Ano VI - Nº 50 - Janeiro de 2016

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Labrador

lBons amigos lAlergia a gatoslCão possessivo. O que fazer? lComo cuidar do seu pet no verãolVoluntária cria, em casa, 39 cachorros vítimas de maus-tratoslO seu cachorro fugiu de casa?

felinos

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PetMania - 3

serviço

Como cuidar do seu pet no verão

HidrataçãoEssencial em todas as estações e

muito mais no verão: certifique-se que ele esteja sempre ingerindo bastante água. Espalhe vários potes com água pelos ambientes em que ele costuma ficar.

Evite focinheiraFuja de lugares que necessitem

sair de focinheiras. Devido ao calor e a dificuldade do pet respirar, elas aumentam a frequência respiratória. Se estiver em espaço obrigatório, opte em focinheiras mais leves feitas com redes.

Filtro SolarSim, eles também precisam! Exis-

tem diversas marcas específicas no mercado. Procure passar nas partes menos cobertas por pelos, como pontas da orelha, barriga e nariz. Preste atenção para retocar, já que eles se lambem com frequência.

Vacinas Verifique se as vacinas estão em

dia. Em viagens, fora do próprio ambiente, as chances de contrair do-enças são maiores, portanto tenha certeza de que a carteira de vacinas do animal esteja em dia.

PasseioEvite passeios nos horários mais

quentes. As temperaturas mais altas estão entre 10h e 17h, então o ideal é sair de manhã ou no final da tarde.

AlimentaçãoAssim como os humanos, os

animais tendem a comer menos em dias de altas temperaturas. Diminua a quantidade de ração e em hipótese al-guma dê doces ou sorvetes para eles.

TosaConverse com o veterinário sobre

a necessidade e a medida correta para as tosas dos cachorros.

Nos dias quentes, os animaizinhos de estimação merecem cuidados e atenção extras, pois, nesta época, podem sofrer com o calor intenso e excesso de atividades.

Alguns cuidados que melhoram o bem-estar do seu animalzinho durante a estação mais quente do ano. Confira!

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Diretor: Jorge Ribeiro Editor: Carlos Alberto Toledo

Email: revistapetmaniabsb@gmail.comColaboradores: M.V. Alexandra Greuel - M.V. Rômulo Vitelli Rocha Peixoto - M.V. Samuel C. Cotrim - M.V. Richard Filgueiras M.V.Luciana Lima - M.V. Maria Luíza de Melo Dias - Fernando Toniol - M.V. Leandro Arévalo Prieto - M.V. Hetielle HashimotoM.V. Giovana Mazzotti - M.V. Fernanda Ramos - Robert Bajbouj - M.V. Flávia Melo - M.V. Daniela Maciel - M.V. Fabiana Volkweis

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Conversando com amigos pro-prietários de salões de estética animal, presenciei uma queixa bastante frequente entre todos, a falta de continuidade e padroni-zação ocorrida em seus salões de banho e tosa.

O que pode parecer um quesi-to bastante simples de se resolver e sem maiores consequências, na verdade é um grande obstáculo para o crescimento das empresas e ao mesmo tempo um enorme perigo para os animais que fre-

Procedimento Operacional Padrão em Banho e Tosaquentam esses estabelecimentos.

Sem uma rotina pré estabelecida, dificilmente um serviço será padro-nizado, dessa forma o atendimento realizado por um funcionário nunca será semelhante ao de outro, imagi-ne isso em uma rede de lanchonetes de fast food? Você nunca conseguin-do comer por duas vezes o mesmo sanduiche que está no cardápio da lanchonete! Isso acontece diaria-mente em diversos salões, onde che-gamos ao cúmulo de escolher qual funcionário vai realizar um serviço de

rotina do estabelecimento por que os outros não são capacitados para seguir um padrão.

Por outro lado, a falta de um pro-cedimento operacional padrão co-loca em constante risco os animais que são atendidos, uma falta de re-gras clara sobre posicionamento das guias de contenção, da utilização do instrumental e do maquinário, do

manuseio pode acarretar danos muitas vezes catastróficos para nossos pets.

Começem a tratar suas empre-sas com profissionalismo e com certeza procedimentos padroni-zados vão virar rotina, o serviço vai ser realizado de maneira mais satisfatório e seu cliente com cer-teza será melhor atendido.

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6 - PetMania

cApA

O Labrador Retriever é uma raça de cães de origem desconhecida da maioria dos pesquisadores. Mas re-gistros apontam que a raça se tornou popular, em termos de criação, na Grã-Bretanha. É a raça mais popular no Reino Unido e na América do Norte, e são muito populares também na Austrália.

TemperamentoO temperamento do o Labrador,

descrito pela associação Brasileira de Cães, é de uma natureza amável, agradável, extrovertida, e também de fácil adaptação.

Seu olfato é muito apurado e per-mite que ele possa identificar qual-quer cheiro e siga caminhos de sua origem, principalmente ao passear.

Os Labradores Retreivers eram utilizados tanto na marinha como em forças militares em alguns países, inclusive até hoje para a detecção de traficantes, ladrões, drogas, terroristas e ainda o mercado negro de tráfico. De forma instintiva o cão consegue segurar objetos, até mesmo mem-bros como mão ou braços em sua boca, o que é uma particularidade de delicadeza do cão e seu instinto de salvamento.

São conhecidos exclusivamente por terem mordedura firme, mas ao mesmo tempo sem machucar muito, uma adaptação para a antiga função de captura de aves aquáticas. São cães

Labrador Retrieverpropensos a uti-lizarem objetos de mastigação, apesar de poderem ser treinados para abandonar estes comportamentos. A pelagem costu-ma repelir a água até certo ponto, fa-cilitando a utilização do cão na caça.

Os Labradores ainda contam com uma reputação de uma raça muito equilibrada, além de ser um excelente cão de família.

CaracterísticasComo características mais marcan-

tes os Labradores Retriever são cães de porte relativamente grande, os machos contam com um peso equi-valente a até 41 kg e as fêmeas até 32 kg. Seu peso fica sempre em torno de 45 kg. Caso o cão possua mais do que isto será considerado obeso ou uma falha grave para na sua criação.

A raça possui uma tendência a perder pelo menos duas vezes por ano, em alguns casos pode acontecer durante o ano todo. São cães nativos de climas temperados, por isso se adaptam bem a regiões, como o Sul do Brasil.

Devido a terem características de pés palmados, ou seja, pés com uma espécie de membrana entre os dedos podem ser excelentes pescadores. A membrana existente entre seus dedos podem também servir para deslizar na neve. Seu revestimento de pelos

entrelaçados é relativamente resis-tente a água, oferecendo muito mais resistência para a natação.

PelagemQuanto a pelagem, ela é curta, e

podem ser encontrados cães basica-mente em três cores, estas que são sólidas como preto, amarelo, que poderá ter um tom variável de branco ou creme, ou também o que é chama-do de raposa vermelha. Além do tom chocolate. Alguns exemplares também são vendidos com tons prata, o que é a chamada raça pura do labrador.

Alguns clubes de canil impor-tantes de todo o mundo, permitem que os Labradores Prata possam ser registrados. O chamado Kennel Club (Inglaterra) exige que eles sejam re-gistrados como não reconhecidos. Eventualmente os exemplares pode-rão apresentar pequenas quantidades de branco em seu peito, patas ou em sua cauda, raramente as raças cru-zadas em laboratório deverão expor faixas em seu pelo, ou mesmo pontos semelhantes aos de Rottweiler. Estas marcações poderão ser consideradas como uma desqualificação para cães de amostra, mas que sequer poderão ter uma relação com o temperamento

do cão ou mesmo a sua capacidade de ser um bom trabalhador ou mesmo cão de estimação.

Nas ninhadas é comum se en-contrar cães de todas as cores, ela é determinada exclusivamente por três genes. As variações em outros vários genes poderão controlar detalhes mais sutis na coloração da pelagem dos cães, como por exemplo, tons de branco, narizes em tom chocolate ou preto, tudo o que deverá sempre coincidir com a cor de sua pelagem.

HabilidadeAlgumas de suas linhagens ainda

são criadas pela sua habilidade de tra-balho no campo, são particularmente rápidos e atléticos. Uma dica interes-sante para os criadores deste cão é a utilização de uma coleira de treinamen-to desde filhote, porque costuma ser muito afoito quando sai na rua.

SaúdeOs filhotes normalmente não são

levados para a casa antes de oito se-manas de idade. Sua expectativa de vida gira em torno de 10 a 12 anos é uma raça bastante saudável, e com poucos problemas congênitos.

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8 - PetMania

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Uma iniciativa bem recebida e que vem ga-nhando espaço nas co-munidades religiosas, hoje representadas em várias localidades do DF e Entorno, envolve o trabalho dedicado aos pets. Trata-se da partici-pação destas entidades no trato e cuidado com animais de estimação em prol de pessoas com necessidades especiais que hoje estão presentes e em crescimento cons-tante no nosso dia a dia.

Durante um mês as Irmãs Renata, Cintia e Judite, participaram do curso de Banho e Tosa na Toca de Assis, as Irmãs fazem parte de uma comunidade no Sol Nascente, próximo a Ceilân-dia e tem a frente o Padre Emanoel.

A necessidade do curso é para cuidar de cães abandonados que chegam a comunidade, ensi-

Um grande projeto para nossos pets

As irmãs, durante o curso de Banho e Tosa e com com Fernando Toniol, proprietário da Toca de Assis

TELs: 3046-1880 / 8517 0622QNE 18 - Lote 40 - Lojas 5/6 - Taguatinga/DF

www.braspetdf.com.br

nar a profissão para outros interessados, e abrir um pet shop em Vicente Pires.

Diante desta realidade e aprimorando a cada dia sua presença nesta iniciativa que a Toca de As-sis, no Setor Sudoeste, vem apoiando o projeto.

- Podemos auxiliar neste projeto que tem um grande objetivo, destaca Fernando Toniol, da Toca de Assis que acolheu a iniciativa cedendo o espaço para o treinamento.

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10 - PetMania

solidAriedAde

Voluntária cria, em casa, 39 cachorros vítimas de maus-tratosUma moradora do Distrito Fede-

ral cria, dentro da própria casa, 39 cachorros que sofreram maus-tratos de antigos tutores ou que foram abandonados na rua. Alguns se loco-movem por meio de cadeira de rodas, outros são tetraplégicos e precisam de cuidados especiais. A voluntária Valeria Sokal, de 58 anos, diz que chega a gastar R$ 10 mil por mês com remédios, alimentação e vacinas para os animais.

Ao G1, a Secretaria de Segurança Pública informou que, entre janeiro e outubro de 2015, foram registradas 121 ocorrências de maus-tratos con-tra animais e 14 prisões em flagrante. Em todo o ano de 2014, foram 105 casos denunciados.

Os resgates, segundo Valéria, começaram em 1999. A mulher não recebe nenhuma ajuda governamental e diz que todos os gastos saem do próprio bolso. Ela também diz que não pretende pegar mais cachorros na rua.

“Estou ficando velha e a vida de um cão dura mais ou menos 12 anos. Não quero morrer e deixar os cachorros abandonados, sabe? Eles não merecem isso.”

Segundo Valéria, que também é di-retora financeira da ONG pró-direitos dos animais ProAnima, todos os cães adotados são seus “protegidos”. Ela diz acreditar que o número de maus-tratos é bem maior do que os registrados pelo GDF.

“Diariamente, existem casos de agressões contra animais e poucas pessoas denunciam. Eu, por exem-plo, presenciei uma cena horrível em 2011. Um filhote de cachorro estava na rua latindo, quando um rapaz che-gou e simplesmente chutou o animal. Com a agressão, o filhote acabou que-brando a pata e o agressor teve que pagar todo o tratamento dele”, conta.

Valéria prefere não dizer o local

onde mora. Segundo a mulher, muitas pessoas já abandonaram animais em frente à sua casa. Em maio do ano passado, oito filhotes de cachorros de porte grande foram deixados na calçada. “Só consegui doar quatro e o restante ficou aqui em casa. Estou ficando velha e cansada, não posso mais pegar animais. Quero fornecer uma vida saudável para todos. Por-tanto, não posso mais resgatar mais nenhum”, enfatiza.

Cuidados especiaisNa casa, existem dois cães que

andam em cadeiras de rodas e são o “xodó” da casa. Chico foi atropelado e resgatado por uma mulher que não tinha condições de levá-lo ao vete-rinário. Já Atari, idoso, desenvolveu problemas de coluna e não consegue se locomover sozinho.

“Os cães chegam na minha casa nervosos e machucados. Muitos ficam traumatizados pelo resto da vida. As sequelas dos maus-tratos são além das feridas, sabe? Tenho um cachorro que se chama Dengoso, por exemplo, que mesmo resgatado com apenas 6 meses de vida, ainda se assusta com outras pessoas”, diz.

Além de amor, carinho e paciência, Valéria Sokal diz que todos os cães resgatados precisam de uma “dose extra de cuidados especiais”. Cinco deles, por exemplo, utilizam colírios especiais para evitar doenças como a catarata. Cada frasco do remédio custa R$ 120.

A alimentação também é feita com cautela. Segundo a voluntária, rações não são oferecidas por apresentarem “substâncias que podem causar câncer”.

Complexos vitamínicos também fazem parte da rotina dos animais. “Oferecemos comida caseira, saudá-vel, sem conservantes. Ração só tem porcaria. Já perdi cães por causa disso, analisamos a ração e tinha fungos.”

A gaúcha diz não acreditar que os resgates sejam “sua missão na Terra”. Para ela, o ato representa apenas o amor que sente pelos animais. A vo-luntária também diz sofrer criticas de conhecidos e amigos, já que escolheu não ser mãe.

“Já ouvi vizinhos e amigos comen-

tando: ‘Por que ela não cuida de crianças?’ Então, sempre respondo: ‘O dinheiro é meu e eu faço o que eu quero com ele’. O ser humano precisa ter consciência de que ele é responsável pela vida e domesticação do animal. Abandoná-lo é crime”, desabafa.

CrimeNão é só a violência física que

configura maus-tratos a animais. Abandonar o animal também é crime. A pena para quem maltrata animais pode chegar a três anos de cadeia. Denúncias podem ser feitas pelo 197 ou 3323-8855.

Para quem flagrou algum caso de maus-tratos, o conselho da ProAnima é que a pessoa vá à delegacia mais próxima (de preferência, com outra testemunha) e registre um boletim de ocorrência (BO). Fotos e laudos ajudam a dar suporte à denúncia. O autor do boletim pode pedir o sigilo dos próprios dados ao escrivão.

Fonte: G1

Voluntária Valéria Sokal com parte dos cachorros

resgatados e segurando Tati, cadela tetraplégica

FOTO: ROBERVAL EDUãO/ARQUIVO PESSOAL FOTO: JÉSSICA NASCIMENTO/G1

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12 - PetMania

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O seu cachorro fugiu de casa? Os cães podem fugir por

diversos fatores como, por exemplo, por encontrar a porta aberta ou devido algu-ma curiosidade. Além disso, alguns cães sabem passear e voltar para casa sozinhos.

Há vários fatores como medo de trovões, raio ou até mesmo por instinto de caça que pode ser forte. Além disso, eles podem fugir por curiosidade ou porque a cadela está no cio, entre outros motivos.

Quando um cão some, é muito angustiante. É muito ruim ficar sem notícias do seu melhor amigo e preocupado se ele esta bem, recebendo comida ou se esta precisando de alguma coisa.

Que tal conferir algumas dicas para evitar que seu cachorro fuja de casa?

Você mora em casa? Então é preciso ficar atento ao portão, ou seja, fique sempre de olho para ver se ele esta fechado. É comum que na pressa os portão possa ter ficado aberto, por exemplo. Uma boa dica é colocar um segundo portãozinho. A mesma ideia vale para quem mora em apartamento: fique sempre atento para ver a se a porta esta fechada.

Chegou visita em casa? Cuidado ao abrir a porta, para que o seu melhor amigo não saia correndo.

Durante os eventos esportivos ou situações que envolvam fogos de artifício, entre outros tipos de comemorações deixe o seu melhor amigo permanecer dentro de casa. Permita que ele possa ficar em um local confortável e quentinho, para que ele se senta seguro e bem.

Além disso, tome cuidado com janelas, porque os barulhos assus-

tam os cachorros e muitos conse-guem pular uma janela aberta, por exemplo.

Muitos cães se sentem protegidos do barulho debaixo de um móvel. Por exemplo, ao escutar um fogo de artifício, o seu cachorro pode correr para debaixo da cama ou da mesa. Qual o lugar ele se sente melhor? Descubra, para que o seu cão possa se sentir bem ao ouvir um barulho.

Já pensou em castrar o seu ca-chorro? A castração é saudável e pode fazer bem para o seu melhor amigo. Converse com o veterinário dele sobre isso. Muitas fêmeas, em épocas do cio, podem fugir, sabia?

Não deixe o seu cachorro pas-sear sem a companhia de alguém. Mesmo que ele seja treinado, essa situação o expõe a vários riscos, que podem ser prejudiciais para ele. As pessoas podem pensar que ele está perdido ou ele pode ser roubado.

Como evitar que o cachorro fuja de casa?

comportAmento

Bons amigosQuem foi que disse que

cão e gato não conseguem viver pacificamente na mes-ma casa? Pode ser difícil no começo, mas, com o tempo, tudo se ajeita. Em muitos casos, a relação de amizade entre os dois se dá naturalmente. Em outros, é preciso um pouco de treino e paciência para aprenderem a se respeitar. Laraue Motta, adestradora de animais da equipe Cão Cidadão, chama atenção para um detalhe: “No geral, os cães buscam interagir com os gatos, que podem resistir um pouco à euforia e agitação canina. Aos poucos, vão entendendo as regras de convivência e as aproximações tendem a ser mais constantes”.

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Primeiro contato: a aproximação deve ser gradual para que um não se assuste com as reações do outro. É interessante que o cão esteja com guia e que haja rotas de fuga para que o gato tenha para onde ir caso se sinta em perigo. Se for possível, apresente--os através de uma porta de vidro, que deve ser aberta devagar para que os estímulos (cheiros, ruídos, toques) aconteçam aos poucos. Se quiser, ofe-reça um petisco, criando uma associa-ção positiva: quando um se aproxima do outro, ganha a guloseima; quando se afasta, perde a recompensa.

Convívio: é bom que o animal que já estava na casa receba até mais atenção do dono quando o novato se aproximar. Assim, ele percebe que o novo indivíduo veio trazer mais cari-nho e passa a enxergar a aproximação como uma situação vantajosa. Com o tempo, é natural que a atenção seja dividida igualmente.

Espaço, comida e brinquedos: tudo vai depender de como o convívio dos animais e a rotina da casa evo-luem. É possível deixar que dividam o mesmo espaço, mas sempre sob supervisão. Cães e gatos têm hábitos alimentares diferentes e devem comer alimentos específicos para cada espé-cie. Mas não deixe a comida de um à disposição do outro. Ponha os prati-

nhos dos gatos em locais mais altos, para que possam escalar e se exercitar. Os brinquedos de cada um também são bem diferentes. Felinos gostam de explorar os ambientes verticalmente, portanto, deixe que subam.

Animais idosos: apesar de ser mui-to mais fácil a adaptação de animais jovens, quando idosos eles também aprendem a conviver. Mas é importan-te avaliar o temperamento de cada um e se é realmente necessário passar pela adaptação. É uma situação em que os níveis de estresse aumentam, o que pode desencadear outros problemas.

Cuidados: cães e gatos são espécies bem diferentes e, por isso, se compor-tam de maneiras distintas. O que não quer dizer que não possam ter seme-lhanças. Além disso, são necessárias algumas adaptações no ambiente para que haja uma convivência harmônica para todos. Muitas vezes os felinos atacam os cães como uma forma de defesa quando estão em situação que consideram perigosa. Se o gato se sente acuado e não encontra rota de fuga, ele pode avaliar que a única forma de lidar com a situação de risco é ir para cima do cachorro para poder escapar. Quando se tem os dois, é legal ensinar que um não deve perseguir o outro de forma insistente. E manter sempre as unhas do gato aparadas para evitar acidentes.

Vamos às dicas da adestradora:

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Ter o hábito de proteger uma bolinha, um osso ou brinquedo preferido é uma coisa. Afinal, cães têm a herança comportamental de preservar aquilo que é deles. Mas se essa atitude vem acompanhada de possessivi-dade extrema e até violência, está na hora de analisar o que acontece com o animal.

É possível perceber a possessividade quando o pet está sempre tentando controlar coisas (ração, brin-quedos ou espaços) e até mesmo as pessoas. Também ocorrem casos em que dois cães brigam por comida, não importa se a vítima te-nha apenas se aproximado demais do local onde está o alimento.

Cão possessivo. O que fazer?

Procure ajudaO animal passou dos limites? É

hora de recorrer aos especialistas. - Primeiramente, o cão deve ser avaliado por um médico-veterinário, com objetivo de identificar possíveis problemas orgânicos.

- Após ter certeza de que o proble-ma é de origem comportamental, é hora de procurar orientação de um es-pecialista em comportamento canino.

- A dica de ouro para repreender o cão é ignorá-lo. Se você precisa

mudar um comportamento indese-jado, apenas recompense-o quando agir da maneira que você considera adequada. Não dê atenção ou reaja a qualquer sinal de que ele esteja sendo possessivo e territorialista, apenas afaste-se. Não diga nada, não o toque ou troque olhares. Ao ignorar este comportamento, você está ensinando a ele que essa atitude não é aceitável e que não vai ter sua atenção até que fique calmo e com as quatro patas no chão.

Preste atenção aos sinaisAntes do ataque, os cães podem dar sinais

de insatisfação; rosnar é o mais comum deles. Veja, a seguir, como identificar se o seu animal é possessivo demais:

- Nem sempre o objetivo do animal é atacar: na verdade, ele está passando uma mensagem para que aquilo que ele considera uma ameaça se afaste com seu aviso.

- O animal possessivo tem o costume de rosnar, ladrar, grunhir ou atacar outros animais e pessoas, sendo extremamente desconfiado e utilizando a agressão como forma de se proteger.

- Há casos de cães que sentem ciúmes do dono. Aí a reação vem em forma de ataque a outro ani-mal que chegue perto. Ou, ainda, de forma mais sutil, com empurrões com o corpo.

- Apesar de fazer parte da personalidade da espécie, cabe destacar que condutas agressivas devem ser consideradas um problema com potencial gravidade, devendo-se enfrentá-lo imediatamente.

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O sábado, dia 16 de janeiro, foi um dia especial para Mel, uma shitzu, que completou sete anos de vida. A aniversariante estava vestida de abelhinha que foi o tema da festa. A proprietária da simpática cachorrinha, Wanessa Bouglex recebeu seus vinte con-vidados na Petz localizada no SIA, e promoveram uma bonita e animada festa para Mel, afinal ela merece.

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16 - PetMania

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O Sokoke é uma raça de gato com instin-

tos selvagens. Ele é muito apegado ao seu dono, mas também é um tanto independente.

Precisam de espa-ços amplos para gastar sua energia e realizar suas atividades. Não é uma raça excessiva-mente grande, embora tenha fisionomia atlética e magra. O pêlo costuma ser rajado.

Esta raça preserva genes ex-clusivos entre as raças de gatos tradicionais. Alguns cientistas pensam que o Sokoke pode ser o elo perdido do malhado o que explica o surgimento do padrão clássico (gato malhado) da maioria dos gatos domésticos.

HistóriaEste gato é originário das florestas

chuvosas Sokoke-Arabuke en Kenya - uma das últimas áreas de floresta chuvosas da África. É uma das raças mais raras no mundo. Uma das his-tórias é que esta raça de gatos é o resultado de um cruzamento entre o gato selvagem Africano com o doméstico Europeu.

Antigamente, este gato era um dos elementos da dieta da tribo Gi-riama. O nome Giriama para Sokoke é “Katzonzo”, que significa “. Parece o batimento de uma árvore”

Segundo infomações locais, estes gatos viveram por muitos anos neste lugar, mas ninguem sabe com certeza

quais são os antepassados desta raça.Em 1978 um granjeiro keniano

encontrou uma ninhada em uma plantação de coco. Ele os reconhe-ceu como raro pelo seu pêlo malha-do e sua constituição distinta.

Em 1984, uma mulher dinamar-quesa importou um casal de Sokoke para seu país e descobriu que os gatos se adaptaram ao clima mais frio Europeu. Em 1993, a raça se adaptou oficialmente. Ainda assim, o número de Sokoke na Europa e América é reduzida. Em 1993 foi reconhecido como raça.

Caráter Parece um pequeno guepardo

e tem as características típicas dos gatos selvagens, mas o sakoke cria laços fortes com seu dono, preser-vando sua independência.

Não é uma raça agressiva e só usa

AparênciaO Sokoke é um gato de tamanho

médio, elegante e de porte atlético. Sua aparência lembra a de um gue-pardo, com uma cabeça de tamanho pequeno em comparação com o corpo e pernas longas.

Uma característica desta raça, devido sua origem selvagem, é que suas pernas traseiras são de tama-nho um pouco maior das pernas dianteiras.

O topo da cabeça, entre as ore-lhas, é quase plana e tem a mesma largura que a base da orelha, com maçãs do rosto bem definido , altas e angulares. O queixo é forte e bem definido. As orelhas são de tamanho médio e estão sempre em posição de alerta, escuta contínua.

Os olhos são amendoados e incli-nados, com cores variando de âmbar a verde claro, em harmonia com a cor do pêlo .

A cauda é longa, fina, e ampla com listras largas e escuras. A pela-gem é brilhante, grossa, e curta, de cor âmbar, atigrado ou manchado, não possui sub pêlo.

A pelagem desta raça de gatos é densa, curta, âmbar, chocolate ou marrom claro, e na cauda apresenta anéis escuros de acordo com a cor de seu pêlo.

seus dentes e garras se ele se sentir ameaçado. Diante do perigo, seus músculos ficam tensos e o gato se prepara para uma retirada rápida.

Convivência O Sokoke é um gato de

estimação enérgico e engra-çado. É uma raça temperalmental

e orgulhosa, que se revela muito sensível ao humor do seu dono. É um gato inteligente e confiante. É muito falador e se comunica muito bem usando a voz e a linguagem corporal. Sua visão, audição e olfato são muito desenlvolvidos. É um gato brincalhão e pode ser tão interativo quanto um cão.

É uma raça que não será feliz em um apartamento pequeno, a menos que possa brincar em uma varanda ampla e segura. Um quintal cercado é o lugar ideal para essa raça.

SaúdeO Sokoke não precisa de muita

atenção devido sua pelagem ser cur-ta, basta apará-lo de vez em quan-do para evitar o acumulo de pêlos mortos. Até agora não se atribuiu ao Sakoke condições características, a seleção natural converteu a este gato uma das raças mais saudáveis.

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A Casa do Gato é uma clínica idealizada para o atendimento exclusivo de felinos domésticos. Aqui os gatos são respeitados em suas particularidades, sendo tratados por veterinários, todos membros da ABFl - Academia Brasileira de Clínicos de Felinos. Além disso, acreditamos que o fator emocional interfere na recuperação de qualquer enfermo, sendo o carinho parte fundamental de nossos tratamentos. Nosso objetivo é oferecer um serviço diferenciado, visando proporcionar saúde e bem-estar aos gatos e tranquilidade aos seus donos.

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Por que algumas pessoas têm alergia a gatos? Quais são os sintomas? Como melhorar a minha alergia a felinos? Como saber se meu filho tem alergia a gatos? A alergia vêm só do pelo do gato? Entenda como a alergia acontece e saiba como reduzir a incidência desse problema.

Quais são os sintomas?Os sintomas da alergia se diferem de pes-

soa para pessoa. Enquanto algumas pessoas contam com reações simples como um nariz entupido, outras têm reações mais intensas e, em alguns casos, não conseguem respirar.

O que determina a intensidade da reação alérgica de uma pessoa é a maneira como o seu sistema imunológico reage às proteínas libera-das pelo corpo e pela saliva do gato. O corpo de um alérgico, acreditando que as proteínas do gato são perigosas, cria anticorpos e libera histamina para se proteger. É aí que acontece a reação alérgica.

Caso haja interação entre crianças e gatos em sua casa, fique atento a reações alérgicas. Existe alguma probabilidade delas estarem associadas ao seu gato. Caso você suspeite disso, faça testes para ter certeza. Isole alguns ambientes e prive o contato da criança com o gato momentaneamente.

E atenção: sempre procure um médico e um veterinário para receber o diagnóstico!

Qual substância causa alergia?A substância que causa a alergia é uma prote-

ína encontrada na saliva, nas excreções e na pele do gato. Apesar de não ser emitida através do pelo do animal, a proteína gruda no pelo do gato quando ele se lambe, um comportamento que é perfeitamente normal. Quando a saliva e as ex-creções do gato secam, as proteínas são liberadas no ar e grudam em travesseiros, sofás, cortinas e tapetes, o que facilita o contato com as pessoas.

Existe relação entre a raça e a alergia?Todos os gatos produzem proteínas que po-

dem ser alérgenas, mas a quantidade produzida varia de raça para raça. De uma forma geral, recomenda-se a companhia de gatos de pelo curto para pessoas que têm alergia a gatos, pois a menor quantidade de pelos reduz a fixação de alérgenos.

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Como reduzir minha alergia?As principais dicas para reduzir o contato com as

proteínas alérgenas são:- Isole um ou mais ambientes de sua casaOs alérgenos, no momento que são liberados,

se alojam em vários móveis e ambientes. Por isso, é recomendado que você tenha um ambiente em que seu gato não possa entrar. Recomendamos que esse espaço seja o seu quarto de dormir, pois você passa, em média, oito horas por dia nesse ambiente.

- Mantenha sua casa limpa e livre de pelosÉ importante manter sua casa limpa de forma a

diminuir os alérgenos no ambiente. Se possível, troque os seus carpetes por tapetes que podem ser lavados com frequência. Evite ter muitas almofadas e mantas em seu sofá - elas acumulam pó e alérgenos que podem piorar a sua alergia.

- Compre uma caixa sanitária para gatos e a man-tenha limpa

Caso você ainda não tenha uma caixa sanitária para gatos, trate de comprar. Ajude seu gato a fazer xixi no lugar certo. E não deixe de limpá-la frequentemente. Desta forma, você elimina os alérgenos que são emi-tidos a partir das excreções do animal.

- Escove o pelo do seu gatoAlguns veterinários recomendam a frequente esco-

vação do pelo do gato. A escovação, além de cuidar da pelagem, reduz a quantidade de alérgenos. Mas caso você seja alérgico, evite escovar o pelo de seu gato e peça para alguém o fazer. Sempre escove o seu animal em um local longe de seu quarto ou sala de estar, para evitar que os pelos soltos se concentrem nesses ambientes.

- Dê banhos regulares em seu gatoPor fim, dê banho em seu gato. Para os casos em

que isso é uma tarefa muito árdua, limpe o seu gato com um pano molhado para eliminar os alérgenos que se encontram no pelo.

Os gatos são seres extremamente higiênicos. Por-tanto, não culpe seu gato pelas suas reações alérgicas. Antes de adotar um gato, você precisa saber se há e qual é a intensidade das reações alérgicas que você tem. Para tanto, vá até um médico e um veterinário. Lembre-se sempre que os animais são seres vivos e merecem todo o carinho, amor e respeito do mundo.

Fonte: Link Animal

Alergia a gatos

18 - PetMania

As aves constituem

em uma ex-celente esco-

lha na hora de a d q u i r i r m o s

um animal de companhia, não faltam razões, haja v ista a

enorme variedade de espécies que ainda

podem dar origem a outras tantas raças. Podem ser ornamentais, como

os pavões com suas belíssimas caudas até os chamados bico tortos ou psita-cídeos, onde encontramos as araras, papagaios e afins, além de outra tantas famílias. E canoros como a maioria dos passeriformes, aí a lista vai longe, encontramos nesse grupo desde exem-plares altamente valorizados (bicudos e curiós) até o tico tico que pode ser encontrado saltitando na porta de casa em grande parte das regiões.

Além dessa variedade podemos também adotar como critério nes-

sa aquisição qual o comportamento que

esperamos ter nessa ave, ou melhor, como imagina-

mos ser nossa interação com esse novo membro da casa. Isso

é importante porque podemos diminuir nosso leque de escolhas e

assim nos aproximarmos mais da real necessidade.

Então quando optamos por um pássaro que gostaríamos que nos acompanhassem em nossa rotina de casa, observando e reagindo às principais situações, poderíamos ini-ciar nossa busca, por exemplo, nas calopsitas, lóris e papagaios. Vale lembrar que o animal mais inteligente do mundo foi um papagaio do Con-go, ele era simplesmente genial, fazia até contas.

Isso demonstra o alto grau de envolvimento com seu dono, o que comprova que a escolha por esse tipo de animal satisfaz sim o desejo de ter-mos um “pet” que participe de nossa rotina e que não seja reconhecido por ser um bicho sem graça.

CustoOutro ponto a ser considerado, e

aí pode animar bastante aos mais econômicos, é o baixo custo para se

manter esse tipo de animal. Geral-mente são mais resistentes, eles adoe-cem pouco. Isso gera uma economia, porque a necessidade de assistência veterinária cai.

Vale ressaltar que uma boa escolha na hora de selecionarmos uma ração reflete diretamente na manutenção desse bom estado de saúde e para isso precisamos do médico veteriná-rio, que além dessa informação nos orientará sobre o manejo dessa ave.

Informações sobre o tipo de gaiola (suas dimensões e material), tipo de ninho quando a finalidade é reprodu-tiva e outra dúvida muito comum e se podemos misturar os pássaros no mesmo recinto quando se trata da mesma espécie ou diferente.

ProcedênciaA outra dica é a procedência desse

pássaro. Procure um criador idôneo, conheça sua criação, suas instala-ções e sua fama na região. O bom criador comprova a origem do seu plantel e se orgulha da sua criação, normalmente será filiado a um clube de criadores regional, tendo assim

Tesouros pouco criados

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suas aves anilhadas (anel colocado no pé nos primeiros dias de vida, que conterá informações como o ano de nascimento da ave e matrícula desse profissional em seu clube).

Fuja dos chamados “passarinhei-ros”, são aquelas pessoas que se dizem criadores, mas na prática não tem nenhum critério na comerciali-zação dos seus pássaros, vende aves subnutridas, muitas vezes doentes, algumas de origem desconhecida e sem oferecimento de nenhuma ga-rantia. Uma boa escolha é sinônimo de segurança e confiança, isso evitará frustrações após a chegada do seu animal.

E em se tratando de aves silvestres é indispensável que o pássaro seja anilhado e que os dados dessa anilha estejam na nota fiscal emitida pelo criadouro. É um dos pré requisitos para confirmar a origem legal desse pássaro, caso contrário seria crime a comercialização dessa ave.

Portanto, as alternativas são inú-meras, as cores infinitas, os cantos dignos de contemplação. Mas não abram mão de critérios, o preço não é o principal dele.

Dr. Fabrício M. RêgoMédico Veterinário e Criador

Sejam elas de porte grande, pequeno, não importa, têm pra todos os gostos. Desde o mais

belo canto ou até, a mais exuberante plumagem. Elas fascinam os homens há milênios.

PetMania - 19

Não há quem não se encante com a beleza dos aquários plantados! As cores e as formas são um espetáculo da natureza dentro da sua casa. Mas há um porém: aquários plantados deman-dam bastante manutenção: podas, trocas de água mais freqüentes, apli-cação de fertilizantes, etc. Além disso, exigem uma gama de equipamentos e produtos específicos, que encarecem a montagem. Substrato fértil, injeção de CO2, iluminação especializada, fertili-zação líquida, etc. Fora os problemas com algas, que assombram principal-mente os iniciantes…

A notícia boa é que sim, é possível manter um belo aquário plantado sem toda a parafernália e complexidade. Esse tipo de montagem é conhecida por aquário plantado low-tech ou de baixa manutenção, e a principal ca-racterística é a escolha de plantas com crescimento lento, que não demandam tanta iluminação e que vão bem sem injeção de CO2, substrato fértil e fer-tilização líquida. Esse tipo de monta-gem é ideal para pessoas com pouco

Aquário plantado de baixa manutenção (low-tech)

AquArismo

tempo, pois como o crescimento das plantas é lento, as podas são raras.

IluminaçãoEm geral, é possível usar uma

iluminação bem mais moderada, por volta de 1/3 a 1/4 da potência luminosa de um plantado high-tech. Algumas plantas vão bem até mes-mo com menos luz.

SubstratoÉ possível manter um plantado

low-tech apenas com substrato inerte, porém, pode-se usar subs-trato fértil ou pastilhas fertilizantes somente em alguns pontos para otimizar o crescimento e vigor de algumas plantas.

Fertilização líquidaNão é mandatório usar fertiliza-

ção líquida em plantados low-tech, a maioria das plantas específicas para esse tipo de montagem vão bem sem. Porém, observa-se uma melhora na saúde das plantas, além de um crescimento mais rápido.

CO2O mesmo se aplica para o CO2,

é possível ter um low-tech sem in-jeção de CO2, porém, haverá uma melhora na saúde das plantas e um crescimento mais rápido, caso a injeção seja feita. Existe também o carbono líquido (como o Seachem Flourish Excel), que pode ser usado como alternativa à injeção de CO2.

PlantasSeguem as principais plantas usa-

das em montagens low-tech:

Bolbits

Musgos Microsoriuns

Anúbias

Valisnérias

Cryptocorines

Elódea