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Rua das Cardosas
S. Pedro de Fins
4425-510 Maia
Tel. 220 904 400
Fax. 227 346 361
Elaborado por Orteve
João Pedro Röseler Soares de Oliveira –
Economista
PLANO DE REVITALIZAÇÃO Prégaia – Préfabricados, Lda.
Processo Especial de Revitalização
Processo: 699/13.8TYVNG
3.º Juízo do Tribunal de V.N.G.
Versão 1.0
Administrador Judicial Provisório
Dr. Nelson Caetano de Sá Soares de
Oliveira
INFORMAÇÃO
O presente Plano de Revitalização, versão 1.0, irá ser enviado a todos os credores que
manifestaram vontade em participar nas negociações, assim como a todos os restantes
credores cujo e-mail é do nosso conhecimento.
Tal como decorre dos artigos 17.º-D, 17.º-F e 210.º do C.I.R.E., o presente Plano de
Revitalização é susceptível de ser alterado em tempo útil até ao dia limite do prazo de
negociações, dia 9 de Outubro de 2013, inclusive. Aguardamos assim até dia 1 de Outubro,
pela expressão do sentido de voto, tal como qualquer sugestão de alteração ao presente
Plano de Revitalização.
Mais informamos que no caso de alterações ao presente Plano de Revitalização, versão
1.0, serão enviadas segundas versões a todos os credores, com data limite máxima de 2 de
Outubro.
Uma semana antes da data de início de votação por escrito, 2 de Outubro, será enviada a
todos os credores, via e-mail, a última versão do Plano de Revitalização, assim como o
boletim de voto, que deverá ser remetido ao administrador judicial provisório, que os abre
em conjunto com o devedor e elabora um documento com o resultado da votação,
conforme n.º 4 do artigo 17.º-F do C.I.R.E.
Plano de Recuperação Processo: 699/13.8.TYVNG
Prégaia – Préfabricados, Lda.
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1
1.1 Identificação da Revitalizanda ................................................................................. 1
1.2 Administrador Judicial Provisório .......................................................................... 1
2. CARATERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DA REVITALIZANDA.................................. 2
2.1 Caraterização e História da Revitalizanda ............................................................. 2
2.2 Causas da situação económica difícil ....................................................................... 2
2.3 Perspetiva Atual e Futura......................................................................................... 4
3. SÍNTESE DA EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA .................................. 7
3.1 Situação Atual: produção, recursos humanos e património ................................. 7
3.2 Enquadramento Macroeconómico e Sectorial ........................................................ 9
4. CONTEÚDO DO PLANO DE REVITALIZAÇÃO .................................................. 10
4.1 Considerações Prévias............................................................................................. 10
4.2 Estratégia de recuperação....................................................................................... 11
4.3 Proposta de recuperação e termos de pagamento ................................................ 13
4.4 Antecipação de pagamento do plano prestacional ............................................... 16
4.5 Efeitos sob as ações pendentes................................................................................ 16
5. REVITALIZAÇÃO vs INSOLVÊNCIA ..................................................................... 18
6. FISCALIZAÇÃO .......................................................................................................... 20
7. PRECEITOS DERROGADOS .................................................................................... 21
8. ANEXOS ........................................................................................................................ 22
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Prégaia – Préfabricados, Lda.
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1. INTRODUÇÃO
1.1 Identificação da Revitalizanda
Denominação Social: Prégaia - Prefabricados, Lda.
NIPC: 503 595 470
Capital Social: 2.000.000,00€
CAE Principal: 23610- R3
Sede: Rua das Cardosas, S. Pedro Fins, 4425-510 Maia
Objeto social: fabricação de produtos de betão, gesso, cimento e marmorite para a
construção, assim como o desenvolvimento, montagem e comercialização de elementos
diversos para a construção, construção civil e obras públicas, elaboração de projetos de
engenharia, recuperação e manutenção de construções, investimento e promoção
imobiliária e gestão de património.
Gerência: Carlos José Pires Sampaio
Alvará: 53904 (classe 6)
Certificação e Marcação CE: Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, emitido
pela APCER n.ºPT- 20133/CEP.1959, de acordo com a NP EN ISO 9001:2000, sendo
atualmente certificada pela Norma NP EN ISO 9001:2008.
Marcação CE em vários produtos: entre outros; Painéis de Betão; Escadas e Degraus;
Elementos lineares, Vigas e Pilares, Lajes Duplo T;
1.2 Administrador Judicial Provisório
Nelson Caetano de Sá Soares de Oliveira
Rua do Covêlo, 223- 3º andar, 4200-239 Porto
Telefone: 225 073 582
Fax: 225 073 581
E-mail: [email protected]
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Prégaia – Préfabricados, Lda.
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2. CARATERIZAÇÃO E EVOLUÇÃO DA REVITALIZANDA
2.1 Caraterização e História da Revitalizanda
1981 - Constituição da PRÉGAIA como empresa de prefabricação
1983 - Início da atividade nas instalações fabris de S. Félix da Marinha - Vila Nova de Gaia
1995 - Constituição da atual sociedade PRÉGAIA
2006 - Integração da PRÉGAIA no grupo “Prefabricados Castelo, S.A.”
2007 - Mudança das instalações fabris para S. Pedro Fins
2013 - Aquisição da PRÉGAIA por duas sociedades portuguesas
Não obstante a constituição da sociedade Requerente reportar a 1995, a verdade é que a
fundação da PRÉGAIA enquanto empresa pré-fabricadora remonta a 9 de Fevereiro de
1981.
Efetivamente, enquanto pré-fabricadora a PRÉGAIA foi fundada no seio do grupo Soares
da Costa, tendo iniciado a sua atividade em 1983, logo após a conclusão da construção das
suas instalações fabris em S. Félix da Marinha - Vila Nova de Gaia.
Passados 26 anos sobre a data do início da sua atividade, no início de 2006, o grupo
Espanhol “Prefabricados Castelo, S.A.”, já consolidado em Portugal na área da
prefabricação estrutural, procurando marcar a sua presença no segmento prefabricação
arquitetónica, concretiza a aquisição da atividade da PRÉGAIA.
Pelo facto da unidade fabril de S. Félix da Marinha não ser da sua propriedade, a
PRÉGAIA fez um grande investimento, com recurso a financiamento, adquirindo as suas
atuais instalações e sede em S. Pedro Fins, na Maia.
Já em 2013 as quotas da PRÉGAIA foram adquiridas por dois novos sócios sendo,
atualmente, o capital social da PRÉGAIA integralmente português.
2.2 Causas da situação económica difícil
A Crise Económica e Financeira do País e o Mercado da Construção
Como é do conhecimento da generalidade dos credores a origem da difícil situação
económica da PRÉGAIA não advém, nem nunca esteve relacionada com a qualidade do
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seu produto, antes pelo contrário, este sempre foi distinguido pela sua excelência e também
pelo reconhecimento público obtido pela sua integração em obras premiadas, quer nacional
como internacionalmente.
À semelhança do ocorrido nos anos anteriores, o ano de 2012 caracterizou-se por ser um
período em que se viveu uma grave crise económica e financeira, tanto nos mercados
nacionais como internacionais, tendo sido especialmente marcado pelo impacto de todas as
medidas de consolidação orçamental e de diminuição da dívida pública, com todos os
efeitos daí decorrentes.
Na realidade, a PRÉGAIA, não foi imune a todos os efeitos decorrentes da crise instalada
no nosso país que implicaram o pedido de ajuda internacional em 2011.
Com efeito, o sector vital da economia (construção) voltou a registar em 2012 uma
dramática quebra na sua atividade, vendo-se inalterado o quadro de tendência negativa que
se tem verificado ao longo dos últimos anos, com especial incidência nos últimos dois e
que se traduziu na pior crise que o sector da construção conheceu nas últimas décadas.
O clima de pessimismo e a falta de confiança patente, provocado, por um lado, pelas
medidas de austeridade implementadas e inexistência de quaisquer sinais de crescimento e
de investimento e, por outro, pelo profundo abalo sofrido pelo sistema financeiro, tanto
nacional como internacional, com a consequente suspensão do crédito, agravaram todas as
tendências de queda registadas nos últimos anos, tanto no segmento privado como público.
Suspensão de Obras
Decorrente das medidas de austeridade implementadas, alguns projetos nos quais a
PRÉGAIA estava envolvida, como as obras do “Parque Escolar” , foram simplesmente
suspensas. Paralelamente, também no sector privado a inibição do investimento é uma
realidade, agravado por uma clara restrição das condições de financiamento impostas pelo
sector bancário.
Pedidos de Insolvência de Clientes
Derivado da crise instalada e a agravar a sua situação financeira, nos últimos anos a
PRÉGAIA viu-se confrontada com a apresentação à insolvência de alguns dos seus
clientes.
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Prégaia – Préfabricados, Lda.
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No âmbito dos processos de insolvência, os créditos reclamados da PRÉGAIA são
habitualmente classificados como créditos comuns, sendo a sua recuperação quase
impossível. No caso de decisão por parte dos credores de liquidação destas sociedades (a
norma), o valor resultante da venda dos bens nunca é suficiente, sequer, para pagar aos
trabalhadores e ao Estado.
Pedido de Insolvência e Liquidação da Sócia Única – “Prefabricados Castelo, S.A.U.”
No início do ano de 2011 a sociedade “Prefabricados Castelo, S.A.U.”, requereu a sua
insolvência, estando atualmente em fase de liquidação.
Para a PRÉGAIA, para além do abalo em termos societários, esta situação produziu graves
efeitos ao nível do financiamento e crédito, acrescendo o facto de a “Prefabricados Castelo,
S.A.U.” ter deixado de cumprir compromissos assumidos com instituições financeiras que
reverteram para a Requerente por força de garantias prestadas por esta última.
No momento presente a “Prefabricados Castelo, S.A.U.” já não tem qualquer ligação
societária com a PRÉGAIA.
2.3 Perspetiva Atual e Futura
Tendo presente os atuais condicionalismos do mercado interno, a PRÉGAIA segue a linha
orientadora anteriormente definida, procurando consolidar as ligações já construídas e
conducentes à internacionalização da empresa.
A estratégia da PRÉGAIA orientou-se, e orienta-se, para os mercados externos, como
sendo o Brasil, Angola, Qatar, Marrocos, Moçambique, França e Inglaterra, procurando
exercer mais intensamente a sua ação comercial nesses países, mas nunca descurando o
mercado interno.
No contexto internacional a PRÉGAIA tem vindo a realizar relevantes projetos
imobiliários, com elevado reconhecimento, que reforçam a posição da sua estratégia
comercial de diversificação e ampliação de potenciais clientes.
Mas para avançar para o exterior a PRÉGAIA contou com toda a experiência adquirida ao
longo de 30 anos de atividade tendo executado várias obras, das quais muitas foram
distinguidas com prémios nacionais e internacionais, a saber, entre outros: “Óscares do
Imobiliário” atribuídos pela revista Imobiliária; Prémios Eurohypo; Prémio SECIL;
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AECC; ICSC Awards for Best Centers; Acresce que, pela sua vasta experiência executado
projetos de distinguidos arquitetos.
De forma sumária destacamos algumas que pela sua componente técnica, quer ao nível de
inovação do produto, quer ao nível do know how utilizado, levaram a que os clientes
preferissem a PRÉGAIA empresa, a saber:
Estádio Axa - Braga - 2003 Estádio do Dragão - Porto – 2003
Casa da Música - Porto 2004 C C Dolce Vita Tejo – Amadora - 2007
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Mtec Building - Qatar- 2011 Edifício Transparente - Porto – 2005
Igreja da Santíssima Trindade – Fátima - 2008 Edifício do BESA – Angola - 2012
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3. SÍNTESE DA EVOLUÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA
3.1 Situação Atual: produção, recursos humanos e património
Pese embora o difícil quadro financeiro, graças ao trabalho desenvolvido ao longo dos
anos, do know-how acumulado e do reconhecimento no mercado, a “Prégaia” detém uma
consistente carteira de obras contratadas, assim como contratos a aguardar adjudicação e
em negociação.
Produção / Clientes
No momento presente a PRÉGAIA tem em carteira obras por um valor de 4.738.025,00€,
as quais se distribuem pelo mercado nacional e externo da seguinte forma:
Mercado Interno: 2.039.025,00 €
Mercado Externo: 2.699.000.00 €
Os dados supra reforçam de forma clara e inequívoca a mudança de estratégia direcionada
para mercado externo. De registar que estão em processo de negociação cerca de
11.670.000,00€ de volume de obra para o exterior.
Recursos Humanos
A PRÉGAIA encontra-se em pleno funcionamento, sendo o seu quadro de pessoal
composto por 70 (setenta) trabalhadores distribuídos da seguinte forma:
Mercado
Interno
43%
Mercado
Externo
57%
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A PRÉGAIA tendo presente o registo e quebra de produção não tem procedido à
renovação dos contratos a termo, tendo vindo a diminuir significativamente o número de
trabalhadores.
Na verdade, no início do ano o quadro de pessoal da PRÉGAIA era composto por 84
(oitenta e quatro) trabalhadores fixando-se, atualmente, em 70 (setenta) como foi referido.
Património
O património da PRÉGAIA, em termos de ativos fixos tangíveis, englobando o imóvel,
maquinaria e equipamento administrativo está avaliado em preços de mercado em
9.646.700,00€ - avaliação datada de 10.10.2011. Em específico, no final de 2011 os
imóveis da PRÉGAIA foram avaliados em 7.247.000,00€ e os equipamentos, maquinaria e
outros bens móveis em 2.399.700,00€.
O valor da avaliação efetuada tem como pressuposto base a consideração da unidade
industrial como um todo e em uso continuado, ou seja, considerando-se que haverá
manutenção da atividade para as quais as instalações foram criadas.
Naturalmente que se a avaliação dos bens fosse efetuada separada e individualmente, os
valores da avaliação seriam significativamente inferiores mesmo sem considerar as
condições adversas do mercado.
Com exceção de alguma viatura e um ou outro equipamento, que ainda estão em leasing,
tudo o restante património, bens móveis e imóveis são da propriedade da PRÉGAIA.
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3.2 Enquadramento Macroeconómico e Sectorial
Uma característica que reveste fundamental relevo é o facto das peças prefabricadas
produzidas pela PRÉGAIA nas suas instalações poderem ser facilmente transacionáveis,
sendo transportadas para países além-fronteiras como Angola, Moçambique, França,
Inglaterra, Grécia, Espanha ou Qatar.
Face à grave crise económica que o país atravessa, mesmo sem descurar o mercado interno
a PRÉGAIA pretende nos anos vindouros continuar com a estratégia definida, reforçando a
sua posição nos mercados já conquistados e avançando para outros países.
De forma sumária, damos a indicação dos polos de intervenção em termos geográficos, a
saber:
- Marrocos: A PRÉGAIA já fez o estudo de várias obras, assim como apresentou as suas
soluções prefabricadas, as quais tiveram um excelente acolhimento, estando neste
momento a ser negociadas algumas das propostas apresentadas;
- Omã e Argélia: como parceiro tecnológico de grandes construtores portugueses já
implementados no local, estão a ser devolvidos projetos para a construção de milhares
de fogos e recintos desportivos, e onde poderão ser aplicadas as soluções da PRÉGAIA.
- Líbia: estão em fase de negociação os termos de parcerias técnicas com construtoras
portuguesas com idêntico interesse nesses mercados, com vista a apresentar as soluções
prefabricadas nos mercados líbios;
- Venezuela e Camarões: A PRÉGAIA apresentou as suas soluções a empresas já
presentes nestas regiões. Havendo boa recetividade, poderão resultar destas iniciativas a
constituição de parcerias de intervenção nestes mercados.
Tratam-se de países emergentes, com relevante potencial de investimento imobiliário,
propiciando assim novos mercados de negócios.
A PRÉGAIA tem vindo a concluir com sucesso e reconhecimento vários projetos no
exterior, o que potencializa a sua posição comercial além-fronteiras.
Se é verdade que estes mercados demoraram alguns anos a serem explorados, tal conquista
encontra-se alicerçada em múltiplos fatores de carácter muito diverso, sendo certo que a
PRÉGAIA já fez este investimento em alguns países, procurando receber o seu retorno nos
anos vindouros. Este, aliás é um dos pilares do plano de revitalização.
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4. CONTEÚDO DO PLANO DE REVITALIZAÇÃO
4.1 Considerações Prévias
Igualdade entre Credores
A proposta de Plano de Revitalização a ser colocado à consideração respeita o princípio de
igualdade entre credores, sem prejuízo das diferenciações justificadas por razões objetivas,
consoante o disposto no artigo 194º do CIRE.
Tais diferenciações que, reiteramos, são justificadas por razões objetivas, perfeitamente
identificáveis, poder-se-ão detetar quanto a:
• Contratos de locação financeira
Nos contratos de locação a propriedade do objeto é alheia ao locatário
(PRÉGAIA), sendo certo que havendo incumprimento, o locador tem pleno
direito de recuperação do bem. Por outro lado, para a PRÉGAIA continuar a
usufruir dos bens locados tem que obrigatoriamente cumprir com os contratos
celebrados nos seus exatos termos.
Tendo presente que os contratos encontram-se em vigor, e considerando que o
número de rendas pagas é superior ao número de rendas vincendas, os contratos
de locação financeira têm vindo a ser cumpridos nos termos inicialmente
acordados.
Atente-se, que findo o contrato de locação o bem passa a ser da propriedade
plena da Revitalizanda, integrante, assim, do seu património.
• Tratamento diferencial das instituições financeiras e sociedades de garantia
mútua em comparação com dos restantes credores comuns
A razão objetiva que justifica esta diferenciação de tratamento centra-se no
objeto de negócio das instituições financeiras e sociedades de garantia mútua
versus o dos restantes fornecedores e prestadores de serviços.
Isto é, a margem de negócio das instituições financeiras é o juro remuneratório
que resulta das operações de financiamento, pelo que a manutenção e
prolongamento temporal do nível de endividamento, desde que respeitadas as
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datas previstas no plano prestacional, e cobrados os respetivos juros, tal não
deixa de corresponder à atividade própria destes organismos.
Pelo contrário, os restantes fornecedores e prestadores de serviços, por forma a
obter liquidez, importa a quitação integral da dívida no mais curto espaço de
tempo.
Para além deste fator, há que ter em devida consideração o facto de as
instituições financeiras e sociedades de garantia mútua terem uma
sustentabilidade e solidez financeira que está muito longe de ser a dos restantes
credores.
4.2 Estratégia de recuperação
O plano de revitalização elaborado assenta num pressuposto base que consiste no
saneamento financeiro da empresa.
É propósito da Requerente efetuar o pagamento integral da dívida, mesmo que
apresentando um plano prestacional mais dilatado no tempo, optando por não pedir
qualquer perdão de capital reconhecido.
Para a PRÉGAIA é fundamental continuar a contar com as parcerias comerciais
alicerçadas há já vários anos, pelo que procurou a forma, no âmbito do circunstancialismo
patente e constrangimentos inerentes, de minimizar os efeitos decorrentes de todo o
processo.
Sendo da total convicção da estrutura societária da PRÉGAIA, que a empresa é
economicamente viável, que tem lugar no mercado, tanto interno como internacional,
podendo continuar a ser a líder no mercado português das empresas de prefabricação
arquitetónica, é proposto o presente plano de recuperação baseado nas seguintes medidas
de carácter geral:
• Flexibilização da estrutura de custos, nomeadamente:
o Custos com pessoal:
� Maximizar a eficiência das equipas, com possibilidade de
implementação de laboração por turnos e implementação do banco
de horas;
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� Congelamento de celebração de contratos de trabalho;
� Cessação dos contratos de trabalho a termo na data da sua
ocorrência;
� Alteração da grelha salarial através do incremento da remuneração
variável, associada aos resultados da empresa, e diminuição dos
valores fixos;
o Prestadores de Serviços:
� Durante o ano de 2013 foram rescindidas várias avenças e contratos
de prestação de serviços, adotando-se a política de contratações
pontuais face a necessidades específicas;
� Continuação do processo de otimização de consumos e
fornecimentos;
� Controlo de todos os custos de fornecimentos habituais, como
sejam, luz, gás, seguros, através de consultas periódicas ao mercado;
• Concessão de Crédito: rigidez quanto ao cumprimento das regras definidas para a
concessão de crédito, tempos de faturação e modos de pagamento, sendo analisado
cada caso concreto;
• Continuação da Política de Internacionalização: reforço da aposta do processo de
internacionalização, incrementando a sua presença em determinados mercados, e
simultaneamente procurando novos mercados emergentes;
Ao longo dos últimos meses, tem sido desenvolvido um amplo trabalho de apresentação da
sociedade a potenciais investidores, por forma promover o crescimento da actividade.
A receptividade tem sido significativa, salvaguardando a Requerente, neste ponto, a
possibilidade de os mesmos se concretizarem, havendo novos investimentos na sociedade e
reforço dos capitais próprios.
Por outro lado, e com vista a promover o crescimento da actividade, e consequentemente
um volume de negócios determinado é necessário encontrar soluções viáveis que
possibilitem recurso a novos capitais que assegurem o financiamento.
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Por fim, é ainda ressalvada a possibilidade de se constituir uma outra hipoteca sobre os
bens da sociedade, formalizada imediatamente após a disponibilização das novas linhas de
crédito pelas instituições financeiras, que garantam novos financiamentos.
4.3 Proposta de recuperação e termos de pagamento
Os montantes dos créditos reconhecidos de acordo com a respectiva relação são:
Montantes dos Créditos e a sua Natureza
Privilegiados Comuns Subordinados Sob Condição
Valores dos Créditos 229.725,63 10.202.225,90 477.062,51 1.043.391,68
Totais 10.909.014,04 1.043.391,68
Total 11.952.405,72
O reembolso dos créditos ficará sujeito às seguintes regras e Plano de Pagamentos:
1. Credores Privilegiados
1.1. Trabalhadores
Pagamento dos créditos reconhecidos e por liquidar em 12 (doze) prestações mensais,
iguais e sucessivas, sendo a primeira paga no último dia útil do mês seguinte ao da
homologação do Plano de Revitalização.
1.2. Locações financeiras
Cumprimento dos contratos de locação financeira, com reserva de propriedade e direito a
resolução, relativos a equipamento básico ou de transporte, a saber:
- Contrato n.º 400073636 celebrado com o Millenium BCP;
- Contratos celebrados com o Deutsch Bank - Sucursal em Portugal identificados
com os seguintes números: 850002327; 850002557; 850010292; 850010380;
850010630; 850011010.
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2. Credores Comuns
2.1. Instituições bancárias e sociedades de garantia mútua
Integram esta rubrica todos os créditos reconhecidos na relação de credores relativos às
seguintes instituições bancárias: NCG Banco, S.A., Banco Comercial Português, S.A.,
Banif- Banco Internacional do Funchal, S.A., Barclays Bank, PLC, Banco Santander Totta,
S.A., Banco Popular Espanhol, S.A., exceptuando-se o valor dos créditos relativos a
locações financeiras identificados no ponto anterior.
São propostas as seguintes regras e condições de pagamento:
• Perdão da totalidade dos juros vencidos e a vencer até ao despacho de homologação
do presente Plano de Revitalização, bem como da totalidade das despesas e
comissões vencidas em igual período.
• Juros remuneratórios vincendos correspondentes à Euribor a 12 M acrescida de um
spread de 1,1% pontos percentuais, taxa de juro com um valor máximo de 2,0%.
• Pagamento do capital efectivamente em dívida do seguinte modo, sendo os
primeiros 12 meses de carência de capital:
o Pagamento de 70% do capital efectivamente em dívida efectuado em 15
anos, em 168 prestações de capital mensais, postecipadas e sucessivas na
seguinte ordem:
� 12 Amortizações mensais de 10.000,00€ seguidas de
� 72 Amortizações mensais de 20.000,00€ seguidas de
� 72 Amortizações mensais de 43.000,00€ seguidas de
� 12 Amortizações mensais de 44.558,30€;
o Relativamente aos remanescentes 30% do capital efectivamente em dívida:
renegociação das condições de pagamento após o pagamento do capital
correspondente a 70%, vencendo-se até aquela data juros à taxa fixa de 1%,
a pagar aquando da amortização do capital, montante livre de quaisquer
comissões.
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Mais se propõe (as seguintes propostas não vinculam qualquer instituição financeira no
caso de aprovação do presente Plano de Revitalização, apenas configurando futuras
propostas de colaboração):
• A definição de um plafond de 500.000,00€ para emissão de novas garantias
bancárias, com uma comissão de 0,75% pontos percentuais;
• Aprovação de uma linha de desconto comercial de cheques pré-datados, letras,
pagarés no valor de 500.000,00€, com juros remuneratórios correspondentes a
Euribor a 3M acrescida de um spread de 2,75% pontos percentuais;
• Aprovação de uma linha de Factoring para desconto de facturas no valor de
500.000,00€, com juros remuneratórios correspondentes a Euribor a 3M acrescida
de um spread de 2,75% pontos percentuais;
2.2. Restantes credores comuns - Fornecedores
Quanto aos fornecedores, prestadores de serviços e demais credores não enquadrados nas
outras classes é proposto:
• Perdão da totalidade dos juros vencidos e vincendos;
• Pagamento da totalidade do capital reconhecido ao longo de 84 prestações mensais
postecipadas, a iniciar em Janeiro de 2015;
• Assim, o pagamento do capital em dívida é efectuado através de prestações
mensais, postecipadas e sucessivas na seguinte ordem:
- Pagamento de 10% do capital reconhecido em 2015;
- Pagamento de 15% do capital reconhecido em 2016;
- Pagamento de 15% do capital reconhecido em 2017;
- Pagamento de 15% do capital reconhecido em 2018;
- Pagamento de 15% do capital reconhecido em 2019;
- Pagamento de 15% do capital reconhecido em 2020;
- Pagamento de 15% do capital reconhecido em 2021.
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Prégaia – Préfabricados, Lda.
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3. Credores Subordinados
Quanto aos créditos subordinados, propõem-se a conversão do capital em prestações
suplementares.
4. Credores Sob Condição
• Empresas de Garantias Mútuas e Instituições de Crédito que prestaram
garantias
Relativamente aos créditos sob condição, especificamente quanto às garantias bancárias é
proposto o perdão total das comissões e despesas vencidas, bem como o pagamento das
comissões vincendas às taxas aplicadas no momento da contratualização.
4.4 Antecipação de pagamento do plano prestacional
Nos termos do Plano de Revitalização proposto todos os credores serão integralmente
ressarcidos do capital em dívida, tal como reconhecido. No entanto, a Requerente
salvaguarda a possibilidade de, por sua iniciativa, e tendo presente os resultados da
actividade, proceder à antecipação dos respectivos pagamentos de forma generalizada.
4.5 Efeitos sob as ações pendentes
Um dos efeitos da aceitação do Pedido de Revitalização é o impedimento de instauração de
ações de cobrança de dívidas contra do Requerente e durante todo tempo que perdurarem
as negociações, suspendendo-se, quanto ao mesmo, as ações em curso com idêntica
finalidade, extinguindo-se aquelas logo que seja aprovado e homologado o Plano de
Revitalização, salvo sempre que este preveja a continuação específica dessas ações.
No momento presente, e do conhecimento da Requerente, esta é Ré em 8 ações (ver
anexo).
Das 8 ações identificadas (ver anexo), apenas 2 (duas) deverão prosseguir após a
homologação do presente Plano de Revitalização.
Todas as demais ações conhecidas, assim como todas as que possam existir para cobrança
de dívida, incluindo as ações executivas, deverão ser extintas em virtude da aprovação e
posterior homologação do Plano de Revitalização.
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Por sua vez, deverão ser levantadas todas as penhoras de bens efetuadas ao abrigo de
processo de execução, e devolvido o saldo bancário também penhorado à ordem do mesmo
processo (ver anexo), sendo requerida a pronta extinção com a aprovação do Plano de
Revitalização e posterior homologação.
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5. REVITALIZAÇÃO vs INSOLVÊNCIA
Tendo em devida consideração o conteúdo do presente documento, os pilares que
sustentam a revitalização da sociedade, e por todos os motivos expostos a recuperação da
sociedade assume-se como a solução mais satisfará os interesses dos credores.
Para além da PRÉGAIA e dos seus órgãos de representação confiarem na Recuperação e
viabilidade da empresa, o que também é uma realidade é que os cenários resultantes da
aprovação do Plano de Revitalização nos termos apresentados, e uma possível declaração
de insolvência decorrente da não aprovação são bastantes discrepantes. Senão vejamos:
Resultado da recuperação:
a) Aos credores é efetuado o pagamento integral do capital reconhecido;
b) Mantêm-se 70 postos de trabalhos;
c) Mantém-se uma unidade industrial, o dinamismo económico e comercial da zona
geográfica onde está instalada;
d) O reforço de internacionalização já revelou sinais de interesse de potenciais
investidores, sendo fundamental a manutenção da atividade;
e) Mantém-se em atividade uma empresa com uma experiência com mais de 30 anos,
líder no segmento de prefabricação arquitetónica, e com um enorme potencial de
crescimento;
f) Pelo seu know-how, dinamismo, vanguarda e singularidade, configura-se
improvável a criação de uma empresa com as mesmas soluções a médio prazo;
Resultado da liquidação:
a) Como é do conhecimento geral verificar-se-ia uma drástica diminuição do valor
real dos bens, como acontece, sem exceção, nos processos de liquidação. Por várias
razões, a fraca atividade económica, principalmente industrial, acrescendo ao facto
dos equipamentos da PRÉGAIA terem um uso muito específico, tornariam o valor
da venda muito inferior ao valor comparativo se vendido em laboração e em uso
continuado, podendo este chegar a 25% do valor da avaliação do património,
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fixando-se, então, em cerca de 2.411.675,00€, em contraste com o valor de
avaliação atribuído em 2011 de 9.646.700,00€.
b) De realçar que no tempo que medeia entre a decisão de liquidação e a efectiva
venda, os equipamentos sofrem uma grande degradação diminuindo, ainda mais o
seu valor.
c) Absorção da quase totalidade dos créditos para satisfação dos créditos dos
trabalhadores cujas indemnizações, à data de 31/07/2013 poderiam atingir o valor
de 1.951.000,00€; Assim sendo, o valor proveniente da venda de todo o activo seria
na sua maioria, absorvido pelos trabalhadores cujos créditos gozam dos privilégios
creditórios mobiliário geral e imobiliário especial.
d) O remanescente representaria um valor consideravelmente diminuto face ao
montante dos créditos reconhecidos.
Análise da decisão de aprovação da proposta de plano de recuperação:
a) Pelos motivos até agora expostos, a recuperação assume-se de longe
como a melhor solução, mais satisfatória ao interesse dos credores;
b) A recuperação aponta para um pagamento 4 vezes superior ao do valor
previsível da liquidação, € 9.733.477 vs € 2.411.675;
c) As consequências da não aprovação deste plano para credores comuns,
que correspondem a 96% dos credores reconhecidos, seriam
desastrosas, pois pouco receberiam (5% na melhor das hipóteses).
d) Assegura-se a manutenção de uma empresa de construção de excelência,
mantêm-se empregos, garante-se a sobrevivência e sustento de dezenas
de famílias, mantém-se uma unidade industrial de referência, com
elevado reconhecimento em Portugal e no exterior.
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6. FISCALIZAÇÃO
Propõe-se que a execução do Plano de Revitalização será fiscalizada pelo Administrador
de Judicial Provisório, nos termos do Art.º 220.º do CIRE, auferindo uma remuneração
mensal de 1.000,00 €, durante 18 meses.
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7. PRECEITOS DERROGADOS
Nos termos do artigo 194º do C.I.R.E. identificamos os preceitos legais do C.I.R.E.
derrogados pelo presente Plano de Revitalização:
- Derrogação do princípio da igualdade relativamente aos créditos relativos aos
contratos de locação financeiras, tendo presente que as sociedades financeiras têm
reserva de propriedade e direito de resolução face ao incumprimento;
- Derrogação do princípio da igualdade relativamente ao prazo de pagamento das
instituições financeiras e sociedades de garantia mútua face aos restantes credores,
quer privilegiados, quer comuns, tendo presente o objeto de negócios de ambas e a
necessidade de realização de capital;
- Derrogação do princípio de igualdade relativamente ao pagamento de juros
remuneratórios às instituições financeiras e sociedades de garantia mútua face aos
restantes credores comuns, atento mais uma vez o objeto de negócio;
- Derrogação do disposto na alínea a) do n.º1 do artigo 218º do C.I.R.E.
relativamente ao prazo que se propõe alterar para 60 dias, tendo presente a
exiguidade do prazo de 15 dias previsto.
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8. ANEXOS
Anexo I – Mapa de vendas previsionais
Anexo II – Conta de exploração previsional
Anexo III – Plano de pagamentos
Anexo IV – Demonstração previsional de fluxos de caixa
Anexo V – Balanço pró-forma
Anexo VI – Ações pendentes
Anexo VII – Ações extinguir com a homologação do plano de revitalização
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ANEXO I - MAPA DE VENDAS PREVISIONAIS
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028
Taxa de crescimento do negócio 40% 5% 5% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1%
VENDAS + PRESTAÇÃO SERVIÇOS 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2020 2020 2020 2020 2020 2020 2020 2020
Vendas - Mercado Nacional 1.765.648 1.950.988 2.048.538 2.150.964 2.172.474 2.194.199 2.216.141 2.238.302 2.260.685 2.283.292 2.306.125 2.329.186 2.352.478 2.364.241 2.376.062 2.387.942
Vendas - Portugal 1.690.205 1.845.368 1.937.636 2.034.518 2.054.863 2.075.412 2.096.166 2.117.128 2.138.299 2.159.682 2.181.279 2.203.092 2.225.123 2.236.248 2.247.429 2.258.667
Prestação Serviços - Portugal 75.443 105.620 110.901 116.446 117.611 118.787 119.975 121.174 122.386 123.610 124.846 126.095 127.356 127.992 128.632 129.275
Vendas - Mercado Externo 1.474.772 2.585.600 2.714.880 2.850.624 2.879.130 2.907.921 2.937.001 2.966.371 2.996.034 3.025.995 3.056.255 3.086.817 3.117.685 3.133.274 3.148.940 3.164.685
Vendas - mercado externo 1.318.120 2.366.287 2.484.601 2.608.831 2.634.920 2.661.269 2.687.882 2.714.760 2.741.908 2.769.327 2.797.020 2.824.991 2.853.241 2.867.507 2.881.844 2.896.253
Prestação Serviços - mercado externo 156.652 219.313 230.278 241.792 244.210 246.652 249.119 251.610 254.126 256.667 259.234 261.826 264.445 265.767 267.096 268.431
TOTAL 3.240.420 4.536.588 4.763.417 5.001.588 5.051.604 5.102.120 5.153.141 5.204.673 5.256.720 5.309.287 5.362.380 5.416.003 5.470.163 5.497.514 5.525.002 5.552.627
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ANEXO II - CONTA DE EXPLORAÇÃO PREVISIONAL
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028
Vendas 3.240.420 4.536.588 4.763.417 5.001.588 5.051.604 5.102.120 5.153.141 5.204.673 5.256.720 5.309.287 5.362.380 5.416.003 5.470.163 5.497.514 5.525.002 5.552.627
Subsídios à exploração 144.660 75.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000
Variação nos inventários da produção 19.520
Trabalhos para a própria entidade 350.000 45.000 45.000 45.000 45.000 45.000 45.000 45.000 45.000 45.000 45.000 45.000 45.000 45.000 45.000 45.000
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -938.650 -1.164.147 -1.214.604 -1.274.147 -1.286.651 -1.299.280 -1.312.035 -1.324.918 -1.337.930 -1.351.072 -1.364.345 -1.377.751 -1.391.291 -1.398.129 -1.405.000 -1.411.907
Fornecimento e serviços externos -1.276.564 -1.583.240 -1.711.862 -1.657.840 -1.749.845 -1.767.021 -1.784.368 -1.801.889 -1.819.585 -1.837.457 -1.855.509 -1.873.741 -1.892.156 -1.901.455 -1.910.801 -1.920.193
Gastos com o pessoal -1.198.670 -1.400.307 -1.401.707 -1.403.109 -1.404.512 -1.405.917 -1.407.323 -1.408.730 -1.410.139 -1.446.549 -1.452.960 -1.459.373 -1.465.788 -1.472.203 -1.478.621 -1.490.039
Outros rendimentos e ganhos 188.490 218.490 220.675 222.882 225.111 227.362 229.635 231.932 234.251 236.594 238.960 241.349 243.763 246.200 248.662 251.149
Outros gastos e perdas -120.739 -121.947 -123.166 -124.398 -125.642 -126.898 -128.167 -129.449 -130.743 -132.051 -133.371 -134.705 -136.052 -137.413 -138.787 -140.175
EBITDA 408.468 605.438 627.753 859.976 805.064 825.366 845.884 866.619 887.574 873.752 890.154 906.782 923.640 929.515 935.456 936.462
Gastos/reversões de depreciação e amortização -303.221 -288.060 -273.657 -262.475 -251.851 -241.758 -232.170 -223.062 -216.909 -211.063 -206.510 -203.685 -201.500 -199.925 -198.929 -198.483
EBIT (Resultado Operacional) 105.246 317.377 354.095 597.502 553.214 583.608 613.713 643.557 670.665 662.688 683.643 703.098 722.140 729.590 736.527 737.979
Juros e gastos similares suportados -102.710 -120.287 -119.407 -116.607 -112.767 -108.927 -105.087 -101.247 -97.407 -91.543 -83.287 -75.031 -66.775 -58.519 -50.263 -41.870
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 2.536 197.090 234.688 480.895 440.446 474.681 508.626 542.310 573.258 571.145 600.356 628.066 655.364 671.071 686.263 696.109
Imposto sobre o rendimento do período -659 -51.243 -61.019 -125.033 -114.516 -123.417 -132.243 -141.001 -149.047 -148.498 -156.093 -163.297 -170.395 -174.478 -178.428 -180.988
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 1.877 145.847 173.669 355.862 325.930 351.264 376.383 401.309 424.211 422.647 444.264 464.769 484.970 496.592 507.835 515.121
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ANEXO III - PLANO DE PAGAMENTOS
Valor Base 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 Credores Privilegiados
Trabalhadores 204.021 -204.021
Leasing 188.756 -47.604 -73.958 -50.620 -16.574
Total dos Credores Privilegiados
392.777 -47.604 -277.979 -50.620 -16.574 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Credores Comuns
Fornecedores 1.909.631 0 -190.963 -286.445 -286.445 -286.445 -286.445 -286.445 -286.445
Bancos 7.415.285 0 -120.000 -240.000 -240.000 -240.000 -240.000 -240.000 -240.000 -516.000 -516.000 -516.000 -516.000 -516.000 -516.000 -534.700
Total dos Credores Comuns
9.324.916 0 0 -310.963 -526.445 -526.445 -526.445 -526.445 -526.445 -526.445 -516.000 -516.000 -516.000 -516.000 -516.000 -516.000 -534.700
Credores Subordinados
Credores Subordinados 0
Total dos Credores Subordinados
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Valor Prestações anuais
-47.604 -277.979 -361.583 -543.019 -526.445 -526.445 -526.445 -526.445 -526.445 -516.000 -516.000 -516.000 -516.000 -516.000 -516.000 -534.700
Saldo de pagamento a efectuar acumulado
9.717.692 9.670.088 9.392.110 9.030.527 8.487.508 7.961.064 7.434.619 6.908.174 6.381.730 5.855.285 5.339.285 4.823.285 4.307.285 3.791.285 3.275.285 2.759.285 2.224.586
Plano de Recuperação Processo: 699/13.8.TYVNG
Prégaia – Préfabricados, Lda.
ANEXO IV - DEMONSTRAÇÃO PREVISIONAL DE FLUXOS DE CAIXA
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 ORIGENS DE FUNDOS
Meios Libertos Brutos 305.098 456.151 469.570 640.580 600.025 615.266 630.797 646.615 663.364 655.954 673.018 690.698 708.714 718.761 729.008 735.847
Capital Social (entrada de fundos)
Suprimentos
Total das Origens 305.098 456.151 469.570 640.580 600.025 615.266 630.797 646.615 663.364 655.954 673.018 690.698 708.714 718.761 729.008 735.847
APLICAÇÕES DE FUNDOS
Inv Fundo de Maneio 149.088 146.124 12.163 43.737 -8.040 4.504 4.549 4.595 4.641 4.687 4.734 4.781 4.829 2.439 2.451 2.463
Investimento em capital fixo 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 100.000 100.000 120.000 150.000 160.000 170.000 180.000 190.000 190.000
Pagamento de créditos - PER 47.604 277.979 361.583 543.019 526.445 526.445 526.445 526.445 526.445 516.000 516.000 516.000 516.000 516.000 516.000 534.700
Total das Aplicações 196.692 424.103 423.746 636.756 568.404 580.949 580.994 631.039 631.085 640.687 670.734 680.781 690.829 698.439 708.451 727.163
Saldo de Tesouraria Anual 108.406 32.048 45.824 3.825 31.621 34.317 49.803 15.575 32.278 15.267 2.283 9.916 17.885 20.323 20.557 8.684
Saldo de Tesouraria Acumulado
108.406 140.454 186.278 190.103 221.723 256.040 305.844 321.419 353.697 368.964 371.248 381.164 399.048 419.371 439.928 448.612
Plano de Recuperação Processo: 699/13.8.TYVNG
Prégaia – Préfabricados, Lda.
ANEXO V - BALANÇO PRÓ-FORMA
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028
ACTIVO
Activo Não Corrente 6.836.810 6.548.750 6.325.092 6.112.618 5.910.767 5.719.009 5.536.838 5.413.777 5.296.868 5.205.805 5.149.294 5.105.610 5.074.110 5.054.184 5.045.255 5.036.772
Activos fixos tangíveis 6.830.710 6.542.650 6.318.992 6.106.518 5.904.667 5.712.909 5.530.738 5.407.677 5.290.768 5.199.705 5.143.194 5.099.510 5.068.010 5.048.084 5.039.155 5.030.672
Activos intangíveis
Outros activos financeiros 6.100 6.100 6.100 6.100 6.100 6.100 6.100 6.100 6.100 6.100 6.100 6.100 6.100 6.100 6.100 6.100
Activo corrente 6.249.501 6.516.369 6.604.202 6.652.684 6.693.683 6.737.471 6.796.841 6.822.079 6.864.116 6.889.239 6.901.478 6.921.448 6.949.488 6.974.938 7.000.649 7.014.513
Inventários 578.221 597.012 601.217 606.179 607.221 608.273 609.336 610.410 611.494 612.589 613.695 614.813 615.941 616.511 617.083 617.659
Clientes 2.040.070 2.256.098 2.293.903 2.333.598 2.341.934 2.350.353 2.358.857 2.367.445 2.376.120 2.384.881 2.393.730 2.402.667 2.411.694 2.416.252 2.420.834 2.425.438
Estado e outros entes públicos 106.622 107.688 108.765 109.853 110.951 112.061 113.181 114.313 115.456 116.611 117.777 118.955 120.144 121.346 122.559 123.785
Outras contas a receber 3.416.182 3.415.116 3.414.039 3.412.952 3.411.853 3.410.744 3.409.623 3.408.491 3.407.348 3.406.194 3.405.027 3.403.850 3.402.660 3.401.459 3.400.245 3.399.020
Caixa e depósitos bancários 108.406 140.454 186.278 190.103 221.723 256.040 305.844 321.419 353.697 368.964 371.248 381.164 399.048 419.371 439.928 448.612
TOTAL ACTIVO 13.086.311 13.065.118 12.929.295 12.765.302 12.604.450 12.456.480 12.333.680 12.235.855 12.160.984 12.095.044 12.050.772 12.027.058 12.023.597 12.029.123 12.045.904 12.051.286
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000 2.000.000
Outros instrumentos de capital próprio 476.988 476.988 476.988 476.988 476.988 476.988 476.988 476.988 476.988 476.988 476.988 476.988 476.988 476.988 476.988 476.988
Reservas legais 58.774 58.774 58.774 58.774 76.567 92.863 110.426 129.246 149.311 170.522 191.654 213.867 237.106 261.354 286.184 311.575
Outras reservas 838.341 838.341 838.341 838.341 1.168.844 1.478.477 1.812.178 2.169.742 2.550.986 2.953.986 3.355.502 3.777.552 4.219.083 4.679.804 5.151.566 5.634.010
Resultados transitados -328.959 -327.082 -181.236 -7.566 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Resultado líquido do período 1.877 145.847 173.669 355.862 325.930 351.264 376.383 401.309 424.211 422.647 444.264 464.769 484.970 496.592 507.835 515.121
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 3.047.020 3.192.867 3.366.536 3.722.398 4.048.328 4.399.592 4.775.975 5.177.285 5.601.496 6.024.143 6.468.407 6.933.176 7.418.146 7.914.738 8.422.573 8.937.694
PASSIVO
Passivo não corrente 9.670.088 9.414.354 9.075.014 8.554.240 8.050.039 7.545.838 7.041.637 6.537.436 6.033.235 5.539.479 5.045.723 4.551.967 4.058.211 3.564.454 3.070.698 2.558.242
Credores PER 9.670.088 9.392.110 9.030.527 8.487.508 7.961.064 7.434.619 6.908.174 6.381.730 5.855.285 5.339.285 4.823.285 4.307.285 3.791.285 3.275.285 2.759.285 2.224.586
Outras contas a pagar 0 22.244 44.488 66.731 88.975 111.219 133.463 155.706 177.950 200.194 222.438 244.682 266.925 289.169 311.413 333.657
Passivo corrente 369.202 457.898 487.744 488.665 506.083 511.050 516.067 521.134 526.252 531.422 536.642 541.915 547.241 549.931 552.634 555.350
Fornecedores 369.202 457.898 487.744 488.665 506.083 511.050 516.067 521.134 526.252 531.422 536.642 541.915 547.241 549.931 552.634 555.350
TOTAL PASSIVO 10.039.291 9.872.251 9.562.759 9.042.904 8.556.121 8.056.888 7.557.704 7.058.571 6.559.488 6.070.901 5.582.365 5.093.882 4.605.452 4.114.385 3.623.332 3.113.592
TOTAL PASSIVO + CAPITAIS PRÓPRIOS 13.086.311 13.065.118 12.929.295 12.765.302 12.604.450 12.456.480 12.333.680 12.235.855 12.160.984 12.095.044 12.050.772 12.027.058 12.023.597 12.029.123 12.045.904 12.051.286
Plano de Recuperação Processo: 699/13.8.TYVNG
Prégaia – Préfabricados, Lda.
ANEXO VI - AÇÕES PENDENTES
Processo Réu Autor Espécie
Proc. 115175/12.1YIPRT do Tribunal de Família e Menores da Comarca de Cascais
Pregaia, Lda
MSR- Aluguer de Máquinas e Equipamentos, Lda
Acção de cumprimento de obrigações especiais DL 269/98
Proc. n.º 2331/13.0TBMAI do Tribunal Judicial da Maia- Juízo de Execução
Pregaia, Lda
Montest, Lda
Execução Comum
Proc. n.º 2183/13YYPRT do 1º Juízo 1ª Secção dos Juízos de Execução do Porto
Pregaia, Lda
CPCIS- Companhia Portuguesa de Computadores, Informática e Sistemas, S.A.
Execução Comum
Proc. n.º 10184/10.4TBVNG da 1ª Vara de Competência Mista do Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia
Pregaia, Lda
J. Trigo da Costa, Lda
Processo Ordinário
Proc. n.º78009/13.0YIPTRT do Tribunal Judicial de Bragança
Pregaia, Lda
Fepronor- Ferro Pronto do Norte- Sociedade Unipessoal, Lda
Processo Ordinário
Proc. n.º72666/13.4YIPRT do 1ºJuízo do Tribunal Judicial do Marco de Canavezes
Pregaia, Lda
Minimáquinas- Serviço de Máquinas para a Construção Civil, Lda
Acção de cumprimento de obrigações especiais DL 269/98
Proc. n.º1159/104TTMTS-A do Tribunal de Trabalho de Tomar
Pregaia, Lda
Abílio Batista Coelho
Acção declarativa
Proc. n.º 2331/13.0TBMAI do Tribunal Judicial da Maia- Juízo de Execução
Pregaia, Lda
Ribeiro & Salgado- Transportes, Lda
Execução Comum
Plano de Recuperação Processo: 699/13.8.TYVNG
Prégaia – Préfabricados, Lda.
VII - AÇÕES A EXTINGUIR COM A HOMOLOGAÇÃO DO PLANO DE REVITALIZAÇÃO
Processo Réu Autor Espécie
Proc. 115175/12.1YIPRT do Tribunal de Família e Menores da Comarca de Cascais
Pregaia, Lda
MSR- Aluguer de Máquinas e Equipamentos, Lda
Acção de cumprimento de obrigações especiais DL 269/98
Proc. n.º 2331/13.0TBMAI do Tribunal Judicial da Maia- Juízo de Execução
Pregaia, Lda
Montest, Lda
Execução Comum
Proc. n.º 2183/13YYPRT do 1º Juízo 1ª Secção dos Juízos de Execução do Porto
Pregaia, Lda
CPCIS- Companhia Portuguesa de Computadores, Informática e Sistemas, S.A.
Execução Comum
Proc. n.º78009/13.0YIPTRT do Tribunal Judicial de Bragança
Pregaia, Lda
Fepronor- Ferro Pronto do Norte- Sociedade Unipessoal, Lda
Processo Ordinário
Proc. n.º72666/13.4YIPRT do 1ºJuízo do Tribunal Judicial do Marco de Canavezes
Pregaia, Lda
Minimáquinas- Serviço de Máquinas para a Construção Civil, Lda
Acção de cumprimento de obrigações especiais DL 269/98
Proc. n.º 2331/13.0TBMAI do Tribunal Judicial da Maia- Juízo de Execução
Pregaia, Lda
Ribeiro & Salgado- Transportes, Lda
Execução Comum