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Plano Municipal de Saúde 2018-2021
1
Prefeitura Municipal de Três Lagoas
Secretaria Municipal de Saúde
Conselho Municipal de Saúde
PLANO
MUNICIPAL DE
SAÚDE
2018-2021
Três Lagoas
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
2
PREFEITO
Ângelo Chaves Guerreiro
VICE-PREFEITO
Paulo Jorge Salomão
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Maria Angelina da Silva Zuque
DIRETORIA DE SAÚDE COLETIVA
Fabiana da Silva Cardoso
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA E SANEAMENTO
Francisco Joaquim da Silva
DIRETORIA ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
Elaine Cristina Ferrari Fúrio
DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAL
Rosalba Maria do Nascimento
DIRETORIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE
Afrânio Alencar Azambuja
ASSESSORA TÉCNICA
Carolina Ramalho Masuko
ASSESSORA TÉCNICA
Ândrea da Silva Nakamura
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
3
PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE
Vilma Portella
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE
MESA DIRETORA:
PRESIDENTE: Vilma Portella
VICE-PRESIDENTE: Walter Bogamil Junior
1ª SECRETÁRIA: Juliana Schiaretti Orsi
2º SECRETÁRIO: Neuza Aparecida de Figueiredo
Segmento Governo
TITULAR: Maria Angelina da Silva Zuque
SUPLENTE: Carolina Ramalho Masuko
TITULAR: Elaine Cristina Ferrari Furio
SUPLENTE: Ândrea da Silva Nakamura
Segmento Prestador do SUS
TITULAR: Juliana Schiaretti Orsi
SUPLENTE: Marco Antônio Calderon de Moura
Segmento Trabalhador do SUS
TITULAR: Aparecida da Silva Salviano
SUPLENTE: Ana Paula Yamashiro
TITULAR: Jaqueline Goulart de Oliveira Constanci
SUPLENTE: Maria José Batista da Silva
TITULAR: Walter Bogamil Junior
SUPLENTE: Elizabete Cristina Delboni Roberto
Segmento Usuário do SUS
TITULAR: Wagner José Christovam
SUPLENTE: Divina Aparecida Garcia da Silva
TITULAR: Edivaldo Cavalcante Bacurau
SUPLENTE: Dinalva dos Santos
TITULAR: Neuza Aparecida de Figueiredo
SUPLENTE: Luana Joyce Calixto Alves Sobrinho Luiz
TITULAR: Maria Aparecida Dias da Silva
SUPLENTE: Edina Pedrosa Machias
TIRULAR: Vilma Portella
SUPLENTE: Rosangela de Oliveira e Silva Freitas
TITULAR: Gildefonso José de Lima
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
4
ELABORAÇÃO:
Acácia Gimenez Barreto, Alcides Ferreira, Andrea da Silva Nakamura,
Angélica Botura Manteiga, Aparecida da Silva, Carolina Ramalho Masuko,
Christovam Bazan, Elaine Fúrio, Elizabete Delbone, Francisco Joaquim da
Silva, Gisele G. B. Meneguzzo, Gisleine Tabox Saiar, Hugo Faria, Izabela B.
Souza, Jaqueline Constanci, Juliana Schiarette, Maria Angelina da Silva
Zuque, Maria Aparecida de Oliveira, Maria Dias da Silva, Maria José Batista
da Silva, Mariana Regiani Umbelino, Neuza Figueiredo, Regiani Bononi,
Rosalba Nascimento, Vilma Portella, Wagner José Christovam.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
5
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...................................................... 7
1. INTRODUÇÃ0....................................................... 9
2. ANÁLISE SITUACIONAL......................................... 14
2.1 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO....................... 14
2.2 SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA................................. 15
2.3 SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA E DE INFRA-
ESTRUTURA.......................................................
16
2.4 SITUAÇÃO AMBIENTAL..................................... 19
2.5 SITUAÇÃO COMPORTAMENTAL............................ 21
3. SITUAÇÃO DE SAÚDE............................................ 23
3.1 REDE FÍSICA DE ATENDIMENTO EM SAÚDE............. 35
3.2 REDE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA.............................. 41
3.3 VIGILÂNCIA EM SAÚDE..................................... 53
3.3.1 Vigilância Epidemiológica............................................................... 54
3.2.2 Vigilância Ambiental...................................................................... 73
3.2.3 Vigilância em Saúde do Trabalhador.......................................... 74
3.2.4 Vigilância Sanitária........................................................................ 76
3.3 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA............................. 77
3.4 ESTRUTURA DO SISTEMA DE SAÚDE HOSPITALAR.... 83
3.4.1 Leitos Hospitalar............................................................................ 83
3.4.2 Média Complexidade hospitalar.................................................. 85
3.5 REDES TEMÁTICAS: DIAGNÓSTICO SITUACIONAL..... 87
3.6 CENTRAL DE REGULAÇÃO.................................... 90
3.7 ATENÇÃO A MEDIA COMPLEXIDADE....................... 94
3.8 REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA........................ 99
4. FINANCIAMENTO................................................. 102
5. AÇÕES DO PPA................................................... 108
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
6
5.1 DIRETRIZES.................................................. 108
6. INDICADORES DE SAÚDE PACTUADOS........................ 115
7. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO.............................. 117
ANEXO................................................................. 118
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
7
APRESENTAÇÃO
A secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas apresenta o Plano
Municipal de Saúde (PMS) para o período de 2018 a 2021, tendo como base
as orientações da Portaria nº 2135, de 25 de setembro de 2013 e do
Decreto 7508/2011 que estabelecem o sistema de planejamento do Sistema
Único de Saúde (SUS).
O PMS 2018-2021 apresenta os direcionamentos da política municipal
de saúde com enfoque em áreas que exigem ação imediata do poder público
e da sociedade. Ele é o instrumento que norteia as medidas e iniciativas para
o cumprimento dos preceitos do SUS, coerentes e devidamente
expressadas nas Programações Anuais de Saúde (PAS) tendo seus
resultados avaliados nos Relatórios Anuais de Gestão (RAG) com a
participação e controle da comunidade a partir do Conselho Municipal de
Saúde (CMS) e da realização das Conferências Municipais de Saúde.
Pretendemos, com essa ferramenta, avançar na organização da rede de
serviços e entregar mais saúde para os cidadãos de Três Lagoas.
Esse PMS apresenta breve análise situacional do município
proporcionando informações gerais das condições em que vive a população e
também estão apresentados os principais indicadores de morbimortalidade.
Os serviços assistenciais de saúde estão apresentados pela forma como são
organizados partindo da atenção básica até os serviços mais complexos
ofertados à população dentro do SUS. Para análise foram priorizados dados
destacados dentre os indicadores de saúde da população que proporcionou o
planejamento de programas e ações nas áreas da gestão da saúde, promoção
e assistência à saúde e investimentos em infraestrutura bem como as
diretrizes da Política Estadual e Federal. Estão contempladas as ações de
vigilância em Saúde, informações sobre o Financiamento da Saúde no
município, e Assistência Farmacêutica.
O PMS de Três Lagoas é o resultado de um amplo processo de diálogo
e o conteúdo deste documento expressa a identificação das necessidades
de saúde da população três-lagoense, apresenta as diretrizes, os objetivos e
as metas para a gestão da saúde no período de 2018 a 2021. Para a
elaboração do PMS foram considerados o Plano Municipal de Saúde 2014-
2017, os compromissos do Plano de Governo, o Pacto pela Saúde e outros
instrumentos de pactuação do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de
Saúde. Também foram resgatados o debate e as diretrizes aprovadas pela
Conferência Municipal de Saúde, Plano de Ação Três Lagoas Sustentável
(2016), as audiências públicas para construção do PPA e LDO.
Trata-se, portanto, de um plano de construção coletiva pela equipe
técnica do Planejamento em Saúde com participação dos técnicos das
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
8
Diretorias, Departamentos, Seções e Assessorias da SMS e conselheiros
municipais de saúde.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
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1. INTRODUÇÂO
A estrutura administrativa responsável pela gestão da assistência à
saúde é a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), sendo de sua competência:
A garantia à população de Três Lagoas do acesso universal e
igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e
recuperação da saúde;
O planejamento, organização e monitoramento das ações e
serviços de saúde em articulação com o Conselho Municipal de
Saúde;
A programação e organização da rede regionalizada e
hierarquizada do SUS em articulação com o Conselho Municipal de
Saúde;
A execução de políticas de saúde que visem à redução de riscos de
doenças e outros agravos, tendo como base os indicadores
socioeconômicos e culturais da população;
O abastecimento dos insumos e equipamentos necessários ao
funcionamento da rede de saúde;
O gerenciamento das Unidades de Saúde do Município;
A avaliação e controle da execução de convênios, contratos ou
consórcios celebrados pelo Município, em articulação com o
Conselho Municipal de Saúde;
A autorização de instalação de serviços privados de saúde e
fiscalização de seu funcionamento;
Outras atividades de sua competência ou designação superior.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é constituída das seguintes
unidades organizacionais: Diretoria de Saúde Coletiva, Diretoria de
Assistência à Saúde, Diretoria de Relações Institucionais, Diretoria
Administrativa e Financeira e Diretoria de Vigilância e Saneamento.
Compete ao Departamento de Saúde Coletiva: a supervisão, controle e
avaliação das atividades de Saúde Coletiva desenvolvida no Município, de
acordo com as normas técnicas. O controle do fluxo de informações dos
serviços de saúde, condensando e analisando seu conteúdo. A promoção de
programas de capacitação e atualização dos profissionais de saúde. A
realização de atividades educacionais envolvendo a comunidade, equipes e
órgãos relacionados com a saúde pública e o meio ambiente, de maneira a
estimular o desenvolvimento da consciência sanitária e a criação de recursos
de promoção à saúde, prevenção e controle de doenças e agravos. O
desenvolvimento e coordenação dos programas de Saúde. O controle e
distribuição de insumos específicos de cada programa. A programação de
treinamento de servidores lotados na Secretaria Municipal de Saúde por
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
10
meio da educação permanente. O planejamento e controle do funcionamento
das unidades de saúde e outras atividades de sua competência ou
designação superior. Estão subordinados a este departamento: Atenção
Básica (Estratégia de Saúde da Família-ESF e Unidades Básicas com
Agentes Comunitários-EAb), e a Atenção Odontológica. No quadro 1 consta
as unidades de saúde com seus respectivos horários de atendimento.
Quadro 1: Unidades de saúde da Atenção Básica (ESF, EACS), endereço e
horário de atendimento. Unidade Nome/Endereço Horário de
atendimento
EACS
Endereço
Fone
Eurídice Chagas Cruz (Santa Luzia)
Rua Bernardino Mendes nº 258, Santa Luzia
(67) 3929 1795 (67) 992784805
06:00 às 17:00 h
EACS
Endereço
Fone
Joel Neves Silva (São Carlos)
Rua Pelopedes Gouveia, S/N, São Carlos
EACS
Endereço
Fone
Miguel Nunes (Vila Nova)
Rua David Alexandria, 1426, Vila Nova
(67) 3929 9889 (67) 99259-1967
EACS
Endereço
Fone
Vila Alegre
Rua Bernardino Rodrigues Montalvão, 2753
(67) 3929 1853 ( 67) 992428174
ESF
Endereço
Fone
Gabriel M. Fernandes (Interlagos)
Rua Euridice Chagas Cruz, 521, Interlagos
(67) 3929 1810 ( 67) 99224-5716
06:00 às 17:00 h
ESF
Endereço
Fone
Adriana Cristina de Queiroz Gorga (Vila Piloto)
Rua Trinta e Quatro, 250 Vila Piloto 5
67) 3929 1093 (67) 992580765
ESF
Endereço
Fone
Jardim Maristela
Rua Manoel Faria Duque, S/N, Jardim Maristela
(67) 3929 1486 (67) 992902720
ESF
Endereço
Fone
Jupiá
Rua Sigma, 270, Jupiá
(67) 3929 1804
ESF
Endereço
Fone
Maria Luisa Gaspar (Paranapungá)
Rua Jose Lopes Sejópolis, 982, Paranapungá
(67)3929 1245 (67) 992582258
ESF
Endereço
Fone
Santo André
Rua Augusto Correa da Costa, 284 - Lapa
(67) 3929 9890
ESF
Endereço
Vila Haro
Av. Rafael de Haro, 2385, Vila Haro
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
11
Fone (67) 3929 1826 (67) 992905566
06:00 às 17:00 h
ESF
Endereço
Fone
Santa Rita
Rua Alexandre Abraâo, 2334, Nossa Senhora
Das Graças, Três Lagoas - MS
(67) 3929 9897 (67)
ESF
Endereço
Fone
Altair Cabral Tranim (Arapuá)
Rua Afonso Tranim, S/N, Arapuá
(67) 3557 1042
A incumbência do Departamento de Assistência: coordenar a
elaboração e a execução da Política Municipal de Saúde, no que concerne à
sua área de atuação. Estabelecer normas e protocolos para as atividades
nas Unidades de Saúde, no que concerne à promoção, prevenção e
recuperação da saúde. Coordenar e supervisionar as atividades de
assistência farmacêutica, assegurando o abastecimento da rede de serviços.
Acompanhar, orientar e supervisionar as atividades da Rede Municipal de
Saúde, assegurando o cumprimento dos princípios e normas do SUS e da
Prefeitura Municipal de Três Lagoas. Orientar e supervisionar a execução
das atividades do Laboratório de Suporte à Assistência à Saúde. A
programação de treinamento de servidores lotados na Secretaria Municipal
de Saúde é por meio da educação permanente. Estão subordinados a este
departamento: Saúde Mental (Centros de Atenção Psicossocial CAPS II e
CAPS AD), Saúde Prisional, Clinicas Especializada, Assistência
farmacêutica, Laboratório Municipal, Rede de urgência e Emergência (RUE)
que inclui a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Nos quadros 2 e 3 constam as
unidades de saúde com seus respectivos horários de atendimento.
Quadro 2: Clinicas especializadas, endereço e horário de atendimento
Unidade Endereço Horário de
Atendimento
Clínica da Mulher Av. Capitão Olinto Mancini,
2034, Colinos.
6:00 às 17horas
Clínica da Criança Rua Egydio Thomé, S/N, JK.
Clínica de Ortopedia Rua Almirante Barroso, 2536,
Jardim Primaveril
CDC
Clínica de Diagnóstico e
Cirurgia
Av. Eloy Chaves, 847, Centro.
Clínica do Idoso Rua Sebastião José de Souza,
730, Nossa Senhora
Aparecida.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
12
CEM
Centro de Especialidades
Médicas
Av. Clodoaldo Garcia, 280,
Santos Dumont
6:00 às 17horas CAPS II
Centro de Atenção Psicossocial
Zuleide Perez Tabox, 950
CAPS AD
Centro de Atenção Psicossocial
– Álcool e Outras Drogas
Eloy Chaves, 820
Quadro 3: Unidades de atendimento a urgência e emergência
Quanto ao Departamento Administrativo e Financeiro, subordinado à
Diretoria de Saúde, compete: O gerenciamento, coordenação e controle dos
serviços do almoxarifado, e unidades de saúde, a fim de exercer controle
de compras, recebimentos, consumo e estoque, materiais de consumo,
ferramentas, móveis e utensílios, inclusive pessoal, existentes em cada
unidade. A participação no preparo e desenvolvimento das licitações no
âmbito da Secretaria de Saúde. A articulação dos dados, com a Secretaria
Municipal de Administração, para cadastramento e controle dos bens
patrimoniais, no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde. A programação
de treinamento de servidores lotados na Secretaria Municipal de Saúde por
meio da educação permanente. Coordenar a execução financeira do Fundo
Municipal da Saúde. Fornecer subsídios para elaboração da Lei
Orçamentária Anual – LOA e da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO de
Três Lagoas. Controlar e supervisionar a utilização dos recursos financeiros
destinados às despesas da Secretaria, e outras atividades de sua
competência ou designação superior.
Ao Departamento de Relações Institucionais da Saúde, compete:
Coordenar a formulação da Política Municipal de Controle Avaliação,
Regulação e Auditoria à luz de critérios e indicadores técnicos para o
estabelecimento de prioridades em face ao diagnóstico institucional.
Elaborar, em sua área de competência, novas técnicas complementares a da
esfera federal e estadual, submetendo-as ao Secretário Municipal de
Saúde. Promover o intercâmbio técnico com órgãos do Sistema Nacional de
Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria e outros órgãos integrantes dos
Unidade de Saúde Endereço Fone Horário
UPA - Unidade de
Pronto Atendimento
Rua Irmãos Spinelli,1855,
Parque São Carlos
3929- 1254 24 h
SAMU – Serviço de
Atendimento Móvel
de Urgência
Manoel Pedro de Campos nº
98
3929-1270 24 h
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
13
sistemas de controle interno e externo da administração pública.
Desenvolver e propor estratégias para o planejamento e execução da
programação do Departamento. Supervisionar a regularidade dos
pagamentos aos prestadores de serviços. Supervisionar e garantir a
execução programática e orçamentária do setor. A programação de
treinamento de servidores lotados na Secretaria Municipal de Saúde por
meio da educação permanente. Desenvolver outras atividades de relações
institucionais da saúde e outras atividades de sua competência ou
designação superior. Estão subordinados a este departamento: Auditoria
controle e avaliação, ouvidoria e central de regulação.
Ao Departamento de Vigilância e Saneamento, compete: O
reconhecimento das doenças e agravos de ocorrências no Município
propondo ações que visem o seu controle. O controle e erradicação das
doenças transmissíveis através de ações que interrompam sua transmissão.
A proposição e coordenação de ações de saúde em caso de calamidade
pública. A identificação e fiscalização de mananciais e sistema de
abastecimento d’água, coletando amostras para análise. A análise de
projetos de arquitetura, instalações especiais e projetos complementares
de hospitais, unidades, postos e centro de saúde, laboratórios e outros
relacionados com a área de saúde. A execução de medidas de controle de
vetores, identificando índices de infestação, eliminando focos de criadouros
em terrenos, residências, comércio, indústria e outros pontos. A
identificação de situações de risco, provocadas por roedores ou vetores,
propondo sugestões e soluções. A promoção de campanhas de vacinação
antirrábicas e de febre amarela, sintonizada com o perfil epidemiológico. A
orientação, fiscalização e avaliação a coleta, remoção, transporte e destino
final do lixo domiciliar e público, assim como do lixo especial (hospitalar,
farmacêutico, industrial, químico e entulhos). A realização de fiscalizações e
inspeções técnicas, para fins de liberação de alvarás (habite-se e licença
para funcionamento). A programação de treinamento de servidores lotados
na Secretaria Municipal de Saúde por meio da educação permanente. Outras
atividades de sua competência ou designação superior.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
14
2. ANÁLISE SITUACIONAL
2.1 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Três Lagoas é um município do estado do Mato Grosso do Sul, da
região Centro Oeste do Brasil, atualmente ocupando a 3ª colocação no
ranking de cidade mais populosa e importante do estado.
É localizado no extremo leste de MS, e faz divisa com o estado de
SP, e algumas cidades do próprio estado como Brasilândia, Agua Clara,
Selviria, e possui dois distritos, Arapuá e Garcias.
Figura 1: Localização de Três Lagoas em Mato Grosso do Sul.
Brasil
Segundo a classificação de Köppen, ocorrem dois tipos climáticos: o
de maior abrangência, AW, clima tropical úmido com estação chuvosa no
verão e seca no inverno, e a Ca, clima mesotérmico úmido sem estiagem. A
precipitação pluviométrica anual varia entre 1500 a 1750 mm anuais, com
chuvas mais intensas de novembro a fevereiro, estendendo-se o período
seco por cerca de quatro a cinco meses.
Constituído de um vasto planalto, com leves ondulações, sendo mais
acentuada na região oeste, parte do distrito de Garcias, onde se destaca
como acidente geográfico o Morro da Serrinha.
Três Lagoas em sua divisão geográfica possui mais de cinquenta
bairros: Alto da Boa Vista; Bela Vista; Centro; Cinturão Verde; Colinos;
Interlagos; Ipacaray; Jardim Alvorada; Jardim Atenas; Jardim Brasília;
Jardim Caçula; Jardim Capilé; Jardim das Acácias; Jardim das Paineiras;
Mato Grosso do Sul
Três Lagoas
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
15
Jardim Dourados; Jardim Flamboyant; Jardim Glória; Jardim Guaporé;
Jardim Maristela; Jardim Mirassol; Jardim Morumbi; Jardim Novo
Aeroporto; Jardim Nova Americana; Jardim Nova Ipanema; Jardim Oiti;
Jardim Planalto; Jardim Primavera; Jardim Rodrigues; Jardim Santa Júlia;
Jardim Santa Aurélia; Jardim Vendrell; JK; Jupiá; Lapa; Nossa Senhora
Aparecida; Nossa Senhora das Graças; Osmar Dutra; Paranapungá; Santa
Luzia; Santa Rita; Santa Teresinha; Santo André; Santos Dumont; Santos
Dumont 2; São Carlos; São João; São Jorge; Cherogami; Vila Alegre; Vila
Cardoso; Vila Carioca; Vila Guanabara; Vila Haro; Vilas Maria 1 e 2; Vila
Nova; Vilas Piloto 1,2,3,4 e 5; Vila Popular; Vila Santana; Vila Verde; Vila
Viana.
2.2 SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA
Atualmente estima-se que há no município uma população de
aproximadamente 117.400 pessoas, de acordo com o IBGE, o que significa
um aumento de mais de 15 mil pessoas se comparado ao censo de 2010
(101.000 habitantes), e de quase 6000 pessoas, se comparado à população
do início de 2014, a densidade demográfica é de cerca de 9,97 hab/km²,
onde 95,36% correspondem a população urbana e 4.63 % a população rural,
demonstrando que a migração urbana prevalece sobre a rural. Segundo a
raça, continua prevalecendo a branca, correspondendo a 49,00% seguida
pela população parda com 43.57%.
Ao distribuirmos a população no gráfico 1, observa-se um crescimento
considerável nos últimos quatro anos do município até o presente momento.
Gráfico 1: Crescimento populacional de Três Lagoas. 2014-2017
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
16
Fonte: IBGE 2017
Observa-se na figura 2, a distribuição da população segundo o sexo e
faixa etária, de acordo com os dados do IBGE.
Figura 2: Pirâmide etária segundo o sexo. Três Lagoas. 2010
Fonte: IBGE 2010
A pirâmide populacional de Três Lagoas apresenta alterações
significativas na sua forma, observa-se o estreitamento da base,
correspondentes às faixas etárias e nota-se que a maioria da população está
compreendida entre 20 a 44 anos, atribuída ao processo de transição
demográfica e ao aumento da expectativa de vida, além do fluxo migratório
da população economicamente ativa, o que se pode atribuir ao crescimento
no setor produtivo do município, consequências do avanço industrial.
2.3 SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA E DE INFRAESTRUTURA
Conforme o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, estudo
divulgado pelo Pnud, 2010, seus novos critérios de aferição do índice (que
varia entre 0 e 1, quanto mais próximo de 1 melhor o desenvolvimento
humano) entre os 5.565 municípios brasileiros, apenas 0,7% possuem índices
altos de desenvolvimento humano. Três Lagoas atingiu o IDH de 0,744, o
resultado equivale a um aumento de 17% em comparação ao ano de 2000,
quando o município registrou um IDH de 0,63, ficando em quinta posição.
Dez anos depois, com o desenvolvimento industrial, o município passou para a
quarta posição com um dos maiores índices de IDH do estado.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
17
No índice de longevidade, Três Lagoas cai para 11° posição com IDH
de 0,849 e a expectativa de vida é de 75,80 apontando um aumento de cinco
anos na expectativa de vida do três-lagoense.
A Cidade possui quase três mil empresas instaladas e 54 indústrias
de grande e médio porte. Três Lagoas também é conhecida industrialmente
pela sua potencialidade logística, possuindo três modais (hidrovia, ferrovia e
rodovia) e corresponde, atualmente, por 50% do volume de exportação
industrial do estado de Mato Grosso do Sul, sendo os principais itens a
celulose e o farelo de soja. A importação também segue crescente, devido à
demanda necessária para a produção das indústrias instaladas no Município,
tendo como principais produtos de consumo industrial os materiais têxteis,
cereais e siderurgia.
O município é o polo industrial do estado de Mato Grosso do Sul,
apesar de não ser a maior em volume econômico, com o segundo maior PIB
Industrial do Estado. Nos últimos anos a capital da celulose vem sendo a
campeã em geração de empregos, devido à implantação de grandes
indústrias, porém estudos mostram que o salário do trabalhador ainda é
baixo. O gráfico 2, demonstra o salário médio mensal da população em 2015,
de três salários mínimos e a proporção de pessoas ocupadas em relação à
população total era de 31.4%, e 30% da população ganhavam até ½ salário
mínimo.
A maioria das vagas de emprego são geradas pelas grandes fábricas
que estão instaladas no nosso município, como as gigantes Eldorado e Fibria,
além da International Paper e demais instaladas no nosso polo industrial.
Gráfico 2: Salário médio mensal dos trabalhadores. Três Lagoas
Fonte: IBGE 2015
Existem quatro assentamentos legalizados ocupados por 175 famílias,
sendo que no Pontal do Faia encontra-se 45 famílias, no Paulistinha 36
famílias, no Palmeiras 25 famílias e no 20 de março 69 famílias, em pleno
desenvolvimento industrial este número de assentamento é considerado
bom, onde boa parte das terras são ocupadas por gado e agricultura e não
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
18
por plantação de eucalipto. Observa-se que a ocupação verificada em Três
Lagoas se assemelha a realidade nacional e estadual.
Quanto ao tipo de moradia predomina as de alvenaria, inclusive o
departamento de habitação da prefeitura vem desenvolvendo em prol dos
cidadãos três-lagoenses, a entrega de casas populares, todas de alvenaria
em parceria com o governo estadual e federal contribuindo com a melhoria
de vida da população mais vulnerável.
O município dispõe de 17 escolas municipais, 11 estaduais, 12
particulares (nível médio e técnico) e 14 CEI´s (Centro de educação
infantil), uma universidade federal, uma universidade privada além de outras
faculdades com cursos a distância de graduação e pós-graduação.
O IDH referente à escolaridade de Três Lagoas avançou na última
década, em 2000 apresentou um IDH de 0,477 e em 2010 foi de 0,645 o
que fez com que a cidade se mantivesse na quarta posição no ranking
estadual, quando analisado por idade observamos uma mudança de posição,
as pesquisas apontam que somente 52,02% dos jovens com idade entre 15 e
17 anos tem ensino fundamental, rendendo ao município a 37° posição no
ranking, já os jovens entre 18 e 20 anos com o ensino médio completo a
cidade volta para 20° posição, apresentando 38,94% formados.
Quanta a taxa de escolarização de acordo com o gráfico 3 e 4, entre
as crianças de 6 a 14 anos é de 97,5 % e o IDEB da educação infantil é de
5,3 e do ensino médio é de 3,9. Os parâmetros nacionais são de 5,5 para a
educação infantil e 3,7 para o ensino médio, e estaduais de 5,5 para
educação infantil e 3,8 para o ensino médio, dados de 2015 de acordo com o
Ministério de Educação e Cultura (MEC). A Meta estipulada para o país é de
5 pontos.
Gráfico 3: Taxa de escolarização de crianças de 6 a 14 anos.
Três Lagoas. 2015
Fonte: IBGE 2015
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
19
Gráfico 4: IDEB da educação infantil e do ensino médio.
Três Lagoas. 2015
Fonte: ideb.inep.gov.br
2.4 SITUAÇÃO AMBIENTAL
Os investimentos em abastecimento de água e esgoto sanitário em
Três Lagoas é de responsabilidade da Empresa de Saneamento Básico de
Mato Grosso do Sul (Sanesul). No período de 1999 a 2006 foram investidos
R$ 4.218.638,86. Já os investimentos da Administração Municipal (2007 a
2014) somaram R$ 82,3 milhões. As obras em Três Lagoas são resultado da
parceria entre Sanesul, Governo do Estado, Governo Federal e
Administração Municipal.
Com parceria do Governo Federal, a Sanesul investirá até 2018,
aproximadamente R$ 150 milhões na implantação e ampliação das redes de
água e esgoto. Mais da metade das obras previstas está concluída ou em
andamento, absorvendo recursos da ordem de R$ 72 milhões. O secretário
de Infraestrutura lembra que o atual Governo encontrou uma situação
caótica na cidade, na área de saneamento, com mais de 100 quilômetros de
rede de esgoto aberta sem estação de tratamento.
Temos atualmente em funcionamento duas ETE’s (Estações de
Tratamento de Esgoto), o que nos coloca como um município avançado no
tratamento de efluentes de esgoto, contribuindo assim para a melhoria de
qualidade de vida.
Uma das obras em execução é a ampliação da Estação de Tratamento
de Esgoto (ETE) Jupiá, em 70 litros por segundo, com implantação de 2.100
metros de coletor tronco, 600 metros de emissário final, com oito
5 5 5,5
3,7
5,5
3,8
5,5
3,9
Educação Infantil Ensino Médio
IDEB
Meta Brasil Mato Grosso do Sul Três Lagoas
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
20
elevatórias e 3.230 metros de linha de recalque. O novo sistema permitirá a
implantação de 280 mil metros de rede coletora e 13 mil ligações
domiciliares. Estão sendo investidos R$ 35 milhões de recursos federal e
estadual.
Também está em andamento a ampliação da ETE Planalto/São João,
em 100 litros por segundos, adequação de emissário final e finalização da
construção da estação elevatória de 200 litros por segundo, obra orçada em
R$ 5,8 milhões (recursos federal e estadual). O investimento da Sanesul em
Três Lagoas prevê, ainda, a construção de mais uma ETE, com capacidade
para 100 litros por segundo e nove estações elevatórias, ao custo de R$ 51
milhões.
Com recursos próprios (R$ 44,3 mil), a Sanesul executa a implantação
de 2.304 metros de rede de distribuição de água na região do aeroporto
local. O programa de investimentos beneficia também o Centro e os bairros
Vila Piloto, Vila Nova e Santa Terezinha, com obras de ampliação, adequação,
reforma e troca de equipamentos, incluindo a implantação de distritos de
medição e controle e de 43 mil metros de rede de distribuição.
A área total do município chega a 10.206,949 km², e conta com
esgotamento sanitário adequado de 52,6% segundo o gráfico 5, sendo a
média brasileira 48,6%. Desta forma diminuiu drasticamente o número de
fossas sépticas, que também apresentam riscos de proliferação de
patologias.
Gráfico 5: Percentual do esgotamento sanitário. Três Lagoas
Fonte: IBGE 2015
A arborização de vias públicas é de 95,6% e urbanização de vias
públicas de 10,6%, gráfico 6, sendo consiideradas pelo IBGE vias
urbanizadas aquelas que tem presença de bueiro, calçada, pavimentação e
meio-fio.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
21
Gráfico 6: Percentual de urbanização das vias públicas. Três Lagoas
Fonte: IBGE 2015
O clima é geralmente quente e seco na maior parte do ano, o que já é
um agravante para as doenças respiratórias, mas nos períodos de chuva
também há certa preocupação com aumento de reservatórios, pois há um
alerta constante para as arboviroses.
Na hidrografia do município conta-se com os rios Paraná, Sucuriú e
vários córregos, como o Moeda e do Pombo, e a região está sobre o Aquífero
Guarani.
2.5 SITUAÇÃO COMPORTAMENTAL
Atualmente, as principais causas de morbidade e de mortalidade da
população brasileira estão relacionadas às Doenças e Agravos Não
Transmissíveis, principalmente as Doenças do Aparelho Circulatório,
Neoplasias, Diabetes, Hipertensão, causas externas (Acidentes e
Violências), entre outros, semelhança ocorre no município.
Esses problemas de saúde passaram a acontecer com maior incidência
no país e no mundo, devido as mudanças no estilo de vida da população, bem
como à adoção de comportamentos prejudiciais à sua saúde. As pessoas
passaram a se alimentar de forma menos saudável, ingerindo produtos mais
industrializados, artificiais, com muito sódio e corantes, e
consequentemente, reduziram a ingestão de produtos naturais, frutas,
legumes e verduras.
Atrelado a isso os avanços da tecnologia levaram a mudanças de
hábitos culminando em sedentarismo. Tornaram-se mais estressadas em
função do aumento de sua jornada de trabalho, passaram a consumir maior
quantidade de bebida alcoólica, tudo isso aliado, ainda, ao tabagismo
(cigarros, fumos, narguilés, etc.). Em Três lagoas, com a crescente expansão
do mercado de vida noturna, foram criadas várias tabacarias, com isto
popularizando o uso do narguilé por grande parte da população jovem, o que
nos acende um sinal amarelo em relação à situação de saúde dos mesmos.
O comportamento saudável da população promove sua saúde física e
mental. Da mesma forma, comportamentos de risco como o sedentarismo,
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
22
tabagismo, alimentação inadequada, consumo excessivo de álcool, obesidade,
etc. favorecem o aparecimento de doenças e problemas de saúde, entre
eles: hipertensão, diabetes, dislipidemia, neoplasias, acidentes de trânsito e
de trabalho, entre outros agravos à saúde.
Daí a necessidade de se criar estratégias integradas de prevenção e
controle dessas doenças e desses fatores de risco modificáveis.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
23
3. SITUAÇÃO DE SAÚDE
Em consulta ao banco de dados disponibilizados pelo DATASUS, o
Sistema de informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), informa que
houve um aumento expressivo de natalidade em 2013 (6,95%) se comparado
ao ano anterior. A média geral de nascimento no período analisado (2012-
2014) foi de 4,24% de acordo com a tabela 1. Estes dados reforçam o
súbito aumento populacional em Três Lagoas, uma vez que as taxas de
natalidade mundial e nacional apontam para o decréscimo da taxa de
nascimento.
Tabela 1 – Taxa de Natalidade em Três Lagoas/MS entre 2012-2014 Ano M F Total %
2012 935 869 1804 1,98
2013 1000 951 1952 6,95
2014 1038 995 2033 3,80
TOTAL 2973 2815 5789 4,24
Fonte: SINAN – DataSUS.
O cenário configurado em Três Lagoas destoa da realidade nacional,
provavelmente em consequência do aumento na oferta de vagas de trabalho,
com a migração de suas famílias e consequente aumento populacional de
mulheres em idade fértil. Muito embora ocorra um menor número de filhos,
proporcionou um incremento no número de nascimentos.
Em relação às condições de nascimento, o peso ao nascer é um
parâmetro que avalia as condições de saúde de um recém-nascido. O baixo
peso ao nascer (<2.500 g) é um dos principais fatores de risco para morte
neonatal, além de trazer outras consequências para o feto a curto e longo
prazo. Diante disto, a tabela 2 no período de 2012 a 2014, aponta o
predomínio de nascimento com peso satisfatório (> de 2,500 g), porém, não
se pode desconsiderar que 8,05% dos nascidos vivos nasceram com peso
insatisfatório e, portanto, necessitaram de intervenções e cuidados
intensivos como acesso a UTI Neonatal.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
24
Tabela 2: Frequência de nascimento segundo peso do RN. Três Lagoas.
Ano < 500 500 a
999g 1000 a
1499g 1500 a
2499g 2500 a
2999g 3000 a
3999g 4000 a
4999g 5000 a
5999g
TOTAL
2012 1 5 8 110 454 1.151 75 0 1.804
2013 0 11 11 144 424 1.289 73 0 1.952
2014 1 12 13 150 461 1.315 79 2 2.033
TOTAL 2 28 32 404 1.339 3.755 227 2 5.789
% 0,03 0,48 0,55 6,98 23,13 64,86 3,92 0,03 100,0
Fonte: SINAN – DataSUS. 2012-2014
Quanto à ocorrência de gestação na adolescência, conforme a tabela
3 observa-se nas faixas etárias de 10 a 14anos um declínio, porém entre 15-
19 anos, a incidência de gestação aumentou no período observado. Estes
dados sugerem manter as políticas de prevenção da gestação na
adolescência através do fortalecimento do programa de planejamento
familiar na rede de atenção à saúde.
Tabela 3: Número de nascimento segundo a faixa etária da mãe e ano de
nascimento. Três lagoas. 2011 a 2014
Ano < 15 15-19 20-34 35-39 40-44 45-49
50 e
+ Total
2011 10 369 1233 135 20 1 1 1769
2012 17 359 1274 120 31 3 0 1804
2013 14 391 1388 132 24 3 0 1952
2014 12 395 1415 175 32 4 0 2033
Total 53 1514 5310 562 107 11 1 7558
% 0,7 20,03 70,26 7,44 1,42 0,15 0,01 100
Fonte: SINAN – DataSUS.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a taxa de
partos cesáreos seja no máximo de 25%. Em Três Lagoas, no período entre
2012 e 2014, conforme a tabela 4, a incidência de parto cesariana foi
elevada (71,43%) em detrimento do número de partos vaginais (25,57%).
Estes dados suscitam a necessidade de instituir praticas incentivadoras do
parto natural em toda a rede de assistência ao parto e nascimento.
Muito embora estejam disponíveis no banco de dados do SINAN
somente dados de nascimento até o ano de 2014, no Sistema de Informação
hospitalar (SIH) é possível verificar o tipo de parto por ano de
processamento segundo município de residência. Esta informação torna
possível verificar uma tendência de queda em numero de nascimentos e de
partos cesáreos segundo a tabela 4.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
25
Tabela 4: Frequência de nascimento segundo o Tipo de Parto. Três Lagoas.
2012-2017. Ano Vaginal % Cesário % Total
2012 522 28,94 1282 71,06 1804
2013 549 28,13 1403 71,88 1952
2014 583 28,68 1450 71,32 2033
Total 1654 28,57 4135 71,43 5789
2015 571 52,82 510 47,18 1081
2016 572 48,97 596 51,03 1168
2017* 549 58,97 382 41,03 931
Total 1692 53,21 1488 46,79 3180
Fonte: SINAN – DataSUS.
*Dados até novembro/17
A tabela 5, aponta a proporção de mães que referiram ter feito sete
ou mais consultas de pré natal. De modo geral, 71,84% das gestantes
realizaram um numero satisfatório de consulta pré-natal, apontando
discreto aumento no período. Mesmo com predomínio de gestantes
assistidas, há considerável numero de gestantes que realizam poucas
consultas e consequentemente, tem menos oportunidade de sofrer
intervenções que melhorem as condições de nascimento da criança. O
Ministério da Saúde considera elevada a taxa superior a 80% de cobertura
de sete ou mais consultas de pré-natal. Faz-se necessário melhorar a
captação precoce de gestantes para inserção no Programa de Assistência
Pré-natal bem como melhorar sua adesão.
Tabela 5: Número de consultas no pré-natal das gestantes.
Três Lagoas. 2012-2014
Ano Nenhuma 1 a 3 4 a 6 7 e + Total % 7 e +
2012 3 111 406 1284 1804 71,18
2013 3 124 447 1373 1952 70,34
2014 1 119 407 1502 2033 73,88
Total 7 354 1260 4159 5789 71,84 Fonte: SINAN – DataSUS.
Em relação à mortalidade, entre 2012-2014 foram registrados 2031
óbitos de munícipes no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM),
ocorrido Três Lagoas. O Coeficiente de Mortalidade Geral, expressa o
número de óbitos para cada grupo de 1.000 habitantes. A análise de uma
série histórica de 10 anos, 2002 a 2011, apontou que as Taxas de
Mortalidade Geral do Município de Três Lagoas variaram de 5,82 a 7,06.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
26
Conforme a tabela 6 entre 2012 a 2014 esta taxa vem se mantendo estável
na ocorrência dos óbitos anualmente, sugerindo uma melhora na qualidade de
vida da população três-lagoense, podendo estar atribuídos ao
desenvolvimento econômico oriundos da implantação das indústrias locais.
Tabela 6: Número de óbitos por faixa etária e coeficiente geral de
mortalidade. Três Lagoas. 2012-2014
Ano < 01
01-
04
05-
14
15-
49
50
e+
Ign
. Total
Coef.
mortalidade
2012 21 3 5 143 500 1 673 6,61
2013 20 4 3 136 505 0 668 6,56
2014 24 5 1 130 530 0 690 6,78
Fonte: SIM /DataSUS.
Para fins de estudos, os óbitos estão agrupados por faixa etária e
classificados em óbitos infantis (menor de 1 ano), de 1 a 4 anos, 5 a 14, 15 a
49 e acima de 50 anos. Os adultos jovens compreendem a faixa etária de 20
a 49 anos. Ao comparar os anos de 1997, 2007 e 2014, observa-se na tabela
7, que o percentual de pessoas que morreram com mais de 50 anos foi de
68,72%, 74,61, 76,81 respectivamente, quanto maior o percentual de
pessoas que morrem após 50 anos de idade melhor é o indicador, significa
elevação do nível de saúde, apontando melhoria nestes resultados nos
últimos anos.
Tabela 7: Frequência de óbitos segundo a faixa etária e ano do óbito.
Três Lagoas
Ano < 01 1 a 4 5 a 14 15 a 49 50 e+ Total % em 50 e +
1997 29 5 8 108 334 486 68,72
2007 30 5 4 107 432 579 74,61
2014 24 5 1 130 530 690 76,81
Fonte: SIM/DataSUS
Em relação às causas de óbitos em 2014, as de maior ocorrência
foram: 37,39% por doenças do aparelho circulatório, seguido pelas
neoplasias 14,64%, causas externas de morbidade e mortalidade com 12,9%
e Doenças do aparelho respiratório 10,58, conforme Tabela 8, observa-se
que a maioria dos óbitos se trata de causas não transmissíveis.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
27
Tabela 8: Frequência de óbito segundo a causa. Três Lagoas. 2014
Causa 2014 % óbitos
Doenças do aparelho circulatório 258 37,39
Neoplasias (tumores) 101 14,64
Causas externas de morbidade e mortalidade 89 12,90
Doenças do aparelho respiratório 73 10,58
Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 38 5,51
Doenças do aparelho digestivo 34 4,93
Algumas doenças infecciosas e parasitárias 27 3,91
Doenças do sistema nervoso 19 2,75
Doenças do aparelho geniturinário 12 1,74
Algumas afecções originadas no período perinatal 11 1,59
Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 9 1,30
Mal f cong deformid e anomalias cromossômicas 7 1,01
Transtornos mentais e comportamentais 4 0,58
Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitário 4 0,58
Gravidez parto e puerpério 3 0,43
Doenças sistema osteomuscular e tecido conjuntivo 1 0,14
Total 690 100,00
Fonte: SIM – DataSUS.
Quanto aos óbitos por causas externas, segundo a tabela 9, entre
2012 e 2014, destaca-se os relacionados a acidentes e homicídios, com um
pequeno declínio em relação aos acidentes provavelmente associado a
intensificação das ações de prevenção relacionado ao trânsito. Quanto ao
suicídio ao longo dos anos registra-se a ocorrência dos casos bem como as
de tentativas de suicídio, observa-se ainda que a intencionalidade do
suicídio é maior entre o sexo feminino, mas atinge o objetivo em sua maioria
o sexo masculino a situação desta causa de óbito aponta a necessidade de
ações especificas para a sua prevenção. Chama a atenção o número de óbitos
com causa não informada, indicando a necessidade de melhorar o
preenchimento da declaração de óbito.
Tabela 9: Frequência de óbito por causas externas. Três Lagoas Tipo 2012 2013 2014
Acidente 69 67 54
Homicídio 26 23 26
Suicídio 8 11 6
Outro 3 2 1
Ignorado 3 0 2
Não Informado 564 565 601
Total 673 668 690
Fonte: SIM-DataSUS- 2015
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
28
Especificamente em 2014, os óbitos por homicídio prevaleceram
aqueles em consequência de arma de fogo (n=11), seguidos por perfuro-
cortantes (n=7). Os suicídios ocorreram por lesão autoprovocada
intencional, enforcamento, estrangulamento e sufocamento (n=4).
No período de 2012 a 2014, as três principais causas de óbitos
permaneceram inalteradas, ficando em 1º lugar às doenças do aparelho
circulatório, seguido das causas externas e em 3º lugar as neoplasias como
pode ser observado na tabela 10.
Tabela 10 - Frequência de óbitos por ano segundo causa – Três Lagoas
Causa (Cap. CID10) 2012 2013 2014 Total %
IX. Doenças do aparelho circulatório 203 205 258 666 32,79
XX. Causas externas de morbimortalidade 110 103 89 302 14,87
II. Neoplasias (tumores) 87 97 101 285 14,03
X. Doenças do aparelho respiratório 90 91 73 254 12,51
XI. Doenças do aparelho digestivo 34 48 34 116 5,71
IV. Doenças endócrinas nutricionais e
metaból
34
31
38
103
5,07
I. Algumas doenças infecciosas e
parasitárias 24 23 27 74 3,64
VI. Doenças do sistema nervoso 24 16 19 59 2,90
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 21 10 12 43 2,12
XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e
laborat
8
10
9
27
1,33
XVI. Algumas afec originadas no período
perinat 9 7 11 27 1,33
XVII.Malf cong deformid e anomalias cromos 8 8 7 23 1,13
V. Transtornos mentais e comportamentais 8 8 4 20 0,98
III. Doenças sangue órgãos hemat e transt
imunit
2
4
4
10
0,49
XIII.Doenças sist osteomuscular e tec
conjuntivo 4 3 1 8 0,39
XV. Gravidez, parto e puerpério 2 2 3 7 0,34
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 4 2 0 6 0,30
VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastoide 1 0 0 1 0,05
Total 673 668 690 2031 100,00
Fonte: SIM-DataSUS 2015
A taxa de mortalidade geral do Município de Três Lagoas está
expressa na tabela 11, porém este indicador merece mais estudos, visto que
o numero de óbitos por causas mal definidas é expressivo.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
29
Tabela 11: Taxa de mortalidade geral e proporção de óbitos por causas mal
definidas. Três Lagoas - 2012-2014
Óbitos 2012 2013 2014
Total 673 668 690
Nº de óbitos por 1.000 habitantes 6,61 6,56 6,78
% óbitos por causas mal definidas 1,34 1,5 1,3 Fonte: TABnet-DataSUS.
A taxa de mortalidade prematura (<70 anos), constituída pelo
conjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
(doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias
crônicas/1000 hab., na faixa etária de 30 a 69 anos) encontra-se
demonstrada na tabela 12. Os dados no período analisado demonstram que
esta taxa se manteve estável entre 2012 e 2013. Este indicador merece
mais estudos, visto que o número de óbitos por causas mal definidas é
expressivo e pode interferir nesses resultados. Em relação à mortalidade
geral ocorreu um pequeno acréscimo.
Tabela 12: Coeficiente de mortalidade geral, proporção de óbitos por causa
mal definida e taxa de mortalidade prematura. Três Lagoas. 2012-2014
2012 2013 2014
Total de óbitos 673 668 690
Coeficiente de mortalidade geral/ 1.000 hab. 6,61 6,56 6,78
% óbitos por causas mal definidas 1,34 1,5 1,3
Taxa de mortalidade prematura (<70 anos) 1,55 1,74 Não disponível Fonte: TABnet-DataSUS
A mortalidade neonatal (0-28 dias) é, na quase totalidade, devida às
chamadas causas perinatais e às anomalias congênitas, sendo relacionadas a
problemas de gestação, de parto, fatores maternos vários e problemas
congênitos e genéticos. Constituem o que tem sido chamados de causas
endógenas em oposição às causas exógenas ou relacionadas à fatores
ambientais tais como doenças infecciosas e desnutrição, os fatores
presumivelmente determinantes e condicionantes da mortalidade infantil
tardia (28 dias a menos de 1 ano). De acordo com a tabela 13, este
coeficiente diminuiu ao longo dos anos associado a melhoria da assistência
ao pré-natal, parto e pós-parto, e mantem-se estável em razão dos casos
associados a prematuridade, malformação congênita e outros, este
indicador aponta a necessidade de investimentos em UTI neonatal,
neotatologista e qualificação da atenção ao recém-nascido.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
30
O Coeficientes de Mortalidade Pós-neonatal estima o risco de um
nascido vivo morrer entre o 28 e 364 dias completos de vida. No município
são estas taxas são baixas nos últimos anos conforme a tabela 13. De
maneira geral, denota o desenvolvimento socioeconômico e a infra-estrutura
ambiental e o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à
saúde materno-infantil.
A Mortalidade infantil consiste na morte de crianças no primeiro ano
de vida, estima o risco de um nascido vivo morrer durante o seu primeiro
ano de vida. As taxas de mortalidade infantil são geralmente classificadas
em altas (50 ou mais), médias (20-49) e baixas (menos de 20), em função da
proximidade ou distância de valores já alcançados em sociedades mais
desenvolvidas. O cumprimento das metas acordadas na Cúpula Mundial da
Criança para o ano 2000 requeria, no Brasil, a redução da taxa para 30
óbitos por mil nascidos vivos. Em Três Lagoas as taxas observadas ao longo
dos anos são baixas de acordo com a tabela 13. Esse dado é um aspecto de
fundamental importância para avaliar a qualidade de vida, pois, por meio
dele, é possível obter informações sobre a eficácia dos serviços públicos,
tais como: saneamento básico, sistema de saúde, disponibilidade de
remédios e vacinas, acompanhamento médico, educação, maternidade,
alimentação adequada, entre outros.
Tabela 13: Coeficientes de Mortalidade Neonatal, Pós-neonatal e Infantil
por 1000 nascidos vivos. Três Lagoas. 2004 a 2012.
Ano CMI Neonatal CMI Pós-Neonatal CMI Infantil
2004 14,23 2,03 6,10
2005 13,00 2,74 8,90
2006 6,05 3,36 7,39
2007 7,09 6,38 7,80
2008 6,80 1,85 3,09
2009 7,39 2,46 6,77
2010 2,50 1,87 5,61
2011 6,22 1,70 2,83
2012 6,65 0,55 4,43 Fonte: Tabnet/SIM – DataSUS
O município de Três Lagoas utiliza o sistema de estatísticas vitais do
DataSUS, sendo possível analisar a tendência da mortalidade materna. Em
relação a óbitos obstétricos, não houve casos entre 2004 e 2014. Quanto
aos óbitos maternos tardios (em 42 dias e 1 ano após o parto), ocorreram
espaçadamente, sendo 1 caso em 2007, 2008 e 2012 respectivamente.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
31
Segundo a tabela 14, as internações por doenças do aparelho
respiratório em Três Lagoas foram a principal causa de 2011 a 2014, porém,
as internações causadas por doenças do aparelho digestivo aparecem como
importante grupo de causas desde 2011, atingindo 3.156 internações neste
período. As internações por doenças do aparelho circulatório são a terceira
causa de internações.
Tabela 14: Internações por causas selecionadas (CID10). Três Lagoas.
2011-2014. Causas 2011 2012 2013 2014 Total %
Doenças infec. e parasitárias 227 218 301 242 988 3,59
Doenças do Ap. circulatório 862 623 658 660 2803 10,18
Doenças do Ap. respiratório 1138 952 1152 938 4180 15,18
Doenças do Ap. Digestivo. 741 829 841 745 3156 11,46
Causas Externas 7 5 1 13 26 0,09 Fonte: SIH –DataSUS
As internações hospitalares pelo SUS, no município, totalizaram 6438
casos no ano de 2014, conforme tabela 15.
Sendo as principais causas: externas, com 838 internações do total;
seguida por doenças do aparelho respiratório, com 836 internações
acometendo principalmente indivíduos acima de 65 anos; as doenças do
aparelho digestivo 735; doenças do aparelho circulatório 660; doenças do
aparelho geniturinário 593; e neoplasias 532. Em relação a esta última deve-
se ao serviço de oncologia que foi implantado no município possibilitando o
tratamento da doença em Três Lagoas.
Quanto à idade dos internados, as doenças do aparelho respiratório
foram mais frequentes no grupo etário de 65 anos e mais, seguido pelas
crianças de até 4 anos. As doenças do aparelho digestivo também foram
predominantes entre pessoas de 65 e mais anos. As complicações por causas
externas devem ser melhor estudadas, visto que os números
expressivamente baixos nos levam a pensar em sub registro.
Observando a influência apenas etária, a maior incidência das
internações deu – se na faixa etária de 65 anos e mais, tendo por principais
causas as doenças dos aparelhos respiratório, circulatório e neoplasias.
Adolescentes e jovens adultos predominam no grupo dos internados por
lesões e envenenamento.
Adultos de 25 e 54 anos de idade apresentam maior acometimento
por transtornos mentais e comportamentais que necessitam de internação.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
32
Tabela 15: Internações por faixa etária segundo Capítulo CID-10, em Três Lagoas em 2014
Diag. CID10 (capit.)
1-
4a
5-
9a
10-
14a
15-
19a
20-
24a
25-
29a
30-
34a
35-
39a
40-
44a
45-
49a
50-
54a
55-
59a
60-
64a
65 e
+ Total
XIX. Lesões enven. e alg. out conseq. causas
externas 26 31 33 51 83 58 80 76 73 75 70 51 35 96 838
X. Doenças do aparelho respiratório 137 61 19 16 7 14 14 29 27 35 50 64 53 310 836
XI. Doenças do aparelho digestivo 4 20 27 30 50 56 53 59 50 53 56 72 61 144 735
IX. Doenças do aparelho circulatório 9 3 3 6 9 11 15 23 37 48 61 64 87 284 660
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 13 4 6 42 46 26 48 51 60 48 33 47 39 130 593
II. Neoplasias (tumores) 0 8 7 3 7 18 25 36 59 47 71 57 25 169 532
XIII. Doenças sist. osteomuscular e tec.
conjuntivo 2 11 7 6 12 10 15 15 19 31 26 17 20 36 227
I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 47 24 4 7 5 9 4 13 10 6 7 11 9 37 193
V. Transtornos mentais e comportamentais. 3 1 10 4 12 21 34 21 22 4 12 6 2 8 160
XVIII. Sint. Sinais, achada norm. ex. clín./laborat. 2 4 1 3 3 5 7 9 12 19 16 16 15 45 157
XXI. Contatos com serviços de saúde 0 0 0 0 19 32 19 16 4 0 1 1 2 1 95
XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 9 1 2 6 6 9 6 6 4 5 2 9 5 16 86
VI. Doenças do sistema nervoso 5 3 4 2 1 4 7 10 3 9 11 15 4 8 86
IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 18 12 3 2 3 3 3 1 2 3 2 4 7 16 79
III. Doenças sangue órgãos hemat. e transt.
imunitár. 6 5 1 0 2 0 1 1 0 1 1 1 1 12 32
VII. Doenças do olho e anexos 0 0 0 0 2 0 0 0 0 3 1 0 1 4 11
XVII. Mal f cong. deformid. e anomalias
cromossômicas 2 1 2 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 7
VIII. Doenças do ouvido e da apófise mastóide 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 3
XVI. Algumas afec. originadas no período perinatal 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Total 284 190 141 504 583 506 467 437 396 390 421 436 367 1316 6438
Fonte: SIH - DataSUS
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
33
Em relação à distribuição por sexo segundo a tabela 16, entre os
homens prevaleceram as internações por causas externas e doenças do
aparelho respiratório e para as mulheres a principal causa de internações
foi decorrente de doenças do aparelho respiratório, seguida por doenças do
aparelho geniturinário. A terceira causa das internações do sexo masculino
foi decorrente de doenças do aparelho digestivo e para as do sexo feminino,
as doenças do aparelho geniturinário.
Tabela 16: Internações por causas selecionadas e sexo. Três Lagoas, 2014
Diag. CID10 (capit.) Masculino Feminino Total
XV. Gravidez, parto e puerpério. 0 1107 1107
X. Doenças do aparelho respiratório 498 440 938
XIX. Lesões enven. e alg. out conseq.
causas externas 560 284 844
XI. Doenças do aparelho digestivo 390 355 745
IX. Doenças do aparelho circulatório 355 305 660
XIV. Doenças do aparelho geniturinário 225 373 598
II. Neoplasias (tumores) 232 301 533
I. Algumas doenças infecciosas e
parasitárias
130
112
242
XIII. Doenças sist. osteomuscular e tec.
conjuntivo 95 133 228
V.Transtornos mentais e
comportamentais
106
56
162
XVIII. Sint. sinais e achada nos exames
clínicos e laborat. 57 102 159
XVI. Algumas afec. originadas no período
perinatal
62
62
124
VI. Doenças do sistema nervoso 40 55 95
XXI. Contatos com serviços de saúde 3 92 95
IV. Doenças endócrinas nutricionais e
metabólicas 47 45 92
XII. Doenças da pele e do tecido
subcutâneo
48
38
86
III. Doenças sangue órgãos hemat. e
transt. Imunitár. 9 27 36
XVII. Mal f. cong. deformid. e anomalias
cromossômicas
10
10
20
VII. Doenças do olho e anexos 5 7 12
VIII. Doenças do ouvido e da apófise
mastóide
2
1
3
Total 2874 3905 6779
Fonte: SIH - DataSUS
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34
A Lista Brasileira de Internações por Condições Sensíveis à Atenção
Primária, instituída pela Portaria MS/SAS Nº 221/2008, pode ser
instrumento de avaliação da atenção primária, da utilização da atenção
hospitalar e pode ser aplicada para avaliar o desempenho do sistema de
saúde nos âmbitos Nacional, Estadual e Municipal. No período analisado
observou-se aumento significativo das internações por condições sensíveis à
atenção básica, apontando a necessidade de fortalecimento da assistência
em rede, uma vez que esse indicador é utilizado como medida indireta do
funcionamento da atenção básica brasileira e da Estratégia Saúde da
Família (ESF), tabela 17.
Tabela 17: Causas de internações sensíveis à atenção básica.
Três Lagoas. 2011 a 2014
Internações 2011 2012 2013 2014
Sensíveis At.Bas.1 1136 1125 1164 1207
Total 7253 6629 6880 6779
% internações 15,7 17 16,9 17,8 Fonte: SIH –DataSUS
Em relação ao indicador da tabela 18, observou-se no período
analisado redução na incidência de internações de idosos por fratura de
fêmur, podendo ser interpretado como redução na incidência de acidentes
com fraturas nessa faixa etária ou à implementação dos serviços de
regulação na área de urgência e nos processos de regulação e auditoria
hospitalar, com dificuldades do acesso aos serviços que realizam tais
internações. Independente da interpretação conferida há necessidade de
implantação de efetivas ações preventivas junto à população idosa e
comunidade, de forma a reduzir acidentes e traumas nessa faixa etária.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
35
Tabela 18: Ocorrência de fraturas em idosos. Três Lagoas. 2011-2014
Procedimento 2011 2012 2013 2014 Outros Total
Trat. Cirurg. Fratura / lesão fisária
proximal (colo) do fêmur (síntese) 22 16 10 13 42 103
Trat. Cirurg. de fratura da diáfise
do fêmur
2
1
2
1
4
10
Trat. Cirurg. de fratura
intercondileana/côndilos do fêmur 0 2 1 0 5 8
Redução incruenta de fratura
diafisária/lesão fisária prox. fêmur
0
2
0
2
2
6
Trat. Cirurg. de fratura
supracondileana do fêmur 0 0 0 0 2 2
Trat. Cirurg.de pseudartrose/
retardo de consolidação/perda
óssea do colo do fêmur
0
0
0
0
1
1
Trat. Cirurg. de pseudartrose /
retardo de consolidação / perda
óssea metáfise distal do fêmur
0
0
1
0
0
1
Total 24 21 14 16 56 131
Fonte: SIH- DataSUS
3.1 REDE FÍSICA DE ATENDIMENTO EM SAÚDE
Os estabelecimentos de saúde, equipamentos otoacústicos, equipamentos de
diagnóstico por imagem, equipamentos de infraestrutura, leitos cirúrgicos,
leitos clínicos, leitos complementares, leitos obstétricos, leitos pediátricos,
leitos de outras especialidades e relação de profissionais, cadastrados no
CNES em 2017 encontram-se distribuídos nas tabelas 19 a 29.
Tabela 19: Estabelecimentos de saúde. Três Lagoas. 2017 DESCRIÇÃO TOTAL
Posto de Saúde 1
Centro de Saúde/Unidade Básica 14
Policlínica 11
Hospital Geral 3
Consultório Isolado 139
Clinica/Centro de Especialidade 37
Unidade de apoio Diagnose e Terapia (SADT isolado) 20
Unidade Móvel Terrestre 1
Unidade Móvel de nível pré-hospitalar na área de urgência 5
Farmácia 3
Unidade de Vigilância em Saúde 1
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
36
Hospital/dia - Isolado 1
Central de Gestão em Saúde 2
Centro de Atenção Hemoterapia e ou Hematológica 2
Centro de Atenção Psicossocial 2
Pronto Atendimento 1
Polo Academia da Saúde 1
Central de Regulação Medica das Urgências 1
Serviço de Atenção Domiciliar Isolado (home care) 1
Central de Regulação do Acesso 1
Total 247
Fonte: CNES – DataSUS
Tabela 20: Equipamentos Otoacústicos. Três Lagoas. 2017
Equipamento otoacústicos Existentes Em uso
Equipamentos de audiologia
Emissões Otoacústica evocadas transientes 3 3
Audiômetro de dois canais 4 4
Cabine Acústica 11 11
Total 18 18 Fonte: CNES – DataSUS
Tabela 21: Equipamentos de Diagnóstico por imagem. Três Lagoas. 2017 Equipamentos de diagnóstico por imagem Existentes Em uso
Gama câmara 5 4
Mamógrafo com Comando Simples 4 4
Raio X ate 100 ma 6 6
Raio X de 100 a 500 ma 8 7
Raio X mais de 500ma 3 3
Raio x dentário 59 56
Raio X para Densitometria Óssea 6 5
Tomógrafo computadorizado 3 3
Ressonância magnética 3 3
Ultrassom Doppler colorido 19 19
Ultrassom Ecógrafo 9 9
Ultrassom convencional 21 21
Processadora exclusiva para mamografia 2 2
Mamógrafo computadorizado 4 4
Total 152 146
Fonte: CNES – DataSUS
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37
Tabela 22: Equipamentos de Infraestrutura. Três Lagoas. 2017 Equipamentos de infraestrutura Existentes Em uso
Controle ambiental/ar-condicionado central 272 263
Grupo gerador 7 7
Usina de oxigênio 6 6
Total 285 276
Fonte: CNES – DataSUS
Tabela 23: Leitos Cirúrgicos existentes em Três Lagoas. 2017
Cirúrgico Existentes SUS Não SUS
Buco maxilo facial 1 1 0
Cirurgia geral 17 7 10
Gastroenterologia 2 1 1
Ginecologia 6 4 2
Nefrologiaurologia 4 3 1
Neurocirurgia 1 1 0
Oftalmologia 1 1 0
Oncologia 6 5 1
Ortopediatraumatologia 10 8 2
Otorrinolaringologia 4 3 1
Plástica 3 1 2
Total 55 35 20
Fonte: CNES – DataSUS
Tabela 24: Leitos Clínicos existentes em Três Lagoas. 2017 Clínico Existentes SUS Não SUS
Aids 2 2 0
Cardiologia 10 4 6
Clinica geral 22 11 11
Dermatologia 1 1 0
Hansenologia 1 1 0
Hematologia 1 0 1
Hematologia 1 0 1
Nefrourologia 9 4 5
Neonatologia 8 6 2
Neurologia 8 5 3
Oncologia 12 8 4
Pneumologia 7 3 4
Total 81 45 36
Fonte: CNES – DataSUS
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
38
Tabela 25: Leitos Complementares existentes em Três Lagoas. 2017
Complementar Existentes SUS Não SUS
Unidade isolamento 2 0 2
UTI adulto - tipo I 9 0 9
UTI adulto - tipo II 10 10 0
UTI i neonatal - tipo I 5 0 -
Unidade de cuidados intermed
neon. conven 5 0 5
TOTAL 31 10 21
Fonte: CNES – DataSUS
Tabela 26: Leitos obstétricos existentes em Três Lagoas. 2017
Obstétrico Existentes SUS Não SUS
Obstetrícia cirúrgica 30 17 13
Obstetrícia clinica 5 3 2
TOTAL 35 20 15
Fonte: CNES – DataSUS
Tabela 27: Leitos Pediátricos existentes em Três Lagoas. 2017
Pediátrico Existentes SUS Não SUS
Pediatria clínica 20 10 10
Pediatria cirúrgica 2 0 2
TOTAL 22 10 12
Fonte: CNES – DataSUS
Tabela 28: Leitos de outras especialidades. Três Lagoas. 2017
Outras especialidades Existentes SUS Não SUS
Psiquiatria 4 4 0
Cirúrgico/diagnostico/terapêutico 2 0 2
TOTAL 6 4 2
Fonte: CNES – DataSUS
Tabela 29: Relação de profissionais em Três Lagoas. 2017
Descrição TOTAL
Técnico de enfermagem 263
Agente Comunitário de Saúde 177
Médico Clínico 159
Enfermeiro 122
Agente de Combate as Endemias 110
Cirurgião dentista clinica geral 73
Socorrista (exceto médicos e enfermeiros) 55
Fisioterapeuta Geral 54
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
39
Psicólogo clínico 51
Agente de Saúde Pública 44
Atendente de farmácia balconista 38
Auxiliar de Enfermagem 37
Farmacêutico 36
Técnico em radiologia e imagenologia 32
Técnico de enfermagem da Estratégia de Saúde da
Família (ESF) 29
Enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família 25
Biomédico 24
Médico giecologista e obstetra 20
Médico pediatra 19
Médico da Estratégia de Saúde da Família 19
Cirurgião dentista radiologista 19
Assistente Social 18
Nutricionista 17
Médico Cirurgião Geral 16
Farmacêutico Analista Clinica 16
Cirurgião dentista da Estratégia de Saúde da Família 16
Médico em raiodologia e diagnóstico por imagem 15
Auxiliar de Enfermagem da Est. de Saúde da Família 14
Fonoaudiologo 13
Médico Oftalmologista 12
Médico ortopedista e traumatologista 10
Médico cardiologista 10
Médico gastroenterologista 9
Médico psiquiatra 8
Cirurgião dentista endodontista 8
Auditores ( Contadores e afins) 8
Operador de radiochamada 7
Médico Anestesiologista 7
Gerente de serviços de saúde 7
Enfermeiro Auditor 7
Técnico de imobilização ortopédica 6
Médico neurologista 6
Diretor de Serviços de Saúde 6
Cozinheiro de hospital 6
Terapeuta ocupacional 5
Técnico em saúde bucal 5
Técnico em patologia clínica 5
Médico urologista 5
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
40
Médico Otorrinolaringologista 5
Médico em Cirurgia Vascular 5
Fisioterapeuta respiratória 5
Médico Infectologista 4
Médico em endoscopia 4
Médico Cirurgião Plástico 4
Cirurgião dentista ortopedista e ortodontista 4
Biólogo 4
Técnico em saúde bucal da est. de saúde da família 3
Médico Veterinário 3
Médico reumatologista 3
Médico pneumologista 3
Médico neurocirurgião 3
Médico Endocrinologista e metodologista 3
Médico do Trabalho 3
Médico Dermatologista 3
Médico Cirurgião do Aparelho Digestivo 3
Médico Anatomopatologista 3
Cirurgião dentista periodontista 3
Técnico em segurança no trabalho 2
Sanitarista 2
Profissional de educação física na saúde 2
Ouvidor 2
Médico Oncologista Clínico 2
Médico Nefrologista 2
Médico em medicina nuclear 2
Médico Cancerologista Cirurgico 2
Enfermeiro do Trabalho 2
Cirurgião dentista protesista 2
Cirurgião dentista odontopediatra 2
Cirurgião dentista auditor 2
Técnico em administração 1
Protético dentário 1
Pedagogo 1
Médico Mastologista 1
Médico Hematologista 1
Médico Geriatra 1
Médico em medicina intensiva 1
Médico Citopatologista 1
Médico Cirurgião Cardiovascular 1
Médico Cardiologista Intervencionista 1
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
41
Médico Angiologista 1
Médico Alergista e Imunologista 1
Major Bombeiro Militar 1
Esteticista 1
Enfermeiro de Centro Cirúrgico 1
Cuidador em saúde 1
Cirurgião dentista odontologia PNE 1
Cirurgião dentista odontologia do trabalho 1
Cirurgião dentista implantodontia 1
Cirurgião dentista traumatologista bucomaxilofacial 1 Fonte: CNES – DataSUS/2017
3.2 REDE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA
A Atenção Básica (AB) caracteriza-se por um conjunto de ações de
saúde, nos âmbitos individual e coletivo, abrangendo a promoção e a
proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento,
reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde. Tem por objetivo
desenvolver atenção integral de forma a impactar positivamente na situação
de saúde dos indivíduos e nos determinantes e condicionantes de saúde da
coletividade.
É considerada a principal porta de entrada do Sistema Único de
Saúde (SUS) e responsável pela longitudinalidade do cuidado em saúde.
Fundamenta-se pela otimização das ações em saúde agindo sobre as causas
das doenças mais prevalentes que ocorrem na população, manejando as
doenças e maximizando a saúde. A atenção básica é capaz de resolver em
torno de 85% dos problemas de saúde da população e para isso deve buscar
sempre melhor desempenho nos resultados em saúde, com organização do
serviço e integração com os demais pontos de atenção da Rede de Atenção à
Saúde (RAS). Esta articulação é importante, considerando que a AB é
apenas um ponto de atenção e que, algumas vezes, a conduta mais adequada
será o encaminhamento a outro serviço para continuidade do atendimento,
considerando sempre a melhor trajetória para o usuário dentro da rede.
Por ser reconhecida como as principais portas de entrada do sistema
tanto para situações agudas de menor complexidade, como para demandas
programadas, com o papel ordenador do cuidado transversal na Rede de
Atenção à Saúde, devem ser dispersos em quantidade e efetividade
suficientes no território do município de Três Lagoas.
Segundo o Departamento de Atenção Básica (DAB), em janeiro de
2012, Três Lagoas possuía uma população estimada de 101.791 (IBGE), com
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
42
13 equipes de Estratégia de Saúde da Família cadastradas e 4 equipes de
EACS. A cobertura populacional realizada pela Atenção Básica era estimada
em 63,62%, sendo 44,06% dessa cobertura realizada pela Estratégia de
Saúde da Família. Hoje, o município possui população para cálculo de PAB-
Fixo (Faixa 3- 24,00 per capita) de 115.561 habitantes, o que corresponde a
R$210.448,00 de repasse mensal. Apresenta cobertura de Atenção Básica
de 71,48%, considerando a Estratégia de Saúde da família com cobertura
de 39%. Com esses dados podemos avaliar que a população do município
cresceu, porém como o número de equipes de Estratégia de Saúde da
Família continua igual houve um declínio na porcentagem de população
atendida pelas equipes de Estratégia de Saúde da Família e um aumento da
população atendida pelas EACS.
Os recursos do Piso de Atenção Básica (PAB) são utilizados ao custeio
de ações de atenção básica à saúde e o Piso da Atenção Básica Variável
(PAB Variável) são recursos financeiros utilizados para o custeio de
estratégias específicas desenvolvidas no âmbito da Saúde da Família,
Agentes Comunitários de Saúde, Saúde Bucal e outras estratégias,
programas que o Ministério da Saúde implantar.
Atualmente Três Lagoas possui 05 Unidades Básicas de Saúde com 09
Equipes de Agentes Comunitárias de Saúde (EACS) cadastradas
distribuídas em regiões diferentes no município. As unidades possuem
equipes multidisciplinares atuando em um modelo de atenção assistencial,
por vezes, segmentado com foco centrado na figura médica.
A Estratégia Saúde da Família (ESF) é entendida como uma
reorientação do modelo assistencial, resgatando conceitos mais amplos de
saúde e formas diferenciadas de intervenção junto ao usuário, sua família e
a comunidade. Evidências científicas mundiais e nacionais mostram que,
dentre as orientações de modelo assistencial para a APS, a ESF é a que mais
contempla seus atributos essenciais e derivados. São eles: primeiro contato,
longitudinalidade, integralidade, coordenação, focalização na família do
território adscrito, orientação comunitária e competência cultural. Desta
forma consegue aplicar maior número dos princípios do SUS, com destaque
para a integralidade, a equidade, a coordenação do cuidado, a preservação
da autonomia e a participação e controle social que são premissas presentes
na Lei 8080/90.
Na Estratégia Saúde da Família (ESF) as equipes trabalhando com
territorialização que consiste em uma etapa fundamental de
apropriação/conhecimento do território pelas equipes de trabalhadores da
atenção básica, onde ocorre a cartografia do território a partir de
diferentes mapas (físico, socioeconômico, sanitário, demográfico, rede
social etc.). Por meio da territorialização, amplia-se a possibilidade de
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
43
reconhecimento das condições de vida e da situação de saúde da população
de uma área de abrangência, bem como dos riscos coletivos e das
potencialidades dos territórios. A dimensão da responsabilidade sanitária
diz respeito ao papel que as equipes devem assumir em seu território de
atuação (adstrição), considerando questões ambientais, epidemiológicas,
culturais e socioeconômicas, contribuindo, por meio de ações em saúde, para
a diminuição de riscos e vulnerabilidades. Como o território é vivo
recomenda-se que a divisão das áreas seja revista sempre que necessário.
A adscrição dos usuários é um processo de vinculação de pessoas e/ou
famílias e grupos a profissionais/equipes, com o objetivo de ser referência
para o seu cuidado. O vínculo, por sua vez, consiste na construção de
relações de afetividade e confiança entre o usuário e o trabalhador da
saúde, permitindo o aprofundamento do processo de corresponsabilização
pela saúde, construído ao longo do tempo, além de carregar, em si, um
potencial terapêutico. Adiante disto a Política Nacional da Atenção Básica
recomenda que cada equipe de ESF seja responsável por aproximadamente
3.500 pessoas.
No momento no município estão cadastradas 15 equipes de Estratégia
de Saúde da Família como consta na tabela 30, porém apesar da ESF ser
estratégia prioritária como é reforçado na Política Nacional da Atenção
Básica (PNAB, 2007) o município encontra dificuldades em implantar este
modelo de equipe devido a falta de profissionais médicos com carga horário
de 40 horas/semanais como é exigido pela Portaria nº 2436.
Tabela 30: Situação atual da implantação das equipes de Saúde da Família
(ESF) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
Equipes Teto Credenciado Implantado Valor mensal do
repasse R$
ESF 53 36 15 103.385,00
ACS 263 221 158 160.212,00
Fonte: DAB/ agosto 2017
Em relação à cobertura de saúde bucal segundo o DAB em janeiro de
2014, Três Lagoas apresentava cobertura de 47,20% de Atenção básica. Já
em 2017 o município está apresentando uma cobertura de 72,12% de
atenção básica, considerando que somente a Estratégia de Saúde da Família
tem-se uma cobertura de 35,83%, tabela 31.
Em 2017 foram pactuado os indicadores de cobertura populacional
estimada de saúde bucal na atenção básica em 76,35% para o ano de 2018.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
44
Tabela 31: Situação atual da implantação da (s) Equipe(s) de Saúde Bucal
Equipes Teto Credenciado Implantado Valor mensal do
repasse R$
ESB - I 53 36 14 32.335,00 Fonte: DAB/ agosto2017
Um dos fatores limitadores para expansão da saúde bucal são as
estruturas físicas das unidades de saúde que não previam dois consultórios
odontológicos para atendimento das duas equipes de Estratégia de Saúde da
Familia; hoje os espaços estão tendo que ser readequados utilizando
consultórios clínicos, comprometendo o atendimento de outros profissionais
nas unidades de saúde, sendo necessário prever readequação dos espaços
físicos com a ampliação das unidades. Também há necessidade de reparos ou
substituição de alguns equipamentos odontológicos.
Três Lagoas possui um CEO tipo II, atualmente com seis consultórios,
onde são ofertados atendimentos especializados de: Endodontia,
Estomatologia, Cirurgia Oral menor, Periodontia e Atendimento a Pacientes
com necessidades especiais. O tratamento oferecido é uma continuidade do
trabalho realizado pela rede de atenção básica do município, pelas equipes
de saúde bucal. Os profissionais da atenção básica são responsáveis pelo
primeiro atendimento ao paciente e de acordo com a necessidade, pelo
encaminhamento aos centros especializados apenas casos mais complexos,
conforme “Protocolo integrado de saúde bucal de Três Lagoas”. Orientado
por portaria ministerial que identifica recursos e população referida (nº de
habitantes). O repasse financeiro é de R$ 11.000,00 para custeio mensal.
Também é desenvolvido o programa coletivo em saúde bucal em 21
escolas e 14 CEIS, contemplando ações como escovação supervisionada,
aplicação tópica de flúor, bochecho fluorado e atividades educativas,
desempenhas por uma equipe preventiva de saúde bucal.
O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da
Atenção Básica (PMAQ) se insere em um contexto no qual o Governo
Federal, crescentemente, se compromete e desenvolve ações voltadas para
a melhoria do acesso e da qualidade no SUS. Possui como objetivo principal,
avaliar os resultados da nova política de saúde, em todas as duas dimensões,
com destaque para o componente da Atenção Básica. Trata-se de um modelo
de avaliação de desempenho dos sistemas de saúde, nos três níveis de
governo, que pretende mensurar os possíveis efeitos da política de saúde
com vistas a subsidiar a tomada de decisão, garantir a transparência dos
processos de gestão do SUS e dar visibilidade aos resultados alcançados
com foco na ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
45
básica, com a garantia de um padrão de qualidade comparável nacional,
regional e local.
Entre os seus objetivos específicos, podemos destacar:
I - Ampliar o impacto da AB sobre as condições de saúde da
população e sobre a satisfação dos seus usuários, por meio de estratégias
de facilitação do acesso e melhoria da qualidade dos serviços e ações da AB;
II - Fornecer padrões de boas práticas e organização das UBS que
norteiem a melhoria da qualidade da AB;
III - Promover maior conformidade das UBS com os princípios da AB,
aumentando a efetividade na melhoria das condições de saúde, na satisfação
dos usuários, na qualidade das práticas de saúde e na eficiência e
efetividade do sistema de saúde;
IV - Promover a qualidade e inovação na gestão da AB, fortalecendo
os processos de Autoavaliação, Monitoramento e Avaliação, Apoio
Institucional e Educação Permanente nas três esferas de governo;
V - Melhorar a qualidade da alimentação e uso dos Sistemas de
Informação como ferramenta de gestão da AB;
VI - Institucionalizar uma cultura de avaliação da AB no SUS e de
gestão com base na indução e acompanhamento de processos e resultados; e
VI - Estimular o foco da AB no usuário, promovendo a transparência
dos processos de gestão, a participação e controle social e a
responsabilidade sanitária dos profissionais e gestores de saúde com a
melhoria das condições de saúde e satisfação dos usuários. O compromisso
com a melhoria da qualidade deve ser permanentemente reforçado com o
desenvolvimento e aperfeiçoamento de iniciativas mais adequadas aos novos
desafios colocados pela realidade, tanto em função da complexidade
crescente das necessidades de saúde da população, devido à transição
epidemiológica e demográfica e ao atual contexto sociopolítico, quanto em
função do aumento das expectativas da população em relação à efetividade,
eficiência e qualidade do SUS.
A tabela 32 apresenta os resultados da certificação das equipes de
ESF de TRÊS LAGOAS que aderiram ao PMAQ no segundo ciclo em 2014.
Como pode ser observado no segundo ciclo do PMAQ das Equipes de Saúde
da Família cadastradas 12 obtiveram um desempenho mediano ou um pouco
abaixo da média, o que quer dizer que em comparação com as unidades de
saúde do Brasil ainda temos muitos desafios na reorganização dos processos
de trabalho das equipes. O município, no terceiro ciclo do PMAQ (2015)
cadastrou 15 equipes de ESF e o CEO.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
46
Tabela 32: Resultado da certificação das equipes de Atenção Básica que
aderiram ao PMAQ no segundo ciclo. Três Lagoas. 2014
Classificação das equipes cadastradas no PMAQ Freq. (%)
Desempenho muito acima da média 0 0,0
Desempenho acima da média 2 14,3
Desempenho mediano ou um pouco abaixo da média 12 85,7
Insatisfatória 0 0,0
Desclassificada 0 0,0
TOTAL 0 100,0
Fonte: DAB/agosto2017
Conforme observado na tabela 33, somente duas equipes de saúde
bucal tiveram classificação acima da média e as demais, desempenho
mediano ou um pouco abaixo da média. Em comparação com as demais
unidades do Brasil, ainda temos muito desafios, mas a gestão atual tem se
preocupado em capacitar os profissionais por meio de oficinas e rodas de
conversas, a fim de que as equipes tenham conhecimento das suas
atribuições para garantir a melhoria do acesso e qualidade nos seus
serviços.
Tabela 33: Resultado da certificação das equipes de Saúde Bucal que
aderiram ao PMAQ no segundo ciclo. Três Lagoas. 2014
Classificação das equipes cadastradas no PMAQ Freq. (%)
Desempenho muito acima da média 0 0,0
Desempenho acima da média 2 18,1
Desempenho mediano ou um pouco abaixo da média 9 81,9
Insatisfatória 0 0,0
Desclassificada 0 0,0
TOTAL 0 100,0 Fonte: DAB/agosto2017
O Programa Academia da Saúde, normatizado pela Portaria nº
2.681/GM/MS, de sete de novembro de 2013, e redefinido pela Portaria nº
1.707/GM/MS, de 26 de setembro de 2016, tem o objetivo de contribuir
para a promoção da saúde e produção do cuidado e de modos de vida
saudáveis da população, por meio de espaços físicos dotados de
equipamentos, estrutura e profissionais qualificados, denominados polos. As
atividades na academia da saúde começaram a ser desenvolvidas no mês de
outubro de 2017.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
47
Em relação à saúde da criança o Ministério da Saúde publicou a
Portaria nº 1.130, de cinco de agosto de 2015 que institui a política nacional
de Atenção à saúde da criança no SUS (PNAISC) com objetivo promover e
proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante a atenção e
cuidados integrais e integrados da gestação aos nove anos de vida, com
especial atenção à primeira infância e às populações de maior
vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente
facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno
desenvolvimento.
Em Três Lagoas a Atenção a Criança inicia desde o pré-natal da mãe
com a realização de uma atenção humanizada e qualificada realizando todos
os exames preconizados pela Rede Cegonha, é estimulado o aleitamento
materno, a atualização da carteira de vacina da gestante e do parceiro, são
disponibilizados visitas na maternidade do hospital Auxiliadora e são
organizados grupos para orientações sobre cuidados na gestação e com o
neonato. Também é realizado a promoção e acompanhamento do crescimento
e do desenvolvimento das crianças com a realização da antropometria pelos
Agentes Comunitários de Saúde durante as visitas e nos grupos de
puericultura na unidade de saúde. Ainda são disponibilizadas consultas com
clínico geral e pediatras como rotina para avaliar o crescimento e
desenvolvimento, e realizar o diagnóstico precoce das doenças prevalentes
na infância.
A Vigilância Alimentar e Nutricional é realizado nos serviços de
saúde de Três Lagoas que inclui a avaliação antropométrica (medição de
peso e estatura) e do consumo alimentar cujos dados são consolidados no
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), apoiando gestores
e profissionais de saúde no processo de organização e avaliação da atenção
nutricional, permitindo que sejam observadas prioridades a partir do
levantamento de indicadores de alimentação e nutrição da população
assistida. Destaca-se ainda que o SISVAN permite o registro dos dados da
população atendida na atenção básica, com destaque para os beneficiários
do Programa Bolsa Família.
O município de Três Lagoas possui 3.634 famílias beneficiárias do
PBF com perfil saúde, destas na 2ª vigência de 2016 foram acompanhadas
1.690 (46,51 %) famílias pela Atenção Básica.
Em relação à saúde da mulher são diversos sistemas como o SISCAN
tem por finalidade permitir o monitoramento das ações relacionadas à
detecção precoce, à confirmação diagnóstica e ao inicio do tratamento de
neoplasias malignas. É disponibilizado no município o exame citopatológico de
colo de útero na rotina das unidades de saúde e também em campanhas.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
48
No gráfico 7 encontram-se a série histórica de exames
citopatológico de colo uterino realizados em Três lagoas. Analisando os
dados demonstrados observa-se que o número de coletas de exames
citopatológicos em 2017, se mantem no mesmo nível em relação aos anos
anteriores. Foi homologado em 2017 para o ano de 2018, o indicador de
razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64
anos na população residente de determinado local e a população da mesma
faixa etária no valor de 0,40.
Gráfico nº 7: Coleta exames citopatológico de
colo uterino. Três lagoas. 2014-2017
Fonte: Consulfarma/novembro2017
Também é utilizado na saúde da mulher o programa SISMAMA
desenvolvido pelo DATASUS em parceria com o INCA, para auxiliar a
estruturação do Viva Mulher (Programa Nacional de Controle do Câncer do
Colo do Útero e de Mama). Coleta e processa informações sobre
identificação de pacientes e laudos de exames citopatológicos e
histopatológicos, fornecendo dados para o monitoramento externo da
qualidade dos exames, e assim orientando os gerentes estaduais do
Programa sobre a qualidade dos laboratórios responsáveis pela leitura dos
exames no município.
Segundo os indicadores do SISPACTO (Anexo 1) homologado em
2017, Três Lagoas pactuou que irá realizar em 2018 a razão de 0,20 exames
de mamografia de rastreamento em mulheres de 50 a 69 anos na população
residente de determinado local e população da mesma faixa etária. Porém
ocorreu um declínio deste indicador a partir de 2015 em razão de problemas
técnicos com o mamógrafo até o momento ainda não superado, em 2015 e
2016 houve intermitência na realização de exames e foi comprado os
exames em clinica privada. Para minimizar o problema com a demanda
reprimida e as urgências foi contratualizado em 2017, com o Hospital
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
49
Auxiliadora, 142 mamografias/mês. No gráfico 8 encontra-se as
informações sobre as mamografias realizadas.
Gráfico nº 8: Mamografias realizadas. Três Lagoas. 2015-2017
Fonte: SISREG/novembro2017
Segundo os princípios e diretrizes do Ministério da Saúde, a
proposição da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem visa
qualificar a atenção à saúde da população masculina na perspectiva de linhas
de cuidado que resguardem a integralidade da atenção.
Vários estudos comparativos entre homens e mulheres têm
comprovado que os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo às
enfermidades graves e crônicas, e que morrem mais precocemente que as
mulheres. Apesar da maior vulnerabilidade e das altas taxas de
morbimortalidade, os homens não buscam, como o fazem as mulheres, os
serviços de atenção primária, adentrando o sistema de saúde pela atenção
ambulatorial e hospitalar, o que tem como consequência agravo da
morbidade pelo retardamento na atenção e maior custo para o sistema de
saúde.
O reconhecimento de que a população masculina acessa o sistema de
saúde na maioria das vezes por meio dos locais de atendimento de urgência
e emergência requer mecanismos de fortalecimento e qualificação da
atenção primária, para que a atenção à saúde não se restrinja à
recuperação, garantindo, sobretudo, a promoção da saúde e a prevenção a
agravos evitáveis. A não procura pelos serviços de atenção primária faz com
que o indivíduo fique privado da proteção necessária à preservação de sua
saúde e continue a fazer uso de procedimentos desnecessários se a procura
pela atenção houvesse ocorrido em momento anterior.
Diante desta política Três Lagoas está realizando campanhas
voltadas ao atendimento a saúde do homem e tem inserido o Pré-Natal do
1881 2143
715
0
500
1000
1500
2000
2015 2016 2017
Mamografias realizadas
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
50
Homem na rotina de atendimento das unidades, com a finalidade de
estimular a realização de exames preventivos, atualização de vacinas e
orientações de saúde promovendo a saúde e prevenindo agravos.
No município o planejamento familiar também é parte integrante do
conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, dentro de
uma visão de atendimento integral à saúde. São realizadas ações preventivas
e educativas, garantindo o acesso igualitário a informações sobre os
métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade. São
disponibilizados métodos contraceptivos como pílulas, injetáveis, Dispositivo
Intrauterino (DIU), métodos de barreira (camisinha feminina e masculina) e
métodos definitivos (laqueadura e vasectomia) seguindo os protocolos
estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
Dentre os problemas de saúde pública apresentados pela população,
as doenças crônicas como Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus
demandam um atendimento especial da Estratégia de Saúde da Família.
Estas características correspondem aos dados da região centro-oeste, na
qual, o percentual de pacientes hipertensos é de 23,2% da população acima
de 18 anos, e de diabéticos é de 5,1% na mesma faixa etária (conforme
dados da pesquisa VIGITEL, 2007). No município de Três Lagoas estão
cadastrados no sistema de saúde municipal próprio (Consulfarma) 10.683
pacientes hipertensos e 2.724 diabéticos sendo destes 469
insulinodependentes. Os dados são de novembro de 2017 e são referentes
somente aos pacientes que retiram a medicação no SUS.
A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde que visa
implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao
planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao
puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro,
ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. Esta estratégia tem a
finalidade de estruturar e organizar a atenção à saúde materno-infantil.
A partir da adesão à Rede Cegonha (portaria nº 1.459, de 24 de junho
de 2011), o município vem reorganizando a assistência obstétrica sendo que
na atenção primária são realizadas consultas de pré-natal de baixo risco
(risco habitual) nas UBS e nas Estratégias de Saúde da Família e as
gestantes classificadas como de alto risco são encaminhadas para a Clínica
da Mulher para acompanhamento. As consultas de pré-natal devem ser
mensais até a 28ª semana, quinzenais entre 28 e 36 semanas e semanais no
termo. No ano de 2017 foram cadastradas no SISPRENATAL 1.639
gestantes no município.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
51
Na tabela 33, encontra-se as informações sobre a situação das
consultas de pré-natal agendadas pela central de regulação, no período de
2016 e 2017. Os dados analisados sugerem que de acordo com o numero de
gestantes cadastradas no SISPRENATAL, que as UBS, ESF e Clínica da
Mulher necessitam realizar um monitoramento e acompanhamento das
Gestantes, para melhor adesão ao pré-natal.
Tabela 33: Consultas de pré-natal e ultrassonografia obstétrica.
Três Lagoas. 2016-2017 Consultas de Pré Natal agendadas
2016 6.607
2017 5.785
Consultas de Pré Natal de alto risco agendadas 2016 2.589
2017 997
Ultrassonografia Obstétrica 2016 2554
2017 1.073 Fonte: SISREG
O Ministério da Saúde preconiza a realização exames laboratoriais de
rotina durante a gestação, os exames são oferecidos na rede de atenção
básica pelas unidades básicas de saúde é realizados no Laboratório
municipal de Três Lagoas. São eles: hemograma, fator RH, coombs indireto,
glicemia, glicemia pós prandial, urina, fezes, ureia, creatinina, HIV,
toxoplasmose, sífilis e hepatites virais.
O município realizou convênio com o Laboratório Auxiliadora para a
realização de exames que não são fornecidos na rede municipal, sendo eles:
urocultura, antibiograma, eletroforese de hemoglobina, cultura de Secreção
vaginal por SWAB, cultura de Secreção anal por SWAB. Destes exames em
2017 foram realizados 6.468 exames distribuídos da seguinte forma: 2.461
antibiograma, 247 cultura de secreção vaginal por swab, 247 cultura de
secreção anal por swab, 294 dosagem de proteína, 1.252 eletroforese de
hemoglobina e 1.967 urocultura.
Os exames de Triagem Pré-Natal são de extrema importância para
uma gestação segura, pois através dele é possível identificar e reduzir
muitos problemas de saúde que podem atingir a mãe e o bebê como doenças,
infecções ou disfunções que, detectadas precocemente, possibilita um
tratamento com maior êxito.
O Programa Estadual de Proteção à Gestante (PPG) de Mato Grosso
do Sul preconiza a Triagem Pré-Natal em duas fases. Na Primeira Fase é
realizada punção digital, e gotas de sangue dos dedos da mão da gestante, é
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
52
coletado em papel filtro e encaminhado ao laboratório conveniado,
IPED/Apae. A partir daí são realizados 15 exames que detectam as
seguintes doenças: Toxoplasmose, Rubéola, Doenças da Inclusão
Citomegálica, Sífilis, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids),
Doença de Chagas, Hepatite B e C, Vírus Linfotrópico Humano (HTLV),
Hipotireoidismo e Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias.
Na Segunda Fase: repete-se a coleta conforme procedimento da
Primeira Fase a partir da 28ª semana de gestação, e realiza-se os exames
para detectar as seguintes patologias: Toxoplasmose, Sífilis e Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida (aids).
Além do diagnóstico laboratorial, o Programa Estadual de Proteção
(PPG) à Gestante de Mato Grosso do Sul proporciona acompanhamento
médico, psicológico e assistência social para aquelas gestantes com
resultados alterados que necessitem desses serviços. Também participa de
ações voltadas para o fortalecimento da rede de vigilância em saúde e de
atividades de educação continuada para profissionais de Mato Grosso do
Sul.
De acordo com os dados da tabela 34, é necessária a intensificação
da 2ª fase da Triagem Pré-Natal, somente 52,18% das gestantes realizaram
a 2ª fase do exame comparando com a 1ª fase do teste e 47,82% não
realizaram a 2ª fase, sugerindo que as unidades básicas precisam melhorar
o acompanhamento com busca ativa das gestantes, proporcionando melhor
cobertura gestacional.
Tabela 34: Total de triagem e exames do (PPG).
Três Lagoas. 2016-2017 Ano 1ª Fase 2º Fase TOTAL
2016 1.970 1.016 2986
2017 1.855 968 2813
Fonte: Iped /Apae (Jan/Nov/2017)
A implantação dos testes rápidos para diagnóstico da infecção pelo
HIV e triagem de sífilis na Atenção Básica, do (SUS), forma o conjunto de
estratégias do Ministério da Saúde, que tem como objetivo a qualificação e
a ampliação do acesso da população brasileira ao diagnóstico do HIV e
detecção da sífilis. O diagnóstico oportuno da infecção pelo HIV e da sífilis
durante o período gestacional é fundamental para a redução da transmissão
vertical. Nesse sentido, verifica-se a necessidade das equipes de Atenção
Básica em realizar os testes rápidos para o diagnóstico de HIV e para a
triagem da sífilis no âmbito da atenção ao pré-natal para as gestantes e
seus parceiros sexuais. A ampliação do acesso e da melhoria da qualidade do
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
53
pré-natal na Atenção Básica se apoia na oferta e na execução dos testes
rápidos de HIV e de sífilis. Em 2016 foram realizados 988 testes para HIV
e 970 para sífilis, até 28/11/17 segundo o sistema da Consulfarm, foram
realizados 978 para HIV e 983 para sífilis. Com estes resultados observa-
se a necessidade de melhorar o acesso e a oferta aos testes rápidos
durante o pré-natal, com busca ativa e captação precoce das gestantes.
Existem informações divergentes do numero de gestantes
cadastradas no município por parte das unidades básicas de saúde e clínica
da mulher necessitando melhorar o registro de informações no sistema SIS
Pré-Natal, além do registro em prontuário e cartão da gestante, inclusive
registro de intercorrências/urgências que requeiram avaliação hospitalar
em situações que não necessitem de internação.
O município atualmente conta com um hospital filantrópico conveniado
com o SUS, o Hospital Auxiliadora, com um total de leitos obstétricos
disponíveis de acordo com a tabela 35.
Tabela nº 35: Leitos obstétricos . Três Lagoas. 2017 Tipos Leitos Existentes Leitos SUS
Obstétrica Clínica 4 3
Obstétrica Cirúrgica 26 17 Fonte: CNES
O pré-natal do parceiro é uma das propostas do Ministério da Saúde.
A paternidade e cuidado significa engajar os homens nas ações do
planejamento reprodutivo e no acompanhamento do pré-natal, parto e pós-
parto de suas parceiras e nos cuidados no desenvolvimento da criança. A
participação e pleno envolvimento dos homens durante o processo é
fundamental para a criação e fortalecimento de laços afetivos saudáveis e
qualidade de vida
Apesar da baixa participação, as unidades básicas do município vêm
sensibilizando os parceiros e as gestantes sobre o acompanhamento do pré-
natal do parceiro, solicitando consultas e exames, além de testes rápidos de
sífilis e HIV.
3.3 VIGILÂNCIA EM SAÚDE
A vigilância está relacionada às práticas de atenção e promoção da
saúde dos cidadãos e aos mecanismos adotados para prevenção de doenças e
integra diversas áreas de conhecimento abordando diferentes temas, tais
como política e planejamento, territorialização, epidemiologia, processo
saúde-doença, condições de vida e situação de saúde das populações,
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
54
ambiente e saúde e processo de trabalho. A vigilância se distribui entre:
epidemiológica, ambiental, sanitária e saúde do trabalhador, inclui ainda
Endemias e Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
3.3.1 Vigilância Epidemiológica
A vigilância epidemiológica compreende “o conjunto de ações
acionadas para o conhecimento, detecção e prevenção de possíveis mudanças
nos determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva, bem como
a recomendação de medidas e intervenções pertinentes ao controle dos
mesmos”. Inclui procedimentos de vigilância das doenças imunopreveníveis,
de transmissão vetorial, de transmissão respiratória, doenças transmitidas
por alimentos, de veiculação hídrica, sexualmente transmissíveis/AIDS,
vigilância de óbito materno, fetal e infantil e vigilância das situações de
surtos e/ou emergências em saúde publica.
São funções da vigilância epidemiológica: coleta de dados;
processamento de dados coletados (SINAN, SINASC, SIM, SIH, SAI);
análise e interpretação dos dados processados; recomendação das medidas
de controle apropriadas; promoção das ações de controle indicadas;
avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas; divulgação de
informações pertinentes à epidemiologia.
Equipe atual da VE é composta por: duas enfermeiras, dois
administrativos e três agentes de saúde para investigação.
Na tabela 36 encontram-se os casos notificados e confirmados das doenças
e agravos de notificação compulsória segundo o Sistema de Informação de
Agravos/Ministério da Saúde (SINAN). Das doenças transmissíveis, a que
mais recebeu notificações e confirmação de diagnóstico foi a dengue e em
segundo lugar a conjuntivite, demonstrando a importância das ações de
prevenção para a diminuição e controle dos casos de dengue.
Outra doença que chama a atenção é a sífilis com o aumento da sífilis
adquirida (homens e mulheres não gestantes), assim como em gestantes e
em seus neonatos, com sífilis congênita, atualmente reflexo da epidemia de
sífilis que o país enfrenta.
Relacionado aos agravos chama a atenção os acidentes de trabalho e
os por animais peçonhentos nos últimos anos.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
55
Tabela 36: Casos notificados e confirmados de doenças e agravos de notificação compulsória. Três Lagoas. 2014-2017
Doenças/Agravos
2014 2015 2016 2017
Notif. Conf. Notif. Conf. Notif. Conf. Notif. Conf.
Acidente de trabalho exposto a material biológico 28 28 45 45 47 47 24 24
Acidente de Trabalho Grave 78 78 45 45 62 62 60 60
Acidente por animais peçonhentos 76 76 78 78 152 152 173 173
Aids - adulto 20 20 21 21 29 29 32 32
Atendimento anti-rábico 285 285 227 227 251 251 290 290
Condiloma acuminado (verrugas anogenitais) 9 9 5 5 9 9 10 10
Conjuntivite não especificada 465 465 319 319 507 507 789 789
Dengue 497 109 2328 1672 1455 948 548 17
Febre Chikungunia 0 0 2 2 10 0 10 0
Febre do vírus Zika 0 0 0 0 31 20 2 0
Citomegalovírus 2 2 7 7 3 3 1 1
Doenças Exantemáticas - rubéola 1 0 0 0 0 0 0 0
Coqueluche 12 3 13 3 0 0 7 0
Doença de Chagas 0 0 1 1 0 0 0 0
Criança exposta com HIV 3 3 2 2 8 8 3 3
Doenças exantemáticas - sarampo 0 0 0 0 0 0 0 0
HIV gestante 4 4 4 4 8 8 3 3
Hanseníase 28 28 15 15 16 16 33 33
Hepatites virais 13 13 10 9 4 4 4 4
Herpes genital (apenas o primeiro episódio) 4 4 8 8 44 44 35 35
Infecções gonocócicas 33 33 31 31 17 17 19 19
Intoxicação exógena 87 87 74 74 88 88 144 144
Influenza 0 0 0 0 36 5 0 0
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56
Leishmaniose tegumentar 2 0 0 0 0 0 0 0
Leptospirose 1 0 0 0 1 1 0 0
Leishmaniose visceral 46 8 90 9 117 12 108 14
Ler/Dor 4 4 20 20 23 23 9 9
Malária 0 0 0 0 0 0 0 0
Meningite – Doenças meningocócicas 0 0 0 0 1 1 0 0
Meningite – outras meningites 7 2 7 3 7 4 2 1
P. de Infec. pelo vírus T. Linfotropico tipo 1 (HTLV-1) 1 1 0 0 1 1 0 0
Rotavírus 0 0 0 0 0 0 0 0
Sífilis em gestante 32 32 44 44 43 43 49 49
Sífilis congênita 0 0 0 0 1 1 6 6
Sífilis não especificada 10 10 14 14 42 42 32 32
Transtorno mental 0 0 0 0 0 0 11 11
Toxoplasmose em gestantes e menores de 1 (um) ano 12 12 7 7 12 12 7 7
Tuberculose 43 43 48 48 46 46 43 43
Varicela 65 65 34 34 222 222 72 72
Violência domestica, sexual e/ou outras violências 115 115 130 130 140 140 174 174
Total 1983 1539 3629 2877 3433 2766 2700 2055
FONTE: SINAN, SINANONLINE/ VIGEP/SMS/TL. 22/11/2017
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
57
A diarreia é um sintoma comum de infecção gastrointestinal, que pode
ter várias origens. No entanto, muito poucos organismos produzem os casos
mais graves. Mas um, o rotavírus, é responsável por mais de 40% de todas
as internações de crianças menores de cinco anos. No momento existe uma
vacina segura e eficaz contra o rotavírus, utilizada na maioria dos países em
desenvolvimento.
As campanhas de combate à diarreia infantil realizadas na década de
1970 e 1980 foram bem-sucedidas por educar as pessoas que cuidam de
crianças e ampliar a escala da terapia de reidratação oral para evitar a
desidratação. Apesar desses resultados promissores, rapidamente a
atenção passou para outros problemas de saúde. Mas há agora uma
necessidade urgente de dedicar novamente atenção e recursos para tratar
e prevenir a diarreia.
Para o acompanhamento do comportamento das diarreias o ministério
da saúde preconiza a Monitorização das doenças diarreicas agudas (MDDA),
onde semanalmente são registrados a sua ocorrência por unidades
sentinelas. Nas tabelas 37 a 40 encontra-se registrada a situação da
ocorrência das diarreias no município. Observa-se que em 2015 ocorreu o
decréscimo das doenças diarreicas no município mantendo-se estável até
2017.
Tabela 37: Casos de Diarreia segundo a faixa etária e o plano de
tratamento. Três Lagoas. SE 01 a 53/2014
Faixa etária Número de casos
< 1 ano 492
1 a 4 anos 1247
5 a 9 anos 689
10 ou + anos 4255
TOTAL 6683
Plano de tratamento
A 2291
B 4028
C 257
Outras condutas 107
TOTAL 6683 Fonte: MDDA/VE/TL
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
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Tabela 38: Casos de Diarreia segundo a faixa etária e o plano de
tratamento. Três Lagoas. SE 01 a 52/2015
Faixa etária Número de casos
< 1 ano 316
1 a 4 anos 952
5 a 9 anos 476
10 ou + anos 3437
TOTAL 5181
Plano de tratamento
A 1551
B 3582
C 48
Outras condutas 0
TOTAL 5181 Fonte: MDDA/VE/TL
Tabela 39: Casos de Diarreia segundo a faixa etária e o plano de
tratamento. Três Lagoas. SE 01 a 52/2016
Faixa etária Número de casos
< 1 ano 266
1 a 4 anos 1220
5 a 9 anos 701
10 ou + anos 3164
TOTAL 5351
Plano de tratamento
A 1411
B 3908
C 26
Outras condutas 06
TOTAL 5351 Fonte: MDDA/VE/TL
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
59
Tabela 40: Casos de Diarreia segundo a faixa etária e o plano de
tratamento. Três Lagoas. SE 01 a 45/2017
Faixa etária Número de casos
< 1 ano 311
1 a 4 anos 1078
5 a 9 anos 651
10 ou + anos 3745
TOTAL 5785
Plano de tratamento
A 103
B 3335
C 401
Outras condutas 1946
TOTAL 5785 Fonte: MDDA/VE/TL
Em relação às doenças exantemáticas de 2014 a 2017 não foi
registrado nenhum caso de sarampo e nem de rubéola. Considerando a
leishmaniose visceral em 2016 foram notificados 117 casos suspeitos e
confirmados 12, em 2017 foram 123 suspeitos e confirmados 14 conforme o
gráfico 9.
Gráfico 9: Casos notificados, confirmados e óbitos de Leishmaniose
Visceral. Três Lagoas – 2016 – 2017
Fonte: VE/TL
0
20
40
60
80
100
120
140
2016 2017
117 123
12 14 0 0
notificados confirmados óbitos
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
60
Nos casos notificados como suspeitos e confirmados de LV, são
realizadas ações integradas com instalação de armadilhas luminosas tipo
CDC (monitoramento da presença do vetor - Entomologia), visita nos
domicílios no entorno do caso positivo para detecção de cães positivos
(monitoramento de reservatórios – CCZ), ação de educação em saúde
(Promoção da Saúde) e controle químico (Endemias).
Na tabela 41, encontra-se o número de nascidos vivos no período de
2014 a 2017. Os números demonstram que 400 destes nascimentos são
procedentes de municípios da microrregião de Três Lagoas, impactando no
serviço local uma vez que as pactuações estão desatualizadas.
Tabela 41: Número de nascidos vivos residentes em Três Lagoas e Região.
2014-2017
Nascimentos 2014 2015 2016 2017 Total
Três Lagoas 1946 1886 1827 1839 7498
Outros munícipios 100 86 107 107 400
TOTAL 2046 1972 1934 1946 7898
Fonte: SINASC/TL
Seguindo a tendência mundial, o Brasil tem passado por uma grande
transição epidemiológica, apresentando redução nos índices de natalidade,
aumento na expectativa de vida da população e mudanças no padrão de
doenças, sendo as Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANTS) as
principais responsáveis por uma parcela grande e crescente de
morbimortalidade da população nos dias de hoje.
As Doenças do Aparelho Circulatório, as Neoplasias e os Acidentes e
Violências (Causas Externas) passaram a configurar um problema de saúde
pública de grande magnitude. Trata-se de Doenças e Agravos preveníveis em
grande parte, mas que demandam mudanças no estilo de vida das pessoas,
com a adoção de hábitos mais saudáveis para controle de sua ocorrência.
Neste sentido, o município de Três Lagoas iniciou em Outubro de
2009, a Vigilância das DANTS, implantando em todos os serviços de saúde
da rede a Notificação Compulsória de casos suspeitos ou confirmados de
violência interpessoal/autoprovocada (violência domestica, sexual, física,
autoprovocada, entre outras) além da Notificação Compulsória de casos de
Intoxicação Exógena e Acidentes com Animais Peçonhentos.
A Vigilância das DANTS tem como objetivo: coletar informações e
processá-las, analisá-las e interpretá-las, visando à recomendação de
medidas de controle adequadas e em tempo oportuno. Ainda, subsidiar o
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
61
planejamento dos gestores e técnicos de saúde, fortalecendo ações
integradas de prevenção e controle dos agravos, e favorecer ações de
promoção à saúde.
Para tanto, a Vigilância das DANTS trabalha em parceria com
diversos setores da administração pública e privada (CAPS-II, CAPS-AD,
Imunização, Centro de Controle de Zoonoses, Núcleo Regional de Saúde,
CEM, Central de Regulação, Unidades de Saúde, Hospitais, UPA, SAMU,
entre outros). Todas as informações obtidas devem ser lançadas,
posteriormente, no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de
Notificação – Ministério da Saúde).
Atualmente a equipe é composta por uma psicóloga, um técnico
administrativo e 01 um agente de saúde para investigação por meio de visita
domiciliar.
No gráfico 10, encontra-se uma série histórica de intoxicação
exógena, onde é possível observar que, nos últimos anos, o número de casos
notificados no município vem aumentando. Este fato possivelmente está
relacionado com a redução da subnotificação de casos, devido a maior
sensibilidade por parte dos serviços de saúde atualmente em identificar
casos suspeitos de intoxicação exógena acidental ou intencional.
Gráfico 10: Nº de casos notificados e confirmados de intoxicação
exógena. Três Lagoas. 2015 a 2017
A Vigilância Epidemiológica/DANTS procura realizar treinamentos
periódicos junto aos técnicos, ressaltando a necessidade do envio das
Fichas de notificação, conforme protocolos do Ministério da Saúde, para
130 144
227
73 88
145
0
50
100
150
200
250
2015 2016 2017 (Jan - Out)
Notificados Confirmados
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
62
poder agir em tempo hábil, investigando cada caso oportunamente. A
redução na subnotificação de casos permite, ainda, que o município tenha
dados mais precisos sobre os agravos que acometem a população local, para
subsidiar a elaboração de políticas públicas.
O Gráfico 11, indica que, dentre os casos de Violência Interpessoal
notificado no município, a Violência Autoprovocada (Tentativas de Suicídio)
foi que obteve maior índice de ocorrência no período, totalizando quase 50%
do total de casos notificados. Trata-se principalmente de casos de
autoagressão por envenenamento e tentativa de enforcamento. Após
investigação epidemiológica, todos os casos são encaminhados para a equipe
especializada do CAPS-II para avaliação e inserção do paciente em
acompanhamento psiquiátrico e psicológico na rede de saúde com urgência.
Gráfico 11: Casos de violência interpessoal notificado segundo o
subtipo. Três Lagoas. 1º semestre 2017
Fonte: VE/DANTS/TL
Quanto à Violência Doméstica do tipo Física, esta aparece em segundo
lugar no número de notificações no 1º semestre de 2017. Trata-se de casos
de Agressão Física praticados por pessoas que têm relações familiares
entre si, daí a denominação “Violência Doméstica”. Geralmente trata-se de
agressão praticada por cônjuges, namorados, ex-cônjuges, etc.
Em relação às notificações de Violência Sexual, trata-se de casos que
receberam atendimento médico em algum serviço de saúde do município.
Foram notificados 09 (nove) casos no 1º semestre de 2017, o que equivale ao
percentual de 8,5% do total de notificações recebidas no período.
Quanto aos Acidentes por Animais Peçonhentos em 2017, o maior
índice de notificação no município refere-se a acidentes com Abelhas
(29,1% dos casos notificados). O CIVITOX-MS (Centro de Vigilância
42,5%
8,5%
49,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%
Física
Tortura
Tráfico de Seres Humanos
Negligência/Abandono
Intervenção Legal
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
63
Toxicológica de Mato Grosso do Sul) atribui o aumento do número de
acidentes com abelhas no município à florada do Eucalipto, árvore bastante
presente na região.
Em segundo lugar aparecem Acidentes com Escorpiões (21,4%).
Quanto aos acidentes com escorpião, técnicos de vários setores da
Secretaria Municipal de Saúde e Núcleo Regional de Saúde vêm recebendo
treinamentos específicos. No ano de 2017, já foram realizados dois
treinamentos ministrados pela equipe do CIVITOX-MS, sobre “Captura e
Identificação de Escorpiões e Serpentes”, e também sobre “Acidentes com
Animais Peçonhentos – orientações e conduta”.
Gráfico 12: Nº de casos de acidentes por animais peçonhentos. 2017
Fonte: VE/DANTS/TL
A entomologia é responsável pelo estudo das características físicas,
comportamentais e reprodutivas dos insetos. Estuda também as relações
dos insetos com outros seres vivos, entre eles o ser humano. O laboratório
de entomologia de Três Lagoas realiza a: análise de larvas e culicídeos
alados (vetores da dengue, zika, chikungunya e febre amarela); análise de
flebotomíneos (vetor da leishmaniose); análise de triatomíneos (vetor da
doença de chagas); instalação de armadilhas CDC para o monitoramento da
Leishmaniose, em casos humanos e bairros estratificados para a borrifação,
com o objetivo de indicar o índice de infestação e a sazonalidade; instalação
de armadilhas larvitramps, para o monitoramento da febre amarela, dengue,
zika, chikungunya e malária, com o objetivo de indicar o índice de infestação
e a sazonalidade; monitoramento de carrapatos; apoio ao centro de controle
9,4% 9,4%
21,4%
5,1%
29,1%
10,3% 6,8%
3,4% 5,1%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
64
de zoonoses, para animais peçonhentos; palestras em escolas, empresas, e
afins.
O índice LIRAa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por
Aedes aegypti) é um importante mecanismo no combate a infestações do
vetor da dengue, que é realizado de três em três meses. No gráfico 12,
encontra-se registrado as atividades de monitoramento da dengue e índice
LIRA de 2016 e 2017. Como se pode observar vem se mantendo uma base de
+ 800 larvas analisadas por ano, e uma redução do número de pupas, ou seja,
quase mosquitos formados, o que evidencia o controle do mosquito, e que se
refletiu na diminuição dos casos de dengue nesse ano.
Gráfico 12: Monitoramento da Dengue, índice LIRA. 2016-2017
Fonte: Laboratório entomologia/TL
O gráfico 13 apresenta um aumento no número de larvas no município
no ano de 2017, quando comparado com o ano de 2016. Porém, a situação
epidemiológica atual ainda é bastante favorável, pois o número de casos
positivos para Dengue até o momento é bem menor que o do ano passado.
Atualmente são apenas 17 casos confirmados para Dengue. Em 2016 foram
confirmados 948 casos. Entretanto, este alto índice de larvas traz um
alerta. É necessário que população se mantenha atuante no combate ao
vetor diariamente, auxiliando na eliminação de possíveis criadouros em seus
domicílios, comércios e terrenos baldios.
2016 2017
870 836
43 17
Larvas Pupas
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
65
Gráfico 13: Monitoramento da Dengue – Coleta de Rotina
Fonte: Laboratório entomologia/TL
Em relação aos flebotomíneos, os dados do gráfico 14 indicam um
aumento no número de Flebótomos no município, portanto, indica a
necessidade de uma intensificação do manejo ambiental nesta localidade.
Gráfico nº 11: Monitoramento de flebotomíneos. 2016-2017
Fonte: Laboratório entomologia/TL
O controle de vetores fica sob a responsabilidade da coordenação de
endemias que tem como frente de atuação as doenças: Dengue, Chikungunya,
Zika, Leishmaniose, Malária e Chagas.
As ações de controle da dengue, chikungunya e zika estão voltadas
para o vetor Aedes aegypti, através das atividades direcionadas aos imóveis
urbanos e a disponibilidade dos criadouros artificiais através de visita
bimestral aos imóveis (residências, comércios, terrenos baldios, pontos
estratégicos e outros imóveis) para tratamento focal com larvicida; controle
mecânico de criadouros e educação em saúde pelos Agentes de Combate as
8005
16901
770 355
2016 2017
Larvas Pupas
92
165
17
120
2016 2017
Armadilhas Flebótomos
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
66
Endemias; visita quinzenal aos pontos estratégicos–PE (borracharias, ferro
velhos, oficinas, cemitérios, etc..) para inspeção; controle mecânico de
criadouros; tratamento focal com larvicida e perifocal com inseticida e
educação em saúde para controle do mosquito. Além disso, também é realizado o levantamento de Índice Rápido do
Aedes aegypti (LIRAa), bloqueio de casos suspeitos de dengue, chikungunya
e zika com bombas costais motorizadas a fim de interromper a cadeia de
transmissão da doença; borrifação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV)
com bomba montada sobre veículo (Fumace) nos bairros com casos
suspeitos, surto ou epidemia; recolhimento de pneumáticos inservíveis em
vias públicas e terrenos baldios com destinação ao ecoponto, ecologicamente
adequado; trabalho de educação em saúde em escolas, empresas,
supermercados, casas de material de construção, bancos e etc., com
distribuição de materiais educativos alusivos a prevenção e combate ao A. aegypti; reuniões mensal do Comitê Municipal de Mobilização Contra
Doenças transmitidas por vetores para controle da Dengue, Chikungunya e
Zika, com a participação das entidades governamentais, entidades privadas,
conselho municipal de saúde, Ongs e entidades filantrópicas; ação de
recuperação de imóveis para aluguel e venda em parceria com as
imobiliárias; programa MI dengue, com colocação de armadilhas para
captura de fêmeas adultas, utilizado como ferramenta para monitoramento
da presença do vetor e desencadeamento das ações de prevenção.
Atualmente o município está dividido em 74 micros áreas e dois
distritos. Na tabela 42 estão distribuídos os recursos humanos (RH) do
setor de endemias.
Tabela 42: Número de RH segundo a função. Três Lagoas. 2017 Função Quantitativo
Coordenador 01
Supervisor geral 04
Supervisor de área 10
Visitador PE (Ponto Estratégico) 02
Visitador de imobiliária 02
Visitador de MI dengue 03
Educação em saúde 08
Bloqueio químico 10
Visitador (Agente de endemias) 75
Motorista 01
TOTAL 116 Fonte: CME/TL
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
67
Há dificuldades em conseguir cumprir 100% das metas estabelecidas
devido aos seguintes fatores: crescimento demográfico acelerado do
município (aumento considerável de imóveis em curto espaço de tempo);
aspecto sócio/econômico, o crescimento da violência uma vez que a
população ficou mais seletiva e resistente à visita dos agentes; aumento de
casas pendentes em razão do trabalho da população, o número de casa
vazias demanda mais retornos para o agente conseguir realizar as visitas;
rotatividade de servidores; e outros fatores contribuintes tais como: clima
e períodos de afastamentos de servidores, fatores que influenciam nos
índices de infestação dos vetores, obrigam o setor a dispor de outros
recursos como manejo mecânico por meio de mutirões e ações de
emergência de enfrentamento de surtos e epidemias, o que acaba afastando
os servidores das atividades de rotina.
As diretrizes nacionais preconizam como ideal a disponibilidade de um
agente para cada 800 a 1.000 imóveis, correspondendo a um rendimento
diário de 20 a 25 imóveis/dia. Na rotina são seis ciclos de visitas anuais, ou
seja, cada agente visita um imóvel a cada dois meses. Nos pontos
estratégicos (PE’s) a visita ocorre quinzenalmente. Na tabela 43 observa-se
o relatório anual por ciclo trabalhado em 2016 e 2017. O índice de
pendência em 2016 foi de 14,49% e em 2017 foi de 9,07% uma redução
significativa. O índice de Infestação Predial do A. aegypti no LIRAa
(Levantamento de índice Rápido do Aedes aegypti) em 2016 e 2017 foi
respectivamente 1,3% e 1,5%.
Tabela 43: Relatório anual por ciclo trabalhado. Três Lagoas.
2016 - 2017
Ano Imóveis
Programado Trabalhado % Pendentes
2016 468.021 223.702 47,79 32.415
2017 408.174 282.181 69,13 23.915
Pontos estratégicos
2016 65 1.599 98,5 0
2017 65 1.270 81,4 0 Fonte: Sispncd
A pactuação anual é de 06 (seis) visitas por imóvel dia, cumprindo uma
meta de cobertura de pelo menos 80%, e visitas quinzenais em 100% dos
pontos estratégicos existentes (locais com grande acúmulo de criadouros).
As ações de visita domiciliar em 2017 já superou o ano de 2016, como
indicado no gráfico abaixo, faltando ainda metade do mês de novembro e
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
68
dezembro inteiro. Com relação aos pontos estratégicos ainda faltam 03
(três) quinzenas, sendo provável a conclusão da meta.
Gráfico 15: Percentual de cobertura de visita domiciliar. Três Lagoas.
2016-2017
Fonte: SISPNCD
A meta preconizada para pendência é até 10% das casas fechadas, o
que estudos demonstram ser um percentual aceitável para o controle do A. aegypti. Em 2017 o Município vem conseguindo manter abaixo do
preconizado, gráfico 16, com empenho da equipe na rotina e realização de
horário especial aos finais de semana.
Gráfico 16: Percentual de imóveis fechados. Três Lagoas.
2014 a 2017.
Fonte: CME/SISPNCD
Os resultados do LIRAas (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti) mostram que houve diminuição dos índices de infestação predial
em comparação com os registrados em 2013, gráfico 17, perdurando uma
situação de médio risco, conforme os critérios do Ministério da Saúde.
0
20
40
60
80
2016 2017
47,79
69,13
%
10 10 10 10
11,92 12,62 14,49
9,07
0
5
10
15
20
2014 2015 2016 2017 MÉDIA %
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
69
Gráfico 17: Índice de infestação predial do A. aegypti. Três Lagoas.
2010 a 2017
Fonte: CME/SISPNCD
Os resultados dos LIRAa durante o ano de 2017 mostram redução do
índice de infestação somente nos meses de inverno e períodos de seca
prolongada, estando diretamente ligados a disponibilidade de água. Mesmo
assim, ainda há ocorrência de transmissão da doença nesse período
corroborando com a complexidade do controle das Doenças para o setor
saúde, onde fica exposto que a população tem participação importante na
manutenção do vetor com a disponibilização de criadouros nestes períodos,
conforme gráfico 18.
Gráfico 18: Índice de infestação predial por A. aegypti segundo
tipo de imóvel. Três Lagoas. 2017
Fonte:CME/SISPNCD
1,7%
1,3% 1,6%
2,8%
2,0% 1,90%
1,30% 1,50%
0,0%
0,5%
1,0%
1,5%
2,0%
2,5%
3,0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
IIP 2 por Média Móvel (IIP)
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
RESIDÊNCIA COMÉRCIO TERRENOBALDIO
OUTROS
83,8%
8,8% 6,0% 1,4%
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
70
Considerando o índice de infestação do A. aegypti observa-se que de 2011
a 2017 os índices mais elevados ocorreram no ciclo 1, com exceção de 2017,
é o ciclo onde as chuvas são mais abundantes e neste ano as atividades do
“Meu bairro limpo” colaborou para este resultado.
Tabela 44: Índice de infestação predial por A. aegypti segundo o ano e
ciclo. Três Lagoas. 2011 A 2017
Ano 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Ciclo
Ciclo 1 3,1 3,5 4,1 3,7 3,5 4,4 1,5
Ciclo 2 1,6 1,2 3,1 3,9 3,8 2,9 2,5
Ciclo 3 1,3 2,6 2,1 1,6 1,2 0,7 2,2
Ciclo 4 0,1 1,1 2,7 1,1 0,7 0,2 0,4
Ciclo 5 0,7 0,2 0,3 0,6 0,7 0,5 1,6
Ciclo 6 1,4 0,9 4,1 1,4 1,5 0,6 0,5
Média Anual 1,3 1,6 2,8 2,0 1,9 1,3 1,5
Fonte:CME/SISPNCD
Grafico 19: Numero de casos notificados e confirmados de dengue.
Três Lagoas. 2010 a 2017
Fonte: VE/TL
No ano de 2017 foram realizadas reuniões mensais do Comitê Técnico
e do Comitê de Mobilização, onde foram apresentados os dados e
informações sobre as doenças (Dengue, Chikungunya e Zika), sobre o vetor e
as ações realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde, assim como tomada
de decisões sobre novas ações a serem realizadas.
A ação “Meu Bairro Limpo” foi de grande importância no contexto da
atividade de controle de vetores, retirando do meio ambiente uma grande
0
500
1.000
1.500
2016 2017
1.452
537
948
16
NOTIFICADOS CONFIRMADOS
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
71
quantidade de criadouros potenciais, com a retirada de 2.151 caminhões,
totalizando 8.604 toneladas de lixo.
Em 2017 foram chamados do concurso 12 (doze) Agentes de Combate
as Endemias para serem lotados na visita domiciliar para controle do vetor.
Participaram de um treinamento teórico e prático no total de 40 (quarenta)
horas.
O Ministério da Saúde preconiza uma ação direta e específica de
combate a Leishmaniose Visceral com uma meta pactuada de imóveis a ser
trabalhados casa a casa, abrangendo as áreas conforme estratificação, a
ser cumprida em dois ciclos com intervalo de quatro meses entre um ciclo e
outro. Na tabela 45 estão distribuídas as ações do controle químico
realizado (2 ciclos anuais).
Tabela 45: Controle químico realizado. Três Lagoas. 2012 a 2017
Ano
Imóveis
Programados Borrifados %
Trab
Manejo
ambiental
Número de
servidores
2012 6.789 2.666 39,26 - 11
2013 6.789 4.299 63,32 - 11
2014 3.851 2.805 72,83 7.984 09
2015 7.943 4.935 62,13 2.332 07
2016 - 3.096 - - 04
2017 - 2.693 - - 04 Fonte: CME
O Município de Três Lagoas no ano de 2017 propôs um trabalho
intersetorial focado principalmente no manejo ambiental, com borrifação de
um raio em torno do imóvel do caso positivo, educação em saúde, com a
participação de diversos atores. Ainda neste ano foi realizado treinamento
sobre Leishmaniose para os Agentes de Combate as Endemias e Agentes
Comunitários de Saúde pelos Técnicos da Secretaria de Estado de Saúde:
Vigilância entomológica e controle de flebotomíneos em áreas com
transmissão de Leishmaniose Visceral e Vigilância das Leishmanioses.
Quanto a Doença de Chagas, no estado de Mato Grosso do Sul não
existe o programa implantado em razão de não ser considerado um estado
com transmissão da doença considerando o vetor envolvido, várias espécies
de triatomíneos ou “barbeiro” nome popular, mas é realizada a pesquisa
passiva a partir de denúncias dos moradores da presença do vetor, e análise
pelo laboratório de entomologia dos espécimes levado pelos moradores para
identificação dos mesmos. No período de 2012 a 2017 dos 24 triatomíneos
analisados não foi encontrado nenhum positivo.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
72
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), é o órgão responsável pelo
desenvolvimento de ações objetivando o controle de animais peçonhentos,
como: serpentes, escorpiões, aranhas, lacraias, abelhas e outros da fauna
sinantrópica: morcegos, pombos, roedores, caramujos, também faz o
controle de animais domésticos, como: cães, gatos com alguma enfermidade.
O CCZ executa as ações no controle da raiva, realizando campanha de
vacinações antirrábica, recolha de animais positivos pra leishmaniose e
outras doenças terminais, exame de leishmaniose visceral canina (Teste
rápido e Elisa), bloqueio de leishmaniose, orientação sobre: leishmaniose,
raiva e animais peçonhentos, palestra sobre posse responsável, adoção, raiva
e leishmaniose, acompanhamento de casos de leishmaniose canina,
acompanhamento de animais com suspeita de raiva.
Em 2017 foi realizado treinamento de animais peçonhentos devido a
grande quantidade de casos de captura de escorpiões, melhorando a
qualidade no atendimento e orientações a população na prevenção de
acidentes, houve também no CCZ um treinamento para a equipe do corpo de
bombeiros, onde receberam conhecimentos práticos na captura de animais
errantes e agressores, assim como equipamentos de segurança.
A equipe é composta por dois médicos veterinário sendo um
coordenador do CCZ, quatro agentes de endemias, dois agentes de
leishmanioses, um agente de serviços gerais e dois motoristas. Para
desenvolver as ações conta com um Fiat Uno e uma carrocinha para
apreensão de animais. Está instalada em prédio próprio, situado na rua
Egídio Thomé n 5562- Distrito Industrial – Telefone 3929-1803.
De acordo com a tabela 47 estão distribuídas as atividades do CCZ
em 2016 e 2017. Chama atenção o aumento dos acidentes com escorpiões
bem como a busca de informações e orientações sobre os mesmos em 2017,
bem como a melhoria da número de canídeos e felídeos vacinados.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
73
Tabela 47: Atividades do CCZ. Três Lagoas. 2016-2017 Atividades 2016 2017
Controle de Leishmaniose
Coleta de Sangue (DPP) 2350 1830
Cães Positivos DPP (teste rápido) 1162 844
Cães Positivos (Elisa) 1100 792
Imóveis visitados 3657 3098
Animais Peçonhentos - Escorpiões
Controle de Escorpiões com orientação 46 132
Escorpiões – Capturas 04 61
Acidente Humano por Escorpião 26 46
Controle Antirrábico - Vacinas aplicadas
Caninos 1460 2775
Felinos 158 412
3.2.2 Vigilância Ambiental
A vigilância em saúde ambiental (VIGIAMB) consiste em um conjunto
de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de mudanças nos
fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem
na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e
controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a
outros agravos a saúde.
É também atribuição da VIGIAMB os procedimentos de vigilância
epidemiológica das doenças e agravos à saúde humana, associados a
contaminantes ambientais, especialmente os relacionados com a exposição a
agrotóxicos, amianto, mercúrio, benzeno e chumbo. Dentro da coordenação
geral de vigilância em saúde ambiental (CGVAM), as áreas de atuação são:
vigilância da qualidade da agua para consumo humano (VIGIAGUA), vigilância
em saúde de populações expostas a poluentes atmosféricos (VIGIAR),
vigilância em saúde de populações expostas a contaminantes químicos
(VIGIPEQ), vigilância em saúde ambiental relacionada aos riscos
decorrentes de desastres (VIGIDESASTRES) e vigilância em saúde
ambiental relacionada aos fatores físicos (VIGIFIS), cadastro anual de
áreas suspeitas ou confirmadas com agrotóxicos (VIGISOLO).
O setor possui também a unidade sentinela do ar, onde são enviadas
notificações da UPA de todas as crianças de 0 a 5 anos de idade com
problemas respiratórios agudos, onde lançam os dados no sistema
FORMSUS e é estatisticamente analisado a nível federal.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
74
Para o VIGIAGUA são coletadas amostras de agua da rede
distribuída pela empresa responsável sanesul para posterior, análises
microbiológicas e físico-químicas da água, lançamento dos resultados no GAL
e SISAGUA diariamente. As análises realizadas são: cloro residual livre, PH,
coliformes totais, E. coli ou termo tolerantes e turbidez.
As metas a serem executadas: 12 análises para pesquisa de agua
contaminada com agrotóxicos; quatro vezes ao ano são encaminhadas três
coletas de agua para o consumo humano ao LACEN; um relatório mensal do
boletim informativo do ar; entrega de panfletos de dengue em cada local de
coleta; 667 coletas de agua anuais para turbidez e cloro, e 504 para
coliformes totais.
A equipe é composta por uma bióloga e dois agentes de saúde para
coletas de água atualmente falta um administrativo para completar a equipe.
O setor possui um veiculo exclusivo, que se encontra em bom estado. Os
equipamentos do laboratório precisam passar por manutenção periódica
preventiva. Há necessidade de pintura da sala administrativa e do
laboratório.
A partir 2010, coletas e análises de água para consumo humano são
realizadas no município. São coletas realizadas aleatoriamente com o
objetivo de monitorar a água fornecida pela Empresa SANESUL As metas
foram aumentadas, devido o grande crescimento populacional no município.
Em relação aos parâmetros analisados que condenaram a água para
consumo humano foram tomadas providências, através de notificações
encaminhadas ao responsável da Empresa Sanesul do município e a mesma
sempre preocupou-se em se adequar as normas da Portaria 2914, de 12 de
dezembro de 2011-Dispõe sobre os procedimentos de controle e de
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade.
3.2.3 Vigilância em Saúde do Trabalhador
A Vigilância em Saúde do Trabalhador compreende um conjunto de
ações e práticas que envolvem desde a vigilância sobre os agravos
relacionados ao trabalho, através das fichas de notificação compulsória; até
as ações relativas ao acompanhamento de indicadores para fins de avaliação
da situação de saúde e articulação de ações de promoção da saúde e de
prevenção de riscos. As metas a serem cumpridas de acordo com a
Resolução SES/MS Nº 110, de 26 de Novembro de 2015:
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
75
I - Mapear de forma contínua o parque produtivo do município,
quantificando as atividades econômicas e seu trabalhador independente do
vínculo empregatício.
II - Identificar atividades ocupacionais de maior risco para saúde e
realizar ações de prevenção voltadas à população de maior vulnerabilidade.
III – Implantar, implementar e monitorar as Notificações
Compulsórias dos agravos à Saúde do Trabalhador de acordo com as
Portarias nº 1.271, de 06 de junho de 2014 e nº 1.984 de 12 de setembro de
2014. Existem fichas de notificação compulsória especificas para os agravos
nas unidades notificadoras e unidades sentinela.
V - Implantar a Vigilância em Saúde do Trabalhador através das
fiscalizações nos ambientes e processos de trabalho com encaminhamento
de relatório de fiscalização para a CVIST/CEREST.
VI - Organizar capacitações para profissionais de saúde e
profissionais que trabalham na área da saúde sobre a saúde do trabalhador
e dos agravos de notificação compulsória dispostos nas Portarias nº 1.271,
de 06 de junho de 2014 e nº 1.984 de 12 de setembro de 2014 a serem
seguidas para a atenção integral da saúde dos trabalhadores.
VII - Fomentar junto aos Conselhos Municipais de Saúde a criação
e/ou o fortalecimento das Comissões Intersetoriais de Saúde do
Trabalhador municipais (CIST).
VIII - Equipar, estruturar e manter o Serviço de Saúde do
Trabalhador Municipal.
IX - Auxiliar os Serviços das Unidades Sentinelas em Saúde do
Trabalhador para facilitar a realização de diagnósticos, identificação e
investigação de casos para a notificação de doenças e agravos relacionados
à Saúde do Trabalhador e tratamento dos pacientes.
Com a finalidade de atingir as metas acima citadas a Vigilância em
Saúde do Trabalhador desenvolve diversas atividades de forma programada
e/ou rotineira. Na tabela 46 encontram-se as atividades realizadas em 2016
e 2017, observa-se que no ano de 2017 os números foram superiores
comparados com 2016.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
76
Tabela 46: Atividades realizadas pela Vigilância em Saúde do
Trabalhador. Três Lagoas. 2016-2017 Atividades 2016 2017 Reuniões técnicas. 18 24
Visitas técnicas as unidades, clinicas e hospitais. 11 18
Participações em eventos. 01 06
Investigação domiciliar a pacientes vitima de
acidentes de trabalho.
42 58
Investigação de fichas de acidentes de trabalho 169 865
Capacitações realizadas pelo setor
Número de participantes
06
120
04
453
Participação em capacitações pela equipe 01 05
Quanto ao número de notificações de agravos, ao compararmos 2016
e 2017 segundo a tabela 47 os números de 2017 em relação ao ano anterior
em sua maioria são superiores e deve-se a intensificação das ações da
equipe.
Tabela 47: Número de notificações de agravos. Três Lagoas. 2016-2017 Fichas de Notificações recebidas 2016 2017
APP (acidentes por animais peçonhentos) 29 34
ATG (acidentes de trabalho grave) 162 543
ATMB (acidentes de trabalho com exposição a material
biológico)
48 66
IE intoxicação exógena relacionada ao trabalho) 01 07
LER/DORT (lesões por esforços repetitivos/ disturbios
osteomusculares relacionados ao trabalho)
19 20
TMRT- (transtorno mental relacionado ao trabalho) 00 32
TOTAL 230 684
3.2.4 Vigilância Sanitária
A Vigilância Sanitária (VISA) tem como missão promover e proteger a
saúde da população por meio de ações integradas e articuladas de
coordenação, normatização, capacitação, educação, informação, apoio
técnico, fiscalização, supervisão e avaliação em Vigilância Sanitária.
Para sua atuação se baseia na legislação da ANVISA (Agencia
Nacional de Vigilância Sanitária), Código Sanitário de Mato Grosso do Sul,
Código de Postura do Município dentre outros.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
77
As ações da VISA são: cadastrar estabelecimentos sujeitos a
Vigilância Sanitária; cadastrar e alimentar o sistema do programa
NOTIVISA; instaurar processo administrativo de Vigilância Sanitária;
inspecionar estabelecimentos sujeitos a VISA pactuados na CIB/COAP;
apurar denúncias recebidas; cadastrar e inspecionar estabelecimentos de
interesse da saúde para fins de liberação de Licença Sanitária, conforme
Lei Municipal 699/85 ou outra que venha a substituí-la; cadastrar e
inspecionar estabelecimentos de saúde para fins de liberação de Licença
Sanitária, conforme Lei Municipal 699/85 ou outra que venha a substituí-la;
exigir a execução do PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de
Saúde) em todos os estabelecimentos de saúde, segundo RDC 306/04;
atender denuncia relativa à condição higiênica–sanitária de estabelecimento
de saúde e de interesse de saúde; fiscalizar locais de tatuagens e aplicação
de piercings na prevenção de hepatites virais e outras infecções; promover
atividades educacionais para o setor regulado; promover atividades
educacionais para o setor regulado; estabelecimento de saúde, de interesse
de saúde e resíduos produzidos.
A VISA ainda compete cadastrar e inspecionar estabelecimentos de
alimentos para fins de liberação de Licença Sanitária, conforme Lei
Municipal 699/85 ou outra que venha a substituí-la; fiscalizar o
cumprimento do Manual de Boas Práticas de Fabricação dos
estabelecimentos manipuladores de alimentos; manter o cadastro dos
estabelecimentos de alimentos no PRODIR; fiscalizar e cobrar treinamentos
em Analise de Riscos e Ponto Críticos e Controle (APPCC) para
manipuladores de alimentos conforme RDC 216/04 (ANVISA); cadastrar e
inspecionar estabelecimentos produtores de alimentos de acordo com a
Resolução 23/00 (ANVISA) fazendo a comunicação do inicio de fabricação
de produtos dispensados de registro; inspecionar e cobrar treinamento de
manipuladores de indústrias processadoras de gelados comestíveis de
acordo com RDC 267/03 (ANVISA); coletar para analise os alimentos
isentos de registro para monitoramento da qualidade, segundo RDC 23/00
(ANVISA); Atender denúncia relativa à condição higiênica sanitária de
estabelecimento de alimentos entre outros.
3.3 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
A Portaria GM/MS n.º 204 de 29 de janeiro de 2007, no seu art.25
define que:
“O Componente Básico da Assistência Farmacêutica destina-se à aquisição de medicamentos e insumos da assistência farmacêutica no âmbito
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
78
da atenção básica em saúde e àqueles relacionados a agravos e programas de saúde específicos, no âmbito da atenção básica” (BRASIL, 2007a).
Em 1998, logo após a publicação da Política Nacional de
Medicamentos- PNM, que deu início ao processo de descentralização da AF
preconizado pela mesma, foi estabelecido um Incentivo Financeiro à
Assistência Farmacêutica na Atenção Básica (IAFAB), provenientes das
três esferas de governo, com valores pactuados pela Comissão
Intergestores Tripartite (CIT).
Ao longo dos anos este incentivo sofreu várias atualizações quanto ao
elenco e valores. A mais recente é a Portaria GM/MS nº 1.555 de 31 de
julho de 2013.
A Portaria 1.555/2013 dispõe sobre as normas de financiamento e de
execução o Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do
Sistema Único de Saúde (SUS).
Os valores, de responsabilidade das três esferas de gestão, a serem
aplicados na aquisição de medicamentos, definido no art. 3º da Portaria
1.555/2013 são no mínimo de:
Tabela 48: Valores para aquisição de medicamentos
Esfera Valor em R$
União 5,10
Estado 2,36
Município 2,36
Total hab/ano 9,82
O componente básico da assistência farmacêutica (Cbaf) é
constituído por uma relação de medicamentos e uma de insumos
farmacêuticos, cujo financiamento é de responsabilidade das três esferas.
Os recursos financeiros Federal e Estadual dos municípios são repassados
para o Fundo Municipal de Saúde do bloco de Assistência Farmacêutica.
Entretanto, a responsabilidade pela aquisição e pelo fornecimento dos itens
à população fica a cargo da esfera municipal. Em contrapartida, o ministério
da Saúde é responsável pela aquisição e distribuição às Secretárias de
Saúde dos Estados os medicamentos insulina humana NPH, insulina humana
regular e daqueles que compõem o Programa Saúde da Mulher, que seriam os
contraceptivos orais e injetáveis, constantes do Anexo I e IV da RENAME
vigente.
No ano de 2017, foram programados para compra de medicamento
pelo Município aproximadamente R$ 876, 378.42 (oitocentos e setenta e
seis mil, trezentos e setenta e oito reais e quarenta e dois centavos) entre
recursos Federal e Estadual. Entretanto, até novembro de 2017, já foram
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
79
movimentados R$ 1.563.432,88 (Um milhão, quinhentos e sessenta e três
mil, quatrocentos e trinta e dois reais e oitenta e oito centavos), gráfico 20,
para compra de medicamentos da assistência básica, conseguindo assim,
atender cerca de 96% da lista de medicamentos pactuados previsto na
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME). Lembrando que a
diferença dos gastos foi realizada com recurso municipal.
Gráfico 20: Gastos com medicamentos pactuados. Três Lagoas.
2016-2017
Fonte: Consulfarma/2017
Considerando ainda, que além dos medicamentos pactuados o
município disponibiliza uma relação de medicamentos que não pertence à
lista do Rename, do qual são adquiridos pela contra-partida Municipal, e este
ano já foram gastos 1.181.830,10 (um milhão, cento e oitenta e um mil,
oitocentos e trinta reais e dez centavos).
Gráfico 21: Gastos com medicamentos não pactuados.
Três Lagoas. 2016-2017
Fonte: Consulfarma/2017
512.155,50
1.563.432,88
JAN-DEZ. 2016 JAN-NOV. 2017
Gastos com Medicamentos Pactuados
205,2%
417.327,36
1.181.830,10
JAN-DEZ. 2016 JAN-NOV. 2017
Gastos com Medicamentos Não Pactuados
183,2%
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
80
No ano de 2017, de janeiro a novembro, foram distribuídos pela
Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) 17.400.362 medicamentos
para toda rede municipal de Saúde, no mesmo período do ano de 2016 foram
distribuídos 15.146.994, 14,8% a menos que este ano.
Gráfico nº 25: Medicamentos distribuídos pela CAF
Três Lagoas. 2016-2017
Fonte: Consulfarma
Atualmente o município conta com 11 unidades dispensadoras de
medicamentos ao usuário, do qual todas há presença do farmacêutico em
tempo integral, obedecendo a Lei 5.991/73 e lei 13.021/14 que prevê:
“Farmácias de qualquer natureza requerem, obrigatoriamente, para seu funcionamento, a responsabilidade e a assistência técnica de farmacêutico habilitado na forma da lei”. A Central de Abastecimento Farmacêutico
(CAF) conta com dois profissionais farmacêuticos, cuja função é
planejamento, recebimento, conferência, armazenamento e distribuição dos
medicamentos adquiridos pela Secretária Municipal de Saúde, que por sua
vez, conta com dois farmacêuticos. O número de farmacêuticos existentes
consta na tabela 49.
Tabela 49: Número de farmacêuticos. Três Lagoas. 2016-2017 Departamentos Número de farmacêuticos
2016 2017
CAF 01 02
Secretária de Saúde 01 02
Unidades de Saúde 04 09
Clinicas 02 05
IST 01 01
Medicamentos Especiais 01 01
TOTAL 10 20
15.146.994
17.400.362
JAN-NOV. 2016 JAN-NOV. 2017
14,8%
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
81
Houve um aumento tanto de unidades dispensadoras quanto de
profissionais de 2016 para 2017 para melhor atender as áreas da cidade de
Três Lagoas. No gráfico 22 é possível observar a evolução das unidades
dispensadoras de medicamentos.
Gráfico 22: Unidades dispensadoras e números de profissionais
Farmacêuticos. Três Lagoas. 2016-2017
Fonte: Consulfarma
Em relação aos exames solicitados pela rede básica de saúde, eles são
realizados pelo Laboratório Municipal “Jaime Joaquim de Carvalho Filho”,
que faz os exames de bioquímica, hematologia, imunologia, hormônios,
urinálise, parasitológico de fezes, etc. Alguns exames de maior
complexidade e/ou justificados por fazerem parte de protocolos de
programas prioritários são ofertados pelos serviços contratados.
O Laboratório Municipal também realiza exames de emergência
solicitados pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA). É ofertado suporte
para envio de amostras da Vigilância Epidemiológica para o LACEN (Dengue,
H1N1, Coqueluche, HIV, Toxoplasmose, etc) e realizados exames de
diagnóstico e controle de Tuberculose e Hanseníase.
Hoje Três Lagoas contam com 19 unidades de saúde, que funcionam
como Postos de Coleta, e que encaminham as amostras para o Laboratório
Municipal de Três Lagoas. O Laboratório Municipal funciona 24 horas por
dia, inclusive sábados, domingos e feriados, em sistema de plantão,
principalmente para atendimento a Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
24 horas.
Para atender a essa demanda, o Laboratório Municipal, através do
setor de licitações da Prefeitura, realizou vários processos licitatórios a
8 10 11
20
UNIDADES DISPENSADORAS PROFISSIONAIS FARMACÊUTICOS
2016 2017
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
82
fim de adquirir materiais, insumos, reagentes e equipamentos necessários
para a realização dos exames laboratoriais. Foi realizado um processo
licitatório no ano de 2017 para aquisição de insumos e suprimentos
laboratoriais onde foi gasto a quantia de R$ 263.875,46 (Duzentos e
sessenta e três mil, oitocentos e setenta e cinco reais e quarenta e seis
centavos). Também ocorreu licitação para aquisição de reagentes
laboratoriais e insumos específicos de uso em equipamentos próprios, foi
gasto o valor de R$ 337.499,78 (Trezentos e trinta e sete mil,
quatrocentos e noventa e nove reais e setenta e oito centavos).
Em 2017, foram realizados 282.892 exames e o total de recursos
aplicados foi de R$ R$ 601.375,24. Neste mesmo período em 2016 foram
realizados 274.594 exames e o total de gastos com o laboratório municipal
foi de R$1.1162.803,12.
Gráfico 23: Gastos com aquisição de insumos e reagentes
para o laboratório. Três Lagoas. 2016-2017
Fonte: Consulfarma
Essa queda foi devido pelo fato de que somente no mês de novembro
de 2017, foi concretizado um processo licitatório para a contratação de
empresa especializada em serviços de locação com o fornecimento de
reagentes e insumos para laboratório, para suprir as necessidades dos
setores de Bioquímica, Imunologia, Hematologia e Urinálise. Este processo
teve início a mais de um ano e devido a troca da administração municipal e
depois de vários estudos e reuniões finalmente conseguiu finalizar o
processo, onde as empresas vencedoras ofereceram equipamentos de última
geração, que permitirá mais segurança para os profissionais e mais qualidade
e rapidez na realização de exames de análises clínicas de rotina e urgência.
Os equipamentos já foram instalados.
1.162.803,12
601.375,24
JAN-DEZ. 2016 JAN-NOV. 2017
-51,7%%
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
83
Em 2016 o Laboratório Municipal contava com os aparelhos de
comodato e os contratos foram encerrados no início de 2017.
Gráfico 26: Números de exames realizados. Três Lagoas. 2016-2017
Fonte: Consulfarma
Considerando ainda que em 2017 mesmo com grandes dificuldades e
muito trabalho foram realizados 282.892 exames e conseguimos concluir o
processo licitatório de locação com grandes investimentos para melhor e
maior qualidade no resultado possível, proporcionando assim somente
benefícios para a população.
3.4 ESTRUTURA DO SISTEMA DE SAÚDE HOSPITALAR
3.4.1 Leitos Hospitalar
O hospital Auxiliadora é o único hospital conveniado com o SUS em
Três Lagoas, conta com 164 leitos e deles 124 são leitos SUS conforme
tabela 50.
Tabela 50: Quantitativo e tipos de leitos hospitalar do HNSA.
Três Lagoas. 2017
Leitos cirúrgicos Leitos
Existentes Leitos SUS
Plástica 3 1
Neurocirurgia 1 1
Ginecologia 6 4
Gastroenterologia 2 1
Otorrinolaringologia 4 3
274.594
282.892
2016 2017
3,1%
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
84
Ortopediatraumatologia 10 8
Buco maxilo facial 1 1
Oncologia 6 5
Cirurgia geral 9 7
Oftalmologia 1 1
Nefrologiaurologia 4 3
Sub total 47 35
Leitos Clínicos Leitos
Existentes Leitos SUS
Dermatologia 1 1
Clinica geral 13 11
Aids 2 2
Pneumologia 4 3
Neonatologia 8 6
Hansenologia 1 1
Hematologia 1 0
Nefrourologia 6 4
Neurologia 6 5
Cardiologia 6 4
Oncologia 10 8
Sub total 58 45
Leitos Obstétricos Leitos
Existentes Leitos SUS
Obstetrícia cirúrgica 26 17
Obstetrícia clinica 4 3
Sub total 30 20
Complementar Leitos
Existentes Leitos SUS
UTI adulto - Tipo II 10 10
Sub total 10 10
Pediátricos Leitos
Existentes Leitos SUS
Pediatria clinica 15 10
Sub total 15 10
Outras especialidades Leitos
Existentes Leitos SUS
Psiquiatria 4 4
Sub total 4 4
TOTAL 164 124
Fonte: http://cnes.datasus.gov.br
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
85
Na tabela 51 comparando o ano de 2015 com 2916 observa-se um
aumento apenas nas internações obstétricas e em outras especialidades uma
redução nas internações. Totalizando uma diminuição de 895 internações em
comparação ao ano anterior.
Tabela 51: Internações por especialidades. Três Lagoas. 2015-2016
Especialidades 2015 2016
Cirúrgico 3232 2553
Obstétricos 1240 1346
Clínico 3175 2970
Psiquiatria 29 1
Pediátricos 723 634
Total 8399 7504 Fonte: http//tabnet.datasus.gov.br
3.4.2 Média Complexidade hospitalar
A Média Complexidade ambulatorial é composta por ações e serviços
que visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da
população, cuja complexidade da assistência na prática clínica demande a
disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos
tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento.
Atualmente o Hospital Auxiliadora atende os usuários do SUS
através do convênio Termo de Contratualização Nº 001/2017 firmado entre
o Município, Estado e Hospital, com financiamento tripartite (Federal,
Estadual e Municipal). É composto de um instrumento contratual com
cláusulas gerais de funcionamento, de obrigações a serem cumpridas por
parte do contratado e da Secretaria Municipal de Saúde e de um documento
descritivo assistencial, onde constam metas físicas e financeiras, assim
como metas assistenciais de qualidade e suas respectivas pontuações.
Na tabela 52, observa-se uma redução no total geral dos
procedimentos ambulatoriais comparando os anos de 2015 para 2016. No
ano de 2016 houve aumento nos procedimentos como Cirurgia da visão,
Terapias Especializadas, Cirurgia do Sistema Osteomusculares, Diagnóstico
por anatomia patológica e citopatologia e Coleta de material.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
86
Tabela 52: Produção ambulatorial de média complexidade HNSA
por sub grupo. Três Lagoas. 2015-2016 Procedimentos 2015 2016
0201 Coleta de material 155 267
0202 Diagnóstico em laboratório clínico 55.981 51.755
0203 Diag. por anat. patológica e citopatologia 498 706
0205 Diagnóstico por ultrassonografia 4.835 3.179
0209 Diagnóstico por endoscopia 410 292
0210 Diag. por radiologia intervencionista 0 1
0211 Métodos diagnósticos em especialidades 3.960 3.499
0212 Diag. e proc. especiais em hemoterapia 540 374
0214 Diagnóstico por teste rápido 1 0
0301 Consult/Atend/ Acompanhamentos 64.965 43.113
0302 Fisioterapia 169 127
0303 Trat. clínicos (outras especialidades) 1.771 912
0306 Hemoterapia 244 231
0309 Terapias especializadas 44 472
0401 Peq. Cirurg. Cirurgias de pele, tecido
subcutâneo e mucosa 472 307
0404 Cirurg das vias aéreas superiores, da
face, da cabeça e do pescoço 10 2
0405 Cirurgia do aparelho da visão 1 73
0406 Cirurgia do aparelho circulatório 0 0
0407 Cirurg do aparelho digestivo, orgãos
anexos e parede abdominal 6 3
0408 Cirurgia do sistema osteomuscular 88 167
0409 Cirurgia do aparelho geniturinário 76 15
0410 Cirurgia de mama 1 2
0411 Cirurgia obstétrica 0 1
0412 Cirurgia torácica 0 0
0415 Outras cirurgias 1 0
0416 Cirurgia em oncologia 1 0
0702 Órteses, próteses e materiais especiais
relacionados ao ato cirúrgico 289 392
Total 134.518 105.890
Fonte: http//tabnet.datasus.gov.br
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
87
3.5 REDES TEMÁTICAS: DIAGNÓSTICO SITUACIONAL
O Centro Especializado em Reabilitação (CER II) é um serviço de
referência da Macrorregião de Três Lagoas, composta pelas cidades: Água
Clara, Santa Rita Pardo, Bataguassu, Brasilândia, Selvíria, Paranaíba,
Aparecida do Taboado, Cassilândia e Inocência. Prestando serviço de
Reabilitação Física e Intelectual, de acordo com a Portaria nº 793 de
24/04/2013, oferecendo atendimento gratuito à sociedade, pois está
conveniado ao SUS (Sistema Único de Saúde).
Apresenta uma equipe multidisciplinar para o atendimento à Pessoa
com Deficiência Física e Intelectual/Autismo. Essa equipe é responsável por
avaliar, acompanhar e tratar essa clientela. O CER II também presta
atendimento à Pessoa Ostomizada e é responsável pela montagem e
encaminhamento de processos de próteses e órteses para o CER de Campo
Grande/MS.
Na tabela 53, observa-se no ano de 2016 um decréscimo em quase
todos os procedimentos realizados, apenas o procedimento Atendimentos de
Enfermagem houve um aumento considerável comparado com o ano de 2015.
Tabela 53: Frequência de atendimento do CER II. 2015-2016 Procedimentos 2015 2016
010101 Educação em saúde 20 14
030101 Consultas médicas/outros profissionais
de nível superior 1331 1030
030107 Atend./acompanham em reabilitação
física, mental, visual e múltiplas deficiências 31506 30075
030108 Atendimento/Acompanhamento
psicossocial 0 0
030110 Atendimentos de enfermagem (em
geral) 0 33
030204 Assistência fisioterapêutica
cardiovasculares e pneumo-funcionais 70 52
030205 Assist. fisioterapêutica nas disfunções
musculo esqueléticas (todas as origens) 2544 1168
030206 Assist. fisioterapêutica nas alterações
em neurologia 16656 8346
Total 52.127 40.718
Fonte: Datasus.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
88
Fluxograma de acesso ao centro especializado em reabilitação CER II
e clínica de fisioterapia
Paciente procura UBS – Clínico Geral da EACS/ESF e/ou Especialista -
Solicita FISIOTERAPIA
HNSA
Solicitam consulta via SISREG mediante cartão SUS
Consulta em Triagem - CAPD
(CER II) * ver protocolo
CER II realiza o acolhimento e solicita via Sisreg outros
profissionais- agenda interna
Central de Regulação autoriza procedimento conforme classificação
de risco
Unidade comunica paciente da consulta na Clínica de
Fisioterapia
CEM CLÍNICA DA CRIANÇA E ORTOPEDIa
CLÍNICA DA MULHER
Municípios da macro
CEO CCD
Clínica de Fisioterapia * casos exclusivos de fisioterapia
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
89
Hemodiálise é um procedimento através do qual uma máquina limpa e
filtra o sangue, ou seja, faz parte do trabalho que o rim doente não pode
fazer. O procedimento libera o corpo dos resíduos prejudiciais à saúde,
como o excesso de sal e de líquidos. Também controla a pressão arterial e
ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias como sódio, potássio,
ureia e creatinina. Está indicada para pacientes com insuficiência renal
aguda ou crônica graves. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo
médico especialista Nefrologista.
Atualmente, há falta de vagas para a região de saúde de Três Lagoas,
fato já corroborado pelos médicos especialistas na terapia renal
substitutiva da rede local, pois não há mais máquinas disponíveis no Hospital
Nossa Senhora Auxiliadora (HNSA) para oferecer as sessões de
hemodiálise provenientes do SUS local, pois o hospital dispõe de 10 (dez)
máquinas SUS, 06 (seis) máquinas convênio e 01 (uma) máquina no leito de
UTI e está atendendo em capacidade máxima, três turnos e não tendo como
absorver mais pacientes, tabela 54.
.
Tabela 54: Capacidade de atendimento paciente/mês. 2017
Hospital auxiliadora Capacidade para atendimento
de paciente/mês
10 máquinas SUS 60
04 máquinas convênio 24
01 máquina UTI* 6 Fonte: Datasus * Apenas para pacientes em leitos de UTI
No caso das ações judiciais os pacientes estão sendo encaminhados
para o hospital Auxiliadora, tabela 55, e Instituto de Nefrologia de
Paranaíba – INEPAR. As diálises ocorrem nas terças-feiras, quintas-feiras e
sábado, os pacientes realizam a viagem em uma VAN disponibilizada pelo
Município de Três Lagoas.
Tabela 55: Nª de pacientes/mês em hemodiálise HNSA. 2017
Hemodiálise hospital Auxiliadora
SUS Convênio Liminar UTI
Nº de pacientes/mês 64* 14 10 2
Total 64 24 2 Fonte: Datasus *Quatro pacientes dialisam nas vagas de faltosos.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
90
3.6 CENTRAL DE REGULAÇÃO
A Portaria GM nº1559 de 1º de agosto de 2008, institui a política de
regulação do Sistema Único de Saúde.
O complexo regulador instituído pela portaria SAS nº356 de 22 de
setembro de 2000, comporta a Central de Regulação de Internação que é
responsável pela regulação dos leitos hospitalares dos estabelecimentos de
saúde vinculados ao SUS; a Central de Regulação de Consultas e Exames que
é responsável pela regulação do acesso aos pacientes as consultas
especializadas, aos serviços de apoio, diagnostico e terapia, e também pelos
demais procedimentos ambulatoriais especializados ou não. Tem como
objetivo a melhoria de acesso, a integralidade, a qualidade, a resolutividade
e da humanização das atividades em saúde, bem como garantir aos usuários
do SUS o acesso aos serviços de saúde de maneira equânime, integral,
resolutiva e humanizada em consonância com a política nacional de regulação.
As ações de regulação do acesso subsidiam a construção de
protocolos clínicas de manejo a atenção básica, de protocolos de regulação e
assistência de média e alta complexidade, bem como a avaliação
sistematizada e individualizada dos encaminhamentos a luz dos protocolos
estabelecidos.
O monitoramento do sistema de saúde, por sua vez, impacta
diretamente sobre a qualidade dos serviços executados, atesta a eficiência
dos fluxos de acesso implantado e produz feedback imediato acerca da
otimização do recurso financeiro aplicado, neste contexto, o enfoque do
gerenciamento do processo de trabalho está sendo direcionado visando
ampliar as ações de regulação do acesso e organização do sistema de saúde
local e regional possibilitando a qualificação da demanda por atendimentos
especializados e eletivos, e de urgência na média e alta complexidade para a
implementação do controle e monitoramento da produção ambulatorial e
hospitalar dos serviços de saúde.
O Sistema Nacional de Regulação (SISREG) é um Sistema on-line,
criado para o gerenciamento de todo o complexo regulador indo da atenção
básica a internação hospitalar, visando a humanização dos serviços, maior
controle do fluxo e otimização na utilização dos recursos, este programa é
uma grande ferramenta para operacionalizar a regulação de acesso, fácil
manuseio, controle de agendas de todos os prestadores (contratualizados),
é um facilitador para operacionalizar as PPI’s equidade, acesso via web pelo
médico regulador, o SISREG está em constante atualização.
O Fluxo do atendimento eletivo regulado no município ocorre da
seguinte forma: o paciente procura a rede de atenção a saúde, a unidade
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
91
solicitante preenche e envia a solicitação via SISREG (on-line), ou ofício
com laudos de APAC (autorização de procedimento de alta complexidade) e
Folha de Rosto devidamente preenchido e assinado pelo médico da unidade
solicitante, que será avaliado pelo médico regulador onde analisa o processo
físico ou digital de acordo com o protocolo de acesso a consultas e exames
especializados fornecidos pelo estado de acordo com a resolução SESAU
(Secretaria Estadual de Saúde Pública) nº206, de 27 de fevereiro de 2015,
podendo o mesmo autorizar, devolver ou negar as consultas e/ou
procedimentos de acordo com a cota e reserva técnica. Quando agendado
cabe a unidade informar o paciente e entregar a autorização em tempo
hábil, no entanto para alguns atendimentos existem agendas SISREG com
vagas abertas onde os componentes da “rede municipal” conseguem
visualizar as vagas disponíveis assim fazendo com que o paciente já saia da
unidade de referência com o agendamento em mãos.
Devido à extensa demanda de “alguns” dos atendimentos e
procedimentos ofertados que se apresentam no SISREG com vagas abertas
a unidades, faz-se necessário que o processo do paciente fique na unidade
aguardando disponibilidade do próprio sistema, pois o mesmo só nos permite
enxergar vagas até 60 dias a partir do dia solicitado. Seguem na tabela 60,
as consultas e exames realizados no município.
Tabela 60: Consultas e exames realizados na rede de saúde.
Três Lagoas. 2017 Consultas
Atendimento em fisioterapia Consulta em ginecologia patologia
cervical
Atendimento fisioterapeutico nas
patologias neurologicas
Consulta em infectologia – geral
Consulta em angiologia geral Consulta em neurologia – geral
Consulta em buco-maxilo facial Consulta em nutrição
Consulta em cardiologia geral Consulta em nutrição – pediatria
Consulta em cirurgia geral – geral Consulta em oftalmologia – geral
Consulta em clínica médica – diabetes Oncologia clinica
Consulta em dermatologia – geral Consulta em ortopedia – geral
Consulta em dermatologia hanseniase Consulta em otorrinolaringologia –
geral
Consulta em endocrinologia e
metabologia – geral
Consulta em pediatria e puericultura
Consulta em fonoaudiologia Consulta em pequena cirurgia adulto
Consulta em fonoaudiologia infantil Consulta em pneumologia –geral –
pediatria
Consulta em gastroenterologia – geral Consulta em pré-natal – alto risco
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
92
Consulta em ginecologia e cirurgica Consulta em psicologia – infantil –
planejamento familiar
Consulta em ginecologia e
planejamento familiar
Consulta em psiquiatria – adulto –
geral
Consulta em urologia – cirúrgica -
geral
Consulta em reumatologia – geral
Consulta em risco cirúrgico
Exames
Audiometria tonal limiar Ultrassonografia
Biópsia cirúrgica de mama Mamografia (bilateral)
Colonoscopia Retosigmoidoscopia
Densitometria óssea –
radiodiagnóstico
Ultrassonografia geral
Doppler geral Morfologia obstétrica
Ecocardiografia transtorácica Obstétrica c/ doppler colorido e
pulsado
Eletrocardiograma Transvaginal
Endoscopia digestiva alta Pélvica
Tomografia computadorizada Cintilografia
Diagnostico por imagem – exames
com laudo
Ressonância magnética s/ sedação
s/ contraste
Pequenas cirurgias Estudo urodinâmico
Radiodiagnostico Fonte: SISREG
Quanto ao fluxo de atendimento Eletivo, Alta e Média complexidade
regulado pelo Estado, o paciente procura a rede de atenção à saúde e o
profissional solicitante preenche e envia solicitação via ofício com laudos de
APAC (autorização de procedimento de ambulatorial) composta por duas
vias e Folha de Rosto preenchidos e assinados pelo médico solicitante, e
segue para avaliação do médico regulador que analisa o processo de acordo
com o protocolo de acesso a consultas e exames especializados fornecidos
pelo estado conforme a resolução SESAU (Secretaria Estadual de Saúde
Pública) nº206, de 27/02/2015, podendo o mesmo autorizar, devolver ou
negar as consultas e/ou procedimentos em processo. Quando autorizado é
inserido em SISREG estadual para aguardar disponibilidade da CERA/CG
(Central de Regulação Estadual de Campo Grande). Após autorização os
mesmos são encaminhados às unidades solicitantes para notificar os
respectivos pacientes de suas consultas e/ou exames em tempo hábil.
Quando ocorre negativa da CERA/CG via SISREG é necessário a correção
ou a inserção de novas informações em processo, o médico regulador
municipal faz a devolutiva para unidade fazer a devida correção, cabe
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
93
salientar que para alguns atendimentos existem agendas SISREG
ESTADUAL com vagas abertas onde os componentes da CERA/TL
conseguem visualizar as vagas disponíveis assim fazendo com que o processo
já seja encaminhado a unidade com vaga definida.
Devido à extensa demanda de “alguns” dos atendimentos e
procedimentos ofertados pelo Estado que se apresentam no SISREG com
vagas abertas, faz-se necessário que o processo do paciente fique na
CERA/TL (Central de Regulação de Três Lagoas) aguardando disponibilidade
do próprio sistema, pois o mesmo só nos permite enxergar vagas até 60 dias
a partir do dia solicitado. Seguem na tabela 61 as consultas e exames
realizados no estado.
Tabela 61: Consultas e exames realizados pelo estado. 2017
Consultas
Alergista Glaucoma
Analise de gerador de marca-passo Hemato
Cardiologia Hepatologia
Cardiologia cirúrgica Medicina fetal
Cardiologia pediátrica Neurologia
Vascular Oftalmologia
Dermatologia Oncologia
Gastro Ortopedia
Gastropediatra
Exames
Angioplastia stent Core biopsia
Arteriografia Ecocardiograma pediátrico
Broncoscopia Eletroencéfalo vig. c/foto
estimulo
Cateterismo cardíaco Eletroneuromiografia
Cirurgia bariátrica Halter 24h
Cirurgia cardíaca Mamoplastia bilateral
Cirurgia vascular Manometria anal
Colangioressonancia Prova ventilatória
Colocação cateter Radioterapia
A macrorregião de Três Lagoas é formada por duas microrregião
Três Lagoas e Paranaiba totalizando 10 municípios que a Central de
Regulação de Três Lagoas atende ambulatorial, média complexidade em
consoante com a PPI encontram-se na tabela 62:
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
94
Tabela 62: Municípios da macrorregião segundo a população. 2017
Microrregião de Três Lagoas
Município População
Três Lagoas 105.224 habitantes
Água Clara 14.939 habitantes
Brasilândia 11.808 habitantes
Bataguassu 20.389 habitantes
Santa Rita do Pardo 7.354 habitantes
Selvíria 6.318 habitantes
Microrregião de Paranaíba
Paranaíba 40.469 habitantes
Aparecida do Tabuado 22.912 habitantes
Cassilândia 21.099 habitantes
Inocência 7.639 habitantes
Total 258.151 habitantes Fonte: IBGE
3.7 ATENÇÃO A MEDIA COMPLEXIDADE
Atenção a Média Complexidade são ações e serviços de saúde que
visam atender aos principais problemas e agravos de saúde da população,
realizados em ambiente ambulatorial ou hospitalar, que exigem a utilização
de equipamentos e profissionais especializados e a utilização de recursos
tecnológicos para o apoio diagnóstico e tratamento. Está integrada à
Atenção Básica através de um sistema de regulação.
Na Média Complexidade também são desenvolvidas ações de
promoção, proteção, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento,
reabilitação e manutenção da saúde. As unidades e suas equipes
desenvolvem ações distintas, em função do foco das situações de
saúde/doença e dos grupos populacionais a que se destina o cuidado.
As equipes das unidades de Média Complexidade são compostas por
diferentes profissionais: psicólogos, dentistas, enfermeiros,
fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos especialistas, além dos
recepcionistas, técnicos administrativos, técnicos de enfermagem, técnicos
de raio X, auxiliar de saúde bucal, dentre outros.
O trabalho dessas equipes também priorizam a atenção aos grupos de
risco, crianças, gestantes, idosos, além daqueles usuários cujo processo de
adoecimento exige cuidados diferenciados daqueles dispensados na Atenção
Básica.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
95
Na prática e descrevendo em números, a produção ambulatorial em
relação à portaria GM/MS 1.101/02 da região de saúde de Três Lagoas em
2016 das consultas especializadas foi de 54.350 consultas realizadas.
Com relação aos exames realizados, tendo 2016 como referência, a
tabela 63 abaixo pode demonstrar melhor a produtividade da Rede de
Média Complexidade.
Tabela 63: Nº de exames realizados na rede de média complexidade.2016
EXAMES QUANTIDADE
Mamografias Bilateral: 2.143
Eletrocardiograma: 897
Tomografias: 268
Grupo Ultrassonografia 360
Grupo Radiodiagnóstico 6.716 Fonte: Consulfarm
Os atendimentos neste nível de atenção são programados e
encaminhados das unidades da Atenção Básica e da própria Rede
Especializada, através do agendamento via internet, no Sistema de
Regulação, com apresentação do Cartão SUS. Esse ir e vir do usuário na
rede de saúde exige que o primeiro encaminhamento seja feito na unidade
da Atenção Básica (AB), após avaliação do profissional de saúde habilitado
para este procedimento de saúde.
O Centro de Especialidades Médicas (CEM) é uma unidade de
referência municipal que atende as seguintes especialidades médicas:
cardiologia, dermatologia, hansenologia, pnemologia, psiquiatria, neurologia,
fonoaudiologia, urologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, infectologia,
reumatologia, gastroenterologia, endocrinologia, psicologia e nutrição. A
unidade executa exames de RX, eletrocardiograma e exames de
audiometria.
A estrutura física é formada por cinco blocos, ocupando três deles.
Atende no período de 6 h às 17h. As consultas e exames são agendados
pelas unidades básicas e ESF, via central de regulação (SISREG), com um
tempo de espera de aproximadamente 30 dias. Apresenta pouca demanda
reprimida, exceto em neurologia, psicologia e oftalmologia, com tempo de
espera maior devido a maior demanda ou particularidades da especialidade.
O número de profissionais que atendem as especialidades no CEM são:
cardiologistas (03), dermatologista (01), radiologista (01), psiquiatra (03),
infectologista (01), pneumologista (01), urologista (02), nefrologista (01),
neurologista (01), fonaudiologista (01), psiquiatria (03), gastroenterologista
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
96
(01), otorrinolaringologista (01), oftalmologista (01), endocrinologista (01)
nutricionista (01), psicólogos (06) e enfermeiros (02).
Outros serviços disponíveis no prédio do Centro de Especialidades
Médicas- CEM são: setor social-saúde (TFD, ortese/prótese/medicamentos
ação judicial), farmácia central, central de imunobiológicos e SAMU.
A Clínica da Criança funciona das 06 às 17 h, atendendo apenas
demandas encaminhadas das unidades de saúde. Atende crianças até 12 anos
e possui uma média de 2.196 atendimentos por mês nas especialidades de:
neurologista (01), odontopediatra (01), fonoaudiólogos (02), psicólogo (02),
fisioterapeuta (02), otorrinolaringologista (01), nutricionista (01).
A unidade conta com um consultório odontológico completo para
atendimento infantil. Os agendamentos são realizados através do SISREG,
e os retornos com agenda interna, sendo que não atende demanda
espontânea.
A Clínica da Mulher atende das 06 às 17h e possui 3 consultórios para
realização de consultas, contando com ambulatórios de pré-natal de alto
risco, ginecologia geral, patologia cervical, ginecologia cirúrgica,
planejamento familiar e mastologia. A unidade realiza exames de rotina
como coleta de exames laboratoriais, citopatológico do colo uterino,
citopatologico e histopatológico de mama, teste do dedinho e testes
rápidos, também possuindo aparelhos para exames de ultrassonografia,
mamografia e densitometria óssea. O agendamento é via SISREG, possuindo
em média 100 atendimentos por dia.
A unidade conta com diversos profissionais dentre eles: três
ginecologistas, um mastologista, um psicólogo, um odontólogo, um assistente
social e um enfermeiro.
A Clínica de Cirúrgia e Diagnóstico (CCD) foi implantada em uma
antiga maternidade particular, com disponibilidade de duas salas cirúrgicas.
Realiza pequenas cirurgias com anestesia local e procedimentos tais como:
avaliação pré e pós cirúrgica, risco cirúrgico, avaliação e tratamento de
feridas e queimaduras, USG, Colonoscopia e endoscopia,
eletroencefalograma, ecocardiografia transtorácica, dopler venoso de
membros inferiores, dopler arterial. Nas cirurgias de maior porte, atua
realizando os pré-operatórios e agendando/articulando com o Hospital
Auxiliadora.
Possui em seu quadro profissional: oito médicos, dois enfermeiros,
três técnicos de enfermagem, três técnicos administrativos.
O Centro Ortopédico que antes funcionava em conjunto com a Clinica
da Criança e era denominado como Clinica de Pediatria e Ortopedia, passou a
funcionar, em junho de 2017, separadamente, alocado no prédio do antigo
Pronto Atendimento Básico (PAB 24hs).
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
97
Possui, para apoio radiodiagnóstico, um aparelho de RX de 500 ma e
realiza além do atendimento ambulatorial, a avaliação médica dos
ortopedistas que encaminham os pacientes, quando necessário, para
procedimentos cirúrgicos de baixa/media complexidade ao Hospital Nossa
Senhora Auxiliadora, onde são operados e retornam a clinica para as
consultas de pós-operatório.
Conta atualmente com diversos profissionais, sendo: um enfermeiro
coordenador, dois técnicos de enfermagem, quatro técnicos de raio-x, três
técnicos de imobilização e gesso, três técnicos administrativos e seis
médicos especialistas em ortopedia.
A Clínica do Idoso e Reabilitação “Diácono Pedro Barbosa da Silva” é
uma Unidade de Atenção Especializada em Saúde que presta atendimento
em duas frentes: Atendimento ao Idoso e Reabilitação
fisioterápica/ortopédica. Realiza atendimento especializado ao idoso
(pacientes com idade acima 60 anos), na qual com encaminhamento de um
médico clínico geral, buscam os mais diversos tratamentos de doenças
crônicas, como, as mentais (depressão, Alzheimer, Parkinson), ou do corpo
(hipertensão e osteoporose). A área de reabilitação é direcionada a todas as
idades, sendo o atendimento realizado por encaminhamento de ortopedista
ou neurologista, clínico das unidades de saúde. A unidade conta com 19
profissionais, sendo 13 fisioterapeutas, um médico geriatra, um
fonoaudiólogo, um psicólogo, um enfermeiro e dois profissionais da área
administrativa.
O ambulatório de IST/Aids, MS é referência para os municípios da
microrregião de Três Lagoas que inclui seis municípios, e tem como objetivo
atuar de forma responsável na organização de ações voltadas à prevenção,
vigilância e assistência, almejando a redução da morbimortalidade da
população do município à estes agravos. Os casos de HIV, segundo a faixa
etária em Três Lagoas no período de 2007 a dezembro de 2017 foram: 10-
14 anos (n=1); 15-19 (n=21); 20-34 (n=156); 35-49 (142); 50-64 (n=50); 65-
79 (n=08) segundo dados do SINAN. Somente em 2017 foram
diagnosticados 91 casos novos de HIV e notificados 31 casos de úlcera
genital e Condiloma e 91 de Sífilis. Nos últimos três anos tem se observado
um aumento dos casos de sífilis, só em 2017 foram notificados 49 casos de
sífilis em gestantes e 06 casos de sífilis congênita. A unidade conta com os
profissionais: dois infectologistas, dois psicólogos, três enfermeiros, dois
farmacêuticos, um assistente social, três administrativos, dois auxiliares de
laboratório e dois técnicos de enfermagem.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
98
Tabela 64: Especialidades das clinicas e público alvo. Três Lagoas. 2017
Unidade Público Alvo Especialidades
Clínica da Mulher Mulheres e Gestantes Pré Natal de alto risco, Ginecologia Cirúrgica, Biópsias, USG, Mastologia, Odontologia,
Exames laboratoriais, atendimento de Enfermagem, Psicologia, Preventivo,
Mamografia, Planejamento Familiar.
Clínica da Criança Crianças Pediatria, Atendimento de Enfermagem, Psicologia Infantil, Fonoaudiologia, Psiquiatria
Infantil, Fisioterapia Infantil, Neuropediatria, Endocrinologia, Odontologia Pediátrica,
Otorrino, Nutricionista, Ortopedia, Raio-X, Gesso, Distribuição de Medicamentos.
Clínica de Ortopedia População em Geral com
demandas ortopédicas
Consultas ortopédicas, raio-x, gesso, talas de imobilização, atendimento pós-cirúrgico,
procedimentos ambulatoriais e enfermagem.
Clínica de Diagnóstico e
Cirurgia
População geral adulta Pequenas Cirurgias, Risco Cirúrgico, Endoscopia, Colonoscopia, USG, Doppler venoso de
MMII, doppler arterial, Angiologia, eletrocardiograma, Biópsias, consulta de avaliação
pré e pós operatório de cirurgia geral e cirurgia urológica, ecocardiografia
transtorácica, eletroencefalograma, avaliação e tratamento em feridas
Clínica do Idoso População idosa e geral
para a fisioterapia
Geriatria, Urologia, Gastroenterologia, Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia,
Atendimento de Enfermagem, Nutrição.
Centro de Especialidades
Médicas (CEM)
População geral adulta Cardiologia; Dermatologia; Endocrinologia; Fonoaudiologia; Gastroenterologia;
Infectologia; Nefrologia; Neurologia; Oftalmologia; Otorrinolaringologia; Psicologia;
Psiquiatria; Reumatologia; Assistência Social, Assitência Farmacêutica, Radiologia
Raio-X, ECG, Urologia, Pneumologia.
IST/Aids População geral Infectologia; Assitência Farmacêutica; Urologia; Ginecologia; Laboratório.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
99
3.8 REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Através do acolhimento com classificação de risco e resolutividade, a
organização da Rede de Urgência e Emergência (RUE) tem a finalidade de
articular e integrar todos os equipamentos de saúde com o objetivo de
ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação
de urgência/emergência nos serviços de saúde, de forma ágil e oportuna.
O atendimento nestes serviços é de livre demanda, ou seja, não é
necessário nenhum tipo de encaminhamento e será regulado ou triado de
acordo com os profissionais das unidades que utilizam protocolos pré-
estabelecidos para isso a UPA utiliza a Classificação de Risco e o SAMU o
Protocolo de Regulação Médica.
A UPA tem uma estrutura completa que dispõe de apoio laboratorial
24h, Raios-X digital de última geração, aparelhos de ECG
(eletrocardiograma), corpo clínico especializado e médicos que atendem na
categoria clínica média gera a Unidade de Pronto Atendimento - UPA 24 h,
realiza em média 246 consultas médicas em urgência e 106 procedimentos
ambulatoriais por dia (consulfarma).
Em cada plantão dispõe dos seguintes profissionais: até seis médicos
(nos dias de plantão dos especialistas Gineco-Obstetras e ortopedista),
quatro enfermeiros, 10 técnicos de enfermagem, um técnico de Raio x, um
técnico de laboratório, um assistente social, um farmacêutico, um atendente
de farmácia, quatro técnicos administrativos.
No SAMU, A Central de Regulação e a base operacional localiza-se no
prédio do CEM. Conta com duas ambulâncias de Suporte Básico e uma
ambulância de Suporte avançado e realizam em média 438 atendimentos por
umês, entre informações, atendimentos da umidade de Suporte Avançado,
atendimentos Unidade de Suporte Básico e Orientações, sendo que as
principais ocorrências são ocasionadas por trauma (acidentes de trânsito).
Conta com três equipes por plantão, composta cada uma por dois
médicos, dois técnicos atendente de regulação médica, dois radioperadores,
dois técnicos de enfermagem, três condutores e três enfermeiros. Durante
a semana os plantões são de seis horas e de fim de semana de 12 horas.
Na Secretaria de Saúde os principais serviços voltados para a Saúde
Mental do cidadão treslagoense são os CAPS (CAPS 2 E CAPS AD). Além
deles, existem diversos profissionais (psicólogos, psiquiatras, psiquiatra
infantil, etc.) alocados nas clínicas especializadas do município (CEM, Clínica
da Criança, Clinica de Ortopedia, etc)
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços de saúde
mental aberto e comunitário do SUS, cujo principal objetivo é ser um local
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
100
de referência e tratamento para pessoas com grave sofrimento psíquico,
cuja severidade e/ou persistência demandem cuidado intensivo, incluindo-se
os transtornos relacionados às substâncias psicoativas (álcool e outras
drogas).
Três Lagoas possui: um CAPS II, para atendimento diário a pessoas
acima de 18 anos com grave transtorno psíquico, não estando este
relacionado ao uso de álcool e/ou outras drogas e um CAPS AD, para
atendimento diário de pessoas a partir de 16 anos com o mesmo perfil
porém relacionados ao uso de álcool e outras drogas.
Com a adesão à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das
Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP) prevista para
este ano (2017) conforme pactuação prévia, os serviços de saúde prestados
nos estabelecimentos penais do município passaram gradativamente a ser de
responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde do município. Os
objetivos de tal política é Garantir as ações voltadas à saúde das pessoas
privadas de liberdade em Três Lagoas-MS previstas nas portarias que
regulamentam a PNAISP se pautando nos objetivos do Plano de ação
estadual, que são:
I - promover o acesso das pessoas privadas de liberdade à Rede de
Atenção à Saúde, visando ao cuidado integral;
II - fortalecer a autonomia dos profissionais de saúde para a
realização do cuidado integral das pessoas privadas de liberdade;
III - qualificar e humanizar a atenção à saúde no sistema prisional
por meio de ações conjuntas das áreas da saúde e da justiça;
IV - promover as relações intersetoriais com as políticas de direitos
humanos, afirmativas e sociais básicas, bem como com as da Justiça
Criminal; e
V - fomentar e fortalecer a participação e o controle social.
O município possui Estabelecimentos Penais Femininos e Masculinos
de Regime Fechado e Semi Aberto, conforme a tabela 65.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
101
Tabela 65: Nº de detentos segundo unidade de custódia. Três Lagoas.
2016
Nome da unidade de custódia Provisórios Condenados
a pena de
prisão
TOTAL
Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem.
Est. Penal Feminino de Regime
Semiaberto e Assistência as
Albergadas de Três Lagoas-MS
-- -- -- 23 -- 23
Colônia Penal e Industrial “Paracelso
de Lima Vieira Jesus”
-- -- 138 -- -- 138
Penitenciária de segurança Média de
Três Lagoas-MS
247 -- 309 -- 556
Estabelecimento Penal Feminino de
Três Lagoas – EPFTL
50 -- 52 -- 102 50
TOTAL 297 -- 499 23 658 211
Hoje apenas duas unidades prisionais possuem equipes cadastradas no
CNES para atendimento em saúde, conforme tabelas 65 e 66, abaixo, porém
gradativamente todos os outros estabelecimentos penais estão se
adequando perante as devidas portarias e já estão recebendo profissionais
oriundos da Secretaria Municipal de Saúde para composição das equipes.
Tabela 65: Estabelecimento Penal Feminino. Três Lagoas. 2017 Especialidade Quantidade
Enfermeiro 01
Medico clínico 01
Técnico de enfermagem 01
Técnico de enfermagem 01
Auxiliar em saúde bucal 01
Psicólogo clínico 01
Tecnico de enfermagem 01
Assistente social 01
Medico psiquiatra 01
Dentista 01
Fonte: CNES
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
102
Tabela 66 - Estabelecimento Penal Masculino de Três Lagoas. 2017
Especialidade Quantidade
Assistente social 01
Técnico de enfermagem 01
Cirurgia o dentista clínico 01
Enfermeiro 01
Medico clinico 01
Psicólogo clínico 01
Técnico de enfermagem 01
Técnico de enfermagem 01
Medico psiquiatra 01
Auxiliar em saúde bucal 01
Assistente social 01
4. FINANCIAMENTO
O financiamento para o Sistema Único de Saúde é de responsabilidade
das três esferas de gestão – União, Estados e Municípios. O Fundo de Saúde
está previsto na Constituição Federal Artigos 34, 35,156,160,167 e 198 os
quais foram alterados pela Emenda Constitucional nº 29/2000 e acrescenta
artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para assegurar os
recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde.
Para acompanhamento da gestão financeira foi criado pelo Ministério da
Saúde o relatório do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em
Saúde – SIOPS que demonstra a despesa por categoria (corrente e capital), o
investimento dos três níveis de governo, União, Estado e Município na Saúde, o
percentual do investimento do município de acordo com a EC29 e os valores
arcados anualmente.
O financiamento federal está composto por Blocos de Financiamento
antes instituído pela Portaria nº 204 do ano de 2007 que foi alterada pela
portaria nº 837 do ano de 2009, acrescentando o bloco de investimento na
Rede de Serviços de Saúde. A sua transferência ocorre através de repasse
“fundo a fundo”, ou seja, do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de
Saúde.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
103
Os blocos de recursos para o custeio SUS são os seguintes: Atenção
básica, Atenção de média e alta complexidade, Vigilância em saúde, Gestão do
SUS e Assistência farmacêutica e Investimento na Rede de Serviços de Saúde.
O financiamento da atenção básica é de responsabilidade das três
esferas de gestão do SUS, sendo que os recursos federais comporão o Bloco
Financeiro da Atenção Básica dividido em dois sub-blocos: Piso da Atenção
Básica e Piso da Atenção Básica Variável. Os recursos do Piso de Atenção
Básica (PAB) são utilizados ao custeio de ações de atenção básica à saúde e o
Piso da Atenção Básica Variável (PAB Variável) são recursos financeiros
utilizados para o custeio de estratégias específicas desenvolvidas no âmbito da
Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde, Saúde Bucal e outras
estratégias, programas que o Ministério da Saúde implantar.
Os recursos correspondentes ao financiamento dos procedimentos
relativos à média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, compreende os
recursos do Teto Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e
Hospitalar, FAEC – Fundo de Ações Estratégicas e Compensação, UPA, SAMU,
CEREST - Saúde Trabalhador e CEO - Centro de Especialidades Odontológicas.
O financiamento para a vigilância em saúde estão os recursos financeiros
correspondentes às ações do Programa da Vigilância Epidemiológica e Controle
das Doenças, Programa IST/AIDS /Hepatites Virais e Vigilância Sanitária.
A assistência farmacêutica será financiada pelos três gestores do SUS
devendo agregar a aquisição de medicamentos e insumos. O financiamento para
a gestão, destina-se ao custeio de ações específicas relacionadas com a
organização dos serviços de saúde, acesso da população e aplicação dos
recursos financeiros do SUS. O financiamento para investimento em Rede de
Serviços de saúde, destina-se, exclusivamente, às despesas de capital.
No ano de 2016 foi orçado o valor de R$ 132.283.400,00, sendo
suplementado para R$ 150.158.400,00 tendo um gasto total no valor de R$
138.888.912,33.
No ano de 2017 foi orçado o valor de R$ 141.182.870,00 sendo
suplementado até outubro deste ano R$ 148.740.870,00 e gasto até outubro
de 2017 o valor de R$ 111.587.809,36.
Segue abaixo tabela referente proposta orçamentária para os anos de
2018 a 2021.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
104
PLANO PLURIANUAL DE DESPESA
PERIODO 2018 A 2021
PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
BLOCO DE ATENÇÃO BÁSICA
Dados financeiros em R$ médios
2018 2019 2020 2021 TOTAL
projeto ação produto
2040 Gestão atenção básica - PAB fixo 4.680.000 5.087.160 5.524.655 6.055.022 21.346.837
2041
Gestão Atenção básica - ESF
Saúde Fam 1.510.000 1.641.370 1.782.527 1.953.650 6.887.547
2042
Gestão Atenção básica - Ag Com
Saúde 5.680.000 6.174.160 6.705.137 7.348.830 25.908.127
2043
Gestão Atenção básica - Higiene
Bucal 1.148.000 1.247.876 1.355.193 1.485.291 5.236.360
2044
Gestão Atenção básica - Sist
Prisional 160.000 173.920 188.877 207.009 729.806
Total do programa 13.178.000 14.324.486 15.556.389 17.049.802 60.108.677
BLOCO MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE
Dados financeiros em R$ médios
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
105
projeto ação produto 2018 2019 2020 2021 TOTAL
2046
Gestão da Média e Alta
Complexidade 59.873.000 65.081.951 70.678.998 77.464.182 273.098.131
2050
Gestão do Programa Saúde
Trabalhador 160.000 173.920 188.877 207.009 729.806
2051 Gestão das ações do SAMU 1.160.000 1.184.830 1.286.725 .1.410.251 3.631.555
2052 Gestão das ações do UPA 5.760.000 6.261.120 6.799.576 7.452.335 26.273.031
2053 Gestão do Programa CEO 272.800 296.533 322.035 352.950 1.244.318
2055
Repasse Financeiro Corpo de
Bombeiros 48.000 52.176 56.663 62.102 218.941
2056 Repasse Fin. Hospital Psiquiatrico 145.000 157.615 171.169 187.602 661.386
2057 Repasse Fin. APAE 1.898.000 2.063.126 2.240.554 2.455.648 8.657.328
total do programa 69.316.800 75.271.271 81.744.597 88.181.828 314.514.496
BLOCO VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Dados financeiros em R$médios
projeto ação produto 2018 2019 2020 2021 TOTAL
2048
Gestão da Vigilância
Sanitária
165.000 179.355 194.779 213.478 752.612
2047 Gestao Vigilância em Saúde
4.100.000 4.456.700 4.839.976 5.304.613 18.701.289
2049
Gestão das Ações IST/AIDS/hep
Virais 200.000 217.400 236.096 258.761 912.257
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
106
total do programa 4.465.000 4.853.455 5.270.851 5.776.852 20.366.158
BLOCO ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Dados financeiros em R$ médios
projeto ação produto 2018 2019 2020 2021 TOTAL
2045 Gestão Assistência Farmacêutica 1.582.000 2.906.634 3.048.004 3.340.612 10.877.250
total do programa 1.582.000 2.906.634 3.048.004 3.340.612 10.877.250
BLOCO DE INVESTIMENTOS
Dados financeiros em R$ médios
projeto ação produto 2018 2019 2020 2021 TOTAL
1007
Requalificação Manutenção e
Constr 3.607.000 3.920.809 4.257.998 4.666.766 16.452.573
Unidades de Saúde
total do programa 3.607.000 3.920.809 4.257.998 4.666.766 16.452.573
BLOCO GESTÃO ADMINISTRATIVA
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
107
Dados financeiros em R$ médios
projeto ação produto 2018 2019 2020 2021 TOTAL
2039
Gestão Secretaria Municipal
Saúde 47.620.000 53.337.640 64.481.277 71.929.079 237.367.996
2054 Gestão Atividades CMS 120.000 130.440 141.657 155.256 547.353
total do programa 47.740.000 53.468.080 64.622.934 72.084.335 237.915.349
TOTAL ORÇAMENTO PLURIANUAL
2018 2019 2020 2021 Total
Atenção Básica 13.178.000 14.324.486 15.556.389 17.049.802 60.108.677
Média e Alta Complexidade 69.316.800 75.271.271 81.744.597 88.181.828 314.514.496
Vigilância em Saúde 4.465.000 4.853.455 5.270.851 5.776.852 20.366.158
Assistência Farmacêutica 1.582.000 2.906.634 3.048.004 3.340.612 10.877.250
Investimentos 3.607.000 3.920.809 4.257.998 4.666.766 16.452.573
Gestão Administrativa 47.740.000 53.468.080 64.622.934 72.084.335 237.915.349
TOTAL 139.888.800 FALSO 174.500.773 191.100.195 660.234.503
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
108
5. AÇÕES DO PPA
5.1 DIRETRIZES
DIRETRIZ NACIONAL 1: Garantir acesso da população a serviços de
qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das
necessidades de saúde, mediante aprimorando a política de atenção básica e
a atenção especializada.
DIRETRIZ ESTADUAL: Fortalecimento da atenção básica em saúde, para
que tenha resolutividade e seja a coordenadora do cuidado e a ordenadora
das redes de atenção.
OBJETIVOS: Utilização de mecanismos que propiciem a ampliação do
acesso da atenção básica; Garantir acesso da população a serviços de
qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das
necessidades de saúde, mediante aprimoramento da política da atenção
especializada; Implementação da Rede de Atenção às Urgências; Ampliar o
acesso à atenção psicossocial da população em geral, de forma articulada
com os demais pontos de atenção em saúde e outros pontos inter setoriais;
Melhoria das condições de saúde do idoso e portadores de doenças crônicas
mediante qualificação da gestão e das redes de atenção; Qualificar e
fortalecer os serviços de Assistência Farmacêutica; Investir em
qualificação dos profissionais para o SUS.
Ação PPA Nº AÇÕES 2018 2019 2020 2021
REDE DE
AÇÕES E
SERVIÇOES NA
ATENÇÃO
BÁSICA
1
1 Fortalecimento e implementação dos
dispositivos da Rede de Atenção à Saúde
(RAS)
X X X X
2 Realização de campanhas educativas e de
mobilização social para as ações da saúde. X X X X
3 Fortalecimento do Serviço de Imunização
da Rede Municipal de Saúde de forma a
cumprir as metas estabelecidas pelo
Ministério da Saúde.
X X X X
4 Acompanhar as condicionalidades do
Programa Bolsa Família através das
visitas domiciliares, busca ativa e ações
nas unidades de saúde.
X X X X
5 Fortalecer a Rede da Pessoa com Doença
Crônica, através de ações de prevenção e
promoção de saúde para o paciente com
hipertensão, diabetes, câncer, renal
crônico, entre outras patologias, de forma
X X X X
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
109
a minimizar as complicações causadas por
estas.
6 Fortalecer a Rede de Atenção Prisional –
PNAISP, ofertando serviços de saúde,
atividades de prevenção e promoção de
saúde e capacitação aos profissionais que
atuam nessa área.
X X X X
7 Implantar o Programa de Saúde na Escola
(PSE). X X X X
8 Implementar as ações destinadas à Rede
da Criança e do Adolescente nas UBS.
X X X X
9 Implementar as ações do Comitê de
Investigação dos óbitos maternos e
infantis.
X X X X
10 Implantar o Núcleo de Apoio a Saúde da
Família (NASF), com cobertura de 100%
das ESF
X X X X
11 Implementar e fortalecer de Referência e
Contra referência entre Atenção Básica,
Média e Alta Complexidade e Urgência e
Emergência
X X X X
12 Implantar atendimento das unidades em
horário estendido, inclusive para saúde
bucal.
X X X X
13 Fortalecer a acessibilidade e assistência ao
pré-natal, parto e puerpério de forma a
evitar complicações no parto e pós-parto
X X X X
14 Realizar busca ativa regular dos casos
faltosos às doses supervisionadas e
acompanhamento regular das doses auto-
administradas de PQT - TB.
X X X X
15 Implementar a descentralização do
diagnóstico e tratamento de Hanseníase e
avaliação dos contatos
X X X X
REDE DE AÇÕES
E SERVIÇOS NA
MÉDIA E ALTA
COMPLEXIDADE
Nº AÇÕES 2018 2019 2020 2021
16 Fortalecimento e implementação dos
dispositivos da Rede de Atenção à Saúde
(RAS)
X X X X
17 Realização de campanhas educativas e de
mobilização social para as ações da saúde. X X X X
18 Realização de ações para redução da
demanda reprimida do município. X X X X
19 Adesão e habilitação do Serviço de
Atenção Domiciliar (SAD) vinculada à
Rede de Saúde do município conforme
previsto no PAR da RUE de Mato Grosso
do Sul (2014).
X X
20 Fortalecer e implementar os dispositivos
da Saúde Mental dentre eles a residência
terapêutica
X
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
110
21 Ofertar passe livre aos pacientes com
doenças crônicas. X X X X
22 Fortalecer a contra-referência dos
atendimentos de Saúde Mental de forma a
garantir um tratamento adequado e com
resultados
X X X X
23 Implementar de ações de geração de renda
para os pacientes do CAPS II e AD,
através das oficinas realizadas no próprio
serviço
X X X X
24 Capacitar/qualificar os profissionais da
Rede de Urgência e Emergência – SAMU,
UPA e Porta de Entrada do Pronto
Socorro
X X X X
25 Sensibilizar a população quanto à
importância dos atendimentos de
Urgência e Emergência no que tange ao
atendimento do SAMU e da Classificação
de Risco na Unidade de Pronto
Atendimento (UPA), através de palestras
e divulgação em mídia
X X X X
26 Implantar projeto terapêutico singular e
demais atribuições conforme política da
pessoa com deficiência
X X X X
27 Fortalecer as ações para a população da
melhor idade na Clínica do idoso X X X X
REDE DE AÇÕES
E SERVIÇOS NA
MÉDIA E ALTA
COMPLEXIDADE
Nº AÇÕES 2018 2019 2020 2021
29 Fortalecimento e implementação dos dispositivos da Rede de Atenção à Saúde
(RAS)
X X X X
30 Realização de campanhas educativas e de mobilização social para as ações da saúde.
X X X X
31 Realização de ações para redução da demanda reprimida do município.
X X X X
32 Adesão e habilitação do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) vinculada à Rede de Saúde do município conforme previsto no PAR da RUE de Mato Grosso do Sul (2014).
X X
33 Fortalecer e implementar os dispositivos da Saúde Mental dentre eles a residência
terapêutica
X
34 Ofertar passe livre aos pacientes com doenças crônicas.
X X X X
35 Fortalecer a contra-referência dos atendimentos de Saúde Mental de forma a garantir um tratamento adequado e com resultados
X X X X
36 Implementar de ações de geração de renda para os pacientes do CAPS II e AD,
X X X X
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
111
através das oficinas realizadas no próprio serviço
37 Capacitar/qualificar os profissionais da Rede de Urgência e Emergência – SAMU, UPA e Porta de Entrada do Pronto Socorro
X X X X
38 Sensibilizar a população quanto à importância dos atendimentos de Urgência e Emergência no que tange ao atendimento do SAMU e da Classificação de Risco na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), através de palestras e divulgação em mídia
X X X X
39 Implantar projeto terapêutico singular e demais atribuições conforme política da pessoa com deficiência
X X X X
40 Fortalecer as ações para a população da melhor idade na Clínica do idoso
X X X X
IMPLEMENTAÇÃO DA VIGILÃNCIA E
SANEAMENTO
Nº AÇÕES 2018 2019 2020 2021
41 Fortalecimento e implementação os dispositivos da Rede de Atenção à Saúde (RAS)
X X X X
42 Realização de campanhas educativas e de mobilização social para as ações da saúde.
X X X X
43 Implementação das ações de Saúde do Trabalhador.
X X X X
44 Implantação e implementação de boletins informativos das ações realizadas pelo setor de Vigilância em Saúde.
X X X X
45 Revisão e aplicação do Código Sanitário do Município de Três Lagoas.
X X
46 Fortalecimento do setor de protocolo de edificações e análise de projeto da VISA/TL como primeiro passo para liberação de Alvará Sanitário.
X X X X
47 Fortalecimento do Serviço de Imunização da Rede Municipal de Saúde de forma a cumprir as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
X X X X
48 Implantar o PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde em todos os estabelecimentos de saúde, segundo RDC 306/04
X X
49 Orientar, fiscalizar e avaliar a coleta, remoção, transporte e destino adequado de resíduo orgânico e águas servidas nos estabelecimentos
X X X X
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
112
comerciais, domicílios e bairros
50 Manter as atividades da vigilância sanitária
X X X X
51 Realizar visitas domiciliares para o controle do mosquito Aedes aegypti
X X X X
52 Realizar visitas mensais aos Pontos Estratégicos, com tratamento focal (larvicida) e perifocal (inseticida) para o controle vetorial
X X X X
53 Realizar planejamento e programação, croquis e itinerários para aplicação de inseticida espacial
X X X X
54 Adquirir armadilhas CDC e pulverizadores portátil
X X X X
55 Realizar borrifação nas áreas estratificadas para o controle flebotomíneo
X X X X
56 Elaborar Plano de contingência da dengue
X X X X
57 Realizar a execução de medidas de controle da leishmaniose segundo normas do programa de controle nacional
X X X X
58 Monitorar a qualidade da água para consumo humano
X X X X
59 Monitorar a qualidade do solo e ar e descartes de efluentes das indústrias
X X X X
60 Realizar diagnóstico precoce dos casos de Tuberculose bacilífera
X X X X
61 Realizar diagnóstico precoce dos casos de MH
X X X X
62 Manutenção das atividades do Programa IST/Aids
X X X X
IMPLEMENTAÇÃO
DA ASSISTÊNCIA
FARMACÊUTICA
Nº AÇÕES 2018 2019 2020 2021
63 Implantação da Câmara Técnica para padronização e aquisição de medicamentos pactuados e não pactuados para atender a Rede Municipal de Saúde de forma a fortalecer as ações da assistência farmacêutica.
x
64 Aquisição de medicamentos, materiais e insumos para atender a Rede de Saúde.
x x x x
65 Implantar o Núcleo de Educação permanente e o Núcleo de Educação Permanente para os profissionais da Urgência e Emergência
x
66 Capacitar a Rede Municipal de Saúde quanto à utilização do Manual de Normas e Rotinas e Protocolo
x x x x
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
113
Operacional Padrão (POP) nas unidades de saúde.
67 Capacitar os profissionais quanto Política Nacional de Humanização e Acolhimento.
x x x x
68 Promoção de educação continuada e educação permanente para os trabalhadores da saúde.
x x x x
69 Aquisição de Equipamentos e mobiliários para as unidades de saúde
x x x x
70 Realização de ações para redução da demanda reprimida de consultas especializas, exames, cirurgias do município.
x x x x
71 Manutenção dos imóveis da Secretaria Municipal de Saúde.
x x x x
72 Manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos médico-hospitalares.
x x x x
73 Manutenção preventiva e corretiva da frota da Secretaria Municipal de Saúde.
x x x x
74 Aquisição de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs.
x x x x
75 Aquisição de uniformes para os funcionários no desenvolvimento de suas atividades na Rede municipal de Saúde.
x x x x
76 Atualização do Sistema e Rede de Informatização da Secretaria Municipal de Saúde.
x x x x
77 Regulamentação do processo de alimentação dos Sistemas de Informação do Município, Estado e do Ministério da Saúde.
x
78 Adesão e habilitação do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) vinculada à Rede de Saúde do município conforme previsto no PAR da RUE de Mato Grosso do Sul (2014).
x
79 Elaboração dos Planos de Ação dos Municípios da Região de Saúde em consonância com a Programação Pactuada e Integrada – PPI.
x x x x
80 Participação dos trabalhadores de saúde em Eventos, Congressos, Conferências, Atividades Formativas e Reuniões Técnicas.
x x x x
81 Articulação de parcerias intra e inter setorial com Secretarias Municipais, Estaduais, Federais e público-privada
x x x x
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
114
no município em ações conjuntas de interesse da Rede de Saúde (RS).
82 Implantação da Câmara Técnica para padronização e aquisição de medicamentos pactuados e não pactuados para atender a Rede Municipal de Saúde de forma a fortalecer as ações da assistência farmacêutica.
x
83 Apoio ao Conselho Municipal de Saúde (CMS), na implantação dos Conselhos Gestores (Local) nas Unidades de Saúde.
x x x x
84 Aquisição de medicamentos, materiais e insumos para atender a Rede de Saúde.
x x x x
85 Manutenção das atividades da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
x x x x
86 Realização de concurso público para provimento de cargos para a Secretaria de Saúde.
x
87 Realizar atendimento com transporte aos pacientes com necessidade de atendimento fora do município
x x x x
88 Realizar concurso público; x 89 Capacitar às equipes da saúde bucal x x x x
PROJETOS E
INVESTIMENTOS
NA SAÚDE
Nº AÇÕES 2018 2019 2020 2021
90 Implantação e Construção de 01 unidade de
saúde - Chácara Eldorado, com duas equipes
de ESF e de saúde bucal.
X X
91 Adequar a ambiência das recepções das
unidades de saúde X X
92 Criar salas para acolhimento do usuário com
privacidade e conforto X X
93 Construção do CAPS II. X X
Aquisição de equipamentos para o CAPS II X X
94 Aquisição de veículos para compor a frota da
Secretaria Municipal de Saúde. X X X X
95 Ampliação do espaço físico das unidades de
saúde de forma a adequar as farmácias. X X X X
96 Reforma da Estratégia Agente comunitário de
Saúde - ACS Vila Alegre. X
97 Confeccionar material gráfico para as
Ações de promoção e prevenção da saúde
98 Reforma/Ampliação das unidades de saúde
existentes X X X X
99 Reforma e ampliação da EACS São Carlos X X
100 Reforma e ampliação da ESF Santa Luzia X
101 Reforma e ampliação da ESF Maristela X X X X
102 Reforma e ampliação da ESF Interlagos X X X X
103 Reforma e ampliação da ESF Paranapungá X X X X
104 Reforma e ampliação da ESF Vila Piloto X X X X
105 Reforma e ampliação da ESF Santa Rita X X X X
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
115
106 Reforma e ampliação da unidade e farmácia
do CEM
X X X X
107 Reforma e ampliação da Central de regulação X X X X
108 Construção de uma casa de parto X X X X
109 Construção do Laboratório municipal X X X X
110 Construção da unidade do IST X X X X
111 Adequação da clinica de fisioterapia X X X X
112 Adequação / ampliação das salas de
acolhimento das unidades de saúde
X X X X
113 Construir um lava jato para desinfecção das
ambulâncias
X X X X
114 Adequação do gerador de saída (exaustão) do
SAMU
X X X X
115 Adquirir dispenser para álcool gel para todas
as unidades de saúde
X X X X
Saúde bucal
Nº AÇÕES 2018 2019 2020 2021
116 Adquirir material educativo de prevenção e promoção de saúde bucal (kits com macro modelos, fantoches, hiperbocão, álbuns seriados, fantasias) para campanhas de promoção em saúde
X
X
117 Adquirir cadeira odontológica para as novas unidades
X
118 Adquirir material odontológico permanente
X X X X
119 Adquirir material odontológico de consumo
X X X X
6.0 INDICADORES DE SAÚDE PACTUADOS
Anualmente são pactuados os indicadores de saúde com o estado e
homologados na CIR e CIB. Para o ano de 2018 é o que segue abaixo.
INDICADORES DO SISPACTO Pactuação homologada
Indicador - E.1 - Para município e região com 100 mil ou mais habitantes: Taxa de mortalidade prematura (de 30 e 69 anos) pelo conjunto das quatro principais doenças crônicas não transmissíveis (doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas.
Taxa por 100.000/hab
360,00
Indicador - E.2 - Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) investigados. Específico: apenas em municípios com óbitos de mulheres em idade fértil residentes
100,00%
Indicador - U.3 - Proporção de registros de óbitos com causa básica definida.
90,00%
Indicador - U.4 - Proporção de vacinas selecionadas do calendário nacional de vacinação para crianças menores
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
116
de dois anos de idade - Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10-valente (2ª dose), Poliomielite (3ª dose) E Tríplice Viral (1ª dose) - com cobertura vacinal preconizada.
75,00%
Indicador - U.5 - Proporção de casos de doenças de notificação compulsória imediata (dnci) encerrados em até 60 dias após notificação.
80,00%
Indicador - U.6 - Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos de coortes.
90,00%
Indicador - U.8 - Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade.
2
Indicador - U.9 - Número de casos novos de aids em memores de 5 anos.
0
Indicador - U.10 - Proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez.
100,00%
Indicador - U.11 - Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos na população residente de determinado local e a população da mesma faixa etária.
0,40
Indicador - U.12 - Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos na população residente de determinado local e população da mesma faixa etária.
0,20
Indicador - U.13 - Proporção de parto normal no sistema único de saúde e na saúde suplementar.
33,36%
Indicador - U.14 - Proporção de gravidez na adolescência entre as faixas etárias 10 a 19 anos.
17,61%
Indicador - U.15 - Taxa de mortalidade infantil (menos de 1 ano de idade)
8,75
Indicador - U.15 - Taxa de mortalidade neonatal precoce (0 a 6 dias)
3,83
Indicador - U.15 - Taxa de mortalidade tardia (7 a 27 dias de idade)
2,73
Indicador - U.15 - Taxa de mortalidade pós-neonatal (28 a 364 dias)
2,19
Indicador - U.16 - Número de óbitos maternos em determinado período e local de residência.
2
Indicador - U.17 - Cobertura populacional estimada pelas equipes de atenção básica.
78,21%
Indicador - U.18 - Cobertura de acompanhamento das condicionalidades de saúde do programa bolsa família (PBF).
50,00%
Indicador - U.19 - Cobertura populacional estimada de saúde bucal na atenção básica.
76,35%
Indicador - U.20 - Percentual de municípios que realizam no mínimo seis grupos de ações de vigilância sanitária consideradas necessárias a todos os municípios no ano.
100,00%
Indicador - U.22 - Número de ciclos que atingiram mínimo de 80% de cobertura de imóveis visitados para controle
4
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
117
vetorial da dengue.
Indicador - U.23 - Proporção de preenchimento do campo "ocupação" nas notificações de agravos relacionados ao trabalho.
100,00%
7. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
O monitoramento e avaliação das atividades realizadas pela
secretaria de saúde será através do acompanhamento da execução das
ações e metas da PAS (Plano Anual de Saúde) e do COAP e dos indicadores
de saúde.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
119
Anexo
PROGRAMA: 000801 – Rede de Ações e Serviços na Atenção Básica
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: O serviço municipal de saúde realiza ações de forma fragmentada e não em Rede como preconizado pelo MS.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Integrar as ações de saúde conforme preconiza o MS. De forma a fortalecer as redes de atenção e ofertar um serviço de maior qualidade a população, atingindo as metas estabelecidas.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Fortalecimento e implementaçãodos dispositivos da Rede de Atenção à Saúde (RAS)
Ações (ATIVIDADES)
Ampliar atendimento a população adstrita ao ESF com inauguração de unidades de saúde e contratação profissional;
Acompanhar as condicionalidades do Programa Bolsa Família através das
PROGRAMA: 000806–Projetos e Investimento na Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Cobertura populacional pelas equipes de atenção básica de 72%.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Aumentar a cobertura da atenção básica para 78%; Aumentar recurso de custeio da atenção básica.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Implantação e Construção de 01 unidade de saúde - Chácara Eldorado, com duas equipes de ESF e de saúde bucal.
Ações (ATIVIDADES)
Finalizar a construção da Unidade de Saúde;
Equipar e mobiliar a unidade de saúde.
PROGRAMA: 000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Cobertura populacional pelas equipes de atenção básica de 72%. Cobertura populacional das equipes de saúde bucal na atenção básica abaixo do pactuado.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Aumentar a cobertura populacional para 78%; Aumentar recurso de custeio da atenção básica.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Implantação e Construção de 01 unidade de saúde - Chácara Eldorado, com duas equipes de ESF e de saúde bucal.
Ações (ATIVIDADES)
Realizar concurso devido necessidade de recursos humanos para funcionamento da unidade;
Capacitar recursos humanos;
Cadastrar CNES na auditoria;
Iniciar atendimento;
Informar ao SISMOB.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
120
visitas domiciliares, busca ativa e ações nas unidades de saúde;
Capacitar os profissionais quanto Política Nacional de Humanização e Acolhimento;
Fortalecer a Rede da Pessoa com Doença Crônica, através de ações de prevenção e promoção de saúde para o paciente com hipertensão, diabetes, câncer, renal crônico, entre outras patologias, de forma a minimizar as complicações causadas por estas;
Ofertar serviços de saúde para proporcionar qualidade de vida aos pacientes com doença crônica que já estão com patologia instalada e/ou complicações causadas por estas;
Fortalecer a Rede de Atenção Prisional – PNAISP, ofertando serviços de saúde, atividades de prevenção e promoção de saúde e capacitação aos profissionais que atuam nessa área;
Implantar o Programa de Saúde na Escola (PSE);
Implementar as ações destinadas à Rede da Criança e do Adolescente nas Unidades de Saúde.
Implementar e capacitar os profissionais da rede quanto ao protocolo de atendimento à saúde da criança e do adolescente;
Estabelecer parcerias com instituições para desenvolvimento de ações efetivas de assistência integral à criança e ao Adolescente.
Efetivar parcerias com o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente para desenvolvimento de estratégias do programa;
Implementaras ações do Comitê de Investigação dos óbitos maternos e infantis;
Manter as Ações de Educação Permanente voltadas a Assistência da Criança e do Adolescente.
Capacitar a Rede Municipal de Saúde quanto à utilização do Manual de Normas e Rotinas e Protocolo Operacional Padrão (POP) nas unidades de saúde;
Implantar o NASF, com cobertura de 100% das ESF;
Implementar e fortalecer de Referência e Contra referência entre Atenção Básica,
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
121
Média e Alta Complexidade e Urgência e Emergência;
Capacitar às equipes da saúde bucal;
Implantar e implementar atendimento das unidades em horário estendido em regime de plantão, inclusive para saúde bucal;
Realizar busca ativa precoce das gestantes no primeiro trimestre de gestação;
Fortalecer a acessibilidade e assistência ao pré-natal, parto e puerpério de forma a evitar complicações no parto e pós-parto;
Garantir a realização dos exames previstos na rotina do pré-natal;
Realizar busca ativa, investigação e acompanhamento do tratamento de gestantes com a rotina de exames alterados no teste rápido proposto pela Rede Cegonha;
Alimentar as informações do SISPRENATAL;
Realizar busca ativa regular dos casos faltosos às doses supervisionadas e acompanhamento regular das doses auto-administradas de PQT - TB.
Avaliar 90% dos contatos intradomiciliares - TB;
Adquirir material para coleta de linfa pelos profissionais das UBS com ações a serem descentralizadas.
PROGRAMA: 000802 – Rede de Ações e Serviços na Média e Alta Complexidade
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: O serviço municipal de saúde ainda não consegue trabalhar em rede, conforme preconizado pelo MS. Ações realizadas de forma fragmentada.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Integrar as ações de saúde conforme preconiza o MS. De forma a fortalecer as redes de atenção e ofertar um serviço de maior qualidade a população.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
122
Ações (PROJETO) Fortalecimento e implementação dos dispositivos da Rede de Atenção à Saúde (RAS)
Ações (ATIVIDADES)
Capacitar os profissionais quanto Política Nacional de Humanização e Acolhimento;
Fortalecer a Rede da Pessoa com Doenças Crônicas, através de ações de prevenção e promoção de saúde para o paciente com hipertensão, diabetes, câncer, renal crônico, entre outras patologias, de forma a minimizar as seqüelas e complicações causadas por estas;
Ofertar serviços de saúde para proporcionar qualidade de vida aos pacientes com doenças crônicas que já estão com patologia instalada e/ou complicações causadas por estas;
Ofertar passe livre aos pacientes com doenças crônicas;
Capacitar a Rede Municipal de Saúde quanto à utilização do Manual de Normas e Rotinas e Protocolo Operacional Padrão (POP) nas unidades de saúde;
Implementar e fortalecer de Referência e Contra referência entre Atenção Básica, Média e Alta Complexidade e Urgência e Emergência;
Implantar e implementar atendimento das unidades em horário estendido em regime de plantão, inclusive para saúde bucal;
Fortalecer e implementaros dispositivos da Saúde Mental conforme pactuação em CIB, dentre eles o consultório na rua e residência terapêutica;
Capacitar os profissionais que atuam na Rede de Saúde Mental, de forma a melhorar o acolhimento e abordagem ao paciente assistido na Rede de Saúde.
Fortalecer a contra-referência dos atendimentos de Saúde Mental de forma a garantir um tratamento adequado e com resultados.
Realizar ações de divulgação e prevenção de transtornos psiquiátricos decorrentes ou não do uso de drogas, nas escolas, entidades e empresas;
Implementar de ações de geração de renda para os pacientes do CAPS II e AD, através das oficinas realizadas no próprio serviço;
Capacitar/qualificar os profissionais da Rede de Urgência e Emergência – SAMU,
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
123
UPA e Porta de Entrada do Pronto Socorro;
Sensibilizar a população quanto à importância dos atendimentos de Urgência e Emergência no que tange ao atendimento do SAMU e da Classificação de Risco na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), através de palestras e divulgação em mídia;
Capacitar e sensibilizar os profissionais quanto ao atendimento humanizado na Rede de Urgência e Emergência (RUE) – UPA e SAMU;
Implantaro Núcleo de Educação Permanente para os profissionais da Urgência e Emergência conforme Portaria nº 1010 de 21 de maio de 2010, Capítulo IV – SAMU;
Definir os dispositivos/mecanismos de regulação, controle, avaliação e auditoria, objetivando o acompanhamento e monitoramento da Rede de Atenção às Urgências.
Fortalecer as ações da Pessoa com Deficiência através do CER II; atender a Região de Saúde; realizar parecerias com a educação e assistência social; realizar congressos, oficinas e treinamentos para a rede; implantar equipe de matriciamento para atender as unidades da rede; implantar política de humanização e acolhimento; implantar projeto terapêutico singular e demais atribuições conforme política da pessoa com deficiência;
Fortalecer as ações para a população da melhor idade na Clínica do idoso; implementar grupos de atividade para a melhor idade; realizar palestras, entre outras ações pertinentes a esse grupo.
PROGRAMA:000803 – Implementação da Vigilância em Saúde e Saneamento
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: O serviço municipal de saúde ainda não consegue trabalhar em rede, conforme preconizado pelo MS. Ações realizadas de forma fragmentada.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Integrar as ações de saúde conforme preconiza o MS de forma a fortalecer as redes de atenção e ofertar um serviço de maior qualidade a população.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
124
Ações (PROJETO) Fortalecimento e implementação os dispositivos da Rede de Atenção à Saúde (RAS)
Ações (ATIVIDADES)
Implantar o PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde em todos os estabelecimentos de saúde, segundo RDC 306/04
Realizar busca ativa dos faltosos (vacinação) pelos ACS e Equipe Multiprofissional das unidades de saúde;
Disponibilizar um técnico de enfermagem para cada unidade de saúde para que este possa responder prioritariamente pela sala de vacina juntamente com todas as atribuições que lhe sejam cabíveis;
Realizar vacina domiciliar dos acamados;
Realizar estratégia de vacinação extra muro em instituições;
Realizar diagnóstico precoce dos casos de Tuberculose bacilífera, priorizando a busca de casos nas populações de maior vulnerabilidade;
Realizar diagnóstico precoce dos casos de MH, priorizando a busca de casos nas populações de maior vulnerabilidade;
Implementar exame baciloscópico de Linfa em todas as ESFs e EACS do município;
Capacitar e atualizar as equipes de ESF e de EACS na avaliação do G.I.F. dos casos de MH diagnosticados no ano;
Adquirir material de Prevenção de Incapacidade Físicas em Hanseníase (estensiometros, canetas coloridas, lanternas, entre outros);
Implementar a descentralização do diagnóstico e tratamento de Hanseníase e avaliação dos contatos;
Inspecionar estabelecimentos sujeitos a Vigilância Sanitária pactuados na CIB/COAP
Fiscalizar o cumprimento do Manual de Boas Práticas de Fabricação dos estabelecimentos manipuladores de alimentos.
Fiscalizar e cobrar treinamentos em Analise de Riscos e Ponto Críticos e Controle (APPCC) para manipuladores de alimentos conforme RDC 216/04 – ANVISA.
Orientar, fiscalizar e avaliar a coleta, remoção, transporte e destino adequado de resíduo orgânico e águas servidas nos estabelecimentos comerciais, domicílios e bairros;
Orientar, fiscalizar e avaliar a coleta, remoção, transporte e destino adequado de resíduo especial (hospitalar, farmacêutico, industrial, químico e entulho);
Realizar treinamentos em Analise de Projeto de Ponto Críticos e Controle (APPCC) para manipuladores de alimentos conforme RDC 216/04 – ANVISA;
Realizar treinamento para manipuladores de indústrias processadoras de gelados comestíveis de acordo com RDC 267/03 ANVISA;
Manter parceria intra e interinstitucional para o combate aos vetores- MI/ECOVEC;
Propor medidas de intervenção de acordo com o índice de infestação dos vetores;
Realizar visitas domiciliares para o controle do mosquito Aedes aegypti transmissor da Dengue e Febre amarela – visita
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
125
educativa, inspeção, eliminação e tratamento em 100% dos depósitos criadouros do vetor;
Realizar visitas mensais aos Pontos Estratégicos, com tratamento focal (larvicida) e perifocal (inseticida) para o controle vetorial;
Realizar aplicação de inseticida espacial - bairros em raios de quarteirões, onde ocorrer casos positivos de dengue;
Realizar planejamento e programação, croquis e itinerários para aplicação de inseticida espacial;
Realizar exames de colinesterase para os agentes de saúde que manipulam inseticida organofosforado;
Elaborar plano de contingência para as epidemias;
Adquirir armadilhas CDC;
Adquirir pulverizadores portátil;
Adquirir biolarvicida para tratamento das lagoas e alagados;
Realizar borrifação nas áreas estratificadas para o controle flebotomíneo;
Realizar a correção e encaminhar ao setor estatístico os boletins diários e resumos de borrifação produzidos pelos agentes de saúde;
Realizar a solicitação, controle, manutenção e distribuição de inseticida, bombas de aplicação e materiais de EPI (equipamento de proteção individual);
Elaborar Plano de contingência da dengue;
Realizar a execução de medidas de controle junto aos cães e gatos segundo normas do programa de controle nacional;
Monitorar a qualidade da água (consumo humano) – exames laboratoriais;
Monitorar a qualidade do solo e ar e descartes de efluentes das indústrias;
Monitorar contaminantes ambientais e substâncias químicas, envolvendo produtos perigosos e desastres naturais;
Realizar diagnóstico precoce dos casos de Tuberculose bacilífera, priorizando a busca de casos nas populações de maior vulnerabilidade;
Realizar campanha municipal para busca de sintomáticos respiratórios;
Realizar diagnóstico precoce dos casos de MH, priorizando a busca de casos nas populações de maior vulnerabilidade;
Implementar exame baciloscópico de Linfa em todas as ESFs e EACS do município;
Realizar capacitação e atualização das equipes da ESF, UBS e PA para busca de SD e diagnóstico de MH;
Capacitar e atualizar as equipes de ESF e de EACS na avaliação do G.I.F. dos casos de MH diagnosticados no ano;
Realizar busca ativa regular dos casos faltosos às doses supervisionadas e acompanhamento regular das doses auto-administradas de PQT.
Realizar um treinamento para enfermeiros e técnicos de enfermagem das equipes de ESF e das EACS sobre Técnicas de baciloscopia de linfa;
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
126
Realizar um treinamento para o nível superior sobre ações de Diagnóstico e controle da Hanseníase;
Avaliar 90% dos contatos intradomiciliares;
Realizar palestras sobre Hanseníase nas escolas Públicas do Estado e Município;
Atualizar o Mapeamento do Parque Produtivo do município.
Realizar Palestra sobre ATMB na empresa Financial Ambiental, empresa responsável pela coleta de resíduos sólidos domiciliares, comerciais e industriais no município.
Reunião com Unidades Sentinelas sobre o Plano de Ação Anual de 2018; 2019; 2020; 2021.do Serviço de Vigilância em Saúde do Trabalhador.
Monitorar a regularidade da notificação compulsória de ATG; ATMB e IE relacionada ao trabalho nas Unidades Sentinelas do município que estão notificando
Adquirir material para coleta de linfa pelos profissionais das UBS com ações a serem descentralizadas;
Implementar a descentralização do diagnóstico e tratamento de Hanseníase e avaliação dos contatos;
Realizar Capacitações com Profissionais de Saúde da rede Municipal voltada à prevenção, diagnóstico e tratamento das DST/AIDS;
Viabilizar a participação de Técnicos do Programa Municipal de DST/AIDS/HV de Três Lagoas, em Eventos e Congressos Regionais, Estaduais e Nacionais;
Realizar oficinas de prevenção às DST/AIDS/HV com o público LGBTT;
Realizar campanhas anuais de DST/AIDS e Hepatites Virais, no município de Três Lagoas, seguindo o calendário Municipal, Estadual e Nacional de atividades festivas e culturais;
Dar continuidade ao SPE – Saúde e Prevenção nas Escolas;
Realizar palestras, atividades recreativas de prevenção às DST, HIV/AIDS e Hepatites virais e realizar exames nos trabalhadores de empresas, indústrias e comércio do Município de Três Lagoas, MS.
Orientar, fiscalizar e avaliar a coleta, remoção, transporte e destino adequado de resíduo orgânico e águas servidas nos estabelecimentos comerciais, domicílios e bairros;
Orientar, fiscalizar e avaliar a coleta, remoção, transporte e destino adequado de resíduo especial (hospitalar, farmacêutico, industrial, químico e entulho).
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
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PROGRAMA: 000806 - Projetos e Investimentos na Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Espaço inadequado das recepções; Não realiza acolhimento com classificação de risco; Número de mobiliários insuficientes.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Proporcionar aos pacientes e profissionais um local adequado de forma a ofertar uma assistência de maior qualidade, humano, acolhedor e com resolutividade.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Construção de espaço que proporcione uma melhor ambiência; e acolhimento humanizado dos usuários do SUS nas Unidadesde Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Oferecer espaços de acesso e espera que diferenciem atendimentos preferenciais, que facilitem a priorização do atendimento e a movimentação de usuários e profissionais - diferenciação de urgências e emergências, priorização do atendimento a idosos, atenção especial aos grupos vulneráveis vítimas de violência e pessoas com necessidades especiais;
Oferecer espaços de atendimento ao paciente com privacidade e conforto;
Dispor de mobiliários confortáveis e colocados de forma a permitir a interação entre os usuários e destes com os profissionais;
Contribuir para que os espaços sejam contíguos ou permitam integração do trabalho multiprofissional;
Garantir fácil orientação e fluxo de deslocamento dos usuários entre as áreas e serviços;
Favorecer o acolhimento ao visitante oferecendo espaços de escuta, recepção e orientação;
Facilitar a participação do acompanhante ou familiar, disponibilizando conforto e acolhimento, áreas informes aos familiares, áreas de espera, convivência e descanso com assentos confortáveis e em quantidade compatível.
Respeitar peculiaridades culturais, sociais e religiosas;
Oferecer áreas de trabalho em grupo e espaços para reuniões Inter profissionais;
Oferecer áreas de apoio em número e condições adequadas a todos os profissionais;
Oferecer áreas externas que favoreçam o acesso, a espera e o descanso de acompanhantes e trabalhadores.
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PROGRAMA: 000801 – Rede de Ações e Serviços na Atenção Básica
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Enfoque no serviço curativo. Ações de prevenção e promoção da saúde precisam ser fortalecidas.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Trabalhar a prevenção e promoção da saúde de forma a evitar patologias preveníveis e suas possíveis complicações.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Realização de campanhas educativas e de mobilização social para as ações da saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Adquirir material educativo de prevenção e promoção de saúde bucal (kits com macro modelos, fantoches, hiperbocão, álbuns seriados, fantasias para campanhas de promoção em saúde);
Incentivar a participação da população nas práticas de atividades físicas voltadas para a saúde e qualidade de vida;
Fortalecer atividades em grupos destinadas às gestantes;
Articular visitas das gestantes à maternidade no hospital de referência;
Fortalecer atividades em grupos com hipertensos, diabéticos e demais grupos que achar necessário;
Realizar ações nas microáreas de forma a fortalecer o vínculo com a população.
PROGRAMA: 000802 - Rede de Ações e Serviços na Média e Alta Complexidade
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Enfoque no serviço curativo. Ausência de ações de prevenção e promoção da saúde.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Trabalhar a prevenção e promoção da saúde de forma a evitar patologias preveníveis e suas possíveis complicações.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Realização de campanhas educativas e de mobilização social para as ações da saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Adquirir material educativo de prevenção e promoção de saúde bucal (kits com macro modelos, fantoches, hiperbocão, álbuns seriados, fantasias para campanhas de promoção em saúde);
Confeccionar material gráfico para as ações de prevenção e promoção da saúde mental;
Realizar ações de divulgação e prevenção de transtornos psiquiátricos decorrentes ou não do uso de drogas;
Confeccionar impressos de materiais gráficos necessários às ações de prevenção e promoção da saúde;
Sensibilizar a população da importância dos atendimentos de Urgência e Emergência no que tange ao atendimento do SAMU e da Classificação de Risco na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
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PROGRAMA: 000803 – Implementação da Vigilância em Saúde e Saneamento
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Enfoque no serviço curativo. Ausência de ações de prevenção e promoção da saúde.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Trabalhar a prevenção e promoção da saúde de forma a evitar patologias preveníveis e suas possíveis complicações.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Realização de campanhas educativas e de mobilização social para as ações da saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Confecção de outdoors para a campanha publicitária nas campanhas de vacinação;
Realizar campanha municipal para busca de sintomáticos respiratórios - TB;
Realizar palestras sobre Hanseníase nas escolas Públicas do Estado e Município;
Confecção de materiais de divulgação relacionados à Saúde do Trabalhador e confecção de Impressos (Protocolos do Ministério da Saúde);
Realizar oficinas de prevenção às DST/AIDS/HV com o público LGBTT;
Realizar campanhas anuais de DST/AIDS e Hepatites Virais, no município de Três Lagoas, seguindo o calendário Municipal, Estadual e Nacional de atividades festivas e culturais;
Realizar palestras, atividades recreativas de prevenção às DST, HIV/AIDS e Hepatites virais e realizar exames nos trabalhadores de empresas, indústrias e comércio do Município de Três Lagoas, MS.
Promover atividades educacionais para a população a cerca da Vigilância Sanitária;
Desenvolver programa preventivo educativo em conjunto com a Vigilância Ambiental, Educação em Saúde e Saúde do Trabalhador.
Elaborar materiais gráficos sobre transporte de alimentos para distribuição em barreiras interestaduais e intermunicipais;
Confeccionar material informativo (banner, faixas, panfletos) para as ações do CCZ;
Confeccionar material gráfico para as ações referentes a serviços da Rede Municipal de Saúde para realização de palestras, feiras, entre outros.
Produzir material informativo para retro alimentação e mídia sobre endemias.
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PROGRAMA: 000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Falta de informação e conhecimento dos trabalhadores quanto aos serviços disponíveis, fluxos de atendimento, alimentação dos Sistemas de informação do Ministério da Saúde e municipal, ausência de capacitações específicas das áreas de atendimento prejudicando a assistência ofertada.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Proporcionar a participação dos trabalhadores de capacitações, visando qualificar a assistência ofertada na Rede Municipal de Saúde.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Promoção de educação continuada e educação permanente para os trabalhadores da saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Capacitar os profissionais da Rede de Atenção Prisional – PNAISP;
Implementar e capacitar os profissionais da rede quanto ao protocolo de atendimento à saúde da criança;
Capacitar a Rede Municipal de Saúde quanto à utilização do Manual de Normas e Rotinas e Protocolo Operacional Padrão (POP) nas unidades de saúde;
Capacitar profissionais que realizam atividades na atenção básica e atenção especializada;
Capacitar às equipes da saúde bucal;
Capacitar profissionais que atuam na Rede de Saúde Mental;
Capacitar/qualificar os profissionais da Rede de Urgência e Emergência – SAMU,UPA e Porta de Entrada do Pronto Socorro;
Capacitar e sensibilizar os profissionais quanto ao atendimento humanizado na Rede de Urgência e Emergência (RUE) – UPA e SAMU;
Capacitação técnica anual do profissional lotado na sala de vacina;
Realizar capacitação e atualização das equipes da ESF, UBS e PA para busca de SD e diagnóstico de MH;
Capacitar e atualizar as equipes de ESF e de EACS na avaliação do G.I.F. dos casos de MH diagnosticados no ano;
Realizar um treinamento para enfermeiros e técnicos de enfermagem das equipes de ESF e das EACS sobre Técnicas de baciloscopia de linfa;
Realizar um treinamento para o nível superior sobre ações de Diagnóstico e controle da Hanseníase;
Capacitar continuamente os profissionais médicos responsáveis pelo preenchimento da declaração de óbito;
Realizar Capacitações com Profissionais de Saúde da rede Municipal voltada à prevenção, diagnóstico e tratamento das DST/AIDS;
Realizar treinamento de biossegurança para trabalhadores em saúde;
Realizar treinamento a agentes do EACS/ESF;
Promover ações de educação continuada e permanente aos agentes e fiscais;
Realizar capacitações de dengue para todas as Unidades de Saúde;
Capacitar e atualizar a equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ);
Fortalecer e capacitar os servidores quanto aos seus compromissos
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
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com o serviço da Assistência Farmacêutica;
Realizar capacitação aos profissionais que irão ingressar na Secretaria Municipal de Saúde, com orientações básicas acerca do trabalho e saúde;
Fortalecer o Programa de Educação Permanente para os profissionais da saúde;
Implementar anualmente as ações de educação permanente voltadas para o controle social.
Capacitar profissionais da rede quanto às políticas públicas de saúde e o funcionamento da rede.
Capacitação sobre Relatório de Investigação para a equipe de Vigilância em Saúde do Trabalhador e equipe de Vigilância Sanitária do município de Três Lagoas e representantes dos municípios da microrregião de Três Lagoas/MS.
PROGRAMA: 000806 - Projetos e Investimentos na Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: O serviço é habilitado e necessita de espaço próprio para atender as necessidades dos usuários do SUS e do ministério da saúde.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Ofertar um espaço adequado para atendimento acolhedor, humano e resolutivo aos pacientes que são atendidos no CAPS II, além, de uma ambiência favorável para os trabalhadores exercerem as suas atribuições.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Construção do CAPS II. Aquisição de Equipamento.
Ações (ATIVIDADES)
Realizar licitação da obra;
Construir Unidade de Saúde;
Equipar e mobiliar a unidade de saúde;
Informar SISMOB.
PROGRAMA: 000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: O serviço é habilitado e necessita de espaço próprio para atender as necessidades dos usuários do SUS e do ministério da saúde.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Ofertar um espaço adequado para atendimento acolhedor, humano e resolutivo aos pacientes que são atendidos no CAPS II, além, de uma ambiência favorável para os trabalhadores exercerem as suas atribuições.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Construção CAPS II. Aquisição de Equipamento.
Ações (ATIVIDADES)
Realizar concurso devido necessidade de recursos humanos para funcionamento da unidade;
Capacitar recursos humanos;
Cadastrar CNES na auditoria;
Iniciar atendimento.
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PROGRAMA:000802 – Rede de Ações e Serviços na Média e Alta Complexidade
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA:Demanda reprimida constatada na central de regulação.
OBJETIVO DO PROGRAMA:Redução do número de pacientes aguardando por atendimento eletivo de consultas, exames e cirurgias.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Realização de ações para redução da demanda reprimida do município.
Ações (ATIVIDADES)
Avaliar na central de regulação a necessidade real da população quanto a consultas, exames e procedimentos cirúrgicos.
Contratar empresas especializadas na realização de procedimentos cirúrgicos; e ou aditivar com HNSA;
Contratar profissionais para atendimento de consultas eletivas;
Contratar exames que a SMS não tem capacidade instalada para realizar.
PROGRAMA:000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA:Demanda reprimida constatada na central de regulação.
OBJETIVO DO PROGRAMA:Redução do número de pacientes aguardando por atendimento eletivo de consultas, exames e cirurgias.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Realização de ações para redução da demanda reprimida do município.
Ações (ATIVIDADES)
Contratar empresas especializadas na realização de procedimentos cirúrgicos; e ou aditivar com HNSA;
Contratar profissionais para atendimento de consultas eletivas;
Contratar exames que a SMS não tem capacidade instalada para realizar.
PROGRAMA:000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA:Morosidade quanto à manutenção e reparos nos imóveis próprios e alugados da saúde.
OBJETIVO DO PROGRAMA:Agilizar a manutenção predial de forma a reduzir os danos aos prédios elevando o custo para a administração.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Manutenção dos imóveis da Secretaria Municipal de Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Contratar empresa para realizar a manutenção dos imóveis;
Realizar a compra dos materiais necessários para a manutenção predial;
Manter dentro da secretaria de saúde um funcionário responsável em supervisionar os reparos/manutenção a serem realizados.
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PROGRAMA:000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA:Equipamentos parados por longos períodos devido à falta de contrato de manutenção e compra de peças, acarretando demanda reprimida de pacientes; Ambulâncias que não podem deixar de prestar serviço, prioritariamente às de remoção de pacientes para outras localidades, ficando até meses paradas sem conserto por falta de peças e assistência especializada.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Evitar equipamentos parados por longos períodos por falta de peças e manutenção; Evitar demanda reprimida de exames; Evitar veículos parados, principalmente ambulâncias de remoção de pacientes.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos médico-hospitalares; Manutenção preventiva e corretiva dafrota da Secretaria Municipal de Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Contratar empresa para realizar a manutenção dos equipamentos;
Contratar empresa para realizar manutenção dos veículos da saúde principalmente das ambulâncias;
Manter dentro da secretaria de saúde um funcionário responsável em supervisionar os equipamentos e veículos que passarem por manutenção preventiva e corretiva.
PROGRAMA: 000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Evitar acidentes de trabalho; Falta de identificação do servidor municipal no uso de suas funções.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Evitar acidente de trabalho dos servidores do município que atendem na rede municipal de saúde; Identificar funcionários no uso de suas funções.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Aquisição de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs; Aquisição de uniformes para os funcionários no desenvolvimento de suas atividades na Rede municipal de Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Fazer o levantamento do número de funcionários;
Realizar o dimensionamento do número de equipamentos de EPI para realização das atividades;
Realizar licitaçãopara compra dos EPIs e uniformes;
Ofertar os EPIs e uniformes aos funcionários;
Unidades de saúde solicitar os EPIs e uniformes;
Coordenador das unidades supervisionar o uso dos EPIs e uniformes;
Notificar o funcionário caso não esteja fazendo uso dos materiais e uniformes;
PROGRAMA: 000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: A rede de informática é deficiente o que provoca atrasono processamento das informações pela auditoria municipal, comprometendo desta forma a alimentação dos dados de serviços executados e o repasse de recurso.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Proporcionar uma rede mais eficiente de forma a não comprometer o processamento das informações.
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DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Atualizaçãodo Sistema e Rede de Informatização da Secretaria Municipal de Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Realizar licitação para adquirir um sistema que atenda as necessidades da saúde, de forma a não perder informações e recursos em decorrência deste.
Alimentar adequadamente o Sistema;
Utilizar todos os recursos disponíveis para gerar os dados para a auditoria realizar o faturamento.
PROGRAMA: 000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Não existe nada que regulamente a questão da obrigatoriedade dos funcionários realizarem a digitação dentro do prazo e penalização caso este não aconteça.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Aumentar a produção de serviços de saúde do município; aumentar os recursos da saúde com a alimentação adequada dos dados; dados fidedignos de produção da secretaria de saúde.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Regulamentaçãodo processo de alimentação dos Sistemas de Informação do Município, Estado e do Ministério da Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Construir arcabouço legal;
Encaminhar para assessoria jurídica;
Realizar assinatura do documento pelos gestores;
Publicar documento;
Capacitar profissionais;
Monitorar as informações através da auditoria.
PROGRAMA: 000806– Projetos e Investimentos na Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Necessidade de manutenção periódica dos veículos, não tendo como realizar rodízio; Contrato com empresas de remoção, devido número insuficiente de ambulâncias; Avarias constantes, devido uso para transporte de pacientes na realização de tratamentos e consultas em outros municípios.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Aumentar a frota de veículos da secretaria de saúde de forma a viabilizar o rodízio dos mesmos para realização de manutenção preventiva e corretiva.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Aquisição de veículos para compor a frota da Secretaria Municipal de Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Elaborar projetos para aquisição de veículos para todos os departamentos da SMS de forma a implantar um banco de projetos;
Realizar licitação para aquisição de veículos com recurso próprio;
Realização de parcerias com empresas para aquisição de veículos – ação mitigatória;
Propor através de projetos a aquisição de veículos por emenda parlamentar.
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PROGRAMA:000802 – Rede de Ações e Serviços na Média e Alta Complexidade
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Devido altos índices de judicializações de pacientes que necessitam de tratamento fora do hospital, esses casos estão sendo crescentes. Hoje em torno de 10 pacientes nessa situação e o custo de manutenção desse serviço é alto.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Realizar atendimento domiciliar aos pacientes do Programa Melhor em Casa.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Adesão e habilitação do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) vinculada à Rede de Saúde do município conforme previsto no PAR da RUE de Mato Grosso do Sul (2014).
Ações (ATIVIDADES)
Aguardar publicação pelo MS da habilitação;
Implantar o serviço no município
PROGRAMA:000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Devido altos índices de judicializações de pacientes que necessitam de tratamento fora do hospital, esses casos estão sendo crescentes. Hoje em torno de 10 pacientes nessa situação e o custo de manutenção desse serviço é alto.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Realizar atendimento domiciliar aos pacientes do Programa Melhor em Casa.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Adesão e habilitação do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) vinculada à Rede de Saúde do município conforme previsto no PAR da RUE de Mato Grosso do Sul (2014).
Ações (ATIVIDADES)
Adquirir equipamentos e mobiliários;
Adquirir veículos;
Contratar profissionais.
PROGRAMA: 000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: O município de Três Lagoas tem pactuação com mais 9 municípios, incluindo campo grande que é referencia. No entanto, é importante as discussões em cir e cib de forma a fortalecer esses serviços e até realizar as adequações necessárias para o bom atendimento..
OBJETIVO DO PROGRAMA: Fortalecer a relação de pactuação e prestação de serviços entre os municípios da Região de Saúde de Três Lagoas.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
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Ações (PROJETO) Elaboração dos Planos de Ação dos Municípios da Região de Saúde em consonância com a Programação Pactuada e Integrada – PPI.
Ações (ATIVIDADES)
Discutir com os municípios das regiões de saúde em espaço coletivo as pactuações;
Revisar a PPI anualmente;
Propor anualmente a revisão do recurso aportado aos municípios;
Solicitar ao MS o aporte de recursos referente aos dados do IBGE com número mais atualizado.
PROGRAMA:000803 – Implementação da Vigilância em Saúde e Saneamento
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA:Em decorrência de sermos um município industrial, é importante dar mais ênfase a esse trabalho de forma a evitar acidentes de trabalho e proporcionar um ambiente livre de acidentes, de forma a valorizar o profissional e dar qualidade de vida no ambiente de trabalho.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Valorização profissional; evitar acidentes de trabalho; evitar seqüelas relacionadas a acidente de trabalho.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Implementação das ações de Saúde do Trabalhador.
Ações (Atividades)
Ampliar número de unidades de saúde com o serviço de notificação de Acidentes de Trabalho;
Implantar a notificação dos casos de PAIR do município;
Implementar a notificação do agravo Acidente de Trabalho por exposição à Material Biológico;
Avançar nas notificações nos casos de LER/DORT, evitando a subnotificações de casos;
Confeccionar materiais de divulgação relacionados à Saúde do Trabalhador e confecção de Impressos (Protocolos do Ministério da Saúde).
Promover um curso/capacitação sobre temas relacionados à Saúde do Trabalhador no município;
PROGRAMA:000803 – Implementação da Vigilância em Saúde e Saneamento
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Este boletim é importante para dar ênfase nas ações da vigilância e mostrar à população o que está sendo realizado e a importância da parceria deles no controle de doenças preveníveis.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Produzir informações relevantes quanto aos serviços realizados pelo setor de Vigilância em Saúde.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
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Ações (PROJETO) Implantação e implementação de boletins informativos das ações realizadas pelo setor de Vigilância em Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Realizar mensalmente o levantamento dos dados das ações;
Consolidar os dados das ações da Vigilância em Saúde;
Publicar através da imprensa do município os dados do Departamento de Vigilância em Saúde.
PROGRAMA:000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Funcionários novos que não passaram por capacitações; Profissionais necessitando de novos conhecimentos na área; Mudanças nas portarias ministeriais, exigindo a participação em encontros e reuniões.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Realizar atendimento domiciliar aos pacientes do Programa Melhor em Casa.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Participação dos trabalhadores de saúde em Eventos, Congressos, Conferências, Atividades Formativas e Reuniões Técnicas.
Ações (ATIVIDADES)
Liberar profissionais para atividades formativas;
Custear os cursos que são organizados pela Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde;
Realizar eventos locais para formação dos profissionais;
Realizar parcerias para realização de eventos – atividades formativas.
Disponibilizar meios para o profissional participar de atividades formativas em outros locais quando os cursos forem organizados pela Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Fortalecer a relação com demais secretarias e setores privados, como forma de otimizar as ações da saúde do município.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Articulação de parcerias intra e inter setorial com Secretarias Municipais, Estaduais, Federais e público-privada no município em ações conjuntas de interesse da Rede de Saúde (RS).
Ações (ATIVIDADES)
Elaborar projetos das necessidades da SMS;
Realizar reuniões com Secretaria Estadual de Saúde para captação de recursos para a SMS e apresentação do projeto de necessidades;
Realizar reuniões com empresários como forma de captação de recursos e apresentação do projeto de necessidades;
Realizar parcerias para realização de eventos como Feira da Saúde, Conferências, Congressos, entre outros.
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PROGRAMA: 000803 – Implementação da Vigilância em Saúde e Saneamento
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Hoje utilizamos o código do estado. É de suma importância o município ter o seu próprio, como forma de respaldar os profissionais da vigilância em sua atuação. O código já foi criado, mas precisa ser revisado e publicado.
OBJETIVO DO PROGRAMA:Fortalecer as ações da Vigilância Sanitária
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Revisão e aplicação do Código Sanitário do Município de Três Lagoas.
Ações (ATIVIDADES)
Revisar o código sanitário do município;
Encaminhar ao departamento de assessoria jurídica para avaliação;
Colher assinatura dos gestores;
Realizar publicação do código sanitário municipal;
Realizar capacitação dos profissionais quanto a sua atuação em relação ao código sanitário;
Aplicar o código sanitário municipal.
PROGRAMA: 000803 – Implementação da Vigilância em Saúde e Saneamento
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Fluxo confuso e população carente de informações de como proceder os trâmites para liberação de alvará sanitário.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Formalizar o setor de protocolo e edificações e estabelecer o fluxo de orientação da população quanto aos trâmites para liberação de alvará sanitário.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Fortalecimento do setor de protocolo de edificações e análise de projeto da VISA/TL como primeiro passo para liberação de Alvará Sanitário.
Ações (ATIVIDADES)
Estabelecer fluxo para o setor de protocolo de edificações e análise de projeto da VISA para liberação de Alvará Sanitário;
Estabelecer protocolos de funcionamento do setor;
Publicar protocolos de funcionamento do setor;
Capacitar funcionários da prefeitura para orientar a população quanto ao fluxo para a liberação de alvará sanitário;
Divulgar as ações deste setor, de forma a contribuir com a populaçãoque necessita da liberação de alvará sanitário.
PROGRAMA: 000804 – Implementação da Assistência Farmacêutica
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Não utilização dos medicamentos pactuados e não pactuados pelos profissionais; Alto índice de judicializações; Inexistência de uma comissão para revisar a lista de medicações; Inexistência de protocolos para dispensação de medicamentos.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Utilização dos medicamentos da lista de pactuados e não pactuados; revisão periódica da relação de medicamentos; redução do número das ações judiciais e fortalecer as ações da assistência farmacêutica.
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DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Implantação da Câmara Técnica para padronização e aquisição de medicamentos pactuados e não pactuados para atender a Rede Municipal de Saúde de forma a fortalecer as ações da assistência farmacêutica.
Ações (ATIVIDADES)
Fortalecer os critérios de avaliação, com implantação do protocolo para aquisição de medicamentos;
Fortalecer as visitas socioeconômicas para emissão do laudo técnico para dispensação das medicações;
Reavaliar os cadastros antigos de solicitação de medicamentos, com emissão de novo laudo técnico pelas assistentes sociais;
Ampliar recursos humanos para atendimento dos cadastros de aquisição de medicamentos.
Contratar profissionais para compor Câmara técnica;
Implantação de protocolos para as farmácias da rede básica;
Alimentar adequadamente o Sistema de dispensação de medicamentos do município;
PROGRAMA:000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Não utilização dos medicamentos pactuados e não pactuados pelos profissionais; Alto índice de judicializações; Inexistência de uma comissão para revisar a lista de medicações; Inexistência de protocolos para dispensação de medicamentos.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Utilização dos medicamentos da lista de pactuados e não pactuados; revisão periódica da relação de medicamentos; redução do número das ações judiciais e fortalecer as ações da assistência farmacêutica.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Implantação da Câmara Técnica para padronização e aquisição de medicamentos pactuados e não pactuados para atender a Rede Municipal de Saúde de forma a fortalecer as ações da assistência farmacêutica.
Ações (ATIVIDADES)
Ampliar recursos humanos para atendimento dos cadastros de aquisição de medicamentos.
Contratar profissionais para compor Câmara técnica da assistência farmacêutica.
Realizar publicação dos protocolos.
PROGRAMA: 000806 - Projetos e Investimentos na Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Não atende as exigências mínimas para acondicionamento das medicações; Ambiência de péssima qualidade ao desenvolvimento das ações do funcionário que dispensa medicação.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Ambiência das farmácias de forma a proporcionar qualidade ao trabalho dos funcionários; acondicionamento das medicações de forma adequada e como exige as legislações.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
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Ações (PROJETO) Ampliaçãodo espaço físico das unidades de saúde de forma a adequar as farmácias.
Ações (ATIVIDADES)
Realizar analise da possibilidade de ampliação física das farmácias;
Realizar projeto de ampliação das farmácias pelo setor de planejamento;
Realizar a ampliação das farmácias;
Acondicionar as medicações respeitando as legislações pertinentes.
PROGRAMA: 000805 –Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Não existem na região das unidades de saúde os conselhos locais.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Fortalecer o controle social do município.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Apoio ao Conselho Municipal de Saúde (CMS), na implantação dos Conselhos Gestores (Local) nas Unidades de Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Montar uma comissão de apoio ao Conselho Municipal de Saúde;
Realizar reuniões de apoio para elaboração de regimento dos conselhos locais;
Colaborar com o CMS na realização de eleições dos conselheiros locais;
Colaborar com a manutenção dos conselhos locais.
PROGRAMA: 000806 - Projetos e Investimentos na Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Essa unidade necessitava de uma reforma, pois, atende uma demanda muito alta de pacientes de várias localidades da cidade.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Melhorar a ambiência da unidade de forma a acolher os pacientes com acolhimento, humanização e resolutividade; proporcionar um espaço maior para acomodação dos pacientes enquanto aguardam as consultas.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Reforma da Estratégia Agente comunitário de Saúde - ACS Vila Alegre.
Ações (ATIVIDADES)
Realizar projeto e inserir no SISMOB
Realizar licitação para empresa que realizará a obra;
Verificar outro local para atendimento da população enquanto realiza reforma;
Iniciar a obra de acordo com o estabelecido pelo MS;
Finalizar a obra e informar ao SISMOB;
Realizar mudança e iniciar atendimento no local com nova ambiência.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
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PROGRAMA:000804 - Implementação da Assistência Farmacêutica
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Manutenção do estoque de medicações pactuadas; Manutenção de materiais para realização de procedimentos; Manutenção de materiais de escritório para realização das atividades administrativas.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Realizar compra de medicações, materiais para realização de procedimentos médicos e de enfermagem e de materiais de escritório, de forma planejada para não ocorrer prejuízos na assistência prestada à população.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Aquisição de medicamentos, materiais e insumos para atender a Rede de Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Realizar planejamento semestral das necessidades das unidades de saúde;
Elaborar termo de referência contemplando as exigências necessárias para a aquisição de produtos/materiais e medicamentos de qualidade e com menor preço global;
Participar das licitações para avaliar os produtos e medicações que serão ofertados pelas empresas.
PROGRAMA: 000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Manutenção do estoque de medicações pactuadas; Manutenção de materiais para realização de procedimentos; Manutenção de materiais de escritório para realização das atividades administrativas.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Realizar compra de medicações, materiais para realização de procedimentos médicos e de enfermagem e de materiais de escritório, de forma planejada para não ocorrer prejuízos na assistência prestada à população.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Aquisição de medicamentos, materiais e insumos para atender a Rede de Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Solicitar licitação para aquisição de medicações, materiais para procedimentos e de escritório;
Realizar controle dos materiais enviados para as unidades;
Montar um centro de custo para avaliar o consumo de materiais e medicações, de forma a otimizar a compra e dispensação dos mesmos.
Participar das licitações para avaliar os produtos e medicações que serão ofertados pelas empresas.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
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PROGRAMA: 000801 – Rede de Ações e Serviços na Atenção Básica
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Baixa cobertura vacinal. Não atinge a meta pactuada.
OBJETIVO DO PROGRAMA:Aumentar cobertura vacinal; Sensibilizar população quanto a importância da imuno-prevenção.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Fortalecimento do Serviço de Imunização da Rede Municipal de Saúde de forma a cumprir as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Realizar busca ativa dos faltosos (vacinação) pelos ACS e Equipe Multiprofissional das unidades de saúde;
Estabelecer um técnico de enfermagem nas unidades de saúde para que este possa responder prioritariamente pela sala de vacina juntamente com todas as atribuições que lhe sejam cabíveis;
Vacinação domiciliar dos acamados.
PROGRAMA:000803 – Implementação da Vigilância em Saúde e Saneamento
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Baixa cobertura vacinal. Não atinge a meta pactuada.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Aumentar cobertura vacinal; Sensibilizar população quanto a importância da imuno-prevenção.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Fortalecimento do Serviço de Imunização da Rede Municipal de Saúde de forma a cumprir as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Confeccionar outdoors para a campanha publicitária nas campanhas de vacinação;
Implementar estratégia de vacinação extra muro em instituições;
Aumentar o quadro de recursos humanos da Central de Imunobiológicos – técnico de enfermagem e enfermeiro para colaborar no processo de educação continuada e alimentação das informações.
Plano Municipal de Saúde 2018-2021
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PROGRAMA:000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Investir recursos dos blocos e forma a otimizar os serviços da secretaria de saúde e reduzir contrapartida municipal; No último quadrimestre de 2016 houve sobra de recursos dos blocos do FMS.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Otimização do recurso do FMS, utilizando nas ações específicas de cada bloco de financiamento;
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Manutenção das atividades da Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
Ações (ATIVIDADES)
Equipar e mobiliar novas unidades e unidades existentes e serviços de apoio;
Adquirir equipamentos e materiais permanentespara as unidades de saúde e serviços de apoio;
Capacitar os profissionais que irão ingressar na Secretaria Municipal de Saúde, com orientações básicas acerca do trabalho e saúde;
Fortalecer o Programa de Educação Permanente para os profissionais da Rede Municipal de Saúde;
Fortalecer as ações dos setores de Planejamento, Regulação, Controle e Avaliação;
Fornecer lanches, refeição e refrigerantes para capacitações e campanhas da Rede Municipal de Saúde;
Apoiar na realização de Concurso público;
Adquirir materiais de consumo e insumos para as unidades de saúde e serviços de apoio;
Adquirir equipamentos de informática para as unidades de saúde e serviços de apoio;
Adquirir veículos para unidades de saúde e serviços de apoio;
Manter o CNES atualizado das unidades de saúde;
Acompanhar e avaliar os contratos e convênios realizados pela Secretaria Municipal de Saúde através do Sistema de Auditoria Municipal;
Elaborar materiais gráficos, camisetas para realização das ações conforme calendário anual da SMS.
Dispensar fraldas geriátricas para
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pacientes de baixa renda e com patologias comprovadas por laudo;
Dispensar óculos para pacientes de baixa renda com déficit visual com receita de atendimento no SUS;
Adquirir gerador para sala de armazenamento de imunobiológicos;
Ofertar EPIs e uniformes aos funcionários para o desenvolvimento de suas atividades;
Elaborar e implantar Sistema de Classificação de Risco nas unidades de saúde com chamada em sistema eletrônico;
Fornecer coffee break nas capacitações e treinamentos da Rede Municipal de Saúde;
Confeccionar de outdoors para a campanha publicitária nas ações e eventos da SMS;
Confeccionar material informativo (banner, faixas, panfletos) para as ações da SMS;
Monitorar através da auditoria e comissão de contratualização as ações realizadas pelo HNSA que estão contidas no Termo de Contratualização;
Monitorar através da auditoria os serviços terceirizados que prestam serviços à SMS quanto a metas e qualidade do serviço.
PROGRAMA: 000805 – Gestão das Ações e Atividades da Saúde
DIAGNÓSTICO DO PROGRAMA: Bloqueio de recursos devido unidades com equipes incompletas; Sobrecarga de serviço nas unidades de saúde; Inauguração de unidades de saúde em construção.
OBJETIVO DO PROGRAMA: Adequar as equipes para receber recursos; proporcionar qualidade no serviço prestado a população; e inaugurar as unidades em construção.
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES:
Ações (PROJETO) Realização de concurso público para provimento de cargos para a Secretaria de Saúde.
Ações (ATIVIDADES)
Realizar o levantamento das necessidades de recursos humanos de cada departamento da SMS;
Encaminhar para a Câmara a criação dos cargos;
Elaborar edital;
Publicar edital;
Realizar concurso público;
Dar posse aos novos concursados;