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Rua Soeiro Pereira Gomes, nº 2 Loja B 2650-077 Amadora Telef: 214 769 510 Plano de Ações de Melhoria CAF - Common Assessment Framework (Estrutura Comum de Avaliação) Loures Balanço de Execução Setembro 2011 Disponibilizado sob licença “Creative Commons ” 2.5 – Portugal

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Rua Soeiro Pereira Gomes, nº 2 Loja B

2650-077 Amadora

Telef: 214 769 510

Plano de Ações de Melhoria

CAF - Common Assessment Framework

(Estrutura Comum de Avaliação)

Loures

Balanço de Execução – Setembro 2011

Disponibilizado sob licença “Creative Commons” 2.5 – Portugal

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Índice

1. Introdução ………………………………… 3

2. Visão Global do PAM ………………………………… 4

3. Ações de Melhoria ………………………………… 5

3.1. Ação de Melhoria nº 1 ………………………………… 6

3.1.2. Balanço de execução da AM nº 1 ………………………………… 6

3.2. Ação de Melhoria nº 2 ………………………………… 7

3.2.1. Balanço de execução da AM nº 2 ………………………………… 8

3.3. Ação de Melhoria nº 3 ………………………………… 9

3.3.1. Balanço de execução da AM nº 3 ………………………………… 11

3.4. Ação de Melhoria nº 4 ………………………………… 11

3.4.1. Balanço de execução da AM nº 4 ………………………………… 13

3.4.2. Balanço de execução das AM nº 3 e 4 ………………………………… 13

3.5. Ação de Melhoria nº 5 ………………………………… 16

3.5.1. Balanço de execução da AM nº 5 ………………………………… 17

3.6. Ação de Melhoria nº 6 ………………………………… 18

3.6.1. Balanço de execução da AM nº 6 ………………………………… 19

4. Plano de Ação 2011/2012 ………………………………… 20

5. Considerações finais ………………………………… 21

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1. Introdução

O presente documento foi elaborado pela EAA e nele se pretende fazer o balanço final

de ano letivo da execução das Ações de Melhoria, constantes do Plano de Ações de Melhoria

(PAM) da Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo.

Das seis ações de melhoria (AM) selecionadas para este primeiro ciclo de avaliação,

considera-se que duas já estão concluídas, ainda que as respetivas equipas operacionais

prevejam algumas atividades para o primeiro período do ano letivo de 2011/2012.

Cada equipa fez o balanço da implementação das estratégias e atividades que

operacionalizaram os objetivos previamente definidos e foi elaborado um plano de ação para

2011/2012 (p. 20), que diz essencialmente respeito às AM 3 e 4. A complexidade dos

processos iniciados no âmbito destas duas ações, que envolvem a mudança na forma como os

departamentos curriculares e os grupos disciplinares planificam, desenvolvem e avaliam o

currículo, e a convicção de que estas AM podem influenciar a forma como cada professor

operacionaliza esse currículo na sala de aula, justificam a sua continuidade. O objetivo final é,

em última análise, a promoção da qualidade do ensino (PEE, 2009/2013) e,

consequentemente, do sucesso académico dos nossos alunos (um dos pontos fracos da

escola apontado no relatório de avaliação externa da IGE, fevereiro 2011).

A EAA agradece o trabalho e empenho das equipas operacionais das AM e o apoio e

disponibilidade da direção da escola e da Another Step, através do seu consultor do projeto, Sr.

António Mota.

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2. Visão global do PAM

Cronograma do PAM

Prioridade AM Responsável pelo

Projeto

Data prevista

para conclusão

Cronograma temporal da atividade (assinalar com “X”)

Estado

S O N D J F M A M J J A S

1.

. Melhorar os canais de comunicação e circulação de informação entre os órgãos de gestão intermédia da escola e entre estes e a comunidade;

Luís Camacho Maria Oliveira João Baião

30 de junho de 2011

X X X X X X X X

2.

. Acompanhar e avaliar o desempenho dos serviços prestados na escola com vista à sua melhoria;

Ana Paula Campos Teresa Ribeiro Cecília Francisco

31 de julho de 2011

X X X X X X X X X

3.

. Melhorar a articulação entre os órgãos de gestão intermédia da escola (departamentos e grupos disciplinares) e a articulação entre ciclos de ensino;

Trindade Castro Dulce Abreu Margarida Antunes

30 de junho de 2011

X X X X X X X X

4.

. Melhorar a ação pedagógica dos delegados junto dos elementos do seu grupo disciplinar.

Laura Campos Onélia Afonso Maria Pinto Ana Gato

30 de junho de 2011

X X X X X X X X

5.

. Melhorar a recolha e uniformizar os registos de dados e resultados relativos ao desempenho da escola.

Luís Bento Ana Vila Verde Cristina Marques

30 de junho de 2011

X X X X X X X X

6. *

Melhorar a eficácia dos planos de recuperação /acompanhamento no ensino básico.

Manuela Banha Maria Paula Correia Odília Correia

30 de setembro de 2011

X X X X X X

Setembro de 2011

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3. Ações de Melhoria

3.1. Ação de Melhoria nº 1

FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA N.º 1

Designação da Ação de Melhoria

Melhorar os canais de comunicação e circulação de informação entre os órgãos de gestão intermédia da

escola e entre estes e a comunidade.

Coordenador da Ação Equipa operacional

Luís Camacho

Maria Oliveira João Baião

Critério dominante da CAF

Critério 2. Planeamento e Estratégia

Descrição da ação de melhoria

Com esta ação pretende-se dinamizar a comunicação a nível da comunidade escolar, agilizando

processos que facilitem essa comunicação e a tornem mais eficaz.

Objetivo(s) da ação de melhoria

Criar canais de comunicação eficazes;

Melhorar a circulação da informação;

Utilizar sítio da escola como principal meio de comunicação institucional;

Divulgar todas as atividades realizadas na escola.

Atividades a realizar

Realizar reunião geral de professores para divulgar estratégias a implementar;

Divulgar todas as informações importantes no sítio da escola;

Enviar informações institucionais por e-mail (memorandos);

Propor aos coordenadores / delegados que enviem atas e resumos das reuniões a todos os

docentes de forma a agilizar e facilitar a difusão da informação;

Criar mapa para divulgar todas as atividades realizadas na escola e promover o seu

preenchimento por parte dos dinamizadores /responsáveis pelas atividades;

Organizar placard de informações da Sala de Professores.

Resultado(s) a alcançar

Melhorar a comunicação na escola;

Criar / promover canais de comunicação mais eficazes.

Fatores críticos de sucesso Data de início

Criação de um novo sítio da escola;

Apetrechamento da escola com computadores do

Plano Tecnológico;

Ações de formação para pessoal docente e não

docente promovidas pela equipa PTE.

Novembro 2010.

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Constrangimentos Data de conclusão

Resistência de alguns professores e funcionários

ao uso das novas tecnologias;

Equipamento informático obsoleto e em número

reduzido.

Junho 2011

Recursos humanos envolvidos Custos estimados

Equipa PTE

Custo de alojamento e criação do “site”

da escola (a calcular).

Revisão e avaliação da ação

A ação será alvo de uma primeira avaliação no final do 2º período (março), conducente à sua

reformulação, se se justificar.

A avaliação final será efetuada em junho, através a aplicação de um questionário / inquérito à

comunidade escolar.

3.1.2. Balanço da execução da Ação de Melhoria nº 1

Atividades já concluídas () e por concluir (X)

Realização de uma reunião geral de professores para divulgação das estratégias a implementar;

Divulgação de todas as informações importantes no sítio da escola;

Reformulação da página da escola onde constam todos os documentos respeitantes à escola

(documentos orientadores: PEE, PCE, PAA, RI, materiais dos departamentos e grupos

disciplinares, direção de turma, informações atualizadas, etc.);

X1

Criação de um memorando para divulgação de informações na comunidade escolar através da

conta institucional da escola (dependente da instalação do equipamento ao nível do servidor

que irá fazer a difusão da fibra ótica instalada na escola).

Apresentação de uma proposta aos coordenadores / delegados para envio de atas e resumos

das reuniões a todos os docentes de forma a agilizar e facilitar a difusão da informação;

Criação de mapas para divulgação de todas as atividades realizadas na escola e promoção do

seu preenchimento por parte dos dinamizadores /responsáveis pelas atividades;

Organização do placard de informações da Sala de Professores.

Elaboração e afixação na sala de professores de mapas para calendarização das atividades

(reuniões, sessões de trabalho, sessões de formação interna, etc.);

Dinamização de sessões de formação para o pessoal docente para divulgação das novas

ferramentas do Office 2010 e do Windows 7 (a iniciar no dia 09/02/2011);

1 A concretização desta atividade continua dependente de intervenção técnica da empresa

Parque Escolar.

Tendo como objetivo conhecer o eventual impacto da aplicação de medidas de

melhoria a nível da Comunicação na escola, realizou-se um pequeno estudo sobre a sua

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aplicação. A metodologia utilizada foi a do questionário que foi entregue a uma amostra

representativa de Professores, Assistentes Administrativos e Assistentes Operacionais.

O questionário organizou-se em três partes, Página Eletrónica, Blogue da Biblioteca e

Placards Informativos. Os resultados dos questionários foram muito positivos nas 3

vertentes.

Na Página Eletrónica foram destacados aspetos como a qualidade gráfica,

funcionalidade e objetividade. Esta área evoluiu bastante tendo em conta um passado muito

recente, pelo que a área da página da escola beneficiou bastante do programa de ação de

melhoria. No entanto, algumas críticas construtivas foram feitas e serão levadas em conta

este ano (Quadro 1). A ideia é manter o nível da página e continuar a melhorar os meios de

divulgação da informação na escola.

- Melhorar a divulgação da página da escola junto dos pais e encarregados de educação,

através do diretor de turma;

- Colocar vitrinas para exposições temporárias no átrio da escola;

- Assegurar a manutenção dos placards informativos e a sua organização por temas;

- Afixar na sala dos professores um resumo das reuniões do conselho geral (à semelhança do

que acontece com o conselho pedagógico).

Quadro 1. Sugestões dos respondentes

No Blogue da Biblioteca, a grande maioria da comunidade educativa revelou conhecer

o espaço virtual, achando-o muito interessante e contributivo para a divulgação das

atividades que se prendem com a promoção da leitura.

Relativamente aos Placards Informativos, a melhoria foi bastante relevante, pois

aproveitando a requalificação da escola, foram criados mais espaços informativos através da

utilização destes placards. A comunidade escolar reconhece esse esforço e mostra-se

satisfeita com a divulgação da informação.

Sobre esta ação ficou apenas por concretizar o memorando, que não foi implementado

devido a problemas técnicos, que são da responsabilidade da „Parque Escolar‟. Esperamos,

no decorrer do ano letivo 2011-2012, concretizar o memorando que estava projetado.

3.2. Ação de Melhoria nº 2

FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA N.º 2

Designação da Ação de Melhoria

Acompanhar e avaliar o desempenho dos serviços prestados na escola com vista à sua melhoria.

Coordenador da Ação Equipa operacional

Ana Paula Campos

Teresa Ribeiro Cecília Francisco

Critério dominante da CAF

Critérios 2. Planeamento e Estratégia e 6. Resultados orientados para os cidadãos/clientes

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Descrição da ação de melhoria

Implementar o serviço denominado Quiosque. Este equipamento permite aos seus utentes marcar

refeições, adquirir produtos do bufete escolar, consultar saldos e movimentos da conta cartão.

Objetivo(s) da ação de melhoria

Reduzir o tempo de espera na fila da Papelaria Escolar, no que diz respeito à marcação de

refeições, e na agilização do atendimento no Bufete escolar, através da pré-aquisição de

produtos.

Atividades a realizar

Aquisição do equipamento necessário, atualização do sistema integrado de gestão (SIGE) e

atualização constante dos stocks de produtos do bufete escolar.

Resultado(s) a alcançar

Melhorar os serviços da Papelaria Escolar e do Bufete Escolar, reduzindo tempos de espera e

atrasos dos alunos às aulas.

Fatores críticos de sucesso Data de início

A utilização adequada dos

equipamentos é fundamental para que a

ação de melhoria tenha êxito.

Janeiro de 2011

Constrangimentos Data de conclusão

A adaptação à nova modalidade de

aquisição de produtos no bufete escolar

exige a otimização da gestão de stocks.

Fevereiro/março de 2011

Recursos humanos envolvidos Custos estimados

Uma empresa especializada, a

Polisistemas, o técnico administrativo,

João Baião, e a adjunta da Diretora,

Ana Paula Campos.

Aproximadamente 4000,00€.

3.2.1. Balanço da execução da Ação de Melhoria nº 2

Atividades já concluídas ()

Contacto com a empresa Polisistemas para a instalação de equipamento que permita aos alunos

efetuar a marcação e o pagamento de refeições a consumir na cantina da escola e o pagamento

de alimentos a consumir no bar dos alunos;

Aquisição do equipamento necessário, atualização do sistema integrado de gestão (SIGE) e

atualização constante dos stocks de produtos do bufete escolar.

Revisão e avaliação da ação

A avaliação far-se-á, em maio de 2011, através da análise estatística do número de refeições

marcadas, tanto na papelaria escolar como no quiosque, e da recolha e interpretação dos dados de um

pequeno inquérito aplicado a uma amostra de utentes dos serviços visados.

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Reestruturação do material informático existente na escola – instalação de dois quiosques para

efetuar transações, descongestionando o acesso à papelaria da escola.

Utilização desse equipamento pelos alunos.

Na data prevista (março de 2010), o primeiro Quiosque para controlo e marcação de

refeições foi instalado. Durante o mês de abril o equipamento não funcionou em pleno por

dificuldades técnicas que impediam a marcação de refeições e consulta do saldo dos cartões

dos alunos.

Pelo facto de o Quiosque nem sempre se encontrar operacional, associado a hábitos

enraizados de recurso à Papelaria, a utilização do equipamento revelou-se fraca. Em março

e abril, das 4352 refeições marcadas, apenas 28,5% se registaram no Quiosque. Durante o

mês de maio, aquela percentagem aumentou para 35%, valores ainda muito longe dos 100%

que se pretendem alcançar. Feito um inquérito informal aos utentes regulares do refeitório,

as informações recolhidas apontam para uma “recusa” para marcar as refeições no Quiosque

porque é mais simples fazê-lo logo no momento em que procedem ao carregamento do

cartão, na Papelaria.

A instalação do segundo Quiosque, com opção de pré-requisição dos produtos, não

foi ainda efetivada. Este procedimento está diretamente ligado à atualização do sistema

integrado de gestão (SIGE) que ainda não foi possível efetuar, embora a sua aquisição tenha

já sido conseguida.

As atividades planificadas para esta AM estão concluídas, prevendo-se ainda a

instalação do 2º Quiosque durante o primeiro período de 2011/2012. Nessa altura, a

marcação das refeições na Papelaria terá de ser impedida quer através do funcionamento

pleno do equipamento referido, quer através da atuação firme das assistentes que prestam

serviço na Papelaria, recusando-se, em situação de normalidade, a marcar refeições no

computador ali instalado.

3.3. Ação de Melhoria nº 3

FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA N.º 3

Designação da Ação de Melhoria

Melhorar a articulação entre os órgãos de gestão intermédia da escola (departamentos e grupos

disciplinares) e a articulação entre ciclos de ensino.

Coordenador da Ação Equipa operacional

Trindade Castro

Dulce Abreu Margarida Antunes

Critério dominante da CAF

Critérios 3. Pessoas e 5. Processos

Descrição da ação de melhoria

A ação é constituída por cinco atividades que, envolvendo os coordenadores de departamento e

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delegados dos grupos disciplinares, visam a consecução dos objetivos definidos pela equipa de

trabalho.

Objetivo(s) da ação de melhoria

Desenvolver competências de liderança nos coordenadores e delegados;

Reforçar o trabalho colaborativo entre os grupos disciplinares

Atividades a realizar

Criação da Comissão de coordenação de departamento (CCD) enquanto órgão intermédio de

coordenação nos departamentos em que ainda não está prevista;

Análise dos regimentos dos diferentes grupos e departamentos com vista a uma uniformização;

Formação em supervisão pedagógica para coordenadores e delegados;

Reuniões entre coordenadores e delegados.

Resultado(s) a alcançar

Melhorar e articular a atuação cientifico-pedagógica de cada grupo do mesmo departamento;

Ajustar e articular instrumentos de referência e regulação das estruturas de coordenação

educativa e supervisão pedagógica.

Fatores críticos de sucesso Data de início

Empenhamento da

comunidade na valorização

da organização e

funcionamento da escola;

Existência de documentos de

reflexão prévia;

Boa prática da CCD no

Departamento de Matemática

e Ciências Experimentais.

Novembro 2010

Constrangimentos Data de conclusão

Incompatibilidade de horários;

Acumulação de tarefas;

Resistência à mudança / à

inovação;

Recusa à partilha.

Junho de 2011

Recursos humanos envolvidos Custos estimados

Equipa de trabalho

Coordenadores

Delegados

Professores

Formador

Verba a calcular para:

fotocópias

deslocações do formador

Revisão e avaliação da ação

Monitorização do processo (reuniões da equipa e com coordenadores e delegados)

Elaboração dos inquéritos

Levantamento de dados:

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Leitura de registos das sessões de trabalho (CCD, Grupo de Trabalho)

Leitura das atas do departamento / Grupos disciplinares

Aplicação dos inquéritos aos coordenadores/ delegados e professores e recolha de dados

Análise e interpretação de dados:

Triangulação de toda a informação recolhida

Conclusões sobre o impacto da ação (relatório final)

3.3.1. Balanço da execução da Ação de Melhoria nº 3

Atividades já concluídas () e por concluir (X)

Recolha dos regimentos dos diferentes departamentos e grupos disciplinares para análise e

eventual reformulação;

Propostas de alteração dos Regimentos Internos dos grupos e departamentos;

Análise dos horários dos coordenadores e delegados de grupo para criação da CCD nos

departamentos (dependente da existência de tempos comuns na componente não letiva);

2

Criação da Comissão de coordenação de departamento (CCD) enquanto órgão intermédio de

coordenação nos departamentos em que ainda não está prevista;

Planificação de formação em Supervisão Pedagógica (em conjunto com a AM nº 4) destinada a

coordenadores de departamento e delegados dos grupos disciplinares:

- 02/03/2011 – Sessão de Trabalho dinamizada pela Dra. Ângela Rodrigues do Instituto de

Educação;

- 16/03/2011 – Sessão de Trabalho dinamizada pela coordenadora do ensino regular.

NOTA: Esta atividade tem ainda outras sessões de trabalho previstas para o mês de maio.

Reuniões entre coordenadores e delegados.

2 A concretização desta atividade, que estava dependente de decisão da diretora da escola

(atribuição de horas comuns da componente não letiva aos professores), será generalizada a

todos os departamentos e grupos disciplinares em 2011/2012.

Nota: Tendo em conta que o trabalho realizado no âmbito das AM 3 e 4 foi sempre

planificado e desenvolvido em conjunto, o balanço das atividades está incluído na AM 4.

3.4. Ação de Melhoria nº 4

FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA N.º 4

Designação da Ação de Melhoria

Melhorar a ação pedagógica dos delegados junto dos elementos do seu grupo disciplinar.

Coordenador da Ação Equipa operacional

Laura Campos

Onélia Afonso Maria Custódia Pinto Ana Gato

Critério dominante da CAF

Critérios 3. Pessoas e 5. Processos

Descrição da ação de melhoria

Numa primeira fase realizam-se sessões de formação dinamizadas pela equipa operacional e

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outros elementos, a fim de atingir os objetivos da ação.

Numa segunda fase (a começar em junho de 2011) os grupos disciplinares devem trabalhar na

articulação curricular (nomeadamente entre o Ensino Básico e Ensino Secundário, nos grupos

em que são lecionadas disciplinas destes níveis de ensino).

Objetivo(s) da ação de melhoria

Promover o trabalho em equipa nos grupos disciplinares

Promover o trabalho colaborativo

Partilhar boas práticas entre os vários grupos disciplinares

Definir metodologias de funcionamento entre o coordenador de departamento e os grupos

disciplinares

Atividades a realizar

1ªSessão:

Analisar os deveres/competências dos docentes que constam no ECD

Definir o que é planificação, estratégias e avaliação

Elementos de referência para a construção de uma planificação e para a definição/construção

de estratégias e avaliação

2ªSessão (em conjunto com a equipa operacional da ação de melhoria 3):

Importância da planificação em grupo:

Organização do grupo disciplinar para assegurar a concretização da planificação

Construção de um plano de trabalho anual

3ªSessão:

Análise de competências:

Grupo disciplinar

Delegado de grupo

Departamento curricular

Coordenador de departamento curricular

Resultado(s) a alcançar

Desenvolvimento de competências de liderança nos coordenadores e delegados;

Aquisição de estratégias de trabalho pelos delegados, que facilitem e tornem mais efetiva a sua

ação pedagógica nos grupos.

Fatores críticos de sucesso Data de início

Motivação, adesão e

envolvimento do pessoal

docente.

Qualidade do programa da

ação de melhoria.

Novembro de 2010

Constrangimentos Data de conclusão

Pouca disponibilidade de

tempo, durante o 2.º período

para momentos de reflexão

individual e coletiva.

Junho de 2011

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Sobrecarga de tarefas,

nomeadamente no que

respeita à avaliação de

desempenho, durante o 2.º

período.

Recursos humanos envolvidos Custos estimados

Equipa operacional da ação

de melhoria n.º 4.

Coordenadora da EAA.

Outros a designar

A contabilizar de acordo com o número de documentos a

utilizar.

Revisão e avaliação da ação

Inquéritos aos delegados e restantes professores;

Análise e interpretação dos dados recolhidos;

Elaboração de um relatório final

3.4.1. Balanço da execução da Ação de Melhoria nº 4

Atividades já concluídas ()

Planificação de formação em Supervisão Pedagógica (em conjunto com a AM nº 3) destinada a

coordenadores de departamento e delegados dos grupos disciplinares:

- 02/03/2011 – Sessão de Trabalho dinamizada pela Dra. Ângela Rodrigues do Instituto de

Educação;

- 16/03/2011 – Sessão de Trabalho dinamizada pela coordenadora do ensino regular.

NOTA: Esta atividade tem ainda outras sessões de trabalho previstas para o mês de maio.

Reflexão sobre o papel do delegado de grupo no grupo disciplinar e sobre a articulação entre

anos e ciclos de ensino.

Analisar as competências do:

Grupo disciplinar

Delegado de grupo

Departamento curricular

Coordenador de departamento curricular

Sensibilizar para a importância da planificação em grupo:

Organização do grupo disciplinar para assegurar a concretização da planificação

Construção de um plano de trabalho anual

Definir elementos de referência para a construção de uma planificação e para a

definição/construção de estratégias e avaliação

3.4.2. Balanço da execução da Ações de Melhoria nº 3 e 4

As atividades previstas para estas duas AM previam vários tipos de intervenção junto

dos coordenadores de departamento e dos delegados de grupo. De forma mais informal, foi

feito o acompanhamento e foi prestado apoio na planificação dos processos de ensino e

aprendizagem e na definição de critérios de avaliação, tendo-se tentado uniformizar, no que

era possível, o conteúdo e a forma dos documentos, o que implicou o esclarecimento e

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debate sobre alguns conceitos básicos, como por exemplo, competências (transversais e

específicas), estratégias de ensino e aprendizagem, avaliação formativa, parâmetros e

critérios de avaliação, etc. De forma mais formal, foram dinamizadas três sessões de

trabalho/formação interna destinadas a coordenadores de departamento e a delegados de

grupo, tendo a 1ª sessão abordado o tema da supervisão pedagógica e contado com a

participação da Profª Dr.ª Ângela Rodrigues, do Instituto de Educação. As outras duas

sessões foram dinamizadas pela coordenadora do ensino regular e constituíram momentos

de trabalho para reformulação dos documentos de planificação e avaliação já elaborados

pelos grupos disciplinares.

A avaliação destas sessões foi realizada através de inquérito anónimo a todos os

intervenientes e os resultados foram os seguintes:

Respondentes: 22 (coordenadores de departamento e delegados de grupo).

Valores a atribuir: 1 - valor mais baixo; 4 - valor mais alto da escala de classificação.

Indicadores:

A. Duração da sessão de trabalho; B. Pertinência dos conteúdos abordados; C. Metodologia

utilizada na abordagem dos conteúdos; D. Contribuição para a melhoria das práticas

A.1. Sessão de trabalho sobre Supervisão Pedagógica, dinamizada pela Professora Doutora

Ângela Rodrigues (02/03/2011).

A.2. Sessão de trabalho sobre Planificação e Gestão do Currículo, dinamizada pela

coordenadora do ensino regular, Dulce Abreu (16/03/2011).

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A.3. Sessão de trabalho autónomo para elaboração de planificações a longo e médio prazo,

orientada pela coordenadora do ensino regular, Dulce Abreu (18/05/2011).

B. Comentários dos respondentes:

o As sessões deveriam ter tido maior duração e as equipas deveriam realizar mais

sessões;

o Os materiais apresentados deveriam ter maior enquadramento na especificidade de

cada disciplina;

o O trabalho iniciado com estas sessões de trabalho deve ter continuidade.

C. Sugestões dos respondentes:

o Mais formação sobre „Novas metodologias de ensino‟ (de acordo com os novos

recursos tecnológicos da escola);

o Maior atenção ao ensino profissional;

o Continuidade destas sessões de trabalho (integradas no PAA de cada

departamento/grupo disciplinar).

D. Análise dos resultados pelas equipas das AM:

o Avaliação geral bastante positiva, concentrando-se a grande maioria das respostas nos

valores mais elevados da escala de classificação (3 e 4);

o Destaque para o indicador „Pertinência dos conteúdos abordados‟ em que a maioria

das respostas se concentra no valor mais elevado da escala de classificação (4);

o Avaliação positiva da metodologia adotada nas sessões de trabalho, destacando-se a

sessão 3 de caráter mais prático;

o A maioria dos respondentes considerou que o trabalho realizado contribuiu para a

melhoria das suas práticas.

Os comentários expressos referem-se, na sua maioria, à duração das sessões de

trabalho. Estas sessões tiveram a duração de 3h cada (ocupando as tardes de 4ª feira), o

que para alguns respondentes foi insuficiente. É referida não só a duração, mas também a

quantidade de sessões realizadas que, na opinião dos respondentes, devia ter sido também

maior.

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Um dos objetivos do trabalho desenvolvido pelas equipas operacionais foi disponibilizar

orientações que facilitem a elaboração de planificações do currículo sustentadas não só por

métodos e estratégias para aquisição de conhecimentos, mas também fundamentadas no

desenvolvimento de competências essenciais para os nossos alunos. Estas orientações

(transmitidas na sessão de trabalho do dia 16/03/2011) visaram, sobretudo, tornar coerente

todo o trabalho que desenvolvemos com os alunos, nas várias disciplinas e anos de

escolaridade, seja no ensino regular, seja no ensino profissional (perspetivando-se já uma

tentativa de articulação curricular a realizar no ano letivo 2011/2012). O enquadramento dos

materiais, na especificidade de cada modalidade de ensino (regular ou profissional) e de

cada disciplina, é da responsabilidade dos grupos disciplinares e deve resultar da reflexão e

tomada de decisão conjuntas.

A formação no contexto de novas metodologias de ensino (de acordo com os novos

recursos tecnológicos da escola) não se insere no âmbito dos objetivos definidos para as AM

3 e 4, passando pelo trabalho colaborativo e formação interpares no seio dos grupos

disciplinares. Da mesma forma, os departamentos e grupos devem dar continuidade ao

trabalho iniciado este ano letivo no âmbito da planificação e gestão do currículo (atividades a

constar do PAA de 2011/2012), ainda que estejam previstas outras atividades no âmbito da

avaliação interna da escola.

No que diz respeito a estas AM, a continuidade do trabalho iniciado deverá conduzir à

reformulação do projeto curricular de escola (PCE) para 2012/2013. É objetivo das equipas

que o próximo PCE reflita verdadeiramente as decisões tomadas ao nível da gestão

curricular e da avaliação, devidamente contextualizadas na escola que temos e visando a

escola que queremos ter, de forma a concretizar a grande finalidade e os objetivos do PEE.

3.5. Ação de Melhoria nº 5

FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA N.º 5

Designação da Ação de Melhoria

Melhorar a recolha e uniformizar os registos de dados e resultados relativos ao desempenho da escola.

Coordenador da Ação Equipa operacional

Luís Bento

Ana Vila Verde Cristina Marques

Critério dominante da CAF

Critério 2. Planeamento e Estratégia

Descrição da ação de melhoria

Implementação da Identidade Corporativa da escola e uniformização de documentos da secretaria.

Objetivo(s) da ação de melhoria

Estandardização de todos os documentos da escola.

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Atividades a realizar

Concurso do Logótipo

Elaboração do caderno de normas

Aplicação em alguns documentos

Resultado(s) a alcançar

Normalização / Funcionalidade / Identidade de todos os documentos e da própria escola

Fatores críticos de sucesso Data de início

Grau de envolvimento da

Comunidade Escolar

2 de novembro de 2010

Constrangimentos Data de conclusão

Eventual falta de qualidade

dos projetos a apresentar

Inexistência de documentos

em formato digital

Julho de 2011

Recursos humanos envolvidos Custos estimados

Comunidade Escolar

----

Revisão e avaliação da ação

A avaliação da ação baseia-se no grau de consecução das atividades previstas neste plano e na

aplicação do novo logótipo em, pelo menos, todos os documentos dos departamentos curriculares (para o

presente ano letivo).

3.5.1. Balanço da execução da Ação de Melhoria nº 5

Atividades já concluídas () e por concluir (X)

Elaboração do regulamento do concurso para a escolha do logótipo da escola;

Realização do concurso com a participação da comunidade escolar;

Apuramento do trabalho vencedor.

Atribuição dos prémios (09/02/2011);

Elaboração do caderno de normas para a utilização do logótipo;

X Aplicação nos documentos da escola.

O grupo de ação de melhoria nº 5, durante o ano letivo 2010/11, teve como principal

objetivo criar e implementar uma identidade corporativa para a nossa renovada escola. Para

isso delineou 3 etapas principais:

1. Criação de um novo logótipo (para o qual foi efetuado um concurso aberto a toda a

comunidade escolar);

2. Elaboração de um caderno de normas;

3. Aplicação/uniformização dos documentos.

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As etapas 1 e 2 foram ultrapassadas nos prazos previstos. A etapa 3, devido ao

impasse causado pela incerteza de a nossa escola passar a fazer parte, ou não, de um

agrupamento e todas as consequências daí provenientes (económicas e legais), só começou

a ser realizada já no final do ano letivo. Foi feita a distribuição do caderno de normas por

todos os departamentos, para que os novos documentos neste novo ano letivo passem já a

ser uniformizados.

Este grupo de ação de melhoria espera, durante este ano letivo, conseguir uniformizar

o maior número de documentos possível, algo que só será possível com a ajuda de toda a

comunidade escolar.

3.6. Ação de Melhoria nº 6

FICHA DE AÇÃO DE MELHORIA N.º 6

Designação da Ação de Melhoria

Melhorar a eficácia dos planos de recuperação/acompanhamento

Coordenador da Ação Equipa operacional

Manuela Banha Mª Paula Correia Odília Correia

Critério dominante da CAF

Critérios 5. Processos e 9. Resultados de Desempenho-Chave

Descrição da ação de melhoria

A ação é constituída por cinco atividades que, envolvendo os grupos disciplinares e os conselhos de

turma do Ensino Básico, visam a consecução dos objetivos definidos pela equipa de trabalho.

Objetivo(s) da ação de melhoria

Definir estratégias a implementar nos planos de recuperação/acompanhamento;

Definir uma metodologia para avaliação do trabalho desenvolvido no âmbito dos planos;

Reforçar o trabalho colaborativo entre Diretores de Turma e restantes professores do conselho

de turma.

Atividades a realizar

Diagnóstico da eficácia dos planos de recuperação/acompanhamento no ano letivo 2010/2011;

Reunião dos grupos disciplinares para definir estratégias que poderão integrar os planos de

recuperação/acompanhamento;

Sessão de trabalho sobre diferenciação pedagógica e avaliação formativa;

Reformulação do documento de registo do plano de recuperação/acompanhamento e dos

procedimentos a seguir na avaliação da consecução dos planos;

Divulgação aos diretores de turma do novo documento e da metodologia de trabalho a seguir no

próximo ano letivo.

Resultado(s) a alcançar

Melhorar a taxa de sucesso dos alunos com plano de recuperação/acompanhamento.

Fatores críticos de sucesso Data de início

Empenhamento dos Diretores de Turma no acompanhamento dos

alunos;

Existência de documentos de registo e de práticas anteriores que

podem ser avaliadas e reformuladas.

Maio de 2011

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Constrangimentos Data de conclusão

Acumulação de tarefas;

Resistência à mudança/inovação;

Período de tempo curto para implementação desta ação.

Setembro de 2011

Recursos humanos envolvidos Custos estimados

Equipa de trabalho;

Professores dos diferentes grupos disciplinares;

Coordenadora do Ensino regular;

Diretores de turma.

Verba a calcular para:

fotocópias

Revisão e avaliação da ação

Monitorização do processo (reuniões da equipa) e relatório crítico.

3.6.1. Balanço da execução da Ação de Melhoria nº 6

Atividades já concluídas () e por concluir (X)

Diagnóstico da eficácia dos planos de recuperação/acompanhamento no ano letivo 2010/2011;

Reunião dos grupos disciplinares para definir estratégias que poderão integrar os planos de

recuperação/acompanhamento;

X Sessão de trabalho sobre diferenciação pedagógica e avaliação formativa;

Reformulação do documento de registo do plano de recuperação/acompanhamento e dos

procedimentos a seguir na avaliação da consecução dos planos;

X Divulgação aos diretores de turma do novo documento e da metodologia de trabalho a seguir no

próximo ano letivo.

Após a análise cuidada dos planos de recuperação/acompanhamento existentes na

escola, a equipa considerou importante proceder à sua reformulação. Para isso, foram

consultados os grupos disciplinares que apresentaram sugestões de estratégias de ensino e

aprendizagem que melhor dessem resposta à superação das dificuldades específicas dos

alunos. Com base nesta consulta aos professores, a equipa reformulou os referidos planos,

que entregou à coordenadora do ensino regular para aprovação em conselho pedagógico.

No início do ano letivo 2011/2012, após a aprovação em conselho pedagógico, os

novos planos serão divulgados aos professores em geral e aos diretores de turma do ensino

básico em particular. Serão disponibilizadas orientações para o preenchimento dos

documentos e para a sua operacionalização em sala de aula, de forma a que possam constituir

um instrumento efetivamente orientador do trabalho dos professores e facilitador do sucesso

dos alunos.

A equipa propõe ainda:

o A construção, nos grupos, dos documentos necessários para a implementação das

estratégias previstas nos planos (planos de estudo, instrumentos de monitorização da

realização de tarefas, monitorização do caderno diário, horário de estudo, entre outros);

o A coordenação na construção destes documentos de modo a evitar-se uma

proliferação de instrumentos com o mesmo objetivo;

o A concertação de estratégias entre os elementos do Conselho de Turma;

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Relativamente à sala de estudo (enquanto espaço que complementa a sala de aula) a

equipa propõe;

o A presença de professores das várias disciplinas para apoio aos alunos com Plano;

o O funcionamento em horário depois de os alunos terminarem as aulas;

o A colaboração de alunos voluntários (ex.: alunos do ensino secundário a apoiar alunos

do ensino básico);

o A articulação do trabalho dos professores da sala de estudo com o dos Conselhos de

Turma.

4. Plano de Ação para 2011/2012

Período Letivo

AM Atividades

1 - Criação do memorando para divulgação de informações na comunidade escolar.

2 - Implementação do 2º Quiosque (marcação de refeições e consulta de saldos).

3/4

- Realização de sessões de trabalho (equipas AM) para preparação de reuniões

com o coordenador dos DTs do ensino secundário, diretores de turma do 10º ano e

delegados dos grupos disciplinares (21/09/2011);

- Realização de reuniões com os delegados dos grupos disciplinares (21/09/2011)

e com o coordenador dos DTs do ensino secundário e diretores de turma do 10º

ano (28/09/2011) para explicitação e orientação do trabalho a desenvolver pelos

conselhos de turma e grupos, no âmbito da avaliação diagnóstica e da planificação

do ensino por competências;

- Definição de orientações que apoiem os departamentos e grupos disciplinares na

elaboração dos seus planos estratégicos de ação a desenvolver ao longo do ano

letivo (28/09/2011);

- Orientação e acompanhamento do trabalho dos grupos disciplinares na

elaboração de planificações a longo e médio prazo e na definição de critérios de

avaliação;

- Orientação e acompanhamento do trabalho dos grupos disciplinares e dos

departamentos na (re)elaboração dos respetivos regimentos;

- Definição de orientações para a reflexão sobre articulação curricular;

5

- Reformulação dos documentos da escola (aplicação do novo logotipo e de

algumas regras básicas para elaboração dos documentos – tipo e tamanho de

letra, espaçamento entre linhas, etc.).

6

- Aprovação dos novos planos de recuperação / acompanhamento pelo conselho

pedagógico;

- Divulgação dos planos e de algumas orientações para a sua implementação junto

dos professores e diretores de turma do ensino básico.

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2º 3/4

- Acompanhamento das reunião de departamento e de grupo disciplinar para

definição e formalização de medidas de articulação curricular;

- Realização de uma sessão de trabalho com os coordenadores de departamento

para balanço do trabalho realizado desde o início do ano letivo.

5 - Reformulação dos documentos da escola (continuação).

3/4 - Reformulação do projeto curricular de escola para 2012/2013, de forma a integrar

as decisões de todos os departamentos/grupos da escola.

5 - Conclusão do processo de uniformização dos documentos da escola.

6

- Levantamento de dados relativos aos resultados dos alunos com plano de

recuperação / acompanhamento;

- Análise da eficácia dos planos no conselho pedagógico.

5. Considerações finais

O balanço que a EAA faz do primeiro PAM, iniciado em 2010 é positivo, tendo em

conta que qualquer processo de mudança implica não só maior colaboração na tomada de

decisões, partilha de conceções e práticas e maior abertura a novas aprendizagens, mas

também „coragem‟ de quebrar „rotinas‟ instaladas, abandonar conceções mais tradicionais e

assumir que o conhecimento profissional se (re)constrói através da interação com os nossos

pares. Além das mudanças de caráter organizacional (resultantes das AM 1, 2 e 5), observa-

se também uma dinâmica de trabalho diferente entre os professores (resultante das AM 3, 4 e

6). A reflexão conjunta nos grupos disciplinares e os debates em pequenos grupos ou as

conversas mais informais na sala dos professores sobre questões relacionadas com as nossas

práticas aumentaram consideravelmente. O professor torna-se, assim, um profissional mais

reflexivo, ou seja, „alguém que analisa e se analisa na justificação, na finalização e até na

eficácia do seu agir‟ (Alarcão e Roldão, 20081), começando, em muitos casos, a investir mais

no seu saber profissional e tornando o seu agir um objeto de estudo, tanto individualmente,

como em conjunto com os seus pares. Para a EAA, o facto de verificar que a escola se tornou

um espaço em que se procuram consensos é muito gratificante e até „inovador‟, se pensarmos

na realidade ainda recente em que prevalecia algum individualismo e em que a partilha era, no

geral, pontual e até, em alguns casos, evitada. A articulação dos processos de trabalho com os

alunos nas várias disciplinas começa a desenhar-se e as estruturas de gestão intermédia da

escola (departamentos, grupos disciplinares, conselhos de turma, etc.) começam também a

reforçar a sua responsabilidade na gestão conjunta do currículo e na avaliação das

aprendizagens dos alunos.

1 Alarcão, I., Roldão, M. C. (2008). Supervisão. Um contexto de desenvolvimento profissional dos

professores. Ramada: Edições Pegado.