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MOSCOGLIATO TRÌBUNAÌ, REGIONÀL FEDERÀI MINUTÀ DE .]IJI,GAI,IENTO FLS . *** SEGUNDÀ ïIJIUyÍl\ ttr 2008.03.00. 020091-5_32474 HC-SP APRES. EM MESA SESSÁODE 23/O9/2OOS REI,ATOR: DES.FED. COTRIM GUIMÀRÃES - PRESIDENTE DO óRGÃQ ,JUI,GÀDOR:DES.FED. COTRIU GT'ITÀRÃES PRESIDENIE DA SESSÀO: DES.FED. COTRIM GÌrItlÀRAES PROCURÀDOR (A) DA REPúBLÌCA: DT(A). MÀRCELO ÀÌ{TONIO AIITUACÃO IMPTE : MIRIÀM PIOttÀ PÀCTE : MARIÀ LISETE LUISÀ BÀPTISTÀ reu preao IMPDO : TTUIZO FEDERÀL DÀ 5 VÀRÀ CRÌMINÀI, SÀO PÀIII,O SP ÀDV : MIRIAM PIOLI,A ÀDVOGÀDO ( S ) susTEMrÀçÃo oRÀL PODER i'I'DICIÁX,IO TRIBUNAL REGIONAL FEDERALDA 3', REGÁO M Secretário (a) CERTIDÃO certifico crue a Eqréqia SEGUNDÀTt RÌ.1À, ao apreciar os autos dó proceãso-em epÍgrafe, -em.sessão reallzacla negEa claEa, proÌerau a gegurnEe oecaSao: Proasequindo no iuÌqamento, a sequnda TlrÍna, por unanimidade, denéqoú a ordem, noã termos do võEo do senhor Dese[Ìbarqaãor Federal RelaÈor, acoÍpanhado pelo voto-visEa da Sénhora Desembarqadora Federãl CeciÌia Mello e pelo voto do senhor Deãembargador Federal llenricÍue Herkenhof f . Votou o(a) DES.FED. HENRIOTJE HERKENHOFF. Proferiu voto visÈa o(a) DES.FED. CECILIA MELLO. Página 1dê 11

PODER i'I'DICIÁX,IO 2008.03.00. 020091-5 32474 HC-SP · moscogliato trÌbunaÌ, regionÀl federÀi minutÀ de .]iji,gai,iento fls . *** segundÀ ïijiuyÍl\ ttr 2008.03.00. 020091-5_32474

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MOSCOGLIATO

TRÌBUNAÌ, REGIONÀL FEDERÀIMINUTÀ DE .]IJI,GAI,IENTO FLS .

*** SEGUNDÀ ïIJIUyÍl\ ttr

2 0 0 8 . 0 3 . 0 0 . 0 2 0 0 9 1 - 5 _ 3 2 4 7 4 H C - S PAPRES. EM MESA SESSÁO DE 23/O9/2OOS

REI,ATOR: DES.FED. COTRIM GUIMÀRÃES -PRESIDENTE DO óRGÃQ ,JUI,GÀDOR: DES.FED. COTRIU GT'ITÀRÃESPRESIDENIE DA SESSÀO: DES.FED. COTRIM GÌrIt lÀRAESPROCURÀDOR (A) DA REPúBLÌCA: DT(A). MÀRCELO ÀÌ{TONIO

AIITUACÃO

IMPTE : MIRIÀM PIOttÀPÀCTE : MARIÀ LISETE LUISÀ BÀPTISTÀ reu preaoIMPDO : TTUIZO FEDERÀL DÀ 5 VÀRÀ CRÌMINÀI, SÀO PÀIII,O SP

ÀDV : MIRIAM PIOLI,A

ÀDVOGÀDO ( S )

susTEMrÀçÃo oRÀL

PODER i'I'DICIÁX,IOTRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3', REGÁO

MSecre tár io (a )

CERTIDÃO

certifico crue a Eqréqia SEGUNDÀ Tt RÌ.1À, aoapreciar os autos dó proceãso-em epÍgrafe, -em.sessãoreallzacla negEa claEa, proÌerau a gegurnEe oecaSao:

Proasequindo no iuÌqamento, a sequnda TlrÍna, porunanimidade, denéqoú a ordem, noã termos do võEo dosenhor Dese[Ìbarqaãor Federal RelaÈor, acoÍpanhado pelovoto-visEa da Sénhora Desembarqadora Federãl CeciÌiaMello e pelo voto do senhor Deãembargador Federall lenricÍue Herkenhof f .

Votou o(a) DES.FED. HENRIOTJE HERKENHOFF.Pro fer iu vo to v isÈa o(a) DES.FED. CECIL IA MELLO.

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PODER .'I'DICIÀRIOTRIBUNAL REGIONAL FEDÊRAL OA 3'. REGIÃO

PROC. : 2 0 0 8 . 0 3 . 0 0 . 0 2 0 0 9 1 - 5 HC 324'74O R I G . : 2 0 0 8 6 1 8 1 0 0 5 8 3 2 7 5 P V r S A O P A U L O / S PIMPTE : MIRIAM PIOLÌ,APACTE : I4ARIA ],ISETE LUISÀ BAPTISTA Teu pTesoADV I MIRIÃM PIOLLAIMPDO : ,TUIZO FEDERÀL DÀ 5 VARÀ CRIMINAI SAO PAULO SPRELATOR : DES.FED. COTRIM GUIMAR.ÃES / SEGI'NDA TI'RMA

V O T O V I S T À

À EXMA. SRÂ. DESEI,IBÀRGÀDORÀFEDERÀt CECILIÀ MELLO: Cuida-se de hab€46eorpuE imDetrado em favor de Maria Ligete Lui.saBapËis ta èont ra a to da MM' , fu íza Federa l da 5 ' varacr ìmina l de são Pau lo - SP, que decre tou a p r isãoDrevent iva da pac ience,

sus ten ta a imDet racão a i leqa l idade do a to iud ic ia l que decre toua cus tód ia caute la r da pãc ienÉe, em s í i tese , sob os seÓuin tes fündamenLos:

a) a prisão cautelar é medida de exceção;

b) o.despacho que decretou a prisão preventiva da pacienÈe não se enconÈraoêvÌoamenLê runoamenEaoo ;

c ) ausênc j .a de demonsÈração da ocor rênc ia de fa tos concre tos gue ind iquem anecessidade da medida, , decretada . como garanL ia , da- ordem públ.ica oueconôÍn ica e por conven iênc ia da ins t rução c r im ina l .

Por f im, a impet ran te sus tenEa a i leg i t im idade dodecreLo de prisão preventiva que èarece da devida fundaÍnèntação, a ensejara sua revogaçao.

o eminente Relator Desembarqador Federal CotrimGuimarães , em seu iud ic ioso vo to , houve por bern-deneqar a o rdem, sob ossequinEes fundamenÉos: "a decisão esÈá suficientemenÍe fundamentada e quesãó oertinenÈes os motivos suscjtados para EanLo, pois há fortes indÍciosde nà ter ia f idade e da au tor ja deT i t i vas ( f j s . 788f822) , havendo, a inda,probabiTid,ade de perseveranÇa no comporÈanenEo deiiEuoso e possjbil idade deâneaca à testemunla, haja vista o depoinento de testemun}a protegidacons tan te da ,s f l s . 684f688, ra t i f i cado às f i s - 777/778, c j rcunsÈánc jasesÈas que autorizam a constriÇão dd paciente para a garantia da ordenDtiblicã e oara assequrar a conveniência da instruÇão cÍ7mÌnal' nos Ëermosão artiqo'zlz do cólaieo de Processo PenaT. Por fin, obse^'o que, conformein fornaâo pe- la aucor iãade inDet rada ( fLs . 7 -774/7-775) , o nandado de Pr isàoexoedido e'n desfavor de Marie LiseÈe nâo foi cumprido, permanecendo aDaliente foraqida. À sua evasâo depois de Eer sitCo coTocada en Tiberdade enïirtúae dõ-?úãNánento da sua pr1são en fLagrante justifica a manutenÇão doà õ ^ r ê l - ^ ^ r ; ê ; ^ h . 1 "---ãËãï-i iàt" dos autos para melhor avaÌiar a ques!ão.

A impet raÇão v isa descons ts iEu i r o decre to de pr isão-Dreventiva expedido contia Maiia Lisete IJuj-sa BapLista, nos autos da açãopenaÌ n" 2 0 O I . 6 1 . I 1 . O O 5 I 3 2 - ? em curso perante o Ju ízo Federa l da 5 'Vara

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Criminal de São

prisão cautelar

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PauÌo - SP.

No preaence caso, a decisão Judicial quê d6cr€lou ada pac j .en te ea tá ass im Eot . i vada: f l8 . 1049, /1050'\Trata-Ee de tequeiiBento do AiaiatéÍío Pú.b1,íco Fedetal,

pug:nando peJa decietação da prigão preveatl,v. de ltÀXÍâLISETE LVISA BAPTISTA. CoDÊta da ! 'arifeataçãofriniateÍial qúe a referida acudada Baria cíi ' . i t.o'acot Èumaz, atúaado no trátlco íaÈetnacio!.al dê pêaaoas.Alega o 'parquet', ainda, que, ett per!.al:ecêndo aolta, areterid,a acusada, continuatia a d.eliaqttir,, podeado,taúbém, aúeaÇar teatemulhaa, útÀa vez que já exiatèÊasÈeeuÍràa prategida arrolada .ua de!ú.ucla. coocTuí,então, que, para garantia da ordea pilblica, b@ c@o poreonveníência da inFttueão crimí!.al. eeria i@erioaa adecretação da prevenëi,ía da E,êr'cío''ada acugaãa.A prisão Dreventiva t.en como DressuDostos a prova daex ìs tênc iã do c r ime e ind íc io - su f ic ìen te de ãu tor ia ,aqreqados a, gelo menos, um dos sequint.es fundament.os:gárant ia da o idem púbÌ ica ; garan t iá da ordem econômica ;convenaenc la oa ansc . rucao c r Ìmlna I ; asgequrar aa p Ì i c a ç ã o d à Ì e i p e n a l : É o q u e d i s p õ e o - a r t . 3 1 2 d oCPP .Os au tos reve lam a ex is tênc ia , em tege, de ind íc ios deefe t iva ocor rênc ia do de l iEo em Ee la , con formedemanstram os comprovantes de viagens e hoapedagensconstanEes dos au tos apreensão de f l s . 50 /53 , (s ic , Omeaüo ae diga acetca dà autoría delitivâ, Já quê aÉesÈeeu.u.ha d.e flE. 83 declarou çIue, aegp'.do laforúaa aapróprias vítinas, a acuaada é cafeèi!.a. têDdo coaÈato aacid,ada de Lugano, D.a ItáIia (sicl , para onde seoreúaÈidas as vítiúaa cata ttabal.hareD Do turíaE@ aêxual.Ademais, vislumbro, cõncretamente, a ocorrêncj-a de, pelomenos, dois dos fundamentos da prisão prevent.iva, asaber ; a .garan t ia da ordem.púb l ìca ou èconômi .ca , eprincipalmente, conveniência da inscruÇão crirninal, anteã ex is tênc ia de tesÈemunha de acusação pro teg ida , guedeclarou expressament.e que t.eme por sua vida, pois aacueada É ]p .=so . poderósa e resÉe i tada no ramõ daD f o s c l L r L Ì c a o " .Àss im, a ó r j . são prevent iva se most ra necessár ia paraconveniênèia de èventual instrucão criminaÌ crue

-venha aser instaurada, bem como para gárantia da ordem pública,iÍ lpedindo que taÌ prácica-venhã a se repetir."

Observo cÍue, ÍÌo cago gub €xaoêD,d secr reqacão cau le Ìa r fo i décre tada Dara qarant ia daordeú púb i ica e econômica porque, se i ìdo c i im inosacontumãz, a paciente poderïa ConLinuar a delinqüj.r epor conveniê-nc ia , da _iirstrução criminal, . tendo emvasta a existência de t.estemunha proEegida.

Postos os faEos, comungo doentendimento proclamado pela eminenLe ReÌator nosentido da 1eãj-fimidade ào decreto de prisãoPrevent iva da Pac ien te .

Entendo, porém, ius t i f i cada a cusEód ia cauce lar daDac ien te un icamence para asseàurar a -ordem púb l ica , po is há nos au tosè lementos su f ic ien t .eè que ind Ícam que a pac ìen te , deêde 1994, p romove ot rá f i co in te rnac ionaÌ de pessoas para exercer a p ros t i tu iÇão, de sorEe quea necess idade da cusEód ia-se ver i ï i ca como fo rma-de ev i ta r a re i te raÇão daconduta criminosa pela paciente .

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Ressa lvo , concudo, c Íue a a lusão a c rue a pac ienLeameaçar ia Ees temunha, aÈencando con l ra á ins t rução c r im ioa l , -não encont raamparo nos autos.

com êfêito, o decreto de prieão cauÈelar sob esaEfundamenbo não se baeeia ee elementos concreto8 qu€ reveleo que atêaÈêmunha tenha aido conaÈrangida ou intimidada pEÌa pacieÃte, cuida-aê dêIlera prêEunçeo da t,eslemunha, que teme poE aua vida en razÃo d€ a pacieateaer spessoa poderosa e respeitada no rano da prostituição" .

Por f i ì r Ì , ver i f i co que, ao se man i fes ta r sobre aleqalidade da orisão cautelar da oacierite, o eminente ReÌator acrescenlouno ia ius t i f i ca t i va (pac ien te fo raõ ida) que não se encont ra no decreÈo, oque não se admi - te , cõn forme re i te iada iú r isorudênc ia .

conf i ra -se , a p ropós i to :*pRocEsso iewa-r,. irupas coRPtts. LÀTRocÍNIo. PRIsÃoPREVENIIVÀ. INSUFICIENqIÀ DÀ !'T'NDÀ!,IENTÀçâO. FT'GÀ DOpÀcrEÌIrE, MERÀ SUPOSTçÃO. ÀOSfutCrÀ DE EíEtdBMrO CONCRsTO.Í!,ÍPOSSIBI!,IDÀDE DO TRIBITÌ{ÀIJ À QttO COIíPLEIÍEITÀR OSARGI'}IEIfTOS DO DECRETO PRISIONÀI..1. A Drisão Drevent.i-va só pode ser decretada seius t i t i cada, - concreLamente ; sua ind ispensab i Ì idade paraássequrar a ordern públj.ca, a instruÇãõ criminal ou aap l iõacão da 1e i pèna1.z l sucós icão de qüe o pac ienEe Doderá fuq i r e seescrui.ïar áa eveniual cõndenacão- penal nãõ iustif ica suaseg- regação caute la r , se d ivo ic iaãa de e lemãneos fá t i cosconcrecos gue auEor lzem esca conc tusao.3. É indevída a compÌemenÈacão dos arqumentos do oecreEoprisional peÌo-TribünaÌ a giro por ocaõião do Julganertoalo trt.i. E orr-cÍLnart o ,4. ordem coãcedida para revogar a prisão preventiva do

I ttc n" 105.112, Rel. rdrNrsrRÀ ,tÀNE srr.vÀ (DÊSBíaARGÀ.DoRÀcoNvocÀDÀ Do T,J,/MG). julgado q L9/0a12008)

Pelas razões expendidas, acompanÌro o voto do emi.nenteRelator para denegar a ordem, com as ressalvas expendidag.

E o vo to .

CECILIA ME],I,O

DESEMBARGADORÀ FEDER,AI

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PROC. ! 2 0 0 I . 0 3 . 0 0 . 0 2 0 0 9 1 - 5 HC 32474ORIG. : 200861810058327 5P Vr SAO PÀüLO/SPIMPTE : MIRIAM PIOLIÂPACTE : MÀRIA LISETE LUISA BAPTÍSTA reu presoADV : MIRIAM PIOLLAIMPDO : ,]UIZO FEDERAL DA 5 VARÀ CRIMINAL SÃO PAIrl,O SPRELÃTOR : DES.FED. COTRIM GUIMÀRÂES / SEGIJNDÀ TT'RMÀ

RELÀTORIO

Descricão Fática: consta da imDetracão cue a Daciente estari.aenvo lv ida com a p iomocão, incermed iacão e ' fac i i i ta ião da- ten ta t i va de sa ídede pessoas do pa Ìs { t ;aves t . i s ) , as qúa is p re tend ia Í í exercer a p ros t i tu ição

Em 22-04-2008 a Dac ienEe fo i p resa em f ÌaqranLe ( Dos te r io r rnenEer in te rmed iar e lac i Ì i [a r a tèn ta t i va de ãa Ída do-país dos

||f ( "PãEríciãtn,-Eéã@a-õos foraÍn detidos nesté dia no ÀeroporLotncernac lona l oe uuarurnos /5P ao LenLar e Í loarcar para r rugano, na 5u1ç4,onde pre tend iam se pros t i tuar .

Restou apurado que F ' lÀRÌÀ L ISETE mant inha contaLos es t re i tosuma agênc ia de v iage i rs denoú inada "casab lanca Tur ismo" , junEo à qua lprov idenc iava as passagens aéreas para as t raves t is .

ADurou-se, ainda, que ela t.ambéÍn manuinha contatos com urnaclínica denomìnada "Modele Corpus", locaÌ em que levava as travestis pararea l i zar c i ru rq ias D lás t icas .

Diante destes iatos, a paciente foi denunciada como incursa nosa r L i g o s 2 3 L , c . c 1 4 , r l e , 6 9 , t o d o è d o C ó d i g o P e n a l e t e v e d e c r e t a d a s u aDr isão Drevent iva em 23 . 05 .2008 .

InDet ra r r te : A leqa, e rn suma, c rue o decre to da cus tód ia caute Ìar éprec iD iLado. õ recár lo e i . Ìéqa Ì , p romoveddo o cerceamento dos d i . re i tos eãaran i ias funaamenEais da oãc ienLe, vez que imposs ib i l iÈa que e Ìa respondaão processo em l iberdade. Àduz , a inda, a

- fa Ì ta -de fundamentação do deère to

pre tenL ivo d ianLe,da j .nex is tênc ia de prova da mater ia l idade de l í t i va e /ouanoac los c te auEoraa.

Pede-se a concessão l im inar da ordem para que se ja revogada apr isão DrevenL iva , com a imed iaLa exped iÇão de coht ra -mandado de pr isão emÏavor dã pac ien te . No mér j - to , pugna-êe pe la conf i rmação da l im inar .

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L i D { n a r , I n d e f e r i d a . ( f 1 s . 1 . 1 0 6 / 1 . 1 0 9 .

. IDfornâções da auloridade lnpetrad! r Preetadas. (f1s.1 . 1 1 4 / 1 . 1 1 5 )

Parêcêrdenegação da ordem,

do üPF( f 1 s ,

(Dra. silvana Fazzl goaEas da Sllva) 3 Pela\ . 7 r 7 / t . r 2 0 )

É o r€IaÈórLo.

lDocuÍnenÈo ?ssinado por DFo 0 0 56 -Desembargador Federal Courim IlcuimarãeB | -lAucent icado e req is t rado sob o n . " 0036.0910.121I .151tD - |ISRDDTRF3-oo |

-

l {s is tema.de Ass inaÈura E leErôn ica e Reg is l ro de Documentoe - fRF 3 ' lIneg ião) |

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PODER .]Ì'DICIÀIIOTRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3'. REGIÃO

PROC, : 2 0 0 8 . 0 3 . 0 0 . 0 2 0 0 9 1 - 5 Hc 32474oRIG. : 200861810058327 5p Vr SAO PAULO/SPIMPTE : MIRIÂM PIOÌ,],APÀCTE : MARIA LISETE LUISA BAPTISTA reu presoÀDV : MÌRIAM PIOLLAIMPDO : JUIZO FEDERÂL DA 5 VAXÂ CRIMINÀI, SÀO PAIJ],O SPRELATOR: DES.FED. COTRIM GUIMARÃES / SEGUNDA TTJRMA

O E:<no, Sr. Dês€abargador Federal COTRIU GUII.íÀRÃAS (Relator) :

Constam dos autos variados e1eÍnentos de Drova indicativos daeventual participação da paciente nos deÌitos relaciõnados com o tráfico dep e s s o a s .

Ào coaÈrário do suslentado na present.e impetração, entendo

e a s )

estarem presenles os requisi-tos crue enseiaram o decreto da Drisãoprevent i ïa , uma vez que-as a lega iões da Éac ienEe não são hábe is para i Ì id i ra necess idade da cus tód ia caute la r .

o decre to p revent lvo fo i vazado nos segu in tes te rmos ( f l s . 1 .049

"?Ìata-se de requerimenLo do MinistéÍio P,SbLico FederaT,pugnando pefa dêcretaÇão da prisão preventiva de iíARIA'zrlserz

tuisa BAprrsrA. constà da nahifestacão niri isËeria]que a referida acusada seria criminosa contumaz, atuando not rá f i co in |e rndc iona i de pesgoas, A ieqa o 'pa ' -quet ' , a inda,oue, em pezmanecendo soTtà, a referidá acusâda; continuariaâ delinqüir, podendo, tanbén, ameaçar testemunàas, uma vezoue iá existe- Èestemunha oroteqida arrolada na denúncia.ëonc1ui, então, .que,. pa-ra.gara:ntia da.orden pública, ben.cono por convenaencTa cla 7ngcrl-lÇao cranana!, serlaimperaosa a decretaÇão da preventiva da mencionada acusada'À

^orisão Dreventi.va Eem coiÌo DressuDostos a prowa da

ex ìs tênc iã do c r ime e ind íc io - au f ic ìen te de ãu tor ia ,aqreqados a, peÌo menos, um dos sequinues fundaroenEos:eãraãtia da oidem púbtica; qaranciã da ordem econômica;õonven iênc ia dq inê t rução c i im ina Ì ; assegì , r ra r a ap Ì icaçãoda Ìe i Dena l . E o que d ispõe o a tE . 3L2 do CPP.os autoË revelam a-existêícia, em tese, de indíci.os deefeciva ocorrênci-a do detiEo em teÌa, conforÍne demonstramos comprovantes de viaqens e hospedaqens constanEes dosauEos ãpreensão de f Ìs l 50 /53 . lÉ ic l -o mesmo se d iga ace tcada au to- r ia de l i t iwa , iá que a ÈesÊemunàa de f l s . 83decLarou crue, sequndo inÍormam as ptóprias víEimas, aacusada é 'ca fe t i -na , tendo conta to na ê idade de Lugano, naItá7ia lsic), para onde sâo remeÈidas as víEimas paratrabalhaÍem no turismo sexua-l.Ademais, visÌurÌúcro, concretamenLe, a ocorrência de, pelomenos, do is dos fundamenÈos da pr igão prevent iva , a saber ,a qarant ia da ordem púb l ica ou èconômièa, e p r inc ipa lmente ,coáven iênc ia da ins t - rucão c r i Ín ina l , anÈe a e i i sÈênc ia detes temunha de acusação proceg ida , -que dec la rouexpressamente que tóme lor súa vidã, pois a acusada é

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"Dessoa Doderosa e respe i tada no ramo da pros t i lu icão" .AËs im, a -pr isão prevenÈiva se mosEra neceêsár ia pa iaconveàiênèia de ãventual insurucão criminal que ïenha a serinscaurada, bem como para garanËia da ordem p-ública,impedindo que tal prática venha a se repeÈir."

verif ico, assim, qLre a decisão está suficientemente fundaÍlentadae oue são pereinentes os motfvos suscitados Dara Eanuo, Dois há fortesind íc ios dè mater ia Ì idade e da auLor ia de l i t i vas l f l s - 7 '88 /9221, havendo,ainda, Drobabil idade de Derseveranca no comportaÍnento delituoso epossibil idade de ameaca à testemunÉa, haia ïista o depoimento dê testemunhabro teq ida cons tan te dás f l s . 684/688, raÉ l f i cado às f Ìs . 7 r7 /7 ] .8 ,è i rcuãs tânc ias esÈ.as gue auLor izam a cons t r i ção da pac ienÈe para a qaran l iada ordem púbÌica e pafa assequrar a convenrencra da- instruçãò crimiãal , nost.ermos do- arcigo 312 do códiõo de Processo Penal .

p.ìr f im- otrservo que, conforme informado Dela autoridadei ÍnDet rada ( f1e . f . i14 l1 .115) , o Ínandado de pr igão eóed ido em des favor deMaiia Lisete não foi ôumprido. permanecendo- a pacienLe foraqida. À suaevasão depois de ter sidõ colócàda em tiberdadè em vi rt l lôã-tõ-relaxamentoda sua prìsão flagrante justif ica a manutenção do decrelo prisional.

À propós i to , Erago à co lação ju lgado do c . sT ,J :

HABEAS CORP,US - HOMTC^ÍDIO - NWIDÀDE NA CTT/AÇÃO E -INTERROGATORIO _ ^ÀUSENCTA DE FASE DE DIL-IGÊNCIAS^ _ PXTSIOPR.BI'ENTTYÀ - AÍ]SIINCÍA DE REQT'ISITOS - ![À[email protected]ÍCIÂ -PACTENTE FO&AEIDO - ORDEM D&IBAÀDA,

( .

- É suficiente para determinaÇão da prieão preventiva ofato de o pacieite evadj-r-se do ÌocaÌ do crìme, esuando ernlocal inceiEo e não sabido-

A dec isão que menc iona os requ is i toe da pr igãorêventiva. iusLificanda-os coú base no caÉo concreto, éundamentada- e deve ser rnantida.

- ordem denegada.

(STJ, HC 6388s/RJ, 5 ' Turma, ReÌ . Jane S, i l va -Desembargadora convocada do T.I/MG, votação unânj-Íne, DJ2 2 . a 0 . 2 0 0 1 , p . 3 2 2 1

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WPODER iII'DICIÀRIO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3'. RÉGIÃO

Desse modo, nesle momento, enLendo DresenEes as razõeg para odecreto Dreventivo. não se coqitando de i leoalidade ou a-buao. Isso- nãoimpede, ã toda eviáência, urÌÌa nova anáÌise leÌo juízo iq)etrado guanlo àco-nÈinuidade ou não das iazões gue ensejarah a sègregaçãõ cauÈelár, semprecue as circunstânciag asaim guscitarem.

DianÈe do exposto, denego a ordem.

É o voEo.

lB:iXXl:: aeeinado por DFo 0 056 -DeseÍnbarsador Federal cotrim I

l a u t e n t i c a d ó e r e g i s E r a d o s o b o n . " 0 0 3 6 . 0 9 I 0 . 1 2 2 0 . 0 o o o - |ISRDDTRF3 -OO II lsisterna de Assinatura EÌetrônica e Registro de Documentoa - TRF 3'IlResião) |

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PODER ,JI'DÍCÍÀRIOTRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3'. REGIÃO

PROC. : 2 0 0 I . 0 3 . 0 0 . 0 2 0 0 9 1 - 5 Hc 3247 4O R I G . : 2 0 0 8 5 1 8 1 0 0 5 8 3 2 7 5 P V r S A O P A U L O / S PIMPTE I MIRIÀM PIOILÀPACTE : I4ÃRIA LISETE LUISA BAPTISTA reu presoADV : MÌRIAIv1 PIOI,Ì,AIMPDO : .IUIZO FEDERAL DA 5 VAXÀ-CRIMÌNÀÌ, SÀO PÀI'LO SPRELÀTOR: DES.FED. COTRIM GUIMÀRÀES / SEGUNDA TItRMÀ

EMENTÂ

PROCESSUÀL PENAT,. EAAEÀS CORPAS. DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVÀ DEITIDÀIíENTEFUNDÀ!úEMTÀDO. PRESEÌÍTES OS REQUIqITOS ÀUTORIZÀ.DORES DÀ Ii{DIDÀ. IIOS TERIíOSDO ÀRTIGO 312 DO CPP. FORTES INDiCIOS DE MÀTERIÀJ.IDÀDE E DÀ ÀI'TORI.ÀDEr,rTrvAs. PROBÀBrI,rDÀDE -DE PERSEVERÀNçÀ NO COIíPORTÀ!.{EMIq 9E!I1999o. -POSSIBIT,IDÀDE DE À!íEÀçÀ à TESTEMUNHÀ. PÀCIENTA QI'E TEVE SUÀ PRISÀO EllFLÀGR ÀÌ'|:rE RELÀXÀDÀ E ENCOÌITRÀ-SE FORÀGIDÀ. ORDET'I DENEGA.DÀ.

I - Constam dospar t i c ipação da

I Ì - Preeent .esuma vez que asnêcêss idade da

VI - ordem denegada.

ÀCORDÀO

imDetrada, o nandado de prisãoâ õac ien te fo raq ida . À süa evasão

e-m virtude do ielaxamento da suado decreEo Drisi.onal .

auEos variados elementos de prova indicativos da event.ualpac ien te nos de Ì i tos re lac ioãados com o t rá f i co de pessoas .

os reou is i tos c rue enseìaram o decreEo da pr isão prevent iva ,a Ìegaç 'ões da pác ienre íão são hábe is para- i1 i .d i r -acus fodaa cauEeIar .

I I I - A dec isão que decre tou a cus tód ia caut .e la r da pac ien te esEáeuf ic ien temenEe fundamentada e são per t inentes os mo- t i vos susc i tados paralan lo , Do is há fo r tes ind íc ios de mãter ia l idade e da au tor ia de l iE ivas ,havenàol ainda, probabiÌidade de perseveranÇa no comportamenEo deÌiEuoso eposs ib i i idade àe- ameaca à tes temuàha, ha ja v is ta o dépo imento de Ees temunhai ro teq ida , c i rcuns tânò ias ea tas que auEor izam a cons t r i ção da pac ien te paraã qarãntia da ordem DúbÌica e para assecntrar a conveniência da instruçãocr Ímina1, nos Eermos do ar t igo-312 do Cód igo de Processo Pena l '

Ìv - conforme i-nformado pela autoridadeexDedido não foi cumpridõ, permanecendode io is de Eer s ido cò locada-em ì - iberdadepr isão f lagranbe jus t i f i ca a manutenção

v - Presentes as razões para o decreto prevenEivo, não se cogita dei Ìega l idade ou abuso.

V isEos, re Ìa tados e d iscuL idos esLes au tos , em.que são par tes asacima indicadas, ÀConogtq os integrantes da segunda T\.rrma do Trl-bunar

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wPODER ''I'DICIÁRIO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3'. REGÉO

Reqional Federal da 3' Reqião, por votacão unânime, eÍn deneqar a orden,teimos da ata de iuÌqamenEo, áo- reÌatórío e do votó do DeseõbargadorFederal Relat.or, ácoãpanhadò pelo voto-vista da DeseÍnbarqadora Federatcecí1ia Metlo e pelo ïoto do Desembargador Federal Henriãue Ìlerkenhoff.

São Pau lo , 23 de se tembro de 2008.

lDocumento asei.nado por DFoOO5 5 - Desembargador FederaÌ CoÈrim Il cu imarães |

-lAu ten t icadò e req isÈrado sob o n . " 0036. 0910.1220.05À5 - |ISRDDTRF3 -oo |

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l (s iB tema.de Ágg ina tura E le t rôn ica e Reg is t ro de Documentoa - rRF 3 ' llRes ião) |

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