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1 PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO META 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, o Estado e o Município, a partir do primeiro ano de vigência deste PME, políticas de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado por meio de políticas públicas, formação inicial e continuada, pautada pelos princípios e diretrizes nacionais, gratuita e na respectiva área de atuação ESTRATÉGIAS 15.1 Criar um banco de dados referente a necessidade de formação dos profissionais da educação por nível de ensino, etapas e modalidades da Educação, até o fim do terceiro ano de vigência deste PME. 15.2 A partir do primeiro ano do PME, atuar, conjuntamente, com base em plano estratégico que apresente diagnóstico das necessidades de formação de profissionais da educação e da capacidade de atendimento, por parte de instituições públicas de educação superior existentes no Estado e no Município, defina obrigações recíprocas entre os partícipes; 15.3 Atuar para garantir, em regime de colaboração entre União, Estado e Município, as ações do Plano Estratégico de Formação de Profissionais do Magistério da Rede Pública de Educação Básica, de modo que garanta a formação em licenciatura a todos os professores até o quinto ano (5º) de vigência deste PME.

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PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA

SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA

EDUCAÇÃO

FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

META 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, o Estado e o

Município, a partir do primeiro ano de vigência deste PME, políticas de

formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III

do caput do art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

assegurado por meio de políticas públicas, formação inicial e continuada,

pautada pelos princípios e diretrizes nacionais, gratuita e na respectiva

área de atuação

ESTRATÉGIAS

15.1 Criar um banco de dados referente a necessidade de formação dos

profissionais da educação por nível de ensino, etapas e modalidades da

Educação, até o fim do terceiro ano de vigência deste PME.

15.2 A partir do primeiro ano do PME, atuar, conjuntamente, com base em

plano estratégico que apresente diagnóstico das necessidades de formação de

profissionais da educação e da capacidade de atendimento, por parte de

instituições públicas de educação superior existentes no Estado e no Município,

defina obrigações recíprocas entre os partícipes;

15.3 Atuar para garantir, em regime de colaboração entre União, Estado e

Município, as ações do Plano Estratégico de Formação de Profissionais do

Magistério da Rede Pública de Educação Básica, de modo que garanta a

formação em licenciatura a todos os professores até o quinto ano (5º) de

vigência deste PME.

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15.4 Ampliar, a partir da colaboração da União, do Estado e do Município, os

recursos para os cursos e programas de formação em serviço que assegurem

a todos os profissionais da educação a possibilidade de adquirir a qualificação

exigida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

15.5 Institucionalizar política municipal de formação e valorização dos

profissionais da educação, de forma a ampliar as possibilidades de formação

em serviço com instituições públicas.

15.6 Promover em articulação com as IES o reconhecimento da escola de

educação básica e demais instâncias da educação como espaços estratégicos

à formação inicial e continuada dos profissionais da educação.

15.7 Estimular as parcerias com as instituições públicas de Educação

Superior para oferecer cursos regulares noturnos de licenciatura plena, que

facilitem o acesso à formação de docentes em exercício.

15.8 Fomentar e apoiar,junto às IES, a ampliação da oferta de cursos de

formação inicial e continuada de profissionais da educação para a educação

escolar especial, indígena, prisional, do campo e quilombola, que reconheçam

o ensino intercultural e bilíngue, a diversidade cultural e o desenvolvimento

regional e as especificidades étnico-culturais e sociais de cada comunidade.

15.9 Apoiar os programas de iniciação à docência a estudantes matriculados

em cursos de licenciatura, a fim de aprimorar a formação de profissionais para

atuar no magistério da educação básica.

15.10 Apoiar a realização das práticas de ensino e dos estágios dos cursos

nos cursos de formação de nível médio e superior, dos profissionais da

educação, visando ao trabalho sistemático de articulação entre a formação

acadêmica e as demandas da educação básica.

15.11 Fomentar a oferta de cursos técnicos de nível médio e tecnológicos

de nível superior destinados à formação, nas respectivas áreas de atuação,

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dos (as) profissionais da educação de outros segmentos que não os do

magistério, a partir do primeiro ano de vigência do PME.

15.12 Assegurar que as questões de diversidade cultural-religiosa, sobre

gênero, diversidade e orientação sexual, do Estatuto da Criança e do

Adolescente e Direitos Humanos sejam tratadas como temática nos currículos

de formação inicial e continuada dos profissionais da educação.

15.13 Apoiar a elaboração e Implementação de programa de formação

para produção e uso de tecnologias e conteúdos multimidiáticos e novas

tecnologias, com base nos princípios de desenho universal e acessibilidade,

garantindo acesso para todos atores envolvidos no processo educativo.

15.14 Estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para a

promoção, prevenção, atenção e atendimento à saúde e integridade física,

mental e emocional dos profissionais da educação, como condição para a

melhoria da qualidade educacional.

15.15 Implantar uma política municipal de saúde e qualidade de vida do

profissional da educação, visando à prevenção, acompanhamento e tratamento

de doenças decorrentes do exercício da profissão.

15.16 Incorporar a educação para o respeito ao cidadão e à não-

discriminação por orientação sexual, promovendo cursos de formação para os

profissionais da educação na área da não discriminação por orientação

sexual,formar equipes multidisciplinares para avaliação dos livros didáticos, de

modo a eliminar aspectos discriminatórios por orientação sexual e a superação

da homofobia.

15.17 Criar, em parcerias com instituições financeiras, programas de

financiamento para aquisição de computadores para profissionais da educação

e de softwares educacionais

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FORMAÇÃO CONTINUADA E PÓS-GRADUAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA

EDUCAÇÃO

META 16: Assegurar a formação, em nível de pós-graduação, de 75%

(cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último

ano de vigência deste PME, e garantir a todos (as) os (as) profissionais da

educação básica formação continuada em sua área de atuação,

considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos

sistemas de ensino.

ESTRATÉGIAS

16.1 Realizar, em regime de colaboração, o planejamento estratégico para

dimensionamento da demanda por formação continuada e fomentar a

respectiva oferta por parte das instituições públicas de educação superior, de

forma orgânica e articulada às políticas de formação dos Municípios, até o fim

do segundo ano de vigência deste PME.

16.2 Implantar política municipal de formação continuada para todos os

profissionais da educação, construída em regime de colaboração com os

demais sistemas de ensino.

16.3 Criar programa de composição de acervo de obras didáticas,

paradidáticas, de literatura e dicionários e programa específico de acesso a

bens culturais, inclusive em braile, libras e áudio, sem prejuízo de outros, a

serem disponibilizados aos profissionais da educação da rede pública de

Educação Básica, favorecendo a construção do conhecimento e valorização da

cultura da investigação.

16.4 Fortalecer a formação dos profissionais da educação escolas públicas

de educação básica, por meio da implementação das ações do Plano Nacional

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do Livro e Leitura e da instituição de programa nacional de disponibilização de

recursos para acesso a bens culturais pelo profissionais da educação.

16.5 Intermediar, junto aos órgãos responsáveis pelas instituições públicas de

nível superior, a ampliação da oferta de cursos de especialização, voltados

para a formação de profissionais da educação nas diversas áreas de atuação

na educação pública.

16.6 Institucionalizar política municipal de formação e valorização dos

profissionais da educação, de forma a ampliar as possibilidades de formação

em serviço com instituições públicas.

16.7 Garantir a implementação de portal eletrônico para subsidiar a atuação

dos profissionais da educação básica, disponibilizando gratuitamente materiais

didáticos e pedagógicos suplementares, inclusive aqueles com formato

acessível

16.8 Favorecer aos profissionais de educação iniciantes participação em

treinamentos e orientações para conhecer as propostas educacionais e

operacionais do trabalho na escola.

16.9 Assegurar que o Sistema Municipal de Ensino mantenha programa de

formação continuada de educadores de jovens e adultos capacitados para

atuar de acordo com o perfil da clientela, de forma a atuar sistematicamente na

erradicação do analfabetismo.

16.10 Promover o aperfeiçoamento profissional continuado profissionais da

educação diretamente envolvidos no atendimento à criança nas instituições de

Educação Infantil, de modo a atender às Diretrizes Curriculares Nacionais e às

características das crianças de zero a cinco anos de idade.

16.11 Motivar a integração entre os cursos de formação dos profissionais da

educação com a área da saúde dentro das Instituições de Ensino Superior,

visando o atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais.

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16.12 Criar o Centro de Formação em Serviço dos profissionais da educação

da Rede Pública de Ensino.

16.13 Garantir, já no primeiro ano de vigência deste Plano, programas de

formação continuada dos profissionais da educação que atuam na educação

infantil na perspectiva da indissociabilidade entre o educar e cuidar, bem como

de alfabetizadores.

16.14 Incluir em quaisquer cursos de formação profissional, de nível médio e

superior, conhecimentos sobre educação das pessoas com necessidades

especiais, na perspectiva da integração social.

16.15 Ampliar parcerias com as Universidades Públicas, visando ampliar a

oferta de curso de especialização, mestrado e doutorado na área educacional,

e desenvolver a pesquisa nesse campo, assegurando a sua gratuidade.

16.16 Assegurar a 100% dos profissionais da educação cursos de

aperfeiçoamento nas áreas de tecnologia da informação e comunicação,

educação ambiental e educação especial, voltados para a qualidade do

trabalho na sua área de atuação.

VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

META 17: Valorizar os (as) profissionais da educação das redes públicas

de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos

(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, a partir do

primeiro ano de vigência deste PME.

ESTRATÉGIAS

17.1 Valorizar os profissionais da educação, a partir do primeiro ano de

vigência deste PME., através de uma política que garanta o estabelecimento do

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piso salarial, observados os critérios estabelecidos nas Leis no 11.738, de 16

de julho de 2008 e nº 12.014 de 06 de agosto de 2009, definindo assim os

percentuais interníveis e referências, respeitando a titulação e/ou habilitação

específica, independente do nível de ensino ou área de atuação.

17.1 Assegurar a reformulação do Plano de Cargos e Salário dos

profissionais do magistério, com vista à adequação do mesmo aos dispositivos

legais nacionais.

17.2 Garantir, para todos os profissionais do magistério, a reserva de1/3 da

carga horária para atividades de estudos e planejamento do trabalho docente.

17.3 Valorizar os trabalhadores de educação através de uma política salarial

que garanta piso profissional a partir da sua qualificação, experiência e

titulação, nas redes públicas de ensino, bem como, nas demais instituições

educativas.

17.4 Defender a ampliação da assistência financeira específica da União aos

entes federados para implementação de políticas de valorização dos

profissionais da educação, em particular o piso salarial nacional profissional do

magistério.

17.5 Realizar concurso público para preenchimento de 100% das vagas nas

áreas do Magistério, suporte técnico (multimeios didáticos, alimentação

escolar, infraestrutura material e ambiental).

17.6 Garantir que na Educação Básica pública, os profissionais da educação

sejam, exclusivamente, ocupantes de cargos de provimento efetivo e estejam

em exercício nos setores vinculados à educação.

17.7 Garantir, a partir do primeiro ano de vigência deste plano o número

máximo de estudantes por turma e por professor (a):

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a) Na Educação Infantil: em creche de 0 – 2 anos, seis crianças ou professor

(a); de 3 anos, 8 crianças por professor; de 4 a 5 anos, 10 crianças por

professor;

b) No Ensino Fundamental: anos iniciais: 1º Ciclo (1º ao 3º ano) – 20

estudantes por professor e 2º Ciclo (4º e 5º ano) 25 – estudantes do professor;

nos anos finais (6º ao 9º ano) 30 estudantes por turma;

c) No Ensino Médio, até 35 estudantes por turma;

17.8 Assegurar, aos profissionais da educação, que cumprirem as exigências

legais para o ingresso na carreira a progressão salarial por titulação, tempo de

serviço e/ou mérito, automaticamente, visando assegurar a permanência dos

profissionais da educação básica .

17.9 Garantir condições de permanência dos profissionais da educação,

com condições dignas de trabalho (admissão por concurso, plano de cargos,

carreira e remuneração, lotação em uma só escola)

17.10 Implementar política de incentivo ao acesso à cultura para os

profissionais de educação, inclusive com a criação de cotas para gratuidade e

meia entrada para teatro, cinema, show e demais espaços culturais.

17.11 Garantir licença remunerada para os profissionais da educação em

cursos de pós-graduação stricto sensu, desde que compatíveis com sua área

de atuação.

17.12 Incentivar e garantir aos profissionais da educação da rede pública

municipal de ensino a remoção ou lotação para escolas próximas de suas

residências, de acordo com a oferta de vagas,

17.13 Assegurar ao profissional de educação o direito a remoção quando

este for vítima de agressão ou estiver sob ameaça de sua integridade física,

sendo esta situação comprovada por testemunhas no ambiente escolar, nos

termos da legislação em vigor.

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PLANO DE CARREIRA

META 18: Assegurar, a partir do primeiro ano de vigência deste PME, a

existência de planos de Carreira para todos os profissionais da educação

básica pública de todos os sistemas de ensino, tomando como referência

o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos

do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.

ESTRATÉGIAS

18.1 Assegurar, a criação, revisão e implantação do plano de carreira para os

profissionais da educação das redes públicas de educação básica, observados

os critérios estabelecidos nas Leis no 11.738, de 16 de julho de 2008 e nº

12.014 de 06 de agosto de 2009, com implantação gradual do cumprimento da

jornada de trabalho em um único estabelecimento escolar;

18.2 Implantar, nas redes públicas de educação básica, acompanhamento

dos profissionais da educação iniciantes, supervisionados por equipe de

profissionais experientes, a fim de fundamentar, com base em avaliação

documentada, a decisão pela efetivação após o estágio probatório e oferecer,

durante esse período, curso de aprofundamento de estudos na área de

atuação do profissional de educação;

18.3 Prever, no plano de Carreira dos profissionais da educação do

Município, licenças remuneradas e incentivos para qualificação profissional,

inclusive em nível de pós-graduação stricto sensu;

18.4 Realizar anualmente, em regime de colaboração, com o Ministério da

Educação o censo de todos os profissionais da educação básica;

18.5 Considerar as especificidades socioculturais das escolas do campo e

das comunidades indígenas e quilombolas no provimento de cargos efetivos

para essas escolas;

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18.6 Fomentar e acompanhar a criação e implementação dos planos de

carreiras dos profissionais da educação da rede particular de ensino, nas quais

devem constar vantagens e tratamento análogo aqueles reservados aos

profissionais do magistério público da rede pública.

18.7 Garantir que o acesso ao serviço público para os profissionais da

educação seja feito exclusivamente por concurso público, previsto no plano de

cargos, carreira e salário.

18.8 Promover concurso público para os profissionais da educação municipal,

seguido de curso de formação, com ênfase em Direitos Humanos, Estatuto da

Criança e do Adolescente, Relações Interpessoais, Ética, Étnica e de Gênero

no atendimento à diversidade.

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SALA TEMÁTICA: FINACIAMENTO E GESTÃO

META 19: assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a

efetivação da gestão democrática da educação, associada a critérios

técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade

escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio

técnico da União e do Estado para tanto.

ESTRATÉGIAS

19.1 Ampliar em colaboração com a União e Estado, programas de apoio e

formação de conselheiros (as) dos conselhos; Conselho Municipal de

Educação; Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do

Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização

dos Profissionais de Educação Básica (Cacs/ FUNDEB) e o Conselho de

Alimentação Escolar – CAEe de representantes educacionais em demais

conselhos de acompanhamento de políticas públicas, garantindo a esses

colegiados destinação orçamentária para seu funcionamento, espaço físico

adequado, equipamentos e meios de transporte para visitas à rede escolar,

com vistas ao bom desempenho de suas funções;

19.2 Constituir Fórum Permanente de Educação, com o intuito de coordenar as

conferências municipais, bem como efetuar o acompanhamento da execução

do PME, em consonância com o PNE e o PEE- BA;

19.3 Estimular a constituição e o fortalecimento, de grêmios estudantis e

associações de pais e mestres, assegurando-lhes, inclusive, espaços

adequados e condições de funcionamento na instituição escolar;

19.4 Estimular a constituição e o fortalecimento de conselhos escolares,

como instrumentos de supervisão da gestão escolar e de funcionamento da

unidade escolar, inclusive por meio de programas de formação de

conselheiros, assegurando-se condições de funcionamento autônomo;

19.5 Estimular a participação e a consulta a profissionais da educação,

alunos (as) e seus familiares na formulação dos projetos político-pedagógicos,

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planos de gestão escolar e regimentos escolares, assegurando a participação

dos pais na avaliação do funcionamento da escola e no cumprimento do seu

papel na formação das crianças e jovens;

19.6 Estimular e ampliar a participação em programas de formação e

aprimoramento da gestão democrática aos diretores escolares, aos demais

profissionais que compõem a liderança das unidades escolares e aos técnicos

que atuam no sistema de ensino.

19.7 Criar instrumento de avaliação dos gestores escolares em atendimento ao

Art. 17 da Lei nº 3.392 de 20 de Junho de 2013 que regulamenta as eleições

diretas para diretores e vice-diretores nas unidades escolares municipais e/ou

conveniadas.

META 20: Assegurar os recursos financeiros para cumprimento das

metas estabelecidas por este Plano, buscando-se ampliar o investimento

público em educação e garantir a correta utilização destes recursos,

incluindo este PME no contexto dos programas de duração continuada.

ESTRATÉGIAS

20.1 Acompanhar e contribuir com o processo de ampliação do investimento

público em educação pública proposto no Plano Nacional de Educação.

20.2 Otimizar a destinação de recursos à manutenção e o desenvolvimento do

ensino, em acréscimo aos recursos vinculados nos termos do Art. 212, da

Constituição Federal;

20.3 Cooperar, com a União, no aperfeiçoamento e ampliação dos mecanismos

de acompanhamento da arrecadação da contribuição social do salário-

educação, no sentido de consolidar o número total de matrículas no âmbito

estadual e efetivar as chamadas dos estudantes em idade escolar em toda a

faixa da escolaridade obrigatória;

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20.4 Pactuar com o Estado, sob aval do regime de colaboração junto à União,

na formulação de estratégias que assegurem novas fontes de financiamento

permanentes e sustentáveis para todas as etapas e modalidades da educação

básica;

20.5 Consolidar a capacidade de atendimento e do esforço fiscal do Estado e

dos Municípios, com vistas a atender suas demandas educacionais, à luz das

normativas nacionais, com destaque para a Lei nº. 11.494 de 20.6.2007, que

regulamenta o Fundeb;

20.6 Garantir as instâncias de articulação entre o Plano Nacional de Educação,

o Plano Estadual de Educação no âmbito do Estado da Bahia e este Plano

Municipal de Educação, para que os instrumentos orçamentários utilizados

pelos entes federados (PPA, LDO e LOA) sejam harmônicos e sistemicamente

vinculados entre si de modo a sublinhar procedimentos técnicos que

assegurem o cumprimento das metas e estratégias deste PME;

20.7 Velar para que seja cumprida a Lei nº. 12.858/2013 que trata da

destinação para a manutenção e desenvolvimento do ensino da parcela de

participação no resultado ou da compensação financeira pela exploração de

petróleo e gás natural para o cumprimento da meta prevista no inciso VI do

caput do art. 214 da Constituição Federal, bem como do disposto no art. 212 da

Constituição Federal;

20.8 Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem a

transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos aplicados

em educação, especialmente a realização de audiências públicas, a

capacitação dos membros de conselhos de acompanhamento e controle social

do Fundeb, com a colaboração entre o Ministério da Educação, a Secretaria de

Educação do Estado e do Município e os Tribunais de Contas da União, do

Estado e dos Municípios;

20.9 Implantar no primeiro ano de vigência do PME o portal eletrônico de

transparência dos recursos específicos da educação.

20.10 Incentivar as comunidades escolares a realizar consulta ao portal de

transparência das receitas e despesas do total de recursos destinados ao

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funcionamento do sistema de educação no âmbito do Munícipio e, também,

desempenhar papel ativo na fiscalização da aplicação desses recursos.

20.11 Colaborar para que seja implantado nos sistemas públicos o Custo

Aluno-Qualidade inicial – CAQi, no contexto da formulação nacional deste

parâmetro e salvaguardado o princípio dos reajustes indispensáveis à proteção

financeira para o sucesso do processo de ensino-aprendizagem, à luz da

implantação plena do Custo Aluno Qualidade – CAQ;

20.12 Desenvolver, por meio de parcerias intersetoriais entre a Secretaria

Municipal de Educação, a Secretaria Municipal da Fazenda, a Secretaria

Municipal de Planejamento e o Tribunal de Contas dos Municípios, de estudos,

formas e acompanhamento de controle e acompanhamento regular da

aplicação de investimentos de custo por aluno da Educação Básica e Superior

Pública;

20.13 Promover e assegurar, progressivamente, maior autonomia financeira as

escolas públicas da rede municipal de ensino, mediante a ampliação de

repasses de recursos diretamente os estabelecimentos de ensino, a partir de

critérios objetivos, para uso em despesas de manutenção e cumprimento da

proposta pedagógica;

20.14 Aperfeiçoar o gerenciamento dos recursos destinados a educação no

Município, mediante a continuidade de programas de formação de gestores da

rede pública municipal, garantindo o uso legal e eficiente dos recursos públicos;

nos termos dispostos pelo Título VII da Lei nº. 9.394, de 20.12.1996;

20.15 Garantir o custeio de despesas dos conselhos e fóruns de educação

Municipal para o exercício de suas funções e formação continuada/capacitação

dos conselheiros;

20.16 Integrar ações que visem garantir, por meio de ação colaborativa entre

os entes federados, o cumprimento da Lei do Piso Salarial Profissional

Nacional;

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SALA TEMÁTICA: ENSINO FUNDAMENTAL

META 2: Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a

população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95%

(noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade

recomendada.

2.1 Os Conselhos Municipal e Estadual de Educação deverão monitorar o

acesso, a permanência e o aproveitamento escolar dos beneficiários de

programas de transferência de renda e as situações de discriminação,

preconceitos e violências na escola, visando estabelecer condições adequadas

para um melhor desempenho escolar dos alunos, em colaboração com a

escola, a família e os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à

infância, adolescência e juventude;

2.2 Os Sistemas de Ensino devem criar e implementar políticas públicas

específicas através de programas e projetos permanentes e contínuos

implementando ações pedagógicas e curriculares para os estudantes que se

encontram em situação de distorção idade/ano, diminuindo gradativamente a

evasão e repetência com vistas a dirimir estes fatores, no prazo deste plano;

2.3 O Conselho Tutelar deverá promover a busca ativa de crianças e

adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência

social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude e a fim de, junto

com a família e a escola, garantir o acesso e permanência dos mesmos nas

instituições de ensino;

2.4 Os Sistemas de Ensino Estadual e Municipal deverão garantir concurso

público de professores a fim de que, todas as salas de aulas das escolas

públicas, sejam ocupadas por professores/as efetivos;

2.5 Os Sistemas de Ensino Estadual e Municipal deverão assegurar, através de

concurso público, professores/as de Arte, Educação Física, História, Geografia,

Ciências, Matemática, Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna e

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Pedagogos em Instituições de Ensino Fundamentalde acordo com as

necessidades específicas das escolas; (LDB, Artigo 26)

2.6 O Sistema Municipal de Educação deverá assegurar, através de concurso

público, no mínimo, um/a professor/a por instituição de Ensino Fundamental, de

acordo com as necessidades específicas das escolas;

2.7 A Secretaria Municipal de Educação, através do poder executivo local,

deverá garantir por meio de concurso público, a existência de Equipe

Interprofissional para atender a quantidade equivalente aos Polos e Distritos

onde se localizam as escolas da Rede Municipal, composta por: assistente

social, pedagogo/a com especialização em psicopedagogia, fonoaudiólogo/a,

psicólogas/os, enfermeiro/a, para dar apoio a estudantes, famílias e

professores/as;

2.8 A escola deverá efetivar o diálogo com a família no curso de

desenvolvimento do estudante em sua integralidade, promovendo encontros de

orientação, palestras e envolvendo-a nas demais atividades;

2.9 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual deverão garantir transporte

gratuito, com profissional qualificado, para o exercício da função, para todos

(as) os (as) estudantes da educação do campo na faixa etária da educação

escolar obrigatória, mediante renovação e padronização integral da frota de

veículos, de acordo com especificações definidas pelo Instituto Nacional de

Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, e financiamento

compartilhado, com participação da União proporcional às necessidades dos

entes federados, visando a reduzir a evasão escolar e o tempo médio de

deslocamento a partir de cada situação local. (Lei 10 880/2004 Programa

Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE) e pelo programa

Caminho da Escola 2007, está disciplinado pelo Decreto nº 6.768, de

2009);

2.10 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual, em parceria com a

União,deverão garantir o transporte gratuito e adaptado para pessoas com

deficiência;

2.11 A gestão escolar e o Conselhos de Alimentação Escolar deverão fiscalizar

e acompanhar a regularidade, quantidade e qualidade da merenda que chega

a escola;

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17

2.12 A escola, através do seu Projeto Político Pedagógico e Proposta

Curricular, deverá definir estratégias pedagógicas contextualizadas com a

comunidade local, atendendo aos estudantes do Ensino Fundamental, com

especial atenção as especificidades de estudantes indígenas, da educação

especial, das escolas do campo e quilombolas;

2.13 A escola deverá, no âmbito dos sistemas de ensino, flexibilizar a

organização do trabalho pedagógico curricular, incluindo adequação do

calendário escolar, de acordo com a realidade local, a identidade cultural e as

condições climáticas da região; (LDB, Artigo 26)

2.14 Os Sistemas de Ensino e a escola deverão promover o contato/convívio

junto às instituições, movimentos culturais e garantir a oferta regular de

atividades culturais para a livre fruição dos estudantes dentro e fora dos

espaços escolares, assegurando ainda que as escolas se tornem polos de

criação e difusão cultural;

2.15 Os Sistemas de Ensino deverão garantir a oferta do ensino fundamental

para as populações do campo, quilombolas, comunidades tradicionais nas

próprias comunidades, garantindo condições de permanência dos estudantes

nos seus espaços socioculturais;

2.16 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual, amparados pela Lei

6533/1978 deverão ofertar o ensino fundamental com qualidade social para às

crianças, adolescentes e adultos que exercem atividades de caráter itinerante

como trabalhadores/artistas do circo, trabalhadores de parques de diversão, de

teatro mambembe;

2.17 Os Sistemas de Ensino deverão garantir o levantamento e a análise de

dados relativos à especificidades dos estudantes em situação de itinerância;

(Parecer CNE/CEB n° 14/2011);

2.18 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual, amparados pelo Parecer

CNE/CEB n° 14/2011, deverão ofertar o ensino fundamental com qualidade

social para as crianças, adolescente e adulto de grupos étnicos itinerantes e

daqueles que se dedicam a atividades de caráter itinerante por motivos

culturais, políticos, econômicos, de saúde, tais como ciganos, indígenas, povos

nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou

trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe, e/ou associadas

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18

às práticas agrícolas dentre outros, sem preconceito ou qualquer forma de

discriminação;

2.19 As escolas deverão garantir através do Parecer CNE/CEB n° 14/2011 a

documentação de matrícula e avaliação periódica mediante expedição imediata

de memorial1 e/ou relatório das crianças, adolescentes e jovens em situação de

itinerância;

2.20 A escola e os Sistemas de Ensino devem fomentar a sua articulação com

os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos, como centros

comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas e

planetários;

2.21 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual, em parceria com a União,

devem equipar as escolas com televisores, computadores, xerox, impressoras,

internet, recursos multimídias em geral e garantir a sua manutenção;

2.22 A escola deve garantir o tempo escolar do recreio/intervalo para todas as

crianças e jovens devidamente matriculados na escola de acordo a Resolução

02/20032;

2.23 Os Sistemas de Ensino Estadual e Municipal devem estabelecer e

implantar diretrizes pedagógicas para a educação básica e a base nacional

comum dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e

desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do ensino fundamental,

respeitada a diversidade regional, estadual e local;

2.24 A escola deve garantir atendimentos individuais e/ou intervenções para os

estudantes com baixo rendimento através de ações pedagógicas permanentes

e contínuas;

1Memória que descreve cumulativamente o percurso escolar do estudante ou registros cumulativos da

vida de cada estudante, do ponto de vista quantitativo (rendimentos, notas ou conceitos de avaliação)

e, principalmente, do ponto de vista qualitativo, isto é, presença em sala de aula, participação nas

atividades pedagógicas, culturais e socioeducativas. 2A Resolução 02/2003 afirma que as atividades livres ou dirigidas, durante o período de recreio,

possuem um enorme potencial educativo e devem ser consideradas pela escola na elaboração da sua

Proposta Pedagógica. Os momentos de recreio livre são fundamentais para a expansão da

criatividade, para o cultivo da intimidade dos alunos mas, de longe, o professor deve estar

observando, anotando, pensando até em como aproveitar algo que aconteceu durante esses

momentos para ser usado na contextualização de um conteúdo que vai trabalhar na próxima aula.

Na legislação, o recreio e os intervalos de aula são horas de efetivo trabalho escolar, conforme

conceituou o CNE, no Parecer CEB nº 05/97;

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19

2.25 A Secretaria Municipal de Educação, através de equipe interprofissional

deve oferecer apoio e acompanhamento aos estudantes com dificuldade,

transtorno ou distúrbio de aprendizagem3do ensino fundamental;

2.26 Os Conselhos Estadual e Municipal de Educação devem acompanhar e

fiscalizar a participação dos professores/as e gestores/as escolares na

organização do trabalho pedagógico e das ações de gerenciamento, sobretudo

nas responsabilidades adstritas às atividades previstas nos arts. 12,13 e 14 da

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, na programação do

tempo/horário da escola, para o desenvolvimento dessas ações previstas, com

destaque para a adequação do calendário escolar à realidade local, à

identidade cultural e à territorialidade;

2.27 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem promover atividades

de estímulo as múltiplas vivências esportivas aos estudantes, vinculados à

planos de incentivo ao esporte educacional nas escolas;

2.28 Os Sistemas de Ensino e a escola devem assegurar que as temáticas da

diversidade cultural e religiosa, gênero, sexualidade, etnia, trabalho infantil,

racismo, de sexismo, homofobia, formas de discriminação sejam objeto de

tratamento didático-pedagógico e integrem o currículo dos estudantes e da

formação de professores/as;

2.29 Os Sistemas de Ensino devem garantir padrões adequados de

infraestrutura dos prédios escolares com espaços diferenciados dotados de

ventilação, iluminação, com área coberta para atividades diversas, incluindo o

recreio; com condições sanitárias adequadas e acessibilidade, espaço de

convívio social; jardins;quadras poliesportivas, e, ainda, que disponibilizem:

acesso às novas tecnologias: sala de audiovisual e laboratório de informática

(com acesso à internet); biblioteca com amplo acervo atualizado aberta a toda

a comunidade; laboratório de ciências; sala dos professores e de reuniões

pedagógicas; auditório e sala de artes; sala de reprografia; cozinha e refeitório

com depósito exclusivo da merenda escolar e dos utensílios da cozinha;

depósito para material de limpeza e de uso contínuo; salas destinadas à

3Transtornos de aprendizagem são inabilidades específicas: Dislexia (dificuldade para leitura), discalculia

(dificuldade com cálculos), dislalia, disgrafia ( dificuldade com escrita) , disortografia (dificuldade com a

ortografia), / distúrbios de aprendizagem causadas por alteração biológica no sistema nervoso central:

hiperatividade, déficit de atenção; dificuldade de aprendizagem ocasionado por fatores emocionais,

orgânicos e ambientais; (ABPp)

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20

administração e coordenação pedagógica; (amparado pelo FNDE - Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação que atende as exigências do MEC

e que presta assistência técnica e financeira para a construção de prédios

escolares)

2.30 A Secretaria Municipal de Educação deve garantir o número de

estudantes por classe respeitando os seguintes limites: 1º ao 5º ano, de 20 a

25 estudantes; 6º ao 9º ano, de 30 a 35 estudantes;

2.31 Os Sistemas de Ensino devem garantir, após a aprovação do Plano

Municipal de Educação, que a autorização para construção de escolas,

somente ocorra de acordo com as exigências de padrões mínimos

e infraestruturas definidos na estratégia 1.29;

2.32 A Secretaria Municipal de Educação deve fortalecer o setor responsável

pela manutenção da estrutura física das escolas municipais compondo em seu

quadro número suficiente de profissionais especializados na área de

eletricidade, hidráulica e outros, a fim de atender as demandas da escola;

2.33 Os Sistemas Municipal e Estadual devem garantir a segurança pessoal e

patrimonial em todas as unidades escolares;

2.34 A escola deve desenvolver propostas curriculares, em consonância com

as concepções da Proposta Curricular das Secretarias de Educação;

2.35 Garantir o cumprimento das portarias de matrícula com relação ao limite

de alunos em sala de aula, compatível por metro quadrado (1,40 m²/aluno).

META 5: Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º

(terceiro) ano do ensino fundamental

5.1 Os Sistemas de Ensino devem fomentar junto às escolas o

desenvolvimento de tecnologias educacionais e de inovação das práticas

pedagógicas, bem como a seleção e divulgação de tecnologias que sejam

capazes de alfabetizar e de favorecer a melhoria do fluxo escolar e a

aprendizagem dos estudantes;

5.2 Os Sistemas de Ensino, juntamente com a escola, devem garantir e apoiarà

alfabetização de crianças do campo, quilombolas, indígenas e de populações

itinerantes, com a produção de materiais didáticos específicos, e desenvolver

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21

instrumentos de acompanhamento que considerem a identidade cultural das

comunidades citadas;

5.3 Os Sistemas de Ensino devem implantar bibliotecas nas escolas que ainda

não possuem e manter os acervos, de todas as bibliotecas, atualizados;

5.4 Os Sistemas de Ensino devem articular com as IES, programas de

formação continuada e inicial de professores alfabetizadores, para atender as

diferentes modalidades da educação do campo, indígena, quilombola, jovens e

adultos, tendo alibras como primeira língua e a língua portuguesa como

segunda língua para surdos;

5.5 Os Sistemas de Ensino devem promover ações de formação continuada de

professores alfabetizadores em leitura e escrita nos diferentes componentes

curriculares e cálculo nos processos de letramento e numeralização;

META 6: Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50%

(cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo

menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos(as) alunos(as) da educação

básica.

6.1 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem promover, com o apoio

da União, a oferta do Ensino Fundamental público em tempo integral4, por meio

de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive

culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos alunos na

escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a sete horas

diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de

professores em uma única escola ; (LDB artigo 34, parágrafo 2)

6.2 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem ampliar

progressivamente a jornada escolar visando expandir as escolas de tempo

integral, cujo período de permanência na escola atinja, pelo menos, 7 horas

diárias, com previsão de infraestrutura adequada, professores e funcionários

em número suficiente.

4A Educação Integral está presente na legislação educacional brasileira e pode ser apreendida em nossa

Constituição Federal, nos artigos 205, 206 e 227; no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº

9089/1990); em nossa Lei de Diretrizes e Bases (Lei nº 9394/1996), nos artigos 34 e 87; no Plano

Nacional de Educação (Lei nº 10.179/01) e no Fundo Nacional de manutenção e Desenvolvimento do

Ensino Básico e de Valorização do Magistério (Lei nº 11.494/2007).

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22

6.3 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual e União devem instituir e

manter, programa de construção de escolas com padrão arquitetônico (quadras

poliesportivas cobertas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para

atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros com

chuveiros, etc.), de mobiliário adequado, aquisição e produção de material

didático e formação de recursos humanos para a educação de atendimento em

tempo integral, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças em

situação de vulnerabilidade social;

6.4 As escolas de tempo integral devem adotar medidas na organização do

trabalho pedagógico para otimizar o tempo de permanência dos alunos no

ambiente escolar, direcionando a expansão da jornada educativa nas suas

interrelações entre o currículo escolar e as atividades recreativas, esportivas e

culturais;

6.5 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem prover nas escolas de

tempo integral, para todas as crianças e jovens matriculados, um mínimo de 03

refeições adequadas e definidas por nutricionista; monitoria das tarefas

escolares; desenvolvimento da prática de esportes e atividades artísticas e

culturais, associados às ações socioeducativas;

6.6 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem atender às escolas do

campo e de comunidades indígenas e quilombolas na oferta de educação em

tempo integral, com base em consulta prévia e informada à comunidade a ser

garantido este direito, considerando-se as peculiaridades locais;

6.7 Os Sistemas de Ensino e as escolas de tempo integral devem garantir a

educação em tempo integral para pessoas com deficiência, transtornos globais

do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na faixa etária de 4

(quatro) a 17 (dezessete) anos, assegurando atendimento educacional

especializado complementar e suplementar ofertado em salas de recursos

multifuncionais da própria escola e/ou em instituições especializadas;

6.8 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual e as escolas de tempo integral

devem orientar a aplicação da gratuidade de que trata o art. 13 da Lei

no 12.101, de 27 de novembro de 2009, em atividades de ampliação da jornada

escolar de alunos (as) das escolas da rede pública do ensino fundamental.

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23

META 7: Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e

modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo

a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb: 6,0 nos anos iniciais

do ensino fundamental; 5,5 nos anos finais do ensino fundamental;

7.1 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem definir projetos e

programas que provoquem um processo contínuo de autoavaliação das

escolas, por meio da constituição de instrumentos de avaliação que orientem

as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se: a elaboração de

planejamento estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a

formação continuada dos (as) profissionais da educação e o aprimoramento da

gestão democrática;

7.2 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem construir, legitimar e

publicizar os planos de ações articuladas dando cumprimento às metas de

qualidade estabelecidas para o Ensino Fundamental e às estratégias de apoio

técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de

professores/as e profissionais de serviços e apoio escolares, à ampliação e ao

desenvolvimento de recursos pedagógicos, à melhoria e expansão da

infraestrutura física da rede escolar;

7.3 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem implementar políticas

de formação continuada de professores para discutir as concepções de ensino

nos componentes curriculares de História, Geografia, Educação Física, Arte,

Ciências, Língua Portuguesa e Matemática, assim como, de infância,

juventude, currículo;

7.4 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem atingir as metas do

Ideb, diminuindo a diferença entre as escolas com os menores índices e a

média nacional, garantindo equidade da aprendizagem e reduzindo pela

metade, até o último ano de vigência deste PNE, as diferenças entre as médias

dos índices dos Estados, inclusive do Distrito Federal, e dos Municípios;

7.5 O Sistema de Ensino Municipal em parceria com a Secretaria Municipal de

Cultura, Esporte e Lazer e a Secretaria do Meio Ambiente devem assegurar a

todas as escolas públicas do sistema municipal o acesso à energia elétrica,

abastecimento de água tratada, esgotamento sanitário, garantir o acesso dos

alunos a espaços para a prática esportiva, a bens culturais e artísticos e a

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24

equipamentos e laboratórios de ciências e, em cada edifício escolar, garantir a

acessibilidade às pessoas com deficiência;

7.6 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual em parceria com a União

devem institucionalizar e manter programas de aquisição e reestruturação de

equipamentos para escolas públicas, visando à equalização local e regional

das oportunidades educacionais;

7.7 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual, em parceria com a União,

devem prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização

pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas públicas municipais,

criando, inclusive, mecanismos para implementação das condições

necessárias para a universalização das bibliotecas nas instituições

educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a

internet;

7.8 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem instituir, em sistema de

colaboração com a União, programa de formação continuada de professores

para promover e consolidar políticas de preservação da história e memória

nacional e local;

7.9 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual e escola, sob a orientação do

coordenador pedagógico, devem garantir momentos de formação continuada

de professores dentro da própria instituição, a partir da aprovação do PME,

como uma das formas de atingir a qualidade da educação;

7.10 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual, através dos Conselhos de

Educação, devem intensificar a fiscalização do cumprimento dos planos de

carreira, Lei do Piso, etc. a partir da aprovação do PME;

7.11 O Sistema de Ensino juntamente com as escolas devem fixar,

acompanhar e divulgar bienalmente os resultados pedagógicos dos indicadores

do sistema nacional de avaliação da educação básica e do Ideb e traçar

objetivos, planejamentos e políticas de formação de professor a partir dos

resultados obtidos; pedagógicos curriculares a partir dos resultados obtidos.

7.12 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem universalizar, até o

primeiro ano de vigência deste PNE, o acesso à rede mundial de computadores

em banda larga de alta velocidade e triplicar, até o final da década, a relação

computador/aluno (a) nas escolas da rede pública de educação básica,

Page 25: PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA … · PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

25

promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da

comunicação;

7.13 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem, mediante articulação

entre os órgãos responsáveis pelas áreas da saúde e da educação, oferecer o

atendimento aos (às) estudantes da rede escolar pública de educação básica

por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde;

7.14 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem estabelecer ações

efetivas especificamente voltadas para a promoção, prevenção, atenção e

atendimento à saúde e à integridade física, mental e emocional dos (das)

profissionais da educação, como condição para a melhoria da qualidade

educacional;

7.15 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem garantir formação

continuada para todos os coordenadores pedagógicos;

7.16 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem instituir, validar e

consolidar as atribuições do/a coordenador/a pedagógico/a, de acordo com o

Estatuto do Magistério;

7.17 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem promover Seminários

Interescolares anuais para socialização e divulgação dos trabalhos, projetos e

atividades político-pedagógicas e formativas realizadas no contexto de cada

instituição escolar do município;

7.18 Os Sistemas de Ensino Municipal e Estadual devem garantir políticas de

combate à violência na escola com especial atenção a violência doméstica e

sexual através de parcerias e formação continuada de professores sobre a

temática;

Page 26: PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA … · PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

26

SALA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS

META 08: Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29

(vinte e nove) anos de modo a alcançar, no mínimo, 12(doze) anos de

estudo no último ano de vigência deste plano, para as populações do

campo da região de menor escolaridade no país e dos 25% (vinte e cinco

por cento) mais pobres e igualar a escolaridade média entre negros e não

negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística – IBGE.

META: O município de Feira de Santana deverá implementar e materializar

uma Política de Educação para as Relações Etnicorraciais nos termos das

Leis Federais 10.639/2003, 11.645/2008, das Diretrizes Nacionais para

Educação das Relações Etnicorraciais, das Diretrizes Nacionais Educação

Escolar Quilombola e das Orientações Nacionais para a Educação Cigana,

até o ano 2021.

ESTRATÉGIAS

8.1 Tornar obrigatório através de ato legal a implementação das Leis Federais

10.639/2003 e 11.645/2008 na Educação Básica e Ensino Superior, no

Município de Feira de Santana, até dezembro de 2015;

8.2 Elaborar Programa Municipal de Implementação da Educação para as

relações etnicorraciais nos diferentes níveis da educação no município de Feira

de Santana, a partir da aprovação deste plano;

8.3 Promover a formação continuada de docentes, coordenadores, diretores e

funcionários, tendo como eixo temático a Educação das relações etnicorraciais

e a Educação Escolar Quilombola, atingindo 100% destes até 2021;

8.4 Garantir os princípios das Leis Federais 10.639/03 e 11.645/08, no Projeto

Político Pedagógico e Propostas Curriculares das escolas no sistema de ensino

municipal, atédezembro de 2017;

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27

8.5 Estabelecer parcerias com instituições de Ensino Superior pública para a

formação continuada de professores no campo das Relações Etnicorraciais;

Educação Escolar Quilombola e Educação Cigana, a partir da aprovação deste

plano;

8.6 Fortalecer os grupos de discussão sobre as Relações Etnicorraciais no

âmbito da SEDUC/NEREEQ - como espaços consultivos e propositivos de

políticas para a Educação das Relações Etnicorraciais, Educação Escolar

Quilombola; incluindo Educação Escolar Cigana e outros povos e comunidades

tradicionais, conforme a necessidade, a partir da aprovação desse plano;

8.7 Criar até dezembro de 2016 o Fórum Municipal Educação Escolar

Quilombola, em parcerias com:o Fórum Estadual de Educação Escolar

Quilombola, a SEDUC/NEREEQ,comunidades quilombolas do município Feira

de Santana e com as demais comunidades quilombolas do Território de

Identidade Portal do Sertão e Sisal.

8.8 Constituir e oferecer condições de trabalho às equipes multidisciplinares de

acompanhamento e orientação do Projeto Político Pedagógico e das Propostas

Curriculares nas unidades escolares, com ênfase na temática da Educação

para Relações Etnicorraciais, a partir da aprovação desse plano;

8.9 Garantir até 2021, pelo menos um professor por unidade escolar com pós-

graduação latu sensu e/ou strictu sensu, que tenha dedicado seus estudos ao

tema das relações Etnicorraciais; Educação escolar quilombola e/ou Educação

Escolar Cigana;

8.10 O município através da SEDUC deverá elaboraraté dezembro de 2016, a

Proposta Curricular de Educação Escolar Quilombola, para os níveis de

Educação: Infantil e Fundamental,Baseando-se: na Constituição Federal de

1988; LDBEN 9394/1996 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais Educação

Escolar Quilombola 2012; Enquanto documentos legais que versam sobre a

referida modalidade;

8.11 Promover formação inicial e continuada por parte do governo municipal,

sobre temáticas relativas à história, cultura, economia, política, direitos

humanos e desenvolvimento pleno e sustentável para lideranças comunitárias,

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professores, gestores e outros profissionais nativos das comunidades negras,

quilombolas, fundo de pasto, ciganos, ribeirinhos e outros povos tradicionais, a

partir da aprovação desse plano.

META: O município de Feira de Santana deverá garantir a exequibilidade

das Políticas de Promoção da Igualdade Etnicorracial, com ênfase para

educação sistematizada em todos os níveis,considerando a diversidade

etnicorracial presente em seu território.

ESTRATÉGIAS:

1 Assegurar o princípio da política de cotas na organização e definição de

100% das peças publicitárias da Secretaria de Educação, democratizando as

mesmas, incluindo negros e ciganos, a partir da aprovação deste Plano;

2 Promover ações visando à redução da evasão e repetência escolar de

estudantes negros em, no mínimo, 85% nos primeiros 05 (cinco) anos de

vigência deste Plano e, no mínimo, 95% até o último ano do decênio;

3 Garantir até em 2017 a seleção/produção e distribuição de livros e materiais

didáticos voltados para o conhecimento e valorização da história e cultura

africana, afro-brasileira, indígena e cigana;

4 Mapear escolas municipais (urbanas e rurais) em Feira de Santana, que

recebam estudantes oriundos de comunidades quilombolas até junho de 2016;

5 Determinar, ouvindo as comunidades quilombolas, quais escolas públicas,

fora dos quilombos, receberão estudantes quilombolas, reconhecendo-as como

escolas com Educação Escolar Quilombola, dotando-as das condições

materiais e pedagógicas necessárias para esse atendimento até o final de

2016, atendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar

Quilombola/2012;

6 Garantir relação entre as propostas de educação para as relações

etnicorraciais e /ou educação escolar quilombola com a proposta de educação

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29

do campo, nas escolasem quilombos até então reconhecidos pela

FCP(Quilombo Lagoa Grande, Quilombo Matinha dos Pretos), em

comunidades quilombolas auto reconhecidas, e em outras comunidades negras

rurais ou urbanas;

7 Mapear escolas municipais (urbanas e rurais) em Feira de Santana, que

recebam estudantes ciganos até junho de 2016;

8 Determinar, ouvindo o povo cigano, as quais públicas escolas receberão

estudantes ciganos, reconhecendo-as como escolas como educação escolar

cigana dotando-as das condições materiais e pedagógicas para esse

atendimento até o final de 2016, atendendo as orientações Nacionais para a

Educação Cigana/2014;

9 Instituir concurso e/ou seleção interna para escolas de comunidades

tradicionais e comunidades negras para atender suas especificidades a partir

de janeiro de 2017;

10 Garantir as mesmas condições da educação escolar quilombola em

comunidades negras que estejam em processo de luta pelo reconhecimento

bem como para aquelas que se auto reconhecem;

11 Estimular e garantir nas escolas, em parceria com as IES públicas e

entidades negras, as condições para o desenvolvimento de pesquisas

relacionadas às questões etnicorraciais no Brasil, com foco em nosso Território

de Identidade;

12 Organizar banco de dados com enfoque nas relações etnicorraciais, sobre a

educação básica do Município de Feira de Santana Até 2020;

13 Estimular a organização de Bancos de dados escolares no âmbito das

unidades escolares; dispensar professor de suas atividades docentes quando

estiverem realizando estudos de pós-graduação.

14 Construir novas bibliotecas públicas e ampliar o acervo das bibliotecas

escolares com títulos que tratem das Relações etnicorraciais e da história e

cultura afro-brasileira, africana, Quilombola, indígena e cigana até dezembro de

2017;

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30

15 Construção de unidades escolares nas comunidades quilombolas do

município, pensando-se essa escola como centro de vivências sociocultural e

educacional em tempo integral (a partir de uma proposta pedagógica que

viabilize o processo dialógico escola/comunidade), com instrumentos

pedagógicos para além da sala de aula.

16 Acompanhamento técnico e psicopedagógico desde os órgãos municipais

(SEDUC, SEDESO, COMDECNI) e conselhos Comunitários para o

desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem nas Comunidades

Quilombolas de Feira Santana, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais

2004; 2012 e as metas PNE; PME;

17 Criar e materializar Programas e ações permanentes de combate ao

racismo institucional no âmbito de todos os órgãos e Secretarias Municipais de

Feira de Santana, a partir da aprovação desse plano.

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31

SALA TEMÁTICA: ENSINO MÉDIO

META 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a

população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência

deste PME, a taxa líquida de matrículas no Ensino Médio para 85%

ESTRATÉGIAS

3.1 Assegurar o acesso e a permanência de jovens matriculados nas unidades

escolares de Ensino Médio, ampliando a oferta de transporte de qualidade e

segurança, sobretudo nas áreas de risco social eminente.

3.2 Viabilizar parcerias entre Secretaria Municipal de Educação e Secretaria

Estadual de Educação, para criação de sala de recursos multifuncionais para o

atendimento dos estudantes do Ensino Médio com necessidades educacionais

especializadas.

3.3 Realizar parcerias entre Secretaria Municipal de Educação e Secretaria

Estadual de Educação para oferta deformação continuada de profissionais da

rede pública e das instituições privadas para o atendimento educacional

especializado;

3.4 Estimular a constituição e o fortalecimento de grêmios estudantis,

associações de pais e conselhos escolares como espaço de participação e

exercício da cidadania;

3.5 Apoiar e fortalecer ações educativas, através da formação continuada para

profissionais da educação, visando ao reconhecimento dos afrodescendentes,

enquanto sujeito integrante da sociedade, assegurando o cumprimento da Lei

10.639/2003.

3.6 Incentivar a implementação política de incentivo ao acesso à cultura para

os estudantes e profissionais de educação, inclusive com a criação de cotas

para gratuidade e meia entrada para teatro, cinema, show e demais espaços

culturais, com vistas a utilizá-los, como recurso pedagógico;

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32

3.7 Fortalecer a ampliação de programas estaduais de renovação do ensino

médio em articulação com os programas nacionais, a fim de incentivar práticas

pedagógicas interdisciplinares integradas às dimensões da ciência, do trabalho,

das linguagens, das tecnologias, da cultura e das múltiplas vivências

esportivas, com base nas diretrizes curriculares.

3.8 Auxiliar no redimensionamento da oferta de ensino médio nos turnos diurno

e noturno, bem como a distribuição territorial das escolas de ensino médio, de

forma a atender toda demanda, de acordo com as necessidades específicas

dos alunos e comunidades.

3.9 Apoiar a ampliação de programas e ações de correção do fluxo do ensino

médio, por meio do acompanhamento individualizado do aluno com rendimento

escolar insatisfatório e pela adoção de práticas e estudos complementares que

viabilizem a aprendizagem, de forma a reposicionar o aluno no ciclo escolar

compatível com sua idade.

3.10 Estabelecer parcerias para desenvolverformas de oferta do ensino médio,

garantida a qualidade, para atender jovens e adultos de grupos étnicos e

famílias itinerantes, bem como dejovens em instituições socioeducativas.

3.11 Colaborar com a busca ativa da população de 15(quinze) a 17(dezessete)

anos fora da escola,em articulação com os serviços de assistência social,

saúde e proteção à adolescência e à juventude.

3.12 Melhorar o aproveitamento dos alunos do ensino médio, de forma a atingir

níveis satisfatórios de desempenho definidos e avaliados pelo Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), pelo Exame Nacional do

Ensino Médio (ENEM),Sistema de Avaliação Baiano da Educação AVALIE e

outros

3.13 Fornecer os dados da distribuição populacional no território do

municípioobservando a expansão urbana, para subsidiar a alocação de novas

unidades escolares e ampliação de vagas na rede pública de ensino.

3.14 Universalizar a Matriz de Referência do Exame Nacional do Ensino Médio

– ENEM, no âmbito da rede de ensino pública e nos estabelecimentos privados

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33

de ensino em todo município, contemplando os eixos cognitivos em todas as

áreas de conhecimento.

3.15 Pactuar entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito da

instância permanente de que trata o § 5º do art. 7º do PNE, a implantação dos

direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a

base nacional comum curricular do ensino médio.

3.16 Aprimorar continuamente os instrumentos de avaliação da qualidade do

ensino médio, de forma a englobar o ensino de ciências nos exames aplicados

nos anos finais do ensino fundamental, e incorporar o Exame Nacional do

Ensino Médio, assegurada a sua universalização, ao sistema de avaliação da

educação básica, bem como apoiar o uso dos resultados das avaliações

nacionais pelas escolas e redes de ensino para a melhoria de seus processos

e práticas pedagógicas;

3.17 Estabelecer ações que promovam a permanência do educando nos

espaços escolares, visando minimizar os índices de evasão.

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34

SALA TEMÁTICA: Educação de Jovens e Adultos

META 7: Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e

modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo

a atingir as seguintes médias estaduais e municipais para o IDEB.

7.1 Promover formação específica em EJA, extensão e pós-graduação, com

currículos que assegurem as diretrizes da EJA, para os professores,

coordenadores e gestores que atuam na EJA, observando a formação inicial

em licenciatura em educação, de modo que no período de 4 anos, a partir da

vigência deste plano, todos tenham a devida formação, sendo de

responsabilidade das secretarias ( estaduais e municipais), oferecerem a

formação ou estabelecerem parcerias ou convênios com universidade pública

ou faculdade.

7.2 Assegurar coordenadores pedagógicos para EJA em todas as unidades

escolares.

7.3 Assegurar que EJA, nos segmentos I , II e Ensino Médio, seja ofertada nas

escolas, em todas as comunidades do campo, sobretudo em comunidades de

difíceis acessos, de modo que todos os jovens, adultos e idosos tenham

garantido o direito a educação.

7.4 Garantir, no prazo de 02 (dois) anos, a partir da vigência do plano,

vigilância especializada, e/ou com serviço de portaria, em todas as escolas que

atendam a EJA no turno noturno.

7.5 Garantir que em até três anos, a partir da aprovação deste plano, todas as

unidades escolares que atendem a EJA, das redes municipal e estadual,

possuam laboratório de informática e sala de vídeo, com manutenção dos

equipamentos, pelas secretarias de educação correspondentes. Cabendo as

escolas incluirno PPP proposta pedagógica deinformática para EJA.

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35

7.6 Garantir material didático apropriado a essa modalidade de ensino,

oportunizando a participação dos profissionais especializados na elaboração,

seleção ou adoção dos mesmos.

7.7 Criar no prazo de 02 (dois) anos um Núcleo de Referência em EJA, a ser

coordenado por Professores Especialistas em Educação de Jovens e Adultos,

cabendo a cada ente federado ceder, como forma de colaboração,

disponibilizar dois professores para organizarem e coordenarem o núcleo,

assim como a disponibilidade de espaços para instalação do núcleo, incentivo

e reconhecimento a participações dos professores das redes nas formações.

7.8 Implantaredesenvolverprogramasdeacuidadevisualepercepçãoauditiva em

articulação com outros segmentos da sociedade e/o órgãos governamentais,

assegurando,assim,ao aluno da EJA a permanência na escola;

7.9 Assegurar que as escolas municipais e estaduais ofertem

turmas de EJA no turno diurno, atendendo assim a demanda.

7.10 Garantir o AEE e funcionamento das Salas de Recursos Multifuncionais

para os alunos com NEE da EJA, para acompanhamento dos alunos da EJA,

incluindo o acesso a tecnologias assistivas, com garantia de transportes no

turno de atendimento.

7.11Criar e implantar, no prazo de 2 anos , a partir da vigência desse plano,

uma oferta de ensino específica para adolescentes de 15 a 17 , com

organização curricular adequada ao tempo humano da adolescência, com

funcionamento no noturno.

7.12 Assegurar mobiliário específico para jovens, adultos e idosos, que

apresentem alta estatura e peso mais acentuado, assim carteiras mais

confortáveis para as pessoas mais idosas, oferecendo maior ergonomia.

7.13 Assegurar que as unidades escolares apresentam nos seus Projetos

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Políticos Pedagógicos as proposições para EJA, com ações que correspondam

o atendimento das metas postas no PME e diretrizes para o ensino, e que

assegurem currículos e formas específicas de avaliação para a modalidade.

7.14 Garantir que a matriz curricularda EJA das escolas municipais sejam

efetivados nas escolas, assegurando que as áreas disciplinares de Educação

Física e Arte, seja desenvolvida por profissionais especializados.

META 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29

(vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de

estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do

campo, da região de menor.

8.1 Assegurar merenda escolar para estudantes da EJA, observando um

cardápio apropriado, com valor nutricional e alimentos de maior preferência, no

que diz respeito ao paladar, ao seu público, respeitando a necessidade de

alimentação para alunos trabalhadores que chegam à escola, com cardápio

diferenciado para alunos hipertenso e diabéticos.

8.2 Promover estudos e ações para redução da desistência e/ou evasão nas

turmas de EJA em 70 % no prazo de 5 anos a partir da vigência deste plano,

com avaliação e divulgação já no segundo ano, a ser realizados pelos

secretárias responsáveis das redes de ensino

8.3 Promover espaços culturais para o público da EJA, de forma a valorizar

cultura no processo de fortalecimento da identidade do jovem, adulto e idoso,

e como expressão e manifestação de suas culturas, articulado aos programas

de “artecultura” das Secretárias de Educação, e/ou Secretaria de Cultura, assim

como aos movimentos sociais e grupos étnicos raciais que incentivem a

cultura.

8.4 Apoiar e fortalecer ações educativas, através da formação continuada dos

profissionais da educação,visando ao reconhecimento do afrodescendente,

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37

enquanto sujeito integrante da sociedade, assegurando o cumprimento da Lei

10.639/2003.

8.5 Criar um banco de dados que apresente de forma especifica, no que diz

respeito a idade, gênero e raça, resultados e índices sobre os rendimentos

escolares dos estudantes da EJA;

META 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze)

anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiro e cinco décimos por

cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o

analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinqüenta por cento) a taxa de

analfabetismo funcional.

9.1 Garantir transporte gratuito para todos os estudantes da educação do

campo, nos turnos funcionamento das unidades escolares, mediante

renovação e padronização integral da frota de veículos de acordo com as

especificidades definidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e

Tecnologia - INMETRO, observando a exigência das escolas da EJA serem

ofertadas nas próprias comunidades do campo, inclusive de difícil acesso.

9.2 Garantir passe livre em transporte de uso coletivo no perímetro urbano para

alunos da EJA que estudam em escolas fora da sua comunidade, com uso

exclusivo nos respectivos turnos de aula.

9.3 Realizar, no prazo de 2 anos, pelas secretaria municipal de Educação em

parceria com a secretaria de Desenvolvimento Humano, estudos e

levantamento do índice de pessoas jovens , adultos e idosas não alfabetizadas

e/ou com baixa escolarização, assegurando divulgação dos resultados e ações

de chamadas públicas para inclusão das pessoas nas escolas de EJA.

9.4 Garantir a matricula de jovens, adultos e idosos em turmas de EJA, sem

cobrança de histórico escolar, cabendo à escola classificar e inserir os alunos

em salas, sem exigência de sequencia de etapas, que melhor atendam os

alunos.

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38

9.4 Assegurar que a matricula de alunos de EJA aconteça em qualquer período

do ano, oportunizando a inclusão desses sujeitos no mundo da escola.

9.5 Assegurar que as unidades escolares apresentam nos seus Projeto

Políticos Pedagógico as proposições para EJA, com ações que correspondam

o atendimento das metas postas no PME e diretrizes para o ensino, e que

assegurem currículos e avaliações diferenciados para a modalidade

Page 39: PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA … · PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

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SALA TEMÁTICA: Educação Profissional e Tecnológica

META 11: Triplicar as matrículas da Educação Profissional Técnica,

assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por

cento) da expansão no segmento público até o final do décimo ano de

vigência do PME.

Estratégias:

11.1 Diagnosticar a atuação e realização da Educação no município;

11.2 Garantir formação continuada dos profissionais que atuam na Educação

Profissional no município de Feira de Santana;

11.3 Incentivar a educação profissionalizante como educação continuada,

ampliando as oportunidades de ingresso no mundo do trabalho;

11.4 Intensificar o processo de integração da educação básica ao ensino

profissionalizante bem como contribuir para o bom desenvolvimento dos

cursos nas modalidades sequenciais e concomitantes;

11.5 Viabilizar ações de integração do ensino profissionalizante junto aos

setores produtivos, visando seu aperfeiçoamento;

11.6 Estabelecer, a partir do primeiro ano da aprovação do PME, políticas

para a Educação Profissional;

11.7 Assegurar, nas escolas profissionalizantes, a infraestrutura física,

didática e tecnológica adequada, de acordo com os padrões necessários a

qualidade do ensino profissional, atendendo, inclusive, aos alunos com

necessidades educativas especiais;

11.8 Ampliar convênios com programas estaduais e federais de

financiamento para a Educação Profissional durante a vigência deste

Plano, garantindo melhorias;

11.9 Integrar ao currículo da educação básica elementos da educação

profissional na perspectiva da integração entre saberes específicos para a

produção do conhecimento e a intervenção social, adotando a pesquisa

como princípio pedagógico;

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40

11.10 Ampliar a oferta de matrículas gratuitas de educação profissional

técnica, oferecidas pelas entidades privadas de formação profissional,

vinculadas aos sistemas sindicais e entidades sem fins lucrativos;

11.11 Fomentar a expansão da Educação Profissional, para as populações do

campo e para as comunidades indígenas, quilombolas e povos das

comunidades tradicionais, de acordo com as expectativas sócio regionais e

escuta das representações institucionais dessas comunidades;

11.12 Reduzir as desigualdades étnico-raciais e regionais, com destaque para

as peculiaridades do campo e da cidade, cultura local e identidade sócio

regional, no acesso e permanência na Educação Profissional técnica,

inclusive mediante a adoção de políticas afirmativas, na forma da lei;

11.13 Criar mecanismos para assegurar recursos financeiros específicos para

a Educação Profissional a partir do primeiro ano da aprovação deste plano;

11.14 Criar um Fórum Municipal anualmente sobre as demandas do Mundo do

Trabalho, com a participação do setor produtivo, do trabalhador,

professores e gestores da educação profissional, buscando atualizar as

demandas, criando debates e propondo qualificação e formação

continuada;

11.15 Assegurar recursos para que os Centros de Educação Tecnológica

possam instituir programas de extensão e de pesquisa;

11.16 Promover mecanismos para a articulação entre educação técnica

profissional e a educação profissional, visando promover e ampliar a

produção científica e tecnológica;

11.17 Promover eventos municipais de divulgação do conhecimento científico

e tecnológico, buscando temáticas relacionadas ao setor produtivo;

11.18 Utilizar as articulações municipais para facilitar o intercambio entre

estudantes, escola e as empresas;

11.19 Organizar um comitê Técnico de educação profissional com o objetivo

de possibilitar a aproximação do mundo do trabalho com a educação

profissional contribuindo para identificação e atualização das competências

profissionais requeridas dos trabalhadores.

11.20 Estimular a expansão do estágio na educação profissional técnica,

preservando-se seu caráter pedagógico integrado ao itinerário formativo do

aluno, visando à formação de qualificações próprias da atividade

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41

profissional, à contextualização curricular e ao desenvolvimento da

juventude;

11.21 Criar um núcleo/divisão, na Secretaria de Educação, com o objetivo de

articular as ações da Educação Profissional no município.

Page 42: PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA … · PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

42

SALA TEMÁTICA: Educação Infantil

META 1: Universalizar, até 2025, a educação infantil na pré-escola para as

crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de

educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 80% (oitenta

por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste

PME.

Estratégias

1.1 Garantir na matrícula e na organização das respectivas classes escolares o

número de crianças de acordo a seguinte relação crianças/educador: a) de 0 a

2 anos – 06 a 08 crianças/02 educadores; b) de 3 anos – 15 crianças/02

educadores; c) de 4 a 6 anos – 20 crianças/02 educadores, assegurando que o

sistema de matrícula, automaticamente bloqueie ao alcançar o limite

estabelecido neste plano;

1.2 Realizar, anualmente, em regime de colaboração interinstitucional,

levantamento da demanda por Educação Infantil, como forma de planejar e

verificar o atendimento da demanda manifesta em todo município;

1.3 Garantir a oferta de creches e pré-escolas em todos os bairros que

apresentem demanda comprovada através de estudos realizados por

instituições reconhecidas;

1.4 Garantir recursos e meios para que todas as instituições de Educação

Infantil mantidas pelo poder público municipal, construam, no prazo de um ano,

a contar da data de aprovação deste plano, seus Projetos Políticos

Pedagógicos;

1.5 Estabelecer diretrizes de ações conjuntas com as Secretarias de Educação,

Saúde e Assistência Social,para atendimentos especializados

(fonoaudiologia, psicologia, fisioterapia, pediatria, odontopedriatria e outras

especialidades) de crianças matriculadas na educação infantil da rede

municipal de ensino, nos postos de saúde dos bairros mais próximos de suas

instituições de referência;

1.6 Garantir a criação do Fórum Municipal de Educação Infantil, vinculado ao

Fórum Baiano de Educação Infantil, no prazo de um ano a contar da data de

aprovação deste Plano;

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43

1.7 Assegurar a execução, acompanhamento e avaliação das políticas de

atendimento à Educação Infantil no município, através do Fórum Municipal de

Educação Infantil;

1.8 Ampliar a rede física das instituições de Educação Infantil, considerando o

documento “Padrões Básicos de Infraestrutura de Educação Infantil” do

Ministério da Educação - MEC;

1.9 Adequar os prédios das instituições de Educação Infantil, mantidas

pelopoder público municipal, aos “Padrões Básicos de Infraestrutura de

Educação Infantil” do Ministério da Educação – MEC, no prazo máximo de 3

anos, a contar da data de aprovação deste Plano;

1.10 Implantar, no prazo máximo de 3 anos da aprovação deste

Plano,bibliotecas e brinquedotecas em todas as instituições de Educação

Infantil mantidas pelo poder público municipal, existentes ou que forem criadas;

1.11 Garantir o transporte escolar, gratuito, para as crianças da zona rural

matriculadas na rede pública, dentro de padrões básicos de segurança do

Código Nacional de Trânsito e adaptado para pessoas com deficiência,

manutenção regular e motorista qualificado;

1.12 Fiscalizar, semestralmente, os veículos que transportam crianças, com

vistas a assegurar amanutenção dos padrões básicos de segurança do Código

Nacional de Trânsito e adaptado para pessoas com deficiência, e motorista

qualificado;

1.13 Fomentar o atendimento das populações do campo e das comunidades

indígenas e quilombolas na Educação Infantil nas respectivas comunidades,

por meio do redimensionamento da distribuição territorial da oferta, limitando a

nucleação de escolas e o deslocamento de crianças, de forma a atender às

especificidades dessas comunidades, garantindo consulta prévia e informada;

1.14 Garantir a melhoria da alimentação escolar, priorizando a aquisição de

produtos na região, adequando-a conforme o clima e às especificidades da

faixa etária, respeitando as peculiaridades alimentares dos bebês e das

crianças menores de 3 anos, com cardápio elaborado por nutricionista;

1.15 Garantir nas instituições de Educação Infantil, mantidas pelo poder

públicomunicipal, a atuação de dois funcionários de serviços gerais e uma

merendeira a cada quatro classes, por turno de funcionamento;

1.16 Fiscalizar, sistematicamente, o atendimento às crianças de 0 a 5 anos em

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escolas públicas, privadas, confessionais, filantrópicas, do Sistema Municipal

de Ensino, a partir da vigência deste Plano, conforme as orientações

normativas em vigor;

1.17 Garantir que todas as instituições de Educação Infantil, mantidas pelo

poder público municipal ou conveniadas com este, possuam gestores do

quadro efetivo de professores da rede municipal de educação;

1.18 Qualificar os servidores, não docentes, para o desenvolvimento de suas

funções nas instituições de Educação Infantil, em 03 anos, e garantir os meios

de ascensão e enquadramento profissional, conforme a aprovação do seu

plano de carreira.

1.19 Prover a instituição de Educação Infantil de pelo menos um coordenador

pedagógico;

1.20 Garantir que, em cinco anos, todos os ocupantes da função de

coordenador pedagógico da Educação Infantil, tenhamcomo formação mínima

a Especialização em Educação Infantil, além da experiência em regência nesta

etapa da educação básica;

1.21 Cadastrar, no prazo máximo de dois anos, todos os estabelecimentos

públicos, privados, confessionais, filantrópicos que ofertam Educação Infantil

no município, criando um Centro de Informação de Educação Infantil;

1.22 Garantir a construção em todos os bairros periféricos e distritos do

município, de espaços públicos destinados ao lazer e à convivência da infância:

praças, parques, incluindo áreas verdes;

1.23 Garantir a criação, ampliação e qualificação de políticas

de desenvolvimento das práticas corporais e esportivas, visando ao

desenvolvimento integral das crianças;

1.24 Implantar conselhos escolares e outras formas de participação da

comunidade escolar nas instituições de Educação Infantil, a fim de tornar sua

gestão participativa e democrática, bem como para o acompanhamento e

controle dos recursos financeiros recebidos e executados pelas instituições;

1.25 Implantar, até o segundo ano de vigência deste PME, avaliação da

Educação Infantil, a ser realizada a cada dois anos, com base em parâmetros

nacionais de qualidade, a fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de

pessoal, as condições de gestão, os recursos pedagógicos, a situação de

acessibilidade, entre outros indicadores relevantes;

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45

1.26 Divulgar, a cada dois anos, relatório de avaliação da política de

atendimento da Educação Infantil no município;

1.27 Assegurar no Projeto Político Pedagógico o reconhecimento, a

valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas

africanas, afro-brasileiras, quilombolas, indígenas, ciganas, bem como o

combate ao racismo e à toda formade discriminação;

1.28 Ampliar o acesso e o atendimento seguindo os critérios dos Parâmetros

Nacionais de Qualidade para e Educação Infantil do MEC, possibilitando maior

inclusão das crianças afrodescendentes afro-brasileiras, quilombolas,

indígenas, ciganas;

1.29 Assegurar formação continuada aos professores e profissionais da

Educação Infantil para a incorporação dos conteúdos da cultura afro-brasileira,

indígena, cigana, de gênero, do campo e o desenvolvimento de uma educação

para a diversidade;

1.30 Garantir no Projeto Político Pedagógico das escolas e nos planos de

trabalho dos professores a implementação de práticas que valorizem a

diversidade étnica, religiosa, de gênero e de pessoas deficiência e com

Transtornos Globais de Desenvolvimento;

1.31 Implementar nos programas e projetos municipaisações de pesquisa,

desenvolvimento e aquisição de materiais didático pedagógicos que promovam

a diversidade tais como: brinquedos, jogos, especialmente bonecas/os com

diferentes características étnico-raciais, de gênero, e que retratem os

Transtornos Globais de Desenvolvimento - TGD;

1.32 Desenvolver ações articuladas junto ao Núcleo Regional de Educação –

NRE , Rede Privada de Ensino e Universidades para produção de dados

relacionados à situação da criança de 0 a 5 anos no que tange à diversidade e

garantir o aperfeiçoamento na coleta de dados, na perspectiva de melhorar a

visualização do cenário e a compreensão da situação da criança

afrodescendente, quilombola, indígena e cigana na Educação Infantil no

Município de Feira de Santana;

1.33 Garantir apoio técnico às escolas para que implementem ações ou

políticas de promoção da igualdade racial na Educação Infantil;

1.34 Assegurar que os Centros de Referência da Assistência Social – CRAS,

estabeleçam relação direta com as instituições educacionais nas comunidades

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46

nas quais atuam, acompanhando frequência, assegurando a participação das

famílias nos programas sociais vinculados ao Poder Público Municipal e outras

ações afins nesta relação educação-assistência social;

1.35 Assegurar para que, em cinco anos, a oferta da Educação Infantil da rede

conveniada não ultrapasse 50% das instituições de educação infantil pública

municipal e que em 10 anos seja 100% da rede municipal;

1.36 Preservar as especificidades da Educação Infantil na organização das

redes escolares, garantindo o atendimento da criança de 0 (zero) a 5 (cinco)

anos em estabelecimentos que atendam às Diretrizes Nacionais de Educação

Infantil e a articulação com a etapa escolar seguinte, visando ao ingresso da

criança de 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental;

OUTRAS METAS:

META 4: Garantir o acesso e a permanência das crianças com necessidades

educacionais especiais – NEE, na rede regular de ensino e atendimento por

professores especializados na área em que se apresente a NEE;

META 6: Ofertar progressivamente a Educação Infantil em horário integral em

toda rede pública municipal conforme o Art. 135, Inciso VI, Seção IV – da

Educação, da Lei nº 37/90 que dispõe sobre a Lei Orgânica do Município de

Feira de Santana;

META 16: Estabelecer um programa municipal de formação continuada dos

profissionais de Educação Infantil, através de convênios entre a Secretaria

Municipal de Educação e Universidades públicas, observando-se as seguintes

metas:

a) Que, em cinco anos, todos os gestores de escolas de educação infantil

possuam formação em nível superior;

b) Que, em cinco anos, todos os professores que atuam em classes de educação

infantil tenham formação específica na área, em pós graduação.

Meta 20

Divulgar, semestralmente, os relatórios de aplicação da totalidade dos recursos

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47

financeiros gastos com manutenção e desenvolvimento da educação infantil,

provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação

Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB - bem

como provenientes da receita resultante de outros impostos para a manutenção

e desenvolvimento da Educação Básica.

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48

SALA TEMÁTICA: Educação Especial

META 4: Universalizar, para a população com deficiência, Transtornos

Globais do Desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o

acesso à educação básica e ao Atendimento Educacional Especializado,

preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema

educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes,

escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

Estratégias:

4.1) Oportunizar à comunidade, o conhecimento acerca da legislação que

respalda a educação para a pessoa com deficiência, Transtorno Global do

Desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, no prazo de dois anos,

a partir da vigência do plano, mediante campanhas informativas, estudos nos

espaços educativos e realização de seminários, com a participação da

comunidade feirense.

4.2) Assegurar o direito à inclusão educacional da pessoa com deficiência,

transtorno global do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação a

partir do início de vigência desse plano, garantindo a matrícula dos alunos

público alvo da educação especial na escola, a flexibilização e adaptação

curricular, bem como, a matrícula no Atendimento Educacional Especializado.

4.3) Estabelecer critérios para a formação de classes respeitando o limite de

inserção de alunos com deficiência, Transtorno Global do Desenvolvimento e

altas habilidades ou superdotação estabelecido na Portaria Nº 10683/2014

(Estado da Bahia), artigos 5º e 8º, e a quantidade total de alunos, por turma,

prescrita pela Portaria 15/2014 do município de Feira de Santana.

4.4) Promover cursos profissionalizantes, com acessibilidade no que se refere

à estrutura física e à Tecnologia Assistiva para pessoas com deficiência,

Transtorno Global do Desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

em parceria com empresas e instituições para posterior inserção dos mesmos

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49

no mercado de trabalho iniciando a partir do segundo ano de vigência do plano

até a conclusão do mesmo.

4.5) Garantir a reestruturação dos espaços escolares existentes, tornando-os

acessíveis às pessoas com deficiência, Transtorno Global do Desenvolvimento

e Altas Habilidades ou superdotação, bem como a observância de critérios de

acessibilidade físico-arquitetônica para a construção dos novos prédios

escolares.

4.6) Garantir transporte acessível aos estudantes com dificuldades de

locomoção que assegure o deslocamento necessário à realização das

atividades escolares.

4.7) Promover cursos profissionalizantes, assegurando condições de

acessibilidade (físico-arquitetônica, tecnológica, comunicacional), para pessoas

com deficiência, Transtorno Global do Desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação, em parceria com empresas e instituições públicas, preparando-

as para inserção no mercado de trabalho.

4.8)Promover espaços de discussão, mobilização, formação e apoio a família e

todos os segmentos da escola, evidenciando a co-responsabilidade coletiva no

processo de inclusão dos alunos com deficiência, Transtorno Global do

Desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

4.9)Acompanhar o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a

utilização dos recursos destinados à educação especial recebidos na esfera

municipal.

4.10)Garantir a fiscalização das verbas recebidas pelo município e pelas

escolas através do Conselho Municipal de Educação, Associação de Pais e

Colegiados, publicando anualmente a prestação de contas.

4.11)Garantir que o Projeto Político Pedagógico e a Proposta Curricular das

escolas contemple os princípios da educação inclusiva e ações voltadas para

os alunos público alvo da Educação Especial, devendo constituir-se como

critério para aprovação do mesmo no primeiro ano de vigência do Plano

Municipal de Educação.

Page 50: PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA … · PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

50

4.12) Oferecer Formação Continuada a todos os profissionais da educação e

demais profissionais que atuam no âmbito escolar, visando o atendimento aos

alunos com deficiência, Transtorno Global do Desenvolvimento e altas

habilidades ou superdotação, imediatamente após a efetivação do plano.

4.13) Ampliar o Atendimento Educacional Especializado do município de Feira

de Santana, criando um centro de referência para atendimento aos alunos com

deficiência Transtorno Global do Desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação com fonoaudiólogo, psicólogo, pedagogo, psicopedagogo,

neurologista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, profissionais de educação

física, assistente social e especialistas nas áreas de especificidades nos

primeiros 5 anos de vigência do plano.

4.14) Viabilizar a implantação de sala de Recursos Multifuncional pelo

município, estado, instituições privadas e filantrópicas, garantindo a ampliação

de vagas para os alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento

e altas habilidades e/ou superdotação. A partir do primeiro ano vigência do

plano.

4.15) Organizar a estrutura física e o funcionamento das Salas de Recursos

Multifuncionais implantadas e em implantação, instituindo profissionais com

formação específica das áreas da deficiência, Transtorno Global do

Desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação conforme demanda do

espaço escolar e seu entorno.

4.16) Regulamentar a atuação do professor que atua em Sala de Recursos

Multifuncionais, cuja função deve ser exercida por professores que já possuem

experiência docente (mínimo de três anos), bem como ter a formação em

Atendimento Educacional Especializado em instituição reconhecida pelo

Ministério da Educação.

4.17) Garantir nas escolas que têm estudantes com deficiência, Transtorno

Global do Desenvolvimento e Altas Habilidades ou superdotação a presença do

profissional adequado que atenta a sua necessidade sem que isso gere custo

ao aluno, ficando a cargo das instituições competentes a avaliação de cada

caso e encaminhamento do profissional.

Page 51: PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA … · PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

51

4.18) Propor que, em dois anos, o currículo dos cursos de formação do ensino

superior, em todas as áreas de licenciatura, bacharelado e tecnólogos,

contemplem disciplinas referentes à educação inclusiva.

4.19) Incentivar a formação de profissionais na área de Libras, dando-lhe

condições para frequentar esses espaços de formação.

4.20) Inserir gradativamente o ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS–

nas escolas, iniciando pelas escolas que já possuem estudantes com surdez e

no decorrer do plano ampliar gradativamente para as demais escolas.

4.21)Formar, em 01 ano, a partir da aprovação deste Plano, redes de apoio

com as Secretarias Municipais, Estaduais e Federais, Instituições

Especializadas, Conselhos, ONG’s, Instituições de Ensino Superior e Terceiro

Setor, para garantir o fortalecimento do atendimento especializado às pessoas

com deficiências, Transtorno Global do Desenvolvimento e altas habilidades ou

superdotação e suas famílias, criando uma comissão permanente de diálogo e

intervenções entre as instituições acima.

4.22)Instituir o atendimento educacional em ambientes hospitalares e

domiciliares ao estudante enfermo que não puder frequentar a escola (sob

autorização e orientação médica) em consonância com o segmento da

Educação Infantil e do Ensino Fundamental e quando necessário disponibilizar

o atendimento educacional especializado ao público da Educação Especial.

4.23) Criar um fórum permanente de Educação Especial, com a participação de

vários segmentos sociais para o diálogo, o acompanhamento e a avaliação das

ações constantes do Plano Municipal de Educação.

Page 52: PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA … · PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

52

SALA TEMÁTICA: Educação Ambiental

META 1: Universalizar a educação socioambiental em todos os níveis e

modalidades de ensino, como uma prática inter, multi e transdisciplinar,

contínua e permanente nos espaços formais e não formais, a partir da

aprovação até o final da vigência deste plano.

ESTRATÉGIAS:

1.1 Estabelecer parcerias com os segmentos públicos, privados, comunidade

local e sociedade civil organizada, visando à inserção das políticas

socioambientais nos espaços formal e não formal a partir da data de aprovação

deste Plano;

1.2 Criar um Núcleo de Educação Ambiental interinstitucionalcentral, para atuar

na formação de técnicos e educadores do sistema de ensino em todos os

níveis e modalidades e dos órgãos relacionados, direta ou indiretamente, com

a problemática socioambiental, assim como, planejar, desenvolver e

assessorar atividades de educação ambiental na educação formal e não

formal, a partir do primeiro ano de vigência do Plano Municipal;

1.3 Criar Núcleos de Educação Ambiental na estrutura organizacional dos

órgãos de educação, meio ambiente e afins, com condições de estruturação

física, econômica e humana, além de estabelecer parcerias com segmentos

privados, comunidade local e civil, de forma que assegurem a eficácia e

permanência das ações socioambientais, a partir do segundo ano da

aprovação até a vigência do Plano;

1.4Inserir, transversalmente, a temática Meio Ambiente nas propostas

curriculares e nos documentos pedagógicos dos sistemas de ensino no

município de Feira de Santana, norteando assim, o procedimento

metodológico, interdisciplinar e multidisciplinar, a partir do segundo ano de

aprovação do Plano;

1.5Produzir materiais didáticos alusivos ao meio ambiente, com o enfoque

prioritariamente nos problemas socioambientais de Feira de Santana, durante a

vigência do plano;

Page 53: PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA … · PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

53

1.6 Elaborar e implementar a Agenda Ambiental Escolar em todas as unidades

de ensino, a partir do primeiro ano, após a aprovação do Plano;

1.7 Criar e implantar um programa de coleta seletiva nas unidades escolares,

bem como em todas as instituições públicas, em parceria com as cooperativas

afins, no prazo de dois anos, a partir da aprovação do Plano;

1.8 Equipar as bibliotecas e/ou salas de leituras nas unidades escolares com

diferentes tipologias de livros, principalmente de temas socioambientais, bem

como recursos tecnológicos e audiovisuais no prazo de três anos, a partir da

aprovação do Plano;

1.9 Criar um programa itinerante com ônibus equipados com materiais

didáticos e audiovisuais, para o desenvolvimento de ações educacionais de

estudantes e para atividades de campo socioambientais, no prazo de três anos,

a partir da aprovação do Plano;

1.10 Apoiar e incentivar as organizações estudantis em ações socioambientais,

como espaço de participação e exercício da cidadania, a partir do primeiro ano

da vigência do Plano;

1.11 Instalar e ampliar no prazo de dois anos a partir da aprovação do Plano,

conexões com redes socioambientais, através de convênios estabelecidos com

o MEC E MMA, num cumprimento da política tecnológica do governo municipal;

1.12 Criar uma divisão setorial sobre Meio Ambiente nas Biblioteca de Feira de

Santana, de forma que venha a interagir e atender à demanda das unidades

escolares, dotando-a de um acervo especializado com produções locais,

regionais, globais, tecnológicos e audiovisuais, no prazo de dois anos, a partir

da aprovação do Plano;

1.13 Implantar nos diversos sistemas de ensino, programas socioambientais,

de modo que venha garantir a qualificação profissional nos espaços formal e

não formal, a partir da vigência do Plano;

1.14 Propor às Instituições de Ensino Superior (IES) públicas a oferta de cursos

de pós-graduação lato e stricto sensu na área socioambiental, com o propósito

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54

de formar profissionais para atuar frente às questões socioambientais da

comunidade, a partir da vigência do PME;

1.15 Criar política de responsabilidade socioambiental e institucionalizar a

Agenda 21 de Feira de Santana e o desenvolvimento e divulgação de

programas educativos sobre o meio ambiente nos meios de comunicação, a

partir do terceiro ano de vigência do plano;

1.16 Criar e transformar, a exemplo dos Parques da Cidade Frei José Monteiro

Sobrinho e da Lagoa Erivaldo Cerqueira, outros ambientes em áreas de

preservação ambiental, para implementação de programas de educação

ambiental, entretenimento, lazer, segurança para população, bem como

apreservação de qualquer espécie de vida do ecossistema local, no prazo de

três anos, a partir da aprovação do Plano;

1.17 Assegurar aos Parques da Cidade Frei José Monteiro Sobrinho e da

Lagoa Erivaldo Cerqueira, infraestrutura adequada e o desenvolvimento de

ações socioambientais, como, também, garantir recursos humanos

especializados e efetivos para o atendimento à comunidade, objetivando uma

participação efetiva frente às questões socioambientais, no prazo de dois anos,

a partir da aprovação do Plano;

1.18 Estabelecer parcerias com as Secretarias Municipais de: Obras, Meio

Ambiente, Serviços Públicos, Saúde, visando a melhoria da política

habitacional e saneamento básico, no prazo de três anos, a partir da aprovação

do plano, evitando, assim, a ocupação desordenada de áreas de mananciais,

Áreas de Proteção Ambiental – APAS – entre outros espaços; num

cumprimento ao Estatuto da Cidade;

1.19 Estabelecer convênio com o MMA, para viabilizar a instalação de Salas

Verdes no município a partir do segundo ano da aprovação do plano, visando

uma melhor implementação da política socioambiental nas unidades escolares;

1.20 Garantir a preservação do acervo da sala verde (ora desativada) que se

encontra no Parque da Cidade Frei José Monteiro Sobrinho, para uso do bem

público, a partir do primeiro ano de vigência do plano;

Page 55: PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA … · PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

55

1.21Garantir a formação continuada de professores e atores sociais na área

socioambiental a partir do primeiro ano de vigência do plano;

1.22 Garantir na criação do Núcleo de Educação Ambiental central uma equipe

multidisciplinar permanente e outra de colaboração, para dar suporte as ações

socioambientais desenvolvidas no município, a partir do primeiro ano de

vigência do plano;

1.23 Garantir a indissociabilidade dos conceitos no estudo de educação

ambiental, proteção e preservação ambiental relacionados com a qualidade de

vida nas escolas municipais com desenvolvimento de práticas sustentáveis a

exemplo de arborização e reintegração da vegetação local, a partir da vigência

do plano;

1.24 Viabilizar que a população feirense urbana, do campo, quilombola,

comunidades tradicionais, nos diferentes espaços escolares executem práticas

de educação ambiental a serem desenvolvidas em suas respectivas

comunidades, a partir da vigência do plano.

1.25 Estabelecer parcerias com instituições governamentais e não-

governamentais que possibilitem a criação de hortas escolares, a partir da

vigência do plano;

1.26Definir 5% do orçamento bruto das Secretarias Municipais de Educação e

Meio Ambiente como forma de garantir a execução das ações definidas nas

estratégias da Educação Ambiental, a partir do primeiro ano de vigência do

plano;

1.27 Participar de editais que financiam Projetos socioambientais, a partir da

vigência do plano. Assim como o município de Feira de Santana deve lançar

editais que contemplem pelo menos em 50% das estratégias estabelecidas

neste plano.

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56

SALA TEMÁTICA: Educação à Distância e Tecnologias Educacionais

META 7: Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e

modalidades,com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a

atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb.

Estratégias:

7.1 Garantir, nos primeiros três anos da aprovação deste Plano, a melhoria da

infraestrutura física em todas as escolas públicas de Educação Básica,

dotando-as de recursos tecnológicos e assegurando-lhes as condições para a

utilização desses recursos.

7.2 Ampliar, nos primeiros cinco anos deste Plano, o número de laboratórios de

informática educativa nas escolas públicas do município, com acesso gratuito à

internet rápida, para a garantia da inclusão digital.

META 8: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para

cinquenta por cento e a taxa líquida para trinta e três por cento da

população de dezoito a vinte e quatro anos, assegurada a qualidade da

oferta e expansão para, pelo menos, quarenta por cento das novas

matrículas, no segmento público.

Estratégias:

8.1 Ampliar as parcerias com o governo federal e estadual através de

convênios, para diversificar a oferta de Educação Superior a Distância, de

acordo com as normas estabelecidas pelo sistema Universidade Aberta do

Brasil.

META: Criar, no prazo de três anos, a contar da aprovação deste Plano, o

Centro de Tecnologia Educacional - CTE, destinado à formação de

profissionais da educação, no uso das novas tecnologias da informação e

da comunicação.

Page 57: PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA … · PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

57

ESTRATÉGIAS:

- Integrar os propósitos do CTE ao Núcleo de Tecnologias Educacionais –

NUTEC, da Secretaria Municipal de Educação de Feira de Santana;

- Fortalecer e ampliar ações voltadas à formação de profissionais da educação,

no uso das tecnologias de informação e comunicação;

- Selecionar, dentre professores efetivos, profissionais a serem formados para

trabalhar no CTE, para atuarem na disseminação do uso das TIC nas escolas

públicas de Educação Básica;

- Manter um banco de dados atualizado no CTE, com informações

institucionais sobre atividades formais de EaD desenvolvidas no município;

- Promover ações de instrumentalização no uso de dispositivos computacionais

e das tecnologias digitais, destinadas aos professores atuantes na educação

básica, em parceria com o Instituto Anísio Teixeira e com a Secretaria

Municipal de Educação, via NUTEC;

- Instituir programa de formação permanente com foco na capacitação dos

professores para o uso pedagógico das tecnologias na escola;

- Prestar apoio pedagógico aos professores nas atividades desenvolvidas junto

aos alunos nos espaços escolares.

META: Criar, até dois anos de vigência do Plano, um portal eletrônico

municipal para interação entre a Secretaria Municipal de Educação e as

escolas, bem como para subsidiar a atuação dos gestores,

coordenadores e professores, disponibilizando materiais e dispositivos

interacionais.

ESTRATÉGIAS:

- Conectar as escolas públicas municipais em rede com a Secretaria Municipal

de Educação;

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58

- Garantir um coordenador do quadro docente para mediar as tecnologias de

informação e comunicação nas Unidades Educativas Municipais;

- Potencializar a gestão escolar, para o uso das TIC;

- Desenvolver programas de formação de educadores, utilizando as TIC em

salas de aula virtuais;

- Estruturar oficinas digitais de aprendizagem, destinadas a todos os

professores atuantes na rede municipal de ensino;

- Estruturar um ambiente tecnológico, com jogos interativos, programas para

computador, aplicativos educacionais, apropriados a todos os estudantes da

rede;

- Assegurar política de formação continuada aos segmentos escolares,

ampliando os espaços para reflexão nas escolas, envolvendo as famílias, os

estudantes e os profissionais da educação, docentes e não docentes, nas

discussões sobre questões de direitos humanos, etnia, gênero e sexualidade;

- Assegurar a publicação das produções das experiências exitosas da

educação municipal através da realização de congressos, revistas

impressas/digitais e publicação de livros.

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59

SALA TEMÁTICA: Educação do Campo

META 1: Universalizar, até 2020, a Educação Infantil na pré-escola para

as crianças de 4 a 5 anos de idade e oferecer a Educação Infantil em

Creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos

até o final da vigência deste PME.

1.1 Garantir a construção de novas escolas para o atendimento a Educação

Infantil no campo.

1.2Intensificar de modo integrativo com a União, o Estado e o município, até

2016, o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos

para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil, em áreas rurais e urbanas

bem como a aquisição de equipamentos e mobiliários, respeitando as

normas de acessibilidade e melhoria da qualidade da rede física de ensino.

1.3 Garantir as condições necessárias ao funcionamento das escolas do

campo quanto ao fornecimento de energia elétrica, água potável e

saneamento básico.

1.4 Garantir a reforma, adequação e ampliação de escolas do campo, de

acordo com critérios de sustentabilidade e acessibilidade, respeitando as

diversidades regionais, as características das distintas faixas etárias e as

necessidades do processo educativo.

1.5 Promover a busca ativa de crianças em idade correspondente à

Educação Infantil, do campo, em parceria com órgãos públicos de

assistência social, saúde e proteção à infância, preservando o direito de

opção da família em relação às crianças de até 3 (três) anos de serem

atendidas na sua comunidade.

1.6 Assegurar que em nenhuma hipótese sejam agrupadas em uma mesma

turma crianças de Educação Infantil com crianças do Ensino Fundamental

1.7 Ampliar o atendimento à Educação Infantil das populações do campo e

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60

comunidades quilombolas, nos respectivos espaços de vida evitando-se os

processos de nucleação de escolas e de deslocamento das crianças.

1.8 Estimular a ampliação da oferta de vagas em regime de tempo integral

em creches e pré-escolas do campo da rede pública de ensino, de modo que

progressivamente todas as crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos tenha

acesso ao ensino integral conforme estabelecido nas Diretrizes Curriculares

Nacionais da Educação Infantil.

1.9 Garantir alimentação escolar adequada, em especial com a utilização dos

produtos da agricultura camponesa, para todas as crianças atendidas nas

instituições de Educação Infantil públicas e conveniadas.

1.10 Preservar as especificidades da Educação Infantil na organização das

redes escolares do campo, salvaguardadas a articulação entre os

documentos de referência da Educação Infantil do campo e as Diretrizes e

orientações Nacionais para Educação Infantil, garantindo o atendimento da

criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos em estabelecimentos de ensino que

atendam aos parâmetros nacionais de qualidade social, e à articulação com

a etapa escolar seguinte, visando ao ingresso da criança de 6 (seis) anos de

idade completos no Ensino Fundamental.

1.11 Instituir que até o fim da vigência deste PME, as instituições que ofertam

a Educação Infantil do campo nos municípios feirenses tenham formulado

sua Proposta Pedagógica e Curricular, tomando como base os princípios da

Educação do Campo e suas Diretrizes, com a participação dos profissionais

de educação e da comunidade escolar, observando as orientações e a

legislação educacional em vigor para o atendimento de crianças de 0 a 5

anos de idade.

1.12 Garantir que as atividades constantes das propostas pedagógicas das

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61

escolas, preservadas as finalidades de cada etapa da educação básica e da

modalidade de ensino prevista, sejam organizadas e desenvolvidas em

diferentes espaços pedagógicos, sempre que o exercício do direito à

educação escolar e o desenvolvimento da capacidade dos alunos de

aprender e de continuar aprendendo assim o exigirem;

1.13 Assegurar a regulamentação de estratégias específicas de atendimento

escolar do campo e a flexibilização da organização do calendário escolar,

salvaguardando, nos diversos espaços pedagógicos e tempos de

aprendizagem, os princípios da política de igualdade.

1.14 Assegurar que na Educação do Campo seja oferecido o indispensável

apoio pedagógico aos alunos, incluindo condições infraestruturais

adequadas, bem como materiais e livros didáticos, equipamentos,

laboratórios, biblioteca e áreas de lazer e desporto, em conformidade com a

realidade local e as diversidades dos povos do campo, contemplando a

diversidade do campo em todos os seus aspectos: sociais, culturais,

políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia

1.15 Criar e implementar, a partir do ano de 2016, a avaliação da Educação

Infantil do campo, a ser realizada a cada dois anos, com base nos

indicadores da qualidade na Educação Infantil orientados pelo MEC, a fim de

aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de gestão, os

recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros indicadores

relevantes para as populações do campo.

1.16 Garantir que o Município no âmbito de sua Secretaria de Educação,

constitua uma equipe técnico-pedagógica específica de coordenação da

Educação do Campo, com vistas à efetivação de políticas públicas de

educação do campo. Sendo que essa coordenação deverá constituir-se

numa instância colegiada, com participação de representantes municipais,

das organizações sociais do campo, das universidades públicas e outras

instituições afins, devendo atuar na formulação, implementação e

acompanhamento das políticas de educação do campo.

1.17 Garantir as escolas no seu tempo-didático a elaboração das atividades

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62

político-pedagógicas (planejamento, construção de projetos políticos

pedagógicos, articulação escola-comunidade, entre outros)

1.18 Garantir a discussão quanto ao fechamento das escolas do campo com

os órgãos normativos, nesse caso os conselhos municipais de educação,

comunidade escolar e movimentos sociais e sindicais, observando os reais

impactos desse fechamento.

1.19 Fomentar e subsidiar a elaboração, de modo participativo, no âmbito do

Conselho Municipal de Educação, de diretrizes e orientações para a

organização e funcionamento de instituições de Educação Infantil do Campo,

no sistema municipal de educação, em cumprimento à legislação em vigor.

1.20 Proporcionar às escolas e às comunidades, em cinco anos, condições

de acesso e utilização de programas culturais e educativos, por meio de

canais educativos televisivos, radiofônicos, informatizados e impressos;

1.21 Assegurar as escolas Núcleo municipais uma equipe

pedagógica/administrativa composta por gestora, coordenador pedagógico e

secretaria, garantindo um trabalho de qualidade nas escolas do campo,

devendo ainda ser assegurado a esses profissionais transporte para as

escolas nucleadas sempre que necessário;

1.22 Estimular a constituição e o fortalecimento de conselhos escolares e

conselhos municipais de educação, como instrumentos de participação e

fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de

programas de formação de conselheiros, assegurando-se condições de

funcionamento autônomo;

1.23 Estimular a participação e a consulta de profissionais da educação do

campo, alunos (as) e seus familiares na formulação dos projetos político-

pedagógicos, currículos escolares, planos de gestão escolar e regimentos

escolares, assegurando a participação dos pais na avaliação de docentes e

gestores escolares;

1.24 Assegurar até o ano de 2016, a elaboração do Projeto Político

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63

Pedagógico das escolas do campo de forma coletiva, bem como da proposta

curricular;

1.25 Prover, quando necessário, formas de organização escolar própria,

incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e/ou às

atividades desenvolvidas e às condições climáticas da região;

1.26 Estabelecer, em um ano, um sistema de informações socioeconômicas

sobre a população rural a ser atendida pela educação por meio do censo

educacional e dos censos populacionais;

1.27 Formular e executar, em regime de colaboração entre a União, o Estado

e os municípios, até o ano de 2016, políticas públicas de formação inicial e

continuada para professores, coordenadores pedagógicos, gestores

escolares e demais profissionais de educação que trabalham em instituições

de Educação Infantil (creche e pré-escolas) do campo, considerando as

condições concretas da produção e reprodução social da vida no campo.

1.28 Garantir quando necessário e indispensável o transporte escolar de

crianças e jovens portadores de necessidades especiais, em suas próprias

comunidades ou quando houver necessidade de deslocamento para a

nucleação, deverá adaptar-se às condições desses alunos, conforme leis

específicas.

1.29 Assegurar a qualidade no atendimento do transporte escolar para os

alunos do campo, no que diz respeito as condições do transporte e a

quantidade de alunos transportados, devendo ainda ser constituído uma

equipe de fiscalização para esse transporte;

META 2 – Assegurar o Ensino Fundamental de 9 anos para toda a

população do campo de 6 a 14 anos e garantir que pelo menos 95% dos

alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de

vigência deste PME.

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64

2.1 Garantir a construção de novas escolas de Ensino Fundamental em

especial no atendimento dos anos finais no campo e na cidade;

2.2 Incentivar a criação de Escolas Famílias Agrícolas e definir financiamento

público, nos termos do disposto pela Lei Estadual nº. 11.352 de 23 de

dezembro de 2008, garantida prerrogativa técnica da pedagogia da

alternância para a concepção e organização do currículo nestas escolas em

parceria com a Secretaria de Educação Estadual;

2.3 Intensificar de modo integrativo com a União, o Estado e o município, até

2016, o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos

para a Rede Escolar Pública de Ensino Fundamental, em áreas rurais e

urbanas bem como a aquisição de equipamentos e mobiliários, respeitando

as normas de acessibilidade e melhoria da qualidade da rede física de

ensino.

2.4 Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, no

campo e na cidade, em parceria com órgãos públicos de assistência social,

saúde e proteção à infância, adolescência e juventude, garantindo condições

de permanência dos estudantesem articulação com outras instituições;

2.5 Assegurar a oferta do Ensino Fundamental para as populações do campo

e quilombolas, nas próprias comunidades, considerando as condições

concretas da produção e reprodução social da vida no campo, garantindo

condições de permanência dos estudantes nos seus espaços socioculturais;

2.6 Assegurar o atendimento na Educação do campo preferencialmente no

ensino regular,respeitando as diferenças entre as populações atendidas

quanto à sua atividade econômica, seu estilo de vida, sua cultura e suas

tradições, dialogando com outras formas.

Estimular a ampliação da oferta de vagas em regime de tempo integral nas

escolas do Ensino Fundamental de 9anos da rede pública de ensino;

2.7 Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da

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65

permanência e do aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de

transferência de renda, bem como das situações de discriminação,

preconceitos e violências na escola, visando ao estabelecimento de

condições adequadas para o sucesso escolar dos (as) alunos (as), em

colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social,

saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

2.8 Garantir que os sistemas de ensino adotem providências para que as

crianças e os jovens portadores de necessidades especiais, objeto da

modalidade de Educação Especial, residentes no campo, também tenham

acesso à Educação Básica, preferentemente em escolas comuns da rede de

ensino regular.

2.9 Garantir a oferta da educação básica na modalidade de Educação de

Jovens e Adultos, com qualificação social e profissional, articulada à

promoção do desenvolvimento sustentável do campo.

2.10 Garantir à luz da diretriz legal do regime de colaboração entre a União,

o Estado e o Município, o atendimento escolar para o Ensino Fundamental

nas comunidades rurais para aqueles que não o concluíram na idade

prevista, cabendo em especial ao Estado garantir as condições necessárias

para o acesso ao Ensino Médio e à Educação Profissional de Nível Técnico

2.11 Garantir alimentação escolar adequada, em especial com a utilização

dos produtos da agricultura camponesa, para todas as crianças e jovens

atendidos nas instituições de Ensino Fundamental de 9 anos das escolas

públicas e conveniadas.

2.12 Garantir a participação da comunidade no controle social, no

acompanhamento das ações realizadas pelos Estados, pelo Distrito Federal

e pelos Municípios para garantir a oferta da alimentação escolar saudável e

adequada.

2.13 Garantir que as escolas do campo e as turmas anexas elaborem seu

projeto político pedagógico, assegurando a participação efetiva da

comunidade escolar (gestores, coordenadores pedagógicos, professores,

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66

pais e movimentos sociais e sindicais).

2.14 Assegurar que na elaboração do PPP seja considerado o princípio I da

educação do campo: respeito à diversidade do campo em seus aspectos

sociais, culturais, ambientais, políticos, econômicos, de gênero, geracional e

de raça e etnia;

2.15 Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento

das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações

entre as escolas localizadas no campo e as famílias da comunidade;

2.16 Oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos discentes para se

sublinhar a expectativa da aproximação permanente entre escola e

comunidade, inclusive mediante certames e concursos nacionais;

2.17 Garantir a organização pedagógica, o currículo e as práticas

pedagógicas das classes multisseriadas na perspectiva da educação do

campo.

2.18 Assegurar o atendimento em tempo integral em todas as escolas do

campo no Ensino Fundamental em articulação com outros programas

específicos;

2.19 Assegurar que na Educação do Campo seja oferecido o indispensável

apoio pedagógico aos alunos, incluindo condições infraestruturais

adequadas, bem como materiais e livros didáticos, equipamentos,

laboratórios, biblioteca e áreas de lazer e desporto, em conformidade com a

realidade local e as diversidades dos povos do campo, contemplando a

diversidade do campo em todos os seus aspectos: sociais, culturais,

políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia.

2.20 Garantir a oferta de educação de jovens, adultos e idosos para a

população do meio rural, com elaboração de material específico, com

qualidade social, promovendo a formação integral do ser humano e a

formação para o mundo do trabalho;

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67

2.21 Criar e implementar, a partir do ano de 2016, a avaliação do Ensino

Fundamental de 9 anos em escolas do campo, a ser realizada a cada dois

anos, com base nos indicadores da qualidade no Ensino Fundamental de 9

anos orientados pelo MEC, a fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de

pessoal, as condições de gestão, os recursos pedagógicos, a situação de

acessibilidade, entre outros indicadores relevantes para as populações do

campo.

2.22 Assegurar através da Secretaria Municipal de Educação a elaboração

de instrumentos de Avaliação Interna para as escolas do campo com base

nos princípios da educação do campo conforme Decreto 7352/2010 no Art.

2º.

2.23 Garantir através da gestão democrática das escolas do campo e

quilombolas de acordo com suas peculiaridades a constituição de

mecanismos que possibilite estabelecer relações entre a escola, a

comunidade local, os movimentos sociais e sindicais, os órgãos normativos

do sistema de ensino e os demais setores da sociedade.

2.24 Garantir através da gestão democrática a consolidação da autonomia

das escolas e o fortalecimento dos conselhos no desenvolvimento de

projetos que possibilite à população do campo viver com dignidade.

2.25 Disciplinar no âmbito dos sistemas de ensino, a participação dos

docentes e gestores escolares na organização do trabalho pedagógico e das

ações de gerenciamento, sobretudo nas responsabilidades adstritas às

atividades previstas nos arts. 12, 13 e 14, da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, na grade horária interna às escolas para o

desenvolvimento dessas ações, com destaque para adequação do

calendário escolar de acordo com a realidade local, a identidade cultural e a

territorialidade, cabendo ao Conselho Estadual de Educação a

responsabilidade de emissão das normas pertinentes ao assunto, de forma

conjunta com os Conselhos Municipais de Educação;

2.26 Garantir as escolas no seu tempo-didático a elaboração das atividades

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68

político-pedagógicas (planejamento, construção de projetos políticos

pedagógicos, articulação escola-comunidade, entre outros)

2.27 Articular com as IES o desenvolvimento de políticas de formação inicial

e continuada de profissionais da educação para o atendimento da

especificidade das escolas do campo, considerando as condições concretas

da produção e reprodução social da vida no campo, bem como os seus

sujeitos;

2.28 Assegurar que a Secretaria Municipal de Educação desenvolva políticas

de formação dos profissionais de educação em suas especificidades:

professores de classes seriadas e multisseriadas do campo e da cidade nos

seus diferentes níveis e modalidades;

2.29 Assegurar aos professores de escolas com classes multisseriadas do

campo formação pedagógica, inicial e continuada adequada, instalações

físicas e equipamentos adequados, materiais didáticos apropriados e

supervisão pedagógica permanente

2.30 Formular e executar, em regime de colaboração entre a União, o Estado

e os municípios, até o ano de 2016, políticas públicas de formação inicial e

continuada para professores, coordenadores pedagógicos, gestores

escolares e demais profissionais de educação que trabalham em instituições

de Ensino Fundamental do campo com base nos princípios da educação do

campo.

2.31 Assegurar que aformação de professores seja feita concomitantemente

à atuação profissional, de acordo com metodologias adequadas, inclusive a

pedagogia da alternância, e sem prejuízo de outras que atendam às

especificidades da educação do campo, e por meio de atividades de ensino,

pesquisa e extensão.

2.32 Assegurar na formação continuada de professores do campo e

quilombola estudos a respeito da diversidade e do efetivo protagonismo das

crianças, dos jovens e dos adultos do campo na construção da qualidade

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69

social da vida individual e coletiva, da região, do país e do mundo.

2.33 Assegurar, em regime de colaboração, oportunidade de contínuo

aperfeiçoamento pedagógico através de cursos de Formação Continuada em

Educação do campo para os professores e especialistas das Secretarias e

Instituições que atuam no campo, bem como graduação em Educação do

Campo, cursos de especialização em Educação do Campo e cursos de

extensão universitária;

META 3: Universalizar, até 2025, o atendimento escolar para toda a

população de 15 a 17 anos no campo priorizando as sedes dos distritos

3.1 Garantir a construção de novas escolas do Ensino Médio no campo e na

cidade;

3.2 Incentivar a criação de Escolas Famílias Agrícolas e definir financiamento

público, nos termos do disposto pela Lei Estadual nº. 11.352 de 23 de

dezembro de 2008, garantida prerrogativa técnica da pedagogia da

alternância para a concepção e organização do currículo nestas escolas em

parceria com a Secretaria de Educação Estadual;

3.3 Garantir a reforma, adequação e ampliação de escolas do campo, de

acordo com critérios de sustentabilidade e acessibilidade, respeitando as

diversidades regionais, as características das distintas faixas etárias e as

necessidades do processo educativo

3.4 Promover a busca ativa de adolescentes e jovens fora da escola, no

campo e na cidade, em parceria com órgãos públicos de assistência social,

saúde e proteção à infância, adolescência e juventude, garantindo condições

de permanência dos estudantes em articulação com outras instituições;

3.5 Assegurar a oferta do Ensino Médio para as populações do campo e

quilombolas, nas próprias comunidades, considerando as condições

concretas da produção e reprodução social da vida no campo, garantindo

condições de permanência dos estudantes nos seus espaços socioculturais;

Page 70: PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA … · PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

70

3.6 Assegurar o atendimento na Educação do Campo preferencialmente no

ensino regular, seu estilo respeitando as diferenças entre as populações

atendidas quanto à sua atividade econômica, seu estilo de vida, sua cultura e

suas tradições, dialogando com outras formas.

3.7 Fomentar programas de educação e de cultura para a população da

cidade e do campo de jovens da faixa etária de 15 (quinze) a 17 (dezessete)

anos, e de adultos, com qualificação social e profissional para aqueles que

estejam fora da escola e com defasagem no fluxo escolar;

3.8 Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da

permanência e do aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de

transferência de renda, bem como das situações de discriminação,

preconceitos e violências na escola, visando ao estabelecimento de

condições adequadas para o sucesso escolar dos (as) alunos (as), em

colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social,

saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

3.9 Estimular a expansão das matrículas gratuitas de Ensino Médio integrado

à educação profissional, observando-se as peculiaridades das populações do

campo e quilombolas, adotando até o fim do segundo ano de vigência deste

PME a nucleação das escolas nas comunidades;

3.10 Desenvolver formas alternativas de oferta do Ensino Médio, garantida a

qualidade, para atender aos filhos e filhas de profissionais que se dedicam a

atividades de caráter itinerante;

3.11 Implementar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito

ou quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção contra

formas associadas de exclusão;

3.12 Assegurar e estimular o acesso aos adolescentes, jovens e adultos aos

cursos nas áreas tecnológicas, científicas e artísticas;

3.13 Assegurar o acesso à educação profissional e tecnológica, integrada,

concomitante ou sucessiva ao Ensino Médio, com perfis adequados às

características socioeconômicas das regiões onde será ofertada;

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71

3.14 Garantir a Educação do Campo, mediante procedimentos adequados,

na modalidade da educação de jovens e adultos, as populações que não

tiveram acesso ou não concluíram seus estudos, no Ensino Fundamental ou

no Ensino Médio, em idade própria.

3.15 Garantir alimentação escolar adequada, em especial com a utilização

dos produtos da agricultura camponesa, para todos os adolescentes e jovens

atendidos nas instituições de Ensino Médiodas escolas públicas e

conveniadas do campo e da cidade.

3.16 Garantir que as escolas do Ensino Médio elaborem seu projeto político

pedagógico, assegurando a participação efetiva da comunidade escolar

(gestores, coordenadores pedagógicos, professores, pais e movimentos

sociais e sindicais).

3.17 Assegurar que na elaboração do PPP seja considerado o princípio I da

Educação do Campo: respeito à diversidade do campo em seus aspectos

sociais, culturais, ambientais, políticos, econômicos, de gênero, geracional e

de raça e etnia;

3.18 Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento

das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações

entre as escolas localizadas no campo e as famílias da comunidade;

3.19 Oferecer atividades extracurricularesde incentivo aos discentes para se

sublinhar a expectativa da aproximação permanente entre escola e

comunidade, inclusive mediante certames e concursos nacionais;

3.20 Assegurar o atendimento em tempo integral em todas as escolas do

campo do Ensino Médio em articulação com outros programas específicos;

3.21 Assegurar que na Educação do Campo seja oferecido o indispensável

apoio pedagógico aos alunos, incluindo condições infra-estruturais

adequadas, bem como materiais e livros didáticos, equipamentos,

laboratórios, biblioteca e áreas de lazer e desporto, em conformidade com a

realidade local e as diversidades dos povos do campo, contemplando a

diversidade do campo em todos os seus aspectos: sociais, culturais,

políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia.

Page 72: PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA … · PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FEIRA DE SANTANA SALA TEMÁTICA: FORMAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

72

3.22 Criar e implementar, a partir do ano de 2016, a avaliação do Ensino

Médio das escolas do campo, a ser realizada a cada dois anos, com base

nos indicadores da qualidade no Ensino Médio orientados pelo MEC, a fim de

aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de gestão, os

recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros indicadores

relevantes para as populações do campo

3.23 Formular e implementar, progressivamente, políticas de gestão das

unidades escolares do Ensino Médio que assegure foco no cumprimento das

metas propostas neste plano.

3.24 Disciplinar no âmbito dos sistemas de ensino, a participação dos

docentes e gestores escolares na organização do trabalho pedagógico e das

ações de gerenciamento, sobretudo nas responsabilidades adstritas às

atividades previstas nos arts. 12, 13 e 14, da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, na grade horária interna às escolas para o

desenvolvimento dessas ações, com destaque para adequação do

calendário escolar de acordo com a realidade local, a identidade cultural e a

territorialidade, cabendo ao Conselho Estadual de Educação a

responsabilidade de emissão das normas pertinentes ao assunto, de forma

conjunta com os Conselhos Municipais de Educação;

3.25 Garantir às escolas no seu tempo-didático a elaboração das atividades

político-pedagógicas (planejamento, construção de projetos políticos

pedagógicos, articulação escola-comunidade, entre outros)

3.26 Consolidar o financiamento público para as Escolas Famílias Agrícolas,

nos termos do disposto pela Lei Estadual nº. 11.352 de 23 de dezembro de

2008, garantida prerrogativa técnica da pedagogia da alternância para a

concepção e organização do currículo nestas escolas;

3.27 Estimular a participação e a consulta de profissionais da Educação do

Campo, alunos (as) e seus familiares na formulação dos projetos político-

pedagógicos, currículos escolares, planos de gestão escolar e regimentos

escolares, assegurando a participação dos pais na avaliação de docentes e

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73

gestores escolares;

3.28 Articular com as IES o desenvolvimento de políticas de formação inicial

e continuada de profissionais da educação para o atendimento da

especificidade das escolas do campo, considerando as condições concretas

da produção e reprodução social da vida no campo, bem como os seus

sujeitos;

3.29 Assegurar que a Secretaria Municipal de Educação desenvolva políticas

de formação dos profissionais de educação em suas especificidades:

professores de classes seriadas e multisseriadas do campo e da cidade nos

seus diferentes níveis e modalidades;

3.30 Assegurar através da Secretaria Estadual de Educação a elaboração de

instrumentos de Avaliação Interna para as escolas do campo com base nos

princípios da Educação do Campo conforme Decreto 7352/2010 no Art. 2º.

3.31 Formular e executar, em regime de colaboração entre a União, o Estado

e os municípios, até o ano de 2016, políticas públicas de formação inicial e

continuada para professores, coordenadores pedagógicos, gestores

escolares e demais profissionais de educação que trabalham em instituições

de Ensino Fundamental do campo com base nos princípios da Educação do

Campo.

3.32 Assegurar quando for necessário e indispensável o transporte de

qualidade de acordo com as normas do código nacional de trânsito,

respeitando o menor tempo possível no percurso residência-escola, e

preservando o princípio intracampo;

3.33 Assegurar as parcerias para o desenvolvimento de experiências de

escolarização básica e de educação profissional, sem prejuízo de outras

exigências que poderão ser acrescidas pelos respectivos sistemas de ensino,

garantindo a articulação entre a proposta pedagógica da instituição e as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a etapa da Educação Básica ou

Profissional com direcionamento das atividades curriculares e pedagógicos

para um projeto de desenvolvimento sustentável, devendo ainda ter uma

avaliação institucional da proposta e seus impactos sobre a qualidade da

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74

vida individual e coletiva a partir do controle social da qualidade da educação

escolar, mediante a efetiva participação da comunidade do campo,

movimentos sociais e sindicais.

3.34 Implantar, gradativamente e com parcerias, Projetos de Formação

Profissional e Tecnológica para o Trabalho no Campo, em todas as escolas

rurais do município, para atender adolescentes, jovens e adultos, levando em

conta as peculiaridades e potencialidades da atividade agrícola ou pecuária

da região, a partir do primeiro ano de vigência do Plano;

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75

SALA TEMÁTICA: ENSINO SUPERIOR

META 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50%

(cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da

população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a

qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por

cento) das novas matrículas, no segmento público.

Contribuir para universalização de oportunidades equitativas de acesso ao

Ensino Superior, considerando o perfil sócio-educacional dos egressos do

Ensino Médio de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos.

Promover a ampliação da oferta da Educação Superior, com a elevação da

taxa bruta de matrícula para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para

35% (trinta e cinco por cento), assegurando a qualidade da permanência e do

sucesso da população de 18 a 24 anos.

ESTRATÉGIAS:

12.1 Apoiar a constituição e execução de políticas afirmativas de fomento a

participação na Educação Superior de grupos socialmente desfavorecidos;

12.2 Estimular, o regime de colaboração entre as IES públicas e privadas e

poder público municipal, a criação de mecanismos para garantir o acesso de

grupos socialmente excluídos a Educação Superior;

12.3 Fomentar a constituição de programas e ações de incentivo a participação

de estudantes em cursos de graduação e pós-graduação, tendo em vista a

expansão qualificada da formação em nível superior no município;

12.4 Fomentar a constituição, em regime de colaboração entre Instituições

públicas e privadas, de programas e ações de incentivo a participação de

estudantes egressos do Ensino Médio em cursos de graduação através da

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76

criação e fortalecimento de cursos pré-vestibulares, considerando o perfil sócio-

educacional dos egressos do Ensino Médio de 18 (dezoito) a 24 (vinte e

quatro) anos;

12.5 Estimular, regime de colaboração com as IES públicas e privadas,

mecanismos de garantiasao acesso de grupos socialmente excluídos a

Educação Superior e que sejam ações para além de cursos pré-vestibulares;

12.6 Estimular convênios entre a administração pública e IES para constituição

de ações afirmativas que propiciem a mobilidade de estudantes em situação de

baixa renda a fim de reduzir as barreiras geográficas e econômicas que

impedem o acesso cotidiano à Educação Superior;

12.7 Incentivar a constituição e/ou ampliação de programas institucionais de

assistência estudantil que visem a permanência dos graduandos na Educação

Superior em pelo menos 50% até o final do primeiro quinquênio e em mais 50%

ao final do segundo quinquênio a contar a partir da publicação deste Plano;

12.8 Estimular a ampliação das políticas de inclusão e de assistência estudantil

dirigidas aos discentes de Instituições públicas de Educação Superior baianas;

12.9 Promover, em regime de colaboração entre Administração Pública e IES

convênios que fomentem a oferta de Educação Superior pública e gratuita,

através do Programa Nacional de Formação de Professores (PARFOR) ou

através de Programa/ Política Pública vigente na época para a oferta de vagas

de primeira e segunda graduação para a formação de professores e

professoras da Educação Básica;

12.10 Estimular, em regime de colaboração entre as IES publicas e poder

público municipal, a ampliação da oferta de vagas, por meio de apoio a

expansão e interiorização da rede Federal e Estadual de Educação Superior,

de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e do Sistema Universidade

Aberta do Brasil, considerando a densidade populacional na idade de

referência;

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77

12.11 Propor as IES assegurar condições de acessibilidade física intra-campus

para estudantes e público externo portadores de necessidades especiais,

conforme legislação em vigor, tendo como prazo de adequação total, até o final

dos primeiros dois anos a partir da publicação deste Plano;

12.12 Garantir o direito da concessão de meia passagem no sistema de

transporte urbano municipal para todos os estudantes de curso pré-vestibular e

Ensino Superior, presencial ou à distância;

12.13 Contribuir, em regime de colaboração com as IES e pode público

municipal, para a qualificaçãoda Educação Básica no sistema de ensino

municipal;

12.14 Apoiar as políticas de inclusão e de assistência estudantil dirigidas aos

(às) estudantes de instituições públicas, bolsistas de instituições privadas de

educação superior e beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil -

FIES, de que trata a Lei no 10.260, de 12 de julho de 2001, na educação

superior, de modo a reduzir as desigualdades étnico-raciais e ampliar as taxas

de acesso e permanência na educação superior de estudantes egressos da

escola pública, afrodescendentes e indígenas e de estudantes com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

de forma a apoiar seu sucesso acadêmico;

12.15 Incentivar a constituição e/ou ampliação da oferta de vagas/bolsas de

Iniciação a Docência na modalidade institucional, para além das fomentadas

pelo Programa de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID/ CAPES);

12.16Estimular a participação proporcional de grupos historicamente

desfavorecidos na Educação Superior, inclusive mediante a adoção de políticas

afirmativas, conforme legislação específica;

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78

12.17 Contribuir na melhoria da qualidade do ensino ofertado pelo Município, em

especial ao ensino fundamental e médio público, como forma de alavancar o número

de matriculas no ensino superior.

META 13: Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção

de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto

do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento),

sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.

ESTRATÉGIAS:

13.1 Estimular dentre as IES públicas e privadas, o fortalecimento dos seus

Programas de Pós-graduação stricto sensu e as suas respectivas ampliações

de vagas para a formação de Mestres e Doutores referente aos públicos

internos e externos;

13.2 Apoiar a criação e/ou ampliação da oferta de bolsas de estudos para os

professores e professoras cursistas de programas de pós-graduações em

níveis de Mestrados e Doutorados reconhecidos pelos órgãos federais

reguladores competentes;

13.3 Estimular junto as IES públicas a liberação dos professores e professoras

que tenham finalizado o seu período de estágio probatório, para cursar seus

cursos de mestrado e doutorado em programas de pós-graduações

reconhecidos pelos órgãos reguladores federais competentes.

13.4 Estimular junto as IES privadas, o aumento de professores com tempo

integral de trabalho em consonância direta com a diminuição de professores

horistas, para fins de desenvolvimento de pesquisas e extensão

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79

universitáriacom os estudantes;

13.5 Estimular junto as IES privadas a elevação da qualificação do corpo

docente para o acesso aos títulos de mestrado e doutorado através da criação

de mecanismos de incentivos ao plano de carreira.

META 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação

stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil)

mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores.

ESTRATÉGIAS:

14.1 Estimular em regime de colaboração entre as IES ações de incentivo à

mobilidade estudantil e docente em cursos de graduação e pós-graduação, em

âmbito nacional e internacional, tendo em vista o enriquecimento da formação

de nível superior, considerando as necessidades econômicas, sociais e

culturais do município;

14.2 Estimular a firma de convênio entre as IES públicas e Prefeitura Municipal

a fim de fortalecer a oferta de formação continuada em nível de Pós-graduação

stricto sensupara qualificar o serviço público e contribuir para a abertura de

novos cursos de pós-graduação;

14.3 Estimular em regime de colaboração entre as IES públicas e poder público

municipal, a criação de cursos específicos de formação continuada em nível de

pós-graduação stricto sensurelativos aos profissionais de nível superior da

Administração Pública em suas diversas Secretarias;

14.4 Estimular em regime de colaboração entre as IES públicas e poder público

municipal, a criação de cursos específicos de formação continuada em nível de

pós-graduação stricto sensu relativos aos profissionais de nível superior da

Saúde Pública;

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80

14.5 Estimular em regime de colaboração entre as IES públicas e poder público

municipal, a criação de cursos específicos de formação em nível de pós-

graduação stricto sensu nas diversas áreas do conhecimento e modalidades de

ensino, considerando as lacunas apresentadas em pesquisas pautadas na

realidade municipal para os profissionais graduados da Educação Básica;

14.6 Incentivar junto as IES, o surgimento de novos grupos de pesquisas

reconhecidos pela CAPES e CNPq;

14.7 Contribuir em regime de colaboração com as IES para a solidificação dos

atuais grupos de pesquisa para que promovam a oferta de novos cursos de

pós-graduação stricto sensu, que atendam as demandas do município;

14.8 Propor pesquisas as IES públicas sobre as demandas e necessidades do

Poder Público Municipal em suas diversas áreas a fim de melhorar a qualidade

de vida da população municipal em seus aspectos sociais e econômicos;

14.9 Incentivar as IES apoiar os Grupos de Pesquisas para a captação e

execução de recursos via agências de fomento de pesquisas nas escalas

municipal, estadual, federal e Internacional;

14.10 Estimular junto as IES privadas, o desenvolvimento de pesquisas

demandadas as necessidades do setor privado: indústria, comércio e serviços,

a fim de contribuir na qualidade de vida da população e na prestação de

serviço e fortalecimento da economia municipal;

14.11 Apoiar a criação e/ou ampliação das universidades corporativas públicas

e privadas do setor de indústria, comércio e serviço.

META 15: Contribuir para a qualidade da Educação Superior

ESTRATÉGIAS:

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15.1 Apoiar o processo de (auto)avaliação das universidades e de seus

programas e cursos, sobretudo fomentando a participação no Sistema Nacional

de Avaliação da Educação Superior – SINAES, de que trata a Lei no 10.861, de

14 de abril de 2004, bem como a participação dos estudantes no Exame

Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE, de modo a aumentar o

quantitativo de estudantes e de áreas avaliadas no que diz respeito à

aprendizagem resultante da graduação;

15.2 Estimular a criação e instalação de comissões permanentes de avaliação

interna dos cursos de graduação presenciais ou a distância junto as IES

públicas e privadas;

15.3 Propor junto as IES públicas e privadas eventos anuais ou bianuais que

tratem dos resultados de avaliação internas aos cursos de graduação

presenciais ou a distância;

15.4 Promover a formação de consórcios com instituições públicas e privadas

de educação superior, fomentando maior visibilidade territorial e qualidade às

atividades de ensino, pesquisa e extensão no município;

15.5 Apoiar programas que promovam a ampliação e a qualidade de acervo de

referências bibliográficas e de laboratórios para os cursos de graduação e pós-

graduação, assegurada a acessibilidade às pessoas com deficiência;

15.6 Apoiar o investimento em pesquisas com foco no desenvolvimento

educacional e estímulo às práticas pedagógicas inovadoras na Educação

Básica do município;

15.7 Apoiar programas de iniciação à docência a estudantes matriculados em

cursos de licenciatura, a fim de aprimorar a formação de profissionais para

atuar no magistério da educação básica;

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15.8 Valorizar e fomentar as práticas de ensino e os estágios dos cursos de

formação de nível superior, visando ao trabalho sistemático de articulação

entre a formação acadêmica e as demandas da educação básica;

15.9 Participar de estudos e pesquisas, em parcerias com as IES públicas e

privadas, que promovam a articulação entre a formação e o currículo no

Ensino Superior com a Educação Básica e o mundo do trabalho, considerando

as necessidades econômicas, sociais e culturais do território Portal do Sertão;

15.10Promover, anualmente em regime de colaboração entre IES e escola

básica, a partir da vigência deste Plano, a realização da Feira Municipal de

Ciência, Educação e Tecnologia, com o intuito de fomentar a comunicação, a

produção e a socialização dos conhecimentos desenvolvidos entre estas

instituições;

15.11 Estimular a criação e o fortalecimento dos Núcleos Estruturantes dos

cursos de graduação presenciais ou a distância das IES públicas e privadas a

fim de que sejam pensadas paulatinamente ações de melhorias que elevem a

qualidade dos cursos nos âmbitos do ensino, pesquisa, extensão e em eventos

acadêmicos;