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Plano TelemarPrev 2018 Relatório Anual

Plano TelemarPrev · Plano TelemarPrev 3 Demonstrativo de Investimento 2018 Conjuntura Econômica Internacional Diferentemente dos últimos anos, o cenário exter-no em 2018 foi extremamente

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Plano

TelemarPrev

2018RelatórioAnual

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2 Relatório Anual 2018

O ano de 2018 foi marcado por um clima de for-te polarização política e volatilidade no mer-cado financeiro e no câmbio, até a conclusão

das eleições presidenciais no final de outubro.Fatores externos como a política protecionista ame-ricana e a guerra comercial com a China, a crise da Argentina e a da Turquia afetaram diretamente as ex-portações brasileiras e a paralização dos caminho-neiros impactou diretamente na inflação, compro-metendo o desempenho de diversos setores. Não obstante, mesmo que ainda abaixo das projeções, o PIB do Brasil cresceu 1,1% e terminamos o ano com expectativas positivas quanto às promessas de dire-trizes macroeconômicas do novo governo.Para a previdência complementar, 2018 foi um ano po-sitivo. O sistema continua se fortalecendo e os ativos das Entidades Fechadas alcançaram R$ 900 bilhões em dezembro de 2018, que representam mais de 13% do PIB. Segundo o estudo Pensions Outlook 2018, di-vulgado recentemente pela OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o siste-ma de previdência complementar fechada no Brasil é referência mundial em diversos aspectos, pois já adota inúmeras práticas pretendidas por outros países, tais como melhor governança dos investimentos, aprimo-ramento tributário e melhoria da comunicação e do re-lacionamento com os Participantes. O sistema paga hoje mais de R$ 50 bilhões ao ano para cerca de 850 mil assistidos, gerando forte impac-to social positivo, uma vez que 66,5% dos beneficiários do INSS recebem salário mínimo (segundo Boletim Es-tatístico da Previdência Social de Dezembro/2018)O ano de 2018 também foi profícuo e de importan-tes realizações para a nossa Fundação. Por mais um exercício, o resultado dos Planos permitiu que não houvesse alteração nos percentuais de contribuição. Obtivemos também a aprovação da PREVIC para a in-corporação do Plano BrTPREV pelo Plano TCSPREV. Com todos os direitos e obrigações dos Participantes e Assistidos preservados, a incorporação propiciou maior sustentabilidade para os Planos através da otimi-zação dos investimentos, das rotinas operacionais e da simplificação dos processos.Obtivemos ainda a aprovação para alteração dos regu-lamentos dos Planos CelPrev (encerramento de novas inscrições) e PBS-Tele Norte Celular (Utilização e Desti-nação de Reserva Especial). Criamos o Comitê de Auditoria e consolidamos a cen-tralização das atividades de back office, uma prática pioneira de controle e governança no sistema de previ-dência complementar. O número de adesões mais uma

vez superou o do ano anterior, com a chegada de 334 novos Participantes ao Plano TelemarPrev. Em 2018, a nossa folha de pagamentos totalizou R$ 648 milhões, concedemos 484 benefícios e efetuamos 64.621 aten-dimentos. Concedemos ainda 5.924 empréstimos, no valor de R$ 22 milhões. A Fundação Atlântico concluiu o ano com 25.999 Participantes e Assistidos e em 31 de dezembro de 2018, o ativo total (consolidado) de todos os Planos de Benefícios e Plano de Gestão Ad-ministrativa (PGA) totalizava R$ 11.538.664.142,70. Seguindo o princípio de governança previsto no Esta-tuto da Fundação, demos início ao processo eleitoral para escolha dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, representantes dos Participantes e Assistidos. Para tal feito, contamos com a valiosa participação dos Sindicatos e Associações de quase todos os Estados do País, adotando um modelo eleitoral democrático cuja representatividade reflete a presença da Atlântico em todo o território nacional.As projeções para 2019 apontam para um cenário mais auspicioso, com a conclusão de um ciclo eco-nômico de recessão e a retomada de um crescimento sustentável da economia e redução do desemprego. Entretanto, os desafios ainda serão muitos. O Relatório de Estabilidade da Previdência Complementar (REP) da PREVIC apresenta um cenário econômico mais desa-fiador à obtenção de rentabilidade compatível com as obrigações atuariais dos fundos de pensão, conside-rando a diminuição do retorno em ativos de renda fixa, especialmente de títulos públicos federais, e o aumento do passivo atuarial. Nossos investimentos seguem as instâncias de governança recomendadas pelo REP e avaliam com diligência a necessidade da realização de ajustes em suas políticas de forma a compatibilizar o retorno dos ativos às obrigações passivas. Agradecemos mais uma vez aos nossos Conselheiros, aos Participantes e Assistidos pela confiança nesta gestão, aos Sindicatos e Associações pela participa-ção inestimável no processo eleitoral e aos Colabora-dores da Atlântico, por todas as realizações de 2018.

FERNANDO PIMENTEL Diretor-Presidente

EVANDRO COUCEIRO COSTA JUNIORTA JúniorDiretor de Seguridade

MARCIO DE ARAÚJO FARIA Diretor de Investimentos

Diretoria Executiva

Mensagem da Diretoria

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3Plano TelemarPrev

Demonstrativo de Investimento 2018

Conjuntura Econômica Internacional

Diferentemente dos últimos anos, o cenário exter-no em 2018 foi extremamente desafiador. Após oito anos de liquidez abundante devido a políticas mone-tárias expansionistas dos principais Bancos Centrais, tivemos um forte aperto das condições financeiras, principalmente, por causa da reversão da política monetária aplicada pelo Banco Central americano (Fed). Em 2018, o Fed aumentou a taxa básica de ju-ros americanas em 4 reuniões, sinalizando mais duas altas de juros para 2019 na reunião de dezembro. Além disso, continuou a reverter a política de Quanti-tative Easing (expansão monetária) iniciada em 2008, após deflagrada a maior crise financeira recente.

Além do Fed, ao longo do ano, o Banco Central eu-ropeu (BCE) e o Banco Central japonês (BOJ) tam-bém sinalizaram que poderiam reverter suas políticas monetárias ultra-expansionistas, que vinham sendo praticadas há mais de 5 anos - mantendo taxas de juros em território negativo e injetando somas consi-deráveis de dinheiro nos mercados. Entretanto, uma maior percepção de uma desaceleração global mais aguda fez com que o BCE e BOJ mudassem nova-mente de discurso, sinalizando que por hora a políti-ca monetária continuaria acomodatícia.

Além da elevação de juros no EUA, dentre outros fa-tores que contribuíram para uma maior desacelera-ção no crescimento global, destacam-se: i) a duração da atual expansão econômica nos Estados Unidos, a segunda mais longa da história americana; ii) a guer-ra comercial promovida pelos Estados Unidos, princi-palmente contra a China, que mantêm superávits ele-vados na balança comercial bilateral; e iii) questões de natureza geopolítica como: Brexit, sanções contra o Irã e indefinição política na Itália.

Dentre os pontos destacados acima, vale mencionar que a guerra comercial entre Estados Unidos e China alcançou um novo patamar em setembro do ano pas-sado, quando o presidente americano Donald Trump anunciou a imposição de tarifas sobre US$ 200 bi-lhões em produtos importados da China. Com essa nova escalada, já foi possível perceber alguns efei-tos negativos sobre o comércio mundial. Em primei-ro lugar, porque boa parte dos produtos exportados pela China para os Estados Unidos contém parcela

bastante elevada de insumos produzidos em diver-sos outros países, que também deverão ser afetados indiretamente. Segundo, porque essas tarifas devem provocar uma elevação dos preços dos produtos no mercado doméstico norte-americano, com redução do consumo.

Essa desaceleração não parece ser muito forte, con-forme as previsões do Fundo Monetário Internacio-nal (FMI). Entretanto preocupa, diante de algumas peculiaridades que a economia mundial vive neste momento, como um possível esgotamento dos ins-trumentos de política econômica disponíveis para im-pedir que a desaceleração se transforme em reces-são e devido ao elevado nível de endividamento do setor não financeiro em escala global.

Recentemente o FMI reviu ligeiramente para baixo suas projeções no Panorama da Economia. O de-sempenho da economia mundial nos dois últimos anos melhorou em relação ao período pós-crise de 2008 – não apenas pela aceleração do crescimen-to, mas também pela sua maior sincronização entre países. Embora o crescimento tenha perdido força, principalmente, na Zona do Euro ao longo desse ano, o ritmo de crescimento nos Estados Unidos acelerou em relação a 2017, de 2,2% para 2,9%.

Nos países emergentes, segundo o FMI, o cresci-mento em 2018 se manteve estável e elevado, em 4,7%. Para 2019, a despeito da estabilidade da taxa de crescimento global em 3,7%, as previsões do FMI apontam para uma desaceleração nas economias desenvolvidas, principalmente nos Estados Unidos, em que se espera uma queda na taxa de cresci-mento, de 2,9% para 2,5%. Para 2019 nos países emergentes, o crescimento deve se manter estável, em 4,7%, mas para a China a previsão é que o cres-cimento econômico desacelere de 6,6% para 6,2%.

Diante da perspectiva de desaceleração e do aumento dos riscos, os últimos dois meses do ano foram mar-cados por processo de reavaliação de preços de ati-vos e de aumento da volatilidade nos mercados finan-ceiros. A bolsa americana mostrou forte recuo desde o início de outubro, enquanto nas bolsas da Europa e da China, que já apresentavam tendência de queda, o processo se acentuou. Em dezembro a bolsa de valo-res Nasdaq teve o pior mês em uma década.

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4 Relatório Anual 2018

Conjuntura Econômica Doméstica

Se as reformas fiscais planejadas pelo novo Ministro da Fazenda, Paulo Guedes, forem implementadas, há uma expectativa de um maior crescimento econômico nos próximos anos. Outro fator fundamental para a re-tomada da economia é a continuidade do movimento da queda nas taxas de juros, com a taxa básica de juros da economia (SELIC), que começou a cair já em fins de 2016 e encerrou 2018 em 6,5% a.a., menor patamar desde a implantação do Plano Real.

Essa queda nos juros foi possível também graças à queda na inflação, principalmente, no grupo de servi-ços que é a espinha dorsal da composição do índice que mede a inflação (IPCA). Esse fator contribuirá para a retomada do poder de compra dos brasileiros, com reflexos positivos no consumo das famílias, que res-ponde por cerca de 2/3 do PIB Brasileiro. O IPCA, que já havia subido apenas 2,95% em 2017, fechou o ano de 2018 em 3,75%, abaixo do centro da meta (4,5%).

Dinâmica dos principais mercados

As melhores perspectivas para a economia brasileira após o resultado eleitoral positivo para os mercados, com o novo Presidente utilizando discurso pró-refor-mas econômicas, reduziram a percepção de risco dos ativos brasileiros.

Pelo terceiro ano consecutivo os ativos de renda vari-ável tiveram uma boa performance, favorecidos pela melhora dos resultados financeiros das empresas e pela possível aprovação das reformas econômicas necessárias. O Ibovespa, principal termômetro do mercado acionário brasileiro, encerrou o ano com alta de 15,0%.

Assim como em 2017, destacaram-se os ativos in-dexados à inflação, favorecidos pela expectativa da continuidade das reformas fiscais e pela manuten-ção da taxa Selic em níveis historicamente baixos. As NTNs-B, títulos federais indexados ao IPCA, tanto as de prazo mais curto (IMA-B 5), quanto as de pra-zo longo (IMA-B 5+), se valorizaram 13,1% e 15,4% respectivamente. Já as LTNs e NTNs-F, títulos prefi-xados, se valorizaram 10,73% entre os vencimentos mais curtos (IRF-M 1), e 12,3% entre os vencimentos mais longos (IRF-M 1+).

Demonstrativo de Investimento 2018

Após amargar a pior recessão econômica de sua his-tória entre 2015 e 2016, com queda acumulada do PIB de mais de 7%, o ano de 2018 foi marcado por uma recuperação lenta da economia, pelo desem-prego ainda elevado e pelo crescimento da informa-lidade. Ao longo do ano, porém, as expectativas de crescimento foram sendo gradativamente reduzidas. No início do ano, os analistas consultados pelo rela-tório Focus, do Banco Central, esperavam um cres-cimento do Produto Interno Bruto (PIB) próximo de 3%. As expectativas foram piorando com a economia mostrando um ritmo mais fraco do que o esperado, sobretudo, pela incerteza com o futuro político do país e qual seria a agenda econômica adotada pelo novo governo. A greve dos caminhoneiros também contribuiu para a piora da previsão de crescimento da economia no ano, que recuou para 1,3%.

No fim de maio, o Brasil parou por dez dias na maior greve registrada em mais de 20 anos. Insatisfeitos com os aumentos diários no preço do diesel, os ca-minhoneiros cruzaram os braços e bloquearam rodo-vias em todo o país, provocando desabastecimento de alimentos e combustível. Os dias de desabasteci-mento fizeram a economia retrair-se. Segundo o Mi-nistério da Fazenda, a greve custou R$ 15 bilhões, o equivalente a 0,2% do PIB.

A incerteza gerada por umas das eleições mais in-definidas da história recente do Brasil atrelada ao se-ríssimo problema fiscal brasileiro afetou diretamente a recuperação dos investimentos ao longo do ano, com analistas de mercado atribuindo uma elevada probabilidade de vitória de candidatos não compro-metidos com reformas.

A eleição de Jair Bolsonaro representou uma mudan-ça na orientação do governo e o surgimento da maior força política no país desde Lula em 2002. Com o re-sultado das eleições, os ativos locais tiveram uma for-te correção. O mercado enxergou, desta forma, uma oportunidade ímpar para avanços no âmbito macro e microeconômico, caso essa força política seja cana-lizada para uma agenda econômica sólida. A renova-ção ocorrida na composição da Câmara de Deputa-dos e no Senado, com partidos e políticos tradicionais tendo suas participações reduzidas, também alimen-tou a esperança no andamento das reformas.

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5Plano TelemarPrev

Após dois anos de desvalorização, o Dólar norte ame-ricano terminou o ano com alta expressiva de 17,1% ante o Real, retomando para o patamar de R$ 3,87. Vale ressaltar que a moeda americana se fortaleceu mundialmente, principalmente devido à politica mone-tária mais restritiva aplicada pelo Fed.

Desempenho dos Investimentos

Por mais um ano o desempenho dos investimentos consolidados de todos os Planos de Benefícios da Fundação Atlântico obtiveram um bom desempenho. Os Planos nas modalidades Benefício Definido e Con-tribuição Variável (Planos BD/CV) terminaram o exer-cício em equilíbrio, enquanto os Planos Contribuição Definida (Planos CD) superaram seu índice de referên-cia, o indexador CDI.

Os Planos BD/CV investem especialmente em NTNs-B levadas a vencimento e apreçadas na “curva”, as quais contribuíram com parcela relevante para o bom resultado dos investimentos. Além das taxas desses ativos situarem-se em níveis acima das necessida-des atuariais, o desempenho desses ativos em 2018 foi favorecido pelo fato de seu indexador (IPCA) ter sido ligeiramente mais elevado que o indexador dos Planos (INPC).

Boa parte das demais classes de ativos investidas também apresentaram bons resultados no ano, a des-tacar os ativos de renda fixa (público e privado) com parcela de sua remuneração prefixada, beneficiados pela queda das taxas de juros de mercado. Apesar da exposição conservadora, os ativos ligados à renda variável também contribuíram positivamente.

Os Planos CD, também geridos de forma conserva-dora, apresentam baixa exposição a ativos de risco e possuem uma liquidez ainda mais robusta. No en-tanto, essa modalidade tende a ter uma diversificação maior de ativos, já que em função de não terem obri-gações atuariais corrigidas por índice de preços, não possuem necessariamente parte significativa de seus recursos alocados em títulos indexados a inflação. Além do destaque para os ativos de renda variável, os fundos multimercados souberam aproveitar as oportu-nidades criadas pelo bom desempenho dos diversos

mercados. Os investimentos em crédito corporativo e financeiro também apresentaram boa performance.

Para 2019 os desafios se renovam. Adentramos o ano sem o benefício das taxas de juros altas como aquelas que presenciamos nos últimos anos. E ain-da, devemos estar atentos a volatilidade que pode ser provocada nos mercados, caso as reformas eco-nômicas não sejam encaminhadas e aprovadas pelo congresso. No entanto, esta Administração continua comprometida em buscar alternativas de rentabilizar o patrimônio dos Participantes, sem prejudicar os princí-pios de conservadorismo que nos caracterizam, assim como tem sido feito ao longo de todos esses anos.

Demonstrativo de Investimento 2018

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6 Relatório Anual 2018

R$ MIL

Disponível 28

Renda Fixa 4.565.224

Fundos de Investimento 4.238.761

Renda fixa 4.225.622

Multimercados 13.139

Títulos Públicos Federais (NTN-B) -

Debêntures 35.263

CDB e Letra Financeira Subordinados 253.230

CDB e Letra Financeira 77.133

Operações Compromissadas -

A receber/ A Pagar 24

Contingências/ Depósitos Judiciais (39.187)

Renda Variável 79.661

Fundos de Investimento 38.062

Ações 41.458

A receber 141

Investimentos Estruturados 207.937

Fundos de Investimento em Participações 50.548

Fundo Mútuo de Investimento em Empresas

Emergentes

2.349

Fundos Multimercados Estruturados 103.424

Fundos Imobiliários -

A receber 51.616

Investimentos no Exterior 9.660

Fundos de Investimento 9.660

A receber (A Pagar) -

Imóveis 39.197

Imóveis 39.232

A Pagar (34)

Operações com Participantes 33.061

Empréstimos à Participantes 33.075

A Pagar (14)

TOTAL 4.934.769

Recursos Garantidores

Plano de Benefícios Plano de Gestão Administrativa

R$ MIL

Disponível 4

Renda Fixa 353.513

Fundos de Investimento 343.388

Debêntures -

CDB 28.280

A receber (A Pagar) (16)

Exigível Contingencial (33.079)

Depósitos Judiciais / Recursais 14.940

Renda Variável 1.542

Ações 1.542

TOTAL 355.059

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7Plano TelemarPrev

Composição dos Investimentos por Segmento

Dezembro de 2018 Dezembro de 2017

Segmentos R$ MIL % R$ MIL %

Renda Fixa(1) 4.565.252 92,5% 4.384.326 91,4%

Renda Variável 79.661 1,6% 95.585 2,0%

Investimentos Estruturados 207.937 4,2% 237.669 5,0%

Investimentos no Exterior 9.660 0,2% 11.064 0,2%

Imóveis 39.197 0,8% 35.864 0,7%

Operações com Participantes 33.061 0,7% 31.155 0,6%

Total do Plano 4.934.769 100,0% 4.795.664 100,0%(1) Inclui o disponível.

Plano de Benefícios

Dezembro de 2018 Dezembro de 2017

Segmentos R$ MIL % R$ MIL %

Renda Fixa 353.517 99,6% 359.175 98,8%

Renda Variável 1.542 0,4% 4.502 1,2%

Total do Plano 355.059 100,0% 363.677 100,0%

Plano de Gestão Administrativa

A rentabilidade do Plano em 2018 foi 8,37% e a meta atuarial correspondeu a 8,73%, medida pelo INPC1 + juros de 5,5% ao ano no primeiro semestre e 4,5% no segundo semestre.

(1) Variação acumulada de dez/17 a nov/18

A rentabilidade do Plano de Gestão Administrativa (PGA) foi de 5,33%.

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8 Relatório Anual 2018

Recursos com Gestão Terceirizada

Fundos Exclusivos Gestor R$ MIL %

FI Multimercado Roraima CP Icatu Vanguarda Administração de Recursos 13.139 0,3%

FI Renda Fixa Acre J. Safra Asset Management 43.629 0,9%

FI Renda Fixa Amapa Santander Brasil Gestão de Recursos 288.969 5,9%

FI Renda Fixa Ceará CP Icatu Vanguarda Administração de Recursos 84.839 1,7%

FI Renda Fixa Goiás BB Gestão de Recursos 1.219.482 24,7%

FI Renda Fixa Mato Grosso J. Safra Asset Management 304.107 6,2%

FI Renda Fixa Pernambuco Itaú Unibanco 1.975.556 40,0%

FI Renda Fixa Rio Grande do Sul Sul América Investimentos Gestora de Recursos 123.204 2,5%

FI Renda Fixa Rondônia CP Icatu Vanguarda Administração de Recursos 51.288 1,0%

FI Renda Fixa Santa Catarina Mapfre Investimentos 125.157 2,5%

FI Renda Fixa Tocantins BB Gestão de Recursos 9.089 0,2%

Não Exclusivos Gestor R$ MIL %

Sharp Long Short 2X FI Multimercado GAP Equities Gestora de Recursos 9.435 0,2%

FIC FIA Atmos Institucional Atmos Capital Gestão de Recursos 10.762 0,2%

FIC FIA Bogari Value Bogari Gestão de Investimentos 11.445 0,2%

FIC FIA SPX Apache SPX Equities Gestão 8.225 0,2%

FIC FIM Bahia AM Maraú Bahia Asset Management 16.337 0,3%

FIC FIM IE Pimco Income Pimco Latin America Administradora 4.956 0,1%

FIC FIM Kapitalo Zeta Kapitalo Investimentos 12.274 0,2%

FIC FIM Safra Galileu Institucional J. Safra Asset Management 9.863 0,2%

FIC FIM SPX Nimitz Estruturado SPX Capital 23.946 0,5%

FIC FIM Truxt I Macro Truxt Investimentos 6.739 0,1%

FIM IE Western Asset Macro OPP Western Asset 4.705 0,1%

FIM Kinea Chronos Kinea Investimentos 17.502 0,4%

FIP Empreendedor Brasil BRZ Investimentos 2.349 0,0%

FIP Angra Infra Angra Infraestrutura Gestão de Informações e Investimentos 14.131 0,3%

FIP Logística Brasil BRZ Investimentos 30.298 0,6%

FIP Malbec Modal Administradora de Recursos 1.404 0,0%

FIP Melbourne Modal Administradora de Recursos 4.715 0,1%

FI Renda Fixa Itau Provision CP Itaú Unibanco 302 0,0%

FIA Ibovespa Plus Bradesco Asset Management 7.631 0,2%

FIC FIM Bahia AM Maraú Estruturado Bahia AM Renda Variavel LTDA e Bahia AM Renda Fixa LTDA 7.328 0,1%

Total Gestão Terceirizada 4.442.805 90,0%

Total Gestão Interna 491.964 10,0%

Total de Recursos Garantidores 4.934.769 100,0%

Plano de Benefícios

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9Plano TelemarPrev

Recursos com Gestão Terceirizada

Plano de Gestão Administrativa

Fundos Gestor R$ MIL %

Exclusivos

FI Renda Fixa Tocantins BB GESTÃO DE RECURSOS 343.388 96,5%

Total Gestão Terceirizada 343.388 96,5%

Total Gestão Interna 29.826 8,4%

Contas a Pagar/ Contas a Receber/Conting. de Investimentos -17.287 -4,9%

Total de Recursos 355.927 100,0%

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10 Relatório Anual 2018

Rentabilidade dos Investimentos por Segmento

RENTABILIDADE DOS SEGMENTOS

EXERCÍCIO 2018

SEGMENTOS BRUTA LÍQUIDA

RENDA FIXA

RENTABILIDADE 9,06% 9,06%

META P.I. (INPC+ 5,5% a.a.) 9,12% 9,12%

RENDA VARIÁVEL

RENTABILIDADE -10,81% -10,81%

META P.I. (IBOVESPA) 15,03% 15,03%

INV. ESTRUTURADOS

RENTABILIDADE 3,51% 3,51%

META P.I. (INPC+6,5% a.a.) 10,16% 10,16%

INV. NO EXTERIOR

RENTABILIDADE 0,14% 0,14%

META P.I. (INPC+6,5% a.a.) 10,16% 10,16%

IMÓVEIS

RENTABILIDADE 14,40% 14,40%

META P.I. (INPC+5,5% a.a.) 9,12% 9,12%

EMPRÉSTIMOS

RENTABILIDADE 12,36% 12,36%

META P.I. (INPC+5,5% a.a.) 9,12% 9,12%

Plano de Benefícios Plano de Gestão Administrativa

RENTABILIDADE DOS SEGMENTOS

EXERCÍCIO 2018

SEGMENTOS BRUTA LÍQUIDA

RENDA FIXA

RENTABILIDADE 5,98% 5,98%

META P.I. (INPC) 3,43% 3,43%

RENDA VARIÁVEL

RENTABILIDADE -59,26% -59,26%

META P.I. (IBOVESPA) 15,03% 15,03%

RENTABILIDADE 5,33%

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11Plano TelemarPrev

Rentabilidade dos Fundos

EXERCÍCIO 2018

SEGMENTOS BRUTA(1) LÍQUIDA

FI Renda Fixa Acre 6,96% 6,92%

FI Renda Fixa Amapa 6,12% 6,07%

FI Renda Fixa Ceará CP 11,32% 11,19%

FI Renda Fixa Goiás 10,07% 10,04%

FI Renda Fixa Mato Grosso 6,20% 6,16%

FI Renda Fixa Pernambuco 10,28% 10,25%

FI Renda Fixa Rio Grande do Sul 6,51% 6,47%

FI Renda Fixa Rondônia CP 7,14% 7,02%

FI Renda Fixa Santa Catarina 6,38% 6,35%

FI Renda Fixa Tocantins 6,88% 6,84%

FI Multimercado Roraima CP -12,96% -13,27%

(1) Fonte: Estimativas Quantum

Rentabilidade dos Fundos Exclusivos

EXERCÍCIO 2018

SEGMENTOS BRUTA(1) LÍQUIDA

Sharp Long Short 2X FI Multimercado 15,50% 13,21%

FIC FIA Atmos Institucional 20,09% 17,88%

FIC FIA Bogari Value 15,93% 13,63%

FIC FIA SPX Apache(2) 4,26% 3,93%

FIC FIM Bahia AM Maraú 12,05% 9,94%

FIC FIM IE Pimco Income 4,08% 3,12%

FIC FIM Kapitalo Zeta 20,24% 17,86%

FIC FIM Safra Galileu Institucional 7,12% 4,98%

FIC FIM SPX Nimitz Estruturado 4,43% 3,65%

FIC FIM Truxt I Macro(3) 2,71% 2,40%

FIM IE Western Asset Macro OPP -2,58% -2,68%

FIM Kinea Chronos(4) 1,37% 1,44%

FI Renda Fixa Itau Provision CP(5) 1,66% 1,65%

FIA Ibovespa Plus(6) 2,58% 4,95%

FIC FIM Bahia AM Maraú Estruturado(7) 0,98% 0,79%

(1) Fonte: Estimativas Quantum / (2) Aplicação 20/03/2018 / (3) Aplicação 28/05/2018 / (4) Aplicação 05/07/2018 / (5) Aplicação 29/10/2018 / (6) Aplicação 29/10/2018 / (7) Aplicação 03/12/2018

Rentabilidade dos Fundos Não Exclusivos

EXERCÍCIO 2018

SEGMENTOS BRUTA(2) LÍQUIDA

FIP Empreendedor Brasil -9,92% -10,51%

FIP Angra Infra 4,21% 2,99%

FIP Logística Brasil -14,53% -15,03%

FIP Malbec(1) 11,24% 11,14%

FIP Melbourne(1) 11,23% 11,14%

(1) Considerada opção de venda(2) Fonte: Informações do Administrador e Elaboração Interna

Rentabilidade do FIPS

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12 Relatório Anual 2018

Acompanhamento do Plano de Benefícios à Luz da Resolução CMN nº 4.661/2018O Plano TELEMARPREV não possui desenquadramento em seus investimentos.

Composição dos Investimentos sob Administração da Fundação Atlântico

Dezembro de 2018 Dezembro de 2017

Segmentos R$ MIL % R$ MIL %

Renda Fixa(1) 8.891.838 89,5% 8.860.590 89,8%

Renda Variável 219.104 2,2% 210.717 2,1%

Investimentos Estruturados 662.680 6,7% 643.915 6,5%

Investimentos no Exterior 30.175 0,3% 30.112 0,3%

Imóveis 81.469 0,8% 74.538 0,8%

Operações com Participantes 54.276 0,5% 51.638 0,5%

Total do Plano 9.939.542 100,0% 9.871.509 100,0%(1) Inclui o disponível

Plano de Benefícios

Dezembro de 2018 Dezembro de 2017

Segmentos R$ MIL % R$ MIL %

Renda Fixa 648.502 99,6% 655.303 98,8%

Renda Variável 2.828 0,4% 8.213 1,2%

Total do Plano 651.330 100,0% 663.516 100,0%

Plano de Gestão Administrativa

Dezembro de 2018 Dezembro de 2017

Segmentos R$ MIL % R$ MIL %

Renda Fixa(1) 9.540.340 90,1% 9.515.893 90,3%

Renda Variável 221.932 2,1% 218.930 2,1%

Investimentos Estruturados 662.680 6,3% 643.915 6,1%

Investimentos no Exterior 30.175 0,3% 30.112 0,3%

Imóveis 81.469 0,8% 74.538 0,7%

Operações com Participantes 54.276 0,5% 51.638 0,5%

Total do Plano 10.590.872 100,0% 10.535.025 100,0%(1) Inclui o disponível

Fundação Atlântico

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13Plano TelemarPrev

Política de Investimentos - 2019

Informações referentes à Política de Investimentos - 2019

Plano de BenefíciosResumo da Política de Investimentos 2019 do Plano TelemarPrev conforme informações enviadas à PREVIC. A Política de Investimentos 2019 completa encontra-se disponível no Portal da Fundação.

TAXA MÍNIMA ATUARIAL / ÍNDICE DE REFERÊNCIA

Indexador por Plano / Segmento - Período de Referência: 01/2019 a 12/2019

Participação Plano / Segmento Percentual Indexador Indexador Taxa de Juros

100% PLANO 100% INPC 4,5%

100% RENDA FIXA 100% INPC 4,5%

100% RENDA VARIÁVEL 100% IBOVESPA 0,0%

100% IMÓVEIS 100% INPC 4,5%

100% INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 100% INPC 5,5%

100% EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 100% INPC 4,5%

100% INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 100% INPC 5,5%

DOCUMENTAÇÃO / RESPONSÁVEIS

Nº da Ata de Aprovação: 82 Data da Aprovação pelo Conselho Deliberativo: 21/12/2018

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado

Período Segmento Nome CPF Cargo

01/01/2019 a 31/12/2019 PLANO Marcio de Araújo Faria 298.088.807-97 Diretor de Investimentos

CONTROLE DE RISCOS

Risco de Mercado, Risco de Liquidez, Risco de Contraparte, Risco Legal, Risco Operacional e Outros.

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim

Possui modelo proprietário de risco: Sim Dispõe de Manual: Sim

Realiza Estudos de ALM: Sim

Observação: O apreçamento de ativos é realizado pelo Banco Custodiante, com exceção das ações de emissão da Newtel Participações S/A e Invitel Legacy S/A.(avaliadas por Valor Patrimonial - VPA). O Banco Custodiante também é responsável pelo manual de apreçamento de ativo financeiro.

ALOCAÇÃO DE RECURSOS

Período de referência: 01/2019 a 12/2019

Segmento Mínimo% Máximo% Alvo%

RENDA FIXA 20,80 100,00 90,70

RENDA VARIÁVEL 0,00 14,20 1,80

IMÓVEIS 0,00 20,00 0,00

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 20,00 5,30

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 0,00 15,00 1,00

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 10,00 1,20

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim / Utiliza derivativos? Sim / Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim / Existência de sistemas de controles internos? SimObservação: Os limites de alocação expressos no quadro são atribuíveis a parcela BD do plano, os limites da parcela CD estão descrito a seguir. / Renda Fixa: Mínimo: 40,9% - Máximo: 100% - alvo: 70,1; Renda Variável: Mínimo: 0% - Máximo: 8,1% - alvo: 7,4%; / Imóveis: Mínimo: 0% - Máximo: 20% - alvo:0%;Investimento estruturados: Mínimo: 0% - Máximo: 20% - alvo: 20%; / Empréstimos e Financiamentos Mínimo: 0% - Máximo: 1% - alvo: 0%; / Investimento no Exterior Mínimo: 0% - Máximo: 10% - alvo: 2,5%;

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14 Relatório Anual 2018

PERFIS DE INVESTIMENTO

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

Política de Investimentos - 2019

Plano de Benefícios (continuação)

ALOCAÇÃO POR EMISSOR

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

TESOURO NACIONAL 20,80 100,00

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 20,00

TESOURO ESTADUAL OU MUNICIPAL x

COMPANHIA ABERTA COM REGISTRO NA CVM 0,00 10,00

ORGANISMO MULTILATERAL 0,00 10,00

COMPANHIA SECURITIZADORA 0,00 10,00

PATROCINADOR DO PLANO DE BENEFÍCIO 0,00 10,00

FIDC/FICFIDC 0,00 10,00

FUNDOS DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA ABERTA 0,00 10,00

SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO - SPE 0,00 10,00

FI/FICFI CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 10,00

CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DO CAPITAL VOTANTE DE UMA MESMA CIA ABERTA 0,00 25,00

% DO CAPITAL TOTAL DE UMA MESMA CIA ABERTA OU DE UMA SPE 0,00 25,00

% DO PL DE UMA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 25,00

% DO PL DE FUNDO DE INDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES 0,00 25,00

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTO EM INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 25,00

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTOS EM INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 15,00

% DO PL DE FUNDOS DE ÍNDICE NO EXTERIOR NEGOCIADOS EM BOLSA DE VALORES 0,00 25,00

% DO PL DE FIDC/FICFIDC 0,00 25,00

% DO PATRIMÔNIO SEPARADO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS COM REGIME FIDUCIÁRIO 0,00 25,00

CONCENTRAÇÃO POR INVESTIMENTO

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DE UMA SÉRIE DE TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS 0,00 25,00

% DE UMA MESMA CLASSE OU SÉRIE DE COTAS DE FIDC 0,00 25,00

% DE UM MESMO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO 0,00 25,00

OBSERVAÇÕES

A meta atuarial do plano para 2019 é INPC + 4,5%.

As metas de rentabilidade expressas no quadro “Índice de Referência” são atribuíveis a parcela BD do plano, as metas para a parcela CD estão descritas a seguir:

Renda Fixa - CDI;

Renda Variável - IBOVESPA;

Estruturado - CDI+1,0%a.a;

Exterior - CDI+1,0%a.a.;

Imóveis - CDI.

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15Plano TelemarPrev

Política de Investimentos - 2019

Informações referentes à Política de Investimentos - 2019

Plano de Gestão Administrativa

Resumo da Política de Investimentos 2019 do Plano de Gestão Administrativa (PGA) conforme informações enviadas à PREVIC. A Política de Investimentos 2019 completa encontra-se disponível no Portal da Fundação.

TAXA MÍNIMA ATUARIAL / ÍNDICE DE REFERÊNCIA

Indexador por Plano / Segmento - Período de Referência: 01/2019 a 12/2019

Participação Plano / Segmento Percentual Indexador Indexador Taxa de Juros

100% RENDA FIXA 100% INPC 0,0%

100% RENDA VARIÁVEL 100% IBOVESPA 0,0%

100% INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 100% DI-CETIP 0,0%

DOCUMENTAÇÃO / RESPONSÁVEIS

Nº da Ata de Aprovação: 82 Data da Aprovação pelo Conselho Deliberativo: 21/12/2018

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado

Período Segmento Nome CPF Cargo

01/01/2019 a 31/12/2019 PLANO Marcio de Araújo Faria 298.088.807-97 Diretor de Investimentos

CONTROLE DE RISCOS

Risco de Mercado, Risco de Liquidez, Risco de Contraparte, Risco Legal, Risco Operacional e Outros.

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim

Possui modelo proprietário de risco: Sim Dispõe de Manual: Sim

Realiza Estudos de ALM: Não

Observação: O apreçamento de ativos é realizado pelo Banco Custodiante, que também é responsável pelo manual de apreçamento de ativo financeiro.

ALOCAÇÃO DE RECURSOS

Período de referência: 01/2019 a 12/2019

Segmento Mínimo% Máximo% Alvo%

RENDA FIXA 41,90 100,00 70,10

RENDA VARIÁVEL 0,00 8,10 7,40

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 20,00 20,00

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim

Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim

Existência de sistemas de controles internos? Sim

PERFIS DE INVESTIMENTO

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

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16 Relatório Anual 2018

Política de Investimentos - 2019

Plano de Gestão Administrativa (continuação)

CONCENTRAÇÃO POR EMISSOR

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DO CAPITAL VOTANTE DE UMA MESMA CIA ABERTA 0,00 25,00

% DO CAPITAL TOTAL DE UMA MESMA CIA ABERTA OU DE UMA SPE 0,00 25,00

% DO PL DE UMA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 25,00

% DO PL DE FUNDO DE INDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES 0,00 25,00

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTO EM INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 25,00

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTOS EM INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0,00 15,00

% DO PL DE FUNDOS DE ÍNDICE NO EXTERIOR NEGOCIADOS EM BOLSA DE VALORES 0,00 25,00

% DO PL DE FIDC/FICFIDC 0,00 25,00

% DO PATRIMÔNIO SEPARADO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS COM REGIME FIDUCIÁRIO 0,00 25,00

CONCENTRAÇÃO POR INVESTIMENTO

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DE UMA SÉRIE DE TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS 0,00 25,00

% DE UMA MESMA CLASSE OU SÉRIE DE COTAS DE FIDC 0,00 25,00

% DE UM MESMO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO 0,00 25,00

OBSERVAÇÕES

O objetivo é manter a perenidade ao longo dos anos, para tanto, o índice de referência do PGA é o INPC.

ALOCAÇÃO POR EMISSOR

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

TESOURO NACIONAL 41,90 100,00

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0,00 20,00

TESOURO ESTADUAL OU MUNICIPAL(1) x

COMPANHIA ABERTA COM REGISTRO NA CVM 0,00 10,00

ORGANISMO MULTILATERAL 0,00 10,00

COMPANHIA SECURITIZADORA 0,00 10,00

PATROCINADOR DO PLANO DE BENEFÍCIO 0,00 10,00

FIDC/FICFIDC 0,00 10,00

FUNDOS DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA ABERTA 0,00 10,00

SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO - SPE 0,00 10,00

FI/FICFI CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0,00 10,00

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17Plano TelemarPrev

Despesas com Administração dos Planos de Benefícios

R$ MIL R$ MIL

DESPESAS ADMINISTRATIVAS DIRETAS DE INVESTIMENTOS 4.557

DESPESAS COM GESTÃO TERCEIRIZADA DOS INVESTIMENTOS 8.000

CUSTÓDIA 285

CETIP, SELIC, CBLC 509

CONSULTORIA DE AVALIAÇÃO E REAVALIAÇÃO 97

TOTAL DAS DESPESAS 13.448

Consolidado - Exercício de 2018

PESSOAL E ENCARGOS 4.306

DIRIGENTES 1.442

PESSOAL PRÓPRIO 2.818

ESTAGIÁRIOS 46

SERVIÇOS TERCEIRIZADOS -

CONSULTORIA DE ANALISE DE RISCOS DOS INVEST. 54

OUTRAS CONSULTORIAS -

OUTRAS DESPESAS 197

TREINAMENTOS/CONGRESSOS E SEMINÁRIOS 7

VIAGENS E ESTADIAS 27

SERVIÇOS TERCEIROS 152

DESPESAS GERAIS 11

ADVOCATÍCIOS 84

ANBIMA 64

AUDITORIA 168

BMF 57

CARTÓRIO -

CETIP E SELIC 585

CONSULTORIA -

CORRETAGENS 125

CUSTÓDIA E CONTROLADORIA 1.427

CVM 496

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 299

TAXA DE GESTÃO 3.673

TAXA DE PERFORMANCE 952

OUTRAS TAXAS 70

DESPESAS DIRETAS DE INVESTIMENTOS 891

FUNDOS NÃO EXCLUSIVOS EXCETO FIPs TAXA DE ADMINISTRAÇÃO TAXA DE PERFORMANCE

SHARP LONG SHORT 2X FI MULTIMERCADO 2,00% a.a. 25% sobre o que exceder o CDI

SAFRA GALILEO INT. FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

ATMOS INSTITUCIONAL FIC FIA 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o IBOVESPA

BOGARI VALUE FIC FIA 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o IBOVESPA

KAPITALO ZETA FIC FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

SPX NIM ESTR. FIC FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

FIA IBOVESPA PLUS 0,50% a.a. -

BBM MARAÚ FIC FIM 1,90% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

PIMCO INCOME FICFIM IE 1,56% a.a. -

WA MACRO FIM IE 1,10% a.a. -

SPX APACHE FIA 1,90% a.a. 20% sobre o que exceder o IBrX-100

KINEA CHRONOS FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

TRUXT I MACRO 1,90% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

BAHIA AM MARAÚ ESTRUT FIC FIM 2,20% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

ITAÚ FEDERAL PROVISION FI 2,75% a.a -

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18 Relatório Anual 2018

Despesas com Administração dos Planos de Benefícios

R$ MIL R$ MIL

DESPESAS ADMINISTRATIVAS DIRETAS DE INVESTIMENTOS 2.683

DESPESAS COM GESTÃO TERCEIRIZADA DOS INVESTIMENTOS 3.232

CUSTÓDIA 93

CETIP, SELIC, CBLC 162

CONSULTORIA DE AVALIAÇÃO E REAVALIAÇÃO 47

TOTAL DAS DESPESAS 6.217

Plano de Benefícios - Exercício de 2018

PESSOAL E ENCARGOS 2.529

DIRIGENTES 849

PESSOAL PRÓPRIO 1.657

ESTAGIÁRIOS 23

SERVIÇOS TERCEIRIZADOS -

CONSULTORIA DE ANALISE DE RISCOS DOS INVEST. 34

OUTRAS CONSULTORIAS -

OUTRAS DESPESAS 120

TREINAMENTOS/CONGRESSOS E SEMINÁRIOS 5

VIAGENS E ESTADIAS 21

SERVIÇOS TERCEIROS 88

DESPESAS GERAIS 6

ADVOCATÍCIOS 30

ANBIMA 24

AUDITORIA 62

BMF 11

CARTÓRIO -

CETIP E SELIC 236

CONSULTORIA -

CORRETAGENS 46

CUSTÓDIA E CONTROLADORIA 676

CVM 188

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 125

TAXA DE GESTÃO 1.477

TAXA DE PERFORMANCE 330

OUTRAS TAXAS 27

DESPESAS DIRETAS DE INVESTIMENTOS 302

FUNDOS NÃO EXCLUSIVOS EXCETO FIPs TAXA DE ADMINISTRAÇÃO TAXA DE PERFORMANCE

SHARP LONG SHORT 2X FI MULTIMERCADO 2,00% a.a. 25% sobre o que exceder o CDI

SAFRA GALILEO INT. FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

ATMOS INSTITUCIONAL FIC FIA 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o IBOVESPA

BOGARI VALUE FIC FIA 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o IBOVESPA

KAPITANO ZETA FIC FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

SPX NIM ESTR. FIC FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

FIA IBOVESPA PLUS 0,50% a.a. -

BBM MARAÚ FIC FIM 1,90% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

PIMCO INCOME FICFIM IE 1,56% a.a. -

WA MACRO FIM IE 1,10% a.a. -

SPX APACHE FIA 1,90% a.a. 20% sobre o que exceder o IBrX-100

KINEA CHRONOS FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

TRUXT I MACRO 1,90% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

BAHIA AM MARAÚ ESTRUT FIC FIM 2,20% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

ITAÚ FEDERAL PROVISION FI 2,75% a.a -

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19Plano TelemarPrev

Despesas com Administração dos Planos de Benefícios

Critérios e indicadores utilizados para o pagamento de remuneração variável de cada cargo, quando houver, considerando participação nos resultados, bônus e outras formas de remuneração por resultados

Na Fundação Atlântico o pagamento de Bônus por Desempenho está estabelecido em Contrato de Trabalho, com base no atingimento de metas descritas e quantificadas pelo Conselho Deliberativo. O percentual é definido anualmente a critério do Conselho. São elegíveis Diretores e Gerentes.

R$ MIL

DESPESAS COM GESTÃO TERCEIRIZADA DOS INVESTIMENTOS

428

ADVOCATÍCIOS -

ANBIMA 6

AUDITORIA 1

BMF 2

CARTÓRIO -

CETIP E SELIC 39

CONSULTORIA -

CORRETAGENS 1

CUSTÓDIA E CONTROLADORIA 102

CVM 44

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 12

TAXA DE GESTÃO 192

TAXA DE PERFORMANCE 29

OUTRAS TAXAS -

GESTÃO DIRETAS DE INVESTIMENTOS 52

CUSTÓDIA 16

CETIP, SELIC, CBLC 36

CONSULTORIA DE AVALIAÇÃO E REAVALIAÇÃO -

TOTAL DAS DESPESAS 480

R$ MIL

DESPESAS COM GESTÃO TERCEIRIZADA DOS INVESTIMENTOS

234

ADVOCATÍCIOS -

ANBIMA 3

AUDITORIA 1

BMF 1

CARTÓRIO -

CETIP E SELIC 21

CONSULTORIA -

CORRETAGENS 1

CUSTÓDIA E CONTROLADORIA 56

CVM 24

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 7

TAXA DE GESTÃO 104

TAXA DE PERFORMANCE 16

OUTRAS TAXAS -

GESTÃO DIRETAS DE INVESTIMENTOS 29

CUSTÓDIA 9

CETIP, SELIC, CBLC 20

CONSULTORIA DE AVALIAÇÃO E REAVALIAÇÃO -

TOTAL DAS DESPESAS 263

Despesas com Administração PGA TelemarPrev - Exercício 2018

Despesas com Administração PGA Total - Exercício 2018

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20 Relatório Anual 2018

Situação Patrimonial do Plano de Benefícios

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO DE BENEFÍCIOS TELEMARPREV - 31 DE DEZEMBRO DE 2018

R$ MIL

DescriçãoExercício

2018Exercício

2017Variação (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 4.784.812 4.600.576 4,00

1. Adições 452.716 494.076 (8,37)

(+) Contribuições 54.950 48.372 13,60

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 397.766 445.704 (10,76)

2. Destinações (305.935) (309.840) (1,26)

(-) Benefícios (305.476) (309.798) (1,40)

(-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial (459) (42) 992,86

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 146.781 184.236 (20,33)

(+/-) Provisões Matemáticas 679.251 131.841 415,20

(+/-) Fundos Previdenciais (91.251) 33.975 (368,58)

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (441.220) 18.420 (2.495,33)

4. Operações Transitórias - - -

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 4.931.593 4.784.812 3,07

C) Fundos não previdenciais (13.714) 4.949 (377,11)

(+/-) Fundos Administrativos (9.370) 4.204 (322,88)

(+/-) Fundos dos Investimentos (4.344) 745 (683,09)

A Demonstração da Mutação do Ativo Liquido destina-se a evidenciar os elementos que contribuíram para as alterações ocorridas no ativo líquido, bem como possibilitar avaliar a evolução desses elementos e do Ativo Líquido.

Neste Exercício a mutação do ativo líquido apresentou variação negativa.(I) Em 2018 o resultado dos investimentos foi inferior ao do exercício anterior.(II) Em 2018 houve constituição de contingências judiciais superior ao exercício anterior.(III) Em 2018 a constituição das provisões matemáticas foi superior ao exercício anterior, decorrentes de avaliação atuarial e revisão premissas.(IV) Em 2018 houve reversão dos Fundos Previdenciais, no exercício anterior houve constituição, decorrentes de avaliação atuarial.(V) Em 2018 apresentou déficit, no exercício anterior apresentou superávit.(VI) Em 2018 houve reversão dos fundos não previdenciais, no exercício anterior houve constituição.

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21Plano TelemarPrev

Situação Patrimonial do Plano de Benefícios

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO DE BENEFÍCIOS TELEMARPREV - 31 DE DEZEMBRO DE 2018

R$ MIL

Descrição Exercício 2018 Exercício 2017 Variação (%)

1. Ativos 5.320.480 5.185.414 2,60

Disponível 28 34 (17,65)

Recebível 339.094 348.269 (2,63)

Investimento 4.981.358 4.837.111 2,98

Créditos Privados e Depósitos 365.625 381.722 (4,22)

Ações 41.599 64.689 (35,69)

Fundos de Investimento 4.494.421 4.316.500 4,12

Investimentos Imobiliários 39.232 35.893 9,30

Empréstimos e Fnanciamentos 33.075 31.170 6,11

Depósitos Judiciais / Recursais 7.264 7.005 3,70

Outros Realizáveis 142 132 7,58

2. Obrigações 58.245 56.246 3,55

Operacional 10.282 13.932 (26,20)

Contingencial 47.963 42.314 13,35

3. Fundos não Previdenciais 330.642 344.356 (3,98)

Fundos Administrativos 326.274 335.644 (2,79)

Fundos dos Investimentos 4.368 8.712 (49,86)

4. Resultado a Realizar - - -

5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 4.931.593 4.784.812 3,07

Provisões Matemáticas 5.268.155 4.588.904 14,80

Superávit/Déficit Técnico (467.691) (26.472) 1.666,74

Fundos Previdenciais 131.129 222.380 (41,03)

6 . Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

a) Equilíbrio Técnico (467.691) (26.472) 1.666,74

b) (+/-) Ajuste de Precificação 559.845 176.289 217,57

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) 92.154 149.817 (38,49)

O Ativo Líquido do plano de benefícios representa os recursos líquidos frente aos compromissos atuarais do plano, resultado da dedução dos passivos e fundos não previdencias do ativo total. Sua apuração tem como objetivo avaliar o grau de cobertura dos compromissos atuariais do plano, que são representados pelas Provisões Matemáticas e Fundos Previdenciais.

A Demonstração do Ativo Líquido (DAL) destina-se a evidenciar o grau de cobertura e a evolução dos itens patrimoniais do plano de benefícios.

O Ativo Líquido apresentou variação positiva neste exercício em relação ao exercício anterior, tendo em vista: que:(I) Em 2018 os investimentos variaram positivamente.(II) Em 2018 o Fundo Administrativo apresentou variação negativa, demonstrando a sua utilização para cobertura das despesas administrativas.(III) Em 2018 o Fundo dos Investimentos apresentou variação negativa, demonstrando a sua utilização para cobertura de perdas com morte dos mutuários.(IV) Em 2018 e 2017 apresentou déficit.(V) Em 2018 considerando o ajuste de precificação, que corresponde à diferença entre o valor dos títulos federais atrelados ao indice de preços classificados na categoria de títulos mantidos até o vencimento, calculados considerando a taxa de juros utilizada na avaliação atuarial e o valor contábil desses títulos, resultou na reversão do déficit.

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22 Relatório Anual 2018

Situação Patrimonial do Plano de Benefícios

Inadimplência de contribuições dos patrocinadores

Não ocorreu inadimplência de contribuições dos patrocinadores.

Detalhamento da dívida contratada junto aos patrocinadores, relativa a serviço passado, equacionamento de déficit e outras contratações e a regularidade no cumprimento do contrato.

Plano TelemarPrev

Não existe contrato da dívida junto aos patrocinadores relativa a serviço passado, equacionamento de déficit e outras contratações.

Opinião modificada ou parágrafo de ênfase do relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis

Ênfase

Conforme mencionado na nota explicativa 2.3, em 30 de novembro de 2018, data da efetiva incorporação, o Plano de Benefícios TCSPREV incorporou o Plano de Benefícios BrTPREV, tornando-se sucessor universal dos direitos e obrigações deste Plano, assumindo todos os seus ativos e passivos. A citada incorporação foi apro-vada pela Portaria PREVIC nº 995, de 24 de outubro de 2018, publicada no Diário Oficial da União nº 208 em 29 de outubro de 2018.

Com o reconhecimento e registro da incorporação, os Participantes e Beneficiários vinculados ao Plano de Be-nefícios BrTPREV tornaram-se, automaticamente, Participantes e Beneficiários do Plano de Benefícios TCSPREV, respeitando-se as categorias dos Beneficiários no dia anterior à data do reconhecimento e registro.

Informações Relativas ao EstatutoNão houve alteração no Estatuto da Fundação Atlântico em 2018.

Esclarecimentos e providências tomadas com relação aos apontamentos e recomendações dos Conselhos Fiscal e Deliberativo no parecer e manifestação das Demonstrações Contábeis

Considerando não haver apontamentos e recomendações no Relatório dos Auditores Independentes, não exis-tem providências a serem tomadas pelos Órgãos Estatutários.

Informações Relativas ao Regulamento do PlanoNão houve alteração no Regulamento do Plano de Benefícios em 2018.

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23Plano TelemarPrev

Parecer Atuarial

POSIÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL EM 31/12/2018 PLANO TELEMARPREV - CNPB Nº 2000.0065-74

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano TelemarPrev, administrado pela Fundação Atlântico de Seguridade Social, apresentamos, a seguir, a composição do Patrimônio de Cobertura do Plano e dos Fundos em 31/12/2018, de acordo com o Plano de Contas previsto na Resolução CNPC nº 8, de 31/10/2011, e Instrução SPC nº 34, de 24/09/2009.

Conta Nome R$

2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 5.262.234.658,61

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 4.800.463.470,48

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 5.268.155.016,70

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 3.978.244.691,70

2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida 58.338.585,79

2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos 58.338.585,79

2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 3.919.906.105,91

2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 3.659.935.320,91

2.3.1.1.01.02.01.02 Benefícios PB-CT 7.228.706,00

2.3.1.1.01.02.01.03 Benefício Saldado 2.394.201.907,00

2.3.1.1.01.02.01.04 Rendas 1.258.504.707,91

2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 259.970.785,00

2.3.1.1.01.02.02.02 Benefícios PB-CT 13.853.968,00

2.3.1.1.01.02.02.03 Benefícios de Risco 167.815.607,00

2.3.1.1.01.02.02.08 Benefício Saldado 78.301.210,00

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 1.289.910.325,00

2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 898.403.018,00

2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 449.741.931,36

2.3.1.1.02.01.01.02 Conta de Patrocinadora 228.406.060,99

2.3.1.1.02.01.01.03 Conta de Patrocinadora - Regulamento 09/2008 92.162.394,18

2.3.1.1.02.01.01.04 Conta Extraordinária Eventual de Patrocinadora 3.201.190,34

2.3.1.1.02.01.01.05 Conta do Crédito Especial - UP-94 14.205.367,56

2.3.1.1.02.01.01.06 Conta do Crédito Especial - AT-2000 e Taxa de Juros 15.446.030,62

2.3.1.1.02.01.01.07 Conta do Crédito Especial Extraordinária Eventual de Patrocinadora - AT-2000 e Taxa

de Juros

200.764,94

2.3.1.1.02.01.01.08 Conta do Crédito Especial - 5,5% 11.173.108,46

2.3.1.1.02.01.01.09 Conta do Crédito Especial Extraordinária Eventual de Patrocinadora - 5,5% 102.139,36

2.3.1.1.02.01.01.14 Conta do Crédito Especial - 4,5% e AT-2000 84.432.062,55

2.3.1.1.02.01.01.15 Conta do Crédito Especial Extraordinária Eventual de Patrocinadora - 4,5% e AT-2000 412.812,36

2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes 448.661.086,64

2.3.1.1.02.01.02.02 Conta de Participante 347.931.304,55

2.3.1.1.02.01.02.03 Conta de Participante - Regulamento 09/2008 100.729.782,09

2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 350.495.089,00

2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 350.495.089,00

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24 Relatório Anual 2018

2.3.1.1.02.02.01.02 Beneficio Saldado a conceder 350.495.089,00

2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores -

2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes -

2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 41.012.218,00

2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 41.012.218,00

2.3.1.1.02.03.01.02 Benefícios de Risco 41.012.218,00

2.3.1.1.02.03.01.02.01 Migrados 6.738.797,00

2.3.1.1.02.03.01.02.02 Ativos vinculados não migrados até 28/02/2002 8.916.501,00

2.3.1.1.02.03.01.02.03 Demais Não Migrados 25.356.920,00

2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00

2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00

2.3.1.1.02.04.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura 0,00

2.3.1.1.02.05.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição Simples 0,00

2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 0,00

2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado 0,00

2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) 0,00

2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes 0,00

2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado 0,00

2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) 0,00

2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes 0,00

2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos 0,00

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias 0,00

2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) 0,00

2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes 0,00

2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos 0,00

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO (467.691.546,22)

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS (467.691.546,22)

2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 0,00

2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 0,00

2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano 0,00

2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado 467.691.546,22

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR 0,00

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 461.771.188,13

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 131.128.757,29

2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 131.128.757,29

2.3.2.1.01.02.00 Conta Coletiva - Patrocinadora 45.232.880,94

2.3.2.1.01.03.00 Conta Coletiva - Participante 85.895.876,35

2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO 0,00

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL 0,00

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 326.274.159,40

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS 4.368.271,44

Parecer AtuarialPOSIÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL EM 31/12/2018 (continuação)

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25Plano TelemarPrev

Parecer Atuarial

Exigível Operacional

O valor referente aos Participantes desligados do Plano que ainda não receberam seus direitos a título de Res-gate corresponde a R$ 6.437.637,53 em 31/12/2018 e foi alocado no Exigível Operacional.

Análise do Resultado

Inicialmente, observamos que a Resolução CNPC no 30, de 30/11/2018, e a Instrução Normativa no 10, de 03/12/2018, entraram em vigor nas respectivas datas de publicação, produzindo efeitos obrigatórios a partir de 01/01/2019 e efeitos facultativos desde a sua publicação. Foram revogadas, a partir de 01/01/2019, as Resoluções CGPC nº 18/2006 e CGPC nº 26/2008, bem como as Instruções Previc nº 19/2015, nº 23/2015, nº 26/2016 e nº 32/2016.

Considerando que a Fundação Atlântico não optou pela adoção facultativa, os normativos mencionados neste Parecer permanecem vigentes no encerramento do exercício de 2018.

Observamos que o Plano TelemarPrev encontra-se deficitário no encerramento do exercício de 2018.

Considerando as condições estabelecidas no Art. 28 da Resolução CGPC nº 26/2008 para Equacionamento de Déficit Técnico, identificamos se o Déficit Técnico existente no Plano TelemarPrev em 31/12/2018 excederia o Limite de Déficit Técnico Acumulado, dado pela fórmula 1% x [(c) - 4) x b)], conforme segue:

DO EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT (R$)

a) (-) Déficit Técnico Acumulado 467.691.546,22

b) Provisões Matemáticas com característica de Benefício Definido 4.311.413.412,91

c) Duração do Passivo(1) 11,48 anos

d) (-) Limite de Déficit Técnico Acumulado | 1% x [( c) - 4 ) x b)] 322.493.723,29

e) (-) Déficit Passível de Equacionamento | Mínimo (a) – d); 0) 145.197.822,93

f) Valor do Ajuste de Precificação(1) 559.845.253,63

g) (-) Déficit a Equacionar | Mínimo (f) – e);0) 0,00

(1) Os valores da duração do passivo e do ajuste de precificação foram calculados no sistema Venturo, divulgado na página da Previc, conforme Portaria nº 86, de 01/02/2019.

Considerando que o Déficit Técnico remanescente, após a aplicação do limite permitido pelo Art. 28 da Re-solução CGPC nº 26/2008, é menor que o Ajuste de Precificação apurado em 31/12/2018 (valor apurado no Sistema Venturo), não há déficit a equacionar.

Da Constituição e Manutenção do Fundo Previdencial

Em atendimento ao disposto no Art. 5º da Resolução CGPC nº 26/2008, esclarecemos que os recursos aloca-dos ao Fundo Previdencial – Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar, conta 2.3.2.1.01.00.00, que mon-ta a quantia de R$ 131.128.757,29, resultam do próprio Fundo Previdencial já existente na data da avaliação, conforme previsto no Art. 52 do Regulamento do Plano.

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26 Relatório Anual 2018

Parecer Atuarial

O Fundo Previdencial – Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar, denominado Conta Coletiva de Pa-trocinadora, conta 2.3.2.1.01.02.00, será atualizado mensalmente pela rentabilidade da carteira composta por ações ordinárias da Oi S/A, CD Unifundo e Fundo de Investimento Tocantins.

O Fundo Previdencial – Reversão de Saldo por Exigência Regulamentar, denominado Conta Coletiva de Partici-pante, conta 2.3.2.1.01.03.00, será atualizado mensalmente pela rentabilidade do Plano.

Além da atualização mensal, às denominadas Conta Coletiva de Participante e Conta Coletiva de Patrocinadora, serão registrados os saldos de Conta de Participante e Conta Extraordinária Eventual de Patrocinadora que não forem utilizados no Resgate ou Portabilidade, conforme sua origem Patronal ou de Participante.

Plano De Custeio Para 2019

As Patrocinadoras e os Participantes deverão efetuar contribuições para o Plano TelemarPrev nos seguintes níveis:

Participantes Ativos

• Os Participantes Ativos Vinculados deverão efetuar Contribuição Normal de Participante, descrita no Art. 40 do Regulamento do Plano TelemarPrev, composta de duas parcelas:

» Contribuição Normal Básica equivalente a 2% do Salário-de-Participação;

» Contribuição Normal Padrão equivalente a 3% da diferença não negativa entre o total do Salário-de--Participação e a Parcela Previdenciária.

• Os Participantes Ativos Vinculados poderão, em caráter facultativo, efetuar Contribuição Extraordinária Adicional de Participante, descrita no Art. 41 do Regulamento do Plano TelemarPrev, em valor correspon-dente a um percentual que represente múltiplos de 0,5% do Salário-de-Participação e será recolhida ao TelemarPrev por prazo não inferior a 6 meses;

• Os Participantes Ativos Vinculados poderão, também em caráter facultativo, efetuar Contribuição Extraor-dinária Eventual de Participante, descrita no Art. 42 do Regulamento do Plano TelemarPrev, e não poderá ser de valor inferior a 5% do teto do Salário-de-Participação;

• Essas contribuições, a partir da população ativa do Plano na data da avaliação, correspondem, em média, a 4,46% da folha de salários.

Participantes Autopatrocinados

O Participante Ativo Autopatrocinado deverá recolher ao Plano, além das contribuições de sua responsabili-dade, descritas no item Contribuições de Participantes Ativos, as contribuições que seriam vertidas por sua ex-Patrocinadora ao TelemarPrev em decorrência de sua vinculação ao Plano, sendo facultado optar por não recolher as parcelas de contribuição de responsabilidade de sua ex-Patrocinadora.

A Contribuição dos Autopatrocinados foi calculada utilizando a mesma metodologia do cálculo do percentual médio dos Participantes Ativos correspondendo a 0,68% da folha de salários.

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27Plano TelemarPrev

Participantes Isentos

Os Participantes Isentos não efetuarão contribuição para cobertura das despesas administrativas na vigência deste Plano de Custeio.

Participantes Assistidos

Não há contribuição de Participantes Assistidos para o TelemarPrev.

Patrocinadoras

• As Patrocinadoras deverão efetuar Contribuição Normal de Patrocinadora, descrita no Art. 44 do Regula-mento do Plano TelemarPrev, de valor equivalente ao da Contribuição Normal de Participante Ativo Vincu-lado, limitada, no total, a 8% da folha de Salários-de-Participação;

• Essas contribuições, a partir da população ativa do Plano na data da avaliação, correspondem, em média, a 4,35% da folha de salários;

• A contribuição normal da Patrocinadora para cobertura dos Benefícios de Risco é nula na vigência deste Plano de Custeio, considerando os resultados da Avaliação Atuarial de 31/12/2018, uma vez que as re-servas dos Benefícios de Risco estão totalmente constituídas;

• Decorrendo de exclusiva liberalidade das Patrocinadoras, poderão ser feitas Contribuições Extraordinárias Adicionais de Patrocinadora, conforme descrito no Art. 45 do Regulamento do Plano, obedecendo a múl-tiplos de 0,5% do Salário-de-Participação dos Participantes Ativos Vinculados e recolhidas ao TelemarPrev por prazo não inferior a 12 meses;

• Também, decorrendo de exclusiva liberalidade das Patrocinadoras, poderão ser feitas Contribuições Extra-ordinárias Eventuais de Patrocinadora, conforme descrito no Art. 49 do Regulamento do Plano TelemarPrev.

Despesas Administrativas

As despesas com as gestões administrativa, previdencial e dos investimentos, serão custeadas com recursos do próprio Plano e/ou com os recursos provenientes do Fundo Administrativo contabilizados no respectivo Plano de Gestão Administrativa.

Vigência do Plano de Custeio

O Plano de Custeio apresentado neste parecer passa a vigorar, após aprovação do Conselho Deliberativo, a partir de 01/03/2019, permanecendo nos meses de janeiro e fevereiro de 2019 o custeio apurado na avaliação por motivo relevante realizada em 30/06/2018.

Parecer Atuarial

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28 Relatório Anual 2018

HIPÓTESES E MÉTODOS ATUARIAIS

As principais hipóteses financeiras e biométricas utilizadas foram:

Parecer Atuarial

Mortalidade de Válidos AT-2000 Basic, segregada por sexo, suavizada em 20%

Mortalidade de Inválidos AT49, segregada por sexo

Entrada em Invalidez Álvaro Vindas agravada em 100%

Entrada em Morbidez Experiência da Fundação entre os anos de 2011 e 2016

Hipótese sobre rotatividade (não utilizada no Benefício Saldado) (1) De acordo com cada Patrocinadora

Entrada em Aposentadoria 10% aos 50 anos de idade; 3% nos anos subsequentes; 100% ao

atingir a idade de 55 anos

Hipótese sobre gerações futuras de novos entrados Não aplicável

Taxa real anual de juros (2) 4,5% a.a.

Projeção de crescimento real de salários (2) (4) De acordo com cada Patrocinadora

Projeção de crescimento real da Parcela Previdenciária (2) 0% a.a.

Projeção de crescimento real dos benefícios do Plano (2) 0% a.a.

Taxa de inflação a longo prazo 4,5% a.a.

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo dos salários (3) 1,00

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo dos benefícios (5) 0,98(1) A hipótese de rotatividade foi indicada por cada Patrocinadora, levando m consideração sua política de Recursos Humanos para os próximos exercícios, adotando-se os seguintes percentuais:

• Fundação Sistel de Seguridade Social: 3,43% a.a.• Fundação Atlântico de Seguridade Social: 4,00% a.a.• Instituto Telemar: 9,30% a.a.• Telemar Norte Leste S/A: 5,40% a.a.• Oi S/A (incorporou a Telemar Participações S/A): 8,80% a.a.• Oi Móvel S/A: 7,70% a.a.• Brasil Telecom Comunicação Multimídia Ltda., Oi Internet S/A (incorporou a Telemar Internet Ltda. e a BrT Serviços de Internet S/A),Globenet Cabos

Submarinos S/A e PAGGO Acquirer Gestão de Meio de Pagamento Ltda. e Pointer Network S.A.: 0% a.a.

(2) O indexador utilizado é o INPC do IBGE.

(3) Foi utilizado o Salário-Real-de-Benefício que já reflete o valor real do salário ao longo do tempo.

(4) A hipótese de crescimento salarial real foi indicada por cada patrocinadora levando em consideração a expectativa futura de concessão de aumentos salariais reais de longo prazo, adotando-se os seguintes percentuais:

• Fundação Sistel de Seguridade Social: 1,00% a.a.• Fundação Atlântico de Seguridade Social: 1,50% a.a.• Instituto Telemar: 1,00% a.a.• Telemar Norte Leste S/A: 0,72% a.a.• Oi S/A: 0,80% a.a.• Oi Móvel S/A: 0,97% a.a.• Brasil Telecom Comunicação Multimídia Ltda., Oi Internet S/A (incorporou a Telemar Internet Ltda. e a BrT Serviços de Internet S/A), PAGGO Acquirer Gestão

de Meio de Pagamento Ltda. e Pointer Network S.A.: 0% a.a.

(5) O fator de capacidade tem por objetivo refletir a defasagem dos valores monetários observados na data da avaliação, considerando a periodicidade e os índices utilizados para a recuperação das perdas inflacionárias. O fator de 0,98 indica que, em média, os benefícios perdem 2% do seu valor entre duas datas de reajuste, que seria a situação verificada com uma inflação anual de 4,5% e reajustes anuais para a reposição dessa inflação.

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29Plano TelemarPrev

Parecer Atuarial

As hipóteses atuariais utilizadas na presente avaliação atuarial foram fundamentadas por meio de documen-tação encaminhada pelas Patrocinadoras e por estudos específicos realizados em 2018, que tomaram como base a população existente nos Planos de Benefícios administrados pela Fundação Atlântico e, também, infor-mações do mercado em geral. A documentação adotada e o detalhamento dos estudos, conforme previsto nos itens 1.2 e 1.3 do Anexo à Resolução CGPC nº 18/2006, encontram-se arquivados na Fundação para consulta.

Adicionalmente ressalta-se que a adequação da taxa real de juros, para atendimento ao disposto na Instru-ção Normativa PREVIC nº 23/2015, foi objeto de Estudo Técnico elaborado pela própria Fundação Atlântico e validado pela Mercer. O Estudo Técnico teve como objetivo comprovar a adequação da hipótese da taxa real de juros, a ser utilizada na avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2018, à rentabilidade futura dos investimentos do Plano.

Com base nos resultados dos estudos supracitados, a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo da Fun-dação aprovaram por meio de Atas da 125ª Reunião Extraordinária da Diretoria Executiva em 05/06/2018 e da 154ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo em 08/06/2018, as hipóteses atuariais a serem utilizadas na presente avaliação atuarial. Referidos estudos tiveram parecer favorável emitido pelo Conselho Fiscal da Funda-ção, conforme Ata da 106ª Reunião Ordinária do Conselho Fiscal em 04/06/2018.

Destacamos que a taxa real anual de juros de 4,5% a.a. atende ao disposto na legislação para a avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2018 e corresponde àquela que foi adotada para as projeções atuariais do Plano.

Informamos que não ocorreram alterações nas hipóteses atuariais e econômicas, nem nos métodos atuariais utilizados na presente avaliação, com relação à avaliação atuarial realizada por motivo relevante em 30/06/2018.

Por fim, em atendimento ao § 4º do Art. 30 da Resolução CNPC nº 29, de 13/04/2018, informamos que o Plano TelemarPrev mantem em seu ativo líquido, títulos mantidos até o vencimento e que foram efetuados estudos pela Fundação Atlântico relativos a sua manutenção sem o comprometimento da capacidade financeira do Plano.

Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 2019.

Mercer Human Resource Consulting Ltda.

Lenir CavalcantiConsultora Sênior

Monica T. de Andrade MesquitaM.I.B.A. nº 1.117

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30 Relatório Anual 2018

Parecer dos Auditores Independentes

www.fmotta.com.brRUA SANTA RITA DURÃO, 444 – 3º ANDAR – FONE: (0xx) 31 32213500

FAX: 32211177 – 30.140-110 – BELO HORIZONTE – MGAV. ALMIRANTE BARROSO, 63/1317 – FONE: (0XX) 21 2262-1099

FAX: 2262-3430 – 20.031-000 – RIO DE JANEIRO – RJ

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis

Aos Participantes, Conselheiros e Diretores da

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

Rio de Janeiro – RJ

1. Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação Atlântico de Seguridade Social, que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio social e do plano de gestão administrativa, das demonstrações individuais por plano de benefícios do ativo líquido, da mutação do ativo líquido, das provisões técnicas e do plano de gestão adminis-trativa, do exercício findo naquela data, assim como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os as-pectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Fundação Atlântico de Seguridade Social e individual por Planos de Benefícios em 31 de dezembro de 2018, o desempenho consolidado e por Planos de Benefícios de suas operações do exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC.

2. Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria e nossas res-ponsabilidades, em cumprimento a tais normas, estão descritas no tópico 6 adiante. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que as evidências de auditoria obtidas são suficientes e apropriadas para fundamentar nossa opinião. 3. Ênfase

Conforme mencionado na nota explicativa 2.3, em 30 de novembro de 2018, data da efetiva incorporação, o Plano de Benefícios TCSPREV incorporou o Plano de Benefícios BrTPREV, tornando-se sucessor universal dos direitos e obrigações deste Plano, assumindo todos os seus ativos e passivos. A citada incorporação foi apro-vada pela Portaria PREVIC nº 995, de 24 de outubro de 2018, publicada no Diário Oficial da União nº 208 em 29 de outubro de 2018.

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31Plano TelemarPrev

Com o reconhecimento e registro da incorporação, os Participantes e Beneficiários vinculados ao Plano de Benefícios BrTPREV tornaram-se, automaticamente, Participantes e Beneficiários do Plano de Benefícios TCS-PREV, respeitando-se as categorias dos Beneficiários no dia anterior à data do reconhecimento e registro. 4. Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o Relatório do Auditor.

A Administração da Fundação é responsável por outras informações que constam do Relatório Anual de Infor-mações, por Plano de Benefícios, ainda não concluído até a data de emissão deste nosso relatório e, portanto, não expressamos qualquer forma de opinião ou conclusão de auditoria sobre o mesmo.

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o referido re-latório, e considerar se o conteúdo está consistente com as informações apresentadas nas demonstrações contábeis. Não temos nada a relatar sobre o mesmo dado à sua inexistência nessa data.

5. Responsabilidade da Administração e da Governança A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo CNPC e pelos con-troles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação da perenidade dos Planos de Benefícios e do Plano de Gestão Administrativa, divulgando, quando aplicável, os assuntos relaciona-dos com a solvência e liquidez desses planos, pela avaliação da capacidade da Fundação continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados a perenidade dos Planos e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração e a governança desejem liquidar os Planos, ou não tenham alternativas realistas para evitar a extinção dos mesmos.

Os responsáveis pela Governança são aqueles, com responsabilidades pela elaboração, supervisão e apro-vação das demonstrações contábeis, bem como, pela perenidade dos planos de benefícios assegurando sua liquidez e solvência.

6. Responsabilidade do Auditor

Nossos objetivos são de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e expressar opinião so-bre as mesmas. Segurança razoável não é uma garantia de que a auditoria, realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais aplicáveis sempre detecta eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em con-junto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria, realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais aplicáveis, exercemos julgamento profissional e mantivemos ceticismo profissional ao longo dos trabalhos. Além disso:

a. Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independente-mente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidências de auditoria apropriadas e suficientes para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais;

Parecer dos Auditores Independentes

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32 Relatório Anual 2018

b. Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimen-tos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressar opinião sobre a eficácia dos controles internos da Fundação;

c. Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração;

d. Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de perenidade dos Planos de Benefícios e de Gestão Administrativa e de continuidade operacional da Fundação e, mediante as evidên-cias de auditoria obtidas, que não existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação a perenidade dos Planos e capacidade de continuidade operacional da Fundação. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data des-te relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a liquidação dos planos e de não manter a continuidade da Fundação;

e. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as di-vulgações e se elas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela Governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance plane-jado dos exames, da época das visitas e das constatações relevantes de auditoria, dentre as quais, não abran-gem deficiências significativas nos controles internos da Fundação.

Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2019.

FERNANDO MOTTA & ASSOCIADOSAuditores IndependentesCRCMG - 757/O – F – RJ

Parecer dos Auditores Independentes

Luiz Otavio Souza RosaContador – CRCRJ – 116.523/O

Fernando Campos MottaContador CRC MG – 91.109 – S-RJ

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33Plano TelemarPrev

Parecer do Conselho Fiscal

No cumprimento de suas atribuições legais e estatutárias, reuniram-se os membros do Conselho Fiscal da Fundação Atlântico de Seguridade Social, na sede da entidade, para, após análise dos relatórios e demais do-cumentos pertinentes às operações realizadas pela Fundação, expressar sua opinião sobre as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício de 2018. Com base nas análises procedidas, nos esclarecimentos apresentados pela Fernando Motta & Associados e no seu “Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis”, de 14 de fevereiro de 2019, opinaram que as Demonstrações Contábeis da Fundação Atlântico de Seguridade Social foram elaboradas e estão apresentadas no estrito cumprimento das normas legais e estatutá-rias e refletem adequadamente, em todos os seus aspectos relevantes, os resultados e a posição financeira da entidade, manifestando-se favoravelmente à sua aprovação.

Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2019

Carlos Augusto Machado Pereira de Almeida Brandão

Antonio Reinaldo Rabelo Filho

Jorge Luís Gondim do Nascimento

Deliberação do Conselho Deliberativo

O Conselho Deliberativo da Fundação Atlântico de Seguridade Social, com base no parecer do Conselho Fis-cal, datado 14 de fevereiro de 2019 e no “Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis” emitido pela empresa Fernando Motta & Associados, em 14 de fevereiro de 2019, deliberou pela aprovação das Demonstrações Contábeis e prestação de contas relativas ao exercício de 2018, nos termos do inciso XXIV do artigo 14, do Estatuto.

Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2019.

Eduardo Ajuz Coelho

Alexandre Rocha Sena

Luis Antonio Souza da Silva

Augusto José Lins de Souza

Marcelo Augusto Salgado

Rogério Pereira Lobo

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34 Relatório Anual 2018

R$ mil Exercício Exercício Exercício Exercício

2018 2017 2018 2017

DISPONÍVEL (Nota 5.1) 99 409 EXIGÍVEL OPERACIONAL 55.911 44.568 Gestão Previdencial (Nota 6.1.1) 50.073 39.817

REALIZÁVEL 11.538.565 11.362.868 Gestão Administrativa (Nota 6.1.2) 5.492 4.290

Gestão Previdencial (Nota 5.2.1) 805.584 703.066 Investimentos 346 461

Gestão Administrativa (Nota 5.2.2) 14.682 12.823

Investimentos (Nota 5.2.3) 10.718.299 10.646.979 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 449.907 439.753

Créditos Privados e Depósitos 985.526 1.052.834 Gestão Previdencial (Nota 6.2.1) 260.738 268.177

Ações 114.159 133.343 Gestão Administrativa (Nota 6.2.2) 61.989 59.675

Fundos de Investimento 9.448.064 9.301.293 Investimentos (Nota 6.2.3) 127.180 111.901

Investimentos Imobiliários 81.540 74.599

Empréstimos e Financiamentos 54.303 51.664 PATRIMÔNIO SOCIAL 11.032.846 10.878.956 Depósitos Judiciais/Recursais 34.707 33.246 Patrimônio de Cobertura do Plano 9.082.330 8.847.943

Outros Realizáveis - - Provisões Matemáticas (Nota 6.3) 9.547.644 8.790.122

Benefícios Concedidos 7.738.873 7.150.856

Benefícios a Conceder 1.808.771 1.639.266

Equilíbrio Técnico (Nota 6.4) (465.314) 57.821

Resultados Realizados (465.314) 57.821

Superávit Técnico Acumulado - 57.821

(-) Déficit Técnico Acumulado (465.314) -

Fundos 1.950.516 2.031.013 Fundos Previdenciais (Nota 6.5.1) 1.346.118 1.408.170

GESTÃO ASSISTENCIAL - - Fundos Administrativos (Nota 6.5.2) 598.531 612.375

Fundos dos Investimentos (Nota 6.5.3) 5.867 10.468

GESTÃO ASSISTENCIAL - -

TOTAL DO ATIVO 11.538.664 11.363.277 TOTAL DO PASSIVO 11.538.664 11.363.277

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

CPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

Márcio de Araújo Faria João Batista Teixeira PetitoContador CRC/RJ 026567- O

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

BALANÇO PATRIMONIAL

31 DE DEZEMBRO DE 2018

P A S S I V O

Diretor de Investimentos

A T I V O

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa JúniorDiretor Presidente Diretor de Seguridade

CPF: 085.399.444-72 CPF: 236.138.404-30

Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas

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35Plano TelemarPrev

R$ milExercício Exercício Exercício Exercício

2018 2017 2018 2017

DISPONÍVEL 28 34 EXIGÍVEL OPERACIONAL 10.282 13.932 Gestão Previdencial 10.116 13.712

REALIZÁVEL 5.320.452 5.185.380 Investimentos 166 220

Gestão Previdencial 12.820 12.625

Gestão Administrativa 326.274 335.644 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 47.963 42.314 Investimentos 4.981.358 4.837.111 Gestão Previdencial 1.512 1.053

Créditos Privados e Depósitos 365.625 381.722 Investimentos 46.451 41.261

Ações 41.599 64.689

Fundos de Investimento 4.494.421 4.316.500 PATRIMÔNIO SOCIAL 5.262.235 5.129.168 Investimentos Imobiliários 39.232 35.893 Patrimônio de Cobertura do Plano 4.800.464 4.562.432 Empréstimos e Financiamentos 33.075 31.170 Provisões Matemáticas 5.268.155 4.588.904

Depósitos Judiciais/Recursais 7.264 7.005 Benefícios Concedidos 3.978.245 3.456.986

Outros Realizáveis 142 132 Benefícios a Conceder 1.289.910 1.131.918

Equilíbrio Técnico (467.691) (26.472)

Resultados Realizados (467.691) (26.472)

(-) Déficit Técnico Acumulado (467.691) (26.472)

Fundos 461.771 566.736 Fundos Previdenciais 131.129 222.380

Fundos Administrativos 326.274 335.644

Fundos dos Investimentos 4.368 8.712

TOTAL DO ATIVO 5.320.480 5.185.414 TOTAL DO PASSIVO 5.320.480 5.185.414

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

João Batista Teixeira Petito

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa JúniorDiretor Presidente Diretor de Seguridade

CPF: 085.399.444-72 CPF: 236.138.404-30

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

BALANÇO PATRIMONIAL

31 DE DEZEMBRO DE 2018

A T I V O P A S S I V O

PLANO DE BENEFÍCIOS TELEMARPREV

Márcio de Araújo FariaDiretor de Investimentos Contador CRC/RJ 026567- O

CPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

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36 Relatório Anual 2018

R$ milExercício Exercício Variação (%)

2018 2017

1. Adições 966.863 1.152.761 (16,13) (+) Contribuições Previdenciais 142.255 150.734 (5,63)

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 781.425 939.333 (16,81)

(+) Reversão Líquida de Contingências - Gestão Previdencial 7.438 - -

(+) Receitas Administrativas 2.658 4.484 (40,72)

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Administrativa 33.087 57.305 (42,26)

(+) Constiutição de Fundos de Investimento - 905 (100,00)

2. Destinações (812.973) (857.058) (5,14) (-) Benefícios (758.782) (773.246) (1,87)

(-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial - (33.533) (100,00)

(-) Despesas Administrativas (47.275) (41.611) 13,61

(-) Constituiçao Líquida de Contingências - Gestão Administrativa (2.315) (8.668) (73,29)

(-) Reversão de Fundos de Investimento (4.601) - -

3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 153.890 295.703 (47,96) (+/-) Provisões Matemáticas 757.522 275.937 174,53

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (523.136) (102.728) 409,24

(+/-) Fundos Previdenciais (62.051) 110.079 (156,37)

(+/-) Fundos Administrativos (13.845) 11.510 (220,29)

(+/-) Fundos dos Investimentos (4.601) 905 (608,40)

4. Operações Transitórias - - -

(+/-) 5. Gestão Assistencial - - -

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL - DMPS

31 DE DEZEMBRO DE 2018

1,41

10.878.956 10.583.253

DESCRIÇÃO

2,79

B) Patrimônio Social no final do exercício (A+3+4) 11.032.846 10.878.956

A) Patrimônio Social - início do exercício

Contador CRC/RJ 026567- O

CPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

Diretor de Investimentos

Márcio de Araújo Faria

CPF: 085.399.444-72 CPF: 236.138.404-30

João Batista Teixeira Petito

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa Júnior

Diretor Presidente Diretor de Seguridade

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37Plano TelemarPrev

R$ mil

Exercício Exercício Variação (%)

2018 2017

A) 612.375 600.865 1,92

1. Custeio da Gestão Administrativa 35.837 61.790 (42,00)

1.1 Receitas 35.837 61.790 (42,00) Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 446 2.025 (77,98)

Custeio Administrativo dos Investimentos 174 265 -

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 1.449 1.375 5,38

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 33.175 57.305 (42,11)

Outras Receitas 593 820 (27,68)

2. Despesas Administrativas 47.279 41.611 13,62

2.1. Administração Previdencial 30.265 28.163 7,46 Pessoal e Encargos 11.959 12.072 (0,94)

Treinamentos/Congressos e Seminários 26 75 (65,33)

Viagens e Estadias 47 35 34,29

Serviços de Terceiros 11.683 10.732 8,86

Despesas Gerais 5.080 3.293 54,27

Tributos 1.447 1.956 (26,02)

Outras Despesas 23 - -

2.2. Administração dos Investimentos 17.014 13.448 26,52

Pessoal e Encargos 9.063 8.146 11,26

Treinamento/Congressos e Seminários 28 25 12,00

Viagens e Estadias 58 48 20,83

Serviços de Terceiros 3.821 2.321 64,63

Despesas Gerais 2.595 952 172,58

Tributos 1.447 1.956 (26,02)

Outras Despesas 2 - -

2.3. Administração Assistencial - - -

2.4 Outras Despesas - - -

3. Constituição/Reversão de Contingências Administrativas 2.315 8.669 (73,30)

4. Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios - - -

5. Resultado Negativo Líquido dos Investimentos 87 - -

6. Sobras/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3-4-5) (13.844) 11.510 (220,28)

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) (13.844) 11.510 (220,28)

8. Operações Transitórias - - -

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+7+8) 598.531 612.375 (2,26)

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

DESCRIÇÃO

Fundo Administrativo do Exercício Anterior

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

31 DE DEZEMBRO DE 2018

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa Júnior

Diretor Presidente Diretor de Seguridade

CPF: 085.399.444-74 CPF: 236.138.404-30

Márcio de Araújo Faria João Batista Teixeira Petito

Diretor de Investimentos Contador CRC/RJ 026567- O

CPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

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38 Relatório Anual 2018

R$ milExercício Exercício Variação (%)

2018 2017

A) 335.644 331.440 1,27

1. Custeio da Gestão Administrativa 19.189 32.708 (41,33) 1.1 Receitas 19.189 32.708 (41,33)

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 873 812 7,51 Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 18.247 31.809 (42,64)

Outras Receitas 69 87 (20,69) 2. Despesas Administrativas 24.785 24.219 2,34

2.1. Administração Previdencial 17.594 17.746 (0,86)

2.1.1. Despesas Comuns 15.336 15.655 (2,04) 2.1.2. Despesas Específicas 2.258 2.091 7,99

Pessoal e Encargos 274 273 0,37 Serviços de Terceiros 1.758 1.583 11,05 Despesas Gerais 82 115 (28,70) Tributos 120 120 - Outras Despesas 24 - -

2.2. Administração dos Investimentos 7.191 6.473 11,09

2.2.1. Despesas Comuns 6.696 6.017 11,28 2.2.2. Despesas Específicas 495 456 8,55

Pessoal e Encargos 188 167 12,57 Serviços de Terceiros 175 156 12,18 Despesas Gerais 9 13 (30,77) Tributos 120 120 - Outras Despesas 3 - -

2.3 Outras Despesas - - - 3. Constituição/Reversão de Contingências Administrativas 3.774 4.285 (11,93)

4. Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios - - -

5. Resultado Negativo Líquido dos Investimentos - - -

6. Sobras/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3-4-5) (9.370) 4.204 (322,88)

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) (9.370) 4.204 (322,88)

8. Operações Transitórias - - -

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+7+8) 326.274 335.644 (2,79)

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa Júnior

Márcio de Araújo Faria João Batista Teixeira Petito

DESCRIÇÃO

Fundo Administrativo do Exercício Anterior

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PLANO DE BENEFÍCIOS TELEMARPREV

31 DE DEZEMBRO DE 2018

Diretor Presidente Diretor de SeguridadeCPF: 085.399.444-74 CPF: 236.138.404-30

Diretor de Investimentos Contador CRC/RJ 026567- OCPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

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39Plano TelemarPrev

R$ milDESCRIÇÃO Exercício Exercício Variação (%)

2018 20171. Ativos 5.320.480 5.185.414 2,60

Disponível 28 34 (17,65) Recebível 339.094 348.269 (2,63) Investimento 4.981.358 4.837.111 2,98

Créditos Privados e Depósitos 365.625 381.722 (4,22) Ações 41.599 64.689 (35,69) Fundos de Investimento 4.494.421 4.316.500 4,12 Investimentos Imobiliários 39.232 35.893 9,30 Empréstimos e Fnanciamentos 33.075 31.170 6,11 Depósitos Judiciais / Recursais 7.264 7.005 3,70 Outros Realizáveis 142 132 7,58

2. Obrigações 58.245 56.246 3,55 Operacional 10.282 13.932 (26,20) Contingencial 47.963 42.314 13,35

3. Fundos não Previdenciais 330.642 344.356 (3,98) Fundos Administrativos 326.274 335.644 (2,79) Fundos dos Investimentos 4.368 8.712 (49,86)

4. Resultado a Realizar - - -

5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 4.931.593 4.784.812 3,07 Provisões Matemáticas 5.268.155 4.588.904 14,80 Superávit/Déficit Técnico (467.691) (26.472) 1.666,74 Fundos Previdenciais 131.129 222.380 (41,03)

6 . Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustadoa) Equilíbrio Técnico (467.691) (26.472) 1.666,74 b) (+/-) Ajuste de Precificação 559.845 176.289 217,57 c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) 92.154 149.817 (38,49)

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

Fernando Antônio Pimentel de MeloDiretor Presidente

CPF: 085.399.444-72

Márcio de Araújo FariaDiretor de Investimentos

CPF: 298.088.807-97

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO DE BENEFÍCIOS TELEMARPREV

31 DE DEZEMBRO DE 2018

CPF: 236.138.404-30

João Batista Teixeira PetitoContador CRC/RJ 026567- O

CPF: 244.342.057-49

Evandro Couceiro Costa JúniorDiretor de Seguridade

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40 Relatório Anual 2018

R$ milExercício Exercício Variação (%)

2018 2017

1. Adições 452.716 494.076 (8,37) (+) Contribuições 54.950 48.372 13,60

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 397.766 445.704 (10,76)

2. Destinações (305.935) (309.840) (1,26) (-) Benefícios (305.476) (309.798) (1,40)

(-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial (459) (42) 992,86

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 146.781 184.236 (20,33) (+/-) Provisões Matemáticas 679.251 131.841 415,20

(+/-) Fundos Previdenciais (91.251) 33.975 (368,58)

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (441.220) 18.420 (2.495,33)

4. Operações Transitórias - - -

(+/-) Fundos Administrativos (9.370) 4.204 (322,88)

(+/-) Fundos dos Investimentos (4.344) 745 (683,09)

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

Diretor de Investimentos Contador CRC/RJ 026567- O

CPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

Márcio de Araújo Faria João Batista Teixeira Petito

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa Júnior

Diretor Presidente

CPF: 085.399.444-72

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO DE BENEFÍCIOS TELEMARPREV

31 DE DEZEMBRO DE 2018

4,00

4.931.593 B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 4.784.812 3,07

CPF: 236.138.404-30

DESCRIÇÃO

A) Ativo Líquido - início do exercício 4.784.812 4.600.576

Diretor de Seguridade

(13.714) 4.949 (377,11) C) Fundos não previdenciais

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41Plano TelemarPrev

R$ milDESCRIÇÃO Exercício Exercício Variação (%)

2018 2017

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 4.994.206 4.849.770 2,98

1. Provisões Matemáticas 5.268.155 4.588.904 14,80

1.1. Benefícios Concedidos 3.978.245 3.456.986 15,08 Contrituição Definida 58.339 51.826 12,57

Benefício Definido 3.919.906 3.405.160 15,12

1.2. Benefício a Conceder 1.289.910 1.131.918 13,96 Contrituição Definida 898.403 775.929 15,78

Saldo de contas - parcela patrocinador(es)/instituidor(es) 449.742 346.252 29,89

Saldo de contas - parcela participantes 448.661 429.678 4,42

Benefício Definido 391.507 355.989 9,98

1.3. (-) Provisões Matemáticas a Constituir - - -

2. Equilíbrio Técnico (467.691) (26.472) 1.666,74

2.1. Resultados Realizados (467.691) (26.472) 1.666,74

(-) Déficit Técnico Acumulado (467.691) (26.472) 1.666,74

2.2. Resultados a realizar - - -

3. Fundos 135.497 231.092 (41,37) 3.1 Fundos Previdenciais 131.129 222.380 (41,03)

3.2 Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 4.368 8.712 (49,86)

4. Exígivel Operacional 10.282 13.932 (26,20)

4.1 Gestão Previdencial 10.116 13.712 (26,23)

4.2 Investimentos - Gestão Previdencial 166 220 (24,55)

5. Exígivel Contingencial 47.963 42.314 13,35

5.1 Gestão Previdencial 1.512 1.053 43,59

5.2 Investimentos - Gestão Previdencial 46.451 41.261 12,58 -

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

Fernando Antônio Pimentel de MeloDiretor Presidente

CPF: 085.399.444-72

Márcio de Araújo Faria

Diretor de Investimentos

CPF: 298.088.807-97

João Batista Teixeira Petito

Contador CRC/RJ 026567- O

CPF: 244.342.057-49

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS TELEMARPREV

31 DE DEZEMBRO DE 2018

Evandro Couceiro Costa JúniorDiretor de SeguridadeCPF: 236.138.404-30

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42 Relatório Anual 2018

___________________________________________________________________________ Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre Rio Sul – CEP: 22.290-160 – Rio de Janeiro/RJ CNPJ: 07.110.214/0001-60 Tel.: (21) 3873-9292 – Fax: (21) 3873-9277 www.fundacaoatlantico.com.br

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017, DA FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL. VALORES EXPRESSOS EM MILHARES DE REAIS.

1 - CONTEXTO OPERACIONAL

A Fundação Atlântico de Seguridade Social é uma pessoa jurídica de direito privado, instituída em 10 de setembro de 2004, com constituição e autorização para funcionamento aprovados em 16 de agosto de 2004, por meio da Portaria MPS/SPC nº 103, sendo uma entidade fechada de previdência complementar, multipatrocinada e multiplano de fins previdenciais e não lucrativos, com autonomias patrimonial, administrativa e financeira.

A Fundação tem por objeto administrar e executar Planos de Benefícios Previdenciais para os colaboradores e dirigentes de suas Patrocinadoras mediante contribuições de seus Participantes, das respectivas Patrocinadoras ou de ambos, na forma que dispuserem os respectivos regulamentos dos Planos de Benefícios.

Os recursos de que a Fundação dispõe para a consecução de seus objetivos são formados por contribuições de suas Patrocinadoras que firmaram convênios de adesão com os Planos, de seus Participantes e dos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos, que devem obedecer aos normativos do Conselho Monetário Nacional (CMN).

As atividades da Fundação são regulamentadas pela Lei Complementar 109, de 29 de maio de 2001 e demais regulamentações. Por decorrência obedece às normas e instruções emanadas pelo Ministério da Fazenda. A Medida Provisória 726 de 12 de maio de 2016, posteriormente convertida na Lei 13.341 de 30 de setembro de 2016, transferiu o Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar para o Ministério da Fazenda.

Cada Patrocinadora ou grupo de Patrocinadoras, independentemente de vinculação societária ou outro vínculo de coligação, controle ou associação entre si, poderá ter Planos de Benefícios Comuns ou Específicos, com custeio próprio, para determinado grupo de colaboradores ou a quem deles se assemelhem, nos termos da legislação vigente, conferindo à Fundação não só a característica de entidade multipatrocinada, como também de administradora de Planos Múltiplos.

2 - PLANOS DE BENEFÍCIOS e PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (PGA)

A Fundação Atlântico administra cinco Planos de Benefícios inscritos no Cadastro Nacional de Planos de Benefícios (CNPB) das Entidades Fechadas de Previdência Complementar da PREVIC, conforme a seguir demonstrado:

2.1 - Plano de Benefícios PBS –Telemar

É um Plano de Benefícios de caráter previdenciário na modalidade de Benefício Definido, fechado a novas adesões, inscrito no CNPB sob o nº 2000.0015-56.

A contribuição dos Participantes Ativos corresponde ao somatório de: (I) 0,5% a 1,5% incidente sobre o Salário-de-Participação (de acordo com a idade do Participante na data de inscrição); (II)1% incidente sobre o Salário-de-Participação que ultrapassar a metade da Unidade Padrão e (III)11% incidente sobre o Salário-de-Participação que ultrapassar a Unidade Padrão. A contribuição

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43Plano TelemarPrev

___________________________________________________________________________ Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre Rio Sul – CEP: 22.290-160 – Rio de Janeiro/RJ CNPJ: 07.110.214/0001-60 Tel.: (21) 3873-9292 – Fax: (21) 3873-9277 www.fundacaoatlantico.com.br

das Patrocinadoras equivale a 8% da folha de salários dos empregados Participantes Ativos do Plano.

O regime financeiro de determinação do custeio do Plano é o de capitalização.

São membros do Plano:

PATROCINADORAS

A seguir, relacionamos as patrocinadoras do Plano de Benefícios:

Oi S/A – Em Recuperação Judicial Telemar Norte Leste S/A – Em Recuperação Judicial

PARTICIPANTES

São as pessoas físicas inscritas no Plano de Benefícios, nos termos do Regulamento. Osparticipantes do Plano são classificados em Ativos e Assistidos.

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, o Plano PBS-Telemar apresentava a seguintequantidade de participantes:

Participantes 31.12.18 31.12.17Ativos 52 57 Assistidos 1.413 1.484

1.465 1.541

Exercício Findo em

2.2 - Plano de Benefícios TelemarPrev

É um Plano de Benefícios de caráter previdenciário na modalidade de Contribuição Variável, inscrito no CNPB sob o nº 2000.0065-74.

A Contribuição Normal do Participante é composta de duas parcelas: (I) Básica - equivalente a 2% do Salário-de-Participação, e (II) Padrão - equivalente a 3% incidentes sobre a diferença positiva entre o total do Salário-de-Participação e a Parcela Previdenciária. A Contribuição Extraordinária Adicional do Participante é de caráter facultativo, em percentual que represente múltiplos de 0,5% do Salário-de-Participação, e por prazo não inferior a 6 (seis) meses. A Contribuição Extraordinária Eventual do Participante, também em caráter facultativo, não poderá ser inferior a 5% do teto do Salário-de-Participação.

O Regulamento do Plano estabelece a paridade de contribuição entre Participantes e Patrocinadoras, até o limite de 8% do Salário-de-Participação, observando que a Patrocinadora não é obrigada a acompanhar as Contribuições Extraordinárias feitas pelo Participante.

O regime financeiro de determinação do custeio do Plano é o de capitalização.

São membros do Plano:

PATROCINADORAS

A seguir, relacionamos as patrocinadoras do Plano de Benefícios:

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44 Relatório Anual 2018

___________________________________________________________________________ Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre Rio Sul – CEP: 22.290-160 – Rio de Janeiro/RJ CNPJ: 07.110.214/0001-60 Tel.: (21) 3873-9292 – Fax: (21) 3873-9277 www.fundacaoatlantico.com.br

Oi Móvel S/A – Em Recuperação Judicial Globenet Cabos Submarinos S/A Brasil Telecom Comunicação Multimídia Ltda Oi S/A – Em Recuperação Judicial Paggo Acquirer Gestão de Meios de Pagamento Ltda Telemar Norte Leste S/A – Em Recuperação Judicial Instituto Telemar Pointer Networs S/A Fundação Atlântico de Seguridade Social Fundação Sistel de Seguridade Social

PARTICIPANTES

São participantes as pessoas físicas inscritas no Plano de Benefícios, nos termos doRegulamento. Os participantes do Plano são classificados em Ativos e Assistidos.

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, o Plano TelemarPrev apresentava a seguintequantidade de participantes:

Participantes 31.12.18 31.12.17Ativos 9.789 10.039 Assistidos 7.738 7.617

17.527 17.656

Exercício Findo em

2.3 - Plano de Benefícios TCSPREV

É um Plano de Benefícios de caráter previdenciário na modalidade de Contribuição Variável, fechado a novas adesões, inscrito no CNPB sob o nº 2000.0028-38.

Em 30 de novembro de 2018, data da efetiva incorporação, o Plano de Benefícios TCSPREV incorporou o Plano de Benefícios BrTPREV (CNPB nº 2002.0017-74), tornando-se sucessor universal dos direitos e obrigações deste Plano, assumindo todos os seus ativos e passivos. A citada incorporação foi aprovada pela Portaria PREVIC nº 995, de 24 de outubro de 2018, publicada no Diário Oficial da União nº 208 em 29 de outubro de 2018.

Com o reconhecimento e registro da incorporação, os Participantes e Beneficiários vinculados ao Plano de Benefícios BrTPREV tornam-se, automaticamente, Participantes e Beneficiários do Plano de Benefícios TCSPREV, respeitando-se as categorias dos Beneficiários no dia anterior à data do reconhecimento e registro.

A Contribuição Básica mensal e obrigatória dos Participantes Ativos dos grupos TCSPREV e BrTPREV (incorporado) corresponde ao resultado obtido com a aplicação de um percentual, que poderá variar de 3% a 8% sobre o Salário-de-Participação (SP), de acordo com a idade e escolha do Participante. O Regulamento do Plano estabelece a paridade de contribuição entre Participantes e Patrocinadoras.

A Contribuição mensal dos Participantes do grupo Fundador/Alternativo, anteriormente incorporado pelo então Plano de Benefícios BrTPREV, corresponde ao somatório de: (I) 3% incidente sobre o Salário-de-Participação; (II) 2% incidente sobre o Salário-de-Participação que ultrapassar a metade do maior Salário-de-Contribuição da Previdência Oficial, e (III) 6,3% incidente sobre o Salário-de-

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45Plano TelemarPrev

___________________________________________________________________________ Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre Rio Sul – CEP: 22.290-160 – Rio de Janeiro/RJ CNPJ: 07.110.214/0001-60 Tel.: (21) 3873-9292 – Fax: (21) 3873-9277 www.fundacaoatlantico.com.br

Participação que ultrapassar o maior Salário-de-Contribuição da Previdência Oficial. O Regulamento do Plano estabelece a paridade de contribuição entre Participantes e Patrocinadoras.

Observados os critérios regulamentares, as contribuições de Patrocinadoras, relativas a Participantes dos grupos TCSPREV e BrTPREV (incorporado), cessarão, automaticamente, no mês subsequente àquele em que o Participante completar 60 anos de idade, 10 anos de Serviço Creditado e 10 anos de vinculação ao Plano.

Para os participantes migrados - do Plano de Benefícios PBS-TCS para o Plano de Benefícios TCSPREV, as contribuições de Patrocinadoras cessarão no mês subsequente àquele em que o Participante completar 57 anos de idade, 10 anos de vinculação ininterrupta ao PBS-TCS e ao Plano TCSPREV, 10 anos de Serviço Creditado na Patrocinadora e 35 anos de vinculação ao regime da Previdência Social.

A Contribuição Voluntária de Participantes dos grupos TCSPREV e BrTPREV (incorporado) corresponderá ao resultado obtido com a aplicação de um percentual de até 22% (vinte e dois por cento), em números inteiros, escolhido pelo Participante, aplicável sobre seu Salário-de-Participação.

A Contribuição Esporádica de Participante será opcional e terá o valor e a periodicidade livremente definidos pelo Participante, conforme o grupo TCSPREV ou BrTPREV, desde que não inferior a 1 (uma) UPTCS (Unidade Previdenciária TCSPREV) ou a 1 (uma) UPBrT (Unidade Previdenciária BrT), respectivamente. Não haverá contrapartida da Patrocinadora relativamente a contribuições Voluntária ou Esporádica do Participante.

O regime financeiro de determinação do custeio do Plano é o de capitalização.

São membros do Plano:

PATROCINADORAS

A seguir, relacionamos as patrocinadoras do Plano de Benefícios:

Oi Móvel S/A – Em Recuperação Judicial Globenet Cabos Submarinos S/A Brasil Telecom Comunicação Multimídia Ltda. Oi S/A – Em Recuperação Judicial Fundação BrTPREV

PARTICIPANTES

São participantes as pessoas físicas inscritas no Plano de Benefícios, nos termos doRegulamento. Os participantes do Plano são classificados em Ativos e Assistidos.

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, o Plano TCSPREV apresentava a seguintequantidade de participantes:

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46 Relatório Anual 2018

___________________________________________________________________________ Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre Rio Sul – CEP: 22.290-160 – Rio de Janeiro/RJ CNPJ: 07.110.214/0001-60 Tel.: (21) 3873-9292 – Fax: (21) 3873-9277 www.fundacaoatlantico.com.br

TCSPREV com a incorporação

Exercício Findo em TCSPREV

Exercício Findo em BRTPREV

Exercício Findo em

Participantes 31.12.18 Participantes 31.12.17 Participantes 31.12.17Ativos 1.065 Ativos 877 Ativos 249 Assistidos 5.864 Assistidos 1.814 Assistidos 4.102

6.929 2.691 4.351

2.4 - Plano de Benefícios PBS – Tele Norte Celular (PBS – TNC)

É um Plano de Benefícios de caráter previdenciário na modalidade de Benefício Definido, fechado a novas adesões, inscrito no CNPB sob o nº 2000.0013-19.

Por meio da Portaria nº 475 de 24 de maio de 2018, publicada no Diário Oficial da União em 30 de maio de 2018, foi autorizado pela PREVIC a Destinação da Reserva Especial do Plano PBS-TNC, reserva esta constituída nos exercícios de 2009, 2010 e 2011 e destinada para o Fundo de Revisão de Plano em 31/12/2012. Os créditos e pagamentos a participantes e assistidos e a reversão de valores ao Patrocinador, referentes à Reserva Especial, foram iniciados em julho de 2018.

A contribuição dos Participantes Ativos corresponde ao somatório de: (I) 0,28% a 0,85% incidente sobre o Salário-de-Participação (de acordo com a idade do Participante na data de inscrição); (II)0,57% incidente sobre o Salário-de-Participação que ultrapassar a metade da Unidade Padrão e (III) 6,25% incidente sobre o Salário-de-Participação que ultrapassar a Unidade Padrão. Acontribuição das Patrocinadoras equivale a um percentual sobre a folha de salário dos empregadosParticipantes Ativos do Plano, conforme definido anualmente no Plano de Custeio.

A contribuição dos Participantes Assistidos (apenas para os que recebem abono de aposentadoria) equivale um percentual a ser fixado anualmente no Plano de Custeio, incidente sobre o benefício global, limitada ao valor do abono.

O regime financeiro de determinação do custeio do Plano é o de capitalização.

São membros do Plano:

PATROCINADORAS

A seguir, relacionamos as patrocinadoras do Plano de Benefícios:

Telemar Norte Leste S/A – Em Recuperação Judicial Oi Móvel S/A – Em Recuperação Judicial

PARTICIPANTES

São participantes as pessoas físicas inscritas no Plano de Benefícios, nos termos doRegulamento. Os participantes do Plano são classificados em Ativos e Assistidos.

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, o Plano PBS-TNC apresentava a seguinte quantidadede participantes:

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47Plano TelemarPrev

___________________________________________________________________________ Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre Rio Sul – CEP: 22.290-160 – Rio de Janeiro/RJ CNPJ: 07.110.214/0001-60 Tel.: (21) 3873-9292 – Fax: (21) 3873-9277 www.fundacaoatlantico.com.br

Participantes 31.12.18 31.12.17Ativos 22 23 Assistidos 36 36

58 59

Exercício Findo em

2.5 - Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

É um Plano de Benefícios de caráter previdenciário na modalidade de Contribuição Definida, inscrito no CNPB sob o nº 2004.0009-29.

Em 12 de janeiro de 2018, através da Portaria nº 22 publicada no Diário Oficial da União em 16 de janeiro de 2018, a PREVIC aprovou o novo texto do Regulamento do Plano, contemplando o fechamento da massa de participantes do CELPREV, sendo vedada novas adesões.

A Contribuição Normal Básica de Participante corresponderá ao resultado obtido com a aplicação de um percentual de 0%, 0,5%, 1%, 1,5% ou 2%, conforme opção, sobre o seu Salário-de-Participação (SP). As Patrocinadoras contribuirão com valor equivalente a essa Contribuição, deduzida a Contribuição mensal e obrigatória de sua responsabilidade necessária ao custeio do Risco (Benefício de Auxílio-Doença).

A Contribuição Normal Adicional de Participante corresponderá ao resultado obtido com a aplicação de um percentual de 0% a 6%, em múltiplos de 0,5%, conforme opção, sobre o Salário- de-Participação que exceder a 10 Unidades de Referência do Plano (URP). As Patrocinadoras contribuirão com igual valor.

A Contribuição Voluntária de Participante corresponderá ao percentual em número inteiro, livremente escolhido pelo mesmo, aplicado sobre o Salário-de-Participação. Não haverá contrapartida da Patrocinadora sobre o valor desta contribuição.

A Contribuição Eventual da Patrocinadora será voluntária e corresponderá à aplicação de um percentual entre 50% e 150% da soma das contribuições Normal Básica e Normal Adicional da Patrocinadora, de acordo com critérios consistentes e não discriminatórios, efetuada em frequência por ela determinada.

A Contribuição Especial de Patrocinadora é específica para os novos entrados no Plano, no prazo de 90 dias a contar de 18/03/2004.

A Contribuição de Risco, mensal e obrigatória de Patrocinadora, necessária à garantia do custeio do Benefício de Auxílio-Doença, corresponderá a um percentual sobre a folha de Salário-de-Participação dos Participantes Não Migrantes.

O regime financeiro de determinação do custeio do Plano é o de capitalização.

São membros do Plano:

PATROCINADORAS

A seguir, relacionamos as patrocinadoras do Plano de Benefícios:

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48 Relatório Anual 2018

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Telemar Norte Leste S/A – Em Recuperação Judicial Oi Móvel S/A – Em Recuperação Judicial

PARTICIPANTES

São participantes as pessoas físicas inscritas no Plano de Benefícios, nos termos doRegulamento. Os participantes do Plano são classificados em Ativos e Assistidos.

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, o Plano CELPREV apresentava a seguintequantidade de participantes:

Participantes 31.12.18 31.12.17Ativos 13 14 Assistidos 7 7

20 21

Exercício Findo em

2.6 - Plano de Gestão Administrativa (PGA)

É um plano que tem a finalidade de registrar as atividades inerentes a Gestão Administrativa da Entidade, conforme regulamento aprovado pelo Conselho Deliberativo.

A Fundação Atlântico registra e controla a Gestão Administrativa por Planos de Benefícios.

3 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, em conformidade, com as regras, critérios e procedimentos contábeis adotados para as Entidades Fechadas de Previdência Complementares (EFPC) instituídos pela ITG - Interpretação Técnica Geral 2001, aprovada pela Resolução nº 1272 do CFC, de 22 de janeiro de 2010, além de outros normativos do sistema de previdência complementar, que estabeleceram as diretrizes contábeis aplicáveis às EFPC, em especial, a Resolução do CNPC nº 29, de 13 de abril de 2018 e Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, parcialmente alterada pelas seguintes Instruções MPS/PREVIC:

• Instrução nº 11 de 03 de dezembro de 2018;• Instrução nº 09 de 22 de junho de 2017;• Instrução nº 25 de 17 de dezembro de 2015;• Instrução nº 15 de 12 de novembro de 2014;• Instrução nº 06 de 13 de novembro de 2013;• Instrução nº 10 de 22 de março de 2011;• Instrução nº 05 de 08 de setembro de 2011;• Instrução nº 01 de 22 de março de 2011.

Nas demonstrações contábeis individuais dos Planos de Benefícios, a operação de incorporação do Plano BrTPREV pelo Plano TCSPREV foi o evento de maior relevância e de destaque em 2018, com reflexo significativo na situação patrimonial e financeira do Plano TCSPREV, cujos efeitos estão divulgados no item 13.3 das Notas. Para permitir a comparabilidade, os saldos do exercício de 2017 dos Planos de Benefícios TCSPREV e BrTPREV foram consolidados.

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49Plano TelemarPrev

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A estrutura da planificação padrão contábil das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo de sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as Gestões Previdencial e Administrativa e o Fluxo dos Investimentos, estão em conformidade com o item 63 da NBC TG 26.

A escrituração contábil dos Planos de Benefícios é inteiramente segregada, permitindo a apuração de resultados por Plano de Benefícios.

As Demonstrações Contábeis estão apresentadas em milhares de reais de forma consolidada, por Plano de Benefícios e PGA.

4 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS

As principais práticas adotadas pela Fundação Atlântico são resumidas a seguir:

4.1 - Apuração de Resultado

As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas da Gestão Administrativa, as Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas do Fluxo de Investimentos são escrituradas pelo regime de competência, exceto as contribuições dos Autopatrocinados dos Planos de Benefícios classificados na modalidade de Contribuição Definida ou de Contribuição Variável, que são reconhecidas no momento do efetivo recebimento/pagamento (regime de caixa).

4.2 – Investimentos

Desde o início do exercício de 2015 a Fundação Atlântico segrega a gestão dos ativos financeiros referente ao passivo previdencial de cada Plano de acordo com o seu compromisso: Benefício Definido (“BD”) ou Contribuição Definida (“CD”).

A gestão dos ativos referentes ao BD é majoritariamente gerida através de um ou mais fundos de investimentos. A alocação dos recursos e a elegibilidade dos instrumentos financeiros componentes do patrimônio seguem orientação dos estudos de fluxo de caixa, com o objetivo de buscar o equilíbrio do Cash Flow Matching de cada Plano.

A parcela restante dos recursos garantidores do “BD” é gerida de forma unificada, visando ganhos de escala e uniformidade de gestão, com o objetivo de manter o equilíbrio dos Planos. Esta gestão toma como base os estudos do ALM.

A gestão dos ativos referentes ao compromisso “CD” é gerida de forma unificada e busca atender as melhores práticas de alocação dos investimentos, com objetivo de preservar a liquidez e segurança dos recursos dos participantes dos Planos. Esta gestão toma como base os estudos do ALM.

As diretrizes de aplicações dos recursos garantidores dos planos administrados estão em consonância com as respectivas Políticas de Investimentos dos Planos de Benefícios e PGA, elaboradas sob os preceitos legais da Resolução do CMN nº 4.661 de 25 de maio de 2018 e alterações posteriores.

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50 Relatório Anual 2018

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4.2.1 - Títulos de Renda Fixa

Em atendimento ao artigo 30 da Resolução do Conselho Nacional de Previdência Complementar nº 29 de 13 de abril de 2018 os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira própria e do patrimônio dos fundos exclusivos estão classificados em duas categorias, a saber:

(i) Títulos para negociação - Aqueles com propósito de serem negociados,independentemente do prazo a decorrer da data da aquisição, são avaliados ao valorprovável de realização.

(ii) Títulos mantidos até o vencimento - Aqueles com vencimentos superiores a 12 meses dadata de aquisição e que a entidade mantenha interesse e capacidade financeira de mantê-los até o vencimento, bem como se classificados como de baixo risco por agência de riscono País. O critério de avaliação é pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentosauferidos de forma proporcional, pro rata dia, até o vencimento.

As aplicações em fundos de investimento são avaliadas tomando-se por base o valor de suas cotas na data do encerramento do exercício social da Entidade.

Valor Justo dos ativos

Os critérios utilizados para apuração do valor justo dos títulos e valores mobiliários obedecem às orientações técnicas estabelecidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade – NBC TG 46 (R2), revisada e alterada conforme Ata do CFC nº 1.035, de 24 de novembro de 2017, que dispõe sobre mensuração do valor justo, e define uma hierarquia de valor justo mediante uma classificação em três níveis às informações adotadas na técnica de avaliação. (Itens 76 a 90 da Norma). A hierarquia do valor justo prioriza as informações e não as técnicas de avaliação, a seguir as classificações das informações:

Informações de Nível 1 – preços cotados em mercados ativos para ativos e passivos idênticos acessíveis na data da mensuração.

Informações de Nível 2 – preços cotados (podem ser ajustados ou não) para ativos ou passivos similares em mercados ativos.

Informações de Nível 3 – dados observáveis para o ativo ou passivo, na medida em que dados observáveis relevantes não sejam disponíveis, pouca ou nenhuma atividade de mercado.

Custódia dos ativos

A atividade de custódia dos ativos mobiliários da Fundação Atlântico é exercida primordialmente pelo Banco Bradesco S/A. Para o cumprimento de sua missão a Instituição Financeira segue orientação e diretrizes das Políticas de Investimentos aplicadas aos Planos. A metodologia de precificação de ativos é de responsabilidade da Entidade Custodiante, conforme Manual de Precificação, divulgado ao mercado.

4.2.2 - Títulos de Renda Variável

As ações adquiridas no mercado à vista são registradas pelo custo de aquisição acrescido de despesas de corretagens e outras taxas, e são precificadas preferencialmente a valor de mercado

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51Plano TelemarPrev

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pela cotação de fechamento na data mais próxima ao encerramento do exercício, na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) em que o título tenha atingido maior liquidez. A B3 é atualmente a bolsa de valores oficial do Brasil. Sediada na cidade de São Paulo, constituída após a fusão da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA S.A.) com a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP S.A.), em que o título tenha atingido maior liquidez.

Os rendimentos provenientes de bonificações, dividendos ou juros sobre capital próprio são reconhecidos contabilmente a partir da data em que a ação ficar ex-dividendos, em atendimento ao item 16 letra c – Anexo A – Normas Complementares da Instrução SPC nº34 de 24 de setembro de 2009, texto alterado conforme artigo 2ª da Instrução nº 5 da Diretoria Colegiada da PREVIC, de 08 de setembro de 2011.

As ações sem mercado ativo de negociações são apreçadas pelo valor patrimonial ou valor justo, este baseado em fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, em conformidade com as normas vigentes.

4.2.3 - Fundos de Investimentos

São registrados pelo valor desembolsado nas aquisições de cotas e incluem, ser for o caso, taxas e emolumentos. Estão representados pelo valor de suas cotas na data do encerramento do exercício e, quando Exclusivo, Os ativos financeiros que compõe a carteira dos fundos exclusivos são precificados em conformidade com as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

4.2.4 - Investimentos Imobiliários

Os imóveis estão registrados ao custo de aquisição ou construção e ajustados periodicamente por reavaliações, anuais ou, no máximo a cada três anos, de acordo com o artigo 5º da Instrução Previc nº 15 de 12 de novembro de 2014, que alterou a letra “h” do item 19 do Anexo “A” da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009.

O resultado da reavaliação, positivo ou negativo, quando reconhecida, será contabilizada no prazo máximo de até 180 (cento e oitenta) dias contados a partir da data de emissão do respectivo laudo, no mesmo exercício social a que se referir. Contabilizado uma única vez em conta do respectivo ativo, em contrapartida da conta de “Rendas/Variações Positivas” ou “Deduções/Variações Negativas”.

A depreciação das edificações é calculada pelo método linear, através das taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil remanescente dos bens, redefinidas nos respectivos laudos de avaliação, em função do novo cálculo de vida útil remanescente. Nas reavaliações realizadas e reconhecidas anualmente é dispensado o registro de depreciação.

4.2.5 - Operações com Participantes

Correspondem os empréstimos concedidos aos Participantes e Assistidos acrescidos dos rendimentos auferidos, deduzidas as amortizações e, quando aplicável, ajustados da provisão de direitos creditórios de liquidação duvidosa, em função do atraso de recebimento, conforme os percentuais estabelecidos no Anexo A – Normas Complementares, item 11 da Instrução SPC nº34, de 24 de setembro de 2009.

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52 Relatório Anual 2018

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Conforme disposto no contrato de mútuo, nas operações de concessão dos empréstimos é descontada a taxa denominada de Quota de Quitação por Morte (QQM). Essa taxa é calculada atuarialmente variando em função do risco envolvido em cada operação, sendo destinada à formação de um fundo para cobrir eventuais perdas com a quitação dos saldos devedores dos empréstimos daqueles participantes ou assistidos que vierem a falecer durante a vigência do contrato.

Além disso, é cobrada uma taxa de administração para cobrir despesas com a gestão das operações de mútuo.

4.3 - Provisões para Perdas de Investimentos e Créditos Duvidosos.

São constituídas em consideração aos riscos e as incertezas de realizações dos rendimentos auferidos e de recebíveis, mediante critérios estabelecidos no item 11 das Normas Complementares da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009.

4.4 - Provisões de Férias e 13º Salário, e respectivos encargos.

As férias vencidas e proporcionais, inclusive o adicional de férias (um terço), e 13º Salário são apropriados no PGA, acrescido dos encargos sociais, conforme regime de competência.

4.5 - Ativos e Passivos Contingentes

Registra o montante das provisões em decorrência de ações judiciais passivas mantidas contra a Fundação. A Provisão é ajustada através de informações jurídicas sobre o curso dessas ações, de acordo com a possibilidade de êxito.

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões e contingências ativas e passivas, são efetuados de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, de 15 de setembro de 2009, conforme descrito abaixo:

Ativos Contingentes (quando aplicável): trata-se de direitos potenciais decorrentes de eventos passados, cuja ocorrência depende de eventos futuros. São reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando há evidências que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização (Classificação de Risco “Praticamente Certo”), geralmente nos casos de ativos com garantias reais, decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos ou quando existe confirmação da capacidade de recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível.

Passivos Contingentes: são registrados sempre que classificados como perdas prováveis, observando-se a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos tribunais, com exceção dos processos trabalhistas, cuja provisão é constituída com base na perda histórica. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são divulgados apenas em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não requerem provisão e divulgação.

Obrigações Legais: originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade. Tais processos têm seus montantes reconhecidos integralmente nas Demonstrações Contábeis, independentemente da avaliação

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53Plano TelemarPrev

___________________________________________________________________________ Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre Rio Sul – CEP: 22.290-160 – Rio de Janeiro/RJ CNPJ: 07.110.214/0001-60 Tel.: (21) 3873-9292 – Fax: (21) 3873-9277 www.fundacaoatlantico.com.br

acerca da probabilidade de sucesso. Os montantes discutidos são quantificados, registrados e atualizados mensalmente.

4.6 - Provisões Matemáticas

São apuradas com base em cálculos atuariais, realizados pelo atuário responsável pelos Planos de Benefícios, mediante elaboração de pareceres atuariais. Essas Provisões representam os compromissos acumulados no encerramento do exercício, relativos aos benefícios concedidos e a conceder, ajustados a valor presente.

As bases do cálculo estimativo das Provisões Matemáticas e das Provisões Matemáticas estão em consonância com a Resolução do CNPC nº 9, de 29 de novembro de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 23 de janeiro de 2013, que altera a Resolução do CGPC n° 18, de 28 de março de 2006, estabelecendo parâmetros técnico-atuariais para estruturação de Plano de Benefícios de EFPC.

4.7 – Fundos

4.7.1 – Gestão Previdencial

Registra os fundos constituídos para atender à Gestão Previdencial dos Planos de Benefícios, previstos nos seus Regulamentos e, por consequência, nas respectivas Notas Técnicas Atuariais as quais preveem as condições de constituição, manutenção e sua destinação.

4.7.2 – Gestão Administrativa

O Fundo é constituído pela diferença positiva entre os recursos destinados para o custeio administrativo e os gastos realizados pela Entidade na administração dos Planos de Benefícios. Os Fundos de Garantia de Custeio Administrativo são constituídos para cada Plano, em conformidade com seu Regulamento, para assegurar a manutenção da estrutura administrativa da Entidade.

4.7.3 – Investimentos (Empréstimos)

Composto exclusivamente pelo Fundo de Garantia de Empréstimos, que representa os recursos necessários à cobertura de possíveis perdas decorrentes de morte de mutuários. Esses fundos são registrados e controlados por plano de benefícios previdenciais, denominada de Quota de Quitação por Morte (QQM), conforme descrito no item 4.2.5.

4.8 - Equilíbrio Técnico

É apurado pela diferença entre o valor do Ativo Líquido e o total das Provisões Matemáticas e Fundos Previdenciais.

Déficit Técnico

Corresponde à insuficiência de recursos para cobertura dos compromissos dos Planos de Benefícios. Registra a diferença negativa ente os bens e direitos (ativos) e as obrigações (passivos) apuradas ao final de um período contábil.

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54 Relatório Anual 2018

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Superávit Técnico

Corresponde ao excedente patrimonial ao final de um período contábil em relação aos compromissos totais dos Planos de Benefícios.

O Superávit Técnico Acumulado é registrado em Reserva de Contingência até o limite estabelecido no artigo 7º da Resolução MPS/CGPC 26/2008, o valor excedente será destinado para constituição de Reserva Especial para Revisão do Plano, de acordo com o artigo 8º da Resolução MPS/CGPC nº 26/2008.

4.9 - Estimativas Contábeis

A elaboração das Demonstrações Contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração utilize-se de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis.

Os principais itens de balanço sujeitos a essas estimativas incluem: a provisão para crédito de liquidação duvidosa, os valores de mercado dos títulos e valores mobiliários, as Provisões Matemáticas; as provisões com demandas judiciais e outras provisões. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A alta administração revisa as estimativas e premissas pelo menos por ocasião do Balanço.

4.10 - Plano de Gestão Administrativa (PGA)

A Gestão do Plano Administrativo está submetida aos dispositivos do Regulamento do Plano, aprovado pelo Conselho Deliberativo, os critérios e limites para custeio administrativo estão adequados aos dispositivos da Resolução CGPC nº 29, de 21 de agosto de 2009.

O registro contábil do recurso arrecadado destinado ao PGA é efetuado de acordo com os procedimentos contábeis estabelecidos na Resolução CNPC nº 29 de 13 de abril de 2018 e, Instrução SPC nº 34 de 24 de setembro de 2009, o patrimônio do PGA é reconhecido segregado a cada Plano de Benefícios.

O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas de custeio da Gestão Administrativa Previdencial e de Investimentos, Taxa de Administração de Empréstimos e do Resultado Líquido transferido dos Investimentos, deduzidas das despesas comuns e específicas da administração previdencial e dos investimentos.

As sobras são alocadas e as insuficiências administrativas revertidas do Fundo Administrativo.

A parcela equivalente à participação dos Planos de Benefícios no Fundo Administrativo do PGA foi registrada nas contas “Participação no Plano de Gestão Administrativa”, no Ativo e “Participação no Fundo Administrativo do PGA”, no Passivo dos respectivos Planos de Benefícios.

4.11 - Ajustes e Eliminações

Ao final de cada mês, a EFPC deve registrar nas contas “Participação no Plano de Gestão Administrativa, no Ativo e “Participação no Fundo Administrativo do PGA”, no Passivo, a parcela equivalente à participação do Plano de Benefícios no Fundo Administrativo registrado no PGA.

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55Plano TelemarPrev

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As contas passíveis de ajustes e eliminações, entre outras, são “Superávit Técnico”, “Déficit Técnico”, “Migração entre Planos”, “Compensação de Fluxos Previdenciais”, “Participação no Plano de Gestão Administrativa” e “Participação no Fundo Administrativo PGA”.

5 – ATIVO

5.1 - Disponível

Estão registrados os recursos em contas correntes bancárias da Fundação.

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, por Planos de Benefícios e PGA, apresentava o saldo conforme demonstrado a seguir:

5.2 - Realizável

5.2.1 - Gestão Previdencial

Estão registrados os recursos a receber inerentes às atividades dos Planos de Benefícios e os créditos de valores depositados em juízo relativo aos processos judiciais de natureza previdenciais movidos pelos participantes, os quais estão atualizados de acordo com os índices utilizados pela instituição financeira depositária.

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, por Plano de Benefícios, apresentava o saldo conforme demonstrado a seguir:

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56 Relatório Anual 2018

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(*) Contribuição Extraordinária de Patrocinadora

A Patrocinadora Oi S/A – Em Recuperação Judicial permanece vinculada ao Contrato de Obrigações Financeiras e seus aditivos, relacionado às contribuições contratadas pela Fundação Atlântico e referentes originalmente ao Plano de Benefícios BrTPREV, incorporado pelo Plano de Benefícios TCSPREV em face da operação de incorporação aprovada pela Portaria PREVIC nº 995, de 24 de outubro de 2018. Tal instrumento contratual continua, por sua vez, subordinado ao Regime Especial da Lei 11.101/2005 por força da Recuperação Judicial deferida à Patrocinadora pelo Juízo da 7ª. Vara Empresarial do Rio de Janeiro – Processo n° 0203711-65.2016.8.19.0001.

A Assembleia Geral de Credores do processo de Recuperação Judicial realizada em 17/12/2017 aprovou as seguintes condições para pagamento do crédito do referido Contrato:

Carência – período de carência de 5 (cinco) anos para pagamento do principal, contados a partir da homologação judicial do plano;

Parcelas – amortização do principal em 6 (seis) parcelas anuais sucessivas, vencendo-se a primeira no 20°(vigésimo) dia útil subsequente ao decurso do prazo da carência para pagamento do principal; e

Juros/atualização monetária – INPC + 5,5% ao ano, incidentes a partir da homologação judicial do plano, sendo que os juros e atualização monetária incidentes ao longo dos 5 (cinco) primeiros anos a partir da homologação judicial do plano, não serão pagos nesse período, sendo capitalizados ao valor principal.

Os juros incidentes serão pagos a partir do 20° dia útil do mês subsequente aquele em que se completar o decurso do prazo dos 5 (cinco) primeiros anos, juntamente com as parcelas de amortização do valor principal.

Fato Relevante relacionado ao Plano de Recuperação Judicial com impacto financeiro no Contrato de Obrigações Financeiras:

Em 08/01/2018, o Juízo homologou o Plano de Recuperação Judicial, após sua aprovação em 17/12/2017 pela Assembleia Geral de Credores.

Em face da aprovação e homologação do Plano de Recuperação Judicial, foram reconhecidas as novas condições de pagamento, atualização monetária e os encargos financeiros do Contrato, estando os respectivos efeitos financeiros refletidos no saldo devedor.

Registra-se que o valor do “Déficit Técnico Contratado” posicionado em 31/12/12018 corresponde a R$ 574.725, líquido da parcela correspondente ao carregamento administrativo de R$ 36.684. O valor do “Déficit Técnico Contratado”, acrescido do carregamento administrativo de 6% do total das contribuições corresponde a R$ 611.409.

Em 31/12/2018 o Contrato de Obrigações Financeiras apresentava o saldo de R$ 574.725. Em 31/12/2017 apresentava o saldo de R$ 526.914.

5.2.2 - Gestão Administrativa

Estão registrados os valores a receber inerentes às atividades da Gestão Administrativa da Fundação e os valores depositados em juízo relativo aos processos judiciais. Esses depósitos foram atualizados de acordo com os índices utilizados pela instituição financeira depositária.

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Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 são apresentados a seguir:

5.2.3 - Investimentos

A carteira de Investimentos Consolidada é constituída por Créditos Privados e Depósitos, Ações, Fundos de Investimentos, Investimentos Imobiliários, Empréstimos e Depósitos Judiciais/Recursais.

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58 Relatório Anual 2018

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60 Relatório Anual 2018

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5.2.3.1 - Títulos Públicos e Créditos Privados e Depósitos

Em atendimento ao artigo 8° da Resolução CGPC n° 4, de 30/01/2002 e alterações posteriores os demonstrativos a seguir apresentam os títulos classificados por categorias: “Títulos Para Negociação” - avaliados pelo valor mercado e os “Títulos Mantidos até o Vencimento” - avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos de forma proporcional, pro rata dia, até o vencimento, alocados na Carteira Própria e em Fundos de Investimentos Exclusivos, dos Planos de Benefícios e do PGA, em conformidade com o artigo 30 da Resolução CNPB nº29, de 13 de abril de 2018, a qual revogou a Resolução CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2000.

Demonstrativo Consolidado: Planos de Benefícios e PGA:

Em 2018 em virtude da reestruturação da dívida da empresa Liq Participações S.A, e os sucessivos rebaixamentos na nota de crédito da companhia pelas agências classificadoras, o custodiante realizou significativa reprecificação no valor das debêntures também detidas pela Fundação Atlântico. Estes títulos sucedem os emitidos pela Contax S.A., empresa originária de uma cisão da Oi S.A..

Está provisionado para perda provável o correspondente a 100% do valor das debentures não conversíveis emitidas pela empresa Hopi Hari S/A de R$ 4.993, em conformidade com o disposto

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no item 11, do Anexo “A” da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e, no artigo 19 da Resolução do CNPC nº 29, de 13 de abril de 2018. Esses títulos são oriundos da transferência da gestão dos Planos de Benefícios PBS - Telemar e TelemarPrev, em 2005, da Fundação SISTEL para a Fundação Atlântico.

5.2.3.1.1 - Títulos para Negociação

a) Consolidada

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b) Plano de Benefícios PBS -Telemar

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c) Plano de Benefícios TelemarPrev

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Plano de Benefícios TCSPREV

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c) Plano de Benefícios PBS – TNC

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d) Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

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e) Plano de Gestão Administrativa (PGA)

5.2.3.1.2 - Títulos mantidos até o vencimento:

a) Consolidada

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b) Plano de Benefícios PBS –Telemar

c) Plano de Benefícios TelemarPrev

d) Plano de Benefícios TCSPREV

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e) Plano de Benefícios PBS – TNC

5.2.3.2 – Ações

A carteira de ações consolidada esta composta de papeis de diversas empresas, assim constituída:

As ações, alocadas na carteira própria, sem negociação ou esporadicamente negociadas no período mínimo de 90 (noventa) dias, em Bolsa de Valores ou em Mercado de Balcão Organizado (B 3) são precificadas ao valor patrimonial ou valor justo, em atendimento ao item “16 .d” do Anexo “A” da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e item 1.2.3.3 e 1.2.3.4 da Instrução CVM nº 438 de 12 de julho de 2006, com as alterações introduzidas pelas Instruções CVM nº 465/2008, 512/2011 e 514/2011.

Estas ações estão avaliadas pelo seu valor patrimonial e os saldos estão demonstrados a seguir:

a) Consolidada

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b) Plano de Benefícios PBS -Telemar

c) Plano de Benefícios TelemarPrev

d) Plano de Benefícios TCSPREV

e) Plano de Benefícios PBS – TNC

5.2.3.3 - Fundos de Investimentos

As aplicações efetuadas pelos Planos em cotas de Fundos de Investimento são atualizadas em função do valor da cota de fechamento divulgado pelos respectivos administradores. A variação mensal positiva ou negativa entre os valores das cotas é contabilizada no resultado.

A Fundação Atlântico e outras Entidades Fechadas de Previdência Complementar são cotistas dos Fundos FIP Malbec e Melbourne e possuem contratos que garantem a rentabilidade desses investimentos ao indexador IPCA + 7% a.a., com resgate no 84º mês, junto à CEMIG Geração e Transmissão S/A. (CEMIG GT), sociedades investidas.

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a) Consolidada

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b) Plano de Benefícios PBS -Telemar

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c) Plano de Benefícios TelemarPrev

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d) Plano de Benefícios TCSPREV

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e) Plano de Benefícios PBS - TNC

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f) Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

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g) Plano de Gestão Administrativa (PGA)

5.2.3.4 - Investimentos Imobiliários

• Posição da Carteira:

• Reavaliação de Imóveis

Em junho, agosto e setembro a Fundação promoveu a avaliação de sua carteira imobiliária, através das consultorias especializadas: Binswanger Brazil, Bolsaval Avaliações e Perícias e, Cushman & Wakefield, cujos laudos técnicos foram elaborados em conformidade com as normas regulamentares aplicáveis. Os ajustes de valores resultaram um resultado líquido e positivo de R$ 7.624.

Demonstramos abaixo o ajuste por Planos de Benefícios:

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• Provisão para perdas e créditos duvidosos

A provisão para perdas prováveis na realização dos ativos imobiliários (Valores a Receber de Alugueis, Condomínio e IPTU, e Direitos de Alienação de Imóveis) é constituída com a adoção de percentuais, de acordo com os dias decorridos de atraso, regra estabelecida no artigo 19 da Resolução do CNPC nº 29, de 13 de abril de 2018.e Anexo A – Norma Complementar, item 11 da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009.

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, por Planos de Benefícios, apresentava o saldo conforme demonstrado a seguir:

5.2.3.5 - Operações com Participantes

A carteira de Operações com Participantes em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, por Planos de Benefícios, é assim demonstrada:

As provisões referentes aos direitos creditórios de liquidação duvidosa da carteira de operações com Participantes (empréstimos) são constituídas com base no valor dos créditos vencidos e vincendos (relativo aos mesmos devedores), de acordo com os dias de atraso, atendendo ao

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disposto no item 11, do Anexo “A” – Norma Complementar, da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e, no artigo 19 da Resolução do CNPC nº 29, de 13 de abril de 2018.

6 - PASSIVO

6.1 - Exigível Operacional

6.1.1 - Gestão Previdencial

Estão registrados os compromissos assumidos pelos Planos de Benefícios relativos à Gestão Previdencial, demonstrado conforme a seguir:

Demonstrativo da Gestão Consolidado:

6.1.1.1 - Plano de Benefícios PBS–Telemar:

(*) Referem-se principalmente aos valores dos Participantes desligados do Plano que ainda não receberam seus direitos a título de resgate.

(**) Referem-se principalmente ao valor devido à Fundação Sistel de Seguridade Social, relativo à cobrança de pendências oriundas do “Termo de Compromisso Recíproco” firmado com a Fundação, provenientes de penhoras e depósitos judiciais para garantia em juízo.

6.1.1.2 - Plano de Benefícios TelemarPrev:

(*) Referem-se principalmente aos valores dos Participantes desligados do plano que ainda não receberam seus direitos a título de resgate.

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6.1.1.3 - Plano de Benefícios TCSPREV

(*) Referem-se principalmente aos valores dos Participantes desligados do plano que ainda não receberam seus direitos a título de resgate e provisão dos valores dos Participantes com intenção de migração.

(**) Referem-se principalmente ao valor devido à Fundação Sistel de Seguridade Social, relativo à cobrança de pendências oriundas do “Termo de Compromissos Recíprocos” firmado com a Fundação, provenientes de penhoras e depósitos judiciais para garantia em juízo; e valor da Reserva Especial do Plano de Benefícios atribuídos a Patrocinadora.

6.1.1.4 - Plano de Benefícios PBS - TNC

(*) Referem-se principalmente ao valor da Reserva Especial do Plano de Benefícios atribuídos a Patrocinadora.

6.1.1.5 - Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

(*) Referem-se principalmente aos valores dos Participantes desligados do plano que ainda não receberam seus direitos a título de resgate.

6.1.2 - Plano de Gestão Administrativa (PGA)

Estão registrados os compromissos a pagar assumidos pela Fundação, relativos à Gestão Administrativa:

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.(*) Referem-se preponderantemente a valores a pagar de fornecedores; provisão de férias; e Contribuição/Encargos Sociais a recolher.

(**) Referem-se a valores a pagar de PIS e COFINS.

(***) Refere-se a retenções a repassar, descontadas na folha de pagamento.

6.2 - Exigível Contingencial

Estão contabilizados os valores em litígio com a possibilidade de desembolso, conforme a seguir demonstrado:

6.2.1 - Gestão Previdencial

A Fundação constituiu provisão para fazer face às ações ajuizadas por participantes e ex-participantes daquelas classificadas pela área jurídica como perda provável. Essas provisões registram as demandas judiciais relacionadas aos pleitos: expurgos inflacionários e incorporação de verbas trabalhistas.

Neste exercício foram realizadas revisões nas bases, principalmente no que se refere a classificação de riscos dos processos judiciais ativos, ocasionando ajustes contábeis.

As demandas judiciais são atualizadas de acordo com os índices dos processos judiciais.

6.2.1.1 - Plano de Benefícios PBS-Telemar

A Fundação responde, através da antiga administradora do Plano - SISTEL, pela maioria dos processos judiciais de natureza previdenciária, relativos a pedidos de ex-participantes para que lhes sejam pagas diferenças decorrentes da utilização de índices de inflação ditos “expurgados”, quando do cálculo da atualização monetária de suas reservas de poupança por ocasião dos desligamentos.

O Plano de Benefício também é demandado por outros processos judiciais que estão concentrados principalmente nos seguintes tópicos: incorporações de verbas salariais no benefício e revisão de benefícios.

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82 Relatório Anual 2018

___________________________________________________________________________ Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre Rio Sul – CEP: 22.290-160 – Rio de Janeiro/RJ CNPJ: 07.110.214/0001-60 Tel.: (21) 3873-9292 – Fax: (21) 3873-9277 www.fundacaoatlantico.com.br

No que se refere à questão da prescrição no lapso temporal em que poderiam ser reclamados expurgos sobre resgates depois de seu pagamento, configura consolidado o entendimento do Superior Tribunal da Justiça (STJ) homologando a prescrição quinquenal. A Fundação deu início em 2008 a um redimensionamento progressivo das respectivas provisões, aproximando-as da perspectiva prescricional e ajustando-as com prudência a outras estimativas adequadas à realidade do contencioso dessa matéria. Critérios de provisionamento adotados: (i) percentual real de reajuste verificado no grupo com expectativa de ajuizamento; e (ii) média do reajuste no citado grupo para o grupo do contencioso efetivo e para o grupo considerado nos reflexos de incentivo de migração do Plano de Benefícios PBS-Telemar. Além disso, a Fundação consolidou o provisionamento da seguinte forma: (a) mensuração do contencioso efetivamente existente, com individualização dos demandantes e circunscrição do contingenciamento específico; e (b) consolidação do contingenciamento de expurgos no Plano de Benefícios PBS-Telemar sobre os incentivos de migração e êxodo do Plano, a partir de conclusão jurídico-contábil da sua pertinência.

6.2.1.2 - Plano de Benefícios TelemarPrev

O Plano de Benefício é demandado por processos judiciais que estão concentrados principalmente na revisão de benefícios, aspectos cíveis e outros assuntos relacionados ao Plano. . 6.2.1.3 - Plano de Benefícios TCSPREV

O Plano de Benefícios é demandado por processos judiciais, cujas principais ações estão concentradas nos seguintes tópicos: incorporações de verbas salariais no benefício e revisão de benefícios, bem como os valores oriundos do Plano de Benefícios BrTPREV incorporado em novembro/2018.

A Fundação responde a processos judiciais de natureza previdenciária, relativos a pedidos de ex-participantes, para que lhes sejam pagas diferenças decorrentes da utilização de índices de inflação ditos “expurgados”, quando do cálculo da atualização monetária de suas reservas de poupança, por ocasião dos desligamentos, no tocante a consideração de índices expurgados para eventos migratórios.

O Plano de Benefícios é demandado por processos judiciais, cujas principais ações estão concentradas nos seguintes tópicos: “expurgos inflacionários”, incorporações de verbas salariais no benefício e revisão de benefícios, bem como os valores oriundos do Plano de Benefícios Fundador/Alternativo incorporado em julho/2012 pelo então Plano BrTPREV ora incorporado pelo Plano TCSPREV .Para constituição da provisão contingencial dos expurgos inflacionários é considerada a diferença entre o valor pleiteado e o valor resgatado destas ações.

Existem também ações de mesma natureza de participantes que estão em gozo de benefícios e de participantes que migraram de Planos do tipo de Benefício Definido para Planos do tipo de Contribuição Definida. Os valores destas ações não foram provisionados, com base nas avaliações da área jurídica suportadas pelos escritórios jurídicos contratados, que classificaram as possibilidades de perda como remotas.

6.2.1.4 - Plano de Benefícios PBS – TNC

O Plano de Benefícios é demandado por processos judiciais, que estão concentrados nos pedidos de ex-participantes para que lhes sejam pagas diferenças decorrentes da utilização de índices de inflação ditos “expurgados”, quando do cálculo da atualização monetária de suas reservas de

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83Plano TelemarPrev

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poupança, por ocasião dos desligamentos, aspectos cíveis e outros assuntos relacionados ao Plano.

6.2.1.5 - Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

O Plano de Benefícios é demandado por processos judiciais, em sua maioria de natureza previdenciária, relativos a pedidos de ex-participantes para que lhes sejam pagas diferenças decorrentes da utilização de índices de inflação ditos “expurgados”, quando do cálculo da atualização monetária de suas reservas de poupança, por ocasião dos desligamentos, aspectos cíveis e outros assuntos relacionados ao Plano.

6.2.2 - Gestão Administrativa

Ações Fiscais

Estão contabilizados os valores em litígio com a possibilidade de desembolso, conforme a seguir demonstrado:

1) A Secretaria da Receita Federal questiona administrativa e judicialmente a Sistel, antigaoperadora deste plano, hoje administrado pela Fundação Atlântico, sobre a correta base decálculo na apuração do PIS (no período de janeiro de 1995 a março de 2001) e da COFINS (noperíodo de fevereiro de 1999 a março de 2001), cuja estimativa de valores, entre o recolhido e ocalculado pela Receita. Questionam também administrativamente e judicialmente a SISTEL osvalores de PIS e COFINS de 2009, relacionados aos Planos de Benefícios PBS – TNC eCELPREV Amazônia.

2) Em relação ao PIS e a COFINS: a demanda também teve origem em 2006 quando aFundação, para não criar débito fiscal, inclusive evitando a incidência de multa e encargos, fezsolicitação judicial, sendo autorizada a proceder aos recolhimentos dos referidos tributos mediantedepósito judicial, bem como os valores oriundos do Plano de Benefícios Fundador/Alternativoincorporado em julho/2012.

Ações Cíveis e Trabalhistas

As contingências Civis e Trabalhistas são compostas de ações impetradas por ex-empregados da Fundação BrTPREV e da Fundação Atlântico.

6.2.3 - Investimentos

A Secretaria da Receita Federal questiona administrativa e judicialmente a Sistel e por consequência, também sua sucessora na gestão dos Planos de Benefícios, a Fundação Atlântico, sobre a base de cálculo utilizada para apuração do Imposto de Renda retido sobre aplicações financeiras de Renda Fixa do ano de 1994.

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A Fundação responde, também, através da antiga administradora do Plano, a Sistel, por pendência junto à Secretaria da Receita Federal em relação ao não recolhimento da CPMF no período de 04/08/1999 a 11/08/1999, na gestão Administrativa. A Sistel não recolheu esta contribuição devido à existência de decisão judicial, obtida pelo Ministério Público do Distrito Federal em ação coletiva ajuizada, para pleitear a não incidência do imposto.

E, por demandas judiciais promovidas por participantes sobre empréstimos concedidos.

As demandas judiciais são atualizadas de acordo com os índices dos processos judiciais.

6.3 - Provisões Matemáticas

Em dezembro de 2018 foi realizada pela PREVUE Consultoria Ltda. (Planos de Benefícios PBS – TNC, CELPREV Amazônia e TCSPREV) e a MERCER Human Resource Consulting Ltda. (Planos de Benefícios PBS-Telemar e,TelemarPrev) reavaliações atuariais cujos resultados estão refletidos no Balanço Patrimonial.

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 estavam assim compostas:

6.3.1 – Hipóteses Atuariais

As principais hipóteses financeiras e biométricas utilizadas são:

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6.3.1.1 - Plano de Benefícios PBS – Telemar

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 as Provisões Matemáticas estavam assim compostas:

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86 Relatório Anual 2018

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6.3.1.2 - Plano de Benefícios TelemarPrev

(*) Taxas diferentes por patrocinador, conforme laudo atuarial.

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 as Provisões Matemáticas estavam assim compostas:

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6.3.1.3 - Plano de Benefícios TCSPREV

(*) Taxas diferentes por patrocinador, conforme laudo atuarial.

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 as Provisões Matemáticas estavam assim compostas:

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6.3.1.4 - Plano de Benefícios PBS – TNC

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 as Provisões Matemáticas estavam assim compostas:

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89Plano TelemarPrev

6.3.1.5 - Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 as Provisões Matemáticas estavam assim compostas:

6.4 - Equilíbrio Técnico

O Superávit Técnico Acumulado dos Planos de Benefícios demonstra o excedente de recursos para cobertura dos seus compromissos. Está apurado em conformidade com os dispositivos legal. Inicialmente é destinado à formação da Reserva de Contingência, eventuais excessos são destinados a formação da Reserva Especial para Revisão do Plano, de acordo com os artigos 7º e 8º da Resolução MPS/CGPC nº 26, de 29/09/2008, atualizados Resolução MPS/CGPC nº 22 de 25/11/2015.

O Déficit Técnico Acumulado dos Planos de Benefícios demonstra a insuficiência de recursos para cobertura dos seus compromissos. Está apurado em conformidade com os dispositivos legais. Eventuais equacionamentos obedecerão aos critérios estabelecidos no artigo 28º da Resolução MPS/CGPC nº 26, de 29/09/2008, atualizados Resolução MPS/CGPC nº 22 de 25/11/2015. ___________________________________________________________________________Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre Rio Sul – CEP: 22.290-160 – Rio de Janeiro/RJ CNPJ: 07.110.214/0001-60 Tel.: (21) 3873-9292 – Fax: (21) 3873-9277 www.fundacaoatlantico.com.br

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6.4.1 - Demonstrativo Consolidado:

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 o equilíbrio técnico estava assim composto, por Planos de Benefícios:

6.4.2 - Plano de Benefícios PBS-Telemar

Observadas as informações contidas em estudo específico da situação econômico-financeira e atuarial acerca das causas do Déficit Técnico apurou-se déficit inferior ao limite estabelecido na legislação vigente, considerando a Duração do Passivo de 10,42 anos (9,94 anos em 2017).

O Plano encontra-se equilibrado, pois o valor do ajuste de precificação dos títulos públicos mantidos a vencimento é superior ao déficit apresentado.

6.4.3 - Plano de Benefícios TelemarPrev

Observadas as informações contidas em estudo específico da situação econômico-financeira e atuarial acerca das causas do Déficit Técnico apurou-se déficit inferior ao limite estabelecido na legislação vigente, considerando a Duração do Passivo de 11,48 anos (10,87 anos em 2017).O Plano encontra-se equilibrado, pois o valor do ajuste de precificação dos títulos públicos mantidos a vencimento é superior ao déficit apresentado.

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91Plano TelemarPrev

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6.4.4 - Plano de Benefícios TCSPREV

6.4.5 - Plano de Benefícios PBS – TNC

Foi destinado à constituição da Reserva de Contingência 21,66% sobre o valor das Provisões Matemáticas estruturadas em Benefício Definido, considerando a Duração do Passivo de 11,71 anos (11,47 anos em 2017).

6.4.6 - Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

Foi destinado à constituição da Reserva de Contingência 16,13% sobre o valor das Provisões Matemáticas estruturadas em Benefício Definido, considerando a Duração do Passivo de 7,17 anos (7,40 anos em 2017). E os recursos excedentes foram constituídos a Reserva Especial para Revisão do Plano.

6.5 - Fundos

6.5.1 - Gestão Previdencial

O valor do Fundo da Gestão Previdencial é contabilizado com base nos laudos atuariais emitidos pela MERCER Human Resource Consulting Ltda. (Planos de Benefícios PBS-Telemar e,TelemarPrev) e pela PREVUE Consultoria Ltda. (Planos de Benefícios PBS – TNC, CELPREV Amazônia e TCSPREV). . Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 estava assim composto:

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Demonstrativo Consolidado:

(*) Pagamento de antecipação aos Participantes e Assistidos, dos créditos/pagamentos decorrentes da utilização da Reserva Especial do Plano de Benefícios TCSPREV, correspondentes ao benefício adicional temporário objetivando a conclusão do processo de incorporação do Plano de Benefícios BrTPREV pelo Plano de Benefícios TCSPREV, mediante Parecer Atuarial e proposta da Diretoria, aprovado pelo Conselho Deliberativo em sua 75ª Reunião Extraordinária, de 21 de dezembro de 2017;

(**) Em 9 de novembro de 2018, foi encaminhado à PREVIC processo de Destinação e Utilização da Reserva Especial do Plano PBS-TNC, referente a valores alocados no Fundo de Revisão de Plano 2016; e

(***) Em 9 de novembro de 2018, foi encaminhado à PREVIC processo de Destinação e Utilização da Reserva Especial do Plano CELPREV, referente a valores alocados no Fundo de Revisão de 2012, 2013, 2014 e 2015.

6.5.2 - Gestão Administrativa

O Fundo da Gestão Administrativa é utilizado para a cobertura das despesas administrativas a serem realizadas pela Fundação na administração dos seus Planos de Benefícios:

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Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 estava assim composto:

6.5.3 - Investimentos

Os Fundos Garantidores de Empréstimos (FGE) são fundos destinados a cobertura das quitações dos contratos de empréstimos em caso de falecimento do mutuário. Esses fundos são constituídos mediante alíquota sobre as concessões de empréstimos.

O Fundo destina-se à quitação das parcelas vincendas em caso de morte do mutuário.

Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 estava assim composto:

A reversão explicitada no quadro acima foi realizada tomando por base os resultados do estudo técnico que analisou o saldo ótimo do FGE de cada Plano de Benefícios. O saldo ótimo decorre das expectativas médias de cobertura das quitações por morte dos contratos de empréstimos daqueles Planos.

7 - APURAÇÃO DO RESULTADO

7.1 - Gestão Previdencial

Registra e controla as contribuições, os benefícios, bem como o resultado dos Planos de Benefícios de natureza previdenciária.

7.2 - Gestão Administrativa

Registros e controles inerentes às atividades da administração dos Planos de Benefícios As despesas da Gestão Administrativa Previdencial corresponderam aos seguintes percentuais para alocação por centro de custo: 100% dos gastos da Diretoria de Seguridade, da Gerência de Seguridade e da Gerência de Relacionamento e Comunicação; 90% dos gastos da Gerência

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Jurídica; 75% dos gastos da Gerência de Processos, RH e TI; 50% dos gastos da Presidência, da Gerência Financeira e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal; e, 25% dos gastos da Assessoria de Planejamento, Orçamento, Controle e Regulatório. Na Gestão Administrativa de Investimentos corresponderam aos seguintes percentuais para alocação por centro de custo: 100% dos gastos da Diretoria de Investimentos, da Gerência de Investimentos Mobiliários, da Gerência de Investimentos Imobiliários e Empréstimos e da Gerência de Riscos e Estudos Econômicos; 75% dos gastos da Assessoria de Planejamento, Orçamento, Controle e Regulatório; 50% dos gastos da Presidência, da Gerência Financeira e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal; 25% dos gastos da Gerência de Processos, RH e TI; e, 10% dos gastos da Gerência Jurídica.

Foram utilizadas as seguintes fontes de custeio:

7.2.1 - Taxa de Administração

Percentual incidente sobre o montante dos recursos garantidores dos Planos de Benefícios no último dia do exercício a que se referir, limitado a 1,5%. A Fundação no exercício de 2018 utilizou Recursos Garantidores dos Planos de Benefícios PBS – TNC e CELPREV para cobertura das despesas administrativas.

7.2.2 - Custeio Administrativo

Recursos utilizados para cobertura das despesas administrativas da Fundação. Conforme previsto nos respectivos Planos de Custeio, aprovado pelo Conselho Deliberativo.

Plano PBS-Telemar: 15% incidentes sobre as contribuições normais realizadas pelas Patrocinadoras, Participantes Ativos e Autopatrocinados; Plano TCSPREV – grupos BrTPREV e Fundador/Alternativo (incorporados): 6% incidentes sobre as contribuições efetuadas pelas Patrocinadoras, Participantes Ativos e Autopatrocinados. Esse percentual incide também sobre as contribuições realizadas pelos Assistidos do Grupo Fundador/Alternativo.

Plano CELPREV Amazônia: 5% incidentes sobre as contribuições normais de Patrocinadoras, Participantes Ativos e Autopatrocinados. O mesmo percentual é aplicado sobre as contribuições de risco realizadas pela Patrocinadora. Sobre o valor do último Salário de Participação do Participante em BPD é aplicado 0,29% para o custeio das despesas administrativas.

7.2.3 - Taxa de Administração de Empréstimos

Recursos do fluxo dos investimentos no PGA relativo à taxa de administração calculada sobre os empréstimos concedidos aos Participantes e Assistidos.

7.3 – Investimentos Resultados (rendimentos) aferidos mensalmente dos investimentos geridos dos recursos garantidores, remunerando os recursos financeiros do PGA.

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8 - AJUSTES E ELIMINAÇÕES

9 - ASPECTOS TRIBUTÁRIOS

A Fundação está sujeita a tributação do PIS e COFINS calculadas mensalmente com base nas alíquotas de 0,65% e 4%, respectivamente, sobre o somatório das receitas administrativas da Entidade e o resultado das aplicações do Fundo Administrativo, conforme Instrução Normativa SRF nº 1.285 de 13/08/2012, alterada pela Lei Nº 12.973 de 13/05/2014.

As Entidades Fechadas de Previdência Complementar – EFPC estão isentas de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), desde janeiro de 2005, de acordo com a Lei nº 11.153, de 29/12/2004.

A Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar é recolhida quadrimestralmente à PREVIC, calculada com base nos recursos garantidores de cada plano de benefício administrado pela Entidade e seu recolhimento é quadrimestral de acordo com a Instrução MPS/PREVIC nº 03, de 10/10/2012.

10 - DETALHAMENTOS DOS SALDOS DAS RUBRICAS CONTÁBEIS COM A DENOMINAÇÃO “OUTROS”

Em atendimento ao subitem 30 (K) do Anexo “A” da Instrução MPS/SPC nº 34, de 28 de setembro de 2009, são apresentados a seguir os saldos relevantes das contas “Outros” nos seus respectivos grupos de contas:

Gestão Previdencial

Adições

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Apresenta saldo na conta “Outras Adições” no montante de R$ 35.278, referem-se principalmente pelo recebimento de contribuição de origem de sentença judicial, e atualização positiva de depósito judicial; e

Deduções

Apresenta saldo na conta “Outras deduções” no montante de R$ 57.867, referem-se principalmente pelos ajustes de deposito judicial; pagamento de benefícios em decorrência de decisão judicial; e reversão de reserva especial da patrocinadora.

11 – AJUSTES DE PRECIFICAÇÃO DOS TITULOS PÚBLICOS FEDERAIS

A Fundação Atlântico apurou o ajuste de precificação, dos exercícios de 2018 e 2017, com base nos normativos regulamentares, supracitados.

O Ajuste de Precificação corresponde à diferença entre o valor dos títulos federais atrelados a índice de preços classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento, calculados considerando a taxa de juros anual utilizada na avaliação atuarial (Nota 6.3) e o valor contábil desses títulos (Nota 5.2.3.1.2).

Segue abaixo as informações sobre o controle e o acompanhamento contábil e financeiro dos títulos objetos dos ajustes de precificação e divulgação da duração do passivo dos planos.

Ajustes de Precificação por Planos de Benefícios:

11.1 - PBS-Telemar

Duração do Passivo: 10,42Duração do Ativo: 10,32

Papéis na Curva até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Valor Contábil Valor Ajustado Valor do Ajustequantidade - 18.408 829 53.302 72.539 72.539 n/dValor - 59.288 2.659 169.365 231.311 267.547 36.236

Duração do Passivo: 9,94Duração do Ativo: 9,91

Papéis na Curva até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Valor Contábil Valor Ajustado Valor do Ajustequantidade - - 19.237 48.285 67.522 67.522 n/dValor - - 59.749 146.513 206.262 217.978 11.716

2018

2017

11.2 - TelemarPrev

Duração do Passivo: 11,48Duração do Ativo: 11,29

Papéis na Curva até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Valor Contábil Valor Ajustado Valor do Ajustequantidade - 50.750 153.166 797.334 1.001.250 1.001.250 n/dValor - 163.487 497.043 2.533.006 3.193.537 3.753.382 559.845

Duração do Passivo: 10,87Duração do Ativo: 10,69

Papéis na Curva até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Valor Contábil Valor Ajustado Valor do Ajustequantidade - 50.750 153.166 709.635 913.551 913.551 n/dValor - 157.254 478.641 2.158.108 2.794.003 2.970.293 176.289

2018

2017

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97Plano TelemarPrev

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11.3 - TCSPREV

Duração do Passivo: 9,49Duração do Ativo: 9,48

Papéis na Curva até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Valor Contábil Valor Ajustado Valor do Ajustequantidade 7.299 51.709 - 340.313 399.321 399.321 n/dValor 23.209 165.054 - 1.072.900 1.261.163 1.338.937 77.773

Duração do Passivo: 9,47Duração do Ativo: 9,47

Papéis na Curva até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Valor Contábil Valor Ajustado Valor do Ajustequantidade 14.338 69.527 - 344.189 428.054 428.054 n/dValor 44.567 213.195 - 1.042.411 1.300.173 1.380.737 80.564

2018

2017

11.4 – PBS – TNC Duração do Passivo: 11,71Duração do Ativo: 11,22

Papéis na Curva até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Valor Contábil Valor Ajustado Valor do Ajustequantidade - - 2.922 5.519 8.441 8.441 n/dValor - - 10.031 17.796 27.827 31.598 3.771

Duração do Passivo: 11,47Duração do Ativo: 11,47

Papéis na Curva até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos Valor Contábil Valor Ajustado Valor do Ajustequantidade - - - 1.148 1.148 1.148 n/dValor - - - 3.508 3.508 3.920 413

2018

2017

12 – PARTES RELACIONADAS

São consideradas partes relacionadas às contribuições extraordinárias, nota 5.2.1 (*) e os Investimentos em ações de emissão da Patrocinadora Oi S.A., nota 5.2.3.2, e as contribuições normais das Patrocinadoras, fonte de custeio dos Planos de Benefícios.

13 - OUTRAS INFORMAÇÕES

13.1 Portarias Previc de relevância para a Gestão dos Planos.

a) Portaria Previc nº 1.154, de 10/12/2018.Divulga os valores atualizados das penalidades administrativas de multa pecuniária.

b) Portaria Previc nº 916, de 24/09/2018.Divulga a relação de EFPC enquadradas como Entidades Sistematicamente Importantespara o exercício de 2019, Fundação Atlântico parte integrante.

c) Portaria Previc nº 363, de 26/04/2018.

• Instrução Previc nº 10, de 30/11/2018.

Regulamenta os critérios para definição da duração do passivo, da taxa de jurosparâmetro e do ajuste de precificação, assim como estabelece orientações eprocedimentos a serem adotados pelas entidades fechadas de previdência complementarpara destinação e utilização de superávit e elaboração, aprovação e execução de planos

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98 Relatório Anual 2018

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de equacionamento de déficit, de que trata a Resolução CNPC nº 30, de 10 de outubro de 2018, e dá outras providências.

13.2 – Passivos Contingentes

Os objetos com probabilidade de perda possível representam em 31 de dezembro de 2018 e de 2017.

13.3 – Demonstrativo da Incorporação do Plano de Benefícios BrTPREV pelo Plano de Benefícios TCSPREV

Incorporação aprovada pela Portaria nº 995, de 24/10/2018, nota item 2.3.

Consolidação em 30 de novembro de 2018:

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99Plano TelemarPrev

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R$ milPLANO DE BENEFÍCIOS PLANO DE BENEFÍCIOS PLANO DE BENEFÍCIOS

BRTPREV TCSPREV AJUSTE TCSPREVCONSOLIDADO

Ativo 2.609.933 3.036.515 - 5.646.448Disponível 1 3 - 4Realizável 2.609.932 3.036.512 - 5.646.444

Gestão Previdencial 730.063 32.073 - 762.136Gestão Administrativa 19.766 250.580 - 270.346Investimentos 1.860.103 2.753.859 - 4.613.962

Passivo 2.609.933 3.036.515 - 5.616.935Exígivel Operacional 23.069 31.861 - 54.930

Gestão Previdencial 22.965 31.688 - 54.653Investimentos 104 173 - 277

Exigível Contingencial 134.517 90.144 - 224.661Gestão Previdencial 134.517 72.889 - 207.406Investimentos - 17.255 - 17.255

Patrimônio Social 2.452.347 2.914.510 - 5.337.344Patrimônio para Cobertura do Plano 2.431.451 1.510.470 (264.528) 3.912.408

Provisões Matemáticas 2.666.466 1.245.942 (235.015) 3.912.408Equilíbrio Técnico (235.015) 264.528 (29.513) -

Fundos 20.896 1.404.040 264.528 1.424.936Fundos Previdenciais 1.015 1.152.671 264.528 1.153.686Fundos Administrativos 19.766 250.580 - 270.346Fundos de Investimentos 115 789 - 904

DESCRIÇÃO

13.4 – Ativos Contingentes

Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento (OFND)

Em 23 de junho de 1986, o poder executivo Federal expediu o Decreto-Lei Nº 2.288, constituindo o Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND), cujo objetivo era captar recursos junto ainvestidores privados. O seu artigo 7º estabelecia a obrigatoriedade dos Fundos de Pensão deaplicarem 30% de suas reservas técnicas nas suas obrigações. Esse ativo foi oriundo datransferência da Gestão dos Planos de Benefícios da Fundação da BrTPREV para a FundaçãoAtlântico.

A ABRAPP, representando os Fundos de Pensão, ajuizou a União Federal em 11/09/1991 uma Ação Cautelar e em 15/10/1991 uma Ação Ordinária/Tributária requerendo o reconhecimento dos expurgos inflacionários decorrentes da OFNDs (Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento) ocorridos entre abril de 1990 a fevereiro de 1991.

Em 27 de dezembro de 2010 o processo judicial transitou em julgado a favor da ABRAPP (consequentemente a favor dos Fundos de Pensão). Entretanto a Administração da Fundação, embasada na opinião dos assessores jurídicos, classificou a probabilidade de êxito como “provável” e não como “praticamente certo”, em função de não existir uma data prevista para o seu recebimento e que a mensuração dos valores ainda vai ser alvo de discussão entre as partes.

Pelo não reconhecimento dessa renda/variação positiva não houve impactou no resultado dos Planos de Benefícios

13.5 – Recuperação Judicial das Patrocinadoras

Fatos Relevantes Publicados das empresas em Recuperação Judicial de importância para os planos de benefícios administrados por essa Fundação.

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100 Relatório Anual 2018

___________________________________________________________________________ Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre Rio Sul – CEP: 22.290-160 – Rio de Janeiro/RJ CNPJ: 07.110.214/0001-60 Tel.: (21) 3873-9292 – Fax: (21) 3873-9277 www.fundacaoatlantico.com.br

a) Em 17/12/2017 em Assembleia Geral dos Credores foi aprovado o Plano deRecuperação Judicial; e

b) Em 08/01/2018 o Juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado doRio de Janeiro homologou o Plano de Recuperação Judicial.

13.6 – Comitê de Auditoria

A Fundação Atlântico na 82ª Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo de 21/12/2018 instituiu o Comitê de Auditoria em atendimento a Resolução do MF nº 27, de 06/12/2017.

13.7 - Comitê Responsável pela Gestão de Riscos

A Fundação Atlântico na 160ª Reunião do Conselho Deliberativo de 30/11/2018 aprovou o Comitê de Risco em atendimento a Resolução do CMN nº 4.661 de 25/05/2018 e Instrução PREVIC nº 6, de 14/11/2018.

CPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

Marcio de Araújo Faria João Batista Teixeira PetitoContador CRC/RJ 026567- ODiretor de Investimentos

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa JuniorDiretor Presidente Diretor de Seguridade

CPF: 085.399.444-72 CPF: 236.138.404-30