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O doce beijo no herdeiro, em Miami, local do parto. Entre Italo e Nádia, os pais, e com os médicos, Wladimir Lorentz e Ernesto Cárdenas. PLENITUDE DA MAMÃE KARINA BACCHI ELA APRESENTA O SEU FILHO, ENRICO, FRUTO DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE O sonho de Karina Bacchi (41) se materializou na terça-fei- ra, dia 8, mais precisamente às 7h45, quando veio ao mundo Enrico, o seu tão esperado primei- ro herdeiro, fruto de produção in- dependente realizada por meio de inseminação artificial com doador internacional. Saudável, o peque- no nasceu com 49cm e 2,99kg, para alegria da mamãe e dos avós, Italo (67) e Nádia (68), que foram até Miami, EUA, acompanhar o parto. “Meus pais estão em constan- te sentimento de emoção, muito feli- zes e renovados com esta nova luz que chegou pra iluminar nossas vi- das”, comenta Karina. “Por mais que tentemos adivinhar como será a sensação do parto, nada se compara ao momento de conhecer nosso filho! Estar com ele em meus braços é como sonhar acordada, um milagre.” – O que mais emocionou? – Nosso encontro de mãos, logo que me mostraram ele e suas mão- zinhas vieram em minha direção, e quando ele abriu os olhos com olhar fixo no meu. Naquele segun- do, quando o colocaram em meu peito, tive a certeza de que tudo valeu e que estávamos conectados em profunda sintonia de amor. “Enrico é meu anjinho de doçura e ternura sem fim. Que dádiva tê-lo em meus braços.” por Marcelo Bartolomei

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O doce beijo no herdeiro, em Miami, local do parto. Entre Italo e Nádia, os pais, e com os médicos, Wladimir Lorentz e Ernesto Cárdenas.

plenitude da mamãe karina bacchiela apresenta o seu filho, enrico, fruto de produção independente

O sonho de Karina Bacchi (41) se materializou na terça-fei-ra, dia 8, mais precisamente

às 7h45, quando veio ao mundo Enrico, o seu tão esperado primei-ro herdeiro, fruto de produção in-dependente realizada por meio de inseminação artificial com doador internacional. Saudável, o peque-no nasceu com 49cm e 2,99kg, para alegria da mamãe e dos avós, Italo (67) e Nádia (68), que foram até Miami, EUA, acompanhar o parto. “Meus pais estão em constan-te sentimento de emoção, muito feli-zes e renovados com esta nova luz

que chegou pra iluminar nossas vi-das”, comenta Karina. “Por mais que tentemos adivinhar como será a sensação do parto, nada se compara ao momento de conhecer nosso filho! Estar com ele em meus braços é como sonhar acordada, um milagre.”

– O que mais emocionou?– Nosso encontro de mãos, logo

que me mostraram ele e suas mão-zinhas vieram em minha direção, e quando ele abriu os olhos com olhar fixo no meu. Naquele segun-do, quando o colocaram em meu peito, tive a certeza de que tudo valeu e que estávamos conectados em profunda sintonia de amor.

“Enrico é meu anjinho de doçura e ternura sem fim. Que dádiva

tê-lo em meus braços.”

por Marcelo Bartolomei

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Enrico, na maternidade, ganha décor especial para sua chegada. Já em casa, Karina passa 24 horas com o filho e não se importa de acordar para estar com ele.

– Como foi a experiência de ter o Enrico em Miami?

– Fui muito bem atendida por todos da equipe Ser Mamãe em Miami, uma cooperativa que reú-ne profissionais médicos e serviços para famílias que optam por ter filhos aqui. Sou muito grata a todo atendimento e dedicação do pe-diatra Dr. Wladimir Lorentz, fun-dador do programa, que é extre-mamente dedicado ao bem-estar das futuras mamães. Gostaria de agradecer também à equipe do Dr. Ernesto Cárdenas, que fez o parto do Enrico e cuidou muito bem de todos os detalhes. A certidão dele já chega esta semana e a cidadania e passaportes americano e brasilei-ro, nas semanas seguintes. Ficamos aqui neste próximo mês para que ele volte com as vacinas em dia.

– Você queria parto normal...– Apesar de ter sonhado com

isso, foi necessário fazer cesárea porque, até o último momento, ele ainda estava sentadinho. E preferi não colocá-lo em risco. Cheguei muito tranquila, eram 5

da manhã, as ruas ainda estavam escuras, minha emoção à flor da pele, fui orando por todo cami-nho. Toda a tensão surgiu no mo-mento em que fui me aproximan-do da sala de cirurgia. Não conse-guia prever o que estava por vir, nunca passei por nada parecido. Minha mãe ficou comigo na sala

de parto, o tempo todo ao meu la-do, e meu pai ficou aguardando do lado de fora. Estávamos todos uni-dos nessa grande expectativa.

– Como escolheu o nome?– Demorei a decidir . No princí-

pio, já queria Enrico, depois vie-ram outros nomes para aumentar a lista de opções, estava indecisa e por isso não disse nada até o dia do parto. Queria deixar o coração

decidir. Nem meus pais sabiam. Enrico é o italiano de Henrique, minha família é de descendência italiana e queria seguir homenage-ando. Ele é realmente a minha maior riqueza , meu melhor fruto.

– Quando se sentiu mãe? E a rotina, está puxada?

– A Karina mãe surgiu desde o início do processo de FIV, fertiliza-ção in vitro, se fortaleceu no pri-meiro dia dele como embrião den-tro de mim e hoje me invade por completo. Ser mãe fez meu mundo florir e este jardim jamais para de crescer. Nossa rotina tem sido in-tensa, 24h juntos, revezando entre amamentação, soninhos intercala-dos e troca de fraldas. Mas ele é muito bonzinho, tranquilo. Tive apenas dois dias de dificulda-de em acordá-lo para amamentar e acabei acumulando leite demais, mas agora tudo já está em harmo-nia, no ritmo, para que ele se de-senvolva com o leite materno. É um momento de total conexão e me sinto realizada por poder pro-porcionar isso a ele.

“Quando o colocaram no meu peito, tive a certeza de que

tudo valeu a pena.”

“Sempre fui mais dorminhoca, mas acordar pra ficar com ele vale.”

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– Se arrepende de algo?– Foram decisões muito impor-

tantes, mas nada foi um peso, não encaro nada em minha vida desta forma. Em tudo o que venci, foi necessário muita coragem e muita garra. Deus me fortalece a cada desafio. Já expliquei minha histó-ria e antes nunca havia pensado em ser mãe independente. Valorizo a família e também quero formar a minha. Enrico já foi gera-do através da minha fé e perseve-rança. Pretendo batizá-lo, sou de família católi- ca e tenho a Bí- blia como livro de cabeceira.

– Enrico nas-ceu famoso... Seu Instagram tem mais de 200000 seguidores. Teme a superexposição?

– Instagram é mais um feliz por-tal por onde também espalho mi-nhas sementes, procuro transmitir em imagens cada emoção ou sen-sação de um momento. Sempre da melhor forma possível e comparti-lhando algo de bom. Em princí-pio, a ideia era que fosse um perfil privado, a para família. Mas quan-do anunciei seu nascimento e seu nome, instantaneamente vários outros perfis foram criados, então

decidi deixar o oficial público.– Cabe um novo amor em sua

vida? E mais um filho?– Sempre haverá desde que ve-

nha para somar, compartilhar ale-grias, estar presente também nas dificuldades e crescermos juntos fazendo o bem um ao outro. Talvez tenha futuramente mais um filho, não sei tudo sobre o futuro.

– Acredita ter inspirado ou-tras mulheres?

– Acredito que nossa história despertou curio-sidade. Fomos abraçados por pessoas que pu - deram sent i r quanto amor en-volve nossa ca-m i n h a d a . O amor é poderoso

e conseguir espalhá-lo nesta pro-porção é, para mim, uma surpresa. Enrico é o grande responsável por esta luz multiplicada. Orei muito por isso. Meu conselho é que pen-sem muito antes de qualquer atitu-de, mas jamais deixem o medo paralisar os próximos passos. Ajam com muita responsabilidade e res-peito ao outro, a si mesma e per-guntem-se se terão força pra enca-rar qualquer obstáculo. Se, depois de todos os questionamentos, a resposta for ‘sim’, vá em frente! l

“Talvez tenha mais um filho no futuro.

Mas agora estou dedicada ao Enrico.”

O guarda-roupas do herdeiro ainda está em formação. “Ganhei muitos presentes e não vejo a hora de ele poder usá-los”, garante ela.

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