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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIAS CAMPUS XX FRANCISCA MARIANE LEITÃO MARTINS PLANTA BAIXA, PLANTA DE SITUAÇÃO, PLANTA DE LOCAÇÃO, PLANTA DE LAYOUT, FACHADAS E CORTES. CASTANHAL 2014

Planta Baixa, Planta de Localização, Planta de Situação, Cortes e Layout

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Planta Baixa, Planta de Localização, Planta de Situação, Cortes e Layout

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIAS

CAMPUS – XX

FRANCISCA MARIANE LEITÃO MARTINS

PLANTA BAIXA, PLANTA DE SITUAÇÃO, PLANTA DE LOCAÇÃO,

PLANTA DE LAYOUT, FACHADAS E CORTES.

CASTANHAL

2014

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FRANCISCA MARIANE LEITÃO MARTINS

PLANTA BAIXA, PLANTA DE SITUAÇÃO, PLANTA DE LOCAÇÃO,

PLANTA DE LAYOUT, FACHADA E CORTES.

Trabalho acadêmico apresentado ao curso

de Tecnologia de Alimentos da

Universidade do Estado do Pará, para

complemento da 2º avaliação da disciplina

de Desenho Técnico, sob orientação da

Prof.(a) Alda Macedo Ruffeil.

CASTANHAL

2014

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1- PLANTA BAIXA

Planta baixa é a projeção que se obtém quando cortamos,

imaginariamente, uma edificação com um plano horizontal, paralelo ao plano

do piso. A altura do plano de corte em relação ao plano do piso é tal, que

permite a visualização de paredes, portas e janelas da edificação. Esta altura

pode variar entre 1,50m e 1,80m.

Figura 1 – Edificação vista normalmente

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Figura 2 – Edificação ilustrando a Planta Baixa

Um plano horizontal corta a edificação, onde o corte deve ser feito de

1,20m a 1,80m de altura em relação ao piso, sendo que o corte deverá ser

paralelo. A parte de cima da edificação é removida e a parte de baixo servirá

para o desenho da planta baixa.

Figura 3 – Edificação ilustrando a divisão da parte de cima e da Planta Baixa.

1.1- PORTAS

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Na planta baixa, devem estar detalhadas as medidas das paredes

(comprimento e espessura), portas, janelas, o nome e o nível de cada ambiente

e escala em que foi confeccionado o desenho. A partir da planta baixa é

elaborado o projeto elétrico de mão de obra.

Figura 4 – Porta de abrir Figura 5 – Porta de

correr

Esta porta de correr possui 60 cm de largura e 200 cm de altura, é

importante notar que as indicações de medidas em plantas baixas são sempre

feitas em centímetros.

1.2- VÃOS DE JANELAS E BÁSCULAS

A representação de janelas é conseqüência do conceito planta baixa,

pois o plano de corte que a fornece secciona também as janelas. Assim como

as portas, também existem dois tipos de janelas: janelas de abrir e janelas de

correr:

Figura 6 – Janela de abrir Figura 7 – Janela de correr

A indicação das dimensões da janela é feita conforme a seguinte regra:

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𝐋𝐚𝐫𝐠𝐮𝐫𝐚 𝐱 𝐀𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚

𝐏𝐞𝐢𝐭𝐨𝐫𝐢𝐥

Ao se tratar de uma báscula ou de uma janela alta, a indicação no

desenho deve ser feita através de linhas tracejadas, indicando que se trata de

uma projeção. Isto ocorre, porque o plano de obtenção da planta baixa não

atinge as básculas, por causa da altura em que se encontram.

Figura 8 – Representação de uma báscula com linha tracejada.

1.3 – LINHAS DE COTA

As linhas de cota representam as medidas de um projeto. Os números

que vêm escritos junto dessas linhas são as medidas da edificação.

Figura 9 – Representação de Linhas de Cota.

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Utilizando o recurso das linhas de cota, é possível indicar diversas

medidas importantes em uma planta baixa. Também é possível chegar a

informações importantes como a área interna e o perímetro dos

compartimentos de uma edificação.

Os valores das cotas indicadas na planta baixa são os valores das

medidas reais da edificação. Porém, é impossível representar, no desenho, um

quarto ou uma sala em seu tamanho real. Portanto, o desenho deve ser

reduzido e para isso, é necessária a utilização de desenhos em escala.

2 – PLANTA DE SITUAÇÃO

É uma vista ortográfica principal superior esquemática, com abrangência

à toda a zona que envolve o terreno para o qual se projetou a edificação. Tem

como finalidade básica identificar o formato, as dimensões e a localização do

lote (em zona urbana) ou da terra (em zona rural). A representação gráfica

representa o contorno do lote ou da gleba, de todos os elementos envolventes

e que auxiliem a localização da propriedade, além dos elementos de

informação necessários. Diz-se que a planta de situação é um vista

esquemática pois não se representam todos os elementos que se “enxerga” na

vista (construções, muros, vegetações), mas somente o contorno do lote, com

suas informações em relação ao espaço que se situa.

2.1 – COMPOSIÇÃO DO DESENHO

Para atender aos objetivos e finalidades da própria planta de situação, a

representação gráfica deve ser composta dos seguintes elementos:

a) Elementos Reais

- Contorno do terreno (ou gleba);

- Contorno do quarterão (em zona urbana);

- Trechos dos quarterões adjacentes (em zona urbana);

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- Acessos e elementos topográficos (em zona rural).

b) Informações

- Orientação geográfica (norte);

- Dimensões lineares e angulares do lote ou gleba (cotas do terreno);

- Distância a eqüina mais conveniente (zona urbana);

- Nome dos logradouros (zona urbana);

2.2 – ORIENTAÇÃO GEOGRÁFICA

A orientação geográfica do lote ou gleba é um elemento indispensável

ao desenho, e normalmente se faz através da indicação do norte, identificado

por seta que indique a direção e sentido do norte, acompanhada da letra N

(maiúscula).

Figura 10 – Representação do Norte

2.3 – ESPESSURA DE TRAÇOS

O contorno do terreno é o elemento que deve ser representado com a

espessura mais grossa. Com espessura média representa-se os elementos

complementares ao desenho, e que identificam sua localização, como contorno

de quarteirões, elementos topográficos, nomes de elementos, a espessura fina

é utilizada para elementos secundários e linhas de cota, hachuras eventuais,

linhas auxiliares.

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3 – PLANTA DE LOCAÇÃO

É uma vista superior externa à edificação que indica a POSIÇÃO da

construção dentro do terreno. Além da construção, deverá mostrar os muros

que limitam o terreno, calçada, passeio, árvores existentes e/ou a plantar e etc.

Na Planta de Locação são observadas as cotas referentes as

DIMENSÕES do terreno, assim como os AFASTAMENTOS do limite do terreno

para as paredes da edificação, geralmente, são desenhadas na escala de

1:100, 1:200 ou 1:250.

A planta de locação serve como ponto de partida para a MARCAÇÃO ou

LOCAÇÃO da construção no terreno, os afastamentos da construção são

medidos do muro ou do seu eixo até a parede da edificação.

Figura 11 – Representação de uma planta de Locação.

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4 – PLANTA DE LAYOUT

A Planta de Layout irá definir os objetivos, as limitações e os fatores a

serem considerados; levantar dados: informações, examinar os fatos

criticamente as instalações devem ser feita sem prejudicar a produção. O

layout (plant layout - arranjo físico) é um estudo sistemático que procura uma

combinação ótima das instalações industriais que concorrem para a produção,

dentro de um espaço disponível.

A principal área de ação de um layout industrial é sem nenhuma dúvida

a empresa, definindo e integrando os elementos produtivos. A questão está

relacionada com o local e arranjo de departamentos, células ou máquinas em

uma planta ou chão de escritório.

Por causa dos aspectos geométricos e combinatórias do problema,

trata-se de uma questão cuja solução pode atingir altos níveis de

complexidade, de acordo com o incremento de variáveis do sistema. Além

disso, o layout industrial engloba fatores quantitativos e qualitativos que

associados, podem tornar-se difíceis de modelar e analisar.

5 - FACHADA

A Fachada tem como referência um plano vertical. Porém, esse plano

não corta a edificação, sendo externo a ela a fachada é, portanto, uma vista. A

construção da FACHADA deverá utilizar como base tanto a PLANTA BAIXA

com os CORTES. Assim como o corte, a Fachada traz a informação da

ALTURA, a ESCALA utilizada deverá ser a mesma verificada na Planta Baixa e

Cortes.

De acordo com a nomenclatura arquitetônica, as fachadas podem ser

construídas por três partes básicas:

- Coroamento: parte superior do prédio, formado pela cobertura,

platibanda e cimalha.

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- Corpo: corresponde aos pavimentos existentes; é a parte da

construção que se destaca verticalmente ou horizontalmente em todo o prédio.

- Embasamento: a base do prédio, também chamada de soco, a parte

inferior da construção, situada ao nível do chão, formando uma base, podendo

ser liso ou emoldurado.

6 – CORTES

É a denominação dada a representações de vistas ortográficas e indica

basicamente pés-direitos e alturas dos elementos construtivos. São elaborados

basicamente para esclarecimentos dos detalhes internos relacionados à altura

e que por sua vez não constam na planta baixa. É obtido quando passamos um

plano de corte e projeção vertical pela construção, em geral, um plano paralelo

as paredes e retiramos a parte frontal e as informações que o complementam.

O corte longitudinal é aquele que passa entre a construção de frente

para os fundos, e o transversal de uma lateral a outra. Deve mostrar maior

número de detalhes e permitir representar paredes, portas e janelas, e

visualizar a posição de elementos estruturais e telhados

A orientação dos cortes é feita na direção dos extremos mais

significantes do espaço cortado. O sentido de visualização dos cortes deve ser

indicado em planta, bem como a sua localização.

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Figura 12 – Representação de cortes em uma planta.

.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Provas de Concurso, Layout Industrial,

Disponível:<www.trabalhosfeitos.com>, Acessado em: 23/02/2014 as 09:

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Dicionário de Arquitetura,O que é corte?, Disponível:<

www.colegiodearquitetos.com.br >, Acessado em: 23/02/2014 as 11: 15.33.

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http://pt.scribd.com/doc/142154721/Desenho-2-Planta-Baixa-Cortes-Fachadas-

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