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PLANO DE TRABALHO PRODUTO 1 ELABORAÇÃO DE PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS PATOS DE MINAS/MG MYR Projetos Sustentáveis 16/06/2020

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PLANO DE TRABALHO

PRODUTO 1

ELABORAÇÃO DE PLANO

MUNICIPAL DE SANEAMENTO

BÁSICO E PLANO MUNICIPAL

DE GESTÃO INTEGRADA DE

RESÍDUOS SÓLIDOS

PATOS DE MINAS/MG

MYR Projetos Sustentáveis 16/06/2020

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CONTRATO nº 63/2020 Elaboração de Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) e Plano Municipal de Gestão Integrada

de Resíduos Sólidos (PMGIRS) do município de Patos de Minas/MG

Processo Licitatório nº 263/2019 :: Concorrência 015/2019

CONTRATANTE Prefeitura Municipal de Patos de Minas

CNPJ: 18.602.011/0001-07 Rua Doutor José Olympio de Mello, 151 – Bairro Eldorado – Patos de Minas/MG – 38700-900

CONTRATADA

Myr Projetos Estratégicos e Consultora Ltda – EPP CNPJ: 05.945.444.0001-13

Rua Centauro, 231, 6º andar, Belo Horizonte/MG – 30360-310 Telefone: (31) 2555-0880 :: E-mail: [email protected] :: www.GRUPOMYR.com.br

PLANO DE TRABALHO

BELO HORIZONTE, 2020

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1 - APRESENTAÇÃO GERAL

O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) e o Plano Municipal de Gestão

Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS) de forma conjunta, constituindo em um

único instrumento, tem como objetivo atender aos dispositivos da Política Nacional de

Saneamento Básico (PNSB) – Lei Federal nº 11.445/2007 e da Política Nacional de

Resíduos Sólidos (PNRS) – Lei nº 12.305/2010. A Política e o Plano são condições

essenciais para que o município possa obter recursos do governo federal para

investimentos em programas e projetos de saneamento básico, bem como planejar,

desenvolver e implementar uma gestão eficiente.

O Plano de Saneamento Básico (PMSB e PMGIRS) constitui-se como pilar central da

gestão dos serviços de abastecimento e tratamento de água, coleta e tratamento de

esgoto, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos. Desta forma, os trabalhos têm como objetivo o aperfeiçoamento do sistema

de saneamento, indicando caminhos a serem seguidos para sua melhoria,

implementação e universalização.

Neste sentido, a MYR Projetos Sustentáveis (MYR), é a consultoria contratada pela

Prefeitura Municipal de Patos de Minas para elaborar o Plano de Saneamento Básico

(PMSB e PMGIRS) conforme as especificações e os produtos indicados no Termo de

Referência – TDR, a saber:

➢ Produto 1 – Plano de Trabalho

➢ Produto 2 – Mobilização Social

➢ Produto 3 – Diagnóstico do Saneamento Básico

➢ Produto 4 – Prognóstico, Objetivo e Metas

➢ Produto 5 – Programas, Projetos e Ações

➢ Produto 6 – Monitoramento e Avaliação

➢ Produto 7 – Proposta de Anteprojeto de Lei ou de Decreto para aprovação do

Plano Municipal de Saneamento Básico

➢ Produto 8 – Plano Municipal de Saneamento Básico

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FICHA CATALOGRÁFICA

MYR Projetos Sustentáveis Plano de trabalho – Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) e Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS) – Belo Horizonte, 2020. Nº de páginas: 75 Cliente: Prefeitura Municipal de Patos de Minas Responsável técnico: Sérgio Myssior

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2 - INFORMAÇÕES GERAIS

2.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

EMPRESA: PREFEITURA MUNICIPAL DE PATOS DE MINAS

CNPJ: 18.602.011/0001-07

RESPONSÁVEL: GUSTAVO AUGUSTO CAIXETA BURGO

TELEFONE: (34) 992114278

ENDEREÇO: RUA DOUTOR JOSÉ OLYMPIO DE MELLO, Nº 151 – B.

ELDORADO – PATOS DE MINAS/MG – CEP: 38700-900

E-MAIL: [email protected]

2.2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA

EMPRESA: MYR PROJETOS ESTRATEGICOS E CONSULTORIA LTDA-EPP

CNPJ: 05.945.444/0001-13

RESPONSÁVEL: SERGIO MYSSIOR / THIAGO METZKER / MARINA GUIMARÃES

PAES DE BARROS

TELEFONE: (31) 32456141 / (31) 25550880

ENDEREÇO: RUA CENTAURO, Nº 231 / 6º ANDAR – B. SANTA LÚCIA – BELO

HORIZONTE/MG – CEP: 30360-310

E-MAIL: [email protected]

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Sumário

1 - APRESENTAÇÃO GERAL .................................................................................. III

2 - INFORMAÇÕES GERAIS ..................................................................................... 5

2.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .......................................................... 5

2.2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA ............................................. 5

ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................................. 8

LISTA DE NOMENCLATURAS E SIGLAS ................................................................ 9

3 - EQUIPE TÉCNICA .............................................................................................. 10

4 - FOLHA DE APROVAÇÃO .................................................................................. 11

5 - INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO .......................................................... 12

6 - JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 16

7 - OBJETIVOS ........................................................................................................ 18

8 - CONHECIMENTO DO PROBLEMA ................................................................... 20

8.1 MUNICÍPIO DE PATOS DE MINAS ................................................................. 20

8.1.1 Abastecimento e esgotamento sanitário........................................................ 25

8.1.2 Resíduos sólidos ........................................................................................... 41

8.1.3 Drenagem pluvial .......................................................................................... 42

9 - METODOLOGIA DE TRABALHO ...................................................................... 43

10 - PRODUTOS QUE COMPÕEM O PLANO .................................................... 45

10.1 PRODUTO 1 – PLANO DE TRABALHO AJUSTADO ...................................... 47

10.2 PRODUTO 2 – MOBILIZAÇÃO SOCIAL .......................................................... 47

10.2.1 Mapeamento de Atores / Stakeholders ......................................................... 48

10.2.2 Estruturação dos Canais de Comunicação ................................................... 49

10.2.3 Grupos de trabalho ........................................................................................ 51

10.2.4 Eventos aberto à comunidade local .............................................................. 51

10.3 PRODUTO 3 – DIAGNÓSTICO DO SANEAMENTO ....................................... 53

10.3.1 Dados primários ............................................................................................ 55

10.3.1.1 Reuniões técnicas ...................................................................................... 55

10.3.1.2 Coleta de dados de campo ........................................................................ 56

10.3.2 Dados secundários ........................................................................................ 58

10.4 PRODUTO 4 – PROGNÓSTICO, OBJETIVOS E METAS ............................... 59

10.5 PRODUTO 5 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES ................................... 61

10.6 PRODUTO 6 – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ........................................ 62

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10.7 PRODUTO 7 – PROPOSTA DE ANTEPROJETO DE LEI OU DECRETO PARA APROVAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO .. 63

10.8 PRODUTO 8 – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO ................. 63

11 - DIRETRIZES GERAIS .................................................................................. 64

12 - EQUIPE DE TRABALHO .............................................................................. 66

13 - CRONOGRAMA ........................................................................................... 68

14 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................. 70

15 - ANEXO.......................................................................................................... 72

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ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA 1 – OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ................................................ 19

FIGURA 2 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE PATOS DE MINAS .......................................................... 21

FIGURA 3 – EVOLUÇÃO DO IDH POR COMPONENTE - 1991 A 2010. ............................................. 23

FIGURA 4 – MAPA DE DISTRITOS E LOCALIDADES DE PATOS DE MINAS. .................................. 24

FIGURA 5 – DADOS SOBRE MASSA PER CAPITA (IN021). .............................................................. 41

FIGURA 6 – ORGANOGRAMA COM O RESUMO DOS PRODUTOS A SEREM DESENVOLVIDAS. ....................................................................................................... 46

FIGURA 7 – EXEMPLOS DE LOGOMARCAS/IDENTIDADES VISUAIS DE PLANO DE SANEAMENTO. ............................................................................................................. 50

FIGURA 8 - EXEMPLO DE OFICINAS TÉCNICAS. .............................................................................. 52

FIGURA 9 - EXEMPLO DE OFICINAS TÉCNICAS ............................................................................... 53

FIGURA 10 - EXEMPLO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA ............................................................................. 53

FIGURA 11 – ESTRUTURA DE DESENVOLVIMENTO DO GEODESIING. ........................................ 56

FIGURA 12 – APLICAÇÕES DA FERRAMENTA SURVEY123. ........................................................... 57

FIGURA 13 – ESQUEMA REPRESENTATIVO DA METODOLOGIA FOFA. ....................................... 60

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LISTA DE NOMENCLATURAS E SIGLAS

ANA – Agência Nacional de Águas

ARSAE – Agência Reguladora de Água e Esgoto

CEP – Comitê Executivo do Plano

CMPT – Câmara Municipal de Patos de Minas

COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

EEP – Equipe de Elaboração do Plano

FJP – Fundação João Pinheiro

FOFA – Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças

FUNASA – Fundação Nacional de Saúde

GTP – Grupo de Trabalho de Acompanhamento do Plano

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

MG – Minas Gerais

ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

OS – Ordem de Serviço

PL – Projeto de Lei

PMGIRS – Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

PMPM – Prefeitura Municipal de Patos de Minas

PMSB – Plano Municipal de Saneamento Básico

PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos

PNSB – Política Nacional de Saneamento Básico

PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

PV – Poço de Visita

RMBH – Região Metropolitana de Belo Horizonte

SGQ – Sistema de Gestão da Qualidade

SIG – Sistema de Informação Geográfica

SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento

STP – Secretaria Técnica do Plano

TDR – Termo de Referência

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3 - EQUIPE TÉCNICA

NOME COMPONENTE FORMAÇÃO

Sérgio Myssior Coordenação Geral Arquiteto, Esp.

Marina Guimarães Paes

de Barros

Coordenação

Executiva Cientista Social, M.Sc.

Thiago Igor Ferreira

Metzker Profissional de Nível Superior Biólogo, Dr.

Raquel de Oliveira Silva Profissional de Nível Superior Geógrafa, Esp.

Ana Paula de São José Profissional de Nível Superior Eng. Sanitarista e

Ambiental, Esp.

Arthur Oliveira Hilário Profissional de Nível Superior Eng. Ambiental

João Paulo Porto

Melasipo Profissional de Nível Superior Geógrafo, Esp.

Victor Hugo de

Carvalho Profissional de Nível Superior Eng. Ambiental, Esp.

Marcelo Alencar Pereira Profissional de Nível Superior Arquiteto

Nelly Eugênia Dutra Profissional de Nível Superior Eng. Civil

Isabela de Matos Gestão / Financeiro Administradora, Esp.

Bruna Perocini Ribas Gestão / Financeiro Administradora

Tayná Lima Conde Acervo Técnico Gestora Ambiental,

Esp.

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4 - FOLHA DE APROVAÇÃO

R07 16/06/2020 Plano de trabalho

Revisão Data Descrição Breve Ass. de Aprovação

ELABORAÇÃO DE PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO E PLANO

MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

PRODUTO 1

Elaborado por:

Equipe técnica MYR Projetos Sustentáveis

Supervisionado por:

Sérgio Myssior e Marina Guimarães

Assinatura MYR: ______________________________________________________

Aprovado por:

Revisão Finalidade Data

07 3 16/06/2020 Legenda Finalidade: [1] Para Informação [2] Para Comentário [3] Para Aprovação

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5 - INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO

No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição Federal de

1988 e definido pela Lei nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007 como o conjunto dos

serviços, infraestrutura e instalações operacionais de (i) abastecimento de água; (ii)

esgotamento sanitário; (iii) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; e (iv)

drenagem e manejo de águas pluviais urbanas. Um dos princípios da Lei nº.

11.445/2007, que institui a Política Nacional de Saneamento Básico, é a

universalização dos serviços de saneamento básico, para que todos tenham acesso

ao abastecimento de água de qualidade e em quantidade suficientes às suas

necessidades, à coleta e tratamento adequado do esgoto e dos resíduos sólidos, e ao

manejo correto das águas pluviais (TRATA BRASIL, 2012).

O saneamento básico é ainda o conjunto de ações socioeconômicas que têm por

objetivo alcançar salubridade ambiental, por meio de abastecimento de água potável,

coleta e disposição sanitária de resíduos sólidos, líquidos e gasosos, promoção da

disciplina sanitária de uso do solo, drenagem urbana, controle de doenças

transmissíveis e demais serviços e obras especializadas, com a finalidade de proteger

e melhorar as condições de vida urbana e rural (FUNASA, 2007).

A Lei nº 11.445/2007 estabelece a elaboração do Plano Municipal de Saneamento

Básico – PMSB como instrumento de planejamento para a prestação dos serviços

públicos de saneamento básico, e ainda determina os princípios dessa prestação de

serviços, as obrigações do titular, as condições para delegação dos serviços, as

regras para as relações entre o titular e os prestadores de serviços, e as condições

para a retomada dos serviços. Ainda trata da prestação regionalizada, institui a

obrigatoriedade de planejar e regular os serviços, abrange os aspectos econômicos,

sociais e técnicos da prestação dos serviços, assim como institui a participação e o

controle social (TRATA BRASIL, 2012).

A formulação de Política e de elaboração do PMSB, desde os objetivos e diretrizes

até os instrumentos metodológicos do processo de participação social e de

elaboração, deve pautar-se pelos pressupostos deste Termo de Referência – TDR,

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considerando ainda os princípios, diretrizes e instrumentos definidos na legislação

aplicável e nos Programas e Políticas Públicas com interface com o Saneamento

Básico, em particular com as seguintes Leis, Decretos e Resoluções:

Adicionalmente, tem-se o marco legal do saneamento básico, Projeto de Lei – PL nº

4.162/2019 como objetivo de centralizar a regulação dos serviços de saneamento na

esfera federal, instituir a obrigatoriedade de licitações e regionalizar a prestação a

partir da montagem de blocos de municípios. (Agência Senado Federal). Esse marco

veio com o intuito de facilitar e agilizar economicamente a prestação de serviços nas

cidades de menor porte.

Além desses dispositivos, devem ser considerados, quando já formulados, os

seguintes normativos de âmbito local e regional:

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Os Planos de Saneamento Básico de Patos de Minas contemplarão os quatro

componentes do saneamento básico, observadas as diretrizes, exigências e conteúdo

estabelecidos pela Lei nº 11.445/2007, que compreende o conjunto de serviços,

infraestruturas e instalações operacionais de:

a) Abastecimento de água: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações

necessárias ao abastecimento público de água potável, desde adução até as ligações

prediais e respectivos instrumentos de medição;

Lei Orgânica Municipal

Código de Posturas

Municipal

Lei de Uso Ocupação do

Solo

Lei de Zoneamento

Plano Diretor Municipal

Plano Local de Habitação de

Interesse Social

Plano Municipal de Saneamento

Básico

Contrato de Programa com

a COPASA

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b) Esgotamento Sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações

operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados de

esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o lançamento final no meio

ambiente;

c) Limpeza urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos: conjunto de atividades,

infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo,

tratamento e destino final dos resíduos domésticos, industrial e dos resíduos

originários de varrição e limpeza de logradouro e vias públicas e recuperação da área

degradada, bem como os resíduos da construção civil e de saúde, na conformidade

com a Lei nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos;

d) Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas: conjunto de atividades,

infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de

transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias,

tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.

Dessa forma, entendendo o PMSB como instrumento de gestão e planejamento da

Política Nacional de Saneamento Básico – PNSB, verifica-se a grande importância

para a sua avaliação estratégica e revisão da Lei nº 6.058/2008, que “Institui o Plano

Municipal de Saneamento Básico destinado à execução dos Serviços de

Abastecimento de Água e ao Esgotamento Sanitário no município de Patos de Minas,

e dá outras providências”, bem como as especificidades locais do município.

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6 - JUSTIFICATIVA

Em janeiro de 2007 foi aprovada a Lei Federal nº 11.445/2007 que define diretrizes

para o setor de saneamento no Brasil. A legislação aborda o saneamento básico como

o conjunto de serviços de abastecimento público de água potável; coleta, tratamento

e disposição final adequada dos esgotos sanitários; drenagem e manejo das águas

pluviais urbanas, além da limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos.

O atual cenário da maioria dos municípios brasileiros é evidenciado pela falta de

planejamento efetivo, controle e regulação dos diversos setores que compõe os

serviços de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário, de gestão e

gerenciamento dos resíduos sólidos e de drenagem urbana. Essa prática resulta em

graves problemas de contaminação do ar, do solo, das águas superficiais e

subterrâneas, criação de focos de organismos patogênicos, vetores de transmissão

de doenças com sérios impactos na saúde pública. Além disso a fragilidade no campo

do planejamento ou gestão destes serviços contribui de forma significativa com os

relevantes perdas e desperdícios, seja na distribuição da água para abastecimento,

na fuga de receitas potenciais ou mesmo no descarte inadequado de resíduos sólidos

que poderiam reverter em insumos para a indústria.

A falta de planejamento no setor de saneamento básico contribui de forma decisiva

para a manutenção das desigualdades sociais, constitui ameaça constante à saúde

pública e agrava a degradação ambiental, comprometendo sobremaneira a qualidade

de vida das populações.

A garantia de incentivos no setor de saneamento básico só ocorrerá com a existência

de uma política de gestão e com a participação efetiva da sociedade civil organizada.

Portanto, se faz necessário a definição clara dos arranjos institucionais, dos recursos

a serem aplicados explicitando e sistematizando a articulação entre instrumento legais

e financeiros.

Nesse contexto, a Lei nº 11.445/2007 e Lei nº 12.305/2010 vieram fortalecer o

mecanismo de planejamento do setor estabelecendo a obrigatoriedade da elaboração

dos Planos Municipais de Saneamento (PMSB e PMGIRS), sendo condição para

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validade dos contratos de prestação de serviços tendo como pré-requisito a previsão

de mecanismos de controle social nas atividades de planejamento, regulação e

fiscalização dos contratos de concessão e de convênios de cooperação.

Em síntese, os principais aspectos dessa Lei Federal são a inclusão dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos, de drenagem e manejo de águas pluviais como

parte integrante dos serviços de saneamento básico; a previsão do mecanismo do

Controle Social no setor; o fortalecimento da Lei de Consórcios Públicos (Lei nº

11.107/2005) e os mecanismos de Gestão Associada e Soluções Consorciadas; a

obrigatoriedade do Sistema de Regulação e da elaboração dos Planos Municipais de

Saneamento Básico instituindo mecanismos de controle, fiscalização e planejamento

para o setor em pauta; a definição das regras básicas para aplicação dos recursos da

União estabelecendo a Política Nacional de Saneamento Básico e a disposição de

bases mais consistentes na relação entre o poder concedente e o prestador de

serviços por meio de contratos contendo regras de indenização.

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7 - OBJETIVOS

Como já mencionado, os Planos de Saneamento Básico (PMSB e PMGIRS) são os

pilares centrais da gestão dos serviços de abastecimento e tratamento de água, coleta

e tratamento de esgoto, drenagem e manejo de águas pluviais, limpeza urbana e

manejo de resíduos sólidos.

Os planos têm como objetivo contribuir na organização da gestão municipal, além de

estabelecer condições para a prestação dos serviços públicos de saneamento básico,

de forma que contemplem integralmente todos os cidadãos, com eficiência e

qualidade.

Forças, interesses, territórios, tradições: ao repensar o município, a arena de conflitos

e divergências também se instala, pois, o reajuste urbano e dos serviços pressupõe a

discussão sobre a “cidade que temos VERSUS a cidade que queremos” e isso envolve

o realinhamento de diversos elementos socioambientais, urbanos e até mesmo

econômicos. Portanto, o investimento na gestão democrática e participativa, em todas

as fases de desenvolvimento dos trabalhos, é elemento-chave para que possa

incorporar as diversas contribuições. O envolvimento do Poder Público e sociedade

civil, entidades, técnicos, empresários, lideranças, academia, dentre outros, desde o

início.

Após enorme esforço global, foi firmado um acordo sobre a mudança climática,

instituindo uma nova agenda mundial pela ONU para erradicar a pobreza até 2030,

bem como buscar um futuro sustentável para todos. Os Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável – ODS são uma agenda mundial com 17 objetivos e 169 metas (Figura

1). A Agenda 2030 contempla o Objetivo 6, que trata de assegurar a disponibilidade e

gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos, diretamente

relacionado ao ODS 11, que tem como objetivo tornar as cidades e os assentamentos

humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

O município de Patos de Minas terá também o objetivo de traduzir estes

compromissos globais em políticas tangíveis para o desenvolvimento urbano com

equilíbrio e oportunidades para todos, alinhado com os acordos e metas internacionais

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recentemente ratificadas pelo país, bem como traduzi-los em indicadores tangíveis e

mecanismos de transparência e controle social.

FIGURA 1 – OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Fonte: ODS, 2015

O trabalho terá como abrangência todo o território do município de Patos de Minas,

perpassando por áreas urbanas e rurais, localidades e demais áreas pertinentes.

Mostra-se relevante para o desenvolvimento dos trabalhos o esforço para uma efetiva

integração/articulação entre os planos de recursos hídricos e os demais planos e

programas que tratam da regulação e uso do solo, tendo em vista a necessidade de

gestão sustentável e integrada do território e das águas.

Desta forma, os planos são um instrumento de planejamento para o poder público de

curto, médio e longo prazos, de forma a atender as necessidades presentes e futuras

de infraestrutura sanitária e ambiental do município, além de contribuir para preservar

a saúde pública e as condições mínimas de salubridade.

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8 - CONHECIMENTO DO PROBLEMA

Para a elaboração do Plano de Saneamento de Patos de Minas é necessário conhecer

previamente as principais características do município. Desta forma, serão discorridos

abaixo alguns pontos-chave do município para subsidiar o planejamento e a

construção do plano.

8.1 MUNICÍPIO DE PATOS DE MINAS

O Município de Patos de Minas está localizado na mesorregião Triângulo Mineiro e

Alto Paranaíba do estado de Minas Gerais, sendo considerado polo econômico

regional. Vários fatores contribuem para o sucesso econômico e social do município.

Um dos fatores é a localização estratégica, que liga a cidade a grandes centros

urbanos, como São Paulo e Belo Horizonte, facilitando o intercâmbio comercial, o

desenvolvimento ordenado e a qualidade de vida da população (CMPT, 2020).

Conforme informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes –

DNIT, Patos possui várias vias que interligam ao município, sendo elas quatro

rodovias federais e uma estadual, a saber:

➢ BR-365: Liga o município a região do norte de minas e ao nordeste brasileiro;

➢ BR-146: Nasce próximo à comunidade patense de Santana de Patos e segue

pela região do sul de minas até o estado de São Paulo;

➢ BR-352: possui uma parte coincidente à BR-354 até a região de Carmo do

Paranaíba, passando pelos municípios de Tiros e Abaeté até chegar na Região

Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH;

➢ BR-354: como mencionado, uma parte é coincidente à BR-352 até a região de

Carmo do Paranaíba, onde segue sozinha a partir do município de Luz,

encontrando com a BR-262, que dá acesso a Belo Horizonte;

➢ MG-354: é muito utilizada para acessar o município de Presidente Olegário e

como parte do caminho até Brasília.

Os principais acessos podem ser visualizados na Figura 2.

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FIGURA 2 – MAPA DE LOCALIZAÇÃO DE PATOS DE MINAS Fonte: MYR Projetos Sustentáveis, 2020

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A configuração urbana de Patos de Minas é caracterizada pelo distrito sede e mais

sete distritos urbanos distribuídos ao longo do território, que são: Santana de Patos,

Chumbo, Bom Sucesso de Patos, Major Porto, Pindaíbas, Pilar e Alagoas, além

algumas localidades.

O município apresentou um alto crescimento populacional entre 1991 e 2000 de

1,14%, próximo à taxa de crescimento do estado durante o mesmo período também.

Na década de 2000 a 2010 houve um aumento no ritmo do crescimento populacional

em Patos com crescimento vegetativo de 2,08%. Nesse período o município saltou de

123.881 (2000) para 138.710 (2010) habitantes, e em 2019, o IBGE, estimou-se que

a população total estaria em 152.488 habitantes.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM 2010) de Patos de Minas foi

de 0,765. O IDHM, calculado pelo PNUD Brasil, o IPEA e a Fundação João Pinheiro,

é um número que varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior o

desenvolvimento humano de um município. Desta forma, o município, de acordo com

as faixas de IDH-M proposta possui IDH-M Alto.

Fonte: PNUD, IPEA e FJP, 2020.

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A evolução quanto ao desenvolvimento humano municipal de Patos de Minas fica

evidente quando se analisa os dados da Figura 3, onde o município passou de 0,525

em 1991 (baixo) para o atual valor.

FIGURA 3 – EVOLUÇÃO DO IDH POR COMPONENTE - 1991 A 2010. Fonte: PNUD, IPEA e FJP, 2020.

O IDH-M é composto por 3 dimensões básicas: educação, saúde e renda. Os ganhos

em termos de longevidade ou expectativa de vida, que é o indicador utilizado para

avaliar a saúde, são os mais significativos na composição final do grau de

desenvolvimento de Patos de Minas, enquanto a evolução na dimensão de educação

(anos de estudos e analfabetismo) foi a determinante para a melhora do IDH-M. Renda

sempre foi uma dimensão intermediária, mas também apresentou avanços no período

de 1991-2010.

O município de Patos de Minas possui território bastante extenso, com mais de

3.190,456 km² e possui uma densidade de 43,49 hab/km². A área urbanizada ocupada

é bastante esparsa, concentrada principalmente no distrito sede e nos demais distritos

e localidades. Por meio da Figura 4 pode-se observar a localização geográfica do

município e a distribuição da ocupação no mesmo, aspecto importante para a

avaliação estratégica do saneamento.

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FIGURA 4 – MAPA DE DISTRITOS E LOCALIDADES DE PATOS DE MINAS. Fonte: MYR Projetos Sustentáveis, 2020.

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Adicionalmente, serão apresentados alguns dados da sede, dos distritos e localidades

(povoados) referentes aos 4 (quatro) eixos do saneamento (abastecimento,

esgotamento, resíduos sólidos e drenagem) do município. Ressaltamos que todos os

dados serão revisados e atualizados no decorrer da elaboração do plano.

8.1.1 Abastecimento e esgotamento sanitário

As informações apresentadas sobre o abastecimento e esgotamento foram extraídas

da Lei nº 6.058/2008, que instituiu o Plano Municipal de Saneamento Básico destinado

à execução dos serviços de Abastecimento de Água e ao Esgotamento Sanitário no

município de Patos de Minas, e dá outras providências; a saber:

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➢ SEDE

•Índice de atendimento de 97,15% (disponibilidade para 100%)

•Operação: COPASA, em regime contínuo

•Captação: direta no Rio Paranaíba; vazão aduzida 400 L/s (outorga de 750L/s); estação elevatória de água bruta.

•Adução de água bruta: composta por 2 (duas) linhas paralelas, tubos em FºFº, diâmetros DN 400, DN 450 e DN 600, com extensão de 3141 m, 232 m e 50 m respectivamente; interliga a Estação Elevatória de Água Bruta à Estação de Tratamento de Água; caminhamento pelos logradouros públicos.

•Tratamento de Água: Estação Tratamento de Água (ETA) tipo convencional, em concreto armado, com floculadores mecânicos, decantadores convencionais e filtros rápidos, operando com vazão de 400 L/s.

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): 16 EATs com potência instalada variando de 2 cv a 200 cv.

•Adução de água tratada: 26,2 Km em PVC, DEFºFº e FºFº, com diâmetros variando de DN 75 a DN 400.

•Reservação: 26 reservatórios distribuídos em pontos estratégicos da cidade com capacidade variando de 30 a 3.000 m³, totalizando um volume de 14.002 m³.

•Sistema de distribuição: Zona Baixa, Zona Média, Zona Alta e Zona Industrial, que são alimentados pelas unidades de bombeamento e reservação; 516.785 m em tubos de PVC, Cimento Amianto, FºFº e DEFºFº, com diâmetros variando de DN 25 a DN 400.

•Deficiências: - Redes de distribuição subdimensionadas nos bairros Alvorada, Nova Floresta e Nossa Senhora de Fátima;

•- Alta incidência de vazamentos, gerando necessidade de substituição de redes antigas na parte central da cidade;

•- Altas pressões nas redes de distribuição em determinados setores da cidade, gerando necessidade de adequação das pressões disponíveis aos usuários;

•- Produção de água insuficiente para acompanhar o crescimento da cidade, gerando necessidade de realização de obras nas unidades de captação, tratamento e reservação.

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: 95%. Em pontos específicos e localizados com falhas de atendimento e de operação.

•Operação: COPASA

•Rede coletora: manilhas cerâmicas, com diâmetros variando de 150 a 400 mm, numa extensão aproximada de 515 km.

•Interceptores: manilhas cerâmicas, com diâmetros entre 150 e 400 mm, numa extensão total de 35,97 km

•Tratamento: Coleta de aproximadamente 95%

•Lançamento: Rio Paranaíba, Córrego Monjolo, Ribeirão da Fábrica, Córrego Água Limpa e Córrego da Cadeia

•Ligações Prediais: 36.200 ligações, em tubos de PVC e manilhas cerâmicas, diâmetro 100 mm

•Poços de visita: padrão COPASA

•Deficiências:- Ausência de informações sobre a Estação de Tratamento de Esgoto;- Todo o esgoto coletado é lançado in natura nos cursos d`água;- Muitas redes coletoras subdimensionadas e/ou saturadas;- Lançamento indevido de águas pluviais nas redes coletoras de esgoto;- Lançamento indevido de esgoto em galerias pluviais;- Inexistência de interceptores/elevatórias de esgoto em grandes áreas urbanas;- Vazamentos e entupimentos nas redes coletoras de esgoto existentes.- Refluxo de esgoto no imóvel de usuários;- Constantes manutenções corretivas nas redes, ligações e interceptores;- Falta de estrutura para uma manutenção adequada da rede;- Inexistência de manutenção preventiva nas redes, ligações e interceptores.

Esgotamento Sanitário

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➢ Distrito de Areado

•Índice de atendimento: 95,3% (com disponibilidade de 100%)

•Operação: COPASA, em regime contínuo

•Captação: direta no Ribeirão Areado; vazão 3,5 L/s; Elevatória de Água Bruta

•Adução de água bruta: rede adutora em PVC PBA, DN 50, com extensão de 36 m entre a Elevatória de Água Bruta e a Estação de Tratamento deÁgua

•Tratamento de Água: Estação Tratamento de Água (ETA) pré-fabricada, em fibra de vidro; vazão de 2,5 L/s.

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): NA

•Adução de água tratada: nterliga a Estação de Tratamento de Água ao reservatório elevado, em PVC PBA, DN 75, com extensão de 404 m.

•Reservação: reservatório elevado metálico com capacidade para 60 m³.

•Sistema de distribuição: extensão de 5.635 m, feita em PVC JE PB, com diâmetros variando de DN 25 a DN 100.

•Deficiências: Não existem deficiências e necessidades no sistema

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: 98%

•Operação: COPASA

•Rede coletora: tubos de PVC, diâmetro 100 mm.

•Interceptores: sem informação

•Tratamento: gradeamento e 03 caixas sépticas, em série, com filtro anaeróbio.

•Lançamento: leito de secagem; equipe de manutenção resposável pela descarga

•Ligações Prediais: sem informação

•Poços de Visitas: sem informação

•Deficiências: - Redes coletoras de esgoto com funcionamento deficiente;- Baixa cobertura de redes coletoras de esgoto;- Funcionamento precário da estação de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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➢ Distrito de Santana de Patos

•Índice de atendimento: 100%

•Operação: COPASA, em regime contínuo.

•Captação: dois poços profundos, com vazões de 3,45 L/s e 3,0 L/s.

•Adução de água bruta: 2 adutoras em DEFºFº, DN100 mm, com extensão total de 82 m.

•Tratamento de Água: cloração simples no tanque de contato, vazão de 6,4 L/s.

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): sem informação.

•Adução de água tratada: interliga a elevatória ao reservatório apoiado; tubulação em PVC PBA, DN 100, com extensão de 1.460 m.

•Reservação: reservatório apoiado de concreto; capacidade para 60 m³.

•Sistema de distribuição: extensão de 5.518 m, em PVC JE e JS PB, com diâmetros variando de DN 25 a DN 100.

•Deficiências: Não existem deficiências e necessidades no sistema

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: 95%

•Operação: COPASA

•Rede coletora: manilhas cerâmicas, com diâmetros de 100 e 150 mm, numa extensão total de aproximadamente 10 km.

•Interceptores: manilhas cerâmicas, com diâmetros 150 mm

•Tratamento: sem tratamento

•Lançamento: rio Espírito Santo

•Ligações Prediais: sem informação

•Poços de Visita: sem informação

•Deficiências: - Redes coletoras de esgoto com funcionamento deficiente;- Baixa cobertura de redes coletoras de esgoto;- Inexistência de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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➢ Distrito de Pindaíbas

•Índice de atendimento: 98,6% (com disponibilidade de 100%)

•Operação: COPASA, em regime contínuo.

•Captação: tomada direta, em barragem de nível, no Córrego Bauzinho; vazão de 6 L/s, composta de uma Estação de Água Bruta.

•Adução de água bruta: NA

•Tratamento de Água: Estação de Tratamento de Água (ETA) convencional, em fibra de vidro; vazão de 5 L/s.

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): sem informação

•Adução de água tratada: em PVC PBA, DN 100, com extensão de 487 m, interliga o tanque convencional ao reservatório apoiado

•Reservação: reservatório semi-enterrado em concreto; capacidade para 75 m³.

•Sistema de distribuição: extensão de 6.010 m, em PVC JE e JS PB, com diâmetros variando de DN 20 a DN 75.

•Deficiências: Não existem deficiências e necessidades no sistema

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: 90%

•Operação: COPASA

•Rede coletora: manilhas cerâmicas, diâmetro 100 e 150 mm.

•Interceptores: PVC, com diâmetro 150 mm

•Tratamento: 85% na ETA (gradeamento, caixa de areia, reator UASB e leito de secagem)

•Lançamento: 15% grota sem qualquer tipo de tratamento

•Ligações Prediais: sem informação

•Poços de Visita: sem informação

•Deficiências: - Redes coletoras de esgoto com funcionamento deficiente;- Baixa cobertura de redes coletoras de esgoto;- Funcionamento precário da estação de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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➢ Distrito de Bom Sucesso de Patos

•Índice de atendimento: 97,94% (disponibilidade de 100%)

•Operação: COPASA, em regime contínuo.

•Captação: tomada direta, em barragem de nível, no Córrego do Bom Sucesso; vazão 3 L/s, composta de uma Estação de Água Bruta.

•Adução de água bruta: NA

•Tratamento de Água: Estação de Tratamento de Água convencional, em concreto; vazão de 3 L/s.

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): NA

•Adução de água tratada: PVC PBA, DN 100, com extensão de 35 m.

•Reservação: reservatório apoiado de concreto, com capacidade para 50 m³.

•Sistema de distribuição: 3.867 m, em PVC JE e JS PB, com diâmetros variando de DN 15 a DN 75.

•Deficiências: Não existem deficiências e necessidades no sistema

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: 85%

•Operação: COPASA

•Rede coletora: tubos de PVC, diâmetro 100 mm.

•Interceptores: sem informação

•Tratamento: sistema de tratamento composto de gradeamento, 04 (quatro) caixas sépticas, dispostas em série, com filtro anaeróbio.

•Lançamento: : leito de secagem; equipe de manutenção resposável pela descarga

•Ligações Prediais: sem informação

•Poço de visita: sem informação

•Deficiências: - Redes coletoras de esgoto com funcionamento deficiente;- Baixa cobertura de redes coletoras de esgoto;- Funcionamento precário da estação de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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➢ Distrito de Major Porto

•Índice de atendimento: 97,9% (disponibilidade de 100%)

•Operação: COPASA, em regime contínuo.

•Captação: dois poços profundos, sendo um com vazão de 5,4 L/s e o outro reserva.

•Adução de água bruta: NA

•Tratamento de Água: simples cloração no tanque de contato.

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): NA

•Adução de água tratada: interliga o tanque de contato ao reservatório apoiado, em FºFº DN 125, com extensão de 430 m.

•Reservação: reservatório apoiado, em concreto armado, com capacidade para 150 m³.

•Sistema de distribuição: 6.326 m em PVC JS, com diâmetros variando de DN 20 a DN 75.

•Deficiências: Não existem deficiências e necessidades no sistema

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: 90%

•Operação: COPASA

•Rede coletora: tubos de PVC, diâmetro 100 mm

•Interceptores: sem informação

•Tratamento: sistema de tratamento composto de gradeamento, 4 caixas sépticas, em série, com filtro anaeróbio.

•Lançamento: Leito de secagem, pela equipe de manutenção.

•Ligações Prediais: sem informações

•Poço de visita: sem informações

•Deficiências: - Redes coletoras de esgoto com funcionamento deficiente;- Baixa cobertura de redes coletoras de esgoto;- Funcionamento precário da estação de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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➢ Distrito de Pilar

•Índice de atendimento: 96,87% (disponibilidade de 100%)

•Operação: COPASA, em regime contínuo.

•Captação: dois poços profundos, com vazões de 2,5 L/s e 3,1 L/s.

•Adução de água bruta: duas adutoras, em PVC PBA, DN 75 e extensão de 2.765 m.

•Tratamento de Água: cloração simples no tanque de contato do reservatório apoiado, com vazão de 6 L/s.

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): NA

•Adução de água tratada: Sem informação.

•Reservação: reservatório apoiado em ferro-cimento, com capacidade para 100 m³.

•Sistema de distribuição: 6.957 m, em PVC JE e JS PB, com diâmetros variando de DN 25 a DN 100.

•Deficiências: Não existem deficiências e necessidades no sistema

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: 70%

•Operação: Sistema público municipal

•Rede coletora: manilhas cerâmicas, com diâmetros de 100 e 150 mm

•Interceptores: NA

•Tratamento: sem tratamento

•Lançamento: lançam em cursos d`água existentes

•Ligações Prediais: sem informação

•Poço de Visita: sem informação

•Deficiências: - Redes coletoras de esgoto com funcionamento deficiente;- Baixa cobertura de redes coletoras de esgoto;- Inexistência de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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➢ Povoado Horizonte Alegre

•Índice de atendimento: 80%

•Operação: sistema público municipal

•Captação: manancial superficial, alimentado por nascentes, acima da antiga barragem já assoreada. Redução de vazão no período de estiagem, difícil acesso.

•Adução de água bruta: por gravidade, 3 tubos de 1/2

•Tratamento de Água: Não tem nenhum tipo de tratamento

•Estações Elevatórias de Água: conjunto motobomba de 5 cv para recalque da água do reservatório apoiado, que funciona como poço de sucção, até o reservatórioelevado. A bomba está superdimensionada e em boas condições de uso.

•Adução de água : recalca a água a um desnível de cerca de 70 m; de 1 km de tubulação, em PVC DN 50 mm, até um reservatório elevado

•Reservação: reservatório apoiado de concreto de 10 m³, localizado abaixo da nascente. Reservatório elevado de 35 m³, localizado no centro do povoado.

•Sistema de distribuição: Sem informações.

•Deficiências: - Inexistência de tratamento para a água distribuída.

•- Inexistência de padronização e medição da água distribuída.

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: Sem informação

•Operação: Individual

•Rede coletora: não tem sistema de coleta dinâmico

•Interceptores: NA

•Tratamento: sistema estático, constituído de fossas sépticas, em série, com filtro anaeróbio.

•Lançamento: sem informação sobre a realização de descargas

•Ligações Prediais: NA

•Poço de Visita: NA

•Deficiências: - Inexistência de sistema adequado de coleta de esgoto.- Falta de destinação apropriada do esgoto doméstico.- Inexistência de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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➢ Povoado Sertãozinho

•Índice de atendimento: 80%

•Operação: sistema público municipal

•Captação: poço profundo, cuja vazão de 1,4 L/s

•Adução de água bruta: bombeada para reservatório

•Tratamento de Água: Sem tratamento

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): NA

•Adução de água tratada: acima do reservatório apoiado existem três casas que estão sendo abastecidas por meio de bombas submersíveisindividuais.

•Reservação: reservatório apoiado, em estrutura de concreto de 35 m³, localizado na Praça da Igreja (parte alta da localidade).

•Sistema de distribuição: aproximadamente 319 m de tubos em PVC, com diâmetros de DN 25 e DN 40 mm. Inexiste projeto de implantação da redede distribuição.

•Deficiências: - Inexistência de tratamento para a água distribuída.

•- Inexistência de padronização e medição da água distribuída.

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: Sem informação

•Operação: Individual

•Rede coletora: não tem sistema de coleta dinâmico

•Interceptores: NA

•Tratamento: sistema estático, constituído de fossas sépticas individuais

•Lançamento: sem informação

•Ligações Prediais: NA

•Poço de Visita: NA

•Deficiências: - Inexistência de sistema adequado de coleta de esgoto.- Falta de destinação apropriada do esgoto doméstico.- Inexistência de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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➢ Povoado Baixadinha dos Gonçalves

•Índice de atendimento: 100%

•Operação: : sistema público municipal

•Captação: poço profundo, com vazão de 1,4 L/s.

•Adução de água bruta: Sem informação

•Tratamento de Água: Sem tratamento

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): NA

•Adução de água tratada: NA

•Reservação: reservatório metálico com capacidade para 10m³, localizado próximo ao poço.

•Sistema de distribuição: extensão de 3.103 m, em PVC JS e PB, com diâmetro variando de DN 25 a DN 50, não existindo projeto da sua implantação.

•Deficiências: - Inexistência de tratamento para a água distribuída.

•- Inexistência de padronização e medição da água distribuída.

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: Sem informação

•Operação: Individual

•Rede coletora: não tem sistema de coleta dinâmico

•Interceptores: NA

•Tratamento: sistema estático, constituído de fossas sépticas individuais

•Lançamento: sem informação

•Ligações Prediais: NA

•Poço de Visita: NA

•Deficiências: - Inexistência de sistema adequado de coleta de esgoto.- Falta de destinação apropriada do esgoto doméstico.- Inexistência de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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➢ Povoado Boassara

•Índice de atendimento: 100%

•Operação: sistema público municipal

•Captação: manancial superficial, alimentado por nascentes próximas ao ponto de captação, denominado Brejão. A vazão captada é de 1,8 L/s.Redução de vazão no período de estiagem.

•Adução de água bruta: por gravidade; 1.300 m em PVC DN 40 mm para o reservatório semi-enterrado.

•Tratamento de Água: Não existe.

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): NA

•Adução de água tratada: tubulação de PVC DN 40 mm, com extensão de 174 m, interligação do reservatório semi-enterrado ao reservatório apoiado.

•Reservação: 2 (dois) reservatórios, totalizando 29m³, sendo um com 15 m³ (apoiado) e o outro com 14 m³ (semi-enterrado).

•Sistema de distribuição: 1.652 m em PVC JS, FG e Polietileno, com diâmetros variando de DN 25 a DN 40 mm, não existindo projeto da suaimplantação.

•Deficiências: - Inexistência de tratamento para a água distribuída.

•- Inexistência de padronização e medição da água distribuída.

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: Sem informação

•Operação: Individual

•Rede coletora: não tem sistema de coleta dinâmico

•Interceptores: NA

•Tratamento: sistema estático, constituído de fossas sépticas individuais

•Lançamento: sem informação

•Ligações Prediais: NA

•Poço de Visita: NA

•Deficiências: - Inexistência de sistema adequado de coleta de esgoto.- Falta de destinação apropriada do esgoto doméstico.- Inexistência de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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➢ Povoado Santa Maria

•Índice de atendimento: 80%

•Operação: sistema público municipal

•Captação: córrego sem nome oficial, com duas nascentes e uma represa, por meio de tomada direta na barragem existente. Não existem dados sobrevazão.

•Adução de água bruta: transportada por gravidade em adutora de PVC DN 75, por aproximadamente 50 m.

•Tratamento de Água: filtro de areia

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): Após filtrada, é acumulada em um tanque que funciona como poço de sucção da elevatória de águabruta.

•Adução de água tratada: PVC DN 40 mm com 2.500 m de extensão, e interliga a elevatória ao reservatório apoiado de concreto, situado no início dacomunidade.

•Reservação: reservatório apoiado de concreto com capacidade para 12 m³

•Sistema de distribuição: 1.172 m, em PVC PBA, DN 40, não existindo projeto da sua implantação.

•Deficiências: - Inexistência de tratamento para a água distribuída.

•- Inexistência de padronização e medição da água distribuída.

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: Sem informação

•Operação: Individual

•Rede coletora: não tem sistema de coleta dinâmico

•Interceptores: NA

•Tratamento: sistema estático, constituído de fossas sépticas individuais

•Lançamento: sem informação

•Ligações Prediais: NA

•Poço de Visita: NA

•Deficiências: - Inexistência de sistema adequado de coleta de esgoto.- Falta de destinação apropriada do esgoto doméstico.- Inexistência de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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➢ Povoado de Alagoas

•Índice de atendimento: 80%

•Operação: sistema público municipal

•Captação: 2 poços profundos, sem cavaletes, sem informação de vazão.

•Adução de água bruta: NA

•Tratamento de Água: sem tratamento

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): NA

•Adução de água tratada: NA

•Reservação: 2 reservatórios elevados, metálicos, com capacidade total de 35m³.

•Sistema de distribuição: 2.550 m, em PVC JE e JS PB, com diâmetros variando de DN 25 a DN 50 mm.

•Deficiências: - Inexistência de tratamento para a água distribuída.

•- Inexistência de padronização e medição da água distribuída.

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: Sem informação

•Operação: Individual

•Rede coletora: não tem sistema de coleta dinâmico

•Interceptores: NA

•Tratamento: sistema estático, constituído de fossas sépticas individuais

•Lançamento: sem informação

•Ligações Prediais: NA

•Poço de Visita: NA

•Deficiências: - Inexistência de sistema adequado de coleta de esgoto.- Falta de destinação apropriada do esgoto doméstico.- Inexistência de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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➢ Povoado Lanhosos

•Índice de atendimento: 100%

•Operação: sistema público municipal

•Captação: poço profundo, sem cavalete, com vazão de 1,4 L/s .

•Adução de água bruta: bombeada para o reservatório; localizado junto ao poço; diâmetro de 40 mm e extensão de 10m.

•Tratamento de Água: Sem tratamento

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): NA

•Adução de água tratada: a interligação do reservatório elevado à rede de distribuição é feita por 40 m de tubulação, em PVC PBA,com diâmetro 40 mm. Esta tubulação está implantada dentro da área da escola, em local de difícil manutenção.

•Reservação: reservatório elevado metálico de 10 m³; localizado no pátio da Escola Municipal.

•Sistema de distribuição: 319 m, em PVC JS, DN 25 mm, não existindo projeto de sua implantação.

•Deficiências: - Inexistência de tratamento para a água distribuída.

•- Inexistência de padronização e medição da água distribuída.

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: Sem informação

•Operação: Individual

•Rede coletora: não tem sistema de coleta dinâmico

•Interceptores: NA

•Tratamento: sistema estático, constituído de fossas sépticas individuais

•Lançamento: sem informação

•Ligações Prediais: NA

•Poço de Visita: NA

•Deficiências: - Inexistência de sistema adequado de coleta de esgoto.- Falta de destinação apropriada do esgoto doméstico.- Inexistência de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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➢ Povoado Arraial dos Afonsos

•Índice de atendimento: 80%

•Operação: sistema público municipal

•Captação: córrego sem nome oficial, com uma nascente e em um poço tubular profundo no período de seca. Não existem dadossobre vazão.

•Adução de água bruta: em PVC, com diâmetros de DN 75, 50 e 25 mm com 4.000 m de extensão.

•Tratamento de Água: Sem tratamento

•Estações Elevatórias de Água Tratada (EAT): NA

•Adução de água tratada: NA

•Reservação: reservatório elevado metálico com capacidade para 15 m³.

•Sistema de distribuição: possui 890m, em PVC, DN 32 e 25, não existindo projeto da sua implantação.

•Deficiências: - Inexistência de tratamento para a água distribuída.

•- Inexistência de padronização e medição da água distribuída.

Abastecimento de Água

•Índice de atendimento: Sem informação

•Operação: Individual

•Rede coletora: não tem sistema de coleta dinâmico

•Interceptores: NA

•Tratamento: sistema estático, constituído de fossas sépticas individuais

•Lançamento: sem informação

•Ligações Prediais: NA

•Poço de Visita: NA

•Deficiências: - Inexistência de sistema adequado de coleta de esgoto.- Falta de destinação apropriada do esgoto doméstico.- Inexistência de tratamento de esgoto.

Esgotamento Sanitário

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As informações apresentadas sobre o sistema de resíduos sólidos e o sistema de

drenagem foram extraídas do diagnóstico de revisão do Plano Diretor Municipal

(2018), fornecidos pela Prefeitura e do SNIS, a saber:

8.1.2 Resíduos sólidos

O manejo de resíduos sólidos do município é de responsabilidade da Prefeitura

Municipal de Patos de Minas, sendo administrado pela Secretaria Municipal de Obras

Públicas.

De acordo com o SNIS a produção per capita (quantidade média em quilogramas por

habitante de resíduos domiciliares e públicos coletados no período de 1 dia) é de 0,74

kg/hab/dia em Patos (Figura 5). Essa produção é inferior ao parâmetro do estado de

MG que é de 0,82 kg/hab/dia.

FIGURA 5 – DADOS SOBRE MASSA PER CAPITA (IN021). Fonte: SNIS, 2020.

Todo o serviço de coleta, transporte e executado pela empresa Conserbras Multi

Serviços Ltda, através do contrato 218/2016, com validade de cinco anos. As despesas

com serviços de coleta e destinação final dos resíduos sólidos urbanos (além dos outros

processos inerentes à gestão de resíduos e à limpeza urbana) correspondem a

aproximadamente 0,31 % do PIB do município. (Diagnóstico PD Patos, 2018).

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No município são executados todos os serviços de limpeza pública que compreendem

a roçada, poda, capina, raspagem, varrição, pintura de meio-fio, limpeza em linhas

gerais e outros serviços. Esses serviços abrangem a zona urbana e rural do município,

conforme ordens de serviços da Secretaria Municipal de Obras do Município de Patos

de Minas.

A coleta e destinação final dos resíduos de serviços de saúde dos estabelecimentos

públicos e de algumas instituições filantrópicas em Patos de Minas são terceirizadas

para a empresa Servioeste Minas Gerais Ltda, localizada em Betim – MG. Os

estabelecimentos privados, a Secretaria Municipal de Saúde colocou em vigor a

cobrança da RDC 306/04 da ANVISA, que regulamenta a obrigatoriedade de

gerenciar resíduos gerados e promover a destinação adequada. (Diagnóstico PD

Patos, 2018).

O Aterro Sanitário de Patos de Minas localiza-se na zona rural na fazenda Córrego

Rico, lugar conhecido como Nogueira. A unidade teve o seu início de operação em

agosto de 2009 e, atualmente, recebe em média 104 toneladas/dia. Estima-se que o

mesmo terá uma vida útil de aproximadamente mais três anos, com previsão de

encerramento em 2021.

8.1.3 Drenagem pluvial

A rede física existente de drenagem pluvial na área urbana mostra que a situação é

precária. As galerias são deficientes e subdimensionadas, principalmente nas áreas

centrais mais planas. As condições topográficas de grande parte do Distrito Sede

apresentam trechos com pequenas declividades, o que não permite o escoamento

rápido pelas sarjetas. As canalizações dos Córregos da Cadeia e do Monjolo

beneficiaram os fundos de vale, evitando erosão e alagamentos nestes locais, além

de favorecer o sistema viário. A deficiência do sistema de micro drenagem urbana

compromete diversos setores da cidade, seja pela necessidade de um número maior

de galerias ou pelo subdimensionamento das existentes. (Diagnóstico PD Patos,

2018).

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9 - METODOLOGIA DE TRABALHO

De forma a garantir que os objetivos sejam alcançados durante a elaboração dos

Planos de Saneamento Básico, um processo de gestão organizacional, de

informações e operacional será estabelecido em comum acordo durante os trabalhos.

A MYR Projetos Sustentáveis vem desenvolvendo, desde a sua criação, sistemas

gerenciais de controle e garantia da qualidade dos seus serviços. Tais sistemas,

traduzidos através de um plano de controle e gestão da qualidade, visam não somente

um controle sobre os padrões e requisitos de qualidade e objetivos de nossos clientes,

como também estimulam e direcionam a empresa para um processo de melhoramento

contínuo, condição para o incremento da competitividade da empresa e aumento da

satisfação de nossos clientes.

A qualidade é expressa nas seguintes dimensões:

➢ Confiabilidade: capacidade de executar o serviço prometido de maneira

confiável e precisa;

➢ Capacidade de resposta: disposição para auxiliar os clientes e proporcionar

atendimento imediato;

➢ Segurança: atitude inteligente, conhecimento profundo das demandas e

processos inspirando segurança.

Dentro de nossa estrutura organizacional e do nosso Sistema de Gestão da Qualidade

– SGQ, definimos para todos os nossos projetos, preliminarmente: o escopo do

trabalho, os desafios, restrições e oportunidades, as demandas do cliente, do projeto,

prazos, condições, perfil da equipe, dentre outros itens.

Possuir o controle estratégico do projeto e das informações, com interface clara e

direta com todas as instâncias previstas pela contratante como a Secretaria Técnica

Executiva – STP, Grupo de Trabalho de Acompanhamento do Plano – GTP e Comitê

Executivo do Plano – CEP, por meio do uso de formas de monitoramento e de gestão

compartilhada, sendo a chave para o desenvolvimento e finalização do projeto dentro

das expectativas de todos os envolvidos.

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Considerando a diversidade de temas dos componentes do saneamento básico e o

número de instituições/pessoas chaves que deverão ser contatados, a consultoria, por

meio da sua Equipe de Elaboração do Plano – EEP contará com profissionais de

experiências em suas diversas áreas para contribuir e avaliar as informações

existentes, cumprindo as seguintes obrigações:

➢ Realizar os trabalhos contratados conforme especificado no Termo de

Referência – TDR e de acordo com Cláusulas estipuladas em Contrato;

➢ Fornecer informações à Secretaria Municipal de Planejamento e

Desenvolvimento Econômico, Grupo de Trabalho e Comitê Executivo, sempre

que solicitado, sobre os trabalhos que estão sendo executados;

➢ Comparecer às reuniões previamente agendadas, munido de informações

sobre o andamento dos Produtos em elaboração.

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10 - PRODUTOS QUE COMPÕEM O PLANO

Após a explanação anterior, onde contextualiza o plano de trabalho e descreve

suscintamente o município, faz-se necessário descrever todos os produtos que farão

parte do Plano de Saneamento Básico (PMSB e PMGIRS) de Patos de Minas, o qual

será divido em 08 (oito) produtos, conforme Termo de Referência – TDR.

Na Figura 6 apresenta o organograma de forma resumida os produtos que farão parte

do plano e em seguida serão discorridos detalhadamente os objetivos principais de

cada produto.

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FIGURA 6 – ORGANOGRAMA COM O RESUMO DOS PRODUTOS A SEREM DESENVOLVIDAS. Fonte: MYR Projetos Sustentáveis, 2020

PLANO DE SANEAMENTO BÁSICO DE PATOS DE MINAS

Produto 1 - Plano de Trabalho Ajustado

Apresentar conhecimento do

problema e metodologia de trabalho

Apresentar equipe que irá elaborar o plano

Apresentar cronograma de execução

Produto 2 - Mobilização Social

Formar instrumentos e mecanismos de

divulgação e comunicação

Estabelecer canais para receber críticas e

sugestões

Constituir grupos de trabalho de temas

específicos

Conceber os eventos aberto à comunidade

local, além de planejar a Conferência Municipal de

Saneamento Básico

Elaborar proposta para continuidade do controle social após aprovação do

plano

Produto 3 - Diagnóstico do Saneamento Básico

Caracterizar a situação atual do saneamento no

município

Caracterizar a situação institucional atual do

município

Caracterizar a situação economico-financeira do

município

Apresentar a situação dos 4 eixos principais do

saneamento básico

Apresentar a situação social-urbana da zona

urbana e rural do município

Produto 4 - Prognóstico, Objetivos e Metas

Apresentar objetivos, metas e soluções para saneamento básico do

município

Apresentar propostas, definições,

detalhamentos de projetos técnicos

Apresentar custos de investimentos

Apresentar metas de curto, médio e longo

prazo

Produto 5 - Programas, Projetos e Ações

Apresentar programas, projetos e ações para

atingir as metas

Apresentar programação de investimentos

Apresentar ações de emergências e contingências

Produto 6 -Monitoamento e

Avaliação

Definir mecanismos e procedimentos para

avaliar o PMSB

Produto 7 - Proposta de Anteprojeto de Lei ou

Decreto para aprovação

Apresentar proposta de anteprojeto de Lei e/ou

decreto

Produto 8 - Plano Municipal de

Saneamento Básico

Consolidação de todos os produtos anteriores

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10.1 PRODUTO 1 – PLANO DE TRABALHO AJUSTADO

O Plano de Trabalho, objeto desse relatório, apresenta a dinâmica e o planejamento

do processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de Patos de

Minas, detalhando todas as ações a serem desenvolvidas, incluindo as etapas e

atividades, em consonância com o cronograma, prazos, procedimentos técnicos e

metodológicos; equipamentos, dados, produtos, dentre outros.

As principais referências técnicas são o “Guia para a Elaboração de Planos Municipais

de Saneamento” (Ministério das Cidades / 2011) e o “Termo de Referência da

FUNASA” para elaboração de PMSB de 2012.

Além disso, a MYR já realizou diversos planos e programas junto aos municípios de

portes pequeno, médio e grande em Minas Gerais, o que garante maior segurança

para a construção das bases do Plano de Patos de Minas. Mas é certo de que cada

trabalho também deve incorporar, desde o nascedouro, as peculiaridades,

especificidades, demandas e expectativas, o que tornará este trabalho de Patos de

Minas um produto único.

10.2 PRODUTO 2 – MOBILIZAÇÃO SOCIAL

Uma premissa para qualquer construção e aprovação de planos setoriais é a efetiva

participação social, por meio de mecanismos e procedimentos que garantam à

sociedade acesso às informações, representações técnicas e participações em todo

o processo de elaboração, aprovação e acompanhamento. Desta forma, serão

discorridos vários mecanismos e instrumentos necessários à mobilização e

comunicação social.

Desta forma, serão propostas várias formas de acompanhamento e participação da

sociedade no processo de elaboração do PMSB de Patos de Minas. Importante

ressaltar a necessidade de mobilização dos esforços do poder público municipal,

notadamente o executivo, o legislativo, os conselhos e instâncias participativas, a

sociedade civil organizada, centro de formação e educação, dentre tantos. Para isso,

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ferramentas e metodologias de participação serão fundamentais para ampliar o

acesso e receber continuamente contribuições dos diversos públicos.

A elaboração do PMSB, elaborado democraticamente, com propostas submetidas à

apreciação prévia da população, incluindo os setores técnico, empresarial e popular,

proporciona a realização de um diagnóstico e a construção de cenários que permitem

uma reflexão sobre seu futuro, orientando as ações e prioridades da Administração

Pública, dos investimentos e também a execução do orçamento.

10.2.1 Mapeamento de Atores / Stakeholders

A finalidade do Mapeamento de Atores/Stakeholders é identificar, classificar e analisar

os diferentes setores, desenvolvendo estratégias de mobilização, envolvendo as

entidades sociais e econômicas, as lideranças locais e associações comunitárias com

a finalidade de aquilatar e avaliar as necessidades básicas no atendimento ao desejo

da comunidade, em consonância com Poder Público.

Metodologicamente este tipo de trabalho consiste em levantar os diferentes setores

sociais e/ou instituições que apresentam interface direta ou indireta com a temática

urbana e saneamento, por meio da sua identificação, classificação, bem como a

análise das oportunidades e desafios que cada uma das partes interessadas

apresenta ao desenvolvimento do PMSB e inicia-se o trabalho com a identificação,

mapeamento e avaliação dos principais atores, estabelecendo plataforma de suporte

para a tomada de decisão em termos de comunicação social, engajamento e

identificação dos principais riscos/ofensores.

Há ainda necessidade de envolvimento político e compromisso do prefeito e demais

técnicos da prefeitura com a elaboração e utilização do PMSB. Esse envolvimento

garante a incorporação de diretrizes preliminares, alocação de recursos, estrutura de

gestão e definição de prazos de acordo com as necessidades do município. Além

disso, esse envolvimento garantirá a posterior incorporação do PMSB como

instrumento de política de desenvolvimento urbano para Patos de Minas e a gestão

participativa.

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A gestão participativa, exigida pela Lei nº 11.404/2007, começa pelo mapeamento dos

atores que tenham interesse ou serão impactados pelo PMSB, buscando qualificar o

planejamento e as estratégias de comunicação e de participação social. Os atores

identificados devem serem envolvidos nas estratégias de mobilização, nas estruturas

organizacionais e técnicas da gestão do PMSB, conferindo ao Plano agilidade e

transparência.

10.2.2 Estruturação dos Canais de Comunicação

A Equipe de Elaboração do Plano – EEP terá a função de assessorar a Prefeitura

Patos de Minas na disponibilização de informações ao acesso público, através de

website, e-mail e telefone vinculados aos canais de comunicação já disponibilizados

pela Prefeitura, atualizando-as ao longo de todo o processo de elaboração do PMSB.

Metodologicamente, em função do crescente número de redes sociais, pressupõe que

a sistemática de comunicações, será realizada por meio de comunicações virtuais que

possibilitam maior eficiência, e por esta razão sugere-se a criação do “Espaço

Saneamento”, que consistirá de plataforma tecnológica para comunicação e interação

virtual, complementada por base de apoio físico local para interações e comunicações

presenciais, abrangendo tanto o universo da população com acesso à rede internet

como aqueles com necessidade de contato presencial. Contudo, não é

responsabilidade da EEP o desenvolvimento do referido website.

Também serão realizadas análises preliminares a respeito das exigências da Lei nº

11.404/2007 e da Lei nº 12.305/2010 e apreciação das principais características e

problemas do saneamento no município. A partir dessa serão identificados os dados,

fontes de informação e consultas (leis, projetos e planos existentes), recursos

humanos e demais necessidades para o desenvolvimento do PMSB e a ser

disponibilizado no “Espaço Saneamento”.

Atividades necessárias:

1. Criar identidade ao Plano de Saneamento por meio de logomarca específica

do PMSB Patos de Minas (que ‘combine’ com a identidade visual da

administração municipal).

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Exemplos:

FIGURA 7 – EXEMPLOS DE LOGOMARCAS/IDENTIDADES VISUAIS DE PLANO

DE SANEAMENTO.

Fonte: Imagens extraídas da internet.

2. Criar o espaço virtual no website da Prefeitura;

3. Criar o canal telefônico e e-mail de contato;

4. Definir o responsável pelo canal telefônico e gestão do e-mail.

Sugestão de conteúdo:

Com o intuito de apoiar a Prefeitura no desenvolvimento e disponibilização do “Espaço

Saneamento”, são sugeridos os seguintes conteúdos:

✓ O que é Plano de Saneamento?

✓ Para que serve?

✓ Quem participa?

✓ Por que o Plano de Saneamento é importante para a sua cidade?

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✓ Etapas e cronograma de elaboração do PMSB e PMGIRS.

A descrição de todas as informações (conteúdos) citados acima serão apresentados

no Produto 2 – Mobilização Social.

10.2.3 Grupos de trabalho

Dentro de todo processo de acompanhamento e desenvolvimento do PMSB, cabe

uma importante função para a Secretaria Técnica do Plano – STP, através do Comitê

Executivo do Plano – CEP, uma vez que ele será a principal interlocução entre a

Equipe de Elaboração do Plano – EEP e o município, seja por meio da equipe técnica

da Prefeitura e da sociedade civil local. Adicionalmente aos grupos de trabalho citados

anteriormente, será constituído o Grupo de Acompanhamento do Plano – GTP, que

terá como responsabilidade o acompanhamento e a avaliação da elaboração do

plano.

E, para que o CEP e GTP possa, efetivamente, cumprir a sua função dentro de todo

o processo, é fundamental que ele seja constituído por pessoas que possam opinar,

esclarecer, colaborar e apoiar o desenvolvimento técnico do PMSB. A composição

dessas pessoas e/ou entidades serão apresentados no Produto 2 – Mobilização

Social.

10.2.4 Eventos aberto à comunidade local

Simultaneamente ao desenvolvimento das etapas de construção do PMSB serão

disponibilizados momentos para a discussão com a sociedade, no qual a população

poderá externar sua visão acerca da abrangência e inserção da problemática do

saneamento e das diversas estratégias para seu enfrentamento.

Realizar-se-ão, portanto, consultas e audiências públicas pautadas em palestras e

apresentações utilizando linguagem clara e métodos de comunicação social

compatível com o entendimento das comunidades locais. Tais reuniões serão

seguidas de dinâmicas em grupo, em que os cidadãos terão abertura para pontuar

aspectos positivos e negativos da região onde moram ou trabalham.

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A metodologia a ser aplicada para este caso será a sistemática de participação social,

através de um processo contínuo e desafiador, que requer um planejamento

cuidadoso e atento aos detalhes. Os processos de discussão pública, da abordagem

e convite à seleção do formato e métodos participativos, devem ter uma dinâmica que

atenda às particularidades locais de cada grupo ou comunidade.

Estão previstas audiências públicas, oficinas técnicas, com presença do coordenador

e de especialistas da etapa, e apresentação dos resultados e dinâmica de debates,

conforme detalhes a seguir:

a) Reuniões técnicas com equipe da CEP e GTP – apresentação e discussão das

propostas detalhadas e encaminhamento da próxima etapa.

b) Audiência pública e oficinas técnicas, com participação da sociedade civil e

formadores de opinião – como parte do processo de formação do compromisso

pelo saneamento básico ambientalmente sustentável.

• Etapa Diagnóstico e Prognóstico => oficinas técnicas distribuídas ao longo do

território de Patos de Minas;

• Etapa Minuta de Lei => uma audiência pública

As Figura 8 a Figura 10 ilustram algumas dinâmicas de trabalho participativo

desenvolvidos pela MYR Projetos Sustentáveis dentre os planos diversos já

elaborados MYR.

FIGURA 8 - EXEMPLO DE OFICINAS TÉCNICAS. Fonte: MYR Projetos Sustentáveis, 2020

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FIGURA 9 - EXEMPLO DE OFICINAS TÉCNICAS Fonte: MYR Projetos Sustentáveis, 2020

FIGURA 10 - EXEMPLO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA Fonte: MYR Projetos Sustentáveis, 2020

10.3 PRODUTO 3 – DIAGNÓSTICO DO SANEAMENTO

A condição em que se encontra o município de Patos de Minas em relação ao

saneamento básico será identificada pelo Diagnóstico do Saneamento Básico, que

abordará as áreas ocupadas e não ocupadas do município e será apresentado de

forma clara e precisa.

O diagnóstico abordará os quatro eixos do saneamento básico, sendo abastecimento

de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, e

drenagem e manejo das águas pluviais, tanto em termos de cobertura como de

qualidade da prestação dos serviços. Serão também avaliadas a estrutura e

capacidade institucional existente para a gestão dos serviços de saneamento básico

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em relação ao planejamento, prestação, fiscalização e regulação dos serviços e

controle social, as tecnologias utilizadas e a compatibilidade com a realidade local, a

situação socioeconômica e capacidade de pagamento dos usuários e os dados e

informações de outras políticas correlatas.

O diagnóstico considerará as bacias hidrográficas e contexto regional no qual o

município esteja inserido, além dos eixos do saneamento básico abordará também

itens que estejam direta ou indiretamente relacionados com esses eixos,

apresentando também a caracterização geral do município em relação aos seus

aspectos históricos, culturais, territoriais, socioeconômicos, demográficos, ambientais,

institucionais, arcabouço legal no campo do saneamento básico, saúde e meio

ambiente (Federal, Estadual e Municipal) entre outros.

Minimamente as análises contemplarão a avaliação sobre os seguintes aspectos:

➢ legislação local no campo do saneamento básico, saúde e meio ambiente, sua

aplicação, regularidade de contratos de prestação de serviços;

➢ estrutura e capacidade institucional existente para a gestão dos serviços de

saneamento básico (planejamento, prestação, fiscalização e regulação dos

serviços e controle social);

➢ estudos, planos e projetos de saneamento básico existentes e necessidade de

atualizações;

➢ estudos, planos e projetos que contenham a projeção populacional do

município;

➢ a situação dos sistemas de saneamento básico do município, nos seus 4

(quatro) componentes, tanto em termos de cobertura como de qualidade da

prestação dos serviços;

➢ as tecnologias utilizadas e a compatibilidade com a realidade local;

➢ a situação socioeconômica e capacidade de pagamento dos usuários;

➢ dados e informações de outras políticas correlatas.

Para obtenção desses dados e informações serão realizados levantamentos de dados

primários e secundários de diferentes formas e fontes, conforme apresentado:

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10.3.1 Dados primários

Os dados primários serão obtidos e construídos de várias formas, a saber:

1. Reuniões técnicas com os prestadores de serviços;

2. Reuniões técnicas com Grupo de Trabalho de Acompanhamento do

Plano (GTP) e Comitê Executivo do Plano (CEP);

3. Visitas de campo para verificação in loco das condições de prestação dos

serviços;

4. Contato com a população e outros atores envolvidos, quando as

informações conseguidas ou visualizadas in loco não forem suficientes;

5. Cadastro in loco, se necessário, das redes drenagem atual, indicando

localização, traçado da tubulação, seção dos tubos, PV’s, bocas de lobo

e respectivos níveis.

Adicionalmente, como forma de iniciar a coleta de informações e nortear a pesquisa

primária da EEP para elaboração do PMSB, segue anexo a este produto uma listagem

mínima em forma de planilha de informações que precisarão ser respondidas pelo

GTP, CEP e demais órgãos.

10.3.1.1Reuniões técnicas

Como forma de coletar a maior quantidade de informações sobre a situação atual do

saneamento em Patos de Minas, serão realizadas reuniões técnicas com todos os

representantes do poder público, dos prestadores de serviços da área de saneamento

básico, das entidades reguladoras da área de saneamento básico, dos conselhos

municipais e das organizações da sociedade civil.

Para essas reuniões a metodologia a ser utilizada será a chamada de Geodesign

(Figura 28), que se configura como uma ferramenta no planejamento estratégico de

territórios, baseada em ferramentas de Sistema de Informação Geográfica (SIG).

O objetivo é fazer da cartografia participativa e colaborativa um instrumento de análise.

Com essa aplicação será possível dialogar com os atores envolvidos e obter

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proposições de camadas de informações existentes e necessárias para descrever o

território, suas conectividades e áreas prioritárias para conservação. Assim, será

realizado um mapeamento colaborativo do município.

FIGURA 11 – ESTRUTURA DE DESENVOLVIMENTO DO GEODESIING. Fonte: Calz Steinitz, 2016

10.3.1.2Coleta de dados de campo

Para a coleta de dados em campo será utilizado a ferramenta tecnológica da MYR

denominada Survey, fruto de uma parceria da MYR Projetos Sustentáveis com a

americana ESRI. O Survey é uma solução de coleta de dados de campo que opera

de forma centralizada, permitindo criar e publicar formulários inteligentes, de maneira

integrada com as demais plataformas de Georreferenciamento, possibilitando maior

eficácia no processamento dos dados coletados. Além disso, o Survey também

possibilita a importação dos dados para a plataforma Microsoft Excel em formato .xls.

Assim, as informações serão lançadas na plataforma e os colaboradores de campo

terão acesso aos mesmos de forma offline por meio de celulares e tablets. Além do

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preenchimento das questões previamente programadas, também serão coletados

pontos de interesse georreferenciados e fotos de todos os locais.

Assim como para a fase de coleta de dados, para o processamento também será

utilizada a plataforma Survey. No entanto, nessa etapa também serão utilizadas outras

plataformas tecnológicas como o ArcGis Pro (Figura 12), nela será possível realizar o

cruzamento dos dados coletados em campo com eventuais variáveis externas.

FIGURA 12 – APLICAÇÕES DA FERRAMENTA SURVEY123. Fonte: ESRI, 2020

Complementarmente serão vistoriadas as estruturas e equipamentos da

concessionária local e/ou Prefeitura com o intuito de avaliar a capacidade das

instalações, infraestrutura e tecnologia, condições de operação do sistema, sendo

eles:

• Abastecimento de água: sistema de captação, elevação, adução, reservação e

tratamento;

• Esgotamento sanitário: sistema de elevação, tratamento e corpo receptor no

eixo;

• Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: galpões de cooperativas de

reciclagem, usinas de triagem e compostagem, garagem de equipamentos,

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frota utilizada na coleta e locais de disposição final (aterro, áreas de depósito

clandestino, etc);

• Drenagem e manejo de águas pluviais: Bacias de amortecimento e detenção

(se houver), pontos de alagamento.

10.3.2 Dados secundários

Os dados secundários são as bases de dados municipais e outros bancos de dados

oficiais disponíveis.

Dentre as fontes de informações devem ser priorizadas as bases de dados disponíveis

no Município e as existentes nos prestadores de serviço locais. Como fontes

auxiliares, inclusive em se tratando de informações de outras políticas de interesse do

saneamento básico, dentre outros, podem ser pesquisados os seguintes bancos de

dados:

• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (www.ibge.gov.br);

• Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) de 2008

(www.ibge.gov.br)

• Sistema Nacional de Informações em Saneamento - SNIS

(www.snis.gov.br);

• Programa de Modernização do Setor Saneamento (www.cidades.gov.br);

• Sistema de Informações do Sistema Único de Saúde www.datasus.gov.br,

que inclui as seguintes bases de dados: “Demográficas e Socioeconômicas”

disponível em “Informações de Saúde”; Atenção Básica à Saúde da Família,

em “Assistência à Saúde”; “Morbidade Hospitalar”, geral por local de

internação, em “Epidemiológicas e Morbidade”; dentre outros;

• Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal

(www.mds.gov.br);

• Projeção da Demanda Demográfica Habitacional, o Déficit Habitacional e

Assentamentos Precários (www.cidades.gov.br);

• Atlas de Abastecimento Urbano de Água da Agência Nacional de Águas –

ANA;

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• Diagnósticos e estudos realizados por órgãos ou instituições regionais,

estaduais ou por programas específicos em áreas afins ao saneamento;

• Sistema de Informações das Cidades – Geosnic:

www2.cidades.gov.br/geosnic

Além das fontes citadas acima, outras informações sob responsabilidade de

prestadores de serviços e departamentos estaduais com atuação no município como

a COPASA, Agência Reguladora de Água e Esgoto – ARSAE-MG, Associação

Comercial local e dentre outros, serão consultados.

10.4 PRODUTO 4 – PROGNÓSTICO, OBJETIVOS E METAS

O prognóstico é uma projeção das demandas futuras sobre os serviços de

saneamento, tomando como base a situação atual identificada no diagnóstico (assim

destaca-se a importância de se ter um diagnóstico bem realista, de forma que a

projeção retrate demandas futuras mais condizentes).

O desenvolvimento do Prognóstico se guiará pela:

Análise SWOT

A análise SWOT será utilizada como uma ferramenta para reflexão e posicionamento

em relação à situação do setor de saneamento. Representa um bom ponto de partida

para iniciar o processo de planejamento tendo uma percepção geral de pontos e

fatores que contribuem ou atrapalham a execução de ações. O objetivo é

contextualizar a realidade e identificar os desafios locais e regionais.

A ferramenta estratégica de análise SWOT, também conhecida como análise FOFA –

Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças, tem o objetivo de efetuar uma síntese

das análises externas e internas, identificando itens chaves para o sucesso do projeto

e preparando opções estratégicas de riscos e problemas a resolver, (Figura 13). De

forma geral esta análise se baseia nos seguintes conceitos:

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➢ Strengths = Pontos Fortes – são características positivas de destaque, que

favorecem no cumprimento do propósito;

➢ Weaknesses = Pontos Fracos – são características negativas, que

prejudicam no cumprimento do propósito;

➢ Opportunities = Oportunidades – são características que podem

potencializar o cumprimento do propósito.

➢ Threats = Ameaças – aspectos externos negativos que podem pôr em risco

o cumprimento do propósito.

FIGURA 13 – ESQUEMA REPRESENTATIVO DA METODOLOGIA FOFA. Fonte: Overall, 2016.

Cenários

a) Realização do estudo de projeção populacional por método da tendência de

crescimento demográfico, que serão estimadas para um período de 20 anos,

conforme horizonte previsto pela Política Nacional de Saneamento Básico, Lei

nº 11.445/2017, e terão como base os censos demográficos oficiais do IBGE e

demais informações demográficas disponíveis; avaliações de projetos e outros

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estudos demográficos existentes; evolução do número de habitações

cadastradas na Prefeitura.

b) Definição de variáveis relacionadas aos serviços de saneamento, para

construção dos cenários, como unidade territorial, percentual de atendimento

pelos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos,

coleta de resíduos sólidos, cobertura de coleta seletiva, cobertura de

microdrenagem; domicílios acometidos por inundações, entre outras;

Elaboração de cenários de planejamentos futuros distintos, que representem

aspirações factíveis de serem atendidas nos prazos estabelecidos,

estabelecendo-se hipóteses de variação das variáveis e de atendimento das

metas futuras que vislumbrem diferentes horizontes de demandas e de

planejamento, considerando prazos imediatos (anual ou até 3 anos), de curto

prazo (entre 4 e 8 anos), médio prazo (entre 9 e 12 anos) e longo prazo (acima

de 13 e até 20 anos), de acordo com o Termo de Referência para Elaboração

de Planos Municipais de Saneamento Básico da Fundação Nacional de Saúde

- FUNASA ;

c) Seleção do cenário normativo que melhor compatibilize a qualidade e

quantidade da prestação dos serviços conforme as demandas estudadas.

d) Esse Produto abordará também as alternativas institucionais para o exercício

das atividades de planejamento, prestação de serviços, regulação, fiscalização

e controle social, sugerindo/definindo órgãos municipais competentes para

criação ou reformulação do existente.

10.5 PRODUTO 5 – PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES

Com base no Diagnóstico e Prognóstico serão propostos os objetivos e metas e os

programas, projetos e ações a serem realizados para atingimentos desses objetivos

e cumprimento das metas. Os objetivos e metas de curto, médio e longo prazos

definidos serão compatíveis com os objetivos de universalização do Plano Nacional

de Saneamento Básico e também com outros planos regionais/locais correlacionados.

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Nesse Produto será apresentado a hierarquização das áreas de intervenção

prioritária, sendo posteriormente propostas ações e metas compatíveis com essa

hierarquização.

O conteúdo dos programas englobará aspectos de ordem técnica e institucional,

incluindo questões afetas ao planejamento e à prestação dos serviços, à sua

regulação e fiscalização e ao controle social. As metas consideradas para cada ação

apresentam-se divididas em quatro períodos ao longo do horizonte de 20 anos do

Plano, segundo a sua urgência de implementação e viabilidade de concretização nos

prazos estipulados, assim considerados: prazos imediatos (até 2 anos), de curto prazo

(entre 2 e 4 anos), médio prazo (entre 4 e 8 anos) e longo prazo (acima de 8 e até 20

anos).

Os Programas, Projetos e Ações necessários para atingir os objetivos e metas serão

compatíveis com os respectivos Planos Plurianuais e com outros planos

governamentais correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento e as

formas de acompanhamento, avaliação e de integração entre si e para todas as ações

será apresentada uma memória de cálculo com a indicação das fontes de referência

utilizadas.

10.6 PRODUTO 6 – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Com base no que foi construído nos produtos anteriores, serão definidos critérios e

procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade do

plano, em especial os objetivos, metas e resultados propostos no produto 5

(Programas, Projetos e Ações).

Além disso, serão definidos indicadores e valores a serem monitorados, baseado

minimamente nos indicadores já estabelecidos dentro do SNIS e nas metas do PNSB.

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10.7 PRODUTO 7 – PROPOSTA DE ANTEPROJETO DE LEI OU DECRETO PARA APROVAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

O Projeto de Lei tem por objetivo ordenar adequadamente todos os programas,

projetos e ações estipulados para o município. Para isso, seu desenvolvimento tem

que estar adequado para atender as diversas variáveis que envolvem a temática de

saneamento básico. Nesta etapa, o Projeto de Lei deve representar a realidade local,

bem como as transformações que se pretende alcançar, retratando as características

e particularidades de cada município.

É importante proporcionar que o projeto de lei represente todas as decisões tomadas

e determine a formas de sua execução. Todavia, nesse processo é recomendável ter

atenção quanto a sua sistematização, para que aspectos relevantes definidos nas

etapas anteriores não se percam com o andamento do processo.

Essas premissas serão abordadas na construção do Projeto de Lei do município de

Patos de Minas, onde serão desenvolvidas as seguintes atividades direcionadas à

elaboração e discussão de propostas:

➢ Consolidação do projeto de lei e das propostas discutidas e aprovadas nas

audiências e consultas públicas de apresentação do Plano;

➢ Apresentação de uma minuta de Projeto de Lei contendo todos os programas,

projetos e ações definidos para o município de Patos de Minas, formas de

monitoramento, acompanhamento e avaliação do plano, dentre outros.

10.8 PRODUTO 8 – PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

Após a finalização dos produtos anteriores, será elaborado um produto consolidado

contendo as informações mais relevantes de cada etapa, mantendo uma sequência e

coerência entre os produtos. Esse produto consolidado será transformado um caderno

síntese de todo o processo de elaboração do plano, transformando-o no Plano

Municipal de Saneamento Básico de Patos de Minas.

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11 - DIRETRIZES GERAIS

Em resumo, as atividades a serem realizadas serão distribuídas da seguinte forma:

1. Plano de trabalho: Entrega de relatório.

2. Mobilização social: Reunião de apresentação e entrega de relatório.

3. Diagnóstico do Saneamento Básico

Levantamento de dados

➢ Análise de dados secundários: Solicitação de informações; recebimento das

informações; contato com órgãos envolvidos na gestão do saneamento e/ou

prestadores de serviços e áreas correlatas; análise dos dados.

➢ Trabalho de verificação em campo: Preparação de fichas resumo da situação

do saneamento por território; definição de áreas de verificação em campo,

estas deverão ser apresentadas à CEP e GTP para aprovação; checagem em

campo e contato com a população.

➢ Elaboração de relatório: apresentação descritiva e analítica da situação do

município em termos de características gerais; capacidade institucional e

situação legal; caracterização da situação de saneamento básico (4 eixos).

4. Prognóstico, Objetivos e Metas

➢ SWOT: desenvolvimento de matriz de forças/fraquezas x ameaças e

oportunidades.

➢ Prognóstico: avaliação da tendência frente a situação atual e as projeções

locais e regionais ao longo do tempo.

➢ Cenários: escolha do cenário a ser trabalhado para a melhoria dos serviços de

saneamento básico.

5. Programas, Projetos e Ações

➢ Definição de prioridades

➢ Desenvolvimento de programas e ações necessárias.

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6. Monitoramento e Avaliação

➢ Definição das formas de monitoramento e avaliação dos programas, projetos e

ações.

7. Anteprojeto de Lei

➢ Elaboração da minuta de lei do Plano de Saneamento Básico.

8. Plano Municipal de Saneamento Básico

➢ Consolidação em um caderno síntese do diagnóstico, prognóstico, metas,

programas, projetos e ações desenvolvidos ao longo da construção do plano.

Ressaltamos que, todas as produções realizadas em ambiente do Sistema de

Informações Geográficas – SIG, serão gerados em formato shape (shp.), compatível

com softwares ArcGIS, no sistema de coordenadas geográficas SIRGAS 2000 e em

formato KML, onde ao final do plano serão disponibilizadas para a Prefeitura.

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12 - EQUIPE DE TRABALHO

As atividades referentes ao desenvolvimento deste projeto serão realizadas por uma

equipe multidisciplinar (Equipe de Elaboração do Plano – EEP) para garantir a

compreensão de todos os aspectos que permeiam a elaboração de um PMSB. O

arranjo da equipe chave está demonstrado abaixo.

É necessário ressaltar que além da equipe chave, a MYR Projetos Sustentáveis

também irá dispor de uma equipe de apoio para realização do projeto, contanto com

um leque de disciplinas no conhecimento como: biólogos, geógrafos, engenheiros,

técnico de segurança do trabalho, arquitetos, administradores e gestores ambientais.

A divisão da equipe em áreas não significa que o trabalho será realizado de maneira

isolada e pontual, pois para o sucesso de cada etapa é esperada uma interrelação de

todas as informações, constituindo o cerne da proposta de elaboração do referido

PMSB.

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ANA PAULA, ARTHUR, JOÃO PAULO, VICTOR

• Acompanhar o desenvolvimento das diversas etapas para construção dos PMSB;

• Participar das reuniões;

• Apoiar as várias atividades para a execução dos trabalhos;

• Analisar e subsidiar a validação dos dados e informações recebidas em relação às especificações técnicas;

• Definir áreas de prioridade e preparar fichas de verificação em campo;

• Elaborar relatórios de cada etapa de elaboração da avaliação estratégica do PMSB.

EQUIPE DE APOIO

• Dar suporte na verificação de informações in loco para subsidiar definição das ações e programas, bem como das recomendações para o PMSB.

MARINA, NELLY, SÉRGIO, RAQUEL E THIAGO

• Coordenação da equipe e dos trabalhos

ANALISTAS

MYR

VERIFICAÇÃO

NÚCLEO

SUPERVISOR

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13 - CRONOGRAMA

O cronograma das atividades foi elaborado a partir do prazo previsto em contrato e na

Ordem de Serviço – OS para a elaboração e entrega de cada produto conforme

especificação do TDR, associando ao início dos trabalhos da MYR Projetos

Sustentáveis, aprovação deste Plano de Trabalho e as dificuldades para recebimento

das informações.

Destacamos, como ponto de atenção, as atividades de campo e mobilização previstas

ao longo da construção do PMSB que poderão sofrer alterações, em comum acordo

com o município, em função da pandemia do COVID-19 no qual o país vivendo, e do

período eleitoral previsto para o segundo semestre do ano 2020. Todos esses ajustes

e possíveis alterações serão alinhados entre a EEP e os GTP e CEP.

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14 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

AGENCIA SENADO. Novo marco do saneamento básico pode ser votado no combate

ao coronavírus. Senado Federal. Brasília. Disponível em: <

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/04/06/novo-marco-do-

saneamento-basico-pode-ser-votado-no-combate-ao-

coronavirus#:~:text=Marco%20legal,montagem%20de%20blocos%20de%20munic%

C3%ADpios.&text=Em%20lugar%20deles%2C%20entrar%C3%A3o%20as,envolven

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altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível

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o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o

inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de

13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.

8 de janeiro de 1997. Disponível em:

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municipal-de-saneamento-basico-destinado-a-execucao-dos-servicos-de-

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15 - ANEXO

Planilhas de informações mínimas sobre a situação atual do município de Patos de

Minas no que tange:

➢ a caracterização geral do município;

➢ a situação dos quatro temas do saneamento (água, esgoto, resíduos sólidos e

drenagem); e

➢ aos setores interrelacionados ao saneamento.

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