U C C l ' 1 5

t e c o n l a a y u d a d e l o s c o n o c i m i e n t o s t e r i c o s y s o b r e l o s p r o c e d i m i e n t o s

e n s e a d o s . E s t o e s v l i d o p a r a l o s m d i c o s p e r o t a m b i n p a r a l o s i n g e n i e

r o s , l o s a r q u i t e c t o s , l o s g e r e n t e s d e e m p r e s a s , l o s u r b a n i s t a s , l o s j u r i s t a s , l o s

t e r a p e u t a s e n t r e v i s t a d o s u o b s e r v a d o s p o r S c h o n . L a r e f e r e n c i a a l p r a c t i

c a n t e r e f l e x i v o s e p r e s e n t a a s c o m o u n a f o r m a d e r e a l i s m o y d e h u m i l d a d :

e n l a s p r o f e s i o n e s , l o s c o n o c i m i e n t o s e s t a b l e c i d o s p o r l a i n v e s t i g a c i n s o n

n e c e s a r i o s , p e r o n o s u f i c i e n t e s . E n l a f o r m a c i n s e l e s a d j u d i c a s i n r a z n l a

p a r t e d e l l e n , m i e n t r a s q u e s e e x p l i c i t a p o c o e l s a b e r h a c e r y l o s f u n c i o

n a m i e n t o s m e n t a l e s r e q u e r i d o s p o r l a s s i t u a c i o n e s c l n i c a s c o m p l e j a s .

E l o f i c i o d e e n s e a n t e n o p o d a a c c e d e r a l p a r a d i g m a r e f l e x i v o s i

g u i e n d o e l m i s m o i t i n e r a r i o c t i c o , y a q u e j a m s h a p a s a d o , a g r a n e s c a l a ,

p o r e l f a n t a s m a d e u n a p r c t i c a c i e n t f i c a . S i n d u d a , C l a p a r e d e ( 1 9 1 2 ) y

a l g u n o s o t r o s i n v e s t i g a d o r e s s o b r e e d u c a c i n s o a r o n c o n u n a p e d a g o g a

c o m p l e t a o e s e n c i a l m e n t e f u n d a d a e n c o n o c i m i e n t o s e s t a b l e c i d o s p o r l a

i n v e s t i g a c i n . E s t a f o r m a d e v e r q u e d c o n f i n a d a a l m b i t o d e l a i n v e s t i

g a c i n , d o n d e t o d a v a h o y p e r m a n e c e v i v a o a p u n t o d e r e n a c e r . P e r o n o

h a t e n i d o m u c h a i n f l u e n c i a e n l a s i m g e n e s d e l o f i c i o , n i e n l a s f o r m a

c i o n e s q u e c o n d u c e n a l , q u e h a n p e r m a n e c i d o p r e s c r i p t i v a s o p r c t i c a s ,

o b i e n f u n d a d a s e n e l s e n t i d o c o m n , e l b u e n c r i t e r i o y e l d o m i n i o d e

l o s c o n o c i m i e n t o s q u e s e d e b e n e n s e a r . E n e l c a m p o d e l a e d u c a c i n , l a s

b a s e s c i e n t f i c a s y t c n i c a s d e l a a c c i n e d u c a t i v a p o c a s v e c e s h a n e s t a d o e n

p r i m e r a f i l a .

I n c l u s o c u a n d o l o s p r o g r a m a s d e f o r m a c i n p a r a l a e n s e a n z a p a s a n

a s e r u n i v e r s i t a r i o s , l a t e o r a n o t i e n e u n a p r i o r i d a d c o m p a r a b l e a l a q u e

o s t e n t a e n l a f o r m a c i n d e i n g e n i e r o s ( f u n d a d a e n l a f i s i c a , l a m e c n i c a , l a

q u m i c a , l a s m a t e m t i c a s , e t c . ) , d e m d i c o s ( f i s i c a , q u m i c a , b i o l o g a , a n a

t o m a , p s i c o l o g a , p a t o l o g a , f a r m a c o l o g a , e t c . ) o i n c l u s o d e l o s d i r e c t i v o s

( e c o n o m a , m a r k e t i n g , c o n t a b i l i d a d , i n v e s t i g a c i n o p e r a t i v a , g e s t i n y a d

m i n i s t r a c i o n , e t c . ) . E l ( r e ) d e s c u b r i m i e n t o d e l a c o m p l e j i d a d d e l o f i c i o d e

e n s e a n t e l e d e b e m e n o s a l a c t i c a d e l a i l u s i n c i e n t i f i c i s t a q u e a l a d e

m o s t r a c i n d e l o s l m i t e s d e l s e n t i d o c o m n e n i g u a l m e d i d a q u e l a s p r e s c r i p

c i o n e s m e t o d o l g i c a s , c o n c r e t a m e n t e c u a n d o l a s c o n d i c i o n e s y l a s

a m b i c i o n e s d e l a p r c t i c a s e t r a n s f o r m a n .

E n o t r a s p a l a b r a s , e n a l g u n o s o f i c i o s c o n s i d e r a d o s c o r n o p r o f e s i o n e s

d e p l e n o d e r e c h o f u n d a d a s e n c o n o c i m i e n t o s c i e n t f i c o s s l i d o s , l a r e f e

r e n c i a a l p r a c t i c a n t e r e f l e x i v o e s u n a f o r m a d e r e h a b i l i t a c i n d e l a i n t u i c i n

y d e l a i n t e l i g e n c i a p r c t i c a , a s c o m o s u r e i n t e g r a c i n e n e l n c l e o d e l a

c o m p e t e n c i a p r o f e s i o n a l . E n e d u c a c i n , e l p r a c t i c a n t e r e f l e x i v o e s m s

b i e n e l s m b o l o d e u n a c c e s o d e s e a d o a l e s t a t u s d e p r o f e s i n d e p l e n o d e

r e c h o , q u e t o d a v a n o e s t s o c i a l m e n t e r e c o n o c i d o e n e l o f i c i o d e e n s e

a n t e , n i t a m p o c o r e i v i n d i c a d o p o r t o d o s a q u e l l o s q u e l o e j e r c e n .

N a d a h a y d e s o r p r e n d e n t e e n e s t e d e s a j u s t e p r o c e d e n t e t a n t o d e l a

h i s t o r i a d e l o s o f i c i o s y d e l a s p r o f e s i o n e s c o m o d e l a s d i f e r e n c i a s e n t r e l o s

I

16 DfSAUOUAR LA I'RAWCA urmlY,J, EN El OFICIO DE HlSf~.u

conocimientos tericos pertinentes: en un extremo, estn las ciencias duras, triunfantes hasta los aos sesenta y setenta; y en el otro, las ciencias humanas, frgiles y polmicas. Pero la argumentacin a favor de una prctica reflexiva no puede ser unversat Debe tener en cuenta la realidad de cada oficio, la parte del trabajo preSrito y la autonoma posible en el da a da y la concepcin dominante de la responsabilidad y del control.

En educacin, la mayor apuesta no r"dca en reafirmar la parte de la competencia que se situarla ms all de los conocimientos centficos. La apuesta de una adhesin explcita y voluntaria al paradigma reflexivo es compleja, ya que se trata a la vez:

De extender las bases cientficas de la prctica, all donde existan, luchando contra una igoorancia todava muy extendida de las ciencias humanas, de la psicologa y an ms de las dencias sociales.

De no mistificarlas y de desarrollar formaciones que articulen racionalidad cientfica y prctica reflexiva, no como hermanas enemigas sino como dos caras de la misma moneda.

En cierto sentido se trata de no suculnbir a la ilusin ci'ntificista sin dar la espalda a las ciencias sociales y humanas; al contrario, si cabe, hay que servirse ms de stas para no vernos obligados a deshacernos de ellas dolorosamente al cabo de unos aos._.

Formar a un principianfe reflexivo No puede abarcarse todo durante la formacin inicial, especialmente cuando sta se limita a url0 o dos aos de formacin profesional stricto sensu (Clerc, 1995). Incluso cuando sea ms larga y sustancial, seria mejor:

No hacer {

l

K t r e m o , e s t n l a s c i e n c i a s

: e n t a ; y e n e l o t r o , l a s cien~

. l m e n t a c n a f a v o r d e u n a

t e n e r e n c u e n t a l a r e a l i d a d

l a a u t o o o m a p o s i b l e e n e l

l l l S a b i l i d a d y d e l c o n t r o l .

e n r e a f i r m a r l a p a r t e d e l a

n o c i m i e n t o s c i e n t f i c o s , L a

a l p a r a d i g m a r e f l e J d v o e s

, r c t i c a , a l l d o n d e e x i s t a n ,

m y e x t e n d i d a d e l a s c i e n c i a s

l a s c i e n c i a s s o c i a l e s .

i c i o n e s q u e a r t i c u l e n r a c i o

c o m o h e l ' m a n a s e n e m i g a s

a .

a l a i l u s i n d " n t i f l c i s t a s i n

1 ; a l c o n t r a r i o . s i c a b e , h a y

d o s a d e s h a c e r n o s d e e U a s

l n i n i c i a l

l

e s p e c i a l m e n t e

' m a c i n p r o f e s i o n a l s t n d a

; a y s u s t a n c i a l , s e r a m e j o r :

e l e g i r y a s u m i r r e n u n c i a s

v i s t a d e l p r i n c i p i a n t e y d e

' f o f e s i o n a l e s m s c o m u n e s

c o m o b a s e d e u n a f o r I D a

d e s .

d a d e l o s e s t u d i a n t e s , q u e

l a s y a s u b e s t i m a r o t r o s .

s u p o n e e v i d e n t e m e n t e a l -

c u y o p r o y e c t o i n i d a l n o

i n o m s b i e n a t r a t a r d e

I r a l o s e s t u d i a n t e s e n l a s

i r c o m p e t e n c i a s q u e p u e

' " D ' ' ' ' ' ' 1 7

d a n u t i l i z a r e n c l a s e g e n e r a e n a l g u n o s f o r m a d o r e s u n a i n t e n s a t e n s i n

e n t r e l o q u e l e s i n t e r e s a y l o q u e s e r i a t i l o n e c e s a r i o p a r a l o s e s t u d i a n t e s .

L a o r i e n t a c i n h a c i a l a p r c t i c a r e f l e x i v a p o d r a s u p o n e r u n a f o r m a

o r i g i n a l d e a u n a r l o s o~etivos a m b i c i o s o s : y l a t o m a d e c o n d e n c i a d e a r e a

l i d a d . P a r a d e s a r r o U a r d e e n t r a d a e l s a b e r a n a l i z a r ( A l t e t , 1 9 9 4 , 1 9 9 6 ) , n o e s

i m p o r t a n t e , e n e f e c t o , c o n s t r u i r p a r a l e l a m e n t e c o n o c i m i e n t o s d i d c t i c o s y

t r a n s v e r s a l e s l o s u f i c i e n t e m e n t e r i c o s y e s p e c i a l i z a d o s p a r a d a r h e r r a m i e n t a s

a l a m i r a d a y a l a r e f l e x i n s o b r e l a r e a l i d a d .

L a t o r m a c i n i n i c i a l , b a j o e l p r e t e x t o d e q u e t i e n e q u e r e s o l v e r l a s

c u e s t i o n e s m s u r g e n t e s , d e b e a c a s o d e j a r a l a e x p e r i e n c i a y a l a f o r m a

c i n c o n t i n u a l a t a r e a d e f o r m a r a l o s : p r a c t i c a n t e s r e f l e x i v o s ? S e r a u n

c r a s o e r r o r . F o r m a r a b u e n o s p r i n c i p i a n t e s e s . p r e c i s a m e n t e , f o r m a r d e e n

t r a d a a g e n t e c a p a z d e e v o l u c i o n a r , d e a p r e n d e r c o n l a e x p e r i e n c i a , q u e

s e a n c a p a c e s d e r e f l e x i o n a r s o b r e l o q u e q u e r i a n h a c e r , s o b r e l o q u e r e a l

m e n t e h a n h e c h o y s o b r e e l r e s u l t a d o d e e l l o .

I

D e s d e e s t e p u n t o d e v i s t a , l a f o r m a c i n i n i c i a l t i e n e q u e p r e p a r a r a l f u

t u r o e n s e a n t e a r e f l e x i o n a r s o b r e s u p r c t i c a , c e n t r a r s e e n d e t e n n i n a d o s

t e m a s , e s t a b l e c e r m o d e l o s , e j e r c e r l a c a p a c i d a d d e o b s e r v a c i n , d e a n l i s i s ,

d e m e t a c o g u i c i n y d e m e t a c o m u n i c a c i n ( L a f o r t l m e , M o n g e a u y P a l l a s

c i o , 1 9 9 8 ) . N a d a d e t o d o e l l o s e a d q u i e r e c o m o p o r a r t e d e m a g i a n i s e u d

U a m e n t e p o r q u e u n o t e n g a x i t o s y f r a c a s o s e n s u t r a y , y o . T o d o e l m u n d o

r e f l e x i o n a p a r a a C U l a r , d u r a n t e y d e s p u s d e l a a c c i n , s i n q u e e s t a r e f l e x i n

p r o v o q u e s i s t e m t i c a m e n t e a p r e n d i z a j e s . R e p e t i m o s l o s m i s m o s e r r o r e s y

d a m o s p r u e b a d e n u e s t r a e s t r e c h e z d e m i r a s p o r q u e n o s f a l t a l u c i d e z , v a l o r

y m t o d o . H a y q u i e n t i e n e u n a c a p a c i d a d s i n l m i t e s p a r a r e c h a z a r l a r e s

p o n s a b i l i d a d d e t o d o 1 0 q u e v e m o s q u e f u n c i o n a m a l e n l o s d e m s , d e c u a l

q u i e r s u c e s o o d e l a f a l t a d e (suerte~ o t r o s , a l c o n t r a r i o , s e a c u s a n d e t o d a s

l a s i n c o m p e t e n c i a s y c o n f i e s a n a t o d o s s u c u l p a . N i n g u n a d e e s t a s a c t i t u d e s

c o n t r i b u y e a u n a prc~ca r e f l e x i v a , n i n g u n a p r o m u e v e u n v e r d a d e r o t r a b a

j o d e a n l i s i s , s i n c o m p l a c e n c i a s , s i n j u s t i f i c a r s e o d e n i g r a r s e .

E l r e t o e s t r i b a e n p r o p o r c i o n a r a l a v e z a c t i t u d e s , h a b i t l l s . s a b e r h a c e r ,

e n e l m t u d o y e n l a s p o s t u r a s r e j l e x i ' l a s . T a m b i n e s i m p o r t a n t e , a p a r t i r d e

l a f o r m a c i n i n i d a l , c r e a r l o s l u g a r e s p a r a e l a n l i s i s d e l a p r c t i c a , d e m e s

t i z a j e d e l a s a p o r t a c i o n e s y d e r e f l e x i n s o b r e l a f o r m a c m o p e n s a m o s , d e -

d d i m o s , c o m u n i c a m o s y r e a c c i o n a m o s e n u n a c l a s e . Y t a m b i n c o n t a r c o n

l u g a r e s , q u i z l o s m i s m o s

t

p a r a e l t r a b a j o s o b r e u n o m i s l l l o , s o b r e l o s p r o

p i o s m e d o s y l a s e m o c i o n e s , p a r a f a v o r e c e r e l d e s a r r o l l o d e l a p e r s o n a y

d e s u i d e n t i d a d . E n p o c a s p a l a b r a s , s l o c o n s e g u i r e m o s f o r m a r a p r a c t i

c a n t e s r e f l e x i v o s a t r a v s d e u n a p r c t i c a r e f l e x i v a , e n v i r t u d d e e s t a f r m u l a

p a r a d j i c a q u e t a n t o g u s t a a M e i r i e u ( 1 9 9 6 ) : A p r e n d e r a h a c e r l o q u e n o

s e s a b e h a c e r h a c i n d o l o .

S i g u i e n d o e n e s t e s e n t i d o , e s i m p o r t a n t e e x a m i n a r e n q u c o n d i c i o

n e s l o s e s t u d i a n t e s e n e l a u l a y e n s u s p r c t i c a s p u e d e n i n c o r p o r a r l a p r c

1

'

1

OES~IlRllllJ.llA nUTiCA UfUXIVA EN El Ofl(jO Df fllSEiiAR

tica reflexiva, lo que supone que abandonen su oficio de alumno para convertl'se en actores de su formacin y que acepten las formas de implicacin, de incertidumbre, de riesgo y de complejidad que comprensiblemente pueden asustar a aquellos que se refugian en el saber.

Un enseante principiante puede y quiere convertirse de entrada en un practicante reflexivo? Acaso esto no representa un menosprecio de sus necesidades de frmulas y de su bsqueda de verdades? Debemos prestar mucha atencin a no considerar el estado de principiante como un dato intangible. En parte, es el resultado de representaciones sociales del oficio y de la formacin inicial, que perduran tanto tiempo que ya no se trabajan como tales.

Algunos estudiantes buscan en la formacin para la enseanza lo que sta ya no ofrece -una ortodoxia y conocimientos prcticos- y al mismo tiempo pasan de largo lo que sta es propone, especialmente la formacin reflexiva. Por qu? Seguramente porque han desarrollado una relacin con el saber y con el oficio que no les invita a la reflexin, pero tambin porque los objetivos de una formacin que siga el paradigma reflexivo no se han exp1icitado lo suficiente como para permitirle, ya sea escoger otra orientacin o bien abandonar progresivamente sus imgenes estereotipadas del oficio y de la formacin de los maestros.

Incluso los estudiantes que no se defienden contra la postura reflexiva buscan ciertas verdades y tienen necesidad de dominar las situaciones educativas de base. Pero, decirse a uno mismo que siempre habr tiempo para enfrentarse a ello reflexionando sobre los obstculos encontrados no servir para tranquilizar al principiante. Por lo tanto, ya slo queda preguntarse de qu modo el estatus de principiante puede favorecer o inhibir el aprendizaje de la reflexin profesionaL

Qu es un enseante principiante? He aqu algunos rasgos caractersticos:

l. Un principiante se encuentra entre dos identidades, abandona su pape! de estudiante pendiente de examen para introducirse en e! de un profesional responsable de sus decisiones.

2. El estrs, la angustia, diferentes miedos cuando no momentos de pnico, adquieren una importancia destacada, que dismnuir con la experiencia y la confianza,

3. El principiante necesita mucha energia, tiempo y concentracin para resolver los problemas que el practicante experimentado controla como una rutina nls.

4. Su gestin del tiempo (de preparacin, de correccin, de trabajo en clase, etc.) no es muy segura, lo que le provoca a menudo desequilibrios y, por lo tanto, fatiga y tensin.

5. Se encuentra en IDl estado de sobrecarga cognitiV'd, acaparado por una cantidad excesiva de problemas. Hace zappngcontinuamente

y, en un primer PI la embriaguez del de frentes cada v<

6. Generalmente se tacto con sus coa integrado con sus acogen de la mej<

7. Se encuentra enU modelos aprend, ms pragmticas ,

8. No establece el d tuaciones.

9. TIene la percepd mejor manera, lo

10. Mide la distancia' davia que esta se] con su incompct mente con el salt dn con todo lo

Estas condiciones favc es evidente. Mientras qU( portancia a sus gestos coti estudiantes tienen en cue tencas adquiridas con gr principiante implica, a gr explicadones~ una solicitt

Sin embargo, las al miento, ep.gendrar una llauques y Louvet, 1990 Baillauques, 1999). Para todo es difcil, sn espen debe recorrer un largo corriente, oficio que ha 1 bien... Slo tomar este dn se concibe en este s pre y cuando los estuda invita a participar. La ~ miento clnico y ref1exl' condiciones principales:

1. Una transposici cialmenf.e orient su dimensin re

l

1 S U o f i c i o d e a l u m n o p a r a

c e p t e n l a s f o r m a s d e i m p l i

p l e j i d a d q u e c o m p r e n s i b l e

a n e n e l s a b e r .

" C c o n v e r t i r s e d e e n t r a d a e n

e n t a u n m e n o s p r e c i o d e s u s

l e v e r d a d e s ? D e b e m o s p r e &

d e p r i n c i p i a n t e ; ) c o m o u n

! p r e s e n t a d o n e s s o c i a l e s d e l

t a n t o t i e m p o q u e y a n o s e

i n p a r a l a e n s e a n z a l o q u e

: n t o s p r c t i c o s - y a l m s m o

e s p e c i a l m e n t e l a f o r m a c i n

a n d e s a r r o l l a d o u n a r e 1 a

1 t a a l a r e f l e x i n } p e r o t a m

, s i g a e l p a r a d i g m a r e f l e x i v o

p e r m i t i r l e , y a S e - ' d e s c o g e r

a e n t e s u s i m g e n e s e s t e r e o

s t 1 ' 0 8 .

: ! n c o n t r a l a p o s t u r a r e f l e x i

d e d o m i n a r l a s s i t u a c i o n e s

q u e s i e m p r e h a b r t i e m p o

l o b s t c u l o s e n c o n t r a d o s n o

o t a n t o , y a s l o q u e d a p r e

~e p u e d e f a v o r e c e r o i n h i b i r

L q u a l g w > o s r a s g o s c a r a c t e

) 5 i d e n t i d a d e s , a b a n d o n a s u

n e n p a r a i n t r o d u c i r s e e n e l

l e c i s i o n e s .

) 8 c u a n d o n o m o m e n t o s d e

s t a c a d a , q u e d i s m i n u i r c o n

~a, t i e m p o y c o n c e n t r a c i n

p r a c t i c a n t e e x p e r i m e n t a d o

1 , d e c o r r e c c i n , d e t r a b a j o

e l e p r o v o c a a m e n u d o d e s

n ,

- g a c o g n i t i v a , a c a p a r a d o p o r

l a c e z a p p i n g c o n t l n u a m e n t e

h U R D l l l l w t t

y , e n W l p r i m e r p e r i o d o , v i v e l a a n g u s t i a d e l a d i s p e r s i n , m s q u e

l a e m b r i a g u e z d e l p r a c t i c a n t e q u e l i d i a c o n s o l t u r a e n u n n m e r o

d e f r e n t e s c a d a v e z m a y o r .

6 . G e n e r a l m e n t e s e s i e n t e b a s t a n t e s o l o , y a q u e h a p e r d i d o e l c o n

t a c t o c o n s u s c o m p a e r o s d e e s t u d i o s y t o d a v a n o s e s i e n t e b i e n

i n t e g r a d o c o n s u s n u e v o s c o m p a e r o s que~ a d e m s , n o s i e m p r e l o

a c o g e n d e l a I u e j o r m a n e r a .

7 . S e e n c u e n t r a e n t r e l a e s p a d a y l a p a r e d , a n t e l a d u d a d e s e g u i r l o s

m o d e l o s a p r e n d i d o s d u r a n t e s u f o r m a c i n i n i c i a l y l a s f r m u l a s

m s p r a g m t i c a s v i g e n t e s e n e l m b i t o p r o f e s i o n a l .

8 . N o e s t a b l e c e e l d i s t a n c i a m i e n t o s u f i c i e n t e e n a e s u p a p e l y l a s s i

t u a c i o n e s .

9 . T i e n e l a p e r c e p c i n d e q u e n o d o m i n a o , p o r l o m e n o s , n o d e l a

m~jor m a n e r a , l o s m o v i m i e n t o s m s e l e m e n t a l e s d e l a p r o f e s i n .

1 0 . M i d e l a d i s t a n c i a e n t r e l o q u e i m a g i n a b a y l o q u e v i v e , s i n s a b e r t o

d a v i a q u e e s t a s e p a r a c i n e s n o r m a l y q u e n o t i e n e n a d a q u e V < ' , r

c o n S u i n c o m p e t e n c i a o s u f r a g i l i d a d p e r s o n a l e s , s i n o s e n c i l l a

m e n t e c o n e l s a l t Q q u e r e p r e s e n t a l a p r c t i c a a u t n o m a e n rela~

c i n c o n t o d o ] 0 q u e h a c o n o c i d o .

E s t a s c o n d i c i o n e s f a v o r e c e n l a c o n c i e n c i a c i n y e l d e b a t e , y a q u e n a d a

e s e v i d e n t e . M i e n t r a s q u e l o s p r a c t i c a n t e s e x p e r i m e n t a d o s d a n p o c a i m

p o r t a n c i a a s u s g e s t o s c o t i d i a n o s o n i s i q u i e r a s o n c o n s c i e n t e s d e e l l o . o ; . l o s

e s t u d i a n t e s t i e n e n e n c u e n t a l o q u e c o n s i d e r a n c o m o s e r e n i d a d y c o m p e

t e n c i a s a d q u i r i d a s c o n g r a n e s f u e r L o . P o r c o n s i g u i e n t e , l a c o n d i c i n d e

p r i n c i p i a n t e i m p l i c a , a g r a n d e s r a s g o s , u n a d i s p l m i b i l i d a d , u n a b s q u e d a d e

e x p l i c a c i o n e s . u n a s o l i c i t u d d e a y u d a , u n a a p e r t u r a a l a r e f l e x i n .

S i n e m b a r g o , l a s a n g u s t i a s p u e d e n t a m b i n b l o q u e a r e l p e n s a

m i e n t o , e n g e n d r a r u n a n e c e s i d a d i r r e f r e n a b l e d e c e r t i d u m b r e s ( B a i

l l a u q u e s y L o u v e t , 1 9 9 0 ; B a i l l a u q u c s y B r e u s e , 1 9 9 3 ; H t u , L a v o i e y

B a i l l a u q u e s , 1 9 9 9 ) . P a r a a c e p t a r q u e e s i m p o r t a n t e r e f l e x i o n a r c u a n d o

t o d o e s d i c i l , s i n e s p e r a r q u e l l e g u e n t i e m p o s m e j o r e s , u n e s t u d i a n t e

d e b e r e c o r r e r u n l a r g o c a m i n o , a d o p t a r e l o f i c i o d e a l u m n o a c o n t r a

c o r r i e n t e , o f i c i o q u e h a p r a c t i c a d o d u r a n t e t a n t o t i e m p o y q n e l e h a i d o

b i e n . . . S l o t o m a r e s t e c a m i n o s i e l c o n j u n t o d e e s t r a t e g i a s d e f o r m a

c i n s e c o n c i b e e n e s t e s e n t i d o , C O I l c o h e r e n c i a y t r a n s p a r e n c i a , y s i e m

p r e y c u a n d o l o s e s t u d i a n t e s s e p a n e x a c t a m e n t e a q u p r o p u e s t a s e l e s

i n v i t a a p a r t i c i p a r . L a a d h e s i n a c t i v a d e l o s e s t u d i a n t e s a l p r o c e d i

m i e n t o c l n i c o y r e f l e x i v o d e f o r m a c i n s u p o n e p o r l o m e n o s c u a t r o

c o n d i c i o n e s p r i n c i p a l e s :

1 . U n a t r a n s p o s i c i n d i d c t i c a y r e f e r e n t e s d e c o m p e t e n c i a . e s e n

c i a l m e n t e o r i e n t a d o s h a d a l a s p r c t i c a s e f e c t i v a s d e e n s e a n z a y

s u d i m e n s i n r e f l e x i v a .

20 DES.I-iROl!.AlLA PiU!CA UHU!YA EH El OHClO DE HISf~r

2. Un lugar importante para los conocimientos de la prctica y sobre la prctica, para equilibrar el peso de los saberes que hay que ensear o de los saberes acadmicos descontextualizados.

3. Una formacin a la vez universitaria y profesional, liberada tanto del academicismo clsico del alma mater conlO de la obsesin prescriptiva de las escuelas normales.

4, Una formacin alternada, desde los inicios, con una fuerte articulacin terica r prctica. La reflexin sobre los problemas profesionales slo puede aprenderse con referencias constantes a las prcticas. Si stas constituyen un futuro lejano y abstracto, cmo podramos convertirla, en materia prima del trabajo de formacin?

Formar a un principiante reflexivo no consiste en aadir un contenido nuevo a un programa ya sobrecaI'gado ni una nueva competencia. La dimensin reflexiva est en el centro de todas las competencias profesionales, constituye parte de su funcionanlento y de su desarrollo. Por lo tanto, es Inseparable del debate global sobre la formacin inicial, la alternancia y la articulacin terica y prctica, el procedimiento clnico, los co>nocimientos, las competencias y los hahitus de los profesionales. Varios captulos de este libro abordarn estos temas de forma ms profunda. Antes de presentarlos, hablemos un poco de la formacin continua.

Guiar el anlisis de la prctica en formacin continua La formacin inicial est dirigida a unos seres hibridos, estudiantes en el aula y, a la vez, practicantes. Debe formarlos con la referencia de una prctica en el mejor de los casos incipiente, cuando no soada. La formacin continua se imparte. por el contrario, con enseantes que trabajan, que tienen aos o decenas de aos de experiencia. As pues, podnamos suponer que la formacin para la prctica reflexiva encontrara en ella un terreno abonado. Esta afirmacin es a la vez fuJsa y verdadera.

En diferentes formas de investigacin-accin, de investigacin-formacin, de desarrollo organizativo, de innovacin) de asesoramiento a equipos y a proyectos de centro, la reflexin sobre las prcticas es ya algo fundamental, incluso si no hablamos explcitamente de la prctica reflexiva o del anlisis de las prcticas,

En contraste con estos procedimientos que durante mucho tiempo han sido marginales, la parte ms importante de la formacin continua de los enseantes -dicho sea de paso, bastante reciente- se ha organizado en primer lugar alrededor de la actualizacin de los conocimientos disciplinares, de las referencias didcticas y de las habilidades tecnolgicas, Mientras que en el mbito de la formacin de adultos, foera del mdulo escolar, los for

,

madores se han centrado persona, para suscitar prc tructuracin de las reprei nuevas, la formacin de pr como una en.'ieanza impar de cOInpartir experiencias de las reformas de curnel de las nuevas tecnologas, los mtodos de gestin de que el enseanro.formad< que ya dominaba previam cin consista en aportarle: lidad de apropirselos o d.

As, la formacin con enseanza ms o menos ir mentos a profesores que En italiano se utiliza el tl francfono se utiliza un t tellano reciclaje; la formaci jetivo atenuar el desfase e su formacin inicial y 10 q cin de los saberes acadl didctica y, eu general, en

Pero1 sorprendentem nuas no han pensado mu( el formador les explicaba l hacan. O tambin, de fOl (pedagoga por objetivos, luadn formativa, recurso blemas), y esperaba que implantaran en sus clase~ en vigor y las innovacionel central en la formacin c< segn el cual todo saber u hecho de ser aceptado y a

Estas tendencias resp' macin continua son b~ p"esclndible dar priorid: Desviarse hada las prctic: tiempo es oro. Y. an as, tores de otro orden:

Los formadores de truido su identida,

l

2 1

l e n t o s d e l a p r c t i c a y s o b r e

l o s s a b e r e s q u e b a y q u e e n

: o n t e x t u a l i z a d o s .

p r o f e s i o n a l , l i b e r a d a t a n t o

r c o m o d e l a o b s e s i n p r e s

d o s , c o n u n a f u e r t e a r t i c u

s o b r e l o s p r o b l e m a s p r o f e

e f e r e n c a s c o n s t a n t e s a l a s

) l e j a n o y a b s t r a c t o , c m o

d e l t r a b a j o d e f o r m a c i n ?

s i s t e e u a a d i r u n c Q n t e n i

M

n a n u e v a c o m p e t e n c i a . L a

l a s c o m p e t e n c i a s p r o f e s i o

y d e s u d e s a r r o l l o . P o r l o

, f o r m a c i n i n i c i a l , l a a l t e r

l c e d i m i e n t o c l n i c o , l o s C Q

e l o s p r o f e s i o n a l e s . V a r i o s

o d e f o r m a m s p r o f u n d a .

f o r m a c i n c o n t i n u a .

l n c o n t i n u o

r i d o s e s t u d i a n t e s e n e l a u l a

f e r e n c i a d e u n a p r c t i c a e n

a . L a f o n n a c i n c o n t i n u a s e

' a b a j a n , q u e t i e n e n a o s o

r i a m o s s u p o n e r q u e l a f o r

e l l a u n t e r r e n o a b o n a d o .

l f i , d e i n v e s t i g a c i n - f o r m a

~ d e a s e s o r a I n i e n t o a equi~

e l a s p r c t i c a s e s y a a l g o

e n t e d e l a p r c t i c a r e f l e x i

l u r a n t e m u c h o t i e m p o h a n

f o r m a c i n c o n t i n u a d e l o s

, - s e h a o r g a n i z a d o e n p r i

m o c i m i e n t o s d i s c i p l i n a r e s ,

t e c n o l g i c a s . M i e n t r a s q u e

l e l m d u l o e s c o l a r , l o s f o r -

INT~OU((!II

m a d o r e s s e h a n c e n t r a d o r p i d a m e n t e e n e l t r a b a j o , l a o r g a n i z a c i n y l a

p e r s o n a , p a r a s u s c i t a r p r o c e s o s d e t r a n s f o r m a c i n d e i d e n t i d a d , d e r e e s

t r u c t u r a c i n d e l a s r e p r e s e n t a c i o n e s O d e c o n s t r u c c i n d e c o m p e t e n c i a s

n u e v a s , l a f o r m a c i n d e p r o f e s o r e s , e n s u s i n i c i o s , s e h a c o n c e b i d o m s b i e n

c o m o u n a c n s e a n z . a i m p a r t i d a p o r p r o f e s o r e s a o t r o s p r o f e s o r e s , u n a f o r m a

d e c o m p a r t i r e x p e r i e n c i a s e n e l c a m p o d e l o s c o n o c i m i e n t o s disciplinares~

d e l a s r e f o r m a s d e c u r n c u l o ( s o b r e t o d o , m a t e m t i c a s y l e n g u a m a t e r n a ) ,

d e l a s n u e v a s t e c n o l o g a s , d e l o s e n f o q u e s d i d c t i c o s m s s o f i s t i c a d o s y d e

l o s m t o d o s d e g e s t i n d e l a c l a s e o d e l a e v a l u a c i n . S e d a b a p o r s e n t a d o

q u e e l e n s e a n t e - f o r m a d o r t e n a v e n t a j a c o n r e s p e c t o a . s u s c o m p a e r o s ,

q u e y a d o m i n a b a p r e v i a m e n t e l o q u e e s t o s a c a b a b a n d e d e s c u b r i r . S u f u n

c i n c o n s i s t a e n a p o r t a r l e s e l e l l l e n t o s n u e v o s . m i e n t r a s q u e l a r e s p o n s a b i

l i d a d d e a p r o p i t s e l o s o d e t r a n s p o n e r l o s e n c l a s e e r a d e c a d a u n o .

As~ l a f o r m a c i n c o n t i n u a d e l o s e n s e a n t e s a d q u i r i l a c a t e g o r a d e

e n s e a n z a m s O m e n o s i n t e r a c t i v a

1

q u e q u e n a t r a n s m i t i r n u e v o s c o n o c i

m i e n t o s a p r o f e s o r e s q u e n o l o s h a b a n r e c i b i d o e n s u f o r m a c i n i n i c i a l .

E n i t a l i a n o s e u t i l i z a e l t r m i n o a g g i o r n a f J U J ' 1 1 , ' f O , m i e n t r a s q u e e n e l m b i t o

f r a n c f o n o s e u t i l i z a u n t n n i n o a l g o m e n o s p r e c i s o , r e c y c l a g e ) c o m o e n c a s -

t e l l a n o r e c i c l a j e : l a f o r m a c i n c o n t i n u a t e n a - y s i g u e t e n i e n d o - c o m o o b

j e t i v o a t e n u a r e l d e s f a s e e n t r e l o q u e l o s p r o f e s o r e s a p r e n d i e r o n d u r a n t e

s u f o r m a c i n i n i c i a l y l o q u e h o y d a s e p u e d e a f i r m a r a p a r t i r d e l a e v o l u

c i n d e l o s s a b e r e s a c a d m i c o s y d e l o s p r o g r a m a s , d e l a i n v e s t i g a c i n e n

d i d c t i c a y , e n g e n e r a l , e n c i e n d a s d e l a e d u c a c i n .

P e r o , s o r p r e n d e n t e m e n t e , d u r a n t e v a r i o s a o s , l a s f o r m a c i o n e s c o n t i

n u a s n o h a n p e n s a d o m u c h o e n l a p r c t i c a d e l o s e n s e a n t e s e n e j e r c i c i o :

e l f o r m a d o r l e s e x p l i c a b a 1 0 q u e t e n a n q u e h a c e r , s i n i n f o r m a r s e d e l o q u e

h a c a n . O t a m b i n , d e f o r m a m e n o s e x p e d t i v a , e x p o n a n u e v o s m o d e l o s

( p e d a g o g a p o r o b j e t i v o s , t e o r a d e l o s t i p o s d e t e x t o , p l i n c i p i o s d e l a e v a

l u a c i n f o r m a t i v a , r e c u r s o s a l a m e t a r o g n i c i n , t r a b a j o p o r s i t u a d o n c s - - p r o

b l e m a s ) , y e s p e r a b a q u e l o s p r a c t i c a n t e s s e i m b u i r a n e n e l l o s y l o s

i m p l a n t a r a n e n s u s c I a s e s , p e r o s i n a . . o ; u m i r l a d i s t a n c i a e n t r e l a s p r c t i c a s

e n v i g o r y l a s i n n o v a c i o n e s p r o p u e s t a s . L a p r o b l e m t i c a d e l c a m b i o n o e r a

c e n t r a l e n l a f o r m a c i n c o n t i n u a . S e f u n d a b a e n e l p o s u d a d o r a c i o n a l i s t a

s e g n e l c u a l t o d o s a b e r n u e v o e s f u e n t e d e p r c t i c a s n u e v a s p o r e l s i m p l e

h e c h o d e s e r a c e p t a d o y a s i m i l a d o .

E s t a s t e n d e n c i a s r e s p o n d e n a d i v e r s o s m o t i v o s : l o s m o m e n t o s d e f o r

m a c i n c o n t i n u a s o n b r e v e s o e s t n f r a g t n e n t a d o s ; a p a r t i r d e a h e s i r n

p r e s c i n d i b l e d a r p r i o r i d a d a l a i n f o r m a c i n y a l o s c o n o c i m i e n t o s .

D e s v i a r s e h a c i a l a s p r c t i c a s a p a r e c e e n t o n c e s c o m o u n l u j o , p u e s t o q u e e l

t i e m p o e s o r o . y , a n a s , s e a a d e n a e s t a l g i c a d e i m p e d i m e n t o s f a c

t o r e s d e o t r o o r d e n :

L o s f o r m a d o r e s d e e n s e a n t e s d u r . m t e m u c h o t i e m p o h a n c o n g . . .

t r u i d o s n i d e n t i d a d s o b r e u n o s c o n o c i m i e n t o s e s p e c i a l i z a d o s c o n

DHARilllU lA PR4mu HflUIVA fll El OfICIO Of EIISEIlu:

cretos, adquiridos en la da..e pero tambin durante cursos de formacin universitarios complementarios, de lingstica o informtica, por ejemplo; se han convertido en formadores para transmtir estos conocimientos o estas tecnologas y~ si procede~ su experiencia, y no para interesarse por ]as prcticas de sus colegas. Es decir que uno se hace formador para lo mismo que se hace enseante: para hablar y no para escuchar.

Partir de las prcticas y de las representaciones de los enseantes formados debilita cualquier planificacin e incluso cualquier preparaciu a fondo; si se parte de las preguntas y de las prcticas de los enseantes en formacin, es intil crear un currctdo, hay que improvisar, trab~jar intensamente durante las pausas y entre las sesiones, para construir una fonnadn a medida).

Ceder la palabra a los enseantes en formacin continua es una emw presa de alto riesgo en otro sentido: stos muestran los estados de nimo y los sufrimien tos con los que el formador no sabe qu hacer; critican el sistema, los programas. la jerarqua. sus condiciones de trabajo y obligan as al formador a defender el sistema o a ser cmplice de la critica; plantean problemas ticos e ideolgicos insolubles; establecen relaciones sistemticas con otras dimensiones de su prctica que llevan al formador a los lmites de lo que conoce.

Todos estos riesgos de incompetencia y de prdida de control contribuyen a mantener a un buen nmero de estrategias de formacin continua en el mbito de la aportacin estructurada de conocimientos. Por otra parte, tampoco hay ningn motivo para renunciar radicalmente a este tipo de frmulas, que tienen pleno sentido si se utilizan con buen criterio.

Afortunadamente, otras modalidades de formacin continua -intervenciones en centros, seguimiento de proyectos o de equipos. supervisinocupan un lugar ms preeminente en las prcticas y en los problemas profesionales. Tambin asistimos a la aparicin de ofertas de formacin expresamente centradas en el anlisis de prcticas, sin temtica precisa, sin tapadera didctica, transversal o tecnolgica. Pero tambin podemos limitar el canlpo del anlisis a una disciplina yprivilegiar un punto de vista. Es a.. como ciertas formaciones proponen a los participantes reflexionar juntos sobre un tema propuesto, por ejemplo, su relacin con el saber, crno tratan los errores dclos alumnos (en general O en una lnateria), su forma de composicin y de correccin de las pruebas escritas o su estilo de control de los conflictos. ,

A estas modalidades claramente orientadas hacia el anlisis de los procesos y de las prcticas hay que aadir las iufiexiones menos visibles en el interior de las acciones de formacin temticas. que proponen conocimientos o tecnologias. Cada vez ms, los formadores no pueden olvidar que su ac

dn slo modificar ligeral formacionest a dispensar c< Se pueden invocar las res! demasiado fcil? Una parL oportunidad de transform construir puentes entre lo dctica de las ciencias invita aprendices ms que a igno slo puede sustituir a la an mtica de los gestos profesi

Es posible que la form; el laboratorio)} de mtodo la situacin privilegiada ligo rimentados y voluntarios. 1 ceptuales de la prctica reJ en las reformas de la form problemas y del procedim sea la misma para todos lo cin inicial o continua, y n prctica y de la supervisir se convirtiera en una espe(

El anlisis de la prcti, tuaciones-prohlemas son d tivo desarrollar la prctica no bastan. Es importante 1 les, tecnolgicas, didctica: tos que hay que ensear),' sta ltima en el hilo condl presente de principio a fin

Por ello, este libro, a anlisis de la prctica, apu sera mejor no confinar a . de formadores.

Formar a un practica] nal capaz de dOminar su l saberes nuevos o ms pre( perienda. El saber analizar no suficiente de la prctico y un habitus especificos.

Una prctica y una p' mediante un entrenamien como mediante mtodos d saber inspirados en el an

, b i n d u r a n t e c u r s o s d e f o r

s , d e 1 i n g s t i c a o i n f o r m t i

f o r m a d o r e s p a r a t r a n s m i t i r

s y , s i p r o c e d e , s u e x p e r i e n

k a s d e s u s c o l e g a s . E s d e c i r

m o q u e s e h a c e enseante~

a t a d o n e s d e l o s e n s e a n t e s

. n e i n c l u s o c u a l q u i e r p r e

, g n n t a s y d e l a s p r c t i c a s d e

c r e a r u n c u r r c u l o , h a y q u e

n l e l a s p a u s a s y e n t r e l a s s e

l medda>~.

m a c i n c o n t i n u a e s u n a e m

: t o s m u e s t r a n l o s e s t a d o s d e

o r m a d o r n o s a b e q u h a c e r ;

r a r q u i a , s u s c o n d i c i o n e s d e

n d e r e l s i s t e m a o a s e r cm~

t i c o s e i d e o l g i c o s m s o l u

: : o n o t : r a s : d i m e n s i o n e s d e s u

l i t e s d e l o q u e c o n o c e .

o p r d i d a d e c o n t r o l c o n t r i

' g i a s d e f o r m a c i n c o n t i n u a

l e c o n o c i m i e n t o s . P o r o t r a

: i a r r a d i c a h n e n t e a e s t e t i p o

l z a n c o n b n e n c r i t e r i o .

f o r m a c i n c o n t i n u a - i n t e r

s o d e e q u i p o s , s u p e r v i s i n

c t i c a