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PLANO ESTRATÉGICO PLURIANUAL
E
ORÇAMENTO PARA 2018
Pág. 2
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
ÍNDICE
Pág.
1 ENQUADRAMENTO GERAL.................................................................................................................... 6
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ........................................................................................................................... 8
2 ENQUADRAMENTO SECTORIAL .......................................................................................................... 10
EVOLUÇÃO DA PROCURA1 DE ELETRICIDADE ................................................................................................ 10
PRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 12
REGULAÇÃO................................................................................................................................................ 17
3 ATIVIDADE ......................................................................................................................................... 20
PRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 20
GESTÃO DO SISTEMA ELÉCTRICO ................................................................................................................ 20
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO .................................................................................................................... 21
COMERCIALIZAÇÃO ..................................................................................................................................... 21
4 QUALIDADE E AMBIENTE ................................................................................................................... 24
QUALIDADE ................................................................................................................................................ 24
5 RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................................ 27
DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS HUMANOS ........................................................................................... 27
FORMAÇÃO PROFISSIONAL ......................................................................................................................... 30
HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO ........................................................................................................ 31
MEDICINA DO TRABALHO ............................................................................................................................ 31
6 PARTICIPADAS................................................................................................................................... 33
ATIVIDADE / PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO NEGÓCIO ............................................................................. 33
EDA RENOVÁVEIS ................................................................................................................................... 33
SEGMA .................................................................................................................................................... 33
GLOBALEDA ............................................................................................................................................ 34
NORMA AÇORES ...................................................................................................................................... 35
CONTROLAUTO AÇORES .......................................................................................................................... 35
Pág. 3
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
7 INVESTIMENTO .................................................................................................................................. 37
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................ 37
PLANO DE MÉDIO PRAZO ............................................................................................................................. 38
............................................................................................... 41
9 ORÇAMENTO EDA PARA 2018 ............................................................................................................ 43
CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................ 43
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ............................................................................................................ 43
BALANÇO .................................................................................................................................................... 47
FLUXOS DE CAIXA ....................................................................................................................................... 51
............................................................................................. 53
CONSIDERAÇÕES GERAIS ..................................................................................................................... 53
ANÁLISE GLOBAL PROVEITOS E CUSTOS ...................................................................................................... 53
RESULTADOS .............................................................................................................................................. 54
ANEXOS ...................................................................................................................................................... 56
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA EDA 2018-2022 ..................................................................................... 57
• BALANÇO ............................................................................................................................................... 57
• DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS .............................................................................................................. 57
• MAPA DE FLUXOS DE CAIXA ........................................................................................................................ 57
• MAPA DE RÁCIOS ..................................................................................................................................... 57
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2018 – 2022 GRUPOEDA ............................................................................. 62
• BALANÇO ............................................................................................................................................... 62
• DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS .............................................................................................................. 62
• MAPA DE FLUXOS DE CAIXA ........................................................................................................................ 62
• MAPA DE RÁCIOS ..................................................................................................................................... 62
BALANÇO DE ENERGIA ELÉTRICA 2018 -2022 ............................................................................................... 68
EXPANSÃO DOS SISTEMAS ELETROPRODUTORES ......................................................................................... 81
PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022 ............................................................................. 91
PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS GRUPOEDA 2018-2022 ................................................................. 103
PLANO DE INVESTIMENTOS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS ............................................................................. 105
Pág. 4
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Índice de Tabelas
Pág.
TABELA 1- TAXAS MÉDIAS DE CRESCIMENTO ANUAL DA PROCURA DE ENERGIA 2018-2022 ........................................................................ 10
TABELA 2 - PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA POR ILHA (GWH) – REALIZAÇÃO 2007, ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO 2018 ............................. 12
TABELA 3 - PERSPETIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO DE ENERGIA ELÉTRICA NOS AÇORES (GWH) - 2017-2022 ............................................ 14
TABELA 4 – NUMERO DE CLIENTES E VENDAS, POR ILHA, EM 2018 .................................................................................................... 22
TABELA 5 – PREVISÃO DE TIEPI, PARA 2018 ............................................................................................................................ 24
TABELA 6 – NÚMERO DE TRABALHADORES POR IDADE E QUALIFICAÇÃO ACADÉMICA, EM 2017 .................................................................... 28
TABELA 7 – EVOLUÇÃO DO EFETIVO 2012-2018 ......................................................................................................................... 29
TABELA 8 – CUSTOS COM PESSOAL 2012 – 2018 ........................................................................................................................ 29
TABELA 9 – NÚMERO DE ACIDENTES DE TRABALHO ....................................................................................................................... 31
TABELA 10 – NÚMERO ANUAL DE EXAMES .................................................................................................................................. 32
TABELA 11 – PREVISÕES DE RESULTADOS EDA RENOVÁVEIS 2017-2022 ........................................................................................... 33
TABELA 12 – PREVISÕES DE RESULTADOS SEGMA 2017-2022 ...................................................................................................... 34
TABELA 13 – PREVISÕES DE RESULTADOS GLOBALEDA 2017-2022 ............................................................................................... 35
TABELA 14 – PREVISÕES DE RESULTADOS NORMA 2017-2022 ...................................................................................................... 35
TABELA 15 – PREVISÕES DE RESULTADOS CONTROLAUTO 2017-2022 .......................................................................................... 36
TABELA 16 - INVESTIMENTO NO PERÍODO 2018-2022 A CUSTOS DIRETOS, POR ÁREA ............................................................................. 38
TABELA 17 – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS – ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO 2018 .......................................................................... 43
TABELA 18 - PREVISÃO DE VENDAS DE ENERGIA PARA 2018 ............................................................................................................ 44
TABELA 19 - COMPENSAÇÃO TARIFÁRIA - ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO 2018 .................................................................................... 44
TABELA 20 - COMPRAS E CONSUMOS DE AQUISIÇÃO DE ENERGIA, COMBUSTÍVEIS E OUTROS MATERIAIS PREVISTOS PARA 2018 ............................. 45
TABELA 21 – BALANÇO – ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO PARA 2018 ................................................................................................ 47
TABELA 22 – MOVIMENTAÇÃO DO ATIVO FIXO BRUTO – PREVISÃO PARA 2018 ..................................................................................... 48
TABELA 23 – MOVIMENTAÇÃO DE DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES – PREVISÃO 2018 ........................................................................... 49
TABELA 24 – ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS ................................................................................................................. 49
TABELA 25 – INVENTÁRIOS – PREVISÃO 2018............................................................................................................................ 49
TABELA 26 – FINANCIAMENTOS – PREVISÃO 2018....................................................................................................................... 50
TABELA 27 – MAPA DE FLUXOS DE CAIXA – ESTIMATIVA 2017 (AGOSTO A DEZEMBRO) E PREVISÃO PARA 2018 ............................................. 51
TABELA 28 – PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO ............................................................................................................................. 53
Pág. 5
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Índice de Gráficos
Pág.
GRÁFICO 1- REPRESENTATIVIDADE DA PROCURA DE ENERGIA ELÉTRICA POR ILHA – PREVISÃO 2018 ............................................................ 10
GRÁFICO 2 - ENTREGAS DE ENERGIA ELÉTRICA POR UTILIZAÇÃO – PREVISÃO 2018 ................................................................................ 11
GRÁFICO 3 - PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA POR ILHA (GWH) – PREVISÃO 2018 ............................................................................. 12
GRÁFICO 4 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, SANTA MARIA ....................................................................... 13
GRÁFICO 5 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, SÃO MIGUEL ......................................................................... 13
GRÁFICO 6 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, TERCEIRA ............................................................................ 13
GRÁFICO 7 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, GRACIOSA ............................................................................ 13
GRÁFICO 8 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, SÃO JORGE .......................................................................... 13
GRÁFICO 9 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, PICO .................................................................................. 13
GRÁFICO 10 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, FAIAL ............................................................................... 14
GRÁFICO 11 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, FLORES ............................................................................. 14
GRÁFICO 12 - DIAGRAMA DE CARGAS MÉDIO, JANEIRO A OUTUBRO DE 2017, CORVO .............................................................................. 14
GRÁFICO 13 - NÍVEL DE PERDAS (%) – REALIZAÇÃO 2006-2016 E PREVISÃO 2017-2022 ..................................................................... 15
GRÁFICO 14 – EVOLUÇÃO, POR ILHA, DA PRODUÇÃO TÉRMICA E RENOVÁVEL (2001 E 2016) .................................................................... 15
GRÁFICO 15 - INDISPONIBILIDADE TOTAIS, POR ILHA - REALIZAÇÃO 2007-2016 E ESTIMATIVA 2017 ......................................................... 25
GRÁFICO 16 - INDISPONIBILIDADE PREVISTAS - REALIZAÇÃO 20107-2016 E PREVISÃO 2017 .................................................................. 25
GRÁFICO 17 – OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ................................................................................................................................. 27
GRÁFICO 18 – EFETIVO EDA ................................................................................................................................................ 28
GRÁFICO 19 – EDA - NÍVEL ETÁRIO 2012 / 2017 ...................................................................................................................... 29
GRÁFICO 20 – EDA – QUALIFICAÇÕES ACADÉMICAS 2012 / 2017 ................................................................................................... 29
GRÁFICO 21 – TAXA DE COBERTURA DA FORMAÇÃO ...................................................................................................................... 30
GRÁFICO 22 – VOLUME DE HORAS DE FORMAÇÃO ......................................................................................................................... 30
GRÁFICO 23 - PLANO DE INVESTIMENTO PARA 2018, POR ÁREA ....................................................................................................... 38
GRÁFICO 24 – INVESTIMENTO EM RENOVÁVEIS 2018-2022 ........................................................................................................... 41
GRÁFICO 25 - PROVEITOS E GANHOS – ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO 2018 ...................................................................................... 53
GRÁFICO 26 - GASTOS E PERDAS (MILHARES DE EUROS) - ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO 2018 ............................................................... 53
GRÁFICO 27 – RESULTADOS – ESTIMATIVA 2017 E PREVISÃO 2018 ................................................................................................. 54
GRÁFICO 28 – EVOLUÇÃO DO RÁCIO DE AUTONOMIA FINANCEIRA ..................................................................................................... 54
GRÁFICO 29 – EVOLUÇÃO DO RÁCIO DE SOLVABILIDADE TOTAL........................................................................................................ 54
Pág. 6
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
1 ENQUADRAMENTO GERAL
A Comissão Europeia estimou, em novembro último, que a
economia da zona euro e a economia portuguesa cresceriam, em
2017, respetivamente 2,2% e 2,6%. As previsões da Comissão
Europeia apontam para um ligeiro abrandamento para os anos
subsequentes, indicando que a zona euro teria um crescimento de
2,1% para 2018 e de 1,9% para 2019. As previsões apresentadas
pelo Governo da República, expressas no Plano e Orçamento de
2018, indicam para 2017 um crescimento da economia portuguesa
de 2,6% e para 2018 um crescimento de 2,2%.
Em setembro último, o Banco de Portugal referiu que a taxa de
desemprego continuará a sua trajetória descendente, estimando-se
que em 2017 seja de 9,1% e prevendo-se que em 2018 seja já de
8,6%.
Após a crise económica que assolou o País e consequentemente a
Região Autónoma dos Açores, a partir da crise financeira ocorrida
em 2008, assistiu-se a uma retoma económica impulsionada em boa
parte pelo forte crescimento do turismo e por alguma recuperação
da construção civil. Nos Açores, o sector primário representa, hoje,
apenas 9,6% do emprego, o sector secundário mantém-se nos 15%
e o sector terciário contribui para mais de 75% da população ativa.
No terceiro trimestre de 2017 o Serviço Regional de Estatística
estimou haver 112.351 pessoas empregadas e uma taxa de
desemprego de 8,2%.
Nos próximos anos, tudo indica que haverá nos Açores uma
consolidação do crescimento económico e uma continuada descida
da taxa de desemprego. Os novos empregos continuarão a ocorrer
principalmente no setor terciário, impulsionados pela consolidação
e crescimento da atividade turística.
Apesar da conjuntura favorável não se perspetiva para os próximos
anos um aumento significativo do consumo de energia elétrica nos
Açores. A melhoria da eficiência dos equipamentos elétricos, seja
de aquecimento ou de refrigeração ou até de iluminação, tem
originado que o crescimento económico não se traduza em
aumentos significativos no consumo de eletricidade. Tal também
tem ocorrido nos Países mais desenvolvidos. No caso da ilha
Terceira tem havido até um pequeno decréscimo do consumo
devido ao redimensionamento do contingente americano adstrito à
Base das Lajes.
É por isso importante termos uma ação proativa na promoção da
eletrificação da economia açoriana. Em 2018, a EDA continuará a
sua campanha de promoção da utilização de energia elétrica pelos
seus clientes, no seguimento do já ocorrido em 2017, que permitiu
apoiar a instalação de 806 termoacumuladores elétricos em clientes
de baixa tensão com contrato de tarifa tri-horária. Estes
termoacumuladores correspondem a uma potência conjunta de 2
MW que funcionarão essencialmente nas horas do vazio o que
facilitará a entrada de mais energia renovável na rede. Os exigentes
requisitos para a instalação de equipamentos a gás no interior das
casas e de apartamentos e o forte desenvolvimento do turismo
abrem novas oportunidades para instalação de mais equipamentos
elétricos em substituição de equipamentos que funcionam a gás
butano.
A tarifa de ciclo semanal, que os consumidores do Continente já
usufruíam vais ser finalmente disponibilizada nas Regiões
Autónomas, foi processo longo que vem ao encontro dos anseios
dos consumidores, que a partir deste momento têm garantida a
opção tarifária.
No próximo ano será instalado nos Açores uma rede de postos de
carregamento rápido para os carros elétricos que facilitará a
promoção deste transporte. Estamos atentos às orientações do
Governo dos Açores relativamente a mobilidade elétrica e tudo
faremos para estimular a divulgação e as vantagens do carro
elétrico.
O negócio da EDA é produzir, transportar e comercializar
eletricidade e o nosso lema é realizar tudo isto em harmonia com a
natureza. Temos, pois, de estar preparados para a mudança de
paradigma que está a ocorrer um pouco por todo mundo no setor
elétrico, contribuindo aqui nos Açores, e à nossa medida, para a
descarbonização da economia.
Como é do vosso conhecimento nos próximos 5 anos iremos
atravessar dois períodos regulatórios distintos. Para os próximos
três anos, 2018, 2019 e 2020, perspetivam-se significativas
reduções no reconhecimento dos custos com pessoal com metas de
eficiência difíceis de atingir em empresas de pequena dimensão e
dispersas como a nossa. A EDA foi constituída em 1981. É natural
que tenha havido nos primeiros anos da sua criação uma entrada
Pág. 7
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
de trabalhadores que hoje, passados 36 anos, se encontram numa
faixa etária elevada. Dos 737 trabalhadores existentes no ativo da
EDA, existem 350 trabalhadores entre os 50 e os 59 anos. Como a
idade da reforma tem vindo a ser progressivamente aumentada e
as penalizações para as reformas antecipadas são elevadas, a EDA
terá no seu ativo, nos próximos anos, um conjunto vasto de
trabalhadores clinicamente indisponíveis para exercer as funções
para as quais estão adstritos. Há, pois, a necessidade de contratar
mais trabalhadores para cumprir as obrigações do contrato de
concessão do serviço público de transporte e distribuição de
eletricidade, observando-se um período de sobreposição de
trabalhadores, que resulta obrigatoriamente num aumento de
trabalhadores ao serviço.
Continuaremos a explicitar esta situação à Entidade Reguladora dos
Serviços Energéticos (ERSE). É uma matéria por demais evidente
que obriga a uma análise detalhada, temos a legítima esperança
que a ERSE promova os estudos para validação desta situação.
A melhoria do desempenho da empresa obriga a um constante e
significativo investimento no capital humano. O recrutamento de
trabalhadores qualificados e motivados, a par da formação
profissional, são instrumentos essenciais para que se promova um
aumento da eficácia global. O reconhecimento e a compensação são
instrumentos importantes no processo de motivação, aguardamos
que as leis do Orçamento de Estado e da Região venham a permitir
uma boa articulação destas matérias.
Se olharmos para os próximos 5 anos, verificamos que a empresa,
EDA Renováveis, assume cada vez mais relevância na formação dos
resultados do Grupo. Este ano inaugurámos a central geotérmica do
Pico Alto, na ilha Terceira que está a alcançar uma potência de cerca
de 4 MW, acima do valor nominal contratado que foi de 3,5 MW.
Estaremos atentos ao comportamento do reservatório geotérmico
do Pico Alto, e mal esteja definida a forma de armazenagem de
energia a ser implementada nas ilhas de São Miguel e Terceira,
iremos prosseguir com os investimentos programados para o
aumento da produção das três centrais geotérmicas existentes.
Contamos adjudicar em 2018 os parques fotovoltaicos das ilhas de
Santa Maria e do Corvo, e a Central hídrica da Ribeira Grande, na
ilha das Flores.
Em 2018 serão concluídos os estudos sobre o uso de baterias para
armazenagem de energia, para substituição de grupos térmicos no
período do vazio ou apenas para regulação da rede. Trata-se de
uma tecnologia que tem vindo a evoluir muito nos últimos anos, que
está a baixar de preço de forma muito significativa, que tem a
vantagem de contribuir para a regulação da rede e que pode ser
implementada de forma modular, embora seja ainda prematuro
concluir pela sua vantagem em caso de maiores capacidades de
armazenagem.
No sentido de garantir a fiabilidade da produção de energia elétrica
em todas as ilhas dos Açores, iremos continuar a investir na
renovação, reabilitação e melhoria da eficiência das diversas
centrais térmicas, merecendo realce o novo grupo térmico para a
central de Belo Jardim para a ilha Terceira, em fase de adjudicação,
e os novos grupos térmicos para a Central de Santa Bárbara para
ilha do Faial, em fase de preparação de concurso.
Gostaria também de mencionar os investimentos que estamos a
realizar em diversas Subestações, nomeadamente na Subestação
de Ponta Delgada e de Ponta Garça, na ilha de São Miguel, na
Subestação térmica do Caminho Novo, na ilha de São Jorge, em
novas linhas de transporte, nas ilhas de São Miguel, São Jorge e
Pico, e na manutenção e melhoria das redes de média e baixa
tensão.
Nos próximos anos haverá um forte investimento nas comunicações
de forma a permitir maior fiabilidade na teleação e aumentar a
rapidez de deteção de defeitos e de reparação dos mesmos. O
Despacho Central, que está em fase de adjudicação, permitirá novas
funcionalidades, o que irá melhorar os automatismos de entrada na
rede das diversas fontes de energia renovável e recolher informação
relevante de apoio à gestão.
No que diz respeito à Qualidade e ao Ambiente merecem realce os
sistemas de monitorização da qualidade e ambiente e a sua
adaptação às novas versões da ISO:9001 e ISO:14001 que se
pretendem implementar em 2018.
Pág. 8
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
A EDA tem por objeto principal a produção, a aquisição, o
transporte, a distribuição e a venda de energia elétrica. Ainda, no
âmbito do desenvolvimento do seu objeto social, a EDA tem por
obrigação assegurar relativamente às sociedades do seu grupo -
EDA Renováveis, SEGMA, Globaleda, Norma-Açores e Controlauto
Açores - a articulação dos interesses conjuntos dessas empresas,
através da definição de uma estratégia global e da coordenação da
atuação das mesmas, no sentido do cumprimento das atribuições
que lhes estejam cometidas.
O princípio determinante para a definição dos objetivos estratégicos
assenta na necessidade de se assegurar de forma sustentável, no
curto e no médio/longo prazo, o interesse da sociedade, dos sócios,
e de todos os sujeitos relevantes para o bom desempenho da
empresa, como sejam os clientes, os trabalhadores e os seus
credores. Nesse sentido, a consolidação e autonomia financeira
assume a maior relevância enquanto elemento enquadrador e
essencial para o projeto EDA.
A – Melhorar e Consolidar a autonomia financeira
O controlo dos custos e a melhoria da estrutura financeira
constituem preocupação dominante na gestão da empresa.
Considera-se essencial promover o acréscimo dos níveis de
produtividade, otimizar os resultados e o cash-flow operacional
(EBITDA) para melhorar a estrutura financeira da empresa e reduzir
o endividamento.
A descontinuidade geográfica da Região é um obstáculo à
otimização dos processos produtivos da EDA, na medida em que
inviabiliza ganhos de escala e limita as opções técnicas. A avaliação
desta realidade deve ser persistente e possibilitadora da
identificação de oportunidades de melhoria no contexto atual de
grandes alterações tecnológicas.
A maximização da integração de produção de eletricidade com
origem renovável nos nove sistemas elétricos isolados é um objetivo
bastante exigente, do ponto de vista técnico, e muito relevante para
os resultados da empresa.
B – Promover o desenvolvimento sustentável e a eficiência energética
A maximização da integração de produção de eletricidade com
origem renovável em todas as ilhas, tendo em atenção o isolamento
e a dimensão de cada sistema elétrico, exige o acompanhamento
permanente do estado da arte das tecnologias de armazenagem de
energia elétrica e o estudo da viabilidade técnica e económica do
seu desenvolvimento.
Por outro lado, a problemática da maximização da integração da
produção de eletricidade de origem renovável nos diversos sistemas
elétricos deve ser analisada em paralelo com a capacidade de
atuação ao nível da gestão da procura, no sentido de conduzir
consumos para as zonas do diagrama de carga com maior
disponibilidade de produção renovável e deste modo aumentar as
possibilidades de integração e a viabilidade das soluções do ponto
de vista técnico e económico.
Numa ótica de parceria e preocupação pela sustentabilidade, a EDA
continuará a promover a sensibilização dos seus clientes e
trabalhadores para a eficiência energética, através dos seus canais
comerciais e de projetos específicos.
Estes objetivos enquadram-se e corporizam o estabelecido na
missão da EDA:
“Estamos na eletricidade com eficácia e qualidade para
servir os nossos clientes. Assumimos papel fundamental no
processo de desenvolvimento dos Açores, com salvaguarda
do património ambiental e cultural.”
Pág. 9
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
C – Melhorar a qualidade de serviço.
A qualidade do produto e do serviço prestado aos clientes é um
objetivo que tem vindo a ser desenvolvido pela EDA, em sintonia
com o cumprimento da regulamentação emanada pela Entidade
Reguladora dos Serviços Energéticos e pelo Governo. Assim,
continuar-se-ão a introduzir, a todos os níveis da atividade da
empresa, melhorias nos procedimentos que se traduzam em
reflexos positivos na qualidade do serviço percecionada pelos
clientes.
D – Promover e alinhar as competências com a estratégia
A concretização dos objetivos estratégicos e operacionais depende
grandemente do conhecimento e envolvência dos trabalhadores. A
EDA conta com os seus trabalhadores enquanto elementos
determinantes na criação de valor.
As mudanças tecnológicas e os objetivos económicos impõem um
maior enfoque na qualidade, produtividade, criatividade e
flexibilidade. Estes vetores são decisórios na gestão dos recursos
humanos e obrigam a um progressivo aumento dos níveis de
competência e de qualificação.
A política de recursos humanos da EDA dará particular atenção às
necessidades de rejuvenescimento do efetivo e à valorização dos
seus trabalhadores.
Pág. 10
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
2 ENQUADRAMENTO SECTORIAL EVOLUÇÃO DA PROCURA1 DE ELETRICIDADE
No período de 1990 a 2010 verificaram-se elevadas taxas de
crescimento da produção de energia elétrica na Região, com uma
taxa média de 5,4%. Foi particularmente expressivo o crescimento
no período de 1998 a 2005, com taxas de crescimento anuais entre
6,7% e 9,7%. O elevado crescimento da produção de energia
elétrica neste período deveu-se, fundamentalmente, ao dinamismo
no setor da construção civil, bem como à expansão da indústria
hoteleira na Região. No ano de 2004 registou-se o maior
crescimento da procura, com um aumento de 9,7% face ao ano
anterior, sobretudo em resultado do início do fornecimento de
energia elétrica à Base das Lajes. Desde 2006 (com exceção do ano
de 2010), tem-se assistido a um abrandamento progressivo do
crescimento da produção, tendo-se registado em 2011 a inversão
desta tendência, em resultado de uma conjuntura económica
desfavorável. Neste ano a procura, referida à produção bruta,
reduziu face ao ano anterior 1,1%. Esta tendência foi reforçada nos
anos de 2012 e 2013, onde se verificaram reduções da produção de
4,2% e 1,5% face a 2011 e 2012, respetivamente. Em 2014
continuou a verificar-se uma redução da procura, embora numa
proporção mais reduzida, menos 0,5% que em 2013. Em 2015
assistiu-se a uma ligeira retoma da procura tendo variado,
relativamente a 2014, 0,3%. A tendência de retoma foi confirmada
em 2016, com uma variação face a 2015 de 1,2%.
Para os anos de 2017 e 2018, espera-se uma produção de
eletricidade de 798,8 GWh e de 801,4 GWh, respetivamente. A
previsão da procura, para o ano de 2017 face a 2016, é de -0,2% e
de 0,3% para 2018, relativamente a 2017. No horizonte de 2018-
2022, optou-se por um conjunto de cenários moderados,
perspetivando-se uma taxa média de crescimento anual de cerca de
0,7%.
Tabela 1- Taxas médias de crescimento anual da procura de energia 2018-2022
Gráfico 1- Representatividade da procura de energia elétrica por ilha – Previsão 2018
SMA SMG TER GRA SJG PIC FAI FLO COR RAA
0,3% 0,8% 0,7% 0,3% 0,2% 0,3% 0,4% 0,4% 0,1% 0,7%
Santa Maria2,6%
São Miguel55,0%
Terceira23,6%
Graciosa1,8%
São Jorge3,6%
Pico5,7%
Faial6,0%
Flores1,5%
Corvo0,2%
____________________________________________________
1 Procura referida à produção bruta.
Pág. 11
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Gráfico 2 - Entregas de energia elétrica por utilização – Previsão 2018
As vendas em Média Tensão apresentam uma elevada
concentração. No caso das ilhas de São Miguel e Terceira, onde se
concentram cerca de 76,7% dos clientes de Média Tensão, estima-
se que sejam responsáveis por cerca de 84,0% das vendas.
Domésticos33,4%
Indústria17,5%
Consumo Próprio0,3%
Comercio e Serv.44,7%
Iluminação Pública
4,2%
Pág. 12
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
PRODUÇÃO
A produção e aquisição de energia elétrica, em 2018, no total do
arquipélago, deverá atingir os 801,4 GWh, sendo a ilha de São
Miguel responsável por 54,2% desse valor e as ilhas Terceira, Pico
e Faial, no seu conjunto, por cerca de 35,9%.
No horizonte do plano, as taxas de evolução da produção variam
bastante de ilha para ilha, conforme se pode verificar na Tabela 2.
Gráfico 3 - Produção de Energia Elétrica por ilha (GWh) – Previsão 2018
Tabela 2 - Produção de energia elétrica por Ilha (GWh) – Realização 2007, Estimativa 2017 e Previsão 2018
Os diagramas de cargas médios, por ilha, referentes ao período de
janeiro a outubro de 2017, efetuados com base nos registos de 30
em 30 minutos dos centros produtores, correspondem a:
21,7
434,6
192,0
14,2
29,1
46,5
49,5
12,0
1,7
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Sta. Maria
São Miguel
Terceira
Graciosa
São Jorge
Pico
Faial
Flores
Corvo
PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICAprevisão
2017 2018 Var.Média Anual Var.Média Anual
(Estimativa) (previsão) 2007/17 (%) 2017/18 (%)
Santa Maria 19,9 21,6 21,7 0,8 0,5
S.Miguel 428,9 431,7 434,6 0,1 0,7
Terceira 207,7 193,2 192,0 -0,7 -0,6
Graciosa 13,1 14,2 14,2 0,8 0,2
S.Jorge 26,6 29,0 29,1 0,9 0,3
Pico 43,4 46,2 46,5 0,6 0,6
Faial 52,8 49,2 49,5 -0,7 0,5
Flores 11,4 12,0 12,0 0,5 0,8
Corvo 1,2 1,7 1,7 3,3 0,2
EDA 804,9 798,8 801,4 -0,1 0,3
2007
Pág. 13
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Gráfico 4 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de
2017, Santa Maria
Gráfico 5 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de
2017, São Miguel
Gráfico 6 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de
2017, Terceira
Gráfico 7 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de
2017, Graciosa
Gráfico 8 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de 2017,
São Jorge
Gráfico 9 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de
2017, Pico
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
00:0
0:00
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20:0
0:00
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0:00
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0:00
kW
Eólica Térmica
0
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20000
30000
40000
50000
60000
70000
00:0
0:00
01:0
0:00
02:0
0:00
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0:00
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0:00
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0:00
kW
Biogás Eólica Térmica Hídrica Geotérmica
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
00:0
0:00
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0:00
23:0
0:00
kW
R.S.U. Eólica Térmica Geotérmica
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
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0:00
23:0
0:00
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Térmica
0
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1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
00:0
0:00
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0:00
kW
Eólica Térmica
0
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3000
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7000
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kW
Eólica Térmica
Pág. 14
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Gráfico 10 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de
2017, Faial
Gráfico 11 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de
2017, Flores
Gráfico 12 - Diagrama de cargas médio, janeiro a outubro de
2017, Corvo
Tabela 3 - Perspetivas de evolução do mercado de energia elétrica nos Açores (GWh) - 2017-2022
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
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Eólica Térmica Hídrica
0
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Eólica Térmica Hídrica
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0:00
kW
Térmica
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Entregas 730,4 733,6 735,9 737,5 739,1 753,9
Taxa de Cresc. (%) -0,2 0,4 0,3 0,2 0,2 2,0
Perdas (%) 8,6 8,5 8,4 8,4 8,4 8,4
Produção 798,8 801,4 803,6 805,2 806,8 822,6
Pág. 15
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Gráfico 13 - Nível de perdas (%) – Realização 2006-2016 e Previsão 2017-2022
A estrutura da oferta de energia elétrica continua a sofrer
importantes alterações, resultantes sobretudo do crescimento da
produção com origem em recursos energéticos endógenos. A
energia eólica, que representava 4,0% em 2010, deverá representar
10,4% em 2018. Este aumento continuado fica a dever-se à
instalação de novos parques eólicos, bem como a ampliação dos
existentes.
Em 2000, a produção hídrica, geotérmica e eólica ascendia a 19,4%
do total, estimando-se que em 2018 venham a representar cerca de
40,0%. Para o período 2018/2022, prevê-se um crescimento da
produção de energia geotérmica, em resultado do incremento da
potência instalada na ilha de São Miguel (2022) e da produção na
ilha Terceira (inicio de testes de exploração em agosto de 2017),
seguido de aumento de potência (2022). Estes incrementos só
serão possíveis tanto na ilha de São Miguel, como na ilha Terceira,
em resultado da introdução nestes sistemas de centrais hídricas
reversíveis ou de outros equipamentos de armazenagem que
obtenham o mesmo efeito.
Gráfico 14 – Evolução, por ilha, da produção térmica e renovável (2001 e 2016)
9,99,5
8,5 8,78,4 8,2
9,1 9,28,9 8,8 8,6 8,6 8,5 8,4 8,4 8,4 8,4
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Nível de perdas (%)
0 5 000 10 000 15 000 20 000 25 000 30 000 35 000 40 000 45 000 50 000
2001
2016
2001
2016
2001
2016
2001
2016
2001
2016
2001
2016
2001
2016
Corv
oFl
ore
sFa
ial
Pico
São
Jorg
eG
raci
osa
San
taM
aria
MWh
Térmica
Renovável
0 50 000 100 000 150 000 200 000 250 000 300 000 350 000 400 000 450 000
2001
2016
2001
2016
Terc
eira
São
Mig
uel
MWh
Pág. 16
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
A introdução de mecanismos que concorram para uma maior
capacidade de penetração de energias renováveis nos Açores
reveste-se da maior importância para o sistema elétrico. A
armazenagem de energia, a regulação da rede e a gestão da
procura assumem particular relevância para esse propósito.
Teoricamente a introdução de opções tarifárias multi-horárias e a
otimização das localizações dos períodos horários permitirá que a
procura, estimulada por sinais de preço, aplicados nas situações
críticas da produção/transporte e distribuição de energia elétrica
possa acompanhar as variações da oferta e, desse modo, contribuir
para minimizar os custos das redes, otimizar o mix da produção e
beneficiar o sistema com redução de custos de investimentos de
operações.
Com a implementação, em 2018, do ciclo semanal na baixa tensão
e do piloto a desenvolver para a média tensão visando mediante a
introdução das tarifas penta-horárias e a otimização das localizações
dos períodos horários, decerto contribuir-se-á para a linearização do
diagrama de cargas em todas as ilhas, privilegiando-se para esse
efeito a transferência dos consumos nas horas de ponta para as
horas de vazio, potenciando assim a utilização de energias
renováveis.
Pág. 17
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
REGULAÇÃO
As tarifas de eletricidade a cobrar aos consumidores são
fixadas anualmente pela ERSE - Entidade Reguladora dos
Serviços Energéticos de acordo com o Regulamento Tarifário,
onde, para além da metodologia de determinação do nível de
proveitos a proporcionar por cada tarifa, se caracteriza a
metodologia de cálculo tarifário e a forma de determinação
da estrutura das tarifas.
Em Portugal Continental, com a extinção das tarifas reguladas
decorrente das diretivas do mercado interno de energia, os
preços da eletricidade são determinados pelo mercado
liberalizado, para todos os segmentos de consumidores.
Refira-se, porém, que através da Portaria n.º 39/2017, de 26
de janeiro, foi alterado o prazo para a extinção das tarifas
transitórias para fornecimentos de eletricidade aos clientes
finais com consumos em baixa tensão normal, que não
exerçam o direito de mudança para um comercializador de
mercado livre, para 31 de dezembro de 2020.
Estes princípios de liberalização do setor elétrico, não se
aplicam na RAA, atendendo a que a Diretiva1 que estabelece
as regras comuns para o mercado interno da eletricidade, foi
parcialmente derrogada ao abrigo do estatuto de pequena
rede isolada, tendo o Regulamento Tarifário, de outubro de
2017, inscrito no Artigo 149, nº. 3, o seguinte:
“A estrutura dos preços das tarifas de venda a
clientes finais da RAA em MT, BTE e BTN deve
resultar da estrutura dos preços de venda a clientes
finais de Portugal continental, aplicáveis a
fornecimentos em MT, BTE e BTN, respetivamente,
determinados tendo em conta: (i) os resultados da
monitorização dos preços de eletricidade praticados
no mercado, (ii) as variações das tarifas de Acesso
às Redes e (iii) as variações dos preços de energia
nos mercados grossitas.”
Aquando da divulgação (13 de outubro de 2017) das tarifas e
preços de energia elétrica para 20182, o regulador referiu:
1 Diretiva 2009/72/CE
• “Considerando a recente extinção das tarifas de
Venda a Clientes Finais o referencial de preços
de energia elétrica em MT, BTE e BTN que deve
orientar a convergência tarifária deve ser o
resultado da observação dos preços no
mercado retalhista em Portugal continental.“
• “A implementação deste princípio regulamentar
em 2018 deve ter em consideração, por um
lado, a definição das tarifas aditivas em
Portugal continental para os consumos em MT,
BTE e BTN, que embora não sendo aplicadas
diretamente aos clientes do comercializador de
último recurso (os quais estão abrangidos pela
aplicação de tarifas transitórias), traduzem os
preços eficientes espectáveis no mercado
retalhista e por outro lado, o histórico
disponível da informação resultante do
acompanhamento de preços no mercado
retalhista quer no continente quer nas regiões
autónomas.”
• “No cálculo das tarifas de 2018 consideraram-
se as tarifas aditivas (tarifas de referência) em
Portugal continental como referencial de
convergência das TVCF nos Açores e na
Madeira, para a totalidade dos fornecimentos
em MT, BTE e BTN.”
Para todos os períodos regulatórios, os proveitos permitidos
que integram anualmente as tarifas, são determinados, de
acordo com as disposições constantes no Regulamento
Tarifário, sendo construídos com base em valores
previsionais, que resultam quer dos custos aceites pelo
regulador, quer da aplicação dos parâmetros fixados para
aquele período de regulação, aos respetivos indutores de
custos, para cada atividade regulada. Dado que os proveitos
permitidos, previstos para as tarifas, assentam nos
pressupostos anteriormente descritos, existe um mecanismo
de ajustamento que permite incluir nas tarifas do ano n+2, o
diferencial que decorre do confronto daqueles com os valores
efetivamente realizados, e, desta forma, a empresa pode
2 Estrutura Tarifária do Setor Elétrico em 2018, (Pág. 75 e 76)
Pág. 18
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
recuperar ou devolver aos consumidores o montante que
resulta da aplicação deste mecanismo, referente ao ano n.
O diferencial entre o somatório dos proveitos permitidos por
atividade e as receitas obtidas, decorrentes da aplicação do
tarifário, constitui o sobrecusto da RAA.
Os sobrecustos das Regiões Autónomas dos Açores e da
Madeira são incluídos na Tarifa de Uso Global do Sistema que
é aplicada pelos distribuidores vinculados aos fornecimentos
a clientes do comercializador de último recurso e às entregas
a clientes no mercado liberalizado.
Períodos regulatórios 2003-2017
Desde 2003, primeiro ano da fixação pela ERSE das tarifas
praticadas pela empresa concessionária do transporte e
distribuição da RAA, a EDA – Electricidade dos Açores, S. A.,
até 2008, foi aplicada uma metodologia de regulação por
custos aceites para todas as atividades reguladas da empresa.
A partir de 2009, a ERSE alterou a forma de regulação das
atividades de Distribuição e de Comercialização de Energia
Elétrica, que passou a ser efetuada por price cap, com o
objetivo de incentivar a empresa a obter maiores ganhos de
eficiência naquelas atividades. Quanto à atividade de
Aquisição de Energia Elétrica e Gestão do Sistema, manteve-
se o mesmo tipo de regulação baseada em custos aceites e
na aplicação de uma taxa de remuneração sobre os ativos
líquidos.
No período de regulação 2012-2014, a ERSE, através do
Regulamento Tarifário publicado em julho de 2011, reviu as
metodologias de regulação das atividades desenvolvidas pela
empresa.
A atividade de Aquisição de Energia Elétrica e Gestão do
Sistema, foi sujeita a uma regulação por incentivos, com a
definição de metas de eficiência para o OPEX, mediante a
aplicação da metodologia de regulação por revenue cap ao
nível destes custos, com exceção dos custos com operação e
manutenção de equipamentos produtivos afetos a esta
atividade.
3 Regulamento Tarifário de dezembro de 2014 e outubro de 2017
Para as atividades de Distribuição e Comercialização de
Energia Elétrica, manteve-se a regulação por price cap. Os
custos de exploração resultam do mix entre os custos fixos e
os custos variáveis, que dependem dos respetivos drivers de
custos e das metas de eficiência aplicadas.
Para todas as atividades reguladas, o CAPEX passou a ter, a
partir de 2012, uma regulação por custos aceites.
Relativamente à remuneração dos ativos (2015-2017), o
regulador manteve a mesma metodologia de equiparação do
custo de capital a aplicar a cada uma das atividades da EDA,
com as atividades equivalentes às do Continente. Face ao
anterior período regulatório, destaca-se a alteração verificada
no indexante para determinação do custo de capital,
passando a utilizar-se as yields das OT s a 10 anos (em
substituição dos CDS), mantendo-se, assim, a indexação do
valor do custo de capital base à evolução dos mercados.
Os custos com os combustíveis para a produção de energia
elétrica, conforme Regulamento Tarifário3, correspondem:
• ao custo unitário praticado no mercado primário de
referência, acrescido de margem de comercialização,
e
• aos custos eficientes com a descarga,
armazenamento, transporte e comercialização de
combustível, que foi determinada pela ERSE em
resultado de um estudo realizado por um consultor
externo.
A ERSE apresentou, em dezembro de 2016, o documento
intitulado “Aplicação dos resultados do estudo para definição
de custos de referência para aquisição de combustíveis nas
regiões autónomas dos Açores e da Madeira” aplicando
retroativamente a 2015, os parâmetros resultantes do estudo
realizado, tendo sido alargado o seu âmbito ao gasóleo e ao
gás natural para produção de eletricidade.
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Período Regulatório 2018-2020
Para o período regulatório 2018-2020, a ERSE manteve as
metodologias de regulação, designadamente:
AEEGS – Atividade de Aquisição de Energia Elétrica e Gestão
do Sistema
OPEX - regulação por revenue cap e custos aceites em base
anual para aquisição de energia, amortizações,
combustíveis e lubrificantes, gastos com manutenção.
DEE e CEE – Distribuição de Energia Elétrica e
Comercialização de Energia Elétrica
OPEX - regulação através de price cap.
Para todas as atividades reguladas, o CAPEX terá uma
regulação por custos aceites.
Relativamente ao referencial do gasóleo, o indexante foi
alterado4, passando a considerar-se, no período regulatório
2018-2020, a média ponderada do preço do gasóleo de 14
países5 da União Europeia, para o produto “Automotive Gas
Oil” retirados do “Weekly Oil Bulletin” da Comissão Europeia.
A EDA desenvolve assim as atividades de produção,
distribuição e comercialização de energia elétrica num
contexto totalmente regulado, pela legislação em vigor e pela
regulamentação emitida pela Entidade Reguladora dos
Serviços Energéticos.
Destaca-se ainda que a Lei 12/2008, de 26 de fevereiro,
relativa aos serviços públicos essenciais, determinou que os
custos com contadores de energia deixassem de ser
considerados no cálculo das tarifas de energia elétrica, em
resultado da proibição da cobrança aos utentes de qualquer
importância a título de preço, aluguer, amortização ou
inspeção periódica de contadores ou qualquer outra taxa de
efeito equivalente independentemente da designação
utilizada. Esta Lei teve como consequências a diminuição da
base de ativos a amortizar e a remunerar a partir de 2009, no
4 De 2015 a 2017 o referencial do preço para o gasóleo
correspondeu aos valores publicados no “Weekly Oil Bulletin” da Comissão Europeia, do produto “Automotive Gas Oil”
âmbito da determinação do sobrecusto da atividade de
distribuição de energia elétrica.
No âmbito do relacionamento regulatório e com importante
potencial de contributo para a maximização da penetração da
produção de eletricidade com origem renovável nos Açores,
encontram-se em curso estudos sobre a reformulação dos
atuais períodos relativos às tarifas de Venda a Clientes Finais,
que poderão contribuir para a transmissão aos clientes dos
melhores sinais quanto aos momentos mais adequados para
concretizar os seus consumos. Destaca-se ainda a introdução,
a partir de 2018, do ciclo de contagem semanal para os
consumidores em BTN.
A Lei n.º 7-A/2016, alargou às regiões autónomas dos Açores
e da Madeira, os princípios considerados através do artigo
44.º do Decreto-Lei n.º 172/2006, de 23 de agosto, e do
artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 230/2008, de 27 de novembro,
que conferem aos municípios do território continental uma
renda paga pelas concessionárias no âmbito das concessões
atribuídas para a distribuição de eletricidade em baixa tensão.
A Lei n.º 7-A/2016, vem assim corrigir esta desigualdade,
atendendo à especificidade das condições de concessão
regionais, atribuindo aos municípios das regiões autónomas
uma remuneração pela utilização dos mencionados bens de
domínio público e privado, calculada de modo equivalente às
rendas pagas pelas concessionárias aos municípios do
território continental, com efeitos a partir de 2016. Esta
remuneração tem a natureza de um custo do tipo pass-
through, sendo incluída nos proveitos permitidos da Atividade
de Distribuição de Energia Elétrica.
5 Os países considerados são: Alemanha, Áustria, Bélgica,
Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Reino Unido e Suécia
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
3 ATIVIDADE
PRODUÇÃO
A produção de energia elétrica da EDA assenta em duas vertentes:
• Condução das Centrais Térmicas da EDA de modo a
garantir a cobertura instantânea da procura de energia
elétrica, tendo em consideração o potencial de
penetração de energia de fonte renovável;
• Manutenção dos equipamentos de produção afetos,
diretamente à exploração, de acordo com o Plano Anual
aprovado.
Decorrente do cumprimento das obrigações legais e da assunção da
responsabilidade social da empresa, os aspetos ambiental e de
segurança têm adquirido cada vez maior importância, pelo que se
perspetivam melhorias significativas em equipamentos e
procedimentos, no contexto de um processo que se pretende de
melhoria contínua. Nesse âmbito, constitui um objetivo permanente
a consolidação e melhoria do processo de manutenção dos
equipamentos mecânicos e elétricos, organizado num Sistema de
Gestão da Qualidade e Ambiente (SGQA), certificado segundo a NP
EN ISO 9001:2008 e alinhado com a NP EN ISO 14001:2012, que
se está a alargar aos processos de operação.
Pretende-se manter a aposta na formação contínua dos recursos
humanos bem como no rejuvenescimento ponderado de algumas
equipas operacionais, atendendo à elevada idade média dos
trabalhadores, principalmente os que trabalham em regime de
turnos.
Dar-se-á continuidade à uniformização de práticas e métodos de
trabalho em todas as ilhas, sem descurar as especificidades de
meios humanos e técnicos de cada uma delas.
No âmbito da exploração está contemplado um conjunto projetos
de melhoria nas condições de operação das infraestruturas e de
equipamentos auxiliares, donde se destacam:
• Substituição de depuradoras de combustível (HFO) e de
óleo lubrificante.
• Remodelação de espaços técnicos e sociais, incluindo
sistemas de segurança e vídeo vigilância.
• Remodelação de sistemas de ventilação de salas
técnicas para melhorar as condições de operação quer
para os trabalhadores quer para os equipamentos e
diminuição do ruído propagado para o exterior.
• Redução de consumos energéticos de serviços
auxiliares, com introdução de variadores de frequência
motores de ventiladores e substituição luminárias
interiores e exteriores, neste caso com benefício da
segurança e conforto dos colaboradores.
• Introdução de mais equipamentos de tratamentos de
resíduos oleosos e de limpeza interior e exterior de
depuradoras, para reduzir custos de manutenção,
tempos de paragem e quantidades exportadas.
GESTÃO DO SISTEMA ELÉCTRICO
A área de Despacho de Sistemas Elétricos compreende as áreas de
Gestão Técnica do Sistema Elétrico - Despacho, Sistemas de
Operação e Qualidade de Serviço e Sistemas e Tecnologias de Apoio
à Operação onde se inclui o Sistema de Informação
Técnico/Geográfica.
A área da Gestão Técnica do Sistema Elétrico tem por função
principal as atividades relacionadas com o Despacho, sobretudo:
• Modulação, por ordem de mérito, da produção de energia
pelas instalações ligadas às redes de serviço público, em
função das necessidades do consumo, dos
condicionamentos do sistema, das obrigações legais de
aquisição de energia e das fontes disponíveis;
• Supervisão e controlo do sistema elétrico, assegurando as
condições técnicas de funcionamento e de segurança;
• Coordenação das indisponibilidades da rede de transporte
e distribuição e dos produtores sujeitos a despacho
• Gestão das ocorrências na sequência de avarias
comunicadas pelos clientes ao CallCenter.
As atividades de Despacho do Sistema Elétrico estão
descentralizadas pelas diferentes ilhas. Nas ilhas de São Miguel e
Pág. 21
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Terceira são asseguradas em exclusivo no centro de controlo local
de cada ilha e nas restantes ilhas estes serviços são assegurados
pelos centros de comando nas centrais termoelétricas, com exceção
da ilha do Corvo que é assegurado remotamente a partir da ilha das
Flores.
Com a conclusão em 2017 da empreitada do edifício sito à rua
Embaixador Faria e Maia, em Ponta Delgada, prevê-se em 2018 a
implementação de um Centro de Controlo – Despacho Central,
visando o acompanhamento e supervisão dos Despachos e Centros
de Controlo de todas as ilhas, ampliando a extensão das
capacidades de monitorização e controlo a um maior número de
instalações. De igual modo proceder-se-á à transferência para o
mesmo edifício do atual Despacho de São Miguel, atualmente
localizado na subestação dos Milhafres.
Na área da Qualidade de Serviço, há que assegurar o
acompanhamento e monitorização da atividade da empresa no que
respeita aos aspetos regulatórios, dispostos no Regulamento de
Qualidade de Serviço (RQS):
• No que se refere à Continuidade de Serviço, assegurar o
registo e a caracterização das ocorrências verificadas nos
Sistemas Elétricos, por forma a serem determinados os
indicadores regulamentares.
• Na vertente de Qualidade de Energia Elétrica a execução
do plano bianual de monitorização para o acompanhamento
da evolução da Qualidade de Energia Elétrica e da sua
conformidade com os aspetos normativos definidos pelo
Regulamento de Qualidade de Serviço.
Para um melhor acompanhamento dos aspetos regulatórios da
Qualidade de Serviço - Qualidade de Energia - prevê-se a
acreditação dos ensaios de verificação de conformidade de
equipamentos de monitorização da qualidade de tensão junto do
Instituto Português de Acreditação (IPAC). Também se prevê a
continuação da substituição faseada das unidades existentes
atualmente em PTs (12 unidades) e de uma unidade de média
tensão do tipo INFORMA PMD-A para substituição faseada dos
equipamentos TOPAS em alguns centros produtores.
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
A atividade de exploração da rede de Transporte e Distribuição
envolve a condução e manutenção de infraestruturas e
equipamentos.
Constitui um objetivo permanente a consolidação e melhoria do
processo de manutenção da rede de Transporte e Distribuição,
organizado num Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente
(SGQA), certificado segundo a NP EN ISO 9001:2008 e alinhado
com a NP EN ISO 14001:2012.
Atualmente esse processo abrange as Redes de Alta Tensão, Média
Tensão, Baixa Tensão, Subestações e Postos de Seccionamento e
de Transformação. A atividade relativa à manutenção da rede de
distribuição de Baixa Tensão será objeto dum acompanhamento
particular, tendo sido aprovado internamente o primeiro plano de
manutenção da rede de BT em conformidade com os respetivos
procedimentos do sistema de qualidade.
Pretende-se manter a aposta na formação contínua dos recursos
humanos, bem como no rejuvenescimento ponderado das equipas
operacionais, atendendo a que a oferta de serviços por empreiteiros
é limitada ou inexistente em algumas ilhas.
Dar-se-á continuidade à uniformização de práticas e métodos de
trabalho em todas as ilhas, sem descurar as especificidades de
meios humanos e técnicos de cada uma delas.
Entre outras, destacamos as seguintes ações em 2018:
• Aplicação de aparelhos de iluminação de tecnologia LED
no âmbito do projeto de migração da Iluminação Pública
de Vapor de Sódio de Alta Pressão para LED, em todas as
ilhas do arquipélago dos Açores de acordo com o Plano
de Investimentos;
• Realização de ações de melhoria das terras de proteção e
de serviço de postos de transformação, com recurso a
prospeção geotécnica e realização de furos verticais;
• Instalação de detetores de defeitos nas linhas aéreas MT;
• Instalação de equipamento de proteção contra incêndios
em subestações;
• Instalação de compensação do fator de potência em
postos de transformação públicos;
• Substituição progressiva dos disjuntores de tecnologia
SF6 por disjuntores de tecnologia vácuo.
COMERCIALIZAÇÃO
Constitui objetivo desta área consolidar a gestão por processos,
tendo decorrido ao longo do ano de 2017, a revisão de
Procedimentos e Instruções de Trabalho da estrutura comercial,
inerentes ao Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente
implementado na organização, para efeitos de melhoria do
desempenho, numa perspetiva de servir cada vez melhor os clientes
Pág. 22
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
e acompanhamento no pós venda, introduzindo melhorias ao nível
do atendimento e do relacionamento comercial com todas as partes
envolvidas.
Para efeitos de aferição do impacto que as medidas de melhoria
entretanto implementadas tiveram na relação com os clientes
promoveremos, à semelhança dos anos transatos, um inquérito de
satisfação dos clientes à qualidade do serviço prestado pela EDA,
realizado por entidade independente e credenciada para o efeito.
O universo de clientes por nível de tensão, vendas e por ilha
(estimativa), corresponde a:
Tabela 4 – Numero de clientes e vendas, por ilha, em 2018
Sistemas de Informação de suporte à atividade comercial
Plataforma aplicacional de gestão comercial e call center - uCI
O projeto de upgrade do Call Center, nomeadamente ao nível
tecnológico, foi concluído, tendo vindo a serem introduzidas novas
funcionalidades, prevendo-se a entrada em produtivo em 2018 de
duas novas campanhas para outbound.
SAP IS-U Comercial
Encontra-se em curso o projeto de certificação e implementação de
alterações funcionais, prevendo-se que o mesmo seja concluído em
2018.
Encontra-se também em fase de desenvolvimento o projeto de
Integração Ambientes SAP com vista à apresentação de uma
arquitetura funcional para o SAP IS-U, baseada nas melhores
práticas da SAP e centrando-se nas funcionalidades standard,
prevendo-se a sua conclusão em 2018.
Gestão de Reclamações
Em 2018 prevê-se a entrada em produtivo do redesenho do
processo relativo à Gestão de Reclamações com enfoque para
a criação de novos estados de reclamações, bem como a criação de
funcionalidade que permita o controlo automático dos prazos das
cartas intercalares com a emissão de alertas.
Atendimento a clientes
Prevê-se a entrada em produtivo de uma aplicação de envio de SMS,
via Webservice, para que os clientes com necessidades especiais e
prioritários sejam notificados atempadamente de eventuais
interrupções programadas e acidentais. Este projeto foi
desenvolvido em conformidade com o disposto no Regulamento da
Qualidade de Serviço (RQS), no que se refere ao relacionamento
entre os comercializadores e operadores da rede de distribuição
com estes clientes.
Durante o ano de 2018, dar-se-á continuidade ao processo de
proximidade dos clientes de Baixa Tensão Normal (BTN), à EDA,
mediante a deslocação de uma loja móvel 100% elétrica às
localidades situadas fora da zona de influência da rede de lojas e
centros de energia, da EDA com afetação nas ilhas de Santa Maria,
São Miguel, Terceira, Pico, Faial e São Jorge.
Relativamente ao controlo do fluxo de clientes nas lojas e centros
de energia que não dispõem do Sistema de Gestão de Filas de
Espera, a EDA irá implementar uma aplicação informática com o
objetivo de melhorar a fiabilidade da informação de gestão interna
e reporte à ERSE.
Cobrança
Prevê-se ainda a implementação de melhorias no processo de
cobranças SEPA DD e CT (Débito Direto e Transferências a Crédito).
Alteração do processo de cobrança no SAP IS-U dos valores que são
transferidos para a conta bancária da EDA
Esta modalidade de cobrança é utilizada na sua grande maioria por
clientes institucionais (Estado e Organismos Públicos) que efetuam
o pagamento das suas faturas através da transferência dos
respetivos valores para uma conta bancária pré-definida para o
efeito. Até à data, a cobrança das faturas correspondentes a estes
valores é efetuada através da criação de lotes de pagamento que
são pouco dinâmicos e requerem monitorização humana
permanente.
Encontram-se já em desenvolvimento e devem ter continuidade em
2018 melhorias significativas a este processo de cobrança que
Pág. 23
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
passará a ter um funcionamento semelhante a uma loja comercial.
Para além de tornar esta modalidade mais eficiente, a alteração
deste processo irá permitir rentabilizar os recursos humanos
envolvidos.
Gestão de Dívidas
Enquanto a primeira fase da gestão de dívidas se centrou no
ajustamento dos prazos legais entre a data de vencimento da fatura
de energia e a geração de ordem de serviço de corte, a segunda
fase deste processo, a decorrer durante o ano de 2018, tem como
objetivo criar automatismos na gestão da dívida, que se pretende
diferenciada, dependendo do tipo de cliente, durante todo o
processo de negociação, incluindo monitorização de dívida.
Pretende-se assim automatizar todo o processo de gestão da dívida,
sobretudo a componente posterior à geração da ordem de revisão
de corte.
Gestão de Leituras
Implementação do processo de dunning de leituras
Prevê-se a implementação em 2018 do dunning de leituras, ou seja,
emissão automática de cartas de aviso por motivo de ausência de
leituras, com possibilidade do cliente contactar com a empresa para
comunicação de leituras, agendamento de visita ou marcação de
visita combinada para realização de uma leitura extraordinária que,
não sendo possível, culminará na interrupção do fornecimento de
energia elétrica. Este processo deverá envolver, de forma
transversal, toda a área comercial, no sentido de melhorar a recolha
de leituras e evitar a prescrição/caducidade de consumos. Esta
atividade implicará um desenvolvimento informático para a geração
automática de cartas, receção e agendamento de visitas, marcação
da leitura extraordinária e gestão de trabalhos.
App EDA Online para smartphones
Prevê-se em 2018 a introdução de novas funcionalidades na
aplicação EDA Online para smartphones .
Implementação de campanhas de atualização massiva das
acessibilidades dos contadores BTN
Com esta ação pretende-se atualizar a acessibilidade de todos os
contadores de energia em BTN, através do recurso a
desenvolvimentos aplicacionais e com a colaboração dos
prestadores de serviços de leituras, uma vez que a acessibilidade
do contador é um dado relevante e está na base de algumas ações
como sejam a possibilidade de parametrização do módulo de
estimativas de consumo, como consumo fixo acordado, só ativado
nos casos em que está assegurado o acesso ao contador e
consequente obtenção de leitura por parte da empresa.
Este projeto decorreu durante o ano de 2017 na ilha de São Miguel,
prevendo-se que seja alargado às restantes ilhas da RAA, durante
o ano de 2018.
Eficiência energética
Campanha de Eficiência na Iluminação no Setor Residencial
Esta campanha foi iniciada ao abrigo do PPEC de 2009, para
promoção de lâmpadas economizadoras em detrimento das
lâmpadas incandescentes. Com o advento e massificação das
lâmpadas LED, optou-se, a partir de julho de 2017, pela substituição
da tecnologia a comercializar, passando de LFC para LED.
Encontra-se em fase final a implementação dos diversos meios
promocionais para esta campanha, prevendo-se em 2018 a
realização de uma ação de divulgação com encarte a acompanhar
as faturas de energia.
Campanha de Promoção e Venda de Termoacumuladores Elétricos
Durante o ano de 2018, a EDA continuará a campanha de promoção
e venda de termoacumuladores elétricos, a qual decorre desde
setembro de 2015. Prevê-se até ao final do primeiro trimestre de
2018 a conclusão de um concurso público para o fornecimento dos
equipamentos a comercializar e a consequente realização de ações
de promoção, designadamente, nos órgãos de comunicação social.
Programa “A EDA VAI À ESCOLA”
Este programa consiste na realização de ações de sensibilização
junto da população estudantil, visando dar a conhecer a empresa e
os diferentes produtos disponibilizados.
Pág. 24
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
4 QUALIDADE E AMBIENTE
QUALIDADE
As exigências da qualidade do produto e da prestação de serviços
aos clientes motivou a implementação de uma série de indicadores,
que implicaram uma maior clarificação e responsabilização da
atividade exercida pela empresa perante os clientes, em termos de
direitos e deveres. Em novembro de 2013 a ERSE publicou novo
Regulamento da Qualidade de Serviço, onde foram definidas novas
metas. A partir de 2014 aumentou a exigência ao nível dos padrões
estabelecidos para os indicadores de continuidade de serviço em MT
e BT que passaram a contemplar, também, as interrupções com
origem nos centros produtores.
Estão estabelecidas três Zonas Geográficas em função da
importância e do número de clientes abrangidos, para as quais
existe um conjunto de indicadores gerais de qualidade de serviço, a
saber:
• Redes de MT
➢ Tempo de interrupção equivalente da potência
instalada – TIEPI (h/ano)
➢ Frequência média de interrupções do sistema –
SAIFI MT (nº)
➢ Duração média das interrupções do sistema – SAIDI
MT (minutos)
➢ Energia não distribuída – END (MWh)
➢ Frequência média das interrupções breves na rede
MT - MAIFI MT
• Redes de BT
➢ Frequência média de interrupções do sistema –
SAIFI BT (nº)
➢ Duração média das interrupções do sistema – SAIDI
BT (minutos)
Também são considerados outros indicadores da qualidade de
serviço relacionados com a onda de tensão, estabelecidos no RQS
(Regulamento da Qualidade de Serviço, de outubro de 2013) e na
norma NP 50 160, que são monitorizados nos barramentos das
subestações e nos quadros gerais de alguns postos de
transformação, destacando-se:
➢ Tensão eficaz
➢ Distorção harmónica
➢ Desequilíbrio de tensões
➢ Flicker
➢ Cavas de tensão
➢ Oscilações de curta duração
➢ Sobretensões e subtensões
O TIEPI depende de fatores climatéricos imprevisíveis, avarias e
também de ações programadas com vista à melhoria dos sistemas
elétricos.
Para o ano de 2018, a estimativa para o TIEPI, repartido por ilha e
tipologia, corresponde aos valores apresentados na tabela seguinte:
Os valores dos TIEPI apresentam a seguinte evolução, por ilha:
TIEPI 2018 Previstas Imprevistas Total
Santa Maria 02:00:00 01:45:00 03:45:00
São Miguel 01:45:00 02:45:00 04:30:00
Terceira 02:00:00 04:20:00 06:20:00
Graciosa 04:30:00 05:00:00 09:30:00
São Jorge 05:30:00 06:00:00 11:30:00
Pico 04:00:00 05:00:00 09:00:00
Faial 01:45:00 02:30:00 04:15:00
Flores 03:00:00 04:45:00 07:45:00
Corvo 02:00:00 02:45:00 04:45:00
Tabela 5 – Previsão de TIEPI, para 2018
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Gráfico 15 - Indisponibilidade totais, por ilha - Realização 2007-2016 e estimativa 2017
* Situação a 12 de novembro de 2017
* Situação a 12 de novembro de 2017
Gráfico 16 - Indisponibilidade previstas - Realização 2007-2016 e Previsão 2017
0
4
9
14
19
24
28
33
38
43
48
Santa Maria São Miguel Terceira Graciosa São Jorge Pico Faial Flores Corvo
horas Total
Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017*
0
4
9
14
19
24
28
Santa Maria São Miguel Terceira Graciosa São Jorge Pico Faial Flores Corvo
horas Previstas
Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010 Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016 Ano 2017*
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
As principais atividades a desenvolver em 2018, de forma a
assegurar a melhoria contínua, eficácia e eficiência dos processos,
o uso eficiente dos recursos e a minimização dos impactes
ambientais associados, correspondem a:
Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente
• Dinamizar o acompanhamento do SGQA em termos de
determinação de indicadores de avaliação do
desempenho, objetivos e mecanismo de tomada de ações
de melhoria, de modo a garantir uma atuação atempada,
adequada e articulada com a estratégia da qualidade e
ambiente da empresa.
• Disponibilizar, em articulação com todos os
departamentos, um mecanismo de apoio à gestão de topo
com report dos resultados dos indicadores de
desempenho que decorra de reuniões de
acompanhamento com cada uma dessas áreas.
• Reformular o modelo de elaboração do relatório de
revisão pela gestão.
• Aplicar ferramentas e medidas de foro organizacional
conducentes à melhoria da cultura empresarial e que
promovam a sustentabilidade e a valorização da imagem
social da empresa, que permitam incitar o empenho, a
motivação e participação dos colaboradores (ex.: difundir
quadros com resultados de gestão; aplicação das
ferramentas da qualidade).
• Apoiar a implementação de dispositivos de monitorização
que permitam melhorar as atividades de controlo e gestão
dos processos associados aos descritores ambientais (ex.:
Receção, controlo de existências e utilização de
combustíveis; utilização de produtos químicos; gestão do
consumo de água; gestão do consumo energético).
• Realização de auditorias de análise da conformidade legal
às atividades desenvolvidas na área do ambiente, com o
objetivo de identificar irregularidades ou incumprimentos.
• Realização de ação de formação/sensibilização à gestão
de topo, 1.ª e 2.ª linhas em Qualidade.
• Promover ações de formação/sensibilização em gestão da
qualidade que abranjam 25% dos colaboradores da
empresa. Apoiar a promoção de um comportamento
individual e social dos trabalhadores, consciente e
responsável relativamente ao Ambiente, através de ações
de formação.
• Desenvolver relatório de comunicação dos principais
resultados do desempenho ambiental às partes
interessadas.
Adaptação do SGQA às novas versões da ISO9001 e
ISO14001
• Apoiar à reformulação dos procedimentos, instruções de
trabalho e outra documentação de forma a melhorar o
SGQA e promover a sua adaptação às novas versões da
ISO 9001 e ISO14001, com o objetivo de otimizar ao
máximo a eficiência dos processos produtivos e de gestão
ambiental.
• Desenvolver metodologias para considerar a
compreensão do contexto da organização e a gestão de
riscos e oportunidades.
Extensão do Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente
• Continuação dos trabalhos de extensão do Sistema de
Gestão da Qualidade e Ambiente já implementados a
todas as centrais da EDA conforme âmbitos descritos na
tabela abaixo:
Abrangência Âmbito
Centrais Térmicas
Santa Maria, São Jorge,
Graciosa, Flores/Corvo,
Pico, Faial
Qualidade e Ambiente
Produção de Energia em Sistemas
Termoelétricos. Manutenção dos
Sistemas de Produção de Energia
Eficiência Energética
• Continuar a avaliação do nível do desempenho
energético, conducente ao uso mais eficiente da energia
e redução de custos, através da realização de auditorias
energéticas a 90% das instalações consumidoras de
energia elétrica da EDA, nomeadamente a execução de
levantamentos internos, análise crítica das condições de
funcionamento, análise de conformidade legal,
oportunidades de melhoria.
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
5 RECURSOS HUMANOS
Os Recursos Humanos são um importante ativo para um
desempenho norteado por princípios de sustentabilidade. Estamos
certos que o capital humano da EDA torna a empresa mais sólida,
coerente e melhor preparada para continuar a investir no futuro.
Em 2018, a EDA deverá contar com a colaboração de 756
trabalhadores ao serviço na empresa, para além de 21
trabalhadores, do seu quadro, que trabalham, em regime de
cedência, nas outras empresas do Grupo. No total, o Grupo EDA,
contará com 993 trabalhadores (incluindo cedidos e requisitados).
Para uma adequada valorização dos Recursos Humanos importa
garantir o alinhamento dos objetivos estratégicos da empresa com
a organização e com os seus trabalhadores, estes últimos, enquanto
executantes dessa mesma estratégia.
Os objetivos estratégicos para os próximos anos são:
Gráfico 17 – Objetivos estratégicos
O desenvolvimento da atividade deve ser orientado pelo contributo
que presta para o alcance dos objetivos. Deste modo, importa
enquadrar e quantificar, ou seja, estabelecer metas que permitam
controlar os objetivos estabelecidos.
Por outro lado, no sentido da sustentabilidade, a gestão de Recursos
Humanos deve acautelar o equilíbrio entre o número de
trabalhadores, o custo desse ativo, a necessidade de
rejuvenescimento do efetivo e a sua valorização através da
formação profissional e das condições concretas de higiene e
segurança no trabalho
A melhoria do desempenho da empresa obriga a um constante e
significativo investimento no aperfeiçoamento das competências
pessoais. O recrutamento de trabalhadores qualificados e
motivados, a par da formação profissional, são instrumentos
essenciais para que se promova um aumento da eficácia global, da
capacidade operacional das equipas e dos trabalhadores, da
flexibilidade e polivalência, enquanto competências chave de
adaptação.
DESENVOLVIMENTO DOS RECURSOS
HUMANOS
Nos últimos anos a EDA tem dedicado uma atenção redobrada ao
rejuvenescimento do quadro de pessoal no ativo. Esta realidade
decorre da necessidade de compatibilização entre as atividades das
áreas operacionais - Produção, Despacho, Transporte e
Distribuição- onde as dificuldades são acrescidas em resultado das
especificidades dos Açores, e do envelhecimento natural dos
quadros.
As novas entradas balizam-se pela contratação de trabalhadores
jovens e de elevada qualificação técnica, para permitir a renovação
e o rejuvenescimento do quadro de pessoal da EDA.
Estima-se no final do ano de 2017 um total de 737 trabalhadores,
resultado sobretudo de 41 novas contratações, 11 das quais de
trabalhadores da SEGMA que já exerciam funções, em regime de
cedência e foram integrados na EDA e 1 trabalhador oriundo da
Norma - Açores. As restantes entradas foram executadas através
de recrutamento externo ao grupo e contribuíram para o reforço de
competências da empresa.
Nestas circunstâncias, contamos atualmente com a integração de
21 novos trabalhadores, 2 para a área da Distribuição, 7 para a área
da Produção, 9 trabalhadores para a Direção de Construção de
Infraestruturas e Equipamentos, 1 para a Direção de Planeamento
Melhorar e consolidar a Autonomia Financeira
Promover o desenvolvimento
sustentável.
Melhorar a qualidade de serviço.
Promover a alinhar as competências com a estratégia
Pág. 28
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
e Análise de Investimentos, 1 para a Direção de Planeamento
Controlo de Gestão e Regulação, 1 para a Direção Comercial.
Deste modo, até à presente data, registou-se um movimento de 21
entradas e verificaram-se 15 saídas, das quais 1 falecimento, 2
saídas por iniciativa própria, 1 licença sem vencimento e 11
reformas. Até ao final do ano ocorrerão ainda 19 contratações, o
que totalizará 41 entradas durante 2017 e previsivelmente mais 2
saídas.
No passado, verificou-se um período de contenção do efetivo,
associado também a uma maior externalização da execução dos
serviços através da contratualização da prestação de serviços da
empresa do Grupo EDA – Segma, situações essas que explicam os
acréscimos identificados, através da passagem definitiva desses
trabalhadores para o quadro da empresa mãe e da necessidade de
recrutamento para contrariar o envelhecimento da população.
Importa realçar que, por força da especificidade geográfica dos
Açores, o conceito “EDA” como um todo não é materializável, pelo
que as avaliações sobre matérias de Recursos humanos devem
acompanhar as condições técnicas, que resultam da operação das
atividades de Produção, Despacho, Distribuição e Comercialização
de Energia Elétrica nas nove ilhas do arquipélago,
independentemente das economias de escala de cada uma das
ilhas.
Não menos importante para a análise é o fato das atividades de
Produção, Despacho e Distribuição obrigarem a um conjunto de
tarefas exigentes do ponto de vista das condições físicas dos
trabalhadores, com o exercício de trabalho em regime rotativo de
turnos, 24 x 24, e trabalhos em altura, pouco compatíveis com
níveis etários mais elevados.
A EDA deve assegurar a existência de recursos humanos
capacitados para garantir a gestão dos nove sistemas elétricos de
modo isolado, em conformidade com as normas regulamentares
decorrentes do Regulamento de Qualidade de Serviço, do
Regulamento de Acesso às Redes e às Interligação e do
Regulamento Comercial, tendo em consideração:
• As condicionante técnicas: Unidade Ilha, sistema elétrico
isolado;
• A mobilidade: inexistência de condições de mobilidade de
ilha para ilha;
• A capacidade de Reconversão de Trabalhadores:
Limitação dos quadro ilha face ao número, idade,
competências, postos de trabalho.
Assim, em 2018, haverá ainda que fazer face a necessidades já
identificadas, prevendo-se um acréscimo de 19 trabalhadores
relativamente a 2017.
Gráfico 18 – Efetivo EDA
Número de trabalhadores, 2012-2016 valores reais, 2017-2018-Previsão
Tabela 6 – Número de trabalhadores por idade e qualificação
académica, em 2017
O esforço de rejuvenescimento reflete-se na caraterização do
efetivo, nomeadamente ao nível dos níveis etários e qualificações.
Conforme se pode observar nos gráficos abaixo apresentados, no
intervalo de cinco anos foi anulada uma grande parte do efeito da
passagem do tempo. As entradas conseguiram transformar o
envelhecimento de cinco anos em apenas 0,6 anos. Em 2012, a
média etária dos trabalhadores ao serviço da EDA era de 45,4 anos
e no final de 2017 será de 46,0 anos.
Sta Maria S. Miguel Terceira Graciosa S. Jorge Pico Faial Flores Corvo
Niveis Etários
Até 30 3 52 29 4 8 10 7 11
31 a 40 6 75 18 6 3 4 1 7 1
41 a 50 5 65 16 2 8 7 17 2
51 a 60 19 174 62 10 19 24 20 5 3
mais de 60 16 10 1 2 1 3 1
Qualificações Académicas
Até 1º ciclo 6 22 23 5 12 5 6 5 3
2º ciclo 3 29 21 3 3 3 3 1
3º ciclo 8 85 24 4 7 18 16 1 2
Secundário 15 121 58 9 16 17 19 16
Superior 1 125 9 2 2 3 4 2
33 382 135 23 40 46 48 25 5
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Gráfico 19 – EDA - nível etário 2012 / 2017
Gráfico 20 – EDA – Qualificações académicas 2012 / 2017
Neste contexto, desenvolver-se-á um plano de médio prazo para
orientação do desenvolvimento dos Recursos Humanos, tendo em
consideração as sinergias existentes nas empresas associadas, bem
como as condicionantes espaciais e funcionais da empresa.
Assim, perspetiva-se a seguinte evolução do efetivo:
Tabela 7 – Evolução do efetivo 2012-2018
A evolução de custos com pessoal foi influenciada pelas leis de
orçamento de estado de cada ano e sucessivas medidas de
contenção de custos.
Mil Euros
Gastos com Pessoal
2012 23.794
2013 26.157
2014 27.412
2015 26.461
2016 26.546
2017* 28.722
2018* 31.185
*Valores orçamentados
Tabela 8 – Custos com pessoal 2012 – 2018
O orçamento de 2018, considerou os compromissos salariais da
empresa decorrente da execução plena do Acordo da Empresa.
Perspetiva-se que, através do aumento de competências e de novas
formas organizacionais do trabalho, se verifique uma otimização de
processos e o aumento da produtividade.
A avaliação de desempenho, processo essencial à gestão de
recursos humanos, ficou seriamente prejudicado pela interrupção
efetuada a partir de 2011, quando o pagamento dos prémios de
desempenho foram proibidos. Atualmente e após um período para
articulação nomeadamente com as estruturas representativas dos
trabalhadores sobre a necessária separação entre a avaliação de
desempenho e a recompensa associada, que até hoje se encontra
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Administração 19 22 18 18 17 17 16
Auditoria 3 3 3 3 3 3 2
Plan.Cont.Gestão Regulação 9 9 9 10 9 10 10
Plan.e Anál.de Investimentos 8 8 8 8 7 8 8
Finanças e Seguros 10 10 10 10 10 10 10
Gestão Administ.e Contabilidade 22 22 21 22 24 23 23
Recursos Humanos 17 18 18 16 17 17 19
Aprovisionamento 26 28 27 28 29 31 31
Qualidade e Ambiente 6 5 6 7 7 6 7
Sist.de Informação e Com. 11 9 7 8 8 8 8
Investimento 35 34 35 33 37 46 46
Direção Geral de Exploração 0 0 0 4 7 7 7
Produção 210 222 228 224 228 240 251
Despacho Sistema Eléctrico 29 30 32 33 32 33 33
Distribuição 198 208 204 203 199 201 206
Comercial 80 80 79 77 79 77 79
683 708 705 704 713 737 756
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
limitada a 2% do efetivo, vai ser dado início novamente ao processo
de avaliação, que será suportado na plataforma SAP Success
Factors. Neste sentido importa envolver todos os trabalhadores em
torno de um instrumento que deve ser visto como um estímulo ao
desenvolvimento das pessoas e à melhoria da qualidade dos
serviços.
Com a consolidação do projeto SAP Success Factors, pretende-se
promover a eficiência e a eficácia interna, no sentido de uma gestão
mais próxima e estratégica dos Recursos Humanos. A promoção da
excelência dos recursos humanos assume-se como um dos mais
desafiantes eixos de atuação, com enfoque na prossecução do
processo global de gestão de formação e de desenvolvimento de
competências críticas, a par da continuidade de uma cultura
organizacional cada vez mais participativa e aberta.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
A excelência dos recursos humanos assenta no desenvolvimento
das suas competências.
A EDA pretende consolidar o diagnóstico de necessidades para que
a formação se assuma como uma alavanca estratégica de
crescimento da empresa e de todos os trabalhadores e um
instrumento de retenção de talento.
O plano de formação a ser implementado integrará o resultado do
trabalho efetuado ao nível da identificação dos perfis e
competências técnicas e comportamentais, ajustando as
necessidades de formação a esses perfis. Serão ainda desenvolvidas
algumas ações de sensibilização para as matérias ambiental,
qualidade e segurança.
Com esse propósito pretende-se que os trabalhadores tenham o
número de horas de formação estipulado, através da frequência de
ações para desenvolvimento de novas aptidões ou aprofundamento
das existentes, habilitando-os a um melhor desempenho das
funções que lhe estão cometidas ou até ao desempenho de outras
tarefas, num quadro de mobilidade interna adequado a dar resposta
a necessidades que surjam.
O Plano de Formação de 2018 seguirá as seguintes diretivas:
Objetivos gerais:
▪ Prioridade para atividades com impacto direto no
negócio;
▪ Retorno do investimento, garantido através da Avaliação
da Eficácia da Formação a todas as ações de formação
realizadas.
Objetivos específicos:
▪ Atualização de conhecimentos especializados;
▪ Nas áreas operacionais, as ações de formação deverão
ser centradas no “saber-fazer”;
▪ Potenciar a flexibilidade e a polivalência;
▪ Reforçar a aposta nos aspetos do ambiente, qualidade e
segurança;
▪ Desenvolver competências que potenciem a eficácia
global e a capacidade operacional das equipas e dos
indivíduos;
▪ Cumprir com os limites de formação contínua definidos
por lei (35 horas anuais, acumuláveis durante 3 anos);
▪ Garantir que todos os colaboradores cumpram o objetivo
anterior recorrendo, sempre que exequível, a ações de
formação on job ministradas por colaboradores da própria
estrutura.
Gráfico 21 – Taxa de cobertura da formação
Gráfico 22 – Volume de horas de formação
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO
No ano de 2018, será dada continuidade à implementação do
Sistema de Gestão da Segurança (SGS), de acordo com a norma
OHSHA 18001/NP4397, com consultoria da Norma Açores/ISQ.
Nesta fase do projeto já foram desenvolvidos diversos
procedimentos que regulam as formas de atuação em matéria de
Segurança, Saúde no Trabalho na EDA. Também foi concluída a fase
de levantamento dos equipamentos de trabalho das diversas áreas
operacionais da empresa, de forma a garantir as condições
necessárias para efetuar as inspeções regulares. Esta informação já
foi objeto de introdução numa base de dados e no ano de 2018 será
operacionalizado o procedimento da inspeção dos equipamentos de
trabalho, com a elaboração das respetivas check list e formação aos
técnicos que realizam as inspeções na EDA.
De forma a permitir uma melhor organização e estruturação da
Avaliação de Perigos e Riscos, assim como as medidas de controlo
associadas, está nesta fase a ser efetuada a identificação e
numeração de todos os espaços existentes ao nível dos diversos
edifícios da EDA.
Encontra-se em fase de consulta e aquisição um software de
suporte ao requisito “Avaliação da conformidade legal e outros
requisitos de SST” e a sua implementação será feita em 2018.
Também a ferramenta de suporte a todo o sistema SGS terá de ser
substituída, pelo que se prevê a decisão de compra e
implementação durante o ano de 2018.
Será dado continuidade à atividade exercida pela Prevenção e
Segurança, no que se refere a avaliação do ruído, qualidade do ar,
iluminância, ambiente térmico e vibrações, realização de ações de
formação de SST, desenvolvimento dos Planos de Segurança
Internos, simulacros, análise dos acidentes de trabalho e inspeções
aos equipamentos de trabalhos em altura. Também os manuais
ATEX implementados nas centrais termoelétricas serão atualizados,
em conformidade legal.
Relativamente ao SGS será desenvolvida as seguintes atividades:
• Elaboração procedimento e plano para a realização de Auditorias internas e concretizar o referido plano;
• Elaboração de procedimentos e/ou plano de monitorização;
• Avaliação da conformidade legal e outros requisitos de SST;
• Processo e procedimentos de aprovisionamentos ligado a aquisições de SST.
No quadro seguinte apresenta-se a estatística relacionada com os
acidentes de trabalho da EDA nos últimos anos.
Tabela 9 – Número de acidentes de trabalho
Constata-se que no ano de 2016 existiu um acréscimo de acidentes
de trabalho relativamente aos anos anteriores, embora o número
de dias perdidos por acidentes de trabalho, não tenham atingido os
valores registados anteriormente. Dos 960 dias perdidos, 628 dias
corresponderam à Direção de Distribuição e 298 à Direção da
Produção.
No ano de 2017, com informação disponível até ao mês de agosto,
ocorreram 12 acidentes de trabalho, 7 com baixa médica e 557 dias
(218 dias do ano de 2016) com ausência ao trabalho. Os dias
perdidos contempla não só os dias dos acidentes do ano em curso,
assim como os dias dos acidentados de baixa cujos acidentes
ocorreram nos anos anteriores e transitaram para o corrente ano.
MEDICINA DO TRABALHO
A promoção do bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores
da EDA e a prevenção das alterações de saúde provocados pelas
condições de trabalho e/ou estilos de vida pouco saudáveis e dos
acidentes de trabalho faz parte da política de segurança da
empresa.
Como objetivos principais destacam-se:
• Promover a saúde dos trabalhadores
• Prevenir os acidentes de trabalho
• Melhorar a produtividade;
• Reduzir os níveis de absentismo;
• Aumentar a motivação;
• Reduzir de custos indiretos;
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
• Proporcionar retorno financeiro positivo do
investimento realizado em prevenção da saúde no
trabalho.
No âmbito da sua ação o serviço interno de Medicina do
Trabalho efetua um conjunto de exames médicos:
• Admissão (antes do trabalhador ser admitido ou até
15 dias depois);
• Periódicos (anuais ou de 2/2 anos, permitem avaliar
a integração e o bem-estar dos trabalhadores no
contexto organizacional da empresa e do trabalho
que executam e permite uma atuação preventiva
junto dos trabalhadores);
• Ocasionais (sempre que haja alterações substanciais
nos componentes materiais de trabalho que possam
ter repercussão nociva na saúde do trabalhador,
bem como no caso de regresso ao trabalho depois
de uma ausência superior a 30 dias por motivo de
doença ou acidente).
*Dados até 30 de setembro
Tabela 10 – Número anual de exames
Para além das atividades anteriormente referidas, importa destacar
as visitas aos locais de trabalho, periódicas ou ocasionais para
avaliação das condições gerais de trabalho e funções
desempenhadas dos riscos associados a cada posto de trabalho,
que uma importante oportunidade para promover esclarecimentos
e consolidar a cultura de serviço em torno destas temáticas.
2012 2013 2014 2015 2016 2017*
Após acidente 1 2 9 2 5 4
Admissão 10 20 19 16 19 20
Periódico 296 286 410 399 459 392
A pedido do serviço 3 7 2 4 7 3
A pedido do trabalhador 706 916 446 193 181 30
Por mudança de função 3 1 1 0 0 0
Vigilância médica 136 50 66 68 88 34
Após doença 6 10 7 15 9 11
Doença subita 0 40 94 101 56
Clinica Geral 0 0 0 0 1 67
Receitas 6 0 78 215 283 201
Atestados e Relatórios 3 14 23 19
1 161 1 292 1 081 1 020 1 176 837
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
6 PARTICIPADAS
ATIVIDADE / PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO
DO NEGÓCIO
EDA RENOVÁVEIS
A EDA RENOVÁVEIS, S. A. é uma sociedade anónima, com sede na
Central Geotérmica do Pico Vermelho, Estrada Regional da Lagoa
do Fogo, no concelho da Ribeira Grande e tem como atividade
principal o aproveitamento de recursos renováveis, designadamente
de recursos hídricos, eólicos, geotérmicos e solares, resíduos e
outros para a produção de eletricidade ou outros afins.
A EDA - Eletricidade dos Açores, S. A. é detentora de 99,7% do
capital social da EDA RENOVÁVEIS.
A EDA RENOVÁVEIS explora três centrais geotérmicas, doze
centrais hídricas e sete parques eólicos. Integrada na política do
Grupo EDA, a EDA RENOVÁVEIS procura, com a sua atividade de
exploração maximizar o aproveitamento dos recursos endógenos
existentes, e executa novos investimentos, sempre que a viabilidade
técnica, económica seja demonstrada e a sua integração na
estrutura de produção elétrica de cada ilha seja assegurada.
Para o ano de 2018 e no âmbito da exploração das centrais
geotérmicas será dado continuidade à atualização do sistema de
controlo dos grupos geradores e dos poços geotérmicos, permitindo
a renovação dos autómatos e dos seus componentes, de forma a
melhorar a operação da Central Geotérmica da Ribeira Grande e
proporcionar a expansão do sistema para a exploração de novos
poços geotérmicos a executar no campo geotérmico.
Ao nível das atividades relacionadas com a exploração dos recursos
geotérmicos, no ano de 2018 está previsto a preparação da
campanha de perfuração de três poços geotérmicos no setor de
Cachaços-Lombadas e de dois poços no setor do Pico Vermelho do
campo geotérmico da Ribeira Grande e de um máximo de três poços
geotérmicos no campo geotérmico do Pico Alto. Estima-se que esta
campanha de perfuração tenha a duração de cerca de um ano, pelo
que se prolongará pelo ano de 2019.
Em termos de produção, perspetiva-se que a EDA RENOVÁVEIS em
2018 atinja uma produção de energia elétrica, a partir da exploração
de recursos endógenos e renováveis de 305 GWh. Deste total,
estima-se que 208 GWh provenha de fonte geotérmica, que
29 GWh sejam de origem hídrica e que 67 GWh sejam de origem
eólica. A produção de energia elétrica em 2018 proporcionará um
volume de vendas da empresa da ordem dos 30,5 milhões de Euros.
No caso dos aproveitamentos hidroelétricos, o plano de
Investimentos para o período 2018/2022, prevê implementar o
aproveitamento hidroelétrico da Ribeira Grande, a construir na ilha
das Flores, entre 2018 e 2019. Durante o ano de 2018 decorrerá a
obra de investimento de reabilitação das condutas forçadas das
centrais hídricas da ilha Terceira.
Na área fotovoltaica decorrerão investimentos em parques nas ilhas
de S. Maria e do Corvo, com valores de potência de 600 kW e 75
kW, respetivamente.
Assim, perspetivam-se os seguintes resultados para a EDA
Renováveis:
Tabela 11 – Previsões de resultados EDA Renováveis 2017-2022
SEGMA
Em 2018, a SEGMA manterá um papel ativo no mercado regional,
trabalhando para preservar os seus clientes, estabelecendo
milhares de Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Capital Próprio 101 136 107 350 112 301 116 814 121 376 127 787
Capital realizado 23 800 23 800 23 800 23 800 23 800 23 800
Reservas 4 177 4 177 4 177 4 177 4 177 4 177
Resultados Transitados 52 649 57 159 62 802 68 381 73 707 78 905
Resultado Líquido do Período 9 020 11 286 11 156 10 653 10 395 12 115
Autonomia financeira 83,09 80,27 80,72 80,68 79,91 82,15
Solvabilidade Total 5,91 5,07 5,19 5,18 4,98 5,60
EBITA 20 530 21 743 22 079 22 370 22 592 25 270
EBIT 10 444 14 064 14 220 13 583 13 207 15 353
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
parcerias sólidas para abordagem de projetos de média e grande
dimensão.
Tendo como objetivo a sustentabilidade da atividade e redução do
risco que a dimensão do mercado regional representa, será mantida
uma estratégia de criação de novas competências.
Apesar das expetativas de crescimento económico das entidades
governamentais nacionais e europeias, perspetivamos que na
atividade desenvolvida pela SEGMA essa repercussão não seja
imediata. Este cenário aliado ao clima concorrencial que vem sendo
sentido, faz-nos encarar com prudência o ano de 2018.
A SEGMA prevê, neste contexto, implementar uma estratégia de
revisão de processos, tendo por base plataformas digitais que
servirão de suporte a toda a atividade operacional. Ganhos de
eficiência são esperados em resultado desta estratégia.
Uma equipa estabilizada e fortemente motivada será essencial para
manter o foco na angariação de projetos no contexto concorrencial
esperado no ano de 2018.
As prioridades de gestão, para os próximos anos, são as seguintes:
• Formação Motivacional;
• Formação Técnica;
• Infraestruturas físicas que permitam melhoria de processos
logísticos e ganhos de eficiência;
• Transição para a nova norma ISO 9001:2015;
• Melhoria de processos ambientais implementação de SGA
(ISO 14001);
• Implementação de um sistema de gestão da Segurança
(OHSAS 18001);
• Incremento da capacidade operacional em Ar condicionado e
Ventilação;
• Energias Renováveis;
• Manutenção Integral de Edifícios;
• Incremento da prestação de serviços de Consultoria,
alavancado na eficiência energética e no novo quadro
comunitário de apoio.
A empresa em colaboração com todos e com o apoio de parceiros e
fornecedores e com a confiança dos clientes, pretende consolidar o
percurso de criação de valor, fazer mais e melhor e participar
ativamente no processo de desenvolvimento sustentado da
economia dos Açores.
Com este enquadramento prevê-se que os resultados para o período
de 2017-2022, correspondam a:
Tabela 12 – Previsões de resultados SEGMA 2017-2022
GLOBALEDA
A Globaleda foi constituída em 1997 para o exercício da atividade
de conceção e desenvolvimento de projetos nas áreas das
telecomunicações e dos sistemas de informação e ainda para a
comercialização de telefones móveis celulares.
As atividades principais da área de telecomunicações são a
operação e manutenção de infraestruturas e equipamentos e a
conceção, projeto e instalação de redes de comunicações e
automação industrial para diversos sectores e grupos privativos de
utilizadores de infraestruturas.
A Globaleda é também uma marca reconhecida no mercado
residencial nos Açores, por força da sua presença na
comercialização de equipamentos e comunicações móveis,
enquanto agente comercial Vodafone.
A incorporação do segmento de negócio da área dos sistemas de
informação, associado aos anteriores, potencia as sinergias da
empresa.
A melhoria contínua faz parte do processo de crescimento e de
sustentabilidade da Globaleda. Exige-se maior e melhor prontidão
na capacidade de prospeção do mercado e na resposta, a par da
qualidade do serviço prestado. Em 2016 iniciou-se um processo de
análise e reformulação do sistema de qualidade da empresa de
modo abranger toda a atividade e a abranger também a
implementação de sistemas de Segurança e Ambiente. Para 2017
está prevista a conclusão do processo e a certificação.
O plano de negócios da Globaleda considera como pressuposto de
base um cenário conservador, tendo por objetivo identificar os
pontos críticos do desempenho económico-financeiro da empresa
milhares de Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Capital Próprio 7 289 7 518 7 783 8 054 8 330 8 618
Capital realizado 200 200 200 200 200 200
Reservas 46 46 46 46 46 46
Outras Variações no Capital Próprio 13 46 35 25 15 13
Resultados Transitados 6 551 6 790 7 008 7 255 7 519 7 794
Resultado Líquido do Período 479 436 493 528 551 565
Autonomia financeira 85,77 86,31 85,94 86,10 87,36 87,62
Solvabilidade Total 7,03 7,30 7,11 7,19 7,91 8,08
EBITA 675 632 721 772 819 822
EBIT 584 510 579 621 648 664
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
para o período em análise e a manutenção dos objetivos traçados
no Plano de Negócios 2013-2018.
Assim, as projeções financeiras e o orçamento anual para 2018
ficam condicionados pelos princípios atrás expostos,
desenvolvendo-se um cenário base em que as receitas são
determinadas por incrementos muito baixos, ou até mesmo
negativos, e os custos calculados em linha com essa limitação.
No entanto, uma vez que a atividade da empresa é desenvolvida
em mercado concorrencial e não é possível determinar
antecipadamente a evolução e o alinhamento temporal da procura
e da oferta, os orçamentos referenciados no cenário base serão
necessariamente ajustados ao longo da operação, em função da
avaliação de risco e do benefício calculado para a empresa, sob
pena da evolução natural da empresa ficar prejudicada ou
desajustada da evolução do mercado com consequências na
sustentabilidade futura.
Perspetivam-se os seguintes resultados para a GLOBALEDA:
Tabela 13 – Previsões de resultados GLOBALEDA 2017-2022
NORMA AÇORES
A NORMA AÇORES tem por objeto social o planeamento, a
consultadoria, a assessoria e a prestação de serviços nas áreas de
estudos e projetos de arquitetura e engenharia, planeamento, gestão
e fiscalização de projetos e obras, estudos de impacte ambiental,
auditorias e diagnósticos ambientais e acompanhamento ambiental de
obras, gestão de resíduos, apoio à gestão empresarial, formação
profissional, estudos económico-financeiros, estudos de mercado e
sondagens de opinião, segurança, higiene e saúde no trabalho e o
apoio e/ou execução de inspeções e ensaios, detendo para o efeito
uma estrutura com recursos permanentes nas ilhas Terceira, Pico,
Faial e Flores, para além de S. Miguel, onde está sedeada, em Ponta
Delgada.
Na área de Engenharia e Fiscalização a empresa detém no seu
curriculum uma parte muito expressiva de grandes obras e
infraestruturas realizadas na Região, nomeadamente ao nível de obras
portuárias, aeroportuários, estradas, estruturas de produção,
transporte e distribuição de energia elétrica, abastecimento de água,
instalações industriais, hotéis e grandes equipamentos sociais, como
sejam hospitais e centros de saúde, escolas, creches, para além
recuperação de antigos edifícios, alguns património histórico da
Região.
Nas áreas da Consultadoria destacam-se a Consultadoria de Gestão,
os Estudos de Mercado, o Recrutamento e Seleção de Pessoal, a
Formação e a Consultadoria na Implementação de Sistemas de Gestão
ISO, a Gestão Ambiental, a Gestão de Sistemas de Tratamentos de
Resíduos, Metrologia e Ensaios e Inspeções Técnicas, Monotorização
de Ruído Ambiental, Laboral e Acústica.
A NORMA AÇORES desenvolve toda a sua atividade assente em
mercados muito concorrenciais, não sendo, por esse motivo, possível
antecipar necessidades de recursos que dependem da concretização
de negócios que o mercado poderá vir colocar, pelo que se desenvolve
um cenário para o período 2018/2022 numa base conservadora de
mínimos de atividade, sendo que os respetivos orçamentos de custos
serão ajustados, em cada ano, em função das realização de
oportunidades de novos trabalhos e das receitas que lhe estarão
associadas.
Assim, prevêem-se os seguintes resultados para a NORMA AÇORES:
Tabela 14 – Previsões de resultados NORMA 2017-2022
CONTROLAUTO AÇORES
A Controlauto Açores, Inspeção Técnica de Veículos Lda, dedica-se à
atividade de inspeção de veículos automóveis, no âmbito da legislação
relativa às Inspeções Periódicas Obrigatórias. Em Outubro de 2012, a
Norma Açores – Sociedade de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento,
S.A. reforçou a sua posição acionista, detendo atualmente 60% do
Capital Social. A Controlauto, Controlo Técnico Automóvel, S.A. detém
o remanescente capital.
A Controlauto Açores desenvolve a sua atividade nas ilhas Terceira,
São Jorge, Pico e Faial. Na ilha Terceira, para além do Centro Fixo
localizado na zona do Parque Industrial do Porto da Praia da Vitória,
funciona também, desde setembro de 2012, a delegação de Angra do
Heroísmo, também em centro fixo. Nas restantes ilhas a atividade é
milhares de Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Capital Próprio 2 244 2 226 2 331 2 334 2 362 2 400
Capital realizado 300 300 300 300 300 300
Reservas 565 565 565 565 565 565
Outras Variações no Capital Próprio
Resultados Transitados 1 062 1 221 1 291 1 378 1 424 1 460
Resultado Líquido do Período 317 140 175 91 73 75
Autonomia financeira 57,40 64,05 66,10 67,55 68,89 70,32
Solvabilidade Total 2,35 2,78 2,95 3,08 3,21 3,37
EBITA 648 250 266 156 130 107
EBIT 413 172 214 110 88 90
milhares de Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Capital Próprio 2 912 2 903 2 898 2 896 2 904 2 924
Capital realizado 400 400 400 400 400 400
Reservas 864 864 864 864 864 864
Ajustamento em Activos Financeiros 453 465 455 447 440 433
Outras Variações no Capital Próprio 32 28 23 19 18 17
Resultados Transitados 1 090 1 126 1 146 1 155 1 166 1 182
Resultado Líquido do Período 73 19 10 11 16 27
Autonomia financeira 74,51 74,43 74,64 74,53 74,69 74,73
Solvabilidade Total 3,92 3,91 3,94 3,93 3,95 3,96
EBITA 161 106 97 99 99 102
EBIT 87 23 12 13 19 32
Pág. 36
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
exercida em Centros Móveis, tendo estes funcionado ao longo do ano
nas várias ilhas.
Salientamos que, desde 2007, o volume de serviços oscila (anos pares
e ímpares) devido à alteração da regulamentação com a aplicação do
Decreto legislativo Regional nº 40/2006/A, de 31 de Outubro, a partir
da ITVA nº 1/2007/A. Assim, a tendência a partir de 2007 tem sido
de, nos anos pares, o número de serviços prestados ser superior ao
total de serviços nos anos ímpares.
Prevêem-se os seguintes resultados para o período de 2017-2022:
Tabela 15 – Previsões de resultados CONTROLAUTO 2017-2022
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Capital Próprio 954 1 131 908 1 108 890 1 082
Capital realizado 300 300 300 300 300 300
Reservas 77 77 77 77 77 77
Outras Variações no Capital Próprio 129 150 132 119 107 96
Resultados Transitados 280 280 280 280 280 280
Resultado Líquido do Período 168 324 119 332 125 329
Autonomia financeira 82,09 82,83 83,72 85,03 86,24 87,13
Solvabilidade Total 5,58 5,83 6,14 6,68 7,27 7,77
EBITA 249 448 192 437 181 430
EBIT 206 396 145 406 153 403
Pág. 37
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
7 INVESTIMENTO
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A política de investimento da EDA tem como objetivo principal
adequar a oferta à procura, programando os recursos financeiros
da Empresa para responder às expectativas dos nossos clientes
quanto à qualidade do serviço e tempos de resposta. Assim, o plano
de investimento, para além de garantir a conclusão das obras em
curso, contempla a realização de um conjunto de investimentos
prioritários, sobretudo a nível dos centros produtores
termoelétricos, e também ao nível do transporte e distribuição,
cujos critérios de seleção estão assumidos no interior da empresa e
assentam numa classificação determinada por critérios técnico-
económicos e pelo impacto positivo esperado junto dos clientes,
independentemente da sua localização geográfica.
Para a expansão dos sistemas electroprodutores, o critério de
segurança utilizado para a definição dos anos de entrada de novos
grupos ou centrais corresponderá, para as ilhas de S. Miguel e
Terceira, ao "n – 2", o qual pressupõe que a ponta máxima do ano
de cada sistema terá de poder ser alimentada mesmo que o maior
grupo e outro de menor potência estejam fora de serviço. Este
critério está também implementado na Central Termoelétrica do
Corvo devido sobretudo a questões de logística relacionada com a
manutenção das máquinas térmicas naquela ilha. Nas restantes
ilhas o critério utilizado corresponde ao “n – 1”, o qual pressupõe
que a ponta máxima do ano de cada sistema terá de poder ser
alimentada mesmo que o maior grupo esteja fora de serviço.
Nesse contexto vamos ampliar a central termoelétrica do Belo
Jardim, na Terceira, com a instalação um grupo para preparar a
futura desativação de equipamentos para substituir equipamentos
que apresentam condicionantes de operação devido ao elevado
número de anos de serviço e a limitação por razões ambientais a
500 horas de funcionamento anual. Por razões semelhantes vamos
substituir dois grupos na central termoelétrica de Santa Bárbara,
Faial, com início em 2018. A potência dos novos grupos tem de
merecer especial atenção de modo a compatibilizar os regimes mais
adequados de funcionamento dos motores, com implicações nos
custos de operação e manutenção, com a maximização da
penetração de energias renováveis em cada ilha. Encontram-se em
anexo representações gráficas da situação das várias ilhas, onde se
podem observar a evolução da ponta e as necessidades de entrada
em serviço de novos grupos no período 2017-2022, de acordo com
os referidos critérios.
O investimento no aproveitamento de recursos energéticos
endógenos, embora da responsabilidade de outras empresas do
Grupo EDA e tratados no capítulo seguinte, é estudado e planeado,
de forma integrada, no âmbito da expansão dos sistemas
electroprodutores da EDA. O acompanhamento do desenvolvimento
do estado da arte da tecnologia e das soluções que permitam a
maximização da penetração das energias renováveis no nosso
balanço energético é igualmente efetuado pela EDA, participando
ativamente em diversos estudos que decorrem sobre esta temática.
As grandes obras nas redes de transporte e distribuição em alta e
média tensão têm como referência as soluções encontradas no
âmbito dos estudos de planeamento realizados nos últimos anos e
respetivas revisões.
Pág. 38
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
PLANO DE MÉDIO PRAZO
O programa de investimentos indicativo para o quinquénio 2018-
2022, a preços correntes e custos diretos, apresenta a seguinte
desagregação:
(milhares de Euros, preços correntes)
Tabela 16 - Investimento no período 2018-2022 a custos diretos, por área
De realçar que, do total do investimento previsto para o período
2018-2022, na ordem dos 193 063 mil Euros, 59%, referem-se a
obras e ações ao nível dos centros produtores, dos quais se
destacam os aproveitamentos de recursos endógenos que
representam 32% do investimento total. O montante a investir em
obras do âmbito da atividade de transporte e distribuição de energia
elétrica, constituem 34% do plano de investimentos, enquanto as
infraestruturas comerciais correspondem a cerca de 2% do total.
Gráfico 23 - Plano de Investimento para 2018, por área
O montante global, a custos diretos, do investimento para 2018 é
de 51 222 mil Euros, com 44,7% afeto aos Centros Produtores,
28,5% ao Transporte e Distribuição em AT e MT, 9,4% à
Distribuição BT, 0,1% ao Comercial MT, 1% ao Comercial BT e os
restantes 16,3% a Outras Imobilizações.
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Centros Produtores 9 100 22 880 12 704 34 183 27 626 16 135
Transporte AT 85 1 250 1 770 1 320 0 0
Distribuição MT 7 632 13 354 12 737 9 909 4 292 2 168
Distribuição BT 3 734 4 798 4 371 3 418 3 106 2 135
Comercial MT 42 42 43 43 44 45
Comercial BT 407 526 536 547 558 569
Outras Imobilizações 6 116 8 373 2 070 1 110 220 180
Total a Custos Diretos 27 115 51 222 34 231 50 530 35 847 21 232
Rec. Endógenos1,2%
Centros Produtores
43,5%
Distrib.AT2,4%
Distrib.MT26,1%
Distrib.BT9,4%
Comercial MT0,1%
Comercial BT1,0% Out.Imob.
16,3%
51 222 Mil Euros a custos diretos
Pág. 39
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Ao nível dos Centros Produtores, destacam-se os investimentos
para garantir a continuidade do abastecimento e melhoria das
condições de exploração, sendo de realçar:
▪ Substituição dos autómatos da central térmica do
Caldeirão;
▪ Ampliação da central termoelétrica do Belo Jardim
com a instalação do grupo XI, ampliação e
revitalização do sistema de combate a incêndios,
construção do edifício técnico da manutenção do
grupo central, conversão HFO (heavy fuel oil) para
MGO (marine gas oil) dos grupos 5 a 10,
revitalização do parque de combustíveis e a
remodelação do sistema de comando e controlo
desta central térmica;
▪ Melhoria do sistema de combate a incêndio da
central termoelétrica da Graciosa;
▪ Construção do centro de distribuição de São Jorge;
▪ Aquisição de separadora PureDry para a central
térmica do Pico;
▪ Fornecimento e montagem de 2 tanques de 40 m3
para depuradora de fuel e ampliação do sistema de
tratamento de efluentes líquidos da central térmica
de Santa Bárbara;
▪ Construção do espaço destinado a armazém na
central termoelétrica das Flores.
No Transporte AT, o investimento será apenas 2,4% do total, ou
seja, 1 250 mil Euros.
No Transporte e Distribuição MT, o investimento representará,
em 2018, cerca de 26,1% do total, ou seja, 13 354 mil Euros, dos
quais 5 711 mil Euros são aplicados em Subestações, 1 442 mil
Euros em Linhas de Transporte, 5 048 mil em Linhas de Distribuição
e 52 mil euros em Postos de Seccionamento.
Na Distribuição BT, o investimento atingirá, em 2018, 9,4% do
total, tendo maior representatividade as obras em Postos de
Transformação, com 1 797 mil Euros, e em Redes Rurais, com
1 435 mil Euros.
Destes investimentos, destacam-se os seguintes empreendimentos,
por ilha e segmento de atividade:
• ILHA DE SANTA MARIA
Linhas de transporte MT – interligação média tensão
Subestação Aeroporto ao ramal do parque eólico do
Figueiral;
Postos de Transformação – eletrificação e alteração
de potências em diversos PT e a remodelação de diversos
PT.
• ILHA DE SÃO MIGUEL
Linhas de Transporte (AT e MT) – Construção das
linhas de transporte (60 kV) da central geotérmica da
Ribeira Grande à subestação de Ponta Garça, e desta para
a central hídrica reversível, e do parque eólico dos
Graminhais para a central hídrica reversível ao mesmo
parque eólico;
Subestações – construção da subestação da Ponta
Garça 60/30 kV, remodelação da subestação de Ponta
Delgada;
Centros de Controlo e Telemedida – instalação de
interruptores telecomandados na rede MT 30 kV;
Linhas de Distribuição – inserção na rede MT 30 kV da
subestação do Aeroporto, remodelação da rede MT 10 kV
da cidade de Ponta Delgada (5ª fase), reforço da linha
Milhafres - Remédios e a ampliação de diversas redes MT;
Postos de Transformação – eletrificação e alteração
de potências em diversos PT e a remodelação de diversos
PT;
Redes Rurais – A continuação da ampliação de redes BT
e redes rurais São Miguel.
• ILHA TERCEIRA
Linhas de Distribuição – Remodelação da linha e dos
ramais do circuito PT 30 – Serreta, remodelação da rede
subterrânea MT (15 kV) da cidade de Angra do Heroísmo
(3ª fase) e diversas ampliações e remodelações nas redes
MT;
Postos de Transformação – remodelação de diversos
PT da rede subterrânea MT 15 kV, diversas alterações de
potências em PT;
Redes Urbanas – Remodelação da rede BT da cidade de
Angra.
Pág. 40
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Redes Rurais – Remodelação, ampliação e construção
de diversas redes BT.
• ILHA GRACIOSA
Centros de Controlo e Telemedida – instalação de
teleinterruptores na rede MT 15 kV;
Linhas de Distribuição – Interligação de vários PT e
diversas ampliações de rede MT;
• ILHA DE SÃO JORGE
Linhas Transporte MT – Construção da linha de
transporte MT 30 kV central térmica do Caminho Novo –
Urze;
Postos de Transformação – campanha de
melhoramento de terras;
• ILHA DO PICO
Linhas Transporte MT – Construção da linha de
transporte, entre a subestação de S. Roque e a
Subestação da Madalena.
Linhas de Distribuição – Remodelação 15/30 kV das
linha Lajes – São Mateus 1.
Postos de Transformação – Remodelação de diversos
PTs nas linhas Madalena-São Mateus 2 e Lajes-São
Mateus 1.
Redes Rurais – Remodelação, ampliação e construção
de diversas redes BT.
• ILHA DO FAIAL
Centros de Controlo e Telemedida – instalação de
interruptores telecomandados na rede MT 15 kV.
Linhas de Distribuição – Remodelação das linhas e dos
ramais MT de 15 kV Horta – Cedros e Horta – Varadouro,
fecho do anel MT 15 kV da cidade da Horta.
Postos de Transformação – Remodelação de diversos
postos de distribuição.
• ILHA DAS FLORES
Centros de Controlo e Telemedida – Montagem de
teleinterruptores rede MT 15 kV.
Linhas Transporte MT – Construção da interligação MT
(15 kV) entre a central hídrica da Ribeira Grande (CHRG)
e a Central Térmica das Flores (CTFL).
• ILHA DO CORVO
Linhas de Distribuição – construção da interligação MT
(15 kV) posto de transformação 1001 – posto de
transformação 1 (PTC 1001 – PTD 1).
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
O ano de 2018, caraterizar-se-á, principalmente, pela entrada em
vigor de um novo de contrato de prestação de serviços informáticos
em regime de outsourcing, com a alteração da propriedade dos
ativos afetos do outsourcer para a EDA. Esta alteração tem como
principal impacto a inclusão no presente orçamento e nos futuros
de ações conexas à estratégia a implementar no que se refere à
infraestrutura de suporte à operação e manutenção dos sistemas
informáticos do Grupo EDA, bem como de soluções de supervisão e
de recuperação de desastre.
Na sequência da reestruturação dos ativos técnicos e financeiros, e
com a disponibilidade da nova infraestrutura de comunicações de
voz e dados, desenvolver-se-ão projetos de implementação da
solução de mobilidade para as equipas técnicas, bem como será
dada continuidade à ampliação da solução de Business Intelligence
(BI) a novas áreas de negócio.
Pág. 41
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
O fornecimento de energia elétrica por parte da EDA rege-se por
padrões de qualidade de serviço assentes em parâmetros de
quantidade, continuidade, fiabilidade e estabilidade, que são
sobretudo assegurados pela manutenção dos valores de tensão e
frequência dentro dos limites legais estabelecidos.
Em regra, e pela própria dinâmica dos sistemas elétricos existentes
nas diferentes ilhas da Região, a função de regulação da tensão e
frequência é atribuída aos grupos térmicos (neste caso,
gasóleo/fuel) das centrais convencionais. Por exemplo, os grupos
geradores instalados nas centrais geotérmicas possuem tempos de
resposta mais elevados, o que impossibilita a sua utilização no
cumprimento da função de controlo das duas variáveis em causa.
Assim sendo, independentemente da potência necessária para a
satisfação da procura em cada momento, torna-se sempre
necessário o funcionamento conjunto de grupos geotérmicos e de
grupos térmicos para garantia do controlo efetivo da tensão e da
frequência de todo o sistema elétrico. Esta imposição técnica limita
a penetração da produção geotérmica disponível no sistema ao
diferencial entre a procura e a potência térmica injetada.
A minimização deste constrangimento depende, assim, da redução
ao mínimo possível do valor da potência térmica que é injetada em
cada instante no sistema. Esta é uma limitação de vulto, que está
sempre subjacente no planeamento do “mix” de produção ideal para
cada uma das ilhas da nossa Região.
Numa tentativa de se obter um compromisso entre a necessidade
de promover a maximização do aproveitamento da energia
renovável remanescente e o cumprimento dos parâmetros de
qualidade de serviço (regulação da tensão e da frequência), o Grupo
EDA está a equacionar duas soluções para o armazenamento de
energia, com recurso a baterias (tecnologia emergente) ou a um
sistema hídrico reversível com armazenagem em reservatórios
artificiais, para que a água neles depositada possa ser utilizada na
produção de eletricidade nos períodos de ponta e ser novamente
para eles transferida, por bombagem, nos períodos de vazio. Para
o cumprimento dos requisitos técnicos de qualidade de serviço, o
Grupo EDA vai continuar a aprofundar os estudos sobre a
possibilidade de implementar soluções tecnológicas de ponta, que
permitam que os sistemas de armazenamento referenciados
colaborem ativamente nos serviços de sistema, em termos de
reserva “girante” e de controlo de tensão e frequência, e sobre
novos sistemas inteligentes para gestão integrada de produção
dispersa.
Gráfico 24 – Investimento em renováveis 2018-2022
Com estes pressupostos, o Grupo EDA tem previsto para o período
de 2018-2022 um extenso plano de novos empreendimentos em
aproveitamentos de energias renováveis, de que resulta um
investimento total de cerca de 130 milhões de Euros, e que, no atual
estado de desenvolvimento das tecnologias conhecidas, maximiza a
penetração de produção renovável nos pequenos e isolados
sistemas elétricos dos Açores.
Foi considerado a obtenção de fundos comunitários (PO Açores
2014-2020) para as centrais hídricas reversíveis a construir nas ilhas
Terceira e São Miguel no valor de 13,1 milhões de Euros e 16,9
milhões de Euros, respetivamente.
A conclusão dos investimentos em curso e a concretização do Plano
de Investimentos em energias renováveis para o período de 2018-
2022, poderá permitir aumentar, em 2022, a parcela
correspondente à produção com base em energias renováveis, de
cerca de 37,5%, estimado para 2017, para cerca de 51%, no total
dos Açores.
Assim:
2018 2019 2020 2021 2022
Fotovoltaica 1 300 0 0 0 0
Aproveitamentos hídricos 6 250 4 682 20 407 27 626 11 135
Aproveitamentos geotérmicos São Miguel 6 600 3 350 8 950 10 000 5 000
Aproveitamentos geotérmicos Terceira 4 500 6 700 5 200 6 000 2 000
0
5 000
10 000
15 000
20 000
25 000
30 000
35 000
40 000
45 000
50 000
mil
ha
res
euro
s
Pág. 42
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Na ilha de Santa Maria está prevista a instalação de uma central
fotovoltaica com uma potência de 600 kW, com início de exploração
em 2019, e uma produção anual estimada de cerca de 900 MWh.
Na ilha de S. Miguel, prevê-se o início do projeto que visa a
execução de três poços geotérmicos no setor de Cachaços-
Lombadas, com vista à saturação da potência instalada na Central
Geotérmica da Ribeira Grande e de dois poços geotérmicos no setor
do Pico Vermelho, com o objetivo de incrementar a potência da
Central Geotérmica do Pico Vermelho, em cerca de 5 MW.
Com o intuito de maximizar a produção de origem renovável, está
prevista a construção de um sistema hídrico reversível em São
Miguel, que permitirá um aumento de penetração de energias
renováveis de cerca de 36 GWh/ano.
Na ilha Terceira, ao nível da produção geotérmica, os resultados dos
trabalhos já efetuados permitem fazer uma previsão de uma
potência geotérmica disponível de cerca de 3,5 MW. Constitui um
objetivo adicional proceder à expansão da central com uma potência
de mais 6,5 MW, caso se comprove a disponibilidade de recurso.
Em 2018, prevê-se a execução de um máximo de três poços
geotérmicos no campo geotérmico do Pico Alto.
Também na ilha Terceira e com o intuito de maximizar a produção
de origem renovável, está prevista a construção de um sistema
hídrico reversível, cuja entrada no sistema permitirá o aumento de
produção de origem renovável em cerca de 17 GWh.
Durante 2018 proceder-se-á à remodelação, com substituição
integral das condutas, das centrais hídricas da ilha Terceira, com o
objetivo de recuperar as condições operacionais das centrais.
Na ilha Graciosa encontra-se em curso o desenvolvimento de um
projeto pioneiro que envolve a exploração de um novo parque
eólico, de uma central fotovoltaica e de um sistema de gestão
automatizada e armazenamento em baterias de última geração.
Para a ilha das Flores está prevista a construção de uma nova
central hídrica, para aproveitamento do potencial hidroelétrico da
Ribeira Grande, cuja entrada em serviço se prevê para o primeiro
semestre de 2020. A nova central estará equipada com dois grupos
geradores de potência unitária de 550 kW, perfazendo um total de
1.100 kW de potência instalada. A produção bruta anual estimada
para esta nova central é de cerca de 5 GWh.
Na ilha do Corvo, prevê-se a instalação de uma central fotovoltaica,
cuja entrada em serviço se prevê para 2019, com uma produção
anual estimada em cerca de 100 MWh.
A concretização destes investimentos (2018-2022) evitará a
emissão de cerca de 68 mil toneladas de CO2 por ano, contribuindo
para que, a partir do ano 2022, seja possível evitar a emissão de
um total de cerca de 255 mil toneladas/ano de gases com efeito de
estufa, o que constituirá um importante contributo para a melhoria
do ambiente e da qualidade de vida, possibilitando continuar a
transformar os Açores numa Região cada vez mais verde.
Pág. 43
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
9 ORÇAMENTO EDA PARA 2018 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Na elaboração do Plano e Orçamento para 2018, foi seguida a
metodologia utilizada nos últimos anos, envolvendo a ampla
participação de todas as áreas que elaboraram as suas propostas,
subordinadas a prioridades e orientações definidas para toda a
empresa.
As áreas prioritárias de atuação dependem dos objetivos globais da
estratégia definida e ainda das circunstâncias conjunturais com
impacto para a empresa. Assim, o orçamento global, que
seguidamente se apresenta, resultou da integração dos orçamentos
de Exploração, de Investimento e ainda da quantificação das
necessidades financeiras, o qual se apresenta na forma de
Demonstração de Resultados, Balanço e Mapa de Fluxos de Caixa.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
A previsão dos rendimentos e gastos é apresentada por naturezas
e contempla as atividades de exploração e de investimento, na sua
componente interna, refletida em termos totais nos trabalhos para
a própria empresa e parcialmente nas diferentes rubricas de custos.
Para facilidade de análise, incluiu-se a estimativa dos resultados de
2017.
Tabela 17 – Demonstração de Resultados – Estimativa 2017 e Previsão 2018
milhares Euros
2017 2018
Vendas e serviços prestados 176 011 185 260
Vendas 113 657 115 394
Prestação de Serviços 13 155 21 131
Compensação Tarifária 49 198 48 735
Subsidios à Exploração 23 0
Ganhos/perdas Empresas do Grupo e Associadas 9 958 11 840
Trabalhos para a Própria Entidade 2 180 3 945
TPE Materiais 2 050 3 010
TPE FSE 1 957 3 074
TPE Gastos c/ Pessoal 2 228 3 842
TPE Outros Gastos e Perdas 50 86
TPE Encargos Financeiros 227 517
TPE Serviços Construção (4 332) (6 584)
Custo das Mercadorias Vendidas Mat. Consumidas 82 470 87 048
Combustíveis 45 527 40 794
Lubrificantes 955 970
Peças de reserva 3 419 4 900
Outros Materiais 2 167 1 348
Equipamento de Segurança 159 148
Produtos Químicos 27 30
Compras de Energia Eléctrica 29 361 35 848
Custo das Mercadorias Vendidas Mat. Consumidas 854 3 010
Fornecimentos e Serviços Externos 21 233 29 618
Gastos com o Pessoal 27 816 31 294
Imparidade de Dividas a Receber 312 342
Aumentos/reduções de Justo Valor (1) 0
Outros Gastos e Perdas 9 667 9 355
Outros Rendimentos e Ganhos 4 390 4 393
Resultado Antes de Depreciações e Gastos de Financiamento 51 064 47 779
Gastos/reversões de Depreciação e Amortizações 23 261 24 063
Reversão/Imparidade Investimentos Depreciáveis/amortizáveis 0 0
Resultado Operacional 27 803 23 716
Juros e Rendimentos Similares Obtidos 1 0
Juros e Gastos Similares Incorridos 2 986 3 485
Resultado Antes de Impostos 24 819 20 232
Imposto sobre o Rendimento do Período 3 822 2 041
Resultado Líquido do Período 20 997 18 191
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Vendas de Energia Elétrica
Para o ano 2018, conforme já referido anteriormente, estima-se que
as vendas de eletricidade em MT, BTE e BT ascendam a 734 GWh
(excluindo consumos próprios), sendo a receita prevista de 115
milhões de Euros.
Tabela 18 - Previsão de vendas de energia para 2018
Prestações de Serviços
O valor relativo aos serviços prestados deverá atingir 21 131 mil
Euros. Em resultado dos registos efetuados com a adoção da IFRIC
12 – Contratos de Concessão, 19 362 mil Euros referem-se a
proveitos em serviços de construção na atividade concessionada de
transporte e distribuição de energia elétrica. O restante tem por
base a perspetiva de evolução de pedidos de ligação de novos
clientes de média e baixa tensão. Nesta rúbrica, foram incluídos os
serviços prestados pela cobrança de recibos da R.D.P. e ainda a
cedência de pessoal a empresas do Grupo EDA.
Compensação Tarifária
O valor inscrito ao nível deste agregado, no montante de 48 735 mil
Euros, corresponde ao proveito previsto para a compensação
tarifária em 2018, em resultado do processo de convergência do
tarifário da Região com o do Continente.
Tabela 19 - Compensação tarifária - Estimativa 2017 e Previsão
2018
Trabalhos para a Própria Empresa
Em 2018, os trabalhos que a Empresa prevê realizar em regime de
administração direta e mista, para incorporação no seu ativo
tangível e intangível, ascendem a 3 945 mil Euros. A este montante
acresce os trabalhos para a própria empresa realizados em
atividades concessionadas, que totalizam 6 584 mil Euros, em
resultado da adoção da IFRIC 12 – Contratos de Concessão.
Considerando a globalidade das atividades da empresa, esta rubrica
apresenta uma estrutura onde se incluem 3 010 mil Euros de
Materiais Diversos, 3 842 mil Euros de Gastos com Pessoal, 3 074
mil Euros de Fornecimentos e Serviços Externos, 86 mil Euros de
Outros Gastos e Perdas e ainda 517 mil Euros de Encargos
Financeiros.
Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas
O montante previsto para ganhos em empresas do grupo e
associadas resulta dos resultados previstos nos planos de negócio
de cada uma das empresas. Em 2018, estima-se que os ganhos
obtidos pela participação no capital de outras empresas possa
atingir os 11 840 mil Euros.
Pr. Médio
(€/kWh)
Consumo
(MWh)
Montante
(mil euros)
MT 0,1209 282 757 34 192
BT 0,1801 450 888 81 202
Total 0,1573 733 645 115 394
Vendas Energia2018
milhares Euros
2017 2018
Compensação Tarifária 49 198 48 735
Sobrecusto 42 393 49 132
Compensação Faturada 26 182 42 775
Ajustamento t-2 16 212 6 357
Acerto Ajustamento t-1 -436 777
Ajustamento t - Estimativa fecho 3 107 -2 615
Compensação tarifa social 1 638 0
Ajustamento à compensação tarifa social 2 497 1 440
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas
Esta rubrica inclui os consumos de combustíveis (fuelóleo e
gasóleo), de lubrificantes e de produtos químicos que ascendem a
41 793 mil Euros, determinados de acordo com a estrutura da
produção, com os consumos específicos e os preços médios
previstos. Prevê-se um decréscimo para este agregado,
relativamente ao ano anterior, motivado pela diminuição da
produção térmica e do preço de aquisição de combustíveis. O valor
de 35 848 mil Euros, referente à aquisição de energia elétrica,
contempla a compra de produção de origem geotérmica em 20 828
mil Euros, de origem hídrica em 2 947 mil Euros, de origem eólica
em 10 012 mil Euros e 2 062 mil Euros de outras fontes. Estão
igualmente considerados 9 407 mil Euros de materiais (Peças de
Reserva, Materiais de Redes e Materiais de Segurança), destinados
a trabalhos de operação e manutenção e ao investimento.
Tabela 20 - Compras e consumos de aquisição de energia, combustíveis e outros materiais previstos para 2018
Fornecimentos e Serviços Externos
O montante previsto, de 29 618 mil Euros, é composto por 13 766
mil Euros de custos diretos de exploração, 3 074 mil Euros
destinados ao investimento, essencialmente em Redes e Estudos e
Projetos, e 12 778 mil Euros relativos a serviços de construção no
âmbito de obras de investimento em atividades concessionadas.
Gastos com Pessoal
Os gastos com pessoal deverão atingir 31 294 mil Euros, dos quais
3 842 mil Euros representam a participação de pessoal da empresa
em obras de investimento, realizadas por administração direta e
mista. A partir de 2018, assume-se o regresso à normalidade no que
toca à aplicação do acordo de empresa, sendo considerada, a partir
daquele ano, a perspetiva de impacto da progressão na carreira
profissional dos trabalhadores do quadro.
Outros Rendimentos e Ganhos
Neste agregado, cujo valor ascende a 4 393 mil Euros, estão
incluídos os rendimentos e ganhos predominantemente da
amortização anual dos subsídios ao investimento relativos a
atividades não concessionadas. Estão também incluídos os
rendimentos associados aos juros de compensação e mora por
atrasos nos pagamentos de clientes, receitas de faturação de outros
serviços prestados a terceiros e outros proveitos operacionais.
Outros Gastos e Perdas
O valor previsto para o total de outros gastos e perdas é de 9 355
mil Euros. Esta rubrica inclui os gastos previstos com a compra de
274 592 licenças de emissão de CO2 que atingirão 1 919 mil Euros,
os gastos relativos a direitos de passagem a entregar aos municípios
no montante de 4 833 mil Euros e a contribuição sobre o setor
milhares Euros
Exploração Investimento Total
Aquisição de Energia Hidroelétrica 2 947 2 947 0 2 947
Aquisição de Energia Geotérmica 20 828 20 828 0 20 828
Aquisição de Energia Eólica 10 012 10 012 0 10 012
Aquisição de Energia Prod. Ind. Outros 1 972 1 972 0 1 972
Aquisição de Energia Microgeração 90 90 0 90
Sub-Total 35 848 35 848 0 35 848
Fuel Oil 32 079 32 223 0 32 223
Gasóleo 8 504 8 570 0 8 570
Lubrificantes 973 970 0 970
Produtos Químicos 32 30 0 30
Sub-Total 41 587 41 793 0 41 793
Peças de reserva 4 649 4 900 0 4 900
Outros Materiais 4 016 1 348 3 010 4 359
Equipamento de Segurança 143 148 0 148
Sub-Total 8 809 6 396 3 010 9 407
Total 86 244 84 038 3 010 87 048
ComprasConsumos
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
energético6, no valor de 1 632 mil Euros. Engloba também os gastos
relativos ao pagamento de indemnizações a clientes, taxas e
impostos, donativos, quotizações e outros gastos operacionais,
sendo que 86 mil Euros, serão aplicados em ações de investimento.
Gastos de Depreciação e Amortização
As amortizações do exercício, estimadas em 24 063 mil Euros, foram
calculadas aplicando a taxa de amortização implícita na vida útil de
cada bem presente no imobilizado e respeitando o termo dessa
mesma vida útil. Para os novos bens, resultantes dos investimentos
a efetuar no período, a vida útil foi estimada a partir do Decreto
Regulamentar nº 25/2009.
Os gastos com depreciações encontram-se deduzidos da parcela
anual dos proveitos gerados pela amortização de comparticipações
para Imobilizado Corpóreo de atividades concessionadas, no valor
de 3 314 mil Euros. A evolução deste agregado relativamente ao
ano anterior deve-se, essencialmente, à evolução da previsão do
investimento e da entrada em exploração desses investimentos.
Juros e Gastos Similares
Estima-se que o montante dos juros e gastos similares incorridos
ascendam a 3 485 mil Euros. Este montante, além dos juros,
engloba gastos com impostos e taxas ligadas aos financiamentos,
nomeadamente, taxas de aval e imposto de selo.
6 Artigo 215.º da Proposta de Lei do orçamento de estado para
2018. A taxa da contribuição sobre o setor energético é de 0,85%
e incide sobre o ativo fixo tangível e intangível da atividade de transporte e distribuição de eletricidade.
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
BALANÇO
A previsão das principais contas do Balanço, para o ano 2018, foi
efetuada a partir da estimativa do Balanço de 2017 e das variações
patrimoniais esperadas, a ocorrer naquele ano.
Tabela 21 – Balanço – Estimativa 2017 e Previsão para 2018
milhares Euros
2017 2018
Ativo 543 641 579 208
Activo Não Corrente 494 951 524 016
Activos Fixos Tangíveis 172 239 189 392
Propriedades de Investimento 2 120 2 058
Activos Intagiveis 198 173 208 373
Ativos por Impostos Diferidos 6 449 4 906
Outras Contas a Receber 3 107 0
Participações Financeiras 112 862 119 287
Activo Corrente 48 690 55 192
Inventários 9 005 8 201
Clientes 30 912 33 913
Estado e Outros Entes Públicos 2 185 1 888
Outras Contas a Receber 5 735 9 804
Diferimentos Ativo 337 337
Caixa e Depósitos Bancários 516 1 049
Capital Próprio e Passivo 543 641 579 208
Capital Próprio 222 901 235 909
Capital realizado 70 000 70 000
Reservas 12 170 13 219
Ajustamento em Activos Financeiros 9 811 9 249
Outras Variações no Capital Próprio 7 525 6 404
Resultado Líquido do Periodo 20 997 18 191
Outras Reservas 347 347
Resultados Transitados 102 051 118 499
Passivo 320 740 343 299
Passivo Não Corrente 203 280 222 910
Responsabilidades por Beneficios Pós-emprego 13 996 13 230
Passivos por Impostos Diferidos 2 629 2 831
Outras contas a Pagar 1 940 4 266
Financiamentos Obtidos (não corrente) 184 715 202 583
Passivo Corrente 117 460 120 390
Fornecedores 18 201 19 280
Estado e Outros Entes Públicos 820 1 618
Empresas Grupo 42 020 42 320
Outras Contas a Pagar 16 721 14 491
Financiamentos Obtidos (corrente) 39 698 42 681
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Ativos Fixos Tangíveis e Intangíveis
O total dos ativos fixos tangíveis e intangíveis deverá ascender, no
final do ano 2018, a 901 561 mil Euros, dos quais 864 745 mil Euros
serão relativos a ativos fixos tangíveis e intangíveis em exploração
e 36 819 mil Euros a investimentos em curso. Pela aplicação da
IFRIC 12 – Contratos de Concessão, os ativos relacionados com as
atividades de transporte e distribuição de energia elétrica são
mostrados como ativo intangível. O valor bruto destes ativos em
exploração atinge 435 877 mil Euros, aos quais se juntam 17 841
mil Euros de investimentos em curso.
Tabela 22 – Movimentação do Ativo Fixo Bruto – Previsão para 2018
A movimentação espelhada no quadro acima, tem por base uma
estimativa de investimento, a custos diretos, de 49 231 mil Euros
de investimentos em curso e 1 991 mil Euros de aquisições diretas,
a que se somam 1 194 mil Euros referentes a cedências de
equipamentos, totalizando 3 185 mil Euros. Está também prevista a
entrada em exploração de imobilizado, no valor de 34 237 mil Euros.
No âmbito do ativo intangível, é ainda mostrada a movimentação
esperada para as licenças de emissão de CO2. Os aumentos do ano
correspondem às licenças adquiridas no ano, no valor de 1 194 mil
Euros para fazer face às emissões previstas.
O comportamento previsto, relativo às depreciações e amortizações
acumuladas, em 2018, está patente no quadro seguinte. O seu valor
deverá ascender a 455 227 mil Euros, no final desse ano.
milhares Euros
Custos
Técnicos
Encargos
Financeiros
ATIVOS INTANGÍVEIS 435 239 3 113 0 10 736 1 919 447 169
Ativos Concessionados 423 947 1 194 0 10 736 0 435 877
CO2 0 1 919 0 0 1 919 0
Outros Ativos fixos intangiveis 11 292 0 0 0 0 11 292
ATIVOS TANGÍVEIS 392 084 1 991 0 23 501 0 417 576
Propriedades Investimento 3 143 0 0 0 0 3 143
Terrenos e Recursos Naturais 2 298 0 0 0 0 2 298
Edifícios e Outras Construções 67 616 0 0 0 0 67 616
Equipamento Básico 287 202 0 0 15 249 0 302 451
Equipamento de Transporte 6 193 620 0 0 0 6 813
Ferramentas e Utensílios 13 066 273 0 395 0 13 734
Equipamento Administrativo 9 618 1 099 0 7 857 0 18 574
Outros Ativos fixos tangiveis 2 947 0 0 0 0 2 947
INVESTIMENTOS EM CURSO 21 306 49 231 517 -34 237 0 36 816
TOTAL 848 628 54 335 517 0 1 919 901 561
ATIVO FIXO Saldo InicialAumentos
Transfª p/ Exploração Regularizações Saldo Final
Pág. 49
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Tabela 23 – Movimentação de Depreciações e Amortizações – Previsão 2018
A movimentação e saldos, atrás apresentados, relativos a ativos
tangíveis e intangíveis, embora apresentem os ativos
concessionados como intangível, não espelham a totalidade das
correções necessárias à aplicação da IFRIC 12 – Contratos de
Concessão. Apesar disso, na forma escolhida, torna-se mais
transparente não só o investimento efetuado mas também a
restante movimentação do ativo. Para tornar mais clara a leitura do
balanço e comparação com o quadro da movimentação, apresenta-
se de seguida os ativos com todas as correções incluídas:
Tabela 24 – Ativos Fixos Tangíveis e Intangíveis
Participações Financeiras e Outros Ativos Financeiros
As participações financeiras valorizadas ao custo histórico e através
do método de equivalência patrimonial deverão, no seu conjunto,
ascender a 119 287 mil Euros. A variação para a estimativa de 2017
resulta da incorporação dos resultados esperados para as empresas
participadas, no ano em análise.
Inventários
O valor do inventário, no final do ano, deverá situar-se em 8 201
mil Euros. Do valor bruto total de inventários, 25% refere-se a
combustíveis, lubrificantes e produtos químicos e 75% a Peças de
Reserva, Materiais de Redes e Equipamento de segurança.
Tabela 25 – Inventários – Previsão 2018
milhares Euros
Depreciações Acumuladas Saldo InicialDepreciações
do ExercícioRegularizações Saldo Final
ATIVOS INTANGÍVEIS 197 840 12 316 1 210 155
Ativos Concessionados 186 980 12 041 1 199 020
Outros Ativos fixos intangiveis 10 860 275 0 11 136
ATIVOS TANGÍVEIS 230 011 15 061 0 245 072
Propriedades Investimento 1 022 62 0 1 085
Terrenos e Recursos Naturais 0 0 0 0
Edifícios e Outras Construções 35 019 2 231 0 37 250
Equipamento Básico 171 352 10 211 0 181 562
Equipamento de Transporte 4 969 611 0 5 580
Ferramentas e Utensílios 8 264 713 0 8 976
Equipamento Administrativo 7 684 1 028 0 8 712
Outros Ativos fixos tangiveis 1 701 206 0 1 907
TOTAL 427 852 27 376 1 455 227
milhares Euros
Rúbrica Valor
Ativo bruto Intangível 447 169
Amortizações acumuladas -210 155
Correcção Amortizações acumuladas
(amortizações implicitas price cap 2009-11)
Subsídios ao Investimento -43 409
Investimentos em Curso 17 871
Ativo intangível 208 373
Ativo bruto tangível 414 434
Amortizações acumuladas -243 987
Investimentos em Curso 18 945
Ativo tangível 189 392
Propriedades de investimento 2 058
Ativo fixo tangível e intangível 399 822
-3 102milhares Euros
Inventários 2018 %
Fuelóleo 1 324 16,1%
Gasóleo 470 5,7%
Lubrificantes 239 2,9%
Produtos Químicos 17 0,2%
Sub-total 2 049 25,0%
Peças de Reserva 5 370 65,5%
Outros Materiais e Rede 720 8,8%
Equipamento Segurança 61 0,7%
Sub-total 6 151 75,0%
Inventários 8 201 100%
Pág. 50
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Contas a Receber
O montante das contas a receber a curto prazo situar-se-á em
45 943 mil Euros, sendo 33 913 mil Euros relativos a clientes,
líquidos da perdas por imparidade em dívidas a receber, 1 888 mil
Euros a receber do Estado e Outros Entes Públicos e 9 804 mil Euros
de outras contas a receber, nas quais se incluem 2 272 mil Euros
decorrentes de consumos de energia não faturados, relativos ao ano
de 2017. Compreendem ainda 3 909 mil euros relativos a
ajustamentos de 2017 à compensação tarifária e ainda 1 089 mil
Euros a receber em resultado dos descontos com a tarifa social.
Capital Próprio
Em 2018, os capitais próprios deverão situar-se em cerca de 236
milhões de Euros, correspondendo a um crescimento de 5,8%
relativamente ao valor estimado para 2017, como consequência dos
resultados líquidos do ano de 2018, da distribuição de dividendos,
no montante estimado de 3 500 mil Euros, e da amortização anual
das comparticipações ao investimento.
Salienta-se que, em capital próprio, são registados os movimentos
provenientes de comparticipações obtidas através de programas
comunitários de apoio ao investimento para atividades não
abrangidas pelo contrato de concessão, cujo valor ascende a 6 404
mil Euros.
A movimentação dos capitais próprios em 2018 pressupõe a
aplicação do resultado do ano anterior na distribuição de dividendos
aos acionistas no montante equivalente a 5% do Capital Social,
aplicação em reservas (5% do resultado) e o restante em
Resultados Transitados.
Financiamentos Obtidos
O montante total de financiamento obtido deverá atingir
287 584 mil Euros, em 2018, do qual 202 583 mil Euros apresentará
maturidade superior a um ano e 85 001 mil Euros terão prazo de
reembolso inferior. Prevê-se que uma parcela do financiamento seja
garantida junto de empresas do Grupo que, em 2018, atingirá
42 320 mil Euros.
Considerando a satisfação das necessidades globais de
financiamento, que englobam não só parte dos investimentos a
realizar mas também a amortização contratual do ano, é previsível
um aumento do endividamento em cerca de 7,9%.
Tabela 26 – Financiamentos – Previsão 2018
Salienta-se que os saldos descritos, na Tabela 27, correspondem ao
Balanço, pelo que incluem fluxos não monetários relativos a
especialização de juros de 512 mil Euros.
Contas a Pagar
As contas a pagar não correntes deverão apresentar o montante de
4 266 mil Euros. Deste montante, 1 651 mil Euros serão relativos a
impostos diferidos de comparticipações ao investimentos e 2 615
mil euros resultam do ajustamento previsto à compensação tarifária
de 2018.
Estima-se que o valor das contas a pagar de curto prazo atinjam os
35 389 mil Euros. Os fornecedores representam 19 280 mil Euros,
1 618 mil Euros referem-se a pagamentos ao Estado e outros entes
públicos e 14 491 mil Euros a outras contas a pagar. Inclui 7 919
mil Euros referentes a fornecedores de investimentos em curso,
4 201 mil Euros a remunerações a liquidar e 2 370 mil Euros a outros
credores.
milhares Euros
Saldo Inicial 266 433
Utilizações 38 300
Amortizações 17 661
Acréscimos e Diferimentos 512
Saldo Final 287 584
Variação anual 7,9%
Financiamentos
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
FLUXOS DE CAIXA
O seguinte mapa reflete os fluxos de tesouraria, esperados para o
ano 2018, explicitando os movimentos resultantes da Atividade
Operacional, do Investimento e do Financiamento previsto utilizar.
Tabela 27 – Mapa de Fluxos de Caixa – Estimativa 2017 (agosto a dezembro) e Previsão para 2018
milhares Euros
2017 -Ago a
Dez2018
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 5 077 25 733
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais - Pagamentos 66 516 164 529
Pagamento ao Pessoal 6 366 18 126
Pagamento/Recebimento do Imposto s/ rendimento 1 500 0
Outros Pagamentos 13 864 25 268
Pagamento a fornecedores 43 679 118 691
Pagamento ao Pessoal - Fundo de Pensões 1 107 2 445
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais - Recebimentos 71 593 190 262
Clientes 70 776 186 875
Subsídios à Exploração 23 0
Outros Recebimentos 794 3 387
Fluxo de Caixa das Atividades Investimento (14 806) (44 219)
Fluxo de Caixa das Atividades Investimento - Pagamentos 14 806 44 219
Ativos Tangíveis 14 470 44 219
Ativos Tangíveis 336 0
Fluxo de Caixa das Atividades Investimento - Recebimentos 0 0
Subsidios ao Investimentos - Não Concessionados 0 0
Juros e Rendimentos Similares 0 0
Fluxo de Caixa das atividades Financiamento 8 360 19 019
Fluxo de Caixa das atividades Financiamento - Recebimentos 80 964 43 153
Financiamentos Obtidos - Recebimentos 80 850 38 300
Dividendos - Recebimento 0 4 853
Juros Depósitos Prazo 114 0
Fluxo de Caixa das atividades Financiamento - Pagamentos 72 604 24 134
Financiamentos Obtidos - Pagamentos 71 448 17 661
Juros e gastos Similares 1 156 2 973
Dividendo - Pagamento 0 3 500
Cash Flow (1 369) 532
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Atividade Operacional
No âmbito da atividade operacional, verifica-se um excedente de
tesouraria de cerca de 25 733 mil Euros. Este excedente resulta,
sobretudo, dos recebimentos provenientes das vendas de energia e
do recebimento da compensação tarifária relativa ao ano de 2018.
Estas componentes constituem 98% dos recebimentos afetos à
atividade operacional.
Investimento
No âmbito do Investimento, destacam-se os pagamentos a
fornecedores que ascendem a cerca de 44 219 mil Euros, em
resultado do investimento previsto para o ano.
Face ao elevado volume de investimento em 2018, prevê-se que os
fundos libertos pela atividade operacional não sejam suficientes
para financiar a totalidade dos pagamentos a efetuar relacionados
com o investimento.
Financiamento
Prevê-se a amortização de cerca de 17 661 mil Euros da dívida
existente, estando previstas utilizações de 38 300 mil Euros. Os
pagamentos de juros, impostos e comissões, relacionados com o
serviço da dívida, ascendem a 2 973 mil Euros.
Pág. 53
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
CONSIDERAÇÕES GERAIS
O objeto principal da Electricidade dos Açores, S.A. é a produção,
aquisição, transporte, distribuição e venda de energia elétrica, bem
como o exercício de outras atividades relacionadas com aquelas.
Estão incluídas no perímetro da consolidação as empresas
participadas identificadas no quadro seguinte:
Tabela 28 – Perímetro de Consolidação
As demonstrações financeiras previsionais apresentadas foram
preparadas de acordo com as IFRS adotadas pela União Europeia,
tal como as demonstrações financeiras consolidadas reais.
ANÁLISE GLOBAL PROVEITOS E CUSTOS
Os proveitos do Grupo deverão ascender a 188 milhões de Euros
em 2018, dos quais 83% resultarão de vendas de energia elétrica e
da compensação tarifária relativa ao processo de convergência dos
preços entre a Região Autónoma dos Açores e Portugal Continental.
No ano de 2018, as prestações de serviços apresentarão o montante
de 29,2 milhões de Euros, contribuindo para um volume de negócios
consolidado de 194 milhões de Euros. Este deverá apresentar um
acréscimo de 4,8% relativamente à estimativa de 2017. O aumento
das vendas de energia resulta da evolução da procura de energia
em 2018. Refira-se que as tarifas de eletricidade a cobrar aos
consumidores são fixadas anualmente pela ERSE-Entidade
Reguladora dos Serviços Energéticos, em função da
regulamentação constante do Regulamento Tarifário, sendo
estabelecidas por forma a proporcionar à EDA um montante de
proveitos calculados de acordo com as disposições constantes
naquele Regulamento.
Gráfico 25 - Proveitos e Ganhos – Estimativa 2017 e Previsão
2018
À semelhança dos proveitos, os custos totais deverão também
revelar um acréscimo em 2018, na ordem dos 7,5%, atingindo os
174 milhões de Euros. A estrutura de custos não apresentará
diferenças significativas em relação ao estimado para 2017. Os
custos com os materiais consumidos, as amortizações do ativo fixo
e os gastos com pessoal assumem-se como as naturezas mais
significativas nessa estrutura, representando, em conjunto, 74%
dos custos.
Gráfico 26 - Gastos e Perdas (milhares de Euros) - Estimativa 2017 e Previsão 2018
EmpresaCapital
Detido
EDA RENOVÁVEIS, S.A. 100,00%
SEGMA - Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, Lda. 100,00%
GLOBALEDA 74,90%
NORMA AÇORES 62,63%
CONTROLAUTO 37,58%
Pág. 54
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
RESULTADOS
O Grupo EDA deverá apresentar um resultado operacional de 26
milhões de Euros e o EBITDA deverá atingir os 56 milhões de Euros.
O resultado líquido do exercício do Grupo, deverá ascender a cerca
de 18,2 milhões de Euros.
Gráfico 27 – Resultados – Estimativa 2017 e Previsão 2018
Gráfico 28 – Evolução do rácio de Autonomia Financeira
Gráfico 29 – Evolução do rácio de Solvabilidade Total
São alcançados os objetivos de melhoria e consolidação da
autonomia financeira do Grupo EDA. Para esse propósito é essencial
a observância dos pressupostos que assumem maior relevância
como sejam a estabilidade do quadro regulatório, o comportamento
das taxas de juro e das matérias primas e o financiamento por
subvenções ao investimento previsto para as centrais hídricas
reversíveis a construir nas ilhas de São Miguel e Terceira, no
montante global de cerca de 30 milhões de Euros.
Pág. 55
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
O Conselho de Administração
______________________________________________
Duarte José Botelho da Ponte
_______________________________________________
Maria do Carmo Cabrita Matias Marques Martins
_____________________________________________
José Luís Pimentel Amaral
______________________________________________
Gilda Maria Bairos Cabral Pimentel
______________________________________________
João Carlos Santos Correia
______________________________________________
João Manuel Bandarra dos Santos
_______________________________________________
João Carlos Chaves de Sousa Braga
_______________________________________________
Jorge Manuel de Oliveira Godinho
___________________________________________
Pedro Rafael de Sampaio e Melo Neves Ferreira
Pág. 56
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
ANEXOS
Pág. 57
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA EDA 2018-2022
• Balanço
• Demonstração dos Resultados
• Mapa de fluxos de Caixa
• Mapa de Rácios
Pág. 58
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Balanço
milhares Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Ativo 543 641 579 208 585 998 613 597 625 936 625 507
Activo Não Corrente 494 951 524 016 536 985 563 774 576 214 575 793
Activos Fixos Tangíveis 172 239 189 392 188 248 206 299 217 409 217 300
Propriedades de Investimento 2 120 2 058 1 996 1 933 1 871 1 809
Activos Intagiveis 198 173 208 373 217 831 222 372 219 081 212 281
Ativos por Impostos Diferidos 6 449 4 906 4 332 3 805 3 625 3 436
Outras Contas a Receber 3 107 0 0 0 0 0
Participações Financeiras 112 862 119 287 124 578 129 364 134 227 140 967
Activo Corrente 48 690 55 192 49 012 49 824 49 722 49 714
Inventários 9 005 8 201 8 072 8 110 8 207 8 178
Clientes 30 912 33 913 35 047 34 735 34 995 35 190
Estado e Outros Entes Públicos 2 185 1 888 0 1 060 277 340
Outras Contas a Receber 5 735 9 804 4 784 4 761 4 739 4 717
Diferimentos Ativo 337 337 286 243 207 176
Caixa e Depósitos Bancários 516 1 049 823 915 1 297 1 114
Capital Próprio e Passivo 543 641 579 208 585 998 613 597 625 936 625 507
Capital Próprio 222 901 235 909 248 045 268 377 289 082 302 865
Capital realizado 70 000 70 000 70 000 70 000 70 000 70 000
Reservas 12 170 13 219 13 969 13 969 13 969 13 969
Ajustamento em Activos Financeiros 9 811 9 249 8 627 8 005 7 439 6 882
Outras Variações no Capital Próprio 7 525 6 404 5 283 12 882 22 545 25 126
Resultado Líquido do Periodo 20 997 18 191 17 379 16 855 15 108 15 260
Outras Reservas 347 347 347 347 347 347
Resultados Transitados 102 051 118 499 132 440 146 319 159 674 171 282
Passivo 320 740 343 299 337 953 345 221 336 854 322 642
Passivo Não Corrente 203 280 222 910 204 800 209 808 195 218 219 028
Responsabilidades por Beneficios Pós-emprego 13 996 13 230 12 427 11 586 10 706 9 786
Passivos por Impostos Diferidos 2 629 2 831 1 806 1 806 1 806 1 806
Outras contas a Pagar 1 940 4 266 1 362 3 322 5 813 6 479
Financiamentos Obtidos (não corrente) 184 715 202 583 189 205 193 094 176 893 200 957
Passivo Corrente 117 460 120 390 133 152 135 412 141 635 103 614
Fornecedores 18 201 19 280 18 792 18 710 18 680 19 081
Estado e Outros Entes Públicos 820 1 618 2 097 849 923 1 733
Empresas Grupo 42 020 42 320 42 420 42 570 42 920 50 670
Outras Contas a Pagar 16 721 14 491 13 231 14 605 12 110 9 544
Financiamentos Obtidos (corrente) 39 698 42 681 56 613 58 679 67 003 22 585
Pág. 59
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Demonstração dos Resultados
milhares Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Vendas e serviços prestados 176 011 185 260 185 931 184 080 177 280 175 887
Vendas 113 657 115 394 115 692 115 917 116 149 116 357
Prestação de Serviços 13 155 21 131 20 671 16 349 9 184 6 218
Compensação Tarifária 49 198 48 735 49 568 51 814 51 948 53 311
Subsidios à Exploração 23 0 0 0 0 0
Ganhos/perdas Empresas do Grupo e Associadas 9 958 11 840 11 787 11 256 11 010 12 752
Trabalhos para a Própria Entidade 2 180 3 945 2 493 3 539 2 791 1 945
TPE Materiais 2 050 3 010 2 494 1 906 1 571 1 320
TPE FSE 1 957 3 074 2 046 1 930 1 117 774
TPE Gastos c/ Pessoal 2 228 3 842 3 271 3 861 2 852 1 746
TPE Outros Gastos e Perdas 50 86 91 63 25 23
TPE Encargos Financeiros 227 517 667 392 348 238
TPE Serviços Construção (4 332) (6 584) (6 077) (4 613) (3 121) (2 156)
Custo das Mercadorias Vendidas Mat. Consumidas 82 470 87 048 84 821 84 045 84 335 86 196
Combustíveis 45 527 40 794 38 408 37 694 37 563 34 468
Lubrificantes 955 970 736 723 720 666
Peças de reserva 3 419 4 900 4 998 5 098 5 200 5 304
Outros Materiais 2 167 1 348 1 375 1 403 1 431 1 460
Equipamento de Segurança 159 148 151 154 157 160
Produtos Químicos 27 30 31 31 32 33
Compras de Energia Eléctrica 29 361 35 848 36 628 37 035 37 662 42 786
Custo das Mercadorias Vendidas Mat. Consumidas 854 3 010 2 494 1 906 1 571 1 320
Fornecimentos e Serviços Externos 21 233 29 618 28 928 26 191 19 948 17 854
Gastos com o Pessoal 27 816 31 294 31 507 31 985 32 476 32 980
Imparidade de Dividas a Receber 312 342 353 348 352 354
Aumentos/reduções de Justo Valor (1) 0 0 0 0 0
Outros Gastos e Perdas 9 667 9 355 9 419 9 705 9 838 9 751
Outros Rendimentos e Ganhos 4 390 4 393 4 488 4 477 4 738 4 719
Resultado Antes de Depreciações e Gastos de Financiamento 51 064 47 779 49 672 51 079 48 872 48 168
Gastos/reversões de Depreciação e Amortizações 23 261 24 063 26 259 28 007 28 052 28 055
Reversão/Imparidade Investimentos Depreciáveis/amortizáveis 0 0 0 0 0 0
Resultado Operacional 27 803 23 716 23 413 23 072 20 820 20 113
Juros e Rendimentos Similares Obtidos 1 0 0 0 0 0
Juros e Gastos Similares Incorridos 2 986 3 485 3 937 4 102 3 961 3 511
Resultado Antes de Impostos 24 819 20 232 19 476 18 970 16 860 16 602
Imposto sobre o Rendimento do Período 3 822 2 041 2 096 2 115 1 752 1 342
Resultado Líquido do Período 20 997 18 191 17 379 16 855 15 108 15 260
Pág. 60
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Mapa de fluxos de Caixa
milhares Euros
2017 -Ago
a Dez2018 2019 2020 2021 2022
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 5 077 25 733 34 182 31 596 33 924 31 054
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais - Pagamentos 66 516 164 529 169 392 169 452 169 612 173 664
Pagamento ao Pessoal 6 366 18 126 18 765 19 085 19 416 19 757
Pagamento/Recebimento do Imposto s/ rendimento 1 500 0 0 3 077 678 1 555
Outros Pagamentos 13 864 25 268 30 886 28 415 30 810 31 871
Pagamento a fornecedores 43 679 118 691 117 273 116 383 116 193 117 942
Pagamento ao Pessoal - Fundo de Pensões 1 107 2 445 2 468 2 491 2 515 2 539
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais - Recebimentos 71 593 190 262 203 574 201 048 203 536 204 717
Clientes 70 776 186 875 200 544 197 958 199 956 201 920
Subsídios à Exploração 23 0 0 0 0 0
Outros Recebimentos 794 3 387 3 030 3 090 3 580 2 798
Fluxo de Caixa das Atividades Investimento (14 806) (44 219) (33 498) (35 855) (24 136) (17 078)
Fluxo de Caixa das Atividades Investimento - Pagamentos 14 806 44 219 33 498 46 824 37 700 22 545
Ativos Tangíveis 14 470 44 219 33 498 46 824 37 700 22 545
Ativos Tangíveis 336 0 0 0 0 0
Fluxo de Caixa das Atividades Investimento - Recebimentos 0 0 0 10 969 13 564 5 467
Subsidios ao Investimentos - Não Concessionados 0 0 0 10 969 13 564 5 467
Juros e Rendimentos Similares 0 0 0 0 0 0
Fluxo de Caixa das atividades Financiamento 8 360 19 019 (909) 4 350 (9 407) (14 159)
Fluxo de Caixa das atividades Financiamento - Recebimentos 80 964 43 153 26 474 45 748 33 931 37 206
Financiamentos Obtidos - Recebimentos 80 850 38 300 20 600 39 900 28 350 31 750
Dividendos - Recebimento 0 4 853 5 874 5 848 5 581 5 456
Juros Depósitos Prazo 114 0 0 0 0 0
Fluxo de Caixa das atividades Financiamento - Pagamentos 72 604 24 134 27 383 41 398 43 338 51 365
Financiamentos Obtidos - Pagamentos 71 448 17 661 20 197 33 943 35 926 44 267
Juros e gastos Similares 1 156 2 973 3 685 3 955 3 912 3 598
Dividendo - Pagamento 0 3 500 3 500 3 500 3 500 3 500
Cash Flow (1 369) 532 (225) 91 382 (182)
Pág. 61
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Mapa de Rácios
milhares de Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Capital Próprio 222 901 235 909 248 045 268 377 289 082 302 865
Autonomia financeira 41,00 40,73 42,33 43,74 46,18 48,42
Estrutura financeira 0,91 0,94 0,83 0,78 0,68 0,72
Solvabilidade Total 1,69 1,69 1,73 1,78 1,86 1,94
EBITA 51 064 47 779 49 672 51 079 48 872 48 168
EBIT 27 803 23 716 23 413 23 072 20 820 20 113
Resultado Líquido do Período 20 997 18 191 17 379 16 855 15 108 15 260
Pág. 62
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2018 – 2022
GRUPOEDA
• Balanço
• Demonstração dos Resultados
• Mapa de fluxos de Caixa
• Mapa de Rácios
Pág. 63
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Balanço
Milhares Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Ativo 500 193 542 724 551 866 571 669 574 382 560 574
Ativo não Corrente 442 382 477 486 493 227 512 178 514 777 501 992
Ativos Fixos Tangíveis 229 509 258 934 265 885 280 916 287 044 281 271
Ativos Intagíveis 198 358 208 543 217 987 222 512 219 207 212 391
Interesses em Associadas 252 252 252 252 252 252
Ativos por Impostos Diferidos 10 851 9 452 8 799 8 194 7 969 7 773
Ativos Financeiros Disponíveis para Venda 305 305 305 305 305 305
Clientes e Outras Contas a Receber 3 107 0 0 0 0 0
Ativo Corrente 57 811 65 239 58 639 59 491 59 605 58 582
Inventários 9 177 8 394 8 270 8 309 8 412 8 420
Clientes e Outras Contas a Receber 44 276 51 768 47 588 47 734 48 075 46 762
Imposto Sobre o Rendimento a Receber 2 301 1 918 49 852 46 340
Caixa e Equivalentes de Caixa 2 056 3 158 2 732 2 597 3 073 3 061
Capital Próprio e Passivo 500 193 542 724 551 866 571 669 574 382 560 574
Capital Próprio 205 044 219 775 233 591 247 021 258 543 270 388
Capital e Reservas Atribuíveis aos Detentores Capital 203 425 218 105 231 973 245 313 256 905 268 649
Capital realizado 70 000 70 000 70 000 70 000 70 000 70 000
Reservas 12 170 13 219 13 969 13 969 13 969 13 969
Outras Reservas 347 347 347 347 347 347
Resultados Acumulados 99 942 116 242 130 172 144 039 157 380 168 972
Resultado Líquido Atribuível a Detentores de Capital 20 821 18 153 17 339 16 812 15 064 15 215
Ajustamento em Associadas 6 6 6 6 6 6
Outros Instrumentos de Capital 139 139 139 139 139 139
Interesses Minoritários 1 619 1 670 1 618 1 708 1 638 1 739
Passivo 295 150 322 949 318 276 324 648 315 839 290 187
Passivo Não Corrente 211 705 233 318 216 859 221 610 205 814 230 450
Provisões 3 053 3 053 3 053 3 053 3 053 3 053
Empréstimos Obtidos 191 688 211 251 199 234 204 825 189 910 215 466
Obrigações de Benefícios de Reforma e Outros 13 996 13 230 12 427 11 586 10 706 9 786
Passivos por Impostos Diferidos 2 967 3 169 2 144 2 144 2 144 2 144
Fornecedores e Outras Contas a Pagar 1 2 615 1 1 1 1
Passivo Corrente 83 445 89 631 101 417 103 039 110 025 59 736
Fornecedores e Outras Contas a Pagar 41 118 43 137 40 258 40 969 38 634 36 441
Imposto Sobre o Rendimento a Pagar 10 965 861 51 133 666
Empréstimos Obtidos 42 317 45 529 60 298 62 019 71 258 22 629
Pág. 64
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Demonstração dos Resultados
Milhares Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Vendas e serviços prestados 184 770 193 630 194 179 192 561 185 634 184 594
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 55 237 56 772 53 979 52 667 52 370 50 138
Fornecimentos e serviços externos 26 853 33 979 34 393 31 746 26 053 25 004
Gastos/ reversões de depreciação e de amortização 30 535 29 924 32 291 34 961 35 683 35 371
Gastos com pessoal 33 880 37 308 38 176 37 647 38 492 39 752
Imparidade de contas a receber 419 486 498 495 506 517
Imparidade de ativos depreciáveis/ amortizáveis 0 0 0 0 0 0
Imparidade inventários 2 2 2 2 2 2
Aumentos/reduções de Justo Valor (1) 0 0 0 0 0
Outros gastos e perdas 12 268 12 794 12 574 12 878 13 078 13 572
Outros rendimentos e ganhos 3 570 3 820 3 605 3 597 3 855 3 080
Resultado operacional 29 147 26 185 25 872 25 761 23 306 23 318
Proveitos financeiros 0 0 0 0 0 0
Custos Financeiros 2 658 2 771 3 071 3 512 3 416 3 104
Ganhos/ (Perdas) de interesses em associadas 0 0 0 0 0 0
Resultados antes de impostos 26 489 23 415 22 801 22 249 19 890 20 214
Imposto sobre o rendimento 5 492 5 090 5 367 5 277 4 751 4 838
Resultado líquido do período 20 997 18 325 17 434 16 972 15 139 15 376
0 0 0 0 0 0
Outros rendimentos do período - líquidos de imposto (838) 0 0 0 0 0
Itens que não reclassificam por resultados: (838) 0 0 0 0 0
Remensuração planos de benefícios definidos, val bruto (1 054) 0 0 0 0 0
Imp sobre remensurações planos de benefícios definidos (216) 0 0 0 0 0
Outros Intens que não reclassificam por resultados
Resultado líquido do período atribuível a: 20 997 18 325 17 434 16 972 15 139 15 376
Detentores do capital do Grupo EDA 20 823 18 153 17 339 16 812 15 064 15 215
Interesses não controlados 174 172 95 160 74 160
Rendimento integral do período atribuível a: 20 159 18 325 17 434 16 972 15 139 15 376
Detentores do capital do Grupo EDA 19 985 18 153 17 339 16 812 15 064 15 215
Interesses não controlados 174 172 95 160 74 160
Rendimento integral por ação (€/ação): 0 0 0 0 0 0
básico 1,43 1,30 1,24 1,20 1,08 1,09
diluído 1,43 1,30 1,24 1,20 1,08 1,09
Pág. 65
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Mapa de fluxos de Caixa
Euros
2017 -
agosto a
dezembro
2018 2019 2020 2021 2022
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 12 331 46 656 53 738 51 980 55 105 56 402
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais - Pagamentos 39 974 155 009 160 942 160 345 159 993 160 461
Pagamento ao Pessoal 8 240 23 153 23 862 24 255 24 592 25 017
Pagamento/Recebimento do Imposto s/ rendimento 3 218 2 151 3 974 6 285 3 639 4 402
Outros Pagamentos 17 247 34 673 40 570 38 579 41 048 42 722
Pagamento a fornecedores 10 163 92 587 90 069 88 736 88 200 85 780
Pagamento ao Pessoal - Fundo de Pensões 1 107 2 445 2 468 2 491 2 515 2 539
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais - Recebimentos 52 305 201 665 214 681 212 325 215 098 216 863
Clientes 50 841 197 039 210 062 207 844 209 697 212 122
Subsídios à Exploração 29 0 0 0 0 0
Outros Recebimentos 1 435 4 626 4 619 4 480 5 401 4 741
Fluxo de Caixa das Atividades Investimento (15 341) (61 312) (49 386) (51 800) (41 391) (26 335)
Fluxo de Caixa das Atividades Investimento - Pagamentos 15 299 61 406 49 386 62 769 54 955 31 802
Ativos Tangíveis 15 675 61 406 49 386 62 769 54 955 31 802
Ativos Tangíveis (376) 0 0 0 0 0
Fluxo de Caixa das Atividades Investimento - Recebimentos (42) 94 0 10 969 13 564 5 467
Subsidios ao Investimentos - Não Concessionados 0 94 0 10 969 13 564 5 467
Juros e Rendimentos Similares (42) 0 0 0 0 0
Fluxo de Caixa das atividades Financiamento 1 003 15 759 (4 778) (315) (13 238) (30 079)
Fluxo de Caixa das atividades Financiamento - Recebimentos 73 817 42 590 25 500 44 750 33 500 25 500
Financiamentos Obtidos - Recebimentos 74 090 42 590 25 500 44 750 33 500 25 500
Juros Depósitos Prazo 41 0 0 0 0 0
Financiamentos Obtidos GEDA - Recebimentos (313) 0 0 0 0 0
Fluxo de Caixa das atividades Financiamento - Pagamentos 72 815 26 831 30 278 45 065 46 738 55 579
Financiamentos Obtidos - Pagamentos 72 732 20 332 23 003 37 582 39 224 48 481
Juros e gastos Similares 1 093 2 879 3 627 3 914 3 870 3 539
Dividendo - Pagamento 0 3 621 3 647 3 569 3 644 3 559
Cash Flow (2 008) 1 102 (426) (136) 476 (12)
Pág. 66
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Mapa de Rácios
milhares de Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
Capital Próprio 203 425 218 105 231 973 245 313 256 905 268 649
Autonomia financeira 40,67 40,19 42,03 42,91 44,73 47,92
Solvabilidade Total 1,69 1,68 1,73 1,76 1,82 1,93
EBITA 59 682 56 110 58 163 60 722 58 989 58 690
EBIT 29 147 26 185 25 872 25 761 23 306 23 318
Resultado Líquido do Periodo 20 823 18 153 17 339 16 812 15 064 15 215
Pág. 67
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Reconciliação de Capital Próprio e Resultado Líquido
Euros
2017 2018 Notas
Capital realizado 70 000 000 70 000 000
Reservas 12 170 000 13 219 080
Outras Reservas 346 796 346 796
Ajustamento em Activos Financeiros 6 494 6 494
Outros Instrumentos de Capital 138 964 138 964
Outras Variações no Capital Próprio 19 124 268 17 484 274
Resultados Transitados 99 941 808 116 241 624
Resultado Líquido do Periodo 20 820 913 18 152 534
Interesses Minoritários 1 681 943 1 740 167
Total Capital Próprio e Interesses Minoritários SNC 224 231 186 237 329 934
Outras Variações no Capital Próprio -19 124 268 -17 484 274
Interesses Minoritários -63 403 -70 307
Total Reclassificações -19 187 671 -17 554 582
Capital realizado 70 000 000 70 000 000
Reservas 12 170 000 13 219 080
Outras Reservas 346 796 346 796
Outros Instrumentos de Capital 138 964 138 964
Ajustamento em Associadas 6 494 6 494
Resultados Acumulados 99 941 808 116 241 624
Resultado Líquido Atribuível a Detentores de Capital 20 820 913 18 152 534
Interesses Minoritários 1 618 541 1 669 859
Total Capital Próprio e Interesses Minoritários IFRS 205 043 516 219 775 353
(A) Transferência de comparticipações ao investimento do capital próprio para o ativo
(A)
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Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
BALANÇO DE ENERGIA ELÉTRICA 2018 -2022
Pág. 69
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
ESTIMAT.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 18 805 18 638 18 037 18 095 18 765 18 968 19 017 18 196 18 254 18 297 18 329
2 Térmica (3 + 4) 18 805 18 638 18 037 18 095 18 765 18 968 19 017 18 196 18 254 18 297 18 329
3 Fuel 15 560 15 603 15 560 15 560
4 Gasóleo 18 805 18 638 18 037 18 095 18 765 18 968 19 017 2 636 2 651 2 737 2 769
5 Hídrica
6 Éolica
7 Geotérmica
8 Outros
9 Consumo e perdas das centrais 902 1 055 1 030 1 066 1 143 1 098 1 101 1 072 1 075 1 078 1 080
10 Emissão própria (1) - (9) 17 903 17 582 17 007 17 029 17 622 17 869 17 916 17 124 17 179 17 219 17 250
11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)
12 Térmica (13 + 14)
13 Fuel
14 Gasóleo
15 Hídrica
16 Éolica
17 Geotérmica
18 Outros
19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 16 14 15 11 15 15 15 15 15 15 15
20 Éolica
21 Fotovoltaica 16 14 15 11 15 15 15 15 15 15 15
22 Outros
23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 1 894 2 422 2 750 2 610 2 541 2 643 2 700 3 600 3 600 3 600 3 600
24 Térmica (25 + 26)
25 Fuel
26 Gasóleo
27 Hídrica
28 Éolica 1 894 2 422 2 750 2 610 2 541 2 643 2 700 2 700 2 700 2 700 2 700
28.1 EDA Renováveis 1 894 2 422 2 750 2 610 2 541 2 643 2 700 2 700 2 700 2 700 2 700
28.2 Outros Produtores
29 Geotérmica
30 Resíduos
31 Biogás
32 Fotovoltaica 900 900 900 900
33 Outros
34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 19 812 20 019 19 773 19 651 20 177 20 528 20 631 20 739 20 794 20 835 20 865
35 Bombagem
36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 19 812 20 019 19 773 19 651 20 177 20 528 20 631 20 739 20 794 20 835 20 865
37 Consumos próprios 10 8 13 10 18 13 14 14 14 14 14
38 MT
39 BT 10 8 13 10 18 13 14 14 14 14 14
40 Compensação síncrona
41 Fornecimentos SENVA
42 AT
43 MT
44 Fornecimentos SEPA 18 426 18 684 18 539 18 455 18 937 19 237 19 334 19 429 19 481 19 519 19 547
45 AT
46 MT 5 783 5 941 5 736 5 715 5 835 6 010 6 023 6 053 6 069 6 080 6 089
47 Indústria 273 269 254 248 254 298 282 283 284 285 285
48 Outros 5 510 5 672 5 483 5 468 5 580 5 712 5 741 5 769 5 784 5 796 5 804
49 BT 12 643 12 743 12 803 12 740 13 103 13 227 13 311 13 377 13 412 13 438 13 458
50 Domésticos 6 023 6 082 6 000 5 825 5 901 5 988 5 989 6 018 6 034 6 046 6 055
51 Indústria 717 703 751 796 845 912 894 898 901 903 904
52 Iluminação Pública 1 520 1 535 1 554 1 571 1 604 1 594 1 616 1 624 1 629 1 632 1 634
53 Outros 4 384 4 422 4 498 4 547 4 753 4 734 4 812 4 836 4 848 4 858 4 865
54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 18 437 18 691 18 552 18 465 18 955 19 251 19 348 19 443 19 494 19 532 19 561
55 Perdas (36) - (54) 1 376 1 328 1 221 1 186 1 222 1 277 1 283 1 296 1 300 1 302 1 304
Ponta (kW) 3 490 3 750 3 500 3 525 3 548 3 608 3 629 3 646 3 660 3 667 3 672
UTILIZAÇÃO (horas) 5 935 5 620 5 944 5 877 6 009 5 994 5 988 5 982 5 976 5 975 5 975
Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Santa Maria
DADOS REAIS PREVISÃO
Pág. 70
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
ESTIMAT.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 242 325 189 650 187 527 200 948 231 874 209 464 213 684 210 991 211 862 206 513 178 051
2 Térmica (3 + 4) 242 325 189 650 187 527 200 948 231 874 209 464 213 684 210 991 211 862 206 513 171 245
3 Fuel 242 230 189 569 187 457 200 873 231 804 209 392 213 612 210 919 211 790 206 440 171 173
4 Gasóleo 95 81 70 75 70 71 72 72 72 72 72
5 Hídrica 6 805
6 Éolica
7 Geotérmica
8 Outros
9 Consumo e perdas das centrais 5 782 5 600 5 810 5 787 6 075 5 654 5 768 5 695 5 718 5 574 4 964
10 Emissão própria (1) - (9) 236 543 184 050 181 717 195 161 225 799 203 810 207 916 205 296 206 144 200 939 173 087
11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)
12 Térmica (13 + 14)
13 Fuel
14 Gasóleo
15 Hídrica
16 Éolica
17 Geotérmica
18 Outros
19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 113 230 240 241 343 348 349 350 351 351 351
20 Éolica 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
21 Fotovoltaica 110 227 238 239 341 346 347 348 349 349 349
22 Outros
23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 178 445 222 305 227 782 220 368 197 941 221 929 220 610 224 742 224 742 230 983 270 022
24 Térmica (25 + 26) 21 2
25 Fuel 21 2
26 Gasóleo
27 Hídrica 22 947 26 445 23 013 21 387 25 805 23 772 23 830 23 830 23 830 23 830 23 830
28 Éolica 21 159 21 457 21 753 16 898 19 664 17 807 21 601 21 601 21 601 21 601 21 601
28.1 EDA Renováveis 21 159 21 456 21 736 16 897 19 662 17 805 21 600 21 600 21 600 21 600 21 600
28.2 Outros Produtores 17 1 1 1 1 1 1 1 1
29 Geotérmica 134 086 174 266 182 870 182 044 152 430 179 916 174 572 178 704 178 704 184 946 213 579
30 Resíduos 10 405
31 Biogás 190 116 145 23 26 417 589 589 589 589 589
32 Fotovoltaica 20 17 1 17 16 17 17 17 17 17 17
33 Outros
34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 415 101 406 585 409 739 415 770 424 082 426 088 428 875 430 388 431 236 432 273 443 460
35 Bombagem 9 074
36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 415 101 406 585 409 739 415 770 424 082 426 088 428 875 430 388 431 236 432 273 434 386
37 Consumos próprios 1 014 974 1 157 1 094 1 229 1 179 1 214 1 222 1 226 1 229 1 232
38 MT 920 912 920 935 972 957 969 976 979 982 984
39 BT 94 62 237 159 257 222 244 246 247 247 248
40 Compensação síncrona
41 Fornecimentos SENVA
42 AT
43 MT
44 Fornecimentos SEPA 385 326 378 283 382 657 389 368 398 720 399 344 401 929 403 343 404 136 405 108 406 103
45 AT
46 MT 148 416 146 697 149 900 155 484 160 161 160 724 162 600 162 855 162 892 163 284 163 685
47 Indústria 62 040 62 631 64 249 68 935 71 104 72 375 71 739 72 236 72 475 72 649 72 827
48 Outros 86 376 84 066 85 651 86 549 89 057 88 349 90 861 90 619 90 418 90 635 90 858
49 BT 236 910 231 587 232 758 233 884 238 559 238 619 239 330 240 488 241 244 241 824 242 418
50 Domésticos 129 136 129 079 127 883 126 705 128 447 130 259 129 402 130 001 130 432 130 745 131 067
51 Indústria 7 712 6 845 6 740 6 692 6 835 6 854 6 860 6 908 6 931 6 947 6 964
52 Iluminação Pública 15 805 14 652 15 361 15 789 15 841 15 495 15 927 16 037 16 091 16 129 16 169
53 Outros 84 257 81 010 82 774 84 698 87 435 86 012 87 140 87 541 87 791 88 002 88 218
54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 386 340 379 257 383 814 390 462 399 949 400 522 403 143 404 565 405 362 406 337 407 335
55 Perdas (36) - (54) 28 760 27 328 25 925 25 308 24 134 25 565 25 733 25 823 25 874 25 936 27 051
Ponta (kW) 70 160 70 030 68 170 69 860 71 570 71 635 71 972 72 283 72 428 72 576 72 729
UTILIZAÇÃO (horas) 5 999 5 886 6 096 6 034 6 010 6 027 6 039 6 033 6 033 6 033 6 166
Produção e venda de energia elétrica (MWh) - São Miguel
DADOS REAIS PREVISÃO
Pág. 71
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Na previsão para a ilha Terceira utilizaram-se os seguintes pressupostos:
- Modelação do diagrama de cargas, com base na informação de 25 setembro de 2016 a 24 setembro de 2017
- GEOTERMIA potência de 4 MW com uma taxa de disponibilidade de 95%;
- TERAMB é adquirida toda a energia, com um potência aproximada do valor médio de janeiro a setembro de 2017 (1,8 MW);
- Mínimos técnicos Belo Jardim, considerando a introdução da caldeira em Belo Jardim em janeiro de 2018, equivalente a 7,36 MWh, com uma
potência média em regime normal 15% superior;
- Potências médias mensais dos parques eólicos com base nos valores médios mensais históricos, de dias de semana, entre as 8h30 e 21h00;
- Redução da injeção de energia proveniente dos produtores CAEN e EDAR-eólica, ressarcida pela EDAR e RSU, mensalmente, em proporção da
energia injetada por cada um destes operadores;
- Potência fotovoltaica de 2 MW a entrar em outubro de 2018 (produção modulada com base no software PVGIS);
- Retoma de atividade das mini hídricas em abril de 2019;
- Aumento de potência da central geotérmica em outubro de 2022;
- Entrada no sistema da CHR em outubro de 2022;
ESTIMAT.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 180 602 172 015 168 123 168 532 156 338 140 611 109 949 107 289 106 152 106 353 98 750
2 Térmica (3 + 4) 180 602 172 015 168 123 168 532 156 338 140 611 109 949 107 289 106 152 106 353 96 104
3 Fuel 179 460 169 197 165 742 163 490 155 224 139 820 109 133 106 490 105 361 105 561 95 381
4 Gasóleo 1 142 2 818 2 382 5 042 1 113 791 817 799 791 793 722
5 Hídrica 2 647
6 Éolica
7 Geotérmica
8 Outros
9 Consumo e perdas das centrais 6 145 6 844 5 920 6 677 6 618 5 200 4 286 4 182 4 138 4 145 3 842
10 Emissão própria (1) - (9) 174 457 165 171 162 204 161 855 149 719 135 411 105 664 103 107 102 015 102 208 94 909
11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)
12 Térmica (13 + 14)
13 Fuel
14 Gasóleo
15 Hídrica
16 Éolica
17 Geotérmica
18 Outros
19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 36 52 60 56 60 50 50 50 50 50 50
20 Éolica
21 Fotovoltaica 36 52 60 56 60 50 50 50 50 50 50
22 Outros
23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 31 673 36 787 35 070 31 253 41 789 52 508 81 996 84 752 86 099 86 151 98 581
24 Térmica (25 + 26)
25 Fuel
26 Gasóleo
27 Hídrica 2 431 2 769 495 803 2 220 2 220 2 220
28 Éolica 29 242 34 018 34 575 31 253 33 278 31 012 32 475 32 476 32 446 32 496 31 550
28.1 EDA Renováveis 29 242 31 633 27 858 24 300 25 718 23 267 23 580 23 580 23 559 23 596 22 903
28.2 Outros Produtores 2 385 6 716 6 953 7 560 7 745 8 895 8 895 8 887 8 900 8 648
29 Geotérmica 10 890 33 288 33 288 33 288 33 288 46 984
30 Resíduos 8 512 10 606 15 768 15 768 15 768 15 768 15 768
31 Biogás
32 Fotovoltaica 465 2 417 2 377 2 379 2 059
33 Outros
34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 206 166 202 010 197 334 193 164 191 568 187 969 187 710 187 909 188 163 188 409 193 540
35 Bombagem 4 235
36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 206 166 202 010 197 334 193 164 191 568 187 969 187 710 187 909 188 163 188 409 189 306
37 Consumos próprios 114 116 178 184 158 126 145 144 144 144 145
38 MT
39 BT 114 116 178 184 158 126 145 144 144 144 145
40 Compensação síncrona
41 Fornecimentos SENVA
42 AT
43 MT
44 Fornecimentos SEPA 190 763 187 110 182 430 178 764 177 112 173 557 173 299 173 484 173 719 173 945 174 065
45 AT
46 MT 86 523 85 613 83 723 81 161 78 907 74 982 74 933 75 661 75 832 75 962 76 015
47 Indústria 23 095 22 583 22 765 23 539 24 030 23 876 21 911 21 378 20 870 20 881 20 826
48 Outros 63 428 63 030 60 958 57 622 54 877 51 105 53 021 54 283 54 961 55 081 55 189
49 BT 104 240 101 497 98 706 97 603 98 205 98 575 98 366 97 823 97 887 97 983 98 050
50 Domésticos 62 477 61 721 59 947 58 848 58 656 58 813 58 373 58 051 58 089 58 146 58 186
51 Indústria 3 209 3 032 3 212 3 084 3 138 3 021 3 066 3 049 3 051 3 054 3 056
52 Iluminação Pública 6 657 6 104 5 416 5 018 4 874 4 678 4 757 4 731 4 734 4 739 4 742
53 Outros 31 898 30 640 30 131 30 653 31 537 32 063 32 170 31 992 32 013 32 044 32 066
54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 190 877 187 226 182 607 178 948 177 270 173 683 173 444 173 628 173 863 174 090 174 210
55 Perdas (36) - (54) 15 288 14 784 14 727 14 216 14 298 14 286 14 266 14 281 14 300 14 319 15 096
Ponta (kW) 35 400 35 196 35 420 34 000 33 400 32 900 32 799 32 848 32 916 32 993 33 060
UTILIZAÇÃO (horas) 5 997 5 934 5 738 5 878 5 934 5 871 5 854 5 848 5 842 5 836 5 970
Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Terceira
DADOS REAIS PREVISÃO
Pág. 72
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
Na previsão para a ilha Graciosa utilizaram-se os seguintes pressupostos:
- Entrada em exploração do projeto Graciólica no inicio de 2018;
- repartição da aquisição de energia com origem eólica e fotovoltaica com base nas potências instaladas.
ESTIMAT.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 12 142 13 550 13 826 13 945 14 203 14 209 5 828 5 417 5 002 5 007 5 012
2 Térmica (3 + 4) 12 142 13 550 13 826 13 945 14 203 14 209 5 828 5 417 5 002 5 007 5 012
3 Fuel
4 Gasóleo 12 142 13 550 13 826 13 945 14 203 14 209 5 828 5 417 5 002 5 007 5 012
5 Hídrica
6 Éolica
7 Geotérmica
8 Outros
9 Consumo e perdas das centrais 597 631 767 686 697 682 582 541 500 500 501
10 Emissão própria (1) - (9) 11 544 12 918 13 059 13 259 13 506 13 527 5 246 4 876 4 502 4 507 4 511
11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)
12 Térmica (13 + 14)
13 Fuel
14 Gasóleo
15 Hídrica
16 Éolica
17 Geotérmica
18 Outros
19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 )
20 Éolica
21 Fotovoltaica
22 Outros
23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 1 444 2 8 416 8 854 9 289 9 299 9 307
24 Térmica (25 + 26)
25 Fuel
26 Gasóleo
27 Hídrica
28 Éolica 1 444 2 7 406 7 791 8 174 8 183 8 190
28.1 EDA Renováveis 1 444 2
28.2 Outros Produtores 7 406 7 791 8 174 8 183 8 190
29 Geotérmica
30 Resíduos
31 Biogás
32 Fotovoltaica 1 010 1 062 1 115 1 116 1 117
33 Outros
34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 12 988 12 920 13 059 13 259 13 506 13 527 13 662 13 729 13 791 13 807 13 818
35 Bombagem
36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 12 988 12 920 13 059 13 259 13 506 13 527 13 662 13 729 13 791 13 807 13 818
37 Consumos próprios 47 43 16 27 33 27 31 31 31 31 31
38 MT 27 10 13 12 15 13 14 14 14 14 14
39 BT 20 33 2 15 18 14 17 17 17 17 17
40 Compensação síncrona
41 Fornecimentos SENVA
42 AT
43 MT
44 Fornecimentos SEPA 12 284 12 291 12 478 12 712 12 998 13 007 13 043 13 101 13 157 13 172 13 183
45 AT
46 MT 3 375 3 563 3 531 3 606 3 672 3 798 3 727 3 743 3 759 3 763 3 767
47 Indústria 1 919 2 078 2 103 2 220 2 200 2 330 2 264 2 274 2 284 2 286 2 288
48 Outros 1 456 1 484 1 428 1 386 1 472 1 468 1 463 1 469 1 475 1 477 1 478
49 BT 8 909 8 728 8 948 9 106 9 326 9 209 9 317 9 358 9 398 9 409 9 417
50 Domésticos 4 292 4 292 4 300 4 253 4 315 4 308 4 326 4 346 4 364 4 369 4 373
51 Indústria 636 570 570 621 746 702 732 735 738 739 740
52 Iluminação Pública 982 939 993 1 021 1 021 961 1 002 1 006 1 011 1 012 1 013
53 Outros 2 999 2 927 3 084 3 211 3 244 3 239 3 256 3 271 3 285 3 289 3 291
54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 12 331 12 334 12 494 12 738 13 032 13 034 13 074 13 132 13 189 13 203 13 214
55 Perdas (36) - (54) 657 586 565 521 475 494 587 597 603 603 604
Ponta (kW) 2 304 2 288 2 288 2 317 2 364 2 346 2 359 2 366 2 371 2 374 2 376
UTILIZAÇÃO (horas) 5 897 5 923 6 043 6 019 6 008 6 057 6 039 6 033 6 027 6 027 6 027
Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Graciosa
DADOS REAIS PREVISÃO
Pág. 73
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
ESTIMAT.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 28 512 27 249 23 785 24 207 24 384 24 803 24 678 24 756 24 824 24 884 24 935
2 Térmica (3 + 4) 28 512 27 249 23 785 24 207 24 384 24 803 24 678 24 756 24 824 24 884 24 935
3 Fuel 13 369 13 406 13 369 13 369
4 Gasóleo 28 512 27 249 23 785 24 207 24 384 24 803 24 678 11 387 11 419 11 515 11 566
5 Hídrica
6 Éolica
7 Geotérmica
8 Outros
9 Consumo e perdas das centrais 533 490 500 459 467 470 468 470 471 472 473
10 Emissão própria (1) - (9) 27 979 26 760 23 285 23 749 23 917 24 333 24 209 24 287 24 354 24 412 24 463
11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)
12 Térmica (13 + 14)
13 Fuel
14 Gasóleo
15 Hídrica
16 Éolica
17 Geotérmica
18 Outros
19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 15 16 11 11 28 75 75 75 75 76 76
20 Éolica
21 Fotovoltaica 15 16 11 11 28 75 75 75 75 76 76
22 Outros
23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 1 449 1 989 4 394 4 031 4 445 4 104 4 320 4 320 4 320 4 320 4 320
24 Térmica (25 + 26)
25 Fuel
26 Gasóleo
27 Hídrica
28 Éolica 1 449 1 989 4 394 4 031 4 445 4 104 4 320 4 320 4 320 4 320 4 320
28.1 EDA Renováveis 1 449 1 989 4 394 4 031 4 445 4 104 4 320 4 320 4 320 4 320 4 320
28.2 Outros Produtores
29 Geotérmica
30 Resíduos
31 Biogás
32 Fotovoltaica
33 Outros
34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 29 443 28 764 27 689 27 791 28 390 28 511 28 604 28 682 28 749 28 807 28 858
35 Bombagem
36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 29 443 28 764 27 689 27 791 28 390 28 511 28 604 28 682 28 749 28 807 28 858
37 Consumos próprios 33 37 34 24 41 34 41 41 41 41 41
38 MT
39 BT 33 37 34 24 41 34 41 41 41 41 41
40 Compensação síncrona
41 Fornecimentos SENVA
42 AT
43 MT
44 Fornecimentos SEPA 27 118 26 397 25 541 25 956 26 454 26 567 26 647 26 719 26 781 26 836 26 883
45 AT
46 MT 7 388 7 393 6 892 7 317 7 457 7 556 7 539 7 559 7 577 7 593 7 606
47 Indústria 6 450 6 341 5 993 6 314 6 618 6 738 6 709 6 727 6 743 6 757 6 769
48 Outros 938 1 052 899 1 003 838 818 830 832 834 836 837
49 BT 19 730 19 004 18 649 18 638 18 997 19 011 19 108 19 159 19 204 19 243 19 277
50 Domésticos 10 015 9 896 9 711 9 624 9 565 9 652 9 648 9 674 9 697 9 717 9 734
51 Indústria 1 153 1 213 1 045 983 1 111 1 073 1 103 1 106 1 109 1 111 1 113
52 Iluminação Pública 1 899 1 562 1 411 1 368 1 401 1 359 1 388 1 392 1 395 1 398 1 400
53 Outros 6 664 6 333 6 482 6 664 6 920 6 927 6 968 6 987 7 004 7 018 7 030
54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 27 151 26 434 25 575 25 980 26 495 26 601 26 688 26 760 26 823 26 877 26 925
55 Perdas (36) - (54) 2 293 2 330 2 114 1 811 1 895 1 910 1 916 1 922 1 926 1 930 1 934
Ponta (kW) 4 702 4 620 4 614 4 624 4 792 4 642 4 666 4 679 4 690 4 694 4 698
UTILIZAÇÃO (horas) 6 375 6 332 6 109 6 109 6 022 6 243 6 231 6 231 6 231 6 237 6 243
Produção e venda de energia elétrica (MWh) - São Jorge
DADOS REAIS PREVISÃO
Pág. 74
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
ESTIMAT.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 40 616 39 725 38 554 39 024 39 644 40 674 40 462 40 672 40 846 40 989 41 108
2 Térmica (3 + 4) 40 616 39 725 38 554 39 024 39 644 40 674 40 462 40 672 40 846 40 989 41 108
3 Fuel 40 614 39 722 38 553 39 022 39 642 40 672 40 461 40 671 40 845 40 988 41 106
4 Gasóleo 2 4 1 3 1 1 1 1 1 1 1
5 Hídrica
6 Éolica
7 Geotérmica
8 Outros
9 Consumo e perdas das centrais 1 622 1 567 1 552 1 577 1 678 1 586 1 578 1 586 1 593 1 599 1 603
10 Emissão própria (1) - (9) 38 994 38 159 37 002 37 448 37 966 39 088 38 884 39 086 39 253 39 391 39 504
11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)
12 Térmica (13 + 14)
13 Fuel
14 Gasóleo
15 Hídrica
16 Éolica
17 Geotérmica
18 Outros
19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5
20 Éolica
21 Fotovoltaica 5 5 4 5 5 5 5 5 5 5
22 Outros
23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 4 884 5 878 6 699 6 173 6 199 5 533 6 000 6 000 6 000 6 000 6 000
24 Térmica (25 + 26)
25 Fuel
26 Gasóleo
27 Hídrica
28 Éolica 4 874 5 878 6 678 6 146 6 154 5 533 6 000 6 000 6 000 6 000 6 000
28.1 EDA Renováveis 4 874 5 878 6 678 6 146 6 154 5 533 6 000 6 000 6 000 6 000 6 000
28.2 Outros Produtores
29 Geotérmica
30 Resíduos
31 Biogás
32 Fotovoltaica
33 Outros 10 21 27 45
34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 43 883 44 041 43 701 43 625 44 170 44 626 44 889 45 092 45 258 45 396 45 510
35 Bombagem
36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 43 883 44 041 43 701 43 625 44 170 44 626 44 889 45 092 45 258 45 396 45 510
37 Consumos próprios 59 65 60 52 73 63 70 71 71 71 71
38 MT
39 BT 59 65 60 52 73 63 70 71 71 71 71
40 Compensação síncrona
41 Fornecimentos SENVA
42 AT
43 MT
44 Fornecimentos SEPA 40 355 40 486 40 422 40 276 40 818 41 194 41 430 41 617 41 771 41 898 42 003
45 AT
46 MT 9 865 10 208 10 313 10 202 10 214 10 408 10 418 10 465 10 504 10 536 10 562
47 Indústria 5 480 5 479 5 383 5 248 5 400 5 584 5 542 5 567 5 588 5 605 5 619
48 Outros 4 385 4 730 4 929 4 954 4 814 4 824 4 876 4 898 4 916 4 931 4 943
49 BT 30 490 30 278 30 109 30 074 30 604 30 786 31 012 31 152 31 267 31 362 31 441
50 Domésticos 15 982 16 162 15 999 15 825 16 073 15 989 16 215 16 288 16 348 16 398 16 439
51 Indústria 1 919 1 837 1 854 1 840 1 838 1 967 1 907 1 916 1 923 1 929 1 934
52 Iluminação Pública 3 038 2 570 2 727 2 778 2 817 2 754 2 827 2 839 2 850 2 859 2 866
53 Outros 9 550 9 708 9 529 9 631 9 875 10 076 10 064 10 109 10 146 10 177 10 203
54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 40 414 40 551 40 482 40 327 40 891 41 257 41 500 41 687 41 841 41 969 42 074
55 Perdas (36) - (54) 3 469 3 490 3 220 3 297 3 279 3 369 3 389 3 404 3 417 3 427 3 436
Ponta (kW) 7 905 7 703 7 557 7 606 7 526 7 737 7 780 7 807 7 828 7 844 7 856
UTILIZAÇÃO (horas) 5 757 5 921 5 988 5 943 6 092 5 973 5 973 5 979 5 985 5 991 5 997
Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Pico
DADOS REAIS PREVISÃO
Pág. 75
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
ESTIMAT.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 47 279 44 660 41 201 41 717 43 297 43 462 41 449 41 665 41 855 42 022 42 170
2 Térmica (3 + 4) 47 279 44 660 41 201 41 717 43 297 43 462 41 449 41 665 41 855 42 022 42 170
3 Fuel 47 275 44 641 41 149 41 687 43 286 43 443 41 430 41 645 41 835 42 003 42 150
4 Gasóleo 4 19 52 29 11 19 19 19 20 20 20
5 Hídrica
6 Éolica
7 Geotérmica
8 Outros
9 Consumo e perdas das centrais 2 429 2 372 2 547 2 573 2 863 2 780 2 652 2 665 2 677 2 688 2 698
10 Emissão própria (1) - (9) 44 850 42 288 38 654 39 144 40 433 40 682 38 798 39 000 39 177 39 334 39 472
11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)
12 Térmica (13 + 14)
13 Fuel
14 Gasóleo
15 Hídrica
16 Éolica
17 Geotérmica
18 Outros
19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 )
20 Éolica
21 Fotovoltaica
22 Outros
23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 1 678 4 387 7 852 6 547 5 479 5 772 8 030 8 030 8 030 8 030 8 030
24 Térmica (25 + 26)
25 Fuel
26 Gasóleo
27 Hídrica 52 167 249 104 2 118 380 380 380 380 380
28 Éolica 1 626 4 220 7 603 6 442 5 477 5 654 7 650 7 650 7 650 7 650 7 650
28.1 EDA Renováveis 1 626 4 220 7 603 6 442 5 477 5 654 7 650 7 650 7 650 7 650 7 650
28.2 Outros Produtores
29 Geotérmica
30 Resíduos
31 Biogás
32 Fotovoltaica
33 Outros
34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 46 528 46 675 46 506 45 690 45 912 46 454 46 828 47 030 47 207 47 364 47 502
35 Bombagem
36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 46 528 46 675 46 506 45 690 45 912 46 454 46 828 47 030 47 207 47 364 47 502
37 Consumos próprios 31 32 46 34 51 42 48 49 49 49 49
38 MT
39 BT 31 32 46 34 51 42 48 49 49 49 49
40 Compensação síncrona
41 Fornecimentos SENVA
42 AT
43 MT
44 Fornecimentos SEPA 44 097 43 712 43 399 42 970 43 279 43 694 44 017 44 206 44 373 44 521 44 650
45 AT
46 MT 13 058 13 011 13 156 13 174 13 456 13 658 13 733 13 793 13 845 13 891 13 931
47 Indústria 2 742 2 561 2 448 2 579 2 590 2 743 2 690 2 702 2 712 2 721 2 729
48 Outros 10 316 10 450 10 707 10 595 10 866 10 914 11 043 11 091 11 133 11 170 11 202
49 BT 31 039 30 701 30 243 29 796 29 822 30 037 30 283 30 414 30 529 30 630 30 719
50 Domésticos 16 672 16 640 16 373 16 091 16 267 16 505 16 554 16 626 16 688 16 744 16 793
51 Indústria 1 904 1 902 1 809 1 692 1 755 1 715 1 764 1 772 1 778 1 784 1 790
52 Iluminação Pública 2 198 1 917 1 955 1 963 1 950 1 881 1 950 1 959 1 966 1 973 1 978
53 Outros 10 265 10 243 10 105 10 051 9 850 9 936 10 014 10 058 10 096 10 129 10 159
54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 44 128 43 744 43 445 43 004 43 329 43 737 44 065 44 255 44 422 44 570 44 700
55 Perdas (36) - (54) 2 399 2 931 3 061 2 686 2 583 2 718 2 763 2 775 2 785 2 794 2 803
Ponta (kW) 8 463 8 341 8 515 8 455 8 557 8 456 8 490 8 518 8 534 8 554 8 562
UTILIZAÇÃO (horas) 5 785 5 880 5 761 5 708 5 700 5 822 5 828 5 834 5 846 5 852 5 863
Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Faial
DADOS REAIS PREVISÃO
Pág. 76
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
ESTIMAT.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 7 330 10 143 9 960 7 591 5 846 5 487 5 336 5 407 1 600 1 619 1 640
2 Térmica (3 + 4) 7 330 10 143 9 960 7 591 5 846 5 487 5 336 5 407 1 600 1 619 1 640
3 Fuel
4 Gasóleo 7 330 10 143 9 960 7 591 5 846 5 487 5 336 5 407 1 600 1 619 1 640
5 Hídrica
6 Éolica
7 Geotérmica
8 Outros
9 Consumo e perdas das centrais 461 501 567 605 637 713 640 648 271 274 278
10 Emissão própria (1) - (9) 6 869 9 643 9 394 6 986 5 209 4 774 4 696 4 759 1 329 1 344 1 362
11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)
12 Térmica (13 + 14)
13 Fuel
14 Gasóleo
15 Hídrica
16 Éolica
17 Geotérmica
18 Outros
19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 8 9 9 8 9 9 9 9 9 9 9
20 Éolica
21 Fotovoltaica 8 9 9 8 9 9 9 9 9 9 9
22 Outros
23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 3 946 1 300 1 412 4 041 5 884 6 457 6 700 6 700 10 483 10 507 10 519
24 Térmica (25 + 26)
25 Fuel
26 Gasóleo
27 Hídrica 2 981 2 769 4 915 5 566 5 200 5 200 8 983 9 007 9 019
28 Éolica 965 1 300 1 412 1 273 969 891 1 500 1 500 1 500 1 500 1 500
28.1 EDA Renováveis 965 1 300 1 412 1 273 969 891 1 500 1 500 1 500 1 500 1 500
28.2 Outros Produtores
29 Geotérmica
30 Resíduos
31 Biogás
32 Fotovoltaica
33 Outros
34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 10 823 10 951 10 815 11 036 11 102 11 239 11 405 11 468 11 820 11 860 11 890
35 Bombagem
36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 10 823 10 951 10 815 11 036 11 102 11 239 11 405 11 468 11 820 11 860 11 890
37 Consumos próprios 136 51 51 116 310 278 276 278 279 280 280
38 MT 80 13 13 12 184 145 150 151 152 152 153
39 BT 56 37 37 104 127 132 126 126 127 127 128
40 Compensação síncrona
41 Fornecimentos SENVA
42 AT
43 MT
44 Fornecimentos SEPA 10 349 10 107 9 978 10 260 10 367 10 535 10 615 10 674 10 714 10 751 10 777
45 AT
46 MT 1 666 1 839 1 818 2 251 2 323 2 526 2 522 2 536 2 546 2 554 2 561
47 Indústria 175 145 144 302 303 416 419 422 423 425 426
48 Outros 1 491 1 693 1 674 1 949 2 020 2 110 2 103 2 115 2 123 2 130 2 135
49 BT 8 683 8 268 8 160 8 009 8 044 8 009 8 093 8 138 8 169 8 196 8 217
50 Domésticos 4 128 4 127 4 068 3 969 4 011 4 059 4 090 4 113 4 128 4 142 4 153
51 Indústria 126 130 120 131 122 130 127 128 128 128 129
52 Iluminação Pública 915 831 815 793 797 791 807 812 815 817 820
53 Outros 3 514 3 181 3 157 3 117 3 114 3 029 3 069 3 086 3 098 3 108 3 116
54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 10 485 10 158 10 029 10 376 10 677 10 812 10 891 10 952 10 993 11 030 11 058
55 Perdas (36) - (54) 338 794 786 659 425 427 513 516 827 830 832
Ponta (kW) 1 980 2 043 1 891 1 878 1 979 2 053 2 067 2 079 2 085 2 091 2 094
UTILIZAÇÃO (horas) 5 699 5 606 6 019 6 198 5 932 5 822 5 828 5 828 5 798 5 804 5 810
Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Flores
DADOS REAIS PREVISÃO
Pág. 77
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
ESTIMAT.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 1 365 1 442 1 559 1 602 1 683 1 682 1 686 1 589 1 591 1 592 1 593
2 Térmica (3 + 4) 1 365 1 442 1 559 1 602 1 683 1 682 1 686 1 589 1 591 1 592 1 593
3 Fuel
4 Gasóleo 1 365 1 442 1 559 1 602 1 683 1 682 1 686 1 589 1 591 1 592 1 593
5 Hídrica
6 Éolica
7 Geotérmica
8 Outros
9 Consumo e perdas das centrais 50 55 58 72 76 79 79 79 80 80 80
10 Emissão própria (1) - (9) 1 315 1 387 1 501 1 530 1 608 1 603 1 607 1 509 1 511 1 512 1 514
11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)
12 Térmica (13 + 14)
13 Fuel
14 Gasóleo
15 Hídrica
16 Éolica
17 Geotérmica
18 Outros
19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 )
20 Éolica
21 Fotovoltaica
22 Outros
23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 100 100 100 100
24 Térmica (25 + 26)
25 Fuel
26 Gasóleo
27 Hídrica
28 Éolica
28.1 EDA Renováveis
28.2 Outros Produtores
29 Geotérmica
30 Resíduos
31 Biogás
32 Fotovoltaica 100 100 100 100
33 Outros
34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 1 315 1 387 1 501 1 530 1 608 1 603 1 607 1 609 1 611 1 612 1 614
35 Bombagem
36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 1 315 1 387 1 501 1 530 1 608 1 603 1 607 1 609 1 611 1 612 1 614
37 Consumos próprios 3 3 3 3 4 3 3 3 3 3 3
38 MT
39 BT 3 3 3 3 4 3 3 3 3 3 3
40 Compensação síncrona
41 Fornecimentos SENVA
42 AT
43 MT
44 Fornecimentos SEPA 1 171 1 269 1 347 1 390 1 491 1 487 1 490 1 492 1 494 1 495 1 496
45 AT
46 MT - - - 15 99 130 130 130 130 130 130
47 Indústria
48 Outros 15 99 130 130 130 130 130 130
49 BT 1 171 1 269 1 347 1 375 1 392 1 357 1 360 1 363 1 364 1 365 1 366
50 Domésticos 544 570 574 613 646 665 661 662 663 663 664
51 Indústria 40 34 31 40 35 24 25 25 26 26 26
52 Iluminação Pública 45 41 40 46 49 48 49 49 49 49 49
53 Outros 542 623 701 676 663 620 625 626 627 628 628
54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 1 174 1 272 1 350 1 393 1 495 1 489 1 493 1 495 1 497 1 498 1 499
55 Perdas (36) - (54) 141 115 151 137 112 114 114 114 114 114 115
Ponta (kW) 240 263 305 307 313 318 320 321 322 323 324
UTILIZAÇÃO (horas) 5 688 5 483 5 113 5 219 5 378 5 296 5 275 5 264 5 249 5 238 5 233
Produção e venda de energia elétrica (MWh) - Corvo
DADOS REAIS PREVISÃO
Pág. 78
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
ESTIMAT.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
1 Produção das centrais (3 + ... + 8) 578 976 517 072 502 574 515 663 536 033 499 360 462 089 455 982 451 986 447 277 411 588
2 Térmica (3 + 4) 578 976 517 072 502 574 515 663 536 033 499 360 462 089 455 982 451 986 447 277 402 135
3 Fuel 509 578 443 128 432 901 445 072 469 957 433 328 404 635 428 655 428 839 423 921 378 740
4 Gasóleo 69 398 73 944 69 673 70 591 66 077 66 032 57 454 27 327 23 147 23 356 23 396
5 Hídrica 9 452
6 Éolica
7 Geotérmica
8 Outros
9 Consumo e perdas das centrais 18 522 19 114 18 751 19 502 20 255 18 263 17 153 16 938 16 523 16 410 15 517
10 Emissão própria (1) - (9) 560 454 497 958 483 823 496 161 515 778 481 097 444 936 439 044 435 463 430 867 396 070
11 Aquisições a outros produtores do SEPA (13 + ... + 18)
12 Térmica (13 + 14)
13 Fuel
14 Gasóleo
15 Hídrica
16 Éolica
17 Geotérmica
18 Outros
19 Aquisições de Micro e Minigeração (20 + 21 + 22 ) 193 325 335 332 459 501 503 504 505 506 507
20 Éolica 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
21 Fotovoltaica 190 323 333 330 457 499 501 502 503 504 505
22 Outros
23 Aquisições ao SENVA (25 + ... + 33 ) 225 412 275 070 285 959 275 024 264 279 298 947 338 772 347 097 352 662 358 991 410 480
24 Térmica (25 + 26) 21 2
25 Fuel 21 2
26 Gasóleo
27 Hídrica 28 411 29 382 23 757 24 260 30 722 29 456 29 410 30 213 35 413 35 437 35 449
28 Éolica 62 652 71 285 79 164 68 653 72 528 67 644 83 652 84 038 84 392 84 450 83 512
28.1 EDA Renováveis 62 652 68 900 72 431 61 700 64 966 59 898 67 350 67 350 67 329 67 366 66 673
28.2 Outros Produtores 2 385 6 733 6 953 7 561 7 746 16 302 16 688 17 062 17 085 16 839
29 Geotérmica 134 086 174 266 182 870 182 044 152 430 190 806 207 860 211 992 211 992 218 234 260 563
30 Resíduos 8 512 10 606 15 768 15 768 15 768 15 768 26 173
31 Biogás 190 116 145 23 26 417 589 589 589 589 589
32 Fotovoltaica 20 17 1 17 16 17 1 492 4 496 4 508 4 512 4 193
33 Outros 10 21 27 45
34 Total da energia entrada na rede (10 + 11 + 19 + 23) 786 059 773 353 770 118 771 517 780 516 780 546 784 210 786 645 788 631 790 364 807 057
35 Bombagem 13 308
36 Emissão para a rede do SEPA (34) - (35) 786 059 773 353 770 118 771 517 780 516 780 546 784 210 786 645 788 631 790 364 793 748
37 Consumos próprios 1 448 1 328 1 557 1 543 1 918 1 764 1 841 1 851 1 857 1 862 1 866
38 MT 1 027 935 947 959 1 171 1 115 1 134 1 141 1 145 1 148 1 151
39 BT 422 393 610 584 747 649 708 710 712 714 715
40 Compensação síncrona
41 Fornecimentos SENVA
42 AT
43 MT
44 Fornecimentos SEPA 729 889 718 340 716 791 720 152 730 176 728 622 731 804 734 065 735 627 737 244 738 708
45 AT
46 MT 276 074 274 263 275 068 278 926 282 124 279 791 281 623 282 794 283 153 283 793 284 345
47 Indústria 102 174 102 087 103 339 109 385 112 500 114 360 111 557 111 589 111 379 111 608 111 769
48 Outros 173 899 172 177 171 730 169 541 169 624 165 431 170 067 171 205 171 774 172 185 172 576
49 BT 453 816 444 076 441 722 441 225 448 051 448 830 450 180 451 271 452 474 453 451 454 363
50 Domésticos 249 269 248 569 244 856 241 752 243 882 246 238 245 259 245 779 246 444 246 970 247 462
51 Indústria 17 415 16 267 16 131 15 878 16 425 16 397 16 479 16 538 16 585 16 622 16 655
52 Iluminação Pública 33 060 30 152 30 272 30 346 30 355 29 560 30 323 30 449 30 538 30 606 30 670
53 Outros 154 072 149 088 150 463 153 249 157 390 156 634 158 119 158 506 158 907 159 253 159 576
54 Energia saída da rede (37) + (40) + (41) + (44) 731 338 719 668 718 347 721 695 732 093 730 386 733 645 735 916 737 484 739 106 740 574
55 Perdas (36) - (54) 54 721 53 685 51 770 49 822 48 422 50 159 50 565 50 729 51 147 51 258 53 174
Produção e venda de energia elétrica (MWh) - EDA
DADOS REAIS PREVISÃO
Pág. 79
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
ESTIMAT.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Santa Maria Santa Maria
1. Produção e Aquisição 20 715 21 074 20 803 20 717 21 320 21 626 21 732 21 811 21 869 21 912 21 944
Tx.Evol.(%) 1,7 -1,3 -0,4 2,9 1,4 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1
Ponta (kW) 3 490 3 750 3 500 3 525 3 548 3 608 3 629 3 646 3 660 3 667 3 672
Tx.Evol.(%) 7,4 -6,7 0,7 0,7 1,7 0,6 0,5 0,4 0,2 0,1
UTILIZAÇÃO (horas) 5 935 5 620 5 944 5 877 6 009 5 994 5 988 5 982 5 976 5 975 5 975
Tx.Evol.(%) -5,3 5,8 -1,1 2,2 -0,3 -0,1 -0,1 -0,1 0,0 0,0
São Miguel São Miguel
1. Produção e Aquisição 420 862 412 183 415 549 421 558 430 158 431 741 434 643 436 083 436 955 437 847 448 424
Tx.Evol.(%) -2,1 0,8 1,4 2,0 0,4 0,7 0,3 0,2 0,2 2,4
Ponta (kW) 70 160 70 030 68 170 69 860 71 570 71 635 71 972 72 283 72 428 72 576 72 729
Tx.Evol.(%) -0,2 -2,7 2,5 2,4 0,1 0,5 0,4 0,2 0,2 0,2
UTILIZAÇÃO (horas) 5 999 5 886 6 096 6 034 6 010 6 027 6 039 6 033 6 033 6 033 6 166
Tx.Evol.(%) -1,9 3,6 -1,0 -0,4 0,3 0,2 -0,1 0,0 0,0 2,2
Terceira Terceira
1. Produção e Aquisição 212 311 208 854 203 254 199 841 198 187 193 169 191 995 192 091 192 301 192 554 197 382
Tx.Evol.(%) -1,6 -2,7 -1,7 -0,8 -2,5 -0,6 0,0 0,1 0,1 2,5
Ponta (kW) 35 400 35 196 35 420 34 000 33 400 32 900 32 799 32 848 32 916 32 993 33 060
Tx.Evol.(%) -0,6 0,6 -4,0 -1,8 -1,5 -0,3 0,1 0,2 0,2 0,2
UTILIZAÇÃO (horas) 5 997 5 934 5 738 5 878 5 934 5 871 5 854 5 848 5 842 5 836 5 970
Tx.Evol.(%) -1,1 -3,3 2,4 1,0 -1,1 -0,3 -0,1 -0,1 -0,1 2,3
Graciosa Graciosa
1. Produção e Aquisição 13 586 13 552 13 826 13 945 14 203 14 209 14 244 14 270 14 291 14 307 14 319
Tx.Evol.(%) -0,3 2,0 0,9 1,8 0,0 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1
Ponta (kW) 2 304 2 288 2 288 2 317 2 364 2 346 2 359 2 366 2 371 2 374 2 376
Tx.Evol.(%) -0,7 0,0 1,3 2,0 -0,8 0,5 0,3 0,2 0,1 0,1
UTILIZAÇÃO (horas) 5 897 5 923 6 043 6 019 6 008 6 057 6 039 6 033 6 027 6 027 6 027
Tx.Evol.(%) 0,4 2,0 -0,4 -0,2 0,8 -0,3 -0,1 -0,1 0,0 0,0
São Jorge São Jorge
1. Produção e Aquisição 29 976 29 254 28 189 28 250 28 858 28 982 29 072 29 151 29 220 29 279 29 331
Tx.Evol.(%) -2,4 -3,6 0,2 2,2 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2
Ponta (kW) 4 702 4 620 4 614 4 624 4 792 4 642 4 666 4 679 4 690 4 694 4 698
Tx.Evol.(%) -1,7 -0,1 0,2 3,6 -3,1 0,5 0,3 0,2 0,1 0,1
UTILIZAÇÃO (horas) 6 375 6 332 6 109 6 109 6 022 6 243 6 231 6 231 6 231 6 237 6 243
Tx.Evol.(%) -0,7 -3,5 0,0 -1,4 3,7 -0,2 0,0 0,0 0,1 0,1
Pico Pico
1. Produção e Aquisição 45 505 45 608 45 253 45 202 45 848 46 212 46 467 46 678 46 851 46 995 47 113
Tx.Evol.(%) 0,2 -0,8 -0,1 1,4 0,8 0,6 0,5 0,4 0,3 0,3
Ponta (kW) 7 905 7 703 7 557 7 606 7 526 7 737 7 780 7 807 7 828 7 844 7 856
Tx.Evol.(%) -2,6 -1,9 0,6 -1,1 2,8 0,6 0,4 0,3 0,2 0,2
UTILIZAÇÃO (horas) 5 757 5 921 5 988 5 943 6 092 5 973 5 973 5 979 5 985 5 991 5 997
Tx.Evol.(%) 2,9 1,1 -0,8 2,5 -2,0 0,0 0,1 0,1 0,1 0,1
Faial Faial
1. Produção e Aquisição 48 957 49 047 49 053 48 263 48 776 49 235 49 479 49 695 49 885 50 052 50 200
Tx.Evol.(%) 0,2 0,0 -1,6 1,1 0,9 0,5 0,4 0,4 0,3 0,3
Ponta (kW) 8 463 8 341 8 515 8 455 8 557 8 456 8 490 8 518 8 534 8 554 8 562
Tx.Evol.(%) -1,4 2,1 -0,7 1,2 -1,2 0,4 0,3 0,2 0,2 0,1
UTILIZAÇÃO (horas) 5 785 5 880 5 761 5 708 5 700 5 822 5 828 5 834 5 846 5 852 5 863
Tx.Evol.(%) 1,6 -2,0 -0,9 -0,1 2,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,2
Flores Flores
1. Produção e Aquisição 11 284 11 452 11 381 11 641 11 739 11 952 12 044 12 116 12 092 12 135 12 168
Tx.Evol.(%) 1,5 -0,6 2,3 0,8 1,8 0,8 0,6 -0,2 0,4 0,3
Ponta (kW) 1 980 2 043 1 891 1 878 1 979 2 053 2 067 2 079 2 085 2 091 2 094
Tx.Evol.(%) 3,2 -7,4 -0,7 5,4 3,7 0,7 0,6 0,3 0,3 0,2
UTILIZAÇÃO (horas) 5 699 5 606 6 019 6 198 5 932 5 822 5 828 5 828 5 798 5 804 5 810
Tx.Evol.(%) -1,6 7,4 3,0 -4,3 -1,9 0,1 0,0 -0,5 0,1 0,1
Corvo Corvo
1. Produção e Aquisição 1 365 1 442 1 559 1 602 1 683 1 682 1 686 1 689 1 691 1 692 1 693
Tx.Evol.(%) 5,6 8,1 2,7 5,1 -0,1 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1
Ponta (kW) 240 263 305 307 313 318 320 321 322 323 324
Tx.Evol.(%) 9,6 16,0 0,7 2,0 1,5 0,6 0,4 0,4 0,3 0,2
UTILIZAÇÃO (horas) 5 688 5 483 5 113 5 219 5 378 5 296 5 275 5 264 5 249 5 238 5 233
Tx.Evol.(%) -3,6 -6,8 2,1 3,0 -1,5 -0,4 -0,2 -0,3 -0,2 -0,1
EDA All
1. Produção e Aquisição 804 561 792 465 788 869 791 018 800 771 798 809 801 363 803 583 805 154 806 773 822 574
Tx.Evol.(%) -1,5 -0,5 0,3 1,2 -0,2 0,3 0,3 0,2 0,2 2,0
DADOS REAIS PREVISÃO
Produção de energia elétrica (MWh)- Resumo
Pág. 80
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
ESTIMAT.
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Santa Maria Santa Maria
Procura 18 437 18 691 18 552 18 465 18 955 19 251 19 348 19 443 19 494 19 532 19 561
Tx.Evol.(%) 1,4 -0,7 -0,5 2,7 1,6 0,5 0,5 0,3 0,2 0,1
MT MT (%) 31,4 31,8 30,9 31,0 30,8 31,2 31,1 31,1 31,1 31,1 31,1
Perdas (%) 11,0 11,3 10,8 10,9 11,1 11,0 11,0 10,9 10,9 10,9 10,9
São Miguel São Miguel
Procura 386 340 379 257 383 814 390 462 399 949 400 522 403 143 404 565 405 362 406 337 416 409
Tx.Evol.(%) -1,8 1,2 1,7 2,4 0,1 0,7 0,4 0,2 0,2 2,5
MT MT (%) 38,7 38,9 39,3 40,1 40,3 40,4 40,6 40,5 40,4 40,4 39,5
Perdas (%) 8,2 8,0 7,6 7,4 7,0 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,1
Terceira Terceira
Procura 190 877 187 226 182 607 178 948 177 270 173 683 173 444 173 628 173 863 174 090 178 444
Tx.Evol.(%) -1,9 -2,5 -2,0 -0,9 -2,0 -0,1 0,1 0,1 0,1 2,5
MT MT (%) 45,3 45,7 45,8 45,4 44,5 43,2 43,2 43,6 43,6 43,6 42,6
Perdas (%) 10,1 10,4 10,2 10,5 10,6 10,1 9,7 9,6 9,6 9,6 9,6
Graciosa Graciosa
Procura 12 331 12 334 12 494 12 738 13 032 13 034 13 074 13 132 13 189 13 203 13 214
Tx.Evol.(%) 0,0 1,3 2,0 2,3 0,0 0,3 0,4 0,4 0,1 0,1
MT MT (%) 27,6 29,0 28,4 28,4 28,3 29,2 28,6 28,6 28,6 28,6 28,6
Perdas (%) 9,2 9,0 9,6 8,7 8,2 8,3 8,2 8,0 7,7 7,7 7,7
São Jorge São Jorge
Procura 27 151 26 434 25 575 25 980 26 495 26 601 26 688 26 760 26 823 26 877 26 925
Tx.Evol.(%) -2,6 -3,2 1,6 2,0 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2
MT MT (%) 27,2 28,0 26,9 28,2 28,1 28,4 28,2 28,2 28,2 28,2 28,2
Perdas (%) 9,4 9,6 9,3 8,0 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2
Pico Pico
Procura 40 414 40 551 40 482 40 327 40 891 41 257 41 500 41 687 41 841 41 969 42 074
Tx.Evol.(%) 0,3 -0,2 -0,4 1,4 0,9 0,6 0,5 0,4 0,3 0,3
MT MT (%) 24,4 25,2 25,5 25,3 25,0 25,2 25,1 25,1 25,1 25,1 25,1
Perdas (%) 11,2 11,1 10,5 10,8 10,8 10,7 10,7 10,7 10,7 10,7 10,7
Faial Faial
Procura 44 128 43 744 43 445 43 004 43 329 43 737 44 065 44 255 44 422 44 570 44 700
Tx.Evol.(%) -0,9 -0,7 -1,0 0,8 0,9 0,8 0,4 0,4 0,3 0,3
MT MT (%) 29,6 29,7 30,3 30,6 31,1 31,2 31,2 31,2 31,2 31,2 31,2
Perdas (%) 9,9 10,8 11,4 10,9 11,2 11,2 10,9 10,9 11,0 11,0 11,0
Flores Flores
Procura 10 485 10 158 10 029 10 376 10 677 10 812 10 891 10 952 10 993 11 030 11 058
Tx.Evol.(%) -3,1 -1,3 3,5 2,9 1,3 0,7 0,6 0,4 0,3 0,3
MT MT (%) 16,7 18,2 18,3 21,8 23,5 24,7 24,5 24,5 24,5 24,5 24,5
Perdas (%) 7,1 11,3 11,9 10,9 9,0 9,5 9,6 9,6 9,1 9,1 9,1
Corvo Corvo
Procura 1 174 1 272 1 350 1 393 1 495 1 489 1 493 1 495 1 497 1 498 1 499
Tx.Evol.(%) 8,3 6,1 3,2 7,3 -0,4 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1
MT MT (%) 0,0 0,0 0,0 1,1 6,6 8,7 8,7 8,7 8,7 8,7 8,7
Perdas (%) 14,0 11,8 13,4 13,1 11,2 11,5 11,5 11,5 11,5 11,5 11,5
EDA All
Procura 731 338 719 668 718 347 721 695 732 093 730 386 733 645 735 916 737 484 739 106 753 883
Tx.Evol.(%) -1,6 -0,2 0,5 1,4 -0,2 0,4 0,3 0,2 0,2 2,0
MT MT (%) 37,9 38,2 38,4 38,8 38,7 38,5 38,5 38,6 38,5 38,6 37,9
Perdas (%) 9,1 9,2 8,9 8,8 8,6 8,6 8,5 8,4 8,4 8,4 8,4
DADOS REAIS PREVISÃO
Venda de energia elétrica (MWh) - Resumo
Pág. 81
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
EXPANSÃO DOS SISTEMAS ELETROPRODUTORES
Pág. 82
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
3,00
3,50
4,00
4,50
5,00
5,50
6,00
6,50
7,00
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
MW
ANOS
EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORSanta Maria - (tx. Evolução Ponta 0,1% de 2023 a 2026)
Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-1)
Pág. 83
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
50
60
70
80
90
100
110
120
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
MW
ANOS
EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORSão Miguel - (tx. Evolução ponta 0,2% de 2023 a 2026)
Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-2)
Pág. 84
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
MW
ANOS
EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORTerceira - (tx. Evolução ponta 0,2% de 2023 a 2026)
Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-2)
Pág. 85
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
MW
ANOS
EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORGraciosa - (tx. Evolução ponta 0,1% de 2023 a 2026)
Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-1)
Pág. 86
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
7,5
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
MW
ANOS
EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORSão Jorge - (tx. Evolução ponta 0,1% de 2023 a 2026)
Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-1)
Pág. 87
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
4
6
8
10
12
14
16
18
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
MW
ANOS
EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORPico - (tx. Evolução ponta 0,2% de 2023 a 2026)
Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-1)
Pág. 88
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
4
6
8
10
12
14
16
18
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
MW
ANOS
EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORFaial - (tx. Evolução ponta 0,1% de 2023 a 2026)
Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-1)
Pág. 89
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
MW
ANOS
EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORFlores - (tx. Evolução ponta 0,2% de 2023 a 2026)
Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-1)
Pág. 90
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026
MW
ANOS
EXPANSÃO DO SISTEMA ELECTROPRODUTORCorvo - (tx. Evolução Ponta 0,2% de 2023 a 2026)
Ponta Máxima Potência Disponível Regime Contínuo Potência Disponível Regime Contínuo (N-2)
Pág. 91
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2016
PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS EDA 2018-2022
Pág. 92
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
INVESTIMENTO – RESUMO EDA
Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022
Unid: Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
CENTROS PRODUTORES 9.100.123 22.879.554 12.704.000 34.183.380 27.625.880 16.134.740
APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 100.000 600.000 1.232.000 20.407.380 27.625.880 11.134.740
CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 9.000.123 22.279.554 11.472.000 13.776.000 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 5.000.000
TRANSPORTE AT 85.000 1.250.000 1.770.000 1.320.000 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 85.000 1.250.000 1.770.000 1.320.000 0 0
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 7.631.897 13.354.403 12.736.805 9.908.551 4.292.350 2.167.839
CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 195.000 1.102.000 1.285.000 1.243.000 950.000 0
SUBESTAÇÕES 2.606.715 5.710.500 5.568.000 4.145.000 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 935.204 1.442.112 889.874 729.843 438.917 0
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 3.845.493 5.047.576 4.936.631 3.329.809 1.979.833 2.127.339
POSTOS DE SECCIONAMENTO 49.485 52.215 57.300 460.900 923.600 40.500
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
DISTRIBUIÇÃO BT 3.734.089 4.797.550 4.371.241 3.418.036 3.106.240 2.135.465
POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 1.528.272 1.796.573 1.943.177 1.071.100 675.310 649.782
REDES URBANAS 74.070 225.850 257.200 311.120 408.414 0
REDES RURAIS 1.407.958 1.434.502 1.509.987 1.507.518 1.483.672 934.036
CHEGADAS AÉREAS 205.120 215.611 215.948 211.333 215.540 219.876
CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 211.396 222.866 223.539 224.663 229.157 233.739
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 307.272 902.148 221.390 92.302 94.147 98.032
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL MT 41.750 41.750 42.585 43.437 44.305 45.192
EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 41.750 41.750 42.585 43.437 44.305 45.192
COMERCIAL BT 406.800 525.800 536.316 547.042 557.983 569.143
CONTADORES E ACESSÓRIOS 406.800 525.800 536.316 547.042 557.983 569.143
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 6.115.514 8.373.005 2.070.000 1.110.000 220.000 180.000
ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 4.498.280 6.381.625 1.745.000 930.000 40.000 0
AQUISIÇÕES DIRETAS 1.617.234 1.991.380 325.000 180.000 180.000 180.000
Total Geral 27.115.173 51.222.061 34.230.947 50.530.446 35.846.759 21.232.378
Pág. 93
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
INVESTIMENTO – RESUMO SANTA MARIA
Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022
Unid: Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
CENTROS PRODUTORES 309.204 37.500 0 0 0 0
APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0
CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 309.204 37.500 0 0 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 99.851 646.131 438.745 123.736 19.060 81.389
CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 0 65.000 260.000 0 0 0
SUBESTAÇÕES 0 75.000 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 0 125.382 104.231 0 0 0
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 98.366 349.234 74.514 123.736 19.060 81.389
POSTOS DE SECCIONAMENTO 1.485 31.515 0 0 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
DISTRIBUIÇÃO BT 171.478 445.017 717.400 618.563 620.055 78.668
POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 64.370 231.284 20.606 20.812 21.228 21.653
REDES URBANAS 14.000 17.850 0 0 0 0
REDES RURAIS 57.478 141.502 577.021 577.361 578.049 35.802
CHEGADAS AÉREAS 4.040 4.080 4.121 4.162 4.225 4.330
CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 4.040 10.000 10.500 11.025 11.246 11.470
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 27.550 40.301 105.152 5.203 5.307 5.413
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL MT 1.150 1.150 1.173 1.196 1.220 1.245
EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 1.150 1.150 1.173 1.196 1.220 1.245
COMERCIAL BT 14.700 14.700 14.994 15.294 15.600 15.912
CONTADORES E ACESSÓRIOS 14.700 14.700 14.994 15.294 15.600 15.912
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 70.900 182.750 25.000 0 0 0
ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 0 80.000 0 0 0 0
AQUISIÇÕES DIRETAS 70.900 102.750 25.000 0 0 0
Total Geral 667.283 1.327.248 1.197.312 758.789 655.935 177.214
Pág. 94
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
INVESTIMENTO – RESUMO SÃO MIGUEL
Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022
Unid: Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
CENTROS PRODUTORES 434.012 2.502.152 812.000 11.067.547 13.639.880 8.760.573
APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 50.000 300.000 732.000 10.867.547 13.639.880 8.760.573
CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 384.012 2.202.152 80.000 200.000 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE AT 85.000 1.250.000 1.770.000 1.320.000 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 85.000 1.250.000 1.770.000 1.320.000 0 0
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 3.274.676 7.221.850 6.572.640 3.137.158 2.067.761 1.227.421
CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 70.000 267.000 535.000 763.000 950.000 0
SUBESTAÇÕES 1.756.000 5.268.000 4.153.000 1.185.000 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 1.448.676 1.682.150 1.842.340 1.188.258 1.094.161 1.186.921
POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 4.700 42.300 900 23.600 40.500
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
DISTRIBUIÇÃO BT 1.234.220 1.328.829 1.048.369 906.640 1.007.557 819.648
POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 427.418 390.500 499.303 301.009 360.975 279.149
REDES URBANAS 10.070 65.000 7.200 61.120 91.680 0
REDES RURAIS 498.338 448.000 344.585 345.256 351.662 333.194
CHEGADAS AÉREAS 91.142 92.054 92.974 93.904 95.782 97.698
CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 91.142 92.054 92.974 93.904 95.782 97.698
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 116.110 241.221 11.333 11.447 11.676 11.909
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL MT 24.000 24.000 24.480 24.970 25.469 25.978
EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 24.000 24.000 24.480 24.970 25.469 25.978
COMERCIAL BT 235.000 305.000 311.100 317.322 323.668 330.142
CONTADORES E ACESSÓRIOS 235.000 305.000 311.100 317.322 323.668 330.142
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 2.044.882 985.335 520.000 200.000 0 0
ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 1.623.606 591.625 520.000 200.000 0 0
AQUISIÇÕES DIRETAS 421.277 393.710 0 0 0 0
Total Geral 7.331.791 13.617.166 11.058.590 16.973.636 17.064.335 11.163.762
Pág. 95
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
INVESTIMENTO – RESUMO TERCEIRA
Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022
Unid: Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
CENTROS PRODUTORES 3.879.841 17.647.764 6.800.000 14.289.833 13.986.000 2.374.167
APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 50.000 300.000 500.000 9.539.833 13.986.000 2.374.167
CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 3.829.841 17.347.764 6.300.000 4.750.000 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 1.232.467 1.228.248 1.295.592 2.989.958 1.665.951 612.558
CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 0 0 0 0 0 0
SUBESTAÇÕES 235.000 180.000 115.000 450.000 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 100.000 0 55.073 729.843 438.917 0
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 897.467 1.048.248 1.125.520 1.410.116 327.034 612.558
POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 0 0 400.000 900.000 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
DISTRIBUIÇÃO BT 993.647 1.506.951 1.246.238 1.403.358 976.891 673.360
POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 378.787 500.879 490.051 601.701 140.106 142.908
REDES URBANAS 50.000 143.000 250.000 250.000 316.734 0
REDES RURAIS 420.580 425.000 374.308 418.460 384.191 391.874
CHEGADAS AÉREAS 52.520 53.045 53.576 54.111 55.193 56.297
CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 52.520 53.045 53.576 54.111 55.193 56.297
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 39.240 331.982 24.727 24.975 25.474 25.984
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL MT 12.000 12.000 12.240 12.485 12.735 12.989
EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 12.000 12.000 12.240 12.485 12.735 12.989
COMERCIAL BT 88.000 133.000 135.660 138.373 141.141 143.963
CONTADORES E ACESSÓRIOS 88.000 133.000 135.660 138.373 141.141 143.963
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 1.970.021 336.850 0 0 0 0
ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 1.769.421 150.000 0 0 0 0
AQUISIÇÕES DIRETAS 200.600 186.850 0 0 0 0
Total Geral 8.175.977 20.864.814 9.489.730 18.834.007 16.782.718 3.817.038
Pág. 96
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
INVESTIMENTO – RESUMO GRACIOSA
Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022
Unid: Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
CENTROS PRODUTORES 228.377 189.000 75.000 300.000 0 0
APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0
CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 228.377 189.000 75.000 300.000 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 691.662 576.670 647.350 40.189 88.948 39.343
CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 0 175.000 270.000 0 0 0
SUBESTAÇÕES 600.000 0 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 91.662 401.670 377.350 40.189 88.948 39.343
POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 0 0 0 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
DISTRIBUIÇÃO BT 198.974 221.940 69.773 59.730 60.925 62.145
POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 76.240 41.890 25.737 24.974 25.474 25.984
REDES URBANAS 0 0 0 0 0 0
REDES RURAIS 44.080 56.000 9.646 8.325 8.492 8.661
CHEGADAS AÉREAS 5.252 11.944 12.063 5.411 5.519 5.630
CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 5.252 6.805 6.873 5.411 5.519 5.630
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 68.150 105.302 15.455 15.609 15.921 16.240
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL MT 920 920 938 957 976 996
EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 920 920 938 957 976 996
COMERCIAL BT 6.100 8.100 8.262 8.427 8.596 8.768
CONTADORES E ACESSÓRIOS 6.100 8.100 8.262 8.427 8.596 8.768
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 86.274 478.800 0 0 0 0
ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 13.500 440.000 0 0 0 0
AQUISIÇÕES DIRETAS 72.774 38.800 0 0 0 0
Total Geral 1.212.308 1.475.430 801.323 409.304 159.445 111.252
Pág. 97
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
INVESTIMENTO – RESUMO SÃO JORGE
Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022
Unid: Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
CENTROS PRODUTORES 2.320.000 895.426 28.000 0 0 0
APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0
CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 2.320.000 895.426 28.000 0 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 605.516 817.860 435.023 389.474 203.310 28.659
CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 0 0 40.000 180.000 0 0
SUBESTAÇÕES 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 500.000 716.730 135.570 0 0 0
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 105.516 101.130 244.453 149.474 203.310 28.659
POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 0 15.000 60.000 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
DISTRIBUIÇÃO BT 242.254 193.669 145.056 82.069 85.330 119.764
POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 110.363 99.680 74.048 15.401 17.329 50.403
REDES URBANAS 0 0 0 0 0 0
REDES RURAIS 76.503 28.000 23.872 19.061 19.442 19.831
CHEGADAS AÉREAS 18.988 19.178 19.370 19.563 19.954 20.353
CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 24.240 24.482 24.727 24.974 25.474 25.983
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 12.160 22.329 3.039 3.070 3.131 3.194
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL MT 920 920 938 957 976 996
EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 920 920 938 957 976 996
COMERCIAL BT 13.600 13.600 13.872 14.149 14.432 14.721
CONTADORES E ACESSÓRIOS 13.600 13.600 13.872 14.149 14.432 14.721
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 67.805 320.615 0 0 0 0
ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 0 200.000 0 0 0 0
AQUISIÇÕES DIRETAS 67.805 120.615 0 0 0 0
Total Geral 3.250.096 2.242.090 622.890 486.650 304.049 164.140
Pág. 98
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
INVESTIMENTO – RESUMO PICO
Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022
Unid: Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
CENTROS PRODUTORES 946.000 291.500 490.000 0 0 0
APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0
CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 946.000 291.500 490.000 0 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 653.872 993.466 1.992.263 2.855.325 119.464 48.056
CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 0 0 30.000 100.000 0 0
SUBESTAÇÕES 15.715 187.500 1.300.000 2.510.000 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 300.000 400.000 275.000 0 0 0
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 290.156 389.966 387.263 245.325 119.464 48.056
POSTOS DE SECCIONAMENTO 48.000 16.000 0 0 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
DISTRIBUIÇÃO BT 535.204 438.959 430.311 136.131 139.703 159.781
POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 292.658 179.460 247.548 25.147 26.500 44.313
REDES URBANAS 0 0 0 0 0 0
REDES RURAIS 204.847 199.000 121.960 79.874 81.471 83.101
CHEGADAS AÉREAS 13.970 14.109 14.250 14.393 14.681 14.975
CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 13.148 13.279 13.412 13.546 13.817 14.093
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 10.581 33.111 33.141 3.171 3.234 3.299
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL MT 920 920 938 957 976 996
EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 920 920 938 957 976 996
COMERCIAL BT 21.750 21.750 22.185 22.629 23.081 23.543
CONTADORES E ACESSÓRIOS 21.750 21.750 22.185 22.629 23.081 23.543
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 41.500 195.850 0 0 0 0
ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 0 100.000 0 0 0 0
AQUISIÇÕES DIRETAS 41.500 95.850 0 0 0 0
Total Geral 2.199.246 1.942.445 2.935.697 3.015.042 283.225 232.376
Pág. 99
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
INVESTIMENTO – RESUMO FAIAL
Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022
Unid: Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
CENTROS PRODUTORES 865.576 1.109.324 4.439.000 8.526.000 0 0
APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0
CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 865.576 1.109.324 4.439.000 8.526.000 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 988.872 1.314.105 857.268 99.531 101.523 103.553
CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 105.000 375.000 0 0 0 0
SUBESTAÇÕES 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 883.872 939.105 857.268 99.531 101.523 103.553
POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 0 0 0 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
DISTRIBUIÇÃO BT 265.952 411.654 624.155 120.710 123.124 127.587
POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 139.192 290.850 545.852 41.624 42.457 43.306
REDES URBANAS 0 0 0 0 0 0
REDES RURAIS 86.360 80.000 37.091 37.462 38.211 38.976
CHEGADAS AÉREAS 10.100 10.201 10.303 10.406 10.614 10.826
CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 10.100 10.201 10.303 10.406 10.614 10.826
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 20.200 20.402 20.606 20.812 21.228 23.653
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL MT 920 920 938 957 976 996
EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 920 920 938 957 976 996
COMERCIAL BT 18.250 18.250 18.615 18.987 19.367 19.754
CONTADORES E ACESSÓRIOS 18.250 18.250 18.615 18.987 19.367 19.754
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 121.803 81.190 0 0 0 0
ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 6.753 0 0 0 0 0
AQUISIÇÕES DIRETAS 115.050 81.190 0 0 0 0
Total Geral 2.261.373 2.935.443 5.939.976 8.766.186 244.990 251.890
Pág. 100
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
INVESTIMENTO – RESUMO FLORES
Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022
Unid: Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
CENTROS PRODUTORES 33.112 95.888 0 0 0 0
APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0
CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 33.112 95.888 0 0 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 65.792 441.914 463.118 58.302 11.158 11.381
CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 20.000 220.000 130.000 0 0 0
SUBESTAÇÕES 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 35.204 200.000 320.000 0 0 0
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 10.588 21.914 13.118 58.302 11.158 11.381
POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 0 0 0 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
DISTRIBUIÇÃO BT 79.910 240.030 77.241 78.012 79.573 81.164
POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 37.168 60.030 37.915 38.294 39.060 39.841
REDES URBANAS 0 0 0 0 0 0
REDES RURAIS 15.456 55.000 17.102 17.273 17.619 17.971
CHEGADAS AÉREAS 8.300 10.000 8.467 8.551 8.722 8.897
CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 8.299 10.000 8.466 8.550 8.721 8.895
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 10.687 105.000 5.291 5.344 5.451 5.560
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL MT 920 920 938 957 976 996
EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 920 920 938 957 976 996
COMERCIAL BT 8.050 10.050 10.251 10.456 10.665 10.878
CONTADORES E ACESSÓRIOS 8.050 10.050 10.251 10.456 10.665 10.878
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 94.805 134.520 0 0 0 0
ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 0 110.000 0 0 0 0
AQUISIÇÕES DIRETAS 94.805 24.520 0 0 0 0
Total Geral 282.590 923.322 551.548 147.727 102.372 104.419
Pág. 101
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
INVESTIMENTO – RESUMO CORVO
Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022
Unid: Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
CENTROS PRODUTORES 84.000 111.000 60.000 0 0 0
APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 0 0 0 0 0 0
CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 84.000 111.000 60.000 0 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 19.188 114.160 34.807 214.877 15.175 15.479
CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 0 0 20.000 200.000 0 0
SUBESTAÇÕES 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 0 0 0 0 0 0
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 19.188 114.160 14.807 14.877 15.175 15.479
POSTOS DE SECCIONAMENTO 0 0 0 0 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
DISTRIBUIÇÃO BT 12.448 10.500 12.697 12.824 13.082 13.348
POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 2.075 2.000 2.117 2.138 2.181 2.225
REDES URBANAS 0 0 0 0 0 0
REDES RURAIS 4.316 2.000 4.402 4.446 4.535 4.626
CHEGADAS AÉREAS 808 1.000 824 832 850 870
CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 2.655 3.000 2.708 2.736 2.791 2.847
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 2.594 2.500 2.646 2.672 2.725 2.780
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL MT 0 0 0 0 0 0
EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL BT 1.350 1.350 1.377 1.405 1.433 1.461
CONTADORES E ACESSÓRIOS 1.350 1.350 1.377 1.405 1.433 1.461
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 30.320 11.000 0 0 0 0
ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 0 0 0 0 0 0
AQUISIÇÕES DIRETAS 30.320 11.000 0 0 0 0
Total Geral 147.306 248.010 108.881 229.106 29.690 30.288
Pág. 102
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
INVESTIMENTO – RESUMO NÃO DESAGREGADOS
Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022
Unid: Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
CENTROS PRODUTORES 0 0 0 0 0 5.000.000
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 5.000.000
TRANSPORTE AT 0 0 0 0 0 0
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 0 0 0 0 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
DISTRIBUIÇÃO BT 0 0 0 0 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL MT 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL BT 0 0 0 0 0 0
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 1.587.204 5.646.095 1.525.000 910.000 220.000 180.000
ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 1.085.000 4.710.000 1.225.000 730.000 40.000 0
AQUISIÇÕES DIRETAS 502.204 936.095 300.000 180.000 180.000 180.000
Total Geral 1.587.204 5.646.095 1.525.000 910.000 220.000 5.180.000
Pág. 103
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS GRUPOEDA 2018-2022
Pág. 104
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
INVESTIMENTO – GRUPOEDA (EDA, EDA RENOVÁVEIS, GLOBALEDA, SEGMA)
Plano Plurianual de Investimentos 2018 / 2022
Unid: Euros
2017 2018 2019 2020 2021 2022
CENTROS PRODUTORES 11.322.348 40.929.554 26.204.000 48.333.380 43.625.880 23.134.740
APROVEITAMENTO RECURSOS ENDÓGENOS 100.000 600.000 1.232.000 20.407.380 27.625.880 11.134.740
CENTRAIS TERMOELÉTRICAS 9.000.123 22.279.554 11.472.000 13.776.000 0 0
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 5.000.000
TRANSPORTE AT 85.000 1.250.000 1.770.000 1.320.000 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 85.000 1.250.000 1.770.000 1.320.000 0 0
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO MT 7.631.897 13.354.403 12.736.805 9.908.551 4.292.350 2.167.839
CENTROS DE CONTROLO E TELEMEDIDA 195.000 1.102.000 1.285.000 1.243.000 950.000 0
SUBESTAÇÕES 2.606.715 5.710.500 5.568.000 4.145.000 0 0
LINHAS DE TRANSPORTE 935.204 1.442.112 889.874 729.843 438.917 0
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO 3.845.493 5.047.576 4.936.631 3.329.809 1.979.833 2.127.339
POSTOS DE SECCIONAMENTO 49.485 52.215 57.300 460.900 923.600 40.500
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
DISTRIBUIÇÃO BT 3.734.089 4.797.550 4.371.241 3.418.036 3.106.240 2.135.465
POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO 1.528.272 1.796.573 1.943.177 1.071.100 675.310 649.782
REDES URBANAS 74.070 225.850 257.200 311.120 408.414 0
REDES RURAIS 1.407.958 1.434.502 1.509.987 1.507.518 1.483.672 934.036
CHEGADAS AÉREAS 205.120 215.611 215.948 211.333 215.540 219.876
CHEGADAS SUBTERRÂNEAS 211.396 222.866 223.539 224.663 229.157 233.739
ILUMINAÇÃO PÚBLICA 307.272 902.148 221.390 92.302 94.147 98.032
INVESTIMENTOS EM ANÁLISE 0 0 0 0 0 0
COMERCIAL MT 41.750 41.750 42.585 43.437 44.305 45.192
EQUIPAMENTOS DE CONTAGEM E DE MEDIDA 41.750 41.750 42.585 43.437 44.305 45.192
COMERCIAL BT 406.800 525.800 536.316 547.042 557.983 569.143
CONTADORES E ACESSÓRIOS 406.800 525.800 536.316 547.042 557.983 569.143
OUTRAS IMOBILIZAÇÕES 6.518.342 8.596.387 2.538.910 1.679.980 253.255 202.500
ESTUDOS, PROJETOS E OUTROS 4.498.280 6.381.626 2.145.000 1.410.000 40.000 0
AQUISIÇÕES DIRETAS 2.020.063 2.214.762 393.910 269.980 213.255 202.500
Total Geral 29.740.226 69.495.444 48.199.857 65.250.426 51.880.014 28.254.878
Pág. 105
Plano Estratégico Plurianual e Orçamento para 2018
PLANO DE INVESTIMENTOS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS
GRUPO EDA (2017-2022)
Actual Incremento Total Final
Energia Prod.
2017 (MWh)
CO2 Evitado
(t)
Energia Prod.
2022 (MWh)
CO2 Evitado
(t)
Santa Maria Fotovoltaico 0 600 600 0 900 620
Parque Eólico do Figueiral 1 500 0 1500 2 643 1 802 2 700 1 859
Total Santa Maria 1 500 600 2 100 2 643 1 802 3 600 2 471
0 0
Parque Eolico Graminhais 9000 0 9000 17 805 11 539 21 600 13 998
Central Geotérmica da Ribeira Grande 13000 0 13000 78 674 50 984 108 186 70 109
Central Geotérmica do Pico Vermelho 10000 5000 15000 101 242 65 609 105 393 68 299
Aproveitamentos hidrícos 5066 5066 23 772 15 406 23 830 15 443
Total São Miguel 37 066 5 000 42 066 221 494 143 537 259 009 167 848
0 0
Parque eólico da Serra do Cume 9000 0 9000 23 267 15 769 22 903 15 522
Central Geotérmica da Terceira 3500 7 500 11000 10 890 7 380 46 984 31 842
Aproveitamentos hidrícos 1432 0 1432 0 2 220 1 505
Total Terceira 13 932 7 500 21 432 34 157 23 149 72 106 48 869
Parque eólico do Pico da Urze 1800 0 1800 4 104 2 776 4 320 2 974
Total São Jorge 1 800 0 1 800 4 104 2 776 4 320 2 974
0 0
Parque eólico das Terras do Canto 2400 0 2400 5 533 3 757 6 000 4 074
Total Pico 2 400 0 2 400 5 533 3 757 6 000 9 953
0 0
Parque eólico do Salão 4250 0 4250 5 654 3 930 7 650 5 317
Central hídrica do Varadouro 320 0 320 118 82 380 264
Total Faial 4 570 0 4 570 5 772 7 674 8 030 15 430
0 0
Aproveitamentos hidrícos 1512 1100 2612 5 566 4 045 9 019 6 555
Parque eólico da Boca da Vereda 600 600 891 647 1 500 1 090
Total Flores 2 112 1 100 3 212 6 457 4 692 10 519 7 645
Vila do Corvo Fotovoltaico 0 75 75 0 100 78
Total Corvo 0 75 75 0 100 78
Total 280 161 187 387 363 685 255 267
Em 2017 Em 2022Potência instalada