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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Luiz Fernando Nóbrega Gestão 2012-2013 P P a a l l e e s s t t r r a a P A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. P l l a a n n e e j j a a m m e e n n t t o o T T r r i i b b u u t t á á r r i i o o A A n n á á l l i i s s e e C C o o m m p p a a r r a a t t i i v v a a Elaborado por: Claudimir Gonçalves Dias O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Outubro 2012 Acesso gratuito pelo portal do CRC SP www.crcsp.org.br

Planejamento_Tributario_Analise_Comparativa_Claudimir_0810.pdf

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  • Conselho Regional de Contabilidade do Estado de So Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienpolis 01230 909 | So Paulo SP Presidente: Luiz Fernando Nbrega Gesto 2012-2013

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    P

    A reproduo total ou parcial, bem como a reproduo de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrnico ou mecnico, inclusive atravs de processos xerogrficos, de fotocpias e de gravao, somente poder ocorrer com a permisso expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: PROIBIDA A REPRODUO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.

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    AAnnlliissee CCoommppaarraattiivvaa

    Elaborado por:

    Claudimir Gonalves Dias

    O contedo desta apostila de inteira responsabilidade do autor (a).

    Outubro 2012

    Acesso gratuito pelo portal do CRC SP www.crcsp.org.br

  • Planejamento Tributrio - Anlise Comparativa Programa:

    Apresentao dos conceitos de evaso e eliso fiscal, com vistas ao correto Planejamento Tributrio e possibilidades de economia fiscal;

    Sugestes de Prticas para Empresas tributadas com base no: Lucro Real; Lucro Presumido; Simples Nacional.

    Anlise e discusso para possveis economias de PIS, COFINS, ICMS, IPI, IRPJ e CSLL com impactos no fluxo de caixa

    Introduo:

    Um bom planejamento tributrio deve ser realizado dentro da estrita legalidade por profissional que tenha amplo conhecimento da legislao do nosso pas, que conhea a fundo as reas jurdica e contbil. Sem esse cuidado o empresrio estar sempre s voltas com profissionais que oferecem solues, mas sem respaldo legal, o que pode gerar problemas com o Fisco.

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  • A CONTABILIDADE COMO INSTRUMENTO DE GESTO TRIBUTRIA

    Na anlise da realidade frente legislao vigente, imperativo a utilizao de conhecimentos na rea contbil a fim de decifrar, conceituar e interpretar as informaes contbeis relevantes existentes na empresa, com o objetivo de apresentar informaes que possibilitaro a tomada de determinadas decises.

    Planejamento Tributrio - Anlise Comparativa

    O planejamento tributrio um conjunto de sistemas legais que visam diminuir o pagamento de tributos.

    O contribuinte tem o direito de estruturar o seu negcio da maneira que melhor lhe parea, procurando a diminuio dos custos de seu empreendimento, inclusive dos impostos.

    Se a forma celebrada jurdica e lcita, a fazenda pblica deve respeit-la.

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  • Demais conceitos envolvidos:

    Natureza jurdica da empresa;

    Atividade e produto;

    Processos de informao;

    Localizao, sede da matriz e filiais; e

    Participantes (clientes e fornecedores).

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    Funes bsicas:

    1. Evitar, legalmente, a incidncia do fato gerador do tributo;

    2. Reduzir o montante do tributo, sua alquota, ou reduzir sua base de clculo;

    3. Retardar o pagamento do tributo, sem ocorrncia de multa.

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  • Conceito de Eliso:

    Elidir evitar, reduzir o montante ou retardar o pagamento do tributo por atos ou omisses lcitos do sujeito passivo anteriores ocorrncia do fato gerador.

    Expressa uma no-incidncia tributria legalmente admitida (ou uma tributao reduzida).

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    Exemplos de Eliso:

    Adoo do regime de caixa no lucro presumido tendo como resultado postergar o pagamento de IR, CSLL, PIS, Cofins;

    Escolha do regime tributrio simplificado (SN); Apropriao de incentivos como PAT; Bnus de

    Adimplncia Fiscal; Postergar o faturamento da empresa do dia 30 ou 31

    para o 1 dia do ms subsequente ganhando pelo menos 30 dias adicionais para pagamento do PIS, Cofins, SN, ICMS, IPI, ISS, IRPJ e CSLL.

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  • Conceito de Evaso:

    Evadir evitar o pagamento do tributo devido, reduzindo-lhe o montante ou postergar o momento em que se torne exigvel, por atos ou omisses do sujeito passivo, posteriores ocorrncia do fato gerador.

    Expressa uma ilicitude para fugir da tributao.

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    Exemplos de Evaso:

    Espelhamento de nota fiscal; Utilizao de recibos falsos para diminuio de renda da

    pessoa fsica; Declarao falsa de valor de um imvel para menor com a

    inteno de reduzir o valor do IR; Ocultao de receita por meio de violao das mquinas

    de cupom fiscal; Apropriao indbita de valores retidos de empregados e

    prestadores de servios, como FGTS, IRRF, INSS, etc.

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  • O legislador deve formular a norma de tal maneira que ele tenha o mximo de eficcia, abrangendo todas as situaes econmicas e cada tipo.

    O imposto deve levar em conta a capacidade contributiva do sujeito passivo.

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    Conceito Legal - Sonegao:

    toda a ao ou omisso dolos atendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, o conhecimento por parte da autoridade fazendria:

    Da ocorrncia do fato gerador da obrigao tributria principal, sua natureza ou circunstncias materiais;

    Das condies pessoais de contribuinte, suscetveis de afetar a obrigao tributria principal ou o crdito tributrio correspondente.

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  • Conceito Legal - Conluio:

    o ajuste doloso entre duas ou mais pessoas naturais ou jurdicas, visando a sonegao e ou fraude.

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    Penalidades:

    Para o contribuinte

    Para o contabilista

    Obs: Anistia

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  • PAPEL DO CONTABILISTA

    Responsabilidade civil:

    O Cdigo Civil (Lei n 10.406 de 2002), em seus artigos 1.177 e 1.178 trata da responsabilidade civil dos contabilistas e tambm do alcance dessa responsabilidade aos preponentes.

    PAPEL DO CONTABILISTA

    Responsabilidade civil:

    Atos culposos so aqueles praticados por imprudncia, negligncia ou impercia.

    Nessa situao, o contabilista responder perante o titular da empresa, scios, diretores e administradores, e estes respondero perante terceiros por danos causados.

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  • PAPEL DO CONTABILISTA

    Responsabilidade civil:

    Os atos dolosos, por sua vez, so os praticados de forma proposital ou com inteno.

    Nessa situao, o contabilista responde solidariamente com o titular da empresa, scios, diretores e administradores perante terceiros, pelos seus atos praticados.

    Papel do Contabilista:

    Responsabilidade civil:

    Os atos dolosos, por sua vez, so os praticados de forma proposital ou com inteno.

    Nessa situao, o contabilista responde solidariamente com o titular da empresa, scios, diretores e administradores perante terceiros, pelos seus atos praticados.

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  • Papel do Contabilista:

    Responsabilidade penal:

    A Lei n 10.268, de 28 de agosto de 2001, altera a redao do Cdigo Penal para, entre outras disposies, incluir os contabilistas no crime de falsidade ou falso testemunho em processo judicial, ou administrativo, inqurito policial, ou em juzo arbitral, tipificados nos art. 342 e 343 do referido Cdigo.

    Legislao:

    Cdigo Civil - Prestao de Servios:

    Art. 186, 927 e 942.

    Cdigo Civil - Contabilistas e Auxiliares - Art. 1.177 e 1.178.

    Cdigo de Defesa do Consumidor - Art. 14, pargrafo 4.

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  • Legislao:

    Lei 12.249/2010

    Altera o DL 9.295/1946.

    Art. 76. Os arts. 2, 6, 12, 21, 22, 23 e 27 do Decreto-Lei n 9.295, de 27 de maio de 1946, passam a vigorar com a seguinte redao, renumerando-se o pargrafo nico do art. 12 para 1.

    Legislao:

    Resoluo do CFC n. 1.159 Lei 11.638/2007; Lei das S/A e Mercado de Valores Mobilirios; Demonstraes financeiras, sociedades de grande porte, divulgao de informaes e outras alteraes. Lei 11.941/2009 - (Converso MP 449); Regime Tributrio de Transio - RTT; Controle Fiscal Contbil de Transio (FCont).

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  • Regimes Tributrios:

    Planilha para simulao conforme o cenrio estabelecido:

    Opes:

    Lucro Real

    Lucro Presumido

    Simples Nacional.

    Regimes Tributrios:

    LUCRO REAL:

    Na tributao com base no lucro real, o imposto de renda incide sobre o resultado (lucro), efetivamente apurado pela pessoa jurdica, segundo sua escriturao contbil, atuando como um lucro lquido do perodo base ajustado pelas adies, excluses ou compensaes previstas ou autorizadas pela legislao.

    LUCRO REAL ANUAL OU TRIMESTRAL

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  • Regimes Tributrios:

    LUCRO REAL ANUAL No lucro real anual por estimativa, a empresa pode recolher

    os tributos mensalmente calculados com base no faturamento, de acordo com percentuais sobre as atividades, aplicando-se a alquota do IRPJ e da CSLL, de forma semelhante ao Lucro Presumido. Nesta opo, a vantagem a possibilidade de levantar balanos ou balancetes mensais, reduzindo ou suspendendo-se o valor do recolhimento, caso o lucro real apurado for efetivamente menor que a base presumida.

    No final do ano, a empresa levanta o balano anual e apura o lucro real no exerccio, ajustando o valor dos tributos ao seu resultado real.

    Regimes Tributrios:

    LUCRO PRESUMIDO:

    uma forma de tributao onde se usa como base de clculo do imposto um percentual sobre a receita bruta.

    Compreende receita bruta o produto da venda de bens nas operaes de conta prpria, o preo dos servios prestados e o resultado auferido nas operaes de conta alheia.

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  • Comparativo entre o Lucro Real e o Lucro Presumido:

    Lucro Presumido:

    Para clculo do IRPJ, ser o montante determinado pela soma das seguintes parcelas:

    I - o valor resultante a aplicao dos percentuais abaixo conforme atividade:

    I - 8% na venda de mercadorias e produtos;

    II - 1,6% na revenda, para consumo, de combustvel derivado de petrleo, lcool etlico carburante e gs natural;

    III - 16% na prestao de servios de transporte, exceto de cargas;

    Comparativo entre o Lucro Real e o Lucro Presumido:

    Lucro Presumido:

    IV - 8% na prestao de servios de transporte de cargas, e servios hospitalares;

    V - 32% na prestao de demais servios, exceto a de servios hospitalares;

    VI - 16% na prestao de servios em geral das pessoas jurdicas com receita bruta anual de at R$ 120.000;

    VII - 8% na venda de imveis das empresas com esse objeto social".

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  • Comparativo entre o Lucro Real e o Lucro Presumido:

    Lucro Presumido:

    II - os ganhos de capital, demais receitas e resultados positivos decorrentes de receitas no abrangidas pelo inciso anterior, auferidos no mesmo perodo;III - os rendimentos e ganhos lquidos auferidos em aplicaes financeiras de renda fixa e renda varivel.Aps a determinao do lucro presumido (base de clculo), aplica-se a alquota de 15% para obter o IRPJ devido.Estaro sujeitas ao adicional de IRPJ, as empresas em que oLP trimestral ultrapasse a R$ 60.000,00. Essas empresas devero pagar um adicional de 10% sobre o que exceder a R$ 60.000,00 no trimestre.

    Comparativo entre o Lucro Real e o Lucro Presumido:

    Lucro Presumido:

    Para clculo da CSLL, ser o montante determinado pela soma das seguintes parcelas:

    I - As PJ que tiverem receita bruta proveniente no exerccio de mais de uma atividade, a base de clculo da CSLL serapurada mediante aplicao do percentual de 32% sobre a receita bruta da atividade enquadrada no inciso III , do art. 15da Lei no 9.249 /95 e de 12% sobre a receita bruta das demais atividades.

    II - ganhos de capital (lucros) obtidos na alienao de bens do ativo permanente e de aplicaes em ouro no caracterizado como ativo financeiro;

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  • Comparativo entre o Lucro Real e o Lucro Presumido:

    Lucro Presumido:

    III - os rendimentos e ganhos lquidos auferidos em aplicaes financeiras de renda fixa e renda varivel;

    Aps a determinao do lucro presumido (base de clculo), aplica-se alquota de 9% para obter a CSLL devida.

    So obrigadas ao recolhimento do PIS a uma alquota de 0,65% da Receita Bruta e COFINS a uma alquota de 3% da Receita Bruta.

    Comparativo entre o Lucro Real e o Lucro Presumido:

    Lucro Real X Lucro Presumido

    Vamos imaginar uma empresa com faturamento de vendas de mercadorias no valor de R$ 50.000,00 e R$ 50.000,00 de vendas de servios, custo de mercadorias no valor de R$ 40.000,00, custo dos servios R$ 10.000,00 e despesas dedutveis no valor de R$ 20.000,00 observe a seguir como fica a tributao no Lucro Real e no Lucro Presumido:

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  • Comparativo entre o Lucro Real e o Lucro Presumido:

    Lucro Real

    PIS/COFINS

    Sobre o Faturamento de R$ 50.000,00 de venda de mercadorias e R$ 50.000,00 sobre venda de servios, seremos tributados em:

    R$ 1.650,00 de PIS (R$ 100.000,00 x 1,65%) e

    R$ 7.600,00 de COFINS (R$ 100.000,00 x 7,6%).

    Comparativo entre o Lucro Real e o Lucro Presumido:

    Lucro Real: IRPJ/CSLL Para calcular o IRPJ devemos chegar ao valor do lucro para

    aplicarmos o percentual de 15% de IRPJ e CSLL de 9%. Receita Vendas - Impostos diretos - Custos - Despesas =

    Lucro

    R$ 100.000,00 - R$ 1.650,00 - R$ 7.600,00 - R$ 50.000,00 -R$ 20.000,00 = R$ 20.750,00

    IRPJ = R$ 20.750,00 x 15% = R$ 3.112,50 CSLL = R$ 20.750,00 x 9% = R$ 1.867,50

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  • Comparativo entre o Lucro Real e o Lucro Presumido:

    Lucro Real: IRPJ/CSLL

    Ateno:

    O IRPJ adicional deve se verificar se ultrapassa o limite de R$ 20.000,00 ao ms ou R$ 60.000,00 no trimestre e o que exceder este valor deve ser aplicado alquota de 10%.

    IRPJ Adicional = R$ 20.750,00 R$ 20.000,00 = R$ 750,00

    R$ 750,00 x 10% = R$ 75,00

    Comparativo entre o Lucro Real e o Lucro Presumido:

    Lucro Presumido:

    PIS/COFINS

    Sobre o Faturamento de R$ 50.000,00 de venda de mercadorias e R$ 50.000,00 sobre venda de servios, seremos tributados em:

    R$ 650,00 de PIS (R$ 100.000,00 x 0,65%) e

    R$ 3.000,00 de COFINS (R$ 100.000,00 x 3,00%).

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  • Comparativo entre o Lucro Real e o Lucro Presumido:

    No caso do Lucro Presumido devem ser utilizadas as alquotas por atividade, conforme demonstramos anteriormente:

    IRPJ:Venda mercadorias = 50.000,00 x 8% = 4.000,00 x 15% = 600,00Venda servios = 50.000,00 x 32% = 16.000,00 x 15% = 2.400,00Total de IRPJ................................................................. = 3.000,00

    CSLL:Venda mercadorias = 50.000,00 x 12% = 6.000,00 x 9% = 540,00Venda servios = 50.000,00 x 32% = 16.000,00 x 9% = 1.440,00Total de CSLL................................................................ = 1.980,00

    Comparativo entre o Lucro Real e o Lucro Presumido

    TRIBUTOS LUCRO REAL LUCRO PRESUMIDO

    PIS R$ 1.650,00 R$ 650,00

    COFINS R$ 7.600,00 R$ 3.000,00IRPJ R$ 3.112,50 +

    R$ 75,00R$ 3.000,00

    CSLL R$ 1.867,50 R$ 1.980,00

    TOTAL R$ 14.305,00 R$ 8.630,00

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  • Planejamento tributrio sobre o ICMS e sobre o IPI:

    Data da emisso da nota fiscal, e a data da sada das mercadorias;

    Recolhimento dos impostos no caso de importao, e a real entrada da mercadoria na empresa;

    Crditos referentes as mercadorias consideradas como material intermedirio - distinguir o que realmente consumido no processo produtivo e o que material de consumo.

    Concluses:

    O conhecimento relacionado s questes contbeis e tributrias cada vez mais imprescindvel para o profissional que atua estrategicamente dentro das organizaes.

    Saber lidar com tributos a ponto de os mesmos fazerem o diferencial no preo dos produtos, ou atmesmo na maneira de produzi-los, uma habilidade cada vez mais valorizada pelas empresas.

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  • Concluses:

    importante frisar que a gesto tributria uma forma lcita de buscar a economia tributria, pois qualquer outra ao tomada visando reduo dos encargos tributrios, que no esteja amparada na legislao, no pode ser considerada como um ato de gesto tributria, mas sim de sonegao fiscal, o que configurado crime contra a ordem tributria.

    CONTATO:

    [email protected]

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