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Ficha Técnica: Título: Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas – Ano de 2011
Editor: Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional
Ministério da Defesa Nacional
Avenida Ilha da Madeira, 1, 7º e 8º Pisos
1400-204 Lisboa
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 4
2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA DGPDN 5
2.1. Missão 5
2.2. Atribuições da DGPDN 5
2.3. Organização da DGPDN 6
2.4. Atribuições e Competências dos Serviços da DGPDN 7
2.4.1. Direcção de Serviços de Planeamento Estratégico de Defesa, Estudos e de Apoio à Gestão 7
2.4.1.1. Divisão de Estudos e de Apoio à Gestão 8
2.4.2. Direcção de Serviços de Relações Internacionais 8
2.4.2.1. Divisão de Assuntos Bilaterais 8
2.4.2.2. Divisão de Assuntos Multilaterais 9
2.4.3. Direcção de Serviços de Cooperação Técnico-Militar 9
3. RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS 11
3.1. Recursos Humanos 11
3.2. Recursos Financeiros 11
4. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO 12
4.1. Conceito de corrupção e definição do grau de risco 12
4.2. Identificação dos potenciais riscos de corrupção e infracções conexas 13
4.3. Medidas de prevenção e correcção a adoptar 14
5. APLICAÇÃO DO PLANO E MONITORIZAÇÃO 15
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1. INTRODUÇÃO
O Conselho de Prevenção da Corrupção deliberou, na reunião de 1 de Julho de 2009,
efectuar uma recomendação sobre a elaboração de planos de gestão de riscos de corrupção e
infracções conexas.
Neste sentido, foi solicitado a todos os serviços da administração pública que, elaborassem
os respectivos planos com o objectivo de identificar situações potenciadoras de riscos de
corrupção e infracções conexas e adoptar medidas preventivas e correctivas que possibilitem
a eliminação desses riscos ou minimizem a probabilidade da sua ocorrência.
A gestão do risco de corrupção assume um carácter transversal, sendo uma responsabilidade
de todos os colaboradores. São vários os factores que podem influenciar situações de risco
de corrupção e infracções conexas, destacando-se:
· A competência da gestão;
· A idoneidade dos gestores e decisores;
· A qualidade do sistema de controlo interno e a sua eficácia;
· A conduta dos colaboradores das instituições e a existência de normas e/ou princípios que
pautem a sua actuação;
· A própria legislação, que por vezes não propicia, de forma fácil, a tomada de decisões sem
riscos.
Com efeito, a legislação a aplicar é muitas vezes burocratizante, complexa, vasta e
desarticulada, impedindo uma gestão flexível e ágil da gestão dos recursos públicos, o que
potencia o risco de existência de irregularidades.
Os planos de prevenção de riscos de corrupção são assim um instrumento de gestão
fundamental que permite aferir a eventual responsabilidade que ocorra na gestão de recursos
públicos.
A estrutura do plano que ora se apresenta tem por base as orientações facultadas pela
Inspecção-Geral de Finanças e o guião disponibilizado no sítio do Conselho de Prevenção da
Corrupção (CPC).
5
2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA DGPDN
2.1. Missão
A Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN) tem por missão garantir a
assessoria técnica na formulação das grandes linhas de acção da política de defesa, no
planeamento estratégico de defesa e nas relações externas de defesa, bem como a
responsabilidade pelo planeamento, estudo e elaboração de propostas de orientações de nível
político-estratégico, acompanhamento e ponderação da respectiva execução, competindo-lhe
ainda promover e coordenar a política de cooperação técnico-militar.
2.2. Atribuições da DGPDN
A Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional está inserida na estrutura orgânica do
Ministério da Defesa Nacional (MDN) e a sua actividade encontra-se na directa dependência
do Ministro da Defesa Nacional.
As suas atribuições decorrem do conferido pelo artigo 14º do Decreto-Lei n.º 154-A/2009,
de 6 de Julho, que aprova a Lei Orgânica do MDN e do Decreto Regulamentar n.º 20/2009
de 4 de Setembro, que estabelece a organização e as atribuições da DGPDN que a seguir se
descrevem:
Acompanhar e analisar a evolução da conjuntura internacional e as suas implicações
estratégicas na área da segurança e defesa, coordenando e avaliando a implementação do
planeamento estratégico, tendo em vista minimizar vulnerabilidades e maximizar
potencialidades;
Estudar e elaborar pareceres, propostas e recomendações conducentes à enunciação dos
objectivos nacionais no âmbito da segurança e defesa, assegurando a articulação e a
coerência das prioridades estratégicas superiormente definidas, incluindo as relativas ao
empenhamento nacional em missões internacionais;
Planear, desenvolver e coordenar as relações externas de defesa, nomeadamente no
quadro da ONU, UE, OTAN, CPLP, OSCE e em outras instâncias de natureza
multilateral a que Portugal pertença, procedendo à sua avaliação, em articulação com o
Ministério dos Negócios Estrangeiros, observando o princípio da unidade da acção
externa do Estado, e apoiando neste âmbito a participação do Ministério da Defesa
Nacional;
6
Apoiar a formulação de políticas de cooperação bilateral com outros Estados, na área da
defesa, preparando e negociando a celebração de acordos ou outros instrumentos de
direito internacional, integrando e coordenando as actividades a desenvolver neste
âmbito, designadamente através da articulação funcional, ao nível político-estratégico,
com os adidos de defesa, sem prejuízo da respectiva dependência orgânica;
Assegurar, sem prejuízo das competências próprias do Ministério dos Negócios
Estrangeiros, o relacionamento bilateral e multilateral na área da defesa, nomeadamente
no âmbito da cooperação técnico-militar, preparando e negociando os respectivos
programas-quadro e coordenando e avaliando a sua execução.
Para o exercício das suas atribuições, esta Direcção-Geral é composta por 3 Direcções de
Serviços e por 3 Divisões.
2.3. Organização da DGPDN
A DGPDN está estruturada em três unidades orgânicas nucleares (Direcções de Serviços)
definidas na Portaria nº 1277/2009, de 19 de Outubro: Direcção de Planeamento Estratégico
de Defesa, Estudos e de Apoio à Gestão (DPEDEAG), Direcção de Serviços de Relações
Internacionais (DRI) e Direcção de Serviços de Cooperação Técnico-Militar (DCTM) e em
três unidades flexíveis (Divisões) criadas ao abrigo da Portaria nº 1281/2009, de 19 de
Outubro: Divisão de Estudos e de Apoio à Gestão (DEAG) inserida na DPEDEAG, Divisão
de Assuntos Bilaterais (DAB) e Divisão de Assuntos Multilaterais (DAM) inseridas na DRI.
DGPDN
DPEDEAG Pedro Sousa e Costa
DRI Jorge Correia da Silva
DAB Pedro Esteves
DAM José M. da Costa
DEAG Paula Monge
DCTM João P. Saldanha Serra
Director-Geral Luís Faro Ramos
Subdirector-Geral José Arnaut Moreira
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2.4. Atribuições e competências dos Serviços da DGPDN
As unidades supra-citadas prosseguem as atribuições que a seguir se transcrevem:
2.4.1. Direcção de Serviços de Planeamento Estratégico de Defesa, Estudos e de Apoio à
Gestão (DPEDEAG)
A esta Direcção de Serviços, no âmbito do planeamento estratégico de defesa, compete:
Acompanhar e analisar a evolução da conjuntura internacional, elaborando estudos de
situação e análises prospectivas sobre as implicações estratégicas na área da segurança e
defesa, contribuindo para a melhoria da capacidade de resposta da componente militar da
defesa nacional;
Estudar e elaborar pareceres, propostas e recomendações sobre os princípios conceptuais
da componente militar da política de defesa, conducentes à enunciação dos objectivos
nacionais no âmbito da segurança e defesa;
Assegurar na área do planeamento estratégico de defesa, a articulação e a coerência das
prioridades estratégicas superiormente definidas e as posições adoptadas por Portugal no
quadro da Aliança Atlântica e da União Europeia, coordenando a sua concretização;
Preparar e acompanhar a execução das medidas superiormente determinadas relativas à
componente militar da política de defesa nacional, reunindo e tratando a informação
necessária à produção dos elementos estatísticos essenciais à permanente percepção da
taxa de esforço nacional quanto à participação em missões internacionais;
Propor medidas relativas à componente militar da defesa nacional, incluindo as
respeitantes à participação dos efectivos e contingentes das Forças Armadas em missões
internacionais, monitorizando estes empenhamentos;
Colaborar, no quadro da Aliança Atlântica e da União Europeia, no desenvolvimento dos
sistemas de gestão de crises e na preparação e condução dos respectivos exercícios, tendo
em vista extrair ensinamentos para aplicação em mecanismos de resposta nacionais;
Participar, no âmbito da sua área de actividade, em grupos de trabalho pluridisciplinares e
interdepartamentais, assegurando o apoio às reuniões em que o Ministério da Defesa
Nacional participe.
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2.4.1.1. Divisão de Estudos e de Apoio à Gestão (DEAG)
À DEAG, criada na dependência da Direcção de Serviços de Planeamento Estratégico de
Defesa, Estudos e de Apoio à Gestão (DPEDEAG), no âmbito dos estudos e do apoio à
gestão, compete:
Elaborar estudos e pareceres pluridisciplinares ou de natureza específica do âmbito
organizativo e funcional, seja por iniciativa própria, seja por determinação superior,
visando a melhoria da qualidade do desempenho da DGPDN;
Prestar apoio jurídico à actividade da DGPDN, designadamente no âmbito da
preparação e negociação de acordos internacionais ou outros instrumentos de
relacionamento internacional na área da defesa;
Supervisionar os processos de recrutamento, selecção, contratação e posicionamento nas
carreiras dos recursos humanos afectos à DGPDN;
Assegurar, sob orientação do Director-Geral, a elaboração, nos prazos determinados,
dos processos de avaliação do serviço, dos dirigentes e dos funcionários da DGPDN;
Elaborar a proposta orçamental, os planos e os relatórios superiormente determinados e
assegurar a compilação e actualização dos contributos da DGPDN para o Anuário
Estatístico e para a página da Internet do Ministério da Defesa Nacional;
Planear e assegurar, em estreita articulação com as direcções de serviços responsáveis
pela respectiva actividade, o apoio e o acompanhamento das entidades e delegações da
DGPDN, bem como de outras entidades nacionais ou estrangeiras, seja no território
nacional, seja no exterior;
Planear e coordenar a implementação das medidas de segurança respeitantes à
informação, ao pessoal, ao material e às instalações.
2.4.2. Direcção de Serviços de Relações Internacionais (DRI)
Na DRI, foram criadas a Divisão de Assuntos Bilaterais (DAB) e a Divisão de Assuntos
Multilaterais (DAM).
2.4.2.1. À Divisão de Assuntos Bilaterais compete:
Apoiar a formulação da política de cooperação bilateral na área da defesa, propondo a
negociação de novos acordos e garantindo a correcta aplicação dos existentes;
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Integrar as comissões bilaterais e as comissões mistas criadas no âmbito dos acordos
mencionados na alínea anterior, coordenando a elaboração e a concretização dos
respectivos planos de actividades;
Coordenar, de acordo com as orientações superiormente definidas e sem prejuízo do
disposto na alínea c) do artigo 6º da Portaria n.º 1277/2009, de 19 de Outubro, a acção
político-estratégica dos adidos de defesa colocados junto de missões diplomáticas
portuguesas no estrangeiro.
2.4.2.2. À Divisão de Assuntos Multilaterais compete:
Promover o desenvolvimento das relações externas de defesa, apoiando a participação
do Ministério da Defesa Nacional em reuniões e outros eventos de carácter
internacional, em especial no quadro das alianças de que Portugal é membro,
participando activamente no processo decisório de natureza multilateral;
Propor as medidas necessárias à aplicação, no âmbito nacional, de instrumentos
internacionais em matéria de desarmamento e contraproliferação, contribuindo para a
definição da posição nacional;
Recolher informação, elaborar estudos, emitir pareceres e apresentar propostas de
actuação sobre todos os assuntos atinentes às matérias da sua competência.
2.4.3. Direcção de Serviços de Cooperação Técnico-Militar (DCTM)
À DCTM compete:
Coordenar a cooperação técnico-militar com os países da África Subsaariana e com
Timor-Leste, designadamente participando nos órgãos, estruturas ou comissões
previstos em acordos de cooperação técnico-militar e preparando e negociando os
programas-quadro celebrados com os países de língua oficial portuguesa no quadro
daquela cooperação;
Acompanhar e avaliar a execução dos projectos de cooperação técnico-militar,
garantindo a oportunidade e a eficácia dos mesmos, em estreita ligação com as Forças
Armadas e sem prejuízo da respectiva autonomia de execução técnica;
Coordenar, em matéria de cooperação técnico-militar, a acção dos adidos de defesa
nos países da África Subsaariana e em Timor-Leste, de acordo com as orientações
gerais superiormente definidas;
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Preparar a proposta de orçamento anual da cooperação técnico-militar, proceder à
respectiva gestão e garantir a sua correcta execução;
Elaborar o programa anual de formação em Portugal, em articulação com os
estabelecimentos de ensino superior público militar, com os estabelecimentos militares
de ensino, com o Instituto da Defesa Nacional e com o Instituto Português de Apoio ao
Desenvolvimento;
Elaborar estudos e análises prospectivas sobre o desenvolvimento do sector da paz e
segurança na África Subsaariana e em Timor-Leste, acompanhando as políticas e as
acções das organizações internacionais e dos parceiros bilaterais;
Orientar e coordenar a participação do Ministério da Defesa Nacional na componente
de Defesa da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP);
Propor medidas e acções de desenvolvimento do Programa de Apoio às Missões de
Paz em África (PAMPA).
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3. RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
Os quadros que a seguir se apresentam reflectem os recursos humanos e financeiros afectos à
DGPDN para o ano de 2011.
3.1. Recursos Humanos
No que diz respeito aos recursos humanos, esta Direcção-Geral conta em 2011 com o seguinte
efectivo:
RECURSOS HUMANOS 2010 (PLANEADOS)
2010 (31 DEZ)
2011 (PLANEADOS)
Dirigentes – Direcção Superior 2 2 2
Dirigentes – Direcção Intermédia 6 6 6
Técnico Superior / Oficiais FFAA 30 27 30
Coordenador Técnico 1 1 1
Assistente Técnico 17 14 16
Assistente Operacional 8 8 7
TOTAL 64 58 62
Após observação do quadro acima, verifica-se que no final de 2010, esta Direcção-Geral
contava com um efectivo de 58 funcionários (números reais reportados a 31 de Dezembro),
pese embora terem sido planeados 64 colaboradores para o mesmo ano. Por sua vez, em 2011,
e de acordo com o seu mapa de pessoal, a DGPDN prevê, para a prossecução das suas
atribuições, um total de 62 colaboradores (números planeados).
3.2. Recursos Financeiros
Os recursos financeiros atribuídos à DGPDN advêm do orçamento atribuído ao Ministério da
Defesa Nacional, subdividindo-se em Orçamento de Serviços Próprios e Orçamento da
Cooperação Técnico-Militar. O quadro que abaixo se apresenta indica o Orçamento Inicial e o
Orçamento Corrigido, atribuídos à DGPDN para o ano de 2011.
ORÇAMENTO 2011
TECTO ORÇAMENTAL
FIXADO ORÇAMENTO CORRIGIDO
SERVIÇOS PRÓPRIOS 1.657.500,00 € 1.530.252,70 €
COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR 6.500.325,00 € 5.890.225,00 €
TOTAL 8.157.825,00 € 7.420.477,70 €
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4. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO
4.1. Conceito de corrupção e definição do grau de risco
A prática de um qualquer acto ou a sua omissão, seja lícito ou ilícito, contra o recebimento ou
a promessa de uma qualquer compensação que não seja devida, para o próprio ou para
terceiro, constitui uma situação de corrupção.
Existem outros crimes, próximos da corrupção, os quais são, de igual forma, prejudiciais ao
correcto funcionamento das instituições. São eles o suborno, o peculato, o abuso de poder, a
concussão, o tráfico de influências e a participação económica em negócio.
Comum a todos estes crimes é a obtenção de uma vantagem (ou compensação) não devida.
De acordo com a definição de risco constante do Guião do Conselho de Prevenção e
Corrupção (CPC), os riscos devem ser classificados da seguinte forma: risco elevado, risco
moderado e risco fraco, em função do grau de probabilidade de ocorrência. Para além desta
classificação, consideram-se ainda duas variáveis na classificação do grau de risco: a
probabilidade de ocorrência das situações que comportam o risco e a gravidade das
consequências das infracções que pode suscitar, ou seja, o impacto previsível. Sendo que estas
duas variáveis podem ser conjugadas com os indicadores constantes do Guião do CPC:
Probabilidade de ocorrência:
· Elevada: o risco decorre de um processo corrente e frequente da organização;
CONCUSSÃO
PECULATO
TRÁFICO
DE INFLUÊNCIAS
ABUSO
DE
PODER
PARTICIPAÇÃO
ECONÓMICA EM
NEGÓCIO
SUBORNO
CORRUPÇÃO
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· Moderada: o risco está associado a um processo esporádico da organização que se admite
que venha a ocorrer ao longo do ano;
· Fraca: o risco decorre de um processo que apenas ocorrerá em circunstâncias excepcionais.
Impacto previsível:
· Elevado: quando da situação de risco identificada podem decorrer prejuízos financeiros
significativos para o Estado e a violação grave dos princípios associados ao interesse
público, lesando a credibilidade do organismo e do próprio Estado;
· Moderado: a situação de risco pode comportar prejuízos financeiros para o Estado e
perturbar o normal funcionamento do organismo;
· Fraco: a situação de risco em causa não tem potencial para provocar prejuízos financeiros ao
Estado, não sendo as infracções susceptíveis de ser praticadas causadoras de danos
relevantes na imagem e operacionalidade da instituição.
Da conjugação destas variáveis resultam cinco níveis de risco:
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
Elevada
Moderada
Fraca
IMPACTO
PREVISÍVEL
Elevado Muito Elevado Elevado Moderado
Moderado Elevado Moderado Fraco
Fraco Moderado Fraco Muito Fraco
4.2. Identificação dos potenciais riscos de corrupção e infracções conexas
A metodologia seguida no levantamento das áreas e processos críticos consistiu na realização
de entrevistas com os responsáveis de cada unidade orgânica, com base numa lista
previamente elaborada para identificação dos riscos específicos de cada uma dessas unidades.
Foi ainda utilizado como referencial o questionário sobre avaliação da gestão de riscos
elaborado pelo CPC.
Com base na informação recolhida, consideraram-se as seguintes áreas de risco, destacando-se
em cada uma delas os processos susceptíveis de comportar maiores riscos de corrupção e
infracções conexas:
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ÁREAS E PROCESSOS SUSCEPTÍVEIS DE MAIORES
RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES
CONEXAS NA DGPDN
PROCESSO
ÁREA
DESIGNAÇÃO
CO
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RA
TA
ÇÃ
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PÚ
BL
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ST
ÃO
DE
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CU
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ÃO
DE
RE
CU
RS
OS
MA
TE
RIA
IS
Aquisição de Bens e Serviços X
Deslocações e Estadas X
Gestão Orçamental X
Controlo e Gestão de Existências X
4.3. Medidas de prevenção e correcção a adoptar
As medidas de prevenção a adoptar foram estabelecidas em função do grau de risco das
situações, visando evitá-lo, ao eliminar a sua causa, ou preveni-lo, ao procurar minimizar a
probabilidade da sua ocorrência ou do seu impacto negativo.
Deste modo, no sentido de continuar a fomentar uma actuação correcta e promover um
relacionamento transparente, a DGPDN deve:
· Melhorar o sistema de controlo interno, procedendo a verificações internas, com
regularidade, às diferentes unidades orgânicas;
· Promover, entre os seus colaboradores, uma cultura de responsabilidade e a observância
estrita das regras éticas.
Por sua vez, os colaboradores da DGPDN devem:
· Actuar respeitando as regras deontológicas inerentes às suas funções;
· Observar o sigilo de informação, nomeadamente não divulgando ou usando informações
confidenciais obtidas no desempenho das suas funções ou em virtude desse desempenho;
· Agir sempre em isenção e em conformidade com a lei.
15
5. APLICAÇÃO DO PLANO E MONITORIZAÇÃO
A implementação das medidas deverá ser assegurada pelos responsáveis indicados e de acordo
com o calendário estabelecido na tabela que se segue:
MEDIDAS DE PREVENÇÃO A ADOPTAR
UNIDADE
ORGÂNICA
RESPONSÁVEL
RESPONSÁVEL
DIRECTO
Melhoria do controlo e inventariação dos bens recebidos DEAG Paula Monge
DCTM Saldanha Serra
Elaboração de informação, averiguação de possibilidade de
cabimentação e autorização do Director-Geral quando se verifique
supressão dos procedimentos necessários à realização de despesa
TODAS AS
UNIDADES
ORGÂNICAS
Directores de
Serviços/Chefes de
Divisão
Monitorização periódica da execução orçamental DEAG Paula Monge
DCTM Saldanha Serra
Execução mais rigorosa das estimativas de custos DEAG Paula Monge
DCTM Saldanha Serra
Actualização e monitorização periódica do inventário do
património (bens afectos à CTM) DCTM Saldanha Serra
No tocante à primeira medida inscrita no quadro acima, a melhoria do controlo e inventariação
dos bens recebidos são consideradas medidas a serem postas em acção no decorrer de 2011, isto
de forma a termos pleno controlo, em tempo real das existências de bens de consumo. Como
referido no relatório de execução do PGR de 2010, já foram elaboradas as matrizes a serem
preenchidas, estando a ser desenhado um fluxograma de implementação das mesmas.
No que diz respeito à elaboração de informação, averiguação de possibilidade de cabimentação
e autorização do Director-Geral, por se tratar de uma área que requer toda a atenção, tendo em
vista a optimização de custos, num período de fortes restrições orçamentais, esta medida
continua a ser relevante para a eliminação/redução de riscos. Recorde-se que em 2010 foram
lançadas as linhas orientadoras tendentes à correcção deste risco. Foram previamente elaboradas
normas/procedimentos internos que formalizem esta prática.
No que concerne à monitorização periódica da execução orçamental, tem sido prática nesta
Direcção-Geral, proceder a tal mecanismo de controlo financeiro. A DGPDN dispõe de dois
orçamentos distintos: o de Serviços Próprios e o da Cooperação Técnico-Militar. Por forma a
homogeneizar procedimentos internos, entendeu-se que, a partir de 2011, se aplicariam às duas
áreas as mesmas ferramentas mensais de análise.