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informa Semanal notícias Edição 064/13 INDICADORES Expectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos ......................pág 05 PESQUISA TRANSFORMANDO PARA COMPETIR! Nosso objetivo é identificar as oportunidades de melhoria e dar continuidade aos nossos trabalhos sempre dentro dos princípios de uma Entidade eficaz e enxuta. Fiquem à vontade para tecer suas críticas, sugestões para que possamos promover correções de rumos. A Sua Colaboração é fundamental para o sucesso desta Iniciativa. PESQUISA DE SATISFAÇÃO ABIPLAST Participe! CLIQUE AQUI NOTÍCIAS Entidades apresentam medidas para impulsionar a indústria brasileira de plásticos Despindo um santo para vestir outro .....................pág 02 ....................................................................................................pág 03 Destaque..................................................................................................................................................pág 04

Plastinforma semanal 064_13

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Boletim semanal Abiplast

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Edição 064/13

INDICADORES

Expectativas para Economia Brasileira e para o Setor de Transformados Plásticos ......................pág 05

PESQUISA

TRANSFORMANDO PARA COMPETIR!

Nosso objetivo é identificar as oportunidades de melhoria e dar continuidade aos nossos trabalhos sempre dentro dos princípios de uma Entidade eficaz e enxuta.

Fiquem à vontade para tecer suas críticas, sugestões para que possamos promover correções de rumos.

A Sua Colaboração é fundamental para o sucesso desta Iniciativa.

PESQUISA DE SATISFAÇÃOABIPLAST

Participe!

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NOTÍCIASEntidades apresentam medidas para impulsionar a indústria brasileira de plásticos

Despindo um santo para vestir outro

.....................pág 02

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Destaque..................................................................................................................................................pág 04

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NOTÍCIASEntidades apresentam medidas para impulsionar a indústria brasileira de plásticosFonte: Revista Plástico Industrial

Edição 064/13

A frente parlamentar em defesa da competitividade da cadeia produtiva do setor químico, petroquímico e plástico do País, a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) e a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) reuniram-se em Santo André (SP) no último mês de maio para apresentar um panorama atual do setor e propor uma agenda de ações, visando melhorar as três gerações que compõem a cadeira produtiva de plásticos.

O deputado federal Vanderlei Siraque (PT/SP), presidente da frente parlamentar, ressaltou que já foram obtidas grandes conquistas, mas que ainda falta um compromisso mais firme tanto por parte do Governo como da própria indústria. “Conseguimos recentemente reduzir de 9,2% para 1% a tributação de PIS/Cofins paga pelas indústrias na aquisição de matérias-primas, tais como nafta, propano, eteno, GLP, HLR e condensados, além de insumos, como resinas termoplásticas, termofixas, óxido de etileno etc. No entanto, queremos ampliar este portfólio de medidas por meio de ações que ajudem a desonerar principalmente a folha de pagamento dessas companhias”, afirmou o deputado.

Durante o encontro, a Abiplast também revelou um cenário preocupante, por meio de um balanço anual do setor. De acordo com os dados apresentados, a produção física de transformados plásticos diminuiu 0,1% de 2011 para 2012, passando de 6,5 milhões de toneladas para 6,49 milhões de toneladas. As exportações também sofreram uma redução de 11,5% no mesmo período, fechando em US$ 1,34 bilhão; já as importações aumentaram 6%, totalizando em 2012 US$ 3,59 bilhões. Com isso, a balança comercial apresentou um déficit de R$ 5,27 bilhões, um crescimento de 47% se comparado a 2011.

Outros fatores contribuíram para que as entidades mostrassem a importância de medidas efetivas no setor de modo a reverter esse quadro. Os investimentos no mercado de transformados plásticos, sobretudo os relacionados à aquisição de máquinas, tiveram redução de 19%, sendo investido apenas R$ 1,89 bilhão no ano passado. Além disso, as resinas termoplásticas tiveram um aumento médio de 20% e a indústria de transformação, 7,5%. “Esse panorama deve ser ainda mais agravado, tendo em vista que não há um crescimento real previsto para este ano. O setor de transformação de plásticos deve, no máximo, acompanhar a inflação”, disse Paulo Henrique Rangel Teixeira, diretor superintendente da Abiplast/Sindiplast.

Segundo Teixeira, as exportações tendem a diminuir ainda mais este ano e, para tentar contornar esta realidade, a entidade elaborou uma agenda de competitividade, aproveitando os eventos esportivos que serão sediados no País. As medidas propostas pela Abiplast são bastante semelhantes às apresentadas pela frente parlamentar e incluem a desoneração do setor e diminuição dos custos de produção, por meio da isonomia entre alíquotas de IPI de resinas e transformados plásticos em 7% (elevação das alíquotas de IPI de polietileno e polipropileno de 5 para 7%; redução das alíquotas dos produtos transformados plásticos para 7%); do adiamento da cobrança dos impostos (IPI, PIS/Cofins, ICMS) para aproximar as datas de pagamento do imposto e recebimento das vendas e da diminuição dos juros, custos logísticos, e da burocracia governamental etc. Outras reivindicações incluem a melhoria das condições de financiamento ao investimento do setor, aumentando os desembolsos do BNDES/Proplástico ao setor de transformados plásticos, promovendo alteração nas formas de acesso aos recursos do programa e ampliando sua divulgação; assim como a inclusão do setor nas margens de preferências de compras governamentais.

Estão ainda sendo pautadas ações como a inserção do transformado plástico na cadeia produtiva do pré-sal e o desenvolvimento da cadeia produtiva. “Precisamos investir em programas de gestão de pequenas e médias empresas, as quais compõem 95% dos transformadores de plásticos, para capacitá-las e torná-las mais competitivas. Além disso, queremos apoiar e incentivar a formação de empresas com porte e faturamento para investimento em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias emergentes de ponta”, disse o diretor da Abiplast.

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NOTÍCIASDespindo um santo para vestir outroFonte: O Estado de S. Paulo

Há um evidente desconforto com o rumo que está tomando o comércio exterior neste ano. Nos primeiros cinco meses de 2013, as exportações estão em queda, relativamente ao mesmo período do ano passado. Pior: estão em queda tanto os preços como as quantidades exportadas. E estão em queda tanto as vendas de manufaturados como as exportações de produtos básicos e semimanufaturados. Do lado das importações, os valores são recordes para a última década. A expectativa corrente é de um saldo da ordem de US$ 6 bilhões este ano, comparado com valores da ordem de US$ 30 bilhões em 2011 e US$ 20 bilhões em 2012.

Alguém poderá alegar que esses resultados são transitórios e explicáveis por fatores conjunturais que estão afetando nosso comércio exterior somente no curto prazo. Entre esses fatores, a expansão da liquidez internacional teve como principal efeito a valorização das moedas da maioria dos países emergentes. Essa valorização penalizou as exportações e incentivou as importações, deteriorando o saldo comercial. Também se poderá atribuir parte da queda das nossas exportações à desaceleração do crescimento da economia chinesa. Tudo isso é verdadeiro, exceto a conclusão de que os efeitos negativos serão passageiros e que não afetarão a inserção competitiva da produção nacional nas cadeias internacionais de valor. Infelizmente, nos entraves estruturais à inserção competitiva do Brasil residem as maiores ameaças que enfrentaremos no futuro.

Ao longo das últimas décadas, as trocas internacionais, dominadas pelo comércio de bens finais, foram se transmutando gradualmente para uma participação crescente de partes, peças e componentes no total dos fluxos de comércio. Essa mudança ocorreu pelo aumento do comércio intrafirmas, entre partes relacionadas e dentro de cadeias produtivas. Contribuíram para esses desenvolvimentos as expressivas reduções nos custos de transporte e das comunicações. O resultado final foi uma crescente desagregação e dispersão geográfica da produção.

Grandes mercados internos, um dos principais ativos das economias espacialmente maiores, vão perdendo importância à medida que cresce a interdependência dos processos produtivos e o acesso ao maior dos mercados, o mercado internacional.

É o reconhecimento desses fatos novos que levou a China a buscar integrar-se às cadeias de valor internacional. O grande salto para a frente da economia chinesa baseia-se na rejeição do modelo autárquico de desenvolvimento em favor da alternativa de inserção competitiva no comércio internacional contemporâneo. Seu desenvolvimento é orientado para e pelo mercado externo e voltado para a exportação.

Infelizmente, estamos na contramão dessas tendências. Está em vigor desde outubro do ano passado a Resolução Camex n.º 70, que determina o aumento temporário da alíquota do imposto de importação para 100 itens produzidos no País. Por decisão da Comissão de Comércio do Mercosul (CCM 39/11), o Brasil foi formalmente autorizado a adotar a medida. Pleiteia-se agora a ampliação da medida para outros 100 itens da pauta de importação.

O objetivo apontado da medida foi o de permitir uma maior margem de manobra para lidar com a crise econômica internacional. Ocorre que o grupo de 100 itens que sofreram aumento de tarifas incluiu insumos, bens intermediários e também bens de capital e suas partes. Segundo a Abiplast, o aumento da tarifa de importação sobre insumos já pressiona o custo de produção e tirou a competitividade da indústria doméstica. O mesmo está se passando em outros segmentos de nossa indústria.

Reconhece-se que a proteção deve ser temporária para não resultar em falta de eficiência e de competitividade. Mas o País tem uma longa tradição de medidas transitórias que se eternizam, penalizando a inserção das empresas brasileiras nas cadeias internacionais de valor. Medidas dessa natureza abrem perigoso precedente. Elas têm claro caráter protecionista e, como tal, despem um santo para vestir outro. No longo prazo, pela

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NOTÍCIASineficiência que geram, prejudicam a todos. Especialmente os consumidores, os ignorados em todos os processos protecionistas.

*Diretor executivo do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI)

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VenenoFonte: Monitor Mercantil

O aumento da taxa básica de juros para 8,5% “é um novo golpe para os setores da economia que ainda pensam em investir. Tal medida não é a solução aos nossos problemas, a despeito do que podem afirmar alguns economistas, e ainda elevam os gastos com a dívida pública. Com o baixo nível de atividade econômica em que o Brasil se encontra, estamos na contramão de outros países que estão baixando as taxas de juros para reativar suas economias”, protesta o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho. Ele finaliza: “Será que querem baixar ainda mais o nível da atividade econômica?”

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INDICADORES ECONÔMICOS

2012 2013

PIB - % crescimento 0,90 2,50

PIB Indústria - % -0,5 1,40

Produção Industrial - % -2,5 2,00

Emprego Industrial - % -1,6 0,70

Investimento (FBKF) - % -4,0 6,00

Exportações de bens e serviços - US$ bilhões 242,4 252,40

Importações de bens e serviços - US$ bilhões 220,8 244,70

Balança Comercial - US$ bilhões 21,6 7,70

Taxa Selic - % a.a. 7,25 9,25

Inflação (IPCA) - % 5,60 5,80

Câmbio - R$/US$ 1,96 2,20

Economia - Projeções

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EXPEDIENTE

Amanda Rovella VoulgarisAntonio Orlando Kumagai Júnior Pamela Giordano Nogueira Schmidt Dias

Eliane Pereira da Silva Paulo Sercundes da SilvaGreyce Sacramento dos Reis Simone Carvalho Levorato Fraga

Suzete Martucci Gabos NaalJúlio Cesar da Silva FerreiraTeresinha Vera TorresMarcos Ferreira do Nascimento

Tathiane Perego da Silveira Milene Simone TessarinPaula Pariz

Natalia Mielczarek

Presidente: José Ricardo Roriz Coelho

Diretor Superintendente: Paulo Henrique Rangel Teixeira

Equipe:

ABIPLAST

Av. Paulista, 2439 - 8ºandar cj 81 e 82CEP 01311-936, São Paulo - SPTel. (11) 3060-9688 Fax. (11) 3060-9686Site: www.abiplast.org.br E-mail: [email protected]

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