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PlanoNacional
de Banda Larga
Brasília, 07 de maio de 2010
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1. Importância Estratégica
2. Diagnóstico
3. Objetivos e Metas
4. Ações
5. Investimentos
6. Governança e Fórum Brasil Digital
Sumário
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1. ImportânciaEstratégica
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1. Ferramenta para incrementar a cidadania e inclusãodigital
2. Melhoria na prestação de serviços públicos(Governo Eletrônico)
3. Catalisadora de desenvolvimento econômico(Estudo 2009 Banco Mundial – cada 10% de penetração implica 1,38% de incremento no PIB per capita)
4. Interiorização de desenvolvimento
5. Principal plataforma de comunicação do futuro
A importância da Banda Larga
5
A importância da Banda Larga
Cidadãos• Educação, qualificação profissional e desenvolvimento social• Inserção econômica e emprego, inclusive fora dos grandes centros• Opções de lazer e cultura
Governos• Instrumento para execução de
políticas públicas (educação, saúde, segurança pública, entre outros)
• Ampliação dos canais de comunicação entre cidadãos e Governos – e-Gov
• Melhoria da gestão pública
Empresas• Integração de pequenos e médios
empreendedores em cadeias produtivas de grandes empresas
• Aumento de produtividade• Interação com fornecedores e
compradores• Inserção internacional
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1. Afirmação mundial de que banda larga é insumoestratégico para desenvolvimento por meio de políticaspúblicas
2. Elaboração de Planos de Banda Larga por diversospaíses (Austrália, Canadá, Coréia, Dinamarca, EUA,Japão etc)
A importância da Banda Larga
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2. Diagnóstico:Banda Larga
no Brasil hoje
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20
15
5
1 1
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Até 256Kbps
256 Kbps a1Mbps
1 Mbps a2Mbps
2 Mbps a 4Mbps
4 Mbps a 8mbps
acima de8Mbps
NS/NR
1. Cara• Gasto com banda larga na renda mensal per capita
Brasil - 4,5% / Rússia - 1,68% / Países Desenvolvidos - 0,5%
• Valores no Brasil
5 vezes Japão / 2,7 vezes Rússia / 2,5 vezes México
2. Concentrada• Apenas 21% dos domicílios com banda larga, localizados principalmente no
Sul, Sudeste e Centro-Oeste
3. Lenta• 34% das conexões são de até 256 kbps
• Só 1% das conexões são superiores a 8Mbps
Fonte: IPEA (2010) / UIT (2010) / CGI (2009)
Diagnóstico da Banda Larga do Brasil
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Diagnóstico da Banda Larga do Brasil
Fonte: IPEA (2010) / UIT (2009)
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3. Objetivose
Metas
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• O acesso em banda larga é caracterizado pela disponibilização deinfraestrutura de telecomunicações que possibilite tráfego deinformações contínuo, ininterrupto e com capacidade suficientepara as aplicações de dados, voz e vídeo mais comuns ousocialmente relevantes, conforme avaliação periódica a ser feita peloGoverno Federal.
Massificar o acesso à Internet em banda larga no Brasil para oscidadãos, instituições do governo, entidades da sociedade civile empresas, de modo a promover oportunidades,desconcentrar renda e incorporar os cidadãos hoje excluídosdesse serviço
Objetivo Geral
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1. Redução da desigualdade social.
2. Redução da desigualdade regional.
3. Geração de emprego, renda e qualificação dos serviços de governo.
4. Competitividade brasileira e inserção no cenário internacional
Objetivos Específicos
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Meta
MAIS QUE TRIPLICAR A PENETRAÇÃO DE ACESSOS EM BANDA LARGA
AnoPreços
(plano mais barato)Capacidade do
plano mais baratoDomicílios
banda larga (milhões)
2009 R$ 49 (preço médio)
< 256 kbps 11.999
2010 a 2014
R$ 35 (com ICMS)
512 a 784 kbps35.200
R$ 29 (sem ICMS)
Plano IncentivadoR$ 15 (com ICMS) 512 kbps
(com limitação de download)
39.805
Plano IncentivadoR$ 10 (sem ICMS)
+ 23 Milhões de D
omicílios
+ 27M
ilhões de Dom
icílios
Fonte: IPEA (2010) / CGI (2009)
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4. Ações
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Escopo de Atuação
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Objetivos: aumentar a competição no setor; diminuir preços ao usuário final;aumentar a disponibilidade de infraestrutura de banda larga; incentivar a inovação e o empreendedorismo
Regulação
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20 ações que envolvem a expedição de regulamentos pela Anatel e a alteração de outras normas setoriais, tais como:
• Novo plano de universalização do backhaul, ampliando acapacidade disponível e reduzindo o preço
• Leilões de radiofrequência para a prestação de banda largasem fio, com menor preço e custo de operação
• Contrapartida em P&D e em utilização de equipamentoscom tecnologia nacional
Regulação
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• Revisão das metas de universalização (PGMU 3)
• Interconexão de redes de dados
• Compartilhamento de redes e infraestrutura
• Contrapartida em P&D e em utilização de equipamentos comtecnologia nacional
• 3G em todos os municípios
• Leilão de 450 MHz
• Leilão de 3,5 GHz
• Operador virtual de rede móvel (MVNO)
Ações regulatórias – Anatel (2010)
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• Revisar a regulamentação de remuneração de uso de redes
• Fixar obrigações quanto à neutralidade de rede
• Regulamentar e monitorar parâmetros de qualidade da bandalarga
• Privilegiar, nas licitações de radiofrequência, outras obrigações deinteresse público (instalação de infraestrutura, menor preço parausuário final, maior oferta de capacidade, etc.)
• Regulamentar os procedimentos de definição das prestadoras deserviços de telecomunicações detentoras de Poder de MercadoSignificativo – PMS
• Reservar parte do espectro de radiofrequência para aplicaçõespúblicas federais, estaduais e municipais de inclusão digital,respeitada a disciplina da Resolução nº 506/08 da Anatel
Ações regulatórias – Anatel (2011-2014)
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• Distribuir blocos de radiofrequência em áreas de diferentesabrangências, de modo a viabilizar a participação nas licitações degrandes, médias e pequenas prestadores de serviços detelecomunicações
• Usar o FUST na ampliação adicional do backhaul e acesso
• Dar mais garantias ao uso secundário (sujeito à interferência prejudicial)de radiofrequência por pequenos e micro prestadores
• Regular direitos e deveres relacionados ao provimento de acesso,hospedagem e conteúdo, estabelecendo mecanismos extra-judiciaispara resolução de conflitos
• Impor condições regulamentares às prestadoras detentoras de PMS quefacilitem o acesso expedito à sua infraestrutura ociosa para fins decompartilhamento por outras prestadoras de serviços detelecomunicações
• Regulamentar modelo de autorização convergente para serviços deinteresse coletivo
Ações regulatórias – Anatel (2011-2014)
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Normas deinfraestrutura
Objetivo: ampliar a disponibilidade de infraestrutura de banda larga
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Implantar dutos e/ou fibras ópticas para redes de telecomunicações em novas obras públicas de infraestrutura
• Exemplos: rodovias, ferrovias, linhas de transmissão de energia, gasodutos e outros
• Ação realizada: a implantação de dutos e fibras no trem de alta velocidade (TAV) está acordada com a ANTT
Obrigar o compartilhamento da infraestrutura pública e privada já instalada (dutos, postes, torres etc.) para a implementação de redes de telecomunicações
Situação: minutas de normas regulamentares em debate
Normas de infraestrutura
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Incentivosfiscais e
financeiros
Objetivo: reduzir substancialmente o preço do acesso em banda larga
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Desoneração do FUST para pequenas e médias prestadoras (optantes pelo Simples)
• Alvo: mais de 1.700 prestadores de banda larga (97%)
• Custo da desoneração: R$ 2.273.362,17 por ano (base 2009)
• Arrecadação do FUST em 2009: R$ 702.956.046,77
Incentivos fiscais e financeiros (1/3)
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Incentivos fiscais e financeiros (2/3)
Modem para Todos: desonerar os modems de PIS/COFINS
• Estimativa de custo da desoneração: R$ 154 milhões por ano
Financiamento para micro, pequenos e médios prestadores de serviços detelecomunicações e LAN HOUSES (Cartão BNDES)
• Estimativa de recursos: R$ 1 bilhão (2010-2014)
Financiamento para cidades digitais (PMAT - BNDES)
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• Mínimo de 512 kbps
• R$ 10,00 mensais, não incluído ICMS
• Franquia de download: mínimo de 150 MB
• Oferta autônoma: sem modem e sem fidelização
• Proibida a venda casada.
• Plano de mídia em que se informe à sociedade a disponibilidade do plano a qualquer um
Plano incentivado de prestação de serviço em banda larga
Condições
Incentivos fiscais e financeiros (3/3)
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Políticaprodutiva e tecnológica
Objetivo: desenvolver a indústria nacional de equipamentos de telecomunicações
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Foco do PNBL
* Processo Produtivo Básico
Política produtiva e tecnológica (1/5)
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Financiamento à aquisição de equipamentos de telecomunicações de tecnologia nacional com condições diferenciadas, através do BNDES
• Volume de Crédito ao longo do PNBL (2010 a 2014): R$ 6,50 bilhões (estimativa)
• Mais de 10 empresas possuem produtos com certificado de Tecnologia Nacional emitidos (fonte: BNDES)
Política produtiva e tecnológica (2/5)
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Incluir o FUNTTEL como não-contingenciável, junto aos demais fundosvinculados a ciência e tecnologia
• O FUNTTEL é o fundo de fomento à pesquisa e desenvolvimento específico para o setor de telecomunicações
• Mais de 80% dos recursos do FUNTTEL foram contingenciados em 2009
• FUNTTEL: único fundo setorial que não está incluído na regra de descontingenciamento prevista
• Impacto (2010-2014): liberação de R$ 1,75 bilhão
Política produtiva e tecnológica (3/5)
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• Ampliação da redução do IPI de 95% para 100%
• Impacto: R$ 3,75 milhões
Desconto de 100% do IPI incidente sobre equipamentos de telecomunicações com tecnologia nacional
Política produtiva e tecnológica (4/5)
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• Conferir direito de preferência a produtos com tecnologia nacional nos processos de compra governamental
• Já previsto na Lei de Informática e na Lei Geral de Telecomunicações
• Minuta de Decreto já elaborado por MP, MCT e BNDES
Usar o poder de compra governamental para fomentar a tecnologia nacional
Política produtiva e tecnológica (5/5)
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RedeNacional
Objetivo: usar as fibras sob domínio da União para melhorar a infraestrutura de banda larga do País
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Rede Nacional
Intranet do Governo Federal Modernização da Administração e
dos Serviços de Governo Eletrônico
Suporte a Políticas Públicas Massificação da Banda Larga e
Desenvolvimento Regional
Integração com Redes Existentes e Futuras Estaduais, Municipais, Metropolitanas e Privadas
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Oferta de backbone, backhaul e possibilidade de acesso,preferencialmente em parceria com o mercado, prestadoras,iniciativas locais, redes comunitárias e municipais, cooperativas,lan houses e telecentros
Foco prioritário • Rede corporativa federal nas capitais (SERPRO, DATAPREV, DATASUS,
ECT e RNP)
• Pontos de governo e de interesse público
• Localidades sem prestadores de serviço de comunicação com preçoelevado ou baixa atratividade econômica em áreas de baixa rendanas regiões metropolitanas
Rede Nacional
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TELEBRÁS
• Empresa constituída e em atividade
• Marca nacional consolidada no mercado
• Objeto societário compatível com o propósito do PNBL
• Atividade exclusiva com foco na gestão da banda larga
• Quadro de colaboradores especializados
• Melhor alternativa entre as opções avaliadas
Rede Nacional – Gestão de infraestrutura
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2010AbrangênciaBrasília + 15 Capitais Utilização11.357 km (Anéis SE e NE)
Petrobras
Chesf
Eletronorte
Furnas15 Capitais
Brasília/DF Recife/PE
Palmas/TO Aracaju/SE
Goiânia/GO Maceió/AL
São Luís/MA Salvador/BA
Teresina/PI Vitória/ES
Fortaleza/CE Rio de Janeiro/RJ
Natal/RN Belo Horizonte/MG
João Pessoa/PB São Paulo/SP
Fibras ópticas: Petrobras e Eletrobras
Rede Nacional
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Eletrosul
Outras Redes
Consórcio
Furnas
2014AbrangênciaBrasília + 25 Capitais Utilização30.803 km (Brasil)
Eletronorte
Petrobras
Chesf
Rede Nacional
Fibras ópticas: Petrobras e Eletrobras
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Plano de ação 2010
• Implantação do núcleo principal da rede (backbone) no DF e em15 estados (Anel Nordeste e Sudeste)
• Construção e provimento de acesso a 96 pontos corporativos doGoverno Federal nas capitais
• Levar backhaul a 100 cidades, oferecendo acesso a pontos degoverno (prioridades: educação, saúde e segurança)
Rede Nacional
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5. Investimentos
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• Desonerações• R$ 11,36 milhões (FUST para pequenas e médias prestadoras)
• R$ 770 milhões (PIS/COFINS de MODEMs)
• R$ 3,75 milhões (ampliação da redução de 95% para 100% da alíquota de IPIpara equipamentos de telecomunicações com tecnologia nacional)
• Investimento em Pesquisa & Desenvolvimento• R$ 1,75 bilhão (FUNTTEL)
• Capitalização da Telebrás• R$ 3,22 bilhões
• Crédito BNDES• R$ 6,50 bilhões - financiamento a aquisição de equipamentos detelecomunicações de tecnologia nacional com condições diferenciadas
• R$ 1 bilhão – financiamento para micro, pequenos e médios prestadores deserviços de telecomunicações e lan houses (Cartão BNDES)
Investimentos Estimados (2010-2014)
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6. Governança e Fórum Brasil Digital
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Comitê Gestor de Inclusão Digital
(Decreto 6.948/09)
Infraestruturae Serviços de
TelecomMC
Secretaria Executiva
GPR
Assessoria Permanente
Aplicações e ServiçosMP/MS
ConteúdoMinC/MEC
Política Industrial e Inovação
MCT/ MDIC
Governança
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Membros do Comitê Gestor do Programa de Inclusão Digital - CGPID
1. Casa Civil
2. Gabinete Pessoal do Presidente da República
3. Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
4. Ministério das Comunicações
5. Ministério da Ciência e Tecnologia
6. Ministério da Educação
7. Ministério da Fazenda
8. Ministério da Cultura
9. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
9. Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
10.Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior
11.Ministério da Saúde
Governança
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Objetivos
• Formular plano de ação de longo prazo para os temas estratégicos de tecnologias de informação e comunicação (TICs)
• Produzir minutas dos instrumentos normativos necessários à execução do plano estratégico
• Criar e difundir conhecimento sobre TICs
• Qualificar e estimular o debate público sobre políticas relacionadas a TICs
• Análise e solução de divergências
Fórum Brasil Digital
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Composição do Fórum
Setor público
• Integrantes do CGPID e entidades vinculadas (RNP, CGI, etc.)
• Entidade de representação dos Estados
• Entidade de representação dos Municípios
Empresas
• Entidades de representação das operadoras
• Entidades de representação de fabricantes de equipamentos
• Entidades de representação de produtores de software
• Entidades de representação de produtores de conteúdo
Cidadãos
• Entidades de representação dos usuários
• Entidades de representação da sociedade civil
Fórum Brasil Digital
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Fórum Brasil Digital - Metodologia
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Fórum Brasil Digital - Temas
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Fórum Brasil Digital - Subtemas
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Fórum Brasil Digital - Subtemas
Infraestrutura• Mercado atacadista: backbone e backhaul• Satélite nacional• Acesso universal• Super banda larga• Radiofrequência• Compartilhamento de meios e redes• Normas de postura urbana
Política produtiva e tecnológica• Integração Indústria-Operadoras-Universidades• Equipamentos com tecnologia nacional• Produção nacional de software e aplicativos
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Fórum Brasil Digital - Subtemas
53
Fórum Brasil Digital - Subtemas
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30/04/2010• Decisão
presidencial
04/05/2010• Reunião com
ministros para informar decisão
• Divulgaçãode fatorelevante à CVM
05/05/2010• Entrevista
coletivainformandoas linhasgerais dadecisão
maio/2010• Assinatura
do decreto do PNBL e publicaçãocom documentode exposiçãode motivos
07/05/2010• Reunião com
operadoras, peq. prov., sociedadecivil, lan-houses, empresas de tecn.nacional, representantes de Estados e Municípios
Início de junho• Instalação do
Fórum BrasilDigital
• Divulgação de documento-base elaboradopelo CGPID
Próximos passos - PNBL
55
Obrigado