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PLANO DE CONTINGÊNCIA DE ENFRENTAMENTO EM DESASTRES DO ESTADO DE GOIÁS
Goiânia-GO
2013
2
PLANO DE CONTINGÊNCIA DE ENFRENTAMENTO EM DESASTRES DO ESTADO DE GOIÁS
Plano elaborado e aprovado pelo Comitê
Estadual de Saúde em Desastres CESD
Goiânia-GO
2013
3
TABELAS DE ABREVIATURAS
ACS Agente Comunitário de Saúde AGECOM Agência Goiana de Comunicação Aids Síndrome da Imunodeficiência Adquirida CARA Centro de Assistência ao Radioacidentado CBMGO Corpo de Bombeiro Militar de Goiás CELG Centrais Elétricas de Goiás CENEN Comissão Nacional de Energia Nuclear CEREST Centro de Referência em Saúde do Trabalhador CIEVS Centro de Informações Estratégicas em Vigilân cia em Saúde CIT Centro Informação Toxicológica COMDEC Comissão Municipal de Defesa Civil DST Doença Sexualmente Transmissível DT Difteria Tétano GERISCO Gerência de Gestão de Riscos GIRF Gerência de Imunização e Rede de Frio GPS Sistema de Posicionamento Global GVEDNT Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doe nças não Transmissíveis. GVSAST Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador GVSP Gerência de Vigilância Sanitária de Produtos HIV Imunodeficiência Humana LACEN Laboratório Central de Saúde Publica PM Polícia Militar PRF Polícia Rodoviária Federal SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SANEAGO Saneamento de Goiás SCATS Superintendência de Controle e Avaliação Técn ica de Saúde SEMARH Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos R ecursos Hidricos SES Secretaria Estadual de Saúde SIMEHGO Sistema de Meteorologia e Hidrologia do Est ado de Goiás SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificaç ão SISAGUA Sistema de Informação da Qualidade da Água SPAIS Superintendência de Políticas de Atenção Inte gral a Saúde SUNAS Superintendência de Gerenciamento das Unidade s Assistenciais de Saúde SUVISA Superintendência de Vigilância em Saúde TRT Tribunal Regional do Trabalho
4
1. Introdução Nas últimas décadas têm-se observado um aumento nos danos a saúde,
ambientais e materiais bem como nos prejuízos (sociais e econômicos) causados pelos
Desastres. Este fato concebe a necessidade do reforço das ações de vigilância em saúde de
forma apropriada, organizada e integrada com outros setores, objetivando a atenuação dos
agravos de saúde.
1.1 HISTÓRICO
O Estado de Goiás está localizado na região centro-oeste do Brasil, possui um extensão
territorial de 340.103,467 km2, apresenta relevo suavemente ondulado com áreas de planaltos
elevados e depressões. Possui uma população de 6.400,45 habitantes, apresenta clima
tropical com duas estações bem definidas, uma chuvosa e outra seca sendo momentos de
cheias e estiagens em determinados municípios. No Estado há industrias das mais variadas
categorias: química, metalurgia, agrícola sendo muito susceptível a desastres naturais,
tecnológicos e com produtos perigosos.
Responsáveis por expressivos danos e perdas, de caráter social, econômico e ambiental,
os desastres têm tido uma recorrência e impactos cada vez mais intensos no Estado de
Goiás. Desta forma são apresentadas algumas informações referentes a esses eventos.
Áreas de Risco no Estado de Goiás por municípios (2010/2011)
Ordem REDEC Município Sede Municípios que apresentam áreas de risco
Áreas de Risco
Total de áreas de Risco
1 1ª Goiânia Goiânia 7 7
2 2ª Goiânia Goiânia 2 2
3 3ª Anápolis Anápolis 10 10
4 4ª Rio Verde Rio Verde 4 4
Luziânia 6
Valparaíso 8
Novo Gama 3
Santo Antônio do Descoberto 4
5 5ª Luziânia
Cidade Ocidental 12
33
Buriti Alegre 2
Vicentinópolis 2
Itumbiara 3 6 6ª Itumbiara
Joviânia 1
8
5
Ordem REDEC Município Sede Municípios que apresentam áreas de risco
Áreas de Risco
Total de áreas de Risco
7 7ª Goiânia Goiânia 1 1
8 8ª Aparecida de Goiânia Aparecida de Goiânia 13 13
Jataí 7
Aragarças 1
Baliza 1
Bom Jesus de Goiás 1
Caiapônia 1
Palestina de Goiás 1
Aporé 1
Itajá 2
Itarumã 2
Lagoa Santa 1
9 9ª Jataí
Serranópolis 1
19
Caldas Novas 4
Cristianópolis 1
Morrinhos 1
Pires do Rio 1
São Miguel do Passa Quatro 1
Ipameri 3
Urutaí 2
Corumbaíba 1
10 10ª Caldas Novas
Santa Cruz de Goiás 1
15
Anhanguera 1
Campo Alegre 1
Catalão 2
Goiandira 1
Nova Aurora 1
Ouvidor 3
11 11ª Catalão
Três Ranchos 1
10
12 12ª Mineiros Mineiros 11 11
Aruanã 1
Faina 1
Goiás 9 13 13ª Cidade de Goiás
Jussara 2
13
14 14ª Senador Canedo Senador Canedo 4 4
15 15ª Minaçu Minaçu 2 2
Águas Lindas 4
Cocalzinho de Goiás 1
Corumbá de Goiás 5 16 16ª Pirenópolis
Pirenópolis 6
16
6
Ordem REDEC Município Sede Municípios que apresentam áreas de risco
Áreas de Risco
Total de áreas de Risco
17 17ª Santa Helena Santa Helena 7 7
Barro Alto 3
Goianésia 3
Santa Rita do Novo Destino 1 18 18ª Goianésia
Vila Propício 1
8
Bonópolis 1
Estrela do Norte 1
Formoso 1
Montividiu do Norte 1
Mundo Novo 1
Mutunópolis 2
Nova Crixás 2
Novo Planalto 2
Porangatu 5
Santa Tereza 1
São Miguel do Araguaia 2
19 19ª Porangatu
Trombas 1
20
Adelândia 1
Americano do Brasil 2
Anicuns 4
Campestre 1
Claudinápolis 2
20 20ª Trindade
Trindade 4
14
Fores de Goiás 1 21 21ª Formosa Formosa 3
4
Uruana 1 22 22ª Jaraguá Ceres 1
2
Jandaia 2
Cezarina 6
Aurilândia 1 23 23ª Palmeiras de Goiás
Palmeiras de Goiás 9
18
24 24ª Niquelândia Niquelândia 3 3
25 25ª Inhumas Goianira 2 2
Total 246 Fonte: Relatórios da defesa Civil.
7
Secretaria Nacional de Defesa Civil Municípios com Processos de Reconhecimento
Situação de Emergência (SE) e Estado de Calamidade Pública (ECP)
Atualização: 22.08.2012
Ano: 2012 Estado: Goiás Solicitações
Nº MUNICÍPIO DATA DE DECRETO EVENTO SE
/ECP Nº DA PORT.
DATA PORT.
Nº DO D.O.U DATA D.O.U RITO SIT.
1 ALEXANIA 26/01/12 ER. LI. SE 58 16/02/12 35 17/02/2012 ORDI. REC.
2 ANÁPOLIS 27/01/12 ER. LI. SE 69 07/03/12 47 08/03/2012 ORDI. REC.
3 GOIÁS 16/01/12 ENX. SE 40 01/02/12 24 02/02/2012 ORDI. REC.
4 LUZIÂNIA 10/01/12 ENX. SE 42 03/12/12 26 06/02/2012 ORDI. REC.
5 PALMEIRAS DE GOIÁS 10/01/12 ENX. SE 42 03/12/12 26 06/02/2012 ORDI. REC.
6 PORANGATU 21/01/12 ENX. SE 42 03/12/12 26 06/02/2012 ORDI. REC.
7 SANTA RITA DO ARAGUAIA
18/01/12 ENX. SE 70 07/03/12 47 08/03/2012 ORDI. REC.
Fonte: Relatórios da defesa Civil.
Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais 1991 a 2010
8
Fonte: Atlas Brasileiro de Desastres Naturais 1991 a 2010
9
10
MAPA DE RISCOS PARA DESASTRES
11
1.2 BASE LEGAL.
Lei 8080/90 Art. 2º - A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o
Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§1º o dever do Estado de garantir a saúde consiste na reformulação e execução de
políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros
agravos no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às
ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
§2º o dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da
sociedade.
Lei 8142/90 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único
de Saúde - SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na
área da saúde e dá outras providências, criando a conferência de saúde e o conselho de
saúde.
Portaria 372/2005 Constitui Comissão referente ao atendimento emergencial aos
estados e municípios acometidos por desastres naturais e/ou antropogênicos.
Portaria 3132/2005 Estabelece o número de kits de medicamentos e insumos
estratégicos para o atendimento de até 500 pessoas desabrigadas e desalojadas para o
período de três meses.
Portaria estadual 29/2012 que cria o Comitê Estadual de Saúde em Desastres Naturais.
1.3 DEFINIÇÕES:
ALAGAMENTOS – Água acumulada no leito das ruas e no perímetro urbano por fortes
precipitações pluviométricas, em cidades com sistemas de drenagem deficiente ou nas
situações que excedem a captação normal.
INUNDAÇÕES GRADUAIS OU ENCHENTES – Transbordamento de água da calha normal de
rios, mares, lagos e açudes, ou acumulação de água por drenagem deficiente, em áreas não
habitualmente submersas.
INUNDAÇÕES BRUSCAS OU ENXURRADAS – As enxurradas são provocadas por chuvas
intensas e concentradas, em regiões de relevo acidentado, caracterizando-se por produzirem
súbitas e violentas elevações dos caudais, os quais se escoam de forma rápida e intensa.
Nessas condições, ocorre um desequilíbrio entre o leito do rio e o conteúdo de água,
provocando transbordamento. O fundo de vale, a inclinação do terreno, ao favorecer o
escoamento, contribui para intensificar a torrente e causar danos.
Esse fenômeno costuma surpreender por sua violência e menor previsibilidade.
DESLIZAMENTOS – Um incidente comum em épocas de chuvas fortes são os deslizamentos
de terreno que ocorrem nas encostas dos morros ou nos cortes e aterros feitos com técnicas
inadequadas.
12
ESTIAGEM - A estiagem é uma catástrofe natural com propriedades bem características e
distintas. De maneira geral trata-se de uma condição física temporária caracterizada pela
escassez de água e baixa umidade relativa do ar associada a períodos de reduzida
precipitação mais ou menos longos, com repercussões aos agravos de saúde relacionados a
doenças respiratórias, aos ecossistemas e as atividades sócioeconômicas.
ACIDENTES COM PRODUTOS PERIGOSOS – São todos aqueles causados por materiais
perigosos, principalmente os produtos químicos, que possuem a capacidade de causar danos
às pessoas, bens e ao meio ambiente.
ACIDENTE RADIOLÓGICO – Emergência Radiológica ocorre com qualquer material radioativo
como, por exemplo, o acidente do Césio 137.
ACIDENTE NUCLEAR - emergência nuclear ocorre com reatores de pesquisa ou energia
como, por exemplo, o acidente nuclear de Chernobil.
EVENTOS DE MASSA - São aquelas atividades coletivas que por motivo esportivo, religioso,
lúdico ou laboral, entre outras motivações, movimentem e/ou atraiam um elevado contingente
de pessoas vindas de todas as partes do país e do mundo.
Neste contexto, o presente Plano de Contingência tem o objetivo de propor caminhos
para a organização e atuação do Setor Saúde na elaboração conjunta de estratégias que
orientem medidas de prevenção e controle de situações de risco e agravos de saúde pública
que possam estar associadas a fatores de risco.
2. JUSTIFICATIVA
A análise situacional do Estado de Goiás mostra a ocorrência de desastres e a
necessidade de ações para prevenção e mitigação dos agravos de saúde a eles
relacionados. Há previsão legal para a formação de um Comitê Institucional, conforme Portaria do Ministério da Saúde nº 372 de março de 2005, e diretrizes do Programa Nacional de
Vigilância em Saúde Ambiental dos Riscos Decorrentes dos Desastres Naturais - Vigidesastres
que orienta a elaboração de Plano de Contingência em Desastres com a execução de ações
integradas de saúde e outros órgão envolvidos.
Segundo a Portaria 1378/MS o Estado deve-se executar ações de Vigilância de
Populações Expostas a Riscos Ambientais em Saúde. Assim o presente Plano tem o objetivo
de desenvolver ações integradas bem como estabelecer fluxos de enfrentamento aos
desastres. Dentre estas ações está prevista a aquisição de kits de medicamentos e insumos
pelo Ministério da Saúde conforme as Portarias MS 3132/2005 e 74 de janeiro de 2009
13
que estabelece os procedimentos para aquisição e distribuição dos kits para atingidos por
desastres de origem natural.
As ações para implementação do Plano de Contingência do Estado foram
elaboradas e incluídas no Plano Estadual de Saúde na diretriz terceira (fortalecimento
das ações de vigilância em saúde junto aos municípios, visando à redução de riscos
e danos à saúde da população)e na Programação Anual de Saúde 2013 na meta: Elaborar e implantar o Plano de Contingência em Desastres Ambientais pelo Comitê Estadual de Saúde em
Desastres Naturais.
3. DOENÇAS E AGRAVOS RELACIONADOS AOS DESASTRES
Os desastres naturais/tecnológicos favorecem a ocorrência de doenças e agravos a
saúde humana, como intoxicações, traumas e as doenças transmitidas por água e alimentos
contaminados, vetores, reservatórios e animais peçonhentos.
3.1 DOENÇAS RELACIONADAS
Há vários tipos de doenças causadas por água contaminada. por organismos ou outros
contaminantes dispersos. Em locais com saneamento básico deficiente quando acometidos por
desastres naturais ou antrópicos deve-se atuar na prevenção das seguintes doenças.
3.1.1 LEPTOSPIROSE
Causador: bactéria Leptospira interrogans. Transmissão: é uma zoonose transmitida principalmente pela urina de ratos. A bactéria se
reproduz na água e em solos úmidos, penetra na pele e nas mucosas de humanos quando
entram em contato com a água ou com a lama das enchentes.
Sintomas: febre, náuseas, diarréia, dores musculares e de cabeça. A infecção se torna grave
quando atinge os rins, o fígado e o baço, podendo ser fatal em alguns casos.
Prevenção: evitar contato com água contaminada e lama e nunca consumir água ou alimentos
que tiveram contato com a enchente. Medidas de combate aos ratos e prevenção contra as
inundações.
3.1.2 FEBRE TIFÓIDE
Causador: bactéria Salmonella typhi. Transmissão: por meio de água e alimentos contaminados ou contato com pessoas doentes.
Doença exclusiva dos seres humanos, cuja única porta de entrada é o sistema digestório.
Sintomas: febre, dor de cabeça, cansaço, sono agitado, náusea, vômito, sangramentos
nasais, diarréia. Se não tratada, pode levar à morte por hemorragia intestinal.
14
Prevenção: saneamento básico adequado, tratamento da água para consumo, não acumular
lixo e manter as pessoas doentes em isolamento.
3.1.3 CÓLERA
Causador: bactéria Vibrio cholerae. Transmissão: água e alimentos contaminados.
Sintomas: a bactéria libera uma toxina que causa intensa diarréia.
Prevenção: saneamento básico com tratamento adequado da água e do esgoto.
3.1.4 TETANO
Causador: bactéria Clostridium tetani. Transmissão: o tétano é causado pela contaminação de ferimentos com a bactéria.
Sintomas: Rigidez a muscular em todo o corpo, mas principalmente no pescoço, dificuldade
para abrir a boca (trismo) e engolir, riso sardônico produzido por espasmos dos músculos
da face. A contratura muscular pode atingir os músculos respiratórios e pôr em risco a vida
da pessoa.
Prevenção: O tétano não é contagioso, porém, mesmo aqueles que já contraíram a doença,
não adquirem anticorpos para evitá-lo novamente. A vacinação é a única forma de proteção.
Para uma imunização adequada, em caso de ferimento, é preciso ter tomado três doses de
toxóide tetânico.
3.1.5 DENGUE
Causador: vírus da dengue dos tipos 1, 2, 3 e 4.
Transmissão: por meio da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Sintomas: febre alta, dores musculares, nas articulações e de cabeça. Manchas vermelhas no
corpo, inchaço, podendo haver sangramentos. A forma hemorrágica é a mais grave e pode
ser fatal.
Prevenção: combate ao mosquito transmissor interrompendo seu ciclo de vida. Evitar manter
locais com água parada, onde a fêmea coloca seus ovos.
3.2 AGRAVOS RELACIONADOS
3.2.1 INTOXICAÇÃO EXÓGENA
Intoxicação exógena pode ser definida como a conseqüência clínica e/ou bioquímicas da
exposição às substâncias químicas.
3.2.1 ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
Situação em que a pessoa é picada por algum animal venenoso como cobras,
aranhas, escorpiões etc.
15
3.2.2 TRAUMA FÍSICO
Situação com danos físicos ocasionados por um fator externo causando ferimentos
graves que pode colocar sua vida em risco ou a morte.
3.2.3 TRAUMA MENTAL
Ocorre quando a pessoa vivencia um trauma, como guerras, catástrofes naturais,
agressão física ou psicológica e acidentes. Na grande maioria as situações estão relacionadas
a uma ameaça real ou iminente.
O presente plano de contingência propõe caminhos para a organização e atuação da
vigilância em saúde na elaboração conjunta de estratégias que orientem medidas de
prevenção e controle de situações de risco e agravos de saúde publica que possam estar
associados vários fatores de risco.
4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVOS GERAIS
• Executar ações integradas na ocorrência de desastres ambientais (naturais e
tecnológicos).
• Mobilizar de forma integrada as diversas instituições e órgãos, para as ações de
prevenção e resposta aos desastres, para promoção e prevenção de agravos à saúde da
população
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Estabelecer fluxo de comunicação e ação da SES em caso de evento de desastres
ambientais e tecnológicos;
• Definir fluxo de atendimento aos agravos de saúde em situação de desastres
ambientais e tecnológicos; • Prevenir e minimizar as mortes por agravos de saúde decorrentes dos desastres
ambientais e tecnológicos.
5. CAPACIDADE OPERACIONAL DO ESTADO QUANTO A REDE SUS
O Estado de Goiás conta com 430 unidades hospitalares que atendem SUS, sendo
173, públicas (municipal, estadual ou Federal), 32 filantrópicas e 225 privado-contratados,
que estão distribuídas em 185 dos 246 municípios, havendo uma concentração maior na
macrorregião Centro-Oeste, seguida pela macrorregião Centro–Norte, conforme Quadro 1.
16
Quadro 1 – Número e natureza do estabelecimento por macrorregião,
Goiás, 2010
MACROREGIÃO NATUREZA DO
ESTABELECIMENTO QUANTIDADE TOTAL
CENTRO - OESTE
Público
Filantrópico
Privado contratado
59
09
124
192
CENTRO - NORTE
Público
Filantrópico
Privado contratado
34
07
46
87
SUDOESTE
Público
Filantrópico
Privado contratado
19
07
09
35
SUDESTE
Público
Filantrópico
Privado contratado
37
06
32
75
NORDESTE
Público
Filantrópico
Privado contratado
24
03
14
41
TOTAL
Público
Filantrópico
Privado contratado
175
32
225
430
Conforme Quadro 2, dos 246 municípios do Estado de Goiás, 225 disponibilizam
leitos hospitalares que atendem ao SUS. Os mesmos estão distribuídos pelas macrorregiões
da seguinte forma: 124 municípios (50,4%) apresentam capacidade de 30 ou menos leitos,
39 municípios (15,8%) de 31 a 50 leitos; 37 municípios (15%) de 51 a 100 leitos e 25
municípios (10,2%) com mais de 100 leitos hospitalares, conforme quadro abaixo. A maioria
destes leitos hospitalares (50,4%) encontram-se em hospitais de pequeno porte, estão
localizados em municípios com menos de 10.000 habitantes e realizam apenas as internações
básicas em clínica médica e pediátrica e, às vezes obstétrica e cirurgia geral.
Quanto aos hospitais de maior porte estão localizados nos municípios mais populosos
e nos 16 municípios pólos das microrregiões. Estes dispõem de capacidade instalada e
densidade tecnológica compatíveis ao atendimento dos pacientes que apresentam sinais de
alarme e ou sinais de choque e que necessitam de unidades de atenção terciária com leitos
de internação e leitos de UTI.
17
Quadro 2 – Número de municípios e porte dos estabelecimentos por macrorregião, Goiás, 2012.
MACRORREGIÃO PORTE/Nº LEITOS QUANTIDADE
MUNICÍPIOS TOTAL
< = 30 leitos 36
31 a 50 leitos 7
51 a 100 leitos 5 Centro - Oeste
> 100 leitos 3
51
< = 30 leitos 28
31 a 50 leitos 12
31 a 100 leitos 14 Centro - Norte
> 100 leitos 7
61
< = 30 leitos 32
31 a 50 leitos 8
51 a 100 leitos 4 Sudeste
> 100 leitos 9
53
< = 30 leitos 15
31 a 50 leitos 8
51 a 100 leitos 9 Sudoeste
> 100 leitos 6
38
< = 30 leitos 13
31 a 50 leitos 4
51 a 100 leitos 5 Nordeste
> 100 leitos 00
22
< = 30 leitos 124
31 a 50 leitos 39
51 a 100 leitos 37 TOTAL
> 100 leitos 25
225
Fonte: CNES/DATASUS – 2012
6. FLUXOGRAMA DE AÇÕES
FLUXOGRAMA
18
7. SUPERINTENDÊNCIAS
6.1 A SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO, PLANEJAMENTO E FINANÇAS (SGPF) é responsável
pelo apoio administrativo às atividades fins da SES-GO, executando atividades de forma
estratégica relacionadas à gestão de pessoas, suprimentos, tecnologia da informação,
licitações, contratos e convênios, execução orçamentária e financeira e apoio logístico e
operacional.
7.2 A SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E TRABALHO PARA O SUS (SEST-
SUS) tem como objetivo definir uma dinâmica na realização das atividades de
aperfeiçoamento, aprimoramento e formação de pessoal e de eventos para divulgação de
informações ou de mobilização de desenvolvimento de atividades voltadas ao enfrentamento de
problemas no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde.
6.3 A SUPERINTENDÊNCIA DE GERENCIAMENTO DAS UNIDADES ASSISTENCIAS DE SAÚDE
(SUNAS) A superintendência foi criada em julho de 2009, pela lei nº 16.662, e seu
principal objetivo é gerenciar a rede estadual de saúde que atende à população.
7.4 A SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE E AVALIAÇÃO TÉCNICA DE SAÚDE (SCATS)
Operacionalizar as ações de controle, regulação, avaliação e auditoria do Sistema Único de
Saúde – SUS, de Gestão e dos Serviços Prestados aos usuários do SUS, com abrangência
em todo Estado de Goiás.
7.5 A SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE (SPAIS) Tem a
função de formular, implantar/implementar a Política de Atenção Integral à Saúde Estadual
nos três níveis de atenção, coordenando, monitorando e avaliando as ações de saúde, as
redes de assistência e os programas de Atenção à Saúde no âmbito do SUS, em
articulação com as demais estruturas da SES e com os municípios, adequando as políticas
nacionais às diversidades regionais.
7.6 A SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (SUVISA) tem por finalidade promover
a integração e realizar as ações de Imunização, de Vigilância Epidemiológica, Sanitária,
Saúde ambiental e de Vigilância em saúde do trabalhador.
19
8. ATUAÇÃO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
No eventual caso de um desastre em que a capacidade de atuação do
município não seja suficiente, a Secretaria de Estado da Saúde juntamente com as
parcerias formadas atuará nos itens abaixo relacionados.
-Avaliar os danos e identificar os impactos na saúde;
-Reabilitar a rede de serviços de saúde;
-Acompanhar as ações de busca, resgate, socorro, evacuação e assistência médico hospitalar
às vítimas;
-Intensificar as ações de prevenção, promoção proteção, educação, recuperação e
reabilitação, previamente determinadas para o setor de saúde;
-Fortalecer o atendimento pré-hospitalar e hospitalar;
-Fortalecer fluxo de atendimento para agravos prioritários;
-Acompanhar as ações desenvolvidas nos abrigos;
-Monitorar a morbimortalidade e outros impactos à saúde humana;
-Intensificar as ações de vigilância epidemiológica de doenças decorrentes de desastres
enchentes/inundações e estiagens
-Intensificar ações para a atenção psicossocial;
-Intensificar as ações de controle de vetores (mosquitos), reservatórios;
(roedores zoonozes) e animais peçonhentos;
-Intensificar as ações de Vigilância Sanitária e executar medidas de controle e de higiene
nos ambientes públicos, domiciliares e comércios;
-Apoiar e sistematizar o manejo e destino de corpos humanos e animais mortos
O referido Plano de Contingência deverá ser reavaliado a cada ano ou conforme a
necessidade.
20
ANEXO 1
PLANEJAMENTO AÇÕES DE CONTINGÊNCIA (ENCHENTES)
Nº Ações Atividade Responsável Recursos necessários Recursos existentes Recursos a serem adquiridos Prazo
01
Identificar municípios prioritários para eventos de enchentes e mapear as áreas de risco
* Fazer levantamento de histórico de enchentes nos municípios. * Fazer parceria com o Corpo de Bombeiro, Defesa Civil e COMDECs, SEMARH, CELG, PM E PRF para obtenção de dados. * Identificar os municípios e mapear as áreas de risco.
Defesa Civil/ GVSAST/SUVISA Tenente Coronel
Lopes 3201-2201/2214
Magno 3201-4120/4121.
* Internet. * Parceria com a Defesa Civil Estadual, Corpo de bombeiros e COMDECs. * Servidores que possam estar verificando as condições das áreas. * Aparelho de GPS. * Software para processamento dos dados e mapa.
* Internet. * Parceria com a Defesa Civil/Corpo de bombeiros e COMDECs. * Recurso humano. * Software para processa-mento dos dados e mapa.
* Aparelho de GPS.
Identificar municípios até
2014
Mapear as áreas de risco até julho de
2015
02
Estabelecer Unidades de Saúde prioritárias para atendimento as vitimas e identificar as unidades de resposta rápida fazendo seu mapeamento.
* Identificar Unidades SUS disponíveis. * Identificar a Capacidade de cada unidade. * mapear as Unidades de Resposta Rápida (ambulâncias) SAMU e CBM * Estabelecer acordo com os centros reguladores.
Daniela da Silva Teixeira
Maria Cristina Gioia Zanini 3201 – 4487
SCATS Rôsani Arantes
Faria 3201- 3789 SUNAS
* Complexo regulador Estadual e Municipal. * internet. * Aparelho de GPS. * Software para processamento dos dados e mapa.
As Gerências da SCATS envolvidas deverão
informar
As Gerências da SCATS envolvidas deverão informar
Até 2014
03
Monitorar os agravos (doenças) de saúde relacionados aos eventos de enchentes.
* Confirmar os agravos de saúde relacionados aos eventos de enchentes. * Estabelecer protocolos de verificação análise e tratamento das doenças.
Ana Carolina 3201-4544
CIEVS
* CIEVS 24h. * Recursos Humanos. * Telefone 0800
* Sala do CIEVS As Gerências da
SUVISA envolvidas deverão informar
Até 2014
21
04
Prover as unidades de saúde envolvidas no atendimento das Vítimas os insumos e medicamentos necessários aos agravos relacionados as enchentes.
* Listar e licitar insumos e medicamentos para o tratamentos dos agravos de saúde relacionados a enchentes. * Fazer a distribuição dos in- sumos quando necessário.
Rosana Ferreira Rodrigues,
Viviane de Cássia Troncha Martins
3201 – 4967/4975 3201 – 4966
SPAIS/ Assistência
farmacêutica
* Adquirir insumos e medicamentos.
As Gerências da SPAIS envolvidas deverão
informar
As Gerências da SPAIS envolvidas deverão informar
Licitar até 2014. Distribuir medica-mento durante e pós evento ou como necessário.
05 Identificar possíveis abrigos temporários.
* estabelecer parcerias e identificar esses locais. * Divulgar lista de possíveis abrigos.
Defesa Civil/ Tenente Coronel
Lopes 3201-2201/2214 COMDECs
* Servidores que possam estar verificando as condições das unidades e estabelecendo contato e acordo com essas unidades.
O comando da Defesa Civil/CBM em parceria
com as CONDECS deverá informar.
O comando da Defesa Civil/CBM em
parceria com as COMDECS deverá
informar.
No momento do evento
06 Monitorar a qualidade da água
* Itensificar o monitoramento da qualidade da água para consumo humano durante e após o evento e Instruir a população quanto aos cuidados com a água distribuindo material educativo. * Fazer articulação com as concessionárias/soluções alternativas coletivas e em caso de surto promover articulação para melhor resposta.
Lucia Assis GVSAST
3201-4120/4121
Ilda Maria da Silva Oliveira
LACEN 3201-9649
Eduardo SANEAGO
* Analise de dados do SISAgua. * Analises microbiológicas da água * Distribuição de água engarra-fada ou caminhão pipa.
SUVISA * Recursos humanos * Sistema de informação da água (SISAGUA) * Fonte 23 LACEN SANEAGO
Reafirmar acordo com os municípios quanto a coleta de
água para consumo humano e
alimentação do programa SISAGUA. Aumentar o número
de amostras analisadas pela
concessionária e LACEN
* Reafirmar acordo até 2014 * Intensificar o monitoramento da qualidade da água durante e pós o evento.
07 Monitorar a qualidade dos alimentos
* Itensificar o monitoramento da qualidade dos alimentos durante e após o evento e Instruir a população quanto aos cuidados com a alimentação distribuindo material educativo.
Ana Carolina 3201-4544
CIEVS GVEDNT 3201-
4538 e Shamom Henrique GVSP 3201- 4130
* Material gráfico. *Recursos Humanos.
As Gerências da GVSP e GVEDNT/SUVISA envolvidas deverão
informar
As Gerências da GVSP e
GVEDNT/SUVISA envolvidas deverão
informar
Durante e pós evento.
22
08 Acionar os ACS dos municípios prioritários.
* Auxiliar no esclarecimento as populações em áreas de risco. * Distribuir material educativo.
Marisa Atenção Primária
SPAIS * Material gráfico. *Recursos Humanos.
A Gerência de Atenção a Saúde deverá informar
A Gerência de Atenção a Saúde deverá informar
Durante o evento.
09 * Aplicação do protocolo para atendimento às vitimas.
Divulgar protocolo de atendimento as vitimas de enchentes.
Rosana Ferreira Rodrigues,
Viviane de Cássia Troncha Martins
3201 – 4967/4975 3201 – 4966
SPAIS/ Assistência
farmacêutica Ana Carolina 3201-4544
CIEVS
* Material gráfico. * Recursos Humanos.
As Gerências da SPAIS envolvidas deverão
informar
As Gerências da SPAIS envolvidas deverão informar
Durante o evento.
10 Acompanhar o estado vacinal da população.
* Vacinar a população contra os possíveis agravos quando for o caso.(Hepatite, Tétano e Difteria)
Ulisses Figueiredo 3201-4547
GIRF/SUVISA
* Vacinas e insumos. * Recursos Humanos.
* Vacina DT (Difteria e Tétano).
A GIRF/SUVISA deverá informar
Durante e pós evento.
11
Orientar população das áreas de risco quanto aos modo de agir em caso enchentes.
* Distribuir material educativo sobre enchentes, água para consumo humano, alimentação, lixo, medicamentos etc. * Realizar palestras educativas
Rôsani Arantes Faria
3201-3789 GERISCO/SUNAS Magno 3201-4120 GVSAST/SUVISA Tenente Coronel Lopes 3201-2201
Defesa Civil Dilza 3201 - 4148
CIT/SUVISA
* Material gráfico. * Recursos Humanos.
As gerências da SUNAS envolvidas e a
GVSAST/SUVIUSA e Defesa Civil deverão
informar.
As gerências da SUNAS envolvidas e a GVSAST/SUVIUSA
deverão informar.
Durante e pós evento.
23
12
* Estabelecer um eficiente meio de comunicação para o acionamento entre os vários atores que atuaram em caso de enchentes. CBMGO e CIEVS.
* Estabelecer fluxograma entre as áreas da SES/GO e municípios prioritários. * Elaborar documento contatos dos pontos focais e distribuir.
Defesa Civil/ GVSAST/SUVISA Tenente Coronel Lopes 3201-2201
Ana Carolina CIEVS 3201-4544
Magno 3201-4120/4121.
* Internet. * Telefone. * Telefones de emergência. * Recursos Humanos.
A Defesa Civil juntamente como o
CIEVS deveram informar.
Comunicação SES e AGECOM
A Defesa Civil juntamente como o
CIEVS deverão informar.
Até 2014
13
Distribuir material informativo, sobre enchentes para os moradores das áreas de riscos.
* Distribuir material educativo. * Realizar palestras educativas
Defesa Civil/ GVSAST/SUVISA Tenente Coronel Lopes 3201-2201
* internet. * Recursos Humanos. * Material gráfico.
A Defesa Civil deverá informar.
A Defesa Civil deverá informar. Até 2014
14
Manter contato direto com o Sistema de Meteorologia e Hidrologia do Estado de Goiás – SIMEHGO – Sala de Situação
* Boletins de Previsão do Tempo * Acompanhamento das cotas e emissão de alertas
SIMEHGO/Sala de Situação
André 3201-
5203
* internet. * Recursos Humanos. * Telefone.
Internet/Recursos Humanos/Telefones.
Estar ligado ao Sistema de Rádio
Comunicação (Oficial e Amador)
Até 2014
24
ANEXO 2
PLANEJAMENTO AÇÕES DE CONTINGÊNCIA (ESTIAGEM)
Nº Ações Atividade Responsável Recursos necessários Recursos existentes Recursos a
serem adquiridos
Prazo
01 Identificar municípios prioritários para eventos de estiagens e mapear as áreas de risco
* Fazer levantamento de histórico de estiagens nos municípios. * Fazer parceria com o Corpo de Bombeiro, Defesa Civil e COMDECs, SEMARH, CELG, PM e PRF para obtenção de dados.
Defesa Civil/ GVSAST/SUVISA
Tenente Coronel Lopes 3201-2201/2214
Magno 3201-4120/4121. GVSAST/SUVISA
* Internet. * Parceria com a Defesa Civil Estadual, Corpo de bombeiros e COMDECs. * Servidores para conhecer as condições das áreas. * Aparelho de GPS. * Software para processamento dos dados e mapeamento.
* Internet. * Parceria com a Defesa Civil/Corpo de bombeiros e COMDECs. * Recurso humano. * Software para processa-mento dos dados e mapa.
* Aparelho de GPS
Identificar municípios até
2014 Mapear áreas de risco até
02
Estabelecer Unidades de Saúde prioritárias para atendimento as vitimas e identificar as unidades de resposta rápida fazendo seu mapeamento.
* Identificar Unidades SUS disponíveis. * Identificar a Capacidade de cada unidade. * mapear as Unidades de Resposta Rápida (ambulâncias) SAMU e CBMGO * Estabelecer acordo com os centros reguladores.
Daniela da Silva Teixeira Maria Cristina Gioia
Zanini 3201 - 4487
SCATS Rôsani Arantes Faria
3201- 3789 SUNAS
* Complexo regulador Estadual e Municipal. * internet. * Aparelho de GPS. * Software para processamento dos dados e mapa.
As Gerências da SCATS envolvidas deverão informar
As Gerências da SCATS
envolvidas deverão informar
Até 2014
03
Prover as unidades de saúde envolvidas no atendimento das Vítimas com os insumos e medicamentos necessários aos agravos relacionados as estiagens.
* Listar e licitar insumos e medicamentos para o tratamentos dos agravos de saúde relacionados a estiagens. * Fazer a distribuição dos in- sumos.
Rosana Ferreira Rodrigues,
Viviane de Cássia Troncha Martins
3201 - 4967/4975 3201 - 4966
SPAIS/ Assistência
farmacêutica
* Aquisição de insumos e medicamentos.
As Gerências da SPAIS envolvidas deverão informar
As Gerências da SPAIS
envolvidas deverão informar
Licitar até 2014. Distribuir medica-mento durante e pós evento ou como necessário.
25
04 Monitorar os agravos (doenças) de saúde relacionados aos eventos de estiagens.
* Confirmar os agravos de saúde relacionados aos eventos de estiagens. * Estabelecer protocolos de verificação análise e tratamento das doenças.
Ana Carolina 3201-4544
CIEVS
* CIEVS 24h. * Recursos Humanos. * Telefone 0800
* Sala do CIEVS
As Gerências da SUVISA
envolvidas deverão informar
Até 2014
05 Acionar os ACS dos municípios prioritários.
* Auxiliar no esclarecimento as populações em áreas de risco.
Marisa Atenção Primária
SPAIS * Material gráfico. *Recursos Humanos.
A Gerência de Atenção a Saúde deverá
informar
A Gerência de Atenção a
Saúde deverá informar
Durante o evento.
06 Distribuir material informativo, sobre estiagens para os moradores das áreas de riscos.
* Distribuir material educativo. * Realizar palestras educativas
Defesa Civil/ GVSAST/SUVISA
Tenente Coronel Lopes 3201-2201
Ana Carolina 3201-4544
CIEVS
* internet. * Recursos Humanos. * Material gráfico.
A Defesa Civil deverá informar.
A Defesa Civil deverá informar. Até 2014
07 Monitorar a qualidade da água
* Intensificar o monitoramento da qualidade da água para consumo humano durante e após o evento e Instruir a população quanto aos cuidados com a água distribuindo material educativo.
Lucia Assis GVSAST 3201-4120/4121
Ilda Maria da Silva
Oliveira LACEN 3201-9649
* Análise de dados do SISAgua. * Analises microbiológicas da água * Distribuição de água caminhão pipa.
SUVISA * Recursos humanos * Sistema de informação da água (SISAGUA) * Fonte 23 LACEN
Reafirmar acordo com os
municípios quanto a coleta de água para
consumo humano e
alimentação do programa SISAGUA. Aumentar o número de amostras
analisadas pelo LACEN
* Reafirmar acordo até 2014 * Intensificar o monitoramento da qualidade da água durante e pós o evento.
08 Acompanhar o estado vacinal da população.
* Vacinar a população contra os possíveis agravos quando for o caso. (Hepatite, Tétano e Difteria)
Ulisses Figueiredo 3201-4547
GIRFSUVISA
* Vacinas e insumos. * Recursos Humanos.
A GIRF/SUVISA deverá informar
A GIRF/SUVISA deverá informar
Durante e pós evento.
26
09
* Estabelecer um eficiente meio de comunicação para o acionamento entre os vários atores que atuaram em caso de estiagens. CBMGO, CIEVS, prestadores e concessionárias
* Estabelecer fluxograma entre as áreas da SES/GO e municípios prioritários. * Elaborar documento contato dos pontos focais e distribuir.
Defesa Civil/ GVSAST/SUVISA
Tenente Coronel Lopes 3201-2201
Ana Carolina CIEVS 3201-4544
Magno 3201-4120/4121.
* Internet. * Telefone. * Telefones de emergência. * Recursos Humanos.
A Defesa Civil juntamente como o
CIEVS deveram informar.
Comunicação SES e
AGECOM
A Defesa Civil juntamente
como o CIEVS deveram informar.
Até 2014
10
Manter contato direto com o Sistema de Meteorologia e Hidrologia do Estado de Goiás - SIMEHGO - Sala de Situação
* Boletins de Previsão do Tempo * Acompanhamento das cotas e emissão de alertas
SIMEHGO/Sala de Situação
André 3201-5203
* internet. * Recursos Humanos. * Telefone.
Internet/Recursos Humanos/Telefones.
Estar ligado ao Sistema de
Rádio Comunicação
(Oficial e Amador)
Até 2014
27
ANEXO 3
PLANEJAMENTO AÇÕES DE CONTINGÊNCIA (EVENTOS DE MASS A)
Nº Ações Atividade Responsável Recursos necessários Recursos existentes Recursos a serem adquiridos Prazo
01 Identificar municípios prioritários para eventos de Massa e mapear as áreas de risco
* Fazer levantamento de histórico de eventos de massa nos municípios. * Fazer parceria com o Corpo de Bombeiro, Defesa Civil e COMDECs para obtenção de dados.
Defesa Civil/ Tenente Coronel
Lopes 3201-2201/2214
GVSAST/SUVISA Magno 3201-4120/4121.
* Internet. * Parceria com a Defesa Civil Estadual, Corpo de bombeiros e COMDECs. * Servidores que possam estar verificando as condições das áreas. * Aparelho de GPS. * Software para processamento dos dados e mapa.
* Internet. * Parceria com a Defesa Civil/Corpo de bombeiros e COMDECs. * Recurso humano. * Software para processa-mento dos dados e mapa.
* Aparelho de GPS
Identificar municípios até
2014 Mapear áreas de risco até
2015
02 Monitorar os agravos (doenças) de saúde relacionados aos eventos de massa.
* Confirmar os agravos de saúde relacionados aos eventos de massa. * Estabelecer protocolos de verificação análise e tratamento das doenças.
Ana Carolina 3201-4544
CIEVS
* CIEVS 24h. * Recursos Humanos. * Telefone 0800
* Sala do CIEVS As Gerências da
SUVISA envolvidas deverão informar
Até 2014
28
03 Elaborar material informativo, sobre eventos de massa para a população das áreas de riscos.
* Distribuir material educativo. * Realizar palestras educativas * Acionar os ACS dos municípios prioritários
Defesa Civil/ GVSAST/SUVISA Tenente Coronel Lopes 3201-2201
Ana Carolina 3201-4544
CIEVS Rosana Ferreira
Rodrigues, Viviane de Cássia Troncha Martins
3201 - 4967/4975 3201 - 4966
SPAIS/ Assistência
farmacêutica
* internet. * Recursos Humanos. * Material gráfico.
A Defesa Civil e SPAIS deverá informar.
A Defesa Civil e SPAIS deverá
informar. Até 2014
04 Monitorar a qualidade da água
* Monitorar a qualidade da água para consumo humano durante e após o evento e Instruir a população quanto aos cuidados com a água distribuindo material educativo. * Fazer articulação com as concessionárias/soluções alternativas coletivas e em caso de surto promover articulação para melhor resposta.
Lucia Assis GVSAST
3201-4120/4121
Ilda Maria da Silva Oliveira
LACEN 3201-9649
* Analise de dados do SISAgua. * Analises microbiológicas da água * Distribuição de água engarrafada ou caminhão pipa.
SUVISA * Recursos humanos * Sistema de informação da água (SISAGUA) * Fonte 23 LACEN
Reafirmar acordo com os municípios quanto a coleta de
água para consumo humano e alimentação do
programa SISAGUA. Aumentar o número de amostras
analisadas pelo LACEN
* Reafirmar acordo até 2014 * Intensificar o monitoramento da qualidade da água durante e pós o evento.
05 Orientar população quanto ao destino adequado do lixo
* Distribuir material educativo. * Realizar palestras educativas
Rôsani Arantes Faria
3201-3789 GERISCO/SUNAS Magno 3201-4120 GVSAST/SUVISA
* Material gráfico. * Recursos Humanos.
As gerências da SUNAS envolvidas e a
GVSAST/SUVIUSA deverão informar.
As gerências da SUNAS envolvidas
e a GVSAST/SUVIUSA deverão informar.
Durante e pós evento.
29
06 Acompanhar o estado vacinal da população.
* Vacinar os grupos de risco possíveis agravos.
Ulisses Figueiredo 3201-4547
GIRF/SUVISA
* Vacinas e insumos. * Recursos Humanos.
A GIRF/SUVISA deverá informar
A GIRF/SUVISA deverá informar Pré-evento
07
Prover as unidades de saúde envolvidas no atendimento das Vítimas com os insumos e medicamentos necessários aos agravos relacionados aos eventos de massa.
* Listar e licitar insumos e medica-mentos para o tratamentos dos agravos de saúde relacionados a eventos de massa. * Fazer a distribuição dos in- sumos quando necessário.
Rosana Ferreira Rodrigues,
Viviane de Cássia Troncha Martins
3201 - 4967/4975 3201 - 4966
SPAIS/ Assistência
farmacêutica
* Adquirir insumos e medicamentos.
As Gerências da SPAIS envolvidas deverão informar
As Gerências da SPAIS envolvidas deverão informar
Licitar até 2014. Distribuir medicamento durante e pós evento ou como necessário.
08 Prevenir as DST/HIV/Aids * Distribuir preservativos em stand/quiosque
Rosana Ferreira Rodrigues,
Viviane de Cássia Troncha Martins
3201 - 4967/4975 3201 - 4966
SPAIS/ Assistência
farmacêutica
* Recursos humanos * Material para distribuição.
As Gerências da SPAIS envolvidas deverão informar
As Gerências da SPAIS envolvidas deverão informar
Licitar até 2014. fazer distribuição durante e pós evento.
09
Prestar orientações para conduta e tratamento aos pacientes com intoxicação exógena (droga de abuso, medicamentos, plantas, produtos químicos, industrial, domissanitários e acidentes com animais peçonhentos.
* Atendimento as vitimas
Dilza 3201 - 4148 CIT/SUVISA
Unidades de saúde e través do plantão
do CIT 080064644350.
* Recursos humanos. As Gerências
envolvidas deverão informar
As Gerências envolvidas deverão
informar
Durante e após
o evento
30
10 Sistemas de alerta as emergências em saúde publica para eventos de massa.
* Manter o CIEVS em regime de plantão durante o evento.
Ana Carolina 3201-4544
CIEVS
* Recursos humanos * Linha telefônica 0800
O CIEVS deverá informar
O CIEVS deverá informar
Durante e após
o evento
11 Acionar os ACS dos municípios prioritários.
* Auxiliar no esclarecimento as populações em áreas de risco. * Elaborar e distribuir material educativo.
Rosana Ferreira Rodrigues,
Viviane de Cássia Troncha Martins
3201 - 4967/4975 3201 - 4966
SPAIS/ Assistência
farmacêutica
* Material gráfico. *Recursos Humanos.
A Gerência de Atenção a Saúde deverá
informar
A Gerência de Atenção a Saúde deverá informar
Durante o evento.
31
ANEXO 4
PLANEJAMENTO AÇÕES DE CONTINGÊNCIA (PRODUTOS PERIGO SOS/ MATERIAL RADIOATIVO)
Nº Ações Atividade Responsável Recursos necessários
Recursos existentes
Recursos a serem
adquiridos Prazo
01
Identificar quais municípios são prioritários para desastres com produtos perigosos, determinar áreas de riscos nesses municípios e fazer seu mapeamento.
* Listar as industrias, comércios áreas (fazendas) que utilizam produtos perigosos. * Identificar rotas de transporte envolvendo essas atividades e produtos. * Levantar histórico das ocorrências, atendidas pelo Corpo de Bombeiros ou registradas como acidente de trabalho (TRT e CERSET)
Defesa Civil/ Tenente Coronel
Lopes 3201-2201/2214
Magno 3201-4120/4121.
GVSAST/SUVISA César Luiz V. Ney CRCN-GO/CENEN
3604 - 6067
* Internet integral * Parceria com a Defesa Civil/Corpo de bombeiros e COMDECs, PRF, CENEN. * Recurso humano. * Software para processa-mento dos dados e mapa. * GPS.
O comando da Defesa Civil/CBM deverá informar.
O comando da Defesa Civil/CBM deverá informar.
Até 2014
02
Listar os principais agravos de saúde em casos de acidente com produtos perigosos/radioativos.
* Levantar os principais agravos de saúde relacionados a produtos perigosos/radiativos. * Priorizar os agravos por município e áreas de risco.
Dilza 3201 - 4148 CIT/SUVISA
Rodrigo 3201-4120 GVSAST
Cesar Ney CENEN 3604 - 6067 Guilherme CEREST
* Recursos Humanos * Acesso ao SIN AN
O CIT e a CENEN deverão informar.
O CIT e a CENEN deverão informar. Até 2014
32
03
Estabelecer Unidades de Saúde prioritárias para atendimento as vitimas e identificar as unidades de resposta rápida e mapear
* Identificar Unidades SUS disponíveis. * Identificar a Capacidade de cada unidade. * mapear as Unidades de Resposta Rápida (ambulâncias) SAMU e CBMGO * Estabelecer acordo com os centros reguladores.
Daniela da Silva Teixeira
Maria Cristina Gioia Zanini
3201 - 4487 SCATS
Rôsani Arantes Faria 3201- 3789
SUNAS
* Complexo regulador Estadual e Municipal. * internet integral. * Software para processamento dos dados e mapa.
As Gerências da SCATS envolvidas deverão informar
As Gerências da SCATS
envolvidas deverão informar
Até 2014
04
Elaborar Protocolo de primeiro atendimento às vitimas de acidentes com produtos perigosos .
* Aplicação do protocolo para atendimento as vitimas.* Treinar profissionais para o atendimento as vitimas.* Levantar fichas técnicas dos produtos perigosos.
Rosana Ferreira Rodrigues, Viviane de
Cássia Troncha Martins3201 -
4967/49753201 - 4966SPAIS/ Assistência
farmacêutica Dilza 3201-4148
CIT/SIVISA
* Material gráfico.* Recursos Humanos.
As Gerências da SPAIS envolvidas deverão informar
As Gerências da SPAIS envolvidas deverão informar
Durante o evento.
05 Monitorar a qualidade da água
*Intensificar o monitoramento da qualidade da água para consumo humano durante e após o evento e Instruir a população quanto aos cuidados com a água distribuindo material educativo.
Lúcia Assis/Elisangela GVSAST
3201-4120/4121
Ilda Maria da Silva Oliveira
LACEN 3201-9649
Eduardo SANEAGO
* Analise de dados do SISAgua. * Analises laboratoriais de produtos perigosos/radioativos. * Distribuição de água engarrafada ou caminhão pipa.
SUVISA * Recursos humanos * Sistema de informação da água (SISAGUA) * Fonte 23 LACEN
Reafirmar acordo com os
municípios quanto a coleta de água para consumo
humano e alimentação do
programa SISAGUA. Aumentar o número de amostras
analisadas pelas concessionárias e
LACEN
* Reafirmar acordo até 2014 * Intensificar o monitoramento da qualidade da água durante e pós o evento havendo contaminação com produto perigoso.
33
06 Monitorar a saúde das vítimas/ trabalhadores envolvidos no acidente.
* Monitorar e tratar as vítimas em relação ao agravo desenvolvido.
Rosana Ferreira Rodrigues,
Viviane de Cássia Troncha Martins
3201 - 4967/4975 3201 - 4966
SPAIS/ Assistência
farmacêutica Dilza 3201 - 4148
CIT/SUVISA
* Recursos Humanos * Medicamentos * Sistema de informação
*Recursos Humanos
As Gerências da SPAIS e SUVISA
envolvidas deverão informar
Durante e pós o evento