Upload
truongkien
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
MERCADO + ASSOCIATIVISMO + COMUNIDADE + NEGÓCIOS + CONSULTORIA + ATUALIDADES + SERVIÇOS + CULTURA + LAZER
PERFIL | CONSTRUTORA RDO - COMPROMISSO COM A REGIÃO - HISTÓRIA E CONQUISTAS MARCANTES
DUPLICAÇÃO DA BR-101 SULESTUDO MOSTRA QUE A ESTRADA NÃO
SERÁ ENTREGUE ANTES DE 2014
DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA Nº 024 JANEIRO/FEVEREIRO DE 2010 www.aemfl o-cdlsj.org.br
ALÇA DE CONTORNOALÇA DE CONTORNOGrande Florianópolis
NESTA EDIÇÃO
DUPLICAÇÃO DA BR-101 SULESTUDO MOSTRA QUE A ESTRADA NÃO
DUPLICAÇÃO DA BR-101 SUL
Grande FlorianópolisO ELO DO DESENVOLVIMENTO: ESSA LUTA TAMBÉM É SUA
BENEFÍCIOS EMPRESARIAISFERRAMENTAS PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
ALÇA DE CONTORNO
PISOS REGIONAIS Lei pode ser mais uma
manobra eleitoreira
200 MPESQUE MAIS CRESCEM
Santa Catarina ocupa lugar de destaque no ranking
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Restrição para bares, restaurantes e casas noturnas
em São José
A Revista Empresarial é uma publicação da AEMFLO/CDL-SJwww.aemfl o-cdlsj.org.br. REDAÇÃO: Apoio Comunicação+Marketi ng e Departamento de Comunicação da AEMFLO/CDL-SJ - Av. Leoberto Leal, 64 - Barreiros - CEP 88117-000 - São José - SC - Tel. (48) 4009-5519 - comunicacao@aemfl o-cdlsj.org.br. COMITÊ EDITORIAL: Osmar Müller,
Tito Alfredo Schmitt , Marcos Antônio Cardozo de Souza, Genésio Hoff mann, Victor Alexandre de Souza e Luci Masiero. EDIÇÃO: Apoio Comunicação+Marketi ng. ARTE E DIAGRAMAÇÃO: Meer Marketi ng e Comunicação Ltda. PUBLICIDADE E CIRCULAÇÃO: Vânia Parreira - Tel. (48) 4009-5521. IMPRESSÃO: Gráfi ca Coan.
Permiti da reprodução total ou parcial do conteúdo da Revista Empresarial desde que citada a fonte.TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 3.OOO exemplares
PEDÁGIO DO BRINQUEDOMais de mil brinquedos foram ar-recadados durante a últi ma edi-ção do Pedágio do Brinquedo
CÂNCER DE PELECUIDADOS COM O VERÃOFalta de cuidados na hora de se expor ao sol faz com que o Sul do país tenha os mais altos índices de câncer de pele
NOVOS CONSELHEIROSForam eleitos 16 novos conselhei-ros para o Conselho Deliberati vo e seis para o Conselho Fiscal.
09
18
34
ALÇA DE CONTORNODiretoria organiza reuniõesCampanha iniciada pela AEMFLO/CDL-SJ consegue resposta positi va da ANTT quanto à diminuição do tempo de obra
DUPLICAÇÃO BR-101Descaso com a economia catarinenseAtraso nas obras gera prejuízos para a indústria. Estudo enco-mendado pela FIESC mostra que a estrada não será entregue antes de 2014
10
13
200 MPES QUE MAIS CRESCEMSanta Catarina ocupa lugar de destaqueno rankingEstudo apontou reações das empresas à crise econômica do fi nal de 2008 e a posição delas frente ao novo cenário econômico
26
PISOS REGIONAISMais uma manobra eleitoreiraA lei insti tuiu pisos salariais regionais para trabalhadores de alguns segmentos econômicos e é válida para os setores que não têm piso defi nido por lei federal, convenções ou acordos coleti vos.
16
Ano 5 - Edição número 024 - janeiro/fevereiro de 2010
SUMÁRIO Destaques da edição
04 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
obilizar a classe empresarial para o exercício efetivo do poder de voto dela e de todos os seus colaboradores será o nosso grande desafio em 2010. Temos que ter a consciência de que as mudanças políticas dependem so-mente de nós – eleitores. Esse será um tema que colocaremos em destaque nos debates que serão organizados, para que todos os associados e seus colaboradores ou empregados tenham a oportunidade de interagir e inter-
ferir na escolha de nossos governantes.Nós, empresários, é que criamos as oportunidades de empregos e consolidamos a classe
produtiva, responsável pela geração das riquezas deste país, imprescindíveis para o equilíbrio econômico, para que haja a garantia de uma sociedade mais justa. Por isso, devemos eleger re-presentantes à altura de nossa responsabilidade! Temos a obrigação constitucional do voto, mas também o dever de extirpar da vida pública os políticos que trabalham em causas próprias ou com o único objetivo de garantir reeleição no pleito seguinte. Cabe-nos eleger representantes que tenham a capacidade e o propósito de contribuir com o processo produtivo, que pensem no futuro das próximas gerações e que tenham compromisso com o crescimento sustentável do nosso país, enfim, compromisso com a Nação Brasileira.
Não podemos permitir que mentiras se tornem verdades, que falcatruas se sobreponham à ética e que o ilusionismo ultrapasse a realidade.
Precisamos juntos encontrar formas para que a sociedade (dependente direta e indiretamen-te dos postos de trabalhos que nós oportunizamos) participe conosco na luta contra a queixa recorrente de quase todos os brasileiros - o peso da carga tributária. É uma taxação exagerada sobre os rendimentos, a produção e a prestação de serviços, sem o equivalente retorno social, que afeta a vida de todos nós. Os nossos trabalhadores precisam saber que de nada adianta reivin-dicar aumento de salários se os impostos, taxas e contribuições corroem a capacidade financeira de nossas empresas.
Nossos colaboradores e empregados precisam participar dessa luta, com a consciência de que parte da alta carga tributária recolhida para a União, estados e municípios poderiam ser convertida em remuneração, inovação tecnológica e modernização dos processos produtivos de nossas empresas. Precisam entender que, dos quase 40% de carga tributária, uma das mais altas do mundo, que repassamos aos cofres públicos, pouco ou quase nada está sendo aplicado em educação, saúde, segurança e transporte. Nós, empresários e colaboradores, pagamos esse ônus, sem retorno.
O retrato da áspera realidade do país está estampado em nosso cotidiano - quando nos depa-ramos com as distorções da distribuição de renda, a pobreza, a violência e a mortalidade, a pre-cariedade do sistema de previdência, da educação, da saúde, do saneamento básico e do sistema rodoviário. Vamos exigir que nossos representantes cumpram o dever que lhes confiamos nas ur-nas. Afinal, somos nós, empresários e trabalhadores, que pagamos, através dos impostos, taxas, contribuições, os salários dos nossos governantes e o enorme custo da administração pública.
Em 2010, vamos eleger representantes compatíveis com as responsabilidades que a lei lhes imputa e com os poderes que nós lhes outorgamos. Que suas ações justifiquem os gastos produ-zidos. A luta é nossa! Vamos agir! Porque juntos, podemos muito!
Tito Schmitt - Presidente da AEMFLO e CDL - São José
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 05
PALAVRA DO PRESIDENTE Aos leitores
RESPONSABILIDADE DE TODOS NÓS
MEm 2010, vamos eleger representantes compatíveis com as responsabilidades que a lei lhes imputa e com os poderes que nós lhes outorgamos. Que suas ações justifiquem os gastos produzidos. A luta é nossa! Vamos agir! Porque juntos, podemos muito!
06 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
Energia que se renova (Adesão Novembro e Dezembro 2009)
A2 SOLUÇÕES EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO(48) 3034-5060 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ
APRESI INFORMATICA(48) 3236-0831 - CARIANOS - FLORIANÓPOLIS
AT MAQUINAS(48) 3357-2107 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ
AUGUSTA R LOJ SIMBÓLICA JUSTIÇA E TRABALHO(47) 8817-3066 - BLUMENAU - CENTRO
BACHIETE(48) 3357-2317 - ROÇADO - SÃO JOSÉ
BAZAR MARIA(48) 3258-4247 - AREIAS - SÃO JOSÉ
BEL LAR(48) 3246-2048 - JARDIM CIDADE DE FPOLIS - SÃO JOSÉ
CAMILA PEREIRA BECKHAUSER(48) 8842-9019 - ESTREITO - FLORIANÓPOLIS
CASA PRÓPRIA CONSTRUÇÕES(48) 3242-9615 - FORQUILHINHAS - SÃO JOSÉ
CESTINI PRESENTES(48) 3240-0900 - CAPOEIRAS - FLORIANÓPOLIS
CFC EVOLUIR(48) 3034-2545 - BELA VISTA - SÃO JOSÉ
CHRISTIANE SIEBER TEIVE(48) 3224-0227 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS
CÓDIGO PROIBIDO(48) 3346-1379 - NOSSA SRA. DO ROSÁRIO - SÃO JOSÉ
CONDOMÍNIO ARTE DELL ACQUA I(48) 3223-5492 - JURERÊ - FLORIANÓPOLIS
CONDOMÍNIO SHOPPING IDEAL(48) 3029-7301 - BARREIROS - SÃO JOSÉ
CONTACTEL(48) 3246-3649 - BELA VISTA I - SÃO JOSÉ
COTRE(48) 3246-7434 - BELA VISTA I - SÃO JOSÉ
DISK O CERTO(48) 3039-0909 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS
DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS COSTA SOUZA(48) 3258-0807 - SERRARIA - SÃO JOSÉ
DOIS IRMÃOS MOTOFRETE(48) 3346-1658 - SERRARIA - SÃO JOSÉ
DOM BOSCO(48) 3035-6900 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ
DONNA XIQUE(48) 3357-6523 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ
ERVA DOCE BOUTIQUE(48) 3240-3388 - CAMPINAS - FLORIANÓPOLIS
ESCRITÓRIO CONTÁBIL DUTRA(48) 3243-4400 - CENTRO - BIGUAÇU
ESSENCIAL CABELEIREIROS(48) 3034-7394 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ
FRIGELAR AR CONDICIONADO(47) 3247-6666 - FAZENDA - ITAJAÍ
GBR SERVIÇOS LTDA ME(48) 3223-2146 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS
GERAÇÃO HYUNDAI(48) 3298-0038 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ
HOME BUS(48) 3246-2000 - BARREIROS - SÃO JOSÉ
INFORT INST. DE FORMAÇÃO EM TECNOLOGIA(48) 3342-2000 - BARREIROS - SÃO JOSÉ
INFOTV(48) 3029-3939 - BARREIROS - SÃO JOSÉ
INTUERE ARQUITETURA & INTERIORES(48) 3247-8757 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ
LÉIA MODAS(48) 3246-2165 - AREIAS - SÃO JOSÉ
LIVRARIA E PAPELARIA ZEN(48) 3222-4717 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS
MARMORARIA CATARINENSE(48) 3246-6617 - BARREIROS - SÃO JOSÉ
MASSARU SEMINOVOS(48) 3024-0800 - SANTA MÔNICA - FLORIANÓPOLIS
MÉTODO(48) 3034-7803 - BARREIROS - SÃO JOSÉ
MODULAR MÓVEIS(48) 3226-1747 - RIO TAVARES - FLORIANÓPOLIS
MODULAR MÓVEIS(48) 3259-3840 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ
MSI CONSULTORIA(48) 3369-2742 - CACHOEIRA DO BOM JESUS - FPOLIS
NINE(48) 9159-3850 - BARREIROS - SÃO JOSÉ
NITH EDUCAÇÃO E TREINAMENTOS(48) 3879-5944 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS
NOVADEPIL DEPILAÇÃO FEMININA(48) 3248-3378 - ESTREITO - FLORIANÓPOLIS
OFICINA RODRIGUES LATARIA E PINTURA(48) 3025-6980 - JARDIM ATLÂNTICO - FLORIANÓPOLIS
ORAL SUL(48) 3035-5111 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ
OUTPLAN SISTEMA(48) 3029-3366 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ
OUTPLAN TECNOLOGIA(48) 3029-3366 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ
OUZZE(48) 3034-4004 - BARREIROS - SÃO JOSÉ
PAPELARIA RECORD(48) 3035-5818 - KOBRASOL - SÃO JOSÉ
PEREIRA DESCARTAVEIS(48) 3246-9892 - BARREIROS - SÃO JOSÉ
PONTO DO AVIAMENTO(48) 3035-4209 - BELA VISTA I - SÃO JOSÉ
PROVISION COMUNICAÇÃO VISUAL(48) 3246-6929 - BELA VISTA - SÃO JOSÉ
RECICLE FASHION(48) 3258-1273 - JARDIM ZANELATO - SÃO JOSÉ
REPLAS COMÉRCIO DE FERRAGENS(48) 3346-1400 - FLORESTA - SÃO JOSÉ
RICARDO AZIZ HADDAD(48) 9965-6524 - JARDIM TATUAPÉ - SÃO PAULO
S & E AUTOMOTIVOS(48) 3035-5658 - PRAIA COMPRIDA - SÃO JOSÉ
SC SEG SEGURANCA(48) 3033-5030 - CENTRO - PALHOÇA
SCHWEINLE(47) 3371-2147 - CENTRO - JARAGUÁ DO SUL
SEX APPEAL(48) 3034-3363 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ
SOLAR MENTZ(47) 3454-4737 - ANITA GARIBALDI - JOINVILLE
TALITA MODAS(48) 3346-7197 - AREIAS - SÃO JOSÉ
TELCONSULT CONSULTORIA TELECOMUNICAÇÕES(48) 3028-0004 - CAPOEIRAS - FLORIANÓPOLIS
THOLL E KUEGER CONTABILISTAS ASSOCIADOS(48) 3028-3003 - TRINDADE - FLORIANÓPOLIS
TRUCK SUL(48) 3242-0002 - ÁREA INDUSTRIAL - PALHOÇA
VITA LAMINA MEDICINA DIAGNÓSTICA(48) 3203-1320 - CENTRO - FLORIANÓPOLIS
WAKUM(48) 3246-0777 - AREIAS - SÃO JOSÉ
YELLOW MULTIPRESS(48) 3258-0383 - AREIAS - SÃO JOSÉ
ZAPELINI INSTALACOES(48) 3240-5050 - CAMPINAS - SÃO JOSÉ
NOVOS ASSOCIADOS Bem-vindos!
ESSENCIAL CABELEIREIROSRua Rua Brasilpinho, nº 330, salas 2 e 3, Kobrasol/ São José
Telefone: (48) 3034-7394
As sócias Juliana Pantano e Sandra Sperotto Kuchar comandam o salão de beleza instalado no bairro Kobrasol. O Essencial Cabeleireiros oferece serviços de corte, escova, coloração, penteados, tratamentos capilares, mega hair, manicure, depilação e ma-quiagem. Sandra conta que decidiram associar-se à AEMFLO/CDL-SJ por causa dos benefícios ofereci-dos para a empresa e seus funcionários: “Nos inte-ressamos pelos planos e descontos médicos e pela assessoria jurídica e contábil, além de todo o traba-lho que a associação realiza em prol das empresas.”
REPLAS COMÉRCIO DE FERRAGENSRua Heronildes José da Silva, nº 68 - Floresta - São José
Telefones: (48) 3246-2583 | 3346-1400
Desde 1992, a Replas Comércio de Ferragens vende materiais para construção civil, serralheria e mar-cenaria, como policarbonato, acrílicos e acessórios para esquadrias de alumínio, tendo se especializa-do em produtos para serralheiros e moveleiros. Os sócios Vera Mônica Fabris Soratto e Carlos Augusto Soratto associaram-se à AEMFLO/CDL-SJ por cau-sa da indicação de alguns clientes: “Eles sempre nos recomendavam a associação. Hoje usamos a Unimed e sabemos que, quando precisarmos de in-formações, temos a quem recorrer”, conta Carlos.
TELCONSULT CONSULTORIA www.telconsult.com.br
Telefone: (48) 3028-0004
A Telconsult Consultoria em Telecomunicações é agente autorizado da GVT, atendendo pessoas físi-cas e jurídicas na região da Grande Florianópolis, e presta serviços de consultoria em telefonia, para redução de custos ou administração da telefonia de empresas, com instalação de equipamentos e pesquisa de planos. Outro serviço ofertado é o de auditoria. Os proprietários Luis Carlos Leão Correia e Tatiana de Andrade Correa associaram-se à AE-MFLO/CDL-SJ recentemente: “Buscamos uma me-lhor integração com as outras empresas da cidade.”
PAPELARIA RECORDRua Jaime Arruda Ramos, nº 26, loja 27, Centro Comercial Kobrasol - Kobrasol - São José | Telefone: (48) 3035-5818
“Você deseja fazer algum projeto com papelaria e não sabe como? Procure a Papelaria Record.” Esse é o convite da proprietária da loja, Rita de Fátima Oliveira. A papelaria, que vende tam-bém produtos de informática e livros, oferece também consultoria aos seus clientes. Rita con-ta que decidiu se associar à AEMFLO/CDL-SJ por considerar o associativismo importante: “É bom ter um órgão que trabalhe em favor dos comer-ciantes. Os pequenos empresários não rece-bem muito apoio do governo nem da sociedade.”
CONHEÇA ALGUNS DOS NOVOS ASSOCIADOS
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 07
CORPO DIRETIVO Contatos
FALE COM A GENTE
NOSSO ENDEREÇO NA INTERNET
www.aemflo-cdlsj.org.br
PARA SE ASSOCIAR
Tel.: (48) 4009-5544
CONSELHOS E DIRETORIA
Tel.: (48) 4009-5510
ADMINISTRAÇÃO
Executiva: (48) 4009-5510
Admin. Financeiro: (48) 4009-5520
Soluções Empresariais: (48) 4009-5544
CONVÊNIO COM CLÍNICAS
Tel.: (48) 4009-5533
PLANO DE SAÚDE UNIMED E AGEMED
Administração: (48) 4009-5541
Fax: (48) 4009-5531
PLANOS ODONTOLÓGICOS
DENTALPREV / UNIODONTO
Administração:(48) 4009-5535
CAPACITAÇÃO EMPRESARIAL
Geral: (48) 4009-5515
Técnicos e Especiais: (48) 4009-5505
EVENTOS
Palestras e Eventos: (48) 4009-5518
Fax: (48) 4009-5506
SPC - SERVIÇO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO
Administração: (48) 4009-5545
Registros e Cancelamentos: (48) 4009-5543
Fax: (48) 4009-5542
SERASA
Tel.: (48) 4009-5543
BENEFÍCIOS EMPRESARIAIS
Vale Alimentação/Refeição: (48) 4009-5539
Junta Comercial: (48) 4009-5536
Assessoria Jurídica: (48) 3223-5656
EMPREENDER
Núcleos Setoriais: (48) 4009-5512
MARKETING E COMUNICAÇÃO
Assessoria de Comunicação: (48) 4009-5549
Revista Empresarial: (48) 4009-5521
Mala direta: (48) 4009-5518
Portal na Internet: (48) 4009-5549
ENDEREÇO
Av.Leoberto Leal, 64 - Barreiros
CEP 88117-000 - São José - SC
PRESIDENTE: Osmar Müller – MapalVICE-PRESIDENTE: Francisco Carlos Silva – RF Comércio de Caminhões Assis Nazareno Souza Schlesting – FrigoSantosCarlos Alberto Ribeiro de Souza – Vidraçaria São PedroCarlos Rudnei Laurindo – Acervo Comércio e Serviços Célio Antônio Macedo – Acril AcrílicosConrado Coelho Costa Filho – GallassiniCristiano Reitz – Dominik ComercialDavi Corrêa de Souza – Jaime Aleixo de SouzaDavid Fadel Filho – Fadel Cursos Décio Giacomelli – Décio Indústria MetalúrgicaDejair de Assis Borges – Massita Alimentos Edemir Frutuoso – Itasa Construção e IncorporaçãoFernando Nienkotter – Repecon Francisco Xavier Lemos – Eletro Comercial Santa RitaGeraldo Otto – Procel InformáticaGilberto João Rech – Metalúrgica GRIldefonso Witoslawski Junior – Plastkolor Ildemar Cassias Pereira – Irmandade do Divino Espirito Santo - IDESJair Natal Lanzarin – Infornews EditoraJeanine da Silveira Pinheiro – Ação Fixa Publicidade João Isac Hazim – Estação da Luz Eletro Comercial Jocelito de Pieri Guarezi – Automolas Guarezi Jorge Rechia Guarezi – Guarezi Materiais de Construção José Ademar Basso – Multiporte IndustrialJosé Carlos de Souza – Maria Aparecida Borges Cezar Cortinas - Cia da Cortina José Luiz Barbato Thiesen – Cassol Pré-Fabricados José Mendes Damian – Pauta Soluções em Informática Leo Inácio Lohn – A & L Contabilidade e Auditoria Leonardo Gomes Silva – Cartório Max HablitzelLucia Helena Wiese – Rhoupa Brasil Luiz Carlos Furtado Neves – StarcolorLuiz Fernando Pereira – Debitus e Créditus Esc.Contábil Marcelo Batista de Souza – Colégio Antônio Peixoto Marco Antônio Schlichting – Madesc Center Marco Aurélio Martins Floriani – Attitude Comunicação e Arte Odilio Guarezi – União GuareziRafael Kretzer Althoff – Casa do Povo Tecidos e Confecções Raimundo Scarduelli – Retifica Scarduelli Ricardo Harger Martins – Auto Posto São Cristóvão Roberto Deschamps – RDO Construções Ronaldo Rodrigues Alves – DIRROS Sérgio Murilo da Silva – Deltacon Consultoria e Informática Silvia Hoepcke da Silva – Rendas e Bordados HoepckeUbirajara Câmara – CPL Kibon
CONSELHO DELIBERATIVO AEMFLO/CDL-SJ
PRESIDENTE: Tito Alfredo Schmitt – Pirâmide Pré-MoldadosVice-Presidente de Finanças: Nadir Terezinha Koerich – Koesil ContabilidadeVice-Presidente Relações Institucionais: Marcos Antonio Cardozo de Souza – Cimtel EletrônicaVice-Presidente de Administração: Nilson José Göedert – RG ContadoresVice-Presidente de Patrimônio: Judas Tadeu Baldessar – Baldessar & CiaVice-Presidente de Assistência e Serviços: Marcelo Bigolin – Distlé Distribuidora de AlimentosDiretor de Marketing e Comunicação: Victor Alexandre de Souza – Multi Art Comunicação VisualDiretor do Setor da Indústria: Nelson Antônio Silveira – HigiePlus CottonBaby Diretor do Setor Prestação de Serviço: Zamir Pedro Pereira – RecopeçasDiretor Eventos Sociais: Amaurí José Ribeiro Zabot – Cantina ZabotDiretor de Núcleos setoriais Empreender: André Gaidzinski – Iara Empreendimentos Imobiliários
DIRETORIA EXECUTIVA AEMFLO de 01/07/2009 até 30/06/2011
PRESIDENTE: Tito Alfredo Schmitt – Pirâmide Pré-MoldadosVice-Presidente de Finanças: Nadir Terezinha Koerich – Koesil Contabilidade Vice-Presidente Relações Institucionais: Genésio Hoffmann – Seprol Computadores e SistemasVice-Presidente de Administração: Nilson José Göedert – RG ContadoresVice-Presidente de Patrimônio: Judas Tadeu Baldessar – Baldessar & CiaVice-Presidente de Assistência e Serviços: Roberto Paiva – Khronos Segurança PrivadaDiretor de Marketing e Comunicação: Victor Alexandre de Souza – Multi Art Comunicação Visual Diretor Eventos Sociais: Amaurí José Ribeiro Zabot – Cantina ZabotDiretora de Capacitação Empresarial: Cintia Dilene Pieri – Malharia PieriDiretor de Expansão do Comércio: José Marciel Neis – Alexandre Turismo
DIRETORIA EXECUTIVA CDL-SJ 01/07/2009 até 30/06/2011
Luis Antônio Pinto Alaniz – LPS Contabilidade Luiz Carlos Andrade Junior – LUIZ ContabilidadeJoão Machado da Silva Neto – Embracon Helio Paulo Sartori – HPS Consultoria Sandro P. Rodrigues – B&M Com.Informática Ademir José Vieira – Madeireira Baia Sul Paulo Stahlhöfer – Gicon Contabilidade
CONSELHO FISCAL AEMFLO/CDL-SJ
08 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
Cerca de 50 associados participaram da vota-ção, no final de novembro, na sede da AEMFLO/CDL-SJ, para eleição dos conselhos Deliberati-vo e Fiscal da entidade. Foram eleitos 16 novos conselheiros para o Conselho Deliberativo e seis para o Conselho Fiscal. O processo eleitoral faz parte da renovação anual de um terço dos
conselheiros, que hoje são 36 associados. No caso do Conselho Fiscal, são seis suplentes e seis efetivos nas duas entidades. Os dois conselhos foram empossados em dezembro.
No dia 25 de janeiro, uma assembleia elegeu o presidente e o vice-presidente do Conselho Deliberativo. O empresário Os-mar Mueller, que já foi presidente da Diretoria Executiva, foi eleito por unanimidade para substituir Conrado Coelho Costa Filho, que ficou dois anos no cargo. O vice-presidente escolhi-do foi Francisco Carlos da Silva, da RF Caminhões.
A próxima reunião ordinária do Conselho Deliberativo está marcada para o mês de abril.
Novos conselheiros deliberativos
Carlos Rudnei Laurindo - Acervo Com e Serv. Ltda
Edemir Frutuoso – Itasa Const. E Incorporações Ltda
Gilberto João Rech – Metalúrgica GR
Geraldo Otto – Procel Informática
Ildemar Cassias Pereira - Irmandade do Divino Espírito Santo
Jorge Rechia Guarezi - Guarezi Materiais de Construção
Jair Natal Lanzarin – Infonews Editora Ltda
José Carlos de Souza – Cia da Cortina
Luiz Fernando Pereira – Debitus e Créditus Esc.Contábil
Lucia Helena Wiese – Roupa Brasil ME
Leonardo Gomes Silva – Cartório Max Hablitzel
Marco Aurélio Martins Floriani – Attitude Com e Arte
Marcelo Batista de Souza – Colégio Antônio Peixoto
Ronaldo Rodrigues Alves – Dirros ME
Raimundo Scarduelli – Retífica Scarduelli Ltda
Sérgio Murilo da Silva – Deltacon Consultoria
Novos conselheiros fiscais
Conselho Fiscal AEMFLO
Efetivo: Luis Antônio Pinto Alaniz – LPS Contabilidade
Efetivo: Luiz Carlos Andrade Junior – Luiz Contabilidade
Efetivo: João Machado da Silva Neto – Embracon
Suplente: Helio Paulo Sartori – HPS Contabilidade
Suplente: Sandro P. Rodrigues – B&M Com.Informática
Suplente: Ademir José Vieira – Madeireira Baia Sul
Conselho Fiscal CDL-SJ
Efetivo: Luis Antônio Pinto Alaniz – LPS Contabilidade
Efetivo: João Machado da Silva Neto – Embracon
Efetivo: Luiz Carlos Andrade Junior – Luiz Contabilidade
Suplente: Helio Paulo Sartori – HPS Contabilidade
Suplente: Paulo Stahlhöfer – Gicon Contabilidade
Suplente: Ademir José Vieira – Madeireira Baia Sul
CONSELHO FISCAL E DELIBERATIVO DA AEMFLO/CDL-SJ PARA 2010
Banco de imagens
CORPO DIRETIVO Novos conselheiros
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 09
Fachada da AEMFLO/CDL-SJ
10 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
AEMFLO/CDL-SJ deu início, em de-zembro de 2009, a uma campanha que reivindica a readequação no
cronograma de obras da BR-101 tre-cho Sul. A entidade quer a redução, de 10 para três anos, do prazo má-ximo para a construção da Alça de Contorno da Região Metropolitana de Florianópolis.
O projeto prevê o desvio do tre-cho atual no km 175, junto à ponte do Rio Inferninho, na divisa entre os municípios de Biguaçu e Tijucas, até o posto de pedágio de Palhoça, no Rio Cubatão, no km 221. A ex-tensão de 47 km desviará dos aglo-merados urbanos de Palhoça, São José e Biguaçu.
Uma carta foi encaminhada para superintendência da Auto Pista Li-toral Sul - OHL Brasil, empresa de-
tentora da licitação da Alça de Con-torno, sugerindo uma alteração na data prevista para a obra. O docu-mento também foi enviado ao DNIT, ANTT, Ministério dos Transportes, deputados, senadores, federações da região, como FIESC, Fecomércio, Facisc, FCDL e associações empre-sariais, para que todos participem da campanha que visa a melhorar a mobilidade urbana da Região Me-tropolitana de Florianópolis.
Diretoria organiza reuniões em prol da
ALÇA DE CONTORNOCampanha iniciada pela AEMFLO/CDL-SJ consegue resposta positiva da ANTT quanto à diminuição do tempo de obra
A
CAMPANHA Alça de contorno
Novo projeto prevê início das obras em 2011 e conclusão em 2014
47 km
A extensãoinicial da Alça de Contorno chega a
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 11
O presidente da AEMFLO/CDL-SJ, Tito Alfredo Schmitt, esteve, junto com os diretores Victor de Souza e Genésio Hoffmann e o presidente da FCDL, Sérgio Medeiros, além de re-presentantes da CDL Florianópolis, em audiência com o superintendente regional do DNITT, João José da Silva, para tomar a posição da instituição em relação à obra. A reunião teve o intuito de verifi car o andamento do projeto e a possível data para iní-cio das obras. Na ocasião, o superin-tendente apoiou a iniciativa dos em-presários, mas res-saltou que a obra é de responsabilidade da ANTT (Agência Nacional de Trans-portes Terrestres) e que depende da empreiteira para começar os traba-lhos. “Sabemos que em pouco tem-po ninguém conseguirá se locomover pela Grande Florianópolis e essas ações sociais de mobilização são de extrema importância para a efetiva-ção rápida das obras”, disse.
Em resposta à carta da AEMFLO/CDL-SJ, a ANTT enviou um ofício ao presidente da entidade, em 20 de ja-neiro, informando que foi necessário efetuar novos estudos de tráfego para se poder estimar o tráfego atual no trecho citado da BR-101, uma vez que o projeto inicial continha dados sobre tráfego que não são mais a realidade local. Segundo a ANTT, esses estudos foram concluídos e foi desenvolvido um projeto funcional para a Alça de
Contorno, o qual está sendo analisado pela instituição. Segun-do o novo projeto, as obras iniciariam em 2011 e seriam concluídas em 2014, atendendo a solicita-ção da associação.
Mesmo com a resposta positiva da ANTT, a AEMFLO/CDL-SJ continuará com a campanha até que as obras iniciem de fato. Segundo o presidente Tito, “a carta foi o começo, mas não vamos nos contentar com a promes-sa, o que queremos são as obras em andamento”.
Foi necessário um novo estudo do tráfego no
trecho em questão, para atualizar o projeto
previsão de conclusão para
2014
Alça de ContornoGrande Florianópolis
12 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
CAMPANHA Alça de contorno
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 13
s péssimas con-dições de tráfego no trecho Sul da BR-101, que divide Santa Catarina e Rio Grande do Sul,
não só causam inúmeros acidentes de trânsito como também prejudi-cam a economia dos dois estados. A estrada é de extrema importância comercial por ser o Corredor do Mer-cosul – é por essa rodovia que escoa a produção agropecuária e indus-trial catarinense. Porém, a via, que começa no km 216,5, em Palhoça/SC, e termina no Km 99,5, em Osó-rio/RS, está em obras de duplicação há mais de cinco anos e, segundo es-tudo encomendado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), só deve fi car 100% concluída em 2014, contrariando a promessa do Departamento Nacio-nal de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de que a estrada seria entre-
gue até 2012. O engenheiro Ricardo Saporiti,
responsável pelo estudo, acompa-nhou um grupo de jornalistas em viagem pelo trecho Sul da BR-101 no dia 22 de dezembro, a convite da FIESC. Durante todo o percurso ele apresentou os principais problemas que a duplicação da rodovia enfren-ta, mostrou pontos críticos, trechos entregues e obras que não foram se-quer iniciadas.
Como conclusão do estudo, a FIESC diz que até mesmo os traba-lhos da primeira fase da duplicação (que deveriam ser entregues neste ano) estão atrasados. Exemplos para essa afi rmação não faltam - em cin-co anos de obra, apenas três das 62 passarelas previstas foram concluí-das. Dos 22 viadutos simples, apenas cinco foram executados. Dos via-dutos duplos, estão prontos apenas 13 dos 27. Com relação aos trechos duplicados, só 130 quilômetros dos
238,5 quilômetros previstos estão concluídos. Isso sem falar na rees-truturação das pistas antigas - falta entregar mais de 71,7% . “Essa ques-tão da reestruturação é essencial, porque parte dos trechos tem ape-nas o acréscimo da segunda pista, sem que a pista velha tenha sido re-cuperada. E essa é uma etapa muito importante”, explica o engenheiro Ricardo Saporiti.
Em relação à segun-da fase da duplicação, a maior preocupação da FIESC é quanto aos ser-viços que contemplam cinco grandes obras, entre viadutos, túneis, elevados e pontes, que ainda não
DUPLICAÇÃO DA BR-101 SULO descaso com a economia catarinense
Atraso nas obras gera prejuízos para a indústria. Estudo encomendado pela FIESC mostra que a estrada não será entregue antes de 2014
A
BR-101 Descaso
elevados e pontes,
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 13
que ainda não
das. Dos 22 viadutos simples, apenas cinco foram executados. Dos via-
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 13
elevados e pontes, que ainda não
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 13
Em relação à segun-da fase da duplicação, a maior preocupação da FIESC é quanto aos ser-viços que contemplam cinco grandes obras, entre viadutos, túneis,
Em relação à segun-da fase da duplicação, a maior preocupação da FIESC é quanto aos ser-viços que contemplam cinco grandes obras, entre viadutos, túneis,
Nos trechos não duplicados da BR-101 sentido Sul os congestionamento são constantes
Falta entregar mais de
71%
Duplicação BR-101
14 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
foram contratados. “Teremos uma longa segunda fase de obras, pois elas são caras e complexas. Parte delas depende do projeto executivo, licen-ciamento ambiental e licitação, para depois enfrentar dois anos e meio de período de construção. Esse atraso é um indicativo de que os congestiona-mentos persistirão ao longo dos próxi-mos anos”, lamenta Alcantaro Corrêa, presidente da FIESC.
Para Tito Schmitt, presidente da AEMFLO/CDL-SJ, grande parte do desenvolvimento catarinense de-pende da duplicação da BR-101. “É preciso acelerar as obras e dar uma satisfação à população. O estudo da FIESC mostra que o prazo de entre-ga prometido pelo DNIT não será
cumprido. Precisamos então de um novo cronograma, pois não podemos mais perder investimentos nas cida-des de Santa Catarina em função da deficiência da nossa estrada”. Glau-co José Corte, 1º vice-presidente da FIESC, complementa dizendo que “a BR-101 é um ponto determinante para a competitividade catarinense e um entrave para o crescimento. A solução para os entraves logísticos ganha ainda mais relevância em um momento de retomada da economia, como o que se inicia agora”.
O estudo encomendado pela FIESC foi feito em duas partes. Na primeira avaliação, em maio, a en-tidade acreditava na viabilidade da entrega da obra até 2013. Sete meses depois desse primeiro levantamen-to, o engenheiro contratado voltou a percorrer a rodovia e viu que a si-tuação continuava lenta, o que atra-sará em pelo menos mais um ano a entrega da rodovia. Assim como fez em maio, a FIESC encaminhará o es-tudo sobre as obras de duplicação ao DNIT, às autoridades federais ligadas ao tema e a lideranças políticas ca-tarinenses, como forma de pressão para agilizar o processo.
Dos viadutos duplos, estão prontos apenas 13 dos 27. Com relação aos
trechos duplicados, só 130 dos 238,5 quilômetros
previstos estão concluídos
Filas espalham-se por quilômetros e duram horas, atrapalhando o transporte de produtos e o dia-a-dia dos catarinenses
as obras já duram
5 anos
Duplicação BR-101
Acidentes são mais frequentes nos trechos não duplicados
previsão de conclusão para
2014
Duplicação BR-101
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 15
O comércio na Grande Floria-nópolis teve um Natal parecido com o de 2008. Embora os in-
dicadores nacionais apontem um aumento signifi cativo nas vendas do varejo em dezembro (o Serasa Experian registrou 10,8% de cresci-mento), as pesquisas catarinenses indicaram estagnação, com leve alta. Segundo a Fecomércio, não houve aumento no percentual de vendas em dezembro de 2009, em relação ao ano anterior. Os lojis-tas da Grande Florianópolis confi r-mam: “O movimento foi bom, con-forme o esperado, mas vendemos a mesma coisa que no ano passado. Acho que é porque, como somos
um comércio de bairro, não somos afetados pelo turismo”, analisa a empresária Adélia Maria Tomaz Madeira, proprietária da Ariedam Presentes, no bairro Coloninha. A dona de outra loja de bairro perce-beu a mesma coisa: “O movimento foi bom, igual ao do ano passado, assim como as vendas. A vantagem da loja de bairro é que difi cilmente somos afetados pela inauguração de shoppings, como ocorreu nesse ano”, comenta Leti Maria Becker, proprietária da Katucha Modas, no bairro Forquilhinhas.
A pesquisa da Federação de Co-mércio registrou que 48,8% dos em-presários entrevistados afi rmaram que as vendas foram parecidas com as de 2008, enquanto 15,2% disseram que as vendas cresceram até 5%. O
VENDAS DE NATALseguem padrão do ano anterior em Santa Catarina
pequeno crescimento apareceu em pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL-SC), que apontou um incre-mento de 4% nas compras de Natal. Alguns empresários de São José sen-tiram esse aumento: “Tivemos 15% de vendas a mais do que no ano ante-rior. Houve muita procura por roupas com preço mais barato”, conta Lucia Helena Wiese, dona da Rhoupa Brasil, no bairro Kobrasol.
A maioria das compras (49,4%) foi paga à vista. Quem deixou para com-prar na véspera do Natal e quis pagar com cartão enfrentou difi culdades: uma pane no sistema Redecard, que administra as bandeiras Mastercard, Maestro, Rede Shop e Diners prejudi-cou cerca de 2,8 milhões de transa-ções no dia 24.
O presidente da FCDL-SC, Sergio Medeiros, acredita que o crescimento pequeno nas vendas do Natal frus-trou as expectativas de que dezem-bro recuperasse o acumulado nega-tivo de crescimento do ano. Mas ele acredita que 2010 traz boas perspec-tivas para o comércio: “2009 começou sob o efeito da crise, o que não deve acontecer neste ano, quando acredi-tamos que o comércio de Santa Cata-rina poderá crescer até 5%.”
Quem deixou para comprar na véspera
do Natal e quis pagar com cartão enfrentou
difi culdades
Pane em sistema de cartões prejudicou 2,8 milhões de operações no dia 24 de dezembro
O nópolis teve um Natal parecido com o de 2008. Embora os in-
dicadores nacionais apontem um
empresária Adélia Maria Tomaz Madeira, proprietária da Ariedam Presentes, no bairro Coloninha. A dona de outra loja de bairro perce-beu a mesma coisa: “O movimento
O comércio na Grande Floria-nópolis teve um
um comércio de bairro, não somos afetados pelo turismo”, analisa a empresária Adélia Maria Tomaz
Banc
o de
imag
ens
COMÉRCIO Final de ano
16 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
D esde 1º de janeiro está em vigor em Santa Catarina a Lei Complementar nº 459/2009, aprovada pela Assembleia Le-
gislativa do Estado em setembro do ano passado. A lei instituiu pisos sa-lariais regionais para trabalhadores de alguns segmentos econômicos e é válida para os setores que não têm piso defi nido por lei federal, conven-ções ou acordos coletivos. Os salários mínimos variam entre R$587 e R$679, de acordo com a área da atividade.
O mínimo regional é realidade em mais quatro estados: em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, surgiu com a justifi cativa de regu-larizar algumas atividades em que
era exercida ex-ploração por parte de empregadores.
O artigo terceiro da Lei 459 diz, conforme citado acima: “Os pi-sos salariais instituídos nesta Lei Complementar se aplicam, exclusi-vamente, aos empregados que não tenham piso salarial defi nido em Lei federal, Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho”. No entanto, em 1º de dezembro, o Ministério Pú-blico do Trabalho expediu a seguin-te notifi cação recomendatória (nº 15490/2009): “O Ministério Público do Trabalho expede a presente NOTIFI-CAÇÃO RECOMENDATÓRIA em face das entidades sindicais do Estado de Santa Catarina para que se abste-
nham de pactuar, nos instrumentos normativos que fi rmarem, cláusulas que contemplem pisos normativos com valores inferiores aos previstos na Lei Complementar nº 459, de 30 de novembro de 2009, sob pena de responsabilização civil dos entes sin-dicais e de seus representantes”.
O vice-presidente de Relações Institucionais da AEMFLO/CDL-SJ, Marcos Antonio C. de Souza, acredita que o piso regional é uma ação po-pulista do Governo do Estado: “É uma manobra política populista e eleito-reira, que, somada à pressão do Mi-nistério Público do Trabalho sobre os
MÍNIMO ESTADUAL Ação populista
mais uma manobra políti ca e eleitoreira Válido para setores que não tenham pisos regidos por acordos coletivos, o salário mínimo regional é mais uma carga pesada para os empresários
Banc
o de
imag
ens
PISOS REGIONAIS:
D esde 1º de janeiro está em vigor em Santa Catarina a Lei Complementar nº
era exercida ex-ploração por parte
Válido para setores que não tenham pisos regidos por acordos coletivos, o salário mínimo regional é mais uma carga pesada para os empresários
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 17
sindicatos laborais, resultou, inexo-ravelmente, no piso mínimo regional como base das convenções coletivas de todos os sindicatos, descaracteri-zando o artigo terceiro da Lei 459 e impondo o controle total do Governo sobre os próximos reajustes salariais em Santa Catarina.” Ele aponta que os reajustes anuais, que passam a ser decididos por deputados estaduais sem conhecimento da realidade das empresas e sem que eles ouçam as entidades empresariais, irão acarre-tar problemas para os empresários e para a economia catarinense, que já sofre com uma alta carga tributária.
Marcos expõe o posicionamen-to da AEMFLO/CDL-SJ em relação ao tema: “Mais uma vez vemos o poder público intervindo em questões que não deveriam estar em sua pauta, en-quanto temas como educação, saúde, segurança pública e infraestrutura es-tão ficando em segundo plano. O im-
Piso de R$587 para os trabalhadores:a) da agricultura e da pecuária;b) das indústrias extrativas e beneficiamento;c) de empresas de pesca e aquicultura;d) empregados domésticos;e) de turismo e hospitalidade;f) das indústrias da construção civil;g) das indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;h) de estabelecimentos hípicos; i) empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-
se os motoristas.
Piso de R$616 para os trabalhadores:a) das indústrias do vestuário e calçado;b) das indústrias de fiação e tecelagem;c) das indústrias de artefatos de couro;d) das indústrias do papel, papelão e cortiça;e) de empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados
de bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;f) empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e
revistas;g) empregados de estabelecimentos de serviços de saúde;h) empregados de empresas de comunicações e telemarketing; i) das indústrias do mobiliário.
“...temas como educação, saúde, segurança pública e infraestrutura estão ficando
em segundo plano” Vice-presidente Institucional da AEMFLO
Marcos Antonio C. de Souza
Conheça os pisos que prevê a Lei nº 459/2009:Piso de R$647 para os trabalhadores:a) das indústrias químicas e farmacêuticas;b) das indústrias cinematográficas;c) das indústrias da alimentação;d) empregados do comércio em geral; ee) empregados de agentes autônomos do comércio.
Piso de R$679 para os trabalhadores:a) das indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;b) das indústrias gráficas;c) das indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porce-
lana;d) das indústrias de artefatos de borracha;e) de empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos
de seguros privados e de crédito;f) de edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares;g) das indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;h) auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos
de ensino);i) empregados de estabelecimento de cultura;j) empregados de processamento de dados; k) empregados motoristas do transporte em geral.
pacto mais grave, no entanto, está no fato de o Governo do Estado passar a ditar o salário mínimo regional de vá-rias categorias sem observar o devido comando constitucional, trazido pelo inciso V do artigo 7º da Constituição Federal, que diz: ‘piso salarial propor-cional à extensão e à complexidade do trabalho’. Além disso, pontos como oferta e demanda, competitividade, realidades setoriais, características regionais, entre outros, jamais serão abrangidos por uma política unilate-ral de imposição salarial.”
Outros estados brasileiros vivem um contexto parecido. A proposta feita pelo Governo do Paraná, por exemplo, preocupa a classe empre-sarial local. Lá, está previsto um aumento anual que pode chegar a 21,5% - reajuste que acumulará uma alta três vezes superior à infla-ção desde que foi criado, em maio de 2006, ficando 50% acima do salário
mínimo nacional.Sobre as possibilidades de rever-
ter a situação, Marcos informa: “Es-tamos acompanhando o processo de inconstitucionalidade movido pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e esperamos que o Supremo Tribunal Federal se sensibilize pelos constitucionais e fortes motivos elen-cados nesse processo, dando um fim a essa arbitrariedade absurda que o Governo do Estado de Santa Catari-na tenta impor à classe empresarial e à sociedade.” Ele complementa: “A Assembleia Legislativa e o Governo do Estado de Santa Catarina podem estar certos de que não vamos nos render facilmente e de que nosso acompanhamento e fiscalização au-mentarão em 2010, não só em prol da classe empresarial, mas, fundamen-talmente, em prol de uma sociedade mais justa e de um futuro sustentá-vel e economicamente viável.”
Por que poderá afetar a sua empresa?A situação preocupa a classe empresarial, pois aqui poderá ocorrer o mesmo
que está ocorrendo no Estado do Paraná. Lá o Governo propôs um aumento anu-al que pode chegar a 21,5% - um reajuste que acumulará uma alta três vezes superior à inflação, ficando 50% acima do salário mínimo nacional.
A classe empresarial precisará absorver aumentos muito superiores aos pa-drões da inflação o que poderá ocasionar inviabilidade na gestão do negócios ou demissão de empregados.
18 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
ais de mil brin-quedos foram a r re c a d a d o s durante a úl-tima edição do Pedágio do
Brinquedo, que teve início no mês de novembro e seguiu até o meio de de-zembro de 2009. A entrega ocorreu no dia 21 de dezembro, com a presença do presidente Tito Alfredo Schmitt e membros da diretoria, no Educandá-rio Santa Catarina, em São José.
Cerca de 200 crianças carentes receberam as doações. Cada rosti-nho estampava sorrisos de felicida-de e gratidão pelo momento que foi proporcionado. A festa contou com uma mesa variada de salgadinhos, doces, refrigerantes e o momento
M mais esperando pela criançada - a presença do Papai Noel para a entre-ga dos presentes.
Durante um mês, a campanha conseguiu reunir 10 caixas tota-lizando 1.020 brinquedos. Entre eles, bonecas, bichos de pelúcia, carrinhos e jogos diversos. A mobi-lização, organizada pela AEMFLO/CDL-SJ, também contou com a co-laboração de 13 associados da insti-tuição, além de um mutirão solidá-rio formado por josefenses.
O presidente da associação, Tito Alfredo Schmitt, parabenizou o tra-balho do Educandário e prometeu continuar a campanha de arrecada-ção de brinquedos em 2010. Para ele, a data é de extrema importância e a participação de associações empre-
A campanha conseguiureunir 10 caixas, totalizando
1.020 brinquedos. Entre eles, bonecas, bichos
de pelúcia, carrinhos e jogos diversos
Crianças são presenteadas pelo PEDÁGIO DO BRINQUEDOAEMFLO/CDL-SJ e associados reúnem-se em prol da solidariedade
Papai Noel fez a alegria da criançada ao entregar os brinquedos arrecadados
MOBILIZAÇÃO Pedágio do brinquedo
sariais locais é essencial para que crianças carentes não fiquem sem presentes no Natal. “A AEMFLO e a CDL-SJ sempre contribuem para as causas sociais. Toda criança mere-ce ser lembrada nessa e em outras épocas”, declarou.
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 19
Presidente da AEMFLO e CDL-SJ Tito Schmitt faz a entrega oficial dos brinquedos
Diretoria da AEMFLO/CDL-SJ presente na entrega dos brinquedos 1.020 brinquedos arrecadados
Crianças aguardam ansiosas pelos brinquedosCrianças são surpreendidas com a chegada do Papai Noel
20 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
C omprar um aparta-mento é, para mui-tos, a realização de um sonho, que não raramente conso-me as economias de
uma vida inteira. Para fazer um in-vestimento tão importante, o clien-te busca empresas que tenham ex-periência e que ofereçam segurança de que o imóvel será entregue. O compromisso de construir imóveis de qualidade no prazo combinado com os clientes é continuamente ressaltado pelos diretores da RDO: Roberto, Nestor e Décio Deschamps. Os irmãos comandam a empresa desde a sua fundação, em 1983. Em 2008, com o falecimento precoce do pai e fundador da empresa, Osval-do Deschamps, os fi lhos assumiram o legado. “Meu pai era uma pessoa simples, de conversa agradável, ti-nha sempre uma bela história para contar; para nós, foi um exemplo de
dedicação ao tra-
balho e à família. Era justo, honesto e de muita fé. Nos encorajou para a vida”, comenta Nestor.
A empresa começou com seu Os-valdo colocando a mão na massa, junto com uma equipe de obra, para construir casas. Em sociedade com os fi lhos, um deles (Roberto) forma-do em Engenharia Civil, a RDO cons-truiu o seu primeiro edifício - Dona Gisele, no bairro Coqueiros, com 20 unidades, foi entregue em dezembro de 1985.
Era um período complicado para a economia brasileira, e o
empreendimento
A empresa de construção civil e incorporação de imóveis conquistou credibilidade ao valorizar qualidade, prazos e relacionamentos
PERFIL EMPRESARIAL Construtora RDO
que surgia sofreu vários testes de re-sistência logo no início.
Sem recursos próprios da empre-sa, os primeiros edifícios foram cons-truídos com fi nanciamentos feitos junto à Caixa Econômica Federal. Em 1986, a infl ação de 80% ao mês forçou os empreendedores a fazerem ma-labarismos. “Tínhamos que vender com o preço antigo e comprar com o preço novo. Precisamos nos des-fazer de bens pessoais para honrar os compromissos assumidos”, conta Nestor, diretor comercial da RDO. A empresa sobreviveu a vários planos econômicos. “Outro teste foi quando o governo fechou os fi nanciamentos e tivemos que começar a fazer fi -nanciamentos diretos, em 1987. Mas sempre encontrávamos uma solução e aprendemos bastante nesse perío-do. Nosso pai tinha muita garra e de-terminação para honrar os compro-missos e fi camos com esse legado”,
lembra o engenheiro Ro-berto, diretor
técnico da empresa.
dedicação ao tra- a economia brasileira, e o empreendimento
berto, diretor técnico da empresa.
A empresa começou com seu Osvaldo colocando a mão na massa, junto
com uma equipe de obra, para construir casas
GRUPO RDOcompromisso com a região
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 21
de crescimento neste ano é de 10%”, prospecta Nestor.
O crescimento da empresa está intimamente associado ao cresci-mento da região onde ela está inse-rida. Com sede em São José, a RDO está construindo oito obras simul-taneamente, nos principais muni-cípios da Grande Florianópolis. “Flo-
rianópolis está muito restritiva para a construção, por ser uma ilha, pelo fato de os terrenos custarem muito caro e valorizarem rapidamente. A tendência é a expansão da cidade para a região metropolitana”, avalia Roberto.
Apesar da economia aquecida, o setor da construção civil também esbarra em dificuldades sentidas por empresários de outros segmen-tos. “A legislação trabalhista é da época de Getúlio Vargas, há concor-rência desleal por causa do custo da formalidade, da falta de fiscalização e estrutura do poder público para atender à demanda do setor. Mes-mo com esses percalços, o Grupo RDO (do qual fazem parte também a Rodes Engenharia e a Construtora Nilza) tem um impacto positivo na economia da região: são aproxima-damente 250 empregados diretos, além dos empregos indiretos que o setor gera.
A política da empresa em rela-ção ao seu pessoal é de valorização. Embora o aumento de obras exija contratações pontuais, a RDO man-tém um quadro fixo de empregados, alguns dos quais estão na empre-sa há mais de 15 anos. “A maioria da mão-de-obra é nossa, o que faz com que as pessoas tenham mais carinho pelo trabalho. Temos uma
A forma como a RDO conseguiu superar as dificuldades do início garantiu reconhecimento do mer-cado, que, ao longo dos anos, conti-nuou tendo provas da credibilidade da empresa: “Nossos produtos me-lhoraram com o tempo e sempre buscamos aperfeiçoamento. Logo que surgiu o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade em Habi-tação (PBQP-H), nós aderimos e, em seguida, obtivemos a certificação ISO 9001 para a empresa e nossas obras”, informa Roberto. Nestor des-taca outros diferenciais da RDO: “Te-mos uma equipe própria de vendas, o que permite uma proximidade do cliente com a gerência e o departa-mento de engenharia; isso agiliza as negociações e dá segurança para os clientes e para os corretores. Além disso, oferecemos imóveis com perfis variados, em diferentes localidades e estágios de obras, com a possibili-dade de personalizar o apartamento durante a fase de construção”.
O bom posicionamento no setor de construção civil e incorporação imobiliária garantiu à RDO uma rá-pida recuperação da crise econômi-ca de 2008. “Tivemos retração, mas 2009 foi um ano de recuperação e nos últimos meses já sentimos um aquecimento. Batemos um recorde de vendas e de obras. A expectativa
RESIDENCIAL SAINT GERMAIN CENTRO EMPRESARIAL OSVALDO DESCHAMPS RESIDENCIAL TORONTO
Embora o aumento de obras exija contratações pontuais, a RDO mantém
um quadro fixo de empregados, alguns dos quais estão na empresa
há mais de 15 anos
22 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
Q EDIFÍCIO LOCAL ÁREA UN
1 TORONTO ESTREITO 15.274,42 1002 RECANTO DAS PEDRAS CAPOEIRAS 14.366,84 843 SAFIRA/Const. NILZA ESTREITO 5.178,69 324 SAINT GERMAIN KOBRASOL 14.806,50 1125 LÍRIOS/RODES CAMPINAS 10.371,43 706 C. E. OSVALDO DESCHAMPS KOBRASOL 6.027,20 45
7 MARQUÊS DE VIANNA/Const. NILZA CAMPINAS 3.927,00 32
8 APOENA PALHOÇA 20.439,00 144
TOTAL 90.391,08 619
política salarial que funciona e bus-camos treinar os colaboradores”, explica Roberto. Nestor aponta uma tendência de valorização da mão-de-obra no mercado de construção civil: “A tendência é qualificar o pes-soal e pagar melhor. Hoje, um bom profissional de obra ganha bem, pois a demanda é alta”.
Os empreendedores estão conten-tes com os resultados do seu traba-lho: “É muito prazeroso terminar uma obra, gerando riquezas para a região. Além dos empregos criados com a construção, o entorno cresce, com a instalação de farmácia, padaria... E ninguém mais tira o prédio dali”, analisa Roberto. A preocupação com o entorno de suas construções reflete nos cuidados com o meio ambiente, que passam pela adoção de solu-ções como hidrômetros individuais, aproveitamento de água da chuva, reciclagem de lixo, sensores de ilu-minação e destinação adequada dos entulhos da obra, entre outras, como a compatibilização dos projetos es-trutural, arquitetônico e hidráulico. Mas a questão central, para os sócios da RDO, é garantir que toda a cadeia produtiva respeite o ambiente. “Hoje precisamos dar preferência a parcei-
ros que adotem medidas ambiental-mente corretas”, enfatiza Roberto.
Ações de responsabilidade social também são uma constante no Grupo. Em 2009, uma iniciativa conjunta com os colaboradores possibilitou a cons-trução de uma creche no bairro Los An-geles e há projeto igual para Palhoça.
A empresa também ajudou na re-construção das casas de dois colabo-radores que perderam os imóveis com a chuva do início de 2009 e aderiu a campanhas de outras instituições, ao longo desses 25 anos. Um dos progra-mas mais interessantes é o Projeto Escola, que, em 2005, formou uma turma de trabalhadores no supletivo da 5ª à 8ª série do Ensino Fundamen-
PERFIL EMPRESARIAL Construtora RDO
tal, após mais de um ano de aulas no próprio canteiro de obras.
A empresa reconhece-se inserida em um contexto social e por isso há muito participa de movimentos asso-ciativistas, sendo afiliada ao Sindus-con (Sindicato da Indústria da Cons-trução Civil) e à AEMFLO/CDL-SJ. “A defesa dos interesses tem que ser uma iniciativa conjunta. Os associados devem trazer seus pleitos para que a associação possa lutar por obras e so-luções para a coletividade”, acredita Roberto, que é membro do Conselho Deliberativo da AEMFLO/CDL-SJ. Ele acredita que a RDO pode contribuir positivamente para agregar valor à Grande Florianópolis. “Construindo belos empreendimentos e com bons projetos, criamos uma boa plástica para a cidade e contribuímos com o entorno dos edifícios. Além disso, es-tamos sempre atentos às alterações do plano diretor e contribuímos com a sociedade ao provocar um deba-te sobre as leis.” Os sócios apontam outro fator que contribui para o cres-cimento sustentável da região. “Va-lorizar as empresas que começaram aqui é importante, porque são essas que vão permanecer em longo prazo e gerar empregos.”
“Construindo belos empreendimentos e com bons projetos, criamos uma boa plástica para a cidade e contribuímos
com o entorno dos edifícios”
RESIDENCIAL APOENA RESIDENCIAL TORONTO RESIDENCIAL SAINT GERMAIN
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL
los contadores foram primordiais para conseguir a prorrogação, fato desconsiderado anteriormente pela Secretaria: “A questão é que os em-presários não possuem profissionais qualificados dentro de suas empre-sas para gerar as informações fis-cais no prazo proposto; seria uma missão impossível.” “Esta é uma conquista para os empresários. Foi
um fôlego para classe empresarial se preparar, até porque esses pra-zos não serão mais postergados”, afirmou.
Por conta da solicitação, a Se-cretaria da Fazenda decidiu imple-mentar o sistema em duas partes: empresas com faturamento anual superior a R$ 24 milhões, a partir de 1º de abril, e quem fatura acima de R$ 12 milhões, a partir de 1º de julho. Para as demais empresas, o prazo é janeiro de 2011.
Se o prazo não fosse ampliado, aproximadamente 30 mil empresas catarinenses estariam obrigadas a adotar a escrituração digital desde o dia 1º de janeiro.
SPED DIGITAL é prorrogado apenas em Santa Catarina
o início do mês de dezembro, o diretor da Administração Tributária da Secre-taria da Fazenda, Anastácio Martins, anunciou o adia-
mento da entrada em vigor do novo sistema de escrituração mercantil (SPED) para o dia 1º de abril de 2010. De maneira bastante simplificada, o SPED Fiscal é a substituição dos livros da escrituração mercantil pe-los seus equivalentes digitais.
A prorrogação gerou alívio entre os empresários e contadores, que perceberam diversas dificuldades de adaptação ao novo sistema.
N A reivindicação principal, apoia-
da prontamente pela AEMFLO/CDL-SJ, que se integrou ao movimento, surgiu entre as entidades contábeis catarinenses (CRC-SC, Sescons e Fe-contesc), que solicitaram, por meio de um ofício entregue ao Governo do Estado, a prorrogação do prazo para adesão ao SPED (Sistema Pú-blico de Escrituração Digital).
As negociações com a Secreta-ria da Fazenda foram intermedia-das pelo deputado estadual Renato Hinnig (PMDB). De acordo com José Mateus Hoffmann, empresário e membro do NUCONT da AEMFLO/CDL-SJ, o apoio do Governo do Es-tado e os argumentos utilizados pe-
Se o prazo não fosse ampliado,
aproximadamente 30 mil empresas catarinenses estariam obrigadas a adotar a escrituração digital desde o dia
1º de janeiro
CONTABILIDADE Sped Digital
Ampliação do prazo para a implantação do novo sistema de escrituração mercantil gera alívio entre empresário e contadores
Banco de imagens
Novo prazo é o dia 1º de abril
24 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
lém de represen-tar a classe em-presarial junto ao poder público na defesa dos interes-ses coletivos e de promover o forta-
lecimento das empresas por meio do associativismo, a AEMFLO/CDL-SJ oferece outros benefícios para os associados. Os treinamentos de ca-pacitação, realizados regularmente, são bastante procurados por empre-sários e colaboradores. Outros servi-ços muito utilizados são as soluções empresariais que proporcionam be-nefícios de saúde e auxílio fi nancei-ro aos empregados.
A AEMFLO/CDL-SJ oferece dife-rentes planos de cuidados com a saúde: o associado pode optar por contratar um plano de saúde para as pessoas da empresa ou por ofere-cer um convênio com clínicas médi-cas da Grande Florianópolis, e pode, ainda, disponibilizar um convênio odontológico. O empresário também pode utilizar os serviços de Ticket Alimentação e Refeição por meio da AEMFLO/CDL-SJ, com a vantagem de
uma relação de atendimento mais próxima. Os funcionários do setor de soluções empresariais da AEMFLO/CDL-SJ atuam como consultores dos serviços oferecidos, analisando as melhores alternativas para atender às necessidades de cada empresa.
As vantagens de adquirir esses serviços por meio da associação são
muitas. Os planos da Unimed contra-tados por meio da entidade podem chegar a ser 50% mais baratos do que os planos individuais, de acordo com a cobertura e a faixa etária do benefi ciado. A busca por preços mais atrativos levou o Colégio Catarinense
a contratar o serviço por intermédio da AEMFLO/CDL-SJ: “Tínhamos um plano direto com a Unimed, mas os valores estavam elevados. Como so-mos um grupo pequeno, buscamos a associação, que tem um grande nú-mero de pessoas contratando o ser-viço, e isso barateia os custos. É um conforto para o empregado, ter um plano de saúde pela empresa”, ava-lia a encarregada do Departamento de Pessoal do Colégio, Maristela da Silva e Silva. A AEMFLO/CDL-SJ tam-bém oferece os planos de saúde da Agemed, que chegam a custar 35% a menos do que o preço de mercado.
Uma outra alternativa para quem busca oferecer serviços de saúde para seus funcionários são os convênios com clínicas médicas da região. São três clínicas convenia-das (Clínica Florianópolis, Clínica Palhoça e Clínica São Luiz), com es-pecialistas em Angiologia, Cardiolo-gia, Clínica Geral, Gastroenterologia, Ginecologia/Obstetrícia, Mastologia, Neurologia, Oftalmologia, Ortope-dia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Proctologia, Reumato-logia e Urologia. Uma das empresas
BENEFÍCIOS Soluções da AEMFLO/CDL-SJ
BENEFÍCIOS EMPRESARIsoluções para quem quer
Convênios de saúde e auxílios fi nanceiros são ferramentas usadas pelas empresas para valorizar os funcionários e melhorar a qualidade de vida no trabalho
AOs planos da
Unimed contratados por meio da entidade
podem chegar a ser 50% mais baratos
do que os planosindividuais
Convênios de saúde e auxílios fi nanceiros são ferramentas usadas pelas empresas para valorizar os funcionários e melhorar a qualidade de vida no trabalho
Planos de Saúde
Convênios de saúde e auxílios fi nanceiros são ferramentas usadas pelas empresas para valorizar os funcionários e melhorar a qualidade de vida no trabalho
Capacitação
Convênios de saúde e auxílios fi nanceiros são ferramentas usadas pelas empresas para valorizar os funcionários e melhorar a qualidade de vida no trabalho
Vale Refeição
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 25
a oferecer esse convênio para seus colaboradores por meio da AEMFLO/CDL-SJ é a Casvig. A responsável pelo convênio dentro da empresa, Luciene Mara Felau, conta que há muita receptividade em relação ao serviço. “Os funcionários acham vantajoso, porque pagam uma men-salidade de R$5 e podem utilizar os serviços quantas vezes precisarem. Tem sido bem aceito e há divulga-ção boca-a-boca.” Ela acredita que o convênio benefi cia também a rela-ção da empresa com os empregados. “Para a empresa, é uma ferramenta que valoriza, inclusive, a qualidade de vida no trabalho.” Outra possibi-lidade oferecida pela AEMFLO/CDL-SJ são as 46 clínicas parceiras, que oferecem descontos de 5% a 50% em consultas e exames para empresá-rios e seus funcionários. A lista com-pleta pode ser encontrada no site da associação.
Os planos da Uniodonto e da DentalPrev também podem ser con-tratados pela AEMFLO/CDL-SJ, com um custo cerca de 35% menor que o de mercado. A Santa Rita é uma das empresas a utilizarem esses planos. “O funcionário paga uma mensalidade e o uso dos serviços é ilimitado. Além de facilitar a vida do empregado, oferecer um plano
odontológico de baixo custo moti-va as pessoas. Isso ajuda a reter os profi ssionais na empresa”, diz Talita Pires, analista de RH da Santa Rita.
As empresas que querem ofere-cer benefícios para alimentação en-contram na AEMFLO/CDL-SJ a pos-sibilidade de pagar tudo em apenas um boleto, a comodidade do aten-dimento e um baixo custo de taxa administrativa. O auxílio fi nanceiro, na forma de Ticket Alimentação ou Ticket Refeição, funciona por meio de um cartão magnético que rece-be crédito da empresa uma vez por
“Os funcionários acham vantajoso,
porque pagam uma mensalidade de R$5 e
podem utilizar os serviços quantas vezes
precisarem. Tem sido bem aceito e há divulgação
boca-a-boca”Luciene Mara Felau, da Casvig, sobre os
convênios com clínicas médicas
mês. “É muito prático; o empregado recebe o crédito e usa conforme sua necessidade. É pouco burocrático, por ser digital, dá liberdade para a pessoa escolher onde quer comprar, se quer utilizar todo o valor men-sal ou acumular o benefício, e traz segurança, por ser um cartão com senha”, aponta o diretor adminis-trativo da Honda Massaru, Eduardo Trajano. Ele indica benefícios tam-bém para a empresa: “O sistema traz organização para o departa-mento de Recursos Humanos, pois disparamos esse crédito em um dia determinado, pagamos em uma fa-tura. E, ao oferecermos esse benefí-cio, o funcionário vê que a empresa é comprometida com o bem estar dele, o que aumenta a confi ança no relacionamento.” A AEMFLO/CDL-SJ também oferece o Útil Alimentação e Refeição, um serviço criado pela FACISC similar ao citado acima, mas que não tem taxa de adminis-tração. O sistema é administrado pela internet.
Os empresários que desejarem obter mais informações sobre as soluções empresariais oferecidas pela AEMFLO/CDL-SJ para os asso-ciados podem acessar o site www.aemfl o.com.br ou telefonar para 4009 5500.
AIS DA AEMFLO/CDL-SJ:investir nos colaboradores
a oferecer esse convênio para seus colaboradores por meio da AEMFLO/CDL-SJ é a Casvig. A responsável
Planos Odontológicos
odontológico de baixo custo moti-va as pessoas. Isso ajuda a reter os profi ssionais na empresa”, diz Talita
a oferecer esse convênio para seus colaboradores por meio da AEMFLO/CDL-SJ é a Casvig. A responsável
Vale Alimentação
mês. “É muito prático; o empregado recebe o crédito e usa conforme sua necessidade. É pouco burocrático,
Convênio com universidades
26 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
m relatório apre-sentado pela em-presa Deloitte, em parceria com a revista EXAME PME, apresentou a pesquisa “As
PMEs que mais crescem no Brasil”. O estudo mostra o ranking das 200 pequenas e médias empresas que mais cresceram nos último três anos. Além disso, aponta como as
pequenas e médias empresas en-frentam as mudanças no cenário econômico mundial e no ambiente de negócios.
A pesquisa verificou organiza-ções brasileiras que funcionam pelo menos desde 1º de janeiro de 2004 e registraram receita líquida entre R$ 5 milhões e R$ 200 mi-lhões em demonstrações financei-ras referentes aos anos de 2006, 2007 e 2008, além de estimativas
para a receita de 2009. No total, 587 empresas responderam aos ques-tionários e 495 encaminharam as demonstrações financeiras. Ao fi-nal, 357 organizações atenderam a todos os critérios definidos para a participação na amostra total do estudo.
As empresas de Santa Catarina estão muito bem no ranking: 14 das 200 listadas são catarinenses e ocupam posições de destaque.
PESQUISA 200 MPE que mais crescem
Pesquisa traz ranking das 200pequenas e médias empresas
que mais crescem no país
Santa Catarina ocupa lugar de destaque na listagem, com 14 empresas, e o sétimo lugar em geração de renda
U
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL
Outro detalhe importante é que o Estado está em sétimo lugar em participação na geração de renda.
O estudo apontou as reações das empresas à crise econômica do final de 2008 e a posição delas frente ao novo cenário econômico. Entre as 200 PMEs que mais cres-ceram no período avaliado pela Deloitte, 90% indicou o maior acir-ramento da concorrência como uma dificuldade de médio ou alto grau. A redução do crédito no mer-cado foi considerada uma grande dificuldade por 71% desse grupo,
seguida pela queda da produção industrial, apontada por 66% dos entrevistados.
Quanto à queda da produção industrial, 29% das 200 PMEs que mais cresceram apontaram-na como uma grande dificuldade no novo cenário econômico. O resulta-do foi afetado pelo fato de que 32% desse grupo é composto por em-presas ligadas à indústria digital, ao comércio, às telecomunicações e aos transportes, setores menos impactados pelos problemas na indústria. Outro exemplo de que a retração econômica foi mais forte para a indústria e para as empre-sas de grande porte é a resposta das empresas sobre aumento do desemprego e a influência disso sobre seus negócios. Quase a me-tade das empresas entrevistadas (45%) disse que esse contexto foi de baixo grau de dificuldade, o que pode ser explicado pelo fato de as PMEs terem estruturas menores e produção voltada para o mercado interno, além de grande participa-
À queda da produção industrial, 29% das 200 PMEs que mais
cresceram apontaram-na como uma grande dificuldade no novo cenário econômico
São P
aulo
- Belo
Hor
izont
e - Po
rto A
legre
- Go
iânia
- Rio
de Ja
neiro
- Cu
ritiba
- Flo
rianó
polis
(48)
3024
.5461
e 99
82.23
51|w
ww.co
nsult
ores
targ
et.co
m
PMI M
embe
r 168
1249
Micro
soft
Partn
erPM
I Mem
ber 1
6812
49Mi
croso
ft Pa
rtner
Targ
etTa
rget
con
sult
ing
Targ
et desd
e 200
2
Sua e
mpres
a está
100%
?
Ating
e as m
etas?
Cresce
a ca
da an
o? É
rentáv
el?
Sua e
quipe
realm
ente
vend
e?
Seu s
istem
a de g
estão
é efi
caz?
Se vo
cê pe
nsou
para
respo
nder.
..
CUID
ADO!
Noss
o Ne
gócio
:Ot
imiza
ção E
mpre
sária
lSis
tema
s Int
egra
dos d
e Ges
tão (
ERP)
Gestã
o em
TIDi
agnó
stico
e Me
lhoria
dos P
roce
ssos
Treina
ment
os -
Gestã
o de P
esso
as
CRM
BPM
Certi
fi caç
ões
Mode
lagem
de Pr
oces
sos
Gestã
o Estr
atég
icaCo
merci
al de
Alta
Perfo
rman
ce
PESQUISA 200 MPE que mais crescem
28 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
ção, na pesquisa, de empresas de ponta na área de serviços. Pelas mesmas razões, pode-se justificar o fato de as PMEs não terem sido fortemente afetadas pela desvalo-rização do real, queda dos preços das commodities, esfriamento do comércio internacional e redução dos investimentos externos.
Outros dados interessantes apontados pela pesquisa dizem respeito às mudanças no con-texto financeiro das peque-nas e médias empresas brasileiras. Entre 2006 e 2008, as principais fontes de recur-sos usadas pe-las PMEs que mais cres-c i a m e r a m o rein-v e s t i - m e n t o de lucros (80%), seguido pelos financiamentos ou emprés-timos (60%) e recursos de bancos e fundos de fomento, como o BNDES (35%). Desde 2009, apenas a por-centagem referente aos fundos de fomento cresceu (40%), enquanto as outras fontes passaram a ser
menos utilizadas (69% de reinves-timento de lucros e 41% de finan-ciamentos ou empréstimos), o que pode indicar uma redução da dis-ponibilidade desses recursos.
Com o objetivo de cortar cus-tos, 91% das PMEs que mais crescem adotam a revisão de processos internos, enquanto 53%
reduzem os gastos de modo generalizado e 37% optam pelo com-partilhamento de recur-sos. Reduzir custos sem comprometer a quali-dade dos sevriços é o objetivo de 84% das em-presas do ranking. Outra meta frequente é reorga-nizar o negócio e as es-
tratégias de expansão (70%).Quanto às dificuldades enfren-
tadas pelos empresários no de-sempenho de seus negócios, 27% apontaram falta de planejamento relacionado ao crescimento da de-manda; 26% indicaram indefini-ção em relação às estratégias, aos objetivos e metas e 24% responde-ram que têm problemas para gerir talentos e lideranças. Os recursos
As pequenas e médias empresas que mais
crescem estão alinhadas a práticas comuns em grandes corporações
humanos também foram aborda-dos pela pesquisa, que revelou di-ficuldades das PMEs no grau de ca-pacitação dos funcionários (49%), dificuldade para reter os melhores profissionais (34%) e falta de co-laboração e compartilhamento de conhecimentos internos (32%).
As pequenas e médias empre-sas que mais crescem estão ali-nhadas a práticas comuns em grandes corporações. Mais de 60% delas usa ferramentas de contro-le de qualidade e cerca de metade tem programas de uso eficiente dos recursos. A reutilização e re-ciclagem de materiais é prática de 41% das PMEs do ranking, as quais priorizam também redução do consumo, seguindo a tendência de posturas sustentáveis.
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL
AEMFLO/CDL-SJ está participando dos debates acer-ca do Projeto de Lei que estabele-cerá os horários de funcionamento
de bares, restaurantes e casas notur-nas em São José. Em carta enviada ao presidente da Câmara, a associação elencou sugestões e considerações para o Projeto de Lei. Entre as propos-tas, a instituição sugeriu a capacita-ção dos fi scais da Prefeitura, altera-ções nas informações constantes nos alvarás e a presença da Polícia Militar e da Guarda Municipal no entorno dos estabelecimentos noturnos, para evitar desordens e fi scalizar o uso dos estacionamentos públicos. Outras sugestões foram a realização de uma audiência pública para se defi nir áre-as do município que poderão receber estabelecimentos que gerem poluição
sonora e a adequação dos horários de funcionamento de acordo com as características do tipo de estabeleci-mento e da região de localização.
A AEMFLO/CDL-SJ também pro-pôs que, após a realização de modi-fi cações exigidas pelo poder público, no caso de descumprimento – por parte da Prefeitura - dos prazos para nova vistoria, os estabelecimentos possam funcionar mediante a apre-
sentação do protocolo de melhorias realizadas, de modo que os empre-sários não sejam prejudicados pela falta de estrutura do poder público. Outro ponto do projeto também re-cebeu considerações: a associação sugeriu a exclusão da exigência de estacionamento próprio nos estabe-lecimentos, sob a justifi cativa de que nenhum estabelecimento comercial ou de serviços, público ou privado, possui área sufi ciente para tal, o que invia-bilizaria a t i v i -dades e m -presa-r i a i s em regi-ões como o bairro Kobrasol.
A Empresários querem
adequação dos horários de funcionamento de acordo com as características do
estabelecimento e da região de localização
PROJETO DE LEI ESTABELECE horários de funcionamento para bares, restaurantes em São José
LEGISLAÇÃO Casas noturnas
Banc
o de
imag
ens
AEMFLO/CDL-SJ sugere alterações no Projeto de Lei sobre o horário de funcionamento de casas noturnas em São José
30 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
A Incubadora de Em-presas de São José (IESJ) recebeu, no final de janeiro, as três primeiras empresas em suas
instalações. A Simbiose Design, a API Soluções e a Eco Solutions So-luções Ecológicas foram aprovadas no edital de maio de 2009, mas só agora puderam ser definitivamen-te incubadas, devido a um período de estruturação do espaço físico da incubadora, cedido pela UNI-VALI de São José. Nesse tempo, no entanto, receberam outros tipos de apoio dos parceiros da instituição, como consultorias e treinamentos em gestão.
A IESJ surgiu a partir de uma ver-ba do Ministério da Educação para que fossem instaladas incubadoras nos Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs). O Sebrae/SC uniu-se ao CEFET e os dois órgãos formalizaram uma incubadora. Mais tarde, a Prefeitura negociou para que a instituição deixasse de ser apenas do CEFET e passasse a ser a Incubadora de São José, anga-riando novos parceiros - a AEMFLO/CDL-SJ, o Instituto Federal de Santa Catarina (antigo CEFET), o Sebrae/SC, a própria Prefeitura, a UNIVALI, a Associação Catarinense de Empre-sas de Tecnologia (ACATE), a Equi-sul, a Starcolor e a Décio Metalúrgi-ca. Em 2007, a Incubadora recebeu uma verba de R$80 mil da FAPESC para estruturação física, enquanto a Univali entrou com a contrapar-tida do espaço físico e a Prefeitura, com verba para manutenção.
INCUBADORA DE recebe primeiras empresasOs três projetos aprovados no edital de 2009 instalaram-se na sede da IESJ no fim de janeiro
A sede da Incubadora, que fica no campus da UNIVALI, tem espa-ço para receber 10 empresas – são quatro salas mobiliadas com acesso à telefonia e à internet, quatro sa-las com apenas a rede de telefonia e internet e duas salas vazias. As em-presas ficam incubadas entre 24 e 48 meses, recebem apoio logístico, téc-nico, administrativo, jurídico, con-sultorias e pagam aluguel reduzido, entre outros benefícios. O primeiro edital, de maio do ano passado, re-cebeu a inscrição de 11 projetos, dos quais apenas os das empresas cita-das foram aprovados – são projetos nas áreas de Tecnologia da Informa-ção, engenharia/ desenvolvimento de produto ecológico e design.
Para preencher as vagas rema-nescentes a Incubadora realizará uma segunda chamada do edital 2009, em fevereiro. O edital será aberto para todos os projetos que quiserem se inscrever. “Quem par-ticipou do outro edital e teve o pro-jeto rejeitado poderá melhorá-lo e resubmetê-lo”, conta Fernanda Cunha, gerente da IESJ. Se ainda
restarem vagas após a segunda chamada, haverá um novo edital em julho. “Temos sete vagas dis-poníveis, mas só vamos aceitar os bons projetos, que tenham visão de mercado, maturidade e tragam inovação. Não basta uma boa ideia, ela tem que estar bem estrutura-da”, explica Fernanda. Quem qui-ser obter mais informações sobre o edital, pode acessar o endereço eletrônico http://www.aemflocdlsj.org.br/incubadora.
A AEMFLO/CDL-SJ, além de cola-borar com treinamentos em gestão, custeou as despesas da Incubado-ra durante três meses, enquanto o convênio com a Prefeitura não era aprovado. Fernanda cita outros be-
Para preencher as vagas remanescentes, a Incubadora realizará uma segunda chamada
do edital 2009, em fevereiro. Ele será aberto
para todos
INCUBADORA Fomento a novos negócios
IESJ tem sede na Univali e conta com a parceria da AEMFLO/CDL-SJ
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 31
nefícios da parceria com a associa-ção: “A rede de relacionamentos, o contato com quem está no merca-do é valioso para quem está come-çando”. O presidente do Conselho Deliberativo da IESJ e do Conselho da AEMFLO/CDL-SJ, Conrado Coe-lho Costa Filho, aponta que o apoio à Incubadora faz parte das diretri-zes da associação: “Se olharmos o estatuto, existe um item que fala do fomento, de cuidar das empre-sas, e não poderia ser diferente com as empresas de tecnologia, pela importância e o resultado que se obtém em médio e longo prazo.” Ele cita um exemplo para ilustrar a importância de incubadoras em-presariais, principalmente na área
tecnológica: “A maior fonte de re-ceita de Florianópolis hoje vem das empresas de tecnologia e a maioria delas surgiu nas incubadoras; de-pois cresceram com o projeto Cel-ta, com condomínios empresariais, com a criação da ACATE. Como a palavra diz, é um local onde você planta sementes, como uma estufa - você cria uma redoma, protege as empresas e cria condições de cres-cimento com qualidade”.
Conrado tem como meta para 2010 melhorar a estrutura da In-cubadora. “Vamos equipá-la para que possa receber mais empresas, com divisórias, móveis e instalação de rede de telefonia e internet nas salas que ainda não têm.”
SÃO JOSÉ
32 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
SUPER MOTIVAÇÃO E CRIATIVIDADE
ARTIGO Moti vação
para tornar sua empresa mais forte, comunicativa e lucrativa
stamos iniciando 2010. Temos a impressão de que o mundo dis-parou e de que o ontem, o hoje e o amanhã estão infi nitamente próximos, voando em direção ao estresse e às incertezas dos acontecimentos, em uma con-temporaneidade assustadora.
O mundo passou por uma crise econômi-ca, atingindo as grandes, médias e pequenas empresas e a cada cidadão em particular. Tornou-se necessário sermos criativos e mo-tivados para contornar as mudanças e, ainda, tesmos coragem para confi ar, tendo em mãos os instrumentos próprios para adequar as velas e redirecionar o barco ao rumo certo e seguro do sucesso.
O melhor caminho, em tempos de crise, é trabalhar, estudar, acreditar e azer coisas di-ferentes.
No entanto, essas mudanças, como sabe-mos, ocasionam uma rejeição psicológica ao novo.Por esse motivo, a situação exige que o líder seja fl exível, que aceite os novos valores e, sobretudo, que seja super motivado, aberto às informações e sempre um eterno aprendiz.
A motivação é a alegria de viver, a força que estimula a agir, a autoestima que preen-che o vazio de um ser humano. Uma pessoa motivada está repleta de autoestima, gosta de si mesma e ama os seus semelhantes, indepen-dente de cor, raça, posição social ou religião.
Somente com elogios e motivação pode-remos sobreviver nos dias atuais, com tanta negatividade brotando de todos os lados nos meios de comunicação, como a televisão, o jornal e a rádio que adoram enfocar notícias sensacionalistas em torno de guerras, mortes, doenças, fome e crimes.
O mais interessante é que a motivação, a comunicação e a criatividade precisam ser estimuladas, visto que elas não podem ser
despertadas de outra maneira a não ser no interior do próprio indivíduo. A empresa deve buscar recursos externos (cursos, palestras, treinamentos) para que a motivação sempre esteja ativa no colaborador, pois colaborador motivado é sinônimo de sucesso garantido dentro de uma organização.
Para o colaborador, a motivação é o fator responsável para sua satisfação, enquanto que, para o empresário, signifi ca desempenho de qualidade.
A motivação, no meio empresarial, é um dos fatores mais importantes para a reten-ção de talentos, bem como para o crescimen-to da empresa. O salário, de acordo com as pesquisas, vem em quinto lugar na lista de interesses. Um colaborador motivado por sua carreira, entusiasmado pelo que faz e reco-nhecido pelos seus líderes estampa nos olhos a felicidade e não reclama do que recebe no fi nal de cada mês. Já o funcionário desmoti-vado recolhe-se na tristeza de seu interior, contamina os colegas com negatividade, joga a culpa na empresa, no mercado, no produto, na família, nos colegas, enfi m, cria barreiras intransponíveis em sua vida pessoal e na car-reira profi ssional. Quando isso acontece, ele só faz o necessário para fazer jus ao que recebe sem desafi os a serem superados.
Um colaborador motivado faz questão de vestir a camisa da empresa, se compromete como se ele fosse a própria empresa, dá ideias e sugestões de maneira espontânea, é franco em responder às perguntas, como se estivesse trabalhando para si próprio, parece feliz no seu local de trabalho e cria um bom relaciona-mento com seus colegas.
Uma empresa, quando investe no treina-mento motivacional, de oratória e de vendas está estimulando as pessoas a descobrirem como infl uenciar e agir na mudança de seu comportamento.
Se, para muitos profi ssionais, ser mo-tivado é uma tarefa muito difícil e requer treinamentos constantes, imaginem o quão trabalhoso é para se adaptar às exigências do mercado atual, que exige pessoas SUPER MOTIVADAS.
O super motivado é mais intenso e de-terminado do que o motivado. Enquanto o motivado dá motivo à ação, o super moti-vado transfere essa ação positiva a todos os que lhe rodeiam, transformando-os em “fora de série” e verdadeiros entusiastas. O super motivado não se acomoda, é uma fonte de criatividade, sua mente não para, como se fosse um radar transformando a crise em no-vas perspectivas para o sucesso. Só o super motivado tem o prazer de pensar, sabe se co-municar com naturalidade, adora negociar e transformar ideias em realidades.
Uma característica signifi cativa dos “fora de série” é que, quando aparece um problema, são eles que trazem diferentes soluções ao in-vés de fi carem atados a uma única resposta. Em épocas de crise, eles são inovadores e ain-da trazem a certeza de que a inovação é cria-tividade em ação! Transformam pontos fracos em pontos fortes, encaram o desafi o como a oportunidade de agir e, assim, mostrar toda a sua capacidade aos líderes, pois sabem que com isso poderão crescer na empresa. É com esse tipo de colaborador que a empresa con-segue superar uma crise.
O super motivado sabe que as crises sempre existiram desde o início dos séculos e que todas elas assustaram os povos daquelas épocas e que, também, sumiram, assim como desaparece o que criamos na nossa mente. Dessa forma, o fora de série nunca demons-tra aos seus liderados os pontos fracos, mas sim as lições que extraímos quando agimos para solucionar o problema.
E você? É apenas um motivado ou um super motivado?
Você somente dá motivo à ação ou é um FORA DE SÉRIE que transforma problemas em soluções e transfere essa ação positiva aos que lhe cercam?
Sua empresa investe nos TREINAMEN-TOS de seus COLABORADORES ?
Refl ita sobre tudo isso! E veja como é simples tornar a sua empresa mais forte, mo-tivada e LUCRATIVA!
Acácio Garcia Palestrante da AEMFLO/CDL-SJwww.AcacioGarcia.com.br(48) 3225 2337(48) 9981 0770
E
32 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 201032 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
Refl ita sobre tudo isso! E veja como é simples tornar a sua empresa mais forte, mo-
Palestrante da AEMFLO/CDL-SJwww.AcacioGarcia.com.br
32 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
Refl ita sobre tudo isso! E veja como é simples tornar a sua empresa mais forte, mo-
Palestrante da AEMFLO/CDL-SJ
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 33
setor de trans-porte turístico rodoviário deve ganhar merca-do em 2010, em Santa Catarina. Duas medidas
vantajosas para o setor foram apro-vadas pelos poderes públicos no fi -nal do ano passado, após intensas negociações dos empresários com o Governo. A AETTUSC (Associação das Empresas de Transporte Turísti-co e Fretamento de Santa Catarina), que surgiu a partir de um núcleo do Projeto Empreender, da AEMFLO/CDL-SJ, passou o ano de 2009 soli-citando às entidades competentes a redução da Taxa de Administração e a permissão para que empresas de transporte rodoviário pudessem vender passagens promocionais. Após pedidos de revisão da lei e reu-niões com o DETER (Departamento de Transportes e Terminais de Santa
Catarina), a associação conquis-tou duas vitórias em dezembro.
A Taxa de Administração, que era de aproximadamente 8% sobre o valor da passagem ou do frete, caiu para 4%. O projeto de redução foi aprovado no fi nal de dezem-bro pela As-sembleia Le-gislativa com prazo de 180 dias para en-trada em vigor. O resultado será uma sensível redu-ção nos preços das viagens intermuni-cipais, segundo o presidente da AET-TUSC, José Maciel Neis: “A tendência é que as empresas repassem o desconto para os clientes, o que irá fomen-
tar o turismo em Santa Catarina.” O fretamento de um ônibus de Flo-rianópolis até Piratuba, no Oeste do Estado, por exemplo, custará R$125 a menos, pois a TA, que antes era de R$250, irá cair pela metade. “Assim, o preço do frete cai de R$3.500 para R$3.375”, conta Maciel.
Outra conquista foi o decreto as-sinado pelo governador Luiz Henri-que da Silveira no dia 11 de dezem-bro, autorizando as empresas de transporte rodoviário a reduzirem o valor das passagens intermuni-cipais, derrubando um decreto an-terior, de 1980, que impedia essa redução. Com isso, as empresas po-derão vender passagens com pre-ços promocionais, da mesma ma-neira que as companhias aéreas. O objetivo do Governo, com a medida, é estimular o setor, que passa por uma crise desde 2008, por causa da concorrência do setor aeroviário,
que frequentemente oferece preços mais
baixos.
VIAGENS DE ÔNIBUSpelo Estado vão fi car mais baratas
O
A Taxa de Administração, que era de
aproximadamente 8% sobre o valor da passagem ou do frete, caiu para 4%
terior, de 1980, que impedia essa redução. Com isso, as empresas po-derão vender passagens com pre-ços promocionais, da mesma ma-neira que as companhias aéreas. O objetivo do Governo, com a medida,
setor de trans-porte turístico
Catarina), a associação conquis-tou duas vitórias em dezembro.
Corte na Taxa de Administração e permissão para passagens promocionais
são conquistas da AETTUSC
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 33JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 33
A Taxa de Administração, que era de aproximadamente 8% sobre o valor da passagem ou do frete, caiu para 4%. O projeto de redução foi aprovado no fi nal de dezem-
O resultado será uma sensível redu-ção nos preços das viagens intermuni-cipais, segundo o presidente da AET-TUSC, José Maciel Neis: “A tendência é que as empresas repassem o desconto para os clientes, o que irá fomen-
é estimular o setor, que passa por uma crise desde 2008, por causa da concorrência do setor aeroviário,
que frequentemente oferece preços mais
Catarina), a associação conquis-tou duas vitórias em dezembro.
é estimular o setor, que passa por uma crise desde 2008, por causa da concorrência do setor aeroviário,
JANEIRO/FEVEREIRO 2010 REVISTA EMPRESARIAL 33
A Taxa de Administração, que era de aproximadamente 8% sobre o valor da passagem ou do frete, caiu para 4%. O projeto de redução foi aprovado no
O resultado será uma sensível redu-ção nos preços das viagens intermuni-cipais, segundo o presidente da AET-TUSC, José Maciel Neis: “A tendência é que as empresas repassem o desconto para os clientes, o que irá fomen-
oferece preços mais baixos.
ASSOCIATIVISMO Transportes
34 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
or sua localização ge-ográfi ca, o Brasil é um dos países mais enso-larados do planeta. O que parece extrema-mente positivo tem
uma triste consequência: segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais comum no país, chegando a 25% dos tumores malignos reg istrados. Isso porque,
embora tenham acesso à informação, muitos brasileiros ainda não se cons-cientizaram sobre a importância de se proteger durante a exposição solar.
Essa falta de cuidados faz com que a preocupação aumente em épocas como essa, em que as temperaturas estão altíssimas e muitas pessoas es-tão de férias, aproveitando o calor em praias, piscinas e rios. Segundo a mé-dica Sharon Senger, especializada em
estética médica, os raios solares são
benéfi -cos na m e -d i d a certa,
porém se a quantidade de energia ab-sorvida for superior a dose aceita, os riscos são grandes.
Algumas pessoas até fazem o uso do fi ltro solar quando estão na praia, mas esquecem de se proteger antes de trabalhar, de fazer uma caminha-da, de enfrentar horas no trânsito ou de sair para o almoço. “É preciso usar o fi ltro solar todos os dias antes de sair de casa. As mulheres podem optar por maquiagens com proteção solar, que estão disponíveis no mercado. Quanto aos homens, é bom que criem o hábi-to de passar o fi ltro solar ou hidratan-tes faciais com proteção todos os dias. Embora não percebam, as pessoas estão expostas ao sol durante muitas horas do dia”, esclarece Sharon.
Para se ter uma ideia, a estimati-va do INCA é que, em 2010, sejam re-gistrados 2960 novos casos de câncer melanoma (tumor de pele derivado de células produtoras de melanina, me-nos frequente, porém mais perigoso) entre homens, e 2970 novos casos em mulheres. Mas a situação mais preo-cupante é em relação às estimativas de novos casos de câncer de pele não melanoma (todos os outros tipos de câncer de pele, mais frequentes e com chance de cura mais alta desde que diagnosticados precocemente), que são de mais de 53 mil novos casos de em homens e mais de 60 mil novos casos entre as mulheres, só neste ano. A região Sul do país é a que mais pre-ocupa: estima-se um risco de 85 casos para cada 100 mil homens e de 87 ca-sos para cada 100 mil mulheres.
Todas as pessoas, especialmente as ruivas, de pele e olhos claros e com sardas na pele devem se conscientizar sobre a importância de usar fi ltro solar com fator de proteção adequada todos os dias. “É indispensável também o uso de óculos solar, bonés e guarda-sol, e deve-se evitar exposição ao sol entre as 10h e 16h”, afi rma. “É impor-tante lembrar de reaplicar a cada duas horas ao sol ou em quem sua muito, reaplicar em cada entrada na água”, alerta a médica. Além disso, ao menor sinal de suspeita é importante consul-tar um dermatologista ou cirurgião plástico para fazer o diagnóstico pre-coce. “As chances de cura do câncer de pele são grandes, entretanto é preciso agir com urgência”, conclui.
34 REVISTA EMPRESARIAL JANEIRO/FEVEREIRO 2010
que parece extrema-mente positivo tem
uma triste consequência: segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais comum no país, chegando a 25% dos tumores malignos reg istrados. Isso porque,
Essa falta de cuidados faz com que a preocupação aumente em épocas como essa, em que as temperaturas estão altíssimas e muitas pessoas es-tão de férias, aproveitando o calor em praias, piscinas e rios. Segundo a mé-dica Sharon Senger, especializada em
estética médica, os raios solares são
CÂNCER DE PELE:estimativas preocupantesFalta de cuidados na hora de se expor ao sol faz com que Sul do país tenha os mais altos índices de câncer de pele
SAÚDE Câncer de Pele
P
Os raios solares podem ser benéfi cos, mas na dose certa