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1
Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange
Anápolis - 2014
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2015-2020
2
Diretor Regional do SENAI Goiás. Paulo Vargas
Diretora de Educação Tecnologia
Professora Ivone Maria Elias Moreyra Null
Gerente de Educação Profissional Professor Ítalo de Lima Machado
Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange
Diretor: Aroldo dos Reis Nogueira
Gerente de Educação e Tecnologia Professor Wilson de Paula e Silva
Supervisor de Suporte Administrativo
Leonardo Carlos Pinto
Coordenadores Técnicos dos Cursos Superiores Professora Joana D’arc Silva Borges
Professor Marcio José Dias
Coordenadores das Áreas Técnicas Mecânica Veicular
Fábio Souza Gomes Mecânica Industrial Diego Freire Vieira
Eletroeletrônica Pedro Henrique Costa Neves
Segurança do Trabalho Rafael Silva
Química Antônio José de Barcelo
Gestão Renildes Araújo Leal
Coordenador de Estágio e Encaminhamentos
Lucia Helena Calegari Ribeiro
Secretaria Acadêmica Raquel Oliveira Siqueira
Comissão de Elaboração do PDI
Aroldo dos Reis Nogueira Joana D’arc Silva Borges
Leonardo Carlos Pinto Marcio José Dias
Neusa Maria da Conceição Wilson de Paula e Silva
3
SUMÁRIO
Apresentação
1. Perfil institucional......................................................................................... 6
1.1 Histórico do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI............. 6
1.2 Histórico do SENAI em Goiás..................................................................... 9
1.2.1 A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG)............................ 9
1.2.2 O SENAI em Goiás...................................................................................... 10
1.2.3 Histórico da Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange 10
1.3 Referenciais Estratégicos, objetivos e metas da FATEC SENAI Roberto Mange..........................................................................................................
13
1.4 Quantificação das metas............................................................................. 15
1.5 Área de atuação.......................................................................................... 17
2. Projeto Pedagógico Institucional- PDI......................................................... 20
2.1 Inserção Regional – Educação para a nova indústria................................. 20
2.1.2 Demandas do setor industrial goiano.......................................................... 23
2.1.3 O polo industrial de Anápolis....................................................................... 26
2.1.4 Agroindústria goiana.................................................................................... 27
2.1.5 Polo mineroquímico de Goiás..................................................................... 28
2.1.6 Polo sucroalcooleiro goiano........................................................................ 28
2.1.7 Montadoras de veículos e máquinas agrícolas........................................... 29
2.2 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da IES........................................................................
30
2.2.1 Políticas de ensino...................................................................................... 32
2.2.1.1 Seleção de conteúdos................................................................................. 34
2.2.2 Política de iniciação científica...................................................................... 36
2.2.2.1 Programa de iniciação científica.................................................................. 37
2.2.3 Política de extensão.................................................................................... 38
2.2.4 Política de gestão........................................................................................ 39
2.2.5 Responsabilidade social da IES.................................................................. 41
2.2.5.1 Ação integrada SENAI e SESI.................................................................... 42
2.2.6 Atividades pedagógicas............................................................................... 43
2.2.7 Palestras e seminários................................................................................ 43
2.2.8 Processo de avaliação................................................................................ 43
2.2.9 Atividades de prática profissional, complementares e de estágio supervisionado............................................................................................
45
2.2.10 Perfil do egresso.......................................................................................... 48
3. Organização administrativa da IES............................................................. 49
3.1 Corpo docente, requisitos e titulação.......................................................... 49
3.2 Experiência no magistério superior e profissional não acadêmica.............. 49
3.3 Critérios de seleção e contratação.............................................................. 50
3.4 Política de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho................. 50
3.5 Procedimentos para substituição eventual de docente do quadro.............. 51
4. Corpo técnico administrativo....................................................................... 52
4.1 Critério de seleção e contratação................................................................ 52
4.2 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho............... 53
4.3 Cronograma do corpo técnico administrativo.............................................. 54
5. Corpo discente............................................................................................ 54
5.1 Formas de acesso....................................................................................... 54
5.2 Programa de apóio pedagógico e financeiro............................................... 54
5.3 Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atividades
4
psicopedagógicas)....................................................................................... 54
5.4 Organização estudantil(espaço para participação e convivência estudantil)....................................................................................................
54
5.5 Acompanhamento de egressos................................................................... 55
6. Organização administrativa......................................................................... 56
6.1 Organograma institucional e acadêmico organograma atual da FATEC SENAI Roberto Mange................................................................................
56
6.2 Organização funcional da FATEC............................................................... 57
6.2.1 Organização do colegiado: competências e composição........................... 58
6.2.2 Organização e apoio às atividades acadêmicas......................................... 59
6.3 Autoavaliação da IES em relação à mantenedora...................................... 62
6.4 Relação e parcerias com a comunidade, instituições e empresas.............. 62
7. Autoavaliação institucional.......................................................................... 64
7.1 Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de auto-avaliação........................................................................................
65
7.2 Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES
7.3 Formas de utilização dos resultados da avaliação...................................... 65
8. Infraestrutura física e instalações acadêmica............................................. 66
9. Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento da IES....................... 67
9.1 Implementação do PDI, considerando as metas e as ações institucionais previstas e a estrutura e os procedimentos administrativos.............................................................................................
68
9.2 Articulação entre o PDI e os processos de avaliação da IES..................... 71
9.3 Coerência das políticas de ensino, iniciação científica e extensão praticadas pela IES.....................................................................................
74
9.4 Políticas institucionais para cursos de graduação....................................... 75
9.5 Políticas institucionais para cursos de pós-graduação................................ 76
9.6 Política de extensão e formas de operacionalização pela IES.................... 77
9.7 Coerência das ações de responsabilidade social com as políticas cons-tantes dos documentos oficiais...........................................................
79
9.8 Relações da IES com a sociedade; setor público, setor privado e mercado de trabalho....................................................................................
81
9.9 Relações da IES com a sociedade setor público........................................ 81
9.10 Relações da IES com a sociedade: defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural................
83
9.11 Relações da IES com a sociedade: inclusão social.................................... 83
9.12 Coerência das ações de comunicação com a sociedade com as políticas constantes dos documentos oficiais............................................................
87
9.13 Comunicação interna e externa................................................................... 87
9.14 Coerência das políticas de pessoal de carreira do corpo docente técnico administrativo..............................................................................................
87
9.15 Formação do corpo docente........................................................................ 90
9.16 Programa de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes referente à realização de eventos...............................................................
91
10. Referencial bibliográfico.............................................................................. 93
5
APRESENTAÇÃO
O presente Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade de
Tecnologia SENAI Roberto Mange – (FATEC SENAI Roberto Mange) busca traçar
os caminhos a serem seguidos pela instituição no período compreendido entre
2015 a 2020.
Esse PDI foi elaborado pelo colegiado da IES a partir de um processo de análise
da instituição na sua forma ampla e abrangente e mobilizou a IES como um
todo a fim de proporcionar um diagnóstico crítico sobre o seu desempenho
buscando o autoconhecimento e o ajuste das ações institucionais pretensas,
objetivando a melhoria da qualidade do ensino em todos os seus níveis.
Portanto, pretende-se que esse PDI constitua-se num referencial para todos os
envolvidos e comprometidos com a melhoria da qualidade da referida IES no que
tange à sua estrutura física e na educação nela ministrada. Espera-se que as
propostas apresentadas neste PDI venham cumprir, de fato, seu papel de
promover, facilitar e orientar políticas e práticas acadêmicas na IES.
Assim pode-se dizer que o presente PDI da FATEC SENAI Roberto Mange visa
promover, de forma integral, a melhoria da sua atuação nas áreas - Ensino,
Iniciação científica, Extensão dentre outras, e o aprimoramento de todos os
seus segmentos, tendo o compromisso com as demandas por educação
profissional das industrias, otimizando, para tanto, a estrutura física e tecnológica já
instalada, o processo de conhecimento e a necessidade da ampliação de atitudes e
formas de conduta, que são requisitos indispensáveis à construção de uma
faculdade dinâmica e integrada com a sociedade.
6
1. Perfil institucional
1.1 Histórico do Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)
Os Sistemas Nacionais de Aprendizagem, também conhecidos pelo Sistema S, são
formados por Instituições criadas e mantidas pelos setores produtivos: agrícola,
industrial, cooperativista, transportes, comércio, bens, serviços e turismo.
O Sistema S conta com uma rede de escolas, laboratórios e centros tecnológicos
espalhados por todo o território nacional, tem por finalidade:
Qualificar e promover o bem-estar social e disponibilizar uma boa educação
profissional, e conta com 11 instituições, são elas:
SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) - a quem cabe a educação
profissional e aprendizagem industrial, além da prestação de serviços de
assistência técnica e tecnológica às empresas industriais.
SESI (Serviço Social da Indústria) – promove a melhoria da qualidade de vida do
trabalhador e de seus dependentes por meio de ações em educação, saúde e
lazer.
IEL (Instituto Euvaldo Lodi) – capacitação empresarial e do apoio à pesquisa e à
inovação tecnológica para o desenvolvimento da indústria.
As três instituições acima são subordinadas à Confederação Nacional da Indústria.
Além dessas, outras organizações do Sistema S são:
SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) – educação profissional
para trabalhadores do setor de comércio e serviços.
SESC (Serviço Social do Comércio) – promoção da qualidade de vida dos
trabalhadores do setor de comércio e serviços.
SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) – educação profissional para
trabalhadores rurais.
SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem em Transportes) – educação
profissional para trabalhadores do setor de transportes.
SEST (Serviço Social de Transportes) – promoção da qualidade de vida dos
trabalhadores do setor dos transportes.
7
SESCOOP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo) –
aprimoramento e desenvolvimento das cooperativas e capacitação profissional dos
cooperados para exercerem funções técnicas e administrativas.
SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Presta
orientações sobre como abrir e gerenciar uma empresa e contratar funcionários
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI foi criado em 22 de janeiro
de 1942, pelo Decreto-Lei 4.048 do então presidente Getúlio Vargas, com a missão
de formar profissionais para a incipiente indústria nacional. Há 70 anos, já estava
claro que, sem educação profissional de qualidade, o Brasil não teria uma indústria
forte e nem alcançaria o desenvolvimento sustentado.
O decreto estabelecia que a nova instituição de educação profissional seria
mantida com recursos dos empresários e administrada pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI). Para implantar um sistema nacional de educação
profissional, os empresários Euvaldo Lodi, então presidente da CNI, e Roberto
Simonsen, que, na época, presidia a Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (FIESP), se inspiraram na experiência bem-sucedida do Centro Ferroviário
de Ensino e Seleção Profissional.
No final da década de 50, quando o presidente Juscelino Kubitschek acelerou o
processo de industrialização, o SENAI estava presente em quase todo o território
nacional e começava a buscar, no exterior, a formação para seus técnicos. Logo,
tornou-se referência de inovação e qualidade na área de formação profissional,
servindo de modelo para a criação de instituições similares na Venezuela, Chile,
Argentina e Peru.
Nos anos 60, o SENAI investiu em cursos sistemáticos de formação profissional,
intensificou o treinamento dentro das empresas e buscou parcerias com os
Ministérios da Educação e do Trabalho, e com o Banco Nacional da Habitação. Na
crise econômica da década de 1980, o SENAI percebeu o substancial movimento
de transformação da economia e decidiu investir em tecnologia e no
desenvolvimento de seu corpo técnico. Expandiu a assistência às empresas,
investiu em tecnologia de ponta, instalou centros de ensino para pesquisa e
desenvolvimento tecnológico. Com o apoio técnico e financeiro de instituições da
8
Alemanha, Canadá, Japão, França, Itália e Estados Unidos, o SENAI chegou ao
início dos anos 1990 pronto para assessorar a indústria brasileira no campo da
tecnologia de processos, de produtos e de gestão.
Hoje, a instituição se prepara para dar um novo salto. O SENAI instalará uma rede
nacional de 38 institutos de tecnologia e 23 institutos de inovação. Com essa nova
estrutura, associada à construção de 53 centros de formação profissional, a
reforma e manutenção de escolas e à compra de 81 unidades móveis, o SENAI
reforça sua atuação para apoiar a inovação e a capacitação de trabalhadores para
a indústria brasileira.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) é pessoa jurídica de direito
privado, sem fins lucrativos, vinculado ao sistema sindical. A instituição é mantida
por contribuições compulsórias de empresas dos setores da indústria, da pesca, da
comunicação e de alguns segmentos do transporte, motivo pelo qual presta contas
ao Tribunal de Contas da União (TCU), apesar de não integrar a administração
pública direta ou indireta. O SENAI tem um regime de unidade normativa e de
descentralização executiva. Para realização de suas atividades, são constituídos
órgãos normativos e órgãos de administração nacional e regional, sob a supervisão
da CNI e das Federações das Indústrias. Entre os colegiados estão delegados dos
Ministérios da Educação (MEC) e do Trabalho e Emprego (MTE) e representantes
dos trabalhadores da indústria. Os órgãos normativos são o Conselho Nacional do
SENAI, com jurisdição em todo o país, e os Conselhos Regionais, com jurisdição
em cada uma das 27 unidades da federação.
Missão
Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de
tecnologias industriais para elevar a competitividade da indústria brasileira.
Visão
Consolidar-se como a instituição líder nacional em educação profissional e
tecnológica e ser reconhecida como indutora da inovação e da transferência de
tecnologias para a indústria, atuando com padrão internacional de excelência.
9
1.2 - Histórico do SENAI em Goiás
1.2.1 - A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG)
Fundada em 16/12/1950 por cinco sindicatos - das Indústrias da Construção e
Mobiliário, da Indústria da Alfaiataria e Confecção de Roupas de Homem, da
Indústria de Calçados, das Indústrias de Alimentação e das Indústrias Gráficas do
Estado de Goiás -, a Federação das Indústrias do Estado de Goiás foi instalada,
oficialmente, em 1°/5/1952, no salão de honra da Federação do Comércio do
Estado de Goiás. Com a criação da FIEG, logo também se instalaram em Goiás os
departamentos regionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)
e do Serviço Social da Indústria (SESI).
Seu primeiro presidente, Antônio Ferreira Pacheco, manteve-se no cargo até 1967,
quando faleceu e teve como substituto legal o vice-presidente José Aquino Porto.
Durante 33 anos, José Aquino Porto presidiu a FIEG, reeleito em mandatos
sucessivos, até considerar cumprida sua missão, passando a função, em 2000, ao
vice Paulo Afonso Ferreira, que foi depois eleito para o triênio 2002/2005.
Ao longo de sua história, a entidade participou de todos os grandes acontecimentos
no Estado que envolveram o setor industrial, colaborando decisivamente com os
poderes públicos para implantação e consolidação do parque industrial goiano. Por
sua iniciativa ou com sua participação direta, foram aprovadas leis essenciais ao
setor produtivo, como a Lei 2.000, que assegurou a isenção do IVC (Imposto de
Vendas e Consignação) por dez anos a novas indústrias; Lei 7.382, que financiou o
ICM (Imposto de Circulação de Mercadorias) e a Lei 7.700, que continuou essa
isenção por mais cinco anos. Em 1982, veio o Fomentar e, em 2000, o Produzir,
que financia o ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) para
empresas que se instalam ou se ampliam em território estadual.
O grande segredo do sucesso da FIEG é a união interna que sempre lhe permitiu
avanços. Em meio século de existência, apenas em 1988 ocorreu na entidade uma
disputa eleitoral, assim mesmo imediatamente absorvida por seus dirigentes que,
no pleito seguinte, já restabeleciam o consenso. Outro fato a considerar é o alto
conceito e a posição de destaque da FIEG na Confederação Nacional da Indústria
(CNI), onde José Aquino Porto foi diretor secretário por 35 anos e em cuja diretoria
executiva, atualmente, Paulo Afonso Ferreira é o 1º Secretário.
10
1.2.2 - O SENAI em Goiás
O SENAI chegou a Goiás em 1952, com a construção da pioneira Escola SENAI
GO 1, (hoje Faculdade de Tecnologia Senai Roberto Mange), em Anápolis. Quando
foi instalada, subordinada à Delegacia Regional de São Paulo, a Escola SENAI GO
1 ministrava apenas os ofícios de ajustagem, torneiro mecânico, ferraria,
eletricidade e carpintaria de esquadria. O contexto econômico do Estado era de
apenas algumas centenas de pequenas e, menos ainda, médias indústrias.
Atualmente, o SENAI oferece formação profissional em diversos cursos ministrados
nas modalidades de aprendizagem industrial, habilitação técnica, graduação
tecnológica, pós-graduação, iniciação, qualificação e aperfeiçoamento profissional,
além de prestar serviços de assessoria técnica e tecnológica em diversas áreas.
Integrante do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), o
SENAI tem acompanhado o avanço do segmento industrial, com investimentos
permanentes na melhoria e atualização de seus recursos humanos e ambientes de
ensino, buscando na inovação tecnológica uma maneira de contribuir com a
competitividade da indústria e o desenvolvimento do Estado.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI - Departamento Regional de
Goiás, entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede neste foro,
nesta capital, na Avenida Araguaia nº 1544 - Vila Nova, criado pelo Decreto-Lei
Federal nº 4.048 de 22/01/1942, organizada e dirigida pela Confederação Nacional
da Indústria (artigo 2º Decreto-Lei Federal nº 9.576, de 12/08/1946, artigo 3º do
Regimento aprovado pelo Decreto Federal nº 494, de 10/01/1962), e vinculada ao
Ministério do Trabalho (Decreto Federal nº 74.296, de 16 de julho de 1974), é a
mantenedora da Faculdade de Tecnologia SENAI Roberto Mange – FATEC SENAI
RM, localizada à Avenida Engenheiro Roberto Mange nº 239, Bairro Jundiaí,
Anápolis, Goiás, CEP 75113-630, têm como missão:
1.2.3 - Histórico da FATEC SENAI Roberto Mange
A Escola SENAI Roberto Mange, sonhada e solicitada por Dom Emanuel Gomes
de Oliveira, Arcebispo de Goiás, desde 1947, iniciou suas atividades em
09/03/1952, na cidade de Anápolis, tendo sido a primeira unidade de formação
profissional do SENAI no Estado de Goiás. Trazer o SENAI para a região centro-
11
oeste foi à época mais uma iniciativa dos industriais brasileiros em levar os
benefícios da aprendizagem aos mais distantes rincões da Pátria, preparando mão
de obra especializada para a indústria. Anápolis foi escolhida para sediar a nova
escola do SENAI, graças aos esforços de Dom Emanuel e o apoio recebido pelo
SENAI dos governos estadual, municipal e da Arquidiocese de Goiás, favorecendo
assim o desenvolvimento industrial do Estado e apoio à construção da futura
capital do Brasil, com o indispensável preparo dos trabalhadores para garantir o
progresso futuro.
O nome da escola, Roberto Mange, foi uma homenagem ao pioneiro da educação
profissional no Brasil, o engenheiro suíço Roberto Mange, que em 1942 fora
responsável pela implantação do SENAI Nacional, a partir do Estado de São Paulo,
região a qual ficou jurisdicionada a Escola de Anápolis. A nova unidade inaugurada
foi considerada à época uma escola profissionalizante completa, com área
construída de 2.800m², oficinas para ensino de carpintaria, marcenaria, mecânica
industrial, tornearia e construção civil, espaços para serviços administrativo,
médico, dentário, barbearia, além de acomodações para internato, com capacidade
para receber 160 jovens das mais diversas regiões do Estado.
Na década de 1960 a Escola Roberto Mange expandiu suas atividades, de forma
expressiva na área de construção civil, atendendo às demandas da construção de
Brasília e do rápido crescimento do Estado.
A partir da década de 1970, com a construção da Base Aérea de Anápolis e a
inauguração do Distrito Agro Industrial de Anápolis - DAIA, diversificaram-se os
cursos e as atividades da Escola, acompanhando o rápido desenvolvimento do
município. Participou efetivamente do Programa Intensivo de Preparação de Mão-
de Obra – PIPMO, do Governo Federal, qualificando elevado número de adultos,
em várias áreas profissionais.
Nas década de 1980/90, a presença atuante da Escola Roberto Mange tanto em
Anápolis quanto nas cidades de seu entorno, exigiu profunda e ampla reforma das
suas dependências. Sua atuação passou a ser mais intensa e contínua,
procurando atender às reais demandas do mercado. Suas tradicionais oficinas
foram substituídas e modernizadas por laboratórios sofisticados e diversificados,
visando atender ao avanço técnico nas empresas nos áreas de Mecânica de
Manutenção Industrial, Usinagem, Eletroeletrônica, Mecânica de Automóveis,
12
Química Industrial, Construção Civil, Vestuário, Mobiliário e Segurança do
Trabalho.
Em 1994 a Escola iniciou seus Cursos Técnicos, solicitados pela nova demanda
das indústrias locais em elevar o patamar de formação de seus empregados. Esta
iniciativa teve destacado apoio dos sindicatos patronais da cidade e da Associação
Comercial e Industrial de Anápolis - ACIA. No final da década, a escola transforma-
se em autêntica “escola técnica”, com a implantação dos cursos técnicos de
Mecânica Industrial, Eletromecânica, Eletrotécnica, Eletrônica, Informática, Química
Industrial e Segurança do Trabalho, sem, no entanto, deixar de desenvolver as
atividades já tradicionais do SENAI com os cursos de aprendizagem industrial para
jovens, a qualificação profissional de adultos e o aperfeiçoamento dos profissionais
já inseridos no mercado de trabalho, além da prestação de serviços técnicos e
tecnológicos para as indústrias, conforme suas necessidades.
Ao entrar no novo milênio, a Escola SENAI Roberto Mange buscou identificar-se
ainda mais com as indústrias. Para se tornar competitiva e qualificada adotou o
Sistema de Gestão da Qualidade, sendo certificada pela NBR ISO 9001. E para
atender à nova demanda do mercado goiano como pólo farmacêutico,
principalmente às indústrias deste segmento instaladas no DAIA, se estruturou
para ser autorizada pelo Ministério da Educação a funcionar como Faculdade
Tecnológica - FATEC, organizando assim junto às empresas os cursos superiores
de tecnologia em Química Fármaco-Industrial e Processos Químicos. Pela Portaria
Ministerial nº 1.322, em 18 de maio de 2004, após ser auditada pelo MEC e obtido
conceito “A” em seus cursos, foi credenciada pelo MEC e autorizada a ministrar
cursos como Faculdade Tecnológica.
Dando continuidade ao desenvolvimento do ensino técnico, nesta mesma época a
FATEC, a pedido das indústrias de produção de açúcar e álcool, estendeu seu
atendimento à cidade de Goianésia, proporcionando à população daquela cidade
uma formação de qualidade, criando o Curso Técnico em Açúcar e Álcool, com
aprovação através da Resolução CEE nº 066/2002 e do Parecer nº 246/2004. No
mesmo período, passou a oferecer também inúmeros cursos de qualificação e
aperfeiçoamento na modalidade à distância – EAD, proporcionando aos
trabalhadores que não tinham condições de vir até a escola a oportunidade de
fazer cursos mediados pelo computador, através da internet.
13
Em 2008, novo avanço, agora em parceria com o SESI, com a implantação do
ensino médio articulado com educação profissional, o chamado EBEP, em que
oferece aos filhos dos trabalhadores da indústria a oportunidade de fazer o ensino
médio (SESI) concomitantemente a um curso técnico (SENAI). As atividades são
todas desenvolvidas nas dependências da FATEC SENAI RM e hoje conta com
360 alunos matriculados em três cursos técnicos: Química, Mecânica e
Eletrotécnica.
Em 2011, foram realizados 13.876 matriculas em mais de uma centena de cursos
profissionalizantes nas modalidades de Iniciação Profissional, Aperfeiçoamento
Profissional, Qualificação, Aprendizagem Industrial, Ensino Médio Articulado com
Educação Profissional (EBEP), Ensino Técnico e Graduação Tecnológica, além de
cursos desenvolvidos para projetos APL’s, PLANSEQ’s e PLANTEQ’s(financiados
com recursos do FAT).
Instalada hoje em amplas e modernas instalações, com cerca de 12.000m² de área
construída em um terreno de 21.000m², a FATEC, passou a oferecer também
cursos de pós-graduação lato senso em Gestão Ambiental, Biotecnologia em
Processos Químicos, Engenharia e Segurança do Trabalho e Gestão de
Edificações, atuando desta forma em todas modalidade da educação profissional:
aprendizagem, formação inicial e continuada, ensino técnico, superior, pós-
graduação e serviços técnico-tecnológicos, contribuindo assim de forma decisiva
para elevar a competitividade da indústria anapolina e goiana.
1.3 Referenciais Estratégicos, objetivos e metas da FATEC SENAI Roberto
Mange.
A FATEC RM tem por objetivo desenvolver o espírito crítico, os valores morais,
cívicos e culturais do educando, valorizando e fortalecendo a importância do
conhecimento através da cultura, como meio de crescimento e ajustamento social,
integrando os agentes educativos: família, professor, aluno e funcionário, visando
alcançar uma aprendizagem significativa para o crescimento profissional do
educando. A partir destas premissas, constituem metas da instituição, o
crescimento vertical e horizontal das modalidades de ensino.
O SENAI Nacional com intento de investir em ciência, tecnologia e inovação e
buscando a ampliação do acesso à educação como instrumentos para aumentar a
14
produtividade da indústria brasileira e dar apoio à Empresa Brasileira de Pesquisa
e Inovação Industrial (EMBRAPII) apresentou e está implantando o Programa
SENAI de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira.
O referido programa busca incrementar ações com vistas de o SENAI atuar em
rede e integrado com os Institutos de Tecnologia, assim as unidades firmam-se
como aliadas das empresas no desenvolvimento integrado de produtos, processos,
pesquisa aplicada, solução de problemas complexos e antecipação de tendências
tecnológicas. Essas unidades também formarão pessoal qualificado para gerar
conhecimento e desenvolver tecnologias que atendam às necessidades atuais e
futuras da indústria.
Todo o processo de implantação, certificação e avaliação do trabalho dos Institutos
SENAI de Inovação serão acompanhados pelo Instituto Fraunhofer, da Alemanha.
Para implantação do programa acima citado o SENAI prospecta a criação de 23
institutos de inovação, 38 institutos de tecnologia, 53 centros de formação
profissional e 81 unidades móveis de educação profissional, vide figura 1,
apresenta os 24 ISIs e suas áreas de atuação.
Nesse senário o SENAI Goiás foi contemplado com 03 unidades de Institutos de
Inovação (IST) sendo que um desses centros foi destinado e está sendo
implantado na FATEC SENAI Roberto Mange em Anápolis Goiás.
As ações na área de tecnologia e inovação das entidades que integram o sistema indústria alinham-se às orientações da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI)1,
1 Movimento liderado pela CNI que visa a incorporar a inovação na estratégia das empresas brasileiras e a ampliar a
efetividade das políticas de apoio à inovação no País por meio da interlocução privado-pública. A MEI tem estreito alinhamento com o Plano Brasil Maior (PBM) e com a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI ), auxiliando diretamente na busca pelas metas estabelecidas. A MEI se organiza em torno de um comitê de líderes empresariais, constituído por lideranças nacionais. A diretoria de inovação do IEL é responsável pela coordenação executiva, articulando um conjunto de projetos e ações para atingir seus objetivos. Fonte: SESI SENAI IEL Relatório anual 2013, P 67.
15
Figura 1: Distribuição dos Institutos SENAI de Tecnologia por área de atuação e Estado FONTE: SESI SENAI IEL Relatório anual 2013, P 67.
Diante do exposto, alinhada à política do SENAI nacional de investir em ciência,
tecnologia e inovação e ainda tendo por premissas; a qualidade contínua e a
ampliação do número de matrículas no Ensino Superior e na Educação à Distância
(EAD), a FATEC SENAI RM prospecta para o quinquênio de vigência desse PDI
buscar aumentar o número de vagas ofertadas, porém sem deixar de primar pela
manutenção da qualidade, vislumbrando a esperança de formar melhor os futuros
cidadãos e trabalhadores, éticos, comprometidos, autônomos, solidários e políticos,
preparando-os para participar da vida democrática e lidar com novas tecnologias e
novas formas de produzir bens, serviços e conhecimentos.
1.4 Quantificação das metas
A FATEC SENAI RM, busca por objetivo desenvolver o espírito crítico, os valores
morais, cívicos e culturais do educando, valorizando e fortalecendo a importância
do conhecimento através da cultura, como meio de crescimento e ajustamento
social, integrando os agentes educativos: família, professor, aluno e funcionário,
visando alcançar uma aprendizagem significativa para o crescimento profissional
do educando. A partir destas premissas, constituem metas da instituição, o
crescimento vertical e horizontal das modalidades de ensino.
16
Guiada pelas propostas estabelecidas no Planejamento Estratégico do Sistema
Indústria, que por sua vez envolveu-se na elaboração de prognósticos sobre as
condições econômicas, políticas e sociais do país. Também orientada pela
Gerencia de Educação Profissional (GEP), do SENAI Goiás, buscou uma melhor
compreensão dos cenários possíveis com o propósito de tomadas de decisões
para o aproveitamento de oportunidades e superação de ameaças, para assim
incrementar a oferta de cursos nas modalidades; Graduação Tecnológica e
Bacharelado, Pós Graduação lato sensu e Extensão e indica sua proposta nas
tabelas que vão a seguir:
Tabela 1 – Graduação – Em funcionamento na FATEC SENAI RM
Nº Curso Nº
Discentes Turnos Local
Ano / Semestre
2015 2016 2017 2018 2019 2020
1º 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2°
1 CST em Processos
Químicos 52 Noturno
FATEC SENAI RM
2 CST em Manutenção
Industrial 50
Noturno Diurno
Tabela 2 – Graduação – Previsão para ser implantados
Nº Curso Nº
Discentes Turnos Local
Ano / Semestre
2015 2016 2017 2018 2019 2020
1º 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2°
1 CST em Automação
Industrial 50 X
2 Engenharia Química
50 X
Tabela 3 – Pós Graduação – Em Funcionamento na FATEC SENAI RM
Nº Curso Nº
Discentes Turnos Local
Ano / Semestre
2015 2016 2017 2018 2019 2020
1º 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2°
1 Engenharia de Segurança do Trabalho
66 FATEC
SENAI RM
2 Tecnologia de Química Industrial
14 FATEC
SENAI RM
Legenda: M – Matutino V – Vespertino N - Noturno
Tabela 3 – Pós Graduação - Previsão para ser implantados
Nº Curso Nº
Discentes Turnos Local
Ano / Semestre
2015 2016 2017 2018 2019 2020
1º 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2°
1 Engenharia de Segurança do Trabalho
30 FATEC
SENAI RM X
2 Tecnologia de Química Industrial
30 FATEC
SENAI RM X
3 Tecnologia da Fabricação de Alcool e Açúcar
30 X
4 Gestão da Manutenção Industrial
30 X
5 Análise e desenvolvimento de Projetos Mecânicos
30 X
Legenda: M – Matutino V – Vespertino N - Noturno
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Tabela 4 – Extensão
Nº Curso Nº
Discentes Turnos Local
Ano / Semestre
2015 2016 2017 2018 2019 2020
1º 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2° 1° 2°
1
Operação com Máquina de Medir por Coordenadas Tridimensional
20 M
SÁBADO X X
2
Tratamentos Térmicos e Termoquímicos do Aço Comum
20 M
SÁBADO X
3
Introdução a Construção de Desenho Mecânico em 3D utilizando Software Inventor
32 M
SÁBADO X
4
Modelagem Desenho Mecânico em 3D utilizando Software Inventor
32 M
SÁBADO X X
5
Ensaios Mecânicos e Análises de Falhas utilizando Máquina de Tração e Compressão
32 M
SÁBADO X X
6
Planejamento e Controle da Manutenção Mecânica Industrial
32 M
SÁBADO X X X
7
Validação de Metodologias Analíticas
20 M
SÁBADO X
8
Análise Físico-Química de Alimentos
20 3ª 6ª / V X
9
HPLC - High-performance liquid chromatography
20 M
SÁBADO X
10
LIBRAS Instrumental
20 2ª 6ª / V X X X X X X
11
Ciência e Tecnologia dos Materiais
20 M
SÁBADO X X
12 Cosméticos faciais e corporais
20 M
SÁBADO
X X X X
Legenda: M – Matutino V – Vespertino N - Noturno
1.5. Área de atuação
Ao ser publicado, o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia (2010)
trouxe mais que informações sobre perfil profissional de tecnólogos, carga horária
mínima e infraestrutura básica recomendada para cada curso. Trouxe uma
novidade conceitual, ao se colocar “[...] na perspectiva de formar profissionais
aptos a desenvolver, de forma plena e inovadora, as atividades em um
determinado eixo tecnológico [...]”. E, também, o propósito de induzir “[...] o
desenvolvimento de perfis profissionais amplos, com capacidade de pensar de
18
forma reflexiva, com autonomia intelectual e sensibilidade ao relacionamento
interdisciplinar, que permita aos seus egressos prosseguirem seus estudos em
nível de pós-graduação” (BRASIL. MEC/SETEC, 2006c).
Dez foram os eixos tecnológicos aprovados pelo Conselho Nacional de Educação,
a saber: Ambiente, Saúde e Segurança; Controle e Processos Industriais; Gestão e
Negócios; Hospitalidade e Lazer; Informação e Comunicação; Infraestrutura;
Produção Alimentícia; Produção Cultural e Design; Produção Industrial; Recursos
Naturais.
O Parecer CNE/CES nº 277/2006, atentou para as seguintes recomendações:
• A evolução do conhecimento é muito rápida, portanto os eixos devem ser
flexíveis, isto é, devem ser bastante amplos para abrigar temas semelhantes e
eventualmente permitir uma reorganização futura dentro de linhas tão previsíveis
quanto possível.
• Por ser a tendência atual francamente interdisciplinar, o currículo de um curso
pode contemplar características de dois ou mais eixos tecnológicos, dependendo
da ênfase do curso, prevalecendo, para fins de cumprimento de carga horária
mínima, as definições do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.
• Devemos sempre estar receptivos a uma revisão periódica da denominação dos
eixos em função da evolução do conhecimento e da demanda por novas áreas.
Esse procedimento, inclusive, é previsto e incentivado pelo Parecer CNE/CP nº
29/2002. Além disso, a revisão, quando necessária, deve ser desembaraçada de
complexos procedimentos administrativos e legais.
A metodologia de organização da oferta de cursos baseada em eixos tecnológicos
foi também estendida à educação profissional técnica de nível médio.
FONTE-Linhas Críticas, Brasília, DF, v. 16, n. 30, p. 89-108, jan./jun. 2010. ISSN 1516-4896
Segundo o art. 44 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a educação
superior abrange (i) cursos sequenciais, (ii) cursos de graduação e (iii) cursos de
pós-graduação, sendo que nestes últimos estão compreendidos os programas de
mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros,
abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às
exigências das instituições de ensino.
19
A FATEC SENAI Roberto Mange estrategicamente buscará fortalecer-se no
âmbito dos cursos com foco no seguimento industrial. Assim, para a vigência
desse PDI prospecta ministrar o curso:
Tecnologia em Automação Industrial
Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais
Segmento Tecnológico: Metal-mecânico,
Habilitação Profissional: Tecnólogo em Mecatrônica Industrial
Nível de Educação Profissional: Tecnológico
O curso em comento tem como objetivo formar profissionais para atuarem na
manutenção de sistemas de automação, projetista de automação eletroeletrônica,
projetista de sistemas de controle, profissional de instalação de sistemas de
automação, integrador de sistemas de controle/acionamento/automação, etc.
O profissional egresso do curso superior de Tecnologia em Automação Industrial
tem conhecimento focado no Domínio das técnicas de automação, voltado para os
processos produtivos, de manutenção e controle, podendo no entanto participar
no desenvolvimento de pesquisas, produtos, processos e projetos especiais,
tendo capacidade para atuar em empresas do setor industrial, de serviços e
instituições de ensino e pesquisa.
No setor industrial o referido profissional poderá coordenar a produção, coordenar
a manutenção e prestar assessoria na aquisição de novas máquinas e
equipamentos. Nas empresas prestadoras de serviços desenvolverá atividades de
coordenação de equipes técnicas, atendimento ao cliente, negociação de novos
contratos de prestação de serviços e treinamento de pessoal técnico.
Em instituições de ensino e pesquisa atuará como docente nas áreas de
abrangência do curso bem como integrará grupos de pesquisa e desenvolvimento
de novos produtos.
Nas empresas de desenvolvimento de novas tecnologias atuará na concepção de
novas topologias, solucionando problemas específicos, garantindo assim
racionalização de recursos.
Dentre os postos e funções projetados, alguns podem ser considerados
"emergentes" devido ao fato de que o mercado agora comporta ou exige estes
postos ou funções, coisa que não era verdade até pouco tempo; assim,
consideramos que o posto ou função de gerente de manutenção industrial
20
classicamente foi demandado pela indústria; já o posto / função de projetista de
sistemas de automação por exemplo, somente agora passa a ser exigido pela
indústria, com tendências a aumento nesta procura, conforme argumentos
expostos anteriormente e a pesquisa de mercado.
Como produtora de saber e formadora de intelectuais, docentes, técnicos e tecnólogos, a
universidade contribui para a construção contínua do mundo e sua configuração presente. Por outro
lado, sua amplitude e abrangência organizacional e possibilidade de ação resultam do modelo de
país no qual se insere e das respectivas políticas educacionais. Assim, verificado este novo
momento histórico, esta nova complexidade vivencial, veloz e mutante, a universidade brasileira
precisa repensar-se, redefinir-se, instrumentalizar-se para lidar com um novo homem de um novo
mundo, com múltiplas oportunidades e riscos ainda maiores. Precisa, também, ser instrumento de
ação e construção desse novo modelo de país.
Fonte: BARRETO Francisco César de Sá (Relator), OLIVEIRA Carlos Alberto Serpa de, BEZERRA
Roberto Claudio Frota - PARECER CNE/CES 1.303/2001, Despacho do Ministro em 4/12/2001,
publicado no Diário Oficial da União de 7/12/2001, Seção 1, p. 25.
O bacharelado, segundo o MEC (Ministério da Educação), é o curso superior que
“confere ao diplomado competências em determinado campo do saber para o
exercício de atividade acadêmica ou profissional”.
Diante do exposto e com o intento de melhor atender ás expectativas do
seguimento industrial a FATEC SENAI RM almeja adentrar nos cursos de
bacharelado e prospecta ofertar o curso:
Engenharia química
Nível: graduação
Eixo: Controle e processos industriais
Grau: bacharelado
A formação em engenharia sustenta-se nos conhecimentos ligados à matemática e
a cálculo, na construção de modelos matemáticos explicativos e de previsão é uma
das atividades fundamentais que um engenheiro desenvolve.
O engenheiro químico atua diretamente no desenvolvimento e operação de
processos químicos em escala industrial, dimensionando equipamentos e definindo
as etapas do processo. Para realizar essas atividades tão distintas, o curso de
Química tem um foco maior em disciplinas ligadas às ciências puras, enquanto a
engenharia, embora necessite dessas mesmas ciências, trabalha mais com
21
conceitos aplicados aos processos químicos, presentes em disciplinas como
fenômenos de transporte e termodinâmica.
2. Projeto Pedagógico Institucional (PDI)
2.1. Inserção Regional - Educação para a nova Indústria
Na concepção da Confederação Nacional da Indústria a educação é um pilar para
o desenvolvimento sustentável do País, fonte de crescimento e uma das bases
para a elevação da produtividade das empresas e melhoria das condições de vida
das pessoas.
A indústria nacional vem realizando um grande esforço para sua inserção nos
padrões competitivos do mercado global. Esse movimento é marcado pela
acelerada incorporação de tecnologias no processo produtivo, de modo a incentivar
as pesquisas aplicadas e a inovação nos vários segmentos da atividade
econômica, a partir do incentivo à educação em todos os níveis e modalidades de
ensino.
As rápidas mudanças que ocorrem no mundo estimulam novos modelos de
educação e formação profissional, uma vez que os setores produtivos requerem
trabalhadores cada vez mais capacitados e qualificados. Soma-se a isso o fato de
que a economia brasileira, ao longo dos últimos anos, vem passando por forte
processo de desenvolvimento, exigindo, assim, um número cada vez maior de
trabalhadores qualificados.
Como decorrência dessas alterações, a Confederação Nacional da Indústria, por
meio do SESI e SENAI, lançou o Programa “Educação para a Nova Indústria: uma
Ação para o Desenvolvimento Sustentável do Brasil”, que identifica as prioridades
estratégicas para a indústria brasileira relacionadas com a educação.
A educação é uma das vertentes fundamentais para o crescimento da economia,
seja pelo efeito direto sobre a melhoria da produtividade do trabalho - formação do
capital humano - ou pelo aumento da capacidade do País em absorver a geração
de novas tecnologias.
O posicionamento competitivo da indústria brasileira está apoiado na agregação de
valor e na inovação. Considerando a formação holística do trabalhador, é
imprescindível que as empresas possuam um ambiente de geração de novas
tecnologias de informação e comunicação, no desenvolvimento de competências
22
humanísticas, científicas e profissionais adequadas às necessidades do setor
produtivo e no fomento ao empreendedorismo e à criatividade.
Assim, acentua-se a tendência de contratação de recursos humanos com maior
escolaridade, de nível médio e superior, com especial interesse pelos cursos
tecnológicos.
Na indústria de fabricação de veículos, máquinas e equipamentos eletrônicos a
contratação de trabalhadores com nível médio e superior atinge 85% das vagas
ofertadas. Essa é uma tendência que vem se acentuando nos últimos anos,
evidenciando o desafio de ampliar a oferta de educação profissional. Entretanto, o
baixo nível de escolaridade da força de trabalho ainda é um dos limitadores do
desenvolvimento do País.
O panorama educacional da força de trabalho da indústria, bem como a ampliação
das admissões de trabalhadores, demonstra a necessidade de unir a qualificação
profissional com o aumento de escolaridade, apontando para modelos de
articulação da educação profissional técnica, tecnológica e de pós-graduação com
o mundo do trabalho.
Em consequência de maior mobilidade do capital produtivo, as taxas de
crescimento do emprego industrial no Brasil são hoje mais elevadas nos espaços
geográficos onde a indústria não tinha presença tão significativa, como é o caso do
estado de Goiás, que vem contribuindo para o crescimento do Produto Interno
Bruto (PIB) brasileiro.
Em Goiás vem ocorrendo um processo de interiorização e de criação de novos
polos de desenvolvimento industrial, atingindo diversos segmentos, tais como:
alimentos, química farmacêutica, automobilística, gráfica, eletrificação urbana e
rural, construção civil, mineração, metalmecânica, sucroalcooleiro, entre outros.
Tais setores estão aumentando a demanda por trabalhadores cada vez mais
capacitados sugerindo às instituições educacionais uma preocupação em ampliar a
formação profissional, aliada ao aumento de escolaridade.
Após duas décadas de baixo desempenho econômico, a oferta de trabalhadores
qualificados deve ser adequada a um cenário de crescimento sustentado da
economia.
O aumento da demanda por recursos humanos mais qualificados nas empresas
tem impacto sobre a formação dos novos profissionais e requer a modernização
dos parques tecnológicos das instituições de ensino, bem como a busca de
23
alternativas para a oferta de educação básica de qualidade aliada à formação
profissional técnica e tecnológica.
Diante do contexto socioeconômico vivido no País, o Programa Educação para a
Nova Indústria é uma resposta às forças transformadoras identificadas pela
indústria e que pode ser sintetizada pela seguinte equação: Nova territorialidade da
indústria + Novos Conteúdos + Atualização Tecnológica + Modernização da
Infraestrutura + Aprendizagem Flexível + Inovação = Indústria Competitiva.
Os elementos centrais do Programa Educação para uma Nova Indústria são:
expansão e diversificação da oferta de educação profissional básica, técnica e
tecnológica ajustada às necessidades atuais e futuras da indústria;
modernização, otimização e adequação da infraestrutura física das escolas e
laboratórios;
flexibilização no formato e metodologias de atendimento às demandas
educacionais da indústria;
capacitação de docentes, técnicos e gestores em tecnologias e gestão dos
processos educacionais.
O Programa Educação para uma Nova Indústria estabelece uma perspectiva de
incremento de cerca de 30% no atendimento à educação profissional e básica pelas redes
do SESI e do SENAI. Mais importante do que ampliar as matrículas SENAI que se unem
para otimizar os seus recursos físicos e humanos, antecipando-se ao que os especialistas
chamam de “riscos do apagão da mão-de-obra”. Esta ameaça foi apontada no “Estudo de
Demanda e Perfil dos Trabalhadores Formais no Brasil em Obra”, no final de 2007,
realizada pelo IPEA. Assim, em decorrência da necessidade de expansão e diversificação
da oferta de educação básica e profissional, de flexibilização no formato e metodologias de
atendimento às demandas educacionais da indústria, o SENAI unem esforços no sentido
de oferecer à sociedade uma proposta de educação profissional tecnológica de graduação
em Manutenção Industrial, capaz de dar uma resposta ao segmento industrial que
demanda um profissional com sólida formação tecnológica e competências profissionais
sintonizadas com o avanço do mundo do trabalho.
2.1.2 Demandas do setor industrial goiano
Os cursos ofertados estão de acordo com as demandas apresentadas pelo setor
industrial, levantadas por meio da Pesquisa de Identificação das Demandas por
Capacitação Profissional e Serviços Técnicos e Tecnológicos na Indústria do
estado de Goiás, do Departamento Nacional do SENAI, bem como de estudos a
partir do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de
24
Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE), Estudo de Demanda e Perfil dos Trabalhadores Formais no Brasil
em Obra, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
O crescimento do PIB Goiano está alicerçado por um dos pilares fundamentais que
norteiam o desenvolvimento de uma região, a industrialização. A presença
constante do interesse de investidores nessa região faz o Estado de Goiás, em
especial a cidade de Anápolis, crescer acima da média nacional, conforme a tabela
1, mostrada abaixo.
TABELA 1 - PIB Produto Interno Bruto referente à 2000/05/09 – 2011
Produto Interno Bruto
Ano Valores Correntes (R$ milhão) Taxas de Crescimento (%)
Goiás Brasil Goiás Brasil
2000 26.249 1.179.482 5,0 4,3 2005 50.534 2.147.239 4,2 3,2 2009 85.615 3.239.404 0,9 -0,3 2010* 94.298 3.770.085 10,7 7,5 2011* 103.446 4.143.015 4,1 2,7
Fonte: SEGPLAN-GO/SEPIN/Gerência de Contas Regionais e Indicadores – 2012. * Preliminar sujeito a ajuste.
Adjunto a essas transformações, crescimento das indústrias goianas,
consecutivamente há um aumento das ofertas de postos de trabalhos. A tabela 2
abaixo apresenta que em pouco mais de 5 anos houve um crescimento de 72%, a
evolução do estoque de emprego formais em Goiás e na cidade de Anápolis, com
vagas as vezes não preenchidas por falta de mão de obra capacitadas para atuar
numa manutenção mais eficiente e eficaz.
TABELA 2 - Evolução do estoque de empregos formas na UOP – Anápolis.
Segmentos Industriais
RAIS/CAGED
2005 2006 2007 2008 2009 2010
2011 (até junho)
Extrativa mineral 780 706 798 913 950 969 1.115
Indústria de produtos minerais não metálicos 2.480 2.338 2.670 2.869 3.131 4.595 4.670
Indústria metalúrgica 1.371 1.691 2.021 2.165 2.096 3.131 3.254
Indústria mecânica 172 258 328 714 748 1.340 1.471
Indústria do material elétrico e de comunicações 73 66 55 41 46 123 126
Indústria do material de transporte 294 275 531 568 909 2.714 2.717
Indústria da madeira e do mobiliário 963 1.171 1.187 1.284 1.400 2.252 2.278
Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica 864 1.008 1.025 1.143 1.225 2.085 2.103
Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas 569 525 585 565 607 920 925
Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria. 7.138 8.336 8.507 8.277 8.717 15.571 16.710
Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos 1.699 1.931 2.261 2.289 2.451 6.969 7.508
25
Indústria de calçados 73 135 107 154 133 70 80
Indústria de produtos alimentícios e bebidas 9.842 10.753 12.117 12.323 12.336 14.737 14.850
Serviços industriais de utilidade pública 993 960 954 1.106 945 842 810
Construção civil 3.214 3.240 5.185 8.539 10.501 25.203 23.970
Total 30.525 33.393 38.331 42.950 46.195 81.521 82.587
Fonte: RAIS e CAGED - Elaboração SENAI DR GO, Gerência de Planejamento e Desenvolvimento.
Atualmente apenas 6% (16.881 de 297.793) trabalhadores das indústrias goianas
possuem formação em nível superior. Todavia, a cidade de Anápolis aos poucos
está se transformando num polo referencial na capacitação de formação de
estudantes universitários, cerca de 37%, cera de 111.648 dos empregados em
indústrias em Goiás têm o ensino médio completo, portanto esses trabalhadores
estão aptos a se ingressar em um curso de formação superior. A tabela 3 e gráfico
1 apresentam, em resumo, o perfil do grau de instrução do trabalhador goiano nos
anos de 2005 a 2010.
TABELA 3 – Perfil do Industriário – Grau de GRÁFICO 1 – Distribuição de Instrução
De acordo com a RAIS do Ministério do Trabalho e Emprego, existiam em
dezembro de 2010, mais de 99.004 estabelecimentos industriais em Goiás, que
representavam 42% do número de estabelecimentos da Região Centro-Oeste e
3,8% do Brasil. No foco regional, cabe destaque para a participação dos setores de
extração mineral e indústria de transformação em que o estado detém cerca de
50% dos estabelecimentos do Centro-Oeste, confirmando o crescimento da
indústria goiana.
Levando em consideração a distribuição dos estabelecimentos segundo os setores
econômicos, os setores de comércio e serviços concentram mais de 62% dos
estabelecimentos, enquanto a participação do setor industrial é de 13% dos
estabelecimentos, embora sua participação no PIB goiano já ultrapasse os 35%.
26
Na distribuição do emprego formal em Goiás, o setor industrial participava em 2012
com 23% do emprego estadual, com destaque para os setores de extração mineral
e da indústria de transformação de Goiás, com perspectivas de crescimento a
curto, médio e longo prazo, o que enseja a formação de profissionais para os
referidos segmentos.
A partir da RAIS e procedendo a atualização dos estoques de empregos por meio
do CAGED, pode-se conhecer a distribuição e o crescimento do montante de
trabalhadores em períodos mais recentes, tanto nos diferentes agregados
geográficos quanto nos diversos setores econômicos. Assim, entre dezembro/2008
e novembro/2012, o emprego formal cresceu 4,7% no Brasil.
Focalizando especialmente a indústria de transformação, observamos que, no
período considerado, a geração de empregos formais no estado de Goiás foi
proporcionalmente maior que o obtido na Região Centro-Oeste e no País.
O Estado de Goiás ocupa a nona posição no ranking econômico dos Estados
brasileiros. O desempenho alcançado deve-se a uma série de fatores que vão
desde as riquezas minerais existentes no território goiano até as medidas
intervencionistas que resultam na exploração racional dessas riquezas,
contribuindo para acelerar o processo de desenvolvimento. Dessa forma, o Estado
apresenta condições reais de expansão de sua economia, tornando-se mais
competitivo. Fatores como o diversificado poder competitivo de sua produção, a
existência de uma rede de infraestrutura logística, a força emergente do setor
privado e a grande disponibilidade de matéria-prima mineral, solos com clima e
topografia próprios à produção agropecuária e ao amplo potencial turístico fazem
de Goiás um Estado emergente, com forte impulso econômico.
2.1.3. O polo industrial de Anápolis
Em se tratando da realidade do município de Anápolis e a região metropolitana de
Goiânia incluindo as cidades de: Trindade, Goianira, Santo Antônio de Goiás,
Nerópolis, Goianápolis, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia, Hidrolândia,
Aragoiânia e Abadia de Goiás, entre os 246 municípios goianos é notável que a
partir da última década estas cidades, em especial Anápolis, têm vivenciado um
crescimento econômico considerável que no contexto brasileiro, vem se
destacando por se localizar em uma posição estratégica no estado de Goiás.
27
Entre os setores de produção e de transformação do Estado de Goiás que
apresentam resultados positivos destacamos atuação das empresas: (a) Indústrias
Automobilísticas (CAOA-Hyndai, MITSUBISH, SUZUKI), de máquinas Agrícolas
(John Deere, Foton Lovol Bramax-FLB), (b) Industrias químicas (Laboratório Teuto
Brasileiro/Pfizer, Brainfarma - maior complexo farmacêutico da América Latina,
dentre outros), (c) gêneros alimentícios e Açúcar e Álcool (AmBev, Arroz Cristal,
Arroz Brejeiro, Jales Machado) dentre outros.
Anápolis é hoje o terceiro polo farmacêutico no Brasil, em número de empregados
e vem apresentando um ritmo de crescimento extraordinário. Localizado no Distrito
Agroindustrial de Anápolis (DAIA) e distribuídos por filiais no Distrito Agroindustrial
de Aparecida de Goiânia apresenta um número de mais de 90 empresas de
fabricação de cosméticos, estes polos contam com o maior número de indústrias,
abrindo para Goiás uma nova perspectiva econômica com altos investimentos
realizados pela iniciativa privada, gerando empregos e movimentação financeira.
No momento em que o mercado nacional de medicamentos passa por grandes
transformações com o fortalecimento dos genéricos e cosméticos, Goiás consolida-
se, também, como grande fabricante de medicamentos, com reflexos positivos em
toda a sua economia. Somente o segmento químico-farmacêutico de Goiás gera,
atualmente, cerca de sete mil empregos diretos e 30 mil indiretos.
Ao mesmo tempo em que as indústrias do setor demandam por profissionais
voltados para o segmento farmoquímico, amplia-se a necessidade de outros
profissionais voltados para os segmentos de Mecânica Industrial, Automação e
Instrumentação Industrial, Química, dentre outros.
2.1.4. Agroindústria goiana
Até os anos 70 o Estado de Goiás, que tinha sua economia fundamentada na
agropecuária, nessa década, passou por um processo de modernização muito
intenso com a mecanização e aplicação de tecnologias. A partir da metade dos
anos 80 e início dos anos 90, o Estado experimentou um rápido processo de
industrialização da agropecuária, focado principalmente em dois complexos: grãos
e carnes.
O Estado de Goiás continua sendo o terceiro produtor de óleos vegetais no Brasil,
e o segundo no enlatamento de óleo, que está avançando na agregação de valor
28
nessa cadeia. Goiás é o segundo maior produtor de leite do País, com mais de 20
milhões de cabeças de gado e mais de 2,8 bilhões de litros de óleos vegetais/ano.
Quarto produtor de grãos, com destaque para a soja, situa-se em terceiro lugar na
produção de algodão e de medicamentos, é hoje o maior produtor nacional de
tomate industrial e sorgo. O Estado processa industrialmente mais de 50% do
atomatado do País. Acompanhando a evolução dos atomatados, vem se
desenvolvendo, também, a indústria ligada ao processamento de vegetais (ervilha,
milho, milho doce etc.), em razão da base comum da agricultura irrigada.
Na produção de minerais, o Estado ocupa a terceira posição no ranking nacional -
desconsiderando-se a produção de petróleo - com destaque para ouro, fosfato,
níquel, ferro-níquel, ferro-nióbio e amianto.
Ainda na agroindústria, outro segmento que vem despontando é a produção de
álcool. Atualmente, 70% do álcool de cana do Brasil são produzidos em São Paulo.
Com a explosão da demanda, em termos internacionais e nacionais, o País terá
que quadruplicar sua capacidade produtiva nos próximos dez anos.
Goiás conta hoje com quinze usinas sucroalcooleiras em funcionamento, todas em
processo de ampliação, sendo o Estado que, proporcionalmente, mais cresceu
mais de (15%) na produção de álcool nos últimos cinco anos. Conta, ainda, com
trinta e sete novos projetos já aprovados para a expansão da sua produção de
álcool. Entretanto, um estudo realizado pela UNICAMP aponta para a possibilidade
da instalação de cerca de 160 usinas em Goiás, nos próximos dez anos,
possibilitando a duplicação do PIB estadual só com a indústria de açúcar e álcool.
Outro aspecto importante a ser ressaltado na “agroindústria” do Estado é o
complexo industrial de carne que conta com moderno parque industrial. O Estado
possui o terceiro maior rebanho bovino do País, contando com avançado estágio
de processamento (desde cortes especiais até o processamento para
industrialização).
Mais recentemente, os segmentos de avicultura e de suinocultura têm
experimentado um ritmo extraordinário de crescimento, com a produção de milho e
soja a preços relativamente baixos, atraindo o deslocamento desses segmentos do
Sul para o Centro-Oeste, especialmente para Goiás, como é o caso da Perdigão
que já expande as ações para outros municípios, como Jataí e Mineiros.
29
2.1.5. Polo mineroquímico de Goiás
A indústria mineral de Goiás é bastante diversificada, apresentando segmentos
modernos que adotam modelos de gestão similares às grandes corporações
internacionais. A produção mineral de Goiás ocupa o segundo lugar na pauta de
exportações do Estado. O níquel, nióbio, fosfatados, ouro, calcário e amianto são
os produtos de maior peso.
Dentre os empreendimentos minerais de grande porte, os mais significativos são a
Copebrás e a Fosfertil, na produção de fertilizantes fosfatados; a Votorantin Metais,
na produção de níquel, calcário e cobalto, a Anglo American divisão metais
Básicos, que explora jazidas de níquel e de nióbio; a SAMA, no amianto crisotila, a
Mineração Serra Grande (Grupo Anglo Gold Ashanti) e Mineração Maracá da
Yamana Gold, na produção de cobre e ouro.
2.1.6. Polo sucroalcooleiro goiano
O Setor sucroalcooleiro (açúcar, etanol e energia) vem se destacando no últimos
anos no estado de Goiás. O panorama do setor no segmento de açúcar e álcool
representa parcela importante no desenvolvimento da economia do estado. A
metade da produção de açúcar é exportada, sendo Rússia, Estados Unidos,
Canadá e Oriente Médio os maiores compradores. Quanto ao álcool, as indústrias
estão otimistas com a possibilidade do uso do produto como combustível em outros
países. Para se adequar ao Protocolo de Kyoto, países como Canadá, China,
Tailândia, Índia, África do Sul, Coréia, Austrália, Japão e Suíça estão interessados
em importar o álcool anidro brasileiro para misturá-lo à gasolina ou apenas
aprender as técnicas de produção.
Considerado um dos principais produtores de açúcar e álcool do Brasil, Goiás vem
experimentando nos últimos anos aumento significativo do setor. Nos últimos anos
de atividades, a produção de álcool e açúcar vem aumentando cada vez mais.
Goiás possui 42 usinas de açúcar e álcool que, juntas, geram cerca de 60 mil
empregos diretos e indiretos. Conforme informações do Sindicato das Indústrias de
Fabricação de Açúcar e Álcool – SIFAEG e SIFAÇÚCAR, em Goiás estão previstos
50 projetos de novas usinas pelo SIC/Produzir, até 2017.
Ampliar a produtividade e garantir a qualidade dos produtos são alguns dos
principais desafios das usinas sucroalcooleiras para atender aos mercados interno
e externo. Por isso, preocupar-se com a manutenção constante dos equipamentos,
30
mãos de obras qualificadas e com soluções de alto rendimento é uma forma de
aumentar as vantagens competitivas das usinas.
2.1.7. Montadoras de veículos e máquinas agrícolas
Outro aspecto importante do desenvolvimento industrial do Estado é a implantação
de montadoras de veículos e de máquinas agrícolas nas cidades de Catalão,
Anápolis e Itumbiara.
Em Catalão a Mitsubishi monta alguns modelos de veículos de passeio e utilitários,
e a John Deere monta tratores e máquinas agrícolas. Ambas as indústrias utilizam
tecnologias avançadas, já admitindo a chegada de pequenas e médias indústrias
voltadas para a fabricação de peças e acessórios que serão utilizados nos veículos
e máquinas agrícolas.
Em Anápolis está funcionando a montadora de veículos Hyundai produzindo um
utilitário leve denominado HR (pequeno caminhão) o veículo de passeio Tucson,
considerado o veículo com melhor custo benefício de sua categoria no País,
atualmente, importado da Korea. Da mesma forma, estão se instalando outras
pequenas e médias indústrias para o suporte de peças e acessórios.
Os cursos propostos pelo SENAI estão estruturados com vistas à formação
educacional para a vida, incluindo conhecimentos de cidadania e meio ambiente,
higiene e segurança no trabalho e informática, buscando a formação específica e
competências tecnológicas e de gestão enfatizando as competências pessoais de
trabalhar em equipe, cumprir normas de higiene e segurança no trabalho, de saúde
e meio ambiente, praticar direitos e deveres do cidadão e demonstrar capacidade
de organizar o próprio trabalho, formando cidadãos.
Estão em sintonia com a rápida expansão das ciências e da tecnologia e com o
processo de desenvolvimento observado no Estado de Goiás, aliando sólida base
de formação profissional tecnológica, contribuindo, assim, para a expansão da
base industrial do Estado.
Diante dessa realidade, o SENAI Goiás oferece como contribuição para a
sociedade os variados cursos nas diversas áreas e níveis, destinado à capacitação
de jovens com vistas à inserção no mundo do trabalho.
Ao mesmo tempo em que a estratégia permite a formação de competências
profissionais, possibilita o aumento de escolaridade.
31
Assim sendo, dentro de uma visão proativa, o SENAI de Goiás, buscando contribuir
de maneira racional e em consonância com as necessidades da sociedade e do
mundo do trabalho e, com vistas a oferecer oportunidades para a melhoria da
qualidade de vida e para o desenvolvimento pessoal e profissional do Cidadão-
trabalhador.
2.2. Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as
práticas acadêmicas da IES
A evolução científico-tecnológica, rapidamente difundida nos meios sociais e a
globalização da sociedade atribuem ao processo educativo da FATEC RM novos
objetivos, conceitos e paradigmas metodológicos, no sentido de formar pessoas
autônomas, solidárias, responsáveis, compromissadas, críticas, ágeis, criativas,
capazes de interagir com a tecnologia e de questionar as informações, sujeitos
capazes de competir no mercado de trabalho e de solucionar problemas.
Nesta perspectiva, a FATEC RM busca, constantemente, formas de melhorar o
ensino e gerenciar as ações acadêmicas de forma democrática e participativa,
estendendo o poder de tomada de decisões do processo educativo para
segmentos da comunidade educativa e instâncias coletivas de decisões.
O currículo da FATEC RM está fundamentado em bases filosóficas,
epistemológicas, metodológicas, socioculturais e legais, expressas no seu projeto
político-pedagógico, norteado pelos seguintes princípios: estética da sensibilidade,
política da igualdade, ética da identidade, interdisciplinaridade, contextualização,
flexibilidade e educação como processo de formação na vida e para a vida, a partir
de uma visão de sociedade, trabalho, cultura, educação, tecnologia e ser humano.
As ofertas educacionais da faculdade estão organizadas através de cursos de
formação inicial e continuada de trabalhadores; da educação profissional técnica de
nível médio nas formas integrada, concomitante e subsequente; da educação
profissional tecnológica de graduação e de pós-graduação.
O processo ensino-aprendizagem das diversas ofertas educacionais deve ser
significativo, considerando as experiências e os conhecimentos do aluno, para
ampliá-los, reorganizá-los e sistematizá-los, compreendendo princípios filosóficos e
metodológicos que o proporcionem. Neste sentido, seus currículos são ofertados
baseados em competências e habilidades, focando o perfil profissional de cada
curso.
32
Um trabalho pedagógico voltado para a formação integral do cidadão, referenciado
por uma visão crítica de mundo, de sociedade, de educação, de cultura, de
tecnologia e de ser humano, bem como um trabalho interdisciplinar e
contextualizado, compatibilizando
métodos e técnicas de ensino e pesquisa;
Uma compreensão de que os temas, problemas e preocupações de interesse
sociocultural estão vinculados aos contextos de produção de conhecimentos e da
vida dos grupos sociais em que a comunidade acadêmica está inserida e que as
experiências socioculturais também constituir-se-ão em conteúdos escolares de
caráter inter e transdisciplinar.
Procedimentos metodológicos que estão referenciados no Plano Desenvolvimento
Institucional estão sendo implementados por meio de práticas pedagógicas
desenvolvidas pelos professores, pela equipe pedagógica, pelos coordenadores de
curso, diretor e equipe técnica administrativa. Estão baseados nos princípios do
processo ensino aprendizagem que será pautado: na compreensão do estudante
como sujeito construtor e reconstrutor do saber; na atuação do professor como
mediador da aprendizagem; na seleção de conteúdos significativos, articulando os
conhecimentos conceituais, atitudinais
e procedimentais e na compreensão do conhecimento como inacabado e em
permanente (re)construção e na busca do diálogo como fonte de aprendizagem e
interação.
A educação superior ministrada pela FATEC RM observa as finalidades contidas
no art. 43 da Lei nº 9394/96, ou seja:
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento
da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da
cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio
em que vive;
33
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do
ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional
e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos
que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VI - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
2.2.1. Políticas de Ensino
As políticas de ensino favorecem a construção do conhecimento científico,
tecnológico e cultural, sintonizado com as transformações da sociedade, e as
condições de exercício profissional, evidenciando marcos situacionais da região,
como forma de garantir a integração com a comunidade e contribuir para o
desenvolvimento da mesma.
As políticas de ensino definidas pela FATEC RM, para o quinquênio 2015-2020
buscam extrapolar a perspectiva de aumentar o número de vagas, vislumbrando a
esperança de formar melhor os futuros cidadãos e trabalhadores, éticos,
comprometidos, autônomos, solidários e políticos, preparando-os para participar da
vida democrática e lidar com novas tecnologias e novas formas de produzir bens,
serviços e conhecimentos. São elas:
Expandir e diversificar a oferta de cursos nos seus diversos níveis e
modalidades, considerando as demandas de mercado, sociais e a
capacidade técnico-pedagógica da Instituição;
Assegurar a formação geral e cidadã aos educandos;
Formar profissionais de nível técnico com visão empreendedora e
elevado senso crítico;
34
Formar profissionais na área tecnológica com qualidade e
competência para atender o mercado de trabalho;
Formar profissionais pós-graduados no nível lato sensu e qualificados
para atuarem nas diversas áreas profissionais.
Adotar mecanismos de planejamento e desenvolvimento que
favoreçam uma prática pedagógica compatível com o avanço
científico-tecnológico e cultural.
Neste sentido, a FATEC RM, possibilita e apoia a implementação do Projeto
Pedagógico Institucional, garantindo infra-estrutura, organização didático-
pedagógica, corpo docente, laboratórios, biblioteca e recursos tecnológicos.
Referenda, ainda, a implantação de um projeto moderno, que aponta para uma
formação profissional diferenciada, com base em habilidades e competências,
construídas por meio de ações interdisciplinares, de atitudes investigativas e do
processo dialógico que permitam, de forma eficiente, a produção e a apropriação
do saber.
2.2.1.1. Seleção de conteúdos
O processo de seleção de conteúdos é assumido na FATEC RM como sendo um
conjunto integrado e articulado de atividades pedagogicamente concebidas a partir
de uma visão de ser humano, de sociedade, de tecnologia, de trabalho, de cultura
e de educação; e organizada para promover a construção, e a transmissão de
conhecimentos numa perspectiva crítico-social-histórica, visando à formação de
profissionais cidadãos aptos a contribuir com o desenvolvimento sócio-econômico
local, regional e nacional na perspectiva da edificação de uma sociedade justa,
solidária e igualitária.
Nesse contexto, o currículo constitui-se em um instrumento de mediação para
domínio do conhecimento científico; para o desenvolvimento do pensamento lógico,
construtivo e criativo; para a formação de atitudes e convicções; e,
consequentemente, para efetiva participação social, política, cultural no mundo do
trabalho em que está inserido.
35
Quanto à seleção e organização dos conteúdos de ensino assume-se, neste
projeto, que os conteúdos compreendem os saberes que os educandos devem
construir e reconstruir para progredir nas direções que marcam os processos da
educação na etapa de escolarização, em qualquer área, e, para tanto, é necessário
estimular comportamentos, desenvolver valores, atitudes e habilidades de
pensamento. Além disso, é fundamental compreender que todo e qualquer
conteúdo, por mais específico que seja, sempre está articulado com outros de
natureza diversa e que, portanto, a seleção desses deve considerar possíveis
interseções para o desenvolvimento de ações multidisciplinar.
Os currículos dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, estão
definidos por competências e habilidades, apresentando estrutura modular, com
oportunidades de certificações profissionais intermediárias. As qualificações ou
módulos são definidos com terminalidade referente a uma qualificação profissional
de mercado, ou sem terminalidade, visando à preparação para o ingresso em
módulos subseqüentes. Os módulos sem terminalidade profissional englobam
competências específicas da habilitação profissional.
De acordo com Lei 9394/1996 o Curso Superior de Tecnologia integra-se às
diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia e visa,
segundo suas diretrizes curriculares, “garantir aos cidadãos o direito à aquisição de
competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores
profissionais nos quais haja utilização de tecnologias”. Neste sentido a instituição
tem galgado seu espaço, construindo uma educação de qualidade assentada nos
mais modernos fundamentos científicos e tecnológicos e potencializando ao
educando competências e habilidades para sua inserção afetiva e efetiva no
mercado em todos os setores fármacos industriais da região.
A organização de um currículo por competências significa educar o aluno para um
fazer reflexivo, crítico, no contexto de seu grupo social, questão que significa
colocar a educação a serviço das necessidades dos alunos para sua vida cidadã e
sua preparação para o mundo do trabalho. A formação por competências dirige a
educação para a comunidade e possibilita construir sua autonomia intelectual
necessária para o exercício democrático, participativo e solidário da cidadania e
sua inserção digna no mundo do trabalho. A seguir serão citadas algumas
definições sobre os sentidos atribuídos à categoria competência, considerando que
estes variam e configuram-se segundo os contextos sócio-econômicos e as
36
perspectivas teóricas, variando de país para país (KUENZER, 1998). É necessário,
antes de optarmos por uma definição do que seja competência, analisarmos sua
coerência com a função social da instituição e os princípios norteadores do projeto
pedagógico.
O desenvolvimento da competência profissional deve proporcionar ao cidadão
trabalhador melhores condições de laborabilidade, de forma que esse trabalhador
possa manter-se em contínua atividade produtiva e geradora de renda em
contextos socioeconômicos cambiantes e instáveis. Essa competência se traduz
pelas condições de “navegabilidade” no mundo do trabalho, de mobilidade entre
múltiplas atividades produtivas, o que se torna cada vez mais imprescindível numa
sociedade mais complexa e dinâmica em suas descobertas e transformações, onde
as medidas micro e macro já estão sendo superados (KUENZER, 1998).
No desenvolvimento do ensino através da organização curricular por competências,
o educando é agente ativo na construção do conhecimento, deixando o professor
de ser o transmissor da informação para ser o facilitador nessa construção do
conhecimento. O professor desenvolve suas aulas combinando conhecimento,
habilidades, e características pessoais do educando. Nesse aprendizado é que o
educando será avaliado, recebendo o conceito pela competência adquirida com o
conhecimento somado a suas atitudes e o desenvolvimento de habilidades.
Dentro desse contexto, a Resolução CEB nº 4/99, ainda em vigor, a qual instituiu
as diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico,
atualmente educação profissional técnica de nível médio, em seu Artigo 6º,
estabelece: “Entende-se por competência profissional a capacidade de mobilizar,
articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para
o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do
trabalho” (Resolução Nº 4/99-CNE/CEB), no que é apropriada pelas diretrizes
nacionais da educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.
2.2.2. Políticas de Iniciação Científica
Considera-se a iniciação científica elemento catalisador do conhecimento científico,
técnico, humanístico, ético e profissional. Mediante a iniciação científica a FATEC
RM busca exercer relevante papel na produção do conhecimento, propiciando o
envolvimento teóricoempírico e a formação profissional pelo exercício da reflexão.
37
A FATEC RM, busca produzir e disseminar a iniciação científica objetivando a
construção de novos conhecimentos e novas tecnologias, promovendo a produção
de pesquisa científica e tecnológica voltadas à melhoria do ensino e do
atendimento às necessidades regionais.
Para tanto é fundamental a criação de programas dinâmicos de incentivo e difusão
de pesquisa de iniciação científica e tecnológica. Neste sentido o Núcleo de
Estudos e Pesquisa é responsável pelas ações de desenvolvimento da iniciação
científica e tecnológica apresentando uma proposta de Política de Pesquisa, que
tem como diretriz primeira ser instrumento norteador das ações nesse campo.
A Política de iniciação científica pretendida estrutura-se em dois níveis: a definição
de objetivos a serem implantados e a identificação de diretrizes estratégicas para
seu alcance. Nessa ótica, os objetivos propostos para a efetiva implantação,
consolidação e expansão da iniciação científica e tecnológica na FATEC RM são:
Criar ambientes favoráveis ao desenvolvimento de pesquisas
científicas e tecnológicas;
Incentivar pesquisas voltadas para as demandas regional;
Ampliar o número de grupos de pesquisa;
Envolver as áreas no esforço de ampliar a pesquisa científica e
tecnológica na instituição;
Incentivar a comunidade da FATEC RM para o permanente debate
sobre pesquisa científica e tecnológica para o melhor entendimento,
conscientização e mobilização em relação à sua importância;
Toda a instituição deve ser envolvida para o pleno desenvolvimento da iniciação
científica e tecnológica. Assim, na FATEC RM a iniciação científica poderá ser
desenvolvida nas duas modalidades de ensino: Educação Profissional Técnica de
Nível Médio e Educação Profissional Tecnológica de Graduação e Pós-Graduação.
Desse modo, deverá buscar um foco iniciação científica para cada uma dessas
modalidades, mas, preservando a atuação conjunta para o fortalecimento da
pesquisa na instituição como forma efetiva de expansão e integração da unidade.
2.2.2.1. Política de programas de Iniciação Científica
38
As atividades de iniciação científica, realizadas pelos discentes sob orientação dos
docentes, são incentivadas pelo desenvolvimento de iniciação científica aplicada
que são utilizadas para construção dos Trabalhos de Conclusão de Curso, e
também na Iniciação Tecnológica.
Portanto, os programas de iniciação científica dos cursos superiores envolvem as
Iniciações Tecnológicas e os Trabalhos de Conclusão de Curso.
O Trabalho de Conclusão de Curso é um componente curricular constante no
projeto pedagógico da Faculdade de Tecnologia RM.
O Trabalho de Conclusão de Curso constitui-se numa atividade acadêmica de
sistematização do conhecimento sobre um objeto de estudo pertinente à profissão
ou curso de tecnologia. Representa uma ferramenta importante para a formação do
Tecnólogo, já que possibilita a integração dos componentes curriculares, desperta
o interesse pela pesquisa tecnológica e permite a aplicação dos conhecimentos e
práticas adquiridas durante o curso.
A Iniciação Científica e Tecnológica tem como principal foco o desenvolvimento da
capacidade investigativa a partir da realização de pesquisa científica ou
tecnológica.
Programas de Iniciação Científica e Tecnológica são extremamente importantes
para a descoberta de talentos especiais e para despertar a vocação para a
pesquisa científica e tecnológica.
Considerando que é compromisso da Instituição formar profissionais altamente
qualificados e que atendam às necessidades do mercado de trabalho, a FATEC
RM tem como propósito instituir um programa de iniciação tecnológica nos
próximos anos.
2.2.3. Políticas de Extensão A extensão é uma prática acadêmica que interliga a FATEC RM nas atividades de
Ensino e Pesquisa com as demandas da maioria da população acadêmica interna
e externa.
Possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia cada vez mais junto à
sociedade como espaço privilegiado de produção do conhecimento significativo
para a superação das desigualdades sociais existentes.
39
Neste sentido, a extensão é considerada como cursos não regulares e serviços em
nível técnico e tecnológico, ofertados pela unidade com o intuito de incentivar e
qualificar os profissionais de todas as áreas de ensino.
A política de extensão tem como eixo norteador agregar a comunidade interna
(docentes e técnicos) com a comunidade externa com o objetivo de prestar
serviços, tendo como propósito desenvolver atividades de cooperação científica e
tecnológica entre essas comunidades por meio da divulgação, orientação e
informação profissional buscando a integração social comunitária.
Com relação aos seus princípios, enfocamos os seguintes:
A Extensão fundamenta-se numa concepção de faculdade compreendida pela
indissociabilidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão.
Na sua interface com o Ensino a Extensão deve contribuir para o desenvolvimento
de um processo pedagógico participativo, possibilitando um envolvimento social
com a prática profissional e, na sua interface com a Pesquisa, responder
cientificamente às demandas suscitadas pelo setor produtivo;
A Extensão deve reforçar o compromisso social da FATEC RM em promover o
acesso da sociedade ao mundo do trabalho e da cidadania;
A Extensão deve compreender iniciativas de educação continuada, cursos técnicos
e tecnológicos em caráter extraordinário, prestação de serviços ou consultoria,
promoção e participação em atividades artísticas e culturais, ação comunitária e
interiorização da FATEC, através da oferta de cursos fora da unidade ou na
modalidade à distância;
Constitui-se como função privilegiada da Extensão, o desenvolvimento integral da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo
do trabalho, apontando para práticas coletivas que sejam integrais na sua relação
pessoal, mobilizadoras nas suas opções ética e cidadãs comprometidas com suas
ações políticas
e sociais.
2.2.4. Políticas de Gestão
Com a expansão do ensino na FATEC RM o curso superior é considerada uma
questão estratégica, tanto por desenvolver a competência em ciência e tecnologia
como para assegurar a integração dos discentes no mercado de trabalho.
40
A meta em se multiplicar a oferta de vagas nos próximos cinco anos com a
implantação de novos cursos, requer vontade política de todos os integrantes da
FATEC RM e, para tanto, o investimento em capacitação docente, em recursos
materiais, infra-estrutura e definição de programas que tornem este processo viável
faz-se necessário.
Assim, a FATEC RM traceja suas diretrizes políticas e metas, conscientes dessas
premissas com a implantação e implementação da política educacional
profissionalizante.
Para a consolidação e qualificação deste processo exigem-se permanentes
estratégias de mediação e gestão cooperativa, além de um arranjo organizacional
condizente com as realidades e necessidades da região.
A FATEC RM possui em sua organização os Conselhos Técnico Consultivo e
Técnico Pedagógico que funcionam como órgãos consultivos e deliberativos que
integram o seu processo de gestão.
O Conselho Técnico Consultivo é um órgão que assessora a Direção nas
atividades de gestão administrativa, pedagógica, além de apreciar e aprovar os
regulamentos internos.
È composta por:
a) Por dois representantes de Entidades Sindicais filiadas à FIEG ou empresários,
dirigentes de Indústrias com atividades correlatas às áreas ocupacionais atendidas
pela Unidade, ou representantes por eles indicados e seus suplentes;
b) Por um representante da administração Regional e seu suplente;
c) Por um representante da Secretaria Municipal/Estadual de Educação ou
entidade que mantenha afinidades com as ações da Unidade Operacional e seu
suplente;
d) Pelo Diretor da Unidade Operacional ou seu substituto legal;
e) Pelo Coordenador Pedagógico ou Técnico da Unidade;
f) Por dois docentes representantes da categoria e seus suplentes ou por
profissionais que atuam na área fim da Unidade Operacional;
g) Por um técnico da Unidade com atuação direta nas atividades de Relação com o
Mercado;
h) Por representante dos discentes e seu suplente;
i) Por um trabalhador, com vínculo empregatício com a Indústria preferencialmente
egresso de cursos do SENAI.
41
O Conselho Técnico Consultivo é o órgão máximo de natureza normativa,
consultiva e deliberativa, regendo-se por normas próprias, por ele elaboradas e
aprovadas, devendo ser homologadas pelo Diretor Regional do SENAI. O Conselho
Técnico Consultivo reúne se, ordinariamente, no início de cada período letivo e,
extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, ou por requerimento de um
terço de seus membros efetivos.
Compete ao Conselho Técnico Consultivo: assessorar a Direção na formulação de
macro políticas e avaliação das ações globais desenvolvidas, apreciar a Proposta
Orçamentária, a Proposta Pedagógica e o Plano de Atividades para cada exercício,
zelar pela qualidade dos procedimentos de ensino, pesquisa e difusão de seus
produtos, acompanhar as políticas de implementação e desenvolvimento da
Proposta Pedagógica, apreciar diretrizes para o desenvolvimento de recursos
humanos, docentes e técnicos administrativos,
da Instituição, sugerir medidas que visem o aperfeiçoamento e desenvolvimento
das atividades da Instituição, bem como, opinar sobre assuntos pertinentes que lhe
sejam submetidos pela Direção, julgar a concessão de dignidade acadêmica
proposta pela Direção, acompanhar a aplicação da Organização Didática e os
resultados do processo de ensino-aprendizagem, apreciar as propostas de
celebração de acordos e convênios com entidades nacionais e internacionais,
aprovar o regulamento das Coordenações e demais normas de uso interno,
encaminhados pela Direção e julgar os recursos interpostos sobre as decisões dos
demais órgãos.
O Conselho Técnico Pedagógico assessora a Direção da FATEC RM nas matérias
de natureza pedagógica, com a seguinte composição: Diretor da Faculdade, seu
presidente nato, Gerente de Educação e Tecnologia, Coordenação Geral de
Administração e Recursos Humanos, Coordenador Técnico-Pedagógico,
Coordenadores de Áreas Profissionais, Coordenador do Instituto Superior de
Educação, Um representante dos docentes e seu suplente, um representante dos
técnico-administrativos e seu suplente e um representante dos discentes e seu
suplente.
Compete ao Conselho Técnico Pedagógico: aprovar a Proposta Pedagógica da
FATEC RM, bem como os Planos ou Projetos Pedagógicos de Cursos,
acompanhar o desenvolvimento e avaliação dos cursos, elaborar o calendário
escolar, aprovar as alterações na matriz curricular dos cursos, aprovar os
42
Programas de Ensino e suas atualizações a partir de solicitação das Coordenações
de Áreas Profissionais, propor à Direção a oferta de cursos de aperfeiçoamento,
especialização, assim como programas de mestrado e doutorado ao seu quadro de
pessoal técnico-administrativo e docente, aprovar o desenvolvimento de projetos
acadêmicos com a participação da comunidade externa, apreciar e aprovar
projetos de pesquisas a serem desenvolvidos, bem como avaliar seus resultados e
interagir com o mercado de trabalho, procurando adequar o currículo de seus
cursos às necessidades e expectativas do mundo do trabalho.
O Conselho Técnico Pedagógico reúne-se, ordinariamente, duas vezes por
semestre e extraordinariamente quando convocado por seu Presidente, ou por
requerimento de um terço de seus membros.
2.2.5. Responsabilidade social da IES
O Sistema SENAI acredita que a qualidade de uma empresa vai além do seu
desempenho operacional e é nas diversas formas de exercício da cidadania que se
compromete com as condutas éticas que valorizam o ser humano, a sociedade e o
meio ambiente, que são essenciais para assegurar a sustentabilidade da FATEC
RM.
Reafirmando que a prática da responsabilidade social é um instrumento eficaz de
transformação social, a FATEC RM se prepara para desenvolver projetos com o
objetivo de mobilizar a comunidade e oferecer ações que facilitem a atuação social
de seus cursos. Dessa forma, a FATEC RM pretende contribuir para a formação de
profissionais canalizando ações para seu desenvolvimento, buscando um
comprometimento com a ética e a qualidade de vida dos integrantes do sistema
FIEG/SENAI, de suas famílias, da comunidade e da sociedade como um todo.
Constituído por docentes, discentes e técnicos administrativos a FATEC RM visa o
desenvolvimento de projetos e ações que beneficiem a comunidade socializando o
conhecimento adquirido na faculdade. São projetos que promovem a inclusão
social, a cidadania e o respeito ao meio-ambiente. Essas atividades deverão ser
desenvolvidas, semestralmente, na forma de seminários, palestras, oficinas, mini-
cursos, atividades sociais, recreações visando os seguintes objetivos:
criar comunidades de aprendizado com base em atividades socialmente
responsáveis;
43
possibilitar ao aluno formação humanizada e aprendizado com base na realidade
através da atuação voluntária;
difundir a responsabilidade social internamente (junto a docentes, discentes e
funcionários) e junto à comunidade;
A FATEC RM promove, também, a inclusão social no acesso aos cursos
tecnológicos com a distribuição das bolsas de monitoria e bolsas atividades,
proporcionando ao discente a possibilidade de concluir o curso, evitando-se a
evasão por questões financeiras.
Desenvolve outras ações sociais como forma de integração e inclusão social da
comunidade interna e externa.
São ofertados cursos de Formação Inicial e Continuada dos trabalhadores
(Aprendizagem Industrial) em diversas áreas do conhecimento para adolescente de
14 a 24 anos. Estes cursos são oferecidos totalmente gratuitos pelo SENAI a fim de
qualificar os jovens para atender as demanda do mundo do trabalho.
Outras ações são desenvolvidas com a finalidade de integrar as comunidades
interna e externa, a saber:
2.2.5.1. Ação Integrada SENAI-SESI
Do mesmo modo que a Semana Comunitária, visa o desenvolvimento de ações
que beneficiem a comunidade proporcionando informações e conhecimentos a
respeito de vários tópicos atrelados ao cotidiano da comunidade. A proposta é que
essa ação seja desenvolvida em um dia semestralmente, com o intuito de integrar
a comunidade à FATEC RM e vice versa, mediante a realização de serviços à
comunidade.
2.2.6 Atividades Pedagógicas
No início de cada semestre letivo a FATEC RM realiza suas atividades
pedagógicas para atualização de todos os docentes, do quadro e dos prestadores
de serviços. É o momento de aprofundar a prática pedagógica, de tratar as
questões apresentadas na avaliação dos alunos, e repassar as informações
necessárias à melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Estes momentos são importantes para troca de experiências na condução das
atividades em sala de aula.
44
A finalidade principal das atividades pedagógicas é dar ênfase aos estudos que
envolvem a relação trabalho e educação, além de ampliar as discussões básico-
teóricas sobre o desenvolvimento dos trabalhos didático-pedagógicos.
2.2.7 Palestras e seminários
As palestras e seminários consistirão em momentos de formação e comunicação,
especialmente dirigidas para os alunos tendo um orador que revela certos aspectos
específicos a um tema científico, de uma forma simples, mas com forte caráter
educativo.
São realizadas com o objetivo de promover a atualização/informação e capacitação
da comunidade em geral.
2.2.8 Processo de Avaliação
A avaliação dos discentes será contínua e cumulativa, envolvendo os aspectos
cognitivos, afetivos e psicomotores, relacionados com as competências e
habilidades requeridas dos discentes, devendo estimular reflexões sobre os Planos
ou Projetos de Cursos ministrados, visando o aperfeiçoamento das atividades
didático-pedagógicas desenvolvida pela FATEC RM.
Na avaliação da aprendizagem para cada componente curricular ou módulo
deverão ser aplicados, no mínimo, dois instrumentos, tais como: observação diária
pelos professores;
trabalhos individuais ou coletivos; provas orais e/ou escritas; argüições; relatórios;
atividades extraclasse; resolução de situações problemas; desenvolvimento de
projeto;
auto-avaliação.
A mensuração do rendimento escolar será expressa em graus de aproveitamento
que variarão de zero (0) a cem (100), não se admitindo o fracionamento de
décimos. O grau de aproveitamento de cada componente curricular ou módulo será
obtido por meio da média aritmética resultante das verificações previstas no Plano
de Ensino.
Quanto ao aproveitamento do discente, serão observados os seguintes graus de
aproveitamento ou menções:
a) terá aprovação direta o discente que obtiver no componente curricular, módulo
ou período letivo grau de aproveitamento igual ou superior a 60 (sessenta);
45
b) o discente que obtiver no componente curricular grau de aproveitamento entre
quarenta (40) e menor que sessenta (60) ficará obrigado a fazer Avaliação Final,
em caráter de recuperação;
c) terá aprovação o discente que obtiver o grau de aproveitamento final (GF) no
componente curricular igual ou superior a sessenta (60), obtido pela média
aritmética entre o grau de aproveitamento do componente curricular ou módulo e o
grau de aproveitamento da Avaliação Final;
d) após a realização da avaliação final estará aprovado o discente que obtiver
média de aproveitamento no módulo (MAM) igual ou superior a sessenta (60),
ainda que tenha, em até dois componentes curriculares, grau final (GF) igual ou
superior a cinqüenta (50) e inferior a sessenta (60);
e) estará aprovado, com dependência, o discente retido em até dois componentes
curriculares, cujos graus de aproveitamentos finais (GF) sejam iguais ou superiores
a quarenta (40);
f) estará retido no componente curricular o discente que obtiver grau de
aproveitamento menor que quarenta (40);
g) o discente retido estará dispensado dos componentes curriculares nos quais
obteve grau de aproveitamento final igual ou superior a sessenta (60).
É considerado concluinte de estudos ou promovido para o componente curricular
ou módulo subseqüente o discente que, ao final, obtiver o grau de aproveitamento
igual ou superior a 60 (sessenta).
A recuperação, parte integrante do processo de construção do conhecimento,
deverá ser entendida como orientação contínua de estudos e criação de novas
situações de aprendizagem, devendo ocorrer: de forma contínua, nos ambientes
pedagógicos, em que o docente, a partir da ação educativa desencadeada, criará
novas situações desafiadoras e dará atendimento ao educando que dele
necessitar, por meio de atividades diversificadas; periodicamente, definida no
cronograma das atividades da Instituição ou Planos de Ensino do Professor; ao
final do componente curricular ou módulo por meio da Avaliação Final para os
discentes cujos graus de aproveitamento dos componentes curriculares ou
módulos forem iguais ou superiores a 40 (quarenta) e inferiores a 60 (sessenta). A
recuperação é um direito e facultada aos discentes, exceto os do ensino superior.
Após os estudos de recuperação paralela, o discente que não alcançar um grau de
46
aproveitamento igual ou superiores a 40 (quarenta) e inferiores a 60 (sessenta)
poderá fazer a Avaliação Final, em caráter de recuperação. O grau de
aproveitamento das avaliações de recuperação não implicará na redução da média
do componente curricular ou módulo.
Será concedido regime especial aos estudantes portadores de incapacidade física
em razão de afecções ou por estado de gestação, segundo o que determinam a Lei
6.202/75 e o Decreto Lei 1.044/69.
2.2.9 Atividades de prática profissional, complementares e de estágio
supervisionado
A prática profissional que constitui e organiza a educação profissional inclui,
quando necessário, o estágio supervisionado realizado em empresas, indústria e
outras instituições. Será incluída na carga horária mínima da cada habilitação,
pressupondo o desenvolvimento ao longo de todo o curso de atividades, tais como:
estudo de caso; conhecimento do mercado e das empresas; pesquisas individuais
e em equipe; projetos; estágios; exercícios profissionais efetivos.
O estágio supervisionado, quando exigido poderá ser efetuado concomitante ou em
seguida a conclusão do último módulo de qualificação profissional do curso.
O estágio supervisionado tem como objetivo complementar à formação acadêmica
do educando, possibilitando o confronto entre a teoria e a prática, o contato com a
vida profissional, em empresas ou indústria, de modo a proporcionar ao educando
uma formação que facilite a sua futura integração no mercado de trabalho,
dotando-o, sempre que possível, de uma experiência profissional mínima em
situação real de trabalho, sob supervisão simultânea da FATEC RM e da Empresa.
Os estágios supervisionados são uma modalidade acadêmica fundamental para
completar a formação acadêmica do estudante da FATEC RM. Seguindo as
orientações das diretrizes curriculares nacionais dos cursos Técnico e Tecnológico,
bem como o projeto pedagógico de cada curso, o estágio supervisionado objetiva o
desenvolvimento da articulação teoria/prática tão necessária na vida profissional.
Pretende ainda desenvolver no aluno a capacidade de execução das atividades
profissionais em que está formando na perspectiva de oferecer ao estudante todo o
cabedal teórico e prático necessário para dar início às atividades profissionais, daí
o caráter prático das atividades de estágio. São considerados supervisionados
47
porque cada estudante recebe a orientação e supervisão do coordenador de
estágio do curso.
O estágio supervisionado dos cursos técnico e tecnológico da FATEC RM, como
parte integrante do currículo, visa integrar e consolidar os conhecimentos
adquiridos no curso através da participação do acadêmico em atividades
profissionais e vivência nos meios em que está inserido profissionalmente. O
estágio é uma forma eficiente de proporcionar ao discente a complementação da
formação profissional, pois, o coloca em contato direto com a realidade da
indústria, com o ambiente real de trabalho e com os mais diversos problemas
técnicos.
Quanto ao aspecto legal, o estágio supervisionado representa a complementação
curricular obrigatória, sem a qual o aluno não fará jus ao seu diploma.
Como procedimento didático-pedagógico estágio é ato educativo e também é
essencialmente uma atividade curricular de competência da Instituição de Ensino.
Deve ser realizado ao longo do curso, a partir da 2ª metade da duração do mesmo,
devendo, preferencialmente, complementá-lo até o final da fase escolar,
permeando o desenvolvimento dos diversos componentes curriculares e não deve
ser etapa desvinculada do currículo. Também, pode ser realizado em caráter
excepcional, após a conclusão da etapa escolar da habilitação, quando
comprovada a necessidade, não podendo, contudo, exceder o prazo de cinco anos
da integralização curricular para a conclusão do curso de nível técnico e
tecnológico.
A duração e jornada do estágio, a serem cumpridas pelo estagiário, devem ser
compatíveis com a jornada escolar do aluno, definidas de comum acordo entre a
Instituição de Ensino, a parte concedente de estágio e o estagiário ou seu
representante legal, de forma a não prejudicar suas atividades escolares,
respeitada a legislação em vigor.
De acordo com o Regimento da FATEC RM, o Estágio Curricular Supervisionado, é
parte integrante do currículo das habilitações técnicas e graduações tecnológicas
oferecidas, realizadas por meio de atividades relacionadas com a habilitação ou
graduação cursada pelo educando, devendo representar a complementação das
competências propostas para o profissional.
48
O Estágio Curricular Supervisionado terá duração de 400 horas e será realizado a
partir da segunda metade do curso, com sua duração acrescida ao mínimo
estabelecido para a área profissional, observando ainda:
A jornada diária deverá estar em consonância com a legislação vigente;
O discente que comprovar haver exercido, por um ou mais anos, funções
relacionadas com competências técnicas ou tecnológicas na área, ou ainda, em
áreas afins, poderá ser dispensado da realização do estágio supervisionado, desde
que apresente requerimento contendo a descrição das funções que realizou
considerada como de responsabilidade para o nível de seu curso, acompanhado de
carta da Empresa/Órgão atestando que realizou as referidas funções, as quais
serão avaliadas pela Coordenação de Área Profissional ou de Curso;
As atividades realizadas pelo discente sob forma de bolsa de trabalho ou micro-
estágio que estiverem relacionadas com a habilitação técnica ou graduação
tecnológica cursada e forem desenvolvidas ao longo do curso, poderão ser
aproveitadas como parte do estágio curricular supervisionado, podendo representar
no máximo 50% da carga horária estabelecida no caput deste artigo e seu
aproveitamento condicionado à entrega de um relatório, previamente aprovado pela
Coordenação da Área.
O Estágio Curricular Supervisionado poderá ser realizado na própria FATEC RM,
em órgãos públicos, empresas privadas ou em atividades autônomas, sendo
avaliado, conforme normas regulamentadoras, por um Supervisor de Estágio da
empresa/órgão concedente do estágio, e por um docente da FATEC RM, que
acompanhará e orientará o estagiário em suas atividades.
O Coordenador de Relações Empresariais e Comunitárias ou Coordenador do
curso, ouvido o Diretor da Faculdade, em casos especiais, poderá designar um
Professor para supervisionar o estagiário em seu local de trabalho, desde que seja
no município onde se encontra a unidade educacional.
científicos, cursos de extensão, participação em congressos, seminários e outras
atividades. Todas estas atividades permitem o desenvolvimento da capacidade
para as atividades de ensino, pesquisa e extensão e participar da realidade
profissional por meio de estágios e atividades de extensão.
As atividades teórico-práticas também integram a flexibilidade curricular permitindo
ao discente trilhar sua trajetória acadêmica de acordo com seus interesses
específicos e particulares e sua vocação, buscando sua formação de acordo com
49
suas aptidões A flexibilidade curricular está também garantida através das
certificações intermediárias, permitindo a qualificação profissional e a inserção do
discente no mercado de trabalho antes da diplomação tecnológica.
Outra ação que evidencia a flexibilidade curricular é a possibilidade de o aluno
escolher quais componentes cursar uma vez que a seqüência está vinculada ao
cronograma de aulas e sua situação de retenção ou dependência. Outra ação que
evidencia a flexibilidade curricular é a possibilidade de o aluno escolher quais
componentes cursar uma vez que a sequência está vinculada ao cronograma de
aulas e sua situação de retenção ou dependência.
Os Cursos Superiores de Tecnologia possuem um tempo de integralização
curricular de acordo com o estabelecido no Catálogo Nacional de Cursos
Superiores de Tecnologia do Ministério da Educação, variando de quatro a seis
semestres letivos, como tempo mínimo, acrescendo-se a estes as durações de
componentes como Trabalham de Conclusão de Cursos e Estágio Curricular. O
tempo máximo para integralização curricular será definido no respectivo Projeto de
Curso.
2.2.10. Perfil de egresso
A proposta da FATEC RM é formar profissionais que atendam as indústrias,
empresas comerciais e agroindústrias, com competências e habilidades adquiridas
ao longo dos cursos.
A meta também é formar egressos aptos a enfrentar problemas ou situações
conflituosas, comuns no mercado de trabalho atual, devendo também ser capaz de
responder às necessidades da diversificação de atividades regionais.
Assim, a FATEC RM tem por finalidade formar e qualificar profissionais, nos
diferentes níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia,
bem como realizar pesquisa, na área da indústria e contribuir para o
desenvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e serviços, em estreita
articulação com os setores industriais e a sociedade, especialmente de
abrangência local e regional, oferecendo mecanismos para a educação.
3. Organização administrativa da IES
3.1 - Corpo docente, requisitos de titulação
50
A composição do corpo docente para os Cursos Superiores, deve ter uma dupla
característica: adequada formação acadêmica, incluindo titulação e pesquisa
desenvolvida em áreas afins, e docentes que agreguem experiências concretas
integradas ao mercado de trabalho. O corpo docente deve apresentar uma
preponderância de titulação específica, tanto quanto possível em nível de pós-
graduação (Mestrado e Doutorado), respeitando as proporções indicadas na Lei de
Diretrizes e Bases, sendo admissível o nível de Especialista, quando verificada a
experiência profissional na área de atuação do curso.
Em casos excepcionais será admitido o profissional graduado, com ampla
experiência na área específica do saber, de notório reconhecimento público, assim
avaliado pelo Conselho Técnico Pedagógico da Instituição, apoiado por outro
docente com a qualificação exigida.
3.2 - Experiência no magistério superior e profissional não acadêmica
O quadro de docentes da FATEC RM é composto por profissionais experientes nas
correspondentes áreas de sua formação. Para os componentes curriculares
profissionalizantes, exige-se que o docente tenha domínio das atividades e
conhecimentos específicos adquiridos nas indústrias.
A experiência profissional não acadêmica possui preponderância sobre a
experiência acadêmica, principalmente, quando os profissionais possuírem a
mesma titulação.
3.3 - Critérios de seleção e contratação
O corpo docente dos cursos superiores é constituído por profissionais que
compõem o quadro efetivo e de horistas.
A contratação dos docentes do quadro efetivo é realizada mediante divulgação de
edital para seleção e, a seguir, a classificação é feita mediante análise de currículo,
entrevistas e prova didática.
A contratação dos docentes horistas é feita mediante análise de currículo e
entrevista pelo Coordenador do Curso, levando-se em consideração a experiência
docente e profissional dos candidatos. O docente deverá cumprir as horas e
atividades mencionadas no contrato.
Os docentes que desenvolvem atividades junto aos alunos dos cursos e programas
de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores, adolescentes aprendizes de
14 a 24 anos de idade são recrutados mediante processo seletivo e todos são
51
enquadrados como efetivos, em regime integral. São dois os critérios básicos para
a sua contratação: formação e prática profissional na ocupação em que vão
lecionar.
Nos cursos de qualificação de adultos e nos cursos de aperfeiçoamento destinados
a profissionais do mercado a FATEC RM, dispõe de um Cadastro de docentes,
previamente aprovados pela análise do currículo profissional. Neste caso, os
docentes são contratados para determinado curso com carga horária previamente
determinada.
Para as atividades desenvolvidas juntos aos alunos dos cursos de Educação
Profissional Técnica de Nível Médio a instituição dispõe de alguns docentes do
quadro efetivo, sendo que a maioria dos docentes é contratada por elemento
curricular, utilizando-se o mesmo procedimento utilizado nos cursos superiores.
3.4 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
A fim de garantir a qualidade dos Cursos Superiores a FATEC RM desenvolverá
uma política de capacitação docente a curto, médio e longo prazo para os
professores efetivos, proporcionando a Licença de Trabalho para participação em
Cursos de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu e outros.
Quanto ao plano de cargo, carreira e salário da SENAI Goiás, a sua
regulamentação está definida em Portaria da Direção Regional do SENAI.
Para que se concretizem as exigências mencionadas, a FATEC RM, deve manter
um plano de expansão do corpo docente, priorizando a titulação, formação
acadêmica, qualificação didático-pedagógicas e específicas na disciplina,
experiência profissional docente e não docente. Para tanto selecionam-se
profissionais que se enquadrem no Sistema SENAI e às atividades docentes dos
Cursos Superiores. Com a realização da seleção dos docentes os mesmos são
contratados pela Consolidação das Leias do Trabalho – CLT, em regime de 10, 20,
30 ou 40 horas.
O enquadramento docente envolverá o mesmo nas atividades de ensino, pesquisa
e extensão de modo a contribuir para a melhor formação profissional dos seus
educandos.
Para os Cursos Superiores, cujo período de funcionamento atual acontece no turno
noturno, pretende-se selecionar dois a três docentes por semestre, a fim de
participar das atividades de iniciação científica, atividades de extensão.
52
3.5 - Procedimentos para substituição eventual de docentes do quadro
Quando houver a necessidade de substituir um docente do quadro, a Coordenação
solicitará à GERH, via formulário próprio, a seleção de novo docente para ocupar o
cargo vago.
O quadro-1 a seguir, mostra a situação atual do número de docentes para o ensino
superior contratados:
Nº Docente contratado Docente - CLT
Mestre Especialista Doutor Mestre Especialista Doutor
1 02 08 06 04 04
Quadro-1 - Docentes dos cursos superiores, FATEC SENAI RM 2014
Prospecção para vigência desse PDI:
Nº Docente contratado Docente - CLT
Mestre Especialista Doutor Mestre Especialista Doutor
1 06 08 08 04 06
4 - Corpo técnico/administrativo
4.1 - Critérios de seleção e contratação
Os funcionários técnico/administrativos efetivos são contratados mediante processo
seletivo conforme edital publicado no site da mantenedora e murais da FATEC RM.
4.2 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
A qualificação dos funcionários é estimulada conforme seu interesse pessoal ou
necessidades do setor em que atua. Há apoio da mantenedora quanto aos
recursos financeiros, através de bolsas de estudo, obtidas mediante requerimento
prévio enviado ao setor de recursos humanos.
O Plano de Carreira está instituído apenas para o ensino superior. Para os
funcionários técnico/administrativo o plano de carreira é do Departamento
Regional. Os casos especiais são avaliados pela Gerência de Educação
profissional e Gerência de Recursos Humanos e Desenvolvimento e pela Diretoria
da Faculdade.
O regime de trabalho para os funcionários técnico/administrativos é o da CLT, em
tempo integral e, excepcionalmente, parcial.
4.3 - Cronograma do corpo técnico/administrativo:
Atualmente (2014), para desenvolver as atividades técnico-administrativas a FATEC SENAI RM conta com o seguinte quadro efetivo e em regime de tempo integral e parcial:
53
Nº Setor Integral 1 Núcleo de Apoio ao Discente-(NAD) 07
2 Secretaria 09
3 Telefonista 02
4 Biblioteca 02
5 Financeiro 03
6 Compras 02
7 Relações com o Mercado-(NUREM) 04
Prospecção para vigência desse PDI:
Nº Setor Integral 1 Núcleo de Apoio ao Discente-(NAD) 10
2 Secretaria 09
3 Telefonista 03
4 Biblioteca 04
5 Financeiro 04
6 Compras 03
7 Relações com o Mercado-(NUREM) 04
5 - Corpo discente
5.1 - Formas de acesso
Com o objetivo de diversificar as formas democráticas de ingresso ao ensino na
FATEC RM, a mesma estabelece requisitos para cada nível ou modalidade de
ensino:
O processo seletivo dos alunos da Formação Inicial e Continuada dos
Trabalhadores ocorre pela aplicação de provas com conteúdos da língua
portuguesa e matemática. 20% das vagas são destinadas ao atendimento de
jovens das camadas sociais mais carentes e menos favorecidas, distribuídas entre
o Juizado da Infância e Juventude, a Prefeitura Municipal e Entidades que atuam
na área social.
Os candidatos aos cursos de Qualificação de adultos e de aperfeiçoamento têm
acesso à matrícula, por ordem de procura ou de solicitação. Em ambos os casos os
candidatos devem estar de acordo com os requisitos dos cursos divulgados
previamente.
O ingresso para a formação profissional de nível técnico ocorre mediante processo
seletivo classificatório, o qual levará em consideração critérios igualitários para
todos os candidatos, concernente às competências compatíveis com a instrução
mínima exigida e especificidades dos cursos pretendidos.
Para os Cursos de Graduação o ingresso é realizado por meio de processo
seletivo, tendo como requisito a conclusão do Ensino Médio. Outras formas de
acesso ao curso de graduação, constantes no Regimento da FATEC RM e
54
realizadas na Instituição, para preenchimento das vagas eventualmente existentes,
se processam através de: transferências de outras IES, portadores de diploma de
nível superior que cumpram os requisitos legais.
5.2 - Programas de apoio pedagógico e financeiro
A Coordenação Pedagógica atua junto à Gerência de Educação e Tecnologia com
o objetivo de melhor atender às necessidades dos educandos, especialmente
aqueles que apresentam maiores dificuldades, permitindo não só uma melhor
integração com o meio estudantil, mas, sobretudo, um melhor desempenho em seu
aproveitamento. De uma forma geral a FATEC RM proporciona um tratamento
especial nas seguintes ações:
Implementação de políticas de apoio ao corpo discente, visando facilitar a
comunicação e uma melhor integração do mesmo com a FATEC RM;
Apoio à participação dos alunos em congressos e em encontros similares dentro de
suas áreas de saber;
Implementação de um processo permanente e dinâmico de diálogo com os alunos;
Introdução de mais equipamentos de Informática para atendimento aos laboratórios
visando à melhoria dos recursos didáticos e à inclusão Digital;
Maiores condições de acesso a programas de apoio pedagógico e financeiro como
as bolsas atividades e de monitoria.
Quanto à questão financeira, a FATEC RM, possui convênio com o FIES e com a
Organização das voluntárias de Goiás – OVG. O SENAI também proporciona aos
discentes a bolsa atividade em que o discente executa tarefas fora do seu horário
de estudos regulares, atuando nos diversos setores da Faculdade. Além da bolsa
atividade é facultada aos discentes a participação no programa de monitoria, em
que reduz o valor das parcelas mensais, conforme carga horária exercida.
5.3 - Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento
psicopedagógico)
Visando uma melhor integração ao curso, qualificação é proporcionado aos
discentes, na fase inicial do curso, aulas de nivelamento de componentes
curriculares específicos, contribuindo dessa forma para diminuir as deficiências de
conteúdos anteriores. O Programa de Monitoria também contribui para o ensino-
55
aprendizagem, conduzindo o discente no melhor acompanhamento do curso,
evitando-se a evasão.
Outras ações, como: palestras, cursos de extensão, eventos sociais e acadêmicos
objetivam a busca de conhecimentos e integração entre os discentes e docentes.
Os acadêmicos da FATEC RM, contam também com Núcleo de Apoio ao Discente
(NAD) este núcleo proporciona atendimento psicopedagógico conforme as
necessidades dos discentes.
5.4 - Organização estudantil (espaço para participação e convivência
estudantil)
Os acadêmicos da FATEC RM, contam ainda com o Centro Acadêmico – CA
devidamente instalado e equipado para que o discente tenham um espaço para
discussões e tomadas de decisões de interesse acadêmico.
A Representação Estudantil é evidenciada na participação dos órgãos colegiados
da FATEC RM, previsto no Regimento. O número de representantes discentes em
cada órgão colegiado é apresentado a seguir:
01 representante no Conselho Técnico Pedagógico
01 representante no Conselho Técnico Consultivo
5.5 - Acompanhamento dos egressos
Para as ações de acompanhamento de egressos o SENAI conta com o Programa
de Avaliação de Desempenho de Estudantes (Proade), o programa compõe um
dos componentes do Sistema de Avaliação da Educação Profissional e
Tecnológica (SAEP). Assim, caracteriza-se que a avaliação de desempenho dos
estudantes se configura como uma importante forma de análise das competências
e capacidades/habilidades dos estudantes dos Cursos ofertados pelo Sistema
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
Na FATEC SENAI RM o acompanhamento de egressos é realizado por alguns
órgãos específicos e frentes de ações, são elas a saber:
Comissão Própria de Avaliação (CPA);
Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ);
56
Programa de Avaliação de Desempenho de Estudantes (Proade);
Ouvidoria.
O conhecimento dos resultados das ações desenvolvidas no processo de
aprendizagem servem para auxiliar na implementação de medidas mais
específicas, voltadas para o aprimoramento do trabalho pedagógico e da gestão
realizada pela instituição.
A avaliação consiste em um conjunto de medidas com finalidade de apresentar
informações que permitam a aplicação de novas propostas e concepções
pedagógicas, bem como a melhorias das existentes. Em um contexto onde a
Educação Profissional e Tecnológica não está sendo concebido com enfoque
apenas nas demandas do mercado de trabalho, mas sim como importante
estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e
tecnológicas da sociedade, a avaliação e, consequentemente, seus resultados se
tornam importantes fontes de conhecimento para a comunidade escolar. As
informações sobre os fatores sociais, as estrutura física, metodologia e recursos
didáticos são significativos para a construção do conhecimento dos estudantes,
para que sua formação possa constituir um diferencial em suas vidas.
Nas avaliações em larga escala, as matrizes de referência apresentam o objeto dos
testes. A proposta adotada pelo SENAI, com a implantação da Avaliação de
Desempenho do Estudante, é uma avaliação com foco no desenvolvimento de
competências, em conformidade com os perfis profissionais de conclusão dos
cursos avaliados.
Avaliar os conhecimentos e capacidades dos estudantes por meio de uma prova
objetiva requer clareza de que se está avaliando algo abstrato e que não é passível
de ser medido de forma direta. Para conhecer os objetos de caráter abstrato, traço
latente, a Psicometria usa símbolos que apresentam parâmetros de avaliação.
Esses parâmetros necessitam alcançar uma de6nição substantiva, não sendo
suficiente seu entendimento em termos puramente estatísticos. Em Psicometria,
duas vertentes apresentam contribuições no estudo de instrumentos de avaliação:
a Teoria Clássica dos Testes (TCT)2, em que os parâmetros envolvidos são
2 Na avaliação interna, realizada em sala de aula, o docente, com base no planejamento pedagógico, pode utilizar vários
instrumentos para avaliar o processo de aprendizagem dos estudantes. Em geral, a nota atribuída a cada estudante resulta
57
comportamentos e refletem as ações dos indivíduos; e a Teoria de Resposta ao
Item (TRI)3 uma teoria mais moderna, cujos parâmetros referem-se também aos
traços latentes.
A partir dos fundamentos utilizados para construir a escala de proficiência e das
informações fornecidas por cada item são elaborados pontos de corte. Os itens
ancorados em determinado intervalo da escala trazem a identificação das
capacidades avaliadas e com isso é possível descrever o que os estudantes ali
classificados desenvolveram. Esses intervalos são usualmente denominados
Padrões de Desempenho, eles fornecem uma imagem pedagógica da escala de
proficiência. É importante destacar que o termo Padrão de Desempenho aqui
descrito não é uma referência aos padrões de desempenho do Itinerário Nacional.
6 - Organização administrativa
6.1 - Organograma institucional e acadêmico organograma atual da FATEC
SENAI Roberto Mange
Órgãos da mantenedora.
dos acertos e erros às questões propostas. Esse procedimento é próprio do que se denomina Teoria Clássica dos Testes (TCT). A TCT é uma representação simbólica dos fatores que influenciam as respostas dos indivíduos aos instrumentos de avaliação. Na TCT, há parâmetros que descrevem a distribuição das respostas dos indivíduos por meio de dois indicadores: dificuldade e discriminação.
3 A Teoria de Resposta ao Item (TRI) corresponde a outra forma de explicar as respostas dos indivíduos aos instrumentos de
avaliação. Diferentemente da TCT, a TRI sugere formas de representar a probabilidade de um indivíduo dar uma resposta correta a um item em função da sua habilidade e das características do item. Dessa maneira, na TRI, cada item é considerado individualmente, sendo indicados os fatores que afetam a probabilidade de cada item ser respondido de maneira correta (PASQUALI, 2004).
58
6.2 Organograma funcional da FATEC Roberto Mange
6.2.1. Órgãos colegiados: competências e composição
O Conselho Técnico Consultivo é um órgão que assessora a Direção nas
atividades de gestão administrativa, pedagógica, além de apreciar e aprovar os
regulamentos internos.
È composta por: Diretor (seu presidente nato), Gerente de Educação e Tecnologia,
Coordenador Geral de Administração e Recursos Humanos, um docente
representante da categoria e seu suplente, um técnico-administrativo representante
da categoria e seu suplente, um representante dos discentes de ensino superior e
59
seu suplente, três representantes de Entidades Sindicais filiadas a FIEG e seus
suplentes e um representante do Departamento Regional e seu suplente.
O Conselho Técnico Consultivo é o órgão máximo de natureza normativa,
consultiva e deliberativa, regendo-se por normas próprias, por ele elaboradas e
aprovadas, devendo ser homologadas pelo Diretor Regional do SENAI. O Conselho
Técnico Consultivo reúne-se, ordinariamente, no início de cada período letivo e,
extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, ou por requerimento de um
terço de seus membros efetivos.
Compete ao Conselho Técnico Consultivo: assessorar a Direção na formulação de
macro políticas e avaliação das ações globais desenvolvidas, apreciar a Proposta
Orçamentária, a Proposta Pedagógica e o Plano de Atividades para cada exercício,
zelar pela qualidade dos procedimentos de ensino, pesquisa e difusão de seus
produtos, acompanhar as políticas de implementação e desenvolvimento da
Proposta Pedagógica, apreciar diretrizes para o desenvolvimento de recursos
humanos, docentes e técnicosadministrativos, da Instituição, sugerir medidas que
visem o aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Instituição, bem
como, opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pela Direção,
julgar a concessão de dignidade acadêmica proposta pela Direção, acompanhar a
aplicação da Organização Didática e os resultados do processo de ensino-
aprendizagem, apreciar as propostas de celebração de acordos e convênios com
entidades nacionais e internacionais, aprovar o regulamento das Coordenações e
demais normas de uso interno, encaminhados pela Direção e julgar os recursos
interpostos sobre as decisões dos demais órgãos.
O Conselho Técnico Pedagógico assessora a Direção da FATEC RM nas matérias
de natureza pedagógica, com a seguinte composição: Diretor da Faculdade, seu
presidente nato, Gerente de Educação e Tecnologia, Coordenação Geral de
Administração e Recursos Humanos, Coordenador Técnico-Pedagógico,
Coordenadores de Áreas Profissionais, Coordenador do Instituto Superior de
Educação, Um representante dos docentes e seu suplente, um representante dos
técnico-administrativos e seu suplente e um representante dos discentes e seu
suplente.
Compete ao Conselho Técnico Pedagógico: aprovar a Proposta Pedagógica da
FATEC RM, bem como os Planos ou Projetos Pedagógicos de Cursos,
60
acompanhar o desenvolvimento e avaliação dos cursos, elaborar o calendário
escolar, aprovar as alterações na matriz curricular dos cursos, aprovar os
Programas de Ensino e suas atualizações a partir de solicitação das Coordenações
de Áreas Profissionais, propor à Direção a oferta de cursos de aperfeiçoamento,
especialização, assim como programas de mestrado e doutorado ao seu quadro de
pessoal técnico-administrativo e docente, aprovar o desenvolvimento de projetos
acadêmicos com a participação da comunidade externa, apreciar e aprovar
projetos de pesquisas a serem desenvolvidos, bem como avaliar seus resultados e
interagir com o mercado de trabalho, procurando adequar o currículo de seus
cursos às necessidades e expectativas do mundo do trabalho.
O Conselho Técnico Pedagógico reúne-se, ordinariamente, duas vezes por
semestre e extraordinariamente quando convocado por seu Presidente, ou por
requerimento de um terço de seus membros.
6.2.2. Órgãos de apóio às atividades acadêmicas
De acordo com do Regimento da Faculdade de Tecnologia Senai os órgãos de
apoio às atividades acadêmicas são:
A Coordenação Técnico-Pedagógica, com as seguintes atribuições: acompanhar a
implementação do projeto pedagógico, zelando pela qualidade do processo de
ensino e aprendizagem;
- supervisionar as atividades curriculares; supervisionar o cumprimento do regime
acadêmico, a execução dos planos de cursos e o cumprimento dos horários;
promover ações de estímulo, apoio e atualização do corpo docente no campo
didático e pedagógico; apoiar o corpo discente em questões relacionadas ao
aproveitamento escolar e a inserção no meio acadêmico; promover a
interdisciplinaridade e transdisciplinaridade dentro dos cursos; planejar e
desenvolver a participação dos discentes em atividades complementares; auxiliar
no processo de avaliação institucional, dos docentes e, de modo particular, dos
currículos dos cursos; planejar e promover formas de intercâmbio da Faculdade
com instituições congêneres, entidades culturais, científicas, organizações
governamentais e não governamentais, nacionais e estrangeiras; exercer outras
atividades correlatas ou que lhe sejam atribuídas pelo Gerente de Educação e
Tecnologia ou Diretor da Faculdade.
61
As Coordenações de Áreas Profissionais e/ou de Cursos são responsáveis pela
implementação e desenvolvimento dos Planos ou Programas de Cursos, com as
seguintes atribuições: coordenar, apoiar e acompanhar o desenvolvimento das
atividades de ensino-aprendizagem, zelando pela qualidade dos trabalhos
acadêmicos; assessorar o corpo docente quanto ao uso das práticas pedagógicas
adequadas ao bom andamento das unidades curriculares; elaborar o plano e o
calendário anual de atividades do Curso; elaborar o plano de recuperação paralela,
das adaptações e dependências, em sintonia com a Coordenação Técnico-
Pedagógica; estabelecer relacionamento com Coordenadores de outros Cursos,
visando o aprimoramento dos currículos e da prestação de serviços à comunidade;
contribuir para a elaboração do catálogo sobre as condições de oferta dos cursos;
coordenar a elaboração de planos ou projetos de Cursos, programas de pesquisa e
de extensão; representar o curso perante autoridades e órgãos governamentais,
com delegação de poderes do Diretor: manifestar-se sobre aproveitamento de
estudos, atividades acadêmicas complementares, transferências e adaptação de
alunos; determinar os responsáveis pelos projetos de pesquisas na área do Curso;
participar das reuniões dos Conselhos Técnico-Pedagógico e Técnico Consultivo;
supervisionar a execução das atividades programadas e a assiduidade dos
docentes; cumprir e fazer cumprir as deliberações dos Conselhos Técnico-
Pedagógico e Técnico Consultivo na órbita de seu Curso; sugerir a contração e
dispensa de docentes; participar das atividades de avaliação institucional e de
Curso; fornecer aos órgãos competentes as previsões das necessidades
semestrais do curso, em termos de recursos humanos, infra-estrutura e material de
consumo, para o desenvolvimento das atividades acadêmicas; exercer outras
atribuições previstas na Organização Didática e neste Regimento.
A Coordenação de Relações Empresariais e Comunitárias é o órgão responsável
pelas relações “Escola – Empresa – Comunidade”, com as seguintes atribuições:
responsabilizar-se pelo planejamento e execução das atividades de interação e
extensão acadêmica; propor intercâmbio com entidades governamentais e não
governamentais nas áreas de atuação da Faculdade; fornecer subsídios à Direção
da Faculdade visando o estabelecimento de convênios de cooperação tecnológica
e/ou científica; planejar e desenvolver a política de prestação de serviços de
assistência técnica e de consultoria nas áreas de atuação da Faculdade;
acompanhar a execução dos contratos de prestação de serviços às entidades
62
públicas e privadas, zelando por sua qualidade; divulgar os serviços oferecidos
pela Faculdade às empresas públicas e privados; pesquisar junto aos segmentos
empresariais as suas necessidades em relação à formação profissional; colaborar
com a Gerência de Educação e Tecnologia na realização de pesquisas de
demandas, visando à implantação de cursos técnicos, tecnológicos e outras
graduações; propor a realização de convênios para a viabilização de estágios
profissionais; coletar subsídio para o aprimoramento dos currículos dos cursos
oferecidos junto aos segmentos empregadores de profissionais formados pela
Faculdade; colaborar com a “Coordenação de Estágios e Encaminhamentos” no
planejamento e desenvolvimento do Seminário de Avaliação do Estágio e de
Cursos; participar de eventos culturais e/ou científicos expondo materiais ou
produtos que possam promover o SENAI e, em particular, a Faculdade.
A Coordenação de Estágio e Encaminhamentos (CEE)é o órgão responsável pelos
procedimentos relacionados com o Estágio Curricular e com o encaminhamento de
profissionais ao mercado de trabalho, com as seguintes atribuições: promover a
efetiva realização dos programas de estágio curricular; supervisionar a realização
dos programas de estágio curricular, visitas técnicas e micro-estágios em acordo
com o Guia do Estagiário; realizar o acompanhamento de egressos dos Cursos de
Aprendizagem, dos Técnicos e Tecnológicos, visando o seu encaminhamento para
o mercado de trabalho; colaborar com subsídios para o aprimoramento dos
currículos dos Cursos Técnicos e Tecnológicos; proporcionar aos alunos e às
empresas as informações necessárias à realização de estágio curricular; zelar pelo
cumprimento das leis e normas pertinentes ao estágio curricular; manter sistema de
informações, em intercâmbio com as empresas, visando divulgar aos alunos e
egressos as oportunidades do mercado de trabalho; organizar, com a colaboração
de outros órgãos de apoio, o Seminário de Avaliação do Estágio Curricular e dos
Cursos.
A Biblioteca/Núcleo de Informação Tecnológica (NIT) é o órgão encarregado de
proporcionar as informações necessárias à realização das atividades de ensino,
pesquisa e extensão, com as seguintes atribuições: organizar e manter o acervo de
livros, revistas, periódicos, CD-ROM’s, DVD’s, documentos e outros materiais
pertinentes ao setor; propor ao Conselho Técnico Pedagógico o Regulamento de
Uso do NIT e de seu acervo (livros, periódicos, DVD’s, CDs); coordenar os serviços
de atendimento aos usuários; fazer cumprir as normas e o horário de
63
funcionamento do NIT; providenciar a aquisição do acervo bibliográfico em seus
diferentes suportes (livros, periódicos, fitas de vídeo, CDs); propor a aquisição dos
livros solicitados por professores, alunos e Coordenações de Áreas Profissionais;
efetuar o planejamento das ações a serem desenvolvidas pelo NIT; orientar e
motivar a capacitação de recursos humanos necessários ao funcionamento do NIT;
promover e articular parcerias com as Unidades de Informação do Sistema SENAI
e com outras instituições; manter estrutura para consulta a banco de patentes e
normas técnicas nacionais e internacionais; autorizar a reprodução de cópias de
trabalhos e documentos, lâminas e outros materiais requisitados pelos órgãos
competentes; manter organizada a agenda da videoteca e do laboratório de
multimídia; participar do processo de avaliação institucional; elaborar o relatório
anual das atividades desenvolvidas pelo setor; exercer outras atividades correlatas
ou que lhe sejam atribuídas pela Direção.
6.3. Autonomia da IES em relação à mantenedora
Existe autonomia acadêmica nos termos fixados pela legislação vigente. A FATEC
RM, somente depende da mantenedora para as questões financeiras que são
fixadas em orçamentos anuais. A mantenedora possui representante no Conselho
Técnico Consultivo.
6.4 - Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas
Na busca contínua do atendimento às necessidades das pessoas que buscam a
FATEC RM, como empregador, parceiro ou prestador de serviços educacionais,
desenvolver-seão atitudes para a aproximação com o setor produtivo industrial,
comunidade e poderes públicos, visando à colaboração no desenvolvimento do
Estado, através do ensino, da extensão e da pesquisa tecnológica.
Com essa ação realiza-se a integração do corpo docente à frente de
desenvolvimento de produtos e de processos tecnológicos. Essa concepção está
pautada na parceria com as empresas e órgãos públicos e privados. Na
perspectiva da integração Escola/Empresa/Comunidade, ampliar-se-á a oferta de
cursos no âmbito das empresas e/ou comunidades, com a alternativa de
manutenção desses com recursos oriundos das entidades interessadas, desde que
se mantenha o padrão de qualidade do ensino oferecido na FATEC RM.
64
Desse modo, o organograma da FATEC RM, dispõe de instâncias e órgãos
deliberativos encarregados de promover a política de interface com os setores
públicos e privados, de modo a identificar uma radiografia atualizada do
comportamento do mundo do trabalho e avaliar a dinâmica da realidade
econômica, em seu constante processo de evolução e mudança.
Tais componentes são indispensáveis para se definir o perfil, as habilidades e
competências dos futuros profissionais a serem aproveitados no competitivo
mercado do trabalho. A modelagem dos cursos se dá a partir da articulação dessas
variáveis, que são primordiais para o desenho da matriz curricular dos cursos
profissionais ofertados que constituem a essência substantiva para a atualização
das abordagens temáticas como para a concepção de novos cursos.
A fim de regulamentar a atividade de extensão, traçando normas de interação com
a prática social e o mercado de trabalho, a FATEC RM, através do NUREM –
Núcleo de Relação como Mercado, que tem por objetivo assessorar a Direção na
elaboração e definição da política de extensão da faculdade, estruturar as
atividades de atendimento imediato às empresas, negociando custos, organizando
a operacionalização das atividades, contratando docentes, bem como propor
critérios de avaliação e acompanhamento dessas atividades.
A FATEC RM, desde sua criação, tem uma atuação regional, particularmente nas
cidades com empreendimentos industriais mais significativos como é o caso das
cidades de, Goianésia, Pirenópolis, Alexânia e Luziânia. Embora o SENAI não
possua obras físicas nas cidades citadas, muitos cursos se desenvolvem nas
empresas ou em locais comunitários, mediante deslocamento de equipamentos e
ferramentas que propiciem as condições necessárias ao processo ensino-
aprendizagem.
7 - Auto-avaliação institucional
7.1 - Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo
de auto-avaliação
A metodologia escolhida pela equipe de elaboração do relatório da Comissão
Própria de Avaliação - CPA para desenvolver o Projeto de Auto-avaliação é:
Sensibilizar, Mobilizar e organizar os segmentos acadêmicos e a sociedade para
pensar coletivamente a FATEC RM no que ela faz, construindo uma rede que
65
articule os sujeitos no processo de reflexão/ação para: o desenvolvimento da
instituição no que tange o ensino à pesquisa e extensão na faculdade.
A metodologia utilizada consistirá em forma de avaliação interna ou auto-avaliação,
assim denominada por ser o momento em que a própria comunidade acadêmica irá
se posicionar a partir das informações coletadas e sistematizadas pela CPA. Desse
modo, trata-se de uma oportunidade privilegiada para que a comunidade
acadêmica faça uma reflexão sobre as suas diversas atividades e tenha
possibilidade de conhecer e analisar criticamente a Faculdade em sua globalidade,
propondo medidas sugestivas, tendo em vista a questão da qualidade acadêmica.
Este processo de auto-avaliação é desenvolvido com a participação dos
segmentos, docentes, técnico-administrativos, discentes, dirigentes e
representantes da sociedade sob a coordenação da CPA.
Um processo de auto-avaliação deste porte inclui, necessariamente, a negociação
e a participação dos envolvidos tanto nas decisões relativas aos indicadores
previstos quanto ao que diz respeito à definição das medidas decorrentes dos
resultados obtidos.
De acordo com o (art. 3º da lei 10.851/04), a equipe de elaboração do relatório da
Comissão Própria de Avaliação – CPA, coordenará o processo de auto-avaliação
através de reuniões, estudos, seminários, e relatórios.
A auto-avaliação é um dos processos que compõem o Programa de Avaliação
Institucional da FATEC RM desenvolve-se a partir da análise de dez dimensões
institucionais:
1 - Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional
2 - Políticas de ensino, de pesquisa, de pós-graduação e de extensão
3 - Responsabilidade social FATEC
4 - Comunicação com a sociedade
5 - Políticas de pessoal, de carreira do corpo decente e corpo técnico-
administrativo
6 - Organização e gestão da Instituição
7 - Infra-estrutura física.
8 - Planejamento e avaliação
9 - Políticas de atendimento aos estudantes
10 -Sustentabilidade financeira
66
A CPA proporá instrumentos, submetidos à análise da comunidade acadêmica,
dentre os quais questionários, previamente testados, que serão aplicados aos
alunos, professores, coordenadores de curso e funcionários técnico administrativo
da Instituição. Na sequência, os dados serão tabulados e serão construídos
gráficos, para auxiliar a análise por parte de todos os envolvidos no processo
ensinos aprendizagem.
Os objetivos da Avaliação Institucional são: manter os cursos da Faculdade
atualizados e em consonância com as demandas do mundo do trabalho, a partir do
feed back proporcionado por alunos, docentes, técnico-administrativos, dirigentes e
comunidade externa, o aumento permanente da sua eficácia institucional e
efetividade acadêmica e social, e especialmente a promoção do aprofundamento
dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação
superior, por meio da valorização de sua missão, da promoção dos valores
democráticos, do respeito às diferenças e à diversidade, da afirmação da
autonomia e da identidade institucional.
7.2 - Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e
administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA,
em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – SINAES
A Faculdade desenvolve o processo de avaliação e acompanhamento do
desempenho institucional em consonância com a Lei 10.861, de 14 de abril de
2004, a que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES, regulamentado através da Portaria MEC No 2.051 de 09 de julho de 2004.
De acordo com estes instrumentos legais, o SINAES tem por objetivo a melhoria da
educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento
permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social, e
especialmente a promoção do aprofundamento dos compromissos e
responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da
valorização de sua missão, da promoção dos valores democráticos, do respeito às
diferenças e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade
institucional.
As atividades desenvolvidas pela Comissão Própria de Avaliação - CPA são
realizadas ao longo do ano acadêmico e conta com a participação dos discentes,
67
docentes, coordenadores e técnicos e administrativos respondendo os
questionários os quais, a seguir, são tabulados, analisados e divulgados por meio
de seminários.
Os resultados desse trabalho são discutidos com a comunidade interna, buscando
o aprimoramento da eficiência e eficácia dos processos pedagógicos e
administrativos, de modo a cumprir a missão institucional.
7.3 - Formas de utilização dos resultados das avaliações
Abrange a elaboração, divulgação e análise do relatório final, incluindo a realização
de um balanço crítico do processo avaliativo e dos seus resultados em prol da
melhoria da qualidade do ensino ministrado pela a instituição.
A divulgação e socialização dos resultados do processo avaliativo da Comissão
Própria de Avaliação na FATEC RM são dinamizadas através da utilização de
alguns meios, tais como: reuniões, seminários e outros.
8 - Infra-estrutura física e instalações acadêmicas
8.1 – Infra-estrutura
A FATEC RM dispõe de uma área física total, de 21.757,83 m2 dos quais 8 .225,00
m2 constituem área construída. A infra-estrutura acadêmica disponível pela FATEC
RM compreende as instalações destinadas às aulas teóricas (salas de aulas) e aos
laboratórios. As salas são disponibilizadas para aulas teóricas de acordo com a
capacidade de alunos. A faculdade conta com 24 salas de aulas com capacidade
total para 600, em cada turno. A relação das salas e laboratórios são demonstradas
nos quadros abaixo;
Tabela IX - Infra-estrutura física
69
9. Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento da IES
9.1. Implementação do PDI, considerando as metas e as ações institucionais
previstas e a estrutura e os procedimentos administrativos.
As políticas de ensino definidas pela FATEC SENAI RM, para o quinquênio 2010-
2014 extrapolam a perspectiva de aumentar o número de vagas, porem com a
constante preocupação de manutenção da qualidade, vislumbrando a esperança
de formar melhor os futuros cidadãos e trabalhadores, éticos, comprometidos,
autônomos, solidários e políticos, preparando-os para participar da vida
democrática e lidar com novas tecnologias e novas formas de produzir bens,
serviços e conhecimentos.
Dessa forma a FATEC apresenta os indicadores da evolução das matrículas
efetuadas nos períodos de exercício do atual PDI, são eles:
70
Tabela 1 – Ilustra a evolução do número de matriculas efetivadas nas várias modalidades de cursos desenvolvidos pela FATEC SENAI RM:
Nº Ano Nº Matrículas
1 2010 12.611
2 2011 10.067
3 2012 15.011
4 2013 18.154
5 2014 (até o dia 10/10/14) 14.524 Tabela 1 - Nº de Matriculas 2010 a 2014
No período de vigência do PDI exercício 2010-2014 da FATEC SENAI RM, o
SENAI Nacional com intento de investir em ciência, tecnologia e inovação e
buscando a ampliação do acesso à educação como instrumentos para aumentar a
produtividade da indústria brasileira e dar apoio à Empresa Brasileira de Pesquisa
e Inovação Industrial (EMBRAPII) apresentou o Programa SENAI de Apoio à
Competitividade da Indústria Brasileira, programa com previsão de investimentos
de R$ 1,9 bilhão.
O referido programa prospectou para o SENAI a criação de 23 institutos de
inovação, 38 institutos de tecnologia, 53 centros de formação profissional e 81
unidades móveis de educação profissional, vide figura 1-que apresenta os 24 ISIs
e suas áreas de atuação.
Figura 1 - Fonte: <http://www.portaldaindustria.com.br/senai>
71
Nesse senário o SENAI Goiás foi contemplado com 03 unidades de Institutos de
Inovação (IST) sendo um deles destinado para ser construído na FATEC SENAI
Roberto Mange em Anápolis Goiás.
Diante do exposto e por uma questão de estratégia de investimento financeiro a
FATEC SENAI RM lançou mão de iniciar os cursos superiores de Logística e de
Alimentos, para investir na construção e implementação do seu Instituto SENAI de
Tecnologia (IST), projeto que para o momento está em desenvolvimento.
Porém, neste mesmo período a FATEC SENAI RM iniciou o curso superior de
Tecnologia em Manutenção Industrial, sendo matriculados 84 alunos, após o
primeiro vestibular realizado para esse curso, em duas turmas sendo uma no
período da manhã e uma no período da noite.
Neste sentido, a FATEC RM consolida a implementação do Projeto Pedagógico
Institucional (PDI) no que tange á prospecção de abertura de novos cursos
superiores.
O PDI, considerando o seu período de vigência, prospectou a expansão do corpo
docente, conforme ilustra a tabela VI, a seguir, que mostra a evolução e uma
previsão do número de docentes para o ensino superior contratados desde o início
do curso por tipo de contrato:
Pode-se comprovar a evolução deste quadro uma vez que atualmente a FATEC
SENAI RM conta com o seguinte quadro de docentes:
Nº Docente contratado Docente - CLT
Mestre Especialista Doutor Mestre Especialista Doutor
1 02 08 06 04 04
O PDI exercício 2010-2014 também prospectou a evolução do quadro do corpo
técnico administrativo, conforme demonstrado na tabela VIII.
72
Cabe ressaltar que em função de a IES não ter iniciado alguns cursos não houve a
necessidade de ampliar o número de funcionários conforme estava previsto.
Atualmente (2014), para desenvolver as atividades técnico-administrativas a
FATEC SENAI RM conta com o seguinte quadro efetivo e em regime de tempo
integral e parcial:
Nº Setor Integral 1 Núcleo de Apoio ao Discente-(NAD) 07
2 Secretaria 09
3 Telefonista 02
4 Biblioteca 02
5 Financeiro 03
6 Compras 02
7 Relações com o Mercado-(NUREM) 04
9.2. Articulação entre o PDI e os processos de avaliação da IES
A Autoavaliação é um item previsto no tópico 8 do PDI e se constitui num
referencial para toda comunidade acadêmica da FATEC SENAI RM, expressa o
resultado de um trabalho de sensibilização, de discussão, de análise e de
interpretação de dados coletados de forma a orientar as políticas estratégicas,
investimentos financeiros e práticas acadêmicas da instituição.
A Autoavaliação é implementada como um processo contínuo de aperfeiçoamento
e melhoria institucional, em que os resultados são utilizados para o planejamento
da gestão da IES e para a prestação de contas à sociedade acadêmica e o público
em geral.
Na FATEC SENAI RM a auto avaliação é realizada por alguns órgãos específicos e
frentes de ações, são elas a saber:
Comissão Própria de Avaliação (CPA);
Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ);
Programa de Avaliação de Desempenho de Estudantes (PROAD);
Ouvidoria.
No decorrer do tempo de vigência do atual PDI inúmeras foram as melhorias
implantadas na FATEC SENAI RM, a partir das informações colhidas nas
73
avalições. Em função do espaço para a resposta estaremos enumerando apenas
algumas delas, segue:
Implantação de mais 03 Núcleos SENAI no município de Anápolis; Construção do
anexo do prédio para melhoria nas instalações dos laboratórios de Química,
Microbiologia, alimentos e sala de reagentes; Aquisição de equipamento de
medição tridimensional; Aquisição de máquinas de costura para área laboratório de
vestuário; Aquisição de elevacar para laboratório de mecânica veicular; Aquisição
de betoneiras para laboratório de construção civil; Aquisição de equipamento
“Planta de instrumentação”, para laboratórios do setor de eletroeletrônica;
Instalação da cabine de pinturas no laboratório de mecânica veicular; Instalação de
compressor de ar, parafuso rotativo, laboratório de mecânica veicular; Reforma
total da pintura do prédio; Reforma nos laboratórios do setor de eletroeletrônica;
Aquisição de 60 novos notbooks, destinados para aulas teóricas e práticas;
Ampliação do setor de arquivos ativos; Substituição de todas as cadeiras das salas
de aulas do prédio; Construção do anexo ao prédio, destinado à ampliação de
laboratório e sala de reagentes; Aquisição e instalação de 08 bebedouros;
Modernização dos equipamentos de áudio e vídeo do Auditório; Modernização do
equipamento do mini-auditório; Renovação da frota de veículos com a compra 03
novos carros (Caminhão baú,Saveiro, Parati); Reforma das mesas do hall de
convivência; Ampliação da capacidade energética da FATEC; Instalação de
câmeras de segurança; Modernização do setor de informática; Instalação de fibra
ótica para transferência de dados; Modernização dos equipamentos da marcenaria,
investimento médio realizado: R$ 850.000,00; Instalação de ar condicionado nas
salas de estudos da mecânica automotiva; Pinturas motor no setor de mecânica
automotiva; Ar comprimido no setor de mecânica automotiva; Sala segurança com
novo equipamento de combate ao incêndio (extintores); Inauguração do Núcleo
Munir Calixto oferecendo diversos cursos; Reforma na estrutura e modernização
dos ambientes pedagógicos da eletroeletrônica; Reorganização dos acessos dos
estacionamentos internos da FATEC; Continuidade na implantação do programa
PGRS; Compra de computadores, cerca de 200, para reposição e instalação de
novos laboratórios; Aquisição de 50 notebooks para aumentar a mobilidade dos
laboratórios de informática; Aquisição e instalação nas salas de aula de15
televisores telas planas de 55 polegadas; Compra de data show para reposição,
substituição; Colocação revestimentos nas paredes (Laboratório de mecânica de
74
automóveis); Compra e conjunto de 11 armários para acomodação de ferramentas
do lab de mecânica de autos; Aquisição de armários para armazenamento de
materiais de expediente e pedagógico; Aquisição de armários com 48
repartimentos individuais cada para docentes (Pedagógico); Núcleo Pedagógico,
reforma na estrutura (Paredes, pisos, portas, placas, forro); Contratação de
empresa de manutenção dos aparelhos de Ar-Condicionado; Aquisição de
equipamentos: Planta didática, Robô, e equipamentos em geral para o setor de
eletroeletrônica; Fixação do alambrado do campo de futebol próximo ao piso para
segurança dos usuários; Revisão das luminárias de emergência com substituição e
novas instalações; Reforma na rede de ar comprimido do laboratório de mecânica
industrial, com instalação de tubulação de PVC específico para melhoria na
qualidade do Ar comprimido; Revisão nas instalações sanitárias para PNE’s com
instalação/ substituição de barras de apoio e sinalização; Revisão de todas as
tomadas dos pavilhões 1, 2 e 3, com instalações de novas tomadas padrão Brasil e
sinalizações indicativas de tensão; Revisão no portão eletrônico do estacionamento
de veículos, esquina com a Av. Alfredo Nasser, com instalação de sensor para
evitar acidentes; Instalação de calhas de águas pluviais e construção de dreno para
evitar transtornos e alagamentos nas proximidades do mini auditório; Reforma da
pintura da praça de alimentação; Revitalização dos jardins do pavilhão 4;
Substituição de luminárias; Aquisição do mobiliário na sala de reagentes;
Montagem do laboratório específico para pesquisa; Junção do núcleo pedagógico
SESI, SENAI e NAD; Revitalização das salas para docentes e gabinetes; Reforma
da área que abriga os setores: gerencia de educação, pesquisadores
coordenações técnicas; Reforma dos auditórios e substituição da iluminação e
sistema de áudio e imagem; Mudança da sala de atendimento telefônico; Reforma
nos ambientes dos laboratórios de microbiologia e alimentos;
No ano de 2013 foram investidos para a manutenção da FATEC, diretamente,
cerca de R$ 1.948.333,10, sendo;
Nº Setor Valor investido - R$
1. Vestuário R$ 128.000,00
2. Eletroeletrônica R$ 328.266,30
3. Mecânica industrial R$ 455.232,85
4. Mecânica veicular R$ 210.350,00
5. Química R$ 223.500,00
6. Marcenaria R$ 17.994,00
7. Segurança do trabalho R$ 162.870,07
8. Compra de veículos R$ 172.500,00
9. Apoio à educação R$ 54.270,00
10. NÚCLEOS R$ 86.890,00
11. GESTÃO R$ 118,460,00
75
9.3. Coerência das políticas de ensino, iniciação científica e extensão
praticados pela IES.
A Política de ensino da FATEC é pautada na missão institucional “Promover a
educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias
industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria brasileira” e
busca, amparada na legislação e documentos oficiais da Instituição, alcançar um
ensino de qualidade que atenda o segmento produtivo formando profissionais
com competências e habilidades pautadas no desenvolvimento das atividades e
trabalhos desenvolvidos com base na interdisciplinaridade e na articulação das
áreas do saber.
Nesse sentido a FATEC RM tem procurado estabelecer e cumprir as metas de
sua Política de Ensino, expandir e diversificar a oferta de cursos nos seus
diversos níveis e modalidades, considerando as demandas de mercado, sociais e
a capacidade técnico-pedagógica da Instituição. Dessa forma, está implantando o
Instituto SENAI de Tecnologia (IST). Também, deu inicio ao Curso Superior de
Tecnologia em Manutenção Industrial, ofertando turma no turno matutino e no
turno noturno e tem ofertado e ministrado Cursos de Pós-graduação Lato Sensu,
tais como; Gestão da Construção de Edificações e Engenharia de Segurança do
Trabalho e Tecnologia em Química Industrial.
Completando as atividades de ensino articula-se a extensão e a pesquisa por
meio do seu Núcleo de Pesquisa e Extensão-NEPE, busca incentivar o
desenvolvimento da Iniciação Tecnológica com a participação nos Editais de
Inovação Sesi/Senai e pesquisa e investigação científica por meio dos trabalhos
de conclusão de curso.
A extensão é uma prática acadêmica que tem por objetivo interligar as atividades
de Ensino e Pesquisa com as demandas da maioria da população acadêmica
interna e externa.
Atualmente, em parceria com empresas locais, foram submetidos a editais cinco
projetos dos quais foram aprovados dois projetos de Iniciação Tecnológica que
estão em desenvolvimento com a participação de alunos com bolsas de
pesquisas (interna e CNPq).
Periodicamente, são realizados eventos (Jornada de Química e Meio Ambiente;
76
Simpósio de Tecnologia, Inovação e Mercado de Trabalho), Cursos de Extensão
em diversas áreas, visitas técnicas, palestras, ações sociais (Gincana Social
Interclasse, minicursos para a comunidade carente).
Para suporte da realização dos cursos e expansão do ensino cumprindo as metas
do PDI, há a garantia da infraestrutura, organização didático-pedagógica, corpo
docente, laboratórios, biblioteca e recursos tecnológicos.
A guisa de exemplo citam-se:
Seminário de projeto asas (Projeto de Áreas de Soltura de Animais Silvestres) –
2010 - Parceria: IBAMA – Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Superintendência em Goiás) / IBAMA – CETAS –
Centro de Triagem de Animais Silvestres
1ª Jornada de química e meio ambiente – 2013/1 - Ano Internacional de
Cooperação da Água
2ª Jornada de química e meio ambiente – 2014/1 - Química na agricultura:
inovação, tecnologia, sustentabilidade e meio ambiente. Parceria com o
SINDIFARGO.
Semana de ciência e tecnologia- 2013/2 – Parceria com a Prefeitura de Anápolis.
Realização de oficinas, minicursos, Ação Socioambiental (Minicursos e oficinas
artesanais (in loco) para a comunidade do Bairro Munir Calixto, ministrado pelos
alunos do curso e Distribuição de mudas de árvores frutíferas e ornamentais).
Semana de ciência e tecnologia- 2014/2 – Parceria com Jardim botânico Amália
Hermano Teixeira, Goiânia.
Iº Simpósio de tecnologia, inovação e mercado de trabalho – 2014/1
semana de integração – 1º P/ acolhida aos ingressantes – 2014/1 – 2014/2
workshop de planejamento e otimização de experimentos – ao término de cada
semestre, realizado pelos discentes do 5° período do CST em Processos
Químicos
dia nacional da construção social- Tema: Família: o alicerce do que se constrói na
vida 2014/2 – em parceria com o SICMA-Sindicato das Indústria da Construção e
do Mobiliário de Anápolis.
9.4. Políticas institucionais para cursos de graduação
Os Cursos Superiores de Tecnologia em Processos Químicos e Manutenção
77
Industrial, ministrados pela FATEC SENAI RM apresentam em suas matrizes
curriculares componentes que, em sua maioria, possuem articulação direta da
teoria com a prática laboratorial.
Os conteúdos são ministrados com discussões de práticas profissionais
vivenciadas, seminários e atividades que enriquecem os conhecimentos tais
como, visitas técnicas, seminários e pesquisas bibliográficas.
Os Cursos encontram-se em pleno desenvolvimento e com seus órgãos de apoio
implantados:
Colegiado do curso: reúne-se conforme estabelecido em calendário com a
finalidade de planejamento das atividades, aprovação de documentos e avisos
gerais;
NDE: composto por cinco docentes e coordenação do curso, reúne-se
mensalmente com a finalidade de aprovar documentos, planejar ações de
extensão, pesquisa e ensino;
Programa de Pesquisa Iniciação Tecnológica: participação em edital Inovação
e desenvolvimento dos projetos aprovados com a parceria de empresas;
Publicações: Revista Científica Processos Químicos, livro de resumos dos
TCCs, Jornal FATEC NEWS;
Instituto SENAI de Tecnologia: aprovado e em fase de implantação com a
finalidade de prestar serviços às empresas na área ambiental, com
laboratórios creditados;
Coordenação de Estágio: apoio aos discentes à realização de estágio nas
indústrias;
Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão: apoio ao desenvolvimento das
pesquisas de Trabalho de Conclusão de Curso; realização de eventos,
minicursos, visitas técnicas, CINEMATEC, Gincana social, atividades
ambientais.
9.5. Políticas institucionais para cursos de pós-graduação ministrados pela
IES
Os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da FATEC SENAI RM, são realizados
em conformidade com as orientações do Departamento Regional do SENAI
Goias, mantenedora da FATEC RM.
78
Seu corpo docente é composto por professores da própria instituição e por
professores convidados com titulação adequada, especialistas, mestres e
doutores. Assim, a Pós-Graduação alinha o atendimento da demanda externa e
as competências diversas dos cursos, estabelecendo uma relação entre o ensino
de graduação.
A oferta dos cursos de Pós-Graduação visa o interesse profissional dos egressos
e a demanda local e regional, com a preocupação de lhes proporcionar meios
relevantes e ampliar seus conhecimentos por meio do pensar crítico, de teorias
solidas e do contato prático e direto com a sua profissão e, ao mesmo tempo,
para o desenvolvimento econômico e social da região.
Por sua vez, o Projeto Pedagógico de cada um dos cursos é proposto e
implementado de acordo com as normas legais vigentes: a missão e os objetivos
da IES FATEC SENAI RM, o perfil de interesses e necessidades da clientela.
Os cursos de Pós-Graduação têm uma coordenação técnica e pedagógica;
docentes qualificados e toda a infraestrutura própria, incluindo salas equipadas e
laboratórios, onde são realizadas as aulas presenciais com critério de
assiduidade e rendimento acadêmico. Os cursos de Pós-Graduação lato Sensu
da FATEC RM, conforme mensuram nos projetos pedagógicos dos mesmos, as
atividades de ensino (aula prática e teórica) seguem rigorosamente o itinerário
dos cursos, proporcionando a realização de estudo e reflexões sobre os
conteúdos e exercitando a investigação cientifica nos trabalhos de conclusão de
curso, estes trabalhos são orientados pelos docentes que ministram os
componentes curriculares, proporcionando resultados que enriquecem o saber
prático e teórico destes profissionais. Entende-se que a política dos cursos de
Pós-Graduação é sazonal. Isso significa que os cursos mensurados no PDI da
FATEC RM, são ofertados para atender as demandas externas, locais e regionais
e, se estas demandas não são significativas, justifica a não ofertas dos cursos.
9.6. Políticas institucionais de iniciação científica praticados pela IES.
O SENAI Goiás acredita que a inovação é fator determinante para o aumento da
produtividade e da renda real das empresas, é a chave para a competitividade e
para o desenvolvimento do País. Nesse contexto, a Confederação Nacional de
Indústria (CNI) criou o projeto Mobilização Empresarial pela Inovação, o MEI –
79
que visa estimular o protagonismo privado na agenda de inovação e tem por
desafio fazer da mesma um tema permanente da alta direção das empresas
brasileiras, considerando sua vital importância para a competitividade do setor
industrial.
Seguindo nessa direção, a CNI e a FIEG contam hoje com o Núcleo de Inovação
de Goiás (NIG). Suas principais finalidades são de sensibilizar as empresas para
as oportunidades de inovar, ampliar a participação industrial na agenda de
inovação e trabalhar em parceria com o governo, no sentido de aprimorar
políticas públicas de fomento e estímulos à inovação. São objetivos do NIG
chamar atenção dos empresários para a necessidade de incorporar planos de
gestão de inovação, capacitar as indústrias para internalizar a cultura de inovação
e introduzir processos de gestão voltados para a inovação, visando a elaboração
de projetos a serem submetidos aos diversos editais dos órgãos de fomento e
instituições financiadoras como Finep, CNPq, Fapeg, Sesi/Senai, Sebrae, entre
outros.
Para aumentar o protagonismo das indústrias goianas, especialmente das micro
e pequenas, na agenda de inovação, o Núcleo – objetivando o avanço de
quantidade e qualidade da participação de nossas indústrias e,
consequentemente, o número de reconhecidas e contempladas nos editais –
trabalha: Realizando consultorias junto às empresas que buscam inovação – em
sua gestão, produtos e processos – ou ampliação de investimentos na área,
como instrumento de modernização dos processos gerenciais e tecnológicos da
indústria e elemento estratégico para a conquista e manutenção de novos
mercados; Proporcionando informações sobre elaboração de planos de inovação,
como ferramenta de planejamento e gestão e estratégia concorrencial; e ainda,
projetos para captação de recursos financeiros para Pesquisa, Desenvolvimento
Tecnológico e Inovação junto às agências nacionais e internacionais;
Promovendo maior aproximação dos órgãos de fomento e de apoio à inovação,
como a FINEP, CNPq, FAPEG, Universidades e a SECTEC; Realizando
levantamento dos interesses e necessidades em Ciência e Tecnologia
específicos de Goiás; Apresentando ao empresário o Projeto Plataforma
Tecnológica de Dados de Inovação da Indústria Goiana.
Nessa vertente, a FATEC SENAI RM IES mantida pela FIEG, portanto seguidora
80
das diretrizes propostas por esta federação, conta com um docente pesquisador,
a este cabe fomentar as ações de pesquisa na IES e ao mesmo tempo coordenar
tais ações, disseminando-as para toda a IES. Também a IES conta com o Núcleo
de Estudos e Pesquisas vinculado ao curso, este núcleo propicia apoio
operacional visando à cooperação técnica, tecnológica e científica, promovendo a
realização de pesquisas com o desenvolvimento de projetos nas áreas de
atuação da Faculdade, viabilizando a captação de recursos financeiros junto às
agências financiadoras de estudos, pesquisas e projetos. Esta ação conta com a
participação de docentes e discentes o que oportuniza a realização de estudos e
pesquisas. Assim, acreditamos que a FATEC RM, incentiva a pesquisa e o
desenvolvimento tecnológico por meio de mecanismos de viabilização técnica e
econômica citados a seguir: (a) Viabilização técnica para o desenvolvimento
Tecnológico – procura propiciar infraestrutura (laboratório e equipamentos) e
massa crítica (pessoal qualificado para desenvolvimento de pesquisa) para
elaboração e execução de projetos de pesquisas de desenvolvimento tecnológico
com a participação dos acadêmicos do curso de graduação; (b)Viabilização
econômica – incentiva o corpo técnico qualificado para a submissão de projetos
aos editais e incentiva o programa de bolsas para iniciação tecnológica.
Recentemente foram submetidos 06 projetos ao Edital Inovação SESI-SENAI dos
quais 02 (dois) foram aprovados e estão em desenvolvimento. Para a realização
destes projetos, foi disponibilizado um laboratório específico com equipamentos e
materiais. Cada projeto conta com a participação de 02 (dois) alunos bolsistas do
curso e 01 (um) ex-aluno com bolsa do CNPq. A pesquisa também se aplica aos
trabalhos de conclusão de curso onde são desenvolvidos projetos de temas
variados.
A fim de divulgar os resultados das pesquisas, a FATEC RM possui a revista
científica, devidamente indexada na CAPS, Processos Químicos que encontra-se
em seu 5º ano de publicação (ISSN 1981-8521). E a partir do ano de 2014
começa a publicar o LIVRO DE RESUMO dos projetos de final de curso (TCC)
desenvolvidos por discentes e docentes.
9.7. Políticas institucionais de extensão e formas de operacionalização pela
IES.
81
A extensão é uma prática acadêmica desenvolvida por meio de atividades
diversas envolvendo discentes, docente e administrativo da FATEC RM.
São ofertados cursos com o intuito de incentivar e qualificar os profissionais
oportunizando a aquisição e/ou complementação de conhecimentos em diversas
áreas da indústria, permitindo a capacitação e atualização exigida pelo mercado
de trabalho.
Outras atividades e eventos são desenvolvidas, como: Simpósio de Tecnologia,
Inovação e Mercado de Trabalho, Workshops, Jornadas, Atividades voltadas para
a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, dentre outros.
Também, a IES tendo em vista sua função social desenvolve outras atividades
com este objetivo, citam-se: Gincana social, cursos para a comunidade carente,
ações ambientais, atividades em parecerias; SEMA, Jardim Botânico, SEMAA,
IBAMA).
Destaca-se, também o desenvolvimento do Jornal FATEC NEWS pelos alunos do
1º período e o CINEMATEC onde são realizadas seções com filmes e
documentários.
9.8. Coerência das ações de responsabilidade social com as políticas
Definidas em documentos oficiais.
A FATEC RM mantém um programa de Responsabilidade Social cujas ações se
baseiam no compromisso que deve ter com a sociedade, trabalhando os pilares da
ação responsável com relação aos diversos públicos interessados. São
desenvolvidos projetos e ações que beneficiam o público atendido, socializando o
conhecimento adquirido na faculdade. Ações realizadas:(a) Programas de
Responsabilidade quanto à qualidade da formação dos seus alunos e dos serviços
prestados: Concessão de Bolsa de Estudo como forma de promover a qualidade da
formação dos alunos existe alunos sendo beneficiados com: Bolsa de monitoria e
Bolsa atividade. A Bolsa de Atividade é concedida a alunos, com redução do valor
da mensalidade em 50% do seu valor regular. Esta bolsa permite o desenvolvimento
de trabalhos em vários setores da FATEC RM conforme edital de seleção. Esta
ação permite que o aluno estude e trabalhe adquirindo formação profissional. A
Bolsa monitoria é concedida, por meio de seleção para alunos a partir do 2º período
do Curso Superior. Monitoria – Tem objetivo de suprir deficiências de conhecimento,
82
oriunda do Ensino Médio, apresentadas pelos alunos. Aplica-se a monitoria para os
alunos do 1º período para os componentes: Matemática, Física e/ou Química.
(b)Programa de Bolsas de Estudos em parceria. A FATEC RM mantém parceria
com a Organização das Voluntárias de Goiás-OVG que oferece desconto nas
mensalidades e em contra-partida o aluno desenvolve alguma atividade em algum
órgão público ou escola. O Fies também tem oportunizado os estudos de muitos
alunos por meio do crédito educativo, financiando até 100% do valor das
mensalidades.
(c)Programas de projetos sociais junto à comunidade:Esta ação permite que o
aluno participe de atividades sociais e levando os conhecimentos adquiridos na IES
às comunidades carentes. As ações são diversificadas a cada ano.Cita-se o
exemplo, ações que já foram desenvolvidas: a inscrição nos minicursos para
Jornadas de Química e Meio Ambiente, na inscrição cada aluno ao se inscrever
contribuiu com 02 litros de leite/minicurso, foram arrecadados 426 litros de leite que
foram doados a creches e asilos na cidade de Anápolis. Realização da Ação Social
e Ambiental com a oferta de vários minicursos à comunidade carente, como por
exemplo, produção de sabão sólido aproveitando-se óleo usado, tratamento
artesanal de água, distribuição de mudas de árvores frutíferas e ornamentais. Na 2ª
Jornada, foi realizada a Gincana Social com arrecadação.
(d)Relações com o setor público, produtivo e mercado de trabalho:A Faculdade
possui convênios com o Instituto Euvaldo Lodi – IEL, que proporciona ações que
visam estimular as relações com os setores público e privado, por meio da
realização de estágio contribuindo para o desenvolvimento econômico e social. Em
parceria com o IEL a FATEC RM mantém integração com várias empresas e
sindicato a fim de inserir os alunos no mercado de trabalho. Balcão de Emprego e
Estágio Remunerado ou não-remunerado: É uma estratégia que a IES adotou para
intensificar a colocação de seus alunos no mercado de trabalho através de estágio
remunerados ou não-remunerados, firmando parcerias com IEL- Instituto Euvaldo
Lodi e diretamente com empresas que solicitam estagiários.
9.9. Relações da IES com a sociedade; setor público, setor privado e mercado
de trabalho.
83
O SENAI foi criado e é mantido pelas indústrias, assim desde a sua origem é uma
instituição voltada para o setor produtivo de forma que sempre manteve um
relacionamento muito estreito com as indústrias, por esta razão a opção estratégica
de ministrar, a nível superior, cursos de “TECNOLOGIA”, este fato facilita a ligação
da IES ao setor produtivo.
O relacionamento da FATEC SENAI RM com o setor produtivo também pode ser
comprovado pela sua própria estrutura física uma vez que a FATEC abriga a sede
da Federação da Indústria do Estado de Goiás (FIEG) seccional Anápolis, está
seccional está composta pela presidência local e por seis sindicatos, instalados em
área cedida pela FATEC; são eles a saber:
SINDIALIMENTOS – Sindicato das indústrias de alimentos de Anápolis
SICMA – Sindicato da Construção civil e mobiliários de Anápolis;
SINDIFARGO – Sindicato das Indústrias farmacêuticas do Estado de Goiás;
SIMMEA – Sindicato das Indústrias metalúrgicas mecânicas de material elétrico de
Anápolis;
SINDICER-GO – Sindicato das indústria de cerâmica do Estado de Goiás;
SIVA – Sindicato das indústria do vestuário de Anápolis.
Também, a FATEC disponibiliza um espaço onde o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) faz
sede e de onde trava contato com as empresas em busca das vagas de estágio e
emprego;
Outro ponto a favor do exposto é que a maioria dos acadêmicos matriculados na
IES são oriundos das indústrias, o que de certa forma facilita a ligação da IES com
esse setor.
Também, com o intento de permanecer com foco no setor produtivo a IES tem como
estratégico manter parte dos docentes do seu quadro que estejam com vínculo
direto com as indústrias, dessa forma acreditamos que os docentes possam ter
informações precisas e atualizadas e às vezes até fazer algumas intervenções
pontuais.
Outro fator nesse mesmo sentido, relacionamento com o setor privado, é a estrutura
da FATEC que tem em seu escopo o Núcleo de Relações com o Mercado (NUREM)
este setor está cotidianamente em contato com os empresários.
Por fim, caracteriza a argumentação o fato de a IES estar sempre buscando dar
solução para demandas das indústria sendo que para o momento a FATEC está
84
desenvolvendo dois projetos em parceria com empresas locais.
9.10. Relações da IES com a sociedade: inclusão social.
A FATEC RM promove a Inclusão Social com ações que visam oferecer aos mais
necessitados oportunidades de estudos se preparando para a vida profissional
.Nesse sentido várias são as ações desenvolvidas pela IES, citam-se por exemplo a
parceria com a prefeitura municipal de Anápolis que permitiu à IES abril 03 núcleos
em bairros periféricos do município de Anápolis: Filostro Machado, Residencial das
Flores e Munir Calixto, nesses núcleos são ofertados diversos programas de
educação profissional nas variadas modalidades, tais como: (a) Aprendizagem
Industrial: Destina-se à qualificação ou habilitação inicial de jovens aprendizes,
caracterizada pela articulação entre formação e trabalho. É uma oportunidade de
crescimento, totalmente gratuita, para jovens que tenham concluído o ensino
fundamental e que buscam capacitação para o primeiro emprego. Os cursos
matriculam jovens maior de 14 (quatorze) e menor de 18 (dezoito) anos de idade.
(b) Qualificação Profissional: Destina-se à preparação do indivíduo para o
exercício de tarefas relacionadas à uma determinada profissão, de acordo com o
perfil requerido no mundo do trabalho. Estão incluídos nesta modalidade os
processos de reprofissionalização destinados a trabalhadores que necessitam de
uma nova qualificação em virtude das mudanças tecnológicas e organizacionais.
Ocorre nos níveis básico e técnico.(Resolução CNE/CEB n.º 4/99).
Outra ação foi o a adesão da IES ao Pronatec: O Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), criado pelo Governo Federal, sob a Lei
N° 12.513, de 26 de Outubro de 2011,com o objetivo de ampliar a oferta de cursos
de educação profissional e tecnológica. Atende a estudantes da rede pública, aos
beneficiários de programas sociais e do seguro-desemprego, possibilitando-os fazer
um curso profissionalizante que lhe proporciona oportunidades de inserção no
mundo do trabalho e de pleno exercício da cidadania. Nesse sentido, envolvendo os
Ministérios da Educação, do Trabalho e do Desenvolvimento Social, numa parceria
com as Secretarias de Educação, de Assistência Social dos Estados e Municípios,
na condição de demandantes, e os Serviços Nacionais de Aprendizagem e os
Institutos Federais, como ofertantes, foram disponibilizadas vagas gratuitas em
cursos de educação profissional, de acordo com as demandas regionais. São
85
oferecidos cursos gratuitos e oferta três tipos de curso: Técnico para quem concluiu
o ensino médio, com duração mínima de um ano; Técnico para quem está
matriculado no ensino médio, com duração mínima de um ano; Formação Inicial e
Continuada ou qualificação profissional, para trabalhadores, estudantes de ensino
médio e beneficiários de programas federais de transferência de renda, com
duração mínima de dois meses.
Também, a IES com o objetivo de ministrar ensino de qualidade para alunos do
ensino médio adotou o programa EBEP – Ensino Básico e Educação Profissional,
programa inteiramente gratuito para os alunos, o Ensino Médio Articulado
SESI/SENAI, por iniciativa do Departamento Nacional de ambas as casas e com
adesão do Departamento Regional de Goiás, a partir de 2007, alia a educação
básica do SESI e a formação profissional do SENAI em três anos, através de
convênio de intercomplementaridade entre ambas. Em Anápolis essa ação acontece
através da articulação entre SESI Jundiaí e SENAI Roberto Mange. A articulação
possibilitará ao egresso do ensino fundamental acesso ao nível médio e a educação
profissional para a formação específica do técnico de nível médio. Após três anos de
Ensino Médio Articulado o aluno deverá estar apto para o mercado de trabalho, com
a habilitação técnica específica ao curso e a formação básica relativa ao Ensino
Médio.
O Ensino a Distância (EAD) é também uma estratégica que a IES adotou para levar
às comunidades oportunidade de ensino, acreditamos que o acesso a cursos por
meio do Ensino a distância favorece pessoas que não têm condições de pagar uma
mensalidade comum e necessitam se capacitar para o mercado de trabalho,
atualmente são ofertados 29 cursos de aperfeiçoamento e iniciação profissional,
totalmente gratuitos. Com isso, a FATEC SENAI favorece uma parcela da população
com necessidade de educação e está incluindo cidadãos na sociedade e isso é
inclusão social, que é o grande diferencial da FATEC RM.
(f) Curso de Extensão de Libras para funcionários e alunos: o curso foi realizado
para colaboradores da FATEC RM e atualmente é ofertado pela extensão do Curso
Superior de Tecnologia em Processos Químicos, de forma gratuita, com a
participação de alunos e docentes e objetiva atender e comunicar com alunos dos
vários cursos e também, aplicar nas empresas em que trabalham.
86
9.11. Relações da IES com a sociedade: defesa do meio ambiente, da memória
cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.
Um dos principais focos do trabalho da Federação das Indústrias do Estado de
Goiás (FIEG), está na temática ambiental. A área de meio ambiente da Federação
percorre todo o território goiano – e também brasileiro, acompanhando discussões e
participando de ações que trazem impactos diretos à atuação do setor industrial no
Estado. O trabalho é realizado no sentido de: Acompanhar legislação do setor;
Encaminhar soluções para questões estratégicas e operacionais junto a órgãos
públicos dos três níveis de governo; Realizar seminários e encontros para
esclarecimento de questões importantes e disseminação da cultura do
desenvolvimento sustentável; Organizar o Prêmio Goiás de Gestão Ambiental;
Representar a indústria junto ao Conselho Estadual de Meio Ambiente, Conselho
Estadual de Recursos Hídricos, Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios
Paranaíba, Meia Ponte, Vermelho, Rio dos Bois e Turvo, Conselho Temático de
Meio Ambiente da CNI; Assessorar, pontualmente, sindicatos industriais e
empresas, em questões e projetos de sustentabilidade socioambiental; Consolidar o
Sistema Integrado de Bolsas de Resíduos.
Om essa vertente o Sistema FIEG implantou o Programa de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos – PGRS, em todas as unidades do SESI, SENAI, Palácio da
Indústria e Casa da Indústria. Com o intuito de estimular ações para o
desenvolvimento sustentável e agirmos em conformidade com nova Política
Nacional de Resíduos Sólidos - Lei 12.305 de agosto de 2010. Assim o Sistema
FIEG.
Nesse sentido, a partir das diretrizes definidas pela FIEG, mantenedora da IES
FATEC SENAI RM quanto ás questões voltadas para a responsabilidade ambiental,
existe implantado programa próprio para que nos dá diretrizes nessa vertente, O
SENAI Goiás A FATEC preocupa-se com as questões sócio e ambiental, fato que
pode ser comprovado pelo Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
(PGRS), este é um programa socioambiental que tem por finalidade gerenciar os
resíduos sólidos gerados pela FATEC dando- lhes destinação correta, e ao mesmo
tempo acolher instituições carentes, uma vez que os resíduos são gratuitamente
destinados para algumas instituições.
Ao longo do semestre também são desenvolvidas ações com o objetivo da
87
conscientização da comunidade acadêmica cita-se por exemplo o ECOFASHION-
Programa que tem por objetivo chamar a atenção da comunidade para o
reaproveitamento de materiais, de forma que são produzidas peças roupas que
devem ter desde a sua origem a preocupação com a vertente conscientização
ambiental, todas as vestimentas são produzidas com materiais reciclados, as peças
são apresentadas em exposição por um período onde são promovidos ciclos de
debates, palestras, mesas redondas, dentre outras ações.
Nesta mesma vertente são incentivados projetos TCCs. por exemplo, citam-se:
Analise das aguas dos córregos Cascavel, Goiânia Goiás e do Rio das Antas,
Anápolis Goiás, estes são rios que correm em áreas urbanas e suas aguas são
utilizadas, as vezes, para irrigação de hortaliças, assim os projetos buscaram fazer
análise da qualidade das aguas e os resultados tornaram-se públicos.
Outra ação que é desenvolvida pela IES, nessa vertente, é a parceria com o IBAMA,
para esta atividade a FATEC mantem um grupo de docentes e discentes que fazem
coletas de amostras para analises de animais silvestres resgatados de cativeiro, que
sofreram maus tratos, atropelamento etc. e que estão sob a guarda do órgão, o
resultados são destinados aos pesquisadores do IBAMA, que fazem as devidas
intervenções.
Outras atividades em parceria com o IBAMA: 1º Encontro Goiano de maneja e
conservação de animais silvestres, evento de abrangência nacional, que foi
realizado nas dependências da FATEC contou com a participação de técnicos,
pesquisadores e acadêmicos de várias instituições goianas dentre elas a UFG.
A FIEG edita Periodicamente a “Revista CORES- a revista de responsabilidade
socioambiental” que já está na sua 14ª edição, ano 1,
No que tange à questão do patrimônio cultural a IES tem dado incentivo
envolvendo-se e participando de eventos municipais como a seção de fotos que
foram expostas por ocasião da comemoração dos 104 anos do município,
elaboração e edição dos livros: A literatura e a tecnologia no SENAI, JUNQUEIRA,
Iron, 2012, e SENAI Goiás 60 anos da Carpintaria à Automação Industrial, ASSIS,
Deire e LIMA, DEHOVAN, 2012. A FATEC, no período de vigência deste PDI,
apoiou o grupo musical, Gregory e Gabriel, os mesmos fizeram apresentações da
praça de alimentação e a FATEC adquiriu alguns CDs da dupla com forma de apoio
ao trabalho dos mesmos.
88
9.12. Coerência das ações de comunicação com a sociedade com ass políticas
constantes nos documentos oficiais.
A FATEC RM entende que a principal ferramenta de comunicação com a
comunidade acadêmica e a Comissão Própria de Avaliação – CPA, também uma
forma muito eficaz das instituições de ensino superior com a sociedade no mundo
moderno é a rede mundial de computadores. Por esse motivo, as ações realizadas
pela IES em relação à promoção de atividades relacionadas à dimensão podem ser
sintetizadas em seu sítio eletrônico na internet (www.senaigo.com.br). Por meio dele
a IES divulga informações a respeito de seus cursos, bem como de outras ações
relevantes tais como:
Ouvidoria, Portal do aluno, Portal do Professor. Possui também, outras formas de
comunicação relevantes: Revista Goiás Industrial, Revista Processos Químicos,
Linha telefone 0800, Murais de comunicação interna, Jornais periódicos comunicado
FIEG.
Anualmente é promovido o projeto SARAU, alunos e docentes apresentam,
músicas, poesias etc. Outra atividade desenvolvida pela FATEC é o programa
CINEMATEC, trata-se de apresentação de filmes de temas variados para alunos e
funcionários da IES.
9.13. Comunicação interna e externa.
A FATEC SENAI RM no seu esforço de comunicar com a comunidade acadêmica e
público em geral entende que a principal ferramenta de comunicação com a
comunidade acadêmica e a Comissão Própria de Avaliação – CPA, também uma
forma muito eficaz das instituições de ensino superior com a sociedade no mundo
moderno é a rede mundial de computadores. Por esse motivo, as ações realizadas
pela IES em relação à promoção de atividades relacionadas à dimensão podem ser
sintetizadas em seu sítio eletrônico na internet (www.senaigo.com.br). Por meio dele
a IES divulga informações a respeito de seus cursos, bem como de outras ações
relevantes tais como:
Ouvidoria, Portal do aluno, Portal do Professor. Possui também, outras formas de
comunicação relevantes: Revista Goiás Industrial, Revista Processos Químicos,
Linha telefone gratuito 0800, Murais de comunicação interna, Jornais periódicos
comunicado FIEG,
89
A FATEC RM tem como um dos seus princípios o esforço na busca constante de
aperfeiçoamento e melhoria da qualidade dos seus serviços prestados. Esta
ferramenta apresentada é fruto da análise dos resultados da Comissão Própria de
Avaliação – CPA. Uma vez levantados os dados percebeu-se que, não obstante
aos constantes esforços da FATEC em comunicar-se com a comunidade, ainda
havia um interstício a ser preenchido no que tange à comunicação. Desta forma foi
criada a ouvidoria da FATEC SENAI RM que tem por objetivo ser mais um
instrumento de comunicação e apoio, sobretudo na defesa dos direitos da
comunidade acadêmica, facultando-lhes um canal direto com os órgãos de direção
da IES.
Atuação da Ouvidoria: Fortalecer a participação do cidadão na vida da FATEC
SENAI Roberto Mange; Ouvir as solicitações, elogios, reclamações, denúncias,
críticas e reivindicações do cidadão/usuário feitas à Faculdade;Esclarecer as
dúvidas sobre os serviços prestados pela Faculdade;Garantir a qualquer cidadão
que procure a FATEC SENAI Roberto Mange, o direito à informação;Receber,
analisar e encaminhar as manifestações dos cidadãos aos setores
responsáveis;Acompanhar as providências adotadas, cobrando soluções e
mantendo o cidadão informado;Responder com clareza às manifestações dos
usuários no menor prazo possível.
Função do Ouvidor: Estabelecer canais de comunicação de forma aberta,
transparente e objetiva, procurando sempre facilitar e agilizar as informações; Agir
com transparência, integridade e respeito; Atuar com agilidade e precisão; Exercer
suas atividades com independência e autonomia, buscando adesburocratização da
informação e dos serviços; Fomentar a participação do cidadão no controle e
decisão dos atos praticados pela gestão da FATEC SENAI Roberto Mange.
9.14. Coerência das políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e
corpo técnicoadministrativo.
Com vista em deflagrar uma política de retenção de talentos e ao mesmo tempo
readequar as políticas de pessoal o SENAI Goiás, na vigência deste PDI,
90
reformulou e apresentou um novo Plano de cargo, carreira e salários (PCCS). Este
plano já está em vigor. O referido plano é composto por um conjunto de princípios
e critérios que definem, estruturam, classificam e hierarquizam os cargos por
classes e níveis salariais, oferecendo oportunidades profissionais para o ingresso
e evolução no quadro e carreira.
Quanto ao aperfeiçoamento profissional o SENAI além de facultar incentivos para
participação dos seus funcionários em feiras e outros eventos, apoio a
participação em eventos nacionais e internacionais, nesse sentido na vigência
deste PDI vários docentes e técnicos estiveram participando de eventos no Brasil
e exterior citamos como exemplo:
Prof. Dr.Valter Henrique: Simpósio Brasileiro de Química Teórica 2011; Simpósio
Brasileiro de Química Teórica 2013; Colaboração com o Departamento da
Universidade de Perugia - Itália – 2013; 16th International Workshop on
Computational Physics and Materials Science: Total Energy and Force Methods -
Trieste – 2013; Gaussian Workshop hosted by the Ohio Supercomputer Center
(OSC) in Columbus, Ohio – 2012; IV SEEDMOL (Simpósio de Estrutura Eletrônica
e Dinâmica Molecular) 2012; V SEEDMOL (Simpósio de Estrutura Eletrônica e
Dinâmica Molecular) 2014; Publicação do paper "Effect of the Methanol Molecule
on the Stabilization of C18H18O4 Crystal: Combined Theoretical and Structural
Investigation 2011.
Também, mantem programas que apoiam e incentivo ao auto desenvolvimento do
funcionário, citam-se:
Programa SENAI de Capacitação Docente (PSCD) – Programa que visa a
capacitação pedagógica, realizado via internet por meio do Ambiente Virtual de
Aprendizagem, SENAI Web Cursos.
Bolsa de estudos para graduação:
Bolsa de estudos para pós-graduação Lato Sensu; atualmente 05 docentes
estão participando de programas de especialização, com apoio financeiro e
incentivos da FATEC SENAI RM,
Bolsa de estudos para pós-graduação Stricto Senso, são incentivados
participação em cursos de forma que a FATEC tem apoiado em até 100%
docentes em cursos de pós graduação stricto sensu, na vigência deste PDI,
três docentes foram contemplados para esta modalidade sendo que no atual
91
momento 02 docentes estão fazendo mestrado Instituto de Tecnologia da
Aeronáutica (ITA).
Como forma de manter a padronização da sua metodologia, o SENAI tem
promovido vários encontros, locais e regionais para estudo da metodologia,
também incentivado à participação dos funcionários em programas de
capacitação, no momento são 09 funcionários desta IES participando de
capacitação em metodologia da educação.
Outra forma de incentivo adotada pela IES para que os empregados possam estar
buscando o seu auto desenvolvimento é a flexibilização de horários que é
facultado ao empregado.
O quadro, que segue, revela algumas ações desenvolvidas para os funcionários
com o apoio da IES:
9.15. Formação do corpo docente
Para a FATEC SENAI RM a qualidade do ensino não depende somente das
mudanças curriculares e estruturais da IES, mas principalmente da seriedade,
dedicação e responsabilidade assumidos pelos docentes no que se refere a
capacidade de formar bons profissionais e não apenas informa-los sobre
conteúdos. Os docentes constituem os principais agentes de mudança no ensino
tendo como características alinhar os conhecimentos teóricos e práticos
vivenciando ações reais do mundo do trabalho. Para tanto, o corpo docente da
FATEC SENAI RM encontra-se constituído de doutores, mestres e especialistas
com experiência profissional técnica e acadêmica devidamente comprovada em
seus currículos. Fato que leva a IES a optar por ter docentes que mantenham
vínculo empregatício também com empresas da região, docentes que também
atuam nas indústrias em áreas específicas inerentes aos componentes
curriculares que ministram na IES. Dessa forma a FATEC SENAI RM conta
atualmente com o corpo docente constituído por 04 doutores, 08 mestres e 14
especialistas.
92
9.16. Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes
referentes à realização de eventos
A FATEC RM tem procurado estabelecer e cumprir as metas de sua Política de
Ensino, expandir e diversificar a oferta de cursos nos seus diversos níveis e
modalidades, considerando as demandas de mercado, sociais e a capacidade
técnico-pedagógica da Instituição.
Completando as atividades de ensino articula-se a extensão e a pesquisa por
meio do seu Núcleo de Pesquisa e Extensão-NEPE, busca incentivar o
desenvolvimento da Iniciação Tecnológica com a participação nos Editais de
Inovação Sesi/Senai e pesquisa e investigação científica por meio dos trabalhos
de conclusão de curso.
A extensão é uma prática acadêmica que tem por objetivo interligar as atividades
de Ensino e Pesquisa com as demandas da maioria da população acadêmica
interna e externa.
Atualmente, foram submetidos a editais cinco projetos dos quais foram aprovados
dois projetos de Iniciação Tecnológica que estão em desenvolvimento com a
participação de alunos com bolsas de pesquisas (interna e CNPq).
Periodicamente, são realizados eventos (Jornada de Química e Meio Ambiente;
Simpósio de Tecnologia, Inovação e Mercado de Trabalho), Cursos de Extensão
em diversas áreas, visitas técnicas, palestras, ações sociais (Gincana Social
Interclasse, minicursos para a comunidade carente).
Para suporte da realização dos cursos e expansão do ensino cumprindo as metas
do PDI, há a garantia da infraestrutura, organização didático-pedagógica, corpo
docente, laboratórios, biblioteca e recursos tecnológicos.
A guisa de exemplo citam-se:
Seminário de PROJETO ASAS (Projeto de Áreas de Soltura de Animais
Silvestres) – 2010 - Parceria: IBAMA – Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (superintendência em Goiás) / IBAMA/CETAS -
centro de triagem de animais silvestres 1ª jornada de química e meio ambiente
– 2013/1 - ano internacional de cooperação da água 2ª jornada de química e meio
ambiente – 2014/1 - química na agricultura: inovação, tecnologia, sustentabilidade
e meio ambiente - parceria com o SINDIFARGO.
semana de ciência e tecnologia- 2013/2 – parceria com a prefeitura de Anápolis.
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realização de oficinas, minicursos, ação socioambiental (minicursos e oficinas
artesanais (in loco) para a comunidade do bairro munir calixto, ministrado pelos
alunos do curso e distribuição de mudas de árvores frutíferas e ornamentais).
semana de ciência e tecnologia- 2014/2 – parceria com Jardim Botânico Amália
Hermano Teixeira, Goiânia.
1º simpósio de tecnologia, inovação e mercado de trabalho – 2014/1 semana de
integração – 1º p/ acolhida aos ingressantes – 2014/1 – 2014/2 workshop de
planejamento e otimização de experimentos – ao término de cada semestre,
realizado pelos discentes do 5° período do CST em Processos Químicos dia
nacional da construção social- tema: família: o alicerce do que se constrói na vida
2014/2 – em parceria com o SICMA-sindicato das indústria da construção e do
mobiliário de Anápolis.
94
10- Referências Bibliográficas
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profissional: fundamentos, perspectivas e prospectivas. Brasília: SENETE,
1991.
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BRASIL Lei Nº 10.861/2004,
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BRASIL Mec. Portaria nº 1.574/2004
BRASIL Parecer CES/CNE Nº 1.070/1999.
BRASIL Parecer CNE/CEB n° 16/99
BRASIL Parecer CNE/CEB Nº 04/99
BRASIL Parecer CNE/CEB nº 11, de 16 de junho de 2008;
BRASIL Parecer CNE/CEB nº 15, de 01 de junho de 1998;
BRASIL Parecer CNE/CEB nº 16, de 05 de outubro de 1999;
BRASIL Parecer CNE/CEB nº 17, de dezembro de 1997;
BRASIL Parecer CNE/CEB nº 39, de 213 de julho de 2004;
BRASIL Parecer CNE/CES Nº 436/01
BRASIL Parecer CNE/ces nº1.070/99
BRASIL Portaria CNE/CES Nº 436/2001
BRASIL Portaria MEC Nº 1.466/2001,
BRASIL Portaria MEC Nº 2.051/2004,
BRASIL Portaria MEC Nº 2.253/2001,
BRASIL Portaria MEC Nº 3.284/2003,
BRASIL Portaria MEC nº 4.361/2004,
BRASIL Portaria MEC Nº 7/2004,
BRASIL Portaria Normativa n, 2/2007,
BRASIL Portarias Normativas n.1/2007,
95
BRASIL Resolução CES/CNE Nº 1/2001,
BRASIL Resolução CES/CNE No 2/1998,
BRASIL Resolução CNE nº 03, de 09 de julho de 2008;
BRASIL Resolução CNE/CEB nº 03, de 23 de junho de 1998;
BRASIL Resolução CNE/CEB nº 04, de 08 de dezembro de 1999;
BRASIL Resolução CNE/CP No 1/1999,
BRASIL Resolução CP/CNE Nº 1/2002 (art.7º),
BRASIL. Resolução n. 04/CEB, de 04/12/1999. Institui as Diretrizes
Curriculares
Circular GEP Gerencia de Educação Profissional Nº 008/004/2002 De 21/10/2002
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre Princípios, Políticos e Pratica em
Educação Especial.Conferência Mundial de Educação Especial: s/ed. Junho
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Decreto Federal nº 5.154, de 23 de julho de 2004;
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO
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Regimento Interno das Escolas da Rede SESI de Educação.
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