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ACES DOURO NORTE MARÇO, 2018
PLANO LOCAL DE SAÚDE EXTENSÃO 2020
2
Ficha Técnica
Título
Plano Local de Saúde:: ACES Douro Norte – Extensão 2020
Editor
Equipa de Planeamento em Saúde – Unidade de Saúde Pública Douro Norte
Rua Miguel Torga nº 12 – F, 5000- 524 Vila Real
Diretor Executivo do ACES Douro I – Marão e Douro Norte
Gabriel Martins
Autoria
Fernando Guedes Marques
Emília Sarmento
Helena Pereira
e-mail de contacto
3
INDICE
1 - Importância do Planeamento em Saúde ------------------------------
4
2- Seleção de Prioridades no Planeamento em Saúde ----------------
5
3- Prioridades nacionais-------------------------------------------------------
6
4 - Prioridades regionais -----------------------------------------------------
7
5 - Prioridades locais, alinhamento com o PNS -------------------------
7
6 - Situação de saúde :: Priorização ---------------------------------------
8
7- Identificação e definição de critérios ----------------------------------
21
7.1- Matriz de Priorização--------------------------------------------------
24
8 – Definição de termos ------------------------------------------------------- 27
4
1 – Importância do Planeamento em Saúde
Para Tavares (1990), o planeamento é um processo que visa selecionar, entre várias alternativas, um percurso
de ação.
É preciso planear fundamentalmente porque (Emílio Imperatori):
Os recursos são escassos
É preciso intervir nas causas dos problemas
É preciso definir prioridades
Há que evitar intervenções isoladas
O processo de Planeamento em Saúde identifica seis etapas (Tavares,1990):
Diagnóstico de Situação
Determinação de Prioridades
Fixação de Objetivos
Seleção de Estratégias
Preparação Operacional
Avaliação
Foi concluída a primeira etapa com a elaboração do Diagnóstico de Situação, demográfico, socioeconómico
e de saúde. Devido à extensão do documento, apresenta-se um resumo através de quadros e gráficos que
permitem uma perceção mais fácil e intuitiva dos principais problemas de saúde do ACES.
5
2- Seleção de Prioridades no Planeamento em Saúde
Este documento foi elaborado tendo em vista a segunda etapa do planeamento que é a Determinação de
Prioridades dos problemas de saúde identificados na primeira etapa que foi o Diagnóstico de Situação.
Como os recursos na saúde são escassos, não é possível intervir em todos os problemas de saúde. Será
necessário selecionar e priorizar os problemas de modo a identificar aqueles que vão ser intervencionados
em primeiro lugar.
Segundo o Princípio de Pareto “80% dos resultados são obtidos através da intervenção nos 20% dos
problemas mais importantes.”
A definição de prioridades, é justificada como a combinação de intervenções capazes de obter os maiores
ganhos em saúde com os recursos disponíveis (PNS).
Nesta etapa, em que vão ser selecionados os problemas de saúde prioritários do ACES, “sendo os mais
importantes, requere-se que as decisões não sejam tomadas com base, apenas, no aconselhamento de
peritos ou nas preferências dos decisores, devendo procurar-se formas de envolver a população (Ham e
Coulter, 2000)”. A transparência e corresponsabilidade no sistema são fortalecidas se os critérios de
determinação de prioridades forem explícitos e envolverem a participação e o consenso de todos os agentes
no processo: políticos, gestores, profissionais de saúde e cidadãos (Sánchez, Abellán e Martínez, 2008).
6
3- Prioridades nacionais
O Despacho n.º 6401/2016 de 16 de maio, do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, determina o
desenvolvimento, no âmbito do Plano Nacional de Saúde, de programas de saúde prioritários nas seguintes
áreas:
Prevenção e Controlo do Tabagismo
Promoção da Alimentação Saudável
Promoção da Atividade Física
Diabetes
Doenças Cérebro-cardiovasculares
Doenças Oncológicas
Doenças Respiratórias
Infeção VIH/Sida e Tuberculose
Hepatites Virais
Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos
Saúde Mental
Nesse âmbito foram reforçadas as metas do PNS para 2020 a saber:
Reduzir a mortalidade prematura (≤70 anos) para valores inferiores a 20%;
Aumentar a esperança de vida saudável aos 65 anos de idade em 30%;
Reduzir a prevalência do consumo de tabaco na população com ≥ 15 anos e eliminar a exposição ao
fumo ambiental;
Controlar a incidência e a prevalência de excesso de peso e obesidade na população infantil e escolar,
limitando o seu crescimento até 2020.
7
4 - Prioridades regionais
A partir da caracterização da situação de saúde da população da Região Norte e da aplicação de critérios de
hierarquização definidos, o Plano Regional de Saúde identifica os seus principais problemas de saúde, por
ordem decrescente:
Tumores malignos;
Doenças cerebrovasculares;
Diabetes;
Depressão;
Doença crónica do fígado e cirrose.
5 - Prioridades locais, alinhamento com o PNS
A atualização do Plano Local de Saúde (PLS), agora revisto e alargado até 2020, visa maximizar os ganhos em
saúde da população. O seu alinhamento e integração com o Plano Nacional e Regional de Saúde, procura
consertar esforço que não descorando as prioridades já estabelecidas nos respetivos planos, potencie
esforços naquilo em que as particularidades locais possam envidar esforços de melhoria.
8
6 - Situação de saúde:: Priorização
Neste documento apresenta-se um resumo do Diagnóstico de Situação de Saúde do ACES.
Este diagnóstico foi realizado tendo por base indicadores:
de Mortalidade:
Mortalidade Proporcional por causas de morte em ambos os sexos em todas as idades e < 75 anos.
Taxas de Mortalidade Padronizadas (TMP), pela idade, em ambos os sexos, em todas as idades e
antes dos 75 anos, comparadas com a Região Norte através da significância estatística.
Anos de Vida Potenciais Perdidos até aos 70 anos de idade(AVPP) por causa de morte.
Quer a mortalidade proporcional < 75 anos quer aTMP antes dos 75 anos quer os AVPP até aos 70 anos,
traduzem mortalidade prematura a maior parte dela evitável.
de Morbilidade:
Indicadores Hospitalares tais como:
Proporção de Internamentos por grandes e pequenos grupos de internamento.
Taxas de Internamento Hospitalar Padronizadas por causas de internamento, pela idade, por
sexo, em todas as idades e antes dos 65 anos, comparadas com a Região Norte através da
significância estatística.
Taxas de Letalidade por causas e sexos.
Indicadores dos Cuidados de Saúde Primários como a Proporção Padronizada pela idade de
Residentes por Diagnóstico Ativo (ICPC-2), comparada com a Região Norte através da significância
estatística.
Neste resumo, os indicadores de mortalidade são apresentados por grandes grupos de causas e causas
específicas de morte e da mesma maneira para a morbilidade.
De maneira a simplificar a seleção de problemas de saúde, esta irá recair apenas nos problemas de saúde
identificados dentro das causas específicas de mortalidade e de morbilidade.
Nos gráficos, que refletem os valores apresentados nos quadros, são exibidos e ordenados os cinco principais
problemas de saúde, por sexo, dentro de cada tipo de indicador apresentado.
9
Mortalidade Aces :: Ambos os sexos:: 2012-2014
Causa de Morte
Mort.Proporcional (%) TMPadronizada /100 000 AVPP
(até aos 70 anos)
Todas as Idades (1)
<75 (2) Óbitos
<75/Total óbitos (3)
Todas as
Idades
<75 Nº Ambos
sexos Masc. Fem.
Todas as causas de morte 27,7 1032,4 352,5 510,7 217,3 9850
Algumas doenças infecciosas e parasitárias 2,1 3,3 42,9 22,4 11,5 13,7 9,4 522
Tuberculose 0,1 0,3 60,0 1,4 1,0 1,5 0,6 30
VIH/sida 0,3 1,2 100,0 3,7 4,0 6,9 1,3 295
Tumores malignos 21,5 36,4 47,0 225,4 126,8 177,1 84,7 3110
TM lábio, cavidade bucal e faringe 0,6 1,6 72,7 6,5 5,4 10,8 0,6 170
Tumor maligno do esófago 0,6 1,9 82,6 7,1 6,6 14,5 0,0 100
Tumor maligno do estômago 2,3 3,6 42,9 24,0 12,5 14,2 11,0 290
Tumor maligno do cólon 1,9 2,6 38,2 19,4 9,0 9,7 8,5 245
TM junç. retossigmoideia, reto, ânus canal anal 1,2 1,9 44,2 12,5 6,6 9,6 3,9 165
TM fígado e vias biliares intra-hepáticas 1,2 2,2 52,4 12,4 7,8 13,3 3,2 108
Tumor maligno do pâncreas 0,9 1,5 45,5 9,4 5,0 6,2 3,8 153
TM laringe, traqueia, brônquios e pulmões 3,1 6,5 57,0 33,6 22,4 38,2 9,0 533
Melanoma maligno da pele 0,2 0,4 50,0 2,4 1,4 3,2 0,0 20
Tumor maligno da mama 69,4 16,1 380
Tumor maligno do colo do útero 60,0 1,9 58
Tumor maligno de outras partes do útero 62,5 3,2 15
Tumor maligno do ovário 52,6 6,4 90
Tumor maligno da prótata 17,1 9,7 35
Tumor maligno do rim, excepto pelve renal 0,2 0,6 66,7 2,7 2,0 2,8 1,3 70
Tumor maligno da bexiga 0,5 0,4 21,1 5,3 1,4 2,2 0,6 23
TM tecido linfático e hematopoético 2,0 2,7 37,5 20,6 9,6 15,6 4,6 245
D. do sangue e órgãos hematopoéticos 0,2 0,2 25,0 2,3 0,6 1,3 0,0 45
D. endócrinas, nutricionais e metabólicas 5,3 3,9 20,4 53,6 13,8 17,0 11,0 255
Diabetes mellitus 4,4 3,0 18,8 44,8 10,6 12,5 9,1 203
D. sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 3,4 3,2 26,2 34,4 11,4 15,6 8,2 415
D. aparelho circulatório 28,2 19,2 18,9 287,3 68,2 100,4 40,9 1228
Doenças isquémicas do coração 3,7 4,3 32,3 38,1 15,1 25,1 6,5 338
Outras doenças cardíacas 7,7 3,2 11,4 78,4 11,3 13,7 9,1 230
Doenças cerebrovasculares 12,3 8,0 18,0 124,6 28,3 42,8 16,2 488
D. aparelho respiratório 12,0 5,8 13,4 121,3 20,4 35,7 7,8 468
Pneumonia 4,3 1,5 9,7 42,9 5,2 8,6 2,6 143
Doenças crónicas das vias aéreas inferiores 3,6 2,3 17,7 36,6 8,2 14,4 3,3 80
D. aparelho digestivo 5,6 8,0 39,6 58,4 28,1 46,9 11,7 882
Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 1,9 4,7 69,1 20,4 16,2 27,2 6,5 570
D. sistema osteomuscular/ tecido conjuntivo 0,3 0,1 9,1 3,0 0,4 0,8 0,0 3
D. aparelho geniturinário 2,7 1,1 11,3 27,3 3,9 3,2 4,6 105
Doenças do rim e ureter 1,2 0,3 7,1 11,9 1,1 1,7 0,6 3
Algumas afeções período perinatal 0,1 0,3 100,0 1,6 1,7 2,3 1,2 209
SSA anormais não classificados 12,0 8,7 20,0 124,4 30,4 45,1 17,6 760
Causas externas 3,8 8,3 59,7 41,8 29,2 45,4 14,4 1663
Acidentes de transporte 0,6 1,7 85,0 6,4 6,1 9,7 2,7 488
Quedas acidentais 0,6 0,5 21,7 6,3 1,8 3,9 0,0 40
Suicídios e lesões Auto provocadas voluntaria/ 0,7 2,4 88,9 8,4 8,4 13,2 3,9 503
Lesões (ignora-se se foram acidentais ou intenc. Infligidas) 0,7 0,7 28,0 7,1 2,4 2,2 2,6 75
Fonte: ARS N Nota: Consultar definição de termos (1); (2) e (3)
10
Mortalidade Proporcional:: Todas as idades::2012-2014
0 5 10 15 20 25 30
D. aparelho digestivo
SSA não classificados
D. aparelho respiratório
D. aparelho circulatório
Tumores malignos
Grandes Causas::sexo masculino
0 10 20 30 40
D. ap. digestivo
SSA não classificados
D. ap.respiratório
T. malignos
D. ap. circulatório
Grandes causas:: ambos os sexos
ARSN ACES
0 2 4 6 8 10 12
Diabetes mellitus
D. isquémicas do coração
Pneumonia
TM laringe, traq, brônqpulmões
Outras D. cardíacas
D. cerebrovasculares
Causas específicas::sexo masculino
0 5 10 15
D. isquémicas do coração
Pneumonia
Diabetes mellitus
Outras doenças cardíacas
D. cerebrovasculares
Causas específicas:: ambos os sexos
ARSN ACES
0 10 20 30 40
D. endócrinas, nut. e met.
D. aparelho respiratório
SSA não classificados
Tumores malignos
D. aparelho circulatório
Grandes Causas:: sexo feminino
0 5 10 15
D. crón. vias aéreas inf.
Pneumonia
Diabetes mellitus
Outras D. cardíacas
D. cerebrovasculares
Causa específicas:: sexo feminino
11
Mortalidade Proporcional:: <75 anos::2012-2014
0 2 4 6 8 10
TM estômago
D. isquémicas do coração
D. crón. fígado (+ cirrose)
TM laringe, traq, brônqpulmões
D. cerebrovasculares
Causas específicas:: ambos os sexos
ARSN ACES
0 10 20 30 40 50
D. aparelho digestivo
Causas externas
SSA não classificados
D. aparelho circulatório
Tumores malignos
Grandes Causas:: ambos os sexos
ARSN ACES 0 10 20 30 40
SSA não classificados
Causas externas
D. aparelho digestivo
D. aparelho circulatório
Tumores malignos
Grandes Caucas:: sexo masculino
0 2 4 6 8 10
TM tecido linf hemat.
D. isquémicas do coração
D. crón. fígado (+ cirrose)
TM laringe, traq, brônqpulmões
D. cerebrovasculares
Causas específicas:: sexo masculino
0 10 20 30 40 50
D. aparelho digestivo
Causas externas
SSA não classificados
D. aparelho circulatório
Tumores malignos
Grandes causas:: sexo feminino
0 2 4 6 8
Diabetes mellitus
Outras D.cardíacas
TM estômago
TM mama
D. cerebrovasculares
Causa específicas:: sexo feminino
12
Taxa de Mortalidade Padronizada :: Todas as idades::2012-2014
0 100 200 300 400
D. aparelho digestivo
D. aparelho respiratório
SSA não classificados
Tumores malignos
D. aparelho circulatório
Grandes causas:: ambos os sexos
0 100 200 300 400
D. aparelho digestivo
SSA não classificados
D. aparelho respiratório
D. aparelho circulatório
Tumores malignos
Grandes causas:: sexo masculino
0 50 100 150
D. isquémicas do coração
Pneumonia
Diabetes mellitus
Outras D. cardíacas
D. cerebrovasculares
Causas específicas::ambos os sexos
0 50 100 150 200
Diabetes mellitus
Tumor maligno laringe,traqueia, brônquios e…
Pneumonia
Outras doenças cardíacas
Doenças cerebrovasculares
Causas específicas:: sexo masculino
0 100 200 300
D. endócrinas, nutricionaise metabólicas
D.aparelho respiratório
SSAA não classificados
Tumores malignos
D. aparelho circulatório
Grandes causas::sexo feminino
0 50 100 150
D. isquémicas do coração
D. crónicas das vias aéreasinferiores
Pneumonia
Diabetes mellitus
Outras doenças cardíacas
D. cerebrovasculares
Causas específicas::sexo feminino
13
0 50 100 150 200
SSA não classificados
Causas externas
D. aparelho digestivo
D. aparelho circulatório
Tumores malignos
Grandes Causas:: sexo masculino
0 20 40 60 80 100 120 140
D. ap. digestivo
Causas externas
SSA não classificados
D.ap. circulatório
Tumores Malignos
Grandes causas:: ambos os sexos
0 5 10 15 20
TM laringe, traq., brônq.pulmões
Diabetes mellitus
Outras doenças cardíacas
TM estômago
TM mama
D. cerebrovasculares
Causas específicas::sexo feminino
0 20 40 60 80 100
D. ap. digestivo
Causas externas
SSA não classificados
D. ap. circulatório
Tumores malignos
Grandes causas:: sexo feminino
0 5 10 15 20 25 30
TM estômago
D. isquémicas do coração
D. crónicas do fígado (+cirrose)
TM laringe, traq., brônq.pulmões
D. cerebrovasculares
Causas específicas::ambos os sexos
0 10 20 30 40 50
TM tec. linfático ehematopoético
D. isquémicas do coração
D. crónicas do fígado (+cirrose)
TM laringe, traq, brônq.pulmões
D. cerebrovasculares
Causas específicas:: sexo masculino
Taxa de Mortalidade Padronizada :: < 75A::2012-2014
14
0 1000 2000 3000 4000
SSA não classificados
D.ap. digestivo
D. ap. circulatório
Causas externas
Tumores malignos
Grandes causas:: ambos sexos
440 480 520 560 600
D. cerebrovasculares
Acidentes de transporte
Suicídios e lesões autoprov.volunt.
TM laringe, traq., brônq.pulmões
D. crónicas do fígado (+cirrose)
Causas específicas:: ambos os sexos
0 500 1000 1500 2000
SSA não classificados
D. ap. digestivo
D. ap. circulatório
Causas externas
Tumores malignos
Grandes causas:: sexo masculino
0 100 200 300 400 500
D. cerebrovasculares
TM laringe, traq., brônq.pulmões
Acidentes de transporte
Suicídios e lesões autoprov.volunt.
D. crónicas do fígado (+cirrose)
Causas específicas:: sexo masculino
0 100 200 300 400
TM laringe, traq., brônq.pulmões
TM cólon
D. crónicas do fígado (+cirrose)
D. cerebrovasculares
TM mama
Causas específicas:: sexo feminino
0 300 600 900 1200
SSA não classificados
D. sist. nervoso e órg.sentidos
Causas externas
D. ap. circulatório
Tumores malignos
Grandes causas:: sexo feminino
Anos de Vida Potenciais Perdidos até aos 70 Anos :: 2012-2014
15
Morbilidade Hospitalar:: Ambos os sexos:: 2013
Prop. intern
Ambos sexos Masculino Feminino
Tx Int. P Let. Tx Int. P Let. Tx Int. P Let.
% Int Todas idades
< 65 A %Obt Todas idades
< 65 A %Obt Todas idades
< 65A %Obt
Todas as causas 9494,7 6843,9 6,3 9532,0 5942,9 7,7 9720,8 7720,6 5,2
Doenças infecciosas 4,3 389,1 186,4 23,2 497,1 221,1
22,7 319,9 154,5
23,8
HIV 0,1 4,6 5,7 20,0 9,5 11,8 20,0 0,0 0,0 ---
Tuberculose 0,2 14,3 13,6 0,0 24,9 19,5 0,0 6,6 8,2 0,0
Neoplasias malignas 7,3 638,7 376,3 13,6 768,0 374,6 16,5 558,9 378,5 10,5
TM cólon, recto e anûs 0,9 77,6 37,0 11,4 114,5 43,5 10,9 52,5 30,7
12,1
TM estômago 0,5 44,5 21,4 24,0 56,3 25,3 25,9 35,7 18,0
21,7
TM da traq. bronq. pulm. 0,4 34,7 19,0 27,5 56,1 25,3 14,3 18,7 13,1 58,3
TM mama 1,0 87,3 80,9 1,0 n.a. n.a. n.a. 165,4 157,7 1,0
TM colo do útero 0,1 5,4 6,7 0,0 n.a. n.a. n.a. 10,4 12,9 0,0
TM próstata 0,2 16,0 5,6 27,8 41,9 11,6 27,8 n.a. n.a.
n.a.
Diabetes 1,2 103,9 61,2 2,6 121,8 68,0 1,8 89,5 53,8
3,5
Transt. mentais e comport. 2,2 201,0 202,1 0,5 215,0 221,8 0,0 188,3 183,4 0,9
Demências 0,0 2,8 0,0 0,0 2,4 0,0 0,0 3,2 0,0 0,0
D. mental relac. álcool 0,4 34,7 39,6 0,0 62,6 69,7 0,0 8,8 11,0 0,0
Perturbações do humor 0,8 69,9 70,2 0,0 36,6 39,7 0,0 100,0 99,2
0,0
Doenças do sistema nervoso 2,2 201,4 153,5 5,5 179,4 120,6 5,7 225,6 185,7 5,3
D. aparelho circulatório 13,5 1167,2 353,7 10,4 1462,0 457,9 9,9 941,9 254,5 10,9
Enfarte agudo do miocárdio 1,0 91,8 33,6 6,9 118,4 57,4 3,4 65,3 10,9 11,4
Doença cerebrovascular 3,5 299,7 69,2 19,8 379,7 79,2 19,5 241,0 59,4
20,0
D. aparelho respiratório 10,8 991,7 486,6 12,0 1254,5 534,2 13,9 820,0 443,6
9,9
Pneumonia 4,6 406,2 130,7 17,6 559,0 165,3 22,7 305,3 98,0 11,5
DPOC e bronquiectasias 1,8 149,4 22,5 5,1 198,6 32,2 5,7 120,4 13,3 4,6
Asma 0,4 41,9 48,3 0,0 27,9 34,7 0,0 55,3 62,1 0,0
D. aparelho digestivo 11,0 989,0 647,6 4,8 1185,5 720,3
5,7 840,9 575,1
3,9
D. hepática alcoólica 0,4 34,2 33,8 10,5 45,3 48,4
16,7 23,1 19,8
0,0
D. Ap. músculo-esquelético 6,9 633,6 504,5 0,4 599,0 488,9 0,7 663,0 518,2 0,3
D. aparelho genito-urinário 7,5 681,9 467,1 3,7 499,8 269,0 5,2 853,0 656,7 3,0
Lesões e envenenamentos 8,7 782,6 466,1 3,0 828,7 585,1 2,8 713,8 348,1 3,3
Causas externas 9,9 881,3 521,1 3,1 911,6 642,6
2,5 821,0 401,0
3,6
Lesões autoprovocadas int. 0,3 32,3 32,6 2,9 28,3 32,7 0,0 35,2 32,9 5,0
Acidentes veículos a motor 0,4 36,2 33,9 0,0 51,3 41,1 0,0 24,3 27,0 0,0
Fonte: ARSN
16
Taxa de Internamento Padronizada :: Todas as idades::2013
-200 200 600 1000 1400
Lesões/envenenamentos
Causas externas
D. aparelho digestivo
D. aparelho respiratório
D. aparelho circulatório
Grandes causas::ambos os sexos
0 100 200 300 400 500
Enf. agudo miocárdio
Diabetes mellitus
DPOC e bronquiectasias
Doença cerebrovascular
Pneumonia
Causas específicas::ambos os sexos
0 500 1000 1500
Lesões/envenenamentos
Causas externas
D. aparelho digestivo
D. aparelho respiratório
D. aparelho circulatório
Grandes causas:: sexo masculino
0 100 200 300 400 500 600
Enfarte agudo do miocárdio
Diabetes mellitus
DPOC e bronquiectasias
Doença cerebrovascular
Pneumonia
Causas específicas:: sexo masculino
750 800 850 900 950
D. ap. respiratório
Causas externas
D. ap. digestivo
D. ap. genito-urinário
D. ap. circulatório
Grandes causas:: sexo feminino
0 100 200 300
Perturbações do humor
DPOC e bronquiectasias
TM mama
Doença cerebrovascular
Pneumonia
Causas específicas:: sexo feminino
17
0 150 300 450 600 750
D.ap. genito-urinário
D. ap. respiratório
D. músculo-esquelético
Causas externas
D. ap. digestivo
Grandes causas:: ambos sexos
0 40 80 120 160
Diabetes mellitus
D. cerebrovascular
Perturbações humor
TM mama
Pneumonia
Causas específicas:: ambos os sexos
0 50 100 150 200
D. hepática alcoólica
Enf. agudo miocárdio
D. mental relac. álcool
D. cerebrovascular
Pneumonia
Causas específicas:: sexo masculino
0 50 100 150
D. cerebrovascular
Asma
Pneumonia
Perturbações humor
TM mama
Causas específicas:: sexo feminino
0 200 400 600 800
D.músculo-esquelético
D. ap. respiratório
Lesões/envenenamentos
Causas externas
D. ap. digestivo
Grandes causas:: sexo masculino
0 200 400 600 800
Causas externas
D. ap. respiratório
D. músculo-esquelético
D. ap. digestivo
D. ap. genito-urinário
Graudes causa: Sexo feminino
Taxa de Internamento Padronizada :: <65A::2013
18
Morbilidade Cuidados de Saúde Primários:: Ambos os sexos:: 2014
POPULAÇÃO RESIDENTE ACES MARÃO E DOURO NORTE
Diagnóstico ativo (ICPC-2)
Proporção de residentes, padronizada pela idade, por
diagnóstico ativo (/1.000)
HM H M
Alterações do Metabolismo dos Lípidos 207,9 206,1 207,3
Hipertensão 197,3 188,8 204,0
Abuso do Tabaco 87,2 110,6 65,6
Diabetes 77,0 82,1 72,2
Perturbações Depressivas 77,4 29,5 121,1
Obesidade 54,4 46,0 62,2
Osteoartrose do Joelho 50,0 36,0 61,7
Excesso de Peso 27,7 27,6 27,9
Osteoporose 26,6 3,6 45,4
Osteoartrose da Anca 22,9 18,7 26,3
Abuso Crónico do Álcool 23,2 43,9 4,5
Bronquite Crónica 19,9 19,8 19,9
DPOC 16,8 20,0 14,2
Asma 18,0 15,5 20,1
Trombose/ Acidente Vascular 11,1 14,1 9,0
Doença Cardíaca Isquémica com Angina 8,9 10,8 7,3
Demência 6,8 4,9 8,0
Enfarte Agudo do Miocárdio 6,0 9,0 3,4
Doença Cardíaca Isquémica Sem Angina 5,5 7,5 3,8
Abuso de Drogas 3,9 5,3 2,5
Neoplasia Maligna do Cólon/ Reto 3,3 4,3 2,6
Neoplasia Maligna do Estômago 1,5 1,8 1,2
Neoplasia Maligna do Brônquio/ Pulmão 0,6 0,8 0,5
Neoplasia Maligna da Mama Feminina -- -- 10,8
Neoplasia Maligna do Colo do Útero -- -- 1,4
Neoplasia Maligna da Próstata -- 8,5 --
A informação contida quer no diagnóstico de situação quer no resumo aqui apresentado, servirá de base
para a seleção e hierarquização dos seis problemas prioritários do ACES que irão posteriormente ser alvo de
estratégias por parte dos serviços de saúde de modo a reverter a sua evolução.
Fonte: ARSN ICPC- Classificação internacional de cuidados primários
19
LISTAGEM DE PROBLEMAS HIERARQUIZADOS NOS GRÁFICOS ANTERIORES_ MAGNITUDE
MORTALIDADE MORBILIDADE
Doenças Cerebrovasculares Pneumonia
HO
SPIT
ALA
R
Outras doenças cardíacas Doenças Cerebrovasculares
Diabetes DPOC
Pneumonia Diabetes
D. Isquémica do Coração Enfarte Agudo do Miocárdio
Tumor Maligno do Pulmão Tumor Maligno da Mama
Doença Crónica das Vias Aéreas Perturbações do Humor
Doença Crónica do Fígado (inclui cirrose) D. Mental Relacionada com o Álcool
Tumor Maligno do Estomago Doença Hepática Alcoólica
Tumor Maligno do Tec. Linfático Asma
Tumor Maligno da Mama Diabetes
C.S
.P.
Suicídios Alteração do metabolismo dos lípidos
Acidentes de Transporte Hipertensão Arterial
Tumor Maligno do Cólon Abuso do Tabaco
Perturbações Depressivas
Obesidade
20
LISTAGEM DE PROBLEMAS – BENCHMARKING (superior à RN com significância estatística)
MORTALIDADE MORBILIDADE
Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) Doença mental relacionada com álcool
HO
SPIT
ALA
R
Outras doenças cardíaca Asma
Diabetes mellitus DPOC e Bronquiectasias
Doenças crónicas das vias áreas inferiores
Alterações do Metabolismo dos Lípidos
C.S
.P.
Diabetes
Osteoartrose do Joelho/ Osteoartrose da Anca/ Osteoporose
Abuso Crónico do Álcool
Bronquite Crónica/ DPOC
21
7- Priorização dos problemas
Na listagem apresentada dos problemas de saúde do ACES identificados através do Diagnóstico de
Saúde, foram aplicados critérios de hierarquização de modo a selecionar os problemas de saúde que
serão prioritários no ACES.
Como principais critérios de hierarquização dos problemas de saúde, foram utilizados os seguintes:
Magnitude
Transcendência Social e Económica
Vulnerabilidade
Benchmarking (adaptado).
Convém lembrar que o Diagnóstico de Situação evidenciou aspetos demográficos, como o envelhecimento
da população, aspetos socioeconómicos como indicadores ambientais, de educação ou de proteção social,
aspetos de saúde como a exposição a alguns determinantes ou ligados aos cuidados de saúde que tornam a
área de intervenção do ACES uma área que nos distingue dos restantes ACES e da RN. Estas particularidades
foram tidas em conta na altura de selecionar as prioridades (Benchmarking).
As prioridades foram definidas pelas Unidades do ACeS e pelos Parceiros Externos (Conselho da
Comunidade), depois de lhes ter sido apresentado o diagnóstico de situação e a metodologia de priorização.
“A definição de prioridades para o nível local não deverá exceder 4 ou 5 campos de intervenção devidamente
hierarquizados, de modo a não dispersar esforços ou a tornarem-se pouco explícitos”, (adaptado de
Imperatori, 1993), tendo por consenso sido considerado neste ACeS a priorização de 6 campos de
intervenção, a saber:
D. Crónica Fígado e Cirrose/Abuso Crónico álcool /D. Mental Relacionada com Álcool
Diabetes
D. Crónica Vias Aéreas inferiores (Asma, DPOC, Bronquite crónica)
Alteração do metabolismo dos lípidos
D. Cerebrovasculares
Obesidade
22
A ocorrência de doença ou morte, prematura ou evitável, pode ser alterada por fatores denominados de
determinantes. Estes podem aumentar a probabilidade de doença ou morte – fatores de risco; ou proteger
a saúde – fatores de proteção ou preventivos.
Os determinantes para os problemas identificados encontram-se discriminados no quadro seguinte, através
dos fatores de risco e dos fatores protetores.
PRIORIDADES ACES (Unidades Funcionais + Parceiros Externos - CC)
Problemas de saúde Critérios de priorização
Total
D. Crónica Fígado e Cirrose/Abuso Crónico álcool /D. Mental Relac. Álcool 191
Diabetes 189
D. Crónica Vias Aéreas inf.(Asma, DPOC, Bronquite crónica) 180
Alteração do metabolismo dos lípidos 176
D. Cerebrovasculares 167
Obesidade 164
TM da Mama 161
Hipertensão arterial 158
Pneumonia 156
D. Isquémica do Coração /Enfarte Agudo do Miocárdio 155
Osteoartrose da Anca/ Osteoartrose do Joelho 153
TM do Cólon 148
Abuso do tabaco 148
Perturbações do Humor / Perturbações Depressivas 145
TM laringe, traq., brônq. pulmões 144
TM do Estomago 142
Outras doenças cardíacas 142
Osteoporose 142
Acidentes de Transporte 133
TM tecido linfático e hematopoiético 128
Suicídios 121
23
Problemas de saúde
Fatores de risco
Fatores protetores
D. Crónica Fígado e Cirrose/Abuso Crónico álcool /D. Mental Relacionada com Álcool
História familiar de alcoolismo Ambiente sociocultural propenso ao consumo de álcool Situações imprevisíveis de rotura na vida quotidiana Distúrbios emocionais – pessoas deprimidas ou ansiosas Conflitos entre os pais, divórcio, separação ou abandono Dificuldades de adaptação Dificuldades de aprendizagem
Apoio social Controlo dos distúrbios
emocionais
Diabetes Desequilíbrios alimentares Diabetes gestacional prévia Dislipidemia Antecedentes familiares Idade Intolerância à glicose Obesidade/Excesso de peso Sedentarismo
Alimentação equilibrada Exercício Físico Literacia em saúde Vigilância médica
D. Crónica Vias Aéreas (Asma, DPOC, Bronquite crónica)
Tabagismo Poluição ambiental Défices enzimáticos Predisposição genética
Cessação tabágica Controlo de poluição
ambiental Exercício Físico Vigilância médica
Alteração do metabolismo dos lípidos
Predisposição genética Idade e sexo Desequilíbrios alimentares Problemas de comportamento (stress/ansiedade) Atividade física deficitária Tabaco e bebidas alcoólicas Medicamentos e doenças
Alimentação equilibrada Exercício Físico Literacia em saúde Vigilância médica
D. Cerebrovasculares Diabetes mellitus Dislipidemia Envelhecimento HTA Obesidade Sedentarismo Stress Tabagismo
Alimentação equilibrada Exercício Físico Literacia em saúde Vigilância médica
Obesidade
Predisposição genética Idade e sexo Desequilíbrios alimentares Problemas de comportamento
(stress/ansiedade) Atividade física deficitária Tabaco e bebidas alcoólicas Medicamentos e doenças
Alimentação equilibrada Exercício Físico Literacia em saúde Vigilância médica
24
8 – Definição de necessidades
A necessidade de saúde mede-se estimando o desvio entre o real e o desejado e exige a identificação dos
fatores determinantes.
Para os seis primeiros problemas definidos como prioritários no ACES, elencaram-se as necessidades técnicas
apresentadas tendo por base os determinantes expostos.
Problemas de saúde Necessidades Técnicas de Saúde
D. Crónica Fígado e Cirrose/Abuso Crónico álcool /D. Mental Relacionada com Álcool
Menor mortalidade por doença crónica do fígado e Cirrose Menor número de internamentos por doença mental relacionada com o álcool
Diabetes Menor mortalidade/morbilidade por diabetes
D. Crónica Vias Aéreas (Asma, DPOC, Bronquite crónica)
Menor mortalidade por D. Crónica Vias Aéreas (Asma, DPOC, Bronquite
crónica) Menor nº de internamentos por D. Crónica Vias Aéreas (Asma, DPOC,
Bronquite crónica)
Alteração do metabolismo dos lípidos
Menor morbilidade por diagnóstico de Alteração do metabolismo dos lípidos
D. Cerebrovasculares Menor mortalidade por doença cerebrovascular Menor nº de internamentos por doença cerebrovascular
Obesidade
Menor morbilidade por diagnóstico de obesidade/pré-obesidade
25
9 – Objetivos
Um objetivo de saúde corresponde a um resultado desejável e tecnicamente exequível da evolução de um
problema de saúde, que altera a tendência de evolução do mesmo.
Considerada a situação atual dos problemas priorizados e respetivas necessidades de saúde definidas, os
recursos disponíveis e a avaliação prognóstica dos respetivos indicadores de saúde, definiram-se os objetivos
de saúde da população do ACES.
Considerando que a projeção contribui para a melhor quantificação dos objetivos de saúde, optou-se pela
utilização do método de tendência linear.
Determinada a tendência natural da evolução de cada problema, foram então, fixados objetivos a atingir em
2020, tendo em conta que estes deverão refletir uma inflexão positiva na tendência de evolução natural.
Objetivo de impacto
Diminuir a taxa de mortalidade por doença crónica do fígado e cirrose, na área de abrangência do ACeS
Douro Norte, de 22,0/100.000 (2012-2014) para 11,0/100.000 indivíduos, no triénio 2018-2020;
30,222,0
11,6
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20
Tendência da TM por Doença Crónica do Fígado e Cirrose:: ambos os sexos
ACES (valores obs.) ACES (Proj.)
26
Objetivo de impacto
Diminuir a taxa de mortalidade por diabetes, na área de abrangência do ACeS Douro Norte, de
51,9/100.000 (2012-2014) para 60,0/100.000 indivíduos, no triénio 2018-2020;
Objetivo de impacto
Diminuir a taxa de mortalidade por doenças crónicas das vias aéreas inferiores, na área de abrangência
do ACeS Douro Norte, de 42,1/100.000 (2012-2014) para 35,0/100.000 indivíduos, no triénio 2018-2020;
42,6
51,9
69,9
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20
Tendência da TM por Diabetes:: ambos os sexos
ACES (valores obs.) ACES (Proj.)
43,6 42,1
37,7
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20
Tendencia da TM por Doenças Crónicas das Vias Áreas Inferiores:: ambos os sexos
ACES (valores obs.) ACES (Proj.)
27
Objetivo de impacto
Diminuir a taxa de mortalidade por doença cerebrovascular, na área de abrangência do ACeS Douro
Norte, de 143,9/100.000 (2012-2014) para 125,9/100.000 indivíduos, no triénio 2018-2020;
9 – Estratégias
As estratégias de saúde são implementadas através de programas e projetos desejavelmente multissetoriais,
com impacto potencial na saúde e desenvolvidos pelos diversos atores, operacionalizando-os nos seus planos
de atividades.
O “County Health Rankings” são uma tentativa de um conjunto de peritos para analisar os diferentes pesos
dos fatores de risco de acordo com evidência conhecida sobre o impacto relativo na saúde das populações,
e atribuem um peso de 10% aos fatores ambientais, 20% aos cuidados de saúde, 30% aos estilos de vida e
40% aos fatores sociais e económicos. Esta análise permite compreender a importância do envolvimento de
todos os stackolders numa reflexão conjunta sobre as principais estratégias com impacto na saúde.
Com base nas principais necessidades de saúde identificadas, vamos estabelecer a relação entre os inputs
(os recursos utilizados), outputs (os produtos nos quais a intervenção se materializa), outcomes (resultados
mais diretos desta intervenção) e impacto (em termos de morbilidade e mortalidade).
153,1143,9
130,9
0
20
40
60
80
100
120
140
160
07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20
Tendência da TM por Doença Cerebrovascular::ambos sexos
ACES (valores obs.) ACES (Proj.)
28
DETERMINANTES DE SAÚDE RESULTADOS EM SAÚDE
Hipertensão Arterial (HTA)
Consumo de
Tabaco (CT)
Consumo de Álcool
(CA)
Obesidade (Obe)
Dislipidémia (Disl.)
Inatividade Física
(IF)
Mo
rtal
idad
e/M
orb
ilid
ad
e
Doença crónica do fígado e cirrose (DCFC)
Diabetes (Db)
Doenças crónicas das vias aéreas inferiores (DCVAI)
Doença cerebrovascular (DCV)
As estratégias a seguir deverão ser de promoção da saúde voltadas para os principais determinantes de saúde
identificados e as estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento dirigidas as principais causas de
doença, incapacidade e mortalidade.
Face as necessidades de saúde identificadas e hierarquizadas as estratégias em curso no ACeS são elencadas
no quadro seguinte.
INPUTS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE+ STACKOLDERS
(Recursos humanos, materiais e financeiros)
OUTPUTS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE+ STACKOLDERS
29
Eixos estratégicos (PLS
2020)
Estratégias de saúde (ACeS)
OUTPUTS OUTCOMES IMPACTO
Programas/Projetos Determinantes em Saúde
Doença, Incapacidade e Mortalidade
HTA CT CA Obe Disl. IF DCFC Db DCVAI DCV
Pro
mo
ção
da
cid
adan
ia
Pro
mo
ção
de
po
lític
as s
aud
ávei
s
Pro
mo
ção
de
equ
idad
e e
aces
so a
os
cuid
ado
s d
e sa
úd
e
Pro
mo
ção
da
qu
alid
ade
em s
aúd
e
Pro
mo
ção
da
saú
de
Programa da alimentação saudável e saúde escolar PASSE
Programa Prevenção e Tratamento do Tabagismo PPTT
Projeto “ Selo da escola amiga da Nutrição e alimentação”
Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)
Pre
ven
ção
da
do
ença
e in
cap
acid
ade
Programa de vigilância da diabetes
Programa de vigilância de fatores de risco das doenças cardiovasculares com diagnóstico de HTA
Intervenção educativa com crianças obesas e seus familiares
Consultas de acompanhamento de nutrição
Consulta de cessação tabágica
Cuidados continuados integrados
Consulta de vigilância de saúde nos CSP
Dia
gnó
stic
o e
trat
amen
to
pre
coce
Programa de rastreio da retinopatia diabética
Programa nacional para a prevenção e controlo do tabagismo
Programa Comunitário de Exercício Físico para Pessoas com Diabetes Tipo 2- “Diabetes em Movimento”
30
10 – Plano de monitorização e avaliação
O objetivo global da monitorização e da avaliação é medir a eficácia dos programas implementados,
identificar as áreas-problema, fomentar pontos de melhoria e aperfeiçoar o desempenho global.
Conjuntamente, a monitorização e a avaliação demonstram o impacto que os recursos e as atividades dos
programas tiveram no alcance das metas programadas e disponibilizam aos decisores informação relevante
para a ação.
Indicadores Últ. valor
ACeS (2012/2014)
Projeção (2020)
Meta (2020)
MORTALIDADE (Tx Mort. Bruta)
TMB por D. crónica do fígado e cirrose - todas as idades, ambos os sexos 22,0 11.6 11,0
TMB por D. crónica do fígado e cirrose - <75 anos, ambos os sexos 17.1 7.9 6,0
TMB por D. crónica do fígado e cirrose - <75 anos, sexo masculino 27.5 11.9 10,0
TMB por diabetes - todas as idades ambos os sexos 51.9 69.9 60,0
TMB por diabetes - <75 anos, ambos os sexos 10.9 8.2 7,5
TMB por D. crónicas das vias aéreas inferiores - todas as idades ambos os sexos 42.1 37.7 35,0
TMB por D. cerebrovascular - todas as idades ambos os sexos 143.9 130.9 125,9
Indicadores Últ. Valor
RN (2013/2014*)
Últ. valor ACeS
(2013/2014*)
Meta (2020)
MORBILIDADE (Tx Int Padronizada pela idade)
Proporção de inscritos, padronizada pela idade, com diagnóstico de diabetes 74,3* 77,0* n.a.
Tx de int. Pad. por D. mental relacionada com álcool, ambos sexos todas as idades 19,9 34,7 n.a.
Tx de int. Pad. por D. mental relacionada com o álcool, ambos os sexos <65 anos 22,5 39,6 n.a.
Tx de int. Pad. por diabetes, ambos os sexos todas as idades 82,8 103,9 n.a.
Tx de int. Pad. por D. cerebrovascular, ambos os sexos todas as idades 284,1 299,7 n.a.
Tx de int. Pad. por D. do aparelho respiratório, ambos os sexos todas as idades 1036,7 991,7 n.a.
Tx de int. Pad. por D. do aparelho respiratório, ambos os sexos <65 anos 526,9 486,6 n.a.
Indicadores Últ. Valor
RN (2015)
Últ. valor ACeS (2015)
Meta (2020)
DETERMINANTES (Prop.Insc. Padronizada pela idade)
Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de HTA 207,1 200,5 n.a.
Proporção de inscritos, Pad com diagnóstico de abuso de tabaco 118,5 107,1 n.a.
Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de obesidade 83,4 64,6 n.a.
Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de excesso de peso 66,9 33,0 n.a.
Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de abuso crónico de álcool 16,8 30,1 n.a.
Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de alteração metabolismo dos lípidos 209,6 223,0 n.a.
31
11 – Definição de termos
Mortalidade Proporcional (1) - distribuição percentual de óbitos, por grupo de causas, num determinado
período de tempo. Fonte: http://www1.eeg.uminho.pt/economia/priscila/intocaveis/FMIE04/links/Apostila_Estatistica_I.pdf
Mortalidade Proporcional < 75 anos (2) - distribuição percentual de óbitos antes dos 75 anos, por grupo de
causas, num determinado período de tempo. Fonte: http://www1.eeg.uminho.pt/economia/priscila/intocaveis/FMIE04/links/Apostila_Estatistica_I.pdf
Proporção de óbitos (3) - proporção de óbitos < 75 anos no total de óbitos por essa causa, num determinado
período de tempo. Fonte: http://www1.eeg.uminho.pt/economia/priscila/intocaveis/FMIE04/links/Apostila_Estatistica_I.pdf
Taxa padronizada para a idade – É uma taxa que foi padronizada de modo a eliminar os efeitos da diversidade
da estrutura etária nas populações a comparar. As taxas padronizadas permitem a comparação do ACeS com
a RN Fonte: adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_mortalidade_padronizada_para_a_idade
Taxa de Mortalidade Padronizada (TMP) -A probabilidade de morrer aumenta fortemente com a idade.
Utilizar a taxa de mortalidade “todas as idades” para estabelecer comparações entre regiões pode, assim,
induzir erros apreciáveis. Com efeito, regiões com população mais “velha” terão. Só pela sua estrutura, taxas
de mortalidade mais elevadas do que regiões populacionalmente mais “novas”, não se podendo inferir que
tal represente a existência de riscos regionais acrescidos. Taxas de mortalidade padronizadas pela idade,
utilizam-se de forma a evitar erros na comparação entre regiões devido a diferentes estruturas etárias da
população. O método direto da padronização, o mais utilizado, consiste na aplicação das taxas específicas de
mortalidade por idades, de cada uma das regiões, a uma população padrão cuja composição etária é fixa.
Fonte: DGS
Anos de Vida Potenciais Perdidos (AVPP) - Número de anos de vida que teoricamente uma determinada
população deixa de viver se morrer prematuramente (antes dos 70 anos). AVPP= soma dos produtos dos
óbitos ocorridos em cada grupo etário (até aos 70 anos) e a diferença entre os 70 anos e a idade média de
cada grupo etário. Fonte: INE
Total de óbitos em todas as idades
Número de óbitos por determinada causa x 100
Total de óbitos < 75 anos
Número de óbitos por determinada causa <75 anos x 100
Total de óbitos por essa causa em todas as idades
Número de óbitos por determinada causa< 75 anos x 100
32
Taxa de Internamento - número de episódios de internamento por 100 000 habitantes, durante um
determinado período de tempo (um ano em geral). Fonte: ARS Norte morbilidade hospitalar, 2008 / http://portalcodgdh.min-saude.pt/
Taxa de Letalidade (TL) – Obtém-se a letalidade calculando a proporção entre o número de óbitos resultantes
de determinada causa e o número de pessoas que foram internadas pela doença. Fonte: http://portal.anmsp.pt/02-
Epidemiologia/021-Demografia/Demografia_conceitos.htm#rmp
População estimada
Número de episódios de Internamento x 100 000
Total de casos internados pela mesma doença
Total de óbitos devidos a uma doença específica x 100
33
Anexo
Perfil Local de Saúde
ENTRAR
* Cada ARS é representada por uma cor que reproduz, fielmente,
uma das cores do respectivo Logótipo.
Mário Durval, Diretor do Departamento de Saúde Pública da ARS LVT, I.P.
Filomena Oliveira Araújo, Diretora do Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Alentejo, I.P.
Ana Cristina Guerreiro, Diretora do Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Algarve, I.P.
Maria Neto, Diretora do Departamento de Saúde Pública da ARS Norte, I.P.
Perfil Local de Saúde 2017
ACeS Marão e Douro Norte
No âmbito dos Observatórios Regionais de Saúde, e numa ótica de partilha, criação de
sinergias, rentabilização dos recursos e da massa crítica existentes, e de alinhamento
entre as cinco Administrações Regionais de Saúde (ARS) na consecução de objetivos
comuns, os Diretores dos Departamentos de Saúde Pública, com o apoio dos Conselhos
Diretivos das respetivas ARS, consensualizaram, em 2012, a criação de um Grupo de
Trabalho Estratégico e de um Grupo de Trabalho Operativo, com profissionais dos
Departamentos de Saúde Pública, de diferentes disciplinas do saber, com o objetivo de
elaborar documentos e ferramentas de apoio à decisão em saúde
totalmente harmonizados.
O trabalho que a seguir se divulga, assente nesta metodologia simultaneamente histórica
e inovadora, é o resultado desta concertação e esforço coletivo, num espírito de Missão,
de Desígnio e Unidade Nacional, que, simbolicamente, se representam através do Mapa
de Portugal com as cinco ARS agregadas como um todo, embora mantendo a sua
identidade institucional, refletida na cor atribuída a cada uma.*
O perfil de saúde constitui-se como um instrumento de apoio à tomada de
decisão técnica, politico/estratégica e organizacional, sendo uma ferramenta virada para
a ação, no sentido da melhoria da saúde das populações e redução das
desigualdades em saúde. Baseia-se na melhor evidência disponível e assenta em
critérios de qualidade que lhe conferem rigor e robustez.
Os indicadores que o integram são criteriosamente escolhidos de modo a refletir os
problemas de saúde pública considerados mais pertinentes à data, sendo, portanto, a sua
seleção e construção um processo vivo, dinâmico, participado e consensualizado.
João Pedro Pimentel, Diretor do Departamento de Saúde Pública da ARS Centro, I.P.
Perfil Local de Saúde 2017
ACeS Marão e Douro NorteÍndice Aspetos a destacar Ligações
Os Perfis Locais de Saúde foram desenvolvidos no âmbito dos Observatórios
Regionais de Saúde dos Departamentos de Saúde Pública das cinco
Administrações Regionais de Saúde de Portugal Continental, tendo como base
a infra-estrutura tecnológica e o Modelo criados pela ARS Norte, I.P..
http://portal.arsnorte.min-saude.pt
Pode aceder aos restantes Perfis Locais de Saúde em versão interativa, ao
Perfil de Saúde da Região e a outra informação de saúde no portal da ARS:
Este Perfil Local de Saúde proporciona-lhe um olhar rápido
mas integrador, sobre a saúde da população da área
geográfica de influência do Agrupamento de Centros de
Saúde (ACeS) Marão e Douro Norte. Conjuntamente com
outra informação adicional relevante, a obter ou já existente,
este Perfil Local de Saúde foi construído para apoiar a tomada
de decisão e a intervenção, tendo em vista a melhoria da
saúde ao nível deste ACeS.
Aspetos a destacar
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Índice
Quem Somos?
O ACeS Marão e Douro Norte abrange uma população residente de 99.377 habitantes, representando cerca de 2,8% da população da região Norte (RN) em 2016 (3.577.902 habitantes). Entre os dois últimos censos (2001 e 2011) a população do ACeS diminuiu (-4,9%), contrariamente ao verificado para a RN e para o Continente, cuja população cresceu, respetivamente, 0,1% e 1,8%. O índice de envelhecimento (187,9 em 2016) é superior ao da RN (146,1) e ao do Continente (153,9).
A esperança de vida à nascença (81,1 anos, no triénio 2014-2016) tem aumentado em ambos os sexos mas é inferior à da RN (81,7 anos) e à do Continente (81,4 anos).
A taxa de natalidade (6,5 nados vivos por 1000 habitantes, em 2016) tem diminuído, apresentando valores sempre inferiores aos da RN e aos do Continente.
Como Vivemos?
O número de desempregados inscritos no IEFP tem vindo a diminuir ligeiramente desde 2014, com valores muito próximos entre o sexo masculino e o sexo feminino.
Apesar do nível de escolaridade da população ter melhorado entre 2001 e 2011, é ainda inferior ao da RN e ao do Continente. Embora neste período a taxa de analfabetismo (7,8) tenha diminuído, em 2011 ainda era superior à da RN (5,0%) e à do Continente (5,2%), em todos os concelhos.
O setor terciário é o que mais emprega a população (69,6% da população), com valores superiores aos da RN (61,6%), mas inferiores aos do Continente (70,2%). Os setores primário e secundário sofrem uma redução no período intercensitário 2001-2011, seguindo a tendência verificada na RN e no Continente.
A proporção de pensionistas da Segurança Social (359,2 por 1000 habitantes com 15+ anos em 2016) é superior à da RN (330,6) e à do Continente (344,6). A proporção de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) (49,2 por 1000 habitantes) é superior à da RN (36,2) e à do Continente (30,4).
A taxa de criminalidade tem vindo a diminuir apresentando, em 2016, um valor (24,8 por mil habitantes) inferior ao da RN (28,0) e ao do Continente (31,9).
O ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem, com exceção dos concelhos de Sabrosa e Vila Real, é inferior ao da RN. O mesmo se verifica com o poder de compra per capita, em que todos os concelhos, excepto Vila Real apresentam valores inferiores aos da RN e do Continente.
As infraestruturas ambientais abrangem a maior parte da população: 98% é servida por sistemas públicos de abastecimento de água, 80% por sistemas de drenagem de águas residuais e 82% por estações de tratamento de águas residuais.
Que Escolhas Fazemos?
A proporção de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos (1,7% no triénio 2014-2016) tem diminuído, sendo inferior à da RN (2,1%) e à do Continente (2,6%). A evolução da proporção de nascimentos em mulheres com idade superior a 35 anos (30,0% no triénio 2014-2016) mostra uma tendência inversa, com valores aproximados aos da RN (28,6%) e do Continente (30,0%), no período em estudo.
Em relação aos determinantes da saúde, verifica-se que a proporção de inscritos nos Cuidados de Saúde Primários em 2016 com diagnóstico ativo por abuso do tabaco, abuso crónico de álcool e abuso de drogas, no sexo masculino, é superior à do sexo feminino. Os valores observados para o abuso crónico de álcool são superiores aos da RN, sobretudo no sexo masculino.
Que Saúde Temos?
A proporção de nascimentos pré-termo (8,8% no triénio 2014-2016) apresenta uma tendência de crescimento ligeiro apresentando, nos últimos triénios, com valores superiores aos da RN e Continente. A proporção de crianças com baixo peso à nascença (10,0% no triénio 2014-2016) aumentou, apresentando valores superiores aos da RN (8,7%) e aos do Continente (8,8%) no último período em análise.
A mortalidade infantil (1,6 óbitos infantis por 1000 nados vivos no triénio 2014-2016), apresenta uma tendência evolutiva decrescente desde o triénio 2007-2009, sendo inferior à da RN e à do Continente.
No triénio 2012-2014, as principais causas de morte prematura no sexo masculino no ACeS Marão e Douro Norte são, por ordem, decrescente: as doenças cerebrovasculares, o tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões, e as doenças crónicas do fígado (inclui cirrose). No sexo feminino, surgem como principais causas as doenças cerebrovasculares, o tumor maligno da mama e o tumor maligno do estômago.
No mesmo período, a taxa de mortalidade prematura padronizada pela idade (idade inferior a 75 anos) apresenta, para todas as causas de morte, valores superiores aos da RN, sem significância estatística, para ambos os sexos. Destaca-se, pela negativa com valores significativamente superiores aos da RN , as doenças crónicas do fígado (inclui cirrose), para ambos os sexos e sexo masculino e ainda as causas externas, para ambos os sexos.
No que diz respeito à morbilidade nos Cuidados de Saúde Primários (CSP), medida pela proporção de inscritos com diagnóstico ativo de ICPC-2, as causas de doença mais registadas são as alterações do metabolismo dos lípidos e a hipertensão arterial, que apresentam valores superiores aos da RN em 2016. As perturbações depressivas, são a terceira causa mais registada, sobretudo à custa do sexo feminino que apresenta um valor cerca de quatro vezes superior ao do sexo masculino. Em termos comparativos destaca-se uma maior proporção de doentes inscritos com diagnóstico de diabetes e osteoartrose do joelho, relativamente à RN.
A taxa de incidência da infeção VIH apresenta uma tendência decrescente, com valores inferiores aos da RN e do Continente em 2016. A taxa de incidência de tuberculose (19,9/105) tem diminuído de forma oscilatória, apresentando, em 2016, um valor inferior ao da RN e Continente.
Ficha Técnica
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Quadro Resumo
Taxa de Mortalidade Padronizada pela idade (TMP), <75 anos
O ACES MARÃO E DOURO NORTE NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS…
Morbilidade - Registo nos Cuidados de Saúde Primários
VIH /sida
Tuberculose
Mortalidade
Óbitos e Taxa Bruta de Mortalidade
Mortalidade Infantil e Componentes
Mortalidade Proporcional
Nascimentos Pré-Termo e Baixo Peso à Nascença
QUE SAÚDE TEMOS?
Educação
Ambiente - Saneamento Básico
População Residente
Índices Demográficos
Natalidade
Esperança de Vida
Pirâmides Etárias
Nascimentos em Mulheres em Idade de Risco
Situação Perante o Emprego
Suporte Social
Economia
Determinantes de Saúde - Registo nos Cuidados de Saúde Primários
ACeS Marão e Douro Norte
Perfil Local de Saúde 2017
Segurança
COMO VIVEMOS?
QUE ESCOLHAS FAZEMOS?
QUEM SOMOS?
Capa
Ligações
Aspetos a destacar
Índice
Índice
ACeS Marão e Douro Norte
QUEM SOMOS?
Perfil Local de Saúde 2017
HM H M HM H M HM H M HM H M
Continente 9.809.414 4.643.917 5.165.497 1.366.254 699.457 666.797 6.341.164 3.065.429 3.275.735 2.101.996 879.031 1.222.965
ARS Norte 3.577.902 1.696.660 1.881.242 477.174 243.677 233.497 2.403.411 1.160.430 1.242.981 697.317 292.553 404.764
ACeS Marão e Douro Norte 99.377 47.057 52.320 12.077 6.273 5.804 64.610 31.534 33.076 22.690 9.250 13.440
% %
Continente 5,3 1,8
ARS Norte 6,2 0,1
ACeS Marão e Douro Norte -3,4 -4,9
Topo
Topo
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
178.278
3.571
-5.363
PIRÂMIDES ETÁRIAS DA ARS NORTE E DO ACES MARÃO E DOURO NORTE (ESTIMATIVAS
2016)
-3.877
Pirâmides Etárias
493.4179.375.926 9.869.343 10.047.621
214.9693.463.830 3.678.799 3.682.370
114.265 110.388 105.025
0 a 14 anos
HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres
Local de Residência de 1991 a 2001 de 2001 a 2011População Residente
Crescimento Populacional
Número Número1991 2001 2011
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE ENTRE OS RECENSEAMENTOS DE 1991, 2001, 2011
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
15 a 64 anos 65 e + anos
População Residente
POPULAÇÃO RESIDENTE (ESTIMATIVAS 2016), POR SEXO E POR GRUPO ETÁRIO
Local de ResidênciaTotal
PIRÂMIDES ETÁRIAS DO ACES MARÃO E DOURO NORTE, 1991 e 2016
8.000 6.000 4.000 2.000 0 2.000 4.000 6.000
00 - 04
05 - 09
10 - 14
15 - 19
20 - 24
25 - 29
30 - 34
35 - 39
40 - 44
45 - 49
50 - 54
55 - 59
60 - 64
65 - 69
70 - 74
75 - 79
80 - 84
85+
Nº Homens (1991) Mulheres (1991)
Homens (2016) Mulheres (2016)
10 8 6 4 2 0 2 4 6 8 10
00 - 04
05 - 09
10 - 14
15 - 19
20 - 24
25 - 29
30 - 34
35 - 39
40 - 44
45 - 49
50 - 54
55 - 59
60 - 64
65 - 69
70 - 74
75 - 79
80 - 84
85+
%
Homens (ARS Norte) Mulheres (ARS Norte)
Homens (ACeS Marão e Douro Norte) Mulheres (ACeS Marão e Douro Norte)
Índice
ACeS Marão e Douro Norte
QUEM SOMOS?
Perfil Local de Saúde 2017
Local de Residência 1991 2001 2011 2016
Continente 73,6 104,8 130,5 153,9
ARS Norte 54,5 80,4 113,9 146,1
ACeS Marão e Douro Norte 69,9 115,6 151,2 187,9
Continente 28,5 23,7 22,5 21,5
ARS Norte 32,1 25,7 21,9 19,9
ACeS Marão e Douro Norte 32,1 23,9 20,9 18,7
Continente 21,0 24,8 29,3 33,1
ARS Norte 17,5 20,7 24,9 29,0
ACeS Marão e Douro Norte 22,4 27,6 31,6 35,1
Topo
Local de Residência 2001 2006 2011 2016
Continente 106.479 99.713 91.700 83.005
ARS Norte 41.413 35.846 31.479 28.035
ACeS Marão e Douro Norte 1.085 919 829 647
Local de Residência 2001 2006 2011 2016
Continente 10,8 10,0 9,1 8,4
ARS Norte 11,3 9,7 8,5 7,8
ACeS Marão e Douro Norte 9,8 8,5 7,9 6,5
Local de Residência 2001 2006 2011 2016
Continente 1,44 1,37 1,35 1,37
ARS Norte 1,42 1,29 1,24 1,23
ACeS Marão e Douro Norte 1,39 1,23 1,25 1,10
Topo
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
EVOLUÇÃO DO ÍNDICE SINTÉTICO DE FECUNDIDADE (ISF), 1996-2016
O Índice Sintético de Fecundidade (ISF) é o número médio de crianças vivas nascidas por mulher em
idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade), admitindo que as mulheres estariam submetidas às taxas
de fecundidade observadas no momento. O número de 2,1 crianças por mulher é considerado o nível
mínimo para assegurar a substituição de gerações, nos países mais desenvolvidos.
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE NADOS VIVOS (2001, 2006, 2011, 2016)
EVOLUÇÃO DA TAXA BRUTA DE NATALIDADE (/1000 HABITANTES) (2001, 2006, 2011, 2016)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO, 1991-2016
Índices Demográficos
Índice de Dependência de Jovens
Índice de Envelhecimento
EVOLUÇÃO DA TAXA BRUTA DE NATALIDADE (/1000 HABITANTES), 1996-2016
Índice de Dependência de Idosos
ÍNDICES DEMOGRÁFICOS (1991, 2001, 2011 E 2016)
Natalidade
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA DE IDOSOS, 1991-2016EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA DE JOVENS, 1991-2016
EVOLUÇÃO DO ÍNDICE SINTÉTICO DE FECUNDIDADE (ISF) (2001, 2006, 2011, 2016)
0
2
4
6
8
10
12
14
1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
Taxa b
ruta
de n
ata
lida
de (
/10
00
ha
b)
Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015
Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
0
5
10
15
20
25
30
35
1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015
Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015
Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
ISF
Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
Índice
ACeS Marão e Douro Norte
QUEM SOMOS?
Perfil Local de Saúde 2017
HM H M HM H M HM H M
Triénio 1996-1998 75,8 72,2 79,4 76,0 72,6 79,3 75,5 72,0 78,9
Triénio 2005-2007 79,0 75,6 82,2 79,1 75,8 82,3 78,7 75,0 82,4
Triénio 2014-2016 81,4 78,2 84,4 81,7 78,5 84,6 81,1 77,7 84,4
Topo
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
EVOLUÇÃO DA ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA PARA O SEXO MASCULINO, TRIÉNIOS
1996-1998 A 2014-2016
EVOLUÇÃO DA ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA PARA O SEXO FEMININO, TRIÉNIOS 1996-
1998 A 2014-2016
OBSERVAÇÃO: Os valores da esperança de vida para o Continente e Região, não correspondem exatamente aos produzidos pelo INE, obtidos pela nova metodologia,
implementada em 2007, que utiliza tábuas completas oficiais de mortalidade. Os resultados aqui apresentados foram calculados pelo Departamento de Saúde Pública da
ARS Norte, no âmbito do Observatórios Regionais de Saúde, com base em tábuas abreviadas de mortalidade.
HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres
Esperança de Vida
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde
(dados: INE, IP)
ACeS Marão e Douro NorteContinente ARS Norte
ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA, TRIÉNIOS 1996-1998, 2005-2007 E 2014-2016
Esperança de vida
68
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16
An
os
Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
68
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16
An
os
Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
I - Intervalo de Confiança a 95% I - Intervalo de Confiança a 95%
Índice
Perfil Local de Saúde 2017
COMO VIVEMOS?
ACeS Marão e Douro Norte
2001 2011 2001 2011
Continente 2,7 1,5 8,9 5,2
ARS Norte 3,5 1,4 8,3 5,0
ACeS Marão e Douro Norte 1,4 12,1 7,8
Alijó 4,9 1,6 15,2 10,5
Mesão Frio 8,9 1,4 13,6 10,3
Murça 4,4 2,3 16,1 11,0
Peso da Régua 5,0 1,0 11,9 7,7
Sabrosa 4,5 1,2 16,4 10,8
Santa Marta de Penaguião 7,6 0,5 17,3 12,6
Vila Real 1,9 1,5 9,1 5,5
Topo
Local de Residência dez-14 dez-15 dez-16
Continente 564.312 521.611 452.652
ARS Norte 253.170 230.702 200.491
ACeS Marão e Douro Norte 7.239 6.696 6.692
Homens 3.541 3.349 3.396
Mulheres 3.698 3.347 3.296
Continente -13,8 -7,6 -13,2
ARS Norte -13,1 -8,9 -13,1
ACeS Marão e Douro Norte -8,0 -7,5 -0,1
Desempregados inscritos no IEFP / 1000 habitantes (15+ anos)
Continente 66,5 61,7 53,6
ARS Norte 81,4 74,2 64,7
ACeS Marão e Douro Norte 82,1 76,2 76,7
Taxa de analfabetismo (%)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
EVOLUÇÃO MENSAL DO NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE
EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP) NO ACES MARÃO E DOURO NORTE , POR
GÉNERO (JAN-04 A DEZ-16)
NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO
PROFISSIONAL (IEFP), VARIAÇÃO HOMÓLOGA E DESEMPREGADOS INSCRITOS POR 1000
HABITANTES DA POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS)
Educação
TAXA DE ABANDONO ESCOLAR (%) E TAXA DE ANALFABETISMO (%), CENSOS 2001 E 2011
DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR NÍVEL DE
ESCOLARIDADE MAIS ELEVADO COMPLETO (CENSOS 2001 E 2011)
Local de ResidênciaTaxa de abandono escolar (%)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Situação Perante o Emprego
* É a variação do número médio de desempregados inscritos nos Centros de
Emprego face ao mês homólogo do ano anterior
Número de desempregados inscritos no IEFP
Variação homóloga* do nº de desempregados inscritos no IEFP
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: IEFP, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: IEFP, IP)
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
jan
-04
jul-
04
jan
-05
jul-
05
jan
-06
jul-
06
jan
-07
jul-
07
jan
-08
jul-
08
jan
-09
jul-
09
jan
-10
jul-
10
jan
-11
jul-
11
jan
-12
jul-
12
jan
-13
jul-
13
jan
-14
jul-
14
jan
-15
jul-
15
jan
-16
jul-
16
De
se
mp
reg
o r
eg
ista
do
(IE
FP
)
Homens Mulheres
26,2 18,8
26,8 18,7
30,5 21,0
55,4
54,9
58,3
58,6
54,6
55,3
11,8
14,3
9,7
12,6
9,3
12,6
6,6 11,9
5,2 10,2
5,6 11,1
0
20
40
60
80
100
2001 2011 2001 2011 2001 2011
Continente ARS Norte ACeS Marão e DouroNorte
%
Nenhum Básico Secundário Superior
Índice
Perfil Local de Saúde 2017
COMO VIVEMOS?
ACeS Marão e Douro Norte
Topo
Local de Residência Setor PrimárioSetor
SecundárioSetor Terciário
Continente 4,8 35,5 59,7
ARS Norte 4,7 45,8 49,5
ACeS Marão e Douro Norte 18,0 22,4 59,6
Continente 2,9 26,9 70,2
ARS Norte 2,8 35,6 61,6
ACeS Marão e Douro Norte 12,2 18,2 69,6
Topo
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: IEFP, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: IEFP, IP)
* É a variação do número médio de desempregados inscritos nos Centros de
Emprego face ao mês homólogo do ano anterior
VARIAÇÃO HOMÓLOGA* DO NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE
EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP) NA ARS NORTE E NO ACES MARÃO E DOURO
NORTE (JAN-05 A DEZ-16)
EVOLUÇÃO MENSAL DOS DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE EMPREGO E
FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP) / 1000 HABITANTES DA POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS)
NO CONTINENTE, NA ARS NORTE E NO ACES MARÃO E DOURO NORTE (JAN-04 A DEZ-16)
DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO EMPREGADA POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA
(CENSOS 2001 E 2011)
DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO EMPREGADA POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA
(CENSOS 2001 E 2011)
Censos 2001
Censos 2011
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
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Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
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SetorSecundário
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Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
Índice
Perfil Local de Saúde 2017
COMO VIVEMOS?
ACeS Marão e Douro Norte
Número de
beneficiários
Proporção da
população (‰,
15+ anos)
Número de
pensionistas
Proporção da
população (‰,
15+ anos)
Valor médio anual
(€)
Número de
beneficiários
Proporção da
população (‰, 15+
anos)
Continente 257.261 30,4 2.909.163 344,6 5.207 166.308 19,7
ARS Norte 112.258 36,2 1.025.168 330,6 4.834 62.073 20,0
ACeS Marão e Douro Norte 4.307 49,2 31.360 359,2 3.801 1.396 15,9
Topo
2005 2008 2011 2014 1993 2000 2007 2013
Continente 909,2 1.010,4 1.084,6 1.093,2 101,8 101,7 100,5 100,8
ARS Norte 785,2 877,3 949,1 967,2 81,7 86,0 86,2 92,0
ACeS Marão e Douro Norte
Alijó 629,9 728,5 940,3 900,6 37,3 43,0 51,3 65,7
Mesão Frio 648,7 866,2 718,8 743,6 23,7 44,7 55,9 64,5
Murça 629,9 650,1 742,6 788,1 40,4 44,5 52,2 62,2
Peso da Régua 758,9 805,9 866,7 909,3 70,8 66,4 76,7 82,6
Sabrosa 643,6 790,0 1.015,7 973,7 25,8 37,3 52,3 63,9
Santa Marta de Penaguião 637,7 659,7 717,0 785,9 36,2 39,2 49,7 61,1
Vila Real 868,4 826,0 912,4 968,3 77,1 84,2 97,1 102,4
a. Até 2012, valor para a NUTS II (2001). A partir de 2013, valor para a NUTS II (2013).
b. Até 2002, valor para a NUTS II (2001). A partir de 2004, valor para a NUTS II (2013).
Topo
Ganho médio mensal de trabalhadores por conta de outrem (€) [a.] Poder de Compra per capita [b.]
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Economia
GANHO MÉDIO MENSAL DE TRABALHADORES POR CONTA DE OUTREM E PODER DE COMPRA PER CAPITA
Local de Residência
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
EVOLUÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DO RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO DA SEGURANÇA
SOCIAL POR 1000 HABITANTES DA POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS), 2007-2016
EVOLUÇÃO DOS PENSIONISTAS DA SEGURANÇA SOCIAL /1000 HABITANTES DA
POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS), 2004-2016
Subsídios de Desemprego da
Segurança Social [b.]Rendimento Social de Inserção [a.]
Suporte Social
INDICADORES DE SUPORTE SOCIAL, 2016
Local de Residência
Pensionistas da Segurança Social [a.]
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: a. INE, IP; b. PORDATA)
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Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
Índice
Perfil Local de Saúde 2017
COMO VIVEMOS?
ACeS Marão e Douro Norte
Continente 95 83 73
ARS Norte 92 75 65
ACeS Marão e Douro Norte 98 80 82
Alijó 100 99 96
Mesão Frio 100 71 62
Murça 100 91 77
Peso da Régua 90 84 83
Sabrosa 100 90 87
Santa Marta de Penaguião 100 86 68
Vila Real 100 72 83
Topo
Local de Residência 2006 2011 2016
Continente 37,1 39,4 31,9
ARS Norte 31,5 33,2 28,0
ACeS Marão e Douro Norte 32,0 30,5 24,8
Continente 5,6 5,6 5,0
ARS Norte 5,6 5,6 5,0
ACeS Marão e Douro Norte 4,4 5,7 5,3
Continente 1,8 2,2 2,0
ARS Norte 1,4 1,8 1,6
ACeS Marão e Douro Norte 5,1 1,8 2,3
Topo
INDICADORES DE SANEAMENTO BÁSICO, 2009 *
* Para os concelhos em que não estão disponíveis os valores de 2009 são utilizados os valores do
último ano disponível
População servida (%) por
Sistemas públicos de
abastecimento de
água
Sistemas de
drenagem de águas
residuais
Estações de
tratamento de
águas residuais
(ETAR)
Local de Residência
Taxa de Criminalidade (/1000 habitantes)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Ambiente - Saneamento Básico
Taxa de crimes contra a integridade física (/1000 habitantes)
Taxa de condução com alcoolemia superior a 1,2 (/1000 habitantes)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, iP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Segurança
INDICADORES DE CRIMINALIDADE (2006, 2011, 2016) EVOLUÇÃO DA TAXA DE CRIMINALIDADE (/1000 HABITANTES), 1998-2016
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2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
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Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
Índice
Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte
QUE ESCOLHAS FAZEMOS?
Local de Residência 05-07 08-10 11-13 14-16 05-07 08-10 11-13 14-16
Continente 4,6 4,1 3,5 2,6 17,4 20,6 25,2 30,0
ARS Norte 4,7 3,9 3,2 2,1 15,8 18,6 22,2 28,6
ACeS Marão e Douro Norte 5,1 3,5 2,8 1,7 16,0 18,9 22,9 30,0
Topo
HM H M HM H M HM H M
Abuso do tabaco (P17) 10,4 13,3 7,9 13,2 18,4 8,6 12,1 16,3 8,2
Excesso de peso (T83) 6,4 6,6 6,2 7,8 8,1 7,6 4,4 4,4 4,3
Abuso crónico do álcool (P15) 1,4 2,7 0,3 1,9 3,6 0,4 3,8 7,4 0,6
Abuso de drogas (P19) 0,5 0,7 0,3 0,5 0,8 0,3 0,5 0,7 0,3
Homens
Topo
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SIARS)
ACeS Marão e Douro Norte
Determinantes de Saúde - Registo nos Cuidados de Saúde Primários
PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)
PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO NO ACES MARÃO E DOURO NORTE, POR SEXO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)
ARS Norte
Abuso do tabaco (P17)
Excesso de peso (T83)
Abuso crónico do álcool (P15)
Abuso de drogas (P19)
Diagnóstico ativo (ICPC-2)Continente
Mulheres
HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SIARS)
Nascimentos em Mulheres em Idade de Risco
EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE INFERIOR
A 20 ANOS, 1996-2016 (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)
Local de Residência
Continente
ARS Norte
ACeS Marão e Douro Norte
EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE INFERIOR
A 20 ANOS (05-07, 08-10, 11-13, 14-16) (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIO)
EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE IGUAL OU
SUPERIOR A 35 ANOS (05-07, 08-10, 11-13, 14-16) (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIO)
EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE
SUPERIOR OU IGUAL A 35 ANOS, 1996-2016 (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
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Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
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8,2
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0,6
0,3
0 5 10 15 20 25%
Índice
Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte
QUE SAÚDE TEMOS?
Local de Residência 05-07 08-10 11-13 14-16 05-07 08-10 11-13 14-16
Continente 7,8 8,5 7,7 7,9 7,6 8,1 8,6 8,8
ARS Norte 7,8 8,5 7,5 7,6 7,6 7,9 8,5 8,7
ACeS Marão e Douro Norte 7,5 8,2 8,3 8,8 7,2 8,5 7,9 10,0
Topo
Local de Residência 2001 2006 2011 2016
Continente 99.706 97.038 97.962 ########
ARS Norte 31.775 31.048 31.456 33.894
ACeS Marão e Douro Norte 1.279 1.189 1.118 1.211
Local de Residência 2001 2006 2011 2016
Continente 10,1 9,7 9,8 10,7
ARS Norte 8,6 8,4 8,5 9,4
ACeS Marão e Douro Norte 11,6 11,0 10,7 12,1
Topo
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS PRÉ-TERMO, 2000-2016 (MÉDIA ANUAL
POR TRIÉNIOS)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Óbitos e Taxa Bruta de Mortalidade
EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ÓBITOS (2001, 2006, 2011, 2016) EVOLUÇÃO DA TAXA BRUTA DE MORTALIDADE (/1000 HABITANTES), 1996-2016
EVOLUÇÃO DA TAXA BRUTA DE MORTALIDADE (/1000 HABITANTES) (2001, 2006, 2011, 2016)
EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE CRIANÇAS COM BAIXO PESO À NASCENÇA, 1996-2016
(MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)
Nascimentos Pré-Termo e Baixo Peso à Nascença
Local de Residência
Continente
ARS Norte
ACeS Marão e Douro Norte
EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS PRÉ-TERMO (05-07, 08-10, 11-13, 14-16)
(MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)
EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE CRIANÇAS COM BAIXO PESO À NASCENÇA (05-07, 08-
10, 11-13, 14-16) (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
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%
Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
Índice
Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte
QUE SAÚDE TEMOS?
Indicador 05-07 06-08 07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16
2,3 3,5 4,0 3,9 3,2 2,5 2,3 2,1 1,6 1,6
1,5 2,7 2,8 2,7 2,0 1,7 1,9 1,6 1,1 0,5
1,5 2,7 2,8 2,7 1,6 1,3 1,4 1,6 1,1 0,5
0,8 0,8 1,2 1,2 1,2 0,8 0,5 0,5 0,5 1,0
1,9 1,9 1,2 1,6 2,0 1,3 1,4 1,1 1,1 2,6
3,4 4,6 4,0 4,3 3,6 2,5 2,8 2,7 2,1 3,1
Topo
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)nv - vados vivos ; fm - fetos mortos
Taxa de mortalidade fetal tardia (/1000 nv + fm)
Taxa de mortalidade neonatal precoce (/1000 nv)
Taxa de mortalidade pós-neonatal (/1000 nv)
EVOLUÇÃO DE INDICADORES DE MORTALIDADE INFANTIL E COMPONENTES NO ACES MARÃO E DOURO NORTE (2005-2007 A 2014-2016)
EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE FETAL TARDIA (/1000 (NV+FM 28+ SEM)), 1996-2016
(MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)
Mortalidade Infantil e Componentes
EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE (/1000 NADOS VIVOS), 1996-
2016 (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)
EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL (/1000 NADOS VIVOS), 1996-2016
(MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)
EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (/1000 NADOS VIVOS), 1996-2016 (MÉDIA
ANUAL POR TRIÉNIOS)
EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL (/1000 NADOS VIVOS), 1996-2016
(MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)
EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PERINATAL (/1000 (NV+FM 28+ SEM)), 1996-2016
(MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)
Taxa de mortalidade infantil (/1000 nv)
Taxa de mortalidade neonatal (/1000 nv)
Taxa de mortalidade perinatal (/1000 nv + fm)
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fm 2
8+
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Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
Índice
Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte
QUE SAÚDE TEMOS?
Topo
Topo
Mortalidade Proporcional
MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE NO TRIÉNIO 2012-2014, PARA TODAS AS IDADES E AMBOS OS SEXOS
MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE NO TRIÉNIO 2012-2014, PARA AS IDADES INFERIORES A 75 ANOS E AMBOS OS SEXOS
SSA - Sinais, Sintomas e Achados
SSA - Sinais, Sintomas e Achados
Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte
(dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)
Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte
(dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)
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Continente
ARS Norte
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9,1
7,0
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19,2
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10
15
20
25
30
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40
45%
Continente
ARS Norte
ACeS Marão e Douro Norte
Índice
Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte
QUE SAÚDE TEMOS?
Topo
MORTALIDADE PROPORCIONAL NO ACES MARÃO E DOURO NORTE NO TRIÉNIO 2012-2014, POR GRUPO ETÁRIO PARA OS GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE, AMBOS OS SEXOS
SSA - Sinais, Sintomas e Achados
Nota: Os dados de mortalidade apresentados resultam do trabalho de investigação “Carga da Mortalidade” desenvolvido pelo Departamento de Saúde Pública da ARS Norte.
Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte
(dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)
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(%
) Outras causas
Causas externas
SSA não classificados
Afecções no período perinatal
Doenças ap geniturinário
D. sistema osteomuscular
Doenças ap digestivo
Doenças ap respiratório
Doenças ap circulatório
D. sistema nervoso
Doenças endócrinas
Doenças do sangue
Tumores malignos
Doenças infeciosas
Índice
QUE SAÚDE TEMOS?
ACeS Marão e Douro NortePerfil Local de Saúde 2017
10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14
Todas as causas de morte 362,1 354,2 344,7 353,1 344,8 336,1 354,8 352,8 352,5
Algumas doenças infecciosas e parasitárias 11,8 11,0 10,4 9,9 9,0 8,4 9,0 12,0 11,5
Tuberculose 1,0 1,0 0,9 1,1 1,1 0,9 1,4 1,8 1,0
VIH/sida 5,6 5,0 4,5 3,8 3,3 3,1 3,3 4,6 4,0
Tumores malignos 139,4 138,7 137,0 137,0 136,4 135,9 124,8 121,7 126,8
Tumor maligno do lábio, cavidade bucal e faringe 5,8 5,7 5,4 5,5 5,6 5,6 6,3 6,6 5,4
Tumor maligno do esófago 4,1 4,2 4,1 4,5 4,7 4,6 5,2 5,2 6,6
Tumor maligno do estômago 12,8 12,6 12,1 16,5 16,1 15,7 9,5 8,8 12,5
Tumor maligno do cólon 12,6 12,5 12,2 11,1 11,0 10,4 9,8 10,2 9,0
TM da junção rectossigmoideia, recto, ânus e canal anal 5,8 5,6 5,5 5,4 5,3 5,3 5,2 6,0 6,6
Tumor maligno do fígado e vias biliares intra-hepáticas 5,9 6,1 6,3 5,6 5,8 5,9 6,3 7,8 7,8
Tumor maligno do pâncreas 7,1 7,0 7,0 6,4 6,3 6,5 5,9 5,2 5,0
Tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões 27,8 28,4 28,4 29,3 29,9 30,0 24,3 21,8 22,4
Melanoma maligno da pele 1,6 1,5 1,6 1,3 1,3 1,5 1,0 1,4 1,4
Tumor maligno do rim, excepto pelve renal 2,0 2,0 2,0 1,7 1,7 1,7 1,8 2,1 2,0
Tumor maligno da bexiga 3,2 3,4 3,3 2,8 2,9 2,8 2,1 1,0 1,4
Tumor maligno do tecido linfático e hematopoético 10,5 10,4 10,4 9,4 9,6 9,9 8,1 11,3 9,6
Doenças do sangue e órgãos hematopoéticos 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1,0 0,7 0,6 0,6
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 15,6 15,2 14,4 15,0 14,6 13,5 13,8 13,4 13,8
Diabetes mellitus 12,7 11,9 10,9 12,3 11,4 10,2 10,6 9,5 10,6
Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 9,3 9,3 9,6 9,1 9,4 9,6 8,0 6,7 11,4
Doenças do aparelho circulatório 69,3 66,3 66,6 61,6 59,7 61,6 62,2 63,6 68,2
Doenças isquémicas do coração 22,0 20,9 21,9 15,7 15,7 18,1 12,8 13,5 15,1
Outras doenças cardíacas 8,8 8,6 9,0 8,7 8,7 9,6 7,4 10,5 11,3
Doenças cerebrovasculares 27,4 25,7 24,1 27,9 26,0 24,2 30,0 28,6 28,3
Doenças do aparelho respiratório 20,4 20,2 19,4 22,0 21,2 20,3 19,4 22,3 20,4
Pneumonia 7,8 7,9 7,6 7,4 6,9 6,4 5,3 6,0 5,2
Doenças crónicas das vias aéreas inferiores 5,7 5,7 5,5 6,9 6,8 6,7 7,4 8,9 8,2
Doenças do aparelho digestivo 21,3 20,7 19,8 23,2 21,8 20,7 32,2 30,3 28,1
Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 11,0 10,5 10,0 13,1 12,4 11,4 19,9 16,7 16,2
Doenças do sistema osteomuscular/ tecido conjuntivo 1,4 1,4 1,6 1,1 1,2 1,3 0,7 0,4 0,4
Doenças do aparelho geniturinário 4,5 4,2 4,1 4,2 3,8 3,7 3,6 3,6 3,9
Doenças do rim e ureter 2,8 2,5 2,5 2,6 2,2 2,0 1,1 1,1 1,1
Algumas afecções originadas no período perinatal 1,9 2,0 2,0 1,8 2,0 1,9 1,8 2,2 1,7
Sintomas, sinais e achados anormais não classificados 34,8 33,5 27,1 40,3 38,6 29,8 46,1 43,1 30,4
Causas externas 26,5 25,0 25,6 21,9 20,5 22,2 27,4 28,0 29,2
Acidentes de transporte 7,6 6,8 6,3 5,9 5,2 5,2 7,1 6,8 6,1
Quedas acidentais 1,5 1,5 1,7 1,6 1,5 1,8 1,4 1,4 1,8
Suicídios e lesões autoprovocadas voluntariamente 8,0 8,0 8,5 5,2 5,3 6,3 5,2 6,9 8,4
Lesões (ignora-se se foram acidentais ou intenc. Infligidas) 4,2 3,8 3,8 4,7 4,3 4,1 6,1 4,8 2,4
Topo
Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte
(dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)
A TMP é superior com significância estatística
ARS Norte: TMP ARS vs TMP Continente ; ACeS Marão e Douro Norte: TMP ACeS/ULS vs TMP ARS
Taxa de Mortalidade Padronizada pela idade (TMP), <75 anos
EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA (/100000 HABITANTES) NOS TRIÉNIOS 2010-2012, 2011-2013 E 2012-2014 (MÉDIA ANUAL), NA POPULAÇÃO COM IDADE INFERIOR A 75 ANOS
E AMBOS OS SEXOS
Grandes grupos de causas de morteContinente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
A probabilidade de morrer aumenta com a idade, pelo que se usa a taxa de mortalidade
padronizada pela idade (TMP) para retirar (ou atenuar) esse efeito e obter um valor
único que permita a comparação de diferentes populações com estruturas etárias
distintas. Foram calculadas as TMP médias anuais por triénios usando a população
padrão europeia de 2013 com grupos etários quinquenais. Foi ainda realizado um teste
de hipóteses para verificar se o valor esperado das TMP é estatisticamente diferente de
um valor de referência. Este teste foi realizado a dois níveis: no primeiro, comparam-se
os valores esperados das TMP das ARS com o valor observado no Continente; no
segundo, comparam-se os valores esperados das TMP dos ACeS/ULS com o valor
observado na respetiva ARS.
Para a visualização e identificação mais rápida das diferenças
testadas foi utilizada uma sinalética próxima dos semáforos, cujo
significado se explica a seguir:
A TMP é inferior com significância estatística
A TMP é superior sem significância estatística
A TMP é inferior sem significância estatística
Índice
QUE SAÚDE TEMOS?
ACeS Marão e Douro NortePerfil Local de Saúde 2017
10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14
Todas as causas de morte 515,5 504,7 492,2 504,8 491,4 482,0 502,1 498,9 510,7
Algumas doenças infecciosas e parasitárias 18,0 16,6 15,8 15,3 14,0 13,0 12,3 16,9 13,7
Tuberculose 1,7 1,8 1,7 2,0 1,9 1,7 3,1 3,2 1,5
VIH/sida 9,1 8,1 7,3 6,6 5,9 5,3 6,0 8,1 6,9
Tumores malignos 191,9 191,5 189,5 193,4 191,7 191,9 162,8 158,0 177,1
Tumor maligno do lábio, cavidade bucal e faringe 10,9 10,8 10,3 10,4 10,6 10,8 10,7 11,8 10,8
Tumor maligno do esófago 8,0 8,3 8,2 8,9 9,2 9,1 10,3 11,1 14,5
Tumor maligno do estômago 18,8 18,3 17,6 23,8 23,1 22,3 12,8 9,3 14,2
Tumor maligno do cólon 17,0 16,7 16,3 14,3 13,9 13,6 10,8 10,5 9,7
TM da junção rectossigmoideia, recto, ânus e canal anal 8,5 8,3 8,0 8,0 7,7 7,5 9,0 8,5 9,6
Tumor maligno do fígado e vias biliares intra-hepáticas 10,0 10,3 10,6 9,2 9,4 9,9 9,1 12,3 13,3
Tumor maligno do pâncreas 9,5 9,5 9,6 9,0 8,6 8,9 9,0 5,7 6,2
Tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões 49,9 50,6 50,6 53,2 54,0 54,3 43,9 37,9 38,2
Melanoma maligno da pele 1,9 1,9 1,9 1,5 1,4 1,7 1,4 3,1 3,2
Tumor maligno da próstata 10,1 10,0 9,6 8,4 7,8 8,0 7,8 7,1 9,7
Tumor maligno do rim, excepto pelve renal 3,2 3,1 3,0 2,8 2,5 2,6 3,1 2,9 2,8
Tumor maligno da bexiga 5,9 6,1 5,9 5,0 5,3 4,9 3,7 2,1 2,2
Tumor maligno do tecido linfático e hematopoético 13,3 13,0 13,0 12,4 12,4 12,4 11,2 18,4 15,6
Doenças do sangue e órgãos hematopoéticos 1,2 1,4 1,4 1,1 1,3 1,4 0,0 1,3 1,3
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 18,8 18,4 17,8 18,0 17,4 16,4 15,5 16,1 17,0
Diabetes mellitus 15,8 14,8 13,9 15,1 13,7 12,7 12,5 11,5 12,5
Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 11,1 11,1 11,7 11,2 11,4 12,0 8,3 6,8 15,6
Doenças do aparelho circulatório 98,3 94,3 96,0 85,7 83,3 87,2 100,3 100,3 100,4
Doenças isquémicas do coração 35,1 33,7 35,8 24,9 25,6 30,3 23,0 25,0 25,1
Outras doenças cardíacas 12,0 11,6 12,2 11,6 11,6 12,6 10,2 14,6 13,7
Doenças cerebrovasculares 36,9 34,6 32,9 37,5 34,8 32,5 49,3 46,0 42,8
Doenças do aparelho respiratório 31,2 31,0 30,0 33,8 32,9 32,1 26,4 33,7 35,7
Pneumonia 11,7 12,0 11,4 10,9 9,9 9,0 8,8 10,3 8,6
Doenças crónicas das vias aéreas inferiores 9,6 9,7 9,4 11,4 11,7 11,8 8,3 12,6 14,4
Doenças do aparelho digestivo 33,4 32,5 31,3 35,2 33,2 32,2 51,7 50,0 46,9
Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 19,0 17,9 17,1 21,4 20,3 18,9 33,4 27,4 27,2
Doenças do sistema osteomuscular/ tecido conjuntivo 1,3 1,4 1,5 1,3 1,2 1,2 0,8 0,0 0,8
Doenças do aparelho geniturinário 5,6 5,1 5,0 5,7 4,7 4,4 4,1 3,2 3,2
Doenças do rim e ureter 3,8 3,3 3,2 3,7 2,9 2,5 1,6 1,7 1,7
Algumas afecções originadas no período perinatal 2,1 2,3 2,2 1,8 2,2 2,2 2,5 3,0 2,3
Sintomas, sinais e achados anormais não classificados 53,3 51,8 41,5 61,7 59,2 45,5 72,4 63,3 45,1
Causas externas 42,7 40,5 41,0 34,4 32,1 34,7 39,0 41,3 45,4
Acidentes de transporte 12,5 11,3 10,8 9,5 8,2 8,6 8,5 8,8 9,7
Quedas acidentais 2,4 2,4 2,8 2,4 2,4 2,9 2,9 3,0 3,9
Suicídios e lesões autoprovocadas voluntariamente 13,0 13,2 13,7 8,3 8,3 9,8 7,2 9,6 13,2
Lesões (ignora-se se foram acidentais ou intenc. Infligidas) 6,6 6,0 5,9 7,4 6,4 6,1 9,4 6,5 2,2
Topo
Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte
(dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)
EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA (/100000 HABITANTES) NOS TRIÉNIOS 2010-2012, 2011-2013 E 2012-2014 (MÉDIA ANUAL), NA POPULAÇÃO COM IDADE INFERIOR A 75 ANOS
E SEXO MASCULINO
Grandes grupos de causas de morteContinente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
ARS Norte: TMP ARS vs TMP Continente ; ACeS Marão e Douro Norte: TMP ACeS/ULS vs TMP ARS
Índice
QUE SAÚDE TEMOS?
ACeS Marão e Douro NortePerfil Local de Saúde 2017
10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14
Todas as causas de morte 229,6 224,1 217,5 222,5 218,4 210,4 227,1 226,3 217,3
Algumas doenças infecciosas e parasitárias 6,2 6,0 5,6 5,1 4,5 4,3 5,7 7,4 9,4
Tuberculose 0,3 0,3 0,3 0,4 0,3 0,2 0,0 0,7 0,6
VIH/sida 2,3 2,1 2,0 1,2 1,0 1,1 0,6 1,3 1,3
Tumores malignos 94,8 93,9 92,4 89,0 89,3 88,2 91,4 90,4 84,7
Tumor maligno do lábio, cavidade bucal e faringe 1,2 1,3 1,1 1,1 1,1 1,0 2,6 1,9 0,6
Tumor maligno do esófago 0,7 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7 0,6 0,0 0,0
Tumor maligno do estômago 7,8 7,7 7,5 10,2 10,2 10,0 6,4 8,5 11,0
Tumor maligno do cólon 9,0 9,1 8,7 8,5 8,5 7,8 9,0 9,7 8,5
TM da junção rectossigmoideia, recto, ânus e canal anal 3,5 3,4 3,5 3,1 3,2 3,4 2,0 3,9 3,9
Tumor maligno do fígado e vias biliares intra-hepáticas 2,4 2,5 2,5 2,6 2,7 2,5 3,8 3,9 3,2
Tumor maligno do pâncreas 5,0 4,9 4,8 4,1 4,4 4,4 3,2 4,5 3,8
Tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões 8,8 9,3 9,4 8,8 9,3 9,2 7,2 7,8 9,0
Melanoma maligno da pele 1,3 1,3 1,2 1,1 1,2 1,3 0,7 0,0 0,0
Tumor maligno da mama 19,0 18,3 17,7 16,3 15,6 15,2 19,5 13,6 16,1
Tumor maligno do colo do útero 3,2 3,0 2,8 2,7 2,5 2,2 5,8 5,8 1,9
Tumor maligno de outras partes do útero 3,9 3,7 3,6 3,4 3,4 3,3 2,7 3,3 3,2
Tumor maligno do ovário 4,4 4,3 4,5 3,5 3,4 3,6 3,1 5,2 6,4
Tumor maligno do rim, excepto pelve renal 1,0 1,0 1,0 0,8 0,9 0,9 0,7 1,3 1,3
Tumor maligno da bexiga 1,0 1,0 1,1 0,9 1,0 1,1 0,6 0,0 0,6
Tumor maligno do tecido linfático e hematopoético 8,1 8,2 8,3 6,8 7,3 7,8 5,3 5,2 4,6
Doenças do sangue e órgãos hematopoéticos 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8 0,7 1,3 0,0 0,0
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 12,9 12,5 11,5 12,5 12,3 11,0 12,6 11,3 11,0
Diabetes mellitus 10,1 9,4 8,4 10,0 9,5 8,1 9,2 7,8 9,1
Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 7,6 7,7 7,8 7,3 7,7 7,6 7,8 6,7 8,2
Doenças do aparelho circulatório 44,5 42,4 41,6 41,3 39,8 39,9 31,0 33,0 40,9
Doenças isquémicas do coração 10,7 10,0 10,0 8,0 7,4 7,7 4,5 3,9 6,5
Outras doenças cardíacas 6,1 6,0 6,3 6,2 6,3 7,0 5,1 7,1 9,1
Doenças cerebrovasculares 19,5 18,1 16,8 19,8 18,7 17,3 14,1 14,1 16,2
Doenças do aparelho respiratório 11,3 11,2 10,5 12,1 11,4 10,5 13,5 13,0 7,8
Pneumonia 4,4 4,5 4,3 4,4 4,4 4,1 2,5 2,6 2,6
Doenças crónicas das vias aéreas inferiores 2,5 2,3 2,2 3,2 2,8 2,5 6,5 5,9 3,3
Doenças do aparelho digestivo 10,7 10,4 9,7 12,7 11,8 10,7 14,8 13,0 11,7
Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 4,1 4,0 3,7 5,8 5,4 4,9 7,9 7,2 6,5
Doenças do sistema osteomuscular/ tecido conjuntivo 1,4 1,4 1,6 1,0 1,1 1,4 0,7 0,7 0,0
Doenças do aparelho geniturinário 3,5 3,4 3,3 2,9 3,1 3,0 3,3 4,0 4,6
Doenças do rim e ureter 2,1 1,9 1,9 1,7 1,6 1,6 0,6 0,6 0,6
Algumas afecções originadas no período perinatal 1,8 1,7 1,7 1,7 1,8 1,5 0,9 1,2 1,2
Sintomas, sinais e achados anormais não classificados 18,3 17,2 14,5 21,5 20,4 16,0 22,8 25,4 17,6
Causas externas 11,7 10,9 11,6 10,6 10,1 10,9 16,7 16,0 14,4
Acidentes de transporte 3,1 2,7 2,3 2,6 2,4 2,2 5,6 4,8 2,7
Quedas acidentais 0,6 0,7 0,8 0,9 0,8 0,8 0,0 0,0 0,0
Suicídios e lesões autoprovocadas voluntariamente 3,5 3,4 3,8 2,5 2,6 3,1 3,4 4,7 3,9
Lesões (ignora-se se foram acidentais ou intenc. Infligidas) 2,0 1,8 2,0 2,4 2,4 2,3 3,2 3,3 2,6
Topo
Nota:
1) Os dados de mortalidade apresentados resultam do trabalho de investigação “Carga da Mortalidade” desenvolvido pelo Departamento de Saúde Pública da ARS Norte.
2) A lista de causas de morte foi atualizada em relação aos anteriores PeLS. Foram selecionadas 45 causas de morte da lista sucinta europeia.
3) Os valores da TMP apresentados não podem ser comparados com os valores das anteriores edições dos PeLS porque a população padrão utilizada é diferente (população padrão
europeia de 2013).
Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte
(dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)
ARS Norte: TMP ARS vs TMP Continente ; ACeS Marão e Douro Norte: TMP ACeS/ULS vs TMP ARS
EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA (/100000 HABITANTES) NOS TRIÉNIOS 2010-2012 , 2011-2013 E 2012-2014 (MÉDIA ANUAL), NA POPULAÇÃO COM IDADE INFERIOR A 75 ANOS
E SEXO FEMININO
Grandes grupos de causas de morteContinente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
Índice
QUE SAÚDE TEMOS?
Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte
HM H M HM H M HM H M
Alterações do metabolismo dos lípidos (T93) 21,3 20,6 22,0 22,9 22,7 23,0 25,9 25,1 26,7
Hipertensão (K86 ou K87) 22,2 20,5 23,8 21,7 19,9 23,3 23,6 21,3 25,6
Perturbações depressivas (P76) 10,4 4,4 15,8 10,8 4,6 16,5 10,0 3,9 15,5
Diabetes (T89 ou T90) 7,8 8,2 7,3 7,9 8,2 7,6 9,2 9,2 9,2
Obesidade (T82) 8,0 6,7 9,2 9,6 7,9 11,1 8,1 6,6 9,4
Osteoartrose do joelho (L90) 4,6 2,9 6,2 5,0 3,1 6,8 6,4 4,2 8,4
Doenças dos dentes e gengivas (7 anos) (D82) 6,3 6,3 6,4 8,0 7,8 8,2 3,8 2,9 4,7
Osteoporose (L95) 2,4 0,4 4,3 2,3 0,3 4,0 3,1 0,4 5,6
Osteoartrose da anca (L89) 2,2 1,6 2,8 2,4 1,8 2,9 3,0 2,2 3,7
Asma (R96) 2,6 2,4 2,9 2,8 2,5 3,1 2,1 1,9 2,3
Bronquite crónica (R79) 1,1 1,2 1,1 1,1 1,2 1,1 2,1 2,0 2,2
DPOC (R95) 1,3 1,7 1,0 1,5 2,0 1,0 2,0 2,2 1,8
Doença cardíaca isquémica (K74 ou K76) 1,7 2,1 1,4 1,4 1,9 0,9 1,8 2,1 1,6
Trombose / acidente vascular cerebral (K90) 1,3 1,4 1,2 1,4 1,4 1,3 1,4 1,5 1,3
Demência (P70) 0,8 0,5 1,0 0,7 0,5 1,0 1,0 0,5 1,4
Neoplasia maligna da mama feminina (X76) 0,8 --- 1,5 0,8 0,0 1,4 0,8 0,0 1,5
Enfarte agudo do miocárdio (K75) 0,7 1,1 0,3 0,7 1,1 0,3 0,7 1,0 0,5
Neoplasia maligna do cólon e reto (D75) 0,4 0,6 0,4 0,5 0,6 0,4 0,5 0,5 0,4
Neoplasia maligna da próstata (Y77) 0,5 1,1 --- 0,4 0,9 0,0 0,5 1,0 0,0
Neoplasia maligna do estômago (D74) 0,1 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2
Neoplasia maligna do colo do útero (X75) 0,1 --- 0,3 0,1 0,0 0,3 0,1 0,0 0,2
Neoplasia maligna do brônquio / pulmão (R84) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1
Homens
Topo
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SIARS)
Neoplasia maligna do colo do útero (X75)
Neoplasia maligna do brônquio / pulmão (R84)
Bronquite crónica (R79)
DPOC (R95)
Doença cardíaca isquémica (K74 ou K76)
Trombose / acidente vascular cerebral (K90)
Neoplasia maligna do estômago (D74)
Demência (P70)
Neoplasia maligna da mama feminina (X76)
Enfarte agudo do miocárdio (K75)
Neoplasia maligna do cólon e reto (D75)
Neoplasia maligna da próstata (Y77)
Diagnóstico ativo (ICPC-2)
Hipertensão (K86 ou K87)
Perturbações depressivas (P76)
Diabetes (T89 ou T90)
Obesidade (T82)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SIARS)
Osteoartrose do joelho (L90)
Doenças dos dentes e gengivas (7 anos) (D82)
Osteoporose (L95)
Osteoartrose da anca (L89)
Asma (R96)
Morbilidade - Registo nos Cuidados de Saúde Primários
Mulheres
PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO NO ACES MARÃO E DOURO NORTE, POR SEXO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)
Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
Alterações do metabolismo dos lípidos (T93)
PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)
HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres
--- : Não aplicável
25,1
21,3
3,9
9,2
6,6
4,2
2,9
0,4
2,2
1,9
2,0
2,2
2,1
1,5
0,5
1,0
0,5
1,0
0,2
0,1
0510152025303540%
26,7
25,6
15,5
9,2
9,4
8,4
4,7
5,6
3,7
2,3
2,2
1,8
1,6
1,3
1,4
1,5
0,5
0,4
0,2
0,2
0,1
0 5 10 15 20 25 30 35 40%
Índice
Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte
QUE SAÚDE TEMOS?
2005 2006 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2016
Continente 9,6 8,9 7,9 6,8 7,1 6,0 5,7 4,6 3,0 2,6
ARS Norte 9,2 7,9 7,1 5,6 5,4 4,0 4,3 2,7 2,2 1,7
ACeS Marão e Douro Norte 3,7 5,5 1,9 5,6 8,5 1,0 2,9 0,0 2,0 3,0
2005 2006 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2016
Continente 21,4 21,4 20,8 0,0 18,4 16,3 15,5 14,8 11,0 10,1
ARS Norte 16,7 15,0 14,9 0,0 11,7 9,6 9,9 9,5 7,8 6,6
ACeS Marão e Douro Norte 8,3 12,0 10,3 0,0 13,3 8,6 5,8 1,9 4,9 3,0
Topo
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TAXA DE INCIDÊNCIA MÉDIA ANUAL DA INFEÇÃO VIH (/100000
HABITANTES) NA ARS NORTE POR ACES/ULS, 2012-2016
Legenda
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TAXA DE INCIDÊNCIA MÉDIA ANUAL DE SIDA (/100000
HABITANTES) NA ARS NORTE POR ACES/ULS, 2012-2016
Legenda
2015
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)
EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DA INFEÇÃO VIH
(CRS+PA+SIDA), 2000-2016
7,4 4,0
Casos declarados até 30/06/2017. IAG - Infecção Aguda; CRS - Complexo Relacionado com Sida; PA - Portadores
Assintomáticos; sida - síndrome de imunodefeciência adquiridaFonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)
2,3
7,7
VIH / sida
EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DE SIDA, 2005-2016
2007 2015
1,6
1,0
20,6 9,7
14,6 6,6
EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DA INFEÇÃO VIH (IAG+CRS+PA+SIDA), 2005-2016
2007
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)Casos declarados até 30/06/2017
EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DE SIDA , 2000-2016
8,0
3,7
≤ 2,0
2,1 - 4,0
4,1 - 8,0 10,1 - 20,0
> 8,0
≤ 5,0
5,1 - 10,0
> 20,0
0
2
4
6
8
10
12
14
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
Taxa d
e incid
ência
de s
ida (
/100000 h
ab)
Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
0
5
10
15
20
25
30
35
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016
Taxa d
e incid
ência
da infe
cção V
IH (
/100000 h
ab)
Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
0,9
1,3
5,3
0,9
1,9
1,9
7,7
3,1
3,7
3,6
2,6 1,5
2,5
2,5
1,6
1,1
2,8
1,8 0,9
0,8
1,8
0,9
3,2
4,5
15,1
5,0
5,0
6,4
25,0
11,8
12,2
9,8
7,0 6,4
9,3
5,9
4,8
4,5
9,2
6,6 3,8
3,1
3,9
2,4
Índice
Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte
QUE SAÚDE TEMOS?
2005 2006 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2016
Continente 34,9 33,3 28,9 27,8 26,6 25,5 25,6 23,8 22,6 19,1
ARS Norte 41,4 38,7 33,0 30,3 29,0 29,0 29,4 27,4 24,6 21,6
ACeS Marão e Douro Norte 27,5 30,5 30,8 21,6 32,2 21,0 18,3 23,3 27,5 12,0
2005 2006 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2016
Continente 32,4 30,8 26,0 25,1 24,2 23,3 23,3 21,8 20,8 17,7
ARS Norte 38,3 35,5 30,2 27,6 26,4 26,9 26,9 24,9 22,8 20,0
ACeS Marão e Douro Norte 26,6 29,5 28,0 20,7 28,4 20,0 17,3 21,4 26,5 12,0
Topo
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SVIG-TB, DGS)
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SVIG-TB, DGS)
36,2 24,8
36,2
2015
19,8
22,6
19,9
2007
28,1
32,0
EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DE TUBERCULOSE, 2005-2016
Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SVIG-TB, DGS)
> 40,0
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TAXA DE INCIDÊNCIA MÉDIA ANUAL DE TUBERCULOSE
(/100000 HABITANTES) NA ARS NORTE POR ACES/ULS, 2012-2016
≤ 20,0
20,1 - 30,0
30,1 - 40,0
Legenda
EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DE TUBERCULOSE, 2000-2016
NOTA: O intervalo de valores usado nos mapas tem em consideração o valor do
indicador em todos os ACeS e ULS do Continente.
Tuberculose
35,2 24,4
EVOLUÇÃO DA TAXA DE NOTIFICAÇÃO (/100000 HABITANTES) DE TUBERCULOSE, 2005-2016
2007 2015
30,6 21,6
0
10
20
30
40
50
60
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016Taxa d
e incid
ência
de t
uberc
ulo
se (
/100000 h
ab)
Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte
14,7
15,7
29,5
15,4
18,0
23,6
38,5
29,5
26,9
30,7
22,1 21,8
42,5
32,9
23,9
19,2
18,7
11,4 14,8
15,3
19,4
11,2
Índice
Indicador Sexo Período Unidade Continente ARS NorteACeS Marão e
Douro NortePior
valor
Melhor
valor
População residente HM 2016 Nº 9.809.414 3.577.902 99.377 NA
Índice de envelhecimento HM 2016 /100 153,9 146,1 187,9 336,4 92,1
Taxa bruta de natalidade HM 2016 ‰ 8,4 7,8 6,5 5,5 11,9
Índice Sintético de Fecundidade (ISF) M 2016 Nº 1,37 1,23 1,10 1,03 2,20
H 78,2 78,5 77,7 75,7 80,5
M 84,4 84,6 84,4 82,3 86,1
Indicador Sexo Período Unidade Continente ARS NorteACeS Marão e
Douro NortePior
valor
Melhor
valor
H 53,6 64,2 83,3 104,1 25,5
M 53,7 65,1 70,9 101,1 33,8
Beneficiários do subsídio de desemprego da SS por
1000 habitantes em idade ativa (15+ anos)HM 2016 ‰ 19,7 20,0 15,9 36,7 9,3
Taxa de criminalidade HM 2016 ‰ 34,3 30,3 28,5 72,8 17,2
População residente sem nível de escolaridade
completoHM 2011 % 18,8 18,7 21,0 25,1 13,7
População servida por sistemas públicos de
abastecimento de águaHM 2009 % 95,2 91,6 98,4 62,0 100,0
Indicador Sexo Período Unidade Continente ARS NorteACeS Marão e
Douro NortePior
valor
Melhor
valor
Nascimentos em mulheres com idade < 20 anos M 14-16 % 2,6 2,1 1,7 6,7 1,2
Nascimentos em mulheres com idade ≥ 35 anos M 14-16 % 30,0 28,6 30,0 39,4 21,9
Abuso do tabaco (P17) HM dez-16 % 10,4 13,2 12,1 19,0 4,1
Excesso de peso (T83) HM dez-16 % 6,4 7,8 4,4 15,6 1,2
Abuso crónico do álcool (P15) HM dez-16 % 1,4 1,9 3,8 4,7 0,4
ACeS Marão e Douro NortePerfil Local de Saúde 2017
O ACES MARÃO E DOURO NORTE NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS…
Os gráficos em baixo mostram, para cada indicador, como a área de influência do ACeS/ULS se compara com o Continente, a área de influência da respetiva ARS e a
dos restantes ACeS/ULS do Continente.
QUEM SOMOS?
dez-16
QUE ESCOLHAS FAZEMOS?
Pior valor
ACeS/ULS do
Continente
Melhor valor
ACeS/ULS do
Continente
Proporção de inscritos (%) com diagnóstico ativo (Determinantes de Saúde - registo nos Cuidados de Saúde Primários)
14-16 Nº
COMO VIVEMOS?
Esperança de vida à nascença
‰Desempregados inscritos no IEFP por 1000
habitantes em idade ativa (15+ anos)
Continente
ARS
ACeS/ULS 1º Quartil 3ºQuartil
Mediana
Índice
ACeS Marão e Douro NortePerfil Local de Saúde 2017
O ACES MARÃO E DOURO NORTE NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS…
Indicador Sexo Período Unidade Continente ARS NorteACeS Marão e
Douro NortePior
valor
Melhor
valor
Crianças com baixo peso à nascença HM 14-16 % 8,8 8,7 10,0 10,6 6,4
Taxa bruta de mortalidade HM 2016 ‰ 10,7 9,4 12,1 NA
Taxa de mortalidade infantil HM 14-16 ‰ 3,0 2,9 1,6 6,3 1,6
Taxa de mortalidade neonatal HM 14-16 ‰ 2,1 2,1 0,5 4,8 0,0
Taxa de mortalidade perinatal HM 14-16 ‰ 3,7 3,3 3,1 5,9 1,1
H 50,6 54,3 38,2 84,5 25,9
M 9,4 9,2 9,0 18,4 2,0
H 17,6 22,3 14,2 34,0 6,7
M 7,5 10,0 11,0 15,4 2,2
Tumor maligno da mama (feminina) M 12-14/100000
hab17,7 15,2 16,1 25,7 7,6
H 16,3 13,6 9,7 26,7 6,1
M 8,7 7,8 8,5 13,6 3,7
H 35,8 30,3 25,1 58,8 15,7
M 10,0 7,7 6,5 17,6 3,0
H 32,9 32,5 42,8 51,3 21,2
M 16,8 17,3 16,2 26,0 8,8
H 11,4 9,0 8,6 22,3 3,1
M 4,3 4,1 2,6 9,5 1,2
H 17,1 18,9 27,2 47,1 9,6
M 3,7 4,9 6,5 15,6 0,0
H 10,8 8,6 9,7 25,1 3,8
M 2,3 2,2 2,7 7,0 0,0
H 13,7 9,8 13,2 31,3 4,6
M 3,8 3,1 3,9 9,5 0,6
Hipertensão (K86 ou K87) HM dez-16 % 22,2 21,7 23,6 35,1 11,3
Alteração no metabolismo dos lípidos (T93) HM dez-16 % 21,3 22,9 25,9 37,3 9,3
Perturbações depressivas (P76) HM dez-16 % 10,4 10,8 10,0 14,6 5,0
Diabetes (T89 ou T90) HM dez-16 % 7,8 7,9 9,2 10,6 4,5
Obesidade (T82) HM dez-16 % 8,0 9,6 8,1 13,3 2,7
Taxa de incidência de sida HM 2016/100000
hab2,6 1,7 3,0 9,6 0,0
Taxa de incidência da infeção VIH HM 2016/100000
hab10,1 6,6 3,0 30,5 0,0
Taxa de incidência de tuberculose HM 2016/100000
hab17,7 20,0 12,0 40,6 5,1
Tumor maligno do cólon 12-14/100000
hab
/100000
hab
QUE SAÚDE TEMOS?
/100000
hab
NA - Não aplicável
Proporção de inscritos (%) com diagnóstico ativo (Morbilidade - registo nos Cuidados de Saúde Primários)
Taxa de mortalidade padronizada pela idade (TMP) prematura (<75 anos) *
Tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões
Suicídios e lesões autoprovocadas voluntariamente 12-14/100000
hab
12-14
Doenças cerebrovasculares
Pneumonia 12-14/100000
hab
Acidentes de transporte
12-14
HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres
Tumor maligno do estômago 12-14
/100000
hab
Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 12-14/100000
hab
Doença isquémica do coração 12-14/100000
hab
12-14/100000
hab
Ana Mendes (ARS Alentejo)
Carlos Orta Gomes (ARS Lisboa e Vale do Tejo)
Eleonora Paixão (ARS Alentejo)
Emília Castilho (ARS Algarve)
João Vieira Martins (ARS Lisboa e Vale do Tejo)
Leonor Murjal (ARS Alentejo)
Lígia Carvalho (ARS Centro)
Maria Adelaide Coelho (ARS Lisboa e Vale do Tejo)
Nélia Guerreiro (ARS Algarve)
Pedro Ferreira (ARS Norte)
Sandra Lourenço (ARS Centro)
Vasco Machado (ARS Norte)
ACeS
ARS, I.P.
CRS
CSP Cuidados de Saúde Primários
CT
DDI-URVE
INSA, I.P.
DGS
DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
DSP
FM Fetos Mortos
H Homens
HM Homens e Mulheres
hab
ICPC-2 Classificação Internacional de Cuidados Primários, 2.ª Edição - Diagnóstico Ativo (Morbilidade)
IEFP, I.P.
INE, I.P.
ISF Índice Sintético de Fecundidade
M Mulheres
NUTS
NV Nados Vivos
PA
PeLS
PORDATA
PSR
RSI
Sem Semanas
SIARS Sistema de Informação das ARS
Sida
SS Segurança Social
SSA Sinais, Sintomas e Achados
SVIG-TB
TB
TMP
ULS
VIH
Maria Adelaide Coelho (ARS Lisboa e Vale do Tejo)
Vasco Machado (ARS Norte)
Grupo Estratégico Grupo Operativo
Alexandra Monteiro (ARS Algarve)Ana Cristina Guerreiro (ARS Algarve)
LISTA DE SIGLAS E ACRÓNIMOS
E-mail de contacto
Maria Neto (ARS Norte)
Paula Valente (ARS Alentejo)
Mário Durval (ARS Lisboa e Vale do Tejo)
Nuno Lopes (ARS Lisboa e Vale do Tejo)
Perfil Local de Saúde 2017
Perfil Local de Saúde 2017 - ACeS Marão e Douro Norte
Título
Presidente do Conselho Diretivo da ARS Norte, I.P.
António Pimenta Marinho
Diretor do Departamento de Saúde Pública da ARS Norte, I.P.
FICHA TÉCNICA
ACeS Marão e Douro Norte
Lista de Siglas e Acrónimos
Meta Informação
Capa
Índice
Ligações
Administração Regional de Saúde, Instituto Público
Instituto de Emprego e Formação Profissional, Instituto Público
Nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos
Perfil de Saúde da Região
Base de Dados Portugal Contemporâneo
Rendimento Social de Inserção
Perfil Local de Saúde
Agrupamento de Centros de Saúde
Continente
Direcção-Geral da Saúde
Departamento de Saúde Pública
Departamento de Doenças Infeciosas - Unidade de Referência e Vigilância Epidemiológica
Instituto Nacional de Estatística, Instituto Público
Portadores Assintomáticos
Habitantes
Complexo Relacionado com Sida
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
Tuberculose
Topo
Sistema de Informação Intrínseco do Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose
Taxa de mortalidade padronizada pela idade
Unidade Local de Saúde
Vírus da Imunodeficiência Humana
Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, Instituto Público
Carlos Orta Gomes (ARS Lisboa e Vale do Tejo)
Carolina Teixeira (ARS Norte)
Eugénio Cordeiro (ARS Centro)
Filomena Araújo (ARS Alentejo)
João Pedro Pimentel (ARS Centro)
Joaquim Bodião (ARS Algarve)
Leonor Murjal (ARS Alentejo)
Manuela Mendonça Felício (ARS Norte)
Maria Neto
Ganho médio mensal dos
trabalhadores por conta de outrem
(Valor global em euros, de montantes em dinheiro e em géneros a pagar pelos empregadores aos seus
trabalhadores, como contrapartida do trabalho prestado / Nº de trabalhadores por conta de outrém)
Poder de Compra per capitaPretende traduzir o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per-capita, nos
diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor nacional.
Beneficiários do rendimento social de
inserção da segurança social /1000
habitantes da população ativa (15+
anos)
(Nº de beneficiários do rendimento social de inserção da Segurança Social / População média ativa) x
1000
Número de pensionistas da
segurança social
Nº de titulares de uma prestação pecuniária nas eventualidades de: invalidez, velhice, doença
profissional ou morte.
Pensionistas da segurança social
/1000 habitantes da população ativa
(15+ anos)
(Nº de pensionistas da Segurança Social / População estimada ativa) x 1000
Número de beneficiários de subsídios
de desemprego da segurança socialNº total de beneficiários a quem foi concedido subsídio de desemprego e social de desemprego.
Beneficiários de subsídios de
desemprego da segurança social
/1000 habitantes da população ativa
(+15 anos)
(Nº de beneficiários de subsídio de desemprego da Segurança Social / População média ativa) x 1000
Taxa de criminalidade (Nº total de crimes / População média residente) x 1000
Taxa de crimes contra a integridade
física(Nº total de crimes contra a integridade física / População média residente) x 1000
População servida por estações de
tratamento de águas residuais (ETAR)
(%)
(População servida por estações de tratamento de águas residuais / População média anual residente)
x 100
População servida por abastecimento
público de água (%)(População servida por sistemas de abastecimento de água / População média anual residente) x 100
População servida por sistemas de
drenagem de águas residuais (%)
(População servida por sistemas de drenagem de águas residuais / População média anual residente) x
100
Designação Cálculo
(Número de pessoas com 65 ou mais anos /Número de pessoas com menos de 15 anos) x 100
QUEM SOMOS?
Designação
META INFORMAÇÃO
Cálculo
Índice de envelhecimento
Percentagem de população por nível
de escolaridade mais elevado
completo
(Nº de indivíduos residentes, por cada um dos níveis de escolaridade mais elevada, completada /
População média residente) x 100
Taxa de abandono escolar
Taxa bruta de natalidade (Número de nados-vivos / População residente estimada para o meio do ano) x 1000
Índice sintético de fecundidade (ISF)
Número médio de crianças vivas nascidas por mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade),
admitindo que as mulheres estariam submetidas às taxas de fecundidade observadas no momento.
Valor resultante da soma das taxas de fecundidade por idades, ano a ano ou grupos quinquenais, entre
os 15 e os 49 anos, observadas num determinado período (habitualmente um ano civil). Nota: O
número de 2,1 crianças por mulher é considerado o nível mínimo para assegurar a substituição de
gerações, nos países mais desenvolvidos.
Esperança de vida à nascençaNúmero médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar viver, mantendo-se as taxas de
mortalidade por idades observadas no momento.
COMO VIVEMOS?
Variação homóloga do nº de
desempregados inscritos no IEFPVariação percentual observada face ao período (mês ou trimestre) equivalente do ano anterior.
Percentagem de população
empregada por sector de actividade
económica
(Nº de indivíduos empregados em determinado setor de atividade económica / Nº total de indivíduos
empregados, numa determinada área geográfica e num determinado período de tempo) x 100
Número de beneficiários do
rendimento social de inserção da
segurança social
Nº de pessoas que recebem a prestação denominada Rendimento Social de Inserção, incluída no
subsistema de solidariedade e num programa de inserção, de modo a lhes conferir e aos seus
agregados familiares, apoios adaptados à sua situação pessoal, que contribuam para a satisfação das
suas necessidades essenciais e que favoreçam a progressiva inserção laboral, social e comunitária.
Desempregados inscritos no IEFP
/1000 habitantes da população ativa
(15+ anos)
(Nº de desempregados inscritos no IEFP / População média ativa) x 1000
Taxa de condução com alcoolémia
superior a 1,2
(Nº total de crimes por condução de veículo com taxa de alcoolemia superior a 1,2 g/l / População
média residente) x 1000
(População residente com idade entre 10 e 15 anos que abandonou a escola sem concluir o 9º ano /
População residente com idade entre 10 e 15 anos) x 100
Índice de dependência de idosos
Índice de dependência de jovens
(Número de pessoas com 65 ou mais anos / Número de pessoas com idades compreendidas entre os
15 e os 64 anos ) x 100
(Número de pessoas com menos de 15 anos / Número de pessoas com idades compreendidas entre
os 15 e os 64 anos ) x 100
Taxa de incidência de tuberculose(Nº de novos casos confirmados de tuberculose (todas as formas) / População média residente) x 100
000
Taxa de notificação de tuberculose (Nº de casos notificados de tuberculose (todas as formas) / População média residente) x 100 000
Mortalidade proporcional por causa
de morte por ciclo de vida
(Nº de óbitos por grandes causas de morte por fases do ciclo de vida / Nº total de óbitos, numa
determinada área geográfica e num determinado período de tempo ) x 100
Taxa de mortalidade padronizada pela
idade, todas as idades (TMP)
Taxas obtidas pelo método direto de padronização, que consiste na aplicação das taxas de mortalidade
específicas por grupo etário a uma população padrão, obtendo-se assim as taxas de mortalidade
esperadas na população padrão. Este valor permite a comparação de mortalidade por causa de morte
entre diferentes regiões, retirando o efeito que a variável idade tem sobre a mortalidade, num
determinado período de tempo.
Morbilidade nos CSP(Nº de utentes com diagnóstico ativo na lista de problemas, de acordo com a classificação ICPC-2 / Nº
total de utentes com inscrição ativa no ACeS ou Região na data de referência do indicador) x 100
Taxa de incidência de sida (Nº de novos casos confirmados de sida / População média residente) x 100 000
Taxa de incidência da infecção VIH (Nº de novos casos de infeção por VIH / População média residente) x 100 000
Taxa de mortalidade padronizada por
causas de morte, <75 anos
Taxas obtidas pelo método direto de padronização, que consiste na aplicação das taxas de mortalidade
específicas por grupo etário a uma população com idade inferior a 75 anos.
Número de AVPP
Taxa de AVPP
Soma dos produtos dos óbitos ocorridos em cada grupo etário (até aos 70 anos) e a diferença entre os
70 anos e a idade média de cada grupo etário.
(Nº de AVPP / População residente com menos de 70 anos) x 100 000
Proporção (%) de crianças com baixo
peso à nascença
(Nº de nados vivos com peso ao nascer inferior a 2.500 gramas / Nº total de nados vivos, numa
determinada área geográfica e num determinado período de tempo) x 100
Taxa bruta de mortalidade(Nº total de óbitos / População média residente numa determinada área geográfica, num determinado
período de tempo) x 1000
Taxa de mortalidade infantil (Nº total de óbitos de crianças com menos de um ano de idade / Nº de nados vivos) x 1000
QUE SAÚDE TEMOS?
Designação Cálculo
Proporção (%) de nascimentos pré-
termo
(Nº de nados vivos de gestações com menos de 37 semanas / Nº total de nados vivos, numa
determinada área geográfica e num determinado período de tempo) x 100
Mortalidade proporcional por causa
de morte
(Nº de óbitos por determinada causas/ Nº de óbitos por todas as causas, numa determinada área
geográfica e num determinado período de tempo) x 100
Mortalidade proporcional por causa
de morte para as idades < 75 anos
(Nº de óbitos por grandes causas de morte em indivíduos com menos de 75 anos / Nº total de óbitos
em indivíduos com menos de 75 anos, numa determinada área geográfica e num determinado período
de tempo ) x 100
Taxa de mortalidade fetal tardia(Nº de fetos mortos com mais de 28 semanas / Nº de nados vivos e fetos mortos de 28 ou mais
semanas numa determinada área geográfica e num determinado período de tempo) x 1000
(Nº de óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade / Nº de nados vivos ) x 1000
Taxa de mortalidade neonatal precoce (Nº de óbitos de crianças com menos de 7 dias de vida / Nº de nados vivos ) x 1000
Taxa de mortalidade pós neonatal(Nº de óbitos de crianças com mais de 28 dias e menos de um ano de idade / Nº de nados vivos ) x
1000
Proporção (%) de nascimentos em
mulheres com idade inferior a 20 anos(Nº de nados vivos em mulheres com idade < 20 anos / Nº total de nados vivos) x 100
Proporção (%) de nascimentos em
mulheres com idade superior ou igual
a 35 anos
(Nº de nados vivos em mulheres com idade ≥ 35 anos / Nº total de nados vivos) x 100
QUE ESCOLHAS FAZEMOS?
Designação Cálculo
Determinantes nos CSP (tabaco,
álcool, abuso de drogas, excesso de
peso)
Nº de utentes com diagnóstico ativo na lista de problemas, de acordo com a classificação ICPC-2 / Nº
total de utentes com inscrição activa no ACeS(Região) na data de referência do indicador) x 100
Topo
Taxa de mortalidade perinatal
(Nº de fetos mortos de 28 ou mais semanas de gestação e nº de óbitos de nados vivos com menos de
7 dias de idade / Nº de nados vivos e fetos mortos de 28 ou mais semanas, numa determinada área
geográfica e num determinado período de tempo) x 1000
Taxa de mortalidade neonatal
Anexo
Diagnóstico de Situação ACeS Douro I- Marão e Douro Norte
Localização Geodemográfica do ACES
O ACES Douro I – Marão e Douro Norte integra a NUT III, tendo uma área de abrangência de sete
municípios, que passamos a enumerar: Alijó, Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Sabrosa, Santa
Marta de Penaguião e Vila Real.
Figura 1 :: Enquadramento do ACES na Região Norte e no Continente
Fonte | ARS Norte
Anexo
Perfil Local de Saúde
Caracterização do ACES
Disponibiliza-se, no capítulo 1 e 2 deste Plano Local, um conjunto resumido de indicadores estatísticos
de caracterização do ACES Douro 1 – Marão e Douro Norte, tanto quanto possível, com desagregação
concelhia. Os indicadores selecionados são representativos de diversos domínios temáticos, da
demografia à economia e a temas sociais, passando ainda pelo ambiente.
A maior parte dos indicadores aqui incluídos são provenientes do Anuário Estatístico da Região Norte,
editado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Noutros casos, a informação é disponibilizada por
outras entidades, de entre as quais fazem parte a ARS Norte IP, o Instituto de Emprego e Formação
Profissional (IEFP), o Ministério da Educação, ACSS, entre outras.
Ao reunir num mesmo suporte este conjunto de indicadores, procura-se sobretudo valorizar a
informação disponível, dando-lhe maior visibilidade. Desta forma, pretende-se facilitar a definição do
papel dos cidadãos e dos diversos sectores da sociedade na sua coparticipação de forma mais ativa,
procurando minimizar desperdícios e obter resultados idênticos, com custos operacionais menores.
Para isso, torna-se necessário obter um compromisso de interesses alargado, entre os serviços de
saúde e a sociedade civil, que promova os níveis de saúde da população e promova estilos de vida
mais saudáveis.
O PLS deseja, assim, contribuir para o processo de planeamento em saúde, num contexto integrador
de recursos e parcerias existentes na comunidade e num uso mais eficaz dos recursos e das atividades
que promovam a saúde e bem-estar da sua população.
O ACES Douro 1 – Marão e Douro Norte tem uma área de abrangência que comporta 7 concelhos, que apresentaremos de seguida :: 2015:
Concelho de Alijó
Área: 297,3 km²
Habitantes: 11.093
Dens. pop.: 37,3 hab/km²
Nº freguesias: 14
Concelho de Mesão Frio
Área: 26,6 km²
Habitantes: 4.101
Dens. pop.: 153,9 hab/km²
Nº freguesias: 5
Concelho de Murça
Área: 189,8 km²
Habitantes: 5.633
Dens. pop.: 29,7 hab/km²
Nº freguesias: 7
Concelho de Peso da Régua
Área: 95,5 km²
Habitantes: 16.225
Dens. pop.: 171,0 hab/km²
Nº freguesias: 8
Concelho de Santa Marta
Área: 69,2 km²
Habitantes: 6.848
Dens. pop.: 98,8 hab/km²
Nº freguesias: 7
Concelho de Sabrosa
Área: 157,0 km²
Habitantes: 6.024
Dens. pop.: 38,4 hab/km²
Nº freguesias: 12
Concelho de Vila Real
Área: 378,5 km²
Habitantes: 50.376
Dens. pop.: 133,0 hab/km²
Nº freguesias: 20
Meteorologia
Devido à situação geográfica, em que as Serras do Marão e Alvão atuam como barreiras naturais, e
fazendo jus ao ditado “nove meses de inverno e três de inferno”, Vila Real caracteriza-se por ter um
inverno prolongado, sendo comum nevar em cotas acima de 600m, e um verão com temperaturas
máximas elevadas, tendo sido registadas 23 ondas de calor na estação meteorológica de Vila Real em
2015 (INE, 2015).
Fonte: https://www.meteoblue.com/pt/tempo/previsao/modelclimate/vila-real_portugal_2732438, acedido março 2017
Evolução da População Residente
Segundo o INE (março, 2017), a população residente estimada, em 2015, foi de 100.300 pessoas.
Relativamente aos censos de 2011, o ACES registou uma taxa de crescimento negativo de 4,5%, tal
como já tinha acontecido do censo de 2001 para o de 2011 (-5,0%).
Existe em todos os concelhos uma perda sustentada de população que se traduz em taxas de
crescimento negativas nos últimos 5 anos. Mesmo o concelho de Vila Real, contrariando o aumento de
população residente entre 2001 e 2011, apresenta entre 2011 e 2015 o mesmo padrão de perda de
população (-0,5%) dos restantes concelhos (Gráfico …).
Tabela 3 :: Caracterização dos Concelhos por indicadores Demográficos
Área
(km2)
Pop. Residente 2011
Pop. Residente 2015
Dens. Pop.
(hab/km2) 2011
Dens. Pop.
(hab/mm2) 2015
Tx Cresc.
Efetivo (%) 2015
Alijó 297,3 11.942 11.093 40,2 37,3 -1,4
M. Frio 26,6 4.433 4.101 166,7 153,9 -1,5
Murça 189,8 5.952 5.633 31,4 29,7 -1,5
P. Régua 95,5 17.131 16.225 179,4 171,0 -1,0
Sabrosa 157,0 6.361 6.024 40,6 38,4 -1,2
S. Marta 69,2 7.356 6.848 106,3 98,8 -1,3
Vila Real 378,5 51.850 50.376 137,0 133,0 -0,5
Total 1213,9 105.025 100.300 86,5 82,6 -4,5 Fonte | INE- Anuário Estatístico :: 2015
Linha vermelha contínua – “máxima diária
média" (média da temperatura máxima de um
dia para cada mês)
Linha azul contínua – "mínima diária média"
(média da temperatura mínima de um dia para
cada mês)
Gráfico7:: Evolução da População Residente:: 2001/2015
Fonte | INE- Anuário Estatístico :: 2015
A diminuição da população em todos os Concelhos que integram o ACES poderá explicar-se pelo
número de óbitos ser superior ao de nascimentos e o número de saídas por migração, internacional ou
interna, ser superior ao número de entradas, contribuindo para uma taxa de crescimento migratório
também negativa.
Fonte | INE Anuário estatístico 2015
Portugal é hoje o segundo país da UE com mais emigrantes em percentagem da população (21%).
Em contraste, é um dos países com uma percentagem de imigrantes na população residente abaixo
da média dos países da UE.
Atraídos por um regime fiscal mais favorável, implementado desde 2009, esta população imigrante é
essencialmente reformada. Este não é o aumento da imigração de que Portugal necessitava, pois
carecíamos de uma população jovem, em idade ativa. As características deste tipo de população que
vem para a nossa região contribuem muito menos para debelar os problemas demográficos que
vivemos hoje, relativos ao envelhecimento da população e à natalidade.
De resto, o ano de 2015 consolidou a tendência de descida dos estrangeiros residentes em Portugal.
A conjugação de alta emigração e baixa imigração, em termos acumulados, situa Portugal no
conjunto dos países europeus de repulsão, promovendo indelevelmente a desertificação,
nomeadamente do interior.
49 957 8 569 7 032 18 832 6 752 4 926 14 320 2001
Vila Real S. Marta Murça M. Frio Alijó
50 376 6 848 6 024 16 225 5 633 4 101 11 093 2015
51 850 7 356 17 131 5 952 4 433 11 942 2011
Tx de crescimento
natural
Tx de crescimento migratório
Continente -0,22 -0,28
Norte -0,17 -0,44
Alijó -1,30 -0,52
M.Frio -0,95 -0,71
Murça -0,66 -0,30
P.Régua -0,59 -0,63
Sabrosa -0,90 -0,29
S. Marta -0,93 -0,57
Vila Real -0,29 -0,46
6 361
Evolução da População Residente
No que respeita à distribuição concelhia da população residente na área do ACES, o destaque vai para
o concelho de Vila Real onde residem quase metade dos indivíduos. No seu conjunto, Vila Real, Peso
da Régua e Alijó, concentram mais de 75% da população residente.
Comparando a evolução da população representada nas pirâmides etárias de 2001 e 2015, pode
observar-se, pelo estreitamento da base, a grande diminuição no número de nascimentos, e o
envelhecimento da população em idade ativa. A população mais idosa aumentou significativamente,
desaparecendo o vértice da pirâmide.
Figura … :: Distribuição percentual em 2015 no ACES
85+
80-84
75-79
70-74
65-69
60-64
55-59
50-54
45-49
40-44
35-39
30-34
25-29
20-24
15-19
10-14
05-09
0-04
-5000 -3000 -1000 1000 3000 5000
Fem 2001 Masc 2001 Fem 2015 Masc 2015
O concelho de Vila Real é o único que tem vindo sucessivamente a aumentar a sua população ativa.
Peso da Régua e Mesão Frio, apresentam maior índice de renovação da população ativa (quociente
entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos e o número de pessoas
com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos).
População ativa segundo os censos Índice de renovação da população em idade ativa (%)
30 000
25 000
20 000
15 000
10 000
5 000
0
85
Alijó M. Frio Murça P.Régua Sabrosa S. Marta Vila Real
1981 2001 2011
Pirâmides etárias 2001/2015
80
75
70
65
60
55
Cont. Norte Alijó M. Frio Murça P.
Régua Sabrosa
S.
Marta
Vila
Real
Índ. 79,9 82,8 67,0 78,9 69,8 80,4 71,9 60,8 77,7
O concelho de Sabrosa é o que tem a população com maior longevidade. Considerando a população
com mais de 65 anos, neste concelho, 60,3% das mulheres e 52,0% dos homens têm mais de 75 anos,
sendo que no total (homens e mulheres) 57,0% tem mais de 75 anos, comparados com os 49,1% do
Continente e com os 47,7% da Região Norte.
Índice de Longevidade por sexo::2015 Índice de Longevidade::2015
120,0
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
Alijó M. Frio Murça P. Régua Sabrosa S. Marta Vila Real
Alijó M. Frio Murça P. Régua Sabrosa S. Marta Vila Real
proporPOP≥75 ANOS proporPOP≥75 ANOS
Fonte | INE Anuário estatístico 2015
indice de longevidade Continente RN
Natalidade
Tal como anteriormente referido, uma das razões para a diminuição da população encontra, também,
explicação no diferencial entre nados vivos e os óbitos.
Número de nados vivo e óbitos::2015
1 200
700
200
Evolução dos nados vivos e nº de óbitos
2011 2012 2013 2014 2015
Entre 2011 e 2014 o número de nascimentos apresentavam uma evolução negativa, tendo havido
uma recuperação em 2015, pelo que também a taxa de Natalidade recuperou a par da Região Norte
e do Continente.
Fonte | Perfil Local de Saúde 2016
49,2
13,0
12,0
11,0
10,0
9,0
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Continente Região Norte ACeS Marão e Douro Norte
Taxa Bruta de Natalidade (/1000 habitantes)
500
400
300
200
100
0
Alijó M. Frio Murça P. Régua Sabrosa S. Marta Vila Real
nados vivos 56 26 24 95 30 36 412
Óbitos 165 64 102 180 92 96 490
Em todos os Concelhos, a par da Região Norte e do Continente, e apesar da ligeira subida apresentada
entre 2014 e 2015, os valores mantêm-se abaixo dos apresentados em 2011. Este dado é
particularmente preocupante se nos lembrarmos que, para assegurar a substituição de gerações, é
necessário um valor mínimo de 2,1 crianças por mulher em idade fértil (15 aos 49 anos).
Tabela xxx ::Fecundidade ( 20 15 )
TF – Taxa de Fecundidade (2015)
ISF – Índice Sintético de Fecundidade (2015)
DMF – Dimensão Média das Famílias (Census 2011)
Fonte | INE – Pordata 2017
Fonte | Perfil Local de Saúde 2016
Índices Demográficos
Vila Real é o concelho onde o índice de dependência de jovens é mais elevado, com valores
semelhantes aos da Região Norte e do Continente. O concelho de Santa Marta de Penaguião apresenta
menor percentagem de jovens dependentes da população ativa.
O concelho de Alijó e Murça apresentam os maiores índices de dependência de idoso do ACeS. O
concelho de Vila Real é aquele onde esta dependência é menor, semelhante à Região Norte.
Alijó e Santa Marta apresentam os índices de envelhecimento maiores (274,3% e 239,3%,
respetivamente). Vila Real apresenta o menor índice de envelhecimento (140,9%).
Tabela 7 :: Índice de Dependência :: Índice de Envelhecimento :: 2015
Índice de Dependência (%) Índice de Envelhecimento
(%) Jovens Idosos Total
Continente 21,6 32,4 53,8 149,6
Norte 20,1 28,0 48,1 139,3
ACES 19,1 34,2 --- 179,5
Alijó 18,2 49,9 68,1 274,3
M. Frio 19,3 31,9 51,1 165,3
Murça 19,6 46,8 66,3 239,0
P. Régua 18,0 30,8 48,8 170,8
Sabrosa 19,0 42,7 61,7 225,1
S. Marta 16,9 40,4 57,2 239,3
Vila Real 20,3 28,6 48,9 140,9
Fonte | Perfil Local de Saúde 2016| Pordata março 2017
TF
ISF
DMF
Continente 34,4 1,31 2,6
Norte 29,9 1,17 2,7
ACES ---- 1,13 ----
Alijó 28 1 2,5
M. Frio 27,8 1,02 2,8
Murça 23 0,84 2,5
P. Régua 25,9 1,02 2,7
Sabrosa 25,1 0,96 2,6
S. Marta 26 0,97 2,6
Vila Real 34,4 1,24 2,7
2
:: Capítulo 2 ::
Como Vivemos?
Rede viária
Figura 7 :: Rede Viária da Região
A configuração e características da rede portuguesa de infraestruturas de transportes terrestres é o
resultado de esforços empreendidos, por razões económicas, políticas, sociais e são condicionadas
por fatores geográficos e pelos avanços técnicos, procurando responder a dinâmicas territoriais
sucessivamente mais complexas. A prioridade na melhoria geral das acessibilidades permite garantir
uma maior eficiência na satisfação das necessidades dos cidadãos e um mais completo aproveitamento
dos recursos do país, por forma a reduzir os desequilíbrios regionais, nomeadamente em termos de
saúde.
Ambiente
Tendo em conta o incremento das exigências ao nível da qualidade da água, tendencialmente
são implementados sistemas públicos de abastecimento, assegurando a otimização da gestão
deste recurso e o cumprimento das exigências legais. No ACeS, esses sistemas estão
amplamente estabelecidos (Perfil Local de Saúde, ARSN, 2016).
Apenas o conselho de Peso da Régua apresenta um abastecimento à sua população de 90%. A
grande maioria da população do ACeS é abastecida de água para consumo através de três
Sistemas Multimunicipais de abastecimento.
Figura 8 :: Sistemas Multimunicipais de Água de Consumo Humano do ACES e concelhos servidos
M. Frio S. Marta P. Régua Vila Real
Alijó
Murça
P. Régua
Sabrosa
Vila Real
Aijó
Fonte | Equipa de Saúde Ambiental, USP :: 2015
Embora se registem alguns incumprimentos, mais frequentes nos concelhos de Murça e Sabrosa,
o indicador de água segura é elevado em todos os concelhos o que nos garante uma água de
consumo segura e com qualidade.
Tabela 8 :: Qualidade das Águas de Consumo Humano por Município :: 2015
Análises Realizadas
Valor Paramétrico
Indicador de Água Segura (%)
Total Incumprimento
Alijó 1170 13 98,9
M. Frio 99 1 99,0
Murça 977 28 97,1
P. Régua 1226 10 99,2
Sabrosa 1238 27 97,8
S. Marta 786 9 98,9
Vila Real 2138 3 99,9
Fonte | Anuário Estatístico da RN :: 2015
Na análise dos dados referentes aos resíduos urbanos e seu destino, observa-se que a grande
maioria da recolha de resíduos é indiferenciada, sendo o seu destino preferencialmente o aterro.
A proporção de resíduos recolhidos selectivamente é ainda muito baixa em todos os concelhos.
Tabela xx :: Resíduos Urbanos Recolhidos por Tipo de Recolha e Tipo de Destino, por Município :: 2015
RU/hab recolhidos
(kg)
RI
Prop. de RU em aterro (%)
RS Prop. de resíduos RS (%) Total (t.) Aterro (t.) Total (t.) VM (t.)
Alijó 414 4.534 4.080 96 167 167 4
M. Frio 438 1.791 1.817 97 46 46 3
Murça 387 2.166 2.241 97 58 58 3
P. Régua 444 6.981 7.946 95 336 336 5
Sabrosa 401 2.371 2.597 96 88 88 4
S. Marta 391 2.534 2.600 93 202 202 7
Vila Real 393 19.065 19.065 95 919 919 5
RU – resíduos urbanos RI – recolha indiferenciada RS – recolha seletiva VM – Valorização multimaterial
Fonte | Anuário Estatístico da RN, 2015
Educação
Nos estabelecimentos de ensino da área de abrangência do ACeS existem 16.290 alunos
matriculados em todos os níveis de ensino, público e privado. Nos referidos estabelecimentos, o
corpo docente e não docente é constituído respectivamente por: 1.522 e 905 indivíduos.
O concelho de Vila Real tem cerca de metade dos alunos matriculados do ACeS e o maior
número de estabelecimentos de ensino.
Tabela 10 :: Alunos matriculados segundo o nível de ensino, Pessoal docente e não-docente e Estabelecimentos públicos e privados, 2015/2016
Alunos matriculados Estabelecimentos de ensino Profissionais
PE 1ªC 2ºC 3ºC ES Total PE 1ªC 2ºC 3ºC ES D ND
Alijó 280 356 206 319 208 1.369 13 6 2 2 1 154 110
M. Frio 93 171 134 161 195 754 1 1 1 1 1 71 39
Murça 123 152 108 192 270 845 3 1 1 2 2 96 49
P.Régua 407 567 497 813 794 3.078 9 2 2 4 2 252 219
Sabrosa 105 202 89 155 138 689 7 1 1 1 1 85 38
S.Marta 126 179 83 173 0 561 5 4 1 1 0 73 34
Vila Real 1.246 1.883 1.177 1.857 2.831 7.994 31 24 4 7 6 791 416
ACeS 2.380 3.510 2.294 3.670 4.436 16.290 69 39 12 18 13 1.522 905
PE – Ensino Pré-escolar 1ºC – 1º Ciclo 2ºC – 2º Ciclo 3ºC – 3º Ciclo ES – Ensino Secundário D – Docentes ND – Não-docentes
Fonte | Anuário Estatístico da RN, 2015 *estabelecimentos públicos e privados
Observa-se alguma variabilidade na taxa bruta de escolarização entre concelhos. Isto poderá ser
um indicador de mobilidade dos residentes no ACeS, embora não se possa excluir a influência
do abandono escolar.
O concelho de Peso de Régua é o que tem a taxa de retenção e desistência no ensino básico
mais elevada. No concelho de Sabrosa, a variação observada para a taxa de retenção ou
desistência sofreu uma diminuição significativa entre o ano letivo 2010/2011 e 2014/2015 de
13,0% para 3,7%.
Indicadores de Educação por Município:2014/2015
TBE
TRD no EB PE EB ES
Alijó 128,4 103,8 73,0 8,3
M. Frio 92,1 123,6 146,6 9,6
Murça 104,2 95,8 157,9 5,3
P.Régua 105,4 140,8 140,8 10,9
Sabrosa 83,3 86,8 74,6 3,7
S. Marta 88,1 85,0 -- 6,4
Vila Real 91,2 107,5 172,0 3,0
PE – Ensino Pré-escolar EB – Ensino Básico ES – Ensino Secundário TBE – Taxa Bruta de Escolarização TRD – Taxa de Retenção e Desistência
Fonte | Anuário Estatístico da RN, 2015 *estabelecimentos públicos e privados
Ofertas Formativas Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro
A cidade de Vila Real tem um Estabelecimento de Ensino Superior, Universidade de Trás os
Montes e Alto Douro (UTAD), com uma oferta formativa em cinco áreas distintas:
Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias
Escola de Ciências Humanas e Sociais
Escola de Ciências Tecnológicas
Escola de Ciências da Vida e do Ambiente
Escola Superior de Saúde
A UTAD apresenta uma população de alunos, pessoal docente e não docente superior a 8.000
pessoas o que é mais que a população estimada para 2015 nos concelhos de Mesão Frio, Murça,
Sabrosa ou Santa Marta de Penaguião.
:: Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro – População Efectiva ano lectivo 2015/2016
Professores 556
Alunos 7.176
Pessoal não-docente 391*
Fonte | anuário estatistico 2015 *Caderno eleitoral definitivo 2016 UTAD
Mercado de Trabalho
Na área de abrangência do ACeS, o maior número de empresas é do sector Primário (produção
através da exploração de recursos da natureza), logo seguido do Terciário (económico
relacionado aos serviços).
O sector que mais emprega é o sector Terciário seguido do Primário.
Fonte | INE, anuário estatístico, 2015
Empresas
Na sua maioria as empresas têm ao serviço menos de 10 trabalhadores.
<10
10-49
≥50
Total Prop. de
empresas individuais
Alijó 2313 20 3 2336 89,0
Mesão Frio 623 10 1 634 85,2
Murça 1183 9 0 1192 90,7
Peso da Régua 2423 48 2 2473 80,6
Sabrosa 987 15 0 1002 86,0
Santa Marta 1498 17 1 1516 90,7
Vila Real 6166 116 9 6291 76,1
Fonte | Anuário Estatístico da RN, 2015 (Dados 2014)
O concelho de Mesão Frio é aquele que reflete uma maior proporção de desempregados
relativamente à população ativa (cerca de 15%).
Desempregados inscritos nos Centros de Emprego e Formação Profissional
Desempregados (2015) População ativa (2015)
Desempregados (2016)
Dezembro Média anual Dezembro Média anual
Alijó 549 631,5 6.647 664 633,8
Mesão Frio 408 440,8 2.735 379 384,8
Murça 375 368,0 3.413 386 385,8
P. Régua 1.348 1.401,3 10.959 1.327 1.340,3
Sabrosa 386 417,9 3.749 355 367,8
S. Marta 520 520,5 4.385 527 515,3
Vila Real 3.110 3.213,0 33.905 3.054 3.186,3
Fonte: Pordata, março 2017
Primário Secundário Terciário
8%
50% 42%
Número de empresas por setor de atividade::2014
Pessoal ao serviço nas empresas por setor de
atividade económica:: 2014
34% 47%
19%
Primário Secundário Terciário
Proteção Social
Fonte | INE, anuário estatístico, 2015
Fonte | Anuário estatístico da RN 2015
Fonte | Anuário estatístico da RN 2015
Fonte | Anuário estatístico da RN 2015
Beneficiários de Rendimento Mínimo Garantido e
Rendimento Social de Inserção por idade no ACES::2015
17%
37%
27%
19%
<25 25-39 40-54 55+
A maioria da população beneficiária de
rendimento mínimo garantido e rendimento
social de inserção tem idade inferior a 39
anos (56%), sendo que 37% tem idade
inferior a 25 anos.
Pensionistas da Segurança Social, segundo o tipo de
pensão::2015
10%
26%
64%
Invalidez Velhice Sobrevivência
Dos pensionistas da Segurança Social,
64% recebem pensão por velhice.
<25 25-29 30-39 40-49 50-54 55+
5%
0%
5%
10%
12% 12%
20%
15%
23% 22% 25%
26% 30%
Beneficiários do subsídio de desemprego segundo a idade::2015
A maioria dos beneficiários de subsídio de
desemprego está compreendida entre os
30 e os 49 anos (48%). Os beneficiários
com 55 e mais anos também têm uma
expressão significativa (23%) talvez por
dificuldades em arranjar emprego.
Beneficiários do subsídio de Doença por sexo:: 2015
Masc 41%
Fem 59%
Masc Fem
Em 2015 para ambos os sexos foram
processados pela segurança social
221.082 dias por subsídio de doença.
Justiça
Do total de 2857 crimes contra as pessoas registados, 538 foram crimes contra a integridade
física e destes cerca de metade, 254 foram de violência doméstica contra o cônjuge ou análogos.
Do total de 610 crimes contra a vida em sociedade, 189 (31%) foram por condução de veículo
com taxa de álcool igual ou superior a 1,2 g/L.
Tabela 20 :: Crimes registados pelas autoridades policiais, segundo as categorias de crimes :: 2015
Total
Contra as pessoas Contra o património Contra a vida em
Integridade física Total
Furto Total TA
≥1,2g/L Total OIFVS VDCA EVP VVM
Alijó 375 67 30 26 125 0 9 94 36
M. Frio 106 34 12 18 25 0 3 17 4
Murça 190 27 7 17 71 0 7 62 10
P.Régua 542 121 48 62 231 8 38 80 22
Sabrosa 154 19 3 9 72 0 8 41 5
S. Marta 169 26 12 12 69 -- 10 38 9
Vila Real 1321 244 97 110 581 16 81 278 103
OIFVS – Ofensa à integridade física voluntária simples
VDCA – Violência doméstica contra o Cônjuge ou Análogos EVP – Furto por esticão e na via pública
VVM – Furto de veículo e em veículo motorizado
TA≥1,2g/L – Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/L
Fonte: Anuário estatístico 2015
3
::Capítulo 3 ::
Recursos da Saúde
Recursos do ACeS
Figura xx :: Organograma ACES
Tabela : Recursos Humanos do ACES
Profissionais Port.273/2009 de 18 de Março
Rec. Humanos afetos:: Abril 2017
Diferenciais
Dir. Executivo 1 1 0
Médicos 72 72 0
Enfermeiros 121 125 +4
Tec. Diag.Terapêutica 25 14 -11
Tec. Superiores 27 19 -8
Assist. Técnicos 124 111 -13
Assist. Operacionais 79 54 -25
Total 449 396 -53
Fonte | UAG – ACES Abril 2017
Para além dos recursos humanos do ACeS presentes na tabela, existem 29 internos (28 de Medicina
Geral e Familiar e 1 de Saúde Pública).
A saúde está representada na CPCJ, Rede Social, RSI, NLI, CLAS, ELI, em todos os concelhos da
área de abrangência do ACeS. Relativamente à Equipa Local de Intervenção (ELI), o ACeS está dividido
em duas grandes áreas: Santa Marta, que representa os concelhos de Santa Marta, Mesão Frio e Peso
da Régua, e Sabrosa, que representa Vila Real, Sabrosa, Murça e Alijó. A Comunidade faz-se
representar no ACeS através do Conselho da Comunidade (de acordo com o previsto no artigo 31ª do
DL nº 28/2008 de 22 de fevereiro).
Recursos da ARS Norte
Unidades de Cuidados Continuados Integrados
A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) é constituída por um conjunto de
instituições, públicas ou privadas, que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social a
pessoas em situação de dependência, tanto na sua casa como em instalações próprias. A RNCCI
resulta duma parceria entre os Ministérios da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e da Saúde*
e vários prestadores de cuidados de saúde e de apoio social. Foi criada pelo Decreto-Lei N.º
101/2006, de 6 de junho, no âmbito dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da
Saúde. As unidades de internamento existentes encontram-se na tabela XXXX
Tabela : Unidades de Cuidados Continuados Integrados
UCCI Tipologia Nº
Santa Casa Misericórdia Alijó
Média Duração
9
Santa Casa Misericórdia Alijó
Longa Duração
22
Santa Casa Misericórdia Murça
Média Duração
25
Santa Casa Misericórdia Murça
Longa Duração
20
Santa Casa Misericórdia Sabrosa
Média Duração
20
Santa Casa Misericórdia P. Régua
Longa Duração
26
Santa Casa Misericórdia V. Real
Média Duração
27
Fonte | ECL Vila Real, abril, 2017
Total Camas Longa 68
Total Camas Média 81
Centro de Respostas Integradas Vila Real
Os Centros de Respostas Integradas (CRI) são Unidades de Intervenção Local, referenciados a um
território definido e dispondo de equipas técnicas especializadas multidisciplinares para as diversas
áreas de intervenção.
Prevenção
As intervenções no âmbito da prevenção ocorrem a 3 níveis:
Prevenção Universal – Dirige-se ao público em geral através da implementação de programas
de treino de competências pessoais e sociais. Em meio comunitário, são exemplo o Programa Escolhas
de Vila Real e a intervenção no Dia da Defesa Nacional. Em meio escolar existem o “Pistas e Trilhos”
e o “Eu e os Outros”.
Prevenção Indicada – Dirige-se a pessoas com sinais moderados de consumos ou outros
problemas de comportamento (sem critério de diagnóstico). Neste âmbito, a resposta disponível é a
Consulta de Prevenção Indicada, cujo objetivo geral é intervir junto de crianças e jovens.
Prevenção Seletiva - Dirige-se a um subgrupo da população com um risco superior ao da
população em geral, por força de fatores de risco de base psicológica, social ou ambiental partilhados.
Tratamento e Reinserção
O CRI de Vila Real dispõe de equipas técnicas especializadas em Chaves, Vila Real e Lamego.
As respostas e programas de tratamento disponíveis são:
- Programas de tratamento com agonista e antagonista opiáceos;
- Programas específicos para pessoas com problemas ligados ao álcool;
- Programas de Aconselhamento e Diagnóstico Rápido para HIV/Sida;
- Programas de Prevenção de Recaída;
- Problemas relacionados com o jogo e dependências sem substância.
No âmbito da reinserção, são proporcionadas as seguintes respostas:
- Apoio psicossocial com utilização do Plano Individual de Inserção;
- Dinamização e articulação com os sistemas sociais externos e rede social da comunidade;
- Acompanhamento do utente durante o processo de inserção.
Redução de Riscos e Minimização de Danos
Esta intervenção desenvolve-se com a participação na Semana Académica e do Caloiro, promovidas
pela Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Está ainda disponível um projeto financiado, promovido pela Caritas Diocesana de Vila Real, que
dinamiza o Programa de Substituição Opiácea de Baixo Limiar de Exigência com Cloridrato de
Metadona – “Mais Próximo de Ti” (termina em fevereiro 2018).
Tabela: Recursos Humanos CRI :: 2017
CRI ET Vila Real
Psicólogos 1* 2
T. Serviço Social 2* 1
Enfermeiros 2* 3
Médicos
3*
Assistente técnico 3 2
Assist. Operacional
1
* Alguns profissionais em tempo parcial
ET – Equipa de Tratamento
Fonte | Sistema de Informação Multidisciplinar (SIM)
Tabela: Admissões (primeiras consultas e reentradas) e Doentes Ativos (1 atendimento nos últimos 12 M) em Tratamento
CRI ET V. Real
Admissões
Diagnóstico de admissão
PLA
OSPA
CJR Outros
380 125
70
45 6
2014 4
Doentes Ativos
Diagnóstico de admissão
PLA
OSPA
CJR Outros
1026 515
159
339 6 11 Admissões
Diagnóstico de admissão
PLA
OSPA
CJR Outros
302 109
55
48 4
2015 2
Doentes Ativos
Diagnóstico de admissão
PLA
OSPA
CJR Outros
1092 498
160
322 8 8 Admissões
Diagnóstico de admissão
PLA
OSPA
CJR Outros
320 114
55
53 6
2016 0
Doentes Ativos
Diagnóstico de admissão
PLA
OSPA
CJR Outros
1140 506
165
323 9 9
OSPA – Outras Substancias Psicoativas; PLA – Problemas ligados ao Alcool; CJR – Crianças e jovens em risco Fonte | Sistema de Informação Multidisciplinar (SIM)
Recursos do CHTMAD
O CHTMAD é composto por 3 Unidades Hospitalares principais: a Unidade de Vila Real (Hospital de
S. Pedro), a Unidade de Chaves (Hospital Distrital de Chaves) e a Unidade de Lamego (Hospital de
Proximidade de Lamego). O território do ACeS é abrangido pela Unidade de Vila Real.
Figura: Organograma Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD)
Tabela: Recursos Humanos do CHTMAD:: 2016
Grupo profissional 2015 2016 Diferenciais
Órgãos de Direção 5 5 0
Dirigentes 4 4 0
Médicos 442 497 +55
Enfermeiros 846 903 +57
Téc. Superior de Saúde 27 27 0
Téc. Diag. Terapêutica 159 165 +6
Técnico Superior 40 41 +1
Assist. Técnicos 223 222 -1
Assist. Operacionais 613 615 +2
Outros 22 22 0
Fonte | Relatório e Contas CHTMAD :: 2016
Tabela: Serviços :: CHTMAD :: 2016
Serviços
Medicina no Trabalho Genética Médica
Cardiologia Pedopsiquiatria
Dermatologia Anestesiologia
Gastroenterologia Urgência
Medicina Interna Medicina Intensiva
Neurologia Genética Médica
Pneumologia Pedopsiquiatria
Endocrinologia Psiquiatria
Reumatologia Ginecologia/Obstetrícia
Cirurgia Geral Pediatria e Neonatologia
Cirurgia Maxilo-facial Anatomia Patológica
Cirurgia Plástica Imagiologia
Oftalmologia Imuno-hemoterapia
Ortopedia Imunoalergologia
Otorrinolaringologia Medicina Física e Reabilitação
Urologia Cuidados Paliativos
Hematologia Médica Blocos Cirúrgicos
Oncologia Médica Patologia Clínica
Radioterapia Cirurgia de Ambulatório
Anestesiologia Consulta Externa
Urgência Cuidados Domiciliários
Medicina Intensiva Unidades de Transporte e MCDTs ao Exterior
Fonte | Relatório de Contas CHTMAD:: 2016
É observável, comparativamente ao final de 2015, um aumento de 6,2% de utentes em espera por uma
consulta externa de especialidade. Contrariamente a este aumento de procura, ocorreu uma diminuição
do número de consultas marcadas (-8,6%), com um aumento da media de dias de espera superior a
20%.
Tabela: Lista de Espera para Consulta (LEC):: 2015/2016
Final 2015 Final 2016 Δ(%)16/15
Nº de utentes em espera 33.883 35.987 +6,2%
Com consulta marcada 7.088 6.476 -8,6%
Sem consulta marcada 26.795 29.511 +10,1%
Média Tempo Espera LEC (dias) 238 305 +28,1%
Com consulta marcada (dias) 138 169 +22,2%
Sem consulta marcada (dias) 264 335 +26,9%
Fonte | Relatório de Contas CHTMAD:: 2016
No Serviço de Urgência do CHTMAD é utilizada a Triagem de Manchester. Em relação à Unidade de
Vila Real, constata-se que a maioria dos casos são classificados com a cor Amarela (50,3%). De
destacar uma percentagem de doentes classificados com cor Verde e Azul de cerca de 20%.
Tabela : Episódios de Urgência por Cor (Triagem de Manchester) :: 2016
Cor 2016 Peso
Vermelha 268 0,3%
Laranja 8.612 10,2%
Amarela 42.624 50,3%
Verde 16.081 19,0%
Azul 504 0,6%
Branca 16.731 19,7%
Total 84.820 100,0%
Fonte | Relatório de Contas CHTMAD: 2016
Recursos da Comunidade
Tabela: Clínicas Médicas :: 2017
Alijó M.Frio Murça P.Régua Sabrosa S.Marta Vila Real
Clínicas 3 1 2 9 0 2 78
Análises Clínicas 1 - 1 3 1 - 9
Radiologia - - - 1 - - 8
Hemodiálise - - - 1 - - 1
Dentistas* 4 2 3 8 2 2 23
Fonte | www.pai.pt 29/09/2017
Tabela: Serviços Farmacêuticos:: 2015
Farmácias Farmacêuticos
Alijó 8 13
M. Frio 3 5
Murça 2 3
P. Régua 8 18
Sabrosa 2 4
S. Marta 2 0
Vila Real 14 45
Apoio Social
Fonte | anuário estatístico 2016
Tabela: Número e Capacidade das Respostas Sociais : 2016
Alijó M. Frio Murça P. Régua Sabrosa S. Marta Vila Real Total
Creche RS
CRS
7
187
1
32
1
25
5
233
3
88
3
85
15
649
35
1299
Centro de Atividades Ocupacionais
RS
CRS
-
0
-
0
-
0
-
0
1
50
-
0
3
145
4
195
Lar Residencial RS
CRS
1
24
-
0
-
0
-
0
1
10
-
0
1
14
3
48
Centro de Dia RS
CRS
6
160
1
30
2
40
5
120
3
65
4
90
6
146
27
651
Estrutura Residencial (Idosos)
RS
CRS
5
149
3
70
3
99
3
89
2
46
3
85
9
371
28
909
Serviço de Apoio Domiciliário (Idosos)
RS
CRS
12
417
2
168
2
135
8
316
5
186
4
117
21
871
54
2210
RS – Respostas Sociais CRS – Capacidade de Respostas Sociais
Fonte | Carta Social - http://www.cartasocial.pt
Cruz Vermelha
A Cruz Vermelha tem por missão apoiar as pessoas em situação de vulnerabilidade. Abrange diferentes
dimensões, com atividades no âmbito da Ação Social, Saúde, Formação, Emergência, Voluntariado e
Unidade de Medicina Física e de Reabilitação. Existe uma delegação da Cruz vermelha em cada
conselho do ACeS.
Recuperação de Alcoólicos e Narcóticos (RAN)
A RAN é uma Instituição privada, tem como principal objetivo o tratamento e recuperação de indivíduos
atingidos pelo consumo obsessivo e compulsivo de álcool ou de drogas de abuso. É composta por 2
unidades: Comunidade Terapêutica e Unidade de Reinserção Socioprofissional.
Unidade de Saúde dos SASUTAD
A Unidade de Saúde dos Serviços de Apoio Social da UTAD (SASUTAD) funciona na Sede dos
SASUTAD, Residência Universitária e Cantina de Codessais, disponibilizando consultas de Medicina
Geral e Familiar, Ginecologia e Obstetrícia, Enfermagem, Nutrição, Psicologia e Medicina dentária.
Projeto Homem
O Projeto Homem/Cáritas de Vila Real é uma valência da Cáritas Diocesana de Vila Real, Instituição
Particular de Solidariedade Social. O programa terapêutico do Projeto Homem procura proporcionar a
todos os indivíduos uma mudança global do seu modo de vida, através da abstinência de substâncias
psicoativas, eliminação de comportamentos antissociais, aquisição de um sistema de valores,
ajustamento ao meio exterior e reintegração no mundo laboral.
CLDS-3G
O CLDS-3G é um programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social, financiado pelo Fundo
Social Europeu, com a finalidade de promover a inclusão social dos cidadãos, combatendo a pobreza
persistente e a exclusão social em territórios vulneráveis.
Bombeiros
Tabela: Corporações de Bombeiros ACES Douro I :: 2017
Quadro Comando Quadro Ativo
P. Régua 1 49
Vila Real 7 227
Alijó 7 174
S. Marta 5 77
Sabrosa
Murça
5 53
3 40
M. Frio 3 53
Total 31 673
Fonte | .prociv.pt/cdos/vilareal 2017
4
::Capítulo 4 ::
Que escolhas fazemos?
Determinantes de Saúde
Todos os determinantes influenciam fortemente o estado de saúde individual, familiar ou comunitário,
sendo que na sua maioria dependem dos estilos de vida.
Estima-se ainda que 70% dos determinantes estejam fora do sector da saúde, o que impõe que
sejam tidos em consideração nos planos e programas que visam a obtenção de mais ganhos em
saúde.
Saúde Materno-Infantil
Gravidezes e Nascimentos em Idade de Risco
Segundo a OMS em 2009, aproximadamente 15% de todos os óbitos maternos no mundo ocorrem
entre adolescentes. Os óbitos perinatais são 50% mais altos entre os bebés de mães abaixo dos 20
anos de idade. Além disso, bebés de mães adolescentes são mais propensos a nascer com baixo
peso, o que representa um fator de risco para potenciais problemas de saúde na infância.
Um artigo da Harvard Medical School – Portugal Program, subordinado à problemática da gravidez
publicado em abril de 2012, refere que idades maternas mais avançadas enfrentam taxas mais
elevadas de abortamentos espontâneos, podendo atingir cerca de 40% após os 40 anos de idade.
Outro estudo realizado em Portugal, entre 2002 e 2010 (Departamento de Epidemiologia - Instituto
Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge), sugere uma relação entre anomalias estruturais fetais sem
alterações cromossómicas e as idades maternas localizadas nos extremos do período reprodutivo.
No ACeS, acompanhando a tendência do Continente e da RN, a proporção de nascimentos em
mulheres com idade inferior a 20 anos tem vindo a descer de forma sustentada. No quinquénio 2011-
2015, os nascimentos observados são inferiores aos esperados e com uma razão entre eles
diminuída e significativa.
Gráfico: Evolução da proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos
6,0%
5,0%
4,0%
3,0%
2,0%
1,0%
0,0%
Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017
NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE <20 ANOS, 2011-2015 O E R I.C. (95%)
ACeS Marão e Douro Norte (A02) 78 103 76,0 (60,1 - 94,8)
Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 O – Observados; E- Esperados; R – Razão
2004-2006 2007-2009 2010-2012 2013-2015
Continente 4,8% 4,3% 3,7% 2,9%
ARSN 4,9% 4,2% 3,4% 2,4%
ACES 5,7% 3,7% 3,1% 2,1%
Como se pode observar no gráfico, um número cada vez maior de mulheres protela a maternidade,
optando por engravidar depois dos 35 anos, sendo que o ACeS acompanha esta tendência. No
entanto, apresenta no quinquénio 2011-2015 uma razão entre nascimentos esperados e observados
diminuída.
Gráfico: Evolução da proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a 35 anos
30,0%
25,0%
20,0%
15,0%
10,0%
5,0%
0,0%
NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE ≥A 35 ANOS, 2011-2015 O E R I.C. (95%)
ACeS Marão e Douro Norte (A02) 862 927 93,0 (86,9 - 99,4)
Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 O – Observados; E- Esperados; R – Razão
Nascimentos pré-termo e Baixo peso à nascença
Pode observar-se no gráfico xxxx, nos anos 2014 e 2015, um aumento da proporção de nascimentos
pré-termo que ultrapassou quer a RN quer o Continente.
Gráfico: Evolução da proporção (%) de nascimentos Pré-termo
12,0%
10,0%
8,0%
6,0%
4,0%
2,0%
0,0%
NASCIMENTOS PRÉ-TERMO, QUINQUÉNIO 2011-2015 O E R I.C. (95%)
ACeS Marão e Douro Norte (A02) 296 319 92,7 (82,4 - 103,9)
Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 O – Observados; E- Esperados; R – Razão
2004-2006 2007-2009 2010-2012 2013-2015
Continente 16,5% 19,4% 23,7% 28,3%
ARSN 15,8% 18,6% 22,2% 26,9%
ACES 16,0% 18,9% 22,9% 26,8%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Cont. 7,9% 9,1% 9,0% 8,8% 7,8% 7,5% 7,8% 7,9% 7,8% 8,0%
ARSN 8,2% 9,0% 8,9% 8,9% 7,7% 7,3% 7,6% 7,6% 7,2% 7,9%
ACES 8,6% 9,0% 8,9% 7,4% 8,4% 8,3% 10,0% 6,5% 8,2% 10,5%
Também a proporção de nascimentos de baixo peso ultrapassou a da RN e do Continente.
Gráfico: Evolução da proporção (%) de crianças com baixo peso à nascença
14,0%
12,0%
10,0%
8,0%
6,0%
4,0%
2,0%
0,0%
CRIANÇAS COM BAIXO PESO À NASCENÇA, QUINQUÉNIO 2011-2015 O E R I.C. (95%)
ACeS Marão e Douro Norte (A02) 298 312 95,4 (84,9 - 106,9)
Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 O – Observados; E- Esperados; R – Razão
Os recém-nascidos de baixo peso têm maior risco de, por exemplo, desenvolver doenças do foro
respiratório, cardiovascular e endocrinológico, atraso no crescimento e desenvolvimento,
dislipidemias e síndrome metabólica.
Algumas das causas associadas ao parto pré-termo e ao baixo peso à nascença podem relacionar-
se com problemas de crescimento intra-uterino ou com fatores genéticos e socioecónomicos,
características maternas, complicações associadas à gravidez, estilo de vida materno, assistência
pré-natal e estado nutricional da grávida.
Determinantes que afetam a Carga Global de Doença
Carga de Doença é o impacto de um problema de saúde em termos de mortalidade, morbilidade ou
outros indicadores.
A quantificação desse impacto é realizada com recurso a medidas resumo da saúde da população,
como por exemplo os DALY (Anos de vida saudável perdidos por morte prematura ou por
doença/incapacidade).
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Cont. 7,9% 7,9% 7,7% 8,2% 8,4% 8,4% 8,5% 8,3% 8,8% 8,9%
ARSN 7,5% 7,7% 7,5% 8,0% 8,3% 8,3% 8,6% 8,2% 8,4% 8,9%
ACES 7,4% 9,0% 7,5% 8,0% 9,9% 8,0% 8,2% 7,3% 8,4% 12,1%
Tabela: Carga de Doença em DALY atribuível aos 10 principais fatores de risco estudados e
respetivo peso no total, para a região Norte de Portugal, por sexo
Fonte: Plano Regional de Saúde do Norte 2014-2016
Tabaco
Segundo a Organização Mundial de Saúde, no século XX, a pandemia do tabagismo foi responsável
pela morte de 100 milhões de pessoas. Se não for controlada, poderá vir a matar mil milhões, ao
longo do presente século (WHO, 2008).
Fumar é a principal causa evitável de doença, incapacidade e morte prematura nos países de-
senvolvidos, contribuindo para seis das oito primeiras causas de morte a nível mundial (WHO, 2008).
Como se pode ver na Tabela, o tabagismo, com 11,4 % da carga total de doença, é o fator de risco
responsável pela maior quantidade de anos de vida saudáveis perdidos na região Norte, sendo a 1ª
causa nos homens (com 16,8% do total de DALY*) e a 3ª causa nas mulheres (com 5,1% do total de
DALY). O tabagismo, é responsável por 53.907 anos de vida saudável perdidos (DALY) quer por
morte prematura, quer por doença ou incapacidade.
A proporção de inscritos com diagnóstico de abuso de tabaco tem vindo a aumentar, tendo passado
de 72,6/1000 em 2013 para 109,2/1000 em 2015, sendo inferior à da RN (123,2).
Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de abuso do tabaco, dezembro 2015
2013 2014 2015
HM H M HM H M HM H M
ACES 72,6 91,2 55,6 90,1 116,3 65,9 109,2 146,2 75,6
ARSN 92,2 122,7 64,4 106,7 143,8 75,7 123,2 169,9 81,0
Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres
No ACeS, constata-se que globalmente mais de 15% dos utentes inscritos não tem registo de hábitos
tabágicos. Estes podem incluir utentes com hábitos tabágicos não identificados, e, dentro destes,
utentes com abuso do tabaco e a quem não está a ser dada oportunidade para deixar o consumo.
Gráfico: Proporção utentes ≥14 anos, com registo de hábitos tabágicos :: 2016
100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
62,5 64,4
75,2
61,4 62,9
75,0 76,3
69,7
83,4
61,3
85,0
70,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
UCSP Alijó UCSP
UCSP
USF Régua USF do
UCSP
UCSP
USF Nuno USF Corgo UCSP
USF Fénix USF Nova
Álcool
Mesão
Frio
Murça Douro Sabrosa Santa
Marta de
Penaguião
Grande Mateus Mateus
O consumo de álcool surge como terceiro fator de risco com maior número de anos de vida saudável
perdidos, com 35.878 anos de vida saudável perdidos. O gráfico xxx representa a distribuição de
DALY devido às principais causas específicas atribuíveis ao consumo de álcool RN.
Gráfico: DALY e componentes para as potenciais causas específicas atribuíveis ao consumo de álcool na RN
YLL – Anos de vida perdidos por morte prematura
YLD – Anos de vida perdidos por doença/incapacidade
DALY = YLL + YLD
Fonte | Carga Global de Doença Atribuível a Fatores de Risco, ARSN 2013
Relativamente a padrões de consumo abusivo e dependência de álcool, de acordo com resultados
do AUDIT, em 2012, cerca de 3,0% da população de 15-64 anos residente em Portugal tinha um
consumo de álcool considerado de risco elevado/nocivo e 0,3% de dependência.
Podemos observar na tabela que o abuso crónico do álcool é muito superior nos homens. Na
comparação com os outros ACeS, somos o segundo com a proporção de inscritos com diagnóstico
de abuso crónico do álcool mais elevada.
Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de abuso crónico do álcool, dezembro 2015
2013 2014 2015
HM H M HM H M HM H M
ACES 15,1 27,8 3,5 24,4 45,6 4,8 32,5 61,9 5,9
ARSN 13,0 23,4 3,5 15,1 27,4 3,8 17,6 32,4 4,2
Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres
Também no consumo de álcool, havendo utentes sem registo do consumo, significa que poderá
haver entre eles utentes com hábitos alcoólicos não identificados e a quem não está a ser dada
oportunidade para deixar o consumo.
Gráfico: Proporção de utentes ≥ 14 A, c/ registo consumo de álcool
84,97 83,6 81,97
80
70
60
77,33 75,55 75,5
71,91 70,6 69,44
64,91 62,51 61,29
50
40
30
20
10
0 USF Fénix USF Corgo UCSP M Frio UCSP Sta
Marta
UCSP Murça UCSP
Sabrosa
USF Nuno
Grande
UCSP Alijó USF Nova UCSP Mateus USF Douro USF Régua
Mateus
90
Substâncias Psicoativas
No III Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas (INPG 2012), realizado na
população geral residente em Portugal (15-64 anos), a cannabis, o ecstasy e a cocaína foram as
substâncias ilícitas preferencialmente consumidas pelos portugueses, com prevalências de consumo
ao longo da vida (pelo menos uma experiência de consumo) respetivamente de 9,4%, 1,3% e 1,2%.
Quanto aos consumos, a heroína continua a ser a droga principal, mais referida pelos utentes com
problemas relacionados com o uso de drogas das diferentes estruturas.
Relativamente às doenças infeciosas entre as populações em tratamento da toxicodependência em
meio livre, em 2015, as prevalências situavam-se entre 2% e 18% para o VIH, 23% e 61% na Hepatite
C, e 1% e 8% na Hepatite B.
As drogas ilícitas, surgem como sexto fator de risco com maior número de anos de vida saudáveis
perdidos, 13.225 dias na RN.
Relativamente à proporção de inscritos com diagnóstico de abuso de drogas (dependência
associada a pelo menos uma das seguintes situações: intoxicação aguda, uso abusivo com prejuízo
grave para a saúde, estado de privação, distúrbios psicóticos), o ACeS está melhor que a RN.
Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de abuso de drogas, dezembro 2015
2013 2014 2015
HM H M HM H M HM H M
ACES 3,2 4,2 2,3 4,0 5,5 2,6 4,6 6,7 2,7
ARSN 3,8 4,9 2,7 4,5 6,4 2,9 5,3 7,8 2,9
Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres
A proporção de utentes com abuso de drogas é baixo não chegando a 1% em nenhuma das
Unidades Funcionais do ACeS.
Gráfico: Proporção de utentes com abuso de drogas::2016
1,2
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
UCSP
Alijó
UCSP
Mesão
Frio
UCSP
Murça
USF
Régua
USF do
Douro
UCSP
Sabrosa
UCSP Sta
Marta
USF
Nuno
Grande
USF
Corgo
UCSP
Mateus
USF
Fénix
USF
Nova
Mateus
Índice de Massa Corporal (IMC) elevado
Os indivíduos com índice de massa corporal [IMC = peso (kg) / Altura (m2)] compreendida entre 18,5-
24,9 kg/m2 são classificados como tendo um peso normal. Classifica-se como “excesso de peso” um
IMC entre 25,0 kg/m2 e 29,9 kg/m2 e “obesidade” um IMC maior ou igual a 30 kg/m2.
Em Portugal, quase metade da população apresenta excesso de peso e perto de um milhão de
adultos sofre de obesidade, sendo considerada uma epidemia pela OMS. Estes números
preocupantes estão, entre outras causas, ligados a hábitos de vida mais sedentários e à alteração
dos hábitos alimentares ao longo das últimas décadas.
Por favorecerem doenças como a diabetes mellitus tipo II, a hipertensão arterial ou a dislipidemia, o
excesso de peso e a obesidade levam a um importante aumento do risco cardiovascular.
O gráfico xxx representa a distribuição de DALY devido às principais causas específicas atribuíveis
ao IMC elevado na RN.
Gráfico: DALY e componentes para as principais causas específicas atribuíveis ao IMC elevado, na
região Norte
YLL – Anos de vida perdidos por morte prematura
YLD – Anos de vida perdidos por doença/incapacidade
DALY = YLL + YLD
Fonte | Carga Global de Doença Atribuível a Fatores de Risco, ARSN 2013
O ACeS tem uma proporção de inscritos com diagnóstico de obesidade inferior à RN. Esta proporção
tem vindo a aumentar e é maior no sexo feminino, embora apresente alguma variabilidade entre as
Unidades Funcionais.
Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de obesidade, dezembro 2015
2013 2014 2015
HM H M HM H M HM H M
ACES 48,9 40,5 56,6 56,7 47,0 65,7 68,4 57,1 78,6
ARSN 60,5 48,9 71,0 71,3 57,6 83,8 85,3 69,9 99,2
Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres
Gráfico: Proporção de obesos na população ≥ 14 anos :: 2016
14,0
12,0
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
UCSP Alijó UCSP
UCSP
USF Régua USF do
UCSP
UCSP Sta
USF Nuno USF Corgo UCSP
USF Fénix USF Nova
Mesão Frio Murça Douro Sabrosa Marta Grande Mateus Mateus
A proporção de obesos com mais de 14 anos com consulta de vigilância de obesidade aos 2 anos,
representado no gráfico, demonstra que ainda existe capacidade de melhoria no seguimento
otimizado destes utentes.
Gráfico: Proporção de obesos ≥ 14 anos, com consulta de vigilância obesidade aos 2 anos :: 2016
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
UCSP Alijó UCSP Mesão UCSP Murça USF Régua USF do
UCSP
UCSP Sta
USF Nuno
USF Corgo UCSP
USF Fénix USF Nova
Frio Douro Sabrosa Marta Grande Mateus Mateus
Com uma proporção de inscritos com diagnóstico de excesso de peso de 34,9/1000, o ACeS tem
cerca de metade dos valores apresentados pela RN. No excesso de peso, a diferença entre sexos é
menor que na obesidade.
Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de excesso de peso, dezembro 2015
2013 2014 2015
HM H M HM H M HM H M
ACES 26,2 26,0 26,4 28,7 28,0 29,4 34,9 35,1 34,6
ARSN 47,4 48,9 46,1 56,4 57,7 55,1 68,5 70,8 66,4
Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres
Comparando os dados entre os utentes classificados com o ICPC T82 (Obesidade) e os utentes
classificados com o ICPC T83 (Excesso de peso), presentes nos gráficos x e y, verifica-se que a
proporção de obesos inscritos excede a de utentes com excesso de peso. Uma vez que na
população geral, a prevalência de obesidade é inferior à de excesso de peso, estes dados poderão
indiciar um défice de codificação.
Gráfico: Proporção de utentes com excesso de peso :: 2016
Acessibilidade aos Cuidados de Saúde
A forma como os cuidados de saúde são disponibilizados, influencia a saúde individual, familiar e
comunitária. Podemos então considerar que os indicadores de acompanhamento de algumas
doenças ou de algumas situações clínicas serão determinantes para a saúde.
Os gráficos a seguir apresentados refletem o acompanhamento por parte das várias Unidades de
Saúde relativamente à Diabetes Mellitus, Planeamento Familiar, Hipertensão, Saúde Materna e
9,0
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0 UCSP Sta USF Nuno USF Corgo UCSP Mateus USF Fénix USF Nova
Frio Douro Marta Grande Mateus
Saúde Infantil exprimidos na proporção de acompanhamento adequado, de acordo com as normas
da DGS.
A observação dos gráficos permite inferir acerca dos procedimentos e práticas otimizáveis por forma
a garantir o melhor cuidado dos utentes do ACeS.
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Proporção DM c/ acompanhamento adequado
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
Proporção de hipertensos com acompanhamento
adequado
UCSP UCSP UCSP USF USF do UCSP UCSP USF USF UCSP USF USF UCSP UCSP UCSP USF USF do UCSP UCSP Sta USF USF UCSP USF USF
Alijó Mesão
Frio
Murça Régua Douro Sabrosa Sta
Marta
Nuno
Grande
Corgo Mateus Fénix Nova
Mateus
Alijó Mesão
Frio
Murça Régua Douro Sabrosa Marta Nuno
Grande
Corgo Mateus Fénix Nova
Mateus
Proporção MIF com acompanhamento adequado em PF
Proporção de grávidas com acompanhamento adequado
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
UCSP
UCSP
UCSP
USF
USF do
UCSP UCSP Sta
USF
USF
UCSP
USF
USF
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
UCSP
UCSP
UCSP
USF
UCSP UCSP Sta
USF
USF
UCSP
USF
USF
USF do
Alijó Mesão
Frio
Murça Régua Douro Sabrosa Marta Nuno
Grande
Corgo Mateus Fénix Nova
Mateus Alijó Mesão
Frio
Murça Régua Sabrosa Marta Nuno
Grande
Corgo Mateus Fénix Nova
Mateus
Douro
Proporção de crianças 1 ano com acompanhamento adequado
Proporção de crianças 2 anos com acompanhamento adequado
100,0
90,0
80,0
70,0
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
UCSP
UCSP
UCSP
UCSP UCSP Sta
USF
USF
UCSP
USF
USF
USF do
USF
120,0
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
UCSP
UCSP
UCSP
USF
USF do
UCSP UCSP Sta
USF
USF
UCSP
USF
USF
Alijó Mesão Murça Sabrosa Marta
Frio
Nuno
Grande
Corgo Mateus Fénix Nova
Mateus
Douro Régua Alijó Mesão Murça
Frio
Régua Douro Sabrosa Marta Nuno
Grande
Corgo Mateus Fénix Nova
Mateus
5 ::Capítulo 5 ::
Que Saúde Temos?
Esperança de vida
A esperança de vida à nascença tem
tido uma evolução positiva nas últimas
décadas, sendo superior no sexo
feminino.
No ACeS, no triénio 2013/2015, essa
realidade mantém-se, sendo de 77,4
anos nos homens e 84,3 anos nas
mulheres, valores sobreponíveis aos
verificados quer na Região Norte (78,3
e 84,5 anos) quer no Continente (78,1
e 84,3 anos).
Mortalidade e Morbilidade
Para aferir “que saúde temos”, será necessária a identificação dos problemas de saúde da
população do ACeS.
Nesse sentido, é de especial relevância a análise de indicadores de mortalidade e morbilidade.
Óbitos e Taxa bruta de mortalidade
Óbitos Taxa bruta de mortalidade
2000 2005 2010 2015 2000 2005 2010 2015
Continente 100.021 102.323 100.837 103.589 10,2 10,2 10 10,5
ARSN 31.335 32.322 32.181 33.412 8,6 8,7 8,7 9,3
ACeS 1.173 1.290 1.121 1.189 10,6 11,8 10,6 11,8
Fonte: Perfil de Saúde 2016- ARS N 2017
Fonte: Perfil de Saúde 2016- ARS N 2017
Mortalidade Infantil
A mortalidade infantil (1,6 óbitos infantis por 1000 nados vivos no triénio 2013-2015)
apresenta uma tendência evolutiva decrescente desde o triénio 2007-2009, sendo
inferior à da Região Norte e à do Continente.
Gráfico nº: Taxa de mortalidade infantil (/1000 nados vivos)
9,0
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
Continente Região Norte ACeS Marão e Douro Norte Fonte: Mortalidade infantil- ARS N 2017
Mortalidade Proporcional
Em termos percentuais, os dois grandes grupos de causas de morte que mais
contribuem para a mortalidade no ACeS, são as doenças do aparelho circulatório e os
tumores malignos, com cerca de 50% dos óbitos cumulativamente.
Gráficos nº…: Mortalidade Proporcional 2012-2014
Todas as idades :: Ambos os sexos <75 anos :: Ambos os sexos
D. ap. Circulatório Tumores Malignos
Tumores Malignos D. ap. Circulatório
D. Ap. Respiratório SSA não classificados
SSA não classificados Causas externas
D. ap. Digestivo D. ap. Digestivo
D. Endócrinas D. Ap. Respiratório
Causas externas D. Endócrinas
D. Sist. Nervoso D. Infeciosas
outras causas D. Sist. Nervoso
D. ap. Genitourinário outras causas
D. Infeciosas D. Ap. Genitourinário
D Sit. Osteomuscular Af. Per. Perinatal
D. do sangue D. do sangue
Af. Per. Perinatal D.sit. Osteomuscular
0 5 10 15 20 25 30 35 0 10 20 30 40 50
Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017
Relativamente à mortalidade proporcional por grupos etários, as causas externas são
as grandes responsáveis pela mortalidade no grupo etário dos 15 aos 39 anos,
constituindo causas prematuras e evitáveis. Quando nos reportamos ao grupo etário dos
40 aos 74 anos, os tumores malignos são a causa de morte com maior significância,
começando a diminuir a partir daí, sem nunca deixar de ser uma causa importante de
mortalidade. No grupo etário dos 45 aos 64 anos começa a observar-se o peso das
doenças do aparelho circulatório, que, no grupo etário dos maiores de 75, são a primeira
causa de morte.
Estas observações são sobreponíveis ao quinquénio anterior (2011-2016).
Gráfico nº…: Mortalidade Proporcional 2012-2014 :: Grupo Etário :: Grandes grupos de causas de morte :: Ambos os sexos
Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017
Mortalidade Padronizada
Nos quadros seguintes os valores da Taxa de Mortalidade Padronizada (TMP) do ACeS
são comparados com os da Região Norte e desta com o Continente, com recurso à
significância estatística.
Para a visualização e identificação mais rápida das diferenças foi utilizado um código de
cores, cujo significado se explica a seguir:
A TMP é Inferior com Significância Estatística
A TMP é Inferior mas não estatisticamente significativa
A TMP é Superior mas não estatisticamente significativa
A TMP é Superior com Significância Estatística
Os tumores malignos são o grupo que apresenta uma TMP para ambos os sexos mais
elevada, embora sendo inferior (não estatisticamente significativa) à da ARSN.
Todos os restantes grandes grupos de causas de morte, à exceção de afeções
originadas no período perinatal, doenças do sangue e órgãos hematopoiéticos e
doenças do sistema osteoarticular/tecido conjuntivo, têm uma TMP superior à ARSN.
De entre estes, as taxas de mortalidade padronizadas pelas causas externas e doenças
do aparelho digestivo apresentam significância estatística em relação à ARSN.
De notar uma diminuição progressiva, ao longo dos triénios representados, da TMP por
doenças do aparelho digestivo e de sintomas, sinais e achados anormais não
classificados.
Em sentido contrário, verificou-se um aumento sustentado da TMP por doenças
infeciosas e parasitárias, tumores malignos, doenças do sistema nervoso e dos órgãos
dos sentidos, e causas externas.
A análise da informação presente nas tabelas permite ainda perceber que:
- Os tumores malignos apresentam uma tendência decrescente na TMP no sexo
feminino e uma tendência crescente no sexo masculino;
- As doenças do aparelho circulatório têm mantido os valores de TMP no sexo
masculino e demonstram uma tendência crescente no sexo feminino;
- A TMP por doenças do aparelho respiratório tem tendencialmente aumentado
no sexo masculino e diminuído no sexo feminino;
- As doenças do aparelho digestivo mantêm uma TMP elevada em ambos os
sexos em relação à ARSN, sobretudo à custa do sexo masculino;
- A TMP por causas externas tem a particularidade de ser superior e com
significância estatística quando se comparam ambos os sexos com a ARSN, embora
individualmente tenham uma TMP superior à ARSN no sexo masculino e no sexo
feminino sem significância estatística;
- A diminuição no sexo masculino e no sexo feminino da TMP por sintomas,
sinais e achados anormais não classificados é coincidente com o aumento nos outros
grandes grupos de causas de morte, o que poderá indiciar uma melhoria da classificação
da causa de morte e o seu enquadramento nestes grupos.
Tabela nº … Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada (/100.000 Habitantes) :: <75 Anos :: Ambos os Sexos
Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017
No que diz respeito ao sexo masculino, a organização e comparação com os homens
residentes na ARSN dos grupos de causas de morte é sobreponível à apresentada para
ambos os sexos.
As maiores diferenças são ao nível de 4 grupos: sintomas, sinais e achados anormais
não classificados, com uma TMP inferior não estatisticamente significativa em relação à
ARSN; causas externas, que embora apresentem uma TMP superior à ARSN, não
existe significância estatística; doenças do aparelho geniturinário, que apresentam uma
TMP menor que a ARSN sem significância estatística; algumas afeções originadas no
período neonatal, que apresentam uma TMP superior à ARSN sem significância
estatística.
Tabela nº … Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada (/100.000 Habitantes)
:: <75 Anos :: Sexo Masculino
Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017
Relativamente ao sexo feminino, a comparação dos grupos de causas de morte com
as mulheres da ARSN mantém-se sobreponível à comparação entre ambos os sexos
no ACeS e na ARSN.
Surgem diferenças ao nível de 4 grupos: causas externas e doenças do aparelho
digestivo apresentam uma TMP superior à ARSN sem significância estatística;
doenças infeciosas e parasíticas apresentam uma TMP superior com significância
estatística em relação à ARSN; doenças respiratórias apresentam uma TMP inferior à
ARSN, embora sem significância estatística.
Tabela nº … Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada (/100.000 Habitantes) :: <75 Anos :: Sexo Feminino
Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017
Morbilidades
Diagnósticos ativos mais frequentes
O aumento de frequência, demonstrado no capítulo 4 (“Que escolhas fazemos?”), do
abuso do tabaco, do excesso de peso e da obesidade, e do abuso crónico do álcool, faz
com que estes problemas figurem no conjunto dos 10 diagnósticos ativos mais
frequentes.
Resultante também das escolhas e dos estilos de vida, é observável uma frequência
elevada de dislipidemia, hipertensão e diabetes.
Nos 10 diagnósticos mais frequentes, estão presentes ainda as perturbações
depressivas e patologias osteoarticulares (nomeadamente, osteoartrose do joelho e
osteoporose).
De notar que é pelo peso relativo do diagnóstico num dos géneros que o abuso crónico
do álcool, pelo diagnóstico no sexo masculino, e a osteoporose, pelo diagnóstico no
sexo feminino, figuram nos 10 mais frequentes.
Tabela nº …: Proporção de diagnósticos ativos por ICPC-2 (/100.000 inscritos)::2015
HM H M
Alterações do Metabolismo dos Lípidos 243,8 236,0 250,8
Hipertensão 225,2 202,0 246,3
Abuso do Tabaco 109,2 146,2 75,6
Perturbações Depressivas 92,2 35,4 143,7
Diabetes 88,7 89,0 88,3
Obesidade 68,4 57,1 78,6
Osteoartrose do Joelho 59,6 39,2 78,0
Excesso de Peso 34,9 35,1 34,6
Abuso Crónico do Álcool 32,5 61,9 5,9
Osteoporose 30,3 3,5 54,5
Osteoartrose da Anca 27,5 20,9 33,5
Bronquite Crónica 21,4 19,7 22,8
DPOC 20,7 22,4 19,1
Asma 19,7 17,3 21,9
Trombose/ Acidente Vascular 13,2 14,2 12,3
Doença Cardíaca Isquémica com Angina 10,7 11,7 9,7
Demência 9,4 5,3 13,1
Enfarte Agudo do Miocárdio 7,0 9,8 4,6
Doença Cardíaca Isquémica Sem Angina 6,6 8,3 5,0
Abuso de Drogas 4,6 6,7 2,7
Neoplasia Maligna do Cólon/Reto 4,1 4,6 3,6
Neoplasia Maligna do Estômago 1,8 2,1 1,6
Neoplasia Maligna do Brônquio/Pulmão 0,7 1,0 0,5
Neoplasia Maligna da Mama Feminina --- --- 12,8
Neoplasia Maligna do Colo do Útero --- --- 1,7
Neoplasia Maligna da Próstata --- 9,0 ---
Fonte | WebMorbilidades ARSN
Tabela nº…: Internamentos hospitalares :: ACeS Marão e Douro Norte :: Ambos os sexos :: 2013
Int % Int % DC DM % Óbitos
Todas as causas 9533,7 54,0 8,0 6,3
Doenças infecciosas 410,3 4,3 1,4 13,1 23,2
HIV 4,9 1,2 0,0 5,0 20,0
Tuberculose 14,6 3,6 6,3 25,8 0,0
Neoplasias malignas 691,3 7,3 10,3 11,5 13,6
TM cólon, recto e anûs 85,6 12,4 2,2 11,6 11,4
TM estômago 48,6 7,0 0,0 16,2 24,0
TM da traq. bronq. pulm. 38,9 5,6 16,7 15,0 27,5
TM mama 93,3 13,5 3,0 3,8 1,0
TM colo do útero 5,8 0,8 33,3 5,2 0,0
TM próstata 17,5 2,5 5,3 9,4 27,8
Diabetes 110,8 1,2 39,7 10,3 2,6
Transt. mentais e comport. 209,0 2,2 0,0 19,9 0,5
Demências 2,9 1,4 0,0 3,7 0,0
D. mental relac. álcool 36,9 17,7 0,0 6,9 0,0
Perturbações do humor 72,9 34,9 0,0 14,3 0,0
Doenças do sistema nervoso 213,9 2,2 66,9 6,2 5,5
D. aparelho circulatório 1291,1 13,5 10,3 9,2 10,4
Enfarte agudo do miocárdio 99,2 7,7 0,0 7,0 6,9
Doença cerebrovascular 334,4 25,9 0,0 14,0 19,8
D. aparelho respiratório 1030,6 10,8 13,6 10,8 12,0
Pneumonia 442,4 42,9 0,2 12,7 17,6
DPOC e bronquiectasias 170,1 16,5 2,8 11,4 5,1
Asma 37,9 3,7 2,5 5,7 0,0
D. aparelho digestivo 1044,2 11,0 23,4 6,4 4,8
D. hepática alcoólica 36,9 3,5 2,6 8,6 10,5
D. aparelho músculo-esquelético
Doenças do aparelho genito-urinário
656,3
718,5
6,9
7,5
20,1
44,9
6,4
6,1
0,4
3,7
Lesões e envenenamentos 832,2 8,7 4,6 9,6 3,0
Causas externas 939,2 9,9 4,2 9,7 3,1
Lesões autoprovocadas int. 33,1 3,5 2,9 7,6 2,9
Acidentes veículos a motor 37,9 4,0 2,5 14,6 0,0
* A proporção de internamentos dos grandes grupos de causas de internamento (assinaladas a negrito) é calculada sobre todas as causas, nas causas específicas a proporção de internamentos é calculada sobre o grande grupo em que se insere.
Int – Internamento/100.000 habitantes DC – Day cases DM – Duração média
Fonte | WebMorbilidades ARSN
Tendo em consideração todas as limitações que decorrem de uma análise linear das
taxas de internamento, e apesar destes dados apenas terem em consideração os
episódios de doença que requerem internamento, ficando de fora muitas outras
morbilidades que são resolvidos ou acompanhados em ambulatório. Consideramos
ainda assim relevante esta informação, pois possibilita a monitorização de determinadas
doenças suficientemente graves para exigirem internamento.
Considerando ainda o risco de comparar as s taxas de internamento do ACeS com as
da ARSN na análise por patologia, importa não esquecer que pode existir outro tipo de
explicações para as diferenças eventualmente encontradas, que não apenas a diferente
distribuição geográfica da carga de doença na região. Por exemplo, sabe-se que a
proximidade e acessibilidade dos hospitais em relação aos residentes de uma
determinada área influenciam a admissão hospitalar. Portanto, embora essa análise nos
ajude a levantar algumas questões interessantes e possam orientar a nossa análise,
temos de a complementar com recurso a outro tipo de dados epidemiológicos.
A análise da informação presente na tabela que apresenta uma visão global por causas
de internamento, de utentes da área de residência deste ACeS, destacamos os
diagnósticos que nos distinguem da ARSN, com valores superiores e significância
estatística, permitindo-nos observar que:
- As Doenças Infeciosas apresentam valores superiores com o contributo de
ambos os sexos e todas as idades;
- A Doença Mental relacionada com o álcool, tem uma significância estatística
elevada comparativamente à ARSN, sendo o contributo essencialmente devido ao sexo
masculino em todas as idades;
- As Doenças do Sistema Nervoso, apresentam um grande peso, nas causas de
internamento, e para ele contribui essencialmente o sexo feminino em todas as idades;
- A Taxa de internamento por doenças do aparelho respiratório, nomeadamente
a Asma, tem um peso estatisticamente significativo no número de internamento com o
contributo das mulheres em todas as idades, tal como a DPOC e Bronquiectasias, nas
mulheres com idades superiores a 75 anos. Por outro lado, os internamentos por
Pneumonia têm um contributo superior e estatisticamente significativo do sexo
masculino com idades inferiores a 75 anos;
- A Taxa de internamento por Doença do Aparelho Músculo-esquelético, tem
significância estatística com o contributo de ambos os sexos e todas as idades;
- O sexo feminino, em todas as idades, tem um peso significativo nas causas de
internamento para as doenças do genito-urinário.
Visão Global por local de residência e causa de internamento, 2013
Ambos os sexos
Masculino Feminino
To
das a
s
ida
des
< 6
5 A
< 7
5 A
To
das a
s
ida
des
< 6
5 A
< 7
5 A
To
das a
s
ida
des
< 6
5 A
< 7
5 A
Todas as causas
Doenças infecciosas
HIV
Tuberculose
Neoplasias malignas
TM cólon, recto e anûs
TM estômago
TM da traq. bronq. pulm.
TM mama
TM colo do útero
TM próstata
Diabetes
Transt. mentais e comport.
Demências
D. mental relac. álcool
Perturbações do humor
Doenças do sistema nervoso
D. aparelho circulatório
Enfarte agudo do miocárdio
Doença cerebrovascular
D. aparelho respiratório
Pneumonia
DPOC e bronquiectasias
Asma
D. aparelho digestivo
D. hepática alcoólica
D. aparelho músculo-esquelético
Doenças do aparelho geniturinário
Lesões e envenenamentos
Causas externas
Lesões autoprovocadas int.
Acidentes veículos a motor
Doenças de Notificação Obrigatória 2013 2014 2015 2016
Brucelose 1 -- 7 1
Tuberculose 16 19 16 12
Febre Escaro Nodular 7 7 3 2
Hepatite B 1 1 -- 2
Hepatite C 9 5 3 --
Hepatite A 1 -- 2 --
Parotidite -- 2 2 2
Sífilis Congénita 2 -- -- 1
Sífilis – Excluindo sífilis Congénita -- -- 4 2
Meningite meningocócica 2 -- -- 1
Infeção por H. influenza -- -- -- 1
Doença Legionário -- 2 -- --
Febre Q 1 -- -- --
Campilobacteriose -- 1 2 22
Leptospirose -- 1 -- --
Febre tifóide e paratifóide -- 1 -- --
VIH/SIDA -- 2 2 6
Malária -- -- 3 2
Sarampo -- -- 2 --
Gonorreia -- -- 3 --
Doença de Lyme (Borreliose) -- -- 1 1
Paralisia Flácida Aguda -- -- 1 --
Tosse convulsa -- -- 2 --
Shigelose -- -- -- 1
Doença Invasiva Pneumocócica -- -- -- 1
Infecção por Chlamydia Trachomatis Linfogranuloma Venéreo -- -- -- 1
Salmoneloses não Typhi e não Paratyphi -- -- -- 6