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Plano Agrícola e Pecuário 2007/2008 João Antônio Fagundes Salomão Coordenador geral para Pecuária e Culturas Permanentes Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Bsb, 25 de julho de 2007

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Plano Agrícola e Pecuário 2007/2008

João Antônio Fagundes SalomãoCoordenador geral para Pecuária e Culturas Permanentes

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Bsb, 25 de julho de 2007

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474947444038383735373739393638

384668 68

7681

7478 77

82 83

100 97

123119

114120

128 131125

131

58

0

20

40

60

80

100

120

140

91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 01 02 03 04 05 06 07*

Fonte: Conab / MAPA _ * Estimativa (10º levantamento da safra de grãos: julho/2007)

Produção de Grãos

GRÃOS: algodão, amendoim, arroz, aveia, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo e triticale.

1,5 2,8Produtividade (t/ha) +86,5%

31 MMT

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47,1

47,6

0,5

-30-25-20-15-10

-505

101520253035404550

80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06

Jul/0

6 a Ju

n/07

U S

$

b i

l h õ

e s

Saldo da Balança Comercial Brasileira

TOTAL

AGRONEGÓCIO

OUTROS

Fonte: MAPA

98,9% do saldo

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Reduzir os custos dos financiamentos agrícolas

Fortalecer a média agricultura

Reduzir a necessidade de intervenções pontuais e casuísticas do Governo, sobretudo em situações de crise

Contribuir para a estabilidade da renda agrícola

Conferir maior estabilidade às normas gerais dos instrumentos de Política Agrícola

Objetivos do PAP 2007/2008

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Principais ações

Aumentar a oferta de recursos do sistema oficial de crédito rural

Reduzir as taxas de juros

Ampliar os limites do crédito rural por tomador

Ampliar a utilização dos instrumentos privados de crédito

Intensificar o apoio à média agricultura

Garantir recursos para equalização do Prêmio do Seguro Rural

Encaminhar ao Congresso Nacional Projeto de Lei de criação do Fundo de Catástrofe

Garantir recursos para o apoio à comercialização antes e após o plantio

Estimular as operações de hedge

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Crédito Rural para agricultura empresarial:

R$ 58 bilhões

16% do valor

programado para a Safra 2006/2007

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Crédito RuralFonte de recursos ou programas 2006/2007 2007/2008 Variação %       1. Custeio e Comercialização 41.400 49.100 18,6 1.1 Juros Controlados 30.100 36.450 21,0

1.1.1 Recursos Obrigatórios - MCR 6-2 20.400 30.000 47,0

1.1.2 Poupança Rural - MCR 6-4 8.000 2.500 (68,7)

1.1.3 Proger Rural 700 2.200 214,3

1.1.4 Funcafé 1.000 1.750 75,0

1.2 Juros Livres 11.300 12.650 12,0

     

2. Investimento 8.600 8.900 3,5 2.1 Moderfrota 3.000 3.000 -

2.2 Finame Agrícola Especial 200 200 -

2.3 Proger Rural 100 100 -

2.4 Demais programas do BNDES 3.100 3.100 - 2.5 Fundos Constitucionais 2.200 2.500 13,6

       

Total 50.000 58.000 16,0

(em milhões de reais)

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Evolução do Crédito Rural

58.000

50.000

42.353

35.342

27.645

41.840

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

Aplicado2002/03

Aplicado2003/04

Aplicado2004/05

Aplicado2005/06

Aplicado2006/07

Programado2007/08

investimento

Custeio e comercialização

TotalR$ milhões

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Fonte de recursos ou programas 2006/2007 2007/2008

     

1. Custeio e Comercialização

1.1 Juros Controlados

1.1.1 Recursos Obrigatórios - MCR 6-2 8,75% 6,75%

1.1.2 Poupança Rural - MCR 6-4 8,75% 6,75%

1.1.3 Proger Rural 8,00% 6,25%

 

2. Investimento

2.1 Moderfrota até R$ 250.000 de renda bruta anual acima de R$ 250.000

8,75%10,75%

7,50%9,50%

2.2 Proger Rural 8,00% 6,25%

2.3 Demais programas MAPA/BNDES 8,75% 6,75%

Taxas de juros dos recursos controlados

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Limites de financiamento de custeio, investimento e EGF

Limites vigentes

Safra 2006/2007Produtos Grupos

Limites propostos

Safra 2007/2008

500 Algodão I 500

400

Lavouras irrigadas de arroz, feijão, mandioca, sorgo ou trigo

II 450Milho

300 Soja III 300

250 Amendoim, arroz, feijão, frutíferas, mandioca, sorgo ou trigo

200 Café ou cana-de-açúcar IV 200140 Pecuária bovina e bubalina, leiteira ou de

corteV 150

120 Avicultura e suinocultura exploradas em sistemas que não o de parceria

80 Investimentos, demais custeios ou comercialização VI 100

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Programas de Investimento

PROGRAMAProgramado

Safra 2006-2007

Programado

Safra 2007-2008

Limite de Créditopor Operação

(R$ mil)

Prazo Máximo(anos)

Prodefruta 150

1.850 600 8Moderagro 1.200

Prodeagro 500

Moderinfra 500 500 1.000 8

Prodecoop 450 450 35.000 12

Propflora 100 100 150 12

Moderfrota 3.000 3.000100%

5 a 690%

Prolapec 200 200 300 5

Proger Investimento 100 100 100 8

Finame Agrícola Especial 200 200 - 5

TOTAL 6.400  6.400 - -

MO

DER

AG

RO

II

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PROGRAMA PRINCIPAIS ATIVIDADES E ITENS FINANCIÁVEIS

MODERAGRO II

- Prodefruta

- Moderagro- Prodeagro

Implantação ou melhoramento de espécies frutíferas, inclusive projetos de agregação de valor.

Correção de solos, adubação verde, conservação de solos, recuperação de pastagens, sistematização de várzeas e adequação ambiental.

Floricultura, ovinocaprinocultura, aqüicultura, ranicultura, apicultura, suinocultura, avicultura, sericicultura, pecuária leiteira e implementação de sistemas de rastreabilidade de bovinos e bubalinos.

Moderinfra Agricultura irrigada, instalação e modernização de armazéns nas propriedades rurais.

Prodecoop Investimentos em estruturas cooperativas, inclusive capital de giro e integralização de cotas partes.

Propflora Plantio e produção comercial de florestas, recomposição de reserva legal e produção de madeira para queima na secagem de grãos.

Moderfrota Tratores agrícolas, implementos associados, colheitadeiras, inclusive usados, e equipamentos para beneficiamento de café.

Prolapec Projetos de sistemas de integração de agricultura com pecuária, inclusive aquisição de animais e custeio no âmbito do projeto.

Proger Investimento Atividades agrícolas e pecuárias em geral.

Finame Agrícola Especial

Máquinas e equipamentos, inclusive para beneficiamento de algodão, frutas, sementes, pescados, pequenos frigoríficos, entre outros (exceto os financiáveis no Moderfrota); manutenção ou recuperação de tratores agrícolas; e aquisição de aviões de uso agrícola.

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Programa de Geração de Emprego e Renda Rural PROGER Rural

  Safra 2006/2007 Safra 2007/2008

Volume de recursos para custeio R$ 700 milhões R$ 2,2 bilhões

Renda bruta anual para fins de enquadramento no programa

até R$ 100 mil até R$ 220 mil

Limite de crédito: * Custeio: R$ 48 mil / beneficiário * Custeio: R$ 100 mil / beneficiário

  * Investimento: R$ 48 mil / beneficiário

* Investimento: R$ 100 mil / beneficiário

Limite de adiantamento ----  até 100% do limite de crédito

Taxa efetiva de juros 8% a. a. 6,25% a. a.

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Ajustes nos programas de investimento

Autorização de financiamento de integralização de quotas partes e de capital de giro no âmbito do PRODECOOP

Aumento dos limites de financiamento do MODERINFRA

Fusão dos programas MODERAGRO, PRODEAGRO e PRODEFRUTA em MODERAGRO II Com a criação do MODERAGRO II os prazos para pagamento dos financiamentos de investimentos foram aumentados de 5 para 8 anos, para as seguintes atividades: pecuária leiteira, ovinocaprinocultura, sericicultura, apicultura, floricultura, aqüicultura e ranicultura

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Ajustes nas normas do crédito rural

Incentivo ao uso de sementes certificadas por meio de limite adicional de 15% no custeio

EGF (Empréstimo do Governo Federal): extinção da data limite de vencimento. Possibilidade de contratação durante o ano inteiro.

DR (Duplicata Rural) e NPR (Nota Promissória Rural): uniformização com os prazos do EGF (ex. algodão até 240 dias)

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Recursos para apoiar a comercialização

OOC 2008

Antecipação de recursos por Medida Provisória para leilões antes do plantio

PRODUTOS: algodão, milho, soja etc.INSTRUMENTOS:

- PEP (Prêmio de Escoamento de Produto)- PEPRO (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor)- PROP (Prêmio de Risco de Opção Privada)

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Preços Mínimos reajustados(produtos amparados por AGF e EGF)

Produtos Unidade da Federação/Regiões Amparadas Unid. Preços Mínimos (R$/unid.)

Cera de carnaúba Nordeste kg 3,10 3,92 26,45%

Farinha de mandiocaSul, Sudeste e Centro-Oeste

50 kg15,00 18,40 22,67%

Norte e Nordeste 17,00 20,85 22,65%

Fécula de Mandioca Sul, Sudeste e Centro-Oeste kg 0,44 0,54 22,73%

Goma/Polvilho Norte e Nordeste kg 0,44 0,54 22,73%

Feijão macaçar Norte e Nordeste 60 kg 33,10 37,34 12,81%

Juta/Malva embonecadaTodo o Território Nacional kg

0,97 1,01 4,12%

Juta/Malva prensada 1,13 1,19 5,31%

Obs.: os demais foram mantidos.

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Produtos Unidades da Federação/Regiões Amparadas Unid. Preços Mínimos (R$/unid.)

Borracha natural Todo o território nacional kg 1,14 1,22 7,02%

Castanha de caju Norte e Nordeste kg 1,00 1,20 20,00%

Castanha-do-pará com casca Norte hl 40,00 45,75 14,38%

Castanha-do-pará beneficiada (amêndoa) Norte kg 1,90 2,17 14,21%

Casulo de seda PR e SP kg 3,80 4,31 13,42%

Guaraná Norte, Nordeste e Centro-Oeste kg 5,65 5,86 3,72%

Leite

Sul e Sudeste

l

0,38 0,40 5,26%

Centro-Oeste (exceto MT) 0,36 0,38 5,56%

Norte e MT 0,33 0,35 6,06%

Nordeste 0,38 0,40 5,26%

Pó cerífero Nordeste kg 3,10 3,92 26,45%

Raiz de mandiocaSul, Sudeste e Centro-Oeste

t54,00 66,00 22,22%

Norte e Nordeste 60,00 73,00 21,67%

Obs.: os demais foram mantidos.

Preços Mínimos reajustados(produtos amparados por EGF)

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Produtos Unidade da Federação/Regiões Amparadas Unidades Preços Mínimos (R$/unid.)

Algodão em pluma Sul, Sudeste, Centro-Oeste e BA-Sul

15 kg 44,60Norte e Nordeste (exceto BA-Sul)

Arroz longo fino em casca

Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste (exceto MT) 50 kg 22,00

Norte e MT 60 kg 20,70

Arroz longo em casca

Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste (exceto MT)

60 kg

11,13

Norte e MT (exceto RR) 10,75

RR 10,12

FeijãoSul, Sudeste, Centro-Oeste e BA-Sul

60 kg 47,00Norte e Nordeste (exceto BA-Sul)

Mamona em baga Norte, Nordeste, GO, MT, MG e SP 60 kg 33,56

Milho

Sul, Sudeste, Centro-Oeste (exceto MT), BA-Sul, Sul do MA e Sul do PI

60 kg

14,00

MT, AC e RO 11,00

Norte (exceto AC, RO) e Nordeste (exceto BA-Sul, Sul do MA e Sul do PI) 16,00

Sisal BA, PB e RN Kg 0,99

SorgoSul, Sudeste, Centro-Oeste e BA-Sul

60 kg9,80

Norte e Nordeste (exceto BA-Sul) 11,20

Preços Mínimos mantidos(produtos amparados por AGF e EGF)

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Produtos Unidades da Federação/Regiões Amparadas Unidades Preços Mínimos (R$/unid.)

Algodão em caroçoSul, Sudeste, Centro-Oeste e BA-Sul

15 kg 13,40Norte e Nordeste (exceto BA-Sul)

Alho Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste kg 2,00

Amendoim Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste 25kg 16,10

Caroço de algodãoSul, Sudeste, Centro-Oeste e BA-Sul

15kg 2,37Norte e Nordeste (exceto BA-Sul)

Girassol Sul, Sudeste e Centro-Oeste 60 kg 17,61

Milho pipoca Sul, Sudeste, Centro-Oeste e BA-Sul kg 0,44

Soja Todo o território nacional 60 kg 14,00

Preços Mínimos mantidos(produtos amparados por EGF)

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Expansão dos títulos privados do Agronegócio

Títulos

2005 a maio/2007 Projeção para junho/2008

Nº de contratos (em mil)

Valor (R$ bilhões)

Nº de contratos (em mil)

Valor (R$ bilhões)

CDA / WA 1,9 4,5 3,4 8,0

CDCA 1,6 1,5 2,8 3,0

LCA 0,4 0,7 0,6 1,0

Total 3,9 6,7 6,9 12,0

CDA / WA - Certificado de Depósito Agropecuário e Warrant AgropecuárioCDCA - Certificados de Direitos Creditórios do AgronegócioLCA - Letras de Crédito do Agronegócio

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Seguro Rural

FUNDO DE CATÁSTROFETransforma o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural - FESR, em Fundo de Catástrofe (Projeto de Lei a ser enviado à Casa Civil)

RESSEGUROQuebra do monopólio do IRBI pela Lei Complementar nº 126/2007

SUBVENÇÃO AO PRÊMIO

2005: R$ 2,3 milhões

2006: R$ 31,1 milhões

2007: R$ 100 milhões

ZONEAMENTO AGRÍCOLA

2007: publicação de 272 zoneamentos

2008/2012: aumentos anuais, atingindo 600 zoneamentos em 2012

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Seguro Agrícola: comparativo entre Prêmios e Sinistros

Obs.: Cada valor refere-se ao período de julho do primeiro ano a junho do segundo ano.

Item 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 Total

Prêmio 9,3 7,3 9,5 16,2 33,3 39,3 40,8 39,5 40,1 41,3 33,6 310

Sinistro 6,0 3,5 11,8 11,6 35,0 158,7 88,0 6,1 106,5 79,0 16,5 523

Resultado 3,3 3,8 -2,3 4,6 -1,7 -119,4 -47,2 33,4 -66,4 -37,7 17,1 -213

Fonte: SUSEP

(R$ milhões)

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Seguro Rural

192.000,00TOTAL SUBVENÇÃO ANUAL32.000,003030 Aqüicola32.000,003030 Florestal32.000,003030 Pecuário

4030Ameixa, café, caqui, figo, goiaba, kiwi, laranja, limão e demais cítricos, nectarina, pêra e pêssego

32.000,00

5040Maçã e uva

4030

Abacaxi, alface, alho, amendoim, batata, berinjela, beterraba, cana-de-açúcar, cebola, cenoura, couve-flor, girassol, morango, pepino, pimentão, repolho, tomate e vagem

5050Algodão, arroz, milho e soja

32.000,00

6060Feijão

5050Aveia, canola, cevada, centeio, sorgo e triticale

32.000,006060Milho segunda safra e trigo

Agrícola

2006 e 20072007*2006 

Limite em R$Percentagem de Subvenção

Percentagem de SubvençãoGrupo de culturasModalidade

de Seguro

* Limites para o triênio 2007/2009

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Fundo de Catástrofe

1. Substitui o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural.

2. Projeto de Lei elaborado pelos Ministérios da Fazenda e da Agricultura, tendo como escopo:

proteger o mercado segurador contra perdas financeiras decorrentes de eventos considerados como catastróficos;

potencializar o crescimento do mercado de seguro rural.

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Endividamento - Medidas adotadas

- Investimento:

Adoção de efeito suspensivo, até 31/08/07, das parcelas vencidas e não pagas ou vincendas até 30/08/07, para os produtores que se encontravam adimplentes até 31/12/06.

* Culturas favorecidas: algodão, arroz, milho, trigo e soja

ProgramasPagamento mínimo(parcela de 2007)

Bônus Prorrogação

Moderagro, Moderinfra, Prodefruta, Prodeagro, Propflora e Proger 20% 5% 80%

Moderfrota, Prodecoop e Finame 30% 15% 70%

Os agentes financeiros poderão prorrogar até 100% da parcela vincenda ou vencida em 2007, limitado a 10% do saldo devedor vincendo em 2007. Todas as culturas poderão ser beneficiadas.

Os produtores que prorrogarem parte ou o todo da parcela de 2007 só poderão tirar outro empréstimo de investimento somente após o pagamento da parcela integral de 2008.

- Custeio:

as parcelas já prorrogadas de safras anteriores, com vencimento em 2007, podem ser prorrogadas para 12 meses após o vencimento do contrato pactuado.

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Outras medidas

Infra-estrutura

Navegação de Cabotagem e Adicional de Frete para a Renovação da Marinha Mercante

Defesa Agropecuária

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MEDIDAS DE APOIO À PECUÁRIA LEITEIRA

Fim do prazo para contratação de EGF Leite: A regra anterior definia que o período de contratação do EGF encerrava-se em setembro do ano, com um prazo de 180 dias para pagamento. Através da resolução Bacen 3419, de 3 de novembro de 2006, as datas limites foram revogadas para Empréstimos

do Governo Federal (EGF) para leite

Participação da atividade nas operações de equalização de milho para o Nordeste: A partir de fevereiro deste ano, as operações de venda e

equalização de milho (VEP e PEP) já permitem a participação dos produtores de leite, antes restrita a avicultores e suinocultores.

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Alterações no Plano Agrícola e Pecuário 2007/2008:

Limite de custeio da pecuária leiteira foi ampliado de R$ 140 mil para R$ 150 mil por tomador, podendo chegar até R$ 172,5 mil produtores que estiverem ambientalmente legais, e ou utilizarem sistemas de rastreabilidade e ou utilizarem mecanismos de proteção de preços – hedge e seguro rural, e os juros foram reduzidos de 8,75% a.a para 6,75% a.a, redução de 23%. Os juros para contratação de EGF também foram reduzidos para 6,75% a.a;

O Programa de Investimento Prodeagro, incorporado ao Moderagro, teve seu prazo máximo ampliado de 5 anos para 8 anos (até 3 anos de carência) e os juros reduzidos de 8,75 a.a para 6,75% a.a;

Foi aumentado o prazo de carência para pagamento da primeira parcela do financiamento de custeio de leite, de até 60 dias para até 90 dias após a liberação do crédito;

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Alterações no Plano Agrícola e Pecuário 2007/2008:

O preço mínimo do litro de leite foi elevado de R$ 0,38 para R$ 0,40 nas regiões Sul e Sudeste; de R$ 0,36 para R$ 0,38% na região Centro-Oeste (exceto MT) e de R$ 0,33 para R$ 0,35 para o MT e região Norte;

O Proger investimento elevou a renda do produtor para efeito de enquadramento de R$ 100 mil para R$ 220 mil e os limites de custeio e investimento de R$ 48 mil para R$ 100 mil. A taxa de juros foi reduzida de 8% a.a para 6,25% a.a permitindo amparar os produtores de médio porte que não eram atendidos por esse Programa e tinham dificuldade de acesso aos demais programas de financiamento da agricultura empresarial.

Cabe ressaltar que para estarem a disposição dos beneficiários finais, no caso do prodeagro são necessárias uma Portaria de Equalização do Tesouro Nacional, uma Circular do BNDES e uma normativa interna dos agentes financeiros. Estamos empenhados para que os normativos sejam publicadas na maior brevidade possível.

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(61) 3218-2560 [email protected]

João Antônio Fagundes SalomãoCoordenador-Geral para Pecuária e Culturas

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