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Resumo
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Resumo com pontos mais importantes para os exames PMP® e CAPM®
Apresentação
O objetivo deste guia é revisar os pontos-chave para os exames do PMP ® e CAPM®. Considere que somente a leitura deste material não garantirá a aprovação nos exames. Recomendamos seguir à risca o plano de estudos sugerido no final módulo 1.
Versão 1.13
Autor: Flávio R. Pinheiro
Data de atualização: 17/04/2015
Proibida a redistribuição
Para que continuemos desenvolvendo novos materiais com preços acessíveis, contamos com a sua colaboração. Este material não pode ser redistribuído de qualquer forma ou por qualquer meio. Somente o aluno inscrito em nosso site pode fazer uso deste resumo!
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40 horas
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Características do exame PMP
É composto por 200 questões de múltipla escolha e 25 questões não pontuam (questões pré-teste).
O PMI não divulga o score mínimo para aprovação desde 2006. O último score divulgado no handbook desta certificação foi em 2005 e era de 61%. No exame atual não existe nenhuma informação oficial do PMI sobre o score mínimo para passar. Baseado em informações não oficiais, é estimado que o score para aprovação seja algo entre 61% a 69%. O PMI utiliza um método psicométrico para avaliar os candidatos. Desta forma, a pontuação mínima varia em cada exame e é baseada no nível de dificuldade do exame e nos scores de todos os candidatos. Isto significa que se o seu exame tiver muitas questões fáceis, então o percentual para passar será mais alto que se você tivesse realizado um exame com questões mais difíceis. Isto também significa que um candidato pode passar no exame com score de apenas 61% e outros podem reprovar porque tiveram um score menor que 65%.
Questões não respondidas são contabilizadas como questões que você errou, portanto não deixe de responder a nenhuma questão. Você tem 25% de chance de acertar uma questão “chutando” qualquer opção.
O exame deve ser realizado em até 4 horas. Haverá questões fáceis, de dificuldade média e algumas difíceis.
As questões estão misturadas, não serão sequenciadas em ordem alguma.
Não precisa levar calculadora. Se o exame for realizado no computador haverá uma calculadora embutida no software da PROMETRIC. No exame em papel o administrador local fornecerá a calculadora.
Todas as questões terão 4 alternativas (A, B, C, D). Não haverá questões do tipo “nenhuma das alternativas acima” ou “todas acima”.
Pode haver questões com mais de uma alternativa verdadeira, mas você deverá selecionar a melhor opção de resposta que responde ao desafio proposto.
Esteja preparado para questões com enunciado extenso, mas haverá também muitas questões curtas e bem objetivas.
O PMBOK é apenas das fontes utilizadas pelo PMI para elaborar as questões. O PMI não divulga quais são as outras fontes, mas acredita-se que sejam baseadas em artigos e publicações disponíveis em seu website.
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Características do exame CAPM
É composto por 150 questões de múltipla escolha e 15 questões não pontuam (questões pré-teste).
O PMI não divulga o score mínimo para aprovação desde 2006. O último score divulgado no handbook desta certificação foi em 2005 e era de 65%. No exame atual não existe nenhuma informação oficial do PMI sobre o score mínimo para passar. Baseado em informações não oficiais, é estimado que o score para aprovação seja em torno de 65% ainda. O PMI utiliza um método psicométrico para avaliar os candidatos. Desta forma, a pontuação mínima varia em cada exame e é baseada no nível de dificuldade do exame e nos scores de todos os candidatos. Isto significa que se o seu exame tiver muitas questões fáceis, então o percentual para passar será mais alto que se você tivesse realizado um exame com questões mais difíceis.
Questões não respondidas são contabilizadas como questões que você errou, portanto não deixe de responder a nenhuma questão.
O exame deve ser realizado em até 3 horas.
Todas as questões terão 4 alternativas (A, B, C, D). Não haverá questões do tipo “nenhuma das alternativas acima” ou “todas acima”.
As questões são baseadas apenas no PMBOK 5ª edição. Não haverá questões de cenário. O objetivo deste exame é testar o conhecimento sobre a estrutura do PMBOK. A maioria das questões é bem objetiva, com enunciado curto. Haverá muitas questões relacionadas às entradas, ferramentas & técnicas e saídas dos processos. Caem poucas questões de cálculo, mas esteja preparado para elas. A maioria das questões não exigirá conhecimento na aplicação das técnicas, as questões procuram se limitar ao entendimento teórico do propósito das técnicas.
Sugestões para estudos
Estabeleça um ritmo de estudos, mas não estude muito em um único dia. Estudar mais de 8 horas por dia, por exemplo, não é algo aconselhável.
Também não são aconselháveis intervalos longos durante seus estudos, por exemplo, uma vez por semana. O ideal é que você consiga estudar todos os dias um pouco. Quanto mais tempo você levar para completar seus estudos, com mais facilidade você esquecerá o que aprendeu no início.
Este resumo é um ótimo material de revisão, mas utilizar um resumo pronto não é eficaz para o aprendizado. Procure fazer o seu próprio resumo ao realizar as leituras complementares.
Não decore o Guia PMBOK. Em vez disto, procure entender a aplicação dos 47 processos e o uso das entradas, ferramentas e técnicas e saídas associadas a cada processo.
Desenhe à mão a tabela dos 47 processos do PMBOK e reflita sobre a provável ordem de execução dos processos considerando a interdependência entre eles.
No exame PMP caem poucas questões sobre entradas e saídas (em torno de 10 questões). Já o exame CAPM terá muitas questões relacionadas a estes itens. E é humanamente impossível decorar os mais de 600 itens relacionados as estruturas dos processos. Recomendo durante a revisão do PMBOK entender o PORQUE
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uma entrada é importante no processo, que informação ela traz que seria útil para gerar as saídas. Na sequência, analise de que forma as informações de entrada serão manipuladas pelas ferramentas e técnicas. Procurar obter este entendimento para responder as questões do exame será mais efetivo que tentar a memorização.
Memorize as principais fórmulas de tempo, custos, comunicação, riscos e aquisições. Procure exercitar transcrevendo as fórmulas para uma folha de rascunho (brain dump) para testar sua memorização. Como montar um braindump
é explicado no módulo 15.
No exame PMP costuma cair algumas questões com cálculo e, geralmente são cálculos simples que não exigem o uso de mais de uma fórmula. Esteja preparado: no exame PMP certamente haverá uma questão sobre canais de comunicação, em torno de 10 a 25 questões sobre valor agregado e algumas questões sobre PERT em que você terá que calcular a média ponderada das estimativas. Pode haver eventualmente questões sobre VME de risco, Ponto de Premissa Total (PPT) da área de aquisições ou que exijam fórmulas adicionais da área de tempo. Algumas questões sobre valor agregado podem ser resolvidas sem o uso de fórmulas desde que você saiba o que significa cada indicador (IDP, IDC, por exemplo).
É necessário conhecer alguns acrônimos, pois nos exames eles poderão não aparecer por extenso. Os mais comuns são: Estrutura Analítica do Projeto (EAP), Método de Diagrama de Precedência (MDP), Estrutura Analítica Organizacional (EAO), Valor Agregado (VA), Custo Realizado (CR), Valor Planejado (VP), Índice de Desempenho de Custos (IDC), Índice de Desempenho de Prazos (IDP), Orçamento no Término (ONT), Estimativa no Término (ENT), Estimativa para Terminar (EPT) e Variação de Prazo (VPR).
Faça nossos exercícios sobre caminho crítico e gerenciamento do valor agregado. Estas duas técnicas precisam ser completamente dominadas para o exame PMP.
Praticar simulados por área de conhecimento com intenção de eliminar lacunas de conhecimento pode ser mais eficaz do que praticar simulados completos no formato do exame. Quando você tiver completado a revisão de todas as áreas de conhecimento, pratique pelo menos 2 simulados completos no formato do exame. A TIEXAMES oferece 3 simulados PMP e 2 simulados para o CAPM. Se você comprar um livro, como o da Rita, questões extras o acompanharão. Somente vá para o exame quando você obtiver pontuação acima de 85% na primeira tentativa. Se você tiver uma baixa pontuação em algum simulado (por exemplo, abaixo de 60%), não insista em praticar novos simulados, é necessário rever seus materiais de estudo. Na lista de material extra do ambiente de ensino há links para simulados pagos e gratuitos.
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Gestão do tempo durante o exame
Antes de ingressar na cabine do exame CBT (baseado em computador) você receberá algumas folhas de rascunho (2 a 8 folhas – depende do centro de testes), lápis e borracha. Utilize-os para passar as fórmulas mais importantes antes de iniciar o exame. Considere que antes de iniciar o exame CBT haverá um tutorial de uso do software da PROMETRIC no qual você pode ficar até 15 minutos. Utilize parte deste tempo para repassar para o rascunho as fórmulas do tempo, do gerenciamento do valor agregado, canais de comunicação e valor monetário do risco. De forma alguma utilize o tempo de realização do exame para escrever no rascunho. O tempo de realização do exame não pode ser desperdiçado.
Tenha calma durante realização do exame, isto é fundamental. Muitas pessoas reprovam devido ao nervosismo. Faça o exame como se fosse um simulado em que você está testando seu conhecimento.
Não use muito tempo em uma única questão, mesmo que seja confusa. Se você não souber o que responder, escolha qualquer opção e marque a questão para revisão e avance no exame. No final do exame CBT você será informado das questões marcadas para revisão ou que não foram respondidas e terá uma tela para voltar para estas questões. A interface do software da PROMETRIC é bem simples e muito fácil de navegar pelas questões marcadas para revisão.
Você terá 72 segundos para responder a cada questão. Adote a meta de usar no máximo 1 minuto por questão. Os 12 segundos que sobram deixe como reserva para intervalos de descanso, ir ao banheiro ou revisar as questões mais complicadas.
A maioria dos candidatos reclama que não teve tempo suficiente para responder a todas as questões ou que não sobrou tempo algum para revisão de questões. Utilize as práticas de controle que você aprendeu durante o curso. Faça medições do seu desempenho pelo menos em 4 momentos durante o se exame. Estabeleça como meta responder a 50 questões por hora. Se você perceber que na primeira hora não teve um bom desempenho, procure responder mais rápido e marcar as questões difíceis para o final. Muitos candidatos não fazem este controle do tempo durante o exame e deixam de responder a várias questões, e por isto são reprovados. Para ajudar neste controle há um mostrador de tempo restante no canto da tela do software da PROMETRIC.
Se você mentalizar que o exame tem 4 seções de 50 questões em vez de 1 seção de 200, isto causará uma sensação de que a cada 50 questões respondidas uma etapa foi completada com sucesso. Adapte esta regra para o exame CAPM: 3 seções de 50 questões.
Os exames são extremamente exaustivos. Se você conseguir fazer 50 questões em menos de uma hora, faça um intervalo. Levante da cadeira, tome água, vá ao banheiro, se possível. Você pode planejar intervalos de 1 a 2 minutos a cada hora e um intervalo maior na metade do exame. Isto fará muita diferença durante o exame!
Para quem for fazer o exame baseado em papel (PBT) considere o tempo necessário para repassar as respostas para uma folha de gabarito. Normalmente se gasta 15 minutos para isto e este tempo será descontado do tempo total para realização do exame. Então, quem fizer o exame em papel tem 15 minutos a menos para responder as questões por conta disto.
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Técnicas-chave para responder a questões do exame
Ao responder a uma questão procure sempre eliminar as opções totalmente erradas. Este processo de eliminação é uma das melhores técnicas.
Evite escolher uma opção que tenha palavras como apenas, o tempo todo, sempre, nunca. Foque em alternativas que tenham palavras como pelo menos, mais e melhor. Isto porque o PMBOK não é uma norma com regras rígidas, ele é um
conjunto de boas práticas que geralmente são aplicáveis na maioria dos projetos.
No exame PMP não se distraia com informações irrelevantes no enunciado das questões. Existirão muitas questões contendo informações que não se aplicam para responder o que está sendo perguntado, são informações colocadas propositalmente para distrair o candidato. Fique atento a estas questões e lembre-se que nem sempre é necessário usar toda a informação fornecida no enunciado para responder à questão.
Leia todas as opções de resposta antes de marcar a sua escolha, pois apesar de a primeira opção ser verdadeira ainda poderá haver outras opções melhores. Lembre que no exame PMP pode haver mais de uma afirmativa verdadeira e você deve escolher a melhor opção – aquela que é mais completa.
Você precisa responder às questões a partir da visão do PMI – não a partir da sua própria perspectiva, a qual você adquiriu em sua experiência. Considere que o PMI está tentando representar no PMBOK um ambiente ideal para o gerente de projeto, que pode ser diferente da sua experiência. Assuma que você está em um ambiente onde as melhores práticas são aplicadas e que os projetos são complexos, de longa duração e com um orçamento considerável. Deixe para discordar dos pontos de vista do PMI depois que você passar no exame. Durante o exame, responda de acordo com o que o PMI pensa!
Se a questão não especificar o tipo de estrutura funcional, considere que você está trabalhando em uma estrutura matricial balanceada.
No exame PMP, sempre considere os PMI-ismos quando for confirmar suas respostas. Se uma resposta estiver contrária a um PMI-ismo, então ela provavelmente não é a opção correta. Os PMI-ismos serão apresentados mais adiante neste resumo.
Se você identificar que o enunciado de uma questão tiver uma afirmativa que pode ajudar a responder a outras questões para frente, marque esta questão para revisão. Ela pode ser útil no final do exame para confrontar os enunciados de algumas questões com as opções de resposta que você deu em outras.
Gaste o tempo que restar no final do exame para revisar as questões. Procure não alterar as respostas de questões que você não tinha marcado para revisão, pois geralmente a primeira resposta que damos é a correta e ao final do exame você provavelmente estará exausto e inseguro. Portanto, foque em alterar as questões que de fato você marcou para revisão.
Algumas questões podem ter termos estranhos em português ou estarem gramaticalmente incorretas. Para estas recomenda-se ler a questão em inglês para confirmar se a tradução em português faz sentido. Considere ainda que a opção correta pode estar gramaticamente incorreta. Lembre que mesmo que você agende o exame com o idioma de auxílio português, sempre haverá uma parte da tela com a questão original em inglês e outra com a questão traduzida. A resposta será dada sempre na questão em inglês.
Para evitar o cansaço, não realize cálculos de cabeça. Prefira realizar os cálculos nas folhas de rascunho e usando a calculadora disponível na tela do sistema da
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PROMETRIC. As questões de cálculo normalmente são as mais fáceis. Sabendo a fórmula não há como errar a questão.
A mesma regra anterior se aplica para as questões relacionadas ao caminho crítico. Utilize a folha de rascunho para desenhar o diagrama de rede, coloque as durações nas atividades e depois identifique a sequência de atividades que indica o caminho crítico (caminho mais longo e normalmente com folga zero entre as atividades).
Orientações para o dia do exame
Use roupas confortáveis, esteja preparado para ambientes quentes ou frios.
Não realize nenhuma atividade de trabalho antes do exame. Durma bem na noite que antecede o exame.
Não se esqueça de levar a sua carta de elegibilidade do PMI e documentos de identificação. Um documento com foto e um com assinatura são obrigatórios (RG, carteira de motorista ou passaporte são aceitos). Verifique se seu nome nestes documentos é idêntico ao da carta de elegibilidade do PMI, pois havendo qualquer diferença no nome você não conseguirá realizar o exame e terá que pagar a taxa de reexame para remarcação.
Programe-se para chegar com 1 hora de antecedência, isto evitará qualquer contratempo no caminho. Se sobrar tempo, aproveite para rever as fórmulas mais importantes e depois o seu resumo.
A maioria dos centros de testes possui armários para que você possa deixar seus pertences, como carteira, celular, livros, resumos, alimentos. Normalmente não é permitido levar comida ou bebida para cabine de exame. Mas se puder leve uma garrafinha de água. Considere que você ficará de 3 a 4 horas sentado na frente de um computador, portanto, fazer uma hidratação é importante.
Antes de entrar na cabine de provas, o proctor (fiscal) irá solicitar que você verifique se o seu nome está no correto na inscrição e em seguida irá passar as instruções para uso do software da PROMETRIC. Qualquer dúvida que você tiver na operação do software poderá ser tirada diretamente com o proctor.
Nem pense em levar “lembretes” de fórmulas para dentro da cabine de exames, pois a sala terá várias filmadoras. Se você for pego fazendo consulta a materiais, seu exame será anulado e seu caso será reportado ao PMI.
PMI-ismos
PMI-ismos são pontos de vista do PMI sobre um assunto nas questões do exame PMP. Convém considerar PMI-imos ao responder às questões. Se existirem duas opções de resposta e apenas uma satisfaz um PMI-ismo, então esta é a resposta correta. De 20% a 40% de todas as questões do exame PMP são baseadas em algum PMI-ismo. Conhecer estes PMI-ismos pode fazer a diferença entre o sucesso ou o fracasso no exame PMP.
PMI-ismos gerais:
Deve existir um business case para todo projeto. Todo ideia/necessidade antes de virar um projeto deve ter um business case.
Nenhum projeto deve iniciar sem um termo de abertura. É importante que o gerente de projetos seja designado antes do início do projeto.
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É importante que os projetos estejam vinculados aos objetivos estratégicos da organização, pois a falta de vinculo pode levar ao cancelamento do projeto.
Confronte as situações, seja proativo e não reativo. O gerente de projetos não pode esperar que riscos se materializem e se tornem problemas. Este é um conceito extremamente importante que pode influenciar as respostas de algumas questões. O gerente de projetos não escala problemas para sua gerência superior ou para o cliente antes de analisar completamente a situação e identificar opções. Quando for responder a alguma questão no exame que esteja relacionada ao que o gerente de projeto deve fazer em uma situação específica, pense no seguinte: qual é a primeira coisa que o gerente de projeto deveria fazer nesta situação para que ele fosse considerado proativo?
Resolva os problemas em definitivo – não os ignore. Utilize esta regra para resolver questões relacionadas a gerenciamento de conflitos.
Pense sobre o que é melhor para o projeto e para a comunidade, acima dos seus interesses pessoais. Lembre-se que você trabalha para atender aos interesses das partes interessadas e não aos seus interesses.
Tenha uma atitude focando primeiro o cliente. A satisfação do cliente, apesar de não estar explícita como uma das 6 restrições típicas, deve sempre ser levada em consideração durante todo o projeto.
Mantenha a equipe e o cliente informados sobre o progresso do projeto. Mantenha transparência completa e honestidade. Faça o cliente parte da solução e não parte do problema.
Evite pular processos do PMBOK, mas considere que nem todos os processos e técnicas serão aplicáveis a todos os projetos.
O gerente de projetos deve ser um líder de equipe. Portanto, não força a sua equipe e é um apoiador/orientador.
A comunicação precisa estar sempre presente. Pelo menos 90% do tempo o gerente de projetos é utilizado realizando alguma atividade de comunicação.
As mudanças não são ruins, apenas precisam ser gerenciadas corretamente.
O gerente de projetos é o responsável pelo fracasso do projeto.
O gerente de projetos impõe o profissionalismo e a responsabilidade social no projeto. Tenha sempre em mente o código de conduta do PMI.
O PMI não aprova adicionar funcionalidades extras sem que estas sejam devidamente aprovadas (o que é conhecido como gold plating).
O gerente de projetos precisa saber desenvolver a sua equipe e delegar atividades para que não precise fazer o microgerenciamento de tudo.
As partes interessadas devem ser identificadas o mais cedo possível e devem ser envolvidas durante todo projeto.
Ativos de processos organizacionais são entradas em muitos processos de gerenciamento de projetos. Eles se referem a processos, procedimentos e informações históricas da organização que podem ser utilizados ou influenciar o gerenciamento do seu projeto. Sempre os considere em seus processos.
Da mesma forma que os ativos de processos, os fatores ambientais da empresa também são um PMI-ismo. Cultura da organização, sistemas existentes que o projeto tem que lidar ou fazer uso devem ser considerados nos processos.
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PMI-ismos no planejamento:
Em conjunto com a sua equipe o gerente de projetos deve selecionar quais processos do PMBOK serão aplicados no projeto atual. Esta decisão deve ocorrer logo no inicio do planejamento.
Todo projeto precisa ser planejado. O PMI defende que todo o tempo gasto no planejamento é bem gasto.
Sempre considere os fatores ambientais da empresa. Muitos deles podem ser restrições para o projeto, como por exemplo, políticas de qualidade da empresa.
Use sempre informações históricas (ativos de processos organizacionais) como referência para fazer o planejamento do projeto.
É importante envolver a equipe do projeto e outras partes interessadas durante o planejamento. O comprometimento da equipe com o plano de gerenciamento do projeto é proporcionado pelo seu envolvimento no planejamento.
A EAP é uma das ferramentas mais maravilhosas na visão do PMI e deve ser utilizada em todos os projetos. Ela servirá como base para muitos processos de planejamento.
Convém que as linhas de base de escopo, cronograma e custos sejam completadas após completar os processos de gerenciamento de riscos. Riscos devem ser considerados nas estimativas de tempo e custos.
É importante que o plano de gerenciamento do projeto seja realista e todas as restrições sejam endereçadas antes de finalizar este plano.
Uma reunião de kick-off convém ser realizada no final do planejamento para apresentar às partes interessadas como o plano de gerenciamento do projeto será executado.
PMI-ismos na execução do trabalho do projeto:
O plano de gerenciamento do projeto é a principal referência para orientar o trabalho da equipe.
Todas as medições de desempenho serão feitas com base no plano de gerenciamento do projeto.
É fundamental que todas as mudanças durante a execução do projeto passem pelo processo de controle integrado de mudanças.
Nenhuma mudança solicitada pelo cliente e outras partes interessadas-chave deve ser negada pelo gerente de projeto sem que antes seja avaliada e o cliente esteja ciente dos impactos de sua solicitação.
A resolução de conflitos deve procurar soluções ganha-ganha entre as partes.
PMI-ismos no encerramento do projeto:
O encerramento do projeto deve ser realizado em todos os projetos, independente de o projeto terminar prematuramente devido ao seu cancelamento.
O projeto somente pode ser considerado completo quando o cliente/patrocinador emitir o aceite final.
É importante que todos os registros do projeto sejam arquivados.
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Revisão de fundamentos em gerenciamento de projetos
Tanto o exame PMP como o CAPM poderá conter questões sobre os conceitos a seguir.
Os projetos são normalmente autorizados como resultado de uma ou mais das seguintes considerações estratégicas: demanda de mercado, necessidades dos clientes, requisitos organizacionais, avanços tecnológicos e requisitos legais.
Um projeto termina quando:
o Os seus objetivos são atingidos
o Descobre-se que os objetivos não podem ser mais atingidos e o projeto é abortado
Projeto:
Temporário (início e fim)
Produto, serviço, resultado único
Deve satisfazer objetivos específicos (o projeto termina quando os objetivos são atendidos – se os objetivos não podem ser mais atendidos, o projeto pode ser cancelado)
Pode ser elaborado progressivamente
Operações:
Resultados repetitivos
Operação continuada (indústria/manufatura)
Visão Missão
Estratégia
Projetos Operações
Objetivos estratégicos
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Gerente de projetos
Conhecimento, desempenho e habilidades interpessoais são três características essenciais para um gerente de projetos.
O conhecimento técnico precisa ser balanceado com o conhecimento gerencial.
Ser um bom comunicador é necessário
Seu papel é balancear as restrições conflitantes.
Portfólio, programa e subprojeto
Programa
• grupo de projetos relacionados
gerenciados de modo coordenado (ex:
lançamento de um satélite)
Portfólio
• Conjunto de projetos ou programas
relacionados a um objetivo estratégico
(ex: aumentar faturamento)
• Projetos podem não estar relacionados
(projetos da área industria e de
marketing , por exemplo).
Subprojeto
• Unidades de trabalho independentes de
um projeto
• Podem ser gerenciados como projetos,
mas estão vinculados ao cronograma,
orçamento do projeto pai.
A satisfação do cliente pode ser vista também como uma restrição.
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Escritório de gerenciamento de projetos
É uma unidade/departamento.
É mais comum em organizações matriciais fortes e organizadas por projeto (projetizadas).
Em cada organização o PMO pode ter papéis e responsabilidades diferentes, entretanto é importante que elas estejam claramente definidas.
É sempre uma área de apoio.
Fornece políticas, metodologia e templates.
É uma parte interessada importante.
PMO pode:
Ajudar a gerenciar interfaces entre projetos.
Fornecer recursos (materiais, software).
Recomendar o cancelamento de um projeto.
Fazer auditorias de conformidade com políticas/regulamentos (quality assurance).
Coletar lições aprendidas.
Fornecer comunicação centralizada.
Fazer parte do comitê de controle de mudanças.
Priorizar projetos durante a seleção.
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Estruturas organizacionais
É importante conhecer as diferenças entre as estruturas organizacionais e quais são os desafios para o gerente de projetos em cada uma.
Um expedidor de projetos só coordena as comunicações entre as áreas envolvidas no projeto, não tem poder para tomar decisão. Já um coordenador tem algum poder, pode tomar algumas decisões, mas se reportando ao seu gerente superior. Expedidores são mais comuns em organizações funcionais. Quando a questão do exame não definir qual é o tipo de organização a que se refere o cenário, assuma que é uma matricial balanceada.
Funcional Matricial fraca Projetizada
Matricial balanceada
Matricial forte
• Pessoal agrupado por especialidade
• Projeto controlado pelos gerentes funcionais
• Normalmente o projeto ocorre dentro de um único departamento
• Figura do expedidor de projetos
• Empresa organizada por projetos.
• Gerente de projetos com plena autonomia e com responsabilidade por toda a administração
• Pessoal não tem
carreira (sem lar)
• Figura do coordenador de projetos
• O poder fica mais com o gerente funcional
• Figura do gerente de projetos
• Poder/autoridade compartilhado com o gerente funcional
• Presença de um PMO
• Gerente de projetos com mais autoridade e poder que o gerente funcional
• Pessoal continua fazendo parte dos departamentos
Membros têm dois chefes
A figura abaixo apresenta as principais preocupações de cada disciplina/área.
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Ciclos de vida
Ciclo de vida do projeto: contém as fases de construção do produto/serviço/resultado,
tais como análise de viabilidade, planejamento, desenho, testes, instalação e transição para operações.
Ciclo de vida do produto: compreende desde o momento em que um produto é
concebido, passando pelo crescimento, maturidade, declínio e descontinuidade. Dentro do ciclo de vida do projeto podem ocorrer vários projetos de melhorias do produto.
Os níveis de custos e de pessoal tendem a aumentar no início do projeto, atingem
o pico máximo durante o projeto e tendem a diminuir rapidamente mais próximo ao término do projeto.
Os riscos são mais elevados no início do projeto. Ao longo do tempo gradativamente
diminui a probabilidade de alguma coisa sair errada.
O nível de influência das partes interessadas sobre o projeto e suas entregas é maior no inicio do projeto e diminui conforme o projeto avança, pois os custos das mudanças aumentam durante o ciclo de vida. De qualquer forma, lembre-se que as partes interessadas devem ser envolvidas durante todo o projeto (isso é tratado pelo plano de comunicações e pelo processo Gerenciar o engajamento das partes interessadas).
Início Fim
Baixo
Tempo do projeto
Alto
Gra
u
Influência das partes interessadas
Custos das
mudanças
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Antes de um projeto ser aprovado
Convém que exista um business case (elaborado por alguém da área de negócio).
Pode existir na organização um processo formal para seleção de projetos:
Existe um comitê executivo
O GP pode participar/auxiliar
Há duas categorias de métodos para seleção:
Métodos de mensuração de benefícios (fazem comparação) • Modelos econômicos mais utilizados:
– Tempo de retorno (payback period) – Valor futuro (VF) – Valor presente (VP) – Valor presente líquido (VPL) – Taxa interna de retorno (TIR)
• Análise de custo benefício
Modelos matemáticos
• Algoritmos de programação linear, não-linear, dinâmica, integral e multiobjetivos
A tabela seguinte apresenta as métricas financeiras mais utilizadas para seleção de projetos.
Métrica Sigla Projeto a
selecionar
Exemplo
Retorno sobre o
investimento
ROI Maior valor
ou percentual
Projeto A custa $100.000 e o benefício de fazê-
lo é de $150.000 no primeiro ano, logo o seu ROI é 50% (se um projeto B tiver um ROI menor, então o projeto A deve ser selecionado)
Taxa interna de
retorno
TIR Maior
percentual
Projeto A = TIR de 15%
Projeto B = TIR de 7%
Valor presente
líquido
VPL Maior número Projeto A= VPL de $ 450.000
Projeto B = VPL de $ 400.000
Relação custo-
benefício (benefitcost ratio)
RCB
ou BCR
Maior taxa Um projeto de construção de uma casa custará
$ 100.000 e ela será vendida por $ 120.000. Então, seu BCR =120/100= 1,2
Custo da
oportunidade
- É o valor do
projeto não selecionado
Projeto A = VPL de $ 40.000
Projeto B = VPL de $ 60.000O custo da oportunidade de selecionar o projeto B é de $40.000
Período de
payback
- Menor
duração
Projeto A tem paypack de 3 anos
Projeto B tem payback de 5 anos
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Grupos de processos de gerenciamento de projetos
O grupo de iniciação inclui os processos realizados para definir um novo projeto ou fase.
o Pode ser executado parcialmente fora da equipe do projeto (o termo de abertura é criado por alguém de fora do projeto).
o O escopo e um orçamento inicial podem ser estabelecidos.
O grupo de planejamento inclui processos realizados para identificar o escopo do esforço total, definir e refinar objetivos e desenvolver o curso da ação requerido para completar os objetivos do projeto.
o O principal documento gerado é o plano de gerenciamento do projeto, que reúne as 3 linhas de base e os planos auxiliares de cada área.
o Antes de entrar na execução do trabalho é necessário fazer o planejamento. Isto evita desperdícios de tempo, agiliza o trabalho da equipe e minimiza os riscos.
O grupo de monitoramento e controle inclui os processos realizados para acompanhar, revisar e orquestrar os processos e medir o desempenho do projeto.
o As atividades de monitoramento ocorrem durante todo o projeto contra o plano de gerenciamento do projeto e as linhas de base.
O grupo de encerramento inclui os processos realizados para completar formalmente o projeto ou fase ou ainda obrigações contratuais (com fornecedores e com clientes).
Os grupos de processos não representam as fases de um projeto.
Processos de
Encerramento
Processos de Monitoramento e Controle
Processos de
Execução
Processos
de Planejamento
Processos
de Iniciação
Entrar em fase/
Início do projetoSair de fase/
Fim do projeto
Ciclo de vida do projeto
FASE A FASE B FASE D
Estudo de
viabilidade
Desenho Construção
FASE C
Desenvolvimento
de protótipo
Processos deEncerramento
Processos de Monitoramento e Controle
Processos de Execução
Processos de Planejamento
Processos de Iniciação Processos de
Encerramento
Processos de Monitoramento e Controle
Processos de Execução
Processos de Planejamento
Processos de Iniciação
Processos deEncerramento
Processos de Monitoramento e Controle
Processos de Execução
Processos de Planejamento
Processos de Iniciação
Processos deEncerramento
Processos de Monitoramento e Controle
Processos de Execução
Processos de Planejamento
Processos de Iniciação
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Os grupos de processos não são completamente lineares. Na prática ele se sobrepõem e interagem entre si através das suas entradas e saídas. Alterações em um processo requererem atualizações em outro processo
PlanejamentoIniciação
Execução
EncerramentoNível de
interação doprocesso
Monitoramento e
Controle
Início FimTEMPO
18
Mapa dos 47 processos do Guia PMBOK® 5ª edição
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Estes números se referem ao capítulo dentro do PMBOK 5ª edição.
Iniciação Planejamento Execução Monitoramento e Controle Encerramento
4. Integração
5. Escopo
7. Custos
12. Aquisições
11. Riscos
8. Qualidade
9. RH
10. Comunicações
6. Tempo
13. Partes
interessadas
4.3 Orientar e gerenciar o
trabalho do projeto
4.4 Monitorar e controlar o
trabalho do projeto
4.5 Realizar o controle
integrado de mudanças
5.1 Planejar o gerenciamento do escopo
5.2 Coletar os requisitos
5.3 Definir o escopo
5.4 Criar a EAP
5.5 Validar o escopo
5.6 Controlar o escopo
6.7 Controlar o cronograma
6.1 Planejar o gerenciamento do cronograma6.2 Definir as atividades6.3 Sequenciar as atividades6.4 Estimar recursos das atividades6.5 Estimar as durações das atividades6.6 Desenvolver o cronograma
7.1 Planejar o gerenciamento dos custos
7.2 Estimar os custos
7.3 Determinar o orçamento
8.1 Planejar o gerenciamento da qualidade8.2 Realizar a garantia da
qualidade8.3 Controlar a qualidade
9.1 Planejar o gerenciamento dos
recursos humanos
10.1 Planejar o gerenciamento das
comunicações
10.2 Gerenciar as
comunicações10.3 Controlar as comunicações
11.1 Planejar o gerenciamento dos riscos
11.2 Identificar os riscos
11.3 Realizar a análise qualitativa dos riscos
11.4 Realizar a análise quantitativa dos riscos
11.5 Planejar respostas aos riscos
11.6 Controlar os riscos
12.1 Planejar o gerenciamento das aquisições 12.2 Conduzir as aquisições12.4 Encerrar as
aquisições
7.4 Controlar os custos
4.2 Desenvolver o plano de
gerenciamento do projeto
4.1 Desenvolver o termo
de abertura do projeto
9.2 Mobilizar a equipe do
projeto
9.3 Desenvolver a equipe do
projeto
9.4 Gerenciar a equipe do
projeto
12.3 Controlar as aquisições
13.1 Identificar as
partes interessadas
13.3 Gerenciar o
engajamento das partes
interessadas
13.2 Planejar o gerenciamento das
partes interessadas
13.4 Controlar o nível de
engajamento das partes
interessadas
4.6 Encerrar o
projeto ou fase
20
Mapa de processos de planejamento
Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto
Identif icar as
partes
interessadas
Planejar o
gerenciamento
de comunicações
Iniciação
Planejar o gerenciamento
de partes
interessadas
Planejar o
gerenciamento
do escopo
Coletar os
requisitos
Def inir o
escopo
Criar a EAP
Planejar o
gerenciamento
do cronograma
Desenvolver
o termo de
abertura
Sequenciar
as
atividades
Estimar as durações atividades
Estimar os recursos
atividades
Def inir as
atividades
Estimar os
custos
Determinar
o orçamento
Planejar o
gerenciamento
dos custos
Identif icar os
riscos
Realizar a análise
quantitativa dos riscos
Realizar a análise
qualitativa dos riscos
Planejar
respostas aos
riscos
Planejar o
gerenciamento
dos RH
Planejar o
gerenciamento
de qualidade
Planejar o
gerenciamento
das aquisições
Desenvolver
cronograma
Planejar o
gerenciamento
dos riscos
Processos de planejamento
21
4 Gerenciamento da integração
Inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar os vários processos e atividades dos grupos de processos de gerenciamento.
Os 6 processos da área gerenciamento da integração são:
Mapa mental dos processos:
Iniciação Planejamento Execução Monitoramento
e controle
Encerramento
4.1 Desenvolver
o termo de abertura do projeto
4.2 Desenvolver
o plano de gerenciamento do projeto
4.3 Orientar e
gerenciar o trabalho do projeto
4.4 Monitorar e
controlar o trabalho do projeto
4.6 Encerrar o
projeto ou fase
4.5 Realizar o
controle integrado de mudanças
Gerenciamento da
integração
4.3 Orientar e
gerenciar a execução do
trabalho
4.1 Desenvolver o
termo de abertura
4.2 Desenvolver o
plano de gerenciamento do
projeto
4.4 Monitorar e
controlar o trabalho do projeto
4.5 Realizar o
controle integrado de mudanças
4.6 Encerrar o
projeto ou fase
Termo de
abertura
Plano do
projeto
Transição do
produto, serviço
ou resultado Solicitação de
mudança
Entregas
aceitas
Business
case
Entregas
Solicitação de
mudança
aprovada
Processos de
planejamento
Contrato
22
4.1 Desenvolver o termo de abertura do projeto Iniciação
Propósito: Criar o termo de abertura.
Principais características do termo de abertura:
1. Reconhece e admite oficialmente que um projeto existe na organização.
2. Aloca um gerente de projetos e o autoriza a usar o dinheiro e alocar os recursos no projeto.
3. Conecta o projeto à estratégia e às operações da empresa.
4. Deve ser aprovado e emitido por alguém externo ao projeto:
Patrocinador, PMO, gerente de programa, comitê diretivo de portfólio
5. O gerente de projetos não assina o termo de abertura, mas pode participar da sua elaboração.
6. É um dos poucos documentos que não deve mudar ao longo do projeto.
7. É importante que seja um documento.
8. Pode ser usado para iniciar cada fase em um projeto de longa duração.
Entradas
1. Declaração do trabalho do projeto – descrição narrativa dos produtos/serviços a
serem entregues pelo projeto. Pode ser criada internamente ou externamente (fazer parte de um contrato com o cliente).
2. Business case – descreve por que é válido investir no projeto, do ponto de vista do
negócio. Criado devido: • À demanda de mercado • À necessidade organizacional • À solicitação do cliente • A avanço tecnológico • A um requisito legal • A impactos ecológicos • À necessidade social
3. Acordos – usados para definir intenções do projeto. Podem inclui contratos, Acordos
de Nível de Serviço, etc.
4. Fatores ambientais da empresa – podem ser externos ou internos à organização, exercem alguma influência sobre o projeto. Os principais aqui são: cultura, infraestrutura disponível para realiar o projeto e condições de mercado.
5. Ativos de processos organizacionais – são coisas ligadas à processos da
organização. Existem duas categorias: Processos e procedimentos e base de conhecimento (inclui lições aprendidas de projetos anteriores).
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada – partes externas ao projeto que podem colaborar com o conteúdo do termo de abertura.
2. Técnicas de facilitação – brainstorming, resolução de conflitos, resolução de
problemas e gerenciamento de reuniões.
Saídas 1. Termo de abertura do projeto – documento de alto nível que autoriza o projeto e
define o gerente do projeto. Principais elementos:
ENTRADAS
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
1.Opinião especializada
2.Técnicas de facilitação
1. Termo de abertura do
projeto1. Declaração do
trabalho do projeto
2. Business case
3. Acordos
4. Fatores ambientais da
empresa
5. Ativos de processos
organizacionaisFonte: Guia PMBOK, 5ª edição
23
Propósito do projeto
Objetivos (usando o critério SMART)
Premissas e restrições
Descrição do projeto e riscos em alto nível
Orçamento disponível
Principais marcos (eventos importantes, data de entregas maiores)
Principais partes interessadas
Recursos prometidos e/ou desejados
Requisitos para aprovação do projeto
Gerente do projeto, quais suas responsabilidades e nível de autoridade
Patrocinador e outras pessoas que autorizaram o projeto
4.2 Desenvolver o plano de gerenciamento do projeto Planejamento
Propósito: Estabelecer as definições iniciais do planejamento e integrar todos os planos auxiliares produzidos pelas demais áreas de conhecimento.
O plano de gerenciamento do projeto:
1. Define como o projeto será executado, monitorado, controlado e encerrado.
2. É também conhecido como plano do projeto.
3. Define quais processos de gerenciamento serão usados para realizar o projeto.
4. Pode ser elaborado progressivamente.
5. Seu nível de detalhes depende do projeto.
6. É criado pelo gerente do projeto com apoio de partes interessadas.
7. Convém ser aprovado pelo patrocinador e por partes interessadas-chave.
8. Uma vez aprovado, alterações vão requerer aprovação pelo processo Realizar o controle integrado de mudanças.
9. Deve ser distribuído conforme o que foi definido no plano de gerenciamento de comunicações.
10. Convém que seja realizada uma reunião de kick- off com as partes interessadas antes do início da execução do trabalho.
24
Componentes do plano de gerenciamento do projeto
Plano de gerenciamento de configuração: documenta como serão controladas as
alterações nos documentos do projeto e especificação técnica do produto.
Plano de gerenciamento de mudanças: documenta como as mudanças serão monitoradas e controladas.
Entradas
1. Termo de abertura do projeto – documento de alto nível que autoriza o projeto e
define/autoriza o gerente do projeto.
2. Saídas de outros processos – inclui planos auxiliares e linhas de base geradas pelos outros processos de planejamento.
3. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
normas da indústria.
4. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial qualificado.
2. Técnicas de facilitação – usadas para guiar o desenvolvimento do plano de
gerenciamento do projeto.
Saídas 1. Plano de gerenciamento do projeto – o pacote consolidado dos planos de
gerenciamento auxiliares e linhas de base.
Plano de gerenciamento
do projeto
Plano de
gerenciamento de escopo
Plano de
gerenciamento de cronograma
Plano de
gerenciamento dos custos
Plano de
gerenciamento da qualidade
Plano de
gerenciamento de partes interessadas
Plano de
gerenciamento de comunicações
Plano de
gerenciamento dos riscos
Plano de
gerenciamento das aquisições
Linha de base
do escopoLinha de base
do cronogramaLinha de base
dos custos
Plano de
gerenciamento de melhorias no processo
Plano de
gerenciamento de RH
Plano de
gerenciamento de mudanças
Plano de
gerenciamento de configuração
16 componentes principais
São produzidos em
outros processosLinhas de base Produzidos neste
processo
ENTRADAS
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
1.Opinião especializada
2.Técnicas de facilitação
1. Plano de
gerenciamento do projeto
1. Termo de abertura do
projeto
2. Saídas dos processos de planejamento
3. Fatores ambientais da
empresa
4. Ativos de processosorganizacionais Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
25
26
4.3 Orientar e gerenciar o trabalho do projeto Execução
Propósito: Executar o plano de gerenciamento do projeto e produzir as entregas do projeto.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – o pacote consolidado dos planos de
gerenciamento auxiliares e linhas de base.
2. Requisições de mudança aprovadas – mudanças documentadas e autorizadas que
aumentam ou reduzem o escopo.
3. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
normas da indústria.
4. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
2. Sistema de informações de gerenciamento de projetos – sistema para ajudar a
equipe de projeto a executar as atividades planejadas. Pode incluir:
Softwares para gerenciamento de cronograma
Sistema de autorização de trabalho – para autorizar o início das atividades
Sistema de gerenciamento de configuração – para controlar versões de documentação técnica e itens que compõem o produto
Software para gerar relatórios
3. Reuniões – reuniões requeridas para dirigir e gerenciar o trabalho do projeto.
Saídas
1. Entrega – capacidades, resultados e/ou produtos (únicos e verificáveis) das atividades
realizadas.
2. Dados de desempenho de trabalho – dados relativos ao status das entregas,
progresso do cronograma e custos incorridos.
3. Solicitações – requisições para mudanças em escopo, custo, orçamento, políticas ou
procedimentos.
4. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de
gerenciamento do projeto como resultado deste processo. Podem requerer aprovação da mudança antes de serem realizadas.
5. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
ENTRADAS
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
1. Opinião especializada
2. Sistema de informações do gerenciamento de
projetos
3. Reuniões
1. Entregas
2. Dados do desempenho do trabalho
3. Solicitações de mudança
4. Atualizações do plano
de gerenciamento do projeto
5. Atualizações dos documentos do projeto
1. Plano de
gerenciamento do projeto
2. Solicitações de
mudança aprovadas
3. Fatores ambientais daempresa
4. Ativos de processosorganizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
27
4.4 Monitorar e controlar o trabalho do projeto Monitoramento
e controle
Propósito: Comparar as linhas de base com situação atual para saber se o projeto está andando conforme o previsto, está atrasado ou adiantado, acima ou abaixo do orçamento. Ajustes podem ser feitos conforme necessários. A partir do monitoramento integrado relatórios de desempenho são gerados.
Relacionamento com outros processos de integração:
Este processo inclui os aspectos de:
Monitoramento: inclui a coleta das informações de desempenho, medição, avaliação das medições e tendências para efetuar melhorias no projeto.
Controle: inclui a recomendação de ações corretivas ou preventivas ou o replanejamento e acompanhamento dos planos de ação para definir se as ações tomadas resolveram a questão de desempenho.
4.4 Monitorar e
controlar o
trabalho
4.3 Orientar
e gerenciar
o trabalho
4.5 Realizar o
controle integrado
de mudanças
Gera dados de
desempenho e emite solicitações de mudança
Interpreta as
informações de desempenho e solicita mudanças,
se necessárias
Revisa, analisa,
aprova e coordena mudanças
Implementa mudanças
aprovadas
Dados de desempenho
são analisados no contexto pelos processos de controle
Informações de
desempenho
Analisa
desempenho do projeto
Coleta
informações de
desempenho
Dentro dos
limites aceitáveis?
Prossegue
com o trabalho
Toma ações
corretivas
Realiza o
controle integrado de
mudanças
Monitoramento
Controle
28
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – o pacote consolidado de planos auxiliares de
gerenciamento e linhas de base.
2. Previsões de cronograma – estimativas ou previsões de condições ou eventos
futuros com base em informação disponível.
3. Previsão de custos – um valor calculado de estimativa no término ou um valor de
estimativa bottom-up no término é documentado e comunicado às partes interessadas.
4. Mudanças validadas – validação das mudanças implementadas vinda do processo
8.3 Controlar a qualidade.
5. Informações sobre o desempenho do trabalho – coletânea de informações do
status do projeto, medidas de desempenho técnico, etc.
6. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
padrões da indústria.
7. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
2. Técnicas analíticas – técnicas usadas para monitorar e controlar o trabalho do
projeto.
3. Sistema de informações de gerenciamento de projeto – sistema para ajudar a
equipe de projeto a executar as atividades planejadas.
4. Reuniões – reuniões requeridas para monitorar e controlar o trabalho do projeto.
Saídas
1. Solicitações de mudança – requisições para mudanças no escopo, cronograma,
custos, processos ou outras documentações do projeto.
2. Relatórios de desempenho do trabalho – gráficos, tabelas, histogramas, etc. que documentam informações de desempenho do trabalho realizado.
3. Atualizações no plano de gerenciamento de projeto – atualiza o plano de
gerenciamento do projeto como resultado desse processo.
4. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
ENTRADAS
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
1.Opinião especializada
2.Técnicas analíticas
3.Sistema de informações de
gerenciamento de projeto
4.Reuniões
1.Solicitações de
mudança
2.Relatórios de desempenho do
trabalho
3. Atualizações do plano de gerenciamento do
projeto
4. Atualizações dos
documentos do projeto
1. Plano de
gerenciamento do projeto
2. Previsões de
cronograma
3. Previsões de custos
4. Mudanças validadas
5. Informações sobre o desempenho do
trabalho
6. Fatores ambientais daempresa
7. Ativos de processosorganizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
29
4.5 Realizar o controle integrado de mudanças Monitoramento
e controle
Propósito: Revisar as solicitações de mudança e avaliar o impacto em todas as áreas de conhecimento, assim como o impacto em quaisquer componentes do projeto ou na empresa.
Pontos importantes:
Este processo é conduzido do início ao término do projeto.
Mudanças em planos e documentos não finalizados não precisam passar por este processo – isso é facultativo.
É de responsabilidade final do gerente de projetos assegurar que as mudanças necessárias passem por este processo.
Fluxo do controle de mudanças
Insere a solicitação
no registro das mudança
Analisa
necessidade/ benefícios
Documenta
impactos/ alternativas
Revisa a
mudança
Mudança
solicitada
CCM:
Aprovada?Atualiza registro das
mudanças
Implementa a
mudança
Notifica partes
interessadas
Não
Sim
Atualiza registro
das mudanças
Notifica partes
interessadas
Integra a mudança no
plano do projeto e demais documentos
Verifica a
mudança Encerra o processo
Via processo 4.3
Orientar e
gerenciar o
trabalho do projeto
Via processo 8.3
Controlar a
qualidade
30
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – o pacote consolidado de planos auxiliares de
gerenciamento e linhas de base.
2. Relatórios de desempenho do trabalho – para ajudar na avaliação de impactos
3. Solicitações de mudança – que podem vir de partes interessadas ou de outros
processos de gerenciamento do projeto
4. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e padrões da indústria.
5. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
2. Reuniões – normalmente chamadas de reuniões de controle de mudança, usadas para controle e priorização de solicitações de mudança.
3. Ferramentas de controle de mudança – ferramentas manuais e automatizadas
usadas para gerenciar requisições de mudança e decisões resultantes.
Saídas
1. Solicitações de mudanças aprovadas – requisições de mudanças aprovadas no
escopo, cronograma, custos, processos ou outras documentações do projeto.
2. Registro de mudanças – documentação de mudanças que ocorrem durante um projeto.
3. Atualizações no plano de gerenciamento de projeto – atualiza o plano de
gerenciamento do projeto como resultado desse processo.
4. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
ENTRADAS
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
1. Opinião especializada
2. Reuniões
3. Ferramentas de controle de mudanças
1.Solicitações de
mudança aprovadas
2. Registro das mudanças
3. Atualizações do plano
de gerenciamento do projeto
4. Atualizações dos
documentos do projeto
1. Plano de
gerenciamento do projeto
2. Relatórios de
desempenho do trabalho
3. Solicitações de
mudança
4. Fatores ambientais da
empresa
5. Ativos de processosorganizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
SIGP
Sistema de gerenciamento da configuração
Sistema de controle
de mudanças
Sistema de
controle de
mudanças de
escopo
Sistema de
controle de
mudanças de
cronograma
Sistema de
controle de
mudanças de
contrato
Sistema de
controle de
mudanças de
custos
Sistemas de apoio:
Sistema de gerenciamento da configuração: ferramentas, processos e procedimentos para lidar com a configuração do produto e do projeto.
Sistema de controle de mudanças:
formulários, relatórios, processos, procedimentos e software para acompanhar e controlar mudanças no projeto.
31
4.6 Encerrar o projeto ou fase Encerramento
Propósito: Encerrar um projeto ou fase conforme o trabalho é completado ou quando o projeto ou fase não são mais necessários (foram cancelados). Isto pode incluir o encerramento administrativo, coleta de lições aprendidas e liberação de recursos.
Este processo é necessário mesmo que o projeto seja cancelado ou terminado prematuramente.
Apesar de o Guia PMBOK não estabelecer a ordem das atividades para o encerramento de um projeto ou fase, utilize a sequência abaixo para responder a questões do exame PMP.
1. Conduzir revisão de projeto para confirmar que todo o trabalho planejado foi completado.
2. Encerrar contratos e assegurar que todos os acordos foram encerrados formalmente.
3. Obter aceitação do cliente ou patrocinador para o produto do projeto.
4. Transferir para o cliente o produto completado.
5. Completar relatórios finais de desempenho.
6. Documentar lições aprendidas.
7. Atualizar informações históricas e ativos de processos organizacionais.
8. Arquivar informações do projeto.
9. Liberar recursos (equipe e outros) para outros projetos da organização ou para as áreas funcionais.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – o pacote consolidado dos planos auxiliares de
gerenciamento e linhas de base.
2. Entregas aceitas – documentação das entregas aceitas do processo 5.5 Validar o escopo.
3. Ativos de processos organizacionais – informações históricas, base de conhecimento e lições aprendidas.
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
2. Técnicas analíticas – técnicas usadas para fechar um projeto ou fase.
3. Reuniões – reuniões para concluir um projeto ou fase.
Saídas
1. Transição do produto, serviço ou resultado final – representa o aceite e a transferência do controle de propriedade para a parte que vai receber a entrega final do projeto.
2. Atualizações em ativos de processos organizacionais – atualizações em
documentos corporativos, diretrizes, procedimentos, informações históricas, etc.
ENTRADAS
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
1.Opinião especializada
2.Técnicas analíticas
3.Reuniões
1. Transição do produto,
serviço ou resultado final
2. Atualizações dos
ativos de processos organizacionais
1. Plano de
gerenciamento do projeto
2. Entregas aceitas
3. Ativos de processosorganizacionais
32
5 Gerenciamento do escopo
Inclui os processos necessários para assegurar que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para terminar o projeto com sucesso. Os processos desta área estão focados primariamente em definir e controlar o que está e não está incluso no projeto.
Os 6 processos da área gerenciamento do escopo são:
Mapa mental dos processos:
Escopo do produto: refere-se às características e funções que descrevem um produto, serviço ou resultado.
Escopo do projeto: refere-se ao trabalho que precisa ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as características e funções especificadas.
Iniciação Planejamento Execução Monitoramento e
controle
Encerramento
5.1 Planejar o
gerenciamento
do escopo
5.5 Validar o
escopo
5.2 Coletar os
requisitos
5.6 Controlar o
escopo
5.3 Definir o
escopo
5.4 Criar a EAP
Documentação
de requisitos
Matriz de
rastreabilidade
de requisitos
Gerenciamento do
escopo
5.1 Planejar o
gerenciamento do escopo
5.2 Coletar os
requisitos
5.3 Definir o
escopo
5.4 Criar a
EAP
5.5 Validar o
escopo
5.6 Controlar
o escopo
Plano de
gerenciamento
do escopo
Plano de
gerenciamento
dos requisitos
Registro de
partes
interessadas Declaração do
escopo do
projeto
Linha de base
do escopo
Entregas
verificadas
Entregas
aceitas
Análise de
variação
Solicitações de
mudança
Termo de
abertura
33
34
5.1 Planejar o gerenciamento do escopo Planejamento
Propósito: Criar um plano de gerenciamento do escopo do projeto que documenta como o escopo será definido, validado e controlado.
Considerar que toda área de conhecimento tem um processo de planejamento dos processos da área!
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – contém as definições iniciais estabelecidas no
processo de integração, como será feito o gerenciamento da configuração, gerenciamento de mudanças e como será o ciclo de vida do projeto.
2. Termo de abertura do projeto – documento de alto nível que define características
preliminares do projeto e autoriza o início do projeto.
3. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e normas da indústria.
4. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
2. Reuniões – reuniões para determinar e documentar requisitos de gerenciamento de escopo.
Saídas
1. Plano de gerenciamento de escopo – documenta estratégias para gerenciar definição, monitoramento e validação de escopo. Pode orientar como:
Preparar a declaração de escopo
Criar a EAP a partir da declaração de escopo
Manter e aprovar a EAP
As entregas serão validadas e aprovadas
Gerenciar mudanças de escopo
2. Plano de gerenciamento de requisitos – descreve como requisitos serão
analisados, documentados e gerenciados. Pode orientar como:
Fazer o planejamento, rastreamento e reporte das atividades de gerenciamento de requisitos
Realizar as atividades de gerenciamento de configuração
Priorizar requisitos
Determinar métricas de produto
Criar a matriz de rastreabilidade de requisitos
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Opinião especializada
.2 Reuniões
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2 Termo de abertura
do projeto
.3 Fatores ambientais da empresa
.4 Ativos de processos organizacionais
.1 Plano de gerenciamento
do escopo
.2 Plano de gerenciamento
dos requisitos
35
5.2 Coletar os requisitos Planejamento
Propósito: Identificar os requisitos de partes interessadas que são necessários para o projeto. Pode incluir a criação da documentação de requisitos e uma matriz de rastreabilidade de requisitos.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do escopo – plano documentado para definir e gerenciar
requistos e escopo.
2. Plano de gerenciamento de requisitos – plano documentado para gerenciar
requistos declarados.
3. Plano de gerenciamento de partes interessadas – documenta estratégias para
garantir o engajamento das partes interessadas.
4. Termo de abertura do projeto – documento de alto nível que autoriza o projeto e
define o gerente do projeto.
5. Registro de partes interessadas – documento que identifica informações de todas as
partes interessadas do projeto.
Ferramentas & técnicas
1. Entrevistas – conversas formais e informais para determinar requisitos de informação
e expectativas de partes interessadas.
2. Dinâmicas de grupo – discussões moderadas entre de partes interessadas pré-
selecionadas para determinar expectativas sobre um produto ou serviço.
3. Oficinas facilitadas – sessões focadas com partes interessadas de diversas áreas
para definir requisitos.
4. Técnicas de criatividade de grupo – atividades em grupo organizadas para
identificar requisitos de projetos e produtos. Aplicam-se brainstorming, técnica de grupo nominal, análise de decisão envolvendo múltiplos critérios, mapas mentais e diagrama de afinidade.
5. Técnicas de tomada de decisão em grupo – processo de avaliação de múltiplas
alternativas em grupo, cujo resultado esperado são resoluções sobre ações futuras. Aplicam-se unanimidade, maioria, pluralidade e ditadura.
6. Questionários e pesquisas – conjuntos de perguntas escritas para coletar informações dos respondentes.
7. Observação – maneira direta de se examinar indivíduos em seu ambiente e como
desempenham o seu trabalho ou tarefas e executam processos ou usam um determinado produto.
8. Protótipos – servem para receber feedback com a apresentação do modelo de um
produto antes de construí-lo realmente.
9. Benchmarking – para comparar práticas reais ou planejadas com outras
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Plano de
gerenciamento do escopo
.2 Plano de
gerenciamento dos requisitos
.3 Plano de gerenciamento das
partes interessadas.4 Termo de abertura
do projeto
.5 Registro das partes
interessadas
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Documentação dos
requisitos
.2 Matriz de
rastreabilidade dos requisitos
.1 Entrevistas
.2 Dinâmicas de grupo
.3 Oficinas facilitadas
.4 Técnicas de
criatividade em grupo
.5 Técnicas de tomadas de decisão em grupo
.6 Questionários e pesquisas
.7 Observações
.8 Protótipos
.9 Benchmarking
.10 Diagramas de
contexto
.11 Análise de documentos
36
organizações ou processos.
10. Diagramas de contexto – representação visual de um produto mostrando seus
sistemas e interações de negócio.
11. Análise de documentos – para extrair requisitos através da análise de documentos.
Saídas
1. Documentação de requisitos – documentos que descrevem como requisitos
atendem às necessidades de negócio do projeto. Tipos de requisitos geralmente documentados:
Requisitos de negócios
Requisitos das partes interessadas
Requisitos de solução
Requisitos do projeto
Requisitos de transição
Premissas, dependências e restrições dos requisitos
2. Matriz de rastreabilidade de requisitos – uma tabela que liga os requisitos a suas
origens e os rastreia durante todo o ciclo de vida do projeto.
ID Descrição Origem Requisitos
relacionados
Módulo do
site
Código Casos de
teste
10.1 Exibição dos
produtos do catálogo conforme o
perfil do usuário
Solicitado
pelo cliente na reunião do
dia xx/xx/xx
2.2, 3.4, 5.6 Catálogo de
produtos
Catálogo sort. Ver caso de
teste ID 24
37
5.3 Definir o escopo Planejamento
Propósito: Definir o que faz e não faz parte do escopo do projeto. Uma declaração de escopo é criada neste processo a partir dos requisitos coletados. É importante que esta declaração esclareça os limites do escopo do projeto.
Entradas
1. Plano de gerenciamento de escopo – documento que descreve como o escopo será
definido, gerenciado a validado.
2. Termo de abertura do projeto – documento de alto nível que define características
preliminares do projeto e autoriza o início do projeto.
3. Documentação de requisitos – documentos que descrevem como requisitos
atendem às necessidades de negócio do projeto.
4. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
2. Análise de produto – métodos aceitáveis para traduzir descrições de alto nível de
produtos para entregas tangíveis. Exemplos: decomposição do produto, análise de sistemas, análise de requisitos, engenharia de sistemas, engenharia de valor e análise de valor.
3. Identificação de alternativas – técnica usada para gerar abordagens diferentes para
realizar o trabalho do projeto. Exemplos: brainstorming, pensamento lateral, comparações em pares, etc.
4. Oficinas facilitadas – sessões focadas com partes interessadas interfuncionais para
definir requisitos.
Saídas
1. Declaração de escopo do projeto – descrição narrativa do que faz e não faz parte do
projeto. Pode conter:
Descrição do escopo do produto
Critérios de aceitação do produto
Entregas do projeto
Exclusões do projeto
Restrições do projeto
Premissas do projeto
2. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Opinião especializada
.2 Análise de produto
.3 Identificação de alternativas
.4 Oficinas facilitadas
.1 Plano de
gerenciamento do escopo
.2 Termo de abertura do projeto
.3 Documentação dos
requisitos
.4 Ativos de processos
organizacionais Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Declaração do escopo
do projeto
.2 Atualizações dos
documentos do projeto
38
5.4 Criar a estrutura analítica do projeto (EAP) Planejamento
Propósito: Criar uma decomposição do trabalho do projeto. A EAP quebra o projeto em pedaços até o nível de pacote de trabalho. O dicionário da EAP descrevendo cada componente da EAP é criado como parte deste processo. Uma saída importante aqui é a linha de base do escopo que inclui a declaração de escopo, EAP e o dicionário da EAP.
Benefícios da EAP:
1. Facilita a comunicação e um entendimento comum do escopo do projeto.
2. Fornece uma estrutura para identificação do que deve ser feito.
3. Ajuda a equipe a focar nos objetivos do projeto.
4. Força a decomposição do trabalho em pacotes de trabalho menores que são mais fáceis de serem atribuídos a uma equipe/pessoa e, consequentemente, mais fáceis de serem gerenciados.
5. Cria pacotes de trabalho suficientemente menores para facilitar as estimativas.
6. Identifica “buracos” ou áreas fracas no escopo.
7. Facilita a medição de desempenho.
8. Define responsabilidades de forma mais clara.
9. Facilita o reporte de status do projeto, análise de problemas e acompanhamento de tempo, custo e desempenho.
10. Ajuda a lidar com mudanças no projeto.
11. Pode ser reutilizada em projetos similares com as devidas adaptações.
Onde a EAP é usada:
Estimar os recursos
para as atividades
Identificar
os riscos
EAP
Quanto vai custar
para construir cada
pacote de trabalho?
Quem vai fazer o
trabalho?
(Matriz de
responsabilidade)O que
precisamos fazer
para desenvolver
cada pacote de
trabalho?
O que
precisamos
comprar/
terceirizar?
Quais os riscos
envolvidos em
cada pacote de
trabalho?
Quais são os
requisitos de
qualidade?
39
Entradas
1. Plano de gerenciamento de escopo – descreve a abordagem para a criação da EAP.
2. Declaração de escopo do projeto – descrição detalhada das entregas do projeto e
do trabalho necessário para criá-las.
3. Documentação de requisitos – documentos que descrevem como requisitos atendem às necessidades de negócio do projeto.
4. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
normas da indústria.
5. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Decomposição – o processo de subdividir as entregas em partes menores e mais gerenciáveis chamados de pacotes de trabalho.
2. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial qualificado.
Saídas
1. Linha de base de escopo – é a versão aprovada
da declaração do escopo do projeto, da EAP e do dicionário da EAP associado.
2. Atualizações nos documentos do projeto –
atualiza outros documentos do projeto.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Decomposição
.2 Opinião especializada
.1 Plano de
gerenciamento do escopo
.2 Declaração do escopo do projeto
.3 Documentação dosrequisitos
.4 Fatores ambientais da
empresa
.5 Ativos de processos organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Linha de base do
escopo
.4 Atualizações dos documentos do projeto
PROJETO
ENTREGAS
SUBENTREGAS
PACOTES DE TRABALHO
GRUPOS DE TRABALHO
Linha de base
do escopo
Declaração
do escopo EAP
Dicionário
da EAP
+
40
5.5 Validar o escopo Monitoramento
e controle
Propósito: Revisar entregas completadas para obter o aceite das partes interessadas apropriadas.
Não confundir com o processo 8.3 Controlar a qualidade que foca em verificar se as entregas estão corretas a atendem aos requisitos de qualidade. O processo 8.3 é realizado pela equipe de testes do projeto e o processo 5.5 pode envolver patrocinadores, clientes e usuários na validação.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – o pacote consolidado de planos auxiliares de
gerenciamento e linhas de base.
2. Documentação de requisitos – documentos que descrevem como requisitos atendem às necessidades de negócio do projeto.
3. Matriz de rastreabilidade de requisitos – uma tabela que liga os requisitos a suas
origens e os rastreia durante todo o ciclo de vida do projeto.
4. Entregas verificadas – entregas completadas e verificadas com o uso do processo 8.3 Controlar a qualidade.
5. Dados de desempenho do trabalho – dados relativos ao status das entregas,
progresso do cronograma e custos incorridos.
Ferramentas & técnicas
1. Inspeção – medições, exames, testes, revisões, auditorias e inspeções locais
(walkthroughs) para assegurar resultados em conformidade com os requisitos.
2. Técnicas de tomada de decisão em grupos – um processo que tem múltiplas alternativas para alcançar uma decisão, tais como unanimidade, maioria, pluralidade ou ditadura.
Saídas
1. Entregas aceitas – documentação de entregas aceitadas do processo Validar o
escopo. Isso é um predecessor ao encerramento formal de um projeto ou fase.
2. Solicitações de mudança – se uma entrega não é aceita, uma solicitação de
mudança é emitida para reparar a situação.
3. Informação sobre o desempenho do trabalho – dados de desempenho associados
à realização do trabalho.
4. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Inspeção
.2 Técnicas de tomada de decisão em grupo
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2 Documentação dos requisitos
.3 Matriz de
rastreabilidade dos requisitos
.4 Entregas verificadas
.5 Dados de
desempenho do trabalho Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Entregas aceitas
.2 Solicitações de
mudança
.3 Informações sobre o desempenho do trabalho
.4 Atualizações dos documentos do projeto
41
5.6 Controlar o escopo Monitoramento
e controle
Propósito: Monitorar o progresso do escopo do projeto e do produto e gerenciar mudanças de escopo em conjunto com o processo Realizar o controle integrado de mudanças. Pode incluir adição, remoção, expansão ou esclarecimento do escopo e áreas impactadas (exemplo: tempo e custo)
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – o pacote consolidado dos planos auxiliares de
gerenciamento e linhas de base.
2. Documentação de requisitos – documentos que descrevem como requisitos atendem às necessidades de negócio do projeto.
3. Matriz de rastreabilidade de requisitos – uma tabela que liga os requisitos a suas
origens e os rastreia durante todo o ciclo de vida do projeto.
4. Dados de desempenho de trabalho – dados relativos ao status das entregas, progresso do cronograma e custos incorridos.
5. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Análise de variação – usada para medir as diferenças entre o que foi definido no
escopo e o que foi criado.
Saídas
1. Informações sobre o desempenho do trabalho – coletânea de informações de status do projeto, medidas de desempenho técnico, etc.
2. Solicitações de mudança – solicitações para mudanças no escopo, cronograma,
custos, processos ou outras documentações do projeto.
3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de gerenciamento do projeto como resultado deste processo.
4. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
5. Atualizações em ativos de processos organizacionais – atualizações em
documentos corporativos, diretrizes, procedimentos, informações históricas, etc.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Análise de variação.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2 Dados sobre o desempenho do
trabalho
.3 Documentação dos
requisitos
.4 Matriz de
rastreabilidade dos requisitos
.5 Ativos de processos organizacionais
.1 Informações sobre o
desempenho do trabalho
.2 Solicitações de mudanças
.3 Atualizações do plano
de gerenciamento do projeto
.4 Atualizações dos documentos do
projeto
.5 Atualizações dos
ativos de processos organizacionais
42
6 Gerenciamento do tempo
Inclui os processos necessários para gerenciar o término pontual do projeto.
Os 7 processos da área gerenciamento do tempo são:
Mapa mental dos processos:
Iniciação Planejamento Execução Monitoramento e
controle
Encerramento
6.1 Planejar o
gerenciamento do cronograma
6.7 Controlar o
cronograma
6.2 Definir as atividades
6.3 Sequenciar as
atividades
6.4 Estimar os recursos
das atividades
6.5 Estimar as durações
das atividades
6.6 Desenvolver o
cronograma
Gerenciamento do
tempo
6.2 Definir as
atividades
6.1 Planejar o
gerenciamento do cronograma
6.3 Sequenciar
as atividades
6.4 Estimar os
recursos das atividades
6.5 Estimar as
durações das atividades
6.7 Controlar o
cronograma
Plano do gerenc.
do cronograma
Lista de
atividades
6.6 Desenvolver
o cronograma
Diagramas
de redeRequisitos de
recursos
EAR
Estimativas de
duração
Linha de base do
cronograma
Informações de
desempenho
Solicitações de
mudança
Cronograma do
projeto
Atributos de
atividades
43
Os primeiros processos desta área podem ser realizados na ordem abaixo:
6.1 Planejar o gerenciamento do cronograma Planejamento
Propósito: Estabelecer as políticas, os procedimentos e a documentação para o planejamento, desenvolvimento, gerenciamento, execução e controle do cronograma do projeto. Este processo é semelhante ao Planejar o gerenciamento do escopo.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – documenta o plano para gerenciar o projeto.
2. Termo de abertura do projeto – documento de alto nível que define características
preliminares do projeto e autoriza o início do projeto.
3. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e normas da indústria.
4. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
2. Técnicas analíticas – pode envolver a escolha de opções estratégicas na estimativa e elaboração do cronograma, tais como: metodologia de elaboração do cronograma, ferramentas e técnicas de cronograma, abordagens e formatos de estimativa e software de gerenciamento de projetos.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Opinião especializada
.2 Técnicas analíticas
.3 Reuniões
.1 Plano de gerenciamento
do projeto
.2 Termo de abertura do projeto
.3 Fatores ambientais da
empresa
.4. Ativos de processos organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Plano de gerenciamento
do cronograma
6.1 Planejar o
gerenciamento do
cronograma
Tempo6.4 Estimar os
recursos da atividade
Tempo6.2 Def inir as
atividade
Tempo6.5 Estimar as
durações da atividade
Tempo6.3 Sequenciar as
atividades Tempo6.6 Desenvolver o
cronograma
44
3. Reuniões – reuniões para determinar e documentar requisitos de gerenciamento de cronograma.
Saídas
1. Plano de gerenciamento do cronograma – documenta estratégias para gerenciar o cronograma do projeto. Pode orientar sobre a decomposição dos pacotes de trabalho em atividades e marcos, criação do diagrama de rede, determinação de quais recursos são necessários para o projeto, determinação das durações das atividades, como lidar com mudanças no cronograma, etc.
6.2 Definir as atividades Planejamento
Propósito: Continuar a decomposição dos pacotes de trabalho da EAP para obter uma lista de atividades e marcos.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do cronograma – plano documentado para gerenciar o
cronograma do projeto.
2. Linha de base de escopo – declaração de escopo do projeto aprovada + EAP +
dicionário da EAP.
3. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
normas da indústria.
4. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Decomposição – consiste em decompor os pacotes de trabalho da EAP em
atividades.
2. Planejamento em ondas sucessivas – uma forma de elaboração progressiva em que somente o trabalho a ser realizado em curto prazo é planejado em detalhes.
3. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial qualificado.
Saídas 1. Lista de atividades – lista e descrição abrangentes de todas as atividades
programadas.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Decomposição
.2 Planejamento em
ondas sucessivas
.4 Opinião especializada
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Lista das atividades
.2 Atributos das
atividades
.3 Lista dos marcos
.1 Plano de gerenciamento
do cronograma
.2 Linha de base do escopo
.3 Fatores ambientais da
empresa
.4. Ativos de processos organizacionais
Pacote de trabalho 1.1
Atividade 1.1.1
Atividade 1.1.2
Atividade 1.1.3
Conforme o projeto avança vão sendo detalhados os elementos da EAP e as atividades.
45
2. Atributos de atividades – extensão da lista de atividades, com a intenção de proporcionar mais detalhes.
3. Lista de marcos – lista documentada de marcos obrigatórios (eventos importantes) e
opcionais no cronograma.
6.3 Sequenciar as atividades Planejamento
Propósito: Criar os diagramas de rede do projeto. Inclui estabelecer a ordem
(sequência) de execução das atividades.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do cronograma – plano documentado para gerenciar o cronograma do projeto.
2. Lista de atividades – lista e descrição abrangentes de todas as atividades
programadas.
3. Atributos de atividades – extensão da lista de atividades, com a intenção de proporcionar mais detalhes, tais como quem vai realizar ou onde será realizada a atividade.
4. Lista de marcos – lista documentada de marcos obrigatórios e opcionais no
cronograma.
5. Declaração de escopo do projeto – descrição detalhada das entregas do projeto e
do trabalho necessário para criá-los.
6. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
normas da indústria.
7. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Método do diagrama de precedência (MDP) – técnica de diagramação de rede do
cronograma onde as atividades do cronograma são representadas por caixas (ou nós) e a sequência é representada pelas setas.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Método do diagrama
de precedência (MDP)
.2 Determinação de dependência
.3 Antecipações eesperas
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Diagramas de rede do
cronograma do projeto
.2 Atualizações dos documentos do
projeto
.1 Plano de gerenciamento
do cronograma
.2 Lista das atividades
.3 Atributos das atividades
.4 Lista dos marcos
.5 Declaração do escopo do projeto
.6 Fatores ambientais da
empresa
.7 Ativos de processos organizacionais
A
B
C
D
E
FimInício
Atividade Predecessora
Início
A Início
B Início
C A
D A
E B
Fim C,D,E
46
2. Determinação de dependências – dependências obrigatórias, arbitradas
(facultativas) e externas (com fornecedores, por exemplo).
3. Antecipações e esperas – uma antecipação (lead) permite antecipar o início da
atividade sucessora.
Uma espera (lag) insere um retardo no início atividade sucessora.
Saídas
1. Diagramas de rede do cronograma do projeto – exibição esquemática das
atividades do projeto e seus relacionamentos lógicos.
2. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
Uma atividade deve terminar antes que a atividade sucessora possa iniciar.
Ex: é necessário terminar o fundamento da casa para erguer as paredes.
Uma atividade deve iniciar antes que atividade sucessora possa iniciar.
Ex: o desenho do software deve iniciar e uma semana depois pode-seiniciar a programação do código fonte.
Uma atividade deve terminar antes que atividade sucessora possa terminar.
Ex: os testes devem terminar antes da documentação do sistema.
TÉRMINO INÍCIO (TI)
INÍCIO INÍCIO (II)
TÉRMINO TÉRMINO (TT)
INÍCIO TÉRMINO (IT)
Uma atividade deve iniciar antes que a atividade sucessora possa terminar.
Ex: a instalação da nova central telefônica deve iniciar para que seja terminada a desativação da antiga.
A
B
B
A B
A
B
A
TI - 3d
Término-Início com lead
A
B
Término-Início com lag
ATI + 5d
B
47
6.4 Estimar os recursos das atividades Planejamento
Propósito: Estimar os recursos necessários para realizar as atividades do projeto. Recursos podem incluir pessoas e equipamentos. Uma Estrutura Analítica de Recursos (EAR) pode ser criada se necessária.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do cronograma – documenta estratégias para gerenciar o
cronograma do projeto.
2. Lista de atividades – lista e descrição abrangentes de todas as atividades
programadas.
3. Atributos de atividades – extensão da lista de atividades, com a intenção de
proporcionar mais detalhes, tais como quem vai realizar ou onde será realizada a atividade.
4. Calendários de recursos – informações sobre as disponibilidades de recursos
durante a duração das atividades planejadas.
5. Registro de riscos – lista abrangente de incertezas do projeto (pode ser de forma completa ou preliminar).
6. Estimativas de custos de atividades – estimativas preliminares ou definitivas dos
custos dos recursos.
7. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e normas da indústria.
8. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
2. Análise de alternativas – para identificar alternativas para várias capacidades, habilidades e disponibilidades dos recursos.
3. Dados publicados para auxílio às estimativas – informações publicadas disponíveis
sobre taxas e custos de vários fornecedores, materiais, equipamentos e outros recursos.
4. Estimativa bottom-up – cada componente é quebrado em partes menores para
facilitar as estimativas.
5. Software de gerenciamento de projetos – qualquer software que ajude a planejar,
organizar e gerenciar estimativas de recursos.
Saídas
1. Requisitos de recursos de atividades – tipos e quantidades de recursos necessários
para cada atividade programada.
2. Estrutura analítica dos recursos (EAR) – estrutura hierárquica dos recursos
identificados (por categoria e tipo).
3. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Opinião especializada
.2 Análise de alternativas
.3 Dados publicados
para auxílio às estimativas
.4 Estimativa “bottom-up”
.5 Software de gerenciamento de
projetos
.1 Plano de
gerenciamento do cronograma
.2 Lista das atividades
.3 Atributos das atividades
.4 Calendários dos
recursos
.5 Registro de riscos
.6 Estimativas de custos das atividades
.7 Fatores ambientais da
empresa
.8 Ativos de processos organizacionais
.1 Requisitos de
recursos das atividades
.2 Estrutura analítica
dos recursos (EAR)
.3 Atualizações dos documentos do
projeto
48
6.5 Estimar as durações das atividades Planejamento
Propósito: Estimar as durações das atividades. Tipicamente envolve vários métodos de estimativas como as estimativas análoga (top-down), paramétrica e de três pontos.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do cronograma – documenta estratégias para gerenciar o
cronograma do projeto.
2. Lista de atividades – lista e descrição abrangentes de todas as atividades programadas.
3. Atributos de atividades – extensão da lista de atividades, com a intenção de
proporcionar mais detalhes.
4. Requisitos de recursos de atividades – tipos e quantidades de recursos necessários para cada atividade programada.
5. Calendários de recursos – informações sobre as disponibilidades de recursos
durante a duração das atividades planejadas.
6. Declaração de escopo do projeto – descrição detalhada das entregas do projeto e do trabalho necessário para criá-las.
7. Registro de riscos – lista abrangente de incertezas do projeto (pode ser de forma
completa ou preliminar).
8. Estrutura analítica dos recursos – estrutura hierárquica dos recursos identificados (por categoria e tipo).
9. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
normas da indústria.
10. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial qualificado.
2. Estimativa análoga – uso de dados de um projeto anterior para basear novas
estimativas no projeto atual. Exemplo: construímos 2 anos atrás uma casa com 150 m2 e levamos 100 dias. Agora estamos pensando em construir uma casa similar que é 20% maior. Estimamos que a construção desta segunda casa levará 120 dias usando as mesmas premissas
3. Estimativa paramétrica – uso de parâmetros do projeto para calcular durações
previstas (por exemplo: horas por m2).
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Estimativas das
durações das atividades
.2 Atualizações dos
documentos do projeto
.1 Opinião especializada
.2 Estimativa análoga
.3 Estimativa paramétrica
.4 Estimativas de três pontos
.5 Técnicas de tomada de decisão em grupo
.6 Análise de reservas
.1 Plano de gerenciamento
do cronograma
.2 Lista das atividades
.3 Atributos das
atividades
.4 Requisitos de recursos das atividades
.5 Calendários dos recursos
.6 Declaração do escopo
do projeto
.7 Registro dos riscos
.8 Estrutura Analítica de
Recursos
.9 Fatores ambientais da empresa
.10 Ativos de processos organizacionais
49
4. Estimativa de três pontos – consideração de estimativas otimista, mais provável e pessimista, resultando em uma estimativa esperada.
Quando há muitas incertezas envolvidas em uma atividade recomenda-se considerar uma faixa aproximada para a duração.
5. Técnicas de tomada de decisão em grupo – abordagens de equipe para melhorar comprometimento e exatidão de estimativas.
6. Análise de reservas – determinação da quantia apropriada para a reserva de
contingência para compensar riscos da atividade.
Saídas
1. Estimativas de duração de atividades – avaliação quantitativa do tempo que
provavelmente será necessário para completar cada atividade programada.
2. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
Possibilidade
relativa deocorrência
Possibilidades
de duração
Otimista Pessimista
Média
ponderada
Mais provávelMais provável
Média
simples
Otimista Pessimista
tE = (tO + tM + tP)
3
tE = (tO + 4tM + tP)
6
tE = (4 + 4x5 + 7) / 6
tE = 5,16 diastE = (4 + 5 + 7) / 3
tE = 5,33 dias
Distribuição triangularDistribuição beta
50% das
ocorrências50% das
ocorrências
P - O
6
Fórmula do desvio padrão
de uma atividade:
Cada sigma é um desvio padrão:
+/- 1 sigma (σ) = 68,26%
+/- 2 sigma (σ) = 95,44%
+/- 3 sigma (σ) = 99,73%
+/- 6 sigma (σ) = 99,99%
Derivados de teoria
estatísticao 1σ 2σ 3σ-3σ -2σ -1σ
68,26%
95,44%
99,73%
50
6.6 Desenvolver o cronograma Planejamento
Propósito: Integrar as atividades, marcos, sequenciamento, recursos, durações em um cronograma completo e estabelecer a linha de base do cronograma. Pode incluir ajustes para atender as restrições do projeto como o nivelamento de recursos, crashing e fast tracking.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do cronograma – documenta estratégias para gerenciar o
cronograma do projeto.
2. Lista de atividades – lista e descrição abrangentes de todas as atividades programadas.
3. Atributos de atividades – extensão da lista de atividades, com a intenção de
proporcionar mais detalhes.
4. Diagramas de rede do cronograma do projeto – exibição esquemática das atividades do projeto e seus relacionamentos lógicos.
5. Requisitos de recursos de atividades – tipos e quantidades de recursos necessários
para cada atividade programada.
6. Calendários de recursos – informações sobre as disponibilidades de recursos durante a duração das atividades planejadas.
7. Estimativas de duração de atividades – avaliação quantitativa do tempo que
provavelmente será necessário para completar cada atividade programada.
8. Declaração de escopo do projeto – descrição detalhada das entregas do projeto e do trabalho necessário para criá-las.
9. Registro de riscos – lista abrangente de incertezas do projeto (pode ser de forma
completa ou preliminar).
10. Designações do pessoal do projeto – atribuição de atividades para cada membro da equipe.
11. Estrutura analítica dos recursos – uma visão gráfica dos recursos organizados por
categoria ou tipo.
12. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e normas da indústria.
13. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
1. Análise de rede do cronograma – técnica que gera o cronograma do projeto
empregando vários modelos de cronograma.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Análise de rede do
cronograma
.2 Método do caminho
crítico
.3 Método da corrente crítica
.4 Técnicas de otimização de recursos
.5 Técnicas de modelagem
.6 Antecipações e esperas
.7 Compressão de cronograma
.8 Ferramenta de
elaboração de cronograma
.1 Plano de gerenciamento
do cronograma
.2 Lista das atividades
.3 Atributos das atividades
.4 Diagramas de rede do
cronograma do projeto
.5 Requisitos de recursos
das atividades
.6 Calendários dos recursos
.7 Estimativas de duração das atividades
.8 Declaração do escopo do projeto
.9 Registro dos riscos
.10 Designações do pessoal
.11 Est. Analítica Recursos
.12 Fatores ambientais da empresa
.13 Ativos de processos
organizacionais
.1 Linha de base do
cronograma
.2 Cronograma do projeto
.3 Dados do cronograma
.4 Calendários do projeto
.5 Atualizações do planode gerenciamento do
projeto
.6 Atualizações dos documentos do projeto
51
Ferramentas & técnicas
2. Método do caminho crítico – inclui determinar o caminho mais longo no diagrama de rede, o início mais cedo e mais tarde que uma atividade pode começar e o término mais cedo e mais tarde que uma atividade pode ser completada. Não leva em consideração a disponibilidade dos recursos. Esteja preparado que no exame PMP pode cair pelo menos 2 questões relacionadas a esta técnica.
O caminho crítico:
É o que tem a maior duração ou menor tempo no qual o projeto pode ser completado.
É o caminho de menor folga (normalmente folga = zero entre atividades).
Qualquer atraso nas atividades do caminho crítico compromete a data de entrega do projeto.
3. Método da corrente crítica – parte da premissa que as estimativas das atividades foram feitas utilizando contingências e, portanto, muitas atividades podem terminar antes do tempo previsto. Geralmente a equipe não aproveita a vantagem obtida no adiantamento de algumas atividades. .
4. Técnicas de otimização de recursos – ajusta as datas de inicio e término das
atividades levando em consideração a limitação de recursos.
5. Técnicas de modelagem – exploração de vários cenários com o uso de ferramentas
de simulação (Monte Carlo).
6. Antecipações e esperas – antecipação (lead) consiste em antecipar o início da
atividade sucessora. Espera (lag) insere um retardo no início da atividade sucessora.
7. Compressão de cronograma – diminuição do cronograma do projeto sem mudar o
escopo (podem ser feitos paralelismo e compressão).
0 A 7
7 dias
1 8
Início
Fim
7 D 13
6 dias
8 1414 H 21
7 dias
14 21
0 B 8
8 dias
0 8
8 E 14
6 dias
8 14
8 F 16
8 dias
13 21
0 C 6
6 dias
11 17
6 G 10
4 dias
17 21
21 J 24
3 dias
21 24
1 1
0
0
0
11 11
5
0
Início
A
B
C
I
D
E
F G
J
H
K Fim
Buffer de
alimentação
Buffer do
projeto
52
8. Ferramenta de cronograma – ferramenta usada para facilitar a criação da
documentação do cronograma do projeto.
Saídas
1. Linha de base do cronograma – versão aprovada de um modelo de cronograma.
2. Cronograma do projeto – apresentação de um modelo de cronograma, incluindo a
conexão de atividades com datas, durações, marcos e recursos planejados.
3. Dados do cronograma – incluem marcos, premissas e restrições do cronograma,
histogramas de recursos e outras informações do cronograma.
4. Calendários do projeto – identifica os dias úteis e os turnos disponíveis para as
atividades agendadas.
5. Atualizações do plano de gerenciamento do projeto
6. Atualizações dos documentos do projeto
15 dias
Atividade A
Atividade B
Com paralelismo
30 dias
Atividade A
Sem paralelismo
Compressão (crashing):
• Consiste em adicionar
recursos para realizar as
atividades.
• Pode incluir contratação,
aluguel de recursos
adicionais, pagamento de
horas extras ou pagamento
de extras para acelerar as
entregas.
Paralelismo (fast tracking):
• Consiste em realizar
atividades em paralelo em
vez de sequencialmente.
Tempo: 30 dias Tempo: 15 dias
Sem crashing Com crashing
Atividade B
Atividade B7,5 dias
4 recursos
Atividade A7,5 dias
4 recursos
Atividade B15 dias
2 recursos
Atividade A15 dias
2 recursos
Técnica
Características
Principal Custo Riscos Outras
Crashing Adiciona mais
recursos nas
atividades do
caminho crítico
Geralmente
aumenta os
custos
Menor
exposição ao
risco
(comparada
com o fast
tracking)
Há mais
pessoas
alocadas no
projeto que o
planejado
originalmente
Fast tracking Realiza
atividades em
paralelo onde
geralmente
seriam
realizadas em
sequência
Flexível, mas
aumenta o
custo a partir
do potencial
retrabalho
Exposição
adicional ao
risco por
causa de
possível
retrabalho ou
por causa das
dependências
mandatórias
Pode requerer
atividades de
comunicação
adicionais
para
coordenar as
atividades
53
6.7 Controlar o cronograma Monitoramento
e controle
Propósito: Atualizar o cronograma conforme necessário. Inclui atualizar as atividades que já ocorreram, assim como fazer qualquer modificação em atividades, sequência, recursos, duração ou uma combinação destes itens. Atividades podem ser adicionadas ou removidas conforme for necessário.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – o pacote consolidado dos planos auxiliares de gerenciamento e linhas de base.
2. Cronograma do projeto – apresenta as datas planejadas de início e fim de cada
atividade do projeto.
3. Dados de desempenho de trabalho – dados relativos ao status das entregas, progresso do cronograma e custos incorridos.
4. Calendários do projeto – documento que descreve dias e períodos de trabalho para
recursos e atividades do projeto.
5. Dados do cronograma – coletânea de informações que descrevem e controlam o cronograma.
6. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Análise de desempenho – revisões para medir, comparar e analisar desempenho do
cronograma.
2. Software de gerenciamento de projeto – qualquer software que ajude a planejar, organizar e gerenciar estimativas de recursos.
3. Técnicas de otimização de recursos – para ajustar o cronograma conforme a
disponibilidade de recursos.
4. Técnicas de desenvolvimento de modelos – explora vários cenários E-se com o uso de ferramentas de simulação (Monte Carlo) para obter previsões.
5. Ajuste e esperas – ajustes das datas de inicio das atividades conforme necessário.
6. Compressão de cronograma – pode ser necessário aplicar paralelismo ou compressão
se atividades atrasarem.
7. Ferramenta de cronograma – ferramenta usada para facilitar a criação de
documentação do cronograma do projeto.
Saídas
1. Informação sobre o desempenho do trabalho – coletânea de informações de status
do projeto, medidas de desempenho técnico, etc.
2. Previsões de cronograma – estimativas ou previsões de condições e eventos futuros
com base em informações disponíveis.
3. Solicitações de mudança – requisições para mudanças no escopo, cronograma,
custos, processos ou outras documentações do projeto.
4. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de
gerenciamento do projeto como resultado deste processo.
5. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
6. Atualizações em ativos de processos organizacionais – atualizações em
documentos corporativos, diretrizes, procedimentos, informações históricas, etc.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2 Cronograma do projeto
.3 Dados do desempenho do
trabalho
.4 Calendários do projeto
.5 Dados do cronograma
.6 Ativos de processos organizacionais
.1 Informações sobre o
desempenho do trabalho
.2 Previsões de cronograma
.3 Solicitações de mudança
.4 Atualizações do plano de gerenciamento do projeto
.5 Atualizações dos documentos do projeto
.6 Atualizações dos ativos de processos organizacionais
.1 Análise de desempenho
.2 Software de gerenciamento de projetos
.3 Técnicas de otimização de recursos
.4 Técnicas de desenvolvimento de modelos
.5 Antecipações e esperas
.6 Compressão de
cronograma
.7 Ferramenta de cronograma
54
Fórmulas da área de tempo
Média ponderada (PERT) P+O+(4xM) 6
É usada na distribuição beta
Média simples P + O + M
3
É usada na distribuição triangular
Desvio padrão P - O 6
É a medida de variação dentro de uma distribuição
Estimativa pessimista Dado fornecido no enunciado da questão
Estimativa otimista Dado fornecido no enunciado da questão
Estimativa mais provável (ou realista)
Dado fornecido no enunciado da questão
Níveis de confiança +/- 1 sigma = 68,26% +/- 2 sigma = 95,44% +/- 3 sigma = 99,73% +/- 6 sigma = 99,99%%
Após calcular a média ponderada, somam-se ou subtraem-se desvios para obter uma faixa de estimativa conforme o nível de confiança (ou de probabilidade)
Folga livre FL = IMC - TMC Quanto tempo uma atividade pode atrasar sem atrasar a data de “início mais cedo” de sua(s) sucessora(s)
Folga total FT = IMT - IMC ou FT = TMT - TMC
(sempre de uma mesma atividade)
Quanto tempo uma atividade pode atrasar o seu inicio sem atrasar a data de término do projeto
55
7 Gerenciamento dos custos
Inclui processos envolvidos em planejamento, estimativas, orçamentos, financiamentos, gerenciamento e controle dos custos, de modo que o projeto possa ser terminado dentro do orçamento aprovado.
Os 4 processos da área gerenciamento dos custos são:
Mapa mental dos processos:
Iniciação Planejamento Execução Monitoramento e
controle
Encerramento
7.1 Planejar o
gerenciamento dos custos
7.4 Controlar os
custos
7.2 Estimar os
custos
7.3 Determinar o
orçamento
Bases das
estimativas
Gerenciamento dos
custos
7.2 Estimar os
custos
7.1 Planejar o
gerenciamento dos custos
7.3 Determinar
o orçamento
7.4 Controlar
os custos
Plano de
gerenciamento
dos custos
Termo de
abertura
Linha de base
dos custos
Estimativas de
custos
Informações de
desempenho
(VC, VPR, IDC,
IDP, IDPT)
Previsões de
custos (ENT /EPT)
Solicitações de
mudança
Requisitos de
recursos
financeiros
Plano GP
Linha de base de
escopo, Cronograma,
Plano RH, Registro
de Riscos
56
7.1 Planejar o gerenciamento dos custos Planejamento
Propósito: Produzir um plano de gerenciamento dos custos que será usado para estimar os custos, determinar o orçamento e controlar os custos do projeto.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – contém informações usadas para desenvolver
o plano de gerenciamento dos custos, tais como as linhas de base do escopo e do cronograma.
2. Termo de abertura do projeto – documento de alto nível que autoriza o projeto e
atribui/autoriza o gerente do projeto.
3. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e normas da indústria.
4. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
2. Técnicas analíticas – compara os níveis atuais de engajamento em relação aos níveis desejados de engajamento.
3. Reuniões – reuniões para determinar e documentar políticas de gerenciamento de
custos.
Saídas
1. Plano de gerenciamento de custos – documenta estratégias para gerenciar o
orçamento do projeto. Pode incluir:
Nível de exatidão
Unidades de medição (moeda)
Vínculos com procedimentos administrativos
Controle de limites
Tipos de relatórios de desempenho de custos
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Opinião especializada
.2 Técnicas analíticas
.3 Reuniões
.1 Plano de gerenciamento
do projeto
.2 Termo de abertura dodo projeto
.3 Fatores ambientais da empresa
.4 Ativos de processos
organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Plano de gerenciamento
dos custos
57
7.2 Estimar os custos Planejamento
Propósito: Desenvolver as estimativas de custos para as atividades do projeto. Deve ser utilizada a abordagem definida no plano de gerenciamento dos custos. As técnicas são similares às utilidades para estimar os recursos das atividades (área de tempo).
Em qualquer ambiente, quanto menos se conhece sobre um trabalho maior será a tolerância em relação à faixa da estimativa. A exatidão da estimativa de um projeto aumentará conforme o mesmo progride no seu ciclo de vida.
Se um projeto tem uma estimativa inicial de $ 100.000, então devemos assumir que a tolerância da ordem de grandeza é de $ 75.000 a $175.000. Já a tolerância da estimativa definida (ou de controle) é de $ 95.000 a $ 110.000.
Tipos de custos:
Custos variáveis: custos que mudam conforme a quantidade produzida.
Custos fixos: custos que não mudam conforme a quantidade produzida ou volume de trabalho.
Custos diretos: custos que são claramente identificáveis para um pacote de
trabalho.
Custos indiretos (overhead): custos associados ao projeto, mas que não estão diretamente relacionados ao trabalho do projeto.
Estimativa definitiva (Definitive estimate)
Ordem de grandeza (Rough
Order of Magnitude - ROM)
Bottom-up – baseada em dados bem
detalhados (pacotes de trabalho/atividades).
Top-down – usada no início do
projeto quando não há dados
detalhados. Para decisões em
seleção de projeto – termo de
abertura.
-25% a +75%
-5% a +10%
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Plano de gerenciamento
dos custos
.2 Plano de gerenciamento dos recursos humanos
.3 Linha de base do
escopo
.4 Cronograma do projeto
.5 Registro dos riscos
.6 Fatores ambientais da empresa
.7 Ativos de processos
organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Estimativas de custos
das atividades
.2 Bases das estimativas
.3 Atualizações dos documentos do projeto
.1 Opinião especializada
.2 Estimativa análoga
.3 Estimativa paramétrica
.4 Estimativa bottom-up
.5 Estimativas de três pontos
.6 Análise de reservas
.7 Custo da qualidade
.8 Software de gerenciamento de
projetos
.9 Análise de proposta de
fornecedor
.10 Técnicas de tomada de decisão em grupo
58
Entradas
1. Plano de gerenciamento de custos – documenta as técnicas que serão utilizadas para as estimativas, assim como o nível de exatidão requerido para as estimativas.
2. Plano de gerenciamento de recursos humanos – é usado para assegurar que os recursos
humanos, incluindo custos de seleção, treinamento, encargos e recompensas, são levados em consideração ao estimar-se os custos das atividades.
3. Linha de base de escopo – declaração de escopo do projeto aprovada + EAP + dicionário da
EAP. É usada para assegurar que o escopo do projeto é considerado durante as estimativas.
4. Cronograma do projeto – contém tipos, quantidades de recursos e tempo necessários para
completar as atividades.
5. Registro de riscos – deve ser revisto para considerar os custos das respostas aos riscos.
6. Fatores ambientais da empresa
7. Ativos de processos organizacionais
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada
2. Estimativa análoga – uso de dados de um projeto anterior para basear novas estimativas.
3. Estimativa paramétrica – uso de parâmetros do projeto para calcular durações previstas (por exemplo: horas por m2).
4. Estimativa bottom-up – produz uma estimativa para cada atividade do cronograma ou para
cada pacote de trabalho (se as atividades não foram definidas) e depois agrega os valores em componentes no nível superior.
5. Estimativa de três pontos – consideração de estimativas otimista, mais provável e
pessimista, resultando em uma estimativa esperada.
6. Análise de reservas – envolve identificar quais atividades no projeto têm riscos significativos e determinar quanto de dinheiro será reservado para lidar com estes riscos caso ocorram. Existem dois tipos de reservas:
Reservas de contingência para riscos conhecidos (identificados)
Reservas gerenciais para riscos não conhecidos (que não foram possíveis identificar)
7. Custo da qualidade – total de custos para alcançar a qualidade do projeto.
8. Software de gerenciamento de projetos – aplicativos, planilhas, simuladores e ferramentas
estatísticas de estimativas de custos.
9. Análise de proposta de fornecedor – análise de propostas de fornecedores (em situações de concorrência) para determinar custos do projeto.
10. Técnicas de tomada de decisão em grupo – abordagens de equipe para melhorar
comprometimento e exatidão de estimativas.
Saídas
1. Estimativas de custos de atividades – avaliação quantitativa do custo provável requerido
para completar uma atividade. 2. Bases de estimativas – documentação que suporta as estimativas de custos mostrando
como elas foram feitas. 3. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
4 –Projeto
2 – Pacotes de trabalho
3 – Contas de controle
1 – Atividades
200
100
5050
25252525
100
5050
25252525
EAP
Bottom
Up
59
7.3 Determinar o orçamento Planejamento
Propósito: Agregar os custos estimados de atividades individuais ou pacotes de trabalho para estabelecer uma linha de base dos custos autorizada. A partir deste processo saberemos o total de dinheiro necessário para o projeto, a distribuição por área e quando este dinheiro será necessário (distribuição dos gastos ao longo do tempo)
Entradas
1. Plano de gerenciamento dos custos – documenta estratégias para gerenciar o custo
do projeto.
2. Linha de base de escopo – declaração de escopo do projeto aprovada + EAP +
dicionário da EAP.
3. Estimativas de custos das atividades – avaliação quantitativa do custo provável
requerido para completar uma atividade.
4. Bases de estimativas – documentação que suporta as estimativas de custos
mostrando como elas foram feitas.
5. Cronograma do projeto – será usado para alocar as estimativas de custos na linha
de tempo
6. Calendários de recursos – informações sobre as disponibilidades de recursos
durante a duração das atividades planejadas.
7. Registro de riscos – lista de riscos identificados nos níveis de detalhes disponíveis.
8. Acordos – informações de contratos para produtos e serviços a serem adquiridos de fontes externas (fornecedores).
9. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Agregação de custos – as estimativas de custos são agregadas por pacotes de
trabalho de acordo com a EAP. As estimativas de custos do pacote de trabalho são então agregadas para os níveis de componentes mais altos da EAP (como contas de controle) e finalmente para o projeto todo.
2. Análise de reservas – determinação da quantia apropriada para as reservas de contingência e gerencial para compensar riscos do projeto.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Agregação de custos
.2 Análise de reservas
.3 Opinião especializada
.4 Relações históricas
.5 Reconciliação dos
limites de recursos financeiros
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Linha de base dos
custos
.2 Requisitos de recursos financeiros do projeto
.3 Atualizações dos
documentos do projeto
.1 Plano de gerenciamento
dos custos
.2 Linha de base do
escopo
.3 Estimativas de custos das atividades
.4 Bases das estimativas
.5 Cronograma do projeto
.6 Calendários dos recursos
.7 Registro dos riscos
.8 Acordos
.9 Ativos de processos organizacionais
4 – Projeto
2 – Pacotes de trabalho
3 – Contas de controle
200
100
5050
252525251 – Atividades
100
5050
25252525
EAP
60
Para riscos conhecidos: aplicar a reserva de contingência. Esta faz parte da linha de base de custos e o gerente de projetos está pré-autorizado a usar sempre que riscos ocorrem.
Para riscos desconhecidos: aplicar a reserva gerencial. Esta não faz parte da linha de base de custos e o gerente de projetos tem que pedir autorização a gerência ou ao patrocinador para seu uso.
Importante considerar que a linha de base de custos inclui as reservas de contingência e as reservas gerenciais são incluídas somente no orçamento.
3. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
4. Relações históricas – as características (parâmetros) do projeto atual e dos projetos
anteriores podem ser usadas para desenvolver modelos para prever o custo total do projeto. Exemplo: custo por m² (projetos de construção).
5. Reconciliação dos limites de recursos financeiros – combina a necessidade de recursos financeiros para o projeto (gastos planejados) com a capacidade da organização em fornecer estes recursos.
Saídas
1. Linha de base de custos – é um orçamento no término (ONT) autorizado, sincronizado com o tempo.
2. Requisitos de recursos financeiros do projeto – os recursos (ou fundos) totais
necessários são aqueles incluídos na linha de base de custos, mais as reservas gerenciais, se existirem.
3. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
4 – Projeto
2 – Pacotes de trabalho
3 – Contas de controle
200
100
5050
252525251 – Atividades
100
5050
25252525
5 – Reserva de contingência (10%) 20
8 – Orçamento final
107 – Reserva gerencial (5%)
Para lidar com riscos
conhecidos
Para lidar com riscos
desconhecidos
6 – Linha de base de custos 220
230
Exemplo de fluxo de caixa com as despesas projetadas para o período
EAP Descrição Custos orçados Jan Fev Mar Abr
0 Plano do projeto 36000 7000 6000 18000 5000
1 Pesquisa 5000 5000
2 Desenvolv. de conceito 2000 2000
3 Modelos em laboratório 12000 4000 8000
4 Desenho 15000 10000 5000
Vão faltar recursos financeiros
Fundos
necessários = Linha de base
de custos+ Reservas
gerenciais
61
7.4 Controlar os custos Monitoramento
e controle
Propósito: Monitorar o andamento do projeto para atualização do seu orçamento e gerenciamento das mudanças feitas na linha de base de custos.
Este processo envolve:
Comparar o desempenho do trabalho com os recursos financeiros gastos.
Influenciar os fatores que criam mudanças na linha de base de custos.
Gerenciar as mudanças reais conforme ocorrem.
Prevenir que mudanças não aprovadas sejam incluídas nos relatos de custos ou façam uso de recursos.
Entender variações nos custos e gerenciá-las para mantê-las dentro dos limites aceitáveis.
Informar às partes interessadas sobre mudanças aprovadas e custos associados.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – o pacote consolidado dos planos auxiliares de
gerenciamento e linhas de base.
2. Requisitos de recursos financeiros do projeto – os recursos necessários e quando eles serão necessários.
3. Dados de desempenho de trabalho – dados relativos ao status das entregas,
progresso do cronograma e custos incorridos.
4. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Gerenciamento de valor agregado – técnica de valor agregado geralmente usada para medir desempenho de custos. Técnica fundamental para passar no exame PMP
2. Previsão de custos – previsão de desempenho futuro do projeto com base em
desempenho real atual.
3. Índice de desempenho para término (DPT) – projeção calculada de desempenho de custos para atingir metas de gerenciamento.
4. Análise de desempenho – comparações de desempenho de custos em relação ao
tempo, atrasos ou adiantamentos de cronograma e previsões de despesas futuras.
5. Software de gerenciamento de projetos – qualquer software que ajude a obter dados de desempenho e a fazer as medições do GVA e previsões
6. Análise de reservas – as reservas gerenciais e de contingência são revisadas para
verificar se são ainda necessárias ou se novas são requeridas.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Gerenciamento do valor
agregado
.2 Previsão
.3 Índice de desempenho
para término (IDPT)
.4 Análise de desempenho
.5 Software de
gerenciamento de projetos
.6 Análise de reservas
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2 Requisitos de recursos financeiros do projeto
.3 Dados de desempenho
do trabalho
.4 Ativos de processos organizacionais
.1 Informações sobre o
desempenho do trabalho
.2 Previsões de custos
.3 Solicitações de
mudança.4 Atualizações no plano
de gerenciamento do
projeto
.5 Atualizações nos documentos do projeto
.6 Atualizações nos ativos de processos
organizacionais
62
Saídas
1. Informação sobre o desempenho do trabalho – são medidas quantitativas do desempenho de custos (VC, VPR, IDP, IDC e IDPT).
2. Previsões dos custos – ENTs calculadas e/ou ENT bottom-up, EPT, VNT.
3. Solicitações de mudança – solicitações para mudanças no escopo, cronograma,
custos, processos ou outras documentações do projeto.
4. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de
gerenciamento do projeto como resultado deste processo.
5. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
6. Atualizações em ativos de processos organizacionais – inclui a documentação de lições aprendidas relacionadas as causas das variações e ações tomadas.
Fórmulas mais importantes do gerenciamento do valor agregado (GVA)
Para responder as questões do exame será imprescindível saber de cor as fórmulas do GVA. Dominando as fórmulas você conseguirá responder prontamente todas as questões. A maioria das questões do exame PMP relacionadas ao GVA só vai requerer a aplicação de uma ou duas fórmulas por questão. Abaixo existe um macete para que você possa na folha de rascunho do exame reproduzir as fórmulas do GVA. Primeiro, desenhe uma pirâmide com os três componentes chave. Depois, no lado esquerdo escreva as fórmulas relacionadas ao desempenho de custos e, por fim, no lado direito as fórmulas relacionadas a prazos.
Note que os índices (IDC e IDP) sempre são a divisão do VA por CR ou VP
As variações (VC e VPR) sempre são o VA menos CR ou VP
ENT = ONT IDC
EPT = ENT – CR
Índice de desempenho para término (IDPT)
IDPT = ONT – VA ONT – CR
IDC = VA / CR
VC = VA - CR
Similar a fórmula do IDC, só acrescenta o ONT.
Previsão para o novo orçamento. Existem várias fórmulas de previsão, mas esta é a mais importante.
Quanto vamos gastar ainda daqui para frente. Basta pensar que tendo o ENT terá que subtrair aquilo que já foi gasto (CR).
IDP = VA / VP
VPR = VA - VP
CR VP
VA
63
Fórmulas do gerenciamento do valor agregado
Variação de Custos (VC) VC = VA - CR VC > 0: abaixo do orçamento VC < 0: acima do orçamento
Variação de Prazos (VPR) VPR =VA - VP VPR > 0: adiantado; VPR < 0: atrasado
Índice de Desempenho de Custos (IDC)
IDC = VA CR
Está sendo obtido um retorno de R$ X para cada R$ 1,00 gasto. Usado para verificar se os fundos estão sendo usados eficientemente. IDC > 1: abaixo do orçamento; IDC < 1: acima do orçamento.
Índice de Desempenho de Prazos (IDP)
IDP = VA VP
O projeto está progredindo a X % da taxa planejada originalmente. IDP > 1: adiantado; IDP < 1: atrasado.
Estimativa no Término (ENT) Quanto esperamos para o custo total do projeto?
Nota: há várias formas de calcular a ENT, dependendo das premissas.
CR + EPT bottom-up Custo real mais uma nova estimativa manual para o trabalho restante. Utilizada quando a estimativa original está falha.
ENT = ONT IDC cumulativo
Esta fórmula é usada quando as variações futuras são projetadas no mesmo nível das variações atuais.
CR + (ONT - VA) É usada quando se considera que as variações até o momento são atípicas e não ocorrerão no futuro.
CR + (ONT - VA) (IDC x IDP )
O trabalho EPT será executado numa taxa de eficiência que considera os índices de desempenho de prazos e de custos.
Estimativa para Terminar (EPT)
EPT = ENT - CR Quanto vai custar para terminar o trabalho restante do projeto?
Índice de desempenho para término (IDPT)
IDPT = (ONT - VA) (ONT - CR)
Índice de desempenho a ser atingido para que o projeto possa terminar dentro do orçamento estimado (ONT).
IDPT = (ONT - VA) (ENT - CR)
Se o orçamento no término for corrigido pelo cálculo da estimativa no término (ENT), este é o índice que dever ser mantido até o final do projeto.
Variação no Término (VNT) VNT = ONT - ENT Quanto acima ou abaixo do orçamento estaremos ao final do projeto? VNT > 0: abaixo do orçamento; VNT < 0: acima do orçamento.
64
8 Gerenciamento da qualidade
Inclui os processos e as atividades da organização executora que determinam as políticas de qualidade, os objetivos e as responsabilidades de modo que o projeto satisfaça as necessidades para as quais foi empreendido.
Os 3 processos da área gerenciamento da qualidade do projeto são:
Entenda a relação entre os processos do gerenciamento da qualidade e o que acontece em cada processo. No exame PMP pode cair questões perguntando em qual processo você está com base nas atividades que estão sendo realizadas no enunciado da questão.
Qualidade: é o grau com que um conjunto de características inerentes atende aos requisitos.
Grau: é uma categoria atribuída aos produtos ou serviços que têm a mesma utilidade funcional, mas diferentes características técnicas.
Baixa qualidade é problemática, baixo grau não necessariamente.
Iniciação Planejamento Execução Monitoramento e
controle
Encerramento
8.1 Planejar o
gerenciamento qualidade
8.2 Realizar a
garantia da qualidade
8.3 Controlar a
qualidade
Define padrões,
requisitos e métricas
de qualidade para as
entregas do projeto e
planeja como isto
será alcançado.
Garante que o
pessoal está
seguindo os padrões
de qualidade por
meio de auditoria
em processos.
Planejar o
gerenciamento
qualidade
Controlar
a qualidade
Realizar garantia
da qualidade
Inspeções
Auditorias/
Análise de processos
Planejamento
Apoiado
pelo depto.
de garantia
/auditoria de
qualidade
Monitora e mede as
entregas para
verificar se estas
estão em
conformidade com as
especificações.
Realizado
pela equipe
do projeto
Apoiado
pelo depto.
de controle/
equipe de
testes
65
Responsabilidades pela qualidade do projeto
Gurus da qualidade
O exame PMP pode conter questões sobre as teorias relacionadas aos principais gurus da qualidade:
O exame PMP pode eventualmente conter questões sobre abordagens de gerenciamento da qualidade e melhoria de processos:
1. Padrões ISO
2. CMM, CMMI
3. Gerenciamento da Qualidade Total (TQM)
4. Seis Sigma
5. Malcolm Baldrige National Quality Award (MBNQA)
6. Organizational Project Management Maturity Model (OPM3)
7. Abordagem Kaizen
8. Just-in-Time (JIT)
Tem a responsabilidade final pela qualidade do
produto do projeto.Gerente do projeto
Membros da equipe
do projeto
Tem a responsabilidade primária pela qualidade
no nível de atividades ou pacotes de trabalho.
Gerência sênior Tem a responsabilidade geral em relação à
política e aos padrões de qualidade usados em
toda a organização.
Juran
Trilogia da qualidade, princípio
80/20, apto para uso.
Deming
Técnicas de amostragem, 14 pontos,
disseminou o PDCA.
Shewhart
Controle estatístico do processo.
Ishikawa
7 ferramentas da qualidade, ciclos de
controle da qualidade.
Feigenbaum
Qualidade total, custos da
falta de qualidade.
Taguchi
Projeto de experimentos (Design of
Experiments -DOE), projetos
robustos.
Crosby
Os 4 absolutos da qualidade, “zero defeitos”.
Shingo
Poka-yoke ou à prova de erros.
66
8.1 Planejar o gerenciamento da qualidade Planejamento
Propósito: Estabelecer os padrões de qualidade a abordagem para alcançá-los no projeto.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – contém as 3 linhas de base que são importantes para o processo Planejar a qualidade.
2. Registro de partes interessadas – lista as partes que poderiam ter interesse ou
impacto na qualidade.
3. Registro de riscos – lista as áreas de risco relacionadas com a qualidade e que podem afetar este processo.
4. Documentação de requisitos – pode conter requisitos de qualidade relacionados ao
produto e ao projeto.
5. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e normas da indústria.
6. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Análise de custo-benefício – pesa os benefícios e custos associados com os
esforços para implementar/manter a qualidade nos processos de desenvolvimento do produto/serviço.
2. Custo da qualidade – considera os custos de conformidade e de não conformidade.
Custos de conformidade Custos da falta de conformidade
Custos de prevenção Custos de falhas internas
Treinamento Retrabalho
Documentar processos Descarte
Equipamentos/ferramentas
Tempo para executar o trabalho de modo correto
Custos de avaliação Custos de falhas externas
Testes Inspeções no site do cliente
Perda de teste destrutivo Produtos retornados
Inspeções Assistência técnica (custos com garantia)
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Análise de custo-
benefício
.2 Custo da qualidade
.3 Sete ferramentas dabásicas da qualidade
.4 Benchmarking
.5 Projeto de experimentos
.6 Amostragem estatística
.7 Ferramentas adicionais de planejamento da
qualidade.8 Reuniões
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2 Registro das partes interessadas
.3 Registro dos riscos
.4 Documentação dos
requisitos
.5 Fatores ambientais da
empresa
.6 Ativos de processos organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Plano de
gerenciamento da qualidade
.2 Plano de melhorias no
processo.3 Métricas da qualidade
.4 Listas de verificação da qualidade
.5 Atualizações dos
documentos do projeto
67
3. Sete ferramentas básicas de qualidade
Diagramas de causa e efeito
Fluxogramas
Folhas de verificação – para facilitar a coleta
e análise de dados no controle da qualidade.
Diagrama de Pareto (lembrar da
regra 80/20).
Histogramas – para exibir dados.
Gráficos de controle – para monitorar e avaliar o desempenho de processos.
Diagrama de dispersão – para estudar a
possível relação entre duas variáveis.
4. Benchmarking – compara o desempenho a um padrão selecionado, principalmente
para gerar ideias de melhorias.
5. Projeto de experimentos – técnica estatística que identifica variáveis/elementos que impactam a qualidade do projeto e descobre uma melhor configuração para estas variáveis/elementos.
6. Amostragem estatística – envolve a escolha de parte de uma população de
interesse para inspeção (por exemplo, selecionar aleatoriamente 10 unidades produzidas de um lote de 100).
7. Ferramentas adicionais de planejamento de qualidade – diagramas de afinidade,
análise de campo de força, diagramas de matrizes e outras.
8. Reuniões – reuniões para desenvolver o plano de gerenciamento da qualidade.
Saídas
1. Plano de gerenciamento da qualidade – descreve como a equipe vai implementar a
política de qualidade da organização.
2. Plano de melhoria de processos – descreve os passos para analisar processos para
eliminar atividades que causam desperdício.
3. Métricas de qualidade – definições operacionais e elementos do projeto, e como eles
serão medidos pelo controle de qualidade.
4. Listas de verificação de qualidade – formulários estruturados usados para verificar
se um conjunto de passos requeridos foi realizado.
5. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
Número de inspeções
Limite inferior
Média
Limite superior
As
pe
cto
da
qu
alid
ad
e
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
(LCL)
(UCL)
0%
20%
40%
60%
80%
100%
A B C D E D
Tipo de defeito
% D
E D
EF
EIT
OS
68
8.2 Realizar a garantia da qualidade Execução
Propósito: Realizar auditorias de qualidade para assegurar que os processos estão funcionando conforme planejados. Este processo inclui avaliar a eficiência e eficácia dos processos do projeto para identificar oportunidades de melhoria.
Parte deste processo pode ser realizada por um grupo fora do projeto, tal como o departamento de garantia da qualidade e o PMO.
Entradas
1. Plano de gerenciamento da qualidade – o plano que descreve como a qualidade
será gerenciada no projeto.
2. Plano de melhoria de processos – o plano documentado para encorajar constantes melhorias nos processos.
3. Métricas de qualidade – definições operacionais, elementos do projeto e como eles
devem ser medidos pelo controle de qualidade.
4. Medidas de controle de qualidade – resultado de todas as atividades de controle de qualidade. São usadas para analisar a qualidade dos processos.
5. Documentos do projeto – qualquer documento do projeto que define condições do
projeto.
Ferramentas & técnicas
1. Gerenciamento da qualidade e ferramentas de controle – as mesmas ferramentas
e técnicas usadas nos processos Planejar o gerenciamento da qualidade e Controlar a qualidade.
2. Auditorias de qualidade – revisões estruturadas e independentes para determinar
quais atividades estão sendo realizadas na execução e quais atendem aos padrões de qualidade
3. Análise de processos – segue as etapas descritas no plano de melhorias no processo para identificar as melhorias necessárias
Saídas
1. Solicitações de mudança – requisições para mudanças em escopo, cronograma, custos, processos ou outros documentos do projeto.
2. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de
gerenciamento do projeto como resultado deste processo.
3. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
4. Atualizações em ativos de processos organizacionais – atualizações em
documentos corporativos, diretrizes, procedimentos, informações históricas, etc.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Ferramentas de
gerenciamento e controle da qualidade
.2 Auditorias de qualidade
.3 Análise de processos
.1 Plano de
gerenciamento da qualidade
.2 Plano de melhorias no
processo
.3 Métricas da qualidade
.4 Medições de controle da qualidade
.5 Documentos do projeto
.1 Solicitações de
mudança
.2 Atualizações do plano
de gerenciamento do projeto
.3 Atualizações dos
documentos do projeto
.4 Atualizações dos
ativos de processos organizacionais
69
8.3 Controlar a qualidade Monitoramento
e controle
Propósito: Testar as saídas dos processos (entregas). Por exemplo, se um projeto tem como entregas módulos de um software, então aqui serão verificados se estes módulos foram construídos e funcionam corretamente.
Este é o processo onde as entregas são inspecionadas, medidas e testadas. Pode ser apoiado por um departamento/equipe de controle de qualidade. Considere o fluxo das entregas do projeto:
Lembrar que o processo 8.3 Controla a qualidade gera medições de qualidade que são usadas pelo processo 8.2 Realizar a garantia da qualidade e lá são avaliados se os processos precisam de melhorias.
4.3 Orientar e
gerenciar o trabalho do
projeto
8.3 Controlar a
qualidade
5.5 Validar o
escopo
4.6 Encerrar o
projeto ou fase
Entregas
Entregas
verificadas
Entregas
aceitas
Atividade A Atividade B Atividade C Resultados
Realizar a garantia da qualidade Controlar a
qualidade
Qualidade do processo Qualidade
das entregas
Medições do
controle
As entregas são completadas pelo processo Orientar e gerenciar o trabalho do projeto. No processo 8.3 Controlar a qualidade os testes e inspeções são realizados para assegurar que nenhum defeito, bug ou erro existe e que as entregas satisfazem todos os requisitos.
Uma vez as entregas foram verificadas, estas são enviadas para o processo 5.5 Validar o escopo para a obtenção do aceite formal
pelo cliente.
70
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – o pacote consolidado de planos auxiliares de gerenciamento e linhas de base.
2. Métricas de qualidade – são usadas para medir se os resultados do trabalho
atendem ou não às especificações de qualidade.
3. Listas de verificação da qualidade – formulários estruturados usados para verificar se um conjunto de passos requeridos foi realizado.
4. Dados de desempenho do trabalho – dados relativos ao status das entregas,
progresso do cronograma e custos incorridos.
5. Entregas – capacidades, resultados e/ou produtos (únicos e verificáveis) das atividades realizadas.
6. Documentos do projeto – registro de riscos e decisões contratuais relacionadas a
riscos.
7. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Sete ferramentas básicas de qualidade – ferramentas de qualidade como diagramas de causa e efeito, gráficos de fluxo, folhas de verificação, diagramas de Pareto, histogramas, gráficos de controle e gráficos de dispersão.
2. Amostragem estatística – análise estatística usando um pequeno grupo de uma
população inteira.
3. Inspeção – medições, exames, testes, revisões, auditorias e inspeções locais
(walkthroughs) para assegurar resultados em conformidade com os requisitos.
4. Revisões de solicitações de mudanças aprovadas – revisão de todas as
requisições de mudanças aprovadas para verificar a implementação.
Saídas
1. Medidas de controle da qualidade – resultados de todas as atividades de controle
de qualidade.
2. Mudanças validadas – notificações de aceitação ou rejeição de itens modificados ou
reparados.
3. Entregas verificadas – entregas completadas e verificadas.
4. Informação sobre o desempenho do trabalho – dados de desempenho associados à realização do trabalho, tais como causas das rejeições, retrabalho exigido ou a necessidade de ajustes nos processos.
5. Solicitações de mudança – solicitações para mudanças no escopo, cronograma,
custos, processos ou outras documentações do projeto.
6. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de
gerenciamento do projeto como resultado deste processo.
7. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
8. Atualizações em ativos de processos organizacionais – atualizações em documentos corporativos, diretrizes, procedimentos, informações históricas, etc.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Sete ferramentas da
qualidade básicas
.2 Amostragem estatística
.3 Inspeção
.4 Revisão das
solicitações de mudança aprovadas
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2 Métricas da qualidade
.3 Listas de verificação da qualidade
.4 Dados de desempenho do
trabalho
.5 Solicitações de mudança aprovadas
.6 Entregas
.7 Documentos do projeto
.8 Ativos de processos
organizacionais
.1 Medições do controle
da qualidade
.2 Mudanças validadas
.3 Entregas verificadas
.4 Informação sobre o
desempenho do trabalho
.5 Solicitações de
mudança
.6 Atualizações do plano de gerenciamento do
projeto
.7 Atualizações dos
documentos do projeto
.8 Atualizações dos ativos de processos
organizacionais
71
9 Gerenciamento dos recursos humanos
Inclui os processos que organizam, gerenciam e lideram a equipe do projeto.
Os 4 processos da área gerenciamento dos recursos humanos do projeto são:
Mapa mental dos processos:
Iniciação Planejamento Execução Monitoramento
e controle
Encerramento
9.1 Planejar o
gerenciamento dos recursos humanos
9.2 Mobilizar a
equipe do projeto
9.3 Desenvolver a
equipe do projeto
9.4 Gerenciar a
equipe do projeto
Gerenciamento
dos recursos
humanos
9.1 Planejar o
gerenciamento dos recursos
humanos
9.2 Mobilizar a
equipe do projeto
9.4 Gerenciar a
equipe do projeto
Plano de
gerenciamento
de RH
9.3 Desenvolver a
equipe do projeto
Plano
de GP
Requisitos
de recursos
Designações
Calendário de
recursos
Solicitações
de mudança
Avaliação
desempenho
equipe
Plano de
gerenciamento de
pessoal
.1 Pré-designação
.2 Negociação
.3 Contratação
.4 Equipes virtuais
.1 Habilidades
interpessoais
.2 Treinamento
.3 Atividades de
construção da
equipe
Relatórios de
desempenho do
trabalho
Registro das
questões
72
9.1 Planejar o gerenciamento dos recursos humanos Planejamento
Propósito: Identificar e documentar papéis, responsabilidades, habilidades necessárias e relações hierárquicas do projeto, além de criar de um plano de gerenciamento de pessoal.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – é a base para o desenvolvimento de um plano de gerenciamento de RH.
2. Requisitos de recursos de atividades – tipos e quantidades de recursos necessários
para cada atividade programada.
3. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e normas da indústria.
4. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Organogramas e descrições de posições – usados para determinar como a equipe
será organizada, identificar quem irá fazer o trabalho, como os membros da equipe irão interagir e relacionar um a outro no projeto. Revise a matriz RACI apresentada no módulo 9, pois geralmente cai alguma questão sobre ela.
2. Rede de relacionamentos – termo usado para se referir ao processo de comunicação
com outras pessoas dentro da sua “rede” de contatos.
3. Teoria organizacional – o corpo de conhecimento que descreve como pessoas, equipes e organizações de comportam.
4. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
5. Reuniões – reuniões para avaliar os recursos humanos necessários.
Saídas
1. Plano de gerenciamento de recursos humanos – descreve como e quando
recursos humanos serão aplicados à equipe do projeto. Basicamente é composto de 3 seções:
Papéis e responsabilidades dentro do projeto
Organogramas do projeto – para mostrar a hierarquia de reporte
Plano de gerenciamento de pessoal: define como as pessoas serão adquiridas, estabelece um calendário de recursos, requisitos de treinamento, formas de reconhecimento e recompensa, requisitos de segurança e regulatórios.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Organogramas e
descrições de cargos
.2 Rede de
relacionamentos
.3 Teoria organizacional
.4 Opinião especializada
.5 Reuniões
.1 Plano de gerenciamento
do projeto
.2 Requisitos de recursos
das atividades
.3 Fatores ambientais da empresa
.4 Ativos de processos organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Plano de recursos
humanos
73
9.2 Mobilizar a equipe do projeto Execução
Propósito: Confirmar a disponibilidade dos recursos humanos e obtenção da equipe necessária para realizar as atividades do projeto. Pode incluir negociação com gerentes funcionais para liberação de pessoas para trabalhar no projeto e contratação de novas pessoas.
Lembrar que é só no inicio da execução do trabalho que muitas vezes é possível confirmar os nomes das pessoas que vão realizar cada atividade do cronograma.
Entradas
1. Plano de gerenciamento de recursos humanos – estabelece a maneira na qual os
recursos humanos devem ser definidos, atribuídos, dirigidos e liberados.
2. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e normas da indústria.
3. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Pré-designação – atribuição pré-definida de pessoal do projeto. Por exemplo: o
pessoal que já foi identificado no termo de abertura do projeto.
2. Negociação – inclui negociar recursos com gerentes funcionais, outras equipes de gerenciamento de projetos da organização, organizações, fornecedores, prestadores de serviços e contratados externos.
3. Contratação – para obter pessoal para o projeto de fontes externas (se necessário),
usando o gerenciamento de aquisições do projeto.
4. Equipes virtuais – equipes com metas compartilhadas trabalhando com pouco ou
nenhum contato face a face.
5. Análise de decisão multicritérios – baseia a seleção de critérios em elementos
como disponibilidade, custo, experiência, habilidade, conhecimento, atitude e fatores internacionais.
Saídas
1. Designações do pessoal do projeto – as pessoas apropriadas designadas para compor o pessoal do projeto.
2. Calendários de recursos – documenta o período de tempo em que cada membro da
equipe pode trabalhar no projeto.
3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações em planos auxiliares, como os de cronograma, custo, qualidade, aquisições ou recursos humanos. Atualizações em escopo, cronograma e linha de base de custos.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Pré-designação
.2 Negociação
.3 Contratação
.4 Equipes virtuais
.5 Análise de decisão
multicritério
.1 Plano de
gerenciamento de recursos humanos
.2 Fatores ambientais da empresa
.3 Ativos de processos
organizacionais
.1 Designações do
pessoal do projeto
.2 Calendários dos
recursos
.3 Atualizações do plano de gerenciamento do
projeto
74
9.3 Desenvolver a equipe do projeto Execução
Propósito: Transformar um conjunto de pessoas em uma equipe funcional. O foco deste processo é fazer com que as pessoas trabalhem em equipe. Atividades de construção de equipes é a principal técnica.
Entradas
1. Plano de gerenciamento de recursos humanos – identifica as estratégias e os
planos de treinamento para desenvolver a equipe do projeto. Pode também conter itens como oferta de horário flexível, pagamento de bônus ou opção de teletrabalho.
2. Designações do pessoal do projeto – documenta quem está trabalhando no projeto
e onde eles estão trabalhando.
3. Calendários de recursos – documenta o período de tempo em que cada membro da
equipe pode trabalhar no projeto.
Ferramentas & técnicas
1. Habilidades interpessoais – o conjunto abrangente de habilidades não técnicas (soft
skills) importantes para o gerente de projetos no desenvolvimento da equipe.
2. Treinamento – atividades com o objetivo de melhorar as competências de membros
da equipe do projeto.
3. Atividades de construção de equipe – atividades com o objetivo de melhorar as
relações interpessoais entre os membros da equipe. Bruce Tuckman introduziu 5 estágios que descrevem o desenvolvimento de uma equipe:
4. Regras básicas – regras da equipe documentadas para estabelecer expectativas
claras em relação ao comportamento aceitável.
5. Agrupamento – colocar os membros da equipe no mesmo local físico para melhorar o
desempenho da equipe. Exemplo: sala de guerra.
6. Reconhecimento e recompensas – ações formais da gerência que reconhecem e
recompensam comportamento desejável.
7. Ferramentas de avaliação de pessoal – pesquisas, avaliações, entrevistas, testes de
habilidade e dinâmicas de grupo.
Saídas
1. Avaliações do desempenho da equipe – avaliações formais e/ou informais da
eficácia da equipe.
2. Atualizações nos fatores ambientais da empresa – atualizações nos registros de
treinamentos de funcionários e avaliações de habilidades.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Habilidades
interpessoais
.2 Treinamento
.3 Atividades de construção da equipe
.4 Regras básicas
.5 Agrupamento
.6 Reconhecimento e recompensas
.7 Ferramentas de
avaliação de pessoal
.1 Plano de
gerenciamento dosrecursos humanos
.2 Designações do pessoal do projeto
.3 Calendários dos
recursos
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Avaliações do
desempenho da equipe
.2 Atualizações dos fatores ambientais da
empresa
Nív
el d
e c
on
flit
o
Formação
Conflito
Acordo
DesempenhoDispersão
Ciclo de vida do projeto
75
9.4 Gerenciar a equipe do projeto Execução
Propósito: Acompanhar o desempenho dos membros da equipe, fornecer feedback, resolver problemas e gerenciar mudanças na equipe para otimizar o desempenho do projeto.
Entradas
1. Plano de gerenciamento de recursos humanos – fornece o plano para gerenciar a equipe durante cada fase do projeto.
2. Designações do pessoal do projeto – fornecem documentação que inclui a lista de
membros da equipe do projeto.
3. Avaliações de desempenho da equipe – indicam o grau no qual a equipe está operando efetivamente como um time
4. Registro de questões – pode incluir questões específicas, tais como preocupações
técnicas, ou pode ser genérico, como questões relacionadas a conflito de personalidade entre os membros da equipe.
5. Relatórios de desempenho de trabalho – fornecem documentação sobre a situação
atual do projeto em comparação com as linhas de base.
6. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Observação e conversas – usadas para estar por dentro do trabalho do projeto e das
atitudes dos membros da equipe.
2. Avaliações de desempenho do projeto – avaliações formais e/ou informais para
proporcionar feedback aos membros da equipe.
3. Gerenciamento de conflitos – usado para aumentar a produtividade e criar relações
positivas de trabalho. Esta técnica é importantíssima para o exame PMP, pode cair vária questões relacionadas. 7 fontes principais de conflito em projetos:
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Observação e
conversas
.2 Avaliações de
desempenho do projeto
.3 Gerenciamento de conflitos
.4 Habilidades interpessoais
.1 Plano de
Gerenciamento dos recursos humanos
.2 Designações do
pessoal do projeto
.3 Avaliações do desempenho da equipe
.4 Registro das questões
.5 Relatórios de
desempenho do trabalho
.6 Ativos de processos organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Solicitações de
mudança.2 Atualizações do plano
de gerenciamento do
projeto
.3 Atualizações nos documentos do projeto
.4 Atualizações dos
fatores ambientais da empresa
.5 Atualizações dos
ativos de processos organizacionais
PrioridadesCronograma
Recursos humanosCustos
Opiniões
técnicasProcedimentos
administrativos
Questões de
personalidade
+50% dos conflitos no
projeto vem destas 3 fontes
1 2
3
4 5
6 7
76
As 5 técnicas para resolver conflitos são:
Lembrar que Colaborar / Resolver o problema é a melhor opção de resposta, Impor / Direcionar é uma das piores, mas a resposta depende do cenário. Existem situações em que Recuar / Evitar pode ser a melhor opção.
4. Habilidades interpessoais – o conjunto abrangente de habilidades não técnicas (soft
skills) importantes para o desenvolvimento da equipe. As principais são:
Liderança
Influência
Tipos de poder:
Saídas
1. Solicitações de mudança – solicitações para mudanças em escopo, cronograma, custos, processos ou outros documentos do projeto.
2. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de
gerenciamento do projeto como resultado deste processo.
3. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
4. Atualizações nos fatores ambientais da empresa – atualizações nos registros de
treinamentos de funcionários e avaliações de habilidades.
5. Atualizações em ativos de processos organizacionais – atualizações em
documentos corporativos, diretrizes, procedimentos, informações históricas, etc.
Recuar de uma situação de conflito efetivo ou
potencial.
Enfatizar as áreas de acordo e não as
diferenças de opinião.
Encontrar soluções que trazem algum grau
de satisfação para todas as partes. Oferece
uma solução perde-perde.
Forçar um ponto de vista às custas de outro
Oferece uma solução ganha-perde.
Tratar o conflito como um problema que deve
ser solucionado com o exame de alternativas
Requer atitude de troca e diálogo aberto. Leva
a uma solução ganha-ganha.
Recuar/evitar
Suavizar /
Acomodar
Comprometer /
Reconciliar
Impor /
Direcionar
Colaborar /
Resolver o
problema
Não resolve o
problema
Resolve
temporariamente
Resolve
temporariamente
Pode ferir as
pessoas
Resolve
definitivamente
1
2
3
4
5
Baseado na
posição da
pessoa na
organização.
Formal
(Legítimo)
Baseado nas
consequências
positivas ou
resultados que
a pessoa pode
oferecer; isto
pode resultar
também a
partir da
influência
pessoal.
Recompensa-
tório
Coercivo
(Penalizatório) Referencial
Baseado nas
consequências
negativas ou
resultados que
pessoa pode
impor; isto
pode resultar
também a
partir da
influência
pessoal.
Baseado no
carisma da
pessoa ou seu
exemplo na
organização.
Especialista
Baseado no
conhecimento
técnico/habilid
ade em algum
tema.
Ruim Melhor Pior Bom Melhor
2 3 4 5
77
Teorias motivacionais (somente para o exame PMP)
São listadas abaixo apenas as três mais importantes.
Hierarquia das necessidades de Maslow
É uma divisão hierárquica proposta por Abraham Maslow, em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um tem de "escalar" uma hierarquia de necessidades para atingir a sua autorrealização.
Teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg
Os fatores que agradavam aos funcionários foram chamados de fatores de motivação. Aqueles que desagradavam levaram o nome de fatores de higiene.
Teoria X e Teoria Y de McGregor
Teoria X: assume que os funcionários são preguiçosos e que necessitam de motivação, pois encaram o trabalho como um mal.
Teoria Y: baseia-se no pressuposto de que os funcionários são ambiciosos, automotivados e exercitam o autocontrole.
Estágio 5 - Autorealização
Estágio 4 - Estima
Estágio 2 - Segurança
Estágio 1 - Fisiológica
Estágio 3 - Social / Relacionamento
Moralidade, criatividade, espontaneidade, solução de
problemas, ausência de preconceito, aceitação dos fatos
Autoestima, confiança, conquista, respeito dos outros,
respeito aos outros
Amizade, família, intimidade sexual
Segurança do corpo, do emprego, de recursos, da
moralidade, da família, da saúde, da propriedade
Respiração, comida, água, sexo, sono, etc.
Fatores de Higiene - que
levam à insatisfação
Política da empresa
Condições do
ambiente de trabalho
Relacionamento com
outros funcionários
Segurança
Salário Fatores de Motivação -
que levam à satisfação
Crescimento
Desenvolvimento
Responsabilidade
Reconhecimento
Realização
78
10 Gerenciamento das comunicações
Inclui os processos necessários para assegurar que as informações do projeto sejam planejadas, coletadas, criadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas, gerenciadas, controladas, monitoradas e finalmente descartadas de maneira oportuna e apropriada.
Os 3 processos da área gerenciamento das comunicações do projeto são:
É estimado que um gerente de projetos efetivo use 90% do seu tempo realizando
alguma atividade de comunicação.
Mapa mental dos processos:
Iniciação Planejamento ExecuçãoMonitoramento
e controleEncerramento
10.1 Planejar o
gerenciamento das comunicações
10.2 Gerenciar
as comunicações
10.3 Controlar as
comunicações
Gerenciamento
das comunicações
10.1 Planejar o
gerenciamento comunicações
10.3 Controlar as
comunicações
Registro das
partes
interessadas
10.2 Gerenciar
comunicações
Plano de
gerenciamento
comunicaçõesQuem?
O que?
Quando?
Como?
• Análise de
requisitos
• Tecnologia
• Modelos
• Métodos
• Reuniões
Relatórios de
desempenho do
trabalho
Tecnologia
Modelos
Métodos
SGI
Relatório de
desempenho
Comunicações
do projeto
Plano
gerenciamento
do projetoRegistro das
questões
Dados de
desempenho do
trabalho
Solicitações de
mudança
Informações
desempenho
79
10.1 Planejar o gerenciamento das comunicações Planejamento
Propósito: Estabelecer o plano de gerenciamento das comunicações para mostrar os vários requisitos de comunicação das partes interessadas e endereçar outras questões relacionadas a comunicações (tecnologias necessárias, reuniões, etc.)
Para planejar as comunicações podemos utilizar as seguintes perguntas como apoio:
1. Quem precisa de informação? 2. Qual informação precisa? 3. Quando precisa? 4. Como a informação será fornecida (formato)? 5. Quem irá distribuir a informação
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – orienta como o projeto será executado,
monitorado, controlado e encerrado.
2. Registro de partes interessadas – identifica todas as possíveis partes interessadas
que requerem comunicação.
3. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
normas da indústria.
4. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Análise de requisitos de comunicação – determina a necessidade de informações
entre as partes interessadas do projeto. O cálculo dos canais de comunicação ajuda a avaliar os esforços necessários:
2. Tecnologia de comunicação – podem ser consideradas várias tecnologias para
distribuir informações do projeto (Voip, e-mail, fax, SMS, plataformas online, blogs, fóruns, web-conferência).
3. Modelo de comunicação – usado para entender como as mensagem são enviadas e recebidas.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Análise de requisitos
das comunicações
.2 Tecnologia das
comunicações
.3 Modelos de comunicações
.4 Métodos de comunicação
.5 Reuniões
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.1 Registro das partes
interessadas
.3 Fatores ambientais da empresa
.4 Ativos de processos organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Plano de
gerenciamento das comunicações
.2 Atualizações dos documentos do
projeto
Fórmula:
n(n-1)/2
Codifica
Decodifica
Decodifica
Codifica
Transmite a mensagem
Feedback
MEIO
Ruído
Emissor Receptor
ConfirmaçãoRuído
Ruído
Decore esta fórmula!
80
Importante para o exame PMP saber quanto utiliza cada tipo de comunicação:
É importante considerar no modelo de comunicação a presença de possíveis barreiras à comunicação: idioma, atitudes, linguagem, ideias preconcebidas, etc.
4. Métodos de comunicação – para compartilhar informações.
5. Reuniões – discussão e diálogo com a equipe para determinar as maneiras mais
eficazes de comunicação.
Saídas
1. Plano de gerenciamento das comunicações – detalha o gerenciamento de todas as
comunicações do projeto:
Requisitos de comunicações das partes interessadas
Informação a ser comunicada (formato, conteúdo, nível de detalhe, motivo)
Frequência e intervalo de tempo
Pessoa responsável por comunicar
Métodos, meio e tecnologias
Recursos alocados para as atividades de comunicação
Processo de escalação para resolver questões
Glossário de termos comuns
Fluxogramas de comunicação
2. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
Impacto total
da mensagem Palavras
(7%) Paralingual
(38%) Não verbal
(55%)+ +=
Formal (relatórios, minutas,
instruções) Formal escrita
Informal escrita
Verbal formal
Verbal informal
Não é usada tão frequentemente, mas é
essencial para documentos usados no projeto. O
plano do projeto é um documento formal escrito.
É usada frequentemente dentro do projeto para
transmitir informações e comunicados entre os
membros da equipe.
Usada para relações públicas, eventos especiais,
anúncios corporativos, vendas.
É usada para comunicar uma informação de
forma rápida e eficiente.
Comunicação passiva (pull): usada para grandes volumes de informação ou quando há um grande público. Banco de dados, intranet e sistemas de procura podem estar disponíveis para o público pesquisar e obter de alguma informação conforme sua necessidade.
Comunicação interativa: quando há troca multidirecional de
informações. Reuniões, diálogos, telefonemas e videoconferências são alguns exemplos. Esta é a comunicação mais eficiente.
Comunicação ativa (push): a informação é enviada para
usuários específicos. E-mails, cartas e press releases são alguns exemplos.
1
2
3
81
10.2 Gerenciar as comunicações Execução
Propósito: Criar, coletar, distribuir, armazenar, recuperar e descartar as informações do projeto de acordo com o plano de gerenciamento das comunicações. É neste processo que os relatórios de desempenho são enviados para as partes interessadas apropriadas.
Entradas
1. Plano de gerenciamento de comunicações – descreve as necessidades das partes
interessadas referentes à comunicação e que precisam ser atendidas durante este processo.
2. Relatórios de desempenho de trabalho – uma parte considerável das comunicações
do projeto se refere a informar o desempenho do projeto. Estas informações vêm do processo 4.4 Monitorar e controlar o trabalho do projeto.
3. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Tecnologia de comunicação
2. Modelos de comunicação
3. Métodos de comunicação
4. Sistemas de gerenciamento de informações – inclui qualquer método ou ferramenta usados para gerenciar e distribuição de informações do projeto.
5. Relatórios de desempenho – métodos para reportar status, desempenho ou
previsões.
Saídas
1. Comunicações do projeto – podem incluir relatórios de desempenho, situação das
entregas, progresso do cronograma e custos incorridos.
2. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de gerenciamento do projeto como resultado deste processo.
3. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
4. Atualizações em ativos de processos organizacionais – atualizações em
documentos corporativos, diretrizes, procedimentos, informações históricas, etc.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Tecnologia de
comunicação.2 Modelos de
comunicação
.3 Métodos de comunicação
.4 Sistemas de gerenciamento de
informações.5 Relatórios de
desempenho
.1 Plano de
gerenciamento das comunicações
.2 Relatórios de desempenho do trabalho
.3 Ativos de processos
organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Comunicações do
projeto.2 Atualizações no plano
de gerenciamento do
projeto.3 Atualizações dos
documentos do projeto.4 Atualizações dos
ativos de processos
organizacionais
82
10.3 Controlar as comunicações Monitoramento
e controle
Propósito: Monitorar e controlar as comunicações no decorrer de todo o ciclo de vida do projeto para assegurar que as necessidades de informação das partes interessadas do projeto sejam atendidas. Em outras palavras, este processo verifica se o plano de gerenciamento das comunicações está sendo efetivo.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – contém o plano de gerenciamento das
comunicações.
2. Comunicações do projeto – as informações comunicadas, como status dos
entregas, progresso e custos incorridos.
3. Registro de questões – um registro de quem é responsável pela resolução de
questões.
4. Dados de desempenho do trabalho – dados relativos ao status das entregas,
progresso do cronograma e custos incorridos.
5. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Sistemas de gerenciamento de informações – ferramentas padronizadas para
arquivar e distribuir informações para partes interessadas.
2. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
3. Reuniões – discussões e diálogo para determinar as melhores maneiras de
comunicar as informações do projeto ou resolver questões.
Saídas
1. Informação sobre o desempenho do trabalho – gráficos, tabelas, histogramas, etc.
que resumem o desempenho do projeto.
2. Solicitações de mudança – solicitações para mudanças no escopo, cronograma,
custos, processos ou outras documentações do projeto.
3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de
gerenciamento do projeto como resultado deste processo.
4. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
5. Atualizações em ativos de processos organizacionais – atualizações em documentos corporativos, diretrizes, procedimentos, informações históricas, etc.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Sistemas de
gerenciamento de informações
.2 Opinião especializada
.3 Reuniões
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2 Comunicações do
projeto.3 Registro das questões
.4 Dados de desempenho do trabalho
.5 Ativos de processos organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Informação sobre
desempenho do trabalho
.2 Solicitações de mudança
.3 Atualizações no plano de gerenciamento do
projeto.4 Atualizações dos
documentos do projeto
.5 Atualizações dos ativos de processos
organizacionais
83
11 Gerenciamento dos riscos
Inclui os processos de planejamento, identificação, análise, planejamento de respostas, monitoramento e controle de riscos de um projeto.
Os 6 processos da área gerenciamento dos riscos do projeto são:
Mapa mental dos processos:
Risco: o risco é um evento ou uma condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito em pelo menos um objetivo do projeto. Os objetivos podem incluir escopo, cronograma, custo e qualidade.
Iniciação Planejamento Execução Monitoramento e
controle
Encerramento
11.1 Planejar o
gerenciamento dos Riscos
11.6 Controlar os
riscos
11.2 Identificar os riscos
11.3 Realizar a análise
qualitativa dos riscos
11.4 Realizar a análise
quantitativa dos riscos
11.5 Planejar as
respostas aos riscos
Gerenciamento
dos riscos11.1 Planejar o
Gerenciamento dos Riscos
11.2 Identificar
os riscos
11.5 Planejar as
respostas aos riscos
11.4 Realizar a
análise quantitativa dos riscos
11.6 Controlar os
riscos
Plano de
GP
Termo de
aberturaRegistro
partes
interessadas
Plano de
gerenciamento
de riscos
Planos
das áreas
Estimativas
Registro
partes
interessadas
Docs do
projeto
Registro de
riscos
11.3 Realizar a
análise qualitativa dos riscos
Avaliação de
probabilidade e
impacto
Plano de
GP
VME / Árvore
de decisão
Estratégias /
planos de
contingência
Solicitações de
mudança
Atualizações
diversas
84
11.1 Planejar o gerenciamento dos riscos Planejamento
Propósito: Identificar uma abordagem para gerenciar riscos do projeto e criar o plano de gerenciamento dos riscos.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – reúne todos os planos auxiliares já
desenvolvidos e as linhas de base (escopo, tempo e custos). Muitos destes podem ser afetados por riscos (principalmente escopo, cronograma e custos).
2. Termo de abertura do projeto – contém informação sobre tolerância a riscos ou restrições e premissas que precisam ser consideradas no plano de gerenciamento de riscos. Este documento também pode ser uma fonte para riscos de alto nível.
3. Registro de partes interessadas – lista as partes interessadas que podem fornecer
entradas sobre a abordagem de riscos e quem pode ser afetado pelas decisões deste processo.
4. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
normas da indústria.
5. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Técnicas analíticas – fornecem um método para entender o contexto do gerenciamento de riscos em relação às atitudes de riscos das partes interessadas (qual é a tolerância a riscos) e a exposição estratégia a riscos do projeto.
2. Opinião especializada – é usada para identificar as melhores abordagens para o
gerenciamento de riscos do projeto.
3. Reuniões – reuniões para desenvolver o plano de gerenciamento dos riscos.
Saídas
1. Plano de gerenciamento dos riscos – descreve como o gerenciamento de risco do projeto será estruturado e realizado durante o projeto. Contém as seguintes informações:
Metodologia
Papéis e responsabilidades
Orçamento para gerenciar riscos
Prazos para as atividades de gerenciamento dos riscos
Categoria dos riscos (EAR de riscos) – facilitará a identificação de riscos
Definições de probabilidade e impacto
Matriz de probabilidade e impacto
Tolerância das partes interessadas
Formatos dos relatórios
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Técnicas analíticas
.2 Opinião especializada
.3 Reuniões
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2 Termo de abertura do projeto
.3 Registro das partes
interessadas
.4 Fatores ambientais da
empresa
.5 Ativos de processos organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Plano de
gerenciamento dos riscos
85
11.2 Identificar os riscos Planejamento
Propósito: Identificar riscos que podem afetar o projeto (positivos e negativos) e documentar suas características.
A identificação de riscos deve começar logo no inicio do projeto. É um processo iterativo durante todo o projeto porque:
Alguns riscos se tornam evidentes durante a execução do projeto.
Mudanças aprovadas introduzem novos riscos.
Mudanças fora do projeto introduzem fatores de risco.
Estratégias selecionadas para responder aos riscos podem resultar em novos riscos (riscos secundários).
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Revisões de
documentação
.2 Técnicas de coleta de
informações
.3 Análise de listas de verificação
.4 Análise de premissas
.5 Técnicas de diagramas
.6 Análise de forças, fraquezas,
oportunidadese ameaças (SWOT)
.7 Opinião especializada
.1 Plano de gerenc. dos
riscos
.2 Plano de gerenc. dos
custos
.3 Plano de gerenc. do cronograma
.4 Plano de gerenc. da qualidade
.5 Plano de gerenc. de RH
.6 Linha de base do escopo
.7 Estimativa de custos das atividades
.8 Estimativa de duração
das atividades
.9 Registro das partes interessadas
.10 Documentos do projeto
.11 Documentos de aquisição
.12 Fatores ambientais
.13 Ativos de processos
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Registro dos riscos
86
Entradas
1. Plano de gerenciamento de risco – descreve como o gerenciamento dos riscos do projeto será estruturado e realizado durante o projeto.
2. Plano de gerenciamento de custos
3. Plano de gerenciamento do cronograma
4. Plano de gerenciamento da qualidade
5. Plano de gerenciamento de recursos humanos.
6. Linha de base de escopo
7. Estimativas de custos de atividades
8. Estimativas de duração de atividades
9. Registro de partes interessadas – fornece uma lista das pessoas que poderão ser
entrevistadas ou participar da identificação de riscos.
10. Documentos do projeto – documentação adicional que ajuda na identificação de
riscos.
11. Documentos de aquisições – documentos usados para informar fornecedores
sobre necessidades e solicitar orçamentos.
12. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
normas da indústria.
13. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Revisão de documentação – o primeiro passo na identificação de eventos de risco é
revisar toda a documentação das entradas. Estrutura, nível de detalhes e consistência podem ser indicadores de riscos.
2. Técnicas de coleta de informações – várias técnicas usadas para ajudar na identificação de riscos, como entrevistas, brainstorming e técnica Delphi.
3. Análise de listas de verificação – checklists com base em riscos identificados em
projetos anteriores similares. A EAR de riscos pode ser utilizada como apoio.
4. Análise de premissas – é usada para certificar que todas as premissas estão documentadas, válidas e consistentes em todo o projeto.
5. Técnicas de diagramas – diagramas de causa e efeito, fluxograma de sistema ou de
processo e diagramas de influência podem ser utilizados para mostrar como vários elementos se relacionam e visualmente exibir informações do projeto para localizar áreas específicas onde riscos podem ser encontrados.
6. Análise SWOT – análise de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.
7. Opinião especializada – podem ser convidados especialistas em projetos ou áreas
de negócio para ajudar a identificar riscos.
Saídas
1. Registro de riscos – lista de riscos identificados. Não é necessário incluir
proprietário e resposta neste momento.
# Evento de risco Gatilhos Categoria Causas Proprietário /
Responsável
Possível
Resposta
1 Longo período de
chuvas na primeira
quinzena do mês
de julho causando
atraso nas
atividades externas
Presença de
padrão El Niño
no oceano
pacífico
Condições
Climáticas
El Niño Flávio Alocar a equipe
para uma
atividade interna
2 Equipe de infra de
TI não disponível
para instalar
software atrasando
o início dos testes
Tarefa de
instalação não
foi completada
no prazo
Dependências do
projeto
O equipamento
para testes
não entregue
no prazo
Pedro Utilizar
equipamento de
desenvolvimento
para testes
Fontes de riscos
87
11.3 Realizar a análise qualitativa dos riscos Planejamento
Propósito: Atualizar o registro dos riscos para incluir uma prioridade, probabilidade e impacto para cada risco identificado.
Entradas
1. Plano de gerenciamento de risco – fornece definições de probabilidade e impacto, a
matriz de probabilidade e impacto, a revisão das tolerâncias a riscos das partes interessadas e papéis e responsabilidades para este processo.
2. Linha de base de escopo – identifica aspectos do projeto que têm uma nova
tecnologia ou algo que não é familiar para a organização
3. Registro de riscos – lista de riscos identificados.
4. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e normas da indústria.
5. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Avaliação de impacto e probabilidade de riscos – investiga a probabilidade de cada
risco específico ocorrer. Escore do risco = P x .I
2. Matriz de probabilidade e impacto – uma matriz para categorizar e priorizar riscos combinando probabilidade e impacto.
Esta matriz é definida no processo Planejar o gerenciamento dos riscos e aplicada aqui.
3. Avaliação de qualidade de dados sobre riscos – analisa a confiabilidade dos dados
de entrada neste processo.
4. Categorização de riscos – riscos técnicos, externos, do gerenciamento do projeto e
organizacionais.
5. Avaliação de urgência dos riscos – identificação de riscos que podem requerer
respostas de curto prazo.
6. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
Saídas
1. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza o registro de riscos do projeto e
o registro das premissas. Premissas podem ser incluídas em uma declaração de escopo do projeto atualizada.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Avaliação de
probabilidade e impacto de riscos
.2 Matriz de probabilidade e impacto
.3 Avaliação de qualidade
dos dados sobre riscos
.4 Categorização de riscos
.5 Avaliação da urgência
dos riscos
.6 Opinião especializada
.1 Plano de
gerenciamento dos riscos
.2 Linha de base do
escopo
.3 Registro dos riscos
.4 Fatores ambientais da empresa
.5 Ativos de processos organizacionais
.1 Atualizações nos
documentos do projeto
Proba-
bilidadeAmeaças Oportunidades
0.90 0.05 0.09 0.18 0.36 0.72 0.72 0.36 0.18 0.09 0.05
0.70 0.04 0.07 0.14 0.28 0.56 0.56 0.28 0.14 0.07 0.04
0.50 0.03 0.05 0.10 0.20 0.40 0.40 0.20 0.10 0.05 0.03
0.30 0.02 0.03 0.06 0.12 0.24 0.24 0.12 0.06 0.03 0.02
0.10 0.01 0.01 0.02 0.04 0.08 0.08 0.04 0.02 0.01 0.01
Impacto 0.05 0.10 0.20 0.40 0.80 0.80 0.40 0.20 0.10 0.05
88
11.4 Realizar a análise quantitativa dos riscos Planejamento
Propósito: Atualizar o registro de riscos para endereçar os riscos que têm alto impacto e alta probabilidade. Envolve calcular o valor monetário dos riscos, utilizar árvores de decisão, diagramas de tornar e simulações para ajudar na análise de impactos.
Aqui os efeitos (impactos) são analisados numericamente, frequentemente declarando os efeitos em termos monetários.
Este processo pode não ser necessário em projetos pequenos, de curta duração ou menos críticos. As necessidades do projeto irão indicar se a equipe deverá ou não realizar este processo.
Entradas
1. Plano de gerenciamento dos riscos – define como e sobre quais circunstâncias a
análise quantitativa será realizada.
2. Plano de gerenciamento dos custos – informações de custos são necessárias para
analisar vários cenários para riscos que podem ocorrer em uma atividade e afetar custos e prazos de atividades vinculadas.
3. Plano de gerenciamento do cronograma – inclui informações do cronograma e dependências entre as atividades. As restrições apresentadas pelo cronograma e seus controles relacionados podem influenciar a abordagem selecionada para este processo.
4. Registro dos riscos – lista de riscos identificados, incluindo qualquer atualização de processos anteriores.
5. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
normas da indústria.
6. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e base de conhecimento corporativo.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Técnicas de coleta e
apresentação de dados
.2 Técnicas de
modelagem e análise quantitativa de riscos
.3 Opinião especializada
.1 Plano de
gerenciamento dos riscos
.2 Plano de gerenciamento dos
custos
.3 Plano de gerenciamento do cronograma
.4 Registro dos riscos
.5 Fatores ambientais da empresa
.5 Ativos de processos organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Atualizações do
registro dos riscos
89
Ferramentas & técnicas
1. Técnicas de coleta e apresentação de dados – entrevistas, distribuições prováveis e opinião especializada.
2. Técnicas de modelagem e análise quantitativa dos riscos
Análise de sensibilidade
Análise de valor monetário esperado VME = P x I
Árvore de decisão
Simulações – usa-se muito a simulação de Monte Carlo que é baseada em computador.
3. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
Saídas 1. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto e
suposições, documentação técnica ou requisições de mudança que podem ocorrer.
$- $5.000 $10.000 $15.000$ (5.000)$ (10.000)
Desenvolvimento
Implementação
Integração
Testes
Treinamento
Mudança no custo do projeto devido a um aumento de 10% nos custos da mão de obra – demais custos sem alterar
$13.000
Modificar ou
comprar
Modificar
Comprar
Pouco esforço
Muito esforço
50%
R$ 50.000,00
50% R$ 75.000,00
Muitas alterações
Poucas alterações
80%
R$ 70.000,00
20% R$ 67.500,00
Opção A (50% x R$50 mil = R$ 25 mil) + (50% x R$ 75 mil = R$ 37,5 mil) = R$ 62.500,00
Opção B (80% x R$ 70 mil = R$ 56 mil) + (20% x R$ 67,5 mil = R$ 13,5 mil) = R$ 69.500,00
Opção A
Opção B
É importante que
a soma das probabilidades seja 100%
90
11.5 Planejar as respostas aos riscos Planejamento
Propósito: Atualizar o registro dos riscos para incluir respostas aos riscos e proprietários dos riscos. Inclui respostas para riscos positivos e negativos.
Entradas
1. Plano de gerenciamento dos riscos – Determina as abordagens para tomar decisões em relação às respostas aos riscos.
2. Registro dos riscos – lista de riscos identificados, incluindo qualquer atualização de
processos anteriores.
Ferramentas & técnicas
1. Estratégias para riscos negativos ou ameaças – evitar, transferir, mitigar ou aceitar.
2. Estratégias para riscos positivos ou oportunidades – explorar, compartilhar,
melhorar ou aceitar.
3. Estratégias de respostas de contingências – respostas planejadas para
implementação se/quando certo evento de riscos ocorrer. Podem ser utilizadas também reservas de contingência e gerenciais.
Reservas de contingência
Para riscos conhecidos
Para eventos de riscos que você teve condições de identificar.
Alguma coisa pode custar ou demorar mais que o planejado.
Reservas gerenciais
Para riscos desconhecidos
Para eventos de riscos que você não sabe que podem potencialmente ocorrer no projeto
Um desastre natural ou ataque terrorista são exemplos de eventos que você pode não ter previsto.
4. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
Saídas
1. Atualizações no plano de gerenciamento de projeto – atualiza qualquer plano
auxiliar, como os planos de gerenciamento de cronograma, custo, qualidade, aquisições ou recursos humanos. Atualiza a linha de base de escopo, cronograma e custo.
2. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto,
suposições, documentação técnica e requisições de mudança que podem ocorrer.
Risco residual: quantidade de risco restante após uma estratégia de resposta ter sido implementada.
Risco secundário: os novos riscos que resultam da implementação de uma estratégia de resposta.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Estratégias para riscos
negativos ou ameaças
.2 Estratégias para riscos
positivos ou oportunidades
.3 Estratégias de
respostas de contingência
.4 Opinião especializada
.1 Plano de
gerenciamento dos riscos
.2 Registro dos riscos
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Atualizações do plano
de gerenciamento do projeto
.4 Atualizações dos documentos do
projeto
91
11.6 Controlar os riscos Monitoramento
e controle
Propósito: Implementar os planos de respostas aos riscos, acompanhar os riscos identificados, monitorar os riscos residuais, identificar novos riscos e avaliar a eficácia do processo de riscos durante todo o projeto.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – descreve como os riscos serão controlados no
projeto.
2. Registro dos riscos – lista de riscos deve ser revisada para assegurar que os riscos
foram identificados de forma adequada e que as respostas que foram antecipadas combinam com o que realmente está ocorrendo no projeto.
3. Dados sobre o desempenho do trabalho – dados relativos ao status das entregas, progresso do cronograma e custos incorridos.
4. Relatórios de desempenho do trabalho – incluem medições de desempenho que
indicam a saúde do projeto e se variações estão dentro dos limites aceitáveis.
Ferramentas & técnicas
1. Reavaliação de riscos – consiste na identificação contínua de novos riscos, análise
de probabilidade e impacto dos riscos novos e existentes e determinação se as respostas planejadas ainda são adequadas.
2. Auditorias de riscos – examinam tanto a efetividade dos processos de
gerenciamento dos riscos como as respostas aos riscos.
3. Análises de variação e tendências – analisa o desempenho do projeto como um
todo para determinar se o cronograma e orçamento provavelmente serão atendidos, ou se variações e tendências indicam que o projeto será completado com atraso ou acima do orçamento.
4. Medição de desempenho técnico – compara as realizações técnicas durante a
execução do projeto com o cronograma de realizações técnicas do plano de gerenciamento do projeto.
5. Análise de reservas – compara a quantidade restante de reservas para contingências
com a quantidade de riscos restantes a qualquer momento no projeto, a fim de determinar se as reservas restantes são adequadas.
6. Reuniões – são usadas para discutir riscos no projeto.
Saídas
1. Informações sobre o desempenho do trabalho – são usadas para comunicar e reforçar o processo decisório.
2. Solicitações de mudança – solicitações para mudanças no escopo, cronograma,
custos, processos ou outras documentações do projeto.
3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de gerenciamento do projeto como resultado deste processo.
4. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
5. Atualizações em ativos de processos organizacionais – atualizações em
documentos corporativos, diretrizes, procedimentos, informações históricas, etc.
Solução de contorno: Resposta a uma ameaça que ocorreu, para a qual uma resposta não foi planejada, ou não foi eficaz. Estas soluções são identificadas e implementadas neste processo.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Reavaliação de riscos
.2 Auditorias de riscos
.3 Análises de variação e tendências
.4 Medição de
desempenho técnico
.5 Análise de reservas
.6 Reuniões
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2 Registro dos riscos
.3 Dados sobre o desempenho do
trabalho
.4 Relatórios de
desempenho do trabalho
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Informações sobre o
desempenho do trabalho
.2 Solicitações de
mudança
.3 Atualizações do plano de gerenciamento do projeto
.4 Atualizações dos
documentos do projeto
.5 Atualizações dos ativos de processos
organizacionais
.
92
12 Gerenciamento das aquisições
Inclui os processos necessários para comprar ou adquirir produtos, serviços ou resultados externos à equipe do projeto.
Há 4 processos na área gerenciamento das aquisições do projeto:
Mapa mental dos processos:
Iniciação Planejamento ExecuçãoMonitoramento
e controleEncerramento
12.1 Planejar o
gerenciamento das aquisições
12.2 Conduzir as
aquisições
12.3 Controlar as
aquisições
12.4 Encerrar
as aquisições
Gerenciamento das
aquisições
12.1 Planejar o
gerenciamento das aquisições
Análise de fazer
ou comprar
Decisões de
fazer ou
comprar
Plano de
gerenciamento
de aquisições
Declaração de
trabalho da
aquisição
Critérios
seleção
fontes
12.2 Conduzir as
aquisições
12.3 Controlar as
aquisições
Acordos
12.4 Encerrar as
aquisições
Informações
de
desempenho
Solicitações de
mudança
Atualizações
ativos de
processos
Aquisições
encerradas
Auditorias de
aquisições
Atualizações
plano de GP
PM
PC
AP
M
Documentos
de aquisição
93
O risco compartilhado entre o comprador e o fornecedor é determinado pelo tipo do contrato. No exame PMP podem cair em torno de 4 questões perguntando qual o tipo de contrato que deve ser escolhido com base nas circunstâncias do seu projeto. Ainda no exame PMP os tipos de contratos podem ser apresentados pelas siglas em vez de serem escritos por extenso.
Família Tipos de contratos Vantagens gerais Desvantagens gerais
Preço fixo Preço Fixo Garantido (PFG)
Preço Fixo com Remuneração de Incentivo (PFRI)
Preço Fixo com Ajuste Econômico do Preço (PFAEP)
O custo total é conhecido antes de iniciar o trabalho; não haverá surpresas com as faturas.
Facilita o gerenciamento do contrato (entregas conhecidas e custos fixos).
Requer que o trabalho que será terceirizado seja bem detalhado (mais esforço para preparar a especificação).
Dificulta mudanças no trabalho contratado (mudanças serão cobradas).
Pode custar mais caro devido ao fornecedor incluir uma margem de lucro maior para cobrir os riscos.
Custos reembolsáveis
Custo Mais Remuneração Fixa (CMRF)
Custo Mais Remuneração de Incentivo (CMRI)
Custo Mais Remuneração Concedida (CMRC)
Simplifica a contratação (declaração de escopo pode ser menos detalhada).
Adapta-se às mudanças de escopo.
Dificulta o orçamento do projeto (o custo final é desconhecido).
Requer um gerenciamento de contrato rigoroso (as faturas precisam ser auditadas).
Tempo & material
Tempo e Material (T&M)
Facilita a aquisição (apenas emite o pedido de compra).
Pode não necessitar contrato.
Requer uma supervisão rigorosa dos gastos.
O tipo de contrato escolhido pode trazer mais ou menos riscos para o comprador ou para o fornecedor. O gráfico abaixo ajuda a ilustrar isto.
Risco do
fornecedor
Risco do
comprador
Preço fixo Tempo & material Custo reembolsável
PFG PFRI PFAEP T&M CMRI CMRC CMRF
94
12.1 Planejar o gerenciamento das aquisições Planejamento
Propósito: Realizar a análise de Fazer ou Comprar para partes do projeto e estabelecer critérios e detalhes para conduzir a aquisição na organização.
Visão geral do processo:
Plano de
gerenciamento
do projeto
12.1 Planejar o
gerenciamento
das aquisições
Avalia as
necessidades
do projeto
Fazer ou
comprar?
Emite declarações
de trabalho e
documentos de
aquisição
Documenta a
decisão e
prossegue com
o plano de
gerenciamento
do projeto
Fazer
Comprar 12.2 Conduzir
as aquisições
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Análise de fazer ou
comprar
.2 Opinião especializada
.3 Pesquisa de mercado
.4 Reuniões
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2 Documentação dos
requisitos
.3 Registro dos riscos
.4 Requisitos de recursos
das atividades
.5 Cronograma do projeto
.6 Estimativas de custos das atividades
. 7 Registro das partes interessadas
.8 Fatores ambientais da
empresa
.9 Ativos de processos
organizacionais
.1 Plano de
gerenciamento das aquisições
.2 Declarações do trabalho das
aquisições.3 Documentos de
aquisição
.4 Critérios para seleção
de fontes
.5 Decisões de fazer ou comprar
.6 Solicitações de mudança
.7 Atualizações dos documentos do projeto
95
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – para determinar o que será comprado ou desenvolvido internamente. Contém a linha de base do escopo.
2. Documentação de requisitos – documentos que descrevem como requisitos
atendem às necessidades de negócio do projeto. 3. Registro dos riscos – lista de riscos identificados.
4. Requisitos de recursos das atividades – tipos e quantidades de recursos
necessários para cada atividade programada.
5. Cronograma do projeto – contém informações sobre prazos ou datas estabelecidas
para entregas.
6. Estimativas de custos das atividades – usadas para comparar com os preços de
potenciais fornecedores.
7. Registro das partes interessadas – documento que identifica informações de todas
as partes interessadas do projeto.
8. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
normas da indústria.
9. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Análise de fazer ou comprar – técnica gerencial utilizada para determinar se
recursos devem ser obtidos fora da organização.
2. Opinião especializada – julgamento/opinião de um especialista técnico ou gerencial
qualificado.
3. Pesquisa de mercado – exame de capacidades e informações da indústria ou de um
fornecedor específico.
4. Reuniões – reuniões para determinar aquisições necessárias.
Saídas
1. Plano de gerenciamento das aquisições – descreve como todos os aspectos de uma aquisição serão tratados desde o desenvolvimento de uma declaração de trabalho (DT), identificação de fornecedores, solicitação de propostas, seleção de fornecedores, e gerenciamento de contratos até o encerramento de contratos.
2. Declaração de trabalho da aquisição – descrição detalhada do item de aquisição para fornecedores potenciais.
3. Documentos de aquisição – usados para solicitação de propostas e tomada de
preços a partir dos possíveis fornecedores.
4. Critérios de seleção de fontes – critérios usados para classificar propostas
submetidas por fornecedores potenciais do projeto.
5. Decisões de fazer ou comprar – decisões documentadas sobre o que será
desenvolvido internamente e o que será comprado.
6. Solicitações de mudança – solicitações para mudanças no escopo, cronograma,
custos, processos ou outras documentações do projeto.
7. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto,
tais como o cronograma ou o registro de partes interessadas.
Tipo de documento Propósito Exemplo
Solicitação de
informação (RFI –Request For Information)
Usado para solicitar informação
sobre a empresa que poderia fornecer um serviço ou produto.
Uma empresa solicita a uma
empresa de consultoria detalhes sobre a sua metodologia de trabalho e
clientes já atendidos.
Solicitação de cotação
(RFQ – Request For Quote)
Usado para solicitar orçamento
para compra de produtos padrão que não requerem personalização.
Uma solicitação para um
fornecedor de hardware para obter o preço de um servidor.
Solicitação de proposta
(RFP – Request For Proposal)
Quando a compra requer algum
tipo de pesquisa, desenvolvimento ou engenharia por parte do fornecedor.
Uma solicitação de proposta
para uma empresa desenvolver um treinamento específico em determinado
software.
Convite para
concorrência/licitação (IFB – Invitation For Bid)
Usado pelos órgãos públicos para o
processo de licitação.
Um órgão público precisa de
uma proposta para desenvolver um sistema de informação personalizado.
96
12.2 Conduzir as aquisições Execução
Propósito: Obter respostas de fornecedores, selecionar um fornecedor e adjudicar (formalizar) um contrato. Envolver realizar reuniões com licitantes, rever propostas e outros detalhes até que se tenha um fornecedor adequado para as necessidades do projeto.
Entradas
1. Plano de gerenciamento de aquisições – detalha a maneira que este processo será
realizado.
2. Documentos de aquisições – documentos usados para solicitar propostas de fornecedores potenciais (RFPs, RFIs, RFQs, etc.).
3. Critérios de seleção de fontes – critérios usados para ajudar a pontuar ou classificar
propostas submetidas por fornecedores potenciais do projeto.
4. Propostas de fornecedores – respostas de fornecedores
5. Decisões de fazer ou comprar – decisões documentadas sobre o que será
desenvolvido pela organização e o que será comprado fora.
6. Declaração de trabalho da aquisição – descrição de recursos ou trabalhos a serem
adquiridos. É enviada ao fornecedor e também para confrontar com a resposta recebida.
7. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas 1. Reunião com licitantes – reunião para perguntas e respostas com fornecedores
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Reuniões com licitantes
.2 Técnicas de avaliação de propostas
.3 Estimativas
independentes
.4 Opinião especializada
.5 Publicidade
.6 Técnicas analíticas
.7 Negociações das
aquisições
.1 Plano de
gerenciamento das aquisições
.2 Documentos de aquisição
.3 Critérios para seleção
de fontes
.4 Propostas dos
fornecedores
.5 Documentos do projeto
.6 Decisões de fazer ou comprar
.7 Declaração de trabalho das aquisições
.8 Ativos de processos
organizacionais Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Fornecedores
selecionados
.2 Acordos
.3 Calendários dos
recursos
.4 Solicitações de mudança
.5 Atualizações do plano de gerenciamento de
projeto
.6 Atualizações dos documentos do projeto
97
& técnicas potenciais do projeto antes da licitação ou preparação de proposta.
2. Técnicas de avaliação de propostas – processo formal de avaliação definido por
políticas de aquisições. Podem ser usados:
Sistema de ponderação – tabela com pesos e notas
Sistema de triagem – estabelece requisitos mínimos para eliminação
3. Estimativas independentes – estimativas internas usadas para fazer benchmarking
com propostas recebidas de fornecedores.
4. Opinião especializada – a avaliação de propostas é feita pelas pessoas
competentes.
5. Publicidade – anúncios para solicitar produtos e/ou serviços de fornecedores
potenciais para o projeto.
6. Técnicas analíticas – inclui qualquer técnica adicional para avaliar fornecedores.
7. Negociações de aquisições – usadas para esclarecer a estrutura, os requisitos e outros termos das aquisições de modo que seja possível obter um acordo mútuo antes de assinar o contrato.
Saídas
1. Fornecedores selecionados – lista de fornecedores selecionados usando
ferramentas e técnicas do processo.
2. Acordos – o pacote de contratos com fornecedores selecionados.
3. Calendários de recursos – informações sobre as disponibilidades de recursos durante a duração das atividades planejadas considerando agora o que foi contratado.
4. Solicitações de mudança – solicitações para mudanças no escopo, cronograma,
custos, processos ou outras documentações do projeto.
5. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de gerenciamento do projeto como resultado deste processo.
6. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
12.3 Controlar as aquisições Monitoramento
e controle
Propósito: Gerenciar relacionamentos com fornecedores, monitorar o desempenho do contrato e realizar mudanças e correções nos contratos, conforme necessário.
Este processo envolve:
1. Verificar se comprador ou fornecedor estão cumprindo com a sua parte no contrato
2. Coordenar interfaces entre múltiplos fornecedores envolvidos
3. Monitorar se os pagamentos aos fornecedores estão sendo feitos
4. Monitorar ações corretivas
5. Monitorar mudanças em contratos
6. Gerenciar cancelamentos de contratos
98
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – contém o plano de gerenciamento das aquisições que descreve como será monitorado o progresso do fornecedor e como serão feitas a obtenção de relatórios, mudanças contratuais e resolução de disputas.
2. Documentos de aquisição – documentos que descrevem o trabalho e intenções,
usados para solicitar propostas de fornecedores potenciais.
3. Acordos – contratos e informações de aquisições.
4. Solicitações de mudança aprovadas – podem incluir modificações nos termos e
condições do contrato, na especificação do trabalho da aquisição, na definição de preços e nas descrições dos produtos, serviços ou resultados a serem fornecidos.
5. Relatórios de desempenho do trabalho – engloba a documentação técnica
desenvolvida pelo fornecedor e relatórios de desempenho do fornecedor de acordo com os termos do contrato.
6. Dados de desempenho do trabalho – padrões de qualidade cumpridos, custos incorridos, faturas de fornecedores pagas.
Ferramentas & técnicas
1. Sistema de controle de mudanças em contratos – um sistema que define os procedimentos pelos quais um contrato pode ser modificado.
2. Análise de desempenho das aquisições – revisões de desempenho de aquisições
sobre conformidade do fornecedor com os termos dos contratos.
3. Inspeções e auditorias – requeridas pelo comprador, com suporte do fornecedor, conduzidas para identificar fraquezas do fornecedor.
4. Relatórios de desempenho – informações gerenciais para avaliar o desempenho
contratual de fornecedores do projeto.
5. Sistemas de pagamento – revisões, aprovações e pagamentos feitos de acordo com os termos dos contratos.
6. Administração de reivindicações – procedimentos para resolver mudanças
disputadas/contestadas entre comprador e fornecedor.
7. Sistema de gerenciamento de registros – usado pelo gerente de projeto para gerenciar documentação e registros de contratos.
Saídas
1. Informação sobre o desempenho do trabalho – dados de desempenho associados à realização do trabalho do contrato.
2. Solicitações de mudança – solicitações para mudanças no escopo, cronograma,
custos, processos ou outras documentações do projeto.
3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de gerenciamento do projeto como resultado deste processo.
4. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
5. Atualizações em ativos de processos organizacionais – atualizações em
documentos corporativos, diretrizes, procedimentos, informações históricas, etc.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Sistema de controle de
mudanças no contrato
.2 Análise de desempenho
das aquisições
.3 Inspeções e auditorias
.4 Relatórios de desempenho
.5 Sistemas de pagamento
.6 Administração de reivindicações
.7 Sistema de gerenciamento de
registros
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2. Documento de
aquisições
.3 Acordos
.4 Solicitações de mudança aprovadas
.5 Relatórios de desempenho do trabalho
.6 Dados sobre o desempenho do trabalho
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Informações sobre o
desempenho do trabalho
.2 Solicitações de
mudança.3 Atualizações do plano
de gerenciamento do projeto
.4 Atualizações nos documentos do projeto
.5 Atualizações dos
ativos de processos organizacionais
99
12.4 Encerrar as aquisições Encerramento
Propósito: Encerrar contratos para serviços (ou produtos) no projeto conforme o que foi contratado estiver completo.
As aquisições são encerradas nas duas situações abaixo:
O término antecipado de contrato geralmente ocorre quando:
O fornecedor não cumpre a sua parte no contrato
O comprador não precisa mais do trabalho contratado.
Quando do se referir a encerramento de aquisições com fornecedores, este processo deve ocorrer antes do encerramento do projeto.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – contém o plano de gerenciamento das
aquisições, que fornece orientação sobre como cada aquisição irá ser encerrada.
2. Documentos de aquisição – para encerrar o contrato, todos os documentos de
aquisição são coletados, indexados e arquivados.
Ferramentas & técnicas
1. Auditorias de aquisições – revisão estruturada dos processos de aquisições.
2. Negociações das aquisições – acordos finais equitativos de questões, reclamações e disputas pendentes.
3. Sistema de gerenciamento de registros – o sistema de gerenciamento de
registros usado para gerenciar contratos e aquisições.
Saídas
1. Aquisições encerradas – a notificação formal por escrito ao fornecedor de que a
aquisição foi realizada.
2. Atualizações dos ativos de processos organizacionais – atualizações em documentos corporativos, diretrizes, procedimentos, informações históricas, etc.
Fornecedor
completou o trabalho
Término
antecipadoColeta lições
aprendidas
Atualiza/arquiva
registros e arquivos
Audita
aquisição
Emite aceite
formal para fornecedor
Finaliza
reivindicações
Verifica se o
trabalho está completo
Contrato encerrado
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Auditorias de
aquisições
.2 Negociações das
aquisições
.3 Sistema de gerenciamento de
registros
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2 Documentos de aquisição
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Aquisições
encerradas
.2 Atualizações dos
ativos de processos organizacionais
100
13 Gerenciamento das partes interessadas
Inclui os processos necessários para identificar as pessoas, grupos ou organizações que possam afetar ou ser afetados pelo projeto, para analisar as expectativas das partes interessadas e seu impacto sobre o projeto e para desenvolver estratégias de gerenciamento adequadas para efetivamente engajar as partes interessadas nas decisões e na execução do projeto.
Há 4 processos na área gerenciamento das partes interessadas do projeto:
Mapa mental dos processos:
Iniciação Planejamento ExecuçãoMonitoramento
e controleEncerramento
13.1
Identificar as partes interessadas
13.2 Planejar o
gerenciamento das partes interessadas
13.3 Gerenciar o
engajamento das partes interessadas
13.4 Controlar o
engajamento das partes interessadas
Gerenciamento das
partes interessadas13.1 Identificar
as partes interessadas
Registro das
partes
interessadas
13.4 Controlar o
engajamento das partes
interessadas
13.3 Gerenciar o
engajamento das partes
interessadas
13.2 Planejar o
gerenciamento das partes interessadas
Registro das
questões
Plano de gerenc.
das partes
interessadas
-Opinião
especializada
-Reuniões
-Técnicas
analíticas
Estratégias
Termo de
abertura
Docs. de
aquisições
Plano de
gerenciamento
do projeto
Dados de
desempenho
do trabalho
Plano de
gerenc. de
comunicações
Registro das
mudanças
Solicitações
de mudança
101
13.1 Identificar as partes interessadas Iniciação
Propósito: Criar um registro das partes interessadas com pessoas, grupos ou organizações que podem ter impacto ou serem impactados pelo projeto, e analisar e documentar informações relevantes relativas aos seus interesses, nível de engajamento, interdependências, influência e seu impacto potencial no sucesso do projeto.
Partes interessadas típicas: clientes/usuários, patrocinador, gerentes funcionais e de portfólio, gerentes de programa, fornecedores, PMO, órgão regulatórios.
Entradas
1. Termo de abertura do projeto – lista algumas partes interessadas-chave para o
projeto, tais como membros da equipe pré-designados, cliente, patrocinador e outros participantes-chave no projeto
2. Documentos de aquisição – identifica partes interessadas relacionadas aos
contratos, sejam estes estabelecidos com o cliente ou com fornecedores.
3. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
normas da indústria.
4. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Análise de partes interessadas – técnica de coleta e análise sistemática de
informações quantitativas e qualitativas para determinar quais interesses devem ser considerados durante o projeto. É composta por 3 etapas: - Identificar todas as partes interessadas - Identificar o impacto ou apoio potencial - Avaliar como estas partes vão realizar ou responder a certas situações Matrizes/grades de poder x interesse, influência x impacto e poder x influência podem ser geradas.
2. Opinião especializada – patrocinador, gerentes seniores, outros gerentes de projetos
e especialistas no assunto são algumas fontes de consulta.
3. Reuniões – reuniões de projeto com o objetivo de desenvolver conhecimento sobre as
partes interessadas, seus papéis, interesses e conhecimento.
Saídas 1. Registro de partes interessadas – documento que identifica informações de todas as
partes interessadas do projeto.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Análise de partes
interessadas
.2 Opinião especializada
.3 Reuniões
.1 Termo de abertura do
projeto
.2 Documentos de
aquisição
.3 Fatores ambientais da empresa
.4 Ativos de processos organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Registro das partes
interessadas
Poder
Alto
Baixo
InfluênciaPouco Muito
EntusiastaBloqueador
ApoiadorOpositor
Grau de poder/influência
Influência
Alto
Baixo
ImpactoPouco Muito
Grau de influência/impacto
Gerencie
de pertoMantenha
satisfeito
Mantenha
informado
Apenas
monitore
102
13.2 Planejar o gerenciamento das partes interessadas Planejamento
Propósito: Desenvolver estratégias apropriadas de gerenciamento para envolver as partes interessadas de maneira eficaz no decorrer de todo o ciclo de vida do projeto, com base na análise das suas necessidades, interesses e impacto potencial no êxito do projeto.
.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – contém informações que podem ser usadas
para a criação do plano de gerenciamento das partes interessadas.
2. Registro de partes interessadas – produzido pelo processo anterior.
3. Fatores ambientais da empresa – fatores como cultura, sistemas, procedimentos e
normas da indústria.
4. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Opinião especializada – para determinar o nível de envolvimento das partes
interessadas nos vários pontos durante o projeto.
2. Reuniões – reuniões para determinar e documentar níveis de engajamento
requeridos das partes interessadas.
3. Técnicas analíticas – para ajudar a determinar o nível de engajamento (ou atitude)
das partes interessadas podemos utilizar a seguinte classificação: Inconsciente / Desinformado Resistente Neutro Apoiador Entusiasta/Lidera O resultado desta técnica é uma matriz de avaliação de engajamento.
Saídas
1. Plano de gerenciamento de partes interessadas – documenta estratégias para
garantir o engajamento das partes interessadas. Este plano pode conter: níveis de engajamento atuais e desejado para partes interessadas chave, relações entre as partes interessadas, requisitos de comunicação, informações a serem fornecidas para cada parte interessada (relatórios e formatos, por exemplo).
2. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Opinião especializada
.2 Reuniões
.3 Técnicas analíticas
.1 Plano de
gerenciamento do projeto
.2 Registro das partes
interessadas.3 Fatores ambientais da
empresa.4 Ativos de processos
organizacionaisFonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Plano de
gerenciamento das partes interessadas
.2 Atualizações nos
documentos do projetos
Parte
interessada
Inconsciente
(desinformado)
Resistente Neutro Apoiador Entusiasta
(Lidera)
Pedro A D
João A D
Paulo DA
103
13.3 Gerenciar o engajamento das partes interessadas Execução
Propósito: Comunicar e trabalhar com as partes interessadas para atender às suas necessidades/expectativas, abordar as questões à medida que elas ocorrem e promover o engajamento apropriado das partes interessadas nas atividades do projeto no decorrer de todo o ciclo de vida do projeto.
Entradas
1. Plano de gerenciamento de partes interessadas – define a abordagem para aumentar o apoio de partes interessadas e reduzir o impacto negativo.
2. Plano de gerenciamento de comunicações – plano acordado para o gerenciamento
de informações do projeto. Considere que o engajamento é feito por meio da comunicação.
3. Registro das mudanças – um registro usado para monitorar mudanças que ocorrem
durante o projeto.
4. Ativos de processos organizacionais – fatores como processos, procedimentos e
base de conhecimento corporativo.
Ferramentas & técnicas
1. Métodos de comunicação – reuniões, vídeo e áudio conferência e outros métodos de
comunicação.
2. Habilidades interpessoais – o conjunto abrangente de habilidades não técnicas (soft
skills) importantes para o desenvolvimento da equipe.
3. Habilidades de gerenciamento – incluem habilidades de facilitação, negociação,
influência e habilidade de modificar comportamento.
Saídas
1. Registro de questões – é usado para registrar e acompanhar questões relacionadas
ao projeto. Exemplo abaixo:
2. Solicitações de mudança – solicitações para mudanças em escopo, cronograma,
custos, processos ou outros documentos do projeto.
3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de gerenciamento do projeto como resultado deste processo.
4. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
5. Atualizações em ativos de processos organizacionais – atualizações em
documentos corporativos, diretrizes, procedimentos, informações históricas, etc.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Métodos de
comunicação
.2 Habilidades
interpessoais.3 Habilidades de
gerenciamento
.1 Plano de
gerenciamento das partes interessadas
.2 Plano de
gerenciamento das comunicações
.3 Registro das mudanças
.4 Ativos de processos organizacionais
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Registro das questões
.2 Solicitações de mudança
.3 Atualizações no plano de gerenciamento do
projeto.4 Atualizações nos
documentos do projeto
.5 Atualizações nos ativos
de processos organizacionais
Cód. Questão Data da
inclusão
Autor Descrição Partes
envolvidas
Responsável Resolução Status
104
13.4 Controlar o engajamento das partes interessadas Monitoramento
e controle
Propósito: Monitorar os relacionamentos das partes interessadas no projeto em geral e ajustar as estratégias e planos para o engajamento das mesmas.
Entradas
1. Plano de gerenciamento do projeto – contém informações usadas na criação do
plano de gerenciamento das partes interessadas.
2. Registro das questões – questões documentadas do projeto que requerem
resolução. Este processo faz o acompanhamento do que está pendente.
3. Dados de desempenho do trabalho – são medições durante a realização do trabalho
do projeto, tais como percentual de trabalho completo, medições técnicas, datas de inicio e término das atividades do cronograma, número de solicitações de mudança, número de defeitos, custos atuais, etc.
4. Documentos do projeto – documentos úteis neste processo são: cronograma,
registro das partes interessadas, registro das mudanças e comunicações do projeto.
Ferramentas & técnicas
1. Sistemas de gerenciamento de informações – ferramentas padronizadas para
arquivar e distribuir informações para partes interessadas.
2. Opinião especializada – usada para reavaliar as partes interessadas atuais de forma
a assegurar que a identificação das partes interessadas foi o suficiente.
3. Reuniões – discussões e diálogo envolvendo atualizações de status e resoluções de
questões.
Saídas
1. Informação sobre desempenho do trabalho – dados coletados de vários processos
de controle são transformados em informações, tais como status das entregas, status da implementação de solicitações de mudança e estimativas para completar o projeto.
2. Solicitações de mudança – solicitações para mudanças no escopo, cronograma,
custos, processos ou outras documentações do projeto.
3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto – atualizações no plano de gerenciamento do projeto como resultado deste processo.
4. Atualizações nos documentos do projeto – atualiza outros documentos do projeto.
5. Atualizações em ativos de processos organizacionais – atualizações em
documentos corporativos, diretrizes, procedimentos, informações históricas, etc.
Entradas Ferramentas & Técnicas Saídas
.1 Sistemas de
gerenciamento de informações
.2 Opinião especializada
.3 Reuniões
.1 Plano de
gerenciamento doprojeto
.2 Registro das questões
.3 Dados de desempenhodo trabalho
.4 Documentos do projeto
Fonte: Guia PMBOK, 5ª edição
.1 Informação sobre o
desempenho do trabalho.2 Solicitações de
mudança
.3 Atualizações no plano
de gerenciamento do projeto
.4 Atualizações nos
documentos do projeto
.5 Atualizações nos ativos de processos
organizacionais