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Plano de Drenagem do Município
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PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ
Instituto BrasilCidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
PLANO DE DRENAGEM
DO MUNICÍPIO DE MOGI-GUAÇÚ
RELATÓRIO FINAtL
DEZEMBRO / 2011
Revisão A
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
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PLANO DE DRENAGEM
DO MUNICÍPIO DE MOGI-GUAÇÚ
RELATÓRIO FINAL
DEZEMBRO / 2011
Revisão A
i PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
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CONTROLE DE REVISÕES
- REVISÃO A: EMISSÃO INICIAL
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APRESENTAÇÃO
O Presente relatório técnico apresenta o PLANO DIRETOR DE DRENAGEM DO MUNICÍPIO DE
MOGI-GUAÇÚ elaborado pelo INSTITUTO BRASILCIDADE, em atendimento ao contrato firmado
com a Prefeitura Municipal de Mogi-Guaçú.
O PLANO DIRETOR DE DRENAGEM DE MOGI-GUAÇÚ é resultado de um extenso
trabalho conjunto desenvolvido pelas equipes técnicas do Instituto Brasilcidade e da
Prefeitura Municipal. Procura integrar propostas já estudadas anteriormente com outras
surgidas do desenvolvimento do presente trabalho, incluindo ainda um plano de
investimentos plurianual, em valores atuais, capaz de oferecer sustentabilidade econômico-
financeira às diretrizes estabelecidas.
O Plano Diretor de Drenagem de Mogi-Guaçú está composto em duas partes:
Diagnóstico
Planejamento
Diagnóstico
Esta etapa apresenta a situação atual do município no setor de drenagem em termos de
características físicas, climáticas, meteorológicas e hidrológicas do município,
características das áreas urbanas e de uso e ocupação do solo, infra-estrutura instalada de
drenagem das áreas urbanas, impactos da ocorrência de chuvas intensas sobre as áreas
urbanas e outras ocupações e atividades econômicas do município, entre outras.
Planejamento
Após o Diagnóstico e o Prognóstico, apresenta-se a fase final do planejamento proposto.
Neste momento são estabelecidos os princípios fundamentais, diretrizes, programas e
ações. As metas a serem atingidas residem na elevação da qualidade da infraestrutura e
serviços aliada à sustentabilidade ambiental e econômico-financeira.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1
2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................ 2
3. HORIZONTE DO PLANO ................................................................................................. 3
DIAGNÓSTICO
4. MOGI-GUAÇÚ: LOCALIZAÇÃO E INFORMAÇÕES BÁSICAS ....................................... 4
5. DIAGNÓSTICO FÍSICO .................................................................................................... 6
5.1 Geomorfologia ............................................................................................................ 6
5.2 Climatologia e Hidrologia ......................................................................................... 12
5.2.1 Introdução ............................................................................................................... 12
5.2.2 Chuvas Intensas ..................................................................................................... 17
6. DIAGNÓSTICO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ...................................................... 19
7. DELIMITAÇÃO E DIAGNÓSTICO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DAS ÁREAS
URBANAS DO MUNICÍPIO ............................................................................................ 23
7.1 Metodologia de cálculo das vazões de cheia nas bacias urbanas .......................... 23
7.2 Delimitação e Diagnóstico das bacias ..................................................................... 24
7.2.1 BACIAS DO CÓRREGO IPÊ .................................................................................. 24
7.2.2 BACIAS E SUB-BACIAS DO RIO MOGI-GUAÇÚ .................................................. 68
7.2.3 BACIA 1 - CÓRREGO DO QUILOMBO ................................................................ 140
7.2.4 SUB-BACIAS DO CÓRREGO DO PANTANAL OU DO ENGENHO VELHO ...... 141
7.2.5 BACIA-2 - CÓRREGO DA CACHOEIRINHA ........................................................ 143
PLANEJAMENTO
8. DIRETRIZES ................................................................................................................. 144
8.1 diretrizes institucionais ........................................................................................... 144
8.1.1 Institucionalização da Política de Drenagem Urbana do Município de Mogi-Guaçú. ................................................................................................................... 144
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8.1.2 Definição da Secretaria de Obras e Viação como gestora do Plano Diretor de Drenagem. ............................................................................................................. 144
8.1.3 Vincular os investimentos em drenagem urbana, previstos e em andamento, à programação a ser estabelecida por este Plano Diretor de Drenagem. .............. 144
8.1.4 Instituição da Política Municipal de Educação Ambiental relacionada às questões de drenagem urbana e de conservação das bacias hidrográficas. ...... 145
8.1.5 Integração e articulação da Secretaria de Obras e Viação com a Secretaria de Educação. ............................................................................................................. 145
8.1.6 Integrar os programas e ações de drenagem urbana ao conceito de Saneamento Ambiental. ........................................................................................ 145
8.1.7 Integração e articulação com a Secretaria de Saúde. .......................................... 145
8.1.8 Integração e articulação da Secretaria de Obras e Viação, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente e Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano ...................................................................................... 146
8.2 DIRETRIZES TÉCNICAS: CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE DRENAGEM NO MUNICÍPIO DE MOGI-GUAÇÚ .................... 146
8.2.1 Obras Sujeitas à Aprovação Municipal, Procedimentos de Análise e Aprovação ............................................................................................................. 146
8.2.2 Critérios para a Elaboração de Estudos Hidrológicos de Vazões Extremas ........ 150
8.2.3 Padronização de Soluções e Detalhes em Sistemas de Drenagens de Obras Viárias e nas Redes Urbanas ............................................................................... 150
8.3 Diretriz para a Inserção de Medidas de Mitigação da Impermeabilização e Assoreamento de Bacias Hidrográficas na Legislação de Uso e Ocupação do Solo ........................................................................................................................ 151
8.4 Diretriz para a execução de obras e ampliação do sisterma de drenagem urbano e em vias públicas municipais ................................................................... 151
9. PROGRAMAS ............................................................................................................... 153
9.1 Programas institucionais ........................................................................................ 153
9.1.1 Fundo Social para Projetos de Educação Ambiental Relacionados à Drenagem e Conservação das Bacias Hidrográficas ........................................... 153
9.1.2 Programa de Institucionalização do Relacionamento Intra-governamental na área do Saneamento Ambiental ........................................................................... 154
9.1.3 Reforma e Complementação da Legislação Municipal do Setor de Obras e Drenagem Urbana ................................................................................................. 155
9.2 Programas técnicos ............................................................................................... 156
9.2.1 Elaboração de Manual de Critérios para a Elaboração de Estudos Hidrológicos de Vazões Extremas ........................................................................ 156
9.2.2 Elaboração de Manual de Procedimentos Para Análise e Aprovação de Obras, no que se Refere às Questões de Drenagem .......................................... 156
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9.2.3 Elaboração de Conjunto de Projetos Padrão, de Especificações Técnicas e de Instruções de Projeto para Sistemas de Drenagens de Obras Viárias e Redes Urbanas ................................................................................................................. 157
9.3 Programa para a elaboração de estudo técnico PARA A INSERÇÃO DE medidas de mitigação da impermeabilização E ASSOREAMENTO das bacias hidrográficas na legislação de uso e ocupação do solo ......................................... 157
9.4 Programa PARA AMPLIAÇÃO MELHORIA E ADEQUAÇÃO DA REDE E DISPOSITIVOS DE DRENAGEM URBANA E EM VIAS PÚBLICAS .................... 158
9.4.1 Sub-programa da Bacia do Córrego do Ipê .......................................................... 159
9.4.2 Sub-programa da Bacia do Mogi-Guaçú .............................................................. 166
10. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA A EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS PREVISTOS
PELO PLANO DIRETOR DE DRENAGEM .................................................................. 168
ANEXO A: COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS PARA ESTIMATIVA DOS CUSTOS DOS
PROGRAMAS DE INTERVENÇÕES NOS CURSOS D’ÁGUA E SISTEMA DE
DRENAGEM URBANA PREVISTOS NO PRESENTE PLANO
ANEXO B:
ANEXO C:
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1. INTRODUÇÃO
O Plano de Drenagem de Mogi-Guaçú, aqui apresentado deve ser entendido como parte
integrante do Plano de Saneamento Ambiental do município, que se constitui de um
conjunto de ações integradas e articuladas para promover e assegurar a salubridade do
meio ambiente compreendendo o abastecimento de água, a coleta, o tratamento e a
disposição dos esgotos, o manejo de resíduos sólidos e a drenagem das áreas urbanizadas,
nas condições que maximizem a promoção e a melhoria das condições de vida nos meios
urbano e rural, sob responsabilidade precípua do Poder Público.
Assim é que a Constituição Federal de 1988, prevê, em seu artigo 23: “É competência
comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:”, inciso IX : “promover
programas de construção de moradia e a melhoria das condições habitacionais e de
saneamento básico;”.
Com a promulgação da Lei Federal № 11.445 de 05 de janeiro de 2007 e o Decreto Nº
7.217 de 21 de junho de 2010, foram estabelecidas e regulamentadas as diretrizes
nacionais para o saneamento ambiental baseadas em princípios fundamentais,
incorporados nos trabalhos de elaboração do Plano de Drenagem de Mogi-Guaçú.
Adota a Lei, diferentemente das tratativas até então relacionadas a este tema, uma opção
que privilegia a necessária universalidade, integralidade e articulação na programação e na
oferta de serviços de saneamento ambiental (dos quais faz parte a drenagem) que são
essenciais à saúde pública.
O Saneamento Ambiental relaciona-se, portanto, ao conceito amplo de salubridade
ambiental, o qual, por sua vez, está intimamente relacionado com a situação dos
indicadores que expressam a condição de vida das populações - tais como o IDH e
expectativa de vida ao nascer, bem como aos de saúde pública - índice de mortalidade e
morbidade por doenças parasitárias e infecciosas de veiculação hídrica, por exemplo
(Libânio, 2005).
Foi com essa ótica e direção que este Plano de Saneamento Ambiental foi desenvolvido
para o município de Mogi-Guaçú.
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2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Entende-se que qualquer Plano estatal1 a ser estabelecido, e implementado, deverá apontar
os princípios que o nortearam para que, conceitualmente e ao longo do tempo, todas as
ações programadas vinculem-se em linhas mestras, claras e objetivas.
Assim, as atualizações e acomodações necessárias seguirão se multiplicando ao longo do
período de execução do plano, porém sem perder a unidade que as originaram.
A exatidão e concisão dos princípios assumem importância na realização das ações,
contribuindo para assegurar um processo permanente no alcance das propostas a serem
estabelecidas.
Neste raciocínio, e com base tanto no diagnóstico apurado como na boa técnica e intenção
do executivo, apresentamos os seis princípios fundamentais, norteadores do Plano de
Drenagem de Mogi-Guaçú:
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I A prestação de serviços públicos de drenagem deverá observar o presente plano e
interagir com os demais setores do Saneamento Ambiental, resultando em uma matriz
equilibrada, consistente e sustentável de diretrizes, programas e ações;
II Todas as diretrizes, programas, projetos e ações propostas na área de drenagem
terão por objetivo elevar os padrões de salubridade ambiental do município;
III Todas as diretrizes, programas, projetos e ações propostas na área de drenagem
terão por objetivo reduzir as diferenças entre os padrões de salubridade ambiental das
zonas homogêneas do município;
IV O Plano de Drenagem deverá buscar a sustentabilidade ambiental;
V O Plano de Drenagem deverá buscar a eficiência e a sustentabilidade econômica e
financeira;
1 Entende-se o município como parte integrante do Estado Brasileiro e desse modo, o presente Plano de Drenagem como um “Plano de Estado”. Este, muito mais abrangente que um “Plano de Governo”, a partir da aprovação da Lei Municipal de Saneamento Ambiental (da qual fará parte), vigorará pelo intervalo de cinco governos sucessivos, definindo as políticas públicas municipais de drenagem.
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VI O sistema de Drenagem, constituído tanto pelos dispositivos físicos (redes, canais,
bueiros e demais dispositivos), quanto pelos programas de gestão, educação, etc., deverá
ser um dos instrumentos de desenvolvimento econômico e social do município.
3. HORIZONTE DO PLANO
O horizonte do Plano de Drenagem será de 20 (vinte) anos. Deverá ser avaliado
anualmente, e revisado a cada 4 (quatro) anos, preferencialmente em períodos coincidentes
com os de vigência dos planos plurianuais do município.
Em conformidade com uma de suas Diretrizes Gerais - Criação de uma Estrutura de Gestão
do Sistema de Drenagem - a implementação do Plano de Drenagem deverá ser
constantemente acompanhada pela Administração Municipal, que fará os ajustes
necessários em função da evolução econômica e social do município, respeitados os limites
institucionais estabelecidos pela legislação, observando-se o estabelecido na Diretriz Geral -
Institucionalização da Política de Drenagem de Mogi-Guaçú.
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DIAGNÓSTICO
4. MOGI-GUAÇÚ: LOCALIZAÇÃO E INFORMAÇÕES BÁSICAS
A carta do IBGE em escala 1:50.000 apresentada na página seguinte apresenta as
informações geográficas básicas do município de Mogi-Guaçú.
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5. DIAGNÓSTICO FÍSICO
5.1 Geomorfologia
Do ponto de vista do planejamento dos sistemas e redes de drenagem, as características
geomorfológicas do território são de significativa importância, uma vez que os padrões de
drenagem e as características das bacias hidrográficas são fortemente influenciados na sua
atividade morfogênica pela natureza e disposição das camadas rochosas, pela resistência
litológica, pelas diferenças de declive e pela própria evolução morfológica da região.
Desse modo, o estudo geomorfológico permitirá o correto entendimento da dinâmica das
bacias de drenagem e de aspectos importantes, como a susceptibilidade a processos
erosivos, o comportamento e características do lençol freático erosivos e mesmo a correta
avaliação das vazões de cheia, em função da avaliação mais precisa de tempos de
concentração e processos de retardamento que são de certo modo dependentes da
morfologia das bacias.
O município tem altitude média de 640 metros, com ponto mais elevado localizado na
fazenda Bela Vista de 838 m. Sua área total é de 885 km². Possui uma topografia plana com
pequenas ondulações.
Apresenta-se a seguir descrição geomorfológica e geológica extraída do “Diagnóstico da
Bacia Hidrográfica do Mogi-Guaçú – Relatório Zero”, publicado pelo CBH-UGRH-09 (1999)
do artigo “Cartografia Geotécnica da Região de Mogi-Guaçú, de autoria de De Mio e
Gandolfi, publicada na Revista do Instituto Geológico do Estado de São Paulo (1995).
O município situa-se na Depressão Periférica, a drenagem tem padrão dendrítico e o
território do município caracteriza-se por grande heterogeneidade litológica, estando
presentes no embasamento cristalino, gnaisses, granitos, xistos, quartzitos e rochas
cataclásticas, de Idade Pré-Cambriana, fortemente estruturada (xistosidade, fraturas e
falhas) e com freqüentes contatos tectônicos entre as litologias.
Localiza-se em uma região de transição entre as rochas do Embasamento Cristalino e as da
Bacia do Paraná.
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Um caráter marcante das rochas do embasamento, de grande importância para as obras de
engenharia, é o contraste de competência dos pacotes rochosos, seja por diferenças
composicionais ou de intensidade de fraturamento e deformação.
Este contraste impõe variações bruscas do comportamento geotécnico ao longo de alguns
poucos metros.
Do exposto nas páginas seguintes, conclui-se o seguinte:
A) Na área urbanizada da sede do município, o embasamento é constiyuido por rochas
sedimentares horizontalizadas e os solos são podzólicos vermelho-amarelos. O relevo é
ondulado a suave ondulado, com declividades médias entre 5% e 10%. Os perfis são bem
drenados e a densidade de drenagem é baixa. O solo é altamente suscetível à erosão.
Levando em conta a urbanização, tais características levam à concentração de altas vazões
em poucos cursos d’água.
Observa-se a necessidade de controle de processos erosivos induzidos pelo escoamento
em rios e canais, com restrição da velocidade e controle das características dos fluxos
d’água em canais não revestidos e desaguamentos, bem como de revestimento em canais e
cursos d’água que veiculam maiores vazões.
B) Nas áreas urbanizadas dos distritos de Martinho Prado e Nova Louzã, os territórios
constituem-se de sedimentos recentes em várzeas com granulometria variável em função
da rocha fonte, com planossolos e solo glei. Os relevos são planos com declividades baixas.
Em ambos os distritos, os solos, em função da baixa declividade são pouco suscetíveis à
erosão. Fluxos concentrados, porém, podem provocar o carreamento de material e o
conseqüente assoreamento dos cursos d’água.
C) Eventuais urbanizações e/ou empreendimentos futuros na porção norte do município
devem ser acompanhados de medidas consistentes de drenagem, em função de os
latossolos presentes nesta região propiciarem o surgimento de boçorocas e de
ravinamentos resultantes de fluxos d’água concentrados.
As figuras 1.1-A e 1.1-B apresentam, respectivamente, o mapa geológico do substrato
rochoso e o mapa geológico de materiais superficiais, extraídos de De Mio & Gandolfi
(1995).
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Figura 1.1-A: Mapa geológico do substrato rochoso
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Figura 1.1-B: Mapa geológico de materiais superficiais
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Como se pode observar pelo mapa, no município de Mogí-Guaçú se verifica a ocorrência
dos seguintes materiais:
RTAl: Sedimentos aluviais areno-argilosos em várzeas
Presente na porção central do município, apresenta as seguintes características do ponto de vista do interesse do Plano Diretor de drenagem:
Pedologia e características de drenagem do perfil:
Planossolos e solos glei, que indicam nível d’água próximo à superfície do terreno;
Terraços aluviais elevados apresentam perfis latossólicos bem drenados.
Escavações superficiais:
Material de fácil escavação. Em função do substrato rochoso muito variado, pode se verificar, no entanto a escavação em rocha.
Topografia:
Região de várzeas, com declividades menores do que 2% em média.
Aspectos e feições erosivas:
Não se verifica a ocorrência de processos erosivos significativos, em função da topografia. Fluxos d’água concentrados podem, no entanto, carrear material.
RTCe: Sedimentos cenozóicos argilo-areno variáveis, de topo
Presente na porção norte do município, sobre substrato de rochas intrusivas básicas, com predominância de diabásios, apresenta as seguintes características do ponto de vista do interesse do Plano Diretor de drenagem:
Pedologia e características de drenagem do perfil:
Latossolos vermelho-amarelos a vermelho escuros;
Perfis bem drenados.
Escavações superficiais:
Material de fácil escavação. Em função do substrato rochoso, pode se verificar, no entanto a escavação em rocha.
Topografia:
Relevo suave a pouco ondulado, com declividades variando entre 0% e 10% e predominância de 0% a 5%;
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Interflúvios amplos;
Densidade de drenagem baixa.
Aspectos e feições erosivas:
Taludes de corte são estáveis a inclinações de 60° a 70°;
Nas porções próximas aos contatos com as regiões RET1 e RET2 ocorrem voçorocas restritas;
Fluxos de água concentrados resultam em ravinamentos.
REJk: Residuais de diabásio, da unidade JKSg
Presente na porção centro-norte do município e em pequena parte da região sul, apresenta as seguintes características do ponto de vista do interesse do Plano Diretor de drenagem:
Pedologia e características de drenagem do perfil:
Latossolo roxo e terra roxa estrtuturada;
Perfis bem drenados.
Escavações superficiais:
Material de fácil escavação até 3 – 4 m de profundidade.
Substrato rochoso com presença de matacões inalterados.
Topografia:
Platôs com relevo suave e declividades mais elevadas nas bordas dos corpos de diabásio.
Aspectos e feições erosivas:
Taludes de corte estáveis sem evidência de ravinamentos consideráveis.
RET2: Residuais da unidade TU2 (argilitos e siltitos, subord. arenitos; horizontalizados e em bolsões irregulares)
Presente na porção central e sul do município, apresenta as seguintes características do ponto de vista do interesse do Plano Diretor de drenagem:
Pedologia e características de drenagem do perfil:
Podzólicos vermelho-amarelos;
Perfis moderadamente drenados.
Escavações superficiais:
Rocha mole com escavabilidade média;
Eventuais crostas lateríticas em contato com RTCe.
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Topografia:
Relevo suave a suave-ondulado com declividades entre 5% e 10%.
Aspectos e feições erosivas:
Taludes de corte rodoviários fortemente ravinados.
REGr: Residuais de granitos das unidades GRp (rochas graníticas porfiróides com orientação mineral incipiente) e GRe (rochas graníticas equigranulares com textura homogênea e nebulítica).
Presente na porção sudeste do município, apresenta as seguintes características do ponto de vista do interesse do Plano Diretor de drenagem:
Pedologia e características de drenagem do perfil:
Litossolos e podzólicos amarelos;
Perfis mal drenados.
Escavações superficiais:
Presença de matacões em superfície dificulta escavações.
Topografia:
Relevo ondulado a fortemente ondulado, com declividades médias a altas.
Aspectos e feições erosivas:
Ravinamentos intensos em cortes nos quais a drenagem é inadequada.
5.2 Climatologia e Hidrologia
5.2.1 Introdução
Apresenta-se a seguir análise climatológica e hidrológica que permitirá a correta avaliação
das cheias e o dimensionamento adequado de sistemas e redes de drenagem.
A equação de chuva apresentada a seguir será a que deverá ser utilizada como referência
nas análises hidrológicas de todas as obras sujeitas à aprovação da Prefeitura Municipal de
Mogi-Guaçú.
O clima predominante é do tipo Tropical com índice de Koopen Cfa.
De levantamento efetuado, constatou-se que a estação com observações meteorológicas
para caracterização climática, válida para esta região, é a de Campininha (Cód. DAEE D4-
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Umidade Relativa(1975 a 1993)
0
20
40
60
80
100
120
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
mes
UR
,%
Max min
100M) localizada dentro do município e que dispõe de observações entre 1975 e 1993. Esta
estação dispõe de dados de pressão média, umidade relativa, temperaturas, máximas e
mínimas, velocidade de vento e evaporação.
Nos gráficos abaixo são apresentados os dados médios anuais observados.
Umidade Relativa
A umidade relativa do ar é de 72,5% em média, sendo maior nos meses de dezembro a abril (77%) e menor com (65%) no mês de agosto.
Chuva Média
No município de Mogi Guaçú, chove em média 1350 mm por ano, com precipitações máximas mensais superiores a 400 mm.
A variação sazonal das chuvas médias, máximas e mínimas é apresentada no gráfico abaixo.
Chuva Média(1975-1993)
050
100150200250300350400450500
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
mês
Plu
,mm
media maxima minima
Total Anual =1348mm
14
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PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
Chuva Total Mensal em Mogi Guaçu entidade: COHIDRO/ANA(mm) código ANA: 02246009
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total1976 89.6 235.2 160.3 84.4 81.0 25.4 82.6 89.6 135.8 103.1 91.4 213.1 1391.51977 208.4 41.9 150.2 72.2 2.8 63.8 2.4 15.7 78.7 140.5 206.1 265.9 1248.61978 195.4 43.8 103.0 33.1 70.3 6.6 97.2 2.0 42.2 87.4 188.9 219.2 1089.11979 88.7 180.8 183.3 101.8 92.4 0.0 26.4 61.9 90.1 101.9 212.1 306.1 1445.51980 231.9 173.8 40.3 188.4 22.4 111.6 0.0 37.2 85.7 110.8 261.5 294.4 1558.01981 371.3 49.9 110.1 60.4 10.5 87.0 22.3 10.9 11.4 275.5 187.5 238.9 1435.71982 296.5 236.6 27.8 35.8 115.6 27.7 46.4 8.3 219.7 173.31983 192.5 92.3 159.0 117.1 65.7 1.4 191.9 152.6 165.0 353.11984 219.2 9.2 73.0 151.8 61.1 0.2 6.4 123.2 86.3 5.2 155.2 316.6 1207.41985 267.9 133.8 179.7 98.1 44.4 9.3 1.6 15.2 50.1 24.3 131.0 199.8 1155.21986 113.4 157.2 86.7 84.4 0.0 26.5 109.2 34.8 81.1 157.9 330.61987 254.7 176.2 135.6 134.3 160.8 43.1 15.5 8.9 115.4 53.6 102.5 147.7 1348.31988 342.4 181.9 187.1 142.6 137.5 42.0 0.0 0.0 11.9 243.6 157.5 106.0 1552.51989 240.7 257.4 199.8 42.5 15.8 22.3 75.4 21.2 81.3 28.8 138.3 149.8 1273.31990 191.0 110.4 140.1 52.3 50.2 4.0 56.3 65.6 64.9 67.5 102.4 164.4 1069.11991 218.3 216.6 390.7 182.8 33.2 9.5 15.4 0.2 36.7 120.7 108.3 386.5 1718.91992 172.3 99.8 200.9 46.5 96.3 0.7 72.8 16.6 105.9 202.6 174.0 173.8 1362.21993 205.0 228.7 117.0 49.7 81.5 69.1 7.0 32.1 154.3 125.5 98.8 113.5 1282.21994 182.3 154.5 95.4 95.5 53.1 40.9 26.7 0.0 0.0 32.4 228.8 257.4 1167.01995 194.5 449.1 141.5 129.8 57.8 16.7 42.6 1.1 21.8 192.4 110.0 179.9 1537.21996 170.3 221.9 203.4 70.2 43.6 28.7 2.1 23.0 192.4 203.1 168.1 258.5 1585.31997 254.1 166.9 49.2 66.1 68.3 161.8 29.6 1.5 52.0 49.5 182.6 133.8 1215.41998 148.1 201.1 103.1 81.3 88.5 8.6 0.7 41.3 50.0 176.2 130.4 213.8 1243.11999 511.0 190.4 295.5 56.9 33.5 73.6 0.4 0.0 70.8 68.0 50.5 203.3 1553.92000 282.8 251.8 150.3 24.0 23.5 8.9 55.0 66.6 89.3 62.6 207.6 340.2 1562.62001 154.3 114.2 157.3 43.4 55.4 7.9 9.8 37.3 83.2 143.8 153.2 307.1 1266.92002 197.7 162.3 103.4 29.1 98.2 0.0 5.1 82.0 80.2 55.9 201.6 278.5 1294.02003 375.2 69.3 68.8 72.5 70.6 1.7 6.5 10.5 18.5 67.5 188.3 210.9 1160.32004 289.7 261.7 58.8 105.5 151.0 68.8 66.9 1.5 4.5 183.6 205.9 203.5 1601.42005 248.2 78.9 222.8 121.7 93.8 34.8 17.4 11.3 74.0 115.1 75.7 194.3 1288.02006 196.0 328.1 209.8 42.7 8.8 6.1 15.4 13.2 67.6 134.6 195.4 151.0 1368.72007 403.0 205.1 132.5 39.6 58.8 17.5 145.9 0.0 15.6 120.1 159.5 145.1 1442.72008 252.5 186.5 220 207.2 31 53.4 0.1 57.6 38 74.9 145.4 118.4 13852009 231.9 279.2 280.5 36.1 148.3
med 236.3 178.0 158.0 84.4 65.9 38.1 31.1 30.4 70.4 115.9 158.0 224.2 1360.3max 511.0 449.1 390.7 207.2 160.8 161.8 145.9 123.2 192.4 275.5 261.5 386.5 1718.9min 88.7 9.2 40.3 24.0 2.8 0.0 0.0 0.0 0.0 5.2 50.5 106.0 1069.1
O quadro seguinte são apresentadas as precipitações mensais no período disponível na estação.
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Temperatura (1975-1993)
05
10152025303540
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
mês
T, o
C
maxima mínima
Velocidade do Vento(1975-1993)
0
5
10
15
20
25
30
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
mês
v,km
/h
Media Maximo
Temperatura do Ar em graus celsus
Os valores máximos absolutos de temperatura são, 37,8 oC verificado em 1988 no mês de setembro e 0 oC em junho de 1985.
A variação mensal das máximas e mínimas no período de 1975 a1993 é apresenta a seguir.
Vento
Na estação existe anemômetro instalado a 10 m de altura , com medição média diária.
Não são registradas as rajadas, sendo que o maior valor foi observado em dezembro de 1977 com velocidade média de 25 km/h.
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Evaporação
As medições representas evaporação da água pelo aparelho padrão, tanque tipo A, operado diariamente pelo CTH/DAEE.
Os resumos mensais mostram que no período de 1975 a 1993, a evaporação total anual é de 1476 mm, com máximas mensais entre 160 mm e 70 mm.
Quanto à dinâmica da circulação atmosférica reinante na região, de acordo com Edmon
Nimer (Climatologia do Brasil – Vol. 4/1994 do IBGE), na região (inserida no sudeste
brasileiro), atua com mais freqüência, o sistema de circulação atmosférica perturbada do
Sul, originada da Frente Polar (FP), e sistema de circulação perturbada do oeste -
Instabilidade tropical (IT), na qual o seu caminhamento é do sentido oeste(W), passando
pelos estados MT, GO e MG.
Não obstante as intensas chuvas originadas deste choque, principalmente no verão, onde
na região litorânea paulista, com grande umidade proveniente do mar, ocorrem
precipitações superiores a 4.000 mm (Itapanhaú), na medida em que se caminha para o
interior, estas diminuem sensivelmente.
Assim, na região metropolitana de São Paulo, as medias anuais variam em torno de 1.400 /
1.500 mm, decrescendo para algo em torno de 1.300 / 1.400 mm na região de Mogi Gauçu.
As características dessas chuvas são:
“Ocorrem geralmente no fim da tarde ou inicio da noite, quando pelo forte aquecimento
diurno, intensifica-se a radiação telúrica e, conseqüentemente, as corrente convectivas”.
Evaporação(1975-1993)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
mês
Evp
,mm
Media
Total Anual=1476mm
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0.00
0.50
1.00
1.50
2.00
2.50
3.00
0 50 100 150 200 250 300 350 400
i,m
m/m
in
dr,min
chuvas intensas,mm/min
Leme piracicaba B.Paulista Mogi Guaçu
Observam-se chuvas de verão de pouca duração, contrárias às das chuvas frontais
(provocada pela ação direta das frentes polares) que costumam se intermitentes
durantes dias.
5.2.2 Chuvas Intensas
Conforme estudo de regionalização das chuvas intensas no estado de São Paulo, disponível
na publicação “EQUAÇÕES DE CHUVAS INTENSA DO ESTADO DE SÃO PAULO” de
Francisco Martinez Jr. e Lelson Luiz Goi Magni (convenio DAEE e Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo- Out/99), a região de Mogi Guaçú que não dispõe dessa análise,
pode ser representada pelos estudos IFD, Intensidade, Freqüência e Duração feito com os
dados de Piracicaba, Leme e Bragança Paulista.
Comparando as máximas chuvas observadas nos três municípios acima citados às
observadas em Mogi Guaçú é possível determinar-se a equação de chuvas intensas mais
representativa para o município.
Os valores analisados foram obtidos do boletim “ Chuvas Intensas no Estado de São Paulo”
publicado pela FCTH em setembro de 1994.
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As curvas do gráfico acima representam as chuvas intensas das 3 localidades para tempo
de recorrência de 10 anos, enquanto que para Mogí-Guaçú representam as máximas
ocorridas no período de 10 anos de observação (1974 a 1985).
Para os objetivos do Plano Diretor de Drenagem utilizaram-se das chuvas de Piracicaba,
como estimativa das chuvas intensas do município de Mogí-Guaçú.
As características da estação Piracicaba, aqui utilizada são as seguintes:
Código =D4-104R
Latitude : 22º 15’S
Longitude : 47º 39W
Altitude da estação= 500metros
Período utilizado: 1980 a 1997.
A expressão (IFD) para esta estação é a seguinte:
i,Tr = 47,8273 / (t+30)40,9110 + 19,2043/ (t+30) 0,9256 * [ -0,4820 -0,9273 * ln (ln( Tr/ (Tr-1))) ]
Onde:
i,Tr = intensidade de chuvas em mm/min para tempo de recorrência de (TR),
t = duração de chuva em minutos,
Tr = tempo de recorrência em anos.
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6. DIAGNÓSTICO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
O município de Mogi-Guaçú tem população estimada em 138.509 hab. (2011), com taxa
geométrica de crescimento anual entre 2000 e 2011 de 1,01% ao ano.
O grau de urbanização do município (% da população vivendo em área urbana) é de
94,94%.
Apresenta-se a seguir análise extraída de Carvalho (2011)2, que embasa o diagnóstico do
presente plano, a respeito das tendências de urbanização, uso e ocupação do solo no
município.
Como visto na análise morfológica, o município de Mogi-Guaçú apresenta a particularidade
de se assentar sobre um terreno relativamente plano. A expansão horizontal é predominante
e a verticalização é puntual. A cidade nasceu onde hoje ainda é o seu centro, ao longo do
rio e ao lado da antiga estação ferroviária, espraiando-se principalmente na direção Norte –
Sul, ao longo da ferrovia, em um primeiro momento e em seguida ao longo de eixos
rodoviários importantes, como o da Av. Mogi-Guaçú, ao sul do rio. As atividades do setor
terciário tenderam a se concentrar centro da cidade, espalhando-se lentamente (mais
especialmente nos últimos 15 anos, por todo o espaço urbano em face ampliação das infra-
estruturas urbanas.
Como diz Carvalho (2011), o centro de Mogi-Guaçú, como forma/função, ainda hoje se
irradia a partir do mesmo local, em uma área que se estende desde o rio, entre as duas
pontes, até o início da Avenida 9 de Abril. O centro contém estruturas novas e antigas,
porém readaptadas, onde se encontra o comércio (vestuário, calçados, eletroeletrônicos,
etc.), instituições financeiras (bancos convencionais e agências financeiras) e de serviços
em geral (gráficas rápidas, restaurantes, lanchonetes, cursos profissionalizantes). Há
também a presença do terminal de transportes urbanos. Um pouco afastadas, localizam-se
a prefeitura e a câmara municipal, que estão numa área mais elevada da cidade.
2 Carvalho, U. M. – Cidade Média e Centralidade: Mogi-Guaçu e sua Formação e Desenvolvimento a Partir do CVentro
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Mesmo sendo um local que tende à saturação, em função de ruas e calçadas relativamente
estreitas, que não proporcionam a fluidez necessária aos fluxos de pessoas e veículos, as
atividades que caracterizam o centro ainda permanecem no mesmo local, caracterizando a
resistência à descentralização, característica deste tipo de cidade.
Apesar desta resistência verifica-se já a algum tempo um lento deslocamento,
principalmente dos estabelecimentos bancários, no eixo da Avenida 9 de Abril em direção a
locais próximos à praça em que se dá o cruzamento da Avenida Bandeirantes, 9 de Abril e
Chico de Paula.
Mudanças maiores deverão ocorrer em função da construção de Shopping Center e de dois
hotéis da rede Accor, na Av. Oscar Chiarelli, onde existia a antiga Cerâmica Chiarelli. Este
empreendimento tem grande potencial para provocar a urbanização e adensamento de
região com urbanização relativamente esparsa entre a própria Av. Oscar Chiarelli, a Av.
Brasil, Av. Pres. Tancredo Neves e R. Hugo Panciera.
Considerando-se a peculiaridade da presença da centralidade no mesmo local do centro
histórico, com pequenos e lentos deslocamentos, os importantes eixos viários, que
proporcionam as condições para a expansão, incluindo-se aí a rodovia SP-340, não só dos
bairros de moradia, como da atividade econômica secundária e terciária e a importante
barreira representada pelo Rio Mogi-Guaçú, que, juntamente com a divisa Mogi-Guaçú /
Mogi-Mirim, limita a expansão para o Sul.
Observa-se ainda, que a Rodovia SP-340, apesar de ser um importante eixo indutor da
expansão da área urbana é também, em si, uma barreira, uma vez que por ser duplicada,
exige a implantação de custosos dispositivos em desnível para sua transposição.
Desse modo, projeta-se, para os próximos 20 anos a expansão, preferencialmente, ao longo
dos seguintes eixos:
Ao Norte:
Ao longo da rodovia SP-340 até a divisa com Estiva Gerbi;
No lado Leste da Rodovia SP-342 até as proximidades da Rodovia
Municipal MGG-438;
Expansão do distrito industrial a Oeste da SP-340.
Ao Sul: projeta-se um pequeno aumento do adensamento da região já urbanizada até a divisa com Mogi-Mirim;
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A Leste:
O preenchimento de áreas não urbanizadas entre a SP-342 e a Rodovia
Municipal MGG-010, do atual limite da zona urbana e o espigão entre este
e a Rodovia Municipal MGG-338;
O preenchimento dos vazios entre a Rodovia MGG-010 e o Rio Mogi-
Guaçú, da atual zona urbanizada ao espigão entre esta e a Estrada de
Piraporinha.
A Oeste: o adensamento e o preenchimento de vazios entre a Av. Oscar Chiarelli, a Av. Brasil, Av. Pres. Tancredo Neves e R. Hugo Panciera;
Além destas, consideram-se as áreas dos distritos de Martinho Prado Júnior, Sete Lagoas,
Nova Lousã e Bairro Chácara Alvorada, ocupando praticamente as mesmas áreas que
ocupam atualmente.
No mapa à página seguinte, apresentam-se os limites projetados para a área urbanizada do
município, incluindo-se os distritos, nas quais serão delimitadas as bacias hidrográficas de
interesse do presente plano.
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7. DELIMITAÇÃO E DIAGNÓSTICO DAS BACIAS
HIDROGRÁFICAS DAS ÁREAS URBANAS DO MUNICÍPIO
Delimitam-se a seguir as bacias hidrográficas cujas áreas estejam total ou parcialmente
urbanizadas, ou ainda que venham a ser urbanizadas no horizonte do plano, de acordo com
a projeção feita no item 7.
Para cada bacia é feito também um diagnóstico do funcionamento sistema de drenagem
implantado e sua adequação às vazões previstas para cheias com TR=100 anos.
Apresenta-se a seguir a metodologia adotada para o cálculo das vazões de cheia, que está
de acordo com a metodologia proposta no item “Diretrizes para a Elaboração de Estudos e
Projetos no Município”.
7.1 METODOLOGIA DE CÁLCULO DAS VAZÕES DE CHEIA NAS BACIAS URBANAS
O cálculo das vazões para a as bacias urbanas, foi calculado de acordo com os seguintes
critérios:
Método Racional, para bacias com áreas menores ou iguais a 0,5 km²;
Método Racional Modificado, para bacias com áreas maiores do que 0,5 km² e menores ou iguais a 1,0 km²
Método do U.S. Soil Conservation Service ou I-Pai-Wu para bacias com áreas superiores a 1,0 km² e menores ou iguais a 50,0 km².
As explanações dos métodos e os critérios adotados no cálculo das vazões estão
apresentadas no item “Critérios e Diretrizes para a Elaboração de Estudos e Projetos no
Município de Mogi-Guaçú”.
As vazões foram aqui estimadas somente para fins de planejamento. Para a elaboração de
projetos de engenharia, as bacias, sub-bacias e respectivas vazões deverão ser
recalculadas a partir de levantamentos topográficos e de dados mais precisos.
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7.2 DELIMITAÇÃO E DIAGNÓSTICO DAS BACIAS
Na páginas seguintes apresentam-se os mapas das bacias da área urbana da sede do
município de Mogi-Guaçú e dos distritos.
7.2.1 BACIAS DO CÓRREGO IPÊ
Área de drenagem: 6,0 ha CN = 61
Vazões de cheia:
Q25 anos = 34,0 m³/s
Q50 anos = 45,3 m³/s
Q100 anos = 57,4 m³/s
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ESTIVA GERBI
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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Q100 anos = 59,0 m³/s
Diagnóstico:
A bacia é, atualmente, rural em sua maior parte;
Encontra-se em zona sujeita a expansão urbana no horizonte do plano;
Por se tratar da cabeceira do córrego do Ipê, que atravessa grande parte da região urbana, recomenda-se a previsão legal de dispositivos para impedir a impermeabilização excessiva;
Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego.
Não existem redes e/ou outros dispositivos de drenagem urbana nesta sub-bacia.
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7.2.1.1 SUB-BACIA I-D-1
Área de drenagem: 36,0 ha C = 0,25
Vazões de cheia:
Q25 anos = 4,9 m³/s
Q50 anos = 5,5 m³/s
Q100 anos = 6,1 m³/s
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ESTIVA GERBI
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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Diagnóstico:
A sub-bacia é atualmente quase totalmente urbanizada;
O trecho do córrego do Ipê que se inicia no limite sul desta sub-bacia foi degradado por terraplenagem irregular e deverá ter seu canal original reconstituído.
Não existem redes e/ou outros dispositivos de drenagem urbana nesta bacia
ÁREA NA QUAL O CANAL DO IPÊ DEVERÁ SER RECONSTITUÍDO
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7.2.1.2 SUB-BACIA I-D-2
Área de drenagem: 563,0 ha CN = 69
Vazões de cheia:
Q25 anos = 61,0 m³/s
Q50 anos = 79,0 m³/s
Q100 anos = 99,0 m³/s
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ESTIVA GERBI
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes e fotos
LEGENDA
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
SP-340
ESTIVA GERBI
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30
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Foto 1 – Canal entre a R. Pedro Vitani e a Av. José Rodrigues Netto, que conduz a água escoada de parte do Jd. Santa Cecília, de parte do Jd. Canaã II e da Al. Nazareth Maria Biazotto.
Foto 2 – Valeta de drenagem no canteiro central da Al. Nazareth Maria Biazotto.
Foto 3 – Bueiro duplo de 1,00 m de diâmetro, que esgota a valeta de drenagem no canteiro central da Al. Nazareth Maria Biazotto no canal da foto 1.
Foto 4 – Canal entre a R. Pedro Vitani e a Av. José Rodrigues Netto, à montante da travessia da Av. José Rodrigues Netto.
ITAPIRA
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LEGENDA
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
SP-340
ESTIVA GERBI
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Foto 5 – Área não urbanizada, lindeira à Av. José Rodrigues Netto, por onde passa canal de drenagem a jusante do canal da foto 4.
Foto 6 – Canal de drenagem paralelo à Av. José Rodrigues Netto entre a R. Maria Aparecida Barbieri e a R. José dos Santos.
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LEGENDA
MOGI-GUAÇÚ
Rio Mogi-Guaçú
SP-340
ESTIVA GERBI
Corr. do Ipê
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Foto 7 – Prolongamento da Av. José Rodrigues Netto, em construção. A plataforma da Av. será a barragem da represa vista ao fundo, que atua como bacia de retenção às águas escoadas dos bairros à montante, na bacia I-D-2.
Foto 8 – Vista da represa, tirada junto à Av. José Rodrigues Netto, olhando para oeste.
Foto 9 – Vista da represa, tirada junto à Av. José Rodrigues Netto, olhando para noroeste.
Foto 10 – Vista barragem que está sendo formada pela construção da plataforma do prolongamento da Av. José Rodrigues Netto.
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A sub-bacia tem atualmente cerca de 38% de sua área (214 ha) urbanizados, com o restante da área sujeita à urbanização no horizonte do plano;
A urbanização dos setores Norte e Nordeste da bacia exigirão o reforço e revestimento do canal a céu aberto paralelo à Av. José Rodrigues Netto e a construção de novas redes que complementem as existentes ao longo da Av. Augusto Terri, Augusto Kempe e Fernando Roberto.
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7.2.1.3 SUB-BACIA I-D-3
Área de drenagem: 24,3 ha C = 0,25
Vazões de cheia:
Q25 anos = 3,2 m³/s
Q50 anos = 3,6 m³/s
Q100 anos = 4,0 m³/s
Diagnóstico:
A sub-bacia é totalmente rural em área com forte pressão para urbanização a curto prazo;
O canal do córrego do Ipê, no trecho junto à barragem da represa do Chula foi descaracterizado por aterros e intervenções irregulares e deverá ser recomposto;
Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego do Ipê;
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ESTIVA GERBI
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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7.2.1.4 SUB-BACIA I-D-4
Área de drenagem: 24,3 ha C = 0,25
Vazões de cheia:
Q25 anos = 3,0 m³/s
Q50 anos = 3,4 m³/s
Q100 anos = 3,8 m³/s
Diagnóstico:
A sub-bacia é totalmente rural em área com forte pressão para urbanização a curto prazo;
O canal do córrego do Ipê, no trecho junto à barragem da represa do Chula foi descaracterizado por aterros e intervenções irregulares e deverá ser recomposto;
Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego do Ipê;
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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7.2.1.5 SUB-BACIA I-D-5
Área de drenagem: 8,1 ha C = 0,30
Vazões de cheia:
Q25 anos = 1,1 m³/s
Q50 anos = 1,2 m³/s
Q100 anos = 1,3 m³/s
Diagnóstico:
A sub-bacia é totalmente rural em área com forte pressão para urbanização a curto prazo;
Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego do Ipê;
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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7.2.1.6 SUB-BACIAS I-D-6, I-D-7, I-D-8, I-D-9
I-D-6 I-D-7
Área de drenagem: 39,1 ha C = 0,40 Área de drenagem: 11,8 ha C = 0,30
Vazões de cheia: Vazões de cheia:
Q25 anos = 6,7 m³/s Q25 anos = 1,6 m³/s
Q50 anos = 7,6 m³/s Q50 anos = 1,8 m³/s
Q100 anos = 8,4 m³/s Q100 anos = 2,0 m³/s
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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I-D-8 I-D-9
Área de drenagem: 95,6 ha C = 0,40 Área de drenagem: 10,3 ha C = 0,40
Vazões de cheia: Vazões de cheia:
Q25 anos = 14,0 m³/s Q25 anos = 2,2 m³/s
Q50 anos = 15,8 m³/s Q50 anos = 2,5 m³/s
Q100 anos = 17,6 m³/s Q100 anos = 2,8 m³/s
Diagnóstico:
As sub-bacias são totalmente urbanizadas, porém, em função das características de uso e ocupação do solo, não totalmente impermeabilizadas;
A maior parte da área da sub-bacia I-D-7 é ocupada pelo terreno da Indústria “Refratários Paulista” Indústria e Comércio. A área é atualmente pouco impermeabilizada
Existe na sub-bacia I-D-8 rede de drenagem que cobre parcialmente a bacia (somente nas ruas principais, convergindo para a Av. Honório Orlando Martini);
Ainda na sub-bacia I-D-8 existe área sujeita a alagamento na viela entre a Av. Suécia e a R. Jácomo Gonçalves, em função de deficiência local do sistema coletos (bocas de lobo e sua interligação com a rede) e provável subdimensionamento da rede.
O limite sul das sub-bacias I-D-8 e I-D-9 é o córrego do Ipê em trecho onde existem represas, conhecido como Jardim dos Lagos sul. As represas estão assoreadas;
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Dispositivos de drenagem existentes na sub-bacia I-D-8
LIMITE DA BACIA I-D-8
ÁREA SUJEITA A ALAGAMENTO
LEGENDA
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Diagnóstico:
Sub-bacia totalmente urbanizada;
Sua porção limita-se com o córrego do Ipê em trecho onde existem represas, conhecido como Jardim dos Lagos sul. As represas estão assoreadas;
Existe rede de drenagem que cobre parcialmente a bacia (somente nas ruas principais, convergindo para a Av. Honório Orlando Martini);
Existe área sujeita a alagamento na viela entre a Av. Suécia e a R. Jácomo Gonçalves, em função de deficiência local do sistema coletos (bocas de lobo e sua interligação com a rede) e provável sub-dimensionamento da rede.
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7.2.1.7 SUB-BACIA I-D-10
I-D-10 I-D-11
Área de drenagem: 8,9 ha C = 0,30 Área de drenagem: 5,7 ha C = 0,40
Vazões de cheia: Vazões de cheia:
Q25 anos = 1,4 m³/s Q25 anos = 1,2 m³/s
Q50 anos = 1,6 m³/s Q50 anos = 1,4 m³/s
Q100 anos = 1,8 m³/s Q100 anos = 1,5 m³/s
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
CÓRREGO DO IPÊ
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Diagnóstico:
Sub-bacia I-D-10 totalmente urbanizada, porém, medianamente impermeabilizada;
Sub-bacia I-D-11 dentro da área urbanizada, porém ainda não ocupada;
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7.2.1.8 SUB-BACIA I-D-12
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
BREJO
BREJO
BACIA I-D-13 AD=135,9 ha
LAGOA MURILO
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I-D-12 I-D-13
Área de drenagem: 69,4 ha C = 0,30 Área de drenagem: 135,9 ha CN = 81
Vazões de cheia: Vazões de cheia:
Q25 anos = 5,1 m³/s Q25 anos = 15,0 m³/s
Q50 anos = 5,7 m³/s Q50 anos = 18,7 m³/s
Q100 anos = 6,4 m³/s Q100 anos = 25,4 m³/s
I-D-14 + I-D-12 I-D-15
Área de drenagem: 97,6 ha CN = 81 Área de drenagem: 28,2 ha C = 0,40
Vazões de cheia: Vazões de cheia:
Q25 anos = 6,4 m³/s Q25 anos = 6,1 m³/s
Q50 anos = 7,3 m³/s Q50 anos = 6,9 m³/s
Q100 anos = 8,1 m³/s Q100 anos = 7,6 m³/s
I-D-16 + I-D-14 + I-D-12
Área de drenagem: 190,8 ha C = 0,30
Vazões de cheia:
Q25 anos = 21,1 m³/s
Q50 anos = 26,3 m³/s
Q100 anos = 35,6 m³/s
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Diagnóstico:
A região que compreende as sub-bacias I-D-12 a I-D-16 tem drenagem complexa e sofre processo de urbanização.
A drenagem das sub-bacias I-D-12, I-D-14 e I-D-16, concentra-se praticamente toda no afluente do córrego do Ipê circundado pela Avenida Marginal do loteamento Jardim Alto dos Ipês. A urbanização das regiões dessas bacias exigirá planejamento para a implantação de redes de drenagem e novas travessias à ferrovia.
A bacia I-D-13, aparentemente é uma depressão, tendo suas águas concentradas na região brejosa, limitada pela Lagoa Murilo e outra lagoa s/ nome entre a Av. Gabriela Caruso Soares, a R. Lourenço F. Chiorato e a R. Leopoldo Campos Pedrini (Parque Industrial João Batista Caruso). A continuidade da urbanização dessa área deverá requerer uma cuidadosa avaliação topográfica (confirmando ou não a existência da depressão aqui preliminarmente observada) e um detalhado planejamento do sistema de drenagem.
A drenagem no Jd. Ipê V (bacia I-D-15) é deficiente, sendo observados pontos de alagamento nas ruas, mesmo em períodos secos.
TRAVESSIA DA FERROVIA A SER REFORÇADA
REDE QUE CONCENTRA AS VAZÕES DAS BACIAS I-D-12, I-D-14 E I-D-16 A SER REFORÇADA
BREJO
31
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LEGENDA
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Foto 31 – Água empoçada em ponto baixo da esquina da estrada MGG-150 com a R. José Rodrigues
Foto 32 – Água que escoa da área entre o bairro e a ferrovia e fica empoçada em sarjetão na esquina da estrada MGG-150 com a R. José Francisco Machado
Imagem de satélite (Google Earth) mostrando o centro da provável depressão, constituído pelas duas lagoas e a área brejosa junto ao Parque Industrial João Batista Caruso.
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7.2.1.9 SUB-BACIA I-D-17 E I-D-18
I-D-17 I-D-18 + I-D-17
Área de drenagem: 21,8 ha C = 0,40 Área de drenagem: 46,6 ha C = 0,40
Vazões de cheia: Vazões de cheia:
Q25 anos = 5,6 m³/s Q25 anos = 8,7 m³/s
Q50 anos = 6,3 m³/s Q50 anos = 9,9 m³/s
Q100 anos = 7,0 m³/s Q100 anos = 11,0 m³/s
Obs.: foram considerados os coeficientes “C” para as bacias urbanizadas
Diagnóstico:
A sub-bacias I-D-17 é rural e tende a ser urbanizada. Travessia sob a estrada de ferro e rede até o Córr. do Ipê deverão ser construídas atravessando o novo loteamento na sub-bacia I-D-18.
A sub-bacias I-D-18 está urbanizada, com rede de drenagem.
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MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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7.2.1.10 SUB-BACIA I-D-9
Área de drenagem: 74,0 ha C = 0,40
Vazões de cheia:
Q25 anos = 11,2 m³/s
Q50 anos = 12,6 m³/s
Q100 anos = 14,0 m³/s
Obs.: foi considerado o coeficiente “C” para a bacia urbanizada
Diagnóstico:
A bacia é, atualmente, rural;
Encontra-se em zona sujeita a expansão urbana no horizonte do plano;
Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego.
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.1.11 SUB-BACIA I-D-20
Área de drenagem: 30,6 ha C = 0,40
Vazões de cheia:
Q25 anos = 5,4 m³/s
Q50 anos = 6,1 m³/s
Q100 anos = 6,8 m³/s
Obs.: foi considerado o coeficiente “C” para a bacia urbanizada
Diagnóstico:
A bacia é, atualmente, rural;
Encontra-se em zona sujeita a expansão urbana no horizonte do plano;
Por se tratar de região muito suscetível à erosão (ver item 6.1) dispositivos legais deverão preservar esta área quanto à possibilidade de assoreamento do córrego.
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.1.12 SUB-BACIA I-E-1
Área de drenagem: 53,8 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 13,5 m³/s
Q50 anos = 15,2 m³/s
Q100 anos = 16,9 m³/s
Diagnóstico:
Área na Av. Emília Marchi Martini e transversais junto ao divisor da bacia M-D-6 sujeita a alagamento. O greide da avenida tem declividade próxima de zero e a maior parte do problema concentra-se da área do divisor das bacias I-E-1 e M-D-2. Ver o diagnóstico da bacia M-D-2 para a descrição deste problema;
Existe uma linha coletora de drenagem ao longo da Av. Emília Marchi Martini, do divisor das bacias I-E-1 e M-D-2 até o Córrego do Ipê.
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
LEGENDA
ÁREA SUJEITA A ALAGAMENTO
BACIA I-E-1
BACIA I-E-2
BACIA M-D-6
CÓRREGO DO IPÊ
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.1.13 SUB-BACIA I-E-2
Área de drenagem: 32,7 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 7,9 m³/s
Q50 anos = 8,9 m³/s
Q100 anos = 9,9 m³/s
MOGI-GUAÇÚ
MOGI-MIRIM
ITAPIRA
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
Corr. dos Macacos
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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Dispositivos de drenagem existentes.
Diagnóstico:
Sub-bacia totalmente urbanizada. Não há rede de drenagem, somente uma linha ao longo da Av. Ver. Víctor Bueno e em um trecho da R. tereza Aparecida Ribeiro;
O trecho do córrego do Ipê que se inicia no limite sul desta sub-bacia foi degradado por terraplenagem irregular e deverá ter seu canal original reconstituído.
LEGENDA
MOGI-GUAÇÚ
MOGI-MIRIM
ITAPIRA
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
Corr. dos Macacos
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.1.14 SUB-BACIAS I-E-3 E I-E-4
I-E-3 I-E-4
Área de drenagem: 26,5 ha C = 0,50 Área de drenagem: 18,6 ha C = 0,50
Vazões de cheia: Vazões de cheia:
Q25 anos = 7,1 m³/s Q25 anos = 5,0 m³/s
Q50 anos = 8,0 m³/s Q50 anos = 5,6 m³/s
Q100 anos = 9,0 m³/s Q100 anos = 6,3 m³/s
Diagnóstico:
Sub-bacia totalmente urbanizada. Não há rede de drenagem;
MOGI-GUAÇÚ
MOGI-MIRIM
ITAPIRA
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
Corr. dos Macacos
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.1.15 SUB-BACIA I-E-5
Área de drenagem: 41,8 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 9,0 m³/s
Q50 anos = 10,2 m³/s
Q100 anos = 11,3 m³/s
MOGI-GUAÇÚ
MOGI-MIRIM
ITAPIRA
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
Corr. dos Macacos
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Dispositivos de drenagem existentes.
Diagnóstico:
Sub-bacia totalmente urbanizada. Não há rede de drenagem, somente uma linha ao longo de um quarteirão da R. Eduardo Figueiredo e de pois vira à direita atravessando pelo meio dos quarteirões das ruas paralelas por viela sanitária até o Córrego do Ipê;
MOGI-GUAÇÚ
MOGI-MIRIM
ITAPIRA
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
Corr. dos Macacos
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
LEGENDA
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
59
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.1.16 SUB-BACIA I-E-6
Área de drenagem: 62,7 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 13,5 m³/s
Q50 anos = 15,2 m³/s
Q100 anos = 16,9 m³/s
Diagnóstico:
Sub-bacia totalmente urbanizada. Não há rede de drenagem a excessão de um canal não revestido (vala) no canteiro central entre as ruas Arthur de Oliveira Rocha e Avelino Moraes, virando para a R. Luiz Mariano até o Córrego do Ipê;
MOGI-GUAÇÚ
MOGI-MIRIM
ITAPIRA
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
Corr. dos Macacos
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
60
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Dispositivos de drenagem existentes.
LEGENDA
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
61
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
SUB-BACIA I-E-7
Área de drenagem: 127,6 ha CN = 90
Vazões de cheia:
Q25 anos = 57,3 m³/s
Q50 anos = 69,7 m³/s
Q100 anos = 82,3 m³/s
MOGI-GUAÇÚ
MOGI-MIRIM
ITAPIRA
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
Corr. dos Macacos
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Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Dispositivos de drenagem existentes.
Diagnóstico:
A sub-bacia tem sua área totalmente urbanizada;
Não há rede de drenagem, somente uma linha coletora principal ao longo da Av. Bandeirantes, Av. Hum (traçado provável), R. Henrique Orrin e R. Aparecido G. Benedito até desaguar no Córrego do Ipê. Não há informação precisa do diâmetro da linha.
LEGENDA
CAMINHAMENTO PROVÁVEL DA LINHA DE DRENAGEM, EM FUNÇÃO DA EXISTÊNCIA DE PVs. E BOCAS DE LOBO. NÃO EXISTEM REGISTROS PRECISOS NA PREFEITURA DESTE TRECHO.
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63
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.1.17 SUB-BACIA I-E-8
Área de drenagem: 75,6 ha C = 0,40
Vazões de cheia:
Q25 anos = 14,6 m³/s
Q50 anos = 16,5 m³/s
Q100 anos = 18,3 m³/s
MOGI-GUAÇÚ
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ITAPIRA
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Rio Mogi-Guaçú
Corr. dos Macacos
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Diagnóstico:
A sub-bacia tem sua área parcialmente urbanizada, encontrando-se porém, em área sujeita a urbanização a curto prazo. Parte significativa de sua área tem uso industrial mantendo ainda permeabilidade do solo que permite a utilização de coeficientes de escoamento mais baixos;
Não há rede de drenagem nas vias urbanas;
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65
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7.2.1.18 SUB-BACIAS I-E-9 E I-E-10
I-E-9 I-E-10
Área de drenagem: 85,0 ha C = 0,40 Área de drenagem: 12,9 ha C = 0,40
Vazões de cheia: Vazões de cheia:
Q25 anos = 17,4 m³/s Q25 anos = 2,7 m³/s
Q50 anos = 19,7 m³/s Q50 anos = 3,0 m³/s
Q100 anos = 21,9 m³/s Q100 anos = 3,4 m³/s
Obs.: foi considerado o coeficiente “C” para a bacia urbanizada
MOGI-GUAÇÚ
MOGI-MIRIM
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Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
Corr. dos Macacos
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Diagnóstico:
Cerca de 40% da área da sub-bacia é urbanizada (Jd. Guaçuano e Jd. Ipê VIII). O restante tende sofrer processo de urbanização a médio prazo;
Não há rede de drenagem nas vias urbanas destes bairros;
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7.2.1.19 SUB-BACIA I-E-11
Área de drenagem: 95,8 ha C = 0,40
Vazões de cheia:
Q25 anos = 17,6 m³/s
Q50 anos = 19,8 m³/s
Q100 anos = 22,0 m³/s
Diagnóstico:
Bacia atualmente rural que tende sofrer processo
de urbanização a médio prazo.
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7.2.2 BACIAS E SUB-BACIAS DO RIO MOGI-GUAÇÚ
7.2.2.1 BACIA M-D-1 – Córrego da Fazenda
Área de drenagem: 241,2 ha CN = 67
Vazões de cheia:
Q25 anos = 14,7 m³/s
Q50 anos = 19,4 m³/s
Q100 anos = 24,6 m³/s
Diagnóstico:
Bacia atualmente rural que tende sofrer processo de urbanização dentro do horizonte do plano;
Existe aterro sanitário licenciado pela CETESB as margens da Estrada Oscar C. Rodrigues, junto ao Córrego da Fazenda.
MOGI-GUAÇÚ
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Rio Mogi-Guaçú
Corr. dos Macacos
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7.2.2.2 SUB-BACIA M-D-2
Área de drenagem: 6,4 ha C = 0,25
Vazões de cheia:
Q25 anos = 0,9 m³/s
Q50 anos = 1,0 m³/s
Q100 anos = 1,1 m³/s
MOGI-GUAÇÚ
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Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
Corr. dos Macacos
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Dispositivos de drenagem existentes.
Diagnóstico:
Bacia ocupada quase integralmente pela área urbanizada do loteamento Cidade Nova Mogi-Guaçú;
Existe linha coletora de drenagem nos últimos dois quarteirões da Av. Nova Mogi-Guaçú, desaguando no Rio Mogi-Guaçú;
Após a conclusão da Barragem da Represa da Cachoeira de Cima não não é provável a ocorrência de enchentes pela elevação do nível do Rio Mogi-Guaçú.
LIMITE ENTRE AS BACIAS M-D-2 E M-D-3
RIO MOGI-GUAÇÚ LEGENDA
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7.2.2.3 SUB-BACIA M-D-3
Área de drenagem: 7,9 ha C = 0,30
Vazões de cheia:
Q25 anos = 1,3 m³/s
Q50 anos = 1,4 m³/s
Q100 anos = 1,6 m³/s
MOGI-GUAÇÚ
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Dispositivos de drenagem existentes.
Diagnóstico:
Bacia ocupada integralmente pela área urbanizada do loteamento Cidade Nova Mogi-Guaçú;
Existe linha coletora de drenagem que se inicia na R. Maria N. Mendes e desce por vielas sanitárias no meio dos quarteirões desaguando no Rio Mogi-Guaçú;
Após a conclusão da Barragem da Represa da Cachoeira de Cima não não é provável a ocorrência de enchentes pela elevação do nível do Rio Mogi-Guaçú.
RIO MOGI-GUAÇÚ
LEGENDA
LIMITE ENTRE AS BACIAS M-D-2 E M-D-3
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7.2.2.4 SUB-BACIA M-D-4
Área de drenagem: 81,1 ha C = 0,25
Vazões de cheia:
Q25 anos = 8,3 m³/s
Q50 anos = 9,3 m³/s
Q100 anos = 10,4 m³/s
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Dispositivos de drenagem existentes.
Diagnóstico:
Bacia ocupada parcialmente pelos loteamentos Jardim Alvorada e Distrito Industrial Santa Josefina;
Na Estrada Municipal Policarpo Albino Canato e deságua no Córrego S/ Nome, afluente direto do Rio Mogi-Guaçú. Nesta última estrada existe valeta tipo “meia-cana” do divisor da sub-bacia até o ponto baixo, provavelmente desaguando em tubo conectado ao bueiro de talvegue que faz a travessia da estrada no córrego.
LEGENDA
PROVÁVEL TUBULAÇÃO DE 30 m DE EXTENSÃO ATÉ O BUEIRO DE TALVEGUE
VALETA ½ CANA EM CONCRETO
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75
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7.2.2.5 BACIA M-D-5
Área de drenagem: 113,7 ha CN = 85
Vazões de cheia:
Q25 anos = 19,1 m³/s
Q50 anos = 23,5 m³/s
Q100 anos = 28,1 m³/s
MOGI-GUAÇÚ
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Corr. do Ipê
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Dispositivos de drenagem existentes.
Diagnóstico:
Bacia ocupada parcialmente pelos loteamentos Jardim Alvorada e Distrito Industrial Santa Josefina;
No Jd. Alvorada existe linha coletora de drenagem que se inicia na R. Júlia dos Santos Marques, segue pela R. Antenor Fernandes, Maria J. Sábile, desaguando no Córrego S/ Nome, afluente direto do Rio Mogi-Guaçú.
No último quarteirão da R. Antônio Urbano de Souza há uma linha coletora que vira à esq. na Estrada Municioal Policarpo Albino Canato e deságua no Córrego S/ Nome, afluente direto do Rio Mogi-Guaçú. Nesta última estrada, existe valeta tipo “meia-cana” até o ponto baixo, provavelmente desaguando na linha citada acima. Não se conseguiu acesso para verificação do bueiro de talvegue da travessia da estrada municipal sobre o córrego.
LEGENDA
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7.2.2.6 BACIA M-D-6
Área de drenagem: 137,9 ha CN = 79
Vazões de cheia: Q25 anos = 17,2 m³/s Q100 anos = 24,4 m³/s
Q50 anos = 20,8 m³/s
Diagnóstico:
Área sujeita a alagamento na região do Parque Zaniboni II e Jardim Esplanada, especialmente no trecho do cruzamento da Av. Emília Marchi Martini e Av. Pedro Risseto (fotos 21 e 22), mas não restrita a este ponto.
Todo o trecho da Av. Emília Martini, entre a Av. Pedro Risseto e a R. Octávio Franco, bem como as travessas e ruas paralelas próximas estão em cota próxima à 647 m, com declividades e redes insuficientes ao escoamento das águas em chuvas intensas.
A Prefeitura Municipal de Mogi-Guaçú iniciou em agosto de 2011 obra para a implantação de nova rede para escoamento das águas desta região.
MOGI-GUAÇÚ
MOGI-MIRIM
ITAPIRA
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
Corr. dos Macacos
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
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78
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Rede Existente:
ÁREA SUJEITA A ALAGAMENTO
21
22
23
SP-340
MOGI-GUAÇÚ
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
MOGI-MIRIM Corr. dos Macacos
ITAPIRA
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
LEGENDA
BACIA I-E-1
BACIA I-E-2
BACIA M-D-6
CÓRREGO DO IPÊ
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79
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Foto 21 - Rotatória no cruzamento das avenidas Emília Martini e Av. Suécia
Foto 22 – Av. Emília Martini (vista em direção à R. Octávio Franco). Notar a declividade próxima de zero.
Foto 23 – Outra vista da Av. Emília Martini no quarteirão entre as ruas Iracemápolis e Piracicaba.
Foto veiculada na imprensa das obras na Av. Emília Martini em agosto de 2011
Foto veiculada na imprensa de enchente no Jardin Zaniboni II junto à Av. Em
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80
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Rede de reforço implantada no Jd. Zaniboni II
RIO MOGI-GUAÇU
LEGENDA
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.2.7 SUB-BACIA M-D-7
Área de drenagem: 9,7 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 2,4 m³/s
Q50 anos = 2,7 m³/s
Q100 anos = 3,0 m³/s
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
82
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
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Diagnóstico: Dispositivos de drenagem existentes.
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
83
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.2.8 SUB-BACIA M-D-8
Área de drenagem: 4,7 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 1,5 m³/s
Q50 anos = 1,6 m³/s
Q100 anos = 1,8 m³/s
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
84
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
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85
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.2.9 ACIA M-D-9 – Córrego Cantagalo
rea de drenagem: 365,0 ha CN = 79
Vazões de cheia:
Q25 anos = 45,5 m³/s
Q50 anos = 55,0 m³/s
Q100 anos = 64,5 m³/s
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
86
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes e Fotos.
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87
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
88
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
89
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
15 16
18 17
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
90
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
19 20
25 26
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91
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.2.10 UB-BACIA M-D-10
Área de drenagem: 2,7 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 0,5 m³/s
Q50 anos = 0,6 m³/s
Q100 anos = 0,6 m³/s
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
92
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
93
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.2.11 SUB-BACIA M-D-11
Área de drenagem: 44,4 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 7,7 m³/s
Q50 anos = 8,7 m³/s
Q100 anos = 9,7 m³/s
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
94
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
95
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
96
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.2.12 SUB-BACIA M-D-12
Área de drenagem: 4,8 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 0,7 m³/s
Q50 anos = 0,7 m³/s
Q100 anos = 0,8 m³/s
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
97
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
98
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7.2.2.13 BACIA M-D-13
Área de drenagem: 19,8 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 2,6 m³/s
Q50 anos = 2,9 m³/s
Q100 anos = 3,3 m³/s
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
99
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
100
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.2.14 BACIA M-D-14
Área de drenagem: 8,1 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 1,6 m³/s
Q50 anos = 1,8 m³/s
Q100 anos = 2,0 m³/s
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
101
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
102
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.2.15 SUB-BACIA M-D-15
Área de drenagem: 41,8 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 6,2 m³/s
Q50 anos = 6,9 m³/s
Q100 anos = 7,7 m³/s
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
103
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
104
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.2.16 SUB-BACIA M-D-16
Área de drenagem: 71,7 ha C = 0,30
Vazões de cheia:
Q25 anos = 6,0 m³/s
Q50 anos = 6,8 m³/s
Q100 anos = 7,6 m³/s
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
105
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
106
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
7.2.2.17 SUB-BACIA M-D-17
Área de drenagem: 247,0 ha CN = 68
Vazões de cheia:
Q25 anos = 20,3 m³/s
Q50 anos = 26,4 m³/s
Q100 anos = 31,6 m³/s
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107
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Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes e Fotos.
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13 14
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110
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7.2.2.18 SUB-BACIA M-D-18
Área de drenagem: 196,0 ha CN = 68
Vazões de cheia:
Q25 anos = 16,1 m³/s
Q50 anos = 21,0 m³/s
Q100 anos = 25,1 m³/s
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Dispositivos de drenagem existentes.
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7.2.2.19 SUB-BACIA M-D-19
Área de drenagem M-D-18 + M-D-19-1: 233,0 ha CN = 68
Vazões de cheia:
Q25 anos = 19,1 m³/s
Q50 anos = 24,9 m³/s
Q100 anos = 29,8 m³/s
Área de drenagem M-D-17 + M-D-19-2: 259,0 ha CN = 68
Vazões de cheia:
Q25 anos = 21,2 m³/s
Q50 anos = 27,7 m³/s
Q100 anos = 33,2 m³/s
M-D-19-2 AD=11,1 ha
M-D-19-1 AD=37,2 ha
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Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes e Fotos.
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11 12
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7.2.2.20 BACIA M-E-1 – Ribeirão da Cachoeira
Área de drenagem: 2108,0 ha CN = 55
Vazões de cheia:
Q25 anos = 47,0 m³/s
Q50 anos = 63,0 m³/s
Q100 anos = 80,0 m³/s
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Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
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7.2.2.21 BACIA M-E-2 – Córrego dos Macacos
Área de drenagem: 527,0 ha CN = 61
Vazões de cheia:
Q25 anos = 25,8 m³/s
Q50 anos = 34,3 m³/s
Q100 anos = 43,8 m³/s
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Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes e Fotos.
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29 30
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7.2.2.22 SUB-BACIA M-E-3
Área de drenagem: 29,8 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 7,8 m³/s
Q50 anos = 8,8 m³/s
Q100 anos = 9,8 m³/s
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Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
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7.2.2.23 SUB-BACIA M-E-4
Área de drenagem: 11,4 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 2,8 m³/s
Q50 anos = 3,2 m³/s
Q100 anos = 3,5 m³/s
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Diagnóstico:
Dispositivos de drenagem existentes.
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7.2.2.24 SUB-BACIA M-E-5
Área de drenagem M-E-3 + M-E-4 + M-E-5: 61,6 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 13,2 m³/s
Q50 anos = 14,9 m³/s
Q100 anos = 16,6 m³/s
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Dispositivos de drenagem existentes.
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7.2.2.25 BACIA M-E-6 – Córrego S/ Nome
Área de drenagem: 249,0 ha CN = 81
Vazões de cheia:
Q25 anos = 36,0 m³/s
Q50 anos = 44,0 m³/s
Q100 anos = 52,0 m³/s
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Dispositivos de drenagem existentes.
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7.2.2.26 SUB-BACIA M-E-7
Área de drenagem: 33,3 ha C = 0,50
Vazões de cheia:
Q25 anos = 8,5 m³/s
Q50 anos = 9,5 m³/s
Q100 anos = 10,6 m³/s
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Dispositivos de drenagem existentes.
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7.2.2.27 SUB-BACIA M-E-8
Área de drenagem: 38,0 ha C = 0,30
Vazões de cheia:
Q25 anos = 5,8 m³/s
Q50 anos = 6,6 m³/s
Q100 anos = 7,3 m³/s
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Dispositivos de drenagem existentes.
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7.2.2.28 SUB-BACIA M-E-9
Área de drenagem: 16,6 ha C = 0,25
Vazões de cheia:
Q25 anos = 2,2 m³/s
Q50 anos = 2,5 m³/s
Q100 anos = 2,8 m³/s
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Dispositivos de drenagem existentes.
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7.2.2.29 SUB-BACIA M-E-10
Área de drenagem: 30,9 ha C = 0,25
Vazões de cheia:
Q25 anos = 4,1 m³/s
Q50 anos = 4,6 m³/s
Q100 anos = 5,1 m³/s
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Dispositivos de drenagem existentes.
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7.2.3 BACIA 1 - CÓRREGO DO QUILOMBO
Área de drenagem: 199,0 ha CN = 70
Vazões de cheia:
Q25 anos = 19,6 m³/s
Q50 anos = 20,9 m³/s
Q100 anos = 26,7 m³/s
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7.2.4 SUB-BACIAS DO CÓRREGO DO PANTANAL OU DO ENGENHO VELHO
7.2.4.1 SUB-BACIA P-E-1
Área de drenagem: 64,6 ha C = 0,30
Vazões de cheia:
Q25 anos = 8,8 m³/s
Q50 anos = 10,0 m³/s
Q100 anos = 11,1 m³/s
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7.2.4.2 SUB-BACIA P-E-2
Área de drenagem: 168,0 ha CN = 68
Vazões de cheia:
Q25 anos = 12,7 m³/s
Q50 anos = 17,1 m³/s
Q100 anos = 21,9 m³/s
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7.2.5 BACIA-2 - CÓRREGO DA CACHOEIRINHA
Área de drenagem: 731,0 ha CN = 74
Vazões de cheia:
Q25 anos = 60,0 m³/s
Q50 anos = 87,0 m³/s
Q100 anos = 107,0 m³/s
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PLANEJAMENTO
8. DIRETRIZES
8.1 DIRETRIZES INSTITUCIONAIS
Entende-se por Diretrizes um conjunto de indicações para se levar a termo um plano
traçado. Com esta visão, e com os princípios fundamentais estabelecidos, foram elencadas
as diretrizes denominadas gerais que definirão os programas, projetos e ações de natureza
institucional e de caráter mais abrangente, a serem empreendidos no âmbito da drenagem
urbana:
8.1.1 Institucionalização da Política de Drenagem Urbana do Município de Mogi-Guaçú.
A Política de drenagem urbana de Mogi-Guaçú será estabelecida a partir da aprovação do
Plano de Diretor de Drenagem. O Plano ensejará a elaboração e estabelecimento de
legislação específica, a ser aprovada pela Câmara Municipal. Dado o caráter abrangente
do plano será necessária a revisão e complementação da totalidade dos instrumentos legais
municipais referentes ao assunto;
8.1.2 Definição da Secretaria de Obras e Viação como gestora do Plano Diretor de Drenagem.
8.1.3 Vincular os investimentos em drenagem urbana, previstos e em andamento, à programação a ser estabelecida por este Plano Diretor de Drenagem.
Com a aprovação do Plano, o executivo municipal deverá adequar seu orçamento e a
programação de investimentos, de forma a atender a programação estabelecida pelo Plano
Diretor de Drenagem;
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145
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8.1.4 Instituição da Política Municipal de Educação Ambiental relacionada às questões de drenagem urbana e de conservação das bacias hidrográficas.
Promover, de forma abrangente e em larga escala, o acesso à Educação Ambiental da
população, de maneira formal ou informal, seja através de um processo institucionalizado
que ocorre nas unidades de ensino, como também por sua realização fora da escola,
envolvendo flexibilidade de métodos e de conteúdos e um público alvo variável em suas
características (faixa etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento da problemática
da drenagem urbana, etc.);
8.1.5 Integração e articulação da Secretaria de Obras e Viação com a Secretaria de Educação.
Como forma de assegurar a instituição eficiente da Política Municipal de Educação
Ambiental nos assuntos referentes à drenagem urbana, a integração e articulação entre o
gestor do Plano Diretor de Drenagem (Secretaria de Obras e Viação) e a Secretaria da
Educação deverá se concretizar de maneira institucionalizada, com previsão tanto das
atribuições de cada órgão bem como de reserva de parcela percentual orçamentária, com
vistas a resguardar e assegurar o monitoramento e a implementação da Política Municipal
de Educação Ambiental e outras medidas afins;
8.1.6 Integrar os programas e ações de drenagem urbana ao conceito de Saneamento Ambiental.
Considerar a interação das ações entre os setores de abastecimento de água, de
esgotamento sanitário, de manejo dos resíduos sólidos e manejo das águas pluviais
(drenagem urbana), com a obtenção de resultados espacialmente mensuráveis, reduzindo o
efeito de pulverização das ações e, portanto, dos resultados relativos à salubridade
ambiental.
8.1.7 Integração e articulação com a Secretaria de Saúde.
Esta integração e articulação deverá se concretizar de maneira institucionalizada entre o
gestor do Plano Diretor de Drenagem (Secretaria de Obras e Viação) e a Secretaria de
Saúde, em especial com o Departamento de Vigilância Epidemiológica e o de Vigilância
Sanitária, com previsão tanto das atribuições de cada órgão bem como de reserva de
parcela percentual orçamentária, com vistas a monitorar e incrementar as ações que
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envolvam o controle dos vetores e outras medidas afins que subsidiem direta e
indiretamente a melhoria das condições de salubridade ambiental.
8.1.8 Integração e articulação da Secretaria de Obras e Viação, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente e Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano
Esta integração deverá ocorrer de modo que as três secretarias trabalhem coordenada e
articuladamente na gestão do Plano Diretor urbanístico, do Plano Diretor de Drenagem e
futuramente do Plano de Saneamento Ambiental, impedindo empreendimentos e ações em
desacordo com os conceitos e diretrizes estabelecidos no presente plano. A articulação
deverá se concretizar de maneira institucionalizada entre o gestor do Plano Diretor de
Drenagem (Secretaria de Obras e Viação) e as Secretarias de Agricultura, Abastecimento e
Meio Ambiente e de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, nas questões que envolvem
drenagem, salubridade ambiental, planejamento urbano e meio ambiente, com previsão
tanto das atribuições de cada órgão bem como de reserva de parcela percentual
orçamentária, com vistas a monitorar e incrementar as ações que envolvam medidas afins
que subsidiem direta e indiretamente a melhoria das condições de salubridade ambiental.
8.2 DIRETRIZES TÉCNICAS: CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDOS E PROJETOS DE DRENAGEM NO MUNICÍPIO DE MOGI-GUAÇÚ
8.2.1 Obras Sujeitas à Aprovação Municipal, Procedimentos de Análise e Aprovação
Todas as obras de drenagem, bem como os aproveitamentos de cursos d’água no município
de Mogi-Guaçú, deverão ter seus projetos submetidos a processo de aprovação técnica
pela Prefeitura Municipal, independentemente das outras aprovações necessárias em
órgãos estaduais e federais.
Os procedimentos de análise técnica visando à eventual aprovação dos projetos terão como
objetivo:
Evitar a eventual subavaliação de cheias, o conseqüente sub-dimensionamento de obras hidráulicas e os impactos econômicos e sociais negativos disso decorrentes;
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Verificar a adequação dos projetos propostos aos fins a que se destinam, dentro de normas e critérios aceitos no meio técnico;
Verificar a ocorrência de eventuais impactos a jusante, que comprometam obras existentes ou venham a causar alagamentos decorrentes das obras projetadas.
As seguintes obras serão passíveis de análise técnica e aprovação pela Prefeitura de Mogi-
Guaçú:
Obras de drenagem superficial da prefeitura de Mogi-Guaçú;
Implantação de loteamentos ou áreas públicas urbanizadas;
Obras particulares, com área de implantação superior a 10.000 m²;
Obras viárias municipais;
Intervenções em cursos d’água perenes (travessias, barramentos e aproveitamentos hídricos em geral), devidas a obras públicas municipais ou obras particulares, sujeitas à aprovação do poder público municipal;
O cumprimento das exigências a serem estabelecidas pela lei decorrente do presente plano
não eximirá o interessado pelos empreendimentos das aprovações necessárias nas demais
instâncias estaduais e/ou federais (D.A.E.E., CETESB, A.N.A., etc.).
As metodologias e critérios estabelecidos pelo presente plano serão considerados como
referência pelo corpo técnico da Prefeitura Municipal de Mogi-Guaçú na análise dos estudos
apresentados para as obras sujeitas à aprovação municipal. A simples obediência a estas
metodologias e critérios, no entanto, não eximirá os responsáveis técnicos pelos projetos e
obras de suas responsabilidades quanto ao desempenho das obras e os eventuais
resultados de sua implantação, uma vez que é obrigação dos técnicos responsáveis pelos
projetos e obras a análise rigorosa de cada caso, considerando todos os fatores
intervenientes e avaliando a eventual necessidade de uso de ferramentas, análises e
parâmetros mais rigorosos que os aqui preconizados.
As aprovações pela Prefeitura Municipal dos empreendimentos acima listados seguirão os
fluxos básicos apresentados a seguir. Decretos complementares à Lei do Plano de
Saneamento Ambiental detalharão estes procedimentos básicos, definindo qual será a
secretaria responsável pelos protocolos dos pedidos de aprovação de projetos, prazos, etc.
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A) Obras e empreendimentos para os quais é necessária a obtenção de outorga junto
ao DAEE:
NÃO
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
PROTOCOLO DO PROJETO JUNTO À PREFEITURA
MUNICIPAL
ANÁLISETÉCNICA DO PROJETO PELA PREFEITURA
MUNICIPAL
PROJETO APROVADO?
DEVOLUÇÃO AO INTERESSADO PARA
CORREÇÕES
ENCAMINHAMENTO AO DAEE PARA ANÁLISE TÉCNICA E OUTORGA
DEVOLUÇÃO AO INTERESSADO PARA
CORREÇÕES
PROJETO APROVADO?
PROTOCOLO NA PREFEITURA DA VERSÃO FINAL COM O OFÍCIO DE APROVAÇÃO PELO DAEE
PREFEITURAANALISA SE PREMISSAS INICIAIS
SOLICITADAS CONTINUAMATENDIDAS APÓS A
OUTORGA
PREMISSAS ATENDIDAS ?
EMISSÃO DO OFÍCIO DE APROVAÇÃO
FIM DO PROCESSO
DEVOLUÇÃO AO INTERESSADO PARA
CORREÇÕES
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B) Obras e empreendimentos para os quais não é necessária a obtenção de outorga
junto ao DAEE:
NÃO
SIM
PROTOCOLO DO PROJETO JUNTO À PREFEITURA
MUNICIPAL
ANÁLISETÉCNICA DO PROJETO PELA PREFEITURA
MUNICIPAL
PROJETO APROVADO?
DEVOLUÇÃO AO INTERESSADO PARA
CORREÇÕES
EMISSÃO DO OFÍCIO DE APROVAÇÃO
FIM DO PROCESSO
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8.2.2 Critérios para a Elaboração de Estudos Hidrológicos de Vazões Extremas
Este item estabelece os critérios para a elaboração de estudos hidrológicos a serem
submetidos à aprovação da Prefeitura de Mogi-Guaçú.
Métodos Aceitos
Considerando-se as dimensões das bacias de interesse para o presente plano e a não
existência de dados históricos de vazão, e considerando-se as modificações de uso e
ocupação do solo que ocorrem na área urbana ao longo do tempo, descartam-se os
métodos estatísticos, devendo ser aplicados os métodos seguintes, em função das áreas
das bacias.
Método Racional, para bacias com área ≤ 0,5 km²;
Método Racional Modificado, para bacias com áreas maiores do que 0,5 km² e menores ou iguais a 1,0 km²
Método do U.S. Soil Conservation Service ou I-Pai-Wu para bacias com áreas superiores a 1,0 km² e menores ou iguais a 50,0 km².
No anexo A apresenta-se descrição dos métodos aceitos.
8.2.3 Padronização de Soluções e Detalhes em Sistemas de Drenagens de Obras Viárias e nas Redes Urbanas
A fim de obter melhor controle sobre o custo e a eficiência de obras de drenagem, a
Prefeitura Municipal de Mogi-Guaçú deverá no prazo de 12 meses padronizar as soluções e
detalhes de drenagem nas obras viárias urbanas, elaborando um conjunto de projetos-
padrão e suas respectivas composições unitárias.
A partir desta padronização, os projetos elaborados e/ou contratados pela Prefeitura,
deverão utilizar e fazer referência aos dispositivos apresentados nos projetos-padrão.
A Prefeitura Municipal de Mogi-Guaçú poderá, a seu critério, adotar a padronização já
estabelecida por outro órgão Estadual ou Federal, caso esta se mostre adequada às
situações particulares do município.
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8.3 Diretriz para a Inserção de Medidas de Mitigação da Impermeabilização e Assoreamento de Bacias Hidrográficas na Legislação de Uso e Ocupação do Solo
Em até 6 (seis) meses após a aprovação do presente plano, o Poder Executivo Municipal
deverá enviar a Câmara, projeto de modificação da Lei de Uso e Ocupação do Solo,
tornando obrigatória a construção de reservatórios de detenção para novas edificações ou
empreendimentos imobiliários a serem construídos no perímetro urbano (edificações,
loteamentos, parques, etc.), atendendo aos critérios abaixo definidos:
A construção de reservatórios de detenção deverá ser obrigatória para todo novo empreendimento que impermeabilize área superior a 1.000 m²
A Lei deverá estabelecer critério para o cálculo do volume do reservatório, baseada nos parâmetros hidrológicos (chuva de projeto, coeficientes de escoamento, métodos de cálculo) estabelecidos pelos itens 6.2.2 e 9 do presente Plano de Diretor de Drenagem;
O tempo de recorrência para cálculo do volume de detenção deverá ser de, no mínimo, 10 anos;
A Lei deverá especificar vazão efluente máxima, correspondente a um percentual da chuva de projeto para enchimento do reservatório. A determinação desta vazão efluente na Lei deverá ser justificada por estudos técnicos que demonstrem a viabilidade do critério adotado, de modo que as dimensões e o custo do reservatório não inviabilizem a construção, que o escoamento da vazão efluente se dê sempre por gravidade para a rede pública;
Estabelecimento de benefícios para reservatórios de detenção interligados a sistemas de reuso de águas de chuva.
8.4 DIRETRIZ PARA A EXECUÇÃO DE OBRAS E AMPLIAÇÃO DO SISTERMA DE DRENAGEM URBANO E EM VIAS PÚBLICAS MUNICIPAIS
Tem com objetivo eliminar os problemas de enchentes e alagamentos, decorrentes da
inadequação e subdimensionamento das redes e dispositivos de drenagem, dentro do
horizonte do Plano Diretor de Drenagem, bem como adequar o sistema ao crescimento
urbano previsto para o horizonte do plano.
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Para a operacionalização desta diretriz serão estabelecidos diversos programas de obras
(especificados no item 9 do presente plano) abrangendo os 20 anos do horizonte do Plano
Diretor de Drenagem.
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9. PROGRAMAS
9.1 PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
São aquelas criados de modo a implementar e operacionalizar as diretrizes institucionais
previstas no presente Plano.
9.1.1 Fundo Social para Projetos de Educação Ambiental Relacionados à Drenagem e Conservação das Bacias Hidrográficas
Busca-se aqui o estabelecimento de bases para a institucionalização de um Programa de
Educação Permanente envolvendo as Secretarias Municipais de Educação, de Saúde, de
Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, além da Secretaria de Obras e Viação. Esta
último, considerada como gestora do processo, deverá coordenar os trabalhos para a
implantação e implementação da política a ser estabelecida.
A Educação Ambiental a ser empreendida pelo poder executivo deverá observar a
legislação em vigor, em especial a Lei Federal N.º 9795 de 1999, que trata da Política
Nacional de Educação Ambiental.
Os projetos e ações necessárias para o alcance deste programa estão a seguir
relacionados:
9.1.1.1 Criação de Grupo de Trabalho
Este grupo deverá ser criado com o objetivo de traçar e formular as bases da Política
Municipal de Educação Ambiental, em consonância com a Lei Federal 9795 de 1999.
Deverá ser composto por profissionais ligados à área da educação e da assistência social,
da área da saúde, além das áreas técnicas que exercem atividades de gerenciamento e
controle do setor de drenagem e meio ambiente.
Seu estabelecimento deverá ter retaguarda institucional, com definição de prazos e
resultados esperados. O documento final deverá conter os objetivos e os princípios que
nortearão os trabalhos e, ainda, diretrizes, programas específicos, projetos e ações a serem
empreendidas no âmbito municipal.
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9.1.1.2 Criação do Fundo Social para os Projetos de Educação
O DAEMO deverá, em prazo não superior a 1 (um) ano, a contar da data de aprovação do
Plano de Saneamento Ambiental, estabelecer as bases para a criação do Fundo Social para
Projetos de Educação Ambiental. O objetivo principal deste Fundo Social será o de aliar a
educação ambiental à assistência a famílias de baixo poder aquisitivo, de maneira a
promover sua inclusão social através de atividades que concorram e contribuam para a
sensibilização da comunidade para as questões de salubridade ambiental.
Período da despesa: entre julho/2012 e julho/2032
Valor estimado: R$ 30.000,00 / ano
9.1.2 Programa de Institucionalização do Relacionamento Intra-governamental na área do Saneamento Ambiental
Mesmo com a centralização das atividades relativas à drenagem urbana no na Secretaria de
Obras e Viação, no que se refere ao planejamento, gestão e operação, algumas Secretarias
Municipais deverão exercer atividades em conjunto com a primeira, mantendo relações
estreitas de trabalho e participando diretamente, seja no aporte de recursos, seja no
desenvolvimento de atividades ou, ainda, nos resultados a serem obtidos relativos à
implementação do Plano Diretor de Drenagem.
Este relacionamento institucional deverá ser regulamentado e, ainda, os trabalhos deverão
ser regidos através de Decreto Municipal onde estarão estabelecidos, no mínimo, os
objetivos, a composição do grupo, as funções a serem exercidas, a responsabilidade de
cada órgão, a periodicidade de fluxo das informações, e as atividades a serem
desenvolvidas.
Em razão das peculiaridades inerentes a cada órgão público e segundo as especificidades
dos trabalhos a serem desenvolvidos, a Secretaria de Obras e Viação deverá, em um prazo
não superior a 3 (três) meses, a contar da data de aprovação do Plano Diretor de
Drenagem, enviar ao executivo municipal as minutas dos decretos que regulamentarão as
relações com cada Secretaria ou instituição pública, relacionada diretamente com a
implementação do Plano. Para que não haja prejuízos na implementação do Plano, o
executivo municipal, por sua vez, deverá regulamentar esta matéria em um prazo não
superior a 3 (três) meses.
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A princípio, as Secretarias Municipais que manterão estrita relação de trabalho com a
Secretaria de Viação e Obras serão:
Secretaria de Educação;
Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente e
especialmente sua Divisão de Meio Ambiente (Setor de Conservação
Ambiental, Setor de Programas Ambientais e Seção de Educação
Ambiental);
Secretaria de Saúde;
Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano.
Período da despesa: entre julho/2012 e julho/2032
Valor estimado: R$ 15.000,00 / ano
9.1.3 Reforma e Complementação da Legislação Municipal do Setor de Obras e Drenagem Urbana
Todos os programas institucionais e alguns dos programas setoriais a ser desenvolvidos
necessitarão de legislação municipal adequada à sua implementação.
O executivo municipal, com a assessoria da Secretaria de Obras e Viação e da Secretaria
de Negócios Jurídicos, deverá promover a reforma e complementação da legislação
municipal que dispõe sobre os serviços de drenagem urbana, inclusive no que se refere ao
Plano Diretor Urbanístico, uso e ocupação do solo e posturas municipais, de forma a
adequá-la à legislação federal vigente e ao Plano Diretor de Drenagem aprovado pelo
Legislativo Municipal.
Após a promulgação da Lei do Plano Diretor de Drenagem, sua regulamentação não poderá
ultrapassar o prazo de 6 (seis) meses, com a finalidade precípua de dar andamento
consistente aos programas estabelecidos.
Período da despesa: entre julho/2012 e dezembro/2012
Valor estimado: R$ 60.000,00
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9.2 PROGRAMAS TÉCNICOS
9.2.1 Elaboração de Manual de Critérios para a Elaboração de Estudos Hidrológicos de Vazões Extremas
No prazo de 3 (três) meses após a aprovação da Lei do Plano Diretor de Drenagem, a
Secretaria de Obras e Viação deverá elaborar, com base nas diretrizes e anexos do
presente plano um manual de critérios para a elaboração de estudos hidrológicos de vazões
extremas, definindo conteúdos mínimos, metodologias e critérios técnicos para a elaboração
de estudos e projetos de drenagem no município, quer sejam de obras privadas, quanto
públicas.
Este manual deverá estar de acordo com os critérios estabelecidos pelo Departamente de
Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo, especialmente nos casos em que a
obtenção de aprovação e/ou outorga deste último for necessária.
O manual elaborado deverá fazer parte integrante dos decretos e leis municipais que
tratarem da aprovação de obras e empreendimentos e deverá portanto ser considerado na
elaboração do Programa de Reforma e Complementação do Setor de Obras e Drenagem
Urbana, tratado no item 9.1.3 do presente plano.
Período da despesa: entre julho/2012 e setembro/2012
Valor estimado: R$ 40.000,00
9.2.2 Elaboração de Manual de Procedimentos Para Análise e Aprovação de Obras, no que se Refere às Questões de Drenagem
No prazo de 3 (três) meses após a aprovação da Lei do Plano Diretor de Drenagem, a
Secretaria de Obras e Viação deverá elaborar um manual de procedimentos para a análise
e aprovação de Projetos submetidos à Prefeitura Municipal de Mogí-Guaçú, no que se
refere às questões de drenagem, estabelecendo:
A abrangência das normas de aprovação;
Os critérios para a elaboração dos estudos e projetos a serem submetidos à aprovação;
Os procedimentos, fluxogramas e prazos de aprovação, bem como a matriz de responsabilidades dos processos.
O manual de procedimentos deverá fazer parte integrante dos decretos e leis municipais
que tratarem da aprovação de obras e empreendimentos e deverá portanto ser considerado
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na elaboração do Programa de Reforma e Complementação do Setor de Obras e Drenagem
Urbana, tratado no item 9.1.3 do presente plano.
Período da despesa: entre julho/2012 e setembro/2012
Valor estimado: R$ 30.000,00
9.2.3 Elaboração de Conjunto de Projetos Padrão, de Especificações Técnicas e de Instruções de Projeto para Sistemas de Drenagens de Obras Viárias e Redes Urbanas
No prazo de 12 (doze) meses após a aprovação da Lei do Plano Diretor de Drenagem, a
Secretaria de Obras e Viação deverá elaborar um conjunto de documentos técnicos com o
objetivo de padronizar e buscar a qualidade nas obras públicas municipais de drenagem
viária e urbana. Os documentos deverão conter, no mínimo:
Um conjunto de projetos padrão de engenharia de dispositivos de drenagem, que
inclua quantitativos de materiais e serviços;
Um manual de especificações técnicas de materiais e serviços utilizados para a
construção e implantação dos dispositivos projetados;
Um caderno de encargos para o estabelecimento de preços unitários dos serviços
necessários à construção e implantação dos dispositivos de drenagem;
Um caderno de instrução de projeto que especifique, conteúdos mínimos dos
projetos, padrões de apresentação, critérios técnicos, normas a adotar, etc.
Período da despesa: entre janeiro/2013 e julho/2013
Valor estimado: R$ 120.000,00
9.3 PROGRAMA PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDO TÉCNICO PARA A INSERÇÃO DE MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO E ASSOREAMENTO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS NA LEGISLAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
No prazo de 6 (seis) meses após a aprovação da Lei do Plano Diretor de Drenagem, a
Secretaria de Obras e Viação deverá elaborar um estudo técnico para avaliar:
As possíveis medidas a adotar para a mitigação da impermeabilização das bacias hidrográficas do município causadas por empreendimentos imobiliários, industriais, de transporte, etc;
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Os critérios técnicos e econômicos a considerar na definição dos parâmetros de mitigação da impermeabilização para cada tipo de empreendimento;
Os critérios técnicos a utilizar nos cálculos de dimensionamento das medidas de mitigação;
Os resultados previstos das medidas recomendadas.
O objetivo deste estudo será o de subsidiar a revisão da legislação do Plano Diretor
Urbanístico, de Uso e Ocupação do Solo e de Posturas Municipais, dentro do programa de
Reforma e Complementação do Setor de Obras e Drenagem Urbana, tratado no item 9.1.3
do presente plano
Período da despesa: entre janeiro/2013 e julho/2013
Valor estimado: R$ 80.000,00
9.4 PROGRAMA PARA AMPLIAÇÃO MELHORIA E ADEQUAÇÃO DA REDE E DISPOSITIVOS DE DRENAGEM URBANA E EM VIAS PÚBLICAS
Este programa deverá ser implementado durante todo o horizonte do presente plano (20
anos – de julho de 2012 a julho de 2032), podendo ser revisto a cada 4 (quatro) anos,
respeitando-se as diretrizes e critérios aqui estabelecidos.
Este programa será composto de sub-programas a seguir especificados e organizados por
bacias, sub-bacias ou grupos de sub-bacias hidrográficas.
Os orçamentos estimativos das obras listadas nos programas foram feitos com a utilização
das composições unitárias apresentadas no Anexo “A”, com preços baseados na tabela de
Preços Unitários do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo.
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9.4.1 Sub-programa da Bacia do Córrego do Ipê
9.4.1.1 Programas do canal do córrego do Ipê
Obra IPÊ-A – Reconstituição do canal original do Córrego do Ipê entre o Jd. Suécia e o Jd.
Fantinato:
Obra: Reconstituição do canal original em terra com revestimento vegetal nas margens
Comprimento total: 1520 m
Vazão estimada (TR=100 anos):
Seção SC-3: 39,5 m³/s
Seção SC-4: 105,1 m³/s
Seções do canal:
Até SC-3 (950 m): trapezoidal B=7,0 m H = 2,00 m taludes = 1,5:1,0
Até SC-4 (570 m): trapezoidal B=10,0 m H = 2,50 m taludes = 1,5:1,0
Valor estimado: R$ 2.500.000,00
ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL
(R$) (R$)
Terraplenagem 65.000 m 21,07 1.369.550,00
Corta‐rio 18.000 m³ 9,89 178.020,00
Grama em placas 50.000 m² 6,68 334.000,00
Transporte de mat. escavado 169.000 m³.km 2,06 348.140,00
Espalh. em bota‐fora 65.000 m³ 2,02 131.300,00
Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 100.000,00
TOTAL DA OBRA 2.461.010,00
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Obra IPÊ -B – Travessia da R. Veríssimo Brunelli:
Obra: Reforço da travessia existente com BSCC 3,50 x 3,50 m
Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 47,4 m³/s
Valor estimado: R$ 250.000,00
Obra IPÊ -C – Travessia da extensão da Av. José Rodrigues Netto:
Obra: Reforço da travessia existente com BSCC 3,50 x 3,50 m
Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 47,4 m³/s
Valor estimado: R$ 250.000,00
Obra IPÊ -D – Travessia da Av. Suécia:
Obra: Substituição da galeria existente por uma ponte com 20,0 m de vão
Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s
Valor estimado: R$ 3.200,00 / m² x 240 m² aprox. = R$ 800.000,00
Obra IPÊ -E – Travessia da Av. Honório Orlando Martini:
Obra: Substituição da galeria existente por uma ponte com 20,0 m de vão
Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s
Valor estimado: R$ 3.200,00 / m² x 240 m² aprox. = R$ 800.000,00
ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL
(R$) (R$)
Corpo da galeria 15 m 7.511,67 112.675,05
Alas 2 un 20.396,00 40.792,00
Vigas de extremidade 2 un 286,46 572,92
Juntas 2 un 1.221,72 2.443,44
Pavimentação 500 m² 75,00 37.500,00
Terraplenagem 1 vb 30.000,00 30.000,00
Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 30.000,00
TOTAL DA OBRA 253.983,41
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Obra IPÊ -F – Travessia da R. Luiz Mariano:
Obra: Substituição da galeria existente por uma ponte com 20,0 m de vão
Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s
Valor estimado: R$ 3.200,00 / m² x 240 m² aprox. = R$ 800.000,00
Obra IPÊ-G – Ampliação e adequação da barragem e extravasor da represa do Jardim dos
Lagos, incluindo a Rua Bernedito F. de Camargo:
Obra: Adequação do extravasor à vazão de cheia para TR = 100 anos.
Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s
Valor estimado: R$ 1.650.000,00
Obra IPÊ-H – Desassoreamento das represas do Jardim dos Lagos:
Valor estimado: R$ 1.400.000,00
ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL
(R$) (R$)
Fundação da barragem 1 vb 50.000,00 50.000,00
Barragem de concreto 150 m³ 3.000,00 450.000,00
Terraplenagem 30.000 m³ 9,81 294.300,00
Transporte de mat. escavado 195.000 m³.km 1,60 312.000,00
Espalh. em bota‐fora 1 m³ 2,02 2,02
Grama em placas 60.000 m² 6,68 400.800,00
Pavimentação 1.000 m² 75,00 75.000,00
Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 30.000,00
TOTAL DA OBRA 1.612.102,02
ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL
(R$) (R$)
Escavação 60.000 m³ 9,81 588.600,00
Transporte de mat. escavado 390.000 m³.km 1,60 624.000,00
Espalh. em bota‐fora 60.000 m³ 2,02 121.200,00
Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 50.000,00
TOTAL DA OBRA 1.383.800,00
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Obra IPÊ-I – Travessia da R. Francisco Cola:
Obra: Substituição da galeria existente por uma ponte com 20,0 m de vão
Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s
Valor estimado: R$ 3.200,00 / m² x 240 m² aprox. = R$ 800.000,00
Obra IPÊ-J – Ampliação e adequação da barragem e extravasor da represa do Jardim Ipê V,
incluindo a Rua R. Irene Eloy Guadanoto:
Obra: Adequação do extravasor à vazão de cheia para TR = 100 anos.
Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s
Valor estimado: R$ 1.650.000,00
Obra IPÊ-K – Travessia da Av. dos Ipês:
Obra: Substituição da galeria existente por uma ponte com 20,0 m de vão
Vazão estimada (TR=100 anos) - seção SC-1: 105,1 m³/s
Valor estimado: R$ 3.200,00 / m² x 240 m² aprox. = R$ 800.000,00
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9.4.1.2 Sub-bacia I-D-2
Obra ID2-A – Revestimento em concreto e aumento da capacidade do canal paralelo à Av.
José Rodrigues Netto:
Obra: Construção de Canal retangular em aduelas de 5,00 x 2,50 m
Área total prevista de contribuição: 130,0 ha
Vazão estimada (TR=100 anos): 27 m³/s
Extensão da Obra: 350 m
Valor estimado: R$ 1.340.000,00
Obra ID2-B – Construção de nova galeria pela Av. José Rodrigues Netto, após o canal, para
reforço da linha existente na Av. Augusto Terri, necessária quando da urbanização à
montante do Parque Nova Canaã e Jd. Chaparral:
Obra: Construção de Bueiro Celular Duplo de 2,00 x 2,00 m
Área total prevista de contribuição: 130,0 ha
Vazão estimada (TR=100 anos): 27 m³/s
Extensão da Obra: 830 m
Valor estimado: R$ 3.000.000,00
ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL
(R$) (R$)
Canal em aduelas 350 m 2.037,70 713.195,00
Juntas 18 un 830,77 14.953,86
Escavação 1.500 m³ 9,89 14.835,00
Reaterro 500 m³ 830,77 415.385,00
Compactação da base 2.000 m² 10,21 20.420,00
Fundação em rachão 450 m³ 160,75 72.337,50
Base de brita 200 m³ 103,16 20.632,00
Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 60.000,00 60.000,00
TOTAL DA OBRA 1.331.758,36
ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL
(R$) (R$)
Corpo da galeria 830 m 2.996,21 2.486.854,30
Alas 2 un 9.786,36 19.572,72
Vigas de extremidade 2 un 286,46 572,92
Juntas 43 un 1.221,72 52.533,96
Pavimentação 4.500 m² 75,00 337.500,00
Terraplenagem 1 vb 100.000,00 100.000,00
TOTAL DA OBRA 2.997.033,90
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9.4.1.3 Sub-bacias I-D-6 a I-D-9
Obra ID6-9-A – Ampliação da rede e reforço da existente na região do Jardim Santa
Terezinha:
Extensão total da rede a construir: 1.300 m
BSTC diam. 0,60 m: 900 m
BSTC diam. 0,80 m: 300 m
BSTC diam. 0,40 m (ramais): 170 m
Bocas de lobo símples: 30 um.
Bocas de lobo duplas: 5 um.
PVs: 18
Valor estimado: R$ 1.250.000,00
Obra ID6-9-B – Ampliação de linhas coletoras e construção de novas linhas nas R. Alerto
Chabregas, Mário Jacinto e Av. Honório Orlando Martini:
Vazão: 14,5 m³/s (ver diagnóstico)
Extensão total da rede a construir: 1.750 m
Remoção de BSTC diam. 0,80 m: 1.750 m
BSTC diam. 1,20 m: 600 m
BSTC diam. 1,50 m (ramais): 1.200 m
Bocas bueiro: 2 um.
PVs: 5
Valor estimado: R$ 4.200.000,00
ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL
(R$) (R$)
BSTC DIAM. 0,40 170 m 388,88 66.109,60
BSTC DIAM. 0,60 900 m 552,88 497.592,00
BSTC DIAM. 0,80 300 m 825,39 247.617,00
BLCS 30 un 830,77 24.923,10
BLCD 5 un 1.640,00 8.200,00
PV 18 un 2.335,81 42.044,58
Pavimentação 4.000 m² 75,00 300.000,00
Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 50.000,00
TOTAL DA OBRA 1.236.486,28
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
165
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
9.4.1.4 Sub-bacia I-E-1
Obra IE1-A – Melhoramentos na saída da tubulação da Av. Emília Marchi Martini no Córrego
do Ipê:
Obra: Adequação da saída e construção de canal até o eixo do córrego
Área total prevista de contribuição: 7,8 ha
Vazão estimada (TR=100 anos): 2,0 m³/s
Extensão da Obra: 370 m
Valor estimado: R$ 65.000,00
ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL
(R$) (R$)
Remoção BSTC DIAM. 0,80 1.750 m 128,07 224.122,50
BSTC DIAM. 1,20 600 m 1.543,24 925.944,00
BSTC DIAM. 1,50 1.200 m 2.095,82 2.514.984,00
PV 5 un 2.335,81 11.679,05
Pavimentação 5.000 m² 75,00 375.000,00
Boca de bueiro 2 un 6.574,51 13.149,02
Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 100.000,00
TOTAL DA OBRA 4.164.878,57
ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL
(R$) (R$)
Boca de bueiro 1 un 1.983,34 1.983,34
Escavação de canal 1.500 m³ 9,81 14.715,00
Transporte de mat. escavado 9.750 m³.km 1,60 15.600,00
Espalh. em bota‐fora 1.500 m³ 2,02 3.030,00
Grama em placas 2.500 m² 6,68 16.700,00
Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 10.000,00
TOTAL DA OBRA 62.028,34
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166
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
9.4.2 Sub-programa da Bacia do Mogi-Guaçú
Obra MD8-A – Melhoramento da rede do Jardim Bertioga:
Obra: Aumento de capacidade / adequação da rede
Área total prevista de contribuição: 130,0 ha
Vazão estimada (TR=25 anos): 0,60 m³/s
Extensão da Obra: 360 m
Valor estimado: R$ 500.000,00
MOGI-GUAÇÚ
MOGI-MIRIM
ITAPIRA
SP-340
Corr. do Ipê
Rio Mogi-Guaçú
Corr. dos Macacos
Rib. da Cachoeira / Corr. do Jacuba
LEGENDA
RIO MOGI-GUAÇÚ
TUBULAÇÃO CERÂMICA EXIST. A SER ABANDONADA
PVs E BOCAS DE LOBO A CONSTRUR
TUBULAÇÃO DIAM. 0,80 m A CONSTRUIR + TUBULAÇÃO DIAM. 0,60 m A REMOVER
ALTEAR GUIAS NESTE TRECHO
ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL
(R$) (R$)
Remoção BSTC DIAM. 0,60 120 m 128,07 15.368,40
BSTC DIAM. 0,40 40 m 388,88 15.555,20
BSTC DIAM. 0,80 360 m 825,39 297.140,40
BLCS 4 un 830,77 3.323,08
BLCD 1 un 1.640,00 1.640,00
PV 5 un 2.335,81 11.679,05
Boca de bueiro 1 un 1.983,34 1.983,34
Pavimentação 1.000 m² 75,00 75.000,00
Meio‐fio + sarjeta 180 m 155,30 27.954,00
Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 50.000,00 30.000,00
TOTAL DA OBRA 479.643,47
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167
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Obra ME2-A – Canalização do Córrego dos Macacos:
Obra: Canalização a céu aberto
Área total prevista de contribuição: 130,0 ha
Vazão estimada (TR=25 anos): 0,60 m³/s
Extensão da Obra: 1.450 m
Valor estimado: R$ 6.150.000,00
ITEM QUANT. UN. PREÇO UN. TOTAL
(R$) (R$)
Escavação 13.000 m³ 4,15 53.950,00
Transporte de mat. escavado 84.500 m³.km 1,60 135.200,00
Espalh. em bota‐fora 13.000 m³ 2,02 26.260,00
Gabião 18.000 m³ 321,70 5.790.600,00
BSTC DIAM. 0,80 50 m 825,39 41.269,50
Mobiliz. / desmob. / canteiro 1 vb 100.000,00 100.000,00
TOTAL DA OBRA 6.147.279,50
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168
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10. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA PARA A EXECUÇÃO DOS
PROGRAMAS PREVISTOS PELO PLANO DIRETOR DE
DRENAGEM
Apresenta-se nas páginas a seguir o cronograma físico-financeiro previsto para a execução
do presente plano
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
169
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
ITEM VALOR ANO
(R$ x 1.000) 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
TOTAL 29.435 2.605 2.610 2.260 3.585 3.585 2.610 1.360 2.960 2.160 1.330
PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
9.1.1 Fundo Social para Projetos de Educação
Ambiental Relacionados à Drenagem e Conservação
das Bacias Hidrográficas
600 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30
9.1.2 Programa de Institucionalização do
Relacionamento Intra‐governamental na área do
Saneamento Ambiental
300 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15
9.1.3 Reforma e Complementação da Legislação
Municipal do Setor de Obras e Drenagem Urbana
60 60
PROGRAMAS TÉCNICOS
9.2.1 Elaboração de Manual de Critérios para a
Elaboração de Estudos Hidrológicos de Vazões
Extremas
40 40
9.2.2 Elaboração de Manual de Procedimentos Para
Análise e Aprovação de Obras, no que se Refere às
Questões de Drenagem
30 30
9.2.3 Elaboração de Conjunto de Projetos Padrão, de
Especificações Técnicas e de Instruções de Projeto para
Sistemas de Drenagens de Obras Viárias e Redes
Urbanas
120 120
9.3 PROGRAMA PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDO
TÉCNICO PARA A INSERÇÃO DE MEDIDAS DE
MITIGAÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO E
ASSOREAMENTO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS NA
LEGISLAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
80 80
9.4 PROGRAMAS PARA AMPLIAÇÃO MELHORIA E ADEQUAÇÃO DA REDE E DISPOSITIVOS DE DRENAGEM URBANA E EM VIAS PÚBLICAS
9.4.1 SUB‐PROGRAMA DA BACIA DO CÓRREGO DO IPÊ
9.4.1.1 Programas do canal do córrego do Ipê
Obra IPÊ‐A – Reconstituição do canal original do
Córrego do Ipê entre o Jd. Suécia e o Jd. Fantinato
2.500 1.250 1.250
Obra IPÊ ‐B – Travessia da R. Veríssimo Brunelli 250 250
Obra IPÊ ‐C – Travessia da extensão da Av. José
Rodrigues Netto
250 250
Obra IPÊ ‐D – Travessia da Av. Suécia 800 800
Obra IPÊ ‐E – Travessia da Av. Honório Orlando Martini 800 800
Obra IPÊ ‐F – Travessia da R. Luiz Mariano 800 800
Obra IPÊ‐G – Ampliação e adequação da barragem e
extravasor da represa do Jardim dos Lagos, incluindo a
Rua Bernedito F. de Camargo
1.650 825 825
Obra IPÊ‐H – Desassoreamento das represas do Jardim
dos Lagos
1.400 700 700
Obra IPÊ‐I – Travessia da R. Francisco Cola 800
Obra IPÊ‐J – Ampliação e adequação da barragem e
extravasor da represa do Jardim Ipê V, incluindo a Rua
R. Irene Eloy Guadanoto
1.650
Obra IPÊ‐K – Travessia da Av. dos Ipês 800
9.4.1.2 Sub‐bacia I‐D‐2
Obra ID2‐A – Revestimento em concreto e aumento da
capacidade do canal paralelo à Av. José Rodrigues
Netto
1.340 670
Obra ID2‐B – Construção de nova galeria pela Av. José
Rodrigues Netto, após o canal, para reforço da linha
existente na Av. Augusto Terri, necessária quando da
urbanização à montante do Parque Nova Canaã e Jd.
Chaparral
3.000 1.500 1.500
Obra ID6‐9‐A – Ampliação da rede e reforço da
existente na região do Jardim Santa Terezinha
1.250 1.250
Obra ID6‐9‐B – Ampliação de linhas coletoras e
construção de novas linhas nas R. Alerto Chabregas,
Mário Jacinto e Av. Honório Orlando Martini
4.200 2.100 2.100
9.4.1.4 Sub‐bacia I‐E‐1
Obra IE1‐A – Melhoramentos na saída da tubulação da
Av. Emília Marchi Martini no Córrego do Ipê
65 65
9.4.2 Sub‐programa da Bacia do Mogi‐Guaçú
Obra MD8‐A – Melhoramento da rede do Jardim
Bertioga
500 500
Obra ME2‐A – Canalização do Córrego dos Macacos 6.150 615 615 615 615 615 615 615 615 615 615
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
170
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
ITEM VALOR
(R$ x 1.000) 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 2032
TOTAL 29.435 715 45 45 45 845 45 870 870 845 45 45
PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
9.1.1 Fundo Social para Projetos de Educação
Ambiental Relacionados à Drenagem e Conservação
das Bacias Hidrográficas
600 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30
9.1.2 Programa de Institucionalização do
Relacionamento Intra‐governamental na área do
Saneamento Ambiental
300 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15 15
9.1.3 Reforma e Complementação da Legislação
Municipal do Setor de Obras e Drenagem Urbana
60
PROGRAMAS TÉCNICOS
9.2.1 Elaboração de Manual de Critérios para a
Elaboração de Estudos Hidrológicos de Vazões
Extremas
40
9.2.2 Elaboração de Manual de Procedimentos Para
Análise e Aprovação de Obras, no que se Refere às
Questões de Drenagem
30
9.2.3 Elaboração de Conjunto de Projetos Padrão, de
Especificações Técnicas e de Instruções de Projeto para
Sistemas de Drenagens de Obras Viárias e Redes
Urbanas
120
9.3 PROGRAMA PARA A ELABORAÇÃO DE ESTUDO
TÉCNICO PARA A INSERÇÃO DE MEDIDAS DE
MITIGAÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO E
ASSOREAMENTO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS NA
LEGISLAÇÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
80
9.4 PROGRAMAS PARA AMPLIAÇÃO MELHORIA E ADEQUAÇÃO DA REDE E DISPOSITIVOS DE DRENAGEM URBANA E EM VIAS PÚBLICAS
9.4.1 SUB‐PROGRAMA DA BACIA DO CÓRREGO DO IPÊ
9.4.1.1 Programas do canal do córrego do Ipê
Obra IPÊ‐A – Reconstituição do canal original do
Córrego do Ipê entre o Jd. Suécia e o Jd. Fantinato
2.500
Obra IPÊ ‐B – Travessia da R. Veríssimo Brunelli 250
Obra IPÊ ‐C – Travessia da extensão da Av. José
Rodrigues Netto
250
Obra IPÊ ‐D – Travessia da Av. Suécia 800
Obra IPÊ ‐E – Travessia da Av. Honório Orlando Martini 800
Obra IPÊ ‐F – Travessia da R. Luiz Mariano 800
Obra IPÊ‐G – Ampliação e adequação da barragem e
extravasor da represa do Jardim dos Lagos, incluindo a
Rua Bernedito F. de Camargo
1.650
Obra IPÊ‐H – Desassoreamento das represas do Jardim
dos Lagos
1.400
Obra IPÊ‐I – Travessia da R. Francisco Cola 800 800
Obra IPÊ‐J – Ampliação e adequação da barragem e
extravasor da represa do Jardim Ipê V, incluindo a Rua
R. Irene Eloy Guadanoto
1.650 825 825
Obra IPÊ‐K – Travessia da Av. dos Ipês 800 800
9.4.1.2 Sub‐bacia I‐D‐2
Obra ID2‐A – Revestimento em concreto e aumento da
capacidade do canal paralelo à Av. José Rodrigues
Netto
1.340 670
Obra ID2‐B – Construção de nova galeria pela Av. José
Rodrigues Netto, após o canal, para reforço da linha
existente na Av. Augusto Terri, necessária quando da
urbanização à montante do Parque Nova Canaã e Jd.
Chaparral
3.000
Obra ID6‐9‐A – Ampliação da rede e reforço da
existente na região do Jardim Santa Terezinha
1.250
Obra ID6‐9‐B – Ampliação de linhas coletoras e
construção de novas linhas nas R. Alerto Chabregas,
Mário Jacinto e Av. Honório Orlando Martini
4.200
9.4.1.4 Sub‐bacia I‐E‐1
Obra IE1‐A – Melhoramentos na saída da tubulação da
Av. Emília Marchi Martini no Córrego do Ipê
65
9.4.2 Sub‐programa da Bacia do Mogi‐Guaçú
Obra MD8‐A – Melhoramento da rede do Jardim
Bertioga
500
Obra ME2‐A – Canalização do Córrego dos Macacos 6.150
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
A-1
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
ANEXO A: COMPOSIÇÕES UNITÁRIAS PARA ESTIMATIVA DOS
CUSTOS DOS PROGRAMAS DE INTERVENÇÕES NOS CURSOS
D’ÁGUA E SISTEMA DE DRENAGEM URBANA PREVISTOS NO
PRESENTE PLANO
A fim de estimar da melhor maneira possível os custos dos programas previstos no presente
plano, foram elaboradas composições unitárias para implantação de dispositivos e redes de
drenagem, baseadas nos preços da Tabela de Preços Unitários do DER/SP e nos projetos-
padrão do DER/SP .
A1. Assentamento de Bueiros
A1.1. Bueiros classe PA-2
Dispositivo: BSTC D.40 CLASSE PA-2Preço un. (R$/m): 388,88
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 3,680 48,22 177,45 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,164 89,38 14,66 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 3,434 18,91 64,93 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 0,700 9,46 6,62 24.16.02 TUBO DE CONCRETO D=0,40M CLASSE PA-2 m 1,000 125,22 125,22
Dispositivo: BSTC D.50 CLASSE PA-2Código: Preço un. (R$/m): 480,87
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,463 48,22 215,18 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² - 52,06 - 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,193 89,38 17,25 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 4,120 18,91 77,92 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 0,800 9,46 7,57 24.16.04 TUBO DE CONCRETO D=0,50M CLASSE PA-2 m 1,000 162,95 162,95
Dispositivo: BSTC D.60 CLASSE PA-2Código: Preço un. (R$/m): 552,88
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,246 48,22 204,73 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 1,110 52,06 57,79 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,251 89,38 22,43 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 3,743 18,91 70,78 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,000 9,46 9,46 24.16.08 TUBO DE CONCRETO D=0,60M CLASSE PA-2 m 1,000 187,69 187,69
Dispositivo: BSTC D.80 CLASSE PA-2Código: Preço un. (R$/m): 825,39
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,577 48,22 220,70 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 1,950 9,97 19,44 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,220 52,06 167,63 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,347 89,38 31,01 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 3,792 18,91 71,70 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,300 9,46 12,30 24.16.12 TUBO DE CONCRETO D=0,80M CLASSE PA-2 m 1,000 302,60 302,60
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
A-2
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
A1.2. Bueiros classe PA-3
Dispositivo: BSTC D.100 CLASSE PA-2Código: Preço un. (R$/m): 1.082,73
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 6,286 48,22 303,10 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 2,550 9,97 25,42 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,570 52,06 185,85 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,482 89,38 43,08 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 5,078 18,91 96,03 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,700 9,46 16,08 24.16.16 TUBO DE CONCRETO D=1,00M CLASSE PA-2 m 1,000 413,16 413,16
Dispositivo: BSTC D.120 CLASSE PA-2Código: Preço un. (R$/m): 1.543,24
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 7,852 48,22 378,61 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 2,850 9,97 28,41 24.03.06 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.CONT. m² 3,990 79,60 317,60 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,566 89,38 50,59 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 6,085 18,91 115,06 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,900 9,46 17,97 24.16.20 TUBO DE CONCRETO D=1,20M CLASSE PA-2 m 1,000 634,99 634,99
Dispositivo: BSTC D.150 CLASSE PA-2Código: Preço un. (R$/m): 2.095,82
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 10,752 48,22 518,46 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 3,600 9,97 35,89 24.03.06 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.CONT. m² 4,480 79,60 356,61 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,774 89,38 69,18 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 8,207 18,91 155,20 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 2,400 9,46 22,70 24.16.24 TUBO DE CONCRETO D=1,50M CLASSE PA-2 m 1,000 937,77 937,77
Dispositivo: BSTC D.50 CLASSE PA-3Código: Preço un. (R$/m): 691,50
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,463 48,22 215,18 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,500 52,06 182,21 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,193 89,38 17,25 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 4,120 18,91 77,92 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 0,800 9,46 7,57 24.16.05 TUBO DE CONCRETO D=0,50M CLASSE PA-3 m 1,000 191,37 191,37
Dispositivo: BSTC D.60 CLASSE PA-3Código: Preço un. (R$/m): 792,98
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 5,273 48,22 254,24 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,700 52,06 192,62 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,251 89,38 22,43 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 4,770 18,91 90,20 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,000 9,46 9,46 24.16.09 TUBO DE CONCRETO D=0,60M CLASSE PA-3 m 1,000 224,03 224,03
Dispositivo: BSTC D.80 CLASSE PA-3Código: Preço un. (R$/m): 867,89
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,577 48,22 220,70 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 1,950 9,97 19,44 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,220 52,06 167,63 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,347 89,38 31,01 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 3,792 18,91 71,70 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,300 9,46 12,30 24.16.13 TUBO DE CONCRETO D=0,80M CLASSE PA-3 m 1,000 345,10 345,10
PREFEITURA DE MOGI-GUAÇÚ PLANO DIRETOR DE DRENAGEM
A-3
Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
A1.3. Bueiros classe PA-4
Dispositivo: BSTC D.100 CLASSE PA-3Código: Preço un. (R$/m): 1.153,63
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 6,286 48,22 303,10 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 2,550 9,97 25,42 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,570 52,06 185,85 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,482 89,38 43,08 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 5,078 18,91 96,03 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,700 9,46 16,08 24.16.17 TUBO DE CONCRETO D=1,00M CLASSE PA-3 m 1,000 484,06 484,06
Dispositivo: BSTC D.120 CLASSE PA-3Código: Preço un. (R$/m): 1.616,28
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 7,852 48,22 378,61 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 2,850 9,97 28,41 24.03.06 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.CONT. m² 3,990 79,60 317,60 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,566 89,38 50,59 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 6,085 18,91 115,06 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,900 9,46 17,97 24.16.21 TUBO DE CONCRETO D=1,20M CLASSE PA-3 m 1,000 708,03 708,03
Dispositivo: BSTC D.150 CLASSE PA-3Código: Preço un. (R$/m): 2.171,07
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 10,752 48,22 518,46 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 3,600 9,97 35,89 24.03.06 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.CONT. m² 4,480 79,60 356,61 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,774 89,38 69,18 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 8,207 18,91 155,20 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 2,400 9,46 22,70 24.16.25 TUBO DE CONCRETO D=1,50M CLASSE PA-3 m 1,000 1.013,02 1.013,02
Dispositivo: BSTC D.50 CLASSE PA-4Código: Preço un. (R$/m): 688,93
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,463 48,22 215,18 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,500 52,06 182,21 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,193 89,38 17,25 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 4,120 18,91 77,92 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 0,800 9,46 7,57 24.16.06 TUBO DE CONCRETO D=0,50M CLASSE PA-4 m 1,000 188,80 188,80
Dispositivo: BSTC D.60 CLASSE PA-4Código: Preço un. (R$/m): 803,52
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 5,273 48,22 254,24 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,700 52,06 192,62 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,251 89,38 22,43 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 4,770 18,91 90,20 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,000 9,46 9,46 24.16.10 TUBO DE CONCRETO D=0,60M CLASSE PA-4 m 1,000 234,57 234,57
Dispositivo: BSTC D.80 CLASSE PA-4Código: Preço un. (R$/m): 904,93
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 4,577 48,22 220,70 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 1,950 9,97 19,44 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,220 52,06 167,63 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,347 89,38 31,01 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 3,792 18,91 71,70 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,300 9,46 12,30 24.16.14 TUBO DE CONCRETO D=0,80M CLASSE PA-4 m 1,000 382,14 382,14
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Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
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A2. Bocas de Bueiro em Concreto Armado
Dispositivo: BSTC D.100 CLASSE PA-4Código: Preço un. (R$/m): 1.310,45
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 6,286 48,22 303,10 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 2,550 9,97 25,42 24.03.07 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.DESC. m² 3,570 52,06 185,85 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,482 89,38 43,08 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 5,078 18,91 96,03 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,700 9,46 16,08 24.16.18 TUBO DE CONCRETO D=1,00M CLASSE PA-4 m 1,000 640,88 640,88
Dispositivo: BSTC D.120 CLASSE PA-4Código: Preço un. (R$/m): 1.814,40
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 7,852 48,22 378,61 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 2,850 9,97 28,41 24.03.06 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.CONT. m² 3,990 79,60 317,60 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,566 89,38 50,59 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 6,085 18,91 115,06 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 1,900 9,46 17,97 24.16.22 TUBO DE CONCRETO D=1,20M CLASSE PA-4 m 1,000 906,15 906,15
Dispositivo: BSTC D.150 CLASSE PA-4Código: Preço un. (R$/m): 2.370,39
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.08 ESCAV.FUND.BUEIRO OU DRENO S/EXPL.ATE 2M m³ 10,752 48,22 518,46 24.02.09 ACRESC.P/ESCAV.1,5M PROFUNDIDADE,ALEM 2M m³ 3,600 9,97 35,89 24.03.06 ESCORAMENTO DE VALAS/CAVAS P/FUND.CONT. m² 4,480 79,60 356,61 24.12.01.01 ENCHIMENTO DE VALA COM PEDRA BRITADA 1E2 m³ 0,774 89,38 69,18 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 8,207 18,91 155,20 24.12.09 COMPACTACAO MANUAL PARA BASES DE CAIXAS E VALAS m² 2,400 9,46 22,70 24.16.26 TUBO DE CONCRETO D=1,50M CLASSE PA-4 m 1,000 1.212,34 1.212,34
Dispositivo: BOCA DE BUEIRO TIPO C1 PARA BSTC D.60Código: Preço un. (R$/un.): 1.405,13
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 6,780 63,99 433,85 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 81,000 6,70 542,70 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,110 405,05 44,56 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,790 486,10 384,02
Dispositivo: BOCA DE BUEIRO TIPO C1 PARA BSTC D.80Código: Preço un. (R$/un.): 1.983,34
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 9,780 63,99 625,82 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 106,000 6,70 710,20 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,170 405,05 68,86 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 1,190 486,10 578,46
Dispositivo: BOCA DE BUEIRO TIPO C1 PARA BSTC D.100Código: Preço un. (R$/un.): 3.732,84
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 15,180 63,99 971,37 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 228,000 6,70 1.527,60 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,250 405,05 101,26 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 2,330 486,10 1.132,61
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Instituto Brasil Cidade Al. Rio Negro, 1030 -l 19º cj.1901/1903
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A3. Bocas de Lobo e Poços de Visita
A3.1. Boca de Lobo Símples, tipo BLCS
Para efeito de estimativa, considera-se 1,2 m de câmara por boca de lobo, resultando em um custo de R$ 3.470,52 / un.
Dispositivo: BOCA DE LOBO SÍMPLES TIPO BLCS - MEDIDAS FIXASCódigo: Preço un. (R$/un.): 911,16
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 7,200 11,56 83,23 24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 3,550 63,99 227,16 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,190 405,05 76,96 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,470 486,10 228,47 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 39,000 6,70 261,30 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,800 18,91 34,04
Dispositivo: BOCA DE LOBO SÍMPLES TIPO BLCS - POR m DE CÂMARACódigo: Preço un. (R$/un.): 2.132,80
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 2,000 11,56 23,12 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,140 486,10 68,05 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 16,000 6,70 107,20 24.11.05 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO m³ 4,360 418,66 1.825,36 24.11.07 ARGAM.DE CIMENTO E AREIA TRACO 1:3 E=2CM m² 3,600 27,67 99,61 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 0,500 18,91 9,46
Dispositivo: BOCA DE BUEIRO TIPO C1 PARA BSTC D.120Código: Preço un. (R$/un.): 4.753,13
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 19,720 63,99 1.261,88 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 279,000 6,70 1.869,30 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,320 405,05 129,62 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 3,070 486,10 1.492,33
Dispositivo: BOCA DE BUEIRO TIPO C1 PARA BSTC D.150Código: Preço un. (R$/un.): 6.574,51
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 26,970 63,99 1.725,81 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 381,000 6,70 2.552,70 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,460 405,05 186,32 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 4,340 486,10 2.109,67
Dispositivo: BOCA DE BUEIRO TIPO C1 PARA BDTC D.150Código: Preço un. (R$/un.): 9.785,22
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 35,880 63,99 2.295,96 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 597,000 6,70 3.999,90 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,790 405,05 319,99 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 6,520 486,10 3.169,37
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CEP 06454 – Alphaville - Barueri / SP
A3.2. Boca de Lobo Dupla, tipo BLCD
Para efeito de estimativa, considera-se 1,2 m de câmara por boca de lobo, resultando em um custo de R$ 5.737,26 / un.
A3.3. Poços de Visita Tipo PV-A
Dispositivo: PVA P/ DIAM. 0,60 E 0,80 - MEDIDAS FIXASCódigo: Preço un. (R$/un.): 2.335,81
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 7,200 11,56 83,23 24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 7,300 63,99 467,13 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,570 405,05 230,88 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 1,350 486,10 656,24 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 129,000 6,70 864,30 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,800 18,91 34,04
Dispositivo: PVA P/ DIAM. 0,60 E 0,80 - POR m DE BALÃOCódigo: Preço un. (R$/un.): 3.210,82
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 4,000 11,56 46,24 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,220 486,10 106,94 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 33,000 6,70 221,10 24.11.05 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO m³ 6,360 418,66 2.662,68 24.11.07 ARGAM.DE CIMENTO E AREIA TRACO 1:3 E=2CM m² 5,600 27,67 154,95 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,000 18,91 18,91
Dispositivo: PVA P/ DIAM. 0,60 E 0,80 - POR m DE CHAMINÉCódigo: Preço un. (R$/un.): 1.583,81
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 4,000 11,56 46,24 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,140 486,10 68,05 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 6,000 6,70 40,20 24.11.05 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO m³ 3,160 418,66 1.322,97 24.11.07 ARGAM.DE CIMENTO E AREIA TRACO 1:3 E=2CM m² 3,160 27,67 87,44 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,000 18,91 18,91 24.19.06 TELAR E TAMPAO DE FERRO FUNDIDO un 1,000 362,94 362,94
Para efeito de estimativa, considera-se 0,6 m de balão e 1,0 m de chaminé por PV, resultando em um custo de R$ 5.846,11 / un.
Dispositivo: BOCA DE LOBO DUPLA TIPO BLCD - MEDIDAS FIXASCódigo: Preço un. (R$/un.): 1.640,94
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 10,800 11,56 124,85 24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 6,390 63,99 408,90 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,410 405,05 166,07 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,880 486,10 427,77 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 69,000 6,70 462,30 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 2,700 18,91 51,06
Dispositivo: BOCA DE LOBO DUPLA TIPO BLCD - POR m DE CÂMARACódigo: Preço un. (R$/un.): 3.413,60
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 6,000 11,56 69,36 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,160 486,10 77,78 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 24,000 6,70 160,80 24.11.05 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO m³ 6,930 418,66 2.901,31 24.11.07 ARGAM.DE CIMENTO E AREIA TRACO 1:3 E=2CM m² 6,360 27,67 175,98 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,500 18,91 28,37
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Para efeito de estimativa, considera-se 1,0 m de balão e 1,0 m de chaminé por PV, resultando em um custo de R$ 7.986,53 / un.
A4. Meio Fio e Sarjeta
Dispositivo: PVA P/ DIAM. 1,00 - MEDIDAS FIXASCódigo: Preço un. (R$/un.): 2.788,87
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 8,000 11,56 92,48 24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 8,200 63,99 524,72 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,570 405,05 230,88 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 1,930 486,10 938,17 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 144,000 6,70 964,80 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 2,000 18,91 37,82
Dispositivo: PVA P/ DIAM. 1,00 - POR m DE BALÃOCódigo: Preço un. (R$/un.): 3.597,57
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 5,000 11,56 57,80 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,220 486,10 106,94 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 35,000 6,70 234,50 24.11.05 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO m³ 7,160 418,66 2.997,61 24.11.07 ARGAM.DE CIMENTO E AREIA TRACO 1:3 E=2CM m² 6,400 27,67 177,09 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,250 18,91 23,64
Dispositivo: PVA P/ DIAM. 1,00 - POR m DE CHAMINÉCódigo: Preço un. (R$/un.): 1.600,09
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 5,000 11,56 57,80 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,140 486,10 68,05 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 6,000 6,70 40,20 24.11.05 ALVENARIA DE BLOCO DE CONCRETO m³ 3,160 418,66 1.322,97 24.11.07 ARGAM.DE CIMENTO E AREIA TRACO 1:3 E=2CM m² 3,160 27,67 87,44 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 1,250 18,91 23,64 24.19.06 TELAR E TAMPAO DE FERRO FUNDIDO un 1,000 362,94 362,94
Dispositivo: MEIO FIO + SARJETA - QUANTIDADE POR mCódigo: Preço un. (R$/m): 155,35
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.19.04.01 SARJETA DE CONCRETO FCK 20 MPA m³ 0,077 577,25 44,45 24.19.05.01 GUIA DE CONCRETO FCK 20 MPA m³ 0,044 692,40 30,12 24.07.02 CONCRETO FCK 15 MPA m³ 0,133 436,55 58,06 24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 0,355 63,99 22,72
Dispositivo: SARJETÃO - QUANTIDADE POR mCódigo: Preço un. (R$/m): 143,87
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.07.02 CONCRETO FCK 15 MPA m³ 0,090 436,55 39,29 24.07.04 CONCRETO FCK 20 MPA m³ 0,155 464,19 71,95 24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 0,510 63,99 32,63
Dispositivo: GUIA TIPO CHAPÉUCódigo: Preço un. (R$/m): 39,94
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.19.03.01 GUIA PRE‐FABRICADA CONCRETO FCK 20 MPA un. 1,000 39,94 39,94
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A5. Bueiros Celulares em Concreto Armado
A5.1. BDCC 2,00 x 2,00
Obs.:
1) Considerar uma junta a cada 20,0 m de comprimento, mais uma junta por ala.
2) Considerar uma viga de extremidade por ala.
Dispositivo: BDCC 2,00 x 2,00 m - QUANTIDADE POR mCódigo: Preço un. (R$/m): 2.996,21
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 10,750 63,99 687,89 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,130 405,05 52,66 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 1,840 486,10 894,42 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 134,000 6,70 897,80 24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 36,000 11,56 416,16 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 2,500 18,91 47,28
Dispositivo: BDCC 2,00 x 2,00 m - QUANTIDADE POR JUNTACódigo: Preço un. (R$/un.): 1.221,72
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.08.01 JUNTA ELASTICA EM PVC TIPO O‐12 m 10,750 46,96 504,82 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 107,000 6,70 716,90
Dispositivo: BDCC 2,00 x 2,00 m - QUANTIDADE POR VIGA DE EXTREMIDADECódigo: Preço un. (R$/un.): 268,46
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 1,200 63,99 76,79 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,160 486,10 77,78 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 17,000 6,70 113,90
Dispositivo: BDCC 2,00 x 2,00 m - QUANTIDADE POR ALACódigo: Preço un. (R$/un.): 9.786,36
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 37,730 63,99 2.414,34 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 1,000 405,05 405,05 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 6,810 486,10 3.310,34 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 472,000 6,70 3.162,40 24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 12,000 11,56 138,72 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 18,800 18,91 355,51
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A5.2. BSCC 3,00 x 3,00
Obs.:
1) Considerar uma junta a cada 20,0 m de comprimento, mais uma junta por ala.
2) Considerar uma viga de extremidade por ala.
Dispositivo: BSCC 3,00 x 3,00 m - QUANTIDADE POR mCódigo: Preço un. (R$/m): 5.523,29
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 16,400 63,99 1.049,44 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 0,180 405,05 72,91 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 3,380 486,10 1.643,02 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 256,000 6,70 1.715,20 24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 81,000 11,56 936,36 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 5,625 18,91 106,37
Dispositivo: BSCC 3,00 x 3,00 m - QUANTIDADE POR JUNTACódigo: Preço un. (R$/un.): 1.588,03
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.08.01 JUNTA ELASTICA EM PVC TIPO O‐12 m 16,125 46,96 757,23 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 124,000 6,70 830,80
Dispositivo: BSCC 3,00 x 3,00 m - QUANTIDADE POR VIGA DE EXTREMIDADECódigo: Preço un. (R$/un.): 508,57
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 2,700 63,99 172,77 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 0,360 486,10 175,00 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 24,000 6,70 160,80
Dispositivo: BSCC 3,00 x 3,00 m - QUANTIDADE POR ALACódigo: Preço un. (R$/un.): 20.396,00
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total24.05.01 FORMA PLANA PARA CONCRETO COMUM m² 70,070 63,99 4.483,78 24.07.01 CONCRETO FCK 10 MPA m³ 1,860 405,05 753,39 24.07.05 CONCRETO FCK 25 MPA m³ 15,100 486,10 7.340,11 24.06.02 BARRA DE ACO CA-50 kg 1.001,000 6,70 6.706,70 24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 27,000 11,56 312,12 24.12.08 COMPACTACAO MANUAL C/REATERRO SOLO LOCAL m³ 42,300 18,91 799,89
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A6. Remoção de Tubulação
Dispositivo: REMOÇÃO DE TUBO DIAM. <= 0,60 mCódigo: Preço un. (R$/m): 47,73
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total22.03.07 REMOCAO CANALIZACAO D<0,60M m 1,000 4,38 4,38 22.05.07 DEMOLICAO PAVIMENTOFLEXIVEL C/TRANSPORT m³ 0,600 - - 24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 3,750 11,56 43,35
Dispositivo: REMOÇÃO DE TUBO DIAM. > 0,60 mCódigo: Preço un. (R$/m): 128,07
Cod. TPU Descr. un. Quant. Preço un. Sub-total22.03.06 REMOCAO CANALIZACAO D>0,60M m 1,000 0,91 0,91 22.05.07 DEMOLICAO PAVIMENTOFLEXIVEL C/TRANSPORT m³ 1,035 - - 24.02.02 ESCAVACAO MECANICA P/ OBRAS S/EXPLOSIVO m³ 11,000 11,56 127,16
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ANEXO B:
1.Método Racional
Nas com área menor ou igual a 0,5 km², as cheias deverão ser estimadas pelo Método
Racional, a seguir apresentado.
O método Racional adota as seguintes hipóteses:
a) Aplicando-se uma chuva de intensidade constante a uma bacia hidrográfica, o pico de
vazão ocorrerá para a duração da chuva igual ao tempo de concentração da bacia;
b) A intensidade da chuva é constante ao longo da duração considerada;
c) A chuva é uniformemente distribuída na bacia;
d) As condições de permeabilidade de superfície permanecem constantes durante a
ocorrência da chuva;
e) Os efeitos de armazenamento e amortecimento do escoamento na bacia hidrográfica
podem ser desprezados.
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A fórmula é a seguinte:
Q=C.i.A onde,
Q = vazão em m3/s ou litros por segundo (l/s); i = intensidade de chuva em litros por segundo por hectare (l/s/ha); A = área de drenagem em hectares (ha).
Está implícita na expressão, “quando as águas de contribuição ocorram todas num
determinado ponto”, a definição do chamado tempo de concentração (tc), fator
imprescindível na obtenção do cálculo de ( i ) Os critérios e métodos aceitos para o cálculo
do tempo de concentração são apresentados no item 9.2.2.
Adota-se o tempo de concentração inicial de 10 min.,valor bastante conservador, dada a
própria definição das curvas de IFD, cuja intensidade é assintoptica em função do tempo, ou
seja, tende ao infinito a medida que o tempo diminui.
Delimitando-se as áreas contribuintes para cada local, estimando-se o coeficiente de
escoamento superficial, adotando-se o tempo de concentração para chuvas intensas, acima
referido, e aplicando-se a fórmula racional, obtém a vazão atrelada a um dado período de
recorrência.
As definições de cada parâmetro são descritas a seguir:
Area de drenagem (AD)
Soma das áreas contribuintes para a seção de controle estudada (em ha).
Coeficiente de escoamento superficial (C)
Coeficiente de escoamento superficial ou aproveitamento pluvial é a relação entre as chuvas
escoadas e precipitadas. Serão utilizados os valores mostrados na tabela seguinte:
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Valores de C adotados Zonas Valores de C De edifícios muito densa Partes centrais, densamente construídas de uma cidade 0.70 a 0.95 Com ruas e calçadas pavimentadas De edificações não muito densas Partes adjacentes ao centro, de menor densidade de 0.60 a 0.70 habitações, mas com ruas e calçadas pavimentadas De edificação com poucas superfícies livres Partes residenciais com construção cerradas, ruas 0.50 a 0.60 pavimentadas De edificação com muitas superfícies livres Partes residenciais tipo Cidade Jardim ruas macadamizadas 0.25 a 0.50 Ou pavimentadas De subúrbios com algumas edificações Partes de arrabaldes e subúrbios com pequena densidade 0.10 a 0.25 de construções De matas, parques e campos de esportes Partes rurais, áreas verdes, superfícies arborizadas, parques 0.05 a 0.20 Ajardinadas, campos de esportes sem pavimentação Áreas gramadas Canteiros centrais de vias, áreas laterais na plataforma da via 0.35 Taludes gramados com inclinação superior a 25% 0.70 Solos arenosos, com declividade de até 2% 0.05 a 0,10 Solos arenosos, com declividade entre 2% e 7% 0.10 a 0,15 Solos arenosos, com declividade maior do que 7% 0.15 a 0,20 Solos argilosos, com declividade de até 2% 0.13 a 0,17 Solos argilosos, com declividade entre 2% e 7% 0.17 a 0,22 Solos argilosos, com declividade maior do que 7% 0.22 a 0,35 Áreas pavimentadas Ruas e estradas com pavimentação asfáltica 0.90 Ruas e estradas com pavimentação de concreto 0.85 Ruas e estradas com elementos rejuntados (intertravados, Paralelepípedos, etc.) 0.70 a 0,85
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2. Método Racional Modificado
Para este método serão aplicados os mesmos procedimentos do Método Racional,
acrescentando-se o fator de correção determinado em função da área da bacia, através da
expressão a seguir indicada (Adolfo Santos Junior):
Q=C.i.A.f
fonde:
f = Fator de correção = A (-0,10)
A = Área de drenagem, em ha.
3. Método do Hidrograma Unitário (método do U.S. Soil Conservation Service)
Dentre os vários métodos de cálculo das vazões, a partir das precipitações e da teoria do
hidrograma unitário, destaca-se o Método do “Soil Conservation Service”. (S.C.S.),
extremamente prático e que vem sendo empregado no Brasil em larga escala.
O fluxograma a seguir apresenta os passos de cálculo a serem seguidos para a obtenção
do hidrograma em determinada seção de uma bacia hidrográfica.
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INÍCIO
DELIMITAÇÃO DA BACIA E DEFINIÇÃO DOUSO E OCUPAÇÃO DO SOLO
CÁLCULO DO TEMPO DECONCENTRAÇÃO
CÁLCULO DA CHUVA EXCEDENTE
ESCOLHA DO NÚMERO DE CURVA(CN)
FIM
DEFINIÇÃO DO HIETOGRAMA DEPROJETO (CHUVA)
CÁLCULO DOS HIDROGRAMAS DEPROJETO
Método do SCS - seqüência de cálculo.
Descrevem-se a seguir, cada um dos os passos de cálculo indicados na Figura acima
a) Definição da Bacia hidrográfica.
Para realizar os cálculos hidrológicos, deve ser feita uma delimitação da Bacia hidrográfica
do curso d`água em questão, procurando separar as áreas que sejam razoavelmente
homogêneas do ponto de vista de características hidrogeológicas e de ocupação do solo, de
forma a representar o mais fielmente possível as características da bacia que determinam o
escoamento superficial.
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b) Cálculo do tempo de concentração.
A determinação do tempo de concentração da bacia deve ser cuidadosa uma vez que
valores de picos de vazão obtidos pelo método do SCS são inversamente proporcionais aos
tempos de concentração estimados para a bacia.
O intervalo de cálculo (passo de cálculo) a ser utilizado deve ser tal que permita uma boa
discretização do hidrograma. É recomendado no método do SCS que seja ao menos um
quinto do tempo de concentração.
c) Definição do número de curva CN
Apresentam-se neste item indicações para a escolha do número de curva para bacias rurais
e urbanas.
Para a definição do CN, o método do S.C.S. distingue 3 condições de umidade do solo, que
são:
Condição I: Solos Secos - as chuvas nos últimos dias não ultrapassam 1 mm.
Condição II: Situação muito freqüente em épocas chuvosas, as chuvas nos últimos 5 dias totalizam entre 1 e 40 mm.
Condição III: Solo Úmido (próximo da saturação), as chuvas nos últimos dias foram superiores a 40 mm e as condições meteorológicas não foram favoráveis à evaporação.
c.1) Bacias rurais.
Os valores de CN para áreas rurais do Estado de São Paulo podem ser encontrados na
publicação elaborada por Setzer e Porto, a partir dos conceitos apresentados na obra
“Design of Small Dams” do U.S. Bureau of Reclamation. Esta publicação é apresentada em
anexo ao presente plano.
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c.2) Bacias urbanas e suburbanas
Para bacias urbanas e suburbanas, pode-se recorrer aos valores que constam da tabela
seguinte, que corresponde à condição II de umidade do solo.
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Tabela 3.4.5 - VALORES DE CN PARA BACIAS URBANAS E SUBURBANAS. (Tucci e
outros, 1993)
UTILIZAÇÃO OU COBERTURA DO SOLO A B C D
Zonas cultivadas: - sem conservação do solo - com conservação do solo - pastagens ou terrenos em más condições Baldios - boas condições Prado - em boas condições Bosques ou zonas florestais - cobertura ruim - cobertura boa Espaços abertos, relvados, parques, campos de golf, cemitérios, boas condições - com relva em mais de 75% da área - com relva de 50 a 75% da área Zonas - comerciais e de escritórios - industriais - residenciais lotes de (m2) % média impermeável < 500 65 1000 38 1300 30 2000 25 4000 20 Parques - de estacionamento, telhados, viadutos, etc. Arruamentos e estradas - asfaltadas e com drenagem de águas pluviais - paralelepípedos - terra
72 62 68
39
30
45 25
39 49
89 81
77 61 57 54 51
98
98 76 72
81 71 79
61
58
66 55
61 69
92 88
85 75 72 70 68
98
98 85 82
88 78 86
74
71
77 70
74 79
94 91
90 83 81 80 79
98
98 89 87
91 81 89
80
78
83 77
80 84
95 93
92 87 86 85 84
98
98 91 89
Os grupos de solo têm as seguintes características:
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Grupo A - Solos arenosos com baixo teor de argila, total inferior a 8%, não há rocha nem camadas argilosas e nem mesmo densificadas até a profundidade de 1 m. O teor de húmus é muito baixo não atingindo 1%.
Grupo B - Solos arenosos menos profundos que os do grupo A e com maior teor de argila total, porém ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas este limite pode subir a 20% graças à maior porosidade. Os dois teores de húmus podem subir respectivamente a 1,2 e 1,5%. Não pode haver pedras e nem camadas argilosas até 1 m, mas quase sempre está presente uma camada mais densificada do que a camada superficial.
Grupo C - Solos barrentos com teor total de argila de 20 a 30% mas sem camadas argilosas impermeáveis ou contendo pedras até a profundidade de 1,2 m. No caso de terras roxas estes dois limites máximos podem ser 40% e 1 m. Nota-se, a cerca de 60 cm de profundidade, camada mais densificada que no grupo B, mas ainda longe das condições de impermeabilidade.
Grupo D - Solos argilosos (30-40% de argila total) e ainda com camada densificada a uns 50 cm de profundidade ou solos arenosos como B, mas com camada argilosa quase impermeável ou horizonte de seixos rolados.
Grupo E - Solos barrentos como C mas com camada argilosa impermeável ou com pedras, ou sem tal camada, mas o teor de argila superando 40%. No caso de terras roxas esse teor pode subir a 60% (no caso D, 45%).
c.3) Bacias urbanas.
Outro método de cálculo dos CN, específico para áreas com ocupação urbana , baseado
em coleta de dados nas cidades de São Paulo, Porto Alegre e Curitiba, desenvolvido por
Campana e Tucci, 1994, associa a densidade demográfica ao grau de impermeabilização
do solo.
Através da Figura apresentada a seguir, é possível avaliar o grau de impermeabilização do
solo a partir da densidade demográfica da região.
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0
Figura 3.4.4Variação do grau de impermeabilização com a densidade demográfica
TUCCI
SÃO PAULO
CURITIBA
PORTO ALEGRE
CURVA MÉDIA
FONTE:
"Estimativa de Área Impermeável de macrobacias Urbanas"CAMPANA E TUCCI - Revista Brasileira de Engenharia nº 2, V.12, 1994
50 100 150 200 250
DENSIDADE POPULACIONAL (hab. / ha)
5
15
25
35
45
55
65
IMP
ER
ME
AB
ILID
AD
E (
%)
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A partir da curva apresentada na figura acima foram ajustadas as equações apresentadas a
seguir.
hab/ha) d d (para, , -Aimp 115550863 (9.2.1.3-A)
hab/ha) d (para d, , Aimp 1150540253 (9.2.1.3-B)
onde: Aimp = % de área impermeável em relação à área total da bacia;
d = densidade populacional (hab/ha).
Esta metodologia, que foi empregada nos trabalhos do consórcio Hidroplan e Enger-
Promon-CKC, para os estudos da área urbanizada da bacia hidrográfica do Alto Tietê, tem
uma característica muito útil, que é a possibilidade de, através da projeção do crescimento
anual da população, fornecer indicações acerca da impermeabilização da bacia para o
horizonte de projeto.
Deve ser tomado cuidado na sua aplicação considerando que: nas áreas com ocupação
verticalizada, (ex. prédios) a impermeabilização não está diretamente associada à
densidade demográfica; esta metodologia não é recomendada para áreas muito pequenas,
inferiores a 2 Km2; em áreas com predominância de indùstria e comércio, que distorcem a
densidade demográfica, esta metodologia não é indicada.
d) Definição da Chuva de Projeto
O denominado hietograma (chuva) de projeto fica caracterizado por uma altura
pluviométrica total, associada a uma duração e a um dado período de recorrência, e ainda
por padrões de distribuição temporal e espacial da chuva.
Na definição das chuvas de projeto têm sido propostos vários métodos para a definição da
forma do hietograma e de sua distribuição espacial, mas nenhum tem sido aceito
universalmente como prático e satisfatório, Barth (1997). De acordo com Occhipinti, (1989)
apud Tucci, (1993) deve-se dar preferência a tormentas diretamente observadas na área.
Dentre as várias propostas de métodos para a determinação dos hietogramas de projeto,
podem-se citar as seguintes: o método dos momentos de Yen e Chow para os E.U.A (1983);
o método da curva de massas de Huff, para o trecho setentrional do Estado de Illinois,
E.U.A.; algumas distribuições temporais das chuvas tais como a de Keifer e Chu ,conhecida
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como método de Chicago, (1957), a do SCS para chuvas de 6 e 24 horas ( 1972 ); e formas
alternativas de hietogramas de Yen e Chow (1983), Arnel et al (1984) ou Wenzel (1982)
Selecionaram-se os mais práticos e de utilização mais difundida, que são apresentados a
seguir. No capítulo 4 são apresentadas as equações de intensidade duração freqüência
utilizadas como base para o cálculo das intensidades no Estado de São Paulo, também
disponíveis no CD-ROM anexo.
d.1) Método de CHICAGO
O Método de Chicago, descrito por KEIFER e HSIEN CHU (1957), tem sido bastante
utilizado principalmente pela facilidade em se derivar a sua configuração a partir das
relações I-D-F.
Para aplicar-se o Método de Chicago, é necessário observar as precipitações registradas
para determinar-se o valor de tr , tal que:
trtp
T (9.2.1.3-C)
Onde:
tp - tempo entre o início da chuva e a ocorrência da intensidade máxima;
T - duração total de chuva.
O hietograma é então construído a partir da intensidade média mi obtida de uma equação
de intensidade – duração - freqüência, para uma dada duração e período de retorno. As
intensidades instantâneas da chuva de projeto são então calculadas adotando-se:
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B
b
b
a
Cr
t
Cr
tBA
i
1
1
(9.2.1.3-D)
B
a
a
d
Cr
t
Cr
tBA
i
1
1
1
(9.2.1.3-E)
As equações 9.2.1.3-D e 9.2.1.3-E correspondem às intensidades antes e depois do pico da
instante intensidade da chuva, onde o coeficiente de avanço da tormenta r é dado pela
equação 9.2.1.3-F.
d
p
t
tr (9.2.1.3-F)
onde:
pt - instante do pico;
;ttt pb
.pa ttt
Por sua vez os coeficientes A, B e C são obtidos de equação de chuva ajustadas de dados
observados sendo do tipo:
Ctd
B
CtdBAi
1
1 (9.2.1.3-G)
Onde:
i é a intensidade da precipitação.
O hietograma do Método de Chicago consta da figura seguinte.
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Figura 3.4.5Características do hietograma definido pelo método de Chicago (Tucci - 1993)
I
Intensidade média duranteo período de máxima,(Obtida da chuva i-d-f)
Inte
ns
ida
de, i
Localização do pico
Hietograma de chuva sintético
Volume precipitado no período de máxima
Chuvaantecedente
Tempo t
7° 7°
tb ta
tc= duração máxima
tb* ta*
t*= máximo tempo de concentração
O coeficiente de avanço da tormenta r pode ser estimado como a média da relação entre os
tempos de intensidade de pico sobre as durações das precipitações, de uma série histórica
local. Os valores de tp/td apresentados na Tabela 3.4.6 podem ser adotados sempre que
esta informação, dos registro históricos, não esteja disponível.
Uma análise detalhada das equações do método revela que para um dado período de
retorno, o pico é constante, independentemente da duração da chuva. Isto é esperado, pois
o hietograma da chuva de projeto obtido pelo Método de Chicago, para qualquer duração,
contém todas as “chuvas críticas" de duração menor, para a mesma recorrência.
Similarmente às desagregações desenvolvidas pelo S.C.S., o Método de Chicago pode ser
adotado tanto para pequenas como grandes bacias.
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VALORES DE r DO MÉTODO DE CHICAGO (TUCCI e outros, 1993)
LOCAL No DE POSTOS r = tp/td
Chicago 83 0,37
Winnipeg 60 0,31
S.C.S. - 0,37
S. Paulo 01 0,36
P. Alegre 01 0,44
d.2) Método dos Blocos Sintéticos
Este método é uma aproximação do método de Chicago.
Uma chuva de projeto sintética pode ser construída a partir das curvas I-D-F. Supondo que
para um dado t escolhido, e posteriormente para os demais blocos, a somatória dos
volumes de precipitação nestes períodos é sempre igual nas curvas I-D-F, para estas
durações parciais (somatória t), pode se compor uma chuva “crítica”. A colocação dos
blocos no hietograma é arbitrária e pode conduzir a diversas configurações. Existem
algumas regras empíricas que devem conduzir a picos mais elevados.
Uma destas regras impõe que a parcela mais intensa da precipitação seja colocada entre
1/3 e 1/2 da duração da chuva.
Os demais bloco, podem ser colocados alternadamente, à esquerda e à direita, para a
composição do hietograma de projeto, conforme pode ser visto na tabela seguinte.
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Exemplo de hietograma de chuva utilizando blocos alternados.
td
(min)
i
(mm/h)
P = itd
(mm) P
(mm)
Hietograma
(mm)
0 - 0
10 150,0 25,0 25,0 4,0
20 112,5 37,5 12,5 6,3
30 87,5 43,8 6,3 25,0
40 75,0 50,0 6,2 12,5
50 65,0 54,0 4,0 6,2
60 57,5 57,5 3,5 3,5
Obs.: adotou-se o centro da tormenta na metade da duração da chuva.
d.3) Huff
Huff em 1967 analisou dados de 261 tormentas de 49 postos pluviográficos, com elevação
variando de 200 a 300 m do centro leste de Illinois – EUA, com período de dados de 1955 a
1966 e durações variando de 30 a 40 horas.
Estas tormentas foram classificadas e agrupadas em quartis, de acordo com o período em
que ocorreu a chuva mais intensa.
As distribuições temporais foram expressas em termos de probabilidade, devido à grande
variabilidade das distribuições encontradas nas tormentas.
As figuras 3.4.6 a 3.4.9, a seguir, apresentam as distribuições temporais propostas por Huff
para o 1º, 2º , 3º e 4º quartil.
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Figura 3.4.6Distribuições temporais de chuvas do primeiro quartil (Barros - 1995)
0 20 40 60 80 1000
20
40
60
80
100
PORCENTAGEM ACUMULADA DA DURAÇÃO DA TORMENTA
PO
RC
EN
TA
GE
M A
CU
MU
LAD
A D
A P
RE
CIP
ITA
ÇÃ
O
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
PROBABILIDADE
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Figura 3.4.7Distribuições temporais de chuvas do segundo quartil (Barros - 1995)
0 20 40 60 80 1000
20
40
60
80
100
PORCENTAGEM ACUMULADA DA DURAÇÃO DA TORMENTA
PO
RC
EN
TA
GE
M A
CU
MU
LAD
A D
A P
RE
CIP
ITA
ÇÃ
O
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
PROBABILIDADE
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Figura 3.4.8Distribuições temporais de chuvas do terceiro quartil (Barros - 1995)
0 20 40 60 80 1000
20
40
60
80
100
PORCENTAGEM ACUMULADA DA DURAÇÃO DA TORMENTA
PO
RC
EN
TA
GE
M A
CU
MU
LA
DA
DA
PR
EC
IPIT
AÇ
ÃO
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%90%
PROBABILIDADE
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Figura 3.4.9Distribuição temporal de tormentas do quarto quartil (Barros 1995)
0 20 40 60 80 1000
20
40
60
80
100
PORCENTAGEM ACUMULADA DA DURAÇÃO DA TORMENTA
PO
RC
EN
TA
GE
M A
CU
MU
LA
DA
DA
PR
EC
IPIT
AÇ
ÃO
PROBABILID
ADE
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%80%
90%
A tabela a seguir indica a freqüência da ocorrência das tormentas em cada quartil.
Quartil Freqüência (%)
1º 30
2º 36
3º / 4º 19 / 15
d.4) Distribuição espacial da chuva
Com relação à distribuição espacial da chuva de projeto, para considerar a redução da
chuva do ponto para a área considerada, pode ser utilizado um coeficiente redutor a ser
aplicado a chuva no ponto.
O gráfico a seguir apresenta os coeficientes redutores recomendados pelo U.S. Weather
Bureau, em função da área da bacia.
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PO
RC
EN
TA
GE
M D
A C
HU
VA
NO
PO
NT
O P
AR
A U
MA
DA
DA
ÁR
EA
ÁREA (Km²)
Figura 3.4.10CURVAS DE RELAÇÃO ENTRE CHUVA NO PONTO E CHUVA NA ÁREA PARA USO COM OS
VALORES DE DURAÇÃO - FREQUÊNCIA (U.S. WEATHER BUREAU)
050
60
100 200
70
80
300 400 500
30 minutos
700600 800
1 hora
900 1000 1100
3 horas
6 horas
90
(%)
100
24 horas
Para estudos mais simples deve ser utilizada a equação proposta por Taborda Torrico
(1974) (eq. 3.4.17 a seguir). Para estudos mais complexos deve ser utilizada a equação
desenvolvida, a partir das curvas do “Weather Bureau”(eq. 3.4.18 a seguir), que deve
fornecer bons resultados para áreas de bacias de até 5.000 km2. DNER(1990).
25/log(1,01 APP pontoárea (9.2.1.3-H)
onde:
25 é a área mínima para emprego da equação;
áreaP = precipitação na área;
pontoP = precipitação no ponto.
A = área da bacia em km² .
)5/(log)17,0log(35
)17,0log(352 A
DPP pontoárea
(9.2.1.3-I)
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Onde:
D é duração da chuva em horas;
áreaP = precipitação na área;
pontoP = precipitação no ponto.
A = área da bacia em km² .
e) A Chuva Excedente
O cálculo das excedências (ou chuva efetiva) utilizado no método do “S.C.S.”, considera três
variáveis: a precipitação no intervalo de tempo, a umidade anterior do solo e as
características hidrológicas do solo e áreas impermeabilizadas.
A fórmula geral proposta é a seguinte (está implícita nesta equação uma retenção inicial de
0,2 S):
P
P S
P Se
0 2
0 8
2,
, (9.2.1.3-J)
onde:
Pe = excesso de chuva, mm;
P = precipitação, mm;
S = capacidade de infiltração do solo, mm.
O valor de S, função do tipo de solo e de condições antecedentes de umidade, é dado pela equação (3.4.20) a seguir:
SCN
25 4
100010, (9.2.1.3-K)
onde:
CN = número de deflúvio, que define o complexo hidrológico solo-vegetação-ocupação .
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)4,25
(10
1000S
CN
(9.2.1.3-L)
Os valores de CN para bacias urbanas e rurais, bem como a metodologia para a sua
composição são apresentados em detalhes no exemplo de cálculo.
Com o total precipitado em cada intervalo de cálculo, isto é a chuva de projeto, e o valor
definido para os CN, calculam-se os módulos da chuva excedente, que se transformam em
escoamento direto.
f) Cálculo dos Hidrogramas de Projeto
O hidrograma adimensional do S.C.S. é um hidrograma unitário sintético, onde a vazão (Q)
é expressa como fração da vazão de pico (Qp) e o tempo (t) como fração do tempo de
ascensão do hidrograma unitário (Tp). Dadas a vazão de pico e o tempo de resposta tp (Lag-
Time) para a duração da chuva excedente, o hidrograma unitário pode ser estimado a partir
do hidrograma adimensional sintético para uma dada bacia.
Os valores de Qp e Tp podem ser estimados, utilizando-se um modelo simplificado de um
hidrograma unitário triangular, onde o tempo é dado em horas e as vazões em m3/s . km².
A partir da observação de um grande número de hidrogramas unitários, o “Soil Conservation
Service” adotou para o tempo de recessão 1,67 Tp.
Como a área sob o hidrograma unitário deve ser igual ao volume de escoamento superficial
direto de 1 cm (ou 1 pol), pode ser visto que:
pp T
ACq (9.2.1.3-M)
onde:
08,2C ;
A área de drenagem, km2.
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O tempo de ascensão pT pode ser expresso em função do tempo de resposta “ pt ” e da
duração da chuva excedente “ rt ”.
pr
p tt
T )2
( (9.2.1.3-N)
Um estudo posterior de hidrogramas unitários de muitas bacias rurais grandes e pequenas indicou que o tempo de resposta “ pt ” (Lag-Time) é aproximadamente igual a 60% de “ ct ”
onde“ ct ” é o tempo de concentração da bacia.
A equação (9.2.1.3-N) pode ser escrita então como:
cr
p tt
T 6,0)2
( (9.2.1.3-O)
Abaixo tem-se um esquema do hidrograma unitário, com os parâmetros propostos pelo
SCS.
VA
ZÃ
O
TEMPO
qp
1,67 . t
t
2,67 . t
Obs: a forma do hidrograma foi ajustada pelo SCS
p
p
p
t r
Esquema do Hidrograma Triangular Unitário
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Construído o hidrograma unitário com os tempos de ascensão ( pT) e de recessão
(1,67 . pT) nas abcissas e o vértice ( pq
) na ordenada, alinhado com o tempo de ascensão, as demais ordenadas do hidrograma são medidas e armazenadas, num arquivo do tipo
pp q
qx
t
t.
Para cada um dos diversos módulos da chuva excedente, são obtidos os hidrogramas
correspondentes, multiplicando-se a precipitação excedente pelas ordenadas do hidrograma
unitário.
Este procedimento é repetido para cada um dos módulos da chuva excedente.
O hidrograma de projeto final é obtido pela soma das ordenadas destes hidrogramas
parciais, propriedade do hidrograma unitário, defasados entre si de um intervalo de cálculo.
O pico do hidrograma somatório corresponde à vazão de projeto a ser adotada e a área
definida pelo hidrograma corresponde ao volume total. Este procedimento de cálculo está
disponível em vários “softwares” comerciais existentes no Brasil, recomendando-se o ABC
6.0 (2000) (para plataforma Windows) e CABC (2000) (para Windows).
4. Cheias do Rio Mogi-Guaçú
Dadas as características singulares do Rio Mogi-Guaçú, este item estabelecerá os critérios
específicos a serem adotados para a determinação de cotas de enchente nas suas margens
e para a avaliação de efeitos de remanso nos seus afluentes.
5. Cálculo do tempo de concentração
Este é o tempo estimado de percurso da água desde o ponto mais afastado da bacia até a
seção de interesse. A determinação do tempo de concentração para bacias hidrográficas
deve ser feita de modo criterioso, tendo em que a dispersão nos valores dos tempos de
concentração obtidos a partir das diversas equações é muito grande e em conseqüência as
vazões de pico podem apresentar variações sensíveis, dada a grande influência do tempo
de concentração nos picos.
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Para bacias rurais dispõe-se de equações desenvolvidas com base em estudos de campo.
Adota-se no presente plano a equação de Kirpich, descrita a seguir.
5.1. Kirpich (1942, Califórnia Culverts Practice) – para bacias de até 0,5 km²
Originalmente desenvolvida para 7 bacias rurais do Tennessee, com no máximo 0,5 km2 .
Reflete o escoamento em superfícies.
H
LTc3
57
385,0
(9.2.3.1-A)
Tc tempo de concentração (min.);
L distância, ao longo do talvegue, entre o divisor da bacia e a seção de interesse (km);
H desnível entre o divisor da bacia e a seção de interesse (m).
5.2. Kirpich Modificada para bacias maiores do que 0,5 km²
De acordo com o “Manual de Hidrologia” do DNER (1990), em estudos em bacias médias e
grandes, concluiu-se que com tempos de concentração 50% maiores que os calculados pela
expressão proposta por Kirpich, a aplicação do fluxograma unitário triangular do SCS
fornece valores próximos aos observados.
A equação é a seguinte:
H
LTc3
2,85
385,0
(9.2.3.2-A)
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5.3. Tempo de Escoamento em Canal Natural
O tempo de escoamento no canal natural pode ser obtido pelo método cinemático:
V
LTn 600.3 (9.2.3.3-A)
Onde:
L - comprimento do trecho, em m;
V - velocidade do escoamento, em m/s;
5.4. Tempo de Escoamento em Canais ou Galerias Artificiais
Quanto ao tempo de escoamento em canais ou galerias artificiais pode calcular
cinematicamente como no caso anterior, com a velocidade de escoamento obtida pela
fórmula de Manning:
3/22/1 ..1
hRIn
V (9.2.3.3-B)
Onde:
V - velocidade do fluxo (m/s);
I - declividade longitudinal do canal (m/m);
hR - raio hidráulico do canal (m).
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5.5. Tempos de concentração mínimos a considerar nos cálculos
Bueiros de talvegue e canais: 10 minutos
Valetas e sarjetas de plataforma em ruas e rodovias: 5 minutos
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ANEXO C:
TENTATIVA DE AVALIACAO DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL DE ACORDO COM O SOLO E O SEU RECOBRIMENTO VEGETAL NAS CONDIÇÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO. (adaptação do Apêndice A da obra “Design of Small Dams” do Bureau of Reclamation, U.S. Department of Interior, Washington, DC, 1975)
José Setzer Rubem La Laina Porto
SINOPSE
Graças aos estudos pedológicos havidos em todas as formações geológicas do Estado de
São Paulo e à existência de fotografagem aérea completa com restituição
aerofotogramétrica cobrindo também as faixas limítrofes dos Estados vizinhos, torna-se
possível, aproveitando idéia do Soil Conservation Service dos Estados Unidos, trazer
alguma ajuda ao nosso engenheiro na tarefa desagradável, por ser subjetiva, de escolha de
coeficientes a aplicar em fórmulas, e no entanto capazes de influenciar fortemente o
resultado do cálculo.
Do ponto de vista de formação de enxurrada, encaram-se 5 grupos hidrológicos de solo
conforme sua natureza física e tipo de perfil. Os tipos de solo são 41, conforme a formação
geológica e a região de ocorrência, cada um apresentando paisagem fisiográfica, cultural e
florística peculiares por que os tipos estão enquadrados em 12 zonas ecológicas, as quais
refletem o clima e a geologia, e portanto a topografia e as possibilidades agrícolas.
Definido o tipo de solo com auxílio de mapas geológicos e ecológicos e das análises
sumárias física e química, as tabelas que trazem a cobertura vegetal e o uso do solo com
vários tipos de defesa contra a erosão, indicam, conforme o grupo hidrológico, qual o
número mais provável de curva nos gráficos que é a porcentagem de enxurrada no total de
água pluvial precipitada.
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Trata-se de método, cuja eficiência e rapidez só se adquirem com a prática.
1. INTRODUÇÃO
Engenheiro que enfrente a tarefa de avaliar o escoamento superficial causado por
determinada chuva sobre área especificada, vê-se obrigado a julgamento difícil de fatores
qualitativos. 0 presente trabalho, baseado no guia hidrológico para planejamento de bacias
hidrográficas, publicado pelo Serviço de Conservação do Solo dos Estados Unidos (1), visa
avaliar quantitativamente alguns dados que possam ajudar os nossos técnicos. Baseiam-se
estes dados no conhecimento já existente no Estado de São Paulo a respeito da natureza
hidrológica dos nossos solos e do seu recobrimento vegetal.
Não se fala aqui em declividade por que este fator é quantitativamente computável. A
atenção é concentrada nos fatores normalmente mais qualitativos, quais sejam as
condições de saturação e os tipos de solo.
2. CONDIÇÕES DE SATURACAO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS
Condição I Os solos estão secos, mas não ao ponto de provocar murchamento das plantas,
mesmo as cultivadas, enquanto é alta a percentagem de área arada que permite infiltração
rápida das águas pluviais.
Condição II: Intermediária mais comum entre a 1 e a 3; condição em que os solos
normalmente se encontram na estação úmida do ano.
Condição Ill: O solo está quase saturado por que nos 5 últimos dias que precederam a
precipitação pesada que nos interessa, já havia chovido muito ou com baixas temperaturas
que reduziram sobremaneira a evapotranspiração. Assim é grande o perigo de inundação
na parte mais baixa da bacia.
3. GRUPOS E TIPOS DE SOLO
A classificação hidrológica de solos é feita aqui em 5 grupos sem considerar sua topografia,
tipo de uso e cobertura vegetal (estão excluídas as terras humosas de baixada por
receberem e não fornecerem escoamento). Estes grupos são os seguintes:
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A Solos arenosos com baixo teor de argila total, inferior a uns 8%; não há rocha nem
camadas argilosas e nem mesmo densificadas até a profundidade de 1,5 m. O teor de
húmus é muito baixo, não atingindo 1%.
B Solos arenosos menos profundos que os do grupo A e com maior teor de argila total,
porém ainda inferior a 15%. No caso de terras roxas este limite pode subir a 20% graças a
maior porosidade. Os dois teores de húmus podem subir, respectivamente a 1,2 e 1,5%.
Não pode haver pedras e nem camadas argilosas até 1,5 m, mas é quase sempre presente
camada mais densificada que a camada superficial.
C Solos barrentos com teor total de argila de 20 a 30%. mas sem camadas argilosas
impermeáveis ou contendo pedras até a profundidade de 1,2 m. No caso de terras roxas,
estes dois limites máximos podem ser 40% e 1,5 m. Nota-se a cerca de 60 cm de
profundidade camada mais densificada que no grupo B mas ainda longe das condições de
impermeabilidade.
D Solos argilosos (30-40% de argila total) e ainda com camada densificada a uns 50 cm
de profundidade. Ou solos arenosos como B, mas com camada argilosa quase impermeável
ou horizonte de seixos rolados.
E Solos barrentos como C, mas com camada argilosa impermeável ou com pedras. Ou
sem tal camada, mas o teor total de argila supera 40%. No caso de terras roxas este teor
pode subir a 60% (no caso D, 45%).
O papel do húmus e da riqueza química em geral é no sentido de aumentar a capacidade de
retenção hídrica de solos arenosos e secos diminuindo-lhes a permeabilidade excessiva,
enquanto nos argilosos aumentam a porosidade e assim melhoram a permeabilidade muito
deficiente.
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Nas bacias hidrográficas em que se reconhecem dois ou mesmo mais grupos de solos, é
preciso avaliar a percentagem de cada grupo. Quase sempre as fotografias aéreas verticais
representam auxílio notável, principalmente na avaliação do recobrimento vegetal.
Damos na Tabela nº 1 espécie de avaliação preliminar da percentagem de cada um dos 5
grupos hidrológicos de solos existentes nas 6 zonas ecológicas do Estado (2), por sua vez
subdivididas em 2 sub-zonas.
A Figura nº 1 mostra a relação existente entre estes grupos de solos, a infiltração, o
escoamento superficial e o perigo de erosão. Introduz-se a noção do número N (curva de
escoamento superficial), que é um parâmetro relativo à percentagem do volume d’água
escoada de uma área em relação ao total de chuva intensa por ela recebida.
Na Figura nº 2 está o mapa do Estado de São Paulo subdividido em zonas ecológicas, isto
é, as que apresentam certa unidade do conjunto solo + clima. Assim cada zona ecológica
apresenta sua ocupação típica do solo, tipo particular de economia e mesmo características
próprias da paisagem típica, inclusive aspectos geológicos. O Estado foi subdividido em 6
zonas ecológicas (2), distinguindo-se em cada uma duas sub-zonas: parte mais quente q e
menos quente f:
Arenito Bauru ABq e ABf
Serra Geral SGq e SGf
Depressão Paleozóica DPq e DPf
Complexo Cristalino CCq e CCf
Vale do Paraíba VPq e VPf
Baixa Litorânea BLq e BLf
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FIGURA nº 1
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AVALIACAO TENTATIVA DA PERCENTAGEM DE CADA UM DOS CINCO GRUPOS
HIDROLÓGICOS DE SOLO POR ZONA ECOLÓGICA NO ESTADO DE SÃO PAULO
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Nº do
tipo de
solo
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
A B C D E
percentagens
ZONA ECOLÓGICA ARENITO BAURU ABq
1 Solos arenosos de arenito Bauru quase isento de cimento calcário, topografia quase plana, pastos e cerrados mais ou menos maltratados,
cultivos muito raros.
Exemplos: Sud Mennucci, vale dos ribs. Santa
Rita e Marinheiro.
65 30 5 ‐ ‐
2 Solo do mesmo arenito com cimento calcário,
topografia ondulada, cultivados
intensamente, pouca pastagem.
Exemplos: Monte Alto, Monte Azul, Mirassol, espigão da E.F. Noroeste de Rubiácea a Murutinga; de Rubiácea a Alto Alegre; espigão da E.F. Araraq. de Dobrada a Catiguá
60 30 10 ‐ ‐
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3 Pequena área de basalto em meio a arenito Bauru intermediário entre os dois tipos anteriores, portanto uma terra roxa arenosa.
Exemplos: Icém, Ibitinga, Nova Europa,
ltapura. Bem cultivado.
30 55 10 5 ‐
ZONA ECOLÓGICA ARENITO BAURU ABf
4 Como 1, mas com inverno mais frio e menos
seco. Exemplos: Indiana, Martinópolis; meia
encosta dos afluentes do Paranapanema de
Rancharia a Narandiba e de Platina a
Ubirajara; entre Agudos e Lençóis e entre
Areiópolis e Domélia.
60 35 5 ‐ ‐
5 Como 2, mas com Inverno mais frio e menos seco.
Exemplos: planalto de Garça a Pompéia; espigão de Lucélia a Dracena e de Pirapozinho a Santo Anastácio através de Presidente Prudente.
55 35 10 ‐ ‐
Tabela nº 1
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Nº do
tipo de
solo
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
A B C D E
percentagens
ZONA ECOLÓGICA SERRA GERAL SGq
6 Restos de arenito Bauru não calcífero no
planalto Franca‐Pedregulho, Brodosqui‐
Batatais‐Nuporanga, São Carlos‐Ibaté e na
serra de Itaqueri. Cerrados e pastor pobres,
topografia suave.
80 20 ‐ ‐ ‐
7 Basaltos da Serra Geral originando terras
roxas e sendo pedregosas as mais ricas, as
únicas de topografia acidentada.
Intensamente cultivados. Exemplos: vales do
rio Grande, do Sapucaí, do rio Pardo a
jusante de Ribeirão Preto, do Moji‐Guaçú a
jusante de Rincão do Tietê entre Igaraçu e
Iacanga; e entre Cravinhos e Cajuru.
‐ ‐ 80 15 5
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8 Terras roxas arenosas devido à mistura ou influência de arenitos pobres Bauru e Botucatu, também chamadas “terra roxa de campo”. Topografia suave. Pouco cultivo, com calagem e adubações fortes. Quase sempre pastagens ou cerrados.
Exemplos: entre Morro Agudo e rio Pardo,
marg. esq. do rib. da Onça, na transição do
tipo seguinte para o anterior.
65 25 10 ‐ ‐
9 Solos do arenito Botucatu. São as terras arenosas mais pobres do Estado, como entre Serrana e Cássia dos Coqueiros e daí pela divisa com Minas até Ibiraci; entre São Simão e Tambaú, entre Rio Claro e Descalvado, entre Itirapina, Boa Esperança e Bocaina e entre Ibitiruna, Vitoriana, Santa Maria, Mineiros, São Pedro a Águas de São Pedro. São os campos cerrados mais pobres do Estado, porém com a topografia mais suave.
80 20 ‐ ‐ ‐
Tabela nº 1
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Nº do
tipo de
solo
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
A B C D E
percentagens
ZONA ECOLOGICA SERRA GERAL SGf
10 Terras roxas ricas como o tipo 7, mas de inverno mais frio e menos seco.
Exemplos: vale do Paranapanema, desde Piraju até Iepê e Porecatu; vale do seu afluente rio Pardo a jusante de Santa Bárbara e vale de outro afluente, o Capivara, a jusante de Maracaí.
‐ ‐ 85 10 5
11 Terras roxas arenosas como tipo 8, mas de inverno mais frio e menos seco, com maior percentagem de área cultivada e sob pastagem em detrimento do cerrado, quase ausente.
Exemplos: nos municípios de Assis, Platina, Campos Novos, São Pedro do Turvo, Sodrélia, Óleo.
55 30 15 ‐ ‐
12 Solos de arenito Botucatu como o tipo 9, porém de inverno mais frio e menos seco, com relativamente menor área de campo-cerrado e maior sob pastagem. Exemplos: entre Piramboia, Bofete e Pardinho; e daí pelo vale do Paranapanema quase desde Guareí, Angatuba, Paranapanema, Itaí, Tejupá e Sarutaiá.
70 30 ‐ ‐ ‐
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ZONA ECOLÓGICA DEPRESSÃO PALEOZÓICA DPq
13 Terras argilosas claras de folhelhos da formação Corumbataí e do Grupo Tubarão, geralmente nos vales, quase sempre cultivados e em topografia bem ondulada.
Exemplos: no vale do rio Piracicaba a jusante da cidade do mesmo nome, ao longo do Tietê entre Anhembi e Laras, perto de Charqueada e Ipeúna, no rio corumbataí a jusante da cidade deste nome, perto de Leme e de Tambaú.
‐ ‐ 20 45 35
Tabela nº 1
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Nº do
tipo de
solo
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
A B C D E
percentagens
14 Terras arenosas de arenitos Tubarão e Corumbataí, geralmente nas lombadas, pouco cultivadas, quase sempre pastagens, mas há cerrados e campos cerrados muito pobres. A topografia é suave. As cores dos solos são mais avermelhadas e alaranjadas que no tipo anterior. Exemplos: vale do rio Pardo nos municípios de Casa Branca, Mococa; vale do
Moji‐Guaçú nos municípios deste nome, Conchal, Araras, Leme, Aguaí,
Piraçununga; nos municípios de Moji‐Mirim, Campinas e Indaiatuba
60 30 10 ‐ ‐
15 Terras roxas misturadas dos sills de diabásio, intensamente cultivadas, algumas quase tão ricas como os tipos 7 e 10, a topografia sendo comparável. Exemplos: Itobi, Sta Cruz das Palmeiras, Sta. Rita do Passa Quatro, a W do
ribeirão dos Porcos em S. João da Boa Vista, a E de Leme, ao S. de Araras, nos
municípios de Iracemápolis e Sta. Gertrudes, a E de Cordeirópolis, ao N de
Itapira, ao N de Santo Antônio de Posse, de Campinas, de Americana e de Porto
Feliz.
‐ ‐ 75 20 5
16 Terras roxas misturadas arenosas: mistura de detritos de arenitos Tubarão e Corumbataí com os de delgadas lentes de diabásios encaixados. Mais pastos que cultivos. Topografia pouco ondulada.
Exemplos: entre Moji-Guacu e Aguaí e numerosas manchas espalhadas por toda a zona DPq, semelhantes aos tipos 8 e 11, mas geralmente com teor algo mais alto de argila.
60 25 15 ‐ ‐
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17 Terras arroxeadas barrentas com concreções de sílex, apelidadas de bonecas, dos folhelhos e siltitos da formação Irati, quase todas cultivadas. Topografia ondulada. Exemplos: Assistência, Piracicaba, Rio das Pedras, Saltinho, Maristela, Laranjal.
10 20 60 10 ‐
Tabela nº 1
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Nº do
tipo de
solo
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
A B C D E
percentagens
18 Terras arenosas com seixos arredondados, por vezes estriados (glaciais), ora espalhados quando a rocha mãe é tilito, ora formando camada quando se trata de conglomerato. Exemplos: entre Moji‐Mirim, Conchal, Artur Nogueira e Limeira
50 25 15 10 ‐
ZONA ECOLÓGICA DEPRESSÃO PALEOZÓICA DPf
19 Como o tipo 13, porém menos frequente. Exemplos: nos municípios de Taquarituba, Cel. Macedo, Taguaí, Tejupá, Fartura e
no vizinho município paranaense de Carlópolis; também no vale do rio
Itapetininga
‐ ‐ 30 40 30
20 Como o tipo 14, porém de maior expansão e variabilidade, havendo até casos de larga predominância de areias grossas sobre as finas, como na região de Itapetininga. Outros exemplos abundam o quadrilátero Itararé-Itaí-Itapetininga-Gramadinho
50 35 15 ‐ ‐
21 Solos arenosos rasos do Devoniano, por vezes mal recobrindo extensas lajes de arenito. Só ao S e a SE de Itararé. Topografia suave, exceto onde as lajes formam degraus e até escarpas muito irregulares.
55 25 ‐ 20 ‐
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22 Como o tipo 15, mas com inverno mais frio e menos seco. Quase exclusivamente nos municípios de Timburi, Fartura, Taguaí, Taquarituba e Cel. Macedo.
‐ ‐ 70 20 10
23 Como o tipo 16, mas com inverno mais frio e menos seco; e não somam mais de 100 km2, as manchas mais conspícuas sendo perto das cidades de Capela do Alto, Tatuí, Angatuba, Buri, Barão de Antonina, e ao N de Itararé e de Capão Bonito.
45 35 20 ‐ ‐
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Nº do
tipo de
solo
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
A B C D E
percentagens
24 Como o tipo 18, mas com inverno mais frio e menos seco, os solos sendo de cores mais pálidas, amareladas e acizentadas. Ocorrem nas áreas do tipo 20.
50 30 10 10 ‐
ZONA ECOLÓGICA COMPLEXO CRISTALINO CCq
25 Solo de granito, quartzito, quartzoxisto e gnaisse leucocrático ou bastante escuro, mas profusamente injetado de vieiros de quartzo. Alto teor de areia grossa com bastante elevado teor de argila (15-20%) da decomposição de feldspatos e micas. À pequena profundidade é muito comum camada densificada ou horizonte de seixos rolados. Topografia acidentada a montanhosa. Quase só pastagens com capões de mato em grotas, mas já foi quase tudo plantado com café que arruinou o solo pela erosão. Exemplos: entre Jundiaí e Itu, entre Valinhos e Amparo, entre Atibaia e Bragança,
nos trajetos Bragança‐Amparo‐Mte. Alegre‐Socorro e Amparo‐Serra Negra‐Santo
Antônio de Posse‐Itapira
5 35 10 20 30
26 Solos de gnaisses mesocráticos, micaxistos quartzosos, pegmatitos, quartzodioritos. São geralmente solos mais escuros que os do tipo anterior, com o alaranjado tendendo para o acastanhado e o vermelho para marrom. O teor de areia grossa é bem menor e o de argila maior (20-30%). Horiz. de seixos menos comum mas o argiloso ainda mais frequente. O cultivo é bastante intenso apesar da topografia acidentada. Exemplos: de permeio com os solos do tipo anterior, nos trajetos citados.
‐ 20 30 30 20
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Nº do
tipo de
solo
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
A B C D E
percentagens
27 Solos de gnaisses melanocráticos (alto teor de biotita e horneblenda), anfibolitos, intrusivas alcálicas com quartzo (só no planalto de Poços de Caldas), granodioritos, calcários silicosos, micaxistos, rochas com pouco quartzo, formando solos argilosos (30-40% de argila total) quase sem areia grossa, denominados massapés na nomenclatura popular. As camadas com seixos rolados são ainda mais frequentes camadas que no caso anterior, mas não são menos frequentes camadas quase impermeáveis. O cultivo só não é intenso onde a topografia é montanhosa ou faltam vias de acesso. Além da área indicada no mapa, estes solos ocorrem também ao pé das serras do Mar e Paranapiacaba subindo até altitudes de 400-450 m no litoral N e na ilha de São Sebastião, e 250-300 m no litoral S. (acima destas altitudes é CCf).
‐ 10 40 20 30
28 Solos de rochas insaturadas do Cristalino ou isentas de quartzo, como filitos, gabros, diabásios, dioritos, peridotitos (ex.: ao N de Serra Negra), fonolitos e outras alcálicas sem quartzo. Excluindo os solos filíticos, que podem ser alaranjados ou vermelhos por terem sido decapitados em consequência da impermeabilidade, os derivados das outras rochas são desde marrons a cinzentos escuros, mas a decapitação em declives fortes pode clarear fortemente estas cores. O cultivo é o mais intenso da zona ecológica. Os diabásios que quase sempre ocorrem em veios e diques estreitos, não concorrem na formação de solos por falta de expressão horizontal.
‐ ‐ 50 15 35
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Nº do
tipo de
solo
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
A B C D E
percentagens
ZONA ECOLÓGICA COMPLEXO CRISTALINO CCf
29 Como o tipo 25, porém são geralmente solos mais escuros graças à decomposição mais lenta dos detritos orgânicos por causa de temperaturas mais baixas o ano inteiro. O inverno é bem mais úmido, mas temperaturas médias inferiores a 15o C (junho a agosto) não favorecem a atividade microbiana. A camada densificada é no geral ainda menos permeável que no tipo 25 pelo aumento de seixos e da umidade graças à menor evapotranspiração e, no geral, maior pluviosidade que na zona CCq. É relativamente maior a área dedicada à pastagem e menor ao cultivo por que este tipo de solo abrange as terras mais altas das serras da Mantiqueira, da Bocaina, do Mar e Paranapiacaba.
5 30 15 20 30
30 Como o tipo 26, mas com diferença semelhante à que existe entre o tipo anterior e o 25, porém com área menor dedicada à pastagem e maior ao cultivo por que geralmente o tipo 30 não ocorre no alto das serras citadas, e portanto a topografia não é tão montanhosa e o acesso mais fácil.
‐ 10 30 25 30
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31 Como o tipo 27, mas com diferença semelhante à que existe entre os tipos 29 e 25, porém o tipo 31 é mais raro que o 27 por motivos puramente geológicos, mas quase totalmente cultivado, exceto no maciço de Itatiaia, de solos excessivamente rasos, montanhosos e frios, e no alto da Ilha de São Sebastião e da serra de Araçoiaba por serem áreas montanhosas, de difícil acesso e de solos rasos. Os calcários são lentes quase verticais e por isso estreitas, sem expressão horizontal.
‐ 5 30 20 45
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Nº do
tipo de
solo
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
A B C D E
Percentagens
32 Como o tipo 28, mas ainda mais procurado para o cultivo. Assim mesmo há áreas de filito tão tremendamente erodidas em declives fortes que tiveram de ser reflorestadas ou abandonadas à pastagem, como entre Nazaré e Pirapora do Bom Jesus, entre Caieiras e Santana do Parnaíba e ao longo das margens setentrionais da represa de Itupararanga.
‐ ‐ 50 10 40
ZONA ECOLÓGICA VALE DO PARAÍBA VPq
33 Solos pretos de várzea praticamente sem escoamento superficial devido ao empoçamento, evaporação e infiltração graças à ausência de declividade, cultivo intenso e com rede de canais. São terras argilosas e com camada densificada, mas geralmente não impermeável graças à grande porosidade que pode ultrapassar 80%.
‐ ‐ 90 ‐ 10
34 Solos argilosos alaranjados a vermelhos de sedimento cenozóico encaixante da várzea, quimicamente pobres e muito maltratados pela erosão devido à topografia fortemente ondulada e permeabilidade fraca. A ocupação humana é quase só pastagem com alto teor de ervas daninhas. A área contorna a várzea desde Cachoeira até Jacareí, continuando para SW ao longo da encosta direita do rio Parateí até penetrar no município de Mogi das Cruzes.
‐ ‐ 40 5 55
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35 Solos arenosos alaranjados claros do mesmo sedimento cenozóico. Antigamente eram campos-cerrados e ainda ostentam elementos xerofíticos fora de trecho adubados. A maior área de solos deste tipo acha-se na região de São José dos Campos e, sendo altamente valorizada, sua aguda pobreza química está sendo dominada a poder de calcário e adubos, mas o cultivo ainda é pouco, predominando largamente a pastagem.
45 50 5 ‐ ‐
Nº do
tipo de
solo
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
A B C D E
Percentagens
ZONA ECOLÓGICA VALE DO PARAÍBA VPf
36 Solo do Complexo Cristalino semelhantes ao tipo 25, distinguindo-se deste por estiagem mais longa e mais quente, enquanto o verão é menos chuvoso e também mais quente, portanto de bem maior evapotranspiração, principalmente entre a serra do Mar e a zona VPq, penetrando até Igaratá. A pastagem predomina largamente sobre o cultivo que é muito pouco. As cores são tão claras como no caso dos solos do tipo 25.
5 25 10 40 20
37 Solos do Cristalino semelhantes ao tipo 26. A diferença é a que distingue o tipo 36 do tipo 25. Cultiva-se mais que o tipo anterior, mas a pastagem ainda predomina largamente. O reflorestamento é ainda mais raro que no tipo de solo anterior.
‐ 10 30 25 35
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38 Solos do Cristalino semelhantes ao tipo 27, porém não há rochas alcálicas e prevalece a diferença que distingue o tipo 25 do 36. O tipo 38 é mais cultivado que os dois anteriores, mas a pastagem ainda predomina por ser mais nutritiva que nos dois tipos anteriores. Como nesta área não existem filitos e as rochas alcálicas e gabros ainda não foram descobertos, o tipo 38 torna-se pouco diferente do 27. E assim o tipo 39 já pode pertencer à
‐ ‐ 40 25 35
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Nº do
tipo de
solo
Descrição do tipo de solo Grupo Hidrológico
A B C D E
percentagens
ZONA ECOLÓGICA BAIXADA LITORÂNEA BLq
39 Solos arenosos das areias marinhas de antigas praias, pois o mar já lambeu o sopé das serras do Mar e da Paranapiacaba, bem como de todas as montanhas e morros cristalinos existentes entre as praias atuais e as serras marítimas. São solos de cor creme e acizentadas, extremamente arenosos e pobres devido à lavagem por precipitação abundante sem estiagem e fortalecida por altas temperaturas. Mesmo onde houve mangues centenas de séculos atrás, como a regressão marinha ou elevação do continente (mais provável) do alto teor de húmus apenas sobrou a cor acizentada e por vezes minúsculos restos de conchas. As tentativas de cultivo são muito raras.
90 10 ‐ ‐ ‐
40 Solos barrentos de sedimentação continental flúviolacustre que cobrira as areias praianas por vezes com camada tão delgada que a areia aparece na profundidade de 1½ a 2 m. São os solos mais cultivados da zona BLq, mas a ocupação humana é fraca por ser o clima insalubre na Baixada Litorânea; demasiadamente úmido e quente. Daí a quase inexistência de pecuária.
‐ 20 60 5 15
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ZONA ECOLÓGICA BAIXADA LITORÂNEA BLf
41 Solos como tipo 40, porém afastados do mar ou atrás de serras, de modo que sofrem menor pluviosidade e a estiagem está bem esboçada, porém ainda sem deficiência hídrica. São por isso os solos mais cultivados de toda a Baixada Litorânea. Na região de Registro a chuva média anual não atinge 1.500 mm, enquanto no litoral N alcança o dobro. As cores são alaranjadas com tonalidade entre acastanhada e acinzentadas; topografia suave.
‐ 15 60 5 20
Tabela nº 1
Baseiam-se as avaliações das percentagens dos 5 grupos de solos nos 41 tipos no
conhecimento pessoal de todos os municípios e estudo das suas fotografias aéreas (quase
37 mil, inclusive faixa limítrofe dos Estados vizinhos; escala 1:25.000) em combinação com
as análises físicas e químicas de solos já publicadas (3 e segs.). Trata-se, portanto, apenas
de um ponto de partida, ou de hipótese de trabalho. Sendo necessário introduzir correções
toda vez que se obtenham para isto dados quantitativos.
4. NOMENCLATURA AGRONÔMICA DE SOLOS
Em 1960 o serviço agronômico federal publicou classificação dos solos paulistas (20)
enquadrada na mundial. Com isto um habitante dos antípodas obtém alguma idéia sobre
solos nossos, mas nós a miude perdemos a capacidade de reconhecer pelo nome de qual
dos nossos solos se trata. Os 41 tipos da Tabela nº 1 receberam 39 nomes, muitos dos
quais perderam significado local, tipos diferentes receberam denominação igual e tipos
semelhantes ficaram corn nomes completamente diversos só por terem cores algo
diferentes, não obstante esta diferença por vezes ser transitória e por isso com pouca
significação.
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O tipo 1, por exemplo, no terço mais continental e ocidental do Estado foi classificado na
sua maior parte como o 9, com o nome LEa = “latossol vermelho escuro arenoso”, e na sua
parte menor como Pln = “podzólico de Lins e Marília, variedade Lins”, só por que não
parecia bastante vermelho.
Latossol significa solo oxidado. cujas argilas foram em grande parte decompostas com
lixiviação de SiO2 e consequente concentração de AI2O3 e Fe203. Este último óxido, sendo
pigmento vermelho, comunica ao solo esta cor tanto mais forte, quanto maior a
percentagem de Fe203 no solo total, e quanto menor o teor de matéria orgânica, a qual
reduz o Fe203 a FeO, que é incolor em pequenas concentrações.
Solo vermelho arenoso de pastagem anualmente queimada pode passar a castanho
acinzentado se as queimadas forem suspensas por 6 a 8 anos. A classificação mudaria
então de LEa para Pln, coma foi mapeado (20) e seria erro grosseiro, pois solo podzólico
não apresenta alta percentagem de sesquióxidos livres AI2O3 + Fe203 na sua argila, fato este
que possui grande significação econômica, garantindo eficiência dos adubos fosfóricos,
maior retentividade hídrica por unidade de argila total, e outros fatores químicos e físicos
que especificam solos.
Seria neste caso necessário, dando ênfase à cor, abandonar a classificação LEa naquela
parte do Estado, substituindo-a por Pln, mas este símbolo induziria em erro por não serem
podzólicos os solos e sim latossólicos, apenas não vermelhos e muito menos vermelhos
escuros. Também Pln não indicaria que se trata de solos arenosos, fator este fundamental
no funcionamento do solo em engenharia tanto como em agronomia.
O solo Pml = “podzólico de Lins e Marília, variedade Marília” que é o tipo 2, ocorrendo por
vezes de permeio como o tipo 1, apresenta realmente características podzólicas. pois onde
é alto o teor de calcário no arenito ou a camada calcárea quase aflora, a presença dos
carbonatos conservou o ferro no estado de silicato e impediu a decomposição das argilas,
não tendo havido latossolização apesar do clima ser latossolizante. Comentários
semelhantes quanto ao tipo 3 e quase todos os seguintes.
O maior defeito da transplantação dos famosos nomes mundiais para o nosso uso regional
foi achar que todos os nossos solos que não são bem vermelhos ou fortemente alaranjados,
são podzólicos, não obstante apresentarem altas percentagens de sesquióxidos livres no
teor total de argila, que é característica fundamental, das mais permanentes, íntimas e
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indeléveis do solo. Outro erro foi chamar de latossolos apenas os fortemente avermelhados
ou alaranjados por que tonalidades mais ou menos fracas destas cores são típicas para uns
90% de todos os nossos solos fora das baixadas. Contudo, apesar de ser desagradável,
devemos então admitir que quase todos destes 90% são solos latossólicos. Este grave
defeito agrícola deve ser reconhecido para poder ser enfrentado e dominado: controlando a
acidez, procurando o máximo enriquecimento orgânico, abolindo as queimadas, não
plantando sem adubos, controlando a erosão, etc.
5. EQUAÇÃO DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL
As curvas das Figuras nº s 4 e 5 são obtidas usando a equação:
,S 0,8P
S) 0,2 - (P Q
2
(1)
na qual:
Q = escoamento direto em mm de chuva
P = chuva intensa em mm
S = diferença potencial máxima entre P e Q, em mm, no inicio da chuva intensa.
A equação (1) resulta partindo da proporção:
P
Q
S
Q - P (2)
onde (P - Q)/S é visualizado como a relação entre as diferenças real e potencial entre P e Q,
enquanto o quociente Q/P é tido como a relação entre o escoamento real e o potencial.
Da equação (2) extrai-se o valor de Q:
SP
P Q
2
(3)
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A equação (3) é útil nas condições em que existe escoamento Q quando existe chuva P.
Quando Q = 0 e P > 0, é necessário admitir uma abstração inicial Ai (ver o diagrama no
canto superior esquerdo da Figura nº 4). Com a suposição que Ai não pode ser maior de P,
temos:
i
i
A - PS
)A - (P QQ
(4)
equação esta, da qual o escoamento superficial resulta:
SA - P
)A - (P Q
i
2i
(5)
Como S é sempre maior que Ai, uma relação empírica pode ser obtida para simplificar a
equação (5). Nos Estados Unidos bacias hidrográficas de todo tamanho e de regiões
variadas produziram Ai = 0,2 S. Substituindo este valor na equação (5), obtemos a equação
do escoamento superficial (1).
No gráfico de escoamento direto Q em função de chuva intensa P em bacias naturais,
observa-se que enquanto P aumenta, Q vai se aproximando a P. Os mesmos dados
mostram que enquanto P continua a crescer, P - Q aproxima-se a uma constante.
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NUMERAÇÃO DAS CURVAS DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL DE CHUVAS INTENSAS CONFORME O COMPLEXO HIDROLÓGICO DO SOLO COM A SUA COBERTURA VEGETAL
Cobertura vegetal ou tipo de uso do
solo
Defesa contra a erosão
Situação hidrológica de
infiltração GRUPO HIDROLÓGICO DO SOLO
A B C D E
Arado, quase sem cobertura vegetal
SR Boas 65 80 88 92 95 C Boas
65 78 86 90 92
Cultivos de ciclo curto e arações frequentes
SR Más 60 72 81 87 90 SR Boas 52 66 75 82 86 C Más 56 65 78 84 87 C Boas 48 60 72 78 82
C-T Más 52 62 74 80 84 C-T Boas 45 55 67 75 80
Cultivos de ciclo médio e arações anuais
SR Más 58 65 73 82 88 SR Boas 54 62 70 79 85 C Más 55 64 72 78 84 C Boas 50 60 67 75 83 T Más 52 62 70 77 82 T Boas 48 55 65 73 80
Semeação densa ou a lanço; cobertura curta, mas densa, como a das leguminosas e dos pastos em rodízio
SR Más 56 64 72 80 86 SR Boas 50 58 66 76 82 C Más 54 60 69 76 83 C Boas 48 56 64 72 80 T Más 50 58 65 75 80 T Boas 45 52 60 70 76
Pastagem velha com arbustos
Más 65 70 78 85 90 Médias 60 66 75 82 87 Boas 56 62 72 79 84
C Más 55 62 70 78 86 C Médias 42 59 67 75 82 C Boas 50 56 64 72 79
Reflorestamento SR Más 35 50 62 74 83 SR Boas 30 42 55 68 78 C Más 30 45 57 69 80 C Boas 25 36 52 64 75
Mata, Más 32 40 55 67 76 Capoeira velha Boas 18 25 42 58 70 Gramado tratados Más 65 72 78 84 88 Boas 59 67 74 81 86 Estradas de terra SR Más 80 85 90 93 95 C Boas 74 80 86 90 92
Tabela nº 2
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NOTA: SR = sulcos retos; C = cultivo em contorno, paralelamente às curvas de nível;
T = terraceamento. No caso de estradas de terra, SR é quando as águas pluviais são
alojadas ao pé de barrancos, e C quando não atravessam a estrada. A estimativa dos dados
numéricos baseia-se na condição I I das bacias hidrográficas o em Ai = 0,2 S.
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NUMERAÇÃO DAS CURVAS DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL PARA AVALIAÇÃO DE CLASSE DAS SITUAÇÕES HIDROLÓGICAS CONFORME O COMPLEXO DA COBERTURA VEGETAL DO SOLO I – Matas naturais ou reflorestamento de bacias hidrográficas da condição de saturação II e Ai =
0,2S (Tabela nº 5). A figura nº 3 fornece as situações hidrológicas
Classes das situações
hidrológicas
GRUPO DE SOLO DO PONTO DE VISTA HIDROLÓGICO
A B C D E
- As piores 50 60 72 84 92 - Más 42 52 65 78 85 - Médias 33 44 57 70 78 - Boas 23 36 50 62 70 - As melhores 12 28 42 54 62
II – Vegetação comum, considerada pastagem, anualmente queimada, típica de mau manejo de
terras cansadas, em bacias hidrográficas de condição II e Ai = 0,2S (Tabela nº 5).
Tipo de vegetação estado atual GRUPO DE SOLO HIDROLÓGICAMENTE
A B C D E
HERBÁCIA com alta percentagem (25-30%) de ervas não comestíveis para o gado
Mau 42 52 65 80 89 Médio 36 47 60 76 85 Bom 30 42 56 72 80
CAMPO-SUJO: como anterior, mas com 10-15% da área ocupada por arbustos inúteis, além das ervas daninhas, cuja percentagem pode baixar a 15-25%.
Mau 39 50 62 75 85 Médio 32 44 58 70 80 Bom 25 40 53 64 75
CAMPO CERRADO, também chamado cerrado: não passa de caso anterior com a maior parte da área ocupada por arbustos e árvores baixa e ralas, porém de caráter xerofítico por se tratar de solo seco e clima com estiagem forte. Os capins comestíveis ocupam apenas 10-20% da área. A topografia é sempre suave. Muito raro nos grupos D e E.
Mau Médio Bom
36 28 20
46 37 30
58 50 42
70 64 56
80 74 68
VEGETAÇÃO ARBUSTIVA: pasto abandonado, em transição para capoeira, não havendo quase capins aproveitáveis
Mau 33 44 54 66 75 Médio 24 35 46 59 69 Bom 15 26 38 52 63
Tabela nº 3
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NOTA: Ai – Abstração inicial = grau de saturação do solo no início da chuva intensa,
cujo escoamento superficial nos interessa. Supõe-se que o solo já contém um quinto do
máximo S que poderia se infiltrar.
Se figurarmos estes 3 valores na equação (2), fica claro que a constante S é a diferença
máxima P-Q que pode ocorrer qualquer que seja a bacia e a intensidade do aguaceiro.
Durante chuvas intensas o valor real de P-Q é limitado pela capacidade do solo de
armazenar água ou pelo ritmo da infiltração inferior ao ritmo pluvial. Estas duas
características delimitam o potencial máximo de P-Q ou S.
O pequeno diagrama na Figura nº 4 indica que Ai é igual à chuva antes do início do
escoamento. Fisicamente consiste de interceptação, infiltração e retenção na superfície. A
numeração das curvas das Figuras nºs 4 e 5 é relacionada ao valor.
CONVERSÕES E CONSTANTES PARA O CASO Ai = 0,2S
NUMERAÇÃO DAS CURVAS PARA AS CONDIÇÕES DE SATURAÇÃO
valores de S para a curva
II
valores de P onde começa a curva
II (Ai)
I II III 100 100 100 0 0
87 95 99 0,526 0,10 78 90 98 1,11 0,22 70 85 97 1,76 0,36 63 80 94 2,50 0,50 57 75 91 3,33 0,67 51 70 87 4,29 0,86 45 65 83 5,38 1,08 40 60 79 6,67 1,33 35 55 75 8,18 1,64 31 50 70 10,0 2,00 27 45 65 12,2 2,44 23 40 60 15,0 3,00 19 35 55 18,6 3,72 15 30 50 23,3 4,7 12 25 45 30,0 6,0
9 20 39 40,0 8,0 7 15 33 57 11,3 4 10 26 90 18,0 2 5 17 190 38 0 0 0 infinito infinito
Tabela nº 5
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S pela equação N = 1000/(10 + S). Assim com S = 0 não há infiltração e a curva 100 indica
que se escoa tudo o que chove (condições extremas, teóricas). Com S = 10, temos curva de
N = 50 nas condições de saturação II da bacia hidrográfica, mas N = 31 com solo seco e N
= 70 com solo umedecido por 5 dias de chuva, como mostra a Tabela nº 5.
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6. COMO USAR ESTE TRABALHO
A) Localizada a bacia hidrográfica no mapa, verifica-se de que zona ecológica se trata.
Pela Tabela n.º 1 deduz-se quais os tipos de solo envolvidos, sendo útil consulta do mapa
geológico do Estado. A cada tipo correspondem certas percentagens, em média, de alguns
dos 5 grupos de solos.
B) Na Tabela n.º 2, a cada grupo de solos, conforme o tipo de vegetação e o grau de defesa
contra a erosão, corresponde um número de curva que seria, em resumo, um parâmetro
relativo á percentagem do escoamento em relação a cada chuva intensa. As tabelas
auxiliares números 3-l e 3-II procuram facilitar a escolha da curva das Figuras n.ºs 4 e 5
para tipos mais particularizados de vegetação. No caso de mata ou reflorestamento, a
qualidade hidrológica desta formação florestal pode ser deduzida do ábaco da Figura n.º 3.
C) Conhecida a curva e a precipitação total da chuva intensa, a Figura n.º 4 fornece o
escoamento superficial mais provável. A Figura n.º 5 serve para avaliar as condições
mensais, sazoneis e mesmo anuais, evidentemente, com aumento da incerteza com o
período de tempo considerado.
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