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Instalação De PJe Os direcionamentos a seguir se destinam a instruir a equipe de infraestrutura de tecnologia da informação dos tribunais que utilizam o sistema PJe sobre os procedimentos necessários para a realização de uma instalação inicial do sistema, assim como sobre os procedimentos necessários para uma evolução de versão. As instruções têm por base a versão 1.4.x do sistema PJe – Processo Judicial Eletrônico. Conteúdo 1 Públicoalvo 2 Conhecimento prévio 3 Softwares requeridos 4 Pacote de instalação do PJe 5 Sistema gerenciador de banco de dados 5.1 Instalação 5.2 Usuário básico 5.3 Liberação para acesso em rede 5.4 Configuração específica 5.5 Carga inicial dos dados do PJe no SGBD 5.6 Criação dos bancos de dados 5.7 Carga de banco de dados em script SQL 6 Instalação e configuração do servidor de aplicação 7 Instalação do PJe no servidor de aplicação 7.1 Configuração dos esquemas 7.2 Configuração dos mocks 7.3 Configuração de parâmetros para upload de arquivos 7.4 Configuração dos bancos de dados no servidor de aplicação 7.5 Implantação do PJe 8 Acesso ao serviço da Receita Federal 9 Procedimentos para evolução de versão 10 Guia rápido de instalação 10.1 Softwares requeridos 10.2 Pacote de instalação do PJe 10.3 Sistema gerenciador do banco de dados 10.4 Servidor de aplicação 10.5 Acesso ao serviço da Receita Federal 10.6 Configuração JCRStorage 10.7 Configuração DBStorage Públicoalvo As instruções a seguir se destinam à equipe de infraestrutura de tecnologia da informação do tribunal, especificamente àqueles responsáveis por: instalar e manter sistemas gerenciadores de bancos de dados; instalar e manter servidores de aplicação Java; instalar e manter servidores de distribuição de carga de demandas Web.

PJe Processo Judicial Eletrônico é Uma Aplicação Web Escrita Na Linguagem de Programação Java

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InstalaçãoDe PJe

Os direcionamentos a seguir se destinam a instruir a equipe de infraestrutura de tecnologia da informação dostribunais que utilizam o sistema PJe sobre os procedimentos necessários para a realização de uma instalaçãoinicial do sistema, assim como sobre os procedimentos necessários para uma evolução de versão. Asinstruções têm por base a versão 1.4.x do sistema PJe – Processo Judicial Eletrônico.

Conteúdo

1 Público­alvo2 Conhecimento prévio3 Softwares requeridos4 Pacote de instalação do PJe5 Sistema gerenciador de banco de dados

5.1 Instalação5.2 Usuário básico5.3 Liberação para acesso em rede5.4 Configuração específica5.5 Carga inicial dos dados do PJe no SGBD5.6 Criação dos bancos de dados5.7 Carga de banco de dados em script SQL

6 Instalação e configuração do servidor de aplicação7 Instalação do PJe no servidor de aplicação

7.1 Configuração dos esquemas7.2 Configuração dos mocks7.3 Configuração de parâmetros para upload de arquivos7.4 Configuração dos bancos de dados no servidor de aplicação7.5 Implantação do PJe

8 Acesso ao serviço da Receita Federal9 Procedimentos para evolução de versão10 Guia rápido de instalação

10.1 Softwares requeridos10.2 Pacote de instalação do PJe10.3 Sistema gerenciador do banco de dados10.4 Servidor de aplicação10.5 Acesso ao serviço da Receita Federal10.6 Configuração JCR­Storage10.7 Configuração DB­Storage

Público­alvo

As instruções a seguir se destinam à equipe de infraestrutura de tecnologia da informação do tribunal,especificamente àqueles responsáveis por:

instalar e manter sistemas gerenciadores de bancos de dados;instalar e manter servidores de aplicação Java;instalar e manter servidores de distribuição de carga de demandas Web.

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Conhecimento prévio

Embora não seja essencial, é de grande utilidade que o responsável pela execução dos passos descritos aseguir:

esteja ambientado com os sistemas operacionais escolhidos para hospedar o sistema gerenciador debanco de dados e o servidor de aplicação em que será instalado o sistema PJe;conheça a ferramenta de controle de pacotes de softwares instalados dos sistemas operacionaisescolhidos para hospedar o sistema gerenciador de banco de dados e o servidor de aplicação em queserá instalado o PJe;conheça as configurações mais elementares do sistema gerenciador de banco de dados PostgreSQL 9.1;conheça as configurações mais elementares de máquina virtual Java 1.6;conheça as configurações mais elementares do servidor de aplicação JBoss AS 5.1;

Softwares requeridos

A depender do sistema operacional hospedeiro das aplicações, é necessário que o responsável pela instalaçãodo sistema tenha disponível os seguintes softwares:

PostgreSQL 9.2 (http://www.postgresql.org) ou superior;Oracle Java Development Kit 1.6.0_33 (http://java.sun.com) (pode ser utilizada também a OpenJDK(http://openjdk.java.net/) , que tem apresentado melhor performance em alguns estudos de caso);Driver JDBC PostgreSQL 9.2 (http://jdbc.postgresql.org) ou superior;JBoss Application Server 5.1.0GA­JDK6 (http://www.jboss.org) ou EAP 5.2.0;PJe (mais informações para obtê­lo na próxima seção)

Alguns desses softwares podem ser obtidos diretamente no servidor FTP do Conselho Nacional de Justiça,além de algumas modificações destinadas a melhorar o desempenho da aplicação.

Pacote de instalação do PJe

O sistema PJe – Processo Judicial Eletrônico é disponibilizado para instalação no FTP do CNJ. Em sua versão1.4.x, o pacote de instalação é composto pelos seguintes arquivos:

pje.war: arquivo de deploy da aplicaçãoinstalacao_pje_1_4_x.pdf: manual de instalação do sistemarelease_notes_pje_[versão].doc: lista das melhorias e correções incluídas na versãoPJE­ds.xml: arquivo de configuração de acesso às bases de dados do sistemapje_[versão]_limpa.sql e pje_[versão]_limpa_bin.sql: scripts para criação das bases de dadosminimamente configuradas/scripts: diretório onde são incluídos scripts para migração da versão imediatamente anterior para aversão atual/scripts/imports: diretório onde são incluídos scripts de carga de dados/outros/InstallCert.java: arquivo utilitário para inclusão do certificado do CNJ na lista de certificadosconfiáveis da JVM

Para acesso ao FTP são necessários os seguintes procedimentos:1. Conectar ao FTP do CNJ (via linha de comando ou ferramenta): FTP (ftp://ftp.cnj.jus.br) ;2. Informar o usuário e a senha fornecidos aos tribunais para acesso ao FTP do CNJ;3. Certificar­se de que a configuração de transferência do FTP esteja setada para binário ou automático a fimde realizar a transferência do pacote de instalação corretamente;4. Navegar até o diretório “pje_descanso”;5. Baixar o arquivo da versão mais recente.

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Sistema gerenciador de banco de dados

O sistema PJe – Processo Judicial Eletrônico, em sua versão 1.4.x, prevê sua utilização com o sistemagerenciador de banco de dados PostgreSQL, em sua versão 9.2 ou superior. A versão 9.2 do SGBDPostgreSQL apresenta significativas vantagens sobre as versões anteriores desse banco de dados, em especialaquelas pertinentes à replicação imediata de bases e à possibilidade de realização de cópias de segurança coma aplicação em uso. Não obstante essa escolha, há retrocompatibilidade de banco de dados com a versão 8.4,caso a estrutura do banco seja repetida nesta versão. Atualmente o CNJ utiliza com sucesso a versão 9.3.

Instalação

A instalação do SGBD PostgreSQL é extremamente mutável, a depender do sistema operacional. Uma vezque não é nosso escopo abranger todas as possibilidades de instalação, descreveremos a configuração de umbanco de dados já instalado no sistema operacional. Uma vez instalado o PostgreSQL no sistema operacionalhospedeiro, é necessário realizar algumas configurações mínimas para seu adequado funcionamento com oPJe.

Usuário básico

Ao ser instalado, o PostgreSQL define um usuário básico responsável pela administração do banco de dados.Ordinariamente, esse usuário tem o login “postgres” e sua senha é definida durante o processo de instalaçãodo SGBD. Se essa senha não foi definida durante a instalação, é necessário que o administrador do sistemaoperacional hospedeiro o faça em seguida. Para isso, considerando um SO do padrão POSIX, devem serexecutados alguns comandos na linha de comando do SO hospedeiro. São os seguintes:

usuario@sohost:~$ sudo su – postgres ­c 'psql'[sudo] password for usuario:psql (9.x)Type “help”for help.

(1)

postgres=# \passwordEnter new password:Enter it again:

(2)

postgres=# \quit (3)

O comando (1) permite que o administrador assuma a identidade do usuário “postgresql”, ao mesmo tempoem que executa, como este usuário, o cliente de banco de dados psql na base padrão. Dependendo daconfiguração do sistema operacional, será exigida do usuário administrador a entrada de sua senha de usuáriopara a execução desse comando.O comando (2) indica que o usuário “postgres” pretende definir ou modificar sua senha. A senha deve serdefinida por meio de sua inserção seguida da tecla enter e a repetição do procedimento. Após, basta executar ocomando (3) para sair do sistema.

Liberação para acesso em rede

Por padrão, a instalação do PostgreSQL não permite que clientes de outros computadores da mesma redepossam acessar o banco de dados. Em razão disso, é necessário modificar dois arquivos de configuração doPostgreSQL para permitir tais acessos.O primeiro arquivo a ser modificado é o arquivo postgresql.conf, localizado na pasta main da tablespace dosistema (/etc/postgresql/9.x, /var/local/postgresql/9.x, etc.). Nesse arquivo, é necessário editar a linha com oparâmetro listen_addresses, que originalmente contém “localhost”. Deve ser substituído o conteúdo

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“localhost” pelos números IPs, separados por vírgulas, dos equipamentos autorizados a acessar o banco dedados. Embora não seja recomendável, caso a estrutura e a política de segurança do tribunal permita, a lista deIPs, pode ser substituída por asterisco (*), caso em que o servidor de banco de dados poderá receber conexõesde qualquer origem.No mesmo arquivo, é recomendável ativar o parâmetro password_encryption, atribuindo a ele o valor “on”. Finalmente, é necessário editar o arquivo pg_hba.conf, localizado na mesma pasta. Esse arquivo tem umalonga documentação explicativa. Em síntese, o objetivo desse arquivo é fazer o ajuste fino a respeito de comoe o que pode ser acessado remotamente. Para uma configuração simples é necessário acrescentar, após aúltima linha, linhas contendo a configuração de acesso às bases do PJe. No caso de criação dos bancos dedados “pje_descanso” e “pje_descanso_bin” com o controle pelo usuário padrão “postgres” e acesso à umasubrede 10.0.0.*, as linhas acrescentadas poderiam ser:

host pje_descanso postgres 10.0.0.0/24 md5host pje_descanso_bin postgres 10.0.0.0/24 md5

Essas duas linhas significam que o usuário “postgres” poderá acessar os bancos de dados “pje_descanso” e“pje_descanso_bin” se seu acesso for realizado com o uso de senha encriptada a partir de máquinas cujo IPestejam entre 10.0.0.1 e 10.0.0.255.Para mais informações a respeito dessas configurações de acesso, consultehttp://www.postgresql.org/docs/9.1/interactive/client­authentication.html.

Configuração específica

O sistema PJe utiliza dois bancos de dados para suas operações usuais. Isso por vezes demanda a preparaçãode mais de uma transação em um mesmo momento. Para suportar esse tipo de operação, é necessáriomodificar uma configuração específica do SGBD. Essa configuração é feita no mesmo arquivopostgresql.conf anteriormente mencionado. Após abri­lo, deve ser modificado o parâmetromax_prepared_transactions para que esse tipo de operação seja ativado, configurando­se o valor para, nomínimo, 10, conforme a capacidade do equipamento servidor disponibilizado para o SGDB. Favor verificar a documentação do SGBD a respeito.

Carga inicial dos dados do PJe no SGBD

O sistema PJe – Processo Judicial Eletrônico foi concebido para funcionamento em cenários muito diversosde instalações, especialmente considerando a multiplicidade de segmentos do Judiciário e suasespecificidades. Em razão disso, ele encerra uma quantidade significativa de configurações que, feitasmanualmente, tornaria difícil, senão impossível chegar a um cenário utilizável em um prazo razoável. Emrazão disso, são disponibilizadas, com a versão binária do sistema, cópias de bases de dados com umaconfiguração mínima a partir da qual os tribunais podem começar a configurar o sistema conforme suascaracterísticas próprias. As cópias são disponibilizadas, ordinariamente, em formato SQL, que permitem o usoentre versões diferentes do PostgreSQL. Eventualmente, podem ser disponibilizadas em formato binário.

Criação dos bancos de dados

Os bancos de dados do PJe devem ser criados utilizando algumas características essenciais, quais sejam:

encoding: LATIN1template: template0collation: Ccharacter type: C

A criação do banco pode ser feita diretamente do sistema operacional utilizando o comando createdb. Eis umexemplo:

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usuario@sohost:~$ createdb ­E LATIN1 –­lc­collate=C –lc­ctype=C ­O postgres ­T template0 ­h123.45.67.8 ­W ­U postgres pje_descanso

O comando acima criou um banco de dados chamado “pje_descanso” pertencente ao usuário “postgre” nobanco de dados localizado na máquina “123.45.67.8” com as características essenciais do PJe. O mesmodeveria ser feito para o banco binário, que deve, por óbvio, ter outro nome, por exemplo: “pje_descanso_bin”.

Carga de banco de dados em script SQL

A carga do banco de dados a partir de scripts SQL deve também ser feita por meio da linha de comando,agora utilizando o cliente de terminal do PostgreSQL, psql:

psql ‐U USUARIO ‐h SERVIDOR ‐d DATABASE ‐W < ARQUIVO, onde:

USUARIO ­ usuário de banco de dados com acesso a base criadaSERVIDOR ­ IP ou DNS do servidor que responde ao PostgreSQLDATABASE ­ banco de dados criado para restauração do dumpARQUIVO ­ caminho completo ou relativo para o arquivo SQL que contém a restauração

usuario@sohost:~$ psql ­U postgres ­h 123.45.67.8 ­d pje_descanso –W < ./ pje_descanso_1.4.3_limpa.sql

O exemplo acima carrega o banco “pje_descanso” com os dados do backup SQL contido no arquivo“pje_descanso_1.4.3_limpa.sql”. O mesmo deve ser feito com o backup SQL do banco binário. Após a carga de dados, é necessário executar o comando SQL de INSERT listado abaixo na base“pje_descanso” para definição do CPF e nome do usuário administrador do sistema. Isso é necessário para queseja possível ao admin cadastrar os usuários da aplicação a partir do serviço de consulta de pessoas físicas ejurídicas da Receita Federal. Atente para a necessidade de substituir os parâmetros <CPF> e <NOME> pelonúmero do CPF (com máscara) e nome do detentor do documento.

INSERT INTO client.tb_pess_doc_identificacao( id_pessoa_doc_identificacao, cd_tp_documento_identificacao, nr_documento_identificacao, dt_expedicao, ds_nome_pessoa, in_usado_falsamente, in_ativo, ds_orgao_expedidor, id_estado_expedidor, id_pessoa, in_principal, dt_usado_falsamente, id_pais, id_usuario_cadastrador)VALUES ( nextval('client.sq_tb_pess_doc_identificacao'), 'CPF', '<CPF>', NULL, '<NOME>', 'FALSE', 'TRUE', 'Secretaria da Receita Federal', NULL, 1, 'TRUE', NULL, NULL, NULL

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);

Instalação e configuração do servidor de aplicação

O sistema PJe – Processo Judicial Eletrônico é uma aplicação Web escrita na linguagem de programação Java.Assim sendo, ela é executada em um servidor de aplicação específico, o JBoss Application Server 5.1.0. Paragarantir o correto funcionamento do sistema, certifique­se que os passos abaixo foram executados comsucesso.

1. Uma das premissas do sistema é que esteja instalada no sistema operacional uma máquina virtual JavaJDK com versão 1.6.0_45. Recomendamos o uso do java JDK 1.7.0_51, porém para este JDK funcionarcom o JBoss Server 5.1.0, deve ser aplicado um patch que corrige um classloader no bootstrap.xml ouusar a versão EAP 5.2.0. Atualmente o CNJ utiliza o JBOSS EAP 5.2.0 junto com o Java SDK1.7.0_51. Para verificar se o sistema operacional possui uma versão JDK devidamente instalada,execute o comando a seguir.

usuario@sohost:~$ java ‐version

2. Baixe e instale o JBoss Application Server 5.1.0 para JDK 1.6, para isso siga os passos seguintes:1. Baixe o JBoss disponível na URL http://downloads.sourceforge.net/project/jboss/JBoss/JBoss­

5.1.0.GA/jboss­5.1.0.GA­jdk6.zip?r=&ts=1386707755&use_mirror=ufpr. Certifique­se que opacote baixado é o jboss­5.1.0.GA­jdk6.zip e não o pacote jboss­5.1.0.GA.zip, pois a versão paraJDK 1.6 já vem com as bibliotecas do Jboss que implementam o padrão jaxws instaladas. Essasbibliotecas são condição para o perfeito funcionamento das comunicações via web service.

2. Descompacte o arquivo jboss­5.1.0.GA­jdk6.zip para o local desejado na estrutura de arquivos(Ex: /opt/jboss­5.1.0.GA). Deve­se atentar que alguns sistemas operacionais permitem ainstalação desses servidores por meio de pacotes de instalação que já configuram a inicialização eparada do servidor.

3. Reconfigure os limites de memória disponibilizados para o servidor de aplicação. Isso pode ser feito noscript de inicialização do servidor, pela linha de comando ou diretamente no arquivo run.conf,localizado na pasta descompactada JBOSS_DIR/bin. Em quaisquer dos cenários, o que se faz émodificar a variável de ambiente JAVA_OPTS para disponibilizar mais memória para a aplicação Java.Essencialmente, devem ser aumentadas a memória total de pilha – parâmetro ­Xmx – e o tamanhomáximo da memória permanente – parâmetro ­XX:MaxPermSize. O tamanho máximo disponível damemória total de pilha é severamente limitado pelo sistema operacional quando ele é de 32 bits, motivopor que é recomendável utilizar sistemas operacionais de 64 bits, caso em que a barreira de 3GB dememória disponível é facilmente superada. O ideal é dispor do máximo possível da memória disponívelno servidor de aplicação para a máquina virtual Java, assegurando um mínimo de 1024MB. Para amemória permanente (MaxPermSize), recomenda­se um mínimo de 256MB. Desse modo, osparâmetros acima devem ser modificados no arquivo JBOSS_DIR/bin/run.conf ou nas variáveis deambiente ou script para o seguinte:

JAVA_OPTS=”$JAVA_OPTS –Xms1024m ‐Xmx1024m ‐XX:MaxPermSize=256m”

4. Modifique o arquivo JBOSS_DIR/server/default/deployers/seam.deployer/META­INF/seam­deployers­jboss­beans.xml, apagando ou comentando a linha que define o bean SeamMTMatcher, conformerecomendado em registro de falha específico [1(http://www.seamframework.org/Documentation/WhatHappensWhenYouDeploySeamAppInJBoss5#H­TheQuickFixes) ]. Note­se que a afirmação retro parte da premissa de que a configuração do servidorescolhida para execução do PJe é a default, devendo esse nome ser substituído pelo do servidorefetivamente escolhido.

5. Modifique o arquivo JBOSS_DIR/server/default/deployers/jbossws.deployer/META­INF/standard­jaxws­client­config.xml, alterando o valor da propriedade chunksize de “2048” para “0”. Isso é

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necessário para permitir consultas a webservices que exigem autenticação via SOAP Header, caso doserviço de consultas a advogados da OAB.

6. Acrescente a biblioteca JAR do driver JDBC do PostgreSQL à pasta JBOSS_DIR/server/default/lib.7. Para servidores de aplicação configurados em rede interna e disponibilizados na Internet através de

proxy, o arquivo JBOSS_DIR/server/default/deployers/jbossws.deployer/META­INF/jboss­beans.xmldeve ser alterado conforme a seguir:

comentar a linha "property name="webServiceHost..."alterar o valor da propriedade "modifySOAPAddress" para "false"

Abaixo, trecho do arquivo conforme alteração:

<!‐‐property name="webServiceHost">$jboss.bin.address</property‐‐><property name="modifySOAPAddress">false</property>

Essa alteração corrige a informação exibida na lista de serviços do PJe disponibilizada através de<urlpje>/intercomunicacao?wsdl

8. Para o correto funcionamento dos webservices é necessário atualizar as bibliotecas jaxb do JBoss para aversão 2.2.7. Para isso siga os passos abaixo:

1. Baixe o JAXWS 2.2.7 da URL https://jax­ws.java.net/2.2.7/JAXWS2.2.7­20120813.zip;2. Copie e substitua os arquivos JAXWS2.2.7­20120813.zip/jaxws­ri/lib/jaxb­impl.jar e

JAXWS2.2.7­20120813.zip/jaxws­ri/lib/jaxb­xjc.jar para a pasta JBOSS_DIR/lib;3. Copie e substitua o aquivo JAXWS2.2.7­20120813.zip/jaxws­ri/lib/jaxb­api.jar a para a pasta

JBOSS_DIR/lib/endorsed.

Caso a biblioteca em questão não esteja devidamente instalada, na fase de deploy do waracontecerá o seguinte erro:

Caused by: java.lang.IllegalStateException: Cannot build JAXB context at org.jboss.ws.metadata.builder.jaxws.JAXWSMetaDataBuilder.createJAXBContext(JAXWSMetaDataBuilder.java:994) at org.jboss.ws.metadata.builder.jaxws.JAXWSWebServiceMetaDataBuilder.buildWebServiceMetaData(JAXWSWebServiceMetaDataBuilder.java:163) at org.jboss.ws.metadata.builder.jaxws.JAXWSServerMetaDataBuilder.setupProviderOrWebService(JAXWSServerMetaDataBuilder.java:52) at org.jboss.ws.metadata.builder.jaxws.JAXWSMetaDataBuilderJSE.buildMetaData(JAXWSMetaDataBuilderJSE.java:62) at org.jboss.wsf.stack.jbws.UnifiedMetaDataDeploymentAspect.start(UnifiedMetaDataDeploymentAspect.java:64) at org.jboss.wsf.framework.deployment.DeploymentAspectManagerImpl.deploy(DeploymentAspectManagerImpl.java:129) at org.jboss.wsf.container.jboss50.deployer.ArchiveDeployerHook.deploy(ArchiveDeployerHook.java:76) at org.jboss.wsf.container.jboss50.deployer.AbstractWebServiceDeployer.internalDeploy(AbstractWebServiceDeployer.java:60) at org.jboss.deployers.spi.deployer.helpers.AbstractRealDeployer.deploy(AbstractRealDeployer.java:55) at org.jboss.deployers.plugins.deployers.DeployerWrapper.deploy(DeployerWrapper.java:179) ... 31 more

Obs.: Na instalação padrão do red­hat enterprise linux 6.5, os arquivos .jar dos diretóriosJBOSS_DIR/lib e JBOSS_DIR/lib/endorsed são links simbólicos. Assim, convém alterar osarquivos apontados por estes links. Desta forma, bastar copiar os arquivos acima para o diretório/usr/share/java­signed/glassfish­jaxb.

9. Instale a biblioteca Apache Portable Runtime (libtcnative), que faz com que algumas chamadas Javasejam delegadas para bibliotecas nativas do sistema operacional, melhorando o desempenho do sistemaem produção. Para isso siga os passoa abaixo:

1. Baixe o JBOSS NATIVE 2.0.10 disponível na URLhttp://downloads.jboss.org/jbossnative//2.0.10.GA/jboss­native­2.0.10­linux2­x64­ssl.tar.gz;

2. Copie o arquivo jboss­native­2.0.10­linux2­x64­ssl.tar.gz/bin/native/openssl para a pastaJBOSS_DIR/bin/;

3. Copie os arquivos jboss­native­2.0.10­linux2­x64­ssl.tar.gz/bin/native/* para a pastaJBOSS_DIR/bin/META­INF/lib/linux2/x64/.

Observação: Para que o APR seja inicializado com sucesso pelo Eclipse é necessário colocar a linhaabaixo no início dos parâmetros da VM do launch do servidor. ­Djava.net.preferIPv4Stack=true ­Djava.library.path=JBOSS_DIR/bin/META­INF/lib/linux2/x64

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10. Para habilitar o SSL do JBoss altere o arquivoJBOSS_DIR/server/default/deploy/jbossweb.sar/server.xml, descomentando e alterando o connectorSSL para ficar conforme exemplo abaixo.A configuração a seguir refere­se ao cenário onde o JBoss faz o papel de Container Web e Servidor deAplicações, muitos tribunais usam o Apache como Container Web, neste caso a habilitação do SSL éfeita no próprio Apache.

<Connector protocol="org.apache.coyote.http11.Http11Protocol" SSLEnabled="true" port="8443" address="$jboss.bind.address" scheme="https" secure="true" clientAuth="want" keystoreFile="CAMINHO DO KEYSTORE" keystorePass="SENHA DO KEYSTORE" truststoreFile="CAMINHO DO TRUSTSTORE" truststorePass="SENHA DO TRUSTSTORE" sslProtocol = "TLS" />

Exemplo:

<Connector protocol="org.apache.coyote.http11.Http11Protocol" SSLEnabled="true" port="8443" address="$jboss.bind.address" scheme="https" secure="true" clientAuth="want" keystoreFile="/desenvolvimento/documento/certificado‐digital/pje‐documentacao/cnj‐jboss.keystore" keystorePass="123456" truststoreFile="/desenvolvimento/documento/certificado‐digital/pje‐documentacao/cnj‐jboss.truststore" truststorePass="123456" sslProtocol = "TLS" />

Segue a rotina para geração de keystore e truststore de exemplo.

usuario@sohost:~$ keytool ‐genkey ‐alias jbosskey ‐keyalg RSA ‐keystore cnj‐jboss.keystore ‐storepass 123456 ‐keypass 123456 ‐dname "CN=jboss, OU=PJe, O=Conselho Nacional de Justica, L=Brasilia, ST=DF, C=BR"usuario@sohost:~$ keytool ‐export ‐alias jbosskey ‐keystore cnj‐jboss.keystore ‐storepass 123456 ‐file cnj‐jboss.cerusuario@sohost:~$ keytool ‐genkey ‐alias clientekey ‐keyalg RSA ‐keystore cnj‐cliente.keystore ‐storepass 123456 ‐keypass 123456 ‐dname "CN=cliente, OU=PJe, O=Conselho Nacional de Justica, L=Brasilia, S=DF, C=BR" usuario@sohost:~$ keytool ‐export ‐alias clientekey ‐keystore cnj‐cliente.keystore ‐storepass 123456 ‐file cnj‐cliente.cerusuario@sohost:~$ keytool ‐import ‐v ‐keystore cnj‐cliente.truststore ‐storepass 123456 ‐file cnj‐jboss.cer ‐alias jbosskeyusuario@sohost:~$ keytool ‐import ‐v ‐keystore cnj‐jboss.truststore ‐storepass 123456 ‐file cnj‐cliente.cer ‐alias clientekey

Observações gerais:

1. Deve­se lembrar que, pretendendo­se disponibilizar o sistema para uso em produção, o servidor deaplicação deve ser configurado para responder pela porta 80 com reencaminhamento para a porta segura443, com disponibilização da aplicação apenas por meio do protocolo HTTPS.

2. Certifique­se que o LOCALE do servidor de aplicações esteja corretamente configurado para PT_BR.Em servidores Linux RedHat, essa configuração é feita no atributo LANG do arquivo/etc/sysconfig/i18n.

LANG=”pt_BR.UTF‐8”

Instalação do PJe no servidor de aplicação

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A instalação do PJe no servidor de aplicação é feita em duas etapas: a configuração dos bancos de dados noservidor de aplicação e a efetiva implantação do sistema.

Configuração dos esquemas

Na utilização de postgres, para que a manipulação do banco de dados do PJe possa ser feita sem utilização dosesquemas na referência às tabelas, é necessário incluir no parâmetro search_path os esquemas existentes nobanco.

O search_path é um parâmetro que está presente no arquivo "postgresql.conf". Por padrão, a linha estaráassim:

#search_path = '"$user",public' # schema names

Deverá ficar assim:

search_path = '"$user",public,client,core,jt,criminal,acl' # schema names

Se, por ventura em um outro momento, for criado um novo esquema no banco, deverá ser incluído nosearch_path. É importante retirar o símbolo "#" da frente do nome search_path, caso contrário, as alteraçõesnão serão reconhecidas pelo servidor de Banco de Dados.

Após as alterações é necessário rodar este comando com o usuário "postgres" na base "postgres":

SELECT pg_reload_conf();

O comando acima deverá ser executado uma vez em cada servidor que foi alterado. Por exemplo: suponhamosque há um servidor "172.172.0.170" e nesse servidor há dez bases de dados. É suficiente rodar o comandopg_reload apenas uma vez na base "postgres" desse servidor. As configurações já servirão para todas as outrasbases do servidor. Se por ventura for criada uma nova base depois, a mesma já reconhecerá as configuraçõestambém. Caso tenha um outro servidor de banco de dados, o mesmo procedimento deverá ser feito para eletambém.

Obs: Não será necessário reiniciar o servidor de Banco de Dados, pois esse parâmetro é dinâmico e aexecução do pg_reload é suficiente para o servidor reconhecer as novas configurações.

Configuração dos mocks

Para uso em ambiente de teste, o PJe permite a utilização de simulação no acesso a serviços externos, emparticular à validação de CPF e CNPJ na Receita Federal do Brasil e à validação da OAB no Conselho Federalda OAB. Para utilizar os simuladores, deve­se configurar, no arquivo components.xml, disponível no pacotewar da aplicação, os seguintes parâmetros como "true".

<component name="consultaClienteReceitaPFCNJ" class="br.jus.cnj.pje.nucleo.service.ConsultaClienteReceitaPFMock" precedence="100" installed="true"/><component name="consultaClienteReceitaPJCNJ" class="br.jus.cnj.pje.nucleo.service.ConsultaClienteReceitaPJMock" precedence="100" installed="true"/><component name="consultaClienteOAB" class="br.jus.cnj.pje.nucleo.service.ConsultaClienteOABMock" precedence="100" installed="true"/>

Configuração de parâmetros para upload de arquivos

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A partir da versão 1.6.0, nas funcionalidades de protocolo inicial, de anexação de documentos nos detalhes doprocesso e na resposta de expediente, o PJE permite que se faça upload de documentos múltiplos anexados aodocumento principal. A configuração padrão de instalação do PJe utiliza os seguintes parâmetros como base:

application/pdf:1572864 audio/mpeg:5242880audio/ogg:5242880audio/vorbis:5242880 image/png:1572864video/ogg:10485760video/mp4:10485760

Ou seja, permite os mimetypes listados acima com os respectivos tamanhos em bytes.

Pode­se alterar esse parâmetros acrescentando uma linha no arquivo components.xml, que adicione os tiposque se deseja permitir associados aos respectivos tamanhos. Como exemplo, pode­se utilizar a linha abaixo:

<factory name="mimeData" scope="application" value="application/pdf:1572864;audio/mpeg:5242880;audio/ogg:5242880;audio/vorbis:5242880; image/png:1572864;video/ogg:10485760;video/mp4:10485760" auto‐create="true"/>

É válido ressaltar que no web.xml deve estar permitido o tamanho configurado, ou seja, o parâmetromaxRequestSize deve ser maior ou igual ao maior tamanho configurado no components.xml.

<param‐name>maxRequestSize</param‐name><param‐value>10485760</param‐value>

Configuração dos bancos de dados no servidor de aplicação

O PJe utiliza, atualmente, duas fontes de dados para armazenamento das informações. Uma das fontes é obanco de metadados do sistema, onde ficam armazenadas todas as informações das partes, processos edocumentos. A segunda fonte de dados é um banco onde ficam armazenados apenas os documentos binários,ou seja, o efetivo conteúdo daqueles documentos que foram enviados pelas partes ao sistema, e nãoproduzidos no próprio sistema. Há a possibilidade de se utilizar uma terceira fonte de dados, responsável porarmazenar os dados de log do sistema (tb_log e tb_log_detalhe). Recomendamos essa possibilidade paramelhoria de performance.Essas fontes de dados recebem nomes específicos nos arquivos de configuração do próprio PJe, que devem serreferenciados quando da criação do arquivo de fontes de dados, no JBoss AS. Independente de se utilizar umafonte de dados separada para o armazenamento de logs, a referência aos logs é feita separadamente noarquivos de fontes de dados. Em nossos testes, configuramos a quantidade mínima de conexões da base de logcom a metade da máxima da base da aplicação e a quantidade máxima com os mesmos valores da base deaplicação. Mas os tribunais devem configurar da forma que acharem mais adequado.A definição de fontes de dados no JBoss AS é feita por meio de arquivos XML terminados em “­ds.xml”localizados no diretório /deploy da configuração do servidor escolhido. Para uma configuração padrão, seria oarquivo JBOSS_DIR/server/default/deploy/PJE­ds.xml.Junto com o pacote de instalação do sistema, é disponibilizado o arquivo PJE­ds.xml, que precisa ser alteradocom as configurações locais. O conteúdo desse arquivo deve seguir o padrão da definição de fontes de dados.Abaixo, transcreve­se um arquivo de exemplo cujos IPs dos servidores de bancos de dados, nomes de bancosde dados e usuários e senhas devem ser modificados apropriadamente.

<?xml version="1.0" encoding="UTF‐8"?>

<!‐‐ $Id: PJE2‐dev‐ds.xml 10915 2010‐08‐17 21:14:53Z daniel_cnj $ ‐‐>

<!DOCTYPE datasources

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PUBLIC "‐//JBoss//DTD JBOSS JCA Config 1.5//EN" "http://www.jboss.org/j2ee/dtd/jboss‐ds_1_5.dtd"> <datasources> <xa‐datasource> <jndi‐name>PJE_DESCANSO_DS</jndi‐name> <xa‐datasource‐class>org.postgresql.xa.PGXADataSource</xa‐datasource‐class> <xa‐datasource‐property name="ServerName">192.168.122.55</xa‐datasource‐property> <xa‐datasource‐property name="PortNumber">5432</xa‐datasource‐property> <xa‐datasource‐property name="DatabaseName">pje_descanso</xa‐datasource‐property> <user‐name>postgres</user‐name> <password>senha</password> <track‐connection‐by‐tx /> <metadata> <type‐mapping>PostgreSQL 8.0</type‐mapping> </metadata> </xa‐datasource> <xa‐datasource> <jndi‐name>PJE_DESCANSO_BIN_DS</jndi‐name> <xa‐datasource‐class>org.postgresql.xa.PGXADataSource</xa‐datasource‐class> <xa‐datasource‐property name="ServerName">192.168.122.55</xa‐datasource‐property> <xa‐datasource‐property name="PortNumber">5432</xa‐datasource‐property> <xa‐datasource‐property name="DatabaseName">pje_descanso_bin</xa‐datasource‐property> <user‐name>postgres</user‐name> <password>senha</password> <track‐connection‐by‐tx /> <metadata> <type‐mapping>PostgreSQL 8.0</type‐mapping> </metadata> </xa‐datasource> <xa‐datasource> <jndi‐name>PJE_DESCANSO_LOG_DS</jndi‐name> <xa‐datasource‐class>org.postgresql.xa.PGXADataSource</xa‐datasource‐class> <xa‐datasource‐property name="ServerName">192.168.122.55</xa‐datasource‐property> <xa‐datasource‐property name="PortNumber">5432</xa‐datasource‐property> <xa‐datasource‐property name="DatabaseName">pje_log</xa‐datasource‐property> <user‐name>postgres</user‐name> <password>senha</password> <track‐connection‐by‐tx/> <metadata> <type‐mapping>PostgreSQL 8.0</type‐mapping> </metadata> </xa‐datasource> </datasources>

Implantação do PJe

A implantação do PJe no servidor de aplicação, mantidas as informações padronizadas, limita­se a colocar oarquivo WAR do sistema na pasta /deploy da configuração de servidor escolhida para a instalação.Uma vez efetivada essa cópia na pasta e inicializado o servidor de aplicação (comando run.sh), o próprioservidor de aplicação se responsabilizará por complementar a instalação. O sistema estará disponível paraacesso no endereço em que foi disponibilizado o servidor, com o nome sem a extensão. Assim, se o arquivoWAR tinha nome “pje.war” e o servidor estiver disponibilizando o acesso seguro HTTPS no endereço“123.45.67.89”, o sistema será acessível apontando o navegador para https://123.45.67.89/pje.Como ato final da instalação, ainda utilizando o exemplo acima, acesse o endereçohttps://123.45.67.89/pje/pages/admin/reindex.seam (utilizando o mesmo servidor do exemplo acima) paragerar os índices necessários à aplicação. O procedimento força a atualização dos índices do hibernate­search,utilizado, entre outras funcionalidades, na identificação de processos preventos.

Acesso ao serviço da Receita Federal

Finalizada a instalação do servidor de aplicação, deve­se instalar o certificado digital do CNJ. Somente assimo sistema será capaz de se comunicar com o serviço de consulta a dados da Receita Federal do Brasil. Oserviço de validação de CPF da receita federal é um serviço contratado pelos órgãos, públicos ou não, paraconsulta de CPF. Dessa forma, a receita exige que o órgão forneça sua identificação para que ela responda àconsulta só aos órgãos com os quais ela tem contrato. A forma automática que a receita tem de validar quemestá fazendo a consulta é através do certificado digital do órgão contratante, que é fornecido quando o site que

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realiza a consulta o envia para a receita. Ao se utilizar métodos java, o certificado a ser enviado deve estarconfigurado na máquina java utilizada pelo servidor de aplicação que faz a consulta do CPF. Os passosdescritos aqui se destinam a esse fim, ou seja, configurar o java utilizado pelo Jboss de forma que elearmazene o certificado que será utilizado para que a receita valide se a consulta está sendo realizada atravésde um órgão contratante do seu serviço. Para o caso de tribunais que não têm contrato próprio, pode­se utilizaro certificado do CNJ. O certificado do CNJ pode ser obtido através de transações seguras realizadas com oCNJ. Através do site https://www.cnj.jus.br/ecnj é um exemplo. Ao acessar esse endereço, você terá acesso aum cadeado do lado esquerdo da barra de endereços que, sendo acionado, permitirá a exibição e guarda docertificado. Ao exibir o certificado, haverá uma aba Detalhes contendo um botão para exportação docertificado, que deve ser salvo em uma pasta do servidor para posterior importação para o java. Esse arquivo éimportado para o Java através das instruções a seguir:

1. salve o arquivo do certificado em algum diretório2. abra uma janela onde você possa executar comandos via linha de comando3. na pasta lib/security do java, renomeie o arquivo cacerts para um outro nome qualquer, por exemplo,

cacerts_old4. execute o comando keytool ­import ­alias <alias> ­file <certificado> ­keystore <truststore>, onde

<alias> é o apelido do certificado, <certificado> é o caminho onde o certificado foi salvo no passo 1 e<truststore> é o caminho de armazenamento dos certificados no java. Exemplo: keytool ­import ­aliascnj ­file \tmp\www.cnj.jus.br.crt ­keystore /usr/lib/jvm/java­6­openjdk­amd64/jre/lib/security/cacerts

5. ao executar o comando, o sistema solicitará a senha de acesso ao banco de certificados (<trutstore>)que, se não tiver sido alterada na instalação do Java, será changeit

6. Concluído o procedimento de instalação do certificado digital do CNJ, envie e­mail para g­[email protected], informando os endereços IPs de saída dos servidores deaplicação para acesso ao serviço de consulta da Receita Federal do Brasil. Após a confirmação decadastro, certifique­se de que os IPs de saída estão de fato cadastrados no CNJ, acessando o endereçohttps://www.cnj.jus.br/testeReceitaFederal/wsdl/proxyReceita.wsdl, por meio da execução do comandoWGET diretamente na máquina servidora da aplicação

Ao atualizar o seu certificado, o CNJ notificará os tribunais usuários do PJe através de lista de contatos paraque eles realizem a atualização conforme procedimento acima. Após a atualização, o servidor deverá serreiniciado.

Para instalações de teste, o acesso ao serviço pode ser interceptado por um serviço interno do PJe, queretornará dados aleatórias para os CPFs e CNPJs consultados. Para utilizar o simulador (Mock(http://pt.wikipedia.org/wiki/Mock_Object) ), deve­se configurar, no arquivo components.xml, disponível nopacote war da aplicação, os seguintes parâmetros:

<component name="consultaClienteReceitaPFCNJ" class="br.jus.cnj.pje.nucleo.service.ConsultaClienteReceitaPFMock" precedence="100" installed="true"/><component name="consultaClienteReceitaPJCNJ" class="br.jus.cnj.pje.nucleo.service.ConsultaClienteReceitaPJMock" precedence="100" installed="true"/>

Procedimentos para evolução de versão

Em um cenário de evolução de versão em situação de produção, os passos para reinstalação são os mesmosacima, devendo­se atentar especialmente no que é posto nas notas de liberação de versão. Nelas sãodestacados os procedimentos especiais de modificação e atualização dos bancos de dados e o meio depreservação de dados já existentes não armazenados em bancos de dados.Deve­se sempre lembrar que a evolução de versão em situação de produção deve ser sempre precedida derealização de cópia de segurança dos dados e de testes de evolução em ambientes de homologação.

Guia rápido de instalação

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Softwares requeridos

PostgreSQL 9.1 – http://www.postgresql.orgOracle Java Development Kit 1.6.0_33 – http://java.sun.com (pode ser utilizada também a OpenJDK(http://openjdk.java.net/) , que tem apresentado melhor performance em alguns estudos de caso)Driver JDBC PostgreSQL 9.1 – http://jdbc.postgresql.orgJBoss Application Server 5.1.0GA­JDK6 – http://www.jboss.orgPJe – ftp://ftp.cnj.jus.br/

Pacote de instalação do PJe

O pacote de instalação do PJe é composto dos seguintes arquivos:

pje.war: arquivo de deploy da aplicaçãoinstalacao_pje_1_4_x.pdf: manual de instalação do sistemarelease_notes_pje_[versão].doc: lista das melhorias e correções incluídas na versãoPJE­ds.xml: arquivo de configuração de acesso às bases de dados do sistemapje_[versão]_limpa.sql e pje_[versão]_limpa_bin.sql: scripts para criação das bases de dadosminimamente configuradas/scripts: diretório onde são incluídos scripts para migração da versão imediatamente anterior para aversão atual/scripts/imports: diretório onde são incluídos scripts de carga de dados/outros/InstallCert.java: arquivo utilitário para inclusão do certificado do CNJ na lista de certificadosconfiáveis da JVM

Para baixar o pacote de instalação do PJe, é necessário acessar a área de versões do sistema, disponibilizadano FTP do CNJ.1. Conecte­se ao FTP do CNJ (via prompt de comando ou ferramenta): ftp.cnj.jus.br2. Informe o usuário e a senha disponibilizados aos tribunais para acesso ao FTP do CNJ3. Certifique­se que a configuração de transferência do FTP esteja setada para binário ou automático a fim derealizar a transferência do pacote de instalação corretamente4. navegue até o diretório “pje_descanso”5. baixe o arquivo compactado da versão mais recente

Sistema gerenciador do banco de dados

1. Instale a versão 9.1 do PostgreSQL e configure os arquivos postgresql.conf e pg_hba.conf2. Crie as bases de dados “pje_versao” e “pje_versao_bin”, onde “versao” referencia o número da versãomacro do sistema. Por exemplo: “pje_1_4” e “pje_1_4_bin”3. Certifique­se que as bases de dados sejam criadas com as configurações exigidas para o corretofuncionamento do sistema:

encoding: LATIN1template: template0collation: Ccharacter type: C

4. Utilizando o comando psql, restaure as bases de dados “pje_versao_limpa.sql” e“pje_versao_limpa_bin.sql”, onde “versão” referencia o número da versão micro do sistema. Por exemplo:“pje_1_4_3_limpa.sql” e “pje_1_4_3_limpa_bin.sql”:

psql ­U USUARIO ­h SERVIDOR ­d DATABASE ­W < ARQUIVO, onde:

USUARIO ‐ usuário de banco de dados com acesso a base criadaSERVIDOR ‐ IP ou DNS do servidor que responde ao PostgreSQLDATABASE ‐ banco de dados criado para restauração do dump

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ARQUIVO ‐ caminho completo ou relativo para o arquivo SQL que contém a restauração

5. Execute o comando SQL de INSERT listado abaixo para especificar o CPF e o nome usuário administrador(admin). Atente para a necessidade de substituir os parâmetros <CPF> e <NOME> pelo número do CPF (commáscara) e o nome do detentor do documento.

INSERT INTO client.tb_pess_doc_identificacao( id_pessoa_doc_identificacao, cd_tp_documento_identificacao, nr_documento_identificacao, dt_expedicao, ds_nome_pessoa, in_usado_falsamente, in_ativo, ds_orgao_expedidor, id_estado_expedidor, id_pessoa, in_principal, dt_usado_falsamente, id_pais, id_usuario_cadastrador)VALUES ( nextval('client.sq_tb_pessoa_doc_identificacao'), 'CPF', '<CPF>', NULL, '<NOME>', 'N', 'S', 'Secretaria da Receita Federal', NULL, 1, 'S', NULL, NULL, NULL);

Servidor de aplicação

1. Instale o servidor JBoss Application Server 5.1.0, descompactando o arquivo de instalação jboss­5.1.0.GA­jdk6, que se encontra disponível http://sourceforge.net/projects/jboss/files/JBoss/JBoss­5.1.0.GA/ 2. Modifique o arquivo JBOSS_DIR/server/default/deployers/seam.deployer/META­INF/seam­deployers­jboss­beans.xml, apagando ou comentando a linha que define o bean SeamMTMatcher 3. Modifique o arquivo JBOSS_DIR/server/default/deployers/jbossws.deployer/META­INF/standard­jaxws­client­config.xml, alterando o valor da propriedade chunksize de “2048” para “0”4. Acrescente a biblioteca JAR do driver JDBC do PostgreSQL à pasta JBOSS_DIR/Server/default/lib5. Certifique­se que o LOCALE do servidor de aplicações esteja corretamente configurado para PT_BR. Emservidores Linux RedHat, essa configuração é feita no atributo LANG do arquivo /etc/sysconfig/i18n(LANG=”pt_BR.UTF­8”)6. Copie o arquivo PJE­ds.xml para a pasta JBOSS_DIR/Server/default/deploy e altere seu conteúdo pararefletir as configurações de acesso às bases de dados instaladas7. Descompacte o conteúdo do arquivo “pje.war” na pasta JBOSS_DIR/Server/default/deploy8. O sistema estará disponível para acesso no endereço em que foi disponibilizado o servidor. Por exemplo:https://host/pje, onde “host” é o endereço do servidor.9. Como ato final da instalação, acesse o endereço http://host/pje/pages/admin/reindex.seam para gerar osíndices necessários à aplicação

Acesso ao serviço da Receita Federal

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Importar o certificado digital para acesso à Receita através das instruções a seguir:

1. salve o arquivo do certificado em algum diretório2. abra uma janela onde você possa executar comandos via linha de comando3. na pasta lib/security do java, renomeie o arquivo cacerts para um outro nome qualquer, por exemplo,

cacerts_old4. execute o comando keytool ­import ­alias <alias> ­file <certificado> ­keystore <truststore>, onde

<alias> é o apelido do certificado, <certificado> é o caminho onde o certificado foi salvo no passo 1 e<truststore> é o caminho de armazenamento dos certificados no java. Exemplo: keytool ­import ­aliascnj ­file \tmp\www.cnj.jus.br.crt ­keystore /usr/lib/jvm/java­6­openjdk­amd64/jre/lib/security/cacerts

Concluído o procedimento de instalação do certificado digital do CNJ, envie e‐mail ao grupo g‐[email protected]

Configuração JCR­Storage

1) Baixar os arquivos do link abaixo e informar a senha "pje@CNJ"

http://www.cnj.jus.br/owncloud/public.php?service=files&t=56c24847d6ce3c82f7fbf8ecd8b71ab1

2) Entrar na pasta "server" para iniciar o serviço.

1. Mudar as propriedades "jcr.server.tempDir" e "jcr.server.repoDir" do arquivo "server.properties" paraapontar onde o repositório deve ser criado.

2. Iniciar o serviço conforme comando.1. java ­jar jcr­storage­server­exec.jar ­httpPort 9000 ­Dbr.jus.cnj.jcr.serverProperties=

<CAMINHO_DO_ARQUIVO>/server.properties

3) Incluir na tabela de parâmetros do PJe os seguintes parâmetros:

Variável Descrição Valorjcr.url Url de conexão http://localhost:9000/storage/documentsjcr.username Usuario de conexão Usuariojcr.password Senha de conexão Senha

Opcionalmente pode­se utilizar o arquivo jcr­storage.properties para passar estes dados ao PJe:Copiar o arquivo jcr­storage.properties da pasta "lib­jboss" (arquivo baixado no link acima) paraa pasta lib do JBoss

Configuração DB­Storage

1) Baixar os arquivos do link abaixo e informar a senha "pje@CNJ"

http://www.cnj.jus.br/owncloud/public.php?service=files&t=bb1aecbc1cbf34bb0dc9bbb79b05bf9c

2) criar um banco para o db­storage conforme o script create­db­storage.sql

3) Configurar o data source PJE_DESCANSO_BIN_DS de modo que aponte para o banco criado.

Disponível em "http://www.cnj.jus.br/wikipje/index.php?title=Instalação&oldid=15580"

Esta página foi modificada pela última vez às 12h36min de 29 de outubro de 2014.

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