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PLANO PLURIANUAL 2014 - 2017

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PLANO PLURIANUAL 2014 - 2017

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Estado do Ceará

Câmara Municipal de Baturité

LEI N.° 1.615, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2013.

Dispõe sobre o Plano Plurianual para o período de 2014/2017 do Município do Baturité, Estado do Ceará.

A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Baturité, Estado do Ceará, no uso de suas atribuições Regimentais, Orgânicas e Constitucionais, faz saber que o Plenário aprovou e Ela promulga a seguinte: L E I

Art. l° - Esta LEI dispõe sobre o Plano Plurianual 2014/2017, em obediência ao disposto no inciso I, do parágrafo 1°. do art. 165, da Constituição Federal e do inciso VI, do art. li, da LEI Orgânica Municipal e, com base no Plano de Governo, indicadores econômicos e sociais, estabelece as diretrizes, objetivos, programas e ações, destes decorrentes, para o referido quadriênio, conforme detalhamento constante de anexos, parte integrante deste Projeto de Lei.

Art. 2° - Consideram-se para os efeitos deste Plano Plurianual os seguintes conceitos: I - DIRETRIZES - é o conjunto de princípios e critérios que devem orientar a execução

dos programas de governo; II - PROGRAMA - é o instrumento de organização da atuação governamental visando

á concretização dos objetivos pretendidos. sendo mensurado por indicadores estabelecidos e que articula unia ação ou conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum, visando a solução de problema ou o atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade;

III - AÇÕES - são instrumentos de programação constituídos de operações para alcançar o objetivo de um programa de governo;

IV - ATIVIDADE — é um instrumento de programação administrativa para alcançar os objetivos de um programa de governo;

V - PROJETO — é um instrumento de programação administrativa para alcançar um objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo.

VI - META - é o resultado final pretendido na ação e os intermediários, obtidos ao longo do período de planejamento/execução.

Parágrafo único — Cada programa deverá conter:

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I - órgão responsável; II- objetivo; III- valor anual do projeto ou atividade; IV- função e sub-função de governo; V - ação a ser desenvolvida; VI - fonte de recursos; Art. 3º - As prioridades fixadas para o primeiro exercício orçamentário e financeiro do

período abrangido por este Plano serão detalhadas em instrumento próprio que integrará a LEI Orçamentária Anual - LOA para o referido exercício, em perfeita sintonia com a LEI de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 4º- Os valores estabelecidos para as ações previstas neste Plano são estimativos, não se constituindo em limites, a programação das despesas expressas nas LEIS orçamentárias e em seus créditos adicionais.

Art. 5º - A alteração ou exclusão de programas constantes do Plano Plurianual, assim corno a inclusão de novos programas, constarão de propostas do Poder Executivo, por meio de projeto de LEI.

§ 1° - O Poder Executivo poderá, através de decreto, atualizar os anexos desta LEI, em decorrência de alteração na estrutura dos órgãos responsáveis pelos programas e pela execução das respectivas ações.

2° - Observado o disposto no parágrafo S°, art. 5º, da LEI Complementar 101/00, a LEI orçamentária e as de créditos adicionais só incluirão novos projetos, após adequadamente atendidos os em andamento e, contempladas as despesas de conservação do patrimônio público, nos termos que dispuser a LEI de diretrizes orçamentárias.

Art. 6° - A inclusão, exclusão ou alteração de programas constantes desta LEI serão propostas pelo Poder Executivo Municipal através de projeto de LEI, respeitadas as diretrizes gerais e as prioridades aprovadas pelo Poder Legislativo Municipal.

Art. 7º - A inclusão, exclusão ou alteração de ações e metas de natureza orçamentária, quando envolverem recursos do Tesouro Municipal, poderão ser feitas através da LEI Orçamentária Anual - LOA ou de seus créditos adicionais.

Parágrafo Único - Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a promover a alteração de indicadores dos programas e a incluir, excluir ou alterar ações previstas e suas respectivas metas, desde que tais modificações não resultem em mudanças nos orçamentos do Município.

Art. 8° - O Poder Executivo enviará à Câmara Municipal, até o dia 15 de abril de cada ano, o Projeto de LEI de Diretrizes Orçamentárias - LDO, estabelecendo prioridades e metas para o exercício seguinte.

Art. 9° - Esta LEI entra em vigor na data de sua publicação, revogas as disposições em contrário.

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Paço Ver. Raimundo Arruda, sede da Câmara Municipal de Baturité, Estado do Ceará, em 11 de Dezembro de 2013. Jorge Renaldo Nogueira Braga Domingos Sávio César Alves Presidente Vice-Presidente Luciano Gomes Furtado Nelson Edgy Germano Arruda 1º Secretário 2º Secretário

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PLANO PLURIANUAL 2014 - 2017

ASPECTOS GERAIS

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Baturité Ceará - CE

Histórico

A Tribo indígena Baturité deu o nome à Serra; e esta denominação estendeu-se ao território que atualmente pertence ao Município.

Não são unânimes, todavia, os estudiosos em relação à origem do vocábulo. Enquanto uns - José de Alencar entre eles - querem que seja um derivado de "batuíra" e "eté", que quer dizer valente nadador, outros admitem ser uma corruptela de "ibi", terra, "tira", alta, e "eté", verdadeira por excelência. De ibi-tira-eté - serra verdadeira - ter-se-ia originado o topônimo.

Quanto ao devassamento do território, as mais antigas referências que se conhecem vêm do ano de 1746, quando Inácio Moreira Barros e André Moreira de Moura fizeram uma petição ao Capitão-mor, Governador da Capitania do Ceará Grande, João de Teive Barreto de Menezes, para que lhes fosse concedida uma sesmaria entre o rio Choró e a serra de Baturité.

Origem topônimo: Palavra indígena que, para José de Alencar vem de Baturieté,narceja (uma ave) ilustre, composta por BATUIRA E ETÉ, nome que tomara o chefe potiguara e na linguagem figurada significa valente nadador. Conforme Von Martius quer dizer: certo aço, corrutela de EPO (por ventura) e ITA-ETË (aço). Paulino Nogueira não aceita estas versões e emite a sua opnião: uma corrutela do IBI + TIRA + ETÉ em que IBI (terra), TIRA (alta), isto é serra; desta anteriores e diz: o verdadeiro nome nunca foi Baturité e sim BATIETÉ, que decomposto na língua tupi vem a ser BU (sair, rebentar, sair da fonte), TY (água) e ETE (boa) que exprime sair água boa, alusão às inúmeras fontes de água cristalina que jorram da serra. Pedro Catão, estudioso da história Cearense, escrevendo sobre nomes indígenas do município de baturiteense, diz que sempre ouviu na Amazônia, o nome BATU, da língua geral, significando monte serra, e sendo ETE desinencia superlativa Baturité em realidade, significaria verdadeira serra, por excelência! Antônio Martins Filho e Raimundo Girão (em Ceará) afirmam: a etimologia dada por Paulino Nogueira está certa. Somente em TIRA cumpre dizer ITIRA ou ATIRA, o monte, cuja análise fonética é a seguinte: YBY, em que Y representa I U, envolve ambos) os portugueses figeram IBI ou UBU como de ATYRA fizeram ATURA! Na composição ficou IBATURA, que logo deu BATURA com a queda da vogal inicial átona, fenômeno muito comum na acomodação portuguesa do tupi. BATURA seria o montão ou monte de terra, isto é, a serra; a que para exprimir essa a principal, a verdadeira ou real,por isso que excede de muito a qualquer outra região, juntaram os índios o sufixo ETÉ. Daí BATURITÉ e, sucessivamente, de acordo como as regras conhecidas: BATUETÉ E BATURITÉ. Assim, consequentemente, expressão serra de Baturité. Assim consequentemente a expressão serra de Baturité é pleonástica, pois Baturité já diz serra!

Gentílico: baturiteense

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Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Aldeias das Missões, por provisão de 19-06-1762 e por lei provincial de 18-03-1842.

Elevado à categoria de vila com a denominação de Palmas, por carta de 06-08-1763, e portaria de 15-08-1763, retificados, por carta de 16-12-1763. Instalado em 14-07-1764.

Por carta regia de 14-04-1764, a vila denominada vila Real Monte-Mor o Novo da América. Elevado à condição de cidade com a denominação de Baturité, pela lei provincial nº 844, de 09-08-1858. Pelo ato provincial de 10-10-1868, é criado o distrito de Guaramiranga e anexado ao município de Baturité. Pelo ato provincial de 04-06-1878, é criado o distrito de Pernambuquinho e anexado ao município de Baturité. Pelo decreto estadual nº 37, de 02-08-18-90, é criado o distrito de Caio Prado ex povoado de Cangati e anexado ao município de Baturité. Pelo decreto nº 8 - E, de 10-03-1892, é criado o distrito de Castro e anexado ao município de Baturité. Pelo ato estadual de 27-03-1896, é criado o distrito de Riacho e anexado ao município de Baturité. Pelo ato estadual de 20-01-1897, é criado o distrito de Candeia e anexado ao município de Baturité.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 7 distritos: Baturité, Castro, Caio Prado, Candeia, Guaramiranga, Pernambuquinho e Riachão.

Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município aparece constituído de 8 distritos: Baturité, Caio Prado, Candeia, Castro, Guaramiranga, Pernambuquinho, Putiú e Riachão.

Pelo decreto estadual nº 193, de 20-05-1931 e 1156, o distrito de Castro passou a denominar Itaúna.

Pelo decreto estadual nº 1156, de 04-12-1933, desmembra do município de Baturité os distritos de Guaramiranga e Pernambuquinho sendo anexado ao município de Pacoti.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 5 distritos: Baturité, Caio Prado ex-Cangati, Candeia, Capistrano de Abreu e Itaúna. Não figurando os distritos de Putiú, anexado ao distrito sede de Baturité.

Pelo decreto estadual nº 448, de 20-12-1938, o distrito de Riachão passou a denominar-se Capistrano. Sob o mesmo decreto é extinto o distrito de Candeia, sendo seu território anexado ao distrito sede de Baturité.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Baturité, Caio Prado, Capistrano e Itaúna.

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Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30-12-1943, o distrito de Itaúna passa a denominar-se Itapiúna.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Baturité, Caio Prado, Capistrano, ex-Riachão e Itapiúna ex-Itaúna.

Pela lei estadual nº 1153, de 22-09-1951, desmembra do município de Baturité o distrito de Capistrano. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3 distritos: Baturité, Caio Prado e Itapiúna.

Pela lei estadual nº 3599, de 20-05-1957, desmembra do município de Baturité os distritos de Itapiuna e Caio Prado. Para formar o novo município de Itapiúna.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo divisão territorial datada de 18-VIII-1988.

Pela lei municipal nº 932, de 17-I-1991, são criados os distritos de Boa Vista e São Sebastião e anexado ao município de Baturité.

Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 3 distritos: Baturité, Boa Vista e São Sebastião.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.

População Área Bioma 33.321 hab. 308,580 km2 Caatinga

Fonte: IBGE

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PLANO PLURIANUAL 2014 – 2017

MAPAS DO MUNICÍPIO

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PLANO PLURIANUAL 2014 – 2017

BASE ESTRATÉGICA

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1.BASE ESTRATÉGICA

1.1 O MUNICIPIO – Visão de Futuro

O Munícipio de Baturité vem se solidificando nos aspectos culturais e turísticos por ser uma cidade de serra, e na educacionais através de investimentos na cultura, valorização dos universitários e dos profissionais do magistério, bem como oferecimento de serviços de saúde que rementem o cidadão a dignidade e a uma expectativa de vida maior.

1.2 ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS

Os programas e ações do Plano Plurianual para período de 2014 a 2017 devem ser voltados para a melhoria da qualidade de vida da população de Baturité seguindo as seguintes orientações:

Promover a educação de qualidade como instrumento de desenvolvimento social, por meio da democratização do acesso e permanência do aluno na escola com sucesso, redução do índice de analfabetismo, aprimoramento do processo pedagógico capacitando os recursos humanos e aperfeiçoando o processo de gestão da educação do município;

Assegurar a universalização do serviço de saúde pública garantindo a população a atenção básica, beneficiando famílias com saúde, e prevenção de doenças , ações de vigilância sanitária, ambiental e epidemiológica, assistência farmacêutica e capacitação dos profissionais da saúde.

Estimular a economia local através da agropecuária, turismo e empreendedorismo; Apoiar a pratica desportiva e manifestações culturais de forma a difundir a cultura em

geral e o melhoramento do esporte apoiando seus atletas amadores. Aprimorar os serviços de assistência social e habilitação, objetivando o bem-estar

social, desenvolvendo ações no sentido de amparar e proteger as pessoas idosas, as crianças e os adolescentes, propiciando o atendimento das necessidades básicas;

Aperfeiçoar as condições de infraestrutura, urbanismo, saneamento básico, serviços essenciais, proporcionando aos munícipes a adequada habitualidade e deslocamento, e o desenvolvimento urbano de maneira racional e equilibrada.

Estimular o desenvolvimento da pratica de agropecuária, aquicultura e perca artesanal, proporcionando maior produtividade e fornecimento de gêneros e mercadorias ao mercado consumidor.

Promover a pratica de proteção e preservação ambiental. Criar melhor condições para o desenvolvimento do turismo, como forma de

crescimento econômico. Apoiar as oportunidades de trabalho e renda através da capacitação e da

intermediação junto aos empreendedores no município.

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1.3 MACROOBJETIVOS O planejamento da gestão do município induziu a que se definisse, para o plano plurianual do período de 2014 a 2017 os seguintes macroobjetivos:

Execução dos serviços de saúde de qualidade, com atenção especial a saúde básica,

prevenção de doenças, serviços especializados, universalizando a cobertura e o acesso ao atendimento, tendo como beneficiários o individuo, os núcleos familiares e a comunidade com ações e serviços de promoção da saúde, de prevenção de doenças e agravos, prestando uma assistência integral e continua não mais centrada na doença mais na vigilância à saúde;

Democratização do acesso da criança e do adolescente à escola, em condições de permanência com sucesso;

Melhoria da qualidade do ensino no Município, aprimorando o processo pedagógico, capacitando os recursos humanos do magistério e criando condições de trabalho compatíveis com o padrão educacional exigido;

Aperfeiçoamento do processo de gestão escolar, modernizando os fluxos de informações e capacitando os gestores escolares no tocante ao gerenciamento pedagógico e administrativo das escolas;

Apoio ao desenvolvimento do esporte em todas as modalidades, inclusive atletas amadores melhorando e ampliando a infraestrutura esportiva.

Apoio as manifestações culturais e a artistas locais, incentivando, também, o fortalecimento do artesanato.

Desenvolvimento da infraestrutura urbanística com intervenções que não afetem o meio ambiente, respeitando o planejamento urbano e as diretrizes do plano diretor de desenvolvimento urbano.

Qualificação de mão-de-obra, disponibilizando força de trabalho capacitada para os novos empreendimentos implantados.

Garantia de direitos de proteção básica para as famílias, indivíduos e/ou grupos de vulnerabilidades e/ou excluídos pela condição de pobreza ou risco social.

Garantia de proteção especial para as pessoas cujo direito tenham sido violados, e com vínculos familiares ou comunitários fragilizados ou rompidos, e em situação de abandono;

Potencialização do pleno exercício da cidadania, com defesa dos direitos sociais e institucionais, o acesso a justiça, o fortalecimento de mecanismos de controle social e a participação popular na gestão pública, contribuindo para o desenvolvimento e consolidação de uma cultura cidadã;

Expansão do saneamento básico como fator de saúde publica e indutor do processo de desenvolvimento turístico;

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Preservação da memoria e do acervo cultural do município. Urbanização de áreas prioritárias para a potencialização e consolidação do turismo

como vocação natural e estratégico do desenvolvimento do município. Assistência ao pequeno agropecuarista, como apoio técnico e de insumos

necessários ao desenvolvimento da agropecuária, da agricultura e da perca artesanal.

2. FINANCIAMENTO DO PLANO

O financiamento do Plano Plurianual será efetivado, anualmente, através de recursos oriundos dos orçamentos do Município.

A receita projetada foi baseada em metodologia consagrada nacionalmente, com a utilização de agregado macroeconômico referente ao crescimento da economia e da modernização nos procedimentos de arrecadação do Município, que tem ensejado um crescimento tanto nas receitas diretamente arrecadadas pelo Município, como também, naquelas arrecadadas pela União e pelo Estado do Ceará, e que por força de dispositivo constitucional, o Município tem participação assegurada.

Os valores correspondentes ás transferências voluntárias foram estimados com base

na apresentação de emendas, apresentadas por parlamentares, aos orçamentos da união, ou por liberações diretas dos orçamentos do Estado e da União, por meio da celebração de convênios.

3. RESTRIÇÕES AO PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO

0 planejamento orçamentário sofre uma série de restrições, de ordem legal, que condicionam fortemente o dimensionamento dos recursos que estará disponível para cada exercício de vigência do plano, determinando a alocação de recursos a determinadas atividades, conforme a seguir especificado:

• vinculação de recursos ao ensino fundamental, compreende no mínimo 25% da receita de impostos e de transferências constitucionais oriundas de impostos, aos quais se somarão os recursos adicionais da complementação do FUNDEB.

• vinculação de recursos à saúde — a Emenda Constitucional n° 29/2000, assegurou, que a partir de 2004, os municípios apliquem, no mínimo, 15% da receita de impostos e transferências, para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde. ;

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• Limite de despesas com o Poder Legislativo Municipal — a Emenda Constitucional

n° 58/2009, definiu limite de repasse para financiamento dos gastos das Câmaras Municipais, em percentuais que variam de acordo com a população, estabelecendo que a despesa com pessoal e encargos sociais não poderiam exceder a 70% deste limite. Para o Poder Legislativo Municipal foi estabelecido o limite máximo de 7% da receita tributária e das transferências constitucionais ;

• Outras despesas à conta de recursos vinculados e de convênios — outras receitas que sofrem restrição orçamentária são as provenientes do SUS, do FNDE e do FNAS, com vinculação específica nas áreas de saúde, educação e assistência;

• despesa de pessoal — apesar do limite legal de 54% da receita corrente líquida e do máximo de 70% do repasse para o Poder Legislativo, a despesa de pessoal e encargos sociais do Município;

• serviço da dívida — por se tratar de compromissos assumidos no passado e não se submeterem a prioridades que norteiam a construção do Plano, juntamente com a reserva de contingência não integram o PPA, mas impactam diretamente o planejamento orçamentário.

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PLANO PLURIANUAL 2014 – 2017

DEMONSTRATIVOS

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PLANO PLURIANUAL

2014 – 2017

MENSAGEM

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PLANO PLURIANUAL 2014 – 2017

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

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. LEGISLAÇÃO LEGAL

Dentro do ordenamento jurídico brasileiro, O PPA é regido pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 165, inciso I, que o considera instrumento normativo para que os entes municipais materializem o planejamento de seus programas e ações governamentais, de forma a fortalecer a integração entre as funções de planejamento e orçamento. E ainda, determinando a compatibilidade entre os três instrumentos legais básicos: Plano Pluarianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA. Lembrando-se também que o art.166 da CF, prevê que as emendas ao Projeto da LOA ou aos projetos que modifiquem este orçamento somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e com a LDO.

A Lei Complementar nº 101 de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, por sua vez, no seu artigo 8º, instituiu a Programação Financeira e o Cronograma de Execução de Desembolso para de despesas das atividades e projetos, para detalhamento mensal. A LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, deixando claro que a decisão de aumentar gastos, independente de seu mérito, deve estar acompanhada de uma fonte de financiamento.

A Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, que acrescenta dispositivos a LRF, a fim de determinar a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Esta Lei modifica o artigo 48 da LRF, determinando através do seu parágrafo único que: “A transparência será assegurada também mediante: I - incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

II - liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;

III - adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A”, o qual determina quais informações da receita e da despesa devem ser disponibilizadas ao público. Estabelece, também, os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispostas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e do art. 48-A: I - 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes; II - 2 (dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinqüenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes; III - 4 (quatro) anos para os Municípios que tenham até 50.000 (cinqüenta mil) habitantes.

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Portaria nº 42, de 14/04/1999, do Ministério Orçamento e Gestão – atualiza a discriminação de despesa por funções de que tratam o inciso I, § 1º, dos artigos 2º e 8º, ambos da Lei Nº 4.320, de 17 de março de 1964; estabelece conceitos de função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais e dá outras providências.

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PLANO PLURIANUAL 2014 – 2017

PERFIL BÁSICO MUNICIPAL