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PLANO DE CONTINGÊNCIA Infeção por Coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) Irmandade de S. Francisco Xavier PLANO DE CONTINGÊNCIA -Centro de Dia- Irmandade de S. Francisco Xavier Rua Cimo da Feira Nova, nº 166 4660-370 S. Martinho de Mouros

PLANO DE CONTINGÊNCIA -Centro de Dia- · 2020. 9. 21. · PLANO DE CONTINGÊNCIA Infeção por Coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) Pág. 2 / 16 Irmandade de S. Francisco Xavier 1

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PLANO DE CONTINGÊNCIA

Infeção por Coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19)

Irmandade de S. Francisco Xavier

PLANO

DE

CONTINGÊNCIA

-Centro de Dia-

Irmandade de S. Francisco Xavier

Rua Cimo da Feira Nova, nº 166

4660-370 S. Martinho de Mouros

Março 2020

ÍNDICE

1. OBJETIVO ................................................................................................................................................... 2

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................................. 2

3. QUE É O CORONAVÍRUS ............................................................................................................................ 2

4. DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO ................................................................................................................. 3

5. TRANSMISSÃO DA INFEÇÃO ...................................................................................................................... 3

6. IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA .................................................................................... 4

6.1. Procedimento relativo a consultas médicas não urgentes e urgentes ............................................. 4

6.2. Limpeza e higienização das Instalações e outras .............................................................................. 4

6.2.1 Zona de refeições após as refeições (pequeno almoço, almoço e lanche) ............................... 5

6.2.2. Zona de atividades após utilização ............................................................................................ 5

6.3. Requisitos específicos ........................................................................................................................ 5

6.3.2. Transporte ................................................................................................................................. 5

6.3.3. Condições de funcionamento .................................................................................................... 5

6.3.4. Acesso às instalações ................................................................................................................. 6

6.4. Refeições ........................................................................................................................................... 6

6.5. Utilização da casa de banho .............................................................................................................. 6

6.6. Atividades .......................................................................................................................................... 6

6.7. Clientes Hospitalizados ...................................................................................................................... 7

6.8. Novas Entradas .................................................................................................................................. 7

6.9. Reconhecimento de Sintomatologia e Casos específicos .................................................................. 7

6.10. Clientes Com Teste COVID 19 Positivo .......................................................................................... 8

6.10.1. Local para Isolamento................................................................................................................ 8

6.11. Auxiliares ..................................................................................................................................... 10

6.11.1. Informação aos Funcionários .................................................................................................. 10

7. GESTÃO DE RECURSOS............................................................................................................................. 11

7.1. Esquema de funcionários por turnos e respectivos horários .......................................................... 11

7.2. Situação com Funcionárias Infetadas .............................................................................................. 12

8. CONTACTOS ............................................................................................................................................. 12

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................................................................... 12

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1. OBJETIVO

O presente documento tem por objetivo definir diretrizes de atuação de forma a mitigar os efeitos de uma

possível contaminação da população da Irmandade de São Francisco Xavier com o SARS-CoV-2.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

O presente plano de contingência aplica-se a toda a população da instituição e terceiros que se encontrem

nas instalações da mesma.

A elaboração deste Plano de Contingência no âmbito da infeção pelo novo Coronavírus SARS-CoV-2, assim

como os procedimentos a adotar perante sintomas desta infeção, devem seguir a informação

disponibilizada nas orientações da DGS, nomeadamente a Norma 006/2020 de 26/02/2020 e Decreto-Lei

n.º 135/2013, de 4 de outubro.

Toda a informação pode ser atualizada a qualquer momento, tendo em conta a evolução do quadro

epidemiológico da doença.

3. QUE É O CORONAVÍRUS

O Coronavírus pertence a uma família de vírus que causam infeções respiratórias. Alguns coronavírus

podem causar síndromes respiratórias mais complicadas, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave que

ficou conhecida pela sigla SARS, da síndrome em inglês “SevereAcuteRespiratorySyndrome”.

A nova estirpe de coronavírus, foi descoberta em 31/12/19 após casos registados na China, na cidade de

Wuhan; até à data, nunca tinha sido identificado em Humanos. Inicialmente designada de 2019-nCov, foi

posteriormente titulada pelo CoronaVirus Study Group, como SARS-CoV-2. Rapidamente demonstrou a sua

capacidade de transmissão, sendo certa e inevitável a sua propagação global.

O período de incubação do novo coronavírus é de 2 a 14 dias. Isto significa que se uma pessoa

permanecer bem 14 dias após contactar com um caso confirmado de doença por coronavírus (COVID-

19), é pouco provável que tenha sido contagiada.

Após exposição a um caso confirmado de COVID-19, podem surgir os seguintes sintomas:

Dificuldade respiratória

Cansaço fácil

Tosse

Febre.

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De forma geral, estas infeções podem causar sintomas mais graves em pessoas com sistema imunitário

mais fragilizado, pessoas mais velhas, e pessoas com doenças crónicas como diabetes, cancro e doenças

respiratórias.

4. DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO

De acordo com a Orientação n.º 006/2020 da DGS, considera-se caso suspeito, o seguinte:

Critérios clínicos Critérios epidemiológicos

Infeção respiratória aguda (febre ou tosse ou dificuldade respiratória) requerendo ou não hospitalização

E

História de viagem para áreas com transmissão comunitária ativa nos 14 dias antes do início de sintomas

OU Contacto com caso confirmado ou provável de infeção por SARS-CoV-2/COVID-

19, nos 14 dias antes do início dos sintomas

OU Profissional de saúde ou pessoa que tenha estado numa instituição de saúde

onde são tratados doentes com COVID-19

5. TRANSMISSÃO DA INFEÇÃO

Considera-se que a COVID-19 pode transmitir-se:

- Por gotículas respiratórias (partículas superiores a 5 micra);

- Pelo contacto direto com secreções infeciosas;

- Por aerossóis em procedimentos terapêuticos que os produzem (inferiores a 1 mícron).

O atual conhecimento sobre a transmissão do SARS-CoV-2 é suportado no conhecimento sobre os

primeiros casos de COVID-19 e sobre outros coronavírus do mesmo subgénero. A transmissão de pessoa

para pessoa foi confirmada e julga-se que esta ocorre durante uma exposição próxima a pessoa com

COVID-19, através da disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infetada

tosse, espirra ou fala, as quais podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão

próximas. O contacto das mãos com uma superfície ou objeto com o novo coronavírus e, em seguida, o

contacto com as mucosas orais, nasal ou ocular (boca, nariz ou olhos), pode conduzir à transmissão da

infeção.

Até à data não existe vacina ou tratamento específico para esta infeção.

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As medidas preventivas no âmbito da COVID-19 a instituir pela instituição têm em conta as vias de

transmissão direta (via aérea e por contacto) e as vias de transmissão indireta (superfícies/objetos

contaminados).

6. IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE CONTINGÊNCIA

A propósito das circunstâncias atuais impostas pelos casos de infeção identificados pelo novo Coronavírus

(COVID-19) e atendendo às condicionantes respeitantes à missão e atividade do lar, nomeadamente no que

toca à necessidade de proteção dos idosos, profissionais e visitantes, são adotadas a partir do dia 01 de

setembro as seguintes medidas preventivas:

6.1. Procedimento relativo a consultas médicas não urgentes e urgentes

Todas as consultas e exames não urgentes foram adiados, tendo sido comunicado via e-mail às

instituições de modo a pedir o seu reagendamento para período oportuno;

Apenas serão realizados exames e consultas de carácter inadiável ou urgente;

Aquando das idas a consultas programadas será avaliado pelo corpo clínico a necessidade de

isolamento profiláctico no domicílio, quanto a idas à urgência, todos os utentes cumprem um

isolamento profiláctico de 14 dias, no domicílio, com monitorização e registo diário de temperatura.

6.2. Limpeza e higienização das Instalações e outras

São reforçadas as atividades de limpeza das zonas críticas várias vezes por dia, com especial incidência no

seguinte:

Puxadores das portas;

Corrimões;

Interruptores;

Comandos das televisões;

Telefones, etc…

Existe disponível em diversos locais solução alcoólica para desinfeção das mãos.

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6.2.1 Zona de refeições após as refeições (pequeno almoço, almoço e lanche)

Passar a mopa pelo chão;

Limpar a as superfícies utilizadas (tudo o que foi tocado- mesas, cadeiras, corrimões, puxadores de

portas, interruptores de luzes, etc.) pelos utentes com uma solução desinfectante;

Lavar chão com mopa embebida em solução desinfectante.

6.2.2. Zona de atividades após utilização

Passar a mopa pelo chão;

Limpar a as superfícies utilizadas (tudo o que foi tocado- mesas, cadeiras, corrimões, puxadores de

portas, interruptores de luzes, material de apoio às atividades – canetas, lápis, tesouras) pelos utentes

com uma solução desinfectante;

Lavar chão com mopa embebida em solução desinfectante.

Todos os dias é efetuada a limpeza e desinfeção geral das instalações, antes do almoço e no final do turno.

A limpeza e desinfeção das instalações sanitárias é efetuada conforme plano de limpeza estabelecido pela

instituição.

6.3. Requisitos específicos

A instituição irá divulgar e informar aos utentes as novas práticas de segurança e disponibilizará material

informativo sobre a correta utilização das máscaras, higienização das mãos e etiqueta respiratória, regras

de distanciamento físico e autocuidado instituídas no âmbito da COVID-19.

A Instituição disponibilizará aos utentes produto para higienização das mãos e do calçado, à entrada e

saída das instalações do CD.

6.3.2. Transporte

O transporte será realizado pela instituição de acordo com a Orientação n.º 27/2020, de

20/05/2020, da DGS.

6.3.3. Condições de funcionamento

Os utentes deverão permanecer nas instalações do CD cumprindo com o distanciamento físico de

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cerca de 2 metros e, salvo indicação médica expressa em contrário, com uso obrigatório de máscara.

6.3.4. Acesso às instalações

Os utentes entram nas instalações do CD, devidamente equipados com máscara (e, quando

necessário, luvas ou outro equipamento de proteção).

Os utentes são acompanhados desde a saída do domicílio até ao seu regresso, pelos funcionários do

CD;

À entrada serão desinfetadas as borrachas das bengalas ou muletas;

À entrada será desinfetado o calçado aos utentes, através de tapete impregnado em produto desinfectante;

Todos os objectos que os utentes transportam do exterior, serão acondicionados dentro de um saco

plástico, identificado com o nome do utente e colocado em local próprio;

6.4. Refeições

Antes e depois das refeições os funcionários e utentes realizam a lavagem correta das mãos.

As refeições serão servidas no local designado para refeições.

No final da refeição, as mesas e as cadeiras serão desinfetadas.

As pausas dos trabalhadores para almoço deverão ocorrer de modo a garantir o permanente

acompanhamento dos utentes e o cumprimento das regras aqui definidas.

As refeições serão confecionadas na cozinha da ERPI e serão transportadas por elevador para o piso -1

do edifício onde a equipa do CD irá recolher as mesmas, bem como o retorno das loiças sujas.

6.5. Utilização da casa de banho

Após a utilização da casa de banho, os funcionários procederão à limpeza e desinfeção das sanitas,

interruptores e torneiras.

6.6. Atividades

As atividades realizam-se nas instalações do CD, são desenvolvidas em pequenos grupos e apoiadas

pelos funcionários, cumprindo com as recomendações da DGS.

Após a realização das actividades, todo o material utilizado será higienizado, assim como as

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superfícies das mesas e cadeiras.

Sempre que possível, serão utilizados materiais individuais.

6.7. Clientes Hospitalizados

Todas os utentes que vêm do Hospital ficam em isolamento profilático durante 14 dias no domicílio, com

verificação diária de temperatura, é obrigatório que tragam os resultados do teste ao COVID-19 negativo no

dia da alta.

É EXPRESSAMENTE PROIBIDO RECEBER ALGUM UTENTE VINDO DO HOSPITAL SEM O RESULTADO DO

TESTE À COVID-19.

6.8. Novas Entradas

No caso de haver alguma nova entrada deve ser solicitado o resultado do teste ao COVID-19 realizado no

próprio dia ou no dia anterior (se possível). Deve também ser perguntado ao familiar responsável qual o

seu historial recente nomeadamente em termos de acompanhamento, para verificar eventuais situações

de risco.

É EXPRESSAMENTE PROIBIDO RECEBER ALGUM UTENTE NOVO SEM O RESULTADO DO TESTE AO COVID-

19 NEGATIVO.

Após entrada devem ficar em isolamento profilático durante 14 dias no domicílio, com verificação diária de

temperatura.

Se o candidato a utente estiver a residir fora do país, só será admitido após comprovada quarentena

profilática em Portugal, nunca inferior a 14 dias, após o qual faz teste à COVID-19 que terá de ser negativo.

Seguindo depois todo o processo de ingresso.

6.9. Reconhecimento de Sintomatologia e Casos específicos

Todas as pessoas que frequentem a ERPI quer sejam funcionários, dirigentes, fornecedores, outros

colaboradores ou visitantes, não devem aceder às respetivas instalações se tiverem sintomas sugestivos

de Covid-19 nomeadamente:

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Pessoas com:

Sintomatologia de: febre, tosse, dificuldade respiratória, falta de ar, perda de sabor ou de cheiro;

Coabitação com caso confirmado de COVID-19;

Exposição associada a cuidados de saúde, incluindo:

Prestação direta de cuidados a caso confirmado de COVID-19 (sem uso de EPI);

Contacto desprotegido em ambiente laboratorial com amostras de SARS-CoV2;

Contato físico direto (aperto de mão) com caso confirmado de COVID-19 ou contato com

secreções contaminadas com SARS-CoV-2;

Contacto em proximidade (frente a frente) ou em ambiente fechado com caso confirmado

de COVID-19 (ex: gabinete, sala de aulas, sala de reuniões, sala de espera), a uma distância

até 2 metros durante mais de 15 minutos;

Viagem com caso confirmado de COVID-19;

Prestação direta de cuidados ao doente.

Preenchem os requisitos que indiciam uma forte probabilidade de contaminação pelo vírus.

6.10. Clientes Com Teste COVID 19 Positivo

Utentes com teste COVID 19 positivo, sem necessidade de internamento hospitalar, procede-se ao

isolamento no domicílio, com monitorização de sintomatologia e registo diário de temperatura. Em

constante articulação com as entidades de saúde locais, nomeadamente para a realização de posterior

teste de despiste após isolamento.

A confirmação de casos suspeitos é agilizada e articulada com a autoridade de saúde local.

6.10.1. Local para Isolamento.

Se se identificar um possível caso, é colocado na respetiva área de isolamento, com máscara e contactado o

SNS24, em estreita articulação com o Delegado de Saúde.

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Zona de isolamento:

o Zona comum piso 0

Casa do

Capelão – Centro de

Dia

Zona comum Piso 0

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6.11. Auxiliares

6.11.1. Informação aos Funcionários

É obrigatório adotar o seguinte procedimento:

À entrada e saída do turno para realização das suas funções deve avaliar e registar a temperatura, bem

como colocação de máscara;

De seguida, o funcionário deve vestir o fardamento higienizado e troca de calçado;

Lavar as mãos e utilizar desinfetante para as higienizar à entrada e frequentemente durante os turnos;

Evitar tocar nos olhos, na boca e no nariz durante o dia, mesmo que as mãos estejam higienizadas;

Comunicar ao elemento de coordenação e equipa de enfermagem sempre que alguém pareça ter

sintomas de infeção respiratória (febre, tosse ou dificuldade respiratória aguda);

Equipamento de Proteção Individual (EPI) das Auxiliares:

Em funções normais - têm de utilizar: máscara, luvas e o fardamento institucional;

Utente em isolamento profilático - usar máscara, viseira, bata e luvas;

Utente Infetado - usar máscara FFP2, viseiras, batas, luvas e proteção de calçado.

A equipa responsável realizará constantes ações de divulgação e esclarecimento, bem como procederão à

verificação do cumprimento destas regras.

Neste contexto devem:

Explicar frequentemente aos utentes as medidas adotadas e a evolução da doença em Portugal e na

Região;

Explicar às Auxiliares de forma geral todos os procedimentos e a importância da sua adoção, bem como

o impacto de eventual inobservância destas regras;

Explicar como deve ser feita a limpeza e higiene das instalações e dos utentes;

O que vestir e em que situações;

Explicar como vestir/despir EPI(s);

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Etc…

Mediante a avaliação da equipa responsável, os funcionários que regressem do período de ausência

prolongada (férias, baixa médica ou outros motivos), devem realizar um teste de pesquisa de SARS-COV2

(sendo a responsabilidade dos custos suportada pela Instituição) em Laboratório a indicar. Para além

disso, o funcionário, antes de ir de férias terá de assinar um compromisso de honra do cumprimento das

medidas de distanciamento social e de prevenção de exposições de risco.

7. Gestão de Recursos

Caso algum funcionário seja suspeito de infeção pelo COVID 19, depois de contactada a autoridade

sanitária local e o SNS24, ficará ausente da instituição e aguardará no seu domicílio até esclarecimento da

situação.

7.1. Esquema de funcionários por turnos e respectivos horários

As auxiliares de CD são divididas em grupos de acordo com o seguinte:

1 dos grupos fica ao serviço efetuando turnos de 8 horas, o outro grupo fica em casa em isolamento

profilático obrigatório e a descansar, fazendo monitorização e registo de temperatura;

O grupo é rendido após 7 dias;

Os grupos em isolamento e a trabalhar devem ser equilibrados em termos do número e desempenho

de funcionárias.

As funcionárias de secretaria virão trabalhar, alternadamente à semana, fazendo monitorização e registo

de temperatura.

A equipa técnica da Instituição trabalhará alternadamente, sendo que os técnicos não presentes na

instituição estarão em teletrabalho.

Todo o restante pessoal é gerido pela Direção Técnica seguindo a regra de só permanecerem na Instituição

os elementos indispensáveis ao bom funcionamento do Lar e à condução das atividades diárias. Nesta

decorrência, todo o pessoal considerado pela Direção Técnica como não essencial, em virtude do risco de

contaminação dos utentes existir, deve manter-se em isolamento profilático no seu domicílio, sendo

garantida a sua subvenção mensal integral.

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7.2. Situação com Funcionárias Infetadas

Serão seguidas as instruções da Direção Geral de Saúde.

Em caso de eventual falha de auxiliares por contaminação suspeita ou confirmada será adotado um plano

de contingência com a alteração das equipas espelho.

8. Contactos

Contactos úteis:

SNS – 808242424

Autoridade De Saúde Local – Centro de Saúde de Resende – 254 870 060

Proteção civil – 254 877 153

GNR Resende – 254 870 040

Bombeiros Voluntários de Resende – 254 877 122

Câmara Municipal de Resende – 254 877 153

Equipa responsável interna:

• Diretora de Serviços – Fátima Soares – 914550502 – [email protected]

• Enfermeira – Bibiana Rodrigues Lage – 935050420 – [email protected]

9. Considerações Finais

A saúde e segurança dos idosos é a nossa prioridade e todas estas medidas são tomadas a pensar neles.

Adotam-se medidas de distanciamento entre utentes e funcionários.

Será necessária a estreita articulação entre os serviços clínicos e de segurança das empresas e entidades

locais de Saúde, ACEs e Saúde Pública.

As atividades lúdicas serão adequadas à realidade da pandemia, adotando atividades individualizadas,

personalizadas e medidas de distanciamento social.

Utentes com sintomas respiratórios agudos ficam confinados aos quartos ou em locais designados para o

efeito onde é garantido o distanciamento social e far-se-á o respetivo despiste com teste SARS-COV 2.

Todos os familiares responsáveis serão informados pelos canais de comunicação do Lar das novas medidas

de proteção que acabam de ser adotadas.

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Este plano será divulgado no site da instituição e no Facebook e far-se-ão revisões ao documento e aos

procedimentos sempre se verifique oportuno.

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ANEXO I – Registo individual em caso de isolamento profilático

Nome

Data de Nascimento

Entidade empregadora Categoria profissional

Posto de trabalho Atividade profissional

Distrito Localidade Freguesia

Dia

1

Registo de temperatura

Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C (Hora: __h__)

Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C (Hora: __h__)

Fez a toma de alguma medicação como Brufen® ou Ben-u-ron®? Pf, registe.

Medição nr. ____ Medição nr. ____

Medição nr. ____ Medição nr. ____

Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):

Dia

2

Registo de temperatura

Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C (Hora: __h__)

Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C (Hora: __h__)

Fez a toma de alguma medicação como Brufen® ou Ben-u-ron®? Pf, registe.

Medição nr. ____ Medição nr. ____

Medição nr. ____ Medição nr. ____

Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):

Dia

3

Registo de temperatura

Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C (Hora: __h__)

Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C (Hora: __h__)

Fez a toma de alguma medicação como Brufen® ou Ben-u-ron®? Pf, registe.

Medição nr. ____ Medição nr. ____

Medição nr. ____ Medição nr. ____

Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):

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Dia

Registo de temperatura

Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C (Hora: __h__)

Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C (Hora: __h__)

Fez a toma de alguma medicação como Brufen® ou Ben-u-ron®? Pf, registe.

Medição nr. ____ Medição nr. ____

Medição nr. ____ Medição nr. ____

Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):

Dia

14

Registo de temperatura

Medição 1: ____º C (Hora: __h__); Medição 2: ____º C (Hora: __h__)

Medição 3: ____º C (Hora: __h__); Medição 4: ____º C (Hora: __h__)

Fez a toma de alguma medicação como Brufen® ou Ben-u-ron®? Pf, registe.

Medição nr. ____ Medição nr. ____

Medição nr. ____ Medição nr. ____

Sintomas/Queixas (tosse, expetoração, falta de ar, …):