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Engenharia Civil e Ambiente – Planeamento Urbano 2006/07
Instituto Superior Técnico/Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura
Planeamento Urbano
Beatriz CondessaProfessora Auxiliar
Engenharia Civil e Ambiente – Planeamento Urbano 2006/07
Instituto Superior Técnico/Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura
Planeamento Urbano
• Fenómeno da urbanização e formação da cidade
• Revolução industrial
• Evolução das cidades
• Os planos (em Portugal):– O que são?– Para que servem?
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Engenharia Civil e Ambiente – Planeamento Urbano 2006/07
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Introdução
Embora a formação das cidades seja um processo milenar, foi o
fenómeno de urbanização massiva que se iniciou com a Revolução
Industrial que fez surgir as primeiras teorias do "Pré-urbanismo" do
século XIX. Seguem-se-lhes os movimentos modernos do urbanismo do
início do século XX e os seus impactos nas tendências do pós-guerra,
desde a formulação do plano como objecto estático imposto pela
administração até ao planeamento considerado como processo
contínuo, com a emergência de novas preocupações sociais e
ambientais e, com a diminuição do papel da administração pública na
urbanização, a crescente importância das parcerias entre os sectores
público e privado.
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Nascimento do fenómeno urbano
Neolítico – passagem do nomadismo à sedentarização; primeiras aglomerações de famílias e tribos
3500 a.C. – primeiras “verdadeiras” cidades:
• Vales do Tigre e Eufrates, do Nilo, do Indo e do rio Amarelo• Duas características comuns: proximidade de um rio e agricultura desenvolvida• Locais onde se concentravam e trocavam os excedentes da agricultura proporcionados por solos muito férteis
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Grécia
Os gregos fundaram numerosas colónias em torno do Mediterrâneo e, como veio a ocorrer noutros processos de colonização ao longo da história, nelas foi adoptada um estruturaem quadrícula. Embora jáutilizado em civilizaçõesanteriores, a autoria deste traçado urbano tem sido atribuída a Hipódamo.Resulta de uma racionalização da cidade e da sua defesa como contraponto às deficiênciasde uma cidade de desenvolvimento orgânico; pode ser concebida sem qualquer limitação histórica ou topográfica.
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Roma
Colónia de origem militar:
• perímetro rectangular• rodeado de muralhas• Cardo e Decumanusperpendiculares, por vezes com pórticos• no seu cruzamento localiza-se o Forum e os templos
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Idade Média
Cidades heterogéneas, com algumas características comuns:
• forma irregular, com desenho “orgânico”, adaptado ao terreno para melhor prover a defesa;• ruas irregulares e tortuosas;• existência de muralhas.
Lisboa:muralha Fernandina ou
Cerca Nova
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Lisboa, vista aérea da colina do castelo
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Bogotá
Montevideu
Cidades Coloniais espanholasLei das Índias (1573):• “leve-se sempre já feita a planta do lugar que irá ser fundado”• planta regular ortogonal• planta divide-se em praças, ruas e terreno de construção delimitados a “régua e cordel”, começando na Praça Maior de onde saem ruas em direcção às portas e caminhos principais
Cidade do
México
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Barroco
Princípios fundamentais:• linha recta• perspectiva monumental• a uniformidade (fachadas)
Princípios ensaiados inicialmente nos jardins, cujos traçados influíram decisivamente as cidades e conjuntos urbanos
Expoente máximo da ordem imposta pelo absolutismo:
Palácio e jardim de Versalhes
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Barroco
Praça:• concentração dos principais edifícios e monumentos• valor simbólico e artístico
Praças de Paris:(1) Vendôme(2) Dauphine(3) Royale (Vosgues)(4) Victoires
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POPULAÇÃO EUROPEIA
1650 a 1800 = 0,4 %
população quase estável durante século e meio
POPULAÇÃO NAS CIDADES EUROPEIAS
com mais de 100 mil habitantes
1600 = 1,6 %
1700 = 1,9 %
1800 = 2,2 %
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO
reduzidaconcentração dapopulação urbana
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• A seguir à invenção da máquina a vapor por Watt (cerca de 1765) dá-se início ao processo tecnológico que conduziu à revolução industrial do séc. XIX;
• Economia mundial assente na exploração de matérias-primas e produção em massa;
• As cidades passam a constituir os pontos centrais da produção de riqueza e do comércio.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
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INGLATERRA E PAÍS DE GALES
1801 — 10% vivia em cidades com mais de 100 mil habitantes.
1840 — 20%
1900 — 40%
1926 — 79%
CONSEQUÊNCIAS DEMOGRÁFICAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO
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1801 1840 1900 1926
% da população urbana
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Crescimento Cidade Londres
Revolução Industrial
O desenvolvimento e concentração das indústrias provocou um grande crescimento demográfico das cidades e um esvaziamento do campo
Em menos de um século a população de Londres quintuplicou
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Casa apinhada - GlasgowRevolução Industrial
Enormes concentrações de população que vive em condições desumanas e insalubres.
As famílias ficavam alojadas nos espaços vazios disponíveis dentro dos bairros antigos, ou nas novas construções das periferias.
A qualidade dos alojamentos, era a pior que as famílias operárias estavam dispostas a suportar (baixos salários e horários de trabalho alargados).
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Londres, 1807(congestionamento)
Miseries ofLondon byThomasRowlandson
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“By law buildings”
Construção de periferias obsessivamente uniformes
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Grandes intervenções urbanísticas nas cidades europeias a partir de meados do séc. XIX
• Racionalização das vias de comunicação com a criação de grandes artérias, especializaçãodos sectores urbanos e grandes empreendimentos que alteram o aspecto da cidade.• Maior atenção às condições higiénicas: ar, luz, água.• As indústrias e os serviços nocivos são remetidos para uma distância prudente, nos subúrbios, onde também se instalam as classes médias e operária
Paris “Grands travaux" de Haussmann
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Barcelona Plano de Expansão de Cerdá, 1859
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Cidade JardimHoward, 1898
Propõe a deslocação de uma boa parte da população (e respectivos empregos) para "constelações" de cidades novas construídas nas áreas rurais.• Cada cidade com população de 30 a 50 mil habitantes • Rodeadas por uma cintura verde que impede a sua expansão e delimita claramente o perímetro urbano.
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Esquemas de Le Corbusier
Carta de Atenas1933
• habitar • trabalhar• circular• cultivar o corpo e o espírito
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A cidade RadiosaLe Corbusier
Unidade de habitação prevê uma população de 1500 a 2000 habitantes, sendo substituída, com a utilização do betão armado, a horizontalidade pela verticalidade.Cidade com elevada concentração de população em edifícios altos rodeados de vastos espaços livres - influenciou uma geração de planeadores depois da 2ª Grande Guerra.
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A Cidade Funcionalista
Ilustração da Revista Urbanism, 1989
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A mudança de escala no planeamentoPatrick Geddes, “Cities in Evolution” 1915Lewis Munford, “The culture ofcities” 1938
Plano Grande Londres1944
Patrick AbercrombieConstrução de cidades novas
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Urbanismo “operacional”Cidades Novas do pós-guerra
Possibilidade de projectar e construir a cidade por sistemas independentes (vias, infra-estruturas, prédios, equipamentos).As vias serviam a circulação, os prédios implantavam-se livremente no terreno; entre ambos não havia acertos.
Cidade Nova de Champigny surMarne, região de Paris
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EVOLUÇÃO E TENDÊNCIAS DA
URBANIZAÇÃO NO MUNDO
1950-2025
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Evolução da população urbanaEvolução da população urbana
Fontes: (1) Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, « Relatório do Desenvolvimento Humano 2000 », pág.223, 2000, Trinova Editora, Lisboa(2) DGOTDU, « Indicadores urbanos do Continente 1999 », 1999, Lisboa(3) Flanagan, W., « Urban Sociology. Images and structure », pág. 25, 1995, Allyn and Bacon(4) Vries, J., « La urbanización de Europa 1500-1800 », pág. 262-274,1987, Editorial Crítica, Barcelona(5) MPAT, « Relatório do estado do ambiente e ordenamento do território », 1987, Lisboa
47%
38%
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89% 89%
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Europa (UE15)
Portugal
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Top 30 das cidades mais populosas
(milhões de habitantes)
1980199020002010
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Relação entre densidade urbana e consumo energéticoRelação entre densidade urbana e consumo energéticoRelação entre densidade urbana e consumo energético
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Congestionamento de tráfego, Londres, 1960
Congestionamento,Londres, 1807
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Cidade americana
Parque de estacionamento do Dodger Stadium, LA
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Rácio de ocupação de espaço viário
Autocarro vs. automóvel
Média 1:30
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A Falta de qualidade do espaço público
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Espaços Públicos como elemento de qualificaçãoLa Defense, Paris
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Espaços Públicos como elemento de qualificaçãoParque das Nações, Expo98, Lisboa
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Pedonalização e moderação da circulação
Vilnius, 2004
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SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL
• O sistema de gestão territorial organiza-se, num quadro de interacção coordenada, em três âmbitos distintos.
ÂmbitoNacional
ÂmbitoRegional
ÂmbitoMunicipal
Define o quadro estratégico para o ordenamento do espaço regional em estreita articulação com as políticas de desenvolvimento nacional e de desenvolvimento económico e social, estabelecendo as directrizes orientadoras do ordenamento municipal
Define o quadro estratégico para o ordenamento do espaço nacional, estabelecendo:
directrizes a considerar no ordenamento regional e municipala compatibilização entre os diversos instrumentos de política
sectorial com incidência territorial, instituindo quando necessário os instrumentos de natureza especial.
Define, de acordo com as directrizes de âmbito nacional e regional e com opções próprias de desenvolvimento estratégico, o regime de uso do solo e respectiva regulamentação.
Lei nº 48/98, de 11 de Agosto (LBOTU)
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SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL - INSTRUMENTOS ( Lei nº 48/98)
Âmbito Nacional Âmbito Regional Âmbito Municipal
- Programa Nacional da Política de Ordenamento do
Território (PNPOT)
- Planos Especiais de Ordenamento do Território
(PEOT)
- Planos Sectoriais de Incidência Territorial (PS)
- Planos Regionais de Ordenamento do Território
(PROT)
- Planos Intermunicipais de Ordenamento do Território
(PIMOT)
- Planos Municipais de Ordenamento do Território
(PDM; PU; PP)
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PROT AMLEsquema do modelo territorial
PROT AMLRede ecológica
metropolitana
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Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC)
Extracto do Plano deOrdenamento do POOCSado-Sines
Fonte: INAG
Plano da praiade Porto Novo –
POOC Alcobaça-Mafra
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Planta de síntese
Plano de Ordenamento da Albufeira de Alqueva e Pedrogão
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SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL – Tipo de Planos( D.L. n.º 380/99 de 22 de Setembro)
Planos Municipais de Ordenamento do Território(natureza regulamentar; âmbito municipal)
Definem:regime de uso do soloclassificação (solo rural; solo urbano)qualificação (naturais, agrícolas, industriais….)
PDM
PU
PP
É obrigatório, estabelece o modelo de estrutura espacial do território municipal, estratégia de desenvolvimento e ordenamento (classificação e qualificação do solo)
Define a organização espacial de parte determinada do territóriomunicipal integrada no perímetro urbano
Desenvolve e concretiza propostas de organização espacial de qualquer área específica do território municipal, definindo com detalhe a concepção e a forma de ocupação, servindo de base aos projectos de execução
Conteúdo documental:regulamentoplanta de sínteseplanta de condicionantes
(ordenamento)
(zonamento)
(implantação)
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1
11
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4
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PDM de Almada –Planta de
Ordenamento
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Plano de Urbanização de SinesProposta de Planta de Zonamento
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Plano de Urbanização da Cidade de Sines
Plano de Pormenor da Zona de Expansão Sul-Nascente da Cidade de Sines
Plano de Pormenor da Zona de Expansão Norte da Cidade de Sines
Plano de Urbanização
PP Sul
PP Sul
PP Norte