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FOHB - Perspectivas de Desempenho da Hotelaria Ed. 4 | nov 2016
1
Perspectivas de Desempenho da Hotelaria Ed. 4 | nov 2016
Para o ano de 2017, podemos observar uma
perspectiva de recuperação no cenário, quando
comparado com 2016, com projeções de crescimento
na Taxa do Ocupação, Diária Média e RevPAR em
todas as cidades analisadas no estudo, exceto no Rio
de Janeiro, por conta da realização dos Jogos
Olímpicos em 2016. Essa projeção é confirmada no
Boletim Focus com evolução de 1,20% no PIB para no
ano de 2017.
As expectativas de 2018, preveem aumento ou
equilíbrio nos três principais indicadores de
desempenho da hotelaria, devido a amenização da
crise, perspectivas de melhora da economia e
inovações no setor.
Em resumo, espera-se uma retomada no mercado,
ainda que lenta, a partir do próximo ano, com poucos
investimentos, mas com ênfase na eficiência,
produtividade e criatividade.
Apresentamos o estudo Perspectivas de Desempenho da
Hotelaria, produzido pelo FOHB – Fórum de Operadores
Hoteleiros do Brasil, que chega em sua quarta edição em
2016 apresentando panoramas, resultados e
expectativas de desempenho da hotelaria no período de
2015 a 2018.
Todos os dados foram coletados por meio de sondagem
realizada com nossos associados e fornecem análises aos
players do mercado com indicadores de Taxa de
Ocupação, Diária Média e RevPAR, em cenário nacional
e principais cidades, de forma anual e semestral.
A leitura dos resultados de 2015 mostra que, no referido
ano, o setor ficou com desempenho abaixo do previsto,
apresentando quedas nos três indicadores, devido a
influências da inflação e da queda no PIB brasileiro.
Já os resultados do primeiro semestre de 2016
apontaram quedas, principalmente pela continuação
piorada da crise econômica e agravamento da crise
política que o país enfrentou. Os dados demonstram
coerência com a desaceleração do mercado, que prevê
retração no PIB brasileiro de -3,31% para o final deste
ano, de acordo com o Boletim Focus de 04 de novembro
de 2016 (Banco do Brasil, 2016). No entanto, as
expectativas para o fechamento deste ano são de quedas
menos acentuadas no comparativo 2016-2015 levando
em consideração as quedas de 2015-2014.
Editorial
Patrick Mendes Vice-presidente
de Estudos e Tendências
FOHB - Perspectivas de Desempenho da Hotelaria Ed. 4 | nov 2016
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1. Desempenho da Hotelaria | 2015 e 2016
Desempenho da hotelaria | 2015
Os dados consolidados do ano de 2015 indicam
uma ocupação acumulada de 60,93%, uma diária
média de R$ 236,97 e um RevPAR de R$ 144,38.
Esses valores ficaram abaixo dos valores
consolidados de 2014, ano em que houve a
realização da Copa do Mundo. Ao longo do ano,
os resultados continuaram registrando maior
taxa de ocupação no mês de novembro (63%),
porém o mesmo mês em 2013 apresentou
ocupação de (78%) o que permite inferir o
impacto que a crise econômica gerou no setor.
No acumulado do ano, notou-se que em relação
ao cenário de 2014, os três índices apresentaram
queda: (-4,0%) na Taxa do Ocupação, (-10,0%) de
Diária Média e (-13,0%) no RevPar.
Dentre as cidades analisadas nesse estudo,
Fortaleza, Rio de Janeiro e Curitiba são as que
apresentaram as mais altas taxas de ocupação no
ano de 2015: 69%, 68% e 66%, respectivamente.
Já em relação à diária média, o maior destaque é
o Rio de Janeiro (R$ 389) seguido por Brasília,
com (R$ 286). Por fim, em relação ao RevPAR,
novamente o Rio de Janeiro se destaca (R$ 265),
seguido por São Paulo (R$ 166).
R$ 0
R$ 50
R$ 100
R$ 150
R$ 200
R$ 250
R$ 300
0%
20%
40%
60%
80%
100%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Desempenho 2015 (mensal)
TO DM RevPAR
0%
20%
40%
60%
80%
100%Taxa de ocupação - 2015
R$ 0
R$ 100
R$ 200
R$ 300
R$ 400
R$ 500Diária média e RevPAR - 2015
DM RevPAR
FOHB - Perspectivas de Desempenho da Hotelaria Ed. 4 | nov 2016
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Desempenho da hotelaria | 1º sem 2016
O desempenho observado ao longo do primeiro
semestre de 2016, das redes associadas ao
FOHB no Brasil, concluíram o período com uma
taxa de ocupação de 56,35%, uma diária média
de R$242,34 e um RevPAR de R$135,99.
Comparando os dados de 2016 e 2015, mesmo
período, observamos quedas na taxa de
ocupação de (-5,6%), na diária média de (-0,1%)
e no RevPAR de (-5,7%).
Entre as cidades analisadas, notam-se
aumentos dos três indicadores na cidade do Rio
de Janeiro e Goiânia, comparado ao observado
no primeiro semestre de 2015. A maior taxa de
ocupação foi apresentada pelo Rio de Janeiro,
com 67%. Em relação à diária média e RevPAR,
os maiores valores foram registrados também
no Rio de Janeiro, com aumento de (0,2%) e
(7,2%), respectivamente, comparado ao mesmo
período do ano anterior. No entanto, deve-se
levar em conta os preparativos para a
realização dos Jogos Olímpicos 2016 na cidade.
Entre as cidades analisadas, apresentaram
quedas acentuadas no RevPAR: Campinas (-
15,2%), São Paulo (-9,2%) e Belo Horizonte, (-
9,4%), sendo que esta última também registrou
queda nos outros indicadores. Já Brasília e
Porto Alegre apresentam cenários positivos
em comparação ao observado no primeiro
semestre de 2015.
R$ 0
R$ 50
R$ 100
R$ 150
R$ 200
R$ 250
R$ 300
0%
20%
40%
60%
80%
100%
jan fev mar abr mai jun
Desempenho 1º sem 2016 (mensal)
TO DM RevPAR
0%
20%
40%
60%
80%
100%Taxa de ocupação - 1º sem 2016
R$ 0
R$ 100
R$ 200
R$ 300
R$ 400
R$ 500
Diária média e RevPAR - 1º sem 2016
DM RevPAR
FOHB - Perspectivas de Desempenho da Hotelaria Ed. 4 | nov 2016
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2. Cenário macroeconômico
A economia e o turismo em 2015 e no 1º. semestre de 2016
O PIB brasileiro fechou o ano de 2015 no patamar de R$5,9 trilhões, tendo queda
de 3,8%, a maior desde 1990 (IBGE, 2015). Já no primeiro semestre de 2016, o
Produto Interno Bruto do país apresentava queda de 4,6% em relação ao mesmo
período do ano anterior, confirmando o cenário de recessão econômica que se
acentuou a partir de 2015.
Por sua vez, a inflação que fechou 2015 em 10,67% (IPCA – IBGE, 2016), a maior
desde 2002, alcançava o patamar de 4,42% no acumulado até do primeiro
semestre de 2016, abaixo do atingindo no mesmo período de 2015, que foi 6,17%.
Após o ano de 2015, marcado por intensa agravação da crise econômica e política,
em 2016, o país passou pelo processo de impeachment da Presidente da
República, o que agravou ainda mais a economia, que já estava em recessão, e
dificultou a recuperação econômica, dada as incertezas políticas. Esses fatores
impactaram diversos setores da economia.
Perspectivas para 2016 e 2017
O Boletim Focus de 04/11/2016 previa que o PIB brasileiro teria uma retração de
-3,31 % ao final do ano, (Banco Central, 2016). As estimativas atuais do Banco
Central preveem uma variação do PIB em 2017: 1,20%, segundo estudo mais
recente do mesmo Boletim. O primeiro relatório do ano apresentava aumento de
0,86%.
Especialistas preveem em 2017 o início da recuperação da economia, que ainda
será lenta com poucos investimentos, porém muito foco na produtividade e
inovação, amenizando os impactos da crise e melhorando as perspectivas para
2018.
Evolução da oferta
O crescimento da oferta de unidades
habitacionais, impactam diretamente no
desempenho projetado nas praças
analisadas nesse estudo. Goiânia (+123%),
Jundiaí (+68%) e Campinas (+61%)
destacam-se pelos mais altos crescimentos
da oferta de UHs entre 2015 e 2017, como
evidencia o gráfico ao lado.
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
BHZ BSB CPQ CGB CWB FOR GYN GDESAO
JUN MAO POA REC RIO SSA SAO
Evolução da oferta de UHs - 2015 a 2017
2015 2016 2017
38%10%
61%12%
39% 8%7%
15%
7%
68%
60%
123%10%19%
44%
PIB
2015: R$ 5,9 trilhões (↓3,8%)
1º S 2016: R$ 2,8 trilhões (↓4,6%)
INFLAÇÃO
2015: 10,67%
1º S. 2015: 4,42%
CRESCIMENTO DO PIB,
SEGUNDO O BOLETIM
FOCUS
2016: ↓3,31%
2017: ↑1,20%
FOHB - Perspectivas de Desempenho da Hotelaria Ed. 4 | nov 2016
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3. Sondagem de expectativas
Metodologia e amostra
Os resultados apresentados a seguir foram obtidos a partir de pesquisa direta realizada junto
às redes hoteleiras associadas ao FOHB. A amostra é composta por 14 redes respondentes, que
administram aproximadamente 74.000 UHs (73% da oferta das redes associadas ao FOHB),
distribuídas por 11 estados e no Distrito Federal. A pesquisa identificou as expectativas de
variação de três indicadores – taxa de ocupação, diária média e RevPAR – em algumas das
principais cidades do país. As projeções dizem respeito a períodos distintos: 2016 em
comparação com 2015; 1º e 2º semestres de 2017 em comparação com os mesmos períodos de
2016 e 2017 em comparação com 2016 e 2018.
Projeções para o ano 2016
Como evidencia o gráfico ao lado, a expectativa
dos respondentes para o fechamento do ano de
2016 é de queda na ocupação em quase todas as
cidades analisadas: em apenas 3 das 14 localidades
a expectativa é de um leve aumento na ocupação,
sendo a maior delas em Salvador (+8,2%). Esse
cenário é coerente com a desaceleração
econômica do país.
Em relação à diária média, o cenário traçado
também é de queda em relação a 2015 na maioria
das cidades: em 09 das 14 analisadas estima-se
uma diária média menor que a do ano anterior.
Destacamos as quedas mais acentuadas esperadas
em Jundiaí (-8,9%), Recife (-8,5%) e Manaus (-
7,9%). Nas cidades em que são previstos
aumentos, o índice fica entre 1,9% e 10,6%.
Em decorrência dos dois indicadores já analisados,
o cenário para o RevPAR também é, em geral, de
quedas: em 11 das 14 cidades analisadas espera-se
uma queda no RevPAR. Destacam-se as mais
acentuadas em Jundiá (-28,1%) e Recife (-16,0%).
Rio de Janeiro, Salvador e Cuiabá apresentam
estimativas positivas (+10,3%), (+10,0) e (+2,5)
respectivamente.
0,0%
-1,8%
-10,0%
2,5%
-2,4%
-3,9%-3,0%
-20,4%
-11,0%
0,3%
-8,0%
-5,2%
8,2%
-0,9%
-30,0%
-20,0%
-10,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
Projeções de crescimento da taxa de ocupação - 2016
-2,0%-4,5%
-1,1%
1,9% 1,3%
-0,8%
2,5%
-8,9%-7,9%
-1,9%
-8,5%
10,6%
2,3%
-2,5%
-30,0%
-20,0%
-10,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
Projeções de crescimento da diária média - 2016
-0,3%-2,7%
-11,7%
2,5%
-0,8%-4,7%
-0,5%
-28,1%
-9,1%
-4,2%
-16,0%
10,3%10,0%
-3,1%
-40,0%
-30,0%
-20,0%
-10,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
Projeções de crescimento do RevPAR - 2016
FOHB - Perspectivas de Desempenho da Hotelaria Ed. 4 | nov 2016
6
*Redes respondentes por cidade: Belo Horizonte (BHZ)=5, Brasília (BSB)=4, Campinas (CPQ)=5, Cuiabá (CGB)=3, Curitiba (CWB)=7, Fortaleza (FOR)=4, Grande São Paulo (GDE SAO)=4, Jundiaí (3,) Manaus (MAO)=3, Porto Alegre (POA)=6, Recife (REC)=3, Rio de Janeiro (RIO)=5, Salvador (SSA)=6, São Paulo (SÃO) =8.
Projeções para o 1º semestre de 2017
A expectativa para o primeiro semestre do ano é
de recuperação moderada em relação ao ano
anterior em toda as cidades analisadas. Estima-se
uma taxa de ocupação superior ao 1º semestre de
2016 nas 13 cidades analisadas. O destaque fica
para Porto Alegre (+3,8%). Já o Rio de Janeiro se
manterá igual no 1º semestre de 2017 comparado
ao mesmo período do ano anterior.
Em relação à diária média, a expectativa é de
recuperação em 13 cidades analisadas no 1º
semestre de 2017. Apenas o Rio de Janeiro
apresentará queda, e essa é de (-0,4%). Os
aumentos mais significativos serão observados em
São Paulo (+5,9%), Recife (+5,6%) e Cuiabá
(+4,8%).
Com a recuperação da taxa de ocupação e da diária
média, estima-se também o mesmo cenário de
recuperação, para o RevPAR. Nele, destacam-se as
cidades de Porto Alegre (+8,3%), a Curitiba
(+6,4%), Recife (+6,0%) e a Grande São Paulo
(+5,3%). Prevê-se queda no indicador apenas no
Rio de Janeiro das cidades analisadas (-4,5%), por
consequência dos Jogos Olímpicos 2016, já
mencionado no estudo.
0,2%0,3%
2,5%2,0%
3,6%
0,7%
3,3%2,7%
1,0%
3,8% 3,6%
0,0%1,1%
2,6%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
Projeções de crescimento da taxa de ocupação - 1º sem 2017
2,6%3,1%
3,0%
4,8%4,3%
1,3%2,8%
0,2%
3,2%3,9%
5,6%
-0,4%
3,8%
5,9%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
Projeções de crescimento da diária média - 1º sem 2017
2,8%
5,0%3,0%
5,0%6,4%
4,5% 5,3%
2,8%4,2%
8,3%
6,0%
-4,5%
4,8%4,5%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
Projeções de crescimento do RevPAR - 1º sem 2017
FOHB - Perspectivas de Desempenho da Hotelaria Ed. 4 | nov 2016
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Projeções para o 2º semestre de 2017
No 2º semestre do ano de 2017, estima-se uma
melhor recuperação na taxa de ocupação,
comparando-se com as expectativas para o 1º
semestre do mesmo ano. Os destaques positivos
em relação à taxa de ocupação são: Porto Alegre
(+4,0%), Curitiba (+3,7%), Brasília (+3,2%). Em
apenas uma das cidades prevê-se uma queda no
indicador – Rio de Janeiro (-1,9%).
Para o 2º semestre do ano a expectativa é que
também ocorra aumento na diária média, porém
inferiores aos estimados para o primeiro semestre
e situados, em geral, entre +1,2% e + 5,7%. A
exceção a esse panorama é a cidade do Rio de
Janeiro, em que se estima uma queda de (-12,2%)
na diária média.
Da mesma forma, o RevPAR também tem
estimativa de aumento nas 13 localidades
analisadas, com especial destaque para Cuiabá
(+9,1%), Porto Alegre (+8,6) e Curitiba (+6,8). Já o
Rio de Janeiro apresenta queda no índice de (-
13,8%) devido a influência da realização dos Jogos
Olímpicos Rio 2016.
0,6%
3,2%
0,3%
3,0%3,7%
0,7%2,0%
3,0%
1,0%
4,0%
1,5%
-1,9%
2,6%
3,5%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
Projeções de crescimento da taxa de ocupação - 2º sem 2017
2,2%3,1%
1,9%
4,8%4,3%
2,0%2,8%
1,2%3,2%
4,6%3,7%
-12,2%
2,7%5,7%
-30,0%
-20,0%
-10,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
Projeções de crescimento da diária média - 2º sem 2017
2,8%5,5%
2,3%
9,1%6,8%
2,7%4,0%
3,8%4,2%
8,6%6,0%
-13,8%
5,2%4,8%
-30,0%
-20,0%
-10,0%
0,0%
10,0%
20,0%
Projeções de crescimento do RevPAR - 2º sem 2017
FOHB - Perspectivas de Desempenho da Hotelaria Ed. 4 | nov 2016
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Projeções para o ano de 2017
O resultado acumulado para o ano de 2017,
equiparando com os dois semestres do ano,
apresenta aumento nos índices. Em 13 das 14
cidades analisadas estimam-se aumentos na taxa
de ocupação, variando entre 0,4% e 4,4%. Prevê-se
queda, ainda que moderada, apenas no Rio de
Janeiro (-1,0%).
As projeções indicam aumentos da diária média
em quase todo o conjunto das localidades
analisadas. Destacam-se aumentos previstos para
São Paulo (+5,8%), Curitiba (+4,8%) Cuiabá
(+4,7%) e Porto Alegre com (+4,7%). Como
mencionado anteriormente, a cidade do Rio de
Janeiro apresenta queda (-7,4%), motivada pelos
Jogos Olímpicos do ano anterior.
As expectativas para o RevPAR também indicam
aumentos, cabendo destaque para o desempenho
mais acentuado nas cidades Porto Alegre (+7,9%),
Curitiba (+6,4%) e Recife (+6,0%). Vale apresentar
o desempenho do indicador no Rio de Janeiro com
previsão de queda de (-6,2%) no acumulado de
2017, que tem relação com o impacto dos Jogos
Olímpicos 2016.
0,4%
3,7%
0,5%
3,0%4,4%
0,7%
3,4% 3,0%1,0%
3,3%3,8%
-1,0%
1,2%3,1%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
Projeções de crescimento da taxa de ocupação - 2017
2,0%2,8%
2,0%4,7%
4,8%
1,3%2,8%
1,2%3,2%
4,7%4,5%
-7,4%
3,4%5,8%
-15,0%
-10,0%
-5,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
Projeções de crescimento da diária média - 2017
2,8%5,0%
2,7%5,8%
6,4%
2,7%
5,4%4,2% 4,2%
7,9%
6,0%
-6,2%
5,0%4,9%
-20,0%
-10,0%
0,0%
10,0%
20,0%
Projeções de crescimento do RevPAR - 2017
FOHB - Perspectivas de Desempenho da Hotelaria Ed. 4 | nov 2016
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Perspectivas para 2018
As expectativas dos respondentes para o ano de 2018 são positivas. Em relação à
taxa de ocupação, 10 das 14 redes indicaram que esperam um desempenho
superior ao observado em 2017. Para a diária média, 13 apontaram aumento, e
para o RevPAR todos os respondentes sinalizaram um cenário de aumento do
patamar no indicador analisado.
Projeções Brasil
As projeções de desempenho para o Brasil em cada
um dos períodos analisados foram elaboradas a partir
da extrapolação dos dados coletados de cada uma das
cidades mencionadas no estudo, considerando-se o
peso de cada uma delas na oferta de UHs das redes
respondentes.
As previsões para o fechamento do ano de 2016 para
os indicadores analisados, apontam uma estimativa
de queda de -2,7% na taxa de ocupação, de -0,7% no
RevPAR e aumento de 0,4% na diária média.
Em 2017 prevê-se uma recuperação do cenário
negativo de 2016, com um aumento de 2% da taxa de
ocupação ao final do ano, acompanhado por aumentos
de 2,0% na diária média e de 2,8% no RevPAR.
10
4
Perspectiva para a taxa de ocupação - 2018
13
1
Perspectiva para a diária média - 2018
Aumento Equilíbrio
14
0
Perspectiva para o RevPAR - 2018
-2,7%
1,8% 1,8% 2,0%0,4%
3,4%1,0%
2,0%
-0,7%
3,0%1,3%
2,8%
-20%
-15%
-10%
-5%
0%
5%
2016 1º sem 2017 2º sem 2017 2017
Perspectivas Brasil - 2016 e 2017
TO DM RevPAR
FOHB - Perspectivas de Desempenho da Hotelaria Ed. 4 | nov 2016
10
4. Anexo – Tabelas de resultados
Projeções de crescimento de taxa de ocupação, diária média e RevPAR por período e cidade
Cidade 2016 1º sem 2017 2º sem 2017 2017
TO DM RevPAR TO DM RevPAR TO DM RevPAR TO DM RevPAR
BHZ 0,0% -2,0% -0,3% 0,2% 2,6% 2,8% 0,6% 2,2% 2,8% 0,4% 2,0% 2,8%
BSB -1,8% -4,5% -2,7% 0,3% 3,1% 5,0% 3,2% 3,1% 5,5% 3,7% 2,8% 5,0%
CPQ -10,0% -1,1% -11,7% 2,5% 3,0% 3,0% 0,3% 1,9% 2,3% 0,5% 2,0% 2,7%
CGB 2,5% 1,9% 2,5% 2,0% 4,8% 5,0% 3,0% 4,8% 9,1% 3,0% 4,7% 5,8%
CWB -2,4% 1,3% -0,8% 3,6% 4,3% 6,4% 3,7% 4,3% 6,8% 4,4% 4,8% 6,4%
FOR -3,9% -0,8% -4,7% 0,7% 1,3% 4,5% 0,7% 2,0% 2,7% 0,7% 1,3% 2,7%
GDE SÃO -3,0% 2,5% -0,5% 3,3% 2,8% 5,3% 2,0% 2,8% 4,0% 3,4% 2,8% 5,4%
JUN -20,4% -8,9% -28,1% 2,7% 0,2% 2,8% 3,0% 1,2% 3,8% 3,0% 1,2% 4,2%
MAO -11,0% -7,9% -9,1% 1,0% 3,2% 4,2% 1,0% 3,2% 4,2% 1,0% 3,2% 4,2%
POA 0,3% -1,9% -4,2% 3,8% 3,9% 8,3% 4,0% 4,6% 8,6% 3,3% 4,7% 7,9%
REC -8,0% -8,5% -16,0% 3,6% 5,6% 6,0% 1,5% 3,7% 6,0% 3,8% 4,5% 6,0%
RIO -5,2% 10,6% 10,3% 0,0% -0,4% -4,5% -1,9% -12,2% -13,8% -1,0% -7,4% -6,2%
SSA 8,2% 2,3% 10,0% 1,1% 3,8% 4,8% 2,6% 2,7% 5,2% 1,2% 3,4% 5,0%
SAO -0,9% -2,5% -3,1% 2,6% 5,9% 4,5% 3,5% 5,7% 4,8% 3,1% 5,8% 4,9%
BRASIL -2,7% 0,4% -0,7% 1,8% 3,4% 3,0% 1,8% 1,0% 1,3% 2,0% 2,0% 2,8%
Comparação entre desempenho projetado e real | 2015
Cidade Projeção Real Real (-) projeção
TO DM (R$) RevPAR (R$) TO DM (R$) RevPAR (R$) TO DM RevPAR
BEL 53,3% 194,8 102,3 56,0% 179,0 100,0 4,9% -8,8% -2,3%
BHZ 52,2% 178,0 93,7 52,0% 178,0 92,0 -0,4% 0,0% -1,9%
BSB 51,2% 274,1 141,7 52,0% 286,0 149,0 1,6% 4,2% 4,9%
CGB 61,4% 231,3 135,8 52,0% 174,0 91,0 -18,1% -32,9% -49,2%
CPQ 62,2% 265,3 162,4 62,0% 242,0 150,0 -0,3% -9,6% -8,2%
CWB 65,8% 221,4 145,3 66,0% 206,0 136,0 0,3% -7,5% -6,8%
FOR 69,9% 227,8 156,2 69,0% 221,0 152,0 -1,2% -3,1% -2,8%
GYN 64,7% 179,1 115,3 65,0% 196,0 127,0 0,4% 8,6% 9,2%
GDE SP 62,7% 270,5 173,0 64,0% 239,0 152,0 2,0% -13,2% -13,8%
JUN 62,3% 214,0 134,1 63,0% 227,0 142,0 1,2% 5,7% 5,6%
MAO 49,8% 195,8 97,5 50,0% 181,0 91,0 0,4% -8,2% -7,2%
NAT 56,5% 158,9 90,1 65,0% 193,0 125,0 13,1% 17,6% 27,9%
POA 55,6% 223,6 126,3 58,0% 227,0 131,0 4,1% 1,5% 3,6%
REC 67,0% 271,3 181,5 63,0% 203,0 129,0 -6,3% -33,7% -40,7%
RIO 70,2% 465,9 311,2 68,0% 389,0 265,0 -3,2% -19,8% -17,4%
SAO 60,4% 294,1 177,8 64,0% 260,0 166,0 5,7% -13,1% -7,1%
SSA 55,7% 225,2 125,4 52,0% 183,0 95,0 -7,0% -23,1% -32,0%
BRASIL 59,1% 243,0 155,3 60,9% 237,0 144,4 3,1% -2,5% -7,6%
Comparação entre desempenho projetado e real | 1º sem 2016
Cidade Projeção Real Real (-) projeção
TO DM (R$) RevPAR (R$) TO DM (R$) RevPAR (R$) TO DM RevPAR
BEL 57,2% 203,2 116,2 54,0% 202,0 110,0 -5,9% -0,6% -5,6%
BHZ 42,5% 185,5 78,8 45,0% 165,0 74,0 5,5% -12,4% -6,4%
BSB 48,5% 279,5 135,4 50,0% 253,0 126,0 2,9% -10,5% -7,5%
CGB 59,1% 181,8 106,3 54,0% 207,0 112,0 -9,4% 12,2% 5,1%
CPQ 61,1% 266,9 155,1 55,0% 241,0 132,0 -11,1% -10,7% -17,5%
CWB 64,4% 222,9 143,6 60,0% 215,0 130,0 -7,3% -3,7% -10,4%
FOR 69,4% 220,8 154,8 64,0% 229,0 148,0 -8,4% 3,6% -4,6%
GYN 63,0% 192,1 118,8 62,0% 218,0 136,0 -1,6% 11,9% 12,7%
GDE SP 61,9% 262,4 170,6 58,0% 249,0 145,0 -6,8% -5,4% -17,7%
JUN 61,3% 246,6 151,8 64,0% 184,0 118,0 4,3% -34,0% -28,7%
MAO 48,0% 186,0 89,4 44,0% 183,0 81,0 -9,1% -1,6% -10,4%
NAT 61,0% 206,9 129,7 60,0% 200,0 121,0 -1,7% -3,5% -7,2%
POA 52,3% 212,2 110,9 53,0% 211,0 113,0 1,4% -0,6% 1,8%
REC 66,2% 234,1 155,0 63,0% 203,0 129,0 -5,1% -15,3% -20,2%
RIO 63,0% 407,5 255,4 67,0% 400,0 269,0 6,0% -1,9% 5,1%
SAO 63,2% 278,4 176,4 59,0% 268,0 158,0 -7,1% -3,9% -11,7%
SSA 52,6% 197,6 103,9 50,0% 213,0 108,0 -5,1% 7,2% 3,8%
BRASIL 59,5% 260,4 155,3 56,4% 241,3 136,0 -5,6% -7,9% -14,2%
FOHB - Perspectivas de Desempenho da Hotelaria Ed. 4 | nov 2016
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5. Referências – Estudos e Pesquisas
FOHB – Estudos e Pesquisas: http://fohb.com.br/pesquisas-estudos/
Hotelaria em números: http://www.jll.com.br/brazil/pt-br/relatorios/127/hotelaria-em-numeros-2016
Hotelaria Sul-Americana: http://www.hotelinvest.com.br/panorama-da-hotelaria-sulamericana
Dados da Indústria: www.fiesp.com.br/arquivo-download/?id=191508
Boletim Focus – Relatório de Mercado: https://www.bcb.gov.br/pec/GCI/PORT/readout/readout.asp
Ministério do Turismo – Dados e Fatos: http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/
Empresas Aéreas – Dados e Fatos: http://www.abear.com.br/dados-e-fatos/page
Observatório do Turismo Cidade de São Paulo: http://www.observatoriodoturismo.com.br/
FOHB - Perspectivas de Desempenho da Hotelaria Ed. 4 | nov 2016
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FOHB – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil
Criado em 2002, o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil é uma entidade que atua em prol do
setor seguindo três eixos principais: Representação, Desenvolvimento e Informação. Suas ações
contemplam parcerias com o setor público, iniciativa privada e demais entidades em projetos de
capacitação e qualificação, reivindicações e produção de importantes pesquisas e estudos para o
setor. Atualmente, o FOHB representa as 27 principais redes hoteleiras nacionais e internacionais
que atuam no Brasil, totalizando 635 hotéis e mais de 111 mil UHs (unidades habitacionais), presentes
em 150 cidades, em 24 estados e no Distrito Federal.
Para mais informações, acesse: www.fohb.com.br.
Presidência Executiva
Presidente: Manuel Gama
Vice-Presidente Administrativo Financeiro: Paulo Caputo
Vice-Presidente de Desenvolvimento de Talentos: Eduardo Slaviero
Vice-Presidente de Desenvolvimento Setorial: Rafael Guaspari
Vice-Presidente de Marketing e Distribuição: César Nunes
Vice-Presidente de Estudos & Tendências: Patrick Mendes
Conselho Consultivo
Presidente do Conselho: Roberto Rotter
Vice-Presidente do Conselho: Roland de Bonadona
Conselheiro: Alexandre Gehlen
Conselheiro: Alexandre Solleiro
Conselheiro: Guilherme Paulus
Conselheiro: Jayme Canet Neto
Diretoria Executiva
Diretor Executivo: Orlando de Souza
Assistente de Diretoria: Patrick de Almeida
Gerente de Marketing e Relações com Associados: Ana Paula Rodrigues
Gerente de Parcerias e Novos Negócios: Anelise Longo
Coordenadora de Eventos: Fabiana Ribeiro
Assistente Administrativo Financeiro: Débora Ferreira
Estagiária: Maria Luiza Diegues