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Relatório IV Relatório Síntese Novembro / 2013 SPPS - 251113 CONTRATO: 063/2012 TC 2575.0351.344-60/2011/MC/CAIXA PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO DE SANTANA DE PARNAÍBA CONSULTORIA LTDA.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO DE SANTANA DE … · A realização do Plano Municipal de Saneamento Básico tem sua origem na Lei do Saneamento, que busca assegurar que o planejamento

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  • Relatrio IV

    Relatrio Sntese

    Novembro / 2013

    SPPS - 251113CONTRATO: 063/2012

    TC 2575.0351.344-60/2011/MC/CAIXA

    PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTODE SANTANA DE PARNABA

    C O N S U L T O R I A L T D A .

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    CONTRATO:063/2012

    PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO

    SANTANA DE PARNABA

    RELATRIO IV - SNTESE

    SPPS 251113

    CONTRATO: 063/2012

    Novembro/2013

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    CONTRATO:063/2012

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    So Paulo, 25 de Novembro de 2013.

    SPPS 251113

    PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTANA DE PARNABA

    At.: Jaderson Spina

    Ref.: Plano Municipal de Saneamento

    Prefeitura Municipal de Santana de Parnaba

    Relatrio IV Sntese do PMSB

    Prezado Secretrio,

    Atendendo solicitao de V.Sa, encaminhamos o Relatrio IV - Sntese, referente

    ao Plano Municipal de Saneamento de Santana de Parnaba - SP.

    Sendo o que se apresenta para o momento, subscrevemo-nos.

    Atenciosamente,

    _________________________________________

    Eng Francisco J. P. Oliveira

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    SUMRIO

    1 - INTRODUO ............................................................................................................................. 6

    2 - CARACTERIZAO DO MUNICPIO ........................................................................................... 8

    2.1 - LOCALIZAO E ACESSOS ............................................................................................................ 8 2.2 - CLIMA, HIDROGRAFIA E HIDROLOGIA ............................................................................................. 8 2.3 - REAS DE PROTEO AMBIENTAL E COBERTURA VEGETAL .............................................................. 9 2.4 - USO E OCUPAO DO SOLO ...................................................................................................... 10 2.5 - ASPECTOS SOCIOECONMICOS .................................................................................................. 10 2.6 - NDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO ...................................................................................... 12 2.7 - ASPECTOS INSTITUCIONAIS - ESTRUTURA DO SISTEMA DE SANEAMENTO DO MUNICPIO ................... 13

    3 - DESCRIO E DIAGNSTICO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA EXISTENTE ... 15

    4 - DESCRIO E DIAGNSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO EXISTENTE ... 19

    5 - DESCRIO E DIAGNSTICO DO SISTEMA DE COLETA E DISPOSIO FINAL DE RESDUOS SLIDOS ...................................................................................................................... 23

    6 - DESCRIO E DIAGNSTICO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA ................................. 27

    7 - ESTUDOS DEMOGRFICOS .................................................................................................... 32

    8 PROPOSTAS PARA OS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE GUA E ESGOTAMENTO SANITRIO ...................................................................................................................................... 36

    8.1 PROJEES DE DEMANDAS ........................................................................................................ 36 8.1.1 - Demandas Previstas para o Sistema de Abastecimento de gua ................................. 36 8.1.2 - Demandas Previstas para o Sistema de Esgotamento Sanitrio .................................... 38

    8.2 ANLISE DO SISTEMA PRODUTOR DE GUA DO MUNICPIO DE SANTANA DE PARNABA FRENTE S DEMANDAS PREVISTAS ....................................................................................................................... 41 8.3 ALTERNATIVAS PROPOSTAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA ................................... 42

    8.3.1 Proposta de Setorizao do Sistema de Abastecimento de gua ................................ 43 8.3.2 Proposta para Manuteno do Abastecimento at 2020 ............................................... 45 8.3.3 - Alternativa I ...................................................................................................................... 48 8.3.4 Alternativa II .................................................................................................................... 49 8.3.5 Custos de Implantao das Melhorias Propostas para o Sistema de Abastecimento de gua ............................................................................................................................................ 51

    8.4 ALTERNATIVAS PROPOSTAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO DE SANTANA DE PARNABA ......................................................................................................................................... 55

    8.4.1 Sistema de Esgotamento ETE Aldeia da Serra .............................................................. 57 8.4.2 Sistema de Esgotamento ETE Fazendinha ................................................................... 58 8.4.3 Sistema de Esgotamento ETE Tambor ......................................................................... 59 8.4.4 Sistema de Esgotamento ETE Polvilho ........................................................................... 60 8.4.5 Sistema de Esgotamento ETE Gnesis ......................................................................... 61 8.4.6 Sistema de Esgotamento Integrado Pirapora do Bom Jesus ........................................ 62 8.4.7 Sistema de Esgotamento Integrado ETE Barueri ........................................................... 62 8.4.8 Sistemas de Esgotamento Isolados ............................................................................... 64 8.4.9 Custos de Implantao das Melhorias Propostas para o Sistema de Esgotamento Sanitrio ...................................................................................................................................... 66

    8.5 - FINANCIAMENTO PARA IMPLANTAO DAS MELHORIAS PROPOSTAS ............................................... 69

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    8.6 - ALTERNATIVAS DE GESTO DOS SERVIOS .................................................................................... 69

    9 PROPOSTAS PARA A GESTO DOS RESDUOS SLIDOS .................................................... 73

    9.1 PROJEES DE DEMANDA ......................................................................................................... 74 9.2 - OBJETIVOS E METAS DO PLANO .................................................................................................. 75 9.3 - DETERMINAO DOS INVESTIMENTOS .......................................................................................... 78

    9.3.1 - Coleta de Resduos Slidos Urbanos ............................................................................. 78 9.3.2 - Varrio Manual ............................................................................................................... 79 9.3.3 - Servios Complementares .............................................................................................. 79 9.3.4 - Coleta Seletiva Educao Ambiental ........................................................................... 80 9.3.5 - Beneficiamento de Entulho ............................................................................................. 81 9.3.6 - Triturador de Podas ......................................................................................................... 81 9.3.7 - Construo de Ecopontos e Pontos de Entrega Voluntria ............................................ 81 9.3.8 - Investimento total para limpeza urbana ........................................................................... 81 9.3.9 - Investimento das unidades de tratamento, transbordo e triagem dos resduos slidos 82 9.3.10 - Investimento do plano de encerramento e monitoramento do aterro municipal .......... 82 9.3.11 - Despesas com a Limpeza Urbana ................................................................................ 82 9.3.11 - Despesas com a containers semienterrados ............................................................... 83

    9.4 - POSSVEIS FONTES DE FINANCIAMENTO ........................................................................................ 83 9.5 - ANLISE DE VIABILIDADE ECONMICA ........................................................................................... 83 9.5 - MODELO DE FISCALIZAO ......................................................................................................... 86

    10 PROPOSTAS PARA O SISTEMA DE DRENAGEM URBANA ................................................... 87

    10.1 - DRENAGEM ............................................................................................................................. 89 10.2 -REAS DE RISCO ...................................................................................................................... 93 10.3 - OBJETIVOS E METAS ................................................................................................................ 95 10.4 - ESTIMATIVA DE CUSTO .............................................................................................................. 97 10.5 - MODELO DE FISCALIZAO DE DRENAGEM ................................................................................ 98 10.6 - DEFINIO DE RESPONSABILIDADE DE DRENAGEM ..................................................................... 99

    11 PROGRAMAS , PROJETOS E AES PROPOSTOS PARA OS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE GUA E ESGOTAMENTO SANITRIO ..................................................... 100

    11.1 - FORMULAO DE OBJETIVOS E METAS ..................................................................................... 100 11.2 - DEFINIES DE PROGRAMAS, PROJETOS E AES ................................................................... 110 11.3 - PROGRAMAO DAS AES PROPOSTAS................................................................................. 118 11.4 PLANO DE INVESTIMENTOS DAS AES PROGRAMADAS ........................................................... 124

    12 - PROGRAMAS , PROJETOS E AES PROPOSTOS PARA A GESTO DE RESDUOS SLIDOS E LIMPEZA URBANA .................................................................................................... 126

    12.1 - FORMULAO DE OBJETIVOS E METAS ..................................................................................... 126 12.2 - DEFINIES DE PROGRAMAS, PROJETOS E AES ................................................................... 128 12.3 - PROGRAMAO DAS AES PROPOSTAS PARA A GESTO DE RESDUOS SLIDOS E LIMPEZA URBANA .......................................................................................................................................... 134 12.4 - PLANO DE INVESTIMENTOS DOS PROJETOS E AES PROPOSTAS .............................................. 142

    13 - PROGRAMAS , PROJETOS E AES PROPOSTOS PARA A DRENAGEM URBANA .......... 145

    13.1 - FORMULAO DE OBJETIVOS E METAS .................................................................................... 145 13.2 - DEFINIES DE PROGRAMAS, PROJETOS E AES ................................................................... 146

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    13.3 - PROGRAMAO DAS AES PROPOSTAS PARA A DRENAGEM URBANA ...................................... 152 13.4 - PLANO DE INVESTIMENTOS DAS AES PROGRAMADAS ............................................................ 156

    14 - MECANISMOS DE CONTROLE SOCIAL E AVALIAO DAS AES DO PMSB ................. 159

    14.1 CONTROLE SOCIAL ................................................................................................................ 159 14.1.1 Participao Social na Elaborao do PMSB de Santana de Parnaba ..................... 159 14.1.2 Controle Social dos Programas , Projetos e Aes Propostas .................................. 161

    14.2 MECANISMOS DE AVALIAO ................................................................................................. 163 14.3 - REGULAO E FISCALIZAO DE SERVIOS DE SANEAMENTO ................................................... 165 14.4 REVISO PERIDICA DO PMSB .............................................................................................. 166

    15 - ANEXOS................................................................................................................................. 168

    15.1 DIVISO DO MUNICPIO EM ZONAS HOMOGNEAS .................................................................... 169 15.2 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA ALTERNATIVA I .......................................................... 171 15.3- SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA ALTERNATIVA II ........................................................... 173 15.4 - PROPOSTAS PARA O SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO ..................................................... 175 15.5 - SUB-BACIAS DO MUNICPIO DE SANTANA DE PARNABA E REAS CRTICAS .................................. 177 15.6 - LOCALIZAO DE ALTERNATIVAS PARA DISPOSIO DE RESDUOS CLASSE II ................................ 179

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    1 - INTRODUO

    A realizao do Plano Municipal de Saneamento Bsico tem sua origem na Lei do

    Saneamento, que busca assegurar que o planejamento seja, de fato, um

    instrumento de gesto pblica que, aliado regulao, fiscalizao e controle

    social, proporcione, de forma articulada a outras polticas pblicas, a

    universalizao, integralidade, transparncia, sustentabilidade e eficincia dos

    servios de saneamento.

    A Lei 11.445/07, em seu Art. 3, define Saneamento Bsico como sendo o

    conjunto de servios, infraestruturas e instalaes operacionais de:

    a) abastecimento de gua potvel;

    b) esgotamento sanitrio;

    c) limpeza urbana e manejo de resduos slidos;

    d) drenagem e manejo das guas pluviais urbanas;

    O Plano o resultado de um conjunto de estudos cujo objetivo principal

    conhecer a situao atual do municpio e planejar as aes e alternativas para a

    universalizao dos servios pblicos de saneamento.

    A inteno proporcionar a todos, o acesso UNIVERSAL ao saneamento bsico

    com qualidade, equidade e continuidade, esta pode ser considerada como uma

    das questes fundamentais do momento atual, posta como desafio para as

    polticas sociais. Desafio este, que aloca a necessidade de se buscar as

    condies adequadas para a gesto dos servios.

    As orientaes propostas pela Lei do Saneamento Bsico se constituem em

    diretrizes para apoiar e orientar os titulares dos servios pblicos de saneamento

    na concepo e implementao das suas polticas e planos.

    Segundo o Ministrio das Cidades (2009), o acesso universal aos benefcios

    gerados pelo saneamento ainda um desafio a ser alcanado. Os servios de

    saneamento esto relacionados de forma indissocivel promoo da qualidade

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    de vida, bem como ao processo de proteo dos ambientes naturais, em

    especial dos recursos hdricos.

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    2- CARACTERIZAO DO MUNICPIO

    2.1 - LOCALIZAO E ACESSOS

    O municpio est inserido na regio metropolitana da capital paulista (conforme

    estabeleceu a Lei Complementar n 14, de 8 de junho de 1973), microrregio de

    Osasco.

    Localiza-se a uma latitude Sul 23 26 39 e uma longitude Oeste 46 55 04,

    estando a uma altitude entre 696 e 1.202 m. Tem como municpios limtrofes as

    cidades de Araariguama, Pirapora do Bom Jesus, Cajamar, So Paulo, Barueri e

    Itapevi.

    O principal acesso cidade pela rodovia SP-312 (Estrada dos Romeiros), que

    se localiza entre a Rodovia Castelo Branco (SP-280) e a Rodovia Anhanguera

    (SP-330), prximo ao rodoanel Mario Covas (SP-021).

    2.2 - CLIMA, HIDROGRAFIA E HIDROLOGIA

    O clima da rea geogrfica na qual se localiza Santana de Parnaba, segundo a

    classificao de Koeppen, do tipo Cwa, que significa clima temperado mido

    com inverno seco e vero quente e chuvoso. A regio apresenta ndice

    pluviomtrico anual em torno de 1.413,1 mm, com variaes mensais mdias

    mnimas e mximas, respectivamente de 37,3 e 221,7 mm. J a temperatura

    mdia anual de 20,3 C, sendo julho o ms mais frio (com mdia de 16,5 C) e

    fevereiro o mais quente (mdia de 23,4 C). O municpio apresenta ventos

    dominantes na direo leste-oeste.

    Santana de Parnaba possui reas contidas nas Bacias dos Rios Sorocaba, Tiet

    e Juqueri. Por esse motivo o municpio est inserido na Unidade de Gesto de

    Recursos Hdricos (UGRHI) 6, correspondente Bacia do Alto Tiet, onde

    participa de dois Sub-comits de gesto dessa unidade: o Sub-comit

    Juqueri/Cantareira e o Sub-comit Jusante do Pinheiros/Pirapora. (Plano Diretor

    2005/2006).

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    Parte do territrio municipal pertence UGRHI 10 Sorocaba/Mdio Tiet, mas

    devido pequena rea contida nessa Unidade, Santana de Parnaba no

    participa de seu Comit de gesto.

    2.3 - REAS DE PROTEO AMBIENTAL E COBERTURA VEGETAL

    Das APAs existentes no estado de So Paulo, o municpio de Santana de

    Parnaba engloba dentro do seu limite territorial apenas um trecho da APA Vrzea

    do Tiet.

    As principais reas verdes do municpio de Santana de Parnaba, institudas

    atravs de legislao, so as seguintes:

    Reserva Biolgica Tambor rea 3.673,4 hectares Lei Municipal n

    2.689 de 22/12/2005;

    APA da Vrzea do Rio Tiet rea 7.400 hectares Lei Estadual n

    5.598/1987;

    Serra do Voturuna rea 1.128 hectares - Tombamento Condephaat n

    91.783 e Lei Municipal n 3.297/2013.

    Morro do Major rea de 6,0 hectares - tombado pela Lei Municipal n

    1.840/1994.

    Tambm, encontra-se em processo de criao o Parque Natural Municipal na

    regio do Alphaville Burle Marx, que contar com uma rea de 691 hectares. O

    municpio conta ainda com Reservas Particulares do Patrimnio Nacional -

    RPPNs, entretanto, no constam dados oficiais do tamanho destas reas.

    De acordo com levantamento do Instituto Florestal de So Paulo, o municpio de

    Santana de Parnaba possui 30,22% de cobertura vegetal, o que corresponde a

    aproximadamente 5.409,77 ha do territrio municipal. A cobertura vegetal do

    municpio se compe basicamente de reas de mata e capoeira, como tambm,

    reas de reflorestamento.

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    2.4 - USO E OCUPAO DO SOLO

    A ocupao do territrio de Santana de Parnaba caracterizada pela presena

    de grandes contrastes, pois abriga ao mesmo tempo bairros de baixa renda,

    como tambm, vrios condomnios fechados de alto padro, localizados

    principalmente nos bairros Tambor, Alphaville e Aldeia da Serra.

    O Rio Tiet corta o municpio na sua poro central, na direo sudeste a

    noroeste, dividindo o territrio em duas partes. A Sede localiza-se na margem

    oeste do Rio Tiet, junto rea tombada do Centro Histrico do municpio. A

    ocupao da regio central predominantemente residencial, entretanto, h

    tambm reas de uso diversificado e algumas zonas especiais de interesse

    social (ZEIS), constituda de loteamentos irregulares nos bairros Itaim Mirim,

    Jardim Parnaba, Jardim Amlia e Centro Histrico, bem como de ncleos

    favelares localizadas no bairro Jardim So Luis, prximo Estrada dos Romeiros

    e no bairro So Vicente de Paula.

    2.5 - ASPECTOS SOCIOECONMICOS

    Em relao s caractersticas demogrficas de Santana de Parnaba, as mulheres

    representam aproximadamente 51% dos 108.813 habitantes do municpio. A

    maior parte da populao, de ambos os sexos, composta por pessoas na faixa

    etria entre 30 e 60 anos, que representam em torno de 40% da populao. O

    percentual de idosos, com idade acima de 60 anos, de 8%.

    Santana de Parnaba apresenta suas principais atividades econmicas baseadas

    no setor de servios e comrcio, especialmente na regio de Alphaville. No bairro

    Fazendinha h algumas indstrias em atividade. Ao contrrio de cidades como

    Cajamar e Barueri, o desenvolvimento industrial em Santana de Parnaba no foi

    to marcante.

    Em Santana de Parnaba, a taxa de analfabetismo entre a populao jovem

    (acima de 15 anos) de 4,50%, enquanto que no Estado de So Paulo

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    corresponde a 4,33%. Cerca de 57,59% da populao entre 18 a 24 anos possu

    o ensino mdio completo (SEADE, 2010).

    Com relao sade o municpio de Santana de Parnaba implantou o Programa

    de Sade da Famlia que tem a finalidade de aproximar os servios de sade da

    populao. O municpio conta atualmente com a seguinte infraestrutura:

    03 Unidades Bsicas de Sade (UBS);

    03 Unidades de Sade Avanada (USA);

    02 Pronto Atendimentos (PAM);

    03 Centros de Especialidades (CEP);

    03 Centros da Ateno Psicossocial (CAPS), sendo 1 lcool e drogas, 1

    Adulto e 01 Infantil;

    01 Centro de Fisioterapia (CEFIS);

    01 Base Operacional com 27 Ambulncias, sendo 25 comuns, e 1 Resgate

    e 1 UTI;

    02 Unidades de Sade da Famlia (USF);

    01 Unidade Mvel de Sade Home Care.

    Alm dos pontos de atendimento o municpio conta tambm com especialidades

    como: Assistncia Social, Biologia, Enfermagem, Engenharia Sanitria, Farmcia,

    Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinria, Odontologia,

    Psicologia, Terapia Ocupacional, e tambm um setor de regulao como

    apresentado a seguir:

    Vigilncia Sanitria;

    Vigilncia Epidemiolgica;

    Setor de Controle de Endemias (Dengue);

    Zoonoses.

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    O municpio, de uma maneira geral, apresenta dados um pouco inferiores ao

    Estado de So Paulo no que se referente s taxas mortalidade infantil e

    mortalidade na infncia, que so, respectivamente, de 9,67 e 10,21 mortes por

    mil nascidos vivos, enquanto que para o Estado de So Paulo estas mesmas

    taxas so de 11,55 e 13,25 por mil nascidos vivos. Esses dados se referem s

    condies bsicas de vida e, indiretamente, ao desenvolvimento da cidade em si

    (SEADE, 2010).

    Quanto s doenas relacionadas ao saneamento, a Tabela 1, a seguir, apresenta

    dados de alguns indicadores epidemiolgicos levantados pela Secretaria

    Municipal de Sade de Santana de Parnaba, durante o perodo de 2010 a 2012.

    Foram verificadas notificaes de pelo menos 03 doenas relacionadas com

    problemas de falta de saneamento, sendo, 2011 o ano com maior incidncia,

    com destaque para o nmero de casos de Dengue, onde foram registrados 570

    casos somente no referido ano, entretanto, em 2012, houve uma significativa

    reduo, onde foram contabilizados em torno de 66 ocorrncias:

    Tabela 1 - Doenas relacionadas a problemas de saneamento.

    Notificao Frequncia

    2010 2011 2012 Acidentes com animais peonhentos 26 46 31 Dengue 160 570 66 Hepatite A 1 2 2 Surtos de diarria e gastroenterite de origem infecciosa presumvel

    0 0 0

    Fonte: Secretria de Sade do Municpio de Santana de Parnaba.

    2.6 - NDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

    O IDH foi desenvolvido com o objetivo de medir o grau de desenvolvimento

    econmico e a qualidade de vida oferecida populao. Este ndice varia de 0

    (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano total).

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    Para a obteno destes valores, levado em considerao a educao,

    longevidade e o produto interno bruto per capita. Com isso, a Fundao SEADE,

    chegou em 2010, a um valor de IDH de 0,814 para o municpio de Santana de

    Parnaba, valor este, que ficou acima da mdia estadual, de 0,783.

    2.7 - ASPECTOS INSTITUCIONAIS - ESTRUTURA DO SISTEMA DE SANEAMENTO DO MUNICPIO

    No municpio de Santana de Parnaba existe o Conselho de Defesa do Meio

    Ambiente Municipal Sustentvel (CONDEMAS), que um rgo colegiado,

    consultivo e deliberativo, formado por representantes de rgos governamentais

    e de entidades representativas da sociedade civil organizada, para discutir e

    propor normas, planos, programas e aes relativos proteo do meio

    ambiente e ao uso sustentvel dos recursos naturais, bem como deliberar sobre

    a aprovao de todo e qualquer projeto que envolva deciso ambiental.

    Em relao ao meio ambiente e seus correlatos rgos operadores locais e

    prestadores de servio nas quatro reas relacionadas ao saneamento bsico

    (abastecimento de gua, esgotamento sanitrio, resduos slidos e drenagem), a

    seguir apresentado, de forma sucinta, o arcabouo legal disponvel.

    Lei n 2.821 de 18 de setembro de 2007 - Institui o Sistema Municipal de Meio

    Ambiente, normaliza a funo do departamento de meio ambiente e cria o

    conselho de defesa do meio ambiente municipal sustentvel do municpio de

    Santana de Parnaba e d outras providncias.

    Decreto n 3.280 de fevereiro de 2011 - Cria o comit de coordenao e o comit

    executivo para coordenao e operacionalizao do processo de elaborao do

    plano e da poltica municipal de saneamento bsico e d outras providncias.

    Lei n 3.041, de 19 de abril de 2010 - Institui o calendrio de datas

    comemorativas associadas a temas ambientais da Prefeitura do municpio de

    Santana de Parnaba.

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    14

    Lei n 2.823 de 18 de setembro de 2007 Institui o Cdigo Ambiental de Santana

    de Parnaba e d outras providncias.

    Lei Complementar n 30 de 17 de Novembro de 2006 Dispe sobre o plano

    diretor do municpio de Santana de Parnaba, para o perodo de 2006/2013 e d

    outras providncias.

    Lei n 2.462 de 12 de setembro de 2003- Dispe sobre o zoneamento de uso e

    ocupao do solo do municpio de Santana de Paranaba.

    Lei n 2.942 de 13 de abril de 2009 Dispe sobre a instituio do programa

    municipal de conservao e uso racional da gua nas edificaes pblicas e

    privadas e d outras providncias.

    Lei n 3.045 de 23 de abril de 2010 Dispe sobre a criao do sistema

    municipal de preservao das nascentes e mananciais no municpio de Santana

    de Paranaba e d outras providncias.

    Lei n 3.179 de 23 de maro de 2012 Dispe sobre a obrigatoriedade da

    ligao da tubulao de esgoto rede coletora pblica e d outras providncias.

    Lei n 2.822 de 18 de Setembro de 2007 Dispe sobre a criao do fundo

    especial de preservao ambiental e fomento de desenvolvimento - FUNESPA.

    Lei N 3.293, de 5 de agosto de 2013 - Institui no municpio de Santana de

    Parnaba o Cadastro Tcnico Ambiental de Atividades - CTAA, a Taxa de Controle

    e Fiscalizao Ambiental - TCFA, previstos na Lei Federal N 6.938, de 31 de

    agosto de 1981, e na Lei Estadual N 14.626, de 29 de novembro de 2011, e d

    outras providencias.

    Lei n 3.297, de 8 de agosto de 2013 - Cria no municpio de Santana de Parnaba,

    o territrio de gesto de proteo ambiental do Voturuna e do manancial Santo

    Andr, veda e fixa prazo que especifica procedimentos administrativos para fins

    imobilirios e correlatos.

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    3 - DESCRIO E DIAGNSTICO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA

    EXISTENTE

    A Sabesp responsvel pelo sistema de abastecimento de gua do municpio,

    que por sua vez, composto por vrios sistemas isolados e interligaes com o

    Sistema Integrado do SAM Sistema Adutor Metropolitano. Foram definidos

    como sistemas ou unidades de planejamento as derivaes do SAM, ETAs e

    poos.

    Alm do SAM, ao todo o municpio conta com sete sistemas produtores isolados,

    sendo seis localizados em Santana de Parnaba (Sede, Bacuri, Cidade So

    Pedro, Jardim So Lus, Fazendinha e Bairro 120) e um no municpio de Barueri

    (Aldeia da Serra).

    O sistema produtor de gua potvel do municpio de Santana de Parnaba tem

    um potencial de produo igual a 1.185,8 m3/h, conforme Tabela 2, a seguir, que

    apresenta o resumo das vazes de produo de gua tratada do sistema de

    abastecimento do municpio.

    Do total produzido, cerca de 44% oriundo dos Sistemas Isolados, sendo 368,0

    m3/h atravs das ETAs Bacuri, Sede e Aldeia da Serra e 295,8 m3/h por meio de

    poos. A outra metade provm do Sistema Integrado, que fornece em tempo

    integral, aproximadamente 522,0 m3/h.

    Tabela 2 - Resumo dos Sistemas Produtores que abastecem Santana de Parnaba.

    Sistema de produo Vazo de produo (m3/h)

    Vazo de produo (l/s)

    Percentual de abastecimento (%)

    ETAs 368,0 102,2 31,0

    Poos 295,8 82,1 25,0

    SAM 522,0 145,0 44,0

    Total 1.185,8 329,3 100

    Fonte: Adaptado PIR, 2011.

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    As reas do municpio que no so atendidas pelas redes de distribuio de

    gua da Sabesp utilizam-se para seu abastecimento de poos caipiras em

    propriedades particulares ou poos profundos em condomnios residncias.

    Ainda, de acordo com informaes da prefeitura municipal, em janeiro de 2013

    haviam oito empresas, cadastradas na Vigilncia Sanitria, que realizam servios

    particulares de suplementao de gua atravs de caminhes pipa. A prpria

    prefeitura tambm realiza, atravs de caminhes pipa prprios, o abastecimento

    pblico de gua em alguns colgios do municpio e em alguns bairros: Sur, Vila

    Rica, Chcara So Lus, Inga e tambm no bairro Cristal Park, que atualmente

    no atendido pelo sistema pblico de abastecimento de gua e demanda

    sozinho 80% do volume transportado pelos caminhes pipa municipais, que por

    sua vez, so abastecidos por duas hidrobicas (tambm pertencentes prefeitura

    municipal) localizadas nos bairros Centro e Fazendinha.

    A maior parte da gua proveniente de mananciais superficiais, utilizada para o

    abastecimento de Santana de Parnaba, provm do Sistema Cantareira e, em

    menor escala, de mananciais como o Crrego Sur, afluente do Ribeiro Santo

    Andr, Crrego do Barreiro, afluente do Rio Tiet e Lago Orion, este localizado no

    municpio de Barueri, mas que abastece o loteamento fechado Aldeia da Serra,

    localizado, em parte, no municpio de Santana de Parnaba.

    Quanto aos mananciais subterrneos, o municpio de Santana de Parnaba

    localiza-se em uma regio considerada limitada no que diz respeito explorao.

    Isso se deve ao fato de que o municpio situa-se em terrenos pertencentes ao

    Embasamento Cristalino que rene uma dezena de tipos litolgicos, constituindo

    num aqufero fissurado, e que por isto, condiciona a obteno de gua

    existncia de descontinuidades, tais como falhas, fraturas, fendas e fissuras na

    rocha, que por sua vez, permitam o acmulo e a percolao de gua.

    Entretanto, a prefeitura de Santana de Parnaba, segundo informaes

    repassadas, dever providenciar estudos mais detalhados e especficos relativos

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    disponibilidade hdrica dos mananciais subterrneos do municpio, visando o

    abastecimento pblico.

    A distribuio de gua em Santana de Parnaba ocorre de acordo com zonas

    abastecimento a princpio delimitadas tendo em vista a rea de influncia dos

    centros de reservao pertencentes aos Sistemas Isolados e ao SAM.

    Entretanto, trata-se de uma suposio, pois no existe atualmente uma

    delimitao fsica com vlvulas de manobra e demais acessrios como vlvulas

    redutoras de presso (VRPs), que possam definir efetivamente setores de

    abastecimento.

    O ndice de perdas, superior a 30%, indica a necessidade de implantao de

    aes para a reduo e controle de perdas no sistema de abastecimento de

    gua. O fato de o municpio apresentar topografia bastante acidentada e, por

    isso, regies submetidas a presses muito elevadas, pode ser considerada a

    maior causa de vazamentos visveis ou no e, consequentemente, um dos

    principais fatores causadores de perda de gua no sistema.

    Alm de reduzir as perdas, outra dificuldade do sistema de abastecimento

    atender as reas compostas por ocupaes desordenadas, principalmente na

    regio prxima ao municpio de Cajamar, onde os sistemas existentes so

    complexos.

    O sistema de abastecimento de gua atende cerca de 93,84% do municpio de

    Santana de Parnaba, por meio de cerca de 26.456 ligaes domiciliares e

    comerciais. A rede de distribuio apresenta uma extenso total 458 km e

    abrange duas zonas de presso: zona Alta e zona Baixa no setor Centro.

    Composta por 75% de PVC e 24% de ferro fundido, aproximadamente 30% das

    redes apresenta idade superior a 50 anos e 50% superior a 20 anos.

    Conforme descrito, as redes de distribuio cobrem apenas as reas

    urbanizadas do municpio, portanto, no se encontram totalmente interligadas.

    Alm disso, a topografia acidentada do municpio contribuiu para que o sistema

    atual se configure em setores de abastecimento isolados.

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    O fato de o municpio apresentar relevo bastante irregular tambm torna o

    abastecimento complexo devido grande variao piezomtrica na rede,

    tornando necessria a utilizao de boosters para o encaminhamento da gua

    para as regies mais altas, bem como de vlvulas redutoras de presso (VRPs),

    para controle da presso nas regies mais baixas. Atualmente existem instaladas

    cerca de 34 VRPs e 16 boosters.

    O sistema de reservao e distribuio de gua do municpio de Santana de Parnaba

    conta atualmente com 29 reservatrios, todos do tipo apoiado, que totalizam uma

    capacidade de reservao da ordem de 5.310 m. Cabe resaltar, que o sistema de

    reservao do municpio formado em sua maioria por reservatrios pequenos,

    com baixa capacidade de reservao. De acordo com a Sabesp estes

    reservatrios foram implantados sem planejamento, a medida que o solo foi

    parcelado, isso faz com que os custos operacionais para manuteno do

    sistema de reservao tornem-se mais elevados.

    J em relao ao Sistema Integrado do SAM, o municpio abastecido pelos

    reservatrios Barueri-Centro e Barueri-Tambor, localizados em Barueri.

    No final deste relatrio, nos Anexos 15.2 e 15.3 possvel verificar o sistema de

    abastecimento de gua existente em Santana de Parnaba.

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    4 - DESCRIO E DIAGNSTICO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITRIO

    EXISTENTE

    O municpio de Santana de Parnaba conta com ndices baixos de coleta e

    afastamento de esgoto. No que tange ao tratamento, apenas uma parcela

    mnima dos esgotos recebe tratamento, que por sua vez realizado na ETE

    Gnesis (operada pela Sabesp) e em ETEs particulares que atendem

    condomnios residenciais ou moradias que possuem sistemas isolados, em que

    a operao tambm no de responsabilidade da Sabesp.

    O municpio apresenta 187 km de rede de coleta de esgoto, sendo constituda a

    maioria (83%) de Manilha de Barro Vidrado (MBV). Em relao ao nmero de

    ligaes de esgoto, o municpio conta com aproximadamente 9.621 ligaes e

    10.691 economias ativas com esgoto. A manuteno e operao da rede de

    coleta dos esgotos de responsabilidade da Sabesp.

    A maior parte do municpio, cerca de 70%, no dispe de coleta de esgotos. De

    acordo com o PIR (2011) Santana de Parnaba apresentava no ano de 2010

    aproximadamente 45 pontos cadastrados de lanamento de esgotos in natura

    em cursos dgua e fundos de vale. Isso demonstra que os esgotos coletados

    em algumas regies do municpio no so devidamente transportados at

    interceptores e ETEs devido falta de coletores, provocando a poluio dos

    corpos hdricos.

    At o incio do ano de 2018 a Sabesp prev, por meio de seu plano de

    investimentos, a implantao de trechos de redes coletoras e coletores tronco em

    diversos pontos, com o intuito de diminuir o aporte de esgotos sem tratamento

    at os crregos do municpio.

    Em linhas gerais o municpio de Santana de Parnaba pode ser dividido em

    dezesseis bacias de esgotamento sanitrio, tendo em vista, a conformao do

    relevo local e os corpos hdricos que drenam o municpio, quais sejam (PDE,

    2008):

    JU-01: Crrego do Jaguari;

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    JU-03: Crrego Paiol Velho;

    TJ-03: Crrego Jurumirim;

    TJ-05: Ribeiro Santo Andr;

    TJ-06: Cota 749;

    TJ-07: Ribeiro do Itaim;

    TJ-08: Bairro do Tanquinho;

    TO-01: Crrego Pedreira;

    TO-02: Edgard de Souza;

    TO-03: Parque Santana;

    TO-04: Estrada Municipal;

    TO-05: Jardim Isaura;

    TO-06: Crrego do Barbeiro;

    TO-08: Ribeiro Garcia;

    TO-11: Rio So Joo;

    TS-01: Ribeiro Coruguar.

    No que tange ao tratamento, a maior parte dos esgotos gerados so lanados in

    natura nos rios e crregos que percorrem o municpio. A pequena parcela de

    esgoto que recebe tratamento diz respeito s ETEs particulares, instaladas em

    condomnios e que tambm so responsveis pela operao destes sistemas.

    O baixo ndice de coleta e tratamento de esgoto se deve, em parte, ao fato de

    que os sistemas de esgotamento do municpio ainda se encontram em fase de

    implantao, ou aguardando inicio de operao, como o caso do sistema da

    ETE Fazendinha, que aguarda o trmino da implantao da prpria estao, bem

    como, das redes de coleta e transporte dos esgotos, e o sistema ETE Aldeia da

    Serra, j implantada, entretanto, ainda no conta com coletores tronco para

    conduzir os esgotos at a estao, e por isso, no iniciou operao at o

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    presente momento. J outra parcela significativa do municpio, que engloba

    dentre outras reas, a regio do Centro, tambm aguarda finalizao do sistema

    de afastamento dos esgotos, que sero revertidos para tratamento na ETE

    Barueri.

    A seguir, na Tabela 3, consta um resumo da situao atual do esgotamento

    sanitrio no municpio de Santana de Parnaba e no Anexo 15.4 apresentada

    uma planta em que possvel verificar o sistema de esgotamento sanitrio

    existente em Santana de Parnaba.

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    Tabela 3 - Resumo da situao atual dos sistemas de tratamento de esgoto de Santana de Parnaba.

    ETE Responsvel pela

    Operao Capacidade do

    Sistema Tipo de Tratamento

    Bacia de Esgotamento

    Regio Atendida Fase

    Aldeia da Serra Sabesp 40 l/s Lodo Ativado/ Nitrificao/Desnitrificao TJ -05 Aldeia da Serra Aguardando incio

    de operao

    Alpha Stio Condomnio - - TO-06 Residencial Alpha Stio Em operao

    Alpha Life Condomnio - - TO-06 Residencial Alpha Life Em operao

    Fazendinha Sabesp 200 l/s Lodo Ativado com aerao prolongada JU-01 Ncleos Fazendinha e Cidade

    So Pedro Em obra

    Gnesis Sabesp 3,3 l/s Reatores Anaerbios JU-01 Condomnios Gnesis I e II Em operao

    Itahy Catu 5 l/s Reator Anaerbio/Lodo Ativado/Desnitrificao JU-03 Residencial Itayh Em operao

    Jurumirim Sabesp - Lodo Ativado TJ-03 Refgio dos Bandeirantes/Cristal Park Futura

    New Ville Sabesp - Lodo Ativado TJ-07 Residencial New Ville Aguardando incio de operao

    Polvilho Sabesp - - JU-03 Colinas do Anhanguera Futura

    Colinas do Anhanguera Prefeitura 10 l/s Lodo Ativado JU-03 Colinas do Anhanguera Provisria

    Scenic Condomnio - Lodo Ativado JU-01 Residencial Scenic Em operao

    Tambor Catu 28 l/s UASB/Tanques de aerao TO-06/TO-08 Tambor/Alphaville Em operao

    Habicasa/Sesi/ Posto de Sade

    Catu 6,82 l/s - - - Em operao

    Sistema Principal-ETE Barueri Sabesp 28,5 m

    3/s Lodo Ativado Convencional TJ-07/TO-01-02-03- 04-05-06-08

    Centro/Parque Santana/Jardim Isaura/Alphaville/Tambor Futura interligao

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    5 - DESCRIO E DIAGNSTICO DO SISTEMA DE COLETA E DISPOSIO

    FINAL DE RESDUOS SLIDOS

    Santana de Parnaba contempla todos os servios indicados na legislao,

    praticados pela Prefeitura e por empresas da iniciativa privada. Estes servios

    esto com desempenho a contento, tanto na questo da regularidade na

    prestao dos servios, como na eficincia das operaes, necessitando de

    pequenas adequaes nos Planos de Trabalho atuais.

    Por outro lado, dois aspectos relativos limpeza urbana de Santana de Parnaba

    devem ser aprofundados: a baixa reintegrao ambiental de materiais reciclveis

    e a no valorizao dos resduos slidos que so encaminhados para o aterro

    sanitrio.

    Em Santana de Parnaba todos os resduos de classe II A coletados so

    encaminhados adequadamente para o aterro sanitrio da TECIPAR

    ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA., localizado na Avenida Ouro Branco, no

    bairro Refgio dos Bandeirantes. J os resduos de servios de sade coletados

    so destinados para a unidade de tratamento da empresa EPPOlix AMBIENTAL

    LTDA., cuja planta est localizada no municpio. Aps o tratamento por

    autoclavagem os resduos, descaracterizados e esterilizados, so encaminhados

    para o aterro sanitrio da ESSENCIS SOLUES AMBIENTAIS S.A., em Franco

    da Rocha SP.

    A coleta seletiva atende a aproximadamente 50% do municpio e realizada pela

    AVEMARE, cooperativa de ex-catadores, que possui 61 associados. A AVEMARE

    realiza os servios de coleta, triagem e comercializao do material reciclvel.

    Em relao aos resduos da construo civil, so coletados aproximadamente 40

    toneladas de RCC por dia que so encaminhados para beneficiamento. Apesar

    do servio de coleta de resduo da construo civil (RCC) ser realizado, no

    municpio no h ecopontos para que os pequenos geradores destinem o RCC

    adequadamente, por este motivo acaba sendo depositado em lugares

    imprprios, como terrenos baldios e valas. No que se refere aos grandes

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    geradores, estes so responsveis pela destinao adequada atravs de

    contrato com o particular. Cabe mencionar que, uma parte desses geradores

    ainda destina inadequadamente o RCC gerado, encaminhando-o para reas no

    licenciadas.

    Na Prefeitura Municipal de Santana de Parnaba as articulaes e as aes da

    limpeza urbana, ficam sob responsabilidade da Secretaria de Servios Municipais

    que tem como finalidade coordenar a elaborao e a implementao das

    polticas de limpeza urbana, bem como minimizar os impactos ambientais

    decorrentes da gerao dos resduos slidos.

    Os principais objetivos so:

    Promoo de servios de limpeza pblica e destinao final dos resduos;

    Conservao de logradouros pblicos;

    Execuo de outras atribuies afins.

    A estrutura do sistema de limpeza urbana em Santana de Parnaba conta com a

    administrao da Secretaria de Servios Municipais e sua operao realizada

    por empresas da iniciativa privada e Prefeitura na seguinte distribuio de

    responsabilidades:

    a) PREFEITURA MUNICIPAL

    Coleta de resduos da construo civil e transporte at o destino final;

    Servios complementares (jardinagem);

    Coleta seletiva.

    b) TECIPAR ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA.

    Coleta manual de resduos slidos domiciliares e transporte at o destino

    final;

    Coleta, transporte, tratamento e destinao final dos resduos slidos de

    servios de sade;

    Varrio manual e mecanizada de vias e logradouros pblicos;

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    Servios complementares (limpeza de locais de feiras livres) e transporte

    at o destino final.

    c) TECILIX SERVIOS URBANOS LTDA.

    Destinao final ambientalmente adequada dos resduos slidos de

    Classe II A.

    d) RCA PRODUTOS E SERVIOS LTDA.

    Servios complementares (capina e roada).

    Os resduos slidos domiciliares coletados, no montante mdio mensal

    aproximado de 3.000 toneladas, so dispostos adequadamente no aterro

    sanitrio da TECIPAR ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA., localizado na

    Avenida Ouro Branco, no bairro Refgio dos Bandeirantes, em Santana de

    Parnaba.

    No aterro, devidamente licenciado, permitida a disposio de resduos

    domiciliares, de varrio e de resduos industriais classe II.

    Em relao aos resduos de poda (resduo orgnico nobre), estes so destinados

    para compostagem, presente na rea do aterro sanitrio da TECIPAR, que

    mensalmente produz 80 toneladas de composto orgnico.

    O valor previsto para a despesa com a limpeza urbana no Municpio de Santana

    de Parnaba em 2012 de aproximadamente R$ 16.200.000,00 o que

    representar cerca de 3,16% do oramento municipal, j que a receita estimada

    de 2012 de R$ 511.920.000,00. Esta taxa se enquadra na mdia de

    participao dos servios de limpeza pblica nos oramentos municipais, que

    da ordem de 2,5% a 6,0% dos oramentos municipais.

    Na regio de Santana de Parnaba existem alternativas para a disposio e

    destinao adequada dos resduos slidos de classe II A, que podem ser

    observados no Anexo 15.6. Desta forma, a disposio de resduos slidos de

    classe II pode ser realizada no aterro sanitrio da TECIPAR, existente no

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    municpio de Santana de Parnaba ou nos aterros sanitrios presentes nos

    municpios de Itapevi e Caieiras.

    Outra alternativa para destinao adequada dos resduos de Classe II A, que ser

    implantada na regio, a Unidade de Reciclagem de Resduos com a

    possibilidade de gerao de energia, esta planta estar localizada no Municpio

    de Barueri e ter capacidade para receber 700 toneladas/dia de resduos. Assim,

    mostra-se desnecessria a implantao das mesmas no municpio, j que os

    resduos slidos de Classe II A podero ser destinados adequadamente para os

    locais mencionados.

    Cabe mencionar que em Santana de Parnaba no h locais de entrega voluntria

    (PEVs) para a destinao de resduos de Classe II B dos pequenos geradores

    (at 1 m), materiais reciclveis e podas verdes, isso contribui para que o

    descarte seja realizado em reas inadequadas. O descarte de resduos de

    qualquer natureza em reas inapropriadas causa diversos impactos, favorece a

    degradao da qualidade ambiental e diminui a qualidade de vida da populao

    que est no entorno.

    Assim, primordial a implantao de um correto gerenciamento de resduos da

    construo civil no municpio e para tal fundamental que a Lei 3.199/2012 seja

    cumprida, devendo a Prefeitura de Santana de Parnaba fortalecer e estruturar a

    fiscalizao, bem como aplicar aos infratores as sanes e as penalidades

    previstas na legislao, Anexo I da Lei 3.037/2010.

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    6 - DESCRIO E DIAGNSTICO DO SISTEMA DE DRENAGEM URBANA

    O municpio de Santana de Parnaba para a Unidade de Gesto de Recursos

    Hdricos se situa no UGRHI-6, que correspondente Bacia do Alto Tiet,

    participando o Municpio de dois Sub-comits do Comit geral de gesto dessa

    unidade, o Sub-comit Juqueri/Cantareira e o Subcomit Jusante do

    Pinheiros/Pirapora, sendo parte reduzida do territrio municipal pertencente

    UGRHI-10 que a bacia do Sorocaba/Mdio Tiet, da qual no h participao

    do Municpio no Comit de gesto dessa unidade.

    Diferentemente de outros servios que compe o denominado saneamento

    bsico, isto , gua, esgotos e resduos slidos, o manejo das guas pluviais,

    tambm conhecido por drenagem urbana corriqueiramente gerido pela

    administrao direta do municpio, logo a Prefeitura Municipal, no ocorrendo

    concesso do mesmo. Em geral, a Secretaria de Obras e Servios responde por

    todas as atividades de planejamento, regulao, fiscalizao e obras. Em

    Santana de Parnaba isso se repete, sendo a Secretaria Municipal de Servios

    Municipais quem executa as atividades de drenagem urbana.

    A macro-drenagem do municpio de Santana de Parnaba pode ser dividida em

    quatro vertentes:

    Local, aplicada aos corpos dgua afluentes do rio Tiet e do rio Juquer;

    Inter municipal, aplicada aos corpos dgua afluentes do rio Tiet e do rio

    Juquer que cortam ou fazem divisa com outros municpios;

    Metropolitana, aplicada aos rios Tiet e Juquer, da bacia hidrogrfica do

    Alto Tiet;

    Cabeceiras do Tiet Sorocaba, aplicada numa pequena rea do municpio

    que drena para essa bacia hidrogrfica.

    Na Bacia do Alto Tiet todos os corpos dgua so de domnio do Estado, cuja

    gesto de competncia do DAEE, e qualquer interferncia no regime de

    escoamento dever ser de conhecimento e consentimento (outorgado) do rgo.

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    O aumento da capacidade de escoamento do Rio Tiet a montante do Municpio

    causa problemas para os afluentes na foz provocando remansos e aumento de

    assoreamentos, o custo de manuteno e as estruturas necessrias deveriam ser

    de responsabilidade do operador da calha principal do rio Tiet.

    Em relao infraestrutura existente, alm das travessias e galerias implantadas

    por ocasio do parcelamento do solo, em particular nos loteamentos de alto

    padro, existem canalizaes fechadas em vrios crregos, mas no h cadastro

    organizado das obras executadas. Em outros pontos do municpio foi notada a

    existncia de regularizaes de canais e acertos de travessias como pontes

    sobre cursos dgua, mas tambm sem cadastro das mesmas.

    Em relao aos cursos dgua mencionados, no h levantamento topogrfico

    batimtrico que permitisse avaliar a capacidade de vazo das respectivas calhas.

    A rea urbana sujeita aos fenmenos em nvel de macrodrenagem com

    implicaes microdrenagem. A ao da municipalidade limita-se mais

    microdrenagem, embora esta possa ficar afogada, principalmente na rea

    urbana consolidada em plena plancie aluvial. Assim, problemas decorrentes de

    nvel elevado das guas no rio Tiet, p.ex., causariam retorno na microdrenagem,

    desta forma estruturas hidrulicas de controle de vazo e fluxo de escoamento

    devam ser instaladas nas descargas de galerias desse rio.

    As reas urbanas do Centro contam principalmente com sarjeta e sarjeto nas

    ruas, sendo as principais estruturas hidrulicas responsveis pela coleta e

    destino das guas superficiais provenientes das chuvas. As captadas e aduzidas

    pela microdrenagem so destinadas ao rio Tiet e seus afluentes no municpio.

    Nas visitas a campo realizadas em Santana de Parnaba foi notado que as

    estruturas hidrulicas existentes relativas microdrenagem foram feitas

    acompanhando o sistema virio. Nota-se em campo reas que so atendidas,

    mas sem o cadastro que contivesse a extenso de galerias, posio de poos-

    de-visita e bocas-de-lobo, bem como, a falta de condies operacionais

    atualizadas que no permitem avaliar como o servio vem sendo prestado. Logo,

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    no possvel precisar a rea de cobertura e analisar o comportamento

    hidrulico e hidrolgico das estruturas existentes que compem a

    microdrenagem.

    Os cursos dgua de interesse em Santana de Parnaba so de domnio estadual,

    logo extrapolam o mbito municipal, embora o municpio possa propor obras de

    canalizao ou outras de seu interesse. Assim, a administrao municipal no

    tem como interferir no regime de vazes dos rios Tiet e Juquer. Por outro lado,

    no ribeiro Santo Andr, principal afluente do Tiet no municpio, existe um

    potencial de criao de um parque de grandes propores, com uma ocupao

    controlada na bacia de contribuio, com implantao de reservatrios de

    acumulao de uso mltiplo, laser, controle de cheias e abastecimento pblico.

    O desassoreamento e limpeza dos leitos dos cursos dgua de interesse uma

    atividade de responsabilidade do Departamento de guas e Energia Eltrica do

    Estado de So Paulo DAEE/SP e a Empresa Metropolitana de gua e Energia -

    EMAE. No est a encargo do municpio, embora possa demand-la ao DAEE e

    EMAE.

    A capinagem e a limpeza das margens dos cursos dgua que atravessam a

    cidade ficam a encargo da equipe prpria da prefeitura, porm no foi informada

    a frequncia com que a mesma realizada.

    Atualmente, a microdrenagem vem funcionando mesmo com problemas, devido

    a:

    a) boa capacidade de infiltrao da rea urbana, o que favorece a diminuio

    do escoamento superficial;

    b) boa declividade das ruas, facilitando o afastamento das guas pluviais

    c) a pouca ocupao das vrzeas.

    Apesar disso, o sistema de microdrenagem urbana, que atribuio tpica de

    prefeitura municipal, necessita de maior cobertura, por exemplo, para evitar

    empoamentos e principalmente enxurradas durante as chuvas. Logo, mesmo

    sem cadastro da infraestrutura urbana em drenagem e com a necessidade de

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    tornar a gesto mais avanada, o servio vem funcionando para eventos de

    chuva menos intensa, pois no h meno s reas crticas para esses eventos.

    Os principais problemas de drenagem encontrados no municpio de Santana de

    Parnaba so basicamente trs, ocupao de reas de encosta, ocupao de

    rea de preservao permanente ao lado dos cursos dguas e falta de limpeza

    do sistema de drenagem.

    Como a regio do municpio muito acidentada e comum que os problemas

    de ocupao de encosta e reas de APP ocorram nos fundos de vales

    intensificando ainda mais os problemas isso aliado a falta de manuteno gera

    situaes de risco a populao.

    Segundo DAEE 1999 no Cadastro de reas Crticas da Regio Metropolitana da

    Grande de So Paulo foram detectadas no municpio de Santana de Parnaba 19

    reas crticas, sendo 8 suscetveis a eroso/deslizamento, e 11 sujeitas a

    inundao.

    Desde de 2011 a Prefeitura de Municipal de Santana de Parnaba comeou os

    trabalhos de levantamento de reas de risco, com posterior contratao do

    Instituto de Pesquisas Tecnolgicas (IPT), e at o encerramento deste plano

    foram levantadas um total de 21 reas de risco geolgico-geotcnico (Tabela 4),

    com previso de entrega do relatrio entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014.

    Estes dados correspondem a um levantamento preliminar e dever fazer parte de

    um estudo mais amplo, como o PMRR - Plano Municipal de Reduo de Riscos

    e/ou Mapeamento de Riscos Geolgicos em Encostas e Margens de Crregos.

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    Tabela 4- reas levantadas com alto risco geolgico-geotcnico (2013).

    rea Endereo Bairro

    1 Rua dos Sabis/Rua Curi Cidade So Pedro

    2 Rua Cosmos Chcara Solar Setor 2

    3 Rua Gama/Rua Foro Jardim Jaguari

    4 Rua Conselheiro Ramalho, altura do n 869 Cidade So Pedro

    5 Rua Conselheiro Ramalho, altura do n 641 Cidade So Pedro

    6 Rua Santa Cruz Vrzea de Souza

    7 Rua Haiti Jardim So Luiz

    8 Rua Frederico Ozanan Jardim So Luiz

    9 Rua Mons. Paulo F. de Camargo/Rua Lua Jardim das Avencas

    10 Rua Nicolau Barreto/Rua Estrela DAlva Jardim Marli

    11 Rua Jorge Cardoso Borchal/Rua Joo Damio Jardim Rachel

    12 Rua Souza/Rua Vila Nova Vila Amaral

    13 Rua Maria Machado/Viela Jorge Cardoso Borchal Jardim Bela Vista

    14 Rua Amazonas/Rua Lua Jardim Heloisa

    15 Rua da Fartura Vila Poupana

    16 Rua Rouxinol/Rua dos Sabis Cidade So Pedro

    17 Rua Manoel Soares Jardim Yolanda

    18 Rua Sete, final da Rua Francisca Buriti de Almeida/Estrada Mun. Tenente Marques

    Parque dos Monteiros 1

    19 Rua 26, proximidades da Estrada Loureno Salvador

    Parque dos Monteiros 2

    20 Vilela da Mina, final da Rua Antonio Santana Leite Parque Santana

    21 Rua Alpha Jardim Jaguari Fonte: Prefeitura Municipal (2013).

    O processo de ocupao de encostas e reas de risco um processo dinmico

    e envolve fiscalizao e cadastramento constante das reas com sinais de

    ocupaes irregulares. No Anexo 15.5 apresentada uma planta em que

    possvel verificar as bacias e microbacias existente em Santana de Parnaba,

    alm de reas com riscos de enchentes e deslizamentos.

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    7 - ESTUDOS DEMOGRFICOS

    O municpio de Santana de Parnaba, cujo crescimento demogrfico vinha sendo

    bastante expressivo at a ltima dcada do sculo passado, experimentou a

    partir da uma importante desacelerao, a exemplo do que j vinha ocorrendo

    na Regio Metropolitana de So Paulo, qual pertence.

    Tendncia irreversvel esta em virtude tanto da queda das taxas de natalidade,

    como da interrupo dos fortes movimentos migratrios que, no passado,

    contriburam para a considervel expanso da Grande So Paulo.

    A Tabela 5, a seguir, mostra dados do crescimento populacional no municpio de

    Santana de Parnaba desde o ano de 1970:

    Tabela 5 - Evoluo Demogrfica no Municpio de Santana de Parnaba 1970-2010.

    ANO POPULAO (habitantes)

    TOTAL URBANA RURAL 1970 5.428 2.240 3.188 1980 10.081 3.128 6.953 1991 37.762 37.762 - 2000 74.820 74.820 - 2010 108.813 108.813 -

    Fonte: IBGE CENSOS DEMOGRFICOS.

    A Tabela 6, na sequncia, traz os valores da taxa mdia de crescimento anual da

    populao de Santana de Parnaba:

    Tabela 6 - Taxas Mdias de Crescimento Exponencial 1970-2010.

    INTERVALO TAXAS (%)

    1970-1980 6,19

    1980-1991 12,01

    1991-2000 7,60

    2000-2010 3,75

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    O crescimento de uma populao devido a uma srie de fatores da mais

    variada natureza: sociais, econmicas, polticas, geogrficas e geomorfolgicas,

    alm das particularidades locais e regionais. a ao integrada destes fatores

    que vai determinar, em ltima instncia, o comportamento das variveis

    estritamente demogrficas que comandam a evoluo demogrfica.

    O modelo de projees adotado neste estudo pressupe a existncia de uma

    funo que possa represent-los, resumindo o comportamento tanto das

    variveis de carter endgeno, que dizem respeito reproduo populacional,

    isto , a natalidade e a mortalidade, e as de natureza exgena, que refletem o

    intercmbio demogrfico das regies, ou seja, expressa o saldo migratrio.

    A populao objeto do presente estudo deve ter seu comportamento estudado

    segundo as relaes de dependncia existente entre as reas que a compem.

    O critrio de dependncia aqui adotado admite que, na ausncia de fatores

    restritivos, o contingente demogrfico de uma dada parcela de solo cresce to

    mais rapidamente quanto menos adensada for esta parcela.

    A delimitao das zonas homogneas foi realizada com o apoio de imagens

    obtidas de satlites (Google Earth), complementadas por observaes de

    campo, dos tcnicos da Diretoria de Planejamento da Prefeitura e obedeceu s

    indicaes do Plano Diretor do Municpio de Santana de Parnaba (2005/2006),

    elaborado pela empresa Dal Pian Arquitetos.

    Pode-se verificar, de acordo com o referido Plano, que o municpio de Santana

    de Parnaba, devido a sua topografia acidentada, apresenta diversas reas com

    restries ocupao:

    ZH 01 Zona mdio-alto padro caracterizada por baixa densidade demogrfica,

    com algumas reas urbanizadas sujeitas a ocupao e reas de expanso no

    prioritrias;

    ZH 02 Zona composta por condomnios de alto padro, densidade demogrfica

    mdia, sendo as reas urbanizadas bastante ocupadas;

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    ZH 03 Zona do Centro Histrico apresenta densidade demogrfica mdia, onde

    se verifica poucas reas sujeitas ocupao;

    ZH 04 Zona formada por condomnios de alto padro, com densidade

    demogrfica mdia, sendo as reas urbanizadas bastante ocupadas, tambm

    com poucas reas sujeitas ocupao;

    ZH 05 Zona predominantemente residencial de padro baixo, apresenta

    densidade demogrfica mdia-alta, com poucas reas sujeitas ocupao;

    ZH 06 Zona idntica anterior;

    ZH 07 Zona com caractersticas semelhantes s ZHs 05 e 06, porm com

    disponibilidade maior de reas para ocupao;

    ZH 08 Zona com caractersticas idnticas a ZH anterior, porm com restries

    ocupao nas reas disponveis;

    ZH 09 rea de preservao permanente;

    ZH 10 rea de minerao;

    ZH 11 rea de uso exclusivamente industrial;

    ZH 12 Trata-se de uma zona de ocupao mista, onde se verifica a presena

    de indstrias. Possui padro habitacional baixo;

    ZH 13 Zona de mximo condicionamento ocupao, presena de poucas

    residncias de alto padro, baixa densidade demogrfica;

    ZH 14 Zona condicionada a proteo de manancial, onde encontram-se

    instaladas poucas residncias, de alto padro, baixa densidade demogrfica;

    ZH 15 Zona de baixa densidade demogrfica e que apresenta restries

    ocupao;

    ZH 16 Zona de mximo condicionamento ocupao, presena de alguns

    loteamentos de alto padro, baixa densidade demogrfica. Nesta ZH encontra-se

    a Reserva do Tambor;

    ZH 17 Zona de baixa densidade demogrfica apresenta restries ocupao;

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    ZH 18 Zona semelhante anterior, apresenta ainda, algumas reas rurais.

    A Tabela 7, a seguir, apresenta a saturao e a evoluo da populao para o

    horizonte de projeto por zona homognea e no Anexo 15.1 apresentada uma

    ilustrao com a delimitao das zonas homogneas.

    Tabela 7 - Evoluo de Populao por Zona Homognea.

    Zona Homognea 2.012 2.017 2.022 2.027 2.032 2.037 2.042 SATURAO

    ZH 01 942 1.118 1.264 1.379 1.460 1.506 1.515 1.871

    ZH 02 3.592 3.745 3.873 3.973 4.044 4.084 4.092 4.404

    ZH 03 7.233 7.365 7.474 7.560 7.621 7.655 7.662 7.929

    ZH 04 26.475 27.236 27.867 28.362 28.712 28.912 28.952 30.492

    ZH 05 12.508 12.749 12.949 13.105 13.216 13.279 13.292 13.779

    ZH 06 7.471 7.607 7.720 7.809 7.871 7.907 7.914 8.190

    ZH 07 33.456 36.269 38.601 40.428 41.723 42.460 42.610 48.302

    ZH 08 2.744 3.910 4.876 5.633 6.170 6.476 6.538 8.896

    ZH 09 0 0 0 0 0 0 0 0

    ZH 10 0 0 0 0 0 0 0 0

    ZH 11 3 3 3 3 3 3 3 3

    ZH 12 6.367 6.550 6.701 6.820 6.905 6.952 6.962 7.333

    ZH 13 132 243 335 407 458 487 493 718

    ZH 14 360 451 526 584 626 650 654 837

    ZH 15 1.905 2.251 2.538 2.763 2.923 3.014 3.032 3.733

    ZH 16 4658 9423 13373 16467 18662 19.910 20.163 29.805

    ZH 17 6.511 8.003 9.241 10.210 10.897 11.288 11.368 14.388

    ZH 18 282 779 1.191 1.514 1.743 1.873 1.899 2.905

    TOTAL 114.639 127.702 138.533 147.017 153.034 156.456 157.151 183.585

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    8 PROPOSTAS PARA OS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE GUA E

    ESGOTAMENTO SANITRIO

    8.1 PROJEES DE DEMANDAS

    A estimativa das demandas para os sistemas de abastecimento de gua e

    esgotamento sanitrio de Santana de Parnaba foi realizada com base nos

    resultados obtidos no estudo de crescimento populacional, apresentado no item

    anterior, e que teve como horizonte de projeto o perodo compreendido a partir

    do ano de 2012 at 2042. O estudo de demandas de extrema importncia, pois

    ir nortear a definio das propostas apresentadas.

    8.1.1 - Demandas Previstas para o Sistema de Abastecimento de gua

    Para efeito de planejamento, visando a setorizao do sistema de abastecimento

    de gua, bem como, considerando-se os diferentes padres de consumo no

    municpio, as vazes calculadas de demanda foram posteriormente subdivididas

    por setores definidos de acordo com os seguintes critrios: padro de consumo,

    aspectos fsicos e geogrficos do municpio e localizao dos sistemas de

    produo e armazenamento de gua (existentes ou projetados).

    Na sequncia, a Tabela 8, apresenta um resumo das demandas totais obtidas

    para o municpio no decorrer do horizonte de projeto. Cabe salientar, que as

    vazes apresentadas contabilizam tambm as vazes das reas industriais de

    Santana de Parnaba. A demanda das zonas industriais foi estimada a partir da

    rea das mesmas, para as quais foi adotada uma ocupao de 50

    trabalhadores/ha e consumo per capita de 70 l/trabalhador.dia, o que resultou em

    uma demanda de 0,05 l/s.ha. Foi ainda, considerada uma ocupao progressiva

    das zonas industriais no decorrer do horizonte de projeto.

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    Tabela 8 - Evoluo das demandas para o Sistema de Abastecimento de gua de Santana de Parnaba.

    ANO 2012 2017 2022 2027 2032 2037 2042

    POP. (hab) 114.639 127.702 138.533 147.017 153.034 156.456 157.151

    Q med (l/s)* 247,5 281,3 309,8 332,7 349,9 361,1 366,1

    Q max diria (l/s)* 297,1 337,5 371,8 399,2 419,8 433,3 439,3

    Q max horria (l/s)* 445,6 506,3 557,7 598,8 629,7 649,9 659,0

    Q perdas (l/s)* 124,7 106,7 102,2 103,3 102,6 101,9 101,3

    Q med+Q perdas (l/s)* 372,3 388,0 412,0 436,0 452,5 463,0 467,4

    Q max d+Q perdas (l/s)* 421,8 444,2 474,0 502,6 522,5 535,2 540,6

    * Inclui as vazes das reas industriais.

    No grfico da Figura 1 possvel visualizar a evoluo das referidas demandas

    ao longo do horizonte de projeto:

    Figura 1 - Evoluo das demandas do Sistema de Abastecimento de gua.

    Na Tabela 9, a seguir, constam os valores das demandas, em termos de vazo

    mxima diria, para cada um dos setores de abastecimento de gua propostos:

    0,0

    100,0

    200,0

    300,0

    400,0

    500,0

    600,0

    2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045

    Vazo(l/s)

    HorizontedeProjeto(Anos)

    PROJEODASVAZESDEGUA

    Qmed(l/s) Qmaxdiria(l/s) Qmed+perdas(l/s) Qmaxd+perdas(l/s) Qperdas(l/s)

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    Tabela 9 - Evoluo das demandas entre os setores de Abastecimento de gua propostos para Santana de Parnaba.

    Q max diria (l/s)

    Setor Fazendinha

    Setor Centro

    Setor Tambor

    Setor Aldeia

    reas Industriais

    Sistemas Isolados

    Total

    2012 119,9 92,2 176,8 23,0 8,1 1,8 421,8

    2017 120,9 93,9 190,6 23,3 13,4 2,1 444,2

    2022 125,0 97,7 206,1 24,2 18,6 2,3 474,0

    2027 129,5 101,8 220,1 25,1 23,6 2,5 502,6

    2032 132,2 104,3 229,2 25,7 28,4 2,7 522,5

    2037 133,6 105,5 234,0 26,0 33,2 2,8 535,2

    2042 133,6 105,5 234,4 26,0 38,3 2,8 540,6

    J na Tabela 10, na sequncia, possvel observar em quais setores de

    abastecimento se encontram distribudas as demandas das reas industriais do

    municpio e o quanto as mesmas impactam na demanda destes setores:

    Tabela 10 - Evoluo da demanda industrial por setor de Abastecimento de gua.

    Demanda Industrial por Setor

    Q max diria (l/s)

    2012 2017 2022 2027 2032 2037 2042

    Setor Aldeia 4,3 4,4 4,7 4,73 4,6 4,6 4,5

    Setor Fazendinha 0,0 2,5 4,8 7,1 9,4 11,6 15,4

    Setor Centro 3,8 6,5 9,1 11,8 14,4 17,1 18,4

    Total 8,1 13,4 18,6 23,6 28,4 33,2 38,3

    8.1.2 - Demandas Previstas para o Sistema de Esgotamento Sanitrio

    Da mesma maneira que para o sistema de abastecimento de gua, para o

    sistema de esgotamento sanitrio foram calculadas as demandas totais do

    municpio, que posteriormente foram subdivididas por bacias de esgotamento e

    sistemas de tratamento, sejam eles existentes, projetados ou em fase de

    implantao, visando facilitar o planejamento das intervenes propostas para o

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    sistema de esgotamento sanitrio, as quais sero apresentadas nos captulos

    posteriores deste relatrio prognstico.

    As vazes de projeto para o sistema de esgotamento sanitrio de Santana de

    Parnaba e sua evoluo ao longo do horizonte de estudo so apresentadas na

    Tabela 11. As vazes das reas indstrias esto embutidas nas vazes

    apresentadas a seguir, pois os esgotos sanitrios oriundos destas reas sero

    encaminhados para tratamento juntamente com aqueles gerados em suas reas

    adjacentes. A quantificao das vazes das reas industriais foi realizada com

    base nas demandas de gua estimadas para as tais reas, que foram

    determinadas de acordo com os critrios apresentados no item anterior.

    Tabela 11 - Evoluo das demandas para o Sistema de Esgotamento Sanitrio de Santana de Parnaba.

    ANO 2012 2017 2022 2027 2032 2037 2042

    POP. (hab) 114.639 127.702 138.533 147.017 153.034 156.456 157.151

    Q med (l/s)* 197,4 223,9 246,4 264,4 277,9 286,7 290,7

    Q max diria (l/s)* 236,2 267,0 293,1 313,8 329,1 338,8 342,8

    Q max horria (l/s)* 354,3 402,1 442,1 474,1 498,1 513,7 520,7

    Q infiltrao (l/s)* 103,5 116,1 126,3 133,7 138,7 141,2 141,4

    Q med + Q inf. (l/s)* 300,9 340,1 372,7 398,1 416,6 428,0 432,1

    Q max d + Q inf. (l/s)* 339,7 383,2 419,4 447,5 467,8 480,1 484,2

    * Inclui as vazes das reas industriais.

    As evolues das demandas do sistema de esgotamento sanitrio esto

    ilustradas no grfico da Figura 2 na sequncia:

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    Figura 2 - Evoluo das demandas do Sistema de Esgotamento Sanitrio.

    A seguir, na Tabela 12, esto dispostos os valores da evoluo das demandas

    de esgoto de acordo com os sistemas de esgotamento e tratamento previstos

    para o municpio de Santana de Parnaba.

    Tabela 12 - Evoluo das demandas de esgoto de acordo com a diviso proposta para o Sistema de Esgotamento Sanitrio de Santana de Parnaba.

    SISTEMAS Q max diria (l/s)

    2012 2017 2022 2027 2032 2037 2042

    ETE Aldeia de Serra 14,8 15,6 16,2 16,7 17,0 17,1 17,1

    ETE Barueri 151,8 164,6 175,3 183,8 190,0 194,0 193,9

    ETE Tambor 27,6 30,9 33,6 35,6 37,0 37,8 37,8

    SES Pirapora 6,8 9,6 11,8 13,6 14,7 15,3 15,3

    ETE Polvilho 26,3 34,6 41,5 46,8 50,5 52,6 52,8

    ETE Fazendinha 99,4 109,9 118,8 126,1 131,5 135,3 139,0

    ETE Gnesis 3,2 5,2 6,9 8,2 9,1 9,5 9,6

    Isolados 9,8 12,7 15,3 16,8 17,9 18,5 18,7

    Total* 339,7 383,2 419,4 447,5 467,8 480,1 484,2

    * Inclui as vazes das reas industriais.

    0,00

    100,00

    200,00

    300,00

    400,00

    500,00

    600,00

    2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045

    Vazo

    (l/s)

    HorizontedeProjeto(Anos)

    PROJEODASVAZESDEESGOTO

    Qmed(l/s) Qmaxdiria(l/s) Qinfiltrao(l/s) Qmed+inf.(l/s) Qmaxd+inf.(l/s)

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    A Tabela 13, na sequncia, mostra a evoluo das demandas de esgoto sanitrio,

    referentes somente contribuio das reas industriais por sistema de

    esgotamento em que se encontram localizadas. A demanda gerada na rea

    atendida por sistemas isolados ser direcionada para tratamento na ETE

    Cururuquara, que trata-se de um sistema compacto proposto, que ser descrito

    adiante.

    Tabela 13 - Evoluo das demandas das reas indstrias por Sistema de Esgotamento Sanitrio.

    Contribuio Industrial por SES

    Q max diria (l/s)

    2012 2017 2022 2027 2032 2037 2042

    ETE Barueri 3,5 6,0 8,4 10,7 12,9 15,1 15,6 ETE Fazendinha 0,0 2,9 5,7 8,4 11,0 13,6 17,9

    Isolados* 4,5 5,1 5,7 5,7 5,7 5,7 5,7 Total 8,0 14,0 19,8 24,8 29,6 34,4 39,2

    * ETE Cururuquara.

    8.2 ANLISE DO SISTEMA PRODUTOR DE GUA DO MUNICPIO DE SANTANA DE PARNABA FRENTE S DEMANDAS PREVISTAS

    Na Tabela 14, consta o balano hdrico realizado para o municpio de acordo

    com a produo atual e a estimativa das demandas. A produo atual foi

    considerada como sendo a mesma at o final do horizonte de projeto. Foi

    verificado o balano resultante entre produo e demanda levando em conta

    somente a gua produzida pelos sistemas isolados, como tambm, o balano

    resultante considerando a produo pelos sistemas isolados mais o montante de

    gua que estima-se que importado atualmente do SAM.

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    Tabela 14 - Balano entre produo e demanda em Santana de Parnaba.

    Ano

    Sistemas Isolados + SAM Somente Sistemas Isolados

    Produo (l/s)

    Demanda (l/s)

    Balano (l/s)

    Produo (l/s)

    Demanda (l/s)

    Balano (l/s)

    2012 329,1 421,8 - 92,7 184,1 421,8 - 237,7

    2017 329,1 444,2 - 115,1 184,1 444,2 - 260,1

    2022 329,1 474,0 - 145,0 184,1 474,0 - 290,0

    2027 329,1 502,6 - 173,5 184,1 502,6 - 318,5

    2032 329,1 522,5 - 193,4 184,1 522,5 - 338,4

    2037 329,1 535,2 - 206,1 184,1 535,2 - 351,1

    2042 329,1 540,6 - 211,5 184,1 540,6 - 356,5

    Conforme possvel verificar na Tabela 14, a vazo estimada para o ano de 2012

    estaria em torno de 421,8 l/s. Isso representa uma diferena superior a 20% entre

    o montante produzido e a vazo demandada, ou seja, um dficit em torno de

    92,7 l/s. A justificativa desta incompatibilidade entre os nmeros pode tambm

    estar associada demanda reprimida, ou seja, as residncias esto ligadas ao

    sistema de abastecimento, mas no esto recebendo a gua na quantidade

    ideal.

    8.3 ALTERNATIVAS PROPOSTAS PARA O SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GUA

    So cogitadas duas alternativas para a ampliao do sistema de abastecimento

    de gua de Santana de Parnaba e melhoria de suas condies operacionais

    atuais.

    As alternativas propostas envolvem intervenes e ampliaes nas unidades de

    produo de gua, bem como nas unidades formadoras do sistema de

    distribuio, ou seja, para o conjunto de reservatrios, adutoras e estaes

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    elevatrias. A concepo das alternativas tambm contempla o estabelecimento

    de setores de abastecimento.

    Em ambas alternativas propostas para o sistema de abastecimento de gua de

    Santana de Paranaba os sistemas de produo existentes, sejam eles ETAs ou

    poos sero mantidos, visto a importncia estratgica dos mesmos, bem como

    as boas condies operacionais e de conservao de suas estruturas, e a

    manifestao por parte da Sabesp em manter os referidos sistemas em

    operao.

    Outro aspecto comum s alternativas estudadas que, devido ao fato de

    Santana de Parnaba no dispor de recursos hdricos para abastecer de forma

    completa as demandas do municpio, faz com que o estudo das alternativas

    propostas contemplem a importao de gua de outros sistemas produtores,

    localizados fora do municpio.

    Na sequncia so apresentadas as alternativas propostas para o sistema de

    abastecimento de gua do municpio e as intervenes e ampliaes sugeridas

    para o atendimento de cada uma delas.

    No entanto, primeiramente ser apresentada a setorizao proposta para o

    sistema de abastecimento, visto que a mesma se aplica a todas as alternativas

    estudadas.

    8.3.1 Proposta de Setorizao do Sistema de Abastecimento de gua

    Para a setorizao do sistema de abastecimento de gua do municpio de

    Santana de Parnaba foi proposta a criao de quatro grandes setores de

    abastecimento, delineados a partir da topografia e dos limites naturais existentes,

    como tambm, dos centros de reservao e sistemas de distribuio (existentes

    ou projetados). Nos Anexos 15.2 e 15.3, constam plantas em que possvel

    visualizar a setorizao proposta para o sistema de abastecimento de gua do

    municpio e, a seguir so listados os setores propostos:

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    Setor de Abastecimento Centro: alm da Sede do municpio, compreende

    tambm a regio do Jardim So Lus, Refgio dos Bandeirantes, Cristal

    Park, Bairro do Germanos, Stio do Morro, Parque Santana e Jardim

    Isaura.

    Setor de Abastecimento Tambor: Alm dos condomnios residncias

    Tambor e Alphaville, este setor de abastecimento engloba ainda a regio

    de Itahy e Colinas da Anhanguera, sendo esta ltima uma rea adensada

    e caracterizada por ocupao de baixo padro.

    Setor de Abastecimento Fazendinha: foi proposto para a regio que

    envolve, dentre outros, os bairros Fazendinha, Parque 120, Parque dos

    Monteiros, Buraco, Jardim Itapu, Jardim Clementino, Vila Poupana e

    Cidade So Pedro, alm do Chcara das Garas e Va Novo.

    Setor de Abastecimento Aldeia da Serra: Este setor de abastecimento

    engloba a regio de Santana de Parnaba localizada no sudoeste do

    municpio, composta pelos bairros Aldeia da Serra, Capela Velha,

    Cururuquara e parte da regio do Inga, no entorno de Aldeia da Serra.

    Cabe salientar ainda, que alm dos quatro setores de abastecimento propostos,

    uma grande parcela do municpio, referente bacia do Ribeiro Santo Andr e a

    Serra do Voturuna, no ser interligada a nenhum dos setores de abastecimento

    sugeridos, sendo atendida por sistemas de abastecimento isolados. Atualmente,

    esta rea ocupada principalmente por chcaras, ou residncias com grandes

    lotes e de maneira geral, bastante afastadas umas das outras.

    Alm disso, trata-se de uma rea de preservao de manancial, para qual est

    prevista uma baixa ocupao populacional, conforme Projeto de Lei n 137/2013,

    aprovado pelo municpio de Santana de Parnaba, que cria o territrio de gesto

    e proteo ambiental do Voturuna e do manancial Santo Andr, regulamentando

    e disciplinando os procedimentos administrativos para fins imobilirios e

    correlatos.

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    Todos estes fatores tornam invivel a interligao desta regio ao SAM ou a um

    dos demais setores de abastecimento propostos, sendo, portanto, mais indicado

    que o abastecimento seja realizado atravs de poos particulares.

    8.3.2 Proposta para Manuteno do Abastecimento at 2020

    Pelo fato do municpio provavelmente no poder contar com gua proveniente,

    quer seja do Sistema So Loureno, ou do Sistema Santo Andre, at o ano de

    2020, as demandas at esta data devero ser supridas com gua proveniente do

    SAM.

    Conforme possvel observar na Tabela 15, a seguir, a demanda total do

    municpio para o ano de 2020 ser quase 10% superior demanda atual.

    Portanto, o SAM ter de suprir o abastecimento dos setores Centro, Tambor e

    Fazendinha, que so aqueles interligados a este sistema, com incremento de

    cerca de 37,3 l/s de gua.

    Tabela 15 Resumo da estimativa populacional e de demandas para os anos de 2012, 2020 e 2042 para Santana de Parnaba.

    SETOR Populao (hab.) Demanda Q Max. diria (l/s)*

    2012 2020 2042 2012 2020 2042

    Centro 30.323 34.664 40.310 96,0 103,6 123,9

    Tambor 38.899 47.271 58.159 176,8 198,4 234,4

    Aldeia da Serra 4.666 5.290 6.101 27,3 28,3 30,5

    Fazendinha 40.390 45.405 51.926 119,9 126,6 149,0

    Isolados 361 488 655 1,8 2,2 2,8

    Total 114.639 133.098 157.151 421,8 459,1 540,6

    * Includa a vazo das reas industriais.

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    Tendo em vista as demandas previstas para os setores de abastecimento foi

    possvel constatar que o sistema de aduo existente atualmente no municpio

    possui capacidade para transportar gua para atender a demanda dos setores

    at o ano de 2020, sem a necessidade de intervenes no mesmo, pois em

    alguns poucos trechos, mais crticos, j foram previstas ampliaes pela Sabesp.

    Alm do sistema de aduo verificou-se tambm a capacidade de

    armazenamento de gua dos setores para os anos de 2020 e 2042 (Tabela 16,

    na sequncia). Tal verificao foi feita a partir da determinao do volume

    necessrio para reservao com base no valor equivalente a 1/3 da demanda

    mxima diria para os referidos anos.

    Cabe salientar, no entanto, que os bairros do Cururuquara, Cristal Park e Chcara

    das Garas necessitam ateno prioritria em relao ao abastecimento de

    gua,visto que atualmente no so atendidos pelo sistema pblico, de maneira

    que recomenda-se o atendimento destas regies at o final de 2016. De acordo

    com informaes da Unidade de Negcios Oeste da Sabesp, a concessionria j

    contratou uma empresa para a perfurao de poos visando o abastecimento do

    Cristal Park e Chcara das Garas.

    Avaliando os dados da Tabela 16, possvel perceber que os setores no

    possuem autonomia de reservao, sendo necessria a implantao de centros

    de reservao em todos os setores propostos, isto ir colaborar principalmente

    para eliminar intermitncias no abastecimento.

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    Tabela 16 - Situao do sistema de reservao nos setores de abastecimento propostos.

    13015010065065065065025017020010050501001001005010050503001001001008080100100

    126,60

    29,00

    V. necessr io

    (m3) 2020

    2.984

    5.714

    3.646

    78930,50

    Dficit/Sobra

    (m3) 2020

    -2.604

    -1.994

    -789

    -2.436

    878

    V. necessrio

    (m3) 2042Q max Dir ia

    (l/s) 2020

    Apoiado

    SAP R3 Apoiado

    ApoiadoApoiado

    Maria Machado R2Maria Machado R3So Pedro R2-R6So Pedro R4-R7

    ApoiadoApoiado

    ApoiadoApoiado

    Apoiado

    Apoiado

    -878

    4.291 -3.081

    Aldeia da Serra

    - - - -

    Fazendinha 1.210 149,00

    Bairro 120 - PooBairro 120 R1

    Fazendinha R1

    Maria Machado R1 Apoiado

    ApoiadoFazendinha R2Jardim So Luiz

    ApoiadoApoiado

    So Pedro R5So Pedro R6

    Apoiado

    -3.031

    Bacuri R1Bacuri R2Bacuri R3

    Bacuri R8C. da Anhanguera R1C. da Anhanguera R2C. da Anhanguera R3C. da Anhanguera R4

    ApoiadoApoiadoApoiadoApoiado

    Apoiado

    Apoiado

    Bacuri R4 ApoiadoApoiadoBacuri R5

    Bacuri R6Bacuri R7

    ApoiadoTambor

    C. da Anhanguera R5

    ApoiadoApoiado

    3.720 234,40 6.751198,40

    Dficit/Sobra

    (m3) 2042

    CentroSAP R1 Apoiado

    380 123,90 3.568 -3.188SAP R2 Apoiado

    Setores Reservatrio

    103,60

    TipoV. disponvel

    (m3) Q max Dir ia

    (l/s) 2042

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    8.3.3 - Alternativa I

    A alternativa I contempla a implantao do Sistema So Loureno para suprir as

    demandas de gua do municpio de Santana de Parnaba at o final do horizonte

    de projeto (2042).

    O Sistema Produtor So Loureno (SPSL) um projeto proposto pela Sabesp

    que objetiva ampliar a oferta de gua para cerca de 1,5 milho de pessoas que

    vivem na Regio Metropolitana de So Paulo (RMSP), na qual se inclui a

    populao de Santana de Parnaba. Sendo que, a previso de que tal

    populao chegue a 1,7 milhes em 2025.

    Para a implantao da Alternativa I sero necessrias algumas intervenes no

    sistema de abastecimento de gua existente em Santana de Parnaba,

    principalmente no que se refere aduo e reservao, de maneira a garantir a

    universalizao do abastecimento no municpio, bem como promover a

    delimitao de setores de abastecimento. Maiores detalhes sobre as

    intervenes proposta na Alternativa I podem ser visualizados na planta

    constante no Anexo 15.2.

    Conforme informaes fornecidas pela Sabesp, o abastecimento de gua no

    municpio a partir do Sistema Produtor So Loureno ser feito pela subadutora

    Gnesis/Santana de Parnaba, que trata-se de um trecho que deriva da ala

    principal do Sistema So Loureno e interliga ao reservatrio Gnesis. Esse

    trecho ser implantado dentro dos limites do setor de abastecimento Tambor,

    passando junto ao condomnio residencial Gnesis, em Santana de Parnaba. A

    referida adutora ir percorrer uma extenso de aproximadamente 10,0 km, e ter

    dimetro de 800 mm em ao.

    Pe